O Homo sapiens ( nossa espécie ) surgiu há aproximadamente 150 mil anos atrás, possivelmente na África, como resultado de adaptações de Homo erectus ao meio em que eles viviam. Desde então o Homo sapiens vem evoluindo e aumentando seu número cada vez mais, extinguindo todas as espécies que se opunham a ele, se tornando o " animal " dominante do planeta. A " Invasão Humana " tem inicio há 100 mil anos atrás, com uma grande erupção de um vulcão que afetou todo o planeta, somente cerca 10 mil Homo sapiens sobrevivem e junto com isso tem -se inicio a uma nova era glacial, na qual torna difícil a vida na África e há cerca de 70 mil anos atrás o Homo sapiens chegou no Oriente Médio, há 50 mil anos atrás na Ásia e tem-se inicio o processo de extinção do Homo erectus, há 40 mil anos atrás o Homo sapiens chega na Europa e lá fica conhecido como Homem de Cro-Magnon, há 35 mil anos atrás entra em contato com o Homem de Neandertal, temse inicio uma série de conflitos os quais quase sempre o Homo sapiens vence, há 28 mil anos atrás a população de Homens Neandertais diminui drasticamente e há 27 mil anos atrás os Homens Neandertais são extintos. extintos. O Homo sapiens continua sua dominação do planeta extinguindo diversas espécies e infestando o planeta. Há 20 mil anos atrás tem-se inicio uma nova Era Glacial e formase uma ponte de terra entre a Rússia e o Alasca e há 15 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Norte, entra em contato com novas espécies espécies e o mesmo ocorre com elas ( entram em processo de extinção ), há 13 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Sul e ocorre a extinção de diversas espécies animais americanas e entre elas está o Mamute, o Tigre-dentes-de-sabre, Tigre-dentes-de-sabre, o Mastodonte,etc. Os Homo sapiens que ficaram no Oriente Médio nessa época começavam a praticar a agricultura e posteriormente posteriormente tem-se inicio as construções construções e os grandes impérios enfim a " História começa " e essa é uma outra " Estória ". Dados do Mamífero: Nome: Homem Nome Científico: Homo sapiens sapiens Época: Holoceno Local onde vive: Todo o Planeta Terra e fora dele também Peso: Cerca de 70 quilos Tamanho: 1,7 metros de altura Alimentação: Onívora
Homo sapiens Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação navegação,, pesquisa Nota: Raça humana
redireciona para esta página. Para o conceito antropológico,
veja Raças veja Raças humanas . Nota: Humano
redireciona para esta página. Para outros significados do termo, veja Humano (desambiguação). (desambiguação).
Ser humano Ocorrência: 0.2–0 Ma PreЄ Є
O S D C P T J K Pg
N ↓
Pleistoceno - Recente
Desenho de um homem e uma mulher, conforme seriam vistos sem as vestimentas, Ilustração Ilustração por por Linda Linda Salzman Sagan, Sagan, utilizada em placas levadas pelas naves Pioneer 10 e 11
Estado de conservaç conservação ão
Pouco preocupante
Classificação científica Domínio: Domínio: Reino:: Reino Subreino:: Subreino Filo:: Filo Subfilo:: Subfilo Classe:: Classe Subclasse:: Subclasse
Eukaryota Animalia Eumetazoa Chordata Vertebrata Mammalia Theria
Infraclasse: Eutheria Ordem: Primates Subordem: Haplorrhini Infraordem: Simiiformes Superfamília: Hominoidea Família: Hominidae Subfamília: Homininae Género: Homo Espécie: H. sapiens Subespécie: H. s. sapiens Nome binomial Homo sapiens Linnaeus, 1758
Subespécies H. s. sapiens † H. s. idaltu (disputada) † H. s. neanderthalensis (disputada)
Sinónimos ver notas [a]
Um humano, ser humano, pessoa ou homem é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae (taxonomicamente Homo sapiens - latim: "homem sábio").[1][2] Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo. Evidências de DNA mitocondrial indicam que o homem moderno teve origem na África oriental há cerca de 200.000 anos. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre baixa. A população humana na Terra, em fevereiro de 2009, era superior a 6,7 bilhões de indivíduos. [3] Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta. Como a maioria dos primatas superiores , os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se auto-expressar, trocar de idéias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de auto-
expressão e proporcionalmente a um cérebro muito desenvolvido, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música. O homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.
Índice [esconder ] 1 Terminologia 2 História 2.1 Origem 2.2 Transição para a civilização 3 Habitat e população 4 Biologia 4.1 Anatomia e Fisiologia 4.2 Ciclo de vida 4.3 Dieta 5 Psicologia 6 Notas 7 Referências 8 Ver também •
•
○ ○
•
•
○ ○ ○
•
•
•
•
[editar] Terminologia Em latim, humanus é a forma adjectival do nome homo, traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas). Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da Moral ). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência artificial ou um ser extraterrestre. Uma importante questão em Teologia e na Filosofia da religião concerne em saber se Deus é uma pessoa. No geral, a palavra pessoas é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de indivíduos. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança étnica, cultural ou de nacionalidade, utiliza-se o termo povo (exemplos: povo índio, povo falante de português).
O macho juvenil desta espécie é denominado rapaz, (no Brasil, também podendo ser usado o termo "moço"). À fêmea juvenil dá-se o nome de rapariga, (no Brasil, esse termo em geral pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O termo Homem, com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de todos os seres humanos (em contraste com homem, o macho da espécie), tal como o termo humanidade , raça humana ou gênero humano . O termo humano é utilizado como sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo humano, tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano ).
[editar] História [editar] Origem Ver artigos principais: Antropologia , Evolução humana , Homo , Hipótese da origem única , Paleolítico Superior .
Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno. O estudo científico da evolução humana engloba o desenvolvimento do gênero Homo, mas geralmente envolve o estudo de outros hominídeos e homininaes, tais como o Australopithecus . O "homem moderno" é definido como membro da espécie Homo sapiens , sendo a única subespécie sobrevivente ( Homo sapiens sapiens). O Homo sapiens idaltu e o Homo neanderthalensis, além de outras subespécies conhecidas, foram extintos há milhares de anos. [4] O homo neanderthalensis , que se tornou extinto há 30.000 anos atrás, tem sido ocasionalmente classificado como uma subespécie classificada como "Homo sapiens neanderthalensis" , mas estudos genéticos sugerem uma divergência entre as espécies Neanderthal e Homo sapiens que ocorreu há cerca de 500.000 anos atrás. [5] Da mesma forma, os poucos espécimes de Homo rhodesiensis são também classificados como uma subespécie de Homo sapiens, embora isso não seja amplamente aceito. De acordo com as teorias mais comumente aceitas entre os antropólogos actuais, o Homo sapiens teve origem nas savanas de África entre 130.000 a 200.000 anos atrás ,[6]
descendendo do Homo erectus, e teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40.000, colonizando as Américas apenas há 10.000 anos. [7] A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução.. [8]
Mapa das primeiras migrações humanas, de acordo com análises efectuadas ao DNA mitocondrial (unidades: milênios até ao presente). A perspectiva deste planisfério centra-se no pólo norte, para facilitar a compreensão das rotas das migrações. Tendo em conta que existe vida na Terra há mais de 3,5 bilhões (10 9) de anos, pode dizer-se que esta espécie é muito recente. Para uma avaliação mais clara, poderia fazerse o seguinte paralelo: Se existisse vida há 10 dias, o homem teria aparecido no último minuto na África, há um segundo na Eurásia e Oceania, e apenas há 1/4 de segundo nas Américas. O Homo sapiens ocupou o lugar do Homo neanderthalensis, do Homo floresiensis e de outras espécies descendentes do Homo erectus (que colonizou a Eurasia há já 2 milhões de anos) devido à sua superior capacidade de reprodução e maior competitividade pelos recursos naturais. A origem do Homo sapiens , como todas as espécies animais, encontra-se hoje em dia explicada pela teoria da evolução das espécies, baseada nos trabalhos de Charles Darwin e amplamente suportada por fatos científicos. Num contexto religioso, a origem do Homem é explicada com frequência com alguma forma de intervenção divina, baseada unicamente na fé dos crentes. De entre estas correntes, destacam-se, no Mundo Ocidental, o Criacionismo, em sua forma mais tradicional, e o Desenho Inteligente.
[editar] Transição para a civilização Ver artigos principais: Revolução Neolítica e História do mundo.
O surgimento da agricultura e a domesticação de animais, resultou em assentamentos humanos estáveis. Há 10.000 anos atrás, a maioria dos seres humanos viviam como caçadores-coletores, em pequenos grupos nômades. O advento da agricultura levou a Revolução Neolítica, quando o acesso a grande quantidade de alimentos levou à formação de assentamentos humanos permanentes, a domesticação dos animais e a utilização de instrumentos metálicos. A agricultura incentivou o comércio e a cooperação, resultando em sociedades complexas. Devido à importância desta época para o surgimento das civilizações humanas, essa era ficou conhecida como "Era dos Humanos". Há cerca de 6.000 anos atrás, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na Mesopotâmia, no Saara/ Nilo e no Vale do Indo. Forças militares foram formadas para a proteção das sociedades e burocracias governamentais foram criadas para facilitar a administração dos estados. Os estados colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram guerras. Entre 2000 e 3000 anos atrás, alguns estados, como a Pérsia, a Índia, a China, o Império Romano e a Grécia, desenvolveramse e expandiram seus domínios através da conquista de outros povos. Religiões influentes, como o judaísmo, originário do Oriente Médio, e o hinduísmo, uma tradição religiosa que se originou no Sul da Ásia, também aumentaram de importância neste momento. No final da Idade Média ocorre o surgimento de idéias e tecnologias revolucionárias. Na China, uma avançada e urbanizada sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a impressão. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios muçulmanos. Na Europa, a redescoberta das aprendizagens e invenções da Era clássica, como a imprensa, levou ao Renascimento no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a exploração e o colonialismo deixaram as Américas, a Ásia e a África sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A Revolução Científica no século XVII e a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos transportes (transporte ferroviário e o automóvel), no desenvolvimento energético (carvão e a electricidade) e avanços nas formas de governo (democracia representativa e o comunismo). Com o advento da Era da Informação, no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da Internet, [9] e 3,3 bilhões pelo telefone celular .[10] Embora a interligação entre os seres humanos tenha estimulado o crescimento das ciências, das artes e da tecnologia, ocorreram também confrontos culturais, o desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa e o aumento da
poluição e da destruição ambiental, que além de afetarem a própria sociedade humana, afetaram todas as outras formas vida no planeta.
[editar] Habitat e população Ver artigos principais: Demografia e População mundial .
Os seres humanos muitas vezes vivem em família criando complexas estruturas sociais e abrigos artificiais. Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de água e, dependendo do estilo de vida daquele grupo, outros recursos naturais, tais como terras aráveis, para a prática da agricultura e criação de animais herbívoros, e presença de populações de animais selvagens para a caça. No entanto, graças a grande capacidade dos seres humanos de alterar o seu próprio habitat através de métodos como a irrigação, o planejamento urbano, a construção de abrigos, o transportes de suprimentos e pessoas, a fabricação de mercadorias, a agricultura e a pecuária, a proximidade de assentamentos humanos a fontes de recursos naturais tornou-se desnecessária e, em muitos lugares, esse fator já não é uma força motriz no crescimento ou declínio de uma população. A maneira pela qual um habitat é alterado muitas vezes é fator determinante na evolução demográfica humana. A tecnologia permitiu ao homem colonizar todos os continentes e adaptar-se a praticamente todos os climas. Nas últimas décadas, os seres humanos têm explorado a Antártida, as profundezas dos oceanos e o espaço exterior , embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de seis bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (61%) vive na Ásia. O restante vive nas Américas (14%), na África (14%), na Europa (11%) e na Oceania (0,5%). A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior , é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na Lua. Desde a conquista da Lua, nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a Estação Espacial Internacional , em 31 de outubro de 2000. No entanto, outros corpos celestes foram visitados por objetos criados pelo ser humano.
Em 2004 39,7% dos seres humanos viviam em aglomerações urbanas denominadas cidades. Na fotografia, uma imagem de satélite do Terra à noite, mostrando todos os pontos luminosos formados pelas cidades. Desde 1800, a população humana aumentou de um bilhão a mais de seis bilhões de indivíduos. [11] Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em áreas urbanas, e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a Organização das Nações Unidas estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano. [12] Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em cidades como a poluição e a criminalidade,[13] especialmente nos centros e favelas de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da alfabetização, acesso à global ao conhecimento humano e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da fome. Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como superpredadores.[14] Atualmente, através da urbanização e da poluição, os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais. [15] A espécie humana é tida como a principal causadora da extinção em massa do Holoceno, uma extinção em massa, que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século. [16][17]
[editar] Biologia Ver artigo principal: Biologia humana
[editar] Anatomia e Fisiologia Ver artigos principais: Corpo humano , Anatomia humana e Genética humana.
