Física Básica: Mecânica - H. Moysés Nussenzveig, 4.ed, 2003
Problemas do Capítulo Capítulo 2 por
Ab rah am Moy sés Co hen Departamento de Física - UFAM Manaus, AM, Brasil - 2004
Problema Probl ema 1 Na célebre corrida entre a lebre e a tartaruga, a velocidade velocidade da lebre é de 30 km/h e a da tartaruga é de 1,5m/min. A distância a percorrer é de 600m, e a lebre lebre corre durante 0,5min antes de parar para uma soneca. Qual é a duração máxima da soneca para que a lebre não perca a corrida? Resolva analiticamente e graficamente.
Dados Dados do problema ∆x :=
600 m
v leb := 30
km hr
v tar := 1.5
m
∆t :=
min
0.5min
Pede-se: tson = ?
- tempo da soneca
Solução Equações Equações de mo vimento : como o movimento é uniforme, usaremos apenas a equação que nos fornece a distância percorrida em função do tempo:
∆x = v ⋅ t O tempo total que cada um gasta para percorer a distância ∆x é dado por: tleb :=
∆x
e
ttar :=
vleb
Assim: tleb
=
72 s
∆x vtar 4
e
ttar = 2 .4 .4 × 10 s
Para que a lebre não perca a corrida, seu tempo de percurso somado com o tempo da soneca deve ser igual ao tempo de percurso da tartaruga. Portanto: Given
tleb
+
tson = ttar
tson := Find tson
(
) → −20.⋅
m⋅hr − 20.⋅ min⋅ km km
4
Assim, o tempo de soneca será de t son = 2.393 2.393× 10 s . Ou, dado em horas, este tempo será tson = 6.647hr . soneca de 6h 38min 49s sem perder a corrida para a tartaruga. Resposta: A lebre pode tirar uma soneca
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 2 Um carro de corridas pode ser acelerado de 0 a 100km/h em 4s. Compare a aceleração média com a aceleração da gravidade. Se a aceleração é constante, que distância o carro percorre até atingir 100km/h?
Dados Dados do problema v 0 := 0
km hr
v := 100
,
km
∆t :=
hr
4s
Pede-se am = ?
(aceleração média)
∆x = ?
(distância percorrida pelo carro até atingir 100km/h )
Solução ∆v A aceleração média é calculada pela fórmula am = onde ∆v é a variação da velocidade no intervalo de ∆t v − v0 tempo ∆t, ou seja, am := . Portanto, ∆t am
=
6.9
m 2
.
s
Como g := 9.8
m 2
, então
s
am g
=
0.71
ou seja, am = 0.71g. Durante o tempo em que foi acelerado de 0 a 100km/h, o carro percorreu uma distância dada por
∆x := Logo,
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
∆x =
1 2
⋅ am⋅ ∆t
2
55.6 m
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2
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 3 Um motorista percorre 10km a 40km/h, os 10km seguintes a 80km/h mais 10km a 30km/h. Qual é a velocidade média do seu percurso? Compare-a com a média aritmética das velocidades.
Dados Dados do problema ∆x 1 :=
10km
v 1 := 40
km hr
∆x 2 :=
10km
v 2 := 80
km
∆x 3 :=
hr
10km
v 3 := 30
km hr
Pede-se vm = ?
- velocidade média no percurso
Solução Velocidade média .
A vel veloc ocid idad adee méd média ia nu num m per percu curs rsoo é de defifini nida da como como ∆x , vm = ∆t onde ∆x é o deslocamento ocorrido durante o intervalo de tempo ∆t. Para calcular a velocidade média, precisamos antes calcular o intervalo de tempo do percurso. Para isso usaremos a equação de movimento do MRU, ou seja,
∆x 2 ∆x 3 , ∆t2 := , ∆t3 := v1 v2 v3 Desta maneira, o intervalo de tempo total é dado pela soma de cada um desses termos. Logo, ∆t1 :=
∆x 1
∆t := ∆t1 + ∆t2 + ∆t3. Assim,
∆t =
3
2.55 × 10 s,
ou ∆t = 0.70 . 0.708 8 hr
Como o deslocamento neste intervalo de tempo é de ∆x := ∆x1 + ∆x2 + ∆x3, isto é, ∆x = 30 km km. Então, como ∆x vm := ∆t encontra-se v m = 42.4
km hr
Por Por out outro ro lado lado,, a méd média ia da dass vel veloc ocid idad ades es é ob obtitida da calc calcul ulan ando do-s -see a mé médi diaa Média das velocidades . aritmética das velocidades v 1, v 2 e v 3 . Assim, v MA :=
v1
+
v2
+
v3
3
Assim, v MA
=
50
km hr
,
o que demonstra que estas duas quantidades em geral são diferentes.
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3
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 4 Um avião a jato de grande porte precisa atingir a velocidade de 500km/h para decolar, e tem uma aceleração de 4m/s2. Quanto tempo ele leva para decolar e que distância percorre na pista até a decolagem?
Dados Dados do problema v 0 := 0
km
v := 500 a := 4
- velocidade inicial do avião
hr km hr
m
- velocidade final para decolar - aceleração
2
s
Pede-se ∆t = ? ∆x = ?
- intervalo de tempo para decolar - distância percorrida durante a decolagem
Solução Sabendo a velocidade inicial, a velocidade final e a aceleração, podemos Distância percorrida. calcular a distância percorrida, usando a equação de Torricelli. Assim, Given 2
v = v0
∆x :=
2
km
Find( ∆x) → 31250 ⋅
2
2
+ 2⋅ a⋅ ∆x ,
2
⋅s
hr ⋅ m
Ou seja, a distância percorrida será de:
∆x = 2.41 k m Conh Conheecend cendoo a velo veloccidad idadee ini inici cial al,, a ve veloci locida dade de fina finall e a acele celera raçã ção, o, po pode demo moss Tempo de decolagem . também calcular o tempo de decolagem, usando a equação de movimento, isto é, Given v = v0 t := Find( t )
→ 125⋅
km hr⋅m
+ a⋅t
2
⋅ s . Assim, t
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=
34.7 s
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 5 O gráfico da figura representa a marcação do velocímetro de um automóvel em função do tempo. Trace os gráficos correspondentes da acelaração e do espaço percorrido pelo automóvel em função do tempo. Qual é a aceleração média do automóvel entre t = 0 e t = 1min? E entre t = 2min e t = 3min ? v (km/h)
Dados Dados do problema
75 60
Ver gráfico ao lado.
45 30
Solução t := 0 , 0.04 .. 5
15
v ( t)
:=
90⋅ t if t
≥ 0 ∧ t ≤ 0 .5 45 if t ≥ 0. 0 .5 ∧ t ≤ 2 45 − 90⋅ ( t − 2) if t ≥ 2 ∧ t ≤ 2.5 0 if t ≥ 2. 2.5 ∧ t ≤ 3 150 ⋅ ( t − 3 ) if t ≥ 3 ∧ t ≤ 3.5 75 if t ≥ 3. 3 .5 ∧ t ≤ 4 .5 75 − 150 ⋅ ( t − 4.5) if t ≥ 4.5 ∧ t ≤ 5
0
1
2
60⋅
d dt
) h / m k ( v
:=
60 45 30
1
2
3
4
5
6
v ( t) Aceleração x Tempo
1 .10
4
2 ^ r h / m k
t
5000 0 5000 1 .10
4
Por definição, a aceleração Ac eleração eler ação média. méd ia. média é dada pela fórmula: am =
0
t (min)
⌠ ⋅ ⎮ v ( t ) dt 60 ⌡ 0 1
t (min) (min)
15
Posição do automóvel. Para calcular a posição do automóvel em cada instante, devemos encontrar a área sob a curva vxt. Isto pode ser feito através de uma integral. Assim, x ( t)
5
Velocidade x Tempo
0
:=
4
75
A aceleração é calculada tomando a Ac eleração eler ação . derivada da função velocidade. velocidade. Neste caso, a( t )
3
0
1
2
3
4
5
6
t (min)
∆v ∆t
Posição x Tempo 4
onde ∆v é a variação da velocidade no intervalo de tempo ∆t. Intervalo: 0 a 1min:
45
km hr
am :=
) m k ( x
3 2 1
−
0
hr
.→
am = 6.94
.→
am = 0.21
m 2
s
0
0
1
2
3
4
5
t (min)
60
Intervalo: 2 a 3min:
0 am :=
−
45 hr
km hr
m 2
s
60
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 6 Uma partícula, inicialmente em repouso na origem, move-se durante 10s em linha reta, com aceleração crescente segundo a lei a = b ⋅ t, onde t é o tempo e b = 0.5 m/s 2. Trace os gráficos da velocidade v e da posição x da partícula em função do tempo. Qual é a expressão analítica de v(t) ?
Dados Dados do problema v 0 := 0
t := 0s , 0.01 0.01s .. 10s
m
b := 0.5
s
a( t ) := b ⋅ t
3
Pede-se (a) Gráficos v(t) e x(t)
(b) Expressão analítica de v(t)
Solução Sabendo a expressão da aceleração, é direto calcular v(t). De fato, Expressão analítica de v(t). partindo da definição de aceleração, a( t ) =
d dt
v ( t)
podemos integrar esta equação para obter, v( t)
−
v( 0)
⌠ t = ⎮ a( t) dt ⌡0
Como v ( 0 ) := v 0 = 0, a integral torna-se v ( t)
⌠ := ⎮ ⌡
b⋅ t dt
e, portanto,
v ( t)
:=
1 2
⋅ b ⋅ t
2
O gráfico desta função é mostrado na figura ao lado. Velocidade x Tempo 30 24 ) s / m ( v
18 12 6 0
0
2
4
6
8
10 10
t (s)
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 7 O tempo médio de reação de um motorista (tempo que decorre entre perceber um perigo súbito e aplicar os freios) é da ordem de 0,7s. Um carro com bons freios, numa estrada seca pode ser freiado a 6m/s 2;. Calcule a distância mínima que um carro percorre depois que o motorista avista o perigo, quando ele trafega a 30km/h, a 60km/h e a 90km/h. Estime a quantos comprimento do carro corresponde cada uma das distâncias encontradas.
Dados Dados do problema
Pede-se
tr := 0.7s
x min = ?
af := −6
- tempo médio de reação
m s
v 01 :=
parar
- desaceleração do carro
2
km 30 hr
α (x min) :=
- velocidade inicial do carro
km v 02 := 60 hr
- idem
km v 03 := 90 hr
- idem
L := 3m
- comprimento do carro
- distância mínima percorrida até
x min L
- relação da distância com o comprimento do carro
Solução O tempo t que decorre entre o motorista avistar o perigo até o carro parar contém dois termos: o tempo de reação tr mais o tempo gasto para desacelerar o carro, após aplicar os freios, t f .. Assim, t = t f + tr O tempo de freagem pode ser calculado facilmente e depende da velocidade inicial que o carro tenho no momento em que os freios forem aplicados. Matematicamente, esses intervalos podem ser calculados a partir da equação v = v0 + a⋅t Neste problema, temos três casos: Given
0 = v01
+ af ⋅ t
tf1 := Find( t)
→ 5⋅
Given
0 = v02
+ af ⋅ t
tf2 := Find( t)
→
Given
0 = v03
+ af ⋅ t
tf3 := Find( t)
→
km
2
⋅s
m⋅hr km 2 ⋅s 10⋅ m⋅hr km 2 ⋅s 15⋅ hr⋅m
tf1
=
1.389 s
tf2
=
2.778 s
tf3
=
4.167 s
Logo, o tempo total que o carro gasta até parar, desde o momento o motorista avistou o perigo, em cada caso, é: Para
v 0 = 30
Para
v 0 = 60
Para
v 0 = 90
km hr km hr km hr
t30 := tf1
+
t r
>>
t30
=
2.089 s
t60 := tf2
+
t r
>>
t60
=
3.478 s
t90 := tf3
+
t r
t90
=
4.867 s
>>
continua >> Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
7
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Problemas Resolvidos
<< Continuação do Problema 7 >> A distância mínima percorrida, em cada caso, é a soma de dois termos: (1) distância percorrida do momento que o motorista avistou o perigo até pisar nos freios; e (2) a distância percorrida enquanto os freios eram aplicados. O primeiro termo corresponde a um MU e o segundo, MRUV. Para este, tem-se Given
Given
Given
2
0 = v01
2
0 = v02
2
0 = v03
2
+ 2⋅ af ⋅ x
x1 := Find( x )
→ 75⋅
km
2
⋅s
2
x2 := Find( x )
→ 300⋅
km 2
x3 := Find( x )
2
>>
x 2 = 23.1 23.1 m
2
>>
x 3 = 52.1 52.1 m
⋅s
hr ⋅ m 2
+ 2⋅ af ⋅ x
x 1 = 5.8m
hr ⋅ m 2
+ 2⋅ af ⋅ x
>>
→ 675⋅
km 2
⋅s
hr ⋅ m
A distância mínima pode então ser calculada: Para
v 0 = 30
Para
v 0 = 60
Para
v 0 = 90
km hr km hr km hr
x min := v 01⋅ t r + x 1
>>
x min = 11.6 11.6 m
>>
α ( xmin) =
3.9
x min := v 02⋅ t r + x 2
>>
x min = 34.8 34.8 m
>>
α ( xmin) =
11.6
x min = 69.6 69.6 m
>>
α ( xmin) =
23.2
x min := v 03⋅ t r + x 3
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
>>
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 8 O sinal amarelo num cruzamento fica ligado durante 3s. A largura do cruzamento é de 15m. A aceleração máxima de um carro que se encontra a 30m do cruzamento quando o sinal muda para amarelo é de 3m/s 2 e ele pode ser freiado a 5m/s 2. Que velocidade mínima o carro precisa ter na mudança do sinal para amarelo a fim de que possa atravessar no amarelo? Qual é a velocidade máxima que ainda lhe permite parar antes de atingir o cruzamento?
Dados Dados do problema
Pede-se
ta := 3s
(tempo de duração do sinal amarelo)
(a) vmin = ?
(velocidade mínima)
Lc := 15m 15m m ac := 3 2 s
(largura do cruzamento)
(b) vmáx = ?
(velociadade máxima
af := −5
(aceleração máxima do carro)
m s
(desaceleração máxima dos freios)
2
d := 30m
(distância do carro ao cruzamento
Análi An áli se do d o p ro blema bl ema Neste problema, temos que considerar dois casos: casos: (1) sem levar em conta o tempo de reação do motorista; e (2) levando em conta este tempo ( tr := 0.7s). (a) Velocidade mínima (1) Para calcular a velocidade mínima necessária para que o carro atravesse o cruzamento, sem levar em conta o tempo de reação (t r = 0), o carro terá que percorrer uma distância x1 := Lc + d, no intervalo de tempo
correspondente à duração do sinal amarelo ( t 1 := ta). (2) Levando em conta o tempo de reação do motorista, o tempo que o carro dispõe para percorrer a distância x 2 = x 1 − v 0 ⋅ t r , atravesando o cruzamento no intervalo de tempo, que é, neste caso, t2 := ta − tr .. (b) Velocidade Velocidade máxima (1) A velocidade máxima que o carro deve ter para que o motorista consiga pará--lo antes de atravessar o cruzamento, pode ser calculada lembrando que o carro terá que percorrer a distância d no tempo de duração do sinal amarelo ( t1 = 3 s ).
(2) O tempo aqui será t2 := ta − tr .
Solução (a-1) Velocidade mínima sem tempo de reação (t r =0)
De acordo com a análise, temos: Given
x1 = v0 ⋅ t 1
v min := Find v0
( )→
+
1 2
ac t 1
2
onde x1 = 45 m , ac = 3
m 2
e t1 = 3 s , encontra-se
s
21 m 2
⋅
s
Assim, v min = 10.5
m
km
ou v min = 37.8 s hr
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(a-2) (a-2) Velocid Velocid ade mínina com tempo d e reação
De maneira análoga, Given x 1
−
v 0⋅ t r = v 0⋅ t 2
+
1 2
⋅ a c⋅ t 2
2
m
v min := Find v0
( ) → 12.355000000000000000⋅ s
Assim, v min = 12.355
m
km
ou vmin = 44.5 s hr
(b-1) Velocidade máxi ma sem tempo de reação (t r = 0)
Aqui nós temos v := 0 e x 1 := d. Logo, 2
Given v = v 0
2
+ 2 ⋅ af ⋅ x 1
⎛
1
v 0 := Find v 0
( ) → ⎝ 10⋅3
⎞
1
2 m
⋅
2 m
−10⋅ 3 ⋅
s
s ⎠
m
Portanto, v max := 10⋅ 3 s ou v max = 62.4
km hr
(b-2) Velocidade máxima com tempo de reação ( t r = 0.7s )
Antes de aplicar os freios, o carro já terá percorrido uma distância v 0 tr, restando apenas uma distância x 1 = d − v 0⋅ t r . para parar. Logo, Given 0 = v0
2
+ 2 ⋅ af ⋅ ( d −
v 0⋅ t r
)
⎡ ⎛
−7
( ) → ⎣ ⎝ 2
Find v 0
Portanto, v max :=
⎞
⎛
1
+
1 2
⋅ 1249
2
⎠
⎛ −7 + 1 ⋅ ⎝ 2 2
⋅
m
−7
⎝ 2
s
⎞
⎤
1
−
1 2
⋅ 1249
2
⎠
⋅
m s
⎦
⎞ m ⎠ s
1249
Assim, v max = 14.2
m s
ou v max = 51
km hr
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Problema Probl ema 9 Numa rodovia de mão dupla, um carro encontra-se 15m atrás de um caminhão (distância entre pontos médios), ambos trafegando a 80km/h. O carro tem uma aceleração máxima de 3m/s 2. O motorista deseja ultrapassar o caminhão e voltar para sua mão 15m adiante do caminhão. No momento em que cameça a ultrapassagem, avista um carro que vem vindo em sentido oposto, também a 80km/h. A que distância mínima precisa estar do outro carro para que a ultrapassagem seja segura? Situação Inicial
Dados Dados do problema
x
Carro 1
Caminhão
Carro 1:
Carro 2
v 01 := 80
15m
km hr
Situação Final
x 01:= 0km a1 := 3
x 2
m s
2
xc
Caminhão:
15m x1
km v c := 80 hr
Pede-se
x 0c:= 15m 15m
x min =
Carro 2: v 2 := −80
km
?
(distância mínima entre os carros 1 e 2 para que haja a ultrapassagem nas condições indicadas)
hr
Análi An áli se do d o p ro blema bl ema Ao final da ultrapassagem, os carros 1 e 2 devem ter a mesma posiçao em relação à origem, que foi tomada como sendo a posição inicial do carro 1 (ver figura acima). Além disto, como condição exigida, a posição do carro 1 deve exceder em 15m a posição do caminhão.
Solução A posição de cada um no instante t é: x 1( t)
:=
x01
+
v01⋅ t
+
1 2
⋅ a1 t
2
,
x 2 x min , t
(
) := xmin + v2⋅ t ,
x c( t )
:=
x 0c + v c⋅ t
Usando a condição de ultrapassagem temos
Given
x 1 ( t ) = x c( t )
+
15m
1 ⎞ ⎛ 1 2 2 tans := Find( t) → ⎝ 2⋅ 5 ⋅ s −2 ⋅ 5 ⋅ s ⎠
〈〉 Logo, o tempo de ultrapassagem será de t := tans 1 ou t = ( 4.472 ) s necessário que a distância mínima entre os carros seja: Given
x 1( t) = x 2 xmin , t
(
)
.P Para ara que a outeja satisfeita, satisfeita, é
x min := Find xmin
(
)
Logo, x min = 228.8 m
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Problema Probl ema 10 10 Um trem com aceleração máxima a e desaceleração máxima f (magnitude (magnitude da aceleração de freamento) tem de percorrer uma distância d entre duas estações. O maquinista pode escolher entre (a) seguir com a aceleração máxima até certo ponto e a partir daí frear com a desaceleração máxima, até chegar; (b) acelerar até uma certa velocidade, mantê-la constante durante algum tempo e depois fear até a chegada. Mostre que a primeira opção é a que minimiza o tempo do percurso (sugestão: utilize gráficos v x t) e calcule o tempo mínimo de percurso em função de a, f ee d. v
Dados Dados do problema
v1
- distância entre duas estações - aceleração máxima - desaceleração máxima
d a f
Opção 1 aceleração máxima (a (a) desaceleração máxima ( f ( f )
estação A
x1
estação B
x2
t 0
Pede-se tmin = ?
(tempo mínimo de percurso)
t 1
t
v
Opção 2
An álise áli se do d o p ro bl ema
aceleração máxima (a (a)
v1
O motorista acelera a partir da estação A Opção 1 até o instante t 1 com aceleração máxima a e depois desacelera (com a f ) até parar na estação B no instante t (ver figura a). O motorista, partindo da estação A, Opção 2 acelera até o instante t 1, onde atinge a velocidade v 1, mantendo esta velocidade até o instante t 2 e desacelera até parar na estação B no instante t (ver figura b).
desaceleração máxima ( f ( f )
estação A
x1
0
x2
estação B
x3
t
t 2
t 1
t'
Solução v v0 , a , t
(
) := v0 + a⋅t
x v0 , a , t
(
) := v0⋅ t +
1 2
a⋅t
Limpando as variáveis: t1 := t2 := t := a :=
2
Vamos começar calculando tempo através da opção 1:
OPÇÃO 1 Given x 0 , a , t1
(
) + x( a⋅t 1 , −f , t − t1) = d
v a⋅t 1 , −f , t
(
⎡ F( d , a , f )
:=
Find t , t1 simplify
(
)
−
1
)
t1 = 0 1 2
⎢ 1 ⋅ 2 2 ⋅ [ a⋅ ( a + f ) ⋅ d⋅ f ] f →⎢ a ⎢ 1 1 ⎢ 1 2 2 ⎢ ⋅ 2 ⋅ [ a⋅ ( a + f ) ⋅ d⋅ f ] ⎣ a⋅ ( a + f )
1
1
−1
2 [ a⋅ ( a
+ f ) ⋅ d ⋅ f ]
⎤
2
⎥ ⎥ ⎥ 1 1 ⎥ −1 2 2 ⋅ 2 ⋅ [ a⋅ ( a + f ) ⋅ d ⋅ f ] ⎥ a⋅ ( a + f ) ⎦ a
⋅2 ⋅
f
O tempo gasto é portanto, t=
2⋅
a⋅ ( a
+ f ) ⋅ d ⋅ f a⋅ ( a + f )
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
que pode ser reescrito como
Departamento de Física
t=
2
d ⎛ 1 a ⎝
+
a ⎞ f ⎠
12
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Problema Probl ema 11 11 Você quer treinar para malabarista, mantendo duas bolas no ar, e suspendendo-as até uma altura máxima de 2m. De quanto em quanto tempo e com que velocidade tem de mandar as bolas para cima?
Dados Dados do problema
Pede-se
h := 2m
v 0 = ? (velocidade de lançamento)
(altura de lançamento) (velocidade na altura h)
v h := 0 g := 9.8
m s
∆t = ? (intervalo de tempo entre dois lançamentos)
(aceleração da gravidade)
2
Limpando as variáveis v 0 :=
∆t :=
Solução Velocidade para a bola alcançar a altura h: v = v0 ou
2
v0
>>
− 2⋅ g⋅ h
=
( 17.3 7.3
−17.3 17.3 )
v 0 :=
2 ⋅ g⋅ h
m s
O intervalo de tempo entre os lançamentos correspondente à duração do movimento de subida (ou de descida) de uma das bolas. Usando a fórmula para a posição z da bola em qualquer instante: z( t) = v 0⋅ t
−
1 2
⋅ g⋅ t
2
Fazendo z(t) = 0 nesta equação, encontra-se o tempo que a bola leva para subir e descer. Assim Given
⋅ 0 = v 0 t
( t1
−
1 2
⎡ ⎢ t2 ) := Find( t) → ⎢0 ⎣
⋅ g⋅ t
2
⎤ 2 ⎛ m2 ⎞ s2 ⎥ ⋅ ⎥* 1.277 1.27775 7531 3129 2999 9998 9879 7982 8265 65⋅ m 2 ⎝ s ⎠ ⎦ 1
ou t1 =
e
t2 =
As duas soluções correspondem ao instante de lançamento ( tt1 =
) e quando retorna ( t2 =
). Como o tempo
de subida é igual ao tempo de descida, então, para manter o máximo de tempo as duas bolas no ar, o lançamento da segunda bola deve ser feito quando a primeira está em sua altura máxima, isto é, ts :=
t2 2
ou
ts =
o que nos fornece um intervalo de tempo entre os lançamentos igual a ∆t := ts ou ∆t =
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
13
FÍSICA I
Universidade Federal do Amazonas
Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 12 12 Um método possível para medir a aceleração da gravidade g consiste em lançar uma bolinha para cima num tubo onde se fez vácuo e medir com precisão os instantes t 1 e t2 de passagem (na subida e na descida, respectivamente) por uma altura z conhecida, a partir do instante do lançamento. Mostre que g = 2⋅
z
⋅2 t1 t
Dados Dados do problema
Pede-se
z t1 t2
g=?
