Fenomenologia1 Sumário
Solidez-compactação Solidez-compactação ( Härte) como idéia da fenomenologia Colóquio: Conceito e imagem (Barlach) Prof !om"ach # $ filo%ofia e o %adio %en%o comum Semin&rio: Ser e manife%tação P Celan e a poe%ia # o fraca%%o e o %uce%%o do% quadro% de 'an ogh Protocolo: incent incent 'an ogh* interpretação de quadro Protocolo: +nterpretação de quadro% de incent 'an ogh ,ma carta utra carta Solidez-compactação Solidez-compactação ( Härte) que é metaf.%ica/ corpo i'0ncia como intencionalidade $ idéia da fenomenologia
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$po%tila # anotaç2e% e%crita% em alemão* feita% na época do% e%tudo% na $lemanha (3radução (3radução de 4P)
Solidez-compactação (Härte) como idéia da fenomenologia
Solidez-compactação Solidez-compactação é uma pala'ra inadequada !efere-%e 5 con%i%t0ncia %ólidocri%talina e clareza da l.rica 6e imediato* aqui* nada %e diz de e %o"re %olidez-compactação* %olidez-compactação* i%%o porque a intuição do que %ignifica %olidez-compactação de'e con%tituir o limite de%%a meditação 4 uma 'ez que o limite é pen%ado como o fim* %ó 'em no fim da refle7ão %o"re o %entido +déia da fenomenologia: ainda de forma indeterminada* aqui* por idéia pen%a-%e algo a%%im como concepção-pré'ia ( Vor-griff ) ) 8enomenologia %ignifica então meditação Besinnung ) ( Besinnung ) t.tulo aponta portanto para um programa: a mo%trar que a %olidezcompactação compactação é o fim da meditação 9o começo de%%a de%%a meditação meditação e%t& a perple7idade perple7idade Perple7idade* Perple7idade* poi% e%tou aqui aqui firmemente %entado e no entanto e%tou %u%pen%o pairando numa total indeterminação indeterminação +%%o porque: até e%%a linha eu & di%%e uma infinidade de coi%a%* fiz muita% in%inuaç2e%* cheguei até a e%ta"elecer um programa $li* não %ei %equer o que realmente ;quero<* o que eu realmente compreendo com toda% e%%a% pala'ra% 4 no entanto e%tou aqui %entado firme com uma infinidade de opini2e% pre'iamente compo%ta%* compo%ta%* aparentemente conceito% pronto% =& o %imple% fato de que ;eu e%tou %entado aqui ne%%a %ala< me confunde Poi% quando pontualizo e ;de%cre'o< ;de%cre'o< e%%e e%%e ;e%tou-%entado-aqui-ne%%a-%ala ;e%tou-%entado-aqui-ne%%a-%ala<* <* logo perce"o que que i%%o pre%%up2e todo um mundo* ou melhor* melhor* mundo% mundo% Por e7emplo: 4%%a %ala 4%tou rodeado por muito% o"eto% Cadeira%* %of&* me%a: %o"re a me%a* cigarro%* cinzeiro* o ornal de Baden 9a parede em frente a mim e%tão dependurado% quadro%: quadro%: pintura moderna Pintura% de criança%> ao meu lado* uma prateleira com algun% algun% li'ro% %o"re filo%ofia* doi% doi% 'olume% de caricatura% $tra'é% da anela* na né'oa* né'oa* 'eo um ardim com com mancha% 'ermelha% 'ermelha% indefinida% indefinida% ?e pergunto um tanto di%per%o: %erão ro%a%/ $tr&% do ardim* ao longo de um longa e%trada 'azia* a% ca%a% da 'izinhança 'izinhança em cinza: 8rei"urg em né'oa né'oa 9o plano de fundo* 'aga* a flore%ta flore%ta negra !epre%ento-me o% arredore% de 8rei"urg: depoi% toda a Baden-@Atten"erg* toda a $lemanha 4m minha fanta%ia o plano de fundo %e amplia: toda a 4uropa* todo o glo"o terre%tre* o uni'er%o* 'ago* o"%curo* a"ertura infinita ra: %e me detenho em qualquer um do% momento% da de%crição e%"oçada acima e tento de%cre'0-lo* então ando a cada 'ez em di'er%o% caminho% remi%%i'o%* que me ;mant0m< a"erto a cada 'ez um mundo comple7amente e%truturado e%truturado Cada momento da de%crição é algo a%%im como começo de um fio condutor 4 no'amente cada momento de%%e fio condutor é o começo de um fio condutor 'oltado para outra direção ra* quando anali%o com mai% preci%ão e%%e ;começo<* mo%tra-%e que o ;começo< perfaz algo a%%im como ;fim< no %entido %entido de um ponto ponto de con'erg0ncia con'erg0ncia 3odo% 3odo% o% o% fio% de remi%%ão* que partem aqui de%%e ;começo< de%em"ocam por a%%im dizer de 'olta ne%%e ponto de con'erg0ncia con'erg0ncia ;fim< ;fim< Com i%%o* ne%%e ne%%e mo'imento remi%%i'o* remi%%i'o* tornam-%e 'i%.'ei% 'i%.'ei% doi% momento%: um momento centrifugal centrifugal e um centripetal centripetal
$ partir do mo'imento centrifugal* a remi%%ão corre para o a"erto 'azio: o fim da remi%%ão é o a"erto* o 'azio $ partir do mo'imento centripetal* o mo'imento %e conden%a num ponto nodal ne%%e o"eto aqui: o fim da con'erg0ncia é ;i%%o a.< 4 a%%im %e e%ta"elece um mo'imento de ;'ai-e-'em< correlati'o* %e condicionando mutuamente* ;entre< o fim enquanto ;a"erto 'azio< e o fim enquanto ;i%%o a. %ingular< 9e%%a e%quematização e%quematização é nece%%&rio nece%%&rio ter ciente ciente que o di%cur%o de ;correlação<* ;correlação<* ;entre<* ;'ai-e-'em< é tam"ém ele uma inter-pretação ,m interpretação que e%t& ela tam"ém num ;'ai-e-'em< e ne%%e mo'imento %e fi7a a cada 'ez numa direção 3am"ém a no%%a própria con%ideração* con%ideração* portanto* funciona funciona correlati'amente correlati'amente +%%o %ignifica* a% pala'ra% trazida% a nó% a partir de cima* e a%%im a e%quematização e%quematização feita* & e%tão de princ.pio princ.pio fi7ada% ?a% ao ao me%mo tempo a"rem a% di'er%a% di'er%a% po%%i"ilidade% de de interpretação impl.cita% Su"o então ne%%e mo'imento centrifugal de%%a e%quematização* apontando a% pala'ra% em %ua po%%i"ilidade de interpretação até onde po%%o 3oda'ia* 3oda'ia* logo perce"o que a interpretação que fiz faz a% 'eze% de e7plicação do que %e tem em mente com a% pala'ra%: o que %e tem em mente %e conden%a atra'é% da interpretação $demai%* perce"o tam"ém que o ;%ignificado< da% pala'ra% que no começo parecia %er fi7o não e%t& ;fi7ado< 3am"ém 3am"ém ele era uma da% po%%.'ei% interpretaç2e% de%%a% pala'ra%* uma e7plicação e7plicação do que que ela% referiam $li %e mo%tra mo%tra algo digno de nota: nota: o ;fi7o< que %e atri"uiu* no começo começo da con%ideração* con%ideração* a um ;%ignificado< da pala'ra pala'ra por nó% compreendido* compreendido* re'ela %er aquilo que t0m em mente mente a% pala'ra%: o que tem em mente (das Gemeinte) que perfaz aquele mo'imento con'ergente da unidade de %entido atra'é% de toda a torrente remi%%i'a do mo'imento centrifugal que %e tem em mente* enquanto unidade de %entido* é propriamente nada que %e tem em mente não é no %entido de algo ali 5 mão 3ampouco 3ampouco é algo a%%im como %ignificado ?a% %ó h& o que %e tem em mente na medida em que é interpretado a partir da% remi%%2e% centrifugai% $ e7plicação e7plicação como e7plicação do que %e tem em mente tam"ém não h& como algo algo Só é na medida em que rece"e %eu %eu contedo de %entido %entido do que %e tem em mente que é poi% e%%a ;realidade 9ão h& re%po%ta a e%%a pergunta* e7atamente porque aqui %e trata de ;mo'imento< que perfaz propriamente o fundamento ou tal'ez a origem de cada que%tionar* de cada pala'ra* de cada re%po%ta Só podemo% cit&-lo* de%cre'0-lo* e ali ne%%e citar* ne%%e de%cre'er ;fazer< o mo'imento correlati'o e pleite&-lo ( erheischen e7igir) em mo'imentando-%e =u%tamente o todo de%%a ;realidade< é aquilo que chamamo% de ;compreender<: cogito, ergo sum: ou melhor* cogitans 4%tou %entado ne%%e quarto fazendo di'er%a% refle72e% ra 'eo que e%%a perple7idade pro'ém preci%amente preci%amente da am"iguidade am"iguidade do mo'imento mo'imento correlati'o que chamamo% chamamo% de cogitans 4ntão me pergunto o que é poi% o %entido de%%a perple7idade/ 6i%%emo% acima: e%tou perple7o* porque e%tou firmemente %entado %entado e no entanto entanto pairo na indeterminação indeterminação =& 'eo que e%tou aqui %entado* que quero e%cre'er alguma coi%a %o"re fenomenologia 3am"ém 'eo que ha'eria uma po%%i"ilidade de tomar tudo i%%o %em que%tionar* tratando tranquilamente a fenomenologia como um o"eto da con%ideração filo%óficoacad0mica ou liter&ria* e de algum modo ir e%cre'endo
3oda'ia* 3oda'ia* não e%tou contente* poi% 'eo no'amente que po%%o colocar que%t2e% %o"re e%%e ;eu 'eo que<: o que é i%%o poi%/ Como é i%%o/ Po%%o até perguntar %o"re e%%e próprio perguntar e no'amente no'amente %o"re o perguntar da que%tão do perguntar* perguntar* e a%%im por diante diante infinitamente ?a% ali %urge ainda outro incon'eniente: incon'eniente: Por que poi% de'o então que%tionar/ Por que não tomo tudo a%%im de modo de%preocupado/ 4 no entanto con%tato que que%tiono ?a% ne%%a de%crição h& algo que não com"ina muito "em 9ão %ei o que é que%tionar ?elhor %eria dizer que 'eo que pergunto 3rata-%e 3rata-%e portanto de ;'er< o de%agrad&'el de%agrad&'el pro'ém então do fato de no ;'er< eu 'er algo que por a%%im dizer dizer e%t& ;além< de%%e de%%e ;meu 'er< 4 i%%o quiç& em ;meu próprio 'er< Poi% %e ;faço< de ;meu 'er< o o"eto de meu 'er* o primeiro 'er & não é mai% tão tran%parente ( einsichtig ) como meu ;'er<* que é ;'endo< ( seend ) ) ,ma o"%er'ação preci%a* porém* mo%tra-me que e%%e 'er ;tran%parente< enquanto 'endo* po%%ui a me%ma e%trutura do que o ;cogitan%< acima mencionado 4%%e 'endo é tão pró7imo a %i me%mo que não tem nenhuma di%tDncia de %i me%mo 4%%e 'endo não pode mai% %er feito f eito que%tion&'el* u%to porque perfaz a ;enti-dade< do que%tionar que%tionar 4%%e 'endo é portanto autoe'id0ncia ra* agora perce"emo% que todo o tempo* enquanto faz.amo% di'er%a% de%criç2e% ao correr de%%a% pouca% p&gina%* proced.amo% %empre ;'endo< 4%%e 'endo era no%%a pre%%upo%ição pre%%upo%ição Pre%%upo%ição Pre%%upo%ição porque propriamente propriamente não era nenhuma nenhuma po%ição* po%ição* u%to por %er e'id0ncia $gora %ei de forma um pouco mai% preci%a o que quero propriamente Euero tornar tudo como ;'endo<* 'er tudo de forma tran%parente na autoe'id0ncia 4%%a autoe'id0ncia autoe'id0ncia como ;'endo< e preci%amente o que perfaz a ;fenomenalidade< ;fenomenalidade< de um fenFmeno $lgo %ó é ;fenFmeno<* no 'erdadeiro %entido da fenomenologia* %e chega a %er ;'endo< 4 quando quero e%cre'er %o"re ;fenomenologia< i%%o %ignifica %imple%mente que quero e%cre'er %o"re a teoria de%%e ;'endo< ?a% uma 'ez que e%%a teoria e meu próprio e%cre'er é tam"ém por %ua 'ez ;'endo<* quero e%cre'er %imple%mente %imple%mente ;%o"re< meu próprio ;'endo<* e quiç& ;'endo< ;'endo< tudo i%%o ?a% aqui %urge uma que%tão: %er& po%%.'el* como tal* e%cre'er %o"re ;'endo +%%o porque %e o 'endo 'endo %ó é ;'endo<* ;'endo<* e%cre'er e%cre'er %o"re i%%o é tran%form&-lo tran%form&-lo em o"eto 3ran%formar o ;'endo< em o"eto é poi% colocar algo ;além< do ;'endo< 3oda'ia* o ;além< do ;'endo< não é autoe'idente 4%%a que%tão pre%%up2e então algo que não pertence 5 e%%0ncia do ;'endo< ;endo< não é aqui um algo 5 mão* ao qual podemo% aplicar a% categoria% ;aquém< e ;além< como ;interior< e ;e7terior< ;e ;endo< refere-%e* ante%* 5quela autopro7imidade autopro7imidade do cogito* como o todo do mo'imento correlati'o* não mai% na interpretação fi7ada unidirecionalmente* unidirecionalmente* ma% por a%%im dizer ;em e para %i<: ne%%e %entido* até o falar ;%o"re o 'endo< pertence ao próprio ;'endo< como um momento con%tituti'o do próprio 'endo Para tornar i%%o um pouco mai% claro* tento aqui reproduzir a% refle72e% de Gu%%erl com minha% própria% pala'ra%
4m %ua% preleç2e% de Httingen: ;$ idéia da fenomenologia (+ntrodução 5% parte% principai% da fenomenologia fenomenologia e cr.tica da razão) de IJKL IJKL # IKM de 1NKO* 1NKO* Gu%%erl anali%a anali%a a que%tão do atingimento certeiro ( Trifftigkeit ) de meu conhecimento
Colóuio! Conceito e imagem
Protocolo da %egunda reunião de I1 de 9o'em"ro de 1NJ (da% IK:1M até I:K) 47po%itor: Senhor ro%% 3ema: 3ema: Cinco figura% da morte em 4rn%t Barlach modo e7terior do procedimento da reunião: inicialmente o Sr ro%%o no% apre%entou um conceito pré'io da morte: depoi% foi e7po%to re%pecti'amente um quadro de Barlach %eguido de uma "re'e de%crição feita pelo Sr ro%% Qogo em %eguida* apó% cada re%pecti'o quadro mo%trado %eguia-%e uma di%cu%%ão e di&logo do% participante% 9e%%a reunião reunião foram mo%trado% %o"retudo %o"retudo tr0% quadro%: quadro%: ,m de%enho: morte morte agachada> dua% e%cultura%: a morte> morte na 'ida (ou morto na 'ida) Método e meta: Sem opinião preconce"ida ficamo% olhando detidamente para o quadro>
dei7amo% a o"ra repercutir em nó%> depoi%* tateando* de%cre'endo* atra'é% do di&logo e do de"ate* tentamo% fazer %urgir em nó% o contedo e%%encial da o"ra 4 uma 'ez que a% imagen% eram uma e7pre%%ão imediata da morte* a e%%0ncia que de'eria %urgir em nó% era morte =unto com e%%e %urgir da morte de'eria tam"ém mo%trar-%e a e%%0ncia da obra de arte * u%to porque a morte aden%ou-%e na o"ra ?a%* uma 'ez que a o"ra de que e%t&'amo% ;tratando< na reunião era uma imagem* de'eria tam"ém %urgir igual e untamente a e%%0ncia e%%0ncia da imagem ?orte* o"ra* imagem eram portanto no%%o% a%%unto% de intere%%e 3oda'ia* 3oda'ia* não puderam %er tratado% %eparadamente ou de forma e%pecificamente e%pecificamente tem&tica* u%to porque na morte* na o"ra e na imagem* e%ta'a em que%tão o me%mo: eram por a%%im dizer tr0% concreç2e% concreç2e% de uma e a me%ma coi%a* coi%a* de forma que a clarificação de uma %ignifica'a igualmente a clarificação da% demai% ?a%* me%mo de forma indeterminada e intrincada* a% di%cu%%2e% da reunião agruparam-%e em torno de%%e% tr0% momento%: morte, obra e imagem $li* no%%o intere%%e principal continuou %endo %empre ;a imagem< (ou o conceito) com %eu% pro"lema% e que%t2e%* di%cutido% ainda na primeira reunião $gora reproduzo "re'emente o contedo de no%%a% di%cu%%2e%: e i%%o no %eguinte e%quema: a) $lgun% traço% e%%enciai% e%%enciai% do% elemento% da imagem por nó% de%crito% da re%pecti'a o"ra> depoi%* a t.tulo indicati'o* a e%%0ncia da o"ra que %e mo%tra ne%%e% elemento% da imagem: morte ") % pro"lema%* %urgido% a partir da di%cu%%ão %o"re a morte: morte* o"ra e imagem conceito pré'io %o"re a morte* dado pelo Senhor ro%%: ?orte é um fenFmeno e%pecificamente e%pecificamente humano: atinge o ncleo do homem: como im-possibilidade de seu simesmo 1 Euadro: a morte acocorada: $ morte e%t& den%amente unto ao homem 3oda a configuração da morte* de forma indeterminada* 'e%tida de forma di%creta como um 'aga"undo am"ulante* am"ulante* formando um no'elo de %inai% inapreen%.'el que atua como plano de fundo da da figura de um homem homem e parece ao ao me%mo tempo tempo cre%cer %urgindo %urgindo a partir do% pé% do homem* fortemente demarcado%* demarcado%* com muita clareza e até pe%adamente* como que de uma raiz 6e%%a indeterminidade* a face e depoi% o% ge%to% da% mão% %urgem e%tranhamente e%tranhamente claro% em %ua indeterminidade: a e%querda ergue o "oné para o cumprimento> a e%querda mantém o oelho na po%tura de alguém agachado % traço%
não-n.tido%* confu%amente confu%amente 'acilante% do ro%to %ão um nico %orri%o irFnico indefinido: um tanto irFnico* %imp&tico forçado* malicio%o* afiançamento "anal de um colega "a%tante conhecido conhecido no cotidiano> cotidiano> %eu olhar paralelo paralelo e%preitante diz: ;=& e%tou a.* %empre %empre e%ti'e* e%pero que tu de%perte%< ge%to da mão direita* erguendo o "oné em cumprimento* re%ponde com afiançamento e'idente e natural ao olhar fi7o do homem petrificado de terror: ;4u %empre %empre & e%ti'e aqui> por por que quere% fugir* fugir* eu %ou poi% tu me%mo Por que te aterroriza%/< $ impre%%ão impre%%ão da morte em %ua totalidade: a pro7imidade para com o homem> nada de ameaçador* ameaçador* nenhum ataque* nenhuma apro7imação* ma% e'id0ncia parda %olta* cotidianidade* afiançamento afiançamento pardo: é o car&ter-a. da morte 4 o horrendo na morte é preci%amente e%%a e%%a e'id0ncia parda parda e auto-pro7imidade auto-pro7imidade homem é de%enhado com traço% "em demarcado% e firme% $ parte %uperior do corpo %e a'ia a ir em"ora a%%u%tada 4%%e ;a'iar-%e ;a'iar-%e para ir em"ora< é paralizado pela parte inferior do corpo* pe%ada e maciça* de tal modo que o ;a'iar-%e em"ora< torna-%e igualmente num ;den%o-permanecer-a.-r.gido< ;den%o-permanecer-a.-r.gido< $ parte inferior do corpo do homem e%t& numa pro7imidade tão unto do% pé% da morte* que o homem e a morte parecem por a%%im dizer %urgir e erguer-%e a partir de uma e a me%ma raiz* ou* dizendo com mai% preci%ão* o% doi% doi% e%tão plantado% plantado% no me%mo lugar lugar $ po%tura e%tarrecida e%tarrecida do homem* homem* o% olho% fi7o% 'idrado%* e7pre%%am imediatamente um pa'or* um horror ?a% e%%e pa'or não é um medo-de* ma% algo como um pDnico 'oltado para dentro e ao me%mo tempo da. pro'eniente* a%%im como a di%tDncia ;zero< do ;%"ito< do de%pertar repentino 9o decorrer 'azio impotente do pDnico* o homem procura criar di%tDncia entre ele e a morte ?a% a morte %orri ironicamente e* cumprimentando: ;9ão corra* eu %ou apena% e%%a di%tDncia zero de ti me%mo<: pa'or do homem é autocon%ci0ncia como pa'or de %i me%mo que %e mo%trou como car&ter do a.* na figura da morte* %e mo%tra aqui como a e%treitamento do cada-'ez-meu: como ang%tia 3odo% 3odo% o% elemento% pictórico% de%%a primeira o"ra* portanto* encaminham-%e encaminham-%e na direção do cada-'ez-meu ?a% o cada-'ez-meu %e mo%tra na forma da morte como car&ter-a. e na figura do homem como e%treitamento 9e%%e %entido* enquanto autoidentidade autoidentidade de di%tDncia zero* a morte não é um fenFmeno-parcial do homem* ma% a po%%i"ilidade total do homem* tão total que temo% de de%ign&-la como im-po%%i"ilidade 2 !magem: " morte Bronze Con%i%te de tr0%
imagen%* 5 e%querda mulher* 5 direita homem* no meio* a mori"unda (figura) Cada figura e7pre%%a uma po%%i"ilidade fundamental de comportar-%e diante de e na morte: homem: paralizado e de%concertado* numa e7pre%%ão de ;não-%a"er-o-que-fazer-com;não-%a"er-o-que-fazer-comi%%o<* de ;%entir-%e-chocado<> ;%entir-%e-chocado<> ele olha igualmente apa'orado e por a%%im dizer como que pa%mo R um ;não-apreender< a-di%tanciado* negati'o da morte $ mulher: mulher: mo%tra um ;entregar-%e< po%iti'o* po%iti'o* um ;po%icionar-%e-frente-a-ou-contra<> ;po%icionar-%e-frente-a-ou-contra<> aqui %e e7pre%%a mai% li"erdade* 'ontade* e%pontaneidade* mai% luta por ou contra $li no meio entre ele%* como um centro de equil."rio e %olução %intética do% doi% pólo% contr&rio%* a mori"unda todo do cen&rio não é uma compo%ição de tr0% elemento% parciai% %eparado%* ma% por a%%im dizer uma unidade forada numa fundição: f undição: o centro de%%a unidade é a mori"unda*
na direção de que e%tão 'oltada% a% dua% figura% do ;como< ;contrapo%to< da morte e a partir donde rece"em rece"em %eu contedo contedo $ mori"unda como centro centro e meio equili"rador equili"rador é tam"ém igualmente um ;como< da morte* apena% que e%%e ;como< é por a%%im dizer o lugar pri'ilegiado onde a morte orra de forma mai% den%a (ma% não gradual) como e%%0ncia de%%a o"ra que é propriamente e%%a ;e%%0ncia< não foi determinado mai% e7plicitamente # !magem, Morte na $ida %ou morto na $ida& : ?adeira ,ma figura e%guia de homem