Ilustração antiga representando um esqueleto humano O ser humano apresenta locomoção bípede completa. Este facto proporciona a utilização dos membros anteriores para a manipulação de objectos, por meio da oponibilidade dos polegares. Os humanos variam substancialmente em relação a altura e peso médio, conforme a localização e aspectos históricos. Apesar de o peso ser largamente determinado pelos genes, é também, muito influenciado pela dieta e exercício. Em comparação com a pele de outros primatas, a pele humana possui menor pelagem. A cor do pêlo e da pele é determinada pela presença de pigmentos, chamados melaninas. A maioria dos autores acredita que o escurecimento da pele foi uma adaptação que evoluiu como uma defesa contra a radiação solar ultravioleta (UV); a melanina é uma substância eficaz contra esta radiação. A cor da pele, em humanos actuais, pode variar desde o castanho escuro até ao rosa pálido. A distribuição geográfica da cor da pele correlaciona com os níveis ambientais de raios UV. A cor do pêlo e da pele humana é controlada, em parte, pelo gene MC1R . Por exemplo, o cabelo ruivo e pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no gene MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer ( bronzeamento) em resposta à exposição a raios UV. A variação na capacidade de bronzeamento também é parcialmente controlado pelo gene MC1R.
O homem vitruviano , segundo a interpretação de Leonardo da Vinci. Porque os humanos são bípedes, a região pélvica e a coluna vertebral tendem a sofrer desgaste, criando dificuldades locomotoras em indivíduos mais idosos. A necessidade individual de uma regular administração de comida e bebida é proeminentemente reflectida na cultura humana. A falha na obtenção de comida leva ao estado de fome e eventualmente ao de inanição, enquanto que a falha na obtenção de bebida leva à desidratação e ao estado de sede. Tanto a inanição como a desidratação poderão levar à morte, se não forem combatidas: o ser humano pode sobreviver para além de dois meses sem comida, mas somente cerca de três dias sem bebida (se não tiver acesso a alimento que hidrate). O tempo médio de sono requerido é de entre sete e oito horas por dia, para um adulto, e de nove a dez horas por dia numa criança. Indivíduos mais idosos usualmente têm sonos de seis a sete horas e os recem-nascidos podem precisar de 18 a 20 horas diárias de sono. É comum, nas sociedades modernas, as pessoas dormirem menos que o necessário. (Ver privação do sono.) O corpo humano está sujeito a doenças e ao processo de envelhecimento. A Medicina é a ciência que explora métodos para preservar a saúde humana.
[editar] Ciclo de vida Ver artigos principais: Relação sexual humana , Fecundação , Gravidez humana e Morte humana.
Embrião humano de 10mm na quinta semana de gestação. O ciclo de vida humano é semelhante ao de outros mamíferos placentários. O zigoto divide-se dentro do útero da mulher para se tornar um embrião, que, ao longo de um período de trinta e oito semanas (9 meses) de gestação se torna um feto humano. Após este intervalo de tempo, o feto é totalmente criado fora do corpo da mulher e respira autonomamente como um bebê pela primeira vez. Neste ponto, a maioria das culturas modernas reconhecem o bebê como uma pessoa com direito à plena proteção da lei, embora algumas jurisdições de diferentes níveis alterem esse padrão, reconhecendo os fetos humanos enquanto eles ainda estão no útero. Em comparação com outras espécies, o parto humano é perigoso. Partos de duração de vinte e quatro horas ou mais não são raros e muitas vezes levam à morte da mãe, da criança ou de ambos.[18] Isto ocorre porque, tanto pela circunferência da cabeça fetal relativamente grande (para a habitação do cérebro) quanto pela cavidade pélvica relativamente pequena da mãe (uma característica necessária para o sucesso do
bipedalismo, por meio da seleção natural).[19][20] As chances de um bom trabalho de parto aumentaram significativamente durante o século XX nos países mais ricos com o advento de novas tecnologias médicas. Em contraste, a gravidez e o parto normal permanecem perigosos nas regiões subdesenvolvidas e em desenvolvimento do mundo, com taxas de mortalidade materna aproximadamente 100 vezes maiores do que nos países desenvolvidos.[21] Nos países desenvolvidos, as crianças normalmente pesam de 3 a 4 kg e medem de 50 a 60 cm no nascimento. [22] No entanto, o baixo peso ao nascer é comum nos países em desenvolvimento e contribui para os altos níveis de mortalidade infantil nestas regiões. [23] Indefesos ao nascimento, os seres humanos continuam a crescer durante alguns anos, geralmente atingindo a maturidade sexual entre 12 e 15 anos de idade. Mulheres continuam a desenvolver fisicamente até cerca dos 18 anos, o desenvolvimento masculino continua até os 21 anos. A vida humana pode ser dividido em várias fases: infância, adolescência, vida adulta jovem, idade adulta e velhice. A duração destas fases, no entanto, têm variado em diferentes culturas e períodos. Comparado com outros primatas, os corpos dos seres humanos desenvolvem-se extraordinariamente rápido durante a adolescência, quando o corpo cresce 25% no tamanho. Chimpanzés, por exemplo, crescem apenas 14%. [24] Existem diferenças significativas em termos de esperança de vida ao redor do mundo. O mundo desenvolvido é geralmente envelhecido, com uma idade média em torno de 40 anos (a mais elevada é em Mônaco - 45,1 anos). No mundo em desenvolvimento é a idade média fica entre 15 e 20 anos. A esperança de vida ao nascer em Hong Kong é de 84,8 anos para a mulher e 78,9 para o homem, enquanto na Suazilândia, principalmente por causa da AIDS, é 31,3 anos para ambos os sexos.[25] Enquanto um em cada cinco europeus tem 60 anos de idade ou mais, apenas um em cada vinte africanos tem de 60 anos de idade ou mais. [26] O número de centenários (pessoas com idade de 100 anos ou mais) no mundo foi estimado pela Organização das Nações Unidas em 210.000 indivíduos em 2002.[27] Apenas uma pessoa, Jeanne Calment, é conhecida por ter atingido a idade de 122 anos; idades mais elevadas foram registradas, mas elas não estão bem fundamentadas. Mundialmente, existem 81 homens com 60 anos ou mais para cada 100 mulheres da mesma faixa etária, e entre os mais velhos, há 53 homens para cada 100 mulheres.
