VALDEIR GOMES – RA 2623479712
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO FUNDAMENTAL I
MATÃO – SP 2013
VALDEIR GOMES – RA 2623479712
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO FUNDAMENTAL I
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação à distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado – Ensino Fundamental I.
MATÃO – SP 2013
Sumário IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................... 4 I - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 5 II. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................ 6 II. 1. a) Observação e interação ...................................................................................................... 6 II. 1. c) Descrição física da escola................................................................................................... 8 II. 1. d) Descrição organizacional da escola: .................................................................................. 9 II. 1. e) Descrição do ambiente social da escola: .......................................................................... 10 II. 1. f) Observação e participação da escola ................................................................................ 11 II. 1. g) Projeto pedagógico da escola ........................................................................................... 12 II. 1. h) Relacionamento da escola e comunidade ........................................................................ 13 II. 2.a Plano de aula 1 ....................................................................................................................... 14 II. 2.b Plano de aula 2 ....................................................................................................................... 15 II. 2.c Plano de aula 3 ........................................................................................................................ 17 II. 2.d Plano de aula 4 ....................................................................................................................... 18 II. 3. Regência ................................................................................................................................... 20 II. 4. Avaliação do professor regente ................................................................................................ 21 II. 5. Entrevista com profissional que coordena o processo ensino-aprendizagem .......................... 22
III – CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 23 IV – REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 24
IDENTIFICAÇÃO Nome do Estagiário: Valdeir Gomes RA: 2623479712 Curso: Pedagogia Semestre: 5º Ano: 2013 Início do Estágio: 08 de abril de 2013 Término do Estágio: 10 de junho de 2013
I - INTRODUÇÃO O estágio vem contribuir com a formação do educando, é um processo de aprendizagem indispensável para enfrentar os desafios enquanto professor dentro de uma sala de aula. Através do estágio o aluno poderá assimilar a teoria e a prática e a partir de então aprender as peculiaridades do dia-dia da profissão do educador. Esta mudança de percepção, que se dá na problematização de uma realidade concreta, no entrechoque de suas contradições, implica um novo enfrentamento do homem com sua realidade. Implica admirá-la em sua totalidade: vê-la de “dentro” e, desse “interior”, separá -la em suas partes e voltar a admirá-la, ganhando assim, uma visão mais crítica e profunda da sua situação na realidade que não condiciona. (FREIRE, 1983, p.60)
O estágio foi um momento importante onde o estagiário pode refletir sobre a prática do educador, analisar sua importância e aprender mais sobre a profissão, hoje sabe que o educador deverá estar sempre em formação. A necessidade de aprimoramento na formação leva-o a pesquisar mais, analisar com cautela os conflitos e a refletir que, enquanto estagiários, ainda existe a possibilidade de não saberem explicar com clareza as competências que ainda não têm e que precisam obter até o final do curso, pois, ao terminar o curso o mundo do trabalho olhará o aluno como um profissional e exigirá uma formação eficiente. Assim, experiência do estágio é essencial para a formação integral do aluno. O estágio foi realizado na Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”, localizada na Alameda da Saudade, 100 – Vila Pereira, na cidade de
Matão/SP. Os estagiários puderam descrever e caracterizar a escola, mostrando a importância e seriedade do trabalho realizado na educação infantil com os alunos deficientes intelectuais, visando à inclusão social, educacional e no mercado de trabalho através da garantia dos direitos da pessoa com deficiência. Realizaram-se observações do dia a dia, participação nas atividades, troca de experiências e diálogos entre professores, equipe gestora e estagiários.
