TMCB002 Pistolas e sistemas de pintura
Eng.º José Lança
Paulo Teixeira Susana Marques Mónica Pinheiro IEFP 23-11-2012
ABSTRACT The consequences of corrosion are often very costly. Little surprise, therefore, that a substantial effort is directed towards its prevention and control, and as is well knows painting is one of the anticorrosive protections that increased its use in our modern day life. It has a number of important features, such as cost / benefit relationship, waterproof, decreased surface roughness and heat absorption that make significant difference, for example, at the Aeronautical Industry. Multiple painting methods are at our disposal nowadays but the paint gun system is considered to be the most significant method of them all. It has systems such as the Airless and HVLP System that stand out with excellent results like a good and constant film thickness in large surfaces and fast execution that aren’t achievable with the brush and roller. However, personnel skilled labor is essential to obtain those results. Choosing the type of paint gun system and its accessories is very important for a perfect spray appliance because if this appliance is not done properly it will have unnecessary costs in rework process. So, this paper assignment main objective is to raise awareness about paint guns and their systems, application methods, painting techniques, technical characteristics, assembly processes and their cleaning and calibration process.
Keywords: Paint guns, Airless, HVLP, Application methods, Cleaning and Calibration process.
Indíce INTRODUÇÃO SISTEMA PINTURA PISTOLA
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Convencional HVLP LVLP Airless Electroestático
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VANTAGENS E DESVANTAGENS
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Convencional HVLP LVLP Airless Electroestático Airless Assistido Estruturas Pistolas Pistola de Pressão Pistola Convencional Pistola HVLP ou LVLP (ou RP) Pistola Convencional Sucção Gravidade Pistolas de gravidade Pistola HVLP / LVLP Sucção Gravidade Considerações para o uso adequado das pistolas HVLP Regulação do leque e do produto Regulação da pressão no espalhador Distância de aplicação inferior em relação ao sistema tradicional Velocidade de aplicação Escolha do bico e do espalhador Comparação do Sistema HVLP com o Sistema Convencional
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Pistola Electroestática Tinta em Pó ou Líquida
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Pistola Airless
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APLICAÇÃO TINTAS
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Filtragem Regulação da pressão de entrada de ar Regulação da pulverização
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PRINCÍPIOS DE APLICAÇÃO
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Posição da pistola Distância de pulverização Manejo do gatilho Velocidade da pistola Execução das passagens Limpeza Manual Pistola Limpeza e Secagem Limpeza do kit de bicos Montagem e Conservação
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RESOLUÇÃO E DESPISTE DE PROBLEMAS CONCLUSÃO WEBGRAFIA/BIBLIOGRAFIA
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Introdução Se a utilização de tintas inicialmente se destinava à decoração, crescentemente foi alargando o espectro da sua utilização e hoje em dia é extensa a sua aplicação como material de revestimento para protecção e isolamento de diversos materiais. Visando atender a necessidade do mercado em relação a pinturas, o avanço tecnológico elaborou produtos com características mais tolerantes, isto é, tintas que toleram um grau de preparo de superfície menos rigoroso do que normalmente é recomendado e também a elaboração de tintas que permitem a aplicação em condições ambientais em que as tintas convencionais não seriam recomendadas. Entretanto não são descartadas as necessidades de processos de preparação de superfície antecedendo a pintura, assim como a importância da qualificação dos pintores e adopção de bons equipamentos de aplicação. As tintas tolerantes destinam-se a preencher necessidades específicas para as quais foram determinadas. As novas tintas tolerantes se enquadram na filosofia de tintas ecologicamente corretas e seguras, pois, atendem as especificações de VOC (Volatile Organic Compound) e legislações rígidas de prevenção do meio ambiente, ou seja, de emissão de baixos teores de solventes voláteis orgânicos e também devido a isenção de metais pesados. Geralmente são de alta espessura e, por isso, economizam tempo e dinheiro, mão-deobra e podem ser aplicadas por rolo, pincel e pistola. Portanto, a Pintura Industrial é dentro das técnicas anticorrosivas existentes, uma das mais utilizadas e difundidas, principalmente na proteção de aeronaves na Industria Aeronáutica. E a maioria dos revestimentos por pintura são orgânicos e compostos por um esquema que envolve três camadas de tintas: Primário, Tinta Intermédia e Tinta de Acabamento e Vernizes.
1. Primário: é a base para as outras tintas, ou seja, utilizada na primeira demão de tinta, com a finalidade de aderência. Por conter partículas anticorrosivas é considerado um componente importante do esquema de pintura. Sendo assim, as características que o torna tão importante, são: aderência à superfície, forte resistência às substâncias químicas e corrosivas, composição resistente e flexibilidade.
2. Tintas Intermediárias: Também chamada de tié coat, geralmente são utilizadas para aumentar a espessura física do esquema de pintura, colaborando com a resistência à eletricidade, à abrasão e ao impacto, que são propriedades fundamentais. Esta deve aderir ao primário e servir de base à tinta de acabamento.
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3. Tintas de Acabamento e Verniz: Aparentemente, as suas finalidades são estéticas, porém têm funções como proteção das demais camadas do esquema protegendo-o contra o meio ambiente.
