ABNT/CB-02 PROJETO 02:136.38-006/3 AGOSTO:2010
Esquadrias externas para edificações - Parte 3: Métodos de ensaio APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações - Janelas, caixilhos e guarda-corpos (CE-02:136.38) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), nas reuniões de: 15/08/07 29/08/07
12/09/07
26/09/07
10/10/07
24/10/07
28/11/07
12/12/07
13/02/08
27/02/08
26/03/08
09/04/08
23/04/08
14/05/08
28/05/08
11/06/08
25/06/08
16/07/08
30/07/08
13/08/08
27/08/08
10/09/08
24/09/08
08/10/08
12/11/08
26/11/08
10/12/08
04/03/09
01/04/09
29/04/09
13/05/09
27/05/09
17/06/09
08/07/09
12/08/09
26/08/09
09/09/09
23/09/09
07/10/09
21/10/09
04/11/09
18/11/09
09/12/09
20/01/2010 2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir substitui r a(s) ABNT NBR 6485:1989, 6486:1989, 6487:1989, 10830:1989, 10821:2000, quando aprovado, sendo que nesse ínterim as referidas normas continuam em vigor; 3) Este projeto é previsto para receber a seguinte numeração após sua publicação como Norma Brasileira: ABNT NBR 10821-3 4)
Não tem valor normativo;
5) Aqueles que tiverem conheciment o de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 6)
Tomaram parte na elaboração deste Projeto:
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB-02 PROJETO 02:136.38-006/3 AGOSTO:2010
Participante
Representante
AC & D
Anton Ant onio io B. Card Ca rdos oso o
ACOFEX ACO FEX
Emanu Em anu el G. Pau la Ferr Fe rrei eira ra
ADALU ADA LUME ME
Domin Dom ingo goss M. Cor deiro de iro Magdiel Dertinati
AEC/ AEC / PCD Cons Co nsul ultor tor ia
Paulo Pau lo Duart Dua rte e
AFEAL AF EAL
Fabio Fa bio la Rago Rag o Beltr Be ltr ame am e Luis Claudio Viesti Edson Fernandes
AFEAÇ AF EAÇO O
Wilso Wi lson n Car C arlos los Corr Co rrêa êa Yone André And ré Luis Lu is de Frei Fr eita tass Silva Sil va
AKZO AKZ O NOBEL NOB EL
Pedro Ped ro H. A. Perezi Per ezim m
ALCOA ALC OA
Paulo Pau lo Eds on Gent Ge ntile ile Nilson Escarizza
ALF OU OUR R
Blenda Ble nda R. M. Flor Fl ores es
ALU MÍNI MÍ NIO O APLIC APL ICADO ADO
Rodri Rod rigo go Frot Fr ota a
ALU PARTS PAR TS
Nelso Nel son n Firm Fi rmin ino o
ALU SERVIC SER VICE E
Rober Rob erto to Papa Pa paiz iz Paulo Augusto Mendes
ANAMA ANA MACO CO
Rubens Rub ens Mor el N. Reis Re is
ARQMAT ARQ MAT E
Pedro Ped ro Luis Lu is Cald Ca ldeir eira a Mar tins ti ns Maria Teresa Faria e Godoy José Marcio de Lima
ARTENES
Agostinho M. Flores ASA ALU MÍNIO MÍN IO
Nelson Kost
ATENU AT ENUASO ASOM M
Mik ael Fisch Fis cher er
ATIM AT IMAKY AKY
Sandr San dro o R. Q. Vieir Vie ira a Noboru Yoshida Mario Sergio Uehara Diego Galileu
ATLÂNTICA BELMETAL
Arimateia Nonatto Juliana Cristina Soares
BELTRAME ENGENHARIA
Karina Rago
C.B.A.
José Carlos Noronha André And ré S. de Mello Me llo
N O TEM TEM VALOR VALOR NORMA NORMATIV TIVO O
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Participante
Representante
AC & D
Anton Ant onio io B. Card Ca rdos oso o
ACOFEX ACO FEX
Emanu Em anu el G. Pau la Ferr Fe rrei eira ra
ADALU ADA LUME ME
Domin Dom ingo goss M. Cor deiro de iro Magdiel Dertinati
AEC/ AEC / PCD Cons Co nsul ultor tor ia
Paulo Pau lo Duart Dua rte e
AFEAL AF EAL
Fabio Fa bio la Rago Rag o Beltr Be ltr ame am e Luis Claudio Viesti Edson Fernandes
AFEAÇ AF EAÇO O
Wilso Wi lson n Car C arlos los Corr Co rrêa êa Yone André And ré Luis Lu is de Frei Fr eita tass Silva Sil va
AKZO AKZ O NOBEL NOB EL
Pedro Ped ro H. A. Perezi Per ezim m
ALCOA ALC OA
Paulo Pau lo Eds on Gent Ge ntile ile Nilson Escarizza
ALF OU OUR R
Blenda Ble nda R. M. Flor Fl ores es
ALU MÍNI MÍ NIO O APLIC APL ICADO ADO
Rodri Rod rigo go Frot Fr ota a
ALU PARTS PAR TS
Nelso Nel son n Firm Fi rmin ino o
ALU SERVIC SER VICE E
Rober Rob erto to Papa Pa paiz iz Paulo Augusto Mendes
ANAMA ANA MACO CO
Rubens Rub ens Mor el N. Reis Re is
ARQMAT ARQ MAT E
Pedro Ped ro Luis Lu is Cald Ca ldeir eira a Mar tins ti ns Maria Teresa Faria e Godoy José Marcio de Lima
ARTENES
Agostinho M. Flores ASA ALU MÍNIO MÍN IO
Nelson Kost
ATENU AT ENUASO ASOM M
Mik ael Fisch Fis cher er
ATIM AT IMAKY AKY
Sandr San dro o R. Q. Vieir Vie ira a Noboru Yoshida Mario Sergio Uehara Diego Galileu
ATLÂNTICA BELMETAL
Arimateia Nonatto Juliana Cristina Soares
BELTRAME ENGENHARIA
Karina Rago
C.B.A.
José Carlos Noronha André And ré S. de Mello Me llo
N O TEM TEM VALOR VALOR NORMA NORMATIV TIVO O
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Jefferson Santiago CETEC LINS
Mauricio Ferreira Simone C. Caldato Silva Aurea Aur ea B. Per on Marcos E. Clauco
COOPRAM
Gregório F. D. Araújo
COSBIEM
Raul F. Costa Junior
CUTRALE
Fabio Cutrale Robson C. Souza
DORMA/ SEAL
Joara Santos
EBEL
Gil Pinheiro
EMPOL
Paulo Sergio T. Souza
ESAL
Joaquim C. de Lima
ESQUADRILEVE
Leandro de Jesus Santos
FISE
Edir Miranda Junior
HYDRO
Cintia Figueiredo
IABr/ SSG
Joel Carlos F. de Souza
IBRAL/ IBRAÇO
Marcos A. G. Valente Oswaldo de Paula Max Navarro
IBRAP/ ESAF
Vanderlei Salvador
IGE ESQUADRIAS
Fabio Gadioli
INTEGRAL
Luan Teixeira Rafael L. Lopes Sergio Amilton Veneroso Jr.
ISA ALUMÍNIO
José Mendes dos Santos
ITEC
Michele Gleice da Silva Thiago Douto
ITEFAL
José Sabioni de Lima
JAP
Aparecido Bonifácio Pedro H. Maeda
JR ALUMÍNIO
José de Oliveira César A. Chagas Fabio Andrade
L. A. FALCÃO BAUER
Mauricio Marques Resende
LUMINI ALUMÍNIO
Euclides Gonçalves Junior Flavio G. de Toledo
LUXALUM
Antonio Arantes
N O TEM TEM VALO VALOR R NOR NORMA MATIV TIVO O
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METALURGICA GIRASSOL
José Antonio M. Villar
M.N. LEME CONSULTORIA
Mario Newton Leme
OLGA COLOR
José Mauricio D’A. Lima
PRADO
Duilio I. Okudairo Daniel Rossini C. Santos Paulo André da Encarnação
PROFAX
Luan Teixeira Rafael L. Lopes Sergio Amilton Veneroso Jr.
