Reflexión reformada de la entrada de Jesús a Jerusalén
Descripción: modelo de inventarios
«Ode Triunfal» (Análise - 1.ª parte) A "Ode Triunfal" é o poema que marca o surimento do !eternimo #l$aro de %ampos. &upostamente' foi elaorado em ondres' no ano de 1*1+' «num ,acto e máquina de escre$er' sem interrup/es nem emenda»' de acordo com o prprio 0ernando essoa' na carta diriida a Adolfo %asais 2onteiro sore a énese dos !eternimos. &e,a como for' a ode c!eou ,unto do p3lico atra$és do primeiro n3mero do r4o do rimeiro 2odernismo' a re$ista «Orp!eu»' em 1*15. A composi4o' constitu6da por 7+8 $ersos' inclui-se na seunda fase poética de #l$aro de %ampos' a fase do futurismo e do sensacionismo' em que deparamos com um %ampos entusiasta do (seu) tempo de modernidade' de técnica' de proresso' de $elocidade' de mo$imento' na esteira de 2arinetti e de 9alt 9!itman' de quem era disc6pulo confesso. O t6tulo t6tulo é astante astante suesti$o suesti$o do conte3do conte3do e sini:cado sini:cado da ode. Assim' Assim' o nome;sustanti$o «ode»' de oriem rea' remete para o calta4o da ci$ili?a4o moderna industrial. or sua $e?' o ad,ecti$o «triunfal» $em !iperoli?ar o sini:cado do nome («ode»)' conferindo ao te>to uma suest4o de for fora e e>ae >aerro. =o co con, n,un unto to'' o t6tu t6tulo lo trad tradu? u? uma uma se sen nsa sa4 4o o de triu triunf nfo o e de monumentalidade' $isto que suere alo de randioso' quer a n6$el do conte3do' quer da forma' o que está em conformidade com o tema da composi4o poética@ o canto de e>alta4o da modernidade' do proresso' da técnica e dos seus e>cessos. elati$ament elati$amente e estrutur estrutura a interna' interna' uma possiilid possiilidade ade consiste consiste em di$idir di$idir o poema em trBs partes ; momentos@ » Introdução (1.ª estrofe)@ ocali?a4o do su,eito poético@ enen!eiro situado no interior de uma fáricaC Acti$idade a que se dedica@ escrita' a partir da contempla4o do que o rodeia ("Ten!o ("Ten!o fere e escre$o" - $. 7C Dstado de esp6rito do su,eito poético@ dor' $iolBncia e fere' causadas por sensa/es contraditrias@ a ele?a do que o rodeia é dolorosa' isto é' causa-l!e dor' dei>a-o doente C =o$o conceito de estética@ no$o conceito de ele?a' "totalmente descon!ecida dos antios" ($. +). » Desenvolvimento (7.ª - pen3ltima estrofe)@ Associa4o da $o? l6rica do su,eito s máquinas que canta (est. 7 a +)C D>plana4o entusiástica de m3ltiplas imaens de $ida urana e moderna (est. 5 a 17)C Droti?a4o da rela4o f6sica do «eu» com a trepidante $ida das cidades (est. 1E a 15)C Apoteose :nal (pen3ltima estrofe). » Conclusão (3ltimo $erso)@
A usca desenfreada de sensa/es e de identi:ca4o com «tudo e todos»C A con:ss4o de um aparente fracasso ("A! n4o ser eu..." - cf. ad$ério de nea4o)C Tom de amiuidade e nostalia ("A!"). elati$amente ao estado de esp6rito do su,eito poético' está condicionado' ou sure marcado' pela $i$Bncia do que $B. Assim' apresenta-se como o cantor apai>onado e e>altado da ci$ili?a4o moderna industrial' espantado de no$idade' louco de emo4o' num estado feril ("ten!o fere")' "em f3ria fora e dentro de mim"' com "os láios secos" e a "caea a arder". Ora' todos estes sentimentos e emo/es se de$em forma mara$il!ada e entusiástica como «oser$a» o esplendor do proresso e da modernidade' que ama desesperada e per$ertidamente. or outro lado' a ode tradu? :elmente o seu esp6rito face ao mundo' marcado pelo dese,o de sentir tudo de todas as maneiras' numa !isteria de sensa/es' que passa pela identi:ca4o com tudo@ "A!F' poder e>primir-me todo como um motor se e>primeF &er completo como uma máquinaF"C "oder ao menos penetrar-me :sicamente de tudo isto..." As realidades cantadas s4o di$ersas' desde as referentes aos a$anos da técnica (randes lto' #l$aro de %ampos apresenta a sua $is4o do elemento tempo. Assim' ao contrário de 2arinetti' que defendia o apaamento do passado e do presente em rela4o ao futuro' que seria «tudo»' %ampos redu? o passado e o futuro a um s tempo@ o instante presente ($$. 1-1HC 1*C 71-77). =o entanto' o presente s é poss6$el porque está alicerado no passado' na ase do qual se apoia a constru4o do futuroC ou se,a' passado e futuro an!am sini:ca4o no presente' no 2omento («todo o passado dentro do presente»C «todo o futuro ,á dentro de ns» - $$. 777-77E).