II. DESENVOLVIMENTO Realizado através de entrevistas com coordenadores e professores.
II. 1. a) Observação e interação IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR SUPERVISOR DE ESTÁGIO: Alessandra Bertonha Matos SÉRIE/ANO: 2ª série Cheguei à Escola no dia 02 de maio de 2013 com data e hora agendada pelo coordenador pedagógico. Primeiramente ele me apresentou a diretora, os demais coordenadores, visitamos as dependências da escola conhecendo os professores, alunos e demais funcionários. O coordenador relatou que atualmente a APAE atende 210 alunos dos municípios de Matão e Dobrada, sendo o horário de funcionamento de segunda a sexta-feira das 08H às 12H e das 13H às 17H. A APAE atende hoje, alunos com deficiência intelectual, portadores de síndromes e transtorno invasivo do desenvolvimento. Para se beneficiar do atendimento o aluno passa por avaliação psicodiagnóstico junto ao setor de psicologia, depois caso se confirme a necessidade do atendimento na APAE e haja vaga disponível, o mesmo é encaminhado para os atendimentos técnico de acordo com a especificidade da criança. A Escola de educação Especial da APAE de Matão-SP oferece atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência intelectual, portadores de síndromes que comprometem a capacidade cognitiva e TID (Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento), buscando o desenvolvimento integral e a inclusão social de crianças e adolescentes, oferecendo atendimento especializado com o objetivo de criar condições favoráveis para a aprendizagem formal dos estudantes em ambientes inclusivos e/ou escolas comuns, promovendo atividades focadas nas necessidades e possibilidades de cada criança ou adolescente, tendo como prioridades o desenvolvimento da autonomia na vida diária e estudantil, a aprendizagem de atitudes e comportamentos facilitadores da convivência social, bem como o avanço cognitivo aliado ao acesso ao conhecimento e à cultura. A escola dispõe os seguintes atendimentos aos alunos matriculados: Escolarização:
Educação Infantil;
Ensino Fundamental – Ciclo I
Oficinas Sócio-Educativas.
Corpo Técnico:
Terapia Ocupacional;
Fisioterapia;
Fonoaudiologia;
Psicologia;
Enfermagem;
Nutrição;
Pedagogo;
Educador Físico;
Assistente Social;
Dentista;
Estagiários
Auxiliares do Desenvolvimento Infantil;
Auxiliares de Serviços Gerais.
Projetos:
Equoterapia;
Cão Terapia;
Dentro de sala de aula, juntamente com a professora Alessandra Bertonha Matos observei que ela dispõe de recursos pedagógicos atualizados para enriquecimento do trabalho pedagógico em sala de aula, através da utilização de coleções pedagógicas de diversos autores, coleções educativas em DVD, Brinquedoteca, sala de Informática para todos os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental com acesso a jogos educativos e internet e a escola possui também uma sala de inclusão digital com todos os computadores adaptados. Os alunos sentam em carteiras individualizadas em filas. A sala é bastante colorida, com uma decoração atrativa, muitos cartazes enfeites confeccionados pelas professoras, alguns trabalhos expostos que foram feitos pelos alunos. É possível perceber que em cada trabalho há individualidade de cada um dos alunos.
II. 1. c) Descrição física da escola A escola possui 07 Unidades de cuidados Diários (U.C. D), 03 Salas de Educação Infantil – Pré –Escola, 08 salas de Ensino Fundamental – 1º Ciclo e 11 salas de Oficinas Sócio-Educativas , 1 laboratório de informática, 1 laboratório de informática inclusiva, 1 sala para Diretoria, 1 sala de coordenação, 1 consultório dentário, 1 sala de telemarketing, 12 instalações sanitárias, 1 brinquedoteca, 2
salas de
fonoaudiologia, 1 sala de terapia ocupacional, 1 sala de serviço social, 1 sala de
psicologia, 1 sala de Educação Física, 1 sala de Educação Artística, 1 quadra de esportes sem cobertura, 1 pátio, 2 cozinhas, 1 refeitório, 1 almoxarifado, 1 área de serviço, 1 oficina de marcenaria, rede interna de telefones, extintores de incêndio, sistema de alarmes para segurança, parque infantil, pátio, refeitório amplo com ventiladores, 3 automóveis ( 2 Kombi e 1 carro de passeio) Toda a escola é bem arejada, limpa, tem uma grande área coberta para recreação dos alunos, com horta, árvores e gramado.
II. 1. d) Descrição organizacional da escola: A escola é composta pela Diretoria Executiva (Presidente, Vice Presidente, Secretário, Diretor financeiro, Diretor Patrimonial, Diretor Social)- Conselho Fiscal, conselho Administrativo, Suplentes. São definidos através de chapas e posteriormente de eleição. Para admissão de funcionário é de competência da Diretoria da APAE, baseando-se na experiência que o candidato apresenta para o cargo. Há análise de currículos e posteriormente seguem para entrevistacom as Psicólogas da APAE. Caso o candidato seja admitido recebe orientação da equipe gestora quanto às normas e regulamentos que estão contidos no Regimento Escolar da instituição como:
Submeter-se a exame médico e estar fisicamente e mentalmente apto para o trabalho;
Todo funcionário estará sujeito a um período de experiência estabelecida por lei;
Manter assiduidade, comunicando com antecedência os atrasos e faltas;
Uso obrigatório de crachás;
Manter com seus colegas e funcionário espírito de colaboração, camaradagem, respeito, indispensável à unidade dos trabalhos educativos e ao bom ambiente de trabalhos na escola;
Trazer atestado médico para justificar sua ausência, se necessário;
Dos direitos:
Utilizar dependências e instalações da escola, necessárias, ao exercício de suas funções;
Opinar sobre programas e matérias didáticos;
Propor, à Direção e Coordenação Pedagógica, medidas que objetivem ao aprimoramento de métodosde ensino e instrumentos de avaliação;
Comunicar ao diretor Pedagógico, as ocorrências em sala de aula que exijam providencia superiores.