Menina (antes da puberdade)
Mulher em idade reprodutiva
Mulher velha (depois da menopausa)
Menino (antes da puberdade)Homem em idade reprodutivaHomem velho Os seres humanos são os únicos que experimentam a menopausa em alguma parte da vida. Acredita-se que a menopausa surgiu devido à "hipótese da avó", em que ocorre o interesse da mãe em renunciar aos riscos de morte durante outros partos para, em troca, investir na viabilidade dos filhos já nascidos. [28] As questões filosóficas de quando começa a morte são o tema de um longo debate. A consciência de sua própria mortalidade causa medo na maioria dos seres humanos, medo esse distinto da consciência de uma ameaça imediata. Cerimônias de sepultamento são características das sociedades humanas, muitas vezes acompanhada na crença de vida após a morte.
[editar] Dieta Ver artigos principais: Dieta e Nutrição.
Por centenas de milhares de anos o Homo sapiens empregou (e algumas tribos que ainda dependem) um método de caçadores-coletores como o seu principal meio de obter alimentos, combinando e envolvendo fontes estacionárias de alimentos (tais como frutas, cereais, tubérculos e cogumelos, larvas de insetos e moluscos aquáticos), com a caça de animais selvagens, que devem ser caçados e mortos, para serem consumidos. Acredita-se que os seres humanos têm utilizado o fogo para preparar e cozinhar alimentos antes de comer desde o momento da sua divergência do Homo erectus. Os seres humanos são onívoros, capazes de consumir tanto produtos vegetais como produtos animais. Com as diferentes fontes de alimentos disponíveis nas regiões de habitação e também com diferentes normas culturais e religiosas, grupos humanos adotaram uma gama de dietas, principalmente a partir do puramente vegetariano para o carnívoro. Em alguns casos, restrições alimentares em levam à deficiências que podem acabar em doenças, porém, grupos estáveis de humanos se adaptaram aos vários padrões dietéticos, através especialização genética e convenções culturais para utilizar fontes alimentares nutricionalmente equilibradas. [29] A dieta humana é proeminentemente refletida na cultura humana e levou ao desenvolvimento da ciência dos alimentos. Em geral, os seres humanos podem sobreviver por duas a oito semanas sem alimentos, em função da gordura corporal armazenada. A sobrevivência sem água é geralmente limitada a três ou quatro dias. A falta de comida continua a ser um problema grave, com cerca de 300.000 pessoas a morrendo de fome a cada ano. [30] A desnutrição infantil também é comum e contribui para o número de mortos. [31] No entanto a distribuição alimentar global não é equilibrada, a obesidade atinge algumas populações humanas chegando a proporções epidêmicas, levando a complicações de saúde e aumento da mortalidade em alguns países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos indica que 32% dos adultos americanos com idades superiores a 20 anos são obesos, enquanto 66,5% são obesos ou com sobrepeso. A obesidade é causada por consumir mais calorias do que os gastos do corpo, muitos atribuem o ganho de peso excessivo a uma combinação de excessos alimentares e exercícios físicos insuficientes. Há pelo menos dez mil anos atrás, os humanos desenvolveram a agricultura,[32] que alterou substancialmente o tipo de alimentos que as pessoas comiam. Isto levou a um aumento da população, o desenvolvimento das cidades, e em virtude do aumento da densidade populacional, a maior propagação de doenças infecciosas. Os tipos de alimentos consumidos, bem como a forma em que são preparados, tem variado muito, através do tempo, localização e da cultura.
[editar] Psicologia Ver artigos principais: Cérebro humano e Mente.
Secção de um crânio humano mostrando o interior do cérebro. O cérebro humano é o centro do sistema nervoso central e atua como o principal centro de controle para o sistema nervoso periférico. O cérebro controla atividades autonômas involutárias, como a respiração e a digestão, assim como atividades conscientes, como o pensamento, o raciocínio e a abstração.[33] Estes processos cognitivos constituem a mente, e, juntamente com suas consequências comportamentais, são estudadas no campo da psicologia. O cérebro humano é considerado o mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza, superando o de qualquer outra espécie conhecida. Enquanto muitos animais são capazes de criar estruturas utilizando ferramentas simples, principalmente através do instinto e do mimetismo, a tecnologia humana é muito mais complexa e está constantemente evoluindo e melhorando ao longo do tempo. Mesmo as mais antigas estruturas e ferramentas criadas pelos humanos são muito mais avançadas do que qualquer outra estrutura ou ferramenta criada por qualquer outro animal. [34] Embora as habilidades cognitivas humanas sejam muito mais avançadas do que as de qualquer outra espécie, a maioria destas habilidades podem ser observadas em sua forma primitiva no comportamento de outros seres vivos. A antropologia moderna sustenta a proposição de Darwin de que "a diferença entre a mente de um homem e a de animais evoluídos, grande como é, é certamente uma diferença de grau e não de tipo" . [35]
