Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
Prefácio
As descrições descriçõe s e instruções contidas neste manual são baseadas nos métodos de construção e estudos até Julho de 2010. Equipamentos e componentes produzidos após esta data poderão ter valores e métodos de reparos diferentes. Quando as diferenças afetarem o conteúdo do manual de forma sensível, serão emitidas informações de serviços. Na próxima edição deste manual, as atualizações serão incluídas.
CIA. CAETANO BRANCO
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
Prefácio
As descrições descriçõe s e instruções contidas neste manual são baseadas nos métodos de construção e estudos até Julho de 2010. Equipamentos e componentes produzidos após esta data poderão ter valores e métodos de reparos diferentes. Quando as diferenças afetarem o conteúdo do manual de forma sensível, serão emitidas informações de serviços. Na próxima edição deste manual, as atualizações serão incluídas.
CIA. CAETANO BRANCO
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
ÍNDICE
1 . MONTAGEM MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS
5
2 . ABASTECIMENTOS ABASTECIMENTOS
5
3 . PAINEL DE INSTRUMENTOS
6
4 . E.C.U. – ELECTRONIC CONTROL UNIT 4.1 . Comandos e Funções 4.2 . Auto teste 4.3 . Funcionamento Funcionamento 4.4 . Alerta de falhas
6 7 7 8 9
4.4.1 – Super aquecimento 4.4.2 – Sobre carga
5 . PARTIDA DO GERADOR 6 . UTILIZAÇÃO DO GERADOR
9 11
7 . LIGANDO OS APARELHOS
11
8 . SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇ ÃO DO FILTRO DE AR
12
9 . SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL
13
10 . SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTIVEL
15
11 . LIMPEZA OU SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO
16
12 . ALTERNADOR 12.1 . Desmontagem do alternador 12.2 . Substituição do rolamento do rotor
17 19
13 . MONTAGEM DO ALTERNADOR
19
14 . GUIA DE FALHAS E SOLUÇÕES 14.1 . Motor de arranque não gira 14.2 . Gerador não pega 14.3 . Gerador pega e não gera energia 14.4 . Disjuntor desarma constantemente 14.5 . Terminal de carga de bateria não gera energia
20 21 22 24 25
15 . DIAGRAMA ELÉTRICO 15.1 . BD 15.000 – Painel 15.2 . BD 15.000 – Ligação da E.C.U. 15.3 . BD 15.000 – Ligação do A.V.R. 15.4 . BD 12.000 – Painel 15.5 . BD 12.000 – Ligação da E.C.U. 15.5 . BD 12.000 – Ligação do A.V.R.
26 27 27 28 29 29 3
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
ÍNDICE
16 . ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 16.1 . BD 15.000 16.2 . BD 12.000
30 31
17 . INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 17.1 . Multímetro analógico 17.2 . Multímetro digital 17.3 . Medição de corrente elétrica 17.4 . Medição de tensão 17.5 . Medição de resistência 17.6 . Medição de capacitor 17.7 . Medição de ponte retificadora
32 32 33 33 34 34 35
18 . GARANTIA 18.1 . Relatório de garantia 18.2 . Preenchimento do relatório de garantia
36 37
4
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
1 . MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS
2 . ABASTECIMENTOS
1 - Com auxílio do funil articulado, abastecer o cárter com óleo para motor diesel.
1 - Com auxÍlio de uma escora, calçar o gerador e proceder a instalação das rodas.
2 - Após o abastecimento verificar o nível do óleo. O nível de óleo correto está compreendido entre as marcas desenhadas na vareta.
2 - Conectar os cabos aos bornes da bateria ,com a mesma fora do suporte.
3 - Abastecer o tanque de combustível com diesel ou biodiesel.
5
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
3 . PAINEL DE INSTRUMENTOS
4 . E.C.U. – Electronic Control Unit
15.000 - Trifásico
A unidade de controle eletrônica (E.C.U), monitora e controla várias funções do grupo gerador durante seu funcionamento. No caso de falha de operação ou sobre carga, o gerador será desligado automaticamente e um alerta sobre a causa da falha será ex ibido no display.
A
B
C
D
4.1 - Comandos e Funções
D
A
E
F
G
A – Disjuntor Tripolar B – Fusível da partida C – Interruptor de partida D – Electronic Control Unit E – Tomada 130V M* * M - Monofásico * T - Trifásico
H
B
I
F – Tomada 220V T* G – Bornes carga bateria H – Fusível carga bateria I – Borne de aterramento
E F
C
G 12.000 - Monofásico
A
B
E
C
F
A – Disjuntor B – Fusível da partida C – Interruptor de partida D – Electronic Control Unit E – Bornes 220V Mono – F* * M - Monofásico * T - Trifásico
D
G
A – Mostrador de Voltagem B – Mostrador multifuncional C – LED* indicadores de função: FREQUENCE : Freqüência gerada CURRENT : Corrente consumida BATTERY VOLTAGE : Tensão de bateria gerada RUN TIME : Tempo de funcionamento TEMP. : Temperatura do alternador AUTO PROTECTION : Autoproteção DIESEL VALVE INDICATOR : Válvula corta comb. ligada STARTER INDICATOR : (desativado)
H
D – Mostrador de potência consumida E – Botões de navegação F – LED* de alerta de falhas
I
FANS OWER TEMP. WARNING LOWER DIESEL LEVEL CHARGER INDICATOR ENGINE OIL WARNING
F – Tomada 220V Mono - F* G – Bornes carga bateria H – Fusível carga bateria I – Borne de aterramento
: (desativado) : Alta temp. do alternador : (desativado) : Excesso de carga : (desativado)
G – LED* de falta de pressão de óleo * LED - Diodo Emissor de Luz 6
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 4.2 – Auto Teste
4.3 – Funcionamento
1 - Quando o interruptor de partida do
1 - Após a partida do gerador, a E.C.U. monitora a temperatura do alternador e a carga consumida em ampéres. O mostrador de voltagem exibe a tensão que está sendo gerada, o mostrador de potência, exibe a carga consumida em KW e o mostrador multifuncional, exibirá a função que for escolhida nos botões de navegação.
gerador é colocado na posição “ON”, a E.C.U
é ligada e inicia uma verificação em todo o sistema. Durante a verificação, os mostradores de voltagem, potência, multifuncional e os LED indicadores de função de freqüência e falta de pressão de óleo exibirão informações sobre o gerador.
2 - Após alguns segundos de verificação, a E.C.U. entra em modo de autoproteção.
2 - O LED Diesel valve on indicator , permanecerá acesso enquanto o motor estiver ligado, só apagando em caso de falha. 7
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 4.4 – Alerta de falhas 4.4.1 – Superaquecimento
1 - Quando ocorrer um superaquecimento no alternador, a E.C.U. desligará o motor do gerador para evitar danos. Os LED de Ower temp. warning, Auto protection e Engine oil switch indicator ficarão acesos.
3 - Para navegar pelos indicadores de função, utilizar os botões de navegação. 2 - Para verificar qual é a temperatura do alternador, aperte o botão FUNC, depois os botões de navegação para esquerda, e depois para baixo até a função Temp. A temperatura máxima de trabalho é de 98 °C. Aguarde até que o gerador esfrie para religálo. 8
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 4.4.2 – Sobre carga
5 . PARTIDA DO GERADOR
1 - Colocar a alavanca de aceleração na posição “START”.
1 - A E.C.U. é programada para interromper o fornecimento de energia quando houver uma sobre carga. Quando houver um pico de carga durante o fornecimento, a E.C.U. interromperá o fornecimento de energia sem desligar o motor do grupo gerador.
2 - Abrir a torneira de combustível.
3 - Colocar a chave no interruptor de partida.
2 - Se a sobre carga ocorrer de forma intensa e constante, a E.C.U. interromperá o fornecimento de energia e desligará o motor do grupo gerador. Nestas situações é necessário desligar e religar o interruptor de partida para que o fornecimento de energia seja restabelecido.
4 - Gire a chave até a posição “ON”.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
ATEN ÃO CASO O GERADOR NÃO DESLIGUE NO INTERRUPTOR DE PARTIDA, ACIONAR A ALAVANCA DE EMERGÊNCIA (C).
5 - Em seguida gire a chave até a posição “START”. Segure nesta posição de 2 a 4 segundos e solte-a permitindo que a chave volte sozinha para a posição “ON”.
Importante: Nunca segure a chave acionada na posição “START” por mais
de cinco segundos, isso pode danificar o motor de partida.
C
6 - Após o motor entrar em funcionamento, aguardar 2 minutos com a alavanca de aceleração na posição “START”. Após este
intervalo, colocar a alavanca de aceleração na posição “RUN” e só então utilizar o
gerador. 7 - Para desligar, retorne a chave para a posição “OFF”.
10
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
6 . UTILIZAÇÃO DO GERADOR
7 . LIGANDO OS APARELHOS Antes de ligar qualquer aparelho elétrico ao gerador, medir as tensões de saída.
A conexão do gerador à rede elétrica particular deve ser feita por um eletricista qualificado.
Importante: Aterrar o gerador a um ponto terra adequado.
Quando o gerador for conectado a rede elétrica, a conexão feita deve isolar o sistema elétrico do gerador da energia elétrica da rede pública, através de uma chave reversora.
15.000 - Trifásico
B
C
A
D
ATENÇÃO
TERRA Tomada 220V PONTOS DE MEDIÇAO A – B B – C C – A A – D B – D C – D A – TERRA B – TERRA C – TERRA
A conexão do gerador a uma rede elétrica particular sem a instalação de uma chave reversora para isolá-lo da rede elétrica pública, provocará danos ao gerador, à rede pública e aos equipamentos que estiverem ligados. Quando a energia da rede pública é restaurada entra em conflito com a energia gerada pelo gerador, provocando danos a rede pública e ao gerador.
A
TENS O (V) 220 220 220 130 130 130 0 0 0
TERRA
As consequências desse conflito vão de incêndio a explosão, tanto da rede elétrica pública como do gerador. Sempre consulte a concessionária fornecedora de energia elétrica de sua região ou um profissional qualificado.
B Tomada 130V PONTOS DE MEDIÇAO A - B A - TERRA B - TERRA 11
TENS O (V) 130 0 0
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 12.000 - Monofásico
A
8 . SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE AR
TERRA
B Tomada 220V PONTOS DE MEDIÇAO A - B A - TERRA B - TERRA
A
1 - Soltar os parafusos de fixação da grade de proteção e retirá-la.
TENS O (V) 220 0 0
2 - Soltar os grampos de fixação da tampa do filtro de ar.
B
Bornes 220V PONTOS DE MEDIÇAO A - B A - TERRA B - TERRA
TENS O (V) 220 0 0
3 - Retirar o filtro de ar usado, limpar o compartimento e colocar o filtro novo. Importante: Nunca limpar o filtro de ar com ar comprimido. Nunca opere o motor sem filtro de ar ou com o filtro em más condições. 12
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
9 . SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL
4 - Para drenar o combustível, soltar o parafuso de purga de água do decantador girando-o no sentido anti-horário.
1 - Fechar a torneira de combustível.
2 - Soltar os parafusos de fixação da tela de proteção do filtro de combustível.
5 - Soltar o conjunto filtro/decantador girandoo no sentido anti-horário.
3 - Antes de retirar o filtro, drenar o combustível.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
8 - Antes de recolocar o conjunto filtro/decantador, untar o anel de vedação do filtro de combustível com óleo de motor.
6 - Separar o filtro de combustível do decantador girando-o no sentido anti-horário.
7 - Antes de unir o decantador ao novo filtro de combustível, limpar o decantador e untar com óleo de motor o anel de vedação.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
10 . SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTIVEL
4 - Acionar a chave de partida fazendo o motor de arranque girar por no máximo cinco segundos.
1 - Soltar os parafusos de fixação da grade de proteção e retirá-la.
Importante: Entre uma partida e outra, aguardar no mínimo dez segundos, isso evitará danos ao motor de arranque e bateria. 5 - Repita esta operação até que jatos fortes de diesel saiam pela conexão, isso significa que não há mais ar no sistema. Aperte a porca do tubo e repita a operação no outro bico injetor. 2 - Abrir a torneira de combustível.
3 - Soltar de ¼ a ½ volta à porca de fixação do tubo alta pressão na entrada do bico injetor.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
11 . LIMPEZA OU SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO
3 - Lavar o filtro de óleo com querosene ou diesel usando uma escova macia e secá-lo com ar comprimido. Inspecionar cuidadosamente a tela do filtro e o anel o-ring de vedação; caso haja algum dano, substituílos. 4 - Recolocar o filtro de óleo pressionando-o contra o alojamento manualmente. Somente após o encaixe total do anel o-ring colocar e apertar o parafuso de fixação.
1 - Colocar o gerador em um piso plano. Ligar o gerador por alguns minutos para aquecê-lo. Soltar o bujão e drenar todo o óleo do motor antes que o motor esfrie novamente.
5 - Com auxilio do funil articulado, abastecer o carter com óleo para motor diesel.
6 - Após o abastecimento verificar o nível do óleo. O nível de óleo correto está compreendido entre as marcas desenhadas da vareta.
2 - Soltar o parafuso de fixação de filtro de óleo e retirá-lo. 16
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
12 . ALTERNADOR 12.1. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR
2 - Soltar os parafusos de fixação da tampa do alternador e retirá-la.
3 - Soltar e retirar os parafusos de fixação da base da tampa frontal do alternador.
1 - Soltar os parafusos de fixação do escapamento e retirá-lo.
4 - Desconectar os fios e cabos dos bornes e conectores do alternador. 17
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
5 - Soltar os parafusos de fixação do porta escova e retirá-lo.
8 - Retirar o parafuso de fixação do rotor.
9 - Retirar o rotor. 6 - Soltar e retirar os parafusos de fixação do estator do alternador.
7 - Com o auxílio de um saca polias de duas ou mais pontas, efetuar a retirada do estator do alternador.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 12.2. SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO DO ROTOR
13 . MONTAGEM DO ALTERNADOR 1 - Colocar o rotor.
1 - Colocar uma arruela no centro do eixo, para evitar danos à rosca interna.
2 - Colocar e apertar o parafuso de fixação do rotor. 3 - Colocar o estator, seus parafusos e apertá-los.
2 - Retirar o rolamento com o auxílio de um saca rolamento. 3 - Antes de prensar o novo rolamento, posicioná-lo manualmente no eixo. Importante: Ao montar o estator, cuidar para que o anel de pressão do rolamento do rotor esteja encaixado no alojamento antes de apertar os parafuso do estator. Caso o encaixe não seja feito, a tampa do alternador se quebrará. 4 - Colocar e apertar os parafusos da base frontal do alternador. 5 - Colocar o porta escova, seus parafusos e apertá-los.
4 - Com auxílio de uma prensa hidráulica colocar o novo rolamento.
6 - Conectar os fios e cabos dos bornes e conectores do alternador. 7 - Colocar a tampa do alternador, seus parafusos e apertá-los. 8 - Colocar o escapamento, seus parafusos e apertá-los.
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
14 . GUIA DE FALHAS E SOLUÇÕES 14.1. Motor de arranque não gira.
Bateria e suas conexões estão boas?
Sim
Não
Reparar as conexões, carregar ou trocar bateria.
Está chegando 12v no terminal do automático do motor de arranque? Desconectar o fio vermelho do automático do motor de arranque. Com o interruptor de partida na posição “START”, verificar com o
auxílio de multímetro chegando 12V. Sim
se
está
Não
Substituir o automático do motor de arranque ou o motor de arranque completo.
O fusível de proteção (item nro 5 do diagrama elétrico) está bom?
Sim
Não
Trocar o fusível A chave de partida está boa?
20
Sim
Não
Substituir a E.C.U.
Trocar a chave de partida
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 14.2. Gerador não pega
O Nível de óleo está correto?
Sim
Não
Completar o óleo.
Não
Abastecer.
Gerador tem combustível?
Sim
Combustível está bom?
Não
Sim
Drenar tanque, substituir o filtro e reabastecer.
Filtro de combustível está obstruído?
Não
Sim
Substituir.
Executar o processo de sangria.
Houve saída de combustível?
Sim
Não
Consultar o manual de serviço do motor Diesel.
21
Verificar a válvula corta combustível e bomba. Consultar o manual de serviço do motor diesel.
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 14.3 . Gerador pega e não gera energia.
Disjuntor principal ligado.
Não
Sim
Ligar o disjuntor
Desligar o gerador, retirar a tampa do alternador e medir a resistência das bobinas de saída no borne de ligação.
NOTA: Desconectar os fios do borne de ligação para que não haja interferência de outros componentes no momento da medição.
As bobinas estão boas?
Sim
Substituir o estator do alternador.
Não
Conectar os fios ao borne de ligação. ATENÇÃO para não inverter a ordem de ligação. Soltar os fios de alimentação do rotor dos terminais do porta escova e medir a resistência das bobinas do rotor.
NOTA:
O valor da medição deve
ficar entre 19Ω a 25Ω
As bobinas do rotor estão boas?
Sim
Não
22
Substituir o rotor do alternador.
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
Com os fios de alimentação do rotor desconectados dos terminais do porta escova, injetar rapidamente (só encostar e retirar) 12V nos terminais do porta escova obedecendo a polaridade, ou seja, + no borne positivo e - no borne negativo. NOTA: Para injetar os 12V, pode-se utilizar a própria bateria do gerador, mas só se ela estiver com pelo menos 9V de tensão!
Conectar os fios de alimentação do rotor nos terminais do porta escova e ligar o gerador. Verificar se o mesmo está gerando energia AC. O alternador gerou tensão AC? Fazer a medição nos bornes de ligação. Sim
Não Soltar o conector de alimentação do AVR (fios azuis) e medir a resistência da bobina de excitação. NOTA: O valor da medição
O contator está acionado?
Não
Sim
deve ficar entre 0,4Ω a 0,8Ω.
Com o auxílio de um multímetro, verificar se está chegando tensão AC nos terminais A1 e A2 bobina do contator. Sim
A bobina de excitação está boa? Não
Sim
Não
Trocar o estator Soltar o conector do protetor térmico e medir sua continuidade.
Substituir a E.C.U.
O protetor térmico está bom?
Trocar o contator. A tensão AC gerada está passando pelos contatos do contator?
Sim Trocar o AVR
23
Não Trocar o estator
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
Com o auxílio de um multímetro, verificar se a tensão está chegando nos terminais 1 – 3 – 5 do contator. Depois verificar se a tensão está saindo nos terminais 2 – 4 – 6. Houve saída?
Sim
Não
Trocar o contator. Trocar o disjuntor tripolar.
14.4 . Disjuntor desarma constantemente.
O disjuntor está bom? Para testá-lo, ligar o gerador, o disjuntor e todos o aparelhos do circuito. Com o auxílio de um amperímetro, medir a corrente do circuito. Se a corrente medida for menor que a capacidade do disjuntor, trocá-lo, se for maior que a capacidade do disjuntor, redimensionar o gerador ou retirar alguns aparelhos do circuito, isso fará a corrente do circuito ficar dentro da capacidade do disjuntor e do gerador .
NOTA: Um disjuntor desarma quando a corrente do circuito é maior que sua capacidade. O seu funcionamento é igual ao de um fusível, a diferença é que ele pode ser reaproveitado ao invés de ser trocado. Nunca amarrar, colar, travar ou obstruir a alavanca de acionamento do disjuntor, isso impede o desligamento e causa a queima do gerador. 24
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 14.5 . Terminal de carga de bateria não fornece energia
Disjuntor principal está ligado?
Sim
Ligar o disjuntor.
Não
O fusível do terminal de carga de bateria está bom? Sim
Substituir o fusível.
