Autor: Rogerio Barreto de Souza
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RH
Autor: Rogerio Barreto de Souza
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer os diferentes pigs, sua importância operacional e os cuidados que requerem; • Compreender os esquemas de lançamento e de recebimento de pigs.
Programa Alta Competência
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades prossionais na Companhia. É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência
Agradecimentos
A Roberto Pessanha Gomes e Paulo Vitor Soares, por gentilmente terem cedido parte do material que compõe este trabalho; a Roberta C. B. Pessanha Gomes e, novamente, a Roberto Pessanha Gomes por terem desenvolvido um Simulador Virtual de Lançamento de Pig, que é extremamente útil para o treinamento de Técnicos de Operação e ajudou-me a aprimorar meus conhecimentos sobre este assunto. A Jairo César Vasconcelos Faria, por ter transferido conhecimentos; a Gonzaga Lopes, por ter revisado o material; ao pessoal da UN-BC/ ATP-N/ OP-NA, pelo apoio e incentivo e, nalmente, à Equipe do Alta Competência, pela ajuda na diagramação do trabalho.
Como utilizar esta apostila
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.
ATERRAMENTO DE SEGURANÇA
Autor
Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Identicar procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específicos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo.
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Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão.
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
1.4. Exercícios
1.7. Gabarito
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão (B)
B) Risco de contato
“Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas denições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identicados, pois estão em destaque. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais vericados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato.
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3.4. Glossário Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografia ao nal de cada capítulo.
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1.6. Bibliografia CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira.Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo.
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente.
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo.
IMPORTANTE! É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. RESUMINDO...
Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig , inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas.
ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!
Sumário Introdução
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Capítulo 1 - Tipos de pig Objetivo 1. Tipos de pig 1.1. Pig de limpeza
19 21 21
1.1.1. Pig espuma 1.1.2. Pig bidirecional 1.1.3. Flexpig 1.1.4. Pig escova 1.1.5. Pig gel 1.2. Pig instrumentado 1.2.1. Pig geométrico (GEO) 1.2.2. Pig magnético para detecção de defeitos volumétricos (MFL) 1.2.3. Pig ultra-sônico para detecção de defeitos volumétricos (UT) 1.2.4. Pig de perlagem de temperatura e pressão 1.2.5. Pig umbilical
22 23 23 24 24
25
1.3. Exercícios 1.4. Glossário 1.5. Bibliograa 1.6. Gabarito
29 31 32 33
25 26 27 28 28
Capítulo 2 - Lançamentos de pig Objetivo 2. Lançamentos de pig 2.1. Esquemas de um lançador 2.2. Operações de lançamento 2.3. Exercícios 2.4. Glossário 2.5. Bibliograa 2.6. Gabarito
35 37 38 39 44 48 49 50
Capítulo 3 - Recebimento de pig Objetivo 3. Recebimento de pig 3.1. Esquemas de um recebedor
53 55 55
3.2. Operação de recebimento 3.3. Exercícios 3.4. Glossário 3.5. Bibliograa 3.6. Gabarito
56 60 62 63 64
Capítulo 4 - Instabilidades no processo Objetivo 4. Instabilidades no processo 4.1. Variação de pressão 4.2. Recebimento de líquidos 4.3. Queima de gás 4.4. Aclives acentuados 4.5. Operação em poços 4.6. Exercícios 4.7. Glossário 4.8. Bibliograa 4.9. Gabarito
65 67 67 67 67 68 68 69 70 71 72
Capítulo 5 - Cuidados operacionais Objetivo 5. Cuidados operacionais 5.1. Aprisionamento de pig 5.2. Vericações especícas para pig espuma 5.3. Segurança nas operações de lançamento e recebimento de pig 5.4. Recomendações gerais 5.5. Exercícios 5.6. Glossário 5.7. Bibliograa 5.8. Gabarito
73 75 75 75 76 79 82 83 84 85
Capítulo 6 - Cuidados no armazenamento Objetivo 6. Cuidados no armazenamento 6.1. Ambiente de armazenagem 6.2. Acondicionamento de pigs 6.3. Exercícios 6.4. Glossário 6.5. Bibliograa 6.6. Gabarito
87 89 89 89 90 92 93 94
Introdução
os primórdios da indústria do petróleo, muitas vezes o óleo era transportado em barris utilizando a corrente de rios para conduzi-los. Posteriormente, o transporte através de ferrovias foi utilizado em grande escala.
N
Na segunda metade do século XIX, uma invenção revolucionou o mercado: o oleoduto. Contudo, os oleodutos careciam de um sistema de limpeza interna e, em função desta necessidade, foi desenvolvida uma ferramenta denominada pig (porco em inglês) em alusão aos animais, pois entram limpos na tubulação e saem sujos ao nal do trabalho de limpeza. Com o tempo, os pigs passaram a ser utilizados em diversos tipos de dutos e, posteriormente, surgiram os pigs que realizam inspeção interna. Estes se tornaram aparelhos inteligentes e altamente sosticados, que podem incluir computadores e diversos tipos de sensores. Uma rotina ideal de utilização do pig é aquela que, quando aplicada, consegue evitar o acúmulo de depósitos e de fases líquidas, evitando a ocorrência de processos corrosivos localizados. Para tanto, é necessário que se estabeleçam dois pontos básicos para cada duto: a especicação do correto modelo de pig e uma freqüência adequada de passagem, que são determinados pela equipe de especialistas responsável por este processo na Unidade. O modelo será determinado de acordo com a planta e tipos de uidos que correm pelo duto e a freqüência deve ser suciente para remover e arrastar os depósitos que se formaram no período entre duas passagens. Sabendo da imensa rede de dutos que existem, interligando países, imagine como seria efetuar a limpeza e inspeção dos dutos sem a ajuda da tecnologia dos pigs! Por tudo isso é importante que você conheça os tipos de pig utilizados, a operação dos lançadores e recebedores de pig e todos os cuidados que devemos ter nessa operação.
RESERVADO
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Tipos de pig
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Reconhecer os diferentes tipos de pig.
RESERVADO
Alta Competência
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RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1. Tipos de pig
O
pig é uma ferramenta que é introduzida nos dutos,
prestando-se a diferentes ns.
A seguir apresentaremos dois grupos de pigs: •
Pigs de limpeza – destinados à remoção de resíduos aderidos
nas paredes internas ou depositados no interior de um duto; •
Pigs instrumentados – equipados com sensores eletrônicos
que têm a nalidade de adquirir informações sobre a variação da espessura da parede da tubulação ou outras descontinuidades, durante a sua passagem pelo duto . 21
1.1. Pig de limpeza
Há vários tipos de pigs de limpeza e sua aplicação depende de características da operação e severidade da limpeza. Esta limpeza é essencial para evitar acúmulos de líquidos e resíduos que podem levar à diminuição da capacidade de escoamento de um duto . Para determinar qual tipo será utilizado para limpeza de um determinado duto, os especialistas irão analisar as características dos dutos onde se realizará a passagem de pig.
?
VOCÊ SABIA?
Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parana. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parana se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.
RESERVADO
Alta Competência
Veja a seguir os tipos de pig de limpeza que existem e as suas aplicações. 1.1.1. Pig espuma
Fabricado com poliéster, um tipo de poliuretano, o pig espuma tem a característica de deformar-se de acordo com as limitações do duto e fragmentar-se, no caso do obstáculo ser intransponível. Alguns modelos possuem capa externa, que é um revestimento de poliuretano elastomérico aplicado nos pigs de espuma para aumentar a resistência à abrasão, sendo utilizado para limpezas mais severas.
22
?
Pig de Baixa
Pig de Média
Pig de Alta
Densidade
Densidade
Densidade
VOCÊ SABIA?
Devido à sua resistência, o poliuretano elastomérico é muito utilizado para impermeabilizações contra superfícies sujeitas a derrames de produtos agressivos, tanques de decantação de ácido, condutos forçados e outras superfícies sujeitas a situações de alta agressão.
RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1.1.2. Pig bidirecional
Como o próprio nome diz, o pig bidirecional pode fazer a corrida em duas direções. Esta função possibilita que, em caso de algum problema no interior do duto, seja possível retornar o pig para sua origem, invertendo o sentido do uxo. Também é utilizado em dutos com trechos que não poderiam ser pigados, como nos que tenham um “T”. O pig bidirecional é lançado até o ponto desejado e depois inverte-se o sentido do uxo, trazendo-o de volta para um lançador-recebedor.
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Pig bidirecional
1.1.3. Flexpig
O pig flexível ou flexpig é utilizado quando existem curvas acentuadas nos dutos, que não permitiriam a passagem de um pig rígido.
