Meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades. É um ramo da Geofísica. ciência natural que se ocupa da física do globo terrestre no que diz respeito à sua estrutura slida !"itosfera# , líquida !$idrosfera# e gasosa !atmosfera#.
Divisão A meteorologia meteorologia divide-se em: Meteorologia pura% e aquela voltada para pesquisa. &'s% met. (limatolgica , met. )olar , met . tropical ou equatorial, etc. Meteorologia aplicada% é aquela voltada para atender o $omem nas suas diversas atividades. &'s% met. agrícola, met. marítima, met. aeron*utica, met. industrial, etc. Atmosfera terrestre% massa gasosa que envolve a terra, protegendo+a do e'cesso de radia-o solar. Constante solar % é a quantidade de energia solar que atinge o topo da atmosfera. É da ordem de ",/ cal0cm1 0min. 2 atmosfera terrestre filtra radia-o solar para eliminar o e'cesso da mesma. Processo Proces so de filtragem filtra gem%
2bsor-o% )enetra-o dos raios solares. 3corre nos níveis mais elevados da atmosfera. 4ifus-o% 4ispers-o dos raios luminosos. 2meniza a incidência dos raios sobre a superfície terrestre. 5efle'-o% )arte dos raios luminosos é refletida de volta para o espao. Albedo de uma superfície% é a capacidade de refle'-o desta superfície. 2lbedo de uma superfície% 2 6&r !7uantidade de energia refletida# &i !quantidade de energia incidente# Albedo médio da terra 6 8,9: , ou se;a 9:< da energia luminosa que incide sobre a terra e é refletida de volta para o espao. =uperficies mais claras, mais lisas, bril$antes possuem maior Albedo. Insolação% é a energia solar residual que atinge a superfície da terra aps o processo de filtragem seletiva. )rovoca o aumento de temperatura da mesma durante o dia.
>nsol. ma'.%
"1%88 $oras.
?emp. ma'.%
&ntre ":%88 e "@%88 $oras !normalmente#.
?emp. min. %
&ntre 8:%88 e 8@%88 $oras !normalmente#.
3A=% 2 terra gan$a e perde calor através da radia-o. &m noites de céu nublado, nublado, parte do calor desprendido pela terra, através da radia-o terrestre, é absorvido pelas nuvens, evitando um maior resfrimento da superfície. &ste fenômeno é con$ecido por feito estufa. Composição do ar seco% BC< de D, 1"< de 31 e "< de argônio e outros gases. 2lém destes elementos, também est-o presentes no ar% vapor dE*gua, partículas de poeira, fumaa, sais, etc. &stes elementos s-o considerados como impurezas.
Estrutura da Atmosfera
"# Troposfera !ou bai'a atmosfera#% É menos espessa nos plos e mais e'pandida no equador. Dos plos% de B a Fm, no equador de "B a " Fm. É a de maior concentra-o gasosa de todas e é onde ocorrem a maioria dos fenômenos meteorolgicos% c$uvas, nevoeiros, neves, furaces, ventos, nuvens, trovoadas, etc. É a camada mais agitada da atmosfera. É caracterizada por um decréscimo normal da temperatura com altitude. 1# Tropopausa% é considerada como uma zona de transi-o. &spessura% em média de 9 a : Fm. (aracterística% ausência de fenômenos meteorolgicos e uma constante térmica !>sotermia#. Dos plos sua temperatura varia entre H/8I ( e H :8I ( e no equador de H C8I ( e H 8I (. & mais bai'a nos plos e mais elevada no equador. 9# Estratosfera% 2 4>JK=L3 mais acentuada da radia-o solar acontece nessa camada. 2 luz de maior difus-o é a azul daí vem a tonalidade azulada do céu. =eu topo se estende entre @8 a B8 m acima da superfície. (aracterística% ausência de fenômenos meteorolgicos, e a difus-o mais significativa da radia-o solar. 4entro dela, entre 1: Fm e :8 Fm acima da superfície, se forma a 3N3D3=J&52 que tem a fun-o de absorver os 52>3= KO?52P>3O&?2= !KP#. /# Ionosfera% seu topo se estende entre /88 a :88 Fm acima da superfície. É uma camada eletrizada,boa condutora de eletricidade. 2 absor-o mais significativa !raios gama, Q# ocorre dentro dela. É também retransmissora de ondas de r*dio. :# Exosfera% se confunde gradativamente com o espao estelar. D-o tem papel no processo de filtra-o seletiva. O!" o processo de filtragem começa na IO#O!$E%A
Água na Atmosfera 2 *gua est* presente na atmosfera nos seus três estados físicos% G2=3=2 !em suspens-o no ar# R OS7K>42 !nuvens, nevoeiros, etc# R e =TO>43 !neve, granizo# . $ontes% 2 *gua passa para a atmosfera através da evapora-o de rios, oceanos, lagos, etc. Condensação% Papor para Oíquido !ublimação% Papor para =lido diretamente. Ciclo &idrol'gico% É a circula-o contínua da *gua entre a $idrosfera e a atmosfera através da evapora-o e seu retomo posterior para a superfície, através das precipitaes, que podem ser% OS7K>42= !c$uvas, c$uviscos# e =TO>42= !neve, granizo#. 2 capacidade m*'ima do ar de conter *gua na forma gasosa é de /< do volume desse ar, quando isso acontece, podemos dizer que o ar encontra H se !AT(%A)O.