(altura onde se realiza a medida) (instante em que a bola passa por z na subida) (instante em que a bola passa por z na descida)
(aceleração da gravidade)
Limpando as variáveis variáveis z :=
v 0 :=
g :=
t :=
ts :=
td :=
Solução A equação horária é dada por: y v0 , g , t
(
1
) := v0 t⋅ −
2
⋅ g⋅ t
2
t 1
A figura ao lado ilustra a experiência. Sabendo que a bolinha passa pelo ponto z nos dois instantes de tempo, então
t 2 z
Given y v 0 , g , t1 = z
(
)
F z , g , t1
(
) :=
( )
→
v 0 :=
1
Find v 0
1 g⋅ t1
2
2
t1
⋅
ou seja 2
⋅
g ⋅ t1
2
+ 2⋅ z
+ 2⋅ z
t1
Da mesma forma:
⎡
Given y
g z , t1 , t2
(
⎣
1 2
⋅
g ⋅ t1
2
+ 2⋅ z
t1
) := Find( g)
⎤ , g , t2 = z
⎦
→ 2⋅
Ou seja:
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z
⋅2 t1 t g = 2⋅
z t1⋅ t2
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14
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 13 13 Uma bola de vôlei impelida verticalmente para cima, a partir de um ponto próximo do chão, passa pela altura da rede 0,3s depois, subindo, e volta a passar por ela, descendo, 1,7s depois do arremesso. (a) Qual é a velocidade inicial da bola? (b) Até que altura máxima ela sobe? (c) Qual é a altura da rede? Limpando as variáveis variáveis h :=
v 0 :=
g :=
t :=
ts :=
td :=
Dados Dados do problema
Pede-se
ts := 0.3s
(tempo para passar pela altura da rede na subida)
td := 1.7⋅ s
(tempo para passar pela altura da rede na descida)
v0 = ? (velocidade inicial da bola) h = ? (altura da rede) (ver figura abaixo)
g := 9.8
m s
2
Solução
h
Equações do movimento v ( t) = v0
− g⋅ t
⋅ y ( t) = v 0 t
Sabe-se que: Então
( )
−
1 2
⋅ g⋅ t
2
( )
y ts = y td = h v 0⋅ t s
Given
−
1 2
2
⋅ g⋅ ts =
h
v 0⋅ t d
−
1 2
2
⋅ g⋅ td =
h
⎛ 2.4990000000000000000⋅ m ⎞ Find h, v 0
(
)→
9.8000000000000000000⋅
⎝
m s ⎠
Assim, h := 2.5⋅ m
v 0 := 9.8⋅
m s
Para calcular a altura máxima (h max) que a bola sobe, vamos usar a equação de Torricelli: 2
v = v0
2
−
Given
2g ⋅ h max
Então 0 = v0
2
−
2g ⋅ hmax
h max := Find h max
(
Portanto,
) → 4.9000000000000000000⋅ m
h max = 4.9m
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Departamento de Física
15
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 14 14 Deixa-se cair uma pedra num poço profundo. O barulho da queda é ouvido 2s depois. Sabendo que a velocidade do som no ar é de 330m/s, calcule a profundidade do poço. Limpando as variáveis h :=
v 0 :=
t :=
t s :=
t p :=
Pede-se
Dados Dados do problema v s := 330
h=?
m
(profundidade do poço)
(velocidade do som)
s
t := 2s
(tempo decorrido até se ouvir o barulho)
v 0 := 0
Solução Equações Equações do movimento para a pedra pedra z(t ) := v 0⋅ t
1
+ ⋅ g⋅ t
2
2
Para o som
⋅ zs( t ) := v s t
v ( t) := v 0 + g ⋅ t
Supondo que a pedra tenha levado um tempo t p para atingir o fundo (de profundidade h) e que o som gaste um tempo ts para percorrer o caminho de volta, o tempo total será a soma dos dois, e vale t = 2 s Assim, da condição t p + ts = t, encontra-se: Given t p
+
ts = t
( )
z t p = h
( )
zs t s = h
⎛ h ⎞ ⎛ 18.515705165688364399⋅ m 23525.974090752678983⋅ m ⎞ ⎜ t p ⎟ := Find( h, t p , ts) → ⎜ 1.9438918025282170776⋅ s −69.290830578038421159⋅ s ⎟ -2 ⎝ 5.6108197471782922422⋅ 10 ⋅ s 71.290830578038421159⋅ s ⎠ ⎝ ts ⎠ Então, a solução é: h := 18.5 m
t p := 1.94s
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ts := 0.056s
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 15 15 Um vaso com plantas cai do alto de um edifício e passa pelo 3º andar, situado 20m acima do chão, 0,5s antes de se espatifar no chão. (a) Qual é a altura do edifício? (b) Com que velocidade (em m/s e em km/h) o vaso atinge o chão? Limpando as variáveis variáveis h :=
v 0 :=
t :=
t2 :=
tq :=
v c :=
Dados Dados do problema
Pede-se
h 1 := 20m 20m
(a) h = ? (b) v c = ?
t1 := 0.5s g :=
−9.8
assume, v 1
m
(altura do edifício) (velocidade ao atingir o chão)
<0
2
s
O tempo de queda (t q) será a soma de dois termos: t 1 + t2. Assim, tq = t1
+
t 2
t2
h z
Given
+
tq = t1
- tempo de queda
t2
- velocidade em t 2
v 1 = g ⋅ t2 h1 = h 0=h
+
+
1 2
20m t 1
1 2
⋅ g ⋅ t2
⋅ g ⋅ tq
- altura h1
2
- chega ao chão (z = 0)
2
⎛ 91.938903061224489796⋅ m ⎞ ⎜ −37.550000000000000000⋅ m ⎟ s ⎟ Find( h, v 1 , t2 , tq ) → ⎜ ⎜ 3.8316326530612244898⋅ s ⎟ ⎝ 4.3316326530612244898⋅ s ⎠ Assim, encontramos: h := 92m
e
tq := 4.3s
Com o valor de t q podemos calcular a velocidade final: Logo,
vc
= −42
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m s
ou
vc
vc := g ⋅ t q
= −152
km hr
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Problemas Resolvidos
Problema Probl ema 16 16 Um foguete para pesquisas metereológicas é lançado verticalmente para cima. O combustível, que lhe imprime uma aceleração 1,5g (g = aceleração da gravidade) durante o período de queima, esgota-se após 0,5min. (a) Qual seria a altitude máxima atingida pelo foguete se pudéssemos desprezar a resistência do ar? (b) Com que velocidade (em m/s e km/h), e depois de quanto tempo ele voltaria a atingir o solo? Limpando as variáveis variáveis h 1 :=
h 2 :=
h :=
t1 :=
t2 :=
t q :=
Dados Dados do problema g := −9.8
m s
Pede-se
(aceleração da gravidade)
2
a := 1.5⋅ g
(aceleração devido à queima de combustível) (duração da queima)
t1 := 30s
v 1 :=
h=? v=? t=?
(altitude máxima) (velocidade com que chega ao solo) (tempo que gasta para retornar ao solo) v=0
Solução g
Para o trecho com combustível (até z = h 1 e t = 30s)
h2
h
Given h1 =
1 2
⋅ a⋅ t 1
2
(combustível)
v 1 = a⋅t 1 h 2 = v 1⋅ t 2 0 = v1
1
+
2
⋅ g ⋅ t2
(
)
Ou seja:
Além disto,
h 2 := 9922.5m
h := h1
+
h2
v solo :=
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duração do combustível
⎛ ⎛ m ⎞ ⋅ s2 ⎞ 6615.⋅ abs 2 ⎜ ⎟ ⎝ s ⎠ ⎜ ⎟ ⎜ 9922.5000000000000000⋅ abs⎛ m ⎞ 2⋅ s4 ⎟ ⎜ m⎟ 2 s ⎝ ⎠ ⎟ →⎜ ⎜ ⎟ m ⎛ ⎞ ⋅ s ⋅ 441. abs ⎜ ⎟ 2 s ⎝ ⎠ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ 3 m s ⎛ ⎞ ⎜ ⎟ ⋅ 45.⋅ abs 2 m ⎝ ⎝ s ⎠ ⎠
+ g ⋅ t2
h 1 := 6615m
h1
2
Find h 1 , h2 , v 1 , t2 simplify
Então,
1,5g
z
t2 := 45s
→ 16537.5 ⋅ m 2⋅ g ⋅ h
e, portanto
v solo
=
569
Departamento de Física
m s
ou
3 km
v solo = 2 .0 .05 × 10
hr
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Problemas Resolvidos
19
Problemas Resolvidos do Capítulo 3
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
Um projétil projétil é disparado disparado com veloci velocidade dade de de 600 m/s, num ângulo de 60° com a horizontal. Calcular (a) o alcance horizontal, (b ) a altura máxima, (c ) a velocidade e a altura 30 s após o disparo, (d ) a velocidade e o tempo decorrido quando o projétil está a 10 km de altura.
PROBLEMA 1
SOLUÇÃO SOLUÇÃO
As equaçõ equações es para para este este movime movimento nto são a x t
0
a y t
− g
v x t
v 0 cos
v y t
v 0 sen − gt
v 0 cos t
yt
x xt
v 0 sen t − − 1 gt 2 2
Dados:
v0
v0
g 9, 8 m/s
600m 600m/ s
2
60°
Diagrama: y
v0y
a = -g j v0
y = ym
θ
x O
x = A
v0x
Figura 1
Seja t t A A o instante em que o projétil atinge o ponto x A. A distância OA é chamada de alcance do projétil, que é obtida fazendo-se y y t A y t , encontramos A 0. Assim, da expressão para y
(a) Alcance horizontal
y yt
v 0 sen t − − 1 at 2 2
0
v 0 sen − 1 gt t 0 2
t 0 2v 0 sen t g
Estas duas raízes correspondem às duas situações em que o projétil se encontra em y lançamento, t t 0
0, e a outra ao atingir o solo no ponto x
A, t t A A
2v 0 sen . Portanto, g
0, uma
no instante de
substituindo os valores,
encontra-se 3 2
2 600 t A A
2 600 sen60° 9, 8
Para calcular o alcance basta substituir este tempo em x x t , xt A A A (b) Altura máxima
v 0 cos t A A
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600 cos60º 106
Demonstramos Demonstramos em classe classe que t A A
9, 8
106 s
A, ou seja,
31.800
31,8
km
o tempo para atingir a altura máxima vale 3.1 Departamento de Física
2t m . Logo
m
Universidade Federal do Amazonas
t m
53 s. s. Assim, y y t m
y m , ou
y m
seja
2 v 0 sen t m − 1 gt m 2
3 2
600
1 2
53 −
9, 8 53 2 13775,5 m
Para Para calcul calcular ar a veloci velocidad dade, e, vamos vamos primei primeiro ro calcul calculara ara as
(c) (c) Velocid Velocidad ade e e altura altura 30s após pós o disp dispa aro
componentes
Como v
v x 30s)
v 0 cos60º
v y 30s)
v 0 sen60º − gt 600
600 0, 5
300 m/s
3 − 9, 8 30 2
225,6
m/s
v x i v y j então v
v x2 v y2
arctg
300 2 225,6 2
v y v x
arctg
375,4
225,6 300
m/s
arctg arctg0,75 0,75
37º
y 30 s s vale A altura y y y30 s s
600 sen60º 30 − 1 2
9, 8 30 2 11,178 m 11,2 km.
Neste caso, basta fazer y 10.000 na expressão de y t e determinar o t
(d) Velocidade e tempo para y 10 k m
correspondente: 10.000
3 2
600
t − − 1 2
9, 8t 2
ou 4, 9t 2 − 522t 522t 10.000
25 s
0 t
81 s
Estas duas soluções para y 10.000 m correspondem aos dois valores de x, x , isto é, x 1
x 2
m 7, 5 km 600 0, 5 81 24.300 m 24,3 km 600 0, 5 25
7.500
em torno de x m 600 0, 5 53 15.900 m 15,9 km. Como vimos em sala, em pontos simétricos em relação a x m , como são x 1 e x 2 , as velocidades velocidades são iguais, invertendo invertendo apenas apenas a componente componente y, ou seja, v y y1 −v y y2 . Assim, para calcular a velocidade basta substituir t 25 s nas expressões v x t e v y t para a componentes de v, v x 25s
600 cos60º
v y 25s
600 sen60º − 9, 8 25
v 25 s
v 25s
arctg
300 m/s
275 m/s
300 2 275 2 275 300
407 m/s
43º
★★★
Um avião avião de bombardeio voa voa horizontalmente horizontalmente com velocidade de 180 km/h na altitude de 1,2 km. (a) Quanto tempo antes de o avião sobrevoar o alvo ele deve lançar uma bomba? (b) Qual a velocidade da bomba
PROBLEMA PROBLEMA 2
Notas de Aula de Física I
Movimento Bidimensional - Problemas Resolvidos
3.2
Universidade Federal do Amazonas
quando ela atinge o solo? (c) Qual a velocidade da bomba quando ela está a 200 m de altura? (d) Qual a distância horizontal percorrida pela bomba? SOLUÇÃO SOLUÇÃO
As equaçã equação o que usarem usaremos os são a x t
0
a y t
− g
v x t
v 0 cos
v y t
v 0 sen − gt
v 0 cos t
yt
x xt
y 0 v v 0 sen t − − 1 gt 2 2
Dados:
v0
v0
180 km/h
50 m/s,
0°,
y 0
1, 2 km/h
x 0
0,
1.200
m,
g 9, 8 m/s
2
Diagrama:
y bomba v0
a = -g j
y 0 Alvo
x O
xa
Figura 2 O diagrama diagrama mostra que que o avião deve lancar lancar a bomba bomba a uma distância distância horizontal x a do alvo para que este seja atingido. Em outras palavras, ao lançar a bomba sobre O esta percorre sua trajetória e atinge o solo no ponto de coordenadas x x a e y a 0 (alvo). Fazendo y y t a 0 encontra-se o tempo que a bomba leva para atingir o alvo ao ser lançada sobre O. O . (a) Tempo antes do sobrevoar o alvo
y yt
y 0 v v 0 sen t − − 1 gt 2 0 2
1.200 −
1 2
9, 8 t 2a
t a
15, 6 15,
s
A solução t a −15,6 não serve serve porque porque t é um intervalo de tempo e tem que ser positivo . Portanto, Portanto, a solução solução fisicamente aceitável é t a 15,6 s. Logo, o avião tem que lançar a bomba 1 5, 6 s antes de sobrevoar o alvo para que ela o atinja. (b) Velocidade da bomba ao atingir o solo
50 m/s
v x
v 0 cos v x
v y
v 0 sen − gt v y
Usando as componentes v x e v x , encontramos
−9, 8 t a
−153 m/s
va
v x i v y j
50 2 −153 153 2
a arctg
Ou seja, a bomba atinge o alvo com uma velocidade cujo módulo vale v a horizontal. Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
va
−153 50
161 m/s
−72º
161 m/s, com um ângulo a
Departamento de Física
72º abaixo da
3.3
Universidade Federal do Amazonas
Para isto, isto, basta basta calcular calcular o tempo tempo que a bomba leva leva para para atingir atingir y m e com ele determinar as componentes de v . Assim,
(c) Velocidade da bomba em y 200 m
y yt
y 0 v v 0 sen t − − 1 gt 2 200 2
2
1.200 − 4, 9t
t
14, 14, 3
200
s
Novamente a solução física é t 14,3 s. Com este tempo calculamos v, ou seja, 50 m/s
v x
v 0 cos v x
v y
v 0 sen − gt v y
−9, 8
−140 m/s
14, 3 14,
va
v x i v y j
va
50 2 −140 140 2
a arctg
−140 50
149 m/s
−70º
Desde Desde o lançamen lançamento to até tocar tocar no solo, solo, a bomba levou levou um tempo t a 15,6 s. Portanto, a distância horizontal que a bomba percorre é dada por x xt a . Logo (d) Distância horizontal percorrida pela bomba
x xt
v 0 cos t x
50 15, 15, 6
780 m
★★★
Um projétil projétil é disparado disparado num ângulo de 35° com a horizontal. Ele atinge o solo a 4 km do ponto do disparo. Calcular (a) o módulo da velocidade inicial, (b) o tempo de trânsito do projétil, (c) a altura máxima, (d) o módulo da velocidade no ponto de altura máxima. PROBLEMA 3
SOLUÇÃO SOLUÇÃO
As equaçõ equações es que usarem usaremos os são a x t
0
a y t
− g
v x t
v 0 cos
v y t
v 0 sen − gt
v 0 cos t
yt
x xt
v 0 sen t − − 1 gt 2 2
Dados: x A
4 km
4.000
m,
g 9, 8 m/s
2
35°,
Diagrama: y
vm v0y
a = -g j
v0
35º
y = y m x
O
x = A
v0x
4.000 m
Figura 3 (a) Módulo da velocidade inicial
t A A
2v 0 sen , obtido g
Notas de Aula de Física I
O problema forneceu o alcance: A 4.000 m. Então, podemos usar o resultado
no Problema 1, e fazer A A
v 0 cos t A A para encontrar a velocidade incial. Assim,
Movimento Bidimensional - Problemas Resolvidos
3.4
Universidade Federal do Amazonas
A
v 0 cos
2v 2 v 0 sen g
v 20 sen2 v0 g
gA sen2
9, 8 4.000 0,94
204 m/s
Este é o tempo que o projétil projétil levou para atingir atingir o solo, t A A (também conhecido como tempo de vôo). Logo, da expressão para t A A , encontra-se
(b) Tempo de trânsito
t A A (c) Altura máxima
y m
Já vimos que t m
yt m
2v 0 sen g
t A A e 2
2 204 0, 5 9, 8
23,7
s
portanto t m 11,9 s. Substituindo na expressão para y y t encontra-se
2 v 0 sen t m − 1 gt m 2
204 0,57 11, 11, 9 − 0, 5 9, 8 11, 11, 9 2
670 m
Como sabemos sabemos o tempo que o projétil projétil leva leva para atingir atingir a altura máxima, máxima, podemos podemos calcular calcular as componentes de sua velocidade. Neste caso, devemos lembrar que a componente y da velocidade se anula. Então, temos apenas a componente x, x ,
(d) Módulo de v m
v x
v 0 cos35º
v y
0
204 0,82
167 m/s
Assim, o módulo da velocidade no ponto de altura máxima é: vm
167 m/s
★★★
Um avião avião voa voa horizon horizontalmen talmente te na altitude altitude de de 1 km com a velocidade de 200 km/h. Ele deixa cair uma bomba sobre um navio que se move no mesmo sentido e com a velocidade de 20 km/h. (a) Calcule a distância horizontal entre o avião e o navio, no instante do lançamento, para que este seja atingido pela bomba. (b ) Resolver o mesmo problema para o caso de o avião e o navio terem movimentos de sentidos contrários.
PROBLEMA 4
SOLUÇÃO SOLUÇÃO
As equaçã equação o que usarem usaremos os são a x t
0
a y t
− g
v x t
v 0 cos
v y t
v 0 sen − gt
v 0 cos t
yt
x xt
y 0 v v 0 sen t − − 1 gt 2 2
Dados: Av ião y 0
1 km
va
200 km/h
Navi o
m 56 m/s
1.000
vn
20 km/h
5, 6 m/s
g 9, 8 m/s
2
Diagrama:
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Departamento de Física
3.5
Universidade Federal do Amazonas
y
y
va
va
y0
y0
vn
vn
x
O
d
x
O
xn
A
xn d
A
(a)
(b)
Figura 4 Posições do avião e do navio no instante do lançamento. (a)
A bomba bomba é deixad deixada a cair cair de um avião avião que voa a 56 m/s. Portanto, a bomba é lançada 0º 0º com velocidade inicial
Cál cu cu lo lo d e d
horizontalmente
v 0 x
56 m/s
v 0 y
0
v0
56 m/s.
Para atingir o navio, a bomba deve ser lançada sobre o ponto O, que está a uma distância horizontal d do navio (Figura 4(a)). Observe nesta figura que A d x n , onde A é o alcance do projétil e x n é a distância percorrida pelo navio desde o instante do lançamento da bomba e d é é a distância procurada. Mas, o tempo que o projétil leva para percorrer a distância x A (alcance) é obtido fazendo y y t 0 para t t A A , ou seja, y yt
y 0 v v 0 sen t − − 1 gt 2 0 2
2
1.000 − 4, 9t
t
14, 3 14,
s
e, portanto, t A A 14,3 s. Logo, A
xt A A A
cos0º t A v 0 cos0º A
56 14, 14, 3
800 m
Por outro lado, neste intervalo de tempo t A A o navio percorreu uma distância x n (MRU) dada por x n
Desta maneira, usando a identidade A
v n t A A
5, 6 14, 14, 3
80 m
d x n encontramos d A − x n
800 − 80
720 m.
(b) ( b) Neste
que d
caso o navio está em movimento em sentido contrário ao do avião (Figura 4(b)). Nesta figura obsevamos A x n . Como os valores são os mesmos, encontramos d 800 80
800 m.
★★★
Calcular a velocidade velocidade angular de um disco que gira com movimento uniforme de 13,2 rad em cada 6 s. Calcular, também, o período e a freqüência do movimento.
PROBLEMA 5
SOLUÇÃO SOLUÇÃO
Como Como o disco disco gira gira de um ângulo ângulo
Δ 13,2
Notas de Aula de Física I
Δ Δt
rad em Δt 6 s, sua velocidade angular é dada por
13,2 6
2, 2 rad/s
Movimento Bidimensional - Problemas Resolvidos
3.6
Universidade Federal do Amazonas
Neste caso, o período do movimento, dado pela expressão, T 2 , vale T
A frequência é definida como o inverso do período, 1 2, 9
2 3,14 2, 2
2, 9 s
1 . Portanto, T
0,34
−1
Hz ou 0,34 s .
★★★
Quanto tempo leva o disco disco do problema problema anterior anterior para (a) girar de um ângulo de 780°, e para (b) completar 12 revoluções?
PROBLEMA 6
SOLUÇÃO (a) Como a velocidade angular do disco é constante e igual a ângulo Δ 780º 13,6 rad, o tempo gasto é dado por Δt
Δ
13,6 2, 2
2, 2 rad/s,
então para girar de um
6, 2 s
(b) Ao completar 12 revoluções, o disco terá girado de um ângulo
Δ
12 2
75,
4 rad (lembre-se que cada volta
equivale a 2 rad). Portanto, Δt
Δ
75,4 2, 2
34,3
s
★★★
PROBLEMA 7 Calcular (a) a velocidade angular, (b) a velocidade linear, e (c) a aceleração centrípeta da Lua,
considerando-se que a Lua leva 28 dias para fazer uma revolução completa, e que a distância da Terra à Lua é 38,4 10 4 km. SOLUÇÃO
(a) Para calcular a velocidade angular da Lua, basta usar a definição
Δ Δt
onde
Δ
2 rad
6,28
rad é o ângulo que a Lua percorre percorre no intervalo Δt 28 dias 28 24 60 60 2,42 10 6 s. Assim,
(b) Sabendo o raio da órbita, R
38,4 10
v
4
2, 6 10 −6
rad/s
km 38,4 10 7 m, a velocidade linear, dada por v 2, 6 10 −6 38, 38, 4 10 7
(c) A aceleração centrípeta, definida como a c ac
6.28 2.42 10 6
2 R
v 2 , vale R
998,4 2 38,4 10 7
998,4
R, R,
vale
m/s
então
2, 6 10 −3
2
m/s .
★★★
Um volante volante com diâmetro diâmetro de 3 m gira a 120 rpm. Calcular: (a) a sua freqüência, (b) o seu período, (c) a sua velocidade angular, e (d ) a velocidade linear de um ponto na sua periferia.
PROBLEMA 8
SOLUÇÃO (a) Como o volante gira a uma taxa de 120 rpm (rotações por minuto), ou seja, realiza 120 rotações em cada 1 min 60 s. Por isto, o número de rotações por segundo, que é a sua frequência, vale
120 60
2 Hz.
(b) O período é o inverso desta frequência, e então vale Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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3.7
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T 1
1 2
0, 5 s
que é o tempo que o volante gasta para realizar uma volta. (c) A velocidade angular é 2 T
2 3,14 0, 5
12,6
rad/s.
(d) A velocidade linear, em qualquer ponto da periferia, é dada por v
R. R.
de onde tiramos o raio R
Mas, o diâmetro do volante vale D
3 m,
1, 5 m. Assim, v
12,6 1, 5 18,9
m/s
★★★
A velocidade velocidade angular angular de um volante aumenta aumenta uniformeme uniformemente nte de 20 rad/s para 30rad/s em 5 s. Calcular a aceleração angular e o ângulo total através do qual o volante gira nesse intervalo de tempo.
PROBLEM PROBLEMA A 9
SOLUÇÃO
Sabe-se Sabe-se que a aceleração aceleração angular angular é definida definida por
30 − 20 5
A lei horária do movimento circular uniformemente acelerado t 0 0 t
1 t 2 5 s) 2
Δ Δt
. Assim,
2
2 rad/s . t 0
0 e 0
20 5 1 2
0
é
2 5 2
125 rad.
★★★
2 t 2 , onde s é medido em Um ponto descrev descreve e uma circunferê circunferência ncia de acordo acordo com a lei lei st t 3 2t metros ao longo da circunferência e t , em segundos. Se a aceleração total do ponto é 16 2 m/s 2 , quando t 2 s, calcular o raio R da circunferência.
PROBLEMA 10
SOLUÇÃO Trata-se Trata-se aqui de de um movimen movimento to circular circular qualque qualquer. r. O problema problema fornec fornece e o módulo módulo da acelera aceleração ção total total do ponto, isto é, a a 2 s) 16 2 m/s 2 . Como sabemos, aceleração total num movimento qualquer possui duas componentes, ou seja, a
a T ̂ a N r̂ a
2 2 a T a N
Por isto, precisamos calcular os módulos das acelerações tangencial a N e normal a N . De acordo com as Eqs. (3.8.16) e (3.8.17) do LT, a T
dv dt
2 e a N v .
R
Agora precisamos calcular v. Como é dada a lei horária em termos do arco percorrido, st , podemos calcular o módulo da velocidade instantânea num instante t qualquer, que é dada pela derivada desta função: v v t lembrando que a derivada de uma potência t n é dada por d t t n dt
vt
ds dt
d t 2 t 2 t 3 2t dt
ds . Assim, dt
nt n−1 , encontra-se
3t 2 4t 4 t .
e, portanto,
Notas de Aula de Física I
Movimento Bidimensional - Problemas Resolvidos
3.8
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a T t a N t
dv dt
v2 R
d 3 4 t 3t 2 4t dt
4 t 3t 2 4t R
6t 4
2
Logo, para t 2, encontra-se a T 2 s) a N 2 s)
6 2 4
16 m/s
3 2 2 4 2 R
2
2
400 R
Usando agora a expressão para o módulo da aceleração total e igualando a seu valor em t 2 s, que foi dado, encontra-se a
2 2 a T a N 16 2
16 2
400 R
2
160. 000 256 160. R 2
512
R , temos finalmente, Resolvendo para R, 512 − 256 R 2
160.000
R
160. 160. 000 256
625
25 m.
