Descrição: o guia pratico do dreamweaver cs5 com html, css e javascript centro atlantico livro o guia prático do dreamweaver cs5 com html, css e java...
Potpuno izmenjen i azuriran,sa primerima napisanim u skladu sa HTMLS,CSS3 i savremenom praksom veb razvoja,ovaj jednostavan i korak-po-korak prirucnik pomaze vam da brzo savladate osnove HTML-a i ...
mcq of html css and javascriptFull description
Descrição completa
Caelum HTML Css Javascript PhpDescrição completa
Descripción completa
Descrição completa
sssssssssssssssssssssssssssssss
HTML, CSS, and JavaScript Mobile Development For Dummies How to build your own website using this simple ebook
Full description
Descrição: HTML, CSS, and JavaScript Mobile Development For Dummies How to build your own website using this simple ebook
HTML, CSS, and JavaScript Mobile Development For Dummies How to build your own website using this simple ebook
Descripción: HTML, CSS, and JavaScript Mobile Development For Dummies How to build your own website using this simple ebook
Descrição completa
Use a Cabeça HTML Com Css e XhtmlDescrição completa
Use a Cabeça HTML Com Css e XhtmlFull description
Fluencia de HTML CssDescrição completa
Full description
Full description
PEDRO REMOALDO
Portugal/2010
Reservados todos os direitos por Centro Atlântico, Lda. Qualquer reprodução, incluindo fotocópia, só pode ser feita com autorização expressa dos editores da obra.
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT Autor:
[email protected] www.centroatlantico.pt Impressão e acabamento: Papelmunde 1ª edição: Outubro de 2010 ISBN: 978-989-615-098-3 Depósito legal: /10
Marcas registadas: Todos os termos mencionados neste livro conhecidos como sendo marcas registadas de produtos e serviços foram apropriadamente capitalizados. A utilização de um termo neste livro não deve ser encarada como afectando a validade de alguma marca registada de produto ou serviço. O Editor e o Autor não se responsabilizam por possíveis danos morais ou físicos causados pelas instruções contidas no livro nem por endereços Internet que não correspondam às Home-Pages pretendidas. O Guia Prático do Dreamweaver CS5 com HTML, CSS e JavaScript é uma publicação independente não filiada na Adobe Systems Incorporated.
ÍNDICE
Prefácio
15
Introdução Público-alvo e pré-requisitos Características principais do livro Convenções usadas Visão geral e Organização Sobre o Autor
15 15 16 16 17 19
1 Web Design
21
1.1 Tecnologias client-side
21 23 24 25 25 25 26 27 28 29 30 31 33 37
1.1.1 HTML 1.1.2 XML 1.1.3 XHTML 1.1.4 CSS 1.1.5 JavaScript
1.2 Ferramentas de Web Design 1.3 Adobe Dreamweaver 1.3.1 Versões disponíveis 1.3.2 Requisitos de sistema
1.4 Novidades no Dreamweaver CS5 1.4.1 Para os web designers 1.4.2 Para os web developers 1.4.3 Funcionalidades removidas
6
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
2.2.1 APPLICATION TOOLBAR 2.2.2 DOCUMENT TOOLBAR 2.2.3 Outras barras de ferramentas
2.3 Painéis 2.3.1 Alterar a disposição dos painéis 2.3.2 Flutuar um painel 2.3.3 Colocar grupos de painéis no panel dock 2.3.4 Minimizar painéis 2.3.5 Criar outro panel dock 2.3.6 Painéis horizontais 2.3.7 Painel INSERT 2.3.8 PROPERTY INSPECTOR 2.3.9 Painel RESULTS
2.4 Workspaces 2.4.1 Criar um workspace 2.4.2 Repor tudo como estava
2.5 Área de documento 2.5.1 TAG SELECTOR 2.5.2 Outros ícones e informação 2.5.3 Trabalhar com réguas 2.5.4 Trabalhar com a grelha 2.5.5 Trabalhar com guias
3 Sítios Web
73
3.1 Definir um sítio Web 3.2 Gestão de sítios Web 3.3 Gerir ficheiros 3.4 Outra informação sobre o sítio Web
74 78 80 83 83 85
3.4.1 Servidores Web 3.4.2 Trocar ficheiros com o servidor remoto
ÍNDICE
7
4 Documentos
87
4.1 Preferências dos novos documentos 4.2 Estrutura de um documento HTML
93 94 95 97 98 100 101 102 104 112 115
4.2.1 Secção HEAD 4.2.2 Secção BODY
4.3 Trabalhar com documentos 4.4 Visualizar páginas 4.4.1 Live View 4.4.2 Pré-visualização das páginas em browsers 4.4.3 BrowserLab 4.4.4 Multiscreen 4.4.5 Device Central
5 Trabalhar com texto 5.1 Definir a estrutura do documento 5.2 Parágrafos 5.2.1 Seleccionar texto
5.3 Cabeçalhos 5.4 Alinhamentos 5.5 Quebras de linha e espaços 5.6 Caracteres especiais 5.7 Formatação especial 5.8 Citar texto 5.9 Dar ênfase ao texto 5.10 Dividir em secções 5.11 Listas 5.11.1 Listas imbricadas 5.11.2 Listas de definições
5.12 Importar texto 5.13 Integração com o Microsoft Word 5.14 Localizar e substituir 5.15 Dicionário
6.2 Inserção de imagens 6.2.1 Image placeholders 6.2.2 Posicionar imagens
6.3 Optimizar e alterar imagens 6.3.1 Crop 6.3.2 Redimensionar 6.3.3 Luminosidade e contraste 6.3.4 Melhorar a definição 6.3.5 Optimizar imagens 6.3.6 Editar imagens num programa externo 6.3.7 Integração com o Photoshop
7 Hiperligações 7.1 Tipos de links 7.2 Criar links 7.2.1 Links para páginas externas ao site
7.3 Propriedades dos links 7.3.1 Abrir páginas em janelas ou separadores do browser 7.3.2 Outras propriedades dos links
7.4 Links em imagens 7.5 Links para ficheiros PDF e outros 7.6 Outro tipo de links 7.7 Links internos a uma página 7.7.1 Criar named anchors 7.7.2 Elementos invisíveis 7.7.3 Criar links para aceder às named anchors 7.7.4 Named anchors externas
8 Tabelas 8.1 Criar uma tabela 8.2 Estrutura de uma tabela 8.3 Alterar uma tabela 8.3.1 Seleccionar uma tabela 8.3.2 Largura da tabela e das colunas 8.3.3 Seleccionar linhas e colunas 8.3.4 Inserir linhas e colunas 8.3.5 Alinhamento vertical 8.3.6 No wrap 8.3.7 Fundir e dividir células
8.4 Importar dados num formato tabular 8.5 Acessibilidade em tabelas 8.6 Outros elementos e atributos de uma tabela 8.7 Ordenar os dados de uma tabela 8.8 Modo expandido
9 Formulários 9.1 Criar um formulário 9.1.1 Propriedades do formulário
9.2 Campos de texto 9.2.1 Text 9.2.2 Atributos de acessibilidade 9.2.3 Atributos dos campos de texto 9.2.4 Textarea 9.2.5 Password
9.3 Radio buttons 9.4 Checkboxes 9.5 Select 9.5.1 Jump menu
9.6 Botões 9.6.1 Botões do tipo imagem
9.7 Melhorar a organização do formulário 9.8 Outros campos
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
10 Conteúdo multimédia 10.1 Conteúdo Flash em páginas Web 10.1.1 Propriedades de uma animação Flash 10.1.2 Detecção do Flash Player
10.2 Integração do Flash com o Dreamweaver 10.3 Vídeo Flash 10.4 Outros conteúdos multimédia 10.4.1 Áudio 10.4.2 Vídeo 10.4.3 Filmes Shockwave 10.4.4 Applets Java 10.4.5 Controlos ActiveX
11 CSS (Cascading Style Sheets) 11.1 Criar uma identidade para o sítio Web 11.2 Anatomia de um estilo CSS 11.3 Criar estilos CSS 11.3.1 Painel CSS STYLES 11.3.2 Editar um estilo CSS 11.3.3 Eliminar propriedades e estilos CSS 11.3.4 Formatar outros elementos 11.3.5 Utilização de cores
11.4 Utilizar ids em estilos 11.5 Classes CSS 11.6 Utilizar ficheiros CSS 11.6.1 Exportar estilos para um ficheiro CSS 11.6.2 Ligações a ficheiros CSS
11.7 Cascading 11.7.1 Propriedades da página 11.7.2 Estilos inline, internos e externos 11.7.3 Precedência
11.8 Selectores descendant 11.9 Activar e desactivar propriedades CSS 11.10 Informação sobre os estilos CSS de um elemento
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
13 Layout de páginas Web 13.1 Utilizar tabelas para layout 13.2 Frames 13.3 Layouts CSS 13.3.1 Tracing image 13.3.2 Elementos block-level versus elementos inline 13.3.3 O elemento div 13.3.4 Opções de visualização dos elementos CSS 13.3.5 Utilização de floats 13.3.6 Layouts baseados em floats 13.3.7 Starter Pages 13.3.8 Posicionamento absoluto de elementos 13.3.9 Posicionamento relativo
14.4 Call JavaScript 14.5 Trabalhar com janelas de pop-up 14.6 Show-Hide Elements 14.7 Set Text 14.7.1 Set Text of Container 14.7.2 Set Text of Frame 14.7.3 Set Text of Status Bar 14.7.4 Set Text of Text Field
14.13 Utilizar outras behaviors 14.13.1 Instalar behaviors
15 Navegação com Spry Widgets 15.1 Spry widgets 15.2 Spry Menu Bar 15.2.1 Criar um menu de navegação 15.2.2 Alterar o aspecto de uma Spry Menu Bar 15.2.3 Aplicar estilos ao nosso menu exemplo 15.2.4 Remover uma Spry Menu Bar
15.3 Spry Tabbed Panel 15.3.1 Formatar os painéis
15.4 Spry Accordion Panel 15.4.1 Formatar um Spry Accordion Panel
15.5 Spry Collapsible Panel 15.5.1 Formatar a aparência de um SPRY COLLAPSIBLE PANEL
15.6 Spry Tooltip 15.7 Widget Browser
16 Validação de formulários 16.1 Validação com widgets Spry 16.1.1 Utilizar widgets de validação com tabelas
Introdução O desenvolvimento de sítios Web, partilhado, entre outros, por informáticos, designers, arquitectos de informação e profissionais de marketing, tem sido uma das actividades que mais alterações tem sofrido ao longo dos seus poucos anos de existência. O desenho de páginas Web está em constante evolução, passando de estáticas para interactivas e depois para dinâmicas. Originalmente criadas em simples editores de texto, com o desenvolvimento das tecnologias que possibilitam a criação de páginas cada vez mais complexas, foram surgindo aplicações para simplificar o trabalho dos web designers e dos web developers. O Adobe Dreamweaver é uma das aplicações que, ao longo de diversas versões, soube acompanhar a evolução dos sítios Web. Aplicação de web design por excelência, disponibiliza inúmeras funcionalidades que facilitam o dia-a-dia do web designer. A integração com outras aplicações da Adobe, como o Adobe Photoshop e o Adobe Fireworks, e com os serviços online que a Adobe disponibiliza, como o BrowserLab, e a integração do WebKit, que permite uma rápida pré-visualização das páginas dentro do próprio Dreamweaver, são pontos fortes desta aplicação. Mas é sobretudo a facilidade de utilização do ambiente de trabalho, o facto de se poderem criar páginas Web sem recorrer ao código, as funcionalidades avançadas de criação, aplicação e interacção com as Cascading Style Sheets, e, mais recentemente, a integração da Spry framework, que tornam o Dreamweaver uma ferramenta de excelência na criação de sítios Web.
Público-alvo e pré-requisitos Este livro é destinado a todos os web designers, existentes ou potenciais, que pretendam desenvolver competências sobre a criação de sítios Web. Não é exigida nenhuma experiência ao nível do desenho de páginas Web, dado que o livro pretende ser acessível a qualquer pessoa que tenha interesse no desenvolvimento de sítios Web.
16
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Características principais do livro Neste livro todos os capítulos tentam ter uma componente prática, mesmo aqueles em que são apresentadas, de forma mais ‘teórica’, as tecnologias que vão ser utilizadas. Existem diversos projectos práticos, do tipo ‘exercício guiado’, em que o leitor pode reproduzir, passo-a-passo, a demonstração ou projecto a desenvolver. Todos os capítulos encontram-se profusamente ilustrados. Este aspecto é considerado fundamental de forma a melhor guiar o leitor na reprodução dos passos a efectuar em cada projecto. Os ficheiros dos exemplos práticos encontram-se disponíveis para os leitores. Veja na página 20 como pode ter acesso a esses ficheiros.
Convenções usadas Este livro utiliza diversas convenções com vista a facilitar a assimilação da informação: Termos em inglês são apresentados, de uma forma geral, em itálico: « Utilizando as behaviors JavaScript, que são » «... não aparecerá nenhuma lista de drop-down.» O código encontra-se formatado em Courier New: #conteudo { background-color: #FF0; margin-bottom: 10px; }
As alterações a serem efectuadas no código são assinaladas a negrito: Caracteres introduzidos:
O acesso a opções de menus ou de caixas de diálogo é formatado em letras maiúsculas pequenas. O carácter ‘>’ é utilizado para separar o menu da opção: «... seleccionamos a opção INSERT > FORM > TEXT FIELD» Combinações de teclas são identificadas através do carácter ‘+’. Por exemplo, CTRL+TAB significa pressionar a tecla ‘Control’ e, mantendo esta tecla premida, de seguida premir a tecla ‘Tab’, soltando depois as duas teclas.
PREFÁCIO
17
Visão geral e Organização Este livro está organizado em dezasseis capítulos: Capítulo 1 – Web Design. Apresentação das tecnologias utilizadas no desenvolvimento de páginas e sítios Web, e das novidades da versão CS5 do Dreamweaver. Capítulo 2 – Ambiente de trabalho. Descrição do ambiente de trabalho do Dreamweaver CS5, nomeadamente as barras de ferramentas, os painéis, os workspaces e a janela de documento. Capítulo 3 – Sítios Web. Descreve a definição e gestão de sítios Web no Dreamweaver CS5. Capítulo 4 – Documentos. Aborda a criação e gestão de documentos no Dreamweaver, a estrutura dos documentos HTML e a pré-visualização de páginas nos browsers, a utilização do serviço online BrowserLab e das ferramentas Multiscreen e Device Central. Capítulo 5 – Trabalhar com texto. Explica a estruturação do texto em páginas Web e os elementos HTML utilizados para essa operação. Capítulo 6 – Imagens. Enumera os diferentes formatos de imagens que podem ser utilizados em páginas Web e a sua alteração e optimização em integração com o Adobe Photoshop e o Adobe Fireworks. Capítulo 7 – Hiperligações. Neste capítulo são apresentadas as hiperligações, a sua utilização em páginas Web e os seus diferentes tipos. Capítulo 8 – Tabelas. Descreve a utilização de tabelas para a apresentação de dados em formato tabular. Capítulo 9 – Formulários. Explica a criação de formulários, e cada um dos tipos diferentes de campos que podem ser utilizados para interagir com os visitantes das páginas Web. Capítulo 10 – Conteúdo multimédia. Apresenta a forma como o conteúdo multimédia, nomeadamente animações e filmes Flash, podem ser integrados em páginas Web. Capítulo 11 – CSS (Cascading Style Sheets). Neste capítulo são introduzidos os conceitos associados às folhas de estilos CSS, e as funcionalidades existentes no Dreamweaver para trabalhar com esta tecnologia. Capítulo 12 – Formatar texto com CSS. Detalha as propriedades CSS que são utilizadas com elementos textuais para a sua formatação.
18
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Capítulo 13 – Layout de páginas Web. Enumera todos os métodos que podem ser utilizados para desenhar layouts de páginas Web, nomeadamente, as tabelas, as frames, e as CSS. Capítulo 14 – Behaviors JavaScript. Explica as behaviors JavaScript que estão disponíveis no Dreamweaver para a criação de páginas interactivas. Capítulo 15 – Navegação com Spry Widgets. São apresentados os widgets Spry que permitem criar elementos de navegação, nomeadamente navigation bars, jump menus, pop-up menus, painéis e tooltips. Capítulo 16 – Validação de formulários. Aborda a validação da informação introduzida pelo utilizador em formulários, recorrendo a widgets Spry Validation.
Sobre o Autor
Pedro Remoaldo Pedro Remoaldo é licenciado em Informática, formador e consultor em sistemas e tecnologias de informação com cerca de uma década de experiência como docente no ensino superior. Autor de 17 livros sobre sistemas operativos, software, Internet, segurança e web development, dos quais os 10 títulos mais recentes foram publicados pelo Centro Atlântico. Os seus interesses são bastante abrangentes, mas dedica particular atenção às tecnologias Internet, aos sistemas de gestão de bases de dados e ao Business Intelligence.
Torne a sua leitura mais produtiva, reproduzindo os exemplos do livro no seu computador
OFERTA: Envie um e-mail* para [email protected] para receber os endereços de Internet de onde poderá fazer o download dos ficheiros de apoio deste livro (bem como futuras actualizações e outras informações sobre os nossos livros). Indique por favor o seu nome, bem como a data e local de compra do livro, para poder receber os ficheiros gratuitamente.
* O leitor consente, de forma expressa, a incorporação e o tratamento dos seus dados nos ficheiros automatizados da responsabilidade do Centro Atlântico, para os fins comerciais e operativos do mesmo. O leitor fica igualmente informado sobre a possibilidade de exercer os direitos de acesso, rectificação e cancelamento dos seus dados nos termos estabelecidos na legislação vigente, junto do Centro Atlântico, por qualquer meio escrito.
1
Web Design
O desenvolvimento de projectos Web é uma actividade que junta vários saberes e tecnologias para produzir sites visualmente agradáveis, funcionais e que forneçam a informação ou o serviço pretendido pelo visitante. Quando se fala de páginas ‘estáticas’ e de interface com o utilizador associa-se normalmente o conceito de Web Design. Embora muitas vezes este conceito seja utilizado para designar a construção de um sítio Web, incluindo páginas dinâmicas e bases de dados, cada vez mais é restringido o seu âmbito às tecnologias client-side. Um Web Designer será então um profissional que desenha interfaces e páginas Web, recorrendo a princípios de design e a ferramentas como o Adobe PhotoShop, Adobe Illustrator, Adobe Fireworks, e a editores de HTML (Adobe Dreamweaver, Microsoft Expression Web, Microsoft Visual Studio, …). É também o responsável pela criação e/ou manipulação de todas as imagens utilizadas no sítio Web. Deverá conhecer, preferencialmente, CSS e, se possível, HTML. Para efectuar este trabalho é sobretudo necessário ter capacidade artística e criatividade.
1.1 Tecnologias client-side Existem diversas tecnologias que são utilizadas na construção de páginas Web (também conhecidas por tecnologias client-side). Dependendo da audiência, a maior parte dos visitantes utilizam os browsers mais recentes que suportam CSS avançadas e JavaScript, mas muitos visitantes podem estar sujeitos a políticas internas do departamento de informática que os força a utilizar browsers mais antigos ou a navegar com algumas funcionalidades (como o JavaScript) desactivadas. As pessoas com problemas de visão navegam muitas vezes utilizando leitores de ecrã (screen readers) ou software de ampliação, e para estes um design bastante sofisticado de uma página pode ser um empecilho.
22
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Alguns utilizadores não visitarão mesmo o seu sítio Web, preferindo ler content feeds, utilizando RSS. Quando se constrói estes feeds, quererá enviar o seu conteúdo HTML sem qualquer código JavaScript ou estilos CSS. A forma de acomodar o maior intervalo possível de visitantes é pensar na criação de páginas Web como utilizando um modelo de três camadas. Este é o modelo aconselhado pelo W3C (World Wide Web Consortium – www.w3c.org), a entidade responsável pela criação das normas que gerem a Internet. As camadas são:
Estrutura
Apresentação
HTML
CSS
XHTML
XSL
XML
XSLT
Comportamento ECMAScript (JavaScript) DOM
Como pode verificar pelo gráfico, as tecnologias são normalmente divididas em três áreas: • Estrutura (structure) – define o conteúdo e a estrutura desse conteúdo. • Apresentação (presentation) – define a aparência do conteúdo na página, incluindo tipo de letra, cor do texto, alinhamento do texto e das imagens, etc. • Comportamento (behaviour) – define a interacção entre o utilizador e a página. Exemplo típico são os botões ou links que mudam de cor ou de imagem quando o cursor passa por cima. Utilizando este modelo, quando se constrói um sítio Web devemos seguir a seguinte sequência: • Começamos com a produção de conteúdo e estrutura da página utilizando a linguagem HTML. Esta é a camada base que qualquer visitante, utilizando qualquer tipo de browser, deve ser capaz de ver. Não existem aqui preocupações com o aspecto visual do conteúdo na página. • Com o conteúdo definido damos agora importância à aparência visual do sítio Web, adicionando uma camada de informação de apresentação
1. WEB DESIGN
23
recorrendo às CSS. As CSS permitem definir o tipo de letra, cor do texto e alinhamento (entre outras propriedades) dos elementos existentes numa página (texto, imagens, etc.). • Finalmente, podemos utilizar o JavaScript para introduzir uma camada adicional de interactividade e comportamento dinâmico, que tornará a navegação do sítio Web mais agradável quando se utilizem browsers que suportem JavaScript. Um exemplo típico são os links que mudam de cor quando o rato passa por cima. Também é possível disponibilizar alguma interactividade recorrendo às CSS. Este modelo de três camadas torna mais fácil a reutilização de porções do código em projectos futuros, reduz a quantidade de código duplicado e torna mais fácil localizar e resolver problemas umas semanas, meses ou anos mais tarde. Permite também lidar com as diferentes formas como as pessoas acedem às páginas Web (browsers, PDAs, tablets e smartphones, entre outros dispositivos). Se mantivermos o código HTML, CSS e JavaScript separado, será possível que a camada de conteúdo permaneça utilizável em ambientes onde as camadas de apresentação e/ou comportamento não podem operar. Este método é conhecido por progressive enhancement.
1.1.1 HTML A HTML (Hypertext Markup Language) é a linguagem de ‘marcação’ mais utilizada para a criação de páginas Web. Permite a descrição da estrutura da informação existente num documento, quer seja textual (através de cabeçalhos, parágrafos e listas, entre outros), quer sejam formulários interactivos, imagens e outros objectos (como filmes, animações ou áudio). A HTML é escrita na forma de etiquetas (conhecidas por tags), que são colocadas entre os sinais < e >. Um conjunto de etiquetas de início e de fim, bem como o respectivo conteúdo, tem o nome de elemento HTML. A etiqueta de fim é idêntica à etiqueta de início, excepto que o texto na etiqueta de fim é precedido por um símbolo “/”. Por exemplo:
Exemplo de um parágrafo
A estruturação é aplicada ao texto existente entre a etiqueta de início e a etiqueta de fim, que corresponde ao conteúdo do elemento. Exemplo de ‘código’ HTML: Página teste
24
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Bem-vindo ao Centro das Artes
Se pretender contactar-nos utilize o seguinte endereço de e-mail:
...
Um programa utilizado pelo visitante (que tem a designação genérica de useragent), e que é normalmente um browser, interpreta os elementos HTML, para determinar como é que o documento deve ser apresentado ao utilizador. Alguns elementos não necessitam de uma etiqueta de fim porque não estruturam ou formatam conteúdo. São os chamados elementos vazios (empty elements). Um exemplo é o que permite a inserção de uma imagem numa página Web. A especificação HTML define o tipo de conteúdo que pode estar contido entre as etiquetas de um elemento, e que pode incluir outros elementos, texto, uma mistura de elementos e texto, ou nem elementos nem texto. A estrutura de um documento HTML é definida numa norma da W3C (World Wide Web Consortium) que pode obter no endereço http://www.w3.org/html. A norma actual é a HTML 4.01, que foi publicada em 24 de Dezembro de 1999. Encontra-se em desenvolvimento uma nova norma, a HTML 5, que já é parcialmente suportada pelos browsers mais recentes. Introduz novos elementos e novas funcionalidades que permitem criar páginas mais parecidas com as produzidas pelo Adobe Flash.
1.1.2 XML A eXtensible Markup Language é uma linguagem de marcação genérica. O principal propósito desta linguagem é facilitar a partilha de dados entre sistemas diferentes, particularmente através da Internet. Algumas das linguagens actualmente utilizadas na Internet são baseadas no XML, como o XHTML, o RSS e o SVG, entre outras. Exemplo do conteúdo de um ficheiro XML: Elsa BessaOceano de Ideias ...
Esta tecnologia está normalmente associada às páginas dinâmicas ou ao AJAX, uma tecnologia recente que combina o XML com o JavaScript.
1. WEB DESIGN
25
1.1.3 XHTML A eXtensible HyperText Markup Language é uma linguagem de marcação semelhante ao HTML, mas que obedece às regras mais rígidas do XML. Enquanto a HTML é uma aplicação da SGML, uma linguagem de marcação muito flexível, a XHTML é uma aplicação da XML, um subconjunto mais restritivo da SGML. A XHTML pode ser vista como uma reformulação da HTML utilizando XML. A XHTML 1.0 tornou-se uma recomendação do W3C, em Janeiro de 2000, e a XHTML 1.1 tornou-se uma recomendação do W3C em Maio de 2001. Como parte da especificação HTML5, está a ser desenvolvida a XHTML5.
1.1.4 CSS As Cascading Style Sheets são uma linguagem de folhas de estilo utilizada para descrever a apresentação visual de um documento escrito numa linguagem de marcação como o HTML, o XHTML ou mesmo o XML. As normas associadas às CSS definem vários níveis e ‘perfis’, que podem ser suportados pelos browsers. Cada nível das CSS é construído ‘em cima’ do nível anterior, adicionando novas funcionalidades. Actualmente existem basicamente três níveis: CSS1, CSS2 e CSS3. Os perfis (profiles) são subconjuntos de um ou mais níveis das CSS que foram criados para um determinado equipamento ou interface com o utilizador. Existem perfis para equipamentos móveis, impressoras e televisores. Exemplo de estilos CSS: p { font-family: Arial, serif; } #tabelanotas { margin: 0; } a:hover { text-decoration: none; }
1.1.5 JavaScript A JavaScript é uma linguagem de scripting utilizada em browsers Web, o que significa que é utilizada em conjunto e ‘dentro’ de outras linguagens como o HTML. Não tem nenhuma relação com a linguagem Java, embora a sua sintaxe seja muito parecida. Criada pela Netscape Communications, originalmente o seu nome era LiveScript, e mais tarde deu origem a uma norma, a ECMAScript.
26
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A JavaScript é a única linguagem de programação de uso geral que se utiliza no lado do cliente (client-side) e os scripts Javascript são executados pelo browser. A JavaScript, ou variantes (como o JScript da Microsoft), é suportada pela generalidade dos browsers existentes no mercado. Actualmente a JavaScript ‘está na moda’ devido a uma tecnologia da Web 2.0 chamada AJAX (Asynchronous Javascript And XML) que permite a criação de aplicações Web interactivas com acesso a dados dinâmicos. O objectivo é tornar as páginas mais interactivas trocando pequenas quantidades de dados com o servidor sem as páginas Web serem redesenhadas e sem o utilizador se aperceber do facto. O AJAX não é uma tecnologia per se, mas sim um grupo de tecnologias utilizadas em conjunto.
