UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
Relatório Cinética Enzimática
Nomes:
R.A.
Alexandre A. Fittipaldi
B401IH-8
Isadora Vitti Felão
B30761-7
Marcia Aparecida Vieira
B27AIB-9
Rafaela de Souza Pereira
B39DJE-5
Sabrina G. Colomera Ferreira
B075AE-0
Silas Gomes
B08EED-8
BAURU - SP
RELATÓRIO AULA PRÁTICA CINÉTICA ENZIMÁTICA Introdução Na aula prática realizada no dia 08/04/2013, foi realizado experimentos utilizando a enzima invertase (sacarase), onde essa enzima foi obtida a partir de levedo (fermento de pão ou Saccharomyces cerevisiae). Essa enzima catalisa a hidrólise do açúcar da cana (sacarose). A sacarose é invertida em glicose + frutose por invertase. Durante a explicação e introdução da prática do dia, foi explicado pela professora que através da reação obtida entre o ácido 3,5 – dinitrosalicílico (DNS) e os açucares redutores (glicose e frutose) observaria-se a geração de complexos de coloração alaranjada, ou seja quanto mais laranja mais presença de glicose. A proposta para a presente prática, seria de apresentar também como se comportaria a enzima em vários níveis de pH. Apresentação dos Itens do Relatório 1) Apresentar as tabelas completas TABELA III TUBO
TAMPÃO (mL)
ENZIMA (mL)
SACAROSE [SCAROSE] INTENSIDADE (mL) (mM) DE COLORAÇÃO
1
0,6
0,4
ZERO
ZERO
Amarelo claro
2
0,5
0,4
0,1
20
Amarelo escuro
3
0,4
0,4
0,2
40
Laranja claro
4
0,3
0,4
0,3
60
Laranja intenso
5
0,2
0,4
0,4
80
Laranja escuro
6
0,1
0,4
0,5
100
Marrom claro
7
0,0
0,4
0,6
120
Marrom
Após adicionar a solução de enzimas e serem incubadas por 10 minutos colocarmos 1 ml de DNS em cada tubo, observamos que as colorações foram alternadas após ter sofrido aumento de temperatura em banho maria por 5 minutos.
TABELA IV TUBOS
pH DO TAMPÃO
INTENSIDADE DE COR
1
2
Laranja
2
3
(Tubo quebrou durante experimento)
3
4,7
Laranja
4
7
Amarelo escuro (erro de pH)
5
10
Laranja
Notou-se que no tubo de n° 4 houve coloração diferenciada, onde foi realizado testes pela professora e chegou-se a conclusão de que ocorreu erro de preparação no tampão, ou seja erro no pH. TABELA V TUBOS
TEMPERATURA (°C)
INTENSIDADE DE COR
1
0
Amarelo Claro
2
25
Amarelo Escuro
3
40
Laranja Claro
4
60
Laranja Escuro
5
100
Amarelo Claro
Não foi possível, pois ocorreu erro durante a execução do experimento pelo motivo de
após ter trabalhado com as enzimas na temperatura proposta, colocou-se o DNS e introduzimos os tubos em banho maria por 5 minutos. Logo após o tempo proposto para o experimento, observou-se que não houve nenhum tipo de reação, onde logo após começamos a fazer um check list e notamos que o erro estava em não ter deixado a enzima agir por 10 minutos e que após colocarmos os tubos no banho maria havíamos “matado” as enzimas, ou seja não houve catálise enzimática.
2) Qual procedimento foi utilizado para impedir a continuidade da ação de catálise enzimática, para que fosse possível fazer a dosagem de produtos formados? Resposta: Foi utilizado o aquecimento. 3) Por que é de se esperar um aumento na velocidade inicial da reação como aumento na concentração de enzima, como observados nos resultados do exercício 1? Resposta: Porque a enzima está em baixa concentração em tampão com alta concentração, onde após ser adicionado maior quantidade de enzima e diminuída a concentração (quantidade) de tampão, ocorre o aumento da catálise enzimática. 4) Explique por que não ocorre um aumento significativo da velocidade inicial da reação, após determinada concentração de substrato. Resposta: Por que com o aumento do substrato, as enzimas que estão atuando estão ocupadas em outros substratos, ou seja existe a necessidade de elevar a quantidade de enzimas para que a velocidade de reação aumente. (Quanto mais substrato, mais enzima é necessário para realização da catalise) 5) Qual a região de pH ótimo para esta enzima? De que forma o pH influi sobre a atividade da enzima? Resposta: O melhor pH para essa enzima é pH 4,7. 6) Por que a elevação de temperatura até cerca de 60°C provoca um aumento da velocidade da reação, enquanto que acima desta temperatura verifica-se uma diminuição abrupta da velocidade? Resposta: A influência da temperatura sobre a cinética da catálise enzimática é comumente dividida em duas fases distintas: a primeira, em que, aumentos de temperatura levam a aumentos de velocidade de reação, pelo simples fato de aumentar energia cinética e a entropia das moléculas presentes no meio reacional. Esse efeito pode ser observado num intervalo de temperatura compatível com a manutenção da estrutura espacial da enzima. Temperaturas mais altas levam a desnaturação da enzima por alterarem as ligações químicas que mantêm a estabilidade da molécula e a estrutura
tridimensional. Se a temperatura fornecida for capaz de romper as ligações hidrogênio, estas que são relativamente resistentes ao calor, desencadeiam-se uma seqüência de alterações estruturais, levando a enzima a um novo estado conformacional ou a um estado sem estrutura definida. A temperatura que provoca a desnaturação da enzima, geralmente, está pouco acima da temperatura ótima da mesma. Contudo, pode-se afirmar que boa parte da mesma foi desnaturada, evidenciando que 60°C já ultrapassou a temperatura ótima da invertase.