★★★
As coorden coordenadas adas de um um corpo corpo são são x 2cos t , y 2sen t onde onde x e y são medidos em metros. (a) Obter a equação cartesiana da trajetória, (b) Calcular o valor da velocidade num instante qualquer, (c) Calcular as componentes tangencial e normal da aceleração num instante qualquer. Identificar o tipo de movimento descrito pelas equações acima. PROBLEMA 11
SOLUÇÃO obter a equaçã equação o da trajet trajetóri ória a em coorde coordenad nadas as cartes cartesian ianas, as, vamos vamos elimin eliminar ar (a) Para obter equações para x e y. y . Ou seja, cos t x 2
e sen t
y sen 2 t 1 cos 2 t 2
x 2
2
y 2
2
1 x 2 y 2
entre t entre
as
4
ou seja, a equação da trajetória no sistema Oxy é x 2 y 2
4.
que é a equação de uma circunferência de raio r 2 m com origem no ponto O (Figura 5). y v
P y
r θ = ωt
O
x
x
Figura 5
. Para calcul calcular ar o módulo módulo da veloci velocidad dade e num instante instante qualquer, qualquer, basta usar a expres expressão são em termos termos de suas suas (b) Para Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
3.9
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Oxy . As componentes são, componentes no sistema Oxy. v x
v y
dx dt dy dt
d 2cos 2cos t dt d 2sen 2sen t dt
−2 sen t
2 cos t
onde usamos as identidades, d cos cos t dt d sen sen t dt
− sen t
cos t
para as derivadas de cos t e e sen t , respectivamente. Logo, o módulo da velocidade em qualquer tempo, é dado por: vt
v x2 v y2
−2 sen t 2 2 2 cos t 2
2 4 2 sen 2 t cos t
2 m/s
mostrando que é independente do tempo. (c) As acelerações tangencial e normal são dadas por a T
a N
dv dt v2 R
0 4 2 R
onde a T 0, reflete o fato de que vt constante. constante. Na útlima útlima equação, equação, R é o raio de curvatura da curva no ponto P , cujas coordenadas são x y . Mas, a equação da trajetória, obtida no ítem (a) , dada por x,, y x 2 y 2
4
é a equação equação de uma circunferênci circunferência a de raio r 2 com centro na origem O (Figura 5) . Sendo uma circunferência, o raio de curvatura é constante em todos os pontos, de modo que podemos fazer R r 2 na expressão de a N para obter finalmente a T
a N
0 4 2 R
o que resulta numa aceleração total de módulo iguala a
4 2 2
2 2
2 2 a T a N
m/s
2
2 2
m/s 2
★★★
Notas de Aula de Física I
Movimento Bidimensional - Problemas Resolvidos
3.10
Problemas Resolvidos do Capítulo 5
APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
Um astronauta, astronauta, vestindo vestindo seu seu traje espacial espacial,, consegue consegue pular a uma altura altura de 60 cm da Terra. A que altura conseguirá pular na Lua? Os raios médios da Terra e da Lua são de 6.371 km e 1.738 km, respectivamente; as densidades médias são 5,52 g/cm 3 e 3,34 g/cm 3 , respectivamente.
PROBLEMA 1
De acordo com com a lei da gravitação gravitação universal, universal, a força que a Terra ou a Lua exercem exercem sobre o astronauta astronauta (força-peso) pode ser escrita como
Solução
P T e P L L mg L L T mg T T e
onde m é a massa do astronauta e GM T T 2 R T
g T T
e g L L
GM L L 2 R L
ou g T T g L L
GM T T 2 2 R T M T T R L 2 M L GM L L R T L 2 R L
Sejam T 5,52 g/cm 3 e L 3,34 g/cm 3 as densidades da Terra e da Lua, respectivamente. Por definição a densidade de corpo homogêneo é M , ou seja, é a razão entre a massa e o volume do corpo. Logo, V
e M L L L V L L M T T T V T T e onde V T L
3 4 R T L
3
e portanto, 4 T R 3 e M L 4 L R 3 M T T L T L 3
3
Assim, 4 T R 3 2 2 T R T R L g T g T M T T T T R L 3 L g L g 2 2 L L L L R T M L 4 L R 3 R T L R T L 3
Substituindo os valores fornecidos, encontra-se g T 5,52 6.371 T g L L 3,34 1.738
≃
6, 1
Isto significa que a aceleração da gravidade na superfície da Lua é g L L
g T T
6, 1
9, 8 1,6. Ao conseguir saltar na 6, 1
superfície da Terra uma altura h T 0,60 m, este astronauta usou uma força muscular que lhe permitiu imprimir uma velocidade inicial dada por 2 v 2 v 20 − 2 g T T y T 0 v 0 − 2 9, 8 0, 6 v 0 11,8 3, 4 m/s
Supondo que esta força seja a mesma na superfície da Lua, então v 2 v 20 − 2 g L L y L 0 11,8 − 2 1, 6h L h L
11,8 h 3, 7 m L 3, 2
★★★
Utilizando Utilizando os dados dados do problema anterior, anterior, calcule calcule que fração da distância distância Terra-Lua Terra-Lua é preciso percorrer para que a atração gravitacional da Terra seja compensada pela da Lua.
PROBLEMA 2
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PR-5.1
Universidade Federal do Amazonas
Seja d a distância distância entre os raios da Terra e da Lua. Trata-se Trata-se aqui de calcular calcular a que distância distância x do centro da Terra (ou d − x do centro da Lua) deve estar localizada uma partícula de massa m para que as forças de atração da Terra e da Lua sobre ela sejam as mesmas. Assim, Solução
F mT F m L GmM T GmM L M T x2 T L T 2 2 M L L x d − d − − x x − x x 2
Usando a definição dos M ′ s em termos das densidades, encontra-se 4 T R 3 3 T T R T x2 x2 3 4 L R 3 L R L3 x 2 x 2 d − d − − x − x L 3
ou seja, 5,52 6.371 3 81,4 x 2 2 3,34 1.738 3 d − x x
Desta forma, x 81,4 9 d − − x
ou x 9 d − x 10 x 9 d x 9 0, 9 − x 10 d
Portanto, deve-se percorrer 90% 90% da distância entre a Terra e a Lua para que a força de atração gravitacional da Terra seja compensada pela força gravitacional da Lua. ★★★
No átomo de hidrogêni hidrogênio, o, a distância distância média entre o elétron elétron e o próton é de aproximadament aproximadamentee 0,5 A. Calcule a razão entre as atrações atrações coulombiana coulombiana e gravitacion gravitacional al das duas partículas partículas no átomo. átomo. A que distância entre o elétron e o próton sua atração coulombiana se tornaria igual à atração gravitacional existente entre eles no átomo? Compare o resultado com a distância Terra-Lua. PROBLEMA 3
A massa do próton é m p 1,67 10 27 kg e a do elétron, m e 9, 1 10 31 , sendo iguais a e 1, 6 10 19 C o módulo das cargas das duas partículas. Como as forças gravitacional e elétrica entre o elétron e o próton são dadas por Solução
−
−
F G e p G
então r 0, 5 Å 0, 5 10
10
−
m e m p r 2
e F E e p
−
2 k e 2 r
m
F G e p F E e p
6,67 10
11
−
9, 1 10 −31 1,67 10 −27 0, 5 10
9 10 9 1, 6 10 0, 5 10
10 2
−
10 2
−
19 2
−
4,054 10 −47
N
,2166 10 −8 N 9 ,21
Portanto, F E e p F G e p Notas de Aula de Física I
9,216 10 8 2,27 10 39 4,054 10 47 −
−
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.2
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Seja d a distância entre o elétron e o próton para a qual a força coulombiana seja igual à força gravitacional no átomo. Ou seja, G
2 m e m p k e 2 2 r d
Substituindo o lado esquerdo pelo valor já calculado, 4,054 10
47
−
N, encontra-se
2 9 10 9 1, 6 10 −19 k e 2 4,054 10 −47 d d 2
2
4,054 10 −47
de onde se obtém 9 10 9 1, 6 10 4, 1 10 47
d
19 2
−
−
2,38 10 9
m
A distância Terra-Lua vale d TL 3,84 10 8 . Portanto, Portanto, para que a atração atração gravitacional gravitacional entre o elétron e o próton num átomo de hidrogênio seja igual à atração coulombiana entre o elétron e o próton, a distância d entre entre as duas partículas no caso coulombiano deve ser tal que 9
d 2,38 10 6, 2 d TL TL 3,84 10 8
ou seja, a distância entre o elétron e o próton na atração coulombiana deve ser d 6, 2 d d TL TL para que esta força seja igual à atração gravitacional entre essas partículas no átomo de hidrogênio. ★★★
Duas bolinhas bolinhas de isopor, isopor, de 0,5 g cada cada uma, estão estão suspensas suspensas por fios de de 30 cm, amarrados amarrados no mesmo ponto. Comunica-se a mesma carga elétrica a cada bolinha; em conseqüência, os fios se afastam até formar um ângulo de 60° um com o outro. Qual é o valor da carga?
PROBLEMA 4
A figura (a) abaixo abaixo mostra a situação descrita no problema e na (b) isolamos a partícula 2 representando todas as forças que atuam sobre ela.
Solução
y
l T1 Fe
θ
l
θ
d
−
1
m, q
2
m, q
P
T2
T2 Fe
Fe
x
2
P
P
(a)
(b)
Nestas condições, as partículas estão em equilíbrio e, em particular, as condições de equilíbrio aplicadas à partícula 2 são Direção x (1) F e − T 2 sen 0 Direção y (2) T 2 cos − mg 0 Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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PR-5.3
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onde F e é a força coulombiana dada por q 2 F e k 2 d
A distância d entre entre as duas bolinhas pode ser calculada com a ajuda da figura (a) d 2 l sen
e q é a carga das duas partículas. Assim, com l 0,30 m e 30º, encontra-se F e 9 10 9
q2 2 0,30 sen30º 2
9 10 9 q 2 10 11 q 2 . 0,09
Das Eqs. (1) e (2) obtém-se, T 2 sen F e T 2 cos mg
ou, dividindo membro a membro, F e tg mg
Assim, de F e
tg encontra-se (para m 0,0005 kg mg tg tg30º
10 11 q 2 0,0005 9, 8 tg30º 2, 8 10 q2 0,005 9, 8 10 11 10 11
2
−
2,83 10 −14
e, finalmente, q 2,83 10 −14 1,68 10 −7 C ★★★
Leve em conta a resistência resistência do ar, supondo-a supondo-a proporcion proporcional al à magnitude da velocidade velocidade.. Nestas condições, um pedregulho que é lançado verticalmente para cima, a partir de uma certa altura, demora mais, menos ou o mesmo tempo para subir até a altura máxima do que para voltar até a altura do lançamento? Explique.
PROBLEMA PROBLEMA 5
Consid Considera erando ndo o sentid sentidoo positi positivo vo do eixo eixo vertic vertical al para baixo, baixo, a força força resultant resultantee que atua sobre o b |v | j e na descida, F d −mg − b |v | j, onde |v | é a magnitude da velocidade pedregulho na subida é F s −mg instantânea. Quando as magnitudes das forças são iguais, F s s F d d , como no caso onde não há resistência do ar, b 0, os tempos de subida e de descida são iguais. Porém, quaisquer que sejam os valores das velocidades instantâneas, vemos que, quando b ≠ 0, F s s F d d o que imprime ao pedregulho uma desaceleração na subida maior do que a aceleração aceleração na descida. descida. Então, para dois percursos percursos de mesma distância distância com o pedregulho pedregulho partindo do repouso, repouso, o tempo de percurso será menor para o percurso em que a magnitude da aceleração é maior. Logo, podemos concluir que o tempo de descida será maior que o tempo de subida. Solução
0 sistema sistema da figura figura está está em equilíb equilíbrio. rio. A distân distância cia d é de 1 m e o comprimento relaxado de cada uma das duas molas iguais é de 0, 5 m. A massa m de 1 kg faz descer o ponto P de uma distância h 15 cm. A massa das molas é desprezível. Calcule a constante k das molas.
PROBLEMA 6
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.4
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l 0
l 0
y
F2
l
l
F1 θ
θ
x
P
Solução
A figura da direita direita represe representa nta o sistema sistema de forças forças que atua atua sobre a massa massa m . Usando agora a condição
de equilíbrio Direção x (1) F 1 cos F 2 cos Direção y (2) F 1 sen F 2 sen mg A Eq. (1) diz que as magnitudes das forças aplicadas pelas duas molas são iguais, F 1 informação na Eq. (2), encontra-se 2 F sen mg F
F 2 F . Levando
esta
mg
. 2sen
Pela figura, podemos calcular o seno do ângulo , usando sua definição num triângulo retângulo: sen h 0,15 0,29 0,52 l
Logo, (m 1 kg) F
1 9, 8 16,9 N 2 0,29
onde F | F 1 | | F 2 |. As forças F 1 e F 2 são forças aplicadas ao corpo pelas molas devido às suas deformações (lei de Hooke) x Δl . De fato, o comprimento relaxado de cada mola era l 0 0, 5 m, passando a ser l quando quando a massa foi suspensa (figura da esquerda). Com o auxílio desta figura, podemos calcular o comprimento l da da mola (h 0,15 m) l 2 l 20 h 2 l
0, 5 2 0,15 2 0,522 m.
Assim, x Δl l − de cada uma das molas iguais, sabemos pela lei de − l 0 0,022 m. Para encontrar a constante k de Hooke que F kx, ou seja, | F 1 | | F 2 | F 0,022k . Igualando esta força ao valor obtido pela condição de equilíbrio, temos que 0,022k 16,9 k 768 N/m. ★★★
Um bloco bloco é lançado para cima, com com velocidade velocidade de 5 m/s, sobre uma rampa de 45° de inclinação. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a rampa é 0, 3. (a) Qual é a distância máxima atingida pelo bloco ao longo da rampa? (b) Quanto tempo leva o bloco para subir a rampa? (c) Quanto tempo leva para descer a rampa? (d) Com que velocidade final chega ao pé da rampa?
PROBLEMA 7
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PR-5.5
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v B
B
=
0
N Fc A
v A
P
45º
45º
Solução
Como não há movimento movimento na direção direção perpendicular perpendicular ao plano, plano, as forças estão em equilíbrio equilíbrio.. Logo (ver
figura acima), N P cos45º N mg
2 2
Na direção paralela ao plano, a resultante das forças é F F c mg sen45º
dirigida para baixo. Aplicando a 2ª lei de Newton, encontra-se ( F c F ma a
c mg
c N c mg
2 2 mg 2 2 m
2 2
2 1 c g 2
ou seja, a
2 2 1 0, 3 9, 8 9, 0 m/s 2
dirigida para baixo paralelamente ao plano. (a) Se
o corpo é lançado para cima (a partir do ponto A com uma velocidade v A 5 m/s, seu movimento será uniformemente desacelerado e o corpo pára no ponto B (ver figura). A distância Δ x que ele percorre entre esses pontos, pode ser calculada usando a equação de Torricelli para o movimento ao longo do plano: v B2 v A2 − 2aΔ x
Assim, Δ x
2 v A2 Δ x 1,39 m. 5 2a 2 9
(b) O tempo que o bloco leva para subir a rampa é o mesmo que sua velocidade leva para se anular no ponto B . Então v v B v A − at t s s a A 5 t s s 0,56 s. 9
(c) No
caso de descida, a força de atrito cinético é dirigida para cima. Então, mantendo a condição de equilíbrio na direção perpendicular ao plano, a resultanto das forças na direção paralela é F P sen45º − F c F mg
2 2
−
c mg
2 2
2 mg 1 − c 2
A aceleração (paralela ao plano dirigida para baixo) é dada pela lei de Newton
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Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.6
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F a a m
2 g 1 − c 2
2 9, 8 1 − 0, 3 2
ou seja, 2
a 4,85 m/s .
Neste caso, o movimento é uniformemente acelerado. Tomando o eixo x na direção paralela ao plano, a distância Δ x v 0 t 1 at 2 . Como v 0 v B 0 quando o bloco inicia a descida e Δ x 1,39 m percorrida é dada por Δ 2
1,39 1 4,85t 2 t d d 2
2 1,39 0,76 s. 4,85
(d) A velocidade final v ao pé da rampa é dada por v at v 4,85 0,76
ou v 3,69 m/s. ★★★
Na figu figura, ra, as mola molass M 1 e M 2 têm massa desprezível, o mesmo comprimento relaxado l 0 e constantes de mola k 1 e k 2 , respectivamente. Mostre que se pode substituir o par de molas por uma mola única equivalente de constante de mola k, e calcule k nos casos (a) e (b). PROBLEM PROBLEMA A 8
No caso caso (a), (a), a cond condiç ição ão de equi equilílíbr brio io mostr mostraa que que a forç forçaa F é transmitida para ambas as molas produzindo produzindo diferentes diferentes deformações deformações x 1 F e x 2 F . A defo deform rmaç ação ão tota totall das das duas duas mola molass é x x 1 x 2 . Se Solução
k 1
k 2
substituirmos esta mola por uma outra que tenha a constante k , tal que sob a ação da mesma força F ela sua deformação seja x , então F kx F k F F k 1 k 2
1 1 1 k k 1 k 2
é o valor de k procurado. procurado. No caso (b), a condição de equilíbrio fornece F F 1 F 2
onde F 1 e F 2 são as forças aplicadas pela mola. Mas a força F produz a mesma deformação x em ambas as molas, de modo que F k 1 x k 2 x
Substituindo as duas molas por uma única de constante k tal tal que sob a ação da força x , então, F kx e, portanto, valor x
F ela
se deforme do mesmo
kx k 1 k 2 x Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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PR-5.7
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ou seja, a mola única terá de ter uma constante dada por k k 1 k 2 . ★★★
No sistema sistema da figura figura (máquina (máquina de Atwood), Atwood), mostre mostre que a aceleração aceleração a da massa M e a tensão T da corda (desprezando as massas da corda e da polia) são dadas por
PROBLEMA 9
a
Solução
M − − m m M
g ,
T
2mM m M
g
Supondo que M m, as resultantes das forças que atuam sobre as massas M e e m são F M − T M Mg − F m T − mg
As acelerações das massas são iguais e, por hipótese, dirigida verticalmente para baixo no caso de M e para cima no caso de m . Assim, (1) T ma mg Ma (2) Mg − − Ma T
T − mg ma Mg − − T
Substituindo (1) em (2) obtém-se ma Mg − − Ma mg
ou M ma M − m g m − m
a
M − m m M
g
Substituindo este resultado em (1), encontra-se a tensão do fio − m mg T ma mg T m M − g M m m − m 1 T mg M − m M T mg M − m m M M
T
2mM m M
g
★★★
No sistema sistema da figura, figura, m 1 1 kg, m 2 3 kg e m 3 2 kg, e as massas das polias e das cordas são desprezíveis. Calcule as acelerações a 1 , a 2 e a 3 das massas m 1 , m 2 e m 3 a tensão T da da corda.
PROBLEMA 10
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.8
Universidade Federal do Amazonas
Seja a 1 , a 2 e a 3 as acelerações das massa m 1 , m 2 e m 2 respectivamente, tomadas positivamente quando dirigidas para cima. Uma vez que as massas das roldanas e da corda são desprezíveis, a tensão T da corda é única. Assim, a equação de movimento para cada uma dessas massas é (ver figura abaixo)
Solução
m1 m2 m3
(1) T − − m 1 g m 1 a 1 (2) T − − m 2 g m 2 a 2 (3) 2T − − m 3 g m 3 a 3
As partes móveis do sistema são: massa m 1 , massa m 2 e o sistema formado pela polia 3 e a massa m 3 , que se movem solidariamente (ver figura abaixo).
1 l 1
2
T
T T
T
T l 2
T
T
T
l 3
a1
m1
a2
a3
m2
3 P 1
P 1
P 2
P 2
P 3
P 3
Da condição de que o comprimento do fio é constante, dada pela expressão l 1 l 2 2l 3 constante
obtém-se que Δl 1 Δl 2 2Δl 3 0
o que implica em a 1 a 2 2a 3 0, ou 4 a 3
−
1 a a a 2 . 2 1
Agora vamos resolver o sistema de quatro equações a quatro incógnitas (T , a 1 , a 2 , a 3 e a 4 . De (1), encontra-se Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-5.9
Universidade Federal do Amazonas
T m 1 a 1 m 1 g
Substituindo em (2) e (3) e a (4) em (3), obtém-se m 1 a 1 m 1 g − − m 2 g m 2 a 2
2m 1 a 1 m 1 g − m 3 g − 1 m 3 a 1 a 2 2
ou seja, m 1 a 1 − m 2 a 2 m 2 − m 1 g 4m 1 m 3 a 1 m 3 a 2 2m 3 − 4m 1 g
Isolando a 1 na primeira equação, m a 1 m 2 a 2 1
m 2 − m 1 m1
g
e substituindo na segunda, temos 4m 1 m 3
m2 m 1 a 2
m 2 − m 1 m1
g m 3 a 2 2m 3 − 4m 1 g
ou m 4m 1 m 3 m 2 a 2 m 3 a 2 1 m 2 4m 1 m 3 m m 3 a 2 1 4m 1 m 3 m 2 m 1 m 3 m1
a2 a2 a 2
Como a 1
m m 2 a 2 1
m 2 − m 1 m1
−
m 2 − m 1 2m 3 − 4m 1 g g m1 m 2 − m 1 2m 3 − 4m 1 g −4m 1 m 3 m1
4m 1 m 3
4m 1 m 3 m m 2 − m 1 m 1 2m 3 − 4m 1 m1
−
g
4m 21 m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 − 4m 21 2m 1 m 3 g 4m 1 m 3 m 2 m 1 m 3 3m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 g 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3
g
3m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 g m 2 − m 1 g m1 4m 1 m 2 m 3 m 2 m 1 m 3 m 2 − m 1 4m 1 m 2 m 3 m 2 m 1 m 3 g m m 2 3m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 g a1 m 1 4m 1 m 3 m 2 m 1 m 3 m a1 m2 1
a 1
Finalmente, como a 3
3m 2 m 3 − 4m 1 m 2 − m 1 m 3 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3
g
1 a a a 2 , então 2 1 3m 2 m 3 − 4m 1 m 2 − m 1 m 3 a 3 − 1 2 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3 4m 1 m 2 − m 1 m 3 − m 2 m 3 g a 3 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3 −
g
3m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 4m 1 m 2 m 3 m 2 m 1 m 3
g
Ou seja, as acelerações são:
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.10
Universidade Federal do Amazonas
Cálculo numérico
a 1
3m 2 m 3 − 4m 1 m 2 − m 1 m 3 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3
g
a 2
3m 1 m 3 − 4m 1 m 2 − m 2 m 3 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3
g
a 3
4m 1 m 2 − m 1 m 3 − m 2 m 3 4m 1 m 2 m 1 m 3 m 2 m 3
g
Substituindo os valores m 1 1 kg, m 2 3 kg e m 3 2 kg, encontra-se a1 a2 a3
3 3 2 − 4 1 3 − 1 2 g a 1 g ↑ 1 5 4 1 3 1 2 3 2 3 1 2 − 4 1 3 − 3 2 g a 2 − 3 g ↓ 5 4 1 3 1 2 3 2 4 1 3 − 1 2 − 3 2 g a 3 1 g ↑ 4 1 3 1 2 3 2 5
Para calcular a tensão na corda, usa-se T m 1 a 1 m 1 g . Logo 1 g T 1 1 g g 6 g
5
5
★★★
Um pintor pintor está sobre uma plataform plataformaa suspensa suspensa de uma polia (Figura). (Figura). Puxando Puxando a corda em 3, g ele faz a plataforma subir com aceleração . A massa do pintor é de 80 kg e a da plataforma é de 40 kg. Calcule as
PROBLEMA 11
4
tensões nas cordas 1,2 e 3 e a força exercida pelo pintor sobre a plataforma.
Solução
A figura abaixo abaixo mostra as partes isoladas do sistema e as forças que atuam sobre cada uma.
T 3 T 1
N T 2 a
T 2
T 3
a
mh g m p g
(a)
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
(b)
N
(c)
Departamento de Física
PR-5.11
Universidade Federal do Amazonas
O sistema na figura (a) está em equilíbrio, logo T 1 − T 2 − T 3 0 T 3 N − m h g m h a T 2 − N − m p g m p a
Como a massa da corda e da roldana é desprezível, T 2
T 3 . Assim
1
T 1 2 T 2
2
a T 2 N m h g a
3
a T 2 − N m p g a
Somando e subtraindo (2) e (3) obtém-se 2T 2 m h m p g g a a a 2 N m h − m p g g a
ou m h m p g a T 2 1 m
2 a N 1 m m − m p g 2 h
Usando os valores dados no problema, a
g
4
, m h 80 kg e m p 40 kg, encontra-se
g T 2 1 80 40 g
1 80 40 5 9, 8 735 N
g N 1 80 − 40 g
1 80 − 40 5 9, 8 245 N
2
2
4
4
2
2
4
4
De (1), obtém-se T 1 2 T 2 2 735 1470 N ★★★
No sistema da figura, m 1 20 kg, m 2 40 kg e m 3 60 kg. Desprezando as massas das polias e dos fios e o atrito, calcule a aceleração do sistema e as tensões nos fios 1, 2 e 3.
PROBLEMA 12
A figura abaixo abaixo mostra os blocos blocos isolados isolados com as forças que atuam sobre sobre cada um. Devido Devido à massa desprezível desprezível da corda e da polia, as tensões tensões T 2 e T 3 são iguais. Vamos adotar o sentido positivo da aceleração aquele que corresponde à descida do corpo de massa m 3 . Solução
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.12
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Bloc o 1
Bloc o 2
Bloc o 3 T 2
T 1
30º
T 2 T 1
30º
m1 g
m2 g
60º m3 g
Desta forma, as equações de movimento de cada um é dada por Bloco 1 1 T 1 − m 1 g sen30º m 1 a Bloco 2 2 T 2 − T 1 − m 2 g sen30º m 2 a Bloco 3 3 m 3 g sen60º − T 2 m 3 a onde onde consid considera eramos mos todos todos os blocos blocos se desloc deslocand andoo com a mesma mesma aceler aceleraçã açãoo a. Resolv Resolvend endoo este este sistem sistemaa de equações m 1 a T 1 m 1 g sen30º m 1 a T 1 1 m 1 g
2
T 2 T 1 m 2 g sen30º m 2 a T 2 1 m 1 g m 1 m 2 g m 1 m 2 a m 1 a 1 m 2 g m 2 a T 2 1 m m
2
m 3 a m 3 g sen60º − T 2 m 3 a
2
3 m g − 2 3
2
1 m m m 2 g m 1 m 2 a m 2 1
A útlima equação permite-nos obter a aceleração: m 1 m 2 m 3 a
3 m g − 1 m m m 2 g 1 2 3 2 1 2
3 m 3 − m 1 − m 2 g
ou seja, a 1
2
3 m 3 − m 1 − m 2 m 1 m 2 m 3
g
Usando os valores m 1 20 kg, m 2 40 kg e m 3 60 kg encontra-se a 1
2
3 60 − 40 − 20 20 40 60
2
9, 8 a 1, 8 m/s .
As tensões nas cordas são: Em 1, m 1 a 20 T 1 1 m 1 g
2
9, 8 1, 8 2
T 1 134 N
e em 2 e 3, m 1 m 2 g m 1 m 2 a m T 2 1 m
2
9, 8 1, 8 20 40 T 2 T 3 402 N. 2 ★★★
Um bloco bloco está numa extrem extremida idade de de uma prancha prancha de 2 m de comprimento. Erguendo-se lentamente essa extremidade, o bloco começa a escorregar quando ela está a 1,03 m de altura, e então leva 2, 2 s para deslizar deslizar até a outra extremidade extremidade,, que permaneceu permaneceu no chão. Qual é o coeficiente coeficiente de atrito estático entre o bloco e a prancha? Qual é o coeficiente de atrito cinético? PROBLEMA PROBLEMA 13
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Solução
Na situação situação em em que o bloco bloco começa começa a desliza deslizarr para h 1,03 m implica em
e conforme
mostra a
figura abaixo. Fa N
prancha prancha
2
m
mg θ h = 1,03 m
θ = θ e
Como vimos em classe, nesta condição o coeficiente de atrito estático vale e tg e
onde (ver figura) sen e 1,03 0,515 2 1 − sen 2 e 1 − 0,515 2 0,857 0,515 tg e sen e 0, 6 cos e 0,857
cos e
Portanto, e 0,6.
