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Proxêmica Públio Athayde
Sempre gostei das palavras, com especial afinidade pelas palavras novas. Palavras novas não são somente aquelas que não conhecíamos e passamos a conhecer, mas aquelas de criação recente que aprendemos têm um sabor muito especial. Ontem conheci a proxêmica, palavra que tem mais ou menos a minha idade e à qual eu ainda não havia sido apresentado. O que mais gostei nessa palavra é que ela expressa uma abordagem de observação que sempre fiz, sem a ordenar como categoria ou conhecimento formal. Considere esse texto como uma crônica de costume ou notas de minha investigação curiosa e incipiente sobre sua extensão e compreensão (no sentido lógico: conjunto das características contidas na definição de um conceito, que compreende uma idéia geral desse conceito). Poupando trabalho ao leitor, aquele que também nunca ouviu falar de proxêmica, apresento as idéias encontradas nas fontes mais básicas e me detenho nas abordagens que são mais de meu interesse e experiência. A primeira coisa que se faz, quando se aprende uma palavra é ir ao dicionário, nesse caso foi o contrário: eu estava usando o dicionário e cheguei à palavra, por ela esta perto de outra que eu buscara. Tratava-se, no caso, não de atração proxêmica entre as palavras, mas de raízes cognatas. Todas as palavras começadas por prox nos dicionários têm raiz comum em “ proksenía,as 'função de próxeno; hospitalidade; privilégio de próxeno; instrumento de um tratado ou de um contrato', derivadas de próksenos,ou 'próxeno'; ver xen(o)”segundo Houaiss, substantivo feminino, com dois sentidos cognatos: estudo das distâncias físicas que as pessoas estabelecem espontaneamente entre si no convívio social, e das variações dessas distâncias de acordo com as condições ambientais e os diversos grupos ou situações sociais e culturais em que se encontram “1
estudo das manifestações culturais (arquitetônicas, urbanísticas, lingüísticas etc.), das tendências ou necessidades de as pessoas distribuírem-se espacialmente de maneira determinada, estabelecendo distâncias entre si”. 2
©Públio Athayde, 2008.
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Segundo a Wikipédia, o termo proxêmica ( proxemics proxemics , em inglês) foi cunhado pelo antropólogo Edward T. Hall, Hall, em 1963, para descrever o espaço pessoal de indivíduos no meio social, definindo-o como o "conjunto das observações e teorias referentes ao uso que o homem faz do espaço como produto cultural específico". Houaiss data do mesmo ano a introdução do termo no português. A palavra reporta as observações que descrevem as distâncias mensuráveis entre as pessoas, conforme elas interagem, distâncias e posturas que, sejam ou não intencionais, são resultado do processo cultural. É exemplo de proxêmica quando se observa que o indivíduo, ao encontrar um banco de praça já ocupado por outra pessoa numa das extremidades, tende a sentar-se na extremidade oposta, preservando Figura 1 As pessoas se distribuem no espaço.
um espaço entre os dois indivíduos.
As idéias básicas deste parágrafo advieram da Wikipédia, mas como texto lá é livre, dinâmico, não me importei em aqui o adaptar livremente. O mesmo procedimento adoto nas linhas que se seguem, livremente transcritas ou acomodadas a meu pensamento ou propósito. Hall demonstrou que a distância social entre os indivíduos pode ser relacionada à distância física. Nesse sentido, menciona quatro tipos de distância: •
Distância íntima: para abraçar, tocar ou sussurrar; envolve contacto físico entre os corpos; não permitida em habitual em público na maior parte das culturas (045cm): o
o
•
Modo próximo: maior proximidade possível, contacto entre a pele e músculos; Modo afastado: apenas as mãos estão em contacto; proximidade provoca visão distorcida do outro, distância na qual se fala aos sussurros.
Distância pessoal: para interação com amigos próximos; distância que o indivíduo guarda dos outros (45-120 cm): ©Públio Athayde, 2008.
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o
o
•
Modo afastado: limite do alcance físico em relação ao outro; distância habitual da conversação pessoal.
