Portugal Inovador “Come out of thy meditations and leave aside thy owers and incense”* Bucolicamente integrada, em pleno coração do Monte Estoril, a Casa Shantiniketan passaria despercebida aos transeuntes não fosse o seu nome, escrito em azule jo, denunciar a sua presença.
Shantiniketan é o nome da universidade/escola de Rabindranath Tagore, escritor indiano condecorado com o prémio Nobel da Literatura, em 1913. É imbuído na sua losoa que cresce o conceito da Casa Shantiniketan. Um espaço intimista e acolhedor onde pode desfrutar de um ambiente diferenciado, repleto de referências à cultura hindu. Sob o conceito “Bed & Breakfast”, o visitante pode refugiar-se
numa atmosfera de paz e reexão, tão perto das magnícas praias da linha do Estoril e a apenas 25 km, de carro ou comboio, de Lisboa. Os sete quartos, cuidadosamente decorados, prometem surpreender todos aqueles que valorizam a lolosoa e a simbologia do espaço. Uma experiência enriquecedora que prima pelo ambiente distinto e de proximidade. *citação de Rabindranath Tagore
Portugal Inovador “Come out of thy meditations and leave aside thy owers and incense”* Bucolicamente integrada, em pleno coração do Monte Estoril, a Casa Shantiniketan passaria despercebida aos transeuntes não fosse o seu nome, escrito em azule jo, denunciar a sua presença.
Shantiniketan é o nome da universidade/escola de Rabindranath Tagore, escritor indiano condecorado com o prémio Nobel da Literatura, em 1913. É imbuído na sua losoa que cresce o conceito da Casa Shantiniketan. Um espaço intimista e acolhedor onde pode desfrutar de um ambiente diferenciado, repleto de referências à cultura hindu. Sob o conceito “Bed & Breakfast”, o visitante pode refugiar-se
numa atmosfera de paz e reexão, tão perto das magnícas praias da linha do Estoril e a apenas 25 km, de carro ou comboio, de Lisboa. Os sete quartos, cuidadosamente decorados, prometem surpreender todos aqueles que valorizam a lolosoa e a simbologia do espaço. Uma experiência enriquecedora que prima pelo ambiente distinto e de proximidade. *citação de Rabindranath Tagore
Índice 4 - Editorial 5 - CANTO CERTO “Jovem empresa empresa com 50 anos de experiência”
12 - Entrevista a Rogério Hilário, presidente da Associação Comercial e Industrial do concelho do Fundão
16 - Cluster Estratégico na área dos Polimentos, Relojoaria, Joalharia 22 - Ensino
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Editorial Apoiar a diversidade Pouco mais falta dizer sobre o quanto e como a crise económica que o país e a Europa atravessam afectou as empresas portuguesas. Nos últimos cinco anos foram milhares as empresas portuguesas que fecharam portas e atiraram para o desemprego outros tantos milhares de pessoas. Muitos defendem que esta crise serviu para peneirar o mercado empresarial, quem tinha uma empresa sólida nanceiramente está a atravessar a crise com alguns sacrifícios e quem sempre viveu sobre o risco já fechou as portas. Vários também defendem que a crise veio limpar a concorrência desleal, as chamadas rmas de vão de escada, quais ervas daninhas para quem trabalha honestamente. O que é certo é que vivemos numa crise económica e social e são nestes momentos de necessidade e aperto que orescem novas ideias e conceitos. Diz o ditado que “a necessidade aguça o engenho” e, de facto, entre Janeiro e Abril deste ano nasceram mais empresas em Portugal do que no mesmo período nos cinco anos anteriores. Há quem diga que a crise tem uma parte positiva e que serve para educar as pessoas e mudar mentalidades. Falamos de pessoas que na larga maioria das vezes investiram tudo o que tinham na criação de um negócio e na procura de uma saída. São jovens licenciados à procura do primeiro emprego, desempregados e até reformados. O rol de empresas criadas é extenso e nos mais variados sectores de actividade. A Outlux organiza casamentos e cerimónias temáticas numa perspectiva low cost, a Wish a Bean vende latas com feijões naturais que depois de orescidos têm mensagens variadas, a Colantes personaliza todo o tipo de objectos com o objectivo de os inovar e já tem parcerias com a Zon, a Prosegur e a Vodafone. Poderíamos enumerar muitas mais empresas, mas aquilo que interessa reter é que nenhuma destas recebeu qualquer apoio nanceiro público para a sua criação. As que tentaram mergulharam em tanta burocracia e innito tempo de espera que desistiram. Parece que o Estado é o primeiro entrave às empresas antes mesmo destas serem criadas. É duro e ingrato que depois de alguém investir as suas poupanças na procura de uma solução e na criação de emprego esbarre na concretização desse projecto à espera de um papel ou de uma simples assinatura por tempo indeterminado. Vejamos o caso da fábrica da Pescanova em Mira, o Governo foi tão lesto no apoio nanceiro a este grupo espanhol que em pouco tempo a fábrica já está em lay-off e centenas de pessoas em risco de desemprego. Porque não apoiar os portugueses e as suas ideias e negócios, mesmo que pequenos e diferentes? Uma nova e diferente visão pode ser suciente para ultrapassar a crise, anal, ela não serve para mudar mentalidades? Apenas o Estado não vê isso.
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Jovem empresa com 50 anos de experiência Canto Certo é uma das mais recentes empresas a operar no sector das construções em madeira, distinguindo-se das demais pelos 50 anos de experiência que Helder Costa, o consultor da empresa, dedicou a este sector de actividade.
Helder Costa iniciou a sua actividade há cerca de 50 anos, tendo sido um dos iniciadores, na extinta Carmel, a primeira fábrica portuguesa, da qual foi sócio, a produzir construções de madeira. Com uma experiência comprovada no ramo, este surpreende o mercado, dando apoio aos lhos – Isabel Costa e Henrique Costa - administradores da Canto Certo. A nossa revista esteve à conversa com os dois empresários que, comentando a (nova) vaga do conceito de casas modulares que surge agora em território nacional, levantou também importantes questões sobre o estado do sector em Portugal.
Lobby São conhecidas as potencialidades da madeira, nomeadamente quando utilizada na construção e reabilitação urbana. No entanto, o facto de este ser um produto de origem natural, seguro, duradouro e com baixo consumo energético, pouco tem cativado os portugueses que se mantêm eis à tradicional construção em alvenaria. Henrique Costa considera que esta relutância tem por base três factores fundamentais dos quais se destaca “a inexistência de um lobby que sustente o sector”. A isso acresce o facto de a Classicação Portuguesa de Actividades Económicas (CAE) integrar esta vertente da construção no ramo da carpintaria. “Em Portugal não há fábricas de casas de madeira, equiparamnos a carpintarias”, alerta. “Vericamos por isso que os carpinteiros são hoje construtores de casas de madeira e os arquitectos são técnicos, ainda que tenham toda a legitimidade para projectar. Por exemplo: existe pouca investigação, sendo
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esta desenvolvida por alguns polos universitários ou deixada ao Centro Técnico da madeira na alçada da Associação das Madeiras com pouca projecção. Esta lacuna conduz obviamente à insuciente for mação de novos quadros e à insipiente dinamização deste sector”. Como terceiro apontamento, este realça a inexistência de defensores activos do reajustamento da oresta portuguesa às necessidades do consumo interno da madeira de construção. “
Construção Modular No decurso da nossa conversa foi abordada a temática das construções modulares e o recente incremento deste conceito em território nacional. Estando o mercado repleto de soluções e propostas muito diversicadas, Henrique Costa acredita que, “a Canto Certo se distingue da
concorrência pela experiência dos seus gestores em sistemas construtivos ajustáveis e adequado aos diversos climas. O conceito de módulo está subjacente às nossas construções desde o início com a adopção do princípio da quadrícula como base da organização do espaço. A nossa empresa apresenta vários sistemas construtivos diferentes que nos permitem adequar as diferentes técnicas construtivas às necessidades do projecto, proporcionando com estes pressupostos, bastante liberdade aos gabinetes de arquitectura, no desenvolvi-
mento de inovadoras soluções de madeira onde hoje se destacam as linhas contemporâneas”. Por outro lado, quando há muitos anos iniciamos a actividade, os nossos painéis já seguiam para os locais das montagens com as instalações de água, esgotos e electricidade incorporadas e, nas construções desmontáveis, ainda hoje este procedimento é prática corrente. A Carmel iniciou a sua actividade há 50 anos com uma solução baseada em módulos hexagonais que encaixavam uns nos outros, cando a organização do espaço em for ma de favo. Ainda hoje a Canto Certo mantém este princípio modular, que pode ter formas diversas. À semelhança do que aconteceu com o pai, Henrique Costa, tem dedicado a sua vida ao estudo destas matérias, tendo desenvolvido investigações que culminaram na obtenção da homologação do seu conceito no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). “Por conhecermos as diculdades inerente a esse processo, estamos bem posi-
distinta, alicerçada em tecnologias de ponta.