O bloco gasta 2, 2 s para percorrer 2 2 m ao longo do plano. Logo, como o bloco parte do repouso, sua aceleração pode ser calculada através da expressão ( v 0 0 Coeficiente de atrito cinético
2 2 2 0,83 m/s x 1 at 2 a 2 x 2 2 2 t 2, 2
Para calcular o coeficiente de atrito cinético, vamos usar a equação de movimento ao longo do plano, com a 0,83 m/s 2 . Ou seja (ver figura) mg sen e − F c ma
Mas, F c
e N mg cos e e assim, c N e F c c mg cos e
Logo, mg sen e − F c ma mg sen e − c mg cos e ma g sen e − a c g cos e 9, 8 0,515 − 0,83 0,5. c e 9, 8 0,857 ★★★
Um bloquinho de massa igual a 100 g encontra-se numa extremidade de uma prancha de 2 m de comprimento e massa 0,5 kg. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre o bloquinho e a prancha são, respectivamente, 0, 4 e 0,35. A prancha está sobre uma mesa horizontal e lisa (atrito desprezível). Com que força máxima podemos empurrar a outra extremidade da prancha para que o bloquinho não deslize sobre ela? Se a PROBLEMA 14
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.14
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empurrarmos com urna força de 3 N, depois de quanto tempo o bloquinho cairá da prancha? A força aplicada aplicada à prancha é transmitida transmitida ao bloquinho bloquinho através através da força de contato contato tangencial tangencial (força de atrito estático). Para que o bloquinho não deslize é necessário que sua aceleração a b seja igual à aceleração impressa à prancha pela força F F máx . Solução
N
Bloco
Prancha
F
m
F e
2m
F e
m
F
a p
mg a b
Da figura acima, obtém-se 1 F a m b a b Bloco Prancha 2 F − − F a m p a p
Para Para que o bloco bloco não não desliz deslize, e, a b condição podemos escrever ( F a F e
Bloco sem deslizar deslizar
a p a, o
que corresponde a F F max max . Assim, nesta
3 F e m b a Bloco Prancha 4 F max max − F e m p a
Como F e
e N e mg , então de (3) encontra-se
e m b g m b a a e g 0, 4 9, 8 a 3,92 m/s
2
Substituindo na (4), F max max m b m p a 0, 1 0, 5 3,92 F max max 2,35 N
Para F 3 N F max max o bloco irá deslizar, uma vez que sua aceleração é menor do que a da prancha. De fato, a aceleração do bloco agora deve ser calculada de (1) com F a F c e assim,
Bloco deslizando deslizando
F c m b a b
Como F c
c m b g , então 2
c m b g m b a b a b c g 0,35 9, 8 a b 3,43 m/s .
Para a prancha, devemos usar a (2) com F a F − F c m p a p a p
F c :
F − − c m b g 3 − 0,35 0, 1 9, 8 a 5,31 m/s 2 . a p p m p 0, 5
No mesmo intervalo de tempo, a distância percorrida pela prancha é maior do que a distância percorrida pelo bloco, medida em relação chão. Assim, quando a diferença entre essas distância for igual ao comprimento da prancha, isto é, quando Δ x 2 m (ver figura abaixo), o bloquinho cairá da prancha.
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Situação inicial Situação Situação f inal
m m
x b
∆ x
x p O (em relação ao chão)
Mas, em relação ao chão, e partindo do repouso, a prancha percorre uma distãncia x p 1 a p t 2
2
enquanto que o bloquinho, x b 1 a b t 2
2
Logo, como Δ x
x p
−
x b 2 m (ver figura),
1 a p t 2 2
−
1 a b t 2 Δ x 2
a p − a b t 2 2 Δ x t
2Δ x a p − a b
Portanto, t
2 2 t 1,46 s 5,31 − 3,43 ★★★
No sistema sistema da da figura, figura, o bloco bloco 1 tem tem massa massa de 10 kg e seu coeficiente de atrito estático com o plano inclinado é 0, 5. Entre que valores mínimo e máximo pode variar a massa m do bloco 2 para que o sistema permaneça em equilíbrio? PROBLEMA 15
1
2
45º Solução
A condição condição de equilíbrio equilíbrio do sistema, sistema, de acordo com a tendência tendência de movimento, movimento, é dado por (ver figura figura
abaixo) m 2 mínimo
F e m 1 g sen45º m 2 g
m 2 máximo m 2 g m 1 g sen45º F e
Notas de Aula de Física I
N m 1 g cos45º
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
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Como F e
e N e m 1 g cos45º temos, no caso de valor mínimo
m 2min g m 1 g sen45º − F e m 2min m 1 sen45º − e m 1 cos45º
2 m 1 − 2 2 1
m 2max g m 1 g sen45º F e m 2max m 1 sen45º e m 1 cos45º
2 m 1 2 2 1
e de valor máximo
tendência
tendência N
N 1
m1g sen 45º
F e
1
2
m1 g cos 45º
45º
m1g sen 45º
F e m1g cos 45º
45º
m2 g
m2 mínimo
2
m2 g
m2 máximo
Substituindo os valores m 1 10 kg, e 0, 5 , encontra-se m 2min
2 m 1 − 2 2 1
2 10 1 − 0, 5 m 2min 3,54 kg 2
m 2max
2 m 1 2 2 1
2 10 1 0, 5 m 2max 10,6 kg 2
Portanto, para que o sistema permaneça em equilíbrio, a massa m 2 deve estar no intervalo: 3,54 kg m 2 10,6 kg. ★★★
0 coeficiente coeficiente de atrito atrito estático estático entre as roupas roupas de uma pessoa e a parede cilíndric cilíndricaa de uma centrífuga de parque de diversões de 2 m de raio é 0, 5. Qual é a velocidade velocidade angular mínima mínima (em rotações rotações por minuto) minuto) da centrífuga para que a pessoa permaneça coloda à parede, suspensa acima do chão?
PROBLEMA PROBLEMA 16
As forças forças que atuam atuam sobre a pessoa pessoa são: a forçaforça-pes peso, o, a normal normal e a força força de atrito. atrito. A normal normal N , aplicada pela parede cilíndrica, é a força que mantém a pessoa em movimento circular (atua como força centrípeta); a força de atrito aparece quando a pessoa tende a cair devido à ação da força-peso.
Solução
ω
F e N mg
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Logo, N m 2 R
onde R 2 m é o raio da centrífuga. Para que a pessoa permaneça colada na parede é necessário que seu peso se iguale à força de atrito. Assim, mg F e e N mg e m 2 R
ou,
Mas, como
g e R
9, 8 3,13 rad/s. 0, 5 2
3,13 0.498 Hz 0.498 rps. Como 1 rps 60 rpm, então então 2 2 0,498 60 29,9 rpm. ★★★
Uma curva curva semicircul semicircular ar horizontal horizontal numa numa estrada estrada tem 30 m de raio. Se o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o asfalto é 0, 6, qual é a velocidade máxima que um carro pode fazer a curva sem derrapar?
PROBLEMA 17
A força de atrito atrito tem de atuar com a força centrí centrípet petaa para manter manter o carro carro na curva. curva. Desta forma, forma, a velocidade máxima com que o carro faz a curva sem derrapar é dada por
Solução
e N
2 2 mv max mv max e mg R R
ou v max
e gR
0, 6 9, 8 30 v max 13,28 m/s v max 13,28 3, 6 47,8.km/h.
Um trem atravessa atravessa uma curva de de raio de curvatu curvatura ra igual igual a 100 m a 30 km/h. A distância entre os trilhos é de 1 m. De que altura é preciso levantar o trilho externo para minimizar a pressào que o trem exerce sobre ele ao passar pela curva? PROBLEMA 18
Solução
A figura abaixo abaixo mostra a situação em que o trem atravessa a curva. curva. Sabe-se que sen h h 1 cos
1 − sen 2
1 − h 2
onde h deve ser medido em metros. As forças que atuam sobre o trem têm as seguintes componentes Direção x Direção y
Notas de Aula de Física I
R x N sen
R y N cos − mg
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
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y N
θ
x mg h
θ
1m
A resultante na direção x mantém o trem na curva e faz o papel da força centrípeta: R x 2 2 R x mv N sen mv R R
R y 0 N cos − mg 0 N
ma c . Assim,
mg
cos
Logo, 2 2 mg sen mv tg v cos R gR
Mas, tg sen cos
h
1 − h 2
então h
1 − h 2
2 4 h2 v 2v 2 2 gR g R 1 − h
ou h2
v4 h2 v4 h2 g 2 R 2 g 2 R 2
v4 g 2 R 2
1
v4 g 2 R 2
ou ainda h
v2 gR 1
v4
v2 v 4 g 2 R 2
g 2 R 2
Substituindo os valores R 100 m e v 30 km/h 8,33 m/s: h
8, 3 2 0,071 m h 7, 1 cm 4 2 2 8, 3 9, 8 100 ★★★
No sistema sistema da figura, figura, a bolinha bolinha de massa massa m está amarrada por fios de massa desprezível ao eixo vertical AB e gira com velocidade angular em torno desse eixo. A distância AB vale l . Calcule as tensões nos fios superior e inferior. Para que valor de o fio inferior ficaria frouxo? PROBLEMA 19
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ω
y
A 60º P
C
r
T A
60º
x 30º
mg 30º
T B
B (a)
(b)
A figura figura (b) mostra mostra as forças que que atuam sobre sobre a partíc partícula ula de massa massa m. A direção x corresponde à direção que passa pelo centro do círculo descrito pela bolinha na situação indicada na figura. Para manter a bolinha em movimento circular, a resultante das forças deve estar nessa direção, com R x fazendo o papel da força centrípetra. Assim Solução
Direção x Direção y
R x T A B sen30º A sen60º T B
R y T A B cos30º − mg A cos60º − T B
Logo, (1) T A A cos60º − T B B cos30º − mg 0 2 m 2 r (2) T A B sen30º m r A sen60º T B
R y 0 R x
onde r é é o raio da circunferência descrita pela partícula. Da figura (a), r PC AC tg60º CB tg30º AC CB l AB AC
tg30º tg60º
CB 1 CB
3
1 CB CB l CB 3 l 3 4
Como r CB tg30º então 3 r 3 l 4
3
3 l . 4
De (1), obtém-se 1 T A 2 A
−
3 T B − mg 0 T A A 2 B
3 T B B 2mg
que substituindo em (2) 3 T B B 2mg
3 2 1 T B m 2 r 3 T B 3 mg 1 T B m 2 r 2 T B B m r − 3 mg 2 2 B 2 B 2 B
encontra-se m 2 T B B
2
Como T A A
3 l − − 4
3 mg T B B 2
2 3 m l − g 2 4
3 T B B 2mg , então
Notas de Aula de Física I
Aplicações das Leis de Newton - Problemas Resolvidos
PR-5.20
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T A A
3
2 3 m m l 2 l − − g 2mg T A A 2 4 2
3 2 l g 4
Para que o fio fio inferior inferior fique fique frouxo, frouxo, o que correspon corresponde de à tensão tensão T B B 0, a projeção da tensão no fio superi superior or deve deve respon responder der pela pela força força centrí centrípet peta. a. Para a situaç situação ão indica indicada da nas figura figurasm sm isso isso deve deve ocorrer ocorrer para para critico . Assim,
Fio frouxo
Direção x Direção y
R x T A A sen60º
R y T A A cos60º − mg
(1) T A A cos60º − mg 0 2 2 m critico r (2) T A A sen60º m critico r
R y 0 R x
De (1) T A A
e de (2), com r
mg
cos60º
3 l 4 mg
cos60º
2 r critico sen60º m critico
g tg60º r
g 3
3 l 4
4 g l
ou critico 2
g l
★★★
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Problemas Resolvidos do Capítulo 6
TRABALHO E ENERGIA MECÂNICA Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
Resolv Resolvaa o proble problema ma 8 do Capítul Capítulo o 4 a partir partir da con conser servaç vação ão de energia. energia. (Problem (Problema a 4.8 - Um martelo atinge um prego com velocidade v, fazend fazendo-o o-o enterrar-se de uma profundidade profundidade l numa numa prancha de madeira. Mostre que a razão entre a força média exercida sobre o prego e o peso do martelo é igual a h /l , onde h é a altura de queda livre do martelo que o faria chegar ao solo com velocidade v. Estime a ordem de grandeza dessa razão para valores típicos de v e l . PROBLEMA 1
Solução
PROBLEMA PROBLEMA 2
No sistema da figura, M 3 kg, m 1 kg e d 2 m. O suporte S é é retirado num dado instante.
(a) Usando conservação de energia, ache com que velocidade M chega ao chão. (b) Verifique o resultado, calculando a aceleração do sistema pelas leis de Newton. Solução
Considerando o nível de referência z 0 no chão, temos Inicial m
Final
z 0 0
v 0 0
z 1 d
v1 v
M Z 0 d V 0 0 Z 1 0 V 1 V
Logo, E i 1 mv 20 mgz 0 1 MV 20 MgZ 0 Mgd
2 2 1 2 1 MV 2 E f mv mgz 1 1 MV 21 MgZ 1 1 mv 2 mgd f 2 1 2 2 2
Devido à conservação da energia mecânica total, E i E f f , encontra-se ( v V ) Mgd 1 mV 2 mgd M V 2 M − m gd V m M 1 MV 2 1 m − m
2
2
2
m gd 2 M − − m m M M
Portanto, V
2 3 − 1 9, 8 2 4,43 m/s. 3 1
Leis de Newton Como l 1 l 2 constante a m − a M a. Assim,
− Mg − Ma, T −
− mg ma T −
ou
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Departamento de Física
PR-6.1
Universidade Federal do Amazonas
ma − Mg − Ma m M mg M a M − m g a − m
Com esta aceleração e V 2 2 ad 2
m g M M − − m d V m M M
m gd 2 M − − m m M M
M − m g − m m M M
que é a mesma encontrada anteriormente.
*** Uma particula de massa m 1 kg, lançada sobre um trilho retilíneo com velocidade de 3 m/s, está sujeita a uma força F x x −a − bx, onde a 4 N, b 1 N/m, e x é o deslocamento, em m, a partir da posiçâo inicial. (a) Em que pontos do trilho a velocidade da partícula se anula? (b ) Faça o gráfico gráfico da velocidade velocidade da partícula partícula entre esses pontos. (c ) A que tipo de lei de forças corresponde F x x ? PROBLEMA 3
Solução
Do teorema trabalho energia cinética, − T 0 W x x 0 → x T −
Tomando a origem na posição de lançamento, v 0 3 m/s e e x 0 0. Como W x x 0 → x
x
x
0 F x dx 0 −a − bx dx ′
′
′
′
− a
x
0 dx
′
x − b x ′ dx ′ − ax − 1 bx 2 .
0
2
′ e T 1 mv 2 e T 0 1 mv 0 , encontra-se
2
2
− ax − 1 bx 2 1 mv 2 − 1 mv 20 2
2
2
ou ( m 1, v 0 3, a 4, b 1 ) − 4 x − 1 x 2 9 1 v 2 v 9 − 8 x − x 2 . 2
2
2
(a) Logo, os pontos para os quais v 0, são obtidos pela solução da equação 9 − 8 x − x 2 0. Ou seja, x
−9 m e x 1 m.
v x x : (b) Gráfico v
4
3
v (m/s)
2
1 -8
-6
x (m)-4
-2
0
(c) Lei de Hooke.
No sistema sistema da figura, figura, onde as polias polias e os flos flos têm massa massa desprezível, desprezível, m 1 1 kg e m 2 2 kg. (a) ( a) O sistema é solto com velocidade inicial nula quando as distâncias ao teto são l 1 e l 2 . Usando conservação da energia, calcule as velocidades de m 1 e m 2 depois que m 2 desceu uma distância x 2 . (b) Calcule a partir daí as acelerações a 1 e a 2 das duas massas. (c) Verifique os resultados usando as leis de Newton. PROBLEMA 4
Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
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Vamos escolher escolher o nível de referênc referência ia z 0 no teto, com o sentido positivo do eixo z para para cima. Como Derivando a relação relação l 2 2l 1 constante, Δ l 2 −2Δl 1 . Se Δ l 2 − x 2 (m 2 → desce) Δl 1 − 1 Δ l 2 1 x 2 (m 1 → sobe). Derivando Solução
2
2
constante, obtém-se obtém-se v 2 −2v 1 . A en ener ergi gia a tot otal al an ante tess do doss bloc blocos os come começçare arem a se mover over vale ale l 2 2l 1 constante, (v 10 0, v 20 0, z 10 10 −l 1 , z 20 20 − l 2 1 m 2 v 2 m 2 gz 20 2 E i 1 m 1 v 10 m 1 gz 10 10 20 E i − m 1 gl 1 − m 2 gl 2 . 20 2
2
e, depois, v 1 1 v , v 2 − v, z 1 −l 1 1 x 2 , z 2 −l 2 − x 2 2
2
1 m 1 v 2 m 1 gz 1 1 m 2 v 2 m 2 gz 2 E 1 m 1 E f f f f 1 2 2
2
2
2
1 v 2
m 1 g
−l 1 1 x 2 1 m 2 v 2 − m 2 g l 2 x 2 2
2
ou seja, 1 m 1 v 2 − m 1 gl 1 1 m 1 gx 2 1 m 2 v 2 − m 2 gl 2 − m 2 gx 2 E f f 8
2
2
Da conservação da energia total, E i E f f , encontra-se − m 1 gl 1 − m 2 gl 2 1 m 1 v 2 − m 1 gl 1 1 m 1 gx 2 1 m 2 v 2 − m 2 gl 2 − m 2 gx 2
8 2 2 0 1 m 1 v 2 1 m 1 gx 2 1 m 2 v 2 − m 2 gx 2 m 1 v 2 4m 1 gx 2 4m 2 v 2 − 8m 2 gx 2 0 8 2 2
ou m 1 4m 2 v 2 − 8m 2 − 4m 1 gx 2 0
de onde se obtém v 1
v 2
8m 2 − 4m 1 gx 2 m 1 4m 2
2m 2 − m 1 gx 2 m 1 4m 2
8m 2 − 4m 1 gx 2 m 1 4m 2
− 2
2m 2 − m 1 gx 2 m 1 4m 2
1 v 1 2 2
−v −
Para os valores dados, v1 v2
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2 2 − 1 gx 2 1 4 2
−2
2 2 − 1 gx 2 1 4 2
3 gx 2 3 −
2 3 gx 2 3
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Para calculara a aceleração, usa-se Torricelli, Δ z 1 x 2 , Δ z 2 − x 2 2
3 gx 2 9 1 g x 2 3 12 gx 2 2 v 9 2 − 2 g v 22 2 a 1 Δ z 2 a 2 −2 x 2 2Δ z 2 3 v 21 v 21 2 a 1 Δ z 1 a 1 2Δ z 1
Ou seja, 1 g ↑ 3 a 2 − 2 g ↓ 3 a 1
*** Um garoto garoto quer quer atirar atirar um pedregul pedregulho ho de massa massa igual igual a 50 g num passarinho pousado num galho 5 m a sua frente e 2 m acima do seu braço. Para isso, utiliza um estilingue em que cada elástico se estica de 1 cm para uma força aplicada de 1 N. O garoto aponta numa direção a 30º da horizontal. De que distância deve puxar os elásticos para acertar no passarinho? PROBLEMA 5
Para acertar acertar o passarinho, passarinho, sua posição posição deve estar estar sobre a trajetória trajetória.. Para a origem na mão do garoto, garoto, as coordenadas do passarinho são 5, 2 . Assim, usando a equação da trajetória do projétil, podemos encontrar o valor de v 0 para o 30º. Ou seja,
Solução
y x tg −
gx 2
2v 20 cos 2
gx 2
2v 20 cos 2
x tg − y
2v 20 cos 2 gx 2
1
x tg − y
v0
gx 2 y 2cos 2 x tg − y
Logo, v0
9, 8 5 2 2cos 2
6
5 tg 6
− 2
13,6 m/s.
2m
v0
30º 5m
Para calcular o quanto devem ser esticados os elásticos do estilingue para que a pedra atinja esta velocidade vamos usar a conservação da energia mecânica: 1 kx 2 1 mv 2 2 2
ou seja, x
mv 2 k
onde o valor de k pode ser obtido da condição F 0 1 N x 0 0.01 m (cada elástico), usando a lei de Hooke Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
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F 0 kx 0 . Como são dois elásticos, F 2 N para x 0,01m. Portanto F 2 200 N/m k x 0,01
Logo, m 0,050 kg x
13, 6 2 0,215 m mv 2 0,05 13, 200 k
Ou seja, cada elástico deverá ser esticado de 21 21,, 5 cm.
*** Uma balança balança de mola mola é calibrada calibrada de de tal forma forma que o prato prato desce de de 1 cm quando uma massa de guardada numa prateleira prateleira 1 m acima 0, 5 kg está em equilíbrio sobre ele. Uma bola de 0, 5 kg de massa fresca de pão, guardada do prato da balança, escorrega da prateleira e cai sobre ele. Não levando em conta as massas do prato e da mola, de quanto desce o prato da balança?
PROBLEMA 6
Inic Inicia ialm lmen ente te vamo vamoss calc calcul ular ar com com qu que e velo veloci cida dade de a bo bola la de ma mass ssa a de pã pão o at atin inge ge o prato prato.. Por Por conservaçã conse rvaçãoo da energia energia mecâni mecânica ca para a bola, bola, v 0 0, z 0 1 m, z 1 0, v 1 v
Solução
1 mv 2 mgz 0 1 mv 2 mgz 1 mgz 0 1 mv 2 v 2 0 2 1 2
2 gz 0
Para z 0 1 2 9, 8 1 4,43 m/s.
v
v0 = 0 z 0
=1m
z
O v
Ao atingir o prato com esta velocidade, velocidade, a massa tem energia cinética que será transformada transformada totalmente totalmente numa parcela parcela de energia potencial elástica (da mola) e outra de energia potencial gravitacional, devido à conservação da energia mecânica. Assim, considerando a posição do prato como o nível de referência z 0, temos pela conservação da energia 1 mv 2 mgz 1 kz 2 2 2
A solução desta equação fornece z
m 2 g 2 kmv 2 −mg
k
O valor de k pode pode ser calculado pela condição F 0, 5 9, 8 N x 0,01 m ou F 0, 5 9, 8 490 N/m. k x 0,01 Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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Para m 0, 5 kg z
−0, 5 9, 8 0, 5 9, 8 2 490 0, 5 4,43 2 490
z − 15,2 cm z 13,2 cm
Como a posição inicial do prato é z 0, a solução deve ser negativa, ou seja, z −15,2 cm é o quanto o prato abaixa.
*** Uma partícula partícula de massa igual 2 kg desloca-se ao Ìongo de uma reta. Entre x 0 e x 7 m, ela está sujeita à força F x x representada no gráfico. Calcule a velocidade da partícula depois de percorrer 2, 3, 4, 6 e 7 m, sabendo que sua velocidade para x 0 é de 3 m/s. PROBLEMA 7
Solução
Vamos usar o teorema W − − T , considerando T 0 1 mv 20 1 2 3 2 9 J. Assim, 2
2
W 0→2 T x x2 − T 0
1 mv 2 x 2 v 2 . Logo Como W área do gráfico F x x, então W 0→2 − 2 2 −4 J. Mas T x x2 x x2 2
2 9 − 4 v x 5 m/s. − 4 v x x2 x2 x2 − 9 v x
Da mesma forma W 0→3 T x x3 − T 0
Mas W 0→3 W 0→2 W 2→3
−4 − 1 2 1 − 5 J 2
Logo, 2 9 − 5 v x − 5 v x x3 x3 2 m/s. x3 − 9 v x
Para x 4 W 0→4 W 0→2 W 2→3 W 3→4
−4 − 1 2 1 1 2 1 −4 J 2
2
então 2 9 − 4 v x 5 m/s − 4 v x x4 x4 x4 − 9 v x
Para x 6 W 0→6 W 0→2 W 2→3 W 3→4 W 4→6 − 4 − 1 2 1 1 2 1 2 2 0 J
2
2
então 2 0 v x x6 x6 − 9 v x
Notas de Aula de Física I
9 v x x6 3 m/s
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
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Finalmente, para x 7 W 0→7 W 0→2 W 2→3 W 3→4 W 4→6 W 6→7
−4 − 1 2 1 1 2 1 2 2 1 2 1 1 J 2
2
2
logo, 2 1 v x x7 x7 − 9 v x
9 1 v x x7
10 m/s
*** Uma partícu partícula la move-se move-se ao ao longo longo da direção direção x sob o efeito de uma força F x x − kx Kx 2 , onde k 200 N/m e K 300 N/m 2 . (a) Calcule a energia potencial U x x da partícula, tomando U 0 0 , e faça um gráfico de U x x para −0, 5 m x 1 m. (b) Ache as posiçöes de equilíbrio da partícula e discuta sua estabilidade. (c) Para que domí domíni nio o de valo valore ress de x e da ener energi gia a to tota tall E a pa part rtíc ícul ula a po pode de te terr um mo movi vime ment nto o osci oscila lató tóri rio? o? (d) Discuta qualitativamente a natureza do movimento da partícula nas demais regiöes do eixo dos x . PROBLEMA 8
n1 x Dado: 0 x ′n dx ′ x .
n 1
So lu lu çã ção
(a) Por definição, U x x
x
x
x
x 0
x 0
x 0
− F x ′ dx ′ − −kx ′ Kx ′2 dx ′ k x ′ dx ′ − K x ′2 dx ′
1 k x 2 − x 20 − 1 K x 3 − x 30
2
3
Da condição U 0 0 x 0 0 e, portanto, U x x 1 kx 2
2
− 1 Kx 3 3
Gráfico: k 200 e K 300 U x x 100 x 2 − 100 x 3
40
30
Equilíbrio instável U(x)20
10
0
(b)
Equilíbrio Equilíbrio estável es tável
-0.4
-0.2
0
0.2 x
0.4
0.6
0.8
1
As posições posições de equilíbrio são obtidas obtidas da equação F x x 0. Assim, F x x
−kx Kx 2 0 x Kx − k 0 x 0 e x k 200 2 m. K
300
3
Do gráfico, vê-se que x 0 é um ponto de equilíbrio estável e x 2 m é um ponto de equilíbrio instável. 3
(c) O movimento oscilatório é um movimento limitado, portanto, só pode ocorrer para x 0 ≤ x ≤ x 1 correspondente às Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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energias E E 1 . O valor E E 1 corresponde a U x 1 onde x 1 2 m. Assim 3
U 2
3
100
2 3
2
− 100 2 3
3
2 3
100
2
1 − 2 3
100
2 3
2
1 100 4 1 400 J 3 9 3 27
40
30
U(x)20
E 1 10
E 0 0
movimento oscilatório -0.4
-0.2
0
0.2 x
0.4
0.6
0.8
1
x1
x0
Para calcular x x 0 , basta fazer U U x 0 E 1 , ou seja, 100 x 2 − 100 x 3 400 x 3 − x 2 4 0 27 27
Esta equação pode ser escrita na forma de fatores 1 3 x 1 3 x − 2 2 0 27
Logo, as soluções seão x − 1 , 2 , 2 .
