UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAIO EDUARDO DE LUCA
APL A PLICA ICAÇÃ ÇÃO O DE MONOCAPA PARA PA RA REVESTIMENTO EXTERNO DE EDIFÍCIOS: CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
SÃO PAULO 2008
CAIO EDUARDO DE LUCA
APL A PLICA ICAÇÃ ÇÃO O DE MONOCAPA MONOCA PA PARA PA RA REVESTIMENTO EXTERNO DE EDIFÍCIOS: CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi
Orientador: Prof º. Antônio Calafiori Neto
SÃO PAULO 2008
CAIO EDUARDO DE LUCA
APL A PLICA ICAÇÃ ÇÃO O DE MONOCAPA MONOCA PA PARA PA RA REVESTIMENTO EXTERNO DE EDIFÍCIOS: CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi
Orientador: Prof º. Antônio Calafiori Neto
SÃO PAULO 2008
CAIO EDUARDO DE LUCA
APL A PLICA ICAÇÃ ÇÃO O DE MONOCAPA PARA PA RA REVESTIMENTO EXTERNO DE EDIFÍCIOS: CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi
Trabalho____________ Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2008. ___________ _________________________ _____________________________ _____________________ ______ Prof º. Antônio Antô nio Calafiori Neto Universidade Universidade Anhembi Morumbi
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, aos meus amigos e a todos que me apoiaram.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por toda a força, sabedoria que nos concedeu nessa caminhada até a conclusão de curso. Ao Prof. Wilson Shoji iyomasa , por orientar na disciplina relacionado ao trabalho de conclusão de curso.
Ao Prof. Antonio Calafiori Neto, por ensinar e orientar no tema e seus procedimentos do trabalho de conclusão de curso.
Aos professores e funcionários da Universidade Anhembi Morumbi pelos ensinamentos passados desde então.
RESUMO A monocapa é um sistema de revestimento mineral para proteção e decoração de fachadas e paredes internas. Tal argamassa tem a função de revestir a superfície de aplicação, protegendo-a de intempéries. A aplicação da monocapa foi desenvolvida a fim de eliminar algumas fases de emboço, reboco, textura e pintura, podendo ser um produto final. Esse produto permite vários tipos de acabamentos, podendo ser raspado, liso, com chapiscos ou travertino. A monocapa permite acabamentos variados, combinados com outros tipos de materiais, além de possibilitar a utilização de molduras, almofadas e outros detalhes decorativos, permite a utilização de diferentes cores numa mesma superfície, ou uma única cor, dependendo da necessidade. A argamassa industrializada, além de funções decorativas, é um material hidrorepelente, fator que impede infiltração de água, reduzindo custos com impermeabilização.
Palavras Chave: Aplicação de Monocapa. Revestimento externo. Cuidados na preparação.
ABSTRACT
The monocape is a system of mineral revestment for protection and decoration of fronts and internal walls. Such a mortar has the function of covering the surface of application, protecting it of intemperies. The application of the monocape was developed in order to remove some phases of roughcast, plaster, texture and painting, being able to be a final product. This product allows several types of finishes, being able to be scraped, smoothly, with chapiscos or travertine. The monocape allows varied finishes gone with other types of materials, besides making possible the use of frames, cushions and other decorative details, allows the use of different colors in the same surface, or the only color, depending on the necessity. The industrialized mortar, besides decorative functions, is a hydrorepellent material, factor that obstructs water infiltration, reducing costs with raincoat.
Key words: Application of Monocape. Extern revestment. Taken care in the preparation.
SUMÁRIO 1
INTRODUÇÃO
1
2 OBJETIVO 2.1 Objetivo geral
2 2
2.2 Objetivo específico
2
3 MÉTODO DO TRABALHO
3
4
JUSTIFICATIVA
4
5 CONCEITO TÉCNICO
5
5.1 Vantagens técnicas
5
5.2 Vantagens estéticas
6
6 CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
7
6.1 Identificação do produto
7
6.2 Propriedades de aplicação
7
6.3 Limites do uso
8
6.4 Usos: Externos e internos
8
6.5 Características do produto
9
6.6 Bases para aplicação
9
6.7 Preparo para a base
10
6.8 Preparo de ângulos,cantos e esquadrias
11
6.9 Tipos de acabamento
12
6.9.1 Raspado
12
6.9.2 Chapiscado
12
6.9.3 Travertino
13
6.9.4 Alisado
13
6.10 Precauções do uso
13
7. DETALHES DECORATVOS
14
7.1 Produtos associados
14
7.2 Ferramentas e equipamentos
14
7.3 Rendimento
15
7.4 Validade
15
7.5 Estocagem
15
8 DETALHES CONSTRUTIVOS
16
8.1 Rufos
16
8.1.1 Rufos metálicos
17
8.1.2 Rufos de pedras
18
8.2 Cornijas
19
8.3 Peitoris
20
8.3.1 Terraços
21
8.4 Molduras
22
8.5 Frisos e emenda
23
8.6 Almofadas e sobrecamadas
25
8.7 Fixação de elementos
26
8.8 Juntas
26
9. MANUTENÇÃO
27
9.1 Conservação do produto
27
9.2 Periocidade das manutenções
27
10 ESTUDO DE CASO
29
10.1 Revestimento com argamassa decorativa
29
10.2 Revestimento com argamassa decorativa cimentícia
30
10.2.1 Monocamada
31
10.3 Principais patologias e recuperação em revestimentos de fachada
33
10.3.1 Principais patologias em revestimentos com argamassa decorativa 35 10.3.2 Patologias em argamassas decorativas para fachadas
35
10.3.2.1 Umidade (fungos, algas e bolor)
35
10.3.2.2 Eflorescência
35
10.3.2.3 Fissura por deficiência de encunhamento da alvenaria 10.3.2.4 Fissura
35 35
10.3.2.5 Deslocamento com empolamento
36
10.3.2.6 Vesículas
36
10.3.2.7 Deslocamentos das placas
36
10.3.2.8 Deslocamento por pulverulência ou argamassa friável
36
10.3.2.9 Recuperação
36
10.4 Casos em estudo 10.4.1 Descrição dos atributos
37 37
10.4.2 Custos
37
10.4.3 Aspectos mercadológicos
38
10.4.4 Durabilidade
38
10.4.5 Execução
38
10.4.6 Exemplos
39
10.5 Análise comparativa
43
11 CONCLUSÃO
43
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
45
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Detalhes construtivos
16
Figura 2. Rufos metálicos
17
Figura 3. Rufos de pedras
18
Figura 4. Elevação
19
Figura 5. Cornijas
20
Figura 6. Peitoris
21
Figura 7. Terraços
22
Figura 8. Molduras de concreto para janelas
23
Figura 9. Frisos e emenda I
24
Figura10. Frisos e emenda II
25
Figura 11. Foto I
32
Figura 12. Foto I I
32
Figura 13. Foto I II
32
Figura 14. Foto I V
32
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Espessuras acabadas
7
Tabela 2. Origens de problemas patológicos/origens do problema de índice
34
Tabela 3. Custo
39
Tabela 4. Mercado
39
Tabela 5. Durabilidade
39
Tabela 6. Execução
39
Tabela 7. Custo
40
Tabela 8. Mercado
40
Tabela 9. Durabilidade
40
Tabela 10. Execução
40
Tabela 11. Custo
41
Tabela 12. Mercado
41
Tabela 13. Durabilidade
41
Tabela 14. Execução
42
Tabela 15. Custo
42
Tabela 16. Mercado
42
Tabela 17. Durabilidade
42
Tabela 18. Execução
43
1. INTRODUÇÃO A massa única industrializada (monocapa) é impermeável com relação à água, por possuir hidrofugantes em sua formação, porém é permeável em relação ao vapor. Para a preparação do produto é necessária a mistura da argamassa com água, em uma velocidade relativamente baixa (aproximadamente 500 rpm). A proporção em relação à água é de 165 ml / kg de argamassa, o que corresponderia a 5 l / saco de argamassa (30kg). A temperatura ambiente para a aplicação do produto, tem que estar entre os 8ºC e 35ºC. A finalidade do revestimento monocapa é diminuir problemas de obras com prazo de entrega, uma vez que esse produto consegue eliminar algumas fases de acabamento que seriam inevitáveis com outro tipo de revestimento. Em outro tipo de revestimento, seria inevitável a não utilização do chapisco, massa pronta e a pintura, o que acarretaria num prazo maior para a entrega da obra.
