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HIstórICo Dos INstruMeNtos PsICoLóGICos
Luiz Pasquali
INTRODuçãO
Os instrumentos psicológicos ou os testes, como os conhecemos hoje em dia, representam a expressão cientificamente sofisticada de um procedimento sistemático de qualquer organismo, biológico ou social, a saber, o de avaliar as situações para tomar decisões que garantam a sobrevivência do próprio organismo, bem como seu autodesenvolvimento. Aparece tal fenômeno desde o chamado crivo biológico, que filtra os estímulos para que possam ser adequadamente elaborados pelo organismo, até as formas mais sofisticadas dos testes psicológicos. Assim, embora o termo avaliação (assessment) tenha uma história muito recente, seu uso, formal ou informal, data da origem dos organismos vivos. Ao que parece (Sundberg, 1977), a expressão avaliação (assessment) apareceu como termo psicológico no livro Assessment of men do U.S. Office of Strategic Services, em 1948, utilizado para expressar o conjunto de processos que as pessoas usam para formar impressões e imagens, tomar decisões e verificar hipóteses sobre as características das outras pessoas no confronto delas com seu meio ambiente. Dessa forma, avaliar parece ser uma fatalidade do ser humano com relação ao seu meio ambiente, incluindo ali o meio físico bem como o social. Ele se
constitui em um processo informal e formal. É informal na medida em que todo indivíduo avalia seu meio ambiente, os outros indivíduos, fazendo deles representações para com base nelas tomar decisões de como agir, no sentido de manter a própria sobrevivência e seu autodesen volvimento. No que se refere ao aspecto formal da avaliação, a história humana está cheia de códigos de conduta por meio dos quais as pessoas e a sociedade julga vam e julgam o comportamento dos seus semelhantes. Esses julgamentos são feitos em termos de valores pessoais ou de valores impostos pela sociedade, sempre com a suposição de que respeito e conformidade com tais valores é algo positivo, sendo sua violação algo errado e condenável e, portanto, que deve ser reparado e tratado (via morte, cadeia, castigo, terapia). Os paradigmas da avaliação formal e do consequente controle do comportamento dos indivíduos na sociedade variaram muito durante a história da humanidade, dependendo das crenças, das filosofias e dos códigos de conduta de diferentes contextos culturais, desde o sistema familiar do período neolítico (12.000 a.C.), do sistema de adivinhos das culturas egípcia e suméria (10.000 a.C.), até os testes psicológicos atuais (Barclay, 1991). Entretanto, são muito escassos os relatos sobre o uso de técnicas de avaliação
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sistemática do comportamento humano outro, o empirismo inglês e norte-amerinessas épocas longínquas. Dubois (1970) cano interessado no comportamento, bem fala do uso de testes para seleção de fun- como a escola (psicofísica) de Leipzig cionários civis da China lá por 3.000 a.C. estudando os processos sensoriais. Essas Sabemos que o romano Galeno (116-200 duas grandes orientações se caracterizad.C.) elaborou a teoria dos temperamen- vam também pelo uso de procedimentos tos que serviu muito tempo como para- mais descritivos, no caso da psicologia indigma de classificação da personalidade. trospectiva, e a procura de procedimentos Complementando a classificação médica mais quantitativistas por parte dos empide Hipócrates (5o século a.C.) dos quatro ricistas. Portanto, não causa surpresa que elementos da teoria dos fluidos (fogo, ar, as origens da psicometria se encontrem água, terra) e baseando-se nela, Galeno no enfoque empiricista das psicologias da desenvolveu a teoria dos quatro tempera- época. Dessa sua origem, a psicometria, mentos: melancólico (sujeito triste, reser- tanto clássica quanto qua nto moderna (“Teoria de vado e sério), colérico (sujeito agressivo, resposta ao item – TRI”) retém algumas excitável e impaciente), fleumático (sujei- caracterizações que permitem controvérto passivo, pacífico e calmo) e sanguíneo sias. Entre elas, duas parecem particular(sujeito sociável, extrovertido e alegre). mente fortes e, quiçá, preocupantes. Por De fato, a origem mais sistemática dos um lado, a psicometria, pelo menos na testes psicológicos atuais pode ser traçada sua prática, é ainda guiada pela concepaté o interesse dos estudiosos com a ques- ção positivista baconiana do empirismo tão do número, desde a Idade Média, que (Bacon, 1620; 1984), isto é, que a ciência iria desembocar nos psicólogos do fim do do universal se faz pelo conhecimento do século XIX na Alemanha, Inglaterra, Fran- singular (indução), enfoque demonstraça e Estados Unidos, onde se encontram do como logicamente inviável, tanto pelo as origens formais da psicometria. O estu- empiricista Hume (1739-1740) quanto do do número permitiu essa evolução por por Popper (1972). Essa concepção creio ser ele um símbolo que representa quanti- ser responsável pelo descuido inaceitável dade/extensão e que servia perfeitamente p erfeitamente da psicometria com relação à teoria psipara basear técnicas de mensuração, que cológica, que deveria ser a preocupação veio a ser a base da tecnologia de avalia- preliminar e primordial na medida do ção. Com isso fica igualmente acertado psicológico, que, felizmente, a psicologia que a origem da avaliação formal e siste- cognitiva moderna mode rna procura ressuscitar ressu scitar.. Por mática se deve aos psicólogos do fim do outro lado, predomina em psicometria a século XIX. concepção estatística sobre a psicológica. De fato, estamos nos limiares do sé- Os precursores e os que desenvolveram a culo XX. Em psicologia vigoravam várias psicometria eram por formação estatístitendências epistemológicas, um tanto cos, tanto que ainda se define psicometria isoladas umas das outras, procurando su- como um ramo da estatística, quando na perar o status pré-científico no estudo do verdade ela deve ser concebida como um psíquico (Boring, 1957). ramo da psicologia que interfaceia com A tradicional diatribe de origem a estatística. Thurstone (1937) parecia cartesiana, alma versus corpo, subsidia- preocupado com esse problema quan va essas tendências. Assim temos, de um do definiu como objeto de estudo para lado, a psicologia alemã da introspecção a sociedade psicométrica que acabara de interessada na experiência subjetiva e, do fundar a “psicologia matemática”, conce-