tronco co"erto por um manto tem em %i algo de r.gido de %arcófago* de mmia* algo di%forme 6o tronco cre%cem a% mão%* algo ainda r.gido ma% um pouco mai% li're* como o c&lice de uma flor 6e%%a% mão% mão% em forma de c&lice flore%ce a face do homem* que e7pre%%a a %erenidade* repou%o do e%p.rito* claridade da po%tura interior Poder.amo% reproduzir a impre%%ão total que no% d& a imagem* mai% ou meno% a%%im: $ figura r.gida como madeira %e a"re atra'é% atra'é% da% mão%* a partir da nece%%idade nece%%idade de proteção e do e%treitamento e%treitamento da ang%tia* ang%tia* titu"eante* titu"eante* tateando* e%perando* e%perando* e depoi% com com e%perança para a a"ertura li"ertadora do ro%to como luz 3am"ém aqui* tronco* mão% e ro%to formam uma unidade fechada do %er-%ingular $ rigidez do tronco e a le'eza do ro%to li're não e%tão em contrapo%ição e tampouco em corre%pond0ncia corre%pond0ncia 3ronco* mão% e ro%to %ão por a%%im dizer momento% de den%ificação de uma e a me%ma coi%a: %ão tr0% ele'aç2e% de uma unidade %ingular indiz.'el que %e ele'am para a luz ?a% e%%a ele'ação não pode %er compreendida como uma ele'ação ou como um enriquecimento enriquecimento gradual* poi% o ;todo<: morte-%ingular e%t& em cada momento de den%ificação toda e completamente pre%ente* em %ua plenitude total* em"ora como plenitude di'er%amente con-dicionada con-dicionada que é e%%e ;todo: morte%ingular< não foi e7plicitado com maior preci%ão $ partir de%%a% de%criç2e% da% tr0% figura% e da tentati'a de determinar a e%%0ncia da morte atra'é% dela%* aca"aram %urgindo que%t2e%* di%cu%%2e% di%cu%%2e% %o"re morte* o"ra e imagem a) $ partir partir da primeira imagem ;morte agachada< a e%%0ncia morte %e mo%trou como o car&ter do cada 'ez meu do %er-%i-me%mo Com i%%o a morte %e tornou na e%%0ncia do homem pura e %imple%mente: como im-po%%i"ilidade do %er humano 4m"ora a ;reação< do homem & e7pre%%e um de%pertar para o autoe%pantar-%e* e uma 'ez que %eu e%t&tico ;não-%a"er-o-que-fazer-com ;não-%a"er-o-que-fazer-com-i%%o< -i%%o< & parece denunciar um traço de ;inautenticidade<* ;inautenticidade<* %urgiu a que%tão: como %e reporta e%%a inautenticidade como o 'erdadeiro autoe%pantar%e da autocon%ci0ncia/ 3am"ém e%%a ;inautenticidade< pertence 5 e%%0ncia morte/ Se %im* como/ Como modo deficiente/ u como pólo contrapo%to/ u como um momento con%tituti'o e%%encial/ $ re%po%ta a e%%a que%tão foi dada na di%cu%%ão %o"re a figura I e : $%%im como como homem* mulher e a mori"unda na figura I* dor%o* mão% e ro%to na figura como momento% de den%ificação con%tituem uma %ingularidade e%%encial fechada* a%%im tam"ém a ;inautenticidade< pertence 5 e%%0ncia morte como %eu momento con%tituti'o 3am"ém 3am"ém foi dito que ;inautenticidade< %eria algo a%%im como o ponto de partida para a e%%0ncia e%%0ncia morte* de tal tal modo que a ;inautenticidade< ;inautenticidade<** por a%%im dizer* dizer* perfaria a re%pecti'a re%pecti'a %ituação onde a autocon%ci0ncia autocon%ci0ncia 'iria 5 concreção concreção ") $ %egunda imagem imagem ;$ morte< e ainda mai% mai% a imagem ;morte ;morte na 'ida< no% mo%traram o momento de luz li"ertador da morte 4 uma 'ez que na primeira imagem parecia faltar e%%e momento* perguntamo%: perguntamo%: no primeiro momento* momento* onde e%t& e%%e
momento* que pertence propriamente 5 e%%0ncia morte/ $li logo %urgiu a que%tão de como %e relacionam a% tr0% figura% entre %i: Sem tratar mai% de perto a primeira que%tão* foi dito em relação 5 %egunda que%tão que a imagem ;?orte na 'ida< conteria a %.nte%e da primeira e da %egunda imagem $ %a"er* o autoe%panto como e%treitamento r.gido da ang%tia na primeira figura* e a figura da mori"unda entregue* %ol'ida* ;fazendo a% 'eze%< de meio de equil."rio* na figura I* na %ingularidade fechada ;tor%o (ang%tia)mão%* (e%perança)-ro%to (luz)< %ão ;trazido%< em unidade-den%idade unidade-den%idade da terceira imagem c) $ primeira primeira imagem no% mo%trou a morte como autoe%panto da autocon%ci0ncia e i%%o como car&ter de %er cada 'ez meu $ imagem imagem I no% mo%tra tr0% momento% e%%enciai% e%%enciai% da morte* formada por homem* mulher e mori"unda 4 uma 'ez que o cada 'ez meu* em %ua concreção* %ó diz re%peito ao indi'.duo* e 'i%to que na I imagem a% tr0% figura% formam por a%%im dizer uma comunidade* colocou-%e a pergunta tal'ez tal'ez um tanto a%%o%%iati'a: a%%o%%iati'a: como na primeira imagem a morte morte %ó e%t& referida ao indi'.duo e a morte na imagem I %e refere 5 comunidade entre %i/ $ indicação indicação da re%po%ta* que não foi f oi detalhada mai% de perto* %oa mai% ou meno% a%%im: $ morte como autoe%panto %ignifica ang%tia e ang%tia é cada 'ez minha ?a% a e%%0ncia do cada 'ez meu não con%i%te primordialmente no fato de dizer re%peito apena% ao indi'.duo* ma% no fato de que ela po%%ui uma e%trutura de autoidentidade todo própria 4%%a ;e%trutura< ;e%trutura< de autoidentidade autoidentidade ou da autopro7imidade autopro7imidade caracteriza caracteriza poi% todo %er e e%%0ncia que dizem re%peito ao comportamento e 5 'ida humana* como por e7emplo* fidelidade* deci%ão* amor* ódio etc $ autopro7imidade* autopro7imidade* que %e anuncia ;negati'amente< ;negati'amente< no autoe%panto e por a%%im dizer ;%olip%i%ticamente< no cada 'ez meu* nada mai% é que o condicionamento condicionamento da e%%0ncia da inter-relação comunit&ria: atra'é% da morte* portanto* o homem torna-%e homem e quiç& como homem comunit&rio d) $ que%tão que%tão acima mencionada* como %e comportam entre %i a% tr0% figura% de%crita%* a'iou uma di%cu%%ão %o"re a e%%0ncia da o"ra de arte Perguntou-%e: Perguntou-%e: Ser& u%tific&'el até colocar uma tal pergunta* uma 'ez que a o"ra de arte é %empre uma e7pre%%ão %ingular da e%%0ncia $rgumentou-%e: $ e%%0ncia é %empre uma e a me%ma 9ão %e dei7a di'idir em parte% ou em pedaço% Se é a%%im* então cada o"ra é radicalmente %ingular ?a% como é po%%.'el falar-%e de di'er%a% o"ra%* que de'em e7pre%%ar a me%ma e%%0ncia/ Como é po%%.'el comparar entre %i a% di'er%a% o"ra% %ingulare%/ 6e princ.pio: Como determinação negati'a da o"ra de arte* %e di%%e: a o"ra não é uma e7pre%%ão mediadora de uma e%%0ncia* não é uma re%pecti'a ;'e%timenta< de uma e da me%ma e%%0ncia Poi% não ha'eria %eparação entre e%%0ncia e o"ra 4%%0ncia e o"ra formam uma unidade %ingular tão t ão fechada que nem %equer poder.amo% dizer e%%0ncia e o"ra 6epoi% tentamo% definir o"ra como a re%pecti'a %ituação onde %e faz pre%ente a e%%0ncia 9e%%e %entido* a re%pecti'a o"ra* enquanto %ituação* %eria um momento e%%encial de uma o"ra de arte ?a% 'i%to que e%%0ncia não é uma coi%a %eparada da %ituação e 'i%to que e%%0ncia e %ituação formam* por a%%im a%%im dizer uma uma ;unidade-i%%o-a.< ;unidade-i%%o-a.<
radicalmente fechada* tam"ém afirmou-%e que entre di'er%a% o"ra% de arte não ha'eria nenhuma corre%pond0ncia* corre%pond0ncia* nenhuma contrapo%ição* nenhuma comparação de uma e a me%ma e%%0ncia* no %entido u%ual +%%o %ignifica tam"ém que não ha'eria nenhum enunciado mediador mediador %o"re o"ra de arte* de tal modo que o"ra de arte %ó poderia %er ;compreendida< ;compreendida< no fazer criati'o ou no contemplar criati'o +%%o + %%o %ignificaria que no%%o% e%forço% em ;de%cre'er< a o"ra de arte (quadro)* de ;apreend0-la< em conceito %eria uma e7pre%%ão da impot0ncia de no%%o pen%ar (%i%tema conceitual* e%trutura horizontal etc) $qui porém %e apre%enta uma intere%%ante intere%%ant e %uge%tão de %olução $ impot0ncia impot0nci a do pen%ar %ó %e mo%tra quando coloco o conceito %ingular como algo que de'e tran%mitir para mim algo diferente do que tran%mite (mo%tra) para ele 3oda'ia* 3oda'ia* a e%%0ncia do conceito não pode %er compreendidaT compreendidaT quando a retiro de todo o ;%i%tema<* ;%i%tema<* con%iderando-a con%iderando-a re%trita em %i me%ma +%%o porque o ;%i%tema< completo do% conceito%* ou %ea* no%%o pen%ar é um todo 'i'o que %e clarifica mutuamente 4 ne%%e %entido* nenhum conceito é mediador* ma%* ante%* clarificador* ou dizendo melhor: em cada ;conceito< a totalidade e o conunto de todo% o% conceito% '0m de algum modo 5 pre%ença Com i%%o* indicou-%e que tal'ez a e%%0ncia do conceito apre%ente uma e%trutura %emelhante* %e anuncia na o"ra (no no%%o ca%o* no quadro) 6e'er.amo% dizer que a e%%0ncia do conceito é imagem/ Poderia "em %er que imagem e conceito e7perimentem ainda mai% uma clarificação mtua e) $ partir do car&ter ;i%%o-a.-%ingular< da o"ra* conqui%tamo% uma definição e%%encial para a e%%0ncia e%%0ncia do quadro: 6i%%emo% 6i%%emo% que aquela aquela imediaticidade imediaticidade da o"ra de arte* que que concede 5 o"ra aquele car&ter de fechamento e autoidentidade* é preci%amente o que perfaz a imediaticidade imediaticidade da imagem imagem $ imediaticidade da imagem* imagem* portanto* não tem tanto a 'er com ;intuição<* ma% mai% com o ;car&ter-do-cada-'ez-meu< ;car&ter-do-cada-'ez-meu< da morte como autoidentidade f) $ di%cu%%ão di%cu%%ão %o"re e%%0ncia da o"ra enquanto ;i%%o-a.-%ingular< trou7e con%igo tam"ém a que%tão: nde %e encontra a continuidade da% di'er%a% o"ra%* que de'em %er e7pre%%ão da me%ma e%%0ncia* por e7emplo* da morte/ Procurou-%e re%ponder a que%tão com a pala'ra ;enriquecimento< ?a% ;enriquecimento< em que %entido/ ,m ;enriquecimento< ;enriquecimento< numa ele'ação gradual foi recu%ado u%to porque a e%%0ncia e%t& %empre pre%ente de forma completa e radical em cada o"ra de arte 8oi dito que: um ;enriquecimento< no %entido de que cada o"ra %ingular %e clarifica mutuamente e numa comunicação 'i'a 'em cada 'ez mai% ;inten%a< unto a %i me%ma* enriquecendo a%%im todo o e%paço: o"ra de arte $qui tornou-%e 'i%.'el uma e%trutura %emelhante* que ;determinamo%< acima para o pen%ar* enquanto enquanto e%%0ncia do conceito ?a% uma 'ez que & era muito tarde* interrompemo% a di%cu%%ão %em adentrarmo% com mai% detalhe% ne%%a importante pergunta 'esumo:
$lgun% traço% e%%enciai% do% elemento% da imagem que con%ideramo%: 1 Morte acocorada: $ morte morte a"ai7ada de cócora% unto ao homem> a parte inferior do corpo do homem e%t& numa tal pro7imidade com o% pé% da morte que o homem e a
morte* por a%%im dizer* parecem %urgir %urgir e cre%cer a partir de uma e a me%ma raiz 6a. pro(imidade* aus)ncia de dist*ncia 6e imediato entre a parte %uperior da %urge: a pro(imidade morte e a parte %uperior do homem* %e d& uma fenda abissal * que parece %eparar radicalmente a am"o%: o car&ter retraente r etraente da morte 3odo 3odo o conunto da impre%%ão do ro%to e do% ge%to% da morte mo%tram: afiançamento* e%pera* fanta%maticidade* ironia* impot0ncia* pa%%i'idade* autoe'id0ncia parda % ge%to% do homem que pu7a uma co"erta %o"re %i aponta para um car&ter de%nudante da morte: ela de%nuda no%%a dimen%ão mai% profunda homem procura al"ergar-%e contra a morte e ocultar a morte de %i 3oda 3oda a impre%%ão do ro%to e da po%tura do homem aponta para o autoapa$oramento como autoconsci)ncia I " morte: Con%i%te de tr0% figura%* 5 e%querda mulher* 5 direita o homem* no meio a mori"unda (figura): Cada figura e7pre%%a uma po%%i"ilidade fundamental do comportamento frente e na morte: ;não apreender< pa%%i'o* o homem> ;a"andonar-%e< po%iti'o* a mulher> mulher> entrega re%oluta* a mori"unda mori"unda todo forma por a%%im dizer uma unidade forada numa fu%ão: f u%ão: ?a% e%%a unidade mo%tra em %i um mo'imento dialético interno: homem e mulher %ão por a%%im dizer %u"%umido% no centro re%oluto* equili"rador (a mori"unda) formando unto% um mo'imento cFncheo para ;cima<> a mori"unda é o lugar de irrupção de%%e mo'imento para cima* algo a%%im a%%im como o cume cume de um anelo anelo $ figura mo%tra tam"ém tam"ém o car&ter uniti'o da morte* que %e con%titui por a%%im dizer como ligação da comunidade interna entre o% %ere% humano% Morte em $ida: uma figura e%guia de homem> con%i%tindo de tronco* mão% e ro%to Poder.amo% reproduzir reproduzir a impre%%ão geral de%%a figura do %eguinte %eguinte modo: a figura te%a e r.gida %e a"re atra'é% da% mão%* mão%* a partir da nece%%idade nece%%idade de proteção e a partir do e%treitamento da ang%tia* cam"aleante* tateante* e%perando e depoi% em e%perança na a"ertura li"ertadora do ro%to como luz mo'imento dialético e %ua unidade '0m 5 lume aqui de forma ainda mai% clara: tronco* mão% e ro%to* formam uma ele'ação que %e a"re 5 luz* ele'ação de uma unidade %ingular indiz.'el $ partir da% de%criç2e% da% tr0% figura% e a partir da tentati'a de determinar a e%%0ncia da morte atra'é% de%%a%* %urgiram que%t2e% e di%cu%%2e% Bre'emente alguma% que%t2e% que di%cutimo% 1 $ partir da primeira imagem ;a morte acocorada<* a e%%0ncia morte %urgiu como autopro7imidade* autopro7imidade* como autocon%ci0ncia $ ;reação< ;reação< do homem mo%trou-%e porém como um ;não-%a"er-o-que-fazer-co ;não-%a"er-o-que-fazer-com-i%%o< m-i%%o< 4 e%%e comportamento no% pareceu como %e fo%%e um traço de ;inautenticidade< ;inautenticidade< 4 a%%im %urgiu a que%tão: Como %e reporta e%%a inautenticidade com a autocon%ci0ncia aut0ntica/ Ser& que tam"ém e%%a ;inautenticidade< ;inautenticidade< pertence 5 e%%0ncia morte/ Se pertence* como/ Como modo deficiente/ u como pólo contr&rio/ u como um momento e%%encial con%tituti'o/ I $ %egunda imagem* ;a morte<* e mai% ainda a terceira imagem* ;?orte na 'ida<* no% mo%traram o momento iluminati'o li"ertador da morte 4 uma 'ez que parece faltar e%%e momento na primeira imagem* perguntamo%: Como %e relaciona e%%a imagem com a% outra% dua% imagen%/
4%%a que%tão de como %e relacionam a% imagen% entre %i pre%%up2e uma que%tão muito importante* não anali%ada $ que%tão diz re%peito 5 e%%0ncia da o"ra 9um e%quema* poder.amo% formular a que%tão do %eguinte modo: So"re a e%%0ncia da o"ra* temo% dua% te%e%* que parecem pertencer e%%encialmente e%%encialmente & o"ra* e no entanto %e contrap2em mutuamente mutuamente 1 3e%e: 3oda% a% o"ra% %ão uma o"ra da e%%0ncia I 3e%e: 3e%e: Cada o"ra é a imagem da integralidade integralidade da e%%0ncia ra: Se toda% a% o"ra% %ão uma imagem da e%%0ncia* então a% o"ra% remetem uma 5 outra> t0m uma pertença mtua> preci%am uma% da% outra%> cada o"ra tem portanto uma a"ertura para com a% outra% 3oda'ia* %e cada o"ra é imagem da integralidade da e%%0ncia* então cada o"ra %e fecha para dentro de %i* formando uma %ingularidade %ingularidade fechada* fechada* auto%uficiente* auto%uficiente* não preci%a da outra o"ra* não tem a"ertura para com outra%
"rof# $om%ac& ' filoofia e o adio eno comum (1*#1+#1,**)
1 8ilo%ofia não %e faz por %i me%ma 3emo% 3emo% de no% trazer para diante dela e propriamente inici&-la* enquanto enquanto filo%ofia (L) 6ei7ar encontrar algo num horizonte mai% uni'er%al %ignifica: e7por e%%a coi%a $pro7imação é o que propriamente acontece no e7por ( Vorstellen) $ filo%ofia não tem um Dm"ito mai% uni'er%al 4la é para %i me%ma o mai% amplo ne7o conte7tual 4 portanto tam"ém não pode %er repre%entada ( $orgestellt ) ) $ filo%ofia não é conceito e não tem Dm"ito* irrepre%ent&'el e impen%&'el: portanto uma não-coi%a (+nding )* )* que não é e não pode %er 9ão h& filo%ofia (M) ?a%: +%%o não é preci%amente a afirmação afirmação do %adio %en%o comum/ comum/ (po%ição 1) (O) Para poder começar # para %equer poder %er # de'e %er po%%.'el ha'er para a filo%ofia uma po%ição que %ea igualmente fora e não fora 4%%a po%ição que é a"ertamente uma condição e%%encial e%%encial conce"e a filo%ofia # e quiç& a partir de 4%pinoza com uma e7pre%%i'idade cada cada 'ez mai% cre%cente cre%cente # %o" a categoria do autoe%tranhamento autoe%tranhamento 4nquanto homen%* 'i'emo% propriamente na totalidade e plenitude da 'erdade +%%o que aparece no fundo é o a"%oluto e o próprio %er eus si$e natura ?a% de imediato e u%ualmente %ó no% aparece aparece o ente # e i%%o apena% apena% parcialmente +%%o %ó é po%%.'el porque o e%p.rito re%tringe a %i %i me%mo e aliena a %i me%mo* tornando-%e tornando-%e para %i %ua %ua própria pre%ilha $ partir (U) da claridade de de uma 'i%ão originariamente originariamente pura da l.mpida l.mpida origem de toda 'i%i"ilidade* do agathon* encontramo-no% tran%ladado% para a% %om"ra% e na% tre'a% do %adio %en%o comum Por i%%o* é importante encontrar o caminho de 'olta de%%a e%tranheza para a p&tria do pen%ar $ imagem a mai% perene de%%e e%tado de coi%a% no% é dada por Platão na a%%im chamada ;alegoria da ca'erna< $ filo%ofia começa efeti'amente no natural e no cotidiano do %adio %en%o comum 4 i%%o lhe é po%%.'el e ela encontra o caminho para l& porque o próprio %adio %en%o comum & é filo%ofia> apena% que ele não pen%a ni%%o %olo da naturalidade não é a%%im tão natural pardamente e'idente* e'idente* é determinado determinado e formado por deci%2e% deci%2e% metaf.%ica% metaf.%ica% fundamentai% e%quecida% e de certo modo petrificada% ra%o r a%o e firme da% pre%%upo%iç2e% pre%%upo%iç2e% tri'iai% do %adio %en%o comum %ão a"i%%ai% em %ua que%tionalidade (N) 8ilo%ofar %ignifica então: rea%cende r ea%cenderr para o fundamento do %a"er natural do mundo* %u%pen%ão da% pre%%upo%iç2e% ontológica%* autoe%clarecimento de um conhecimento ing0nuo # po%tura* a'iar um que%tionar enriecido (po%ição I) (1K) que perfaz a e%%0ncia da compreen%ão compreen%ão tri'ial não é e%%a e%%a ou aquela te%e* ma% a tri'ialidade* com a qual maneam-%e e%%a e outra% te%e% caracter.%tico aqui não é o intraduz.'el dentro do %adio %en%o comum* ma% apena% %eu %er traduzido e%quecimento da% te%e% não é ele próprio no'amente uma te%e # Sua% "a%e% de compreen%ão compreen%ão %e modificam com a hi%tória* ma% o %adio %en%o comum continua %endo o que é ?a% %e é a%%im* então* o %adio %en%o comum de%aparece na tradução filo%ófica> em todo ca%o não ao modo de %er %u"%umido na filo%ofia* ma% de tal modo que %e dela e%'ai #
(11) Ser& i%%o uma pena/ $lém di%%o* de'emo% ainda %a"er o que %ea o próprio e%quecimento/ e%quecimento/ # 9ó% preci%amo%* %im 4 quiç& porque a filo%ofia* %egundo %ua própria po%%i"ilidade* %e conce"e como como a clarificação da da po%ição que é determinada em %ua e%%0ncia pelo e%quecimento e%quecimento Se o e%quecimento e%quecimento ficar incógnito* tam"ém a filo%ofia permanece que%tion&'el que%tion&'el # $%%im* $%%im* agora e%tamo% diante diante de uma po%ição po%ição * %egundo %egundo a qual não h& filo%ofia no modo como ela %e compreende inicialmente* inicialmente* poi% o autoe%clarecimento autoe%clarecimento é de%conhecido de%conhecido a %i me%ma e i%%o %ignifica tri'ial $ fra%e fra%e ;tri'ialidade é metaf.%ica< %e torna em ;metaf.%ica é tri'ial< # ?a% uma tal fra%e %ó pode %er tomada tomada entre par0nte%e% par0nte%e% 4la continua am".gua am".gua enquanto enquanto não 'ermo% o %entido di%tinto de ;tri'ial< Significa por um lado: %uperficial e autoe'idente> por outro: a"i%%al e em ltima in%tDncia de%conhecida de%conhecida u%amo% formular tam"ém uma tal fra%e para a'ançar com força rumo a um pro"lema (1I) que ainda não foi li"erado em todo% o% %eu% a%pecto% e%quecimento precede todo fechar-%e e todo ater-%e-a-%i e & é %empre dado e acontecido* quando no% comportamo% comportamo% para com e%%e e aquele e para cono%co me%mo% # e%quecimento não "rota de um %entido le'iano* ma% em toda %ua ineludi"ilidade aponta r.gido e mudo para uma necessidade* 5 qual %eguramente o"edece o"edece a seu modo $ indicação muda* em %eu modo %ilente da filo%ofia no% d& algo a pen%ar que poderia %er i%%o que foi encarregado ao pen%ar a não %er a nece%%idade 5 qual o asein natural do homem & não mai% fala/ 3oda nece%%idade traz con%igo con%i go uma lei $ lei e%ta"elece o que tem de acontecer acontecer tem %ua 'erdade atra'é% de%%a nece%%idade e ne%%a lei $%%im* o e%quecimento tem %ua 'erdade* que não é a 'erdade da filo%ofia o e%quecimento e%quecimento não é apena% e%quec.'el> a tri'ialidade não é apena% tri'ial 3em 3em em %i me%ma uma nece%%idade e profundidade própria% própria% $%%im* $%%im* por e7emplo* re'ela a arte de um modo que não no% pode %er re'elado originariamente por nada além da arte R 'erdade que podemo% trazer para perto de nó% aquilo que e%t& na o"ra de arte* interpretando-a de di'er%o% modo% ?a% i%%o tudo %ó frutifica %e & ante% ti'ermo% claro o que é o art.%tico da o"ra de arte Pintar e poetar decidem ele% próprio% %o"re o que é arte e cria ainda o% limite% e o e%paço de %eu próprio criar 6& a %i me%mo %ua 'erdade* ou %ea* %eu horizonte (1L) me%mo %e aplica ao pol.tico* ao religio%o* ao econFmico ou 5 teologia> aqui* de%de 3om&%* o princ.pio de que 6eu% não é conhecido ;per %uam e%%entiam< e pode %er e7plicitado filo%oficamente* e%t& do ponto de 'i%ta ontológico determinado %uficientemente $qui $qui a filo%ofia %e imp2e %eu% limite> aqui hou'e* pro'a'elmente* tam"ém no princ.pio a nece%%idade de pen%ar em geral o pro"lema do limite da razão e%peculati'a e%peculati'a R por i%%o* tam"ém* que de 3om&% a Vant não h& l& tanta di%tDncia # e ali 'emo% uma "a%e por que am"o% dei7aram o factum "rutum do %adio %en%o comum em %ua faticidade próprio de outra% 'erdade% permanece fechado 5 filo%ofia 6ali* "rota %ua tarefa de fi7ar e manter para %i me%ma a diferença de 'erdade em relação a e%%a% $ filo%ofia da arte* por e7emplo # %e qui%er fazer u% a %eu nome # dei7a a arte para a arte* li"erando-a a%%im para %ua própria hi%tória 4%%a li"eração de modo algum é um comportamento pa%%i'o li"erar e7ige # e e%%a e7ig0ncia preci%a ficar clara fil%oficamente $% e7ig0ncia% e7ig0ncia% da li"eração %ão a% condiç2e%