Distância social: para interação entre conhecidos; definida por Hall como o "limite do poder sobre outrem"; a esta distância os indivíduos não se tocam.(1,23,5m): o
o
•
Modo próximo: permite tocar no outro com os braços; a posição/distância revela o relacionamento que existe exist e entre os indivíduos;
Modo próximo: adotado quando várias pessoas dividem o mesmo espaço de trabalho ou em reuniões pouco formais; Modo afastado: adotado quando de relações sociais ou profissionais formais.
Distância pública: para falar em público; situa-se fora do círculo mais imediato do individuo; vista em conferências. (acima de 3,5m): o
o
Modo próximo: relações formais; permite a fuga ou a defesa caso o indivíduo se sinta ameaçado; Modo afastado: modo no qual a possibilidade de estabelecer contacto com alguém é nula, devido à distância.
Por minha conta, decidi quantificar a escala de Hall em escala discreta; até agora não identifiquei quem o houvesse feito antes, mas suponho que eu não seja o primeiro. Os quatro tipos subdivididos em dois modos cada sugerem oito graus na escala, mas entendi haver uma categoria que precede as estabelecidas e uma que indica a ausência de possibilidade de contato por força maior que a distância. A escala que proponho é decimal, de 0 (zero) – quando os elementos em consideração estão impossibilitados de contato por força maior que a distância a 9 (nove) quando a proximidade ultrapassa o contato, o que pode ocorrer de duas formas distintas: pelo intercurso e pela doação de órgãos e tecidos inter-vivos. O intercurso sexual me pareceu uma escala seqüencial antecedente ao contato físico, epidérmico, proposto por Hall, posto que a distância, do ponto de vista físico, é <0cm (menor que zero) e do, ponto de vista das mais diversas culturas, convenhamos que há grau significativamente distinto entre o toque t oque e a conjunção carnal consumada.
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Apresento a seguir um quadro que concebi com a gradação proposta, sua descrição e exemplos, cujo núcleo é a proposta de Hall. Grau de proximidade Distância modo
Conjunção
Próximo
o r t e m
<0
Próximo
Íntima
9
8
>0<0,45 Afastado
7
Próximo
6
Pessoal
0,45<1,2 Afastado
5
Próximo
4
Social
1,2<3,5 Afastado
3
Próximo
2
Pública
Inexistente
a l a c s e
>3,5 Afastado
1
Afastado
0
Em itálico, são as minhas propostas.
contínua.
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discreta
Descrição do comportamento
Exemplo
Qualquer tipo de Intercurso sexual interpenetração erótica entre os indivíduos, transfusão ou transplante direta de sangue, doação de inter-vivos. órgão e tecido inter-vivos. As pessoas se tocam, afagam ou se agridem. O namoro, a Contacto entre a viagem num ônibus lotado ou pele e músculos. a luta grego-romana são típicos. Um casal passeando de mãos ou braços dados, o contato é Apenas as mãos estão em contacto. prolongado pela duração da situação. As pessoas estão interagindo, Contato esporádico conversam se tocando, se esbarram acidentalmente ou entre os braços. intencionalmente. As pessoas estão fora do Contato visual e alcance físico, conversação sem toque, entre amigos, colegas e informal. parentes. A interação é formal, Contato ambiental profissional ou social, mas de relação formal. com pessoas fora das relações habituais ou hierarquizadas. Contato ambiental, Pessoas que compartilham um ambiente, aberto ou fechado, sem relação sem terem sido apresentadas. formal. Contato que permite o Contato de afastamento em caso de risco segurança, permite ou desconforto, a proximidade é visual e a comunicação oral evasão. só ocorre em voz alta. Possibilidade de que estão em espaços contato tendente a Pessoas físicos que impossibilitam o zero, absoluto contato visual recíproco. distanciamento Impossibilidade Absoluta impossibilidade física de física de contato, segmentos temporais de vida sem estabelecer interseção. contacto. Os comportamentos foram ligeiramente adaptados à cultura brasileira, segundo minha interpretaç ão.
