INTRODUÇÃO Considerável melhoria da comunicação e entendimento gerencial entre as empresas leva a uma oportunidade de redução do estoque de segurança de matérias- primas pela certeza do recebimento da quantidade especificada, na data estipulada. As empresas devem encoraar seus gerentes de compras a visitar regularmente seus fornecedores para discutir problemas de produção e de manutenção de estoques. !sse tipo de atuação auda a derrubar as barreiras artificiais criadas por organizaç"es independentes e cria um ambiente em que ambas as partes sentem que estão entendendo-se e au#iliando-se mutuamente na resolução de seus problemas. $ efeito dos lotes de produção menores e a redução do material em processo é uma vantagem adicio adicional nal,, pois, pois, produzi produzindo ndo lotes lotes menores menores de produto produtoss acabado acabadoss diverso diversos, s, há um aument aumentoo na fle#ibilidade da produção que permite, em conseq%&ncia, a minimização dos estoques de produtos acabados. $ obetivo dos dep'sitos e ma#imizar a utilização utilização da capacidade c(bica e garantir garantir acesso imediato a todos os produtos, para armazenar ou retirar os produtos. A meta da utilização dos dep'sitos, todavia, é a estocagem de pequenos volumes de produtos que tenham alta rotatividade, e qualquer mudança para grandes gr andes volumes de produtos com bai#a rotatividade será inevitavelmente muito cara e deve ser evitada. A diferença de tempo ocorrida entre o recebimento do material da empresa, atividade da área de materiais ou da área industrial, e o registro da nota fiscal ou da fatura do fornecedor em contas a pagar, atividade da área financeira, pode causar impactos significativos em termos de previsão financeira da companhia. $ aspecto que se constitui em base para qualquer sistema de gerenciamento de materiais é a precisão dos dados ou a qualidade das informaç"es processadas. $s maiores problemas relativos a imprecisão das informaç"es podem ser) *á localização dos estoques. Armazenamento inadequado. !rros de cálculo nos relat'rios de entrada e sa+da de materiais. !rros gerados no recebimento. !squecimento e atraso na emissão de documentos relativos a entrada e sa+da de material rocedimentos de contagem f+sica inadequados.
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DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Função e objetivos de estoue A meta principal de uma empresa é, sem d(vida, ma#imizar o lucro sobre a capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reservas de cai#a e em estoques. ara atingir o lucro má#imo, ela deve usar o capital, para que ele não permaneça inativo. Caso haa necessidade de mais capital para e#pansão, ela tomará emprestado ou tirará dinheiro de um dos quatro itens acima mencionados. !spera-se, então, que o dinheiro que está investido em estoques sea o lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. A função da administração de estoques é ustamente ma#imizar este efeito lubrificante no feedbac de vendas não realizadas e o auste do planeamento da produção. imultaneamente, a administração de esto estoqu ques es dev devee mini minimi mizar zar o capit capital al tota totall inve invest stid idoo em esto estoqu ques, es, pois pois ele ele é caro caro e aumen aumenta ta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. em estoque é imposs+vel uma empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre vários estágios da produção até a venda final do produto. /uanto maior o investimento em vários tipos de estoque 0supondo que este estoque sea o estritamente necessário1 tanto maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento na empresa. ara ger&ncia financeira, a minimização dos estoques é uma das metas prioritárias.
$ obetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. $s estoques de produto acabado, matérias-primas e material em processo não podem ser vistos com independentes. /uaisquer que forem as decis"es tomadas sobre um dos tipos de estoque, elas terão influ&ncia sobre os outros tipos de estoques. !#iste uma situação conflitante entre a disponibilidade de estoque e a vinculação do capital. ob o enfoque de vendas, desea-se um estoque elevado para atender os clientes. 2o ponto de vista financeiro, necessita-se de estoques reduzidos para diminuir o capital investido.
!o"#ti$%s de estoue 3. metas de empresas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente4 5. definição do n(mero de dep'sitos e6ou almozarifados e da lista de materiais a serem estocados neles4 7. até que n+vel deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou bai#a das vendas ou uma alteração de consumo4 8. até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo compra antecipada com preços mais bai#os ou comprando uma quantidade maior para obter desconto4 e 9. definição da rotatividade dos estoques. As definiç"es das pol+ticas são muito importantes ao bom funcionamento da administração de estoques. $s itens C e ! são os que merecem maior atenção porque é e#atamente neles que também vai ser medido o capital investido em estoques. $ problema de um dimensionamento de estoques reside na relação entre) capital investido disponibilidade de estoque4 custos incorridos4 e consumo ou demanda. • • • •
ara aumentar o retorno sobre o capital, é necessário aumentar a relação lucro6venda e6ou giro de capital. ara a administração de estoques é interessante aumentar o giro do capital e, em conseq%&ncia, diminuir o ativo, supondo-se que as vendas permaneçam constantes. 2iminuindo o capital investido em estoques, diminui o ativo4 aumentando o giro de capital, aumenta então o retorno do capital. $s estoques fazem parte do ativo circulante.