Processos de saturação: a# )or acréscimo de vapor dE *gua. b# )or resfriamento. É o processo mais comum, o ar ao ser resfriado diminui sua capacidade de conter *gua na forma gasosa. Dum determinado instante, para um determinado valor de temperatura, ele se satura. &sta temperatura é c$amada ?&M)&52?K52 43 )3D?3 4& 35P2OU3 3 acréscimo de vapor dE*gua no ar se d* em detrimento do Ditrogênio e do 3'igênio , que s-o mais pesados do que o vapor dE*gua. )or isso o ar Vmido é mais leve e menos denso do que o ar mais seco. OBS-. O Orvalho e a Geada não são precipitações. Formam - se sobre as super!cies a partir do ar saturado e por eeito da radiação terrestre. OBS: A Aeronave tem perda de sustentação no ar mais "mido# mas ganha em velocidade e aerodin$mica. OBS: % sempre avor&vel voar em ar "mido# mas não ' avor&vel para pousos e decolagens. Medidas da (midade% 2 umidade do ar pode ser medida através de v*rios processos%
"# Kmidade absoluta" é a raz-o entre a massa de vapor dE*gua por volume de ar ou% g U18 0 Par. 1#Kmidade específica" é a raz-o entre a massa de vapor dE*gua e a massa de ar Vmido ou% g U180Fg ar Vmido. 9#5az-o de mistura" é a raz-o entre a massa de vapor dE*gua e a massa de ar seco, ou% g U130Fg ar seco. /#Kmidade relati*a do ar" é a raz-o entre a quantidade de *gua presente no ar e a quantidade m*'ima que ele pode conter. É dada em porcentagem, variando de +, a -++,. &'% Km determinado volume de ar contém 98 g de vapor dE*gua, ele satura+se com B8 g de vapor dE*gua, qual é a sua umidade relativa W B8 +++++ "88 98 +++++ Q
9888 0 B8 6 /9<
&'%Km determinado volume de ar pode conter no m*'imo "1g de vapor dE*gua. Do ínomento ele contém 9,@ g, qual é a sua umidade relativa W "1 ++++ "88 9,@ +++ Q
9@8 0 "1 6 98<
&'%Km determinado volume de ar contém " < do seu volume na forma de vapor dE*gua. 7ual é a sua umidade relativa W /< ++++"88< "< +++ Q "880/ 6 1:< OBS : O (olume do vapor d) &gua m&*imo no ar ' de +, do volume deste ar ar saturado umidade relativa m&*ima de //, ar saturado DVcleos de condensação/ n0cleos 1igrosc'picos ou aeross'is" s-o partículas slidas em suspens-o no ar, em torno das quais o vapor dE*gua condensa ou sublima. OBS: poeira# umaça # sais # etc .
Precipitações (ar*ter de cada uma% (ontínua% quando ocorre num período igual ou maior que " $ora. >ntermitente% sofre interrupes num período de " $ora. )ancada% quando cai em grande quantidade num curto espao de tempo.
Instrumentos de medição: (midade relati*a" pode ser medida diretamente através do $igrômetro ou indiretamente através do psicrmetro. C1u*a" medida diretamente através do pluviômetro ou registrada através do pluvigrafo !representa em gr*ficos a quantidade de c$uva#.
