FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DOCENTE: MARCOS FERNANDO DANTAS MAFRA DISCENTE: MARCELINO MACHADO DE MELO
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
NATAL 2015
MARCELINO MACHADO DE MELO
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório Final do Estágio Supervisionado II apresentado ao Professor Marcos Fernando Dantas Mafra, Docente da Disciplina Estágio II, da Faculdade
Maurício
de
Nassau,
avaliativos e obten!o de nota final"
NATAL 2015
para fins
#
SUMÁRIO $" IN%R&D'()&"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *+ " -'S%IFI./%I0/""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *+ #" &1-E%I0&S """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *2 #"$" &1-E%I0& 3ER/4 """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *2 #"" &1-E%I0& ESPE.5FI.& """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *2 +" DESEN0&40IMEN%&"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" *2 +"$" ./R/.%ERI6/()& D& ./MP& DE ES%73I& S'PER0ISI&N/D& """""""""*8 +"" /%I0ID/DES &1SER0/D/S N/ INI.I/()& /& ESP&R%E -'D9 """"""""""$* 2" .&NSIDER/(:ES FIN/IS """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" $+ 8" REFER;N.I/S"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""$2 <" /NE=&S """ """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" $8
+
1. INTRODUÇÃO Este relatório te> por ob?etivo siste>ati@ar e analisar as infor>aAes coletadas durante os >eses de >aro a >aio do ano de *$2, no .olBgio Cipócrates 6ona Sul, NatalRN" Durante o te>po de co>petncia e seguindo a estrutura curricular da disciplina Estágio Supervisionado II do curso Educa!o Física da Faculdade Maurício de Nassau, fora> observados, portanto, o ue concerne aos processos de ensinoGaprendi@age> da inicia!o ao esporte -udH" Diante do desafio e oportunidade propostos a >i>, Marcelino Macado de Melo, >atrícula *8*+#$, brasileiro, solteiro, residente J Rua Pr" 3abino 1rela@, $+*$ K .api> Macio, de reali@ar estágio de vivncia e> a>biente de prática de atividade física e recreativa, aceitei dedicarG>e ao estágio e vivenciar a troca de coneci>ento a fi> de apri>orar >inas abilidades, contribuindo ta>bB> co> a institui!o, ora parceira, na troca de coneci>entos" Diferente>ente do estágio anterior, onde o a>biente se tratava de u>a acade>ia, a prática do se>estre foi vivenciada nu> a>biente de escola, onde a inicia!o esportiva, parte i>portante na for>a!o do indivíduo, foi vivenciada por >eio da >ina participa!o nas aulas de -udH no .olBgio Cipócrates 6ona Sul"
2. JUSTIFICATIVA A LEI N 11.!""# DE 25 $% &%'%()*+ $% 200"# DispAe sobre o estágio de estudantesL altera a reda!o do art" + da .onsolida!o das 4eis do %rabalo K .4%, aprovada pelo DecretoG4ei no 2"+2, de $o de >aio de $+#, e a 4ei no "#+, de * de de@e>bro de $8L revoga as 4eis nos 8"++, de < de de@e>bro de $<<, e "2, de # de >aro de $+, o parágrafo Onico do art" da 4ei no "#+, de * de de@e>bro de $8, e o art" 8o da Medida Provisória no "$8+G+$, de + de agosto de **$L e dá outras providncias" E> con?unto co> a referida lei, as instituiAes de ensino prevee> e> seus currículos a obrigatoriedade dos estágios, visando J prática de conteOdos aduiridos no a>biente acad>ico" & estágio fornece >eios de utili@ar>os os coneci>entos na vivncia profissional, nu> a>biente supervisionado, isso facilita a intera!o e a aprendi@age> no a>biente de trabalo"
