HermanoFigueiredo ComaparticipaçãodeReginaCéliaBarbosa
O qu que e é Ci Cine necl club ubis ismo mo?? Cineclube é uma organização de pessoas que se unem para a apreciação de obras cinematográficas de forma coletiva. O caráter democratizante e participativo é inerente as várias etapass desta etapa destaativid atividade. ade. A participatividade se dá desde a escolha dos dos filmes, no esforço conjunto para o acesso às obras, bem como para a viabil via biliza ização ção das con condiç dições ões par paraa a exi exibiç bição. ão. O cin cinecl eclube ube é também um lugar de formação do senso crítico, é um espaço para discussões sobre o audiovisual, o que vai dar em discussões mais amplas de temas como o direito à diversidade cultural, democr dem ocrati atizaç zação ão e ace acesso sso a nov novas as tec tecnol nologi ogias. as. Cons Co nsid ider eroo a pr prát átic icaa ci cine necl club ubis ista ta um umaa es espé péci ciee de mangue, espaço de onde sai o espectador crítico, o jovem realiz rea lizado adorr, o crí crítico tico de cin cinema ema e, ass assim, im, con contri tribui bui par paraa a renovação renov ação e re-ox re-oxigen igenação ação do audio audiovisua visuall brasi brasileiro leiro.. Felipe Macedo, ao conceituar o cineclubismo, declara: “O dicionário define cineclube como uma associação que reúne apreciadores de cinema para fins de estudos e debates e para exibição de filmes selecionados, mas a imprensa e o senso comum amesquinham esse sentido e tratam o cineclubismo como uma atividade de mero lazer cultural”... e explica três características essenciais a este este movi movimen mento to: “ O cineclube não tem te m fi fins ns lu lucr crat ativ ivos os;; o ci cine necl club ubee te tem m um umaa es estr trut utur uraa democrática; o cineclube tem um compromisso cultural ou ético”. Cineclube é um espaço de aglutinação, de resistência, de reflexão. É formado por pessoas que resolvem se juntar para apreciar e discutir cinema de forma coletiva. Nem sempre um cineclube precisa ter espaço físico, embora a existência de um espa es paço ço aj ajud udee ba bast stan ante te.. Ci Cine necl club ubee é be bem m ma mais is qu quee um umaa estrutura física, é antes de tudo movimento, junção de idéias, pessoas.
Porquêformarumcineclube? Na grande maioria das cidades interioranas não há cinema em funcionamento; funcionamento; as salas de cinema estão restritas às capitais, em shoppings centers. De acordo com recente pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura, apenas 14% dos brasileiros vão ao cinema. Esta constatação está no estudo do pesqui pes quisad sador or Fre Frede derico rico Bar Barbos bosa, a, que con consid sidera era que um dos principais motivos é a dificuldade de acesso por "falta de equipa equ ipamen mento to e de ofe oferta rta dos ben benss cul cultur turais ais". ". Estes e outros dados nos apresentam um quadro de excl ex clus usão ão e de di dist strib ribui uiçã çãoo de desi sigu gual al do doss be bens ns cu cult ltur urai ais. s. O cineclube é uma das respostas dos movimentos populares a estas disto distorções. rções. Tamb ambém ém exi existe stem m cin cinecl eclube ubess em lug lugare aress ond ondee há grande oferta de cinema; nos grandes centros urbanos, os cineclubes são, muitas vezes, espaços para a apreciação crítica da obra audiovisual, onde a intenção é viabilizar o acesso às obras que estão fora do circuito comercial. E também ampliar o debate deb ate em tor torno no da lin lingua guagem gem e pro produç dução ão aud audiov iovisu isual. al.
Par ara a form formar ar um cin cineclu eclube be A formação de um cineclube não é muito diferente da formação de uma ONG. Precisa que haja um grupo de pessoas com co m ob obje jeti tivo voss co comu muns ns.. In Inic icia ialm lmen ente te sã sãoo re real aliz izad adas as as disc di scus ussõ sões es da dass pa paut utas as qu quee sã sãoo pe perti rtine nent ntes es à aç ação ão qu quee se pret pr eten ende de ef efet etiv ivar ar.. Es Este tess en enco cont ntro ross vã vãoo se da dand ndoo e va vaii progredindo tanto a prática, quanto a organização do grupo. Chega um momento onde há um nível de amadurecimento sufi su fici cien ente te pa para ra a fo forma rmali liza zaçã çãoo e ta tamb mbém ém pa para ra a pr prát átic icaa cineclubis cinec lubista ta de forma siste sistemática mática.. O mais importante é a intenção do grupo em formar o cineclube e a sinergia para a criação e consolidação desta associação. Pas asso soss fu fund ndam amen enta tais is pa parra a fu fund ndaç ação ão de um ci cine neclu clube be - Ref efle leti tirr, di disc scut utir ir e de defi fini nirr so sobr bree os ob obje jeti tivo vos; s; amadur ama durece ecerr as sua suass esp especi ecific ficida idades des,, as sua suass fin finali alidad dades; es; - Convocar uma reunião e formar uma comissão que deverá dev erá dis discut cutir ir e for formul mular ar o est estatu atuto; to; - Convocar, através de carta-convite, uma assembléia geral de fundação da entidade para analisar, analisar, debater, debater, alterar e aprovar o estatuto. Ao convocar a reunião é importante fazer cons co nsta tarr o di dia, a, ho hora ra,, lo loca call e ob obje jeti tivo voss da as asse semb mblé léia ia em ed edit ital al de convocação que deverá ser enviado com antecedência para todo to doss os in inte tere ress ssad ados os e/ e/ou ou pu publ blic icad adoo em al algu gum m ór órgã gãoo de divulgação; - Cr Cria iarr um li livr vroo de at atas as,, on onde de se serã rãoo an anot otad adas as as discussões e decisões da diretoria do cineclube devidamente assinadas assin adas pelo peloss prese presentes ntes;; - Apr Aprova ovarr o est estatu atuto; to; - El Eleg eger er e da darr po poss ssee à di dire reto toria ria;; - Re Regis gistrar trar leg legalm alment entee o cin cinecl eclube ube em cart cartóri ório. o.
O qu que e de deve ve co cont nter er no Es Esta tatu tuto to - No Nome me da en enti tida dade de;; -Sedeeforo; - Fin Finali alidad dades es e obj objeti etivos vos;; - Tipos de sócios, entrada, saída, direitos e deveres dos mesmos; - Pode oderes res da ass assemb embléi léia, a, da dir direto etoria ria,, do con consel selho ho fiscal; - Tem empo po de ge gest stão ão da di dire reto tori riaa e do co cons nsel elho ho;; - Co Como mo se po pode de mo modi difi fica carr o es esta tatu tuto to;; - Co Como mo se po pode de di diss ssol olve verr a en enti tida dade de;; - Em caso de dissolução, para onde vai o patrimônio; entre outra outrass inform informações ações.. Com o re Com regi gist stro ro,, o ci cine necl club ubee po pode de ampli ampliar ar sua atuaçã atuação, o, consolidar parcerias através de convênios, participar de editais paraa apr par aprova ovação ção de pro projet jetos. os. Mas Mas,, é imp import ortant antee que estas parcerias estejam direcionadas a ações que visem atender aos obje ob jeti tivo voss e a mi miss ssão ão pa para ra a qu qual al o ci cine necl club ubee fo foii cri criad ado. o.
A comp composi osição ção da dir direto etoria ria Uma das premissas básicas para a formação de um cineclube é ter uma diretoria, eleita democraticamente e com duraçã du raçãoo de man mandat datoo det determ ermina inado do pel peloo est estatu atuto to da ent entida idade. de. Carg Ca rgos os e fu funç nçõe õess da di dire reto tori riaa: Pre resi side dent nte; e; Vi Vice ce-presidente; Secretário; Tesoureiro; Programador Programador.. Outr Ou troo ór órgã gãoo im impo port rtan ante te é o Co Cons nsel elho ho Fi Fisc scal al,, em es espe peci cial al se o cineclube vir a participar de editais e convênios. É ele que iráá ac ir acom ompa panh nhar ar e at ates esta tarr o bo bom m us usoo do doss re recu curso rsoss fi fina nanc ncei eiro ros. s. Também pode haver a formação de comissões, podendo o ci cine necl club ubee te ter: r: co comi miss ssão ão de pr prog ogra rama maçã ção, o, co comi miss ssão ão de logíst log ística ica,, com comiss issão ão de div divulg ulgaçã ação, o, etc etc..
Infra-estrutura Local Lo cal par para a exi exibiç bição ão
Pode ser um espaço alugado ou cedido, ou ainda, em alguns casos específicos de cineclubes que optam por exibir ao ar livre, em praças, pátios de escolas, fábricas. Deve haver a esco es colh lhaa de um lu luga garr de fá fáci cill ac aces esso so e bo bom m fl flux uxoo de pe pess ssoa oas. s. Par araa isso, pode ser necessário o estabelecimento de parcerias com outra ou trass en enti tida dade dess e in inst stitu ituiç içõe õess co como: mo: Un Unive iversi rsida dade des, s, Asso As soci ciaç açõe õess de Mo Mora rado dore res, s, Se Sesc sc,, Se Sebr brae ae,, Se Secre creta tari rias as de Cultur Cul tura, a, Sec Secret retari arias as de Edu Educaç cação, ão, Sin Sindic dicato atos. s. Atr Atravé avéss de parcerias o cineclube pode conseguir o local para exibição e até apoio para divul divulgação gação..
Equipament Equipa mento o - Proj Projetor etor audio audiovisual visual
Alguns cineclubes ainda exibem em 16mm (dezesseis milímetros); os mais estruturados, dispõem de equipamentos em 35mm (trinta e cinco milímetros). O mais comum, mais barato e mais fácil de se obter por empréstimo, ou mesmo adquirir, é um projetor multimídia para exibição no formato DVDeVHS. As deno denominaç minações ões 16mm e 35mm são espec especifica ificações ções da bitola do projetor. A bitola usada nos cinemas comerciais é a 35mm, qu quee é a me mesm smaa la larg rgur uraa do fi film lmee que que vo você cê us usaa na câ câme mera ra fotográfica. A bitola 16mm é portátil e, conseqüentemente, mais fácil de transportar. Esta bitola teve seu auge de utilização há algu al guma mass dé déca cada das. s. Ou Outr troo fo forma rmato to qu quee es está tá ai aind ndaa ma mais is em de desu suso so éoSuper8,bastantepopularatéadécadade70. O formato 35mm é o mais usado nos dias de hoje. Mas usar o 35mm implica em manter uma estrutura muito cara, que a maioria absoluta dos cineclubes da sociedade civil não dão conta; este formato é utilizado quase que exclusivamente nos cinemas comerciais e alguns casos, em cinemas mantidos por empresas, empre sas, fund fundações ações,, estat estatais, ais, órgãos órgãospúbl públicos. icos. Equi Eq uipa pame ment nto o - Se Servi rviço ço de So Som m
Caso a sa Caso sala la te tenh nhaa um si sist stem emaa de so som, m, é pr prec ecis isoo providenciar cabos e outras peças necessárias para conectar a saída de som do projetor na entrada do som da sala. No caso da sala não ter serviço de som, deve-se providenciar uma mesa de som, um amplificador e, pelo menos, duas caixas acústicas. É importante consultar um técnico para que seja prevista a melhor solução de acústica que deve observar o tamanho, a estr es trut utur uraa da sa sala la e a qu quan anti tida dade de do pú públ blic ico. o. Em exibições ao ar livre, se o cineclube não dispõe de equipamento de som, o aluguel ou empréstimo de carro de som é um umaa bo boaa so solu luçã ção. o.
Programação Locação Locaçã o ou em empré présti stimo mo de obr obras as aud audiovi iovisua suais is para par a a progr programaç amação ão
Infeli Infe lizm zmen ente te a le legi gisl slaç ação ão br bras asil ilei eira ra ai aind ndaa nã nãoo contempla, como deveria, a atividade cineclubista. Por ser de caráter educativo, os cineclubes deveriam ter a liberdade de exibir qualquer obra audiovisual, mas o fato é que não podemos alugar um DVD na locadora da esquina e exibi-lo impunimente. É necessário haver autorização do produtor, do distribuidor ou do aut autor or da obr obraa aud audiov iovisu isual. al. Recentemente, o MINC instituiu a Programadora Brasil, que é uma centr tral al de ace cessso a fi fillmes bras asiileiro ross, disponibilizando, já de início, 126 títulos a cineclubes, pontos de cultura, fundações e outros exibidores alternativos. Mais informações infor mações no site: www www.prog .programado ramadorabra rabrasil.o sil.org.br rg.br Noss ca No catá tálo logo goss do doss fe fest stiv ivai aiss de ci cine nema ma vo você cê po pode de encontrar sinopses, fichas técnicas e até endereço e contato telefônico dos autores. Alguns desses catálogos podem ser encont enc ontrad rados os em sit sites. es. Cons Co nsta ta do se servi rviço ço di dipl plom omát átic icoo de al algu guns ns pa país íses es o emprés emp réstim timoo de fil filmes mes;; alg alguma umass emb embaix aixada adass e con consul sulado adoss possuem importantes acervos disponibilizados gratuitamente para instituições que desenvolvem trabalho educativo e sem fins lucrat lucrativos. ivos.
Compondo Comp ondo a progr programaç amação ão
De posse das listas de filmes é hora de selecionar as obras de acordo com a periodicidade de exibição do cineclube. Exem Ex empl plo: o: se sema mana nal, l, qu quin inze zena nal. l. Ou re real aliz izaç ação ão de um umaa prog pr ogra rama maçã çãoo ex extr trao aord rdin inár ária ia,, co como mo po porr ex exem empl plo: o: Mo Most stra ra audiovisual em função de uma data importante. 05 de junho Diaa do Me Di Meio io Am Ambi bien ente te,, co com m fi film lmes es de co cont nteú eúdo do so sobr bree a problemática ambiental. Outra opção é quando a programação acontece em função da temática ou do diretor: Mostra Luis Bunuel, com duração de cinco dias seguidos ou ciclo do cinema japonês com cinc ci ncoo fi film lmes es ex exib ibid idos os a ca cada da fi fim m de se sema mana na.. Para ilustrar a questão acima, como exemplo, vamos supor que obtivemos com a embaixada japonesa uma lista de filmes disponíveis, de vários autores, com obras recentes e outras antig antigas. as. Podemos agrupar por filmes importantes dos diretores maiss rep mai repres resent entati ativos vos.. Exe Exempl mplo: o: “Co “Conto ntoss da lua vag vagaa , de Mizogushi; Os sete samurais , de Kurosawa; ou posso agrupálos de outra forma, tipo Mostra Yasugiro Ozu e escolher alguns dos tít título uloss mai maiss rep repres resen entat tativo ivoss do dir direto etorr. Nos tempos pré-internet a turma se vir virava ava como podia, comprando livros de cinema, publicações de crítica cinema cin ematog tográf ráfica ica ou val valia ia até ped pedir ir aju ajuda da e ori orient entaçã açãoo na embaixada ou consulado que, às vezes, até enviava junto com a lista de filmes, publicações e notícias de mostras já realizadas que podiam ser reeditadas ou recombinadas. r ecombinadas. Hoje que o acesso a informações ficou bem mais fácil, vocês podem encontrar muito mui to mai maiss ele elemen mentos tos par paraa uma boa pro progra gramaç mação. ão. ”
“
”
“
”
A apr apreci eciaçã ação o crí crític tica a do fil filme me
O id idea eall é qu quee ap após ós a ex exib ibiç ição ão,, o fi film lmee se seja ja de deba bati tido do pe pelo loss sócios do cineclube e público presente. É importante também, convidar algum crítico, professor ou mesmo o realizador de obra ob rass au audi diov ovis isua uais is pa para ra di disc scut utir ir o fi film lmee e, as assi sim, m, co cont ntri ribu buir ir pa para ra desenvolver o senso crítico e favorecer a apreensão estética do conteúdo. Respei Res peitan tando do a nat nature ureza za do púb públic lico o
Boa parte dos cineclubes tem um público cativo e com pouc po ucaa va vari riaç ação ão de pe perf rfil il,, ma mass há os ca caso soss do doss tr trab abal alho hoss itinerantes, como por exemplo o que realizamos na Ideário em velas de jangada no litoral. É preciso, ao programar, pensar no público que esperamos ou que supomos que vamos atrair. No caso do projeto Acenda uma vela , que realizamos no verão, no litoral alagoano, opto por anunciar uma mostra de curtas e até fazer uma pré-seleção, mas só escolher o filme na hora, vend ve ndoo a co comp mpos osiç ição ão e at atéé a re reaç ação ão do pú públ blic ico. o. Para quem exibe filmes ao ar livre ou em outros espaços em que não se pode controlar detalhes, como a faixa etária dos espectadores, é de fundamental importância ter visto o filme antes de programar ou, antes de exibi-lo, é melhor cancelar um dos filmes programados numa mostra de curtas do que ter cons co nstr tran angi gime ment ntos os ou ou outr troo ti tipo po de pr prob oble lema mass co com m um umaa programação progra mação inad inadequad equada. a. Nãoo que Nã uero ro diz izeer que ta taiis fil ilme mess não dev evam am se serr programados, muito pelo contrário, mas ao programar deve-se passar para o responsável pela divulgação e para a organização da exibição, a natureza dos filmes e observar os cuidados e procedimentos necessários na seleção do público. No caso das exibições ao ar livre fica mais complicado de controlar, nesse caso é melhor abrir mão de alguns títulos e substituí-los por outros mais adeq adequados uados.. “
”
Comunique-se A divulgação deve ser feita feita utilizando mais de um meio e devee bus dev buscar car alt altern ernati ativas vas de aco acordo rdo com a rea realid lidade ade loc local. al. Em primeiro lugar o cineclube deve fazer sua logomarca para que haja uma identidade visual do trabalho em todo o material de divulgação produzido. Deve-se investir na mídia impr im pres essa sa,, na mí mídi diaa el elet etrôn rônic ica, a, no re rela laci cion onam amen ento to co com m a grandee impre grand imprensa nsa . A di dist stri ribu buiç ição ão de fi fili lipe peta tas, s, af afix ixaç ação ão de ca cart rtaz azes es,, utiliz uti lizaçã açãoo de carr carroo de som som,, env envio io de e-m e-mail ails, s, men mensag sagens ens,, rele re leas ases es,, tu tudo do é vá váli lido do.. Há um umaa mo moda dali lida dade de de mí mídi diaa altern alt ernati ativa va que é be bem m int intere eressa ssante nte,, bic bicicl icleta eta de som que circ ci rcuula em vários lugares e que tem baixo custo e é especialme espe cialmente nte inter interessan essante te para bairro bairross da perif periferia. eria. O texto, em geral, é a mensagem principal de um impr im pres esso so qu quee ir iráá di divu vulg lgar ar a pr prog ogram ramaç ação ão do ci cine necl club ube. e. É impo im port rtan ante te qu quee se seja ja cl clar aro, o, di dire reto to,, ob obje jeti tivo vo e de fá fáci cill entendimento. Há um umaa fra frase se be bem m co conh nhec ecid idaa qu quee di diz: z: um umaa im imag agem em va vale le por mil palavras . Isto acontece acontece pela pela capacidade capacidade das imagens imagens em comunicarem de forma rápida e direta a mensagem. Como material ilustrativo para os panfletos, folders de programação, mensagens eletrônicas, pode-se optar pelo uso de desenhos, fotografias. A arte do cartaz e de todas as peças é bem importante, até mesmo para a busca de apoio ou patrocínio. Para tanto, é importante contratar os serviços de um profissional ou acessar um colaborador que queira oferecer gratuitamente o serviço de design gráfico. O importante é ter uma boa apresentação do evento, devendo se usar a criatividade quando faltar recursos e também també m para melho melhorr utili utilizá-l zá-los. os. “
”
“
”
Mídia impres impressa sa Impressos são os mais diversos materiais de divulgação, tais como panfletos, folders, cartazes, boletins, que usam o pape pa pell pa para ra ve veic icul ular ar as in info forma rmaçõ ções es.. Me Mesm smoo co com m to toda dass as facilidades da internet, ainda temos a necessidade do impresso quee al qu além ém de di divu vulg lgar ar,, te tem m a fu funç nção ão de do docu cume ment ntar ar ca cada da programação. Mídia eletrôn eletrônica ica O conjunto de meios como a internet, rádio, TV, são chamados de mídia eletrônica. Em geral, um cineclube não tem condições de fazer anúncios pagos em TVs e rádios comerciais; mas por se tratar de uma ação cultural, deve procurar ganhar a chamada mídia espontânea, enviando release para as redações dos órgãos de imprensa. E deve buscar apoio, em especial, nas rádios rád ios e Tv comu comunit nitári árias, as, púb públic licas as e/o e/ouu edu educati cativas vas.. A aparição da internet alterou, e muito, o perfil do mund mu ndoo da co comu muni nicaç cação ão.. Por is isso so,, po pode demo moss di dize zerr qu quee a ta tare refa fa de divulgação hoje é bem diferente da que acontecia há algumas déca dé cada das. s. Co Com m a in inte tern rnet et,, ca cada da ci cine necl club ubee pa pass ssaa a se serr um potencial produtor e difusor de informações. Com o texto de programação pronto, fica mais fácil difundir via internet, seja por e-m e-mail ails, s, mai mailin lingg lis list, t, sit sites es de rel relaci aciona onamen mento, to, blo blogs; gs; e ass assim im você vo cê po pode de co cont ntag agia iarr um mu mund ndoo de ge gent ntee pa para ra qu quee venha venha as assi sist stir ir aos filmes propostos. A net ajuda bastante nas discussões dos temas e reflexões sobre a programação proposta nos grupos de discussões discu ssões,, fórun fóruns, s, comun comunidad idades es virtu virtuais. ais. Grande impren Grande imprensa sa A chamada mídia alternativa veicula informações que auxiliam no processo de democratização da informação, tais como as rádios e TVs comunitárias, e também a internet. Mas não deixe de procurar a imprensa, o conjunto de jornais, TVs, rádios rád ios de gra grande nde por porte, te, que têm nec necess essida idade de de not notíci ícias. as. Embora seja importante ter uma relação crítica com a chamada grande imprensa , é necessário acessar estes meios para dar maio ma iorr vi visi sibi bili lida dade de às aç açõe õess do ci cine necl club ube. e. Ten endo do um bo bom m ní níve vell de “
”
organização e qualidade na programação, tem sempre grande possib pos sibili ilidad dadee da imp impren rensa sa dar esp espaço aço na pro progra gramaç mação ão do cineclube. Envie o RELEASE junto com fotografias, folder. Para enviar este material, você pode usar a internet; mas pode surtir mais efeito se você fizer uma visita ao órgão de imprensa; na ocasiã oca sião, o, apr aprove oveite ite par paraa con conven vencer cer a(o a(o)) jor jornal nalist istaa sob sobre re a import imp ortânc ância ia do tra trabal balho ho do cin cinecl eclube ube.. Mass o qu Ma que e é re rele leas ase? e?
Rel elea ease se é um te text xtoo com o co conj njun unto to de in info forma rmaçõ ções es so sobr bree o evento cultural ou ação proposta pelo cineclube. Este texto deve de ve ter inf informa ormaçõe çõess int intere eressa ssante ntes, s, rel releva evante ntess e obj objeti etivas vas.. No release, o texto deve repassar as seguintes informações: PARA QUEM o evento está sendo destinado, ONDE e QUANDO será realizado e O QUE vai ser realizado. Atenção! É fundamental a honest hon estida idade, de, não adi adiant antaa inv invent entar ar inf inform ormaçõ ações. es. E cui cuidad dadoo par paraa não repassar dados com erros sobre datas ou locais. Envie também tam bém,, jun junto to com o rel releas ease, e, fot fotos, os, car cartaz tazes. es. E a cl clipa ipage gem? m?
Quando for publicada a matéria, não esqueça de fazer a clipagem. Trata-se de juntar as diversas matérias de jornais, TVs, rádios, internet e organizar em pastas com indicações de data, atividade atividade e meio de comunicação. É importante guardar tudo tu do o qu quee é pu publ blic icad ado, o, pe pelo lo fa fato to de qu quee a ma maté téri riaa de jo jorn rnal al te tem m uma função documental, ou seja, serve como comprovação de uma açã açãoo rea realiz lizada ada pel peloo cin cinecl eclube ube..
Os cineclubes brasileiros são organizados em torno do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC) e, em alguns estados, são agr agrupa upados dos tam também bém em fed federa eraçõe ções. s. A diretoria do CNC é eleita a cada dois anos, durante a Jornada Nacional de Cineclubes, que também é um evento de interc int ercâmb âmbio io ent entre re os con consel selhos hos e pro propor porcio ciona na imp import ortant antes es debate deb atess sob sobre re as que questõ stões es do aud audiov iovisu isual al no Bra Brasil sil.. O CNC é filiado à Federação Internacional de Cineclubes (FICC), que é presidida pelo italiano Paolo Minuto. O Brasil participa da diretoria com o nome de Antonio Claudino de Jesus, Jes us, pre presid sident entee do CNC e vic vice-p e-pres reside idente nte da FIC FICC. C. Par araa fi fili liar ar o se seuu ci cine necl club ubee ao CN CNC, C, co cons nsul ulte te o si site te::
Asustentabilidade Voc ocêê de deve ve se pe perg rgun unta tar: r: co como mo po pode de um ci cine necl club ubee co cobr brar ar bilheteria, se não tem fins lucrativos? Na verdade, cineclube nãoo co nã cobr braa in ingr gres esso so,, tr trat ataa-se se de um umaa ta taxa xa qu quee de deve ve se serr totalm tot alment entee rev revert ertida ida par paraa a man manute utençã nçãoo das ati ativid vidade ades. s. Quase sempre há bem mais despesas que receitas e o cinecl cin eclube ube aca acaba ba ten tendo do que faz fazer er esf esforço orçoss hom homéri éricos cos par paraa sobreviver. Há os casos de manute manutenção nção das ativi atividades dades através de apoios e parcerias com instituições e/ou empresas privadas. O importante é que o cineclube tenha uma receita mínima para fazer faz er fre frente nte às des despe pesas sas.. Alguns Alg uns cin cinecl eclube ubes, s, alé além m da con contri tribui buição ção men mensal sal de sóci só cios os e re reco colh lhim imen ento to de ta taxa xa de ma manu nute tenç nção ão,, re real aliz izam am fe fest stas as e outras out ras pro promoçõ moções es par paraa arre arrecad cadar ar rec recurs ursos. os. Sustentar é manter-se em pé, suprir as necessidades de sobrevivência. A discussão sobre a sustentabilidade tem um papel fundamental, pois sem esta preocupação pode haver muit mu itaa fr frag agil ilid idad adee e to todo doss os be belo loss so sonh nhos os ru ruíre írem m po porr fa falt ltaa de te terr como manter um mínimo de estrutura e de condições de execução execu ção das progra programaçõe mações. s. A su sust sten enta tabi bili lida dade de es está tá re rela laci cion onad adaa a ge gest stão ão admi ad mini nist stra rati tiva va , ao mo modo do co como mo a di dire reto tori riaa e/ e/ou ou o gru grupo po con condu duzz as finanças, planeja, capta recursos para que seja possível ter a continuidad contin uidadee das ações ações.. O cineclube cineclube deve prever prever as ações que que vai realizar realizar,, os parc pa rcei eiros ros,, os pr proj ojet etos os,, as pr prog ogram ramaç açõe õess e me mecan canis ismo moss diversificados de obtenção de recursos e de apresentação dos resultados resul tados contá contábeis beis e resul resultados tados das ativid atividades ades.. Quanto mais resultado um cineclube apresenta, mais fica apto a conquistar novas parcerias; quanto mais parcerias, mais consegue ampliar a sua sustentabilidade. sustentabilidade. Assim, podemos dizer que a sustentabilidade tem uma relação direta com a transpa tran sparên rência cia e com a efi eficiê ciênci nciaa na ges gestão tão..
Prestação Prestaç ão de con contas tas Todas as ações financeiras num cineclube devem ter prestação de contas, ou seja, seja, deve sempre haver a explicação de co como mo o re recu curs rsos os ar arre reca cada dado doss fo foram ram ut util iliz izad ados os,, co com m a demonstraçã demon straçãoo da receita e das despesas. despesas. A prest prestação ação de contas indica a idoneidade e credibilidade do grupo, sendo assim, não se pode descuidar disso. É necessário ter um contador para auxiliar nesta tarefa, em especial quando se lida com convênios públicos. Todo odoss os pag pagame amento ntoss dev devem em ser fei feitos tos med median iante te rec recibo ibo e nota no ta fi fisc scal al e to toda dass as tr tran ansa saçõ ções es fi fina nanc ncei eiras ras de deve vem m se serr registradas. Procure saber mais informações sobre controle financeiro em entidades, pois a legislação regulamenta estes procedimentos. As no As norm rmas as pa para ra pr pres esta taçõ ções es de co cont ntas as de deve vem m co cons nsta tarr no estatuto esta tuto e deve deverão rão observar os Prin Princípio cípios s Fund Fundamen amentais tais de Contabil Cont abilidad idade e e Norm Normas as Bras Brasilei ileiras ras de Cont Contabil abilidad idade. e.
O pla planej nejame amento nto Planej Pla nejar ar sig signif nifica ica est estabe abelec lecer er um dir direci eciona onamen mento, to, definir metas, prever resultados. O planejamento tem várias util ut ilid idad ades es nu num m ci cine necl club ube, e, um umaa de dela lass é a de ap apon onta tarr os ca cami minh nhos os para pa ra o gr grup upoo e at atéé me mesm smoo aj ajud udar ar na nass es esco colh lhas as so sobr bree a programação. Um bom planejamento começa por um estudo interno, onde se checa as condições internas e externas. Nesse processo deve-se perguntar: Qual a nossa capacidade de atuação? Quais as nossas fraquezas e fortalezas? Como está o mundo lá fora? Quai Qu aiss as te tend ndên ênci cias as at atua uais is,, le legi gisl slaç ação ão,, qu ques estõ tões es só sócio cio-econômicas econô micas e polít políticas? icas? No planejamento, após os estudos internos e externos, as definições da missão, dos valores, percepção dos pontos frac fr acos os,, po pont ntos os fo forte rtes, s, se ch cheg egaa na co cons nstru truçã çãoo do doss pl plan anos os específicos para cada ação e/ou elaboração de programas e projetos.
Referências Referên cias Biblio Bibliográfic gráficas as Felipe Mac Felipe Macedo edo;; Joã Joãoo Bat Batist istaa Pime imente ntel, l, Pequ equeno eno Man Manual ual de Cinecl Cin eclube ube,, CRE CREC, C, Rio Cla Claro/ ro/SP SP,, abr abril il de 200 2006. 6. Freder Fre derico ico Bar Barbos bosa, a, Pesq esquis uisaa IPE IPEA, A, Min Minist istéri érioo da Cul Cultur tura, a, 200 2007. 7. Antônio Luiz de Paula e Silva, Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizagem, Global Editora, São paulo/SP, 2000. João Carlos Benício, Gestão Financeira para organizações da sociedade socie dade civil, civil,Globa Globall Edito Editora, ra, São Pa Paulo/ ulo/SP SP,, 2000. Apostila: Ciranda da Comunicação, Realização: SECULT, Edições Ideário, Ideár io, Macei Maceió/AL, ó/AL, 2006 2006.. Reg egin inaa Cé Céli liaa Ba Barb rbos osa, a, Co Como mo el elab abor orar ar pr proj ojet etos os cu cult ltur urai ais, s, Ideário, Ideár io, Macei Maceió/AL, ó/AL, 2004 2004..
Autoriaa dos text Autori textos: os: Hermanoo Figuei Herman Figueiredo redo Regina Regi na Céli Céliaa Bar Barbos bosaa Ilustrações:Vic Ilustrações: Vic (José Vic Vicente) ente) Pesquisa temática: Hermano HermanoFiguei Figueiredo redo Proj rojeto eto grá gráfic ficoo e sup supervi ervisão são edi editor torial ial:: Re Regin ginaa Céli Céliaa Bar Barbos bosaa Pagi aginaç nação ão e art artee fin final: al: Kát KátiaAlmei iaAlmeida da Revis Re visão ão de tex textos tos:: Kát KátiaAlmeid iaAlmeidaa Edição Edi ção:: Ide Ideári árioo Com Comuni unicaç cação ão e Cult Cultura ura Conselho Editor Conselho Editorial ial Ideário Ideário:: Marise Mar ise Leão LeãoCir Ciríac íacoo Rachel Rac hel Ro Rocha cha de deAlm Almeid eidaa Bar Barros ros Vicent Vi centina ina Dalv Dalvaa Lyra de Cas Castro tro Patrocínio: Fundo Fun do Nac Nacion ional al de Cult Cultura ura Minist Min istéri érioo da Cult Cultura ura GovernoFederal Governo Federal Maceió Mac eió/AL /AL,, dez dezembr embroo de 200 20066
Realização: Edições
Patrocínio: Projeto