[editar] Notas a. ^ Sinônimos registrados para a espécie Homo sapiens, sendo que os nomes de Bory de St. Vincent referem-se a variedades geográficas dos humanos modernos: aethiopicus Bory de St. Vincent, 1825; americanus Bory de St. Vincent, 1825; arabicus Bory de St. Vincent, 1825; aurignacensis Klaatsch & Hauser, 1910; australasicus Bory de St. Vincent, 1825; cafer Bory de St. Vincent, 1825; capensis Broom, 1917; columbicus Bory de St. Vincent, 1825; cro-magnonensis Gregory, 1921; drennani Kleinschmidt, 1931; eurafricanus (Sergi, 1911); grimaldiensis Gregory, 1921; grimaldii Lapouge, 1906; hottentotus Bory de St. Vincent, 1825; hyperboreus Bory de St. Vincent, 1825; indicus Bory de St. Vincent, 1825; japeticus Bory de St. Vincent, 1825; melaninus Bory de St. Vincent, 1825; monstrosus Linnaeus, 1758; neptunianus Bory de St. Vincent,
1825; palestinus McCown & Kleith, 1932; patagonus Bory de St. Vincent, 1825; priscus Lapouge, 1899; proto-aethiopicus Giuffrida-Ruggeri, 1915; scythicus Bory de St. Vincent, 1825; sinicus Bory de St. Vincent, 1825; spalaeus Lapouge, 1899; troglodytes Linnaeus, 1758 [ nomen oblitum ]; wadjakensis Dubois, 1921. [36]
Referências 1. ↑ Goodman, M., Tagle, D., Fitch, D., Bailey, W., Czelusniak, J., Koop, B.,
Benson, P., Slightom, J. (1990). "Primate evolution at the DNA level and a classification of hominoids". J Mol Evol 30 (3): 260–6. DOI:10.1007/BF02099995. PMID 2109087. 2. ↑ Hominidae Classification. Animal Diversity Web @ UMich . Página visitada em 2006-09-25. 3. ↑ World POPClock Projection . U.S. Census Bureau, Population Division/International Programs Center. Página visitada em 2009-02-26. 4. ↑ Human evolution: the fossil evidence in 3D , by Philip L. Walker and Edward H. Hagen, Dept. of Anthropology, University of California, Santa Barbara, retrieved April 5, 2005. 5. ↑ Green, R. E., Krause, J, Ptak, S. E., Briggs, A. W., Ronan, M. T., Simons, J. F., et al. (2006) Analysis of one million base pairs of Neanderthal DNA. Nature, 16, 330–336. http://www.nature.com/nature/journal/v444/n7117/abs/nature05336.html 6. ↑ Human Ancestors Hall: Homo Sapiens - URL consultado a 1 de fevereiro de 2007 7. ↑ Templeton, Alan (2002). "Out of Africa again and again" Nature 416: 45 - 51. 8. ↑ Ciência Hoje 9. ↑ www.internetworldstats.com/stats.htm . Página visitada em 2008-08-08. 10. ↑ www.investing.reuters.co.uk/news/articleinvesting.aspx? type=media&storyID=nL29172095 . Página visitada em 2008-08-08. 11. ↑ Whitehouse, David. "World's population reaches six billion ". BBC News, August 05, 1999. Retrieved on February 05, 2008. 12. ↑ Half of humanity set to go urban , BBC News 13. ↑ Urban, Suburban, and Rural Victimization, 1993–98 U.S. Department of Justice, Bureau of Justice Statistics,. Accessed 29 Oct 2006 14. ↑ Scientific American (1998). Evolution and General Intelligence: Three hypotheses on the evolution of general intelligence . 15. ↑ www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/007.htm . Página visitada em 2007-05-30. 16. ↑ American Association for the Advancement of Science . Foreword. AAAS Atlas of Population & Environment . 17. ↑ Wilson, E.O. (2002). in The Future of Life . 18. ↑ According to the July 2, 2007 Newsweek magazine, a woman dies in childbirth every minute, most often due to uncontrolled bleeding and infection, with the world's poorest women most vulnerable. The lifetime risk is 1 in 16 in subSaharan Africa, compared to 1 in 2,800 in developed countries.
19. ↑ LaVelle M (1995). "Natural selection and developmental sexual variation in
the human pelvis". Am J Phys Anthropol 98 (1): 59–72. DOI:10.1002/ajpa.1330980106 . PMID 8579191. 20. ↑ Correia H, Balseiro S, De Areia M (2005). "Sexual dimorphism in the human pelvis: testing a new hypothesis". Homo 56 (2): 153–60. DOI:10.1016/j.jchb.2005.05.003 . PMID 16130838. 21. ↑ Rush D (2000). "Nutrition and maternal mortality in the developing world". Am J Clin Nutr 72 (1 Suppl): 212 S–240 S. PMID 10871588. 22. ↑ Low Birthweight . Página visitada em 2007-05-30. 23. ↑ Khor G (2003). "Update on the prevalence of malnutrition among children in Asia". Nepal Med Coll J 5 (2): 113–22. PMID 15024783. 24. ↑ Leakey, Richard; Lewin, Roger. Origins Reconsidered - In Search of What Makes Us Human. Sherma B.V., 1992. 25. ↑ "Human Development Report 2006," Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, pp. 363–366, November 9, 2006 26. ↑ The World Factbook , U.S. Central Intelligence Agency, retrieved April 2, 2005. 27. ↑ U.N. Statistics on Population Ageing , United Nations press release, February 28, 2002, retrieved April 2, 2005 28. ↑ Diamond, Jared. Why is Sex Fun? The Evolution of Human Sexuality . pp. 167–170. 29. ↑ (2003) "Vegetarian Diets". Journal of the American Dietetic Association 103 (6): 748–765. DOI:10.1053/jada.2003.50142 .online copy available 30. ↑ Death and DALY estimates for 2002 by cause for WHO Member States World Health Organisation. Accessed 29 Oct 2006 31. ↑ Murray C, Lopez A (1997). "Global mortality, disability, and the contribution of risk factors: Global Burden of Disease Study". Lancet 349 (9063): 1436–42. DOI:10.1016/S0140-6736(96)07495-8. PMID 9164317. 32. ↑ Earliest agriculture in the Americas Earliest cultivation of barley Earliest cultivation of figs - URLs retrieved February 19, 2007 33. ↑ 3-D Brain Anatomy, The Secret Life of the Brain , Public Broadcasting Service, retrieved April 3, 2005. 34. ↑ Sagan, Carl (1978). The Dragons of Eden . A Ballantine Book. ISBN 0-34534629-7 35. ↑ Jonathan Benthall Animal liberation and rights Anthropology Today 23/2 (April 2007):1 36. ↑ GROVES, C. P. Order Primates. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 1, p. 111-184.
