Adriano Demetrius
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ù sau dação ao obalu aè atotô ju ber Dia da semana
Segunda-f eir a
ativa Data Comemor ativa: 16 de agosto Data comemor
es Cor Domínios: Vestimentas
pr e to
cemitér i os palha
e
br anco
e
doenças
da
costa
2
ù sau dação ao obalu aè atotô ju ber Dia da semana
Segunda-f eir a
ativa Data Comemor ativa: 16 de agosto Data comemor
es Cor Domínios: Vestimentas
pr e to
cemitér i os palha
e
br anco
e
doenças
da
costa
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E com muito pr azer que estamos lançando m ais este livr o levando ate a vocês um
pouco mais da nossa histor ia das nossas r aízes. Histor ias do nosso pai ubaluaè es se ja de qual f or a sua deste gr ande or ixá agr adecem os a todos os nossos leitor es eender a r azão da vida dos or ixás onde a r eligião aqui nesta edição vamos compr ee
agem f az par te não só dos or ixás mas de todos os f il ilhos (as) de humildade f é e cor ag oxalá
esper amos
que gostem desta leitur a deste livr o aqui nos depar amos com a
agem dese jo a todos vocês uma ótima leitur a m uito ver dadeir a f é a ver dadeir a cor ag axé e que nosso pai ubaluaè nós de muita sabedor ia axé Pagina....................................2............................o começo da vida Pagina....................................7............................obaluaè
ou omulu
r utas de obaluaè e omulu Pagina...................................9................plantas e f r Pagina.................................17.................culinária de obaluaè
ou omulu
Pagina..................................18......................... os últimos dias de obaluaè Pagina..................................20............c ar acteristicas dos f il ilhos de obaluaè Pagina................................22.................sincr etismo na igr a ja
catolica
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e com muito pr azer que venho mais uma vês r elatar neste
f ascículo a vida deste gr ande orixá sem duvida nenhuma
estamos r elatando a vida deste gr ande orixá nosso maior r espeito a todos mas este sem duvida nos leva a cr er que este e um dos maior es orixás que a historia nos pr oporciona estamos f alando do nosso gr ande orixá obaluaê o nosso maior r espeito a este orixá .Vamos r elatar aqui uma vida de amor carinho r espeito e sof rimento v amos agor a entr ar na v ida do nosso pai abaluaê
Oba luaê é uma f le xão dos ter mos: Oba (r e i) – Oluwô (se nhor ) – Ayiê (te rr a ),
ou se ja, "Rei, senhor da Terr a". Omulu també m é
do s te r mo s:
Omo (f ilho ) – Oluwô (senhor ),
Senhor". Oba luaê , o ma is moço, é o
que quer dize r "
gue rr e ir o,
Omulu o ma is velho , é o sábio , o f e itice ir o,
uma f lexão
Filho e
caçador, lutador.
guar dião .
Po r ém, a mbos
tê m a mes ma r e gê ncia e inf luência . N o cotidia no signif ica m a mes ma
c o is a , t ê m a natur eza .
r ei. É da
me sma ligação
e são consider ados a
Oba luaê (o u Omulu) é o So l, a
o Senhor das pestes, das
Terr a,
do inter io r da
mo léstias
que ntur a
me sa f o r ça da
e o calor do astr o
contagiosas, ou não . É o r ei
Terr a, e é o Or ixá
que
co br e o r o sto co m o
Filá (de pa lha – da - Co sta), po r que pa r a os huma no s é pr oibido ver
seu r osto, de ve mo s
pe la def or mação f e ita pela doe nça ,
e
pe lo r espe ito que
a este poder osíssimo Or ixá.
4
Obaluaê está no organismo, no f uncionamento do organismo. Na dor que sentimos pelo mal f uncionamento dos órgãos, ou por uma queda, cor te ou queimadur a. Obaluaê r ege a saúde, os órgãos e o f uncionamento destes. A ele
devemos nossa saúde e é comum, nas Casas de Santos, se r ealizar os Eboris de Saúde, que f azem pr a tr azer saúde par a o cor po doente. O órgão centr al da r egência de Obaluaê é a bexiga, mas está ligado a todos os outr os. Ele tr ata do interior , f undamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias. Divide com Iansã a r egência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como
emissário de Oxalá (princípio ativo da mor te), par a buscar o espírito desencar nado. É Obaluaê (ou Omulu) que vai mostr ar o caminho, ser vir de guia par a aquela alma. Obaluaê também é o Senhor da Terr a e das camadas
de seu interior , par a onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mor tos, pois ele é quem vai cuidar do cor po sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele cor po. É por isso que Obaluaê e Omulu gostam de coisas passadas, apodr ecidas. O sol também tem a sua r egência. Ele também é o Calor pr ovocado pelo sol quente. Há quem diga que não se deve sair à r ua quando o Sol está quente sem a pr oteção de um patuá, a f im de não corr er o riscos e não sof r er a ir a de Obaluaê, ger almente f atal. Obaluaê está pr esente
em nosso dia-a-dia, quando sentimos dor es, agonia, af lição, ansiedade. Está pr esente quando sentimos coceir a e comichões na pele.Rege também o suor , a tr anspir ação e seus ef eitos. Rege aqueles que tem pr oblemas mentais, per tur bações ner vosas e todos os doentes. Está pr esente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempr e pr óximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enf er mos. Ele pr oporciona a doença mas,
principalmente, a cur a, a saúde. É o Orixá da misericór dia. Obaluaê é à f orça da Natur eza que r ege o incômodo de um modo ger al. Rege o mal estar , o en jôo, o mal humor , a intr anqüilidade. É o Orixá do abaf amento e está pr esente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal. Ger a o ácido úrico e seus ef eitos. Obaluaê está pr esente em todas as enf er midades e sua invocação, nessas hor as, pode signif icar a cur a, a r ecuper ação da saúde. Vamos r elatar onde tudo começou muitos sites e ate mesmo livr os não contam