1.2 Ferramentas de Web Design Além das ferramentas de criação e manipulação de imagens (como o Adobe Photoshop, o Adobe Illustrator e o Adobe Fireworks), que estão fora do âmbito deste livro, o web designer utiliza, para o desenvolvimento de páginas Web, uma de três categorias de ferramentas: • Editores ou processadores de texto É possível criar páginas Web recorrendo apenas ao NOTEPAD [BLOCO DE NOTAS] e a um browser. Utiliza-se o NOTEPAD [BLOCO DE NOTAS] (ou outro editor de texto) para escrever código HTML e guardá-lo num ficheiro com a extensão .html ou .htm. Depois, utiliza-se um browser (como o Internet Explorer ou o Mozilla Firefox) para visualizar as páginas criadas. Pode-se também utilizar um editor rudimentar (mas ainda assim bastante mais sofisticado do que o NOTEPAD [BLOCO DE NOTAS]), como o EditPlus ou o TextWrangler, ou mesmo processadores de texto como o Microsoft Word. A maior parte dos editores de texto actuais incluem funcionalidades como a utilização de cores para realçar a sintaxe, invocação de aplicações externas e possibilidade de utilização de expressões regulares para localizar e substituir texto.
27
1. WEB DESIGN
• Editores HTML em modo código Os editores HTML (HTML Editors) são editores de texto criados especificamente para lidar com linguagens de programação ou formatação específicas da World Wide Web. Têm funcionalidades típicas de um editor de texto, como utilização de cores para realçar a sintaxe, invocação de aplicações externas e expressões regulares, mas acrescentam funcionalidades específicas das linguagens que suportam, como auto-completion, ajuda contextual, etc. Alguns dos editores HTML em modo código mais conhecidos são: Aptana, Komodo, TopStyle e Arachnophilia. • Editores HTML em modo gráfico (WYSIWYG) Mais recentemente apareceram programas que permitem ‘desenhar’ a interface de uma página Web de forma livre, como se fossem um cruzamento dos programas Adobe PhotoShop e Microsoft Word. Funcionam no modo WYSIWYG (W HAT YOU SEE IS WHAT YOU GET), isto é, tudo o que o web designer criar e visualizar num destes programas será exactamente o que o utilizador visualizará posteriormente num browser. Estes editores são bastante sofisticados, possuindo todas as ferramentas necessárias para o web designer criar a interface de um sítio Web. Alguns deles incluem mesmo interligações com outros programas como o Adobe Photoshop, o Adobe Flash e o Adobe Fireworks. Neste segmento a oferta mais vasta é a da Microsoft, que disponibiliza os seguintes produtos: o Microsoft Expression Web o Microsoft Office SharePoint Designer o Microsoft Visual Studio Um dos maiores problemas da utilização destas aplicações da Microsoft é que apenas estão disponíveis em sistemas operativos Windows (XP, Vista, 7), e muitos dos web designers trabalharem com Macintosh. O Adobe Dreamweaver é dos poucos editores HTML em modo gráfico que está disponível tanto para Windows como para Mac OS.
1.3 Adobe Dreamweaver O Adobe Dreamweaver é também a aplicação mais utilizada a nível profissional no desenho de páginas e sítios Web, sendo líder no mercado com cerca de 70% de quota.
28
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
É um editor do tipo WYSIWYG que foi criado originalmente pela Macromedia, sendo actualmente disponibilizado pela Adobe, dado que esta empresa comprou a Macromedia. Ao longo do tempo foram lançadas várias versões, e actualmente é lançada uma versão de 18 em 18 meses. Tendo começado por ser um simples editor HTML, o Dreamweaver evoluiu para um editor WYSIWYG, e a partir da versão 4 passou a ser o programa de Web Design mais sofisticado e completo do mercado. O Dreamweaver é primariamente uma ferramenta do tipo WYSIWYG, utilizada para o desenvolvimento de sítios Web, que também pode ser utilizada para a introdução manual de código HTML/XHTML, bem como outras linguagens (PHP, ColdFusion, etc.). Para utilizar o Dreamweaver, um web designer não tem de perceber HTML, CSS ou JavaScript, dado que o programa ‘esconde’ o código produzido quando se utiliza apenas o ambiente ‘gráfico’. Mas em qualquer altura pode mudar para a ‘vista’ de código, onde possui funcionalidades típicas de um editor de texto, nomeadamente a utilização de cores para realçar a sintaxe, auto-completion, invocação de aplicações externas, numeração de linhas e a possibilidade de utilização de expressões regulares para localizar e substituir texto. Suporta uma grande variedade de tecnologias Web client-side (HTML, XHTML, CSS, Javascript e AJAX) e server-side (ASP, ColdFusion e PHP), também trabalhando com bases de dados (MySQL). Permite uma gestão rápida e eficaz dos ficheiros utilizados na produção de sítios Web, e disponibiliza funcionalidades para o trabalho em equipa. Possui um motor interno de FTP, que pode ser utilizado para transferir ficheiros para o servidor Web de alojamento, mas também suporta outros métodos de transferência de ficheiros. A sua arquitectura extensível permite a utilização de extensões que adicionam mais funcionalidades ao programa.
1.3.1 Versões disponíveis O Dreamweaver CS5 existe como produto independente ou integrado nos seguintes conjuntos de produtos Adobe: • Adobe Creative Suite 5 Design Premium • Adobe Creative Suite 5 Web Premium • Adobe Creative Suite 5 Master Collection
1. WEB DESIGN
29
Existe ainda uma versão de experimentação (trial version) que pode ser descarregada através da Internet acedendo ao sítio http://www.adobe.com/downloads/. Esta versão é válida por um período de 30 dias. Caso possua o Dreamweaver 8, CS3 ou CS4 pode fazer a actualização para a versão CS5. 1.3.1.1 Actualizações Periodicamente a Adobe lança actualizações gratuitas do Dreamweaver que corrigem problemas identificados (bugs) e/ou introduzem novas funcionalidades. Com os problemas que ocorreram com o não suporte do Flash Player no iPhone e no iPad, e com a aposta da Apple nas tecnologias HTML5 e CSS3, a Adobe viu-se forçada a disponibilizar alguma funcionalidade do HTML5 no Dreamweaver CS5. Inicialmente disponível no Dreamweaver CS5 HTML 5 Pack Update, mais tarde foi integrado na actualização 11.0.3.
1.3.2 Requisitos de sistema De forma a se poder utilizar o Dreamweaver de forma funcional, é necessário que o computador possua idealmente determinadas características mínimas, se bem que seja ideal um computador com características mais poderosas. Para o Windows: • Processador Intel Pentium 4 ou AMD Athlon 64; • Microsoft Windows XP com o Service Pack 2 (o Service Pack 3 é recomendado); Windows Vista Home Premium, Business, Ultimate, ou Enterprise com o Service Pack 1; ou o Windows 7; • 1GB de memória; • 1GB de espaço livre em disco. Pode ser necessário espaço adicional durante a instalação; • Monitor com resolução de 1280x800 píxeis e placa gráfica com suporte de 16 bits de cor. Embora possa ser utilizada uma resolução de 1024x768 píxeis. • Unidade de DVD-ROM; • Para a activação do produto é necessário ligação à Internet, preferencialmente, embora a activação também possa ser efectuada através do telefone; • Ligação à Internet de banda larga para usufruir dos serviços online que a Adobe disponibiliza.
30
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para o Macintosh: • Processador Intel de múltiplos núcleos (por exemplo, Dual Core); • Mac OS X v.10.5.7 ou v10.6; • 1GB de memória; • 1,8GB de espaço livre em disco. Pode ser necessário espaço adicional durante a instalação; • Monitor com resolução de 1280x800 píxeis e placa gráfica com suporte de 16 bits de cor; • Unidade de DVD-ROM; • Para a activação do produto é necessário ligação à Internet, preferencialmente, embora a activação também possa ser efectuada através do telefone; • Ligação à Internet de banda larga para usufruir dos serviços online disponíveis.
1.4 Novidades no Dreamweaver CS5 O Dreamweaver é utilizado preferencialmente por web designers, embora tenha vindo a melhorar as funcionalidades disponíveis para o desenvolvimento de aplicações dinâmicas por web developers. Uma das novidades que agradará tanto aos web designers como aos web developers é a simplificação do processo de criação de um novo sítio:
Agora, para criar um novo sítio Web, só é necessário fornecer o respectivo nome e a localização da pasta onde ele vai ficar ‘alojado’ ou onde ele já exista.
1. WEB DESIGN
31
Sempre que, ao longo do trabalho, o Dreamweaver CS5 necessitar de mais informação para configurar o sítio Web, ele pede-a.
1.4.1 Para os web designers As novas funcionalidades específicas para os web designers centram-se sobretudo na utilização das CSS. 1.4.1.1 Adobe BrowserLab O Dreamweaver CS5 integra-se com o Adobe BrowserLab, que é um serviço online CS Live, que permite testar o sítio numa grande variedade de browsers. Permite a comparação, lado a lado, do aspecto de uma página em dois browsers diferentes.
Este serviço funciona através de cópias de ecrã (screenshots) da página corrente tal como ela aparecerá em diferentes browsers. As imagens produzidas podem ser visualizadas no sítio Web do BrowserLab. O BrowserLab também pode ser utilizado como um serviço próprio sem necessidade de o aceder através do Dreamweaver (ver a página http://browserlab.adobe .com). A vantagem de utilizar o BrowserLab a partir do Dreamweaver é que podemos testar as páginas sem ter de as publicar num servidor remoto.
32
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
1.4.1.2 CSS Disable/Enable Agora é possível desactivar e reactivar propriedades CSS directamente a partir do painel CSS STYLES:
Ao desactivar uma propriedade CSS, o Dreamweaver transforma-a simplesmente num comentário. 1.4.1.3 CSS Inspection O modo INSPECT permite visualmente mostrar as propriedades do box model das CSS (incluindo padding, border e margin), em detalhe, sem ser necessário aceder ao código. Isto é, ao activarmos este modo, sempre que passarmos com o rato por cima de um elemento da página no Dreamweaver, aparecem as propriedades CSS respectivas no painel CSS STYLES, além de aparecerem os limites do elemento, as respectivas margens e o padding identificados com cores distintas:
Funciona de uma forma parecida com o add-on Firebug do Firefox. 1.4.1.4 CSS Starter Layouts A Adobe incluiu no Dreamweaver CS5 starter pages actualizadas e simplificadas. A simplificação em relação às starter pages do Dreamweaver CS4 tem a ver com o tipo de selectors CSS utilizados. Esta alteração só é perceptível quando se analisa o código HTML e CSS produzido por uma starter page.
1. WEB DESIGN
33
As starter pages permitem aos web designers mais inexperientes terem uma base de trabalho sólida com modelos de páginas bem estruturados.
1.4.2 Para os web developers Quando parecia que a Adobe ia deixar de considerar o Dreamweaver como uma ferramenta de desenvolvimento de páginas dinâmicas, para se concentrar no web design, eis que a versão CS5 nos traz importantes novidades nesta área. 1.4.2.1 Integração com o Business Catalyst O Adobe Business Catalyst (http://businesscatalyst.com/) é uma aplicação alojada num servidor que substitui as ferramentas tradicionais utilizadas para o desenvolvimento de sítios Web, por uma plataforma central. Permite criar sítios sofisticados com recurso a bases de dados, incluindo lojas online:
34
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A integração com o Business Catalyst tem a forma de uma extensão ao Dreamweaver CS5 (anteriormente chamada Triangle) que preenche o painel BUSINESS CATALYST, e que facilita o acesso às funcionalidades do Business Catalyst a partir do ambiente de trabalho do Dreamweaver:
1.4.2.2 Suporte integrado de CMS PHP A funcionalidade DYNAMICALLY-RELATED FILES permite descobrir todos os ficheiros e scripts externos referenciados por páginas PHP de sistemas de gestão de conteúdos (Content Management Systems), e apresentar o nome desses ficheiros na barra RELATED FILES:
Por omissão, o Dreamweaver CS5 suporta esta funcionalidade para os sistemas de gestão de conteúdos WordPress, Drupal e Joomla! 1.4.2.3 Navegação Live View Agora, quando estamos na LIVE VIEW, em que é utilizado o motor de rendering WebKit para visualizar páginas Web, podemos interagir com a página como se
1. WEB DESIGN
35
estivéssemos a utilizar um browser, mesmo nas aplicações que utilizem dados dinâmicos.
Também é possível introduzir um endereço Web (URL) para inspeccionar páginas enviadas a partir de um servidor web remoto e editar páginas para as quais tenha navegado, caso existam num sítio definido localmente. 1.4.2.4 Code hinting de classes em PHP Esta funcionalidade apresenta a sintaxe de funções, objectos e constantes PHP, permitindo assim código mais correcto:
Funciona também com as funções e classes definidas pelo web developer, bem como as existentes em frameworks PHP, como a Zend framework.
36
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
1.4.2.5 Code hints específicas de sítio Permite a personalização do ambiente de programação quando se trabalha com bibliotecas PHP e frameworks CMS, como o WordPress, Drupal e Joomla!:
Pode-se incluir ou excluir, como fontes de code-hints, theme files para blogs e outros ficheiros e pastas personalizadas PHP. 1.4.2.6 Melhorias no suporte do Subversion O Dreamweaver CS5 melhora o suporte do sistema de controlo de versões Subversion, permitindo mover, copiar e eliminar ficheiros localmente, sincronizando depois as alterações com o repositório remoto SVN. O novo comando REVERT permite corrigir rapidamente conflitos na árvore de versões ou efectuar o rollback para uma versão anterior de um ficheiro. Adicionalmente, uma nova extensão do Dreamweaver permite especificar que versão do Subversion pretende utilizar em cada projecto. 1.4.2.7 Server Behaviors Ausente das novas funcionalidades estão novas server behaviors, embora existam algumas melhorias menores ao nível da segurança e da resolução de bugs, das existentes. Após a decisão, em Abril de 2009, de abandonar o desenvolvimento da Adobe Dreamweaver Developer Toolbox, parece que a Adobe vai deixar que sejam outras empresas e sítios Web, como o WebAssist, o CartWeaver, e a DMXZone, a desenvolverem novas server behaviors para o Dreamweaver.
1. WEB DESIGN
37
1.4.3 Funcionalidades removidas Em cada nova versão do Dreamweaver, a Adobe também remove funcionalidades que já estão obsoletas, eram pouco utilizadas ou já não interessa suportar. Algumas das funcionalidades removidas: • Barras de navegação (navigation bars); • Criação de um album de fotos Web; • Gestão das classes CSS disponíveis através da edição InContext; • Inserção de documentos FlashPaper; • Ligação a um servidor FTP/RDS sem definir um sítio; • Menu SHOW EVENTS no painel BEHAVIORS; • Opção INSERT/REMOVE MARK OF THE W EB; • Relatório de validação de Acessibilidade; • Validação de tags. As seguintes behaviors JavaScript suportadas pelo Dreamweaver até à versão CS4 e que já há muito eram obsoletas, desapareceram: • Check Browser; • Control Shockwave or SWF; • Hide Pop-up Menu; • Play Sound; • Show Pop-up Menu; • Timeline. Relativamente à produção de sítios dinâmicos as seguintes funcionalidades deixaram de existir: • ASP/JavaScript server behaviors; • Integração do Microsoft Visual Sourcesafe; • View Live Data. Isto significa que o Dreamweaver, como ferramenta de desenvolvimento de sítios Web dinâmicos, passou a suportar apenas o Coldfusion e o PHP, além do ASP VBScript. De realçar que no Dreamweaver CS4 a Adobe já tinha abandonado o suporte do ASP.NET e do JSP.
2
Ambiente de trabalho
Sempre que abrir o Dreamweaver CS5, o aspecto do ambiente de trabalho é o seguinte:
2.1 WELCOME SCREEN No centro do ecrã aparece o W ELCOME SCREEN, que é uma espécie de home page do Dreamweaver, dado que permite um acesso rápido às tarefas comuns que são executadas nesta aplicação. Abrindo um ficheiro fecha o W ELCOME SCREEN. Mas se fechar todos os ficheiros abertos no Dreamweaver, o W ELCOME SCREEN volta a aparecer.
40
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Uma das funcionalidades do W ELCOME SCREEN é a possibilidade de abrir os ficheiros com que trabalhou recentemente:
Esta lista estará vazia a primeira vez que abra o Dreamweaver após a instalação. À medida que vai trabalhando em diferentes páginas, a lista vai sendo preenchida. Mas existe sempre uma pasta OPEN que aparece no fim da lista, que permite aceder a qualquer ficheiro que exista em disco. Na coluna do meio do Welcome Screen temos uma lista dos diferentes tipos de documentos que podem ser criados no Dreamweaver:
Ao seleccionar uma destas opções cria um documento desse tipo com as respectivas configurações para esse tipo de ficheiros. Pode depois alterar estas configurações. Nesta lista aparece também a opção DREAMWEAVER SITE que permite a criação de um sítio Web e que é normalmente a primeira acção que se efectua quando se começa a trabalhar num novo projecto. A opção MORE mostra mais opções de criação de tipos de documentos:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
41
A coluna da direita do W ELCOME SCREEN lista vídeos que estão disponíveis no sítio da Adobe TV sobre diversas funcionalidades do Dreamweaver, estando em destaque os vídeos sobre as novas funcionalidades da versão CS5:
Na parte inferior esquerda temos 3 links que permitem aceder a documentação online existente no sítio da Adobe:
A opção DREAMWEAVER EXCHANGE permite transferir widgets e recursos para tornar o Dreamweaver mais poderoso com novas funcionalidades ou melhoria das existentes.
42
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se, por acaso, não pretender que o W ELCOME SCREEN fique visível quando fecha todos os documentos, existe uma opção no canto inferior esquerdo:
e aparecerá uma caixa de diálogo a informar sobre o procedimento que se tem de efectuar para o W ELCOME SCREEN voltar a aparecer:
2.2 Barras de ferramentas Tal como acontece com a maior parte das aplicações do Windows e do Mac OS, o Dreamweaver possui diversas barras de ferramentas que facilitam e tornam mais rápido o trabalho do dia-a-dia.
2.2.1 APPLICATION TOOLBAR Na parte superior da interface do Dreamweaver, por cima da barra de menus, aparece a APPLICATION TOOLBAR que permite um acesso rápido a diversas opções:
O primeiro ícone desta barra tem a ver com a interface do Dreamweaver, mais precisamente com a forma como aparece a página na área de documentos:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
43
Pode-se ver a página em modo DESIGN, em modo CODE ou dividida em dois (CODE AND DESIGN e SPLIT CODE). O segundo botão dá acesso a um menu com opções que permitem aumentar as funcionalidades do Dreamweaver instalando extensões e widgets, da Adobe ou de outras empresas:
Estes componentes podem ser gratuitos ou ter um custo associado. O último ícone é o SITE MANAGEMENT, que permite criar novos sítios Web e gerir sítios existentes:
Uma das utilizações mais comuns da APPLICATION TOOLBAR é para mudar entre workspaces, utilizando o menu W ORKSPACE:
Os workspaces permitem rearranjar os painéis e a interface do Dreamweaver mudando de workspace, utilizando o melhor que se adapta à tarefa que temos de efectuar. Na APPLICATION TOOLBAR existe também uma caixa de pesquisa.
Ao escrever aqui o nome de uma funcionalidade do Dreamweaver ou das normas Web, e carregando em RETURN (ou ENTER), acederá à aplicação Adobe
44
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Community Help, que está instalada no seu computador e que permite aceder a artigos sobre diversos assuntos:
Pode acontecer que ao aceder a esta aplicação tenha de fazer a actualização do Adobe Air ou da própria aplicação. E finalmente temos o menu CS LIVE,
que nos permite aceder a diversos serviços online disponibilizados pela Adobe. O mais interessante para o web designer é o Adobe BrowserLab.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
45
Dica Para desactivar a APPLICATION BAR aceda à opção W INDOW > APPLICATION BAR. Apenas os três primeiros ícones desaparecem, sendo substituídos pela barra de menus.
2.2.2 DOCUMENT TOOLBAR A DOCUMENT TOOLBAR é uma barra de ferramentas bastante importante, estando associada ao documento em que está a trabalhar, sendo por isso que aparece logo acima de qualquer documento aberto:
Permite aceder a diferentes vistas da página, pré-visualizar a página, transferir ficheiros (upload), atribuir um nome à página, etc. A parte mais utilizada é a parte do lado esquerdo que permite mudar a forma de visualização da página corrente. Pode-se ver a página em modo de ‘desenho’ (DESIGN), em modo de código (CODE) ou uma mistura de ambos (SPLIT):
Quando estamos em modo SPLIT, podemos personalizar a forma como as duas ‘partes’ são apresentadas, recorrendo para isso ao menu VIEW (opções SPLIT VERTICALLY e DESIGN DESIGN VIEW ON TOP/LEFT):
46
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Estas opções também estão disponíveis a partir do menu LAYOUT da APPLICATION TOOLBAR. Por omissão, quando se utiliza o modo SPLIT a vista CODE fica no lado esquerdo e a vista DESIGN fica no lado direito, mas se seleccionarmos a opção DESIGN VIEW ON LEFT a posição das duas vistas é trocada. Já se desactivarmos a opção, estas duas vistas passam a ficar uma por cima da outra, em vez de ficarem lado a lado. Os botões LIVE CODE, LIVE VIEW e INSPECT têm todos a ver com a integração, no Dreamweaver, do motor de rendering open-source WebKit (que é o motor utilizado pelo Apple Safari e pelo Google Chrome), e que nos permite ver, dentro do Dreamweaver, as páginas, como se estivessemos a vê-las num browser. O botão LIVE CODE tem associado o menu CHECK BROWSER COMPATIBILITY,
que permite efectuar diversos testes às capacidades dos browsers, utilizando a barra BROWSER COMPATIBILITY,
e perceber os problemas que as páginas que o web designer cria podem ter em determinados browsers, sobretudo ao nível da utilização de estilos CSS. Mas se quisermos ver a nossa página/sítio num browser existe um ícone para o efeito:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
47
As ajudas visuais (VISUAL AIDS) são linhas utilizadas pelo Dreamweaver para identificar certo tipo de elementos numa página:
Na DOCUMENT TOOLBAR existe também uma caixa de texto para atribuirmos um título à página:
Este é o texto que aparece no canto superior esquerdo dos browsers quando se acede à página:
Finalmente, o ícone FILE MANAGEMENT tem associado um menu com opções que permitem enviar ou receber ficheiros de um servidor Web remoto:
Por exemplo, o comando PUT permite fazer a transferência (upload) de ficheiros do nosso sítio para o servidor remoto.
48
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
2.2.3 Outras barras de ferramentas Existem mais três barras de ferramentas que normalmente aparecem na área do documento. Estas barras de ferramentas podem ser visualizadas ou escondidas através do menu VIEW > TOOLBARS:
Em alternativa pode colocar o cursor em cima de uma barra de ferramentas visível no Dreamweaver e clicar com o botão direito do rato (CONTROL+CLIQUE no Macintosh) para obter este menu:
A barra STANDARD,
permite efectuar operações comuns da maior parte dos programas do Windows ou do Mac OS, como abrir documentos, criar novos documentos, guardar documentos, cortar, copiar, colar, undo e redo. Já a barra BROWSER NAVIGATION,
permite controlar a navegação do motor de rendering WebKit que a opção LIVE VIEW activa:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
49
Repare que temos disponíveis os botões BACK [RETROCEDER], FORWARD [AVANÇAR], REFRESH [REFRESCAR] e a BARRA DE ENDEREÇOS [ADDRESS BAR], tal como acontece num browser como o Mozilla Firefox. No fim desta barra aparece um menu, chamado LIVE VIEW OPTIONS,
que, como o próprio nome indica, contém opções para configurar a navegação com o browser disponibilizado internamente pelo Dreamweaver. Finalmente, a barra STYLE RENDERING, que será abordada em mais detalhe no capítulo sobre CSS, permite visualizar o design da página em diferentes tipos de média, como: screen, print, handheld, projection, TTY e TV. Contém também um botão que permite activar ou desactivar estilos CSS, além de botões específicos para as pseudo-classes associadas normalmente aos links:
2.3 Painéis Os painéis (em inglês, panels) no Dreamweaver são uma espécie de caixa de diálogo que pode flutuar por cima da interface ou estar encaixada (em inglês, docked) numa parte da interface. Por omissão, os painéis aparecem agrupados no lado direito da interface (no PANEL DOCK), quando se utiliza o ambiente de trabalho DESIGNER. Repare que os painéis estão agrupados em grupos de painéis (em inglês, panel groups), como, por exemplo, os painéis FILES e ASSETS. Quando abrimos o Dreamweaver não vemos todos os painéis que estão disponíveis. Podemos ver os painéis que estão disponíveis, e podemos mostrar ou ocultar painéis, utilizando o menu W INDOW .
50
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para fechar um grupo de painéis, fechando os respectivos painéis constituintes, clique no ícone:
Depois, seleccione a opção CLOSE TAB GROUP no menu que aparece:
2.3.1 Alterar a disposição dos painéis Vamos ver como podemos dispor os painéis para que possamos organizar o ambiente de trabalho ao nosso gosto.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
51
Uma das formas mais fáceis de mudar a disposição dos painéis é utilizar ambientes de trabalho (em inglês, workspaces) pré-definidos:
Cada um dos workspaces que aparecem na lista dispõe os elementos da interface do Dreamweaver de acordo com o respectivo público-alvo. Como é óbvio, um programador terá preferência pelos workspaces CODER e CODER PLUS e um designer pelos workspaces DESIGNER e DESIGNER COMPACT. Um dos workspaces mais práticos é o DUAL SCREEN que permite ter os documentos num monitor e os painéis noutro. Mas os painéis não estão fixos na interface do Dreamweaver e nós podemos alterar a sua disposição à vontade, e até guardar essas alterações.
2.3.2 Flutuar um painel Ao clicar num painel ele fica activo, isto é, fica no topo do grupo de painéis onde está inserido. Por exemplo, clicando no painel AP ELEMENTS, repare como ele se sobrepõe ao painel CSS STYLES que era o painel activo desse grupo de painéis:
Os painéis estão encaixados no panel dock, que se encontra normalmente no lado direito da interface do Dreamweaver. Mas podemos fazer flutuar um painel arrastando-o pelo seu separador identificativo:
52
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Ao largar o botão do rato, o painel aparecerá a flutuar por cima dos outros elementos da interface:
Para flutuar um grupo de painéis, arraste-o pela zona ‘vazia’ que se encontra ao lado direito dos painéis que constituem o grupo:
2.3.3 Colocar grupos de painéis no panel dock A maior parte dos painéis possui uma localização por omissão. Mas podemos criar novos grupos de painéis ou rearranjar os respectivos painéis constituintes. Por exemplo, se quiser mudar um painel para outro grupo de painéis, basta arrastar o painel, pelo respectivo separador, para cima do grupo de painéis destino, e, quando aparecer uma moldura azul, largar o botão do rato:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
53
Caso tenha flutuado um painel (ou grupo de painéis) e pretender voltar a encaixá-lo no panel dock, arraste-o pela barra superior,
ou pelo espaço ‘vazio’ ao lado dos painéis,
para uma posição entre dois grupos de painéis:
Pode verificar que está no local certo se apenas aparecer uma fina barra horizontal azul entre dois grupos de painéis, e não aparecer uma moldura azul à volta de nenhum painel.