%em a% quai% a arte não pode %er arte* e i%%o %ignifica: %em a% quai% ela não pode dar a %i me%ma* hi%toricamente* %ua e%%0ncia 6ei7ar %ua 'erdade 5 arte* ao 4%tado* 5 religião não %ignifica preci%amente um de%intere%%e* ma% um engaamento pró7imo e direto nela% e um inten%o tra"alho (1M) e%quecimento o"edece a uma nece%%idade e e%t& %o" um 'erdade própria $ nece%%idade perfaz* portanto* o poder-%er-'erdadeiro da filo%ofia (1J) que e%t& implicado propriamente ne%%a nece%%idade/ nece%%idade/ e%%a% refle72e% 'ão na linha de preparar a pro"lem&tica do pro"lema* ou %ea* preparar o lugar certo da que%tão* o modo e a maneira como %e de'e perguntar aqui %e ela (a que%tão) de'e poder %er pen%ada como como uma que%tão filo%ófica* então a filo%ofia filo%ofia de'e compreender-%e compreender-%e de modo di'er%o do que %e fo%%e a clarificação de uma compreen%ão* cuo modo de %er é conce"ido pelo próprio clarificar $ que%tão é %a"er %e é po%%.'el uma filo%ofia que coloca como %ua "a%e a 'i%ão de que a origem do poder-compreender poder-compreender é uma pre%encialidade pre%encialidade que não pode %er compreendida compreendida a partir do compreender* compreender* ma% que tem de %er compreendida compreendida %e qui%ermo% conce"er o próprio compreender compreender 9a nece%%idade nece%%idade origin&ria* que é origin&ria porque é a origem do poder poder compreender* compreender* o homem tem clareza de %i me%mo de um modo que* nela medido* toda autoclarificação é e%cura e enigm&tica Só pode clarificar a %i me%mo aquele %er que ante% & %e re%pon%a"ilizou e tomou a %i me%mo %o" %eu encargo 3er-%e encarregado de %i %ignifica: 'ir diante de %i me%mo ir ir diante de %i me%mo %ignifica: %er mo%trado # e%%a mo%tração e%t& de%de o fundamento dentro de uma outra luz 4%%a luz é aparentemente tal que não apena% mo%tre mo%tre o homem* homem* ma% mo%trando-o mo%trando-o gera-o (1O) 4%tar a%%im na luz é uma nece%%idade ,%ualmente e 'ia de regra chamamo% a e%%a de: finitude Com e%%e nome* ate%ta-%e uma e%%0ncia* um %er que não é a partir de %i ma% apena% em 'irtude de %eu encarregar-%e 4%%e encarregar-%e não de%igna naturalmente uma propriedade* ane7a a um &-ente 3ampouco %e refere a um modo de %er $nte%* poder.amo% dizer: dizer: a re%pon%a"ilização re%pon%a"ilização aclara a %i me%ma* me%ma* por %er o próprio próprio %erclarificado (a mo%tração) ?a% i%%o tudo é concepção concepção pré'ia> quiç& nece%%&ria nece%%&ria # ma% tam"ém tal que %e enleia em %i me%ma e %e o"%curece ?a% aqui tam"ém %ó pode pro'ir o tanto que a finitude pre%ente na re%pon%a"ilizaçã re%pon%a"ilizaçãoo %e retrai ao pego ( ugriff ) direto da filo%ofia # e que é ela por fim que de modo modo t&cito d& a compreender compreender um limite 5 filo%ofia atra'é% atra'é% do %adio %en%o comum Perfaz a e%%0ncia do e%quecimento que con%titui o começo e o fim do e%clarecimento filo%ófico $ filo%ofia não alcança inclu%i'e para além de%%e fim* %er& que pelo meno% não alcança até ele/ +%%o %ignificaria que o fim pode ainda tornar-%e um tema da filo%ofia R claro que não de tal modo que ela %ó fala%%e de%%e fim* a%%egurando a %i me%ma de %a"er di%%o ?a% de tal modo que ali ela reconhece a "a%e e a po%%i"ilidade do aclaramento de %eu %er e de %eu %i-me%mo # %er& que é po%%.'el pelo meno% i%%o/ +%%o dependeria* %eguramente* %eguramente* do fato de %a"er %e ela é capaz de ultrapa%%ar a parda autoe'id0ncia # num %entido amplamente ideal.%tico Ser& que ela pode i%%o/
ecrito a lápi! e.poição de eminário/ e.poitor! &arada0 Ser e manifetação (rc&einung)
8enomenologia %ignifica literalmente ci0ncia de fenFmeno% 4m %ua% o"ra% tardia%* Gu%%erl caracteriza a fenomenologia muita% 'eze% como autorefle7ão ( .elbstbesinnung ) ) $utorefle7ão %ignifica autodemon%tração* algo a%%im como mo'imento interno de apro7imação ao %i-me%mo Como tal* fenomenologia* enquanto ci0ncia de fenFmeno%* a de%co"erta da po%%i"ilidade fundamental de meu %i-me%mo como automanife%tação $ apreen%ão mai% preci%a do conceito manife%tação ou fenFmeno é uma da% condiç2e% para uma melhor melhor compreen%ão da fenomenologia como como autorefle7ão o"eti'o de%%e protocolo é um e%clarecimento do conceito de fenFmeno por a%%im dizer para mim me%mo me%mo 4 i%%o numa delimitação delimitação "em definida definida So"re fenFmeno* diz Gu%%erl: ;3am"ém ;3am"ém outra% ci0ncia%* conhecida% de h& muito* 'oltam-%e para o fenFmeno $%%im* de%igna-%e a p%icologia como uma ci0ncia do p%.quico* a ci0ncia ci0ncia da natureza como uma ci0ncia ci0ncia da% ;manife%taç2e%< ;manife%taç2e%< ou fenFmeno% fenFmeno% f.%ico%> ao me%mo tempo* oportunamente* na hi%tória %e fala do hi%tórico* na ci0ncia da cultura* de fenFmeno% culturai%> e de modo %emelhante para toda% a% ci0ncia% do fenFmeno* e %ea qual qual for o %ignificado que po%%am ter* é certo que tam"ém a fenomenologia e%t& referida referida a todo% e%%e% ;fenFmeno%< ;fenFmeno%< e de acordo com todo% todo% o% %ignificado%: ma% numa po%tura totalmente di'er%a* atra'é% da qual todo e qualquer %entido de fenFmeno que encontramo% na% ci0ncia% que conhecemo% de h& muito de certo modo %e modifica R %ó a%%im modificado que ele adentra na e%fera 0hänomenologie und phänomenologischen phänomenologischen fenomenológica< fenomenológica< ( !deen /u einer reinen 0hänomenologie 0hilosophie + Buch* 4inleitung) 4%%a modificação acontece na redução fenomenológica que é e%%e modo determinado do %entido modificado de fenFmeno/ que %ignifica ;fenFmeno< %egundo a redução fenomenológica/ fenomenológica/ Para apro7imar-no% um pouco da re%po%ta a e%%a que%tão* go%taria de tentar realizar a redução fenomenológica* fenomenológica* como ela aparece I pela primeira 'ez de forma e7pre%%a na% cinco preleç2e% de Gu%%erl em %equ0ncia da meditação %o"re a d'ida de%cartiana Gu%%erl começa %ua refle7ão com uma pre%%upo%ição 4%%a pre%%upo%ição é %ua %ituação hi%tórica como um determinado determinado modo de concepção concepção de %entido Gu%%erl chama-a de Haltung ) natural po%tura ( Haltung $ po%tura po%tura natural é caracterizada como: como: eu 'i'o 'oltado para a% coi%a% coi%a% %er-'oltado-para-a%-coi%a% %er-'oltado-para-a%-coi%a% pode %er de di'er%o% modo%: Por e7emplo: frente a uma flor* um "e"0* uma criança* um 'endedor de flore%* um "otDnico* um pintor etc W multiplicidade de impo%taç2e% ;frente< 5 flor corre%ponde uma multiplicidade de concepç2e% de flor I
ie !dee der 0hänomenologie Gu%%erliana* 'ol ++ p +++ e L
$ po%tura natural como o começo da refle7ão fenomenológica* em no%%o ca%o* é a po%tura do "otDnico: "otDnico: a %a"er* %a"er* a po%tura cient.fica cient.fica $ e%%a po%tura* corre%ponde como %ua concepção de %er* o mundo como mundo-coi%a Gu%%erl chama-o %imple%mente o mundo 6e imediato* a fenomenologia é fundação e e%quadrinhamento e%quadrinhamento da ci0ncia do mundo L $li a fenomenologia de%-co"re o car&ter de delimitação (Be%chrXnYtheit) da po%tura natural cient.fica (correlati'o do mundo) forçando a 'ir 5 luz com i%%o uma no'a dimen%ão ;mai% profunda< e mai% a"rangente (mundo)* que em"ora e%tando %empre pre%ente* e%ta'a e%ta'a enco"erta Gu%%erl Gu%%erl de%igna e%%a e%%a no'a dimen%ão dimen%ão de: .ub1eti$idade transcendental $ %u"eti'idade %u"eti'idade tran%cendental é poi% a fonte origin&ria do fenFmeno no %entido fenomenológico $ redução fenomenológica fenomenológica é o de%enco"rimento de%%a no'a dimen%ão ?ai% que um de%enco"rimento* de%enco"rimento* ela é uma irrupção Como tal* ela %ó pode %er ;compreendida< ;compreendida< em %ua e%%0ncia e em %ua a"rang0ncia quando nó% me%mo% ;atra'é%< da redução chegamo% 5 irrupção da %u"eti'idade tran%cendental tran%cendental 4nquanto irrupção* ;ela começa< ali onde aca"a a ci0ncia do mundo* ou %ea* para que cheguemo% ao de%enco"rimento de%enco"rimento da no'a dimen%ão temo% de ter percorrido o caminho do ;e%tar-'oltado-ao-mundo< ;e%tar-'oltado-ao-mundo< até que o caminho que ante% trilh&'amo% tenha findado %o" no%%o% pé% M +%%o quer dizer: a redução fenomenológica é de princ.pio o tra"alho de e%gotar 4nquanto tra"alho* tem de %er pre%tado 3ra"alho %ó pode %er ;compreendido< no próprio tra"alhar tr a"alhar $ redução fenomenológica fenomenológica como tra"alho tr a"alho de e%gotamento do mundo começa em di'er%o% locai%: por e7emplo* e7emplo* na teoria do conhecimento* conhecimento* na% in'e%tigaç2e% in'e%tigaç2e% lógica%* na p%icologia etc Como Como tal* e7ecuta (ou de'eria e7ecutar) e7ecutar) %eu tra"alho* porém* porém* %empre até e%gotar minha real po%%i"ilidade atual* até que a e%trutura total do mundo* pelo meno% em %ua formalidade a"%trata* %e torne 'i%.'el $qui $qui não é po%%.'el pre%tarmo% e%%e tra"alho ra* i%%o tem uma grande de%'antagem: de%'antagem: quanto menor e%%e tra"alho de e%gotamento* tanto mai% a"%trata e formal %er& no%%a ;compreen%ão< de redução
?uito em"ora* em Gu%%erl* apareçam muita% po%tura% di'er%ificada%* que não podem %er atri"u.da% e%tritamente ao t.tulo ;po%tura cient.fica<* %ão %ão %empre con%iderada% con%iderada% em 'i%ta da po%tura cient.fica Cf a an&li%e do mundo da 'ida como po%tura pré-cient.fica em: ie risis de europäischen 3issenschaften 3issenschaften und die transcendentale 0hänomenologie * Gu%%erliana* 'ol + L
4%%e princ.pio condiciona o car&ter da fenomenologia* como ela aparece em Gu%%erl* enquanto mathesis uni$ersalis Como tal* %eu intere%%e e%t& no de%cortinamento da e%trutura uni'er%al da %u"eti'idade e correlati'amente da o"eti'idade +%%o porém e7clui uma outra direção de mira %egundo %egundo a qual podemo% no% dirigir para a origem da fenomenologia como autorefle7ão ( .elbstbesinnung ) ) $% e7planaç2e% de Gu%%erl %o"re a %u"eti'idade tran%cendental como fundamento da ci0ncia a%%umem um car&ter um pouco di'er%o* quando a% interpretamo% a partir de%%e Dngulo de 'i%ão Cf 4rste 0hilosophie * ++ teil* Gu%%erliana* 'ol +++* p %%> %o"retudo o ethos de %ua e7po%ição M
er 5chs und sein Hirte, eine alt-chinesische en-Geschichte erlag 9e%Ye* p LJ
?a% aqui não "u%camo% alcançar mai% que uma concepção pré'ia formal da redução fenomenológica 6e princ.pio uma "re'e o"%er'ação %o"re a interpretação do di%cur%o %o"re a fenomenologia $ redução redução fenomenoló f enomenológica gica como de%enco"rimento da dimen%ão tran%cendental tran%cendental & foi realizada quando Gu%%erl fala dela u %ea: $ con%ideração con%ideração %o"re a redução fenomenológica fenomenológica & ;funciona< %empre* de algum modo* a partir da %u"eti'idade tran%cendental tran%cendental $ e7ecução e7ecução e a e7po%ição da redução tem a tarefa de tematizar e%%a %u"eti'idade tran%cendental tran%cendental ela"orati'a ?a% o di%cur%o que %e u%a para i%%o %e mo'e na po%tura natural* no mundo Significa de imediato %empre algo no mundo ?a% ao me%mo tempo* ne%%e dizer* ela tem em mente a %u"eti'idade tran%cendental e a partir da. retoma para a pro7imidade %eu contedo contedo de %entido %entido para a compreen%ão compreen%ão concreta da %u"eti'idade tran%cendental tran%cendental que %e tem em mente 4la caminha portanto uma 'ia %emelhante com a proci%%ão de prima'era de 4chternach: ai e 'olta J 4%%e mo'imento de'e %er o"%er'ado na interpretação do te7to de Gu%%erl $nte%* porém* de começarmo% com a meditação %o"re a d'ida* portanto* com a e7ecução da redução* temo% de adiantar uma con%ideração preparatória %o"re a au%0ncia de pre%%upo%to% na fenomenologia fenomenologia 9o começo da fenomenologia de Gu%%erl po%tula-%e po%tula-%e a e7ig0ncia de não ha'er pre%%upo%to%: colocar tudo em que%tão* que%tão* nada aceitar aceitar %em e7ame e7ame Eual é o %entido de%%a preten%ão/ Se começo uma meditação com a firme fir me deci%ão de não dei7ar nenhum pre%%upo%to inanali%ado* inicio com todo tipo de ;pre%%upo%ição<: ;pre%%upo%ição<: por e7emplo* que a preten%ão de falta de pre%%upo%to% é uma uma norma ou a norma '&lida para o começo começo da meditação> que po%%o e7aminar e7aminar a% pre%%upo%iç2e% pre%%upo%iç2e% %egundo %egundo um parDmetro não-pre%%upo%to não-pre%%upo%to Eue Eue e%tou %entado ne%%a %ala* que faço f aço pergunta%> emprego pala'ra% como ;que<* ;eu<* ;aqui<> cada uma de%%a% pala'ra% pre%%up2e um ou tal'ez di'er%o% mundo% culturai% comple7o%> e%%a %ala> di'er%o% o"eto% que me circundam> pela anela* anela* 'eo um ardim com mancha% 'ermelha% indefinida% $tr&% $tr&% do ardim* a e%trada* ca%a% da 'izinhança* no plano de fundo* 'ago* a flore%ta negra* todo o arredor de 8rei"urg* 3oda 3oda a Baden-@Atten"erg* Baden-@Atten"erg* toda a $lemanha* $lemanha* toda a 4uropa* todo o glo"o terre%tre* o uni'er%o* o a"erto 'ago*
J
9ão é qualquer con'er%a %o"re fenomenologia que é uma autorefle7ão 3oda'ia* 3oda'ia* e'entualmente toda e qualquer con'er%a %o"re fenomenologia pode contri"uir para le'ar a fenomenologia como autorefle7ão para autodadidade> ;%upondo-%e< que que e%%a me%ma con'er%a %ea %ea reconduzida para a autodadidade autodadidade origin&ria +%%o %ignificaria que uma con'er%a %o"re fenomenologia fenomenologia %ó atinge certeiramente %ua coi%a na na medida em que eu* em cada pa%%o de minha fala* ao falar %ea ;autorefletente< ra* %e uma con'er%a %o"re fenomenologia %e identifica tão inten%amente com autorefle7ão (.elbsbesinnung ) que chega a ;%er< pura e %imple%mente ;autorefletente< então e%%e di%cur%o torna-%e autolinguagem R po%%.'el que ali então %imple%mente %e cale ?a% tam"ém poderia %er* ali* que e%%e ;calar< %e anuncie tanto no ;não-falar< quanto no muito falar "anal +%%o %ignificaria que é ;indiferente< para a autorefle7ão em %ua autolinguagem autolinguagem o que e como %e fala* não porque tudo teria teria %e tornado ;indiferente<* ma% ante% ante% e preci%amente preci%amente porque tudo é nece%%&rio como %i-me%mo 9e%%e ca%o* fala %o"re fenomenologia não é fala ;%o"re<* ma% a própria fenomenologia
o"%curo* infinito 4 i%%o tudo no infinito %om"reamento de minha% percepç2e%* fanta%ia%* recordaç2e%* recordaç2e% de recordaç2e% etc +%%o tudo é ;pre%%upo%to< num certo %entido ra* %e me atenho a cada um do% ;momento%< da de%crição acima ;e%"oçada<* pontuando-o% por a%%im dizer e con%iderando-o% con%iderando-o% mai% de perto* então 'eo-me percorrendo a cada 'ez di'er%o% caminho% de remi%%ão que me mantém re%pecti'amente a"erto um mundo e%truturado de forma comple7a Cada momento pontuado é algo a%%im como o começo de um fio condutor condutor 4 no'amente* cada momento de%%e fio condutor é o começo de um outro fio condutor 'oltado para outra direção ?a% todo% e%%e% fio% remi%%i'o% que partem de%%e ;começo< aca"am de%em"ocando de 'olta ne%%e ;começo< como que num ponto de con'erg0ncia con'erg0ncia Cada o"eto é algo a%%im como um conglomerado ou um ponto nodal de di'er%a% implicaç2e%: ele pre%%up2e inmero% ;mundo%< ?a%* olhando mai% de perto* ;cada o"eto pre%%up2e mundo%< é um modo de falar Seria melhor dizer: encontro o o"eto* com %eu% inmero% ;mundo%< como plano de fundo e implicaç2e% 4ntão* a preten%ão de au%0ncia de pre%%upo%to% %ignifica: querer 'er ;a coi%a ela me%ma< como a encontro de antemão em toda %ua implicação> querer e7plicitar a% implicaç2e% encontrada% encontrada% de antemão até que ter-%e tornado totalmente tran%parente em direção ;5 coi%a ela me%ma< Colocar tudo em que%tão %ignifica então propriamente: tudo 'er* tornar tudo tran%parente* querer clarear tudo +%%o quer dizer: Por tr&% da preten%ão de ;querer colocar tudo em que%tão< h& uma 'ida que ;é< ;'idente< ( sehend ) ) 4%%e 'idente é algo a%%im como 'ontade* como pul%ão para a e'id0ncia O $ realização completa de%%a pul%ão a"re a dimen%ão tran%cendental tran%cendental 6e in.cio e%%a 'ontade de e'id0ncia %e mo'e anonimamente na direção do o"eto-coi%ado-mundo $o meu redor* a% coi%a% e%tão dada% naturalmente* de di'er%o% modo% e em di'er%o% modo% de %er: coi%a% 'i'a%* %em 'ida* animada%* inanimada%* inanimada%* ideai% e p%.quica% 4u próprio %ou tam"ém uma coi%a entre e%%a% coi%a% ao meu redor* ma% uma coi%a pri'ilegiada* que 'oltado 'oltado a ela%* pode pode reconhec0-la% reconhec0-la% oltado para a% coi%a%* ulgando* que%tionando* pe%qui%ando* re%pondendo* in'e%tigo %ua% relaç2e%* %ua% modificaç2e%* %ua% depend0ncia% funcionai% e %ua% lei%> atra'é% da a"%tração* atra'é% de uma ideação generalizadora que %e ele'a para uma uni'er%alidade cada 'ez mai% ele'ada* reno ente% em di'er%a% regi2e%* %o"reregi2e% e e%ta"eleço um %i%tema de rede ideal de relaç2e%* relaç2e%* de lei%* horizonte% e regi2e%* regi2e%* cua po%%i"ilidade de pe%qui%a %e e%tende e%tende ao infinito infinito oltado 5% coi%a% da natureza* e%ta"eleço a ci0ncia da natureza oltado para a% coi%a% de minha 'ida p%.quica* e%ta"eleço a ci0ncia como a p%icologia Po%%o 'oltar-me tam"ém para meu meu próprio conhecimento* conhecimento* anali%ar %ua e%trutura e%trutura formal e material* O
Cf 4rste 0hilosophie* ++ 3eil* Gu%%erliana* 'ol +++* p J
e%ta"elecendo e%ta"elecendo uma ci0ncia como a lógica* a teoria da ci0ncia* ontologia formal ou material 4m toda% e%%a% pul%2e% de meu querer para o conhecimento* permaneço %empre 'oltado 5% ;coi%a%< do mundo Coi%a% da natureza* ;eu< com todo% o% ato% p%.quico%* a% configuraç2e% ideai% de meu conhecimento e da ci0ncia* em"ora dando-%e de modo di'er%o* toda% %ão ;coi%a%< do mundo 3oda% ela% %ão unida% e delimitada% pelo ;horizonte< o mai% uni'er%al: o"eto ( Gegenstand ) em geral $li a mundanidade do mundo e a %u"eti'idade em %entido aut0ntico permanece anFnima* oculta 4%%a é a %ituação da po%tura natural 9e%%a %ituação %urge a que%tão do conhecimento: Como é po%%.'el o atingimento preci%o de meu conhecimento/ Se eu e a% coi%a% naturai% %omo% dua% coi%a% di'er%a% no mundo* então como é po%%.'el que meu ;interior< atina certeiro o ;fora 4%%a que%tão implica outra% que%t2e% fundamentai%: que %ignifica ;interior<* o que %ignifica ;fora<* o que %ignifica atingir com acerto/ ?a% uma 'ez que na po%tura natural* e%tou 'oltado 5% coi%a%* ou %ea* 'i%to que todo% o% meu% conhecimento% %e dirigem para ;fora<* nela% inere a que%tionalidade que%tionalidade da tran%cend0ncia 3enho de procurar* portanto* um conhecimento que %ea li're de%%e enigma* a partir donde tal'ez %ea po%%.'el re%ponder 5 que%tão acima colocada R aqui que Gu%%erl engata na meditação da d'ida de 6e%carte% $qui* é importante não perder de 'i%ta o que %e %egue: %egue: Para Gu%%erl o importante importante não é conqui%tar conqui%tar um lugar %eguro na interioridade do conhecimento* conhecimento* a partir donde ele poderia poderia a%%egurar o conhecimento do ;e7terior< +mporta a ele* ao contr&rio* de%'elar o 'erdadeiro %entido do ;interior<* do ;e7terior< e a%%im do atingir certeiro ?a% uma 'ez que a meditação %o"re a d'ida de 6e%carte%* atra'é% da ligação com a ;tran%cend0ncia<* ;tran%cend0ncia<* é mai% adequada ao homem ;e7tro'ertido< da po%tura natural* a demon%trar a interioridade do conhecimento por a%%im dizer de um %ó golpe* Gu%%erl lança mão dela como 'ia para %ua redução fenomenológica U ?a%* ni%%o* tam"ém* e%%e caminho pode no% de%'iar e fazer com que coloquemo% a nece%%idade da tran%cend0ncia tran%cend0ncia como plano de fundo 6e tal modo que a dimen%ão tran%cendental tran%cendental demon%tradora é compreendida por a%%im dizer apena% %u"eti'amente* a partir da interioridade> ali* para a compreen%ão da dimen%ão tran%cendental* a ;e7terioridade< é tão importante quanto a interioridade 9a meditação %o"re a d'ida* portanto* e%t& em que%tão a pergunta pelo %entido do atingimento certeiro* do ;interior< e do ;e7terior< U