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sistemática do comportamento humano outro, o empirismo inglês e norte-amerinessas épocas longínquas. Dubois (1970) cano interessado no comportamento, bem fala do uso de testes para seleção de fun- como a escola (psicofísica) de Leipzig cionários civis da China lá por 3.000 a.C. estudando os processos sensoriais. Essas Sabemos que o romano Galeno (116-200 duas grandes orientações se caracterizad.C.) elaborou a teoria dos temperamen- vam também pelo uso de procedimentos tos que serviu muito tempo como para- mais descritivos, no caso da psicologia indigma de classificação da personalidade. trospectiva, e a procura de procedimentos Complementando a classificação médica mais quantitativistas por parte dos empide Hipócrates (5o século a.C.) dos quatro ricistas. Portanto, não causa surpresa que elementos da teoria dos fluidos (fogo, ar, as origens da psicometria se encontrem água, terra) e baseando-se nela, Galeno no enfoque empiricista das psicologias da desenvolveu a teoria dos quatro tempera- época. Dessa sua origem, a psicometria, mentos: melancólico (sujeito triste, reser- tanto clássica quanto qua nto moderna (“Teoria de vado e sério), colérico (sujeito agressivo, resposta ao item – TRI”) retém algumas excitável e impaciente), fleumático (sujei- caracterizações que permitem controvérto passivo, pacífico e calmo) e sanguíneo sias. Entre elas, duas parecem particular(sujeito sociável, extrovertido e alegre). mente fortes e, quiçá, preocupantes. Por De fato, a origem mais sistemática dos um lado, a psicometria, pelo menos na testes psicológicos atuais pode ser traçada sua prática, é ainda guiada pela concepaté o interesse dos estudiosos com a ques- ção positivista baconiana do empirismo tão do número, desde a Idade Média, que (Bacon, 1620; 1984), isto é, que a ciência iria desembocar nos psicólogos do fim do do universal se faz pelo conhecimento do século XIX na Alemanha, Inglaterra, Fran- singular (indução), enfoque demonstraça e Estados Unidos, onde se encontram do como logicamente inviável, tanto pelo as origens formais da psicometria. O estu- empiricista Hume (1739-1740) quanto do do número permitiu essa evolução por por Popper (1972). Essa concepção creio ser ele um símbolo que representa quanti- ser responsável pelo descuido inaceitável dade/extensão e que servia perfeitamente p erfeitamente da psicometria com relação à teoria psipara basear técnicas de mensuração, que cológica, que deveria ser a preocupação veio a ser a base da tecnologia de avalia- preliminar e primordial na medida do ção. Com isso fica igualmente acertado psicológico, que, felizmente, a psicologia que a origem da avaliação formal e siste- cognitiva moderna mode rna procura ressuscitar ressu scitar.. Por mática se deve aos psicólogos do fim do outro lado, predomina em psicometria a século XIX. concepção estatística sobre a psicológica. De fato, estamos nos limiares do sé- Os precursores e os que desenvolveram a culo XX. Em psicologia vigoravam várias psicometria eram por formação estatístitendências epistemológicas, um tanto cos, tanto que ainda se define psicometria isoladas umas das outras, procurando su- como um ramo da estatística, quando na perar o status pré-científico no estudo do verdade ela deve ser concebida como um psíquico (Boring, 1957). ramo da psicologia que interfaceia com A tradicional diatribe de origem a estatística. Thurstone (1937) parecia cartesiana, alma versus corpo, subsidia- preocupado com esse problema quan va essas tendências. Assim temos, de um do definiu como objeto de estudo para lado, a psicologia alemã da introspecção a sociedade psicométrica que acabara de interessada na experiência subjetiva e, do fundar a “psicologia matemática”, conce-
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bida como ramo da psicometria dedicada à pesquisa dos modelos matemáticos dos processos psicológicos, mas sempre a ser viço destes. De fato, a recente estatística (começou com Quetelet, 1796-1874) foi decisiva na elaboração da psicometria, e era entendido que por intermédio dela se podiam avaliar adequadamente as diferenças individuais, objeto específico de qualquer avaliação. Temos nesse contexto nomes e expoentes importantes tanto na estatística quanto na psicometria, como Sir Francis Galton (1822-1911), seu discípulo Karl Pearson (1857-1936), Spearman (dos anos 1900) e Thurstone (dos anos de 1930). ORIGEM DA PSICOMETRIA Apanhado histórico
A psicometria (mais especificamente os testes psicológicos) poderia ter tido origem em duas situações bastante distintas: a psicologia de orientação empiricista ou a psicologia mais mentalista de Binet na França. De fato, as duas tendências entraram em cena na mesma época para resolver os mesmos problemas, a saber saber,, avaliar objeti vamente as aptidões humanas. Binet e Simon (1905) utilizavam processos mentais, e Galton (1883), Spearman (1904b) e outros empiricistas faziam uso de processos comportamentais, mais especificamente sensoriais. Embora o teste de inteligência de Binet tenha tido grande sucesso na psicologia, não foi sua orientação que deu de fato a origem e o desenvolvimento à psicometria porque lhe faltava o enfoque primordial da quantificação, que era o específico da orientação da psicologia empiricista. Da psicologia introspeccionista da época realmente não se poderia esperar a origem da psicometria, dada sua orien-
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tação puramente descritiva dos processos psicológicos. Conta Joncich (1968) que Thorndike (1904), ao enviar seu trabalho de medida em psicologia a William James (que era da orientação descritiva), incluiu uma nota dizendo que o manuscrito era para seus alunos e que não aconselhava ao próprio James sua leitura! Assim, a origem da psicometria deve ser procurada nos trabalhos do estatístico Spearman (1904a; 1904b; 1907; 1913), que, no que se refere à psicologia, seguiu os procedimentos fisicalistas de Galton (1883). Também não se deve estranhar que a psicometria surgisse no campo das aptidões humanas (mentais, físicas, psicofísicas), pois, além de ser a temática psicológica da época, elas se coadunavam melhor com um estudo quantitativo, pois pode-se ali contabilizar o comportamento em termos de acertos e erros. Aliás, para melhor entender a origem da psicometria, podem-se seguir duas orientações, de início bastante independentes, que mais tarde se unificariam no que podemos chamar de psicometria clássica, a saber, saber, a preocupação mais prática da psicometria e a preocupação mais teórica da psicometria. A primeira tendência era mais visível em psicólogos com preocupações psicopedagógicas e clínicas, cujo interesse nas provas psicológicas era detectar, sobretudo, o retardo mental e o potencial dos sujeitos para fins de predição na área acadêmica. a cadêmica. A outra tendência visava mais ao desenvolvimento da própria teoria psicométrica e era, sobretudo, perseguida por psicólogos de orientação estatística. Essa polaridade covaria com o que Boring (1957) chama de psicologia experimental e psicologia individual, esta mais preocupada com problemas humanos e aquela mais com a ciência “pura”. Esse cisma seria somente superado lá pelos anos de 1940, com a influência decisiva da orientação dos psicólogos da aná-
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lise fatorial, especialmente de Thurstone (1938) com sua primary mental abilities. Essas tendências podem ser sumariamente visualizadas na exposição feita na seção “Os testes psicológicos”. A esta altura, parece relevante termos uma visão de conjunto do que aconteceu na história da psicometria, desde sua origem até o presente momento, para, em seguida, desenvolver mais detalhadamente alguns temas dessa história. Na verdade, seguindo Boring (1957), a história da avaliação psicológica tem sido dominada por alguns psicólogos expoentes em diferentes épocas. Assim, pode-se esquematizar a história da psicometria em termos da era de Galton, da era de Binet, etc., como veremos a seguir.1 1. A década de Galton: 1880. Seus trabalhos visavam à avaliação das aptidões humanas por meio da medida sensorial, salientando-se sua obra Inquiries into human faculty , de 1883. O trabalho de Galton teve enorme impacto tanto na orientação mais prática da psicometria (Cattell e outros psicometristas americanos) quanto na teórica (Pearson e Spearman). Foi ele que propôs o desenvolvimento das medidas de tendência central e de variabilidade, bem como da correlação. 2. A década de Cattell: 1890. Sob a influência de Galton, Cattell (discípulo de Galton) desenvolveu suas medidas das diferenças individuais e da avaliação do desempenho acadêmico de crianças; ele recolheu sua experiência no Mental tests and measurements, de 1890, inaugurando, inclusive, a terminologia de mental test. Dessa época é também a contribuição de Karl Pearson