II. 1. e) Descrição do ambiente social da escola:
A escola é composta dos seguintes profissionais:
Diretor Pedagógico (1)
Auxiliar Administrativo (2)
Professores Coordenadores (2)
Professores (25)
Psicólogos (2)
Assistente Social (1)
Terapeuta Ocupacional (1)
Fisioterapeuta (2)
Dentista (1)
Auxiliar de dentista (1)
Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (9)
Serviços gerais (4)
Marceneiro (1)
Chefe de Manutenção (1)
Merendeiras (4)
Operadora de TLMK (5)
Supervisora de TLMK (1)
Mensageiros (02)
Fiscal de Área Azul (17)
Supervisora de Área Azul (1)
Estagiários (7)
Voluntários (5)
O nível de escolaridade dos profissionais é desde ensino fundamental incompletoaté nível superior completo com licenciatura e pós-graduação. A faixa etária média entre 22 anos a 65 anos. Os professores e técnicos tem qualificação para o exercício da profissão. Para os docentes e técnicos existem Propostas Curriculares, Livros de Atividades Pedagógicas e de Orientação, Parâmetros Curricular Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Proposta de Metas para o Plano Nacional de Educação-Educação Especial, Participação em Fóruns, Palestras, Curso e Congressos. São realizadas reuniões de HTPC uma vez por semana, onde são discutidos os casos dos alunos e é feito o planejamento para o próximo evento ou data comemorativa.
II. 1. f) Observação e participação da escola A Escola de Educação Especial da APAE de Matão trabalha com a inclusão no mercado de trabalho que é operacionalizada através de um conjunto de atividades
desenvolvidas pelo educando nas oficinas sócio-educativas, com o objetivo de orientá-lo sentido de conhecerem os diversos campos de trabalho existentes na localidade; a aplicação de materiais e instrumentos e a prática inicial na execução de tarefas que desenvolvam os aspectos de criatividade, utilidade, organização, experimentação das técnicas básica e avaliação de qualidade objetivando criar hábitos e rotinas de trabalho. A inclusão em escola comum proporcionacondições para início, continuidade e o alcance da terminalidade escolar, adequada a suas características individuais, propiciando a integração e encaminhamento para a rede de ensino quando for o caso. A escola trabalha com a conscientização da sociedade sobre a condição das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, com o objetivo de diminuir o preconceito e conseguir fazer a inclusão de seus alunos.
II. 1. g) Projeto pedagógico da escola A Escola de Educação Especial da APAE de Matão tem por objetivo oferecer atendimento educacional especializado às pessoas em situação de deficiência intelectual e portadoras de síndromes que comprometem a capacidade cognitiva, buscando o desenvolvimento integral e a inclusão social de crianças e adolescente, oferecendo atendimento especializado com o objetivo de criar condições favoráveis para a aprendizagem formal dos estudantes em ambientes inclusivos e/ou escolas comuns, promovendo atividades focadas nas necessidades e possibilidades de cada criança ou adolescente, tendo como prioridades o desenvolvimento da autonomia na vida daria e estudantil, a aprendizagem de atividades e comportamentos facilitadores de convivência social, bem como o avanço cognitivo aliado ao acesso ao conhecimento e cultura.
II. 1. h) Relacionamento da escola e comunidade A participação da escola na comunidade acontece através do esporte composta com a participação dos alunos em campeonatos na cidade e em outras cidades da região, há também a Banda Musical composta pelos alunos da unidade escolar que toca em festividades sempre que solicitado. Os alunos fazem passeios em chácaras, supermercados, feira livre, shopping, zoológico, teatros, visitas as famílias dos colegas de sala, onde há uma boa acolhida da comunidade, acontecem também visitas de outras escolas (municipais, estaduais e particulares), onde acontece uma a troca de experiências. A comunidade colabora com eventos em prol da entidade para angariar recursos para manter o bom atendimento aos alunos.
II. 2.a Plano de aula 1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR: Valdeir Gomes SÉRIE/ANO: 2ª série DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4horas CONTEÚDOS: Identificação dos sinais de trânsito OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS
- Desenvolver os valores essenciais à vida por meio da Educação e do Ensino para o Trânsito. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Elaborar os objetivos que pretende alcançar com o desenvolvimento da aula
- Identificar a Educação para o Trânsito como fator de segurança pessoal e coletiva; - Reconhecer os meios de transportes aéreos, aquáticos e terrestres; - Registrar comportamentos dos motoristas e pedestres nas vias públicas; DESCREVER AS ATIVIDADES:
METODOLOGIA
-Recortes de meios de transportes -Leitura de textos sobre trânsito;
Descrever de que forma a aula será ministrada
- Elaboração de redações e poesias com essa temática; -Passeio nas ruas perto da Escola; -Interpretação de placas de trânsito com os seus significados;
Revistas e jornais RECURSOS Descrever todo o material que será utilizado durante a aula
Livro Caderno, lápis e borracha Máquina Fotográfica
AVALIAÇÃO Indicar quais procedimentos e materiais utilizados para avaliação do processo ensino-aprendizagem, especificamente em relação ao tema planejado
A avaliação será feita durante todo o processo pedagógico, de maneira que os profissionais de educação e demais colaboradores possam obter informações e dados indicativos do aprendizado que pode ser medido através da participação, interesse, entusiasmo e desenvolvimento de todas as práticas.
II. 2.b Plano de aula 2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR: Valdeir Gomes SÉRIE/ANO: 2ª série DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 horas CONTEÚDOS: Ciências: alimentação
OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS
Elaborar os objetivos que pretende alcançar
- Conscientizar sobre a importância da boa alimentação; OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Promover o consumo de frutas, legumes e verduras;
com o desenvolvimento da aula
- Contribuir para a promoção da saúde e para a prevenção da obesidade e de outras doenças; - Conhecer, nomear e identificar os diferentes tipos de alimentos; - Entrar em contato com textos de gêneros diferentes (lista de frutas/receitas); DESCREVER AS ATIVIDADES:
METODOLOGIA
- Visitas ao supermercado para que possam analisar e conhecer os alimentos saudáveis; - Leitura de textos e histórias sobre uma boa alimentação;
Descrever de que forma a aula será ministrada
- Roda de conversa com a nutricionista da escola; - Execução de receitas simples feitas com frutas; - Informação dos valores nutritivos dos alimentos;
RECURSOS Descrever todo o material que será utilizado durante a aula
AVALIAÇÃO
Folheto informativo sobre boa Alimentação Vasilha, talheres, frutas e copos;
Através de observação durante todas as atividades desenvolvidas, para se verificar se houve mudança no Indicar quais comportamento e atitude dos alunos na escola, bem como procedimentos e materiais utilizados para a compreensão de todos os assuntos que envolvem o avaliação do processo tema. ensino-aprendizagem, especificamente em relação ao tema planejado.
II. 2.c Plano de aula 3 IDENTIFICAÇ O DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR: Valdeir Gomes SÉRIE/ANO: 2ª série DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 horas CONTEÚDOS: Poesia
OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS
Elaborar os objetivos que pretende alcançar com o desenvolvimento da aula
Compreender o papel das rimas e jogos de palavras na construção dos sentidos do poema. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Interpretar poemas, levando em consideração os efeitos gerados pelas palavras. DESCREVER AS ATIVIDADES:
METODOLOGIA
Uma cópia da letra da música "O Pato" para cada criança. Antes de colocá-la para tocar, perguntaremos quem já a conhece e permitiremos que eles leiam a letra da música. Descrever de que forma Após a audição, dividiremos os alunos em dois grupos a aula será ministrada para que façam uma leitura - isso vai deixar claro para eles a marcação rítmica. Em seguida perguntaremos: _Será que o ritmo do poema tem algo a ver com o pato e com o seu fim? Peça aos alunos que destaquem as rimas da primeira estrofe. Pergunte que efeito essa rima imprime na primeira estrofe (eles devem concluir que as palavras reproduzem o ritmo do andar do pato).