CALOR E TEMPERATURA
(alor% é uma forma de energia. !energia em trXnsito# ?emperatura% é o estado de aquecimento de um corpo ou o grau de agita-o das partículas que o constitui. ?ermômetro% fornece a leitura momentXnea da temperatura. ?ermgrafo% fornece a leiturae registro da mesma. 2C 3 456 78$ 9 :;< YZ 2$ 3 -/=C2 > :; YZ 8? 3 C2 > ;@:
3A= H (I + Graus (elsius JI + Graus Ja$ren$eit FI + Graus Felvin ero absoluto" +2 F. É a temperatura na qual cessa agita-o dos *tomos e moléculas de um corpo. Da escala de medi-o (elsius corresponde a 91B9 (I. Propagação do calor:
A< Processo por Con*ecção" =e d* na *ertical e é efetuado pelas (355&D?&=. < Processo por Ad*ecção% =e d* na $orizontal e é efetuado pelos P&D?3=.
3A= % 3s dois Processos ocorrem simultaneamente , ent-o A provoca . C< Processo por Condução" É um )rocesso mais efetivo nos corpos slidos , principalmente nos metais onde as moléculas permanecem em sua posi-o original. )< Processo por %adiação" É o transporte de calor a distancia, sem contato entre os corpos , ou é o transporte de calor através de fluídos rarefeitos. &'% o calor do sol que c$ega à terra. Variação térmica no globo:
BT D Bradiente Térmico ertical 7 ariação da Temperatura com a Altitude<
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
)ress-o atmosférica% ) 6 F 02ou ) 6 m.a 5 2 ou ) 6 m.g 0 ent-o % ) 3 P5A (nidade de pressão" é o Uecto+)ascal !U)a#, ent-o ",899 Fg f 0cm1 6 "8"9,1: $pa. Instrumentos"
a# armetro" leitura momentXnea. b# ar'grafo" leitura momentXnea e registro. Bradiente de pressão" a< #a ertical " =&M)5& diminuí com a altitude. b< Pela superfície da terra % Paria na $orizontal de ponto para ponto , dependendo de v*rios fatores como a ?emperatura e Kmidade. Pressão da estação ao ní*el médio da PI!TA 7F$E< D É a press-o lida por uma esta-o meteorolgica de superfície.
Pressão ao ní*el médio do mar 7F$$<" É a press-o da esta-o reduzida ao nível médio do mar para fins puramente meteorolgicos. AGuste do Altímetro7F#&< " [ a press-o da esta-o reduzida ao nível médio do mar para fins aeron*uticos cu;a sigla é 7DU
(25?2 =>DT?>(2 +. 2o analisar a varia-o de press-o sobre a superfície da terra verifica+se que a mesma forma sistemas organizados de press-o. >sbaras% lin$as que unem pontos de mesmo valor de press-o atmosférica !7JJ# , de 1 em 1 U)2 . )25&= (entro de alta pressão" é aquela no qual a press-o aumenta para dentro do sistema ou diminui para a periferia. =istema fec$ado.
(entro de baixa pressão" sistema fec$ado. 2 press-o diminui para dentro do sistema ou aumenta para a periferia.
Crista% é um prolongamento de um sistema de alta press-o, num sistema aberto. Ca*ado% é um prolongamento de bai'a press-o num sistema aberto. Colo % 5egi-o entre 1 sistemas de alta e 1 sistemas de bai'as. Desta regi-o os ventos s-o fracos porém variam bastante de dire-o. Atmosfera padrão% idealizada pela >(23 ou 32(> para servir de referência no estudo da atmosfera real . =e estende de uma altitude apro'imada de @:.888 ft.
0aracter!sticas da atmosera padrão% "# 2r =eco. 1#(omposi-o do ar% BC< D, 1"< 81, " < 3K?53=. 9# ?emperatura padr-o ao nível médio do mar !DMM6":I (#. /# G?P !valor médio# /#1230 - // m ou 1I( 0"888 ft, ate a base da tropopausa onde a temperatura é de + 21#230. :# )ress-o padr-o a DMM 6 "8 " 9,1: $pa. @# Gradiente de press-o vertical% " $pa para cada 98Jt6m. B# 4ensidade padr-o do ar a DMM 6 ".11: g5m: de ar. C# Pelocidade do som ao DMM 6 9/8 m0s. OBS: 4stas são as 5 condições 6SA 7atmosera padrão da 60AO8.
(\O(KO3 4& ?&M)&52?K52 )245L3 !>=2#% &'ercício%
(alcule a >=2 para " 8.888 Jt.