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(outro discípulo de Galton), que desenvolveu a técnica analítica da correlação – o coeficiente de correlação produto-momento ou o r de Pearson. 3. A década de Binet: 1900. Foi a década em que predominaram os interesses da avaliação das aptidões humanas visando à predição na área acadêmica e na área da saúde. Ele, inclusive, criou exercícios para o desenvolvimento mental das crianças, chamados de “ortopédicos mentais”. Embora Binet tenha predominado de fato nessa época, outros expoentes apareceram nesse período, salientando-se, sobretudo, Spearman na Inglaterra. Na verdade, no que se refere propriamente à teoria psicométrica, a década de 1900 deve ser considerada a era de Spearman, que deu os fundamentos da teoria da psicometria clássica, com suas obras The proof and measurement of association between two things (1904a), ‘General intelligence’ objectively determined and measured (1904b), Demonstration of formulae for true measurement of correlation (1907) e Correlations of sums and differences (1913). 4. A era dos testes de inteligência: 1910 a
1930. Essa era se desenvolveu sob a influência de: a) teste de inteligência de Binet-Simon (1905); b) artigo de Spearman sobre o fator g (1904b); c) revisão do teste de Binet para os Estados Unidos (Terman, 1916); e d) impacto da primeira guerra mundial com a imposição da necessidade de seleção rápida, eficiente e universal de recrutas para o exército (os testes Army Alpha e Beta).
quiser verificar as minúcias da história da avaliação pode ler o Anexo A história da medida (avaliação psicológica): fatos marcantes, neste capítulo, na página 22.
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Na verdade, temos uma série de psicólogos trabalhando nesta área, particularmente nos Estados Unidos. Goddard avaliava os imigrantes que entravam no país, vindo particularmente do sul e do leste europeu. Cattell fundou um laboratório de psicologia na Universidade da Pensilvânia, onde escreveu seu famoso artigo Mental tests and their mea surements , publicado no Mind (1890); mais tarde fundou outro laboratório na Universidade de Columbia. Por outro lado, Joseph Jastrow desenvolveu 15 testes na Universidade de Wisconsin (1892-1927), e Hugo Musterberg elaborou testes para crianças em seu laboratório em Harvard (1892-1916). Em 1904, um discípulo de Cattell, Edward L. Thorndike, publicou o primeiro livro tratando de medidas mentais e educacionais, e seu discípulo, Cliff W. Stone, publicou o primeiro teste padronizado em aritmética, o Stone arithmetic test (1908). Com o advento da Primeira Guerra Mundial, vários psicólogos (Yerkes, Thorndike, Seashore, Angell) desenvolveram testes de seleção para soldados. Nos anos de 1920 houve uma avalanche de novos testes, ultrapassando as centenas, dos quais muito poucos resistiram até o presente. 5. A década da análise fatorial: 1930. Já por volta de 1920, o entusiasmo com os testes de inteligência vinha caindo muito, sobretudo quando se mostrou que eles eram demasiadamente dependentes da cultura em que eram criados, não apoiando a ideia de um fator geral universal do estilo Spearman. Tais eventos fizeram com que os psicólogos estatísticos começassem a repensar as ideias de Spearman. De fato, Kelley quebrou com a tradição de Spearman em 1928. Essa tendência foi seguida, na Inglaterra, por Thomson (1939) e Burt (1941) e, nos Estados Unidos, por
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Thurstone (1935, 1947). Este autor é especialmente relevante nessa época, pois, além de desenvolver a análise fatorial múltipla, atuou no desenvolvimento da escalagem psicológica (1927; 1928; Thurstone e Chave, 1929) e fundou, em 1936, a Sociedade Psicométrica Americana, juntamente com a revista Psychometrika, ambas dedicadas ao estudo e avanço da psicometria. 6. A era da sistematização: 1940 a 1980. Essa época é marcada por duas tendências opostas: os trabalhos de síntese e os de crítica. Nas obras de síntese, temos Guilford (1936, Psychometric methods, obra reeditada em 1954), tentando sistematizar os avanços em psicometria até então conseguidos; Gulliksen (1950, Theory of mental tests), sistematizando a teoria clássica dos testes psicológicos; e Torgerson (1958, Theory and methods of scaling), sistematizando a teoria sobre a medida escalar. Além disso, Thurstone (1947) e Harman (1967) recolheram os avanços na área da análise fatorial; Cattell (1965; Cattell e Warburton, 1967) procurou sintetizar os dados da medida em personalidade; e Guilford (1967) procurou sistematizar uma teoria sobre a inteligência. Por outro lado, Buros (1938) iniciou uma coletânea de todos os testes existentes no mercado, a qual vem sendo refeita periodicamente (mais ou menos a cada cinco anos), o Mental measurement yearbook. Na mesma época, A American Psychological Association – APA (1954, 1974, 1985) introduziu as normas de elaboração e uso dos testes. No lado da crítica, temos Stevens (1946) levantando o problema das escalas de medida que deu e dá muita polêmica na área (Lord, 1953; Gaito, 1980; Michell, 1986; Townsend e Ashby, 1984). Sobretudo, surge a primeira grande
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crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lord e Novick (1968 – Statistical theories of mental tests scores ) que iniciou o desenvolvimento de uma teoria alternativa, a teoria do traço latente, que desembocou na teoria moderna da psicometria, a Teoria de resposta ao item – TRI, mais tarde sintetizada por Lord (1980). Outra tendência de crítica para superar as dificuldades da psicometria clássica foi iniciada pela psicologia cognitiva de Sternberg (1977; 1982; 1985; Sternberg e Detterman, 1979; Sternberg e Weil, 1980) com seu modelo, seus procedimentos e suas pesquisas sobre os componentes cognitivos, na área da inteligência. 7. A era da psicometria moderna (teoria de resposta ao item – TRI): 1980. Chamar a era atual de era da TRI talvez seja inadequado, porque
área e mostram a quantidade de pesquisa que nela está sendo realizada. c) Pesquisa em uma série de áreas paralelas da psicometria: • testescomreferênciaacritério(Berk,
1984); • testes sobmedida(computer adaptive testing – Wainer, 1990); • bancodeitens( Applied psychological measurement, 1987; Millman e
Arter, 1984; Wright e Bell, 1984); • equiparação dos escores (Angoff,
1984; Holland e Rubin, 1982; Skaggs e Lissitz, 1986); • validadedostestes(WainereBraun,
1988); • vieses dos testes (Berk, 1982;Rey -
nolds e Brown, 1984; Osterlind, 1983); • construção de itens (Brown, 1983;
Gronlund, 1988; Mehrens e Lemann, 1984; Osterlind, 1989; Roid, 1984; Roid e Haladyna, 1980; 1982).
a) essa teoria, embora esteja sendo o modelo no dito primeiro mundo, ainda não resolveu todos seus problemas fundamentais para se tornar o modelo moderno definitivo de psicometria e b) ela não veio para substituir toda a psicometria clássica, mas apenas partes dela. De qualquer forma é o que há de mais novo no campo.
d) Nesse contexto podemos igualmente situar o impacto dos trabalhos da psicologia cognitiva (Sternberg, 1977; 1982; 1985; Sternberg e Detterman, 1979; Sternberg e Weil, 1980; Carpenter, Just e Shell, 1990) com suas pesquisas na área das aptidões pelo estudo dos componentes cognitivos.
Aliás, poderíamos sintetizar melhor o que está ocorrendo hoje no mundo da psicometria arrolando três ou quatro linhas genéricas em que os psicometristas vêm atuando:
Finalmente, vale a pena relacionar as principais revistas em que estão sendo hoje publicados os trabalhos de psicometria (em parênteses, o ano de fundação da revista):
a) Sistematização da psicometria clássica: Anastasi (1988), Crocker e Algina (1986) e Thorndike (1982). b) Sistematização e pesquisa na TRI: Lord (1980), Hambleton e Swaminathan (1985), Hambleton, Swaminathan e Rogers (1991), Embretson (1983; 1984; 1985; 1999) sistematizam esta
• Psychometrika(1936) • EducationalandPsychologicalMeasurement(1941) • The British Journal of Mathematical andStatisticalPsychology(1948) • Journal of Educational Measurement (1964) • JournalofEducationalStatistics(1976)
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• Applied Psychological Measurement (1977) • PsychologicalBulletin(1903) • BehaviorReseachMethods,Instruments &Computers(1969).
Os testes psicológicos
Os testes psicológicos que iam surgindo no final do XIX e nas primeiras décadas do século XX representaram o campo propício em que a psicometria se originou e mais se desenvolveu. Assim, algumas notas históricas sobre esse campo são úteis para estudar o desenvolvimento da própria teoria psicométrica. Embora haja relatos de uso de testes para a seleção de funcionários civis da China lá por 3.000 a.C. (Dubois, 1970), as origens efetivas desses instrumentos psicológicos podem ser traçadas aos trabalhos de Galton (1822-1911) no seu laboratório de Kensington, Inglaterra. De fato, havia dois tipos de preocupações na área da avaliação do psicológico: 1. Preocupação psicopedagógica e psiquiátrica na França (Esquirol, Seguin, Binet). Essa tendência se preocupava com o tratamento mais humano a ser dado aos doentes mentais que eram definidos como retardados mentais mais ou menos graves, havendo, portanto, diferentes níveis de doença mental ou retardo mental. Esse era o trabalho do médico francês Esquirol (1838). De interesse para a psicometria é sua preocupação com a questão de como identificar o nível de retardo mental. Concluiu ele que é na área da linguagem (uso da língua) que estaria o critério para tal decisão. Seu colega Seguin (1866-1907) também se preocupou com o retardo mental, mas sua atuação foi mais no sentido de tratar
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esses deficientes com treinamento fisiológico. Na mesma linha de ação se encontra outro francês, o psicólogo Binet, que desenvolveu um teste mental para avaliar o retardo mental (sobre ele, mais adiante). 2. Preocupação experimentalista (Alemanha, Inglaterra e EUA). A preocupação central dos psicólogos dessa orientação era a descoberta de uniformidades no comportamento dos indivíduos, não tanto as diferenças individuais (como na escola francesa). Aliás, as diferenças eram concebidas como desvios ou erros. Seus temas caíam sobre o comportamento sensorial, preocupação que espelha a origem desses psicólogos como físicos e fisiólogos. Um outro elemento importante para a futura psicometria foi a preocupação com o controle das condições em que se faziam as observações. Um enfoque mais individual neste grupo de psicólogos foi o de Cattell, psicólogo americano estudando na Europa, que se interessou, sobretudo, precisamente pelas diferenças individuais dos sujeitos (sobre ele, mais adiante). Alguns expoentes dessas tendências serão brevemente detalhados a seguir. Galton (1883) acreditava que as operações intelectuais poderiam ser avaliadas por meio de medidas sensoriais. Dado que, dizia ele, toda informação do homem chega pelos sentidos, quanto melhor o estado destes, melhores seriam as operações intelectuais. Assim, ele se preocupou em estabelecer os parâmetros das dimensões ideais dos sentidos, fazendo um levantamento amplo de medidas sensoriais. Ele considerava particularmente importante nos indivíduos a capacidade de discriminação sensorial do tato e dos sons. Galton de fato contribuiu para a psicometria em três áreas:
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1. medida da discriminação sensorial, em que desenvolveu testes cujos conceitos são ainda utilizados (barras para medir percepção de comprimento, apito para percepção de altura do tom); 2. escalas de pontos, questionários e associação livre, que ele utilizava após as medidas sensoriais; 3. desenvolvimento e simplificação de métodos estatísticos para analisar quantitativamente os dados coletados, tarefa levada adiante pelo seu depois famoso discípulo Karl Pearson. psicólogo americano, fez sua tese em Leipzig sobre diferenças individuais no tempo de reação, apesar de seu orientador e estudioso do mesmo tema Wundt não gostar desse tipo de pesquisa, uma vez que este estava à procura de uniformidades e não de diferenças individuais. Mais tarde, como professor em Cambridge (1988), ficou mais animado com a sua orientação vendo e sentindo a influência de Galton, que também trabalhava com a medida das diferenças individuais. É famoso seu artigo de 1890, porque nele Cattell usa pela primeira vez a expressão, que fez sucesso internacional e histórico, de teste mental (mental test) para as provas aplicadas anualmente aos alunos universitários no sentido de avaliar seu nível intelectual nos Estados Unidos. Cattell seguiu as ideias de Galton, dando ênfase às medidas sensoriais, porque elas permitiam maior precisão. Ele percebeu que as medidas objetivas para as funções mais complexas, que vinham sendo usadas, sobretudo, na Alemanha, tais como testes contendo operações simples de aritmética, testes de memória e resistência à fadiga (Kraepelin, 1895), bem como testes de cálculo, duração de memória e complementação de sentenças (Ebbinghaus, 1897), não produziam resultados condizentes com o desempenho acadêmico. Contudo, os próprios testes de James
