Prova escrita de Português, 7.º ano
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Prova Escrita de Português 7.º ano Duração da Prova: 90 minutos
janeiro de 2017
Esforçate !or: " e#a$orar um discurso c#aro c#ar o e organi%ado& " uti#i%ar uma #inguagem correta e cuidada.
'om tra$a#(o)
*ru!o + Para responderes aos quatro itens que se seguem, vais ouvir uma reportagem televisiva, intitulada “Portugal comanda comanda combate à pirataria no mar da Somália” 1. ome!a por ler atentamente as quest"es que te s#o colocadas. $epois da primeira audi!#o, deves responder às perguntas. %p&s %p&s a segunda audi!#o do te'to, con(irma as tuas respostas. 1. 1. Para cada item )1.1. ) 1.1. a 1.,. 1.,.*, *, seleciona a op!#o que completa a (rase, de acordo com o sentido do te'to. +screve o nmero do item e a letra que identi(ica a op!#o escol-ida. 1.1. nicialmente, 1.1. nicialmente, o locutor re(ere, por ordem, -. o -. o nome do omodoro, a sua (un!#o de comando, o nome da (ragata. '. a '. a miss#o da opera!#o, o nome da (ragata, o moral das tropas europeias. . o . o nome da (ragata, o moral das tropas portuguesas, o ob/etivo da opera!#o. opera!#o. 1.2. 0a sua primeira interven!#o, 1.2. 0a interven!#o, o omodoro orge 0uno Palma come!a por -. precisar -. precisar as opera!"es da 2or!a +uropeia que comanda. '. identi(icar '. identi(icar as modalidades de ataque dos piratas. . caracteri3ar . caracteri3ar o moral das tropas portuguesas. 1.,. 0a sua segunda interven!#o, o omodoro con(irma que 1.,. 0a -. as -. as condi!"es de mar e de tempo t empo n#o s#o prop4cias à atividade dos piratas. '. as '. as condi!"es de mar e de tempo t empo s#o (avoráveis à atividade dos piratas. . a . a atividade de pirataria mant5m6se inalterável. inalterável. 2. 2. Seleciona Seleciona todas as op!"es que correspondem correspondem a in(orma!"es do te'to. -. -. nmero de soldados da 2or!a +uropeia. '. '. nmero de navios da 2or!a +uropeia. . . nome do %lmirante da 2or!a +uropeia. D. % D. % área a vigiar pela 2or!a +uropeia. E. s E. s re(or!os que aumentar#o a capacidade da 2or!a +uropeia. /. % /. % data do termo da miss#o. 1
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*ru!o ++ Aê o te'to atentamente.
nin(o dos !iratas
Das ara$as ao Panam Panamá 5 incontornável no que respeita aos piratas nas ara4bas. om o grande a(lu'o de ouro e prata do Peru e da Bol4via, vieram tamb5m corsários como $raCe e Dorgan, que destru4ram e pil-aram Portobelo, San Aoren3o e Panamá Aa Eie/a, escalas no transporte >
para +span-a das vastas rique3as da 2rota das Fndias. Gma -ist&ria contada por Paulo %(onso. Duito bem recebida pelo pblico, a mais recente s5rie de (ilmes sobre os piratas das ara4bas trou'e na sua ltima apari!#o mais aventuras nos mares, desta ve3 em torno da m4tica (onte da eterna /uventude. 0ovamente com o ator o-nnH $epp na pele do capit#o acC Sparro:, o verdadeiro tesouro aqui s#o as grandes receitas nas cai'as dos cinemas e n#o
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tanto as somas enterradas pelo capit#o Iidd na il-a de Jardiner )ao largo de 0ova orque* ou a recupera!#o muito recente do navio do terr4vel pirata Barba 0egra )ao largo da arolina do 0orte*, o Queen Anne’s Revenge )em português, “Eingan!a da Kain-a %na”*. Denos (amoso será o pirata do s5culo LE, contemporMneo de Dorgan, con-ecido como “Bartolomeu português”, que operava entre o atual D5'ico, uba e a amaica, e cu/as
1> (ero3es a!"es contra os espan-&is l-e gran/earam algum recon-ecimento, mas pouca rique3a.