Construindo o Futuro
cionados para abordar os diversos mercados que existem”, refere o nosso entrevistado. O empresário recorda que, “a dada altura a homologação levada a cabo foi interrompida, porque os engenheiros do LNEC receberam directivas europeias que impunham uma base de construção inspirada nos sistemas do norte da Europa e em particular os escandinavos. Esta medida foi contestada pela impossibilidade de se aplicar um modelo universal a toda Europa. A tecnologia escandinava foi estudada para o clima do norte da Europa, não pode ser aplicada em Portugal sem os necessários ajustamentos. Só anos mais tarde, a UE criou directivas adequadas a cada região e, nessa altura, conseguimos homologar as nossas construções. São muitas as experiências que
enriqueceram as nossas carreiras e nos colocam no patamar máximo de especialização nacional. As várias passagens por unidades fabris na Alemanha permitiram-lhes vivenciar uma realidade totalmente
A Canto Certo surge no mercado, sustentada por uma vasta experiência dentro e fora de portas. “A internacionalização e a armação no mercado nacional são as nossas metas, apoiadas no crescente investimento na requalicação ambiental e na reabilitação urbana”, conclui.
Não podemos deixar de referir os prossionais altamente qualicados que colaboram connos co, como é o caso da empresa Geoestrutural – Consultores de Engenharia, Lda . que acompa nha os nossos clientes desde a concepção do projecto, aprovação e conclusão do Mesmo e a arquitecta Josina Costa que colabora connosco desde longa data na concepção das nossas construções, com a sua assinatura.
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Grandes ideias. Pequenos gestos. Desde 2005 que a Futursolutions tem um papel activo na sensibilização da população para a importância da eciência energética. O know-how dos
dois sócios Glória Carvalho e Carlos Ventura permite à organização fornecer soluções que proporcionem um melhor futuro adaptado às necessidades do cliente. ‘O futuro é agora’ é o ponto de partida para qualquer trabalho desenvolvido pela Futursolutions. Quer se ja para construir ou remodelar uma casa, ou apenas como consultora de soluções úteis para tornar uma habitação mais eciente, a empresa tem à disposição uma série de alternativas para o seu cliente. Energias renováveis, sistemas eléctricos, domótica, climatização e construção sustentável são algumas das opções. “A nossa principal função é tor narmo-nos independentes do exterior energeticamente, dado que somos um dos países com maior número de horas solares em toda a Europa. O Sol é o nosso petróleo que temos que valorizar e nós somos a alternativa certa para tornar isso possível”, garante Glória Carvalho. O futuro, como o próprio nome indica, passa então pelos serviços que a Futursolutions oferece: sistemas solares térmicos, miniprodução e microprodução, sistemas autónomos e soluções ecientes de domótica e iluminação. É um trabalho de equipa que se realiza entre a Futursolutions e o seu cliente. São grandes soluções aconselhadas e executadas pela empresa à medida do cliente e que só terão o impacto necessário se o consumidor nal adoptar pequenos gestos de poupança que a empresa faz questão de aconselhar.
Segundo Glória Carvalho, “a eciência energética passa por tudo, começando pela nossa própria alimentação. Estamos a construir um projecto de raiz onde aproveitamos a energia na sua plenitude. É o regresso às origens. Nós inspirámonos na tecnologia que utilizavam os romanos e os gregos na construção. Voltar às técnicas tradicionais, mas de uma forma inovadora. Utilizar recursos antigos, de uma forma mais moderna. Vamos tirar partido dos recursos que a terra nos dá. Neste projecto novo há uma menor preocupação estética, para pensarmos, isso sim, no dinheiro que o nosso cliente vai gastar, no conforto que vai ter, na energia que vai necessitar para ter esse conforto”. Uma casa que vai ter um pequeno pomar, assim como uma temperatura climatizada entre os 18 e os 20 graus, sem que para isso tenha que comprar equipamentos. “Vamos provar, mais uma vez, a nossa eciência. Que não precisamos de investir mais, para ter mais”, garante a empresária. A Futursolutions encarrega-se de desenvolver o projecto consoante as reais necessidades do cliente, seja construindo um projecto de raiz, seja apenas para aplicar soluções sustentáveis nas suas casas. E muitos são hoje em dia os edifícios que necessitam dessas alterações. Glória Carvalho considera que as casas
estão doentes, que necessitam de oxigénio. “Tenho alguma diculdade em mostrar ao mercado da construção que os edifícios são doentios, são inecientes energicamente, ine-
Futursolutions é pioneira em BIPV em Portugal A obra executada no edifício dos Paços do Con celho de Proença-a-Nova é motivo de orgulho para a Futursolutions. Em 2009, a empresa foi pioneira em Portugal em painéis fotovoltaicos de integração em edifícios (BIPV – building-integrated photovol taics). A diferença desta solução face aos sis temas tradicionais está na facilidade de inte gração
na
fachada
do
edifício
sem
comprometer a sua estética, criando som breamento e isolamento térmico e sonoro. Além disso, o BIPV é versátil enquadrando-se em qualquer estilo arquitectónico. Glória Car valho lamenta a falta de aposta neste tipo de solução: “Tem-se visto no nosso país um in cremento de edifícios com grandes superfí cies envidraçadas mas subaproveitadas do ponto de vista energético. Nos países nórdi cos esta é uma prática comum e estamos a falar de zonas com muito menos sol que em Portugal.”
Portugal Inovador cientes no conforto e na qualidade em relação àquilo que podemos fazer. Na Futursolutions temos toda a vontade de oferecer às pessoas soluções e de mostrar o valor acrescentado que elas podem proporcionar. E como podem inovar com coisas muito simples”, arma. Para fazer jus à luta contra a dependência externa de Portugal, a empresa aposta também na utilização de produtos portugueses. “Para quê importar e gastar mais dinheiro com produtos que temos cá? Essa atitude não está de acordo com as boas práticas de sustentabilidade. Vamos consumir o que é nosso e, para isso, procuramos que todos os materiais e equipamentos de que necessitamos sejam portugueses. Só recorremos ao mercado externo se não tivermos outra hipótese”, ar ma Glória Carvalho, acrescentando que com esta posição não é contra a internacionalização das empresas, mas sim contra a forma como
essa internacionalização está a ser organizada. “Enquanto players no mercado nacional, temos visto um desinvestimento e um desinteresse em Portugal de várias empresas em detrimento de outros mercados. Em vez de venderem o seu know-how, as empresas estão gradualmente a ‘abandonar’ o mercado nacional e a transferir-se para mercados emergentes. Se todas seguirem este caminho, que benefício haverá para o país e para as próximas gerações?”, pergunta. É, aliás, o futuro das próximas gerações um factor de preocupação para a empresa que, para além de ser comercializadora de serviços, pretende também ter um papel preponderante na educação ambiental. Para isso, a Futursolutions aposta na responsabilidade social. “Tentamos sensibilizar a população para este petróleo que temos e que é inesgotável. Foi essa a mensagem que passámos nos eventos ‘O Sol e
Números Futursolutions Mais de 500 projectos; Promotores de mais de 10MW de potência a nível nacional.
as Energias Renováveis’ em Porto de Mós, Alcobaça e Óbidos. Podemos utilizar a energia solar para tudo e o futuro passa mesmo por aí.”, colmata Glória Carvalho. É inquestionável o esforço e empenho da Futursolutions para promover a sustentabilidade e eciência energética. Com sede no Centro e liais no Norte e Sul de Portugal, a empresa quer espalhar esse mesmo espírito por todo o país pois considera que este deve ser um acto colectivo.
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Mobiliário de qualidade Com loja aberta há quase 15 anos, o espaço mariajoséfaria Interiores apresenta-nos uma grande oferta de mobiliário de qualidade. A loja apoiada por uma unidade de fabrico tem a possibilidade de oferecer aos seus clientes todo o tipo de mobiliário por medida ou seja adequado às suas necessidades/exigências. Com quase 30 anos de experiên- damental e uma grande equipa de cia no fabrico e venda de mobiliá- trabalho. rio e sendo uma empresa de foro A empresa mariajoséfaria Interiofamiliar criada em 1984 “pelo meu res lda tem um espaço total de 1400 pai e em 1999 surgiu a necessida- metros quadrados onde pode ende de criar um espaço de venda ao contrar tudo para mobilar a sua capúblico, espaço este localizado no sa. Além de quantidade, na loja tamCentro comercial Domóvel em Pa- bém encontra uma grande variedaços de Ferreira, para poder prestar de de mobiliário abrangendo tamum serviço mais personalizado ao bém a área de cozinhas para todos nosso cliente, factor este que tem os gostos, “temos a preocupação a ver com o facto de que “quando em acompanhar as tendências, mas se gosta do que se faz, temos de também existe a necessidade de nos empenhar, acreditar e traba- contrariar essas mesmas tendênlhar nessa direção para que os cias e tentar ter algo diferente ou senossos objetivos sejam cumpridos ja a criação de linhas de mobiliário e possamos servir os nossos clien- próprias”, revela Maria José Faria. tes da forma que merecem” diz a Mais do que adquirir um modelo exresponsável pelo espaço, Maria posto, os clientes poderão encoJosé Faria, que actualmente conta mendar os seus móveis feitos à mecom o apoio do marido que é fun- dida, com a garantia total de entre-
ga, montagem e assistência de pósvenda em qualquer ponto do país. A conjuntura socio-económica actual levou a que a empresa procurasse outros mercados. França, Suíça, Espanha e Angola são alguns dos países para onde mariaJosé faria Interiores exporta mobiliário. Hoje o mercado externo representa 40% do volume de negócios da empresa mariajoséfaria Interiores que tem a etiqueta “Loja de Qualidade”, atribuída pela Associação Portuguesa de Comércio e Mobiliário. “Tentar fazer com que o negócio cresça e aumentar as vendas no mercado externo” é o dese jo de futuro de Maria José Faria, de modo a que a empresa continue consistente e mantenha a qualidade dos seus produtos.
exposição EDIFÍCIO DOMÓVEL – LOJA 184 CAVE - S. DOMINGOS 4590-136 CARVALHOSA – PAÇOS DE FERREIRA t. | f. 255 866 735 tm. 919 973 349 | 914 185 416 O P U R G
FARIMÓVEL
fábrica CRISTELO - 4580 PAREDES
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[email protected] www.mariajosefaria.com
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“A interioridade para nós é uma oportunidade” A completar 90 anos de existência, a Associação Comercial e Industrial do concelho do Fundão apresenta várias dinâmicas para alavancar o desenvolvimento na região e levar os seus associados até novos mercados. “A interioridade para nós é uma oportunidade, isto é, como os mercados são pequenos no nosso concelho, estamos a fazer com que os nossos empresários tenham competência para ver os mercados externos” A dinâmica do tecido empresa- nas instalações para providenciar rial do concelho fez com que em consultas aos seus associados, 1924 fosse criada a Associação num acordo com a ARS de CasComercial e Industrial do Fun- telo Branco. dão. Actualmente representa O intuito da associação não é 1400 sócios, demonstrando ser só facilitar o percurso aos seus uma associação com elevada re- associados, “estamos bastante presentatividade daquilo que é o atentos em captar investimento, tecido empresarial actual, sendo fundos e em divulgar as nossas transversal a vários sectores de empresas e procurar novos meractividade. cados para elas se implantarem”, O trabalho da associação pas- salienta Rogério Hilário, presisa por criar facilidades aos seus dente da associação. Estão ligaassociados e ajudá-los a ultra- dos com o Conselho Empresarial passar diversas barreiras. Têm do Centro e trabalham em rede, um Gabinete Empresa certicado sendo um canal aberto para a inpelas normas da APCER, o qual ternacionalização e ajuda nos presta em permanência apoio ju- mercados exteriores. A associarídico, apoio nos planeamentos e ção e autarquia trabalham conlicenciamentos, organização de juntamente para uma estratégia eventos, candidaturas a incenti- de desenvolvimento do concelho, vos e fundos europeus, etc., tudo “estamos a ser indicados como feito por técnicos qualicados potencial localização de empredas mais diversas áreas. Além sas de base tecnológica e invesdisto, têm um consultório médico timento estrangeiro”, revela Ro-
gério Hilário, “as nossas empresas estão a prosperar apesar dos problemas da nossa economia”, acrescenta o presidente da associação. De facto, a Associação Comercial e Industrial do Fundão procura hoje potenciar aquilo que a região tem de melhor e mostrá -lo a todos, “a interioridade para nós é uma oportunidade, isto é, como os mercados são pequenos no nosso concelho, estamos a fazer com que os nossos empresários tenham competência para ver os mercados externos”, ar ma Rogério Hilário. “Por estarmos no interior e próximos de Espanha, o interior pode ser um novo litoral porque se quisermos entrar no mercado ibérico estamos mais perto, mais próximos que o Porto e Lisboa, o que signica que temos uma oportunidade de instalação de empresas e que podem diminuir custos de contexto, como transportes”, observa o presidente da associação. Outro dos objectivos a médio prazo da associação é inverter as tendências migratórias da população que vai para o litoral do país, pois segundo observa Rogério Hilário, “há pessoas que estão a deslocar-se dos grandes centros para o interior”. Com o panorama actual, a região do Fundão apresenta uma dinâmica favorável na concretização e captação de negócios, trazendo sucesso para as empresas instaladas e para as que lá se pretenderem estabelecer.
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DINAMIZAR A ECONOMIA A C4G – Consulting and Training Network possui como lema “ parcerias e desenvolvimento sustentável” e acredita que os seus clientes são “ambiciosos”! Pretende ir ao encontro dessa ambição no sentido de a tornar motor de desenvolvimento da qualidade, na inovação e na criatividade, criando crescimento sustentado com impactos económicos e sociais nas organizações. A ambição traduz-se ainda numa intervenção em mais de 300 empresas a nível nacional, em Angola e Espanha, nos domínios de consultoria, formação e gestão de equipas.
Parcerias e Desenvolvimento Sustentável
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SOMOS PESSOAS ACESSíVEIS
Possui sede social em Lisboa e delegações em Castelo Branco, Fundão, Madrid e Barcelona.
Como Consultores e Formadores, englobando um leque alargado de especialistas de renome, temos desenvolvido junto das empresas e instituições as seguintes ações: • promoção da imagem e capaciadade de comunicação através de diferentes plataformas e materiais. • implementação de sistemas de gestão da Qualidade, Ambiente, da Segurança e Saúde no Trabalho, na Segurança Alimentar e na Inovação; • análise e implementação de políticas de redução de custos; • reposicionamento estratégico, quer no mercado nacional quer internacional; • projetos de investimento e candidaturas aos regimes de incentivos; • dinamização e animação de equipas técnicas e de gestão; • organização e métodos do escritório; • dinamização das atividades para o controlo de gestão e de “reporting” das instituições.
Principais Clientes
Tel.: 21 434 28 71
[email protected] www.c4g.pt Av. da República, 24, R/C D 2745-206 Queluz
Lisboa
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Excelência em soluções de irrigação Situada no Fundão, a Gonçalagro completa este ano 25 anos de actividade. A empresa desenvolve e instala um vasto leque de soluções de irrigação adaptadas às necessidades especícas dos seus
clientes. A Gonçalagro é uma empresa de cariz familiar, fundada pelo pai de Rui Gonçalo, sócio-gerente da empresa, que após largos anos de actividade, deixou a empresa no comando de seus lhos. A matriz da Gonçalagro sempre esteve no desenvolvimento de sistemas de irrigação, “tentamos fugir dos produtos globais e procurar soluções que sirvam as necessidades especícas dos nossos clientes”, arma Rui Gonçalo. Ao longo dos seus 25 anos de actividade, a Gonçalagro canalizou os seus investimentos na procura de novas soluções de rega no mercado internacional e na inovação do seu ramo de negócio. “Procuramos estar sempre à frente de toda a gente, quando há um produto a ser desenvolvido em qualquer país, o nosso primeiro passo é contactar essa empresa e buscar o que ela está a desenvolver, o que tem trazido mais-valias à empresa”, salienta Rui Gonçalo. O que marca a diferença da Gonçalagro no mercado é o seu gabinete de projecto e desenvolvimen-
to, “somos uma empresa conhecida pelos nossos parceiros a nível europeu por ter um dos melhores gabinetes de projecto”, arma o sócio-gerente da empresa. Depois do trabalho topográco de campo, a Gonçalagro elabora um projecto com os cálculos hídricos, hidráulicos e energéticos, que analisa as diversas variáveis, consoante as diferentes culturas e solos onde elas estão implantadas. De seguida, a empresa apresenta a melhor solução consoante as necessidades dos clientes, seja rega gota a gota, rega em aspersão, micro-aspersão, em pivot ou através de máquinas de rega. Também pode acontecer haver sistemas mistos implantados consoante as necessidades. Desde a captação de água, ltragem, armazenamento, lume de negócios da empresa patratamento e pressurização, a ra o mercado externo cifra-se hoGonçalagro tem soluções para to- je nos 15%. No futuro, a Gonçalados estes vectores. gro pretende aumentar o volume Actualmente a Gonçalagro tem de negócios referente ao mercaclientes espalhados por todo o do externo e marcar presença país e além de trabalhar no conti- constante em feiras internacionente europeu, a empresa já ins- nais do sector de modo a estar talou soluções em Angola e Mo- mais próximo do mercado e das çambique. A percentagem de vo- suas inovações.
Zona Industrial do Fundão Apartado 1033 6230-483 – Fundão Tel.: (+ 351) 275 751 555 Fax: (+ 351) 275 774 423 Email:
[email protected]
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Conquistar o mercado externo A falta de trabalho no mercado nacional levou a MACAMBI a aventurar-se além-fronteiras. A empresa sediada no Fundão, distrito de Castelo Branco pretende atingir em 2013 os 40% do volume de vendas para o mercado externo. A MACAMBI nasceu em 1992 com a junção de duas carpintarias a m de formar uma empresa de maior dimensão para abraçar o mercado da região. Na altura a empresa entrou em rota de crescimento e investimento em tecnologia e infra-estruturas. Foram alargando o seu raio de acção para o litoral através de parcerias em Lisboa, Portimão, Abrantes e Mação e várias zonas do Alentejo. “Entrei na gerência da fábrica com 21 anos, ho je vivo mais tempo aqui do que noutro lado”, acrescenta Luís Morgadinho, 38 anos, sócio gerente da MACAMBI. A empresa do Fundão é especializada no fabrico de mobiliário em madeira, nomeadamente: cozinhas, móveis de casa de banho, portas, roupeiros, pavimentos, escadarias, tectos, mesas e cadeiras. “Tudo o que for de madeira nós fazemos”, comenta Luís Morgadinho. A actual conjuntura económica levou a MACAMBI a procurar novos mercados e rumar para o exterior do
país. “Vivemos directamente da construção e, como o mercado interno está deprimido, procuramos alternativas que passam pela exportação, sobretudo para o mercado da emigração. Temos colaboradores qualicados, capacidade, máquinas e muito dinamismo comercial”, acrescenta Luís Morgadinho. Actualmente a MACAMBI exporta para a Suíça, França e Bélgica, iniciando o processo de internacionalização pelo acompanhamento do chamado “mercado da saudade”. Se no ano passado a MACAMBI conseguiu atingir 10% do seu volume de vendas para o exterior, o “objectivo para este ano é conseguir entre trinta a quarenta por cento para exportação. Compensa comprar uma cozinha na nossa empresa, mesmo a 2000kms de distância, pois conseguimos ter preços competitivos mesmo com o transporte, montagem e assistência”, salienta o sócio da MACAMBI. Com 30 colaboradores no quadro, vários subcontratos com empresários
tel.: 275 776 010 / fax: 275 776 373 e-mail:
[email protected] | www.macambi.net
do ramo e parceiros comerciais no país e estrangeiro, neste momento a MACAMBI já tem exposição em Bor déus, Pau e prepara-se para abrir mais duas em Paris e Genebra. No futuro a MACAMBI pretende encontrar novos parceiros nesses mercados e expandir a seu negócio para o Luxemburgo.
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Crescimento com trabalho de qualidade O grupo francês Surfaces Synergie, no mercado há mais de 50 anos, grupo do
qual a empresa Cubimatéria faz parte, continua a inovar e fornecer experiência em Portugal na área de polimento, na solda, gravação e tratamento de peças. Os processos de galvanoplastia, PVD (Physical Vapor Depot) e / ou lacas
e vernizes permite ao grupo adaptar o tratamento da superfície aos diversos metais, em várias cores e com diferentes particularidades técnicas. A empresa está instalada no Fundão desde 2007 e regista um crescimento acentuado fruto do seu trabalho de qualidade no polimento e tratamento de metais. Perto de completar seis anos de actividade, a Cubimatéria é uma empresa em franco crescimento. O Grupo Surfaces Synergie escolheu o Fundão para instalar a sua lial pois “a qualicação e o custo da mão-de-obra são uma mais-valia, as pessoas adaptam-se muito bem. Já existiam empresas aqui do ramo, estamos perto da fronteira e a qualidade para nós é primordial, pois trabalhamos só com marcas de gama alta”, refere Paula Milheiro, responsável da Cubimatéria. A empresa começou por fazer ape-
nas o polimento de metais para peças de marroquinaria, mas agora, além do polimento, também operam vários tipos de tratamento nos metais, sendo polidos e banhados, aliás algumas peças já vão nalizadas da empresa no Fundão para a empresa-mãe distribuir pelos seus clientes. O trabalho de qualidade feito na Cubimatéria faz com que a empresa tenha bons índices de crescimento. No futuro, a empresa pretende aumentar as suas valências pois já estão a 100% da sua capacidade. Para isso, a
“Era bom que o nosso Estado e as autarquias apoiassem mais estas empresas, deviam existir mais linhas de investimentos. Só através de fundos próprios é que conseguimos fazer alguma coisa, podíamos evoluir mais se fossemos mais apoiados”
Cubimatéria pretende ampliar as suas instalações e contratar mais colaboradores a curto prazo. “Era bom que o nosso Estado e as autarquias apoiassem mais estas empresas, deviam existir mais linhas de investimentos. Só através de fundos próprios é que conseguimos fazer alguma coisa, podíamos evoluir mais se fossemos mais apoiados”, salienta Paula Milheiro. O curso de formação avançada em CNC e Polimentos da Escola Prossional do Fundão virá colmatar a escassez de mãode-obra e ajudar as empresas a crescer. “Desde que se apliquem e esforcem, os alunos que zerem esse curso terão emprego garantido nestas empresas”, conclui a responsável da Cubimatéria, atestando o crescimento da própria e empresa e do sector na região.
CUBIMATÉRIA, POLIMENTOS UNIPESSOAL, Lda.
Zona Industrial do Fundão - lt 111 Fração C, D • 6230-458 Fundão www.surfaces-synergie.com •
[email protected]
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Um Mundo de Luxo A Sipolux, Lda., localizada na Zona Industrial do Fundão, lial da empresa francesa Silvant, é especializada no polimento de artigos metálicos de luxo, peças de bijuteria, joalharia, marroquinaria e relojoaria. Apesar da breve história da Sipolux, que existe desde 2006, momento em que contava com sete colaboradores para o desenvolvimento da sua actividade, os conhecimentos e know-how sob os quais a empresa é gerida correspondem a várias décadas de experiência na área, adquiridos pela empresa-mãe, a Silvant. Por outro lado, e como refere a gestora da Sipolux, Lúcia Moreira, “A zona da Beira Interior dispõe de mão-de-obra qualicada na área industrial, o que se apresenta como uma maisvalia para a própria localização da Sipolux.” Actualmente, a Sipolux conta com 60 colaboradores, que desenvolvem as actividades na área do polimento de artigos em latão e aço, preparando os produtos para a sua nalização. A empresa traba-
lha, assim, para as mais conceituadas marcas de luxo francesas e suíças. A Sipolux tem como objectivo central, até 2015, a duplicação da área industrial, bem como o número de colaboradores, o que envolverá um investimento tecnológico
em equipamentos para dar resposta às exigências do cliente. Pretende, assim, assumir mais actividades e fases do processo de tratamento dos metais. Um dos pilares-base da empresa é a qualidade e excelência dos produtos, pelo que a Sipolux aposta dinamização e desenvolvimento local, em parceria com o Município do Fundão, o IEFP e a Escola Prossional do Fundão, procurando a qualicação e especialização das pessoas numa área que tende a crescer, como consequência do crescimento do próprio mercado em que se insere, o mercado de luxo.
SIPOLUX, LDA.
Z. Industrial do Fundão, Lt. 80 6230-483 FUNDÃO Tel.: 275 751 027 • Fax: 275 771 012 www.silvant.com
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Excelência no polimento de metais Com 18 anos de actividade, a HGT Portugal é uma empresa de referência no Fundão. É especializada no polimento de componentes metálicos para relo joaria de grandes marcas de luxo internacionais.
A HGT Portugal foi constituída em 1995 no Fundão, sendo o resultado de um projecto de internacionalização, iniciando a sua actividade com apenas 12 colaboradores e contando actualmente com 105. Em 2003 a empresa foi adquirida pelo segundo maior grupo mundial de comercialização de artigos de luxo e face a um aumento da produção, teve de mudar de instalações para melhor responder às exigências de mercado. A actividade da HGT consiste em duas vertentes: polimento de componentes de relojoaria, nomeadamente braceletes, caixas e fechos em aço inox e hastes para óculos. A empresa está direccionada essencialmente para o polimento, processo muito personalizado e manual, com elevada exigência, destinando-se à produção de ob jectos de alto luxo, de elevada e reconhecida qualidade, garantindo um elevado nível de satisfação.
Possui também a área da maquinação que exige um know-how elevado devido à especicidade da actividade em si, nomeadamente a complexidade das máquinas CNC e peças de elevada precisão. A escolha da região do Fundão para a instalação da empresa deveu-se essencialmente à disponibilidade de mão-de-obra, pessoal com dedicação e apetência para o trabalho, destreza e polivalência. Além do mais, Portugal é um país de mão-de-obra de baixo custo mas com elevadas capacidades e competências, nomeadamente na qualidade, quando comparados com os países do
norte de África, Países de Leste e Ásia. Uma das grandes diculdades de hoje das empresas do cluster da relojoaria no Fundão prende-se com a diculdade de encontrar prossionais com know-how capaz de responder às necessidades. No entanto, a empresa vê como positiva a parceria desenvolvida entre a autarquia e a Escola Prossional do Fundão, associada ao “cluster” de polimento, para a iniciação da Formação Avançada em CNC e Polimento. Este curso permitirá a saída de prossionais com maior conhecimento em termos técnicos, conduzindo a um aumento da qualidade da mão-de-obra e do número de pessoas disponíveis. Quanto a estratégias de futuro, a HGT não depende de si mesma para essa denição mas sim do grupo a que pertence. Contudo, qualquer conjuntura económica em decréscimo afecta a maioria das actividades a não ser aquelas que pertencem a um segmento diferenciado e destinado a determinado estrato social e classe económica. Por isso mesmo, a HGT é uma empresa sólida e de referência, com uma actividade única e especializada e de elevada importância para o seu sector.
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O Polimento de metais como uma arte A J3LP celebra este ano oito anos de existência no Fundão. A empresa é reconhecida pela qualidade do seu trabalho no polimento de metais para acessórios de bijuteria e marroquinaria para as maiores marcas de luxo francesas. A J3LP abriu portas em 2005 sendo uma filial do grupo francês J3L. A empresa trabalha no polimento de metais para acessórios como malas e carteiras de senhora, braceletes, pulseiras ou cintos de várias marcas de luxo. “Somos reconhecidos como um dos parceiros numero um e estratégicos porque oferecemos qualidade aos nossos clientes”, afirma Paulo Nobre, director da J3LP. A empresa começou apenas com oito funcionários e actualmente são 142 no
activo. “A história do polimento em França está muito ligada aos nossos emigrantes, alguns deles abriram empresas cá e hoje a nossa zona é reconhecida como uma zona a investir e onde há um ‘savoir faire’ muito importante neste sector”, salienta o director da J3LP. “Considero o polimento uma arte, que consiste no abrilhantamento e no aperfeiçoamento das peças”, refere Paulo Nobre. Mensalmente são feitas cerca de 340 mil peças na J3LP, onde
são polidas e gravadas a diamante para serem enviadas para França, onde são finalizadas. Este é um sector muito importante para a economia local e hoje já existe a dificuldade em encontrar mão-de-obra qualificada para o ramo. Muito em breve irá iniciar-se na Escola Profissional do Fundão uma formação avançada em CNC e polimentos. “A formação profissional vem colmatar essa falha, achamos muito importante para minimizar o tempo de formação dado internamente na empresa”, refere Paulo Nobre. Estando o sector em franco crescimento, a J3LP está actualmente a aumentar a sua área de produção para 4000 mil metros quadrados e no futuro a curto prazo prevêem chegar aos 220 colaboradores para assegurar o volume de encomendas.
J3LP - Fabrico de Produtos Metálicos, Lda.
Zona Industrial, Lote Nº1 52/55 Apart. 1050 • 6230-483 FUNDÃO Telef.: 275 771 848 / Fax: 275 774 638
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Uma referência com 25 anos A empresa Vítor Santiago, Lda. com sede na Zona Industrial do Fundão é hoje uma referência no fabrico de máquinas para a indústria. Com patentes registadas, a empresa assume a experiência de 25 anos de actividade e desenvolve soluções à medida dos desaos, das exigências e dos problemas
de mercado do sector que lhe são colocados. O empresário Vítor Santiago criou a sua empresa com nome próprio no Fundão. Desde sempre o empresário se interessou pelo desenvolvimento de soluções para a indústria e começou a desenvolver máquinas e protótipos. A empresa fabrica todo o tipo de máquinas para a indústria, peças e moldes para as mesmas. Com duas patentes já registadas, ao longo dos anos foi estudando e criando máquinas e soluções para a indústria consoante as suas necessidades. Muitas máquinas que desenvolveu chegaram a ser copiadas pela concorrência, “eu sou extremamente dedicado àquilo que faço e quanto mais diculdade eu sentir maior é o meu empenho”, salienta Vítor Santiago. A Vítor Santiago tem uma estreita ligação com as empresas europeias de polimentos e lapidagem de metais, assim como, com as fabricantes para a alta relojoaria, sediadas na cidade do Fundão. Respondendo sempre aos seus desaos e problemas de produção, a empresa desenvolve protótipos, moldes e máquinas de polimento,
lixagem e maquinação. Além deste ramo, esta empresa também opera em máquinas para o ramo alimentar. Basculadores, paletizadores e colocadoras de asas (pegas) para recipientes de embalagem para o sector da indústria de enchimento de líquidos é mais uma área da sua actuação. Não só produz as máquinas, como assegura a sua manutenção e reparação. Hoje em dia a empresa é exportadora apesar da contração dos mercados.
Beirajantes Vítor Santiago é também proprietário da empresa Beirajantes. A paixão e ligação do empresário ao
desporto motorizado levou-o há cerca de oito anos a formar a empresa de restauro, pintura e reparação de jantes. “Somos o único país da europa que repara jantes. O que muito me orgulha dizer é que temos uma qualidade de reparação de jantes muito superior em relação às novas e de origem das marcas mais conceituadas”, assegura Vítor Santiago. Todas as jantes que passam pela Beirajantes são numeradas para assegurar a garantia e criar o seu historial. A qualidade do seu trabalho já conquistou clientes além-fronteiras, como por exemplo: Suíça, França, Espanha e Luxemburgo.
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Uma referência no país A CIMD, Companhia Industrial de Materiais Duros, dedica-se à produção de componentes especícos
para relojoaria. É uma empresa única em Portugal e uma das cinco existentes na Europa.
A laborar há 23 anos, a CIMD foi a primeira empresa do cluster da relojoaria a instalar-se no Fundão. Hoje é uma referência no país a produzir componentes especícos para a relojoaria. No global, 80% da produção da CIMD é destinada à relojoaria e 20% a peças mecânicas para a telecomunicação, aviação, material militar e saúde. A sua especialidade é trabalhar com materiais duros de origem cerâmica como o zircónio e a alumina, produtos resistentes à corrosão e que têm a mesma funcionalidade de uma peça metálica. É desses materiais que são feitos os rubis (sintéticos) que fazem parte da mecânica dos relógios. Por ano, a CIMD produz cerca de 60 milhões de rubis para a relojoaria. Contudo, a empresa faz também o corpo do relógio, as braceletes e os aros que xam o vidro.
“Fazemos a parte essencial do relógio, o que lhe vai conferir a durabilidade. Se os rubis não forem perfeitos inuenciamos a durabilidade do relógio e nós fazemos um dos melhores rubis do mercado”, explica Carlos Morgadinho, gerente da CIMD. De facto, a CIMD é uma empresa única no país, pois “na Europa só há cinco fabricantes de rubis, quatro na Suíça e um em Portugal. No mundo nem sei se existem dez empresas a fazer aquilo que nós fazemos”, informa Carlos Morgadinho. Este é um sector em franco crescimento, por exemplo, há sete anos a CIMD possuía 37 colaboradores e hoje conta com 115. “A França entregou ao Fundão um know-how muito valioso, são mais de 160 anos de sabedoria neste sector, o que se faz hoje aqui, já não se faz lá”, refere o gerente da CIMD. Actualmente a empresa tem dois pólos de produção no Fundão, numa área total de mais de três mil metros quadrados e com tendência a crescer, “há estudos na relojoaria que dizem que o mercado vai duplicar nos próximos dez anos, como duplicou nos anteriores dez”, arma Carlos Morgadinho.
O gerente da CIMD foi um dos impulsionadores do sector no Fundão e alertou para a necessidade da formação de pessoas qualicadas para o sector. A formação avançada em Polimentos e CNC a ser ministrada na Escola Prossional do Fundão vem descansar os empresários do sector e “pode ser uma mais-valia para atrair mais investidores estrangeiros”, diz Carlos Morgadinho. O gerente da CIMD lança um alerta aos jovens para conhecerem este sector, pois tem futuro um promissor, “queremos passar a mensagem de que as empresas estão a crescer e irão criar postos de trabalho”, conclui Carlos Morgadinho.
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Participar no desenvolvimento da região A Universidade da Beira Interior completou recentemente 27 anos de existência. O objectivo da insti tuição é formar e xar os jovens na região e estabe lecer laços mais estreitos com a sociedade a favor do desenvolvimento do Interior do país. Motor de desenvolvimento da Região A realidade da região da Beira Interior é diferente da realidade de Lisboa ou Porto, assim como a realidade das empresas da região. “Um dos grandes projectos de futuro da universidade é ter, cada vez mais, uma participação activa no desenvolvimento da região. Não só ajudando a Convertida em 1986 em Univer- desenvolver, mas também ajudando sidade da Beira interior (UBI), a ins- a xar recursos humanos qualicatituição de ensino superior engloba dos e contribuindo para o desenvolhoje mais de 7000 alunos distribuí- vimento dos projectos regionais”, sados pelos três ciclos de estudos, li- lienta o reitor da UBI. Cerca de 60% cenciatura, mestrado e doutora- dos jovens que vêm para a UBI são mento. Actualmente, a oferta forma- de fora dos distritos da Guarda e Castiva da UBI estende-se por mais de telo Branco e o objectivo da institui100 cursos ministrados nas suas ção é que depois de acabarem o cur cinco faculdades: Faculdade de so se xem na região, que transfor Ciências, Faculdade de Engenha- mem as ideias que se geram na uniria, Faculdade de Ciências Sociais versidade em negócio, criem pequee Humanas, Faculdades de Artes e nas empresas de base tecnológica e Letras e Faculdade Ciências da que ajudem a contribuir para o deSaúde. senvolvimento da região. Nos últimos anos, a UBI tem mos A UBI tem ganho importância petrado uma grande dinâmica, “não los projectos e áreas de investigação só na sustentabilidade em termos em que temos apostado e tem aude captação de alunos”, onde tem mentado o número de projectos com mantido níveis de preenchimento da nanciamentoeuropeu.2012foio ano primeira fase superiores a 90% no em que a UBI conseguiu, pela primeiconcurso nacional de acesso, “mas ra vez, a responsabilidade e coordetambém no aumento, nos últimos nação de um projecto com várias unidois anos, do número de alunos de versidadeseuropeiaseváriasempredoutoramento”, revela o reitor da sas, no valor de cerca de 5,5 milhões UBI, João Queiroz. de euros. “Temos crescido e aumen-
tado a notoriedade da universidade não só por via da investigação, mas também da qualidade”, arma João Queiroz. Recentemente a UBI obteve o selo de qualidade da Comunidade Europeia, chamado ECTS Label, que é o selo de qualidade em relação à organização, volume de trabalho e objectivos denidos para cada unidade curricular de toda a universidade. Um dos grandes projectos de lançamento deste ano foi o UBI Medical. Este projecto, que demorou quatro anos a implementar, é uma estrutura que serve de interface entre a universidade e o meio exterior. Esta unidade pretende efectuar investigação nas áreas da saúde e qualidade de vida e fazer prestação de serviços a várias empresas nas áreas da saúde, hospitais e farmacêuticas. O UBI Medical funciona também como uma incubadoradeempresasparaquenovas ideias de negócio nesta área possam ganhar vida. A UBI também tem sabido adequar os seus projectos de investigação à realidade da região, “um dos projectos mais emblemáticos que se está a instalar aqui na Covilhã é o Data Center da PT e os Departamentos de Engenharia Informática e de Engenharia Electromecânica têm sabido adequar o desenvolvimento de novos projectos em função daquilo que
Portugal Inovador Temos incentivado isso porque acreditamos que dá maior conança ao aluno para este tipo de mobilidade”, revela João Queiroz.
Projectos para o futuro
são as necessidades de quem nos procura para resolver alguns problemas que existem”, diz o reitor da UBI. A instituição tem sabido fazer ajustamentos e até fazer formações complementares aos alunos e recém-licenciados para adequar a sua formação às especicidades das empresas e até a desenvolver novos pro jectosdeinvestigaçãoemcooperação com essas empresas. “A UBI tem sido dinâmica, mas aberta e receptiva a novos desaos, quer em termos de investigação, quer em termos de for mação, a UBI tem estado atenta a esses desaos, aceitando-os de for ma coerente e dinâmica”, acrescenta João Queiroz.
Sustentabilidade A UBI tem procurado outras fontes de nanciamento além do orçamento de Estado. Esta é uma universidade que, económica e nanceiramente, se tem mostrado forte, apesar de ter um orçamento global de 35 milhões de euros, apenas 57% desse valor provém do Governo. “A sustentabilidadedaUniversidadeemtermos nanceiros e o aumento da sua notoriedade tem vindo pelos projectos,
investigação e conhecimento que temos vindo a criar”, salienta o reitor da UBI. Apesar da actual conjuntura económica, João Queiroz alerta que “em 2012, quase metade do orçamento de funcionamento da Universidade vem de receitas próprias e não depende tanto do Orçamento de Estado. Obviamente que estamos limitados e não me parece que seja adequado diminuir mais o nanciamento em termos de valor absoluto, porque deixamos de conseguir gerar actividade”, alerta o reitor. Apesar de tudo, a UBI está em contraciclo, gerando actividade, projectos, contratos, obtendo mais alunos, mais cursos, etc.
Internacionalização O número de alunos estrangeiros que procuram a UBI tem aumentado signicativamente. Nos últimos tempos a Universidade apostou em protocolos e projectos de intercâmbio com várias universidades da Europa e fora do continente. Com o Brasil, por exemplo, a UBI participa no Programa de Licenciaturas Internacionais e o Programa Ciência Sem Fronteiras, o que faz com que largas dezenas de alunos do Brasil estejam a estudar na UBI pela primeira vez. A aposta da UBI passa também pelos PALOP, tidos como países emergentes, mas segundo o reitor da Universidade, “temos tentado fazer novos protocolos no sentido de obtermos duplos diplomas com universidades espanholas, polacas ou brasileiras.
A UBI deniu no ano passado um plano estratégico até 2020 com acções concretas de desenvolvimento em quatro eixos principais: ensino e investigação, internacionalização, abertura à sociedade e região, pro jectos de solidariedade, culturais e desportivoseasseguraramelhorqualidade de gestão e eciência dos pro jectos. “Vão existir novas formações ajustadas em relação às necessidades. Em termos de áreas de conhecimento não vamos mudar. AUBI tem mostrado alguma estabilidade neste campo e vamos continuar a demonstrar essa estabilidade”, assegura João Queiroz. Pontualmente, a UBI pretenderá no futuro abrir algumas pós-graduações a nível do 2º ciclo ou até de 3º ciclo. Contudo, o objectivo da instituição não é diversicar as suas áreas de formação numa fase de contracção económica do país, a aposta irá para o melhoramento do potencial instalado e da qualidade da sua investigação e relação com a sociedade, de modo a poder alavancar o desenvolvimento da região da Beira Interior.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PINHEIRO Missão
Visão
Valores
Prestar à comunidade um serviço educativo de excelência, numa Escola reconhecida pelo humanismo e por elevados padrões de exigência e responsabilidde, que valoriza o conhecimento, como condição de acesso ao mundo do trabalho e ao prosseguimento de estudos.
Ser uma Escola de referência a nível local e nacional pelo sucesso académico e profissional dos seus alunos, pela qualidadedo seu ambiente interno e relações externas e pelo elevado grau de satisfação das famílias.
Competência Responsabilidade Profissionalismo Empenhamento Disponibilidade Tolerância Humanismo Justiça Solidariedade Disciplina
O Agrupamento de Escolas de Pinheiro, inserido na zona sul do concelho de Penael proporciona à comunidade uma oferta educativa diversicada: Pré-escolar, Ensino Básico 1º, 2º e 3º ciclo, Cursos de educação e formação de jovens, Ensino secundário, Ensino Prossional, Educação de adultos, atividades extracurriculares e atividades de enriquecimento curricular.
A directora, Maria Luísa B. Coelho, refere que a Escola, através dos seus órgãos de administração e gestão e das estruturas de orientação educativa e supervisão pedagógica, tem como objectivo proporcionar aos alunos um projecto de intervenção pedagógica que gostaria de denir como uma grande aula a experimentar, um grande livro a ler, um repertório de enig-
mas e temas sobre os quais se pesquisa e se desenvolve um pro jecto, uma colecção de acontecimentos culturais nacionais e internacionais, um espaço privilegiado de relações intergeracionais e um referente para desenvolvimento de valores. Nos últimos anos têm-se registado reduzidas taxas de insucesso escolar e de saída precoce, ex-
OFERTA FORMATIVA 2013/2014 Ensino Pré-Escolar • 1º ciclo – Ensino regular e educação especial • 2º ciclo – Ensino regular e educação especial • 3º ciclo – Ensino regular, ensino vocacional e edu cação especial
Ensino Secundário Cursos Cientifco-Huma- nísticos:
• Ciências e Tecnologias • Línguas e Humanidades
plicáveis pelo apoio que se dispensa aos alunos e às suas particularidades enquanto pessoas, pela orientação vocacional realizada de forma “precoce” nos alunos em risco de abandono escolar e pela existência de uma grande variedade de oferta educativa alternativa, decidida em rede concelhia, o que motiva não só os alunos a permanecerem na escola, como também, a prosseguirem estudos. O sucesso escolar obtido pelos alunos que concluíram o ensino secundário (90%) e o ensino prossional (100%) só foi possível alcançar com uma intervenção mais integrada, consistente e dedicada das equipas pedagógicas, com a pró-atividade e o desejo de aprender dos alunos e com a participação interessada dos encar regados de educação. Acredito que o futuro destes jovens como “adultos de sucesso” , numa sociedade cada vez mais competitiva, dependerá do seu sucesso/insucesso escolar, porque este inuenciará, inevitavelmente , o seu sucesso prossional e pessoal.
Cursos Profssionais
• Técnico de Comércio • Técnico de Turismo • Técnico de Apoio à Gestão Desportiva • Técnico de Restauração
Educação de Adultos (parceria com o IEFP) • Técnico de Marketing (CEF – Tipo 7) • Técnico Auxiliar de Saúde (EFA secundário) • UFCD (Unidades de For mação de Curta Duração)
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Número Um no Ensino em Famalicão “Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da minha boca, nem delas te apartes”, é seguindo esta lema que a Escola D. Sancho I conquista cada vez mais pontos perante a sociedade, é desta forma que a escola de Famalicão educa os seus alunos. A revista Portugal Inovador esteve lá e desvendou os projectos que se avizinham. Conta já com mais de meio século de existência a Escola D. Sancho I, porém como nos informa António Pinto, director do estabelecimento de ensino, “é uma escola que desde o início está vocacionada para formação prossional, porém sem descurar naturalmente o ensino regular e, por isso mesmo, é a escola pública número um no ranking de exames nacionais do concelho, como também a melhor escola no que concerne ao ensino
básico”. Contudo, há que salientar que “a partir do dia 4 de Julho do ano passado, a Escola Secundária D. Sancho I agregou com o Agrupamento de Escolas de Calendário. Sendo certo que as condições com a agregação vão mudar, isto em nada altera a convicção de que continuaremos a ser a melhor escola pública do concelho no ensino secundário e é para isso que estamos a trabalhar”, frisa sorridente o director.
A oferta formativa do Agrupamento D. Sancho I abrange todos os graus e ciclos de ensino. Para além dos cursos do ensino regular, também os cursos prossionais estão presentes na D. Sancho I. “Temos em funcionamento vários cursos prossionais com qualidade e bons índices de empregabilidade, fazendo um controlo muito apertado da assiduidade e das aprendizagens dos alunos. Proporcionamos condições e apoios
Portugal Inovador complementares de modo a ajudar os alunos com módulos em atraso, o que nos proporciona uma taxa muito elevada de conclusão dos cursos prossionais. Alguns alunos fazem o estágio prossional em Espanha”, arma-nos António Pinto. Questionado sobre os cursos a leccionar no futuro, António Pinto refere-nos que, “actualmente, contamos com 18 turmas de cursos prossionais, como o de Técnico de Secretariado, de Contabilidade, de Electrotecnia e de Manutenção Industrial que são cursos tradicionais na escola. Para além destes, temos o Técnico de Análise Laboratorial, de Electrónica e Telecomunicações, de Electrónica, Automação e Computadores e de Gestão de equipamentos Informáticos. No que diz respeito ao próximo ano lectivo contamos abrir seis cursos com os ditos tradicionais da escola e com o curso de Restauração, variante restaurante/bar e o curso de Informática de Gestão”. A esta diversidade de cursos, junta-se “uma oferta de cursos nocturnos do Ensino Recorrente como também uma parceria com o IEFP a nível de cursos EFA de Dupla Certicação”, refere-nos o director. Para o futuro, António Pinto tem entre mãos vários projectos, o principal diz respeito à segurança na escola. “Com a chegada de novos alunos é necessário e prioritário a criação de uma entrada com torniquetes. Paralelamente a este projecto, a Escola D. Sancho I será a primeira do concelho de Vila Nova de Famalicão a ter uma turma-piloto do curso vocacional secundário de Mecatrónica”, conclui António Pinto.
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Uma escola viva e exigente Inserida num contexto sociocultural menos favorecido, a Escola Secundária São Pedro da Cova tem como objectivo incentivar os alunos a uma maior entrega e dedicação à escola que frequentam através do desenvolvimento de projectos e actividades educativos que proporcionem o bem-estar dos seus alunos. Aqui podemos encontrar uma escola que, na verdadeira acepção da palavra, promove os reais interesses dos alunos. Consciente dos problemas e contrariedades que a região comporta, Teresa Gandra – Diretora -, tem como principal missão a criação de um sistema de ensino inclusivo, diferenciado e, principalmente, inovador. Inaugurada em 1998, a Escola Secundária de São Pedro da Cova surgiu para dar resposta aos alunos das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, cujas escolas estavam sobrelotadas. São cerca de 85 docentes, 21 operacionais e 8 administrativos que se encarregam, diariamente, de tornar esta escola uma opção para os encarregados de educação e, principalmente, um local onde os alunos gostem de estar, se sintam bem e se levantem todos os dias com vontade de ir para a escola. “Aqui há um convívio saudável entre alunos, professores e funcionários. Por ser uma escola pequena há uma afabilidade muito grande entre todos e cada aluno é tratado pelo nome próprio ”, garante a directora. E acrescenta ainda que “uma das mais-valias desta escola é a segurança. É com toda a conança que um pai pode deixar aqui um lho porque temos uma preocupação enorme para que assim seja. No presente já
existe cartão eletrónico e no próximo ano iremos implementar a comunicação à distância para que o pai possa saber tudo sobre o lho, se almoçou cá, se faltou à escola, marcação de testes, notas e, penso que, num meio destes, isso é fundamental”. Inserida no projecto dos Territórios Educativos de Integração Prioritária – TEIP – a escola pretende contribuir para a melhoria da relação desses alunos com a comunidade circundante. Os TEIP são estabelecimentos de ensino localizados em contextos socioeconómicos desfavorecidos e com elevadas taxas de abandono e insucesso escolar. Teresa Gandra explica que “na altura, o pro jecto surgiu porque este é um meio muito carenciado, com muito desemprego, falta de qualicação prossio-
nal e de habilitações literárias dos habitantes. Os resultados escolares eram o nosso calcanhar de Aquiles e, por isso, aceitámos o desao. Ainda não conseguimos atingir as metas pretendidas, mas tem sido feito um trabalho que nos permitirá dizer, em breve, que o objectivo foi cumprido”. Com a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, é imperativo para uma escola ter uma oferta formativa diversicada e adequada aos interesses dos alunos. A Escola de São Pedro da Cova está atenta a essas realidades e desde 2006 oferece cursos prossionais, além do ensino secundário regular, pelo que, actualmente, são dois os cursos prossionais, no 3º ano, a realizar estágios: o de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente e o de Téc-
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tantemente várias actividades educativas ou lúdicas. Para Teresa Gandra, “o objectivo é sermos uma escola viva e exigente. Os nossos pontos fortes são as artes e o despor to com actividades originais e com uma boa receptividade por parte dos alunos, que é o caso do badminton, tiro com arco, natação, andebol e dança. Temos também uma revista, a “Dito e Feito” em que envolvemos os alunos dos cursos prossionais, sobretudo os de Artes Grácas, para que estes coloquem em prática aquilo que aprenderam ao longo do ano, sem nunca esquecer todo o tipo de apoio prestado às aprendizagens para que os alunos do ensino regular possam ter o sucesso desejado”. E porque os pais são parte integrante na educação e bem-estar dos lhos, também se efectuam activinico de Gestão. No 2º ano encon- dades para os encarregados de edutram-se alunos nos cursos de Auxi- cação. Desde janeiro, existe um cur liar de Saúde, Artes Grácas e Apoio so de manualidades para as mães à Gestão Desportiva, que também terem conhecimentos para utilizarealizam parte do estágio. Para com- rem em casa e, quem sabe, criar provar o bom trabalho feito pela equi- emprego. Uma ação de educação pa directiva da escola na integra- parental está também a decorrer pação dos alunos na sociedade, são ra pais com diculdades em lidar várias as empresas que fazem ques- com os lhos, ou interessados em tão de receber estudantes da Se- serem melhores pais. cundária de São Pedro da Cova paPreparando o próximo ano lectira a realização de estágios nas suas vo, a Escola Secundária de São Peinstalações. “Temos tido uma ópti- dro da Cova prepara a abertura de ma rede de parceiros. Seja em fa- novas áreas de formação, sendo culdades, hospitais ou empresas, elas a de Técnico de Apoio à Acção todos os nossos alunos têm lugar Desportiva, Técnico de Mecatrónipara estagiar porque quem os acei- ca, Técnico de Comunicação – Mar ta já sabe que eles vão muito bem kting, Relações Públicas e Publicipreparados e com muitos conheci- dade, Técnico de Higiene e Segumentos”, garante Teresa Gandra. rança no Trabalho e Ambiente e TécPara uma maior interacção dos nico de Gestão e Programação de alunos, a Escola desenvolve cons- Sistemas Informáticos.
Por uma Escola Viva e Exigente Oferta formativa Cursos de Educação e Formação
• Eletricista de instalações • Operador de informática • Costureiro/a Cursos Prossionais
• Técnico de Mecatrónica • Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente • Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos • Técnico de Apoio à Gestão Desportiva • Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade
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Uma referência educativa no Interior Recentemente inserida no Agrupamento de Escolas de Tondela Tomáz Ribeiro, a Escola Secundária de Tondela conta já com cerca de 37 anos de existência que atestam a experiência, sabedoria e entrega de quem a representa. “A história desta escola fala por si.” Foi assim que começou a nossa conversa com Júlio Valente, antigo aluno e actual director da Escola Secundária de Tondela, agora pertencente ao Agrupamento de Escolas de Tondela Tomáz Ribeiro a par das EB 2, 3 de Campo Besteiros e de Caramulo. Já diz o provérbio que a antiguidade é um posto e, neste caso, não é excepção. Dispensando apresentações, esta instituição é uma referência no distrito de Viseu e, apesar de estar no interior,- ou talvez precisamente por estar no interior – faz questão de se dar a conhecer através de intercâmbios com outras instituições.
A par do ensino secundário regular, esta escola destaca-se também pelos cursos que lecciona. O de Técnico de Recepção nos cur sos prossionais e os de Empregado de Mesa, Electricista de Instalações e Operador de Informática nos cursos de educação e formação são as ofertas formativas que estão actualmente em vigor na instituição. “O balanço destes cursos é positivo uma vez que há uma boa aceitação das empresas em receber os nossos alunos para a realização de estágios”, declara o director. São cerca de 80 docentes que proporcionam aos cerca de 750 alunos desta escola uma educação ajustada ao meio envolvente complementando-a com actividades extracurriculares que suscitem o interesse dos educandos. Júlio Valente descreve que “há uma aposta muito grande da escola no desporto escolar. Temos várias modalidades como o futsal, a escalada ou a canoagem. Mas é no
basquetebol que temos cartas dadas com equipas campeãs regionais e participantes nos campeonatos nacionais. Penso que esses dados são bastante signicativos”. E porque hoje em dia uma escola se distingue pela sua proactividade, o projecto Raposinhos, - parte integrante do Prosepe – conta já com 20 anos e dedica-se à “sensibilização da população em idade escolar para a preservação da oresta”, explica Júlio Valente. É de extrema importância para a instituição este projecto uma vez que é imperativo que os jovens comecem desde cedo a tratar de um bem tão essencial. O grupo de teatro Nasci na Lua, as salas de estudo para ajudar os alunos a terem um maior aproveitamento escolar, ou o projecto PES (Promoção e Educação para a Saúde) são também algumas actividades desenvolvidas pela escola, cumprindo o objectivo de promover a assiduidade e a aplicação dos estudantes.
Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro Cursos Educação e Formação • Empregado de Mesa • Electricista de Instalações • Operador de Informática Rua Dr. Amadeu Ferraz de Carvalho 3460-521 Tondela Tel.: 232 814 140
[email protected] http://www.estondela.pt
Cursos Profissionais
• Técnico de Receção
Minfo a solução na informática Nasceu em 1998 e tem vindo, pouco a pouco, a conquistar determinados segmentos de mercado no domínio de soluções informáticas de gestão para PME’s. A Minfo dispõe de soluções próprias e distribui soluções de parceiros que lhe merecem total conança. Actividades Minfo Informática - Informática - Electrodomésticos - Comunicações - Artigos de Escritório e Papelaria
Actividades Minfo Empresas - Reparação de Equipamentos - Concursos Públicos e Empresariais - Instalação de Redes e Sistemas Informáticos - Representações Software Gestão
Actividades Minfo Gráca - Serviços de Design Publicitário e Comercial - Assistência Técnica a Reclamos Publicitários - Decoração de Viaturas - Decoração de Lojas e Montras
Situada em Vila Real, mas presente nos quatro cantos do mundo através da Internet, a Minfo tem-se dedicado também ao comércio de equipamento informático, “tendo aqui uma preocupação fundamental, isto porque é aqui que pretendemos impor a nossa diferença, e tal só é possível numa incessante aposta na qualidade”, como nos arma o gerente da loja, Francisco Cunha. Ao longo da sua existência, a Minfo tem vindo a consolidar as suas soluções com base em parcerias de reconhecido valor que lhe têm proporcionado a delização dos seus clientes, “aos quais procuramos dar sempre um tratamento prossional de forma a conquistar também a sua amizade”. A história da Minfo vai sendo escrita com propósitos de transpa-
rência e prossionalismo que a sua equipa procura colocar em tudo o que faz, numa relação de grande proximidade com todos os seus clientes. “Todo o funcionamento da empresa baseia-se em base de dados, tudo muito tecnológico, o que nos permite ser diferentes. É esse o nosso ponto de referência, a nossa mais-valia, tornando-nos uma empresa muito competitiva tanto a nível nacional como internacional”, frisa Francisco Cunha. Com a evolução alucinante das novas tecnologias, “temos vindo a dar particular relevo à movimentação dos serviços ao nível da Inter net, uma vez que o site permite-nos dar visibilidade a aproximadamente 80 mil produtos. Por isso mesmo, decidimos que este seria o ano para apostarmos numa remodelação do site”, conclui o gerente da Minfo.
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Da simples agulha ao tecido mais graticante A revista Portugal Inovador esteve presente em Lordelo, Paredes, na empresa Germano da Silva & Santos, LDA, uma das maiores e mais bem sucedidas do sector a nível nacional. A mesma conta com 37 anos de existência e duas dezenas de colaboradores, dedica-se ao comércio de artigos para o fabrico de estofos, que vão desde a agulha proveniente da Alemanha, aos sintécticos da China e Turquia passando pelos tecidos indianos, espanhóis e italianos, assim como espuma e outros componentes indispensáveis à industria que servem.
É com orgulho que o sócio Germano Silva arma “ter um percurso saudável e próximo com os clientes e fornecedores, obtendo desta forma condições excelentes na relação preço/qualidade, de que tan-
to o mercado exige e necessita”. Embora esteja em processo de unicação, os sócios da Germano da Silva & Santos, LDA, contam ainda com mais duas empresas do ramo, em Avintes, Vila Nova de Gaia, e Freamunde, Paços de Fer reira, respectivamente a Manito, LDA e Gersilva, LDA. A criação já longínqua destas duas empresas pretendia “assegurar proximidade e rapidez, o que nos tempos que correm está ultrapassado, pois garantimos de momento todas as entregas em qualquer parte do país em menos de 24 horas, acrescido da vantagem de termos grandes stocks”, arma o entrevistado. Segundo Germano Silva, “este mercado é de grande concorrência, com alterações radicais e constantes, o que seria benéco não fosse a concorrência desleal e abusiva, mas que felizmente está
Portugal Inovador a decair, fruto das novas normas, incluindo o maior rigor na facturação e transportes”. Com vista a uma diferenciação no mercado em que se insere, a Germano da Silva & Santos encontra-se em processo de certicação, no que concerne “à formação do pessoal, não abdicando da higiene e segurança, assim como de outras regras internas que terão que ser compridas com ecácia e rigor”. Com muito orgulho, Germano Silva revela-nos o potencial da empresa. “Descrever todos os artigos que comercializamos seria um nunca mais acabar, poderei no entanto para ter uma ideia dizer-lhe que só em tecido temos mais de três mil referências, em sintéticos e derivados um pouco menos, com cores e padrões a perder de vista, espumas, em todas as medidas e densidades, os restantes materiais são muitos e variados, necessários para a indústria de estofos. Quanto à origem das matérias-primas é prudente car no segredo dos deuses. Pena é o nosso país ter perdido a quase totalidade da indústria têxtil e a que resta é pouca e pouco inovadora. Chegam ao desplante de importarem o material nal em vez de o fabricarem, tornando-se dependentes, prejudicando o nosso Portugal”, arma o entrevistado. Nos últimos anos a empresa tem vindo a exportar para a Europa, mas “nada comparado com as importações, com muita pena minha e culpa de muitos”, conclui Germano Silva.
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O melhor na madeira e derivados J. Martins & Dias, Lda. é uma empresa que se dedica ao comércio de madeiras e seus derivados. A empresa conta já com uma experiência de mais de 25 anos de actividade direccionada para o sector dos móveis, carpintarias e empresas de construção civil.
Principais serviços prestados: Apoio técnico na selecção e modo de utili zação dos produtos; Corte de placas à medida; Linha para junção de folha; Folheamento de placas com qualquer tipo de folha; Entrega dos produtos nas instalações do cliente; Assistência pós-venda.
Situada no centro da Capital do Móvel e Rota dos Móveis, a empresa J. Martins e Dias, LDA continua a sonhar alto, e acredita que o “segredo do seu sucesso deve-se à boa relação com os seus clientes e a qualidade do serviço que vem acompanhando ao longo da sua existência”, arma-nos o gerente da empresa, José Martins. Fundada em 1983, José Martins acredita “que tudo isto não seria possível se o meu pai não se apaixonasse pela área e arriscasse na construção do seu próprio mercado”. Com um mercado dedicado ao “trabalho de todos os tipos de madeira, onde os principais produtos são melanina fantasia, folheado, portas, aglomerado, contraplacado, MDF, soalhos, orlas e madeira”, refere-nos o gerente.
Mas não é só com o lucro e a evolução da empresa que os donos se preocupam. J. Martins & Dias, LDA procura adoptar uma postura responsável face ao meio ambiente. “As sobras de madeira e outras placas são armazenadas em local próprio – madeirão, que, depois de recolhidas pela empresa responsável, são reutilizadas como matéria-prima no fabrico de aglomerados”, conta-nos o entrevistado. Para o futuro, a empresa pretende “procurar evoluir e crescer no mercado externo, uma vez que no mercado interno está a cair o consumo, porém, o risco de venda de hoje-em-dia é muito elevado e por isso mesmo teremos que apostar no estrangeiro”, conclui José Martins.
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A Arte do Restauro Com 21 anos de existência, a Artma apresenta mais de duas décadas de experiência no restauro de peças em madeira. A dedicação e a atenção a cada detalhe tornam reconhecido na região o trabalho desta ocina situada em Leiria. A valorização do nosso património muitas vezes se confunde com valores sentimentais e recordações que cada um tem da sua própria história. A arte do restauro passa por dar uma nova vida a algo que nos liga ao passado. Muitas das peças que passaram pela ocina da Artma têm um valor histórico e sentimental que muitas vezes ultrapassa o aspecto meramente decorativo. Ana Cláudia abriu a sua ocina na cidade de Leiria há mais de 20 anos e desde então dedica a sua vida ao restauro de peças em madeira. Cada peça que passa pelas suas mãos é tratada com o carinho e experiência que sempre colocou em cada detalhe do processo de restauro. A restauradora aança que esta “é uma área onde é preciso muita dedicação e paciência. Não é preciso apenas experiência, mas também gosto e feitio”. O trabalho de qualidade que é feito na Artma é reconhecido em toda a região, pois são vários os clientes particulares e entidades públicas e privadas que conam as suas peças
para restauro nesta ocina. Actualmente, a equipa da Artma Restauro é composta por quatro pessoas sob a supervisão de Ana Cláudia. Desde o início a Artma dedicou-se à conservação e restauro de mobiliário em madeira, arte sacra, talha dourada, cofres de época, empalhamento e estofo, mas também à transformação das peças. “Também podemos transformar as peças modicando a sua utilidade. De um roupeiro, podemos fazer, por exemplo, um livreiro, se o cliente o desejar”, arma Vítor Jorge, sócio da Artma. Fruto da actual conjuntura económica, muitas pessoas descartam o valor das peças que possuem, “um grande problema na área do restauro é por vezes não ser atribuído o real valor em todas as etapas que envolve o restauro de uma peça, pois é um processo longo, demo-
rado e que exige muita dedicação e paixão”, arma Vítor Jorge. Hoje em dia, o grande problema do sector do restauro é mesmo a crise económica, uma vez que se trata de bens que na maioria das vezes não são de primeira necessidade. “Estamos conscientes da actual conjuntura do mercado mas continuamos a acreditar muito no nosso trabalho. Pretendemos continuar a valorizar o património dos clientes mas encontrando outras alternativas de negócio ligadas à área”, salienta Ana Cláudia. A Artma continua a apostar na presença em feiras e exposições da especialidade e está nas redes sociais para que o seu trabalho de restauro possa ser visto por cada vez mais pessoas, a m de auferirem toda a sua qualidade e atrair novos clientes.