Flexpig
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1.1.4. Pig escova
O pig escova possui um elemento de limpeza incorporado de modo a permitir a remoção de depósitos mais duros como asfaltenos, carbonatos, sulfatos, óxidos de ferro, coque, asfalto e outros, impregnados na parede da tubulação.
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Pig escova
1.1.5. Pig gel
Composto de gel com alta viscosidade, o pig gel é um tipo de pig utilizado em dutos que operam com restrições severas de diâmetro.
Pig gel
RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1.2. Pig Pig instrumentado instrumentado
Os dutos sofrem desgaste com a ação do tempo, do clima e do próprio uido transportado. Quando o desgaste é grande, podem ocorrer vazamentos, o que, em muitos casos, pode levar a sérios danos ao meio ambiente e à parada do escoamento. O pig pig instrumentado é um equipamento provido de instrumentos com a capacidade de adquirir e registrar informações durante a passagem interna ao duto. Desta forma, sinaliza dados, tais como: amassamentos, ovalizações, acessórios (válvulas, drenos, suspiros), raios de curvatura, espessura da parede, cavas, mossas, sulcos, pontos de contato metálico, coordenadas coordenadas,, temperatura e pressão.
25
Pig instrumentado
Existem vários tipos de pigs instrumentados, cada qual com uma função especíca. São eles: 1.2.1. Pig geométrico (GEO) Pig geométrico
O pi pig g geométrico, como o próprio nome sugere, tem por nalidade adquirir informações dimensionais de variações de diâmetro e localizar anomalias, tais como: amassamentos da parede do duto devido à pressão de uma pedra, por exemplo, mossas, ovalizações, incrustações (sulfato de bário, carbonato de cálcio, paranas etc.) e outros detritos internos.
RESERVADO
Alta Competência
Este pig também identica acessórios da linha e outras ocorrências, como: anges, válvulas, curvas, derivações, mudanças de espessura, soldas circunferenciais etc. Os pigs geométricos permitem também a quanticação de raios de curvatura, especialmente quando o raio é pequeno e pode ser uma restrição à utilização de outros pigs.
26
Defeito detectado pelo pig
1.2.2. Pig magnético para detecção de defeitos volumétricos (MFL) Pig magnético magnético dispõe de sensores capazes de detectar distorções nas O pig pig magnético propriedades magnéticas da parede dos dutos, utilizando o método de medição de fuga de campo magnético com a nalidade de adquirir informações de variações de espessura, especialmente aquelas devidas ao desgaste pela corrosão, que é uma das maiores ameaças à integridade da tubulação.
As ferramentas do tipo pig magnético são apresentadas no mercado de alta resolução e pig de com duas denominações diferentes: pig pig de baixa resolução. instrumentados magnéticos de alta resolução são de tecnologia Os pi pigs gs instrumentados mais avançada e normalmente possuem as seguintes características:
a) Distinguem defeitos internos e externos; b) Apresentam como resultados as dimensões dos defeitos quanto à profundidade, comprimento, largura e posição horária, apresentando maior precisão no dimensionamento do defeito;
RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
c) Normalmente, o espaçamento entre os seus sensores é menor do que 13mm e a amostragem axial é feita a cada dois milímetros. instrumentados magnéticos de baixa resolução possuem as Os pigs pigs instrumentados seguintes característ características: icas:
a) Não distinguem defeitos internos e externos; b) Apresentam como resultados as dimensões dos defeitos quanto à profundidade por faixa (leve, moderada e severa), comprimento e posição horária; c) Normalmente operam com uma quantidade de sensores menor do que os pigs de alta resolução, impossibilitando um dimensionamento do defeito, necessitando de uma correlação de campo. 1.2.3. Pig ultra-sônico para detecção de defeitos volumétricos (UT) Pig ultra-sônico ultra-sônico para detecção de defeitos volumétricos utiliza o O pig pig ultra-sônico método de ultra-som com a nalidade de adquirir informações de variações de espessura, especialmente aquelas oriundas do desgaste pela corrosão.
A probabilidade de detecção de defeitos é determinada pela quantidade de sensores e pela taxa de amostragem axial. Recomenda-se um espaçamento entre sensores não superior a 10mm para inspeções de cobertura total. Para linhas de grande diâmetro é aceitável espaçamento maior entre sensores, em função das limitações das ferramentas atuais. Utiliza sensores de navegação inercial para denir o traçado do duto, informando o posicionamento em coordenadas UTM de cada solda circunferência e acessórios acessórios.. A inspeção inercial pode ser realizada separadamente ou simultaneamente com outras inspeções, como por exemplo, a inspeção de perda de espessura ou de geometria.
RESERVADO
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Alta Competência
1.2.4. Pig de perfilagem de temperatura e pressão
O pig de perfilagem é um tipo de pig instrumentado que adquire informações de temperatura e pressão ao longo do duto . 1.2.5. Pig umbilical
O pig umbilical é uma ferramenta utilizada em linhas especiais e não convencionalmente pigáveis , ou seja, não projetadas para lançamento e recebimento de pig, como por exemplo, linhas de píer e linhas de monobóia. Normalmente é bidirecional, podendo ser autopropelido ou não, com resultados on-line ou não. Os métodos de avaliação e medição podem ser ultra-som, que é o mais usual, ou magnético, com TV e outros. 28
IMPORTANTE!
É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!
RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1.3. Exercícios 1) Assinale com L os pigs de limpeza e com I os instrumentados: ( ) Flexpig ( )
Pig bidirecional
( )
Pig de perlagem de temperatura e pressão
( )
Pig espuma
( )
Pig gel
( )
Pig geométrico
( )
Pig umbilical
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RESERVADO
Alta Competência
2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de pig listados na segunda coluna: ( 1 ) Adquire informações de temperatura e pres- ( ) Pig geométrico são ao longo do duto. ( 2 ) Permite a remoção de depósitos mais duros ( ) Pig umbilical como asfaltenos, carbonatos, sulfatos, óxidos de ferro, coque, asfalto, entre outros. ( 3 ) Utiliza o método de medição de fuga de ( ) Pig de perlagem campo magnético, com a nalidade de adde temperatura e quirir informações de variações de espessupressão ra, especialmente aquelas devido ao desgaste pela corrosão.
30
( 4 ) Ferramenta utilizada em linhas especiais ( ) Flexpig e não convencionalmente pigáv eis, como por exemplo, linhas de píer e linhas de monobóia. ( 5 ) Distingue-se pela possibilidade de fazer a ( ) Pig ultra-sônico corrida em duas direções. para detecção de defeitos volumétricos ( 6 ) Caracteriza-se por deformar-se de acordo ( ) Pig escova com as limitações do duto e de fragmentarse em caso de obstáculo intransponível. ( 7 ) Tem por nalidade adquirir informações di- ( ) Pig gel mensionais de variações de diâmetro e localizar anomalias. Permite a quanticação de raios de curvatura, especialmente quando o raio é pequeno. ( 8 ) Utilizado para remover, manter em suspen- ( ) Pig espuma são e deslocar detritos; capaz de passar em restrições severas existentes no duto. ( 9 ) Utilizado em dutos onde existem curvas ( ) Pig bidirecional acentuadas. (10 ) Utiliza o método de ultra-som com a nali- ( ) Pig magnético dade de adquirir informações de variações para detecção de espessura, especialmente aquelas devido de defeitos ao desgaste pela corrosão. volumétricos RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1.4. Glossário Autopropelido - que tem propulsão própria ou que se locomove com seus
próprios meios. Duto - designação genérica de instalação constituída por tubos ligados
entre si, incluindo componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de uidos entre as fronteiras de unidades operacionais geogracamente distintas. Ref. N 2726. Elastomérico - relativo ao elastômero. Elastômero - polímero com propriedades físicas parecidas com as da borracha. Monobóia - bóia onde se ancoram navios em alto-mar. Esses utuadores são utilizados
para a atracação de navios para ns de embarque e desembarque de petróleo. Parafina - fração do petróleo composta basicamente de hidrocarbonetos sólidos
parafínicos obtidos no processo de desparanação dos óleos lubricantes. Em função das condições reinantes no escoamento, se apresenta na forma de cristais sólidos, os quais têm o potencial de dicultar e até mesmo vir a impedir tais escoamentos. Tem largo emprego na indústria de velas, papéis, lonas, baterias, pilhas, laticínios, frigorícos e alguns produtos químicos. Pigável - diz-se de uma instalação com projeto e infra-estrutura, no que tange a equipamentos e acessórios, adequada para as operações de passagem de pig. Poliuretano - substância polimérica e sintética que tem o grupo característico
NHCO2 na cadeia do polímero.
RESERVADO
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Alta Competência
1.5. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação- Petrobras. E&P/UN-RIO.