PROMEL
Roberval Gomez
QMD CONSULTORIA
Igor Alvim
REINSTAL
Lage Mourão Gozzi Marcio Y. Gozzi Waldemar Pezati Filho
REINSAM
Adriana R. Pezati ROTO FRANK
Norberto Martiny
SASAZAKI
SELTA METAIS
Leonardo Mikio Okimura José Carlos Soares Lima Paulo Sandalo Mauricio T. Sasazaki Sergio Luiz Ciampi
3M DO BRASIL
Pedro M. Terzi
TECALLEX
Cristiane P. Silva
TECHNAL
Amandine Marc
TRIFEL
Fernando S. Comitre Harry N. Wottrich
UDINESE
Jorge Brazuschi
ULLIAN
Armildo Ullian Renato de Oliveira Armentano Edvaldo C. Oliveira
VEKA DO BRASIL
Valdines P. Krewr
VENEZIA ESQUADRIAS
Ricardo Onshi
VETRO SYSTEM
Paulo H. Franceschelli
VIDRALUME
Clovis Neris de Cardoso Fernando Neris
YKK
Marson T. Iisuka
N O TEM VALOR NORMATIVO
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Esquadrias externas para edificações - Parte 3: Métodos de ensaio Windows frame for buildings - Part 3: Test methods
Palavras-chave: Esquadrias. Desempenho. Métodos de ensaio. Descriptors: Windows. Buildings. Performance.Test methods.
Sumário Prefácio Scope
1 Escopo 2 Referências normativas 3 Termos e definições 4 Relatório de ensaio 5 Verificação da penetração de ar 6 Verificação da Estanqueidade à água 7 Verificação do comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas 8 Verificação da resistência às operações de manuseio 9 Manutenção da segurança durante os ensaios de resistência às operações de manuseio Anexo A (informativo) Figuras representativas da câmara de ensaio Anexo B (informativo) Figuras representativas dos ensaios de estanqueidade à água Anexo C (informativo) Figuras representativas dos ensaios de cargas uniformemente distribuídas Anexo D (normativo) Verificação do comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento Anexo E (normativo) Resistência ao esforço torsor Anexo F (normativo) Resistência ao esforço vertical no plano da folha (deformação diagonal) Anexo G (normativo) Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado Anexo H (normativo) Arrancamento das articulações Anexo I (normativo) Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados Anexo J (normativo) Resistência à flexão Anexo K (normativo) Resistência do sistema de travamento da folha Anexo L (normativo) Ensaios acelerados cíclicos de corrosão Anexo M (normativo) Resistência ao fechamento brusco Anexo N (normativo) Impacto de corpo mole Anexo O (normativo) Resistência ao fechamento com presença de obstrução
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. Este PN 02:136.38-006, sob o título geral “Esquadrias externas para edificações” tem previsão de conter as seguintes partes: - Parte 1: Terminologia; - Parte 2: Requisitos e classificação; - Parte 3: Métodos de ensaios - Parte 4: Requisitos de desempenhos adicionais; - Parte 5: Instalação e manutenção. O Escopo deste Projeto de Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope
This Standard defines the test methods to be use for assessing performance of windows to be fitted in exterior walls, independent of the type of material.
1 Escopo Esta Norma especifica os métodos de ensaio para a avaliação de desempenho e classificação de esquadrias externas para edificações, independente do tipo de material.
2
Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5770; Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas ABNT NBR 5841; Superfícies pintadas – Determinação do grau de empolamento ABNT NBR 6123; Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 7199; Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil – Procedimento ABNT NBR 8094; Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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ABNT NBR 8095; Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à atmosfera úmida saturada
ABNT NBR 15575-4; Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho - Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas
ABNT NBR NM 293; Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação
3
Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam se os termos e definições do PN 02:136.38-006/1 e da ABNT NBR NM 293. 3.1 corpo de prova amostra da esquadria a ensaiar 3.2 pressão de ensaio diferença de pressão especificada entre a face externa e face interna do corpo-de-prova, expressa em Pascal (Pa) 3.3 vazão de alimentação (Qa) volume de ar que alimenta a câmara de ensaio, determinado com a esquadria vedada, por unidade de tempo, expresso em m3/h 3.4 vazão de ar (Q) volume de ar perdido pela câmara de ensaio e o corpo-de-prova, determinado sem a vedação com o filme plástico, ou outro dispositivo, por unidade de tempo, expresso em m 3/h 3.5 vazão de permeabilidade (Qp) volume de ar que atravessa o corpo-de-prova, por unidade de tempo, expresso em m 3/h. É a diferença entre a vazão de ar (Q) e a vazão de alimentação (Qa) Q p Q Qa
3.6 impermeabilidade à água ausência de vazamento de água para o ambiente interno com a esquadria fechada e travada sob as condições de teste até uma determinada pressão (Pa) 3.7 permeabilidade inicial (PI) início de vazamento de água no interior da esquadria ou partes, ocorrido a qualquer tempo, desde que a água não ultrapasse o plano do marco da esquadria, garantindo a impermeabilidade à água (Figura 1) 3.8 permeabilidade excessiva (PE) toda e qualquer vazamento de água que ultrapasse o plano do marco da esquadria (Figura 1) NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Situação 1
Situação 2
Situação 3
Legenda: Situação 1: presença de água no trilho (PI); Situação 2: escorrimento de água pelo lado interno da esquadria e presença de água no trilho (PI); Situação 3: escorrimento de água ultrapassando o marco da esquadria (PE).
Figura 1 — Situações de vazamentos de água na esquadria 3.9 pressão de ensaio para determinação da estaqueidade à água (Pa) diferença de pressão especificada entre a face externa e face interna do corpo-de-prova, expressa em Pascal 3.10 vazão de ensaio vazão de água especificada, medida por unidade de tempo ( L/min) 3.11 pressão de projeto (Pp) pressão de vento resultante do cálculo realizado conforme ABNT NBR 6123, expressa em Pascal (Pa) 3.12 pressão de ensaio para determinação das cargas uniformemente distribuídas (Pe) diferença de pressão especificada entre a face externa e a face interna do corpo-de-prova, obtida através do cálculo da pressão de projeto (Pp) multiplicada pelo coeficiente de forma (Ce – Ci), conforme ABNT NBR 6123, ou indicada na Tabela 1 da ABNT NBR 10821-2, expressa em Pascal (Pa) 3.13 pressão de acomodação (Pac) pressão referente a 50 % da pressão de ensaio (Pe), expressa em Pascal (Pa) 3.14 pressão de segurança (Ps) pressão referente a 150 % da pressão de ensaio (Pe), expressa em Pascal (Pa) NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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3.15 deformação máxima a maior deformação de uma parte do corpo-de-prova (travessa, montante, etc.), quando ele estiver submetido à pressão de ensaio 3.16 deformação residual a maior deformação remanescente no corpo-de-prova, após um intervalo entre três e cinco min da retirada da pressão de ensaio especificada
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Relatório de ensaio
O relatório deve conter as seguintes informações, além dos respectivos resultados de cada ensaio: a) identificação do corpo-de-prova ensaiado, constando de: - nome do fabricante; - dimensões; - modelo e tipologia; - material predominante da esquadria; - tipo de vidro utilizado e sua espessura; - a descrição da forma de instalação da esquadria na câmara; e - outras informações pertinentes; b) desenhos detalhados do corpo-de-prova ensaiado, constando de: - elevação, em escala normatizada; - detalhes dos cortes horizontais, escala 1:1 ; - detalhes dos cortes verticais, escala 1:1; - detalhes característicos e discriminação de todos os materiais e componentes constantes na esquadria, em escala normatizada. IMPORTANTE — Em casos especiais onde o contratante não tenha acesso ao projeto, isto deve ser informado. O relatório deve ser encaminhado com documentação fotográfica da esquadria.
c) manual de instalações (na ausência deste, a instalação deve estar especificada no projeto); d) conformidade com o projeto; e) pressões de ensaio utilizadas; f) resultado dos ensaios; g) classificação e atendimento à especificação da esquadria, conforme PN 02:136.38-006/2; NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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h) identificação das Normas adotadas para ensaio. i) as esquadrias de aço devem atender o seguinte: - ficha de resumo do processo de tratamento de superfície (revestimento e/ou pintura), constando de: - descrição das tipologias das esquadrias (janelas e portas) que utilizam o processo de tratamento; - descrição dos parâmetros do tratamento de revestimento (fosfatização), tais como: - especificação do tipo de fosfato; - refinador de camada e passivador orgânico (caso utilizados); - nome do fornecedor, e - detalhes do processo como: tipo do banho, temperatura, tempo de imersão, massa de revestimento e temperatura de secagem; - descrição dos parâmetros do tratamento de aplicação da pintura (primer-anticorrosivo e/ou pintura final), tais como: - especificação do tipo de primer e/ou tinta de pintura final, - nome do fornecedor; - tempo de imersão; - tipo de secagem; - temperatura e espessura da camada, e - para empresas que utilizam processos de pintura eletrostática, devem ser informados os parâmetros acima e também a resistência aos raios UVA e UVB.
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Verificação da penetração de ar
5.1 Aparelhagem 5.1.1 Câmara de ensaio
Câmara com abertura em uma de suas faces que permite a fixação do corpo-de-pr ova a ensaiar. A câmara deve possuir um medidor de pressão em posição tal que a medida não seja afetada pela velocidade do ar. A entrada de ar na câmara deve impedir a incidência direta do ar sobre o corpo-de-prova (ver Figuras A.1 e A.2, no Anexo A). A fixação do corpo de prova deve ser tal que garanta a perfeita estanqueidade e estabilidade entre caixilho e câmara, e a não interferência no resultado do ensaio. 5.1.2 Sistema de aplicação de pressão
O sistema deve garantir a estabilização da pressão estática especificada, durante o período de ensaio.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.1.3 Aparelhos de medida de pressão
Devem ser usados manômetros que permitam a medida das diferenças de pressão estática com exatidão de medição mínima de +5 Pa. 5.1.4 Aparelhos para medição de vazão
Para a determinação da vazão de ar, utilizar rotâmetros de ar ou outro equipamento de medição de vazão de ar com exatidão de medição mínima de 1 m 3/h e que atinjam a vazão máxima necessária para avaliação da esquadria, tendo em vista que tal valor irá variar de acordo com a dimensão da tubulação do sistema de aplicação da pressão de ar, bem como da potência do sistema de aplicação da pressão. Neste caso o medidor de vazão de ar deverá ter capacidade tal para realizar as medições até o nível de desempenho mínimo para esquadrias, definido na ABNT NBR 10821-2. 5.1.5 Aparelhos para medição de velocidade do ar
Devem ser usados anemômetros com escala de leitura com resolução de 0,01 m/s e com capacidade de medição de campos unidirecionais de velocidade. Podem ser usados tanto anemômetros de fio quente como anemômetros mecânicos. 5.2 Execução do ensaio 5.2.1 Corpo de prova
O corpo de prova deve ser idêntico à esquadria avaliada. Deve ser executado e instalado com os mesmos detalhes de projeto ou do manual do fabricante, componentes, selantes e outros dispositivos, conforme pedido de compra. A espessura, tipo de vidro e o método de colocação dos vidros devem atender a especificação do fabricante. Quando não existir especificação ou quando haver possibilidade da esquadria ser utilizada com diferentes vidros os ensaios devem ser realizados com um vidro de espessura mínima em relação à área, conforme ABNT NBR 7199.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.2.2 Procedimento de ensaio
Fixar o corpo-de-prova à câmara de ensaio com a sua face externa voltada para o interior da câmara, sendo seladas as junções corpo-de-prova/câmara, garantindo a não deformação dos elementos estruturais da esquadria, na instalação. Ajustar os componentes da esquadria, colocando-os em condições de operação, conforme as recomendações do fabricante. Submeter todas as partes móveis do corpo de prova a cinco ciclos completos de abertura, fechamento e travamento. Selar o corpo-de-prova com um filme plástico pelo lado interno da câmara que garanta perfeita aderência somente ao corpo-de-prova, na sua área, quando aplicada a pressão de ensaio. Aplicar a pressão de ensaio especificada, durante o tempo necessário para equilibrar a mesma e efetuar a medida da vazão de alimentação (Q a). Anular a diferença de pressão e retirar o filme plástico. Aplicar a pressão de ensaio especificada (a mesma aplicada anteriormente), durante o tempo necessário para equilibrar a mesma e efetuar a medida da vazão de ar (Q). Caso a diferença de vazão obtida dividida pelo comprimento de juntas abertas e pela área do vão seja maior do que o limite do nível de desempenho especificado para a esquadria em estudo, e o solicitante do ensaio desejar, pode ser realizada a determinação da velocidade do vento, pontualmente, utilizandose anemômetro com a mesma pressão de ensaio aplicada. 5.3 Resultados do ensaio
Pressões de ensaio utilizadas. Vazões de alimentação (Qa), vazão de ar (Q) e vazão de permeabilidade (Qp) do corpo-de-prova. Cálculo da vazão por metro linear de juntas abertas e por área total do vão, conforme 6.1 da ABNT NBR 10821-2 Classificação e atendimento à especificação do projeto da esquadria, conforme a ABNT NBR 10821-2.
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Verificação da Estanqueidade à água
6.1 Aparelhagem 6.1.1 Câmara de ensaio
Câmara com abertura em uma de suas faces que permite a fixação do corpo-de-prova a ensaiar. A câmara deve possuir um medidor de pressão em posição tal que a medida não seja afetada pela velocidade do ar. A entrada de ar na câmara deve impedir a incidência direta do ar sobre o corpo-de-prova (ver Figura A.1, no Anexo A). A fixação do corpo de prova deve ser tal que garanta a perfeita estanqueidade e estabilidade entre caixilho e câmara, e a não interferência no resultado do ensaio. 6.1.2 Sistema de aplicação de pressão
O sistema deve garantir a estabilização da pressão estática especificada, durante o período de ensaio. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6.1.3 Aparelhos de medida de pressão
Devem ser usados manômetros que permitam a medida das diferenças de pressão estática com exatidão de medição mínima de +5 Pa. 6.1.4 Sistema de aspersão de água
Um sistema de pulverização capaz de aplicar uma lâmina de água contínua regularmente aspergida por toda a superfície sujeita a ser molhada em condições de exposição reais, através de bicos cônicos circulares completos com as seguintes características: a) ângulo de pulverização de 120 o ; b) variação da pressão de trabalho: 2,04 a 3,06 kg/cm 2; c) vazão do bico: 2 l/min ± 0,2 l/min por bico; 6.2 Execução do ensaio 6.2.1 Corpo de prova
O corpo de prova deve ser idêntico à esquadria avaliada. Deve ser executado e instalado com os mesmos detalhes de projeto ou do manual do fabricante, componentes, selantes e outros dispositivos, conforme pedido de compra. A espessura, tipo de vidro e o método de colocação dos vidros devem atender a especificação do fabricante. Quando não existir especificação ou quando haver possibilidade da esquadria ser utilizada com diferentes vidros os ensaios devem ser realizados com um vidro de espessura mínima em relação à área, conforme ABNT NBR 7199.
6.2.2 Instalação do sistema de pulverização
O ângulo de inclinação dos bicos varia de acordo com a localização da esquadria na obra. O Método A é adequado para esquadrias totalmente expostas e o Método B é adequado para esquadrias parcialmente protegidas por projeções de lajes, por exemplo. Será realizado um ensaio utilizando apenas uma configuração. Quando informada, será levada em consideração o método de pulverização (A ou B) adequado. Caso não exista esta informação, ou existam ambas as condições, a esquadria deve ser ensaiada pelo método A. 6.2.2.1
Posicionamento da linha que conecta as pontas dos bicos
A linha de bicos será localizada no máximo a 150 mm acima da linha mais alta do protótipo da esquadria, para oferecer um umedecimento completo do(s) componente(s) da esquadria horizontal adjacente. A linha de bicos será localizada a uma distância de (250 ± 10) mm da face externa da esquadria, conforme definido pelo plano mais afastado de junta externa das partes móveis ou do plano do vidro das partes fixas. 6.2.2.2
Posicionamento relativo à largura do modelo
Os bicos serão espaçados em 400 mm ± 10 mm ao longo do eixo da barra de pulverização, sendo que um bico sempre deve estar posicionado no centro da largura da esquadria, vide Figura B.3. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6.2.2.3
Direção da pulverização dos bicos
O eixo dos bicos ficará numa linha (25 ± 2)° abaixo da linha horizontal de teste de acordo com o Método A, e (85 ± 2) ° para teste, de acordo com o Método B; vide Figura B.1. 6.2.2.4
Número de fileiras de bicos
6.2.2.4.1 Para modelos com altura de até 2,5 m medidos da linha mais alta de junta horizontal de qualquer esquadria móvel ou da linha de vidro de qualquer vidro fixo até a próxima junta, conforme Figura 1, uma única fileira de bicos será utilizada, com cada bico pulverizando, em média, 2 l/min para o Método de pulverização A e B. 6.2.2.4.2 Para modelos que ultrapassam 2,5 m de altura, conforme Figura B.2, uma fileira superior de bicos será fixada. Fileiras adicionais de bicos serão fixadas em intervalos verticais de 1,5 m (dentro de uma tolerância de ± 150 mm) abaixo da linha superior de bicos. Quando ocorrer alguma projeção horizontal, essas fileiras adicionais serão instaladas num nível de forma que água alguma seja pulverizada para cima sob a projeção. O fluxo de cada bico será, em media, 2 l/min para o Método de pulverização A e B. 6.2.2.4.3 Para modelos que contém uma ou mais pingadeiras horizontais que se projetam além de 50 mm, conforme Figura B.4; uma fileira adicional de bicos, será disposta para cada pingadeira, conforme mostrado na Figura B.2. 6.2.3 Procedimento de ensaio
Fixar o corpo de prova à câmara de ensaio, sendo seladas as junções corpo-de-prova/câmara, garantindo a não deformação dos elementos estruturais da esquadria, na instalação. A instalação para o ensaio deve ser realizada conforme condições de projeto ou manual de instalação. Ajustar componentes, colocando-os em condições de operação, conforme as recomendações do fabricante. Submeter todas as partes móveis do corpo-de-prova a cinco ciclos completos de abertura, fechamento e travamento. Caso não tenha sido realizado o ensaio de permeabilidade ao ar nas últimas 24h, aplicar a pressão de acomodação (Pac), equivalente a metade da pressão de ensaio, por três vezes. O tempo para atingir a pressão Pac deverá ser superior a 5s e inferior a 20s e deve ser mantida por (7 ± 3) s. Operar o sistema de dispersão de água até atingir a vazão de ensaio, por 15 min, sem aplicação de pressão. Finalizado este intervalo de tempo aplicar as pressões de ensaio gradativamente, permanecendo 5 min em cada pressão. Após a aplicação de cada pressão, o sistema de aplicação de pressão deve ser desligado, mantendo-se o sistema de dispersão de água ligado, por um intervalo de 1 min para escoamento da possível água acumulada na esquadria. A duração total do ensaio depende de até qual pressão de ensaio (Pa) a esquadria será submetida. A duração de cada fase de pressão estará dentro de uma tolerância de +1/0 min. A pressão do ensaio será aplicada em fases de 20 Pa até 120 Pa e em fase de 30 Pa a partir de 120 Pa. Verificar a existência de vazamento de água no corpo-de-prova, PI e PE, registrar o local e a pressão à qual qualquer quantidade de água tenha penetrado e o tempo durante o qual a pressão máxima foi NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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mantida antes de a água ter penetrado. Fotografar as ocorrência e marcar estes dados num desenho da vista da esquadria ensaiada. Ao final do ensaio anular a diferença de pressão e em seguida interromper a aspersão de água. 6.3 Resultados do ensaio
Pressões e vazões de ensaio utilizadas. Registro de todos os vazamentos ocorridos na face interna do corpo-de-prova (PI e PE), com fotografias, assim como seu tempo de aparecimento durante o ensaio e localização. Classificação e atendimento à especificação do projeto da esquadria, conforme PN 02:136.38-006/2.
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Verificação do comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas
7.1 Aparelhagem 7.1.1 Câmara de ensaio
Câmara com abertura em uma de suas faces que permite a fixação do corpo-de-pr ova a ensaiar. A câmara deve possuir um medidor de pressão em posição tal que a medida não seja afetada pela velocidade do ar. A entrada de ar na câmara deve impedir a incidência direta do ar sobre o corpo-de-prova (ver Figuras A.1 e A.2, no Anexo A). A fixação do corpo-de-prova deve ser tal que garanta a reprodução da interface esquadria e vão de instalação, conforme recomendação de projeto ou manual de instalação do fabricante. 7.1.2 Sistema de aplicação de pressão
O sistema deve garantir a estabilização da pressão estática especificada, durante o período de ensaio. 7.1.3 Aparelhos de medida de pressão Devem ser usados manômetros que permitam a medida das diferenças de pressão estática positiva e negativa com exatidão de medição mínima de +/ - 20 Pa. 7.1.4 Aparelhos de medida de deformação
Os aparelhos devem ser tais que permitam a medida de deformações máximas e residuais com exatidão de medição de ± 0,1 mm. A localização dos aparelhos para as medidas das deformações máximas e residuais deve ser tal, que possibilite caracterizar as partes críticas do corpo-de-prova sujeitas às maiores deformações, não levando em conta as eventuais translações das partes móveis . As Figuras C.1 a C.8 ilustram a posição dos aparelhos para cada tipo de esquadria. 7.1.4.1 Para as janelas do tipo reversível a posição dos aparelhos deve ser a indicada nos tipos de abrir e tombar.
Adotar o perfil com maior comprimento, realizar três medições, no centro e nas extremidades, descontando os deslocamentos, conforme Tabela 1 .
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Tabela 1 — Equação a ser utilizada no cálculo da deformação para cada tipo de esquadria Tipo de esquadria
Abr ir e pivot ante
Equação Dmáx
Figura
D2 D1 D3 / 2
C.1
Projetante e projetantedeslizante
(D1 - D2) ou (D3 - D2), o mais desfavorável
C.2
Tombar
(D1 - D2) ou (D3 - D2), o mais desfavorável.
C.3
Bascula nte
Deve-se adotar para determinação da deformação o perfil mais distante do eixo. Se houver fecho no centro, deve-se adotar para cálculo da deformação(D1-D2) ou (D3-D2), o mais desfavorável.
C.4
Correr
Dmáx
D2 D1 D3 / 2
Guilhotina
Dmáx
D2 D1 D3 / 2
Janela ou porta com bandeira
Janela ou porta camarão
Da máx
D3
Db máx
D5
Da máx
C.5
C.6
D1 D 2
C.7
2 ( D4 D3) D6
D3
2
D1 D2
C.8
2
7.2 Execução do ensaio 7.2.1 Corpo de prova
O corpo de prova deve ser idêntico à esquadria avaliada. Deve ser executado e instalado com os mesmos detalhes de projeto ou do manual do fabricante, componentes, selantes e outros dispositivos, conforme pedido de compra. A espessura, tipo de vidro e o método de colocação dos vidros devem atender a especificação do fabricante. Quando não existir especificação ou quando haver possibilidade da esquadria ser utilizada com diferentes vidros os ensaios devem ser realizados com um vidro de espessura mínima em relação à área, conforme ABNT NBR 7199. 7.2.2 Procedimento de ensaio
a) fixar o corpo de prova à câmara de ensaio, sendo a interface esquadria e vão de instalação, conforme recomendação de projeto ou manual de instalação do fabricante, garantindo a não deformação dos elementos estruturais da esquadria, na instalação; b) cobrir o corpo de prova, caso não seja atingida a pressão de ensaio necessária, com um filme plástico que garanta perfeita aderência somente na área do corpo-de-prova, quando aplicada à pressão de ensaio e que não interfira no resultado do Ensaio;
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c) ajustar os componentes, colocando-os em condições de operação, conforme as recomendações do fabricante; d) submeter todas as partes móveis do corpo de prova a cinco ciclos completos de abertura, fechamento e travamento; e) janelas e portas com palhetas móveis, ou com persiana de enrolar ou com venezianas, devem ser ensaiadas nas duas situações - Persianas recolhidas e abaixadas, palhetas abertas e fechadas, venezianas abertas e fechadas; f)
aplicar a pressão de acomodação (Pac), equivalente a metade da pressão de ensaio, por 3 vezes. O tempo para atingir a pressão Pac deverá ser superior a 5s e inferior a 20s e deve ser mantida por (7 + 3) s;
g) instalar no mínimo três aparelhos de medida de deformações, nos perfis sujeitos a maiores deformações (ver ilustração das Figuras), de tal modo que permitam apenas as medidas de deformações do perfil, não sendo consideradas as eventuais movimentações e deslocamentos das folhas; h) aplicar a primeira pressão de ensaio, com um valor de 30 % em relação à pressão especificada e mantê-la até a estabilização dos aparelhos de medida e registrar as leituras. Anular a diferença de pressão e, após um intervalo entre três e cinco minutos, registrar as leituras residuais; i)
aplicar subsequente todas as outras pressões de ensaio, sendo no mínimo a 60 % e 100 % da pressão especificada. Finalizando o ensaio na pressão indicada, quando extrapolar a máxima deformação admissível ou quando ocorrer prejuízo funcional ou de montagem da esquadria;
j)
aplicar as pressões de sucção e seguir os procedimentos descritos anteriormente;
k) desinstalar os aparelhos de medida de deformações; l)
aplicar a pressão de segurança (Ps) por 2 vezes na pressão positiva e em seguida por 2 vezes na pressão negativa. O tempo para atingir a pressão Ps deverá ser superior a 5s e inferior a 20 s e deve ser mantida por (7 ± 3) s;
m) avaliar visualmente o corpo-de-prova identificando e registrando possíveis colapsos tais como quebra de vidro, ruptura dos perfis ou componentes, verificando a abertura, fechamento e travamento das folhas móveis do corpo-de-prova; 7.3 Resultados do ensaio
Pressões de ensaio utilizadas e as respectivas deformações máximas e deformações residuais. Registro de todas as observações visuais feitas quando da eventual ocorrência de ruptura do corpo-deprova ou de suas partes. Classificação e atendimento à especificação do projeto da esquadria, conforme PN 02:136.38-006/2.
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Verificação da resistência às operações de manuseio
A esquadria de acordo com seu tipo deve ser ensaiada conforme indicado em 8.1.
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8.1 Corpo-de-prova
O corpo de prova deve ser idêntico à esquadria avaliada. Deve ser executado e instalado com os mesmos detalhes de projeto ou do manual do fabricante, componentes, selantes e outros dispositivos, conforme pedido de compra. A espessura, tipo de vidro e o método de colocação dos vidros devem atender a especificação do fabricante. Quando não existir especificação ou quando haver possibilidade da esquadria ser utilizada com diferentes vidros os ensaios devem ser realizados com um vidro de espessura mínima em relação à área, conforme ABNT NBR 7199. O corpo de prova deve ser instalado em uma base rígida que impeça a movimentação da esquadria, garantindo a não deformação dos elementos estruturais da esquadria, na instalação. Não devem ser realizadas furações nos perfis das esquadrias para fixação dos dispositivos de ensaio. 8.2 Seqüência dos ensaios
A seqüência dos ensaios de resistência a operações de manuseio, realizados em esquadrias com vidro ou outro material de fechamento, deverá ser realizado do ensaio mais leve para o ensaio mais agressivo, obedecendo a ordem descrita nesta Norma. 8.3 Esquadrias dos tipos de giro e pivotante
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço torsor, conforme Anexo E. Resistência ao esforço vertical no plano da folha (deformação diagonal), conforme Anexo F. 8.3.1 Para portas deve ser incluído este ensaio:
Resistência ao fechamento brusco, conforme Anexo M 8.4 Esquadrias do tipo projetante
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço torsor, conforme Anexo E. 8.5 Esquadrias do tipo de tombar
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço torsor, conforme Anexo E. 8.6 Esquadrias do tipo basculante
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço torsor, conforme Anexo E. 8.7 Esquadrias do tipo de correr
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado, conforme Anexo G. 8.8 Esquadria maxim-ar
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço torsor, conforme Anexo E. 8.9 Esquadrias tipo sanfona horizontal (camarão)
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado, conforme Anexo G. 8.10 Esquadrias guilhotina
Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento, conforme Anexo D. Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado, conforme Anexo G.
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Manutenção da segurança durante os ensaios de resistência às operações de manuseio
A esquadria de acordo com seu tipo deve ser ensaiada quanto à manutenção da segurança, durante os ensaios de resistência às operações de manuseio, conforme indicado a seguir. 9.1 Corpo de prova O corpo de prova deve ser a mesma esquadria utilizada nos ensaios descritos na Seção 8, instalada em uma base rígida que impeça a movimentação da esquadria, garantindo a não deformação dos elementos estruturais da esquadria, na instalação. 9.2 Sequência dos ensaios
Estes ensaios devem ser realizados após a realização dos ensaios de resistência a operações de manuseio, e deve ser realizado do ensaio mais leve para o ensaio mais agressivo, obedecendo a ordem descrita nesta Norma. 9.3 Esquadrias dos tipos de giro e pivotante
Arrancamento das articulações, conforme Anexo H. 9.3.1
Para portas devem ser incluídos estes ensaios:
a) impacto de corpo mole, conforme Anexo N b) resistência ao fechamento com presença de obstrução, conforme Anexo O 9.4 Esquadrias do tipo projetante
Arrancamento das articulações, conforme Anexo H. 9.5 Esquadrias do tipo de tombar Arr ancamento das artic ulações, c onf orme Anexo H. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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9.6 Esquadrias do tipo basculante
Arrancamento das articulações, conforme Anexo H. 9.7 Esquadrias do tipo de correr 9.7.1 Janela
Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, conforme Anexo I. Resistência à flexão, conforme Anexo J. 9.7.2 Porta
Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, conforme Anexo I. 9.8 Esquadria maxim-ar
Arrancamento das articulações, conforme Anexo H. Resistência à flexão, conforme Anexo J. 9.9 Esquadrias tipo sanfona horizontal (camarão)
Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, conforme Anexo I. Arrancamento das articulações, conforme Anexo H. Resistência à flexão, conforme Anexo J. 9.10 Esquadrias guilhotina
Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, conforme Anexo I. Resistência à flexão, conforme Anexo J. Resistência do sistema de travamento da folha, conforme Anexo K.
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Anexo A (informativo) Figuras representativas da câmara de ensaio A.1 Figuras Conforme Figuras A.1 e A.2.
Figura A.1 — Vistas esquemáticas de uma câmara de ensaio
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Figura A.2 — Esquema geral do sistema de pressurização.
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Anexo B (informativo) Figuras representativas dos ensaios de estanqueidade à água Dimensões em mm
B.1 Figuras Conforme Figuras B.1 a B.4.
Método 1A
Método 1B
Legenda: 1 Vazão de (2 ± 0,2) l/min por bico 2 A ponta do bico deve estar acima deste nível e pulverizar os componentes da parte superior por completo 3 Plano mais afastado da junta externa ou do plano do vidro 4 A ponta do bico deve estar acima deste nível
Figura B.1 — Corpos-de-prova com altura de até 2 500 mm.
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Dimensões em mm
Método 2A
Método 2B
Legenda: 1 2 3 4
limite de pulverização 1 500 ou menos vazão de (1 ± 0,1) l/min por bico vazão de (2 ± 0,2) l/min por bico
Figura B.2 – Corpos de prova com altura superior a 2 500 mm ou com pingadeiras horizontais se projetando além de 50 mm (vide Figura B.4).
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C deve ser de 50 a 250 mm.
Figura B.3 — Configuração dos bicos vista de cima
Se S > 50 mm, uma linha adicional de bicos de pulverização é necessária abaixo da pingadeira. Se S ≤ 50 mm, nenhuma linha adicional de bicos de pulverização é necessária.
Figura B.4 — Definição de projeção horizontal
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Anexo C (informativo) Figuras representativas dos ensaios de cargas uniformemente distribuídas C.1 Figuras
Conforme Figuras C.1 a C.8.
Figura C.1 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela do tipo de abrir e pivotante
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Figura C.2 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela do tipo projetante e projetante-deslizante.
Figura C.4 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela do tipo basculante
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Figura C.5 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela e porta do tipo de correr
Figura C.6 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela do tipo guilhotina NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Figura C.7— Posicionamento dos relógios comparadores para janela ou porta com bandeira
Figura C.8 — Posicionamento dos relógios comparadores para janela ou porta do tipo camarão
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Anexo D (normativo) Verificação do comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento D.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação do comportamento das esquadrias sob ações repetidas de abertura e fechamento, para todas as tipologias de esquadrias .
D.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, qualquer que seja seu tipo, instalada em condições normais, a 10 000 ciclos de abertura e fechamento.
D.3 Aparelhagem D.3.1 Sistema que promova repetitivamente ações de abertura e fechamento das folhas a serem ensaiadas, com regulagem para gerar uma freqüência de aproximadamente 300 ciclos por hora. D.3.2 Contador de ciclos. D.3.3 Dinamômetro ou outro equipamento de medição de esforços, com resolução de 1 N.
D.4 Preparação dos corpos de prova D.4.1 Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical. D.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. D.4.3 Os ciclos de abertura e fechamento devem ser realizados sempre na folha móvel mais interna.
D.5 Execução do ensaio D.5.1 Instalar no centro do perfil do montante da folha móvel, o sistema que promova repetitivamente ações de abertura e fechamento. D.5.2 Quando possível, de acordo com a tipologia a ser ensaiada, a ação de abertura deve-se processar num ângulo mínimo de 90º em relação ao plano do marco. D.5.3 Medir as forças necessárias para abertura e fechamento no início e a cada 1 000 ciclos e executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento. D.5.4 O esforço aplicado, quando do fechamento, não deve ser maior que 50 N e, quando da abertura, não maior do que 100 N.
D.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta Norma: NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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a) valor dos esforços de abertura e fechamento a cada 1 000 ciclos; b) registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
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Anexo E (normativo) Resistência ao esforço torsor E.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência ao esforço torsor, para as esquadrias do tipo de giro, pivotante, projetante, tombar, basculante e maxim -ar.
E.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, ao esforço torsor aplicado em seu puxador ou posição equivalente, no sentido que promova sua abertura, com a folha fechada com um de seus cantos mais distantes de seu eixo de rotação imobilizado.
E.3 Aparelhagem E.3.1 Aparelhos de medida de deformação
Os aparelhos devem ser tais que permitam a medida de deformações máximas e residuais com exatidão de medição de + 0,1 mm. A localização dos aparelhos para as medidas das deformações máximas e residuais deve ser tal, que possibilite caracterizar as partes críticas do corpo-de-prova sujeitas às maiores deformações, não levando em conta as eventuais translações das partes móveis. Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 300 N, com resolução de 5 N. E.3.2
E.3.3 Calços de material indeformável (madeira dura tipo peroba, cedro, jacarandá ou espécie similar), ou sistema para travamento das folhas.
E.4 Preparação dos corpos de prova Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical, com os aparelhos de medida de deformação nas posições indicadas nas Figuras E.1, E.2, E.3, E.4. E.4.1
E.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. E.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel interna. E.4.4 Estando a folha em posição fechada e trancada (ver Figuras E.1, E.2, E.3), imobilizar um de seus cantos mais distantes em relação ao eixo de rotação, ou ao puxador (para esquadrias do tipo basculante).
E.5 Execução do ensaio E.5.1 Aplicar no centro do perfil uma força de 250 N, perpendicular à folha, progressivamente, de 50 N em 50 N, a fim de promover sua abertura . NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Decorridos 3 minutos da força aplicada, medir as deformações máximas, descarregar o sistema e, após mais 3 minutos, verificar a deformação residual eventualmente ocorrida utilizando a expressão (E.1). E.5.2
Dmáx
D2
D1 D3 / 2
(E.1)
E.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento .
E.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. a) registro das deformações máximas e residuais após a aplicação e retirada da força, respectivamente; b)
registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento .
Figura E.1 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço torsor para esquadrias do tipo de giro e pivotante
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Figura E.2 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço torsor para esquadrias do tipo projetante
Figura E.3 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço torsor para esquadrias do tipo de tombar
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Figura E.4 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço torsor para esquadrias do tipo basculante
Figura E.5 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço torsor para esquadrias do tipo projetante-deslizante NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Anexo F (normativo) Resistência ao esforço vertical no plano da folha (deformação diagonal) F.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência ao esforço vertical no plano da folha, para as esquadrias do tipo de giro e pivotante.
F.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, aberta a 90º, em relação a sua posição fechada, ao esforço vertical aplicado em seu canto inferior mais distante de seu eixo de rotação.
F.3 Aparelhagem F.3.1
Aparelhos de medida de deformação
F.3.1.1 Os aparelhos devem ser tais que permitam a medida de deformações máximas e residuais com exatidão de medição de + 0,1 mm. A localização dos aparelhos para as medidas das deformações máximas e residuais deve ser tal, que possibilite caracterizar as partes críticas do corpo-de-prova sujeitas às maiores deformações, não levando em conta as eventuais translações das partes móveis . F.3.2 Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N. F.3.3 Calços de material indeformável (madeira dura tipo peroba, cedro, jacarandá ou espécie similar), ou sistema para travamento das folhas.
F.4 Preparação dos corpos de prova F.4.1 Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical, com os aparelhos de medida de deformação nas posições indicadas na Figura F.1. F.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. F.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel interna. F.4.4 Estando a folha em posição aberta a 90 º, em relação ao plano que contém o marco (ver Figura F.1), imobilizar o seu vértice superior mais afastado do seu eixo de rotação, visando impedir apenas o seu desenvolvimento de giro. F.4.5 Instalar o relógio comparador ou instrumento equivalente no canto inferior mais distante do eixo de rotação.
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F.5 Execução do ensaio F.5.1 Aplicar no canto inferior mais distante do eixo de rotação uma força de 500 N, progressivamente,
de 50 N em 50 N. F.5.2 Manter a força aplicada por um período de 3 min e então ler a deformação ocorrida sob carga, utilizando a expressão 1. F.5.3 Descarregar o sistema e, depois de decorridos mais 3 min, proceder à leitura de deformações residuais e verificar a deformação residual eventualmente ocorrida, utilizando a expressão F.1.
Dmáx D2 D1 D3 / 2
Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento.
F.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. a) registro das deformações máximas e residuais após a aplicação e retirada da força, respectivamente; b) registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
Figura F.1 — Esquema de ensaio de deformação diagonal para esquadrias do tipo de giro e pivotante
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Anexo G (normativo) Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado G.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado, para as esquadrias do tipo de correr.
G.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha na posição intermediária entre abertura e fechamento, com um dos seus vértices mais distantes imobilizados, a um esforço horizontal aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido que promova o seu fechamento.
G.3 Aparelhagem G.3.1 Aparelhos de medida de deformação
Os aparelhos devem ser tais que permitam a medida de deformações máximas e residuais com exatidão de medição de + 0,1 mm. A localização dos aparelhos para as medidas das deformações máximas e residuais deve ser tal, que possibilite caracterizar as partes críticas do corpo-de-prova sujeitas às maiores deformações, não levando em conta as eventuais translações das partes móveis . Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N. G.3.2
G.3.3 Calços de material indeformável (madeira dura tipo peroba, cedro, jacarandá ou espécie similar), ou sistema para travamento das folhas.
G.4 Preparação dos corpos de prova Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical, com os aparelhos de medida de deformação nas posições indicadas na Figura G.1. G.4.1
G.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. G.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel interna. G.4.4 Estando a folha em posição intermediária de abertura (Figura G.1), imobilizar um dos cantos do montante da folha móvel impedindo seu fechamento.
G.5 Execução do ensaio G.5.1 Aplicar no centro do perfil uma força de 400 N, no plano da folha, progressivamente, de 50 N em
50 N, a fim de promover seu fechamento. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Decorridos 3 min da força aplicada, medir as deformações máximas, descarregar o sistema e, após mais 3 min, verificar a deformação residual eventualmente ocorrida utilizando a expressão (H.1). G.5.2
Dmáx D2 D1 D3 / 2
G.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento .
G.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. a) registro das deformações máximas e residuais após a aplicação e retirada da força, respectivamente; b) registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento .
Figura G.1 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado, para as esquadrias do tipo de correr, vista interna
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Figura G.2 — Esquema do ensaio de resistência ao esforço vertical com um dos cantos imobilizado para esquadria do tipo sanfona vertical
Figura G.3 — Esquema do ensaio de resistência ao esforço vertical com um dos cantos imobilizado para esquadria do tipo guilhotina
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Anexo H (normativo) Arrancamento das articulações H.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação do arrancamento das articulações, para as esquadrias do tipo de giro, pivotante, projetante, tombar, basculante, maxim-ar e sanfona horizontal .
H.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha em posição aberta a 7º, a um esforço horizontal aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido que promova o seu fechamento.
H.3 Aparelhagem H.3.1 Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N. H.3.1 Cunhas de material indeformável (madeira dura tipo peroba, cedro, jacarandá ou espécie similar), com comprimento de 50 mm, largura de 50 mm e espessura máxima de 10 mm.
H.4 Preparação dos corpos de prova H.4.1
Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical.
H.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. H.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel interna.
Colocar a cunha no canto inferior junto ao eixo de rotação ou à articulação, de maneira que a folha seja mantida em posição aberta a 7º em relação ao plano que contém o marco, conforme os esquemas das Figuras H.1, H.2, H.3, H.4. H.4.4
H.5 Execução do ensaio H.5.1 Aplicar no centro do perfil uma força de 200 N, perpendicular à folha, progressivamente, de 50 N
em 50 N, a fim de promover seu fechamento.
H.5.2 Decorridos 3 min da força aplicada, retirar as cargas e avaliar visualmente a esquadria. H.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado.
H.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar a seguinte informaçâo, e as indicadas na Seção 4 desta Norma: NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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- registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
Figura H.1 — Esquema de ensaio de arrancamento das articulações para esquadrias do tipo de giro e pi votante
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Figura H.2 — Esquema de ensaio de arrancamento das articulações para esquadrias do tipo projetante
Figura H.3 — Esquema de ensaio de arrancamento das articulações para esquadrias do tipo de tombar
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Figura H.4 — Esquema de ensaio de arrancamento das articulações para esquadrias do tipo basculante
Figura H.5 — Esquema do ensaio de arrancamento das articulações para esquadria do tipo projetante-deslizante
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Figura H.6 — Esquema do ensaio de arrancamento das articulações para esquadria do tipo sanfona vertical
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Anexo I (normativo) Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados I.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, para as esquadrias do tipo de correr, sanfona horizontal e guilhotina .
I.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha na posição intermediária entre abertura e fechamento, com seus dois vértices imobilizados, a um esforço horizontal aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido que promova o seu fechamento .
I.3 Aparelhagem Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N. I.3.1
I.3.2 Calços de material indeformável (madeira dura tipo peroba, cedro, jacarandá ou espécie similar), ou sistema para travamento das folhas.
I.4 Preparação dos corpos de prova I.4.1
Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical.
I.4.2
Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação.
I.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel interna. I.4.4 Estando a folha em posição intermediária de abertura (Figura I.1), imobilizar os dois cantos do montante da folha móvel impedindo seu fechamento .
I.5 Execução do ensaio Aplicar no centro do perfil uma força de 400 N, no plano da folha, progressivamente, de 50 N em 50 N, a fim de promover seu fechamento. I.5.1
I.5.2
Decorridos 3 min da força aplicada, retirar as cargas e avaliar visualmente a esquadria.
I.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado.
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I.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar a seguinte informaçãos, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. - registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
Figura I.1 — Esquema de ensaio de resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados, para as esquadrias do tipo de correr
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Figura I.2 — Esquema do ensaio de resistência ao esforço horizontal com dois cantos imobilizados para esquadria esquadria do tipo sanfona hori zontal
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Figura I.3 — Esquema do ensaio de resistência ao esforço vertical com dois cantos imobilizados para esquadria do tipo guilhotina
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Anexo J (normativo) Resistência à flexão J.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência à flexão, para as esquadrias do tipo de correr, maxim-ar, sanfona horizontal horizontal e guilhotina.
J.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha na posição intermediária intermediária entre abertura e fechamento, a um esforço horizontal aplicado aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido do interior para o exterior e vice-versa.
J.3 Aparelhagem J.3.1 Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N.
J.4 Preparação dos corpos de prova prova J.4.1 Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical. J.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. J.4.3 A carga deve ser aplicada sempre na folha móvel. Nos carregamentos de fora para dentro, na folha móvel mais interna e nos carregamentos de dentro para fora, na folha móvel mais externa. J.4.4 Deixar a folha em posição intermediária de abertura (Figuras J.1 a J.4).
J.5 Execução do ensaio perpendicular à folha, J.5.1 Aplicar no centro do perfil uma força de 400 N, horizontal e perpendicular progressivamente, de 50 N em 50 N. J.5.2 Decorridos 3 min da força aplicada, retirar as cargas e avaliar visualmente a esquadria. J.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado. deteriorado.
J.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar a seguinte informação, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. - registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
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Figura J.1 — Esquema de ensaio de resistência à flexão, para as esquadrias do tipo de correr
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Figura J.2 — Esquema do ensaio de resistência à flexão para esqudria do tipo projetantedeslizante
Figura J.3 — Esquema do ensaio de resistência à flexão para esquadria do tipo sanfona
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Figura J.4 — Esquema do ensaio de resistência à flexão para a esqudria do tipo guilhotina
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Anexo K (normativo) Resistência do sistema de travamento da folha K.1 Princípio Este Anexo estabelece um método para verificação da resistência do sistema de travamento da folha, para as esquadrias do tipo guilhotina.
K.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha em posição de máxima abertura, utilizando o sistema de travamento disponível na esquadria, a um esforço vertical aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido do fechamento.
K.3 Aparelhagem Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 600 N, com resolução de 5 N. K.3.1
K.4 Preparação dos corpos de prova K.4.1
Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical.
K.4.2 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. K.4.3 Deixar a folha móvel em posição de máxima abertura e travar as folhas utilizando o sistema de travamento disponível na esquadria (Figura K.1).
K.5 Execução do ensaio K.5.1 Aplicar no centro do perfil uma força de 400 N, vertical no plano da esquadria,
progressivamente, de 50 N em 50 N (no caso de dois puxadores, repartir a força igualmente entre eles e seguir o mesmo critério), a fim de promover seu fechamento. K.5.2 Decorridos 3 min da força aplicada, retirar as cargas e avaliar visualmente a esquadria. K.5.3 Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado.
K.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar a seguinte informação, e as indicadas na Seção 4 desta Norma. - registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
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Figura K.1 — Esquema do ensaio de resistência do sistema de travamento da folha
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Anexo L
(normativo) Ensaios acelerados cíclicos de corrosão L.1 Princípio Este anexo estabelece um método para verificação da resistência ao grau de proteção contra a corrosão em esquadrias de aço.
L.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma parte da esquadria de aço, instalada em condições normais, em câmara de ensaio de exposição à névoa salina, em câmara de exposição à atmosfera úmida saturada e em umidade e temperatura ambiente para verificar sua resistência aos ciclos acelerados de corrosão.
L.3 Aparelhagem L.3.1 Câmara de exposição à névoa salina, conforme ABNT NBR 8094.
L.3.2 Câmara de exposição à atmosfera úmida saturada, conforme ABNT NBR 8095 .
L.4 Preparação dos corpos de prova Retirar de qualquer parte da esquadria, três corpos de prova. A seção mínima de cada corpo-de-prova deve ser de 25 x 2 00 mm. Aplicar fita protetora ou parafina nas bordas do corpo-de-prova, afim de evitar que a corrosão se inicie no corte ou seccionamento.
L.5 Execução do ensaio Realizar um ciclo de ensaio, que consiste de sete dias (168 hs), conforme o detalhamento a seguir. a) Primeiro dia: 24 h de exposição à névoa salina; b) Segundo dia: 8 h de exposição à atmosfera úmida saturada, à temperatura de 40 ºC e 100 % de umidade relativa (câmara fechada), seguido de 16 horas à temperatura e umidade ambientes (câmara aberta); c) Terceiro dia ao quinto dia: semelhante ao segundo dia; d) Sexto dia: 24 h de exposição ao ar, à temperatura e umidade ambientes, e e) Sétimo dia: semelhante ao sexto dia. Realizar a quantidade de ciclos de ensaios determinado pelo fabricante ou definida pela classificação da Tabela 3 da ABNT NBR 10821 – Parte 3.
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L.6 Critério de aceitação Todos os corpos-de-prova (total de três por tipo do tratamento de superficie) deverão apresentar, ao término do ensaio grau de enferrujamento igual a F0 (isento de ferrugem), conforme a norma ABNT NBR 5770 e grau de empolamento igual a d0/t0, conforme a norma ABNT NBR 5841.
L.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar a seguinte informação, e as indicadas na Seção 4 desta norma. a) avaliação do grau de enferrujamento e empolamento de cada corpo de prova, em cada ciclo de ensaio.
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Anexo M
(normativo) Resistência ao fechamento brusco M.1 Princípio Este anexo estabelece um método para verificação da resistência ao fechamento brusco em portas de giro e pivotante.
M.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha em posição de máxima abertura, utilizando o sistema de travamento disponível na esquadria, a um esforço horizontal aplicado na maçaneta ou posição equivalente, no sentido do fechamento .
M.3 Aparelhagem M.3.1 Conjunto de contrapesos ou sistema de aplicação de carga com capacidade de (15 + 0,3)kg.
M.4 Preparação dos corpos de prova Montar a esquadria a ser ensaiada completa em um suporte rígido, na posição vertical. Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. Montar o sistema de cabos e roldanas na posição equivalente à maçaneta da folha de porta. A aplicação e posterior remoção da carga dev e ser feita dinamicamente, ocasionando golpes, acelerada somente pela ação da gravidade.
M.5 Execução do ensaio Deixar a folha móvel em posição de abertura num ângulo aproximado de 60 graus e, em seguida liberá-la sob ação da massa de 15 kg, fazendo com que a folha colida contra o batente (Figura M.1). Imediatamente antes da folha tocar o batente, a atuação da massa deve ser neutralizada. Para tanto pode-se dimensionar o comprimento do cabo de aço, de maneira que a massa toque o solo momentos antes da folha colidir contra o batente. Recomenda-se deixar o cabo de aço, aproximadamente 25mm mais longo do que o curso total do sistema. Repetir os procedimentos mencionados, por 10 ciclos. Após cada conjunto de dez impactos o corpo-de-prova deve ser inspecionado visulamente, verificando-se também se os seus movimentos normais de abertura e fechamento foram prejudicados. Ao final dos ciclos de impactos executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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M.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta norma. a) número de ciclos de impactos e carga aplicada. b) registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
Figura M.1 – Esquema de montagem do ensaio de verificação da resistência ao fechamento brusco
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Anexo N
(normativo) Impacto de corpo mole N.1 Princípio Este anexo estabelece um método para verificação do impacto de corpo mole em portas de giro e pivotante.
N.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma porta, instalada em condições normais, com a folha fechada, utilizando o sistema de travamento disponível na porta, a impactos de corpo mole aplicados no centro geométrico de ambas as faces da folha de porta.
N.3 Aparelhagem N.3.1 Saco de couro ou material similar, com diâmetro aproximado de 300mm, altura aproximada de
900mm, massa de (40 +/- 0,6) kg, contendo em seu interior areia seca e serragem distribuídos uniformemente em seu interior ao longo de sua altura. N.3.2 Equipamento de elevação e liberação do saco de couro, composto por cabos, polias e sistemas de engate e desengate. N.3.3 Mira ou régua vertical graduada, resolução mínima de 10mm, com curso compatível com as alturas de liberação do saco de couro.
N.4 Preparação dos corpos de prova Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical. Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. Fechar a folha de porta, acionando os elementos dos fechos e fechaduras.
N.5 Execução do ensaio Iniciar o ensaio aplicando os impactos no sentido do fechamento da folha de porta. Elevar o saco de couro até que seu centro de gravidade coincida com o ponto de impacto, com tolerância de 10mm; a face do saco deve tangenciar a face da folha de porta (Figura N.1). Elevar o saco de couro até a diferença de cota de 0,60m (cota do centro de gravidade do saco de couro em relação à cota do centro geométrico da folha de porta), medida com a mira ou régua vertical graduada, correspondente à energia de impacto de 180J.
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Liberar o saco de couro em movimento pendular, acelerado somente pela ação da gravidade; logo após o impacto do mesmo contra a folha o operador deve atuar evitando-se a ocorrência de repiques. Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado, bem como eventuais danos ocasionados pelos impactos. Reaplicar todos os procedimentos descritos, considerando o impacto na outra face da folha de porta (sentido de abertura).
N.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações, e as indicadas na Seção 4 desta norma. a) energia de impacto aplicada em cada face da folha. b) registro de eventuais falhas na esquadria e no seu comportamento de abertura e fechamento.
Figura N.1 – Esquema de montagem do ensaio de verificação da resistência aos impactos de corpo mole
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Anexo O
(normativo) Resistência ao fechamento com presença de obstrução O.1 Princípio Este anexo estabelece um método para verificação resistência ao fechamento com presença de obstrução em portas de giro e pivotante.
O.2 Diretrizes Este método consiste em submeter uma esquadria, instalada em condições normais, com a folha em posição de abertura, utilizando um taco de madeira entre a face do batente do montante do marco que contém as dobradiças e a folha de porta, a um esforço horizontal aplicado no puxador ou posição equivalente, no sentido do fechamento.
O.3 Aparelhagem O.3.1 Conjunto de contrapesos constituído por peças de 5 kg ou sistema de aplicação de carga com capacidade de até 200 N, com resolução de 5 N. O.3.2 Taco de madeira seca e dura, com dimensões aproximadas de (50x50x10)mm e massa de (45 +/5)g.
O.4 Preparação dos corpos de prova Montar a esquadria a ser ensaiada em um suporte rígido, na posição vertical. Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento na esquadria, após sua instalação. Deixar a folha móvel em posição de abertura e inserir o taco de madeira entre a face do batente do montante do marco que contém as dobradiças e a folha de porta (Figura O.1). O taco deve fazer contato com os primeiros 50mm da base da folha de porta, mantendo a mesma distanciada de 10mm em relação ao batente.
O.5 Execução do ensaio Apoiar levemente a folha de porta contra o batente e, aplicar no puxador uma força de 200 N, progressivamente, de 50 N em 50 N, horizontal à esquadria, a fim de promover seu fechamento. Decorridos 30 segundos da força aplicada, retirar as cargas e avaliar visualmente a esquadria. Executar cinco ciclos completos de abertura e fechamento e avaliar se o comportamento da esquadria encontra-se deteriorado. Caso os parafusos da dobradiça (se houver) tenham sido arrancados ou encontrem-se salientes, empregar uma chave de fenda para reaperto. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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