(alcule a !>=2+"8# para ":.888 Ft (alcule >=2 para o JO 8C8
1I 6 "888 Jt >=2 + "8 6 ": + !1 ' ":# + "8. 2 + !1 ' "8# 6 +:I(
>=2 2 H !1 ' C# 6 +"(I +": H "8 6 +1:I (
ATIMETRIA É a técnica de utiliza-o dos altímetros. 2ltímetro+. é um barômetro dotado de uma c*psula aneride m odificado para indicar altitudes em termos de press-o. OBS : 9A ;/t
Díveis padres% s-o níveis de press-o constante para fins meteorolgicos. "888 $pa 6 "18 m acima do nível do mar C:8 $pa 6 .2// m &?(. B88 $pa 6 9.888 m acima do nível do mar :88 $pa 6 :.@88 m Díveis de vôo% s-o níveis de press-o constantes para fins aeron*uticos. OBS: os n!veis são paralelos entre si e paralelos aos n!veis padrão de /;.=2 hpa . 2ltitude de press-o% é a distXncia que separa um nível qualquer do nível de press-o " 8"9. 1 $pa. 2tmosfera real% níveis deformados mas paralelos. VALOR D : 3 valor 4 é igual a diferena entre o 7DU 7D& multiplicado por 98
&'s% P4 6 98 ' !"8"C + "8"9# 6 : ' 98 2/ Jt. &rro altimétrico devido à varia-o de press-o% 2;uste padr-o ou a;uste universal 6 "8"9,1: $pa 6 7D& 2s acfts dever-o voar em rota com seu altímetro a;ustado em 7D&. 3 altímetro tem como característica indicar sempre a distancia que o separa do nível para o qual foi a;ustado. (omo no vôo em rota, o altímetro estar* a;ustado 7D&, as >ndicaes dadas pelo mesmo ser-o sempre a altitude press-o da acft ! JO ou Dível de Pôo 6 2)# #. AGuste 7DU% fornece a eleva-o ou a altitude da pista quando uma acft est* )ousada nesta. AGuste 7D&% fornece a altitude press-o da )ista quando uma aeronave estiver pousada nela e a;ustado seu altímetro para ".8"9 $pa ++!7D. AGuste 7J& " a;uste a zero, pois quando pousada em um aerdromo com a;uste 7J&, o altímetro indicar* zero.
)ara pousar a acft , ao atingir o nível de transi-o deve se a;ustar o altímetro de 7D& para 7DU , assim obteremos a AHTIT()E I#)ICA)A. 3 7DU do momento é informado pela torre. 2o decolar, uma acft estar* com seu altímetro em 7DU e ao atingir a AHTIT()E )E T%A#!IJO 7AT< o piloto dever* a;ustar o altímetro para 7D&. &Q % =e uma aeronave voa no JO "88 e a pressão a nível do mar est* a "818 $pa, calcule a distancia da aeronave em rela-o ao nível do mar. 7DU 6 "818 7D& 6 "8"9
P4 6 !"818 + "8"9# ' 98 4istXncia 6 "8.888 > 1"8
1"8 $t "8.1"8 $t
Erro a!tim"tri#o devido $ tem%eratura&
-< Poando com temperatura padr-o n-o e'iste erro altimétrico e nem erro de indica-o do altímetro. ;< Poando com temperaturas maiores que a padr-o e'iste um erro altimétrico para mais e indica-o do altímetro para menos. :< Poando com temperaturas menores do que a padr-o, e'iste um erro altimétrico para menos e de indica-o do altímetro para mais.
"# 1# 9#
!7DU + 7J ' 98 6 &O&P2]L3 43 2&5T453M3. !7D& + 7DU# ' 98 6 P2O35 4. !7D& + 7J ' 98 6 2O?>?K4& )5&==L3 42 )>=?2.
&rro de temperatura% &t 6 8,88/ ' 2p ' 0^? 8,88/ 6 constante 2p 6 altitude de press-o !JO# da aeronave 0^? 6 diferena entre a temperatura real e o padr-o para o JO, considerado. Ex%
(ma acft *oa com temperatura de ++ C no $H +4+. #esta condição ela estarK"
>=26 ":+!1':#6:I( 0^?63I( H :I ( 6 -230. &t 6 8,88/ ' :888 ' !+:8# &t 6 +"88 ft , a aeronave est* voando a /.88 Jt
ATIT'DE DE(SIDADE Ad = Ap +100 x !"
"88 6 (onstante 2d 6 altitude densidade 0^? diferena da temperatura real e a temperatura padr-o !para o JO considerado# 2p 6 altitude press-o "# 2d 6 2./// > "88 ' !:I - 238 1# 2d 6 2. /// _ " 88 ' !1:I - 238 ocorrendo a :.888 ft#.
