Piano
Piano
Simão Pedro de Almeida Carvalho
Organologia -6ºgrau
Piano
Introdução: Neste trabalho no âmbito da disciplina de organologia pretendo abordar o processo relacionado com a evolução do piano e pretendo conhecer mais um pouco de um instrumento tão importante para a cultura.
Indice: -Origem do Piano; -Estrutura; -Compositores Importantes; -Conclusão; -Bibliografia.
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Origem Bartolomeu Cristofori, construtor de cravos de Florença, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos que chamou de "Gravicembalo col Piano e Forte", isto é, cravo com sons suaves e fortes. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por Ilustração 1 Primeiro piano construído bicos de penas, o piano tem suas cordas por Cristoofori-1720 percutidas por martelos (revestidos de couro nos primeiros modelos), cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.
Apesar de o piano ter sido inventado por um italiano, foram os alemães que levaram a ideia adiante. Dentre estes construtores podemos citar: Silbermann, Zumpe, J. Stein. Os ingleses passaram também a construir pianos, de mecanismo mais pesad o e som mais cheio e rico, considerado pai daquele usado actualmente. As melhorias dos pianos ingleses foram devidas ao famoso fabricante John Broadwood. Broadwood foi responsável por grandes transformações no instrumento: em 1783 patenteia os dois pedais, o pedal surdina e o pedal direito. Em 1790, fabrica o primeiro piano com 5 oitavas e meia e, em 1794, cria o de 6 oitavas. Grande revolução na sensibilidade do toque veio com Erard, que, em 1821, inventou o duplo escapo. Consistia este em deixar o martelo, depois de ferir a nota, a uma pequena distância da corda e mantê-lo sob total controle da tecla, enquanto ela permanecesse abaixada. O toque de notas repetidas tornou-se, então, possível,
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No século XIX o piano passou por i ersos mel oramentos. número e notas f oi aumentado, as cordas ficaram mais longas e grossas e os mar telos, antes cober tos por couro, passaram a ser revestidos de f eltro, mel orando a sonor idade
Constituição do Piano: uncionamento do Piano
piano é um instrumento de teclado extremamente complexo e somente o órgão tubular o ultrapassa. s pianos abitualmente t m teclas alguns possuem e, como cada oitava tem notas brancas e pretas) afinadas em igual temperamento, ou seja, com intervalos iguais entre cada nota, o piano tem um total de oitavas e notas.
TE LA
A tecla se conecta com um complexo sistema de alavanca chamado acção, que produz energia acústica através de movimento mecânico. As alavancas compõem um preciso sistema de controle de movimento cujo dispositivo de saída é um mar telo cober to com f eltro. Um leve movimento da tecla envia o mar telo contra uma, ou um conjunto de cordas de aço tensionadas provocando a vibração. Um cavalete de madeira absorve par te da energia vibracional das cordas e a transmite para dentro do tampo harmônico ± um organizado painel com cer to grau de r igidez. e l , a energia acústica reflecte no ar produzindo a tonalidade desejada pelo pianista.
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Piano CORDAS
As cordas são produzidas e aço temperado e vão ficando mais grossas à medida que avança para os graves. A par tir de cer ta nota o aço é recober to com um fio de cobre para ter mais massa e passam a ser chamadas de bordão.
Cada
mar telo percute nos médios e agudos em alguns pianos tem quatro cordas) dois ou três bordões nos médio-graves e um único bordão nos extremos graves alguns com mais de uma camada de cobre).
TAMPO HARMONICO
Abaixo das cordas, o tampo harmônico, um painel de madeira conf eccionado com vár ias tiras coladas a intervalos regulares, f ormando uma grande membrana oscilante, responsável pela amplificação e projecção das vibrações das cordas.
piano moderno cerca de anos) é construído com as cordas cruzadas, permitindo um maior compr imento das cordas mais graves, isto permite um melhor aproveitamento do tampo harmônico propiciando uma melhor resposta dos graves e um maior equilíbr io estrutural. O
MARTELOS
A corda é percutida por um mar telo revestido com f eltro nos modelos antigos o revestimento era em couro). Depois de percutir as cordas, o mar telo volta imediatamente para trás, accionado pelo Simão Pedro de Almeida Carvalho
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mecanismo de escape. A duração do contacto do mar telo com a corda é de , de segundo, aproximadamente.