E estes são desenvolvidos em função das condições de exposição e de trabalho dos equipamentos e das estruturas. As tintas de manutenção são formuladas para permitirem que as estruturas e equipamentos permaneçam por grandes períodos sem corrosão, e periodicamente sofram uma manutenção, que pode ser desde um simples retoque até substituição de toda tinta velha por outra nova. As pinturas podem ter um desempenho que, em condições favoráveis, chega a uma vida útil de 5 anos ou mais. Em condições adversas, a mesma pintura poderia durar cerca de 1 ou 2 anos. Tudo vai depender do meio ambiente e do esquema de pintura empregado. Um dos factores mais importantes da pintura é a seleção da pistola que se deve utilizar (gravidade ou sucção, convencional ou HVLP), seleção essa que será realizada pelo operário seguindo principalmente a sua experiência; mas terá que escolher correctamente o conjunto bico, espalhador e agulha, dependendo da viscosidade do produto que se vai aplicar. Mediante a regulação do equipamento e aliando ao conhecimento das técnicas, o pintor deve conseguir uma pulverização correcta e, em consequência, uma melhor transferência e deposição da tinta.
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Sistema Pintura Pistola Convencional Este sistema é o mais utilizado para aplicação de tintas em estruturas e peças, tanto na reparação como na construção. O seu funcionamento consiste em pulverizar, com uma pistola, a tinta através de ar com uma pressão acima dos 3 bar. Basicamente, a pistola de ar possui um bocal, um reservatório de tinta, e um gatilho para liberar a tinta. Quando o gatilho é pressionado o ar é libertado e se mistura com a tinta formando um fluxo, que pode ter o volume de aplicação controlado.
HVLP O sistema "High Volume Low Pressure" (Alto Volume com Baixa Pressão), é semelhante a uma pistola de pulverização convencional, utilizando um compressor para fornecer o ar, mas a pistola de pulverização em si requer uma pressão mais baixa (LP). Um maior volume (HV) de ar é usado para impelir a tinta a uma pressão mais baixa do ar (abaixo dos 3 bar) O resultado é uma maior proporção de tinta a atingir a superfície alvo com excesso de pulverização, mas com reduzido consumo de materiais, e menos atomização de partículas de poluição no ar. Um regulador é muitas vezes necessário de modo que a pressão de ar de um compressor convencional pode ser reduzida para a pistola de pulverização HVLP.
LVLP O sistema "Low Volume Low Pressure" (Baixa Pressão e Baixo Volume) assim como a HVLP, também operaram a uma pressão mais baixa (LP), mas usam um volume baixo (LV) de ar, quando comparado com o equipamento convencional e HVLP. Este é um esforço adicional para aumentar a eficiência de transferência (quantidade de revestimento que termina na superfície do alvo) de pistolas de pulverização, enquanto diminuindo a quantidade de consumo de ar comprimido. É dotado de fluxos de ar de 90 graus no bico, para determinar o leque.
Airless Este sistema é utilizado para tintas de alta viscosidade. A pulverização sem ar consegue-se lançando a tinta a alta pressão por um orifício estreito (bico), contra a “parede” de ar, fazendo assim que o líquido se divida em pequenas gotas. As altas pressões conseguem-se através de uma bomba multiplicadora que tem um factor entre 10 e 40, isto é, com 3 bar consegue-se projectar a tinta a uma pressão de 120 bar. A bomba, do tipo alternativo, é colocada no interior do recipiente que contem a tinta e regula constantemente a pressão do produto injetado. O circuito da bomba é de ar fechado e independente do circuito da tinta, assim como a pressão nos tubos é
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controlada por um êmbolo e não há pressão no recipiente da tinta, evita-se a excessiva pulverização provocada como no caso anterior pelo ar que acompanha a tinta. Pesquisas realizadas pela Associação dos Empreiteiros de Pintura Decorativa da América (PDCA), uma associação de profissionais de pintura e profissionais da indústria correlacionados, indicam que a pintura Airless pode reduzir entre 50% e 75% o tempo de uma pintura.
Electroestático Este método de pintura é realizado através da pulverização de tinta em pó ou líquida, em que as partículas atomizadas são feitas para serem eletricamente carregadas, assim repelindo o outro e espalhando-se uniformemente à medida que saem do bico de pulverização. O objeto a ser pintado é carregado com energia oposta, fazendo com que a tinta adira no substrato. A névoa é então atraída para o objeto dando uma cobertura mais homogênea e densa, também aumentando a percentagem de tinta que adere ao objeto. Este método também significa que a tinta cobre áreas difíceis de alcançar. O conjunto é então curado (aquecido na estufa) para unir corretamente a pintura.
Esquema de um Sistema electroestático
A tinta deverá ser adaptada para esse método, pois deverá ter uma adequada resistividade elétrica. Se a resistividade for alta, não adquire a carga eletrostática, e se for muito condutora, provoca centelhamento. Equipamentos de pintura eletrostática são muito caros e, por isso a sua implantação justifica-se em uma série de peças de dimensões reduzidas, de formato irregular e peças torneadas.
Vantagens e Desvantagens Convencional
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HVLP
LVLP De iguais resultados que o método HVLP com a excepção de não ser necessário bomba de alta pressão.
Airless
Electroestático
Também existem combinações de métodos anteriores como o caso do Airless Assistido
Airless Assistido
Para complemento no anexo 1 encontra-se uma Tabela Comparativa dos Métodos e uma Tabela de Critérios de Seleção dos Métodos. Página | 7
Estruturas Pistolas Apesar da esquemática abaixo se referir a uma pistola de sucção as configurações e regulações (analógicas ou digitais) entre as pistolas de pintura regem-se pelos mesmos princípios. Para se poder accionar e parar a pistola e para regular o débito de ar e de tinta, o corpo da pistola dispõe de três válvulas e um gatilho de comando. As válvulas são: ● Válvula de abertura de ar (A) ● Válvula de regulação do débito de ar (B) ● Válvula de regulação do débito de tinta (C)
A válvula de abertura de ar é accionada através do gatilho de comando, como podemos ver na imagem:
Localização da válvula de ar
Esta válvula é constituída por:
Constituição da válvula de ar
Normalmente esta válvula não tem qualquer regulação, salvo o aperto da porca de ajustamento do empanque. Esta porca deve estar ajustada para que não haja fugas de ar através da válvula, nem prisão na válvula. A válvula reguladora do débito de tinta também é accionada pelo gatilho de comando.
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Localização da válvula reguladora débito de tinta
Esta válvula é constituída por:
Constituição da válvula reguladora de débito de tinta
Em condições normais o gatilho de comando só actua sobre esta válvula depois da válvula de ar estar aberta e fecha-se antes disso.
Folga no gatilho de comando
Este processo de comando permite que a passagem de tinta só seja aberta depois do ar estar a gerar depressão sobre o bico e que se feche antes da corrente de ar arrastar a tinta. Isto evita irregularidades de pulverização no arranque e no corte de funcionamento da pistola. A válvula reguladora do débito de tinta é regulada pelo exterior de modo a obter-se a abertura desejada, podendo mesmo fechar-se completamente. Ao regular o parafuso de regulação desta válvula não se deve apertar demasiado porque isso vai danificar a agulha e o bico. A porca de ajustamento do empanque deve ser apertada de modo que não deixe sair tinta e deixe a agulha com liberdade de movimentos.
Posição da porca de ajustamento do empanque
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A válvula de regulação de débito de ar regula a quantidade de ar que provoca o espalhamento da tinta. Esta válvula é constituída por:
Haste de válvula com parafuso de regulação Sede da válvula
Constituição da válvula de regulação do débito de ar
A válvula do débito de ar é regulada através de um parafuso de regulação. Ao fechar-se reduz-se o débito de ar e o leque de pulverização torna-se mais estreito.
Válvula de débito de ar fechada
Pelo contrário, ao abrir-se aumenta-se o débito de ar e o leque de pulverização torna-se mais largo.
Válvula de débito de ar aberta
Esta válvula normalmente não actua sobre o débito de ar que gera a depressão sobre o bico. O ar que gera a depressão é desviado por um canal antes de atingir esta válvula.
Canal de ar
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A cabeça da pistola é constituída por:
Bico e agulha
Espalhador
Porca de fixação do espalhador
Composição dos elementos da cabeça da pistola
A agulha entra no bico para controlar e direcionar a passagem de tinta. A quantidade de tinta que passa depende da separação entre a agulha e o bico. Este factor permite diferentes velocidades de aplicação Na cabeça da pistola o ar segue por dois circuitos diferentes. Uma parte do ar é canalizado entre o espalhador e o bico e destina-se fundamentalmente a criar a depressão necessária ao abastecimento da tinta. Uma parte deste ar sai por pequenos orifícios colocados na zona central do espalhador de um e outro lado do bico.
Saídas de ar pelo bico, zona central e orelhas do espalhador O espalhador pode rodar de modo a que as suas orelhas fiquem na posição desejada para se obter um leque com a orientação pretendida. A orientação do leque fica numa posição perpendicular à posição das orelhas do espalhador.
Orientação do leque
As características de pulverização de uma pistola dependem do tipo de bico, agulha e espalhadores usados. Uma pistola pode ser equipada com diferentes espalhadores, bicos e agulhas. Estes órgãos vêm normalmente assinalados com um número ou referência de modo a poderem identificar-se facilmente. Os bicos e agulhas são fornecidos em conjuntos que não devem ser misturados entre si.
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A escolha do bico e da agulha depende do tipo de produto a aplicar, para tal deve-se consultar sempre a ficha do fabricante. Existem várias maneiras de classificar as pistolas, como a colocação do recipiente, a forma de alimentação e tipo de tinta
Pressão
Convencionais - sucção ou gravidade
HVLP ou LVLP (ou RP – Reduced Pressure) - sucção ou gravidade
Eletrostática – Pó ou Líquida
Airless - Pneumáticos ou Electricos
Pistola de Pressão A tinta chega ao sistema pulverizador da pistola através de um sistema não incorporado nesta, devido à pressão a que é submetida no próprio recipiente.
Este recipiente tem uma capacidade superior ao utilizado nas pistolas convencionais; assim, as pistolas de pressão são ideais para a pintura de grandes superfícies, como autocarros, etc. A diferença para as pistolas convencionais, é o bico não sobressair do espalhador, não necessitando de sucção para alimentar a tinta para a pistola. Em vez disso aplica-se uma pequena pressão de ar no depósito da tinta, que impulsiona o material pela mangueira até à pistola, criando a pulverização no espalhador. Em função da pressão aplicada no depósito controla-se a quantidade de tinta que se aplica. O sistema de alimentação à pressão pode aplicar somente poucas gramas por minuto ou aumentar, se necessário, a alimentação até 480-540 gramas por minuto aproximadamente.
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O ar ajusta-se posteriormente para proporcionar a quantidade de ar que é necessário para o leque, de acordo com o caudal de fluido selecionado. Como acontece nas pistolas convencionais, a seleção do espalhador e do bico apropriados faz-se em função da viscosidade e natureza da tinta, do trabalho a realizar e da dimensão da superfície a cobrir. O bico da pistola determina a quantidade de caudal de fluido em gramas por minuto, e o espalhador determinará a abertura do leque. Para consultar esquemática de uma Pistola de Pressão consultar o anexo 2.
Pistola Convencional Na pistola convencional, ou pistola a ar, a tinta depositada no recipiente é expulsa em direção ao bico da pistola pela ação da pressão do ar. É um método de aplicação de tinta muito utilizada em pintura industrial. Além de apresentar grande produtividade, tem como característica a obtenção de espessura de película quase que constante ao longo de toda a superfície pintada, o que não é, em termos práticos, possível com os métodos de trincha e de rolo. A pistola convencional é um conjunto de equipamentos relativamente simples. Porém, é imprescindível o uso de mão-de-obra especializada na combinação de volume e pressão do ar com a vazão do fluido, para a obtenção de uma película isenta de defeitos. Além destes controles, é muito importante a escolha do tipo de pistola e seus acessórios, tais como: capa de ar, agulha e tipo de bico, que incidem diretamente na perfeita pulverização. Se a aplicação por meio da pulverização convencional não for devidamente controlada, teremos certamente grande quantidade de tinta desperdiçada por over spray (pulverização seca), além de problemas técnicos como escorrimento, fraco lastramento, porosidade, etc. Tinta de alta espessura, se aplicada através de pulverização convencional, irá requerer maior diluição, refletindo em maior número de demãos para atingir a espessura recomendada. Para consultar a esquemática de uma Pistola Convencional consultar o anexo 3.
Pistola HVLP ou LVLP (ou RP) Proporciona alta eficiência em termos de qualidade de pintura e economia de tinta. Esta pistola opera com baixa pressão, sendo econômica devido ao pouco desperdício de tinta já que a taxa de transferência de tinta é mais elevada que nas pistolas tradicionais. Os trabalhos com esta pistola resultam em pouca névoa, o que representa significativa melhoria do ambiente de trabalho. Por conta da excelente atomização da tinta, resulta em ótima qualidade de pintura, sendo indicada para acabamentos exigentes. Para consultar a esquemática de uma Pistola HVLP LVLP consultar o anexo 4.
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Na Pistola Convencional e Pistola HVLP classificam-se em pistolas de sucção e de gravidade:
Pistola Convencional Sucção A pistola de sucção é constituída por três partes principais:
● Corpo da pistola ● Cabeça da pistola ● Vaso
Constituição pistola sucção
O corpo da pistola, através de uma tubagem, é alimentado por ar comprimido proveniente da rede. A tinta é colocada no interior do vaso seguindo daí para a cabeça da pistola através de um tubo chamado tubo de sucção. Na cabeça da pistola, a tinta junta-se com o ar, proveniente do corpo da pistola sendo depois pulverizada e projetada sobre a superfície a pintar.
Tubo de sucção
Para uma mais fácil compreensão de como a tinta sobe do vaso para a cabeça da pistola pelo processo que de seguida se explica: Se colocarmos uma palhinha A dentro de um copo contendo água e soprarmos com outra palhinha B sobre o extremo da palhinha A que está no copo, verificar-se-á que sai água pelo extremo da palhinha A, e se pulveriza.
Efeito Venturi
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Isto deve-se a que ao soprar sobre a palhinha B, devido à velocidade a que o ar é arrastado junto à extremidade da palhinha A, gera-se aí uma depressão. Isto é, eliminase parte da pressão atmosférica nesse local. Dado que a pressão atmosférica continua a exercer a sua acção normal sobre a superfície da água, esta é empurrada através da palhinha A para o seu extremo superior onde a pressão é menor.
Esquema de pressões
No caso da pistola, o sopro é gerado pela saída de ar comprimido junto ao bico da pistola e a tinta sobe até este, através do tubo de sucção.
Alimentação de ar e de tinta na pistola
Para que a pressão atmosférica possa incidir sobre a tinta contida no vaso é necessário que na sua tampa exista uma abertura que permita a entrada do ar atmosférico para o seu interior. Para isso, na tampa do vaso, existe um furo que, para que a pistola funcione correctamente e que nunca poderá estar tapado.
Entrada de ar no vaso
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O tubo de sucção, muitas vezes é curvo a fim de permitir que com a pistola inclinada se possa esgotar a tinta existente no vaso. O tubo de sucção por vezes é dotado de um filtro de rede com a função de evitar a entrada de quaisquer impurezas, que, para além de poderem entupir o bico, poderiam originar defeitos de pintura.
Tubo de sucção
Quando o tubo de sucção está virado para a frente, o orifício de ventilação do vaso deve ficar virado para trás, e a pistola está pronta a ser inclinada para a frente.
Posição do tubo de sucção e orifício de ventilação para inclinação da pistola para a frente Quando o tubo de sucção está virado para trás, o orifício de ventilação do vaso deve ficar virado para a frente, e a pistola está pronta a ser inclinada para trás.
Posição do tubo de sucção e orifício de ventilação para inclinação da pistola para trás
Ao encher o vaso o nível de tinta não deve ultrapassar o gargalo do copo. A alteração da posição da tampa do vaso faz-se através da união roscada que a liga do corpo da pistola. Para esse efeito desaperta-se a contra-porca, roda-se a tampa para a posição correcta e depois aperta-se de novo a contra-porca.
Contra-porca para alteração da posição do vaso
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A tampa dispõe de uma junta destinada a assegurar uma perfeita vedação entre o vaso e a tampa.
Junta de vedação
Se depois de apertar o vaso normalmente este ainda entornar, tem de se verificar o estado da junta e substituir a junta se necessário. Uma das maiores lacunas das pistolas de sucção, reside no facto de não poder ser usada em todas as posições. Há posições em que sai tinta pelo orifício de ventilação do vaso. Ao mesmo tempo, quando a tinta entope o orifício de ventilação, criam-se dificuldades de funcionamento da pistola.
Gravidade Esta pistola difere fundamentalmente da pistola de sucção pelo facto de o vaso ficar colocado na parte superior do corpo da pistola. Quanto ao resto, pode considerar-se igual à pistola de sucção.
Pistolas de gravidade
Neste caso a alimentação da pistola faz-se fundamentalmente por gravidade (peso da tinta). No entanto a tinta também é submetida a uma certa sucção gerada pela passagem de ar junto ao bico tal como foi indicado para a pistola de sucção. Pelo facto de a alimentação da tinta se fazer sob a acção combinada de dois factores, depressão e gravidade, estas pistolas são adequadas para pulverizarem tintas grosas (de maior viscosidade), como por exemplo betumes. Esta pistola também é usada para pintar locais de difícil acesso, onde se torne difícil utilizar outros tipos de pistolas. O principal inconveniente desta pistola reside no facto de, devido a ter um vaso por cima do copo, criar um desequilíbrio que dificulta a sua utilização. Como é óbvio o vaso da pistola por gravidade não tem tubo de sucção, mas dispõe de uma tampa com orifícios de ventilação. Página | 17
Pistola HVLP / LVLP Sucção Como acontece nas pistolas tradicionais é a saída de ar pelos orifícios do espalhador que produz o efeito “venturi”, que succiona a tinta do vaso. Estas pistolas de sucção têm um comportamento idêntico às de pressão, já que a tinta no depósito está pressurizada, sendo a própria pressão interior que ajuda a tinta a chegar até à cabeça da pistola. Estas pistolas estão preparadas para aplicação de tintas em operações de repintura automóvel a pressões de 0,7 bar ou menos, medidas na cabeça da pistola.
Pistola HVLP de Sucção
Para se poder realizar um melhor ajuste ou regulação da pistola, os fabricantes incorporaram, na entrada de ar, um manómetro para verificar a pressão de trabalho.
Manômetro de pressão
Gravidade As pistolas HVLP de gravidade são similares às convencionais; mas, para uma mesma pressão de alimentação (4-5 bar) a aplicação realiza-se com uma pulverização mais controlada, com um menor ressalto e melhor aproveitamento do produto.
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Alguns fabricantes disponibilizam com a pistola um espalhador de prova com manómetro, que serve para realizar a regulação da pulverização, verificando a pressão de ar à saída da pistola
Espalhador de prova com manómetro
Considerações para o uso adequado das pistolas HVLP Para se conseguir um bom acabamento com as pistolas HVLP, tem de se ter em conta alguns aspectos:
Regulação do leque e do produto Como a saída de material é maior, quer pela utilização de espalhadores especiais que permitem uma maior saída, quer pela pressão aplicada no depósito, tem de se fechar mais a passagem de produto que num sistema convencional. Por outro lado, a maior saída de material obriga a abrir ao máximo o leque para obter uma maior amplitude na aplicação, porque a diminuição de pressão proporciona um leque mais pequeno.
Regulação da pressão no espalhador Para regular esta pressão, algumas pistolas dispõem de um kit com um espalhador especial que contem um manómetro incorporado para regular a pressão exata de saída. Deve-se ter em conta que nem todos os produtos requerem a mesma pressão.
Distância de aplicação inferior em relação ao sistema tradicional A distância de aplicação deve ser menor, porque como as partículas saem com menor pressão, pode acontecer que não cheguem à superfície que se vai pintar ou que cheguem demasiado secas.
Velocidade de aplicação Ao aumentar a quantidade de produto, com uma passagem mais rápida, consegue-se a mesma quantidade e espessura de tinta; contudo, tem que se fazer mais passagens porque o leque é menor. Com menos velocidade corre-se o risco de criar defeitos de pintura, sobretudo em superfícies verticais.
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Escolha do bico e do espalhador Esta seleção deve ser feita consoante as características do produto que se vai aplicar, tendo em conta os novos materiais MS e HS, de diferentes viscosidades. Para tal, deverá consultar a ficha técnica. Todos os aspectos atrás referidos devem ser levados em conta antes de usar uma pistola HVLP, para que se consigam acabamentos com a mesma qualidade que o sistema convencional.
Comparação do Sistema HVLP com o Sistema Convencional O sistema HVLP baseia-se num aumento de volume de ar e uma diminuição da pressão no espalhador. Esta redução provoca várias alterações que se necessário destacar: Aumento da taxa de transferência (percentagem de produto depositado na superfície) de 35 por 100 nas pistolas convencionais para 65 por 100, exigido pela legislação.
Menor emissão de produto para a atmosfera, devido a uma diminuição da pressão e consequente redução de produto sobre a superfície a pintar, assim como a redução de neblinas.
Maior aproveitamento da tinta, que resulta numa maior economia.
Redução de custos na oficina, pois ao emitir menor material para a atmosfera, prolonga a vida dos filtros da cabina.
No caso da pistola de sucção para acabamento, tem de se aplicar uma pressão no depósito para conseguir um bom fornecimento de produto, pois, como a pressão de aplicação é reduzida, é necessário ajuda para o produto sair do depósito.
O que atrás foi dito vai contribuir, por um lado, para a saúde do pintor, pois é um sistema menos nocivo por diminuir a emissão de material para atmosfera, e por outro lado, um beneficio para o meio ambiente, pois desperdiça menos material.
Pistola Electroestática Tinta em Pó ou Líquida Ao apertar o gatilho da pistola o controle pneumático injeta ar na bomba de tinta (localizada na lateral do tanque) que enviando tinta “fluida” do tanque para a pistola através de uma mangueira. Simultaneamente, a fonte passa a gerar alta tensão. O elemento principal do controle pneumático é uma válvula solenoide, que está ligada á entrada de ar comprimido. A saída da válvula alimenta o injetor da bomba de tinta através de uma válvula e da mangueira nº 2 de alimentação da bomba de pó. A válvula solenoide que está normalmente fechada e impedindo a passagem de ar, é comandada através de um interruptor acionado pelo gatilho da pistola. Quando o gatilho é acionado, o interruptor aciona a válvula solenóide, teremos tinta e tensão.
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O nível de tensão é ajustado através do botão de ajuste de tensão. A “fluidez” do tanque de tinta é controlada por uma válvula ligada à entrada de ar comprimido. A saída dessa válvula é ligada à base do tanque de tinta através da mangueira nº1 de fluidez. É possível mudar o equipamento convencional para eletrostático usando a mesma tinta, somente com ajustes no solvente ou no diluente utilizado até então. Para consultar as esquemáticas de Pistola Eletrostáticas de Tinta em Pó ou Liquida consultar o anexo 5 e 6
Pistola Airless Após entrar no duplo filtro regulador de ar para pintura, o ar é centrifugado por um defletor, impelindo o líquido e as partículas sólidas para as paredes do copo, onde escorrem e se acumulam no fundo do copo, devendo periodicamente ser retirado pelo dreno localizado à direita. A seguir, o ar passa pelo pré-filtro, que retém os resíduos remanescentes, e dirige-se para o elemento coalescente. Os líquidos condensados entre o pré-filtro e o elemento coalescente escorrem e se acumulam no reservatório, devendo periodicamente ser retirado pelo dreno localizado à esquerda. O ar limpo e seco dirige-se para a válvula reguladora, comandada pelo botão de regulamento. Quando for necessário alterar a regular a pressão de saída para um novo valor, inferior ao que se está utilizando, o dispositivo de alívio, automaticamente, deixa escapar o ar contido na linha de saída, até que a pressão atinja o valor novo regulado indicado no manômetro. O botão de regular robusto e resistente permite fácil regulamento a qualquer pressão. Existe dentro das pistolas Airless diferentes formas de alimentação: pneumática ou eléctrica. Para consultar a esquemática de uma Pistola Airless consultar o anexo 7.
Aplicação tintas Filtragem Depois de preparar a tinta (conforme indicação da ficha técnica das tintas), deita-se o produto no depósito da pistola. Para tal, é necessário colocar um filtro na entrada do vaso, para reter partículas indesejáveis. O filtro deverá ter uma filtragem entre os 40 e os 500 mícrons, dependendo do tipo de produto e do acabamento pretendido.
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Filtragem da tinta
Regulação da pressão de entrada de ar Antes de começar a aplicação, aperta-se o gatilho da pistola até à primeira posição, isto é, apenas até à posição em que só sai ar, verificando no manómetro de entrada de ar a pressão que a instalação de ar comprimido está a fornecer. Se esta pressão não é a aconselhável pelo fabricante para esse produto e esse equipamento, deve ajustar-se, aumentando ou diminuindo a pressão, na pistola (variações mais pequenas) ou nos reguladores da instalação.
Regulação da pressão da entrada de ar
Regulação da pulverização Deve ser feita sobre uma prova e nunca sobre a superfície a pintar. A regulação consiste em apertar o gatilho e ver as características da atomização (padrão de pulverização). Um padrão de pulverização é a forma, distribuição e textura que o produto aplicado deixa sobre a superfície. Os padrões de pulverização dependem, em grande parte, do espalhador que se utiliza, podendo ter formatos circulares, ovais, ou rectangulares; o formato mais utilizada é a oval.
Regulação da pulverização
Se a pulverização aparecer interrompida, deve diminuir-se a quantidade de ar, por ser excessiva para o caudal de produto que se aplica. Pelo contrário, se aparecer densa no centro, pode dever-se a uma das seguinte causas: um bico demasiado grande para o tipo de material, uma pressão de atomização demasiado baixa, o material é muito viscoso ou a regulação do leque está muito fechada. Um padrão irregular pode significar obstrução do bico ou dos seus orifícios, ou ainda sujidade no espalhador. Página | 22
Princípios de Aplicação A espessura e a uniformidade de tinta depositada na superfície depende principalmente dos seguintes factores:
Posição da pistola em relação à superfície a pintar;
Distância da pistola em relação à superfície a pintar;
Modo de manejo do gatilho;
Velocidade de deslocação da pistola;
Técnica de execução das passagens.
Posição da pistola A pistola, por princípio, deve manter-se perpendicular à superfície que se está a pintar. Só nesta situação se consegue fazer uma distribuição uniforme da tinta. Para tal, manter o pulso flexível.
Posição correcta da Pistola
Se o pintor deslocar a pistola numa posição não perpendicular à superfície a pintar, a distribuição da tinta fica irregular; maior quantidade de tinta numa zona e menos noutra.
Posição incorrecta da Pistola
Para além da distância da pistola em relação à superfície a pintar, também se deve considerar a inclinação da pistola. Mesmo com uma distância correcta, a distribuição da pulverização pode ser alterada devido à inclinação da pistola, por isso deve-se manter um angulo perpendicular à superficie a pintar (manter 90°)
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Inclinação da Pistola (manter angulo 90°)
Distância de pulverização
Fig.A
Fig.B
Fig.C
A distância entre a pistola e a superfície a pintar, também é muito importante. Em cada caso particular, a distância dependerá das características da tinta, do tipo e regulação da pistola e da temperatura e humidade ambiente (Fig.A). Se a tinta for aplicada com a pistola demasiado afastada da superfície, esta fica áspera e sem brilho, originando maior quantidade de poeiras e perda de tinta (Fig.B). Se fizer a aplicação da tinta com a pistola demasiado perto da superfície a pintar esta também fica com um aspecto irregular. A tinta forma uma camada espessa e molhada, originando escorridos, ou outros defeitos de pintura (Fig.C).
Manejo do gatilho Para evitar perdas de tinta e obter uma pintura uniforme, o gatilho da pistola deve ser premido quando a pistola atingir o bordo do painel a pintar e libertado quando atinge o bordo terminal do painel.
Manejo do gatilho
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Se ao fazer passagens sucessivas o gatilho estiver permanentemente premido, será desperdiçada tinta e ar e ficará uma sobrecarga de material junto aos bordos do painel onde inicia e termina cada passagem.
Velocidade da pistola Para que a distribuição da tinta seja homogénea, enquanto se está a pintar, a deslocação da pistola deve fazer-se com uma velocidade constante e adequada. Uma velocidade muito rápida origina uma camada de tinta muito fina, ou seja, pouca cobertura. Uma velocidade muito lenta ocasiona uma camada de tinta espessa e possibilidade de escorridos
Execução das passagens Para pintar correctamente um painel é necessário fazer várias passagens paralelas, alternadamente da esquerda para a direita e vice-versa. A faixa de pintura executada em cada passagem deve recobrir metade da largura da faixa anterior. Em termos práticos, isto quer dizer, que o centro do leque de pulverização deve deslocar-se sobre o bordo da faixa pintada na última passagem.
Sobreposição de camadas
Por outro lado, a primeira e a últimas passagens devem ser aproveitadas apenas em metade da sua largura. Deste modo, os bordos ficarão com uma espessura de tinta idêntica à da restante superfície.
Passagem nos bordos
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Aplicando a técnica de pulverização indicada acima, os bordos do painel em que se inicia e termina cada passagem provavelmente ficariam mal pintados, devido à falta de uniformidade na distribuição da tinta. Para evitar esse problema, deverá efetuar-se uma passagem em cada um destes bordos, antes de iniciar a execução das passagens em sentidos perpendiculares a estes.
Passagem nos bordos perpendiculares
As superfícies a pintar variam de tamanho e de forma, sendo necessário modificar a técnica da pistolagem consoante a trabalho a executar. Em seguida serão dados exemplos das técnicas adequadas para vários formatos de superfícies. Os cantos externos ou quinas pintam-se fazendo deslocar a pistola, numa única passagem perpendicular à quina. Por este processo distribui-se uma camada de tinta aproximadamente homogénea sobre as duas superfícies contíguas ao canto.
Pintura de cantos externos ou quinas
Para fazer uma distribuição mais homogénea da tinta, faz-se a pintura em duas passagens paralelas ao canto, aproveitando metade do leque em cada uma delas.
Pintura homogénea de cantos externos ou quinas
Em cantos interiores com um ângulo fechado, deverá fazer-se uma primeira passagem com o leque fechado projetando a tinta na direcção do canto, depois deverá fazer-se as aplicações nas partes laterais contíguas ao canto criando uma base humedecida para evitar a acumulação de tintas secas, seguindo a pintura da peça normalmente Página | 26
Pintura cantos interiores com ângulo fechado
As superfícies côncavas e convexas deverão pintar-se deslocando a pistola paralelamente a essas superfícies. Deste modo mantém-se a pistola perpendicular e a uma distância constantes da superfície.
Pintura de superfícies côncavas e convexas
Se um painel for excessivamente grande para ser pintado de uma só vez, a pintura faz-se habitualmente por secções de dimensão adequadas. Cada secção deverá recobrir cerca de 10cm da secção anterior.
Pintura de grandes superfícies
A pintura de cilindros de grande diâmetro, é feita por secções como se fosse um painel convexo de grande dimensão.
Pintura de cilindros de grande diâmetro ~
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Quando se trata de cilindros de pequeno diâmetro, deverá efetuar-se a pintura através de várias passagens longitudinais em três ou mais posições periféricas.
Pintura de cilindros de pequeno diâmetro
As peças prismáticas pintam-se em várias passagens no sentido longitudinal orientando o leque da pistola segundo as quinas ou faces do prisma.
Pintura de peças prismáticas
A pintura de grelhas deverá efetuar-se de modo que o leque seja aproveitado na sua maior área. O leque deve ser aplicado obliquamente de modo que apanhe simultaneamente uma frente e um lado de cada régua da grelha.
Pintura de grelhas Para complementar esta informação consultar o anexo a Guia de Orientação e no suporte Digital os vídeos na pasta Procedure
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Limpeza Manual Pistola 1
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1. Durante a desmontagem do kit de bicos, o bico de tinta é removido primeiro; 2. Em seguida, é realizada a desmontagem dos bicos de ar; 3. Para finalizar, o bico de tinta é desaparafusado com a chave poligonal integrada nas ferramentas universais.
Limpeza e Secagem 1
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Durante a limpeza manual, você deve prestar atenção para que as escovas ou os pincéis utilizados não tenham fios metálicos que possam danificar a pistola. Além disso, nenhum produto de limpeza pode chegar aos canais de ar do corpo da pistola. Recomendamos que a pistola permaneça conectada à rede de ar e seja ajustada a um fluxo de ar mínimo!
Limpeza do kit de bicos 1
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Durante a limpeza de peças individuais do kit de bicos, você deve prestar atenção para que as peças em metal das escovas não danifiquem o kit de bicos. O ideal é que sejam utilizados pincéis, escovas de limpeza especialmente fabricadas e agulhas de limpeza para bicos para assegurar uma conservação otimizada do kit de bicos. Página | 29
Montagem e Conservação 1
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Durante a montagem do kit de bicos, você deve prestar atenção para que o bico de tinta seja apertado com a chave poligonal que está no interior do compartimento das ferramentas universais para atingir uma vedação segura. Todas as pistolas de pintura e todos os kits de bicos para substituição são ajustados manualmente sem exceção e submetidos a um teste de pulverização. A orientação dos bicos de ar devem ser realizada em caso de imagem de pulverização lateral ou vertical de maneira que a inscrição no bico de ar seja legível pela frente. No caso de imagem de pulverização lateral ou horizontal, a inscrição do bico em forma de corneta indica a melhor orientação. 5
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O melhor produto de conservação há muitos anos é o lubrificante de pistola sem silicone e compatível com verniz que é aplicado em todas as peças móveis e também em todas as roscas com uma fina camada. Isto assegura também a funcionalidade e a suavidade mesmo após muitos anos. 8
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Para complementar esta informação consultar no suporte digital os vídeos na pasta Cleaning.
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Resolução e despiste de Problemas
Para complementar esta informação consultar no suporte digital os vídeos na pasta Troubleshooting e Replacement of Components.
Conclusão Pode-se concluir que hoje em dia as pistolas de pintura (convencionais, Airless, HVLP / LVLP) são considerados dos melhores equipamentos e dos métodos mais utilizados e indispensáveis para desempenhar uma boa técnica de pintura. Através delas podemos obter uniformização na tinta, de uma forma pratica e rápida, o que não é possível com outros métodos, como por exemplo, o rolo ou a trincha. No entanto deve-se seguir as indicações presentes na ficha técnica de cada pistola e apostar em pessoal especializado para evitar que ocorram erros ou problemas durante os processos associados ao procedimento de pintura, como por exemplo, verificação de calibração, limpeza, correcta utilização e montagem do equipamento.
Webgrafia/Bibliografia http://www.sata.com/ http://www.ebah.pt/ http://pt.scribd.com/ http://pt.wikipedia.org http://www.devilbiss.com.br/
NOTA! No suporte digital encontra-se também a pasta Security e Extra para complemento de todo este trabalho.
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ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2 (Pistola Pressão)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss
Anexo 3 (Pistola Convencional)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss
Anexo 4 (Pistola HVLP / LVLP)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss
Anexo 5 (Pistola Electroestática Pó)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss
Anexo 6 (Pistola Electrostática Liquida)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss.
Anexo 7 (Pistola Airless)
Nota! As referências acima indicadas pertencem à empresa Devilbiss
Guia de orientação para aplicação da tinta à pistola.