2d 6 :.888 Jt. !>ndica que a densidade é a padr-o para :.888 t8. 6 2d 6 B. 888 Jt. !>ndica que a densidade de B. 888 ft est*
9# 2d 6 2. /// _ " 88 ' !3I - 238 6 2d 6 /.:88 Jt. !>ndica que a densidade de /.:88 ft est* ocorrendo a :.888 ft#. Altitude densidade% é a altitude press-o corrigida para o erro de temperatura .24 alta é favor*vel para níveis de vôo porém n-o para operaes de pouso e decolagem. Erro combinado% é o somatrio do erro de press-o e de temperatura. OBS : O erro somente ser& cr!tico se a pressão ao n!vel do mar estiver bai*a e a temperatura no F? tamb'm. AHTIT()E E%)A)EI%A )A AC$T% é a indica-o dada por o altímetro quando este foi corrigido
para o erro de press-o e temperatura.
Pro#esso Adia)*ti#o Processo AdiabKtico" é o resfriamento do ar, sem $aver troca de calor com o meio e'terno a ele.
52K 6 8.@I (0"88 %A! D -2 C 5 -++ rn G)3 + 8,1I (0 "88 m #í*el de condensação con*ecti*a 7#CC<" É o nível no qual o ar se torna saturado durante seu movimento ascensional. %aLão adiabKtica seca 7%A!<" É o resfriamento da superfície até o D((. %aLão adiabKtica 0mida 7%A(< % É o resfriamento que o ar e'perimenta acima do D((. Bradiente do Ponto de O*al1o 7BPO<
CAC'O DE +ASE DE (',E(S n 3 7Tar9 Td< x -;4 ! )ara nuvens cumuliformes#. &'% Kma nuvem cumulus de :88 m de espessura forma + se a 88 m da superfície. 2 temperatura no seu topo é de CI(. (alcule ?ar e ?d na superfície.
?6 C _ !8,@ ' :# 6 ""I (. !temperatura na base da nu*em<. ?ar 6 "" _ !" ' # 6 18I (. ?d 6 "" > !8,1 ' # 6"1,CI (. Euilíbrio atmosférico" é a maneira como atmosfera reage aos movimentos verticais do ar.
7uando ela permite a forma-o destes movimentos dizemos que ela est* em equilíbrio instavel. 7uando ela impede estes movimentos dizemos que ela est* em equilíbrio est*vel e quando ela ignora , dizemos que ela est* no equilíbrio neutro ou indiferente. Características da instabilidade 7BT N l2 C5-++m<"
"# Duvens do aspecto cumuliforrne 1# ($uva forte do tipo pancada9# Pôos turbulentos /# Pisibilidade $orizontal é boa e'ceto na $ora da c$uva. Características da estabilidade 7BT -2 C5 -++m<"
"# Duvens estratiformes com maior e'pans-o $orizontal. 1# ($uva leve normalmente continua vôos suaves !sem turbulência#. 9# visibilidade $orizontal é normalmente ruim.
Ana!isando as (uvens
2s Duvens podem ser divididas em 1 categorias por 2spectos. " H 2=)&(?3 (KMKO>J35M& H >ndica >nstabilidade 2tmosférica !G?P `"I (0"88M# 1 H 2=)&(?3 &=?52?>J35M& H >ndica &stabilidade 2tmosférica !G?P"I(0"88M# Processos de $ormação de #u*ens Con*ecção % =-o ($amadas de Duvens (onvectivas , =&M)5& com aspecto (umuliforme. OrogrKfico % 2 Duvem pode se formar em regies montan$osas sempre a A25O2P&D?3 !sempre a frente das montan$as# Ad*ecção % [ quando o flu'o de ar quente e Vmido sobre uma superfície fria , pode formar nuvens advectivas de aspecto &=?52?>J35M& )inmico % =e forma devido ao deslocamento de massas de ar !frentes#
Classificando as #u*ens
" H 7uanto a altura de sua Aase Duvens Aai'as H 2té 1 FM acima da superfície , todas podem produzir precipitaes e s-o de estrutura O>7K>42 Duvens Médias + 2té 1 a / FM !nos plos# , de 1 a B FM !nas regies temperadas# e de 1 a C FM !nas regies tropicais e equatoriais#. =-o de &strutura mista !*gua e cristais de gelo#. Duvens 2ltas + ?odas as nuvens que se encontram acima das médias . =-o sempre de estrutura =TO>42 !cristais de gelo# e n-o produzem precipitaes. 1 H 7uanto ao Gênero =-o Duvens (umuliformes H ?odas aquelas que possuem a palavra (KMKOK= associada ao seu nome !(c , 2c , (u , (b # Jormam se em equilíbrio inst*vel , sendo portanto turbulentas tanto dentro quando fora delas. =-o Duvens &stratiformes H ?odas aquelas que possuem a palavra &=?52?K= associada ao seu nome !(s , 2s , Ds , =t # . Jormam H se em equilíbrio est*vel , portanto n-o s-o turbulentas. OBS @ O 0u e o 0b tamb'm são consideradas nuvens de desenvolvimento (460A? .
Identificando alguns dos principais tipos de nu*ens
(irrus !(i# H É a Vnica nuvem de estrutura totalmente =TO>42 . [ a mais alta de todas , sua presena nos céus indica possíveis mudanas nas condies do tempo , pode adquirir algumas formas como o 5abo de Galo !(irrus Kncinus# que indica a presena de ventos fortes em altitude . =-o bastante brancas e de aspecto fibroso ou filamentoso.
Cirrocumulus !(c# H >ndica a presena de turbulência em níveis elevados , forma H se em ar >nst*vel.
J3?3 43 (>553(KMKOK= 2>D42 DL3 4>=)3DSP&O Cirrustratus H Péu uniforme e transparente que encobre total ou parcialmente o céu , produzindo o fenômeno do U2O3 . )ode gerar também o c$amado Jogo de =antelmo que causa pequenas centel$as em algumas partes da aeronave !principalmente no para+brisas# devido ao acumulo de energia est*tica causada pelo atrito dos cristais de gelo. =ua presena também pode nos indicar possível mudana nas condies de tempo.
J3?3 43 (>55K=?52?K= 2>D42 DL3 4>=)3DSP&O Alto Cumulus !2c# H >ndica turbulência em níveis médios e n-o produz precipita-o capaz de atingir a superfície. É bem semel$ante ao (irrucumulus porém pode ser visto mais bai'o.
Altostratus !2s# H Péu &spesso e uniforme que encobre total ou parcialmente o céu , podendo produzir c$uva leve , normalmente contínua e até neve. D-o provoca o U2O3 , se voar dentro deste tipo de nuvem pode estar su;eito a forma-o do Gelo tipo &=(25(U2.
#imbostratus !Ds# H Duvem escura de aspecto ameaador , sem contudo ser turbulenta no seu interior , pode produzir c$uva de moderada até forte e inclusive neve . ?ambém esta su;eito a forma-o de gelo &=(25(U2 quando se voa dentro desta forma-o.
J3?3 43 D>MAK=?52?K= 2>D42 DL3 4>=)3DSP&O !tratus !=t# H Duvem escura de aspecto ameaador , sem contudo ser turbulenta no seu interior , pode produzir c$uva de moderada a forte e até neve. )ode $aver forma-o de gelo tipo &scarc$a quando se voa dentro desta nuvem.
J3?3 43 =?52?K= 2>D42 DL3 4>=)3DSP&O !tratocumulus !=c# H É uma nuvem que tem uma característica especial % &la tem 1 equilibrios ! estabilidade e instabilidade # . = é turbulenta no seu interior e é a Vnica que se forma em equilíbrio condicional. )ode produzir c$uva fraca e neve.
J3?3 43 =?52?3(KMKOK= 2>D42 D3 4>=)3DSP&O Cumulus !(u# H )ode ser encontrado na forma de (umulus Uumílis ou (umulus de bom tempo , n-o produz nen$um tipo de precipita-o , sua estrutura é líquida e s-o de pequeno
desenvolvimento.
(umulus Uumilis
(umulus de bom tempo
ToQer Cumulus !?cu# H ?ambém con$ecido como cVmulus de mau tempo , pode produzir pancadas de c$uva e tem estrutura mista. É uma nuvem perigosa e de grande desenvolvimento.
Cumulonimbus !(b# H É a nuvem de maior desenvolvimento . ?em em média C FM de espessura , e se forma normalmente entre B88 a ".:88 m . É a nuvem da trovoada , por isso é a mais perigosa , quando se vê esta nuvem pode se esperar um fenômeno denominado >D4=U&25 , no qual é e'tremamente pre;udicial a qualquer aeronave , ela pode também gerar queda de granizo.