%tribui6se6l-e o primeiro c&digo de conduta entre os piratas, que terá sido escrito por ele. NO +ntre os piratas que ter#o in(luenciado QollH:ood e os seus (ilmes, o capit#o Bart-olo6 me: Koberts, con-ecido como Black Bart )“Bart negro”*, (e3 s5rios estragos nas rique3as que Portugal transportava do Brasil. saque de ouro, a!car e tabaco do gale#o Sagrada Família, T que esperava ao largo de S#o Salvador da Ba4a pela escolta da 2rota de Aisboa, terá sido a
sua mais valiosa presa. pirata galês atacou tamb5m (rotas pesqueiras na ?erra 0ova e navios esclavagistas na R(rica cidental, passando por abo Eerde, at5 que o seu reino terminou numa batal-a em 17, ao largo do cabo Aope3, no atual Jab#o. NO %inda -o/e, nem sempre 5 poss4vel distinguir mito e realidade no que respeita à pirataria. % t4tulo de e'emplo, mesmo a nacionalidade e origem de rist&v#o olombo continua um dos maiores mist5rios em aberto, sendo apenas certo que n#o era genovês. Jente s5ria P?7+P @ Porto +ditora 2
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tem estudado documentos que re(erem Pedro oul#o )re(erido outras ve3es com a gra(ia > “Colom”, “Colon ”, “Colomo ”O* como corsário ao servi!o de Portugal desde 1=7T, atacando
navios de Eene3a e J5nova )entre outros* con(orme relatam, em várias situa!"es, os arquivos dessas na!"es. Su!er "nteressante# n.º 1
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1. Para responderes a cada item )1.1. a 1.3.*, seleciona a op!#o que permite obter uma a(irma!#o adequada ao sentido do te'to. 1.1. om o grande a(lu'o de ouro e prata do Peru e da Bol4via -. os piratas pil-aram Portobelo, San Aoren3o e Panamá Aa Eie/a. '. o pirata acC Sparro: pil-ou Portobelo, Panamá Aa Eie/a e San Aoren3o. . Paulo %(onso pil-ou Portobelo, San Aoren3o e Panamá Aa Eie/a. D. os corsários $raCe e Dorgan pil-aram Portobelo, San Aoren3o e Panamá Aa Eie/a. 1.2. verdadeiro tesouro a que se re(ere o autor a prop&sito da s5rie de (ilmes sobre os piratas das ara4bas -. 5 a (onte da eterna /uventude. '. s#o as somas enterradas pelo capit#o Iidd. . s#o as receitas das salas de cinema. D. 5 o ouro e a rique3a do Panamá. 1.,. pirata “Bartolomeu português” notabili3ou6se devido -. à grande rique3a que acumulou. '. à (erocidade que demonstrou contra os ingleses. . a ter escrito um c&digo de conduta para piratas. D. à (erocidade que demonstrou contra os espan-&is. 1.4. Gm c&digo de conduta entre piratas 5 -. um con/unto de regras comportamentais adotado de comum acordo. '. um c&digo de sinais para o trá(ego dos mares. . uma constitui!#o para governo de uma repblica de piratas. D. um con/unto de instru!"es para arte da navega!#o. 1.3. pirata Bart-olome: Koberts está relacionado com a -ist&ria de Portugal porque -. era con-ecido por “Bartolomeu Português”. '. saqueou o gale#o Sagrada Família. . saqueou ouro, a!car e tabaco de um gale#o espan-ol. D. atacou abo Eerde.
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*ru!o +++ Aê o te'to atentamente. Se necessário, consulta o vocabulário.
5ist6ria de -rc(ie $ %omem mais maravil%oso &ue imaginar se !ossa' Todos orda ora' $ regime democrtico' Alegrias de Calico *ack' +iscute,se constru-.o naval# aerodin/mica# e n.o s0'
Pois este %rc-ibald A. PennHpocCet era, com toda a certe3a e garantia, o -omem mais >
maravil-oso que imaginar se possa. Pelo menos era o que DarH ac-ava. +ra, para al5m de maravil-oso, um marin-eiro muito -ábil. Sabia desen-ar cartas de marear. Sabia de navega!#o. Sabia de constru!#o de navios. Sabia sobretudo o porquê de muitas coisas. [uando pegava num cabo e dava um certo n&, era capa3 de e'plicar porque se (a3ia assim e n#o de outra maneira. nteressava6se por tudo. ?in-a apenas uma caracter4stica que, com o
1T tempo, se podia tornar um bocadin-o ma!adora. Das n#o vou di3er /á qual 5, para n#o
estragar este grande momento da vida de DarH. %rc-ie contou nessa noite à tripula!#o do Tesouro de Port Ro1al que tin-a sido raptado -á semanas quando regressava à Eirg4nia, na %m5rica do 0orte, onde vivia. % c-alupa 1 em que via/ava (ora assaltada por aqueles piratas que agora se (a3iam passar por donos dela. s 1> piratas tin-am atirado borda (ora o capit#o, o mestre, o contramestre e o piloto. $epois tin-am
tomado a c-alupa e puseram6se democraticamente a discutir tudo8 para onde -aviam de ir e onde -aviam de ir vender a carga. Das eram todos bastante ignorantes e ningu5m decidia nada. %s provis"esZ estavam quase a acabar. 2icaram, por isso, compreensivelmente satis(eitos quando avistaram o Tesouro de Port Ro1al , que tra3ia bandeira inglesa. $ecidiram T capturá6lo e via/ar nele para a %m5rica do 0orte. 2icaram espantados quando perceberam que
estavam eles a ser perseguidos e n#o a perseguir. + mais espantados ainda quando, em ve3 de capturarem o Tesouro , (oram, eles mesmos capturados por piratas. %rc-ie A. PennHpocCet era um estudioso de tudo o que valia a pena estudar, mas para viver trabal-ava para um armador = da Eirg4nia. Eiera à amaica ver uma escuna > em constru!#o e levava para casa desen-os e algumas ideias para tornar as embarca!"es mais rápidas. KacCam estava (eli3 com aquele novo passageiro. 0unca se vira Calico acC< t#o entusiasmado, a discutir a (orma e o contedo dos barcos e a maneira de os tornar mais velo3es. Das como sempre, o seu entusiasmo n#o durou muito. + num momento (alava em “tomar” um navio maior, que pudesse artil-ar com muitos can-"es como um gale#o, no outro momento a seguir /á (alava em assaltar pequenos navios mercantes ali na 3ona como uma c-alupa3in-a ou mesmo uma canoa muito velo3, que se pudesse “estacionar” em qualquer
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s4tio. +m KacCam -avia este problema de base, que nunca conseguiu resolver8 tin-a son-os de grande3a, mas n#o estava disposto a trabal-ar para conseguir reali3á6los. NO > Au4sa osta Jomes, A Pirata. Aisboa8 $om [ui'ote, TT< )com supress"es*
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-'8;+ 1. c%alu!a8 embarca!#o de um s& mastro para navegar /unto à costa . democraticamente8 em que cada um pode dar a sua opini#o Z. !rovis2es8 alimentos =. armador 8 proprietário de navios >. escuna8 embarca!#o de dois mastros e velas latinas <. Calico *ack 8 alcun-a de KacCam
Kesponde às perguntas que se seguem, de acordo com as orienta!"es dadas. 1. subt4tulo n#o corresponde aos parágra(os do te'to. 2a3 corresponder a cada um dos seus segmentos ou (rases as lin-as do te'to a que se re(erem. -. 3$ %omem mais maravil%oso &ue imaginar se !ossa4' '. 3Todos orda ora4' . 3$ regime democrtico4' D. 3Alegrias de Calico *ack4' E. 3+iscute,se constru-.o naval# aerodin/mica# e n.o s04' 2. %ssinala duas caracter4sticas que tornavam %rc-ibald A. PennHpocCet uma pessoa especial. 2.1. +'plica o e(eito que a repeti!#o )aná(ora* da (orma verbal “ Saia”, no primeiro parágra(o, produ3 em rela!#o a uma dessas qualidades de %rc-ibald. ,. s piratas que tomaram a c-alupa em que %rc-ie via/ava revelaram6se desastrados e ing5nuos. ,.1. %ponta duas das suas a!"es que con(irmam o parecer da (rase anterior. 4. ?ra!a o retrato psicol&gico de KacCam, considerando o que leste no terceiro parágra(o do te'to. 3. Parece6te que este te'to está escrito de (orma -umor4sticaU usti(ica a tua opini#o e transcreve e'press"es que /usti(iquem o teu ponto de vista.
*ru!o + 1. oloca as seguintes (rases na (orma passiva. -. pirata galês atacou tamb5m (rotas pesqueiras na ?erra 0ova e navios esclavagistas na R(rica cidental. '. Jente s5ria tem estudado documentos. 2. 2a3 corresponder a cada e'press#o sublin-ada na coluna %, a respetiva (un!#o sintática e'pressa na coluna B. o#una o#una ' P?7+P @ Porto +ditora 6
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-. “Rackam estava eli5 com a&uele novo !assageiro'” '. “Saia de constru-.o de navios' ” . “ A c%alu!a NO ora assaltada !or a&ueles !iratas'” D. “ As !rovis2es estavam &uase a acaar'” E. “tin%am tomado a c%alu!a e !useram,se democraticamente a discutir tudo”
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1. Su/eito 2. Predicado ,. Eocativo 4. Predicativo do su/eito 3. omplemento direto <. omplemento indireto 7. omplemento obl4quo =. omplemento agente da passiva 9. Dodi(icador
/. “o seu entusiasmo n.o durou muito' ” ,. +'pande os seguintes grupos de palavras, acrescentando as (un!"es sintáticas indicadas. )%ten!#o8 n#o 5 necessário que as (un!"es sintáticas apresentem a ordem indicada nas (rases que elaborares* -. $escobrimos )vocativo \ complemento direto* '. Gma cilada (oi armada )agente da passiva \ modi(icador* 4. Keescreve as (rases seguintes, substituindo as e'press"es sublin-adas pelos pronomes pessoais corretos. -. “Saia desen%ar cartas de marear' ” '. “ Arc%ie contou a %ist0ria 6 tri!ula-.o'” . “7.o &uero estragar esse grande momento' ” D. “$s !iratas tin%am atirado orda ora o ca!it.o# o mestre# o contramestre e o !iloto' ”
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*ru!o 1. 0arra uma aventura em que, em viagem pelos mares, de(rontes um navio pirata. Para isso devesO ] situar a a!#o no espa!o e no tempo^ ] descrever quer o barco e tripula!#o de que (a3es parte, quer o barco pirata e seus tripulantes^ ] apresentar um des(ec-o da aventura, que certamente (avorecerá a gente -onesta. teu te'to deve ter entre 1YT e =T palavras. 0#o te esque!as de8 ] plani(icar o teu te'to^ ] (a3er introdu!#o, desenvolvimento e conclus#o^ ] rever o te'to. $servaç>es re#ativas ao *ru!o : 1. Para e(eitos de contagem, considera6se uma palavra qualquer sequência delimitada por espa!os em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por -4(en )e'.8 9di6lo6ei9*. [ualquer nmero conta como uma nica palavra, independentemente dos algarismos que o constituam )e'.8 9T1<9*. . Kelativamente ao desvio dos limites de e'tens#o indicados ] um m4nimo de 1YT e um má'imo de =T palavras ], -á que atender que a um te'to com e'tens#o in(erior a 1TT palavras 5 atribu4da a classi(ica!#o de T )3ero* pontos e que nos outros casos, um desvio dos limites de e'tens#o requeridos implica uma desvalori3a!#o parcial )at5 três pontos* do te'to produ3ido.
/+?
Grupo I 10 pontos 1. 2. Ponto s
Z'
=
Grupo II 15 pontos 1. 1. 3
1. 2. 3
1. 3. 3
1. 4. 3
Grupo III 25 pontos 1. 1. 5. 3 5
2. 2
Grupo IV 20 pontos
2.1 .
3.1 .
4.
3
4
5
5.
1.
2.
3.
Grupo V 4. 30
6
6
6
4
4
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