Música folclórica – autor desconhecido, passado de geração em geração. Música popular – autor conhecido e divulgada por meios gráficos ou sonoros. Nos primeiros duzentos anos a música ouvida foi Indígena, ritualística com percussão e sopros Negra, muitas vezes ritualísticas tb, essencialmente percussiva Canções dos colonizadores europeus É impossível classificar qualquer uma das três como música popular, no o máximo a última.
Música reconhecível como brasileira e popular: inter-relação das culturas acima e a formação de um público que promovesse o aparecimento de alguém capaz de realizar esta síntese. Na literatura, tivemos Gregorio de Mattos Guerra (tocador e construtor de violas) Criação urbana a partir do aparecimento de cidades com diversificação social (classe média). Se deu principalmente no Rio de Janeiro e Salvador. Em MG, tínhamos escravos ou elite = música folclórica ou erudita (p.8). Isso foi ocorrer com Domingos Caldas Barbosa, mulato tocador de viola, estilizador e divulgador da modinha, no séc. XVIII. MODINHA – primeiro gênero de canção popular brasileira Origens Em Lisboa aparece na literatura no séc. XIX (p.11) No Brasil antes, século XVII, com as coplas. Citação p.11 das letras lascivas. Parece bobagem, mas o que mais causou espanto em Lisboa quando Domingos Caldas Barbosa, a partir de 1775, foram as letras “diretas”. Foi para
corte da Rainha D. Maria I. Citações p.13 do impacto das letras. É interessante notar que a corte portuguesa estava rica com tanto ouro brasileiro e após um período de Inquisição procura algo “oposto” para libertar do conservadorismo anterior.
p.22 – ligação com os boêmios (violão) p.24 – Xisto Bahia, primeira música gravada (Isto é bom), gravado por Eduardo das Neves. Ator com facilidade de circulação na classe média. p.30 – tipos populares com letras cultas (empolamento) p.31 – Casa Edison – merece uma atenção especial. p.31 – Eduardo das Neves. Cantar coisas atuais. P.38, o mais influente p.32 – Catullo da Paixao Cearense (Tinhorão tem uma postura crítica quanto seu pedantismo). Rasga o coração musicada por Villa (dá para mostrar na aula). Se intitulava como “civilizador da modinha” p.36-37 – vários nomes. p.38 – casa Edison, salvação para os registros, visto que não eram escritos (partitura). p.40 – passa para o nome de canção (afim de se libertar da “modinha” ) e até a p.42 vemos a “evolução” da modinha, passado o período de rádio e tv.
LUNDU p.47 - Constitui um desafio para os estudiosos. Origens p.48 – temas humorísticos e precedência negra p.51 – mario de andrade. Ritmo de batuque, coreografia de fandango. p.52 – acompanhamento de viola. Fala bastante do acompanhamento das palmas, evidenciando o caráter festivo e bailante. Isso o batuque, o lundu foi transformando-se em canção. p.53 – detalhes sobre métrica da música, 4º parágrafo. p.54 – desenvolvimento do lundu. Levado ao teatro, estilizado, melhor se desenvolveu. A dança tinha caráter teatral, assim que foi natural. E na p.55 a branquização do lundu. A polca
substituiu o lundu como dança de salão (p.55-56), pela semelhança e popularidade ganhou nome polca-lundu. (o Lundu pode ser confundido com maxixe) MAXIXE p.58 Origem como dança a partir de 1870. Nascido da polca, schottisch e mazurca. Representou um versão da polca, oriunda da classe média, tocado por músicos populares, agora trabalhadores livres. O maxixe nasce dessa migração, dos pianos de salão aos grupos de chorões (flauta, violão e oficleide). Chorões oriundos dos músicos de senzala de musica de barbearia. p.62 – Trabalhadores livres, portugueses trabalhadores e mestiços em geral se aproximam após o fim da escravatura e essa mistura deu origem a novas produções artísticas. p.63 – popularização do maxixe p.65 – maxixe era visto como algo baixo, bagaceiro. Maxixe planta rasteira e comum na Cidade Nova p.69 – confusão nos nomes das danças. p.70 o tango encontrado nas partituras era um lundu/polca/maxixe p.71 – Ernesto Nazareth. Até a pág.74 comparação com Chiquinha Gonzaga. TANGO BRASILEIRO Falar da proximidade com o Maxixe e Habanera Cubana. Nazareth Coqueluxe na Europa Diferenças com tango argentino Fim, visto que não existe tango brasileiro. CHORO Origens das improvisações e baixarias graves, chorosas. Os quartetos Calado Origem da baixa classe média servidora pública. MÚSICA DE CARNAVAL p.111. Era entrudo antes p.112 – classe média quer participar. Polca é a música ritmo da festa primeira canção, zé pereira, mas não dá para considerar brasileira p.117 - 1916 Eduardo das Neves Pierrô e Colombina e outras confusões Depois o ritmo se firma como o samba. MARCHA E SAMBA Primeiro parágrafo sensacional: desordem do carnaval. p.120-121 – fala da mistura de classes do carnaval p.121 – necessidade de um ritmo binário, marchado p.123 Donga, Pelo telefone, primeiro samba, baixa classe média, pessoas que sabiam a importância do que faziam. Ver no youtube que tem duas gravações de sambas anteriores (?) Casa da tia Ciata!!!!! p.124 – influencia do maxixe e ritmos americanos p.126 – marcha mais voltada a classe média, com influência americana MARCHA-RANCHO Origem mais rural e bucólica. Jardineira SAMBA CANÇÃO
Ai, ioiô, primeiro samba canção, várias gravações Também chamado samba de meio ano, pois era incompatível com o carnaval. SAMBA-CHORO Choro é essencialmente instrumental, quando cantado foi chamado de choro canção até firmar-se em 1934 como samba-choro. Fusão entre violão/cavaquinho/flauta com instrumentos de percussão SAMBA DE BREQUE Moreira da silva é o nome mais famoso. Gênero masculino, marginalizado (p.166) SAMBA-ENREDO Surgiu a partir do anos 40 com as escolas de samba, até essa data bloco e escola de samba eram muito próximos. Paulo da Portela p.170. p.171 a Portela se chamava “Vai como pode” kkk Caráter de epopeia das letras. Estudo acadêmico ainda em 1970, normalmente obre a história do Brasil ou valorizando o pais (ditadura getulista). p.176 – Alcebíades introduziu o surdo 177 – samba mais rápido, valente, a partir de 60 70. Também diminuição das letras. MÚSICA SERTANEJA Caráter de exótico do sujeito do campo em relação ao urbano. Começou no teatro e a música foi ganhando independência. p.190 - Cornélio, anedotas e duplas sertanejas (último parágrafo, nomes) GÊNEROS RURAIS URBANIZADOS Descontentamento com o estilo de vida urbano, imaginando um bucolismo calmo, tranquilo e bom. Corta-jaca, Luar do Sertão, embolada, toada, canção sertaneja, cateretês, canções sulistas, batuque sertanejo, chula baiana, jongo Catullo, João Pernambuco, A partir do final dos anos 20 música caipira, mais centro-sul e menos nordeste. Anos 50 influência da guarânia (de acordo com Tinhorão empobrecendo o gênero) p.211. BAIÃO Música popular urbana a partir dos anos 40. Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Baião é um tipo de batida da viola. Nascido provavelmente de uma forma especial de tocar lundu na zona rural do nordeste. Maestro Batista Siqueira “o baião evita a síncopa, começando a frase melódica depois de pequena pausa.” p.219 – Lauro Maia e o balanceio.
Sanfona, zabumba e triângulo. p.221 segundo parágrafo, Luiz Gonzaga e origens do baião. Até os anos 50 os artistas do baião (Gonzaga inclusive) tinha uma produção mais próxima às toadas. Em 1946 música Baião. O samba da época se amolengava, o baião supriu um nicho de música com mais vitalidade. p.223-4 virou produto de exportação. Delicado, de Valdir Azevedo, nossa terceira música de âmbito internacional. Filme O cangaceiro em 1953, palma de ouro em Cannes.
BOSSA NOVA E CANÇÃO DE PROTESTO A bossa nova não constitui um gênero, mas um modo de tocar. “uma reação culta, partida de jovens da classe média branca das cidades, contra a ditadura do ritmo tradicional”.
Marca o afastamento definitivo do samba de suas fontes populares, diferença social. Caráter improvisativo e impulsos dos ritmos negros substituídos por multiplicação das síncopas, descontinuidade entre o acento rítmico da melodia e acompanhamento. Apelido violão gago por isso. Influência americana. Compositores chegaram à música popular através do jazz ou música erudita. p.232 – “a proliferação”... até “aí estava já reunidas”, elementos da bossa nova. João Gilberto p.232-234. P.234-235 nascimento do nome p.236 – para Tinhorão só João Gilberto era original kkk. Bossa nova não influenciou a música tradicional das camadas menos abastadas. Carlos Lira tem duas canções que crítica as influências gringas, Criticando e Influência do jazz. p.237 – questões políticas entram nos estudantes universitários e gera postura crítica. Tinhorão critica a bossa nova por essa visão paternalista sobre a música popular tradicional. p.243 – segunda geração da bossa nova: Edu Lobo, Chico Buarque e Geraldo Vandré, já voltados às canções de protesto. TROPICALISMO São Paulo fim dos anos 60. Caetano tentativa da “retomada da linha e volutiva da tradição da música brasileira na medida em que João Gilberto fez”. Introduzir a linguagem “universal” do rock como a bossa nova introduziu a linguagem “universal” do jazz.