Pariedades &speciais de Duvens % "#Henticulares H 2dquirem uma forma de lente , formam H se na presena de ondas orogr*ficas , a sotavento no ?3)3 destas ondas. + =tratocumulus Oenticularis !2te 1 FM# + 2ltocumulus Oenticularis !Díveis Médios# + (irrostratus Oenticularis !Díveis 2ltos# 1# Mamatus H >ndicam 2gita-o e'trema e grande turbulência dentro da nuvem . =urgem com formas arredondadas na base da nuvem , e'atamente lembrando um seio feminino. + (umulus Mamatus e (umulonimbus Mamatus
Influência dos Ventos
urbulCncia ?urbulência é a trepida-o sofrida pelas aeronaves devido a agita-o irregular no ar , ela pode provocar desconforto , danos estruturais e em casos severos até mesmo acidentes. &'istem / tipos de turbulência. 2lguns deles est-o divididos em classes , vamos ver agora quais s-o estes. ".?urbulência (onvectiva ou ?érmica H (orrentes convectivas alternadas fazem com que a aeronave suba e desa , pode ser facilmente obser*ada atra*és da formação de nu*ens cumuliformes . Do inverno ela é geralmente mais suave e no ver-o mais severa !na parte da tarde#
1.?urbulência 2.
B.
MecXnica
)e !olo + Jorma+se devido aos flu'os de ventos sobre superfícies irregulares. 3corre geralmente entre 1.888 J? e @.888 J?.
OrogrKfica H Jorma+se a sotavento das montan$as devido a forma-o de ondas orogr*ficas estacion*rias !ondas de montan$a# . )ode ser facilmente identificada pela presena de nuvens lenticulares ! (umulus Oenticularis# que se formam ao topo destas mesmas ondas , pode ser também identificada pela presena de nuvens rolo !em forma de espiral# na base das montan$as.
;.?urbulência
4inXmica
2. $rontal H Jorma H se devido ao deslocamento de massas de ar quente !Jrentes
7uentes# A. )e*ido ao gradiente do *ento H Jorma se em nível que separa ventos com velocidades e direes diferentes , con$ecida como Pento (ortante , ?esoura de Pento ou do inglês inds$ear . [ causadora de v*rios acidentes aeron*uticos e pode ser facilmente encontrada pr'imo a (bs.
/.?urbulência de ponta de asa Jorma se no bordo de uga das asas !ve;a =ala de 2ula ?eoria de Pôo#, onde s-o formados pequenos vrtices giratrios .Geralmente pode durar de 1 a 9 minutos. :.(2? !(lear 2ir ?urbulence , ou ?urbulência de ar claro# – É uma turbulência proveniente de um gradiente de vento provocada pela corrente de ;ato !Detstream# e n-o pode ser identificada por nen$um tipo de nuvem. &la se apresenta mais forte sobre os continentes e se forma abai'o do ei'o da corrente do lado polar.
(entos Pento é o movimento do ar na $orizontal que se estabelece entre pontos da superfície terrestre sempre que $ouver uma diferena de press-o entre eles. Os *entos sempre sopram da alta pressão para a baixa. E em termos de temperatura sopram da baixa para a alta temperatura. +` )odemos descobrir o valor da fora que impulsiona o vento do ponto 2 para o ponto A aplicando uma simples frmula que se consiste em % JG 6 4iferena de press-o entre 2 e A 0 4istXncia de 2 até A 7FG dierença de pressão dividido pela dist$ncia8 Atenção : Euanto maior a dierença de pressão entre os pontos # maior sera o vento. ?inhas 6sbaras pr*imas indicam (entos Fortes
>nfluência dos Pentos em uma aeronave 2.Pouso e decolagem% 4efine a pista a ser utilizada , dificulta as operaes . A.#os *os em rota% )odem retardar ou acelerar os vôos aumentando e diminuindo o consumo de combustível, assim como tirar uma aeronave do seu rumo.
(aracterísticas dos Pentos 2. )ireção% É dada em graus apartir de onde ele sopra. A. elocidade% 2 unidade é o D !Fnots# ou ?T , ou unidade de intensidade. (. CarKter % É a maneira como o vento sopra , constante ou de raGada
As Forças e os centros de pressão de CoriolisR% 2 Jora de (oriolis é uma fora aparente que surge devido ao movimento de rota-o da terra que faz com que o vento se;a desviado para a esuerda da sua traGet'ria no 1emisfério sul / e para a direita no 1emisfério norte. É sempre perpendicular ao deslocamento “$orça
#o &emisfério sul, num centro de alta press-o os ventos s-o divergentes no sentido anti+$or*rio #o &emisfério sul, num centro de baixa press-o os ventos s-o convergentes no sentido $or*rio.