2. OBJETIVOS A finalidade do revestimento monocapa é diminuir problemas de obras com qualidade e com prazo de entrega, uma vez que esse produto consegue eliminar algumas fases de acabamento que seriam inevitáveis com outro tipo de revestimento. Em outro tipo de revestimento, seria inevitável a não utilização do chapisco, massa pronta e a pintura, o que acarretaria num prazo maior para a entrega da obra. .
2.1 Objetivo Geral Contribuir nas opções de revestimentos na elaboração de projetos arquitetônicos, de modo a eliminar etapas no processo de execução da obra.
2.2 Objetivo Específico Este trabalho tem como objetivo analisar como se realiza a aplicação do revestimento de Monocapa, informações técnicas sobre o produto e suas principais características. .
3. MÉTODO DE TRABALHO Será feita uma análise de referências sobre a execução do revestimento de monocapa. Também será feita um levantamento de dados da argamassa da Quartzolit, tais como suas características, suas limitações e composição.
.
4. JUSTIFICATIVA O trabalho terá a análise de todo o processo de revestimento da argamassa de monocamada em fachadas, por se tratar de um produto novo, lançado no Brasil pela Quartzolit em 2000. A evolução técnica do processo de revestimento da argamassa fornece qualidade e vantagens na preparação da superfície. O sistema de revestimento monocapa é aplicado diretamente sobre a alvenaria, permitindo vantagens nunca antes exploradas, como agilização dos serviços de revestimento de fachadas e alternativas diferentes na concepção de projetos .
5. CONCEITO E TÉCNICA O sistema de revestimento Monocapa é aplicado diretamente sobre alvenarias, permitindo vantagens nunca antes exploradas, como agilização dos serviços de revestimentos de fachadas e alternativas diferentes na concepção de projetos. O sistema Monocapa é aplicado diretamente sobre as bases de blocos de concreto, concreto celular, sílico-calcários e cerâmicos, além de superfícies de concreto previamente tratadas com imprimação de Ibo Xapiscofix Rolado. São produtos fornecidos já pigmentados, apresentando acabamentos superficiais diferenciados como raspado, chapiscado, imitação de travertino e alisado, além de várias cores à sua escolha. O sistema Monocapa Quartzolit agiliza o cronograma de obras com suas vantagens: elimina as etapas de revestimentos para regularização das bases e o tempo de espera de cura entre essas camadas. Por serem revestimentos minerais, as argamassas Monocapa contém em sua formulação hidrofugantes, o que o torna uma barreira natural à água no estado líquido, porém permeável ao vapor, favorecendo a cura e o desempenho de seus ligantes. Sendo impermeáveis à água no estado líquido, é proteção natural para as fachadas contra chuvas, assegurando a durabilidade envoltória da edificação. As argamassas Monocapa podem ser aplicadas manualmente ou projetadas com máquina apropriada, o que garante a otimização do sistema de revestimento. 5.1 Vantagens técnicas
Durabilidade: é um revestimento mineral que resiste à ação das intempéries, mantendo suas características ao longo do tempo. Lavável: pode ser lavado com jato em leque a 70 bares de pressão, garantindo fácil manutenção, inclusive podendo receber pinturas posteriores. Impermeável à água: protege as fachadas das águas das chuvas, graças aos seus aditivos, que dão ao revestimento a característica de ser barreira à água no estado líquido, dispensando o uso de pinturas especiais.
Permeável ao vapor: por ser permeável ao vapor d’água, não favorece a condensação nas interfaces, permitindo a respiração da alvenaria e do próprio revestimento Monocapa. Economia: aplicação diretamente sobre alvenarias de blocos de concreto., blocos cerâmicos, concreto celular e sílico-calcários bem bitolados e de superfícies de concreto imprimidas com Iboxapiscofix e decoração, eliminando camadas de regularização e seus custos de materiais e de colocação. Pode ser aplicado em espessuras de 13 a 30 mm, numa única camada. Praticidade: o revestimento pode ser aplicado numa só etapa, sem necessidade de espera de cura entre camadas intermediárias. Diversificação: há uma argamassa monocapa para cada tipo de substrato especificado. 5.2 Vantagens estéticas
Permite a combinação entre cores e tons diferentes num mesmo pano de fachada, além de possibilidade de usos de acabamentos diferenciados com o mesmo material, como a imitação de elementos decorativos – tijolinhos, por exemplo – e até mesmo a execução de esculturas com o material. Possibilita aplicações sobrepostas para formação de molduras, almofadas, cornijas, até uma camada de 30 mm na espessura total (espera mínima entre camadas – 12 horas).
