Pistos Emperrados? Aprenda á deixá-los novos... by Eduardo Roz. Autor: INSR!"EN#S "!SI$AIS %&'()* +er mais ,uias do autor +er eSop eSop +er Produtos
29 de 34 /ua /uali0i li0i1a 1ara ram m es esse 2uia uia 1om 1omoo 3ti 3til. l.
Atu Atualiza lizaddo em em 4& 4&56' 56'546 5466)
Olá amigos, se você toca trombone, trompete, tuba, bombardino ou bombardão, certamente certamente já passou raiva com seus pistos algum dia... Não basta somente a limpeza de pistos com água morna e detergente neutro. nem somente !icar passando lubri!icante... "erta vez estive com #am$n %arcia, o maior e&pert em instrumentos de sopro, morto em '992, onde me deu numa conversa, a oportunidade de con(ecer o maior segredo ds grandes re!ormadores... O desingripamento desingripamento caseiro de pistos. )ma t*cnica muito utilizada pelos maiores pro!issionais do ramo, mas +ue são guardadas á c(aves. -ratase de algo cauteloso, +ue deve ser e&ecutado com e&tremo cuidado para não dani!icar o instrumento. /assarei a+ui a t*cnica, mas o cuidado de manuseio !ica por sua responsabilidade, responsabilidade, pois caso não (aja paciência, zêlo, e cuidado, vc poderá dani!icar os seus pistos... 0o contrário, com o m1nimo es!oro e dedicaão, você se tornará um e&pert em pistos, dei&ando novos, cmo sa1dos de !ábrica, a+ueles pistos +ue te dão raiva amos lá5 6aterial usado5 ' tubo pe+eno de 7leo 8inger ' pedra p:mes pe+uena ' !ol(a de papel ' peneira de cozin(a pe+uena. 6odo de preparo da pasta5 ;uebre a pedra p
bem devagar, at* o pisto sair do outro lado. =aa isso dezenas de vezes, não es+uea +ue * necessário retirar a parte de !undo +ue apoia o pisto, para +ue ele atravesse direto para o outro lado. > necessário remover o anel do pisto tamb*m. ?o !azer várias vezes este movimento de entra e sai rodando o pisto, você irá automaticamente, li&ar os limbos e o metal, !azendoo !icar novo novamente.@ Note +ue ap$s um certo tempo, os pistos entrarão mais !acilmente, isto por+ue as arein(as da pasta estarão dissolvidas, obviamente, por+ue !izeram o seu trabal(o de !orma completa. ?p$s !azer isto com os 3 pistos, vc deverá laválos com água morna com detergente, pode ser embai&o do c(uveiro, lave com bastante detergente neutro... n&águe bem, utilizando uma bacia. o detergente !ará com +ue o $leo dentro do instrumento vaze levando embora as sujeiras e a pasta de sujeira restante... n&ugue com uma toal(a !o!a e seca, lavada com bastante amaciante para não riscar o instrumento. spere a parte de dentro secar uns 3A minutos, !aa o escoamento da água pelas pompas e c(aves de vazamento de saliva, e pronto. Bubri!i+ue o instrumento com o seu $leo de pistos pre!erido, não economize, pois seu instrumento está completamente seco. "olo+ue as c(aves cada uma na sua $rdem, e seu instrumento agora, está rejuvenescido, e pronto para tocar, com os pistos macios, e completamente recuperados. 6as atenão5 0urante o processo de li&amento, evite dei&ar eles cairem no c(ão, ou baterem em algum m$vel, pois isso dani!icará o pisto +uase +ue de maneira irrevers1vel... =orte abrao, duardo #oz.
Os super agudos do sa& /ara se tocar no registro dos superagudos, * preciso con(ecer e dominar as embocaduras do sa&o!one. stas podem ser comparadas C de um trompete, +ue, na mesma posião de dedil(ado, !azem várias notas com mudanas na embocadura. Esse me1anismo 7 des1one1ido pela maioria dos saxo0onistas /ue tentam em v8o to1ar os supera2udos lan9ando m8o somente das posi9es; 1riando uma 1on1ep98o errada de /ue; apertando ao máximo o lábio; 1onse2uiremos atin2ir os a2udos.
s posi9es; > bo/uila; > paleta; ao instrumento; namorada;
1a1orro; sndi1o; et1. Ent8o ele espera /ue; 1om os anos de estudo; sua embo1adura 0i/ue mais 0iel. "as os anos passam; o saxo0one passa de pai para 0ilo e nada de sair os supera2udos.