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Cattell também não produziam resultados congruentes entre si (Sharp, 1899; Wissler, 1901) e nem correlacionavam com a avaliação que os professores faziam do ní vel intelectual dos alunos (Bolton, 1892; Gilbert, 1894) e nem mesmo correspondiam ao desempenho acadêmico desses alunos (Wissler, 1901). Binet e Henri (1896) começaram com uma séria crítica a todos esses testes, afirmando que eles 1. ou eram puramente medidas sensoriais que, embora permitindo maior precisão, não tinham relação importante com as funções intelectuais (irrelevância) 2. ou que, se eram testes de conteúdo intelectual, estes se dirigiam a habilidades demasiadamente específicas, como puramente memorizar, calcular, etc., quando os testes deveriam se orientar para medir funções mais amplas como memória, imaginação, atenção, compreensão, etc. De fato, Binet e Simon (1905) desenvolveram seu famoso teste de 30 itens para cobrir uma gama variada de funções (como julgamento, compreensão e raciocínio) com o ob jetivo de avaliar o nível de inteligência de crianças e adultos, mediante o qual estavam especialmente interessados em detectar o retardo mental. Essa orientação de Binet e Simon em elaborar testes de conteúdo mais cognitivo (e não sensorial) e cobrindo funções mais amplas (não específicas) fez grande sucesso nos anos subsequentes, especialmente nos Estados Unidos com a tradução do seu teste por Terman (1916), inaugurando de vez a era dos testes, inclusive com a introdução do Q.I., sendo Q.I. = 100 (IM / IC) em que, Q.I. = quociente intelectual IM = idade mental IC = idade cronológica
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Esse quociente substituiu a forma de Binet e Simon de expressar o nível intelectual do sujeito em termos de idade mental (age mental, a saber, a criança teria aquela idade mental se respondesse corretamente as questões que tipicamente crianças de tal idade cronológica eram capazes de responder). Após esses primórdios, os testes se popularizam, sobretudo com a Primeira Guerra Mundial, em que o exército americano desenvolveu uma série de baterias de testes (Army Alpha e Army Beta) para seleção de soldados, introduzindo, inclusive, os testes de aplicação coletiva (até o momento, os testes eram todos de aplicação individual). Finda a guerra, a indústria e as instituições em geral iniciaram o uso maciço dos testes. No campo das aptidões, contudo, foi Thurstone (1938; 1941) quem deu impulso inovador a essas técnicas com o uso da análise fatorial, da qual foi um expoente teórico, e sua bateria Primary mental abilities, que incentivou o aparecimento de uma plêiade de outras baterias (DAT, PMA, GATB, TEA, WISC, WAIS). A área da personalidade não ficou atrás. Testes e inventários de personalidade surgiam às dezenas (MMPI, 16PF, EPPS, POI, CPI, CEP, EPI), além de instrumentais menos objetivos, os ditos testes projetivos (TAT, CAT, Rosenzweig, Szondi, Rorschach, HTP). Estava, enfim, instalada a tecnocracia dos testes e da psicometria. REFERêNCIAS American Psychological Association. (1954). Technical recommendations for psychological tests and diagnostic techniques. Washington, DC: Autor.
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19
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Liz Pqli & cl.
ANExO A história da medida (avaliao psicológica): fatos marcantes
A medida procura responder a questões de quem, quando, onde e como em relação ao universo. A medida psicológica se preocupa com essas mesmas questões com respeito ao ser humano. O ser humano tem sempre se preocupado em saber quem ele é e por que existe. A resposta a essas preocupações tem variado muito na história da humanidade. Inclusive, a formulação clara do próprio problema costuma demorar anos. Esta exposição procura relatar as respostas que a humanidade deu a todos esses problemas, enfocando, sobretudo, a visão de resposta
dada em termos de medida ou objetivação, em especial, na área da psicologia. Ademais, procura-se fazer uma exposição cronológica, inserindo as respostas dentro da história geral ou mundial da humanidade como contexto, focalizando em particular os Estados Unidos e o Brasil. O início da história começa quando o ser humano procurou se comunicar por meio da linguagem. Obviamente, não se espera que os dados apresentados sejam objeto de memorização. A exposição não pretende ser uma análise sistemática, mas um compêndio de dados que pode ser periodicamente visitado para recordar fatos e suas relações no contexto da cultura humana. Inclusive, a informação está aqui para ser sistematicamente corrigida e atualizada.
Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
Data
medida (psicológica)
2000000 .C.
Linggm pimiiv (plinggm)
Homo habilis
Inmn d pd
40000 C
Linggm inic Imgn m cvn
Homo cromagnon
simblim
8500 .C.
tbl impl d gil (tokens) pin p gi
sméi, Mpâmi
rgi d vn. Pimi ci (v N). Vj: 3500 .C.
6200 .C.
Pimi mp d gil: Pln d cidd d Cl
3500 .C.
tbl cmplx d gil (tokens)
3000 .C.
2697 .C.
Gdd n m d Hyük, anli Kny, tqi Mpâmi
Tokens cm nv m
mc (v N). Vj: 3000 .C.