3 3 3
Portanto, x 0 − 1
3
m.
Assim, os domínios de valores de x e E são são dados por: − 1 m 3
x 2
3
E 400
27
m
J.
*** Um sistema sistema formado formado por duas duas lâminas lâminas delgadas delgadas de mesma mesma massa massa m, presas por uma mola de constante elástica k e massa desprezive!, encontra-se sobre uma mesa horizontal (veja a Fig.). (a) De que distância a mola está comprimida na posição de equilíbrio? (b) Comprime-se a lâmina superior, abaixando-a de uma distància adicional x a partir da posição de equilíbrio. De que distància ela subirá acima da posição de equilíbrio, supondo que a lâmina inferior permaneça em contato com a mesa? (c) Qual é o valor minimo de x no item (b) para que a lâmina inferior salte da mesa? PROBLEMA 9
Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
PR-6.8
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So lu lu çã ção
(a)
Na posição de equilíbrio, a mola deve sustentar o peso peso de uma das lâminas, P mg . Assim, mg k
kx mg x
(b) Nesta situação, a mola será comprimida de 2 x em relação ao seu tamanho normal. Portanto, a energia potencial
elástica da mola será h z =
0
x
mg U 1 k 2 x x 2 2 kx 2 2 k 2 k
2
2m 2 g 2 k
Considerando o nível de referência z 0 na posição de equilíbrio, a conservação da energia mecânica fornece mgh
2m 2 g 2 k
− mgx h
2mg k
− x 2 x − x h x
(c) O valor mínimo de x para que o lâmina inferior salte da mesa é aquele em que a força normal exercida pela mesa
sobre o sistema se iguale iguale ao peso do sistema. Neste caso, a força normal é igual à força necessária necessária para comprimir comprimir a mola. Assim, como a massa da mola é desprezível, o peso do sistema corresponde ao peso das lâminas, que é P S S 2 mg . Então kx 2 mg x min
2mg k
*** Um cabo cabo uni unifor forme, me, de de mas massa sa M e comprimento L, está inicialmente equilibrado sobre uma pequena polia de massa desprezível, com a metade do cabo pendente de cada lado da polia. Devido a um pequeno desequilíbr deseq uilíbrio, io, o cabo começa a deslizar deslizar para uma de suas extremidades, extremidades, com atrito desprezível. desprezível. Com que velocidade velocidade o cabo está-se movendo quando a sua outra extremidade deixa a polia?
PROBLEMA PROBLEMA 10
A resultante resultante da força força numa dada situaçã situação o em que que l 2 − l 1 x é dada pelo peso deste pedaço de cabo a mais que pende para um dos lados. Assim, considerando que a massa seja uniforme então m m x x x, onde M / L L. Assim, Solução
F x x gx Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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O trabalho realizado por esta força desde x 0 a x L/2 será W 0→ L/2
L/2
0
gxdx 1 g g L
2
2
2
1 gL gL 2 .
8
l 1 l 2 x
Pelo teorema W − − T , v 0 0 W 0→ L/2 ΔT 1 gL gL 2 1 m
8
2
L
2
v2
− 1 m m 0 v 20 1 M v 2 1 gL gL 2 M v 2 2
2 2
8
4
Portanto, usando L L M v
1 gL gL 2 8 M
4
MgL 2 M
Ou seja, v
gL
2
Uma partícula de massa m move-se em uma dimensão com energia potencial U x x representada pela curva da Fig. (as beiradas abruptas são idealizações de um potencial rapidamente variável). lnicialmenle, a partícula está dentro do poço de potencial (regiâo entre x 1 e x 2 ) com energia E tal que V 0 E V 1 . Mostre que o movimento subseqüente será periódico e calcule o período.
PROBLEMA 11
Para valores da energia no intervalo V 0 ≤ E ≤ V 1 , entre os pontos no intervalo aberto x 1 x x 2 , temos da conservação da energia
Solução
Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
PR-6.10
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E 1 mv 2 U x x v dx 2 dt
2
E − − V 0 m E
E
Em termos de diferenciais, dx dx dt dx dt
2 E − − V 0 dt m E
Integrando ambos os membros desta equação, sabendo que em t 0, x x 0 e em t a a posição é x x
x 0
dx ′
2 E E − − V 0
m
t
0 dt
′
ou x x 0
2 E − − V 0 t m E
ou seja, o movimento da partícula entre os pontos de retorno é um movimento retilíneo uniforme com velocidade cujo módulo vale | v |
2
E − − V 0 . O m E
sinal é ou − conforme a partícula esteja se movimento para a direita ou para a
esquerda. Quando a partícula atinge o ponto x x 1 ou o ponto x x 2 (posição (posição das paredes paredes da barreira) barreira) esta solução solução não é mais válida. Neste caso E U x x e esses pontos são pontos de inversão. Ao atingir esses pontos a partícula fica sujeita suje ita a uma força dirigida dirigida em senti sentido do contrário ao movim movimento ento fazendo-a desacerelar, desacerelar, invertendo invertendo sua velocidade velocidade (da mesma forma como acontece com uma bola ao atingir uma parede). Esta força está sempre dirigida para a região de menor potencial. Por exemplo, ao atingir o ponto x 1 a força é dirigida para a direita, e no ponto x 2 , para a esquerda. Para encontrar o perído do movimento, basta calcular o tempo necessário para a partícula percorrer a distância Δ x 2 l . Logo, 2l | v |
2l 2
E − − V 0 m E
Um carrinho carrinho desliza desliza do alto alto de uma montanha montanha russa russa de 5 m de altura, com atrito desprezível. Chegando ao ponto A , no sopé da montanha, ele é freiado pelo terreno AB coberto de areia (veja a Fig.), parando em 1,25 s. Qual é o coeficiente de atrito cinético entre o carrinho e a areia? PROBLEMA 12
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Solução
Pela conservação da energia, vamos vamos calcular a velocidade com que o carrinho chega ao ponto A : mgh 1 mv A2 v A
2
2 gh
A partir deste ponto, o carrinho é desacelerado, e pelo teorema W − − T , podemos calcular o trabalho realizado pela força de atrito. Assim, 1 mv 2 − 1 mv 2 W A→ 1 2 A→ B W A→ A→ B − mv A 2 B 2 A 2
Como o W A→ A→ B F c x B − x A F c Δ x, então F c
W A→ A→ B Δ x
podemos podemos calcular calcular Δ x pela pela info inform rmaç ação ão do te temp mpo o qu que e o carr carrin inho ho leva leva pa para ra pa para rar. r. Alem Alem diss disso, o, a acel aceler eraç ação ão do movimento pode ser calculada, usando-se as leis de Newton, W A→ A→ B F c ma a mΔ x
− 1 mv A2 2
mΔ x
−
v A2 2Δ x
Assim, considerando um movimento uniformemente desacelerado, v2 Δ x v A t 1 at 2 Δ x v A t − − 1 A t 2 2 2 2Δ x
Desta equação, pode-se calcular Δ x, ou seja, Δ x x 2 v A t Δ x x −
v A2
4
t 2 Δ x x 2 − v A t Δ x x
v A2
4
t 2 0
Portanto, Δ x
v A t
v A2 t 2 − v A2 t 2
2
Δ x 1 v A t .
2
Com este valor de Δ x, podemos agora calcular a força de atrito cinético (em módulo) dada pela expressão F c ma, onde a
−
v A2 v A2 v a − A − t 2Δ x 2 1 v A t
2
a, portanto, F c ma | F F c |
mv A t
Como, F | F c | c N c mg c mg
mv A v c g A t t
ou
Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
PR-6.12
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c
v A gt
2 gh gt
1 t
2h g
Usando os valore dados g 9, 8 m/s 2 , h 5 m, t 1,25 s c
1 1,25
2 5 c 0,81 9, 8
*** Um bloco de massa m 5 kg, deslizando sobre uma mesa horizontal, com coeficientes de atrito cinético e estático 0, 5 e 0, 6, respectivamente, colide com uma mola de massa desprezível, de constante de mola k 250 N/m, inicialmente na posição relaxada (veja Fig.). O bloco alinge a mola com velocidade de 1 m/s. (a) Qual é a deformação máxima da mola? (b ) Que acontece depois que a mola atinge sua deformação máxima? (c ) Que fração da energia inicial é dissipada pelo atrito nesse processo? PROBLEMA 13
So lu lu çã ção
(a) A energia mecânica neste sistema não é conservada uma vez que existe forças de atrito. Mas, no
cômputo das energias, a energia cinética do bloco é, na maior parte, transformada em energia potencial elástica da mola e o restante é dissipada pelo atrito. Caso não existisse o atrito, da conservação da energia mecânica teríamos 1 mv 2 1 kx 2 2 2
onde x seria a deformação sofrida pela mola. Porém, com a presença do atrito, a energia cinética sofreria uma variação devido ao trabalho realizado por esta força, dado por W 0→ x − F c x ΔT
Portanto, retirando a parcela da energia cinética que foi dissipada pelo atrito (isto equivale a adicionar no membro da equação de conservação o termo de variação Δ T 0 ), temos 1 mv 2 Δ T 1 kx 2 2 2
ou 1 mv 2 − F c x 1 kx 2 2 2
Como F c c mg , então 1 mv 2 − c mgx 1 kx 2 2 2
encontra-se x
− c mg − − c2 m 2 g 2 kmv 2 k
x 0,074 m x
−0,27 m
Como a solução deve ser x x 0, então x 7, 4 cm.
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Um pêndulo pêndulo é afastado afastado da vertical vertical de um ângulo ângulo de 60 ° e solto em repouso. Para que ângulo com a vertical sua velocidade será a metade da velocidade máxima atingida pelo pêndulo?
PROBLEMA 14
Solução
Considere a figura abaixo. Da Da conservação conservação da energia mecânica, mecânica, E 1 mv 2 mgz constante
2
vemos a velocidade é máxima na posição da menor coordenada z . No caso da figura, esta posição corresponde ao ponto B , que é o mais baixo da trajetória da partícula. Assim, a velocidade v B neste ponto será dada por 1 mv 2 mgz B 1 mv 2 mgz A B A 2 B 2 A
Como z B B 0 e v A 0 encontra-se 1 mv 2 mgz A A v B 2 B
2 gz A A
Mas, também da figura, encontra-se que z A − l cos60º l A l −
2
Assim, v B
2 g l 2
gl
onde l é é o comprimento do fio do pêndulo. z
l
θ
60º
A z
A'
A
z
C'
C
C
0 B
Vamos agora admitir que o ponto C tem tem velocidade v C 1 v B , ou seja, metada da velocidade máxima. A coordenda z C 2
pode ser calculada em função do ângulo − l cos l 1 − cos . z C C l − Aplicando a conservação da energia entre os pontos B e C , encontra-se 1 mv 2 mgz B 1 mv 2 mgz C B C 2 B 2 C
ou, lembrando que z B B 0 e v C v B 2
1 mv 2 1 m v B 2 B 2 2
2
mgl 1 − cos
ou Notas de Aula de Física I
Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos
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1 mv 2 − 1 mv 2 mgl 1 − cos 3 v 2 gl 1 − cos 2 B 8 B 8 B
Como v B gl 3 gl gl 1 − cos 3 1 − cos cos 1 − 3 5 8 8 8 8
Ou seja, arccos 5
8
51,3º
★★★
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Problemas Resolvidos do Capítulo 7
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA NO MOVIMENTO GERAL Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
No Exemplo Exemplo 1 da Seç. Seç. 5.3, considere considere a situaçã situação o em que |F | tem o valor mínimo necessário para manter o bloco deslizando sobre o plano horizontal com velocidade constante. Para um deslocamento l do bloco, exprima o trabalho W realizado realizado pela força F em função de P , , l e e do coeficiente c . Que acontece com esse trabalho? PROBLEMA 1
O valo valorr míni mínimo mo nece necess ssár ário io para para ma mant nter er o bloc bloco o desl desliz izan ando do com com velo veloci cida dade de cons consta tant nte e é − F sen , de onde se obtém c P −
Solução
F cos
F cos c sen
c P F
Assim, o trabalho realizado pela força F é dado por W Fl cos
c P cos c sen c Pl cos . Como cos c sen
não há variação da energia
cinética do bloco, este trabalho está sendo dissipado pela força de atrito, convertendo-se em calor.
*** Uma partícula partícula carreg carregada ada pen penetr etra a num campo mag magnét nético ico uniforme uniforme com vel veloci ocidad dade e inicia iniciall perpendicu!ar à direçâo do campo magnético. Calcule o trabalho realizado pela força magnética sobre a particula ao longo de sua trajetória. PROBLEM PROBLEMA A 2
Solução
Como a partícula partícula descreve descreve sua trajetória trajetória no plano perpendicular perpendicular ao campo magnético magnético W Fl cos e
90º W 0.
*** PROBLEMA PROBLEMA 3 Solução
Dois vetores a e b são tais que | a b | |a − b |. Qual é o ângulo entre entre a e b ?
Sejam os vetores a b e a − b. Seus módulos são dados por
Como |a b | |a − b | a b 2 ângulo entre a e b é 90º.
a b 2
a b a b
a 2 b 2 2a b
a − b 2
a − b a − b
a 2 b 2 − 2a b
a − b 2 a 2 b 2 2a b
a 2 b 2
− 2a b
a b
−a b
a b
Logo, o 0. Logo,
*** Calcu!e o ânguìo entre duas diagonais internas (que passam por dentro) de um cubo, utilizando o produto escalar de vetores.
PROBLEMA 4
Sejam as diagonais diagonais d 1 e d 2 mostradas na figura. Em termos das componentes cartesianas, estes vetores podem ser escritos como
Solução
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d1
ai a j a k
d2
ai a j − a k
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PR-7.1
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z
d1
a θ
y a
d2
a
x
Assim, d 1 d 2
Como d 1
d 2
d 1 d 2 cos
a 2 a 2 − a 2
a2
3 a, então a 3 a cos 3 a
a 2 cos
1 3
cos −1 1 3
70,5º
*** Uma conta de massa m, enfiada num aro circular de raio R que está num plano vertical, desliza sem atrito da posição A, no topo do aro, para a posição B, descrevendo um ângulo (Fig.). (a) Qual é o trabalho realizado pela força de reação do aro sobre a conta? (b) Qual é a velocidade da conta em B ? PROBLEMA 5
(a) A força de reação do aro sobre sobre a conta é sempre perpendic perpendicular ular ao deslocamen deslocamento to desta. Por Por isso, o trabalho realizado por essa força é nulo.
Solução
N
mg
(b) (b) O trab trabal alho ho da fo forç rça a peso peso,, e port portan anto to,, o trab trabal alho ho to tota tall sobr sobre e a cont conta a é W A A→ B F l, onde F − mg k e R1 − cos k. Logo, W A mgR1 − cos k k. Portanto, W A mgR1 − cos , que é igual à l R cos − R k − R A→ B mgR A→ B mgR Notas de Aula de Física I
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
PR-7.2
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variação da energia cinética entre os pontos A e B. Logo, supondo que a conta tenha energia cinética nula em A, ou seja, T A A 0, então T B B − T A A
mgR mgR1 − cos 1 mv B2
mgR mgR1 − cos v B
2
gR1 − cos 2 gR
Um corpo corpo de mas massa sa m 300 g, enfiado num aro circular de raio R 1 m situado num plano vertical, vertical, está preso por uma mola de const constante ante k 200 N/m ao ponto C , no topo do aro (Fig.). Na posiçâo relaxada da mola, o corpo está em B , no ponto mais baixo do aro. Se solta soltarmos rmos o corpo em repouso a partir do ponto A indicado na figura, com que velocidade ele chegará a B ? PROBLEMA PROBLEMA 6
Solução
s
A força da mola é dada por F − k Δ s, onde
R R cos
2
2 2 R sen
R
R
2
2
3 2
2 R
2
Δ s
9 R 2 4
O com compri primen mento to relaxa relaxado do s 0
s − s 0 .
3 R 2 4
3 R. Assim, Δ s A
2 R e
3 R − 2 R. Como só
temos forças conservativas, ΔT −ΔU , logo T A A
0,
U A A
mgz A A
T B B
1 mv 2 2
1 kx 2 , U B B 2 A
mgz B B
Tomando o nível de referência z 0 no ponto B , isto é, z B B R , então x A Δ s − R, e z A A R − R cos60º
1 kx 2 2 B
0, e sabendo que em B a mola está relaxada x x B
0 e
2
T A A
0,
U A A
mg R
2
1 k Δ s 2 A 2
mg R
2
1 k 2
3 R − 2 R
2
T B B
1 mv 2 2
, U B B
mgz B B
1 kx 2 2 B
0
Assim, 1 mv 2 T B B − T A B − U A A − U B A 2
mg R
2
1 k 2
3 R − 2 R
2
v
gR
kR 2
3 − 2
2
m
ou seja, para os valores dados, a velocidade no ponto B vale v 7,59 m/s.
*** yi − x j, onde | F 1 | é medido em Uma partícula partícula se move move no plano plano xy sob a açäo da força F 1 10 y N, e x e y em m. (a) Calcule o trabalho realizado por F 1 ao longo do quadrado indicado na figura. (b) Faça o mesmo para F 2 10 yi x j. (c) O que você pode concluir concluir a partir partir de (a) e (b) sobre o caráter conservativo conservativo ou não de F 1 e F 2 ? (d) Se uma das duas forças parece ser conservativa, procure obter a energia potencial U associada, associada, tal que F − grad U . PROBLEMA 7
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P3
P2
P1
Usando a definição de trabalho, temos para o da força F 1 :
Solução
onde O Logo,
O0, 0 , P 1
W 1
P 1 1, 0 , P 2
P 1
O C 1
F 1 d l 1
P 2
P 1 C 2
e P 3
P 2 1, 1
F 1 d l 2
P 3
P 2 C 3
F 1 d l 3
O
P 3 C 4
P 3 0, 1 . Também, d l 1
d l 1 F 1 d
yi − x j i dx 10 y
10 y dx
d l 2 F 1 d
yi − x j j dy 10 y
− 10 x dy
d l 3 F 1 d
yi − x j i dx 10 y
10 y dx
d l 4 F 1 d
yi − x j j dy 10 y
− 10 x dy
F 1 d l 4
i dx, d l 2
j dy, d l 3
i dx
e d l 4
j dy.
(a) Portanto, W 1
1
0
10 y dx −
y0
1
0
10 x dy
x1
0
1
10 y dx −
y1
0
1
10 x dy
1,0
1,1
0,1
0,0
10 xy | 0,0 − 10 xy | 1,0 10 xy | 1,1 − 10 xy | 0,1
x0
101 0 − 0 0 − 101 1 − 1 0 100 1 − 1 1 − 100 0 − 0 1
0 − 10 − 10 0
− 20J
(b) Fazendo o mesmo com F 2
W 2
1
0
y0
10 y dx
1
0
yi x j i dx 10 y
10 y dx
F 2 d l 2
10 y yi x j j dy
10 x dy
F 2 d l 3
yi x j i dx 10 y
10 y dx
F 2 d l 4
yi x j j dy 10 y
10 x dy
0
1
10 x dy
x1
F 2 d l 1
10 y dx
y1
0
1
10 x dy
1,0
1,1
0,1
0,0
10 xy | 0,0 10 xy | 1,0 10 xy | 1,1 10 xy | 0,1
x0
101 0 − 0 0 101 1 − 1 0 100 1 − 1 1 100 0 − 0 1
0 10 − 10 0
0
(c) F 1 não é conservativa, mas F 2 pode ser. (d) Vamos admitir que F 2 seja conservativa; logo, considerando P 0 U x, y y
−
P
P 0 C
F 2 d l
−
P
P 0 C
P 0 0, 0 e P P x, y y encontra-se
yi x j idx j dy dy 10 y
Como é uma força conservativa, o esta integral não deve depender do caminho C escolhido. Para facilitar, vamos considerar que C seja: seja: 0, 0 → x, 0 → x, y y . Assim Notas de Aula de Física I
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
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U x, y y
−
P
P 0 C
10 y yi x j idx j dy dy
−10
x
0
ydx − 10
y0
y
0
xdy
− 10 xy
x x
*** Uma particul particula a est está á con confin finada ada a mov moverer-se se no sem semi-e i-espa spaço ço z ≥ sob a ação ação de fo forç rças as ≥ 0, sob 1 k x 2 y 2 , on conser con servat vativa ivas, s, de ene energi rgia a pot potenc encial ial U x, y, z F 0 z onde de F 0 e k são são po posi sititiva vas. s. (a) (a) Ca Calc lcul ule e as
PRO PROBLEMA BLEMA 8
2
componentes da força que atua sobre a partícula. (b) Que tipo de força atua ao longo do eixo Oz ? (c) Que tipo de forças atuam no plano xy ? (d) Qual é a forma das superffcies equipotenciais? Solução
De acordo com a definição F
U , temos −∇ U
(a) F x x
1 k x 2 y 2 − d F 0 z
−kx
F y y
−
−ky
F z z
1 k x 2 y 2 − d F 0 z
− F 0
2 dx d F z 1 k x 2 y 2 0 2 dy 2
dz
(b) Constante na direção negativa do eixo. (c) Lei de Hooke; (d) U x, y, z constante Parabolóides de revolução com eixo ao longo de z . Um oscilador harmônico harmônico tridimensional isotrópico é defínido como uma particula particula que se move sob a ação de forças associadas à energia potencial
PROBLEMA 9
U x, y, z
1 k x 2 y 2 z 2 2
onde k é uma constante positiva. Mostre que a força correspondente é uma força central, e calcule-a. De que tipo é a força obtida? Solução
Da definição F
U, temos −∇ U F x x
F y y
F z z
1 k x 2 y 2 z 2 2 1 k x 2 y 2 z 2 2 − d 1 k x 2 y 2 z 2 dz 2
− d
dx − d dy
− kx
− ky
− kz
de onde se obtém F
F x x i F y y j F z z k
−k xi y j z k
−k r − kr r r̂ .
que é a lei de Hooke dirigida para a origem.
*** Uma estrutura estrutura rígida rígida triangular triangular é construída construída com três hastes hastes iguais e seu plano é vertical, vertical, com a base na horizontal. Nos dois outros lados estão enfiadas duas bolinhas idênticas de massa m, atravessadas por um arame rígido e leve AB, de modo que podem deslizar sobre as hastes com atrito desprezível, mantendo sempre o arame na horizontal. As duas bolinhas também estão ligadas por uma mola leve de constante elástica k e e comprimento relaxado l 0 . (a) Mostre que uma expressão para a energia potencial do sistema em função do comprimenlo l da da mola é PROBLEMA 10
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U l
1 k l − o sistema está em equilíbrio? (c) Se soltamos o sistema na situação − l 0 2 − mg 3 l . (b) Para que valor de l o 2
em que a mola está relaxada, qual é o menor e qual é o maior valor de l no movim movimento ento subseqüente? subseqüente? (d) Que tipo de movimento o sistema realiza no caso (c)?
A ene energi rgia a pot potenc encial ial do sistem sistema a é dev devida ida às forças forças gravita gravitacio cional nal e elá elásti stica. ca. Assim, Assim, como l − − l 0 é a deformação da mola, Solução
U 1 k l − − l 0 2 − 2mgz
2
onde o nível zero é tomado no vértice O do triângulo (figura). z O
z
30º
60º
60º
A altura z pode pode ser calculada em função de l , através através das relações geométricas geométricas num triângulo retângulo (ver figura). figura). Ou seja, z tg30º
l z
2
3 l . 2
Assim, U 1 k l − − l 0 2 − 2mgz U l
2
1 k l − − l 0 2 − mg 3 l 2
(b) O sistema estará em equilíbrio para o valor de l que corresponde a um extremo de U l . Assim, derivando U l em relação a l e e igualando o resultado a zero, obtém-se para l o o valor: d dl
1 k l − − l 0 2 − mg 3 l 2
kl − − kl 0 − mg 3
0 l k
mg 3 k
(c) Na situação inicial o sistema só tem energia potencial gravitacional, E Notas de Aula de Física I
−2mgz 0 − mg 3 l 0
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
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e numa situação arbitrária z z , l , 1 k l − E 1 2m v 2 − 2mgz − l 0 2 2
2
1 k l − mv 2 − mg 3 l − l 0 2 2
Da conservação de energia − mg 3 l 0 Fazendo x
1 k l − mv 2 − mg 3 l − l 0 2 2
l − − l 0
1 k l − l − − l 0 2 − mg 3 l − l 0 mv 2 2
Os valores máximo e mínimo de l se se obtém para v
0 1 kx 2 − mg 3 x mv 2 2
0
0 (energia total igual à soma das energias potenciais) Logo,
1 kx 2 − mg 3 x 2
0x
0, x
2mg
3 k
Portanto, l l 0 x l min min
l 0 , l max max
l 0
2 3 mg k
*** Mostre que que o trabalho necessári necessário o para remover um objeto objeto da atração atração gravitacional gravitacional da Terra Terra é o mesmo que seria necessário para elevá-lo ao topo de uma montanha de altura igual ao raio da Terra, caso a força gravitacional permanecesse constante e igual ao seu valor na superfície da Terra, durante a escalada da montanha.
PROBLEMA 11
Solução
De acordo com a Eq. (7.5.7) Δ U −mgR e portanto W R R→
− ΔU mgR
Considerando que força gravitacional seja constante no trajeto até o topo da montanha, este trabalho, realizado por uma força externa para elevar o corpo até um altura R , pode ser calculado, fazendo F mg e e W F z − − z 0 mg z − − z 0
Tomando o nível de referência z 0 na superfície da Terra e z R, encontra-se W mgR
*** PROBLEMA 12 Solução
Calcule a velocidade de escape de um corpo a partir da superfície da Lua.