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Press8o dos lábios sob a paleta +elo1idade do ar
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Espa9o interno da bo1a
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Posi98o da ln2ua; /ue; dependendo do lu2ar onde se posi1ionar %mais para 1ima ou para baixo*; mudará a emiss8o do armni1o e; 1onse/Bentemente; a nota emitida.
$om a mesma posi98o de a2udo; podemos 0azer C ou ( notas di0erentes. Antes de 1ome9ar 1om os exer11ios para dominar os a2udos; 7 pre1iso ter 1ons1i@n1ia de al2uns 0atos : •
o motor do saxo0one 7 a bo/uila; a estabilidade 7 a paleta e a aerodinDmi1a 7 o instrumento. Ns somos o 1ondutor.
'D parte Eo+uil(as A primeira 1oisa /ue um saxo0onista 0ala a outro 7: /ue bo/uila vo1@ usa? Essa tal bo/uila =á 7 uma lenda. # /ue sabemos 7 /ue a mesma bo/uila tem som di0erente %timbre*; dependendo de /uem a to1a. Existem bo/uilas /ue t@m o som mais brilante e outras 1om o som mais 0os1o %aveludado*. Fá bo/uilas de metal ;massa; 0e1ada; 1om a 1Dmara aberta ou 0e1ada; 1oloridas; en0im; uma variedade /ue nos deixa 1on0usos. Est8o in1lusive inventando bo/uilas 1om a1essrios; 7 uma 1on0us8o sG A2ora; 1erteza mesmo 7 /ue 1ada pessoa tem uma ar1ada dentária e uma bo1a di0erente; 0azendo 1om /ue a mesma bo/uila se=a tima para uns e ruim para outros. Al2umas bo/uilas 0oram inventadas 1om o intuito de 0a1ilitar a emiss8o de a2udos %armni1os* e outras s8o mais apropriadas para os 2raves. # /ue vo1@ pre1isa; =untamente 1om seu pro0essor; 7 en1ontrar uma bo/uila bem e/uilibrada para o seu tipo de embo1adura. Em S8o Paulo; muitos 1one1eram o mestre Hove; /ue 1onsertou por d71adas os saxo0ones de diversos m3si1os. !ma das 1oisas interessantes /ue ele 0azia era mexer nas bo/uilas; 1olo1ando
2D /arte /al(etas
Paletas. ,osto de todas; desde /ue possa prepará-las a meu 2ostoG %1onsulte a mat7ria t71ni1a do In0ormativo Jeril nK &46 - Re2ula2em s de bambu. # interessante 7 /ue esta paleta dura at7 seis meses ou mais; mantendo-se estável sem enver2ar ou perder suas 1ara1tersti1as sonoras. +o1@ n8o perde tempo re2ulando paletas e estuda mais; 1one1endo melor o seu som %elas tamb7m s8o bem di0erentes entre si e podem ser re2uladas. !tilize uma lixa dLá2ua bem 0ina e umede1ida para 0azer os a=ustes*. Saiba /ue as paletas s8o de lua e tamb7m mudam 1om as mar7s. Existem paletas /ue liberam mais armonia /ue as outras. $om o tempo; ao emitir uma 3ni1a nota rapidamente; vo1@ notará se ela 7 boa para a2udos; 2raves ou bem e/uilibrada.