!&in$#'ios b(si$os '%&% o $ont&o"e de estoues $s principais tipos de estoque encontrados em uma empresa são) *atérias primas : são os materiais básicos e necessários para a produção do produto acabado4 seu consumo é proporcional ao volume da produção. !m outras palavras, também podemos dizer que matérias primas são todos os materiais que são agregados ao produto acabado. $ volume real de cada matéria prima depende do tempo de reposição que a empresa leva para receber seus pedidos, da freq%&ncia do uso, do investimento e#igido e das caracter+sticas f+sicas do estoque. $utros fatores que afetam o n+vel das matérias primas são certas caracter+sticas f+sicas como tamanho e durabilidade. rodutos em processo : o estoque de produtos em processo consiste em todos os materiais que estão sendo usados no processo fabril. ão em geral produtos parcialmente acabados que estão em algum estágio intermediário de produção. ; considerado produto em processo qualquer peça ou componente que á foi de alguma forma processada, mas que adquire outras caracter+sticas no fim do •
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processo produtivo. !#iste uma relação entre a duração do processo produtivo da empresa e seu n+vel médio de estoque de produtos em processo, ou sea, quanto maior for o ciclo de produção, maior o n+vel esperado do estoque de produtos em processo.
ncia dada as matérias-primas deverá ser dado =s peças de manutenção. •
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!&evisão '%&% estoue As técnicas de previsão de consumo podem ser classificadas em tr&s grupos) !&ojeção ) são aquelas que admitem que p' futuro será a repetição do passado ou as vendas evoluirão no tempo4 segundo a mesma lei observada no passado, este grupo de técnicas é de natureza essancialmente quantitativa.
E*'"i$%ção ) procura-se e#plicar as vendas do passado mediante leis que relacionam as mesmas com outras variáveis cua evolução é conhecida ou previs+vel. ão basicamente aplicaç"es de técnicas de regressão e correlação. !&edi"eção + funcionários e#perientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado estabelecem a evolução das vendas futuras. M,todo do -"ti.o 'eodo *odelo mais simples e sem base matemática, consiste em utilizar como previsão para o per+odo seguinte o valor ocorrido no per+odo anterior.
M,todo d% .,di% ./ve" ?este método, a previsão para o pr'#imo per+odo é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos n per+odos anteriores. A previsão gerada por esse modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se a tend&ncia de consumo for crescente. @nversamente, será maior se o padrão de consumo for decrescente. e n for muito grande, a reação da previsão diante dos valores atuais será muito lenta. @nversamente, se n for pequeno, a reação será muito rápida.
M,todo d% .,di% ./ve" 'onde&%d%
; uma variação do método da média m'vel em que os valores dos per+odos mais pr'#imos recebem peso maior que os valores correspondentes aos per+odos mais atuais.
M,todo d% .,di% ./ve" $o. 'onde&%ção e*'onen$i%" !ste método elimina muitas desvantagens dos métodos da média m'vel e da média m'vel ponderada. Além de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informaç"es passadas.
M,todo dos .#ni.os u%d&%dos ncias entre cada ponto de consumo levantado.
Custos de estoue !#istem duas variáveis que aumentam os custos de estoques, que são a quantidade em estoque e o tempo de perman&ncia em estoque. $s custos de armazenagem são proporcionais = quantidade e ao tempo que uma peça permanece em estoque. /uando o estoque é má#imo, o custo de armazenagem é má#imo. /uando o estoque é zero o custo de armazenagem é m+nimo. ara a determinação do valor da ta#a de armazenagem devem-se levar em conta os tipos de materiais estocados. $ custo de armazenagem é a soma de custos de capital, custos de seguro, custos de transporte, custos de obsolesc&ncia, custos de despesas diversas. ortanto o custo de armazenagem é composto de uma parte fi#a, independente da quantidade de material em estoque e de outra variável. A preocupação com a melhoria de aproveitamento de áreas ocupadas ustifica-se não apenas pelo crescente aumento do valor do metro quadrado nos principais centros industriais do a+s, como também por dois fatores de fundamental import>ncia para as empresas) tempo gasto em transporte e obsolesc&ncia dos materiais.
Custo de 0%"t% de estoue odemos determinar os custos de falta de estoque ou custo de rupturas seguintes maneiras) or meio de lucros cessantes, devidos a incapacidade de fornecer. erdas de lucros com cancelamento de pedidos. or meio de custos adicionais, causados por fornecimentos em substituição com material de terceiros. or meio de custos causados pelo não-cumprimento dos prazos contratuais como multas, preu+zos, bloqueio de reauste4 e or meio de quebra de imagemB da empresa, e em conseq%&ncia beneficiando o concorrente. •
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Custo tot%" $ custo total é a soma do custo de armazenagem e do custo de pedido.