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& estágio supervisionado B parte da proposta da disciplina ES%73I& S'PER0ISI&N/D& II, .ódigo *2+$*# do .urso de Educa!o Física, co> .arga Corária de * oras, divididas e> percentual de +*rs e> estudos e 8*Q e> laboratório, sendo obrigatório para obten!o de grau"
,. O-JETIVOS ,.1. O-JETIVO GERAL & presente estágio te> co>o ob?etivo aduirir coneci>entos práticos na vivncia da inicia!o esportiva direcionado as lutas atravBs do esporte -udH"
,.2. O-JETIVOS ESPECÍFICOS & estágio ob?etiva ainda
Identificar e discri>inar os servios, produtos e áreas de atua!o da Educa!o FísicaL
Fa@er u> diagnóstico institucional das práticas de atividades >otoras relacionadas J Educa!o Física e ao EsporteL
&bservar atravBs de aco>pana>ento o plane?a>ento e a eecu!o de áreas profissionais e> diferentes intervenAes no conteto da prática da Educa!o FísicaL
.onecer as abilidades sobre a sele!o, organi@a!o e avalia!o de atividades e recursos auiliares utili@ados e> progra>as de Educa!o FísicaL
Desenvolver estudos individuais aplicados J diferentes intervenAes pedagógicasL
Discutir e criticar nos >o>entos de encontro, situaAes de estágio vivenciadas sociali@ando os coneci>entos aduiridosL
Elaborar relatório das atividades de estágio"
. DESENVOLVIMENTO Diante dos desafios propostos entre o conteto acad>ico e as realidades encontradas no a>biente de prática est!o, dentre outras, a barreira da realidade" &ra vivenciadas pela
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oportunidade do Estágio Supervisionado II" Mas B no processo de ensinar ue se aprende, co>o cita Paulo Freire, FREIRE, **8, P" #T UVue> ensina aprende ao ensinarW"
.1. CARACTERI/AÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO De locali@a!o adeuada, e be> servida pelo siste>a de transportes pOblico encontraG se o .olBgio Cipócrates 6ona Sul" .o>o o próprio no>e sugere, o colBgio está locali@ado na 6ona Sul de Natal, na /la>eda das MansAes, $$*, .andelária" /tende alunos do Infantil ao Ensino MBdio" Possui e> sua vi@inana, trs soppings center, trs super>ercados e está cercado por con?untos residenciais" /presenta boa infraestrutura, tanto para as aulas teóricas, co>o para a prática esportiva, ecelentes salas de aula, todas cli>ati@adas, auditório, ta>bB> cli>ati@ado, sala de >ulti>ídia, u>a biblioteca be> servida de livros, periódicos e >ídia, área verde, pátio, baneiros, vestiários >asculino e fe>inino no a>biente esportivo e local de lance co> >esas, bancos e boas opAes de ali>enta!o" &utro fato positivo a destacar B a estrutura de acessibilidade, contando co> elevadores, ra>pas e alguns letreiros e> braile" & >aterial esportivo, por ee>plo bolas para os esportes vHlei, basuete, futsal, futebol de areia, andebol e beac andebolT, flutuadores para a nata!o, cones, redes, etc" est!o e> óti>o estado e o nO>ero B adeuado para os praticantes e para as aulas" Possui área de lutas e sala para dana e ginástica" & 3inásio polivalente, >arcado para todos os esportes co> as >edidas oficiais" Possui aruibancadas para o pOblico, porB> pouca área de >obilidade entre os degraus" No >es>o, eiste ainda o espao destinado J prática de lutas co>o o -udH e o Xarat co> tata>es" Fato negativo B a fraca ventila!o, u>a ve@ ue o orário das aulas práticas