Não
Substituir a E.C.U
25
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
15 . DIAGRAMA ELÉTRICO 15.1 – BD 15.000 – Painel
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 15,2 – BD 15.000 – Ligação da E.C.U
15,3 – BD 15.000 – Ligação do A.V.R
27
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 15.4 – BD 12.000 – Painel
28
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 15.5 – BD 12.000 – Ligação da E.C.U
15.6 – BD 12.000 – Ligação do A.V.R
29
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
16 . ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 16.1 – BD 15.000
DESCRIÇÃO
ESPECIFICAÇÃO 2 Cilindros em “V” (90 graus) 22CV – 3600 RPM
MOTOR
Refrigerado a Ar
COMBUSTÍVEL CAPACIDADE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL ÓLEO LUBRIFICANTE PARA MOTOR DIESEL CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO DE ÓLEO DO MOTOR PARTIDA BATERIA TENSÃO DE SAÍDA – TRIFÁSICA TENSÃO DE SAÍDA – MONOFÁSICA POTÊNCIA MÁXIMA POTÊNCIA NOMINAL TENSÃO/ CAPACIDADE DA CARGA DE BATERIA BOBINAS DE FORÇA – I Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência BOBINAS DE FORÇA – II Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência BOBINAS DE FORÇA – III Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência BOBINA DE EXCITAÇÃO Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência ROTOR Bobina ALIMENTAÇÃO DO ROTOR DISJUNTOR PRINICPAL
30
Diesel ou Biodiesel 12.5 – Litros SAE 15W40 – API CG – 4 / SJ 1,7 – Litros Elétrica 12V – 36A/h 220V 130V 13,5 KVA 12,8 KVA 12V - 8.3 A/h PRETO e AMARELO 130V 0.6 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% PRETO e VERMELHO 130V 0.6 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% PRETO e VERDE 130V 0.6 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% AZUL e AZUL 2.5 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% 21,5 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25%
A.V.R TRIPOLAR 230V / 400V - 30 A - FASE
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000 16.2 – BD 12.000
DESCRIÇÃO
ESPECIFICAÇÃO 2 Cilindros em “V” (90 graus) 22CV – 3600 RPM
MOTOR
Refrigerado a Ar
COMBUSTÍVEL CAPACIDADE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL ÓLEO LUBRIFICANTE PARA MOTOR DIESEL CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO DE ÓLEO DO MOTOR PARTIDA BATERIA TENSÃO DE SAÍDA – MONOFÁSICA POTÊNCIA MÁXIMA POTÊNCIA NOMINAL TENSÃO/ CAPACIDADE DA CARGA DE BATERIA BOBINAS DE FORÇA – I Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência BOBINAS DE FORÇA – II Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência BOBINA DE EXCITAÇÃO Cor dos Fios Tensão de Saída Resistência ROTOR Bobina ALIMENTAÇÃO DO ROTOR DISJUNTOR PRINICPAL
31
Diesel ou Biodiesel 12.5 – Litros SAE 15W40 – API CG – 4 / SJ 1,7 – Litros Elétrica 12V – 36A/h 220V 11 KVA 10 KVA 12V - 8.3 A/h PRETO e AMARELO 120V 0.6 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% VERDE e VERMELHO 120V 0.6 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% AZUL e AZUL 2.5 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25% 39,5 Ω - TOLERÂNCIA +/- 25%
A.V.R UNIPOLAR 230V / 400V - 50 A
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
17 . INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 17.1 . Multímetro analógico
17.2 . Multímetro digital
Existem vários modelos de multímetros analógicos no mercado, este é um exemplo de modelo que tem a garra para a medição de corrente elétrica.
Existem vários modelos de multímetros digital no mercado, este é um exemplo de modelo que tem a garra para a medição de corrente elétrica.
A
C
C
A B
B
D
B
B
D A – Alicate amperímetro B – Pontas de prova C – Chave seletora D – Visor analógico
A – Alicate amperímetro B – Pontas de prova C – Chave seletora D – Visor digital
A
A B C B
C
D
D
E
F
A – Leitura de corrente alternada (Ampére) B – Leitura de tensão alternada (Volt) C – Leitura de tensão contínua (Volt) D – Leitura de freqüência (Hertz) E – Leitura de resistência (OHM) F – Leitura de temperatura (Celsius)
A – Leitura de corrente alternada (Ampére) B – Leitura de tensão alternada (Volt) C – Leitura de tensão contínua (Volt) D – Leitura de resistência. (OHM)
32
Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
17.3 . Medição de corrente elétrica (AMPERE)
17.4. Medição de tensão (VOLTS) 1 - Verificar se o equipamento a ser medido trabalha com tensão contínua ou alternada. 2 - Verificar a tensão componente a ser medido.
nominal
do
3 - Posicionar a chave seletora na posição de leitura de tensão contínua ou alternada, na escala superior mais próxima.
ERRADO
ERRADO
4 - Conectar as pontas de prova do multímetro aos terminais ou fios do componente a ser medido. CERTO
1 - Verificar a corrente componente a ser medido.
nominal
do
2 - Posicionar a chave seletora na posição de leitura de corrente alternada na escala superior mais próxima. Importante: Se a corrente do equipamento for desconhecida, posicionar o seletor na escala mais alta, e baixá-la gradativamente até que seja encontrada a escala ideal. 3 - Envolver o cabo que será medido com o alicate de amperímetro. Importante: Medir apenas um cabo, a medição feita de forma incorreta, não resultará em leitura de corrente (A).
