HISTÓRIA HIST ÓRIA DA IGR EJA EJ A
Robespierre Machado professor
Manual de Hist Histór ória ia da Igre greja dos primórdios à atualidade
Robespierre Machado
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“ O lh a n d o p a r a a h i s t • r ia a p r e n d e m o s c o m o q u e o u t r o s j ‚ p a s s a r a m . S o m o s e s t im u la d o s a c o n t in u a r n o s la b o r e s d o p r e s e n t e e a b u s c a r u m f u t u r o q u e n ƒ o r e p it a o s m e s m o s e r r o s . O lh a r p a r a a h is t • r ia n o s a j u d a a p e r c e b e r o s m a r a v ilh o s o s c a m in h o s d a p r o v id „ n c ia d e D e u s ”
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S U M € R I O P r i m e i r a P a l a v r a
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I n t r o d u • ‚ o
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O M u n d o R o m a n o
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P r i m e i r o P e r ƒ o d o – I g r e j a A p o s t … l i c a 1 0 S e g u n d o P e r ƒ o d o – I g r e j a P e r s e g u i d a 1 1 T e r c e i r o P e r ƒ o d o – I g r e j a I m p e r i a l 1 2 O C † n o n d o N o v o T e s t a m e n t o 1 6 Q u a r t o P e r ƒ o d o – I d a d e M ‡ d i a 1 8 O G r a n d e C i s m a d o O r i e n t e 2 3 A s C r u z a d a s
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A E v o l u • ‚ o d o C a t o l i c i s m o R o m a n o 2 8 M o v i m e n t o s d e P r o t e s t o 2 9 Q u i n t o P e r ƒ o d o – A R e f o r m a P r o t e s t a n t e 3 1 A s 9 5 T e s e s d e L u t e r o3 2 S e x t o P e r ƒ o d o – A I g r e j a M o d e r n a 3 7 A I g r e j a P r o t e s t a n t e n o B r a s i l 3 8 A C o n f i s s ‚ o d a G u a n a b a r a 3 9 P r i m e i r a s M i s s ˆ e s 4 0 A s s e m b l e i a s d e D e u s4 2 M o v i m e n t o P e n t e c o s t a l 4 6 A I g r e j a n a A m ‡ r i c a L a t i n a 4 8 B i b l i o g r a f i a
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PRIMEIRA PALAVRA
A
plicar-se plicar-se ao estudo estudo da Bíblia Bíblia e as matéri matérias as auxil auxiliares iares à sua compreensão é fundamental para quem deseja melhor servir ao SENHOR, na sua obra. Já nos primórdios do cristianismo, no primeiro p r o c u r a a p r e s e n t a r t e a D E U S a p r o v a d o século, o apóstolo afirmava “
c o m o o b r e i r o q u e n • o t e m d o q u e s e e n v e r g o n h a r , q u e m a n e j a b e m a p a l a v r a d a v e r d a d e ” ( 2 T m 2 . 1 5 ) .
Assim, o tempo investido em longas, trabalhosas e exaustivas horas de estudo, preparação e reflexão e o debruçar-se sobre livros, muitos livros e primeiramente o cânon sagrado, resultará, indiscutivelmente, em apropriação de conhecimento que produzirá o combustível espiritual necessário à formação daquele que propõe, a si mesmo e primeiramente ao SENHOR, militar na seara, sem descanso, até até a Sua vinda gloriosa. A minha oração oração e o desejo desejo do meu coração coração é que que a História História da Igreja, Igreja, enqua enquanto nto disciplina, disciplina, contri contribua bua de de forma forma significa significativa tiva na na formação formação de homens homens e mulheres mulheres de de DEUS capacitad capacitados os a pensar e conseqüent conseqüentemen emente te interpretar interpretar os fatos históric históricos os referenciais na edificação da fé por nós abraçada como balizadores balizadores do proceder proceder presente e futuro dessa geração. Aqueles que nos nos precederam escreveram escreveram a história nas páginas do período período pósapostólico, apostólico, muitos muitos tendo como como tinta o próprio sangue sangue.. Foram, e ainda ainda hoje o são, heróis heróis da fé, mártires do SENHOR JESUS. Entretanto nunca será demasiado recordar, que as páginas dessa história não foram cerradas num passado remoto, legando-nos apenas uma lembrança inspiradora, mas ainda agora outros tantos, anônimos para o mundo entretanto conhecidos do SENHOR, SENHOR, continuam continuam a escrever em circunstâncias circunstâncias iguais e até mais agravadas a história presente da igreja em todas as nações. Que a graça do SENHOR, a unção e poder do ESPÍRITO SANTO sejam sobre sua vida trazendo inteligência e capacitação espiritual para um excelente e abençoado aproveitam aproveitamento ento do curso. curso. Finalmen Finalmente te propon proponha ha ser, ser, com a ajuda ajuda do SENHOR, SENHOR, um multiplicad multiplicador or do conhecime conhecimento nto adquirido adquirido nesse nesse tempo de estudos estudos especialm especialmente ente preparado preparado por por ELE, para você. você. Bem vindo a História do Cristianismo.
DEUS muito abençoe você, no Nome de JESUS! Salvad Salvador or,, prim primave avera ra de 201 201 1 .
R obespie pi err e M achado achado
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INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA “ e s t a s p e d r a s s e r • o p a r a s e m p r e p o r m e m o r i a l a o s f i l h o s d e I s r a e l ” Js 4:7
A identidade identidade de de um povo é constru construída ída pelo conjun conjunto to de caracte característi rísticas cas sociais, sociais, morais, morais, éticas, pessoais, religiosas religiosas e culturais agrupadas agrupadas num processo processo histórico que se perpetua perpetua pela transmissão de uma geração a outra, através dos meios possíveis ( D t 6 : 6 - 9 ; J s 4 : 1 - 7 ; Porta nto ao nos nos dedica dedicarmos rmos a investig investigação ação dos fatos e evento eventoss históricos históricos e das das P v 2 2 : 2 8 ) . Portanto ocorrências mundial/local mundial/local da igreja descortinamos descortinamos a sua trajetória bem como como suas lutas e vitórias através dos séculos. VISÃO PANORÂMICA Entendemos que resumir a uma apostila dois mil anos de história e toda ação e trabalho evangelístico, missionário missionário e discipular da igreja igreja é tarefa impensável. impensável. Mas é possível obter, obter, em perspectiva, uma visão panorâmica geral, identificand i dentificandoo na história bíblica e eclesiástica, os principais fatos e acontecimentos, aqueles que pontuaram épocas e que legaram lições a é a missã preciosas ( I C r 2 9 : 2 9 ; L c 1 : 1 - 3 ) . Essa Ess missãoo da histó história ria.. Os fatos, pessoas e lugares de maior relevância relevância estarão para nós, na investigação investigação histórica, como as montanhas estão para as planícies. Deles obteremos uma visão horizonal, isto é, que vê além do horizonte ( I I R s 6 : 1 5 - 1 7 ; J o 4 : 3 5 ) . A minha oração oração é que o Espírito Santo possa guiar-nos, guiar-nos, passo passo a passo, passo, através dos caminh caminhos os já ante antess por por outro outross perco percorri rrido doss e que que por por Sua unção unção todo todo conh conheci ecime mento nto apropria apropriado do seja transfor transformado mado em poder poder que alimente alimente a vocação vocação profética profética da igreja igreja e nos transforme em incontidos ganhadores e discipuladores de almas, persistentes pescadores de homens ( L c 5 : 1 0 ) enquanto a guardamos a breve volta do Senhor Jesus. ANTECENDENTES HISTÓRICOS A Igreja Cristã surgiu surgiu e floresceu num num ambiente judaico, politicamente politicamente dominado dominado por por Roma e culturalmente pelo Helenismo. Para uma melhor perspectiva no decorrer do curso iremos rever, ainda que de forma breve, breve, o ambiente ambiente religioso, cultural, cultural, político, social, social, econômico e extremamente hostil em que tudo isso acontece. A primeira geração de cristãos era tida como relacionada com os judeus, uma seita oriunda do judaísmo judaísmo que que sendo sendo esse esse reconh reconhecid ecidoo como como religião religião permit permitida, ida, apesar apesar dos judeu judeuss viverem separados dos costumes idólatras, proporcionava certa tolerância aos cristãos em relação relação ao Império. Império. Essa associa associação ção por parte parte do Império Império perdurou perdurou até até cerca cerca do ano 70 quando quando aconte acontece ce a destruiçã destruiçãoo do Templo Templo de Jerusalé Jerusalém. m. PERÍODOS GERAIS De forma geral a história da igreja igreja está organizada organizada em seis grandes períodos, períodos, Apostólico ( pentecostes pentecostes até cerca cerca de 100 AD )
Era das Perseguições ( 100 a 313 DC )
Imperial ( 313 a 476 DC )
Idade Média ou Igreja Medieval ( 476 a 1453 )
A Reforma ( 1453 a 1648 )
Cristianismo Moderno Moderno ( de 1648 até o início do século século 20 )
Estudaremos ainda nesse curso dois momentos importantes para a igreja no Brasil: A Igreja Igreja Protestant Protestantee no Brasil
Movimento Pentecostal 6
O MUNDO ROMANO HELENISMO E IMPÉRIO ROMANO A Igreja Cristã surgiu num mundo politicamente dominado por Roma e culturalmente pelo Helenismo. Para uma melhor perspectiva, perspectiva, vamos recordar recordar brevemente brevemente o ambiente cultural, político e social em que tudo acontece. Helenismo é um termo que designa tradicionalmente tradicionalmente o período histórico e cultural durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local. Da união da cultura grega com as culturas da Ásia Menor, Eurásia, Ásia Central, Síria, África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia, Mesopotâmia, Índia e Irã, Irã, nasceu a civilização helenística, helenística, que obteve obteve grande destaque em nível artístico, filosófico, religioso, econômico e científico. O helenismo se difundiu do Atlântico até o rio Indo. Do ponto de vista cronológico, o helenismo se desenvolveu da morte de Alexandre, o Grande, da Macedônia (323 a.C) até 147 a.C (anexação da península grega e ilhas por Roma). Judaísmo Helenista é o termo oficial para as crenças e costumes de judeus que adotaram o idioma grego e a filosofia e pensamento de sua cultura helenista. Império Romano A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, romano, até os dias de hoje está presente presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola. Origem de Roma: explicação mitológica Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. Origens de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C) De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia. A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. República Romana (509 a.C. a 27 a.C) Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
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Formação e Expansão do Império Romano Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou. (14-37), Calígula Principais imperadores romanos: Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), (37-41), Nero (54-68), (54-68), Marco Marco Aurélio Aurélio (161-180), (161-180), Commodus Commodus (180-192 (180-192). ). Pão e Circo Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Cultura Romana A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros membros da aristocracia romana romana iam para discutirem política política e ampliar seus relacionamentos relacionamentos pessoais. A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol. espanhol. A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos podemos destacar: destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina. Religião Romana Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família. Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco. Crise e decadência do Império Romano Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número 8
de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla. Constantinopla. Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, vândalos, burgúndios, burgúndios, suevos, saxões, saxões, ostrogodos, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média. Com estes estes dados dados histór históricos icos e um um rico embas embasamen amento to bíblico bíblico podemos podemos acompan acompanhar har o desenrolar da história da Igreja Cristã. E este estudo não nos deixará com os olhos voltados apenas para o passado. As lições do passado passado abrirão abrirão nossos olhos para a missão missão presente presente para a qual o Senhor da História está nos chamando chamando aqui e agora.
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PRIMEIRO PERÍODO: A IGREJA APOSTÓLICA de pentecostes até a morte do apóstolo João 30 a 100 d.C
A I g r e ja d e C r is t o in ic io u s u a t r a je t € r ia c o m u m m o v im e n t o d e c a r • t e r m u n d ia l, n o d ia d e P e n t e c o s t e s , c e r c a d o a n o 3 0 , n o f im d a p r im a v e r a , e m I s r a e l. N a c id a d e d e J e r u s a l ‚ m c o m e ƒ a a t r a je t € r ia h is t € r ic a d a I g r e ja .
PRIMEIROS FATOS ( da ascensão de Cristo a pregação de Estevão 30 a 35 ) 1 . P r im e ir a s c o n v e r s „ e s , m o v im e n t o s d e e v a n g e liz a ƒ … o ; 2 . I n s t i t u i ƒ … o d o d i a c o n a t o ( At 6 ); 3 . P r i m e i r a p e r s e g u i ƒ … o c u l m i n a n d o c o m o m a r t † r i o d e E s t e v … o ( At 7 ) ; O b s e r v a - s e n e s s e t e m p o a f a l t a d e e x p a n s … o m is s io n • r ia . A ig r e j a p e r m a n e c i a e m s e u p r € p r io t e r r it € r io q u a n d o d e v e r ia a v a n ƒ a r c o m a e v a n g e liz a ƒ … o .
A EXPANÇÃO DA IGREJA ( do martírio de Estevão até o concílio de Jerusalém Jerusalém 35 a 50 ) N e s s a ‚ p o c a d e c id i u - s e u m a im p o r t a n t e q u e s t … o : O c r is t ia n is m o c o n t in u a r ia s e g u i m e n t o j u d a i c o o u a b r i r i a s u a s p o r t a s p a r a t o d a s a s r a ƒ a s ( At 15 ).
c om o
A ig r e ja n e s s e t e m p o e s t a v a r e s t r it a a J e r u s a l‚ m e a ld e ia s v iz in h a s , s e u s m e m b r o s e r a m ju d e u s o u p r o s ‚ lit o s . E m 5 0 d . C . a ig r e ja e s t a v a e s t a b e le c i d a n a S † r ia , F r ig ia , ‡ s i a C e n t r a l e E u r o p a . Principais fatos: 1 . 2 3 4 5
. . .
.
6.
D i• s p o r a c r is t… j u d a ic a . N e s s e t e m p o o e v a n g e lh o c h e g a a A n t io q u ia d a S †r ia c e r c a d e 4 8 0 k m d e J e ru s a l‚ m ; C o n v e r s … o d e S a u l o , ( At 9 ); O e v a n g e l h o c h e g a a o g e n t i o C o r n ‚ l i o ( At 10,11) ; I n t e g r a ƒ … o d e P a u lo n a I g r e j a d e A n t io q u i a – s e u d i s c ip u la d o r , B a r n a b ‚ o le v ita d e C h i p r e ; S e p a r a ƒ … o e e n v i o d o s p r i m e i r o s m i s s i o n • r i o s ( At 13 ); E v a n g e liz a ƒ … o d e g r a n d e s c i d a d e s e c e n t r o s u r b a n o s : A n tio q u ia , L is t a , D e r b e , L is t r a , I c ‰ n io , S a la m in a etc.
A IGREJA ENTRE OS GENTIOS ( do concílio em Jerusalém até o martírio de Paulo 50 a 68 ) P a r a c o n h e c im e n t o s o b r e o s a c o n t e c i m e n t o s d o s 2 0 a n o s p o s t e r io r e s a o c o n c † lio d e J e r u s a l‚ m d e p e n d e m o s d o liv r o d e A t o s , E p † s t o la s d e P a u lo e , t a lv e z , o p r im e ir o v e r s † c u lo d a p r im e ir a c a r t a d e P e d r o , q u e s e r e f e r e , p o s s i v e lm e n t e , a p a † s e s v i s it a d o s p o r e le . N e s s e t e m p o f o r a m e s c r it o s a m a i o r p a r t e d o s liv r o s d o N T . A o b r a m i s s ioi o n • r i a a l c a n ƒ a t o d o I m p ‚ r i o R o m a n o – “ o c a m p o ‚ o m u n d o “ c o n f o r m e M t 1 3 , p a r a a ig r e ja d a ‚ p o c a . S e g u n d a e t e r c e i r a v i a g e n s m is s io n • r ia s d e P a u lo e s u a e q u i p e . O e v a n g e l h o c h e g o u a E u r o p a , a t r a v ‚ s d a c i d a d e d e F i l i p o s , ( At 16 ). O s p r i n c i p a i s l † d e r e s d o p e r † o d o f o r a m : P a u lo , P e d r o e T ia g o . A c o n t e c e a p r im e i r a p e r s e g u iƒ … o im p e r ia l , 6 4 d . C . O I m p e r a d o r N e r o , la n ƒ a s o b r e o s c r is t … o s a c u lp a p e lo in c ‹ n d i o d e R o m a , 1 8 d e ju l h o 6 4 d . C . M ilh a r e s f o r a m p r e s o s ,
t o r t u r a d o s e m o r t o s . E n t r e e s s e s , P e d r o ( 67 ) e P a u l o ( 68 8 d.C 6 d.C ). N o a n o d e 7 0 , h o u v e a q u e d a d e J e r u s a l‚ m o n d e o c o r r e u u m a g r a n d e t r a n s fo r m a ƒ … o n a s r e la ƒ „ e s e n t r e o s c r is t … o s e o s ju d e u s . A p a r t ir d a † , ju d e u s e c r is t … o s s e p a r a m - s e d e f in i t iv a m e n t e . N o a n o 9 6 a c o n t e c e a s e g u n d a p e r s e g u i ƒ … o im p e r ia l a o s c r is t … o s , n o g o v e r n o d e D o m ic ia n o , m ilh a r e s f o r a m m o r t o s . N e s t a m e s m a ‚ p o c a , J o … o f o i p r e s o e e x ila d o e f o i o n d e r e c e b e u a r e v e la ƒ … o q u e c o m p „ e o liv r o d e A p o c a lip s e , o liv r o d a s r e v e la ƒ „ e s , e t a m b ‚ m e s c r e v e u o s Œ l t im o s liv r o s d o N o v o T e s t a m e n t o . A DÉCADA SOMBRIA ( d o m a r t † r i o d e P a u l o a t ‚ a m o r t e d e J o … o 6 8 a 1 0 0 ) D e n o m in a - s e “ D ‚ c a d a S o m b r ia ” e m r a z … o d a s p e r s e g u iƒ „ e s a ig r e ja . N e s s e m o m e n t o f o r a m e s c r it o s o s Œ lt im o s liv r o s d o N T . N o f im d a e r a a p o s t € lic a e n c o n t r a m o s lu z e s o m b r a s m is t u r a d a s n o s r e la t o s q u e s e r e f e r e m a ig r e ja . A s n o r m a s d e c a r • t e r e r a m e le v a d a s , p o r ‚ m o n † v e l d a v id a e s p ir it u a l e r a in f e r io r a o q u e s e m a n if e s t a v a n o s p r im it iv o s d ia s a p o s t € lic o s . 10
SEGUNDO PERÍODO: A IGREJA PERSEGUIDA da morte do apóstolo João até o Edito de Constantino, 100 a 313 dc
J • n o in † c io d o s e g u n d o s ‚ c u lo a s ig r e ja s c r is t … s e s t a v a m f in c a d a s e n t r e a s n a ƒ „ e s e e x p a n d i a m g r a d a t iv a m e n t e o n Œ m e r o d e m e m b r o s . T a l e x p a n s … o a b r a n g i a t a n t o a c la s s e n o b r e q u a n t o a c la s s e e s c r a v iz a d a , e t o d o s e r a m t r a t a d o s c o m im p e s s o a l id a d e . N o f in a l d o p e r † o d o d o p r im e ir o s ‚ c u lo , a s d o u t r in a s e n s in a d a s p o r P a u lo n a e p † s t o la a o s R o m a n o s e r a m a c e it a s p o r t o d a ig r e ja c o m o r e g r a d e f ‚ . C o m is s o , a ig r e ja s e f o r t a le c ia e s e e s f o r ƒ a v a p a r a c o n t in u a r p r e d o m in a n d o e m t o d o o e x t r e m o d o I m p ‚ r io R o m a n o . O s e g u n d o e t e r c e i r o s ‚ c u lo s f o r a m t e m p o s d e s u c e s s iv a s p e r s e g u i ƒ „ e s m o v i d a s p e lo s im p e r a d o r e s r o m a n o s . A p e s a r d e n … o s e r c o n t † n u a c o n t u d o s e r e p e t ia , p o r v e z e s , d u r a n t e a n o s s e g u i d o s . P o r m a i s d e d o i s s ‚ c u l o s u m e x ‚ r c i t o d e m i l h a r e s d e m • r t i r e s c u m p r i r a m At 2:17; 1:8 a o c u s t o d a p r € p r i a v i d a ( Fp 2:17; Hb 11:36-3 11:36-38 8 ). E n t r e t a n t o a e v a n g e l i z a ƒ … o p r o s s e g u i u s u p e r a n d o t o d o s o s o b s t • c u l o s , a t ‚ m e s m o a m o r t e ( Ap 2:10 2:10,13 ,13 ). A p r im e ir a g e r a ƒ … o d e c r is t … o s e r a t id a c o m o r e l a c i o n a d a c o m o s j u d e u s , u m a s e i t a o r iu n d a d o ju d a † s m o q u e s e n d o e s s e r e c o n h e c id o c o m o r e l ig i … o p e r m it id a , a p e s a r d o s j u d e u s v iv e r e m s e p a r a d o s d o s c o s t u m e s id € la t r a s , p r o p o r c io n a v a s e g u r a n ƒ a a o s c r is t … o s e m r e la ƒ … o a o im p ‚ r io . E s s a s u p o s t a r e la ƒ … o p r e s e r v o u o s c r is t … o s , p o r a lg u m t e m p o , d a p e r s e g u iƒ … o . E n t r e t a n t o n o a n o 7 0 c o m a d e s t r u i ƒ … o d e J e r u s a l ‚ m o c r is t ia n is m o f ic o u is o la d o s e m n e n h u m a le i q u e p r o t e g e s s e o s s e u s s e g u id o r e s .
CAUSAS PRINCIPAIS DAS PERSEGUIÇOES 1 . O c a r • t e r e x c lu s iv o d o C r is t ia n is m o 2 . A s r e u n i„ e s s e c r e t a s d o s c r is t … o s 3 . A ig u a l d a d e s o c ia l n a ig r e j a 4 . A d o r a ƒ … o a o s † d o l o s c o m o p a r t e d a v id a d o p o v o 5 . O c u lt o a o I m p e r a d o r 6 . O s i n t e r e s s e s e c o n ‰ m ic o s ( a in d Œ s t r ia d a id o la t r ia ) IMPERADORES QUE PROMOVERAM PERSEGUIÇÕES 1 . N e r o , 6 4 d . C 2 . D o m i c ia n o , 9 6 d . C 3 . T r a ja n o 9 8 d .C 4 . A d r ia n o 1 1 7 d . C 5 . A n t o n i o P io , 1 3 8 d . C 6 . M a r c o A u r ‚ lio , 1 6 1 d .C 7 . S e p t†m o S e v e ro , 1 9 3 d .C 8 . D ‚ c io , 2 4 9 d . C 9 . V a l e r ia n o , 2 5 3 d . C 1 0 . D io c le c ia n o . 3 0 5 d . C ; APARECIMENTO DE SEITAS E HERESIAS HERESIAS 1 . A g n € s tic o s 2 . E b io n ita s 3 . M a n iq u e u s 4 . M o n t a n is ta s CONDIÇÃO GERAL DA IGREJA 1 . U m a ig r e j a p u r if ic a d a 2 . E n s in o u n ific a d o 3 . D e s e n v o l v im e n t o d a o r g a n iz a ƒ … o e c l e s i• s t ic a 4 . C r e s c im e n to e e x p a n s … o 5 . D e s e n v o lv im e n t o d a d o u t r in a N e s s e p e r † o d o e s c o l a s t e o l € g i c a s f o r a m f u n d a d a s n a ‡ s i a M e n o r , C a r t a g o e A l e x a n d r i a , n o E g i t o , e s s a a t r i b u † d a a T i t u s F l a v i u s C l e m e n s o u C l e m e n t e d e A l e x a n d r i a ( 1 5 0 - 2 1 5 ) . E s s a s e s c o la s o b je t iv a v a m o f e r e c e r o s € l id o c o n h e c im e n t o d a d o u t r in a p a r a d e f e s a d a f ‚ – a a p o lo g ia , e a p r e p a r a ƒ … o a d e q u a d a d a q u e l e s q u e e r a m c a n d id a t o s a o m in i s t ‚ r io d a P a l a v r a – a f o r m a ƒ … o d e o b r e ir o s . 11
TERCEIRO PERÍODO: A IGREJA IMPERIAL do Edito de Constantino Constantino a Queda de Roma, 313 a 476 dc
N o p e r † o d o d e n o m in a d o n a H I c o m o “ im p e r ia l ” o f a t o m a is n o t • v e l, e t a m b ‚ m o m a is in f lu e n t e , t a n t o p o s i t iv a q u a n t o n e g a t iv a m e n t e , f o i a c e s s a ƒ … o d a s p e r s e g u iƒ „ e s c o n t r a o c r is t ia n is m o . Q u a n d o D io c l e c ia n o a b d i c o u o t r o n o e m 3 0 5 , e m f a v o r d e G a l ‚ r io , a r e l ig i … o c r is t … e r a t e r m in a n t e m e n t e p r o i b i d a . A p e n a p a r a o s q u e p r o f e s s a v a m o n o m e d e C r is t o e r a t o r t u r a e m o r t e . E n t r e t a n t o a lg u m a s d ‚ c a d a s m a i s t a r d e , n o g o v e r n o d e T e o d € s io I , o c r is t ia n is m o f o i e le v a d o Ž c o n d iƒ … o d e r e lig i… o o f ic ia l d o I m p ‚ r io R o m a n o . N o a n o 3 1 3 ‚ p r o c l a m a d o , p o r C o n s t a n t i n o e L i c † n i o , o d i t o d e M i l … o ¹ f a z e n d o c e s s a r a s p e r s e g u iƒ „ e s r e lig io s a s n o i m p ‚ r io , p r in c i p a lm e n t e c o n t r a o s c r is t … o s , t o r n a n d o l e g a l a s u a p r • t i c a e a d o r a ƒ … o . E m f e v e r e i r o d e 3 8 0 T e o d € s i o p u b l i c a u m ‚ d i t o d e l i b e r a n d o q u e t o d o s o s s e u s s Œ d i t o s d e v e r i a m s e g u i r a f ‚ d o s B i s p o s d e R o m a e d e A l e x a n d r i a . O v a s t o im p ‚ r io r o m a n o f o i r a p id a m e n t e t r a n s fo r m a d o d e p a g … o q u e e r a e m u m im p ‚ r io c r is t … o , p o r d e c r e t o . A p a r e n t e m e n t e , n o i n † c io d o q u a r t o s ‚ c u lo , o s a n t ig o s d e u s e s e s t a v a m a r r a i g a d o s n a r e v e r ‹ n c ia d o m u n d o r o m a n o ; p o r ‚ m , a n t e s q u e e s s e s ‚ c u lo c h e g a s s e a o f im , o s t e m p l o s h a v ia m s id o t r a n s f o r m a d o s e m t e m p l o s c r is t … o s . O I m p ‚ r io R o m a n o e r a c r is t … o . E m to d a p a r te o s b is p o s g o v e rn a v a m a s ig r e ja s , p o r ‚ m u m a p e r g u n t a s u r g ia c o n s t a n t e m e n t e e n t r e o p o v o e n o p r € p r io c le r o : Q u e m g o v e r n a r • o s b i s p o s ? E s s e q u e s t io n a m e n t o la n ƒ a r ia a s b a s e s d o g o v e r n o e c l e s i • s t ic o c e n t r a l , e m R o m a .
