UNIVERSIDADE O ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA - EST ENGENHARIA QUÍMICA
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL Relatório: Preparação de um polímero inorgânico: silicone.
ALEXSÁVIO FERREIRA DA SILVA - 1415140305 PROF.ª: DR. CLÁUDIA CÂNDIDA SILVA Local: Laboratório de química, C34 – EST EST
27 DE NOVEMBRO DE 2015 Manaus – AM AM
1. MATERIAIS Os materiais a seguir foram extraídos da apostila de Silva (2011).
Silicato de sódio;
Vidro de relógio;
Álcool etílico;
3 Erlenmeyers de 100 mL;
Espátula;
Luvas plásticas;
Pissete de água destilada;
Bastão de vidro fino;
Proveta de 50 mL;
Manta aquecedora;
Agitador magnético;
Balança analítica.
2. METODOLOGIA Uma solução aquosa contendo 5g de silicato de sódio em 10 mL foi preparada e então colocou-se a mesma em aquecimento até que todo o silicato fosse dissolvido, após isso, acrescentou-se 25mL de álcool etílico, medido previamente numa proveta, juntamente a primeira solução já preparada, misturou-se circularmente o recipiente e observou-se a formação de duas diferentes fases, uma a qual resultaria no silicone e a outra em rejeito. Esperou-se sedimentar a nova solução e então utilizando luvas observouse a viscosidade dos três polímeros de silicone, os outros dois foram preparados alterandose a concentração do álcool etílico para 10 mL e 40 mL. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Utilizando-se da metodologia descrita acima, no momento em que as duas soluções previamente preparadas foram misturadas, a reação desencadeada consistiu na substituição do oxigênio do silicato de sódio pelo grupo etil proveniente do álcool etílico,
resultando na formação de uma cadeia polimérica semelhantemente àquelas formadas pelo carbono, o qual podemos denominar silicone.
Figura 1. Esquematização do polímero de silicone. Fonte: FARIAS (2010)
R em questão representa os grupos etil substituídos, é importante frisar que o silicato por si só não é capaz de formar cadeia. A estruturação do silicone depende do tamanho da cadeia polimérica e do tipo do substituinte orgânico, podendo encontrar-se no estado líquido (fluído) e até mesmo na forma solidificada. Verificou-se isto ao passo que ia mudando a concentração do álcool etílico na viscosidade do fluído, em que quando colocado numa maior proporção apresentou-se mais viscoso, o qual, na seguinte prática, foi aquele que continha 40 mL. Assim, constatou-se que houve mudança na cadeia polimérica ao aumentar ou diminuir a quantidade de álcool etílico, em outras palavras, ter mais álcool etílico significa mais grupos etil para substituir o oxigênio do silicato. Para todos os três casos que se realizou a experimentação, não se conseguiu obter e modelar em um formato esférico, pois segundo Pearce (1972) o silicone só se solidifica em temperaturas baixas e a temperatura do ambiente não estava propícia no dia da realização da prática. 4. CONCLUSÃO A seguinte prática proporcionou um maior conhecimento sobre o silício, sua abundância e de como o mesmo se assemelha ao carbono, bem como o entendimento e compreensão de cadeias de um polímero inorgânico, sua produção e a influência do seu tamanho e o do substituinte radicalar na estrutura.
5. REFERÊNCIAS SILVA, Cláudia Cândida. Apostila de práticas de química geral e inorgânica. Manaus: UEA/Coordenação de Engenharia Química, 2011. FARIAS, R.F.DE. Práticas de química inorgânica. 3ª ed. Editora Átomo, 2010. PEARCE, C.A. Silicon chemistry and applications - Monographs for teachers. Londres: Ed. The chemical society, 1972. 6. ANEXOS Não há anexos para esta prática.