Manual de Instalação de Kit Gás N atural V eicular e
Manutenção de Redutor
FIRJAN CIRJ SESI SENAI IEL
Manual do Mecânico Convertedor Versão: 2.34 – 30 de Agosto de 2010
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Mecânico Convertedor
PREFÁCIO Este manual destina-se ao mecânico instalador do Kit de Conversão para GNV em veículos com sistema de combustão interna. Atualmente atendendo a veículos a Gasolina e/ou Álcool, ou seja, ciclo OTTO, com comentários diferenciadores para o ciclo DIESEL. Baseado na estrutura básica dos manuais do SENAI e dos fabricantes de kit, Dinamotor, OYRSA e REG, também com informações informações sobre eletrônicos dos dos fabricantes AEB, DIEL, HELEM, PVR, TURY, VERPTRO, ZETRONIC e outros, e por tratar-se de um assunto dinâmico e em evolução técnica permanente, pode-se consultar a atualização das informações através da Internet no site www.troia.com.br/gnv e mais especificamente nos endereços mencionados no Anexo de Anotações Gerais. Os kit´s de conversão das marcas ABYT, LANDI RENZO, OYRSA, REG, DINAMOTOR, e BRC ajudaram com informações e detalhes neste manual tanto para instalação, quanto para manutenção dos mesmos.
FABRICANTES KIT/REDUTORES
ELETRÔNICOS
CILINDROS
REDUTORES
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Gás Metano Veicular / Sumário
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SUMÁRIO PREFÁCIO........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. ............................................. ................................. ........... 2 FABRICANTES KIT/REDUTORES .......................................................... ................................................................................. ............................................ ..................... 2 ELETRÔNICOS..................... ELETRÔNICOS........................................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ......................... ... 2 CILINDROS.......................................... ................................................................ ............................................. ............................................. ........................................... ................................ ........... 2 REDUTORES ........................................... ................................................................. ............................................. ............................................. ........................................... ............................ ....... 2 SUMÁRIO ........................................... .................................................................. ............................................. ............................................ ............................................ ................................. ........... 3 1 - APÊNDICE ............................... ..................................................... ............................................. ............................................. ........................................... ....................................... .................. 7 1.0 - HISTÓRICO .......................................................... ................................................................................ ............................................. ............................................. ......................... ... 7 1.0.1 - 1ª Fase - Gás de Carvão (1854-1970) ............................................. ................................................................... ...................................... ................ 7 1.0.2 - 2ª Fase - Gás de Nafta (1970-1980) .............................................. ..................................................................... ........................................ ................. 7 1.0.3 - 3ª Fase - Gás Natural (1980 em diante) .......................... ................................................. .............................................. ............................... ........ 8 1.1. COMPOSIÇÃO DE GASES COMBUSTÍVEIS ............................................ .................................................................. .............................. ........ 8 1.1.1 - Gás Natural Seco....................... Seco ............................................. ............................................ ............................................. ............................................. ......................... ... 8 1.1.2 - Gás Natural Úmido ........................................................... .................................................................................. ............................................. ............................. ....... 8 1.1.3 - Biogás Purificado............................................. .................................................................... .............................................. ........................................... ....................... ... 9 1.2. OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO GMV .............................................. ................................................................... .................................. ............. 9 1.2.1 - Gases Liquefeitos do Petróleo ............................................... ...................................................................... ............................................ ........................ ... 9 1.2.2 - Aspectos Legais / Histórico ............................ .................................................. ............................................ ............................................. ......................... 10 1.2.3 - Uso em Veículos Automotores .............................. ..................................................... .............................................. ...................................... ............... 10 1.3. PRODUÇÃO, OBTENÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL: ................................. ................................. 12 1.4 - INMETRO ........................................... .................................................................. ............................................... ............................................... ....................................... ................ 13 1.4.1 - RTQ-33 ......................................................... ................................................................................ ............................................. .............................................. .......................... 13 1.4.2 - RTQ-37 ......................................................... ................................................................................ ............................................. .............................................. .......................... 13 1.5 - POSTOS DE ABASTECIMENTO: ........................................... ................................................................. ............................................. ........................... 13 1.5.1 - Instalações de Postos de Abastecimento: Abastecimento:............................................. .................................................................... ............................... ........ 13 1.6 - SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO: ....................... ............................................ ........................................... ........................................... ........................ ... 14 2- O GÁS NATURAL EM VEÍCULOS........................................... ................................................................. ............................................. ............................... ........ 15 2.1. - APLICAÇÕES DO GMV ............................................. ................................................................... ............................................. ...................................... ............... 15 2.1.1 - Ciclo Otto............................................ .................................................................. ............................................. .............................................. ................................... ............ 15 2.1.2 - Ciclo Diesel.......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. ................................... ............ 15 2.2 - CARACTERÍSTICAS DO GÁS EM MOTORES DO CICLO OTTO:.................................... .................................... 15 2.2.1 - Mistura e Distribuição Distribuição de Combustível Combustível .................................................... .......................................................................... .......................... .... 15 2.2.2 - Resfriamento Resfriamento do Sistema de Admissão da Câmara de Combustão .............................. .................................... ...... 15 2.2.3 - Potência Fornecida.......................................... ................................................................ ............................................. ............................................. ........................ 16 2.2.4 - Sistema de Ignição ................................. ........................................................ .............................................. ............................................. ............................... ......... 16 2.2.5 - Desgaste .......................................... ................................................................. ............................................. ............................................ ....................................... ................. 16 2.2.6 - Óleo Lubrificante Lubrificante ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. ......................... 16 2.3 - CARACTERÍSTICAS DO GÁS EM MOTORES DO CICLO DIESEL:................................. ................................. 16 2.3.1 - Mistura e Distribuição Distribuição de Combustível Combustível .................................................... .......................................................................... .......................... .... 16 2.3.2 - Potência Fornecida.......................................... ................................................................ ............................................. ............................................. ........................ 16 2.3.3 - Sistema de Ignição ................................. ........................................................ .............................................. ............................................. ............................... ......... 16 2.4 - EMISSÕES VEICULARES: ......................................... ............................................................... ............................................. ...................................... ............... 17 2.4.1 - Limites de Emissões de Poluentes: ............................................. .................................................................... ........................................ ................. 17 2.5 - VANTAGENS DO USO DO GNV:......................................... ............................................................... ........................................... ........................... ...... 18 2.5.1 - Como Fator de Interesse Nacional: ........................................... ................................................................. .......................................... .................... 18 2.5.2 - Como Fator Técnico: ........................................... .................................................................. .............................................. ........................................ ................. 18 2.5.3 - Com Relação à Segurança: .................................... ........................................................... .............................................. ...................................... ............... 18 2.5.4 - Com Relação ao Meio Ambiente:.............................................. ..................................................................... ......................................... .................. 18 2.5.5 - Alguns Fabricantes de Kit.......................................... ................................................................ ............................................ ................................... ............. 19 2.6 - COMBUSTIVEIS GASOSOS........................................... ................................................................. ............................................. .................................. ........... 20 2.6.1 – GLP ............................................. ................................................................... ............................................ ............................................. ........................................... .................... 