Neurolinguística
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Autor(a): Hiran Conrado Haun. 1ª Edição – Edição – 2011 2011
Neurolinguística
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ISBN: 978-85-8153-040-6
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Sumário Apresentação...................... Apresentação................................ ..................... ....................... ........................ ....................... ................. ...... 4 Capítulo 1 - Pressupostos da PNL 1.1
Os Pressupostos....................................... ...................... .............. 5
Capítulo 2 - Sistemas Representacionais 2.1 Sistemas Representacionais na PNL ....................... .....................10 2.2 Como se Processam as Informações............................. Informações............................................11 ...............11 2.3 Identificação dos Sistemas representacionais...............................12 2.4 Movimento Provável dos Olhos (Pistas Oculares de Acesso)...... 15
Capítulo 3 – 3 – Linguagem Linguagem 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5
Meta Modelo de linguagem............................. linguagem.................................................... ....................... ..... 20 Auxiliares Lingüísticos................................. Lingüísticos........................................................ ....................... .......... 21 Eliminação........................................................... Eliminação.................................. ......................... ...................... ... 21 Distorção......................................................... Distorção.................................. ....................... ....................... ...... 21 Auxiliares Lingüísticos................................. Lingüísticos........................................................ ....................... .......... 24
Capítulo 4 – 4 – Rapport Rapport 4.1
Rapport.................................................... Rapport.............................. ...................... ....................... ............. 26
Capítulo 5 – 5 – Metas/Objetivo Metas/Objetivo 5.1 5.2
Conquistando Objetivos........................... Objetivos................................................... ........................ ........... 28 Condições de Boa Formulação de Metas e Objetivos................ 28
Capítulo 6 – 6 – Âncoras Âncoras 6.1 6.2 6.3
Criar Âncora.............................. Âncora....................................................... ......................... ...................... ... 32 Filtros......................... ........................ .......................... ............... 33 Círculo de Excelência................................. Excelência.......................................................... ......................... ....... 34
Capítulo 7 – 7 – Submodalidades Submodalidades 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5
Modalidade.................................... ........................ ...................... ..................... . 36 Submodalidades........................................... ...................... ......... 37 Submodalidades Visuais............................ ........................ ......... 38 Submodalidades Auditivas............................... Auditivas..................................................... ...................... ..... 38 Submodalidades Cinestésicas..................................... ............... 38
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Apresentação Seja bem-vindo ao livro de Programação Neurolinguística. Aprenderemos juntos sobre como e por que fazemos o que fazemos, e ainda melhor, como poderemos aprimorar e obter os resultados almejados. Aprenderemos também a extrair o melhor de nós mesmos para todas as áreas de nossa vida. Mais importante do que os resultados, coloco meu desejo de lhe convidar a degustar cada passo dessa caminhada de desenvolvimento, e quando menos esperar, perceberá que adquiriu novas atitudes, habilidades e capacidades. Portanto, prepare-se, e lembre-se de se divertir enquanto aprende.
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Capítulo 1
Pressupostos da PNL Este é o primeiro capítulo do nosso livro de Programação Neurolinguística (PNL), onde aprenderemos os princípios básicos da PNL e os pressupostos assumidos como verdadeiros para o desenvolvimento de todo processo do qual a PNL faz parte. Tais princípios podem ser aplicados não apenas às ferramentas da PNL, mas em várias circunstâncias do cotidiano: comunicação, percepção de eventos, interações profissionais, etc. Independente de sua aplicação, os pressupostos permitirão que você amplie suas percepções. É o primeiro passo para o grande processo de aprendizado da PNL. Divirta-se.
1.1 - Os Pressupostos Como uma nova maneira de pensar e de compreender as experiências, a PNL baseia-se em alguns princípios que são chamados pressupostos. Tais princípios não são verdades absolutas; são apenas diretrizes de pensamento e de percepção, que permitem a transformação de experiências em nossas vidas, e uma melhor fluência da nossa comunicação. Existem diferentes pressupostos e vários autores de PNL que costumam optar entre os mesmos. Alguns têm enunciados diferentes. É importante compreender o significado de cada um e a melhor forma de aplicação para sua vida. Serão relacionados primeiramente os principais e os mais comuns pressutostos, assim como outros serão listados a seguir. Um deles é enfatizado (Mapa não é território), pois permite uma melhor compreensão dos outros. Sugiro colocar figura de um cérebro em formato de mapa
O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO. Nossos mapas mentais do mundo não são o mundo. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Mapas mentais, especialmente sensações e interpretações, podem ser atualizados com maior facilidade do que o poder de modificar o mundo. As pessoas não reagem à realidade em si mesmas, mas sim ao seu "Mapa da Realidade". A PNL é a ciência que estuda a estrutura destes mapas. Você é o que você pensa. 5
O SIGNIFICADO DA SUA COMUNICAÇÃO É A RESPOSTA QUE VOCÊ OBTÉM. As pessoas funcionam bem. Os outros recebem o que dizemos e o que fazemos através dos seus mapas mentais de mundo. Quando alguém ouve algo diferente daquilo que tivemos a intenção de dizer, comprovamos que a comunicação é o que se recebe. Observar como a nossa comunicação é recebida nos permite ajustá-la, para que em uma próxima vez, possa ser mais clara e acessível. Ninguém é errado ou torto; é simplesmente uma questão de descobrir como as pessoas estão funcionando, para que você possa fazer mudanças de maneira eficiente para algo útil e desejável para elas.
AS PESSOAS SEMPRE FAZEM A MELHOR ESCOLHA DISPONÍVEL NO MOMENTO. Cada um de nós tem a sua própria história, que permite identificar o que quereremos e como queremos; o que valorizamos e como valorizamos; o que aprendemos e como aprendemos. Esta é a nossa experiência. A partir dela, definimos todas as nossas opções, até que outras experiências melhores sejam acrescentadas. As pessoas dispõem de todos os recursos de que necessitam. O que precisam é ter acesso aos recursos nos momentos e lugares apropriados. Imagens mentais, vozes interiores, sensações e sentimentos são os blocos básicos para a construção de todos os nossos recursos mentais e físicos. Podemos usá-los para construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos, colocando-os nas nossas vidas da maneira mais apropriada.
TODO COMPORTAMENTO TEM, OU TEVE UMA INTENÇÃO POSITIVA. Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram originalmente um propósito positivo para quem os pratica. Gritar para ser reconhecido, agredir para se defender, esconder-se para se sentir mais seguro. Em vez de tolerar ou condenar tais ações, podemos separá-las da sua "intenção positiva", para que seja possível acrescentar novas opções de comportamento mais atualizadas e positivas, a fim de satisfazer a esta intenção.
NÃO EXISTE O QUE SE CHAMA DE FRACASSO, EXISTE APENAS FEEDBACK. Todas as respostas podem ser utilizadas. Não existe erro, existe resultado. 6
Só fazem com você o que você permite que o façam.