N#veis de estoue 2eve se ter bastante critério e bom senso ao dimensionar o estoque de segurança pois ele representa capital investido e inoperante. Te.'o de &e'osição1 'onto de 'edido
reposição, isto é, o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almo#arifado da empresa. !ste tempo pode ser desmembrado em tr&s partes) 3. !missão do pedido - tempo que leva desde a emissão do pedido de compra pela empresa até ele chegar no fornecedor. 5. reparação do pedido : tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar os produtos, emitir faturamento e dei#a-los em condiç"es de serem transportados. 7. ransporte : tempo que leva da sa+da do fornecedor até o recebimento dos materiais encomendados. Constata-se que determinado item do estoque necessita de um novo suprimento, quando o estoque atingir o ponto de pedido, ou sea, quando o saldo dispon+vel estiver abai#o ou igual a determinada quantidade chamada de ponto de pedido. ara o cálculo de estoque dispon+vel, devemos considerar) !stoque e#istente4 $s fornecimentos em atraso $s fornecimentos em aberto dentro do prazo. • • •
$ ponto de pedido é o saldo do item em estoque e pode ser calculado pela f'rmula) D C # E F !.*n $nde) D ponto de pedido CD Consumo médio *ensal E D empo de reposição !.*n D !stoque m+nimo
Consu.o .,dio .ens%" : quantidade referente a média aritmética das retiradas mensais de estoque. !sta média deverá ser obtida do consumo dos (ltimos seis meses. Estoue .,dio : é o n+vel médio de estoque em torno do qual as operaç"es de compra e consumo se realizaram. odemos representar o estoque médio como /65, sendo / a quantidade que será comprada para ser consumida. Inte&v%"o de &essu'&i.ento : é o intervalo de tempo entre dois ressuprimentos. Estoue .(*i.o : é a soma do estoque m+nimo mais o lote de compra Ru'tu&% de estoue : é caracterizada quando o estoque chega a zero e não se pode atender a uma necessidade de consumo. Estoue .#ni.o A determinação do estoque m+nimo é também um das mais importantes informaç"es para a administração do estoque. !sta import>ncia está diretamente ligada ao grau de imobilização financeira da empresa. $ estoque m+nimo ou também de chamado de estoque de segurança, é a quantidade m+nima que deve e#istir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, obetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. ode se determinar o estoque m+nimo através de) fi#ação de determinada proeção m+nima 0proeção estimada de consumo1 e cálculos e modelos matemáticos. A definição do estoque m+nimo depende do grau de e#atidão da previsão do consumo e do grau de atendimento, e nunca ambos os casos são determinados com 3GGH de certeza. *odelos de cálculo para o estoque m+nimo) formula simples, método da raiz quadrada, método da porcentagem de consumo, cálculo do estoque m+nimo considerando alteração de consumo e tempo de reposição, estoque m+nimo com grau de atendimento definido.
Rot%tivid%de A rotatividade ou giro do estoque é uma relação e#istente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. $utro método que pode ser bastante (til para a análise de estoque é o antigiro ou ta#a de cobertura. $ antigiro indica quantos meses de consumo equivalem ao estoque real ou ao estoque médio. $ grande mérito do +ndice de rotatividade do estoque é que ele representa um par>metro fácil para comparação de estoques, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material do estoque. ara fins de controle deve-se determinar a ta#a de rotatividade adequada = empresa e então compara-la com a ta#a real. ; bastante recomendável ao determinar o padrão de rotatividade, estabelecer um +ndice para cada grupo de materiais que corresponda a uma mesma fai#a de preço ou consumo. $ critério de avaliação será determinado pela pol+tica de estoques da empresa. ?ão esquecer, porém, que) a1 a disponibilidade de capital para investir em estoque é que vai determinar a ta#a de rotatividade padrão. b1 não se devem utilizar ta#as de rotatividade iguais para materiais e preços bastante diferenciados.
CLASSIFICAÇÃO A2C Con$eitu%ção ) a curva AIC é um importante instrumento para o administrador4 ela permite identificar aqueles itens que ustificam atenção e tratamento adequados quanto J sua administração. $btém-se a curva AIC através da ordenação dos itens conforme a sua import>ncia relativa. Kerificase, portanto, que, uma vez obtida a seq%&ncia dos itens e sua classificação AIC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a import>ncia dos itens. A curva AIC tem sido usada para a administração de estoques, para a definição de pol+ticas de vendas, estabelecimento de prioridades para programação da produção e uma série de outros problemas usuais na empresa. Classe A : LGH do valor anula de consumo Classe I : 5GH do valor anual de consumo Classe C : 3GH do valor anual de consumo !"%nej%.ento ) a uniformidade dos dados coletados é de primordial import>ncia para consist&ncia das conclus"es da curva AIC, principalmente quando estes dados são numerosos. A definição das classes A, I e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveni&ncia dos controles a serem estabelecidos. !m geral são colocados, no má#imo, 5GH dos itens na classe A, 7GH na classe I e 9GH na classe C. $s materiais de classe A por representarem um valor maior merecem um tratamento administrativo preferencial em face dos demais no que diz respeito = aplicação de pol+ticas de controles de estoques. odemos submeter os materiais de Classe I a um sistema de controle administrativo intermediário entre aqueles das classes A e C. $s materiais da classe C devem ser submetidos a tratamentos mais simples. 2essa forma, o estoque e o aprovisionamento dos itens da classe A dvem ser rigorosamente controlados, com o menor estoque de segurança poss+vel. $ estoque e a encomenda dos itens da classe C devem ter controles simples e estoque de segurança maior, pois esta pol+tica traz pouco Mnus ao custo total. $s itens da classe I deverão estar em situação intermediária.
LOTE ECON3MICO Conside&%ç4es sob&e % 0/&.u"% do "ote e$on5.i$o6 3. ela procura os custos m+nimos, admitindo que os recursos financeiros são ilimitados, o que não ocorre na realidade. 5. a quantidade determinada pelo lote é aquele em que o custo de armazenagem é igual ao custo de pedido. e formos considerar, no custo de capital, a valorização do estoque, ocorrerão algumas situaç"es em que o custo será nulo ou negativo. A interpretação disso é que se deve estocar ao má#imo, ou sea, o lote econMmico nesta situação não nos indica uma solução quantitativa, mostrando claramente que a quantidade a comprar, ou a quantidade a estocar, é uma decisão de caráter pol+tico da empresa e que deve envolver outros fatores conunturais. 7. podem ocorrer situaç"es práticas em que a quantidade de material determinada pelo lote econMmico de compra sea de um tamanho tal que cause problema de espaço f+sico para armazenamento, ou sea, o lote econMmico não leva em consideração espaço dispon+vel de armazenagem. 8. em economias inflacionárias e#istem variaç"es de preços bastante peri'dicas4 isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, sempre que houver variação de preço, porque a f'rmula se baseia na estabilidade do preço, ou sea, preço fi#o. 9. assim como ocorre com os preços, a f'rmula baseia-se numa condição de que o consumo é constante e não varia no per+odo calculado, normalmente para um ano. !ssa condição dificilmente encontramos na prática4 precisamos, portanto, remediar este problema, dimensionando corretamente o estoque m+nimo ou de segurança. N. em algumas empresas e#istem dificuldades no levantamento dos custos necessários para determinação do lote econMmico, apesar de os erros, por maiores que seam, na apuração desses custos, não afetarem de forma significativa o resultado ou a solução final, a menos que seam muito grosseiros. SISTEMAS DE CONTROLES DE ESTOQUES Siste.% du%s 7%vet%s ) é o mais simples para controlar os estoques. or sua simplicidade é recomendável a utilização para as peças classe C. @maginemos duas gavetas A e I. $ estoque que inicia o processo é armazenado nessas duas gavetas. A cai#a A tem uma quantidade de material suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança. A cai#a I possui um estoque equivalente ao consumo previsto no per+odo. As requisiç"es de material que chegam ao Almo#arifado são atendidas pelo estoque da cai#a I4 quando esse estoque chega a G, isso indica que deverá ser providenciada uma reposição de material, pedido de compra. ara não interromper o ciclo de atendimento, passa-se a atender =s requisiç"es pelo estoque da cai#a A. A grande vantagem desse método consiste numa substancial redução dos processos burocráticos de reposição de material. Siste.% dos .(*i.os+.#ni.os ) pelas dificuldades para determinação do consumo e pelas variaç"es do tempo de reposição é que usamos o sistema má#imos e m+nimos, também chamado de sistema de quantidades fi#as. A principal vantagem desse método é uma razoável automatização do processo de reposição, que estimula o uso do lote econMmico, em situaç"es em que ele pode ser usado naturalmente, e abrange os itens de classe A, I e C. Siste.% d%s &evis4es 'e&i/di$%s ) por esse sistema o material é reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais, chamados per+odos de revisão. A quantidade pedida será a necessidade da demanda do pr'#imo per+odo. Considera-se também um estoque m+nimo ou de segurança e ele deve ser dimensionado de forma que previna o consumo acima do normal e os atrasos de entrega durante o per+odo de revisão e tempo de reposição. ?esse sistema são programadas as datas em que deverão ser realizadas as reposiç"es de material, e os intervalos são iguais. A análise deverá ser feita considerando o estoque f+sico e#istente, o consumo no per+odo o tempo de reposição e o saldo de pedido no
fornecedor do item. A dificuldade desse método é a determinação do per+odo entre revis"es. ara minimizar riscos devem ser calculadas revis"es para cada material estocado ou para cada classe de materiais. A escolha de um calendário para as revis"es é também de import>ncia fundamental.
!"%nej%.ento d%s ne$essid%des de .%te&i%is 8M9!9R: ) o laneamento das necessidades de materiais 0 *..E1 integra as funç"es de planeamento empresarial, previsão de vendas, planeamento dos recursos produtivos, programa-mestre de produção, planeamento das necessidades de materiais, planeamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos. $ *.E.. tem ainda a função de criar e manter a infra-estrutura de informação industrial, que inclui o cadastro de materiais, a estrutura de informação industrial, a estrutura do produto, saldos de estoque, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade de centro de trabalho etc. $ centro de todo o sistema é o m'dulo das necessidades brutas, ou sea, o produto do programa-mestre de produção pelas listas de materiais. A grande vantagem do sistema *.E.. é que ele permite ver, de forma rápida, o impacto de qualquer replaneamento. Assim, pode-se saber os itens que faltam e tomar medidas corretivas, e o estoque planeado em e#cesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em n+veis razoáveis. $ *.E.. é um sistema constitu+do de tr&s partes) parte superior, denominada e#tremidade avançada do sistema4 segunda parte é a que traduz os programas para itens finais em planos de peças de componentes4 a terceira parte constitui o planeamento e o controle detalhado das compras e o acompanhamento do processo de fabricação. A;ALIAÇÃO DE ESTOQUES odas as formas de registro de estoques obetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume f+sico quanto o financeiro. Contudo, a avaliação de estoques anual deverá ser realizada em termos de preço, para proporcionar uma avaliação do material e informaç"es financeiras atualizadas. A avaliação dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos produtos em fabricação ou produtos acabados. ara se fazer uma avaliação desse material, tomamos por base o preço de custo ou de mercado, preferindo-se o menor entre os dois. $ preço de mercado é aquele pelo qual a matéria prima é comprada e consta da nota fiscal do fornecedor. ?o caso de materiais de fabricação da pr'pria empresa, o preço de custo será aquele da fabricação do produto.
Custo .,dio ) é o tipo de avaliação mais freq%ente. em por base o preço de toas as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item em estoque. Age como um estabilizador, pois equilibra as flutuaç"es de preços4 contudo, a longo prazo, reflete os custos reais das compras de material. M,todo !E!S 8FIFO: ) a avaliação por este método é feita pela ordem cronol'gica das entradas. ai o material que entrou primeiro no estoque. /uando os giros dos estoques ocorre de maneira rápida ou quando as oscilaç"es normais nos custos podem ser absorvidas no preço do produto, ou quando se disp"e de material que estea mantido por longo prazo, esse tipo de avaliação também serve para controlar os estoques. M,todo UE!S 8LIFO: ) esse método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as (ltimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo sea avaliado ao preço das (ltimas entradas. ; o método mais adequado para per+odos inflacionários. Iaseia-se na premissa de que o estoque de reserva é economicamente o equivalente ao ativo fi#o. $ emprego desse método pela administração de material por certo per+odo de tempo, tende a estabilizar o estoque , enquanto é avaliada a utilização corrente deste, também em função dos preços, a fim de que seam refletidos os valores e custos do mercado. Av%"i%ção 'e"o $usto de &e'osição ) tem por base a elevação dos custos a curto prazo em relação = inflação.