20 S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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2.6.2 – GNP ......................................... ................................................................ ............................................. ............................................ ............................................. ......................... 20 2.6.3 - Vantagens.......................................... ................................................................. ............................................. ............................................ ..................................... ............... 20 2.6.4 - GLP — Metano — Benzina.......................................... ................................................................. ............................................. ............................... ......... 20 Vantagens do redutor OMVL para Gás Natural: ............................................................. ........................................................................... .............. 21 3 - DIAGRAMAS GNP E EXEMPLOS INSTALAÇÃO EM VEÍCULOS ......................................... ......................................... 22 3.1 - CARBURADORES DE GÁS NATURAL A VÁCUO........................................... ............................................................. .................. 22 3.2 - CARBURADORES ELETRÔNICOS DE GÁS NATURAL A VÁCUO. ............................... ............................... 24 24 3.3 - INJEÇÃO ELETRÔNICA DE GÁS NATURAL ................................................... ..................................................................... .................. 26 3.4 - INJEÇÃO ELETRÔNICA COM SONDA LAMBDA E CATALISADOR ............................. ............................. 27 3.5 - DIAGRAMA DO SISTEMA......................................... ............................................................... ........................................... ...................................... ................. 29 3.6 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS • COMPONENTES REG ............................................. ........................................................ ........... 30 3.6.1 - Como Ajustar a Velocidade Mínima: ............................ ................................................... .............................................. .............................. ....... 30 3.6.2 - Peças para Montagem: ......................... ............................................... ............................................. ............................................. .................................. ............ 30 4 - CONVERSÃO PARA GNP: ................................................ ..................................................................... ........................................... ....................................... ................. 31 4.1 – VÁLVULA DE CILINDRO ...................................... ........................................................... ........................................... .......................................... .................... 32 4.2 – O CILINDRO .......................... ................................................ ............................................ ............................................. ............................................. ............................... ......... 33 4.2.1 – Suporte e Fixação do Cilindro........................................... ................................................................... .............................................. ......................... ... 33 4.2.2 – Sistema de Ventilação Ventilação da Válvula de Cilindro......................................... .............................................................. .......................... ..... 36 4.2.3 – Reteste de Cilindros ........................................................ .............................................................................. .......................................... ............................. ......... 37 4.3 – FIXAÇÃO DO REDUTOR E TUBULAÇÃO DE ALTA PRESSÃO ..................................... ..................................... 37 4.3.1 – Conexão de Alta Pressão.......................................... ................................................................ ............................................ .................................... .............. 37 4.3.2 – Fixação da Tubulação de Alta Pressão ............................................ ................................................................... ................................... ............ 37 4.3.3 - Onde posicionar posicionar o redutor:.............................................. ..................................................................... .............................................. ............................. ...... 38 4.3.4 – Resumo das Medidas de Fixação: ............................................. ................................................................... ......................................... ................... 40 4.4 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA ............................... ..................................................... ............................................. ............................................. ......................... ... 41 4.4.1 – Veículos Carburados ............................................ .................................................................. ............................................ ........................................ .................. 41 4.4.2 – Veículos Injeção ............................................. .................................................................... .............................................. ............................................ ....................... 42 4.5 – MESCLADOR E INJETOR.......................................... ................................................................ ............................................. ...................................... ............... 44 4.5.1 – Veículos Carburados ............................................ .................................................................. ............................................ ........................................ .................. 44 4.5.2 – Veículos Injeção Eletrônica ................................................ ........................................................................ .............................................. ........................ 44 4.6 – VERIFICAÇÕES ..................................................... .......................................................................... ........................................... ............................................ ...................... 45 4.6.1 - Prova de Estanqueidade Estanqueidade do Sistema .......................................... ................................................................. ......................................... .................. 45 4.6.2 – Verificação Geral ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. ......................... 45 4.7 – SISTEMA DE CONTROLE DE LAMBDA ......................................... .............................................................. ................................... .............. 46 4.7.1 - Sensor Lambda............................................ ................................................................... ............................................. ............................................ ........................... ..... 46 4.7.2 - Sistema de Controle de Lambda ............................... ...................................................... .............................................. ................................... ............ 46 4.7.3 - Elementos que Compõem o Sistema: ............................................................. ................................................................................. .................... 47 4.7.4 - Diagrama de Conexão............................................ ................................................................... .............................................. ...................................... ............... 47 4.8 – FUNCIONANDO E REGULANDO .................................... ......................................................... ........................................... ............................... ......... 48 4.8.1 - O Veículo em movimento no GNV ......................................................... ................................................................................ ........................... .... 48 4.8.2 - Regulagem do Avanço com o Gás............................................... ....................................................................... ....................................... ............... 48 4.8.3 - Considerações Considerações para Ajuste do Variador............................................. .................................................................... ................................. .......... 49 4.8.4 – Diagnóstico Diagnóstico com Dinamômetro .............................................. ..................................................................... ........................................... .................... 49 5 - VÁLVULA SOLENÓIDE DE COMBUSTÍVEL. .......................................... ................................................................. ................................. .......... 51 5.1 - CARACTERÍSTICAS ....................................... ............................................................. ............................................. ............................................. ........................... ..... 51 5.2 - OPERAÇÕES ..................................................... ............................................................................ .............................................. ........................................... ......................... ..... 52 5.3 – INSTALAÇÃO ............................................................. .................................................................................... ............................................. ..................................... ............... 52 5.3.1 – Onde Instalar: ................................... ......................................................... ............................................. ............................................. ..................................... ............... 52 5.3.2 – Como Instalar: .......................... ................................................ ............................................. ............................................. ............................................ ........................ 52 5.4 - VALVULA DE VERIFICAÇÃO DE COMBUSTIVEL ......................... ............................................... ................................. ........... 53 6 - COMPONENTES DOS GASES DE DESCARGA ........................................................ ......................................................................... ................. 54 6.1 - MONÓXIDO DE CARBONO ................................................. ....................................................................... ........................................... ........................... ...... 54 6.2 - OXIDO NÍTRICO ........................................... ................................................................. ............................................ ........................................... .............................. ......... 55 S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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6.3 - MEDIDAS PARA REDUZIR SUBSTÂNCIAS TÓXICAS............................................. ..................................................... ........ 55 6.4 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE MEDIÇÃO DE GASES DE DESCARGA ................................. ................................. 56 6.4.1 - Manutenção.......................................... ................................................................ ............................................. ............................................. .................................. ............ 56 6.4.2 - Circuito Lambda de Regulagem .................................... ........................................................... .............................................. .............................. ....... 56 6.4.3 - Medindo a Referência da Tensão Integral ............................. .................................................... ............................................. ...................... 57 6.5 - O TESTE DOS GASES DE EXAUSTÃO ........................................... .................................................................. ..................................... .............. 58 6.6 - DIAGNÓSTICO DOS GASES DE EXAUSTÃO........................................... ................................................................ .......................... ..... 58 6.7 - RESOLVER PROBLEMAS. ............................................ ................................................................... ............................................. .................................. ............ 58 6.7.1 - Campos de Aplicação de Medições de CO. .............................................. ..................................................................... .......................... ... 58 6.7.2 - Campos de Aplicação de Medições de HC. .............................................. ..................................................................... .......................... ... 58 6.7.3 - Campos de Aplicação da Medição de CO 2 .......................................... ................................................................ ............................... ......... 59 6.7.4 - Testando o Conversor Catalítico Catalítico........................................... ................................................................. ............................................. ......................... 59 6.8 - DISPOSITIVO “ECON-EC” ............................... ..................................................... ........................................... ........................................... ........................... ..... 59 7 - VANTAGENS DOS REDUTORES A VÁCUO R89/E C/TERMOSTATO................................... ................................... 61 8 - MONTAGEM EM INSTALAÇÕES JÁ EXISTENTES. ........................................................... ................................................................ ..... 62 8.2 - UNIDADE DO CILINDRO DE GNV ............................................... .................................................................... ....................................... .................. 62 8.3 - VÁLVULA DO CILINDRO .................................................... ......................................................................... ........................................... ............................ ...... 62 8.3.1 - Válvula de Excesso de Fluxo .......................................... ................................................................ ............................................ .............................. ........ 63 8.3.2 - Tampão Fusível........................................... ................................................................. ............................................. ............................................. ........................... ..... 63 8.3.3 - Procedimento de Montagem da Válvula de Cilindro GNV ................................................ ................................................ 64 8.4 – SISTEMA DE VENTILAÇÃO DE VÁLVULAS DE CILINDRO ......................................... ......................................... 65 8.5 - VÁLVULAS DE ABASTECIMENTO .......................................... ................................................................ ........................................... ..................... 65 8.6 - MISTURADORES E SUAS APLICAÇÕES ......................................... ............................................................... ................................... ............. 65 8.6.1 - Misturador com Mangueira........................................... ................................................................. ............................................. ................................ ......... 65 8.6.2 - Misturadores de Turbilhão Internos ............................................ .................................................................. ........................................ .................. 66 8.6.3 - Misturador com Difusor Turbilhonado ............................................. .................................................................... .................................. ........... 67 8.7 - CHAVE SELETORA DE COMBUSTÍVEL........................................ .............................................................. ..................................... ............... 68 8.7.1 - Chaves Seletoras Eletrônicas Eletrônicas ............................................ ................................................................... .............................................. ........................... .... 69 8.7.2 - Chave Seletora Dupla de Combustivel .............................................. ..................................................................... ................................. .......... 69 8.7.3 - Instruções de Montagem ............................................ .................................................................. ............................................. ................................... ............ 72 8.8 - VARIADOR DE AVANÇO DE CENTELHA............................................ .................................................................. .............................. ........ 74 8.8.1 – Variador de Avanço para sinais de Alta Tensão ................................ ...................................................... ................................ .......... 74 8.8.2 – Variador de Avanço para sinais de Baixa Tensão .......................................... .............................................................. .................... 74 8.8.3 - Veículos com Ignição com Platinado - Platinos .............................................. ................................................................. ................... 75 8.8.4 - Veículos com Injeção Eletrônica .............................................. ..................................................................... .......................................... ................... 76 8.8.5 - Veículos Injeção Eletrônica com MAP / MAF .............................................. ................................................................... ..................... 76 8.9 – EMULADORES DE SINAL .......................................................... ................................................................................ .......................................... .................... 77 8.9.1 – Emulador de Sonda Lambda ....................................................... .............................................................................. ....................................... ................ 77 8.9.2 – Emulador de Sonda Oxigênio ............................................................. .................................................................................... ............................... ........ 78 8.9.3 – Emulador de Bico(s)....................... Bico(s) ............................................... ............................................... .............................................. ..................................... .............. 78 8.9.4 - Fiação de corte do injetor com relê para 4/6 cilindros .......................................... ........................................................ .............. 78 9 – MANUTENÇÃO .......................................... ................................................................ ............................................. ............................................. ...................................... ................ 79 9.1 - MANUTENÇÃO DO REDUTOR ................................................... ........................................................................ ......................................... .................... 79 9.1.1 - Remontagem do Redutor de Gnv............................................. ................................................................... ........................................... ..................... 80 9.1.2 - Apenas para Modelos a Vácuo .................................................. .......................................................................... ......................................... ................. 81 9.1.3 - Fazendo o Teste .................................................. ........................................................................ ............................................. .......................................... ................... 82 9.1.4 – Peças e Componentes dos Redutores ......................... ................................................ ............................................... ................................. ......... 83 9.1.4.a - AbyT - Catálogo de Produtos - Peças de Reposição e Componentes Componentes .............................. .............................. 83 9.1.4.b - OYRSA – Catálogo de Produtos – Peças de Reposição e Componentes Componentes ....................... ....................... 87 9.1.4.c - REG – Catálogo de Produtos – Peças de Reposição e Componentes Componentes .............................. .............................. 90 9.1.4.d - REG - ECON-EC e Válvula de Vácuo .......................................... ................................................................ .................................. ............ 97 9.2 – DEFEITOS, FALHAS, DIAGNÓSTICOS E SOLUÇÕES............................................ ..................................................... .......... 98 9.2.1 – Defeitos e Falhas nas Válvulas. (Fonte: MAT) ........................................... ................................................................. ........................ 98 S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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9.2.2 – Problemas no Gnv, Diagnóstico e Soluções. .............................................. ..................................................................... ......................... 99 10 – GLOSSÁRIO. .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................ ........................................ .................. 105 11 – LEGISLAÇÃO PERTINENTE............................................ ................................................................. ............................................. .................................. ........... 111 11.01 - INMETRO - Portarias............................................ .................................................................. ............................................ ........................................ .................. 111 11.02 - DENATRAN - Portarias ........................................... ................................................................ ........................................... ...................................... ................ 111 11.03 - ISO - Normas .................................. .......................................................... ............................................... .............................................. ...................................... ............... 111 11.04 - ABNT - Normas NBR ........................................................ .............................................................................. ............................................ ........................... ..... 112 11.05 - ASTM .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. ............................................ ..................... 112 11.06 - ANP – Portarias ............................................ ................................................................... ............................................. ............................................. .......................... ... 112 11.07 - CONTRAN - Resoluções.......................................... ................................................................ ............................................. ..................................... .............. 112 11.08 - CONAMA - Resolução.......................................... ............................................................... ........................................... ......................................... ................... 112 11.09 - IBAMA - Instrução Normativa ............................................. .................................................................... .............................................. ......................... 112 11.10 - Governo do Estado de São Paulo............................................. ................................................................... ............................................ ..................... 113 11.11 – Prefeitura de São Paulo ..................................... ........................................................... ............................................ ............................................ ...................... 113 11.12 - Ministério da Infra-Estrutura .......................................... ................................................................ ............................................. ............................... ........ 113 11.13 - Ministério de Minas e Energia ........................................... ................................................................. ............................................ ............................ ...... 