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Hall indicou que diferentes culturas mantêm diferentes padrões de espaço pessoal. Nas culturas latinas, por exemplo, aquelas distâncias relativas são menores e as pessoas não se sentem desconfortáveis quanto estão próximas das outras; nas culturas nórdicas, ocorre o oposto, considerando inclusive essas observações adaptei ligeiramente a escala. Não vi quem apontasse a doação de órgãos e tecidos como proximidade, mas não vejo como descartar a natureza física da interpenetração dos tecidos nesse caso, assim como no da cópula, da conjunção entre os indivíduos, sofrendo todos os efeitos da ausência da separação de corpos e as condicionantes sociais e emocionais presentes aos atos da doação e recepção de partes do corpo. Consideremos o quanto, cada vez mais, esse tipo de aproximação tem ocorrido. Paradoxalmente, quando transplante ocorre entre ou doador morto e um paciente, o grau de proximidade é escalarmente oposto, a distância entre os indivíduos é inexistente (ou passa a ser) pois suas existências já não têm mais interseção temporal, apesar da permanência do tecido doado; o paradoxo se estende a diversos aspectos da situação, vista sob o prisma da proxêmica. Um fator que interfere no grau de proximidade entre as pessoas e que não está abordado aqui é a duração do contato. Certamente o tempo é variável interdependente na equação, mas fica desconsiderado, provisoriamente, exceto no caso extremo em que ele é determinante absoluto da impossibilidade de contato. As distâncias pessoais também podem variar em função da situação social, do gênero e de preferências individuais, dentre muitas outras variáveis. A consideração da proximidade física é talvez a mais importante, é a privilegiada, mas não descarta os outros aspectos. Consideremo-la artifício metodológico e ponto focal, reconhecendo que se limita a isso. Verifiquei que existem diversas linhas de emprego dos conceitos descritos e aplicabilidades que têm sido dadas ao conhecimento oriundo das observações orientadas por eles. Os campos são diversificados, apontarei alguns e omitirei outros, segundo minha formação e maiores interesses.
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Comunicação proxêmica é uma das abordagens em voga, trata do jogo de distâncias e proximidades que se entretecem as pessoas no espaço. Traduz os modos pelos quais nos colocamos e movemos uns em relação aos outros, como gerimos e ocupamos Figura 2 Pierre Weil em O corpo fala
descreve as situações onde, por exemplo, uma pessoa tenta convencer a outra de suas idéias. O outro expressa rejeição e cruza os braços. A ilustração é de Roland Tompakow.
o espaço envolvente, considerada a presença do outro. São fatores relevantes a tal linha de análise a relação que os comunicantes
estabelecem entre si, a distância espacial entre eles, a orientação do corpo e do rosto, a forma como se tocam ou se evitam, o modo como dispõem e se posicionam entre os objetos e os espaços, permitindo captar mensagens latentes. Uma obra conhecidíssima do grande público que faz esse tipo de abordagem, ao que me lembre sem usar a palavra proxêmica, é O corpo fala, de Pierre Weil e Roland Tompakow (Editora Vozes), acessível a qualquer um e facilmente encontrada, inclusive por suas enormes tiragens e sucessivas reedições. Proxêmica pedagógica é outra corrente de análise, embora esse termo restrito tenha sido cunhado por mim. Como era de esperar, também na escola a observação sobre os fatores intervenientes neste tipo de comunicação têm importância. Em sua gênese, a escola tinha por cenário espaços ao ar livre, ambientes naturais e soltos, nas praças movimentadas das grandes cidades da antiguidade ou em lugares recolhidos nos limites das cidades, sob as sombras dos arvoredos, era a educação peripatética no sentido restrito e etimológico; tive a felicidade de ter aulas assim, inclusive de Filosofia e até mesmo de Redação, em meu curso de graduação, mas, sobretudo em minha formação no Movimento Escoteiro – e sei reconhecer e valorizar esse tipo de lição. Que caminhos a escola trilhou para se circunscrever ao espaço fechado da sala de aula, Figura 3 A escola tradicional
e traidora.
delimitado por quatro paredes, mesas, cadeiras?