esta par te então vamos lá. Nanà não podia engr avidar mas ela queria muito ser mãe af inal isso seria nor mal já que ela por ser já velha não queria deixar que
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outr as pessoas que ali vive sem com ela pesassem
que ela já não dava mais
conta de nada. Então assim f oi indo não dias de ho je e nor mal que muitas das
mulher es que já não podem ter f ilho r ecorr er a métodos cir urgias tr atamentos avançados não e isso que ocorria nos tempos dos orixás af inal La e outr a época bom então nanà r ecorr eu as er vas as magias e ela colocou todo o seu conhecimento em cima daquelas expectativas porque ela queria ser mãe então
uniu a sua sabedoria e seu conhecimento em pr o de sua meta f ez varias poções af im de r estaur ar seu úter o par a que ela concedesse a um f ilho e f oi por muito tempo assim ate que um dia isso chegou ao f im ela com toda alegria inf or mou na sua aldeia que ela estava gr ávida isso também tir ou um peso
muito gr ande de suas costa porque agor a ela estava com seu orgulho limpo com seu orgulho r estaur ado ela sabia que uma gr avidez com aquela idade er a
muito r ar a assim f oi passando os dias e nasceu seu gr ande f ilho mas por ter abusado de gr andes variedades de r emédios f or tíssimos substâncias de plantas
muito perigosa nasceu um lindo menino sorridente mas er a meio
def or mado com f eridas e chagas nanà ao ver aquilo se entristeceu e tr azia sempr e enr olada seu f ilho em uma manta par a que as pessoas não pudessem ver seu f ilho
assim os dias f oi passando e ela não encontr ou mais alegria
naquela criança que vivia enr olada sempr e em seu manto acabou sua alegria não podia levar seu f ilho p passear ou em f estas ela não via f utur o p aquela criança assim ela tomou uma decisão que mudaria a sua vida por toda a sua
eter nidade com lagrimas nos olhos ela saiu de sua aldeia de madr ugada sem que ninguém o v isse e assim f oi ela par a a beir a do mar Nanã abandonou-o na
beir a da pr aia, par a que o mar o levasse. Um gr ande car angue jo encontr ou o bebê e atacou-o com as pinças, tir ando pedaços da sua car ne. Quando Omolu estava todo f erido e quase morr endo, Ieman já saiu do mar e o encontr ou. Penalizada, acomodou-o numa gr uta e passou a cuidar dele, f azendo cur ativos com f olhas de bananeir a e alimentando-o com pipoca sem sal nem gor dur a até que o bebê se r ecuper ou. Então Ieman já criou-o como se f osse seu f ilho. Omolu tinha o r osto muito def or mado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempr e isolado, se
escondendo de todos. Cer to dia, houve uma f esta de
que todos os Orixás par ticipavam, mas Ogum percebeu que obaluaê não tinha vindo
dançar . Quando lhe disser am que ele tinha vergonha de seu aspecto, 6
Ogum chegou per to de obaluaê e
ele explicou que tinha vergonha assim ogum f oi ao mato, colheu palha e f ez uma capa com que Omolu se cobriu da cabeça aos pés,a palha que obaluaè cobr e ela não gr uda nas f eridas por isso obaluaè usava tal vesti mento assim
f eito a r oupa ele teve então cor agem de se apr oximar dos outr os. Mas ainda não dançava, pois todos tinham no jo de tocá-lo. Apenas Iansã teve cor agem; quando dançar am, a v entania levantou a palha e todos vir am um r apaz bonito e sadio;. Quando Obaluaê f icou r apaz, r esolveu corr er mundo par a ganhar a vida. Par tiu v estido com simplicidade
e começou a pr ocur ar tr abalho, mas nada
conseguiu. Logo começou a passar f ome, mas nem uma esmola lhe der am. Saindo da cidade, embr enhou-se na mata,onde se alimentava de er vas e caça,
tendo por companhia um cão e as ser pentes da terr a. Ficou muito doente.Por
f im, quando achava que ia morr er , Olor un cur ou as f eridas que cobriam seu cor po. Agr adecido, ele se dedicou à tar ef a de v ia jar pelas aldeias par a cur ar os
enf er mos e v encer as epidemias que castigar am todos que lhe negar am auxílio e abrigo. Umas das historias de obaluaè Cer to dia, numa de suas jor nadas, chegou até uma aldeia, cober to de palha, como sempr e viveu. Como todos conheciam sua f ama, suas ligações com as moléstias contagiosas, f or am
barr adas antes mesmo de penetr ar na aldeia.-Não o quer emos aqui! - disse o dirigente da tribo.-Mas quer o apenas água e um pouco de comida, par a pr osseguir minha viagem. Apenas isso!
–
r espondeu Obaluaê, ou melhor ,
dizendo Xapanã, nome pelo qual er a chamado. Vá-se embor a, Xapanã! Não pr ecisamos de doença, nem de mazelas em nossa aldeia. Vá pr ocur ar água e comida em outr o lugar ! 7
E Xapanã, então f oi sentar-se no alto do morr o pr óximo. A manhã mal começar a e ele f icou, sentado, envolto em palha da costa, obser vando a subida
do sol.O tempo f oi passando, as hor as f or am-se passando e, ao meio-dia, exatamente, o Sol já escaldante, tor nou-se insupor tável. A água f icar a quente, o alimento se estr agava e toda a tribo se contorcia de dor , af lição e agonia. Xapanã a tudo obser vava, imóvel, como um totem, como um símbolo de palha. Na aldeia um alvor oço se f ez. Uns tinham dor es na barriga, outr os tinham f or te
dor es de cabeça. Outr os, ainda, arr ancavam sangue da pr ópria pele, numa coceir a incontr olável. Outr os agiam como loucos incontr olados. Aos poucos, a
mor te f oi chegando par a alguns.Xapanã apenas assistia...Par ecia que o tempo havia par ado ao meio-dia, mas, na v er dade, f or am tr ês dias de sol quente, pois a noite não chegava. Er a apenas sol dur ante todo o tempo. E dur ante todo o tempo a aldeia viu-se às voltas com doenças, loucur a, sede, f ome, mor te! Xapanã, iner te, via tudo, imóvel...Não agüentando mais, e vendo que Xapanã continuava do alto do pequeno morr o obser vando, o dirigente de aldeia f oi até
ele suplicar per dão, atir ando-se aos seus pés.Em nome de Olor un, per doe-nos! Já não supor tamos tanto sof rimento! Tente per doar , por f avor , Senhor Xapanã!