B no período >ais uente do dia" /s Vuadras eiste> duas, a saber u>a para uso do infantil, na sua grande >aioria, e outra para os esportes de areia" /s Piscinas /ssi> co>o as uadras, o colBgio disponibili@a duas piscinas, sendo u>a para o uso do Infantil e outra, se>iolí>pica, para uso dos de>ais" & corpo discente B for>ado por alunos oriundos da classe >Bdia, entretanto, possui u> progra>a de bolsa de estudos para alunos atletas, dentre outros" Isso funciona, e> partes, co>o u> >eio de inclus!o" /pesar de todas as facilidades, os alunos se interessa> pouco pelas aulas de Educa!o Física" Isso no ue di@ respeito aos alunos do Funda>ental II e Ensino MBdio, >as esses Olti>os fica> para a prói>a interven!o" /pesar da obrigatoriedade de participa!o, e do desinteresse, estratBgias v> sendo usadas para >otivar
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a coletividade" '> progra>a interdisciplinar proporcionou u>a boa intera!o entre a Reda!o e os te>as das aulas de Educa!o Física" '> fato positivo acerca dessa intera!o di@ respeito J pro?e!o da escola e> virtude das inO>eras aprovaAes e> concursos e vestibulares" Cá, portanto, boas perspectivas para o futuro e dese?o de estare> inseridos a curto pra@o e> u> >ercado de trabalo, as aulas de Educa!o Física t> contribuído, assi>, para a for>a!o do cidad!o ue reflete e proble>ati@a seu conteto, buscando soluAes para as uestAes sociais" & corpo docente do DEF ta>bB> de>onstra u> grande interesse e> >otivar os alunos a progredire> acade>ica>ente e possue> bo> relaciona>ento co> os de>ais professores" / escola possui cinco professores graduadospósGgraduados e outros uatro Provisionados nas áreas de dana, lutas e nata!o, alB> de u> bo> nO>ero de estagiários vindos de diversas instituiAes de ensino superior" S!o dinY>icos e ecelentes no trabalo, plane?a>ento e cu>pri>ento do plane?ado" /lB> das atividades avaliativas co>o as apresentadas pelos P.Ns, ainda eiste> as especiais, e as ue s!o cobertas pelos te>as transversais, onde s!o epressas por >eio de redaAes sobre os te>as propostos e discutidos" / avalia!o interna do processo de ensino e da aprendi@age> B reali@ada de for>a contínua e siste>áticaL a avalia!o do processo de ensino e aprendi@age> envolve a análise do coneci>ento e das tBcnicas específicas aduiridas pelo aluno e ta>bB> aspectos for>ativos, atravBs da observa!o de suas atividades pedagógicas e responsabilidades co> ue assu>e o cu>pri>ento de seu papelL as avaliaAes s!o reali@adas por >eio de provas escritas, trabalos, pesuisas e observa!o diretaL no processo de avalia!o os aspectos ualitativos prevalece> sobre os uantitativos" Z frente do DEF está o Prof" Marcos Fernando Dantas Mafra, perna>bucano ue >uito te> investido e> nosso estado e >unicípio na área do ensino e do esporte, alB> de investir ta>bB> na for>a!o de novos e futuros professores" / euipe tBcnica da escola B co>posta pelo Professor -osB Ferreira de 3óis e Magal[ 3óis, J frente da coordena!o pedagógica está a Professora 4uciene R" de /@evedo" Possue> co>o >iss!o e vis!o o seguinte MISS)& G & .olBgio Cipócrates 6ona Sul te> co>pro>isso de possibilitar ao aluno u>a for>a!o acad>ica, se> ?a>ais perder de vista seus ideais de construtores do >undo, co> convicAes dos valores Bticos, >orais e espirituais educandoGos para a vida" Nu>a proposta integrada fa>íliaGescola" 0IS)& G Ser u>a institui!o educacional reconecida pelo seu apri>ora>ento e a ecelncia na ualidade do ensino aprendi@age> e> NatalRN" Seus valores s!o Muitos s!o os valores ue trabala>os no nosso diaGaGdia, porB> opta>os e> elencar os >ais i>portantes para convivncia co> prói>o e co> o a>biente a ual esta>os inseridos" /credita>os na vida, na capacidade do
o>e> co>preender a realidade e nela atuar, para >elorar a ualidade de vida de toda a sociedade" .o>o Pro?eto PolíticoGPedagógico te>Gse / filosofia educacional adotada pelo Cipócrates 6ona Sul está e>basada na for>a!o de u> indivíduo co> conscincia de suas possibilidades e li>itaAes, >unido de u>a cultura ue le per>ita conecer, co>preender e refletir sobre o >undo" '> indivíduo co> vis!o crítica da realidade, capa@ de atuar de for>a efica@ e eficiente na nossa realidade e no eercício pleno de sua liberdade interior" No Cipócrates 6ona Sul o aluno B considerado u> ser participante e a escola u>a agncia esti>uladora e integradora do processo de desenvolvi>ento individual, eercendo a disciplina co> o ob?etivo de desenvolver a responsabilidade, o respeito e o dever" / >etodologia de ensino está voltada para o desenvolvi>ento ar>onioso das potencialidades da criana e do ?ove> por >eio de tBcnicas didáticas e estratBgias de aulas atuais e incentivadoras do trabalo escolar" /lB> disso, co>o for>a de etens!o, funciona a Escola de Pais do .olBgio Cipócrates 6ona Sul" %rataGse de u> >ovi>ento particular, voluntário, gratuito ue te> co>o finalidade apri>orar a for>a!o dos pais, a?udandoGos a >elor eercere> suas funAes educativas na fa>ília e na sociedade, conscienti@andoGos sobre sua responsabilidade na for>a!o de seus filos, para ue encontre> soluAes alternativas para os proble>as ue os aflige>" Possui co>o >iss!o a?udar pais, futuros pais e agentes educadores a for>ar verdadeiros cidad!os" Dentre os ob?etivos da Escola de Pais, destaca>Gse
.onscienti@ar os pais de seu papel de educadoresL
Estudar sobre o desenvolvi>ento psicológico dos filosL
/tuali@ar per>anente>ente os pais, e> u> >undo de constantes >udanasL
.ontribuir para o plane?a>ento e reali@a!o de u>a educa!o consciente"
/ssuntos discutidos nos .írculos
.o>o atender as necessidades básicas de crianas e adolescentes e enfrentar as dificuldades de educar nos dias de o?eL
I>portYncia das atitudes e co>porta>entos dos pais na rela!o co> seus filosL Etapas e características do desenvolvi>ento e necessidades específicas de nossos filos ue precisa> ser atendidas nas fases prBGescolares, escolares e adolescnciaL
Desenvolvi>ento de u>a seualidade saudável de nossos filosL Maturidade dos pais e seus refleos nas relaAes fa>iliaresL .o>o se co>unicar >elor co> os filosL
SituaAes de risco na adolescncia drogas, gravide@, violncia e outros te>asL Disciplinando e colocando li>ites de for>a adeuada"
1enefícios esperados
Melor co>unica!o, o diálogo e a convivncia entre pais e filosL
Definir os li>ites dos pais e filos de for>a >ais adeuadaL
Melorar a educa!o para u>a seualidade sadiaL
Prevenir o uso de drogasL
/tender >elor as necessidades de seu filoL fa@Glo feli@ e preparáGlo para o >undo"
/ Escola de Pais utili@a u>a >etodologia prática co> vivncias e trocas de eperincias ue >uito enriuece> o trabalo" & .írculo B aberto para toda a co>unidade, portanto n!o B necessário ter filos no .olBgio Cipócrates" / responsabilidade da Escola de pais B do próprio diretor, o Prof" -osB Ferreira de 3óis e da .oordenadora pedagógica, a Prof\" 4uciene /@evedo" / coordena!o está sob os cuidados da Prof\" 4ídia Sal@er" Periodica>ente os professores do DEF ?unta>ente co> a euipe pedagógica se reOne> para tratar das uestAes vivenciadas e> sala no conteto aulas teóricas e práticas estabelecendo assi>, te>as para sere> abordados nas aulas e redaAes" .o> base no Pro?eto Pedagógico Político, os alunos da disciplina de Educa!o Física deve> participar de atividades de nature@a relacional, onde a?a o respeito as características físicas e de dese>peno >otor individual, co> ado!o de atitudes de respeito >Otuo, dignidade e solidariedade na prática dos ?ogos, lutas e dos esportes" Seguindo o ue rege o PPP Pro?eto Político PedagógicoT da escola, o aluno deverá participar de atividades corporais, valori@ando, respeitando e desfrutando da pluralidade de >anifestaAes cultural corporal, onde o >es>o deverá reconecerGse co>o integrante do a>biente para poder organi@ar e interferir no espao de for>a autHno>a be> co>o
$*
reivindicar locais adeuados para pro>over atividades corporais de la@er reconecendoGas co>o u>a necessidade básica do ser u>ano e u> direito do cidad!o" &s conteOdos das disciplinas no Pro?eto est!o organi@ados e> trs blocos, ue deve> ser desenvolvidos ao longo do ensino funda>ental, sendo esses trs blocos articulados entre si, co> vários conteOdos e> co>u>, >as ue guarda> suas especificidades" /s /tividades rít>icas e epressivas t> co>o característica co>u> a inten!o de epress!o e co>unica!o >ediante gestos e a presena de estí>ulos sonoros co>o referncia para o >ovi>ento corporal, nos esportes ser!o adotadas regras de caráter oficial e co>petitiva, organi@adas e> confederaAes ue regula>enta> a atua!o a>adora e profissional, nos -ogos por possuíre> fleibilidade >aior nas regula>entaAes, sendo adaptadas e> fun!o das condiAes disponíveis" /s lutas ser!o caracteri@adas por regula>enta!o específica, a fi> de punir atitudes de violncia ou deslealdade, a 3inástica, trabalará a tBcnica corporal ue assu>e caráter individuali@ado, servindo de base para outras >odalidades co>o relaa>ento, >anuten!o ou recupera!o da saOde, co>o for>a recreativa ou co>petitiva, podendo envolver ou n!o >ateriais e aparelos, podendo ocorrer e> espaos fecados, ao ar livre ou na água" & coneci>ento sobre o corpo, deverá conter abordage> dos coneci>entos anatH>icos refereGse a estrutura >uscular e óssea envolvidos nos diferentes >ovi>entos e posiAes e> situa!o de relaa>ento de tens!oT, fisiológicos co>preens!o das alteraAes ocorridas durante e após as atividades físicasT, bio>ecYnicos relacionados a anato>ia, conte>plando a adeua!o dos ábitos posturaisT e biouí>icos processos >etabólicos de produ!o de energia, ali>enta!o e reposi!o de nutrientesT" /lB> do ue consta no PPP, outras atividades, essas, via escolinas e euipes esportivas, s!o esti>uladas e funciona> co>o substitutivo para as aulas da Educa!o Física Escolar" ] nesse a>biente ue entra a prática do -udH co>o esporte de constru!o esportiva e do caráter do cidad!o, alB> de proporcionar a oportunidade de surgir futuros atletas"
2.,. ATIVIDADES O-SERVADAS NA INICIAÇÃO AO ESPORTE JUD
$$
/s tur>as do -udH estava> divididas e> Escolina e Euipe" /s sessAes de treino observadas e coparticipadas fora> as da Euipe do .olBgio" &s orários de treino era> assi> distribuídos
TURMAS Euipe Euipe
DIAS Segundas Vuartas
HORÁRIO $#** Js $+#* $#** Js $+#*
/s sessAes de treino era> be> eploradas e diversificadas no ue di@ respeito Js variaAes entre tBcnicas, táticas e o lOdico" Nos te>as, práticos e teóricos, era> abordadas as ualidades físicas, co>o velocidade, coordena!o, euilíbrio e rit>o, be> co>o
os
funda>entos e a filosofia do -udH" .o>o >encionado, o uso do lOdico estava presente co>o for>a de diversificar e >otivar, criando u> a>biente acoledor, diante da rigide@ dos treinos" 4e>brando ue uando se trata dos >Btodos de ensino, B bo> considerar o ue di@ 4ibYneo, 4I1^NE&, $+, p"$2T &s >Btodos de ensino s!o aAes do professor pelas uais se organi@a> as atividades de ensino e dos alunos para atingir ob?etivos do trabalo docente e> rela!o a u> conteOdo específico" Eles regula> as for>as de intera!o entre ensino e aprendi@age>, entre o professor e os alunos, cu?o resultado B a assi>ila!o consciente dos coneci>entos e o desenvolvi>ento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos"
.onsiderando a i>portYncia do lOdico, presentes nas >inistraAes e sessAes de treina>ento, era ele>ento ue proporcionava enriueci>ento, de tal for>a ue facilitava o aprendi@ado e> suas di>ensAes conceitual, procedi>ental e atitudinal" .o>o sinteti@a Cui@inga, C'I6IN3/, $<$, p" 2T _"""` Unegar o vínculo das atividades lOdicas ao o>e> seria o >es>o ue negar auilo ue constitui Uos funda>entos da civili@a!o, porue o ?ogo B >ais antigo e >uito >ais original do ue a civili@a!oW"
E Freire, FREIRE, $$, p" $$ u>a sBrie de infor>aAes novas, ou antigas, >as ue s!o possíveis de sere> enfrentadas e resolvidas dentro de u> universo particular, ou se?a, atravBs do fa@er"
$
/ observa!o das aulas, o aco>pana>ento dos alunos e professores B de grande valia para o apri>ora>ento da didática, entretanto, a >inistra!o e> si B ue leva o indivíduo a internali@ar sua >iss!o pedagógica, no -udH, e> uest!o, >as ta>bB> e> todos os outros esportes" .o> base nas observaAes dos treinos aci>a vivenciados, fora> desenvolvidas ferra>entas capa@es de >elor construir a dinY>ica do ensinoGaprendi@age> da área de lutas na Educa!o Física" Saii e 3odoi afir>a> ue, Saii 3odoi" **<, p" T : _"""` durante a for>a!o do professor co>o posterior>ente, na sua atua!o e> sala ou do?HT, B indissociável a produ!o constante>ente articulada entre teoria e prática" Na gradua!o, grande parte dos alunos n!o te> eperincia prática, eles apenas construíra> o coneci>ento teórico"
Da inicia!o esportiva, e> seu aspecto conceitual, foi apresentado o istórico do -udH e suas origens no -ap!o e 1rasil co> a seguinte abordage> & estilo de luta ue o?e e> dia deno>ina>os co>o -udH foi ideali@ado no ano de $ por u> ?ove> de # anos ca>ado -igoro Xano, ue fundou o Instituto Xodoan" No 1rasil u> fator decisivo na escalada do -udH foi J cegada ao país de grupo de nipHnicos e> $#" / influncia eercida por lutadores profissionais representantes de diversas escolas de ?uG?utsu ?apons ta>bB> contribuiu para o desenvolvi>ento do ?udH" & início do ?udH no 1rasil ocorreu se> instituiAes organi@adoras" /penas na dBcada de $* e início dos anos $#* cegara> ao 1rasil os i>igrantes ue conseguira> organi@ar as práticas do ?udH e endH no país" E> S!o Paulo, destaue para %atsuo &osi $+T, Xatsutosi Naito $T, %ou@o %era@ai $ e> 1elB> e $## e> S!o PauloT, assuisi &no $T, Sobei %ani $#$T e R[u@o &gaa $#+T" %aa?i Saigo e 3eo &>ori, a>bos co> vínculo na Xodoan, cegara> a abrir acade>ias e> S!o Paulo na dBcada de $*, porB>, essa atividade n!o teve continuidade" Na dBcada de $#* &>ori foi instrutor na /ssocia!o .rist! de Moos no Rio de -aneiro e, posterior>ente, se radicou e> Minas 3erais" No norte do Paraná, nas cidades de /ssaí, 'raí e 4ondrina, o ?udH deu seus pri>eiros passos co> Sadai Isiara $#T e Sun@o Si>ada $#2T" &s pri>eiros professores a cegare> ao Rio de -aneiro, fora> Masa>i &gino $#+T, %aeo ano $#$T, osi>asa Nagasi>a $#2G8 e> S!o Paulo e $2* no Rio de -aneiroT e 3eo &>ori, vindo de S!o Paulo $#* aproi>ada>enteT" Sob a liderana do professor Riu@o &gaa, fundara> a /cade>ia &gaa, co> o ob?etivo de apri>orar a cultura física, >oral e espiritual, atravBs do esporte do ui>ono" Daí por diante disse>inara>Gse a cultura e os
$#
ensina>entos do Mestre -igoro Xano e e> $*#$8 era fundada a .onfedera!o 1rasileira de -udH, sendo reconecida por decreto e> $<" Na atualidade B ensinado e> acade>ias e clubes e reconecido co>o u> esporte saudável ue n!o está relacionado J violncia" .o> >ilares de praticantes e federaAes espalados pelo >undo, o -udH se tornou u> dos esportes >ais praticados, n!o restringindo seus adeptos a o>ens co> vigor físico, e estendendo seus ensina>entos para >uleres, crianas e idosos" No fundo, este confronto desportivo entre dois ?udocas no>e dado aos praticantes do ?udHT, recorre J Un!o resistnciaW para controlar, deseuilibrar e vencer o adversário co> u> esforo >íni>o" & ?udH B, e> pri>eiro lugar, u>a atividade física co> u> forte co>ponente educativo, racional, ob?etiva e efica@" & uso da inteligncia B esti>ulado, principal>ente no sentido de u> ?udoca utili@ar a própria fora e peso do seu oponente contra ele" Nas palavras do Mestre -igoro Xano Uo ?udH B a arte e> ue se usa ao >ái>o a fora física e espiritual e a vitória representa u> fortaleci>ento espiritualW" / pri>eira ualidade, o condiciona>ento físico, B obtida pela prática do esporte ue eige esforo físico etenuante, de for>a ordenada e >etódica para proporcionar u> corpo forte e saudável" Pois todas as funAes corporais torna>Gse >elor adaptada pela atividade ue pro>ove au>ento de fora >uscular geral, da resistncia, da coordena!o, da agilidade e do euilíbrio" Devido ao treina>ento o indivíduo tende a to>ar >ais cuidado co> a sua saOde, prevenindo doenas, o envolvi>ento co> drogas e condicionando a reagir refleiva>ente para evitar acidentes e atos de violncia" No Cipócrates, a euipe te> sua periodi@a!o baseada nas principais co>petiAes do ano -erninos, -ogos Estudantis e ca>peonatos, alB> do calendário de co>petiAes da /cade>ia 4e!o de -udH" No Cipócrates o Sansei responsável e representante do .lube 4e!o B o NiGdan .laude>ir Miranda, ue co> @elo e dedica!o investe na vida e na for>a!o esportiva e social de cada aluno" /s aulas s!o >inistradas no Do?H locali@ado dentro do ginásio poliesportivo" & colBgio possui u> bo> nO>ero de atletas e alguns ue ?á se destaca> e> co>petiAes >unicipais, estaduais, regionais e nacionais" Mes>o se tratando de u> conteto de lutas, observei ainda os seguintes pontos nas sessAes de treina>ento na di>ens!o conceitual, o istórico do -udH, a cultura ?aponesa, a istória dos -ogos &lí>picos co> a participa!o do -udH, nossos >edalistas, etc" fora> apresentados e o diálogo sobre ue> conecia o esporte, os atletas foi criado" Na di>ens!o procedi>ental, a base do -udH no respeito pelo adversário, os no>es, a de>onstra!o do