Dica Também podemos arrastar um grupo de painéis, arrastando um painel individual existente nesse grupo, bastando para isso manter pressionada a tecla OPTION no Macintosh ou ALT no Windows.
54
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
2.3.4 Minimizar painéis Como o panel dock fica muito cheio pelos diversos grupos de painéis activos, para reduzir um grupo de painéis a uma única barra, basta efectuar um duplo clique num dos painéis que constituem esse grupo. É assim possível ter um panel dock com todos os painéis minimizados:
Uma utilização prática desta possibilidade é minimizar todos os painéis excepto aquele que pretendemos utilizar num determinado momento. Para ganhar mais espaço podemos clicar no ícone COLAPSE TO ICONS, identificado por duas setas, que estão no topo direito do panel dock:
O resultado é:
Para voltar a repor os grupos de painéis basta voltar a clicar no ícone COLAPSE TO ICONS.
Para ainda poupar mais espaço, colocamos o cursor entre o panel dock e a janela do documento, até o cursor mudar para,
2. AMBIENTE DE TRABALHO
55
e arrastamos para o lado direito. Ficamos então com uma única coluna de ícones:
Dica Se pretender esconder todos os painéis que aparecem na interface do Dreamweaver basta teclar F4. Aparece uma barra cinzenta vertical no local onde estava o panel dock, e uma barra cinzenta horizontal no local do PROPERTY INSPECTOR:
Se passar o rato por cima de uma destas barras e esperar 1 segundo, aparecerá o panel dock ou o PROPERTY INSPECTOR.
56
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
No caso de estarmos a utilizar dois monitores, o Dreamweaver permite que todo o panel dock flutue. Basta arrastá-lo pela barra de topo:
Também nesta barra temos acesso a um menu de contexto (clicando com o botão direito do rato, ou CONTROL+clique no Macintosh) que possui as seguintes opções:
2.3.5 Criar outro panel dock Se possuirmos um monitor de grandes dimensões podemos criar outro panel dock no lado esquerdo do ecrã, arrastando para lá um grupo de painéis (ou um só painel),
e quando aparecer uma barra azul vertical, largar o grupo de painéis (ou o painel):
2.3.6 Painéis horizontais Alguns painéis não funcionam muito bem como painéis verticais como acontece com o painel INSERT:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
57
Quando este painel está no estado vertical temos de fazer muitas vezes scroll para acedermos ao objecto pretendido. Este painel funciona muito melhor como painel horizontal. Se pegarmos no painel INSERT e o arrastarmos para a parte de cima da janela do documento, até aparecer uma linha horizontal azul por cima dos nomes dos documentos abertos,
criamos um panel dock horizontal:
2.3.7 Painel INSERT Este painel INSERT permite simplificar as operações de criação de elementos numa página, e está dividido em grupos distintos que são representados por abas/separadores.
58
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Dependendo do tipo de página em que estiver a trabalhar (por exemplo, uma página dinâmica) aparecerão outros grupos, como PHP, que permitem o acesso rápido a objectos desse tipo. Este painel permite mesmo efectuar operações que não produzem nenhum efeito visual, utilizando o ícone HEAD:
Nesta barra existe um separador FAVORITES, que inicialmente está vazio, e onde podemos colocar os objectos que utilizamos mais frequentemente:
Efectuando um clique com o botão direito do rato na barra (CONTROL+CLIQUE no Macintosh), podemos personalizar este separador:
Na caixa de diálogo que aparece podemos acrescentar objectos/ícones ao separador FAVORITES:
Na lista AVAILABLE OBJECTS os objectos estão separados por grupo. Aparecem aqui alguns objectos que não são visíveis nos menus, como Flash Paper. O botão ADD SEPARATOR permite adicionar um separador vertical.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
59
O resultado da nossa configuração é:
Dica Deve ter reparado quando clica com o botão direito do rato na barra (ou CONTROL+CLIQUE no Macintosh), que aparece a opção COLOR ICONS, que permite utilizar, como o próprio nome indica, ícones coloridos na barra INSERT.
2.3.8 PROPERTY INSPECTOR O PROPERTY INSPECTOR deve ser o painel mais importante do Dreamweaver e permite um acesso às propriedades dos elementos HTML e aos estilos CSS. Mostra e permite editar as propriedades do elemento que está em selecção na página. Possui dois separadores: • O separador HTML permite-lhe controlar as propriedades de elementos HTML na página:
• O separador CSS permite criar novos estilos e editar estilos existentes relativos ao objecto seleccionado na área de documento:
O PROPERTY INSPECTOR também está dividido em duas partes como pode observar pela linha horizontal separadora. Na parte de cima encontram-se as propriedades mais comuns e utilizadas do elemento seleccionado. Em alguns elementos HTML existem bastantes propriedades na parte de baixo deste painel, como acontece com os elementos imagem e imageplaceholder:
60
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se efectuar um duplo-clique em qualquer parte ‘vazia’ do PROPERTY INSPECTOR, a parte de baixo será escondida ou visualizada, conforme o estado em que se encontre. Esta possibilidade existe para ganhar espaço na interface do Dreamweaver.
2.3.9 Painel RESULTS Um grupo de painéis especial é o RESULTS que aparece na parte de baixo do ecrã, e que ocupa bastante espaço:
Para visualizar este painel, seleccione, no menu W INDOW , a opção RESULTS e depois seleccione uma opção no sub-menu que aparece:
Este painel disponibiliza diversa informação e permite efectuar uma série de operações na página. Se for utilizador frequente deste painel, e para evitar que ocupe tanto espaço, pode agregá-lo com o painel PROPERTY INSPECTOR. Pegue no painel PROPERTY INSPECTOR e arraste-o para baixo para cima do painel RESULTS, até ver uma moldura azul:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
61
E tem assim o PROPERTY INSPECTOR encaixado (docked) com todos os outros painéis do grupo de painéis RESULTS:
Como o painel PROPERTY INSPECTOR ficou no fim, e como acontece em qualquer grupo de painéis, pode mover os painéis de posição dentro de um grupo de painéis. Basta clicar no título do painel e arrastá-lo para a posição desejada:
2.4 Workspaces Existem diversas tarefas que se podem efectuar no Dreamweaver quando se constroem sítios Web. Num dia podemos estar a trabalhar fortemente em código, noutro em dados dinâmicos, e noutro a construir o layout recorrendo a estilos CSS. Cada uma destas actividades utiliza um layout preferencial de painéis e de barras de ferramentas diferente. Em vez de estar constantemente a abrir e a fechar painéis e a arranjá-los, pode recorrer aos workspaces. O Dreamweaver disponibiliza diversos workspaces pré-definidos, como pode verificar no menu respectivo da APPLICATION TOOLBAR:
62
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Por omissão, o workspace utilizado pelo Dreamweaver é o DESIGNER. Se alterarmos o posicionamento de um painel num determinado workspace, o Dreamweaver vai-se lembrar dessa alteração da próxima vez que utilizarmos esse workspace. Isto permite-nos adaptar um workspace à nossa forma de trabalhar.
2.4.1 Criar um workspace Caso nenhum dos workspaces pré-definidos seja do nosso agrado o ideal é criarmos o nosso próprio workspace. Partindo de um workspace pré-definido, primeiro defina a interface ao seu agrado, colocando os painéis nos locais preferidos. O modo de visualização por omisão (CODE, DESIGN ou SPLIT) também é guardado no workspace. Quando tiver a interface ao seu gosto crie um novo workspace:
Temos que atribuir um nome ao workspace:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
63
Este novo workspace, aparece agora na lista, como sendo o workspace utilizado por omissão quando se abre o Dreamweaver:
Qualquer workspace personalizado aparece no topo da lista e separado dos workspaces pré-definidos. A opção MANAGE WORKSPACES,
permite alterar o nome ou apagar um workspace personalizado:
64
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
2.4.2 Repor tudo como estava Pode experimentar mover os painéis como quiser que depois pode repor tudo como estava no workspace que estava a utilizar:
2.5 Área de documento A área de documento é a zona do Dreamweaver onde o web designer cria o conteúdo das páginas Web:
Na parte de baixo desta área estão localizadas duas zonas de muito interesse para o web designer na chamada barra de estado (status bar).
2.5.1 TAG SELECTOR No lado esquerdo aparece o TAG SELECTOR,
2. AMBIENTE DE TRABALHO
65
que permite seleccionar, editar ou remover objectos da página. Ao clicar numa etiqueta (tag) que aparece nesta barra, será seleccionado o objecto respectivo na página:
Este é o processo preferido para seleccionar objectos na página. Por exemplo, se pretender seleccionar texto, como um parágrafo, clique no meio do parágrafo e depois clique na última etiqueta (tag) que aparece no TAG SELECTOR:
As etiquetas para a esquerda do objecto corrente correspondem aos seus parentes. Isso significa que, na última imagem, o parágrafo seleccionado se encontra dentro de um elemento
, que por sua vez está dentro de um elemento . De realçar que todos os objectos existentes numa página são filhos (ou netos, ou bisnetos, ...) do elemento . Se deixar ficar o cursor por cima de um objecto durante 1 segundo, aparece uma tooltip com o código HTML e respectivos atributos associados ao elemento em causa:
Também associado a cada etiqueta que aparece no TAG SELECTOR, existe um menu de contexto (botão direito do rato no Windows e CONTROL+CLIQUE no Macintosh),
que permite efectuar diversas operações sobre o objecto em causa, nomeadamente remover o elemento (REMOVE TAG) ou editá-lo (QUICK TAG EDITOR).
66
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
2.5.2 Outros ícones e informação No lado direito da barra de estado no fundo da janela DOCUMENT, existe um conjunto de ícones e informação: Os três primeiros ícones são mutuamente exclusivos o que significa que apenas um pode estar seleccionado numa determinada altura: – a ferramenta de selecção (SELECT) é a que está seleccionada por omissão, e a que permite seleccionar objectos na página, ou inserir o cursor na página para se poder escrever texto. – esta ferramenta (HAND) permite arrastar o documento para ver outras partes do mesmo. Pouco utilizada, dado que se pode utilizar em alternativa as scroll bars (barras de deslocamento). – a lupa (ZOOM), associada à lista de valores de ampliação (zoom) que se encontra ao seu lado direito, permite aumentar ou reduzir a ampliação da página:
Para reduzir a ampliação da página utilize ALT+CLIQUE no Windows ou OPTION+CLIQUE no Macintosh. Permite assim que se possa trabalhar em mais detalhe num determinado aspecto da página. Efectuando um duplo-clique neste ícone, a ampliação volta a 100%. Pode utilizar em alternativa o teclado para reduzir a ampliação: CONTROL+- no Windows ou COMMAND+- no Macintosh. Esta ferramenta também pode ser utilizada com o método clicar e arrastar para efectuar a ampliação apenas de uma determinada área da página.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
67
No menu de definição da percentagem de ampliação a opção FIT SELECTION permite ampliar apenas o objecto que estiver seleccionado na página. Claro está que tem primeiro de seleccionar o objecto com a ferramenta SELECT. Dica Quando a opção de ampliação está activada, se mantiver a barra de espaços pressionada muda temporariamente para a ferramenta HAND.
A lista seguinte, WINDOW SIZE,
permite dimensionar a janela do documento, para a adequar ao tamanho pretendido. As opções só aparecem seleccionáveis se a janela do documento não estiver maximizada. Podem-se definir outros tamanhos personalizados utilizando a opção EDIT SIZES (que acede à categoria STATUS BAR da caixa de diálogo PREFERENCES). Este valor não limita o tamanho da página, permitindo apenas ao web designer ver a aparência da página numa determinada resolução de ecrã. O tamanho da página e o tempo de transferência (download), são valores estimados para a página: O Dreamweaver calcula o tamanho da página, baseando-se no conteúdo da página e nos ficheiros dependentes como imagens, ficheiros CSS, etc. Estima o tempo de transferência baseando-se na velocidade de ligação seleccionada na caixa de diálogo PREFERENCES (EDIT > PREFERENCES > STATUS BAR):
68
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Finalmente, o indicador de codificação (encoding) permite ao web designer assegurar que a codificação utilizada na página é a correcta:
2.5.3 Trabalhar com réguas Medições precisas são essenciais para posicionar os elementos numa página Web. O Dreamweaver disponibiliza duas réguas, uma horizontal e outra vertical, que estão localizadas no topo e no lado esquerdo da janela do documento activo:
As regras podem ser visualizadas ou escondidas através da opção SHOW do sub-menu VIEW > RULERS:
Por omissão, a unidade utilizada é o píxel, mas também se podem utilizar as polegadas (INCHES) ou os centímetros (CENTIMETERS). O ponto 0,0 das réguas é no canto superior esquerdo. Contudo, pode-se definir um ponto 0 diferente em cada uma das réguas. Basta clicar e arrastar a partir do quadrado que se encontra no canto superior esquerdo na intersecção das duas réguas:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
69
Para voltar a repor a origem das medidas no canto superior esquerdo, seleccione a opção VIEW > RULERS > RESET ORIGIN.
Dica Existe também um menu de contexto associado a cada uma das réguas, que permite aceder às opções que existem no sub-menu VIEW > RULERS:
2.5.4 Trabalhar com a grelha O Dreamweaver disponibiliza uma grelha, que é uma série de linhas horizontais e verticais que ajudam no alinhamento de objectos na página. Para visualizar a grelha utiliza-se a opção VIEW > GRID > SHOW GRID:
O resultado é o aparecimento de linhas horizontais e verticais espaçadas 50 píxeis entre si:
70
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Pode-se personalizar a distância entre linhas da grelha e a própria cor das linhas, acedendo à opção VIEW > GRID > GRID SETTINGS:
Com a grelha activada as linhas servem apenas para orientação no posicionamento de objectos, sobretudo os objectos posicionados de forma absoluta. Para que os objectos alinhem automaticamente pelas linhas é necessário activar a opção VIEW > GRID > SNAP TO GRID.
2.5.5 Trabalhar com guias As guias são linhas que permitem o alinhamento de objectos na página. São definidas pelo web designer, podendo ser criadas horizontalmente ou verticalmente. Para criar guias é necessário que as réguas estejam visíveis. Clique numa régua e arraste para o meio da página para o local onde pretende criar a guia:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
71
Repare que a guia tem cor verde e apresenta uma tooltip a indicar a distância a que se encontra da origem (ponto 0,0) das réguas. Depois de criar uma guia pode deslocá-la para uma nova posição desde que a opção LOCK GUIDES não esteja activada. Dica Para mover uma guia para uma localização precisa, efectue um duplo-clique por cima da guia, introduza a localização exacta pretendida, e clique em OK:
Para remover uma guia basta arrastá-la para a régua correspondente. As guias também possuem um sub-menu de opções no menu VIEW:
A opção SHOW GUIDES permite mostrar ou esconder as guias e a opção CLEAR GUIDES permite remover todas as guias existentes na página. Uma opção útil é a LOCK GUIDES que permite bloquear as guias evitando que elas sejam deslocadas inadvertidamente. Para alinhar elementos com uma guia, primeiro activa-se a opção SNAP TO GUIDES. Depois pode arrastar o(s) elemento(s) para os alinhar à guia. Existe também a opção inversa que é a GUIDES SNAP TO ELEMENTS, que faz com que, quando se está a criar uma guia, esta se alinhe com elementos existentes na página.
72
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para personalizar as guias utiliza-se a opção E DIT GUIDES.
Deve ter reparado que existem cinco resoluções de ecrã na parte de baixo do sub-menu VIEW > GUIDES. Ao seleccionar uma delas, o Dreamweaver cria duas guias, uma horizontal e outra vertical, que representam os limites do conteúdo visível num ecrã com a resolução seleccionada.
Dica Para visualizar a distância entre guias, mantenha pressionada a tecla CONTROL no Windows (ou COMMAND no Macintosh) quando o ponteiro do rato estiver entre duas guias. A unidade de medida que aparece é a mesma que a unidade de medida utilizada nas réguas. Também funciona para se saber a distância de uma guia à origem.
3
Sítios Web
O Dreamweaver sempre deu bastante importância ao conceito de sítio Web (site), isto é, à colecção de ficheiros e pastas inter-relacionados que estão associados a um endereço do tipo http://www.centroatlantico.pt . Existe uma pasta principal que alberga todos os ficheiros e sub-pastas do sítio Web e que tem o nome genérico de root folder. Dentro desta pasta são estruturados os ficheiros e as pastas de acordo com o tamanho e função do sítio Web: root
_css
_imagens
_scripts
livros
autores
index .html
...
Por exemplo, se for um sítio Web pequeno, pode colocar todos os ficheiros no root folder. Mas com sítios Web maiores e mais complexos é vulgar criar-se pastas para arrumar os ficheiros. Normalmente criam-se pastas específicas para conterem os recursos utilizados no sítio Web, como imagens, CSS, scripts, imagens, vídeos, etc. Muitas vezes o nome dessas pastas começa por ‘_’ para aparecerem no topo das listagens do root folder e para serem facilmente identificadas como contendo recursos e não páginas do sítio Web. A página principal de um sítio Web encontra-se sempre no root folder e tem o nome index ou default, dependendo do servidor Web utilizado. A extensão desta página depende do tipo de sítio Web: se for um sítio estático será .html ou .html; caso seja um sítio Web dinâmico será .php ou .aspx (entre outros possíveis).
74
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Dica Deve planear a estrutura do seu sítio Web e os recursos a utilizar antes de começar a trabalhar nas páginas.
3.1 Definir um sítio Web Quando começa a trabalhar num novo projecto no Dreamweaver, a primeira coisa a fazer é definir um sítio Web. Se não o fizer, o Dreamweaver será incapaz de identificar os links entre páginas, verificar ficheiros relacionados, ou ajudar a gerir os recursos. Na versão CS5 o processo de definição de sítios Web foi bastante simplificado. Agora só é necessário saber duas coisas para criar um sítio Web: • Onde está localizado o root folder local, que é a pasta no seu computador onde vão estar armazenados todos os ficheiros e pastas que fazem parte do seu sítio Web; • O nome que pretende a atribuir ao sítio Web. Quando se começa a utilizar o Dreamweaver, após ter sido instalado, não existe nenhum sítio Web definido, como pode ver pelo painel FILES:
Se clicar na lista, poderá verificar que não aparece nenhum nome de sítio Web, apenas a identificação dos dispositivos (discos, DVD, etc.) existentes no seu computador:
Existem muitas formas de definir um sítio Web no Dreamweaver:
3. SÍTIOS WEB
75
1. Aceder ao menu SITE, na APPLICATION TOOLBAR, e seleccionar a opção NEW SITE:
2. Seleccionar a opção NEW SITE do menu SITE:
3. Ou seleccionar a opção DREAMWEAVER SITE no W ELCOME SCREEN:
Qualquer uma destas opções permite aceder à caixa de diálogo SITE SETUP:
Quem já utilizava o Dreamweaver verificará que esta caixa de diálogo foi muito simplificada. A primeira operação é atribuir um nome ao sítio Web:
76
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Pode atribuir o nome que muito bem entender, não existindo nenhuma restrição. Pode mesmo utilizar espaços no nome. Depois é preciso definir a localização do root folder:
Podemos escrever directamente a localização no campo LOCAL SITE FOLDER ou utilizar o botão BROWSE FOR FOLDER ( ) para localizar a pasta. Neste caso, na caixa de diálogo que aparece, depois de ter seleccionado a pasta, clique no botão SELECT no Windows (ou CHOOSE no Macintosh). Caso tenha um sítio Web já criado e pretenda ‘importá-lo’ para o Dreamweaver, basta colocar no campo LOCAL SITE FOLDER a localização do root folder desse sítio Web.
Dica Quando estamos a criar um sítio Web apenas para fazer o design das páginas, podemos colocá-lo em qualquer pasta do disco do nosso computador. Mas se estivermos a trabalhar com sítios Web dinâmicos, então teremos de seleccionar uma pasta dentro da instalação do servidor web. Por exemplo, no caso do Apache é normalmente dentro da pasta htdocs. Pode reparar que existem outras possibilidades de configuração de um sítio Web, a partir da categoria ADVANCED SETTINGS,
3. SÍTIOS WEB
77
mas, neste momento, a informação fornecida é suficiente para criar o sítio Web no Dreamweaver. Depois de clicar no botão SAVE da caixa de diálogo SITE SETUP, aparecerá no painel FILES o novo sítio Web seleccionado:
Como estamos a criar um sítio Web de raiz não aparecerá nenhum ficheiro ou pasta. Caso esteja a ‘importar’ um sítio Web existente, e ele for constituído por muitos ficheiros e pastas, poderá ver uma caixa de diálogo a informar que o Dreamweaver está a fazer o caching do sítio Web. Deve colocar os sítios Web em pastas distintas de forma a não interferir com outros sítios Web que já tenha criado. De qualquer forma, o Dreamweaver avisa sempre que se tente utilizar uma pasta de um sítio Web existente para um novo sítio Web,
ou se a pasta para o novo sítio Web for uma sub-pasta de um sítio Web já existente:
Depois de criarmos vários sítios Web no Dreamweaver podemos utilizar a lista do painel FILES para ‘saltar’ entre esses sítios Web:
78
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
3.2 Gestão de sítios Web Algumas vezes é necessário alterar a configuração de um sítio Web. Para o fazer é necessário, em primeiro lugar, aceder à caixa de diálogo MANAGE SITES e seleccionar o sítio Web que se pretende alterar. As opções disponíveis para o fazer são: 1. Aceder ao menu SITE, na APPLICATION TOOLBAR, e seleccionar a opção MANAGE SITES:
2. Seleccionar a opção MANAGE SITES do menu SITE:
3. Ou seleccionar a opção MANAGE SITES na lista de sítios Web do painel FILES:
3. SÍTIOS WEB
79
Dica Para aceder rapidamente à caixa de diálogo SITE SETUP, relativa ao sítio Web corrente, basta efectuar um duplo clique por cima do respectivo nome na lista de sítios Web do painel FILES. Seleccionando qualquer uma destas três opções, aparecerá a caixa de diálogo MANAGE SITES:
Esta caixa de diálogo mostra uma lista de todos os sítios Web definidos no Dreamweaver. A partir desta caixa de diálogo pode efectuar diversas operações com os sítios Web: • NEW – para criar um novo sítio Web; • EDIT – para alterar a configuração de um sítio Web; • DUPLICATE – para duplicar a configuração de um sítio Web; • REMOVE – para eliminar um sítio Web do Dreamweaver. Não elimina o sítio Web (ficheiros e pastas) fisicamente em disco; • EXPORT – permite exportar a configuração do sítio Web para um ficheiro, para o sítio Web ser ‘reproduzido’ noutro computador; • IMPORT – permite importar, a partir de um ficheiro, a configuração de um sítio Web Dreamweaver. Para todas as opções, excepto para NEW e IMPORT, terá primeiro de seleccionar o sítio Web na lista da esquerda. Vamos editar o nosso sítio Web, seleccionando-o na lista do lado esquerdo e clicando no botão EDIT. Aparece uma caixa de diálogo já nossa conhecida. Na categoria ADVANCED SETTINGS, seleccione a sub-categoria LOCAL INFO:
80
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A opção DEFAULT IMAGES FOLDER é importante porque se o Dreamweaver tiver de criar gráficos para si, por exemplo, caso coloque widgets na página, o Dreamweaver saberá onde deve colocar as imagens. Cria-se normalmente uma pasta com o nome img, images ou imagens. Este nome pode ser precedido de um ‘_’, como vimos anteriormente, para que a pasta apareça no topo da lista do root folder e para mais facilmente se identificar como uma pasta de recursos. A opção WEB URL não precisa de ser preenchida mas normalmente coloca-se lá o URL do nosso sítio Web (actual ou futuro), do tipo http://www.centroatlantico.pt, e este endereço é utilizado nos links absolutos. Quando efectua determinadas alterações a um sítio Web, como o nome ou a localização, o Dreamweaver alerta para o facto:
3.3 Gerir ficheiros O painel FILES permite efectuar diversas operações nos ficheiros/pastas como se tratasse do Windows Explorer ou do Finder do Macintosh. Deve evitar efectuar alterações (apagar ficheiros, alterar o nome de ficheiros, alterar o respectivo conteúdo, etc.) directamente no Windows Explorer ou no Finder do Macintosh. Esta precaução tem a ver com o controlo que o Dream-
3. SÍTIOS WEB
81
weaver mantém sobre a localização dos recursos de cada sítio Web (como imagens, ficheiros CSS, ficheiros JavaScript, etc.) e a relação entre os ficheiros através de links. Se utilizar o painel FILES para mudar um ficheiro de pasta, o Dreamweaver actualiza automaticamente todos os ficheiros que possuam ligações para esse ficheiro, nomeadamente, links. Se, mesmo assim, tiver de criar pastas ou ficheiros no Windows Explorer ou no Finder do Macintosh, ou a partir de outra aplicação, clique depois no ícone REFRESH no Dreamweaver,
para que essas alterações sejam repercutidas no painel FILES do Dreamweaver. Se tiver um documento aberto no Dreamweaver e o modificar em simultâneo, em outra aplicação, quando voltar para o Dreamweaver será apresentada uma mensagem do tipo:
Se escolher a opção YES então o documento será recarregado no Dreamweaver repercutindo as alterações efectuadas na outra aplicação. A partir do menu de contexto que aparece quando clica com o botão direito do rato (CONTROL+clique no Macintosh) por cima de uma pasta ou de um ficheiro no painel FILES pode efectuar diversas operações de gestão de ficheiros, nomeadamente as habituais no Windows Explorer ou no Finder do Macintosh: • NEW FILE – criar um novo ficheiro, que por omissão se chamará untitled.html; • NEW FOLDER – criar uma nova pasta; • EDIT > CUT – ‘cortar’ um ficheiro ou pasta para depois o ‘colar’;
82
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
• EDIT > COPY – copiar uma pasta ou ficheiro para memória para depois ‘colar’; • EDIT > PASTE – ‘colar’ uma pasta ou ficheiro copiado; • EDIT > DELETE – eliminar um ficheiro, sendo enviado para o Recycle Bin no Windows (ou para o Trash no Macintosh). Terá de confirmar a operação; • EDIT > DUPLICATE – duplicar um ficheiro ou pasta. O novo ficheiro/pasta terá, no Windows, o nome do original mais ‘ – Copy’; • EDIT > RENAME – alterar o nome a um ficheiro ou pasta. Caso existam ficheiros que tenham links para o ficheiro em causa ou para os ficheiros existentes na pasta a que alterou o nome, o Dreamweaver perguntará se pretende actualizar esses links:
3. SÍTIOS WEB
83
Dica Repare que neste menu de contexto a penúltima opção é EXPLORE, que permite abrir uma janela do Windows Explorer, ou do Finder do Macintosh, com o conteúdo do root folder. É uma forma rápida de aceder a essa pasta para, por exemplo, efectuar uma cópia de segurança.