Pimi mp dnhd m gil
Mp dnvlvm m gc. Vj: 1600 .C.
eci cnim
Mpâmi
Vj: 1700 .C.
Invnçã d in
tin-Lch, l, Chin
Mi d gm d pinh l d lâmpd mid cm glin d pl d b d lmíc (musk ). Vj: 400 .C. (Continua)
Inmnçã piclgic
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Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
exm p viç civil
Dini Xi (2200 1750 .C.), Chin
ocii m xmind cd ê n p dqçã. Vj: 1600 .C., 1115 .C. (v N)
2000 .C.
Pimi ci m ppi
o bi, Ptah-hotep, egi
“Pi Ppy”
1700-1500 .C.
alb pimiiv
Cnn, ái Mn
símbl bim pin
1600 .C.
ecib méi pnvi am-Mm, p vli (p.x., bi dip) cdiz m sipp, é m xmpl
1200 .C.
tin d Índi n m cmm
1115 .C.
exm d Chin vi
600 .C.
alb hb
400 .C.
alb gg
Data
medida (psicológica)
2200 .C.
Cnmpân d Hmmbi Cdig d Li
Múic, ci, iméic, hipim, i cimnii d vid públic pivd. Vj: 220 .C. eci d qd p dii
347-323 .C. “Pi d piclgi” D anim.
ail
220-206 .C. Bi d d xm p viç civil
Dini Qin (220 206 .C.), Chin
Li, nnç, miliim, gicl, gg, pdõ mi. Vj: 220 .C.
100 d.C.
Pcl d nv pn
Gln, médic
P mdi mp d cp. Vj: 1578 d.C.
105 d.C.
Invnçã d ppl d mdi
Chin
Gdd m gd
220 d.C.
sim d clicçã m nv g
Dini tng – tê rin (220 280 d.C.), Chin
She–ngyuán: bchld
9 g: (nívl lcl – cd n) Jˇ én: md (nívl pvincil – cd ê n) – Jiyn: p 1 – Hiyn: pqlicçã – Gnghng Gnghi: p qlicçã J ìnhì: dd (n cpil – cd ê n) – idi • Zhuangyuan: posto 1 • Bangyan: posto 2 • Tanhua: posto 3
– Chhn: cl 2 – tng Jinhi Chhn: cl 3 Vj: 1368-1644 (Continua )
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Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
Data
medida (psicológica)
400 d.C.
Ciçã d in vl (pmnn)
si d , nutgalls bch
600 d.C.
u d l minúcl
exig inmn d ci nd
605 d.C.
exm impil p pv cg públic
700 d.C.
Indçã d cn Quill (pn d v) Jpã cng ppl d mdi (d Chin)
Dmíni p mil n
711
epnh cng gd d ppl d mdi vi b
eplh- n ep mn p 1300
953
Idi d cn d in (ountain)
a pdid d lã d egi
slã q cn q nã j dd mniv in. Vj: 1884
988
al-azh, mi nig nividd, n Ci
Imili Fimid
Nmd m pi à lh d Mhmmd
1000
o mi nig gc d éi mpl
1008
Dini si
K J
(1 dimnã mp). Vj: 1779 Mki shikib, ic jpn
ecv A lenda de Genji , cnidd pimi nvl cmpl
1088
Pimi nividd mdn: unividd d Blnh
Ili
ecl d dii
1095
Indçã d lgb impçõ d in
Pp ubn II
Pimi czd: cn n ocidn oin
1117
Pimi búl nic
Chin
Pmi vign d dcb (md diçã)
1169
Ibn rhd
tdz ail p b, m gid dzid p lim, inignd rncnç
1211
Gnghi Khn
o mi impéi iil Indzi L o
Ili
exm i d dii, lvz pimi ml d o
1348-1350 rp d víim i plp d ppl (mn núm d mnci)
a p ng
M m ç d p. D- mi vl à p
Fim d 1300
Cnçã d minh d ppl. Ppl m bndânci
ep
1350
rp individlizd, nã mi gpi, dí mdid npméic
ep
1219
unividd d Blgn xm d ip ni
Indçã d bõ individlizçã d p
(Continua)
Inmnçã piclgic
25
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Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
1368-1644 Pgm d gm mlinívl: 3 gi, mn 2 m 10.000 pm
Dini Ming (1368 1644), Chin
Vj: 1832
1436
Invnçã d impn
Jhnn Gnbg
L d mdi biívi
1441
Q cgi p dn
univié Chliq d Lvin
Hmngd; ii; p p cidd; c
s n Ymn
Pimi cé ppd
Jhnn Gnbg
acl rncnç cidnl
C. Clmb
Dcb d hmiéi cidnl
Data
medida (psicológica)
1450 1455
Invnçã d im pic cin d impã
1492 1495
Invnçã d ci cid cm miúcl minúcl
ald Mni, Vnz, alb l d 26 l, Ili mn n écl XVI
1510
Ppiçã d mnl
Fizhb
Cn, diz ppi idd, idnic pi
1522
Mglln
Cicm-nvgçã d t
1537
Gnzl Qd
Indçã d b n ep, pibilind q mi cinç bvivm blhm m bic
1540
Jí m xm ci n nividd p clcçã inçã
1543
Indçã d idi d cl dd dimn d bj d d
Vli
Dicçã d cdv p cnhc nmi: sb d cp hmn. rp: Qm m n?
1565
Pimi dciçã d m lpi
Cnd Gl
“ti n il”. Hii d lpi
1575
sgã d idi d gm mnl
H, médic pnhl
Inligênci = “dcilidd” m pnd d m m
1578
Pimi d cl d pn
Jhnn Hl, médic
9 pn, p pcpçã d mp d cp. Vj: 1692
Pp Ggi XIII
Ciçã d im d clndi cidnl l (mdi mp)
1582
1599
rg p xm ci
Ncidd d p pl dipnibilidd d ppl
Jí
(Continua )
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Data
medida (psicológica)
1600
Pimi mp nméic (qnidd bii nm)
1605 1610
Evento em Atribído a
Mp mbd p i dd. Vj: 1686 Migl d Cvn
sgã d xm d hbilidd swinbn mnl p cd d cim
1633
Conteto mndial e otras informaões
ecv Don Quixote, pimi nvl mdn “Nm dy wk”
Jhn Cmni
sg q cinç pcim binc p pnd q é bm p l
Chiin Hgn, ônm hlndê
Pibili xpimn ciníc. Pnlidd c pívl. rp: ond m n (m q mp)?