E logo depois que marquem, com lápis de cor, as demais rimas do poema. Coloque a música mais uma vez e peça aos alunos que percebem como Vinícius de Moraes muda o tom e o ritmo da voz para indicar a sequência de erros do pato (a causa) e seu final na panela (a consequência). Eles devem concluir que as rimas construíram um ritmo que mostra o andar do pato e sua sequência de erros. RECURSOS Descrever todo o material que será utilizado durante a aula
- Lápis de cor; - Aparelho de som; - CD "A arca de Noé", de Vinícius de Moraes
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita durante todo o processo pedagógico, de maneira que os profissionais de educação Indicar quais e demais colaboradores possam obter informações e procedimentos e materiais utilizados para dados indicativos do aprendizado que pode ser medido avaliação do processo através da participação, interesse, entusiasmo e ensino-aprendizagem, desenvolvimento de todas as práticas. especificamente em relação ao tema planejado.
II. 2.d Plano de aula 4 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR: Valdeir Gomes SÉRIE/ANO: 2ª série DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 horas CONTEÚDOS: Números e quantidades
OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS
Utilizar a contagem oral e relacionar número-quantidade OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Elaborar os objetivos que pretende alcançar com o desenvolvimento da aula
Ter noção de quantidade; Reconhecer números; Saber utilizar a contagem oral e fazer adições entre quantidades apresentadas. DESCREVER AS ATIVIDADES:
METODOLOGIA
Para iniciar a aula, é preciso lembrar a turma que devem ter muita atenção e raciocínio. Explicar que todos gostarão da aula e dizer que irão brincar com o jogo das imagens. Descrever de que forma Entregar algumas imagens para os alunos, que irão contar a aula será ministrada a quantidade de objetos encontrados em cada imagem. Também deverão registrar a resposta na fola sulfite, que poderá ser colada no caderno. 1° Imagem – Sala com 15 alunos Perguntar quantos alunos tem na imagem. 2° Imagem – Pista com 09 veículos Perguntar quantos veículos tem na imagem. 3° Imagem- Árvore com 11 maçãs. Perguntar quantas maças tem na árvore. 4° Imagem – Alguns brinquedos espalhados o chão. Perguntar a quantidade de brinquedos. Depois aplicaremos uma atividade onde eles continuarão identificando as quantidades nas figuras e escrevendo ao lado delas. Para finalizar pediremos para que eles contem oralmente.
RECURSOS Descrever todo o material que será utilizado durante a aula
Folhas sulfite, lápis, borracha, tesoura e imagens impressas.
AVALIAÇÃO Indicar quais procedimentos e materiais utilizados para avaliação do processo ensino-aprendizagem, especificamente em relação ao tema planejado.
A avaliação será realizada através da participação dos alunos e desenvolvimento da atividade proposta em sala.
II. 3. Regência Recebi os alunos no pátio, recepcionei com um abraço, seguimos para o refeitório e os alunos tomaram um leite com bolacha, em seguida fomos para a sala e eles sentaram em círculo. Apresentei-me novamente (eles já me conheciam dos dias de observação), expliquei o que eu iríamos fazer naquele dia. Comecei com uma dinâmica: passando uma caixinha de presentes entre os alunos em círculo. Ao som de uma música. Quando a música parar o aluno que estiver com a caixinha, deverá se apresentar, dizendo seu nome, idade, brincadeira preferida. Após sua apresentação a criança deverá abrir a caixinha e tirar um bombom, este será seu. Na sequência a criança vai até a professora e recebe o crachá com seu nome. Depois daremos continuidade da dinâmica até todos tenham se apresentado. Para nosso bem estar, construímos juntas nossas regras de boa convivência. Escrevemos no cartaz as regras estabelecidas no grupo. Foram questionados sobre
o que devemos fazer para ter um ambiente de trabalho agradável e também levantado hipóteses sobre o que não devemos fazer para não tornar desagradável nosso ambiente de convivência diária e questionar se poderão cumprir as regras construídas. Foram dias de muitas experiências que guardaremos para sempre, grandes aprendizagens.
II. 4. Avaliação do professor regente IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR (A) REGENTE: Alessandra Bertonha Matos NOME DO ESTÁGIARIO: Valdeir Gomes SÉRIE/ANO: 2ª ASPECTOS
INDICADORES ÓTIMO BOM SUFICIENTE INSUFICIENTE OBS.: Cumpriu com o cronograma de atividades, FREQUÊNCIA conforme X definido junto à direção da escola? Realizou as atividades X solicitadas? ATIVIDADES Colaborou no desenvolvimento das atividades X realizadas pela escola? Interagiu de forma ética e INTERAÇÃO respeitosa com X os membros da escola?
II. 5. Entrevista com profissional que coordena o processo ensinoaprendizagem IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola de Educação Especial – “Prof ª. Palma Izaura Pinotti Ricci”
NOME DO PROFESSOR COORDENADOR: Luiz Fernando Zuin 1) Quais são as suas atribuições?
Planejamento coletivo com os professores; Sugerir atividades e projetos; Auxiliar no planejamento e execução das reuniões coletivas destinadas a formação de professores; Organizar atividades extraclasses relacionadas às datas comemorativas; Planejar coletivamente as aulas para reagrupamento e Projetos Interventivos; Apoiar o professor em suas necessidades, quando solicitado.
2) Como se organiza o trabalho didático na escola (formas de planejamento, definição de procedimentos metodológicos e dos conteúdos que serão trabalhados, organizados de projetos)? A organização do Planejamento foi feito em reunião coletiva no inicio do ano pelo professor com orientações do coordenador pedagógicoe técnicos (fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta) que atenderão a sala no ano corrente e no decorrer do tempo vamos fazendo os ajustes, pois o planejamento e seus procedimentos são flexíveis. O replanejamento acontece semanalmente em reuniões de H.T.P.C. e após planejar pesquisamos e providenciamos o material para concretizar o planejamento. Os procedimentos são sugeridos e discutidos em comum acordo entre coordenador e professores.
3. Em que espaços e com qual frequência são realizadas as formações docentes? Quais assuntos são mais tratados nesses encontros? Nas dependências da escola (sala de inclusão digital), às vezes temos formações em outras escolas ou cidade através de cursos especializados. Semanalmente temos reuniões coletivas, destinada à formação, onde os assuntos dependem das necessidades do grupo de professores.
4. Você acredita que relacionar a teoria que sustenta a proposta pedagógica escolar é pratica utilizado em sala de aula é uma dificuldade encontrada pelos professores? De acordo com sua experiência, porque ocorre essa dificuldade? Acredito que a dificuldade existe devido a alguns professores não conhecerem a teoria ou apenas se preocupar com a prática pedagógica e não na fundamentação teórica. Essa dificuldade de relacionar a teórica a pratica se dá por falta de formação ou por questões pessoais do professor que, não quer ou não gosta, de trabalhar na linha proposta.
III – CONSIDERAÇÕES FINAIS Terminado o estágio, fiz uma reflexão de tudo que vivenciei nas salas de aula, percebi que criança gosta mesmo é de “coisas de crianças”, sendo assim, confesso
que senti um grande alívio. Conhecendo casos de crianças que pulam certas fases, deixando de aproveitar sua infância, fico feliz ao ver brilho nos olhos infantis quando se deparam com obras mágicas, feitas para elas. Durante toda a prática do estágio, pude perceber que todos os alunos se interessaram pelas atividades aplicadas. Muitos pais e até mesmo professores acabam deixando o lado lúdico, com a desculpa de, o mundo estar em completa transformação e que isso já ficou para trás, ou até mesmo deixado de tentar devido às limitações da criança especial. Aprendi que conhecer o processo de desenvolvimento das crianças com as quais trabalhamos, desafiando-as e intervindo na sua zona de desenvolvimento proximal,
são processos que favorecem as diversas interações entre as crianças e delas com os adultos, dentro e fora da instituição, propiciando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Concluí que devemos proporcionar aos alunos momentos e condições para sua formação pessoal, física, psíquica e emocional. O Ensino Fundamental I é uma etapa imprescindível para a aprendizagem de valores, por isso é de extrema importância que os professores sempre se qualifiquem e busquem metodologias inovadoras. A função do professor e do aluno na realização de atividades renova-se na busca de estimular um processo de ensino voltado para a parceria na aquisição de aprendizagens. No estágio adquiri novos conhecimentos, aprendi muito, vi que ainda é possível uma educação de qualidade em uma escola pública, basta que o professor ao lado da comunidade e da família dos alunos, se esforce para dar a nossas crianças, oportunidades de serem “Agentes Participativos” na educação, e não apenas
ouvintes, passivos.
IV – REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96 – 24 de dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1998. BRASIL. MEC. SEF. Referenciais para formação de professores. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1999. HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 8. Ed. São Paulo: Ática, 2006. SILVA, Nilson Robson Guedes. Estágio Supervisionado em Pedagogia. Campinas – SP: Editora Alínea, 2011.