3.4 Outra informação sobre o sítio Web Na caixa de diálogo SITE SETUP existe muita outra informação que pode ser fornecida para um determinado sítio Web, mas a maior parte diz respeito à definição de sítios Web dinâmicos.
3.4.1 Servidores Web Quando se desenvolvem sítios Web dinâmicos é habitual existir um servidor de testes onde se testam os sítios. Isto é sobretudo pertinente quando se trata de uma equipa de desenvolvimento em que cada pessoa desenvolve parte do sítio Web, e é necessário testar todas as páginas integradas. Este servidor tem, no Dreamweaver, o nome de servidor de testes (testing server). Após os testes serem efectuados com sucesso é necessário colocar online num fornecedor de acesso o sítio Web desenvolvido ou as suas actualizações. Este servidor tem, no Dreamweaver, o nome de servidor remoto (remote server). Para definir um servidor de testes ou um servidor remoto para um site do Dreamweaver, temos de clicar no botão + na categoria SERVERS da caixa de diálogo SITE SETUP:
84
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Por exemplo, para um servidor de testes local:
A pasta utilizada corresponde à pasta de alojamento de sítios Web de um servidor Apache local (numa instalação do pacote XAMPP). Na lista de servidores que aparece, desactiva-se a opção REMOTE e activa-se a opção TESTING:
No caso de servidores remotos, uma das tecnologias mais utilizadas para o envio de ficheiros é o FTP (File Transfer Protocol). A Adobe disponibiliza um servidor de testes, que pode ser acedido com a seguinte configuração (password: Midt0wn):
Temos agora configurados dois servidores, um de testes local e outro remoto (no nosso exemplo, utilizamos como servidor remoto o servidor de testes da Adobe):
3. SÍTIOS WEB
85
Quando pretender copiar o sítio Web, que tenha criado no Dreamweaver, para o servidor do fornecedor de alojamento, deverá utilizar a informação de configuração de acesso fornecida por essa empresa.
3.4.2 Trocar ficheiros com o servidor remoto Depois de se ter configurado o servidor remoto, temos de estabelecer a ligação, utilizando para isso o botão CONNECTS TO REMOTE HOST no painel FILES:
Será estabelecida ligação com o servidor remoto,
mudando então o ícone para DISCONNECTS FROM REMOTE HOST:
Agora podemos trocar ficheiros com o servidor remoto utilizando os botões GET (para obter ficheiros) e PUT (para enviar ficheiros):
Pode sincronizar automaticamente os ficheiros entre a cópia local e o servidor remoto utilizando o botão SYNCHRONIZE WITH:
86
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se achar o painel FILES algo limitado, pode clicar no botão EXPAND TO SHOW LOCAL AND REMOTE SITES,
para obter um ambiente em que de um lado se encontra o servidor remoto e do outro a cópia local do sítio Web no seu computador:
4
Documentos
Depois de termos criado o nosso site no Dreamweaver, a próxima tarefa é começar a criar páginas. O Dreamweaver possui muitas formas diferentes de criar páginas. Uma das formas mais fáceis é recorrer ao W ELCOME SCREEN. Na coluna CREATE NEW aparecem diversas opções de páginas que podem ser criadas no Dreamweaver:
Ao clicar, por exemplo, na opção HTML, será criada uma nova página sem conteúdo visível, e que conterá o seguinte código:
88
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Repare que a página neste momento não se encontra guardada em disco, como pode ver pelo painel FILES. Deverá atribuir-lhe um nome e guardá-la imediatamente. Outra forma de criar uma nova página é clicar com o botão direito do rato em cima do nome do root folder no painel FILES, na coluna LOCAL FILES, e escolher a opção NEW FILE do menu de contexto que aparece:
Mas, desta vez, é criada no root folder uma nova página com o nome untitled.html:
Como o nome do ficheiro está seleccionado, podemos aproveitar para lhe atribuir um novo nome:
Tradicionalmente, o nome da página principal de um sítio Web é index.html (ou default.html). Repare que, ao contrário da utilização do W ELCOME SCREEN, o documento criado não abriu automaticamente na área de documentos do Dreamweaver. Terá de efectuar um duplo-clique para ele abrir.
4. DOCUMENTOS
89
O Dreamweaver também não pediu o tipo de página, isto é, a extensão a atribuir à página. Isso acontece devido às preferências definidas no Dreamweaver. Nenhuma das duas opções anteriores deu-nos a hipótese de personalizar a definição da página. Se necessitar de maior controlo na criação da página, escolha a opção FILE > NEW:
Na primeira coluna,
temos o tipo de páginas que podemos criar: • BLANK PAGE – criar uma página sem conteúdo;
90
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
• BLANK TEMPLATE – criar um novo modelo (template); • PAGE FROM TEMPLATE – criar uma nova página a partir de um modelo (template) existente; • PAGE FROM SAMPLE – Páginas com folhas de estilo por omissão, mas que não são starter pages; • OTHER – Outros tipos de páginas para a Web. Na segunda coluna seleccionamos o tipo de página que pretendemos criar:
Existe uma divisão entre páginas ‘estáticas’ (opções HTML a XML) e páginas dinâmicas (opções ASP JavaScript a PHP). Caso tivesse escolhido a opção OTHER, na primeira coluna,
poderíamos criar outro tipo de páginas menos comuns. Ao seleccionar, na segunda coluna, um tipo de página, depois temos de seleccionar o layout que pretendemos utilizar, na terceira coluna:
4. DOCUMENTOS
91
Se for inexperiente na utilização de CSS ou se quiser criar rapidamente uma página com um determinado layout, existem aqui bastantes opções. Ao seleccionar um layout (qualquer opção excepto a primeira, ) vê o modelo respectivo na quarta coluna:
Estes layouts são chamados, no Dreamweaver, CSS STARTER PAGES. Vamos utilizar um layout sem CSS associadas, seleccionando para isso a opção .
92
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Ainda na caixa de diálogo NEW DOCUMENT, repare que, no canto inferior direito,
existe uma série de opções que nos permite personalizar a página que pretendemos criar. A primeira lista,
permite-nos atribuir uma Document Type Declaration, que é uma linha de código no início da página que informa o user-agent (normalmente o browser) que tipo de código esperar. Desta forma o browser sabe quais são as regras que deve utilizar para mostrar e formatar correctamente o código. A declaração mais corrente nos dias de hoje é «XHTML 1.0 Transitional», embora no futuro mais próximo se vá começar a utilizar o HTML 5. Caso tenha importado o sítio Web para o Dreamweaver, poderá ter CSS externas que vai utilizar com todas as páginas do sítio Web. Nesse caso terá de clicar no botão ATTACH STYLE SHEET,
e depois seleccionar o ficheiro .css que pretende utilizar. Finalmente clicamos no botão CREATE para criar uma página em ‘branco’. Se mudar para a vista CODE, poderá verificar que a primeira linha de código HTML corresponde à declaração DOCTYPE, cujo valor seleccionamos no campo DOCTYPE da caixa de diálogo NEW DOCUMENT:
4. DOCUMENTOS
93
Agora temos de guardar a página em disco atribuindo-lhe um nome.
4.1 Preferências dos novos documentos Dependendo do método utilizado pelo web designer para criar uma página, o Dreamweaver toma determinadas decisões. Caso não lhe agradem estas decisões poderá efectuar algumas alterações. Aceda à opção EDIT > PREFERENCES no Windows (DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh), e depois clique na categoria NEW DOCUMENT. A primeira opção tem a ver com o tipo de documento por omissão que é criado:
94
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Por omissão é HTML, mas se estiver a criar um sítio Web dinâmico será natural mudar o valor desta opção, por exemplo, para PHP (ou ColdFusion). Sempre que mudar esta opção, o Dreamweaver coloca, na opção DEFAULT a extensão mais comum para o tipo de documento seleccionado:
EXTENSION,
Na maior parte dos casos não pode alterar esta extensão, mas se seleccionar a opção HTML, no campo DEFAULT DOCUMENT, pode fazê-lo. Vários designers utilizam a extensão .htm para os documentos HTML em vez da extensão .html. Também se pode definir o DTD a utilizar por omissão nos novos documentos criados. Vimos anteriormente que por omissão é utilizado o XHTML 1.0 Transitional:
Não é muito vulgar alterar as outras opções excepto a última, SHOW NEW DOCUMENT DIALOG BOX ON CONTROL+N. Se esta opção estiver activada quando teclar CONTROL+N no Windows (ou COMMAND+N no Macintosh), aparece a caixa de diálogo NEW DOCUMENT. Caso a opção esteja desactivada, esta caixa de diálogo não aparece e será criado automaticamente um documento de acordo com os valores seleccionados para as opções da caixa de diálogo P REFERENCES, aparecendo aberto na área de documentos.
4.2 Estrutura de um documento HTML Vamos agora fazer a análise de um documento em ‘branco’ HTML criado pelo Dreamweaver:
4. DOCUMENTOS
95
A primeira linha de código, como já vimos anteriormente, identifica a Document Type Definition utilizada para validar o código da página:
Em seguida, aparece a identificação do tipo de documento, recorrendo ao elemento :
O atributo xmlns só é utilizado em documentos XHTML, dado que é inválido em documentos HTML. Especifica o namespace XML do documento. Um documento HTML está dividido em duas partes: HEAD e BODY.
4.2.1 Secção HEAD A secção HEAD contém diversa informação sobre o documento, a maior parte da qual não é visível para o visitante da página, excepto o título: <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" /> Untitled Document
O elemento contém o título atribuído à página. Este título aparece, nos browsers, no canto superior esquerdo, além de também aparecer nos resultados dos motores de pesquisa:
96
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para se atribuir um título a uma página não é necessário aceder ao código. Em modo DESIGN, na barra DOCUMENT, existe um campo onde o título pode ser inserido:
Deve ter reparado que, no código, existe um elemento <meta>. Estes elementos, em documentos HTML, servem para passar informação sobre o documento aos browsers e aos motores de pesquisa. O elemento <meta> criado pelo Dreamweaver identifica o tipo de documento recorrendo a um Internet Media Type (text/html), e a uma codificação (utf-8): <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" />
Existem muitos outros tipos de elementos <meta> (ou outros elementos) que podem ser utilizados no cabeçalho () de um documento HTML. Para inserir novos elementos utiliza-se a opção HEAD da categoria COMMON do painel INSERT,
Seleccionando a opção META, aparece uma caixa de diálogo:
O campo ATTRIBUTE possui duas opções: NAME e HTTP-EQUIVALENT. A segunda opção já foi criada automaticamente pelo Dreamweaver. Podemos
4. DOCUMENTOS
97
criar um elemento <meta> com um atributo name. Neste caso existe uma série de valores pré-definidos que são reconhecidos pelos browsers e pelos motores de pesquisa. Um desses valores é o description que permite a introdução de uma breve descrição da finalidade da página (campo CONTENT). Depois de se clicar em OK, o código HTML produzido é: <meta name="Description" content="Site de venda de automóveis." />
Outro valor muito utilizado é o keywords, que permite especificar palavras que identificam o conteúdo da página: <meta name="keywords" content="automóveis, viaturas, comerciais ligeiros, auto-caravanas" />
Estes keywords são utilizados por alguns motores de pesquisa para indexarem a página. Se pretender alterar, em modo DESIGN, qualquer um dos elementos presentes no HEAD de um documento HTML, pode activar a barra HEAD utilizando a opção VIEW > HEAD CONTENT:
Clique agora num dos ícones e depois altere os respectivos valores no PROPERTY INSPECTOR:
4.2.2 Secção BODY A segunda parte de um documento HTML é o BODY, onde se coloca o conteúdo da página, isto é, a informação a que o visitante vai ter acesso:
98
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
É neste elemento que vamos trabalhar a partir de agora, embora na vista DESIGN não tenhamos a percepção disso.
4.3 Trabalhar com documentos O Dreamweaver disponibiliza vários menus e barras de ferramentas que ajudam a trabalhar com os documentos Web. Já vimos anteriormente que existe uma barra STANDARD,
que permite efectuar operações comuns à maior parte dos programas do Windows ou do Mac OS, como abrir documentos, criar novos documentos, guardar documentos, cortar, copiar, colar, undo e redo. Esta barra pode ser visualizada através do menu VIEW > TOOLBARS:
Em alternativa pode colocar o cursor em cima de uma barra de ferramentas visível no Dreamweaver e clicar com o botão direito do rato (CONTROL+CLIQUE no Macintosh) para obter o mesmo menu:
Algumas das opções disponibilizadas na barra STANDARD também estão disponíveis num menu de contexto que aparece quando se clica com o botão direito do rato (CONTROL+CLIQUE no Macintosh) num separador relativo a uma página Web ou no espaço em ‘branco’ existente ao lado desses separadores:
4. DOCUMENTOS
99
Quando uma página é aberta no Dreamweaver, logo abaixo do separador que identifica essa página, o Dreamweaver lista todos os ficheiros que estão relacionados com essa página, e que são normalmente ficheiros JavaScript e ficheiro CSS:
Isto significa que, se pretendermos editar um desses ficheiros, basta clicar no respectivo nome não sendo necessário localizá-los no painel FILES:
Pode verificar que, ao clicar no nome de um desses ficheiros relacionados, o Dreamweaver muda para modo SPLIT dividindo a janela de documento em duas partes: uma parte para a página corrente e a outra para o ficheiro que pretendemos editar. Caso o número de ficheiros que estão referenciados pela página corrente for elevado, pode filtrar os ficheiros que pretende que apareçam na lista. O menu FILTER RELATED FILES permite-lhe efectuar essa filtragem:
100
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
As opções RELATED FILES e RELATED FILES OPTIONS do menu VIEW , também lhe permitem efectuar estas operações:
Dica Se trabalhar habitualmente com muitos ficheiros abertos e se cansar de os abrir sempre que invoca o Dreamweaver, aceda à caixa de diálogo PREFERENCES através da opção EDIT > PREFERENCES (DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh) e depois seleccione a categoria GENERAL:
Activando a opção REOPEN DOCUMENTS ON STARTUP permite que quando fechar o Dreamweaver e tiver documentos abertos, da próxima vez que invocar o Dreamweaver apareçam abertos esses documentos.
4.4 Visualizar páginas O Dreamweaver faz um grande esforço para apresentar na vista DESIGN a página Web tal qual ela aparecerá num browser moderno. Porém, esse esforço não é suficiente e existem muitos elementos (nomeadamente estilos CSS) que não são representados de forma conveniente na vista DESIGN.
4. DOCUMENTOS
101
4.4.1 Live View Para resolver esse problema, o Dreamweaver possui disponível o motor de desenho de páginas WebKit. Poderá nunca ter ouvido falar no WebKit mas é o motor (layout engine) dos browsers Apple Safari e Google Chrome. Para se aceder ao WebKit utiliza-se o botão LIVE VIEW da barra DOCUMENT:
O WebKit é um motor moderno de desenho de páginas, por isso o resultado do LIVE VIEW é bastante exacto. Quando mudamos da vista DESIGN para a LIVE VIEW, estamos apenas a alternar entre a versão editável da vista DESIGN e a versão ‘live’ dessa mesma vista. É por isso que, estando em LIVE VIEW, o botão DESIGN permanece pressionado. Embora não possamos efectuar alterações no modo DESIGN quando o modo LIVE VIEW está activo, podemos contudo efectuar alterações na vista CODE e depois mudar para a vista DESIGN (continuando em modo LIVE VIEW) para ver os efeitos das alterações efectuadas. Em modo LIVE VIEW podemos navegar na página utilizando CONTROL+CLIQUE no Windows e COMMAND+CLIQUE no Macintosh para seguir os links:
Se pretender que os links se comportem da forma habitual, isto é, sem ser necessário manter a tecla CONTROL (ou COMMAND no Macintosh) pressionada, pode seleccionar a opção FOLLOW LINKS CONTINUOUSLY no menu existente na barra BROWSER NAVIGATION:
102
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A barra BROWSER NAVIGATION,
é semelhante à barra de navegação da maior parte dos browsers, possibilitando retroceder para a página anterior, refrescar a página, ou mesmo voltar à página inicial a partir da qual se activou o modo LIVE VIEW. Uma das funcionalidades do modo LIVE VIEW , é que, a partir do momento que navegamos para uma determinada página, podemos abri-la para edição utilizando a opção EDIT THE LIVE VIEW PAGE IN A NEW TAB:
4.4.2 Pré-visualização das páginas em browsers Porém, nem todos os browsers desenham uma página Web da mesma forma. Existem mesmo alguns browsers, como o Internet Explorer, que têm tendência a ser diferentes dos outros. Isso significa que é sempre conveniente visualizar as nossas páginas em vários browsers. Mas que browsers? Segundo diversas fontes, o Internet Explorer é neste momento o browser com maior quota de mercado (aproximadamente 60%), seguido do Firefox (cerca de 23 a 25%), do Google Chrome (7-8 %) e do Apple Safari (5%). Isto significa que, no mínimo, temos de testar as páginas no Internet Explorer e no Mozilla Firefox, e preferencialmente também convinha testar no Apple
4. DOCUMENTOS
103
Safari e no Google Chrome. E os testes devem ser efectuados no Windows (aqui testamos nos quatro browsers) e no Macintosh (aqui só estão disponíveis três, dado que já não existe uma versão recente do Internet Explorer para o Mac OS). O Internet Explorer coloca-nos um problema adicional devido à existência de várias versões ainda em utilização. Neste momento as versões 6, 7 e 8 ainda se encontram activas e brevemente vai chegar a versão 9. O Dreamweaver permite-nos invocar a página corrente nos browsers que estejam instalados no nosso computador. É para isso que serve o menu PREVIEW/DEBUG IN BROWSER da barra DOCUMENT:
Quando o Dreamweaver é instalado no nosso computador, verifica quais são os browsers que estão disponíveis e coloca-os nesta lista. Dica Uma forma mais rápida de fazer a pré-visualização da página corrente no browser por omissão é teclar F12. Se, por acaso, não aparecer listado um dos browsers que tenha instalado no seu computador, pode sempre adicioná-lo à lista clicando na opção EDIT BROWSER LIST para aceder à categoria PREVIEW IN BROWSER da caixa de diálogo PREFERENCES:
104
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para acrescentar um novo browser clique no botão +:
Terá de introduzir um nome que identifique o browser na lista, bem como a localização do respectivo ficheiro executável, utilizando para isso o botão BROWSE. Em Windows, um ficheiro executável tem a extensão .exe. Alguns browsers têm o respectivo ficheiro executável numa localização algo estranha. Por exemplo, o ficheiro executável do Google Chrome (chrome.exe) pode estar localizado na pasta nome_utilizador/AppData/Local/Google/ Chrome/Application . Pode-se também definir um browser primário e um browser secundário, o que facilita a utilização de teclas de atalho para invocar os browsers. O browser primário é invocado a partir do Dreamweaver utilizando a tecla F12, enquanto o browser secundário é invocado utilizando a combinação de teclas CONTROL +F12. É sempre possível alterar a informação e configuração de um browser nesta lista de browsers, utilizando o botão EDIT. Na caixa de diálogo PREFERENCES a opção PREVIEW USING TEMPORARY FILE só é necessária se estiver a trabalhar com páginas dinâmicas (PHP, Coldfusion, etc.).
4.4.3 BrowserLab Novidade na versão CS5 do Dreamewaver é a integração com o BrowserLab, que é um serviço online CS Live, que permite testar o nosso sítio numa grande variedade de browsers. Este serviço funciona através de cópias de ecrã (screenshots) da página corrente tal como ela aparecerá em diferentes browsers. Uma das suas funcionalidades mais úteis é permitir a comparação, lado a lado, do aspecto de uma página em dois browsers diferentes. Para se poder utilizar o BrowserLab é necessário que o web designer esteja registado no sítio Web da Adobe e que active o registo depois de ter recebido uma mensagem de e-mail. No Dreamweaver, o painel ADOBE BROWSERLAB permite o acesso a este serviço:
4. DOCUMENTOS
105
Podemos também utilizar o menu CS LIVE da barra APPLICATION:
Ao clicar em PREVIEW (ou em PREVIEW IN BROWSERLAB) o Dreamweaver estabelecerá ligação com o sítio http://browserlab.adobe.com. Em alguns casos poderá aparecer uma mensagem de aviso, sobretudo quando a página contiver ficheiros externos como animações/filmes Flash, entre outras:
Este alerta lembra ao web designer que os ficheiros externos referenciados pela página corrente serão copiados para o sítio BROWSERLAB. Clique em ALLOW para prosseguir. Aparecerá a página de autenticação onde deverá introduzir o e-mail e a senha que utilizou para se registar no sítio:
106
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Terá de esperar uns segundos até que o serviço BROWSERLAB crie as imagens com o resultado da visualização da página em diversos browsers. Será apresentada a versão criada no browser definido por omissão:
Para ver a página em outros browsers, aceda ao menu que está associado ao nome do browser:
4. DOCUMENTOS
107
Repare que além do browser ‘corrente’, existem mais três outros browsers na lista (Safari 3.0 – OS X, Firefox 3.0 – Windows e Internet Explorer 7.0 – Windows). Estes quatro browsers pertencem ao chamado browser set corrente. Se o browser em que pretende testar a sua página não se encontrar na lista, pode seleccioná-lo do sub-menu ALL BROWSERS:
Ao seleccionar um browser nesta lista, além do BrowserLab gerar uma imagem da página utilizando esse browser, também o acrescenta à lista de browser que fazem parte do browser set por omissão.
108
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se pretender criar uma lista browser set diferente da fornecida, terá de aceder à opção BROWSER SETS:
Nesta página pode adicionar ou remover browsers à lista browser set por omissão:
Na coluna BROWSER ORDER é possível definir a ordem pela qual os browsers seleccionados para o browser set aparecem no menu. Basta arrastá-los para a nova posição. Existe um browser set definido por omissão, mas podemos definir outros browser sets através do botão ADD NEW BROWSER SET:
Depois de atribuirmos um nome ao novo browser set,
4. DOCUMENTOS
109
podemos seleccionar os browsers que pretendemos que façam parte desse browser set. Não é necessário guardar o browser set já que essa operação é efectuada automaticamente. Para voltar à página de testes clique no link TEST:
Poderá verificar pelo sub-menu BROWSER SETS que o novo browser set ficou automaticamente activado:
Mas talvez a funcionalidade mais útil do BrowserLab seja a possibilidade de comparar a nossa página Web lado a lado em dois browsers diferentes. No menu VIEW seleccione a opção 2-UP VIEW:
O resultado será do tipo:
110
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Pode agora seleccionar, no menu de browsers, outros browsers para fazer comparações na forma como cada um apresenta a sua página Web. Quando estamos no modo 2-UP VIEW, se mantivermos a tecla SHIFT pressionada e deslocarmos o rato podemos fazer uma comparação mais precisa entre os dois browsers, dado que aparece um cursor em cada browser posicionado no mesmo local:
Um deles é um cursor ‘fantasma’ (ghost cursor), correspondendo ao cursor do lado esquerdo na nossa imagem. Mas, no menu VIEW, temos disponível uma opção ONION SKIN,
4. DOCUMENTOS
111
que permite sobrepor as imagens produzidas para dois browsers distintos, podendo assim ver melhor as diferenças:
A barra de percentagens que se encontra entre os nomes dos dois browsers,
define a preponderância de cada browser, isto é, se existirá um browser cuja versão da página está mais realçada do que a versão do outro browser. Se pretender um processo mais preciso de controlo do posicionamento dos elementos da página num browser pode recorrer à opção SHOW RULERS do menu VIEW ,
que mostra duas réguas, que utilizam como unidade os píxeis:
112
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
E tal como acontece no Dreamweaver, também pode criar guias, ‘puxando-as’ de uma régua:
No canto superior esquerdo existem outras funcionalidades disponíveis:
Podemos fazer zoom para ter uma ideia mais exacta de um determinado elemento da página (zoom maior que 100%) ou para termos uma visão de conjunto da página (zoom menor que 100%). A opção DELAY é bastante útil dado que permite informar o serviço BrowserLab que as cópias de ecrã (screenshots) devem ser efectuadas com um atraso de x segundos, para permitir que certas animações ou widgets JavaScript possam ter tempo de executar. Se pretender ficar com uma cópia dos screenshots produzidos para um ou mais browsers, pode fazê-lo recorrendo à opção SAVE LOCALLY do menu de contexto que aparece quando clica com o botão direito do rato em cima da página (CONTROL+CLIQUE no Macintosh):
4.4.4 Multiscreen Quando se desenha uma página Web que vai ser visualizada em diversos equipamentos diferentes (computador, smartphone, tablet, etc.), é interessante poder-se ver em simultâneo a aparência da página nesses equipamentos.
4. DOCUMENTOS
113
O Dreamweaver disponibiliza a pré-visualização Multiscreen (apenas se tiver instalada a versão 11.0.3 ou o Dreamweaver CS5 HTML 5 Pack Update), disponível a partir do botão com o mesmo nome na barra DOCUMENT:
Esta pré-visualização suporta os três seguintes tipos de ecrãs: • Telemóvel (smartphone) – resolução por omissão de 320x300 píxeis; • Tablet – resolução por omissão de 768x300 píxeis; • Computador (desktop) – largura de ecrã de 1108 píxeis; Pré-visualizando uma das páginas do nosso sítio Web em Multiscreen:
Clicando no botão VIEWPORT SIZES,
podemos definir outras dimensões de ecrã para os três tipos de equipamento:
114
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Podemos utilizar CSS Media Queries para atribuir ficheiros CSS distintos para cada um dos três equipamentos. Esta funcionalidade está disponível na norma CSS3 e por isso só funciona em browsers que suportem essa norma, isto é, nas versões mais recentes dos browsers. Clique no botão MEDIA QUERIES e, depois na caixa de diálogo MEDIA QUERIES, seleccione na coluna CSS FILE o ficheiro CSS que pretende utilizar com cada tipo de equipamento:
O Dreamweaver insere na sua página, na secção , código do tipo:
Tenha em atenção que a pré-visualização Multiscreen não é um browser e como tal não se deve esperar a reprodução de vídeos nem a utilização de links para aceder a outras páginas do sítio Web.
4. DOCUMENTOS
115
4.4.5 Device Central Cada vez mais existem telemóveis com funcionalidades semelhantes às de um computador (os chamados smartphones), excepto que a dimensão do ecrã é bem mais pequena. O Dreamweaver permite testar páginas Web em vários equipamentos móveis, recorrendo à funcionalidade Opera Small-Screen Rendering. Diferentes equipamentos possuem diferentes browsers instalados, mas esta funcionalidade fornece uma imagem bastante boa do aspecto e comportamento que o seu sítio Web pode ter num determinado equipamento. Na barra DOCUMENT, clique no botão PREVIEW /DEBUG IN BROWSER e seleccione a opção PREVIEW IN DEVICE CENTRAL:
A página corrente é apresentada no separador DEVICE CENTRAL EMULATOR:
Pode ver a aparência da página em outros equipamentos, efectuando um duplo clique num equipamento listado no separador TEST DEVICES.
5
Trabalhar com texto
Nos primórdios da World Wide Web as páginas apenas continham texto. O HTML possui diversos elementos que devem ser utilizados para estruturar o conteúdo de uma página, que, na maior parte das vezes, é constituído principalmente por texto. Trabalhar com texto no Dreamweaver é como trabalhar com um processador de texto, como o Microsoft Word. Aliás, alguns dos ícones utilizados para estruturar o texto são praticamente idênticos.
5.1 Definir a estrutura do documento A primeira tarefa, quando se desenha um sítio Web, é criar a estrutura básica de uma página. Esta estrutura pode ser criada utilizando texto fictício ou com conteúdo real definitivo. O texto fictício é conhecido por Lorem Ipsum e um site óptimo para obter este tipo de texto é o http://www.lipsum.com . Podemos escrever o texto directamente no Dreamweaver ou importá-lo de programas como o Microsoft Word.
5.2 Parágrafos Ao escrevermos texto no Dreamweaver e ao carregar em ENTER (ou RETURN), já estamos a estruturá-lo, dado que é criado automaticamente um parágrafo que é identificado em HTML pelo elemento
:
118
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Isto significa que se estivermos a escrever texto numa página no Dreamweaver sem nos preocuparmos com formatações, a página apenas conterá parágrafos. É possível verificar que texto está incluído num determinado parágrafo, colocando o cursor no meio do texto e depois, no TAG SELECTOR, clicando no elemento
:
Não assuma que quando vê uma linha de texto ou um bloco de texto esta se encontra dentro de um parágrafo. Deverá colocar o cursor dentro do texto em causa e depois verificar no TAG SELECTOR que elemento é utilizado nesse texto. Se utilizar a vista SPLIT, poderá verificar os parágrafos que existem no documento:
Repare que o texto se encontra envolvido pelas etiquetas (tags)
e
.
5.2.1 Seleccionar texto No Dreamweaver existem diversas formas de seleccionar texto:
5. TRABALHAR COM TEXTO
119
• Clicar e arrastar, que é o método tradicional do Windows e do Macintosh; • Clicar no início do texto que pretende seleccionar e depois clicar no final desse texto mantendo a tecla SHIFT premida; • Para seleccionar uma palavra, efectue um duplo-clique por cima dela; • Para seleccionar um parágrafo efectue um triplo-clique em qualquer parte desse parágrafo; • Para seleccionar uma única linha de texto, mova o cursor para a esquerda da linha, até que a seta do cursor fique invertida, e clique:
• Para seleccionar múltiplas linhas de texto, repita o procedimento anterior mas, desta vez, clique e arraste; • Combinando a tecla SHIFT com as teclas de cursor pode seleccionar uma letra de cada vez; • Utilizando a combinação de teclas CONTROL+SHIFT (ou COMMAND+ SHIFT no Macintosh) com as teclas de cursor pode seleccionar uma palavra de cada vez; • CONTROL+A (ou COMMAND+A no Macintosh) permite seleccionar todo o texto da página (bem como imagens e outros objectos). Todos estes métodos seleccionam texto mas não seleccionam elementos específicos de HTML. Com texto assim seleccionado, se efectuar uma selecção de valores no PROPERTY INSPECTOR, ou num menu, o mais provável é a criação de um novo elemento, nomeadamente um elemento , o que, a maior parte das vezes, não é o que desejamos. Porém, como iremos ver mais tarde, teremos de recorrer a um destes métodos em algumas circunstâncias. A forma ideal de seleccionar elementos associados a texto (por exemplo, parágrafos), é colocar o cursor no meio do parágrafo e clicar, e depois, no TAG SELECTOR, seleccionar o último elemento da lista de elementos:
120
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
5.3 Cabeçalhos A maior parte das vezes o texto de uma página está dividido em secções a que corresponde normalmente um título. No nosso texto exemplo já temos quatro títulos possíveis (Quem Somos, Preços Baixos, Qualidade Garantida e Assistência técnica qualificada). Necessitamos agora de informar o HTML que esses títulos correspondem a secções distintas. Para o fazermos seleccionamos primeiro o respectivo parágrafo,
e, em seguida, escolhemos a opção HEADING 2 no campo FORMAT do PROPERTY INSPECTOR (com o separador HTML activo):
O resultado é:
Por omissão, todos os browsers apresentam um cabeçalho de nível 2 a negrito (bold) e com um tamanho de letra superior ao utilizado no texto. Utilizando estilos CSS pode-se alterar o aspecto dos cabeçalhos.
5. TRABALHAR COM TEXTO
121
Aplicamos este tipo de cabeçalho aos outros 3 títulos de secções:
Se reparar na lista de opções disponível no campo FORMAT do PROPERTY INSPECTOR, verá que existem outros níveis de cabeçalhos. Estes níveis são hierárquicos, isto é, o HEADING 1 é mais importante que o HEADING 2, que por sua vez é mais importante que o HEADING 3 e assim sucessivamente. Então porque é que não utilizamos o HEADING 1 para os nossos títulos de secção? Porque normalmente só deve existir um HEADING 1 numa página, assim como só existe um título para cada capítulo de um livro. Mas então é conveniente acrescentar um título principal ao conteúdo da página e formatá-lo como HEADING 1:
Na lista disponível no campo FORMAT do PROPERTY INSPECTOR, não temos muitas hipóteses de escolha além dos parágrafos e dos cabeçalhos. A opção PREFORMATTED permite utilizar um tipo de letra monospaced, isto é, um tipo de letra em que todas as letras ocupam o mesmo espaço, como acontece com o
122
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
tipo Courier New. O elemento HTML respectivo é o
, e é normalmente utilizado para apresentar código informático, como no seguinte exemplo:
Este elemento
retém quebras de linha e espaço em branco, ao contrário do que acontece com os parágrafos e os cabeçalhos.
5.4 Alinhamentos Por omissão, o Dreamweaver e o HTML efectuam um alinhamento do texto (parágrafos, cabeçalhos, itens de listas, etc.) ao lado esquerdo. Porém, podemos alterar esse alinhamento recorrendo ao atributo align do HTML. Uma das formas de o fazer é através do sub-menu FORMAT > ALIGN:
Mas repare que, no PROPERTY INSPECTOR, tanto para os parágrafos como para os cabeçalhos não existe nenhuma opção de alinhamento quando está seleccionado o separador HTML. Mas se mudarmos para o separador CSS encontramos lá os tradicionais ícones associados ao alinhamento:
5. TRABALHAR COM TEXTO
123
O Dreamweaver segue a tendência actual para efectuar o alinhamento de objectos da página utilizando estilos CSS e não atributos do HTML. Devemos ter em atenção que as páginas Web são um meio diferente do papel, e por isso não é muito habitual a utilização de texto justificado, embora a decisão final seja do web designer.
5.5 Quebras de linha e espaços Uma das grandes diferenças entre o Dreamweaver (e por arrasto, o HTML) e um processador de texto, tem a ver com a utilização de espaços e de quebras de linha. No Dreamweaver, sempre que se carrega no ENTER (ou RETURN) é criado um novo parágrafo. E no HTML os parágrafos possuem entre si uma linha em branco. Este ‘efeito’ pode ser observado no primeiro parágrafo do nosso texto, se separarmos as duas frases que o constituem:
É possível remover ou reduzir o espaço ocupado por esta linha utilizando estilos CSS. Existe contudo um elemento HTML que permite evitar o ‘problema’ da linha em branco. Trata-se do elemento . Para o aplicarmos no Dreamweaver, em vez de teclarmos ENTER (ou RETURN) temos de teclar SHIFT+ENTER (ou SHIFT+RETURN). Se apenas pretende evitar a linha em branco não deve recorrer ao elemento , devendo utilizar estilos CSS. O elemento apenas deve ser utilizado em situações em que, continuando no mesmo parágrafo, se pretende mudar de linha.
124
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Quanto aos espaços, não adianta, no Dreamweaver, carregar várias vezes na barra de espaços, dado que o cursor não sairá do sítio. O Dreamweaver apenas admite um único espaço dado que o HTML substitui múltiplas ocorrências seguidas de espaços por um único espaço. Mesmo que introduza os espaços na vista CODE, o resultado na vista DESIGN é como se só tivesse inserido um único espaço:
Mas existem ocasiões em que é necessário utilizar mais de um espaço. Nesses casos temos de recorrer ao caracter especial do HTML, que significa non-breaking space. Utiliza-se a opção INSERT > HTML > SPECIAL CHARACTERS > NON-BREAKING SPACE:
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
exemplo, o ‘ã’ é representado por ã. Com a utilização da codificação utf-8 esses códigos deixaram de ser necessários. Estes códigos são especialmente necessários para representar caracteres que têm um significado especial no HTML como acontece com o &, o > e o <. Mas não necessitamos de nos preocupar com estes caracteres dado que o Dreamweaver automaticamente insere, no código HTML, os respectivos códigos.
5.7 Formatação especial Nos processadores de texto temos um controlo absoluto sobre a forma como o texto é formatado. Existem opções para todo o tipo de formatações, inclusive para a produção de fórmulas matemáticas. O HTML é mais limitado, e normalmente estas formatações são conseguidas à custa de estilos CSS. Mas existem algumas formatações que podem ser efectuadas em HTML. Por exemplo, colocar caracteres ligeiramente acima e ligeiramente abaixo da linha de base do texto (em inglês, baseline). Um dos exemplos tradicionais é o H2O, relativo à fórmula química da água. Para conseguir que o 2 fique mais abaixo do que o normal, temos de seleccionar o algarismo (utilizando neste caso o método de clicar e arrastar), e teclar CONTROL+T (COMMAND+T no Macintosh):
Aparece uma lista de todos os elementos HTML. Podemos seleccionar um elemento da lista utilizando o rato ou escrever directamente a etiqueta (tag) pretendida. Vamos escrever sub (do inglês subscript),
5. TRABALHAR COM TEXTO
127
e depois teclar ENTER (ou RETURN). Já temos o pretendido:
Veremos, no capítulo sobre as CSS, que podemos controlar a distância do algarismo em relação à linha de base do texto. O WRAP TAG coloca o texto seleccionado (ou outro obejcto) dentro do elemento fornecido:
H2O
Existe também a possibilidade de colocar o algarismo mais acima do que o normal (como em 24 ou em fórmulas matemáticas) recorrendo ao elemento (do inglês superscript).
5.8 Citar texto Certos tipos de conteúdo necessitam que sejam colocados em destaque certas afirmações. No nosso exemplo vamos acrescentar uma secção OPINIÕES DOS CLIENTES, com o seguinte conteúdo:
As citações aparecem muitas vezes ‘indentadas’ para o lado direito, para se realçarem do resto de texto. Para assinalarmos determinado texto como uma citação, seleccionamo-lo e escolhemos a opção INSERT > HTML > TEXT OBJECTS > BLOCK QUOTE:
Em HTML é utilizado o elemento
para este efeito.
128
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
5.9 Dar ênfase ao texto Até ao momento não estivemos preocupados com a aparência visual do texto. Isto é, não definimos tipos de letra, tamanho de letra, realce de determinado texto, etc. Isso aconteceu porque a mudança da aparência visual do texto deve ser efectuada recorrendo a estilos CSS, de que falaremos mais tarde. Mas podemos assinalar ao browser que pretendemos colocar em destaque determinado texto, para lhe dar mais ênfase. Existem para isso dois elementos de HTML: e . O primeiro, , permite realçar fortemente determinada(s) palavra(s). Por exemplo, podemos realçar o nome da empresa sempre que ele ocorra no texto, de forma aos visitantes o memorizarem mais rapidamente. Seleccionamos uma ocorrência do nome da empresa e escolhemos a opção INSERT > HTML > TEXT OBJECTS > STRONG:
Em alternativa podemos clicar no seguinte ícone no PROPERTY INSPECTOR:
O resultado da aplicação do elemento e o próprio desenho do ícone no PROPERTY INSPECTOR podem induzir o web designer em erro, fazendo-o pensar que strong é igual a bold. Ao utilizarmos o elemento estamos a informar o browser que ele deve realçar fortemente determinada(s) palavra(s). A forma como o browser o faz é da sua inteira responsabilidade, se bem que a maior parte dos browsers interpreta esse elemento dessa forma, mas nada os obriga a tal. Se o realce que pretende atribuir não for muito forte, então pode recorrer ao elemento , através da opção INSERT > HTML > TEXT OBJECTS > EM ou do seguinte ícone no PROPERTY INSPECTOR:
O resultado, na maior parte dos browsers, é a aplicação do itálico à(s) palavra(s) seleccionada(s), embora isso não seja obrigatório.
5. TRABALHAR COM TEXTO
129
5.10 Dividir em secções Desde a chegada das páginas Web que existiu a necessidade de dividir visualmente em secções o respectivo conteúdo. Os cabeçalhos permitiam essa divisão, mas muitas vezes era necessário um elemento gráfico para tornar a divisão mais visível. Nestes casos podemos recorrer ao elemento , que em inglês significa horizontal rule. Para inserir este elemento que corresponde a uma linha horizontal que utiliza toda a largura da página, utilize a opção INSERT > HTML > HORIZONTAL RULE ou o ícone da barra INSERT:
O resultado será do tipo:
Ao contrário dos elementos HTML que utilizamos até agora, o elemento possui diversas propriedades que permitem alterar a sua aparência, como pode observar se seleccionar o elemento no TAG SELECTOR e reparar no PROPERTY INSPECTOR:
As propriedades W e H permitem definir uma largura e uma altura da linha. A altura é sempre especificada em píxeis, enquanto a largura pode ser especificada em píxeis ou em percentagem. No caso das percentagens, referem-se à
130
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
largura da página. Isto é, uma largura de 50% para um elemento referese a metade da largura da página, seja ela qual for, em píxeis. O alinhamento, que por omissão é ao centro, pode ser alterado (opção ALIGN), bem como o efeito de sombreado (opção SHADING). Ao longo dos tempos, o elemento foi sendo substituído por imagens, algumas das quais bastante curiosas, e mais recentemente pelas molduras (borders) dos estilos CSS.
5.11 Listas As listas são uma forma de apresentar itens relacionados de uma forma numerada ou não numerada. Permitem-nos agrupar conteúdo relacionado, e estruturar esse conteúdo de uma forma que mostre importância, posição ou semelhança. Quando utilizado para navegação, permite agrupar hiperligações relacionadas. O HTML disponibiliza três tipos principais de listas: •
Ordered – utiliza uma forma de numeração, árabe ou romana;
•
Unordered – utiliza marcas (em inglês bullets) ou ícones;
•
Definition – apresenta uma palavra, seguida da respectiva definição.
Ao contrário de uma lista de definições, as listas numeradas e não numeradas seguem a mesma estrutura. Embora a palavra inglesa ordered possa dar a ideia que existe uma ordenação dos itens da lista, na realidade os itens apenas estão numerados, não existindo uma ordem definida entre eles. Acrescentamos texto à nossa secção QUALIDADE GARANTIDA de forma a criar uma lista não numerada:
5. TRABALHAR COM TEXTO
131
Agora seleccionamos os itens que pretendemos colocar na lista e clicamos no ícone UNORDERED LIST:
O resultado é:
Uma lista não numerada recorre ao elemento
(do inglês, unordered list) de HTML, bem como ao elemento
(do inglês list item) para identificar os itens da lista. Como as listas numeradas e não numeradas partilham a estrutura basta mudar de
para (e de
para ) para termos uma lista numerada:
Como é óbvio podemos sempre recorrer ao ícone ORDERED LIST do PROPERTY INSPECTOR:
132
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se colocarmos o cursor no texto de um item da lista, aparece, no PROPERTY INSPECTOR, um novo botão, LIST ITEM:
que dá acesso a uma caixa de diálogo onde podemos personalizar diversas propriedades da lista:
Por exemplo, o tipo de lista (campo LIST TYPE):
e o estilo de numeração (campo STYLE). Se estivermos a utilizar uma lista não ordenada podemos definir, neste campo, o tipo de marca utilizada:
5. TRABALHAR COM TEXTO
133
Caso se trate de uma lista numerada, o estilo da numeração tem a ver com o tipo de algarismos ou letras que aparecem no início de cada item:
Em qualquer dos casos, se mudar o estilo de numeração aparecerá uma propriedade type no elemento
ou :
Na caixa de diálogo LIST PROPERTIES existe também a possibilidade de definir, no campo START COUNT, em que número é que começa a numeração. Finalmente, na área LIST ITEM desta caixa de diálogo, podemos personalizar especificamente o item no qual o cursor está colocado. Isto significa que podemos ter toda a lista numerada utilizando letras e um dos itens numerado com numeração romana.
5.11.1 Listas imbricadas Nas áreas técnicas dos pontos vitais da viatura pretendemos detalhar, para cada item, os pontos que são avaliados. Por exemplo, para o habitáculo:
134
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para escrevermos estes sub-itens colocamos o cursor à frente do item HABITÁCULO e depois teclamos ENTER (ou RETURN). Automaticamente o Dreamweaver sabe que pretendemos acrescentar mais itens à tabela. Mas tal como está neste momento, a lista dos sub-itens não tem nenhuma relação visível com o item HABITÁCULO. Temos de imbricar a lista avançando-a alguns píxeis para o lado direito. Depois de seleccionar a sub-lista basta clicar no ícone INDENT no PROPERTY INSPECTOR:
O resultado é:
Além de indentar a sub-lista para o lado direito, o tipo de marca (bullet) utilizado também é diferente. No código HTML, é criada uma nova lista não numerada dentro de um elemento
.
5.11.2 Listas de definições As listas de definição são pouco utilizadas, mas são úteis em algumas situações. Por exemplo, em FAQs, isto é, conjuntos de perguntas e respostas comuns. Uma lista de definição permite informar o browser que a resposta está relacionada com a pergunta. Vamos criar uma nova página no nosso sítio Web, faq.html, com texto do tipo:
5. TRABALHAR COM TEXTO
135
No PROPERTY INSPECTOR não existe nenhum ícone para as listas de definições. Por isso, depois de termos seleccionado todo o texto, temos de aceder à opção FORMAT > LIST > DEFINITION LIST:
O resultado é as respostas ficarem indentadas em relação às perguntas:
136
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
O elemento
(do inglês, definition list) é utilizado para toda a lista de definições, o elemento
(do inglês, definition term) para a palavra a definir (no nosso caso, para a pergunta) e o elemento
(do inglês, definition description) para o texto da definição (no nosso caso, para a resposta). Como tínhamos uma lista não numerada no meio, o resultado não foi o ideal. Mas depois de seleccionarmos outra vez os itens da lista não numerada e clicado no ícone UNORDERED LIST do PROPERTY INSPECTOR, o resultado já é melhor (definimos também toda a lista não numerada, o parágrafo acima e o parágrafo abaixo da terceira resposta, como um único elemento
da lista de definições):
Se utilizar muitas vezes esta opção pode colocar um ícone no painel INSERT ou definir um atalho de teclado. Embora o resultado não seja para já agradável visualmente, iremos mais tarde utilizar estilos CSS para formatar a apresentação da lista.
5.12 Importar texto Normalmente não é muito comum escrever o texto directamente no Dreamweaver. Alguém já terá escrito o texto necessário no Microsoft Word, por exemplo. Neste caso, o ideal é poder importar directamente o texto do Microsoft Word para o Dreamweaver. Normalmente o texto já está formatado, como no exemplo seguinte:
5. TRABALHAR COM TEXTO
137
Para copiarmos o texto para o Dreamweaver, seleccionamos o texto no processador de texto, e copiámo-lo com CONTROL+C no Windows (ou COMMAND +C no Macintosh) No Dreamwevar colocamos o cursor onde queremos que o texto seja inserido, e se teclarmos CONTROL+V no Windows (ou COMMAND+V no Macintosh), o resultado será:
138
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Como se pode observar, o Dreamweaver manteve a formatação existente no documento Microsoft Word – são utilizados os elementos correctos de HTML, inclusive o para o negrito (bold) e o para o itálico. Isto acontece devido à forma como o colar (paste) do Dreamweaver está configurado. Acedemos à opção EDIT > PREFERENCES no Windows (DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh) e seleccionamos a categoria COPY/PASTE:
Repare que está seleccionada a opção TEXT WITH STRUCTURE PLUS BASIC Esta opção permite importar a estrutura de um documento (títulos, texto, etc.), mas a formatação está limitada a negritos (bold) e itálicos (italic).
FORMATTING (BOLD, ITALIC).
Se tivéssemos seleccionada a opção TEXT ONLY, obteríamos um texto ‘corrido’ sem mudanças de linha, e sem qualquer espécie de formatação:
A opção TEXT WITH STRUCTURE (PARAGRAPHS, LISTS, TABLES, ETC.) teria, no nosso exemplo, o mesmo resultado que a opção TEXT WITH STRUCTURE PLUS
5. TRABALHAR COM TEXTO BASIC FORMATTING (BOLD, ITALIC),
139
excepto que ‘AutoVende’ não apareceria a
negrito. Aparentemente a última opção, TEXT WITH STRUCTURE PLUS FULL FORMATTING (BOLD, ITALIC, STYLES), também apresenta um resultado idêntico, mas se olharmos para o código vemos que foram inseridos atributos class para todos os parágrafos e foram criados estilos CSS:
Nunca deve utilizar esta opção, a não ser que pretenda passar muito tempo a remover o código desnecessário que é inserido! De qualquer forma, o Dreamweaver disponibiliza uma opção, COMMANDS > CLEAN UP WORD HTML, que permite ‘limpar’ a maior parte destes excessos produzidos pelo Microsoft Word:
Na caixa de diálogo PREFERENCES, qualquer uma das opções, excepto a primeira, dá-nos acesso a duas opções adicionais:
140
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
•
RETAIN LINE BREAKS – para manter as quebras de linha. Esta opção fica desactivada caso se escolha a opção TEXT ONLY;
•
CLEAN UP WORD PARAGRAPH SPACING – permite eliminar as linhas em branco que seriam criadas por se carregar duas vezes no ENTER (ou RETURN) no Microsoft Word, isto é, elimina ‘espaço’ entre dois parágrafos.
5.13 Integração com o Microsoft Word De forma a criar fluxos de trabalho inteligentes, a Adobe integrou o Dreamweaver com muitos programas com os quais os web designers trabalham no dia-a-dia. Os outros programas da Creative Suite, como é óbvio, possuem uma grande integração, mas existem outros programas que também são contemplados, como o Microsoft Word. Esta integração mais completa só existe na versão Dreamweaver para Windows. Em vez de estarmos a abrir o ficheiro Microsoft Word, a copiar o texto e a colá-lo no Dreamweaver, podemos recorrer à opção FILE > IMPORT > WORD DOCUMENT:
5. TRABALHAR COM TEXTO
141
Selecciona-se um ficheiro .doc e, antes de se clicar em OPEN, podemos alterar as opções de importação, que já são nossas conhecidas:
Mas ainda existe uma forma mais fácil de importar um documento Microsoft Word para o Dreamweaver. Podemos arrastar o documento .doc do painel FILES directamente para a página:
Aparece a caixa de diálogo:
As sub-opções da opção INSERT THE CONTENTS já são nossas conhecidas. A opção CREATE A LINK permite definir um link para o ficheiro em causa permitindo aos visitantes da página transferir esse ficheiro:
142
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
5.14 Localizar e substituir Como acontece com a maioria dos programas do Windows e do Macintosh, o Dreamweaver possui uma funcionalidade de localizar e substituir, que é activada através da opção EDIT > FIND AND REPLACE, ou mais normalmente pela combinação de teclas CONTROL+F:
Esta caixa de diálogo tem opções bastante poderosas, nomeadamente o FIND e o SEARCH. Podemos pesquisar no documento corrente, em determinadas páginas ou em todo o sítio Web (campo FIND IN). A pesquisa pode ser efectuada pelo texto, pelo código ou por elementos HTML específicos (campo SEARCH).
IN
5.15 Dicionário Em todos os programas de processamento de texto, como o Microsoft Word, está disponível um corrector ortográfico. No Dreamweaver esse corrector também existe e está acessível a partir da opção COMMANDS > CHECK SPELLING:
Sempre que o corrector encontrar uma palavra incorrecta ou desconhecida apresenta a caixa de diálogo CHECK SPELLING:
5. TRABALHAR COM TEXTO
143
que disponibiliza várias acções: • ADD TO PERSONAL – adiciona a palavra ao nosso dicionário pessoal; • IGNORE – ignora a ocorrência da palavra, isto é, não a altera; • CHANGE – substitui a palavra pela que está seleccionada na lista SUGGESTIONS, ou pela palavra que insira no campo CHANGE TO; • IGNORE ALL – ignora todas as ocorrências da palavra; • CHANGE ALL – substitui todas as ocorrências da palavra pela que está seleccionada na lista SUGGESTIONS, ou pela palavra que insira no campo CHANGE TO; Por omissão, o corrector ortográfico utiliza a língua inglesa. Para alterar para língua portuguesa aceda às preferências (EDIT > PREFERENCES ou DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh) e altere o valor da opção SPELLING DICTIONARY:
6
Imagens
As imagens são um dos elementos mais importantes de uma página Web. Uma diferença entre as imagens e o texto, é que o texto é inserido e faz parte da página, enquanto uma imagem é sempre um ficheiro externo que é referenciado numa página Web. Isto significa que quando se ‘insere’ uma imagem numa página, ao contrário do Microsoft Word e de outros programas em que a imagem faz parte do ficheiro, numa página Web apenas se insere a referência ao ficheiro externo que contém a imagem. Por isso é ideal, em primeiro lugar, copiar (ou mover) as imagens para ‘dentro’ do root folder do nosso sítio Web definido no Dreamweaver e só depois utilizá-las nas páginas. Para copiar (ou mover) as imagens podemos utilizar o EXPLORADOR DO WINDOWS [WINDOWS EXPLORER], copiá-las no EXPLORADOR DO WINDOWS e colá-las no painel FILES do Dreamweaver ou arrastá-las do EXPLORADOR DO WINDOWS para o painel FILES. Caso queiramos inserir, numa página do nosso sítio Web, imagens que não se encontrem numa das pastas que pertencem ao sítio Web, o Dreamweaver apresenta um aviso,
a perguntar se pretendemos copiar a imagem para o sítio Web. Se responder YES (que é a opção aconselhada) terá de decidir em que pasta do sítio Web é que pretende colocar o ficheiro:
146
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Como vimos num capítulo anterior, é habitual possuir definida num sítio Web uma pasta que armazena todas as imagens utilizadas nesse sítio. No nosso sítio Web exemplo essa pasta chama-se _imagens. Poderá criar a pasta no painel FILES, recorrendo ao menu de contexto (botão direito do rato no Windows e CONTROL+CLIQUE no Macintosh) e à opção NEW FOLDER,
Convém também que na gestão do site (SITE > MANAGE SITES > EDIT), seleccione a categoria ADVANCED SETTINGS > LOCAL INFO, e no campo DEFAULT IMAGES FOLDER, identifique a pasta criada utilizando o ícone BROWSE FOR FILE ( ):
6. IMAGENS
147
Podemos agora inserir imagens que não se encontrem no nosso sítio Web que o Dreamweaver automaticamente efectuará uma cópia da imagem para a pasta de imagens:
O ideal é copiar primeiro as imagens para a pasta pré-definida e só depois as utilizar nas páginas.
6.1 Formatos de imagens Nas páginas Web não se podem utilizar todos os formatos de imagens existentes no mercado. Os únicos formatos autorizados são: GIF, JPG, PNG e SVG.