32
YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
RESERVADO
Capítulo 1. Tipos de pig
1.6. Gabarito 1) Assinale com L os pigs de limpeza e com I os instrumentados: ( L ) Flexpig (L)
Pig bidirecional
(I )
Pig de perlagem de temperatura e pressão
(L)
Pig espuma
(L)
Pig gel
(I )
Pig geométrico
( I ) Pig umbilical
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RESERVADO
Alta Competência
2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de pig listados na segunda coluna: ( 1 ) Adquire informações de temperatura e pressão ( 7 ) Pig geométrico ao longo do duto. ( 2 ) Permite a remoção de depósitos mais duros como ( 4 ) Pig umbilical asfaltenos, carbonatos, sulfatos, óxidos de ferro, coque, asfalto, entre outros. (3)
Utiliza o método de medição de fuga de campo magnético, com a nalidade de adquirir informações de variações de espessura, especialmente aquelas devido ao desgaste pela corrosão.
(1)
Pig de perlagem
de temperatura e pressão
( 4 ) Ferramenta utilizada em linhas especiais e não ( 9 ) Flexpig convencionalmente pigáveis, como por exemplo, linhas de píer e linhas de monobóia.
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( 5 ) Distingue-se pela possibilidade de fazer a corrida (10) em duas direções.
Pig ultra-sônico
para detecção de defeitos volumétricos
( 6 ) Caracteriza-se por deformar-se de acordo com as ( 2 ) Pig escova limitações do duto e de fragmentar-se em caso de obstáculo intransponível. ( 7 ) Tem por nalidade adquirir informações di- ( 8 ) Pig gel mensionais de variações de diâmetro e localizar anomalias. Permite a quanticação de raios de curvatura, especialmente quando o raio é pequeno. ( 8 ) Utilizado para remover, manter em suspensão e ( 6 ) Pig espuma deslocar detritos; capaz de passar em restrições severas existentes no duto. ( 9 ) Utilizado em dutos onde existem curvas acentuadas.
(5)
Pig bidirecional
(10 ) Utiliza o método de ultra-som com a nalidade de adquirir informações de variações de espessura, especialmente aquelas devido ao desgaste pela corrosão.
(3)
Pig magnético
para detecção de defeitos volumétricos
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Lançamentos de pig
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Compreender o procedimento padrão de lançamento de pig.
RESERVADO
Alta Competência
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Capítulo 2. Lançamentos de pig
2. Lançamentos de pig
P
ara a passagem de pig sem a interrupção do uxo, foram desenvolvidos equipamentos especiais chamados lançadores de pig (LP) e recebedores de pig (RP), operados por pessoal especializado. Estes equipamentos são conectados a um sistema pressurizado e possuem uma tampa que é aberta para a atmosfera, através da qual ocorre a introdução ou retirada do pig. O lançamento de pig é uma operação crítica de toda Unidade Operacional, dados os riscos que envolvem a operação e todos os detalhes que necessitam ser observados. Por isso, deverá ser acompanhado minuciosamente e, para tal, é importante que você conheça os seus esquemas e operações. 37
Lançador de pigs
RESERVADO
Alta Competência
2.1. Esquemas de um lançador
O lançador é o equipamento que efetua o lançamento do pig para o interior do duto. Observe, com atenção, o desenho-esquemático de um lançador e de um lançador/recebedor de pig.
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Abreviaturas: XIS - Indicador de passagem de pig S - Suspiro S1 - Vent para atmosfera S2 - Suspiro para o vaso do flare D - Dreno D1 - Dreno aberto D2 - Dreno fechado para slope ou caisson E - Válvula de equalização B, B1 e B2 - Válvula de carregamento C - Válvula principal de bloqueio do lançador G - Tampa PSV - Válvula de alívio O - Válvula do duto PI 1 e PI 2 - Manômetro
Lançador de pig
PI 1
S
XIS
PI 2
XIS
S G
LANÇADOR/RECEBEDOR
C D
D B1
E
B2
O
Lançador-Recebedor de pig
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
2.2. Operações de lançamento
Cada unidade tem suas peculiaridades e o padrão específico para a operação de lançamento de pig da unidade deverá ser seguido sempre. Entretanto, em linhas gerais, podemos elencar os seguintes passos que foram retirados da N-2634. Para entender como é feito de forma prática o lançamento do pig, e sempre observando os esquemas apresentados, acompanhe cada item. Fase
Ação Certificar-se do fechamento completo das seguintes válvulas: do lançador (C), dos drenos (D), dos suspiros (S) do by-pass (B) ou (B1)/ (B2) e de equalização (E). Verificar as pressões internas indicadas nos manômetros PI1 e PI2.
Abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D). Despressurização do lançador
Acompanhar o escoamento do produto. Assegurar-se de que o lançador esteja completamente despressurizado através do manômetro (PI1), drenos e suspiros. Verificar, através dos drenos e dos suspiros, se não há passagem de produto pelas válvulas (C), (B), (B1 e B2) ou (E).
Por quê?
Observações
Isolar o lançador.
Avaliar estanqueidade do sistema. Controlar despressurização esvaziar a câmara. Verificar se o sistema de coleta está operando adequadamente. Evitar risco de acidente por ocasião da abertura da tampa do lançador. Despressurização do lançador.
39
1|2
3
Evitar vazamento do produto.
RESERVADO
Alta Competência
Fase
Colocação do pig
Ação Abrir com cuidado a tampa (G) do lançador. Verificar o estado do anel de vedação ou junta e dos dispositivos de segurança da tampa (G). Colocar o pig na câmara até que o vedador frontal esteja bem pressionado junto à redução. Fechar a tampa (G) do lançador, fechar as válvulas de dreno (D).
Abrir as válvulas de equalização (E).
40
Lançamento do pig
Acompanhar a purga do ar através das válvulas de suspiro (S), fechando-as tão logo o produto comece a ser escoado. Acompanhar a pressurização do lançador através dos manômetros (PI1) até atingir o valor igual à pressão do duto.
Por quê? Evitar vazamento do produto.
Observações
4
Garantir a estanqueidade. Garantir o lançamento do pig. Evitar vazamento. Encher o lançador, purgar o ar, equalizar as pressões e evitar o deslocamento do pig. Certificar-se do completo enchimento do lançador e da equalização das pressões para permitir a abertura da válvula (C) sem que ocorra o deslocamento do pig .
5|8
6|7
Verificar a estanqueidade Evitar vazamentos. dos acessórios da instalação. Verificar se o indicador de passagem de pig (XIS) Confirmar o está acionado para indicar lançamento do a passagem do mesmo pig. antes de abrir a válvula do lançador (C). Abrir completamente a válvula do lançador Permitir a (C) certificando-se passagem do pig de que ela esteja sem danificá-lo. completamente aberta.
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
Fase
Ação
Abrir completamente a válvula do by-pass (B) ou (B1).
Lançamento do pig
Fechar a válvula do duto (O) até o lançamento do pig. Verificar se está armado o indicador de passagem de pig (XIS) e instrumentos da sala de controle. Abrir completamente a válvula do duto (O). Fechar as válvulas do lançador (B) ou (B1), (C) e (E). Abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D). Acompanhar o escoamento do produto.
Despressurização do lançador
Assegurar-se de que o lançador esteja completamente despressurizado através do manômetro (PI1), drenos (D) e suspiros (S). Fechar as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D).
Por quê?
Observações
Permitir o alinhamento do fluxo pelo lançador. Impulsionar o pig.
Certificar-se do lançamento do pig. Redirecionar o fluxo fora do lançador.
Controle de despressurização esvaziar a câmara. Verificar se o sistema de coleta está operando adequadamente. Evitar risco de acidente por ocasião da abertura da tampa do lançador. Despressurização do lançador.
1|2
3
2
Observações: 1 - Em operações com GLP, drenar o produto na fase líquida contido nos
lançadores antes de despressurizá-los. O objetivo é reduzir o descarte de GLP para a atmosfera, aumentando a segurança de operação e diminuindo a poluição atmosférica. Recomenda-se utilizar nitrogênio ou GLP na fase vapor para purgar a fase líquida do interior do lançador para o sistema de drenagem fechada, a m de minimizar o posterior descarte do produto por ocasião da abertura do equipamento.
RESERVADO
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Alta Competência
2 - Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais, visando a
segurança operacional e do meio ambiente, quando o lançamento de pigs for efetuado com GLP e gás natural. 3 - Quando não existir sistema xo de coleta, deve-se providenciar
um sistema móvel para receber o produto que está sendo drenado do lançador. 4 - Durante a abertura do lançador, não é permitida a presença de
quaisquer pessoas em frente à tampa (G), incluindo aí o raio de ação da tampa. 5 - No caso de necessidade de enchimento do lançador com GLP na
fase líquida, estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a m de evitar a ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto. 42 6 - Cuidados adicionais devem ser tomados para evitar derrame de
produto sobre o lançador ou sobre o solo. 7 - Nas operações envolvendo gás natural, recomenda-se purgar com
gás inerte o ar do interior do lançador. 8 - Caso não exista(m) válvula(s) de equalização (E), abrir lentamente as válvulas de by-pass (B1 e B2).
IMPORTANTE!
Em Unidades onde o recebedor/lançador de pig tem alinhamento para sistema de tocha ou flare, alguns procedimentos determinam que as válvulas para flare devem ser fechadas após a despressurização, permanecendo abertas as válvulas vent para a atmosfera. Isto é recomendável para evitar retorno de gás pela linha do flare. Sempre antes de abrir a tampa do lançador ou recebedor, as válvulas vent para atmosfera deverão estar abertas e sem uxo, garantindo a despressurização do equipamento.
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
Supondo que um lançador com uma tampa de 20 polegadas de diâmetro não foi totalmente despressurizado, permanecendo a uma pressão residual de apenas 0,5kgf/cm2, utilizando P=F/A onde P= Pressão; F= Força e A= Área, podemos calcular a força que a pressão do uido exerce sobre a tampa. Lembre-se que uma polegada é aproximadamente igual: 2,54cm e que a área da circunferência: πR2; onde R = Raio e π aproximadamente igual a 3,14. Passo 1 – cálculo do raio em cm: Diâmetro 20” ⇒ Raio 10” ⇒ Raio= (10x2,54)= 25,4cm Passo 2 – cálculo da área: A= πR2 ⇒ A=π(2,54 x 10)2 ⇒ A= 3,14(25,4)2 ⇒ 3,14x645,16 ⇒ 2.025,8cm2 Passo 3 – cálculo da pressão: P=F/A ⇒ 0,5= F/A ⇒ 0,5= F/2.025, 8 ⇒ F= 2.025,8x0,5= 1.012,9kgf
IMPORTANTE!
Observe que, mesmo com pressões relativamente baixas, um alto valor de força está aplicado à tampa do equipamento. Por isso, sempre antes de abrir a tampa do lançador ou recebedor, as válvulas vent para atmosfera deverão estar abertas e sem uxo, garantindo a despressurização do equipamento.
RESERVADO
43
Alta Competência
2.3. Exercícios Condições iniciais: 1 - Todas as válvulas fechadas com exceção da “O”; 2 - Linha com fluxo contínuo (oleoduto ou gasoduto de exportação ou linha de poço/ manifold com fluxo contínuo pela linha de serviço); 3 - Lançador pode ter pressão interna fase líquida e fase gás.
44
Considerando o esquema do lançador de pig e as condições iniciais relacionadas acima, atenda às solicitações de cada item. 1) Antes do lançamento do pig, é importante despressurizar o lançador. Considerando esta fase, responda: a) Quais são as válvulas cujo fechamento completo deve ser vericado para isolar o lançador? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
b) Para que servem os manômetros PI1 e PI2? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
c) Por que as válvulas dos suspiros (S) e os drenos devem ser abertos? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
d) O que o acompanhamento do escoamento do produto permite vericar? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
e) O que pode ser feito para evitar o vazamento do produto? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
2) As perguntas que se seguem estão relacionadas ao final do lançamento do pig, quando, mais uma vez, a despressurização do lançador é o foco da atenção. a) Como é possível verificar se o sistema de coleta está operando adequadamente? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
Porque é importante abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D)? b)
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
c) Como é possível assegurar-se de que o lançador esteja completamente despressurizado? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
d) Para que contribui a certeza de que o lançador esteja completamente despressurizado? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
e) Ao nal desta fase, o que necessitamos fechar? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
RESERVADO
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Alta Competência
f) O que se deve fazer para garantir a estanqueidade? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
g) A que ponto é importante estar atento para que o lançamento do pig seja garantido? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
3) Justique os cuidados necessários durante a colocação do pig: a) Abrir com cuidado a tampa (G) do lançador. ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
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b) Vericar o estado do anel de vedação ou junta e dos dispositivos de segurança da tampa (G). ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
c) Colocar o pig na câmara até que o vedador frontal esteja bem pressionado junto à redução. ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
d) Fechar a tampa (G) do lançador, fechar as válvulas de dreno (D). ___________________________________________________________ ___________________________________________________________
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
4) Complete, considerando a fase de lançamento do pig. a) Durante o lançamento do pig é importante abrir as ________________ ____________________________ para que seja possível encher o lançador, purgar o ar, equalizar as pressões e evitar o deslocamento do pig. b) A purga do ar pode ser acompanhada através das_______________ _______________________ que devem ser fechadas tão logo o produto comece a ser escoado. Também é importante acompanhar a pressurização do lançador através dos ______________________________ até atingir o valor igual à pressão do duto. Isso permite garantir o completo enchimento do lançador e da equalização das pressões para permitir a abertura da válvula (C), sem que ocorra o deslocamento do pig. c) Vericar a estanqueidade dos acessórios da instalação é um cuidado importante para ________________________________. d) Vericar se o indicador de passagem de pig (XIS) está acionado para mostrar a passagem do pig antes de abrir a _______________________ para que seja possível conrmar o lançamento do pig. e) Abrir completamente a ___________________________, certicandose de que ela esteja completamente aberta, permite que a passagem do pig ocorra sem danos. f) Para permitir o alinhamento do uxo pelo lançador é preciso abrir completamente a ____________________________________. g) Deve-se fechar ____________________________ até o lançamento do pig para impulsioná-lo. h) Vericar a marcação do ______________________________ e dos ____________________ permite certicar-se do lançamento do pig. i) Abrir completamente a ____________________________ permite redirecionar o uxo fora do lançador.
RESERVADO
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Alta Competência
2.4. Glossário Duto - designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si,
incluindo componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de uidos, entre as fronteiras de unidades operacionais geogracamente distintas. Ref. N 2726. Flare - sistema de descarte seguro de gases aliviados através do uso da combustão. PI - Pressure Indicator - indicador de pressão. Válvula Vent - válvula de alívio para atmosfera.
48
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
2.5. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação- Petrobras. E&P/UN-RIO. YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
RESERVADO
49
Alta Competência
2.6. Gabarito 1) Antes do lançamento do pig, é importante despressurizar o lançador Considerando esta fase, responda: a) Quais são as válvulas cujo fechamento completo deve ser vericado para isolar o lançador? As válvulas do lançador (C), dos drenos (D), dos suspiros (S) do by-pass (B) ou (B1)/ (B2) e de equalização (E).
b) Para que servem os manômetros PI1 e PI2? Para que vericamos a pressão interna? Avaliar a estanqueidade do sistema.
c) Por que as válvulas dos suspiros (S) e os drenos devem ser abertos? Controlar despressurização e esvaziar a câmara.
d) O que o acompanhamento do escoamento do produto permite vericar? Verificar se o sistema de coleta está operando adequadamente.
50
e) O que pode ser feito para evitar o vazamento do produto? Verificar, através dos drenos e dos suspiros, se não há passagem de produto pelas válvulas (C), (B), (B1 e B2) ou (E).
2) As perguntas que se seguem estão relacionadas ao nal do lançamento do pig, quando, mais uma vez, a despressurização do lançador é o foco da atenção. a) Como é possível vericar se o sistema de coleta está operando adequadamente? Pelo acompanhamento do escoamento do produto.
b) Por que é importante abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D)? Para o controle de despressurização e o esvaziamento da câmara.
c) Como é possível assegurar-se de que o lançador esteja completamente despressurizado? Através do manômetro (PI1), drenos (D) e suspiros (S).
d) Para que contribui a certeza de que o lançador esteja completamente despressurizado? Para evitar-se o risco de acidente por ocasião da abertura da tampa do lançador.
e) Ao nal desta fase, o que necessitamos fechar? Fechar as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D).
RESERVADO
Capítulo 2. Lançamentos de pig
f) O que se deve fazer para garantir a estanqueidade? Verificar o estado do anel de vedação ou junta e dos dispositivos de segurança da tampa (G).
g) A que é importante estar atento para que o lançamento do pig seja garantido? Colocar o pig na câmara até que o vedador frontal esteja bem pressionado junto à redução.
3) Justique os cuidados necessários durante a colocação do pig: a) Abrir com cuidado a tampa (G) do lançador. Evita vazamento do produto.
b) Vericar o estado do anel de vedação ou junta e dos dispositivos de segurança da tampa (G). Garante a estanqueidade.
c) Colocar o pig na câmara até que o vedador frontal esteja bem pressionado junto à redução. Garante o lançamento do pig.
51
d) Fechar a tampa (G) do lançador, fechar as válvulas de dreno (D). Evita vazamento.
4) Complete, considerando a fase de lançamento do pig. a) Durante o lançamento do pig é importante abrir as válvulas de equalização (E) para que seja possível encher o lançador, purgar o ar, equalizar as pressões e evitar o deslocamento do pig. b) A purga do ar pode ser acompanhada através das válvulas de suspiro (S), que devem ser fechadas tão logo o produto comece a ser escoado. Também é importante acompanhar a pressurização do lançador através dos manômetros (PI1) até atingir o valor igual à pressão do duto. Isso permite garantir o completo enchimento do lançador e da equalização das pressões para permitir a abertura da válvula (C), sem que ocorra o deslocamento do pig. c) Vericar a estanqueidade dos acessórios da instalação é um cuidado importante para evitar vazamentos. d) Vericar se o indicador de passagem de pig (XIS) está acionado para mostrar a passagem do pig antes de abrir a válvula do lançador (C) para que seja possível conrmar o lançamento do pig. e) Abrir completamente a válvula do lançador (C), certicando-se de que ela esteja completamente aberta, permite que a passagem do pig ocorra sem danos. f) Para permitir o alinhamento do uxo pelo lançador é preciso abrir completamente a válvula do by-pass (B) ou (B1).
RESERVADO
Alta Competência
g) Deve-se fechar a válvula do duto (O) até o lançamento do pig para impulsioná-lo. h) Vericar a marcação do indicador de passagem de pig (XIS) e dos instrumentos da sala de controle permite certicar-se do lançamento do pig. i) Abrir completamente a válvula do duto (O) permite redirecionar o fluxo fora do lançador.
52
RESERVADO
3 o l u t í p a C
Recebimento de pig
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Compreender o procedimento padrão de recebimento de pig.
RESERVADO
Alta Competência
54
RESERVADO
Capítulo 3. Recebimento de pig
3. Recebimento de pig
O
recebimento de pig, assim como o seu lançamento, é uma
operação crítica de toda Unidade Operacional e deverá ser acompanhada minuciosamente. Então, é importante que você conheça os esquemas e as operações de recebimento de pigs. 3.1. Esquemas de um recebedor
O recebedor é o equipamento que irá efetuar a recepção do pig após a limpeza do duto. Abaixo, apresentamos o esquema de um recebedor e o de um lançador/recebedor. Abreviaturas:
XIS – Indicador de passagem de pig S – Suspiro D – Dreno E – Válvula de Equalização B1 e B2 – Válvula de Carregamento C – Válvula principal de bloqueio do Lançador G – Tampa O – Válvula do duto PI 1 e PI 2 – Manômetro
PI 2
55
PI 1
XIS
S
RECEBEDOR
C O
G D
D B2
E
B1
Recebedor de pig
RESERVADO
Alta Competência
PI 2
XIS
S
XIS
PI 1
CESTA
S
RECEBEDOR/LANÇADOR G
C
D
D O
B2
E
B1
Recebedor-lançador de pig
3.2. Operação de recebimento
56
Cada Unidade tem suas peculiaridades e o padrão específico para a operação de recebimento de pig deverá ser seguido sempre. Entretanto, em linhas gerais, podemos elencar os seguintes passos que foram retirados da N-2634: Fase
Pressurização do recebedor
Recebimento do pig
Ação Abrir as válvulas de equalização (E).
Abrir os suspiros (S). Fechar os suspiros (S). Abrir completamente as válvulas do recebedor (B1) ou (B2) e (C). Fechar a válvula do duto (O). Armar o indicador de passagem mecânico de pig (XIS). Confirmar a chegada do pig no recebedor.
Por quê?
Encher o recebedor. Purgar o ar contido no recebedor. Pressurizar o recebedor. Alinhar o recebedor.
Observações
1 2|3
4
Alinhar o fluxo pelo recebedor. Confirmar a chegada do pig.
5 17
RESERVADO
Capítulo 3. Recebimento de pig
Fase
Ação Abrir completamente a válvula do duto (O) logo após a entrada do pig no recebedor. Fechar completamente a válvula do recebedor (C), do by-pass (B1) e (B2) e válvula de equalização (E). Abrir as válvulas dos Remoção do pig suspiros (S) e drenos (D). Acompanhar a queda de pressão no manômetro (PI1). Abrir a tampa do recebedor (G). Retirar o pig do recebedor. No caso de pig espuma, retirar também a cesta. Verificar o estado da vedação (anel, junta e dispositivos de segurança), estado e Fechamento do limpeza da superfície de encaixe e vedação. recebedor
Fechar a tampa (G) do recebedor, válvulas de suspiros (S) e drenos (D). Abrir as válvulas de equalização (E). Verificar a estanqueidade do recebedor. Abrir as válvulas dos Despressurização suspiros (S) e drenos (D). do recebedor Fechar as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D). Teste de estanqueidade para liberação operacional
Por quê?
Observações
Alinhar o fluxo bilateralmente.
Desalinhar e isolar o recebedor.
6
Aliviar a pressão interna do recebedor e escoar o produto do interior do recebedor.
3|7
Remover o pig.
8|9
Para inspecionar e limpar.
Garantir a estanqueidade.
Possibilitar o enchimento para teste de estanqueidade do recebedor. Encher o recebedor e equalizar as pressões.
10|11|12
13
14
Evitar vazamento.
15|16
RESERVADO
57
Alta Competência
Observações: 1 - Caso não existam as válvulas de equalização (E), abrir lentamente as válvulas do by-pass (B1 e B2). 2 - No caso de necessidade de enchimento do recebedor com GLP na
fase líquida, estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a m de evitar a ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto. 3 - Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais visando à
segurança operacional e do meio ambiente quando o recebedor de pigs for efetuado com GLP e gás natural. 4 - Para o recebimento de pig instrumentado, a válvula (B1) deve
58
permanecer bloqueada. 5 - Para a constatação da passagem de pigs pela válvula (C) do
recebedor, recomenda-se operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e rastreadores de pigs. 6 - A válvula (C) deve ser acionada, observando-se quaisquer obstruções
à nalização de seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local. 7 - Atentar para o possível entupimento dos drenos em virtude do acúmulo de detritos carregados pelo pig. Ocorrendo tal fato, adotar
procedimento local para sua desobstrução. 8 - Devem ser utilizados ferramentas e acessórios próprios para a retirada do pig e dos resíduos carreados. 9 - Durante a abertura do recebedor, não é permitida a permanência de
operadores em frente à tampa (G), incluindo aí o raio de ação da tampa. 10 - Os resíduos susceptíveis à combustão, quando em contato com
a atmosfera, devem ser retirados e acondicionados conforme os procedimentos de segurança.
RESERVADO
Capítulo 3. Recebimento de pig
11 - Devem-se registrar, em formulário próprio, as condições do pig,
a quantidade, forma e aspecto do material recolhido no recebedor. Havendo variações no aspecto, quantidade e forma, devem ser adotados os procedimentos locais para o tratamento de resíduos. 12 - Recomenda-se o registro fotográco ou em vídeo sempre que o
equipamento for avariado durante a operação. 13 - Utilizar materiais de vedação da tampa (G) compatíveis com os
tipos de produtos. 14 - No caso de ser necessário encher o recebedor com GLP na
fase líquida, estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a m de evitar a ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto. 15 - Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais visando a
segurança operacional e do meio ambiente quando do recebimento de pigs com GLP e gás natural. 16 - Quando não existir sistema xo de coleta, deve-se providenciar
um sistema móvel para receber o produto que está sendo drenado do recebedor. 17 - No caso de pig instrumentado, abrir a válvula do by-pass (B1) e restringir a válvula do by-pass (B2) a m de aproximar o pig da tampa
(G) do recebedor.
Em unidades onde o recebedor/lançador de Pig tem alinhamento para sistema de tocha ou flare, alguns procedimentos determinam que as válvulas para flare devem ser fechadas após a despressurização, permanecendo abertas as válvulas vent para a atmosfera. Isto é recomendável para evitar retorno de gás pela linha do flare. Sempre antes de abrir a tampa do lançador ou recebedor, as válvulas vent para atmosfera deverão estar abertas e sem uxo, garantindo a despressurização do equipamento. RESERVADO
59
Alta Competência
3.3. Exercícios Condições iniciais do recebedor: 1 - Todas as válvulas fechadas com exceção de “O”; 2 - Duto com uxo contínuo (oleoduto ou gasoduto de exportação ou linha de poço/ manifold com escoamento contínuo pela linha de serviço); 3 - Recebedor, mesmo isolado, pode ter pressão interna - fase líquida e fase gás; 4 - Cesta para pig espuma carregada; 5 - A cesta deve ser recolocada no nal da manobra. S1 XIS
PI 2 S2
PI 1
CESTA RECEBEDOR
G
C
60
D2 O
D1 E
B1
Considerando o esquema do recebedor de pig e as condições iniciais relacionadas acima, preencha as lacunas. 1) Complete de acordo com as diferentes fases de recebimento de pig. a) Durante a pressurização do recebedor, é necessário abrir as __________________________ para encher o recebedor e os suspiros (S) para ___________________________________________. Posteriormente, os suspiros (S) devem ser fechados para _______ _________________________________.
b) Durante o recebimento do pig, devemos abrir completamente as válvulas do recebedor (B1) ou (B2) e (C) para alinhá-lo, e, para alinhar o uxo pelo recebedor, devemos fechar ________________________. Finalmente, devemos armar o ________________________ para conrmar a chegada do pig.