AVALIANDO PONTOS POSITIVOS
a) b) c) d)
F im C e In s R e
d a s p e s sa ƒ… o t it u i ƒ … o p re s s … o
r s e g u iƒ do s sa c do do m a o in fa
„ e s r if † c io s p a g … o s i n g o c o m o d i a d e d e s c a n s o ³ n t ic † d io
PONTOS NEGATIVOS
a) b) c) d)
T C M D
o d o s o s tu m u n d a e d ic a
n a ig r e ja ( p o r d e c r e t o ) e s p a g … o s in t r o d u z id o s n a ig r e j a n i s m o , s e c u l a r i s m o ƒ … o d e t e m p l o s p a g … o s a o c u l t o c r is t … o
RESULTADOS DA UNIÃO DA IGREJA E ESTADO
a) I n t e r f e r ‹ n c i a d o I m p e r a d o r n o g o v e r n o d a i g r e j a b) P r i v i l ‚ g i o s c o n c e d i d o s a o c l e r o c) D o a ƒ „ e s o f i c i a i s Ž s i g r e j a s
A SUPRESSÃO DO PAGANISMO POR DECRETO
a) C o n f i s c o d a s d o a ƒ „ e s a o s t e m p l o s p a g … o s b) E s c r i t o s a n t i - c r i s t … o s d e s t r u † d o s c) P r o i b i d a a a d o r a ƒ … o a o s † d o l o s HERESIAS A r ia n i s m o - a d o u t r in a d a T r in d a d e A h e r e s ia A p o lin • r ia – a n a t u r e z a d e C r is t o O P e l a g i a n i s m o – o p e c a d o e s a lv a ƒ … o PRINCIPAIS LÍDERES DO PERÍODO A t a n • s i o ( 2 9 3 – 3 7 3 ) A m b r € s i o d e M i l … o ( 3 4 0 – 4 0 7 ) J o … o C r i s € s t o m o ( 3 4 5 – 4 0 7 ) J e r ‰ n i m o ( 3 4 0 – 4 2 0 ) A g o s t i n h o ( 3 5 4 – 4 3 0 ) A IGREJA SAI DAS CATACUMBAS A I g r e j a s a iu d a s c a t a c u m b a s q u a n d o d a c o n v e r s … o d o im p e r a d o r C o n s t a n t in o . A c o n v e r s … o d o im p e r a d o r C o n s t a n t in o ‚ u m a d a s m u i t a s c o n v e r s „ e s m o t iv a d a s t a n t o p e la r e l ig i … o q u a n t o p e la p o l† t ic a . 12
O questiona questionamen mento to que se faz faz é: o que levaria levaria o imperad imperador or da maior maior e mais mais forte forte força força político-militar na face da terra, Constantino, a se associar com aqueles a quem o imperador anterior, Diocleciano, Diocleciano, havia perseguido perseguido de maneira maneira tão brutal brutal e que eram eram considerados considerados como a escória do mundo no império? Vejamos No final do terceiro século da era cristã, o império romano era governado governado por uma tetrarquia. Havia dois Augustos (dignos de receber adoração): Diocleciano no Oriente (Bizâncio) e Maximiano no Ocidente (Roma). Cada Augusto por sua vez tinha um César. O César de Diocleciano era Galério enquanto que o César de Maximiano era Constâncio Cloro. Os quatro eram considerados imperadores, mas Diocleciano era o maior. De acordo com as regras estabelecidas por Diocleciano, cada Augusto seria sucedido pelo seu próprio César, e isto, visando a paz e a estabilidade do império. Entretanto, Diocleciano, instigado por Galério, moveu uma feroz perseguição contra os cristãos, motivada motivada principalmente, principalmente, pelo fato dos cristãos, cristãos, por um lado, recusarem o alistamento militar obrigatório e, por outro lado, pelo fato de que muitos convertidos ao cristianismo, em número sempre crescente, tentavam abandonar o exército romano. Diocleciano inicia então, um movimento de de perseguição perseguição e mediante mediante um edito ordena ordena a expulsão de todos os cristãos das legiões romanas. A perseguição aumenta com novo edito que ordenava a destruição dos edifícios cristãos, a entrega dos seus livros para serem queimados e a ordem de negar aos cristãos todos os direitos civis. Muitos cristãos resistiram entregar seus livros e pagaram com a própria vida. A resistência enfureceu enfureceu o imperador, que lançou mão da prática mais ardilosa quando alguém desejava destruir algum cristão: ordenar que os cristãos sacrificassem diante dos deuses que em muitos casos incluía a própria imagem do imperador. Alguns historiadores acreditam ter sido esta a maior e mais severa perseguição que os cristãos experimentaram antes de saírem das catacumbas. É importante destacar que a intenção de Galério ao instigar a perseguição dos cristãos era tornar-se único imperador. A aposta de Galério foi colocada de maneira bem firme nos pagãos contra os cristãos. Diocleciano, gravemente enfermo nesta altura, é forçado a abdicar em favor de Galério. Ato contínuo, Galério obriga Maximiano a renunciar sob a ameaça de atacá-lo. Os dois Augustos renunciaram no mesmo ano de 305 A.D. Para manter a tetrarquia (2 Augustos + 2 Césares), Galério obriga Diocleciano a nomear Maximino Daza como seu César e Severo como César de Constâncio Cloro. Os exércitos se recusaram a aceitar estas nomeações, pois preferiam Constantino, filho de Constâncio Cloro e Majêncio, filho de Maximiano. Várias legiões se rebelam e guerras civis explodiram por todos os lados. Severo comete suicídio, e Galério pede ajuda a Diocleciano que nomeia Licínio como imperador do Ocidente (Roma) e confirma Constantino como César do Ocidente e Maximino Daza como César do Oriente (Bizâncio). Entrementes, a perseguição aos cristãos prossegue firme sob Galério. Constantino e Majêncio, todavia, não implementaram a perseguição, pois percebiam a motivação política de Galério. Galério morre no dia 5 de Maio de 311. Todavia, 5 dias antes, em 30 de Abril de 311, Galério fez publicar um Édito de Tolerância, concedendo aos cristãos o perdão, bem como a autorização para que voltem a se reunir em suas assembléias, desde que não atentassem contra a ordem pública. Com isto, Constantino se sentiu fortalecido o suficiente para iniciar a empreitada que por por fim o levaria l evaria a ser reconhecido reconhecido como o único imperador. imperador. A liberdade concedida por Galério aos cristãos foi vista como uma oportunidade política por Constantino. Para Constantino, a compreensão de que os cristãos poderiam se tornar a maior força de influência no exército, foi decisiva para seus planos. Ao contrário de Galério que havia apostado suas fichas nos pagãos Constantino apostou suas fichas firmemente nos cristãos. Constantino se encontrava na Gália (região onde hoje é a França moderna). Ele agrupou seus exércitos que se encontravam na Gália e na Bretanha (onde hoje é a Inglaterra moderna) e marchou célere sobre Roma, cruzando os Alpes em poucas semanas. Majêncio era o imperador imperador em Roma R oma e premido pela situação, sit uação, agrupou suas tropas na capital ocidental do império (Roma). 13
A r u † n a d e M a j ‹ n c io f o i t e r s a † d o e m c a m p o a b e r t o , s e g u in d o o c o n s e l h o d e s e u s a d iv in h o s , p a r a lu t a r c o n t r a C o n s t a n t in o , e m v e z d e f ic a r d e n t r o d a c id a d e d e R o m a e r e s is t ir a o a t a q u e . a q u i, q u e e v id e n t e m e n t e , t e m o s u m a c r ia ƒ … o f a n t a s io s a . E n q u a n t o M a j ‹ n c io o u v ia o s a d iv in h o s p a g … o s , C o n s t a n t in o r e c e b i a a le g a d a m e n t e u m a r e v e la ƒ … o d o D e u s c r is t … o . U m a d a s v e r s „ e s m a is a n tig a s q u e te m o s d e s t a e s t€ r ia p o d e s e r e n c o n tr a d a n o s e s c r ito s d e u m h is t o r ia d o r c r is t … o c h a m a d o L a c t ‘ n c io . E s t e h is t o r ia d o r q u e t e v e a o p o r t u n id a d e d e c o n h e c e r C o n s t a n t in o , d iz q u e o i m p e r a d o r r e c e b e u , a t r a v ‚ s d e u m s o n h o , a o r ie n t a ƒ … o d e p in t a r u m s † m b o lo c r is t … o s o b r e o e s c u d o d e s e u s s o ld a d o s , c o m a p r o m e s s a i m p l † c it a d e q u e e le v e n c e r ia a b a t a lh a . O s † m b o lo , a l e g a d a m e n te p in ta d o , e r a m a s le t r a s g r e g a s X P ( " C h i- R h o " , a s p r im e i r a s d u a s le t r a s d e " C r is t o " ) e n t r e la ƒ a d a s c o m u m a c r u z s o b r e u m s o l, ju n t a m e n t e c o m a in s c r iƒ … o " In H o c S ig n o V in c e s " - L a t im p a r a " S o b e s t e s i g n o v e n c e r • s " . N o d ia s e g u i n t e , a s t r o p a s d e C o n s t a n t in o v e n c e r a m a b a t a lh a c o n t r a a s t r o p a s d e M a j‹ n c io q u e , la n ƒ a d o d a p o n t e M † lv io , m o r r e u a f o g a d o n a s • g u a s d o r io T ib r e . A p € s a b a t a lh a d a p o n t e M † lv io , C o n s t a n t in o f o i a M il… o s e la r u m a a lia n ƒ a c o m L ic † n io . E s t a a lia n ƒ a in c lu † a , e n t r e o u t r a s c o is a s , q u e a s p e r s e g u iƒ „ e s a o s c r is t … o s s e r ia m s u s p e n s a s e q u e o s c e m it ‚ r io s , a s i g r e ja s e o u t r a s p r o p r ie d a d e s q u e lh e s h a v ia m s id o c o n f is c a d a s lh e s s e r ia m d e v o lv id a s . E s t a a lia n ƒ a , c o n h e c id a c o m o E d it o d e M il… o ‚ c o n f u n d id a p o r m u it o s c o m o E d i t o d e T o l e r ‘ n c ia d e G a l ‚ r io . E m t o d o e s t e t e m p o , a p e s a r d e f a v o r e c e r o s c r is t … o s p o lit ic a m e n t e , C o n s t a n t in o c o n t in u a v a u m f ir m e a d o r a d o r d o S o l in v ic t o . O e s t a d o p a g … o , n a p e s s o a d o im p e r a d o r C o n s t a n t in o , r e s g a t a v a o s c r is t … o s d a s c a t a c u m b a s a t r a † n d o - o s e x a t a m e n t e c o m t o d a s a s c o i s a s c o n t r a a s q u a i s h a v ia m s id o g r a v e m e n t e a d v e r t id o s d e q u e d e v e r ia m s e g u a r d a r . A p a r t ir d a in c o r p o r a ƒ … o d a ig r e ja a o e s t a d o , d e u - s e o in † c io d e u m p r o c e s s o a v a s s a la d o r d e d e s f ig u r a ƒ … o d a v e r d a d e ir a i g r e ja . C o m o n o r e f e r im o s a p o u c o , a ig r e ja f o i e n g o lid a p e la s c o is a s c o n t r a a s q u a is d e v e r ia s e g u a r d a r . im p o r t a n t e le v a r e m c o n t a q u e , m u it o d a c o r r u p ƒ … o q u e f o i in ic ia d a c o m C o n s t a n t in o , v ir o u r e g r a n a ig r e ja d e s d e e n t … o . A n t e s d e s e r e m r e c e b id o s d e b r a ƒ o s a b e r t o s , o s c r is t … o s p r im it iv o s e r a m c o n s id e r a d o s v e r d a d e ir o s r e b e ld e s c o n t r a o e s t a d o . I s t o a c o n t e c i a p o r q u e o s im p e r a d o r e s r o m a n o s a s s u m ia m a p o s t u r a d e v e r d a d e ir a s d iv in d a d e s . O s im p e r a d o r e s t in h a m s u a s im a g e n s e s p a l h a d a s p o r t o d o s o s la d o s e e r a m a d o r a d o s p o r t o d o s e m in Œ m e r o s t e m p l o s e r g u id o s e x c lu s iv a m e n t e p a r a e s t e o f † c io . N e s t e c o n t e x t o , o s c r is t … o s c a u s a v a m e s p ‚ c ie , a o r e c u s a r e m a d o r a r t a is im a g e n s . A r e c u s a d e a d o r a r a im a g e m d o im p e r a d o r a lia d a a o fa t o d e q u e o s p r im e i r o s c r is t … o s n … o p o s s u † a m n e m a d o r a v a m n e n h u m t ip o d e im a g e n s fa z ia c o m q u e f o s s e m c o n s id e r a d o s i n i m ig o s d o im p ‚ r io , t r a i d o r e s e a t e u s ! E le s t a m b ‚ m e r a m a c u s a d o s d e c a n i b a lis m o j• q u e c o r r ia m e s t r a n h a s e s t € r ia s , e n t r e a s p e s s o a s e m g e r a l, a c e r c a d e “ c o m e r c a r n e e b e b e r s a n g u e ” . C o m o s u a s r e u n i „ e s e r a m s e c r e t a s , h a v ia t a m b ‚ m a a c u s a ƒ … o d e s e r e m p e r v e r t id o s m o r a i s , p o is , q u e m p o d e r ia d iz e r q u e t ip o s d e r it u a is r o la v a m p o r t r • s d a s p o r t a s f e c h a d a s ? A s o c ie d a d e im p e r ia l, c o m p le t a m e n t e d e p r a v a d a , p r o je t a v a s u a p r € p r ia im a g e m s o b r e a ig r e ja n a s c e n t e . T o d a v ia , C o n s t a n t in o , c o n s e g u iu a t r a ir o s c r is t … o s p a r a f o r a d a s c a t a c u m b a s , o f e r e c e n d o - lh e s p r iv il‚ g io s q u e a n t e s lh e s e r a m n e g a d o s . E m t r o c a d e s t e s p r iv il‚ g io s o s c r is t … o s d e e n t … o s e c o m p r o m e t e r a m a p a r t ic ip a r d e v id a in t e g r a l d o im p ‚ r io R o m a n o c o m s u a s n e f a s t a s c o n s e q ’ ‹ n c i a s . A c o r r u p ƒ … o q u e t r a n s f o r m o u o c r is t ia n is m o p r im it iv o n a c r is t a n d a d e d o s d ia s d e h o je , c o m e ƒ o u c o m o a b a n d o n o d e p o s iƒ „ e s h i s t € r ic a s e a a d o ƒ … o d e n o v a s p o s iƒ „ e s m a i s a lin h a d a s c o m o s i n t e r e s s e s d o im p ‚ r io . O s c r is t … o s d a q u e le s d ia s t in h a m c e r t a s a t it u d e s p r • t ic a s q u e c o m p l ic a v a m a s it u a ƒ … o a in d a m a i s . E n t r e e s t a s p o d e m o s c i t a r o f a t o d e q u e e le s s e o p u n h a m a o s e r v iƒ o m ilit a r p o r q u e s t „ e s d e c o n s c i ‹ n c ia . P A R A L E R O T E X T O I N T E G R A L : A e s s ‹ n c i a d a C r i s t a n d a d e : P O L T I C A E P O D E R ( A I g r e j a C r i s t … n o B r a s i l n o S ‚ c u l o X X I - C a p . 2 ) p u b l i c a d o e m 5 / 1 0 / 2 0 0 6 a c e s s e : h t t p : / / j e s u s s i t e . c o m . b r / a c e r v o . a s p ? I d = 1 2 3
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ÉDITO DE MILÃO ¹ d it o d e M il… o , m a r ƒ o d e 3 1 3 . " N € s , C o n s t a n t in o e L ic † n io , I m p e r a d o r e s , e n c o n t r a n d o - n o s e m M il… o p a r a c o n f e r e n c ia r a r e s p e i t o d o b e m e d a s e g u r a n ƒ a d o im p ‚ r io , d e c id i m o s q u e , e n t r e t a n t a s c o is a s b e n ‚ f ic a s Ž c o m u n id a d e , o c u lt o d iv in o d e v e s e r a n o s s a p r im e ir a e p r in c ip a l p r e o c u p a ƒ … o . P a r e c e u - n o s ju s t o q u e t o d o s , o s c r is t … o s in c lu s iv e , g o z e m d a lib e r d a d e d e s e g u ir o c u lt o e a r e l ig i … o d e s u a p r e f e r ‹ n c ia . A s s im D e u s q u e m o r a n o c ‚ u s e r - n o s - • p r o p †c io a n € s e a to d o s n o s s o s s Œ d ito s . D e c r e t a m o s , p o r t a n t o , q u e n … o , o b s t a n t e a e x is t ‹ n c ia d e a n t e r io r e s i n s t r u ƒ „ e s r e la t iv a s a o s c r is t … o s , o s q u e o p t a r e m p e la r e lig i… o d e C r is t o s e ja m a u t o r iz a d o s a a b r a ƒ • - la s s e m e s t o r v o o u e m p e c ilh o , e q u e n i n g u ‚ m a b s o l u t a m e n t e o s im p e ƒ a o u m o l e s t e . . . . O b s e r v a i o u t r o s s im , q u e t a m b ‚ m t o d o s o s d e m a is t e r … o g a r a n t ia a liv r e e ir r e s t r it a p r • t ic a d e s u a s r e s p e c t iv a s r e l ig i „ e s , p o is e s t • d e a c o r d o c o m a e s t r u t u r a e s t a t a l e c o m a p a z v i g e n t e q u e a s s e g u r e m o s a c a d a c i d a d … o a l ib e r d a d e d e c u lt o s e g u n d o s u a c o n s c i‹ n c ia e e l e i ƒ … o ; n … o p r e t e n d e m o s n e g a r a c o n s id e r a ƒ … o q u e m e r e c e m a s r e lig i„ e s e s e u s a d e p t o s . O u t r o s s im , c o m r e f e r ‹ n c ia a o s c r is t … o s , a m p lia n d o n o r m a s e s t a b e l e c id a s j• s o b r e o s lu g a r e s d e s e u s c u lt o s , ‚ - n o s g r a t o o r d e n a r , p e l a p r e s e n t e , q u e t o d o s q u e c o m p r a r a m e s s e s l o c a i s o s r e s t i t u a m a o s c r i s t … o s s e m q u a l q u e r p r e t e n s … o a p a g a m e n t o . . . [as igrejas recebidas como donativo donativo e os demais que antigamente antigamente pertenciam aos cristãos deviam deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.] U s e - s e d a m • x i m a
d p p A o
ilig ‹ n re s te Œblic s s im u to r g
c ia n o c z a , p a ra a. c o n tin u a n d o -n o
u m p r im e n to d a s o r d e n a n ƒ a s a fa v o r d o s c r is t … o s e o b e d e ƒ a - s e a e s ta le i c o m s e p o s s ib ilit a r a r e a liz a ƒ … o d e n o s s o p r o p € s i t o d e in s t a u r a r a t r a n q ’ ilid a d e e o f a v o r d i v in o , j• e x p e r im e n t a d o e m e m p r e e n d im e n t o s m o m e n t o s † s s im o s , s o s u c e s s o , g a r a n t ia d o b e m c o m u m . "
TEODÓSIO ²T e o d € s i o f o i e d u c a d o n u m a s e v e ra , c o m o e ra c o m u m n a n o , e le e G r a c ia n o f iz e r a d e v e r ia m s e g u ir a f ‚ d o s B is
f a m † l i a c r i s t … . E l e f o i b a t i z a d o e m 3 8 0 d . C , d u r a n t e u m a d o e n ƒ a o s t e m p o s d o s p r im e ir o s c r is t… o s . E m f e v e r e ir o d e s s e m e s m o m p u b l i c a r u m ‚ d i t o d e l i b e r a n d o q u e t o d o s o s s e u s s Œ d i t o s p o s d e R o m a e d e A l e x a n d r i a ( C € d i g o d e T e o d € s i o , X V I , I , 2 ) .
O DECRETO DOMINICAL DE CONSTANTINO CONSTANTINO Solis — d i a d o s o l, ( ³ A 7 d e m a r ƒ o d e 3 2 1 o i m p e r a d o r C o n s t a n t i n o d e c r e t a q u e o dies d o m i n g o ) ‚ o d i a d e d e s c a n s o n o I m p ‚ r i o ; " Que todos os juízes juízes , e todos os habi tan tan tes tes da Cidade, e todos os me rcadores rcadores e artífices descansem no venerável dia do Sol . Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo d os os c ampos; ampos; visto aco ntece ntece r amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou grão ou ao plantio da vinha; daí o n ão ão se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu. " ( i n :
C o d e x J u s t i n i a n u s , l i b . 1 3 , i t . 1 2 , p . 2 . )
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O
A m e 2 O 1
CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
ig r e ja a e s m o c o s c r ita , J o 4.45. s a p € s to C o 4 .6 ; R
p o s t € lic a r e c e b e u d a ig r e ja ju d a ic a a c r e n ƒ a e m u m a r e g r a d e f ‚ e s c r it a . C r is t o n f ir m o u e s ta c r e n ƒ a , a p e la n d o p a r a o A n t ig o T e s t a m e n t o c o m o a p a la v r a d e D e u s 5 . 3 7 - 4 7 ; M t 5 . 1 7 , 1 8 ; M c 1 2 . 3 6 ; L c 1 6 . 3 1 , in s t r u in d o o s s e u s d is c † p u lo s n e la , L c l o s h a b it u a lm e n t e r e f e r e m - s e a o A n t ig o T e s t a m e n t o c o m o a u t o r id a d e , R m 3 . 2 , 2 1 ; m 1 5 .4 ; 2 T m 3 .1 5 -1 7 ; 2 P e 1 .2 1 .
E m s e g u n d o lu g a r , o s a p € s t o lo s b a s e a v a m o s e u e n s in o , o r a l o u e s c r it o n a a u t o r id a d e d o A n t ig o T e s t a m e n t o , 1 C o 2 . 7 - 1 3 ; 1 4 . 3 7 ; 1 T s 2 . 1 3 ; A p 1 . 3 , e o r d e n a v a m q u e s e u s e s c r it o s f o s s e m lid o s p u b lic a m e n t e , 1 T s 5 . 2 7 ; C l 4 . 1 6 , 1 7 , 2 T s 2 . 1 5 ; 2 P e 1 . 1 5 ; 3 . 1 - 2 , e n q u a n t o q u e a s r e v e la ƒ „ e s d a d a s Ž I g r e ja p e lo s p r o f e t a s I n s p ir a d o s , e r a m c o n s i d e r a d a s c o m o f a z e n d o p a r t e , ju n t a m e n t e c o m a s i n s t r u ƒ „ e s a p o s t € lic a s , d o f u n d a m e n t o d a I g r e ja , E f 2 . 2 0 . E r a n a t u r a l e l€ g i c o q u e a lit e r a t u r a d o N o v o T e s t a m e n t o f o s s e a c r e s c e n t a d a Ž d o A n t ig o , a m p l ia n d o d e s t e m o d o o c ‘ n o n d e f ‚ . N o p r € p r io N o v o T e s t a m e n t o s e v ‹ a in t im a r e l a ƒ … o e n tre a m b o s , 1 T m 5 .1 8 ; 2 P e 3 .1 ,2 ,1 6 . N g c P p c b
a s ‚ p o c a s p € s - a p o s t € lic a s , o s e s c r it o s p r o c e d e n t e s d o s a p € s t o lo s e t id o s c o m o t a is , f o r a m r a d u a lm e n te c o le c io n a d o s e m u m s e g u n d o v o lu m e d o c ‘ n o n , a t ‚ s e c o m p le t a r o q u e s e h a m a o N o v o T e s ta m e n to . o r q u a n t o , d e s d e o p r in c † p io , to d o liv r o d e s t in a d o a o e n s in o d a I g r e ja e m g e r a l, e n d o s s a d o e lo s a p € s t o lo s , q u e r f o s s e e s c r it o p o r a lg u m d e le s , q u e r n … o , t in h a d ir e it o a s e r in c l u † d o n o ‘ n o n , e c o n s t it u † a d o u t r in a a p o s t € lic a . D e s d e o s p r im e ir o s t r ‹ s s ‚ c u lo s d a I g r e ja , e r a a s e a d o n e s t e p r in c i p i o q u e s e a j u n t a v a m o s liv r o s d a s e g u n d a p a r t e d o c ‘ n o n .
A c n c
c o le ƒ … o c o m p le o n h e c id o s c o m o o c o n h e c im e n to o m o d e a u t o r id a d
t a f e z - s e v a g a r o s a m e n t e , p o r v a r ia s r a z „ e s . A lg u n s d o s liv r o s s € e r a m a p o s t € lic o s e m a lg u m a s I g r e j a s . S o m e n t e q u a n d o e s s e s liv r o s e n t r a r a m d o c o r p o c r is t… o e m t o d o o I m p ‚ r io R o m a n o , ‚ q u e e le s f o r a m a c e i t o s e a p o s t € lic a .
