Manual do E s c o t e i ro No No v i ç o
As s o c i a ç ã o E s c o t e i r a Ba B a d e n - Po Po w e l l Federação Mundial dos Escoteiros Independentes
Manual do Escoteiro Noviço. Prim eira eira Ed ição, 20 0 8. Au tor: tor: Ferna n d o Robleñ Robleñ o. Revisã o: Ja ir Nun Nun es . Ed ição: Rôm u lo Mafra Mafra .
Bibliografia: S couting outing for Boys , Ba d en-P en-Pow ell ell, 1ª Edição, Edição, 19 08 . S couting outing for Boy s , Bad en-Pow en-Pow ell ell, 12 ª Edição, Edição, 19 26 . Escotismo para Rapazes, Baden-Powell, Edição Limitada da Fraternidad aternidad e Mun d ial, 200 6. Guia Guia d o Che Che fe Es co cotei teirro, Ba d en -Pow ell ell, 3ª Ed ição, 19 67 . Guia Guia d o Escoteir Escoteiro, Velho Velho Lobo, Lobo, 4ª Ed ição, 195 9. Sistema de Patrulhas, Cap. Rolland E. Phillips, Editora Escoteira. Man u a l d e Tercera Tercera Cla Cla s e, W FIS – México. México. Man ua l d e S egun d a Clas Clas e, WFIS WFIS – México México.. Man u al d e Pri Prim era Clas e, W FIS – Méx Méx ico co.. Sites: www.ronaldodutra.org.br - G . E. E . Ro R o n a l d o Du Du t r a . w w w .aebp.o .aebp.o rg.br g.br - A s s o c i a ç ã o Es Es c o t e i r a B a d e n -P -Po w e l l . w w w . w fisfis-w w orldw ide.or de.org - W o r l d Fe Fe d e r a t i o n o f In d e p e n d e n t Scouts. w w w .w fisfis-ss a.or a.org - W FI FIS A m é r i c a d o S u l . w w w . agsmex.w fis.o fis.orrg . mx - A g r u p a c i ó n S c o u t Me x i c a n a , A. A. C . www.escoteiros.org - Un i ã o d o s E s c o t e i r o s d o Br B r a s i l . www.bandeirantes.org.br - B a n d e i r a n t e s . w w w .desbravadores .desbravadores . o rg.br g.br - D e s b r a v a d o r e s .
Da d o s p e s s o a i s :
Este livro pertence a :_______________________________ Data e lu gar da P r o me s s a : __________________________________________ Grupo Escoteiro: __________________________________________ Tropa: _______________________________________________ Patrulha: ____________________________________________ Integrantes:
Monitor(a): Nome: ___________________________________ Tel: ________________ Su b – Mon itor(a ): Nome: ___________________________________ Tel: ________________ Outros in te grant es da Patrulha: Nome: ___________________________________ Tel: ________________
Nome: ___________________________________ Tel: ________________ Nome: ___________________________________ Tel: ________________ Nome: ___________________________________ Tel: ________________ Chefes: Chefe:
Nome: _______________________________________ Tel: ____________ Assistentes:
Nome: _______________________________________ Tel: ____________ Nome: _______________________________________ Tel: ____________
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O Es c ot e iro:
O
dia am an h ece limp o, sem n enh u m sinal de chu va. Aind a sã o visíveis a l gu m a s e s t r e la s , q u e r e s is t e m à p a s s a g e m d o s o l. O s e s c ot e ir o s já e s t ã o d e p é p r e p a r a n d o s e u c a fé d a m a n h ã : p ã o d e caça dor e café ma teiro ser ão a p rimeira refeição do dia. C om r a p i d ez in fa l íve l d e s m o n t a m s u a s b a r r a c a s e a r r u m a m s u a s m o c h ila s . D eix a m a m a t a t a l q u a l a e n c on t r a r a m , co m o s e n u n c a t i ve s s e m p a s s a d o p or ali. Orientam-se pelo sol e partem com passo firme rumo ao norte, onde sua t r o p a lh e s e s p e r a . E lá vão eles, alegres com m ais u m d ia de a ventu ra s qu e acaba de com eçar. O m o n i t or c o lo ca r it m o à c a m i n h a d a e c om e ç a a c a n t a r o la r u m a c a n ç ã o , q u e r a p i d a m e n t e é a c om p a n h a d a p e lo s ou t r o s e s co t eir o s d e s u a p a t r u lh a : «S ou e s coteiro d e cora ção e a cam pa rei com e m oção»...
A Patrulha Escoteira.
Olá jovem ! Você está dispost o a con tinu ar es ta a ven tu ra ? Es te livro será seu c om p a n h e ir o n e s t a j or n a d a . Vo cê t e r á q u e p a s s a r p o r a lgu m a s e t a p a s a n t e s de realizar a Promessa Escoteira e, assim, poder usar o uniforme e lenço escoteiro. Todos os escoteiros do mundo fizeram essa Promessa e você está p r e s t e s a s e r u m n o vo m e m b r o d e s s a F r a t e r n id a d e M u n d ia l. Seja Bem Vin do!
S em pre Alerta! 7 -
As Et apas: As eta pa s p ar a o escoteiro noviço estã o divididas em : -
Escotism o Pioneiria S a ú d e e Se gu r a n ç a Cidad an ia Lei, Promes sa e Religião
O asp iran te deverá s atisfazer as seguintes pr ovas : - sab er a história d o escotism o e do gru po; - conhecer os sinais de formação, saudações, assim como o uniforme e distintivos escoteiros; - conh ecer a Flor-de-lis da Ass ociaçã o Es coteira Bad en -Powell (AEBP), s u as cores e significado; - con h ecer o ap erto de m ão escoteiro, sa ben do explicar s eu sign ificad o; - con h e ce r a e s t r u t u r a d e u m a t r op a ; - fazer os seguintes nós: direito, correr, nó em 8, escota, escota alceado e volta do fiel, explican do s u as u tilida des ; - fazer u m es boço do bairro on de m ora ou d as proxim ida des da sede escoteira ; - sa ber ca n ta r o Hin o Nacion al Bras ileiro; - ter participado de, no mínimo, 8 reuniões seguidas ou 10 reuniões alternadas; - s a b e r a r r u m a r u m a m o ch ila p a r a u m a c a m p a m e n t o d e 2 d ia s ; - c on h e ce r a s p r in c ip a i s r e gr a s d e s e gu r a n ç a e m c a s a , n a s e d e e n o ca m p o ; - sa ber como proceder em cas o de u m ferim ento leve e picada de in seto; - c on h e ce r u m a c e r im ô n i a d e h a s t e a m e n t o e a r r ia m e n t o , s a b e n d o p r e p a r á la e efetu á-la; - con h ecer o sign ificad o de Fratern ida de Es coteira ; - con h ecer a Lei e a Prom essa Escoteira , explican do-as s atisfatoriam ente; - cumprir os preceitos de sua religião.
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Escotismo: História do Escotismo:
Qu em fu n dou o escotism o foi o inglês ch am ad o R o be rt S t e p h e n s o n S m i t h Baden-Powell. Qu an do jovem, gosta va da vida ao a r livre, de sa ir d e ba rco com seu s irmã os, aca mp ar, fazer fogu eiras pa ra cozin h ar s u a comida e viver aven tu ras ju nt o à natureza. Logo após term in ar s eu s estu dos secu n dár ios, Baden-Powell in gressou n o exército. Durante sua carreira militar, viajou por boa parte do mundo. Con heceu e conviveu com mu itas tribos in dígena s, colonos etc. Na Gu erra d o Tran svall, em 1 899, B.P. (com o o cha ma mos car inh osam ente), organ izou a gu arn ição de Mafekin g, u m a p equen a cidade est ra tégica n a África do Sul. A cida de foi ata cada du ran te meses , ma s B.P. resistiu graças a s u a coragem e ast ú cia, m esm o disp ondo de u m a tr opa m u ito in ferior a do in im igo. Como B.P. dispu nh a d e poucos soldad os, treinou todo hom em capa z de lu tar. Para as tar efas au xiliares , de gran de imp ortân cia, como men sa gens , correio, cozinha, primeiros socorros, sinaleiros etc., organizou um grupo de jovens. E s t e s r a p a z es d e s e m p e n h a r a m s u a s t a r e fa s c om gr a n d e e fic á c ia , d e d ic a ç ã o e lealda de, cau sa n do gra nd e im press ão em B.P. Q u a n d o a g u e r r a a c a b o u , B .P . t or n o u - s e h e r ói e m s u a P á t r ia . D u r a n t e u m a viagem ao seu país, Baden-Powell viu algumas crianças usarem, em suas brin cad eira s, u m livro qu e ele ha via es crito pa ra o exército. Est e livro continh a técnicas de a cam pam ento e sobrevivência em regiões selvagens. En tu siasm ado como o qu e tin h a visto, resolveu organ izar o primeiro acam pa m ent o escoteiro p a r a 2 0 j ove n s , e m 1 9 0 7 , n a Ilha de Brownsea – Inglaterra . Es ses 20 joven s, qu e form avam as Patr u lh as Lobo, Tou ro, Corvo e Maça rico, apr endera m coisa s como: técnicas m ateiras, observaçã o, fratern ida de etc. Em 1908 , devido ao su cesso desse a cam pa m ento, B.P. resolveu es crever o livro Es c o t i s m o p a r a Ra p a z e s e fu n da r o movim en to escoteiro.
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Ilha de Brownsea.
Depois de uma vida dedicada ao escotismo, B.P. faleceu em sua casa no Qu ênia, no dia 8 de jan eiro de 1941 , com 8 4 an os. Hoje, milhões de jovens como você fazem parte do Movimento Escoteiro e estão Sempre Alerta pa ra fazer um mu nd o melh or para s i e para seu próximo.
Ba de n-Pow ell, o fund ad or do Es cotism o.
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História do Grupo:
Escreva a qui a h istória d o seu Gru po Escoteiro. Pergunte ao seu Chefe ou Monitor em que ano ele foi fundado, como se ch am ava o fu n da dor, o sign ificad o do n ome, o grito de Gru po etc.
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Grito do Grupo:
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Flor-de-lis da AEBP, representando a Brasilidade; pluma s ind ígena s , fogo e cores na cionais.
S a u da ç õ e s e S i n a is E s c o t e i ro s :
O lema do escoteiro é «Sempre Alerta!». Isto qu er dizer qu e você está sem pre a tento e pron to para fazer seu melhor possível. Os 3 dedos levantados mostram os 3 fundamentos da Promessa Es coteira : Deu s, Pát ria e Próxim o. A sa u da ção Escoteira (desen ho 1 ) deverá ser feita qua n do você encontr ar out ro comp an h eiro do Movim ent o pela p rimeira vez, s eja ele lobinh o, escoteiro, sên ior, gu ia, pion eiro ou chefe, e tam bém a o has tear e ar riar a ba nd eira. A saudação também é feita quando o Hino Nacional é apenas tocado, sem canto. O sina l de Promess a (desen ho 2) é feito em toda Cerim ônia de Promess a.
1- Sina l d e Promes s a. 2 - Sa ud ação. - 12
Ap e rt o d e m ã o e s c o t e i ro :
Certa vez B.P. estendeu a m ão direita a u m ch efe de um a tr ibo african a pa ra cumprimentá-lo. Surpreendeu-se ao ver que o indígena estendeu-lhe a esquerda. A explicaçã o do chefe a B.P. foi qu e os gra n des gu erreiros se cu m prim en ta m c om a m ã o e s q u e r d a , la r g a n d o , p a r a is s o , s e u e s c u d o . E s s e g e s t o m os t r a c or a g em e c on fia n ç a m ú t u a .
Os escoteiros s e cumprimen tam com a m ão esquerda.
Sinais de Formatura:
Todos os sina is es coteiros d evem ser obedecidos im ediatam en te. Os escoteiros deverão d eixar o qu e estiverem fazend o e aten der o s in al com r ap idez e eficácia.
Al e rt a / At e n ç ã o : É o sin al ma is u sa do. O chefe se
situ a em u m lu gar visível, levan tan do o bra ço direito, fazendo com a mão o sinal escoteiro. Isto significa silêncio e todos devem deixar de conversar ou de fazer o que estejam fazendo. Poderá ser um sinal prévio para que os escoteiros formem em círculo, ferradura etc.
Fila Indiana : O Chefe de Tropa estende o braço
direito para frente com o punho fechado para orientar a formação e as Patrulhas se colocam em fila, uma atrás da outra. Esta formação se utiliza em caminhadas para levar a tropa de um lugar a o u t r o d e m a n e ir a o r d e n a d a . 13 -
Ferradura: O chefe coloca os braços
separados do seu corpo imitando uma ferrad u ra. Os escoteiros, depois d e esta rem formados por Patrulha, correm em círculo a t é fo r m a r a fe r r a d u r a .
Debandar: O Ch efe faz est e m ovim en to três
vezes e os es coteiros res pon dem com o lema «Sem pre Alerta !», a n tes de d eba n da r.
Círculo: O chefe coloca seus braços para
baixo, separados do corpo, fazendo um movimento imitando um círculo. A Tropa se coloca em círculo, por Patr u lh as , ao redor do chefe.
Em Linha: O Chefe coloca os braços
h orizon ta lm en te, in dican do a form açã o. As Patrulhas se formam em uma só linha d e ixa n d o u m e s p a ç o d e a lgu n s p a s s o s e n t r e s i.
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Por Patrulha : O chefe faz o sinal com os dois
braços estendidos para frente. As Patrulhas deverão forma r em colu na s, com os m onitores em d ireçã o ao chefe.
S i n a i s d e Ap i t o :
Três ap itos: cha m ada geral para a Tropa. Dois apitos: chamada para monitores. Um apito: atenção ou chamada para assistentes. No campo, significa a c h a m a d a p a r a o s in t e n d e n t e s , o s q u a is r e c e b er ã o a a lim e n t a ç ã o a s e r c ozid a para a patrulha. Estrutura da t ropa:
Chefes de Tropa e Assistentes
Côrte de Honra
P a t r u lh a d e Escoteiros(as)
C on s e lh o d e Patrulha
Côrte de Honra:
Realizad a n os ra mos escoteiro e sên ior. Tem a pa rticipa ção dos m onitores e, eventu almen te, dos su b-mon itores, bem como da chefia d a s eção. Deliberam sobre assuntos de interesse da seção, principalmente a seleção e a program ação da s a tivida des, problem as de disciplin a n a t ropa em geral ou em 2 ª ins tân cia (caso o m embr o ju venil já t enh a sido ju lgad o no con selho de patr u lha ), adestr am ento (forma ção) dos m onitores, sendo tam bém respons ável pela a dm inistra ção in terna da t ropa a u xilian do a chefia da seção. É pres idida por u m m onitor eleito presiden te, no início da reu nião, para u m ma n dat o com du raçã o fixada p ela Côrte de Hon ra. Os escotista s a tu am apen as como sintetizadores e cons elheiros nos a ssu ntos debatidos, tendo o chefe da seção o direito ao veto de alguma decisão da Côrte, caso a m esm a afronte os p rin cípios do Es cotism o, afronte os p ad rões e as Leis da sociedade em geral ou atente contra a integridade física dos participantes. 15 -
Nos cas os de julgam ento, é perm itida a pa rticipaçã o do mem bro ju venil a ser julgad o. Somen te será rea lizad o u m julgam ento sem a presen ça do membro juvenil a ser julgado, caso o mesmo tenha sido avisado por escrito e, mesm o assim, nã o compa recer. As d ecisões da Côrte de Hon ra sã o regist ra da s em u m livro Ata p róprio. Conselho de Patrulha:
Realizado nos ramos escoteiro e sênior, envolvendo todos os membros da Patru lha e presidido pelo monitor. Delibera s obre ass u n tos de in teresse da Patrulha, tais como administração, adestramento (ou formação), ativida des, p roblema s de d isciplina etc. Todas as decisões s ão lavrad as nu m livro ata próprio.
A Patrulha:
A partir de agora você vai fazer parte de uma Patrulha escoteira. Com ela você vai viver m u itas avent u ra s, ta n to no cam po com o na sede. A t r o p a e s c ot e ir a é fo r m a d a p o r d u a s a t é q u a t r o P a t r u l h a s e c a d a P a t r u l h a é form ad a p or 5-8 es coteiros (as ). Na s u a P a t r u lh a c a d a j ove m d e s e m p e n h a u m p a p e l im p o r t a n t e . O m o n i t or é o «líder» e seu aju da n te é o s u b-m onitor. Te n t e c on h e ce r a h i s t ór ia d a s u a P a t r u lh a . P er gu n t e a o s e u m o n i t or q u a l é o sign ificado do n ome, as tra dições d a Patru lh a etc. As Patrulhas são representadas por um animal na tropa escoteira; geralmente, para as tropas sênior e guia, os nomes são de acidentes geográ ficos ou tribos in dígen as .
As P a t r u lh a s e s e u s m e m b r o s p r o cu r a m s a b e r t u d o a r e s p e it o d o s eu a n im a l totem: ha bitat, cara cterísticas físicas etc. Tan to é as sim, qu e os escoteiros s e comunicam imitando o som feito pelo animal quando querem mandar m e n s a g e n s o u a vis a r d e s u a p r e s e n ç a . Mu it a s P a t r u lh a s m a n t ê m o c os t u m e d e a d q u ir ir h a b i lid a d e s d e s e u a n i m a l totem. Por exemplo, muitos escoteiros da Patrulha Pombo são mestres em sem áfora e Código Morse; enqu an to os da Patr u lh a Morcego sã o esp ecialista s e m a t i vid a d e s n o tu r n a s .
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Qu an do qu erem deixar algu m s ina l de pista ou m ens agem, os escoteiros u s a m s u a a s s in a t u r a d e Pa t r u lh a :
Ess a é um a m ens agem d eixad a pelo monitor da Patrulha Cão do 10º G.E de S an ta Catarina .
A ba n deirola, com o desenh o do an im al totem, vai presa a u m b as tão, que é levado pelo monitor:
Ba stões com as ban de irolas de Patrulha.
Além da ba n deirola, os es coteiros sã o iden tificad os p elo Distint ivo de Pa tru lh a (u sa do na m an ga do bra ço esqu erdo), qu e contém a s cores do an im al totem.
Dis tintivo da Patrulha Ra pos a.
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Al gu n s e x e m p lo s d e a n i m a i s , s e u s g ri t o s e c o r e s :
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Uniforme:
O escoteiro sente orgulho do seu uniforme. Tanto no campo como na cida de, você deverá levar seu u niforme impecável, da n do, as sim, u m a boa ima gem à s p essoas que n ão fazem pa rte do Movim ento Es coteiro. Ao us ar o u niforme você esta rá m ostran do nã o só qu e é um escoteiro, m as u m jovem d igno de confian ça e Semp re Alerta p ara ajud ar.
Distintivo de Patrulha
Listel do Estado Numeral
Distintivo de Segund a ou Primeira Classe
Distintivos de Especialidade
Distintivo de Grupo
Distintivos de Especialidade
Manga Esquerda.
Man ga Direita.
Distintivo d o Brasil Distintivo Mund ial
Rota Sênior ou Ponte Pioneira Distintivo Anu al
Estrela de Atividad e
Distintintivo de Monitor
Distintivo de Promessa
Bols o Es querdo.
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Distinivo d e Atividade
Bols o Direito.
Distintivos:
Estes sã o algu ns distintivos que você irá u sa r n o seu u niforme. Eles indicam em qu e etap a você está no seu ad estra m ento escoteiro. Os distintivos de Promessa, Etapas, Especialidades e Atividades poderão ser diferentes em outros grupos escoteiros. Porém, estarão colocados no u n iforme da mes m a forma , como in dica a p ágin a a n terior.
Dis tintivo de Prome s s a.
Distintivo Mundial da World Fede ration of Ind epen de nt S couts . (Federação Mun d ial dos Es coteiros Independentes).
R am o Es c o t e i ro :
Distintivo de Segunda Classe. Distintivo de Primeira Classe.
Ra m o S ê n i o r/ Gu i as :
In ves tid u ra .
Prim eira Eta pa .
S egu n d a Eta pa . 23 -
Pioneiria: Nós:
1 - Nó direito: o n ó ma is «fa m oso» en tr e os escot eiros. Serve pa ra u n ir d ois c a b o s d a m e s m a e s p es s u r a . 2 - Nó de correr: serve, entre outras utilidades, para unir com rapidez u m c a b o a u m a viga o u m a s t r o . 3 - Nó e m 8 : s e r ve co m o e m p u n h a d u r a p a r a s u b ir e m u m a c or d a . 4 - Nó de escota: serve par a u nir dois ca bos de espess u ra diferente. 5 - Nó de escota alceado: é us ado pa ra s er desata do rapidam ente. É o n ó qu e deve ser feito para fixar a ad riça à ba nd eira. 6 - Volta do fiel: é us ad a pa ra começar u ma am arr a qu adr ada e para lela o u p a r a fix a r u m a c or d a a u m a e s t a c a , á r vo r e o u p o s t e .
Arru m a n d o u m a m o c h i l a:
Para arr u m ar u m a m ochila d evemos levar em cons ideraçã o o tipo de atividad e da qu al vam os participar : E x cu r s ã o : a p r ox im a d a m e n t e 4 h o r a s . Bivaque: aproximadamente 12 horas. Ac a m p a m e n t o : 2 d i a s o u m a is . - 24
Para um melhor desempenho, o peso máximo da mochila não deve u ltra pa ss ar 20% do peso do corpo. Por exemplo, se você pesa 65 k g, o peso qu e deverá levar ser á d e 13Kg. Convém arrumar a mochila com antecedência e experimentá-la para que n ã o m a c h u q u e a s c os t a s . Acomode todo material que será levado em sacos plásticos. Isso ajuda a p r e ve n ir q u e s e m o lh e m o u a b s o r va m u m i d a d e .
Lis t a p a r a u m a c a m p a m e n t o d e 2 d ia s :
O escoteiro arrum a s ua m ochila p ara que p es e o m enos poss ível e seja confortável.
2 camisetas. 1 calça comp rida . 1 b e rm u d a . 1 s h or t . 3 cuecas. 3 p a r e s d e m e ia . 1 agasalho. 1 c a p a d e c h u va . Tênis. Tênis s obressa lente. 1 s aco de dormir ou colchonete com cobertor. Calção de ba n ho. Pasta e escova d e dente.
Repelente de insetos. Protetor Solar . Chinelo. Toalha. Sabonete. Desodorante. Lanterna e pilhas. Prato, caneco e talheres (de plást ico ou a lu m ín io). Pequen o estojo de primeiros socorros. Cantil. B on é o u c h a p é u .
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E x e m p l o s d e P i o n e i r ia s :
Pioneiria para guardar e separar lenha (coberto com plástico à noite).
Cozinha.
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Torre de observação.
Cadeiras.
Saúde e S e guranç a: Em c a s a :
Na maioria das vezes os acidentes acontecem porque menosprezamos os comportamentos de segurança, ou porque temos preguiça ou porque nos par ecem exagerados. Existe u m ditad o que m u ito nos con vém: «prevenir é melhor que rem ediar». Veja a lgu ma s a titu des qu e podem n os ajuda r a ter u m e n t o r n o m a is s e gu r o p a r a n ó s e p a r a q u e m n o s ce r ca : Gás: evite vazam entos de gás realizand o ins peções p eriódicas na ins talação da m an gu eira , válvu la e fogão, obs ervan do se nã o existe n enh u m a peça velh a. S e s u s p e it a r d e a l gu m v a za m e n t o , a b r a t od a s a s j a n e la s e p or t a s p a r a q u e o ar circule e desligu e a ch ave geral da luz para que n enh u m ap arelho elétrico seja aciona do. Para verificar s e há vazam ento, devemos colocar espu m a d e sa bã o sobre o registro. Se alguma bolha aparecer, devemos refazer a instalação da «torneirinha». Nu nca acend a fósforos ou isqu eiros pa ra sa ber de onde vem o vazam ento. Para evitar aciden tes enqu an to se prepar a o alimen to, deixe as pa nelas com o cabo virad o para o lad o de dentro do fogão. Acostu m e-se a u sa r a s b ocas do fu n do. Energia elétrica: nunca desmonte ou tente arrumar um aparelho elétrico. Ess es apa relhos geralmen te gu ard am energia m esm o esta nd o desligados da t om a d a . C h a m e a a s s i s t ên c ia t é c n ic a d o p r o d u t o q u e d e s e ja a r r u m a r e p e ç a informação. Não in trodu za n enh u m objeto nos orifícios da toma da . Ao trocar u ma lâm pa da, certifique-se d e qu e o pa drã o esteja desligad o. P r ec a u ç õe s e m c a s a : Mantenha a casa em ordem. Não deixe objetos espalhados pelo chão que p os s a m c a u s a r a c id e n t es . Observe se produtos inflamáveis ou de limpeza, produtos tóxicos ou m e d ic a m e n t o s e s t ã o gu a r d a d o s lo n ge d o a l ca n c e d a s c r ia n ç a s m a is n o va s . Habitue-se a ler bulas, manuais de instrução e os rótulos. Você estará ao mesmo tempo aprendendo mais e tendo domínio sobre informações imp ortan tes pa ra você, sua fam ília e s eus am igos. Ao sair de casa devemos fechar o registro de gás e verificar se nenhum a pa relh o elétr ico foi es qu ecido liga do. Na s e d e :
A sede é a segun da casa do escoteiro. As r e gr a s d e s e gu r a n ç a d e ca s a s ã o a s m e s m a s p a r a a s e d e . Evite correrias desn ecessár ias . Aju de a m an ter o gru po sem pre lim po e em boas condições.
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No campo:
- Não pise em pedra s ou tron cos caídos qu e poss am resvalar ou qu ebrar . - Q u a n d o fo r s e gu r a r - s e e m p e d r a s , b u r a c o s ou ga lh o s a s s e gu r e -s e q u e n ã o exista m bich os ou a n im ais que p ossa m te ferir (desde cobras a todo tipo de inseto). - Siga o ditado do velho explorador: não passar por baixo quando se pode p a s s a r p o r c im a e n ã o p a s s a r p o r cim a q u a n d o s e p o d e p a s s a r p e lo la d o . - Verifiqu e se o galh o, cap im ou pedr a es tejam firm es a n tes d e agarr á-los. - Nu nca comece u ma atividad e em jeju m, n em depois d e u ma gran de refeição. - Assegure-se de ter domínio sobre os caminhos escolhidos, muitos exploradores s e perdem porque n ão dã o o devido valor à segura n ça. Caso se sinta m inima m ente p erdido, com ece a fazer sinais pa ra que você possa voltar ao ponto de partida. - Evite longas jornadas. - Uma regra para cruzar fazendas: deixe as porteiras tal qual como as encontrou , ou seja, p orteira fecha da fica fecha da , porteira ab erta fica a berta.
Pri m e i ro s s o c o rro s p a ra p e q u e n o s f e r im e n t o s :
- Co r t es p e q u e n o s e a r r a n h õ e s : Primeiram ente d evemos lavar o ferimen to com águ a e sa bã o. Desin fetam os a r egião a fetada com água oxigena da, s ecamos com u m algodão e aplicam os Mercú rio Cromo. Se o ferimen to for pequ en o, ba st a cobrir com u m Ban d-Aid e, no caso de u m ferim ento m aior, ap licam os u m cu rativo com gaze. - Picada s de inseto: Aplicar álcool imediatamente, assim como uma pomada apropriada ou amoníaco. Se a picada for produzida p or um m arimbon do, vespa ou a belh a, devemos retira r o ferrão com u m a pinça. Em caso de alergia ou várias p icada s, procur e um médico.
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Cidadania: Hino:
O Hin o Nacion al foi compost o por Fra n cisco Man u el da Silva pa ra a coroaçã o de D. Pedro II em 1 84 1. Qu an do se proclam ou a Repú blica, foi feito um concu rso pa ra a a doção de u m n ovo hino. Ao escuta r a s comp osições prem iad as , Deodoro, lemb ran do a s t r a d i çõ es e a s g ló r ia s d a m ú s ic a d e F r a n c is c o Ma n u e l, o r d en o u à b a n d a : «Toqu em o velh o!». E as sim é o h in o até h oje, seguido da letra de J oaquim Osório Du que Es tra da .
Hino Nacio nal Brasileiro:
Ouviram do Ipiranga as m argens plácidas De um povo heróico o brad o retum bante, E o sol da Liberdad e, em raios fúlgidos, Brilhou no céu d a Pátria nes se insta nte.
Deitad o eternam ente em berço esplêndido, Ao som do m ar e à luz d o céu profund o, Fulguras , ó Bras il, florão da Am érica, Ilum ina do ao sol do Novo Mun do!
Se o penhor des sa igualda de Conseguim os conquista r com braço forte, Em teu s eio, ó Liberdad e, Des afia o nos so peito a própria m orte!
Do que a terra m ais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Noss a vida" no teu seio "m ais a m ores ".
Ó Pátria amada, Idolatrada, Sa lve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De am or e de es perança à terra d es ce, Se em teu form oso céu, risonho e lím pido, A im agem do Cruzeiro res plan dece. Gigante pela própria n atureza, És belo, és forte, im pávido coloss o, E o teu futuro esp elha ess a grand eza Terra ad orad a, Entre outras m il, És tu, Bras il, Ó Pátria amada! Dos filhos des te s olo és m ãe gentil, Pátria a mad a, Bras il!
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de a m or eterno seja s ím bolo O lába ro que osten tas es trelad o, E diga o verde-louro des ta flâm ula - Paz no futu ro e glória n o pas sad o. Mas , se ergues da jus tiça a clava forte, Verás que u m filho teu n ão foge à luta, Nem tem e, quem te ad ora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Bras il, Ó Pátria amada! Dos filhos deste s olo és m ãe gentil, Pátria amada, Brasil!
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Hasteamento:
An t e s d e c om e ç a r u m a a t ivid a d e , a b a n d e ir a é p r e p a r a d a p e la P a t r u lh a d e Serviço, pela chefia ou pelos escoteiros encarregados para essa tarefa. Para pr ender a b an deira à a driça devemos u sa r o n ó de escota a lceado (qu e foi en sina do em Pioneiria ). Dois es coteiros s e dirigem até o m as tro e deixam qu alqu er tipo de cobertu ra (cha péu , boné, boin a etc.) n o chã o ou em local apr opriad o. Um se coloca ao pé do mas tro, de costa s pa ra es te, e o ou tro se afas ta u m p ouco, fican do de frent e par a o m as tro. Ass im , forma -se, com a a driça, u m triângu lo que vai de u m escoteiro ao outro, pas sa n do pelo topo do ma str o. A ba nd eira fica pou sa da nos br aços ou omb ro do escoteiro ma is distan te do mas tro. Qu an do a ban deira est iver pronta , o escoteiro qu e está afas tad o do ma stro fa la: «Ch efe, Ban deira pr on ta ». En tã o o ch efe dá a ord em : «Tropa , firm e! Ban deira Naciona l em sa u da ção! Iça a Ban deira!», e a ba nd eira , entã o, com eça a ser hasteada. Quando a bandeira chegar ao topo, o chefe diz «Firme!», e o escoteiro que estava com a bandeira se une ao outro escoteiro e prendem a adriça ao mastro. Depois d e am ar rar a a driça, os dois es coteiros colocam a cobertu ra, dã o 4 passos à frente do mastro, viram-se para a bandeira, fazem a saudação e volt a m p a r a a s u a s Pa t r u l h a s .
Arriamento:
Os escoteiros escolhidos para o arriamento vão até o mastro, param a 4 p a s s o s d e s t e e fa z em a s a u d a ç ã o . D eix a m a c o b e r t u r a n o c h ã o ou e m l oc a l a p r o p r ia d o e p r ep a r a m a b a n d e ir a p a r a s e r a r r i a d a , d e s a m a r r a n d o a a d r iç a do ma stro. Posicionam -se como n o ha steam ento e de ta l modo qu e o escoteiro m a is d i s t a n t e d o m a s t r o s e r á q u e m i r á r e ce b e r a b a n d e ir a . Qu an do a ba n deira estiver pronta pa ra s er arriada , o escoteiro que estiver a fa st a do d o m a st ro d iz: «Ch efe, ba n deira pr ont a ». O ch efe diz «Tropa , firm e! A Ban deira Naciona l em s au da ção! Arria a Ban deira!», e a ba n deira começa a s e r a r r ia d a . Qu an do a b an deira ch ega à s m ãos do escoteiro, o ch efe dirá: «Tropa , firm e!» O escoteiro que estiver com a bandeira deve unir-se ao outro escoteiro e, ju n tos, devem desfazer os n ós que ata m a adr iça à ba n deira. A ba n deira é dobrad a com todo cuidad o e ent regue ao Chefe de Tropa. En tã o, os escoteiros am ar ram a a driça ao ma stro, colocam su as cobertu ras e voltam p a r a s u a s Pa t r u l h a s . Quando mais de uma bandeira for hasteada ou arriada, as de maior importância deverão ocupar, sempre, uma posição mais alta, ou seja, elas sobem primeiro e descem por ú ltimo.
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A posição, nu m conjun to de mas tros é, por ordem de importân cia, a p osição centra l e, altern ada m ente à direita e à esqu erda do escoteiro colocad o ao pé do ma stro e olha n do para o púb lico. Observação: essa é uma maneira usual de se fazer as cerimônias de h a s t e a m e n t o e a r r ia m e n t o d a b a n d e ir a , p o d e n d o va r i a r d e gr u p o p a r a gr u p o . P r oc u r e a p r e n d e r c om s e u m o n it o r q u a l a m a n e ir a u s a d a p o r s e u gr u p o . Caso o chefe as sim o deseje, pode ser u tilizad o o acompa n h am ento de a pito du ran te o ha stea m ento. Nesse cas o serã o dados 4 ap itos, sendo 3 longos e 1 curto, dado quando a Bandeira toca o topo do mastro. Os outros 3 apitos (longos) devem s er dad os du ra nt e a su bida da Ban deira. O primeiro dado n o in ício da s u bida, o segun do no m eio do ma st ro e o terceiro próxim o do topo do mastro. No caso do arriamen to segu e-se a mesm a regra. Geralm ente o acomp an h am ento de apito é realizado qu an do esta m os em u m a á r e a gr a n d e (o u em u m gr a n d e a c a m p a m e n t o ), o u m e s m o e m u m acampamento de tropa, onde apenas dois escoteiros são escolhidos para a cerimônia. Os demais membros continuam suas atividades normais, só parando quando ouvem os apitos. Nesse momento devem virar-se para o la d o o n d e s e e n c o n t r a o m a s t r o e fa z er a s a u d a ç ã o à B a n d e ir a .
Esboço:
Todo escoteiro deverá conh ecer a s p roximidad es ta n to de su a ca sa com o da sede para poder dar informação às pessoas que não conhecem a região. O melhor método para iss o é conh ecer as principais ru as e observar os pontos de r eferên cia próxim os, como igrejas, escolas , pr édios, cemitérios, lojas etc.; e fin almen te fazer u m pequen o esboço do lu gar. A longitude das ruas deverá ser respeitada, mesmo que seja de maneira apr oxim ada , e os pon tos de r eferência deverão esta r n o esboço.
Esboço. 31 -
Le i, Prom e s s a e Re ligião. Você sab e qu e em todo jogo exist em certa s r egras e pa ra poder jogá-lo, você e as outra s equipes d everão observá-las e apr endê-las . No Escotism o tam bém temos n ossa s regras, qu e são a Lei e a Prom essa Escoteira. Os antigos jovens de Atenas, ao cumprir dezessete anos, faziam uma promess a. Nela, eles ju ravam ser leais e ú teis a su a cidad e, procur an do prestar serviços. Esta era u ma promess a pa ra a boa cidad an ia. Os escoteiros tam bém fa z em u m a p r o m e s s a e s e gu e m u m a le i, t r a n s fo r m a n d o -s e e m c id a d ã o s ú t e is a s u a p á t r ia . Lei Escoteira:
A Lei Es coteira é o código que gu ia n oss a vida . Os es coteiros s em pre deverã o com porta r-se levan do em con sidera ção os dez artigos da Lei: 1 - O e s c o t e i r o é d i gn o d e c o n f i a n ç a .
Se u m escoteiro diz: «Ist o é a ss im », sign ifica qu e isto é a ss im m esm o, com o se tivess e feito u m a p rom ess a s olen e. Se u m ch efe diz a u m escoteiro: «eu confio que p ela tu a h onr a você far á ist o», o escoteiro obedecerá aqu ela ordem o m e lh o r q u e p u d e r e n ã o d e ix a r á q u e n e n h u m o b s t á c u l o c r u z e s eu c a m i n h o . 2 - O e s c o t e i ro é l e a l .
O escoteiro deverá s er leal a si mesm o, aos s eu s a m igos, Pátr ia e su a cren ça. 3 - O e s c o t e i ro p ra t i c a t o d o d i a u m a bo a a ç ã o .
Deverá cu m prir seu d ever de ajuda r m esm o ten do que sa crificar s eu conforto. Se sen te dificu ldad e em t omar u m a d ecisã o, deverá p ens ar: «qua l é m eu dever?». Deverá esta r Sem pre Alerta pa ra aju da r o próxim o e fazer o seu melhor possível par a r ealizar u m a b oa açã o diária. 4 - O e s c o t e i ro é a m i g o d e t o d o s .
Se u m es coteiro encontra outr o escoteiro, mesm o sendo u m d esconh ecido, deverá conversar com ele e ajud á-lo no qu e pu der. O escoteiro nu n ca d everá ser m esqu in ho. Ele aceita a todos como são, in depend ente de qu e ra ça, religião, condição física ou m en ta l, ou class e social perten çam . 5 - O e s c o t e i ro é c o r t ê s .
Ou seja, é am igável com as crian ças, com os m ais velh os etc. Ja m ais deverá pedir u m a recompen sa p or ter ajud ad o algu ém ou p or ter sido cortês. 6 - O e s c o t e i ro é bo m c o m a n a t u re z a .
O escoteiro não deverá derrubar uma árvore ou matar um animal sem necess idad e. Deverá resp eitar a todos os an im ais e plan tas .
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7 - O e s c o t e i ro é o be d i e n t e e d i s c i p li n a do .
Mesmo recebendo uma ordem que não goste, o escoteiro deverá realizá-la com alegria. Ele deve compreender a hierarquia que existe na sua tropa, portan to, deve sem pre obedecer os s u periores h ierárqu icos (Chefes, m onitor e su b-m onitor). Tam bém deve obedecer a os ad u ltos em geral: pa is, pr ofess ores e idosos. O escoteiro também deve entender que disciplina não é somente n ão «fazer ba gun ça». Disciplin a sign ifica, pr in cipa lm en te, a disposição d e querer fazer alguma coisa, e não desistir de forma alguma até conseguir o que s e dispôs a fazer. 8 - O e s c o t e i ro s o rri n a s d i fi c u l d a de s .
O escoteiro n ão reclam a d as dificu lda des . Ao con trá rio, ele sorri e enfren ta os obstácu los de m an eira séria e positiva. 9- O escoteiro é econômico.
O escoteiro cu ida de seu s bens para que possam ser u sad os por m u ito temp o. E c on o m i za t od o o d in h e ir o q u e p u d e r p a r a p o d er s u s t e n t a r - s e ou e m p r e s t a r p a r a o s qu e p r e cis a m . 1 0 - O e s c o t e i ro é p u ro n o p e n s a m e n t o , p a la v ra s e a ç õ e s .
O escoteiro cons erva s u a m ente lim pa . Não se d eixa levar pelas m ás ações e influências, tentações em conversas ou em maus pensamentos. Jamais executa u ma palavra ou a ção negativa. Promessa Escoteira:
Por m inh a honra p rometo que : Cum prirei com m eus d everes pa ra com Deus , a Pátria e farei o m elhor para ajudar o próximo. Conh eço a Lei Es coteira, e a ob ed ecerei.
P r om e t e r p e la h o n r a é i gu a l a a s s u m i r u m c om p r o m i s s o c om D eu s e c o m a própria consciência. Por isso não devemos dar nossa palavra de honra em alguma coisa que não vamos cumprir. Como escoteiro, você deve colocar toda vontade, força e, muitas vezes, sacrifício para cumprir a Promessa Escoteira.
Sinal de Promes sa . 33 -
Fraternidade Escoteira:
Após o Acampamento na Ilha de Brownsea e a publicação do livro Escotism o para Rapa zes , B.P. abriu u m cam in ho sem volta. Acendeu no coração de milhares de jovens, não só na Inglaterra, como em vários outros países, a chama da irmandade, da boa vontade, do compartilhamento de idéias comuns. A essa chama damos o nome de Fraternidade Escoteira. Ela u ltra pa ss ou os lim ites das fronteiras , ultrapa ss ou os empecilhos de culturas diferentes, de línguas diferentes, tornando os escoteiros verdadeiros irmãos de ideal. Uniu os membros do Movimento Escoteiro por uma Lei e por uma Promessa. Iniciou-se, então, uma nova geração de jovens m ais Honra dos, Leais, Alegres, Ed u cados, Dispostos a ajud ar o próximo, u n idos a seu s irmã os de ideal no mu n do int eiro, protetores e amantes da natureza, atuando sempre com obediência e disciplina, p e r s eve r a n d o n a b u s c a d e u m m u n d o m e lh o r . As a tivida des com ou tros es coteiros de diferen tes Gru pos, de diferen tes Ass ociações e En tida des qu e pra ticam o Escotism o no Bras il, tais como os m em bros d a Un ião dos Es coteiros do Bras il (UEB), da Feder açã o das Bandeirantes do Brasil (FBB), da Associação Brasileira de Escoteiros (ABE), bem como de outras associações que ainda poderão surgir em n osso país, só vem a exaltar a Fratern ida de Escoteira. O u t r o s fa t o r es t a m b é m m a r c a m a F r a t e r n i d a d e E s c ot e ir a , t a is c o m o o u niforme escoteiro, us ad o pelos escoteiros do m u n do in teiro, cada qu al de acordo com os costu m es, trad ições e até o clima de cada país. Out ro fator qu e nos u n e é o u so de u m lenço no pescoço. Out ro ponto é o aperto de mã o, com o qu al escoteiros do mu nd o in teiro se cum priment am com a m ã o es q u e r d a .
O Fogo d e Cons elho: um d os s ím bolos d e Fraternidad e Escoteira. - 34
Religião:
Seja qu al for su a cr ença , ela es ta rá volta da pa ra o bem. Você, com o escoteiro, deverá fazer o melhor possível para cumprir os preceitos de sua religião, par ticipa nd o ativam ente dos cu ltos e reu niões da su a Igreja. Também deverá se esforçar para participar de todas as atividades que sua Igreja promover.
São Jorge, padroeiro dos Escoteiros.
E ago ra? Agora, sendo um Escoteiro, você poderá progredir no seu adestramento con qu ista n do a próxim a eta pa : O Distintivo de Segu n da Class e! Boa Sorte e Sem pr e Alerta !
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Nom e nc lat ura Es c ot e ira: Abertura: é o in ício de u m a reu n ião. Has team ento da Ba n deira, oração
e in forma ção. Na progra m açã o, ess es iten s sã o con h ecidos como BOI. A c a m p a m e n t o : ativida de plan ejad a em todos seu s a sp ectos e realizad a
dentro da programação anual por patrulhas, tropas, grupo etc. Os alojam entos são as barra cas. A c a n t o n a m e n t o : o m esm o qu e o an terior, sen do qu e os alojam ent os
n ã o s ã o b ar r a c a s , m a s s im , c a sa s o u o ut r o loc a l c om u m . Adestramento: é o tipo de in form açã o dad a a o escoteiro sobre técn icas
e teorias , para qu e possa praticá-las in dividu alm ente ou em con ju n to. AEBP: Ass ociaçã o E scoteira Bad en -Powell. AJURI: Acam pa m ent o Nacion al de Escoteiros. ARP: Acam pa m ent o Regiona l de Patu lh as . Arriar Bandeira: é qua nd o a Ban deira d eve ser descida do ma stro. Carta-Prego: atividade com mensagens, ordens, comunicados feitos
por escrito em u m pa pel ou ou tro objeto, qu e, por ficarem pen du ra dos n u m determina do local por u m prego, recebem ess e nome. ELO: Es coteiros Loca is em Açã o. Encerramento: final de uma reunião. BOA é a sigla usada na
program açã o - Ban deira, oraçã o e avisos. Flor-de-lis: é o símbolo us ad o no Escotism o. Represen ta a pu reza e a
n obreza de s en timen tos e a titu des . Bad en -Powell u tilizou a flor-de-lis dourada sobre uma bandeira verde no acampamento da Ilha de Browns ea. Su as três péta las represen tam o ideal escoteiro: Deu s, Pátria e Próxim o.
Fogo de Conselho: Reunião em torno de uma fogueira. Feito,
geralmen te, n a ú ltim a n oite de aca m pa m ento. Se reú n em os escoteiros e seu s convida dos, qu an do for u m a ocas ião festiva.
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Hast e ar Bande ira: levan tar a ban deira n o ma stro ou local destin ado
para tal.
INDABA: Reun iã o de Ch efes Es coteiros. J a m b o r e e : pa la vra africa n a qu e sign ifica «reu n iã o de tr ibos». É u m
acam pam ento mu n dial de escoteiros realizado a cad a qu atro an os.
Jo go quebra-gelo : jogos rea lizad os n o in ício de u m a r eu n iã o escoteira
com a fin alida de de estab elecer u m a intera ção rápida dos pa rticipa n tes. Jornada: atividade programada, na qual os escoteiros devem cubrir
uma determinada distância e realizar algumas tarefas, podendo ser etapas de clas se.
Lema: «Sem pr e Alerta !» - sign ifica est ar sem pr e a ten to e p ron to pa ra
fazer o melhor pos sível. Ser o pr im eiro em obs ervar e encon tra r.
Patrulha: grupo de 5 a 8 escoteiros(as). Recebe o nome de animais,
acidentes geográficos ou tribos indígenas. O líder é o monitor e seu aju dan te é o su b-monitor.
Saudação: sem pre que u m escoteiro en con tra ou tro compa nh eiro do
Movimento ele faz a saudação, que é feita ao hastear ou arriar a bandeira. S e d e : local on de s e realizam as reu n iões. Sinal Escoteiro: os três dedos unidos significam as três partes da
Promes sa Es coteira , ou seja, Deus , Pá tria e Próxim o. O polegar s obre o m in dinh o nos lemb ra qu e o ma is forte deve proteger o ma is fra co e qu e m esm o dista n tes os escoteiros estã o un idos pelo mesm o ideal. Tropa: é o con ju n to de Patru lh as . WFIS: World Federa tion of In depen den t Scou ts - Federa ção Mun dial
dos Escoteiros In depen den tes.
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Cancioneiro: Ca n ç ã o d a Pro m e s s a
Prometo n este dia, cum prir a lei Eu sou Teu escoteiro, Senh or e Rei *Eu Te am arei para sem pre, cada vez ma is. Senh or minh a pr omess a, Protegerás . (refrão) Da fé eu sint o orgu lh o, quer o viver Tal com o Ens in as te, até morrer *(refrão) Com a alma apa ixona da , segu í-la-ei, A minha pátria amada, fiel serei. *(refrão) Promes sa qu e u m dia, fiz ju nt o a Ti P a r a t o d a a m i n h a v id a , a p r o m e t i *(refrão)
Espírito de B.P.
De B.P. mente De B.P. De B.P. De B.P. De B.P. De B.P. De B.P. De B.P.
trago o espírito, sem pre na m ente, semp re na men te, sempre n a trago tra go trago trago trago trago tra go
o o o o o o o
espírito, espírito, esp írito, esp írito, espírito, espírito, espírito,
sem pre na m ente, semp re na men te estará . no coraçã o, no coraçã o, no coraçã o n o cora ção, no coraçã o estar á ju n to de mim , ju n to de mim , ju n to de mim ju nt o de m im , ju nt o de m im esta rá sempr e na m ente, n o cora ção, ju n to de m im sempre n a m ente, n o coraçã o estará .
Brilha a Fogue ira
Brilh a a fogu eira a o pé do acam pa men to, p a r a a l egr ia n ã o h á m e lh o r m o m e n t o , Velh os am igos n ão perd em a ocas ião, d e r eu n i d os c a n t a r e m e s t a c a n ç ã o : Hei, Sto-do-la, S to-do-la, St o-do-la pu m -pa , Sto-do-la pum-pa, Sto-do-la pum-pa-pum-pa-pum (2X) No acam pam ento o que faz u m escoteiro? Mu ito traba lh o du ra nt e o dia inteiro, m a s q u a n d o a n o it e já t r a z a e s c u r id ã o , acend a o fogo e can te esta ca n ção: Hei, Sto-do-la, St o-do-la, S to-do-la p u m -pa , Sto-do-la pum-pa, Sto-do-la pum-pa-pum-pa-pum (2X)
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Canç ão da Despe dida
P or q u e p e r d e r a s e s p e r a n ç a s d e n o s t or n a r a v er ? P or q u e p e r d e r a s e s p e r a n ç a s , s e h á t a n t o q u e r e r ? Nã o é m a is q u e u m a t é lo go , n ã o é m a i s q u e u m b r e ve a d e u s . Bem cedo ju n to ao fogo, torn arem os a n os ver. C om n o s s a s m ã o s e n t r e la ç a d a s , a o r e d o r d o c a lo r , formem os nest a n oite, mais u m círculo de am or. Nã o é m a is q u e u m a t é lo go , n ã o é m a i s q u e u m b r e ve a d e u s . Bem cedo ju n to ao fogo, torn arem os a n os ver. Pois o Sen h or que n os protege, e nos vai ab ençoar, u m d ia certam ente, vai de novo n os ju nt ar Nã o é m a is q u e u m a t é lo go , n ã o é m a i s q u e u m b r e ve a d e u s . Bem cedo ju n to ao fogo, torn ar emos a n os ver.
Aco rda Esc ot eiro, Aco rda!
Acorda escoteiro, a corda , qu e o galo já can tou ! (2 vezes) Can tou, can tou, can tou, can tou, can tou! (2 vezes) Có córi córi córi - Có cór i córi có Có córi córi córi - Có cór i córi có Acorda escoteiro, acorda, que o boi já mugiu! (2 vezes) mu giu , m u giu ,mu giu ,mu giu ,mu giu ! (2 vezes) mumu mumu mumu - mumu mumu mumu! Có córi córi córi - Có cór i córi có Acorda escoteiro, acord a, qu e a ovelh a já ba liu (2 vezes) ba liu , ba liu , ba liu , ba liu , ba liu , ba liu (2 vezes) mémé mémé mémé - mémé mémé mémé mumu mumu mumu - mumu mumu mumu! Có córi córi córi - Có cór i córi có Acorda escoteiro, acord a, qu e o gato já m iou (2 vezes) m iou , miou, m iou , miou, m iou (2 vezes) m ia u m ia u m u a u - m ia u m ia u m ia u mémé mémé mémé - mémé mémé mémé mumu mumu mumu - mumu mumu mumu! Có córi córi córi - Có cór i córi có
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Cuco
Da Noru ega distan te, veio esta can ção, C a n t e c u c o u m a ve z, p r e s t e b e m a t e n ç ã o : Tiria oia , tiria oia, cu co, Oia, tiria oia , cu co, Oia , tiria oia , cu co, Oia , tiria oia. D a N or u e ga d is t a n t e , co n t in u a a c a n ç ã o , C a n t e c u c o d u a s v eze s , p r e s t e b e m a t e n ç ã o : Tiria oia, tiria oia, cu co, cu co, Oia, tiria oia, cu co, cuco, Oia, tiria oia, cu co, cuco, Oia , tiria oia. (3 vezes, 4 vezes...) Guin gam guli
Tch a li gu li, tch a li guli, tch ali gu li, tch a li gu li Um p a , u m p a , u m p a . .. Gu in gam guli, gu li, gu li, u at ch a Guin gam gu. Gu in gam gu Gu in gam guli, gu li, gu li, u at ch a Guin gam gu. Gu in gam gu Êla, êla ch ela, êla ch ela, êla ôôô Êla, êla ch ela, êla ch ela, êla ôôô Um p a , u m p a , u m p a . .. Sou Esc ot eira de Coração
Sou E scoteira de Coraçã o Acamparei com emoção! Eu su bo o morro, eu desço o m orro, Depois eu par o, se n ão eu m orro! Lá n a b a r r a c a , a c a m a é d u r a , Mas nã o faz ma l, a gente a tu ra! Se a á gu a é fria, é u m desgosto, Não tom o ban h o, só lavo o rosto! Qu an do a tard e, não lavo o pé, Nin g u é m a g ü e n t a o m e u c h u lé ! No a c a m p a m e n t o, d e d ia e u c a n s o , Tra ba lh o e jogo, a n oite eu can to! Sou escoteira , ele é es coteiro, Nos ca sa rem os em fevereiro! Nossos filhinhos, já nascerão Send o Lobin hos de coração! E n o s s o s n e t os , já n a s c e r ã o E n j oa d o s d e s s a c a n ç ã o ! - 40
Joinville, Maio de 2008.