RESERVADO
Capítulo 3. Recebimento de pig
c) Para a remoção do pi g , é necessário abrir completamente a ______________________________ logo após a entrada do pi g no recebedor para alinhar o fluxo bilateralmente. Em seguida, fechar completamente a ________________________, _____________________________ e ________________________, desalinhando e isolando o recebedor. Para aliviar a pressão interna do recebedor e escoar o produto de seu interior, devemse abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D) e acompanhar a queda de pressão no ________________________. Pode-se, então, abrir a tampa do recebedor e remover o pig. Finalmente, retira-se o pig do recebedor e a cesta, se for o caso, para que seja possível ________________________. d) Na fase de fechamento do recebedor, é preciso vericar o estado da vedação (anel, junta e dispositivos de segurança), estado e limpeza da superfície de encaixe e vedação, visando garantir a ________________________. Também é fundamental fechar a tampa (G) do recebedor, válvulas de suspiros (S) e drenos (D), o que possibilita. ________________________. e) Para o teste de estanqueidade para liberação operacional, abrem-se as válvulas de equalização (E) para encher ___________________________ e _____________________________. Também é fundamental vericar a estanqueidade do recebedor para ______________________________. f ) Para a despressurização do recebedor, devemos abrir as ________________________ e ________________________ e fechar as ________________________ e ______________________________.
RESERVADO
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Alta Competência
3.4. Glossário Duto - designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si,
incluindo componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de uidos entre as fronteiras de unidades operacionais geogracamente distintas. Ref. N 2726. Flare - sistema de descarte seguro de gases aliviados através do uso da combustão. PI - Pressure Indicator - indicador de pressão. Válvula Vent - válvula de alívio para atmosfera.
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RESERVADO
Capítulo 3. Recebimento de pig
3.5. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação - Petrobras. E&P/UN-RIO. YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
RESERVADO
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Alta Competência
3.6. Gabarito 1) Complete de acordo com as diferentes fases de recebimento de pig. a) Durante a pressurização do recebedor é necessário abrir as válvulas de equalização (E) para encher o recebedor e os suspiros (S) para purgar o ar contido no recebedor. Posteriormente, os suspiros (S) devem ser fechados para pressurizar o recebedor. b) Durante o recebimento do pig, devemos abrir completamente as válvulas do recebedor (B1) ou (B2) e (C) para alinhá-lo, e, para alinhar o uxo pelo recebedor, devemos fechar a válvula do duto (O). Finalmente, devemos armar o indicador de passagem mecânico de pig (XIS) para conrmar a chegada do pig.
64
c) Para a remoção do pig, é necessário abrir completamente a válvula do duto (O) logo após a entrada do pig no recebedor para alinhar o uxo bilateralmente. Em seguida, fechar completamente a válvula do recebedor (C), do by-pass (B1) e (B2) e válvula de equalização (E), desalinhando e isolando o recebedor. Para aliviar a pressão interna do recebedor e escoar o produto de seu interior, devem-se abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D) e acompanhar a queda de pressão no manômetro (PI1). Pode-se, então, abrir a tampa do recebedor e remover o pig . Finalmente, retira-se o pig do recebedor e a cesta, se for o caso, para que seja possível inspecioná-lo e limpá-lo. d) Na fase de fechamento do recebedor, é preciso vericar o estado da vedação (anel, junta e dispositivos de segurança), estado e limpeza da superfície de encaixe e vedação, visando garantir a estanqueidade. Também é fundamental fechar a tampa (G) do recebedor, válvulas de suspiros (S) e drenos (D), o que possibilita o enchimento para teste de estanqueidade do recebedor.
e) Para o teste de estanqueidade para liberação operacional, abrem-se as válvulas de equalização (E) para encher o recebedor e equalizar as pressões. Também é fundamental vericar a estanqueidade do recebedor para evitar vazamento. f) Para a despressurização do recebedor, devemos abrir as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D) e fechar as válvulas dos suspiros (S) e drenos (D).
RESERVADO
4 o l u t í p a C
Instabilidades no processo
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Reconhecer as instabilidades no processo que podem ocorrer durante uma operação de lançamento ou recebimento de pig.
RESERVADO
Alta Competência
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RESERVADO
Capítulo 4. Instabilidades no processo
4. Instabilidades no processo
C
omo cada planta apresenta suas peculiaridades, não podemos ser taxativos quanto a todos os fatores que levam instabilidade ao processo de utilização do pig. Entretanto, podemos fazer algumas armações de ordem geral. 4.1. Variação de pressão
Durante a corrida de um pig no interior de um duto, há um diferencial de pressão a montante e jusante do próprio pig. Quando o pig chega a uma planta, ou sai dela, pode ocorrer uma variação na pressão , que pode exigir manobras operacionais para normalizar a planta. No caso de lançamento entre Unidades diferentes, devemos considerar a possibilidade de variações decorrentes de manobras operacionais na planta adjacente. 4.2. Recebimento de líquidos
No caso de gasodutos, pode ocorrer recebimento de líquidos como condensado, por exemplo. Se a quantidade de líquido recebido for maior ou próxima à capacidade de tratamento da planta, cuidados adicionais devem ser tomados para que não haja súbito aumento dos níveis dos vasos, o que pode ocasionar shut down por atuação de LSHH (Chave de Nível Muito Alto) dos vasos. 4.3. Queima de gás
Quando lançamos um pig em um gasoduto que está operando próximo da sua capacidade nominal, poderá ocorrer queima de gás na unidade de origem em virtude da resistência ao uxo causado pelo próprio pig.
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Alta Competência
4.4. Aclives acentuados
No caso de gasodutos, quando passamos um pig para retirada de líquido, deve haver um ∆P (diferencial de pressão) suciente para vencer a pressão da coluna hidrostática de líquido que se formará na frente do pig, em caso de aclives acentuados como Riser , por exemplo. Caso não haja uma fonte de pressão disponível para o lançamento na Unidade Operacional, a pressão poderá vir de outra Unidade Operacional. Veja trabalho especíco sobre o tema intitulado “Lançamento de Pig em Gasoduto BP utilizando gás AP de outra UO” na COP (Comunidade de Práticas da Petrobras ) de Operação. 4.5. Operação em poços
A passagem de pigs em poços acarreta problemas de elevação do petróleo, ocasionando perdas de produção. Isso se dá pelos seguintes fatores: 68
O pig é passado por fora da ANM (Árvore de Natal Molhada) via válvula Pig-Crossover . Portanto, o uxo não chega até as VGL (Válvula de Gás Lift ), ocasionando a interrupção da injeção do gás lift. Como o pig é lançado pela linha de gás lift e retorna pela linha de produção, a resistência que o pig acarreta no seu retorno também diculta a elevação. Além disso, pode ocorrer súbito aumento de pressão na cabeça, e aumento de nível de separadores na chegada do pig na planta de processo. Para prevenir esse problema, devemos restringir a vazão, evitando que o nível dos separadores suba abruptamente quando o pig chegar à planta.
ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pi g em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.
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Capítulo 4. Instabilidades no processo
4.6. Exercícios 1) Cite cinco possíveis causas de instabilidades no processo de utilização de pigs. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
2) Por que o recebimento de líquido em uma Unidade Operacional, durante o recebimento de pig, pode ocasionar shut-down? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
3) Por que é necessário um considerável ∆P para vencer aclives, quando há retirada de líquido em gasodutos utilizando pigs? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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Alta Competência
4.7. Glossário ANM - Árvore de Natal Molhada.
- diferencial de pressão.
∆P
Condensado - consideradas as frações líquidas de gás natural que são obtidas no
processo de separação normal de campo e mantidas na fase líquida na condição de pressão e temperatura de separação. COP - Comunidade de Práticas da Petrobras. Duto - designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si,
incluindo componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de uidos entre as fronteiras de Unidades Operacionais geogracamente distintas. Ref. N 2726. LSHH - Level Switch High-High - Chave de Nível Muito Alto.