ABA ADORES
Para cada nota com excepção da região sobre aguda) existe um abaf ador que está constantemente sobre as cordas por gravidade nos pianos de cauda e pressionados por mola nos ver ticais) e que tem como f unção cessar a vibração das cordas. O movimento individual dos abaf adores é comandado pelo teclado no conjunto pelo pedal). Quando uma tecla é aper tada, o abaf ador desencosta da corda ou conjunto) correspondente para que possa possam) vibrar , retornando a encostar quando a tecla é solta.
PEDAIS
A maior ia dos pianos tem dois pedais de expressão: -o pedal esquerdo chamado abaf ador ou una corda; -o pedal direito ou sustain.
pedal esquerdo acciona mecanismos dif erentes no piano ver tical e no de cauda, embora o ef eito sonoro seja semelhante. No piano de cauda, quando se aper ta o pedal esquerdo, o mecanismo desloca se hor izontalmente modificando o ponto de contacto dos mar telos com as cordas. No ver tical, o conjunto dos mar telos é aproximado das cordas encur tando sua trajetór ia, diminuindo a f orça de percussão. Em ambos o resultado é a diminuição de volume, acompanhada de uma leve mudança de timbre nos de cauda. O
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pedal direito levanta o conjunto de abaf adores nos de cauda, nos ver ticais af asta das cordas, permitindo que todas as cordas vibrem livremente mesmo quando as teclas são soltas, gerando uma sér ie de harmónicos que transmitem a sensação de amplificação. O
pedal do meio ou º pedal) nem sempre existe nos pianos e, quando existe, sua f unção nem sempre é a mesma. Em alguns modelos é o sostenuto ou tonal, um pedal de expressão que mantém uma nota ou acorde, enquanto se utiliza ambas as mãos. Apesar de ser de enorme interesse musical, sua aplicação prática é limitada, já que poucos f abr icantes o incluem e raros compositores e pianistas exploram suas possibilidades. O
Em outro modelo é um pedal para estudos, o mecanismo interpõe uma cor tina de f eltro entre os mar telos e as cordas, reduzindo consideravelmente o volume sonoro, mas sem qualquer possibilidade de equilíbr io do timbre. Alguns f abr icantes também o usam como um pseudo sostenuto, um pedal igual ao direito, mas que actua somente nas três pr imeiras oitavas, aproximadamente, tornando, assim, discutível a sua impor tância musical.
Um f abr icante desenvolveu, mais recentemente, um º pedal, para o piano de cauda, cuja f unção é análoga ao mecanismo una corda do piano ver tical, aproximando os mar telos das cordas e consequentemente diminuindo o volume.
Não só a par te mecânica ilustra a complexidade do piano. Ela estende-se, inclusive a madeira usada em sua construção que influirá significativamente na qualidade do instrumento. Os dif erentes tipos de madeira propiciam dif erentes propr iedades mecânicas que são optimizadas para o uso em pianos.
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tempo para tratamento e a temperatura usada para secagem da madeira depende da espécie e da par t e do piano onde ela será usada e este processo pode levar de a meses até a madeira estar pronta para uso. O
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Compositores Importante: -C.
Debussy;
-Schuber t, -Mendelssohn, -Chopin, -Schumann, -Liszt; -Brahms; -C.
Czerny;
-J.S.Bach;
Conclusão: Com
este trabalho f oi possível perceber mais sobre o mecanismo do piano e toda a sua evolução até aos nossos dias.
Bibliografia: Livro: Piano-
Chr is Coetzee
http://colecoes.abr il.com.br /colecoes/grandes-compos itores-musicaclassica-473397.shtml http:// .musicaeadoracao.com.br /tecnicos/histor ia_musica/histor i a_piano.htm
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