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princípio de euilíbrio, fora, agilidade e tBcnica, fora> de>onstrados" /lgo ue a?udou bastante foi o fato de avere> atletas do -udH na tur>a" Na di>ens!o atitudinal, o respeito, a onra, e a ca>aradage> fora> vivenciados pelo cuidado co> o co>paneiro e a de>onstra!o ue e> >o>entos da vida eistira> >o>entos de euilíbrio e deseuilíbrio e ue B necessário saber lidar co> eles e ue, co> a a?uda de outros, pode>os superar >ais facil>ente os >o>entos de aperto"
5. CONSIDERAÇES FINAIS Essa eperincia proporcionou >o>entos Onicos de intera!o do convívio professoraluno, tBcnicoatleta, de for>a ecelente, pois o aprendi@ado produ@ido e> a>bos os lados resultou e> satisfa!o e dever cu>prido" Codierna>ente, eiste u>a grande dificuldade encontrada no siste>a de ensino, trataG se do tipo de >etodologia utili@ada nas salas de aula e e> clubes, acade>ias, etc" /lguns >Btodos s!o inefica@es e nada atraentes, tanto para professores co>o para os alunos" / falta de u> preparo adeuado durante o processo de for>a!o dos futuros professores e tBcnicos B u>a das principais causas dessa proble>ática" & Estágio Supervisionado, portanto, tornaGse u> i>portante aliado para a >eloria do ensino, principal>ente se ele for posto e> prática desde o início dos cursos, tornandoGse instru>ento indispensável para o a>adureci>ento da prática pedagógica na inicia!o esportiva" / eperincia do estágio supervisionado nas tur>as, alB> de tere> sido etre>a>ente benBfica para >ina for>a!o, proporcionou a possibilidade de estabelecer a rela!o teoriaprática, be> co>o u>a >aior eperincia co> a resolu!o de possíveis proble>as do cotidiano" Pois concluí ue apenas o conteOdo teórico n!o capacita os graduandos para a realidade diária do conteto clubesacade>ias, capacitandoGos a sanar os proble>as advindos, apenas receiaGos de coneci>ento ue e> situaAes práticas e dificuldades reais de nada serve>" .onsiderei, portanto, de grande valia >eu te>po e> contato co> a escola, co> os alunos e toda a euipe do DEF" Se> dOvidas, o .olBgio Cipócrates 6ona Sul está de parabBns" N!o por ser perfeito, longe disso, >as por ter a preocupa!o de uerer acertar, >es>o errando, entretanto, considerando as críticas e sugestAes de todos, ue, co>o eu, estivera> e> estágio durante es se>estre"
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. REFER3NCIAS 1R/SI4, 4%11.!"", de 2 de sete>bro de **" Publicada no diário oficial da uni!o e> 8 de sete>bro de **" FREIRE, -o!o 1atista" E$6789+ $% C+*;+ I<'%*+: T%+*8 % P*='78 $8 E$6789+ F>&78. ed" S!o Paulo Scipioni, $$" FREIRE, Paulo" P%$8?+?8 $8 A6'+<+(8: Saberes necessários J prática educativa" ##" Ed" S!o Paulo Pa@ e %erra, **8" .ole!o 4eituraT C'I6IN3/, -" H+(+ L6$%<&" S!o Paulo ED'SP, $<$" S/IXI, Xi> 3&D&I, Francisco 1ueno de. A P*='78 $% E<&<+ % + E&'=?+ S6;%*@&+<8$+" In P/SSINI, El@a asuo et al org"T" S!o Paulo .onteto, **<" eb Site do .olBgio Cipócrates 6ona Sul
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