[editar] Ver também Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Definições no Wikcionário
Imagens e media no Commons Wikispecies •
•
•
•
•
•
•
•
Commons Wikcionário Wikispecies Pré-história Paleolítico Neolítico Antropologia Arqueologia
v•e
Evolução Humana Hominini Sahelanthropus tchadensis • Orrorin tugenensis • Kenyanthropus platyops Ardipithecus: A. kadabba • A. ramidus
Australopitecíneos Australopithecus: A. anamensis • A. afarensis • A. bahrelghazali • A. africanus • A. garhi Paranthropus: P. aethiopicus • P. boisei • P. robustus
Humano e os proto-humanos Homo: H. habilis • H. rudolfensis • H. georgicus • H. ergaster • H. erectus ( H. e. lantianensis • H. e. palaeojavanicus • H. e. pekinensis • H. e. soloensis ) • H. cepranensis • H. antecessor • H. heidelbergensis • H. neanderthalensis • H. rhodesiensis • H. floresiensis • H. sapiens ( H. s. idaltu • H. s. sapiens )
Tópicos: Cro-Magnon • Cronologia da evolução humana • Evolução multirregional • Teoria da catástrofe de Toba • Teoria do macaco aquático Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens " Categorias: Espécies pouco preocupantes | Humanos | Homo sapiens Vistas •
•
•
•
Artigo Discussão Editar História
Ferramentas pessoais •
•
Experimente o Beta Entrar / criar conta
Busca Parte superior do formulário Especial:Busca
Ir
Pesquisa
Parte inferior do formulário
Navegação •
•
•
•
•
•
Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais
colaboração •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos
Imprimir/exportar •
•
•
Criar um livro Descarregar como PDF Versão para impressão
Ferramentas •
•
•
•
•
•
Páginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Enlace permanente Citar este artigo
Outras línguas •
•
•
•
•
•
•
•
Afrikaans Aragonés العربية Asturianu Aymar aru Azərbaycan Boarisch Žemaitėška
•
Беларуская Беларуская (тарашкевіца) Български বাংলা Brezhoneg Bosanski Català Česky Чӑвашла Cymraeg Dansk Deutsch Ελληνικά English Esperanto Español Eesti Euskara سیف Suomi Võro Français Arpetan Frysk Gaeilge
•
贛語
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Galego کیگي Avañe'ẽ َ وُهَ Hak-kâ-fa עברית Hrvatski Kreyòl ayisyen Magyar Interlingua Bahasa Indonesia Ido
•
Íslenska Italiano ᐃᓄᒃᑎᑐᑦ/inuktitut
•
日本語
•
•
•
•
•
•
•
Lojban Basa Jawa ქართული Kongo Қазақша
•
ಕನ ಡ
•
한국어
•
Ripoarisch Kurdî / دكو Коми Kernowek Latina Limburgs Líguru Lingála Lietuvių Latviešu Malagasy Македонски
•
മലയാളം
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
मराठी Bahasa Melayu Malti Nāhuatl Plattdüütsch Nedersaksisch Nederlands Norsk (nynorsk) Norsk (bokmål) Occitan Иронау Polski Piemontèis پښتو
•
Runa Simi Română Русский Саха тыла Sicilianu Scots Srpskohrvatski / Српскохрватски Simple English Slovenčina Slovenščina Shqip Српски / Srpski Basa Sunda Svenska Kiswahili தமழ்
•
తలుగు
•
Тоҷикӣ
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
ไทย
•
Tagalog Türkçe Українська دا O'zbek Tiếng Việt West-Vlams Walon Winaray ידישִי Yorùbá
•
中文
•
Bân-lâm-gú
•
粵語
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
O grupo final de homens fósseis é conhecido pela designação de Cro-Magnon. Viveu durante o Pleistoceno Superior, de 35 a 10 mil anos passados (antes da época recente).Ocupou a Europa, a Ásia e a África, cegando mais tarde à América e Austrália. A região mais
típica desse grupo situa-se na França, na localidade chamada Dordonha, perto de Les Eyzies. Deve ter sido contemporâneo do homem de Neandertal, em dado momento, mas suas relações são desconhecidas. Apresenta as seguintes características físicas: caixa craniana de 1200 a 1600 cm3, dolicocéfalo, altura oscilando entre 1,72 e 1,86 m. Rosto reto, nariz desenvolvido mais fino, testa larga, mandíbula forte, estrutura robusta e esqueleto bem construído.Na Europa, compreende duas raças principais: 1. Cro-Magnon e 2. Chancelade.Grimaldi e Combe-Capelle são varientes das duas raças. Representa o protótipo dos grandes grupos raciais: a) Cro-Magnon - para os brancos; b) Chancelade - para os asiáticos; c) Grimaldi - para os negros.Possuía uma tecnologia material avançada, resultante de uma cultura intelectual bastante criativa, dando desenvolvimento à notável arte das pinturas multicoloridas das paredes das cavernas, murais de baixo relevo, gravuras, estampas em ossos e madeiras, esculturas, modelagem, etc.. Sua cultura está associada à indústria da lasca (foliácea), das pedras pontiagudas, dos propulsores, etc...Como o desaparecimento das glaciações, os seres humanos deixaram as grandes caçadas e tornaram-se coletores é caçadores de pequenos animais; depois, passaram da coleta para a forragem intensiva.Estabeleceram-se, principalmente, no Oriente Médio e em algumas partes do Novo Mundo, por volta de 9.000 a. C O grupo final de homens fósseis é conhecido pela designação de Cro-Magnon. Viveu durante o Pleistoceno Superior, de 35 a 10 mil anos passados (antes da época recente).Ocupou a Europa, a Ásia e a África, cegando mais tarde à América e Austrália. A região mais típica desse grupo situa-se na França, na localidade chamada Dordonha, perto de Les Eyzies. Deve ter sido contemporâneo do homem de Neandertal, em dado momento, mas suas relações são desconhecidas. Apresenta as seguintes características físicas: caixa craniana de 1200 a 1600 cm3, dolicocéfalo, altura oscilando entre 1,72 e 1,86 m. Rosto reto, nariz desenvolvido mais fino, testa larga, mandíbula forte, estrutura robusta e esqueleto bem construído.Na Europa, compreende duas raças principais: 1. Cro-Magnon e 2. Chancelade.Grimaldi e Combe-Capelle são varientes das duas raças. Representa o protótipo dos grandes grupos raciais: a) Cro-Magnon - para os brancos; b) Chancelade - para os asiáticos; c) Grimaldi - para os negros.Possuía uma tecnologia material avançada, resultante de uma cultura intelectual bastante criativa, dando desenvolvimento à notável arte das pinturas multicoloridas das paredes das cavernas, murais de baixo relevo, gravuras, estampas em ossos e madeiras, esculturas, modelagem, etc.. Sua cultura está associada à indústria da lasca (foliácea), das pedras pontiagudas, dos propulsores, etc...Como o desaparecimento das glaciações, os seres humanos deixaram as grandes caçadas e tornaram-se coletores é caçadores de pequenos animais; depois, passaram da coleta para a forragem intensiva.Estabeleceram-se, principalmente, no Oriente Médio e em algumas partes do Novo Mundo, por volta de 9.000 a. C.