É IMPOSSÍVEL NÃO SE COMUNICAR. Estamos constantemente nos comunicando, mesmo quando não verbalmente, e as palavras são quase sempre a parte menos importante. Um suspiro, um sorriso ou um olhar são formas de comunicação. Até nossos pensamentos são formas de nos comunicarmos conosco, e se revelam aos outros pelos nossos olhos, tons de voz, atitudes e movimentos corporais.
SE O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NÃO ESTÁ FUNCIONANDO, FAÇA OUTRA COISA. Faça qualquer coisa; porém, se repetir suas atitudes, , consequentemente conseguirá os mesmos resultados. Se você deseja mudanças, busque novas idéias, especialmente diante das inúmeras alternativas disponíveis. Sugiro colocar estas frases de maneira que chame mais a atenção do aluno É mais conveniente conhecer várias alternativas do que focar-se em somente uma. Não são os fatos ocorridos em nossa vida que nos transformam , mas sim, o significado que atribuímos a cada um deles. Viver e interagir são processos sistêmicos.
1. 2 - Como Representamos a Realidade: Por mais sábio, culto ou genial que alguém possa ser, ninguém, absolutamente ninguém, é capaz de definir com exatidão o que seria a "realidade", ou seja, para cada ser humano, a "realidade" é uma representação interna das suas experiências anteriores. A partir daí, é preciso aprender a respeitar e validar a experiência e a "realidade" do outro, e assertivamente fazer "o outro" compreender a nossa própria "realidade". Deste modo, reaprenderemos a conviver com situações que nos pareciam inconcebíveis. Não é o território ou a realidade que limitam as pessoas, mas sim, suas escolhas em determinados momentos de sua trajetória. Portanto, a realidade absoluta não existe. As pessoas respondem às suas próprias percepções da Realidade; Os mapas mais efetivos e ecológicos, são aqueles que dispõem de um número amplo e rico de escolhas, ao invés de pretender ser o mais realista.
1.3 - Aplicações dos Pressupostos 7
O estudo dos pressupostos da PNL propõe uma nova forma de pensar, que automaticamente nos despertarápara uma nova maneira de agir. Recorde, por exemplo, uma experiência vivida que não lhe foi muito agradável. Em seguida reveja esse mesmo evento sob a ótica de cada um dos pressupostos: Qual a intenção positiva das pessoas envolvidas naquele evento (lembrando que a intenção sempre é positiva para quem executa a ação)? Quais os mapas de mundo das pessoas envolvidas? O que faltava no mapa de cada um para que suas atitudes fossem diferentes? Se você tivesse a mesma representação de realidade da outra pessoa, ou seja, vivenciado tudo que ela viveu, apresentaria o mesmo comportamento? Quais alternativas a situação ofereceu, das quais você não percebeu no ato? Como aquela experiência e o comportamento dos envolvidos interferiram no todo? Essa interferência seria aceitável ou tolerável? Após tal análise, recorde novamente a experiência e perceba como ela torna-se diferente para nossa percepção. Isso acontece quando a nossa percepção é modificada. A experiência não mudouem sua essência, mas seu significado depende inteiramente de nossa percepção.
1.4 - Comportamentos Durante a 2ª Guerra Mundial, vários japoneses foram levados até pequenas ilhas do Pacífico para lutar contra os inimigos. Após muitos anos, com a guerra já terminada , os soldados acreditavam ainda estar defendo seu Império, devido ao isolamentoQuando as autoridades japonesas descobriram a existência desses soldados, quiseram resgatá-los, de modo que ainda pudessem ser úteis ao seu país. A dúvida era: como deveriam abordá-los? Se dissessem apenas que a guerra havia terminado há mais de vinte anos: 1) eles aceitariam o fato, sentindo-se completamente inúteis e desvalorizados por defenderem uma batalha que não existia há mais de vinte anos. 2) não acreditariam, imaginando ser uma armadilha e “mandariam bala” contra os inimigos. Refletindo sobre todas as possibilidades, as autoridadesresolveram que a melhor maneira de recuperar seus soldados seriaenviar oficiais caracterizadoscom uniformes da época, para agradecê-los pelos anos de dedicação, recebê-los no Japão com toda honra devida, e depois, informá-los de que o Império precisaria de seus serviçospara outras atividades. Assim, conseguiriam que se tornassem trabalhadores produtivos e respeitados...
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Todo comportamento foi útil em algum momento de nossa vida, e às vezes esquecemos de que não precisamos mais dele para conseguir os mesmos objetivos.
Atividades Reflexivas 1.Vou contar para você o meu dia de ontem!! Imagine que acordei do jeito que acordo todos os dias, olhei para a janela e já fiquei feliz da vida, porque era exatamente o tipo da manhã que eu adoro! Depois dos meus rituais matinais, peguei meu carro e fui às compras! Encontrei, por acaso, alguém que não via há muito tempo e fiquei bastante contente! Decidimos almoçar, e escolhi meu restaurante favorito. A comida estava perfeita, conversamos por um longo tempo, e o papo estava tão agradável que quase perdi a hora do meu outro compromisso. Agora responda-me, sem ler novamente: Como eu acordo todos os dias? Como é o tipo da manhã que eu adoro? Quais são os meus rituais matinais? Que carro eu tenho? Que cor? Fui comprar o quê? Que tipo de compras? A pessoa que encontrei era homem ou mulher? Há quanto tempo eu não encontrava tal pessoa? Qual é meu restaurante favorito? Que comida estava perfeita? Quanto tempo conversamos? Qual era meu outro compromisso? Para dar sentido à minha curta história, certamente você deve ter preenchido essas informações faltantes com suas próprias experiências, ou com dados que mais se adaptariam com a minha narração.
2 - Então, qual pressuposto você usou? Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo, reflita sobre o que você aprendeu.
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Capítulo 2
Sistemas Representacionais Já vimos no capítulo anterior que é impossível não existir a comunicação. Estamos, constantemente, enviando e recebendo informações, sendo algumas mais percebidas do que outras. Estudaremos neste capítulo os sistemas representacionais, ou seja, os meios pelos quais recebemos e representamos as informações e experiências de nossas vidas. Como a maioria das vivências na PNL, provavelmente você se familiarizará com o estudo a seguir. Agora é preciso colocar sua atenção nas ações inconscientes, e tirar o melhor proveito de suas capacidades.
2.1 - Sistemas Representacionais na PNL Na PNL, são os chamados Sistemas Representacionais (ou seja, os cinco sentidos) que nos permitem captar, guardar e codificar as informações em nossa mente. Sistema Visual
Sistema Auditivo Sistema Cinestésico (sensações, olfato, tato e paladar) Ao prestarmos atenção nas palavras que uma pessoa utiliza, podemos compreender melhor como ela constrói ou representa seu modelo de mundo. Identificar em que Sistema Representacional ( V/A/C) o indivíduo se encontra em determinado momento, é a chave para estabelecer uma comunicação mais eficiente. Nós utilizamos todos os três Sistemas Representacionais durante nossa comunicação, alguns com maior freqüência do que outros. Quando a predominância de um deles é mais notável , poderá gerar dificuldades na comunicação. Se você perguntar para diferentes pessoas como elas "se sentem bem" em determinado momento: Uma pessoa com predominância pelo canal "Visual" responderia: “Minha casa arrumada, com tudo nos devidos lugares, e um bom livro..." ou "eu estar bem vestida", etc. Uma pessoa com predominância pelo canal "Auditivo" responderia: "Ouvir minhas músicas prediletas", ou "um bom papo com amigos..." 10
E uma pessoa com predominância pelo canal "Cinestésico" diria: "Me acomodar num sofá bem aconchegante, pegar um cobertor e tomar minha bebida favorita..." ou "Acordar cedo,andar dez km e depois tomar um banho estimulante...". Talvez fique mais fácil você entender o porquê de uma esposa predominantemente visual brigar com um marido "mais" cinestésico, pois quando ele chega em casa (impecavelmente arrumada) faz a maior bagunça Ou… Você já disse para si mesmo : "será que estou falando grego?!?”... “ninguém me entende?!”
2.2 - Como se Processam as Informações PROCESSAMENTO INTERNO « OMISSÕES « DISTORÇÕES « GENERALIZAÇÕES
REPRESENTAÇÃO
EVENTOS EXTERNOS PERCEBIDOS PELOS SENTIDOS
(V, A, C - T/O/P) VISUAL, AUDITIVO, CINESTÉSICO T ATO, OLFATO, PALADAR
•APRESENTA
INTERNA
INFORMAÇÕES
« IMAGENS « SONS E PALAVRAS « SENSAÇÕES
« VERBAIS « NÃO VERBAIS
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2.3 - Identificação dos Sistemas representacionais 1. ESTÍMULOS EXTERNOS Tudo que eu posso ver, ouvir e sentir (tato, olfato, paladar e sentimentos), é um estímulo para o meu cérebro . 2. FILTRO Nosso aparato neurológico, nossos valores, crenças e história pessoal, determinam o significado que atribuímos aos nossos estímulos externos. 3. PROCESSAMENTO As informações que obtemos são processadas no cérebro através de imagens, sons e sensações, que surgem em função das nossas crenças e valores. 4. FISIOLOGIA É o impacto que os estímulos criam no cérebro, causando uma mudança no organismo, que pode ser ou não perceptível externamente. 5. ESTADO INTERNO É o seu estado emocional num dado momento: você pode experimentar alegria, tristeza, decepção, sensualidade, confiança, etc. O processamento altera a fisiologia, que altera o estado interno e vice-versa. Palavras Processuais Alguns exemplos de palavras Visuais, Auditivas, Cinestésicas e Inespecíficas. V
A
C
I
VISUAIS
AUDITIVAS
CINESTÉSICAS
INESPECÍFICAS
Ver
Ruído
Amargo
Acreditar
Brilho
Inaudível
Agradável
Pensar
Luminoso
Fofoca
Toque
Saber
Flash
Gritar
Insensível
Considerar
Observar
Dizer
Pânico
Entregar
Cristalino
Barulho
Fácil
Mudar 12
Fotografia
Rumores
Cansaço
Vender
Pintar
Discutir
Pressão
Tentar
Transparente
Silêncio
Pesado
Decidir
Quadro
Opinar
Firme
Estudar
Horizonte
Perguntar
Stress
Reconhecer
Aparência
Agudo/Grave
Emocional
Falso
Apagado
Som/sonoro
Frio/quente
Optar
Claro
Mudo
Concreto
Solucionar
Aspecto
Clic
Esforço
Aumentar
Olhar
Ouvir
Sentir
Perceber
FRASES VISUAIS
AUDITIVAS
CINESTÉSICAS
Ter uma perspectiva
Na surdina
Isso não me cheira bem
A luz de
Conversa mole
Dá-me calafrios
Memória fotográfica
Deu uma opinião
Agüentar firme
Ás claras
Dobre a língua
Cabeça Fresca
Em vista de
Maneira de dizer
Sinto-me pressionado
Fazer uma cena
Ouça com atenção
Estou sobrecarregado
Onde já se viu?
Sintonizado
Sombra e água fresca
Veja isso
Toca o sino
Sinto um vazio
Fora do ar
Não me soa bem
Frio no estômago
A olho nu
Poder da palavra
Nó na garganta
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Predicados Verbais Indique no espaço em branco o sistema representacional a que se referem as seguintes frases: V/A/C/I (Visual, Auditiva, Cinestésica, Inespecífica) 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Senti sua falta ( ) Onde já se viu! ( ) Não me venha com conversa fiada ( ) Isso pode nos favorecer ( ) Você pode agüentar firme ( ) Um gosto amargo na boca ( ) Há uma nova perspectiva ( ) Deu-me um estalo ( ) Há necessidade de um novo reconhecimento Seu futuro é brilhante ( ) Houve muita fofoca ( ) Um bom negócio ( ) Por favor, não faça uma cena ( ) Você reclama demais ( ) Um calor insuportável ( ) Morro de cócegas ( ) Aceitar propostas adequadas ( ) Sua aparência está ótima ( ) Há um grande silêncio ( )
(
)
Perceba qual o seu canal natural de predileção (V/A/C), e aprenda a “não usá-lo”. Durante a sua comunicação, você deve utilizar sempre o canal de representação de predileção do seu interlocutor ao invés do seu, para estabelecer uma boa comunicação.
Exercício Prático: Durante a semana, nas comunicações que você vivenciar , perceba qual o canal de predileção de seu interlocutor, ou seja, se é visual, auditivo ou cinestésico. Faça um resumo de suas percepções e compartilhe com os demais alunos durante a semana.
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2.4 - Movimento Provável dos Olhos (Pistas Oculares de Acesso) A linguagem é a representação de nossas experiências. As palavras que pronunciamos e a maneira como as utilizamos, baseiam-se em nossas experiências individuais. De que é formada a experiência anterior? As primeiras indicações vêm da observação de frases curiosas como: “Eu vejo o que você quer me dizer”, que nos fazem imaginar se poderiam ser consideradas literalmente verdadeiras. A experiência anterior poderia ser formada por representações internas da experiência sensorial? A PNL não foi a pioneira na percepção dos padrões de movimentos oculares emitidos enquanto pensamos, mas foi a primeira a associá-los, sistematicamente, ao raciocínio e à linguagem. Quando as pessoas visualizam, tendem a desfocalizar o olhar, dirigindoo para frente ou para cima, para a direita ou para a esquerda. Quando conversam consigo mesmas, o que chamamos de diálogo interno, tendem a olhar para baixo e para a esquerda. Quando evocam sensações, tendem a olhar para baixo e para a direita. Portanto, o modo como movimentamos nossos olhos refletem a nossa maneira de pensar.