Como educador, pretendo dar mais atenção a esses aspectos, cuidando que os espaços possam mais vir a ser fator contributivo aos processo de ensino e aprendizagem ©Públio Athayde, 2008.
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que limitadores nessa relação, como vejo ser a tendência na sala de aula medieval que é a regra até hoje. Têm sido amplamente estudados os efeitos da disposição e gestão dos espaços escolares. Eu mesmo vivi algumas experiências de adaptação da estrutura física da sala de aula na tentativa de incrementar a atividade. As conclusões apontam para a sua influência e contribuição na promoção ou impedimento de determinados tipos de clima, dinâmica de trabalho, relacionamento interpessoal entre professores e alunos. Mas a tendência continua sendo a da manutenção da disposição em colunas e fileiras,
Figura 4 Esquemas tradicional e alternativos de disposição experimentados em salas de aula. Cada um
tem vantagens e desvantagens a serem estudadas (não aqui!).
malgrado o distanciamento e a hierarquização que esse dispositivo impõe. E se, em outras palavras, como em toda comunicação, a comunicação escolar ganha contornos peculiares conforme o modo como organizamos o espaço circunvizinho, a manutenção da disposição geométrica e estamentizada reflete unicamente a estagnação da cultura escolar, incapaz de evoluir ao ponto de partida da educação aristotélica. Em certa circunstância que vivi, lecionei para uma turma de crianças muito inteligentes, todas de idade bem uniforme: 11 anos. A sala de aula de fileiras e colunas não
Figura 5 Esquema alternativo de sala de aula que pude experimentar.
se prestava a que déssemos a atenção requerida por todos e cada um dos alunos, principalmente pelos das fileiras mais ao fundo. E eram mais de 40 crianças em sala! ©Públio Athayde, 2008.
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Em tentativa explicitamente voltada a diminuir a distância entre os professores e os alunos, adotamos umas disposição constituída por quatro fileiras voltadas duas a duas para o centro da sala, formando um corredor. Assim, ao trafegar por esse corredor cada professor se situava à distância máxima de duas carteiras de qualquer aluno, reduzindo o espaço físico da comunicação pudemos melhorar a individualização da comunicação, malgrado todas as demais condições adversas. Noutra circunstância, mais radial ainda, tentei mesmo desprezar até o mobiliário, empilhando mesas e cadeiras ao canto e sentando ao chão com as crianças, numa tentativa meio que desesperada de levar para a sala Figura 6 A formação de grupos e
de aula a prática e experiência pedagógica fora dela.
circulação entre eles é estratégia bem conhecida dos professores.
Identifiquei também abordagens proxêmicas
ligadas a enfermagem, publicidade, teatro, arquitetura, dentre outras. Na enfermagem, as relações proximais entre doente e equipe de assistência, bem como dos familiares, interfere nos resultados terapêuticos, cabendo portanto compreender melhor o processo. A publicidade se interessa pelo tema visando melhorar a relação entre as pessoas, inclusive nos sentido comercial, abordagem, proposição e captação são alguns dos aspectos vistos pelo prisma proxêmico. No teatro, imagine-se a diferente relação entre os atores e os espectadores das primeiras e das últimas fileiras do palco; só daí se pode entrever a importância da proxêmica na abordagem acadêmica ou mesmo jornalística dessa atividade. Em arquitetura, que é a arte e o ofício de adequar o espaço às pessoas, é bastante destacada a abordagem proxêmica, merecendo inclusive destaque em vários estudos bem atuais que entrevi. Na pratica, no cotidiano mesmo de cada um de nós, podemos passar a fazer observações orientadas por aspectos superficiais dessa abordagem nova. Vamos fazer alguns exercícios. Todos já entramos em um cinema vazio (ou qualquer tipo de auditório), que foi sendo ocupado aos poucos. Quem chega primeiro procura o melhor lugar, segundo sua preferência, mais ao centro ou ao canto, à frente ou ao fundo. Quem chega depois procura adequar a sua preferência de assento à distância que julga conveniente daqueles ©Públio Athayde, 2008.