113 11.14 - Presidência da República República ............................................. ................................................................... ............................................ .................................. ............ 113 12 – SITES DE CONSULTAS E NOTÍCIAS ................................ ..................................................... ........................................... ................................ .......... 114 13 – CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS RECOMENDADOS ........................................... ................................................... ........ 114 14 – BIBLIOGRAFIA, REFERÊNCIAS E SITES............................................ ................................................................. .................................. ............ 114 15 – ANEXOS............................................. ................................................................... ............................................. ............................................ ............................................ ...................... 115 ANEXO A – TABELAS DE FORNECEDORES ................................... ......................................................... ........................................ .................. 116 Lista de Membranas para Redutores ........................ ............................................... ............................................. ............................................ ........................ 116 Tabela de Eletrônicos AEB ........................................ ............................................................... .............................................. ........................................... .................... 117 ANEXO B – ESPECIFICAÇÕES..................... ESPECIFICAÇÕES........................................... ........................................... ........................................... .................................... .............. 118 Procedimentos Procedimentos de Manutenção em Veículos Específicos ......................... ................................................ ................................... ............ 118 Cilindros Mais Utilizados por Veículos .......................................... ................................................................ ............................................. ....................... 118 Opcionais – Benefícios e Cuidados se Não Instalados ...................................................... ................................................................ .......... 120 ANEXO C – ANÁLISE DE GASES – Inconvenientes e Soluções............................................ ................................................. ..... 121 Gases e Considerações. Considerações. .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. .......................... ... 121 Conceitos e Considerações. Considerações. ................................... .......................................................... .............................................. ............................................. ......................... ... 122 Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos (HC) ( HC) – Principais Fatores de Descontrole. ........................................... ....................................................... ............ 122 Monóxido de Carbono (CO) – Principais Fatores de Descontrole........................................... .............................................. .... 123 ANEXOS D – VARIADORES DE AVANÇO...................... AVANÇO........................................... ........................................... ..................................... ............... 124 Variador na Bobina mais Utilizado (Carburado / Injeção) ..................................................... .......................................................... ..... 124 Variadores Sensor de Rotação e PMS (Roda ( Roda Fônica) ............................................. .................................................................. ..................... 125 Variadores na Bobina ( Resumo) (Carburado / Injeção) ........................................... .............................................................. ................... 125 Variadores no sensor Hall ( Resumo) (Injeção) ................................ ........................................................ ........................................... ................... 125 ANEXOS E – Variadores de Avanço MAP/MAF – PVR – Diel Map2 – Tury T38 ....................... ....................... 126 ANEXOS F – RESUMO DE APLICAÇÕES DE ELETRÔNICOS ........................................ ............................................... ....... 132 ANEXOS G – FORMULÁRIOS PARA OFICINA ................................................... ........................................................................ ..................... 138 Opções de Montagem – Que combinação de componentes podem ser instalados. instalados. ..................... 139 Garantias – Formulário para assinar antes de instalar........................................... ................................................................. ....................... 140 ANEXOS H – ANOTAÇÕES GERAIS ................................................ ..................................................................... .......................................... ..................... 141 Aplicações de Variadores TURY e os respectiv r espectivos os manuais: .............................................. ........................................................... ............. 141 Aplicações dos Emuladores de Bico(s) ................................................ ........................................................................ ............................................ .................... 141 Esquemas de Instalações Especiais – Atualizado Atualizado em 11/03/2008 ................................................... ................................................... 141 Últimas atualizações atualizações de conteúdo do manual e tabelas: ......................................... ................................................................. .......................... 141 ANEXOS I – ANOTAÇÕES INDIVIDUAIS ....................................................... ............................................................................. .......................... .... 142
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1 - APÊNDICE 1.0 - HISTÓRICO A primeira noticia que se tem do uso de substâncias gasosas como combustíveis foi divulgada pelos chineses, por volta do ano 900. Segundo os registros da época, os chineses canalizavam um gás combustível por meio de tubos de bambu e usavam-no para iluminação. A primeira produção de um gás combustível proveniente do carvão ocorreu por volta de 1665, na Inglaterra, e sua primeira utilização foi também em iluminação, em 1792. Não passou muito tempo e as companhias de distribuição de gás começaram a ser organizadas e a fabricação começou a ser feita em bases comerciais. A descoberta de outras misturas gasosas combustíveis, como o gás d’água e o gás de gerador ou gás de gasogênio, foram novas etapas do desenvolvimento dessa indústria. Desde a Revolução Industrial, no século 18, a expansão demográfica vem - deixando cada vez mais evidente que nem os recursos naturais, nem a força de recuperação da natureza são ilimitados. Por isso, é preciso buscar, permanentemente, novas formas de aproveitamento das fontes de energia. O gás natural é a opção que tem acumulado, nos últimos anos, os melhores resultados operacionais e econômicos. A utilização de gás natural como combustível para motores especialmente industriais, data de muitas décadas. A escassez de combustíveis líquidos, sobretudo nos países da Europa, deu origem à aplicação de gás natural nos motores veiculares. O gás natural volta à tona no fim da década de 60 e inicio da década de 70, quando a alta do preço do petróleo obriga os governos e fabricantes de veículos a buscar alternativas energéticas técnico-econômicas viáveis. Das fontes alternativas de energia: solar, eólica, elétricas, hidrogênio e biomassa, o gás natural é o que dispõe de tecnologia mais amadurecida e, o que é melhor, com eficiência comprovada em operações regulares de transporte. Como o consumo mundial de gás natural triplicou nos últimos trinta anos, consolida-se cada vez mais como solução inteligente de aproveitamento de recursos energéticos alternativos ao petróleo. A utilização do gás natural como combustível para veículos vem ganhando espaço crescente. São mais de 1 milhão de unidades em circulação por 47 países da Europa, América do Norte e do Sul e Ásia, como Alemanha. Estados Unidos, China e Brasil.
GÁS NATURAL NO BRASIL A utilização do gás, como combustível, pode ser divida em 3 fases:
1.0.1 - 1ª Fase - Gás de Carvão (1854-1970) Este período iniciou com a 1° Fábrica de Gás de Carvão, em 1854, no Rio. Podemos destacar a criação, em 1872, através de decreto imperial da “The São Paulo Gás Company”. Nesta fase, o gás era utilizado para iluminação pública e no uso doméstico.
1.0.2 - 2ª Fase - Gás de Nafta (1970-1980) O Gás de Nafta, derivado leve do petróleo, nesta época era de uso doméstico, tendo o início da construção, em São Paulo, no anel de alta pressão, para sua distribuição.
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1.0.3 - 3ª Fase - Gás Natural (1980 em diante) Com as descobertas de óleo e gás natural na Bahia, em 1947, iniciou-se seu uso em indústrias, desta região. Em 1980 ocorreram grandes descobertas de óleo è gás natural na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A distribuição para São Paulo iniciou em 1988. O programa brasileiro teve inicio no final da década de 80 com a elaboração do PLANGAS - Plano Nacional de Gás pra uso no transporte. O plano tinha como objetivo a substituição do óleo diesel uma vez que esse combustível corresponde a aproximadamente 52% do consumo energético do país, enquanto o gás natural representava apenas 1,8% desse total. Nesta oportunidade foram criadas as primeiras comissões governamentais para o estudo da substituição do óleo diesel utilizado pelos veículos de transporte de carga e de passageiros (ônibus). Vários programas experimentais em veículos de carga e transporte foram postos em prática. No entanto, a pequena diferença entre os preços do gás natural e do óleo diesel inviabilizava economicamente a conversão da frota nacional. Aliados a esses fatores, a falta de infra-estrutura de abastecimento dificultava a implantação do programa: Para ampliar o projeto e criar uma estrutura de abastecimento, foi liberado no final de 1991 o uso de Gás Natural para táxis, posteriormente para as frotas cativas de empresas e inaugurou-se o primeiro posto público de abastecimento no Brasil, no Rio de Janeiro. Somente a partir desta medida, o programa de gás natural brasileiro iniciou seu desenvolvimento efeito. Viabilizou-se, então, o gás natural como combustível alternativo, seja para o álcool, a gasolina ou mesmo para o diesel - em função das suas qualidades, do seu preço competitivo, reservas e aspectos positivos em relação ao meio ambiente. A conversão para o gás natural tomou-se, então, extremamente atrativa para os proprietários de táxis. A demanda pelo combustível passou a ter uni ritmo de crescimento constante, estimulando as distribuidoras a investirem na abertura de novas estações de abastecimento nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. A maior parte dos investimentos no programa de gás natural automotivo é proveniente do capital privado, especialmente das companhias distribuidoras de petróleo. Ao contrário do pró-álcool que foi criado, desenvolvido e controlado totalmente pelo governo. O uso do Gás Metano Veicular (GMV), no Brasil, está apenas começando, com a liberação para veículos particulares no inicio de 1996 e a implantação das medidas sugeridas ao Governo, o programa brasileiro poderá ser conduzido para valores bem maiores que os atuais.
1.1. COMPOSIÇÃO DE GASES COMBUSTÍVEIS Conforme a norma NBR 11353, o Gás Metano Veicular (GMV) é um combustível gasoso comprimido, gás natural seco ou biogás purificado, possuindo odor que o identifique e seja desagradável, sendo:
1.1.1 - Gás Natural Seco Combustível gasoso de origem fóssil, cuja produção pode estar associada ou não ao petróleo, com o teor de metano acima de 80% em volume, e do qual foi removido quase todo o propano e butano.
1.1.2 - Gás Natural Úmido Combustível gasoso de origem fóssil, cuja produção pode estar associada ou não ao petróleo, com teor de metano acima de 80% em volume, e do qual não se remove o propano e o butano. S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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1.1.3 - Biogás Purificado Combustível gasoso obtido a partir da fermentação de matéria orgânica e que, após beneficiamento, deve apresentar teor de metano acima de 90% em volume. O Gás Metano é inodoro (sem cheiro), para que possa ser detectado, deverá ser odorizado por um produto que é uma mistura de mercaptanas, cujo nome comercial é “SPOTLEAK”.
1.2. OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO GMV A utilização de metano, o mais simples e estável combustível da família dos hidrocarbonetos, em motores de combustão interna, possibilita o aproveitamento de algumas características benéficas desse combustível como veremos a seguir:
O metano possui a maior relação hidrogênio/carbono (4:1) dentre os hidrocarbonetos e resulta numa queima mais “limpa”, gerando índices de emissões inferiores na maior parte das condições de operação de motores;
O metano possui uma excepcional característica anti-detonante, o que permite a utilização de taxas de compressão bem elevadas sem acarretar problemas para o motor. (O índice de octano do gás natural é bem superior, à maioria dos combustíveis líquidos. O funcionamento de um motor convencional com gás se dá de forma excepcional devido a característica não detonante desse combustível. Essa característica permite também que se avance a ignição, melhorando a performance do motor sem, contudo, ocasionar problemas de detonação). Gás de água O gás de água é às vezes chamado gás azul, em virtude da cor da chama da sua combustão. O gás de água é uma mistura de monóxido de carbono (CO) e gás hidrogênio (H 2). Ao contrário do gás natural, o gás de água é um produto industrial obtido por meio de uma transformação química. Uma das maneiras de se obter o gás de água é fazer passar uma corrente de vapor d’água sobre carvão previamente aquecido até a temperatura de aproximadamente 1000°C. A equação química que representa essa transformação é: C+H2O -> CO + H 2 Em alguns países costuma-se, substituir o carvão por substâncias chamadas hidrocarbonetos. As moléculas dos hidrocarbonetos são constituídas exclusivamente por átomos de carbono e hidrogênio. O metano (CH 4), o propano (C3H8) e o butano (C 4H10) são exemplos de hidrocarbonetos, a equação abaixo ilustra a obtenção do gás d’água a partir da transformação química entre o metano e o vapor d’água: CH4 + H2 -> CO + 3 H2
1.2.1 - Gases Liquefeitos do Petróleo O petróleo e uma mistura de hidrocarbonetos, formada através de uma série de transformações químicas que levaram milhões de anos para se completar. A mistura dos gases propano e butano, existentes no petróleo bruto, quando é liquefeita sob pressão, constitui o que na indústria se conhece pela sigla GLP, que significa Gases Liquefeitos do Petróleo. Comercialmente, o GLP é o conhecido gás de botijão. A mistura dos gases propano e butano, constituintes do GLP, é extraída do petróleo pelo processo de destilação fracionada. Além dos usos domésticos do GLP como gás combustível e de iluminação, usa-se industrialmente esse produto em maçaricos de solda, no tratamento do tabaco e má secagem de grãos, dentre outras aplicações. No Brasil o uso do GLP em veículos automotores é proibido. S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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Não devemos confundir o Gás Metano Veicular (GMV) com o Gás Liquefeito Liquefeito de Petróleo (GLP) o qual, conforme já, mencionado, é o gás de botijão, utilizado em nossas residências. A seguir apresentamos uma tabela comparativa entre esses dois tipos de gás: GÁS METANO VEICULAR
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
SIGLAS
GMV
GLP
COMPOSIÇÃO BÁSICA
Metano
PRESSÃO DE ATENDIMENTO
200 a 220 bar (*)
Propano Butano 8 bar (*)
ORIGEM
Natural
Destilaria de Petróleo
DENSIDADE RELATIVA DO AR
Mais Leve
Mais Pesado
USO COMO COMBUSTÍVEL VEICULAR
Liberado
Proibido
(*) 1 bar 1 Kgf/cm Observamos ainda, que o Gás Natural Seco, varia de acordo com o local de produção. Como curiosidade, apresentamos os seguintes dados obtidos com a PETROBRÁS: % VOLUME RIO DE NATAL ARACAJU SALVADOR JANEIRO ≡
CH4 — Metano
86,73
84,30
89,30
87,29
C2H6 – Etano
9,66
10,76
7,26
9,87
C2H8 – Propano
1,67
0,25
0,38
0,44
i C4H10 – Butano n C4H10 – Butano
0,03 0,06
-
0,02 0,02
-
CO2 – Gás Carbônico
0,56
3,12
1,32
0,70
N2 + O2 – Nitrogênio – Oxigênio
1,29
1,57
1,74
1,70
1.2.2 - Aspectos Legais / Histórico Devido as alterações nas legislações e melhor organização deste manual, as Normas, Leis, Regulamentos Técnicos, Portarias e Resoluções pertinentes serão listados e comentados nos anexos.
1.2.3 - Uso em Veículos Automotores A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em 1987/88, constitui uma Comissão de Estudos para normalizar o uso do Gás Metano Veicular. A Norma NBR 11.353, de maio/1995: “Veículos rodoviários convertidos para uso de Gás Metano Veicular (GMV)”, bem como seus documentos complementares citados nesta, fixa as condições exigíveis na conversão de veículos rodoviários, fabricados originalmente para uso de álcool, gasolina e diesel. Por ser o metano gasoso nas condições normais de temperatura e pressão, a sua utilização em motores exige urna carburação bem mais simples do que a necessária para os combustíveis líquidos. A utilização do gás natural em veículos é mais segura, quando comparada a outros combustíveis líquidos, devido às seguintes características: S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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Mecânico Convertedor Limites de Inflamabilidade:
A faixa de mistura ar / gás para haver ignição é bem estreita: 5 a 14% em volume de gás.
Temperatura de Ignição A temperatura de ignição do metano é bem superior à dos outros combustíveis convencionais convencionais (cerca de 650°C). Obs.: Temperatura de Ignição do álcool 200°C. Temperatura de Ignição da Gasolina 300°C.
Densidade
O gás natural é mais leve que o ar (dr 0,62) e, havendo um vazamento, sobe e se dispersa rapidamente. rapidamente.
Além desses, poderíamos citar outros aspectos que favorecem a utilização do mesmo como combustível, tais como:
O gás natural não é tóxico. Em concentrações altas, o mesmo pode causar vômitos e asfixia;
Como medida de segurança, o gás natural é odorizado de forma que uma concentração de 0.5% seja detectada. Essa concentração se encontra em níveis bem mais baixos do que os mínimos necessários para haver combustão ou para ser prejudicial à saúde.
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1.3. PRODUÇÃO, OBTENÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL: O gás natural pode ser obtido diretamente na natureza juntamente com o petróleo, como subproduto do processo de refino ou ainda através de biodigestores, num processo de decomposição de material orgânico. É encontrado em formações porosas, abaixo da superfície terrestre, seja no continente (“Onshore”) ou na plataforma continental (“Offshore”) muitas vezes associado com petróleo liquido. O gás natural, após sua extração, é enviado por gasodutos a Unidades de Processamento de Gás Natural, (UPGN) para retirada de frações condensáveis. Uma delas é o Gás Liquefeito de Petróleo - GLP (mistura dos gases propano e butano), à outra fração é a gasolina natural. O gás natural é um combustível limpo, que não é tóxico nem irritante. É diferente do gás utilizado nos botijões, que é resultado do processo de refino do petróleo. É mais leve que o ar, por isso se dissipa rapidamente na atmosfera em caso de eventual vazamento. A queima do gás natural, por ser mais completa do que a dos outros combustíveis, reduz as emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos, em comparação com a gasolina. Nas UPGN são retiradas também impurezas, tomando o combustível mais limpo e pronto para o consumo. Para atender o Rio de Janeiro e São Paulo, o gás natural é extraído da Bacia de Campos (RJ) e da Bacia de Santos (SP) e levado a estas cidades através de gasodutos. Em função dos custos elevados de compressão e transporte, a diretriz básica é promover sua utilização nas áreas mais densas e próximas aos gasodutos. Os grandes centros urbanos ao longo da costa brasileira já são abastecidos por redes de gasoduto, o que torna ainda mais atrativo o aspecto econômico dessa excepcional alternativa ecológica. Conforme dados obtidos com a COMGÁS (Boletim Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia - 1994), a extensão dos gasodutos somam 3150 Km em todo pais, sendo a rede de distribuição distribuição de 4300 Km (3800 Km referente aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro). Além disso, um acordo com a Bolívia levará à construção de novos gasodutos que permitirão a distribuição de gás natural a um número maior de cidades, especialmente aquelas mais afastadas dos centros de distribuição já instalados. Este gasoduto terá diâmetro de 16” a 32”, possuindo uma extensão de 2854 Krn no Brasil e 563 Km na Bolívia, somando um investimento superior a 4 bilhões de dólares (Fonte: PETROBRÁS/COMGÁS), conforme previsto em projeto, seu início data-se no ano de 1997 e o término das obras previsto em projeto para o ano de 1999. Em São Paulo a concessão para distribuição é do Estado, sendo a COMGÁS a concessionária. As principais distribuidoras de GMV são: — BR Distribuidora . — Ipiranga — Shell — São Paulo — Texaco — outras. BIOGÁS: Além de ser obtido diretamente na natureza, outro processo para a obtenção do gás natural é a biodigestão, que é uma seqüência de transformações químicas através das quais substâncias existentes em restos de animais e vegetais são transformadas em gás carbônico e metano. A biodigestão se dá pela ação de certos microorganismos que, na ausência de oxigênio, usam a energia contida na matéria orgânica para sua sobrevivência sobrevivência e reprodução. r eprodução. S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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Ao digerir as substâncias existentes no meio em que estão situadas, as bactérias provocam uma iene de transformações químicas que resultam na produção de uma mistura gasosa chamada biogás. Os restos das substâncias não digeridas e as células das bactérias mortas constituem o resíduo da biodigestão, rico em material fertilizante.
1.4 - INMETRO O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT), iniciou em 1984 os estudos referentes ao uso do GMV em veículos. Devem ser observadas as seguintes regulamentações técnicas, publicadas nas portarias nº. 74 e 75 do MICT, de 13/05/96.
1.4.1 - RTQ-33 - Avaliação da capacitação técnica de convertedor de veículo para o uso do Gás Metano Veicular. (Atual Revisão 02 por Portaria INMETRO)
1.4.2 - RTQ-37 - Inspeção de Veículo convertido ao uso do Gás Metano Veicular. Além destas regulamentações, o LNMETRO está desenvolvendo trabalhos para a criação de um selo de fiscalização, onde o abastecimento Somente seria permitido nos carros onde esse selo estivesse em dia (vistoria anual). (Atual Revisão 02 por Portaria INMETRO)
1.5 - POSTOS DE ABASTECIMENTO: Com o crescimento acelerado da demanda e em função de o tempo necessário para a construção de um posto de GMV ser de aproximadamente 1(um) ano (entre identificação da rede de gasoduto, do posto, negociações, projetos, aprovações e obras) houve, em determinado momento, uma oferta insuficiente que fazia com que se levasse mais de uma hora para o abastecimento. Todavia a economia gerada compensava este tempo de espera e o número de conversões continuava crescendo. Através de pesados investimentos das distribuidoras de combustíveis (cada posto de MV custa aproximadamente US$ 500.000, podendo chegar a US$ 1.000000 se considerarmos o custo do terreno), foi criada uma ampla rede de postos, passando de 2 no final de 1991 para 25 em 1994. Estima-se que, até o final desse ano, as distribuidoras investiram mais de 25 milhões de dólares neste programa. (Fonte IBP - PETRÓLEO Ipiranga).3. Em fevereiro de 2004 já passava de 774 postos instalados e em funcionamento.
1.5.1 - Instalações de Postos de Abastecimento: O posto de abastecimento de GMV, que pode ser alimentado por gasoduto ou conjunto móvel de GMV é composto das seguintes instalações: Estação de medição e totalização de gás (para postos alimentados por gasoduto), equipada com indicadores de pressão, válvulas de fechamento rápido, filtros para retenção de impurezas e medidores; Conjunto de filtragem e secagem do gás, para retenção de impurezas e retirada de umidade; Área de compressão, composta de um ou mais compressores, conforme a capacidade do posto; Estocagem para abastecimento rápido, por equalização; Tubulação para condução do gás às diversas instalações; Instalação elétrica; Área de abastecimento; abastecimento; Área de carregamento (quando previsto). O local a ser utilizado para instalação de um posto de abastecimento de GMV deve ser submetido aos órgãos competentes para aprovação. O projeto para construção do posto, deve ser encaminhado ao órgão competente para aprovação. Cabe a este, a liberação para operação e inspeções periódicas.
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Os fabricantes de equipamentos, materiais e demais componentes a serem empregados devem ser qualificados por órgãos competentes ou entidades credenciadas. Deve ser consultada a empresa distribuidora de gás, objetivando a efetivação de ligação do gás e a coleta de informações necessárias ao desenvolvimento do projeto do posto de abastecimento de GMV; tais como pressão disponível, características do gás e da estação de medição. Deve ser consultada a concessionária de energia elétrica da localidade, de modo que o projeto seja executado em conformidade com os padrões já existentes, visando à aprovação deste. Placas anunciadoras devem ser instaladas em locais visíveis, conforme indicado na tabela a seguir. LOCAL
LEGENDA
Área de abastecimento
- Proibido abastecimento por pessoas não autorizadas. - Proibido fumar - Proibido abrir chama Unidade de Compressão - Proibido fumar. - Perigo gás a alta pressão. - Proibido acesso a pessoas estranhas. - Cuidado partida automática (quando necessária). Áreas Comuns - Proibido fumar. - Proibido abrir chama. Devem ser observados ainda, todos os itens da norma NBR 12.236 (Fev/94) “Critérios de Projeto, Montagem e Operação de Postos de Gás Combustível Comprimido”.
1.6 - SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO: O gás natural é muito mais seguro do que o combustível líquido. Por ser mais leve que o ar, se dispersa rapidamente, evitando, em caso de vazamento, o acúmulo de gás. Além disso, o gás natural necessita de uma condição muito especial para inflamar. Uma das características que o tomam mais seguro é a sua temperatura de ignição. Ela é superior a 620°C, muito acima da temperatura de ignição do álcool e da gasolina que estão na ordem de 200°C a 300°C, respectivamente. Outro fator de segurança na utilização do gás natural como combustível é no momento da transferência do “dispenser”, no posto, para o veículo. O abastecimento é feito sem que haja contato com o ar, evitando assim qualquer possibilidade de combustão. Além disso, os cilindros de armazenagem de gás natural são dimensionados para suportar a alta pressão com que o gás é comprimido e ainda situações eventuais como colisões, incêndios, etc. É justamente essa alta pressão de armazenamento que faz com que o gás necessite de uma atenção especial no manuseio. O conceito de segurança desse combustível já é reconhecido em todos os países do mundo onde ele já é largamente utilizado. Nos EUA, por exemplo, um país sistemático em segurança, o GMV é utilizado até mesmo em ônibus escolares.
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2- O GÁS NATURAL EM VEÍCULOS 2.1. - APLICAÇÕES DO GMV O gás natural pode ser empregado em ambos os ciclos básicos utilizados em motores de combustão interna para uso veicular. A alimentação do combustível se dá de forma distinta em cada caso, como se pode observar: - Motores do ciclo OTTO - exclusivo a gás ou bi-combustível e ignição por centelha. - Motores do ciclo DIESEL - gás + óleo diesel, simultaneamente simultaneamente e ignição por compressão.
2.1.1 - Ciclo Otto Sistema exclusivo é o que consome unicamente GMV como combustível. Ex: Motor MBB M-3660 - desenvolvido, desenvolvido, especialmente, especialmente, para ser movido por GMV. Motor MBB M-352G - desenvolvido desenvolvido a partir do OM-352, a álcool, e adaptado para operar com GMV. Motor MCOG - motor brasileiro em desenvolvimento pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em S. J. Campos, para consumir, exclusivamente, exclusivamente, GMV. Os motores utilizados em sistemas exclusivos pressupõem um trabalho de pesquisa e desenvolvimento do fabricante, seja partindo para o projeto de um motor novo, ou mesmo modificando as características construtivas construtivas de um motor de sua linha para adaptá-lo ao GMV. Sistema bi-combustível é o que possibilita o consumo de GMV em substituição total ao combustível original, isto é, mediante a instalação de um kit adequado passa a funcionar ora com o combustível original, álcool/gasolina, ora com o alternativo GMV.
2.1.2 - Ciclo Diesel Nos motores a diesel, a substituição pode chegar a 80% do consumo de óleo diesel. Devido ao projeto deste tipo de motor, é necessário manter uma pequena parcela de diesel, como injeção piloto, para provocar a combustão da mistura, visto que a mistura ar + gás não se auto-inflama nas condições de serviço. Esses tipos de motores não serão abordados com maior profundidade nesta apostila pois não representam uma parcela significativa na transformação de motores.
2.2 - CARACTERÍSTICAS DO GÁS EM MOTORES DO CICLO OTTO: 2.2.1 - Mistura e Distribuição de Combustível A mistura do gás natural com o ar se dá naturalmente, sem necessidade de haver turbulência ou aquecimento. Essa mistura homogênea e bem distribuída pelos cilindros propicia:
Partidas mais leves;
Funcionamento Funcionamento a frio sem grandes problemas;
Queima mais completa.
2.2.2 - Resfriamento do Sistema de Admissão da Câmara de Combustão Nos motores alimentados por combustíveis líquidos, é necessária a vaporização do combustível para facilitar a mistura com o ar. Para tal, transfere-se calor das partes em contato com a mistura, causando assim um resfriamento das mesmas. Nos motores alimentados a gás, isto não ocorre e, pode-se observar um aumento de temperatura na câmara de combustão, que o sistema de refrigeração deverá ser capaz de dissipar. S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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Assim, nos motores movidos à gás, o sistema de refrigeração deverá estar limpo e em perfeito funcionamento.
2.2.3 - Potência Fornecida A quantidade de gás à combustão ocupa um volume maior do que se esse combustível estivesse em estado liquido. Assim, a quantidade de ar admitida é menor e observa-se uma perda de potência da ordem de 10% quando o gás é utilizado. Pode-se compensar um pouco esta perda resfriando-se a mistura, sem, no entanto, afetar a homogeneidade da mesma.
2.2.4 - Sistema de Ignição A mistura ar-gás ioniza o ambiente da câmara de combustão e, assim, requer maior voltagem do sistema de ignição para uma combustão mais eficiente. Os sistemas de ignição tradicionais utilizados em motores do ciclo Otto são capazes de fornecer esta carga extra, desde que se encontrando em boas condições de uso.
2.2.5 - Desgaste Como nenhum ou pouco carbono é formado durante a combustão, o motor movido a gás se mantém em boas condições de limpeza e assim observam-se menores taxas de desgaste para um mesmo período de utilização, quando comparado com motores alimentados por combustíveis líquidos.
2.2.6 - Óleo Lubrificante O óleo lubrificante se mantém isento de impurezas por longos períodos devido a ausência de carbono formado na combustão dos motores alimentados a gás. Igualmente, não são observadas as freqüentes diluições do óleo lubrificante e remoção da película de óleo dos cilindros causados pelos combustíveis líquidos.
2.3 - CARACTERÍSTICAS DO GÁS EM MOTORES DO CICLO DIESEL: 2.3.1 - Mistura e Distribuição de Combustível Ainda não difundido no Brasil, mas foi amplamente testada a nível governamental principalmente principalmente e atualmente a solução prática é uma mistura de 20% Diesel com 80% de Gás.
2.3.2 - Potência Fornecida Para que não haja uma perda de potência acentuada a mistura varia de percentuais, reduzindo-se a quantidade de Gás e, portanto perdendo também em questão do benefício em custo. Assim, a quantidade de ar admitida é menor e observa-se uma perda de potência da ordem de até 30% quando o gás é utilizado.
2.3.3 - Sistema de Ignição A mistura ar-gás ioniza o ambiente da câmara de combustão e, assim, requereria uma maior voltagem do sistema de ignição para uma combustão mais eficiente, como no diesel não há velas a melhor solução seria a conversão para o ciclo otto o que tornaria a operação inviável economicamente.. Já existe motores fabricados pela Mercedes Benz do Brasil totalmente à Gás e inclusive exportado para outros países.
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2.4 - EMISSÕES VEICULARES: O gás natural é um combustível limpo, limpo, que não é tóxico nem irritante. A queima do gás natural, quando comparada com outros combustíveis, é muito mais completa diminuindo consideravelmente a emissões de poluentes, sobretudo a de monóxido de carbono. No mundo inteiro, inclusive no Brasil (*), as leis de controle de poluição estão se tornando cada vez mais rigorosas e a utilização do gás natural permite que os veículos consigam atender aos mais rígidos controles de poluição. Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, já existem carros originais de fábrica, planejados para o uso do gás metano veicular (GMV), enquadrados na categoria de Libra Low Emissions Vehicles (veículos com baixíssima emissão de poluentes). (*) Observação: A lei 8723 de 28 de Outubro de 1993 estabelece que todo veículo convertido para utilização do gás natural, deverá atender os limites previstos no PROCONVE.
2.4.1 - Limites de Emissões de Poluentes: Os limites de emissões de poluentes estabelecidos pelo “PROCONVE” Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores da “CETESB” não devem ser ultrapassados, tanto no veículo original como no veículo convertido para uso de GMV. É fundamental destacar que o veículo a ser convertido deve estar em perfeito estado de conservação, tanto no conjunto moto-propulsor, como também na estrutura. Sugerimos que o veículo não tenha ultrapassado dois anos de uso normal ou 50.000 Km originais. Devem ser verificadas as seguintes especificações do fabricante do veículo: Compressão dos cilindros; Velas de ignição (condições de abertura dos eletrodos); Cabos de vela e central da bobina de ignição; Bobina de ignição; Distribuidor (inclusive rotor, platinado e condensador quando for esse sistema) e módulo eletrônico; Sistema de avanço; Sistema de partida (bateria e motor de partida e de carga, alternador); Sistema de alimentação de combustível (bomba de combustível e carburador ou injeção eletrônica); Filtro de ar; Sistema de arrefecimento; Dispositivos anti-poluição (catalisador, válvula EGR, sonda lambda, ...). Qualquer irregularidade nos sistemas citados interfere diretamente no desempenho do veículo no combustível original, principalmente com o uso do GMV, afetando diretamente nos índices de emissões de poluentes, fato que certamente será agravado na conversão do veículo para GNV, por instalações mal executadas e/ou que utilizem componentes inadequados para essa finalidade. É fundamental, portanto, que o instalador possua conhecimentos técnicos, ferramentais adequados e meios de controle suficientes que permitam a execução dos trabalhos, dentro dos critérios técnicos exigidos. Portanto, há uma redução de 4% e 24%, respectivamente, nos níveis de emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos, assim como um aumento de 15% no nível de emissão de compostos de nitrogênio. Além disso, há uma redução total na emissão de fuligem, medida na Escala Bosch e, compostos de enxofre (SOx). A Mercedes Benz do Brasil desenvolveu o Motor M447hGg, conforme descrevemos anteriormente. Os testes realizados por essa Empresa na presença de representantes do RWTUW, órgão certificador alemão, atingiram níveis de emissões inferiores a 50% dos limites Euro 1.
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2.5 - VANTAGENS DO USO DO GNV: 2.5.1 - Como Fator de Interesse Nacional:
Economia de divisas pela redução da importação de petróleo; Produto de origem nacional, com grande potencial de reservas e perspectivas de produção cada vez maiores. Uma das maiores reservas do mundo. Seríamos auto-suficientes auto-suficientes por mais de 25 anos.