O movimento ocular, para a maioria das pessoas destras, é o que segue. Algumas pessoas podem adotar de forma normal o padrão inverso. Lado Direito
Lado Esquerdo
Vl
Vc
Al
Ac
Di
C
Vc: Ac: C:
Visual Construído Auditivo Construído Cinestésico
Vl: Al: Di:
Visual Lembrado Auditivo Lembrado Diálogo Interno 15
Exercício Prático: Faça essas perguntas a algum amigo. Ele não precisa respondê-las, só precisa pensar na resposta. Preste atenção aos movimentos dos olhos dele:
Veja qual o primeiro farol que você passou ao sair de casa; Observe a fachada da sua casa ou apartamento; Agora imagine a sua casa pintada de azul turquesa; Ouça a voz da pessoa que você gosta; Ouça a buzina do seu carro; Imagine o hino nacional com a letra de cirandinha; Sinta-se debaixo de suas cobertas quentinhas; Qual o som mais distante que você está escutando agora? Você agora está sentindo frio ou calor? Pense num abraço gostoso; Veja um elefante verde com bolinhas roxas;
Perceba como é mais fácil lembrar ou construir imagens se você olhar para cima! Perceba para onde os olhos se movem quando a pessoa está respondendo a cada uma das suas perguntas. ?????Se você já se falou: “será que estou falando grego?!?”...”ninguém me entende?!” Certamente está ?????????????????????
Exercício Prático: Durante a semana, além de continuar identificando o canal representacional de predileção do seu interlocutor durante a comunicação, observe também o movimento dos seus olhos quando você lhe faz qualquer questionamento. Observe que, quando seu interlocutor olha para a direita, ele normalmente está construindo a resposta, e quando olha para a esquerda, está lembrando da resposta. Faça um breve resumo de suas percepções e compartilhe com seu Tutor. Exercício Reflexível de Predominância Sensorial Para você perceber seu canal predominante: Podem haver duas ou até mesmo três respostas para algumas perguntas. Como hobby gosto mais de: A ( ) - Filmar ou pintar, fazer coleções 16
B ( ) - Ouvir música e gravar fitas C ( ) - dançar, jogar, andar, fazer meditação Gosto de saber das notícias: A ( ) – jornais, revistas e televisão B ( ) - pelo rádio C ( ) - por outras pessoas As pessoas me impressionam mais pela: a ( ) - aparência e pelo modo como se vestem b ( ) - maneira como falam c ( ) - pela afetividade que transmitem Sinto-me mais amado(a) quando: a ( ) - recebo presentes e flores b ( ) - escuto frases carinhosas c ( ) - sou tocado(a) com freqüência Ao receber tarefas para cumprir, prefiro: a ( ) - receber instruções por escrito b ( ) - receber explicação verbal c ( ) - demonstração prática do assunto Aprendo mais facilmente quando: a ( ) - leio e faço apontamentos b ( ) - estudo em voz alta ou em palestras c ( ) - participo de demonstrações De minha casa gosto mais: a ( ) - de ver tudo nos lugares certos b ( ) - do silêncio ou das vozes familiares c ( ) - do conforto que me proporciona Por impulso, compro mais: a ( ) - roupas ou sapatos bonitos b ( ) - discos ou fitas c ( ) - comida, bebida e coisas gostosas 17
Num carro, o que me chama mais atenção é: a ( ) - suas formas e sua cor b ( ) - a ausência de ruído c ( ) - do conforto e segurança Se tivesse que optar por um passeio, iria: a ( ) - para uma exposição ou museu b ( ) - em concertos ou shows musicais c ( ) - para um parque de diversões Quando não tenho o que fazer, prefiro: a ( ) - assistir televisão ou ler um livro b ( ) - ouvir música ou rádio c ( ) - preparar algo gostoso para comer, jogar paciência Em relação ao meu comportamento, posso dizer que: a ( ) - cuido muito da minha aparência b ( ) - sou muito cuidadoso em relação ao que digo c ( ) - sou muito paciente com as pessoas As pessoas dizem que: a ( ) - sou muito observador(a) b ( ) - sou bom ouvinte e falo muito c ( ) - sou muito afetuoso(a) Dos três presentes, o que mais gosto é: a ( ) - um quadro, uma escultura ou um tapete bonito b ( ) - um aparelho de som, discos ou fitas c ( ) - um travesseiro de pluma, um aparelho de ar condicionado Gosto muito de: a ( ) - ver pessoas b ( ) - conversar c ( ) - aconchego
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O que me lembro da minha infância em relação aos meus pais são: a ( ) - suas aparências, da maneira como se vestiam b ( ) - do som das suas vozes ou o que me diziam c ( ) - dos carinhos ou castigos físicos Quando estou num lugar estranho, oriento-me: a ( ) - através de mapas ou placas b ( ) - perguntando às pessoas c ( ) - sigo minha intuição Reconheço uma pessoa que não vejo há muito tempo: a ( ) - pelo seu rosto b ( ) - pela sua voz ou nome c ( ) - pelo seu comportamento ou perfume Quando convidado para comentar algum assunto, prefiro: a ( ) - escrever a respeito do mesmo b ( ) - falar sobre o tema c ( ) - fazer uma demonstração prática Quando compro um equipamento novo a ( ) - leio todas as instruções b ( ) - peço a alguém que me explique como funciona c ( ) - aprendo como ele funciona na base da tentativa e erro a:______ b: ______ c: ______ Se a maioria absoluta das respostas for:
A - predominância visual B - predominância auditiva C - predominância cinestésica Se houve um número pouco significativo de respostas para determinada letra, você pode dar mais atenção e desenvolver o respectivo sistema. Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo! Reflita sobre o que você aprendeu.
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Capítulo 3
Linguagem Seja bem-vindo(a) para mais um capítulo do nosso livro de Programação Neurolinguística. Neste capítulo vamos aprender sobre a linguagem. Como você se comunica? Que palavras costuma utilizar? E se você descobrisse que tais palavras interferem em sua vida? A linguagem que utilizamos é parte da expressão do que somos. Então, observá-la nos oferece a oportunidade de aprofundar nosso autoconhecimento, tornando-nos conscientes de nossa linguagem para modificá-la em nosso benefício. Além disso, entender como as pessoas constroem a fala nos revela muito sobre seus sentimentos, e nos dá ferramentas para modificar seu estado emocional. Compreender a linguagem é um recurso poderoso de liderança e para gestão de relacionamentos. Então vamos lá!
3.1- Meta Modelo de Linguagem A maneira que dispomos para demonstrar nossas representações da realidade é a LINGUAGEM. É através da palavra que nós trocamos informações sobre imagens, sons, sensações, experiências, pessoas, objetos, etc. As PALAVRAS são, portanto, uma expressão da representação. Aquilo que duas pessoas sentem e que dão o nome de “ calma” ou de “carinho” são experiências internas que se fazem diferentes para cada uma delas. Assim , quando quero representar algo que se passa dentro de mim, quando sinto os movimentos cardíacos mais acelerados, os músculos da minha face se movimentando de determinada maneira, e uso a palavra ALEGRIA para descrever tal experiência, estou reconhecendo um determinado estado interno e o re-represento com o nome de ALEGRIA. A informação que obtemos é, então, processada no cérebro que, ao proteger-nos da massa irrelevante de informações, afunila-se. Ao fazê-lo, generaliza, elimina, distorce, e cria o conteúdo da consciência. Para formular e expressar o conteúdo desta consciência, o homem inventou e elaborou sistemas de símbolos e de filosofias que chamamos Linguagem. Ao enviar e receber informações através da linguagem (palavras), isso deve ser levado em consideração. 20
3.2- Generalização É o processo pelo qual os elementos ou partes do modelo de uma pessoa afastam-se da experiência original e passam a representar toda a categoria da qual a experiência é apenas um exemplo. As generalizações formam nossas CRENÇAS, as coisas nas quais acreditamos. As nossas crenças podem ser úteis ou não em relação ao conteúdo, assim como podem ser úteis ou inúteis em relação ao contexto.
3.3 - Eliminação É o processo pelo qual escolhemos prestar atenção a certas dimensões da experiência e eliminarmos outras. Escolhemos o que vamos sentir e/ou ver e/ou ouvir. O processo de ELIMINAÇÃO ocorre tanto para formar nosso mapa (de onde parte da realidade que não nos interessou foi eliminada), como para mantê-lo, eliminando as partes da realidade que o contradizem.
3.4 - Distorção É o processo que permite fazer substituições em nossa experiência sensorial, isto é, o meio pelo qual interpretamos a realidade. Assim, nós podemos criar ou apagar a partir do processo de interpretação, que pode ser útil ou inútil, adequado ou inadequado. Operador Modal A) DEVER, TER QUE, NECESSITAR, PRECISAR Ex: - Tenho que ir. - Preciso de você. DESAFIO: O que acontecerá se você não for?
É IMPOSSÍVEL, é difícil, não consigo, não sou capaz, não posso Ex.: - É impossível, para mim, amar de novo. - É difícil agradar meu chefe.
DESAFIOS: Para quem? Como você faz para impedir-se, dificultar-se, bloquear-se? Quem se possibilita, facilita, consegue, COMO FAZ?
B)
EXECUTOR DESCONHECIDO 21
É CERTO, É ERRADO, É BOM, É IMPORTANTE... Ex.: - É certo não demonstrar sentimentos. - É importante resolver, rapidamente, desse assunto. DESAFIOS: Para quem? Quem disse? Ele(a) sempre diz a verdade? c) Verbos Inespecificados Ex.: - Eles me perseguem. - Meu trabalho me frustra.
DESAFIO: Como ele(a)(s) faz(em), especificamente? d) Omissão Ex.: - Tenho medo. - Vocês estão preocupados.
DESAFIOS: Com que/quem? De quê/quem? Em relação a que/quem? e) Ausência de Índice Referencial Específico Ex.: - Ele não fala comigo - Meus filhos são teimosos DESAFIO: Ele(s) quem, especificamente? Como, especificamente?
F)
Ex.:
X SIGNIFICA Y (EQUIVALÊNCIA COMPLEXA) - Meu marido não me traz flores. Ele não me ama. - Minhas vendas caíram. O mercado está fraco. - Ela olhou para mim e sorriu. Está se apaixonando!
DESAFIOS: Você conhece alguém que dá flores e não ama? Você conhece alguém que ama e não dá flores? O fato de você não presentear seu marido com flores significa que não o ama?
g)
X CAUSA Y (CAUSA - EFEITO) Ex.: - Seu olhar me aborrece. - O trânsito me deixa nervoso. 22
DESAFIOS: Você sempre se aborrece quando alguém te olha assim? Se eu não parar de sorrir, você ficará eternamente aborrecido? Você conhece alguém que não se aborrece/aborreceria? Como exatamente o olhar te aborrece? h) Leitura Mental Ex.: - Você está triste. - Sei o que você está pensando.
DESAFIOS: Como você sabe? Baseado em quê? i) Pressuposições Ex.: - Você quer comer agora ou depois? - Você vai comprar à vista ou faturado? - Quando vocês vão falar com eles? - Sou tão complicada quanto você. - Sou mais calada que ele.
DESAFIO: Como você sabe que eu vou comer, comprar, falar?
J)
NOMINALIZAÇÕES (AÇÕES SÃO TRANSFORMADOS EM COISAS ) (DECISÃO, AMOR, ESPERANÇA, FRUSTRAÇÃO, RESSENTIMENTO, PRODUTIVIDADE, IRRITAÇÃO, FELICIDADE, COMPREENSÃO, ETC) Ex.: - Estou numa frustração.... - Esta decisão é definitiva. - Estou desmotivado para o trabalho. DESAFIOS: Primeiro transforme a nominalização em processo. Depois reflita: o que você faz para...? Como você faz para...?
Atenção Quando você for realizar qualquer desafio do meta-modelo, lembre-se: RAPPORT, RAPPORT, RAPPORT… você estará acompanhando e conduzindo a outra pessoa, e vai precisar estar em um estado de muita acuidade para manter o rapport necessário…!!! Quando se fala em DESAFIO, são simplesmente as perguntas necessárias para recuperar parte da informação que não está presente na comunicação. 23
Não fique desafiando sem necessidade, pois é uma maneira muito simples de quebrar o rapport.
Exercício de Fixação: Durante esta semana, utilizando muito (mesmo) rapport V/A/C, faça os desafios relevantes para melhorar sua comunicação. Envie suas percepções do que ocorre com sua comunicação.
3.5 - Auxiliares Lingüísticos A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma maneira, nos ajuda a criar nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para uma comunicação eficiente. A seguir, apresento algumas palavras e expressões que devemos observar na fala, porque podem dificultar nossa comunicação.
Cuidado com a palavra NÃO. A frase que contém "não”, para ser compreendida, traz à mente o que está junto dela. O “ não” existe apenas na linguagem e não na experiência, ou seja, nossa mente não tem uma representação para o NÃO. Por exemplo, pense em “não”... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir “não pense na cor vermelha”. Pedi para não pensar no vermelho, mas você pensou. Você pode continuar utilizando essa palavra, mas agora que sabe como ela se processa, use-a com sabedoria. Sempre que falar de algo que não quer, procure falar o que quer no lugar disto. Cuidado com a palavra MAS, que nega tudo que vem antes. Por exemplo: “O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...” Substitua MAS por E quando indicado. Cuidado com a palavra TENTAR, que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo: “vou tentar encontrar com você amanhã às 8 horas”. Tenho grande chance de não ir, pois, vou “tentar”. Evite “tentar”. FAÇA. Faça um teste, levante-se e tente sentar. Ao invés de sentar de uma vez, fique tentando sentar, chegando cada vez mais perto, mas ainda sem sentar. Apenas tente... Reflita: é mais fácil tentar sentar, ou sentar de uma vez? Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, pois pressupõem que algo externo controla sua vida. Em vez delas, use QUERO, DECIDO, VOU. 24
Exemplo, ao invés de dizer “tenho que ir trabalhar hoje”, diga “eu quero ir trabalhar hoje”. Perceba como a frase soa de forma mais leve.
Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO, pois dão a idéia de incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO FAZER, ou NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que ainda vai poder ou conseguir. Fale dos problemas ou descrições negativas de si mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado, ou diga “ainda”. Isto libera o presente. Por exemplo: “eu tinha dificuldade de fazer isso”; “não consigo ainda.” O ainda pressupõe que vai conseguir. Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”.
Substitua SE por QUANDO. Por exemplo: em vez de falar “ se eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”, diga “ quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está decidido e que aquilo que quer vai acontecer de qualquer forma.
Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar, “eu espero aprender isso”, diga: "eu sei que eu vou aprender isso”. “ESPERAR” suscita dúvidas e enfraquece a lin guagem. Além disso, “ESPERAR” pressupõe passividade, ficar esperando por algo. Portanto, utilize uma linguagem de força e de ação.
Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer “eu gostaria de agradecer a presença de voc ês”, diga “eu agradeço a presença de vocês”. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte. O condicional pode ser utilizado em aplicações específicas, que serão estudadas em outra oportunidade.
Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo. Reflita sobre o que você aprendeu e desenvolva suas atividades
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Capítulo 4
Rapport Aprenderemos neste capítulo sobre rapport, uma importante ferramenta da PNL que permite uma comunicação eficiente e eficaz, cujas mensagens transmitidas são mais objetivas e precisas. Buscaremos, também, obter maior atenção de nossos ouvintes, estabelecendo com eles uma intensa relação de confiança. Para estudar esta ferramenta, lembre-se dos passos de uma dança, com um dançarino conduzindo outro seguindo um ritmo específico; assim, você perceberá que o processo do rapport é semelhante, e fácil de ser aplicado. Assim como numa dança, o respeito pelo seu interlocutor é indispensável, para que um não “pise no pé” do outro, ou seja, não invada o espaço da pessoa envolvida. Divirta-se
4.1 - O Rapport O “RAPPORT” é um processo que ocorre na comunicação, quando duas ou mais pessoas percebem a níveis consciente e inconsciente que estão sendo aceitas e/ou compreendidas, e/ou respeitadas e/ou bem-vindas. Para que isso aconteça, é preciso saber acompanhar, independente do assunto que se estiver conversando, as palavras, o tom de voz, a postura, a respiração, os gestos, os movimentos, etc. Seria como sintonizar-se com a pessoa, assumindo a sua frequência. O “rapport” é um processo natural e facilmente observável entre pessoas que são amigas ou que possuem interesses comuns. Caracteriza-se como uma forma de entendimento que ultrapassa o conteúdo do diálogo, sendo este desenvolvido numa sintonia fina e harmoniosa, como podemos observar num bom número de dança. Existem diversos níveis de rapport, então vamos representá-los numa escala de0 a100 onde 0 seria “nenhum rapport” e 100 seria “rapport total de sedução”. Observe os balões: Nenhum
Formal
Atencioso
Aconchegante
Sedução
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Pois bem, dependendo do contexto, um dos níveis será o mais adequado. O
“rapport” necessariamente precisa estar acompanhado de confiança, e permite a construção de uma “ponte” até a outra pessoa.
Dispondo de alguns pontos de compreensão e de contato, você deverá acompanhar, acompanhar e acompanhar, para enfim conduzir a comunicação para outra direção. Fique atento e acompanhe com elegância e sutileza! Qualidade de voz: ritmo, volume, movimento; Frases freqüentes usadas pela outra pessoa; Postura e gestos - ajustando seu corpo discretamente aos movimentos do outro. Palavras processuais: visual, auditivo e cinestésico. Respiração: não só acompanhando com sua própria respiração, mas também com a mão ou o pé no mesmo ritmo. Movimento de corpo ou de cabeça; Expressões faciais: piscar de olhos, franzir dos lábios, levantar das sobrancelhas; Você pode acompanhar os estados de espírito com frases de compreensão; Descobrir e acompanhar no outro: interesses, atividades, lazer, amigos comuns, etc. Atenção: sempre..acompanhe, acompanhe, acompanhe... e depois... conduza a comunicação!! Exercício de fixação: Agora procure entrar em rapport com as pessoas em seu trabalho e no ambiente familiar, lembrando-se do que estudamos neste quarto capítulo. Perceba o “rapport” na comunicação entre outras pessoas, como: em um restaurante, andando na rua, conversando numa roda de amigos, etc. Descreva suas percepções do que acontece e compartilhe comigo suas impressões e resultados. Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo, reflita sobre o que você aprendeu e faça suas atividades
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Capítulo 5
Metas/Objetivos Neste capítulo vamos descobrir como alcançarmos nossos objetivos de maneira prática. Talvez você conheça a sensação de querer coisas e nunca conseguir conquistá-las. E muitas vezes não sabe o por quê, não é mesmo? Bem, para tranquilizá-lo, devo dizer que não existe nada de errado com você, e muito menos que seja um azarado. Agora aprenderemos uma forma de elaborar nossos objetivos com eficácia, de modo a não apenas desejar algo, mas também seguir os passos necessários para tal conquista, no caminho para o seu sucesso.
5.1 - Conquistando Objetivos Saiba que uma meta é um objetivo que desejamos alcançar, a curto ou a longo prazo, e pode referir-se a qualquer coisa de nossas vidas. Podemos estabelecer metas para o desenvolvimento de capacidades ou comportamentos, para atingirmos recursos financeiros ou um bem material, para uma viagem ou para qualquer outra situação... Ao criarmos metas, porém, costumamos nos perder em devaneios, acreditando que sonhar acordado é atitude suficiente para conquistar nossos objetivos. Elaborar uma meta de forma eficiente significa colocá-la em alguns parâmetros que nos ajudarão a direcionar nossas ações, rumo ao sucesso. Quais são esses parâmetros?
5.2 - Condições de Boa Formulação de Metas e Objetivos: Analise passo a passo:
1 - Objetivo deve ser formulado em termos positivos. Esta atitude gera fonte de energia positiva ao seu intuito. Muitas vezes costumamos ter em mente aquilo que não queremos ter ou ser, e por isso, necessariamente passamos pelo estado negativo antes de atingir o objetivo desejado. Ex.: Não quero ficar doente. Completamente diferente de dizer: Q UERO SER (ME M ANTER) S AUDÁVEL Todo seu cérebro se mobiliza na condição positiva. 28
2 - Objetivo iniciado e controlado por você Lembre-se: você deve controlar seus objetivos Ex.: Quero que as pessoas me amem. Quero que meu filho seja estudioso. Veja bem, todo objetivo, cuja base for colocada no outro, tende a fracassar, então você não deve esperar que o outro lhe faça feliz. 3 - Descrição sensorial do objetivo O que você vai ver, ouvir e sentir quando tiver alcançado o seu objetivo? Visualize, comportando-se como se já o tivesse alcançado, e quanto mais ricas suas descrições, mais o cérebro terá dados para se direcionar. Ex.: Eu quero ser rico. Como, para você, um rico se comporta? O que verá, ouvirá e sentirá quando for rico? 4.Tamanho do Objetivo Atenção: Se o objetivo for muito genérico, seja mais específico, procure fazer uma lista de prioridades. Ex.: Quero ser Feliz Em que área de sua vida você gostaria de ser feliz em primeiro lugar? Se o objetivo for muito grande: divida-o em etapas, para saber se está caminhando na direção certa, pois se demorar muito, você pode desanimar no caminho. 5 - Como saber que está seguindo em direção ao seu objetivo? Veja bem, qual o primeiro passo ou primeiros passos que indicariam que você está seguindo em direção ao seu objetivo? 6 - Como reconhecer que alcançou o objetivo? Você deve saber quais as evidências que indicarão quando alcançou seu objetivo, ou que está indo na direção certa. 7 - Contextualização do objetivo O importante é você saber onde, quando e com quem vai querer estar quando atingi-los. 8 - Verificação ecológica De que maneira o fato de você alcançar seu objetivo afetar á sua vida? Observe: O que você perde? O que você ganha? O que será mantido? Então, existe alguma parte dentro de você que se opõe ao fato de alcançar seu objetivo?
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Que problemas você enfrentaria ao alcançar seus objetivos?
9 – Limitações As limitações são empecilhos que ocorrem no nosso dia-dia. Veja bem: O que lhe impediu de alcançar o objetivo desejado? Quais são suas crenças limitantes? 10 - Recursos disponíveis É interessante você descobrir: Quais as crenças libertadoras, as capacidades, habilidades e recursos internos e externos que você já possui? 11 - Recursos adicionais Que recursos adicionais serão necessários para você alcançar seus objetivos? 12 - Alternativas Que outras maneiras você tem para alcançar seu objetivo? Quais as alternativas mais viáveis ou importantes? Muitos autores utilizam o modelo SMART para construção de metas. Ele é bem prático e objetivo. Quando estiver mais familiarizado com as questões que envolvem a elaboração da uma meta, talvez sinta-se mais à vontade com esse modelo simplificado . O objetivo dos dois é o mesmo: ajudar a conquistar seus objetivos. Estabeleça um objetivo SMART: S
Específico M Mensurável A Alcançável R Realizável T Temporal
E passe pelos doze passos do processo. Descreva, ao final, suas percepções a respeito da formulação deste novo objetivo.
Mensagem: Lembre-se, sempre, de que nossos sonhos nunca envelhecem. Suas metas devem ser desafiadoras, e só você é capaz de se limitar em suas conquistas. 30
É muito importante que você foque sua atenção nos resultados, mas que não fique preso à eles. Esteja aberto para possibilidades que possam surgir pelo caminho. Se estabelecer claramente quais são seus valores e o que é realmente importante para você, perceberá que a meta é uma forma de orientação, e não de limitação. Para definir uma meta, especifique para si mesmo o porquê de alcançá-la. Se não existir um objetivo maior, uma missão por trás da meta ficará difícil reunir a motivação para as ações necessárias. Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo, reflita sobre o aprendeu.
que você
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Capítulo 6
Âncoras Neste capítulo, vamos trabalhar as questões emocionais. As âncoras são uma fantástica ferramenta para o controle e a disciplina emocional. Através delas, podemos transformar nossas emoções indesejadas ou utilizar nossas emoções fortes para benefício próprio. Em reuniões que exijam concentração e postura firme, o indivíduo poderá utilizar uma âncora para adquirir tais habilidades. Se você for fazer uma prova e precisar de tranqüilidade, poderá utilizar uma âncora e conseguir esse estado mental. Enfim, as âncoras nos dão liberdade para escolhermos nossas melhores emoções.
6.1 - Criar âncora Âncora é uma ligação entre um estímulo externo e um estado interno, de tal forma que, quando disparado tal estímulo, a pessoa recupera o estado interno. No entanto, o estímulo externo pode ser visual, auditivo, cinestésico ou olfativo, tátil e gustativo (V/A/C-TOP). É através deste mecanismo, semelhante ao descrito por Pavlov para condicionamento de reflexos em animais de experimentação, que inúmeras vezes entramos em determinados estados, humores ou emoções, sob a influência de certas músicas, certos odores, etc. Portanto, é um fenômeno comum, que pode ser percebido de forma consciente, apesar de ocorrer, na maioria das vezes, de maneira subliminar ou não consciente. Veja bem, a ancoragem é um dos primeiros instrumentos de mudanças utilizados pela PNL. Ainda hoje continua poderosamente presente na maioria das intervenções. O mais comum é mudar uma resposta automática indesejada, por outra desejada. Então, percebemos que não podemos “não ancorar”. Podemos sim, utilizar o processo de ancoragem para obter, de maneira mais rápida e eficaz, os resultados desejados. Grinder e Bandler definem a ancoragem como: uma tendência que tem qualquer elemento de uma determinada experiência, para recuperar a experiência completa. Vamos ver alguns exemplos de âncoras? Atenção: Música… 32
Lembra daquela que tocou no meu aniversário de X anos???? A nossa música está tocando… Alguém que você mal conheceu e já foi pensando… “não fui com a cara dessa pessoa” (é possível que tal pessoa lembrou alguém que você não gosta – só que isso acontece de uma forma não consciente)…
Exercício prático:
Fazer/criar uma âncora: 1) Lembre-se de uma situação em que você teve uma experiência de segurança: calma/ou bom humor/ou alegria ou de tranqüilidade/ ou qualquer outro recurso que você queira. 2) Quando você estiver vendo o que via, ouvindo o que ouvia e sentindo o que sentia, ancore esse estado em algum lugar do corpo…tocando com a mão de maneira adequada (eu sugiro na mão por ser mais fácil - com o indicador você toca em algum lugar da mão ou do braço – onde achar mais adequado). 3) Repita esse processo para todos os recursos mencionados no item 1 e outros mais, que sejam importantes para você. Sempre ancorando no mesmo lugar. 4) Imagine-se, no futuro, numa situação “limitante” e dispare a âncora de recursos. Perceba se fez diferença para você passar por esta situação utilizando esta âncora!
6.2 - Filtros O que quer dizer estes filtros? Isto é, os filtros revelam as percepções de nosso mapa, ou seja, nossos valores, crenças, histórias etc...
O que se manteria constante em você? Observe: Se você tivesse outro nome? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não morasse onde mora? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse nascido onde nasceu? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse a família que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! 33
Se você não tivesse aprendido o que aprendeu? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não usasse as roupas que usa, não tivesse a aparência que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse sua Carteira de Identidade, seu CIC(CPF), passaporte? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não falasse a língua que fala? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não fosse do sexo que é? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse os amigos que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse a conta bancária que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse os interesses que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não trabalhasse no que trabalha? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não estivesse ligado com as pessoas que parecem essenciais na sua vida? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não tivesse o lazer que tem? Mesmo assim, saberia que você é você! Se você não pensasse como pensa? Mesmo assim, saberia que você é você!
O QUE SE MANTERIA CONSTANTE EM VOCÊ? Esses são apenas alguns dos nossos FILTROS de percepção do nosso mapa. Exercício prático: Leia atentamente, reflita a cada pergunta e perceba qual a sua essência. Descreva suas percepções após este exercício e compartilhe com seu tutor.
6.3 - Círculo de Excelência O círculo de excelência você pode usar com você ou fazer o exercício com um amigo(a). Fique atento(a)! Objetivo: Identificar um “Estado de Excelência” que você queira ter acesso em
diversas situações;
B A
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A: B:
Programador Sujeito
Roteiro: A AUXILIA B A IDENTIFICAR UM CÍRCULO DE EXCELÊNCIA: Imagine no chão, na sua frente, um círculo de excelência, Imagine o círculo com o tamanho e com a flexibilidade que você quiser; Imagine uma, ou mais cores para o círculo, Imagine um, ou mais sons para o círculo, Imagine uma temperatura, para o círculo, Imagine que você tem no círculo todos os recursos que necessita para sua vida, consciente e inconsciente; 1.
Peça para B, entrar no círculo: Agora você vai entrar neste círculo e vai ter acesso ao estado de excelência, que lhe é completamente satisfatório; 2.
3. Peça para B sair do círculo. Faça uma pergunta qualquer, como: ”quantos dedos tem a minha mão direita?”… Isso é só para “quebrar o estado” de B. 4.
Teste o círculo, conduzindo B, mais uma vez, para o interior do círculo;
Ponte ao futuro – peça para B imaginar-se no futuro numa situação onde gostaria de ter todos esses recursos. Descreva suas percepções após ter passado pelo círculo de excelência e compartilhe com seu Tutor. Muito bem! Chegamos ao final deste capítulo, reflita sobre o que você aprendeu e faça suas atividades.
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Capítulo 7
Submodalidades Aqui, aprenderemos a desvendar alguns segredos da nossa mente. Ela codifica a informação recebida para depois armazená-la. Buscaremos compreender esse código e conseguir alterá-lo, a fim de, modificar r nossa própria percepção da realidade. Algum acontecimento que representamos em nosso mapa como grande e pavoroso, pode tomar contornos menores e até lúdicos quando alteramos seus códigos de representação em nossa mente. É o primeiro passo para mudanças profundas com a Programação Neurolinguística.
7.1 - Modalidade Saiba que todas as nossas experiências são registradas em nossas mentes através de códigos. Esses códigos são divididos em três categorias principais, chamadas de modalidades. As modalidades são: visual, auditiva e cinestésica. Estudaremos cada uma delas, ainda neste capítulo. Aguarde! Ao vivenciarmos uma realidade qualquer, iremos percebê-la através das imagens, sons e sensações que ela provoca, e assim também ficará gravada em nossa memória. Lembre-se de alguma coisa que lhe aconteceu ontem, por exemplo. Feche os seus olhos e lembre-se. Perceba como a memória se manifesta em sua mente. Quais imagens pode ver, que sons você ouve, quais sensações sente nesse momento? Às vezes, ao acessarmos uma memória, percebemos apenas a imagem. Não significa que a experiência não apresentou sons, e sim, que representamos tal experiência apenas pelas suas imagens. O que entendemos por modalidade? São aspectos, ou seja, modelos diferentes de como enxergamos as coisas, em seus diferentes estilos e nos mais variados contextos. Importante você saber: Sugiro colocar como ícone de lembrete Todas as nossas experiências possuem: Imagem Som Sensação
(Modalidade Visual), (Modalidade Auditiva) (Modalidade Cinestésica)
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7.2 - Submodalidades Vamos analisar agora a modalidade visual. Pense em uma imagem qualquer. Agora, à medida em que você lê, vá percebendo as qualidades dessa imagem. Ela está em cores ou em preto e branco? É uma imagem parada ou em movimento? Tem molduras ou não? É uma imagem com brilho? Focada ou desfocada? Essas características ou qualidades da imagem observada são chamadas de submodalidades. Portanto, as submodalidades são características ou qualidades das modalidades com as quais representamos nossa experiência. Importante você saber: as submodalidades de nossas representações mudam de acordo com o estado mental ou emocional associado à experiência. Por exemplo, um evento que tenha sido ruim, pode ser registrado em nossa mente com uma imagem em preto e branco, sem brilho, com sons desarmônicos e estridentes. Já uma experiência boa pode ficar armazenada com imagem colorida, cheia de brilho e com uma música suave. Lembrando que estamos falando das representações da realidade e não da realidade em si. Se os códigos, que são as submodalidades de nossas representações, mudam de acordo com as emoções associadas à realidade, podemos então modificá-los, alterando nossa representação e nosso estado mental. Isso mesmo, podemos mudar as submodalidades de nossas representações como se estivéssemos usando um controle remoto de televisão. Ajustar brilho, cor, volume, etc, até que essa representação fique ao nosso agrado. Agora lembre-se de um evento qualquer. Perceba as características das imagens, sons e sensações. Em seguida vá mudando as submodalidades. Se a imagem for colorida, faça com que fique em preto e branco, coloque mais ou menos brilho, e à medida que for fazendo as modificações, perceba como ficam suas impressões sobre a experiência: ao mudar as submodalidades, sua lembrança fica mais agradável ou não? Então, volte à lembrança da experiência e vá ajustando, deixando da melhor maneira para você! Passe por cada uma das sumodalidades. Perguntese ou faça com uma outr a pessoa: “Lembre-se da experiência e vá perguntando: ”essa experiência era em cores ou preto e branco….?” Caso for em preto e branco, vá deixando a experiência ficar cada vez mais clara… depois mais escura … e deixe-a da melhor maneira para você…” Quando você ou a pessoa com quem você estiver fazendo o exercício não souber dizer, pergunte sempre como seria se tivesse um ….. (som….. imagem…sensação, etc.). É melhor que desenho animado!!! Você pode mudar tudo … E deixar o registro de experiências desagradáveis completamente diferente. 37
Envie-me um e-mail com as suas percepções após a alteração das submodalidades de uma experiência sua ou de outra pessoa. Estou aguardando...
7.3 - Submodalidades Visuais Observe: Cor: Luminosidade: Brilho: Tamanho: Foco: Distância: Movimento: Velocidade: Proporção: Ponto De Vista: vista do outro, etc.. Associado: Dissociado:
cores/preto e branco. claro /escuro. opaco /brilhante. grande / pequeno. bem nítida/embaçada. perto/longe. imagem parada /imagem em movimento. lenta /acelerada. seu tamanho é proporcionalmente maior ou menor. de frente, de cima, de lado, de baixo, do ponto de estar lá, na cena, vendo o que via vendo-se na cena
7.4 - Submodalidades Auditivas Observe: Localização: Tonalidade: Volume: Tempo: Ritmo: Mono/Stereo:
Interno/Externo. Grave/Agudo. Alto/Baixo. Rápido/Devagar. Cadenciado. Você ouve de um lado, dos dois lados ou em volta?
7.5 - Submodalidades Cinestésicas. Observe: Qualidade: sensação do seu corpo? Relaxado, tenso, frio, tremendo, morno, quente 38