Tente per doar !De súbito, Xapanã levantou-se, desceu até a aldeia e pisou na terr a. Tor nou-a f ria. Tocou na água, tor nou-a também f ria; tocou os alimentos e tor nou-os novamente comestível; tocou a cabeça de cada um dos aldeões e cur ou-lhes a doença; tocou os mor tos e f ez voltar a vida em seus cor pos.Restaur ada a nor malidade, Xapanã pediu mais uma vez:Quer o um
pouco de água e alguma comida par a pr osseguir viagem.Num instante f oi-lhe ser vido o que de melhor havia em toda a aldeia. Der am-lhe, vinhos de
palmeir a, f ru tas, car ne, legumes, cer eais, enf im, o que tinham de melhor .Voltando-se par a os aldeãos, Xapanã deu-lhes uma lição de vida.Vivemos num só mundo. Sobr e a mesma terr a, debaixo do mesmo sol. Somos
todos ir mãos e devemos a judar uns aos outr os, par a que a vida se ja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem f ome é a judar a manter a vida.Voltou-se
e par tiu. Atr ás dele o povo da aldeia gritava:-Xapanã, Rei e
Senhor da Terr a! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê! Obaluaê que sua benção e pr oteção nos se ja dada sempr e!.
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Obaluaé
omulu
ou
Ai esta meus car os amigos uma das intrigas de muitos leitor es AMBOS NOMES SURGEM QUANDO NOS REFERIMOS A EST A FIGURA, SEJ A OMULÚ SEJ A OBALUAÉ. EM
TERMOS MAIS ESTRITOS, OBALUAÉ É A FORMA MAIS JOVEM DO ORIX Á X AMPANÁ, ENQUAN TO OMULÚ E SUA FORMA MAIS VELHA.
Em muitos terr eir os dizem que
obaluaè e dono dos cemitérios e omulu se encarr ega das r uas do cemitério enf im um e ligado a outr o par a vocês entender em melhor na nossa edição de ogum Oxossi xangô etc. quantos ogum existem quantos Oxossi existem quantos xangô existem por f im af ir mamos que obaluaè e omulu esta na mesma
digina par a vocês entender em melhor f unciona assim= . Realmente há textos também um tanto quanto conf usos, que não se chega ao cer to entr e a dif er ença essencial entr e eles, alguns dizem que são os mesmos,
mas se f ossem, por que os nomes dif er entes? Vamos analisar .Omulu, Orixá da linha das almas, senhor das almas, comanda a linha das almas. Omulu atua na
passagem, da desencar nação do homem, ele cuida do cor po terr eno em sua decomposição, par a que a car ne humana em decomposição não contamine a Terr a Mãe com suas impur ezas, ele é r esponsável pela imediata passagem desta
vida
da
terr a
par a
a
vida
espiritual. Como é bem complexo essa passagem, há energias muito densas e um entr echoque de energia enor me na calunga (cemitério), entr e as almas que acabam adesencar nar almas vagantes e pessoas que estão ali pr esentes, tristes, carr egadas, com ódio,deboche, r aiva, r evolta, essa atuação do Orixá Omulu é impor tantíssimo. É um lugar tão complexo que Iansã, Ogum Megê e Obaluaiê
também
estão
ali pr esentes,
cada
um
desempenhando
sua f unção.Obaluaiê, Orixá da linha das almas, também senhor das almas. Atua no encaminhamento da alma ao seu destino, ou se ja, no primeir o
momento Omulu f az a tr ansição das vidas e f ica r esponsável pelo cor po terr eno, já Obaluaiê cuida da alma após o desencar ne, cur a as"f eridas" espirituais existentes, cuida do espírito até se habituar com a nova vibr ação e depois encaminha a alma ao seu destino, auxiliado clar o, por Exus e outr os Guias. Quem ir á f azer tal tr avessia ser ão os Exus ou Guias.Dai talvez por
atuar em no mesmo local, ter em as mesmas car acter ísticas e a mesma r oupagem astr al, alguns dizem que Omulu é o Xapanã velho e Obaluaiê
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o Xapanã novo, ou mesmo, Obaluaiê é o Omulu novo. Mas são Orixás distintos que atuam no mesmo local, mas,em ár eas dif er entes. Temos como exemplo, Yansã, Oxum, Yeman já e Obá, ambas atuam com água, por ém em f ases e
aspectos dif er entes, uma com água da chuva, outr a com rio, outr a com água salgado e por f im a quar ta Orixá com água, digamos, de cheias e enchentes. Assim seria a dif er ença entr e Omulu e Obaluaiê, ambos das almas, mas
em f ases dif er entes.Xapanã, é pouco f alado e tr abalhado na Umbanda, ao contr ário do batuque do Rio Gr ande do Sul, que se tr abalha muito com Xapanã na linha da Nação, por ém, todos os cultos são r estritos.No Candomblé
também há r estrições no uso do nome do Xapanã, como diz a lenda, em ter mos mais estritos, Obaluaê é a f or ma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omolu é sua f or ma velha. Como, por ém, Xapanã é um nome pr oibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atr air
a doença inesper adamente, criou-se o dogma que alguns escritor es escr ever am que esta distinção se apr oxima da que existe entr e as f or mas básica de Oxalá: Oxalá (o Cr ucif icado), Oxaguiã a f or ma jovem e Oxaluf ã a
f or ma mais velha.Como vemos são tr ês qualidades de Oxalá, ou, seriam tr ês Orixás da mesma linha, a de Oxalá.Sabemos que os af ricanos cultuavam mais
de quatr ocentos Orixás, e ho je temos apr oximadamente 16 sendo cultuados, isso pode ser explicado, às vezes um orixá guerr eir o que atuava nas matas e
outr o que atuava na linha do mar , er am cultuados de f or mas dif er entes, com nomes dif er entes, na Umbanda eles são cultuados como Ogum Rompe-Mato eBeir a-Mar . Tal adaptação talvez tenha ocorrido de uma f or ma de entender mos melhor e melhorse adequar a nossa cultur a. Assim, Xapanã pode ser um terceir o Orixá a atuar na linha das almas, tr abalhando em outr a f ase ou aspecto em que Obaluaiê e Omulu não atuem. Ambos são da linha das almas, conhecidos como Orixás da Var íola, cober to de chagas, calados e
misteriosos.Por f im, Exu Omulu, nada mais é que um Exu que carr ega o nome do Orixá Omulu, por
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PL ANT AS E FRUT AS DE OB ALU AÉ (OMULU) Vamos começar pelas f r utas assim o leitor tem uma noção melhor vamos là
eta uva pr
A v ideir a é uma ár vor e que pr oduz o f r uto da uva, uma
das f r utas mais apr eciadas tanto pelo seu sabor Jesus Cristo também usa a
f igur a da videir a par a ilustr ar o seu r elacionamento com Deus e com a igr e ja
Figo pr e to
Os f igos depois de tostados e moído originam um pó que
se pode utilizar como sucedâneo do caf é.