2.5.2 - Como Fator Técnico:
Maior vida útil do motor; Menor formação de depósitos, maior duração do óleo lubrificante, troca de filtros com menor freqüência e menor desgaste dos componentes do motor; Menor carbonização no motor; Número de octano elevado, possibilitando trabalhar com taxas de compressão maiores, resultando em maior rendimento térmico,
2.5.3 - Com Relação à Segurança:
Por ser mais leve que o ar, qualquer vazamento rapidamente rapidamente se dissipa na atmosfera; Tem temperatura de ignição alta, em tomo de 650°C; A faixa de mistura ar + gás para haver ignição é bem estreita: 5 a 14% em volume de gás; O gás natural é levemente odorizado, de modo que, no caso de vazamento, possa ser detectado pelo olfato.
2.5.4 - Com Relação ao Meio Ambiente:
A utilização do gás natural reduz sensivelmente a emissão de substâncias poluentes provenientes de descarga dos veículos. Como desvantagens, salientamos que o investimento inicial, a redução em tomo de 30% do volume do porta-malas e, em alguns casos, perda em tomo de 10% da potência do motor. Para melhor aproveitamento técnico-comercial da conversão, alguns aspectos importantes devem ser levados em consideração: o Quilometragem acumulada acumulada do motor; o Condições gerais de conservação do veículo; o Condições de uso-potência; o Carga transportada e espaço disponível; o Quilometragem mensal; o Os investimentos a serem realizados na conversão de um veículo para o gás natural consistem basicamente na aquisição do kit de adaptação e na montagem do veículo. Existem diferentes fabricantes de kits no mercado, assim como diversos tipos de montagens, que são escolhidas de acordo com o tipo de veículo e sua utilização. Isto faz com que os custos variem em cada caso. A principal variável na composição destes custos é o arranjo físico da estocagem de gás a ser instalada (quantidade e dimensão dos cilindros e local de fixação). Para cada veículo, este arranjo será definido com base na autonomia desejada e no nível de comprometimento do espaço de carga ou bagagem. Em alguns casos a não redução do espaço de carga, é vital na operação da frota, exigindo soluções não convencionais e, portanto, aumentando o custo final da conversão. Lembramos que o tempo de retomo do custo do kit varia de acordo com o tipo de veículo, as condições que este se encontra quando ocorreu a instalação, tipo de combustível original e outros inúmeros fatores. Mistura Ar/Combustível: Ar/Combustível: 1 / 14 Gasolina 1 / 09 Álcool 1 / 17 GNV ou GMV
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2.5.5 - Alguns Fabricantes de Kit LANDI RENZO Um dos mais e antigos e tradicionais fabricantes italianos, que dispõe de excelente equipamento, que inicia sua produção no Brasil em 2004. Grupo dos mais ativos no segmento de gás, pois participa da sociedade do maior fabricante de eletrônicos para gás a AEB.
OMVL – REG A OMVL foi estabelecida pelo Sr. Enzo Regazzi, conhecido internacionalmente como um dos mais experientes projetistas de equipamentos a gás para usos industrial e automotivo. A experiência transmitida pelo Sr. Regazzi e para os seus técnicos criou uma combinação exclusiva. Tecnologia Moderna ligada a uma experiência prática única neste setor, garantindo a futura expansão da companhia. A OMVL é o fabricante dos famosos componentes REG, frutos de anos de pesquisa para assegurar uma liderança na última palavra em tecnologia. tecnologia. Reguladores de pressão, misturadores, válvulas solenóides, válvulas de cilindros de gás, conexões de tubos, etc, são exclusivamente projetados e produzidos pela OMVL. A usinagem, montagem e testes acontecem todos dentro da companhia. Mantendo ligações estreitas estreitas com os montadores externos a OMVL recebe r ecebe informações constantes sobre quaisquer problemas que aconteçam n conversão de motores de petróleo para gás e é capaz de fornecer soluções rápidas para estes problemas.
OYRSA GNV Grupo industrial tradicional da Argentina estabeleceu-se aqui no Brasil com distribuição ativa na região Sul, na sede em São Paulo e outra no Nordeste em Recife, sendo que no Rio de Janeiro através da TRÓIA MULTIMARCAS.
ABYT
Um dos melhores equipamentos da Argentina tendo em seu modelo pequeno um excelente volume de vazão, o que facilita em carros com pouco espaço e que necessita de um bom desempenho, possuindo também o potenciado e super potenciado.
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2.6 - COMBUSTIVEIS GASOSOS Combustíveis gasosos para usos automotivos classificados como: 2.6.1 – GLP - Gás Liquefeito de Petróleo Estes são subprodutos do refinamento do petróleo. A temperatura ambiente e sob pressão atmosférica eles estão no estado gasoso, mudando para o estado liquido quando submetidos a pressões entre 2 e 20 BAR. O GLP para uso automotivo uma mistura de GAS PROPANO e GÁS BUTANO em proporções iguais.
2.6.2 – GNP - Gás Natural Natural de Petróleo Petróleo É um gás permanente (CH 4) descoberto por Alessandro Volta em 1776. Ele é extraído de sob a superfície da terra e de sob o fundo do mar, e é considerado como o fluido ecológico por excelência, graças à ausência de impurezas e produtos residuais da combustão. O Gás Natural é comprimido a pressão de 220 BAR em cilindros de aço.
2.6.3 - Vantagens O GLP e o GNP não causam corrosão e depósitos de carvão dentro das câmaras de combustão, pois são isentos de aditivos. Eles se misturam perfeitamente com o ar em todas as temperaturas e a sua combustão é completa. A vida do motor se beneficia das propriedades de lubrificação lubrificação do óleo do motor, que permanecem ativas por um longo tempo.
2.6.4 - GLP — Metano — Benzina Característica Característica
Poder Calorífico KCaI/Kg
Número de Octanas
GLP
10.950
100
METANO
11.200
125
BENZINA
10.400
97
Alimentação a GNP O GNP gasoso é adicionado a um ou mais cilindros, cada um com a sua própria válvula VMB/CP, através de uma válvula de enchimento. A pressão do GNP nos cilindros é reduzida até a pressão de alimentação atra7és do redutor eletrônico de pressão R89/E ou pelo redutor a vácuo R89/E1 (ambos são reguladores de dois estágios). O GNP chega até o primeiro estágio (Alta pressão) a partir dos cilindros, onde a pressão é reduzida ates aproximadamente, 1.3 BAR, e deixa o segundo estágio (Baixa pressão) na quantidade exigida pelo motor. Entre estes dois estágios existe um trocador de calor, o qual, acionado pelo circuito de esfria mento da água do motor, assegura a quantidade de calor necessária para a operação adequada. S:\GNV\Instalar\Manual\Instalador234.doc
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O GNP é então “sugado” pelo motor através do misturador, o qual age como um carburador. REDUTOR GNP À VÁCUO Vantagens do redutor OMVL para Gás Natural: PADRÃO R89/E1 1) E o único do mercado que possui um “piloto automático auto verificado” (sistema patenteado). Este piloto serve para manter a pressão constante em uma câmara, a partir da qual o motor pode ser alimentado à mesma velocidade, tanto em altas quanto em baixas rotações. 2) É o único do mercado que pode ser usado para alimentar tamanho de motores, de um mínimo de 500 CC até 6000 CC. 3) Saída dupla de gás para fácil instalação e ligação (a saída não usada é então fechada por um tampão especial REDUTOR ELETRÕNICO PARA fornecido): GNP (GÁS NATURAL) 4) Termostato interno (Patente REG) PADRÃO R89/E 5) Válvula de segurança para casos de sobre pressão. Os redutores “padrão” são 6) Estabilizador: um dispositivo para manter a rotação fabricados de acordo com leis constante enquanto o motor está ocioso, seja qual for a italianas. Sob encomenda, eles são pressão do cilindro. também fabricados de acordo com as leis de outros países. 7) APENAS PARA A VERSÃO ELETRONICA: Mínimo suplementar.
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