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UFCD 3293 - Intervenção pedagógica em crianças com com NEE Ação Educati Educativa va II
Formadora Fátima Pires Gomes Caldas da Rainha, 2013
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Nas crianças com NEE é necessário necess ário determinar, através através de testes e de uma avaliaçã avaliaçãoo diagnóstica: diagnóst ica:
corrigida”, isto é, em que faixa etária qual a sua “idade corrigida”, se situa a nível do desenvolvimento. desenvolvime nto.
Poderá ser diferente da idade cronológica (idade biológica da criança). Formadora Fátima Gomes
CENCALL CENCA
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Nas crianças com NEE é necessário necess ário determinar, através através de testes e de uma avaliaçã avaliaçãoo diagnóstica: diagnóst ica:
corrigida”, isto é, em que faixa etária qual a sua “idade corrigida”, se situa a nível do desenvolvimento. desenvolvime nto.
Poderá ser diferente da idade cronológica (idade biológica da criança). Formadora Fátima Gomes
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Em qualquer que seja a área do desenvolvimento, a planificação das atividades para estas crianças deve partir da “idade corrigida”,
ajustando-se o grau de dificuldade às necessidades da criança, sempre com vista a atingir o nível seguinte.
Assim, quer ao nível nível da estimulação cognitiva, cognitiva, sócio-afetiva ou psicopsicomotora, as estratégias devem basear-se no que é importante para uma criança aprender nessa faixa etária onde se enquadra a sua “idade corrigida” e no currículo de cada nível de escolaridade,
que no caso do pré-escolar são as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar . Formadora Fátima Gomes
CENCALL CENCA
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Deve-se, desde muito cedo, começar a estimular a criança com NEE nas várias áreas do desenvolvimento, com maior incidência naquelas em que evidencia maiores dificuldades.
Quanto mais cedo e eficazes forem os estímulos recebidos, maior probabilidade terá a criança de adquirir competências importantes à sua futura inserção na sociedade. Os primeiros anos de vida são fundamentais na aquisição de aprendizagens, que farão a diferença no desenvolvimento da criança, uma vez que a plasticidade cerebral é maior nos bebés e nas crianças mais pequenas. Formadora Fátima Gomes
CENCAL
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Competências sociais
Objetivo:
Desenvolver competências para o estabelecimento e manutenção de uma rede social de suporte: contato com a família, estabelecer e manter amizades, conhecer as regras sociais.
Estratégias:
Jogos e atividades de grupo.
Didática, modelagem, aproximações sucessivas.
Modelagem de comportamentos alternativos.
Role-play dos comportamentos adequados (É uma forma de jogo em que os jogadores muitas vezes fingem ser outra pessoa, em épocas diferentes ou nos dias atuais. Ajuda os alunos a compreender o comportamento social, o seu papel nas interações sociais e as formas de resolver problemas de uma forma mais eficaz). Formadora Fátima Gomes
CENCAL
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Podem ser utilizadas situações sociais fictícias ou ser utilizadas situações que ocorreram, para analisar a adequação dos comportamentos exibidos.
Chamá-los à atenção para as regras em contexto de trabalho.
Cumprimentar os colegas
Ter boas maneiras e ser cordial;
Fazer conversa de circunstância;
Evitar questões pessoais;
Não fazer comentários negativos acerca da aparência dos colegas. Formadora Fátima Gomes
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Lazer e Tempos Livres
Objetivo:
Ocupar os Tempos Livres de forma ativa, dinâmica, diversificada e saudável, promovendo o contato social.
Estratégias: Ajuda na procura de atividades de tempos livres ou voluntariado no caso dos jovens.
Formadora Fátima Gomes
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Com crianças e jovens com NEE devem ser desenvolvidas atividades para a vida diária (AVDs) (cuidar da casa, alimentação, higiene, vestir-se e despir-se, andar nos transportes públicos, etc.).
É necessário desenvolver o comportamento adaptativo, o qual diz respeito ao desempenho do indivíduo nas atividades do dia-a-dia, que são necessárias para a sua autonomia pessoal e social. Formadora Fátima Gomes
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Autonomia nas escolhas
Objetivo:
Empowerment (dar poder, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar, dar-lhes liberdade e autonomia de ação).
Estratégias: É importante que o educador partilhe o controlo do dia com as crianças, proporcionando-lhes oportunidades de escolha. Restringir o leque de alternativas nas escolas, para facilitar a chegada a uma decisão. Analisar vantagens e desvantagens de cada alternativa. Compreender a NEE e limitações que o jovem possui e saber explicá-las, para melhor se compreender a si próprio. Formadora Fátima Gomes
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Treinar nos jovens a utilização de recursos comunitários
Objetivo:
Utilizar transportes públicos em locais familiares e novos com autonomia, utilizar serviços comunitários variados com autonomia e eficácia.
Estratégias: Aproximações sucessivas para treino de autonomia nos transportes públicos. Antecipar percursos, transbordos, preços e possíveis imprevistos durante o percurso e formas de lidar com eles. Incentivar o jovem a tratar dos seus assuntos e a fazer os seus pedidos no comércio e não fazê-lo por ele. Dramatizar diálogos sobre a aquisição e utilização de um serviço (ex: Chamadas para o 118, ligar para um serviço a pedir informações, procura na Internet de transportes e outros serviços, etc.). Formadora Fátima Gomes
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Independência Pessoal
Objetivo:
Atingir autonomia total nos cuidados pessoais.
Estratégias:
Estabelecer rotinas de cuidados pessoais “fazer um mapa de atividades de higiene” (escrito ou com imagens), perda de privilégios quando não cumpre as atividades.
Arrumar a roupa e o quarto.
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Existem NEE específicas do domínio motor, como por exemplo a paralisia cerebral e distrofia muscular, mas existem também outras
que apesar de serem particulares de outros domínios também podem afetar o desenvolvimento motor da criança.
Algumas crianças com NEE têm hipotonia (fraca tonicidade dos músculos) e outras têm hipertonia (rigidez dos músculos), necessitando de uma intervenção adequada à sua problemática. Existem também crianças com NEE que apresentam dificuldades ao nível da coordenação motora dos movimentos.
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Dependentemente das caraterísticas de cada criança e das suas necessidades ao nível do desenvolvimento motor, algumas crianças com NEE poderão necessitar de uma intervenção mais especializada como por exemplo:
fisioterapia terapia ocupacional hidroterapia hipoterapia psicomotricidade Formadora Fátima Gomes
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Linguagem
Constituindo uma dádiva genética à espécie humana, é impensável imaginar a vida sem a linguagem. Através dela recebemos, transportamos e armazenamos informação. Também usamo-la para comunicar, organizar e reorganizar o pensamento. A linguagem traduz-se num sistema complexo e dinâmico de símbolos convencionados, usado em modalidades diversas para [o homem] comunicar e pensar. Formadora Fátima Gomes
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Produção / Compreensão
Desde muito cedo devemos estimular a linguagem da criança com NEE, não só a fala mas também a compreensão da linguagem verbal e gestual.
A produção e a compreensão da linguagem são duas componentes que estão presentes no processamento da informação verbal, que embora diferentes se complementam. De acordo com Sim-Sim (1998, p. 24), a primeira diz respeito à estruturação da mensagem, formatada de acordo com as regras de um determinado sistema e materializada na articulação de cadeias fónicas, na linguagem oral, na sequência de gestos na língua gestual dos surdos ou na sequencialização de sinais gráficos, no caso da escrita. Por sua vez, a compreensão envolve a receção e a decifração de uma cadeia de sons e a respetiva interpretação de acordo com as regras de um determinado sistema linguístico.
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Aquisição da linguagem
A aquisição da linguagem é uma capacidade da espécie humana, independentemente da raça e da cultura de cada grupo social. Qualquer criança dita “normal” adquire a língua da comunidade a que pertence, bastando para tal que oiça falar à sua volta e que lhe falem. Assume-se, por isso, que independentemente das caraterísticas de cada língua, a comunicação verbal é universal.
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Aquisição da linguagem
Existem, porém, algumas perspetivas teóricas que apontam fatores que estão na base da aquisição da língua materna.
A universalidade do fenómeno e a existência de um relógio biológico, que parece determinar as etapas de aquisição da linguagem, constituem indicadores de que fatores maturacionais determinam a aptidão linguística da criança.
Por outro lado, a constatação de que crianças sujeitas a situações de privação social apresentam uma linguagem comprometida, leva a crer que existem também fatores sociais em que assenta a aptidão linguística do ser humano. Formadora Fátima Gomes
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Aquisição da linguagem
Por sua vez, a aquisição da língua materna acontece por etapas ou estádios, os quais compreendem períodos em que ocorrem desempenhos específicos ou em que se registam determinados comportamentos. É necessário, então, respeitar a etapa do desenvolvimento da linguagem em que a criança com NEE se situa e traçar um projeto de trabalho de competências que são essenciais nessa etapa.
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Aquisição da linguagem
A relação que existe entre a maturação das zonas do cérebro envolvidas no processamento da linguagem e as aquisições linguísticas aponta no sentido da hipótese de um período crucial para a aquisição da linguagem, que termina por volta da puberdade, durante o qual a apreensão do código linguístico da família e da comunidade é rápida, acontecendo por mera exposição da criança ao mesmo. Porém, desde muito cedo, a quantidade e a qualidade do input linguístico que os pais e os pares lhe proporcionam farão a diferença no seu desenvolvimento.
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Aquisição da linguagem
O primeiro ano de vida representa um período crucial para o desenvolvimento da linguagem, ao qual é atribuído a designação de fase pré-linguística (Rigolet, 2000; Sim-Sim, 1998). Caracteriza-se pelo lançamento das bases da comunicação entre o bebé e os que o rodeiam, pelo início da vocalização e pelo desenvolvimento das capacidades de discriminação que tornam possível a diferenciação dos sons da fala humana.
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Aquisição da linguagem das Crianças com NEE
A utilização de livros de histórias, cartões de imagens, fotografias (incluindo de familiares, pessoas e objetos afetivos para a criança) são estratégias que ajudam a desenvolver a linguagem de crianças com NEE.
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Aquisição da linguagem das Crianças com NEE
Contudo, algumas crianças com NEE não chegarão sequer a adquirir a fala e outras necessitarão de Terapia da Fala complementar ao trabalho desenvolvido em casa e na escola.
Tudo dependerá do tipo e grau de NEE de que a criança é portadora e da intervenção que for desenvolvida com ela.
Nestes casos poderá recorrer-se a sistemas de comunicação aumentativa (SPC), os quais possibilitam que as pessoas com dificuldades de comunicação interajam com os outros, manifestando as suas opiniões, sentimentos e tomadas de decisão. Em suma, permitem a participação na sociedade em igualdade de direitos e oportunidades.
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SPC
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Comunicação Aumentativa
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Comunicação Aumentativa
A comunicação aumentativa utiliza-se quando a comunicação de um indivíduo não é suficiente para se fazer compreender .
Constitui um bem precioso para muitas cr i an ças e j ovens das nossas escolas, melhorando a sua integração e participação, o que por sua vez aumenta a sua qualidade de vida.
Também para os a du l t o s melhora a sua inserção na sociedade, melhorando a sua condição. Formadora Fátima Gomes
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Sistemas Aumentativos de Comunicação - SPC
Podemos comunicar usando objetos reais, fotos, desenhos e pictogramas. Um sistema pictográfico é a representação da mensagem por desenhos, fotos e imagens.
O uso de pictogramas não é exclusivo destes sistemas. Se olharmos à nossa volta, encontramos variados tipos de desenhos que nos transmitem mensagens (por exemplo, os conhecidos sinais de trânsito). Formadora Fátima Gomes
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