De acordo com a Eq. (7.5.28)
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T e
mg L L R L
g L L
M L L G R L2
onde
Assim, como 1 mv 2 2 e
Usando os valores L 3,34 g/cm
M L L G
mg L L R L v e, L L
L G 2 M L
R L
3
1.738
R L
km 1,738 10 6 m
4 R R 3 3 L L
6,67 10
4 1,738 3 10 18 3,34 10 3 3
−11
7, 3 10 22 kg
2
N m /kg 2
Logo, v e, L L
L G v e, L 2 M L L
R L
22 6,67 10 −11 2 7, 3 10 1,738 10 6
2.367
m/s
ou seja, v e, L L
2, 4 km/s.
*** Um satélite satélite síncrono síncrono da Terra é um satélite satélite cujo cujo período período de revolução revolução em torno torno da Terra é de 24 h, de modo que permanece sempre acima do mesmo ponto da superfície da Terra. (a) Para uma órbita circular, a que distância distâ ncia do centro da Terra (em km e em raios da Terra) precisa ser colocado um satélite para que seja síncrono? síncrono? (b) Que velocidade mínima seria preciso comunicar a um corpo na superficie da Terra para que atingisse essa órbita (desprezando os efeitos da atmosfera)?
PROBLEMA 13
So lu lu çã ção
(a) Para que o período seja T 24 h implica
2 v S
T
R s
onde R s é o raio da órbita circular. De acordo com a segunda lei de Newton, GMm R s2
Assim, para M 5,97 10 24 kg e R S
GM 2
mv s2 GMm R s R s2
2 T
m 2 R s2 R S R s
2 24 3600
1/3
R S
7.
1/3
GMm m 2
27 10 −5 rad/s e G
6.67 10 −11 5.97 10 24 2 7.27 10 −5
GM 2
6,67 10
1/3
−11
Nm 2 /kg 2
1/3 4.
22 10 7 m
Ou seja, R S
4,22 10
4
km.
Em termos de raios da Terra, será R T 6,37 10 3 km
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R s
(b) Como a velocidade na órbita é v S
R S
7.
4.22 10 4 R T 6.37 10 3
6, 6 R T
27 10 −5 4. 22 10 7 U r
3.068
m/s e sua energia potencial é dada por
− GmM r
então, a energia mecânica total do satélite nesta órbita é 2 E 1 mv S U R S
2
A energia total na superfície da Terra é 2 E 1 mv T U R T
2
Da conservação da energia mecânica, tem-se 1 mv 2 U R T 2 T
1 mv 2 U R S 1 mv 2 − GmM R T 2 S 2 T
1 mv 2 − GmM R S 2 S
ou seja, 2 v T
2 v S 2 GM
1 − 1
R T
v T
R S
2 v S GM
1 − 1
R T
R S
ou v T
1 1 − 6.37 10 6 4.22 10 7
3068 2 6.67 10 −11 5.97 10 24 2 v T
10,8
10.750
m/s
km/s.
*** Utilize Utilize o Princípio dos Trabalhos Trabalhos Virtuais Virtuais enunciado enunciado na Seç. 7.3 para obter as condições condições de equilíbrio da alavanca [Fig. (a)] e do plano inclinado [Fig. (b)]. Para isto, imagine que um pequeno deslocamento, compatível com os vínculos a que estão sujeitas, é dado às massas, e imponha a condição de que o trabalho realizado nesse deslocamento (trabalho virtual) deve ser nulo.
PROBLEMA PROBLEMA 14
Solução
De acordo com a definição, para o caso (a) tem-se para o trabalho realizado m 1 g Δ z 1
m 2 g Δ z 2
Para deslocamentos infinitésimos Δ z , este se confunde com o arco descrito por l l 1 e l 2 , sendo proporcionais ao ângulo Δ. Assim, Δ z 1 l 1 Δ e Δ z 2 l 2 Δ e então Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
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m 1 gl 1 Δ
m 2 gl 2 Δ m 1 l 1
m 2 l 2 .
Para o caso (b), o trabalho realizado pelos blocos 1 e 2 são Como Δ l 1
m 1 g sen 1 Δl 1
m 2 g sen 2 Δl 2
m 1 sen 1
m 2 sen 2
Δl 2 ,
*** Um vag vagão ão de mas massa sa m 1 4 toneladas está sobre um plano inclinado de inclinação 45°, ligado a uma massa suspensa m 2 500 kg pelo sistema de cabo e polias ilustrado na Fig. Supõe-se que o cabo é inextensivel e que a massa do cabo e das polias é desprezível em confronto com as demais. O coeflciente de atrito cinético entre o vagão e o plano inclinado é c 0, 5 e o sistema é solto do repouso. (a) Determine as relaçöes entre os deslocamentos s 1 e s 2 e as velocìdades v 1 e v 2 das massas m 1 e m 2 , respectivamente. (b) Utilizando a conservação da energia, calcule de que distância o vagão se terá deslocado ao longo do plano inclinado quando sua velocidade atingir 4, 4, 5 km/h PROBLEMA PROBLEMA 15
l 1 l 2
. constante. Disto resulta que os deslocamentos e velocidades das massas estão relacionadas de acordo com 2Δl 1 Δl 2 0 Δl 2 − 2Δl 1 , ou seja,
So lu lu çã ção
(a) A condição de fio inextensível é dada por 2 l 1 l 2 s | s 2 |
(b)
s 1 | e | v 2 | 2| s
2|v 1 |.
Como há atrito, a energia mecânica não se conserva. Mas sua variação é igual ao trabalho da força de atrito, ou
seja, W a
E f f − E i
Δ E
Supondo que as coordenadas das massas sejam z 1i
z 2i
−l 1 sen , z 1 f − l 1 s 1 sen , v 10 0, v 1 f v 1 −l 2 , z 2 f −l 2 s 2 sen , v 20 0, v 2 f v 2
Assim, E i
1 m v 2 m 1 gz 1i 2 1 1i
1 mv 2 m 2 gz 2i E i 2 2i
−m 1 gl 1 sen − m 2 gl 2
e 1 m 1 v 2 m 1 gz f 1 mv 2 m 2 gz f E f 1 m 1 v 2 − m 1 g l 1 s 1 sen 1 m 2 v 2 − m 2 g l 2 s 2 E f f f 1 2 1 2 1 f 2 f 2
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2
2
2
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Como v 2 − 2v 1 − 2v e s 2 − 2 s 1
−2 s, encontra-se
1 m 1 v 2 − m 1 g l 1 s E f s sen 1 m 2 −2v 2 − m 2 g l 2 − 2 s s f E f f
2 2 1 m v 2 − m 1 g sin l 1 − m 1 g sin s 2m 2 v 2 − m 2 gl 2 2m 2 gs 2 1
Logo, Δ E
E f f − E i
1 m v 2 − m 1 g sin l 1 − m 1 g sin s 2m 2 v 2 − m 2 gl 2 2m 2 gs − −m 1 gl 1 sin − m 2 gl 2 2 1
1 m 2m 2 v 2 − m 1 g sin s 2m 2 gs 2 1
Δ E
Mas o trabalho realizado pela força de atrito é s s 1 W a
F c s
s
1 m 2m 2 v 2 − m 1 g sin s 2m 2 gs 2 1
onde F c
− c m 1 g cos
ou seja, − c m 1 g cos s
1 m 2m 2 v 2 − m 1 g sin s 2m 2 gs 2 1
Resolvendo para s , m 1 g sin − c m 1 g cos
Logo, para v
− 2m 2 g s
1 m 2m 2 v 2 s 2 1
m 1 4m 2 v 2
2 m 1 g sin − c m 1 g cos − 2m 2 g
4, 5 km/h 1,25m/s s
4.000 4 500 1,25 2
2 4.00 .0000 9,8sin45º − 0, 5 4.000 9, 8 cos45º − 2 500 988
s
1,15
m
que é o deslocamento da massa m 1 .
*** Um automável de massa m e velocidade iniciai v 0 é acele acelerado rado utilizando utilizando a potência potência máxima P M M do motor durante um intervalo de tempo T . Calcule a velocidade do automóvel ao fim desse intervalo.
PROBLEMA 16
Solução
Como potência potência é defininida como como trabalho por unidade de tempo, então W P M T 1 mv 2 M T
2
− 1 mv 20 2
P M T v M T
v 20
2
T M T m P M
onde usamos o teorema W − − T .
*** Um bloco de massa m 10 kg é solto em repouso do alto de um plano inclinado de 45° em relação relação ao plano horizontal, horizontal, com coeficiente coeficiente de atrito cinético cinético c 0, 5. Depois de percorrer uma dislância d 2 m ao longo do plano, o bloco colide com uma mola de constante k 800 N/m, de massa desprezível, que se encontrava relaxada. (a) Qual é a compressão sofrida pela mola? (b) Qual é a energia dissipada pelo atrito durante o trajeto do bloco desde o alto do plano até a compressão máxima da mola? Que fração representa da variação total de energia potencial durante o trajeto? (c) Se o coeficiente de atrito estático com o plano é e 0, 8, que acontece com o bloco logo após colidir com a mola? PROBLEMA 17
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-7.11
Universidade Federal do Amazonas
So lu lu çã ção
Tomand ndo o o ní níve vell zero zero na po posi siçã ção o fina finall da mo mola la comp compri rimi mida da de s, pod podemo emoss enc encont ontrar rar est esta a (a) Toma
compressão usando a conservação da energia, W a
Δ E
onde Δ E é é a variação da energia mecânica. Sabendo que s i
0, s f s, z i
d s s sen45º, z f f 0, v i
v f 0
encontra-se E i
E f f W a
1 mv 2 mgz i 2 i 1 mv 2 mgz f f 2 f − c mg cos45º s
mg d s s sen45º
1 ks 2 2
1 ks 2 2
Logo, s − c mg cos45ºd s
1 ks 2 − 2 mg 1 − c s − 2 mgd 1 − c 2 2 2
1 ks 2 − mg d s sen45º 1 ks 2 − mg sen45º s c mg cos45º s c mgd cos45º − m s 2 2 0 s2 − 2
mg 1 − c s − k
2
mg d 1 − c k
0
Substituindo os valores numéricos, encontra-se s 2
1 − 0. 5 − 2 10 9. 8 1 − 0. 5 s − 2 10 9. 8 2
800
800
0
ou s 2 − 8. 662 662 1 10 −2 s − 0.17324
0
cujas soluções são s
− 0.38 e s 0.46
A solução negativa pode ser descartada, uma vez que s, como foi definida, é uma grandeza positiva. Logo, a compressão máxima da mola é s 0.46 m.
(b) A energia dissipada pelo atrito é
|Δ E |
|W a |
c mg cos45º d s s
0. 5 10 9. 8
|Δ E |
85 J.
2 2 0.46 2
ou seja,
Notas de Aula de Física I
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
PR-7.12
Universidade Federal do Amazonas
Durante o trajeto, a variação total da energia potencial gravitacional é dada por |ΔU |
s sin45º| sin45º | s |−mg d
2 0.46 −10 9. 8
2 2
170 J
Assim f 85
170
0, 5
(c) Após o bloco parar, a força elástica da mola na compressão máxima se contrapôe à força de atrito e a resultante
será F ks − e mg sen45º
800 0.46 − 0. 8 10 9. 8
2 2
312 N
para cima ao longo do plano. Portanto, o bloco volta a subir.
*** Uma bolinha bolinha amarrada amarrada a um fio de comprimento comprimento l 1 m gira num plano vertical. (a) Qual deve ser a velocidade da bolinha no ponto mais baixo B (Fig.) para que ela descreva o círculo completo? (b) A velocidade satisfazendo a esta condiçâo, veriflca-se que a tensão do fio quando a bolinha passa por B difere por 4,41 tensão o 4,41 N da tensã quando ela passa pela posição horizontal A . Qual é a massa da bolinha?
PROBLEMA 18
So lu lu çã ção
(a) Tomando o nível zero no ponto B , a conservação da energia mecânica fornece mgz l l 1 mv l 2
2
1 mv 2 2 B
Da segunda lei de Newton, no ponto mais alto mg T l l
mv l 2 l
O menor valor de v B para que a bolinha descreva descreva uma volta completa, completa, deve ser aquele que torne T l 0 no ponto mais alto. Assim, mg
mv l 2 v l l
gl
Assim, substituindo na conservação da energia, 1 mgl 1 mv 2 v B 2mgl 2 2 B
5 gl v B
7 m/s.
(b) No ponto mais baixo B a tensão do fio vale T B B − mg
mv B2 T B B l
mv B2 l
mg
5mg mg 6mg
A velocidade no ponto A , pode ser obtida pela conservação da energia energia mecânica. Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-7.13
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1 mv 2 mgz A A 2 A
1 mv 2 mgz B 1 v 2 gl 5 gl v A B 2 B 2 A 2
5 gl − − 2 gl
3 gl
Então, a tensão do fio no ponto A vale T A A
mv A2 l
3mgl
l
3mg
Sabendo-se que T B B − T A A 4,41, então − 3mg 4,41 3mg 4,41 m 6mg −
4,41 3 g
ou seja, m
ou seja, m
4.41 m 3 9. 8
0.15
kg
150 g.
*** Um garotinho garotinho esquimó esquimó desastrado desastrado escorrega escorrega do alto do seu iglu, um domo hemisféri hemisférico co de gelo de 3 m de altura. (a) De que altura acima do solo ele cai? (b) A que distância da parede do iglu ele cai?
PROBLEMA 19
N( θ0)
r
y0
θ0
θ0
v0
mg O
x0 x
So lu lu çã ção
(a) Numa posição qualquer, temos mg cos − N
mv mv 2 N r
mg cos −
mv mv 2 r
Tomando o nível zero no solo, por conservação da energia mecânica obtém-se mgr mgr cos 1 mv mv 2
2
ou seja v
2 gr 1 − cos
Então N
mg cos −
2mgr 1 − cos r
mg cos − 2mg 2 mg cos
O garoto perde o contato com o domo numa posição 0 para a qual N 0 3mg cos 0 − 2mg 0 cos 0
ou seja, para 0
cos −1 2 . Também sen 0 3
1 − cos 2 0
1 − 4 9
3mg cos − 2mg
0. Logo,
2 3 5 9
5 . Isto corresponde a uma altura 3
y 0 igual a
Notas de Aula de Física I
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
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y 0
Ou seja, o garoto cai de uma altura y 0 x 0
r cos 0
3 2 3
2 m.
2 m. A distância da origem x 0 que ele abandona o iglu é dada por
r sen 0
5 3
r
5 3
3
5m
2, 2 m
(b) Ao abandonar o domo, o garoto o faz com uma velocidade v0
v 0
2 gr 1 − cos 0
g 3 1 − 2 2 g 3
2 g 3
4,43
m/s
que que faz faz um ângu ângulo lo 0 abaixo abaixo da horizo horizonta ntal.l. A partir partir des deste te pon ponto to o garoto garoto des descre creve ve uma trajet trajetóri ória a parabó parabólic lica a (movimento de projétil), cujas equações são (considerando a origem do sistema de coordenadas no ponto O) x
Assim, quando y
x 0 v 0 cos 0 t ,
y
y 0 − v 0 sen 0 t − − 1 gt 2
2
0 0
2 −
2 g 5 t − − 1 gt 2 0 3 3 2
1 gt 2 2
10 g t − − 2 27
0
ou t 2 2
10 t − 4 − g 27 g
0
ou ainda t 2 2
10 t − − 4 27 9. 8 9. 8
0 t 2 0.39 t − − 0.41
0 t 0,47; e t − 0,86
Ou seja, a solução é t 0,47 s, que é o tempo que o garoto leva para atingir o solo. Substituindo este valor de t na na expressão de x , encontra-se x
x 0 v 0 cos 0 t x
5
2 3
2 9. 8 0.47 x 3
3,037
m
Em relação à parede do iglu, a distância que o garoto atinge o solo é d x − r 0,037 m
*** Num parque parque de diversõe diversões, s, um ca carrinho rrinho desce desce de uma uma altura altura h para dar a volta no “loop” de raio R indicado na figura. (a) Desprezando o atrito do carrinho com o trilho, qual é o menor valor h 1 de h para permitir ao carrinho dar a volta toda? (b) Se R h h 1 , o carrinho cai do trilho num ponto B, quando ainda falta percorrer mais um ângulo para chegar até o topo A (Fig). Calcule . (c) Que acontece com o carrinho para h R? PROBLEMA 20
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-7.15
Universidade Federal do Amazonas
(a) Tomando o nível zero de referência no solo, a conservação de energia fornece
So lu lu çã ção
mgh
onde h A
1 mv 2 mgh A 2 A
2 R. Da 2ª lei de Newton no ponto A obtém-se mv A2 mv A2 R
mg N
mgR N .
Então, a menor velocidade para que o carrinho possa fazer o loop é aquela para a qual N 0. Assim, mv A2
mgR v A
gR
Substituindo na equação de conservação da energia, encontra-se a menor altura h carrinho dar uma volta completa, mgh 1
(b) Num ponto B qualquer, onde R
h
1 mgR 2mgR h 1 2
h 1 , a segunda lei de Newton fornece
N mg cos
R
2
mv 2 N R
2 R
h 1
mv 2 R
− mg cos
0 Rg cos
h 1 para
a qual é possível o
5 R . 2
− mg cos
O carrinho cai do trilho num ponto onde ele perde o contato, ou seja, onde N mv 2 R
0. Assim
v 2
Mas, da conservação da energia mecânica sabe-se que mgh
onde z
1 mv 2 mgz 2
R R cos . Logo, mgh
1 mv 2 mgR mgR cos v 2 2
Rg cos
v 2 Rg cos
2 gh − 2 gR − 2 gR cos
Portanto,
2 gh − 2 gR − 2 gR cos 3 R cos
2h − R
ou 2h − R R
3 R cos
cos
2 h − 1 3 R
de onde se obtém
(c) Para h
R, a conservação da energia mecânica fornece mgh
1 mv 2 mgR − mgR cos 2
onde é o ângulo medido com a vertical a partir do ponto mais baixo. Como por hipótese v v mgh
mgR − mgR cos R cos
0, então
R − h
ou seja, cos
1 − h
R
Assim, o carrinho sobe um ângulo depois de ultrapassar o ponto mais baixo, volta a descer e continua oscilando. Notas de Aula de Física I
Conservação da Energia no Movimento Geral - Problemas Resolvidos
PR-7.16
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Uma escad Uma escada a rolan rolante te liga liga um anda andarr de uma loja loja com com out outro ro situ situad ado o a 7, 5 m acima. O comprimento da escada é de 12 m e ela se move a 0,60 m/s. (a) Qual deve ser a potência mínima do motor para transportar até 100 pessoas por minuto, sendo a massa média de 70 kg? (b) Um homem de 70 kg sobe a escada em 10 s. Que trabalho o motor realiza sobre ele? (c) Se o homem, chegando ao meio, põe-se a descer a escada, de tal forma a permanecer sempre no meio deÌa, isto requer que o motor realize trabalho? Em caso afirmativo, com que potência? PROBLEMA PROBLEMA 21
So lu lu çã ção
(a) O trabalho realizado pelo motor da escada para transportar uma única pessoa de massa m
70 kg é
dado por W 1
F d
onde, para uma velocidade constante, F mg sen sen , sendo sen
h . Assim d
W 1
mg h d W 1 d
W 1
70 9. 8 7. 5
mgh
ou seja, kJ
5,145
A potência para transportar 100 100 pessoas por minuto, que corresponde a N 100 pessoas/s
60
será P 1100 00
NW 1
100 5,145 60
8,575
kW
F
d h
mg θ
(b) O tempo que o motor gasta para transportar uma pessoa de um andar para o outro é d vt t 12
0. 6
20 s
A potência gasta para transportar uma pessoa será então P 1
W 1 t
5.145 20
257,25
W
Se um homem sobe a escada em t 10 s, o motor realiza um trabalho sobre ele dado por W P 1 t 257,25 10
ou seja, W 2.572,5 J
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Problemas Resolvidos do Capítulo 8
CONSERVAÇÃO DO MOMENTO Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
Dois veículos veículos espaciais espaciais em órbita órbita estão estão acoplados. acoplados. A massa de um deles deles é de 1.000 kg e a do outro 2.000 kg. Para separá-los, é detonada entre os dois uma pequena carga explosiva, que comunica uma energia cinética total de 3.000 J ao conjunto dos dois veículos, em relação ao centro de massa do sistema. A separação ocorre segundo segundo a linha que une os centros de massa dos dois veículos. Com que velocidade relativa relativa eles se separam separam um do outro? PROBLEMA 1
Solução
Seja m 1 1.000 kg e m 2 2.000 kg. Em relação ao CM do sistema, o momento total é nulo. Assim, m 1 v ′1
m 2 v ′2 v ′2
−
−
m1 ′ m 2 v 1
onde v ′1 e v ′2 são as velocidades ao longo da direção da linha que une os CM individuais dos dois veículos. Como a energia cinética total T 3000 J comunicada pelo explosivo em relação ao CM do sistema T 1 m 1 v ′12
m 21 m 1 m 2 m2
v ′12
2
1 m v ′2 T 1 m 1 v ′2 1 2 2 2 2
1 m 2 2
−
m1 ′ m 2 v 1
2
2T
m 21 m 1 m 2 m2
v ′12
ou seja
2T v ′1
2m 2 T m 1 m 1 m 2
v ′1
2 2 10 3 3 10 3 10 3 10 3 2 10 3
2 m/s
Como v ′2
A velocidade relativa é v 12
v ′1 − v ′2
−
m1 ′ ′ m2 v1 v2
2 1
−
10 3 2 v ′ 2 2 10 3
1 m/s
−
3 m/s. ∗ ∗ ∗
Um atirado atirador, r, com com um um rifle rifle de 2 kg apoiado ao ombro, dispara uma bala de 15 g, cuja velocidade na boca da arma (extremidade do cano) é de 800 m/s. (a) ( a) Com que velocidade inicial a arma recua? (b) Que impulso transmite ao ombro do atirador? (c ) Se o recuo é absorvido absorvido pelo ombro em 0,05 s, qual é a força média exercida sobre ele, em N e em kgf? PROBLEMA 2
So lu lu çã ção
F (ext) P
(a) Como o sistema está inicialmente em repouso P 0
0. Como é nula a resultante das forças externas,
0, então então o mome moment nto o tota totall se cons conser erva va,, ou seja seja,, P P 0 0. Portanto, Portanto, imedia imediatam tament ente e após após o dispar disparo o m r v r m b v b 0 v r −m b /m r v b v r −15 10 3 /2 800 − 6. 0 m/s. Ou seja, a velocidade inicial de recuo
−
do rifle é de v 0r 6 m/s. (b) ( b) O impulso transmitido ao ombro do atirador corresponde à variação do momento do rifle após a arma ser dispara. Assim, Δ p r p r − p 0r m r v r − m r v 0r 0 − 2 −6 12 N s. (c) A força média é dada por ̄ F
Δ p r Δt
12 0.05
̄ 240/9.8 ≈ 24. 5 kgf. 240 N. Em kgf será F
∗ ∗ ∗
Um canhão montado sobre uma carreta, apontado numa direção que forma um ângulo de 30º com a horizontal, atira uma bala de 50 kg, cuja velocidade na boca do canhão é de 300 m/s. A massa total do canhão e da carreta é de 5 toneladas. (a) Calcule a velocidade inicial de recuo da carreta. (b) Se o coeficiente de atrito cinético é 0, 7, de que distância a carreta recua? PROBLEMA PROBLEMA 3
Vamos Vamos consider considerar ar apenas apenas a compon component ente e horizo horizonta ntall dos momentos momentos,, uma vez que a variaç variação ão da componente vertical do momento da bala é absorvida pelo solo. Assim, como F (ext) 0 e inicialmente o sistema estava
Solução
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Departamento de Física
PR-8.1
Universidade Federal do Amazonas
em repouso, m b v b cos30º m c v c
0 vc
mb mc
−
v b cos30º v c
−
50 5 10 3
ou seja, a velocidade velocidade de recuo da carreta carreta é 2, 6 m/s. (b ) A força de atrito é F c
que implica, pela 2ª lei de Newton, uma desaceleração da carreta dada por considerando v 0c
2, 6 m/s, v c
0 e a
v c2
300
3 2
2. 6 m/s
−
c N 0. 7 5 10 3 9. 8 F 34300 6. 9 a mc c 5000
34.300
N, o
m/s 2 . Assim,
6. 9 m/s 2 , a distância que a carreta recua é
v 20c
−
2aΔ x Δ x
v 20c 2a
2. 6 2 2 6. 9
0.49
m.
∗ ∗ ∗
Uma patinado patinadora ra e um patinado patinadorr estãoestão-se se aproximan aproximando do um do outro, desliza deslizando ndo com atrito desprezível sobre uma pista de gelo, com velocidades de mesma magnitude, igual a 0, 5 m/s. Ela tem 50 kg, carrega uma bola de 1 kg e patina numa direção 10º a leste da direção norte. Ele tem 51 kg, dirige-se para 10º a oeste da direção norte. Antes de colidirem, ela lança a bola para ele, que a apanha. Em conseqüência, passam a afastar-se um do outro. Ela se move agora com velocidade de 0,51 m/s, numa direção 10º a oeste da direção norte. (a) Em que direção se move o patinador depois de apanhar a bola? (b) ( b) Com que velocidade? (c) Qual foi o momento transferido da patinadora para o patinador? (d) Com que velocidade e em que direção a bola foi lançada? [Note que a deflexão das trajetórias produzida pela troca da bola é análoga ao efeito de uma força repulsiva entre os dois patinadores. Na física das partículas elementares, a interação entre duas partículas é interpretada em termos de troca de uma terceira partícula entre elas]. PROBLEM PROBLEMA A 4
y
α
y
vm α
α
vh θ
x v0
x
v0
patinadora patinadora patinador Solução
Como F (ext)
0, o momento total do sistema se conserva. Seja P 0 o momento inicial. Logo
P 0 x
m m m b v 0m sen − m h v 0h sen P 0 x
m m m b − m h v 0 sen
P 0 y
m m m b v 0m cos m h v 0h cos P 0 y
m m m b m h v 0 cos
10º
Após lançar a bola, o momento sua velocidade é de v m 0,51 m/s numa direção 10º. Chamando de a direção do patinador, temos para as componentes do momento final
A condição P 0
m h m b v h sen m m v m sen m
P x x
−
P y y
m h m b v h cos m m v m cos m
P implica que as componentes destes vetores devam ser iguais. Por isto,
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.2
Universidade Federal do Amazonas
P 0 x
P x x m m m b − m h v 0 sen
−
m h m b v h sen m m v m sen m
P 0 y
P y y m m m b m h v 0 cos
m h m b v h cos m m v m cos m
ou m m m m b − m h v 0 m m v m sen
m h m b v h sen
m m m m b m h v 0 − m m v m cos
m h m b v h cos
(a) Dividindo membro a membro estas equações, obtém-se:
tg
m m m m b − m h v 0 m m v m tg tg m m m m b m h v 0 − m m v m
50 1 − 51 0. 5 50 0.51 50 1 51 0. 5 − 50 0.51
Depois de apanhar a bola, o patinador se move numa direção m m m m b − m h v 0 m m v m sen
tg
tg
10º a leste da direção norte. (b ) Como
m h m b v h sen v h
, tem-se
m m m b − m h v 0 m m v m m h m b
ou vh
50 1 − 51 0. 5 50 0.51
vh
51 1
0.49
m/s.