Homo Sapiens Sapiens
O nome científico do homem moderno é Homo Sapiens Sapiens . E isso é muito importante por nos lembrar que somos duplamente sábios… e tão idiotas. Muitos Homo Sapiens Sapiens usam sua sapiência para a ambição, para o egoísmo, para fazer valer a “Lei de Gerson”. E, por isso, a vida anda ruim na aldeia. E por isso eu repito junto com Cazuza “Declare guerra a quem finge te amar, declare guerra! A vida anda ruim na aldeia. Chega de passar a mão na cabeça de quem te sacaneia!”. Lógico que não estou falando em declarar guerra com fuzis ou agressividade. Declare guerra com atitudes cidadãs. Chega de “passar a mão na cabeça” de empresas que não são ecológica e socialmente responsáveis. Chega de “passar a mão na cabeça” do vizinho que não separa lixo e do amigo que joga lixo na rua. Chega de “passar a mão na cabeça” de quem fura a fila. Seja cidadão, chega de ser avestruz! Sejamos sábios, afinal, apenas atitudes cidadãs combinam com a nossa tão sabiamente almejada paz!
Homo sapiens: o sucesso da espécie Os seres humanos apresentam uma reprodução sexuada, que se traduz na ocorrência da meiose – divisão celular que reduz a metade o número de cromossomas típico da espécie, e da fecundação – fusão das células haplóides de dois indivíduos distintos que resulta em descendentes geneticamente diferentes dos seus progenitores e diferentes entre si. Entre as várias teorias que pretendem explicar o processo que levou a espécie humana à conquista da Terra, destacam-se a hipótese multirregional e a hipótese da origem única. A primeira teoria defende a evolução paralela da espécie, em vários locais em simultâneo, a partir de um antepassado remoto que teria deixado África há 2 milhões de anos. A teoria da origem única, por outro lado, defende que a Humanidade descende de um único e pequeno grupo de Homo sapiens que teria deixado África há apenas 50.000 anos. Os mais recentes estudos da genética humana parecem confirmar a teoria da origem única. A análise do ADN mitocondrial em particular, veio demonstrar que todos os seres humanos hoje vivos, descendem de uma mulher que viveu em África há 150.000 anos – a Eva Mitocondrial. Os primeiros humanos modernos, terão aparecido em África há menos de 200.000 anos, após um longo processo evolutivo que culminou no aparecimento de várias espécies do género Homo. Durante alguns milhares de anos, estes ramos terão evoluído em paralelo, constituindo populações isoladas entre si. Enquanto o Homo neanderthalensis ocupa a Europa e o Homo erectus se dissemina pela Ásia, a nossa espécie ocupa o continente Africano. A análise do ADN das várias etnias da actualidade demonstrou uma maior variabilidade nas populações Africanas, o que prova a sua ancestralidade em relação aos Caucasianos ou Asiáticos. Ao longo da evolução dos seus antecessores, este grupo de primatas foi reduzindo a pilosidade corporal típica dos mamíferos, apresentando agora uma pele nua, certamente vantajosa em termos de termorregulação, mas potencialmente perigosa no que à exposição solar diz respeito. Assim, esta inicial população africana, por meio de um processo de selecção natural que teria favorecido os indivíduos com mais elevados níveis de melanina, apresentaria, muito provavelmente, uma pele escura. Há cerca de 50.000 anos, em busca de alimento, de climas mais amenos ou movidos por qualquer catástrofe natural (1), um pequeno grupo de Homo sapiens terá abandonado o continente Africano em direcção à Ásia. Esta mudança de habitat, terá levado, inevitavelmente, a uma adaptação às novas
condições encontradas e a uma selecção direccionada, típica dos processos migratórios. As mutações favoráveis que permitissem uma melhor absorção de luz a diferentes latitudes alastram pela população ao longo das gerações. A cor da pele, o fenótipo mais facilmente observável, varia assim, consoante a exposição solar a que estão sujeitos os novos habitats ocupados pela espécie. Para outras adaptações, como a estatura média de determinada população ou outras pequenas características físicas, podemos encontrar explicações semelhantes. Apesar de se tratar de uma espécie muito jovem, é já possível encontrar, ao longo do seu percurso, os efeitos da selecção natural. As adaptações aos diversos ambientes que foi encontrando, embora possam ser consideradas mínimas em termos genotípicos, foram passos fundamentais para que o ser humano conquistasse e sobrevivesse nos mais remotos recantos do planeta. A par desta microevolução da espécie, o Homo sapiens está também sujeito a uma importante evolução cultural que, em última análise, será ela própria um agente condicionador da evolução biológica. Encontramos, pela primeira vez na história da vida na Terra, uma espécie que adapta o ambiente que o rodeia às suas próprias necessidades. Será, porventura, demasiado cedo para prever as consequências, em termos evolutivos, deste tipo de controlo do meio, mas este será, decididamente, um dos factores de peso na evolução da espécie. De igual modo, o excesso populacional, a possibilidade de manipulação genética dos indivíduos, o sedentarismo e a cosmopolização da espécie são alguns de entre inúmeros factores a ter em conta relativamente ao futuro do género Homo. Muito recentemente, desde há meio milhar de anos, esta espécie conseguiu uma tal facilidade de migração entre os vários pontos do planeta que é previsível uma diluição dos caracteres fenotípicos que surgiram durante os últimos milhares de anos. Consoante aumenta a facilidade de movimento ao longo da Terra e se quebra o isolamento das populações, menos relevantes se tornam as características geográficas. Voltando ao fenótipo relativo à cor da pele, não será porventura de surpreender se daqui a alguns milhares de anos, subsistir apenas uma cor, algures num valor intermédio entre a diversidade que hoje existe. Neste planeta em constante mudança, a adaptação ao meio é um processo inexorável. A aleatoriedade introduzida no processo hereditário através da combinação genética das células germinais dos progenitores fornece o modo. A selecção dos indivíduos mais aptos faz correr o processo. Não é uma acção consciente, nem perceptível para os indivíduos ou para os seus descendentes. As populações, porém, evoluem. O Homo sapiens, como espécie cosmopolita, está sujeito a uma especiação simpátrica. Daqui por alguns milhões de anos, o Homem tal como o conhecemos terá dado lugar a uma nova espécie. A reprodução entre esses seres do futuro e os humanos actuais seria impossível. Se porventura, ao longo desse período de tempo, algumas populações mantiverem o isolamento, tal como acontece hoje com algumas tribos remotas, e partindo do principio que estas não se extinguem, estaremos perante uma especiação geográfica, e aí, uma vez mais, o planeta será povoado não por uma, mas por várias humanidades vivendo em paralelo. Homo sapiens sapiens As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram
pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos
musicais e espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20 000 anos. A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente 1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil. Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico (cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente, populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio, forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção natural durante os últimos 10 000 anos.
Homo sapiens sapiens
As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20 000 anos. A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente 1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil. Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico (cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente, populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio, forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção natural durante os últimos 10 000 anos As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e
sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20 000 anos. A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente 1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil. Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico (cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente, populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio, forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção natural durante os últimos 10 000 anos. Reino – Animalia Filo – Chordata Subfilo – Vertebrata Classe – Mammalia Ordem – Primata Subordem – Antropoidea Superfamília – Hominoidea Família – Hominidea Gênero – Homo Espécie – Homo sapiens Subespécie - Homo sapiens sapiens A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há mais de 300.000 anos atrás. Estes arquétipos (padrões) eram caçadores hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam lanças e cabanas. O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a Europa e a Ásia. Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida. Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte.
Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos, certamente devido a eventos de competição com o homem atual ( Homo sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo erectus. Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas. Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se encarregou de promover uma acelerada transformação. Reino – Animalia Filo – Chordata Subfilo – Vertebrata Classe – Mammalia Ordem – Primata Subordem – Antropoidea Superfamília – Hominoidea Família – Hominidea Gênero – Homo Espécie – Homo sapiens Subespécie - Homo sapiens sapiens A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há mais de 300.000 anos atrás. Estes arquétipos (padrões) eram caçadores hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam lanças e cabanas. O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a Europa e a Ásia. Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida. Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte. Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem
moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos, certamente devido a eventos de competição com o homem atual ( Homo sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo erectus. Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas. Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se encarregou de promover uma acelerada transformação.
Há menos de 150 anos, o naturalista inglês Charles Darwin surpreendeu o mundo ao sugerir num livro que o homem e o macaco tinham um ancestral comum. Apesar do escândalo que provocou na época, a teoria de Darwin forma atualmente a base de nossa compreensão sobre a evolução das espécies animais e vegetais. EVOLUIR significa modificar-se de geração em geração, através do tempo. Segundo a teoria evolucionista, os seres vivos da mesma espécie variam em tamanho, forma, cor, força e inúmeros outros aspectos. No reino animal, os seres humanos são os que mais se relacionam com os grandes símios (chimpanzés e gorilas), com a mesma estrutura anatômica básica e constituição genética similar. Tais semelhanças foram herdadas de um ancestral comum, que viveu, segundo cálculos baseado em prova fóssil e pesquisa molecular, a cerca de dez milhões de anos. Estimulado pó mudanças ambientais e outros fatores desconhecidos, símios seres humanos seguiram caminhos evolutivos diferentes entre 5 e 8 milhões de anos atrás. Ossos fossilizados e pegadas mostram que a adaptação fundamental do homem ao bipedalismo (andar ereto) se deu na África há 4 milhões de anos. A mais antiga e segura prova do bipedalismo foi encontrada na África Oriental na região do Afar, na Etiópia. Era o esqueleto conhecido como LUCY, um Australoptecíneo feminino que vagava pela região há cerca de 3,4 milhões de anos. A descoberta de pegada, preservadas por cinzas vulcânicas, de dois Australoptecíneos adultos acompanhados por uma cria em Laetoli, mostra que os ancestrais do homem já viviam em núcleos familiares há 3,8 milhões de anos. Os Australoptecíneos – “macaco do sul" – combinavam características simiescas e traços humanos, tinham crânios pequenos e maxilares grandes. Os fósseis mais antigos atribuídos ao gênero HOMO foram encontrados na África Oriental, no desfiladeiro de Olduvai. Diferenciava-se dos Australoptecíneos pelo cérebro maior, crânio arredondado e face humana. Eram bípedes e provavelmente viviam nos bosques e nas savanas. O HOMO HABILIS, que significa "homem habilidoso" ou aquele que fabrica seus próprios utensílios “, foi o primeiro hominídeo a fabricar ferramentas”.
Um estágio mais avançado no desenvolvimento de características anatômicas modernas é observado em fósseis africanos que datam, aproximadamente, entre 1,7 milhões de anos atrás a 200.000 AC. Era o HOMO ERECTUS, que tinha o corpo e cérebro maior, e mais desenvolvido, lidava com ferramentas e sabia usar o fogo. O HOMO ERECTUS foi o primeiro hominídeo a sair da África, sendo encontrado no sudeste da Ásia e na China. O HOMO ERECTUS evolui evoluiu para o HOMO SAPIENS (homem racional), linhagem da qual derivam as primeiras populações de seres humanos modernos, os HOMO SAPIENS SAPIENS. Os Australoptecíneos estavam restritos à África Tropical onde podiam sobreviver sem vestuário, abrigo ou fogo. Mas os descendentes do HOMO HABILIS na Ásia e Europa, logo fizeram uso de sua inteligência para construir abrigos, confeccionar peças de vestuário e dominar o fogo, habilitando-os a sobreviver e prosperar. A colonização da Europa provavelmente começou entre 1 milhão e 700 mil anos atrás. O HOMO SAPIENS NEANDERTHALENSIS (homem de Neanderthal) povoou a Europa e a Ásia Ocidental entre 100.000 e 35.000 AC. Seus rostos de feições toscas, com grandes mandíbulas, testa proeminente, corpos musculosos e robustos, provavelmente representam uma adaptação ao frio da última Idade do Gelo. Os mais antigos fósseis conhecidos com as características do homem moderno – HOMO SAPIENS SAPIENS – são da Etiópia e de Israel que datam entre 90.000 e 110.000 AC. Na Europa Ocidental calcula-se que os primeiros seres humanos com as características do homem moderno, apareceram há 35.000 anos. Mais ou menos na mesma época, seres humanos modernos surgiram na Ásia. Há muito a descobrir a respeito da origem e dispersão da espécie humana, mas está claro que o homem moderno já ocupava a maior parte do então mundo habitável por volta de 30.000 AC. Isto inclui a Austrália, povoada em 50.000 AC. As Américas também foram povoadas por povos que periodicamente cruzavam a ponte terrestre sobre o Estreito de Bhering, formada em intervalos de baixa maré, ao redor de 45.000, 30.000 e 20.000 AC. Essencial no desenvolvimento humano de 2,5 milhões de anos atrás até 10.000 AC foi a mudança física permanente. A chave para o sucesso do homem, porém, reside no desenvolvimento da cultura e tecnologia, possibilitado por um cérebro cada vez maior. Esse desenvolvimento intelectual e sobretudo a invenção da fala e linguagem possibilitaram ao homem assumir um lugar de destaque na história da evolução.