6. CUIDADOS TÉCNICOS NA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
6.1 Identificação do produto
A identificação do revestimento monocapa é seguido por: a) composição: cimento branco, cal, agregados leves , aditivos e pigmentos; b) diâmetro máximo do agregado: 1,20 mm; c) densidade do pó: 1,40 g/cm3. Fonte: MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002]
6.2 Propriedades de aplicação As principais propriedades de aplicação do revestimento são: a) taxa de mistura de água: 205 ml/kg; b) peso específico da argamassa fresca: 1,65 g/cm3; c) tempo de utilização: 2h30; d) tempo em aberto para regularização: 20min.; e) tempo de raspagem e execução dos detalhes: 2h30 a 3h30. Os tempos acima são para uma argamassa fresca, submetida a uma temperatura em torno de 20ºC.
Esses tempos ficam reduzidos em casos de temperaturas mais elevadas e umidades abaixo de 40% .
6.3 Limites de uso
a) sobre superfícies horizontais sujeitas a solicitações; b) sobre superfícies saturadas; c) sobre superfícies plásticas ou de metal; d) sobre gesso, revestimentos plásticos ou orgânicos; e) sobre qualquer tipo de pintura; f) sobre impermeabilizações ou materiais de baixa resistência mecânica (quebradiços); g) em áreas de permanente contato com água, umidade, ou em contato direto com o solo. A argamassa aplicada sobre superfícies horizontais, parapeitos, muretas, topos de muro, peitoris, deve ser protegida sempre com o uso de elementos apropriados, como rufos, peitoris com pingadeiras etc.” Fonte: MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002]
6.4 Usos: Externos e internos
Impermeabilização e decoração de paredes e fachadas de residências, edifícios comerciais, residenciais e industriais. Aceita a sobreposição de camadas para a
criação de detalhes decorativos como molduras, cornijas e a combinação de cores diferentes.
6.5 Características finais do produto
a) coeficiente de capilaridade: 0,50; b) peso específico da argamassa endurecida: 1,50 kg/cm3; c) resistência à compressão: Classe CS II >/ a 3,80 MPa; d) resistência à flexão: 2,00 MPa; e) resistência de aderência >/ a 0,30 MPa; f) módulo de elasticidade dinâmico 7000 MPa. Os valores obtidos são baseados nos valores da tabela – Meruc do CSTB Base Espessura
Concreto/emboço/chapisco
Alvenarias
Mínima
13 mm
13 mm
Máxima
30 mm
40 mm
TABELA 1 - Espessur as acabadas
Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2004
6.6 Bases para aplicação
a) blocos de concreto celular autoclavados; b) blocos de concreto;
c) blocos cerâmicos que permitam uma cobertura de, no máximo, 30 mm; d) blocos sílico-calcários; e) superfícies de concreto imprimadas com Ibo Xapiscofix Rolado; f) superfícies esboçadas. Fonte: MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002]
6.7 Preparo da base
Para que a argamassa atinja uma boa consistência, é necessário que o preparo da base seja coerente com os itens a seguir: a) antes de iniciar a aplicação do sistema Monocapa, remover resíduos e contaminações das bases de alvenarias, havendo necessidade de uso de argamassas de regularização em pontos específicos, verificar a compatibilidade dessa argamassa com o Monopral e o substrato a ser regularizado. Verificar sempre a aderência dessa regularização e sua resistência superficial; sobre superfícies muito lisas, como o concreto, escova-las com escova de aço ou mecanicamente, lavar a base para a retirada de todos os resíduos, óleos, graxas e vestígios de desmoldantes que possam dificultar a aderência do Ibo Xapiscofix Rolado, que deve ser aplicado antes da aplicação do Monopral Monocapa; quando houver nas bases (alvenarias) falhas superiores a 2cm de altura, largura, ou profundidade, as mesmas devem ser preenchidas com uma argamassa de regularização compatível com o Monopral ou com o próprio Monopral (com, no máximo, 12 horas entre a regularização das imperfeições e a execução do
revestimento decorativo); na junção de materiais diferentes , onde existam riscos de fissuras, inserir uma tela de fibra de vidro devidamente dimensionada estruturando o Monopral nessas áreas (obedecer um projeto de fachada específico se o mesmo existir). Em casos de detalhes mais complexos, consultar a Quartzoit Weber; a tela de fibra de vidro deve ser inserida na primeira camada da Monocapa sobre cerca de 5 mm de espessura de material, recebendo depois a camada de acabamento. As telas podem ser colocadas no máximo 12 horas antes, ou mesmo na argamassa fresca no momento da aplicação; o uso de tela de fibra de vidro é obrigatório no encontro de materiais diferenciados, junção estrutura-alvenaria, e nos bordos superiores e inferiores das esquadrias. Porém, de forma alguma elimina o uso dos encunhamentos e detalhes construtivos que contenham as fissuras estruturais, como contravergas. Fonte: MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002]
6.8 Preparo de Ângulos, Cantos e Esquadrias
Os itens a seguir, mostram o preparo próximo a cantos. a) os cantos das paredes devem ser formados com o uso de réguas metálicas durante o revestimento com a Monocapa; nos pavimentos térreos, até 2 m de altura a partir do solo, devem ser usadas cantoneiras específicas para o reforço dos cantos vivos contra impactos; os cantos podem ser assim facilmente formados e as cantoneiras podem ser fixadas com o próprio a Monocapa; as cantoneiras podem também ser usadas para alinhamento e mestras de espessura para os cantos da edificação; as cantoneiras devem ser fixadas horas antes da
aplicação do revestimento em Monocapa e precisam estar firmes no momento da aplicação da mesma; o revestimento com Monocapa deve ser iniciado com preparação das requadrações de janelas e portas, assim como alinhamento de cantos, podendo os panos serem distorcidos acompanhando a base, evitando excesso de espessura em Monocapa. O tempo entre a realização das requadrações e aplicação do revestimento não dever ser nunca superior a 12 horas; é recomendado que os contramarcos das esquadrias estejam colocados antes do início da aplicação da Monocapa. Fonte: O GUIA WEBER: revista anual de construção civil. São Paulo: Quartzolit weber, 2000. 6.9 Tipos de acabamento 6.9.1 Raspado
- Aplicar uma primeira camada de 4 a 5 mm de espessura, regularizar com régua e estriar com a parte denteada. - Aplicar uma segunda camada de 10 mm de espessura estriando e alisando. - Regularizar com régua e/ou espátula longa. - Abrir com desempenadeira raspadora para acelerar a secagem. - Quando o revestimento atingir o “ponto”, raspar com raspador ou régua perfil “I”. 6.9.2 Chapiscado
Realizado em dois passos. Primeiro: regularização da alvenaria com 10 mm de espessura. Segundo: efeito chapisco com máquina de proteção ou chapiscadeira manual. - Aplicar uma primeira camada de 10 mm de espessura, manualmente ou à máquina, estriando-o sempre antes de alisar.
- Projetar, com a máquina ou chapiscadeira manual ou pneumática, uma segunda camada de 6 a 8 mm de espessura em chuveiro (afinar a projeção da máquina em chuveiro). 6.9.3 Travertino
- Realizar todos os passos do acabamento chapiscado, e em seguida alisar o chapisco com desempenadeira metálica ou colher de pedreiro. 6.9.4 Alisado
Neste acabamento, a Monopral apresenta textura alisada quando for desempenada com desempenadeira lisa. - Aplicar uma primeira camada de 10 mm de espessura, estriando. - Aplicar uma segunda camada de 3 a 5 mm de espessura, nivelando com régua e espátula, estriando e alisando. - Após o tempo de secagem adequado, desempenar o material. Obs: acabamentos alisados são recomendados somente para pequenas áreas ou detalhes de acabamento. Fonte: O GUIA WEBER: revista anual de construção civil. São Paulo: Quartzolit weber, 2000. 6.10 Precauções de Uso
Monopral possui cal e cimento, que podem causar irritação no manuseio. Observar as instruções de segurança inclusas na embalagem do produto.
7. DETALHES DECORATIVOS Num edifício podem ser usados diferentes cores e acabamentos como solução arquitetônica. Combinações de cores diferentes podem ser desenhadas com uma régua e uso de um friso de emenda. Em mudanças de cores numa mesma fachada, as áreas vizinhas devem ser protegidas no momento da aplicação. Depois de terminado, o revestimento com Monopral Quartzolit pode ser cortado ou esculturado, além de receber inserções de cores diferentes. Garantir, em qualquer dos casos, que a espessura mínima de cobertura da alvenaria seja de 10 mm e, com uso de frisos, a espessura mínima passa a ser de 13 mm. É possível a aplicação de uma nova camada sobre uma já aplicada há cerca de 12 horas para fazer detalhes decorativos, cornijas, molduras ou imitação de pedras em relevo. A espessura total do revestimento não deve exceder 30 mm, quando aplicado sobre alvenarias, ou 25 mm, quando aplicado sobre um revestimento anterior; Recomenda-se a utilização de, no mínimo, um friso horizontal a cada pavimento, coincidindo com as emendas das aplicações de Monopral. Fonte: QUARTZOLIT WEBER: Topral monocapa. São Paulo, 2003. Disponivel em: . 7.1 Produtos associados
Tela de fibra de vidro Vertex/Bayes ref. R 178 A 101 (9x9 mm) ou similar; Ibo Xapiscofix Rolsdo Quartzolit. 7.2 Ferramentas e equipamentos
Cantoneiras; Raspadores; Réguas perfil “I”;
Espátulas largas com borracha; Réguas denteadas; Desempenadeiras lisas metálicas; Desempenadeiras com espuma; Betoneiras; Máquinas de projeção com misturador descontínuo; Misturadores de argamassa.
7.3 Rendimento
Para aplicação com máquina de projeção com misturador descontínuo, três aplicadores treinados podem aplicar de 70 a 150 m2/dia.
7.4 Validade
São 180 dias a partir da data de fabricação impressa na embalagem. 7.5 Estocagem
Em pilhas de, no máximo, 1,5 m de altura, em local seco e arejado, sobre estrado, em sua embalagem original fechada. Fonte: QUARTZOLIT WEBER: Topral monocapa. São Paulo, 2003. Disponivel em: .
8 DETALHES CONSTRUTIVOS
Figura 1. Detalhes construtivos
Fonte: Projeto Pablo Slemenson 8.1 Rufos
Detalhes utilizados para proteção do topo de paredes, muros e platibandas, que têm a função de evitar escorrimentos de resíduos depositados pelas águas de chuvas nas fachadas. Fonte: MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002]
8.1.1 Rufos Metálicos
Detalhes executados em chapas de metal e alumínio fixados com parafusos e buchas, conforme detalhes.
Figura 2. Rufos metálicos
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
8.1.2 Rufos de pedras
Executados com pedras que deverão ter em seus bordos sulcos que funcionarão como pingadeiras, conforme detalhes anexos:
Figura 3. Rufos de pedra
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
Obs: É importante que os bordos dos rufos apresentem distância adequada da face do revestimento assim como as pingadeiras deverão apresentar profundidade correta, evitando o refluxo das águas de chuvas nas fachadas. A união entre as peças metálicas e das pedras também deve estar devidamente calafetada, evitando penetração pela junção. Muitas vezes estes detalhes quando mal projetados agravam os problemas de depósito de resíduos nas superfícies dos revestimentos. 8.2 Cornij as
Elementos decorativos utilizados no perímetro das fachadas com seções variadas, conforme cada projeto arquitetônico, executados em concreto, eps, poliuretano, fibra de vidro ou outros materiais. Esses elementos devem apresentar detalhes de proteção em seus bordos superiores e inferiores, evitando escorrimentos sobre as superfícies dos revestimentos. Estes elementos deverão ser fixados antes da execução do revestimento com argamassa, evitando penetração de água pelas mesmas.
Figura 4. Elevação
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
Figura 5. Corni jas
Fonte: Projeto Pablo Slemenson 8.3 Peitoris
Detalhes de proteção dos bordos inferiores das janelas que podem ser executados em pedras, cerâmicas e mesmo fazer parte da própria esquadria. Estes detalhes devem conter pingadeiras e são fundamentais para a durabilidade do revestimento de fachada. Deve-se tomar todas as precauções para que o afastamento do peitoril da face do revestimento e a profundidade das pingadeiras sejam eficazes, evitando assim refluxo das águas de chuvas.
Figura 6. Peitori s
Fonte: Projeto Pablo Slemenson 8.3.1 Terraços
Estas áreas das edificações devem ser especialmente tratadas por agruparem vários pontos de detalhamento importantes como: peitoris sobre guarda-corpo em concreto ou alvenaria, detalhes de fixação de guarda-corpos pré-moldados, detalhes de rodapés e encontros de esquadrias com revestimentos.
Opção com guarda-corpo
Figura 7. Terraços
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
8.4 Molduras
Poderão ser executadas com a própria argamassa Monocapa usando o sistema de sobrecamadas desde que a espessura total não exceda 30 mm e o tempo entre a aplicação das camadas não ultrapasse 12 horas. As molduras também poderão ser
executadas com elementos pré-moldados, neste caso devem ser observados e tratados os pontos de junção da argamassa Monocapa com as mesmas. Molduras de concreto para janelas
Figura 8. Moldu ras de concr eto para janelas
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
8.5 Frisos e Emendas
São detalhes executivos de emendas de panos ou mesmo como recursos decorativos. Podem ser feitos na própria argamassa ou com utilização de perfis
específicos. Os frisos decorativos podem ter seção variável como: quadradas, retangulares ou trapezoidais.
Figura 9. Frisos e Emendas I
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
Figura 10. Frisos e Emendas II
Fonte: Projeto Pablo Slemenson
8.6 Almo fadas e sobrecamadas
São detalhes decorativos realizados com argamassa Monocapa, onde são criados detalhes de relevo monocromáticos ou em cores diferenciadas valorizando assim os projetos arquitetônicos com efeitos de imitação de pedras ou panos em níveis diferenciados. A espessura total entre a argamassa de fundo e a sobrecamada não
deve exceder 30 mm e o tempo entre a aplicação da sobrecamada e camada base não deve ultrapassar 12 horas. 8.7.Fixação de elementos
Antes do revestimento em argamassa Monocapa devem estar fixados os elementos como guarda-corpo ou suas esperas, assim como bases ou suportes de luminárias, de ar-condicionado e dutos em geral. Estes elementos devem ser tratados com selantes, evitando a penetração de água 8.8 Juntas
As juntas de movimentação e dessolidarização deverão ser utilizadas em projetos que apresentem complexidade e terão seu posicionamento estudado conforme distribuições de tensões na envoltória da edificação. As juntas de dilatação da estrutura devem ser respeitadas, não podendo a argamassa Monocapa ser aplicada sobre as mesmas.
9. MANUTENÇÃO 9.1 9.1 Conservação Conservação do pr odut o
A correta observação dos procedimentos de limpeza e conservação das Argamassas Decorativas aumenta sua durabilidade, assim como mantém inalteradas suas características técnicas e estéticas. 9.2 9.2 Perio Periocid cidade ade das manutenções
As lavagens são o procedimento mais freqüente para a conservação das Argamassas Decorativas. Devem acontecer a cada cinco anos, salvo em casos de exposição a climas extremamente agressivos (proximidade a indústrias etc.). A existência de detalhes de proteção adequada pode dilatar este prazo de manutenção, assim como sua ausência ou mau funcionamento tende a abreviá-lo. 1.A manutenção do revestimento em Argamassa Decorativa Monocapa é geralmente feita a cada cinco anos, mediante lavagens. Essas lavagens são realizadas com jatos (leque), provenientes de um compressor, utilizando uma pressão de 70 bares, distante cerca de 70 cm do substrato a ser limpo. 2.A existência de detalhes de proteção como rufos, pingadeiras etc., evita impregnação que não podem ser retiradas somente com o jato de água, recomendase a adição de soluções de hipoclorito de sódio (12%). Na tração 1:10 (hipoclorito : água) ou Detergente Neutro 1:6 (detergente neutro: água). 3. Em caso de áreas fissuradas, descoladas, manchadas ou com vestígios de impactos, recomenda-se a reaplicação do pano de Monocapa entre os frisos de emenda de panos mais próximos. 4. No caso do Revestimento Monocapa Monocapa ter sido submetido à manutenção e lavagens com produtos inadequados, podendo assim perder o seu poder de hidrofugação, recomenda-se o uso de um hidrofugante de superfície mediante consulta prévia à Quartzolit Weber.
5. O Revestimento Monocapa pode receber pinturas acrílicas após 28 dias de aplicação, porém, isso pode alterar a estética do material, além de sua natural permeabilidade ao vapor d’água (impermeável à água no estado líquido). Fonte: O GUIA WEBER: revista anual de construção civil. São Paulo: Quartzolit weber, 2000.
10. ESTUDO DE CASO As fachadas dos edifícios constituem a fronteira entre o ambiente interno e externo definido pelo edifício. Portanto, elas possuem funções relacionadas com a habitabilidade (proteção térmica, acústica, estanqueidade, segurança estrutural etc) e a estética dos edifícios. A aplicação da monocapa foi desenvolvida a fim de eliminar algumas fases de emboço, reboco, textura e pintura, podendo ser um produto final. Esta nova argamassa decorativa para fachadas e paredes, combina as funções de proteção e decoração, diminuindo o custo final e a duração da obra. É uma argamassa para ser aplicada diretamente sobre a alvenaria. Inédito no Brasil, o sistema é bastante utilizado na Europa com belos resultados.E será utilizado neste estudo de caso,em um edifício mostrando sua aplicação,sua economia,sua praticidades, facilidades, dificuldades.Um estudo técnico baseado neste novo e inovador revestimento na construção civil no Brasil .
10.1 Revestimento com argamassa decorativa As argamassas decorativas são conhecidas no mercado com vários nomes como “texturizados” ou “texturados”, reboco chapiscado, camada fina, lavado ou raspado, monocamada, travertino ou imitação de mármore ou até como reboco acamurçado. É grande a utilização deste tipo de revestimento atualmente. Esses revestimentos dispensam pintura, proporcionam efeitos e texturas variados. O projeto de dimensionamento de fachadas revestidas com argamassas contempla o preparo do substrato, a limpeza , o chapisco, as juntas de controle e os pontos de tensão, onde serão posicionadas as telas metálicas. A resistência à tração aos 28 dias, à flexão aos 7 dias, à absorção de água e ao crescimento dos fungos, as movimentações térmicas e as cargas atuantes, devem ser definidas para acertar a escolha da argamassa . As movimentações térmicas que existem na fachada geram a necessidade de argamassas com boa resistência de aderência à base. Na REVISTA CONSTRUÇÃO SÃO PAULO (2001), BARROS explica que: “Se o coeficiente de dilatação do emboço for muito diferente da argamassa, as tensões na interface serão muito
grandes e surgirão patologias. A argamassa deve ser compatível com o substrato, e a cura por um ou dois dias combate à retração por secagem a retração também é aumentada quando se utiliza um alto teor de finos. O uso de retentores de água melhoram a trabalhabilidade e a hidratação do cimento, aumentando a plasticidade e minimizando a retração”. A definição de detalhes construtivos, como juntas, pingadeiras e telas contra fissuras evita o maior número de erros na obra. Dimensionar os equipamentos, controlar os ensaios e visitar a obra também são atitudes que ajudam a melhorar a qualidade do serviço. Onde existem os rebaixo de fachada, os blocos de vedação devem ser maiores, evitando assim que a espessura do revestimento seja aumentada. As manifestações patológicas nas argamassas têm diferentes origens como: fatores externos ao revestimento, incorreta aplicação do revestimento, qualidade e tipo do material empregado, preparação da argamassa. A insolação, chuvas, umidade do ar, diferentes temperaturas, exigem atenção no momento da aplicação, pois dependendo da época do ano o substrato vai reter água de maneiras diferentes, que podem gerar patologias futuras. A incorreta aplicação manual da argamassa pode gerar vazios no meio do emboço, que levam ao surgimento de fissuras. As fissuras também podem ser evitadas com execução de reforços do revestimento, com telas metálicas galvanizadas, nas regiões de maiores tensões da interface alvenariaestrutura, como pavimentos sobre pilotis e últimos andares do edifício. Fonte: REVISTA CONSTRUÇÃO SÃO PAULO (2001) - Roberto José Falcão Bauer
10.2 Revestimento com argamassa decorativa cimentícia São revestimentos que utilizam cimento branco, areia, pigmentos e aditivos, exigem em geral emboço sarrafeado e escarificado, traço uniforme em toda a área e base curada antes da aplicação. O substrato deve estar limpo e isento de materiais que prejudiquem a aderência. O tempo médio para utilização da argamassa misturada é de 2 horas.
Os efeitos de textura, ondulações, ranhuras, obedecem a uma técnica e são realizados com brocha, vassoura, lâmina de serra, desempenadeira de aço entre outros.
10.2.1Monocamada A camada única, conhecida como monocapa, é uma argamassa cimentícia para acabamentos de fachadas, sobre bases com controle de prumo e planicidade, além de critérios de controle sobre a retração de secagem dos elementos das alvenarias (blocos de concreto e cerâmicos), e obedece à Norma Européia EN-0698 e a certificações do CSTB referentes a argamassas monocamada para revestimentos externos, segundo o fabricante QUARTZOLIT-WEBER (2003). O produto aceita sobreposição de camadas, permite a execução de detalhes decorativos como molduras, além de junção de duas cores no mesmo plano. As bases indicadas para aplicação são blocos de concreto curados, blocos cerâmicos lisos ou com reentrâncias na superfície inferiores a 3 mm, superfícies de concreto imprimadas com chapisco rolado, argamassas de emboço. A base deve estar limpa, sem resíduos e contaminações, e as falhas na alvenaria ou nas juntas dos blocos devem ser preenchidas quando a profundidade, largura ou altura forem superiores a 20mm. Os cantos, requadrações e ângulos devem ser formados com uso de régua de alumínio.Cantoneiras devem ser instaladas nos pavimentos térreos, para proteção dos cantos vivos até altura de 2,00 m, a partir do solo. Na junção de materiais diferentes, ou em pontos singulares, devem ser inseridas telas de fibra de vidro apropriada. As superfícies muito lisas, como concretos, devem receber chapisco rolado primeiramente, após a limpeza prévia com escova de aço e água. Em situações onde a temperatura for superior a 20º c, é conveniente umedecer o substrato antes da aplicação. A argamassa possui hidrofugantes, o que impede a entrada da água, mas permite a passagem de vapor. A superfície onde a argamassa foi aplicada só pode ser molhada após 3 a 4 horas. Por conter corante, a superfície não pode ser retocada em falhas onde ocorrerem na
aplicação e mesmo sendo um produto industrializado, a tonalidade apresenta variações, REVISTA CONSTRUÇÃO MERCADO 4 (2001). São recomendadas as seguintes espessuras: espessura mínima de recobrimento: 10 mm. espessura máxima de recobrimento: 30 mm. Fonte: REVISTA CONSTRUÇÃO SÃO PAULO (2001) - Roberto José Falcão Bauer
Figura 12(foto 1) - Antes de iniciar a aplicação a superfície deve estar limpa e
regularizada. Na junção de dois materiais diferentes, onde existirem riscos de fissura, deve-se colocar uma tela de fibra de vidro sobre a junção dos materiais. O uso da tela é recomendado também nos vãos de esquadrias, minimizando a possibilidade de fissuras, porém não elimina o uso de vergas e contravergas nos bordos dos vãos de esquadrias.
Figura 13(foto 2) - Uma vez misturado conforme as especificações do fabricante, o
produto pode ser aplicado. No caso da aplicação por projeção mecânica, deve-se aplicar uma espessura inicial em movimentos circulares para a preparação da base. Figura 14(foto 3) - Na seqüência, é preciso aplicar uma camada mais espessa em
movimentos de vaivém, na horizontal. Figura 15(foto 4) - Essa camada deve, então, ser regularizada com uma régua
estriada. Pode ser dado o acabamento escolhido. No entanto, cada tipo requer espessuras mínimas tanto para a primeira, quanto para a segunda camada. Obs.: a aplicação pode ser feita manualmente. Nesses casos, uma primeira camada deverá ser aplicada estendendo-se metade da espessura da monocapa, que precisa ser estriada e apertada sobre a base com régua denteada. Em seguida, uma segunda camada deve ser aplicada sobre a primeira, sendo alisada com desempenadeira, régua ou raspador . Fonte: REVISTA CONSTRUÇÃO SÃO PAULO (2001) - Roberto José Falcão Bauer
10.3 Principais patologias e recuperação em revestimentos de fachada As patologias são estudadas para diagnosticar as prováveis causas, sendo que geralmente não ocorrem devido a uma única razão. A ocorrência se deve a um procedimento inadequado no processo construtivo, ou seja, planejamento, projeto, materiais e componentes, execução e uso, que gera uma alteração no desempenho de um componente ou elemento da edificação. Para CAMPANTE (2001), as manifestações patológicas podem ser entendidas como situações nas quais, em determinado momento da sua vida útil, deixam de apresentar o desempenho esperado, ou seja, não mais cumprem funções para os quais foram projetados, deixando de atender às necessidades dos usuários. O autor se refere aos revestimentos cerâmicos, mas o conceito pode ser estendido aos diferentes materiais apresentados neste trabalho. Os problemas patológicos ocorrem com diferentes formas de manifestação, e podem ter origem em diferentes fatores pois existe nos processos construtivos uma grande complexidade dos sistemas envolvidos. É preciso conhecer as características dos
materiais, sua adequação de uso ao local, correto posicionamento de juntas, utilização de mão-de-obra treinada, controle do uso dos materiais no canteiro, para prevenir o surgimento de manifestações patológicas. Os revestimentos nem sempre são avaliados criteriosamente, sendo que a maioria dos problemas apresentados tem origem nas fases iniciais (elaboração de projeto ou execução), apresentando depois da sua aplicação problemas patológicos que comprometem aspectos como segurança e habitabilidade, com a degradação em curto espaço de tempo, podendo comprometer até o uso das edificações. A tabela a seguir pode exemplificar a necessidade de utilização de projeto para diminuição de patologias, apesar de abranger de forma global todos os setores da execução de uma obra.
Tabela 2: Origens de problemas patológicos/Origens do Problema Índice (%)
Projetos
60
Construção
26,4
Equipamento
2,1
Outros
11,5
Total
100
Fonte: REVISTA TÉCHNE 14 (1995).
Com a análise das patologias podem ser sugeridos reparos, quando o revestimento ou parte dele não apresenta o desempenho previsto. Os problemas são identificados pelas mudanças estruturais ou de função na parte afetada ou no edifício, avisando o surgimento de defeitos. Os estudos das patologias também procuram definir procedimentos que diminuam ou até evitem a ocorrência das patologias. Neste trabalho as patologias estarão sendo somente relacionadas de maneira global.
10.3.1
Principais
patologias
em
revestimento
com
argamassas
decorativas As considerações abaixo apresentam patologias apresentadas por argamassas decorativas em assentamento de fachadas.
10.3.2 Patologias em argamassas decorativas para fachadas (Manifestações e causas)
10.3.2.1 Umidade (fungos, algas, bolor) Absorção de água por condensação capilar, infiltração, ou absorção higroscópica.
10.3.2.2 Eflorescência Migração de sais solúveis presentes nos componentes de alvenaria.
10.3.2.3 Fissura por deficiência de encunhamento da alvenaria Blocos de concreto não curados, baixa resistência ou tolerâncias dimensionais inadmissíveis, excesso de argamassa em tijolos de barro, falta ou deficiência de chapisco aplicado em fundo de viga, chapisco com areia fina, encunhamento realizado antes da argamassa de assentamento ter retraído (20 dias), falta de amarração das laterais dos pilares, comprometendo a ligação da alvenaria com os elementos estruturais, material para encunhamento com alta retração, execução deficiente de vergas e contravergas, deformação lenta do concreto estrutural.
10.3.2.4 Fissura Execução do revestimento com teor elevado de finos e alto consumo de cimento ou água de amassamento, intervalo de tempo entre aplicação das camadas superpostas e cura deficientes, corrosão de armadura por falta de cobrimento necessário de concreto.
10.3.2.5 Descolamento com empolamento Parte da cal se hidratou após a aplicação do revestimento.
10.3.2.6 Vesículas Materiais que causam alteração de volume após o endurecimento da argamassa, tais como matéria orgânica, torrões de argila ou com ferrugens, pirita na areia ou outras contaminações.
10.3.2.7 Descolamento das placas Deficiência da aderência da base: ausência de chapisco ou executado com areia, base lisa, suja ou contaminada, argamassa com espessura excessiva, rica em aglomerante ou com resistência inadequada.
10.3.2.8 Descolamento com pulverulência ou argamassa friável Emprego de argamassa mal proporcionada, hidratação inadequada de cimento, emprego de gesso que causará reação expansiva, ou pintura antes da carbonatação total da cal da argamassa. Fonte: Revista Construção São Paulo (2001)
10.3.2.9 Recuperação Apesar dos cuidados, dificilmente se consegue recompor um trecho danificado de uma fachada de argamassa decorativa com sucesso, sobretudo no aspecto visual (se compararmos com a argamassa mais antiga). Uma das soluções empregadas para minimizar as diferenças de tonalidade é pintar o pano reconstituído com tinta de cor semelhante à da argamassa mais velha. Muitas vezes esse processo exige a ajuda de um colorista. Em edifícios tombados, essas diferenças estão de acordo com a política de restauro, que preza pela diferenciação entre o original e a intervenção de recuperação. No caso de tombamento, a fachada de edifícios antigos revestidos com argamassas cimentícias deve ser restaurada com base no princípio de intervenção mínima e localizada, quando a extensão do dano não é grande. Quando há problema de
descolamento, o primeiro passo do restauro seria a consolidação dos revestimentos originais por meio de injeções. Em construções antigas, um dos trechos mais deteriorados é o térreo, sujeito à ação da umidade que, por capilaridade, propiciaria o carregamento de sais até a superfície da fachada. Trechos próximos a dutos coletores de água e platibandas também estão sujeitos à maior deterioração. Fonte: Revista Construção São Paulo (2001)
10.4 Casos em estudo Tem como objetivo substituir as decisões de caráter subjetivo por uma nova ótica com uma visão substanciada num enfoque técnico, de modo a viabilizar o que se pretende produzir com prazo, custo adequado, durabilidade e boa qualidade estética. Com várias opções de revestimentos de fachadas é necessário tomar uma decisão quanto a especificação. Cada vez mais o sucesso depende da habilidade de fazer escolhas adequadas. Os trabalhos sérios a respeito do assunto afirmam que as melhores decisões costumam ser tomadas de uma forma disciplinada. O procedimento de utilização de ferramentas que auxiliam no processo de tomada de decisão como adoção de matrizes ou planilhas não garantem a realização da escolha mais adequada, porém minimizam o erro. 10.4.1 Descrição dos atributos
As considerações foram divididas em grupos de características e os subitens analisados dentro de cada grupo são: 10.4.2 Custos
Custo inicial de implantação: analisar custo dos materiais e mão-de-obra do sistema de revestimento de fachadas. Custo de manutenção: estimar valores para possíveis manutenções do revestimento de fachada no período de garantia da obra Acréscimo de valorização econômica do edifício: verificar quanto o revestimento de fachada pode agregar economicamente o empreendimento que esta sendo analisado.
10.4.3 Aspectos m ercadológi cos
Predominância de uso na faixa de mercado: verificar se o revestimento cria uma identificação visual na região da construção do edifício. Influência cultural: analisar a percepção e o grau de satisfação do usuário que variam conforme o nível cultural. Valorização estética: verificar coerência formal e cromática do revestimento de fachada junto aos volumes e demais elementos da fachada. 10.4.4 Durabilidade
Exposição em condições adversas: analisar a deterioração do revestimento causado por agentes externos. Facilidade de substituição de parte do revestimento: verificar facilidade em substituir parcialmente o revestimento de fachada. Facilidade de limpeza: analisar facilidade na manutenção periódica da fachada do edifício. Manutenção da aparência na vida útil: verificar se o revestimento mantém as características originais. 10.4.5 Execução
Produtividade: verificar se o desempenho da mão-de-obra está de acordo com a técnica de execução do revestimento de fachada. Facilidade de execução: analisar a quantidade de etapas necessárias para execução do revestimento de fachadas. Oferta de mão de obra: verificar se existe disponibilidade de mão-de-obra capacitada para execução do revestimento de fachada analisado. Logística: analisar disponibilidade ou facilidade de transporte do revestimento de fachada para a região.
10.4.6 Exempl os
Edifício comercial (São Paulo) O primeiro exemplo trata de um edifício na cidade de São Paulo, situado em uma região nobre (Avenida Faria Lima). Com cento e cinqüenta salas comerciais internas, direcionado para empresas grandes empresas do mercado de advogacia. Tabela 3: Custo
Custo inicial de implantação
Médio
Custo de manutenção
Baixo
Acréscimo de valorização econômica
Médio
do edifício Tabela 4: Mercado
Predominância de uso na faixa de
Médio
mercado Influência cultural
Médio
Valorização estética, coerência
Médio
cromática e formal Tabela 5: Durabilidade
Exposição em condições adversas
Médio
Facilidade de substituição de parte do
Al to
revestimento Facilidade de limpeza
Baixo
Manutenção da aparência na vida útil
Baixo
Tabela 6: Execução
Produtividade (homem/dia)
Alto
Facilidade de execução
Alto
Oferta de mão de obra
Alto
Logística
Al to
Edifício residencial (São Paulo) O segundo exemplo trata de um empreendimento voltado para a um cliente de classe média da cidade de São Paulo. E está situado na zona oeste, no bairro Butantã. Tabela 7: Custo
Custo inicial de implantação
Alto
Custo de manutenção
Al to
Acréscimo de valorização econômica
Médio
do edifício Tabela 8: Mercado
Predominância de uso na faixa de
Al to
mercado Influência cultural
Al to
Valorização estética, coerência
Médio
cromática e formal
Tabela 9: Durabilidade
Exposição em condições adversas
Baixo
Facilidade de substituição de parte do
Al to
revestimento Facilidade de limpeza
Al to
Manutenção da aparência na vida útil
Médio
Tabela 10: Execução
Produtividade (homem/dia)
Al to
Facilidade de execução
Al to
Oferta de mão de obra
Al to
Logística
Al to
Edifício no litoral (São Paulo) O terceiro exemplo trata de um edifício em frente ao mar em Santos, com condições severas de exposição aos agentes agressores como vento, sol e maresia. O fator cultural é determinante nesta região, onde já existe uma pré-disposição à utilização de revestimentos cerâmicos por parte dos clientes.
Tabela 11: Custo
Custo inicial de implantação
Al to
Custo de manutenção
Al to
Acréscimo de valorização econômica
Baixo
do edifício
Tabela 12: Mercado
Predominância de uso na faixa de
Baixo
mercado Influência cultural
Baixo
Valorização estética, coerência
Baixo
cromática e formal
Tabela 13: Durabilidade
Exposição em condições adversas
Baixo
Facilidade de substituição de parte do
Al to
revestimento Facilidade de limpeza
Al to
Manutenção da aparência na vida útil
Médio
Tabela 14: Execução
Produtividade (homem/dia)
Al to
Facilidade de execução
Al to
Oferta de mão de obra
Médio
Logística
Al to
Edifício residencial no interior (São Paulo) O quarto exemplo trata de um empreendimento voltado para a um cliente de classe média em uma cidade do interior de São Paulo, São Carlos, com uma população com aproximadamente duzentos mil habitantes. Tabela 15: Custo
Custo inicial de implantação
Médio
Custo de manutenção
Al to
Acréscimo de valorização econômica
Médio
do edifício Tabela 16: Mercado
Predominância de uso na faixa de
Al to
mercado Influência cultural
Al to
Valorização estética, coerência
Médio
cromática e formal Tabela 17: Durabilidade
Exposição em condições adversas
Médio
Facilidade de substituição de parte do
Al to
revestimento Facilidade de limpeza
Al to
Manutenção da aparência na vida útil
Médio
Tabela 18: Execução
Produtividade (homem/dia)
Médio
Facilidade de execução
Médio
Oferta de mão de obra
Médio
Logística
Al to
10.5 Análise comparativa Para facilitar a análise comparativa na determinação do revestimento a ser utilizado em uma fachada de edifício. A planilha tem como objetivo substituir as decisões de caráter subjetivo por uma nova ótica com uma visão substanciada num enfoque técnico, de modo a viabilizar o que se pretende produzir com prazo, custo adequado, durabilidade e boa qualidade estética. Com várias opções de revestimentos de fachadas é necessário tomar uma decisão quanto a especificação. Cada vez mais o sucesso depende da habilidade de fazer escolhas adequadas. Os trabalhos sérios a respeito do assunto afirmam que as melhores decisões costumam ser tomadas de uma forma disciplinada. O procedimento de utilização de ferramentas que auxiliam no processo de tomada de decisão como adoção de matrizes ou planilhas não garantem a realização da escolha mais adequada, porém minimizam o erro.
11. CONCLUSÃO O setor da Construção Civil está adotando cada vez mais rapidamente inovações em seus processos e produtos pela necessidade de atingir maiores patamares de competitividade em função da globalização e pela maior pressão dos consumidores. A adoção de novos produtos, no entanto, tem gerado problemas de desempenho no uso dos edifícios, embora gere maior racionalização e rapidez no processo construtivo. Estes problemas, porém podem gerar situações de descrédito frente às inovações, impedindo que elas possam ocorrer. O problema concentra-se na falta de um método para a adoção de inovações nos produtos e processos construtivos que permita diminuir as incertezas dos resultados do desenvolvimento. Sem método, as ações para o desenvolvimento tornam-se reativas e de curto prazo, comprometendo fortemente a imagem do produto diante de um problema de desempenho.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma correta especificação, com projeto detalhado, contendo as especificações adequadas e as técnicas de execução, contribui para a produção dos revestimentos de fachada. Desta forma a criação de ferramentas que possam auxiliar no processo de especificação, como a análise comparativa, informações sobre os revestimentos e ocorrência de patologias, objetivo deste trabalho, visa colaborar com os especificadores. Deve ser enfatizado que além da correta especificação, a fiscalização adequada, e o treinamento da mão de obra são de fundamental importância para o resultado final, que objetiva a qualidade, o desempenho e o custo final.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. São Paulo: [s.n.] 2003. Disponivel em: . Acesso em 12 maio 2004. MANUAL DO ENGENHEIRO. Porto Alegre: Editora Globo, [197-] MANUAL TÉCNICO: nossos produtos e suas aplicações. São Paulo: Argamassas Quartzolit Ltda, [entre 1998 e 2002] O GUIA WEBER: revista anual de construção civil. São Paulo: Quartzolit weber, 2000. PIANCA, J. Manual do construtor. 8. ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1976, v. 5. QUARTZOLIT WEBER: Topral monocapa. São Paulo, 2003. Disponivel em: . Acesso em 12 maio 2004. QUARTZOLIT WEBER: Sistema monocapa, uma revolução!. São Paulo, 2003. Disponivel
em:
. Acesso em 12 maio 2004. YAZIGI, W. A técnica de edificar. 4. ed. revista e atualizada, São Paulo: Pini, 2002 BARROS, M.M.B. (2002) - Revestimento mínimo. Téchne . n.58, p.14-16, jan, CRESCENCIO, R.M. (2003) – Avaliação do Desempenho do Revestimento Decorativo Monocamada.
Escola Politécnica. São Paulo. Dissertação de Mestrado.
REVISTA CONSTRUÇÃO SÃO PAULO (2001) - Roberto José Falcão Bauer