(c) Devido à conservação do momento, P0 P
p 0m
pm
p 0h
p 0m p 0h
p h
p m p h
Δp h
pm
−Δ
Assim, a variação do momento da patinadora é p 0mx
m m m b v 0 sen
p mx
−
p 0my
m m m b v 0 sen
p my
m m v m cos
m m v m sen
m m m b v 0 sen m m v m sen − m
Δ p mx
p mx − p 0mx
−
Δ p my
p my − p 0my
m m m b v 0 cos m m v m cos − m
Δ p mx
−
m m v m m m m m b v 0 sen
−
m m v m − m m m m b v 0 cos
ou seja Como Δ p h
8.86 kg m/s, Δ p my
0
p m , logo
−Δ
Δ p hx
p mx
−Δ
8.86
kg m/s,
Δ p hy
p my
−Δ
0
Portanto, o momento transferido foi de 8.86 kg m/s na direção leste. (d) Esta transferência de momento corresponde ao momento com que a bola foi lançada. Assim, como p b m b v b Δp h , temos p bx
m b v bx
Δ p hx
v bx
p by
m b v by
Δ p hy
v by
Δ p hx
mb
8.86 1
8.86
m/s
0.
Logo, a bola foi lançada com uma velocidade de 8.86 m/s de oeste para leste. ∗ ∗ ∗
Um remado remadorr de 75 kg, sentado na popa de uma canoa de 150 kg e 3 m de comprimento, conseguiu trazê-la para uma posição em que está parada perpendicularmente à margem de um lago, que nesse ponto forma um barranco, com a proa encostada numa estaca onde o remador quer amarrar a canoa. Ele se levanta e caminha até a proa, o que leva a canoa a afastar-se da margem. Chegando à proa, ele consegue, esticando o braço,
PROBLEM PROBLEMA A 5
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PR-8.3
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alcançar até uma distância de 80 cm da proa. Conseguirá agarrar a estaca? Caso contrário, quanto falta? Considere o centro de massa da canoa como localizado em seu ponto médio e despreze a resistência da água. X 0
X
xc0
xr x
x
CM xr0
xc
CM
A resultan resultante te das forças forças externa externass é nula, nula, o que impede impede que o CM do sistema sistema remado remador r canoa se desloque. Logo, a posição inicial do CM não varia. Considerando a origem do sistema na estaca, e que a canoa seja uma partícula partícula de massa m c 150 kg localizada a uma distância x c0 1. 5 m da estaca (CM da canoa) e o remador de massa m r 75 kg e x r 0 3 m, então a localização inicial do CM do sistema em relação à estaca é Solução
X 0
m r x r 0 m c x c0 X 0 m r m c
75 3 150 1. 5 75 150
2 m
Como a posição do CM não varia, X X 0 e M M m r m c X
m r x r m c x c M
X 0 m r x r m c x c
2 M
Por outro lado, na posição final vale a relação (ver figura) x c − x r
l x c
2
x r l
2
onde l é é o comprimento da canoa. Assim, m r x r m c x c
2 M m r x r m c x r l 2
2 M
de maneira que m r m c x r
2 M − m c l x r 2
4 M − m c l 2m r m c
Logo, a posição final do remador em relação à estaca é x r
475 150 − 150 3 275 150
1 m
Como o remador só consegue esticar o braço até 0,80m além da proa da canoa ele não conseguirá agarrar a estaca. Ainda faltam 20 cm para conseguir. ∗ ∗ ∗
No fundo de uma mina mina abandonada, abandonada, o vilão, vilão, levando levando a mocinha como como refém, refém, é perseguido perseguido pelo mocinho. O vilão, de 70 kg, leva a mocinha, de 50 kg, dentro de um carrinho de minério de 540 kg, que corre com atrito desprezível sobre um trilho horizontal, à velocidade de 10 m/s. O mocinho, de 60 kg, vem logo atrás, num carrinho idêntico, à mesma velocidade. Para salvar a mocinha, o mocinho pula de um carrinho para o outro, com uma velocidade de 6 m/s em relação ao carrinho que deixa para trás. Calcule a velocidade de cada um dos carrinhos depois que o mocinho já atingiu o carrinho da frente. PROBLEMA 6
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.4
Universidade Federal do Amazonas
v' m v 20
v 10
Solução
v2
v1
x são O momento incial e final do sistema (considere (considere apenas a direção x P 0
m m m c v 10 m m b m r m c v 20
m b m r m c m m v 2 P m c v 1 m
Ao pular do carrinho 1, o mocinho produz uma transferência de momento para o carrinho 2. O salto, feito com velocidade v m′ 6 m/s em relação ao carrinho, ou seja, vm
′ vm v 10 v m
16 m/s
em relação ao solo, produz uma variação de momento no carrinho 1, que pode ser calculada usando a conservação de momento do carrinho 1. Logo, a velocidade do carrinho após o salto do mocinho será: m m m c v 10
m c v 1 m m v m v 1
Da conservação do momento total, P 0
m m m c v 10 − m m v m v1 mc
60 540 10 − 60 16
540
9. 3 m/s
P , encontra-se
m m m c v 10 m m b m r m c v 20
m b m r m c m m v 2 m c v 1 m
ou seja, v2
m m m c v 10 m m b m r m c v 20 − m c v 1 m b m r m c m m
Substituindo os valores v2
60 540 10 70 50 540 10 − 540 9. 3
70 50 540 60
10.5
m/s.
Portanto, o carrinho de trás passa a ter uma velocidade de 9, 3 m/s e o da frente, 10, 10, 5 m/s. ∗ ∗ ∗
Um gafanhoto, gafanhoto, pousado pousado na beirada superior superior de uma folha de papel papel que está boiando boiando sobre a água de um tanque, salta, com velocidade inicial de 4 m/s, em direção à beirada inferior da folha, no sentido do comprimento. As massas do gafanhoto e da folha são de 1 g e de 4 g, respectivamente, e o comprimento da folha é de 30 cm. Em que domínio de valores pode estar compreendido o ângulo entre a direção do salto e a sua projeção sobre a horizontal para que o gafanhoto volte a cair sobre a folha?
PROBLEMA 7
v0 CM
O xf0
θ
x
CM
O xg
X 0 xg0
X xf
Vamos Vamos admitir admitir que a água água aborva aborva a variaç variação ão de moment momento o na direçã direção o vertical. vertical. Então, Então, na direçã direção o horizontal, a conservação de momento garante que o CM do sistema folha gafanhoto não muda de posição, que
Solução
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Departamento de Física
PR-8.5
Universidade Federal do Amazonas
inicialmente está em X 0 , ou seja, X 0
m g x g 0 m f x f 0 m g m f
Da conservação de momento, sabendo que P 0 P
1 30 4 15 1 4
18 cm.
0, e que o gafanhoto pula para a esquerda, obtém-se m g v 0 cos m f
m g v 0 cos m f v f 0 v f
−
1 4 cos v cos f 4
ou seja, a folha desloca-se para a direita. A velocidade relativa do ganhafoto em relação à folha é portanto ′ v g
v g − v f
v 0 cos − cos
−
5cos
−
na direção horizontal. Para percorrer o comprimento da folha, o gafanhoto leva então um tempo t
l |v g ′ |
0. 3 5cos
Em relação à origem do sistema ligado à água, no entanto, a posição do gafanhoto ao final deste intervalo de tempo é x g
x g 0 − v 0 cos t x g
0. 3 − v 0 cos
0. 3 5cos
0. 3 − 4 0. 3 5
0.06
m
Ou seja, o gafanhoto percorre 24 cm para atingir a outra extremidade da folha que se desloca para a direita. Isto corresponde ao alcance máximo de um lançamento de projétil sob um ângulo como velocidade inicial v 0 4 m/s. Usando a expressão para o alcance, A
v 20 g sen2 0.24
4 2 sen2 sen2 9. 8
0.24 9. 8 16
0.147
ou seja, 2
sen 1 0.147 2 −
8.5º
4.23º
Portanto, para qualquer ângulo entre 0 e 4,23º o gafanhoto cai sobre o papel, ou seja, 0
Como o alcance é o mesmo para ângulos
4,23º
45º e
45º − , então
Portanto,
45º 40. 77º
85.
45º − 4.23º
45º − para este caso e portanto vale
40,77º
77º também satisfaz a condição para o alcance. Logo, outro domínio de valores será 85,77º
90º
∗ ∗ ∗
Um rojão, rojão, lançado lançado segundo segundo um ângulo de 45º, explode em dois fragmentos ao atingir sua altura máxima, de 25 m; os fragmentos são lançados horizontalmente. Um deles, de massa igual a 100 g, cai no mesmo plano vertical da trajetória inicial, a 90 m de distância do ponto de lançamento. O outro fragmento tem massa igual a 50 g. (a) A que distância do ponto de lançamento cai o fragmento mais leve? (b ) Quais são as velocidades comunicadas aos dois fragmentos em conseqüência da explosão? (c ) Qual é a energia mecânica liberada pela explosão? PROBLEMA 8
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.6
Universidade Federal do Amazonas
v10
v
v20
CM v0 O
m1
m2 CM
x1 = 90 m X = A x2
(a) Para este lançamento, a velocidade inicial é dada através da expressão da altura máxima
So lu lu çã ção
ou seja
y m
v 20 sen 2 v0 2 g
v0
2 9. 8 25 2 2 /2
2 gy m sen 2
45º 31.3
m/s.
: 31. 305 Para esta velocidade, a distância horizontal até a posição de y m é x m A
v 20 g sen2
2 9. 8 25 1 2 2 /2 9. 8
1 A . Como 2
100 m
portanto, x m
Momento antes da explosão
1 A 2
1 31.3 2 x m 2 9. 9
50 m.
No ponto y m , a velocidade do rojão (antes de explodir) vale apenas a componente x
da velocidade inicial, ou seja, v
v 0 cos45º
então, o momento total P 0 vale P 0
Momento após a explosão
m 1 m 2 v P 0
m 1 m 2 v 0 cos45º
Após a explosão, o momento é P m 1 v 1 m 2 v 2
Como foi dada a posição em que fragmento m 1 caiu, que é x 1 explosão. Ou seja, x x 0 x m , y 0 y m , v 0 y 0, v 0 x v 1 x
Para y
x m v 1 t , y
ym
−
90 m, podemos calcular a velocidade v 1 após a 1 gt 2 2
0, t t q que é o tempo de queda do fragmento 1 . Portanto, t
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2 y m g
t q
2 25 9. 8
2.26
s.
Departamento de Física
PR-8.7
Universidade Federal do Amazonas
Assim, para t t q x
x1 x 1
x m v 1 t q v 1
x 1 − x m v1 t q
90 − 50 2.26
17.7
m/s.
Como não há força externa externa na direção direção horizontal, horizontal, podemos podemos usar a conservação conservação do
Conservação do momento
momento m 1 v 1 m 2 v 2
m 1 m 2 v 0 cos45º
e o valor da velocidade do fragmento m 2 logo após a explosão é v2
m 1 m 2 v 0 cos45º − m 1 v 1 m2
ou v2
0.100 0.050 31. 31. 3
2 /2 − 0.100 17. 17. 7
0.050
31 m/s
Como o tempo tempo de queda queda é o mesmo que que o anterior, anterior, a posição posição do fragmento fragmento 2
Distância da queda do fragmento 2
pode ser calculada por x 2
x m v 2 t q
ou x 2
50 31 2.26
120 m
Ante Antess da expl explos osão ão,, os frag fragme ment ntos os viaj viajav avam am com com uma uma
(b) (b) Velocid Velocidad ade e comunica comunicada da aos aos dois fragme fragmentos ntos
velocidade v
v 0 cos45º v
31.3
2 2
22.13
m/s
Após a explosão, o fragmento de massa m 1 100 g passou a se movimentar com um velocidade v 1 17.7 m/s, ou seja, foi-lhe comunicada uma velocidade v ′1 v 1 − v 17.7 − 22.13 −4. 43 m/s. Ao fragmento de massa m 2 50 g, cuja velocidade após a explosão é de v 2 31 m/s, foi-lhe comunicada uma velocidade v ′2 v 2 − v 31 − 22.13 8. 87 m/s. energia mecânica mecânica liberada pela explosão pode ser calculada calculada pela diferença diferença da energia mecânica antes e depois depois (c) A energia da explosão. Assim, E a
E d d
1 mv 2 mgh 1 0.100 0.050 22.13 2 0.100 0.050 9. 8 25 73.48 J 2 2 1 m v 2 m 1 gh 1 m 2 v 2 m 2 gh 1 0.100 17. 17. 7 2 0.100 9. 8 25 1 0.050 31 2 0.050 9. 8 25 2 2 1 1 2 2 2
76.
44 J
Portanto, a energia liberada foi de Δ E
E d d − E a
76.
44 − 73.48
2.96
J
∗ ∗ ∗
Uma mina explode em três fragmentos, de 100 g cada um, que se deslocam num plano horizontal: um deles para oeste e os outros dois em direções 60° ao norte e 30° ao sul da direção leste, respectivamente. A energia cinética total liberada pela explosão é de 4.000 J. Ache as velocidades iniciais dos três fragmentos.
PROBLEMA 9
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.8
Universidade Federal do Amazonas
p2 v2 p1
v1
60º 30º
v3
p3
Solução
O momento momento inicial inicial da da mina é nulo, isto é, P 0
0. Não havendo forças externas, o momento final também
o é. Logo, p 1 p 2 cos60º p 3 cos30º
P x x
−
P x x
p 2 sen60º − p 3 sen30º
0
p 2 cos60º p 3 cos30º p 1
1 p 2 2
0
Ou seja, p 1
p 3
p 2 sen60º
p3
sen30º
3 p 2 3
3 p 2
Substituindo p 3 na primeira, encontra-se p 1
1 p 2 2
3 2
3 p 2 p 1
Como as massas dos fragmentos são iguais, isto é, m 1 velocidades. Isto é, p 1
p 3
1 2
m2
m3
2 p 2 v 1
2 p 2
m, podemos
encontrar duas relações para as
2v 2
3 p 2 v 3
3 p p1 2 2
3 v 2
Sabendo-se que a energia cinética total liberada pela explosão é de 4.000 J, temos entrão a terceira relação entre as velocidades, ou seja, T 1 m m v 21 v 22 v 23 v 21 v 22 v 23
2
2T m
Portanto m 0.100 kg , v 21 v 22 v 23
2T 2v 2 v 2 2 2 m
3 v 2
2
8000 0.100
ou 4v 22 v 22 3v 22
8 10 4
ou ainda 8v 22
8 10 4 v 2
100 m/s.
Usando as duas relações, encontra-se
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v1
p 3
2v 2 v 1
3 p 2 v 3
200 m/s
173 m/s
Departamento de Física
PR-8.9
Universidade Federal do Amazonas
Portanto, v1
200 m/s, v 2
100 m/s, v 3
173 m/s
∗ ∗ ∗
Uma barra cilíndrica homogênea de 3 m de comprimento é dobrada duas vezes em ângulo reto, a intervalos de 1 m de modo a formar três arestas consecutivas de um cubo (Fig.). Ache as coordenadas do centro de massa da barra, no sistema de coordenadas da figura. PROBLEMA 10
Como a barra é homogênea, podemos considerar cada segmento segmento da barra com uma partícula localizada no CM de cada um deles. Assim,
Solução
P 1
1 , 00,, 0 , P 2 2
1, 1 , 0 , P 3 2
1,1, 1 2
Considerando que cada segmento tenha massa m , então X
mx 1 mx 2 mx 3 3m
Y
my 1 my 2 my 3 3m
Z
mz 1 mz 2 mz 3 3m
1 2
1 1
3 0 1 1 2 3 0 0 1 2 3
5 m 6
1 m 2
1 m 6
Assim, CM
1 , 1 , 1 6 2 6
em m
∗ ∗ ∗
PROBLEM BLEMA 11
(a) Ache as coordenadas do CM (centro de massa) da placa homogênea OABCD indicada na
figura, dividindo-a em três triângulos iguais. (b ) Mostre que se obtém o mesmo resultado calculando o CM do sistema formado pelo quadrado OABD e pelo triângulo BCD que dele foi removido, atribuindo massa negativa ao triângulo.
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.10
Universidade Federal do Amazonas
So lu lu çã ção
(a) Sejam os triângulos iguais T 1
OCD, T 2
OCA e T 3
ACB. O CM de cada triângulo está no centro
geométrico correspondente. Assim, T 1
T 2
T 3
1 1 , 1 3 2 2 1 , 1 1 2 3 2 1 2 1 , 1 2 3 2 2
1 , 6 1 , 2
1 2 1 6 5 , 1 6 2
Como as massas são iguais X Y
x 1 x 2 x 3
3 y 1 y 2 y 3
3
1 6
1 2
1 2 3 1 6 3
5 6 1 2
1 2
7 18
ou seja, 1 , 7 2 18
CM
(b) O CM do quadrado é X q
1 , Y q 2
1 2
e do triângulo X t t
1 , Y t t 2
1 2
2 1 3 2
5 6
O CM do sistema, será então (m t −m X
m q X q m t X t t m q m t
Y
m q Y q m t Y Y t t m q m t
4m 1 − m m 2 4m − m m 4m 1 − m 2 4m − m
1 2 5 6
1 2
7 18
o que confirma o enunciado. ∗ ∗ ∗
Calcule Calcule as coordenadas coordenadas do CM da placa placa homogênea homogênea indicada indicada na figura, um círculo círculo de 1, 0 m de raio do qual foi removido um círculo de 0, 5 m de raio, com uma separação de 0,25 m entre os centros O e O ′ dos dois círculos. PROBLEMA 12
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PR-8.11
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Vamos adotar adotar o esquema esquema de solução solução com massa massa negativa. negativa. Assim, Assim, o círculo círculo maior, de área área A 1 e o círculo menor, de massa negativa, de área A 2 . Assim, como A 1 4 A 2 m 1 4m 2 . Vamos adotar m 2 −m e
Solução
4
m1
4m. O CM do círculo 1 é C 1
0, 0 , enquanto que do círculo 2, C 2 X
m 1 X 1 m 2 X 2 m 1 m 2
Y
m 1 Y 1 m 2 Y 2 m 1 m 2
Portanto, o CM do sistema está em CM 0, − 1
12
m 0 4m 0 − m 4m − m m 1 4m 0 − m 4 4m − m
0, 1 . Logo, para o sistema teremos 4
0
−
1 12
em m.
Num lançamento lançamento do foguete foguete Saturno Saturno V (veja (veja tabela da pg. 164) 164) são queimadas queimadas 2.100 toneladas 7 de combustível combustível em 2, 5 min, gerando um empuxo de 3, 4 10 N. A massa total do foguete com sua carga é de 2.800 toneladas. (a) Calcule a velocidade de escape do combustível empregado. (b) ( b) Calcule a aceleração inicial do foguete na rampa de lançamento. PROBLEMA 13
Utiliz Utilizand ando o os dados da tabela tabela da pg. 164, 164, calcule, calcule, para para o 3º estágio do sistema Saturno V Apolo: (a) a velocidade de escape dos gases de combustão; (b) o incremento de velocidade produzido por este estágio, na ausência de forças externas. A diferença entre o resultado e os valores da tabela pode ser atribuída a essas forças (gravidade e resistência atmosférica residuais). PROBLEMA 14
Um avião a jato viaja a 900 km/h. Em cada segundo, penetram penetram nos jatos 150 m 3 de ar que, após a combustão, são ejetados com uma velocidade de 600 m/s em relação ao avião. Tome a densidade do ar como 1, 3 kg/m 3 . (a) Calcule o empuxo exercido sobre o avião em N e em kgf. (b ) Calcule a potência dos jatos, em W e em hp. PROBLEMA 15
Uma corrente de massa igual a 750 g e 1, 5 m de comprimento está jogada no chão. Uma pessoa segura-a por uma das pontas e suspende-a verticalmente, com velocidade constante de 0, 5 m/s. (a) Calcule a razão entre a força exercida pela pessoa no instante final, em que está terminando terminando de tirar a corrente do chão, e a força que teve de exercer no instante inicial. (b ) Qual é o trabalho realizado?
PROBLEMA 16
Um encantador encantador de serpentes, serpentes, tocando tocando sua flauta, flauta, faz uma serpente serpente de comprimento comprimento l e e massa do chão. Supondo a massa da m, inicialmente enrodilhada no chão, elevar gradualmente a cabeça até uma altura h l do serpente uniformemente distribuída pelo seu corpo, quanto trabalho foi realizado pela serpente? PROBLEMA 17
Uma gotícula gotícula de água começa começa a formar-se formar-se e vai-se vai-se avolumando avolumando na atmosfera atmosfera em torno torno de um núcleo de condensação, que é uma partícula de poeira, de raio desprezível. A gota cai através da atmosfera, que supomos saturada de vapor de água, e vai aumentando de volume continuamente pela condensação, que faz crescer
PROBLEMA 18
Notas de Aula de Física I
Conservação do Momento - Problemas Resolvidos
PR-8.12
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a massa proporcionalmente à superfície da gota. A taxa de crescimento da massa por unidade de tempo e de superfície da gota é constante. (a) Mostre que o raio r da gota cresce linearmente com o tempo. (b) Mostre que a aceleração da gota, decorrido um tempo t desde desde o instante em que ela começou a se formar, é dada por dv dt
g − 3 v t
−
onde v é a velocidade da gota no instante t (desprezando o efeito da resistência do ar). (c) Mostre que esta equação pode ser resolvida tomando v at , e determine a constante a . Que tipo de movimento resulta para a gota? Um caminhão-t caminhão-tanque anque cheio cheio de água, água, de massa total total M , utilizado para limpar ruas com um jato de água, trafega por uma via horizontal, com coeficiente de atrito cinético c . Ao atingir uma velocidade v 0 , o motorista motorista coloca a marcha no ponto morto e liga o jato de água, que é enviada para trás com a velocidade v e relativa ao caminhão, com uma vazão de litros por segundo. Ache a velocidade v v t do caminhão depois de um tempo t .
PROBLEMA 19
Uma nave nave espacial espacial cilíndrica cilíndrica,, de massa massa M e e comprimento L, está flutuando no espaço sideral. Seu centro de massa, que podemos tomar como o seu ponto médio, é adotado como origem O das coordenadas, com Ox ao longo do eixo do cilindro. (a) No instante t 0, um astronauta dispara uma bala de revólver de massa m e velocidade v ao longo do eixo, da parede esquerda até a parede direita, onde fica encravada. Calcule a velocidade V de recuo da nave espacial. Suponha que m M , de modo que M m ≈ M. (b) Calcule o recuo total Δ X da nave, depois que a bala atingiu a parede direita. Exprima-o em função do momento p transportado pela bala, eliminando da expressão a massa m . (c ) Calcule o deslocamento Δ x do centro de massa do sistema devido à transferência da massa m da extremidade esquerda para a extremidade direita da nave. (d) Mostre que Δ X Δ x 0, e explique por que este resultado tinha necessariamente de ser válido. (e) Suponha agora que o astronauta, em lugar de um revólver, dispara um canhão de luz laser. O pulso de radiação laser, de energia E , é absorvido na parede direita, convertendo-se em outras formas de energia (térmica, por exemplo). Sabe-se que a radiação eletromagnética, além de transportar energia por: p E /c, onde c é a velocidade da luz. Exprima a resposta do E , também transporta momento p , relacionado com E por: item (b) em termos de E e c , em lugar de p . (f ) Utilizando Utilizando os itens (c) e (d), conclua conclua que a qualquer forma de energia energia E 2 deve estar associada uma massa inercial m , relacionada com E por E mc . Um argumento essencialmente idêntico a este, para ilustrar a inércia da energia, foi formulado por Einstein (veja Física Básica, vol. 4). PROBLEMA 20
★★★
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PR-8.13
Problemas Resolvidos do Capítulo 9
COLISÕES Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar Atenção Leia
Calcule Calcule a magnitude magnitude (em kgf) da força impulsiva impulsiva que atua em cada um dos exemplos exemplos seguintes seguintes:: (a) Num saque de jogo de tênis, a bola, de massa igual a 60 g, é lançada com uma velocidade de 40 m/s; o tempo de contato com a raquete é da ordem de 0,005 s (b) Um jogador de futebol cobra um pênalti, chutando a bola com uma velocidade de 20 m/s. A massa da bola é de 450 g e a duração do chute da ordem de 0,01 s. (c ) Uma pessoa de 80 kg pula do alto de um muro de 2, 5 m de altura, caindo em pé (sem dobrar os joelhos). A duração do impacto é de 0,01 s. É melhor dobrar os joelhos! joelhos! (d) Um carro de 1,5 toneladas, a 60 km/h, bate num muro. A duração do choque é de 0, 1 s. PROBLEMA 1
Solução Δ p
A força força impuls impulsiv ivaa é da dada da por F
Δp/Δt .
Assim: (a) p 0
0
e p
mv
0.060 40
2. 4
kg m/ m/s. s.