Fr uta pão
Uma das mais belas ár vor es tr opicais pelas f olhas e f r utas.
Fr utas e sementes (nozes) comestíveis! Na ver dade o gr ande atr ativo desta
f r uta são suas sementes, que são consider adas deliciosas
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e ja pr eta Cer
é uma f ru ta que quando consumida tem pr opriedades
r ef r escantes, diur éticas e laxativas, e por ser rica em ácido salicílico é indicada
no tr atamento e combate ao r eumatismo, gota, ar trite e r edução do ácido úrico
Amor a A amor a é apr eciada in natur a ou usada na f abricação de geléias, sucos, doces, sor vetes, vinhos, licor es, etc. Existe um gr ande númer o de
espécies
ambola A car ambola é uma f r uta originária da Índia, de cor ver de Car ou amar ela e sabor agridoce. A car amboleir a é uma ár vor e de pequeno por te, é bastante usada na or namentação de quintais e jar dins. A f r uta é bastante consumida na China, principalmente na f abricação de sobr emesas. Foi intr oduzida no Br asil em 1817, no Estado de Per nambuco 12
As plantas
Bar b a de velho Abundantes na Laurissilva, mas não exclusivos desta f lor esta. Estes líquenes podem ser obser vados no Paul da Serr a, no Poiso e no Ribeir o Frio.Líquenes f or mados por longos f ilamentos, pendentes das ár vor es.
C op aíba O óleo de copaíba é o mais poder oso antibiótico e antiinf lamatório natur al conhecido no planeta. É consider ado o óleo da vida! Tem
pr opriedades cur ativas, r egener ador as, nutritivas e tônicas. Regula a oleosidade da pele. Age também como r egener ador dos tecidos
Cipó chumbo
É adstringente, estomáquico e diur ético.Usa-se par a
combater a diarr éia sanguinolentas, as hemoptises, a icter ícia.Nas af ecções da garganta e nas anginas, f azem-se gargar e jos com o cozimento desta planta
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Cor dão d e são Fr ancisco
Planta muito utilizada como tônica,
estimulante, diur ética, f ebr íf uga, sudor íf ica, car minativa, antiespasmódica, casos de br onquite cr ônica, tosses, asma br ônquica, elef antíase, hemorr agias
uterinas, dor es r eumáticas, contusões. É consider ada ef iciente nos casos de inf lamação urinária e auxilia a eliminação de ácido úrico
Canela de velho Ár vor es r ústica, altur a até 40 metr os, f olhas ásper as de 1té 15 cm, f lor es br ancas, em cacho. Flor esce agosto, setembr o, outubr o
Er va andor inha planta medicinal que cr esce desde a Eur opa à Ásia e Américas. Seu nome deriva do gr ego “khélidôn” o que signif ica “andorinha”,
pois acr editava-se que esses passarinhos a levavam aos seus f ilhotes par a esses ter em ótima visão
14
Er va
d e bicho
Também conhecido como "er va-mour a"... e vários outr os
nomes (outr os nomes comuns: maria-pr etinha(*), car axixá, er va-de-bicho
Mestr us Popular mente conhecida no nor deste br asileir o, é uma planta natur al das Américas Centr al e do Sul. É uma her bácea de cheir o e gosto f or te. De todas as f ontes pesquisadas f oi encontr ado que seu uso é primariamente como ver míf ugo natur al intestinal e secundariamente como expector ante e
descongestionante, há ainda indícios de tônico hepático, estomacal etc.,,
Mar ia venenosos
pr eta
As f olhas cr uas e os f r utos ver des são, no entanto
por causa da sua pr esença dos glicoalcalóides, que uma vez
hidr olisados no intestino pr oduzem alcaminas, que as quais absor vidas pelo organismo pr oduzem sintomas de depr essão no sistema ner voso centr al. 15
,
ia Sete sangr
Remédio caseir o par a hiper tensão pr essão alta
Solução par a muitas doenças r emédios caseir os são do tempo de nossos avós que se valiam muito da sabedoria e que sempr e f or am criticados por médicos,
mas ho je, aos poucos, a pr ópria medicina está se cur vando diante do chá
alho
No Br asil a agricultur a orgânica ganha cada vez mais espaços.
Atualmente, a ár ea plantada já alcança 842 mil hectar es
O Sabugueir o é uma ár vor e espontânea que os agricultor es plantam par a f azer sebes e àvolta das vinhas ou junto às linhas de água, mas cu jas bagas depois
de apanhadas e secas, são expor tadas par a Alemanha, Japão, Holanda, etc., a
f im de ser em tr ansf or madas e ser vir em de cor antes par a as pastelarias, bem como par a pr odutos f ar macêuticos 16
V iuvinha A viuvinha E UMA tr epadeir a (necessita de mane jo), mas PODE Ser cultivada Como ar busto . Seu por te FICA em Tor no dos 3 a 5m. Uma
espécie E Ótima par ágr af o cobrir f achadas, especialmente POR SUA car acter ística delicada e POR SUA INTENSA f lor ação. DEVE Ser cultivada no Sol Pleno e r esiste a temper atur as Mais Amenas.
Er va
de passarinho
É uma planta superior , par asita, que ataca
ger almente as plantas lenhosas e as ár vor es, sugando sua seiva chegando a
exter miná-las se não f or r etir ada. Recebeu esse nome porque se espalha com a a juda de passarinhos que inger em as sementes
Cutieir a f undamental impor tância na iniciação dos Filhos de Obaluae. Além de
ser em
utilizadas
no
agbò
e
em
banhos
purif icatórios
OS antigos dizem que as f olhas também devem ser colocadas embaixo da
esteir a que o Yawo dor me
17
qu e
O
oluba jé
e
Oluba jé é um ritual anual par a Obaluaiê e só é f eito em casas de C andomblé, sendo obrigatório em casas onde ha ja f eito um Yawo de Obaluaiyê há menos
de sete anos ou o pr óprio Zelador ou Zelador a se ja deste Orixá. Oluba jé é uma palavr a de origem Ior ubana e signif ica Olú : Aquele Que; Ba : Aceita; Je : Comer .
su r gil
Como a
histó r ia
contada
gr a nde f esta
Oba luaê ,
diz que
e m se u
pois
Xa ngô,
pa lá cio
um Re i muito va idos o , deu uma
as suas car acter ísticas
outr os Or ixás começar am a começar am a inda gar o de
de
po br e
me io do gr a nde
no ta r a f alta do
po r quê da
que
atica pr
e convidou todos os Or ixás,
ass ustava m o r ei do tr ovão . No
de sc o br iu
esta
ele
Or ixá Re i
havia
que
chegou a
Oba luaê r ecusava-se a
um
acor do; dar ia
doe nte
da
Te rr a e
que um de les
sido
convidado.
To do s se r evo ltar am e a ba ndo na r a m a f e sta indo a casa pe dir desc ulpas,
de
cer imonial todos os
sua ausência, até
não
e
meno s
de
per doa r aque la
Obaluaê
of ensa até
uma vez po r ano uma f e sta
em
que
to do s os Or ixás se r ia m r ever encia dos e este of er ece r ia co mida a to do s de sde que Xangô co me sse ao s seus pés e e le ao s pé s de
Xangô.
Nasc ia assim a cer imônia do Oluba jé. Por ém, existem diver sas outr as histo r ias que narr a m
outr os
mo tivos
sobr e o
por quê de
Xangô e
Ogum não se ma nif estar e m no Oluba jé . Aqui vou co ntar um r esumida mente o
Ness e
dia to do
que
acontece ness a cer imónia:
o terr eir o se encontr a or namentado
Or ixá, Obaluaê – de vo r e ssaltar que essa é a do
Cando mblé
que
dispe nsa
o
única
na
cor deste
cer imônia dentr o
Ipa dé
de
Exu.
18
ia Cu linár
de
obaluaè
(omulu)
Este e o f amoso olub a jè o oluba je não e uma comida ritualista especif ica mas sim um banquete of er ecida a obaluae são of er ecidos pr atos de aber en milho cozido enr olados em f olhas de bananeir a car ne de bode e também pipoca as f ilhos deste orixá of er ecem esta mesma iguarias aos pr aticantes desta cerimônia
Ger almente a pipoca é usada par a f azer uma limpeza espiritual, par a livr ar o cor po de impur ezas ou se ja coisas negativas. Ela é uma of er enda do orixá
denominado obaluaê, . Deve ser f eita sem sal,e ger almente of er ecida as segundas f eir as ela tem um ef eito de estour ar as doenças e chagas pelo cor po
assim como ela estour a se f az com a enf er midade 19
Os últimos dias de
obaluaé
Este orixá deter mina uma passagem muito impor tante na v ida de todos .não só
porque ele e o r egente da vida mas também porque ele esta em um alto padr ão de luz divina
quando este orixás esteve entr e nos ele adquiriu muitos
conhecimentos muita sabedoria af im de elevar seu pr estigio a todos os seus
f ilhos e adepto a r eligião espírita. Antes de nanà par tir nanà f oi ao encontr o de obaluaè e pediu per dão de joelhos ao seu f ilho ela com sua cabeça vir ada na época na obsessão de engr avidar ela cometeu alguns err os mas estes err os
f or am muito impor tante p a gr andeza deste orixá pois se tor nou uma das historias mais lindas entr e eles só quem conhece a gr andeza deste orixá e capaz de entender tamanha impor tância entr e os orixás. Sua passagem f oi ser eno ao plano superior ele apenas se deitou entr e as vegetação cobrindo com sua palha e ali estava seus cachorr os que o pr osseguiam pó isso que ate
ho je muitos se f alam que quando alguém se vai o cachorr o
tem sua
pr emunição não podemos esquecer que este animal sagr ado sabe quando isso vai acontecer .