1666
Ic Nwn
Li d gvidd. Clcl: xp mmicmn mdnç
1674
anni vn Lwnhk, cmcin hlndê d pn
Pimi v nimi miccpic
1656
Pimi pç pci d mp (lgi d pêndl)
1679
Pp mdid d cidd vil
1686
u d ímbl m mp
1692
Cl d dd qniiv d vivi piclgic. Pimi cl piclgic d pn cnhcid
Hk M vn d nvgçã. Vj: 1854 Chiin thmi, l lmã
1700
ecl d 12 pn, pibilind cnvibilidd. Vj: 1805 Fim d mdivl iníci d ciníc
1708
Pp mdid d éic
DPil
1733
Idi d d mgm
DMiv
1750
Pp d mdid d mp d çã
Cldni
1761
Pimi lgi q ncin cdmn n m
Jhn Hin, Ingl
Pibili clcl d lngid lclizçã. rp: ond m n (m q lg)?
1765
ti d gc d dd m m lcinl (x & y)
Jhn Lmb
Fi m nlgi cm mnd íic
Jm W
Invn mqin vp, inici vlçã indil
1769
(Continua)
Inmnçã piclgic
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Data
medida (psicológica)
1776
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
eua
Dclçã d indpndênci
1779
Gc d éi mpl d mp d l
Jhnn Lmb
Vj: 1000
1780
Dciçã d ppidd mmic d cv nml
G clbd
ec z, dvi pdã
1781
Dígi d m d mmi
Bnn
1786
Invnçã d higm
Willim Plyi
Vj: 1801
Qk, Ingl
Pimi cmpnh mdn cn cvidã
1787 1795
Invnçã d lpi dignd cm #2 (dz médi)
Nicl-Jcq Cné
(nã h pdõ d dz ind)
1799
Mdiçã d ncinmn cgniiv nml versus nml
Jn Id
tblhnd cm “Wild By avyn”
1801
Invnçã d g Pi
Willim Plyi
Vj: 1786
1803
Pimi xm ci d oxd
1805
ecl d 12 pn p pcpçã d ç d vn
admil B, minh biânic
0 = clm; 12 = hicn (bc). Vj: 1826
1809
ti d d bvçã
G
1812
Pimi limn nld. abid d l mn m 1885 B p i d pbbilidd
Pi Lplc
Théorie analytique des probabilités
1825
M q dd bilgic cm b cv nml
adlph Ql, ônm ncê
u l d lid n xéci ncê
1826
scl Hmn Fcli d p v pg d ln
rb own
Nw Hmny, IN, m cmnidd pic. Vj: 1851
Jph-Nicéph Nipc, ncê
Pimi g. Mdid d lg; cngl mp
1830-40
Iníci d mvimn d blh dii d mlh. Nçã d individlim
1832
u d xm p lcin mpgd
englih e Indi C.
1834
ed d cm p dcm dinç n íml
e. H. Wb
Cpi idi d xm chinê. Vj: 1855
(Continua )
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medida (psicológica)
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões Pimi kindergarten
sgin Fm Bd
Fidich Fbl, almnh sgin, médic ncê
1838
Dinciçã n d mnl dnç mnl
Jn eqil, médic ncê
Linggm i chv
1843
Ppiçõ pi d inligênci
Jé ag Cé d Mnz
Pimi m mdicin q z d piclgi n Bil
sml M, eua
tlég pic. Mnd cmç nclh pidmn
Data 1837
1844
Diigi pimi cl d c p dd mni, in-
1850
exm ci p g d diplm, nd m pã p gvnmni
1851
ecl d 7 pn d p nlgi
o.s. Fwl, nlg
em Practical phrenology, nlgi dcdid n n d 1830. Vj: 1864
1854
Pl m mp m p cl
Jhn snw, médic
Lcliz bmb cnmind. Vj: 3000 .C.
Investigações em psicologia
Fi Fnç
Pimi liv m piclgi n Bil
1855
Cmpiiv Civil svic exm
Ingl
Vj: 1883
1856
egl Pncil cmpny
ald Bl
1859 1860
Chl Dwin rlçã n ç d íml ç d nçã
1863 1864
exmpl d dmpnh dd p p vli dn
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thm edin
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Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa ( continuação )
Data
medida (psicológica)
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Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
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Data
medida (psicológica)
Evento em Atribído a
1930
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Data
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mnd
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Inmnçã piclgic
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Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
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Inmnçã piclgic
41
Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa ( continuação )
Data
medida (psicológica)
1990
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
eua
Pj Gnm Hmn: dci qímic d DNa hmn Invn Wld Wid Wb (WPPsI-r) Pblicd p Pychlgicl Cpin. Vj: 1991
tim Bn-L Wchl Pchl & Pimy scl Inllignc-rvid Guidelines or providers o psychological services to ethnic, linguistic, and culturally diverse populations
aPa
Cnn’ ring scl
C. Cnn
Disabilities and testing
eua
ecl p déci d nçã/ hipividd P o Americans with Disability Act
Standards or teacher competence in educational assessment o students
1991
Pimi saeB (sim d avliçã d enin Bic)
MeC/INeP, Bíli
Wchl Inllignc scl Childn-III
ali Pi
(WIsC-III) rviã pblicd p Pychlgicl Cpin. Vj: 1993
Whiny Hn
o lbm The Bodyguard vnd 16 milhõ n eua am Py, 47, 1597-1611
1992 Ethical principles o psychologists and code o conduct
1993
aFt, NCMe, Nea
aPa
Cng Inncinl m trI (i d p im)
oxd, Ingl
11th mental measurement yearbook
Jck Km Jn Cnly (ed.)
ecl d Inlignci Wchl P Nin – rvid d P ric
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Guidelines or computer-based tests and interpretations
aPa
Byly scl Inn Dvlpmn, 2nd ed. anli d saeB/90 p trI
Jm Gyk
V: 1969
Liz Pqli, Bíli
Pimi nli d dd vi trI n Bil (c ngvd)
Hi & h Blwh
álbm Cracked Rear View vnd 15 milhõ n eua 1 milhã d ti m p H Úlim vã d sVIB
1994
rnd, áic Strong Interest Inventory Guidelines or child custody evaluations in divorce proceedings
aPa
(Continua )
42
Liz Pqli & cl.
Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa ( continuação)
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
1994-1995 schlic apid t I (sat I). am d in
CeeB
Nv nm cm M=500, DP ppx 110. sat II ã cm cnúd d
1995
12th mental measurement yearbook Code o proessional responsibilities in educational measurement Guidelines or computerizedadaptive test (CAT) development and use in education
Jn Cnly Jm Imp NCMe
(MMY) B Ini
Statement on the disclosure o test data
aPa
t, vl. 4 Inici nli cil d saeB vi trI
tddy Mddx rbn Klin ri d Jni
Data
1996
medida (psicológica)
amicn Cncil n edcin
1997
Cmpd IBM vnc cmpã d xdz, Kpv Wchl adl Inllignc
Dvid tlky
Scale-III (WAIS-III)
Jianjun Zhu
Sample Verbal items. Perormance items. Pblicd p
Pychlgicl Cpin. rn: 1939
1998
Competency standards in student assessment or educational administrators
aasa, NaesP, NassP, NCMe
13th mental measurement yearbook Guidelines or the evaluation o dementia and age-related cognitive decline Guidelines or psychological evaluations in child protection matters
Jm Imp Bb Plk aPa
Cid Ini Bili d avliçã Piclgic – IBaP
Gmd, rs
(MMY) B Ini. Vj: 2007
aPa Pp m ambli Gl m 25 d b d 1997, m ribiã P, dn XXVII rniã anl d scidd Bili d Piclgi pvd m ambli Gl m 20 d mi d 1998, m Gmd, dn VII simpi d Pqi Incâmbi Ciníc d aciçã Ncinl d P-Gdçã Pqi m Piclgi. em 22 d mç d 2002 IBaP p z p d Fm d enidd Ncini d Piclgi (Continua)
Inmnçã piclgic
43
Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa ( continuação )
Data
medida (psicológica)
1999
Standards or educational & psychological testing vi
2000
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões
aPa, aera, NCMe
rn: 1950
Mnd
Clbçã d milêni (m n n). Ví Y2K c cmpd eliçã pidncil cm cõ pd Inii Mnl p avliçã Piclgic d Cndid à Ci Ncinl d Hbiliçã Cnd d Vícl am. Vj: 2002
eua rlçã nº 12/2000
2001
2002
2003
Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli
Mnd
rlçã CFP n° 025/2001
Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli
rlçã nº 16/2002
Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli
rlçã nº 1/2002
Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli
Md/Dd m avliçã Piclgic
unividd d sã Fncic, Iib, sP
rlçã CFP n° 002/2003
Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli Cnlh Fdl d Piclgi, Bíli
rlçã nº 7/2003
ti dm t Gêm m Nv Yk, cm Pngn dbm viã n Pnilvâni rglmn , lbçã cmcilizçã d piclgic n Bil. Vj: 2003 Dipõ cc d blh d piclg n vliçã piclgic d cndid à Ci Ncinl d Hbiliçã cnd d vícl m rglmn avliçã Piclgic m Cnc Públic pc liv d mm nz Pimi c d p-gdçã n n Bil rml r. CFP 025/2001 Inii Mnl d elbçã d Dcmn eci pdzid pl piclg, dcn d vliçã piclgic vg rlçã CFP Nº 17/2002
I Cng Ncinl d avliçã P alg, rs Piclgic d IBaP IX Cnênci Inncinl d avliçã Piclgic: Fm Cnx
(Continua )
44
Liz Pqli & cl.
Fatos MarCaNtes Da HIstórIa Da MeDIDa PsICoLóGICa ( continuação)
Data
medida (psicológica)
2007
The seventeenth mental measurements yearbook
Evento em Atribído a
Conteto mndial e otras informaões (MMY) B Ini. rn: 1938
Chv: .C. = an d Ci; d.C. = Dpi d Ci); Vj = pxim diçã/viã d ; rn = pimi diçã d ; aPa = amicn Pychlgicl aciin (hp://www.p.g/); aera = amicn edcinl rch aciin; sIoP = sciy Indil-ognizinl Pychlgi (hp://ip.g/); CeeB = Cllg ennc exminin Bd (hp://www.cllgbd.cm/); NCMe = Ninl Cncil n Mmn in edcin (hp://www.ncm.g/).
NOTAS ESCLARECEDORAS Táblas de argila Pqn bl i d gil d dd 4. milêni n d Ci. o méi gvvm nl cc cnim cm m il. el m cd qimd. Vj xmpl gi:
Mapa de argila o mi nig mp, i m gil, é d 6200 .C., mnid n m d Kny, tqi. el pn pln d cidd d Cl Hyük, anli. Vj g gi:
(Continua)
Inmnçã piclgic
45
China: eames para servio público o chmd exm Impii d Chin inicim mi écl n d Ci, m nm dicini pi d 605 .C. dm p 1.300 n. P vl d 1370, i xm dvm cc d 24 72 h m i m cbin ild (vj g bix), nd cndid idnicd p núm. Incliv, p vi idnicçã d p pl clig, pv m ci p m ci p. o ld m dd m m d m gdçã pcid cm l d cndid md dd (vj n 220 d.C., 9 g, n qd pnd).
Hll d xm cm 7.500 cl, Gngdng, 1873.
Escrita Material : gil, ppi, ppl. Forma: token, cnim, lb.
o tokens m inicilmn impl, dpi cm mi cmplx , nlmn, m ngvd m bl d gil dnhd n vi. Vj g gi:
Clay tokens (impl: 8000 .C.)
Tokens ngvd m píci (3300 .C.)
Clay tokens (cmplx: 3500 .C.)
(Continua )
46
Liz Pqli & cl.
História do alfabeto Idade de Bronze Médio : écl XIX XV .C. Protocanane: éc. XIV ugarítico: éc. XIII Fenício : éc. XI smin: éc. VI am: éc. IX Bähmï: éc. VI Hb: éc. III siíc: éc. II avéic: éc. III áb: éc. IV Gg: éc. VIII Ilic nig: éc. VIII Lin: éc. VII umb: éc. VI oc: éc. V Flic: éc. V alpin: éc. III rúnic: éc. II Cp: éc. I Gic: éc. IV amêni: 405 Glglíic: 862 Ciílic: éc. X Ibéic: éc. III Clibéic: éc. II Sdarábico: éc. IX G’z: éc. III – IV Meroítico: éc. III. Eventos marcantes em avaliao (psicológica) Vj piclmn gin n d qd pnd. an d Ci: 2200, 1600, 1115, 220. Dpi d Ci: 100, 220, 1368, 1441, 1510, 1540, 1575, 1578, 1599, 1610, 1692, 1781, 1799, 1803, 1826, 1832, 1834, 1837, 1838, 1843, 1850, 1851, 1855, 1860, 1864, 1869, 1879, 1880, 1883, 1884, 1888, 1890, 1891, 1895, 1897, 1898, 1900, 1901, 1904, 1905, 1907, 1908, 1910-pn. a pi d 1910, h vn d n.