2. 4 − 0 480.0 N ou F 480 49 kgf . (b ) p 0 e p mv 0.450 20 9. 0 kg m/s. F 9 − 0 900 N 0 0.005 9. 8 0.01 900 ou F 92 kgf. (c) Ao atingir o solo, a velocidade é v 2 gh 2 9. 8 2. 5 7. 0 m/s. Logo, p 0 80 7 9. 8 560 kg m/s e p 0. F 0 − 560 − 56000 N ou F 56000 5714 kgf. (d) v 60 16. 7 m/s. p 0 1500 16.7 0.01 9. 8 3. 6 5 2. 505 10 25050 kg m/s e p 0. F 25050 2. 505 10 5 N ou F 25.561 kgf. 0. 1 9. 8
F
Δt
Na teoria corpuscul corpuscular ar da luz, no século 17, imaginava-s imaginava-se e um feixe de luz como constituído constituído de corpús corpúscul culos os mui muito to peq pequen uenos, os, mov movend endo-s o-se e com vel veloci ocidad dade e mui muito to ele elevad vada. a. A reflex reflexão ão da luz num esp espelh elho o seria seria produzida pela colisão dos corpúsculos luminosos com o mesmo, de forma análoga a uma colisão elástica com uma parede impenetrável. Ao atravessar a superficie de separação entre dois meios transparentes distintos (ar e água, por exemplo). um corpúsculo luminoso teria sua velocidade alterada pelo efeito de uma força impulsiva normal à superficie de separação, prosseguindo depois em seu movimento, livre da ação de forças. Sejam 1 , ′1 e 2 os ângulos de incidência, reflexão, e refração respectivamente. Mostre que este modelo explicaria as leis da reflexão e da refração: raios refletido e refratado no plano de incidência, com ′1 1 , sen ′1 /sen 2 n 12 , e calcule calcule o índice de refração refração relativo n 12 do segundo meio em relação ao primeiro em função das velocidades v 1 e v 2 dos corpúsculos nos meios 1 e 2. A velocidade dos corpúsculos seria maior no ar ou na água? PROBLEMA 2
Considere Considere a colisão colisão elástica elástica entre entre duas partículas partículas de de massas m 1 e m 2 que se movem em uma dimensão. (a) Verifique, a partir das (9.4.11), que a velocidade do CM se conserva na colisão. (b) Calcule Calcule as velocidade velocidadess iniciais iniciais v ′1i e v ′2i das duas partíc partícula ulass em relaçã relação o ao CM do sistem sistema, a, exp exprim rimind indo-a o-ass em fun função ção da velocidade relativa inicial v ri da partícula 2 em relação à partícula 1 e da massa total M m 1 m 2 . Qual é a relação entre v ri′ e v ri ? (c ) Faça o mesmo para as velocidades finais v ′1 f e v ′2 f em relaçâo ao CM, com auxilio das (9.4.11). Qual PROBLEMA 3
′ ′ é a relação entre v rf e v rf (a velocidade relativa final)? E entre v rf e v ri′ ? (d) Interprete os resultados de (a) a (c),
descrevendo como ocorre a colisão vista do referencial do CM. So lu lu çã ção
(a) De acordo com a definição, a velocidade do CM antes e depois da colisão é dada por V i
m 1 v 1i m 2 v 2i , m 1 m 2
V f f
m 1 v 1 f m 2 v 2 f m 1 m 2
A conservação da velocidade do CM implica em m 1 v 1i m 2 v 2i m 1 m 2
m 1 v 1 f m 2 v 2 f m 1 m 2
Agora, considere as equações (9.4.11) Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-9.1
Universidade Federal do Amazonas
v 1 f v 2 f
m 1 − m 2 2m 2 m 1 m 2 v 1i m 1 m 2 v 2i 2m 1 m 1 − m 2 m 1 m 2 v 1i − m 1 m 2 v 2i
ou seja m 1 v 1 f m 2 v 2 f
m 1 − m 2 2m 1 m 2 m 1 m 2 m 1 v 1i m 1 m 2 v 2i 2m 1 m 2 m 1 − m 2 m 1 m 2 v 1i − m 1 m 2 m 2 v 2i
ou ainda p 1 f p 2 f
m 1 − m 2 2m 1 m 1 m 2 p 1i m 1 m 2 p 2i 2m 2 m 1 − m 2 m 1 m 2 p 1i − m 1 m 2 p 2i
Somando as duas
p 1 f p 2 f
m1 m1 m1 m1
p 1 f p 2 f
m 1 − m 2 m 1 m 2
p 1 f p 2 f
m 1 − m 2 2 m 2 p 1i m 1 m 2
p 1 f p 2 f
− m 2 m 2
2m 1 2m 2 m 1 − m 2 m 1 m 2 p 2i m 1 m 2 p 1i − m 1 m 2 p 2i 2m 2 2m 1 m 1 − m 2 p 2i m 1 m 2 p 1i m 1 m 2 p 2i − m 1 m 2
p 1i
− m 2 m 2
2m 2 m 1 m 2 p 1i
2m 1 m 1 m 2
2m 1 − m 1
m 1 − m 2 m 1 m 2
−
m 2
m 1 m 2
p 2i
p 2i
p 1 f p 2 f p 1i p 2i
Esta equação é equivalente a m 1 v 1i m 2 v 2i
m 1 v 1 f m 2 v 2 f
ou, o que é o mesmo m 1 v 1i m 2 v 2i m 1 m 2
m 1 v 1 f m 2 v 2 f m 1 m 2
como queríamos demonstrar. (b) Em relação ao CM o momento total é nulo, tanto antes como depois da colisão, ou seja m 1 v ′1i m 2 v ′2i
m 1 v ′1 f m 2 v ′2 f 0
Logo, m 1 v ′1i m 2 v ′2i
Como v ′2i
0 v ′1i
−
m 2 ′ m 1 v 2i
v 2i − V i encontra-se
v ′2i
v 2i
−
m 1 v 1i m 2 v 2i m 1 m 2
v ′2i
m 1 v 2i m 2 v 2i − m 1 v 1i − m 2 v 2i M
Lembrando que a velocidade relativa inicial de 2 em relação a 1 é v ri v ′2i
m 1 v 2i − m 1 v 1i M
m1 v i − v 1i M 2
v 2i − v 1i , então
m1 v r M
Portanto, v ′1i
−
m 2 ′ ′ m 1 v 2i v 1i
−
m 2 m 1 m 1 M v r
ou seja, Notas de Aula de Física I
Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.2
Universidade Federal do Amazonas
v ′1i
−
m 2 v ri M
De maneira similar v ′2i
Em relação ao centro de massa, v ri′
m1 v ri M
v ′2i − v ′1i , ou seja, ′ v ri
m1 v ri M
−
−
m 2 v ri M
m 1 m 2 v ri M
ou seja, ′ v ri
v ri .
(c) Para as velocidade finais, em relação ao CM temos da relação m 1 v ′1 f m 2 v ′2 f 0 v ′1 f
−
m 2 ′ m 1 v 2 f
Como v ′2 f v 2 f − V f f , então m 1 v 1 f m 2 v 2 f m 1 m 2
v ′2 f v 2 f −
m1 v − v M 2 f 1 f
ou, lembrando que v rf v 2 f − v 1 f , v ′2 f
m1 v M rf
Então v ′1 f
−
m 2 ′ ′ m 1 v 2 f v 1 f
−
m 2 m 1 m 1 M v rf
−
m 2 v M rf
Devido à conservação da energia da energia cinética e do momento, vimos que v 2 f − v 1 f
−v 2 f − v 1i
v rf
−v ri
ou seja, a velocidade relativa entre as duas partículas se inverte. Desta maneira, encontra-se v ′1 f
Logo, como v ′1i
−
−
m 2 m2 v rf v ′1 f v ri M M
m 2 v ri encontra-se que M v ′1 f
−v 1i
′
v ′2 f
−v 21
De maneira similar ′
★★★
Considere Considere um sistema sistema qualquer qualquer de duas partícul partículas, as, de massas massas m 1 e m 2 e velocidades v 1 e v 2 . Sejam T 1 e T 2 as energias cinéticas das duas partículas, e v r , a velocidade relativa da partícula 2 em relação à partícula 1 . (a) Mostre que os momen momentos tos das duas partículas em relação ao CM são dados por: p ′1 −v r −p ′2 , onde chamaa-se se a ma mass ssa a redu reduzi zida da do sist sistem ema a de duas duas part partíc ícul ulas as.. No Note te que que 1/ m 1 m 2 / M (com M m 1 m 2 ) cham 1 M v 2 , onde T ′ e T ′ são as ′ ′ 1/m 1 1/m 2 . (b) Mostre que a energia cinética total é dada por T 1 T 2 T 1 T 2 CM 1 2 PROBLEMA 4
2
energias cinélicas relativas ao CM e v CM é a velocidade do CM. (c) Mostre que a energia cinética relativa ao CM (energia cinética interna) é dada por T ′1 T ′2 1 v r 2 . Combinando os resultados de (b) e (c), vemos que a energia 2
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-9.3
Universidade Federal do Amazonas
cinética total é a soma da energia cinética associada ao movimento do CM, com massa igual à massa total, mais a energia cinética do movimento relativo, equivalente à de uma partícula de massa igual a massa reduzida e velocidade igual à velocidade relativa. Mostre que, para um sistema isolado de duas partículas, a energia cinética interna se conserva numa colisão elástica entre elas. Mostre que o fator Q de uma colisão inelástica (Seç. 9.7) é igual a variação da energia cinética interna. O momento momento total em relação ao CM é nulo, ou seja,
Solução
P′
Como v ′
v − V ou p ′
p ′1 p ′2
0 p ′1
−p ′2
p − m P então M
p ′1
p1
−
m1 P, M
′
p2
p2
−
m2 P M
ou seja p ′1
p ′1
M p 1 − m 1 p 1 p 2 m 1 p 1 m 2 p 1 − m 1 p 1 − m 1 p 2 m1 p p 2 p ′1 m 1 m 2 m 1 m 2 M 1 m 2 m 1 v 1 − m 1 m 2 v 2 m 1m2 m 1 m 2 m 1 m 2 v 1 − v 2 −v 2 − v 1 −v r
p1
−
m 2 p 1 − m 1 p 2 m 1 m 2
Assim, p ′1
′ −v r −p 2
(b) A energia cinética total do sistema é dada por T
Como p ′1
p1
−
m1 P, M
′
p2
p2
−
p 21 2m 1
p 22 2m 2
m2 P ou seja, M p1
p ′1
m1 P e p 2 M
′
p2
m2 P M
então T
p ′1
T
p ′1 2 2m 1
T
p ′1 2 2m 1
T T ′1 T ′2
Mas, p ′1
−p ′2 ,
2
m1 P M 2m 1
m 2 1 p ′1 P M 2m 1 p ′2 2 2m 2
P2 2 M
p ′2
m2 P M 2m 2
p ′1 2 2
m 21 2 m 1 ′ p 1 P P M M 2 2m 1
p ′2 2 2
m 22 2 m 2 ′ p 2 P P 2 M M 2 2m 2
m 21 2 P M 2 2m 1
m 1 m 2 M p ′1 P M
2
m 22 2 m 1 ′ P 2 p 2 P 2 p ′2 2 M M 2m 2 2m 2 2m 2 m m 2 1 p ′ P 2 2 p ′2 P M P 2 M 1 2 M 2m 1 2m 2 ′ p 2 P M
o que nos leva a T T ′1 T ′2
P2 2 M
ou seja T T ′1 T ′2
(c) A energia cinética interna, T ′ Notas de Aula de Física I
T ′1 T ′2
1 MV 2 CM 2
é dada por Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.4
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T ′
Mas, v ′
Como V
1 m v ′2 1 1 2
1 m v ′2 2 2 2
v − V, então
m 1 v 1 m 2 v 2 M
T ′
T ′
T ′
1 m v − V 2 1 m v − V 2 1 1 2 2 2 2 1 m v 2 − m v V 1 m V 2 1 m v 2 − m v V 1 m V 2 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 m v 2 1 m v 2 − m 1 m m 1 m 2 V 2 1 1 2 2 m 1 v 1 m 2 v 2 V 2 2 2
, logo m 1 v 1 m 2 v 2 m 1 v 1 m 2 v 2 1 m m 1 m 2 M M 2 2 1 m 1 v 1 m 2 v 2 M 2
T ′
1 m v 2 1 1 2
1 m v 2 − m 2 2 m 1 v 1 2
T ′
1 m v 2 1 1 2
2 1 m v 2 − m 1 v 1 m 2 v 2 2 2 M 2
T ′
1 m v 2 1 1 2
2 1 m v 2 − m 1 v 1 m 2 v 2 2 2 2 2 M
T ′
1 m v 2 1 1 2
m1 m2 m1m2 1 m v 2 − v 21 − v 1 v 2 − v 2 2 2 2 2m 1 m 2 2m 1 m 2 2 m 1 m 2
T ′
T ′
T ′
m 2 v 2
2
2
2
m 1 m 2 m 1 v 21 m m 1 m 2 m 2 v 22 − m 21 v 21 − 2 m 1 m 2 v 1 v 2 − m 22 v 22 2m 1 m 2 m m 1 1 2 v 21 v 22 − 2 v 1 v 2 2 m 1 m 2 m1m2 1 v 2 − v 1 2 2 m 1 m 2
ou seja T ′
1 v 2 r 2
Uma partícula partícula de massa m desloca-se com velocidade v em direção a duas outras idênticas, de massa m ′ , alinhadas com ela, inicialmente separadas e em repouso (veja fig.). As colisões entre as partículas são todas elásticas. (a) calcule as velocidades velocidades finais finais das três partículas. partículas. ( a) Mostre que, para m ≤ m ′ haverá duas colisões, e calcule (b) Mostre que, para m m ′ , haverá três colisões, e calcule as velocidades finais das três partículas. (c ) Verifique que, no caso (a), o resultado para a primeira e a terceira partícula é o mesmo que se a partícula intermediária não existisse. PROBLEMA 5
Solução
Da conservação conservação da energia cinética total e do momento total, sabe-se que v 1 f v 2 f
Como v 1i
v, v 2i
0, m 1
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
m e m 2
m 1 − m 2 2m 2 m 1 m 2 v 1i m 1 m 2 v 2i 2m 1 m 1 − m 2 m 1 m 2 v 1i − m 1 m 2 v 2i
m ′ , encontra-se para as velocidades após a primeira colisão
Departamento de Física
PR-9.5
Universidade Federal do Amazonas
m − m ′ m m ′ 2m m m ′
v 1 f v 2 f
(a) Se m
≤
m′
v v
a partícula de massa m pára ou volta após colidir com a segunda partícula de massa m ′ . Ou seja, 1
v 1 f
m − m ′ v m m ′ 2mv 0 m m ′
1
v 2 f
≤
0
Como v 2 f 0, a segunda partícula é arremessada ao encontro da terceira partícula que está em repouso. Novamente, da conservação da energia cinética e momento encontra-se v v 2i v 2 f , v 3i 0 2
v 2 f
m 2 − m 3 2m 3 m 2 m 3 v 2i m 2 m 3 v 3i 2m 2 m 2 − m 3 m 2 m 3 v 2i − m 2 m 3 v 3i
2
v 3 f
ou seja, 2
v 2 f
m ′ − m ′ v 2m ′ 0 2i m ′ m ′ m ′ m ′ 2m ′ v − m ′ − m ′ 0 2i ′ m m ′ m ′ m ′
2
v 3 f
Portanto, 2
v 2 f
2
v 3 f
Como v 1 f 1
m − m ′ m m ′
v
≤
0 (a
0 2m ′
m
′
m
′
v 2i
2mv m m ′
partícula partícula volta após a colisão colisão ou fica parada), parada), v 2 f 2
2
0 e v 3 f
condições de haver outras colisões, além das duas que mencionadas. (b) No caso em após a primeira colisão (entre as partículas 1 e 2 são 1
v 1 f
m − m ′ v m m ′ 2mv 0 m m ′
1
v 2 f
2mv
m m ′ que m m ′
0 não há mais
as velocidades velocidades
0
A partícula 2 cuja velocidade v 2 f 0 caminha para colidir com a partícula 3. Após esta colisão, a velocidades finais são (ja foram calculada acima) 2
v 2 f
2
v 3 f
0
2m ′
m
′
m
′
v 2i
2mv m m ′
Mas neste caso, a partícula 1, após a primeira colisão, tem velocidade v 1 f 0 e volta a colidir com a partícula 2 que está parada após a segunda colisão. Como v 1i 3
v 1 f
3
v 2 f
1
v 1 f
m − m ′ m m ′
v e v 2i
2
v 2 f
0
m − m ′ v 2m ′ 0 1i m m ′ m ′ m ′ 2m v − m − m ′ 0 1i ′ m m m ′ m ′
ou seja, Notas de Aula de Física I
Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.6
Universidade Federal do Amazonas
m − m ′ m m ′
3 v 1 f 3
v 2 f
2m
m m
′
m − m ′ m m ′
v 1i
v
m m
2
m m ′
2
m − m ′ m m ′
2m
m − m ′
′
v
v
Assim, v 1 f
m − m ′
2
m m ′
2
v
2mm − m ′
v 2 f
m m ′ 2m v m m ′
v 3 f
2
0
v
0
0
Comparando as velocidades, encontra-se v 1 f v 2 f
m − m ′
2
m m ′
2
2mm − m ′
m m ′
Como m
m ′ , m ′ /m
v
2
v
1 m − m ′ m 2
′ 1 − m m
1 2
1 e portanto:
v 1 f v 2 f .
Por outro lado, 2mm − m ′
v 2 f v 3 f
2
m m ′ 2m v m m ′
v
m − m ′ m m ′
1
e, portanto, v 2 f v 3 f
Logo, v 1 f v 2 f v 3 f .
Como todas as partículas caminham para a direita e suas velocidades satisfazem as desigualdades v 1 f v 2 f v 3 f , concluímos que não haverá outras colisões, além das três já mencionadas. ★★★
PROBLEM BLEMA 6
(a) Que fração f da energia cinética é transferida por uma partícula de massa m , que se move com
velocidade v, numa colisão frontal elástica com uma partícula de massa m′ inicialmente em repouso? Exprima o resultado em função da razão m ′ /m. Para que valor de a transferência é máxima, e quanto vale? (b) Coloca-se entre as duas partículas uma terceira, de massa m ′′ , em repouso, alinhada com m e m ′. Mostre que a transferência transferência de energia cinética de m para m ′ é máxima quando m ′′
m m′ .
Mostre que, para m
≠
m′,
a presença da partícula
intermediária possibilita transferir mais energia cinética de m para m ′ do que no caso (a). Solução
Após a colisão, as velocidades são v 1i
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
v, v 2i
0
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PR-9.7
Universidade Federal do Amazonas
v 1 f v 2 f
m 1 − m 2 2m 2 m 1 m 2 v 1i m 1 m 2 v 2i 2m 1 m 1 − m 2 m 1 m 2 v 1i − m 1 m 2 v 2i
Como a energia cinética inicial da partícula 1 é T 1i
1 mv 2 2
2
2
v 2 f
m − m ′ m m ′ 2m v m m ′
v
e a final 2
m − m ′ m m ′
T 1 f 1 mv 21 f 1 m
v 1 f
v2
1 − 1
1 m 2
2
v2
ou seja,
Como T 1→2
2
1 − 1
T 1 f
1 mv 2 2
2
1 − 1
T 1i
T 1i − T 1 f é a energia cinética transferida para a partícula de massa m ’, a fração f é dada por f
T 1→2 T 1i
T 1i − T 1 f T 1i
T 1i
2
1 − 1
−
T 1i
T 1i
4
1 2
A representação gráfica da fração f em função de é dada por: 1 -10
-8 -8
-6
-4
-2
2
4
0 -1 -2 f -3
-5
Vemos que tem um máximo entre 0 e 2. Para determinar o valor de para o qual f f max df d
d 4 d 1 2
0
ou seja : − 4
−1
1 3
0
1
para
Desta maneira f max
4 1 1 1 2
1
1
(b) Interpondo-se a massa m ′′ entre m e m ′ , a velocidades final da massa m ′ pode ser calculada a partir das equações: v 1 f v 3 f
Portanto, da colisão entre m 1
Notas de Aula de Física I
m e m 3
m 1 − m 3 2m 3 m 1 m 3 v 1i m 1 m 3 v 3i 2m 1 m 1 − m 3 m 1 m 3 v 1i − m 1 m 3 v 3i
m ′′ , encontra-se
Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.8
Universidade Federal do Amazonas
m − m ′′ m m ′′ 2m v m m ′′
v 1 f v 3 f
A massa m 3
m ′′
colide em seguida com m 2
v 3 f
v 3 f , então
m 2 − m 3 2m 3 m 2 m 3 v 2i m 2 m 3 v 3i 2m 2 m 2 − m 3 m 2 m 3 v 2i − m 2 m 3 v 3i
v 2 f
ou seja v v 2i
que está em repouso. Como v 3i
m′
v
0 2m ′′
v 2 f
m
′
m
′
m
2m v m 1 m ′′
′′
2m ′
v 3 f
m
m ′ − m ′′ m ′ m ′′
0 −
′′
2m v m m ′′
Logo, v 2 f v 3 f
2m ′′
m
′
m
2m v m 1 m ′′
′′
m ′ − m ′′ m ′ m ′′
−
2m
m m ′′
v
A energia cinética transferida para a partícula 2 é T 1→2
2m ′′
1 m ′ v 2 1 m ′ 2 f 2 2
2m
m ′ m ′′ m m
2
v ′′
ou seja, T 1→2
T 1→2
8m ′
m ′′ 2 m2 v 2 2 ′ ′′ ′′ 2 m m m m 16m m ′ m ′′ 2 2
m ′ m ′′ m m ′′
2
8m ′
m ′′ 2 m2 2 2 m ′ m ′′ m m ′′
2
1 mv 2 2
m
T 1i
Logo, a fração da energia transferida é T 1→2 T 1i
f
16m m ′ m ′′ 2
2
m ′ m ′′ m m ′′
2
Derivando em relação a m ′′ e igualando a zero, encontra-se 16m m ′ m ′′ 2 d dm ′′ m ′ m ′′ 2 m m ′′ 2
m m ′ − m ′′ 2
32m m ′ m ′′
3
m ′ m ′′ m m ′′
3
0
Daí obtém-se m m ′ − m ′′ 2
0 m ′′
mm ′
Portanto, o valor máximo de f é f max
16m 2 m ′2
m′
Usando
m ′ ou m
seja, m ′
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
mm ′
2
m
mm ′
2
m, encontra-se
Departamento de Física
PR-9.9
Universidade Federal do Amazonas
f max
16 2 m 4
m
m 2
2
m
m 2
16 2
2
2
1
2
16
1
16
2
1
2
2
1
1
1
2
Ou f max
16
Comparando com o caso (a), para m
≠
ou seja para
m′
≠
4
1
1, encontra-se
16
f max f a
1
4
41 2
4
1
1 2
4
1
para
≠
1
4 3.5 3 2.5 2 1.5
1
0
2
4
6
8
10
★★★
Num brinquedo brinquedo bem conhecido, conhecido, uma série de bolinhas bolinhas metálicas metálicas idênticas, idênticas, suspensa suspensass por fios idênticos presos a um suporte, estão inicialmente todas em contato. Se um determinado número n de bolas é deslocado conjuntamente da posição de equilíbrio e solto (Fig.), o efeito da colisão com as demais é transferir a velocidade v com que colidem a um igual número de bolas na outra extremidade, suspendendo-as. (a) Supondo que o efeito da colisão fosse transferir uma velocidade v′ a n′ bolas adjacentes situadas na outra extremidade, as colisões sendo todas elásticas, mostre que se tem, necessariamente, n′ n e v′ v. (b) Tomando n 2, e supondo que o efeito efe ito da col colisã isão o fos fosse se transf transferi erirr vel veloci ocidad dades es v 1 e v 2 às du duas as bo bola lass situ situad adas as ma mais is à dire direitita a (fig (fig), ), mo most stre re qu que, e, necessariamente v 1 v 2 v. PROBLEMA 7
Solução
Uma bala de 5 g incide sobre um pêndulo balístico de massa igual a 2 kg, com uma velocidade de 400 m/s, atravessa-o e emerge do outro lado com uma velocidade de 100 m/s. Calcule a altura de elevação do
PROBLEMA 8
Notas de Aula de Física I
Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.10
Universidade Federal do Amazonas
pêndulo, desprezando a elevação durante o tempo que a bala leva para atravessá-lo. Verifique a validade desta aproximação. O momento antes da colisão vale P i m b v bi m p v pi e após a colisão P f f m b v bf m p v pf . Da conservação do momento, sabendo que v bi 400 m/s, v bf 100 m/s e v pi 0
Solução
m b v bi
m b v bf m p v pf 0.005 400
0.005 100 2 v pf
ou seja, 2v pf 0.005 400 − 0.005 100 v pf 1. 5 2
0.75
m/s
Usando agora a conservação da energia para o pêndulo, isto é, toda energia cinética é transformada em energia potencial gravitacional, mgh
1 mv 2 h pf 2
2 v pf
2 g
ou seja, h
0.75 2 2 9. 8
0.029
m
ou h
2. 9 cm.
★★★
Durante Durante a madrugada, madrugada, um um carro de de luxo, de de massa total igual igual a 2.400 kg, bate na traseira de um carro de massa total 1.200 kg, que estava parado num sinal vermelho. O motorista do carro de luxo alega que o outro estava estav a com as luzes apagadas, e que ele vinha reduzindo reduzindo a marcha ao aproximar-se aproximar-se do sinal, estando estando a menos de 10 km/h quando o acidente ocorreu. A perícia constata que o carro de luxo arrastou o outro de uma distância igual a 10,5 m, e estima o coeficiente de atrito cinético com a estrada no local do acidente em 0, 6. Calcule a que velocidade o carro de luxo vinha realmente. PROBLEMA 9
Solução
Neste caso a colisão é totalmente inelástica. Da conservação do momento m 1 v 1i
m 1 m 2 v
Como o carro foi arrastado por uma distância de d 10.5 m, desacelerado pela força de atrito, que imprime uma aceleração a c g , então, a velocidade com que os dois carros saíram da colisão pode ser calculada, usando a fórmula de Torricelli, ou seja, v
2ad
2 c gd
2 0. 6 9. 8 10. 10. 5
11 m/s
Logo, v 1i
m 1 m 2 v v 1i m1
v 1i
2400 1200 2400 16.7 3. 6
2 0. 6 9. 8 10.5
16.7
m/s
60 km/h
★★★
O balconista balconista de uma uma mercearia, mercearia, para atender atender a um cliente cliente que que pediu 200 g de creme de leite fresco, coloca o recipiente vazio sobre uma balança de mola, acerta o zero e despeja o creme sobre o recipiente desde uma altura de 75 cm. Depois de 2 s, com a balança marcando 200 g, o balconista, mais que depressa, retira o PROBLEMA 10
Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen
Departamento de Física
PR-9.11
Universidade Federal do Amazonas
recipiente de cima da balança. Que quantidade de creme de leite o cliente realmente leva? Solução
A transferência de momento do creme para a balança é Δ p b −Δ p c
m c v i − m c v f m c v i
onde v i é a velocidade com que o creme atinge o prato da balança, ao cair de uma altura de 75 cm. Ou seja, vi
2 gh
2 9. 8 0.75
3. 8 m/s
Assim, Δ p b
mcvi
3.83m c
Com 2 s que levou para variar o momento, a força que o creme aplica na balança é Δ p b
F
Δt
3.83m c 2
1.92m c
Esta força equivale a uma massa de m ′ dada por m′
1.92m c 9. 8
0.196m c
Portanto, o que o balconista pesou foi a soma das duas massas m c m ′ mc
200 g, de onde se
200 − m ′ m c
200 − 0.196m c .
200 m c
200 1.196
obtém
ou 1.196m c
167 g.
★★★
Notas de Aula de Física I
Colisões - Problemas Resolvidos
PR-9.12