Estabilidade
(entro de 2lta )ress-o% Pentos Jracos
Instabilidade
(entro de Aai'a )ress-o%Pentos Jortes
#o 1emisfério norte, num centro de alta press-o os ventos s-o divergentes no sentido $or*rio #o 1emisfério norte, num centro de baixa press-o os ventos s-o convergentes no sentido anti+ $or*rio. Estabilidade (entro de 2lta )ress-o%Pentos Jracos
Instabilidade (entro de Aai'a )ress-o %Pentos Jortes
- 0entro de Bai*a ressão @ 0iclone @ 0entro B&rico e ventos convergentes @ Flu*o H4SO convergente 7hem. Sul8 - 0entro de Alta ressão @ Anti-0iclone @ 0entro B&rico de ventos divergentes @ Flu*o HOS4 divergente
“3
&quilíbrio Geostrfico
É um gradiente de equilíbrio entre a fora do gradiente de press-o e a fora de (oriolis , s e'iste em atmosfera livre. &m determinado ponto as 1 foras se tornam opostas. 2. ento Beostr'fico% É o vento que fluí na atmosfera livre sob o efeito do equilíbrio Geostrfico, percorrendo os contornos das lin$as isbaras , fisicamente e'plicando é quando as partículas entram em M5K. A. ento Bradiente% É o vento que sopra na atmosfera livre , percorrendo os contornos curvos das isbaras sob o efeito do equilíbrio de algumas foras. (. ento Ciclostr'fico% =opra na regi-o equatoria , onde (oriolis é nula sobre o efeito do equilíbrio entre o Gradiente de )ress-o e a Jora (entrífuga da ?erra 4. ento arostr'fico % =opra dentro da camada de ricção sob o efeito quase que e'clusivo da fora do gradiente de press-o. (amada de Jric-o% É a camada em que os ventos sofrem um efeito direto de fric-o, ou se;a, com as irregularidades da superfície ela pode se estender até 1.888J? de altura.
0irculação Geral dos (entos Circulação Inferior % É caracterizada pelos deslocamentos de grandes massas de ar em dire-o as regies mais quentes . !e estende da superfície até ;+.+++ $T Circulação !uperior" )redomina de est para &ast devido ao aumento da fora de (oriolis.
ConsideraçSes sobre a Circulação entos Alíseos" =-o os ventos finais da circula-o inferior que c$egam na regi-o equatorial , fluindo de =udeste no $em. =ul e de Dordeste no $em Dorte ! &ast to east# Confluncia Intertropical ou CIT ou ITC ou Euador Metereol'gico ou Ca*ado Térmico% 2 (onfluência >ntertropical é uma regi-o muito pr'ima ao equador , onde e'iste o encontro dos ventos alíseos provenientes do Dorte e =ul. =ua Oargura média se estende entre :88 FM , e é uma regi-o de Aai'a )ress-o , porém e'istem alguns pontos c$amados 4oldrums que se formam dentro dela que s-o pontos de calmaria e'trema. )e*emos saber ue a CIT oscila latitudinalmente em direção ao 1emisfério ue estK no *erçao / desde -42 # até 42 !. Corrente de Uato ou Uetstream ou UT!T" É um flu'o de vento intenso pertencente a circula-o superior , com *elocidade mínima de 4+ ?T / porém ;* foram detectadas velocidades acima de /88F? em seu ei'o. &la se forma na ruptura da ?ropopausa e possuí uma largura apro'imada de "88 a 988 FM e tem uma espessura que varia de : a B FM , geralmente ela ocorre entre o JO 188 e o JO /88. )ode ser detectada pela presena do (irrus Kncinus ou 5abo de Galo.
(ircula-o =ecund*ria ou Oocal =-o >rregularidades dentro da (ircula-o Geral dos Pentos , podem ser locais dependendo da diferena de temperatura entre seus pontos. 2. risa Marítima% 4o oceano para o continente, é mais intensa no período da tarde e no ver-o. B. risa Terrestre" 4o continente para o oceano, é mais intensa no período da noite e no inverno. (. entos de ale% É mais intenso a tarde e no ver-o . )ode gerar ?urbulência. 4. entos de Montan1a" É mais intenso a noite !de madrugada# e no inverno. &. ento $O&E#" É o vento quante e seco que desce a encosta de uma montan$a. J. entos de MonsSes" !Mons-o de Per-o H Massas de ar )rovenientes do oceano# !Mons-o de >nverno H Massas provenientes do continente seguindo para o oceano#. G. ento CatabKtico" ?odo vento que desce a Montan$a !=3?2P&D?3# U. ento AnabKtico" ?odo vento que sobe a encosta de uma montan$a. !A25O2P&D?3#
Assevio 27/11/2007