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Riser - tubulação rígida ou exível que liga uma tubulação submarina a uma
plataforma marítima. Shut down - parada automática do sistema em virtude de atuação de instrumento
de proteção. VGL - Válvula de Gás Lift .
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Capítulo 4. Instabilidades no processo
4.8. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação- Petrobras. E&P/UN-RIO. YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
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Alta Competência
4.9. Gabarito 1) Cite cinco possíveis causas de instabilidades no processo de utilização de pigs. Variação de pressão; Recebimento de líquidos; Queima de gás; Aclives acentuados; Operação em poços.
2) Por que o recebimento de líquido em uma Unidade Operacional, durante o recebimento de pig, pode ocasionar shut-down? Em virtude do súbito aumento dos níveis dos vasos e atuação do LSHH.
3) Por que é necessário um considerável ∆P para vencer aclives, quando há retirada de líquido em gasodutos utilizando pigs? O ∆P é necessário para vencer a coluna hidrostática do líquido.
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5 o l u t í p a C
Cuidados operacionais
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Reconhecer os cuidados operacionais em operações de passagem de pigs.
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Alta Competência
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Capítulo 5. Cuidados operacionais
5. Cuidados operacionais
P
ara melhoria do processo e garantia de segurança, alguns cuidados operacionais são imprescindíveis e devem ser conhecidos por todos os envolvidos na operação de passagem de pig. São eles:
5.1. Aprisionamento de pig
No caso de comissionamento, a seqüência de passagem de pigs deverá ser feita, criteriosamente, por pessoal especializado, a m de denir uma seqüência gradativa de abrasividade dos pigs, evitando, desta forma, shut down da planta ou o aprisionamento propriamente dito do pig. Recomenda-se não interromper o bombeamento durante a passagem de pigs, em função do risco de aprisionamento. 5.2. Verificações específicas para pig espuma
Nas operações com pigs do tipo espuma, a cesta deve ser carregada antes do lançamento do pig. A cesta deve ser removida antes do lançamento de outros modelos de pigs , a menos que o diâmetro do pig seja menor do
que a cesta e se deseje, por algum motivo específico, receber o mesmo com a cesta. A pressurização do lançador deve ser realizada de forma lenta , possibilitando a passagem de uido simultaneamente, a montante e a jusante do pig. Um esmagamento do pig contra a válvula principal é causado se a câmara for pressurizada de forma abrupta. Isso ocorre se o pig espuma for introduzido e colado contra redução do lançador, criando dois compartimentos isolados. A parte jusante do pig permanece com a pressão igual à atmosférica e, à medida que a pressão aumenta a montante do pig, ele é empurrado como um êmbolo até ser esmagado contra a esfera da válvula.
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Alta Competência
Para evitar esse efeito indesejado, introduza o pig no lançador, fazendo com que ele fique levemente afastado da redução . Isso criará um anular entre o pig e a parede do lançador, permitindo
que o uido preencha as duas partes do lançador igualmente. Ao se retirar pigs espuma de gasodutos, deve-se introduzi-los, imediatamente, em solução de água com 5% de hipoclorito de sódio .
Esse procedimento é preventivo e serve para evitar o fenômeno eventual de autocombustão, que pode ser ocasionada pela presença de sulfeto ferroso na espuma do pig. Na ausência de hipoclorito, utilizar apenas água e deixá-lo imerso por 12 horas. 5.3. Segurança nas operações de lançamento e recebimento de pig
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Para aumentar a segurança nas operações de lançamento e recebimento de pig, devemos seguir algumas orientações. Conhecer o procedimento especíco é fundamental, pois você lidará com uma operação que envolve muitos riscos. Somente execute o trabalho após conhecer o procedimento especíco elaborado, considerando o controle dos riscos. Nunca execute o trabalho sem estar treinado no uso do procedimento.
Em caso de alterações no trabalho, no ambiente, no planejamento ou na abrangência, pare e solicite a emissão de permissão para trabalho (PT). O procedimento que você está empregando pode não ter considerado essa alteração. Esta desobediência causa – e já causou – acidentes graves. Verifique a pressão interna
Nunca abra válvulas, drenos ou tampas em equipamentos, máquinas e mangotes cuja pressão interna seja desconhecida. Utilize, pelo menos, dois indicadores para vericar a pressão interna, se possível uma indicação direta através de pontos de alívio ou dreno aberto para a atmosfera. Em caso de falta de indicação da pressão, um procedimento especial para a abertura deverá ser elaborado,
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Capítulo 5. Cuidados operacionais
sempre fundamentado em análise de riscos. Jamais abra a tampa de um canhão sem certicar-se de que a pressão interna esteja zerada; isto é, mesmo que o indicador de pressão (PI) esteja indicando zero (0kgf/cm²), conrme a sua completa despressurização através de abertura do vent atmosférico. No caso de não existir vent atmosférico, ou o mesmo estar inoperante, a eliminação do gás residual pode ser feita pela tubulação do manômetro, através da remoção do mesmo até que um vent atmosférico seja instalado. Só abra a tampa se o vent atmosférico estiver aberto, desobstruído e sem fluxo. Despressurize a câmara
Antes de abrir uma câmara de pig, verique se a mesma encontra-se totalmente despressurizada (montante e jusante do pig), pois o pig pode trapear pressão em um dos seus lados e, ao abrir a tampa e auxiliar a sua saída, o mesmo pode ser lançado sobre o operador. 77 Isole a área de abrangência de perigos
Toda a área de abrangência dos perigos do trabalho envolvendo pressão deve ser isolada (raio de giro: da tampa do lançador) e a entrada e permanência nessa área restrita deve ser proibida. Se for necessária a passagem ou entrada nessa área isolada, o trabalho deve ser paralisado. Leituras de instrumentos e coleta de amostras necessárias à realização do trabalho devem ser realizadas fora dessa área, utilizando-se extensões nos instrumentos, de modo a não permitir empregados na área de risco. Não utilize o martelamento
Nunca utilize marreta ou outra ferramenta com função de martelamento para abertura ou fechamento das tampas de lançadores ou recebedores de pigs, enquanto os mesmos estiverem submetidos a qualquer pressão interna manométrica positiva. As operações de martelamento só são toleradas quando não houver uma outra alternativa mais segura e com a pressão interna comprovadamente zerada.
RESERVADO
Alta Competência
Informe-se sobre as condições de operação
Antes de iniciar o lançamento do pig, informe-se sobre as condições de operação (pressão, vazão, temperatura) do duto e o tempo necessário para seu deslocamento. Trabalhe em dupla e protegido
O trabalho em linhas de gás inamável, tóxico ou corrosivo deve ser executado sempre em dupla e com o uso de proteção respiratória. Para gases tóxicos, considere sempre o ambiente imediatamente perigoso para a vida e para a saúde e use proteção contra contato com a pele e olhos. Não improvise
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Não improvise ferramentas ou materiais alternativos para eliminação de vazamentos. Em caso de dúvida, consulte o seu supervisor. Mantenha o lançador e o recebedor desalinhados e despressurizados quando inativos
Durante a operação normal de um duto, quando não estiverem sendo passados pigs e por motivo de segurança, o lançador e o recebedor de pigs devem permanecer sempre desalinhados e despressurizados. Despressurize e drene sempre que se interromper a operação
Caso haja alguma interrupção da manobra durante o procedimento de lançamento ou de recebimento, ao voltar ao local, o operador deve, antes de qualquer coisa, conferir a posição de todas as válvulas e realizar novamente as etapas de despressurização e drenagem, para se certicar de que não houve qualquer pressurização inadvertida durante o período parado, ou de que as válvulas não tenham sido manuseadas por outra pessoa durante a paralisação. Somente após estas conferências o procedimento pode ser retomado.
RESERVADO
Capítulo 5. Cuidados operacionais
5.4. Recomendações gerais Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador de pig, utilizando uma lanterna à prova de explosão para garantir que não exista nada dentro da câmara, como por exemplo: outro pig ou
algum resíduo do processo. Após a retirada de um pig, inspecione, internamente, o recebedor de pigs, utilizando uma lanterna à prova de explosão . Remova eventuais resíduos de processo e restos de pigs encontrados.
Para evitar desvios inadvertidos de pigs pelas derivações de lançadores e recebedores, as mesmas devem ser gradeadas de acordo com a N-505. No caso de ausência de grades, a cesta pode ser utilizada como uma alternativa para evitar a entrada do pig na derivação. Neste caso, lembrar que o diâmetro do pig deve ser compatível com o da cesta. Os indicadores de passagem de pigs devem estar operacionais para proporcionar segurança e agilizar as operações de passagem de pigs. Caso os indicadores de pigs não estejam operacionais, deve-se adotar um tempo extra, além do tempo teórico de passagem do pig previsto,
como margem de segurança para se iniciar o procedimento de abertura do recebedor de pigs ou de desalinhamento do lançador. Os pigs de rotina devem ser inspecionados antes do lançamento e após o seu recebimento , a m de identicar eventuais novos danos
daqueles pré-existentes. Os pigs danificados e/ou com necessidades de manutenção não devem ser colocados nos dutos , mas substituídos por adequados ou
manutenidos antes de um novo lançamento.
RESERVADO
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Alta Competência
RESUMINDO... Cuidados operacionais Aprisionamento de pi g e cuidados específicos de pi g espuma:
• Não interromper o bombeamento; • Denir uma seqüência gradativa de abrasividade dos pigs; • A cesta deve ser instalada antes do lançamento do pig espuma; • A cesta deve ser removida antes do lançamento de outros modelos de pigs, exceto quando o pig for menor do que a cesta e se deseja recebê-lo com ela; 80
• A pressurização do lançador deve ser realizada de forma lenta; • Ao se retirar um pig espuma de um gasoduto, introduzi-lo, imediatamente, em solução de água com 5% de hipoclorito de sódio. Segurança nas operações de lançamento e recebimento de pig
• Conheça o procedimento especíco; • Nunca execute o trabalho sem estar treinado no uso do procedimento; • Verique a pressão interna; • Despressurize a câmara; • Isole a área de abrangência de perigos; • Não utilize o martelamento; • Informe-se sobre as condições de Operação; • Trabalhe em dupla e protegido; • Não improvise; • Mantenha o lançador e o recebedor desalinhados e despressurizados quando inativos; • Despressurize e drene sempre que se interromper a operação. RESERVADO
Capítulo 5. Cuidados operacionais
RESUMINDO... Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig , inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas derivações gradeadas; • Os indicadores de passagem de pigs devem estar operacionais; • Os pigs de rotina devem ser inspecionados antes do lançamento e após o seu recebimento; • Os pigs danicados e/ou com necessidades de manutenção não devem ser colocados nos dutos .
RESERVADO
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Alta Competência
5.5. Exercícios 1) Para qual tipo de pig é indispensável a utilização de cesta para recebimento? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
2) Por que não devemos interromper o bombeamento durante a passagem de pigs? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
3) O que deve ser feito imediatamente após a retirada de pigs espuma de gasodutos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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4) Por que razão deve-se vericar se a câmara encontra-se totalmente despressurizada antes de abrir uma câmara de pig? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
5) Que informações você deverá obter antes de iniciar o lançamento do pig? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
RESERVADO
Capítulo 5. Cuidados operacionais
5.6. Glossário Comissionamento - limpeza gradativa inicial de um duto que está sem passagem de pigs há mais de seis meses ou que nunca sofreu passagem de pigs de limpeza. Duto - designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si,
incluindo componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de uidos entre as fronteiras de Unidades Operacionais geogracamente distintas. Ref. N 2726. Shut down - parada automática do sistema em virtude de atuação de instrumento
de proteção. Trapear - aprisionar, “prender” a pressão entre válvulas ou equipamentos.
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RESERVADO
Alta Competência
5.7. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação- Petrobras. E&P/UN-RIO.
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YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
RESERVADO
Capítulo 5. Cuidados operacionais
5.8. Gabarito 1) Para qual tipo de pig é indispensável a utilização de cesta para recebimento? Pig espuma.
2) Por que não devemos interromper o bombeamento durante a passagem de pigs? O bombeamento não deve ser interrompido em função do risco de aprisionamento.
3) O que deve ser feito imediatamente após a retirada de pigs espuma de gasodutos? Deve-se introduzi-los, imediatamente, em solução de água com 5% de hipoclorito de sódio.
4) Por que razão deve-se vericar se a câmara encontra-se totalmente despressurizada antes de abrir uma câmara de pig? O pig pode trapear pressão em um dos seus lados e, ao abrir a tampa, o mesmo pode ser lançado sobre o operador.
5) Que informações você deverá obter antes de iniciar o lançamento do pig? As condições de operação (pressão, vazão, temperatura) do duto e o tempo necessário para seu deslocamento.
RESERVADO
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RESERVADO
6 o l u t í p a C
Cuidados no armazenamento
Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Reconhecer os cuidados no armazenamento de pigs.
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Alta Competência
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Capítulo 6. Cuidados no armazenamento
6. Cuidados no armazenamento
P
ara a boa conservação dos pigs, alguns cuidados de armazenamento devem ser observados.
6.1. Ambiente de armazenagem
Os pigs devem ser estocados em ambientes fechados e arejados, nunca expostos à luz solar, de acordo com as seguintes condições: • Temperatura: 10°C a 30°C; • Umidade relativa: 60% a 70%. 6.2. Acondicionamento de pigs
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O armazenamento do pig e seus componentes deve ser feito de modo a evitar a deformação dos elementos de poliuretano. Devem ser adotados os seguintes critérios: a) Os copos dos pigs devem ser armazenados com as abas voltadas para cima; b) Pigs modulares de corpo metálico devem ser armazenados suportados pelo corpo; c) Pigs integrais ou pigs modulares com corpo não metálico devem ser suportados pela base.
PIGS NOVOS ACONDICIONADOS
Acondicionamento de pigs
RESERVADO
Alta Competência
6.3. Exercícios 1) Complete as lacunas: a) Os pigs devem ser estocados em ambientes __________________ e ___________________. b) A temperatura do local de acondicionamento de pigs pode variar de ______________________ a ________________________. c) O local de armazenamento de pigs deve ter índices de umidade relativa entre _______________________ e ______________________.
d) O acondicionamento do pig e de seus componentes deve ser feito de modo a evitar a _____________________ dos elementos de poliuretano. 90
2) Marque a alternativa correta: a) Os copos dos pigs devem ser armazenados: (
) com as abas voltadas para baixo.
(
) com as abas voltadas para cima.
(
) suportados pelo corpo.
(
) suportados pela base.
b) Os pigs modulares de corpo metálico devem ser armazenados: (
) com as abas voltadas para baixo.
(
) com as abas voltadas para cima.
(
) suportados pelo corpo.
(
) suportados pela base.
RESERVADO
Capítulo 6. Cuidados no armazenamento
c) Os pigs integrais ou pigs modulares com corpo não metálico devem ser armazenados: ( ) com as abas voltadas para baixo. ( ) com as abas voltadas para cima. ( ) suportados pelo corpo. ( ) suportados pela base.
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Alta Competência
6.4. Glossário Copo do pig - elemento responsável pela vedação entre o pig e a parede do duto. Poliuretano - substância polimérica e sintética que tem o grupo característico
NHCO2 na cadeia do polímero.
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RESERVADO
Capítulo 6. Cuidados no armazenamento
6.5. Bibliografia Apostila Prática Operacional. RNCE, 2006. CLARK, James; HALBOUTY, Michel. Spindletop. Houston: Gulf Publishing, 2000. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, nov 1999. GOMES, Roberto Pessanha. Apresentação Simulador de Pig. 1º Fórum de Boas Práticas de Operação da Unidade de Negócios Bacia de Campos. NORMA PETROBRAS N-2634. Operação de Passagem de Pig em Dutos. Padrão Petrobras/UN-BC PE-2E7-01959-H. Lançamento e Recebimento de Pigs. SOARES, Paulo Vitor. Apresentação: Passagem de Pig. Treinamento de Técnicos de Operação- Petrobras. E&P/UN-RIO. YERGIN, Daniel. The Prize (Título em Português: O Petróleo). Touchstone: Nova York, Londres, Toronto, Tóquio e Singapura, 1991.
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Alta Competência
6.6. Gabarito 1) Complete as lacunas: a) Os pigs devem ser estocados em ambientes fechados e arejados. b) A temperatura do local de acondicionamento de pigs deve estar entre 10°C e 30°C c) O local de armazenamento de pigs deve ter índices de umidade relativa entre 60% e 70%. d) O acondicionamento do pig e de seus componentes deve ser feito de modo a evitar a deformação dos elementos de poliuretano. 2) Marque a alternativa correta: a) Os copos dos pigs devem ser armazenados: (
) com as abas voltadas para baixo.
( X ) com as abas voltadas para cima.
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(
) suportados pelo corpo.
(
) suportados pela base.
b) Os pigs modulares de corpo metálico devem ser armazenados: (
) com as abas voltadas para baixo.
(
) com as abas voltadas para cima.
( X ) suportados pelo corpo.
(
) suportados pela base.
c) Os pigs integrais ou pigs modulares com corpo não metálico devem ser armazenados: (
) com as abas voltadas para baixo.
(
) com as abas voltadas para cima.
(
) suportados pelo corpo.
( X ) suportados pela base.
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