ARMA
$ almo#arifado está diretamente ligado = movimentação ou transporte interno de cargas, e não se pode separá-lo.
LA=OUT Objetivos ) o regime de atendimento e os tipos de produtos a serem estocados são os par>metros em torno dos quais os especialistas em laOout fazem seus estudos que t&m sempre como finalidade cercar o proeto de todas as condiç"es que possibilitem uma operação dentro de um 'timo de economia e rendimento. 2efinido de maneira simples, como sendo o arrano de homens, máquinas e materiais, o laOout é a integração do flu#o t+pico de materiais, da operação dos equipamentos de movimentação, combinados com as caracter+sticas que conferem maior produtividade ao elemento humano. L%>out de '&o$esso '&odutivo ) as operaç"es de fabricação podem ser classificadas em cont+nuas, repetitivas e intermitentes. Cont+nuas são pr'prias aos regimes cont+nuos de funcionamento das instalaç"es. Eepetitivas são aquelas que se processam em lotes, o n(mero das operaç"es de fabricação é bastante elevado, passando cada unidade do lote pelos mesmos estágios de fabricação. @ntermitentes são pr'prias de fabricação de lotes sob encomenda. Estudos de "%>out ) quando se procede a um estudo para melhorar a disposição das máquinas e o transporte interno de uma fábrica ou dep'sito, deve-se levar em conta que o custo de produção, por unidade, com o novo método, precisa ser menor do que o e#istente, para que haa vantagem na mudança. $ custo do método proposto, por unidade produzida, deve ser menor que o e#istente, de modo a proporcionar uma economia satisfat'ria para a empresa, no per+odo mais curto poss+vel e os produtos devem transitar o menos poss+vel entre suas máquinas e de um ponto de estocagem a outro. An("ise do '&o$esso ) o método diagrama pode ser usado com vantagem na grande maioria dos serviços ligados = produção ou = administração. 2iagramas são representaç"es diretas simples e precisas de uma tarefa. *ostram, em ordem cronol'gica, as atividades do homem, máquina ou combinação homem-máquina. ?ão constituem um fim, mas um meio. ão empregados para analisar o processo. $s diagramas mais usados para levantamento de dados são) 2iagrama do processo, diagrama do flu#o, diagrama das Atividades *(ltiplas. A opção por um deles depende da natureza da operação e comple#idade do serviço, n(mero de operários, quantidade de máquinas usadas, natureza dos transportes. /uem prepara o diagrama deve obter respostas no pr'prio local de trabalho. $ método e#istente não deve ser registrado por um funcionário do pr'prio setor. 2iagrama do processo : indica graficamente os pontos nos quais se introduzem materiais ou componentes, representa também a ordem das operaç"es e inspeç"es e#ecutadas. ua finalidade é dar uma representação total ou parcial do assunto em estudo. 2iagrama do flu#o : além das operaç"es e inspeç"es, representa graficamente os transportes, atrasos e estocagens durante o processo. ; uma ampliação do diagrama de processos. 2iagrama de atividades m(ltiplas : mostra as atividades do homem e da máquina. !&in$#'ios de esto$%7e. de .%te&i%is C%&7% unit(&i% ) é uma carga constitu+da de embalagens de transporte, arranadas ou acondicionadas de modo que possibilite o seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mec>nicos e como uma unidade. T,$ni$%s de esto$%7e. ) a dimensão e as caracter+sticas de materiais e produtos podem e#igir desde
a instalação de uma simples prateleira até comple#os sistemas de armaç"es, cai#as e gavetas. As maneiras mais comuns de estocagem de materiais podem ser assim generalizadas) 3. Cai#as : são adequadas para itens de pequenas dimens"es. 5. rateleiras : são fabricadas em madeira ou perfis metálicos, destinando-se a peças maiores ou para o paio de gavetas ou cai#as padronizadas. 7. Eacs : são constru+dos especialmente para acomodar peças longas e estreitas. 8. !mpilhamento : constitui uma variante na armazenagem de cai#as e certos produtos, diminuindo a necessidade de divis"es nas prateleiras ou formando uma espécie de prateleira por si s'. !m termos de fabricação, e#istem tr&s classificaç"es básicas de estocagem pr'prias = transformação t+pica de matéria-prima em produto acabado) estocagem de matéria prima, estocagem intermediária 0processados parcialmente, ainda não acabados1 e estocagem de produtos acabados. A escolha do melhor sistema de estocagem de uma empresa é feita em função do espaço dispon+vel, do n(mero de itens estocados e seus tipos, do tipo de embalagem e da velocidade de atendimento necessária. /uando se fala em estocagem o meio mais simples e econMmico ainda é a prateleira. !sta deve ser utilizada apenas para peças pequenas e leves, quando o seu volume em estoque não for muito grande. 2evido a uma série de estudos, concluiu-se que o tipo de estocagem que proporciona melhor rendimento é o perpendicular.
LOCALI
CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS $ obetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer 2epartamento de *ateriais, pois sem ela não pode e#istir um controle eficiente dos estoques, procedimentos de armazenagem adequados e uma operacionalização do almo#arifado de maneira correta. ?o caso de haver duas peças para uma finalidade qualquer, aconselha-se a simplificação, ou sea, a opção por uma delas. Ao simplificarmos um material, favorecemos sua normalização, reduzimos as despesas ou evitamos que elas oscilem. A normalização se ocupa da maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades e da padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o almo#arifado possam requisitar e atender os itens, utilizando a mesma terminologia. A normalização é aplicada também no caso de peso, medida e formato. !m função de uma boa classificação do material, poderemos partir para a codificação deste, ou sea, representar todas as informaç"es necessárias, suficientes e deseadas por meio de n(meros ou letras. $ sistema decimal é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com possibilidades de
itens em estoque e informaç"es incomensuráveis.
IN;ENT?RIO F@SICO eriodicamente a empresa deve efetuar contagens f+sicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar) a1 discrep>ncia em valor, entre o estoque f+sico e o estoque contábil4 b1 discrep>ncias entre registros e o f+sico 0quantidade real na prateleira14 c1 apuração do valor total do estoque 0contábil1 para efeito de balanços ou balancetes. ?este caso o inventário é realizado pr'#imo ao encerramento do ano fiscal. @nventários gerais : efetuados ao final do e#erc+cio, eles abrangem todos os itens de estoque de uma s' vez. ão operaç"es de duração relativamente prolongada, que, por incluir quantidade elevada de itens, impossibilitam as reconciliaç"es, análise das causas de diverg&ncias e consequentemente austes na profundidade. @nventários rotativos : visa distribuir as contagens ao longo do ano, com maior freq%&ncia, porém concentrada cada m&s em menor quantidade de itens, deverá reduzir a duração unitária da operação e dará melhores condiç"es de análise das causas de austes visando ao melhor controle. Prupo 3 : serão enquadrados os itens mais significativos, os quais serão inventariados tr&s vezes ao ano, por representarem maior valor em estoque e serem estratégicos e imprescind+veis = produção. Prupo5 : constitu+do de itens de import>ncia intermediária quanto ao valor de estoque, estratégia e maneo. !stes serão inventariados duas vezes por ano. Prupo 7 : formado pelos demais itens. Caracteristicamente, será composto de muitos itens que representam pequeno valor de estoque. $s materiais deste grupo serão inventariados uma vez por ano.
Cut+o00 ) é um dos procedimentos mais importantes do inventário4 se sua organização não for bem feita, corre-se o risco de o inventário não corresponder = realidade. Cont%7e. do estoue + todo item do estoque sueito ao inventário será contado necessariamente duas vezes.
ADMINISTRAÇÃO DE COM!RAS A FUNÇÃO DA COM!RA A função compras é um segmento essencial do 2epartamento de *ateriais ou uprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planea-las quantitativamente e satisfaz&-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. Compras é uma operação da área de materiais muito importante entre as que comp"em o processo de suprimento. $s obetivos principais da seção de compras são) a1 obter um flu#o cont+nuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção. b1 Coordenar esse flu#o de maneira que sea aplicado um m+nimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa. c1 Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padr"es de quantidade e qualidade definidos. d1 rocurar sempre dentro de uma negociação usta e honesta as melhores condiç"es para empresa, principalmente em condiç"es de pagamento. metros importantes para o bom funcionamento da eção de Compras e, consequentemente, para o alcance de todos os obetivos é a previsão das necessidades de suprimento.
O&7%ni%ção de $o.'&%s ) são atividades t+picas da seção de compras) a1 esquisa de fornecedores !studo de mercado4estudo dos materiais4 Análise dos custos4 @nvestigação das fontes de fornecimento4 @nspeção das fábricas dos fornecedores4 2esenvolvimento de fontes de fornecimento4 2esenvolvimento de fontes de materiais alternativos4 b1 Aquisição Conferencia de requisiç"es4 Análise das cotaç"es4 2ecidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto4 !ntrevistar vendedores4 ?egociar contratos4 !fetuar as encomendas4 Acompanhar o recebimento de materiais c1 Administração *anutenção de estoques m+nimos4 ransfer&ncia de materiais4 !vitar e#cessos e obsolesc&ncia de estoque4 adronizar o que for poss+vel d1 2iversos Qazer estimativa de custo4 2ispor de materiais desnecessários, obsoletos ou e#cedentes4 Cuidar das relaç"es comerciais rec+procas. • • • • • •
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Eaz"es para se estabelecer a descentralização das compras) 2istancia geográfica4 empo necessário para aquisição de materiais4 Qacilidade de diálogo. • • •
Kantagens da centralização de compras) $portunidade de negociar maiores quantidades de materiais4 Romogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos4 Controle de materiais e estoque. • • •
A função principal da pesquisa de compras é suprir com informaç"es e orientação anal+tica os departamentos interessados. $ campo da pesquisa de compras pode ser dividido em áreas distintas, onde se aplicam essas atividades.
Qu%"i0i$%ção de $o.'&%do&es ) o comprador ideal deve saber ouvir atentamente os argumentos apresentados pelo vendedor, para depois agir sensatamente. ara conduzir suas compras eficazmente deve demonstrar conhecimentos amplos das caracter+sticas dos produtos, dos processos e fases de fabricação dos itens comprados. $utra caracter+stica do bom comprador é estar perfeitamente identificado com a pol+tica de sigilo e os padr"es de ética definidos pela empresa, como, por e#emplo, a manutenção do sigilo nas negociaç"es que envolvam mais de um fornecedor ou até mesmo quando um ao esta envolvido. As concorr&ncias, as discuss"es de preços e a finalização da compra devem ser orientadas pelos mais elevados n+veis.
O!ERAÇÃO DO SISTEMA DE COM!RAS !lementos básicos dos sistemas de operação de compras) a1 istema de compras a tr&s cotaç"es) tem por finalidade partir de um n(mero m+nimo de cotaç"es para encoraar novos competidores. A pré-seleção dos concorrentes qualificados evita o disp&ndio de tempo com um grande n(mero de fornecedores, dos quais boa parte não teria condiç"es para fazer um bom negocio. b1 istema de preço obetivo) o conhecimento prévio do preço usto, além de audar nas decis"es do comprador, proporciona uma verificação dupla no sistema de cotaç"es. ode ainda audar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que suas bases comerciais não são reais e que seus preços estão fora de concorr&ncia. ! garante ao comprador uma base para as argumentaç"es nas discuss"es de aumento de preços e nas negociaç"es de distribuição da porcentagem. c1 2uas ou mais aprovaç"es) no m+nimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão da escolha do fornecedor. @sto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor ulgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisão de uma decisão individual. ?ão fosse s' esta razão, poder-se-ia acrescentar mais uma) o sistema de suas aprovaç"es permite que os mesmos esteam envolvidos pelo processamento da compra, uma vez que a sua decisão esta sueita a um assessoramento ou supervisão. d1 2ocumentação escrita) a presença de muito papel pode parecer desnecessária, porem fica evidente que a documentação escrita ane#a ao pedido, além de possibilitar , no ato da segunda assinatura, o e#ame da cada fase de negociação permite a revisão e estará sempre dispon+vel unto ao processo de compra para esclarecer qualquer d(vida posterior.
So"i$it%ção de $o.'&%s ) é um documento que da ao comprador autorização para e#ecutar uma compra. ; o documento que deve informar o que se deve comprar, a quantidade, o prazo de entrega, o local de entrega e, em alguns casos especiais, os prováveis fornecedores. Co"et% de '&eços ) a cotação é o registro do preço obtido da oferta de diversos fornecedores em relação ao material cua compra foi solicitada. !#istem casos em que a empresa utiliza a pr'pria solicitação de compras para registro da coleta de preços. !edido de $o.'&%s ) é um contrato formal entre a empresa e o fornecedor, devendo representar fielmente todas as condiç"es e caracter+sticas da compra a+ estabelecidas, razão pela qual o fornecedor deve estar ciente de todas as clausulas e pré-requisitos constantes do impresso, dos procedimentos que regem o recebimento das peças ou produtos, dos controles e e#ig&ncias de qualidade, para que o pedido possa legalmente ser considerado em vigor. $s pedidos de compra devem sempre ser remetidos ao fornecedor por intermédio de um protocolo para o qual se farão registros e controles. A COM!RA NA QUALIDADE CORRETA Cont&o"e de u%"id%de e ins'eção ) a qualidade de um produto define-se através da comparação de suas caracter+sticas com os deseos do consumidor ou com as normas e especificaç"es de fabricação. $ problema central do controle de qualidade é manter determinado n+vel de qualidade para um produto de acordo com a pol+tica da empresa, ou sea, de acordo com os padr"es de qualidade estabelecidos. $s padr"es de qualidade devem ser práticos ao má#imo poss+vel. 2evem apresentar toler>ncias, limites de qualidade dentro dos quais determinado produto pode ser fabricado e aceito pelo consumidor. A inspeção tem como obetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou reeitado, levando-se em consideração os padr"es de qualidade estabelecidos. As atividades de inspeção são divididas em) @nspeção de matéria prima ou inspeção de recebimento : é realizada quando se recebe o material4 e#istem situaç"es em que o inspetor vai = fabrica do fornecedor para fazer a •
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liberação. ?em sempre é econMmica ou interessante, no sentido de evitar refugos ou problemas de produção. 2eve sempre e#istir inspeção na recepção, por mais simples que sea, identificação dos materiais recebidos, condiç"es e quantidades. @nspeção de processo : o que se deve inspecionar e com que profundidade depende de cada caso em particular) A inspeção pode ser da seguinte maneira) automática, pelo pr'prio operador ou por um inspetor especializado. @nspeção final : é a inspeção do produto acabado4 pode ser feita por um inspetor da fabrica ou até mesmo cliente, o que não é recomendável.
Se7u&%nç% d% u%"id%de ) a definição da qualidade do material a ser comprado é determinada considerando-se o veredito final do departamento utilizador.
caracter+stica il+cita, os descontos podem ser obtidos através de negociação de quantidades, prazos de pagamento leg+timos, ustos ou lucrativos. $s descontos para quantidades normalmente são de dif+cil análise, porque está envolvido nesse caso todo o dimensionamento de estoque da empresa. e o comprador aceitar um desconto em função de um aumento das quantidades adquiridas, pode correr o risco muito grande de, de uma hora para outra, ver os estoque da empresa demasiadamente elevados.
A NEOCIAÇÃO ?egociação não é uma disputa em que uma das partes ganha e a outra tem preu+zo. /uando numa negociação ambas as partes saem ganhando, podemos então afirmar que houve uma boa negociação. aber negociar é uma das habilidades mais e#igidas do comprador. ?o processo de negociação, a habilidade técnica tem merecido mais atenção do que a interpessoal, embora elas tenham peso igual no sucesso da negociação. Iasicamente a negociação obedece a seis etapas) reparação : onde se estabelecem os obetivos que devem ser alcançados de forma ideal e os que a realidade permitirá atingir. Abertura : serve para reduzir a tensão, consolidar o obetivo, destacar um obetivo m(tuo e criar um clima de aceitação. !#ploração : aqui precisa-se verificar se a necessidade detectada durante a etapa da preparação é verdadeira e isso s' pode ser obtido por meio de perguntas obetivas, mas amais ameaçadoras. Apresentação : nessa etapa, deve ser feito o relacionamento dos obetivos e e#pectativas iniciais com as necessidades da outra parte. Clarificação : precisamos considerar as obeç"es levantadas como oportunidades para fornecer mais informaç"es. Ação final : é a procura de um acordo ou decisão. •
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C%&%$testi$%s ) o negociador não deve amais ser impessoal, selecionar comportamentos dentro do figurinoB porque são corretos, enfatizar relaç"es profissionais, tratar o outro como cliente, empregado ou colega ou como pessoa que necessita de auda, preocupar-se em mudar, curar ou melhorar o indiv+duo deficiente, concentrar-se em abstraç"es, generalidades ou princ+pios, concentrar-se em ulgamentos morais e avaliação. As caracter+sticas de um bom negociador são) Ker a negociação como um processo no qual nenhum item é imutável, mesmo ap's o acordo final e a assinatura do contrato. er mente aberta. !star alerta para suas necessidades pessoais e do seu neg'cio, da mesma forma que não se descuida das necessidades de seu oponente. er fle#+vel e capaz de rapidamente definir metas e interesses m(tuos. ?ão tentar convencer o oponente de que o ponto de vista dele está errado e deve ser mudado. 2esenvolver alternativas criativas que vão ao encontro das necessidades de seu oponente. er cooperativo porque a cooperação possibilita um clima prop+cio para a solução de problemas, em harmonia. er competitivo porque isso pode contribuir para estimular as duas partes a serem mais eficientes na procura de benef+cios m(tuos deseados. Compreender que a manipulação de pessoa é incompat+vel com as metas de harmonia resultante da cooperação e competição. Atingir os pr'prios obetivos e, ao mesmo tempo, fazer contribuiç"es significativas para alcançar as metas da organização. $s negociadores podem ser classificados em quatro estilos comportamentais) catalisador, apoiador, controlador e anal+tico. ?ão e#iste um pior ou melhor, o importante é que o negociador identifique o •
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seu estilo e tente fazer o mesmo com a pessoa com que vai negociar.
FONTES DE FORNECIMENTO C"%ssi0i$%ção de 0o&ne$edo&es ) podemos classificar como fornecedor toda empresa interessada em suprir as necessidades de outra empresa em termos de) matéria prima, serviços4 e mão de obra. A efici&ncia de um 2epartamento de compras está diretamente ligada ao grau de atendimento e ao relacionamento entre o comprador e o fornecedor, que devem ser os mais adequados e convenientes. 2entro de uma classificação podemos ter) Qornecimento monopolista : são fabricantes de produtos e#clusivos dentro do mercado. Qornecedores habituais : são normalmente os fornecedores tradicionais que sempre são consultados numa coleta de preços. Qornecedores especiais : são os que eu ocasionalmente poderão prestar serviços, mão de obra e até mesmo fabricação de produtos que requerem equipamentos especiais ou processos espec+ficos e que normalmente não são encontrados nos fornecedores habituais. Com e#ceção de fornecedores tipo monopolistas, o 2epartamento de Compras deve sempre manter em seu cadastro um registro de no m+nimo tr&s fornecedores para cada tipo de material. !#istem algumas situaç"es em que não há vantagens em trabalhar com mais de um fornecedor4 são os casos dos fornecedores monopolistas, das situaç"es de produtos patenteados ou de processo de fabricação e#clusivo4 as toler>ncias de qualidade do produto que são bastante restritas e que, como conseq%&ncia, diminuem a amplitude de fontes de fornecimento, quantidades de compra demasiadamente pequenas, antieconomicas, e operacionalmente inviáveis4 e#ist&ncia de necessidades de programar entregas, ocorrendo um desgaste muito grande quando se tem vários fornecedores, no sentido de acompanhamento e cobrança de entrega. ncias de fornecedores, reciclando-os a cada determinado per+odo.
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Se"eção e %v%"i%ção de 0o&ne$edo&es ) selecionar fornecedores é reunir um grupo, do maior tamanho poss+vel, que preencha todos os requisitos básicos e suficientes, dentro das normas e padr"es préestabelecidos como adequados. $ obetivo principal é encontrar fornecedores que possuam condiç"es de fornecer os materiais necessários, dentro das quantidades, dos padr"es de qualidade requeridos, no tempo determinado, com menores preços e6ou competitivos e nas melhores condiç"es de pagamento. ! que os fornecedores selecionados seam confiáveis como uma fonte de abastecimento cont+nua e ininterrupta. Re"%$ion%.ento $o. 0o&ne$edo&es ) um dos instrumentos mais eficazes no relacionamento do comprador e seus fornecedores é a confiança m(tua. odos os fornecedores, independentemente do seu porte, devem ser considerados a fonte mais pr'#ima de economias, pois é bem mais fácil criar condiç"es para obter custos inferiores no abastecimento do que inventar substituiç"es de materiais ou eliminar componentes, o que empobreceria o produto final. As economias no 2epartamento de Compras são obtidas a curto e médio prazo. A identificação de problemas com um fornecedor não significa que ele será dispensado. DISTRI2UIÇÃO E TRANS!ORTE $ responsável pela distribuição de produtos precisa ser um especialista, muito bem entrosado e conhecedor das demais áreas da empresa.
!&in$i'%is 0unç4es do de'%&t%.ento de t&%ns'o&te ) upervisão de trafego e operaç"es, análise de custos e estudos econMmicos.