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FEV 2000
NBR NM-ISO 7-1
Rosca para par a tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca ABNT-Associação Brasileira Brasileira d e Normas Técnicas
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
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Origem: NM-ISO 7-1:1996 ABNT/CB-28 ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro Brasileiro de Siderurgia Siderurgia NBR NM-ISO 7-1 - Pipe threads where pressure tight joints are made on the threads - Part 1: Dimensions, tolerances and designation Descriptors: Thread. Piping. Tolerance Esta Norma cancela e substitui a NBR 6414:1983 Válida a partir de 31.03.2000 Palavras-chave: Rosca. Tubulação. Tolerância
10 páginas
Sumário
Prefácio nacional Prefácio regional 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Símbolos 5 Dimensões 6 Designação 7 Desenho da rosca 8 Calibração 9 Combinação com rosca de fixação ANEXO A (Informativo) - Bibliografia Prefácio nacional
A ABNT ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normaliz Normalização. ação. As Normas Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade d os Comitês Brasileiros (ABNT/CB) (ABNT/CB) e dos Or ganismos de Normalização Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). O Projeto de Norma MERCOSUL, MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-02 - Comitê Setorial MERCOSUL de Siderurgia, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados sob o número 02:00-ISO 7-1. A ABNT ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-28 ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia, a norma MERCOSUL MERCOSUL NM-ISO NM-ISO 7-1:19 96. Esta Norma cancela e substitui a NBR 6414:1983.
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Prefácio regional
O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização- tem por objetivo promover e ado tar as ações pa ra a harmonização e a elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros. O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM -Comitês Setoriais MERCOSUL- criados para campos de ação claramente definidos. Os Projetos de norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação Nacional por inte rmédio dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros. A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por consenso de seus membros. Esta norma foi elaborada pelo CSM 02 - Comitê Setorial de Siderurgia. Para o estudo deste Projeto de Norma MERCOSUL se tomou como base a norma: ISO 7-1:1994 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Part 1: Dimensions, tolerances and designation O anexo A desta parte da norma NM-ISO 7-1 é somente infor mativo. 1 Objetivo
Esta parte da NM-ISO 7 especifica os r equisitos para forma do filete, dimensões, tolerâncias e designação da junta roscada de tubo, de tamanho de 1/16 até 6 inclusive, para juntas sob pressão para uniões roscadas. Estas roscas são cônicas, paralelas internas ou cônicas externas e são adequadas para rosqueamento em tubos, válvulas, conexões ou outros equipamentos tubulares interconectados por juntas roscadas. Pode ser usado um vedante para assegurar uma junta estanque sob pressão. NOTAS 1 A rosca externa paralela é inadequada para junções roscadas estanques. 2 Para rosca de tubo em que a vedação sob pressão não é feita pela rosca, ver ISO 228-1. 3 A ISO 7-2 fornece os detalhes e m étodos de verificação das dim ensões e forma de ros cas vedantes s ob pressão e recomenda os sistemas de calibração. 2 Refêrencias normativas
As seguintes Normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma MERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta pu blicação. Como toda Norma está sujeita a revisão, se r ecomenda, àqueles que r ealizem acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência de usar as e dições mais recentes das Normas citadas a seguir. Os órgãos membros do MERCOSUL possuem informações sobre as Normas em vigência no momento. ISO 7-2:1982 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Parte 2: Verification by means of limit gauges 3 Definições
Para os fins desta parte da NM-ISO 7 são adotadas as seguintes definições (ver também figuras 3 e 5): 3.1 diâmetro de calibração: Diâmetro maior da rosca interna ou externa. 3.2 cone maior: Cone imaginário que toca as cristas do cone da rosca externa ou as raízes do cone da rosca interna. 3.3 plano da calibração: Plano, perpendicular ao eixo da rosca cônica, onde o cone maior contém o diâmetro de
calibração. NOTA 4 - Para rosca externa, o plano de calibração é localizado a uma distância igual ao comprimento de calibração nominal, partindo da extremidade menor da ros ca. Para roscas internas, o plano de calibração está localizado a uma dis tância de 1/2 passo atrás da face da parte roscada. Isto tem a finalidade de permitir que a entrada da rosca pos sa s er removida por um chanfro.
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3.4 comprimento de calibração: Em uma rosca externa, é a distância do plano de calibração até a extremidade menor
da rosca. 3.5 plano de referência: Superfície visível de cada peça roscada extremamente e internamente que facilita a leitura da
calibração quando a rosca é inspecionada. Para roscas internas é a face da parte roscada internamente, para roscas externas é a extremidade menor da rosca. 3.6 rosca completa: É a parte da rosca na qual as cristas e as raízes e as cristas estão completamente formadas.
NOTA 5 - Quando no início da rosca existe um chanfro com um comprimento que não exceda a um filete, este está incluído no comprimento da rosca completa.
3.7 rosca incompleta: É a parte da rosca de filetes completos na raiz, porém truncados na crista pela interseção na
face cilíndrica do produto. 3.8 saída de rosca: É a parte da rosca que não é formada integralmente na raiz.
NOTA 6 - A saída de rosca é produzida pelo cone de entrada no início da ferramenta de roscar. 3.9 rosca útil: É a rosca completa mais a rosca incompleta, excluindo a saída de rosca.
3.10 comprimento de aperto: É o comprimento da rosca útil, onde o plano de calibração de uma rosca externa é
necessário para a fixação com uma rosca interna no limite superior da tolerância. NOTA 7 - Ros cas internas devem ter compri mento sufici ente para acomodar o comprim ento de aperto, exceto quando têm saída livre, ver 7.2.2.
3.11 comprimento de aperto a chave : É o comprimento útil da rosca que proporciona a acomodação relativa do
movimento entre a extremidade da ponta roscada externamente e a parte roscada internamente necessário para aperto a chave após o enroscamento manual. 4 Símbolos
Rp
rosca de tubo paralela interna onde a vedação sob pressão é feita na rosca
Rc
rosca de tubo cônica interna onde a vedação sob pressão é feita na rosca
R
rosca de tubo cônica externa onde a vedação sob pressão é feita na rosca
P
passo
H
altura do triângulo do perfil da rosca perpendicular ao eixo
h
= 0,640 327 P ; altura do perfil
r
da rosca entre raízes e cristas arredondadas perpendicular ao eixo da rosca
raio de arredondamento das cristas e raízes
D
diâmetro maior da rosca interna no plano de calibração
D1
D - 1,280 654 P ; diâmetro menor
D2
D - 0,640 327 P ; diâmetro de flanco da rosca interna no plano de calibração
d
diâmetro maior da rosca externa no plano de calibração (diâmetro de calibração, ver 3.1)
da rosca interna no plano de calibração
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d 1
= d - 1,280 654 P ; diâmetro menor
da rosca externa no plano de calibração
d 2
= d - 0,640 327 P ; diâmetro de flanco da rosca externa no plano de calibração
T 1
tolerância do comprimento de calibração de uma rosca externa
T 2
tolerância para a posição do plano de calibração de uma rosca interna
5 Dimensões
As dimensões em milímetros são dadas na tabela 1. 6 Designação
A designação da rosca para tubos, segun do esta parte da no rma NM-ISO 7 consiste dos seguintes elementos na seqüência indicada: 6.1 A descrição será: Rosca para tubos. 6.2 O número desta norma: NM-ISO 7. 6.3 Os elementos individuais:
a) os símbolos para o tipo de rosca para tubos: - a letra R seguida da letra p para rosca paralela interna; - a letra R seguida da letra c para rosca cônica interna; - a letra R para rosca externa; b) o tamanho da rosca conforme coluna 1 da tabela 1. Exemplos:
A completa designação de uma rosca direita de 1 1/2:
Rosca interna
Rosca para tubos NM-ISO 7 - Rp 1 1/2
cônica
Rosca para tubos NM-ISO 7 - Rc 1 1/2
sempre cônica
Rosca para tubos NM-ISO 7 - R 1 1/2
Rosca e xterna
paralela
6.4 Para rosca esquerda as letras LH devem ser adicionadas à designação. A rosca direita não exige designação
especial.
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Tabe la 1 - Dimensões da rosca
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7 Desenho da rosca
7.1 Formas da rosca
7.1.1 Rosca paralela
A forma básica da rosca paralela é a mostrada na figura 1. O â ngulo entre os flancos medidos em um plano axial de seção é de 55. O perfil da rosca é arredondado igualmente nas cristas e raízes por arcos circulares tangenciando os flancos. 7.1.2 Rosca cônica
A forma básica da rosca cônica é mostrada na figura 2. A conicidade é de 1 por 16 medido sobre o diâmetro. O ângulo o , os flancos formam ângulos iguais com o e ixo. entre os flancos medido em uma seção plana axial é de 55 Os perfis de rosca são arredondados igualmente nas cristas e nas raízes por arcos circulares tangenciando com os flancos de tal modo que resultam em mesma altura h como no caso da rosca paralela. 7.1.3 Direção da hélice da rosca
Exceto se especificado em contrár io, a rosca da NM-ISO 7-1 deve ser a rosca direita (ver também seção 6.4).
r
/6
H
H
h
27 o
/6
H
30'
P
Passo
H = 0,960 491 P h = 0,640 327 P r = 0,137 329 P
Figura 1 - Rosca paralela
o
27
30'
1
2
D
D
D
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Plano de calibração r
H
h
90 o
27 o
30'
o
27
30'
P
Passo
)1 D
(= 1
d
)2 D
(= 2
d
)
D
(=
d
1
16
H = 0,960 237 P h = 0,640 327 P r = 0,137 278 P
Figura 2 - Rosca cônica
7.2 Comprimentos de rosca 7.2.1 Rosca exter na
Os termos relativos à rosca de tubo cônica externa são mostrados na figura 3. O comprimento útil de rosca, admissível na prática, é a soma dos comprimentos da rosca completa e incompleta, excluindo a saída d e rosca. O comprimento máximo da rosca útil não deve ser menor do que o comprimento de calibração mínima mais o comprimento de ape rto. 7.2.2 Rosca interna
A forma da peça roscada internamente deve ser t al que possa receber ro sca externa até o comprimento indicado na de rosca útil no caso de rosca interna com saída livre, não deve ser coluna 16 da tabela 1. O comprimento mínimo L mín menor do que 80% dos valores dados na coluna 17 da tabela 1 (ver figura 4).
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8 Calibração
Para a verificação de roscas para tubos, os calibradores tampão e anel devem estar de acordo com a ISO 7-2. A calibração sempre se refere ao plano de r eferência da peça roscada que está sendo verificada (ver figura 5). 9 Combinação com rosca de fixação
A combinação de uma rosca paralela externa G de classe de tolerância A ou B, conforme ISO 228-1, com rosca paralela interna Rp conforme NM-ISO 7-1, necessita de considerações especiais. Se for necessário ter esta combinação, a tolerância positiva ou negativa da rosca interna da NM-ISO 7-1 será considerada nas Normas de produtos aplicáveis, onde são usadas roscas paralelas G. Tal combinação de rosca pode não necessariamente proporcionar uma junta estanque.
Plano de referência Saída de rosca
Rosca útil Rosca completa
Rosca incompleta
d normal
Plano de calibração Diâmetro de calibração
Fimdade comprimento rosca interna namáximo montagem
- (T 1 /2)
+ (T 1 /2)
Comprimento de aperto a chave
Comprimento de calibração Comprimento de aperto Cone maior
Comprimento equivalente à tolerância positiva na ros ca interna
Figura 3 - Termos relativos à rosca externa
Saída livre
L min
Saída livre
Figura 4 - Roscas internas com saídas livre s
L min
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Rosca interna cônica
Chanfro Rosca útil
Plano de referência 0,5 P Plano de calibração Rosca interna paralela
Chanfro
Rosca útil
Plano de referência 0,5 P Plano de calibração
Tolerância para a posição do plano de calibração de uma rosca interna
- ( T 2 /2)
+ (T 2 /2)
Rosca externa cônica
Plano de referência Rosca útil
Figura 5 - Ilustração de roscas internas e externas (posição do plano de calibração, plano de referência e rosca útil)
/ANEXO A
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Anexo A (informativo) Bibliografia
[1] ISO 228-1:1994 - Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão não é feita pela rosca. Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação