MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO A FRIO Eng. Armando Morilha Junior Eng. Luiz Henrique Teixeira
Asfalto novo
Asfalto velho
SISTEMA DE PAVIMENTAÇÃO A FRIO COM EMULSÃO MODIFICADA POR POLÍMERO Com o tempo o asfalto sofre um processo de envelhecimento ; Quando o pavimento apresenta uma aceitável capacidade estrutural. •
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É o momento ótimo para a aplicação de um tratamento de superfície
Em situações de tráfego intenso, alta taxa de veículos pesados , curvas e rampas acentuadas , necessidade de liberação rápida do tráfego... tráfego...
MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO A FRIO
CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS EM RELAÇÃO ÀS LAMAS COMUNS: Maior adesão ao pavimento existente; Liberação rápida ao tráfego; Maior resistência aos esforços tangenciais; Baixa suscetibilidade térmica; Maior elasticidade; Aplicação em maiores espessuras (permitindo uma regularização e ancoragem em 2 camadas); Excelentes características antiderrapantes; Maior durabilidade.
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MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO A FRIO •CAMADA SELANTE •IMPERMEABILIZANTE •REJUVENESCEDORA •ANTIDERRAPANTE
Camada intermediária selante e auxiliar inibidora de reflexão de trincas. •
PRESERVADOR DA CAPACIDADE ESTRUTURAL DO PAVIMENTO
CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO O pavimento deve estar limpo e jateado, com eventuais serviços de sela-trinca e tapa-buraco já executados; Pintura de ligação pode ser necessária em algumas situações; É fundamental a correta avaliação das condições estruturais e funcionais do pavimento bem como do desgaste da superfície a ser tratada; O micro revestimento não tem poder estrutural. •
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DOSAGEM DA MISTURA
MATERIAIS
Agregados Filler Emulsão modificada (lenta e de cura rápida) Água Aditivo
por
polímeros
Com consistência fluída, distribuída uniformemente por equipamentos apropriados sobre uma superfície previamente preparada.
MATERIAIS
Agregado
É constituído de pedrisco, pó de pedra, areia e filler;
PEDRISCO
PÓ DE PEDRA
AREIA
FILLER
MATERIAIS
Características do Agregado
Desgaste Los Angeles Limites: igual ou inferior a 40% DNER-ME 035/98
Durabilidade Limites: perda inferior a 15% DNER-ME 089/94
Adesividade Satisfatória DNER-ME 059/94
MATERIAIS
Características do Agregado
Equivalente de areia: determina a quantidade de impurezas e finos em determinada mistura de agregado. AREIA Limite: Superior a 60%
MISTURA DE AGREGADOS Limite: Superior a 40% DNER-ME 054/94
MATERIAIS
Características do Agregado
Azul de metileno: quantifica o teor de argilominerais presentes na fração passante na peneira n°200, indicando a sua reatividade superficial.
Limite: Máximo 7,0 mg/g
NBR 14949
MATERIAIS
Características do Agregado
Material de enchimento, é composto por filler, tais como, cimento Portland ou cal hidratada calcítica, que atenda a seguinte granulometria: Peneira de malha quadrada ABNT Abertura, mm n° 40 0,42 n° 80 0,18 n° 200 0,074
Porcentagem passando em peso 100 95 - 100 65 - 100
MATERIAIS
Características do Agregado
Composição Granulométrica
Peneira de malha quadrada
Percentagem passando, em peso
ABNT
Abertura, mm
Faixa I
Faixa II
Faixa III
1/2" 3/8" n° 4 n° 8 n° 16 n° 30 n° 50 n° 100 n° 200
12,5 9,5 4,75 2,36 1,18 0,6 0,33 0,15 0,075
100 90 -100 65 - 90 45 - 70 30 - 50 18 - 30 10 - 21 5 - 15
100 70 - 90 45 - 70 28 - 50 19 - 34 12 - 25 7 - 18 5 - 15
100 85 - 100 60 - 87 40 - 60 28 - 45 19 - 34 14 - 25 8 - 17 4-8
Tolerância na curva de projeto (%) ±5 ±5 ±5 ±5 ±5 ±5 ±3 ±2
MATERIAIS
Emulsão asfáltica catiônica modificada por polímero
SBR
SBS
EMULSÃO
MATERIAIS
AGREGADO ASFALTO POLÍMERO
MATERIAIS
Características da Emulsão polimerizada por SBS ou SBR
Resíduo de emulsão por destilação, % em peso
Asfáltica
Limites: Mínimo 62 ABNT-NBR 6568
Viscosidade Saybolt Furol, 25°C, s Limites: Mínimo 20 Máximo 100 ABNT-NBR 14491
MATERIAIS
Características do Resíduo da Emulsão Asfáltica polimerizada por SBS ou SBR
Penetração, 100 g, 5s, 25°C, 0,1mm
Limites: Mínimo 50 Máximo 100 DNER-ME 003/94
MATERIAIS
Características do Resíduo da Emulsão Asfáltica polimerizada por SBS ou SBR
Ponto de amolecimento, °C
Limites: Mínimo 55 DNER-ME 003/94
MATERIAIS
Características do Resíduo da Emulsão Asfáltica polimerizada por SBS ou SBR
Recuperação elástica, 20cm, 25°C, % SBS Limites: Mínimo 75
SBR Limites: Mínimo 60
DNER-ME 382/99
MATERIAIS
Água
Deve ser empregada na quantidade necessária que promova a consistência adequada na mistura.
Aditivo
Pode ser empregado para controlar a ruptura da emulsão na execução do micro revestimento asfáltico a frio.
ÁGUA
ADITIVO
PROJETO
Dosagem
As dosagens adequadas dos materiais usados no micro revestimento é realizada com base nos ensaios recomendados pela Internacional Slurry Surfacing Association ISSA
PROJETO
Características da mistura - Dosagem
W.S.T. (Wet Stripping test for Cured Slurry Seal Mixes) - Adesão por molhagem
Limites: Mínimo 90% ISSA-TB 114
Mix Time - tempo de mistura Limites: Mínimo 180 s ISSA-TB 113
PROJETO
Características da mistura - Dosagem
W.T.A.T. (Wet Track Abrasion Test) - Perda por abrasão em meio aquoso
Limites (1 hora de imersão): Máximo 538 g/m² ISSA-TB 100
PROJETO
Características da mistura - Dosagem
L.W.T. (Loaded Wheel Tester and Sand Adhesion) - Excesso de asfalto por efeito de roda e adesão de areia
Limites: Máximo 538 g/m² ISSA-TB 109
PROJETO
Teor ótimo
Combinação dos gráficos W.T.A.T. (Perda por abrasão em meio aquoso) ISSA TB-100 e L.W.T. (excesso de asfalto por efeito de roda e adesão de areia) ISSA TB-109. 50 0
LWT 40 0
) ² m / g ( T 30 0 A T W
WTAT
20 0
10 0 4,5
5,5
6,5 6,5
7,5
TEOR DE ASFALTO (%)
8,5
) ² m / g ( T W L
PROJETO
Características da mistura - Dosagem
Mixture Systems by Modified Cohesion Tester measurement of Set and Cure Characteristics - Ensaio mecânico para a Determinação dos Tempos de Ruptura e Cura da Mistura. Ruptura em 30 min. Mínimo 12 Kg-cm
Abertura ao tráfego em 60 min. Mínimo 20 Kg-cm ISSA-TB 139
PROJETO
Textura
Fina Faixa I
Média Faixa II
Grossa Faixa III
PROJETO
Molde de MRAF com material da Pedreira Central em Ctba Faixa III DNER (gnaisse)
Moldes com o mesmo polímero (3% de SBR), teor de 10,5% e 0,8 % de cimento. Mesmos 20 kg de Emulsificante nos dois casos.
EXECUÇÃO DO SERVIÇO A agilidade dos serviços depende de uma boa logística dos insumos; e, Produção de 5.000 a 10.000 m2 /dia (depende da espessura, etc).
BASE BEM DISPOSTA
PENEIRAMENTO EFICIENTE
Execução
Técnica mais aplicada
DETALHES DE APLICAÇÃO • Em uma ou duas camadas • Normalmente faixa II e/ou I • Primeira camada : corrige depressões e ancora o micro • Segunda camada : dá o acabamento.
Taxas de aplicação média de faixa II
• 13 a 14 Kg/m2 agregado • 1,56 l/m2 emulsão • 0,14 Kg /m2 cimento Var Aditivo
Obs.: A taxa depende muito da macro e micro textura da superfície existente. Remuneração no Brasil : m2 Norma da ISSA : Toneladas de agregado e galões de emulsão utilizados. •
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Micro Revestimento em setembro de 2006 (após 7 anos)
CORREÇÃO DE TRILHA DE RODA
Aplicação de MRAF em trilhas de roda na RS 290
Jornal Zero Hora de 02 de agosto de 2002
Perfil das trilhas de roda
Realizados projetos diferenciados para as trilhas e camada de revestimento
Peneiras
Pol 1/2 3/8” n4 n8 n 16 n 30 n 50 n 100 n 200
mm 12,50 9,52 4,76 2,38 1,18 0,60 0,33 0,15 0,075
Preenchimento Revestimento das trilhas final Faixa II Faixa III
DER/PR ES-P 30/05 100 85 – 100 60 – 87 40 – 60 28 – 45 19 – 34 14 – 25 8 – 17 4-8
DER/PR ES-P 30/05 100 100 70 – 90 45 – 70 28 – 50 19 – 34 12 – 25 7 - 18 5 - 15
Material
Pó de Pedra Pedrisco Cal – CH 1 Água Aditivo
Preenchimento das Trilhas Quantidade
60% 40% 1,0 PPC 8,0 PPC 0,2 PPC (quando necessário) Emulsão RL 1C 10,5 PPC
Camada de Revestimento Quantidade
70% 30% 1,0 PPC 8,0 PPC 0,5 PPC 11 PPC
1º Passo: Aplicação de Pintura de Ligação
2º Passo: Preenchimento das trilhas com MRAF
3º Passo: Tempo de Cura de 2 horas; Liberação ao Tráfego 3 horas após a aplicação.
Aplicação da camada de revestimento 24 horas após o preenchimento da trilha.
Micro revestimento a frio Túnel da BR277 - PR Rodonorte
Pavimento Rígido
Detalhe de MRAF aplicado entre as faixas de sinalização