não e a toa que os cachorr os são dos exus também . f alando
sobr e obaluaè o seu lugar entr e entr e os orixás esta o mais alto possível por
ele ter um gr ande conhecimento popular entr e as doenças ele teve a missão de levar um pouco mais de sabedoria entr e aqueles que estão sof r endo com suas
f eridas car nal obaluae se encarr egou de f icar na dir eção dos mundos que se mantém nas tr evas par a todos entender em melhor obaluaè esta no posto maior de ensinamento aos exus e ele que esta na dir etoria uma vez que se colocamos em pr atica de mexer com eguns ou ate exus sem doutrina ele esta
no centr o de tudo os exus antes de qualquer tr abalho principalmente tr abalhos r elacionados a saúde tem que ter a pr ovação de obaluaè e pensando melhor qual exu que nunca tr abalhou em pr o de uma cur a de uma saúde de uma
enf er midade. o r elacionamento entr e obaluae e o cemitério esta r elacionada também a sua vida pessoal quando vivo ele sempr e dizia que o lugar que ele mais gostava er a o cemitério porque ali ele não tinha que f icar escondendo de ninguém e um lugar sempr e vazio e calmo mas como vocês já ler am a nossa matéria logo no inicio o r elacionamento dele com o cemitério esta ligado a 20
mor te . outr o f ato impor tante que e muito bom r elatar e que em muitos sites e r evista esta citado que os pr etos v elhos vem nesta digina também e ate muitos
exus or a isso tem mesmo uma lógica pois como todos nos sabemos os nossos guias vem de muitas diginas exemplo caboclos uns vem de Oxossi outr os de xangô
outr os d ogum etc. exus = uns v em de ogum outr os de Oxossi outr os de
yeman ja
etc. assim e os pr etos velhos a maioria delas vem na digina de
obaluaè porque não nos sabemos que em matéria de benzi mentos e cur as são os nosso pr etos e pr etas v elhas . outr a coisa nunca devemos pedir saúde par a obaluaè temos que pedir par a que ele leve as doença embor a as dor es as
f eridas porque ele e da doença ele não e da saúde então amados amigos e leitor es isso sempr e devemos ter em mente
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ilhos de obaluaè ística dos f Car acter Os f ilhos de Omolú são pessoas extr emamente pessimistas e teimosas que
ador am exibir os seus sof rimentos, daqueles que pr ocur am o caminho mais longo
e
dif ícil
par a
atingir
algum
f im.
Deprimidos e depr essivos, são capazes de desanimar o mais otimistas dos ser es; acham que nada pode dar cer to, que nada está bom. Às vezes, são
doces, mas ger almente possuem manias de velho, como a r abugice. Gostam da or dem, gostam que as coisas saiam da maneir a que planear am. Não são do tipo que levam desaf or o par a casa e se se sentir em of endidos r espondem no ato, não impor ta a quem. Pensam que só eles sof r em, que
ninguém
os
compr eende.
Não
possuem
gr andes
ambições.
Podem apr esentar doenças de pele, marcas no r osto, dor es e outr os
pr oblemas nas per nas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São per versos e ador am irritar as pessoas; são lentos, exigentes e r eclamam de tudo.São r eprimidos, amargos e vingativos. É dif ícil r elacionar-se com eles. Par ece que os f ilhos de Omolú são pessoas que possuem muitos def eitos e
poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer def eito: são extr emamente pr estáveis e tr abalhador es. São amigos de ver dade.O lado
positivo da maioria dos f ilhos de Omolú super a em muito esse
lado autodestr utivo que todos têm uns mais, outr os menos, mais tem sim. São extr emamente alegr es, persever antes, pacientes e amor osos, tir am a r oupa do cor po par a agr adar uma pessoa, tr atam o dinheir o pelo lado do
pr azer , da satisf ação. As pessoas de Omolú têm a tendência da mudança pr opriamente dita, par a qualquer coisa que dese jar em, par ecem dançar Opanijé o tempo todo, pr ocur ando por tudo. Tr abalhador es incansáveis, f ilhos
de Omolú numa r oça f azem de um tudo, apenas não os magoem nem os tr atem com indif er ença, ciumentos são capazes de exager os, se sentem incompr eendidos e, muitas vezes não sabemos o que lhes causam r epentinas
depr essões. Os f ilhos e f ilhas de obaluaè tem compor tamentos de depr essão
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Filhos
obaluaè
de
Par a quem gosta de segur ança, o f ilho desse santo é a pedida cer ta. Companheir o, amigão, solidário e amor oso, pr ocur a entender a pessoa amada
e dá o melhor de si par a f azê-la f eliz. Par ece mentir a que exista alguém assim, mas não se entender mos que este homem é altamente espiritualizado, desligado do lado mesquinho do mundo. Com ele não adianta f azer char me: pr ef er e mulher es ob jetivas, inteligentes e principalmente r omânticas como ele. Por ser assim, ser á muito dif ícil encontr á-lo em lugar es badalados e
movimentados. Sério e r esponsável, não gosta de agitos e compor ta-se como um cavalheir o até na intimidade. Pr ecisa, mais do que ser dese jado, sentir que é amado e necessário à pessoa com quem se envolveu e pela qual nitrir á um ciúme bastante discr eto.
Filhas
obaluaè
de
De temper amento f or te, ela não aceitar á nunca um companheir o que a queir a
dominar , pr ecisa encontr ar um homem à sua altur a. Sua pr ef er ência r ecai sobr e os que são altos, f or tes, inteligentes e animados no jogo do amor . Discr eta, nunca ser á a primeir a a atacar . Vai obser var bem, antes de se
apr oximar de quem está inter essada e, quando se apaixonar , deixar á tr anspar ecer todo o seu ciúme. É aquele tipo de mulher que pr ocur ar á sempr e pixar quem ela f lagr ou de olho no seu par . Isso porque, quem lhe per tencer , ser á só dela mesmo e de mais ninguém. Se o parceir o entender isso, ter á ao seu lado uma bela f igur a de mulher , que f ar á sucesso em f estas e r euniões e que, sexualmente, é uma parceir a ativa e disposta a inovar sempr e nas
brincadeir as
e
jogos
de
amor .
No Ger al: Convivem melhor com pessoas idosas do que com as mais jovens. Não têm a paciência necessária par a supor tar arr oubos da mocidade. Mesmo
os Filhos de Obaluaê com menos idade sempr e pr ocur am pessoas mais v elhas par a conviver . Não gostam de aglomer ações, pr ef er em isolamento, utilizando seu tempo em coisas que consider am de maior utilidade. Rar amente se abr em
a r espeito de seus pr oblemas, pr ef erindo “cur tir ” a mágoa ou a dor sem par ticipar a ninguém. Muito sentimentais e pr of undamente negativistas
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etismo na igr e ja Sincr
católica
Sin cr etism o d e São L ázar o : Om u lú e ab alu aè no sincr etism o São Roqu e
Lázar o de Betânia é um personagem bíblico descrito no Evangelho segundo João como um amigo que Jesus teria r essuscitado, ir mão de Mar ta e deMaria. Seu nome pr ovavelmente do gr ego corr esponde ao hebr aico Eleazar ), e signif ica liter almente "Deus a judou". De acor do com tr adição católica, o Lázar o r essuscitado teria se dirigido
a pr ovença depois da mor te de Jesus em companhia de suas ir mãs e de outr as pessoas. Ele também teria sido o primeir o bispo de Marselha. Esta versão, por ém, é contestada por historiador es Segundo r egistr os históricos mais completos , par a escapar da perseguição, Lázar o teria se dirigido par a
o Chipr e, se estabelecendo na então cidade de Cítio, ho je Lar naca. Lá f oi nomeado bispo pelo apóstolo Paulo e viveu por 30 anos. Sua tumba original,
f eita de már mor e, estava localizada no local onde ho je está a igr e ja de São Lázar o (Church of Ayios Lazar os, Lar naca). De acor do com os r egistr os históricos, os r estos mor tais de Lázar o f or am levados par a Constantinopla por ondem do Imper ador Leo VI. Por ém, em 1972 f or am encontr ados r emanescentes dos r estos mor tais de Lázar o escondidos na igr e ja atual. O
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local onde estes r emanescentes f or am encontr ados está ho je pr eser vado sob a igr e ja e é aber to par a visitação. Na Idade Média tor nou-se o padr oeir o
dos lepr osos pela associação err ada f eita com seu homônimo, Lázar o (mendigo e lepr oso), narr ado na par ábola mencionada por Lucas - Par ábola do
Lázar o e do Rico. A data em sua Homenagem é 16 de Agosto, na Umbanda r epr esenta a
manif estação de Deus (Zambi das r eligiões Congo e Angola) da r enovação dos espíritos decaídos, r esgata dor da suas dívidas cár micas, na manif estação de Omulu tr abalha como ceif ador dos err os, ou se ja, é o senhor dos mor tos e o r egente dos cemitérios consider ado o campo santo entr e o mundo terr estr e
material e o mundo astr al espiritual, tr abalhando com muito amor na guia destes espíritos, tendo como ser vo exu caveir a o guar dião dos cemitérios. Obaluaie é o mistério da irr adiação que plasma o espírito desencar nado em vias
de r eencar ne, amoldando-o par a o úter o mater no, pr opiciando assim uma
nova via evolutiva. Obaluae é o senhor das doenças podendo cur ar uma pessoa de uma doença.Na gír a de caboclos pode ser chamado de "caboclo do
f ogo" e quando entr a nos terr eir os da umbanda sua cabeça sempr e tem que ser cober ta,pois,obaluae tinha muitos f eridas e cobria seu r osto com palha par a que ninguém pudesse ver as f eridas. Diz uma lenda af ricana que ele estava em
uma f esta e ninguém queria dançar com ele sabendo de suas f eridas até que Iansã veio até ele levantou a palha de seu r osto e com sua v entar ola pr ovocou um vento tão f or te que as f eridas de obaluae saír am do cor po dele se tr ansf or mando em pipoca. São Roque nasceu em Montpellier , no começo do século XIV. Aos 20 anos, f icou ór f ão de pai e de mãe. Distribuiu par te da sua
her ança aos pobr es e par te conf iou a um tio. Par tiu depois em per egrinação par a
Roma.
Dur ante
a viagem
pr ocur ava
a judar
os
necessitados,
especialmente os doentes, vítimas da peste. Após muitos anos na Cidade Eter na, Roque r etor nou à terr a natal. Dur ante a v iagem, f oi atacado pela peste. Par a não contaminar ninguém, r ef ugiou-se na f lor esta. Contam que um cão r oubava comida da mesa de um cer to senhor e lhe levava cada manhã. Desta
maneir a ele f oi descober to. Ao chegar em Montpellier , f oi pr eso e levado diante do gover nador , que er a seu tio, mas não o r econheceu. Esquecido por todos, morr eu abandonado na prisão, depois de cinco anos. Segundo a tr adição popular , sua avó o r econheceu pela mancha em f or ma de cr uz que tr azia no 25
peito. São Roque abriu mão da sua riqueza par a seguir uma vida pr óxima à Cristo. Ele se tor nou santo por conseguir uma cur a milagr osa sobr e a peste
negr a que contaminou a Eur opa naquela época Om ulu no sincr etismo São Lázar o A data em sua Homenagem é 17 de Dezembr o, par a alguns umbandistas, Omolu é consider ado a esquer da de Obaluayê, daí a pr oximidade entr e os
dois. Por ém, ele também se apr oxima de Obaluayê por ser invocado, assim como esse último, par a a cur a de doenças, especialmente as contagiosas e
aquelas que podem levar o doente à mor te. Nesse sentido, r ecebe o título de Senhor da Var íola, doença contagiosa que dizimou milhões de pessoas até a
descober ta de uma v acina e posterior err adicação. Omulu, dentr o de uma nova visão espiritual
umbandista, é o Orixá da energia cósmica que ao penetr ar em
nossa atmosf er a r ecaí sobr e diversos habitats, como Oxum e as águas doces, etc. Ele é um dos sete orixás tendo como desdobr amento o orixá Nanã. Ele vive
na Calunga pequena (cemitério), aí se dando a concentr ação maior de sua
energia (positiva ou negativa). Seus sensitivos, ao manif estar em a pr esença de Omolu, cur vam seu cor po a terr a, f icando o mais per to possível dela. Repr esenta também a gr ande tr ansf or mação do ser , ter que morr er par a o
pequeno e r enascer par a o gr ande, sem pr ecisar deixar a matéria (mor te). Suas cor es na Umbanda são o pr eto x amar elo ou br anco x pr eto (mais r elacionado aos pr eto-velhos). Sua imantação compõe-se de debur u (pipocas
f eitas na ar eia), mamão, arr oz. Flor : monsenhor amar elo; essência: cr avo ou menta. Por sua r elação com a mor te, é r ever enciado no cemitério ou campo santo e extr emamente temido. Esta é uma visão umbandista sem pr econceitos
.
são roque e são lazaro 26
São Lázar o e São Roque são ligados as doenças, colocação que eu não concor do nem um pouco, na minha opinião dentr o da natur eza tudo tem de cer ta f or ma um princípio e um “f im”. Omulu, Obaluaê e Nanã são Orixás r esponsáveís pelo f im da v ida car nal e o princípio da v ida espiritual, e f icando a r esponsabilidade da nossa r eencar nação par a o nosso Orixá Ancestr al. Como não existe a mor te em nenhuma par te do universo estas energias divina, são a pr ova da pr esença r enovador a do poder de Deus na nossa evolução. Mas como São Lázar o é citado no Evangelho de Nosso senhor Jesus, em São
Lucas 16. 19 a 31, disse Jesus: Or a, havia um homem rico, e vestia-se de púr pur a e de linho f iníssimo, e vivia todos os dias r egalada e esplendidamente. Havia também um cer to mendigo, chamado Lázar o, que jazia cheio de chagas
à por ta daquele dese java alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os pr óprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o
mendigo morr eu e f oi levado pelos an jos par a o seio de Abr aão; e morr eu também o rico e f oi sepultado. E, no Hades (quer dizer inf er no), ergueu os olhos, estando em tor mentos, e viu ao longe Abr aão e Lázar o, no seu seio. E, clamando, disse: Abr aão, meu pai, tem misericór dia de mim e manda a Lázar o que molhe na água a ponta do seu dedo e me r ef r esque a língua, porque estou
ator mentado nesta chama. Disse, por ém, Abr aão: Filho lembr a-te de que r ecebeste os teus bens em tua v ida, e Lázar o, somente males; e, agor a, este é consolado, e tu, ator mentado. E, além disso, está posto um gr ande abismo
entr e nós e vós, de sor te que os que quisessem passar daqui par a vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar par a cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco ir mãos, par a que lhes dê testemunho, a f im de que não v enham também par a este lugar de tor mento. Disse-lhe Abr aão: Eles têm Moisés e os Pr of etas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abr aão, meu pai; mas, se algum dos mor tos f osse ter com eles, arr epender-seiam. Por ém Abr aão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Pr of etas,
tampouco acr editar ão, ainda que algum dos mor tos r essuscite
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Lázar o de Betânia é um personagem bíblico descrito no Evangelho segundo João como um amigo que Jesus teria r essuscitado, ir mão de Mar ta e deMaria. Seu nome pr ovavelmente do gr ego corr esponde ao hebr aico Eleazar ), e signif ica liter almente "Deus a judou".De acor do com tr adição católica, o Lázar o r essuscitado teria se dirigido a Pr ovença depois da mor te de Jesus em companhia de suas ir mãs e de outr as pessoas. Ele também teria sido o
primeir o bispo de Marselha.
Esta
versão,
por ém,
é
contestada
por
historiador es [1]. Segundo r egistr os históricos mais completos [2], par a escapar da perseguição, Lázar o teria se dirigido par a o Chipr e, se estabelecendo na então cidade de Cítio, ho je Lar naca. Lá f oi nomeado bispo pelo apóstolo Paulo e viveu por 30 anos. Sua tumba original, f eita de már mor e, estava localizada no local onde ho je está a igr e ja de São Lázar o (Church of Ayios Lazar os,
Lar naca). De acor do com os r egistr os históricos, os r estos mor tais de Lázar o
f or am levados par a Constantinopla por ondem do Imper ador Leo VI. Por ém, em 1972 f or am encontr ados r emanescentes dos r estos mor tais de Lázar o escondidos na igr e ja atual. O local onde estes r emanescentes f or am encontr ados está ho je pr eser vado sob a igr e ja e é aber to par a visitação. Na Idade Média tor nou-se o padr oeir o dos lepr osos pela associação err ada
f eita
com
seu
homônimo, Lázar o
(mendigo
e
lepr oso),
narr ado
na par ábolamencionada por Lucas - Par ábola do Lázar o e do Rico.
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Depois iniciou uma nova constr ução da Matriz. Mesmo não possuindo um estilo sacr o def inido, não impediu de ser tr ansf or mada em uma das mais belas igr e jas de São Paulo, gr aças ao seu interior magistr almente pintado e decor ado
pelo talento dos ir mãos Gentili. As par edes, bem como os vitr ais, r etr atam a vida
e mor te do Padr oeir o, São Roque.
O compar timento que acolhe a imagem do Padr oeir o r epr esenta ao f undo a vida
per egrina de São Roque. A igr e ja tem ainda no pr esbitério dois magníf icos
mur ais, ao lado do Evangelho tem o pr of eta Elias no deser to sendo conf or tado pelo An jo que lhe tr az alimento, símbolo da eucaristia. Ao lado da epistola, São Roque no cárcer e r ecebendo f orças espirituais atr avés da Sagr ada Comunhão. Completam o pr esbitério An jos r epr esentando a or ação e o sacrif ício da Divina Eucaristia e do Espírito Santo. O teto do templo possui ainda o arco do
pr esbitério, a bela cena da anunciação e tr az a glória de São Roque, os símbolos das vir tudes teologais: f é, esper ança, e caridade. As par edes do cor po da igr e ja tr azem os quatr o evangelistas, a explicação do Padr e Nosso
por símbolos originais e de alta expr essão, como também os sete sacr amento. As imagens que ador nam a Igr e ja são todas de pr ocedência estr angeir as e de gr ande v alor .
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Nosso eter no agr adecimento ao nosso pai obaluaè omulo,são lazar o,e são r oque não impor ta o tamanho de sua f è de sua gr andeza e sim o seu amor
per ante a sua devoção o r espeito per ante ao seu pr óximo o carinho per ante a sua r eligião sabemos que de onde ele estiver nosso pai obaluaè ele estar á com os br aços aber to par a lhe dizer (obrigado meu f ilho(a) por saber que vocês
f azem par te da minha vida que nosso pai oxalá abençoe a todos os
nossos ir mão se ja ele de qualquer r aça de qualquer cor ou cr édulo o nosso muito obrigado a todos vocês que compar tilhar ão este pequeno espaço onde podemos r etr atar um pouco da vida deste gr ande orixá a sua bença a sua pr oteção e muito obrigado ao meu pai obaluaè omulu
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