Cf* por e7emplo* 6artesianische Meditation * Gu%%erliana* 'ol + Seria de %e perguntar %e o ideali%mo* que aqui aparece ;e7pre%%amente<* não é apena% um do% momento% da própria fenomenologia Se Se qui%ermo% le'ar a %ério a correlati'idade do método fenomenológico* tal'ez de'0%%emo% in'e%tigar a con%tituição da o"etualidade como o correlati'o pólo opo%to da redução para com a %u"eti'idade> então determinar a redução e tam"ém a con%tituição não mai% a partir da ;%u"eti'idade<* ;%u"eti'idade<* ma% da ;o"eti'idade<* e no'amente con%ider&-la ela me%ma (a con%tituição da o"etualidade) tam"ém como um do% momento% da própria fenomenologia e agora agora tentar encontrar o centro a partir do% doi% pólo% R %ó e%%e meio como a e%%0ncia da correlação que é tal'ez a referida fenomenologia Se e%%a referida fenomenologia é determinada a partir do ;tomar< ( 7ehmen)* então & não é mai% ideali%mo 9a% Medita89es cartesianas a redução acontece como um mergulho de ca"eça na %u"eti'idade tran%cendental 9o !déias para uma fenomenologia pura e filosofia fenomenol:gica * li'ro +* Gu%%erl e'ita e%%e método "ru%co apre%entando de antemão uma an&li%e detalhada da po%tura natural
4m Gu%%erl a redução %e d& em doi% n.'ei%: !edução para o fenFmeno em %entido p%icológico> !edução !edução para o fenFmeno fenFmeno em %entido %entido fenomenológico fenomenológico R %ó o ltimo que é redução fenomenológica fenomenológica aut0ntica $gora traçamo% um caminho direto $nali%aremo% completamente completamente o primeiro n.'el até N 'i%ualizarmo% nele o %egundo n.'el 3omar 3omar algo de antemão: aqui %omo% tentado% a re%umir todo o proce%%o da redução do %eguinte modo: ?inha 'i'0ncia como meu ;interior< %e d& por %i %em %om"ra de d'ida%* poi% enquanto 'i'encio algo* (eu sou) estou 'i'enciando 3udo que não é 'i'0ncia* portanto* o% o"eto% do mundo e7terior* %ó %e dão de modo natural e de modo indu"it&'el enquanto 'i'enciado% ?a% o ;e7terior< enquanto o não-'i'enciado é 'i'enciado por %eu turno como não-'i'enciado* e ne%%e %entido é tam"ém dado por %i de forma imanente mundo e7terior* portanto* enquanto não-'i'0ncia 'i'enciada nada mai% %ignifica que: a totalidade da po%%i"ilidade de 'i'0ncia que %e d& por %i em %ua formalidade ;+nterior< e ;e7terior< %ão doi% modo% do dar-%e imanente e uma e a me%ma interioridade tran%cendental tran%cendental 4%%a interioridade tran%cendental é a realidade ;+nterior< e ;e7terior< %ão doi% momento% de interpretação de%%a realidade $ interioridade interioridade tran%cendental é o auto-doar-%e ;em %i< e enquanto tal automanife%tação (autofenFmeno) ra* o ;interior< e ;e7terior< %ão tam"ém auto-manife%tação* enquanto rece"em %eu car&ter de iluminação de%%a interioridade interioridade como %eu% momento% momento% de interpretação e para ele% apontam %ua meta 3oda'ia* apena% e enquanto o ;interior< e o ;e7terior< %e ;manife%tam< em %eu car&ter de interpretação e car&ter parcial como momento% do autofenFmeno ;em %i<* a %a"er* da interioridade tran%cendental ;interior< e o ;e7terior< demon%tram %eu car&ter de fenFmeno na medida em que aparecem como momento% do autofenFmeno ;em %i< 4nquanto tal* %ão fenFmeno% como "ufdeckung ) de%cortinamento de%cortinamento ( "ufdeckung ) ?a% tão logo %ão tomado% em e por %i* por a%%im dizer fora da iluminação do autofenFmeno ;em %i<* ele% enco"rem %eu car&ter de fenFmeno* portanto* %ua origem origem 4nquanto tai% %ão %ão fenFmeno como como enco"rimento enco"rimento 4%%a e7po%ição e%quem&tica e%quem&tica corre%ponde corre%ponde gro%%o modo ao racioc.nio racioc.nio da% M preleç2e% de Gu%%erl 4 no entanto* Gu%%erl %e refere a algo "em origin&rio* algo que %ó pode %er 'i%to na própria realização da redução 3entemo% dar e%%e pa%%o ?etodologicamente* ?etodologicamente* go%taria de pedir a 'oc0% a que a%%umam uma po%tura %emelhante como ocorre na arte apone%a de arreme%%o de flecha% tiro aponta para o di%co do al'o e atinge o al'o como ele próprio e ao me%mo tempo ne%%e atingir o al'o atinge tam"ém o di%co do al'o +%%o %ignifica: Qemo% o te7to de Gu%%erl Gu%%erl e ali no%%a mira continua 'oltada para para no%%a e7ecução* que %e d& a cada 'ez* e interpretamo% o te7to lido a partir do que olhamo% 1K
N
primeiro n.'el é realizado e%tritamente em meu car&ter de %er cada 'ez meu 4 uma 'ez que o lugar da dimen%ão tran%cendental de%cortinada é e%%e meu cogitans * e%%a dimen%ão tran%cendental e7po%ta ao perigo de %er %empre ainda compreendida compreendida como um acontecimento no mundo Para e'itar e'itar i%%o* Gu%%erl procura no %egundo n.'el (e na% con%ideraç2e% con%ideraç2e% que a %eguem %o"re ideação ideação e con%tituição* ou %ea* %o"re %o"re uni'er%alidade e o"etualidade) uni'er%alizar a redução realizada num ponto ?a% a dimen%ão tran%cendental & foi de%cortinada no primeiro n.'el ,ma 'ez de%cortinada* carrega con%igo como %ua e%%0ncia* a preten%ão a ter 'alidade uni'er%al* a %a"er* preten%ão 5 uni'er%alidade de %eu alcance
Gu%%erl diz: ;: 9ão tenho nada como certo* tudo me é du'ido%o ?a% enquanto tal é e'idente que nem tudo me pode %er du'ido%o* poi% na medida em que a%%im ulgo de que tudo tudo me é du'ido%o* du'ido%o* que eu a%%im a%%im ulgue i%%o é indu"it&'el* indu"it&'el* e a%%im torna-%e a"%urdo querer manter a afirmação de uma d'ida uni'er%al 4 em todo% o% ca%o% em que %e d& uma determinada d'ida é indu"ita'elmente certo que eu du'ido< ;4 igualmente em toda e qualquer cogitatio< ;3oda ;3oda e qualquer 'i'0ncia intelecti'a e toda e qualquer 'i'0ncia em geral* na medida em que é realizada* r ealizada* pode tornar-%e o"eto de um contemplar e apreender puro%* e ne%%e contemplar é dadidade a"%oluta Se d& como um ente* como um +%%o-a.* de cuo Ser é a"%urdo du'idar< 11 6e imediato no% chama a atenção algo admir&'el: partindo de uma nica ;e%%a minha d'ida momentDnea<* momentDnea<* Gu%%erl e%tende a e'id0ncia de%%e nico ca%o para toda% a% outra% ;minha%< e'id0ncia% e'id0ncia% 4 a partir de ;minha 'i'0ncia< para ;toda% a% 'i'0ncia% intelecti'a%< e depoi% além* para ;toda 'i'0ncia em geral< 4%%a generalização* generalização* %eguramente* não é e'idente ?a% para o próprio Gu%%erl* e%%a generalização %e u%tifica* é até nece%%&ria* u%tamente porque no e%cre'er e ler e%%e% te7to% ele ;funciona< %empre & fenomenologicamente fenomenologicamente $ e'id0ncia e'id0ncia da generalidade atra'é% da ideação* %o"re o que* no te7to* %ó %e fala mai% tarde* é pre%ente para ele 1I
1K
9o mai%* %ão citado% e anali%ado% "em pouco% te7to% de Gu%%erl +%%o pode dar a impre%%ão de que o todo fique "em pouco contemplado ?a% como u%tificati'a po%%o dizer que aqui leio te7to% citado% de outra% o"ra% e outro% te7to% de Gu%%erl ?etodologicamente porém li tam"ém outra% o"ra% e te7to% de Gu%%erl ;5 moda do arqueiro< 11
orle%ungen* Gu%%erliana* 'ol ++* p ie !dee der 0hänomenologie* fAnf orle%ungen*
K* 1
1I
$ e'id0ncia e'id0ncia de uni'er%alidade %ó %e no% mo%tra quando a con%ideramo% a partir da dimen%ão tran%cendental 9o n.'el do começo da meditação meditação da d'ida* onde o car&ter de %er cada 'ez meu meu do ;em-que< (indem) é interpretado como um fato p%icológico* a uni'er%alidade* enquanto uma configuração ideal do pen%ar* é %eguramente uma colocação* ou algo a%%im como como uma ;coi%a< pre'iamente pre'iamente dada da ci0ncia 4nquanto tal* como %e d&* por e7emplo* com o sum cogitans* enquanto um fato p%icológico* ela tem de %er reduzida Cf !deen /ur reinem 0hänomenologie und phänomenologischen 0hilosophie * li'ro +* p 1LK So"re i%%o go%taria de fazer a %eguinte o"%er'ação: 4m"ora a ideação* de princ.pio* %ignifique a de%cortinação da con%ci0ncia uni'er%al e a%%im a de%cortinação da e%trutura uni'er%al da con%ci0ncia* ela mo%tra tam"ém um car&ter reduti'o* na medida em que demon%tra a uni'er%alidade enquanto uni'er%alidade Partindo da dimen%ão tran%cendental* di%tingo entre generalidade e uni'er%alidade* na medida em que a generalidade é uma interpretação e uma uni'er%alidade ;hipo%tatizada< numa configuração ideal $ uni'er%alidade uni'er%alidade é poi% a con-figuração da pro7imidade da e'id0ncia do ;a.< 4%%e ;a.< como o in%tante (%u"eti'idade tran%cendental)* con%iderado a partir da tran%cendentalidade* é a (%upra)-%uprema generalidade como a totalidade de minha po%%i"ilidade em %eu 'azio formal %upremo 9e%%e %entido* podemo% dizer: dizer: quanto mai% geral uma generalidade* generalidade* tanto mai% pró7ima 5 dimen%ão tran%cendental do ;a.< Só que* enquanto generalidade* e%t& re%trita na inclareza do ;SerZe%tar-'oltado para-a%-coi%a%< da po%tura natural natural 9e%%e %entido* a uni'er%alidade uni'er%alidade enquanto generalidade preci%a da redução fenomenológica
que propriamente %e conqui%ta com e%%a meditação da d'ida/ Conqui%ta-%e o ;cogitan% %um<: ;ue eu du'ido* perce"o* repre%ento etc Como é caracterizado e%%e ;ue/ que é propriamente e%%e ;ue/ 6e imediato* di%tinguem-%e di%tinguem-%e tr0% momento%* por e7emplo* em: em: 4u perce"o a ca%a: ca%a: a) $ ca%a como o"eto de meu perce"er> ") 4%%e meu perce"er perce"er a ca%a> ca%a>
4%%e modo ;não-fenomenológico< de e7po%ição faz parte e%%encialmente do e%tilo da fenomenologia Seguindo o racioc.nio do te7to citado primeiramente acima* enquanto leitor* eu me apro7imo 5 coi%a intencionada pelo te7to> 'eo a fundo que ela é a%%im $.* por a%%im dizer* atinge-%e certeiramente a coi%a> alcança-%e a meta> fi7o o que 'i: aqui* que* enquanto du'ido* meu du'idar é indu"it&'el $ uni'er%alização uni'er%alização me dei7a um pouco indeci%o 4la me aparece como uma colocação no'a e não tran%parente 4la me impul%iona para diante> ela me mo'e a colocar no'amente em que%tão o 'i%to que foi fi7ado ra* e%%e ;colocar no'amente em que%tão< & não %ignifica mai% du'idar* ma% ;tornar-%e de%perto<: para o que é realmente intencionado* a %a"er* a ;coi%a ela me%ma< 9o no%%o ca%o* a coi%a ela me%ma intencionada pelo te7to é ;cada ;cada 'ez meu du'idar<* que agora* agora* no in%tante* eu ;%ou du'idando< ?a% e%%e ;%ou du'idando< não preci%amente aquilo que ante% con%tatei no ler o te7to* ma% algo mai% +%%o porque quando olho para e%%e ;%ou du'idando<* ;%ou-em-que<* ;e%tou 'endo< que ;%ou< minha pre%ença total com toda% a% %ua% %ua% implicaç2e%> implicação implicação que e%t& pre%ente e%pecialmente e%pecialmente como implicação Com i%%o* o e%tilo não-fenomenológico da e7po%ição trou7e o 'i%to que foi fi7ado no mo'imento da autorefle7ão Curio%amente* no preci%o momento em que o ;fi7ado< chega no mo'imento da autorefle7ão "rota algo a%%im como uni'er%al como o momento ;a"erto< do mo'imento So"re i%%o* aqui não podemo% começar maiore% an&li%e% $qui* limitamo-no% a chamar a atenção que o fato de eu ;ter recalcitrado< foi um %intoma ?o%trou-me que eu não atingira a coi%a ela me%ma $ partir de outro outro lado* o con%tatado é um momento nece%%&rio do mo'imento mo'imento da autorefle7ão* na medida em que* %endo ponto de partida do mo'imento* pertence ao próprio mo'imento R* por a%%im dizer* um modo do próprio mo'imento 3oda'ia* 3oda'ia* o 'erdadeiro %entido do intencionado na compreen%ão con%tatada do te7to %ó é atingido com preci%ão quando o con%tatado* enquanto enquanto ponto de partida do mo'imento* alcança alcança o próprio mo'imento ?a% uma 'ez que e%%e mo'imento* enquanto autorefle7ão %o"re o %entido* é a cada 'ez minha po%tura como ;minha pre%ença total<* a %a"er* como ;%ouZe%tou 'endo<* a% re%pecti'a% compreen%2e% do te7to de minha leitura do% di%cur%o% %o"re fenomenologia* ou %ea* %o"re autorefle7ão do %entido* %ão momento% interpretati'o% de meu %i-me%mo 4%%e ;eu me%mo<* enquanto pre%ença total do ;%ouZe%tou 'endo< (na pale%tra: ;%ouZe%tou olhando<)* enquanto coi%a ela me%ma* & e%t& %empre a. R tam"ém medida e meta do% te7to% que li de Gu%%erl %o"re fenomenologia Portanto: cur%o do di%cur%o %o"re fenomenologia* edificado num e%tilo linear* por a%%im dizer* em %entença%* ;tem como meta< uma e7po%ição completa da figura ;fenomenologia<* por a%%im dizer* na %uperf.cie ?a% uma 'ez que a fenomenologia* enquanto autorefle7ão do %entido* no ler o% te7to% do di%cur%o %o"re fenomenologia* re%pecti'amente em cada pa%%o da e7po%ição linear* caminha tran%'er%almente na direção 'ertical para a atualidade* o e%tilo da e7po%ição %e a%%emelha ao andar da Proci%%ão de prima'era de 4chternach: 'ai e 'olta
c) olhar e%%e meu perce"er a ca%a acima mencionado indu"it&'el ;ue refere-%e propriamente a e%%e olhar (c) 1 $qui acre%centa-%e uma o"%er'ação* o"%er'ação* uma 'ez que o que %e di%%e não é preci%o acima mencionado indu"it&'el ;ue é de princ.pio o ;%um cogitan%< como fato intrap%icológico1L 4m no%%o e7emplo: 4u perce"o a ca%a* temo% tr0% ;coi%a%<: eu* minha percepção* a ca%a ?a% e%%a% tr0% ;coi%a%< %ó '0m 5 lume quando tematizamo% a percepção que é propriamente um ;perce"endo ;perce"endo a ca%a< ca%a< enquanto enquanto ;%um cogitan%< cogitan%< ?a% então cada cada um do% momento% acima mencionado% torna-%e uma ;coi%a<* na medida em que %e torna o"eto de minha no'a ;percepção<
mo'imento de ida e 'olta de'e então então reduzirT a colocação* colocação* ou %ea* traz0-la 5 e'id0ncia da autodadidade atra'é% de mo'imento* e a%%im traz0-la ao mo'imento da autorefle7ão de %entido 4 ao contr&rio: atra'é% de %eu car&ter car&ter impactante* a% ;colocaç2e%< no te7to te7to no% chamam a atenção %empre de no'o para a dimen%ão da autorefle7ão de %entido 1
$ partir do ponto de 'i%ta de de%crição fenomenológica* e%%a% an&li%e% e a% %eguinte% aparentam %er carente%* por a%%im dizer* ;e%quelética%< G& ali muita coi%a impreci%a e incorreta =& e%%e tipo de di'i%ão e o enfoque de colocar ali diante de mim a percepção como %e ela fo%%e uma coi%a tripartida* cua e%trutura eu poderia %acar %em mai%* i%%o tudo é muito impreci%o $ percepção enquanto minha percepção é 'ida 4 como tal não pode %er de%crita de forma ;e%quelética< 3oda'ia* 3oda'ia* no e%%encial* e%%a impreci%ão e car&ter lapidar da de%crição não impedem no%%a tarefa* na medida em que ela no% de'e fornecer apena% uma concepção pré'ia a"%trata e formal da redução $qui não e%t& em que%tão ela"orar uma fenomenologia da percepção* ma% ante% de%co"rir um momento dentro da percepção* que perfaz a concepção pré'ia da %u"eti'idade tran%cendental 1L
3al'ez 3al'ez %e de'e%%e proceder a uma di%cu%%ão do %ignificado di'er%o de iman0ncia (ou de tran%cend0ncia)* como ele aparece na% cinco preleç2e% de Gu%%erl Gu%%erl di%tingue uma iman0ncia real (ou tran%cend0ncia) e uma iman0ncia reel (ou tran%cend0ncia) 4 uma 'ez que o %entido do real e do reel %ó %e faz 'i%.'el em %ua clareza a partir da dimen%ão* uma e7plicitação do %ignificado de iman0ncia (como real e reel) corre o ri%co de %er mal compreendida compreendida Por i%%o* dei7amo% de lado e%%a di%cu%%ão e e7plicitação $qui apena% uma "re'e o"%er'ação: $eal (1) %ignifica a totalidade da res Como tal* %ignifica ;depoi%< a redução: coi%a ela me%ma $eal (I) ;ante%< da redução* como %e compreende na maioria da% 'eze% no% te7to%* %ignifica: ;coi%a<
(Sache) como troço (6ing) no mundo da po%tura natural 3oda'ia* a redução no% mo%tra que enquanto coi%a do mundo* ele própria é uma interpretação do real (1) $eell (1) %ignifica ;enquanto 'i'enciado< 3am"ém mo%tra uma o%cilação da dupla nuanciação em %eu %ignificado $eell %ignifica de princ.pio* como %e compreende na maioria da% 'eze% no% te7to%: como 'i'0ncia p%icológica* ma% %empre ainda interpretado a partir do facto p%icológico 4 uma 'ez que ne%%e ;facto< e%t& 5 mão algo a%%im como ;troço< (6ing) no %entido de real (I)* então reell %ignifica: real reell $eell (I) %ignifica tam"ém: radicalmente ir-real* a %a"er: radicalmente purificado do car&ter de real (I): ou %ea* reell %ignifica: não mai% ;troço< do mundo da po%tura natural* por mai% p%icologicamente que %e po%%a ter em mente e%%e ;troço< ;troço< $eell %ignifica então: reell reell* a %a"er* nada além de pura e7ecução Gu%%erl de%igna-o tam"ém como irreell (não (não real-reell )
ra é e'idente que eu* minha percepção e a ca%a %ão o"eto% di'er%ificado% 3er uma ca%a (l& fora) como o"eto de meu ato e ter minha percepção como como o"eto de meu ato %ão dua% coi%a% di%tinta% % doi% ato%* porém* tem algo de comum: am"o% e%tão 'oltado% a %eu% o"eto% como ;coi%a%< do mundo 4nquanto tal* num certo %entido a percepção como como ;o"eto< de meu ato* frente a e%%e e%%e ato* é tran%cendente* tran%cendente* portanto* portanto* du'ido%o acima mencionado ;ue ou sum cogitans como um fato p%icológico é %empre um ato* 'oltado a um o"eto* e enquanto tal a percepção da ca%a (l& fora) 4le próprio é anFnimo: a %a"er* um operador $ nó% intere%%a de%co"rirmo% um momento de autodoar-%e de%%e ato operati'o 1M Gu%%erl di%%e acima: ; toda e qualquer 'i'0ncia em geral* na medida em que é realizada pode %er tran%formado em o"eto de um puro olhar* e nesse olhar é dadidade absoluta< 4m minha percepção da ca%a* portanto: na medida em que é perce"ida* e%%e meu perce"er torna-%e o"eto de meu olhar olhar puro: ne%%e olhar olhar é dadidade a"%oluta a"%oluta ;9e%%e olhar é dadidade a"%oluta< pode %ignificar: que meu perce"er a ca%a é dadidade a"%oluta> ou que o contemplar %e d& de forma a"%oluta ra* di%%emo% acima que o indu"it&'el na meditação %o"re a d'ida era o ;ue da 'i'0ncia* enquanto é realizado 4%%e car&ter- ;ue de minha realização não ina"ita nem minha percepção da ca%a nem o olhar a minha percepção 4nquanto tai%* am"a% %ão dadidade% a"%oluta% $ nó%* porém* no% intere%%a o %entido de%%a dadidade Para apro7imar-no% de%%e %entido* façamo% a %eguinte refle7ão* e quiç& %o"re o olhar de minha percepção da ca%a que é poi% e%%e ;olhar $qui %ó podemo% re%ponder re%ponder atra'é% do fato de que 'emo% 'emo% a coi%a ela me%ma ?a% o que 'eo eu propriamente/ $gora e%tou me e7pre%%ando ;erradamente<* ma% a% coi%a% não podem %er diferente% $qui o que importa é apena% pre%tar atenção ao que %e tem em mente Portanto: 'eo que me repre%ento ;e%%e olhar< como meu olhar* como uma realização que tem lugar agora diante de mim> e enquanto ;e%touZ%ou< a%%im olhando* olhando* e%tou (eu) olhando que ;e%%e e%tou olhando< é o olhar que %e tem em mente !epre%ento de algum modo o olhar no ;'er< o ;olhar<> ma% ao me%mo tempo* olho* por a%%im dizer para tr&% e ne%%e 'oltar-me para tr&% tomo pul%o de%%e olhar como ;e%tou olhando< olhar é o e%paço de fuga que o ;olhando< dei7a para ;tr&%< no mo'imento do ;direcionar-para-oolhar-repre%entado< olhar-repre%entado< Como tal não de'er.amo% mai% dizer: o ;e%touZ%ou olhando< é o olhar que %e tem em mente* ma% ante%: o que %e tem em mente é ;%ouZe%tou olhando<* olhando<* ou melhor* %imple%mente: ;olhando<
1M
lhando a partir de%%e ;fim<* é qua%e indiferente %e eu digo ;olhar para minha percepção< ou ;olhar para meu olhar a minha percepção< percepção<
4%%e ;olhando< %ignifica algo como ;acontecendo<* ;acontecendo<* algo como realização 9e%%a medida* perdeu o car&ter de fato do ;ue enquanto res cogitans* em"ora %empre ainda %ea compreendido como um algo p%icológico $li recordamo-no% que propriamente não %a"emo% o que %ignifica ;p%icológico< aqui 9e%%e ;olhando< e%t& impl.cito tam"ém algo como ;car&ter de %er meu<* na medida em que é ;%ouZe%tou olhando< 1J 9o te7to acima mencionado* mencionado* Gu%%erl Gu%%erl tenta e7pre%%ar e7pre%%ar a% coi%a% da forma ma7imamente ma7imamente preci%a po%%.'el: po%%.'el: ; na medida medida em que é realizado* realizado* pode tornar-%e tornar-%e o"eto de um olhar e apreender puro%* e ne%%e olhar i%%o é dadidade a"%oluta< 9o te7to* e%%e i%%oT pode a%%umir a%%umir o po%to de ;toda e qualquer 'i'0ncia 'i'0ncia intelecti'a< ou ;toda e qualquer 'i'0ncia em geral<> i%%o< i%%o< pode tam"ém 'aler como um %ueito neutro* impe%%oal da fra%e ;i%%o é a"%oluta dadidade< 9o primeiro ca%o: até que ponto toda e qualquer 'i'0ncia 'i'0ncia é uma dadidade dadidade a"%oluta/ 9ão 9ão enquanto é ;o"eto< do olhar* poi% ne%%e ca%o* de algum modo %eria tran%cendente> ma% enquanto é 'i'0ncia como e%%e próprio olhar* portanto enquanto ;olhando< 4 %e e%%e ;olhando< é chamado no'amente de 'i'0ncia* tornando-%e o"eto do contemplar* então apena% na medida em que é olhar o olhar* não mai% podendo %er tornado o"etualmente como ;algo<* ma% enquanto é %imple% e puramente ;olhando< 9o %egundo ca%o* ca%o* quando 'ale 'ale como um %ueito %ueito neutro* impe%%oal impe%%oal da fra%e ;i%%o ;i%%o é dadidade a"%oluta<* então a fra%e tem de %er lida a%%im: ; 9e%%e olhar* [ i%%o é dadidade a"%oluta< uço i%%o tudo mai% ou meno% a%%im* como %e alguém fo%%e me dizer: hoe faz um "om tempo 4u interpretaria a fra%e fr a%e acima do %eguinte modo: olhando* [ é dadidade a"%oluta $qui $qui o 1O car&ter-meu do ; sou
1J
4%%e ;car&ter de %er meu< pode %ignificar ;car&ter de %er cada 'ez meu< em %entido p%icológico ou ;car&ter de %er cada 'ez meu< no %entido do ;a.< Cf nota 1J e a% p N e 1K de%%a pale%tra 1O
;%ou< a %er neutralizado não não é o car&ter de %er cada 'ez meu do ;a.<* ma% a re%trição mundana do equ.'oco do car&ter de %er cada 'ez meu do ;a.< como um ;%ou< p%icológico 1U
4%%e ;car&ter< de autopro7imidade inha"ita toda% t oda% a% 'i'0ncia% ?a% na% 'i'0ncia% em que %e d& algo a%%im como colocação* di'i%ão* por e7emplo* no ulgar* no du'idar* no que%tionar etc a autopro7imidade por a%%im dizer %alta do mo'imento circular circular 9a% 'i'0ncia% 'i'0ncia% onde não %e d& di'i%ão e ;colocação<* por e7emplo* perce"er* fanta%iar* a autopro7imidade enquanto ;olhando< e%t& a. como fundamento
$ de%ignação me d& uma compreen%ão mai% apro7imada de olhando* como dadidade a"%oluta $cima mencionamo% que o olhando* enquanto acontecendo ou enquanto e7ecução* perdeu o car&ter car&ter de fato* e me%mo me%mo a%%im é %empre ainda compreendido compreendido como algo p%icológico 9e%%e 9e%%e ;algo< p%icológico p%icológico e%t& oculta oculta uma hipo%tatização hipo%tatização do olhando como ;algo< no mundo ra: o mo'imento da ;refle7ão< acima mencionado de%trói %empre de no'o no%%a tend0ncia rumo 5 hipo%tatização do olhando !epetindo* digamo% que enquanto perce"o a ca%a* olho para e%%e meu perceber a ca%a 9e%%e olhando* é dadidade a"%oluta ?a% a percepção do para onde %e olha não %e d& de modo a"%oluto* enquanto é o o"eto do olhar (portanto* tran%cendente) 4 quando o olhar da percepção* por %eu lado* é olhado* então o olhar para o qual %e olha & não é mai% dado a"%olutamente> a"%olutamente> e a%%im por diante ao infinito +%%o %ignifica: 3oda 3oda 'ez que eu quero apreender o olhar de alguma forma como um algo* repre%ento-o* trago-o para diante do meu ato funcional de olhar que tem lugar agora como minha 'i'0ncia* como meu ato* como um fato p%icológico* como um ;algo<* por mai% 'ago e indeterminado que tam"ém po%%a %er imaginado Coloco-o no mundo do% o"eto% $li digo para mim me%mo con%tantemente con%tantemente que o olhar não é o"etual* que o olhando não é preci%amente e%%e ;algo<> que é algo a%%im como nada ou e%paço 'azio que o olhar dei7a para tr&% no mo'imento de ;olhar-para< ?a% logo perce"o no'amente que* ne%%e intento de de%cre'er o olhando aca"ei no'amente hipo%tatizando-o hipo%tatizando-o como ;algo< ?a% e%%e cur%o 'azio do mo'imento da refle7ão me mo%tra de repente algo "em importante $gora fica claro para mim que tra"alhei %o" uma determinada pre%%upo%ição* pre%%upo%ição* a %a"er* que o olhando é algo que pode %er tomado como um ;o"eto< do mundo> portanto* que o olhando é algo no mundo ra* %e mo%trou que o olhando não é nada no mundo> que* então* h& algo que não e%t& no mundo que %e di%%e é então am".guo: nada no mundo não %ignifica: h& um nada fora do mundo Poi% ;fora do mundo< é preci%amente a%%im ;algo< no mundo* na medida em que é compreendido como ;algo< ?a% ha'er& algo que não é ;algo $ dadidade a"%oluta/ que %e tem em mente com i%%o/
9a% 'i'0ncia% di'i%i'a% e impo%iti'a% impo%iti'a% o mo'imento ;refle7i'o< (mo'imento circular) circular) tem de %er realizado para que po%%amo% 'er e%%e e%%e ;olhando< no próprio mo'imento 9a% 'i'0ncia% 'i'0ncia% não di'i%i'a% e impo%iti'a% como perce"er* olhar* muito em"ora tam"ém tam"ém aqui %e d0 algo como mo'imento refle7i'o* o ;olhando< ;olhando< %e demon%tra por a%%im dizer de imediato R u%tamente por i%%o que perce"er* 'er* olhar etc %ão lugare% da e'id0ncia
amo% tentar tomar pul%o do car&ter de nada do olhando ;de algum modo< com um truque 4%%e nada tem de %er pen%ado radicalmente radicalmente Portanto* %e qui%ermo% de algum modo ;determinar< o nada* %ó 'amo% con%egui-lo ;negando< toda% a% afirmaç2e% e negaç2e% %o"re ;nada<* a fim de que o próprio nada 'enha a %e mo%trar 1N ?a%* uma 'ez que o 9ada nada é* o que 'em a %e mo%trar é propriamente nada que 'em a %e mo%trar é meramente a me%midade ( .elbstheit ) ) 9ada é portanto uma formulação formal 'azia da me%midade* a %a"er* aquele car&ter de %er o mai% origin&rio de todo ente ;ele me%mo<> algo a%%im como con-dição ;origin&ria<* pela qual o% ente% ele% me%mo% %ão R algo a%%im como momento de clarificação* momento de demon%tração* demon%tração* momento de iluminação de todo ente do mundo* mundo* ;eu< e %eu% ato% p%icológico%* p%icológico%* incluindo inclu%i'e e%%a e7plicação do próprio ;nada< R portanto a me%midade da% própria% coi%a% 4ntão* retornando ao no%%o e7emplo* olhando para ;e%%a minha percepção da ca%a< re%ulta o %eguinte quadro: quadro: ;olhar< para minha percepção percepção da ca%a d& e%%a minha percepção da ca%a como %i %i me%ma* a %a"er* %a"er* e%%a e%%a minha percepção percepção da ca%a apreendida IK como e%%a minha percepção da ca%a ;$preendida< %ignifica ;olhada< e de%igna a me%midade da percepção enquanto e%%a minha percepção da ca%a ela me%ma R %ó agora que %e po%%i"ilita 5 percepção ;aparecer a %i me%ma< como percepção* a %a"er* com %i-me%ma* %i-me%ma* não mai% re%trita e delimititada num modo de interpretação po%to como por e7emplo percepção como um ato p%icológico* por mai% di'er%ificado que po%%a %er de%ignado de%ignado como ato* 'i'0ncia* percepção percepção ou fenFmeno fenFmeno p%icológico p%icológico R %ó agora que minha percepção rece"e ar e e%paço* onde ela pode cre%cer li're de %ua e%%0ncia ?a% é tam"ém %ó agora que fica claro claro para nó% que algo a%%im como fato* ato p%icológico* 'i'0ncia* 'i'0ncia* percepção* percepção* era uma interpretação interpretação no mundo da da coi%a ela me%ma me%ma ;e%%a minha percepção da ca%a< 4 é %ó agora que algo a%%im como psicol:gico rece"e a po%%i"ilidade de 'er* de atingir o que tem em em mente* e a partir de%%e de%%e atingimento certeiro certeiro compreender a %i me%mo como momento de apro7imação no mo'imento de direcionar%e para o que %e tem em mente ?a% como é o que é a coi%a ;e%%a minha percepção da ca%a< na me%midade/ 4%%a que%tão %ó pode %er re%pondida com um tra"alho pelo qual tentamo% e7plicitar toda a implicação de minha percepção da ca%a $qui não podemo% fazer e%%e tra"alho 3oda'ia* podemo% dizer dizer que a interpretação interpretação da% implicaç2e% implicaç2e% de%%a minha percepção percepção da ca%a ca%a de%cortina todo o mundo da o"etualidade* portanto* todo o mundo da po%tura natural* pelo meno% em %ua e%trutura fundamental> fundamental> a %a"er* %a"er* o ;mundo< ;mundo< da% coi%a% naturai%* naturai%* ;mundo< da% coi%a% coi%a% ideai% o mundo da% coi%a% 'i'enciada%> 'i'enciada%> e por fim a mundanidade mundanidade em geral que a"arca todo% o% po%%.'ei% ;mundo%< ;mundo%< 4le tam"ém de%cortina o% di'er%o% modo% de interpretação de mundo e da mundanidade mundanidade enquanto horizonte* enquanto medium-em etc
1N
ra* o que %e di%%e é muito impreci%o $qui de'er.amo% apre%entar de antemão an&li%e% mai% detalhada% %o"re di'er%o% ato% como afirmar* negar* ulgar* o"%er'ar* 'er etc 4m 'ez de%%e ;negar<* Gu%%erl diz: ;Eue%tionar eu e mundo e 'i'0ncia-eu como tal<: cf ie !dee der 0hänomenologie* fAnf orle%ungen* p LL IK
Cf ie !dee der 0hänomenologie* fAnf orle%ungen* p LL
4 i%%o tudo num duplo mo'imento de tra"alho: um mo'imento que %e e%tende centrifugal a partir de%%a minha percepção hic et nunc* por a%%im dizer partindo dela* numa de%co"erta ;a'entureira< de no'o% mundo%* e ao me%mo tempo um outro mo'imento centripetal da con%tituição de%%a minha percepção da ca%a* que como mo'imento de detenção da e7pan%ão* conglomera a% remi%%2e% e o% mundo% que %e a"rem %empre de no'o ne%%e ponto de con'erg0ncia con'erg0ncia ra* curio%amente e%%e ;tra"alho< do mo'imento centrifugal e centripetal de e7pan%ão e contração %ou (eu) me%mo enquanto ;%ouZe%tou olhando< I1* como ;olhando< que tra"alha anonimamente* que acima chamamo% de nada* me%midade da% coi%a% ra* e%%a minha percepção da ca%a* para a qual e%tou ;olhando<* com toda %ua implicação* incluindo todo% o% no%%o% enunciado% %o"re ;%ouZe%tou olhando<* não é nada mai% que o mo'imento le'ado a deter-%e do tra"alho de autodemon%tração enquanto o ;%ouZe%tou olhando< 4%%e ;%ouZe%tou olhando< em %ua ;e7terioridade< é mundanidade* tudo* %er 4%%e ;%ouZe%tou olhando< em %ua ;interioridade< é egoidade do car&ter de %er meu* que torna tudo* o mundo e o %er* ;cada 'ez meu< 4%%e ;%ouZe%tou olhando< em %eu ;meio< é um mo'imento puro do tra"alhar e ao me%mo tempo o a"erto* a luz* a claridade* a tran%par0ncia* tran%par0ncia* a me%midade* a dadidade a"%oluta* o repentino de%%a au%0ncia de di%tDncia no momento de %alto da a"ertura de%%a po%%i"ilidade de 'i%ão: é o in%tante in%tante 4 e%%e in%tante como o repentino da origem* como pre%ença de minha totalidade* como nada e tudo* eu e mundo* sou (eu) enquanto ;cada 'ez meu comportamento< lugar do in%tante é ;em-que< ( indem) de meu ;cada 'ez meu comportamento<* e enquanto tal* o in%tante é temporalidade e eternidade* momento e totalidade* dureza do fechamento pontual e o a"erto da a"ertura infinita* autopro7imidade autopro7imidade e autodi%tDncia* cada-'ez-meu e uni'er%alidade cada 'ez minha* a"andono do %il0ncio e cura do tra"alho $ me%midade do in%tante é e%%e e: ;enquanto tal< o in%tante e%t& %imple% e %omente: a.
I1
4%%e ;%ou< & não é mai% o car&ter de %er cada 'ez meu do ;%ou< da nota 1J* ma% o car&ter de %er cada 'ez meu do ;a.< Como tal* e%%e car&ter de %er cada 'ez meu do ;a.<* enquanto ;%ou<* é a origem do ;%ou< em %entido p%icológico p%icológico é portanto uma interpretação do ;%ou< do ;a.< Como tal* %ó é e%clarecido a partir da fenomenologia tran%cendental $ p%icologia depende da fenomenologia tran%cendental e a fenomenologia tran%cendental é a ci0ncia fundamental e fundante de toda% a% ci0ncia% p%icológica% Por outro lado* a p%icologia como a ci0ncia ci0ncia da e7ecução ;%ou< que tem lugar lugar agora* ;%ou< enquanto o ;%ou< do ;comportamento ;comportamento cada 'ez meu<* é a ;ci0ncia< ;ci0ncia< do lugar do ;a.< Como tal* pode contri"uir de modo pri'ilegiado para a realização concreta da ;compreen%ão< da fenomenologia tran%cendental* pre%%upondo-%e toda'ia toda'ia que ela %e purifique o ma7imamente po%%.'el da coi%alidadecoi%alidadetroço (6inghaftigYeit) da ci0ncia da natureza Podemo% até dizer que a p%icologia enquanto p%icologia fenomenológica é uma realização e7celente da demon%tração da própria %u"eti'idade tran%cendental Cf ie !dee der 0hänomenologie* fAnf orle%ungen* p LM: ;9o caminho da redução fenomenológica* portanto* a cada 'i'0ncia p%icológica p%icológica corre%ponde um fenFmeno puro etc<
$ redução fenomenológica fenomenológica é o mo'imento do retorno para a ingenuidade do a= 22 $ fenomenologia enquanto ci0ncia ci0ncia do ;fenFmeno< é o caminho %empre & trilhado e no entanto caminho que %empre de'e %er trilhado* do retorno para a ingenuidade do a= 3odo e qualquer deter (conter) ne%%e ;a caminho< é fenFmeno Como tal* fenFmeno %ignifica: o contedo da pro7imidade (ou da di%tDncia) para a ingenuidade do a. 4 como tal* tudo e cada coi%a é fenFmeno ?a% uma 'ez que a= é preci%amente a própria me%midade* em %entido fenomenológico fenFmeno %ignifica a nece%%&ria e'id0ncia parda da coi%a ela me%ma II
4m Gu%%erl * e%%e ;a.< não é tratado tem&tica e propriamente como momento do car&ter de %er cada 'ez meu 9ele* ao contr&rio* o que perpa%%a todo o modo de pen%ar de Gu%%erl* %em no entanto 'ir a lume ela própria* é a forma impul%ionadora de tra"alho anFnimo anFnimo do po%tulado fenomenológico da au%0ncia au%0ncia de pre%%upo%to% e%forço de Gu%%erl Gu%%erl era a fundamentação da ci0ncia ci0ncia $ partir de%%a ;meta<* Gu%%erl Gu%%erl ;interpretou< o ;a.< a fa'or da cientificidade Com i%%o* a fenomenologia de Gu%%erl adota aquele carater do ideali%mo tran%cendental como o car&ter do eu tran%cendental tran%cendental con%titu.do cientificamente cientificamente e correlati'amente o car&ter do empiri%mo tran%cendental como o mundo da o"etualidade con%titu.da cientificamente ?a% uma 'ez que o po%tulado da au%0ncia de pre%%upo%to%* e7ercido de forma coerente e completa* o po%tulado da 'ontade de e'id0ncia* e'id0ncia* da redução e da correlati'idade no% demon%tra demon%tra nece%%ariamente o ;a.< como a origem pura e %imple%mente* Gu%%erl Gu%%erl te'e de* por a%%im dizer* ;reduzir< no'amente e de forma radical %ua própria fenomenologia 4 i%%o é a morte da ci0ncia: ;8ilo%ofia como ci0ncia %éria* %éria* rigoro%a* %im* apoditicamente rigoro%a> %onho aca"ou; (cf risis* $ne7o* \\+++) ?a% o fim da ci0ncia no% a"re a dimen%ão da ingenuidade apod.ctica 4 é %ó então que %e torna po%%.'el algo a%%im como e%%a flor* e%%a criança* criança* e%%e mar* a %olidez-compactação* %olidez-compactação* o fre%cor* o %il0ncio* ogo* arte* e até ;nece%%&rio< 4 i%%o tão radicalmente ;po%%.'el e nece%%&rio< que a ci0ncia %e torna em ogo* arte 9e%%e %entido* a fenomenologia fenomenologia de Gu%%erl* enquanto %u"eti'idade tran%cendental tran%cendental não pa%%a de uma uma interpretação da própria fenomenologia Gu%%erl e%t& %empre a caminho para ;o próprio Gu%%erl< I1a que %e di%%e é muito curto curto ?a% com i%%o tam"ém não fica claro como como po%%o afirmar que o ;a.<* enquanto in%tante origin&rio da pre%ença total da minha po%%i"ilidade* pode perfazer a me%midade da% coi%a% como a no'idade apod.ctica ou ou tentar fazer uma "re'e refle7ão para 'er %e o que %e di%%e não fica mai% claro Partimo% do que foi dito: e%%e e%touZ%ou olhandoT em %ua e7terioridade é mundanidade 4%%e e%touZ%ou olhandoT em %ua interioridade é a egoidade do car&ter de %er meu 4%%e e%touZ%ou olhandoT em %eu meio é puro mo'imento do tra"alhar e ao me%mo tempo o a"erto a"erto 6e princ.pio* perce"o o %eguinte: enquanto me e7pre%%o %o"re o e%touZ%ou olhandoT como ;e7terioridade<* ;interioridade< e ;meio<* 'eo que %ão tr0% momento% interpretati'o% do intencionado e%touZ%ou olhandoT enquanto a.T 4%%e% tr0% momento% %ão uma reprodução do% tr0% momento% de minha percepção da ca%a ;eu perce"o a ca%a<* a %a"er: Ca%a # e7terioridade> eu # interioridade> perce"o # meio i%to i%to a partir da generalidade* ele% %ão a cada 'ez a% e7pre%%2e% uni'er%ai% do% momento% corre%pondente% de minha percepção da ca%a 47atamente como na minha percepção da ca%a* po%%o tran%formar todo e qualquer momento em o"eto de meu ;olhar funcionando<* tam"ém aqui po%%o tran%formar no'amente em o"eto de meu olhar a e7terioridade* interioridade e meio
3udo que %e di%%e aqui ne%%a comunicação é "a%tante confu%o e am".guo 3oda'ia a autoe'id0ncia do a= é clara* %imple% e inconfund.'el 4la é %imple% e mode%tamente a autoe'id0ncia parda de no%%o cotidiano* ma% não do cotidiano 'elado da% ;pe%%oa% adulta% e o mo'imento da po%tura que cria no pairar 'i'o o corpo-contedo (meio) da ;compreen%ão< ra* quando a ;e7terioridade< %e torna o"eto de meu olhar* então é o olhar* a mira de%%e ter como meta* e ne%%e ter como meta ele %e dirige para a coi%idade ela me%ma* cria ao me%mo tempo ;atr&%< de %i um e%paço de fuga (eu) como condição de po%%i"ilidade da 'i%ão da me%midade m e%midade e a%%im ]ademai%* i%%o tudo %e realiza num e me%mo em-conunto^* em-conunto^* aponta a ;compreen%ão< da própria coi%idade coi%idade intencionada (5 qual %e dirige) como %eu corpo de contedo $qui* o% momento% de mo'imento operaram: apontar como meta* guinar-de-'olta* manter em função da e7terioridade* a %a"er* da coi%a Euando a interioridade e o meio é feito o"eto de meu contemplar* então meu olhar %e mo'e e7atamente como acima na ;e7terioridade<* apena% que com a %eguinte diferença de entoação: 9a ;interioridade<* a mirada aponta %eguramente %eguramente para a ;interioridade< no modo da% ;coi%a% no mundo<* portanto* para fora* ma% o ;olhar< ne%%e apontar a mira para ;fora<* atenta para o% re%pecti'o% re%pecti'o% e%paço% retroati'o% que %ão ;dei7ado%< em cada momento do mo'imento do ;apontar-para-fora< 3endo-%e 'oltado para frente* a mira corre em retorno a partir da coi%a para tr&%* portanto* para ;dentro< e a%%im aponta a compreen%ão da ;interioridade<* enquanto raiz do %alto* como %eu corpo de contedo 3am"ém 3am"ém no ;meio< a mirada aponta para o ;meio< no modo da% ;coi%a% no mundo<* ma% no mo'imento do ;apontar-para-fora< e ao me%mo tempo no mo'imento de empu7o para tr&%* cria %eu corpo-decontedo como puro mo'imento* e mais uma $e/ como como o a"erto do mo'imento* como nada* como au%0ncia-de-di%tDncia mó'el-imó'el 4m %eu% tr0% momento%* e%%e mo'imento é a intencionalidade funcionante ra* acima di%%emo%: o% tr0% momento%* e7terioridade* interioridade e meio* %eriam uma reprodução do% tr0% momento% de minha percepção da ca%a: portanto* ca%a* eu e percepção 9o%%a an&li%e na linha do ;tran%formar-algo-em-o"eto< foi apre%entada mai% com a intenção de demon%trar a e%trutura interna do ;e%touZ%ou olhando<* como intencionalidade funcionante
6e 'olta 5 fonte e ao começo* o pa%tor tudo realizou 9ada é melhor melhor do que %er %empre %empre no lugar Como cego e %urdo 4m %ua ca%inha* ele %e %enta e não '0 Coi%a nenhuma l& fora Sem limite% flui o rio como ele flui ermelha flore%ce a flor* como ela flore%ce
ra* quando agora tran%forma minha percepção da ca%a em o"eto de meu olhar* em %eu% re%pecti'o% momento%: ca%a* eu e percepção* então e%%e olhar é a intencionalidade funcionante 3oda'ia* e%%a intencionalidade não é ;unitran%luzente<* na %implicidade de %ua e%trutura* como no olhar para ;e7terioridade<* ;interioridade< e ;meio<* u%to porque ela por a%%im dizer é um fei7e de tran%luz0ncia 4%%e fei7e de tran%luz0ncia* como um todo* e cada componente de%%e fei7e %e e%trutura como mo'imento e momento% de mo'imento: e7terioridade* interioridade e meio* com %eu% modo% caracter.%tico% de mo'imento que de%cre'emo% acima $ intencionalidade como e7terioridade* interioridade e meio* em 'i%ta da con%tituição do% re%pecti'o% o"eto%* é uma intencionalidade parcial de%%e fei7e de intencionalidade* ma% preci%amente preci%amente aquela que de%cortina a e%trutura e%trutura fundamental* a e%%0ncia do ;o"eto<: portanto* na per%pecti'a da ca%a* a coi%idade da ca%a> na per%pecti'a do eu* a egoidade do eu como cada-'ez-meu da origem> na per%pecti'a da percepção* o car&ter de mo'imento do ato e ao me%mo tempo o car&ter de contenção da tend0ncia-e-guinada-retro%pecti'a ra* %e pre%to atenção 5% direç2e% do mo'imento intencional na con%tituição do o"eto* por e7emplo* de%%a ca%a* perce"o uma direção do apontar como meta que %e concentra ao i%%o-a.-%ingular> e outra%* que %eguindo a remi%%ão infinita de%%e o"eto* por a%%im dizer %e afa%ta de%%a %ingularidade e ruma para uma uni'er%alidade da e7plicação cada 'ez mai% ele'ada telos do mo'imento ;em direção< 5 %ingularidade é a coi%a ela me%ma como con%i%t0ncia fechada da %olidez-compactação telo% do mo'imento ;em direção< a uni'er%alidade da e7plicação é a"erto infinito* a au%0ncia de di%tDncia do 'azio 9o meio-centro ;entre< a %olidez-compactação %olidez-compactação da %ingularidade fechada fechada da con%i%t0ncia e a falta de di%tDncia do 'azio da uni'er%alidade (que "em perce"ido* é e permanece %empre ;telo%<) e%t& a paragem da ten%ão do% doi% mo'imento% ;contr&rio%< como con%i%t0ncia da força de ten%ão da compreen%ão telo% do cre%cimento da força de paragem paragem ten%ionada é a plenitude da ;compreen%ão< ;compreen%ão< como a total pre%ença da totalidade no in%tante in%tante Portanto* a ;e7terioridade< do ;e%touZ%ou olhando<* enquanto me%midade da coi%a* refere-se 5 %olidezcompactação da con%i%t0ncia da %ingularidade> a ;interioridade< do ;e%touZ%ou olhando<* enquanto me%midade do ;eu< como ;cada 'ez meu<* refere-se 5 au%0ncia de di%tDncia do 'azio da uni'er%alidade enquanto ;a.< da origem> e o ;meio< do ;e%touZ%ou olhando<* enquanto me%midade* refere-se 5 nece%%idade de compreen%ão como 'italidade fechada e no entanto a"erta da plenitude do con-tedo i%to i%to com preci%ão* o que %e di%%e é con%iderado em 'i%ta da con%tituição da ca%a enquanto coi%a* con%tituição do ;eu< como origem* origem* e da percepção como ato 9e%%e 9e%%e %entido* por a%%im dizer* dizer* falou-%e no modo da ;o"-etualidade< (coi%a no mundo) que é poi% o e%touZ%ou olhandoT que olha para o que foi ;dito $li chamamo% a i%%o de au%0ncia de e7pre%%2e% 3udo que %e di%%e o que ainda e%t& para %er dito (toda% a% de%ignaç2e%* incluindo me%mo o ;a.<) é apena% um momento de demon%tração (interpretação) de%%e ;a.< ;$.< %ignifica ao me%mo tempo a"ertura* me%midade* au%0ncia de di%tDncia* autopro7imidade Para di%tingui-lo do ;a.< da origem* como ;cada ;cada 'ez meu< da egoidade* prefiro caracteriz&-lo como nada ou in-%tante R aquilo que ;torna< tudo e cada coi%a em %i me%mo Portanto* a coi%a-troço (6ing) em coi%a-
I 9unca o ato mara'ilho%o mara'ilho%o fica ao %er'iço 6o %er e do nada que quer que 'ea e e%cute* não preci%a mai% 6a %urdez e nem da cegueira ntem o cor'o dourado 'oou para o mar* Goe o c.rculo de fogo ilumina $ aurora como outrora troço> a coi%a (Sache) em coi%a> a não-coi%a não-coi%a em não-coi%a> a interpretação interpretação em interpretação etc +%%o que torna tudo e cada coi%a nece%%&ria ?a% %e é a%%im* então ;a.< é: plenitude e 'azio 6en%idade e delgadez* tudo e nada* %ingularidade e uni'er%alidade* me%midade e não-me%midade* %entido e não-%entido* 'erdade e não-'erdade R a <%ingularidade< de todo e qualquer ente enquanto %i-me%mo ]$ %ingularidade da uni'er%alidade con%i%te então em %er uni'er%alidade^ ?a% %e tudo e cada coi%a é ;nece%%ariamente %ingular<* então entre o% ente% & não h& mai% nenhuma relação> não h& mai% diferença 4 a%%im tam"ém & não h& mai% identidade ?a% %e tomamo% o ;a.< de forma radical e coerente* então nem %equer podemo% dizer: não ha'eria mai% nenhuma relação* não ha'eria mai% nenhuma identidade e diferença* i%%o porque agora preci%amente %e pode dizer propriamente: h& a relação* relação* h& identidade e diferença* h& unidade e multiplicidade multiplicidade +%%o porque ;relação entre<* identidade* diferença etc* mo'em-%e numa concepção de %er que po%%i"ilita preci%amente algo a%%im como ;relação<* identidade e diferença 4 ;a.< é preci%amente a po%%i"ilidade de 'i%ão do de%cortinamento de%%a concepção concepção e %er enquanto concepção de %er 9e%%e %entido* & não %e mo'e mai% ;dentro< de%%a concepção de %er Portanto: é %ó agora que h& propriamente diferença* identidade* relação* multiplicidade* unidade* ma% não mai% como a concepção de %er* ma% como uma determinada concepção de %er ]4%%a determinada concepção de %er* no entanto* não de'e %er compreendida* como %e ela fo%%e uma da% muita% concepç2e% de %er po%%.'ei% 4la é propriamente a concepção de %er po%%.'el* na medida em que tudo a"arca ?a% ela não conce"e a %i me%ma* porém* como concepção de %er %e não %urgir na clareira do ;nada< ;$.<* portanto* não é uma ;outra< concepção concepção de %er ;$.< é a impo%%i"ilidade da concepção concepção de %er R %ó agora que %e mo%tra e%%a concepção de %er enquanto %i me%ma +%%o tudo %ignifica no'amente que o ;a.< (nada) & não %uporta mai% nenhuma outra determinação a concepção de %er* e i%%o* de modo tão radical que* no me%mo in%tante* poder.amo% dizer: portanto* %uporta toda e cada determinação do ;a.< a partir da concepção de %er +%%o %ignifica* no'amente: toda% a% determinaç2e% do ;a.<* a partir da concepção de %er* trazem em %i o car&ter de impo%%i"ilidade do parado7o 4 ;a.< d& a cada coi%a e a tudo %eu %entido e %ua clareza clareza 'erdadeiro% enquanto me%midade me%midade 9ão é i%%o* preci%amente preci%amente i%%o que chamamo% de olhar / 9ão é i%%o a autoe'id0ncia parda parda a"%oluta do cotidiano* do in-%tante* in-%tante* quando dizemo% flor é flor* o céu céu é azul* tão flor e tão azul* que %imple%mente olhamos: flore%* céu azul* %empre a coi%a %em porque/ I
Cf $ntoine de Saint-47upér_ >e petit 0rince
IL
9a mitologia e no% conto%* com o toque de %ua% mão%* a criança faz florir repentinamente planta% %eca% 47atamente o me%mo faz* porém* o 'elho %&"io Cf er 5chs und sein Hirte p LN* cf o arquétipo ;a criança di'ina< em C =ung
pa%tor & u%ou toda a força do coração e Percorreu todo% o% caminho% até o fim f im 9em %equer a iluminação mai% tran%lcida tran%lcida %upera $ %urdez e a cegueira 6e"ai7o da% %and&lia% de palha termina o caminho* Eue ele outrora & conheceu 9enhum p&%%aro p&%%aro canta 8lore% 'ermelha% flore%cem flore%cem 4m magn.fico% tumulto% ( "oi e %eu pa%tor)
]$ l&pi%: protocolo^ "# Celan e a poeia ' o fracao e o uceo do uadro de 2an 3og& ^
IMKOJM - So"re o colóquio de %e7ta-feira Situação: uma 'irulenta di%cu%%ão %o"re a poe%ia de Celan e o di&logo com ele $% o"%er'aç2e% o"%er'aç2e% do Prof !om"ach* %ua impre%%ão de Celan: Pala'ra-art.%tica ?inha impre%%ão %o"re a impre%%ão do Prof !om"ach: an&li%e muito tem&tica e ma%%i'a da poe%ia Por a%%im a%%im dizer* uma cr.tica com machado machado 9e%%e %entido não atinge atinge a Celan ?a% e%%a ma%%i'idade é a força de Prof !om"ach: 9a maioria da% 'eze% ele atinge o e%%encial 6e%%e acerto na ma%%i'idade %urge com o tempo an&li%e% com finura ?a% i%%o ficou de fora* u%to porque o tema não era Celan que o profe%%or atingiu com %ua impre%%ão/ So"re i%%o* tenho que pen%ar* u%to porque o que foi atingido é algo muito importante para mim que tinha em mente o Prof !om"ach '0m 5 lume na di%cu%%ão %o"re 'an ogh $qui apena% pala'ra%-cha'e pala'ra%-cha'e - quadro de 'an ogh é o próprio fraca%%ar fraca%%ar - ?a% %e a o"ra %ignifica autoidentidade autoidentidade a"%oluta* %urge a pergunta: pergunta: o quadro do fraca%%o pode ;%er< como "em-%ucedido/ 9ão: %e não* o "em-%ucedido e o fraca%%ado %ão dua% coi%a% fraca%%ado* portanto* não pode %er uma ;o"ra de arte 9ão Portanto: não-o"ra de arte/ 3ampouco 3ampouco Poi% não-o"ra de arte é ainda %empre arte* enquanto é um modo deficiente - G& então um fraca%%ar do ter-%uce%%o como autoidentidade: autoidentidade: fraca%%ar-do-fraca%%ar/ Sim nde/ an ogh 4nquanto tal* o quadro de 'an ogh ou é fraca%%ar-do-fraca%%ar como o"ra ou %imple%mente não e7i%te $qui h& uma po%%i"ilidade de ;fraca%%ar< ou de ;ter-%uce%%o<* ;ter-%uce%%o<* ma% %imple% e %omente: %omente: ou ;é< o fraca%%ar ou ele ;não ;não é< 4 "a%ta Portanto uma po%%i"ilidade para o Vit%h - +%%o %ignifica: tudo que é o próprio 'an ogh é tam"ém e%%e fraca%%ar fraca%%ar 4le é %imple%mente o quadro 4%%e é o %entido de %eu engaamento 9ão é um engaamento romDntico* portanto - R a ;coi%a ela me%ma< - Significa: fraca%%ar pertence e%%encialmente 5 imagem $ po%%i"ilidade po%%i"ilidade da fragilidade pertence tam"ém* portanto* e%%encialmente 5 imagem: da. o parado7o: ira%%ol e campo preto> ca%a% amarela% e céu preto 4m Celan i%%o tudo é um pouco diferente Sua poe%ia: perfeita* "em-%ucedida ,ma di%cu%%ão: fraca%%ada fraca%%ada Portanto* dualidade dualidade Seria coerente: que tam"ém tam"ém ele ti'e%%e alcançado %uce%%o figurando na di%cu%%ão ou que ele tam"ém fraca%%a%%e na poe%ia - $ partir daqui* minha% refle72e% Como %eria %e eu con%idera%%e e%%e fraca%%ar como impo%%i"ilidade do ter-%uce%%o-doter-%uce%%o-dofraca%%ar* %e o tematizo 4ntão de'e %empre ;ter %uce%%o< R a%%im/ Sim ?a% e%%e ;ter
%uce%%o< %ignifica %imple% e %omente: a autoidentidade da %olidez-compactação da %ingularidade em meu %entido +%%o %ignifica: $ e%trutura e%trutura 'an ogh* pelo fato de %er a e%trutura da po%%i"ilidade do ter-%uce%%o do fraca%ar* ;alcançou ;alcançou %uce%%o< $ ;e%trutura< Celan* pelo fato de %er a impo%%i"ilidade do fraca%%ar* é o ter-%uce%%o Com i%%o* todo o pro"lema repercute no e7i%tenci&rio 9o in%tante como o comportamento cada 'ez meu ?a% como/ 6e onde/ que/ $ re%po%ta: 9ão %e pode dizer i%%o teoreticamente: teoreticamente: i%%o é a cada cada 'ez a plenitude plenitude da coi%a ela ela me%ma ?a%* ;não-plenitude ;não-plenitude não: não-plenitude ne%%e ne%%e %entido %ó po%%.'el %e não não hou'er nenhuma e'id0ncia da não-plenitude Portanto* então* não-e'id0ncia da não-plenitude/ não-plenitude/ 9ão: poi% %e radicalmente radicalmente não e'id0ncia* e'id0ncia* então não-e'id0ncia* não-e'id0ncia* portanto* portanto* tam"ém nenhuma e'id0ncia* i%%o %ignifica: não %urgiria a pergunta $qui não de'er.amo% confundir o% o"eto% ?a% é i%%o que eu chamo de %olidezcompactação compactação 4%tou %al'o* portanto
]$ l&pi%: protocolo^ 4incent 2an 3og&/ interpretação de uadro :
?eu tema %oa mai% ou meno%: 4incent 2an 3og& e a gra2ura em madeira 5aponea: 6e'o re%tringir e preci%ar e%%e tema: 9ão %e trata aqui aqui da% gra'ura% em madeira apone%a% apone%a% ou da influ0ncia influ0ncia da% gra'ura% em madeira apone%a% %o"re 'an ogh ou algo parecido: i%%o porque infelizmente não tenho qualquer noção %o"re e%%a% coi%a% 3oda'ia* %e ape%ar di%%o a con'er%a tratar mai% ou meno% %o"re quadro% apone%e%* então go%taria de pedir a 'oc0% para con%iderar minha% afirmaç2e% como opinião totalmente pe%%oal 9ão %ão* portanto* ;apone%a%< ;apone%a%< 9o%%o intere%%e é o quadro de 'an ogh 4 i%%o i%%o "em re%trito ao intere%%e intere%%e determinado determinado pelo no%%o colóquio colóquio até aqui an ogh de%co"riu alguma coi%a no% quadro% apone%e% 4le %e %entiu atingido de certo modo pela% gra'ura% em madeira apone%a% 4%%a de%co"erta pre%%up2e em 'an ogh a po%%i"ilidade de atingimento certeiro (Trifftigkeit ) ) Seu intere%%e pelo apon0% de'e repou%ar %o"re uma a"ertura fundamental no comportamento de %er de 'an ogh ele me%mo 4* para nó%* 'an ogh nada mai% é que o quadro (o re%pecti'o quadro)* portanto* um que%tionar o apon0% num ou em algun% quadro% dele e %o"re %ua concepção de %er ?etodologicamente: ?etodologicamente: uma 'ez que não %ei preci%amente o que é o apon0%* tam"ém não %ei o que de'o procurar an ogh* porém* copiou algun% quadro% apone%e% $lém di%%o em 1 de ulho de 1UUI: 'an ogh a 3heo So"re o preto na natureza %omo% naturalmente da me%ma opinião* pelo que po%%o 'er preto a"%oluto %imple%mente não ocorre ?a% como o "ranco e%t& contido em toda% a% core% e forma a% 'ariaç2e% de cinza di'er%ificada% em tom e inten%idade 6e tal modo que na natureza propriamente nada mai% 'emo% que diferença% de tom e de inten%idade inten%idade $% core% fundamentai% %ó h& tr0% # 'ermelho* amarelo* azul> compo%ta%* %ão larana* 'erde* 'ioleta 6a.* com a mi%tura do preto e algo de "ranco %urgem a% infinita% 'ariaç2e% do cinza: cinza 'ermelho* cinza amarelo* cinza azul* cinza 'erde* cinza larana* cinza 'ioleta 6izer quanto% cinza% 'erde% di'er%o% e7i%tem é algo impo%%.'el* %ua 'ariedade é infinita ?a% toda a qu.mica da% core% não en'ol'e mai% que e%%a% pouca% "a%e% %imple% 4 uma "oa compreen%ão %o"re i%%o é mai% 'alio%a do que cinquenta ton% di'er%o% de core% # uma 'ez que com a% tr0% core% principai% e o preto e o "ranco %e pode fazer mai% que MK ton% e inten%idade% ,m cori%ta é alguém que* ao 'er uma cor na natureza* con%egue anali%&-la %ecamente dizendo: aquele 'erde-azul ali é amarelo com preto e qua%e %em azul etc Bre'e e "em colocado* um cori%ta é alguém que con%egue gerar o% di'er%o% cinza% da natureza em %ua palheta ra* para poder tomar nota% li'remente* fazer o"%er'aç2e% ou traçar um pequeno e%"oço* é incondicionalmente nece%%&rio um %entimento fortemente de%en'ol'ido do% contorno%* a%%im
como mai% tarde para a e7ecução que %e %egue Porém* acho que i%%o não a"ai7a %imple%mente por %i em alguém* ma% em primeiro lugar lugar atra'é% de o"%er'ação* depoi% %o"retudo %o"retudo atra'é% de um tra"alho e uma "u%ca tenaze%* e depoi% certamente de'e ad'ir tam"ém o e%tudo da anatomia e da per%pecti'a
Euinta-feira* JJM* da% U:1M h% até K:KM h% (Protocolo da reunião: 6nterpretação de uadro de 4incent 2an 3og&
Pale%trante: Gerr ?erlenY (aquele %enhor grande* gross* que faz uma te%e %o"re 4dmund Gu%%erl) %eu tema era: ing Comentou e%%encialmente tr0% quadro%: (`leo): " cadeira de $an Gogh > a cadeira de Gaugin > o ;uarto de $an Gogh Para ilu%tração* comentou tam"ém o% quadro%: Café noturno> % gira%%ói% Participaram do colóquio 1M pe%%oa%* fora o profe%%or profe%%or Para que 'oc0 %ai"a de de que quadro% quadro% %e trata* 'ou de%cre'er de%cre'er "re'emente o contedo contedo de%%e% de%%e% quadro%: 1 Euadro a cadeira de 'an ogh IM: R "om não e%quecer que o quadro ;o quarto de 'an ogh< tem '&ria% 'er%2e% Creio que 'an ogh pintou o me%mo quadro pelo meno% tr0% 'eze% tema ing : primeiramente é pro"lem&tico e%%e ;colocar um tema<* poi% i%%o é um proce%%o de ;generalizaçã ;generalização< o< Por e7emplo* o primeiro primeiro quadro: a cadeira cadeira de 'an ogh ogh é um ;quadro<* i%%o é a imagem (Bild)* e%%a imagem 4%%a imagem é o"ra de arte Como o"ra é %ingular me%mo %e de'e dizer da imagem da cadeira de augin me%mo tam"ém do quadro: o quarto de 'an ogh $lém di%%o* o termo ing é é 'a%to demai% So" o ing po%%o po%%o compreender compreender uma infinidade de coi%a% $té $té o ;Stillle"en pode %er um 6ing< $lém di%%o* a e%colha do% quadro% %o" a tem&tica ing pode pode %er muito illYArlich (ar"itr&ria) 9ão h& poi% uma nece%%idade em e%colher e%te ou aquele quadro 8r !Hhrig 78S9 (aquela filo%ofa que não %a"e ;reden< e%t& ficando pior) prop2e portanto tomar %omente %omente um ;uadro ?uita di%cu%%ão %o"re e%%e a%%unto metodologicamente metodologicamente fundamental 5 resultado: Se a o"ra de arte no %entido de ?3erk@ é o singular * então ela contém o todo P%icologicamente falando: cada quadro é 'an ogh me%mo na %ua totalidade
Portanto* em cada quadro podermo% encontrar o ;@a%< (todo) Somente cada quadro é a pre%ença total total de 8Alle ;@a%< ;@a%< numa determinada determinada ;@ie< ;@ie< ;@ie<* ;@ie<* porém* na fu%ão fu%ão ontológica total da o"ra %ingular (i%to é na terceira dimen%ão) não é mai% %epar&'el do 3as 3as e 3ie 3ie é a o"ra: e%%e quadro +%%o %ignifica: eu de'o encontrar no fundo* em cada quadro %empre e%%e ;6ichte-@erY<* portanto o ;uadro método de interpretação de quadro porém mo'imenta-%e da %eguinte maneira: %e cada quadro de 'an ogh é 1eAeils o quadro %ingular* portanto %e cada quadro contém o todo ('an ogh todo e concreto)* %omente aquela pe%%oa que pode (e%t& cre%cida para tal) ;encontrar e%%e ;o quadro< con%egue ;'er< o quadro como o"ra ?a% a o"ra* por %er o todo-%ingular é hart Compacta ?a% e%%e %ólido-compacto pode %er compreendido compreendido como ;e%t&tico<* ;rio<* de tal modo que o contemplador diga re%ignado ou tam"ém inclu%i'e: ali e%t&* por fa'or 'ea e contemple o quadro So"re i%%o ou di%%o nada %e pode dizer ?a% aqui é nece%%&rio um grande cuidado: certamente: é indiz.'el ?a% a indizi"ilidade de uma o"ra não é a indizi"ilidade de um "loco de pedra ,ma pedra como "loco (na mentalidade da I dimen%ão: é um "loco e%t&tico* %em 'ida) não contém em %i a e%trutura 'i'a de mundo $tingir o quadro %ignifica* portanto* dei7ar aparecer $i$amente IM
9d3: ]$"ai7o na apo%tila no re%tante da p h& quarto quadrado% a caneta que pro'a'elmente iria de%enhar o% quadro%* po%teriormente* o que não foi feito> %ó o% quadro% 'azio%^
e%%e mundo 'i'o como e%%e quadro: ou melhor* dei7ar crescer em %i para fora e para dentro método fenomenológico não é outra coi%a %enão e%%e dei(ar crescer * ou melhor* dei7ar %er ?a% não pela comparação ou pela introeção de uma categoria con%titu.da* ma% %im fazendo que o% quadro% de 'an ogh %e interpretem mutuamente Eue cada quadro de 'an ogh entre em di&logo entre %i e a%%im dei7e %urgir a imagem: o pr:prio $an Gogh como obra
Por i%%o* %e fF%%emo% forte% e cre%cido% "a%taria %omente um quadro ?a% como não %omo% %uficientemente forte%* de'emo% tomar '&rio% quadro% de 'an ogh e tentar fazer com que o% próprio% quadro% entrem em di&logo entre %i me%mo% Como cada quadro contém em %i o todo* é ;indiferente< que quadro% eu dei7o entrar em di&logo entre %i Po%%o portanto tomar uma cadeira e um portrait ,m na'io e uma ponte ?a% %omente para uma comodidade comodidade e7terna* e7terna* tomamo% um tema como como ;6ing<* para afinal dar uma pequena >eitfaden que não é a"%olutamente a"%olutamente tomado a %ério no %entido de nece%%idade $ colocação colocação do Sr ?erlenY durou IK minuto% 6e%crição detalhada de cada quadro 8enomenologicamente não con%eguiu fazer ;cre%cer< a o"ra 3ratou do quadro dema%iadamente dema%iadamente com %inal: categoria% & con%titu.da%> e aplicação da% categoria% %o"re o quadro P P e7 no primeiro quadro da cadeira de 'an ogh: a parede "ranca-cinzenta é o Gorizonte Cf a e%trutura da an&li%e: e%ta parede e%t& no lugar do horizonte: e%%a parede é um %inal para horizonte etc Cr.tica da parte de doi% e%tudante% muito inteligente% %o"re e%%a falta de ;dei7ar-%er<: ;dei7ar-%er<: Cr.tica de !om"ach tam"ém contra e%%e método que não é fenomenológico 9o'a tentati'a de de%crição: feita por Prof Prof !om"ach Primeira etapa: !edução perigo de uma interpretação é de ;colocar< dentro do quadro um ;o"eto< & con%titu.do con%titu.do R nece%%&rio portanto liquidificar liquidificar o meu com portamento: 'er o quadro* quadro* não fi7ando fi7ando um o"eto porém como como que de olho% olho% 'irado% para dentro de %i: 'agamente 9o primeiro quadro: a cadeira cadeira de 'an ogh: $o me%mo tempo que e%%a atitude de ;%u%pen%ão<* ;%u%pen%ão<* ir fazendo cre%cer em mim o quadro que 'ai %urgindo %urgindo de%%a %u%pen%ão: %u%pen%ão: $ cadeira como cadeira* como um ;6ing< ;6ing< por a%%im dizer de'e fazer para ;de%aparecer< que %e '0 %ão a% core%* e o% contorno%* não porém como con%tituindo con%tituindo e%%e Gegenstand ma% ma% %im como limite ou enquadramento da% core% endo a%%im* por muito tempo* começa-%e a perce"er que para 'an ogh* ou melhor* e%%e quadro* a cadeira de 'an ogh não é outra coi%a %enão den%idade da% core% 9ão é portanto a%%im: a%%im: a% core% e%tão e%tão em função do Gegenstand que que %e quer repre%entar ?a% %im: Gegenstand é é a den%ificação da cor $ cadeira e%t& carregada de uma energia que parece querer e7plodir a cerca da% forma%: um mo'imento da tran%cend0ncia qua%e dion.%.aco* que é como que %egurado pela forma da cadeira: pela% linha% "em acentuada% da forma da cadeira 4%%a ten%ão interna da cadeira me%ma* parece fazer com que a cadeira %ura como que %altando para frente em %i me%ma* fazendo ne%%e aparecer tam"ém aparecer o fundo e o Boden 4%%e ;%er-contido-para-dentro-de-%i< ;%er-contido-para-dentro-de-%i< ne%%e quadro é um apre%entar-%e como uma força qua%e ;e7plo%i'a<* dificilmente cont.'el $gora $gora 'oc0 'endo o ltimo quadro de 'an ogh* pouco ante% do %eu atentado de %uic.dio ; campo de trigo com o% p&%%aro% negro%< e%%a me%ma força não é mai%
;contida< $ força como que e7plode e e%corre e%corre ao infinito VerrCcktheit (Qoucura* (Qoucura* tre%loucamento) 9o quadro: o quarto quarto de 'an ogh* pode-%e o"%er'ar o"%er'ar o me%mo fenFmeno fenFmeno $li* $li* cada coi%a é como que uma paragem (Galt) em %i me%ma de força* cor $qui $qui %omente a ten%ão de e7plo%ão não e7i%te: é harmonia entre força e7pan%i'a e força ;con%er'adora< ?a% na cadeira de augin e%%a ten%ão de%aparece $li tudo é mai% calmo ?a% não calmo no %entido de harmonia como a% gra'ura% em madeira apone%a%* ma% %im %em ;'ida<* um pouco ;impotente< 9e%%a impot0ncia paira algo ameaçador: %urge um momento de ;in%egurança<* de ;nada<: é fr&gil como a chama da 'ela %o"re a cadeira de augin 4%%a ;in%egurança< ;in%egurança< que aqui aparece %omente como fragilidade f ragilidade de uma chama (na parede a 'ela por a%%im dizer dizer ainda afirma uma e%perança) e%perança) %e torna %ini%tramente ameaçador: a luz amarela da% lDmpada% que não d& li'remente a %ua luz> o% homen% fechado% cada qual em %i etc %olo como que fugindo f ugindo em %i $ porta entrea"erta* entrea"erta* donde 'em uma luz amarela* que em %i de'eria %er alegre* torna-%e como que %ini%tramente grell ("errante)* acentuando o pe%ado do am"iente !e%ultado da meditação: Cada imagem é o com-portamento de 'an ogh como po%%i"ilidade de fundo do %i-me%mo 4%%e comportamento comportamento é o %er do próprio 'an ogh 4%%e %er é mo'imento como 'ida: mo'imento da tran%cend0ncia* tran%cend0ncia* de ele'ar-%e-para-além-de-%i* ele'ar-%e-para-além-de-%i* e ao me%mo tempo: manter-%e em %i como %i-me%mo meio de%%a% força% antagFnica% da 'ida-'an gogh* porém* pode e%tar carregado unilateralmente ou pela e7pan%ão ou pela !n-ständigkeit (in%i%t0ncia) (in%i%t0ncia) Cada quadro poi% acima anali%ado diz uma e a me%ma coi%a* ma% em diferente acentuação acentuação do% momento% de%%e com-portamento 8oi e%%e* mai% ou meno%* o contedo da di%cu%%ão $ %eguinte %eção %er& ao% IL de unho !eferente é 8rl !Hhrig Euadro: o %emeador
78S9 ]$ l&pi%: carta% en'iada% en'iada% a itor 8aria%^
$ minha e7po%ição e7po%ição é %o"re a influ0ncia da% gra'ura% em madeira apone%a% %o"re 'an ogh Creio que & encontrei um caminho "a%tante f&cilT de e7por o a%%unto 9o% quadro% de 'an ogh* tentarei anali%ar (mo%trando %imple%mente o% quadro%: %e alguém não con%eguir 'er o que 'eo> anathema sit ) ) o momento de ;harmonia<* o momento de ;?itte<: e%%e ;?itte< em 'an ogh é o re%ultado de ten%ão R portanto produto do mo'imento de tran%cend0ncia tran%cend0ncia ra* o que 'an ogh 'iu no% quadro% apone%e% é e%%e Mitte ?a% 'iu europeicamente* i%to é* como ingenuidade e de%can%o* ante% da con%ci0ncia con%ci0ncia 4 %e mai% tarde 'iu nele% o Mitte de conqui%ta entre a luta do tran%cen%u% e de intro'er%ão* 'iu e%%e Mitte %empre como o re%ultado que %urge do mo'imento ra* eu 'eo que no% quadro% quadro% apone%e%* em"ora em"ora e7i%ta uma calma e tran%par0ncia tran%par0ncia e7traordin&ria* o ?itte amai% é um re%ultado de mo'imento Certamente* e7i%te mo'imento na mentalidade apone%a* enquanto* por e7emplo* o pintor como GoYu%ai e7ercitou* e7ercitou e pintou como maluco* %empre procurando a perfeição ?a% a perfeição não %urgiu %urgiu de%%e e%forço e%forço* e%forço* portanto* o mo'imento* mo'imento* foi %omente para eliminar a %i me%mo como mo'imento mo'imento Euando %e aniquilou aniquilou %urgiu outra dimen%ão dimen%ão que nada mai% tinha a 'er com o mo'imento* ma% que %empre e7i%tia e que é imó'el 9e%%a imo"ilidade até o mo'imento %e torna ;%er< como %imple% a= de de pre%ença +%to é a tran%par0ncia que acha ictor e 3ere%a de%%a Spinnerei/ 9e%%e% dia%* dia%* quando 'olta'a 'olta'a da preleção de !om"ach para para o no%%o +n%tituto (%eminar (%eminar +) (temo% o no%%o %emin&rio num outro prédio) unto com ( 78S9) 8rl !Hhrig que e%t& como a%%i%tente %ecund&ria* ao di%cutir %o"re a "ngst de de Geidegger* me diz de repente: 4u não %ei por que e%tou 'i'endo 9ão %ei por que a gente pode 'i'er adiante 4 i%%o não num tom ;e7i%tencial<* a la Sartre* ma% %em patho% a la rillet Qe'ei naturalmente um %u%to enorme $o% pouco% e%tou perce"endo perce"endo tam"ém no %emin&rio* entre o% cola"oradore% de !om"ach: 8rl !om"ach* Gerr ?erlenY e ro%%* uma certa ten%ão 47i%te um 'erdadeiro a"i%mo entre 8rl 8Hhrig e o% doi% outro% a%%i%tente% 6e incompreen%ão incompreen%ão e de e%trutura $qui $qui tam"ém é um pro"lema de com-portamento !ecorda 'oc0 itor* itor* que 'oc0 me di%%e: 8rl !Hhrig tem um olhar 'i%ion&rio* opaco* %ini%tro/ $li e%t& algo que %e refere a Geidegger $ $ng%t de Geidegger como 'azio 4%tou lhe contando e%%a o"%er'ação u%tamente porque e%tou numa luta tremenda contra e%%a interpretação de Geidegger $ndei $ndei tentando afirmar no duro de que a $ng%t não é outra coi%a do que o %orri%o de uma criança* uma ro%a ?a% não h& dimen%ão de compreen%ão compreen%ão para i%%o Certamente a interpretação de !Hhrig é con%equente con%equente ?a% não é con%equente* con%equente* ma% não é con%equente con%equente no Sache %el"%t* poi% ela e%pera que do 'azio %ura a dimen%ão do terceiro $qui a relação é id0ntica como entre 'an ogh e a pintura apone%a Gerr ?erlenY ?erlenY e%t& fazendo fazendo uma te%e %o"re %o"re o conceito de fenFmeno em Gu%%erl 9ão %ei %e e%tou %endo imprudente* ma% como conto tudo que %ei e faço %o"re Gu%%erl a ele e tam"ém a !Hhrig (ro%% não tem nenhuma dimen%ão filo%ófica: tal'ez
e%%a a-dimen%ão tam"ém %ea uma modalidade de filo%ofia* ma%) tenho um pouco de receio que a% te%e% não %e diferenciem mai% uma da outra 4m fim Por hoe* adeu% adeu% Conta-me %e ti'er ti'er algo 4 %e ti'er tempo tempo $ 'oc0 e a 3ere%a* e tam"ém ao% carne-carninha% "0nção do 4%p.rito Santo Seu (a l&pi%: um "ilhete en'iado a itor 8aria% e %ua e%po%a)
Cela UOKI @Arz"urg* capital* 1* Con'ento "erzell 7%9 4%timado ictor* e%timada 3ere%a* diFnico-diFnica
Como e%tão pa%%ando 'oc0%/ re%friado do diFnico & pa%%ou/ Certamente com e%%e tempo do 'erão mau-humorado não é muito agrad&'el para u%tede% $qui em @urz"urg o tempo e%t& %ogra* "andido* "ru7a* gemein 3i'emo% algun% dia% tão a"afado% que eu %eriamente pen%ei em tomar 'eneno ?a% como %ei que i%%o é um deficiente modu% de %er-para-a-morte* fui comprar gelado% $tualmente e%tou com um pro"lema 'ital fenomenal: e7i%te uma ameaça da parte do mini%tério da educação "a'arien%e de não reconhecerem o% meu% e%tudo%* o meu a"itur etc o meu documento e%colar "ra%ileiro não tem o reconhecimento do mini%tério da educação "ra%ileira* poi% a minha e%cola era naquele tempo particular 4m 8rei"urg nem me perguntaram por i%%o $qui o% "&'aro% e7aminam até a merdinha da mo%ca no canto do documento ou tentar e%cre'er imediatamente para o Bra%il pedindo um documento com o %elo do "endito mini%tério da educação (analfa"etização) (analfa"etização) Se i%%o não funcionar* e%tou morto* intelectualmente intelectualmente que muito pouco me incomoda* incomoda* ao meno% filo%oficamente Somente não tenho 'ontade de rir* quando imagino a cara do% meu% confrade% no Bra%il: depoi% de de O ano%* quando a gente e% e%t& t& para terminar* de%co"rem que o meu documento não 'ale u melhor* então é que tenho 'ontade de rir $poria protocolo da %e%%ão de ontem (hoe é 1OOJM) colóquio foi tran%ferido para %e7tafeira (1OO) de'ido a um poeta l.rico alemão moderno que murmurou %ua% poe%ia% no dia 1JOJM tema tratado foi f oi uma recapitulação e di%cu%%ão do colóquio que fiz na %e%%ão pa%%ada $li tinha feito no fim um e%quema Si-me%mo (9ada)
47
Si%t0ncia
+n%i%t0ncia
%er de um europeu %eria e7%i%t0ncia: i%%o é a dualidade da GeAorfenheit (4%tar (4%tarlançado) e do 4nfAurf (proeto)> (proeto)> nece%%idade e li"erdade> natureza e e%p.rito> uni'er%al* indi'idual etc etc 47 e7prime aquela direção da tran%cend0ncia* a"rir-%e* de%co"rir%e Si%t0ncia* aquela direção ou momento de detenção* con%i%t0ncia* fechamento Por e7emplo* num o'o* por e7emplo* na e7pan%ão do uni'er%o* como uma maneira de 'er do homem Pere 3angu_ %eria ne%%e e%quema centro da e7i%t0ncia como imagem* ma% e%t& dentro da e%trutura e7-%i%t0ncia b +n%i%t0ncia %ignifica mai% a %i%t0ncia da e7i%t0ncia $ e7i%t0ncia toma diferente% inclinaç2e%* ora para e7* ora para %i%t0ncia % quadro% de 'an ogh t0m de %er colocado% dentro de%%e e%quema a"%trato Como imagem* como meio* porém é %empre ameaçado pelo de%equil."rio ou para %i%t0ncia: torna-%e tudo duro* starr (r.gido)> (r.gido)> ou para e7: torna-%e tudo fluido* fugaz e7t&tico ,m quadro e7emplar para e7primir i%%o é o quadro 5li$eiras: em "ai7o* a terra* como %i%t0ncia (%i%t0ncia não de'e %er imaginado como maciço* ma% uma ma%%a caótica* em "loco%) e em cima cima o céu como 47> 47> tufo foge* diliu* como como lamma 9o centro uma uma raia fin.%%ima: forma de &r'ore* tronco 4%%a forma* i%to é* o quadro é u%tamente aquele centro # e7-%i%t0ncia 6epoi% de%%a repetição* e7aminamo% e7aminamo% %e de fato e%%a hipóte%e funciona com o% outro% quadro% 47aminamo% o% quadro%: Campo de trigo com cor'o%: o %eu ltimo quadro: trigal amarelo* céu negro azul ameaçador* ameaçador* no meio p&%%aro% negro% Céu e%trelado 5 noite: depoi% o portrait do 6r achet* +grea de $u're%> $u're%> muita% 'eze% o centro não e%t& entre acima e a"ai7o* ma% %im entre plano de fundo e plano de frente 9o autoretrato* por e7emplo* o centro e%t& no% no% olho%: o fundo caótico* e%%e cao% %ólido-compacto %ólido-compacto aparece agora no% olho% e no meio e%t& o ro%to como que um 'a%o que contém a e%curidão ?o%tra tudo i%%o a precariedade da delgada linha do centro que é o homem como e7%i%t0ncia contra a %i%t0ncia e e7 Euando o e7 e o %i%t0ncia %e tornam tão forte% que o centro de%aparece* temo% poi% a loucura ,m fraca%%o (%em a'aliação) % quadro% de 'an ogh na %ua ele'ação a'ançam %empre mai% para e%%e fraca%%o do centro 4 u%tamente ali e%t& a genialidade de de 'an ogh Eue Eue ele tem o olho de de 'er o fraca%%o como grandeza humana $ fraqueza* a fragilidade* a mi%éria humana é para o quadro de 'an ogh a grandeza em %i* o centro em %i $qui de%atou uma di%cu%%ão que durou qua%e dua% hora%: tudo i%%o é muito "onito e certo* ma% a arte de 'an ogh tran%forma a fragilidade humana* a dureza da fragilidade num 'alor %uperior $ dureza da fragilidade humana é* poi%* algo que não pode %er atingido pela arte> um fraca%%o é fraca%%o fraca%%o 9ão pode %er %er um ter-%uce%%o ter-%uce%%o na arte Se um quadro é quadro do fraca%%o da fragilidade humana* então o próprio quadro de'e %er um fraca%%o $%%im* $%%im* propu% a te%e de que um quadro de 'an ogh como fragilidade* para %er "em-%ucedido de'e %er um Euit%h u melhor* não de'e %er um quadro Euando 'an ogh deu o tiro de pi%tola contra %eu peito* peito* foi ali que ele pintou o %eu quadro da mi%éria humana: autoidentidade $li&% e7i%te uma fra%e intere%%ante de ?a7 8ri%ch (literato moderno alemão): uernica* o nome de uma cidade e%panhola* a primeira a %er "om"ardeada* "om"ardeada* no% empolgou empolgou por Pica%%o que que re%ta é arte 4 8ranco Se a arte é res* então de'eria %er tão radicalmente re% que não hou'e%%e mai% nenhuma di%tDncia entre re% e arte Por que a "analidade da 'ida humana não pode %er arte/ ?a% não a%%im: a gente poderia 'er a realidade como o"ra de arte Euanto mai% forte um arti%ta* tanto mai% profundamente ele '0 tudo como arte ?a% %im: 3udo 3udo é arte
=u%tamente onde arte não é arte* ali ela é arte* poi% %e torna id0ntica com a "analidade 9ão em"eleza em"eleza ?a% ne%%e ca%o: ca%o: que %entido tem ainda falar de arte/ 3em 3em ainda %entido %entido e7i%tir arte como arte/ $ di%cu%%ão di%cu%%ão %e e%tendeu para l& e para c& e não aclarou nada Pe%%oalmente Pe%%oalmente go%taria de ter "otado u%tamente na radicalidade de%%a de%truição do conceito de arte a po%%i"ilidade de entender o nada nada como lugar da arte arte no %entido apon0% apon0% 'ertical do e%quema ?a% não hou'e eito de con'encer ao% outro% ne%%e %entido $%%im* terminou a %e%%ão 5% 1M apó% meia noite ntem aca"ei de ler o 3a"e"Acher de Paul Vlee: (6u ?ont 6oYumente* 3e7te und Per%peYti'en Sammlung: Paul Vlee 3age"Acher* 11 6?) Creio que Paul Vlee é um do% fil:sofos mai% ;moderno%< que conhecemo% 3al'ez o mai% equili"rado e totalizante na procura do centro centro do nada Se a gente pude%%e pude%%e 'i'er ;fenomenologia< ;fenomenologia< de de Vlee Para mim* ali e%t& um caminho além de Gu%%erl e além de Geidegger Se a pol.cia "&'ara me permitir permanecer permanecer na uni'er%idade* uni'er%idade* então go%taria de tentar meter-me em em Vlee Q&%tima que não %ou arti%ta como 3ere%a 3ere%a ?a% ictor* ictor* tal'ez a e%%0ncia da filo%ofia %ea a po"reza $ filo%ofia tem %omente um olho* um ou'ido* e defeituo%o Pouqu.%%ima po%%i"ilidade 6entro 6entro de%%a %ituação %ituação a gente de'e de'e tentar %acar na o"ra de arte arte tri%te que 'oc0 acha/ ou terminar de%eando a 'oc0% muita felicidade no% %eu% tra"alho% $pareceu algum pintor "om na academia/ ,m a"raço ao% dio-dio-monico-minicarne%
]4ntra figura em forma de mandala* p&gina inteira^ Claro ---------------------------- 4%curo Contedo ]4ntra figura da p&gina inteira^ ]c.rculo^ Cinza SerZnada ]ta"ela^ Branco 47 %er Preto %i%t0ncia $ng%tia
proeto de%co"rir ente %er-ogado
li"erdade enco"rir
$. ;%er<
]4ntra figura de p&gina inteira^
Solidez-compactação (Härte)
$ que%tão ao final da con'er%a %o"re o colóquio do Prof o%en"ruch (de 8rl !Hhrig* em ILKMJM) Por que nDo po%%o ;encontrar< a imagem do homem (cf 'an ogh* Cri%to e a oli'eira) no quadro de uma oli'eira Se o ;;uadro< é a totalidade* então o quadro é tudo $ unidade da %olidez-compatação* a %a"er* o quadro da oli'eira* uma 'ez que é tudo* tem de ;carregar< em em %i 3ende) o ;homem< nece%%ariamente nece%%ariamente ( 7otAendig - 7ot der 3ende ra* %upondo que eu tenha outro quadro* por e7emplo* o% gira%%ói% $ unidade da den%idade de 5s girass:is carrega em %i a ;li'eira< e igualmente o ;homem< $ unidade da den%idade de " oli$eira carrega em %i ;o% gira%%ói%<> a unidade de den%idade-homem den%idade-homem ;carrega< a ;li'eira< e igualmente ;% gira%%ói%< etc i%to i%to formalmente: aqui %e e%ta"elece um intercDm"io mtuo atra'é% da totalidade-centro 4%quematicamente: 4%quematicamente: ]4%paço em "ranco^ 6e%ignemo% a ;totalidade< como ;o que< (a%) ,ma a cada 'ez !ealização determinada da ;totalidade< enquanto ;como< quadro como a unidade-den%idade* unidade-den%idade* enquanto a ;o"ra< é a plenitude-pre%ença do ;o que ; num determinado ;como< ?a% o que di%%emo% di%%emo% é impreci%o: poi% não e7i%te: o ;o que< e o ;como<* ;como<* ma% %ó e7i%te a den%idade-concreção den%idade-concreção (o que) e (como) na con-%i%t0ncia: e%%e quadro quadro é in%i%t0ncia u %ea: o% gira%%ói% é o quadro quadro é os gira%%ói% nico Preci%amente no me%mo %entido: o homem é o quadro $ imagem (quadro) é o homem homem nico +gualmente: a oli'eira é o quadro quadro é a oli'eira $ nica nica Portanto: quadro% (imagen%)/ nico%/ 9ão 4ntão %omente %omente um quadro (imagem)/ (imagem)/ 1 nico/ nico/ 3ampouco 3ampouco ?a% como/ $qui é preci%o lançar mão de uma retro%pecti'a ,ma refle7ão preci%a %o"re o ;lugar< da que%tão ;como/< Pergunto* donde/ que %e pre%%up2e quando que%tiono: 1 quadro/ quadro%/ que %e tem em mente quando pergunto: %e o todo tr0% 'eze% ;todo<* como é po%%.'el que ainda se1a ;o todo 1* * imagem (quadro)* totalidade* t otalidade* nico etc tem %eu% lugare% dentro da e%trutura da repre%entação repre%entação São por a%%im dizer di'er%a% ;manife%taç2e%< ;manife%taç2e%< de uma e da ;me%ma< ;me%ma< e%trutura: re-pre%entação !e-pre%entação !e-pre%entação %ignifica ;uni'er%al< ]não muito claro: aqui de'er.amo% anali%ar mai% de perto 3oda'ia 3oda'ia** me parece que que o caminho e%tea e%tea certo^
Euando pergunto: como é 1 e 1* e%tou ;operando< %empre dentro da repre%entaçãoe%trutural de que o% quadro%* ou melhor* o quadro ira%%ói%* homem* oli'eira* %ão ou é ;quadro< (imagem) preci%amente no %entido un.'oco 4%%e ;quadro< ltimo* uni'er%al* porém* não é o quadro no %entido: den%idade-unidade* ;ma% um conceito coleti'o< ra* %e digo o ;nico<* e%tou no'amente operando na per%pecti'a de ;quadro%<* como que em ;contrapo%ição< 6etermino ali o %entido da ;unicidade< a partir do %entido uni'er%al do% ;quadro%< Portanto e%tou funcionando numa correlação +%%o %ignifica: numa de-finição* ou %ea* numa delimitação mtua que propriamente nada de-limita porque %e de%enrola de%enrola em que%t2e% que%t2e% infinita% 9a me%ma me%ma e%trutura e%t& tam"ém tam"ém o "inFmio: todo e parte $ partir de%%a e%trutura da ;repre%entação< ;repre%entação< (diga-%e de pa%%agem* conce"ida "em amplamente)* alcançamo% alcançamo% a den%idade-unidade* den%idade-unidade* não o quadro* u%to porque ele %e encontra na ;outra< dimen%ão ?a% e%%e ;outro< é tão radicalmente ;outro< que estE ;além< do modo deficiente ?a% %e eu %ou próprio ;%ou< repre%entação repre%entação por natureza* como po%%o atingir o quadro/ 4nquanto quadro/ 4 além do mai%: Como po%%o falar tão ;ingenuamente< da outra ;dimen%ão ,ma contra-pergunta: %er& correta a te%e: %ou por ;natureza< repre%entação/ repre%entação/ Cf a preleção de Prof !om"ach: Pa%cal Pa%cal etc* a %a"er: %a"er: a e7peri0ncia origin&ria origin&ria $ linguagem da e7peri0ncia origin&ria é fenomenologia como dei7ar-aparecer* dei7ar-aparecer* ou %ea* dei7ar-%er 4%%e é o 'erdadeiro %entido da ;de%crição< $qui* porém* é preci%o precaução: %ó e%t& em que%tão %a"er %e compreendemo% a fenomenologia como fenomenologia fenomenologia $ e7peri0ncia e7peri0ncia origin&ria e %ua linguagem não e%t& fora da ;dimen%ão< da repre%entação repre%entação $ repre%entação repre%entação não é algo di$erso do ;ue no %entido do ;paralelo<* %o"repo%to* etc 9em %equer ;um-a-partir-do-outro< ;um-a-partir-do-outro< ;um-contra-o-outro< ;um-contra-o-outro< 4%tão em correlação* ma% não na correlação do mo'imento* como acima ?a% como/ Se po%%o falar a partir de ;fora<* %e d& um mo'imento da que%tão (repre%entação) (repre%entação) %empre mai% adiante até que a que%tão ;%e agudiza< até o in%uport&'el: e%%e cume do agudo %e mo%tra como: falta de %entido* 'azio* ma% tam"ém como mera afirmação* dogmati%mo* cetici%mo* parado7o* aporia% ?a%* ao lado di%%o* corre tam"ém a ;fenomenologia<* ;fenomenologia<* de%cre'endo* dei7ando aparecer* interpretando o quadroZa imagem $ partir da repre%entação* %urgem que%t2e% relati'a% 5 fundamentação* fundamentação* 5 origem etc de%%a ;fenomenologia<: ;fenomenologia<: in%ati%fatoriamente* como* por que etc 4%%a fenomenologia é uma fenomenologia 'i%ta a partir da repre%entação Por %i não é ;clara< $%%im $%%im %e e%ta"elece um a"i%mo $qui a repre%entação> l&: a dimen%ão da e7peri0ncia origin&ria 6iga-%e de pa%%agem: é nece%%&rio que haa e%%e a"i%mo Se não* não %e d& a guinada 6ei7ar a% dua% dimen%2e% uma ao lado da outra é por e7emplo não é %enão mo'er-%e na dimen%ão da repre%entação repre%entação
Se o a"i%mo %e tran%forma em diferencial ( .panne )* então ;torna-%e< em in%tante* onde é compreendido a%%im como o nico 4%%a é a e7peri0ncia origin&ria 4ntão* tal'ez* %e 'ea que é 1 e 1 é Cf loucura (errAcYtheit)> cf $leph 'on Borge%
7 ue é metaf:ica; ]Geidegger* 1NIJ* Preleção de a"ertura^ 1-N: ; que é #
re%po%ta<^ p&gina IL ;$ pergunta pergunta le'anta a e7pectati'a de que %e 'ai falar %o"re metaf.%ica 9ó% a"dicamo% a i%%o< que %ignifica aqui ;a"dicar< ( $er/ichten)/ $"dicamo% a que/ Podemo% a"dicar ;a i%%o<* %e a própria pergunta le'anta e%%a e7pectati'a/ Poi% a e7pectati'a de que %e '& falar sobre sobre a metaf.%ica é uma determinada definição da pergunta Com que direito a"dicamo% di%%o/ onde a e%colha/ que é aqui o parDmetro/ u é propriamente uma e%colha/ 4%%a e outra% que%t2e% que%t2e% %emelhante%* toda'ia* toda'ia* %urgem toda% da da impre%%ão que no% d& a colocação inicial da pergunta de Geidegger $qui coloca-%e uma pergunta na e para dentro da dimen%ão do cotidiano +%%o é o começo* o ponto de partida onde a pergunta começa a %e mo'imentar 4%t& fi7ada de princ.pio como ponto* ponto* como começo começo 6eterminada 9o mundo mundo 9um mundo mundo determinado u melhor* num mundo indeterminadamente determinado* que chamamo% 'agamente cotidiano* a gente $ colocação colocação da pergunta de Geidegger* portanto* é de princ.pio uma reação* um o"-eto (Gegen-stand ) e numa con%telação con%telação "em determinada 4nquanto 4nquanto reação e%t& contra uma uma opinião fi7ada* u%ual no cotidiano 4%%a opinião é indeterminada* em"ora aparentemente aparentemente fi7ada Preci%amente Preci%amente a%%im correlati'a é indeterminada indeterminada a colocação da pergunta* pergunta* em"ora aparentemente fi7ada 4la 'ai ;contra< o cotidiano* como a rei'indicação de ;autenticidade< ;autenticidade< contra a "analidade do a gente 4nquanto tal* em %ua% pala'ra% 'i"ra uma e%pécie de ironia* ou melhor* algo meio %arc&%tico 4 e%%a ironia de%perta em nó% a tend0ncia de e7cluir aquilo a que %e dirige a colocação da pergunta peramo%* portanto* com parDmetro ;moral<: "om-mau* correto* incorreto 4%%a impre%%ão é o primeiro começo nece%%&rio enquanto enquanto erro: nó% o chamamo% de ;apar0ncia tran%cendental< tran%cendental< que %ignifica i%%o/ ;$par0ncia tran%cendental<* tran%cendental<* u%to porque apre%enta uma ;apar0ncia< (mo'imento de%ocultador da clareira) que traz 5 aparição mai% pro7imamente a e%trutura tran%cendental da colocação heideggeriana da que%tão Como é e%%a e%trutura/ 6e princ.pio a que%tão é uma colocação 4la %e coloca contra uma outra opinião 4nquanto tal* a colocação da que%tão é um fechar-%e contra uma determinada po%%i"ilidade ra* e%%a po%%i"ilidade po%%i"ilidade é a'aliada a'aliada tacitamente como uma uma po%%i"ilidade ou ou como a po%%i"ilidade mai% e7igente* mai% rigoro%a* mai% filo%ófica etc ,ma con%ideração mai% de perto da colocação da que%tão por Geidegger mo%tra que o que %e di%%e é apena% uma apar0ncia 4m Geidegger e%t& em que%tão apena% e7perimentar o fundamento da própria pergunta* ante% de dedicar-%e a uma determinada colocação de que%tão: ;em 'ez di%%o* di%cutimo%
uma determinada que%tão metaf.%ica< 6epoi% %egue-%e: ;$o que parece* com i%%o no% dei7amo% %er tran%ferido% imediatamente para a metaf.%ica Só a%%im criamo%-lhe a real po%%i"ilidade de apre%entar-%e a %i me%ma< 6e"ater (erFrtern) a que%tão %ignifica: determinar o lugar ( 5rt ) da que%tão* ou a'eriguar o lugar da que%tão ]3al'ez ]3al'ez de'0%%emo% di%tinguir di%tinguir de"ater de colocar: dimen%ão di%tinta na e%trutura^ ?a% de que que%tão/ 6e uma determinada ra* aqui é preci%o cuidado: que %ignifica aqui: ,ma determinada que%tão/ ,ma que%tão num determinado e%tado de coi%a% da que%tão* ou uma que%tão determinada como que%tão/ 6iga-%e de pa%%agem: pa%%agem: que%tão (algo) determinada como que%tão Perguntando de modo mai% preci%o: o que e%t& em que%tão propriamente aqui/ 3rata-%e de determinação determinação da que%tão enquanto que%tão ou de determinar o contedo da que%tão/ $ e%%a atura tal'ez de'0%%emo% de'0%%emo% pre%tar atenção tam"ém a um modo de %er próprio da fenomenologia: São dua% coi%a% di%tinta%: colocar-%e na determinação da que%tão (determinação da que%tão) enquanto que%tão* e colocar-%e na determinação do contedo da que%tão $qui* em Geidegger* igualmente tam"ém em .er e tempo * cf: a e%trutura ;que%tão pelo que%tionar do que%tionar b que%tão pelo %entido do %er* am"a% am"a% parecem %er uma e a me%ma coi%a $ di%cu%%ão da que%tão* ne%%e ca%o* de'e incluir toda% a% que%t2e% po%%.'ei% ?a% a%%im* o"etamo%: enquanto que%tão 9ão como um contedo "em determinado R preci%amente aqui aqui ne%%a o"eção o"eção que %e mo%tra mo%tra claramente como como em Geidegger e%t& em que%tão a pergunta pergunta enquanto pergunta pergunta 4le & pre%%up2e* portanto* portanto* que a que%tão é a po%%i"ilidade fundamental fundamental do %er-a. %er-a. .er-a= significa portanto ;uestionar 6e"ater a que%tão %ignifica portanto: a demon%tração da que%tão enquanto que%tão* que%tão* ma% compreendida de tal modo que a própria demon%tração é a que%tão* ou o in'er%o: a própria que%tão é a demon%tração demon%tração ela me%ma +%%o %ignifica: 4m cada pergunta* em cada di%cur%o* %ea no cotidiano* %ea numa opinião prefi7ada etc e%t& em que%tão %ó e unicamente a autodemon%tração da que%tão 4%%a que%tão %ou (eu) como que%tionante +%%o %ignificaria* outra 'ez: Cada que%tão & é ;metaf.%ica< no %entido próprio da pala'ra* quando quando é con%iderada con%iderada a partir da autodemon%tração autodemon%tração do que%tionar> que%tionar> e a autodemon%tração autodemon%tração do que%tionar %ó pode %e ;concretizar< em ;di%cur%o não metaf.%ico< (4%tando fora # "us-stand ) ) R a e%%a duplicidade (fonte de mal-entendido%) que chamamo% de apar0ncia tran%cendental de"ate da que%tão* que de imediato de%pertou a impre%%ão* que aqui %e trataria tr ataria de uma determinada que%tão fi7a da metaf.%ica e%colar mo%tra %er uma que%tão radical* origin&ria pelo %entido do próprio que%tionar 3rata-%e portanto da e'id0ncia do %entido do que%tionar
ontade é poi% que%tionar: ten0ncia ( Halt ) e a"ertura da tran%cend0ncia $ partir de%%a 'i%ão* toda a preleção de Geidegger 5 ;ue é metaf=sica é uma %ó que%tão origin&ria enquanto e7ecução 3oda'ia* aqui não %e pergunta e depoi% %e re%ponde como num que%tion&rio* ma%: a demon%tração da que%tão que%tão enquanto a pre%ença da origem do que%tionar que%tionar é a re%po%ta 9e%%a medida* medida* que%tionar e re%ponder re%ponder %ão um um 9o que re%peita a inadequação inadequação da linguagem* linguagem* ou %ea* a a%%im chamada ironia de de Geidegger ela po%%ui um %entido %ignificati'o* me parece 3i'e e%%a impre%%ão quando con'er%a'a com o Sr ?erlinY %o"re a primeira preleção do Prof !om"ach ]Seme%tre de 'erão de 1NJM^ Sr ?erlinY ficou %urpre%o com o tom patético de%%a preleção ra* como é o profe%%or e nó% o conhecemo%* ele não é meno% que patético 6e onde 'em e%%e 0athos/ 9ão %eria um ;truque< para comunicar o ;além< do patético e não patético/ Poi% %e não qui%ermo% %er radicalmente patético%* não é %uficiente e'itar o pato% $qui* a negação é %empre uma afirmação negada* portanto* um modo deficiente do pathos ?a% como po%%o negar o patho% ;não-pateticamente $tra'é% $tra'é% de me%midade (.elbstheit ): ): i%to é* atra'é% do fato de %er patético cientemente 3al'ez %ea preci%amente a%%im em Geidegger na %u%pen%ão e %u"%unção da autenticidade a partir da inautenticidade Se con%idero e%%a %u%pen%ão como uma contrapo%ição contra a inantenticidade* por a%%im dizer* num i%olamento ari%tocr&tico* então decaio na inautenticidade* u%to porque a autenticidade aut0ntica e%t& ;além< de autenticidade e inautenticidade +%to é: a autenticidade %ó é po%%.'el na correlação $ e%%0ncia e%%0ncia da fenomenologia é poi% e%%e mo'imento de correlação u %ea* é o próprio mo'imento $ inautenticidade é então a hipo%tatização (atenção) ?a% %ó h& hipo%tatização porque h& ali mo'imento Se o mo'imento enquanto mo'imento qui%er %e garantir %ó pode %er pelo fato de* enquanto mo'imento* tomar a %ério a hipo%tatização enquanto hipo%tatização hipo%tatização 6o contr&rio* aca"ar& hipo%tatizando* hipo%tatizando* por %eu turno* o próprio mo'imento $ partir de%%e e%t&gio* tal'ez* po%%amo% colocar a %eguinte afirmação: o %er em %ua 'erdade %ignifica: 'iger perguntando # em e%tado de ten0ncia e de au%0ncia: ou %ea* a 'erdade do %er é a ten0ncia da correlação Ser é poi% e%%a me%ma ten0ncia: portanto %ou %i-me%mo P 1N ]$ metaf.%ica [ formada (para "ai7o) ^: 4%%e contém por a%%im dizer o lugar de principiar* a partir de onde e onde ]'i%to a partir de nó%^ começa ]melhor* inicia^ a %e mo'er a que%tão pelo %entido do %er 3rata-%e aqui portanto de uma tomada de po%ição* na qual no% colocamo% frente a um con-tedo & fi7ado da metaf.%ica metaf.%ica %o"re metaf.%ica ]portanto* %o"re %i me%mo^ Com tai%* perguntamo%: que é metaf.%ica/
Como re%po%ta %e diz: a metaf.%ica repre%enta o %er enquanto %er $ di%cu%%ão mai% detalhada de%%a re%po%ta no% deu a e%trutura onto-teológica da metaf.%ica ra* no%%a que%tão %oa: em que medida e como %e reporta e%%a e%trutura onto-teológica da metaf.%ica em relação 5 e%trutura da ;re-pre%entação ;re-pre%entação 4 então: Ser& que e%%a duplicidade da e%trutura onto-teológica é nece%%&ria/ Pro'i%oriamente* Pro'i%or iamente* e%%a% que%t2e% permanecem %em re%po%ta 3oda'ia* 3oda'ia* mo%tram a direção da in'e%tigação: 9a que%tão ; que é metaf.%ica/< trata-%e da que%tão: que é repre%entação/ ?a% 'i%to que a repre%entação repre%entação é a 'erdadeira e%trutura da metaf.%ica* trata-%e então aqui do ;pré-%upo%to< da metaf.%ica ?a% então a contra-pergunta contra-pergunta %oa a%%im: o intere%%e da metaf.%ica não é o ente ente enquanto ente/ 4le repre%enta o ente enquanto ente e não a %i me%mo $ re%po%ta: re%po%ta: ele repre%enta tam"ém a %i me%mo como ente u %ea* independentemente independentemente do que aqui %e compreende por ;ente<* o e%%encial da metaf.%ica con%i%te no fato de que ela repre%enta tudo e cada cada coi%a como ente ?a% uma 'ez que tam"ém tam"ém e%%a ltima de%ignação ;ente<* continua continua indeterminada* indeterminada* ou pelo meno% meno% pode continuar* continuar* parece-no% como %e e%ti'é%%emo% de mão% 'azia%* %em %a"er o que fazer $qui* poder.amo% tentar %afar-no% afirmando que a refle7ão mo%tra e7atamente que %e trata propriamente da repre%entação Se não %ou"ermo% o que %ignifica o ente enquanto ente* %a"emo% pelo meno% o que %ignifica repre%entaçã r epre%entação o 4%%a %omo% nó% 4%%a é a e%trutura de repre%entação de no%%o %i-me%mo 4nte enquanto ente nada mai% é que a e%trutura dita numa linguagem unilateralmente o"eti'adora de no%%o %i-me%mo como repre%entação 4%%a re%po%ta pode até %er correta 3oda'ia não e%t& completamente clara u melhor* di%tinta (deutlich)* poi% poderia ainda o"etar a i%%o afirmando que a repre%entação no% é tão indeterminada quanto o ente 6e tal modo que nó% %omo% uma determinada perple7idade ;difu%a<* ;difu%a<* ou melhor* melhor* %omo% %omo% um ;pairar< +%%o é poi% a nica e'id0ncia* a nica nece%%idade nece%%idade 3oda'ia* ne%%e meio tempo* perce"emo% que o que foi dito tam"ém é um engano Poi% o que é e%%a perple7idade indeterminada indeterminada ;difu%a Por mai% 'aga e indeterminada que %ea* nó% a repre%entamo% ra* %e e%%e ;pairar< é a nica e'id0ncia* então podemo% dizer com o me%mo direito: e%%a coi%a l&* enquanto e%%e ente* repre%entado de forma totalmente o"eti'i%ta* é e'idente e7atamente a%%im como é 'azio* 'acuidade nada mai% é que um modo deficiente da coi%a 9ão no% afa%tamo% afa%tamo% da re-pre%entação re-pre%entação ?a% repre%entação repre%entação %ignifica e%%encialmente: e%%encialmente: o repre%entar-repre%entante-do-repre%e repre%entar-repre%entante-do-repre%entado ntado Simplificaremo% um pouco: tomar o repre%entar-repre%entante repre%entar-repre%entante como unidade repre%entante e o repre%entado $ repre%entação repre%entação é propriamente o todo ?a% o todo não como: o repre%entante mai% o repre%entado* ma% ma% como o mo'imento ?a% não entre* entre* porém: o repre%entante e o repre%entado %ão momento%* ou melhor* um modo determinado do mo'imento ra* tam"ém a repre%entação é um determinado modo do mo'imento* de tal modo que nó%
temo% tr0% modo% de mo'imento/ 9ão $ repre%entação repre%entação é o o-que do mo'imento* ou %ea* %i-me%mo 3oda'ia não e7i%te e%%e %i-me%mo Só e7i%te como o repre%entante e o repre%entado ra* a coi%a %e torna mai% comple7a +%%o porque e%ta"elece um mo'imento relati'o 3oda'ia* 3oda'ia* e%%e mo'imento não é um mo'imento para l& e para c&* ma% um e%pelhamento que %e mo'imenta con%tantemente 6o repre%entado para o repre%entante* e depoi% do repre%entante ao repre%entado* onde %urge uma e%pécie de tend0ncia de den%ificação do todo enquanto 'ig0ncia-pre%ente* 'ig0ncia-pre%ente* pre%ença ou clareira $ 'ia heideggeriana heideggeriana haure %ua e'id0ncia e %ua nece%%idade nece%%idade de%%e mo'imento ?a% uma 'ez que e%%e mo'imento não pode %er ;e%crito< em um li'ro* e%%a 'ia toma a apar0ncia de uma po%tura corrente-fugidia de um começo a%%umido
]4ntra figura da p inteira^
7 corpo
Princ.pio: $n&li%e fenomenológica hu%%erliana do corpo - ,ma coi%a ( ing ) entre outra% coi%a% - ,ma coi%a-alma - 9um mundo do %er-repre%entado %er-repre%entado e da repre%entação etc que re%ulta ;depoi%< da redução fenomenológica/ fenomenológica/ +%to é* como tran%parece a ;coi%a ela me%ma<* na raiz da e7peri0ncia do corpo* ou melhor* o que ocorre com o ;corpo< originariamente* ante% da ;con%tituição< da coi%a corpo no mundo da concepção-de-%er-de-cou%a concepção-de-%er-de-cou%a (Sache)/ Portanto: como é o corpo na concepção-de-%er-de-dem concepção-de-%er-de-demon%tração on%tração ( "ufAeisung )/ )/ 8io condutor da an&li%e: 6e princ.pio "em ;coKi%almente<: 'eo* toco* %into meu corpo como ;coi%a< ;mai% pró7imo<: %into-me como como coi%a-eu-me%mo* coi%a-eu-me%mo* por a%%im dizer* dizer* me* a partir partir de dentro 4%%e ;a partir de dentro<* porém* é algo a%%im como pre%ença-%intonizante-%intonizada pre%ença-%intonizante-%intonizada** como o contedo-a.-do-e%paço %entido como a"ertura origin&ria ?a% e%%a a"ertura origin&ria não pode %er compreendida como um a. 'azio* ma% como um %er-a. enquanto plenitude-de-contedo* enquanto corpo-de-po%tura como 'ida u sentiment ) %entimento ( sentiment ) ]GefChlung oder Chlung ^ ^ R um contedo* ou melhor* uma identidade de po%tura* um ;comportamento<* ;comportamento<* um tomar de interior para interior* a partir do interior para o interior* como demon%tração %er de%%a demon%tração de corpo é poi% algo como humor de afinação* con%onDncia con%onDncia como intere%%e u %ea* entre-ogo como e%paço de ogo ogo de corpo cria a e%pacialidade corporal como tonDncia de inten%idade da pro7imidade e di%tDncia di%tDncia e con%titui a e%trutura per%pecti'a per%pecti'a do %er a"erto do mundo do %entimento ra* a partir de%%a corporalidade* corporalidade* poder.amo% con%iderar o e%paço* a di%tDncia* a% coi%a%* o mundo da% coi%a% da repre%entação* reduzir e%%e em"ate e confronto da% coi%a% ao corpo Sr Prof !om"ach de%igna e%%a per%pecti'idade e concentricidade como a% propriedade% e%truturai% e%truturai% de%%a concepção concepção de corpo corpo 3oda'ia 3oda'ia** não 'eo claro claro como e%%a e%pacialidade e%pacialidade do corpo de'a ter algo como conc0ntrico 6e certo que a pro7imidade e a di%tDncia aponta para algo como direção* portanto* centro* de onde e para onde ?a% e%%e centro não pode %er um ponto-médio Poi% o ponto é coi%a e não corpo 4u interpreto* portanto* e%%a concentricidade do %eguinte modo: conc0ntrico de'e %er compreendido con-c0ntrico* con-c0ntrico* a %a"er* como pro7imidade de inten%idade ou di%tDncia da con-centração do contedo-corpo contedo-corpo em %i me%mo me%mo como: a concentração concentração monadológica do confronto di%cerniente da e%pacialidade do corpo* que é o próprio C!P
]4ntra figura de p&gina inteira^ +déia da fenomenolog f enomenologia ia $ origem $ o"ra tra"alho $ idéia tran%cendente ]Coi%a ela me%ma^ +ngenuidade tran%cendental tran%cendental
Con%tituição tran%cendental 4mpiri%mo tran%cendental tran%cendental ;?etaf.%ica< ia con%tituição
"eto ]%er # coi%a^
Sentido ]e%%0ncia # eidos^
$to ]eu # %ueito^
i'0ncia i'0ncia ]e%p.rito^ eu Significado ]logo%^ 4nte ]o"eto* %er etc^
"etualidade ]%er^ Po%tura filo%ófica b intencionalidade intencionalidade ]tem&tico^
P%ic ]$to p%i^ Qógica ]Conceito^ 8.%ica ]Coi%a^
ia ia redução
Po%tura natural ia ;a"%traçao<
4ntra figura p&gina inteira
3ran%cendente 3ran%cendente ]Coi%a ela me%ma^
]?enino di'ino^
3udo
]elhice^
%alto
nada
erum
8al%um
Bonum
malum
,num
multum
+ndeterminidade: apeiron
]=u'entude^
]Criança^
$o% N I 1NJJ 4i2
$ e%%0ncia da fenomenologia é 'i'0ncia i'0ncia é fenFmeno* aparição* ou %ea* intencionalidade intencionalidade 9e%%a de%ignação* porém* & e%t& impl.cita muita coi%a con%titu.da* que corremo% o perigo de mi%turar tudo e%%encial ali é a 'i'0ncia Cogitatio e quiç& cogitatio como e'id0ncia* portanto configurado em %ua plenitude i'0ncia i'0ncia é a identidade da coi%a em mim* ou falando de forma "idimencional: a identidade do eu e coi%a ela me%ma Coi%a ela me%ma é a identidade de eu e mundo 4 é de* de é 'i'0ncia ?a% o que %ignifica de/ ,m e7emplo: uma intenção de de%eo Sati%fação realizada do de%eo é por a%%im dizer a intenção do corpo do contedo 9ão é di'er%o do que* ma% %imple%mente a plenitude do contedo do corpo* felicidade como "em-%ucedido "etualidade* portanto* nada mai% é que plenitude de contedo R %ó ne%%e %entido que %e pode compreender o"eto R algo parecido como o que %e d& com a e7pre%%ão Cf Gu%%erl: Q, 47pre%%ão e letra% etc Qetra: quando e%%a %e torna plenitude de contedo* então %ati%fação-realização ( 4rfCllung ) ) Euando não* então não h& %ati%fação-realização %ati%fação-realização Portanto* 'i%ão ( "nschauung ) %ó é plenitude %e %ati%fação-realização de contedo Cf poe%ia 4m Gu%%erl: e%tranhamento: an&li%e na direção de coi%a e ao me%mo tempo an&li%e na direção 'i'0ncia: 8.%ica* 8.%ica* p%icologia ?a% no fundo* am"a%: am"a%: an&li%e de o"eto ,ma 'ez coi%a* outra 'ez* alma próprio Gu%%erl diz: a 'i'0ncia não aparece 4m Gu%%erl* portanto* di'er%a% camada% numa numa %ó 'ez Cf o de%enho: de%enho: ]4ntra de%enho^ Coi%a
'i'0ncia i'0ncia
6déia da fenomenologia
t.tulo é muito e7igente +déia como e%trutura 9ó% queremo% apre%entar um e%queleto da fenomenologia u %ea: % te7to% de Gu%%erl %ão con%iderado% no geral como fenFmeno% concreto%* an&li%e% Por e7emplo* corporalidade etc ?a%* em no%%a opinião* nada mai% %ão que e7emplificação* ou a"ertura da idéia da fenomenologia Euando alguém con%idera a corporalidade* por e7emplo* como uma an&li%e concreta* então %e torna in%uficiente aquilo que Gu%%erl fez 3oda'ia* é uma chance de con%iderar todo% o% te7to% de Gu%%erl como uma repetição di'er%ificada da demon%tração da e%trutura interna da intencionalidade R a%%im que lemo%* aqui unto a nó%* todo% o% te7to% ]4%crito 5 caneta^ +ntencionalidade %ignifica: e%tar 'oltado ?a% pre%tar atenção: a e%%0ncia da intencionalidade como meio-con-tedo é* ante%: inha"itar ou emergir (em)