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Man ual de Ser vi ço B D – 15.000 E3 B D – 12.000
17.5. Medição de resistência (OHM)
17.6 . VerifIcação de capacitor
1 - Verificar se o equipamento a ser medido está desligado de sua fonte de alimentação, tomada, borne, bateria.
NOTA - Só é possível medir um capacitor com um capacímetro. Este item mostra apenas uma das formas possíveis de teste de funcionamento do capacitor utilizando um multímetro.
2 - Posicionar a chave seletora na posição de leitura de resistência (OHM ou Ω).
1 - Para fazer a verificação do capacitor, selecione Leitura de resistência (OHM) em um multímetro ANALÓGICO. Não é possível fazer verificação de capacitores com multímetro digital. Posicionar as pontas de prova nos pinos do capacitor, e observar se o ponteiro do visor se desloca e volta a zero. Caso seja necessário, selecione outra escala a fim de melhorar a leitura.
3 - Conectar as pontas de prova do multímetro aos terminais ou fios do componente a ser medido. Ajustar a escala para facilitar a leitura.
2 - Inverte as pontas de prova e repetir a operação. Toda vez que as pontas de prova forem invertidas os ponteiros deverão se deslocar e voltar a zero. Caso isto não ocorra em nenhuma das escalas substitua o capacitor. Importante: Não tocar com as mãos nos pinos do capacitor, sob risco de choque elétrico.
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17.7 . Verificação de diodos e ponte retificadora
NOTA: O DIODO é um componente que A
possui polarização, ou seja, um lado é positivo e o outro negativo. É muito importante observar esta polarização na hora de realizar a substituição, caso o DIODO seja invertido na hora de montagem, o circuito não funcionará.
B
D
Atenção: Nunca utilizar um ferro de solda
C
com potência superior a 30W para desconectar um diodo de um circuito. Além da potência, o tempo de contato entre o ferro de solda e o terminal do DIODO a ser soldado deve ser o mínimo possível. O DIODO é um componente muito sensível ao calor e pode ser danificado no processo de soldagem, seja ele na retirada para teste ou na montagem.
A B
B
B
1 - Posicionar a chave seletora do multímetro na posição de medida de resistência (OHM). 2 - Para verificar diodos, o multímetro deve indicar continuidade em apenas um sentido. Coloque as pontas de prova em A e B, depois inverta as pontas de prova. O multímetro deverá indicar continuidade em apenas uma das medidas. Se o multímetro indicar continuidade nas duas medidas ou não indicar continuidade em nenhuma o diodo está danificado. 3 - Refazer o passo anterior, entre os pontos B-C, C-D, D-A.
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18. GARANTIA 18.1 . Relatório de Garantia Branco
RELATÓRIO DE GARANTIA BRANCO Data da ocorrência:
1 Reparo em garantia
Peça nova defeituosa
Questionável
* Garantia Comercial
Data do conserto: Horas de uso aprox.:
* Somente com autorização por escrito da Cia. Caetano Branco
Proprietário do Produto
2
Telefone:
Nome
Tipo de cliente
Usuário
OEM Revenda
Endereço
Cidade
Estado
Serviço executado por
3 Loja/Oficina
Telefone:
COD. CLIENTE
Cidade
Nome do mecânico
Estado
Assinatura
Produto
4 Produto
Modelo Chassis Usado em:
Vendido por
Data da venda
nº N Fiscal de venda ao consumidor
Código de defeitos - Assinale apenas uma opção
5
AW Montagem
incorreta
CP
Peça corroida
NS
Válvulas mal assentadas
ST
Conexão com falhas
BC
Peça quebrada
EF
Falha elétrica
AO
Motor desregulado
UO
Outros defeitos
BT
Peça queimada
FM
Presença de materila estranho
PA
Pintura danificada
VC
Tolerância de válvulas
BW Peça torta
LK
Vazamento
PM
Usinagem incorreta
CD
Mal fundido/poroso
LK
Bobina solta
SD
Danos de transporte
CL
Peça frouxa/solta
MI
Falta peça
SG
Peça arranhada
6
Condição encontrada no produto e provável causa do defeito de fabricação
7
Descrever o trabalho executado para o reparo do defeito de fabricação
Peças utilizadas para o reparo em garantia
8 Qt
Descrição da peça
Código
Qt
36
Descrição da peça
Código