Música experimental DEFINIÇÃO: Música experimental é experimental é um estilo musical inovador originado no século XX XX !ue desa"iou as concep#$es normais de como uma música deveria ser e extrapolou os limites popularmente con%ecidos& Dessa "orma %' pouco acordo so(re !u)o experimental uma música poderia ser antes de ser considerada apenas ru*do ru*do&& +eralmente as (andas experimentais possuem instrumentos instrumentos pouco pouco con%ecidos modi"icados ou utili,ados de maneiras inovadoras- e"eitos estran%os aplicados de maneiras n)o convencionais e mistura de diversos g.neros opostos como música eletr/nica e eletr/nica e música cl'ssica&& 0lém de instrumentos musicais a música experimental tam(ém pode utili,ar1se de sons de cl'ssica o(2etos e e"eitos diversos de acordo com a inten#)o do compositor experimentando os sons como o pr3prio nome di,& 4uando tam(ém é usado música eletr/nica de maneira mais 5pesada5 com caracter*sticas noise noise este experimentalismo tam(ém é c%amado de música industrial& industrial&
Índice
6 Orig Origem em e "ilo "iloso"i so"iaa 7 Música experimental 8compositores 8comp ositores de origem erudita9 erudita 9 nos Estados nidos na "ran#a e na aleman%a na primeira metade do séc& XX ; Música experimental segunda metade metad e do séc& XX
< Música experimental em =ortugal
> ?e"e ?e"er.nc r.ncias ias
@ Aer tam(ém tam( ém
6& Origem e filosofia =oderemos apontar v'rios nomes ainda !ue a origem das coisas se2a !uase sempre o anonimato e o som em s* é uma constante perdida no tempo& =odemos di,er !ue toda a música é experimental por!ue tocar um instrumento é 2' uma experi.ncia em si sendo a improvisa#)o a!uilo !ue mel%or caracteri,a a música experimental mas mesmo a improvisa#)o é algo sempre existiu desde o %omem primitivo& Bemos ent)o !ue nos concentrar no in*cio do século XX e no dadaismo dadaismo para para c%egar ao conceito moderno de música experimental género !ue se re(ela contra o a(urguesamento a(urguesamento da arte 8exi(i#)o tecnicista do musico ideia "eita do !ue é (elo9 e !ue usa o niilismo niilismo para para se a"astar de todos os géneros musicais e para se aproximar da nature,a ou do Cmago da alma %umana anulando até o conceito de música até a* dispon*vel e apresentando o som como o(2ecto de cria#)o direto& Os irm)os uigi ?ussolo e ?ussolo e 0ntonio ?ussolo ?ussolo sa*dos diretamente do movimento "uturista italiano "oram (astante respons'veis pela rede"ini#)o da concep#)o da ideia de música aproximando1a da sua época e contextuali,ando1a através da inser#)o de ru*dos citadinos 8grava#$es de campos depois reprodu,idos em "onogramas9 nas suas per"ormances onde a(undavam instrumentos electroacústicos constru*dos pelos pr3prios apetrec%os !ue serviram e continuam a servir 8ainda !ue noutros moldes9 para li(ertar o músico do mero papel de executante e para coloc'1lo no lugar de conceptualista do som ou artista sonoro&
O GRMC, Groupe de Recherches Musicales , sob a liderança de Pierre Schaeffer , organiou a !Primeira "#cada $nternacional de Música %xperimental! entre & e '& de (unho de ')*+ %sta parece ter sido uma tentati-a de Schaeffer para re-erter a assimilaç.o de musi/ue concr0te para para o alem.o ele1tronische Musi1 , e em -e disso tentou alcunhar musi/ue concr0te , ele1tronische Musi1 , a música de fita , e a música do mundo sob sob a rubrica !musi/ue exp#rimentale! 2Palombini '))+, '&3 4 publicaç.o do manifesto de Schaeffer 2Schaeffer ')*53 foi adiada por /uatro anos, altura em /ue Schaeffer esta-a fa-orecendo o termo !recherche musicale! 2pes/uisa músical3, embora ele nunca totalmente abandonado !musi/ue exp#rimentale! 2Palombini '))+a, ')6 Palombini '))+b, **53
7 Música experimental 2compositores de origem erudita3 nos %stados 8nidos, na frança e na 4lemanha, na primeira metade do s#c 99
O expoente mais "amoso e in"luente "oi o%n age 8com in"lu.ncias de %arles Ives Ives %arles raG"ord Heeger Heeger ?ut% raG"ord Heeger Heeger enrJ oGell oGell arl ?uggles ?uggles e o)o KecLer9 KecLer9 con%ecido pelas suas pe#as com r'dios explora#)o ins3lita do sil.ncio pianos temperados percuss)o acompan%ada de 3rg)o de igre2a e discursos ocasionais incorporados na música usava o termo 5música experimental5 2' em 6>>& De acordo com a de"ini#)o de age 5uma a#)o experimental é um resultado de !ue n)o est' previsto5 8age 6@6 ;9 e ele estava interessado especi"icamente em o(ras conclu*das !ue reali,ou uma a#)o imprevis*vel 8Mauceri 6 69& Na 0leman%a a pu(lica#)o do artigo de age "oi antecipada por v'rios meses em uma palestra reali,ada por ol"gang EdGard ?e(ner no FerienLurse DarmstPdter em 6; de agosto de 6>< intitulado 50meriLanisc%e ExperimentalmusiL5& ol"gang estendeu estendeu o conceito de volta no tempo para incluir i ncluir %arles Ives Edgard AarQse Ives AarQse enrJ oGell e assim como o%n age age devido ao seu "oco so(re o som como tal ao invés de método de composi#)o 8?e(ner 69& Mic%ael NJman come#a a partir de de"ini#)o de age 8NJman 6< 69 e desenvolve o termo 5experimental5 tam(ém para descrever o tra(al%o de outros compositores americanos 8 %ristian ol"" Earle KroGn ol"" KroGn Meredit% MonL MonL Malcolm +oldstein +oldstein Morton Feldman FeldmanBerrJ ?ileJ ?ileJ a Monte Roung =%ilip +lass Roung +lass o%n ale ale Hteve ?eic% ?eic% etc&9 (em como compositores como +avin KrJars Ic%iJanagi Bos%i KrJars Bos%i ardeG ornelius ornelius o%n Bil(urJ Bil(urJ Frederic ?,eGsLi ?,eGsLi e ?oGe Seit% 8NJman Seit% 8NJman 6< T1T6 ;166>9& NJman se op$e a música experimental U vanguarda europeia da época 8Koule, Sagel XenaLis KirtGistle Kerio HtocL%ausen e Kussotti9 para !uem 50 identidade de uma composi#)o é de suma importCncia5 8NJman 6< 7 e 9& 0 palavra 5experimental5 nos casos anteriores 5é apropriada desde !ue se2a entendido n)o como descritivo de um ato a ser posteriormente 2ulgado em termos de sucesso ou "racasso mas simplesmente como um ato de cu2o resultado é descon%ecido5 8age 6@6 6;9& eonard K& MeJer por outro lado inclui em 5música experimental5 compositores re2eitado por NJman como uciano Kerio Kerio Koule, Koule,HtocL%ausen e assim como as técnicas de 5serialismo integral5 8MeJer 6< 6V@16V e 7@@9 sustentando /ue !n.o existe um único, ou mesmo preeminente, a música experimental, mas sim uma infinidade de m#todos e de tipos diferentes5 diferentes5 8MeJer 6< 7;9& No "inal dos anos 6>V e2aren iller e M Isaacson usou Isaacson usou o termo em conex)o com computador controlado composi#)o no sentido cient*"ico de 5experimento5 8iller e Isaacson 6>9: "a,er previs$es para novas composi#$es com (ase na técnica musical esta(elecido 8Mauceri 6 6<1>9& 0 5música experimental5 o termo "oi utili,ado contemporaneamente contemporaneamente para a música eletr/nica particularmente no tra(al%o precoce música concreta de Hc%ae""er e enrJ na Fran#a 8Aignal 7VV; 7T9& ' uma consider'vel so(reposi#)o entre a música DoGntoGn e o !ue é mais geralmente c%amado de música experimental especialmente por!ue esse termo "oi de"inido em pormenor pelo compositor Mic%ael NJman em seu livro Música Experimental: age and KeJond 86< segunda edi#)o 69&
O GRMC, Groupe de Recherches Musicales , sob a liderança de Pierre Schaeffer , organiou a !Primeira "#cada $nternacional de Música %xperimental! entre & e '& de (unho de ')*+ %sta parece ter sido uma tentati-a de Schaeffer para re-erter a assimilaç.o de musi/ue concr0te para para o alem.o ele1tronische Musi1 , e em -e disso tentou alcunhar musi/ue concr0te , ele1tronische Musi1 , a música de fita , e a música do mundo sob sob a rubrica !musi/ue exp#rimentale! 2Palombini '))+, '&3 4 publicaç.o do manifesto de Schaeffer 2Schaeffer ')*53 foi adiada por /uatro anos, altura em /ue Schaeffer esta-a fa-orecendo o termo !recherche musicale! 2pes/uisa músical3, embora ele nunca totalmente abandonado !musi/ue exp#rimentale! 2Palombini '))+a, ')6 Palombini '))+b, **53
7 Música experimental 2compositores de origem erudita3 nos %stados 8nidos, na frança e na 4lemanha, na primeira metade do s#c 99
O expoente mais "amoso e in"luente "oi o%n age 8com in"lu.ncias de %arles Ives Ives %arles raG"ord Heeger Heeger ?ut% raG"ord Heeger Heeger enrJ oGell oGell arl ?uggles ?uggles e o)o KecLer9 KecLer9 con%ecido pelas suas pe#as com r'dios explora#)o ins3lita do sil.ncio pianos temperados percuss)o acompan%ada de 3rg)o de igre2a e discursos ocasionais incorporados na música usava o termo 5música experimental5 2' em 6>>& De acordo com a de"ini#)o de age 5uma a#)o experimental é um resultado de !ue n)o est' previsto5 8age 6@6 ;9 e ele estava interessado especi"icamente em o(ras conclu*das !ue reali,ou uma a#)o imprevis*vel 8Mauceri 6 69& Na 0leman%a a pu(lica#)o do artigo de age "oi antecipada por v'rios meses em uma palestra reali,ada por ol"gang EdGard ?e(ner no FerienLurse DarmstPdter em 6; de agosto de 6>< intitulado 50meriLanisc%e ExperimentalmusiL5& ol"gang estendeu estendeu o conceito de volta no tempo para incluir i ncluir %arles Ives Edgard AarQse Ives AarQse enrJ oGell e assim como o%n age age devido ao seu "oco so(re o som como tal ao invés de método de composi#)o 8?e(ner 69& Mic%ael NJman come#a a partir de de"ini#)o de age 8NJman 6< 69 e desenvolve o termo 5experimental5 tam(ém para descrever o tra(al%o de outros compositores americanos 8 %ristian ol"" Earle KroGn ol"" KroGn Meredit% MonL MonL Malcolm +oldstein +oldstein Morton Feldman FeldmanBerrJ ?ileJ ?ileJ a Monte Roung =%ilip +lass Roung +lass o%n ale ale Hteve ?eic% ?eic% etc&9 (em como compositores como +avin KrJars Ic%iJanagi Bos%i KrJars Bos%i ardeG ornelius ornelius o%n Bil(urJ Bil(urJ Frederic ?,eGsLi ?,eGsLi e ?oGe Seit% 8NJman Seit% 8NJman 6< T1T6 ;166>9& NJman se op$e a música experimental U vanguarda europeia da época 8Koule, Sagel XenaLis KirtGistle Kerio HtocL%ausen e Kussotti9 para !uem 50 identidade de uma composi#)o é de suma importCncia5 8NJman 6< 7 e 9& 0 palavra 5experimental5 nos casos anteriores 5é apropriada desde !ue se2a entendido n)o como descritivo de um ato a ser posteriormente 2ulgado em termos de sucesso ou "racasso mas simplesmente como um ato de cu2o resultado é descon%ecido5 8age 6@6 6;9& eonard K& MeJer por outro lado inclui em 5música experimental5 compositores re2eitado por NJman como uciano Kerio Kerio Koule, Koule,HtocL%ausen e assim como as técnicas de 5serialismo integral5 8MeJer 6< 6V@16V e 7@@9 sustentando /ue !n.o existe um único, ou mesmo preeminente, a música experimental, mas sim uma infinidade de m#todos e de tipos diferentes5 diferentes5 8MeJer 6< 7;9& No "inal dos anos 6>V e2aren iller e M Isaacson usou Isaacson usou o termo em conex)o com computador controlado composi#)o no sentido cient*"ico de 5experimento5 8iller e Isaacson 6>9: "a,er previs$es para novas composi#$es com (ase na técnica musical esta(elecido 8Mauceri 6 6<1>9& 0 5música experimental5 o termo "oi utili,ado contemporaneamente contemporaneamente para a música eletr/nica particularmente no tra(al%o precoce música concreta de Hc%ae""er e enrJ na Fran#a 8Aignal 7VV; 7T9& ' uma consider'vel so(reposi#)o entre a música DoGntoGn e o !ue é mais geralmente c%amado de música experimental especialmente por!ue esse termo "oi de"inido em pormenor pelo compositor Mic%ael NJman em seu livro Música Experimental: age and KeJond 86< segunda edi#)o 69&
+Música experimental segunda metade do s#c 99
Na segunda metade do século XX com o advento do "ree 2a,, e 2a,, e principalmente depois da expans)o do movimento ippie ippie e e do rocL psicadelico o psicadelico o termo música experimental alarga1se ainda mais e vai servir para caracteri,ar música !ue tanto pode ter um %istorial ligado U música erudita como ligada aos grupos de rocL do "inal dos anos 6@V 8!ue exploravam elementos da música étnica 2a,, e electr3nica9 como por exemplo os grupos Keac% KoJs KoJs +rate"ul Dead Dead ove ove Hilver 0pples 0pples B%e %arlatans B%e Doors %arlatans Doors e""erson 0irplane 0irplane 6;t% Floor Elevators ou Aelvet nderground nos nderground nos Estados nidos da 0merica e =inL FloJd FloJd aGLGind aGLGind ream ream ou ou Res Res na na Inglaterra& O ad-ento do 1rautroc1 Nos 1rautroc1 Nos anos 6V 6V certas (andas de rocL psicadélico explodem e viram comerciais outras gan%am cada ve, mais consci.ncia art*stica entram numa "ant'stica loucura da originalidade principalmente na 0leman%a de Sarl%ein, HtocL%ausen HtocL%ausen compositor de música electronica e engen%eiro electroacustico !ue viria a exercer in"lu.ncia so(re as c%amadas (andas de SrautrocL SrautrocL como como 0mon DWWl DWWl an an 0s% ?a Bempel Bempel Faust Faust =opol Au% Au% luster luster Bangerine Dream Slaus Hc%ul,e Dream Hc%ul,e Neu Neu e aindaSra"tGerL aindaSra"tGerL tendo estes últimos se tornado (astante comerciais e a2udado a criar a!uilo !ue %o2e em dia c%amamos música de discoteca ou rave music& music& Entretanto na 0mérica e na Inglaterra dos anos 6@V e 6@V e V "alava1se de microtonalidade arrJ =artc% e =artc% e Ivor Darreg tra(al%avam Darreg tra(al%avam com escalas de a2uste com (ase em outras leis "*sicas para a música %arm/nica& a Monte Roung é Roung é con%ecida por usar esta técnica !uando ele come#ou a tra(al%ar em suas pe#as ,ang)o m*nimo !ue consistiu em camadas de sons em alturas di"erentes& %egamos assim ao conceito de música minimalista sendo alguns dos seus desenvolvedores os americanos =%ilip +lass o%n ale +lass ale ou Hteve ?eic%& ?eic%& Em "ran#a "alava1se de musi!ue concrQte concrQte uma "orma de música eletroacústica acusm'tica !ue utili,a o som como um recurso de composi#)o& O material de composi#)o n)o se restringe U inclus)o de sonoridades provenientes de instrumentos musicais ou vo,es nem aos elementos tradicionalmente pensados como YmusicalY 8melodia %armonia ritmo metro e assim por diante9& Mo-imento fluxus: fluxus: Nam une =aiLe %arlotte Moorman& Moorman& Fluxus "oi um movimento art*stico iniciado na década de 6@V caracteri,ada por um aumento da teatralidade e da utili,a#)o de técnica mista& Outro aspecto con%ecido musical !ue aparece no movimento Fluxus "oi a utili,a#)o do =rimal Hcream em per"ormances derivado da terapia primal& RoLo Ono usou Ono usou esta técnica de express)o 8Kateman Zsd[9& Música %xperimental popular: popular: FranL \appa apareceu no H%oG Hteve 0llen onde ele "e, uma pe#a de música experimental c%amado =laJing Música em uma (icicleta um desempen%o muito semel%ante ao =asseio de o%n age na age na ]gua de 6@V no IYve +ot a Hecret H%oG & \appa mais tarde se tornou principalmente "amoso por sua música rocL& Outro grupo de "orte tend.ncia surrealista dessa época s)o os aptain Kee"%eart& Kee"%eart& 4 loucura beatnic1 e o free :a :a depois da loucura (eatnicL dos anos 6>V 6>V com 2a,, ultra acelerado o sGing explode torna1se arr*tmico e aparece o "ree 2a,, !ue %' de levar mais tarde U improvisa#)o livre alguns musicos !ue a2udaram a edi"icar o movimento "ree 2a,, nos anos 6@V e 6@V e in*cio de setenta "oram: Miles Davis Davis o%n oltrane oltrane Ornette oleman oleman ecil BaJlor BaJlor Eric Dolp%J 0l(ert 0Jler Dolp%J 0Jler 0rc%ie H%epp H%epp oe Maneri e Hun ?a ?a sendo este último um dos !ue "oi mais longe na explora#)o c3smica do som c%egando mesmo a criar climas de "ic#)o cienti"ica& ;inais dos anos ')5<, ')5<, explos.o do mo-imento pun1 e anos ')&<, ')&<, música industrial = o p>s= modernismo ?%Js %at%am e %at%am e +lenn Kranca tra(al%am em v'rias composi#$es de guitarra misturado as ideias experimentais com a atitude destrutiva do punLrocL& Jdia unc% passou unc% passou a incorporar a palavra "alada com punLrocL e 0rto indsaJ deixou de usar !ual!uer tipo de pr'tica musical ou teoria para desenvolver uma técnica atonal idiossincr'tica 2ogar& E com a virada para os anos 6TV aparece na Inglaterra a c%amada música industrial desenvolvida por a(aret Aoltaire Aoltaire B%ro((ing +ristle ou Nurse Git% ound ound (andas !ue puseram as pessoas a dan#ar com ru*do eletr/nico ou metalúrgicos e técnicas de cut1up 8a atitude punL !ue trouxe de volta o Dadaismo Dadaismo9&9& Fred Frit% Frit% é um guitarrista dessa altura !ue "a, a ponte entre a música industrial e industrial e o "ree 2a,, 2a,, assim como Seit%
?oGe !ue come#ou a explorar novas possi(ilidades com guitarras preparado& EinstWr,ende Neu(auten criaram os seus pr3prios instrumentos "eitos de sucata e "erramentas de constru#)o& 4nos )<, da cultura digital ao circuit bending om a cada ve, maior expans)o dos computadores pessoais e com a cria#)o das inúmeras "erramentas para simular instrumentos musicais reais e o desenvolvimento de programas de edi#)o de som "e, com !ue grande parte da música dita experimental passa a ser "eita por uma s3 pessoa isolada em "rente ao ecr) dum computador manipulando programas aproveitando erros 2ogando com o aleatoricismo da m'!uina o verdadeiro %omem m'!uina !ue pode criar verdadeiras sin"onias sem sa(er tocar 8no sentido tradicional9 nen%um instrumento& Mas esta aliena#)o em "rente ao = tem sido con"rontada pela atitude do circuit (ending de escavacamente Znecess'rio esclarecer [ de pe!uenas m'!uinas pessoais técnica em !ue se manipulam instrumentos electr3nicos& Mer,(oG é um dos artista mais "amosos neste género& 0 manipula#)o de m'!uinas n)o conotadas directamente com a música a sua manipula#)o em tempo real e a sua conse!uente destrui#)o é como !ue o último grito para a aliena#)o in"orm'tica dos nossos temposZcarece de "ontes [ mas outras alternativas existem como a Aegeta(le Orc%estra onde todos os sons s)o produ,idos por instrumentos !ue n)o s)o mais !ue legumes adaptados& In*cio do século XXI 1 o "uturo primitivismo , poderemos -erificar no in?cio deste s#culo um grande boom no interesse pela música #tnica, principalmente um interesse em misturar muitas culturas num s> pote, assim como as -agas de imigraç.o crescem e o mundo se torna cada -e mais globaliado, estando o -elho mundo, das tradiç@es pitorescas de cada po-o, completamente ameaçado, certos músicos sentem necessidade de repescar esse ra?es, e misturA=las todas, /uantas mais, melhor, # a música primiti-o=futurista Podemos destacar um pro:eto /ue une ra?es de -Arios po-os 2hebraicas, balcBnicos, Arabes, africanas ou chinesas3 com descargas de ru?do ainda em conformidade com a/uilo /ue sobra do roc1, essa banda chama=se Secret Chiefs + , e como esta existem uma s#rie delas por esse mundo fora, umas mais interessadas num desen-ol-imento do caldeir.o #tnico, outras mais interessadas em mantras p>s apocal?ptico ou dopadamente naif, mais apropriadas para se apresentarem ao -i-o no palco chill out de uma /ual/uer festa de trance
Música experimental em Portugal
=ode1se di,er !ue temos música experimental em =ortugal no sentido contemporCneo do termo desde !ue Emanuel Nunes apresentou a sua primeira o(ra or!uestral em 6;: 5Fermata "or orc%estra and tape5 ou desde !ue orge ima Karreto "undou a 0nar Kand em 67 ou desde !ue em 6@ arlos \*ngaro "ormou os =lexus& Durante os anos setenta com a tormenta pol*tica e a necessidade social de renova#)o cultural do pa*s %ouve uma grande investida U volta da música "olL portuguesa ou com ra*,es em pa*ses da luso"onia pode1se ent)o di,er !ue certos arran2os das músicas de \eca 0"onso e artistas similares s)o de car'cter experimental& Nos anos 6TV podemos destacar o duo de orge ima Karreto e Aitor ?ua o pro2ecto Belectu dedicado inicialmente U música minimal repetitiva& Bam(ém activo desde o in*cio dos anos TV o violinista Ernesto Nunes "oi "undador dos grupos como Metropolis Fromage Digital autari onsort ISK Ensem(le e Huspens)o& Em 6T< ?a"ael Boral e Hei Miguel iniciam as suas investidas na música sendo !ue o segundo "orma os Moeda Noise com Ma"alda 8Fala Mariam9 e Kruno =arril%a 8Next Kruno9& Bam(ém em 6T< Nuno ?e(elo inicia o pro2ecto Mler i"e Dada com 0ugusto Fran#a =edro DYOreJ Sime e mais tarde %avia1 se de 2untar a vo, de 0na(ela Duarte& Em 6T> aparece o Miso Ensem(le na sua "orma#)o de (ase um duo de "lauta e percuss)o com electr3nica em tempo real "undado pelo percussionista e compositor Miguel 0,guime e pela "lautista e compositora =aula 0,guime& Em 6T 0ndré Maran%a David Maran%a 0nt3nio Forte e Kernardo Devlin criam os osso Ex3tico produto !ue se %avia de destacar na década seguinte& Em 6V Hérgio =el'gio "orma os Ide"ix e grava o seu disco de apresenta#)o ao vivo no ot lu( de =ortugal clu(e !ue desde a sua apari#)o no "inal dos anos 6
Mota est' armado com guitarras preparadas desde do in*cio dos anos 6V& A*tor oa!uim tra(al%a em plata"ormas digitais de som desde os anos 6V e é o criador do "estival EME encontros de música experimental !ue se reali,ou de 7VVV a 7VV& Entre 7VV> e 7VV apareceu a netla(el Mer,(au servindo de plata"orma a v'rios pro2ectos independentes desde cantautores a experimentalismo nas mais variadas "ormas& 0 editora divulgou (andas do novo1 noise^experimentalismo portugu.s como os Frango an octopus in t%e (at%tu(e Biago Housa ou Out evel& 0s suas edi#$es est)o ainda dispon*veis na p'gina gratuitamente& Outro artista recente é osé +uil%erme !ue vai lan#ar em ul%o o seu primeiro 'l(um 5HtalLing5&6
?e"er.ncias
0ma,on uigi ?ussolo Z7[
Futurists and Futurism Z;[
o%n age o"icial Ge( site Z<[
Dada online Z>[
=agina o"icial do te3rico musical Mic%el NJmen Z@[
Brompa a música dos portugueses Z[
Dicion'rio de termos e express$es da música ZT[
Mer,(au Netla(el Z[
Aer tam(ém
Música aleat3ria
Música am(iente
Música concreta
Música eletr/nica
Música industrial
?ocL progressivo
?ocL psicodélico
0rt rocL
Noise
a,,
Free 2a,,
0vant1+arde
Dada*smo
Hurrealismo
Futurismo
Fluxus
Música aleatória Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Música ou composição aleatória é um estilo de música que se desenvolveu no Século XX na qual alguns dos elementos da composiço so dei!ados ao acaso. O termo "oi inventado pelo compositor "ranc#s $ierre %oule& para descrever tra'al(os a cu)os e!ecutores eram dados certas li'erdades com ressalvas pa ra a ordem e repetiço das partes da o'ra musical.* + intenço de %oule& com o termo era distinguir seus tra'al(os dos compostos por o(n -age que se utili&ava de operaçes improv/veis para reali&/0los. Índice
* $recedentes do estilo
1 2so Moderno
3 4e"er#ncias
5 6er tam'ém
$recedentes do estilo 2ma pr/tica lúdica de composiço que pode ser considerada precursora das composiçes aleatórias era o 7Musikalisc(es W8r"elspiele7, ou ogo Musical de 9ados, popular nos séculos X6 e XX e atri'u;do a Wol"gang +madeus Mo&art.1 O )ogo consistia numa sequ#ncia de compassos musicais que apresentavam, cada um, v/rias verses poss;veis. + sequ#ncia de e!ecuço dos compassos era de"inida por um procedimento de 'aseado no lançar de dados1 .
2so Moderno Música relacionada com a ideia aleatória pode ser encontrada nos tra'al(os de o(n -age que "oi em partes inspirado em seu amigo Morton
?. -age usou o -(ing na composiço de sua música para introdu&ir um elemento de acaso so're o qual ele no poderia ter controle algum. + primeira ve& que ele usou este método "oi em Music of Changes para piano solo em *=>*, para determinar a sequ#ncia de notas ou grupos de notas que deveriam ser usadas e o momento preciso de suas ocorr#ncias. -age tam'ém utili&ou técnicas de acaso em outros tra'al(os, como Imaginary Landscape No. 4 @*=>*A,3 escrita para do&e receptores de r/dio. -ada r/dio tin(a dois dispositivos: um para o controle da "req8#ncia sintoni&ada e outro para o volume. -age escreveu instruçes muito precisas so're como os e!ecutores deveriam a)ustar seus r/dios e mudar com o tempo, mas ele no podia controlar o som provindo dos aparel(os 0 que dependia dos programas que estivessem passando no e!ato lugar e (ora da per"ormance. 2ma outra o'ra de -age, HPSCHD,5 tam'ém "oi composta com técnicas de acaso 0 dessa ve&, músicas do )ogo de Mo&art 7Musikalisc(es W8r"elspiel7 citado acima. Outros compositores do g#nero so BenrC %rant, Witold DutoslaEski e Dukas
4e"er#ncias 1. H The Canadian Encyclopedia !"lea#oric Music! T$#ulo n%o preenchido& fa'or adicionar . 2.
Mo(ar#)s Musi*alisches +,rfelspiel T$#ulo n%o preenchido& fa'or adicionar .
3.
Imaginary Landscape No.4 -March No./.
4.
HPSCHD.
Música am'iente Música ambiente @Ambient MusicA é um g#nero musical su'stancialmente "ocado nas caracter;sticas tim'rais dos sons, geralmente organi&ados ou e!ecutados com o intuito de se denotar ou estimular a criaço de uma 7atmos"era7, uma 7paisagem sonora7 ou mesmo para apenas soar como um 7discreto complementoI a uma am'i#ncia. Índice
* $rimórdios
1 +nos *=J?: esta'elecimento
3 +nos *==?: novos desdo'ramentos
5 Kril(as Sonoras
> g#neros relacionados e derivados
o
>.* música am'iente orgLnica @organic am'ient musicA
o
>.1 música am'iente inspirada na nature&a
o
>.3 dark am'ient
o
>.5 am'ient (ouse
o
>.> am'ient industrial
o
>. Space Music
o
>.J am'ient music isolacionista
o
>.N am'ient du'
o
>.= t(no am'ient
%andas e artistas relevantes
J
$rimórdios
o(n -age @dir.A e 9avid Kudor no S(ira& +rts
+s ra;&es da música am'iente regressam ao in;cio do século 1?. m particular, nos per;odos imediatamente anterior e posterior G $rimeira Puerra Mundial surgem dois movimentos art;sticos signi"icativos que encora)aram a e!perimentaço com v/rias "ormas musicais @e no musicais tam'émA, que de certa "orma rompiam com os convencionalismos e a tradiço linear que as "ormas de e!presso art;stica possu;am até ento: o "uturismo e o dada;smo. +pesar de serem mais con(ecidos por seus pintores e escritores, esses movimentos tam'ém atra;ram músicos e!perimentalistas e 7anti0músicos7, como
rik Satie
ste último movimento tam'ém teve um papel in"luente no desenvolvimento musical de rik Satie.
-ompositor "ranc#s daquele in;cio de século 1?, rik Satie utili&ou0se dos ideais estéticos dada;stas como ponto de partida para criar uma "orma primordial de música am'iente, na verdade uma espécie de música de "undo que ele c(amou de 7música0mo';lia7 @Musi0ue d)"meu1lemen# em "ranc#s, 2urni#ure Music em ingl#sA. -on"orme o próprio Satie descrevera, era um tipo de música que poderia, por e!emplo, ser e!ecutada durante um )antar e "uncionar como uma discreta atmos"era de "undo para o evento em si, ao invés de servir como "oco de atenço e apreciaço direta. !trapolando esta perspectiva (istórica, Satie é de certa "orma a ligaço entre esses novos movimentos art;sticos e o tra'al(o de %rian no, que, musical e artisticamente treinado que era, tam'ém conseguiu conte!tuali&ar essa importLncia que am'os, arte e música, possu;am.
+nos *=J?: esta'elecimento
%rian no
%rian no é geralmente apontado como o respons/vel pela criaço do termo R+m'ient MusicI @7Música +m'iente7A, usado por ele em meados dos anos *=J? para se re"erir G música que, como ele a"irmou, 3pode ser #an#o apreciada a#en#amen#e como su#ilmen#e ignorada& conforme a escolha do ou'in#e @!ac#i'ely lis#ened #o 5i#h a##en#ion or as easily ignored& depending on #he choice of #he lis#ener! A, e que é algo que e!iste no !limi#e en#re melodia e #e6#ura! . no se descreve como um 7no0músico7, e classi"ica seus e!perimentos sonoros como 7tratamentos7 @RtreatmentsIA em ve& de per"ormances tradicionais. le usou a palavra 7am'ient7 para descrever o tipo de música que cria uma atmos"era que leva o ouvinte a um estado de esp;rito di"erente. R+m'ientI é uma palavra com 'ase no termo latino am1ire, 7cercar7 @no sentido de estar em volta, nos arredores, envolverA. So' a "orma de notas e!plicativas em seu /l'um "m1ien# 7 Music for "irpor#s, de *=JN, no incluiu um mani"esto descrevendo a "iloso"ia por tr/s de sua música am'iente: !" m8sica am1ien#e de'e ser capa( de acomodar '9rios n$'eis de a#en:%o audi#i'a sem impor um em par#icular; ela de'e ser #%o ignor9'el 0uan#o in#eress9'el.! @!"m1ien# Music mus# 1e a1le #o accommoda#e many le'els of lis#ening a##en#ion 5i#hou# enforcing one in par#icular; i# mus# 1e as ignora1le as i# is in#eres#ing.! A. no recon(eceu a in"lu#ncia que rik Satie e o(n -age tiveram so're sua música. m particular, compreendia o uso que -age "a&ia do acaso na criaço musical 0 como ao dei!ar que os resultados de um )ogo de -(ing inter"erissem diretamente na criaço de uma composiço 0, de maneira que ele próprio, no, tam'ém se valia da aleatoriedade para conce'er suas criaçes. espacialidade? 0ue eu #an#o procura'a... passei a 1a#er nessa #ecla com fre0u@ncia! A.
MurraC Sc(a"er
+pós no, outros músicos e 'andas aderiram ao núcleo criativo crescente que se desenvolveu em torno dessa 7am'ient music7. m especial, no se pode ignorar as in"lu#ncias paralelas de WendC -arlos, que produ&iu uma peça musical original intitulada ! Times#eps! , que "e& parte da tril(a sonora do "ilme LaranAa MecBnica, assim como seu tra'al(o posterior Sonic Seasonings. Outros artistas importantes como Mike Old"ield, ean Mic(el arre e 6angelistam'ém "oram decisivos "omentando ou in"luenciando diretamente a evoluço da música am'iente. Somam0se ainda as in"lu#ncias de tra'al(os de 'andas como $ink
+nos *==?: novos desdo'ramentos Fo in;cio dos anos *==?, artistas como K(e Or', +p(e! KEin, See"eel, rresisti'le
“
+m'ient Music is intended to induce calm and a space to t(ink.
”
@Música +m'iente é destinada a indu&ir a calma e um espaço para pensar.A -om 'ase nisso, o termo Uc(illoutU, originado da cultura ecstasC 'ritLnica, começa a ser aplicado para designar as salas ou instalaçes criadas como um espaço paralelo Gs pistas de dança dos clu'es, e onde era o"erecida uma am'ientaço alternativa, calma e descontra;da, sempre ao som de doEntempo, am'ient music e du', que eram tocados para estimular um clima via)ante e o rela!amento da mente.
K(e Or'
+rtistas da cena de Dondres, como +p(e! KEin @especi"icamente em Selec#ed "m1ien# +or*s olume II , *==5A, Plo'al -ommunication @F74 , *==5A, K(e
+p(e! KEin
Músicos da era digital e artistas sonoros, incluindo %rian no, so not/veis em suas tentativas para criar as c(amadas 7esculturas sonorasI, algo como interagir com a arquitetura ";sica do espaço de escuta usando avançadas instalaçes eletrTnicas. +lém destes, outras "rentes tam'ém e!ploravam o conceito de am'ient music. Bavia, por e!emplo, os que iam rumo a "ormas mais RliteraisI, 'aseando0se na captaço pura de sons diretamente do meio ao redor. Foutro "ront, a in"lu#ncia vin(a da música eletroacústica. / a glitc( music dos anos 1??? e!plorava o uso mais ruidoso e Gs ve&es atonal de sinteti&adores e "ragmentos de amostras sonoras @samplesA, quase sempre gerados eVou retra'al(ados com o au!;lio de computadores. Mais recentemente, alguns produtores dedu'step, notadamente %urial e Qites @am'os de %ristol, nglaterraA, t#m inclu;do em suas produçes re"er#ncias nost/lgicas Gquele am'ient 7pós0raveI dos anos noventa.
Kril(as Sonoraseditar editar código0"onteY
Daran)a MecLnica
Muita am'ient music tem sido usada em "ilmes, séries de K6 e 6ideo games, contri'uindo para a criaço de uma atmos"era, ou paisagem sonora @soundscapeA. 6angelis escreveu as partituras para o "ilme 'ritLnico Carruagens de 2ogo @Chario#s of 2ireA, e para Glade unner , sucesso de 4idleC Scott de *=N1, além de outros tra'al(os pontuais. m *=N5, Dune, de9avid DCnc(, renuncia aos grandiosos temas épicos sci0"i populari&ados por S#ar +ars em "avor da música mais atmos"érica de Koto e %rian no. +o longo da década de *=N?, oKangerine 9ream compTs "ai!as para mais de vinte "ilmes, mais notadamente as tril(as sonoras de 2lashpoin# e Hear#1rea*ers, am'os lançados em *=N5, e Legend , outro "ilme de 4idleC Scott, lançado em *=N>. / músico eletrTnico $addC Qingsland contri'uiu com a sonoridade em v/rios episódios da série de televiso Doc#or +ho, que até ento era sustentada principalmente por tril(as de aço ou música minimalista para grande parte da suas (istórias.
9oom
Fo mundo dos games, a trilogia 2allou# e seus spino""s usam a música am'iente para sutilmente retratar a desolaço do mundo pós0apocal;ptico no qual os )ogos so a'ientadosZ em Home5orld a música é usada para realçar a imensido e o va&io do espaço sideral que permeia uma estaço espacial. Outra série de games que utili&a a música am'iente é
utili&a tril(as de am'ient. +kira amaoka compTs músicas em toda a série e é especialmente con(ecido pela utili&aço de elementos industriais em suas partituras.
g#neros relacionados e derivados música ambiente orgânica (organic ambient music)
Steve 4oac(
Música ambiente orgânica se caracteri&a pela integraço de instrumentos musicais eletrTnicos, elétricos e acústicos. $ara além das (a'ituais in"lu#ncias de música eletrTnica, esse tipo de am'ient tende a incorporar in"lu#ncias de Eorld music, especialmente drones epercusso manual, intentando mais em ser uma "orma de integraço (armoniosa com anature&a do que orientada ao ritmo ou G dança. ntre os principais artistas deste su'0g#nero (/ 4o'ert 4ic(, Steve 4oac(, 6idna O'mana, O uki -on)ugate, 6oice o" Ce, 6ir 2nis,ames o(nson, Doren Ferell, +tomic Skunk, Kuu e 4o'ert Scott K(ompson. +lguns tra'al(os de pioneiros do am'ient, tais como %rian no, Daraa)i ou $opol 6u(, usam uma com'inaço de instrumentos tradicionais @como piano, dulcimer ou percusso manual, geralmente pós0 processados através de gravaçes em "ita ou outros dispositivosA e instrumentos eletrTnicos, que de certa "orma podem ser considerados como sons neE age ou de música am'iente orgLnica nesse sentido. Fas décadas de *=J? e *=N?, Qlaus Sc(ul&e por v/rias ve&es usou gravaçes de seçes de intrumentos de cordas e per"ormances individuais de violoncelistas integradas a longas levadas de sinteti&ador Moog.
música ambiente inspirada na natureza + música é composta a partir de amostras e gravaçes de sons naturais. [s ve&es estas amostras podem ser tratadas para gan(ar uma caracteri&aço mais instrumental. +s amostras podem ser dispostas em "ormas repetitivas para "ormar uma estrutura musical convencional ou podem ser aleatórias e sem um "oco de"inido. [s ve&es so mi!adas com sons ur'anos ou RincidentaisI. !emplos incluem a maior parte do /l'um Su1s#ra#a, do %iosp(ere, da musica com insetos de Mira -ali! e em +ea#her epor# , de -(ris Watson. Fo raro composiçes desse am'iente inspirado na nature&a se con"undem com a sonoridade neE age do am'iente orgLnico. 2m dos primeiros /l'uns do g#nero, Sonics Seasonings, de WendC -arlos, com'ina amostras de sons da nature&a, sinteti&adores, melodias am'ient e drones, resultando num som particularmente rela!ante. Transforma#ion, de Su&anne 9oucet e -(ristian %ue(ner ,Second Na#ure, de %ill DasEell, Ketsu noue, e +tom Beart so e!emplos de /l'ums de am'ient que utili&am sons da nature&a em'e'idos em rever's e ecos para criar uma am'ientaço (ipnótica. m En#ropical Paradise, de 9ouglas DeedC, lançada como uma composiço inteiriça dentro de um D$ triplo em *=J*, sinteti&adores modulares "oram pré0con"igurados para e!ecutar composiçes de Renvironmental0musicI automaticamente, sem qualquer outro tipo de intervenço.
dark ambient Dark ambient é um termo geral para qualquer tipo de música am'iente que transmita uma sensaço de o'scuridade ou dissonLncia, muitas ve&es envolvendo o uso ostensivo de rever' digital para criar vastos e assutadores espaços sonoros, climas pesados, drones pro"undos, coros masculinos som'rios, ecos de troves e artil(arias distantes. + idéia é transmitir uma sensaço de estran(amento, d e modo que poderia ser interpretado tam'ém como 7am'ient isolacionista7 @mais detal(es adianteA, con"orme as perspectivas do artista e do ouvinte. ntre alguns artistas e tra'al(os que resumem o estilo esto Khos#s on Magne#ic Tape e aArayana, do %ass -ommunion, Cold Summer , do Dull, The Poisoner , do -ontrolled %leeding, e Stalker , /l'um cola'orativo de 4o'ert 4ic( e Dustmord.
ambient house
K(e Or'
O termo ambient house "oi usado no "inal dos anos *=N? para descrever o cru&amento da ritmicidade da acid (ouse com elementos de música am'iente.
ambient industrial Ambient industrial é um g#nero (;'rido de am'ient e música industrial, no caso com o termo industrial sendo usado em seu sentido original, e!perimental, ao invés de no sentido de metal industrial ou %M. 2m tra'al(o 7t;pico7 am'ient industrial @se pode se di&er assimA pode consistir de evoluçes de (armonias dissonantes de drones met/licos, ressonLncias, roncos e ru;dos de m/quinas em 'ai!as "req8#ncias, talve& complementados por gongos, ritmos percussivos, sinos, vo&es distorcidas ou qualquer outra coisa que o artista ten(a sampleado @e no raro processado até o ponto da amostra original no ser mais recon(ec;velA. O'ras inteiras podem ser 'aseadas em gravaçes de r/dio telescópios, 'al'ucio de 'e'#s recém0nascidos, ou sons gravados através de micro"ones de contatoso're "ios de telégra"o. ntre os muitos artistas que tra'al(am nesta /rea esto -oil, -ontrolled %leeding, -K, 9eutsc( Fepal, Ba"ler Krio, Dustmord,Focturmal missions, $P4, K(omas Q\ner , ]oviet
pace Music
6angelis
Qlaus Sc(ul&e
Kam'ém gra"ado spacemusic, inclui no só músicas do g#nero am'ient, 'em como uma ampla gama de outros g#neros, mas todos com certas caracter;sticas em comum e o intuito de criar uma e!peri#ncia de contemplaço da espacialidade. + space music varia de simples a comple!as te!turassonoras, no raro ausentes de uma lin(a melódica, r;tmica ou componentes vocais convencionais, e geralmente evocando um sentido de 7continuum de imagens espaciais e emoçoI, de introspecço positiva, audiço pro"unda e de sensaçes de "lutuaço, viagem ou vTo. Space music tem sido utili&ada para a escuta individual, como /udio de primeiro plano, muitas ve&es apreciada com "ones de ouvido, para estimular o rela!amento, contemplaço, inspiraço e geralmente estimular o (umor pac;"ico através de suas paisagens sonoras. la tam'ém é comumente utili&ada emtril(as sonoras de "ilmes, em planet/rios, e como uma "erramenta para au!iliar no rela!amento e nameditaço. Hear#s of Space @Cora:es do Espa:oA é um con(ecido programa de r/dio a"iliado a uma gravadora especiali&ada neste tipo de música desde *=N5, tendo lançado mais de *>? /l'uns dedicados ao estilo musical. +rtistas not/veis que trou!eram elementos de am'ient G space music incluem Mic(ael Stearns, -onstance 9em'C, ean 4o'ert 6en Bal, nigma, ean Mic(el arre, -ar'on %ased Di"e"orms,4o'ert 4ic(, Steve 4oac(,
ambient music isolacionista
4o'ert
Música ambiente isolacionista, tam'ém con(ecida como isolacionismo, pode ser di"erenciada de outras "ormas de música am'iente pelo seu uso da repetiço, dissonLncia,microtonalidade e (armonias no resolvidas para criar uma sensaço de descon"orto insolúvel e desolaço. O termo "oi populari&ado no meados da década de *==? pela revista 'ritLnicaThe +ire e em "m1ien# 4 Isola#ionism, coletLnea lançada pela 6irgin, e começou mais ou menos como um sinTnimo de am'ient industrial, mas que passou a incluir inclusive de certas "ormas pós0met/licas de am'ient, como
+utec(re
$or isso, pode ser meio descon"ort/vel usar o termo isolacionista, que tanto pode ser usado para nomear um su'0g#nero do am'ient ou apenas a 7pegada7 de algumas o'ras espec;"icas de artistas de outras vertentes do am'ient. sso ocorre porque muitos artistas mais con(ecidos em outros estilos de tra'al(o podem, eventualmente, criar peças que o 7soem7 isolacionistas. @$or e!emplo, Da'rad"ord, See"eel, QCle %o''C 9unn, Kec(no +nimal, 6oice o" Ce, QQ Full etcA. e!istem diversos selos lançando tra'al(os que poderiam ser c(amados de am'ient isolacionistaZ entre estes esto Malignant 4ecords, -old Spring, Mani"old 4ecords eSoleilmoon, além do selo Som'ient com suas séries de compilaçes com 7drones7. +lguns dos artistas con(ecidos para este estilo de música am'iente incluem Dull,
ambient dub
du' sound sCstem
Ambient dub é um termo originalmente cun(ado pela (o)e e!tinta %e(ind 4ecords em *==? em %irming(am, nglaterra. + série de /l'uns "m1ien# Du1 7& & e 4 inspirou muitos, incluindo o engen(eiro de som e produtor %ill DasEell, que usou o termo para de"inir seu pro)eto de música 9ivination, onde cola'ora com músicos di"erentes em cada /l'um @apesar de Gs ve&es os mesmos estarem em mais de um dos /l'uns, como Ketsu noue e outrosA. DasEell tam'ém esteve presente em diversos discos deam'ient du' e am'ient (ouse via seu pro)eto cola'orativo 9u' +!iom, produ&indo com artistas como K(e Or', a( Wo''le, aki Die'e&eit, Scorn e 9 SpookC. +m'ient du' envolve a "uso das diversas "ormas de du', g#nero que "icou "amoso por tra'al(os de Qing Ku''C e outros artistas sonoros )amaicanos, com tra'al(os de musica eletrTnica inspirados em am'ient, tudo almagamado com drop0outs, ecos, equali&açes e e"eitos eletrTnicos psicodélicos. -omo o escritor e per"ormer 9avid Koop e!plicou em nota divulgada no in;cio da %eCond 4ecords, !Du1 music como um eco longo e con#$nuo& se repe#indo ciclicamen#e a#ra's do #empo... #ransformando a ordem racional de se0,@ncias musicais em um oceano de sensa:es.!
!thno ambient
o(n Bassell
!thnoambient @t(no am'ientA é um tipo de música inspirado "ortemente na música étnica acústica 0 tanto na estrutura musical como instrumentaço 0, Eorld music elétrica, e com'ina essas in"lu#ncias com música am'iente, relacionando te!tura, manipulaçes tecnológicas, e gravaçes de campo. t(no am'ient est/ relacionado em esp;rito ao tri'al tec(no, tec(no étnico e, principalmente, G ! m8sica do 0uar#o mundo! e G am'ient music, lançadas no "inal dos anos *=J? por on Bassell e %rian no, respectivamente.
ntre os adeptos dessa et(no am'ient music esto %ill DasEell, Steve 4oac(, +di Dukovac, 4o'ert 4ic(,PaCan 2tte)ak, 6idna O'mana, an Faismit(, a( Wo''le, Ma! -or'ac(o, %runo San"ilippo e $aul Baslinger .
%andas e artistas relevantes
+diemus
9eer(unter
+"terli"e
dgar
+ir
nigma
+m'eon
K(e
+p(e! KEin
Plo'al -ommunication
+lio 9ie
Possamer 9read
+ndersen 6iana
ean Mic(el arre
+nt(oni ones
ean 6en 4o'ert Bal
+s(era
o(n -age
+K%
Qarl Sanders
+utec(re
Qlaus Sc(ul&e
%ass -ommunion
Qluster
%iosp(ere
Qunst Prand
%oards o" -anada
Disa Perrard
%rian no
%ill DasEell
M.+V6. 0 Musica.+rteV6ideo.!perimental
Mic(ael Stearns
Mike Old"ield
Mortiis
Foli Me Kangere
-ar'on %ased Di"e"orms -oil -(ildren O" K(e %ong -(u s(ikaEa
K(e Or'
Somnam
$aavo(ar)u
Steve 4oac(
$ete Famlook
Kangerine 9ream
$opol 6u(
Ketsu noue
4o'ert 4ic(
6idna O'mana
4ic(ard William Wrig(t
6angelis
Sigur 4ós
WendC -arlos
Solar
2or1idden Plane# Plane#a Proi1ido
7 " Space
Cloc*5or*
Mulholland Dri'e
The Shining
Los# High5ay
Eraserhead
Glade unner
Donnie Dar*o
Mis#er Lonely
Traffic
O Days La#er
Hallo5een III Season of #he +i#ch
The Pres#ige
Silen# Hill
Sunshine
The Lo'ely Gones
Solaris
Crash
The Social Ne#5or*
Dri'e
Música concreta Musi"ue concr#te @do "ranc#s, literalmente, 7música concreta7A é o nome dado G um tipo de música eletrTnica produ&ida a partir de ediço de /udio unida G "ragmentos de sons naturais eVou industriais @como o de 'aldes, ou serras elétricas, por e!emploA.* + música concreta, englo'a todos os processos que incluam a )unço de partes completas ou "ragmentos de sons 7les o')ects sonores7 e que podem ser sons do am'iente e de todo o tipo de ru;dos até aos instrumentos musicais. stes "ragmentos so primeiro gravados e modi"icados posteriormente num estúdio especiali&ado. Fote0se que os sons utili&ados para "a&er música concreta no eram em regra sons o'tidos a partir de instrumentos electrónicos. 2ma ve& que os sons so gravados antes do processo de construço da música em si, ao invés da melodia ser escrita antes que um instrumentista possa trans"orm/0lo em som, pode di&er0se que é o oposto do modo tradicional de composiço. O estilo nasceu entre o "inal da década de *=5? e in;cio dadécada de *=>?, acompan(ando os desenvolvimentos da tecnologia na /rea de /udio, mais prominentemente com os micro"ones, e a disponi'ilidade comercial de gravadoresmagnéticos, utili&ados como tape loops.
Índice
* Fovos camin(os que levaram ao aparecimento deste conceito
o
*.* 9a Música electroacústica G Música concreta
1 -omo surgiu^
3 Digaçes e!ternas
5 4e"er#ncias
Fovos camin(os que levaram ao aparecimento deste conceito Da Música electroacústica $ Música concreta Fo "inal do Século XX, a música que se "a&ia até ento na uropa, começava a entrar por novos camin(os, nomeadamente o surgimento d o conceito de +tonalismo. Fo entanto, desde esta altura e
durante toda a primeira metade do Século XX, muitos "oram os estilos que vieram inovar a maneira de "a&er música. + Segunda Puerra Mundial, apesar do e"eito devastador que teve, aca'ou por tra&er indirectamente algumas vantagens. 2ma delas "oi sem dúvida, o desenvolvimento tecnológico a v/rios n;veis. 2ma das /reas de grande desenvolvimento "oi a indústria do som e das estaçes de r/dio que, com o "im da guerra, se revelaram determinantes no progresso da música concreta. O per;odo que se seguiu "oi de prosperidade e de crescimento económico, o que possi'ilitou a criaço de incentivos a muitas empresas e instituiçes. +s emissoras de r/dio, por e!emplo, "oram a petrec(adas com estúdios 'em equipados e inovadores. 9as novas invençes, destacam0se os micro"ones e os gravadores magnéticos @criados em *=3=A, estes últimos que possi'ilitaram pela primeira ve& a mistura de sons. Surge assim o conceito de música electroacústica. O conceito de 7música electroacústica7, so'retudo na uropa, aca'a por se di"undir muito em parte pelos es"orços da 74adiodi""usion Kélevision
-omo surgiu^ $ierre Sc(ae""er , engen(eiro electrotécnico e locutor de uma r/dio $arisiense, iniciou as primeiras e!peri#ncias no estúdio por volta de *=5N0*=5=. +s primeiras composiçes de S(ae""er, que inclu;am a manipulaço sonora por meio da variaço da velocidade ou do sentido de leitura das gravaçes, tin(am um e"eito musical "raco, muitas ve&es incoerente pela sua nature&a "ragment/ria. m *=>*, cria o Prupo de $esquisa de Música -oncreta @Proupe de 4ec(erc(e de Musique -oncr_te ` P4M-A após se esta'elecer na 4.K.< e se associar ao compositor $ierre BenrC. Surgem assim, as primeiras composiçes com resultados mais su'stanciais: SCmp(onie pour un (omme seul e a ópera Orp(eé >*, esta última utili&ando aparel(os como o Morp(op(one e os $(onog_nes, que "uncionavam com gravaçes em "ita magnética. +s di"erentes opinies entre "ranceses e alemes levaram Sc(ae""er a pu'licar o ensaio squisse dun sol"_ge concret que veio rea"irmar e sistemati&ar as suas ideias no panorama de ento. Mais tarde, em *=, os seus estudos levaram0no G pu'licaço, de Kraité des o')ets musicau!, com 'ase nos estudos anteriores de squisse dun sol"_ge concret. Feste tra'al(o, Sc(ae""er esta'eleceu 33 critérios de classi"icaço divididos pelas 3 dimenses "undamentais do "enómeno sonoro ` o plano (armónico, o plano dinLmico e o plano melódico ` que permitiam >5 ??? com'inaçes distintas. +o tentar classi"icar todos os sons produ&idos por o')ectos, dividiu as suas caracter;sticas em sete categorias distintas: + te!tura: organi&aço do som. + dinLmica: descriço da intensidade das di"erentes caracter;sticas do somZ O tim're (armónico: qualidades particulares re"erentes G cor dos sonsZ O tipo de melodia: evoluço temporal do espectro glo'al do som, desenvolvimento da melodiaZ 9esenvolvimento da te!tura: evoluço temporal das componentes estruturais internas dum somZ +n/lise das irregularidades do somZ n"le!o do som: an/lise dos vi'ratos do som. +pesar dos estudos apro"undados que e"ectuou, Sc(ae""er no conseguiu mais do que meras ligaçes passageiras com compositores como %oule&, Me ssiaen, Mil(aud, 6ar_se e Stock(ausen, estes talve& desencora)ados pelos resultados sonoros pouco re"inados. [ medida que técnicas de processamento electrónico se tornavam progressivamente mais aceites, os princ;pios da 7musique concr_te7 aca'aram por se revelarem um pouco desactuali&ados. $erante esta situaço, Sc(ae""er tentou encontrar uma perspectiva mais universal 0 e!periences musicales ` o que levou G apro!imaço do conceito inicial de 7música concreta7 ao conceito de 7lektronisc(e Musik7. $ierre Sc(ae""er, um radialista parisense, criou algumas das peças prim/rias de Musique -oncr_te, incluindo !#ude au6 chemins de fer! @7studo com trens7A, !#ude au piano I! @7studo ao piano 7A e !#ude au6 casseroles! @7studo com pes "ranceses7A. -ada uma dessas peças envolvia aumento de
velocidade, looping e reverso nas gravaçes, que tra&iam sons de trens, pianos e um "ornocom ru;dos. Sc(aegger tam'ém cola'orou com outro pioneiro da Musi0ue concrQ#e, $ierre BenrC. untos, eles criaram músicas como!Symphonie pour un homme seul! @7Sin"onia para um (omem solit/rio7A. O estilo "oi assim com'inado com outra "orma de música eletrTnica, mais sinteti&ada, para criar !PoQme lec#roni0ue! de dgar 6ar_se. + o'ra "oi e!ecutada na WorldUs N, através de 51> alto0"alantes cuidadosamente posicionados em um pavil(o especial desenvolvido por annis Xenakis. + compositora "ict;cia Bilda Ka'let, criada por BenrC 4eed, "alou so're sua criaço da Musi0ue concrQ#e renforce. 9epois da década de *=>?, a musique concr_te "oi de certo modo su'stitu;da por outras "ormas de música eletrTnica, mas sua in"lu#ncia pode ser vista na música popular através de v/rias 'andas, incluindo os %eatles, na música 4evolution =, e $ink
Música eletrTnica Música electrónica @portugu#s europeuA ou eletr%nica @portugu#s 'rasileiroA @ +O *==?: eletrónica&eletr%nicaA é toda música que é criada ou modi"icada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos,* tais comosinteti&adores, gravadores digitais, computadores ou so"tEares decomposiço. Os so"tEares so desenvolvidos de "orma a "acilitar a criaço. $or sua (istória passou de uma vertente da música erudita @"ruto do tra'al(o de compositores vision/riosA a um elemento da música popular , primeiramente 'astante relacionado ao rock e posteriormente discernindo0se como um g#nero musical próprio @principalmente relacionado com a música popular nos su'0estilos considerados dançantes tais como o tec(no, acid,(ouse, trance e drum UnU 'ass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no "inal da década de *=J?A. +ctualmente e!istem v/rias rami"icaçes do estilo, tanto eruditas como populares. Originalmente relutada por ter sua tecnologia evolu;da muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princ;pios e tradiço após aSegunda Puerra Mundial,* com o tra'al(o de "ranceses na música concretae de alemes na Ele*#ronische Musi* . o's.: impor#an#e salien#ar 0ue& por defini:%o& m8sica ele#rnica #oda m8sica criada a#ra's do uso de e0uipamen#os e ins#rumen#os ele#rnicos. En#re#an#o& a par#ir da grande populari(a:%o da m8sica ele#rnica dan:an#e a par#ir da dcada de 7O & es#a passou a ser conhecida pelo p81lico geral pela denomina:%o simples de m8sica ele#rnica& o 0ue pre'alece a# hoAe. Índice
* Bistória
*.* 9écada de *N>? a *=5?: os primeiros artistas e equipamentos
o
*.*.* O teremim e o movimento "uturista
*.*.1 Fovos equipamentos magnéticos *.1 9écada de *=5? e *=>?: música concreta e Ele*#ronische Musi*
o
*.1.* 9esenvolvimentos dos "ranceses
*.1.1 -urso de 6ero de 9armstadt
*.1.3 9esenvolvimentos de Stock(ausen
*.1.5 Eraserecordreplay
*.1.> Música computacional
*.1. !panso mundial *.3 9écada de *=? e *=J?: sinteti&adores pessoais e a música popular
o
*.3.* +doço pela música popular
*.3.1 Qrautrock e )a&& "usion *.5 9écada de *=N? a 1???: a música eletrTnica para o grande pú'lico
o
*.5.* lectro e música industrial
*.5.1 Música eletrTnica dançante
1 Su'0g#neros
3 -r;tica
5 Fotas
> 4e"er#ncias gerais
6er tam'ém
J Digaçes e!ternas
Bistória
O console de um telarmónio deK(addeus -a(ill, *N=J
D'cada de *+ a ,-+. os primeiros artistas e e"uipamentos + (a'ilidade de gravar sons é a'solutamente necess/ria para a produço de música eletrTnica, e é certamente 'astante útil. O primeiro precursor do "onógra"o "oi inventado em*N>J quando Deon Scott gravou pela primeira ve& impresses de som em cilindrosrevestidos em car'ono. 9uas décadas depois, em *NJN K(omas +. dison patenteou o "onógra"o, que utili&ava cilindros similarmente ao dispositivo de Scott. +pesar do mecanismo ter se mantido inalterado por um tempo, mile %erliner desenvolveu o "onógra"o em disco em *N=J.1 9ata de *N=J o mais antigo instrumento musical electroacústico.
a indutores electromagnéticos capa& de produ&ir di"erentes "requ#ncias sonoras. stes sinais eram comandados por um teclado e um painel de controlos e di"undidos pela lin(a tele"ónica, cu)os terminais estavam equipados comampli"icadores acústicos, colocados em locais pú'licos. 6eio a veri"icar0se que a emisso musical inter"eria com as c(amadas tele"ónicas, o que era insustent/vel. O instrumento tin(a a capacidade de sinteti&ar sons com os tim'res dese)ados, por so'reposiço de parciais (armónicos. O sistema que permitia este desempen(o tornava a m/quina e!tremamente comple!a e de dimenses gigantescas. O compositor
2m modelo das Ondas Martenot
O teremim e o movimento futurista
-om o "inal da $rimeira Puerra Mundial os primeiros avanços "oram no sentido de tornar os equipamentos mais económicos e compactos. 2ma dessas invençes "oi oteremim, desprovido de teclado, munido de dois detectores de movimento que controlavam o volume e a altura do som a partir do movimento livre das mos do e!ecutante. 2m outro e!emplo de instrumento é o Ondas Martenot, inventado em*=1N por Maurice Martenot5 e usado em o'ras como 7Kurangalbla7 e 7Krois $etites Diturgies7 de Olivier Messiaen. Mais tarde surgiram instrumentos poli"ónicos como oPivelet e o órgo Bammond, cu)os potenciais "oram imediatamente recon(ecidos e e!plorados. O Pivelet tin(a a capacidade de ser programado, o que "oi mais tarde largamente ultrapassado pelos sinteti&adores e pelos computadores que viriam a surgir cerca de 1> anos mais tarde. $rodu&ido por Daurens Bammond a partir da "undaço de sua empresa em *=1=, o órgo Bammond era 'aseado nos princ;pios do telarmónio )unto com outras tecnologias como as primeiras unidades de rever'eraço.> O movimento "uturista, iniciado na t/lia pelo poeta
2ma "ita cassete usada em magneto"ones
Novos equipamentos magnéticos
9arius Mil(aud e $ercC Prainger utili&aram a capacidade de gravaço e reproduço em vinil para de"ormar sons gravados através da variaço da velocidade de leitura. Bindemit( interessou0se especialmente pela capacidade de reprodu&ir os sons dos instrumentos acústicos electronicamente, ideia que 6ar_se conseguiu contornar. Fadécada de *=3?, os principais avanços "oram nos sistemas de gravaço. 9epois de tentado um sistema de gravaço óptica, revelou0se mais vanta)osa a gravaço emsuporte magnético. O maior avanço ocorreu na +leman(a em *=3>, com a invenço do magneto"one, que utili&ava "itas pl/sticas impregnadas de part;culas de "erro. + "ita magnética no permitia no entanto a visuali&aço por meio de gr/"icos do som, desvantagem que teve pouca importLncia. +té *=5>, as principais lin(as de desenvolvimento "oram na concepço do som musical, no interesse pelos princ;pios da acústica, que permitiram o avanço no campo da música electrónica.
D'cada de ,-+ e ,*+. música concreta e Elektronische Musik editar editar código0"onteY + Segunda Puerra Mundial "orçou o desenvolvimento tecnológico a v/rios n;veis que, cessado o "ogo, se revelou determinante no progresso da música electrónica. O clima de reconstruço económica proporcionou incentivos de v/rias instituiçes, so'retudo dasemissoras de r/dio, que dispun(am de estúdios 'em equipados. m *=5, o F+- "oi inventado, o primeiro computador no sentido moderno da palavra. m $aris e -olónia esta'eleceram0se duas di"erentes correntes na música electroacústicaJ que duraram toda a segunda metade do século XX: respectivamente a corrente da música concreta e a Ele*#ronische Musi* . + partir do "im da década de *=>? o termo música eletroacústica começa a ser adotado. le designa a música de instrumentos acústicos gravados, cu)as gravaçes podem ser manipuladas, com'inadas, montadas e superpostas.J Desenvolvimentos dos franceses U edi#ar V edi#ar c=digofon#e W
O grupo "ranc#s "oi resultado da iniciativa de $ierre Sc(ae""er , engen(eiro electrotécnico, criador do conceito de música concreta, assim c(amada por partir da gravaço e trans"ormaço em estúdio de o')etos sonoros @sons do am'iente, dos ru;dos aosinstrumentos musicaisA recusando a utili&aço de instrumentos electrónicos. les "oram respons/veis pelas primeiras mi!agens.N Fa mesma época, $aul %oisselet reali&ava e!perimentos com osciladores eletrTnicos. +s primeiras composiçes de Sc(ae""er, que inclu;am a manipulaço sonora por meio da variaço da velocidade ou do sentido de leitura das gravaçes, tin(am um e"eito musical "raco, incoerente pela sua nature&a "ragment/ria. m *=5N "oi apresentada peça E#ude au6 chemins de fer ,= e no ano seguinte,aria#ions sur une flX#e me6icaine, outra o'ra da música concreta. Mais tarde, com a mel(oria da tecnologia e em associaço com ocompositor $ierre BenrC e o engen(eiro acques $oullin, "undando em *=>N o Proupe de 4ec(erc(es Musicales, surgiram as primeiras composiçes de resultado satis"atório: Symphonie pour un homme seul ,*? primeira sin"onia de música concreta,= e a ópera
$ierre %oule& em 1??5
di#ar V edi#ar c=digofon#e W Curso de Verão de Darmstadt Ue -omo resultado do desacordo gerado entre "ranceses e alemes, no curso de 6ero de 9armstadt @*=>*A, Sc(ae""er pu'licou o ensaio squisse dun sol"_ge concret que veio rea"irmar e sistemati&ar as suas ideias no panorama de ento. Os seus estudos levaram0no G pu'licaço, em *=, de Kraité des o')ets musicau!, com 'ase dos estudos preliminares de squisse dun sol"_ge concret. Fesse tra'al(o, Sc(ae""er esta'eleceu 33 critérios de classi"icaço divididos pelas tr#s dimenses "undamentais do "enómeno sonoro ` o plano (armónico, o plano dinLmico e o plano melódico ` que permitiam >5 mil com'inaçes distintas. +pesar dos estudos apro"undados que e"ectuou, Sc(ae""er no conseguiu mais do que meras ligaçes passageiras com compositores como %oule&, Messiaen,Mil(aud, 6ar_se e Stock(ausen, estes talve& desencora)ados pelos resultados sonoros pouco re"inados. [ medida que técnicas de processamento electrónico se tornavam mais aceitas, os princ;pios da música concreta perdiam prosperidade. + con)untura "orçou Sc(ae""er G mudança para um perspectiva mais universal 0 e6periences musicales ` o que levou G apro!imaço ao conceito da Ele*#ronische Musi* . Fo in;cio dos anos *=?, BenrC "undava o seu próprio estúdio,Xenakis começava )/ a utili&ar os computadores, dois e!emplos entre as muitas outras lin(as de inovaço, c(egando assim ao "im o monopólio de Sc(ae""er. Fo curso de 9armstadt os cientistas 4o'ert %eCer e MeCer0ppler apresentaram tra'al(os so're a s;ntese sonora electrónica que despertaram o interesse de alguns dos compositores presentes, entre eles Ber'ert imert. Os tr#s (omens "ormaram uma associaço in"ormal que, com o apoio do director técnico da 4/dio de -olónia, "oi pioneira na criaço de estúdio de música electrónica na +leman(a. +s primeiras e!peri#ncias musicais, apresentadas em $aris, datam de *=>1 e revelam a utili&aço de técnicas de serialismo integral, na sequ#ncia do desenvolvimento pós Segunda scola de 6iena. Os processos de composiço seriais "oram motor do desenvolvimento da s;ntese electrónica, com o intuito de poder manipular, individualmente, cada uma das propriedade s dos sons, distanciando0os assim da sua origem primitiva. + grande questo pun(a0se: 7ser/ que os sons electrónicos, enquanto "onte universal de material sonoro, podem gerar um sistema estruturador coerente correspondente ao tonalismo^7 + resposta estaria num estudo mais apro"undado da s;ntese sonora, com 'ase nos con(ecimentos matem/ticos da acústica musical.
Qarl(ein& Stock(ausen em1??>
Desenvolvimentos de StockhausenU edi#ar V edi#ar c=digofon#e W
O estúdio "oi amplamente divulgado na comunidade musical. Stock(ausen "oi um dos compositores que esta'eleceu uma longa ligaço com o estúdio. D/, reali&ou muitas das suas o'ras, entre elas osS#udier I e II . 2tili&ou nesses estudos "erramentas como o c/lculo de "requ#ncias com 'ase em relaçes
(armónicas, o serialismo de intensidades e duraçes, o eco e a rever'eraço, a inverso sonora ou a note mi!tur . + técnica da note mi!tur 'aseia0se na so'reposiço de sons sinosoidais que no apresentam relaçes (armónicas com um som "undamental. Fa produço do e"eito de rever'eraço, utili&avam0se inicialmente cLmaras de rever'eraço onde o som era emitido e regravado. -a;ram em desuso pelo espaço que ocupavam e "oram su'stitu;das por métodos mais simples. $ara a modulaço dos sons eram empregues "iltros a"inados para certos centros de "requ#ncias, que permitiam "avorecer ou empo'recer o som num certo campo de (armónicos. Zon#a*#e @*=>N0*=?A é uma das o'ras mais importantes de Stock(ausen, que com'ina sons electrónicos com a e!ecuço, em tempo real, de partes para piano e percusso. m *=>, o músico compTs Kesang der [,nglinge, o primeiro tra'al(o de grande porte do estúdio de -olónia, 'aseado em um te!to do Divro de 9aniel. + o'ra é citada como inaugural da música eletroacústica.J $aralelamente, um desenvolvimento tecnológico importante "oi a invenço do sinteti&ador -lavivo! por 4aCmond Scott e au!;lio de 4o'ert Moog.
!rase/record/repla0U edi#ar V edi#ar c=digofon#e W + tecnologia eraserecordreplay desenvolvida inicialmente para a produço de eco, "oi a; e!plorada de outras "ormas, na criaço deloops, por e!emplo. Outra das caracter;sticas importantes na o'ra é a utili&aço da espaciali&aço, através da colocaço alti"alantesde "orma conveniente no espaço de e!ecuço. Outros compositores, tais como %r8n, Bam'rus, Beiss, Qagel, Qoenig, Digeti e$ousseur contri'u;ram para a e!tensa produço do estúdio de -olónia. stes criadores de elec#ronische musi* , constitu;ram a "ace oposta G corrente "rancesa da música concreta, complementando0se no desenvolvimento da electroacústica até meados da década de *=?.
di#ar V edi#ar c=digofon#e W Msica computacional Ue Surge o conceito da música computacional, gerada ou composta como o au!;lio de um computador. tam'ém um ramo de estudo que e!amina tanto a teoria quanto a aplicaço de tecnologias na /rea de música. Muito do tra'al(o nessa /rea est/ na relaço entre a teoria musical e a matem/tica. + primeira composiço de computador "oi gerada na +ustr/lia por Peo"" Bill no computador -S4+- ** . $osteriormente, De)aren Biller usou um computador na década de *=>? para produ&ir tra'al(os que eram ento e!ecutados por músicos convencionais. le é o compositor da Sui#e Illiac @*=>A, a primeira inteiramente autom/tica e programada.*1O tra'al(o de Ma! Mat(eEs nos Da'oratórios %ell resultaram no in"luente programa de computador M2S- . $ierre %ar'aud, que )/ (avia proposto em *=>? a introduço da matem/tica na composiço musical, "undou o grupo de música algor;tmica em *=>N )unto com 4oger %lanc(ard.*3
di#ar V edi#ar c=digofon#e W E!pansão mundial Ue + partir da década de *=>?, diversos grupos de pesquisa desse novo ramo de música "omentado por "ranceses e alemes estavam sendo a'ertos pelo mundo.* *5 O la'oratório de música e!perimental da 2niversidade de -olúm'ia, stados 2nidos @*=>3A, o estúdio e!perimental de Berman Sc(erc(en na Su;ça @*=>5A, um estúdio de música e!perimental no apo @*=>5A, o S#udio di 2onologia daitaliana 4+ @*=>>A, um estúdio de música e!perimental na $olTnia @*=>JA. + intensi"icaço das pesquisas resultou em novos instrumentos, como um sinteti&ador controlado por uma "ita de papel per"urado, começando a era dos sinteti&adores.
D'cada de ,1+ e ,2+. sintetizadores pessoais e a música popular
Minimoog 6oCager, um sinteti&ador analógico
9evido G comple!idade em compor com um sinteti&ador ou computador, a maioria dos compositores continuava a e!plorar a música eletrTnica usando o música concreta ainda na década de *=?. Mas como tal estilo no era gracioso, alguns compositores iniciaram pesquisas para mel(orar a tecnologia nesse sentido, levando a tr#s times independentes 'uscando o desenvolvimento do primeiro sinteti&ador pessoal. O primeiro desses sinteti&adores "oi o %uc(la, aparecido em *=3, produto do tra'al(o do compositor Morton Su'otnick. Outro sinteti&ador "oi o criado por 4o'ert Moog,*> sendo o primeiro a usar um teclado ao estilo de piano. m *=5 Moog convidou o compositor Ber' 9eutsc( para visitar seu estúdio em Krumans'urg. Moog )/ (avia encontrado0se com 9eutsc( um ano antes, ouvido sua música, e decidido seguir a sugesto do compositor para a construço de módulos para música eletrTnica. Fa época de visita de 9eutsc(, Moog )/ (avia criado protótipos de osciladores controlados, equipamento que 9eutsc( usou por um tempo, e posteriormente Moog criou um "iltro controlado por voltagem. Moog ento "oi convidade para a -onvenço +S em Fova orque no qual apresentou o artigo 7lectronic Music Modules7 e vendeu seu primeiro sinteti&ador ao coreógra"o +lEin Fikolais. m *=5, Stock(ausen compTs Mi*rophonie I para tam0tam, micro"ones de mo, "iltros e potenciTmetros. Fo ano seguinte "oi composta Mi*rophonie II para coro órgo Bammond e moduladores.
di#ar V edi#ar c=digofon#e W "do#ão pela msica popular Ue +pesar da música eletrTnica ter começado nas rami"icaçes da composiço cl/ssica, após alguns anos ela "oi adotada pela cultura popular . 2m dos primeiro e!emplos é o tema para televiso do seriado Doc#or +ho composto por 9elia 9er'Cs(ire, em *=3. Fo "inal da década de *=? WendC -arlos populari&ou a música de sinteti&ador com os dois not/veis /l'uns, S5i#ched
O Qra"tEerk em
concerto
+ssim que a tornaram0se v/rias 'andas +pples e $ink su'stitutos ao órgo.
tecnologia evoluiu e os sinteti&adores mais 'aratos, "oram sendo adotados por de rock,*J tais como K(e Silver
$rautrock e %a&& fusion
Fa década de *=J? o estilo eletrTnico "oi revolucionado pela 'anda alem Qra"tEerk, que "e& a Música letrTnica ser populari&ada mundialmente e relatou em suas composiçes a alienaço ento atual do mundo em relaço a tecnologia. Outras 'andas que anos J? tam'ém incorporaram o som eletrTnico G música popular e principalmente ao rock incluem Kangerine 9ream, -an, Feu, $opol 6u(. Kal movimento aca'ou sendo pe)orativamente c(amado pela imprensa inglesa da época como krautrock @uma re"er#ncia ao apelido sauer*rau# dos alemes, que signi"icac(ucrute, um prato tradicional daquele pa;sA, mas aca'ou sendo aceito pelo tempo devido G grande in"lu#ncia de tais 'andas. +lguns pianistas de )a&& como Ber'ie Bancock, -(ick -orea, oe ]aEinul @Weat(er 4eportA e an Bammer @Ma(avis(nu Orc(estraA começaram a usar os sinteti&adores em gravaçes de )a&& "usion entre *=J1 e *=J5. +s gravaçes I Sing #he Gody Elec#ric de Weat(er 4eport e Crossings de Ber'ie Bancock usaram sinteti&adores para e"eitos de som em contraste de somente um su'stituto ao piano. + composiço para 2or1idden Plane# , por Douis and %e'e %arron, "oi completamente composta usando o teremim*N em *=>. +ssim que os sons eletrTnicos tornaram0se mais populares nas composiçes, outros "ilmes de "icço cient;"ica como Glade unner e "lienpassaram a depender no e"eito de am'iente "ormado por tais instrumentos.
D'cada de ,+ a 3+++. a música eletr%nica para o grande público
-onectores M9 em um aparel(o eletrTnico
Fo "inal da década de *=J? e in;cio da década de *=N? (ouve grande interesse na inovaço em instrumentos de música eletrTnica, amplamente pela su'stituiço dos sinteti&adores analógicos por verses digitais, além dos primeiros samplers. Fa época os samplers eram, tal qual os primeiros sinteti&adores, espaçosos e caros, mas em meados da década de *=N? "oram desenvolvidos para tornarem0se mais dispon;veis aos músicos. Similarmente aos samplers, a música eletrTnica "oi amplamente di"undida a partir da década de *=N? através da populari&aço dos computadores pessoais. + partir de ento era poss;vel emular as "uncionalidades de instrumentos musicais ou de sinteti&adores através da criaço, manipulaço e apresentaço virtual de som. $erce'eu0se que di"erentes equipamentos no conseguiam comunicar0se entre si devido G di"erenças em suas tecnologias. $ara solucionar o pro'lema "oi criado oM9, um protocolo de comunicaço destinado a comunicaço, controle e sincroni&aço de in"ormaçes de aúdio entre dispositivos como teclados, sinteti&adores e processadores de som.*= -once'ido em *=N?, proposto para padroni&aço em *=N* e introdu&ido de "ato em agosto de *=N3 @verso *.?A, o M9 tornou0se um dos padres mais not/veis da indústria da in"orm/tica e atualmente é aceito na maioria dos equipamentos de aúdio e instrumentos musicais eletrTnicos. O advento dessa tecnologia permitiu que um simples comando ativasse qualquer dispositivo do estúdio remotamente e em sincronia, respondendo de acordo com as condiçes predeterminadas pelo compositor.
2m 4oland K40N?N
di#ar V edi#ar c=digofon#e W Electro e msica industrial Ue Os novos tipos de sons eletrTnicos contri'u;ram para a "ormaço da música industrial, começada por grupos como K(ro''ing Pristle em *=J>, Wavestar e-a'aret 6oltaire. +rtistas como Fine nc( Fails em *=N=, QM<9M e Severed Beadsusaram as inovaçes da música concreta e aplicaram G música dance e rock. 9urante esse tempo, artistas de du' como Kack(ead gravaram composiçes com modelos da música industrial que pavimentaram o interesse a 'andas como Meat %eat Mani"esto e produtores de doEntempo e trip (op como Qruder f 9or"meister . 9estaque especial para o surgimento do sCnt( pop @a música pop tocada com o predom;nio de sinteti&adoresA nessa época, que revelou Mega 'andas de recon(ecimento mundial e in"lu#ncia enorme dentro da música eletrTnica como FeE Order , 9epec(e Mode, +lp(aville, n"ormation SocietC, +0Ba e logo depois, $et S(op %oCs e rasure.
+inda durante o começo da década de *=N? desenvolveu0se em 9etroit o electro, uma "orma de (ip (op misturada com o tim're dos sinteti&adores analógicos @usando v/rias re"er#ncias de Qra"tEerkA, 'aseado amplamente nas cai!as de ritmos como o 4oland K40N?N. +inda que se)a mais associado com o (ip (op e usado no 1rea*dance da época, o electro é considerado uma "orma de música eletrTnica. O estilo "oi resgatado nos anos 1??? com o electroclas( mas decaiu pela grande in"lu#ncia de novos estilos de música eletrTnica tais como o (ouse.
-ultura da discoteca, uma das precursoras da música eletrTnica dançante
Msica eletr'nica dan#anteU edi#ar V edi#ar c=digofon#e W
O estilo passou ento de uma mera "erramenta para os músicos diversi"icarem e desenvolverem novos sons e tim'res musicais apoiando0se em outros estilos musicais para gan(ar uma cena própria. -om o sucesso da música disco, que atingiu seu auge entre *=JJ e *=J= em parte devido ao "ilme de *=JJ 7SaturdaC Fig(t
a'e em %elo Bori&onte, 1?? "cid (ouse) * o surgimento das raves
+ partir de *=NN, so' a alcun(a +cid Bouse, originou0se um movimento contracultural em plena uropa convoluta e em meio ao "im do Socialismo, o desmantelamento da24SS, a reunio da +leman(a, que pregava atitude amistosa e tolerante em contraponto ao pessimismo dark dos anos N?. Kanto que o per;odo primordial da +cid Bouse @que e!istiu mais ou menos de *=NN a *==1A "oi apelidado de Second summer o" Dove, em re"er#ncia Gquele per;odo dos anos J? 0 e, é 'om que se sai'a, ao amplo consumo da droga M9M+, cu)os usu/rios so envolvidos numa mistura de paci"ismo e eu"oria. + 'ase sonora era "undamentalmente e letrTnica e r;tmica. + cultura de sinteti&adores dos anos J? @krautrock, am'ientA se unia com a música eletrTnica degueto dos anos N? @electro"unk, (ip0(opA, os ecos da disco music @(ouseA e ru;dos sinteti&ados e mecani&ados das metrópoles @tec(noA. + +cid Bouse tam'ém antecipou as estéticas cC'erpunk dos anos =? e geekdos anos 1???. Mesmo com a reaçes negativas da m;dia, so'retudo pelo "ato de os inúmeros eventos serem ilegais por causa das drogas, o estilo "oi se desenvolvendo, e o g#nero musical se trans"ormou em movimento. + partir do "inal da década de *==? o termo caiu em desuso pelos seus participantes na uropa devido G massi"icaço e desvirtuali&aço do uso. 2m elemento importante para o desenvolvimento da música eletrTnica dançante "oi o desenvolvimento das ra'es. Kais "estas de música eletrTnica começaram como uma reaço Gs tend#ncias da música popular , a cultura de casas noturnas e o r/dio comercial. Seu o')etivo primordial era a interaço entre pessoas e elevaço da consci#ncia @uma "uga da realidadeA através de diversas "ormas de arte.
-r;tica A 4alidade do mo4imento musical 9esde o "inal dos anos J? 0 e mais acentuadamente nos anos N? 0 (ouve certa discórdia so're a validade da música eletrTnica. O ponto c(ave da questo di& respeito no G "orma como o som é gerado eletronicamente, mas como ele é organi&ado até adquirir status de música: sinteti&adores e instrumentos eletrTnicos em geral tendem a possuir uma alta capacidade de automati&aço de tare"as, de maneira que @e so'retudo nos primórdios da eletrTnica, quando a maioria das pessoas era leiga no assuntoA nem todos conseguiam entender muito 'em onde terminava a parte (umanoVmecLnica e onde começava a parte eletrTnicaVautom/tica durante uma per"ormance. + 'em da verdade, acessórios como módulos sequenciadores e "iltros moduladores realmente con"eriam aossinteti&adores um certo n;vel de automaço de notas e tons, dando a impresso de que 'astaria o apertar de um 'oto para que uma peça musical "osse conce'ida sem intervenço (umana alguma. Bavia inclusive o temor de que as novas m/quinas tornassem o'soletos os empregos dos músicos convencionais. 2m certo 'oicote G música sinteti&ada "oi ensaiado na primeira metade dos anos N?. ntretanto, o uso dos sinteti&adores apenas incorporava uma novidade: a programaço. Fum ineditismo sem precedentes, era poss;vel pré0con"igurar radicalmente o comportamento da m/quina ao longo do tempo, além de poder controlar eletronicamente uma ampla gama de sons e e"eitos 0 o que )amais poderia ser "eito individualmente por meios tradicionais 0 numa interaço que ia da e!ecuço mecLnica tradicional G geraço de sons por algoritmo matem/tico. Mas a concepço musical, a parte criativa, sempre pertenceu invariavelmente G mente do músico, sendo o sinteti&ador um instrumento musical como qualquer outro. +inda assim (/ um outro ponto a ser levantado: a questo do sampling, ato de se o'ter "ragmentos sonoros pré0gravados, se)a de captaçes, se)a de outras o'ras, e sua reutili&aço numa nova o'ra, geralmente reprocessados e no necessariamente dentro do mesmo conte!to do original. +"inal, a composiço "ora "eita pelo músico, mas os sons )/ e!istiam previamente e so de autoria de terceiros. Outro caso é o da discotecagem "eita pelos 9s, 'asicamente uma montagem sonora de longa duraço
composta pela mi!agem sequencial de músicas de terceiros. Mesmo caso do anterior: o set do 9 em si é uma composiço própria, mas as partes que o compem tam'ém so o'ras de terceiros.
Música industrial Música industrial é um termo usado para de"inir o g#nero de alguns estilos musicaiseletrTnicos e e!perimentais criados desde o "inal da década de *=J? até os dias de (o)e, como o som e!perimental de, inst8r&ende Feu'auten, -a'aret 6oltaire ou até oneo"olk de 'andas como
o
*.* $rimeira geraço: + música concreta @*=5?0*=>?A
o
*.1 Segunda geraço: Qrautrock e pós0punk @*=?0*=J?A
o
*.3 Kerceira geraço:
o
*.5 uarta geraço: -rossovers @*==?01???A
o
*.> uinta geraço: 9o e!perimental ao pop @1???0atualmenteA
o
*. Se!ta geraço: -;rculos "ec(ados @*=N?0atualmenteA
1 Kem/tica
3 -ontrovérsias
o
3.* +pologia ao totalitarismo
o
3.1 O Massacre de -olum'ine
5 Su'g#neros
o
5.* Foise
o
5.1 %M
5.1.*
5.1.1 Bars( %M
o
5.3 4ock industrial
o
5.5 solationism
o
5.> Feo"olk
o
5. Metal industrial
5..* -oldEave
5..1 Feue deutsc(e (rte
5..3 O termo crosso'er e sua validade para a música industrial > 6er tam'ém
o
>.* Movimentos art;sticos
o
>.1 Kri'os ur'anas relacionadas
9iscogra"ia
J 4e"er#ncias
N %i'liogra"ia
Bistória 5rimeira geração. A música concreta (,-+/,*+) $ode se considerar que os pioneiros daquilo que mais tarde seria c(amado de música industrial "oram os compositores da música concreta. 2m estilo músical ainda erudito, onde os compositores "a&iam parte do movimento a'an#garde e portanto se importavam com o e!perimentalismo e a desconstruço sonora. 9este modo, aca'aram criando a música eletrTnica e a música e!perimental, e a )unço destes dois g#neros é )ustamente a música industrial. Os representantes mais not/veis desta geraço "oram $ierre %oule&,Qarl(ein& Stock(ausen, dgar 6arese, entre tantos outros.* 1
egunda geração. 6rautrock e pós/punk (,1+/,2+) n"lu#nciados pela geraço avant0garde e pelo rock progressivo da época, alguns compositores resolveram divulgar a música e!perimental em uma verso mais popular. Surgiu assim as 'andas do *rau#roc* , como o Feu, Qluster e o in"luente Qra"tEerk. stes seriam os pioneiros do industrial no
mundo das 'andas e gravadoras. 2m tempo depois, in"lu#nciados pela cultura punk, surgiria algumas 'andas p=spun* que tam'ém se interessariam pelo e!perimentalismo eletrTnico, como o $ere 2'u, Suicide, Qilling oke e o -lock 96+.
7erceira geração. 8irmamento do industrial (,2+/,+) + terceira geraço surgiu quando o termo 7industrial7 é inventado e, é a partir da; que ele "inalmente passa a ser considerado um aut#ntico g#nero musical. O termo, cun(ado por Mon#e Ca(a((a, levava a idéia de uma música criada para uma nova geraço de pessoas, sendo toda a anterior, 7agricultural7. 9epois de um tempo, porém, ele "oi reinterpretado como se representasse uma 7estética industrial7. Surgiu assim uma série de compositores que adotaram este g#nero.
9uarta geração. :rosso4ers (,,+/3+++) sta geraço, talve& a mais "amosa de todas, "oi aquela que resolveu misturar o g#nero eletrTnico industrial com outros estilos. +lguns destes crossovers )/ (aviam sido inventados nos anos N?, mas "oi nessa época que atingiram o grande pú'lico. 2ma das misturas por e!emplo, é o industrial com o sCnt(pop, que "icou con(ecido como EGM . / outras 'andas como o +tari Keenage 4iotresolveram misturar o industrial com o tec(no e o (ardcore punk, surgindo assim o digi#al hardcore. + mistura com o "olk tam'ém "icou con(ecida como neofol* , e a mistura com a música am'iente "icou con(ecida como isola#ionism ou p=sindus#rial . + "uso mais "amosa de todas sem dúvida é a do industrial com o rock, c(amado simplesmente de roc* indus#rial , cu)o maiores representantes so o Fine nc( Fails, MarilCn Manson, e o antigo Qilling oke. Mais tarde surgiria o me#al indus#rial , de 'andas como QM<9M,MinistrC, e o 4ammstein.3
9uinta geração. Do e;perimental ao pop (3+++/atualmente) +qui os crossovers continuaram em alta, a di"erença porém "oi a perda dos valores e!perimentais, e o metal industrial passou ento a ser considerado 7rock com qualquer tipo de música eletrTnica7, o que irrita alguns rivet(eads, que acreditam que a princ;pal caracter;stica do industrial é )ustamente o e!perimentalismo e a desconstruço eletrTnica, a"irmando que certas 'andas poderiam ser mais encai!ados no termo neE metal do que no industrial em si. sta questo inclusive )/ (avia sido d iscutida ao o'servar as caracter;sticas sonoras do 4ammstein e do MarilCn Manson. Outros "s porém, so mais saudosistas com os novos grupos, destancando0se o -elldEeller , 9ope, Static0X, 9eat(stars, entre outros.5 > J
e;ta geração. :
Kal cena circunda os estilos mais e!tremos da música industrial, os quais evoluiram diretamente da música industrial original, sendo os principais o po5er elec#ronics das 'andas Penocide Organ e Suttcli""e ugend, e o dea#h indus#rial de 'andas como o PreC Wolves. Kais estilos so evoluçes naturais da música industrial no tendo contato com nen(uma outra cena, se)a eletrTnica ou rock. + partir de 1??5, no cen/rio do indus#rial dan:an#e, as verses mais pop do %M como o "uturepop começam a despencar, essa queda é seguida do surgimento do indus#rial hardcore @mistura
de ga''er e "renc(core com o industrialA, #echnoid @meslca de 9Mcom noise r;tmicoA e o anhal# EGM @%M com "ortes in"lu#ncias punk rockVoiA
Kem/tica Os envolvidos na cultura industrial sempre pro"essaram interesse nos aspectos 7reprimidos7 da cultura, muitas ve&es "a&endo cr;ticas ou apelaçes indiretas. $ortanto, geralmente a cena da música industrial é relacionada com movimentos de 7contra0cultura7. O interesse por temas lúgu'res como magia negra, serial killers e se!ualidade 7desviante7 é 'em e!plicado por Step(en 7Mal7 Mallinder, do -a'aret 6oltaire: !< 0ue a sociedade reAei#a o 0ue ela mais ama! .N $orém muitas ve&es temas recorrentes nas músicas como a tecnologia voltada para a guerra, miséria, atrocidades, e mensagensna&istas, que muitas ve&es @porém nem sempreA so uma espécie de s/tira, )/ que os envolvidos na cena industrial costumam ser contra estes tipos de represses, além de ser um modo de demonstrar o modo negativo que a tecnologia est/ sendo utili&ada. 4esumindo, a música pesada, agressiva, e!tremamente arti"icial e mecLnica é apenas um re"le!o, uma cr;tica contra aquilo que a sociedade est/ se trans"ormando, além de ser tam'ém uma representaço artistica de toda a depresso, medo e angústia que isso est/ causando nas pessoas. +lguns cultos e seitas tam'ém "ormam parte da tem/tica de alguns grupos de música industrial. O /l'um Children of Kod @*=NJA, doThe S5ans é dedicado a um culto (ippie do mesmo nome, que misturava religiosidade G se!ualidade. / o The Process @*==A, doS*inny Puppy , é um /l'um conceitual so're o Process Church of #he 2inal [udgemen# , um culto 'aseado na cientologia e na psicologia indi'idual de +l"red +dler . O Process Church pregava a unio dos opostos: esus -risto e Dúci"er , 'em e mal. O culto "oi de mal G pior quando conectado com a 7
-ontrovérsias Apologia ao totalitarismo + 'anda alem 4ammstein "oi o centro de uma controvérsia desse tipo em *==N. + 'anda usou no clipe de !S#ripped! imagens de
> Massacre de :olumbine 9epois do massacre de -olum'ine, grupos como MarilCn Manson,** 4ammstein, Fine nc( Fails e QM<9M*1 "oram culpados pela tragédia. + e!tenso do dano "eito devido ao massa cre de -olum'ine na cena industrial norte0americana é di";cil de ser medido: osgóticos "oram @e ainda soA perseguidos pelo pa;s inteiro.*3 sse tipo de perseguiço tem uma implicaço direta para os "s da música industrial, )/ que muitas pessoas assumem @erroneamenteA que os rivet(eads so uma su'0tri'o gótica*5 *> ou simplesmente os con"undem com -i'ergóticos * .*J *N *= 1?
Su'g#neros 9esde que começou, a música industrial v#m se "ragmentando, produ&indo uma de&ena de su'g#neros. $or serem e!tremamente e!tensos, alguns consideram no ser necess/rio a criaço de tantos grupos, )/ que todos podem ser considerados 7industriais7 de qualquer maneira.
?oise O noise @em ingl#s: ru;do ou 'arul(oA t#m um nome auto0e!plicativo. Surge o"icialmente com o N
!@M O %M @elec#ronic 1ody music A é uma )unço da música industrial com o sCnt(pop, au!iliada por uma leva de novas tecnologias musicaisVdigitais mais acess;veis, surgidas nos anos *=N?: os samplers, os sinteti&adores 'aratos da ama(a e o protocolo M9. Os representantes mais con(ecidos desse g#nero so o Fit&er '',
Surgido em meados dos anos *==?, é uma mistura de sCnt(pop oitentista, trance europeu dos anos *==? e %M !old school! . +lguns destaques do g#nero: K(e -ovenant, 6F6 Fation e +poptCgma %er&erk. (arsh E,M
-on(ecido por harsh EGM , #error EGM ou helle*#ro, é mais um su'g#nero de %M contemporLneo que atuali&a o som "rio e mecLnico do
ock industrialeditar editar código0"onteY $aralelo ao surgimento da música industrial, o pós0punk produ&iu muitas 'andas que viriam a ser e!tremamente in"luentes as "uturas geraçes da música industrial. 2m e!emplo é o dea#h disco do grupo $D, uma mistura tensa de du', krautrock e música disco. $odemos tam'ém citar, da mesma geraço, o pun* 9cido do -(rome, o roc* es0ui(=ide do $ere 2'u ou a depresso em "orma de música que é o oC 9ivision. + segunda geraço do pós0punk, no entanto, "oi a que realmente mereceu o t;tulo de rock industrial. 9ela sa;ram o -a'aret 6oltaire,Qilling oke, SkinnC $uppC e, mais tarde, o oung Pods e o Fine nc( Fails.
Bsolationism Kam'ém con(ecido como dar* am1ien# e p=sindus#rial , é a )unço da música am'iente, criada por %rian no, e a música industrial original. Os primeiros discos do g#nero datam do in;cio da década de *=N?. +lguns destaques do estilo: Lull , 2inal , (io'e#\france,Noc#urnal Emissions, Lus#mord) e Scorn.
?eo=olk + partir da segunda geraço da música industrial, surgem artistas que transmutam a 7"iloso"ia7 desse estilo para um conte!to "olk.
Metal industrial Se di& com "requ#ncia que o metal industrial é somente a )unço do (eavC metal com a música industrial. $orém é mais comple!o que isso: no metal industrial ca'em tam'ém o pós0punk, o (ardcore punk, o rock alternativo, o deat( metal e, mais recentemente, o(ip0(op e o drum and 'ass.
+lguns grupos proeminentes do estilo so: 4ammstein
MarilCn Manson
Pod"les(
Spines(ank
OrgC
QM<9M
W(ite ]om'ie
Oomp(
Fine nc( Fails
Cold-ave Neue deutsche h.rte
Surgido na +leman(a, é uma mistura de metal com (ardcore punk e, em alguns casos especiais, 'atidas tec(no. + maioria das letras so escritas em alemo71* . + neue deutsc(e (rte @em alemo: no'a dure(a alem%A "oi lançada pelo Oomp(, com seu primeiro disco em *==1.
di#ar V edi#ar c=digofon#e W O termo crosso4er e sua validade para a msica industrial Ue O metal industrial é Gs ve&es c(amado de crosso'er . + origem dessa tend#ncia talve& ven(a de uma declaraço do Sas(a Qoniet&ko do QM<9M, ele disse que o grupo alemo "a&ia uma espécie de !indus#rialelec#roniccrosso'erroc*! .11 Fuma matéria para a 4evista %i&&, néas Feto c(ama o 4evolting -ocks e o MinistrC de !crosso'er #echnome#al! .13 Outros grupos mais recentes de metal industrial da +leman(a 0 con(ecidos coletivamente como o neue deu#sche h]r#e 0 se c(amam @ou so c(amadosA de 7crossover7. +lguns e!emplos: Mega(er&,15 is'rec(er ,1> Oomp( *3Y e Kan&Eut *5Y. Fum sentido mais amplo, um crosso'er é !a apropria:%o de um es#ilo -especialmen#e na m8sica popular /& com1inandoo com elemen#os de diferen#es g@neros para fa(@lo mais pala#9'el ao grande p81lico! *>Y. Fo conte!to do rock underground, a sua assepço original, o crossover t(ras(, era a mistura de (ardcore punk com t(ras( metal que grupos como 9irtC 4otten m'eciles,S.O.9. e +gnostic
Mo4imentos art
!pressionismo
9ada;smo
Surrealismo
7ribos urbanas relacionadaseditar editar código0"onteY código0"onte Y
Peraço %eat
$unk
Pótico
4ivet(eads
Prunge
código0"onte Y 9iscogra"iaeditar editar código0"onteY + lista lista a'ai!o tem alguns lançamentos de importLncia (istórica no g#nero:
Krea#s: *=J= 7hrobbing Cristle : [a(( 2un* Krea#s:
6illing oke: Zilling [o*e: [o*e: *=N?
:abaret Eoltaire: ed Mecca: Mecca: *=N*
!instFrzende ?eubauten: Hal1er Mensch: Mensch: *=N>
En'oy @compacto de *1 polegadasA: *=N 7he Goung Cods : En'oy @compacto
?itzer !bb: K(at Kotal +ge: *=NJ
Ministr0: The Land of ape and Honey : *=NN
a1ies: *=N= kinn0 5upp0: a1ies:
Cod=lesh: S#ree#cleaner
?ine Bnch ?ails: The Do5n5ard Spiral : *==5
4ock progressivo ock progressi4o @tam'ém a'reviado por prog rock ou prog A é um su'g#nero su'g#nero do do rock rockque que surgiu no "im da década de *=?, *=?, na nglaterra nglaterra.. -onseguiu se tornar muito popular na década de *=J?, *=J?, e ainda (o)e possui muitos adeptos. O estilo rece'eu in"lu#ncias da música cl/ssica e cl/ssica e do )a&& do )a&& "usion, "usion, em contraste com o rock estadunidense estadunidense (istoricamente, (istoricamente, in"luenciado pelo r(Ct(m and 'lues e 'lues e pela música countrC. countrC. +o longo dos anos apareceram muitos su'0géneros deste estilo tais como orock o rock sin"Tnico, sin"Tnico, o space rock, rock, o krautrock krautrock,, o 4..O 4..O,, o metal progressivo e progressivo e o metal sin"Tnico. sin"Tnico. $raticamente todos os pa;ses desenvolveram músicos ou agrupamentos musicais voltados a esse g#nero.
Índice * -aracte -aracter;stic r;sticas as
o
*.* lement lementos os essenc essenciais iais
o
*.1 Modelos de compos composiço iço 1 Bis Bistór tória ia
o
1.* +nos *=?: os precur precursores sores
o
1.1 +nos *=J?: nascimento, auge e queda
o
1.3 +nos *=N?: o rock neoprogressivo neoprogr essivo
o
1.5 +nos *== *==?: ?: #hi #hird rd 5a'e e metal progressivo
3 4e"e 4e"er#n r#ncia ciass
5 6er ta tam' m'ém ém
> Digaç Digaçes es e!ternas
-aracter;sticas As principais caracter
!lementos essenciais
-omposiçes longas, com (armonia e melodias comple!as, apro!imando0se muito da música erudita.. $or ve&es atingindo 1? minutos ou mesmo o tempo de um /l'um inteiro, sendo estas muitas erudita ve&es c(amadas de épicos épicos.. -omo e!emplos destas músicas longas t#m0se 7c(oes7 com 13 minutos e meio, 7S(ine on Cou -ra&C 9iamond7 e 7+tom Beart Mot(er7 com 13:5* minutos, do $ink minutos, 7BeC oe7 dos Mutantes Mutantescom com *1 minutos e 7uas;modo7 do uaterna 4équiem com 4équiem com 3= minutos.
Mais recentemente encontram0se e!emplos e!tremos: 7Dig(t o" 9aC, 9aC o" 9arkness7 do Preen -arnation com ? minutos e 7Parden o" 9reams7 do K(e
Detras que a'ordam temas como "icço cient;"ica,, "antasia cient;"ica "antasia,, religio religio,, guerra guerra,, amor , loucura e (istória (istória.. Fos anos *=J? muitas *=J? muitas 'andas progressivas @principalmente alemsA usavam letras de cun(o pol;tico esquerdista. Fo entanto, o
"actor 7letras7 no pode ser utili&ado para de"inir o rock progressivo )/ que as músicas instrumentais so de grande importLncia no rock progressivo.
hl'uns conceituais, conceituais, nos quais o tema ou (istória é e!plorado ao longo de todo o /l'um, tornando0se um conceptual do estilo ópera rock se seguir uma (istória. Fa época dos discos de vinil, normalmente eram usados /l'uns duplos com capas com gr/"icos 'astante sugestivos e muito completas. !emplos "amosos disso incluem: 9ark Side O" K(e Moon, Moon, Wis( ou Were Bere,, +nimals Bere +nimals,, K(e Wall e Wall e K(e VN0>VN0JVN0>VN0JVN0 >VN0>VN0JVN. normes solos de praticamente todos os instrumentos, e!pressamente para demonstrar o virtuosismo e feeling dos dos músicos, sendo esta o tipo de actuaço que contri'uiu para a "ama de intérpretes como os tecladistas 4ic(ard Wrig(t, Wrig(t, 4ick Wakeman, Wakeman,Qeit( merson, merson, KonC %anks e %anks e QerrC Minnear , os 'ateristas Fick Mason, Mason, -arl $almer , Feil $eart, $eart, o(n Weat(ers, Weat(ers, %ill %ru"ord, %ru"ord, guitarristas 9avid Pilmour , ParC Preen, Preen, Steve BoEe, BoEe, Steve Backett, Backett, e +le! e +le! Di"eson e Di"eson e 'ai!istas como 4oger Waters, Waters, Preg Dake, Dake,-(ris Squire, Squire, 4aC S(ulman e PeddC Dee. Dee. ncluso de peças cl/ssicas nos /l'uns. O es, por e!emplo, começavam os seus concertos com um sampler de de R
Outros e!emplos so RK(e %ar'arianI @um arran)o para piano da peça R+llegro %/r'aroI de %ela %artokA e RQni"e edgeI @um arran)o com letra da RSin"oniettaI de Deos anacek em anacek em con)unto com R>7 de %ac(. $ela maior parte da cr;tica musical e do pú'lico, o $ink
longas, arran)os no tradicionais, uso de sinteti&adores e longas partes instrumentais. $orém, e!iste uma vertente de pesquisadores de música progressiva que a"irma que, apesar de apresentar v/rias caracter;sticas em comum com o g#nero, o $ink
Modelos de composição +s composiçes do rock progressivo muitas ve&es seguem estes modelos de 7suite7:
+ "orma de uma peça que é su'0dividida em v/rias G maneira da música erudita. 2m 'om e!emplo disso é R-lose to t(e edgeI e 7+nd ou +nd 7 do es no /l'um Close #o #he Edge, que so divididas em quatro partes, ou 71**17 do 4us( dividida em oito partes,ou até mesmo a instrumental 7Da villa Strangiato7 dividida em on&e partes. Outros e!emplos mais recentes do metal progressivo so 7+ -(ange o" Seasons7 @do /l'um + -(ange O" SeasonsA e 7Octavarium7 @do /l'um OctavariumA do 9ream K(eater , que é dividida em sete e cinco partes respectivamente e 7K(roug( t(e Dooking Plass7 @tr#s partesA, 7K(e 9ivine Wings o" KragedC7 @sete partesA e 7K(e OdCsseC7 @sete partesA do SCmp(onC X. -omposiço "eita de v/rias peças, estilo Rmanta de retal(osI. %ons e!emplo so: RSuppers readCI do Penesis no /l'um 2o6#ro# e o /l'um Thic* as a Gric* do et(ro Kull. Barmonias "eitas com 'ase em tr;ades,utili&ando progresses no to usuais, O $rogressivo@com algumas e!ceçes,como o grupo de 4ock $rogressivo So"t Mac(ineAno utili&am acordes com sonoridades c(eias,como "eito na %ossa Fova e no a&&. 2ma peça que permite o desenvolvimento musical em progresses ou variaçes G maneira de um 'olero. 7+''adonUs %olero7 do trio merson, Dake f $almer , RQing QongI do /l'um ncle mea# de
Bistória O rock progressivo "oi tocado pela primeira ve& no "inal dos anos ?, no entanto, se tornou especialmente popular no in;cio da metade dos anos J?. Fo "inal dos anos ?, algumas 'andas 0 geralmente da nglaterra 0 começaram a e!perimentar "ormas de músicas mais longas e comple!as. *
Anos ,1+. os precursores
Os $ink
O rock progressivo nasceu de uma variedade de in"lu#ncias musicais do "inal dadécada de *=?, particulamente no 4eino 2nido. ntre outros desenvolvimentos, os%eatles, em sua "ase psicodélica e outras 'andas de rock psicodélico começaram a com'inar o rock and roll tradicional com instrumentos da música cl/ssica e oriental. Os primeiros tra'al(os "oram do $ink
Anos ,2+. nascimentoH auge e "ueda
es em concerto, *=JJ.
%andas tidas como re"er#ncia do rock progressivo incluem K(e Fice e So"t Mac(ine, e apesar das origens terem sido "ormadas em meados da década de *=? "oi somente em *== que a cena estaria se "ormando concretamente, como evidenciado pela apariço de Qing -rimson em "evereiro desse mesmo ano. + 'anda "oi seguida rapidamente de outras 'andas do 4eino 2nido incluindo es, $ink
Mutuo Soccorso e De Orme da t/lia, além de +nge,Pong e Magma da
O 4us( "oi uma 'anda no européia muito 'em sucedida com in"lu#ncias do g#nero.
+ popularidade do g#nero atingiu seu auge em meados da década de *=J?, quando os artistas regularmente atingiam o topo das paradas na nglaterra e stados 2nidos. Fessa época começaram ento a surgir 'andas estadunidenses como Qansas eStC!, que apesar de e!istirem desde o começo dos anos J?, tornaram0se sucesso comercial após o vinda do rock progressivo Gs +méricas. + 'anda de Koronto, 4us(, tam'ém "oi muito 'em sucedida "a&endo um (ard rock com in"lu#ncias progressivas, com uma seq8#ncia de /l'uns de sucesso desde meados da década de *=J? até atualmente. -om o advento do punk rock no "inal da década de *=J? as opinies da cr;tica nanglaterra voltaram0se ao estilo mais simples e agressivo de rock, com as 'andas progressivas sendo consideradas pretensiosas e e!ageradas em demasiado, terminado com o reinado de um dos estilos mais liderantes do rock.1 3 Kal desenvolvimento é visto "req8entemente como parte de uma mudança geral na música popular, assim como o "unk e soul "oram su'situ;dos pela música disco e o )a&& ameno gan(ou popularidade so're o )a&& "usion. +pesar disso, algumas 'andas esta'elecidas ainda possu;am ampla 'ase de "s, como 4us(, Penesis e es continuaram regularmente no topo de paradas e reali&ando grandes turn#s. m torno de *=J=, é geralmente considerado que o punk rock evoluiu para o FeE Wave.
Anos ,+. o rock neoprogressi4o Os princ;pios dos anos *=N? assistiram o retorno ao g#nero, através de 'andas como os Marillion, , $endragon e $allas. Os grupos que apareceram nesta altura so por ve&es c(amados de RneoprogressivosI.
"ortemente elementos do ne5 5a'e. caracteri&ado pela música dinLnica, com grande presença de solos tanto de guitarra quanto de teclado. $or esta altura alguns dos grupos leais ao rock progressivo mudaram a sua direço musical, simpli"icando as suas composiçes e incluindo mais a'ertamente elementos electrTnicos. m *=N3 os Penesis alcançam um grande #!ito internacional com a múscia RMamaI, que tin(a um "orte #n"ase na 'ateria eletrTnica. sta canço "oi gravada em um /l'um que tam'ém cele'ri&ou o cl/ssico 7Bome 'C t(e Sea7, que apresentava uma verso com letra e outra instrumental. m *=N5, o es alcança um grande #!ito com o /l'um 7Y e o sucesso ROEner O" + DonelC BeartI, que contin(a @para aquela épocaA e"eitos eletrTnicos modernos e era acess;vel a ser tocada em discotecas e danceterias. m *=N3 é criado o +pocalCpse um dos principais grupos 'rasileiros de progressivo. O grupo lançaria *? /l'uns, incluindo 5 /l'uns na uropa, e gravaria o primeiro /l'um duplo ao vivo de rock progressivo 'rasileiro nos 2+.
Anos ,,+. third -ave e metal progressi4o
$orcupine Kree após concerto.
Fos anos *==? outras 'andas começaram a reviver o estilo com a c(amada #hird 5a'e, composta por 'andas como os suecos K(e
4ock psicodélico /ock psicad'lico ou rock psicod'lico @ psychedelic roc* , em ingl#sA é um su'g#nero do roc* que se
desenvolveu na metade da década de *=? e que in"luenciou a psicodelia. -ostuma usar novas técnicas de estúdio e tra&er caracter;sticas da música da ndia, como os pedais e o raga. Surgiu com grupos pioneiros como Os %eatles, Os %Crds, Os 4olling Stones e Os ard'irds, emergindo como um g#nero na metade dos anos *=? entre 'andas de fol*roc* e 1luesroc* dos stados 2nidos e da nglaterra, como Prate"ul 9ead, e""erson +irplane, K(e imi Bendri! !perience, -ream, Os 9oors e $ink
Índice * -aracter;sticas
o
*.* nstrumentaço
o
*.1 Dinguagem musical
o
*.3 -onteúdo l;rico 1 4e"er#ncias
-aracter;sticas O roc* psicodélico tentava replicar os e"eitos e realçar a e!peri#ncia de mente alterada dos alucinógenos, incorporando novos e"eitos eletrTnicos, solos estendidos e improvisaço e o uso de instrumentos e!óticos, particularmente da música indiana.
Bnstrumentação
. Sitar , muito usado pelas 'andas do g#nero
+s 'andas de roc* psicodélico costumam incluir instrumentos t;picos das 'andas de rock, com uso "requente de teclados e instrumentos e!óticos. +s guitarras elétricas so "requentemente usadas com feed1ac* , 5ah5ah e fu((1o6es,* e"eitos pouco utili&ados até o estilo se tornar popular. -ostuma (aver uso de instrumentos e!óticos que so utili&ados na música da ndia, paticularmente o sitar e o ta'la.1 B/ uma "orte presença de teclados, especialmente órgos, cravos ou o Mellotron.3 O uso primitivo de instrumentos eletrTnicos como sinteti&adores e teremim 5 > era 'astante comum, especialmente em 'andas comoK(e 4olling Stones, K(e %eac( %oCs, K(e %eatles, K(e 9oors e $ink
Iinguagem musical struturas musicais comple!as costumam ser usadas no rock psicodélico. +s cançes costumam ter mudanças na armadura e no compasso, como por e!emplo, em DucC in t(e SkC Eit( 9iamonds: nos versos é utili&ado o compasso tern/rio @3V5A e no re"ro muda para 5V5Z a canço usa a armadura de D/ maior nos versos, Si 'emol maior antes do re"ro, eSol maior no re"ro. Os riffs de guitarra utili&am pedais e modos musicais, e os solos ou os Aams so estendidos e improvisados.J
:onteúdo l
+rt rock Art rock é um su'g#nero do rock que possui in"lu#ncias da música e!perimental e da vanguarda.* O art rock muitas ve&es usa mais teclado do que guitarra, e "requentemente conta uma (istória com temas "ilosó"icos na sua letra. $or volta de *= com o /l'um $et Sounds dos %eac( %oCs, é considerado o in;cio do art rock.
Os %eatles com Sgt. $epperUs DonelC Bearts -lu' %and e o $ink
Bistória *=> é um ano com o crescimento de estilos como Suns(ine pop e $op 'arroco com /l'uns "ortes em so"isticaço e maior uso de instrumentos tanto da música popular como da música cl/ssica, além de o'ter uma maior e!panso melódica. +lguns desses e!emplos de /l'uns so os dos %eac( %oCs e %eatles neste ano. K(e %Crds entre outros grupos contemporLneos aumentam a e!perimentaço. Os primeiros traços do ar# roc* podem ser encontrados em registros destes su'g#neros do pop antes de *=>, como e!emplo a música de tra'al(o @singleA +hen I Kro5 p -To Ge " Men/ dos %eac( %oCs lançada em agosto de *=5, onde nele "oi usado o instrumento cravo. $(il spector e seu grupo The one##es "oi uma grande in"lu#ncia para %rian Wilson e para uma evoluço na produço musical e melódica em *=3. *= é lançado o $et Sounds dos Geach Goys, gravado a partir de *=>. Pe# Sounds é considerado um pioneiro do ar# roc* devido G sua vanguarda, e!perimentalismo e produço. 9ele vieram v/rios discos de vanguarda do grupo, como e!emplo o SmileC Smile, lançado no lugar do lend/rio e a'ortado Smile, entre outros.
$ós anos *=? Fo só no rock progressivo que o ar# roc* se manteve em alta, mas em grupos pop, neE Eave e punk do "im dos anos J? e toda a década de N?.
Kalking Beads, tendo in"luencias pesadas do avant garde $ere 2'u, anos mais tarde leva a in"lu#ncia do estilo )/ a partir de seu primeiro /l'um em *=JJ a'rindo camin(o para o pós punk e neE Eave, e, o /l'um é con(ecido tam'ém como importante dentro do art punk, onde a 'anda e!plorou muito nos /l'uns seguintes. 6/rios outros artistas tam'ém passaram por este estilo como Daurie +nderson, Qate %us(, 9avid %oEie, apan, 9avid %Crne @Kalking BeadsA, 9avid K(omas @$ere 2'uA, Kom 6erlaine @KelevisionA, $eter Pa'riel @PenesisA, %rian no, entre outros.
Foise ?oise é o nome dado a um estilo musical que utili&a ma)oritariamente sons considerados, em circunstLncias comuns, descon"ort/veis ou irritantes. +lgumas pessoas ac(am que é contraditório considerar o estilo @tradu&ido literalmente para1arulhoA como música, )/ que 'arul(o é geralmente de"inido como som que no é agrad/vel, estruturado, nem proposital, que é o contr/rio de música. $or outro lado, 'arul(o pode se re"erir a qualquer som e!tremamente alto ou discordante, que "req8entemente é a 'ase do estilo. Masami +kita do Mer&'oE disse, !Se com noise 'oc@ 0uer di(er som desconfor#9'el& en#%o m8sica pop noise para mim.! . + música noise no é 'arul(o para seus ouvintes, mas certamente é 7'arul(enta7, num sentido mais geral do termo. Índice esconder Y
* Musicologia
1 Bistória
o
1.* -ompositores pioneiros
o
1.1 ntre o punk e o minimalismo
o
1.3 %oCd 4ice
o
1.5 apo
o
1.> Misturando estilos
3 -ronologia
5 4e"er#ncias
> 6er tam'ém
Musicologia + música noise pode ser relacionada G música industrial, particularmente em seu momento inicial, compartil(ando o esp;rito de independ#ncia e e!perimentalismo, o uso de "ontes 7no0musicais7, e o "asc;nio pelas qualidades (ipnóticas e 7m/gicas7, da própria estrutura do som.*
-omparativamente a'rasiva e pesada, o noise pode ser de di";cil escuta para muitas pessoas, variando desde a música pesada e incans/vel de Masonna, até as estruturas sonoras mais detal(adas e comple!as de Otomo os(i(ide.
Bistória :ompositores pioneiros -omeçando na década de *=1?, v/rios compositores @em particular dgard 6ar_se e Peorge +nt(eilA começaram a usar instrumentos mecLnicos simples, como a pianola e a sirene, em suas composiçes, re"erenciando o 7'arul(o7 do mundo moderno. o(n -age começou a compor sua série de Imaginary Landscape, que contin(am elementos como percusso, gravaçes de som e r/dios. +pós a segunda guerra mundial, outros compositores @incluindo $ierre Sc(ae""er , annis Xenakis e Qarl(ein& Stock(ausenA, começaram a "a&er e!perimentaçes com sinteti&adores primitivos, "ita magnética e r/dio para produ&ir música eletrTnica, que "req8entemente continua sons e estruturas a'stratas.
!ntre o punk e o minimalismoeditar editar código0"onteY 2ma das 'andas de pré0punk, o K(e Stooges, util&ava nas suas primeiras apresentaçes na década de *=?, liquidi"icadores com pedais de "u&& e percusso em tóneis gigantes. Dou 4eed, lançou em *=J> o D$ duplo Me#al Machine Music , que é um e!emplo "amoso de noise antigo. 2m comparsa dos tempos do K(e 6elvet 2nderground, o(n -ale, compartil(ava no !E#ernal Dream Thea#re! @)unto com Tony Conrad e LaMon#e ^oung A, em meados da década de *=?, uma música que tam'ém poderia ser citada com uma poss;vel precursora do noise @relançada na verso em -9 do Inside #he Dream Syndica#e olume 7 Day of NiagraA. Fos anos N?, o grupo musical Sonic out( tam'ém veio com uma consider/vel in"lu#ncia noise através da micro"onia, desa"inaço e distorço de guitarras dentro ou "ora da (armonia. Outros grupos in"lu#nciados por eles, como o Firvana, levaram a "rente estas idéias em algumas músicas distintas,como por e!emplo, !Endless Nameless! , uma composiço e!perimental criada por acaso em um dos ensaios da 'anda.
@o0d ice O arquivador e escritor estadunidense %oCd 4ice "oi um grande propagador do movimento. -omeçando em *=J>, %oCd começou a e!perimentar com as possi'ilidades do som. m seus s(oEs, ele criava te!turas sonoras com ru;dos e!tremamente corrosivos @e, no raramente, em alturas inaud;velmente altasA, provenientes de equipamentos como "uradeiras, polidores de sapatos e guitarras preparadas, e as misturava com gravaçes de praticamente qualquer coisa. O seu D$ Pagan Mu(a* , de *=JN, pode ser considerado o in;cio do g#nero.
apão Originalmente in"luenciado por 'andas européias como W(ite(ouse, o noise )apon#s aprimorou o estilo, tornando0o ainda mais denso e agressivo, e criou suas próprias caracter;sticas, in"luenciando de volta as "uturas 'andas do ocidente.
Masami +kita do Mer&'oE.
Kam'ém con(ecido como Aapanoise, geralmente é associado com a caco"onia das 'andas mais pesadas do estilo, que inclui ru;do 'ranco, pulsos no lineares, 'atidas e samplers. 9esde da década de *=N?, este tem sido o estilo mais prol;"ico, "a&endo com que o noise se)a associado ele. +lém disso, a popularidade de diversos músicos noise, como Mer&'oE, Otomo os(i(ide, QQ Full, Masonna, K(e Perogerigegege e Banataras( "e& do apo uma Mecadesse estilo, apesar dele, em termos de vendas, ser to popular l/ quanto na uropa ou na +mérica. Mesmo assim, comparando aos outros estilos de música, o noise rece'e um recon(ecimento maior no apo, e é "eito um número comparativamente alto de s(oEs e per"ormances com os artistas do estilo. +lém disso, (/ pouco tempo, est/ "icando mais prevalecente um su'g#nero de noise @talve& mel(or de"inido como uma improvisaço eletro0acústicaA que se concentra no sil#ncio, em tons puros, na est/tica e no espaço. le est/ centrado no clu'e
Misturando estilos Fos últimos anos, artistas europeus associados com )a&&, electronica e 'lack metal esto ativo no cen/rio noise. 2m e!emplo da mistura noise e )a&& é o grupo 9as erste Wiener Pem8seorc(ester que usa legumes como instrumentos, além de o(n ]orn que se apresentou no %rasil em uma das ediçes do
Sonic out(.
O c(amado noise roc* mistura rock and roll com noise, numa música com instrumentos convencionais de rock, mas com grande distorço e uso de e"eitos eletrTnicos, e di"erentes graus de atonalismo, improvisaço e 7ru;do 'ranco7. 6/rios 'andas )/ "oram estampadas com esse rótulo, indo de %oredoms até Sonic out(@no começoA @e MC %loodC 6alentineA. -omparado ao noise, este estilo é muito mais tradicional, e, de ve& em quando, tem algumas similaridades com o grindcore. O nome noisecore tam'ém é usado para re"erenciar 'andas de#echno hardcore @sendo que o noisecore )/ é mais pu!ado para o estilo ga''aA ou rock in"luenciadas pelo noise. <s do g#nero geralmente distinguem o harsh noise, o estilo denso e a'rasivo de Mer&'oE, Masonna e outros, de outros su'g#neros como noise r$#mico, reali&ado pelo grupo 'rasileiroKengi'as Negras, po5er elec#ronics, free noise, entre outros. $or outro lado, algumas 'andas de tec(no industrial tem nomes parecidos @como 7poEer noise7, que é um estilo comparativamente convencional de música, pode con"undir com 7poEer electronics7, um estilo corrosivo de noise, "amoso pela 'anda W(ite(ouseA. 2ma poss;vel contri'uiço do noise a toda a música, "oi questionar o que é 7musical7, e o que no é. Bo)e em dia, por e!emplo, em muitos g#neros, como o tec(no e o (ip0(op, so usados livremente sons que poderiam ser considerados 'arul(o outrora.
-ronologia
[a((
O %a&& é uma mani"estaço art;stico0musical origin/ria dos stados 2nidos. Kal mani"estaço teria surgido por volta do in;cio do século XX na regio de Fova Orlees e em suas pro!imidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes. O Aa(( se desenvolveu com a mistura de v/rias tradiçes musicais, em particular a a"ro0americana. sta nova "orma de se "a&er música incorporava 1lue no#es, chamada e respos#a, "orma sincopada, polirritmia, improvisaço e notas com s5ing do rag#ime. Os instrumentos musicais '/sicos para o a&& so aqueles usados em 'andas marciais e 'andas de dança: metais, pal(etas e 'aterias. Fo entanto, o a&&, em suas v/rias "ormas, aceita praticamente todo tipo de instrumento. +s origens da palavra 7 Aa(( 7 so incertas. + palavra tem suas ra;&es na g;ria norte0americana e v/rias derivaçes t#m sugerido tal "ato. O Aa(( no "oi aplicado como música até por volta de *=*>. arl Bines, nascido em *=?3 e mais tarde se tornou cele'rado músico de )a&&, costumava di&er que estava 7tocando o piano antes mesmo da palavra 7 Aa(( 7 ser inventada7. 9esde o começo do seu desenvolvimento, no in;cio do século XX, o Aa(( produ&iu uma grande variedade de su'g#neros, como o di6ieland da década de *=*?, o S5ing das Gig 1ands das décadas *=3? e *=5?, o 1e1op de meados da década de *=5?, o Aa(( latinodas décadas de *=>? e *=? e o fusion das décadas de *=J? e *=N?. 9evido G sua divulgaço mundial, o Aa(( se adaptou a muitos estilos musicais locais, o'tendo, assim, uma grande variedade melódica, (armTnica e r;tmica. Índice
* -onceituaço
1 mprovisaço
3 Bistória
o
3.* Origens
o
3.1 9écadas de *N=?0*=*?
o
3.1.* 4agtime
3.1.1 Fova Orleans 3.3 9écadas de *=1?0*=3?
5 Músicos e compositores notórios de Aa((
> a&& no %rasil
o
>.* Músicos 'rasileiros que tocam Aa((
a&& em $ortugal
J 6er tam'ém
N 4e"er#ncias
= Digaçes e!ternas
-onceituaço -omo o termo 7 Aa(( 7 tem, desde longa data, sido usado para uma grande variedade de estilos, uma de"iniço a'rangente que inclu;sse todas as variaçes é di";cil de ser encontrada. nquanto alguns entusiastas de certos tipos de )a&& tem colocado de"iniçes menos amplas, que e!cluem outros tipos, que tam'ém so (a'itualmente descritas como 7)a&&7, os próprios )a&&istas so muitas ve&es relutantes quanto a de"iniço da música que so e!ecutadas. 9uke llington di&ia, 7é tudo música.7 +lguns cr;ticos tem dito que a música de llington no era de "ato )a&&, como a sua própria de"iniço, segundo esses cr;ticos, o )a&& no pode ser orquestrado. $or outro lado, os 1? solos de arl Bines 7verses modi"icadas7 das composiçes de 9uke llington @em Earl Hines Plays Du*e Elling#on gravado por volta dos anos J?A "oi descrito por %en 4atli"", cr;tico do Ne5 ^or* Times, como 7um e!emplo to 'om do processo de )a&& quanto qualquer outra coisa que temos.7* B/ 'astante tempo e!istem de'ates na comunidade do )a&& so're a de"iniço e as "ronteiras do 7)a&&7. m meados da década de *=3?, amantes do )a&& de Fova Orleans criticaram as 7inovaçes7 da era do sEing como contr/rias a improvisaço coletiva, eles pensavam nisso como essencial para a nature&a do 7verdadeiro7 )a&&. $elos anos 5?, >? e ?, eram ouvidas criticas dos entusiastas do )a&& tradicional e dos "s do %e%op, na maioria das ve&es di&endo que o outro estilo no era, de alguma "orma, o )a&& 7aut#ntico7. ntretanto, a alteraço ou trans"ormaço do )a&& por novas in"lu#ncias tem sido desde o princ;pio criticada como 7degradaço7, +ndreE Pil'ert di& que o )a&& tem a 7(a'ilidade de a'sorver e trans"ormar in"lu#ncias7 dos mais diversos estilos de música. 1 +s "ormas de música tendo como o')etivo comercial ou com in"lu#ncia da música 7popular7 tem sido am'as criticadas, ao menos quando ocorre o surgimento do %op. <s do )a&& tradicional re)eitaram o %op, o 7)a&& "usion7 da era dos anos J?, é de"inido por eles como um per;odo de degradaço comercial da música. Kodavia, de acordo com %ruce o(nson, )a&& sempre teve uma 7tenso entre )a&& como música comercial e uma "orma musical7.3 Pil'ert nota que como a noço de um cLnone de )a&& est/ se desenvolvendo, as 7conquistas do passado7 podem se tornar 7...privilegiadas so' a criatividade particular...7 e a inovaço dos artistas atuais. O cr;tico de )a&& da illage oice ParC Piddins di& que assim que a disseminaço e a criaço do )a&& est/ se tornando cada ve& institucionali&ada e dominada por "irmas de entretenimento maiores, o )a&& est/ lidando com 7...um perigoso "uturo de aceitaço de respeita'ilidade e desinteresse.7 9avid +ke adverte que a criaço de 7normas7 no )a&& e o esta'elecimento de um 7)a&& tradicional7 pode e!cluir ou dei!ar de lado outras mais novas, "ormas de )a&& avant0garde.3 2ma maneira de resolver os pro'lemas de de"iniço é e!por o termo 7)a&&7 de uma "orma mais a'rangente. 9e acordo com Qin Pa''ard 7)a&& é um conceito7 ou categoria que, enquanto arti"icial, ainda é útil ser designada como: 7um número de músicas com elementos su"icientes em parte comum de uma tradiço coerente7. Kravis ackson tam'ém de"ine o )a&& de uma "orma mais ampla, a"irmando que é uma música que inclu; atri'utos tais como: 7sEinging, improvisaço, interaço em grupo, desenvolvimento de uma 7vo& individual7, e estar 7a'erto7 a di"erentes possi'ilidades musicais7. 3
mprovisaço
2m músico tocando sa!o"one, instrumento muito usado no )a&&
nquanto o )a&& pode ser de di";cil de"iniço, improvisaço é claramente um dos elementos essenciais. O 'lues mais antigo era (a'itualmente estruturado so' o repetitivo padro pergunta e resposta, elemento comum em músicas tradicionais. 2ma "orma de música tradicional que aumentou em parte devido as cançes de tra'al(o e "ield (ollers. Fo 'lues mais antigo aimprovisaço era usada com 'astante propriedade. ssas caracter;sticas so "undamentais para a nature&a do )a&&. nquanto na música cl/ssica europeia elementos de interpretaço, ornamento e acompan(amento so, Gs ve&es, dei!ados a critério do intérprete, o o')etivo elementar do intérprete é e!ecutar a composiço como est/ escrita. Fo )a&&, entretanto, o músico ir/ interpretar a música de "orma peculiar, nunca e!ecutando a mesma composiço e!atamente da mesma "orma mais de uma ve&. 9ependendo do (umor e da e!peri#ncia pessoal do intérprete, interaçes com músicos compan(eiros, ou mesmo mem'ros do pú'lico, um intérpreteVmúsico de )a&& pode alterar melodias, (armonias ou "órmulas de compasso da maneira que ac(ar mel(or. Fo 9i!ieland a&&, os músicos reve&avam tocando a melodia, enquanto outros improvisavam contra melodias. + música cl/ssica da uropa tem sido con(ecida como um meio para o compositor. a&& ,contudo ,é muitas ve&es caracteri&ado como um produto de criatividade democr/tica, interaço e cola'oraço, colocando valor igual na contri'uiço do compositor e do intérprete. Fa era do sEing, 'ig 'ands passaram a ser mais 'aseadas em arran)os musicais 0 os arran)os "oram tanto escritos como aprendidos de ouvido e memori&ados @muitos músicos de )a&& no liam partiturasA. Solistas improvisavam dentro desses arran)os. Mais tarde no'e'op, o "oco mudou para os grupos menores e arran)os m;nimosZ a melodia @con(ecida como 7(ead7A era indicada 'revemente no in;cio e ao término da música, e o Lmago da per"ormance era uma série de improvisaçes no meio. stilos de )a&& que vieram posteriormente, tais como o )a&& modal, a'andonando a noço estrita de progresso (armTnica, permitindo aos músicos improviso com ainda mais li'erdade, dentro de um conte!to de uma dada escala ou modo @e!.: 7So W(at7 no /l'um do Miles 9avis, Zind of GlueA. +s linguagens a'an#garde Aa(( e o freeAa(( permitem, e e!igem, o a'andono de acordes, escalas, e métrica r;tmica, o grupo 9as erste Wiener Pem8seorc(ester é um e!emplo de freeAa(( . uando um pianista, violonista ou outro instrumentista com instrumentos (armTnicos, improvisam um acompan(amento enquanto um solista est/ tocando, isso é c(amado de comping @contraço da palavra 7accompanCing7A. 76amping7 é um modo de comping que é normalmente restrito a poucos acordes repetitivos ou compassos, como oposiço ao comping na estrutura do acorde ao longo da composiço. O 6amping tam'ém é usado como uma maneira simples de estender o começo ou "im de uma música ou continuar uma segue.
m algumas composiçes modernas de )a&&, onde os acordes "undamentais da composiço so comple!os ou de mudança r/pida, o compositor ou o intérprete podem criar uma série de 7'loEing c(anges7, que é uma série de acordes simpli"icada, mel(or aplicada em comping e no improviso solo.
Bistória >rigens 5or 4olta de + o trJ=ico de escra4os no Atlântico trou;e apro;imadamente meio milhão de a=ricanos aos !stados KnidosH em grande "uantidade para os estados do sulL Crande parte dos escra4os 4ieram do oeste da =rica e trou;eram =ortes tradiçNes da música tribalL- !m 22- um 4isitante os descre4euH dançando ao som do banOo de - cordas e cantando Pa música malucaPH satirizando a maneira com "ue eram tratadosL Kma d'cada mais tarde 7homas e==erson similarmente notou Po 0an%ar H "ue =oi trazido da distante =ricaPL 8oi =eita de cabaçaH como a 01nia senegalesa ou como a akonting do >este da =ricaL 8estas de abundância com danças a=ricanasH ao som de tamboresH eram organizadas aos domingos em 2lace Congo ?o4a >rleãesH at' -QH sendo como uma =esta similar em ?o4a >rleães e ?o4a Bor"ueL scravos da mesma tri'o eram separados para evitar "ormaçes de revolta. , pela mesma ra&o, nos estados da Peórgia eMississippi no era permitido aos escravos a utili&aço de tam'ores ou instrumentos de sopro que "ossem muito sonoros, pois poderiam ser usados no envio de mensagens codi"icadas. ntretanto, muitos "i&eram seus próprios instrumentos com materiais dispon;veis, e a maioria dos c(e"es das plantaçes incentivaram o canto para que "osse mantida a con"iança do grupo. + música a"ricana "oi altamente "uncional, tanto para o tra'al(o quanto para os ritos. +s 5or* songs e field hollers incorporaram um estilo que poderia ser ainda encontrado em penitenci/rias dos anos *=?, e em um caso eram parecidas com uma canço nativa ainda utili&ada em Senegal. Fo porto de Fova Orlees, estivadores negros "icaram "amosos pelas suas cançes de tra'al(o. ssas cançes mostravam comple!idade r;tmica com caracter;sticas de polirr;tmica do )a&&. Fa tradiço a"ricana eles tin(am uma lin(a melódica e com o padro pergunta e resposta, contudo, sem o conceito de (armoniado Ocidente. O ritmo re"letido no padro a"ricano da "ala e o sistema tonal a"ricano levaram Gs 'lue notes do )a&&. Fo começo do século XX, um número crescente de músicos negros aprendiam a tocar instrumentos do ocidente, particularmente o violino, provendo entretenimento para os c(e"es das plantaçes e aumentando o valor de venda daqueles que ainda eram escravos. -on"orme aprendiam a música de dança europeia, eles parodiavam as músicas nas suas próprias danças ca*e5al* . $or sua ve&, apresentadores dos mins#rel sho5 , euro0americanos com 1lac*face, estilo de maquiagem usado para s/tira, populari&avam tal música internacional, a qual era com'inaço de s;ncopas com acompan(amento (armTnico europeu. Douis Moreau Pottsc(alkadaptou música latina e melodia de escravos para músicas de piano de salo, com músicas tais como Gam1oula, danse de nQgresde *N5=, 2an#aisie gro#es0ue de *N>> e Le GanAo, enquanto sua música pol*a Pas0uinade, em torno do ano *N?, antecipou rag#imee "oi orquestrado como parte do repertório de concerto da 'anda de o(n $(ilip Sousa, "undada em *N=1. Outra in"lu#ncia veio dos negros que "requentavam as igre)as. les aprenderam o estilo (armTnico dos (inos e os adaptavam em spirituals. +s origens do 'lues no esto registradas em documentos, entretanto, elas podem ser vistas como contemporLneas dos negro spiri#uals. $aul Oliver c(amou a atenço G similaridade dos instrumentos, música e "unço social dos grio#s da savana do oeste a"ricano, so' in"lu#ncia slLmica. le notou estudos mostrando a comple!idade r;tmica da orquestra de tam'ores da costa da "loresta temperada, que so'reviveram relativamente intacta no Baiti e outras partes do oeste das ndias mas no era "arta nos stados 2nidos. le sugeriu que a música de cordas do interior sudan#s se adaptou mel(or com a música popular e 'aladas narrativas, dos ingleses e dos donos de escravos scots0iris( e in"luenciaram tanto o )a&& como o 'lues.
D'cadas de ,+/,+
/agtime
Fessa época, sales para 'aile pú'lico e #ea rooms "oram a'ertos nas cidades. + música popular de 'ailes na época eram em estilos 'lues0ragtime. + música era vi'rante, entusi/stica e, quase sempre, improvisada. + música rag#ime daquele tempo era em "ormato de marc(as, valsas e outras "ormas tradicionais de músicas, porém, a caracter;stica consistente era a sincopaço. Fotas e ritmos sincopados se tornaram to populares com o pú'lico que os editores de partituras inclu;ram a palavra 7sincopado7 em seus anúncios. m *N==, um pianista )ovem e treinado, de Missouri, Scott oplin, pu'licou o primeiro de muitas composiçes de 4agtime que viriam a ser música de gosto popular. +s apresentaçes do l;der de 'anda %uddC %olden em Fova Orlees, des"iles e danças so um e!emplo de estilo de improviso do Aa(( . O r/pido crescimento do pú'lico que apreciava a música no pós0guerra produ&iu mais músicos treinados que "ossem "ormais. $or e!emplo, Doren&o Kio, Scott oplin e muitas outras importantes "iguras, no per;odo inicial do )a&& tiveram como 'ase os paradigmas da música cl/ssica. + a'oliço da escravido levou a novas oportunidades para a educaço dos a"ro0americanos que eram livres, mas a segregaço racial ainda limitava muito o acesso ao mercado de tra'al(o. Bavia e!ceçes: ser pro"essor, pregador ou músicoZ e muitos o'tin(am educaço musical. uro0americanos costumavam ver os músicos negros como provedores de entretenimento de 7classe0in"erior7 nas danças e nos minstrel s(oEs, e mais tarde o vaudeville. 6/rias 'andas marciais "oram "ormadas, aproveitando a disponi'ilidade dos instrumentos usados nas 'andas do e!ército. 2m pianista negro no podia ser aceito em salas de concertos, mas poderia ser encontrado tocando na igre)a ou tin(am oportunidades de tra'al(o em 'ares, clu'es e 'ordéis de &onas de prostituiço, sendo que, aqueles que liam partitura eram c(amados de 7pro"essores7 enquanto os outros eram tocadores@#ic*lersA7 que tocavam mar"im. +ntonin 9vor/k escreveu um artigo controverso, pu'licado em "evereiro de *N=N no BarperUs FeE MontlC Maga&ine, aconsel(ando os compositores americanos a 'asearem a sua música nas melodias dos negros. +s danças so normalmente inspiradas pelos movimentos de dança a"ricanos, e "oram adotadas por um pú'lico de pessoas 'rancas que viram as danças em 'aude'ille s(oEs. O ca*e 5al* , desenvolvido por escravos como uma cópia satiri&ada dos 'ailes "ormais, se tornou popular. Os -akeEalks, as cançes de negros e a música de ig %ands se desenvolveram em rag#ime, em *N=>. $osteriormente,Kin $an +lleC, rving %erlin começaram a incorporar o rag#ime em suas composiçes. O rag#ime, gradualmente, se desenvolveu como música de improviso, com "ontes incluindo o ca*e5al* , as marc(as de Sousa e as peças para piano de salo, tais como as variaçes de Pottsc(alk, 'aseados na +mérica Datina e nas melodias dos escravos. +pareceram registradas como partitura, através do animador rnest Bogan, cançes supostamente ditas como cançes de sucesso em *N=>, e dois anos mais tarde 6ess Ossman gravou um medleC dessas músicas no 'an)o solo: 74ag Kime MedleC7. Kam'ém em *N=J, o compositor William B. Qrell pu'licou seu 7Mississippi 4ag7, como a primeira peça de rag escrita para piano.Scott oplin, pianista instru;do na "orma cl/ssica, produ&iu seu 7Original 4ags7 no ano seguinte, ento em *N== o 7Maple lea" 4ag7 "oi um sucesso internacional. le compTs v/rios rags populares, com'inando sincopaço, "iguraçes do 'an)o e, Gs ve&es call0and0response, entretanto, suas tentativas no ragtime na ópera e no 'alé "oram sem sucesso. $orém, a 'anda de $(ilip Sousa tocou ragtime em suas )ornada pela uropa, de *=?? até *=?>, e a linguagem 7ragtime7 "oi continuada por compositores cl/ssicos, incluindo -laude 9e'ussC e gor StravinskC. O suave sincopado de rving %erlin, Kin $an +lleC marc(a 7 +le!anderUs 4agtime %and7 "oi um (it em *=**. + música 'lues "oi pu'licada e populari&ada por W. -. BandC, no qual 7Memp(is %lues7 de *=*1 e 7St. Douis %lues7 de *=*5, se tornaram )a&& standards.
Nova Orleans
Fova Orles tin(a se tornado uma mistura de raças. Os "ranco0criolos aproveitavam muitas das oportunidades dos 'rancos, e grupos de negros participavam em músicas cl/ssicas e em óperas da
cidade. ntretanto, a lei de segregaço, que entrou em vigor no ano de *N=5, classi"icou a populaço a"ro0crioula como 7negra7, colocando as duas comunidades em uma só de"iniço. 9esde *N>J, e!istia prostituiço legali&ada na /rea con(ecida como 7K(e Kenderloin7, e em *N=J essa &ona de meretr;cio, pró!imo a %asin Street, "icou con(ecida como 7StorCville7, lend/rio provedor de emprego para os talentos do )a&& que surgia. Fa época, diversas 'andas marciais, tais como a OnEard %rass %and @"undada por volta de *NN?A, encontraram serviço em diversas situaçes, particularmente em "unerais lu!uosos. Feles, se tocava música solene no camin(o do cemitério, e posteriormente no camin(o de volta eram e!ecutadas verses de músicas como a Marc(a <úne're em estilo rag#ime. + partir do ano de *N=?, o trompetista %uddC %olden liderou uma 'anda que "a&ia apresentaçes em StorCville, incorporando dança +"ro0criola, música com elementos de 'lues e adicionando sEing ao ritmo, tra&endo inspiraço a "uturos músicos de )a&&. Sua carreira aca'ou a'ruptamente em *=?J, antes que ele gravasse, até ento no se sa'e ao certo o seu estilo. Suas apresentaçes nos des"iles e danças de Fova Orlees parecem ter sido e!emplos iniciais do improviso no )a&&. O inovador pianista a"ro0criolo ellC 4oll Morton começou sua carreira em StorCville, e mais tarde disse ter usado o termo Aa(( em *=?1 quando demonstrou a di"erença entre ragtime como um tipo de sincopaço, adequada somente para algumas cançes, e )a&& como 7um estilo que pode ser aplicado a qualquer tipo se canço7, inclusive cl/ssicos populares, tais como as /rias de Piuseppe 6erdi. 9e *=?5, ele "e& tours com s(oEs vaudevile, em torno das cidades do sul, tam'ém tocando em -(icago e Fova orque. O 7ellC 4oll %lues7, composta por ellC Morton em *=?> e pu'licada em *=*>, "oi o primeiro arran)o de )a&& impresso. sso permitiu que mais músicos "ossem apresentados ao estilo de Fova Orles. %olden in"luenciou
D'cadas de ,3+/,Q+editar editar código0"onteY + proi'iço da venda de 'e'idas alcoólicas nos stados 2nidos, que vigorou de *=1? a *=33, resultou na criaço dos spea*easies, locais onde a 'e'ida era vendida ilegalmente. sses esta'elecimentos aca'aram sendo grandes di"usores do Aa(( , que, por isso, gan(ou a reputaço de ser um estilo musical imoral. Fesse per;odo, em *=11, a Original -reole a&& %and se tornou a primeira 'anda de Aa(( de músicos negros de Fova Orléans a "a&er gravaçes.> Fo entanto, era -(icago o novo centro do desenvolvimento do 9i!ieland, porque l/ se )untaram Qing Oliver e %ill on(son. Faquele ano %essie Smit(, "amosa cantora de 'lues, tam'ém gravou pela primeira ve&. %i! %eider'ecke "ormou o grupo 7K(e Wolverines7 em *=15. Fo mesmo ano Douis +rmstrong se tornou solista da 'anda de
Músicos e compositores notórios de Aa((
+mC Wine(ouse
-(arles Mingus
+ndreE Bill
-(arlie $arker
+rc(ie S(epp
-(et %aker
+rturo Sandoval
-(ick -orea
+l 9i Meola
-oleman BaEkins
+nita OU9aC
-ount %asie
+nt(onC %ra!ton
9ave %ru'eck
+rt %lakeC
9avid San'orn
+rt Katum
9e!ter Pordon
+rtie S(aE
9iana Qrall
+rturo Sandoval
9i&&C Pillespie
%en We'ster
9)ango 4ein(ardt
%ennC Poodman
9uke llington
%essie Smit(
lla
%ill vans
ric 9olp(C
%illie BolidaC
uge Proove
%i! %eider'ecke
%o''C Butc(erson
%o''C Mc
Pene Qrupa
%o' Mint&er
Peorge %enson
%rad Me(ldau
PerrC Mulligan
%ran"ord Marsalis
Plenn Miller
%uddC 4ic(
Bank Mo'leC
-annon'all +dderleC
Ber' llis
Ber'ie Bancock
Fora( ones
aco $astorius
Ornette -oleman
amie -ullum
Oscar $eterson
aC %eckenstein
$aquito 9U4ivera
oe Benderson
$at Met(enC
oe $ass
$(aroa( Sanders
o(n -oltrane
$aul 9esmond
o(n McDaug(lin
$eggC Dee
oss Stone
4aC -(arles
Dee Qonit&
Sara(6aug(an
Dee Morgan
SonnC 4ollins
Dester oung
SonnC Stitt
Dionel Bampton
Stan Pet&
Douis +rmstrong
StanleC -larke
Madeleine $eCrou!
Kete Montoliu
Ma(alia ackson
K(elonious Monk
Ma! 4oac(
KonC %ennett
Mic(ael %u'lé
Qermit 4u""ins
Mic(el -amilo
WaCne S(orter
Miles 9avis
Wes MontgomerC
Fat Qing -ole
WCnton Marsalis
Fina Simone
a&& no %rasil +pesar de o %rasil no ter uma tradiço de músicos e!clusivamente dedicados ao Aa(( , é muito comum a in"lu#ncia desse estilo em alguns g#neros musicais 'rasileiros, como sam'a, 'ossa nova, M$%, c(oro,
!a!ado, maracatu, 'aio, etc. +lguns 'ons e!emplos de 'andas s o: +&Cmut(, %anda %lack 4io, ]im'o Krio, e %ra&ilian a&& uartet.
Músicos brasileiros "ue tocam %a&& Fo cen/rio musical 'rasileiro (/ sa!o"onistas, trompetistas e guitarristas notórios.
a;o=onistas
7rompetistas
-arlos Malta
Cuitarristas
%on"iglio de Oliveira
Bélio 9elmiro
5ianistas e 7ecladistas
-ésar -amargo Mariano
9erico
Déo Pandelman
-l/udio 4oditi
M/rcio MontarroCos
Dula Palvo 4ique $anto)a
Wagner Kiso
Mic(el Deme
Mauro Senise
4icardo Silveira
Fivaldo Ornelas
Konin(o Borta
6ictor +ssis %rasil
a&& em $ortugal $ortugal no tem uma grande tradiço no Aa(( , mas alguns nomes so notórios.
Cuitarristas
@ateristas +le!andre
5ianistas
+ndré
+ndré Matos
$aleka
%ernardo Sassetti
+ndré Sar'i'
-arlos Mene&es
M/rio %arreiros
oo $aulo steve
oel Xavier
6itor 4ua
M/rio Dagin(a
M/rio 9elgado
oo Dencastre
Miguel %raga
$aulo Pomes
Samuel uinto
7rompetistas
@ai;istas e contrabai;istas
Bugo +lves
Daurent
-arlos %arretto
-arlos %ica
M/rio
oana 4ios
Sa(e' Sar'i'
oana 4e'elo de +
a;o=onistas
-arlos Martins
lmano -oel(o
+l'erto orge
:antores hurea
oo -a'rita
osé Mene&es
4o QCao
4ui +&ul
]é duardo
>r"uestras e che=es de or"uestra
orge -osta $into
Du;sa So'ral
Maria oo
6Lnia
6anguarda Eanguarda derivado do "ranc#s avant*garde, signi"ica literalmente a guarda avançada ou parte "rontal de um e!ército. Seu uso meta"órico data de in;cios do século XX, o uso anglo0americano é reservado a assuntos pol;ticos @como 7partido de vanguarda7A, e o "ranc#s a'an#garde, no sentido de liderança cultural e art;stica.* O termo vanguarda "oi deslocado para as artes pelos seus seguidores e aplicado aos movimentos art;sticos que produ&em ruptura de modelos pré0esta'elecidos, é a relaço entre "ormas antitradicionais de arte ou o novo nas "ronteiras do e!perimentalismo.1 Índice
* Keori&aço
1 %rasil
3 4e"er#ncias
o
3.* %i'liogr/"icas
o
3.1 6er tam'ém
o
3.3 Digaçes e!ternas
Keori&aço
Marcel 9uc(amp, 2on#e *=*J.
6/rios escritores t#m tentado, com sucesso limitado, mapear os parLmetros da atividadea'an#garde. O ensa;sta italiano 4enato $oggioli proporciona uma das mais con(ecidas an/lises de vanguardismo como um "enTmeno cultural em seu livro de *=1, Teoria dell)ar#e d)"'anguardia @Teoria da ar#e de 'anguardaA. Devantando aspectos (istóricos, sociais, psicológicos e "ilosó"icos do vanguardismo, $oggioli ultrapassa instLncias individuais da arte, poesia e música para mostrar que os vanguardistas podem compartil(ar certos ideais e valores que se mani"estam na adoço de um estilo de vida no0con"ormistas, ele v# a cultura de vanguarda como uma variedade ou su'categoria de 'o#mia.3 Outros autores t#m procurado tanto esclarecer quanto ampliar o estudo de $oggioli. O cr;tico liter/rio $eter %8rger escreveu Teoria do "'an#Karde @*=J5A ol(ando para a adeso doEs#a1lishmen# W Gs o'ras de arte socialmente cr;ticas e sugere que, em cumplicidade com o capitalismo, 7a arte como uma instituiço neutrali&a o conteúdo pol;tico do tra'al(o individual7. 5 O ensaio de %8rger tam'ém in"luenciou o tra'al(o de (istoriadores da arte contemporLneo americana como o alemo %en)amin B.9. %uc(lo( @nascido em *=5*A, enquanto os cr;ticos mais antigos, como %8rger continuam a ver o pós0guerra neoa'an#garde como uma reciclagem va&ia de "ormas e as estratégias das duas primeiras décadas do século XX, outros como -lement Preen'erg @*=?=0*==5A viram de "orma mais positiva, como uma nova articulaço das condiçes espec;"icas da produço cultural no per;odo do pós0guerra. %uc(lo(, na coletLnea de ensaios < neoa'an#garde e a Ind8s#ria Cul#ural @1???A argumenta criticamente uma a'ordagem dialética para essas posiçes. > + cr;tica posterior teori&ou as limitaçes dessas a'ordagens, o'servando suas /reas circunscritas de an/lise, incluindo o euroc#ntrico, mac(ismo e de"iniçes espec;"icas de g#nero.
%rasil Segundo a pesquisadora Ot;lia +rantes, a vanguarda 'rasileira atravessou tr#s momento di"erentes: a modernidade dos anos 1? e 3?, o concretismo e o neoconcretismo dos anos >? e a produço dos anos ?.J +s e!poisçes 7Opiniçao >7, 7$ropostas >7, 7Fova O')etividade 'rasileira7 e 79o corpo G terra7 "ormali&aram a possi'ilidade de uma arte e!perimental através do de'ate, com o'ras e te!to. J Bélio Oiticica 'usca de"inir uma especi"icidade para a vanguarda 'rasileira, situando0a na esteira da e!posiço da 7Fova O')etividade7. + partir da;, a"irma, a estrutura da o'ra mudou @no é mais 7pintura7 ou 7escultura7A para 7ordens am'ientais7.N m Por 0ue a 'anguarda 1rasileira carioca, de *=,
era mais ligado G industriali&aço, )/ que as o'ras deste per;odo eram e!tremamente racionais e matem/ticas.=
9ada;smo O mo4imento DadJ (Dada) ou Dada
Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possíve fa!er as a"#es opostas simutaneamente, numa $nica fresca respira"ão% sou contra a a"ão pea con&nua contradi"ão, pea a'rma"ão tamém, eu não sou nem para nem contra e não epico por que odeio o om*senso
O impacto causado pelo 9ada;smo )usti"ica0se plenamente pela atmos"era de con"uso e desa"io G lógica por ele desencadeado. K&ara opta por e!pressar de modo incon"und;vel suas opinies acerca da arte o"icial, e tam'ém das próprias vanguardas@7sou por princ$pio con#ra o manifes#os& como sou #am1m con#ra princ$pios7A. 9ada vem para a'olir de ve& a lógica, a organi&aço, a postura racional, tra&endo para arte um car/ter de espontane;smo e gratuidade total. + "alta de sentido, ali/s presente no nome escol(ido para a vanguarda. Segundo o próprio K&ara: Dada não signifca nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itlia: Dada. !m cavalo de madeira" a ama-de-leite" dupla afrma#ão em russo e em romeno: Dada. Sbios jornalistas viram nela uma arte para os beb$s" outros jesus c%amando criancin%as do dia" o retorno a primi&vismo seco e barul%ento" barul%ento e mon'tono. (ão se constr'i a sensibilidade sobre uma palavra) toda a constru#ão converge para a per*ei#ão que aborrece" a ideia estagnante de um p+ntano dourado" rela&vo ao produto %umano.
O principal pro'lema de todas as mani"estaçes art;sticas estava, segundo os dada;stas, em alme)ar algo que era imposs;vel: e!plicar o ser (umano. Fa esteira de todas as outras a"irmaçes retum'antes, K&ara decreta: 7 " o1ra de ar#e n%o de'e ser a 1ele(a em si mesma& por0ue a 1ele(a es#9 mor#a7. Fo seu es"orço para e!pressar a negaço de todos os valores estéticos e art;sticos correntes, os dada;stas usaram, com "requ#ncia, métodos deli'eradamente incompreens;veis. Fas pinturas e esculturas, por e!emplo, tin(am por (/'ito aproveitar pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou o')etos que (aviam sido )ogados "ora.
$egue um )ornal.
$egue a tesoura.
scol(a no )ornal um artigo do taman(o que voc# dese)a dar a seu poema.
4ecorte o artigo.
4ecorte em seguida com atenço algumas palavras que "ormam esse artigo e meta0as num saco. +gite suavemente.
Kire em seguida cada pedaço um após o outro.
-opie conscienciosamente na ordem em que elas so tiradas do saco.
O poema se parecer/ com voc#.
ei0lo um escritor in"initamente original e de uma sensi'ilidade graciosa, ainda que incompreendido do pú'lico.
m'ora muitas das propostas dada;stas pareçam in"antis aos nossos ol(os modernos, precisamos levar em consideraço o momento em que surgiram. Fo é di";cil aceitar que, para uma uropa caótica e em guerra, insistir na "alta de lógica e na gratuidade dos acontecimentos dei!a de ser um a'surdo e passa a "uncionar como um interessante espel(o cr;tico de uma realidade incTmoda.
4e"er#ncias 1.
$ortal +rtes artigo so're +rte Moderna e seu surgimento no %rasil
1.
4ic(ter, Bans. DadJ. arte e antiarte. d. Martins
3. Tris#an T(ara& um dos pro#agonis#as do Dada$smo. Kecnolegis. $/gina visitada em 1N de novem'ro de
1?*1. 4. Tris#an T(ara& o incendi9rio l$der dada$s#a. $/gina visitada em 1N de novem'ro de 1?*1.
Surrealismo
O urrealismo "oi um movimento art;stico e liter/rio nascido em $aris na década de *=1?, inserido no conte!to das vanguardas que viriam a de"inir o modernismo no per;odo entre as duas Prandes Puerras Mundiais. 4eúne artistas anteriormente ligados ao 9ada;smogan(ando dimenso mundial. 0*=3=A, o surrealismo en"ati&a o papel do inconsciente na atividade criativa. 2m dos seus o')etivos "oi produ&ir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destru;da pelo racionalismo. O poeta e cr;tico +ndré %reton @*N=0*=A era o principal l;der e mentor deste movimento. + palavra surrealismo supe0se ter sido criada em *=*J pelo poeta Puillaume +pollinaire@*NN0*=*NA, )ovem artista ligado ao -u'ismo, e autor da peça teatral "s Mamas de Tirsias@*=*JA, considerada uma precursora do movimento. 2m dos principais mani"estos do movimento é o Mani"esto Surrealista de @*=15A. +lém de %reton, seus representantes mais con(ecidos so +ntonin +rtaud no teatro, Duis %uuel nocinema e Ma! rnst, 4ené Magritte e Salvador 9al; no campo das artes pl/sticas. Índice
* 6iso surrealista
1 magens poéticas e signi"icado
3 Kra)etória
5 Surrealismo na arte
> -uriosidades
+nos 3?
J + Segunda Puerra Mundial
N Surrealismo em $ortugal
o
N.* $rimeiras mani"estaçes
o
N.1 Prupo Surrealista de Dis'oa V Os Surrealistas
= 4e"er#ncias
*?
** %i'liogra"ia
*1 6er tam'ém
*3 Digaçes e!ternas
6iso surrealista +s caracter;sticas deste estilo: uma com'inaço do representativo, do a'strato, do irreal e do inconsciente. ntre muitas das suas metodologias esto a colagem e a escri#a au#om9#ica. Segundo os
surrealistas, a arte deve li'ertar0se das e!ig#ncias da lógica e dara&o e ir além da consci#ncia cotidiana, procurando e!pressar o mundo do inconsciente e dos son(os. Fo mani"esto e nos te!tos escritos posteriores, os surrealistas re)eitam a c(amada ditadura da ra&o e valores 'urgueses comop/tria, "am;lia, religio, tra'al(o e (onra. Bumor, son(o e a contralógica so recursos a serem utili&ados para li'ertar o (omem da e!ist#ncia utilit/ria. Segundo esta nova ordem, as ideias de 'om gosto e decoro devem ser su'vertidas. Mais do que um movimento estético, o surrealismo é uma maneira de en!ergar o mundo, uma vanguarda art;stica que transcende a arte. %usca restaurar os poderes da imaginaço, castrados pelos limites do utilitarismo da sociedade 'urguesa, e superar a contradiço entre o')etividade e su')etividade, tentando consagrar uma poética da alucinaço, de ampliaço da consci#ncia. %reton declara no $rimeiro Mani"esto sua crença na possi'ilidade de redu&ir dois estados aparentemente to contraditórios, son(o erealidade, Ra uma espécie de realidade a'soluta, de so're0realidade surrealitéYI. + escrita autom/tica procura 'uscar o impulso criativo art;stico através do acaso e do "lu!o de consci#ncia despe)ado so're a o'ra. $rocura0se escrever no momento, sem plane)amento, de pre"er#ncia como uma atividade coletiva que vai se completando. 2ma pessoa escreve algo num papel e outro completa, mas no de maneira lógica, passando a outro que d/ sequ#ncia. O "ilme m C%o "ndalu( , de Duis %uuel, por e!emplo, é "ormado por partes de um son(o de Salvador 9al; e outra parte do próprio diretor, sem necessariamente o')etivar0se uma lógica consciente e de entendimento, mas u m discurso inconsciente que procura dialogar com outras leituras da realidade. sse e outros métodos, no entanto, no eram e!erc;cios gratuitos de car/ter estético, mas, como disse Octavio $a&, seu propósito era su'versivo: a'olir esta realidade que uma sociedade vacilante nos impTs como a única verdadeira. $ara além de criar uma arte nova, criar um (omem novo.
magens poéticas e signi"icado Prande parte da estética surrealista apoia0se na concepço de imagem poética de $ierre 4everdC, segundo a qual a imagem nasce no da comparaço, mas da apro!imaço entre duas realidades a"astadas. quanto mais distantes "orem as realidades apro!imadas, mais "orte ser/ a imagem poética. 4everdC distancia mais ainda o mundo captado pelos sentidos e o mundo criado pela poesia. +lém disso, a linguagem surrealista "a& grande uso de desconte!tuali&açes, esva&ia0se um signi"icante de seu signi"icado para atingir novos e inusitados signi"icados. Berança de +rt(ur 4im'aud, procuram o desregramento tam'ém das relaçes de signi"icaço para a emerso de uma nova linguagem. B/ uma 'usca da e!presso por meio de uma linguagem no0instrumental e uma associaço de li'erdade G ruptura do discursivo.
Kra)etória m *=1=, os surrealistas pu'licam um segundo mani"esto e editam a revista " e'olu:%o Surrealis#a. ntre os artistas ligados ao grupo em épocas variadas esto os escritores "ranceses, +ntonin +rtaud @*N=0*=5NA, tam'ém dramaturgo, $aul luard @*N=>0*=>1A,Douis +ragon @*N=J0*=N1A, acques $révert @*=??0*=JJA e %en)amin $éret @*N==0*=>=,A que viveu no %rasil. ntre os escultores encontram0 se os italianos +l'erto Piacometti @*=?*0*=?A, o pintor italiano 6ito -ampanella @*=31A, assim como os pintores espan(óis Salvador 9ali @*=?50*=N=A, uan Miró @*N=30*=N3A e $a'lo $icasso, o pintor 'elga 4ené Magritte @*N=N0*=JA, o pintor alemo Ma! rnst @*N=*0*=JA e o cineasta espan(ol Duis %uuel @*=??0*=N3A. Fos anos 3?, o movimento internacionali&a0se e in"luencia muitas outras tend#ncias, conquistando adeptos em pa;ses da uropa e nas +méricas, tendo %reton assinado um mani"esto com Deon Krotski na tentativa de criar um movimento internacional que lutava pela total li'erdade na arte 0 <+4: o Mani"esto por uma +rte 4evolucion/ria ndependente. Fo %rasil, o surrealismo é uma das muitas in"lu#ncias assimiladas pelo modernismo.
Surrealismo na arte O Surrealismo destacou0se nas artes, principalmente por quadros, esculturas ou produçes liter/rias que procuravam e!pressar o inconsciente dos artistas, tentando dri'lar as amarras do pensamento racional. ntre seus métodos de composiço esto a escrita autom/tica.
-uriosidades -omo muitos dos primeiros participantes do Surrealismo "oram originados do 9ada;smo, uma separaço en"/tica entre Surrealismo e 9ada;smo na teoria e pr/tica pode ser di";cil de ser esta'elecida, apesar das declaraçes de +ndre %reton so're o assunto no dei!arem dúvidas so're sua própria claridade so're suas di"erenças. Fo c;rculo académico, esta lin(a imagin/ria é di"erente entre di"erentes (istoriadores. +s ra;&es do Surrealismo nas artes visuais tomam caracter;sticas do 9ada;smo e do -u'ismo, assim como da a'straço de WassilC QandinskC e do !pressionismo, assim tam'ém como do $ós0 mpressionismo.
+nos 3? Salvador 9al; e 4ené Magritte criaram as mais recon(ecidas o'ras pictórias do movimento. 9al; entrou para o grupo em *=1=, e participou do r/pido esta'elecimento do estilo visual entre *=3? e *=3>. O Surrealismo como movimento visual, tin(a encontrado um método: e!por a verdade psicológica ao despir o')ectos ordin/rios de sua signi"icLncia normal, a "im de criar uma imagem que ia além da organi&aço "ormal ordin/ria. m *=31 v/rios pintores Surrealistas produ&iram o'ras que "oram marcos da evoluço da estética do movimento: La oi6 des "irs, de Magritte, é um e!emplo deste processo, onde so vistas tr#s grandes es"eras representando sinos pendurados so're uma paisagem. Outra paisagem Surrealista deste mesmo ano é Palais Promon#oire, de KanguC, com suas "ormas l;quidas.
+ Segunda Puerra Mundial + Segunda Puerra Mundial provou ser disruptiva para o Surrealismo. Os artistas continuaram com as suas o'ras, incluindo Magritte. Muitos mem'ros do movimento continuaram a corresponder0se e a encontrar0se. m *=?, Magritte, 9uc(amp, rnst e Man 4aC encontraram0se em $aris. +pesar de 9ali no se relacionar mais com %reton, ele no a'andonou os seus motivos dos anos 3?, incluindo re"er#ncias G sua o'ra 7$ersist#ncia do Kempo7 numa o'ra posterior. O tra'al(o de Magritte tornou0se mais realista na sua representaço de o')etos reais, enquanto mantin(a o elemento de )ustaposiço, como na sua o'ra alores Pessoais @*=>*A e Imprio da Lu( @*=>5A. Magritte continuou a produ&ir o'ras que entraram para o voca'ul/rio art;stico, como -astelo nos
$ireneus, que "a& uma re"er#ncia a 6oi! de *=3*, na sua suspenso so're a paisagem. +lgumas personalidades do movimento Surrealista "oram e!pulsas e v/rios destes artistas, como 4o'erto Mattam continuaram pr=6imos ao Surrealismo como ele mesmo se de"iniu.
Surrealismo em $ortugal
+ntónio 9omingues, ? ! *N? cm
-apa proi'ida pela censura ` 7` E6posi:%o do Krupo Surrealis#a de Lis1oa, *=5=
7` E6posi:%o dos Surrealis#as, *=5=
5rimeiras mani=estaçNes O surrealismo surge nos (ori&ontes culturais portugueses a partir de *=3, 7em e6peri@ncias li#er9rias au#om9#icasb reali(adas por "n#=nio Pedro e alguns amigos7* . m *=5? o mesmo +ntónio $edro e!pe com +ntónio 9acosta @e $amela %odenA: 7 " e6posi:%o reunia de(asseis pin#uras de Pedro& de( de Dacos#a e seis escul#uras a1s#ra#as de Pamela Goden ...Y. < surrealismo de 0ue se falara a# en#%o 'agamen#e& desde 74&...Y irrompia nes#a e6posi:%o& a1rindo a pin#ura nacional para ou#ros hori(on#es 0ue ali polemicamen#e se definiam71 .
Crupo urrealista de Iisboa & >s urrealistas m *=5J -Lndido -osta $into, que desde *=51 seguia uma lin(a estética surrealista, contacta, em $aris, com o recém0organi&ado Prupo SurrealistaZ +ndré %reton sugere0l(e a organi&aço de um grupo id#ntico em $ortugal. deste desa"io que ir/ nascer o Crupo urrealista de Iisboa . 7espeira& 2ernando "(e'edo& "n#=nio Domingues e [o%o Moni( Pereira& ...Y os poe#as M9rio Cesariny de asconcelos& ...Y "le6andre <)Neill e [os "ugus#o 2ran:a ...Y cons#i#uiram o n8cleo inicial do mo'imen#o aglu#inado em s urrealistas, composto por M/rio -esarinC, -ru&eiro Sei!as, M/rio0Benrique Deiria, +ntónio Maria Dis'oa, B. 4isques $ereira, . 6espeira e +&evedo prosseguiram, ao longo de *=>? e *=>*, uma o'ra pictórica de qualidade, e!pondo em *=>1 na -asa alco, ao -(iado: 7uma e6posi:%o de =leo& fo#ografia& guache& desenho& ocul#a:%o& colagem& lin=leob cons#i#u$da por #r@s Primeiras e6posi:es Indi'iduaisb de 2ernando de "(e'edo& 2ernando de Lemos e espeira7, e que os artistas dedicaram ao precursor do movimento, +ntónio $edro .
4e"er#ncias 1. r para cima H +.+.6.6. ` >s anos -+ na arte portuguesaH tomo . Dis'oa:
*=N1, p. NN. 2. r para cima H
%ertrand ditora, *==*, p. 33. 3. r para cima H
%ertrand ditora, *==*, p. 3N1.
4. r para cima H +.+.6.6. ` >s anos -+ na arte portuguesaH tomo . Dis'oa:
*=N1, p. NN, N=. +. r para cima H +.+.6.6. ` >s anos -+ na arte portuguesaH tomo . Dis'oa:
*=N1, p. N=. . r para cima H +.+.6.6. ` >s anos -+ na arte portuguesaH tomo . Dis'oa:
*=N1, p. *?1.
924O]O e D-B4F4%OFF4. l Surrealismo. Puadarrama, Madri, *=J5. +9S, 9aEn. O 9ada e o Surrealismo. Da'or do %rasil, %arcelona, *=J^.
SF+, orge. Mani"estos do Surrealismo. Moraes, S$, *=J=.
PMF]0<4OFKF, . l Surrealismo. Montesino, %arcelona, *=N3.
<+4+S, osé Firaldo. O Surrealismo na $oesia de orge de Dima. $2-V4PS, $orto +legre, 1??3.
* $intura "uturista
1
3
5 6er tam'ém
$intura "uturista
+uto0retrato de 2m'erto %occioni
+ pintura "uturista "oi e!plicitada pelo cu'ismo e pelaa'straço, mas o uso de cores vivas e contrastes e a so'reposiço das imagens pretendia dar a ideia de dinLmica, de"ormaço e no0 materiali&aço por que passam os o')etos e o espaço quando ocorre a aço. $ara os artistas do "uturismo os o')etos no se concluem no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram0se continuamente a um só tempo. $rocura0se neste estilo e!pressar o movimento atual, registrando a velocidade descrita pelas "iguras em movimento no espaço. O artista "uturista no est/ interessado em pintar um automóvel, mas captar a "orma pl/stica a velocidade descrita por ele no espaço. Suas principais caracteristicas so:
9esvalori&aço da tradiço e do moralismoZ
6alori&aço do desenvolvimento industrial e tecnológicoZ
$ropaganda como principal "orma de comunicaçoZ
2so de onomatopeias @palavras com sonoridade que imitam ru;dos, vo&es, sons de o')etosA nas poesiasZ $oesias com uso de "rases "ragmentadas para passar a ideia de velocidadeZ $inturas com uso de cores vivas e contrastes. So'reposiço de imagens, traços e pequenas de"ormaçes para passar a ideia de movimento e dinamismo.
variadas culturas autóctones dos ;ndios até G cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes.
,,JA o movimento "uturista aos $ortugueses. Mas "oi no número dois da 4evista Orp(eu, dirigida por
$rincipais artistas do movimento
+l Bansen
+lison QnoEles
+llen %uko"" +rman