6.1.1 Formato GIF O formato GIF (Graphics Interchange Format) foi apresentado em 1987 e já foi um dos formatos mais utilizados em páginas Web. Utiliza uma paleta de 256 cores (8 bits) ‘extraída’ do modelo de 16 milhões de cores do RGB. Isto significa que se pode utilizar qualquer cor do modelo RGB mas em cada imagem apenas 256 cores podem ser utilizadas. De forma a produzir imagens que ocupem menos espaço em disco o formato GIF recorre à compressão Lempel-Ziv-Welch (LZW), uma técnica que não degrada a qualidade visual da imagem (diz-se que o algoritmo de compressão é lossless) mas que não produz ficheiros muito pequenos quando comparada com outras técnicas disponíveis Devido a problemas com as patentes do algoritmo de compressão (que só expiraram em 2003), foi entretanto criado um formato concorrente, o PNG, ‘livre’ de patentes. O número de cores limitado torna o formato GIF inapropriado para a reprodução de fotografias ou imagens com cor contínua. Mas é adequado para ima-
148
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
gens simples como gráficos (de barras, por exemplo) ou logótipos com áreas sólidas de cor. O facto de se poder designar uma cor de transparência permite a utilização de imagens em formato GIF sobre fundos com cor. Dado que muitos logótipos não são quadrados perfeitos, é assim possível colocá-los em fundos com cor. Uma das grandes vantagens deste formato é o suporte de animações, baseadas num conjunto de imagens consecutivas, e que ainda é utilizado na produção de banners (anúncios). Nas animações pode ser utilizada uma paleta diferente de cores para cada frame. Os ficheiros com imagens em formato GIF possuem normalmente a extensão .gif.
6.1.2 Formato JPEG O formato JPEG (Joint Photographic Experts Group) é o formato mais utilizado em páginas Web para imagens fotográficas. Suporta 16 milhões de cores (24 bits) por imagem e utiliza um algoritmo de compressão parametrizável que não garante a qualidade visual da imagem (é do tipo lossy). Isto é, quando se guarda uma imagem em formato JPEG pode-se definir o grau de compressão pretendido. Quanto maior for o grau de compressão, menor será a qualidade visual da imagem resultante. Este formato é o mais adequado para imagens fotográficas mas não é nada adequado para imagens que possuam texto, linhas geométricas ou ícones. Os ficheiros com imagens em formato JPEG possuem normalmente a extensão .jpg, embora também possam ser utilizadas as extensões .jpeg, .jpe, .jfif e .jif. Em 2000 foi lançado um novo formato JPEG, chamado JPEG 2000, que é baseado num algoritmo diferente de compressão. Utiliza como extensões .jp2 e .jpx mas o seu suporte por parte dos browsers ainda é bastante fraco.
6.1.3 Formato PNG O formato PNG (Portable Network Graphics) foi criado em 1996 em resultado dos problemas com patentes associados ao formato GIF. Suporta uma paleta de 16 milhões de cores (24 bits) e um algoritmo de compressão mais eficaz que o do formato GIF, embora continue a manter a qualidade visual das imagens (é do tipo lossless). Ao contrário do formato GIF não suporta animação. Mas o suporte de bits de transparência foi melhorado podendo-se agora utilizar 256 cores de transparência através do alpha channel.
6. IMAGENS
149
Historicamente, o suporte deste formato por parte dos browsers tem sido lento e errático o que tem evitado a substituição do formato GIF. Por exemplo, o Internet Explorer apenas suporta correctamente transparências PNG a partir da versão 7. Porém, as versões mais recentes dos browsers já possuem um suporte completo deste formato. Todos os programas recentes de tratamento de imagem, como o Photoshop, o Adobe Fireworks e o Adobe Illustrator, exportam imagens em formato PNG. Tal como acontece com o formato GIF, o formato PNG é adequado para imagens que possuam texto e linhas geométricas. Embora possa ser utilizado para imagens fotográficas, o maior tamanho dos ficheiros produzidos relativamente a ficheiros JPEG de alta qualidade torna negligível a ligeira melhoria na qualidade visual das imagens. Os ficheiros com imagens em formato PNG possuem normalmente a extensão .png.
6.1.4 Formato SVG O formato SVG (Scalable Vector Graphics), apresentado em 2001, é o único formato de representação vectorial de imagens suportado pelos browsers. Ao contrário da representação bitmapped/raster dos outros formatos anteriores em que a imagem é baseada em píxeis (o que não permite o redimensionamento sem perda de qualidade), um formato vectorial utiliza equações matemáticas para representar primitivas geométricas como pontos, linhas, curvas e polígonos. É assim possível redimensionar imagens sem perder qualidade. O formato SVG é uma norma aberta criada pelo World Wide Web Consortium (W3C) e utiliza a linguagem XML. Cada imagem SVG é um simples ficheiro de texto com etiquetas de formatação XML. Suporta imagens raster, animação (utilizando linguagem SMIL ou ECMAScript) e interactividade. Historicamente, a maior parte dos browsers possuía um suporte limitado do formato SVG. Mas as versões mais recentes dos browsers (Mozilla Firefox, Apple Safari, Opera, Google Chrome) já têm esse suporte, excepto o Internet Explorer que apenas suporta o formato SVG através da instalação de um plugin. Apenas na versão 9 do Internet Explorer este ‘problema’ será corrigido. Para a maior parte dos web designers este formato sempre foi marginal dado que se dava preferência ao Adobe Flash que possui praticamente todas as funcionalidades do SVG. Mas recentemente este formato voltou a surgir em força, sobretudo pela sua associação com a norma HTML 5, e com o suporte por parte da Apple. Existem diversas aplicações de manipulação gráfica que suportam gráficos SVG, nomeadamente o Adobe Illustrator, o Microsoft Visio e o Inkscape (um programa muito utilizado em Linux e que utiliza nativamente o formato SVG).
150
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Os ficheiros com imagens em formato PNG possuem normalmente a extensão .svg, ou .svgz (neste caso, quando comprimidas).
6.2 Inserção de imagens No Dreamweaver existem muitas formas de inserir uma imagem numa página. Uma dessas opções é INSERT > IMAGE:
ou o menu do ícone IMAGES da barra INSERT:
Aparecerá então a caixa de diálogo SELECT IMAGE SOURCE para podermos seleccionar o ficheiro que contém a imagem que pretendemos introduzir na página:
6. IMAGENS
151
Repare nos tipos de ficheiros permitidos, que são os formatos bitmapped abordados anteriormente. O tipo .psd, formato nativo do Photoshop, apenas aparece nesta lista por também ser um produto vendido pela Adobe e existir uma grande integração entre os dois programas. Nesta caixa de diálogo, se tiver dúvidas em relação à imagem que pretende seleccionar, clique em cima do ficheiro para a pré-visualizar na área IMAGE PREVIEW , mas terá de ter activada a opção PREVIEW IMAGES. Este método apenas é utilizado se não tivermos um sítio Web definido. Se já tivermos um sítio Web definido basta arrastar para a página o ficheiro relativo à imagem a partir do painel FILES:
Podemos também arrastar imagens do painel ASSETS, que é um painel que mostra, entre outras coisas, todas as imagens existentes no sítio Web independentemente da pasta onde se encontrem. Para aceder às imagens presentes no sítio Web clique primeiro no ícone IMAGES na barra de ícones do lado esquerdo:
Independentemente do método utilizado para inserir uma imagem, aparece sempre, por omissão, a caixa de diálogo IMAGE TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES:
152
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Esta caixa de diálogo possibilita a introdução de informação que ajuda os deficientes visuais a obterem informação sobre a imagem quando acederem à página. Os leitores de ecrã utilizados por este tipo de deficientes permitem ler a informação textual associada a uma imagem. O campo ALTERNATE TEXT permite introduzir um texto identificativo da imagem que será apresentado caso o visitante esteja a navegar sem imagens, ou caso o visitante seja deficiente visual e esteja a utilizar um ‘leitor de ecrã’ que ‘lê’ o conteúdo da página. É também possível associar à imagem um texto mais descritivo. Utiliza-se para isso o campo LONG DESCRIPTION, que identifica o ficheiro que possui essa descrição mais detalhada. Caso não pretenda que esta caixa de diálogo apareça, aceda às preferências (opção EDIT > PREFERENCES no Windows ou DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh) e na categoria ACCESSIBILITY desmarque a opção IMAGES em SHOW ATTRIBUTES WHEN INSERTING:
Não é aconselhável desactivar esta opção, dado que, a nível mundial, e mesmo em Portugal, cada vez mais vai ser obrigatória a utilização de funcionalidades de acessibilidade nos sítios Web. Como vimos anteriormente, a introdução de uma imagem numa página não significa que a imagem vá ficar armazenada dentro da página. Na realidade, a imagem apenas é referenciada pelo respectivo nome, como pode verificar pelo elemento HTML utilizado ():
6. IMAGENS
153
No elemento img o atributo src é obrigatório e define o nome e a localização da imagem relativamente à página corrente, na estrutura de pastas do sítio Web. No nosso exemplo, a imagem está armazenada na pasta _imagens. Já os atributos width e height não são obrigatórios, se bem que sejam aconselháveis, e definem a largura e a altura da imagem. Finalmente, o atributo alt corresponde ao texto alternativo que já mencionamos anteriormente nas propriedades de acessibilidade. As propriedades relativas a uma imagem que estão disponíveis no PROPERTY INSPECTOR são:
Os campos W e H correspondem à largura e altura da imagem em píxeis O campo ALT corresponde ao campo ALTERNATE TEXT da caixa de diálogo IMAGE TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES. Convém sempre atribuir uma identificação a uma imagem para que se possa controlar o seu posicionamento e aparência utilizando estilos CSS. Quando se introduz um valor no campo ID no PROPERTY INSPECTOR, o Dreamweaver cria dois atributos com o mesmo valor: id e name.
6.2.1 Image placeholders Quando não temos uma imagem preparada, podemos utilizar, por razões de desenho do layout, um image placeholder que reserva espaço na página para a imagem. Utilizamos para isso a opção INSERT > IMAGE OBJECTS > IMAGE PLACEHOLDER (ou, em alternativa a mesma opção no menu do ícone IMAGES no painel INSERT):
154
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
que invoca a seguinte caixa de diálogo:
Embora não seja necessário saber de antemão as dimensões da imagem (dado que depois serão substituídas pelas dimensões reais da imagem definitiva), isso é importante se estivermos a definir de forma precisa o layout da página. Será colocado na página um quadrado com as dimensões especificadas:
Quando tivermos a imagem final pronta, apagamos o image placeholder e colocamos a imagem definitiva. Ou caso tenhamos as dimensões correctas, acedemos, no PROPERTY INSPECTOR, ao campo SRC e escrevemos o nome e a localização do ficheiro que contém a imagem definitiva (podemos também utilizar os ícones POINT TO FILE e BROWSE FOR FILE). Em HTML um image placeholder é apenas uma imagem sem atributo src:
6.2.2 Posicionar imagens Normalmente as imagens não se misturam com o texto, isto é, uma imagem aparece numa linha, enquanto o texto (cabeçalhos ou parágrafos) aparece noutra linha. Mas é possível colocar texto ao lado esquerdo ou ao lado direito de uma imagem. No nosso exemplo poderíamos querer colocar o título ao lado do logótipo. Partindo do seguinte conteúdo,
6. IMAGENS
155
para o fazermos basta seleccionar a imagem e escolher a opção LEFT do campo ALIGN no PROPERTY INSPECTOR:
À primeira vista o resultado não é bem o pretendido:
Temos de dar espaço entre a imagem e o título, e entre a imagem e a linha horizontal. Para resolver o segundo ‘problema’ basta colocar o cursor no fim do cabeçalho e carregar em ENTER (ou RETURN). É introduzido um parágrafo em branco,
e o resultado é:
156
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Agora temos de afastar o cabeçalho da imagem. Seleccionando a imagem, introduzimos um valor, em píxeis, no campo H SPACE no PROPERTY INSPECTOR:
O único problema é que a imagem também é afastada da margem esquerda:
Veremos mais tarde como resolver este problema recorrendo a estilos CSS. Também se pode afastar a imagem verticalmente dos outros elementos recorrendo ao campo V SPACE. Caso pretendesse colocar texto no meio de duas imagens, deveria, em primeiro lugar, inserir as imagens e depois inserir o texto. Em seguida alinhava a primeira imagem à esquerda e a segunda à direita.
6. IMAGENS
157
6.3 Optimizar e alterar imagens A maior parte das vezes antes de utilizarmos uma imagem numa página Web temos necessidade de a optimizar ou alterar (redimensionar, crop, alterar cores, etc.). No Dreamweaver podemos efectuar diversas operações com imagens:
•
Editá-las no próprio Dreamweaver;
•
Optimizá-las recorrendo à integração com o Adobe Fireworks;
•
Manipulá-las num editor de imagens externo como o Adobe Photoshop.
O Dreamweaver centralizou o acesso às ferramentas gráficas em duas áreas distintas do PROPERTY INSPECTOR:
Nesta imagem do PROPERTY INSPECTOR, como a área EDIT não possui os ícones do Photoshop ou do Fireworks isso significa que eles não estão instalados.
6.3.1 Crop Se apenas pretender apresentar parte de uma imagem, para focar a atenção numa determinada área ou para reduzir o espaço ocupado em disco, pode recorrer à ferramenta crop. Quando clica na ferramenta CROP, depois de ter seleccionado uma imagem,
e após o Dreamweaver avisar que a operação que vai efectuar alterará permanentemente a imagem,
158
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
esta aparece com uma moldura sombreada:
Coloque o cursor por cima de um dos quadrados que aparecem nos vértices e a meio das linhas (selection handles),
clique e desloque para ‘esconder’ parte da imagem. Por exemplo, para mostrarmos apenas o automóvel:
Se pretender deslocar a área de visualização de forma a seleccionar outra área da imagem com o mesmo formato definido, coloque o cursor dentro da área seleccionada, e depois clique e arraste:
6. IMAGENS
159
Para confirmar o crop, efectue um duplo-clique em qualquer parte da imagem, ou volte a clicar no ícone CROP. Para cancelar a operação de crop basta clicar em qualquer outra parte da página. Pode sempre ‘desfazer’ a operação seleccionando a opção EDIT > UNDO.
6.3.2 Redimensionar Para redimensionar uma imagem no Dreamweaver basta clicar na imagem e arrastar um dos quadrados (selection handles):
Caso escolha o quadrado existente no vértice inferior direito, se mantiver a tecla SHIFT pressionada enquanto arrasta, o Dreamweaver manterá a largura proporcional à altura. Pode também recorrer aos campos W e H do PROPERTY INSPECTOR para especificar de forma precisa a nova largura/altura da imagem. Caso se arrependa do redimensionamento da imagem pode voltar a colocar as medidas originais clicando no botão RESET SIZE:
160
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
O redimensionamento de uma imagem não afecta o ficheiro que contém a imagem, nem o respectivo tamanho. Por isso é preferível redimensionar primeiro a imagem num programa de edição de imagem e só depois utilizá-la numa página Web. Outro problema no redimensionamento é que, se aumentar a dimensão da imagem, vai perder qualidade visual da imagem. Se diminuir a dimensão o resultado também não é muito perfeito. Estes problemas só não existem se o formato da imagem for SVG. O ideal é efectuar o resampling da imagem, que é um processo que adiciona ou subtrai píxeis de uma imagem quando esta é redimensionada. Mas mesmo assim, o resultado não é perfeito sobretudo quando se aumentam as dimensões da imagem. Para o fazer no Dreamweaver, em primeiro lugar redimensione a imagem. Em seguida clique no botão RESAMPLE no PROPERTY INSPECTOR:
Aparece o habitual alerta a informar que a operação vai alterar de forma definitiva a imagem (ao contrário do que acontece com o redimensionamento). Clique em Ok para confirmar a operação.
6.3.3 Luminosidade e contraste Para alterar a luminosidade e/ou o contraste de uma imagem, seleccione-a e depois clique no botão BRIGHTNESS AND CONTRAST no PROPERTY INSPECTOR:
Após o alerta a informar que a operação vai alterar de forma definitiva a imagem, aparece uma caixa de diálogo que permite efectuar as alterações:
6. IMAGENS
161
Com a opção PREVIEW activada pode ir verificando as alterações na imagem à medida que mexe nos controlos BRIGHTNESS e CONTRAST.
6.3.4 Melhorar a definição Pode melhorar o contraste de píxeis relacionados parecendo assim que melhora a nitidez e a definição da imagem. Para isso utiliza-se o botão SHARPEN existente no PROPERTY INSPECTOR, depois de seleccionada a imagem:
A caixa de diálogo que aparece é (após o alerta a informar que a operação vai alterar de forma definitiva a imagem):
Mais uma vez, com a opção PREVIEW activada, pode ir verificando as alterações na imagem à medida que mexe no controlo SHARPEN.
6.3.5 Optimizar imagens Nem todas as imagens estão preparadas para serem utilizadas numa página Web. Algumas imagens fotográficas, bem como imagens destinadas a serem impressas em papel, têm de ser optimizadas para a Web. Nomeadamente, é necessário estabelecer um equilíbrio adequado entre a qualidade visual da imagem e o tamanho ocupado em disco. Para optimizar uma imagem, tem de a seleccionar em primeiro lugar na página e depois clicar no ícone EDIT IMAGE SETTINGS do PROPERTY INSPECTOR:
162
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A caixa de diálogo que aparece permite efectuar diversas operações, inclusive converter a imagem para outro formato (opção FORMAT):
Se se tratar de uma imagem em formato JPEG pode, por exemplo, alterar a qualidade de compressão. No caso de uma imagem GIF pode alterar a paleta de cores, a cor de transparência e as propriedades das animações. Neste exemplo, reduzimos, na imagem de baixo, a qualidade do JPEG para 22, e podem-se ver nitidamente as diferenças de qualidade. No separador FILE pode redimensionar a imagem, utilizando um valor percentual ou dimensões em píxeis, bem como efectuar o crop utilizando o cursor ou introduzindo coordenadas (opção EXPORT AREA):
Esta caixa de diálogo permite também optimizar uma imagem de forma ao seu tamanho final ser igual a um valor definido pelo web designer:
6. IMAGENS
163
Na caixa de diálogo IMAGE PREVIEW, no separador OPTIONS, clique no ícone OPTIMIZE TO SIZE WIZARD para aceder a esta possibilidade:
6.3.6 Editar imagens num programa externo Embora o Dreamweaver possua algumas ferramentas de edição e manipulação de imagens, não é um editor gráfico. Mas pode-se configurar o Dreamweaver para interagir com o seu editor gráfico favorito. Como é óbvio, o Dreamweaver possui uma integração especial com os editores de imagem da Adobe, nomeadamente o Adobe Fireworks e o Adobe Photoshop. Quando o Dreamweaver CS5 é instalado tenta verificar a existência de programas de edição de imagens no computador, de forma a configurar a respectiva integração. Para definir o editor que se pretende utilizar com cada formato de imagem utiliza-se a categoria FILE TYPES/EDITORS das preferências (EDIT > PREFERENCES no Windows e DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh):
164
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Neste caso pode verificar que o editor primário para lidar com imagens PNG (lista EXTENSIONS) é o Corel Paint Shop Pro Photo (lista EDITORS). Isto significa que, se tiver uma imagem PNG seleccionada e clicar no botão EDIT,
a imagem em causa será aberta no Corel Paint Shop Pro Photo. Caso o PhotoShop fosse o editor primário o ícone seria diferente:
Caso não possua nenhum editor gráfico instalado obterá a seguinte mensagem de erro:
E ao clicar em OK será apresentada a caixa de diálogo PREFERENCES com a categoria FILE TYPES / EDITORS aberta. Pode alterar nas preferências o editor gráfico primário para um determinado formato de imagem, seleccionando-o da lista EDITORS e clicando no botão MAKE PRIMARY.
Dica É possível acrescentar outros programas à lista clicando no botão + que se encontra logo acima da lista EDITORS, e depois na caixa de diálogo SELECT EXTERNAL EDITOR seleccionar o ficheiro executável (em Windows tem a extensão .exe) relativo ao programa pretendido. Depois de ter efectuado as alterações à imagem no editor gráfico, basta guardar e fechar o programa que as alterações já estarão visíveis na página Web. Caso pretenda editar uma imagem com um programa distinto do que está predefinido, seleccione a imagem, aceda ao menu de contexto (utilizando o botão direito do rato) e depois seleccione o programa pretendido do sub-menu EDIT WITH:
6. IMAGENS
165
No caso dos editores gráficos da Adobe e como existe uma interligação muito forte do Dreamweaver com esses programas, quando abre uma imagem num desses programas a partir do Dreamweaver, por exemplo, no Fireworks, terá a possibilidade de editar a imagem directamente ou de criar uma cópia para uma imagem em formato PNG que é o formato nativo do Fireworks. No Fireworks pode alterar a imagem à sua vontade, tendo no fim de clicar no botão DONE:
As alterações efectuadas à imagem serão automaticamente repercutidas na imagem existente na página do Dreamweaver.
166
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
6.3.7 Integração com o Photoshop O Dreamweaver permite a inserção directa de ficheiros PSD (formato nativo de ficheiros do Photoshop) em páginas Web. Mas, como o formato PSD não é suportado em páginas Web, é automaticamente apresentada uma caixa de diálogo sempre que isso acontecer:
Poderá agora escolher o formato para conversão da imagem e optimizá-la para a Web. Por exemplo, no caso de seleccionar o formato JPEG poderá escolher o nível de compressão. Depois de ter efectuado todas as optimizações necessárias, ao clicar no botão OK aparecerá outra caixa de diálogo para que possa guardar no seu sítio Web a imagem convertida e optimizada:
6. IMAGENS
167
O Dreamweaver mantém a relação entre a imagem original PSD e a nova imagem compatível Web. Pode verificar essa relação seleccionando a imagem convertida na página Web e verificando o conteúdo do campo ORIGINAL no PROPERTY INSPECTOR:
Repare também que a imagem aparece identificada, no PROPERTY INSPECTOR, no canto superior esquerdo, como uma PS IMAGE. Além disto, a imagem aparece também com um ícone específico no canto superior esquerdo a informar que o original e a nova imagem são idênticos (repare que as duas setas estão verdes):
Pode também utilizar um procedimento semelhante para copiar partes de uma imagem no Photoshop e colá-las numa página Dreamweaver. Também serão invocadas as caixas de diálogo IMAGE PREVIEW e SAVE WEB IMAGE. Para alterar a imagem original PSD no Photoshop (se ainda estiver localizada na pasta original) e repercutir as alterações na imagem convertida, seleccione a imagem no Dreamweaver e clique no botão EDIT no PROPERTY INSPECTOR (em alternativa pode efectuar um duplo clique na imagem enquanto pressiona a tecla CTRL):
No menu de contexto que aparece quando clica com o botão direito do rato em cima de uma imagem, deverá ter reparado que aparece uma opção EDIT ORIGINAL W ITH, que também permite editar a imagem original no PhotoShop:
168
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Efectue as alterações necessárias no Photoshop, e guarde a imagem. Repare que está a efectuar alterações à imagem com a extensão .psd. Quando voltar para o Dreamweaver, ao passar o cursor por cima do ícone no canto superior esquerdo, aparece uma mensagem a informar que a imagem original foi alterada, além de que agora uma seta está verde e a outra está vermelha:
Para repercutir as alterações na imagem existente na página, terá de clicar no ícone UPDATE FROM ORIGINAL, que entretanto ficou activo no PROPERTY INSPECTOR:
7
Hiperligações
As hiperligações (conhecidas por hyperlinks, ou abreviando, links) são a razão da existência da Web dado que são elas que permitem interligar páginas. Sem hiperligações para aceder a uma determinada página teríamos sempre de saber de memória o endereço dessa página e escrevê-lo na barra de endereços. Em HTML um link é representado pelo elemento (que significa anchor) e pela propriedade href. Por exemplo: Centro Atlântico
7.1 Tipos de links Os links numa página HTML não são todos iguais na definição das páginas às quais possibilitam aceder. Podemos dividir os links em três categorias: • Link absoluto (absolute link) – contém o caminho completo para um dado recurso incluindo o protocolo (normalmente, http). São utilizados normalmente para aceder a páginas que não estão no sítio Web corrente, isto é, que se encontram em outros sítios Web. • Relativo ao documento (document relative) – interno ao sítio Web, define o caminho da página corrente para a página destino. Utiliza-se o ‘/’ para separar o nome das pastas e ‘../’ para subir um nível. São os tipos de links mais utilizados. • Relativo à raiz do site (site-root relative) – interno ao sítio Web, é semelhante ao document relative, mas o caminho começa sempre no root folder, o que significa que começa sempre por ‘/’. Um dos problemas destes links é que têm de ser testados com um servidor Web. Para explicar melhor cada um destes tipos de links, vamos utilizar a estrutura do sítio Web que estamos a criar:
170
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
root root
_css _css
_imagens _imagens
info info
...
stock stock
index.html
quemsomos.html
destaques.html
faq.html
Como primeiro exemplo, vamos supor que estamos a editar a página index. html e que pretendemos inserir um link para a página quemsomos.html, que se encontra na pasta info: • Link relativo ao documento: info/quemsomos.html • Link relativo à raiz do sítio Web: /info/quemsomos.html Neste caso a única diferença é o ‘/’ no início do endereço. Suponhamos agora que pretendemos fazer o inverso, isto é, estamos a editar a página quemsomos.html e pretendemos inserir um link para a página index.html: • Link relativo ao documento: ../index.html • Link relativo à raiz do sítio Web: /index.html Finalmente, estamos a editar a página quemsomos.html e pretendemos inserir um link para a página destaques.html existente na pasta stock: • Link relativo ao documento: ../stock/destaques.html • Link relativo à raiz do sítio Web: /stock/destaques.html
7. HIPERLIGAÇÕES
171
Na maior parte das vezes quando criamos um link numa página no Dreamweaver, este selecciona o tipo de link a utilizar sem nos consultar. Mas pode-se configurar o Dreamweaver de forma a criar os links como nós queremos. Acedemos à janela de gestão do site corrente, utilizando a opção SITE > MANAGE SITES ou efectuando um duplo-clique no nome do sítio Web corrente no painel FILES. Na categoria ADVANCED SETTINGS > LOCAL INFO temos duas opções disponíveis na área LINKS RELATIVE TO:
Por omissão, a opção activada é DOCUMENT.