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que já estão no ambiente. Ao sentar, tomamos posse da poltrona e do espaço circunvizinho, limitado em dimensão pelo número de pessoas que disputam aquela área. Aos poucos, se a sala vai se enchendo, os espaços de domínio vão se restringindo e a as possibilidades de escolha se esvaem. É uma situação corriqueira que podemos observar com facilidade; o mesmo tipo de raciocínio se aplica a boa parte dos espaços coletivos: ônibus, salas de espera, restaurantes e outros, cada tipo com suas peculiaridades. Imaginem pescadores em um lago ou rio, essa é uma situação que tem componentes ligeiramente diferentes da anterior. A princípio, os pescadores chegam e vão se distribuindo pelo espaço existente, de acordo com suas preferências e mantendo o distanciamento territorial semelhante ao das situações já descritas. Mas as posições aqui são dinâmicas, o pescador vai mudar de posição segundo o resultado da pesca seja melhor ou pior ou segundo a posição do Sol lhe seja favorável. No teatro o no cinema, a posição ocupada tende a ser mantida durante toda a função. Na pesca, os atores se movem de acordo com a atração pelo melhor pesqueiro e a repulsão de quem já domina aquele território e de acordo com o deslocamento das sombras. Outra situação em que pesam fatores diferentes na proximidade entre as pessoas e na comunicação que se estabelece entre elas é nos cortejos. No desfile, de escola de samba ou de outro tipo, há tendência à formação de alas – nos desfiles do Sambódromo isso se institucionalizou – segundo os interesses, as fantasias ou as fardas e segundo as hierarquias: os mais importantes em destaque. Nas procissões, as irmandades se Figura 7 Procissão em Ouro
Preto.
organizam em alas, e a proximidade aos andores reflete posição social e hierarquia religiosa. Nos cortejos
fúnebres a pé, a proximidade ao defunto reflete parentesco ou grau de amizade – aqui se renova o paradoxo da proximidade morto-vivo, em outro viés. Uma relação proximal que permite identificar as diferenças culturais entre o Brasil e a Europa, segundo minha observação pessoal, com possibilidade de análises ©Públio Athayde, 2008.
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proxêmicas as mais diversas, é a posição que os casais ocupam à mesa, aqui e lá. Dentre nós é costume dos casais sentarem-se lado a lado, podendo se tocar e sem a mesa como obstáculo entre os corpos. Na Europa, pelo que pude constatar, é mais freqüente que os casais se sentem frente a frente. Essa situação amplia a comunicação entre os olhares e favorece o diálogo, mas limita o toque e requer mais espaço no ambiente (bem escasso nos restaurantes europeus). Há ainda a presença da mesa entre ambos, resguardando maior individualidade e limite entre os corpos. Raramente se vê aqui amigos sentarem lado a lado, assim como é pouco usual um casal se sentar frente a frente entre nós. Coisa da cultura e dos ambientes, fatores reciprocamente determinantes. Bem, e a escala discreta da tabela que propus, onde entra nessas observações? Não entra. Aqui não vai caber. Fica como sugestão para o leitor tentar aplicar a tabela em suas análises por onde andar. O que fiz foi procurar entender o sentido e a validade da proxêmica, deixando o exercício maior ao leitor ou ao cientista que deseja fazer uso dessas minhas considerações divagatórias. Empreguei aqui várias vezes a palavra proxêmica, o que gosto muito de fazer com palavras novas, experimentando-as, flexionando-as e experimentando-lhes o sentido e o alcance. Omiti muita coisa que me veio à mente, em benefício do leitor que terá também o que dizer. Noto, em fim, que as imagens utilizadas foram todas suquidas da internet, como é de uso; não as encontrei com autor mencionado, pelo que não os cito. Se alguém, longe ou perto, desejar arrogar autoria, postule que terei máximo prazer em atribuir. Blogs do autor: http://pathayde.multiply.com http://editorakeimelion.blogspot.com/ http://fugaspoeticas.blogspot.com/ http://orbasmeas.blogspot.com/ http://estacoesmimesis.blogspot.com/ http://camonianas.blogspot.com/ http://somdesonetos.blogspot.com/ http://emouropreto.blogspot.com/
©Públio Athayde, 2008.