3D /arte mbocadura A/ui mora o peri2o. A embo1adura 7 tudo no a2udo. $omparo-a > 1onstru98o de um pr7dio: /uanto mais alto ele 0or; mais pro0unda deve ser sua base. A embo1adura para se to1ar em 4 oitavas utilizada pela maioria dos saxo0onistas n8o 7 a mesma para se to1ar em C oitavas. A/uela /ue vo1@ usa para to1ar 1om su1esso at7 o=e deve estar 0un1ionado bem entre o R7 da primeira oitava e o R7 da ter1eira oitava. A2ora; se vo1@ tem problemas 0ora desta re2i8o; si2ni0i1a /ue a sua embo1adura está 0ora de lu2ar. N8o diria errada; pois a embo1adura /ue uso para to1ar nos a2udssimos 7 a /ue vo1@ está usando; en/uanto adoto uma outra para to1ar nessa re2i8o mais 2rave. A está o se2redoG Para to1ar nos supera2udos; 1ome9o pelos 2raves. Muanto mais relaxados os 2raves; mais 1ampo para os a2udos; ou se=a; /uanto mais aberto o Dn2ulo entre bo/uila e paleta na re2i8o 2rave; maior será mina mar2em de extens8o; pois; > medida /ue subo para os a2udos o Dn2ulo da bo/uila se 0e1a. Se vo1@ 1ome9ar 1om ela 0e1ada; ao 1e2ar nos a2udos terá tal esma2amento da paleta 1om a bo/uila /ue nenum ar passará. # se2redo 7 1ome9ar os 2raves o mais relaxado possvel; /uer dizer; 1om o Dn2ulo entre a paleta e a bo/uila o mais aberto possvel. +o1@ terá /ue des1obrir /ue pode to1ar a nota do meio tom abaixo soando um Si sem mexer na bo/uila; somente relaxando o lábio in0erior em rela98o > paleta; 1omo se 0osse uma batata /uente na bo1a. o/ue a nota R7 mantendo a rela98o de um tom entre o <; mas n8o es/ue9a /ue este < está 1om a a0ina98o meio tom abaixo do normal. Isso 0oi 0eito 1om o relaxamento do lábio in0erior. Se vo1@ to1ar o "i; ele tamb7m terá /ue manter a a0ina98o relativa ao <; /ue; por sua vez; 1ontinua baixo. Ao 1ompletar uma oitava 0azendo a rela98o a1ima; e mantendo a a0ina98o das notas entre elas; o < oitavado a1ima estará mais relaxado; 1om mais volume e brilo. Em rela98o > bo/uila e > paleta; o Dn2ulo a2ora 7 maior. Ent8o; vo1@ terá mais Dn2ulo de bo/uila para os a2udssimos.
4D /arte ?!inaão $omo resolver a a0ina98o do sax em rela98o ao diapas8o?
Aps abaixar a a0ina98o da posi98o de < no saxo0one; 0azendo soar um Si; vo1@ a2ora a0ina pela bo/uila; abrindo ou 0e1ando. importante n8o mexer a bo1a. $om isso; vo1@ 1onse2uirá to1ar os 2raves 1om mais 0a1ilidade; pois sua bo/uila está aberta na bo1a. Antes vo1@ estava 1om a a0ina98o do < alta em rela98o > a0ina98o real do saxo0one. Em vez de abaixar a a0ina98o do sax 1om o relaxamento da embo1adura; vo1@ a0inava seu instrumento pelo todel; mas a2ora aprendeu /ue se pode a0inar pela bo1a. Isto 7; 1onse2uindo o Dn2ulo mais aberto da embo1adura; vo1@ estará na posi98o 1orreta para ir at7 os a2udos; 0e1ando relativamente sem o peri2o de; ao 1e2ar na re2i8o supera2uda; n8o existir mais Dn2ulo. S irá to1ar os a2udos /uem 1onse2uir to1ar os super2raves; pois eles s8o a base para se al1an9ar o alto.
Haixo simplesmente de Amp; pois estas re2ras se apli1am a todos eles. Hem; o mais importante e /ue vo1@ deve saber 7 /ue; n8o existem mila2res; 0rmulas e outras lendas /ue inventam a/ui no Hrasil; a pot@n1ia e a impedDn1ia de um Amp e de uma 1aixa a13sti1a tem /ue ser 1ompatveis.
Se 0or ao 1ontrário; por exemplo; se seu amp tem 466J em C oms; e vo1@ li2ar uma 1aixa de ' #ms; n8o tem problema; n8o /ueimará o amp; mas o inverso o1orre; pois a 1ar2a /ue o amp enxer2a será maior %' em vez de C* e por 1onse/B@n1ia; teremos prati1amente metade da pot@n1ia; ou se=a; aproximadamente &66J. Oo2o; para obter melores resultados; sempre li2ue da 0orma 1orreta; 0azendo o 1asamento das impedDn1ias. Al2umas solu9es para e0etuar esses 1asamentos; s8o as li2a9es em s7rie ou paralelo. A mais 1omum e presente em /uase todas as 1aixas; 7 a paralelo; uma sada direto na 1aixa 1one1tada em ponte 1om a entrada; /ue pode ser usada para expandir %1one1tar* sua 1aixa a outra 1aixa. A2ora aten98o; a 0rmula para 1al1ular a impedDn1ia 0inal de uma li2a98o em paralelo 7 sempre essa: & R&
W
& R4
W
...& X ...Rn
& Y
#nde R&; R4 s8o as impedDn1ias das 1aixas e Y 7 a impedDn1ia 0inal. Se 0orem Q 1aixas em paralelo; teremos &5RQ na 0rmula; e assim por diante; de a1ordo 1om o n3mero n de 1aixas. Exemplo: temos C 1aixas de ' #ms e 466J rms 1ada; e temos um Amp de C66J rms em C #ms por 1anal. Podemos li2ar 4 1aixas em paralelo onde teremos &5' W &5' X &5Y; lo2o 45' X &5C X &5Y lo2o YXC. A impedDn1ia 0inal de um paralelo de duas 1aixas de ' oms 7 C #ms. Podemos a2ora sim li2ar 4 1aixas em paralelo em 1ada 1anal do Amp sem problemas. Aten98o /ue a pot@n1ia n8o se divide; sempre s somamos; se 1ada 1aixa tem 466J; duas 1aixas ter8o C66J em paralelo o /ue 7 o ideal para o este Amp do exemplo. Note /ue; nem sempre a impedDn1ia 7 a m7dia ou metade /uando li2amos duas 1aixas; pois no exemplo a se2uir; se li2armos uma 1aixa de ' oms 1om uma de C oms; n8o teremos ) oms de resultado; 1omo muitos pensam; vamos veri0i1ar: &5' W &5C X &5x &5' W 45' X &5x Q5' X &5x x X '5Q /ue dá mais ou menos 4;)Z #ms; /ue 7 muito di0erente de ). Se vo1@ li2ar duas 1aixas deste exemplo num amp de C oms mnimo; /ueimará o amp; pois a impedFncia da cai&a
nunca pode ser menor +ue a do ?mp "emorize isso; 7 0undamental; pois o erro mais 1omum 7 este; pensarem /ue ' em paralelo 1om C dá ) %e na verdade dá 4;)Z #ms* e li2ar em amp 1om impedDn1ia mnima de C estra2ará o mesmo. Tá a li2a98o em s7rie; 7 mais di01il na práti1a; mas 7 mais simples de 1al1ular; pois basta somarmos as impedDn1ias das 1aixas em /uest8o. Resumindo; C em s7rie 1om C dá ' e ' em s7rie 1om C dá &4; assim por diante... Essa li2a98o pre1isa ser 0eita; usando-se as sadas do Amp em ponte ou 1om ponte no seu 1abo =á pronto ou montando direto um 1abo espe1ial para isso. Ela 7 mais 1omplexa 1omo disse; e pre1isa de al2uma experi@n1ia para 0azer; lo2o; pe9a a a=uda a um pro0issional neste momento para n8o li2ar errado. Para resumir; essa li2a98o 1onsiste em: e o Oi2ar o plo ne2ativo do amp 1om um 0io ao ne2ativo do primeiro 0alante da s7rie. s vezes; 1omprar mais 1aixas para in1luir no seu sistema; lo2o; 1onsulte-nos 1aso /ueira otimizar seu sistema antes de sair >s 1ompras sem 1one1imento. Para 0inalizar; lembre-se de /ue devemos sempre usar 0ios %1abos* paralelos para li2a98o de 1aixas a13sti1as a um Poer Amp ou $abe9ote de ,uitarra ou Haixo; 1om a bitola %tamano5lar2ura* ne1essária de a1ordo 1om a pot@n1ia do sistema e de pre0er@n1ia 1om 1ores di0erentes para melor identi0i1ar os plos; e nun1a 1abos de 2uitarra ou de mi1ro0one; pois os mesmos tem mala de terra; s8o 0rá2eis e apresentam impedDn1ia no 1abo o /ue 7 pre=udi1ial ao sistema; e al7m disso; 7 muito mais arris1ado de o1orrer um 1urto devido a sua 0ra2ilidade; podendo dani0i1ar a sada de seu Amp. A mesma re2ra se apli1a >s 1aixas extras adi1ionadas em s7rie ou paralelo ao sistema %ex1eto 1aixas ativas5ampli0i1adas /ue =á possuem li2a98o interna e pre1isam apenas do sinal de áudio vindo de seu instrumento ou mesa de som*. Abra98o. Pro0. Ouiz elipe En2eneiro Eletrni1o e Pro0essor das Oo=as e Es1olas Eimusi1a