O p r o c e s s o a d o t a d o f o i le n t o , p o r c a u s a a in d a d o a p a r e c im e n t o d e v • r io s l iv r o s h e r ‚ t ic o s e e s c r it o s e s p Œ r io s , c o m p r e t e n s „ e s d e a u t o r id a d e a p o s t € lic a . A p e s a r d a s u a le n t id … o , o s liv r o s a c e it o s p o r q u a lq u e r ig r e ja , e r a m c o n s id e r a d o s c a n ‰ n ic o s p o r q u e e r a m a p o s t € lic o s . O e n s in o d o s a p € s t o lo s e r a r e g r a d e f ‚ , e lid o n a s r e u n i„ e s d o c u lt o p Œ b lic o . J • n o p r in c ip io d o s e g u n d o s ‚ c u lo , o s e s c r it o s a p o s t € lic o s e r a m c h a m a d o s E s c r it u r a s . O s e v a n g e l h o s s e g u n d o M a r c o s e L u c a s e n t r a r a m n a I g r e j a p e l a a u t o r id a d e d e P e d r o e P a u lo , d e q u e f o r a m c o m p a n h e i r o s . L o g o c o m e ƒ a r a m o s c o m e n t • r io s a e s t e s e s c r it o s , c u ja f r a s e o lo g ia s a t u r o u a lit e r a t u r a d a id a d e p € s - a p o s t € lic a . S … o d ig n o s d e n o t a o s s e g u in t e s f a t o s p a r a e x p lic a r a r a p id e z c o m q u e a c o l e ƒ … o d o s L iv r o s s e e s te n d e u a to d a a Ig r e ja . O s q u a t r o e v a n g e lh o s e n t r a r a m n a s i g r e j a s d e s d e o p r in c ip io d o s e g u n d o s ‚ c u l o . A s e g u n d a e p † s t o l a d e P e d r o , c a p . 3 . 1 6 , m o s t r a - n o s q u e a s e p is t o la s d e P a u lo j• h a v ia m f o r m a d o u m a c o le ƒ … o d e e s c r it o s f a m ilia r e s a o s l e it o r e s d a s c a r t a s d e P e d r o . M u i t o c e d o a p a r e c e m a s e x p r e s s „ e s “ e v a n g e l h o ” e “ a p € s t o l o s ” d e s ig n a n d o a s d u a s p a r t e s d o n o v o v o lu m e . A e v id ‹ n c ia s o b r e a c a n o n ic id a d e d o s A t o s A p o s t € lic o s , le v a - n o s Ž p r im e ir a m e t a d e d o s e g u n d o s ‚ c u lo . A lg u n s liv r o s , ‚ c e r t o , s o f r e r a m c o n t e s t a ƒ „ e s p o r p a r t e d e c e r t o s g r u p o s d e ig r e ja s , m a s s e r v e p a r a p r o v a r q u e t a is liv r o s e n t r a r a m n o c ‘ n o n d e p o is d e e v id e n t e s p r o v a s d e s u a a u t e n t ic id a d e . F in a lm e n t e , v ‹ - s e q u e a I g r e j a d a S † r ia , n o s e g u n d o s ‚ c u l o , r e c e b e u c o m o c a n ‰ n i c o s t o d o s o s liv r o s d e q u e s e c o m p „ e o a t u a l N o v o T e s t a m e n t o , e x c e t o o A p o c a lip s e , a e p † s t o la d e J u d a s , a s e g u n d a d e P e d r o , a s e g u n d a e a te r c e ir a d e J o … o . A I g r e ja L a t in a a c e it o u t o d o s o s liv r o s , m e n o s a s e p † s t o la s d e P e d r o , a d e T ia g o , a t e r c e ir a d e J o … o ; a I g r e ja a f r ic a n a d o n o r t e a c e it o u t o d o s o s liv r o s , e x c e t o a e p † s t o la a o s H e b r e u s , a 16
segunda de Pedro e talvez a de Tiago. As coleções recebidas pelas mencionadas igrejas somente continham os livros que elas haviam recebido formalmente, como de autoridade apostólica, mas isto não prova a não existência de outros livros de igual procedência e autoridade.Os autoridade.Os restantes eram universalmente universalmente aceitos no curso do terceiro século, apesar de opiniões diferentes a respeito de alguns deles. No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos concílios, o Novo Testamento aparece na lista dos livros canônicos como hoje o temos. No quarto século, dez dos padres da Igreja e dois concílios deixaram listas dos livros canônicos. Em três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual se levantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista destes fatos, deduzimos: 1. Apesar de a formação do N. T. em um volume volume ter sido morosa, morosa, nunca deixou de existir a crença de ser ele livro considerado considerado como regra de fé primitiva e apostólica. apostólica. A história da formação do cânon cânon do N. T. serve apenas para mostrar mostrar como se chegou gradualmente gradualmente a conhecer os direitos que eles tinham para entrar no rol dos livros Inspirado.. 2. As diferenças de opinião opinião sobre quais os livros canônicos canônicos e sobre os graus de certeza certeza em favor deles, vêem-se nos escritos e nas Igrejas do segundo século. Este fato, pois, mais uma vez vem afirmar o cuidado e o escrúpulo das Igrejas em receber livros como apostólicos sem evidentes provas. Do mesmo modo se procedeu com referência aos livros espúrios. 3. A prova em favor da canonicidade canonicidade dos livros do Novo Testamento Testamento é a evidência evidência histórica. Quanto a isto, o juízo da Igreja primitiva em favor dos nossos vinte e sete livros é digno de inteira fé, enquanto não for provado o contrário. Não os devemos aceitar como tais, só porque os concílios eclesiásticos os decretaram canônicos, nem por causa do que eles dizem. A questão versa só e unicamente sobre a sua evidencia histórica. 4. Finalmente se nota nota que a palavra cânon cânon não não se aplicou à coleção dos livros sagrados sagrados antes do quarto século. Não obstante, existia, a noção que representa, isto é, que os livros sagrados eram regra de fé, contendo a doutrina apostólica. A lista completa dos livros do NT conforme existe hoje aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C. Esta mesma lista foi confirmada por documentos posteriores como o Decreto Gelasiano, e os Cânones de Hipona, Cartago III e IV. Durante a Reforma Protestante, Martinho Lutero demonstrou dúvida quanto à autoria e canonicidade de alguns livros do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse. No entanto, ao traduzir o Novo Testamento para o alemão em 1522, Lutero traduziu esses livros perfazendo ao todo 27 livros que temos hoje, mesmo não os considerando inspirados. O Concílio de Trento, no 1º Período (1545-48), promulgou os decretos sobre o cânon sagrado para a Igreja Católica Romana reafirmando o Cânon do Novo Testamento também com os 27 livros que temos hoje.
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QUARTO PERÍODO: A IDADE MÉDIA CRISTÃ séculos V a XV
É o período mais longo, e trágico, da da história da Igreja Cristã, cerca de mil anos, metade de toda história até o presente. Dez séculos de distanciamento dos princípios, doutrinas e práticas bíblicas. Quase Quase todas as vozes foram silenciadas. silenciadas. Esse foi também um período período de protestos por uma práxis, na Igreja, que correspondesse aos ditames da Palavra de Deus. As constantes guerras e conquistas na Europa Ocidental, no período da Idade Média, atingiram profundamente a Igreja, que era mais uma força política que uma extensão do Reino de Deus na terra. O papa tornara-se senhor absoluto da Igreja que se estendia por todo o território da antigo Império Romano. Aquela que antes dependia só de Deus, tornarase agora um negócio de homens. A VIDA DA IGREJA O declínio moral e espiritual pelo qual passava a Igreja nesse período refletia-se em todos os seus aspectos, em todos os lugares. Na França por volta dos séculos VII e VIII a maioria dos sacerdotes era constituída de escravos foragidos ou criminosos que alcançaram a posição sacerdotal sem qualquer ordenação. Seus bispados eram considerados propriedades particulares e abertamente vendidos a quem oferecesse mais. O arcebispo de Ruão não sabia ler; seu irmão Treves nunca fora ordenado. Embriagues e adultério eram os menores vícios de um clero apodrecido. Por toda Europa o número de sacerdotes envolvidos em escândalos era bem maior que os de vida honesta. Entre eles prevalecia a ignorância e o abandono de seus deveres para com suas igrejas. Eram acusados de roubo e venda de ofícios. O próprio papado por mais de 150 anos, a partir de 890, foi alvo de atos altamente vergonhosos. O CULTO E A RELIGIÃO POPULAR O culto que a igreja cristã na idade média ministrava ao seu povo e os sacramentos ocupavam a maior parte da adoração. Os sacramentos, conforme a prática vigente, eram sete: a) batismo b) confirmação c) eucaristia d) penitência e) extrema unção f) ordem h) matrimônio Os sacerdotes ensinavam que o simples cumprimento desses sacramentos era fator determinante para a salvação. A missa era o elemento central do culto. Era celebrada com muito esplendor por meio de cerimônias, movimentos, vestimentas caríssimas, música solene e belíssimos templos. Muita coisa para ser vista e ouvida, tudo com objetivo de impressionar o espírito através dos sentidos. O culto aos santos, principalmente a virgem Maria ( 400/431 ) tinha muito significado para o povo. Qualquer história que tratasse de milagres era ouvida e acatada por todos, como por exemplo a do comerciante de Groningen ( Holanda ) que roubara um braço de João Batista de um certo lugar e o escondera na própria casa. Cria-se que quando um grande incêndio destruiu a cidade somente a sua casa escapou. O supremo Deus revelado por Cristo Jesus já não era o único a quem era dirigido culto. Grande número de outros seres eram cultuados isso devido a veneração dos mártires iniciada no século II. O próprio Constantino mandou erigir um templo em honra a Pedro, enquanto Helena, sua mãe, chegou a empreender uma viagem a Jerusalém para ver a verdadeira cruz na qual Cristo foi crucificado pois corria notícia que a mesma havia sido encontrada. Os cristãos viam nos mártires seu heróis espirituais e passaram a aceitar a idéia de vê-los como seus intercessores junto a Deus e tê-los como seus protetores. Assim desenvolveu-se rapidamente o espírito de idolatria no povo. 18
AS RIQUEZAS DA IGREJA D e s d e o I m p e r a d o r C o n s t a n t in o o c le r o v in h a is e n t o d o p a g a m e n t o d e im p o s t o s . O r a , s e h o m e n s r ic o s fo s s e m o r d e n a d o s c o n s id e r • v e is s o m o s d e d in h e i r o d e ix a r ia m d e e n t r a r p a r a o s c o f r e s d o E s t a d o . P a r a e v it a r q u e i s s o a c o n t e c e s s e o s g o v e r n o s p o s t e r io r e s d is p u s e r a m q u e s € f o s s e m o r d e n a d o s p a r a o s a c e r d € c io o s d e “ p e q u e n a f o r t u n a ” . C o m o r e s u lt a d o d i s t o e r a m r e c ru ta d o s h o m e n s d e p o u c a s p o s s e s , m a s ta m b ‚ m d e p o u c a o u n e n h u m a f o r m a ƒ … o . A ig r e ja p a s s o u a r e c e b e r n … o s € o f e r t a s d o s f i‚ i s m a s f o r a m - lh e d o a d a s m u i t a s e x t e n s „ e s d e t e r r a s , in Œ m e r o s e d if † c i o s p a r a f in s r e lig io s o s . A I g r e ja t o r n o u - s e r ic a e p r o p r ie t • r ia n a E u r o p a c h e g a n d o a d o m in a r a q u a r t a p a r t e d o s t e r r it € r io s d a F r a n ƒ a , A le m a n h a e I n g la t e r r a . P o s s u † a t a m b ‚ m m u i t o s b e n s n a I t • l ia e E s p a n h a . R e n d a s in c a lc u l • v e is e n c h ia m o s c o f r e s d a I g r e ja , is s o s e m f a la r d o d in h e ir o a r r e c a d a d o n a v e n d a d a s in d u lg ‹ n c ia s . O c o n t r o l e d e s s e b e n s e s t a v a n a s m … o s d o s b i s p o s . U m a d i s p o s iƒ … o d o p a p a S im p l † c io ( 4 6 8 - 4 8 3 ) d e t e r m in o u a d i v is … o d a r e n d a d a I g r e j a e m q u a t r o p a r t e s : u m a p a r a o b i s p o , u m a p a r a o s d e m a is c l ‚ r ig o s , o u t r a p a r a m a n u t e n ƒ … o d o c u lt o e d o s e d if † c io s e a Œ lt im a p a r a o s p o b r e s . O PAPADO S U A O R I G E M . O S i s t e m a C a t € l i c o R o m a n o c o m e ƒ o u a t o m a r f o r m a q u a n d o o I m p e r a d o r C o n s t a n t in o , c o n v e r t id o a o C r is t ia n is m o p r e s id iu o p r im e ir o C o n c † lio d a s I g r e ja s n o a n o 3 1 3 . N o S ‚ c u lo I V c o n s t r u † r a m a p r im e i r a b a s † lic a e m R o m a . A s I g r e j a s e r a m liv r e s , m a s c o m e ƒ a r a m a p e r d e r a u t o n o m ia c o m I n o c ‹ n c io I , a n o 4 0 2 q u e , d iz e n d o - s e " G o v e r n a n t e d a s I g r e ja s d e D e u s e x ig i a q u e t o d a s a s c o n t r o v ‚ r s ia s f o s s e m le v a d a s a e le . " L e … o I , a n o 4 4 0 , a u m e n t o u s u a a u t o r id a d e ; a lg u n s h is t o r ia d o r e s v ir a m n e le o p r im e i r o p a p a . N a q u e le s t e m p o s n in g u ‚ m s u p u n h a q u e " S . P e d r o f o i p a p a " , fo r a c a s a d o e n … o te v e a m b iƒ „ e s te m p o r a is . O p o d e r d o s p r e t e n s o s p a p a s c r e s c e u a in d a m a is q u a n d o o Im p e r a d o r R o m a n o V a le n tin ia n o I I I , a n o 4 4 5 , b a ju la d o , r e c o n h e c e u o f ic ia lm e n t e a p r e t e n s … o d o p a p a d e e x e r c e r a u t o r id a d e s o b r e a s I g r e j a s . O p a p a d o s u r g i u d a s r u † n a s d o I m p ‚ r io R o m a n o d e s i n t e g r a d o n o a n o 4 7 6 , h e r d a n d o d e le o a u t o r it a r is m o e o la t im c o m o l† n g u a , e m b o r a o p r im e ir o p a p a , o f ic ia lm e n t e f a la n d o , f o i G r e g € r io n o a n o 6 0 0 d . C . A p a la v r a " p a p a " s ig n if ic a p a i, a t ‚ o a n o 5 0 0 t o d o s o s b is p o s o c id e n t a is f o r a m c h a m a d o s a s s im : a o s p o u c o s , r e s t r in g ir a m e s s e t r a t a m e n t o a o s b is p o s d e R o m a , q u e v a lo r iz a d o s , e n t e n d e r a m q u e a C a p it a l d o im p ‚ r io d e s f e it o d e v e r ia s e r s e d e d a I g r e ja . N ic o la u l, a n o 8 5 8 , f o i o p r im e i r o p a p a a u s a r C o r o a . U s o u u m " D o c u m e n t o C o n c i lia r f a l s o ( e s p Œ r io ) d o s s ‚ c u l o s 2 e 3 q u e e x a l t a v a o p o d e r d o p a p a e im p ‰ s a u t o r i d a d e p l e n a . A s s im , o " P a p a d o q u e e r a r e c e n t e , t o m o u - s e c o is a a n t ig a . " Q u a n d o a f a r s a f o i d e s c o b e r t a N ic o la u j• n … o e x is t ia ! O V a t ic a n o p r o je t o u - s e q u a n d o r e c e b e u d e P e p in o , o B r e v e , a n o 7 5 6 , v a s t o s t e r r it € r io s ; e s s a d o a ƒ … o f o i c o n f ir m a d a p ‰ r C a r lo s M a g n o , a n o 7 7 4 , q u a n d o o c u p a v a o t r o n o p a p a l A d r ia n o I. ( T a g lia l a t e l a , II p • g . 4 4 ) . C a r lo s M a g n o e le v o u o p a p a d o a p o s iƒ … o d e p o d e r m u n d i a l , s u r g i n d o o " S a n t o I m p ‚ r io R o m a n o " q u e d u r o u 1 . 1 0 0 a n o s . O d e s e n v o l v im e n t o d a s ‚ r o m a n a e a s u p r e m a c i a d e s e u l† d e r s e d e r a m p a u l a t in a m e n t e . A p r im e ir a m e n ƒ … o d e s t a ig r e ja a p a r e c e n a e p † s t o la d o a p € s t o lo P a u lo d ir ig id a a o s c r is t … o s a li c o n g r e g a d o s . A lg o q u e m e r e c e n o s s a a t e n ƒ … o ‚ q u e n e s t a e p † s to la , P a u l o m a n d a s a u d a ƒ „ e s a d i v e r s o s ir m … o s , m a s e m n e n h u m m o m e n t o m e n c io n a o s u p o s t o p a p a " S … o P e d r o " o u s u a p r im a z i a . C o n t u d o , m u i t o s f a t o r e s c o n t r ib u † r a m p a r a d a r v id a a o p a p a d o n o c e n • r io m u n d ia l; e is a lg u n s d e le s : A S T R A D I E S : N o s e g u n d o s ‚ c u lo s u r g i u u m a t r a d iƒ … o p r o p a la d a p o r I r in e u d e q u e t a n t o P a u lo c o m o P e d r o , h a v ia m f u n d a d o e d ir ig id o Ž q u e la ig r e ja , p o s t e r io r m e n t e d iz o u t r a " t r a d iƒ … o " le v a d a a c a b o p o r O r † g e n e s d e q u e o s d o is h a v ia m s id o m a r t ir iz a d o s n a q u e la c id a d e . J e r ‰ n im o c h e g a a d i z e r q u e P e d r o g o v e r n o u e s t a i g r e j a d u r a n t e 2 5 a n o s . A s s im , m a i s e m a i s f o i s e s o l id i f ic a n d o a le n d a d e q u e P e d r o h a v ia f u n d a d o a ig r e j a e m R o m a e t r a n s f e r id o p a r a l• o s e u p o n t if ic a d o , s e m t e r c o n t u d o a p o io b † b lic o . E s t e f o i a p e n a s o 19
embrião da supremacia da igreja de Roma. Outrossim, visto à grosso modo, muitos pais da igreja como Cipriano e Irineu deram a entender que a sé romana tinha algum tipo de supremacia sobre as demais, ainda que limitada. AUMENTO DO PODER: Além disso, já numa época remota, a igreja de Roma tornou-se a maior, a mais rica e a mais respeitada de toda a cristandade ocidental. Outro fator que contribuiu para a ascendência da igreja romana e do seu líder foi a própria centralidade e importância da da capital do Império Romano. Romano. Logo Logo apareceram apareceram cinco cidades cidades que se destacaram como metrópoles: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém, os bispos destas regiões receberam o título de "Patriarcas". Apesar dos bispos das igrejas serem iguais uns aos outros na administração dos ritos litúrgicos e na doutrina, eles começaram começaram a distinguir-se em dignidade de acordo com a importância dos lugares onde estavam localizadas suas dioceses. Ao Bispo de Roma foi concedida a precedência honorária simplesmente porque Roma era então a capital política do mundo, ele foi considerado "o primeiro entre os iguais". PREDOMINÂNCIA DO BISPO ROMANO (I): Outro elemento importante é que desde cedo a igreja romana e os seus líderes reivindicaram direta ou indiretamente, certas prerrogativas especiais. No fim do segundo século, o bispo Vítor (189-198) exerceu considerável influência na fixação de uma data comum para a Páscoa, algo muito importante face à centralidade da liturgia na vida da igreja. Relevante também foi o alvitre de S. Irineu (202) o qual, como ele mesmo confessa, procurou conscienciosamente um bispo que pudesse ser aceito pela maioria do episcopado, para desempenhar a missão de árbitro nas questões disciplinares e nas dúvidas e controvérsias doutrinárias, que surgiam freqüentemente entre os bispos das várias igrejas. Esta proposta foi aceita quase imediatamente pela quase totalidade das igrejas, e fez que o Bispo de Roma começasse a ser consultado com freqüência, o que muito contribuiu para aumentar a sua autoridade, embora embora a primeira decretal decretal oficial (carta normativa de um bispo de Roma em resposta formal à consulta de outro bispo) só tenha surgido em 385, com Sirício. Por volta de 255, o bispo Estêvão utilizou a passagem de Mateus 16.18 para defender as suas idéias numa disputa com Cipriano de Cartago. E Dâmaso I (366-84) tentou oferecer uma definição formal da superioridade do bispo romano sobre todos os demais. Essas raízes da supremacia eclesiástica romana foram alimentadas pelas atividades capazes de muitos papas. papas. No quinto século século destaca-se sobremane sobremaneira ira a figura de Leão Leão I (440-61), considerado por muitos na verdade"o primeiro papa". Leão exerceu um papel estratégico na defesa de Roma contra as invasões bárbaras e escreveu um importante documento teológico sobre a pessoa de Cristo (o Tomo) que exerceu influência decisiva nas resoluções do Concílio de Calcedônia (451). Além disso, ele defendeu explicitamente a autoridade papal e usou muito o titulo "papa" (mais tarde Gregório VII, reivindicou para a sé romana este título com exclusividade) articulando mais plenamente o texto de Mateus 16.18 como fundamento da autoridade dos bispos de Roma como sucessores de Pedro. Seu sucessor Gelásio I ( 492-496 ) expôs a teoria das duas espadas: dos dois poderes legítimos que Deus criou para governar no mundo, o poder poder espiritual - representado representado pelo papa papa - tinha supremacia supremacia sobre o poder secular sempre que os dois entravam em conflito.O Sínodo de Sárdica declarava que se um bispo fosse deposto pelo sínodo de sua província, este poderia apelar para o bispo de Roma. Já o Sínodo de Palma declarava que o bispo de Roma não estava submisso a nenhum tribunal humano. O máximo de pretensão papal de supremacia supremacia se encontra no artigo 22 do Dictatus do papa Gregório VII em que se afirma que jamais houve erro na Igreja Romana. Já Inocêncio III cria ser o papa, o verdadeiro "Vigário de Cristo" na terra. O imperador Valentiniano III num edito de 445, reconhece a supremacia do bispo de Roma: "Para que uma tola perturbação perturbação não venha venha a atingir as igrejas ou ameace a paz paz religiosa, decretamos - de forma permanente permanente - que não não apenas apenas os bispos bispos da Gália Gália mas também também os das outras províncias, não venham a atentar contra o antigo costume [de submeter-se à] autoridade do venerável venerável padre padre (papa) da Cidade Eterna. Eterna. 20
Assim, tudo o que for sancionado pela autoridade da Sé Apostólica será considerado lei por todos, sem exceção. Logo, se qualquer um dos bispos for intimado a comparecer perante o bispo romano, para julgamento, e, por negligência, não comparecer, o moderador da sua província deverá obrigá-lo a se apresentar." PREDOMINÂNCIA DO BISPO ROMANO (2): Comitantemente às reivindicações eclesiásticas cresceu também o poder temporal dos papas devido ao declínio dos principais rivais de Roma. O bispo de Jerusalém perdeu o poder após a destruição pelos romanos. O bispo de Éfeso perdeu o poder quando foi sacudida pelo cisma montanista. Alexandria e Antioquia declinaram logo também, deixando Roma e Constantinopla como as maiores sedes do cristianismo primitivo. Todavia as guerras teológicas e os inúmeros cismas juntamente com as invasões dos mulçumanos, aos poucos foram minando a unidade dos orientais, deixando isolado o bispo de Roma. Este foi se solidificando cada vez mais no Ocidente como o "pai" dos cristãos. Coube a ele defender Roma dos ataques bárbaros. Muito ajudou, a conversão destes povos para o cristianismo romano; no que mais tarde iria desembocar desembocar no famigerado poder temporal. FALSOS DOCUMENTOS: Essas teorias fictícias, que foram destinadas a ser reconhecidas como verdadeiras por por alguns séculos - entretanto entretanto mais tarde identificadas claramente como como as fraudes mais habilmente habilmente forjadas forjadas - são duas: as Pseudo-Clementinas Pseudo-Clementinas e os Decretos Decretos do Pseudo-Isidoro. Os Escritos Pseudo-Clementinos Pseudo-Clementinos - A Tentativa de Promover Pedro Pedro e a Sé de Roma Roma ao Poder Supremo. Os escritos Pseudo-Clementinos eram "Homílias" (discursos) espúrios erroneamente atribuídos ao Bispo Clemente de Roma (93-101), que tentavam relatar a vida do Apóstolo Pedro. O objetivo era um só: a elevação de Pedro acima dos outros Apóstolos, particularmente o Apóstolo Paulo, e a elevação da Sé de Roma diante de qualquer outra Sé episcopal. "Pedro", era alegado, alegado, "que foi o mais hábil de todos (os outros), foi escolhido para iluminar o Ocidente, o lugar mais escuro do Universo". As "Homilias" foram escritas para amoldar a interpretação equivocada de Mateus 16:18-19, que "tu és Pedro, e sobre esta rocha edificarei minha igreja . . . e dar-te-ei as chaves do reino do céu". É equivocada porque a palavra "rocha" não se refere a Pedro, mas à fé em que "Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo" (v. 16). Não há mencionado na Bíblia um só sinal da primazia de Pedro sobre os outros Apóstolos e, se uma primazia era pretendida, uma decisão de tal importância e magnitude certamente teria sido mencionada na Bíblia em linguagem inequívoca. Em muitos casos o contrário é verdadeiro; Paulo escreveu aos Gálatas, "eu me opus a ele (Pedro) em rosto, porque ele estava sendo censurável" (2,11); além disso, é bem sabido que Pedro negou Cristo por três vezes. Pedro não fundou a Igreja de Roma; ele efetivamente permaneceu em Antioquia por vários anos antes de chegar a Roma. Dizer que, assim como Cristo reina no Céu, Pedro e seus sucessores os papas governam a Terra, é uma afirmação contrária ao espírito do Evangelho e ao entendimento da Igreja antiga. Cristo era e é a pedra angular e a Cabeça da Igreja, que consiste de todos os membros de Seu Corpo (cf. Col.1:24). As Pseudo-decreta Pseudo-decretais is ou decretais pseudo-isidorianas pseudo-isidorianas (754 - 852). Eram Eram falsificações entre entre as quais se encontrava a tal "doação de Constantino". Neste documento constava uma suposta dádiva que o imperador fizera ao bispo de Roma, doando-lhe todas as terras do império em recompensa de uma cura recebida. Colocava o bispo de Roma como"caput totius orbis" (cabeça de toda a terra), tanto sobre a igreja (poder espiritual) como sobre os territórios (poder temporal). Esta falsificação foi considerada autentica até o século XV, e ajudou muito o bispo romano reforçar o primado papal, dando um aparente aparente fundamento fundamento jurídico às pretensões dos papas. papas. Os papas usaram e abusaram destes falsos documentos! ELEVAÇÃO DO BISPO. Se existe algo que a história da Igreja ensina, ensina, este algo é que às às vezes um forte zelo pela doutrina ou ênfase demasiada em certos aspectos da vida desta 21
que fora esquecido e tornou a ser resgatado, pode levar uma pessoa ou igreja voluntariamente ao erro. Um exemplo registrado nos anais da história é de Sabélio, que chegou a negar a Trindade ao tentar salvaguardar a unidade de Deus, Ário descambou para uma interpretação antibiblica do relacionamento de Cristo com o Pai em sua tentativa de evitar aquilo que ele considerava ser o perigo do politeísmo. A doutrina romana da "Sucessão Apostólica" e da elevação do poder do bispo sai igualmente deste molde. Tentando defender a fé ortodoxa das heresias vigentes da época, alguns pais da igreja criaram um mecanismo de defesa contra os hereges (gnósticos) centralizado no poder dos bispos e a elevação deste sobre os presbíteros. Isto mais tarde foi deturpado e alargado pelo bispo de Roma. Por volta do ano 110, Inácio bispo de Antioquia na Síria escreve sobre a importância do bispo na igreja, diz ele: " Cuidado para que todos obedeçam ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai, e o presbiterato como aos apóstolos, e prestem reverência aos diáconos como sendo instituição de Deus. Que os homens não façam nada relacionado à Igreja sem o bispo. Que seja considerada uma apropriada Eucaristia àquela que é (celebrada) seja pelo bispo, seja por alguém a quem ele a confiou. Onde o bispo estiver, ali esteja também a comunidade (dos fiéis); assim como onde Jesus Cristo está, ali está a Igreja Católica. Não é legal sem o bispo batizar ou celebrar festa de casamento; mas tudo o que ele aprovar, isso será aprovado por Deus, de modo que qualquer coisa que seja feita, seja segura e válida" (Inácio de Antioquia, Epístola à igreja em Esmirna 8). Nesta mesma época Clemente de Roma escreve sua carta aos Coríntios para corrigir corrigir os cismas que estava havendo havendo entre eles, pois estes haviam chegado a ponto de expulsarem os presbíteros da igreja. Clemente escrevelhes para impor a importância da hierarquia dos bispos. Mais tarde, Irineu, em sua obra apologética, "Contra Heresias", uma refutação aos argumentos gnósticos, que haviam apelado para a tradição, desenvolve uma linhagem histórica de sucessão episcopal desde os apóstolos até os bispos atuais, tomando como como exemplo a Igreja de Roma, por ser a mais conhecida entre todas. Já no ano 200 existe um bispo em cada cidade se declarando cada qual sucessores dos apóstolos. Cada um procura mostrar que o primeiro da lista foi um apóstolo, assim temos as listas das principais igrejas da época: Jerusalém: 1. Tiago, irmão de Jesus 2. Simeão 3. Justo 4.Zaqueu 5. Tobias... Antioquia: 1. Pedro Evódio 2. Inácio 3. Heros 4. Cornélio 5. Eros... Alexandria: 1. Marcos (evangelista) 2. Aniano 3. Abílio 4. Cerdo 5. Primo... Roma: 1. Pedro e Paulo (?) 2. Lino 3. Anacleto ou Cleto 4. Clemente 5. Evaristo... Nesta época a hierarquia hierarquia já era constituída por 1º- Bispo, 2º- Presbítero, Presbítero, 3º Diáconos. Diáconos. Mais tarde o Concílio de Nicéia estabelece um bispo para cada cidade. No entanto, apesar desta gradual elevação do cargo do bispo, ainda não se fala em supremacia do Bispo de Roma sobre os demais, nem de papa, pois todos eram iguais e independentes, havendo uma união fraternal entre as várias igrejas. Se às vezes a sé romana parece elogiada em demasia é devido à sua posição política e territorial; é devido unicamente ao seu status de capital do Império.
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O GRANDE CISMA DO ORIENTE A situação doutrinária e prática das igrejas, no início do segundo milênio. No início do segundo milênio da Era Cristã, tanto a igreja católica ocidental, liderada por Roma, como a ala oriental, liderada por Constantinopla, já havia incorporado em suas práticas e liturgias vários pontos que seriam questionados de forma incisiva pela Reforma do século XVI. É interessante notarmos, entretanto, que muitas dessas práticas sofreram contestação ao longo de suas introduções e várias deram lugar à separação entre o leste e o oeste, culminando, em 1054, no Grande Cisma. Desde o ano de 867 circulavam, na igreja oriental, relações de práticas da igreja ocidental romana que eram doutrinariamente contestadas pela ala do leste. Mas a relação mais importante foi escrita pelo patriarca Cerulárius no ano de 1054. Ela era, na realidade, uma reação a uma relação de erros da igreja oriental, que havia sido enviada pelo papa Leão IX, pelo cardeal Humberto. A lista de Cerulárius continha, entre outras coisas: condenava o uso de pão fermentado na eucaristia; condenava a aprovação de qualquer carne para alimentação; condenava a permissão de se barbear; rejeitava as adições sobre o Espírito Santo ao Credo Niceno; condenava o celibato clerical; condenava a permissão de se; etc., etc. No final Cerulárius escreveu: "Portanto, "Portanto, se eles vivem dessa maneira, enfraquecidos enfraquecidos por esses costumes; ousando praticar essas coisas que são obviamente fora da lei, proibidas e abomináveis; então poderá qualquer pessoa, em seu juízo são, incluí-los na categoria de ortodoxos? Claro que não". No final, Humberto, comissionado pelo papa, excomungou Cerulários e Cerulárius excomungou Humberto e o papa, e estava sacramentado o Grande Cisma de 1054. As seis razões principais para o Grande Cisma. O Cisma, entretanto, não ocorreu em cima de um incidente específico, mas sacramentou uma divisão de doutrina, interesses e estilos que já vinha sendo consolidada ao longo dos últimos séculos. Vejamos seis razões principais para ele ter ocorrido: discordân rdância cia A primeira razão foi a controvérsia iconoclástica - que quer dizer uma disco contra a utilização de imagens. O imperador Leão Leão Iasuriano, no ano 726, emitiu um primeiro decreto contra a utilização de imagens na adoração. Nessa ocasião, isso já era uma prática crescente, trazida do paganismo para o seio da igreja. Ocorre que o Islamismo exerceu intensa pressão, pois acusava a igreja de politeísta. Leão agia por pressão e medo dos maometanos, bem mais do que por convicção. Ele foi apoiado pelo patriarca de Constantinopla, que representava o ramo oriental da igreja, e por muitos da alta hierarquia católica. A maioria dos monges e o povo, em geral, discordavam da proibição e incentivavam a continuidade continuidade da utilização de ídolos. ídolos. O papa Gregório II, em Roma, considerou a proibição uma interferência política (oriunda de Constantinopla) nos assuntos da igreja - especialmente porque ele, distanciado distanciado dos maometanos, maometanos, em Roma, não sentia o problema de perto. O culto às imagens teve livre curso na igreja católica. Criou-se, então, a partir daí uma divisão marcada entre o leste e o oeste. O ponto curioso é que, cerca de 125 depois, a igreja ortodoxa dissociou-se dos que queriam a abolição dos ídolos e adotou uma iconografia iconografia pródiga - ou seja, o uso amplo de ilustrações ilustrações e pinturas na liturgia e na adoração. A segunda razão foi um conflito com a doutrina da "processão" do Espírito Santo. O Concílio de Nicéia, reafirmando a doutrina do Espírito Santo, havia indicado que Deus Pai havia enviado o Filho e o Espírito Santo. Posteriormente, um sínodo realizado na cidade de Toledo, procurou esclarecer a frase indicando que o Espírito Santo procedia tanto do Pai como do Filho (essa inserção é chamada de cláusula filioque - Latin Latin para "e do filho") filho").. Essa declaração substancia aquilo que entendemos como subordinação econômica, ou seja - enquanto as três pessoas da trindade trindade se constituem em uma só pessoa divina e são iguais em poder, poder, prerrogat prerrogativas ivas e essência essência (chama (chamamos mos isso de trinda trindade de ontológic ontológica) a) - no relacionamento com a criação elas se auto-impõem funções diferentes. Nesse sentido, dizemos que existe diferenciação de atividades e eventual subordinação no plano de salvação: o Pai envia; o Filho executa; o Espírito Santo, procedendo tanto do Pai como do Filho, aplica, revela e glorifica ao Filho - não fala de si mesmo (João16.1 (João16.13-14). 3-14). 23
A ala oriental da igreja, já destacando-se com uma ênfase mística, não aceitava as afirmações sobre o Espírito Santo como uma expressão do trabalho e da pessoa de Cristo, conforme o Credo do Concílio de Nicéia, ampliado em Toledo, veio a ser aceito pela igreja do oeste. A terceira razão , foi uma falta de predisposição tanto do papa, em Roma, como do Patriarca, em Constantinopla, de se submeterem um ao outro. Até o século nono todos os papas eleitos, em Roma, procuravam confirmação e concordância de suas eleições junto ao Patriarca de Constantinopla Constantinopla - assim procurava manter-se manter-se a unidade da ala oriental oriental da igreja, com a ocidental. Gregório III, entretanto, foi o último papa a obter tal confirmação. Em 781 os papas deixaram deixaram de mencionar o nome do imperador de Constantinopla em seus documentos. A quarta razão , é que não existiam limites muito bem estabelecidos, com relação às áreas que deveriam ser ser regidas por Roma ou por por Constantinopla. Constantinopla. Os poderes poderes se confundiam, as hierarquias se mesclavam. Isso resultava em constantes fricções relacionadas com a jurisdição de cada ala. A quinta razão representa as diferenças culturais existentes entre o oriente e o ocidente. Tais diferenças sempre prejudicaram o entendimento e a cooperação entre as duas alas. Pouco a pouco, as diferenças culturais foram se incorporando incorporando na liturgia. A igreja oriental foi ficando cada vez mais introspectiva, monástica e mística. A igreja ocidental, mais inovadora e eclética na absorção de práticas pagãs. A sexta razão é que a igreja oriental se colocava sob o Imperador que regia em Constantinopla, enquanto que a igreja ocidental, naquela ocasião, reivindicava independência independência da ação do estado estado e o direito de exercitar regência regência moral sobre os reis e governantes. Assim, no ano de 1054 a bula papal de excomunhão do Patriarca foi depositada no altar de Santa Sofia, em Constantinopla. Constantinopla. Houve retaliação por parte do patriarca de Constantinopla e o Cisma estava configurado. A partir daí a história se divide e passamos a acompanhar muito mais a história da igreja romana, do que a da igreja Grega Ortodoxa e de suas variações e ramos (Russa Ortodoxa, Maronitas, etc.) A Igreja Ortodoxa Hoje A Igreja Ortodoxa é um ajuntamento de igrejas auto-governadas. Elas são administrativamente independentes e possuem vários ramos, embora todas reconheçam a preeminência espiritual do Patriarca de Constantinopla. Constantinopla. Elas mantêm comunhão, comunhão, umas com as outras, embora a vida interna de cada igreja independente seja administrada por seus bispos. Atualmente, existem Igrejas Ortodoxas da Rússia, da Romênia, da Sérvia, da Bulgária, da Geórgia, do Chipre, dos Estados Unidos, etc. Algumas características doutrinárias e litúrgicas marcam as Igrejas Ortodoxas com mais intensidade: Tradição : A Igreja Ortodoxa dá enorme importância à tradição. Uma das igrejas, aqui no Brasil, coloca em sua literatura, que "Tradição é a chave para a auto-compreensão". Na compreensão da doutrina doutrina da Igreja Ortodoxa, Ortodoxa, o Espírito Santo inspira não somente a Bíblia, mas também a "tradição viva da igreja". Misticismo : A Igreja Ortodoxa desenvolveu-se com características bem mais místicas e subjetivas do que o ramo ocidental. Um texto dela diz: " A espiritualidade ortodoxa é, de fato, caracteristicamente caracteristicamente monástica, o que significa que todo o cristão ortodoxo tende para a vida monástica". Ícones : Como já vimos, ironicamente, apesar da ala oriental ter se posicionado contra o culto às imagens, i magens, no século oitavo, quando chegou chegou a ocasião do Grande Cisma, ela já havia retornado à prática de veneração veneração e adoração dos ícones. Existem algumas diferenças, com relação à Igreja Romana: Ela só aceita pinturas bidimensionais; imagens tridimensionais são rejeitadas. Essas Essas pinturas pinturas devem sempre conter conter algum algum elemento elemento místico, místico, como, por exemplo, um halo, ou algo que identifique a divindade; elas não devem simplesmente 24
retratar semelhança humana. Há uma predominância, nas imagens de cenas do nascimento de Cristo, dele com Maria, etc. Tais imagens são beijadas repetidamente pelos fiéis. Liturgia Rebuscada : A Igreja Ortodoxa se orgulha da "beleza" de sua liturgia. Na realidade, existe um intenso ritualismo e formalismo, na sua adoração. Uma grande aproximação com o formalismo da missa católico romana. Uma Rápida Avaliação da Igreja Ortodoxa. A importância dada à tradição, não somente diminui a importância da Palavra de Deus, na vida das pessoas e da própria igreja, como chega a subordinar a Bíblia à tradição. Ela afirma que as verdades da salvação são "preservadas na Tradição viva da Igreja" e que as Escrituras são "o coração da tradição". Nesse sentido, consideram também que as suas doutrinas e a "Fé Apostólica" têm sido, no seio da Igreja Ortodoxa, "incólume transmitida aos santos". Uma publicação da Igreja Ortodoxa diz, textualmente: "As fontes de onde extraímos a nossa Fé Ortodoxa são duas: duas: a Sagrada Escritura e Santa Tradição". Isso contradiz contradiz frontalmente a comp compre reen ensã sãoo refo reform rmad adaa das das Escr Escritu itura rass - Sola Sola Scrip Scriptu tura ra ( some soment ntee as Escr Escritu itura rass ) foi foi um dos Pilares da Reforma do Século XVI. XVI. Nesse sentido, a Igreja Ortodoxa Ortodoxa se aproxima muito muito da Católica Romana. A Igreja Ortodoxa abriga a idolatria. A alta consideração dada aos ícones, os rituais de beijos e afeição e a sua ampla utilização na vida diária de devoção, demonstram que por mais que se declare uma simples "veneração", "veneração", não há diferença prática da mera adoração a tais imagens. A rejeição às estátuas não basta para eliminar o câncer da idolatria que persegue a mente carnal, desviando os olhos da intermediação única de Cristo e da simplicidade do culto que deve ser prestado, em espírito e em verdade. Uma publicação da Igreja Ortodoxa diz: "dentro da tradição ortodoxa a palavra ícone assumiu o significado de imagem sagrada". Vemos como a tradição gera a idolatria condenada condenada pela Palavra (Is. 44.920) A visão da Igreja Ortodoxa sobre a pessoa do Espírito Santo, considerando sua obra quase que independente da obra de Cristo, levou ao desenvolvimento desenvolvimento de um misticismo que tem a "aparência de piedade", mas que na realidade desvia o foco da pessoa de Cristo Jesus, nosso único mediador entre Deus e os homens. Nesse sentido, ela se aproxima muito de certos segmentos da igreja evangélica contemporânea que têm procurado transformar a fé cristã e a prática litúrgica extraída da Bíblia, em representações místicas da atuação do Espírito, segundo conceitos humanos. É verdade que a Igreja ortodoxa não aceita a supremacia do papa, e algumas outras práticas da igreja de Roma, mas de uma forma genérica, ela abriga dentro de si muitos dos pontos errados que foram contestados pela Reforma, por terem sido meros frutos do tradicionalismo e não de uma exegese sólida da Palavra de Deus. A Igreja Ortodoxa se orgulha em pregar a unidade, apontando-se apontando-se a si mesma como a igreja apostólica real, mas a verdadeira unidade se forma ao redor das doutrinas cardeais da fé cristã e não pela tradição.
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AS CRUZADAS Nesse período a igreja romana constituiu as cruzadas, que objetivavam “ c o n v e r t e r ” , por quaisquer meios, inclusive a espada, povos e nações ao cristianismo. A idade das trevas, como também é conhecida a idade média, apesar da sua longa duração, experimentou muito pouco do fervor evangelístico, da santidade e do compromisso com o Senhor Jesus expresso pelos cristãos do primeiro século e da época das perseguições. As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de caráter "militar" organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa (Jerusalém) das mãos desses infiéis. O movimento estendeu-se desde os fins do século XI até meados do século XIII. O termo Cruzadas passou a designá-lo em virtude de seus adeptos (os chamados soldados de Cristo) serem identificados pelo símbolo da cruz bordado em suas vestes. A cruz simbolizava o contrato estabelecido entre o indivíduo e Deus. Era o testemunho visível e público de engajamento individual e particular na empreitada divina. Partindo desse princípio, podemos afirmar que as peregrinações em direção a Jerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas e legitimadas l egitimadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa -- a guerra divinamente divinamente autorizada para para combater os infiéis. "Para os homens que não haviam se recolhido a um mosteiro, havia um meio de lavar suas faltas, de ganhar a amizade de Deus: a peregrinação. peregrinação. Deixar a casa, os parentes, aventurarse fora da rede de solidariedades protetoras, caminhar durante meses, anos. A peregrinação era penitência, provação, instrumento instrumento de purificação, preparação para o dia da justiça. A peregrinação peregrinação era igualmente prazer. prazer. Ver outros países: a distração deste mundo cinzento. Em bandos, entre camaradas. E, quando partiam para Jerusalém, os cavaleiros peregrinos levavam armas, esperando poder guerrear contra o infiel: foi durante essas viagens viagens que se formou a idéia da guerra santa, da cruzada". O movimento cruzadista foi motivado pela conjugação de diversos fatores, dentre os quais se destacam os de natureza religiosa, social e econômica. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas expressava a própria cultura e a mentalidade de uma época. Ou seja, o predomínio e a influência da Igreja sobre o comportamento do homem medieval devem ser entendidos como os primeiros fatores explicativos das Cruzadas. Tendo como base a intensa religiosidade presente na sociedade feudal a Igreja sempre defendia a participação dos fiéis na Guerra Santa, prometendo a eles recompensas divinas, como a salvação da alma e a vida eterna, através de sucessivas pregações realizadas em toda a Europa. O Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada, realizou sua pregação durante o Concílio de Clermont rompida com a separação da Igreja no Cisma do Oriente, o Papa assim se dirigiu aos fiéis: " Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos". A ocorrência das Cruzadas Medievais deve ser analisada também como uma tentativa de superação da crise que se instalava na sociedade feudal durante a Baixa Idade Média. Por esta razão outros fatores contribuíram contribuíram para sua realização. Muitos nobres passam a encarar as expedições à Terra Santa como uma real possibilidade de ampliar seus domínios territoriais. 26
Aliada a esta questão deve-se lembrar ainda de que a sucessão da propriedade feudal estava fundamentada fundamentada no direito de primogenitura. Esta norma estabelecia que, com a morte do proprietário, a terra deveria ser transmitida, por meio de herança, ao seu filho primogênito. Aos demais filhos só restavam servir ao seu irmão mais velho, formando uma camada camada de "nobres "nobres despo despossuí ssuídos" dos" --- a pequena pequena nobreza nobreza --- interessa interessada da em conquis conquistar tar territórios no Oriente por meio das Cruzadas. Tanto a Cruzada Popular como a das Crianças foram fracassadas. Ambas tiveram um trágico fim, devido à falta de recursos que pudessem manter os peregrinos em sua longa marcha. Na verdade, as crianças mal alcançaram a Terra Santa, pois a maioria morreu no caminho, de fome ou de frio. Alguns chegaram somente até a Itália, outros se dispersaram, e houve aqueles que foram seqüestrados e escravizados pelos mulçumanos. Com os mendigos da Cruzada Popular não foi diferente. Embora tivessem alcançado a cidade de Constantinopla (sob péssimas condições), as autoridades bizantinas logo trataram de afastar aquele grupo de despossuídos. Para tanto, o bispo de Constantinopla incentivou os peregrinos a lutarem contra os infiéis da Ásia. O resultado não poderia ser outro: sem condições para enfrentar os fanáticos turcos seldjúcidas, os abnegados fiéis foram massacrados. Além dessas duas cruzadas, tiveram ainda oito cruzadas oficialmente organizadas, em direção à Terra Santa.
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A E V O L U € • O D O C A T O L IC IS M O R O M A N O fonte: Revista Defesa da Fé/ICP
3 6 7 * – C o n c † lio d e H ip o : r a t if ic a ƒ … o d o s 6 6 liv r o s d a B † b lia S a g r a d a ; * D a q u i p a r a f r e n t e , d e v id o Ž in f lu ‹ n c ia d o E s t a im p e r a d o r T e o d € s io , s u c e s s o r d e C o n s t a n t in o , o t o r n a r - s e c a t o lic is m o ; 4 0 0 – M a r i a p a s s a a s e r c o n s i d e r a d a “ m … e d e D e p e lo s m o r to s ; 4 3 1 – I n s t i t u i ƒ … o d o c u l t o a M a r i a n o c o n c † l i o d e f e 4 5 1 – S u r g e a d o u t r i n a d a v i r g i n d a d e p e r p ‚ t u a d e M
d o e , p r in c ip a lm e n t e , Ž in t e r v e n ƒ … o d o c r is t ia n is m o c o m e ƒ a r ia a d e t e r io r a r a t ‚ u s ” e o s c a t € l ic o s c o m e ƒ a m a i n t e r c e d e r s o ; a r ia ;
5 0 3 – c r ia d a a d o u t r in a d o p u r g a t € r io ; 5 5 4 – C o n v e n c i o n a d a a d a t a d e 2 5 d e d e z e m b r o c o m o o n a s c imi m e n t o d e C r i s t o ; 6 0 0 – G r e g € r i o , o G r a n d e , t o r n a - s e o p r i m e i r o P a p a o f i c i a l m e n t e a c e i t o . P o d e m o s c o n s id e r a r in s t it u iƒ … o d a I g r e ja C a t € lic a A p o s t € lic a R o m a n a d a q u i p a r a a f r e n t e ; 6 0 9 – O c u lt o o f ic ia l a v ir g e m M a r ia t e v e in † c io c o m B o n if • c io II I ; 7 8 7 – I n s t it u iƒ … o d o c u lt o Ž s im a g e n s e Ž s r e l† q u ia s n o I I C o n c † lio d e N ic ‚ ia ; 8 0 3 – N o C o n c † lio d e M a g u n c ia , f o i in s t it u † d a a f e s t a d a A s s u n ƒ … o d a V ir g e m M a r ia ; 8 5 0 – C o n c † lio d e P a i v a . I n s t it u iƒ … o d o r o s • r io e d a c o r o a d a v ir g e m M a r ia e d a d o u t r in a d a tr a n s u b s ta n c ia ƒ … o ; 8 8 0 – I n † c i o d a c a n o n i z a ƒ … o d o s s a n t o s ; 1 0 7 3 – I n s t i t u † d a a d o u t r i n a d o c e l i b a t o p e l o P a p a H i l d e b r a n d o ( G r e g € r i o V I I I ) ; 1 0 9 4 – N o C o n c † lio d e C le r m o n t a I g r e j a C a t € l ic a c r ia a s in d u l g ‹ n c i a s ( v e n d a d e s a lv a ƒ … o ) ; 1 1 0 0 – I n s t i t u i - s e o p a g a m e n t o p e l a s m i s s a s e p e l o c u l t o a o s s a n t o s ; 1 1 2 5 – A p a r e c e p e la p r im e i r a v e z n o s c ‘ n o n e s a id ‚ ia d a im a c u l a d a c o n c e p ƒ … o d e M a r ia ; 1 1 8 4 – A “ S a n t a I n q u i s i ƒ … o ” ‚ e s t a b e l e c i d a n o C o n c † l i o d e V e r o n a ; 1 2 2 9 – A I g r e j a C a t € l i c a p r o † b e a o s l e i g o s a l e i t u r a d a B † b l i a ; 1 3 1 7 – J o … o X I I o r d e n a a r e z a “ A v e M a r ia ” ; 1 4 9 8 – J e r ‰ n i m o S a v o n a r o l a ‚ e n f o r c a d o e q u e i m a d o n a P r a ƒ a d e F l o r e n ƒ a ; 1 5 0 0 – C e l e b r a d a a p r i m e i r a m i s s a n o B r a s i l ; 1 5 7 3 – A I g r e j a C a t € l i c a a l t e r a a B † b l i a c o m a c a n o n i c i d a d e d e s e t e l i v r o s a p € c r i f o s ; 1 8 5 4 – O p a p a P i o X I I c r i a o d o g m a d a I m a c u l a d a C o n c e i ƒ … o d e M a r i a ; 1 8 7 0 – I C o n c † l i o d o V a t i c a n o p r o c l a m a o d o g m a d a i n f a l i b i l i d a d e p a p a l ; 1 9 6 7 – O p a p a P a u l o V I p r o † b e o s c a t € l i c o s r o m a n o s d e f r e q ’ e n t a r e m c u l t o s e v a n g ‚ l i c o s ; 2 p p 2 c
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MOVIMENTOS DE PROTESTO Uma das principais causas do fracasso da Igreja daquela época foi o descuido por parte de seus lideres para com o povo que a compunha. Os sacerdotes acomodados de davam por satisfeitos com o que prescrevia o rito latino o qual nem o povo e às vezes nem eles mesmo entendiam. Não devemos pensar que o povo ficou de todo calado diante de tanto desprezo sofrido sem lançar os seus protestos e condenação à vida acomodada e pecaminosa do clero. No início do século XII surgiram vários movimentos de oposição à atitude do clero e ao estado moral da Igreja por parte de vários homens. Cláudio de Turim. Turim. Viveu entre os séculos VIII e IX , tendo morrido no ano 832. Foi bispo em Turim, grande cidade do Norte da Itália. Discípulo de Agostinho na Teologia, opôs-se, entretanto, ao sacerdotalismo. Cria no sacerdócio universal dos crentes ( sem necessidade de mediadores, mediadores, santos , sacerdotes sacerdotes ); tirou as imagens das igrejas igrejas que estavam estavam sob sua jurisdição; condenou hábito da invocação dos santos; não aprovou o costume das orações pelos mortos . Para que tenhamos uma idéia do valor de suas posições, é bom que lembremos que o Sétimo Concílio Ecumênico, realizado em Nicéia no ano 787, havia oficializado o culto às imagens. Os Catari Catarista stass. Uma grande força de protesto contra a impureza da Igreja. Foi um poderoso partido religioso que se expandiu grandemente no fim do século XII alcançando o seu apogeu durante o século XIII. Na verdade era uma Igreja que possuía seu próprio ministério, sua organização, seu credo, seus cultos e seus sacramentos. Os Cataristas se espalharam pela Itália, França, Espanha, Países Baixos e Alemanha. Foram mais fortes no sudeste da França, onde foram chamados Albigenses Albigenses ( da cidade de Albi). Os Valden Valdenses ses.. Os Valdenses fundaram uma ordem de evangelistas que viajavam pregando ganhando adeptos. Foi um movimento de protesto quanto a situação reinante na Igreja ( 1170 ) liderados por Pedro Valdo, um comerciante de Lyon, na França. Esse movido pelo ensino do capítulo 10 de Mateus começou a distribuir todo o seu dinheiro entre os pobres vindo a tornar-se um evangelista itinerante. À ele juntaram-se grandes grandes multidões que faziam frente à Igreja espiritualmente enfraquecida. Foram excomungados pelos papas da época mas ao final da idade média estavam fortemente organizados. Ainda que perseguidos pela inquisição papal continuaram sempre ativos no ensino do Evangelho e na distribuição de manuscritos parciais das Escrituras. Arnaldo de Brescia. Roma (1155). (1155). Discípulo Discípulo de Abelar Abelardo do , pregava pregava que a Igreja não não devia ter propriedades; que o governo civil pertencia ao povo; que Roma devia ser liberta do papado. Ele foi enforcado, a pedido do Papa Adriano IV. Os Irmã Irmãos os.. Eram muito parecidos com os Valdenses. Possuíam uma fé muito simples e eram conhecidos pela vida santa que viviam. Nada tinham com a Igreja romana e seu clero. Realizavam suas reuniões falando a língua do povo; Apreciavam a leitura da Bíblia e possuíam muitas cópias de manuscritos de tradução da Bíblia ou de algumas das suas partes. As sociedades dos "Irmãos" se espalharam pela Europa, correspondendo-se e realizando trabalho em conjunto missionário muito ativo, porém em segredo, por causa das perseguições. Eram numerosos entre os camponeses e operários das cidades, particularmente na Alemanha. Pedro de Bruys e Henrique de Lausane. O mais importante desses movimentos teve lugar no sudeste da França França sob a chefia chefia de Pedro de Bruys Bruys e Henrique de de Lausane. Lausane. Eles se opunham à superstições dominante na Igreja, a certas formas de culto e a imoralidade do clero. Este movimento chamado "Petrobrusssiano" e "Henriquianos", desenvolveu-se por uma vasta região, e muita gente de todas as camadas sociais a eles aderiram, abandonando as Igrejas oficiais. Tanto Pedro de Bruys quanto Henrique de Lausane, viveram no inicio do século XII. Suas doutrinas eram as mesmas. O Cristianismo deveria ser simples, mas poderoso no efeito sobre os homens; salvação pela fé; rejeitavam o batismo infantil; eram contra o uso de imagens no culto; a ceia era um memorial; insistiam na autoridade da Bíblia sobre os pais da 29
I g r e j a . P e d r o d e B r u y s f o i q u e i m a d o v i v o e m 1 1 2 4 e H e n r iq u e d e L a u s a n e m o r r e u n a p r is … o e m 1 1 4 8 . João Wycli Wycliffe ffe ( 1328 - 1384) W y c l i f f e e s t u d o u e e n s i n o u e m O x f o r d a m a i o r p a r t e d e s u a v id a . A t ‚ 1 3 7 8 , e r a r e f o r m a d o r q u e q u e r ia r e f o r m a r a I g r e ja r o m a n a a t r a v ‚ s d a e lim in a ƒ … o d o s c l ‚ r ig o s i m o r a i s e p e lo d e s p o j a m e n t o d e s u a p r o p r ie d a d e , q u e , s e g u n d o e l e , e r a a f o n t e d a c o r r u p ƒ … o . E m u m a o b r a d e 1 3 7 6 in t it u l a d a O f C iv il D o m in io n ( s o b r e o S e n h o r io C iv il) , e le e x ig ia u m a b a s e m o r a l p a r a a lid e r a n ƒ a e c le s i• s t ic a . D e u s c o n c e d ia a o s l† d e r e s e c l e s i • s t ic o s o u s o e a p o s s e d o s b e n s , m a s n … o a p r o p r ie d a d e , c o m o u m d e p € s it o a s e r u s a d o p a r a a S u a g l € r ia . A f a lh a d a p a r t e d o s e c le s i • s t ic o s e m c u m p r ir s u a s p r € p r ia s f u n ƒ „ e s e r a u m a r a z … o s u f ic ie n t e p a r a a a u t o r id a d e c iv il t o m a r o s s e u s b e n s e e n t r e g • - lo s s o m e n t e a o s q u e s e r v e m a D e u s d ig n a m e n t e . E s ta d o u t r in a a g r a d a v a o s n o b r e s q u e e s p e r a v a m s e a p o d e r a r d a s p r o p r ie d a d e s d a I g r e j a R o m a n a . E le s e J o … o d e G a u n t p r o t e g e r a m W y c lif f e p a r a q u e a I g r e j a d e R o m a n … o c o n s e g u i s s e p e g • - lo . A s id ‚ ia s d e W y c lif f e f o r a m c o n d e n a d a s e m L o n d r e s e m 1 3 8 2 , e f o i o b r ig a d o a s e r e t ir a r p a r a s e u p a s t o r a d o e m L u t t e r w o r t h . E le p r o v i d e n c ia r a a c o n t in u a ƒ … o d a p r o p a g a ƒ … o d e s u a s id ‚ ia s c o m a f u n d a ƒ … o d e u m g r u p o d e p r e g a d o r e s l e ig o s , o s lo la r d o s , q u e a s p r e g a r a m p o r t o d a a I n g la t e r r a a t ‚ q u e a I g r e ja R o m a n a , p o r f o r ƒ a d a d e c la r a ƒ … o " D e H a e r e t ic o C o m b u r e n d o " p r o m u l g a d a p e lo P a r la m e n t o e m 1 4 0 1 , in t r o d u z is s e a p e n a d e m o r t e c o m o c a s t ig o Ž p r e g a ƒ … o d a s i d ‚ ia s d o s l o la r d o s . A s h a b ilid a d e s d e W y c lif f e in f lu e n c ia r a m n a p r e p a r a ƒ … o d o c a m in h o p a r a a r e f o r m a n a I n g la t e r r a . E le d e u a o s i n g le s e s s u a p r im e ir a B † b lia n o v e r n • c u lo e c r io u o g r u p o lo la r d o p a r a p r o c l a m a r idi d ‚ i a s e v a n g ‚ l i c a s e n t r e o p o v o c o m u m d a I n g l a t e r r a .
JOÃO JOÃO HUSS HUSS (1373 (1373 - 1415) 1415) R e f o r m a d o r r e l i g i o s o e p a t r i o t a t c h e c o ( H u s i n e c , B o ‹ m i a , h o j e T c h e c o s lo v • q u ia , 1 3 7 2 – C o n s t a n ƒ a h o j e K o n s t a n z . R e p Œ b lic a F e d e r a l d a A le m a n h a . C a m p o n ‹ s e d u c o u - s e e m P ra g a , o r d e n o u - s e s a c e rd o te ( 1 4 0 0 ) , fe z - s e c o n f e s s o r d a r a in h a S o f ia e p r o f e s s o r d a u n iv e r s i d a d e C a r lo s ( f ilo s o f ia ) . E m 1 4 0 2 c o m e ƒ o u a p r e g a r n a p e q u e n a c a p e la d e B e t h le h e m , h o je r e c o n s t r u † d a . A p o ia d o , d e in † c io , p e l a s a u t o r id a d e s t r a d u z iu o N o v o T e s t a m e n t o p a r a o t c h e c o e p u b lic o u v • r io s liv r o s : d a g lo r if ic a ƒ … o d o s a n g u e d e J e s u s C r is t o , C o n t r a a a d o r a ƒ … o d a s im a g e n s , V id a e P a i x … o d e C r is t o s e g u n d o o s q u a t r o E v a n g e lh o s . E m 1 4 0 8 e n t r o u e m c o n f lit o c o m o a r c e b is p o Z b v n ie c p o r h a v e r d e m o s t r a d o s im p a t ia p e l a s id ‚ ia s d o r e f o r m a d o r in g l‹ s J o h n W y c lif f e e c o n d e n a d o , d o p Œ lp it o , o s p r iv il‚ g io s d o c le r o . N a d a o d e t e v e . P u b l ic o u u m T r a t a d o d a s in d u l g ‹ n c i a s , d o z e t e s e s c o n t r a a b u l a d o a n t ip a p a e d e z s e r m „ e s s o b r e a a n a t o m ia d o A n t ic r is t o . E x c o m u n g a d o d e i x o u P r a g a a p e d i d o d o im p e r a d o r , e m b o r a a p o p u l a ƒ … o d a c id a d e s e t iv e s s e le v a n t a d o e m s e u f a v o r e c o n t a s s e c o m p a r t id • r io s n a n o b r e z a . E s c r e v e u e n t … o , s u a a Igreja. I n t i m a d o a c o m p a r e c e r p e r a n t e o c o n c † l i o d e o b r a p r i n c i p a l De Eccesia 1 4 1 2 ; Sobre C o n s t a n ƒ a , m u n iu - s e d e u m a t e s t a d o d e o r t o d o x ia , d a d o p e lo in q u i s id o r N ic o la u d e H u s i n e c , e d e u m s a l v o - c o n d u t o d o i m p e r a d o r S ig i s m u n d o . A t a c a d o , n o e n t a n t o , p e lo s r e p r e s e n t a n t e s d a S o r b o n n e , f o i s e n t e n c ia d o Ž f o g u e ir a . Q u e im a r a m - n o n o p r € p r io d ia d a c o n d e n a ƒ … o . SAVONAROLA (1452-1498) W y c l i f f e e H u s s f o r a m e s t i g m a t i z a d o s c o m o h e r e g e s q u e c o lo c a r a m a B † b l ia c o m o o p r im e i r o p a d r … o d a a u t o r id a d e ; S a v o n a r o l a , p o r ‚ m , e s t a v a m a i s in t e r e s s a d o n a r e f o r m a d a Ig r e ja e m F lo r e n ƒ a . D e p o is d e s e f a z e r m o n g e d o m in ic a n o e m 1 4 7 4 , f o i d e s ig n a d o p a r a F lo r e n ƒ a a lg u n s a n o s d e p o i s e le p r o c u r o u r e f o r m a r o E s t a d o e a I g r e j a n a c id a d e , m a s s u a p r e g a ƒ … o c o n t r a a v id a d e s r e g r a d a d o p a p a p r o v o c o u a s u a m o r te p o r e n fo r c a m e n to .
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QUINTO PERÍODO: A REFORMA 1453 a 1648
O período da Reforma Protestante ocorre entre 1453, ano da queda de Constantinopla, e 1648, fim da guerra dos trinta anos, que envolveu quase todas nações européias, abrange cerca de dois séculos. O ano que assinala assinala o começo da da Reforma é 1517. 1517. Na manhã de 31 de outubro outubro daquele daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha noventa e cinco teses ou declarações quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino. Conforme já temos estudado, em épocas anteriores ao período de Martinho Lutero, muitas vozes reformadoras se levantaram dentro da igreja, ao custo da própria vida, contra os desvios doutrinários, doutrinários, eclesiais, éticos, morais e comportamentais comportamentais do clero. MARTINHO LUTERO O reformador nasceu numa família humilde em 10 de novembro de 1483 em Eislebem, na província de Mansfelf, Alemanha. Costumava afirmar: sou filho de camponeses. A educação que recebeu recebeu em casa era reta e rigorosa fato que contribuiu para sua formação e o preparou para a grande aventura de sua vida, anos mais mais tarde. Aos dezoito anos, foi, por ordem de seu pai, para a Universidade de Erfurt estudar direito. Enquanto buscava anelo para sua alma passava os dias vagueando pensativo na biblioteca da universidade, ali se dá o seu primeiro encontrou com uma Bíblia, escrita em latim. Depois dessa longa peregrinação espiritual Lutero finalmente convenceu-se de que a salvação é pela graça, mediante a fé. Nascia o reformador. reformador. Lutero, agora amparado nas Escrituras, levanta protestos contra a venda de indulgências e contra toda teologia que se encontrava por detrás dela. Sua teologia, fundamentada no entendimento que que agora possuía da Palavra Palavra de Deus rapidamente rapidamente se desenvolveu desenvolveu em direções que entravam em conflito com vários temas da teologia tradicional. PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA 1) A vend vendaa de indulg indulgên ência cias; s; 2) As 95 Tese Teses; s; 3) A Que Queima ima da Bula Bula Papal. Papal. PRINCÍPIOS DA RELIGIÃO REFORMADA 1) Bíblia, Bíblia, o lema lema era: Somente Somente a Escritu Escritura; ra; 2) Pessoal, Pessoal, o relacion relacioname amento nto com com Deus é acessível acessível a todos; todos; 3) Espiritual, Espiritual, é possíve possívell o homem relacio relacionarnar-se se diretame diretamente nte com o Deus. Deus. PRINCIPAIS RESULTADOS DA REFORMA 1) Tradução Tradução da Bíblia Bíblia na língu línguaa do do povo; povo; 2) Todos Todos têm têm acesso acesso a Pala Palavra vra;; 3) Restauraç Restauração ão de princípio princípioss bíblic bíblicos; os; 4) O sacerdóc sacerdócio io univers universal al de todos todos os crente crentes. s. SÍNTESE DO PERÍODO O movimento da reforma trouxe à igreja a liberdade de acesso a Palavra de Deus e um novo tempo para os fiéis que agora descobriam o caminho de relacionamento direto com o Senhor. Contudo, devido devido às muitas disputas teológicas teológicas decorrentes decorrentes daquele daquele momento, as missões não foram prioridade imediata para os seus líderes . Nesse período período se destac destacaram aram ações ações de restab restabelec elecimen imento to dos dos princípio princípioss espiritu espirituais ais da fé bíblica, não formalista e comunhão individual do crente com Cristo. Estavam lançadas as bases para o sexto período: o cristianismo moderno. Os principais líderes desse período foram: Martinho Lutero, na Alemanha, ( 1483-1546 ); João Calvino, na Suíça ( 1509-1564 ) e João Knox, na Escócia ( 1505-1572 ).
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AS 95 TESES DE LUTERO Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. 1. Ao dizer: "Fazei penitência", penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes). 3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne. 4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus. 5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones. 6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria. 7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário. 8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos. 9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. 10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório. 11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto enquanto os bispos certamente certamente dormiam. 12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição. 13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas. 14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor. 15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero. 16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança. 17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor. 18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor. 19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso. 32
2 0 . P o r t a n t o , p o r r e m is s … o p l e n a d e t o d a s a s p e n a s , o p a p a n … o e n t e n d e s im p l e s m e n t e to d a s , m a s s o m e n t e a q u e la s q u e e le m e s m o im p ‰ s . 2 1 . E r r a m , p o r t a n t o , o s p r e g a d o r e s d e in d u l g ‹ n c ia s q u e a f ir m a m d e t o d a p e n a e s a lv a p e l a s i n d u l g ‹ n c ia s d o p a p a .
q u e a p e s s o a ‚ a b s o l v id a
2 2 . C o m e f e i t o , e l e n … o d i s p e n s a a s a lm a s n o p u r g a t € r io d e u m a Œ n i c a p e n a q u e , s e g u n d o o s c ‘ n o n e s , e l a s d e v e r ia m te r p a g o n e s t a v id a . 2 3 . S e ‚ q u e s e p o d e d a r a lg u m p e r d … o d e t o d a s a s p e n a s a a lg u ‚ m , e le , c e r ta m e n te , s € ‚ d a d o a o s m a is p e r f e it o s , is t o ‚ , p o u q u † s s i m o s . 2 m 2 c
4 . P or a g n † f ic 5 . O m u r a te m
is s a e e s m em
o , a m a io r p a rte d o in d is t in t a p r o m e s s a d o p o d e r q u e o p a p a s u a d io c e s e e p a r€ q
p ov o e a b so te m s u ia e m
e s t• s e lv iƒ … o d a o b re o p p a r tic u la
n d o n e c e s s a r ia m e n t e lu d i b r ia d a p o r e s s a p e n a . u r g a t € r io d e m o d o g e r a l , q u a l q u e r b i s p o e r .
2 6 . O p a p a f a z m u it o b e m a o d a r r e m is s … o Ž s a lm a s n … o p e lo p o d e r d a s c h a v e s ( q u e e le n … o t e m ), m a s p o r m e io d e in te r c e s s … o . 2 7 . P r e g a m d o u t r in a h u m a n a o s q u e d i z e m q u e , t … o lo g o t ilin t a r a m o e d a la n ƒ a d a n a c a i x a , a a lm a s a ir • v o a n d o [ d o p u r g a t € r io p a r a o c ‚ u ] . 2 8 . C e r t o ‚ q u e , a o t ilin t a r a m o e d a n a c a ix a , p o d e a u m e n t a r o lu c r o e in t e r c e s s … o d a I g r e ja , p o r ‚ m , d e p e n d e a p e n a s d a v o n ta d e d e D e u s . 2 h 3 p
a c o b iƒ a ; a
9 . E q u e m ‚ q u e s a b e s e t o d a s a s a lm a s n o p u r g a t€ r io q u e r e m s e r r e s g a ta d a s , c o m o n a i s t € r ia c o n t a d a a r e s p e it o d e S … o S e v e r in o e S … o P a s c o a l ? 0 . N in g u ‚ m t e m c e r t e z a d a v e r a c i d a d e d e s u a c o n t r iƒ … o , m u i t o m e n o s d e h a v e r c o n s e g u id o l e n a r e m is s … o .
3 1 . T … o r a r o c o m o q u e m ‚ p e n ite n t e d e v e r d a d e ‚ q u e m in d u lg ‹ n c i a s , o u s e ja , ‚ r a r † s s im o .
a d q u ir e a u t e n t ic a m e n t e a s
3 2 . S e r … o c o n d e n a d o s e m e t e r n i d a d e , ju n t a m e n t e c o m s e u s m e s t r e s , a q u e le s q u e s e ju l g a m s e g u r o s d e s u a s a lv a ƒ … o a t r a v ‚ s d e c a r t a d e in d u l g ‹ n c ia . 3 3 . D e v e - s e t e r m u ita c a u t e la c o m a q u e le s q u e d iz e m s e r e m a s i n d u lg ‹ n c ia s d o p a p a a q u e l a in e s t im • v e l d • d i v a d e D e u s a t r a v ‚ s d a q u a l a p e s s o a ‚ r e c o n c ilia d a c o m E le . 3 s 3 e
4. P a c ra 5 . O s t… o
o i s a q u e la s g m e n ta l, d e te r m s q u e e n s in a m p re g a n d o d o u
ra ƒ a s in a d a qu e t r in a s
d as s po r a con in c o m
in d u l g ‹ n s e re s h u t r iƒ … o n … p a t † v e is
c ia s m an o ‚ co m
s e r e f e r e m s o m e n t e Ž s p e n a s d e s a t is f a ƒ … o o s . n e c e s s • r ia p a r a o b t e r r e d e n ƒ … o o u in d u l g ‹ n c i a , o c r is t … o .
3 6 . Q u a lq u e r c r is t … o q u e e s t • v e r d a d e ir a m e n t e c o n t r it o t e m r e m is s … o p le n a t a n t o d a p e n a c o m o d a c u l p a , q u e s … o s u a s d † v id a s , m e s m o s e m u m a c a r t a d e i n d u l g ‹ n c ia . 3 7 . Q u a lq u e r c r is t … o v e r d a d e ir o , v iv o o u m o r t o , p a r t ic ip a d e t o d o s o s b e n e f † c io s d e C r is t o e d a I g r e j a , q u e s … o d o n s d e D e u s , m e s m o s e m c a r t a d e in d u lg ‹ n c ia . 3 8 . C o n t u d o , o p e r d … o d i s t r ib u † d o p e lo p a p a n … o d e v e s e r d e s p r e z a d o , p o is – c o m o d i s s e – ‚ u m a d e c la r a ƒ … o d a r e m is s … o d i v in a . 3 9 . A t ‚ m e s m o p a r a o s m a is d o u t o s t e € l o g o s ‚ d i f ic † lim o e x a l t a r s im u l t a n e a m e n t e p e r a n t e o p o v o a lib e r a lid a d e d e in d u lg ‹ n c ia s e a v e r d a d e ir a c o n t r iƒ … o . 4 0 . A v e r d a d e ir a c o n t r iƒ … o p r o c u r a e a m a a s p e n a s , a o p a s s o q u e a a b u n d ‘ n c ia d a s in d u lg ‹ n c ia s a s a f r o u x a e f a z o d i• - la s , o u p e lo m e n o s d • o c a s i… o p a r a t a n t o . 4 1 . n… o 4 2 . in d u
D e v e -s e a s ju l g u e D e v e -s e lg ‹ n c ia s
pre ga r co e rro n e a m e n s in a r p ossa , de
m
m u i t a c a u t e la s o b r e e n te c o m o p r e f e r †v e is a o s c r is t… o s q u e n … o a lg u m a fo r m a , s e r c o m
a s Žs ‚ pa
in d u lg ‹ n c ia s d e m a is b o a s o p e n s a m e n to ra d a c o m a s o
a p o s t € l ic a b ra s d o a d o p a p a b ra s d e m
s , p a ra q u e o p o v o m o r . q u e a c o m p ra d e is e r ic € r d i a . 33
4 3 . D e v e - s e e n s i n a r a o s c r is t … o s q u e , d a n d o a o p o b r e o u e m p r e s t a n d o a o n e c e s s it a d o , p r o c e d e m m e l h o r d o q u e s e c o m p r a s s e m in d u lg ‹ n c ia s . 4 4 . O c o r r e q u e a t r a v ‚ s d a o b r a d e a m o r c re s c e o a m o r e a p e s s o a s e t o r n a m e lh o r , a o p a s s o q u e c o m a s i n d u l g ‹ n c ia s e la n … o s e t o r n a m e l h o r , m a s a p e n a s m a i s liv r e d a p e n a . 4 5 . D e v e - s e e n s in a r a o s c r is t … o s q u e q u e m v ‹ u m c a r e n t e e o n e g l ig e n c i a p a r a g a s t a r c o m in d u l g ‹ n c i a s o b t ‚ m p a r a s i n … o a s in d u l g ‹ n c i a s d o p a p a , m a s a ir a d e D e u s . 4 6 . D e v e - s e e n s in a r a o s c r is t … o s q u e , s e n … o t iv e r e m b e n s e m a b u n d ‘ n c i a , d e v e m c o n s e r v a r o q u e ‚ n e c e s s • r io p a r a s u a c a s a e d e f o r m a a l g u m a d e s p e r d i ƒ a r d i n h e i r o c o m in d u lg ‹ n c ia . 4 7 . D e v e - s e e n s in a r a o s c r is t … o s q u e a c o m p r a d e in d u lg ‹ n c ia s ‚ liv r e e n … o c o n s t it u i o b r ig a ƒ … o . 4 8 . D e v e e n s in a r - s e a o s c r is t … o s q u e , a o c o n c e d e r p e r d „ e s , o p a p a t e m m a i s d e s e jo ( a s s im c o m o t e m m a is n e c e s s id a d e ) d e o r a ƒ … o d e v o t a e m s e u f a v o r d o q u e d o d in h e ir o q u e s e e s t • p r o n to a p a g a r . 4 9 . D e v e - s e e n s in a r a o s c r is t … o s q u e a s in d u lg ‹ n c ia s d o p a p a s … o Œ t e is s e n … o d e p o s it a m s u a c o n f ia n ƒ a n e l a s , p o r ‚ m , e x t r e m a m e n t e p r e j u d ic ia i s s e p e r d e m o t e m o r d e D e u s p o r c a u s a d e la s . 5 0 . D e v e - s e e n s i n a r a o s c r is t … o s q u e , s e o p a p a s o u b e s s e d a s e x a ƒ „ e s d o s p r e g a d o r e s d e in d u lg ‹ n c i a s , p r e f e r ir ia r e d u z i r a c i n z a s a B a s † lic a d e S . P e d r o a e d if ic • - la c o m a p e le , a c a r n e e o s o s s o s d e s u a s o v e lh a s . 5 s a P
1 . D e v e - s e e n s in a r a o s c r is t … o s q u e o p a p a e s t a r ia d is p o s t o – c o m o ‚ s e u d e v e r – a d a r d o e u d in h e i r o Ž q u e le s m u i t o s d e q u e m a l g u n s p r e g a d o r e s d e i n d u lg ‹ n c ia s e x t o r q u e m r d ilo s a m e n t e o d i n h e i r o , m e s m o q u e p a r a is t o f o s s e n e c e s s • r io v e n d e r a B a s † lic a d e S . e d ro .
5 2 . V … ‚ a c o n f ia n ƒ a n a s a lv a ƒ … o p o r m e i o d e c a r t a s d e i n d u l g ‹ n c i a s , m e s m o q u e o c o m is s • r io o u a t ‚ m e s m o o p r € p r io p a p a d e s s e s u a a lm a c o m o g a r a n t ia p e la s m e s m a s . 5 3 . S … o in i m ig o s d e C r is t o e d o P a p a a q u e le s q u e , p o r c a u s a d a p r e g a ƒ … o d e in d u l g ‹ n c i a s , f a z e m c a la r p o r in t e i r o a p a la v r a d e D e u s n a s d e m a is ig r e ja s . 5 4 . O fe n d e - s e a p a la v r a d e D e u s q u a n d o , e m t e m p o Ž s in d u l g ‹ n c i a s d o q u e a e l a . 5 s o 5 s 5 p 5 p
u m
m e s m o s e r m … o , s e d e d ic a ta n t o o u m a is
5 . A a t it u d e d o P a p a n e c e s s a r ia m e n t e ‚ : s e a s in d u l g ‹ n c i a s ( q u e s … o o m e n o s im p o r t a n t e ) … o c e le b r a d a s c o m u m t o q u e d e s in o , u m a p r o c i s s … o e u m a c e r im ‰ n ia , o E v a n g e l h o ( q u e ‚ m a i s im p o r t a n t e ) d e v e s e r a n u n c ia d o c o m u m a c e n t e n a d e s i n o s , p r o c i s s „ e s e c e r im ‰ n ia s . 6 . O s tesouros da Igreja , a p a r t i r d o s q u a i s o p a p a c o n c e d e a s i n d u l g ‹ n c i a s , n … o s … o u f ic ie n t e m e n t e m e n c io n a d o s n e m c o n h e c id o s e n t r e o p o v o d e C r is t o . 7 . e v i d e n t e q u e eles , c e r t a m e n t e , n … o s … o d e n a t u r e z a t e m p o r a l , v i s t o q u e m u i t o s r e g a d o r e s n … o o s d is t r ib u e m t… o fa c ilm e n t e , m a s a p e n a s o s a ju n ta m . 8 . Eles t a m p o u c o s … o o s m ‚ r i t o s d e C r i s t o e d o s s a n t o s , p o i s e s t e s s e m p r e o p e r a m , s e m o a p a , a g r a ƒ a d o s e r h u m a n o in t e r io r e a c r u z , a m o r t e e o in f e r n o d o s e r h u m a n o e x t e r io r .
5 9 . S . L o u r e n ƒ o d is s e q u e o s p o b r e s d a I g r e ja s … o o s t e s o u r o s d a m e s m a , e m p r e g a n d o , n o e n t a n t o , a p a la v r a c o m o e r a u s a d a e m s u a ‚ p o c a . 6 0 . s e m t e m e r id a d e q u e d iz e m o s q u e a s c h a v e s d a I g r e j a , q u e f o r a m p r o p o r c io n a d a s p e lo m ‚ r it o d e C r is t o , c o n s t it u e m e s t e s t e s o u r o s . 6 1 . P o i s e s t • c la r o q u e , p a r a a r e m is s … o d a s p e n a s e d o s c a s o s e s p e c i a i s , o p o d e r d o p a p a p o r s i s € ‚ s u f ic i e n t e . 6 2 . O v e r d a d e ir o t e s o u r o d a I g r e ja ‚ o s a n t † s s im o E v a n g e lh o d a g l € r ia e d a g r a ƒ a d e D e u s . 6 3 . M a s e s t e t e s o u r o ‚ c e r t a m e n t e o m a i s o d i a d o , p o is f a z c o m q u e o s p r im e i r o s s e ja m o s Œ lt im o s . 34
6 4 . E m c o n t r a p a r t id a , o t e s o u r o d a s in d u lg ‹ n c ia s ‚ c e r t a m e n t e o m a is b e n q u is t o , p o is f a z d o s Œ lt im o s o s p r im e ir o s . 6 5 . P o r ta n to , o s t e s o u r o s d o E v a n g e lh o s … o a s r e d e s c o m q u e o u t r o r a s e p e s c a v a m h o m e n s p o s s u i d o r e s d e r iq u e z a s . 6 6 . O s te s o u r o s d a s in d u lg ‹ n c ia s , p o r s u a v e z , s … o a s r e d e s c o m r iq u e z a d o s h o m e n s .
q u e h o je s e p e s c a a
6 7 . A s in d u l g ‹ n c i a s a p r e g o a d a s p e lo s s e u s v e n d e d o r e s c o m o a s m a i o r e s g r a ƒ a s r e a lm e n t e p o d e m s e r e n t e n d id a s c o m o t a is , n a m e d i d a e m q u e d … o b o a r e n d a . 6 8 . E n tre ta n d e D e u s e a 6 9 . O s b is p o in d u lg ‹ n c i a s
to , p ie s e a p
n a v e r d a d e , e la s s … o a s g r a ƒ a s m a is †n f im a s e m c o m p a r a ƒ … o c o m a g r a ƒ a d a d e d a c ru z . c u r a s t ‹ m a o b r ig a ƒ … o d e a d m it ir c o m t o d a a r e v e r ‹ n c ia o s c o m is s • r io s d e o s t € lic a s .
7 0 . T ‹ m , p o r ‚ m , a o b r ig a ƒ … o a i n d a m a i o r d e o b s e r v a r c o m o s d o is o lh o s e a t e n t a r c o m a m b o s o s o u v id o s p a r a q u e e s s e s c o m is s • r io s n … o p r e g u e m o s s e u s p r € p r io s s o n h o s e m lu g a r d o q u e lh e s f o i in c u m b i d o s p e lo p a p a . 7 1 . S e ja e x c o m u n g a d o a p o s t € lic a s .
e a m a ld iƒ o a d o
qu em
fa la r c o n tra a
v e rd a d e
d a s in d u l g ‹ n c ia s
7 2 . S e ja b e n d it o , p o r ‚ m , q u e m f ic a r a le r t a c o n t r a a d e v a s s id … o e lic e n c io s id a d e d a s p a la v r a s d e u m p r e g a d o r d e in d u l g ‹ n c i a s . 7 3 . A s s im c o m o o p a p a , c o m r a z … o , f u l m in a a q u e le s q u e , d e q u a l q u e r f o r m a , p r o c u r a m d e fr a u d a r o c o m ‚ r c io d e in d u lg ‹ n c ia s , 7 4 . m u it o m a is d e s e ja f u lm in a r a q u e le s q u e , a p r e t e x t o d a s i n d u lg ‹ n c ia s , p r o c u r a m f r a u d a r a s a n t a c a r id a d e e v e r d a d e . 7 5 . A o p in i … o d e q u e a s in d u l g ‹ n c i a s p a p a is s … o t … o e f ic a z e s a p o n t o d e p o d e r e m a b s o lv e r u m h o m e m m e s m o q u e t iv e s s e v io l e n t a d o a m … e d e D e u s , c a s o i s s o f o s s e p o s s † v e l, ‚ lo u c u r a . 7 6 . A f ir m a m o s , p e lo c o n t r • r io , q u e a s in d u l g ‹ n c ia s p a p a is n … o p o d e m m e n o r d o s p e c a d o s v e n a is n o q u e s e r e f e r e Ž s u a c u lp a . 7 c 7 e c 7 c
7 . A o n c e 8 . D ssa s o m o 9 . ru z d
a f ir m a ƒ … o d e q u e n e m m e s m o S … o P e d r o , c a s o f o s s e o p a p a a d e r m a i o r e s g r a ƒ a s ‚ b la s f ‹ m ia c o n t r a S … o P e d r o e o P a p a . iz e m o s c o n t r a is to q u e q u a lq u e r p a p a , m e s m o S … o P e d r o , t e m m , a s a b e r , o E v a n g e lh o , a s v i r t u d e s , a s g r a ƒ a s d a a d m in is t r a ƒ … o e s t • e s c r ito e m I.C o r †n tio s X II. b l a s f ‹ m ia d iz e r q u e a c r u z c o m a s a r m a s d o p a p a , in s ig n e a m e n t e e C r is t o .
a n u la r s e q u e r o t u a lm e n t e , p o d e r ia a io r e s g r a ƒ a s q u e ( o u d a c u r a ), e tc ., e r g u id a , e q ’ iv a le Ž
8 0 . T e r … o q u e p r e s t a r c o n t a s o s b i s p o s , c u r a s e t e € l o g o s q u e p e r m it e m q u e s e m e l h a n t e s s e r m „ e s s e ja m d i f u n d i d o s e n t r e o p o v o . 8 1 . E s s a lic e n c i o s a p r e g a ƒ … o d e in d u l g ‹ n c i a s f a z c o m q u e n … o s e ja f • c il n e m p a r a o s h o m e n s d o u t o s d e f e n d e r a d i g n id a d e d o p a p a c o n t r a c a lŒ n ia s o u q u e s t „ e s , s e m d Œ v id a a r g u t a s , d o s le ig o s . 8 2 . P o r e x e m p l o : P o r q u e o p a p a n … o e s v a z i a o p u r g a t € r io p o r c a u s a d o s a n t † s s im o a m o r e d a e x t r e m a n e c e s s id a d e d a s a lm a s – o q u e s e r ia a m a is ju s t a d e t o d a s a s c a u s a s – , s e r e d i m e u m n Œ m e r o in f in i t o d e a l m a s p o r c a u s a d o f u n e s t † s s im o d i n h e i r o p a r a a c o n s t r u ƒ … o d a b a s † lic a – q u e ‚ u m a c a u s a t … o in s ig n if ic a n t e ? 8 3 . D o m e s m o m o d o : P o r q u e s e m a n t ‹ m a s e x ‚ q u ia s e o s a n i v e r s • r io s d o s fa l e c id o s e p o r q u e e l e n … o r e s t it u i o u p e r m it e q u e s e r e c e b a m d e v o lt a a s d o a ƒ „ e s e f e t u a d a s e m f a v o r d e le s , v is t o q u e j• n … o ‚ ju s t o o r a r p e lo s r e d im id o s ? 35
8 4 . D o m e s m d in h e iro , p e rm r e d im e p o r c a 8 5 . D o m e s m re v o g a d o s e in d u l g ‹ n c ia s ,
o m o d o : Q u e n o v a p ie d a d e d e D e it e a o † m p i o e in i m ig o r e d im ir u m a a u s a d a n e c e s s id a d e d a m e s m a a lm a o m o d o : P o r q u e o s c ‘ n o n e s p e n ite m o r t o s – a i n d a a s s im s … o r e d i m c o m o s e a in d a e s t iv e s s e m e m p l e n o
u s e d o p a p a ‚ l m a p ie d o s a e a p ie d o s a e d ile t a n c ia i s – d e f a t o id o s c o m d i n h v ig o r?
e s sa m ig a d p or am e p o r e ir o , p
q u e , p o r c a u sa d o e D eu s, m as n …o a o r g r a tu ito ? d e s u s o j• h • m u ito e la c o n c e s s … o d e
8 6 . D o m e s m o m o d o : P o r q u e o p a p a , c u ja f o r t u n a h o je ‚ m a io r d o q u e a d o s r ic o s m a is c r a s s o s , n … o c o n s t r € i c o m s e u p r € p r io d i n h e i r o a o m e n o s e s t a u m a b a s † lic a d e S … o P e d r o , a o in v ‚ s d e f a z ‹ - lo c o m o d in h e ir o d o s p o b r e s f i‚ is ? 8 7 . D o m e s m o m o d o : O q u e ‚ q u e o p a p a p e r d o a e c o n c e d e Ž q u e le s q u e , p e l a c o n t r iƒ … o p e r f e it a , t ‹ m d ir e it o Ž p le n a r e m is s … o e p a r t ic i p a ƒ … o ? 8 8 . D o m e s m o m o d o : Q u e b e n e f † c io m a i o r s e p o d e r ia p r o p o r c io n a r Ž I g r e j a d o q u e s e o p a p a , a s s im c o m o a g o r a o f a z u m a v e z , d a m e s m a f o r m a c o n c e d e s s e e s s a s r e m is s „ e s e p a r t ic ip a ƒ „ e s c e m v e z e s a o d ia a q u a lq u e r d o s f i‚ is ? 8 9 . J • q u e , c o m a s in d u lg ‹ n d in h e ir o , p o r q u e s u s p e n d e i g u a l m e n t e e f i c a z e s ? 9 0 . R e p r im ir e s s e s a r g u m e n r e fu t• - lo s a p r e s e n t a n d o r a z „ e f a z e r o s c r isi s t … o s i n f e l i z e s .
c ia s , o p a p a p r o c u r a m a is a s a lv a ƒ … o d a s a lm a s d o q u e o a s c a r t a s e in d u lg ‹ n c ia s , o u t r o r a j• c o n c e d id a s , s e s … o t o s m u it o p e r s p ic a z e s d o s l e i g o s s o m e n t e p e l a f o r ƒ a , s e m s , s ig n if ic a e x p o r a I g r e ja e o p a p a Ž z o m b a r ia d o s in im ig o s e
9 1 . S e , p o r t a n t o , a s in d u l g ‹ n c i a s f o s s e m p r e g a d a s e m c o n f o r m id a d e c o m o e s p † r it o e a o p in i … o d o p a p a , t o d a s e s s a s o b je ƒ „ e s p o d e r ia m s e r f a c i lm e n t e r e s p o n d i d a s e n e m m e s m o t e r ia m s u r g id o . 9 2 . P o r ta n to , fo r a c o m q u e h a ja p a z ! 9 h 9 d
3 . Q ue a ja c r u 4 . D e v a s pe n
t o d o s e s s e s p r o f e t a s q u e d iz e m
a o p o v o d e C r is to " P a z , p a z ! " s e m
p r o s p e r e m t o d o s o s p r o f e t a s q u e d i z e m a o p o v o d e C r is t o " C r u z ! C r u z ! " s e m q u e z ! . e m - s e e x o r t a r o s c r is t … o s a q u e s e e s f o r c e m p o r s e g u ir a C r is t o , s e u c a b e ƒ a , a t r a v ‚ s a s , d a m o r t e e d o in f e r n o .
9 5 . E q u e c o n f ie m e n t r a r n o c ‚ u a n t e s p a s s a n d o p o r m u i t a s t r ib u la ƒ „ e s d o q u e p o r m e i o d a c o n f ia n ƒ a d a p a z . [ 3 1 D E O U T U B R O D E 1 5 1 7 ]
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S E X T O P E R ƒ O D O : IG R E J A M O D E R N A ou cristianismo contemporâneo de 1648 até o momento atual
Por muito tempo, a partir dos dias apostólicos, o Cristianismo foi uma instituição ativa na obra missionária. Nos primeiros quatro séculos de sua história, a igreja levou o evangelho a todo Império Romano e além. Depois do século dez a igreja e o Estado, o papa e o imperador estavam em luta pelo domínio supremo de modo que o espírito missionário arrefeceu, embora não tenha desaparecido totalmente. O movimento da Reforma, como estudamos estudamos em aula anterior, manteve toda toda sua atenção centrada nas questões questões teológicas. Os reformadores reformadores tinham como objetivos principais: principais: P u r if ic a r a i g r e j a n a s u a d o u t r in a e p r „ t ic a P r o m o v e r a r e o r g a n iz a … † o e c l e s i a l
No período período imediato imediato a reforma reforma a Igreja Igreja Católica Católica realizou realizou uma contracontra-refo reforma rma,, promove promovendo ndo iniciativas de caráter missionário missionário transcultural. transcultural. Inácio de Loyola Loyola ( 1491-1556 ), nascido nascido na Espanha, fundou em 1534 a Sociedade de Jesus. Conhecida como os Jesuítas esta organização se tornou a mais poderosa instituição para promoção do catolicismo romano. Francisco Xavier ( 1506-1552 ) foi um dos primeiros membros da Companhia de Jesus. Tendo a seu cargo o Departamento de Missões Estrangeiras, estabeleceu missões católicas na Índia, no Ceilão, no Japão e outros países do oriente. Morreu repentinamente, de febre, após iniciar o trabalho na China. Xavier organizou organizou tão sabiamente a obra de missões missões a seu cargo que, mesmo após sua morte o movimento continuou. P R IN C IP A IS I G R E J A S P ‡ S R E F O R M A L P B M A
uterana r e s b it e r ia n a a t is t a s e t o d is t a n g lic a n a
P R IN C IP A IS M O V IM E N T O S P ‡ S R E F O R M A
MOVIMENTO PURITANO. Surgiu na Inglaterra do século XVII, cerca de 1654. Repudiavam veementemente as excessivas formalidades clericais e eclesiásticas defendendo padrões simples de apresentação dos ministros, entre outras questões. Proclamavam o sacerdócio universal de todos os crentes conforme o texto de I Pe 2:9. O METODISMO. Por volta de 1739 João Wesley começou a pregar, como dizia: “ o evangelístico de Wesley, cerca de 50 anos, resultaram t e s t e m u n h o d o E s p „ r i t o ” . Do trabalho milhares de vidas transformadas. transformadas. O movimento liderado por João Wesley é conhecido hoje, em todo mundo, como Igreja Metodista. IGREJA MORÁVIA. Em 1732 os Irmãos Morávios, liderados pelo Conde Nicolau Von Zinzendorf, iniciaram o estabelecimento de missões estrangeiras enviando missionários à Groelândia. A principal característica das missões morávias era a escolha de campos: Sempre os mais difíceis, sempre os que exigiriam mais paciência e devoção para sua consolidação. Nenhuma outra igreja ou movimento superou a igreja morávia na proporção de membros por missionário enviado: P a r a c a d a 8 2 m e m b r o s h a v i a 1 m i s s i o n … r i o e m a l g u m c a m p o m is s io n … r io .
A L G U N S L ƒD E R E S N O P E R ƒO D O N ic o l a u Z i n z e n d o r f - A le m a n h a J o † o W e s le y – In g l a t e r r a J o n a ta n E d w a r d s – E s ta d o s U n id o s G u i lh e r m e C a r e y – In g la t e r r a , c o n s i d e r a d o o p a i d a s m is s ˆ e s m o d e r n a s
C O N C L U S • O As igrejas, movimentos movimentos e/ou denominaçõe denominações, s, citadas nesse nesse curso, constam constam entre as mais mais conhecidas e que ocupam maior espaço na comunidade cristã evangélica internacional. 37
A IGREJA PROTESTANTE NO BRASIL (1557 À ATUALIDADE)
Liderados pelos pastores Pierre Richier, de cinqüenta anos e Guillaume Chartier, de trinta anos um grupo de dezesseis huguenotes, procedentes da Europa, foram os primeiros protestantes a desembarcar desembarcar em terras brasileiras brasileiras e americanas em 07 de março de 1557. 1557. Além desses dois pastores, formados em teologia, profundamente conhecedores das Sagradas Escrituras, participaram da viagem os seguintes aspirantes ao ministério e profissionais em varias artes: Pierre Bourdon (torneiro), Matthieu Verneuil, Jean du Bourdel, André la Fon (alfaiate), Nicolas Dénis, Jean Gardien (perito retratista), Martin David, Nicolas Raviquet, Nicolas Carmeau, Jacques Rousseau. Integrava também também o grupo grupo Jean de Lery, Lery, historiador historiador e autor do clássico História de uma onde narra narra a viage viagem, m, a estadi estadiaa e os fatos fatos que que envolv envolvera eram m viagem viagem á terra terra do Brasil Brasil - 1576 onde esses destemidos missionários missionários huguenotes huguenotes em terras brasileiras. A 10 de março março de de 1557 1557 em solo brasileiro brasileiro foi realizado realizado o primeir primeiroo culto culto evangélic evangélicoo no no continente americano.O local desse histórico e significativo acontecimento foi a atual ilha de Villegagnon, na Baía de Guanabara. A condução do do culto coube ao pastor francês francês Pierre Richier. A primeira primeira passagem passagem bíblica lida em um culto evangélico em terras brasileiras foi o Salmo 27:3,4. O hino entoado naquela ocasião foi o salmo 5. No dia 21 de março de 1557 foi organizada a primeira igreja evangélica no Brasil com celebração da primeira Ceia do Senhor no continente americano, em terras brasileiras. O trabalho recém organizado seguia a seguinte rotina: todas as noites havia reuniões onde oravam e pregavam a palavra de Deus. Aos domingos, havia duas reuniões evangelísticas. Os irmãos que implantaram implantaram a primeira igreja evangélica evangélica em solo solo brasileiro eram huguenotes vindos vindos da França. França. Em Em 9 de fevereiro fevereiro de 1558, 1558, uma uma sexta-fe sexta-feira, ira, Nicolas Nicolas Durand Durand de de Villegaign Villegaignon, on, governa governador dor da França França Antártic Antártica, a, ordenou ordenou a execuç execução ão de Bourdel, Bourdel, Bourdon Bourdon e Verneuil. O TERMO HUGUENOTE HUGUENOTES. A origem da palavra "huguenotes" "hug uenotes" não é clara. Há quem q uem diga que deriva de Besançon Hugues, líder da revolta em Genebra. Genebra. O biógrafo de João Calvino, Calvino, Bernard Cottret, Cottret, afirma que que "huguenotes" vem de "confederados" (em francês " Eidguenot ", ", derivado do Suíço-alemão Eidgenossen , ou confederados, expressão designando as cidades e cantões helvéticos partidários da Reforma). Na Genebra do século XVI havia uma rivalidade intern a entre os "mamelucos", que eram conservadores e se orientavam favoravelmente à Savóia, Savóia, e os "confederados" ou Eidguenotes, que eram mais progressivos e enveredaram pelo protestantismo. Owen I. A. Roche, no seu livro livro The Days of the Upright, A History of the Huguenots Huguenots (New York, 1942), escreveu que que "Huguenot" "Huguenot" é "uma combinação de flamengo e alemão. Na área flamenga da França, os estudantes que se reuniam em uma casa privada para estudar secretamente a Bíblia eram chamados Huis Genooten (colegas de casa) enquanto na zona alemã e suíça eram chamados Eid Genossen (colegas de juramento), que indicava as pessoas ligadas entre elas sobre juramento. Afrancesado em "Huguenot", muitas vezes usado com tom de desaprovação, a palavra virou, em dois e três séculos de triunfo e de terror, um símbolo de honra paciente e coragem". Outros afirmam que o termo derive do nome de um lugar no qual os protestantes franceses celebravam o próprio culto; esse lugar era chamado "Torre de Hugon" e se encontra em Tours. 38
A CONFISSÃO DE FÉ DA GUANABARA GUANABARA (1558) (1558) por Alderi Alderi Souza de Matos
U m a d a s m a i s a n t ig a s d e c la r a ƒ „ e s d a f ‚ r e f o r m a d a f o s ‚ c u lo X V I . S e u s a u t o r e s f o r a m h u g u e n o t e s ( c a lv in is t a r e f o r m a d o r J o … o C a l v in o e p e la I g r e j a R e f o r m a d a d e G d o c u m e n t o f o i a F r a n ƒ a A n t • r t ic a , u m a c o l‰ n ia c r ia d a n a d e 1 5 5 5 , p e lo m ilit a r N ic o la s D u r a n d d e V ille g a ig n o n . D o a m A
e s e jo s o d e c o lo n o s c o m e n v i o d e e v a n g ‚ l ic o s . E s q u a is d o i s p a s t o r e s . O a r ƒ o d e 1 5 5 7 , o c a s i… o m ‚ r ic a s .
v a lo r e s m a is s € lid o s m re s p o s ta , a Ig r e ja p e q u e n o c o n t in g e n t e e m q u e f o i r e a liz a d o
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N o in † c io , V ille g a i g n o n m o s t r o u - s e s im p • t ic o a o s r e c ‚ m - c h e g a d o s . T o d a v ia , lo g o c o m e ƒ o u a d iv e r g ir d o s r e f o r m a d o s e m r e la ƒ … o a v • r ia s q u e s t „ e s d o u t r in • r ia s , e m e s p e c i a l a s in g e la c e l e b r a ƒ … o d a C e i a d o S e n h o r . N o f in a l d e o u t u b r o , e x p u l s o u - o s d a p e q u e n a ilh a p a r a o c o n t in e n t e . I m p o s s ib ilit a d o s d e d a r c o n t in u id a d e a o s e u t r a b a lh o , n o in † c io d e 1 5 5 8 , e le s r e t o r n a r a m p a r a a p • t r ia . T o d a v ia , d ia n t e d a s c o n d iƒ „ e s p r e c • r ia s d a e m b a r c a ƒ … o , c in c o d o s c a lv in is t a s d e c id ir a m v o lt a r Ž t e r r a f ir m e . A c u s a d o s p e lo c o m a n d a n t e d e s e r e m t r a id o r e s e e s p i„ e s , e l e s f o r a m p r e s o s e r e c e b e r a m u m q u e s t io n • r io s o b r e p o n t o s t e o l€ g ic o s , t e n d o p o u c a s h o r a s p a r a r e s p o n d ‹ - lo . A r e s p o s t a , e s c r it a c o m t in t a d e p a u - b r a s il p e lo le ig o J e a n d e B o u r d e l, f ic o u c o n h e c id a c o m o Confissão Conf issão de Fé da da Guana Guanabar bara a o u Confissão Fluminense . O s o u t r o s s i g n a t • r i o s f o r a m P ie r r e B o u r d o n e M a t t h ie u V e r n e u il. A c o n f is s … o , e s c r it a o r ig in a lm e n t e e m la t im , t e m a f o r m a d e u m c r e d o , p o is a m a io r p a r t e d o s p a r • g r a f o s c o m e ƒ a c o m a p a l a v r a “ c r e m o s ” . T o d a v i a , s u a e x t e n s … o e v a r ie d a d e d e t e m a s a c o lo c a n a c a t e g o r ia d a s c o n f is s „ e s d e f ‚ , c o m u n s n a ‚ p o c a d a R e f o r m a . A s e ƒ … o in t r o d u t € r ia f a z u m a b e l a a p l ic a ƒ … o d o t e x t o d e 1 P e d r o 3 . 1 5 . O s d e z e s s e t e p a r • g r a f o s d e d if e r e n t e s t a m a n h o s t r a t a m d e s e is q u e s t „ e s p r in c ip a is : ( a ) 1 - 4 : a d o u t r in a d a T r in d a d e e , e m e s p e c i a l , a p e s s o a d e C r is t o , c o m a s s u a s n a t u r e z a s d iv in a e h u m a n a ; ( b ) 5 - 9 : a d o u t r in a d o s s a c r a m e n t o s , s e n d o a C e i a t r a t a d a e m q u a t r o a r t ig o s e o b a t is m o e m u m ; ( c ) 1 0 : o l iv r e a r b † t r io ; ( d ) 1 1 - 1 2 : a a u t o r id a d e d o s m in is t r o s p a r a p e r d o a r p e c a d o s e im p o r a s m … o s ; ( e ) 1 3 - 1 5 : d iv € r c io , c a s a m e n t o d o s r e lig io s o s e v o t o s d e c a s t id a d e ; ( f ) 1 6 - 1 7 : in t e r c e s s … o d o s s a n to s e o r a ƒ „ e s p e lo s m o r to s . O d d e s
t e x t o r e v e la g r a n d e c o n h e c im o a u to r . S … o f e i t a s r e f e r ‹ n c ia s a I g r e ja : A g o s t in h o , T e r t u lia n o , re fo r m a d o , d e s ta c a n d o p o n to s a c r a m e n to s , a s u p r e m a c ia d e C
S e c m
o b xe c o n v a is
a le g a ƒ … uƒ… o de ic ƒ „ e s e ta r d e fo
o d e h e r e s ia , n a B o u r d e l, B o u r d o s e r o Œ n ic o a lf a ia i e n c a rc e ra d o n a
e n a o A m co r is
to C b m to
d a B † b lia , d a t e o lo g ia e o n c † lio d e N ic ‚ ia e s e u r € s io e C ip r ia n o . O d o c u o a c e n t r a l id a d e d a E s c , a im p o r t ‘ n c ia d a f ‚ e a
s e x ta - fe ira 9 n e V e r n e u il. t e d a c o l‰ n ia . B a h ia e e x e c u
d e fe v A n d r‚ Ja cq u e ta d o n o
e r e iro L a fo n s L e B R io d
d a h is t € r ia d a I g r e ja p o r p a r t e c r e d o , b e m c o m o a v • r io s P a is m e n t o t e m u m f o r t e t e o r b † b lic o r it u r a , a n a t u r e z a s im b € lic a d o s e le iƒ … o , e n t r e o u t r o s .
d e 1 5 5 8 , V ille g a ig n o n o r d e n o u a f o i p o u p a d o p o r v a c ila r n a s s u a s a lle u r , q u e h a v ia c o n s e g u id o f u g ir , e J a n e ir o .
A h is t € r ia d o s m • r t ir e s c a lv i n is t a s , e s c r it a p o r J e a n d e L ‚ r y , e i n c l u † d o s n o l i v r o História dos Mártires ( 1 5 6 4 ) , d e J e a n C r e s p Tragédia da Guanabara , o p r e s b † t e r o D o m i n g o s R i b e i r o p p o r t u g u ‹ s , ju n t o c o m a t r a d u ƒ … o d a c o n f is s … o d e f ‚ f e i t a p o r p e d i d o d o R e v . ‡ lv a r o R e is .
o te x to in . E m u b lic o u E ra s m o
d a c o n f is s … 19 1 7, so b o e s s a n a rra B ra g a e m
o fo ra m t † t u l o A t iv a e m 19 07 , a
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PRIMEIRAS MISSÕES HOLANDESES. Em 1624 os crentes crentes da frota frota holandesa, holandesa, estacionada na Bahia, iniciaram cultos. Mais tarde, em 14 de fevereiro de 1630, teve início uma série de cultos no Recife. A presença holandesa no Brasil ( 1630-1654 ) foi marcada por atividades evangelísticas na região nordeste do país. Nessa época obreiros foram enviados aos índios e visitadores saiam a confortar enfermos com a leitura da Bíblia. Nesse tempo, também, muitos templos foram construídos no Recife. Durante a ocupação holandesa no Brasil foi elaborado um projeto para traduzir a Bíblia para a língua nacional. LUTERANOS. A primeira primeira igreja luterana chegou ao Brasil Brasil com os alemães que emigraram emigraram para o sul do país, por volta de 1800. METODISTAS. Em março de 1836, o Rev. Justin Spaulindg, foi designado como primeiro missionário metodista ao Brasil. O Rev. Spaulindg foi enviado, ao Brasil, pela igreja metodista norte-americana. Inicialmente estabeleceram como bases uma escola e uma congregação congregação no Rio de Janeiro, posteriormente estabeleceram estabeleceram trabalhos em Piracicaba, no estado de São Paulo. ROBERT REID REID KALLEY. KALLEY. Médico Médico e missionário missionário escocês chegou chegou ao Brasil, vindo vindo da Ilha da Madeira. Em 10 de maio de 1855 chegou ao Rio de Janeiro indo morar em Petrópolis, Petrópolis, na residência do Embaixador Americano. Numa tarde de Domingo, a 19 de agosto de 1855, Kalley e sua esposa Sarah instalaram em sua residência a primeira classe de Escola Dominical, contando com cinco crianças, filhos de cidadãos americanos. Foi contada a história do profeta Jonas. Jonas. Em 1855 organizou organizou o Igreja Evangélica Evangélica Fluminense, segundo segundo o modelo congregacional. congregacional. Ao estabelecer igrejas no Brasil, Kalley se afastou da tradição presbiteriana, rígida em matéria de organização eclesiástica, e introduziu i ntroduziu,, quanto à forma de governo, uma estrutura congregacionalista, onde cada igreja local é independente e autônoma. PRESBITERIANOS. Ashbel Green Simonton, Simonton, enviado pela Junta de Missões Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América do Norte, chegou ao Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1859. Em 12 de abril de 1860 organizou a primeira Escola Dominical, de confissão presbiteriana, com assistência de cinco crianças. Em 12 de janeiro de 1862, Simonton recebeu duas pessoas por profissão de fé, foram os primeiros membros da igreja presbiteriana no Brasil. A conversão do padre José Manoel da Conceição foi o grande fato desse período missionário. José Manoel, assim como Martinho Lutero, converteu-se lendo a Bíblia. Conceição percorreu os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, pregando, sob muitas e severas perseguições, a mensagem do evangelho de Jesus Cristo, Nosso Senhor. BATISTAS. O primeiro pregador pregador batista a trabalhar trabalhar no Brasil, foi um missionário missionário nortenorteamericano que chegou ao Rio de Janeiro em 1859, mas por problemas de saúde se viu forçado a voltar à sua pátria em 1861. Em 15 de outubro de 1882 William e Ann Bagby, Zachary e Kate Taylor e Antonio Teixeira de Albuquerque organizaram a Primeira Igreja Batista do Brasil, em Salvador, estado da Bahia. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL. No final do Século XIX, XIX, o italiano Louis Francescon Francescon recebeu, segundo seu relato, uma revelação acerca do ba tismo por imersão, imersão, que lhe advertia por não ter cumprido essa ess a ordenança deixado por por Jesus Cristo. Cristo. Tal doutrina o separou e a alguns mais do gru po Presbiteriano Presbiteriano--valdense ao qual qual pertencia pertenciam. m. Na 943 W. North Ave (semelhantemente à Rua Azuza em Los Angeles, CA), havia uma missão que anunciava a promessa do Espírito Santo com evidência de se falar novas línguas. Francescon visitou aquele serviço a convite e teria recebido, conforme suas palavras, uma confirmação Divina de que aquela Obra era de Deus; prontamente o grupo que o
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acompanhava uniu-se aquela irmandade, a maioria recebendo o Dom de se falar línguas diferentes. Estavam reunidas as doutrinas dos Batismos da água e do Espírito. Vindo para o Brasil em 20 de abri abrill de 1910, 1910, Francescon realizou o primeiro batismo em Santo Antonio da Platina, Platina , Paraná, Paraná, batizando b atizando o italiano Felicio Mascaro e mais dez pessoas; depois dirigiu-se para a cidade de São Paulo, Paulo, onde foram batizadas mais vinte pessoas. Durante alguns anos, os fiéis reuniram-se sem denominação e após adquirirem o primeiro prédio, na cidade de São Paulo, foi escolhido o nome "Congregação Christã do Brasil", oficializado quando da realização da Convenção, em 1936. Alterado nos anos 1960 por questões questões internas internas substituiu-se substituiu-se a contração contração "do" pela pela contração contração "no". "no". Possuiu maioria italiana até a década de 1930, 1930 , quando então passaram a preponderar as demais etnias; desde 1950 está presente em todo território brasileiro e em diversos países. IGREJAS PENTECOSTAIS ORGANIZADAS ORGANIZADAS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO 20 IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR. Organizada por missionários missionários americano americanoss nos anos cinqüenta. cinqüenta. IGREJA O BRASIL PARA CRISTO. CRISTO. Organizada Organizada na década década de cinqüenta pelo Missionário Manoel de Melo, na cidade de São Paulo. IGREJA DEUS É AMOR. Organizada em 1962 pelo Missionário David Miranda, sua sede nacional fica na cidade São Paulo. A igreja Deus é Amor está presente, hoje, em todos os estados da federação. Sua ênfase predominante é sobre milagres, curas principalmente, e dons espirituais. IGREJAS NEOPENTECOSTAIS NEOPENTECOSTAIS Na década de de cinqüenta cinqüenta começaram começaram a surgir os os primeiros movimentos movimentos conhecidos conhecidos hoje hoje como igrejas neopentencostais. A principal característica do movimento está na forte ênfase em libertação e na prática de cruzadas evangelísticas com concentração em milagres. IGREJA IGREJA DE NOVA VIDA. Primeiram Primeiramente ente atuou atuou como como Cruzada Cruzada de Nova Vida, Vida, com concentração no ministério de libertação. O Bispo Robert MacAllister, seu organizador, foi um dos pioneiros, no Brasil, na produção de programas evangélicos no rádio. A igreja de Nova Vida, embora esteja presente em várias cidades cidades do país, atua predominante no estado do Rio de Janeiro. OUTRAS IGREJAS: Universal do Reino de Deus; Deus; Igreja Internacional Internacional da Graça; Igreja Apostólica Apostólica Renascer, Renascer, Igreja Evangélica Tabernáculo de Jesus ( Casa da Benção ). OUTRAS MISSÕES Na história eclesiástica do Brasil centenas centenas de igrejas e missões aqui aqui serviram ao Senhor e ainda servem, contribuindo para a plena evangelização desse país. As missões aqui citadas, tais quais montanhas, destacaram-se nas planícies da história evangélica nacional, e, ao nomeá-las o fazemos apenas por necessidade referencial e pela impossibilidade prática de enumerar, em uma apostila, cada fato acontecido seja um culto, uma reunião convencional, de concílio ou ainda a implantação implantação de uma igreja ou frente f rente missionária. A obra de Deus, o edifício do Senhor, Senhor, sua casa espiritual, espiritual, a igreja, igreja, é constituída constituída por cada pedra que a compõe, compõe, isto é, homens homens e mulheres mulheres de todas todas as idades que em todo todo lugar louvam ao Seu Nome o servem. servem. Assim, pois, como as planícies planícies e montanhas formam formam um conjunto, também, os acontecimentos e fatos da história eclesiástica, evangelística e missionária, compõem um mesmo e único cenário de igual valor e importância. As igrejas, ministérios e denominações denominações citadas citadas nesse estudo constam constam entre as mais conhecidas e que ocupam maior espaço na sociedade brasileira. Entretanto milhares de outras comunidades, que aqui não foram citadas, figuram entre os grupos que, nesse país, evangelizando ganham, a cada dia, milhares de almas para o Reino de Deus no poder do Nome de Senhor e Salvador Jesus Cristo.
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ASSEMBLÉIAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS No dia 18 de junho de 1911, na cidade de Belém, capital do estado do Pará, foi organizada a Igreja Assembléias de Deus. Inicialmente o nome adotado foi Missão de Fé Apostólica. Os seus organizadores, Gunnar Vingren e Daniel Berg eram missionários, suecos, e chegaram ao Brasil em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. GUNNAR GUNNAR VINGREN VINGREN E DANIEL DANIEL BERG Enquanto o avivamento conquistava terreno e dominava a vida religiosa de Chicago, fatos de alta importância envolveram dois jovens suecos residentes nos Estados Unidos, que em breve teriam suas vidas intimamente ligadas à História das Assembléias de Deus do Brasil. Na cidade de South Bend, no Estado da Indiana, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento em Chicago, o jovem originário da Suécia foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo. Pouco depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batista, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem fora batizado com o Espírito Santo. Após uma ampla troca de informações, informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados. Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram à biblioteca a procura de um mapa que lhe indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um Estado do Norte do Brasil. Aqueles dois jovens missionários suecos sentiam arder em seus corações o entusiasmo e o zelo pela causa de Cristo. Eram tochas daquela mesma fogueira que começara arder em Chicago. A chamada foi confirmada onde quer que se reuniam para orar nesse sentido, não uma vez, mas durante três dias seguidos. Tratava-se de uma chamada de fé. Pois só exercitando a fé eles poderiam deixar tudo para trás e sair rumo ao desconhecido. Não tinham qualquer promessas de sustento, quer de igrejas, quer de particulares, mais tinham o coração cheio de confiança em Deus, e isso lhes proporcionava mais segurança do que qualquer promessa humana que por acaso lhes tivesse sido feita. Os primeiros frutos No dia 5 de Novembro de 1910, a bordo do navio Clemente, os missionários deixaram a frígida Nova Iorque com destino à cálida Belém do Pará. As atividades missionárias de nossos irmãos se iniciaram ali mesmo, a bordo do navio, entre tripulantes e passageiros. Eles distribuíram folhetos; falaram a Palavra de Deus e testificaram a todos. Claro está que nem todos receberam a mensagem, porém os missionários tiveram o privilégio de ver um tripulante se converter, o qual depois, depois, foi batizado nas águas, e manteria mais tarde contato contato com os missionários por correspondência. correspondência. Era o primeiro fruto da missão dos dois servos de Deus, e mais uma prova de que o Senhor estava com seus servos. No dia 19 de Novembro de 1910, em um dia de sol causticante dos trópicos, os dois missionários desembarcaram em Belém. Não possuíam eles amigos ou conhecidos nesta cidade. Não traziam endereço de alguém que os acolhesse ou orientasse. Vinham unicamente encomendados à graça de Deus. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram a primeira oração em terras brasileiras. Oraram por um povo que lhes era desconhecido, mas que já amavam, e pelo qual estavam dispostos a sacrificar-se. 42
A EXPANSÃO EXPANSÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL BRASIL Amazonas. Severino Moreno de Araújo,foi Araújo,foi quem levou a mensagem pentecostal mais para o norte. E em 1º de Janeiro de 1918 foi considerada a data de fundação da Assembléia de Deus em Manaus. Rondônia. o ano de 1922 assinala a fundação da Assembléia de Deus na cidade mais importante da região que naquela época, pertencia ao Amazonas: Porto Velho. A data de registro é 28 de Fevereiro; entre os fundadores da Assembléia de Deus em Porto Velho estava um dos primeiros missionários vindos da América do Norte seu nome Paul John Aenis. Aenis. Maranhão. Foi no ano de 1921 que Deus enviou a mensagem pentecostal ao Estado. O trabalho teve início na capital São Luiz. Procedente do Estado do Pará, a mensagem foi trazida pelo pastor Clímaco Bueno Aza, Aza, cidadão colombiano que se convertera ao Evangelho em Belém, e ali fora ordenado ministro do Evangelho em 10 de Março de 1918. Clímaco foi o pioneiro do Movimento Movimento Pentecostal Pentecostal em terras maranhenses. maranhenses. Piauí. No dia 8 de junho de 1927 ocorreram os primeiros movimentos dos mensageiros pentecostais em Teresina. Não se sabe ao certo se nesta data houve cultos na capital do estado, mas sabe-se que a visita de Raimundo Prudente de Almeida a cidade, teve como objetivo anunciar a mensagem de Cristo, a mensagem pentecostal. Ceará. Não foi qualquer missionário, nem mesmo qualquer obreiro credenciado quem levou a mensagem pentecostal ao estado do Ceará, nem sequer foi um varão, e sim uma mulher humilde, mas fervorosa e destemida, que recebera e aceitara a mensagem pentecostal quando estava em Belém do Pará e desejou que seus parentes que viviam no Ceará também conhecessem conhecessem as as Boas Novas. No ano de 1914 1914 a irmã Maria Nazaré partiu para a serra de Uruburetama. Rio Grande do Norte. As atividade dos primeiros crentes na cidade de Natal tiveram como resultado a conversão de muitas pessoas que foram alcançadas pelo poder de Deus. Os cultos começaram a serem realizados em casas particulares e o número de convertidos aumentava dia a dia. Para batizá-los, por solicitação dos irmãos de Natal, a Assembléia de Deus de Belém enviou, no ano de 1918, o pastor Adriano Nobre, Nobre, que iniciou a Igreja em Natal. Paraíba. Embora não seja possível determinar o dia exato em que os arautos pentecostais chegaram à Paraíba, sabe-se, contudo, que foi em 1918 que o trabalho das Assembléias de Deus se iniciou naquele estado. Na capital, o evangelho chegou em 1920, trazido por Francisco Francisco Felix e sua esposa. esposa. Pernambuco. Graças à larga visão espiritual da igreja em Belém do Pará, que o evangelho chegou à Recife. No ano de 1916 Adriano Nobre foi enviado com o objetivo de testificar de Jesus e verificar as possibilidades de estabelecer um trabalho de evangelização na capital de Pernambuco. Alagoas. No dia 21 de agosto de 1915, a bordo de um navio do Lloyd Brasileiro, chegava a Maceió o missionário Otto Nelson com a incumbência divina de anunciar a mensagem pentecostal àquele lugar. Sergipe. A primeira cidade a receber o evangelho completo foi a capital Aracaju. O primeiro pregoeiro das verdades bíblicas foi o Sargento Ormínio, Ormínio, membro da Assembléia de Deus em Belém do Pará, que servia ao exército brasileiro. Fruto de sua pregação, diversas pessoas aceitaram a Cristo. Para batizá-las comunicou-se com a igreja em Maceió, Alagoas; esta comissionou o pastor João Pedro da Silva, Silva, que em 1928 batizou os primeiros novos convertidos Bahia. As primeiras atividades do trabalho pentecostal no Estado da Bahia começaram na antiga cidade de Canavieiras, no sul do estado. No ano de 1927, nesta cidade, o primeiro batismo nas águas foi realizado pelo pastor João Pedro, porém, quem primeiro anunciou a mensagem pentecostal foi Joaquina de Souza Carvalho, Carvalho, que ao vir morar em Canavieira, começou a falar a respeito da salvação. 43
E m 1 9 2 0 o c a s a l J o s ‚ C lo d o a ld o e J o a q u i n a C a r v a lh o a b a n d o n a r a m a c id a d e d e C a n a v ie ir a s , n o e x t r e m o s u l, p o r c a u s a d a p e r s e g u iƒ … o c o n t r a o s B a t is t a d a r e g i… o . V ia ja r a m p a r a B e l‚ m , c a p i t a l d o e s t a d o d o P a r • , o n d e t in h a m p a r e n t e s c r e n t e s . L • f o r a m s u r p r e e n d id o s c o m a n o t † c ia d e q u e d o is jo v e n s m is s io n • r io s , G u n n a r V in g r e n e D a n ie l B e r g , h a v ia m t r a z id o u m a n o v a m e n s a g e m – a m e n s a g e m p e n t e c o s ta l. J o a q u in a c o m e ƒ o u a p a r t ic ip a r d o s c u l t o s c o m o n o v o g r u p o e lo g o f o i b a t iz a d a c o m o E s p † r it o S a n t o . N e s s e m o m e n t o n a s c e e m s e u c o r a ƒ … o a c h a m a m is s io n • r ia e o d e s e jo d e t r a z e r a m e n s a g e m Ž B a h ia e p r e g a r a o s s e u s f a m ilia r e s a m e n s a g e m p e n t e c o s t a l , o q u e f e z . E m 1 9 2 4 e s c r e v e a o m is s io n • r io O t t o N e l s o n , e m M a c e i € , s o lic it a n d o a s u a p r e s e n ƒ a n o e s ta d o . N e s s e m e s m o a n o O tto N e ls o n v e m a B a h i a , p a s s a d o is m e s e s n a r e g i… o : C a n a v ie i r a s , B o c a d o C € r r e g o , O s C o r r e i a s , r e g i… o d o J e q u it in h o n h a e R io S a l s a . Q u a t r o a n o s m a i s t a r d e , e m 1 9 2 9 , r e t o r n a a C a n a v ie i r a s , d e s s a f e it a c o m s u a e s p o s a a m is s io n • r ia A d i n a N e l s o n . N e s s e t e m p o f o i c o n s a g r a d o o p r im e i r o P a s t o r d a A s s e m b l ‚ i a d e D e u s n a B a h ia , T e o d o r o S a n ta n a . N o m ‹ s d e m a i o d e 1 9 3 0 O t t o N e l s o n e s u a f a m † lia c h e g a m a S a l v a d o r , v in d o s d e M a c e i € . N o d ia 2 5 m a i o , n a R u a C a r lo s G o m e s 4 2 5 , c e n t r o d a c i d a d e , ‚ c e le b r a d o o p r im e i r o c u lto p e n t e c o s t a l n a c a p it a l b a ia n a . E s t a v a m p r e s e n t e s : O t t o N e ls o n . A d in a N e ls o n , R u t e , s t e r e L † d i a , f ilh a s d o c a s a l e a ir m … M a r ia q u e a c o m p a n h o u a f a m † lia d e s d e M a c e i€ . N o s e g u n d o c u lt o , r e a liz a d o t r ‹ s d ia s d e p o is , n o d ia 2 8 d e m a io o ir m … o H e lio d o r o t o m o u a d e c is … o d e s e g u ir a C r is t o . E r a a p r im e ir a c o n v e r s … o , s e t e m e s e s d e p o is a c o n t e c e o p r im e ir o b a t is m o n a p r a ia d a C o n c e iƒ … o , p r o x im id a d e s d o D is t r it o N a v a l, q u a t r o p e s s o a s d e s c e r a m a s • g u a s b a t is m a is . Espírito Santo. O s p r i m e i r o s a r a u t o s p e n t e c o s t a i s q u e c h e g a r a m Ž c i d a d e d e V i t € r i a f o r a m Berg c h e g o u n a c i d a d e . Galdino sobrinho e sua esposa, e m 1 9 2 2 . E m 1 9 2 4 Daniel R e a l iz o u o s p r im e i r o s c u l t o s n a r u a S a n t o A n t ‰ n io , n o c e n t r o d a c id a d e . A p € s a lg u n s m e s e s , o m is s io n • r io D a n i e l d e ix o u a c id a d e s e m t e r e s t a b e le c i d o u m t r a b a lh o . N … o s e s a b e s e a l g u m a p e s s o a s e c o n v e r t e u . E m 1 9 2 8 , c h e g a r a m Ž V it € r ia , s e t e m e m b r o s d a A s s e m b l‚ ia d e D e u s d e A r a c a ju , S e r g i p e q u e l o g o in i c ia r a m a e v a n g e liz a ƒ … o p e s s o a l, c o m r e s u l t a d o s s u r p r e e n d e n t e s . D e u s c o n v e r t e u v • r ia s p e s s o a s . N o a n o d e 1 9 2 9 o s c r e n t e s p e d ir a m Ž ig r e ja e m S e r g ip e q u e lh e s e n v ia s s e u m p a s t o r p a r a o r g a n iz a r o t r a b a lh o e d o u t r in a r o s n o v o s c o n v e r t i d o s . N o d i a 9 d e m a i o c h e g a v a Ž c i d a d e o p a s t o r João Pedro da Silva q u e r e a liz o u o p r im e i r o b a t is m o n a s • g u a s e m 8 d e j u n h o d e 1 9 3 0 . Rio de Janeiro. N o a n o d e 1 9 2 5 , l o g o a p € s a s u a o r g a n i z a ƒ … o , a A s s e m b l ‚ i a d e D e u s n o R io d e J a n e i r o p a s s o u a a t e n d e r a c id a d e d e N it e r € i. E m a g o s t o d e 1 9 2 6 , p r o v e n i e n t e d e J oão Corrêa da Silva e esposa p a r a d i r i g i r e m o t r a b a l h o . S a n t o s , c h e g a v a Ž N i t e r € i João Guanabara. N o f i n a l d e 1 9 2 3 , m o r a v a m n o R i o d e J a n e i r o a l g u n s i r m … o s q u e t i n h a m v i n d o d o P a r • , e s t e s r e a liz a r a m o s p r im e i r o s c u l t o s p e n t e c o s t a i s , a n t e s m e s m o d a o r g a n i z a ƒ … o d a i g r e j a . A l g u m t e m p o d e p o i s , c h e g o u a o R i o d e J a n e i r o , p r o v e n i e n t e d o N o r t e , Heráclio Menezes, q u e s e h o s p e d o u n a c a s a d a f a m † l i a B r i t o , o n d e f u n d o u u m a e s c o l a d o m i n i c a l , d o m in g o Ž t a r d e e a o s s • b a d o s Ž n o i t e r e a liz a v a c u lt o s d e o r a ƒ … o , p o r n … o h a v e r p r e g a d o r . N o d ia 3 0 d e a b r il d e 1 9 2 4 , n a r u a S e n a d o r A le n c a r , r e s o l v e r a m o r g a n i z a r a A s s e m b l‚ ia d e D e u s d o R i o d e J a n e i r o s o b o p a s t o r a d o d e Adriano Nobre e João do Nascimento. Minas Gerais. N o m ‹ s d e f e v e r e i r o d e 1 9 2 7 c h e g a v a a B e l o H o r i z o n t e o p a s t o r Clímaco Bueno Aza. N … o h a v i a p e n t e c o s t a i s a l i . A z a f o i m o r a r n a r u a P e ƒ a n h a , e s q u i n a d a r u a P a r a † s o . A li f o r a m r e a liz a d o s o s p r im e ir o s c u l t o s e s e c o n v e r t e r a m a s p r im e ir a s p e s s o a s . D a l i e s t e n d e u - s e a o b r a p e n te c o s ta l p a r a to d o o e s ta d o . São Paulo. a p € s 1 5 a n o s d e a m e n s a g e m p e n t e c o s t a l t e r c h e g a d o a o B r a s i l , S … o P a u l o f o i a lc a n ƒ a d o p e l a c h a m a q u e j• h a v ia s e a la s t r a d a i n c lu s iv e p e lo s e s t a d o s d o S u l . E m 1 5 d e n o v e m b r o d e 1 9 2 7 c h e g a v a Ž c i d a d e d e S … o P a u l o o m i s s i o n • r i o Daniel Berg e esposa, c o m o o b je t iv o d e a n u n c ia r a s b o a s n o v a s n a m e t r € p o le p a u lis t a . O s p r im e ir o s c u lt o s f o r a m r e a liz a d o s e m u m a c a s a a lu g a d a n a v i la C a r r … o e a s s is t id o s p o r d u a s o u t r ‹ s p e s s o a s . N o d ia 4 d e m a r ƒ o d e 1 9 2 8 f o i e f e t u a d o o b a t is m o d o s p r im e i r o s n o v o s c o n v e r t id o s .
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Paraná. A data de 19 de outubro de 1928 assinala a chegada a Curitiba, do pastor Bruno Skolimowski. Pela direção de Deus, pregou aos poloneses na sua própria língua, em razão do grande número desses que ali viviam e não falavam português. português. Após um ano, ano, o pastor Bruno passou a pregar também aos brasileiros, sem deixar de pregar aos poloneses aos domingo à tarde. Santa Catarina. A primeira pessoa residente em Santa Catarina a manter relações com a Assembléia de Deus no estado do Pará foi João Karkle, Karkle, que morava em Criciúma. Desde 1924 ele recebia literatura pentecostal e o jornal Boa Semente. Em 1923, Gunnar vingren esteve em Santa Catarina. Fora informado de que o movimento pentecostal estava atuando nesse estado, mas encontrou apenas feitiçaria e baixo espiritismo. Voltou sem estabelecer trabalho. pentecostal no ano Mato Grosso. O norte do estado do Mato Grosso recebeu a mensagem pentecostal de 1923. O evangelho foi levado através das fronteiras com o Estado do Amazonas pelos pioneiros pentecostais que percorriam os imensos rios e intermináveis seringais amazonense. O responsável foi Elói Bispo de Sena que iniciou pela cidade de Generoso Ponce. Apesar do primeiro primeiro registro referir- se a Elói, sabe-se que ele fora visitar um núcleo núcleo naquele local, mas não sabe-se exatamente quem levou a mensagem pela primeira vez e que, portanto, o evangelho realmente chegara ao norte do Mato Grosso no ano anterior:1922. Goiás. Foi a última unidade da Federação a receber a mensagem pentecostal. Somente em 1936 registrou-se registrou-se oficialmente a presença de mensageiros pentecostais pentecostais ali. O diácono da igreja em Madureira Antônio Moreira foi designado por Paulo Leivas Macalão a dirigir o trabalho. Os primeiros cultos realizados em Goiânia foram realizados no bairro de Botafogo, na casa de um irmão, no mês de dezembro de 1936. Rio Grande do Sul. As atividades da Assembléia de Deus no Estado iniciaram-se no dia 15 de abril de 1924, com o primeiro culto pentecostal na cidade de Porto Alegre. O missionário responsável foi Gustavo Nordlund e família. Ele chegou ao estado em 2 de fevereiro de 1924. Na quinta-feira, 21 de novembro de 1946, a família Taranger embarcou em um DC3 no aeroporto do Rio de Janeiro com destino a Porto Alegre, fazendo escala em São Paulo e Curitiba. Quando chegaram a Porto Alegre, foram recebidos pelos missionários Gustavo e Herberto Nordlund e, com muita alegria no coração, Nils e Gustavo viram realizado o desejo manifesto em 1938, na Suécia, quando Nils havia expressado sua chamada para a obra missionária e Gustavo pediu-lhe que, se fosse ao Brasil viesse ajudá-lo no Rio Grande do Sul. Nesse período, Herberto Herberto havia alugado um sobrado, na rua Larga, hoje hoje Santa Cecília, nº 281 e cedeu para Nils morar juntamente com ele e sua família. Nils começou a participar dos cultos, cantando cantando e tocando seu acordeão acordeão e sendo interpretado interpretado quando pregava por Gustavo ou Herberto. Logo que chegou a Porto Alegre, Nils procurou aprender a língua portuguesa de forma correta; por isso, contratou uma professora que era nora do pastor Derli Chaves, da igreja Metodista que também foi presidente da Câmara de Vereadores e Prefeito da Capital Gaúcha. A Assembléia de Deus tornou-se grande em toda a parte. As reuniões gerais ocorriam duas vezes por ano, como se fossem Convenções. Convenções. Só eram eram consagrados consagrados ao pastorado, irmãos de tempo integral na obra. A igreja não admitia pastor com atividade paralela ao ministério. Os assuntos administrativos eram muito pouco tratados, para que não tirassem o tempo do estudo da Palavra e da Oração. Durante o dia, eram realizados os Estudos Bíblicos, e, à noite, ocorriam os cultos de avivamento. Eram uma semana de festa espiritual e muitos milagres, e maravilhas aconteciam, e Jesus batizava centenas com Espírito Santo, pois os momentos de Oração eram indispensáveis antes de qualquer reunião, e a freqüência era maciça. Essas reuniões eram abertas ao público.
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MOVIMENTO PENTECOSTAL final do século dezenove até a atualidade
Embora a origem do movimento pentecostal não possa ser atribuída a determinada pessoa ou lugar é possível traçar sua origem desde o reavivamento no Bethel Bible College. O momento considerado como definitivo e marcante do moderno movimento pentecostal é datado em primeiro de janeiro de 1901. Nesse dia, primeiro ano novo e do novo século (20), um grupo de alunos da Escola Bíblica Betel, em Topeka, estado do Kansas, liderada por Charles Parham, decidiram não viajar aos seus lares para as comemorações do ano novo, mas ficariam em oração, buscando o poder do alto. Muitos foram batizados com o Espírito Santo e, semelhante semelhante aos relatos de Atos, falaram em línguas desconhecidas desconhecidas para aqueles que as falavam. Esse dia é considerado o marco inicial do moderno movimento pentecostal. Parham ensinava enfaticamente sobre a doutrina do batismo do Espírito Santo com a evidência glossolalia e a atualidade dos dons espirituais. Os historiadores que se ocupam do Avivamento Pentecostal no século 20 são unânimes em mencionar a Rua Azusa, Azusa, em Los Angeles, Califórnia, em 1906, como centro irradiador de onde o avivamento se espalhou para para as outras cidades e nações. A Rua Azusa transformouse em poderosa fogueira divina, onde centenas e milhares de pessoas de todos os pontos da América, ao chegarem atraídas pelos acontecimentos e para ver o que estava se passando ali, eram batizadas com o Espírito Santo, e ao retornarem para as suas cidades levavam essa chama viva que também também alcançavam alcançavam as outras pessoas. Quem havia trazido a mensagem Pentecostal a Los Angeles fora uma senhora metodista, que, por sua vez, a recebera na cidade de Houston, quando tinha ido visitar seus parentes. Reportemo-nos, pois, aos acontecimentos do ano 1906, na Rua Azusa. Em um edifício que anteriormente servia como armazém de cereais, passaram se reunir várias pessoas sedentas da Graça Graça divina, para interceder interceder pela salvação salvação dos pecadores pecadores e clamar por um avivamento. WILLIAM J. SEYMOUR Seymour nasceu em 2 de maio de 1870 na cidade de Centerville, Louisiana. Era filho de exescravos e desde menino recebeu ensino evangélico. Ainda jovem teve contato com líderes do movimento da santidade ouvindo ouvindo avivalistas como Martin Wells e Daniel Warner´s. Quando se mudou para Houston, Texas, Seymour serviu em uma congregação dirigida por Lucy Farrow, ex-governanta da casa de Charles Parham, líder da Igreja Apostólica da Fé (nome adota adotado do pelo pelo movimento movimento penteco pentecostal stal nos EUA), EUA), nessa nessa igreja igreja foi convida convidado do para para integrar-se a um trabalho evangelístico em Los Angeles, CA, onde desembarcou em fevereiro de1906. Dois dias depois começou a pregar ensinando sobre o batismo do Espírito Santo e atualidade dos dons espirituais, encontrando imediata resistência. resistência. No domingo, 4 de março, ao retornar para a missão a encontrou fechada, com um cadeado à porta. Entretanto alguns creram e logo começaram a reunir-se na casa de Edward Lee e Seymour ensinava a palavra de Deus. Multidões começaram a afluir todas as noites. Em abril daquele mesmo ano alugaram um galpão na Rua Azuza 312. O pastor W.J.Seymour, que servia nesta Igreja, não era pregador eloqüente; porém seu coração ardia de zelo pela pureza da Obra Obra do Senhor, e sua mensagem mensagem era vivificada pelo Espírito Santo. Deus respondia as orações, e glória se manifestava de tal maneira que eram batizados com o Espírito Santo Santo e todos ficavam cheios do Espírito. A notícia desses desses acontecimentos foi anunciada em toda a cidade, inclusive nos jornais seculares, que imediatamente enviaram repórteres repórteres para observar e descrever os fatos. Durante cerca de três anos houve cultos quase que continuamente, das dez da manhã à meia noite. Muitos daqueles que receberam o batismo pentecostal no Espírito Santo foram espalhando a mensagem. Chegavam de todo o mundo e voltavam aos seus países com a mensagem pentecostal. A mensagem pentecostal, a partir da América, se espalhou pela Europa, especialmente na Noruega e Suécia, através daqueles que recebiam o poder do Espírito Santo para levar a Palavra aos confins da terra t erra 46
Os membros de várias igrejas, uns por curiosidade, curiosidade, outros por desejo de receber mais graça do céu, chegavam para ver com os próprios olhos aquele fenômeno. Muitos deles traziam consigo a opinião de que tudo aquilo não passava de obra de fanáticos. Porém, todos saíam dali convencidos de que era um movimento divino, e transformavam-se em testemunhas e propagandistas do Movimento Pentecostal que se iniciara naquela ruazinha em Los Angeles. O fogo se espalha Dentro em poucos os centros urbanos norte-americanos foram alcançados pelo avivamento. Uma das cidades que mais se destacaram e se projetaram no Movimento Pentecostal foi Chicago. As boas-novas do avivamento alcançaram, praticamente, todas as igrejas evangélicas da cidade. Em algumas, houve oposição da parte de poucos crentes, porém o avivamento triunfou, pois, além de outras características que o recomendavam, ele se destacava pelo evangelismo dos outros povos. Ou seja: cada um que se convertia, transformava-se também em missionário. Existem evidências do derramamento simultâneo do Espírito Santo em vários lugares. Um ministro evangélico chamado Daniel Awrey recebeu o batismo do Espírito Santo, em sua plenitude, em janeiro de 1890, na cidade de Delaware, Estado de Ohio, na outra América. Em Nova Inglaterra um grupo de crentes pentecostais realizou uma convenção em 1897. Mais ou menos à mesma época manifestou-se um avivamento no estado de Carolina do Norte, e no estado do Tennessee, segundo testemunho de Clara Smith, que mais tarde foi missionária no Egito. Havia no ano de 1900 registro de cerca de quarenta e cinco pessoas batizadas com o Espírito Santo na América. No mesmo ano manifestou-se um avivamento entre um grupo de crentes de nacionalidade sueca na cidade de Moorhead, estado de Minnesota, cujos resultados são notáveis ainda na atualidade. Antes desta data (1906), (1906), podemos podemos também citar citar os avivamentos avivamentos ocorridos ocorridos na Suécia em 1858, Inglaterra em 1740, Estados da Nova Inglaterra na América do Norte em 1854, Estados da Nova Inglaterra na América do Norte na cidade de Moorehead em 1892, Estados da Nova Inglaterra na América do Norte na cidade de Galena, Kansa e Orchard e Houston 1903, 1904, 1905, respectivamente. PENTECOSTES HOJE Hoje os pentecostais somam-se aos milhões em todo mundo. Cerca de quinhentos milhões segundo estatísticas denominacionais. O legado pentecostal é uma herança preciosa que a atual geração de crentes deve preservar. O batismo do Espírito Santo, a atualidade dos dons espirituais, a santidade e visão missionária são características características desse movimento.
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A IGREJA NA AMÉRICA LATINA A h i s t € r ia d a ig r e j a n a A m ‚ r ic a L a t in a t e m u m p a s s a d o m a r c a d o p o r in Œ m e r a s p e r s e g u i ƒ „ e s e lu t a s . I n t o le r ‘ n c ia r e lig io s a , p r e c o n c e it o s e d is c r im in a ƒ … o p e r m e a r a m a im p la n t a ƒ … o d e ig r e ja s n a A L , m a s a s v it € r ia s s e m p r e f o r a m m a io r e s e o e v a n g e lh o t r iu n f o u s o b r e a s t r e v a s , s e m p r e . N a s l in h a s a b a i x o a p r e s e n t a m o s u m b r e v e r e l a t o d o q u e f o i o in † c io d a o b r a e m a lg u n s p a † s e s n a r e g i… o . MÉXICO E n t r e o s a n o s d e 1 8 6 0 / 1 8 6 4 r e g is t r o u - s e u m m o v i m e n t o n a c a p i t a l d a R e p Œ b lic a d o M ‚ x ic o e m f a v o r d o e v a n g e lh o d o q u a l r e s u l t o u a f o r m a ƒ … o d e v • r io s n Œ c le o s in t e i r a m e n t e n a c io n a i s . E s s e s g r u p o s e r a m f o r m a d o s p o r p e s s o a s q u e r e p u d ia v a m a s d o u t r in a s p r a t ic a d a s p e la i g r e j a d e R o m a . O s m e m b r o s d e s s e s g r u p o s a c e it a v a m s o m e n t e a s v e r d a d e s b † b lic a s – s o m e n t e a B † b lia , s e g u n d o o p r in c † p io d a r e f o r m a . A lg u n s l† d e r e s d e s s e m o v i m e n t o f o r a m e x - p a d r e s e n t r e o s q u a i s s e c o n t a v a m : o P a d r e P a l• c io s , o ilu s t r e P r e s b † t e r o M a n o e l ‡ g u a s e A r c • d io M o r a le s q u e v e io a s e r , a n o s m a is t a r d e , o d ir ig e n t e d o p r e s b it e r ia n is m o n o M ‚ x ic o . E s s e M o r a le s s e c o n v e r t e u e m c u lt o m in is t r a d o p o r S € s t e n e s J u a r e z . R e f e r ‹ n c ia e s p e c ia l c o m r e la ƒ … o a o t r a b a lh o e v a n g e l† s t ic o n o M ‚ x ic o d e v e s e r f e it a a o m is s io n • r io T ia g o P a s c o e , in g l‹ s d e n a s c im e n t o , q u e v iv e u n o p a † s d e 1 8 7 5 a 1 8 7 8 . E r a u m h o m e m d e p r o f u n d a s c o n v i c ƒ „ e s e v a n g ‚ l ic a s e v a s t † s s im a c u lt u r a . ˜ s u a p r € p r ia c u s t a , e n t r e t e n a z o p o s iƒ … o , f e z u m a o b r a g lo r io s a e n t r e o s † n d io s . C o n t u d o e l e ‚ m a is c o n h e c id o c o m o e s c r it o r . S e u s e s c r it o s le v a r a m lu z a m ilh a r e s , d e s p e r t a n d o a s c o n s c i‹ n c i a s . T ia g o P a s c o e e r a p o le m is t a d e p r im e i r a g r a n d e z a ; c o n f u n d iu o s j e s u † t a s d o E s t a d o d o N o v o M ‚ x ic o q u e , n o a f … d e h u m ilh a r e m a c a u s a p r o t e s t a n t e , a t a c a r a m o s h u m ild e s p r e g a d o r e s d o e v a n g e lh o . A r e p r o d u ƒ … o d a s o b r a s d e T ia g o P a s c o e s e r ia d e g r a n d e u t ilid a d e , a t ‚ m e s m o e m n o s s o s d ia s . GUATEMALA O s p r im e i r o s e s f o r ƒ o s e v a n g e l† s t ic o s f o r a m r e a liz a d o s n a m e t a d e d o s ‚ c u lo d e z e n o v e . P o r ‚ m e s s a p r im e ir a t e n t a t iv a n … o s u r t iu e f e it o e m r a z … o d a s in t e n s a s p e r s e g u iƒ „ e s e in t r a n s ig ‹ n c ia r o m a n is t a . S o m e n t e e m 1 8 8 4 f o i p o s s † v e l e s t a b e le c e r d e f in it iv a m e n t e a o b r a m is s i o n • r ia n a G u a t e m a la . E s s a in ic ia t iv a p io n e ir a f o i e m p r e e n d id a p e lo s ir m … o s p r e s b i t e r ia n o s . O e v a n g e l h o la n ƒ o u r a † z e s n e s s a r e p Œ b lic a e m u it a s c o n g r e g a ƒ „ e s flo r e s c e r a m . N o a n o d e 1 8 9 0 , o r g a n i z o u - s e n a c id a d e d e D a l la s , T e x a s , E U A , a S o c i e d a d e M is s io n • r ia C e n t r o - A m ‚ r ic a , c o m o b je t iv o d e le v a r o e v a n g e lh o Ž v • r ia s R e p Œ b l ic a s d a A m ‚ r ic a C e n t r a l . E s s a S o c i e d a d e r e a liz o u i n t e n s a o b r a d e e v a n g e liz a ƒ … o e s e u s m is s io n • r io s p e n e t r a r a m p o r to d o s o s lu g a r e s le v a n d o a s b o a s n o v a s . H • tra b a B a t is ta s A m ‚ r ic a a t iv id a d e in s t itu t o s
lh o s d e im p o r t ‘ n c ia n a s R e p Œ b lic a s e A s s e m b l‚ ia d e D e u s . O u t r o tr a b a lh L a t in a , o r ie n t a d a p e l o M is s o n • r io H s a c id a d e d e S a n J o s ‚ d a C o s t a B † b lic o s , u m p a r a h o m e n s e o u t r o p a
d e N ic a r • g u a e E l o d e r e f e r ‹ n c ia ‚ a e n r iq u e S t r a c h a n , R ic a . N e s s a c id a d r a m u lh e r e s .
S a lv a d o C am pa q u e t in h e fo r a m
r, p e rte n c e n te a o s n h a E v a n g ‚ lic a n a a c o m o c e n tro d e o r g a n i z a d o s d o is
CHILE N o a n o d e 1 8 4 5 o e v a n g e lh o c h e g o u a V a l p a r a † s o , n o C h i le , a t r a v ‚ s d o t r a b a l h o d e D T r u m b u ll, p o r ‚ m o s e u m in i s t ‚ r io lim it o u - s e Ž s p e s s o a s d e f a la in g le s a . C o n t u d o , d e p o a p r e n d e r a f a l a r c a s t e l h a n o , f u n d o u u m jo r n a l q u e s e c h a m a v a “ O V iz in h o ” , e p e la s p • g in a s in ic io u u m a c a m p a n h a d e e s c la r e c im e n t o , r e f u t a n d o o s e r r o s r o m a n is t a s . t r a b a lh o c u s t o u - lh e m u it o p e r s e g u iƒ … o . O s e v a n g ‚ lic o s s o f r e r a m m u it o n o C h ile p o r c d a s u a f‚ . E m 1 8 5 8 , a p a s t o r a l d o a r c e b is p o d e V a l d e v ie s o p r o i b i a , p o r s e v e r a s p e n a s e a m e c a n ‰ n ic a s , a le it u r a d e liv r o s d is t r ib u † d o s p e lo s p r o t e s t a n t e s . P o r ‚ m a p e s a r p e r s e g u iƒ „ e s , d o s a t e n t a d o s p o r p a r t e d o c le r o e d e p a r t e d a p o p u la ƒ … o , o t r a b a lh e v a n g e liz a ƒ … o m is s i o n • r ia p r o g r e d ia .
an is su E s a u
ie l d e a s se sa
a ƒas d a s o d e
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BOLÍVIA E s te p a †s p e rm a n e c e c a m in h o , p a r a o s p r e A m e r ic a n a . A p e s a r d a c h e g a n d o a o s lu g a r e s c o lp o r to r J o s ‚ M o n g ia e s s e s s e rv o s d e D e u s
u fe c h a d o a o e v a n g e lh o d u r a n te m u ito s a n o s . Q u e m p r e p a r o u o g a d o r e s e m is s i o n • r io s , f o r a m o s c o lp o r t o r e s d a S o c ie d a d e B † b lic a s a m e a ƒ a s e p e r s e g u i ƒ „ e s e le s e s c a la r a m a C o r d i lh e ir a d o s A n d e s m a i s lo n g † n q u o s , le v a n d o o p r e c io s o t e s o u r e , a P a la v r a d e D e u s . O r d in o f o i a s s a s s in a d o e m 1 6 d e ju lh o d e 1 8 7 0 . O s e s fo r ƒ o s d e to d o s n … o f o r a m e m v … o e o s d i a s d e lib e r d a d e c h e g a r a m p a r a o p a † s .
PERU C o m o a co p e r s e g u iƒ „ in t e r r u p ƒ … o e d u c a ƒ … o .
o u t r o s lu g a r e s o s p d a s a lt e r n a t iv a s e m te c o n ta c o m u m n Œ m in a ƒ „ e s o p e r a m n a q
n te c e u e s. A p . A tu a V • r ia s
EQUADOR N e s s e p a †s a g o v e r n o s l ib e fo i m o n ta d a p a † s e s s u l- a m
e m e sa r lm e n d e n o
m a rc h a r a is p o s u m a e m e r ic a n o
r im e ir o s u d a n ƒa s m e ro re g u e le c a m
m is s i o n • r io s e c o lp o r t o r e s s o f r e r a m p o l†tic a s e d e g o v e r n o s , n … o s o fr e u u l a r d e c e n t r o s d e e v a n g e l iz a ƒ … o e p o .
d o e v a n g e l h o t e m s id o le n t a , p o r ‚ m s e g u r a . N o E q u a d o r , a e le i ƒ … o d e s i b ilit o u o a v a n ƒ o d a c a u s a e v a n g ‚ lic a . E m Q u it o , c a p it a l d o E q u a d o r , is s o r a d e r • d io q u e e n v ia d i a r ia m e n t e a m e n s a g e m e v a n g ‚ lic a a o s s.
ARGENTINA N a A r g e n t in a , a p r im e ir a p r e g a ƒ … o d o e v a n g e lh o r e a liz o u - s e e m c a s a s p a r t ic u la r e s d e f a m † lia s in g le s a s , e m B u e n o s A ir e s e p r e g a ƒ … o t a m b ‚ m e r a e m in g l‹ s . I s s o a c o n t e c e u e m 1 8 2 3 . A p r e g a ƒ … o e m c a s t e l h a n o s o m e n t e s e v e r if ic o u m a i s t a r d e . O p r im e i r o c u lt o e m c a s t e l h a n o r e a liz o u - s e a 2 5 d e m a io d e 1 8 6 7 e m t e m p l o q u e o s m e t o d is t a s p o s s u † a m n a r u a C a n g a l lo . U m a d a s p r im e i r a s p e s s o a s c o n v e r t id a s n a A r g e n t in a f o i a p r o f e s s o r a F e r m in a L e o n A lb e d e r , q u e d i r ig i a u m a e s c o la e d u c a c io n a l n o B a i r r o d a B o c a . E la c o lo c o u Ž d is p o s iƒ … o d o p r e g a d o r o s a l… o d e a u la s , “ n a q u a l n a s c e u a p r im e ir a e s c o la d o m in ic a l e m B u e n o s A ir e s ” . G u i lh e r m e M o r r is q u e p e r t e n c ia a I g r e j a A n g lic a n a c o n t r ib u i u d e m o d o d e c is iv o p a r a o im p u ls o d a e d u c a ƒ … o , e s t a b e l e c e n d o e s c o la s e m d if e r e n t e s p a r t e s d a c id a d e . URUGUAI N a R e p Œ b lic a d o U r u g u a e q u i p e s e d u c a c io n a i s . U m E s s e p a † s c a m in h a n a o r g a n iz a ƒ … o d a ju v e n t u d e b o m s e n t id o , a f im d e q u e
i ta m b ‚ m d e a n o ta d e s ta v a n g u a rd a e v a n g ‚ l ic a , p o s s a s e r v ir
ito u r a † z e s a o b r a c a d a n o tra b a lh o n o d o s p a † s e s s u l- a m e ‚ d e e s p e ra r q u e d e n o r m a e in s p i r a ƒ
d e e v a n g e liz a ƒ … o , e b e m a s s im U r u g u a i, ‚ a a ƒ … o d a m o c i d a d e . e r ic a n o s , n o q u e s e r e f e r e Ž s u a in f lu ‹ n c ia s e d e s e n v o lv a n o … o Ž s d e m a i s r e p Œ b lic a s .
PORTO RICO E REPÚBLICA DOMINICANA O t r a b a lh o e v a n g ‚ lic o n e s s e s p a † s e s e s t • r e p r e s e n t a d o p o r n u m e r o s o s c e n t r o s p e r t e n c e n t e s Ž v • r ia s d e n o m in a ƒ „ e s . E m r a z … o d a lib e r d a d e d e c e l e b r a r e m c ilh a s , a c a u s a p ‰ d e d e s e n v o l v e r - s e , a p e s a r d a o p o s i ƒ … o d o o b s c u r a n t is m o . N a s q u e a l i s e r e a liz a m , g e r a l m e n t e n o t a - s e h a r m o n ia e e n t u s i a s m o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
m is s io n • r io s u lto s n e s s a s c o n v e n ƒ „ e s
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Robespierre Machado ‚ M i n i s t r o d o E v a n g e l h o f i l i a d o a C O N F R A M A D E B / C G A D B . S e r v e a o S E N H O R c o m o p a s t o r , p r o f e s s o r e p a l e s t r a n t e n a s A s s e m b l e i a s d e D e u s e m S a l v a d o r . E-Mail: E-Mail: r o b e s p i e r r e m a c h a d o @ g m a i l . c o m Blog: h t t p : / / m i n h a s l e i t u r a s . t k
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B IB L IO G R A F IA
H is t ‰ r ia d a Ig r e j a C r is t † , J e s s e L y m a n H u r lb u t – E d it o r a V id a
O s 1 0 0 A c o n te c im e n to s M a is Im p o r ta n te s d a H is t ‰ r ia d o C r is t ia n is m o , A . K . C u r t is J . S . L a n g R . P e t e r s e n - E d it o r a V id a
A H is t € r ia d a I g r e j a , D u n c a n A le x a n d e r R e i ly – I m p r e n s a M e t o d is t a
A I g r e j a q u e D e u s Q u e r , J o s ‚ P o n t e s F ilh o – E d i t o r a E v a n g ‚ lic a E s p e r a n ƒ a
A s Ig r e ja s d o N o v o T e s ta m e n t o , G e o W . M a c D a n ie l – J u e r p
A to s I , D e lc y r d e S o u z a L im a – J u e r p
C r o n o lo g ia d a H is t € r ia E c le s i• s t ic a , T e r r y W illia m s – E d iƒ „ e s V id a N o v a
D e s p e r t a m e n t o A p o s t € l ic o n o B r a s il, I v a r V in g r e n – C P A D
D i• r io d e u m P io n e ir o , G u n n a r V in g r e n – C P A D
D ic io n • r io d a B † b lia , J o h n D a v is – J u e r p
D o u t r in a s B † b l ic a s , U m a P e r s p e c t iv a P e n t e c o s t a l , M e n z ie s & H o r t o n – C P A D
E n v ia d o s p o r D e u s , D a n i e l B e r g u e r – C P A D
H is t € r ia d a s A s s e m b l‚ i a s d e D e u s n o B r a s il, E m † lio C o n d e – C P A D
H is t € r ia d o C r is t ia n is m o , A . K n i g h t e W . A n g lin – C P A D
H is t € r ia E c le s i• s t ic a , E u s ‚ b io d e C e s • r e i a – C P A D
H is t € r ia d a I g r e j a , R a i m u n d o P e r e i r a – E d i ƒ „ e s E E T A D
H is t € r ia d a I g r e ja C r is t … , W illis t o n W a lk e r – A s t e / J u e r p
H is t € r ia d a I g r e j a e m Q u a d r o s , R o b e r t C . W a l t o n – E d i t o r a V id a
H is t € r ia d o C r is t ia n is m o , B r u c e L . S h e lle y – S h e d d P u b lic a ƒ „ e s
H is t € r ia I lu s t r a d a d o C r is t ia n is m o , J u s t o G o n z • le z – E d iƒ „ e s V id a N o v a
N o v o D ic io n • r io d a B † b l ia , V o l u m e s I , I I – E d i ƒ „ e s V id a N o v a
O C a t o l ic is m o R o m a n o , A n k e n b e r g & W e l t o n – C h a m a d a d a M e i a - N o i t e
O C r is t ia n is m o A t r a v ‚ s d o s S ‚ c u l o s , E a r le E . C a i r n s – E d i ƒ „ e s V id a N o v a
O s P a d r e s d a I g r e ja , A . H a m m a n – E d iƒ „ e s P a u l in a s
P e q u e n a E n c ic lo p ‚ d ia B † b l ic a , O r la n d o B o y e r – E d i t o r a V id a
R e v is ta 7 0 A n o s d a A s s e m b l‚ ia d e D e u s n a B a h i a – E d iƒ „ e s A d e s a l
T r a g ‚ d ia d a G u a n a b a r a , J e a n C r e s p in – C P A D
V is … o P a n o r ‘ m ic a d a H is t € r ia d a I g r e j a , J u s t o G o n z • l e z – E d i ƒ „ e s V id a N o v a
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