7.2 Criar links Para criar um link é necessário em primeiro lugar seleccionar o objecto ao qual se vai aplicar. Esse objecto pode ser texto (o mais habitual), uma imagem ou um elemento multimédia. Por exemplo, podemos criar, na nossa página principal, uma lista de links para as outras páginas do sítio Web:
Selecciona-se o texto recorrendo à técnica do arrastar-e-largar ou utilizando o TAG SELECTOR. Quando seleccionar texto para criar um link, evite seleccionar os espaços existentes no fim e no início de palavras bem como sinais de pontuação. Depois do texto seleccionado introduzimos a página destino no campo LINK do PROPERTY INSPECTOR:
172
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
O texto seleccionado aparecerá agora sublinhado e azul, que é a aparência definida na norma HTML para os links:
Cuidado com o que escreve no campo LINK. Não se engane, senão o link não funciona. Caso a página destino não se encontre na mesma pasta da página corrente terá de escrever o nome da pasta. Tenha em atenção que podemos escrever o nome de uma página mesmo que esta ainda não exista. É o que acontece no nosso exemplo com a página destaques.html para a qual apontará o link DESTAQUES. Caso não venhamos a criar essa página, o link não funcionará no browser, como é óbvio. Pode recorrer aos ícones BROWSE FOR FILE e POINT TO FILE para seleccionar uma página do site corrente. Para utilizar a ferramenta POINT TO FILE, clique e arraste o ícone apontando para o ficheiro destino no painel FILES:
7. HIPERLIGAÇÕES
173
Convém que o painel FILES esteja visível. Neste painel, se uma pasta não estiver aberta, basta manter o rato um segundo por cima da pasta para ela abrir e podermos assim seleccionar um ficheiro lá existente utilizando a ferramenta POINT TO FILE. Já o ícone BROWSE FOR FILE dá acesso a uma caixa de diálogo tipo de selecção de ficheiros, mas esta possui algumas opções adicionais:
Repare no botão SITE ROOT no topo que permite ‘saltar’ directamente para a raiz do sítio Web. E a área RELATIVE TO, permite definir o tipo de link que se pretende criar (RELATIVE TO DOCUMENT ou RELATIVE TO SITE ROOT). Pode também criar um link de texto recorrendo à opção INSERT > HYPERLINK,
ou ao ícone HYPERLINK da categoria COMMON da barra INSERT:
174
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Nestes casos, a caixa de diálogo que aparece possui as propriedades que aparecem no PROPERTY INSPECTOR para um link, mais algumas que não aparecem lá:
Além do texto que estava seleccionado, e que podemos alterar no campo TEXT, existem diversas propriedades de que falaremos mais abaixo e que estão disponíveis no PROPERTY INSPECTOR. Apenas as duas últimas opções, que são opções de acessibilidade, ACCESS KEY e TAB INDEX, não estão disponíveis no PROPERTY INSPECTOR. A primeira permite definir uma combinação de teclas para activar o link utilizando o teclado, enquanto a segunda opção permite definir a ordem de selecção dos links quando se utiliza a tecla TAB para saltar entre eles. Para repetir um link basta escolhê-lo da lista associada ao campo LINK, que lista os links que já foram definidos no sítio Web:
A mudança da página destino de um link de texto faz-se colocando o cursor no meio do texto do link, não sendo necessário seleccionar todo o texto do link. Para remover o link basta apagar o conteúdo do campo LINK no PROPERTY INSPECTOR. Ou recorrer ao menu de contexto do link, seleccionando a opção REMOVE LINK.
7. HIPERLIGAÇÕES
175
7.2.1 Links para páginas externas ao site Caso pretenda criar um link que aponte para uma página externa, isto é, para outro sítio Web, terá de escrever um URL, isto é, um endereço completo do tipo http://www.centroatlantico.pt/. O protocolo http (ou https) é obrigatório, dado que se se esquecer de o especificar o link não funcionará. Se o endereço da página destino for muito grande, o ideal é aceder à página destino utilizando um browser e depois copiar o endereço da barra ADDRESS [ENDEREÇO]. Desta forma evitará enganos na transcrição do endereço. Algumas vezes no PROPERTY INSPECTOR o Dreamweaver corta um URL quando este é muito grande. Nesse caso pode aceder à vista CODE e inserir o URL no atributo href, entre aspas.
7.3 Propriedades dos links Após um link ter sido criado, podemos definir os valores para as diversas propriedades que estão acessíveis a partir do PROPERTY INSPECTOR:
A propriedade TITLE é parecida com a propriedade ALT (alternate text) das imagens e permite associar um texto com o link. É tipicamente uma propriedade de acessibilidade. A maior parte dos browsers apresenta este texto como uma tooltip debaixo do cursor:
7.3.1 Abrir páginas em janelas ou separadores do browser Por omissão, sempre que cria um link numa página Web isso significa que, quando o utilizador clicar nesse link a página destino será aberta, no browser, em substituição da página corrente. Pode querer que a página destino abra numa janela ou separador/aba distinta do browser para que o utilizador não perca visualmente a página original. Isto acontece muitas vezes quando se permite abrir, através de um link, uma página pertencente a outro sítio Web.
176
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Vamos exemplificar acrescentando na página principal um link para a página da revista Turbo (http://turbo.sapo.pt/). Podemos posteriormente criar uma página com links para páginas de outros sítios Web que disponibilizam informação sobre automóveis. Seleccionando o texto Revista Turbo, escolhemos agora a opção _BLANK no campo TARGET, no PROPERTY INSPECTOR:
Agora, sempre que clicarmos no link Revista Turbo será aberta uma nova janela ou um novo separador/aba do browser com a página principal desse sítio Web:
Os outros valores disponíveis no campo TARGET do PROPERTY INSPECTOR destinam-se à utilização de páginas que sejam construídas com frames.
7.3.2 Outras propriedades dos links Caso pretenda atribuir um valor às propriedades ACCESS KEY e TAB INDEX, tal não é possível através do PROPERTY INSPECTOR. Mas poderá recorrer à opção MODIFY > EDIT TAG:
7. HIPERLIGAÇÕES
177
A caixa de diálogo TAG EDITOR está disponível para qualquer elemento da página, mas é necessário que o elemento seja seleccionado no TAG SELECTOR:
7.4 Links em imagens Para associar um link a uma imagem o procedimento é idêntico ao descrito anteriormente para links de texto. No nosso sítio Web vamos utilizar um procedimento habitual nos sítios Web, que é associar ao logótipo um link para a página principal do sítio Web. Basta clicar na imagem para a seleccionar e depois, utilizando qualquer um dos métodos mencionados, definir um link para a página index.html. Aqui o ideal seria recorrer a um link relativo à raiz do sítio Web, isto é, /index.html:
Mas neste caso era necessário testar a página recorrendo a um servidor Web, por isso o melhor é utilizar mesmo um link relativo ao documento: index.html ou ../index.html se estivéssemos numa pasta do sítio Web.
178
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
O ideal é colocar esta imagem num template utilizado para todas as páginas. Evitamos assim ter de inserir o link e a imagem em todas as páginas do site. Um dos efeitos de atribuir um link a uma imagem é que esta fica com uma moldura azul (para assinalar que se trata de um link):
Para remover esta moldura, seleccione a imagem e no campo BORDER do PROPERTY INSPECTOR introduza o valor 0:
7.5 Links para ficheiros PDF e outros Nem sempre um link aponta para uma página HTML. Pode apontar para um ficheiro (que pode ser um PDF, um vídeo, um documento Word, etc.) ou mesmo para uma imagem. A regra é, se o ficheiro pode ser visualizado numa página Web, então pode-se definir um link para esse ficheiro. Mas para ser visualizado no browser pode ser necessário instalar um plug-in ou um visualizador específico, como acontece com os ficheiros PDF em que é necessário ter instalado o Adobe Reader. Se o programa de visualização não estiver instalado então aparece a caixa de diálogo de transferência de ficheiro (download).
7. HIPERLIGAÇÕES
179
Caso se trate de ficheiros com uma dimensão considerável, é aconselhável colocar à frente do link o tamanho do ficheiro e, já agora, o tipo de ficheiro. Por exemplo: No caso de ficheiros PDF, para que as pessoas que não tenham instalado o Adobe Reader possam visualizar o ficheiro, podemos acrescentar algo do tipo:
Pode obter esta imagem no site da Adobe e colocar-lhe um link para a página http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html que permite ao visitante transferir o Adobe Acrobat Reader.
7.6 Outro tipo de links Existe um tipo de links especial que hoje em dia é muito pouco utilizado em páginas Web. Trata-se do EMAIL LINK, que abre o programa de e-mail por omissão do utilizador que clicar nesse link. Num computador com Windows o programa de e-mail costuma ser o Outlook Express ou o Outlook. O problema é que a maior parte das pessoas não tem nenhum programa desse tipo configurado no respectivo computador, dado que utilizam webmail como o Gmail ou o HotMail. Ao clicarem no EMAIL LINK aparecerá uma caixa de diálogo de configuração do Outlook Express ou do Outlook e a maior parte das pessoas ficará confusa. Se mesmo assim pretender utilizar este tipo de link, seleccione o texto e depois a opção INSERT > EMAIL LINK, ou utilize o ícone EMAIL LINK da categoria COMMON da barra INSERT:
Em seguida, na caixa de diálogo EMAIL LINK, introduza o endereço destino:
180
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Ao clicar no link, e se o programa de e-mail estiver configurado, aparecerá uma janela do tipo,
em que o campo TO já aparece preenchido. É ainda possível configurar o EMAIL LINK para preencher outros campos de uma mensagem de e-mail (incluindo o conteúdo) mas tem-se de editar o código HTML:
Neste caso, o campo ASSUNTO apareceria automaticamente preenchido:
No nosso exemplo, para que o utilizador que não perceba nada de programas de e-mail possa contactar a empresa, é boa ideia utilizar uma frase do tipo: Desta forma se o utilizador clicar no link e lhe aparecer a caixa de diálogo de configuração do programa de e-mail, poderá sempre clicar no botão CANCEL e depois copiar o endereço de e-mail para o utilizar no seu sítio de webmail para criar uma nova mensagem. Ao longo dos anos estes links de e-mail foram sendo substituídos por formulários de contacto.
7. HIPERLIGAÇÕES
181
7.7 Links internos a uma página É também possível definir links que permitem aceder a áreas da própria página. Esta funcionalidade pode ser utilizada, por exemplo, para ter um índice das várias secções do texto no topo da página. Também é muito utilizada em listas de FAQ (Frequently Asked Questions – Perguntas Frequentes), quando estas estão agrupadas por secções. A sua utilização é fundamental em páginas com conteúdos extensos evitando assim que o visitante tenha de fazer o scroll da página para localizar a área pretendida. Estes links têm o nome de named anchors e a sua utilização é um processo que envolve dois passos: • Criar as named anchors; • Criar os links que permitem ‘saltar’ para as named anchors.
7.7.1 Criar named anchors Na nossa página quemsomos.html vamos criar uma lista, no topo da página, com a identificação das secções existentes na página, separada do resto da página por uma horizontal rule:
Agora, para cada secção do texto, definimos a NAMED ANCHOR que é o nome da etiqueta HTML que se coloca nos locais para onde queremos que os links nos levem. Por isso, vamos colocar o cursor antes do título da primeira secção:
182
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Muitas vezes coloca-se a named anchor na linha anterior a um cabeçalho (se for uma linha em branco) para que apareça algum espaço antes do cabeçalho quando se clica no link que lhe dá acesso. Em seguida utilizamos a opção INSERT > NAMED ANCHOR, ou o ícone NAMED ANCHOR da barra INSERT:
Aparecerá uma caixa de diálogo onde temos de atribuir um nome à NAMED ANCHOR:
Convém que os nomes atribuídos sejam curtos, fáceis de memorizar, escritos em minúsculas, não comecem por um algarismo, não possuam espaços, caracteres acentuados, c cedilhados e caracteres de pontuação. O normal é atribuir o mesmo texto que o cabeçalho, sem utilizar espaços, ou substituindo-os por ‘_’, mas evitando grandes nomes. Poderá ver que o Dreamweaver colocou um ícone com o símbolo de uma âncora atrás do título da secção:
7.7.2 Elementos invisíveis Os named anchors não possuem normalmente conteúdo, por isso são invisíveis ao visitante. O Dreamweaver coloca um ícone com uma âncora para permitir ao web designer localizar esses elementos na página. Pode parecer que os ícones das named anchors dão cabo do layout, mas no browser esses ícones não são visíveis. Se não pretender visualizar estes elementos escondidos, retire a selecção da opção VISUAL AIDS > INVISIBLE ELEMENTS na DOCUMENT TOOLBAR:
7. HIPERLIGAÇÕES
183
Esconderá assim todos os elementos invisíveis. Se pretender apenas esconder determinados elementos invisíveis, como as named anchors, aceda à opção EDIT > PREFERENCES > INVISIBLE ELEMENTS (DREAMWEAVER > PREFERENCES > INVISIBLE ELEMENTS no Macintosh):
As named anchors são as primeiras da lista. Caso pretenda alterar o nome da NAMED ANCHOR, clique no respectivo ícone e altere o nome no PROPERTY INSPECTOR:
184
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para apagá-la, basta seleccionar o ícone e carregar em DELETE ou BACKSPACE. Se aceder ao código verá que o elemento HTML associado às NAMED ANCHORS é o a, tal como acontece com os links, mas que é utilizado o atributo name em vez do src:
Quem Somos
Repare que o elemento a também possui um atributo id, daí aparecer no TAG SELECTOR, a#quemsomos. Veremos mais tarde a utilidade deste atributo.
7.7.3 Criar links para aceder às named anchors Agora temos de seleccionar o primeiro item na lista de índice no topo da página,
e depois escrever, no campo LINK do PROPERTY INSPECTOR, o nome da NAMED ANCHOR associada, precedido do símbolo #. Mais fácil será utilizar o ícone POINT TO FILE do PROPERTY INSPECTOR para apontar para o ícone da NAMED ANCHOR que pretendemos utilizar:
7. HIPERLIGAÇÕES
185
Caso o ícone da NAMED ANCHOR não esteja visível, seleccione primeiro o texto, depois utilize as barras de deslocamento (scroll bars) para encontrar a NAMED ANCHOR pretendida e depois utilize o ícone POINT TO FILE. É mais fácil do que estar a fazer o scroll com a ‘mira’. Em alternativa, podemos recorrer à opção INSERT > HYPERLINK, que nos mostra a caixa de diálogo HYPERLINK onde podemos seleccionar a NAMED ANCHOR na lista associada ao campo LINK:
Este é o único local em que aparece a lista de named anchors existente na página. Agora, quando visualizar a página e clicar num link do índice, saltará imediatamente para a secção respectiva. Caso pretenda criar um link do tipo VOLTAR AO TOPO para colocar no fim da cada notícia, basta definir uma NAMED ANCHOR no topo da página e depois associar um link ao texto VOLTAR AO TOPO que referencie essa NAMED ANCHOR:
Em alternativa, não utilize nenhuma NAMED ANCHOR colocando apenas # no campo LINK. Basta criar um link VOLTAR AO TOPO e depois copiá-lo para outros locais da página. Repare que alinhamos este link ao lado direito, como é habitual nas páginas Web.
186
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
7.7.4 Named anchors externas Existe a possibilidade de criarmos um LINK para uma named anchor existente em outra página. No nosso exemplo vamos criar uma lista de links debaixo do link QUEM SOMOS na página principal, index.html:
As named anchors encontram-se na página quemsomos.html. Se soubermos os nomes das named anchors podemos criar os links na página index.html. Mas podemos colocar as páginas lado-a-lado, abrindo-as na área de documento e seleccionando a opção W INDOW > TILE VERTICALLY:
Agora é mais fácil utilizar o ícone POINT TO FILE (a ‘mira’) do PROPERTY INSPECTOR para identificar no ficheiro quemsomos.html as named anchors a referenciar em cada link da página index.html.
7. HIPERLIGAÇÕES
187
Os links para named anchors em outras páginas são do tipo:
7.8 Image maps É muito comum na Internet encontrar páginas que possuem imagens com determinadas áreas que, quando clicadas, permitem aceder a outras páginas. Actualmente a maior parte dessas imagens ‘interactivas’ é criada e programada em Flash. Mas existe em HTML um mecanismo (chamado image maps), bastante utilizado no passado, que permite definir essas áreas, que são conhecidas por hotspots. No nosso sítio Web vamos utilizar a imagem de um automóvel para, na área QUALIDADE GARANTIDA da página quemsomos.html, identificar os pontos vitais da viatura que são analisados. Em primeiro lugar inserimos uma imagem na página:
Pretendemos agora atribuir áreas sensíveis que nos permitam identificar os pontos vitais. Para o fazermos, e com a imagem seleccionada, dispomos de três ferramentas que se encontram no canto inferior esquerdo do PROPERTY INSPECTOR:
188
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Estas ferramentas, RECTANGULAR, OVAL e POLYGON permitem desenhar figuras geométricas para definir as áreas sensíveis. Basta seleccionar uma delas e depois desenhar o polígono pretendido na área pretendida da imagem. Por exemplo, utilizando a ferramenta RECTANGULAR:
No PROPERTY INSPECTOR aproveitamos para indicar (campo LINK) que quando se clica na área sensível pretendemos aceder à NAMED ANCHOR chamada MOTOR que se encontra na página pontosvitais.html. Podemos utilizar qualquer link a apontar para uma secção da página corrente, para outra página do sítio Web ou para outro sítio Web. Dado que quando se criou a área sensível o Dreamweaver nos pediu para descrever a imagem,
escrevemos MOTOR no campo ALT.
7. HIPERLIGAÇÕES
189
Se, por acaso, a área não ficou muito bem desenhada, seleccione a ferramenta POINTER,
e arraste os vértices do rectângulo para o redimensionar. Pode ainda deslocar o rectângulo arrastando pelo seu interior. A ferramenta CIRCLE também é fácil de utilizar. Basta clicar e arrastar para desenhar um círculo:
Finalmente, a ferramenta POLYGON, que permite definir uma área correspondente a um polígono irregular. Ao contrário das ferramentas RECTANGULAR e CIRCLE em que se clica e arrasta para desenhar a área sensível, com a ferramenta POLYGON é necessário ir clicando sucessivamente nos locais que serão os vértices do polígono:
190
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Se visualizar a página num browser verá o cursor transformar-se numa mão com o indicador a apontar, sempre que passar por cima de uma área sensível, o que significa que existe nessa área um link:
Se pretender eliminar uma área sensível, seleccione-a com a ferramenta POINTER, e depois tecle DELETE ou BACKSPACE.
8
Tabelas
As tabelas têm como função, numa página Web, apresentar dados em formato tabular ao visitante. Existem várias ocasiões em que é aconselhável a utilização de uma tabela para apresentar os dados neste formato. No nosso exemplo, associada a cada automóvel disponível no site, existe diversa informação como marca, modelo, cor, cilindrada, etc. Esta informação é perfeita para ser colocada numa tabela. Vamos criar uma nova página, destaques.html, na pasta stock, que vai conter três viaturas em destaque. Colocamos primeiro as imagens na página:
Para criar uma tabela com os dados para cada viatura podemos: •
Criar uma tabela e inserir os dados nas células apropriadas;
•
Importar a tabela de um programa como o Excel ou de um ficheiro de texto.
192
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
8.1 Criar uma tabela Para se inserir uma tabela numa página utiliza-se a opção INSERT > TABLE ou o ícone TABLE da categoria COMMON do painel INSERT:
Em qualquer dos casos, aparece uma caixa de diálogo, que permite personalizar a tabela a inserir:
Em primeiro lugar temos de definir o número de linhas (ROWS) e colunas (COLUMNS) que pretendemos para a tabela. Mas pode-se posteriormente acrescentar mais linhas e colunas. Vamos definir para a nossa tabela 8 linhas e 2 colunas. O valor seguinte é a largura, e pode ser especificada em píxeis ou em percentagem, sendo a percentagem relativa ao elemento parente, que pode ser a largura da página ou a largura de um elemento em que a tabela está inserida, como um elemento
. Se não especificar a largura, então o conteúdo da tabela determina a largura desta. Vamos definir para a nossa tabela uma largura de 300 píxeis. O campo BORDER THICKNESS tem a ver com a largura da moldura à volta da tabela. Se for 0 não aparece moldura, e um valor superior cria não só a moldura como linhas separadoras entre colunas e entre linhas. Vamos manter o valor 1, que é apresentado por omissão.
8. TABELAS
193
CELL PADDING é o espaço, em píxeis, entre o conteúdo de uma célula e a respectiva moldura. Utilizamos como valor, 5px, para as células não ficarem com o conteúdo muito junto dos respectivos limites. CELL SPACING é a distância entre duas células adjacentes. Se for 0, não existirá nenhum espaço excepto o ocupado pela linha separadora (se o atributo border possuir um valor diferente de 0). É este o valor que vamos utilizar no exemplo. O HEADER cria um tipo especial de células numa linha, isto é, define cabeçalhos para as colunas e/ou linhas, sendo estes apresentados centrados na célula e a negrito. Não é obrigatória a sua existência. No nosso exemplo os cabeçalhos vão existir na primeira coluna, por isso vamos utilizar a opção LEFT. Na parte de baixo da caixa de diálogo existem dois campos para funcionalidades de acessibilidade. A CAPTION é a legenda da tabela, enquanto o SUMMARY é uma descrição do conteúdo da tabela mas que não aparece visível ao visitante. No nosso exemplo, não necessitamos de caption, e o summary para a primeira viatura é «BMW 320d de Dezembro de 2009».
Dica Qualquer um destes valores introduzidos na caixa de diálogo TABLE pode ser mais tarde alterado através do PROPERTY INSPECTOR. O resultado é:
194
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Depois da tabela estar criada e se pretender movimentar-se nas células utilizando o teclado, pode teclar TAB para mover para a célula seguinte e SHIFT+TAB para andar para a célula anterior. Estas teclas também funcionam entre linhas, isto é, se estiver na última célula de uma linha e teclar TAB, avançará para a primeira célula da linha seguinte. Mesmo que não defina uma moldura para a tabela, isto é, se o valor do atributo border for igual a 0, o Dreamweaver apresenta umas linhas pontilhadas que permitem visualmente ver os limites das células:
Neste capítulo não nos preocupamos com o aspecto visual da página e nomeadamente com colocar a tabela ao lado direito da imagem.
8.2 Estrutura de uma tabela Em HTML, o código produzido foi o seguinte:
Marca:
BMW
Modelo:
320d
Potência:
143 CV (1.995 cm3)
Primeiro registo:
Dezembro 2009
Quilómetros:
7.000 Km
8. TABELAS
195
Combustível:
Diesel
Cor:
Cinzento metalizada
O elemento
identifica uma tabela em HTML. Cada linha da tabela é representada pelo elemento
(do inglês table row). Cada célula de dados é um elemento
(do inglês table data) e cada cabeçalho é um elemento
(do inglês table header). O que realça dos elementos utilizados para definir a estrutura base de uma tabela é que não existe nenhum elemento para representar colunas. Existe no entanto um elemento que agrupa células em ‘colunas’, o
e um atributo scope="col" associado a células (
ou
). Como é óbvio, as propriedades da tabela são representadas por atributos do elemento
. É possível existirem células vazias numa tabela. Na realidade as células não estão vazias, contêm o carácter especial (Non-Breaking Space, que é um espaço):
Isto acontece porque muitos browsers obrigam a que uma célula tenha de possuir conteúdo senão não é mostrada (nem sequer os respectivos limites). Ao introduzir-se conteúdo na célula vazia o é apagado.
8.3 Alterar uma tabela Depois de termos criado uma tabela podemos fazer-lhe alterações: inserir novas linhas ou colunas, eliminar linhas ou colunas, alterar a largura, etc. Algumas destas operações são efectuadas a partir do PROPERTY INSPECTOR, outras através de opções do menu ou de atalhos de teclado.
196
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
A maior parte das opções disponíveis na caixa de diálogo TABLE, que apareceu quando criamos a nossa tabela, estão disponíveis a partir do PROPERTY INSPECTOR quando a tabela está seleccionada. As únicas duas propriedades que não estão disponíveis no PROPERTY INSPECTOR são a CAPTION e o SUMMARY.
8.3.1 Seleccionar uma tabela Uma forma rápida de seleccionar uma tabela, para se poder alterar as respectivas propriedades, é colocar o cursor em qualquer célula e depois clicar no elemento
no TAG SELECTOR:
Pode também seleccioná-la acedendo à opção TABLE > SELECT TABLE do respectivo menu de contexto (botão direito do rato no Windows e CONTROL+ CLIQUE no Macintosh).
8.3.2 Largura da tabela e das colunas Com a tabela seleccionada aparece na parte de cima (também pode aparecer em baixo) a indicação das larguras da tabela e das respectivas colunas:
Como não definimos nenhuma largura para as colunas, os valores utilizados não aparecem visíveis, sendo a largura de cada coluna determinada automaticamente pelo browser dependendo do conteúdo de cada célula e coluna.
8. TABELAS
197
Dica Se não gosta que apareça esta informação sobre as larguras, pode desactivá-la através da opção TABLE > TABLE WIDTHS do menu de contexto que aparece quando clica com o botão direito do rato (ou CTRL+CLIQUE no Macintosh) numa célula da tabela. Ou, em alternativa, utilize o menu VISUAL AIDS da barra DOCUMENT:
Associada a cada coluna e à tabela existe um menu que permite efectuar diversas operações:
Pode-se agora verificar, no PROPERTY INSPECTOR (separador HTML), as propriedades disponíveis:
A maior parte das propriedades já foram mencionadas anteriormente. A propriedade ALIGN permite definir o alinhamento da tabela relativamente ao elemento no qual está contida. A propriedade CLASS serve para aplicar um estilo CSS, que veremos num capítulo posterior. Existem 4 ícones no campo inferior esquerdo que nos permitem alterar as larguras das colunas, linhas e tabela:
198
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
•
– CLEAR COLUMN WIDTHS – permite limpar as larguras atribuídas às colunas pelo web designer. •
– CLEAR ROW HEIGHTS – permite limpar as alturas atribuídas às linhas pelo web designer.
•
– CONVERT TABLE WIDTHS TO PIXELS – converte a largura da tabela, de percentagem para píxeis. O valor utilizado em píxeis corresponde à largura corrente da janela de documento do Dreamweaver.
•
– CONVERT TABLE WIDTHS TO PERCENT – converte a largura da tabela, de píxeis para percentagem. O valor utilizado em percentagem corresponde à relação entre a largura da tabela e a largura corrente da janela de documento do Dreamweaver.
8.3.3 Seleccionar linhas e colunas No nosso exemplo ficava melhor a identificação da viatura aparecer no topo da tabela como um cabeçalho de nível 2. Vamos então apagar primeiro as duas primeiras linhas da tabela. Para seleccionar uma linha basta colocar o cursor numa das células que pertença à linha em causa e clicar no elemento
no TAG SELECTOR:
Mas para seleccionar duas linhas já não podemos recorrer a este método. Temos de colocar o cursor antes da primeira linha, até ele mudar para uma seta a apontar para a linha ,
e depois clicar e arrastar para baixo para ficarem as duas linhas seleccionadas:
8. TABELAS
199
Agora, para apagar as linhas, basta teclar DELETE ou BACKSPACE, ou CONTROL+X (COMMAND+X no Macintosh) ou, em alternativa, seleccionar a opção TABLE > DELETE ROW do menu de contexto (botão direito do rato no Windows e CONTROL+CLIQUE no Macintosh) ou do menu MODIFY.
8.3.4 Inserir linhas e colunas Com as duas primeiras linhas apagadas vamos acrescentar como cabeçalho de nível 2 a marca e o modelo da viatura em destaque:
Pretende-se agora inserir uma linha no fim da tabela. Uma das hipóteses para o fazer é colocar o cursor numa das células da última linha da tabela e depois escolher a opção INSERT > TABLE OBJECTS > INSERT ROW BELOW. Mas mais fácil é colocar o cursor no fim do conteúdo da última célula da última linha,
e depois teclar TAB. Pode continuar a teclar TAB para ir criando mais linhas. Basta agora introduzir os valores das novas células:
200
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
No menu INSERT > TABLE OBJECTS existem outras possibilidades de inserir linhas e colunas:
O mais curioso é que o menu de contexto que aparece quando o cursor se encontra numa célula da tabela e se clica com o botão direito do rato (CONTROL+clique no Macintosh), possui opções ligeiramente diferentes:
8. TABELAS
201
A opção INSERT ROW insere uma linha antes da linha corrente. Uma opção prática é a INSERT ROWS OR COLUMNS que permite definir o número de linhas/colunas que pretendemos inserir e se são inseridas antes ou depois da linha/coluna corrente:
8.3.5 Alinhamento vertical Acrescentamos mais uma linha à nossa tabela e introduzimos a seguinte informação:
Repare que o cabeçalho ‘Equipamento:’ encontra-se centrado verticalmente na respectiva célula. Este é o comportamento por omissão de qualquer conteúdo de uma célula de uma tabela HTML. Se não gostar deste alinhamento vertical pode recorrer ao atributo valign da célula cujo valor pode ser alterado no campo VERT do PROPERTY INSPECTOR:
Por exemplo, se seleccionar o valor TOP o resultado é:
202
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Em código:
Equipamento:
Bancos desportivos
Bluetooth Kit mãos livres
Computador de bordo
Faróis Xénon
Jantes em liga leve
Retrovisores eléctricos
O valor utilizado por omissão é o middle. O valor baseline, quando aplicado, faz com que todas as células na mesma linha cujo atributo valign possua esse valor, tenham o respectivo conteúdo posicionado de forma que o texto da primeira célula ocorra numa linha imaginária (baseline) comum a todas as células da linha. Mais uma vez, é aconselhável definir esta alteração visual recorrendo a estilos CSS.
8.3.6 No wrap Neste momento a nossa tabela possui 300 píxeis de largura e para já todo o conteúdo das células não necessita de mais espaço. Mas se mudarmos um dos equipamentos para,
8. TABELAS
203
então o Dreamweaver (e posteriormente o browser) têm necessidade de ‘mudar de linha’ para que a identificação do equipamento fique dentro dos limites da células. Caso não pretenda este resultado, mas sim, que a descrição fique toda numa única linha, então temos de recorrer ao atributo nowrap, seleccionando para isso a célula em causa, e clicando na opção NO WRAP no PROPERTY INSPECTOR:
Resultado:
Isto é, o Dreamweaver automaticamente aumentou a largura da tabela e, em consequência, a largura da célula (ou mais correctamente, de todas as células que pertencem à coluna onde a célula está inserida), de forma a evitar uma mudança de linha no conteúdo da célula. O mais curioso é que a largura ‘oficial’ da tabela manteve-se em 300 píxeis, mas o Dreamweaver indica a largura ‘real’ da tabela nas indicações de largura no topo da tabela:
E repare que o Dreamweaver indica com um tracejado a largura a ‘mais’ necessária para acomodar a alteração:
204
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
8.3.7 Fundir e dividir células Em alguns casos é necessário efectuar a fusão de células, isto é, juntar duas ou mais células numa única célula. Por exemplo, uma tabela do tipo:
Vamos partir da seguinte tabela base:
Em primeiro lugar vamos fazer com que ‘Funcionalidade’ ocupe as duas primeiras células da primeira coluna. Depois de seleccionadas as células, com o clicar e arrastar,
clica-se no ícone MERGE no PROPERTY INSPECTOR ou selecciona-se a opção TABLE > MERGE CELLS no menu de contexto, ou a opção MODIFY > TABLE > MERGE CELLS:
8. TABELAS
205
Resultado:
Fazemos agora o mesmo procedimento para as 5 células que vão conter a identificação Windows e as 3 células que vão conter a identificação Macintosh:
Podemos transformar as células em cabeçalhos e centrar o conteúdo na célula, e ajustar as larguras das colunas, para obtermos o resultado pretendido. Em HTML este ‘efeito’ de fusão de células é conseguido recorrendo aos atributos colspan (para fundir células na horizontal) e rowspan (para fundir células na vertical):
Funcionalidade
Windows
Macintosh
Existe também a operação inversa, SPLIT CELLS, que permite dividir uma célula em duas ou mais células:
206
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Para aceder a esta caixa de diálogo utilize a opção MODIFY > TABLE > SPLIT CELL, a opção TABLE > SPLIT CELL do menu de contexto da célula ou o ícone SPLIT do PROPERTY INSPECTOR:
A nossa tabela ainda não tem grande aspecto, mas tem os dados necessários na posição necessária. Para tornar a tabela mais atractiva visualmente podemos aplicar estilos CSS.
8.4 Importar dados num formato tabular Se os dados que pretende já existem num ficheiro Word ou Excel num formato tabular, o ideal é importar esses dados directamente sem ter de os voltar a escrever, dado que o Dreamweaver reconhece as tabelas copiadas desses dois programas. Uma das hipóteses é copiar as tabelas no Word ou Excel e colá-las no Dreamweaver. Mas, caso o ficheiro apenas contenha a tabela de dados que se pretende utilizar, pode-se arrastar o ficheiro directamente do painel FILES para a página ou utilizar as opções FILE > IMPORT > WORD DOCUMENT ou FILE > IMPORT > EXCEL DOCUMENT. Contudo, estas opções apenas existem na versão Windows do Dreamweaver. No Macintosh temos de utilizar outro processo que também é válido para Windows. Este processo envolve a criação de um ficheiro num formato especial, chamado CSV (Comma-Separated Values). Um ficheiro deste tipo pode ser criado no Excel, no Word, ou em qualquer outro programa, inclusivamente num sistema de gestão de bases de dados. Cada linha do ficheiro corresponde a uma linha da tabela, e os valores das células estão separados por um determinado carácter definido pelo web designer, sendo os mais comuns o ‘;’, o ‘:’, o ‘|’ e mesmo o TAB, embora tradicionalmente se utilizasse a ‘,’ (comma em inglês significa vírgula). Isto significa que o ficheiro CSV para a tabela da nossa primeira viatura pode ter o seguinte formato: Potência:;143 CV (1.995 cm3) Primeiro registo:;Dezembro 2009 Quilómetros:;7.000 Km Combustível:;Diesel Cor:;Cinzento metalizada Preço:;36500€
8. TABELAS
207
Agora, para importarmos estes dados para a página, coloca-se o cursor no local onde se pretende criar a tabela, e depois selecciona-se a opção FILE > IMPORT > TABULAR DATA ou INSERT > TABLE OBJECTS > IMPORT TABULAR DATA. Na caixa de diálogo que aparece,
temos primeiro de identificar o ficheiro que contém os dados, utilizando nomeadamente o botão BROWSE. Em seguida escolhe-se o limitador de campos. Existem 4 opções fixas, podendo no entanto o web designer utilizar outro carácter bastando para isso seleccionar a opção OTHER e depois, no campo que está à frente da lista de valores do campo DELIMITER, introduzir o carácter que pretende utilizar:
Na caixa de diálogo IMPORT TABULAR DATA temos algumas opções de formatação da tabela, nomeadamente a largura da tabela (TABLE WIDTH), que pode ser fixa (campo SET TO), em píxeis ou percentagem, ou adaptar-se aos dados existentes nas células (opção FIT TO DATA). O campo FORMAT TOP ROW pode ser útil quando, juntamente com os dados, também existe no ficheiro, na primeira linha, uma descrição de cada item. Por exemplo, nos dados seguintes a primeira linha contém a identificação dos dados: Marca|Modelo|Potência|Primeiro registo|Quilómetros|Combustível|Cor|Preço BMW|320d|143 CV (1.995 cm3)|Dezembro 2009|7.000 Km|Diesel|Cinzento metalizada|36500€ Opel|Vectra 2.0|200 CV (1.995 cm3)|Agosto 2007|102.000 Km|Diesel|Preto|20000€
No caso da nossa tabela não podemos utilizar esta opção FORMAT TOP ROW porque os cabeçalhos se encontram na primeira coluna. No entanto, depois de importarmos os dados do ficheiro CSV, podemos convertê-los em cabeçalhos seleccionando a primeira coluna,
208
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
e depois clicando na opção HEADER no PROPERTY INSPECTOR:
O resultado é:
8.5 Acessibilidade em tabelas Utilizar tabelas para agrupar e apresentar dados é muito utilizado para estruturar dados numa página Web. Mas esses dados têm de estar acessíveis a todos os utilizadores nomeadamente aos deficientes visuais, entre outros. Uma tabela em HTML possui elementos e atributos que permitem tornar a tabela mais acessível a esses utilizadores. Um dos elementos é o
que permite atribuir uma legenda a uma tabela. Vimos, quando criamos a primeira tabela, que a caixa de diálogo TABLE permite introduzir essa legenda. Mas caso não tenhamos introduzido a legenda nessa altura podemos fazê-lo posteriormente. Para isso, devemos seleccionar a tabela à qual pretendemos atribuir uma legenda e depois aceder à vista CODE. Em seguida coloca-se o cursor no fim da etiqueta/tag
:
8. TABELAS
209
e depois selecciona-se a opção INSERT > TABLE OBJECTS > CAPTION:
Como o cursor é colocado no meio do elemento
, agora basta escrever a legenda que se pretende atribuir à tabela:
O resultado, na vista DESIGN é:
Claro está que na nossa página não faz muito sentido ter uma legenda e um cabeçalho com o mesmo conteúdo. Podemos prescindir do cabeçalho dado que é possível formatar a legenda com estilos CSS de forma a que fique idêntica ao cabeçalho. Utilizando apenas HTML e atributos do elemento CAPTION, só se pode definir o posicionamento da legenda, se bem que esta propriedade deva ser definida recorrendo a um estilo CSS. Ao colocarmos o cursor no fim da etiqueta
e darmos um espaço, aparece uma lista dos atributos que se podem utilizar com o elemento
:
Para colocar a legenda na parte de baixo da tabela vamos seleccionar o atributo align, e depois seleccionamos o valor bottom,
210
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Cá está o resultado pretendido:
Se não gostar de mexer em código, na vista DESIGN coloque o cursor no meio da caption, seleccione-a no TAG SELECTOR e depois escolha a opção MODIFY > EDIT TAG, e na caixa de diálogo que aparece, na categoria GENERAL, escolha o alinhamento pretendido:
Quanto ao SUMMARY, é um atributo do elemento
, e o seu valor é uma descrição do conteúdo da tabela, mais longa do que a utilizada para o CAPTION:
8.6 Outros elementos e atributos de uma tabela É possível estruturar, em HTML, tabelas em áreas lógicas recorrendo aos elementos , e . Pelos nomes percebe-se que o define a área de cabeçalhos, o a área de conteúdo, e o uma área de rodapé. O e o são opcionais, mas se utilizar um deles tem de utilizar o .
8. TABELAS
211
Esta definição de áreas lógicas ajuda imenso quando se aplicam os estilos CSS a uma tabela para alterar a sua aparência. Mas é preciso ter em atenção que, sem a aplicação de estilos, estes elementos não alteram a aparência da tabela na página. Para exemplificar a aplicação destes elementos vamos criar uma nova página, stock.html, na pasta stock. Esta página vai conter uma listagem das viaturas que se encontram em stock:
Em primeiro lugar vamos seleccionar a primeira linha e transformar todas as células em cabeçalhos, clicando na opção HEADER no PROPERTY INSPECTOR:
Mantendo a primeira linha seleccionada, vamos colocar os elementos que constituem essa linha (um
e diversos
) dentro de um elemento . Podíamos fazer isso em código, mas para não estar a criar muita confusão vamos fazê-lo em modo DESIGN. Tecle CONTROL+T (COMMAND+T no Macintosh) duas vezes para aparecer a área WRAP TAG, e depois escreva thead ou seleccione este elemento da lista de elementos HTML que aparece:
212
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Visualmente não existiu nenhuma alteração, mas sim no código:
Marca
Modelo
Potência
Primeiro registo
Quilómetros
Combustível
Cor
Preço
Agora teriam de se seleccionar as linhas de dados e repetir a operação de WRAP TAG, inserindo o elemento . O problema é que o Dreamweaver, quando teclamos CONTROL+T (COMMAND+T no Macintosh), pensa que queremos envolver toda a tabela num determinado elemento. Por isso, terá de efectuar esta operação em vista CODE. Só necessita de teclar uma vez CONTROL+T (COMMAND+T no Macintosh). Como curiosidade o facto de o elemento ter de aparecer no código entre o elemento e o , de forma a que o browser possa apresentar o rodapé antes de começar a apresentar linhas de dados. Utilizando JavaScript e código server-side é possível efectuar a paginação das linhas de dados mantendo os cabeçalhos e o rodapé. Existem outros elementos e atributos de uma tabela, mas que só podem ser inseridos em modo CODE.
8.7 Ordenar os dados de uma tabela Embora normalmente os dados para uma tabela já sejam copiados ou importados pela ordem pretendida, pode ser necessário efectuar uma ordenação. É preciso ter em atenção que esta ordenação é efectuada pelo web designer quando desenha a página, e não pelo visitante quando visita a página. Se pretender que o visitante possa ordenar os dados pelas colunas, terá de utilizar código JavaScript ou código server-side (PHP ou ColdFusion, entre outros). Seleccione a tabela e escolha a opção COMMANDS > SORT TABLE. Caso a tabela não esteja construída de forma correcta, obtém-se o aviso que lança pistas sobre o possível problema:
8. TABELAS
213
Neste caso tratava-se de um problema que tinha a ver com a falta de uma etiqueta de fecho de um elemento da tabela. É possível ordenar alfabética ou numericamente, por ordem ascendente ou descendente:
Selecciona-se, no campo SORT BY, a coluna pela qual se pretende ordenar. Caso existam valores idênticos nessa coluna pode-se seleccionar outra coluna (campo THEN BY) para ordenar esses valores. É o que acontece com a nossa tabela de viaturas disponíveis, se a ordenarmos por marca (COLUMN 1) e depois por modelo (COLUMN 2):
Por omissão, o Dreamweaver assume que a primeira linha não é utilizada na ordenação porque normalmente contém os cabeçalhos, a não ser que se seleccione a opção SORT INCLUDES THE FIRST ROW.
8.8 Modo expandido O modo EXPANDED TABLES adiciona, temporariamente, cell padding e cell spacing a todas as células de todas as tabelas da página, e aumenta a moldura das tabelas para tornar mais fácil a edição do conteúdo das células. Permite seleccionar determinados itens ou colocar, de forma precisa, o cursor. Este modo só funciona em vista CODE ou vista SPLIT.
214
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Utilizando este modo pode expandir uma tabela para, por exemplo, colocar o cursor à esquerda ou direita de uma imagem sem seleccionar inadvertidamente a imagem ou célula.
Dica Depois de ter efectuado a selecção pretendida ou de ter colocado o cursor no local desejado, deve voltar ao modo STANDARD da vista DESIGN para efectuar as alterações, dado que algumas operações visuais, como o redimensionamento, não têm os resultados esperados quando se está em modo EXPANDED TABLES. Para aceder a este modo, seleccione a opção VIEW > TABLE MODE > EXPANDED TABLES MODE ou clique no ícone EXPANDED TABLES MODE na categoria LAYOUT do painel INSERT: Além de uma mensagem de aviso,
aparece uma barra EXPANDED TABLES MODE no topo da janela de documento:
Para sair do modo EXPANDED TABLES escolha uma das seguintes hipóteses: •
Clique no link exit na barra EXPANDED TABLES MODE no topo da janela de documento.
•
Seleccione a opção VIEW > TABLE MODE > STANDARD MODE.
•
Clique no ícone STANDARD MODE na categoria LAYOUT do painel INSERT.
9
Formulários
Os formulários são dos elementos mais importantes em páginas Web dado que permitem recolher informação dos visitantes. As páginas que contêm formulários recolhem os dados introduzidos pelos visitantes e enviam esses dados para outra página ou script (normalmente uma página PHP, Coldfusion ou outra linguagem server-side), para serem processados.
registo.htm
processa.php
Esta página que recebe os dados normalmente interage com uma base de dados para guardar ou extrair dados (no caso de uma pesquisa) e depois apresenta ao visitante uma mensagem de sucesso ou de erro relativamente ao processamento dos dados introduzidos no formulário. Isto significa que tornar os formulários funcionais implica a utilização de uma linguagem server-side como o PHP, o que está fora do âmbito deste livro. Mas interessa que conceptualmente perceba como é que os formulários funcionam e como é que os sítios Web processam os dados inseridos nos formulários pelos visitantes. Os formulários são criados recorrendo ao elemento
9.1.1 Propriedades do formulário Tal como acontece com a maior parte dos elementos HTML de uma página, o formulário tem propriedades associadas, que podem ser manipuladas através do PROPERTY INSPECTOR (deverá em primeiro lugar seleccionar o formulário recorrendo ao TAG SELECTOR):
Em primeiro lugar, podemos atribuir um nome ao formulário:
Por omissão o Dreamweaver atribui o nome form1 ao primeiro formulário da página, form2 ao segundo, form3 ao terceiro e assim sucessivamente. É normal atribuir um nome mais identificativo ao formulário, utilizando muitos web designers o prefixo frm. Neste caso, o nome do nosso formulário poderia ser frmRegisto. Ao alterar o nome no campo específico para o efeito no PROPERTY INSPECTOR, o Dreamweaver altera o valor de duas propriedades do elemento , a propriedade id e a propriedade name:
9. FORMULÁRIOS
219
O nome dos formulários era muito utilizado há uns anos para referenciar, em JavaScript, o formulário e os respectivos elementos. Mas hoje em dia tal não é necessário. Contudo o nome (mais concretamente o valor do atributo id) ainda é importante para ser referenciado nos estilos CSS. Os nomes que se podem atribuir aos formulários seguem a lógica habitual de terem de começar por letras, só poderem ter letras, algarismos, o underscore e o hífen, e não devem ter caracteres acentuados e c cedilhados. O atributo action identifica a página que processará o formulário. Como normalmente se trata de uma página server-side (em PHP ou Coldfusion) não a vamos preencher. Podemos preencher este campo mesmo que a página referenciada ainda não exista. O atributo method permite definir o método utilizado para enviar os dados para a página server-side que os vai processar. Como vimos anteriormente, existem dois métodos possíveis: GET e POST. Vamos utilizar o método POST nos nossos formulários, que é também o método seleccionado por omissão. Já o atributo enctype permite definir o tipo de codificação (encoding) utilizado para o envio dos dados para a página definida no atributo action. Se não se atribuir nenhum valor é utilizado, por omissão, o application/x-wwwform-urlencoded. Só se atribui um valor a este atributo quando se utilizam campos de upload (transferência) no formulário. Nesse caso o valor a utilizar é multipart/form-data. Finalmente, e tal como acontece nos links, podemos decidir que a página que está definida no atributo action e que é executada quando o formulário é submetido (normalmente, quando o visitante clica num botão de submit), é aberta numa janela/aba separada, recorrendo ao valor _blank do atributo target. Os outros valores possíveis para este atributo são utilizados apenas com frames.
9.2 Campos de texto Os elementos mais utilizados em formulários são os campos de texto, que como o próprio nome indica, permitem a introdução de texto. Existem três tipos de campos de texto: •
TEXT – para linhas únicas de texto;
•
PASSWORD – idêntico ao anterior mas esconde o texto inserido pelo utilizador, substituindo os caracteres por estrelas ou pontos.
•
TEXTAREA – permite inserir várias linhas de texto sendo normalmente utilizado para campos de comentários.
220
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
9.2.1 Text O primeiro campo que vamos inserir no nosso formulário é um campo de texto normal, que pode ser inserido, após termos colocado o cursor dentro dos limites do formulário, clicando no ícone TEXT FIELD da barra INSERT (ou seleccionando a opção INSERT > FORM > TEXT FIELD):
9.2.2 Atributos de acessibilidade Por omissão, aparece a seguinte caixa de diálogo:
Isto acontece porque, por omissão, as funcionalidades de acessibilidade estão activas para os formulários.
Dica Se não quiser que a caixa de diálogo INPUT TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES apareça sempre que insere um campo no formulário, aceda à opção VIEW > PREFERENCES no Windows (DREAMWEAVER > PREFERENCES no Macintosh), e depois, na caixa de diálogo que aparece, seleccione a categoria ACCESSIBILITY, e desactive a opção FORMS OBJECTS:
9. FORMULÁRIOS
221
Não é obrigado a inserir nenhum valor na caixa de diálogo INPUT TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES. Pode mesmo clicar no botão CANCEL, que o campo será inserido no formulário. Mas deve aproveitar esta caixa de diálogo para evitar ter de aceder ao código para activar ou atribuir valores a propriedades dos campos. Um dos valores que deve inserir na caixa de diálogo INPUT TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES é o nome que pretende atribuir ao campo. O valor introduzido no campo ID da caixa de diálogo vai ser atribuído aos atributos id e name (este, por razões históricas e de compatibilidade). Quando se trabalha com páginas dinâmicas e com bases de dados, muitos web programmers atribuem a este campo o mesmo nome que o utilizado na tabela da base de dados onde os dados vão ser inseridos. LABEL é o texto que aparece atrás do campo de texto e que identifica, para o visitante, o conteúdo desse campo. Os labels não estão limitados a apenas uma palavra, podendo ser bastante longos, embora por razões estéticas tal não seja aconselhado. A área STYLE, que possui três opções, define o relacionamento entre o label e o campo de texto. A primeira opção, ATTACH LABEL TAG USING ‘FOR’ ATTRIBUTE, cria um elemento label autónomo do respectivo campo de texto. A relação entre o label e o campo de texto faz-se através do valor do atributo for do elemento label que deve ser igual ao valor do atributo id/name do campo de texto. Em HTML:
Esta opção é vantajosa quando se tem de separar o label do respectivo campo, por razões de design ou layout. Já a segunda opção, W RAP WITH LABEL TAG, faz com que o elemento input seja ‘embrulhado’ pelo elemento label, tornando assim dispensável o atributo for:
222
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Caso se seleccione a terceira opção, NO LABEL TAG, o web designer terá de inserir manualmente o texto identificativo do campo de texto. De qualquer forma, visualmente para o visitante as três opções são idênticas. Para o web designer a primeira opção é mais vantajosa porque permite estilizar o aspecto do label independentemente do campo de texto. Em seguida, a área POSITION define a posição do label relativamente ao campo de texto. Pode ser antes do campo de texto (opção BEFORE FORM ITEM) ou depois (opção AFTER FORM ITEM). Para a maior parte dos elementos HTML que podem ser utilizados num formulário selecciona-se a opção BEFORE FORM ITEM. Já no caso dos radio buttons e das checkboxes, selecciona-se a opção AFTER FORM ITEM. A ACCESS KEY permite a definição de uma combinação de teclas para o visitante saltar directamente para o campo. São sobretudo importantes para pessoas com limitações de vária ordem que não conseguem utilizar um rato. Embora a utilização da tecla TAB permita saltar entre campos, como veremos a seguir, em algumas ocasiões existe a necessidade de saltar directamente para um determinado campo. Neste campo ACCESS KEY introduz-se uma letra que juntamente com a tecla ALT permite ‘saltar’ para o campo do formulário em causa. Muitas vezes coloca-se a negrito (bold), no label, o carácter definido para access key. O problema é que muitos browsers já têm um conjunto de teclas de atalho definidas que impossibilitam a utilização de muitas das access keys. Por exemplo, imagine que define o f como access key. Deixa de poder utilizar o ALT+F para aceder ao menu FILE [FICHEIRO] do browser. Em HTML corresponde a um atributo accesskey do elemento :
TAB INDEX é a ordem pela qual o cursor é colocado nos campos quando se carrega na tecla TAB. Isto é, é possível, num browser, saltar entre campos de um formulário (e, já agora, entre links) recorrendo à tecla TAB. Por omissão, os browsers (e outros user agents) definem a ordem de salto da esquerda para a direita e de cima para baixo da página. Podemos alterar esta ordem, se o desejarmos, atribuindo números a cada campo. O normal é utilizar números de 10 em 10 para o TAB INDEX para o caso de querermos mudar elementos de sítio no formulário ou de inserir novos e não termos assim de reescrever todos os valores de TAB INDEX de todos os campos do formulário. Em HTML corresponde a um atributo tabindex do elemento :
9. FORMULÁRIOS
223
O nosso formulário tem, neste momento, o seguinte aspecto:
9.2.3 Atributos dos campos de texto Relativamente a um campo de texto normal, o Dreamweaver disponibiliza outros atributos no PROPERTY INSPECTOR, além dos existentes na caixa de diálogo INPUT TAG ACCESSIBILITY ATTRIBUTES:
O CHAR WIDTH permite definir a largura do campo de texto utilizando como unidade os caracteres, isto é, se introduzir aqui o valor 10 isso significa que pelo menos 10 caracteres aparecerão visíveis quando o visitante introduzir um valor no campo. O problema reside no facto do tamanho dos caracteres variar entre sistemas operativos e browsers podendo, além isso, cada utilizador definir o tipo de letra a utilizar. Por isso, o ideal é definir a largura utilizando CSS. Já o MAX CHARS é um atributo que deve ser utilizado dado que limita o número de caracteres máximo que se podem introduzir num determinado campo. Corresponde ao atributo maxlength de HTML. Sem este atributo, o visitante pode praticamente introduzir um número infinito de caracteres num campo de texto. Curiosamente, o HTML não prevê um atributo para o número mínimo de caracteres. Muitas vezes não existe espaço no layout de uma página (ou o design não o prevê) para colocar um label. Nesse caso, e de forma a que o visitante saiba o que pode introduzir no campo em causa, utiliza-se o INIT VAL (atributo value do HTML) para colocar uma mensagem. Pode ver esse comportamento na página principal do jornal Público (http://www.publico.pt), na área de pesquisa no canto superior direito:
224
O GUIA PRÁTICO DO DREAMWEAVER CS5 COM HTML, CSS E JAVASCRIPT
Este atributo é muitas vezes complementado com código JavaScript, para que a mensagem seja removida quando o visitante clica dentro do campo. Finalmente, as opções DISABLED e READ-ONLY são pouco utilizadas quando se desenha uma página, sendo a sua utilização mais orientada para JavaScript. DISABLED (em HTML, disabled="disabled") significa que o campo não pode ser preenchido aparecendo com um aspecto diferente (se bem que nos browsers e sistemas operativos mais recentes, a diferença visual seja pouco perceptível). Na imagem abaixo, o campo NOME está desactivado:
A opção READ-ONLY (em HTML, readonly="readonly") também não permite que o campo seja preenchido. Isto significa que para o visitante a diferença entre este atributo e o disabled não é evidente, embora um campo de texto que tenha o atributo readonly activado tenha um aspecto idêntico aos outros campos. A diferença entre os dois atributos é que o valor existente num campo disabled não é enviado para a página de processamento. Como curiosidade, o facto de um campo poder ter os dois atributos, disabled e readonly, activados. Vamos acrescentar mais dois campos de texto (com os ids telefone e email) ao nosso formulário:
Atribuímos ao atributo maxlength (MAX CHARS) o valor 40 para o nome, 9 para o telefone (só vamos prever telefones nacionais) e 60 para o e-mail.
9.2.4 Textarea Para o campo em que o visitante vai introduzir a sua dúvida, temos de utilizar outro tipo de elemento do formulário. Recorremos a uma textarea: