O SEMINÁRIO DE JACQUES LACAN
O SEMINÁRO DE JACQUES LACN
Jacques Lacan
O SEMINÁRIO livro 20 mais, ainda Texto estabelecido por Jacques-Aain Miller
2� çã cg
Jorge Zhr Editor Ro de Janeiro
Tt'ulo original: L Sémn Sémn us Ln Lv XX: En publio em 1975 por �diions du Seuil, de Paris França, na coleção Le Champ Freudien dirigida por Jaues Lacan. Copyrigh © 1975, �diions du SeuiI Copyrigh © 1985 da ição brasieira J rua Máxi 31 soreoja 231 Rio de Janeiro RJ Todos Todos o s direios reserdos reserdos A reproduço nauoriza desa publico, no odo ou em pare consiui violação do copyrigh (Lei 5.988) Edição para o Brasi. N e circular em ouros país Primeira ição rileira: 1982 icha écnica Rv Poiguara Mees da Siveira Siv eira Jr. Jr . (exo); (e xo); Cida Mrsi (ip.) msçã Tares e Trisão Grfica e Edi o de Livr Lda. Digializado para PDF por Ztch Braília, 8 de aio de 2017. CIP-Bril. Caalogaçãonafone Sindicao Nacional dos Ediores de Lios RJ Lan, Jau 19011981 Seminrio :livro 20: mais aina Jaues L129s eaelecido r JauAain Miler 2.. Lan exo eaelecido vero rasileira de M O. Mno Mno.. 2a 2a ed ed.. Rio Rio de Janeiro :o :o Zahar Edior 1985. Truç de Le minaire liv Priira iç la or Zahar Eior ISBN 856149 1 Fre Fre Sigmund Sigmund 1856-19 1856-19 Crica e in erpreção 2. Psinli Miler, JauesAain 11. Magno M. O. 111. Tulo 85526 COO- 1.1952 ISBN: 8561111
Livro 20 mas, anda 1972-1973
Versão brasileia de M.D. Magno
íDICE
I li
Do Gozo
A Jakobso
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A
V
O Amo
V VI V V X XI
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9
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Função do Escito .... e
o
Signfcante ..
Astótele e Feud: A uta
Sasfaç
Deu e o oo d' ! Mhe
Letra de ua Cata de Ao O Sabe e
1
a Vedade
Do Baoco Baoco ... .... . Ronhas de Babate O at no arto
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I
DO GOZO Me aconteceu aconteceu não nã o publicar A Ética da Psicanáte po, era e i ua u a Jra de po lise. Nauele tepo, lidez lidez - você priei prieiro, ro, eu lhe lhe iplor iploro, o, eu lhe m pioro Co o tepo, aprendi ue ue podia dizer sobre sobr e to u pouco pouc o ais. E, depois, percebi per cebi ue o que constituía eu cainhar era da d a orde d não quro saber de nada disso se dúvida isto ue, co o tepo, fa o ue aida eu esteja aí, e ue vocês tabé, vocês esteja aí. Sepre Sepre e espanto espanto co co isto ainda O ue há algu tepo e favorece é que á també e vocês, na grande grande assa dos ue ue estão a, a , u não quero saber d nada disso Só ue, e aí a í é u está tudo, será o eso? eso ? O não quro sabr de nada disso de vocês, de u certo saber que que lhes é transit transitido ido por po r igalas, será disso ue se se trata e i? Eu nã nã creio, e é por po r e supore partir de outr outroo lugar, lugar , ue não n ão o d vocês vo cês,, nesse nesse não quero saber de nada disso, ue ue vocês se encontra encontra ligados a i De sorte ue, se é ve dade ue, e relação a vocês, só s ó posso estar estar aui e posição de analisand do eu não quo saber d da disso daui até ue vocês atinja o eso averá u pagaento É eso isto ue faz co ue só ando o de voês voê s lhes lhes aparece coo suficiente suficiente vocês possa, se se são sã o analisandos analisandos eus eus se destaar destaar noalent noalentee da .
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.I,
INDA
análise e vocês. vocês . Concluo aí que não há, contrariacontraria mente ao que se emite, nenhum imasse e minha osição e analista com o que faço aqui
Ano assao, intitulei o que acreitava poer hes hes iz izr ou pior, ois ois Is' sus susi ira ra,, ou ior, ior, issoira, iss'ousiora iss'ousiora Isso não tem nada a ver com ousioras. as. eu o u tu eu não te ousioro, nem tu me ousior Nosso caminho, o iscurso iscurso analtico, analti co, só rogrie or esse limite estreito, or esse corte e faca, que faz com que, alhures, isso só ossa se ousiorar ousiorar É esse iscurso iscurso que me suorta e, ara recome çálo este ano, vou rimeiro suor vocês na cama, uma cama e leno uso, e casal A alguém, um ju j urista, ris ta, que havia havia mesmo querio querio inquirirs inquirir see sbre o que é meu iscurso, acreitei oer res reson one err ara ara fazê fazêl loo sent sentir ir,, a ele, o que é o seu funamento, a saber, que a linguagem não é o ser falante que eu não me acha achava va eslc eslcao ao or ter que falar numa faculae e ireito, ireito , ois é one a existência os cóigos torna manifesta a linguaem, isto ist o se mantém á, à arte, constituío co nstituío ao correr s eras, ao asso que que o ser falante, o que chamamos os homens, homens , é bem outra coisa Então, Então , cmeçar cmeçar or uor vocês na cama, exie que, a reseito, reseito , isso eu me ecue ecue Eu não nã o escolarei escolarei ela, essa essa cama, hoje, hoje , e emrare ao u urista que, n o funo, o ireito fala o que que ou es es ffa arr o ozo O irei irei t não esconh esconhece ece a cama tomem or or exmlo ese bom ieit cnsuetuinári, no qual se funa funa o uso o concbinato, concbinat o, o que quer quer izer izer eiei ar unto nto De minha arte, ou atir o que, no no i .
Do Gozo
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eto, esta velado, ou sea, daqul que ali se a, ness nessa a cama cama'' - estr estrei eita tase. se. Pat Patoo do lim limte, te, de um lmte do qual qu al com efeto é pecso pat para par a se se sér, sér , quer de, para estabelece a sée daquilo que se está aproxmando Esclarecerei om uma palavra a elaçã do dreto dreto com o gozo. O usufruto - é uma noção de di eto, eto, não é? - reúne reúne numa numa pala palav va a o que á evoquei evoquei em eu semnáro sobre a étca, to é , a diferença di ferença que há ente o útl e o gozo. gozo . O útil, seve para qu? É o que não fo amais bem definido, po aã do espeto prodgoso que, pelo fato da lnguagem, o se se falante tem tem pelo que é um meio O usufuto que dzer que podemos goa de nosss meios, as que não devemos enxovalh enxovalhál álos os Quando temos usufut usufut de uma heança, podemos podemos goa dela, del a, com a condição de não gastála demais demais É nisso mesm que está a essênca do deito deito - epat, epat, dstribui dstribui,, etiui, o que dz espeo espeo ao goo goo O que é o gozo? gozo ? Aqui ele se edu a se apeas apea s uma um a instânca instânca negativa O goo é aquilo aquilo que não se se ve para nada Aí eu apon apon a eserva que implca o camp d d diretoaogozo diretoaogozo O dieito dieito não é o deve Nada Nad a oça nnguém a goa, senão o supeego O supeego é impe impera rati tivo vo do goo goo Goza! É aí mesmo me smo que se acha o ponto ponto giatóio que dscuso analítico interoga Sobe este cami naquele tempo do você primeiro, que deixei passa tentei mostra que a análise não no pemtia nos apega apega quilo de que eu ava patido, patido, ceto ceto que es es peosamente, ou seja, a Ética de Aistóteles Um desliamento desliamento no cuso dos tempos se e, desliamen desliamen o que no é pogesso, m contono, que, da c sideaço do se, que o o a de istó istótee tees, s, cond c ondu u ao utilitasmo e Benta, que die, di e, à teoia teo ia as
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MAIS, INDA
icções, demonst demo nstan an, , a lnguagem, lngu agem, o alor alor e uso, u seja, sej a, o estatut esta tutoo e e utensílo É daí daí que que tornei a inteogar sobre o que é do se, o bem supemo como bjeo bje o de contemplção, a partir do que aetouse aetouse antes ante s podese edfar edfar uma éta. Deixoos então nessa ama ama,, à nspração nspração e e ês Sao, e mais uma ez escreere na pota, a fm de qe à saída, talez, os possam saar e noo os sonhos sonhos que tere prosseguo nessa ama. Eseere a frase segunte O Gzo Outr do Outo com co m A maúsculo, crp Outr que simboliza nã é o sign amr 2
Esce isto, e nao esreo depos terminao nem amém, em assim seja. O amor, cetamente, faz signo, e ele é sempre reípoco Coloquei isto há muito tempo, temp o, uito suaemesuaemee, dizend que , os sentimentos, ist sempre é recí oco Ea paa que isto me etonasse etonasse E então, ntão o amr, e o amr ele é sempre reíproco? Ma é caro caro ma é car caro! o! É esmo esm o or ss ss que se ivento o inconsciene para se pec peceb ebe e que, deseo dese o do home, home , é o desej desej o do Outro, Outro , e que o am, am , se a í está a aixão qe pde se ign i gnânc ânca a d deseo dese o , nã ens ens he deita toda a sua oja Quan Quand d e ha aa á ai ai de peto, pe to, vêemse as deastações deast ações oz oz oz oz do do co cop p d Outo Outo esta, esta, ee a qeã, qe ã, qu quee a resosta reso sta que que ee ode cons ii ão ã o é eessária eessária Iso vai eso as ne ne Nã é e es ma esosta ufciene, qe qe o a deada a a e ã deixa de de de MÇ an n d e eada a and MÇ
Do Gozo
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prór ri i essa essa falha falha e one, on e, n o Ouro Ouro , da , é o nome pró pare a emana eman a o amor. Enão, e one pare pare o que qu e é capaz, e maneira não necessária, e não suficiene, e responer pelo goo o corpo o Ouro Não é amor É aqulo aqulo que que,, ano passao, insi nspao pao e c ero moo mo o pela capela capela e SaneA SaneAnne nne que e carregava no sisema, sis ema, me exe chegar a chamar chamar o amuro.
O amuro é o que aparece em sgnos sg nos bzarros no corpo São Sã o esses caracre caracress sexuas que que vê m o alm, esse local que emos acreia poermos ocular no cr crsc scp pio io sob sob a forma forma e gérmen gérmen a respeio respeio o qual qual fare fare vocês vocês noarem que não n ão se poe po e izer iz er qu se a a va v a pois aquilo aquilo também também pora pora a more, mor e, a mor e o corpo, por epeilo É e lá que vem ve m o as o emcorpo o A inda. É porano falso izer que há separaão separa ão o soma e o gérmen, pois , por por lojar esse es se géren o copo leva seus raos. á trao no amuro. Muo bem, são raos apenas. O ser o corpo ceramene que é sexuao, mas é secunário, secun ário, como se z E como a experênca o emonsra, nã é esses ess es raos ue epene epen e o gozo o corpo, no que ele simbolza o Ouro Aí esá o que aana aa na a mas simples sim ples consiera çã o as cosas cosas D que é que se traa enão no amor amor O amor será que que como promove promove a pscanál pscanálse se com um auáca auáca ano mais incrível quan quano o so so mas va con to a a sua experênc experênca a e quano mas ma s ela emons em ons__tra toa tra o conr conrár ário io o amor será que que é fazer u m só? ros, será ele ensão para Um Há muto tempo que só se ala isso, o m Há rm com este enunciao enuncia o é qe e suprte ao me dsrso o ano passado, e eramene ão ão para
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MAIS, NDA
fluir nessa confusão original pos o desejo só nos conduz à visada da fa falha lha quando se demonstra que o U só se agüenta pela essência essência do significante significante Se interroguei Frege Frege na partida partida foi para para tentar demotrar a hiância que que há entre entr e esse Um e algo que se prende prende ao ser e e por trás do ser ao gozo oss lhes contar conta r uma uma estorinha esto rinha a de uma uma pe pe riquita riquita que estava enamor enamorada ada de icasso icasso Como que se via isso Pela maneira como ela ela mordiscav o colarinho da sua camisa e as abas do seu paletó Essa periquita estava de fato fato enamorada do que essencial para para o omem omem isto ist o sua sua maneira bizarra bizarra de se vestir vestir Essa periquita era como Descartes para quem quem os home homens ns era era hábi hábito toss em pró prómo movi vime men n to de passeio passeio Os h hbitos bitos eles eles promovem aquele m o viment vimentoo quan quando do se os tira Mas apen apenas as mito um mito que q ue vem convergir convergir com a cama de há pou co Gozar de um corpo corpo quando quando ele est sem as rou pas deia dei a intata a questão do que faz o Um Um quer dizer a da identificaão identificaão periquit periquita a se identificava identificava com Picasso vestido O mesmo acontece com tudo que diz respeito respei to ao amor O hábito hábit o ama o monge monge p porqu orquee é po isso que eles são apenas um Dito de outro modo o que h h sob o hbito e que chamamos de corpo talvez seja apenas esse resto res to que ch cham am de objeto obj eto a. O que que faz agüentar agüent arse se a imagem imagem um um resto res to anlise demonstra que o amor em sua essência é narcísico e denuncia que a substância do pretenso obje obje ta papo papo fura furado do é de fato o que no desejo desejo é resto rest o isto é sua caus a e esteio de sua insati insatisfaão sfaão s e nã de sua impossibilidade O amor amor é impotente ainda que sej sej a recíproco, porque ele ignora que que é penas o desej o de ser Um o que n os conduz ao imssíve imssíve de estabelece estabe lecerr a ela dois sexos çoo os ç os . A relao ds quem? -
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3 É lar qe qe o qe aparee apar ee nos orpos orpo s om o m essas formas engmtas qe so os o s arateres sexas qe qe são são apenas apenas sendros sendros faz o ser ser sexado. se xado. Se Se dúvda. Mas o ser é o gozo do orpo omo tal qer dzer dz er omo assexado ps o qe hamamos hamamos de gozo sexua é marad marado o domnado pela mpossbldade de estabeleer omo tal tal em parte algma do enná vel esse úno Um qe qe nos nteressa o Um da relação sexal. É o qe demonstra o disrso anaíto anaít o no qe qe para m desses seres omo sexados para o homem enqanto qe qe provd provdoo do rgão rgão dto flo flo e ds s e dito-, o sexo sexo or orpo pora ral l o sex ex da ml mlhe herr e dsse da mulher embora jstamente no exsta a mlher a mlher não é oda o sex sexo da mlh mlher er no lhe dz nada a no ser por ntermédo do gozo gozo do orpo. O dsrso dsrso analíti analíti demonst demonstra ra permit permitamme amme dêlo desta form forma a qe qe o Falo Falo é a obeço obeço de ons êna feita por m dos dos seres sexados ao ser vo a ser prestado ao otro otro E qe no me falem falem dos arateres sexas sexas sendáros da mlher porqe até nova ordem so os da m mee qe primam primam nela. Nada distnge a m lher omo ser sexado sexado seno j stamente o sexo. Qe tdo gra ao redor d o gozo fálo é prei samente o de d e qe qe dá d á testemn testem nho a expernia ana líta e testemnho de qe a mlher se define por ma pos poso o qe aponte aponte om o nã-tdo no qe se refere a gozo goz o fálo. Vo Vo m po po mais long longee o gozo gozo fá fáoo é o ostáclo ostáclo pelo qa qa o homem n o chega e dra a gozar do orpo da mlhe, presam pr esamente ente poqe poqe o d e qee ee q e e goza goza é do gozo do d o órgo órg o
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MS, INDA
É
super ego tal como apontei apon tei há há por isso que que o superego pouo com o Goza! é correlato da astração astraçã o que é o signo s igno com que se paramenta a confissão de que gozo do Outro do corpo c orpo do Outro só se promove pela inini ininitud tude. e. Vou dizer dizer qual qual aque aquela, la, nem mais nem meno meno que dá suporte ao paradoxo aradoxo de Zenão Zen ão Aquiles e a tartaruga tarta ruga tal é o esquema do gozar de um lado do ser sexuado sexuad o Quando quiles dá um passo, estica seu lance para junto de Briseida, Brisei da, esta porque tal como a tartaruga, tartaruga, adiantouse um pouco porque pre ela no é toda, não toda dele Ainda alta E é pre cis que Aquiles Aquiles d o segundo segun do passo e assim as sim por dian te Foi assim mesmo que em nossos dias, mas só e m nossos dias, chegouse a definir o número o verdadeiro ou, para dizer melhor, melhor, o real Porque o que Zenão não tinha visto é que a tartaruga tmbém ela, nã está preservada preservada da fatalidade que pesa sobre Aqui Aquile less o pas passo so dela dela tam tamém ém é cada vez men menor or imite daí que se define e não hegará jamais j amais ao ao llimite m número, qualqu qualquer er que ele ele seja, sej a, se s e ele é real Um númeo tem um limite, e é nesta medida que ee é clar o, só pode pode ultrapassar a infinito Aquiles, é em em claro, Elee só se unta unta tartaruga, não n ão pode j untarse a ela El a ela na infinitude. infini tude. Aí está o dito di to para o que concerne ao gozo enquant sexual De um um lado o gozo é marcado marca do por esse uro que que não nã o lhe deixa outra via senão a do gozo fálico Do D o outro lado, será que algo pode ser atingido que nos diria como aquilo aqu ilo que até aqui é só falha hiância n gozo seria realizado? É o que oisa singular singular ssóó p pode ode ser ser sugerido por apercepões apercepõ es muito estranha estranhas. s. Estranho é uma pala vra que que tem a ver om estrangeiro que poderia poderia ser decomporse se como estar-anjo estanjo, podendo decompor seranjo. É mesmo alg contra qê os põe em
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guarda a alternativa de sermos sermo s tã o besas besas quanto a periquia periquia de há pouco Entrementes Entremen tes olhemos d e pero o que que nos inspira inspira a idéia de que, que , no gozo goz o dos do s corpos, o goz o sexual tenha tenha esse privilégio de ser se r es pecificado por um impasse Nesse espaço do gozo tomar tomar algo de circunda do, de fechado, fechad o, é um lugar, e falar dele, dele , é uma topo logia Num escrito que vocês verão publicad publicad como ponta do meu discurso do ano passado, c rei re io demons trar a estrita equivalência equivalência de topologia topol ogia e estrutura estrutur a Se nos guiamos por isto, o que distingue anonima anonim a to disso de que falamos como gozo , isto é o que or dena o dieito, é uma geometria geometria Uma geomeria geomeria é hee rogeneida eidade de do lugar, lugar , quer quer dizer di zer que há m l a heerogen gar do Outro Desse lugar do Outro, de m sexo o mo Outro, como Outro asoluto, o que é que nos per per m ite ite colocar o mais recente desenvolviment desenvolviment da to to pologia? Colocarei aqui o termo compaidade. Nada mais compacto do que uma falha se é bem claro cla ro que a nterseção de tudo que se fecha sendo admitida om existen existenee num número número infinito infinito de conjuntos da rere sulta que a interseção implica esse úero infinito É a defnição defnição mesma de compacidade. Essa interseção de que falo é aquela que oloquei há pouco coo sendo send o aquilo que cobre cobr e que fa obstáculo à relação relaç ão sexual suposta Apenas suposta, pois q q eu enncio qe o dis urso analtic analticoo só se sustenta pelo enuniado de que não nã o há, de que é impossvel colocarse a relação relaçã o se se xual É nist nist que qu e se escoram os avanços avanços do discrso analítico, e é por isso a que ele detemina o qe é realmente do estatuto de todos os outros discursos discurso s Este é, nomeado, o ponto que cobre a impossi bilidade da relaçã sexual como tal O gozo, enquan enquan
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MIS, AND
qer dzer, ee e e no no se reacona o o sexa é áco, qer Oro como al Sgamos o compemeno compeme no desa hpóese hpóese de com pacdade Uma órm órma a nos é dada pea opoog qe qa lfqe lfqe de a mas mas recene, recen e, omando parda de ma lógca cosrída sore a nerrogação do número, qe condz à in insar saração ação de m gar qe qe no é o de m espaço espaço homogêneo Tomemos o mesmo espa espa ç o crcndado, crcndado, fechado, sposo sposo nsdo o eqi vaene d qe cooqe cooq e anda há poco da nerse ção esendendose esendendose ao nfno A spôo recoero de connos aeros, qer dzer, excndo se mi def ne como maor qe m t e o mie é o qe s defne pono, menor qe m oro, mas em nenhm nenh m caso ao ponto de che gal nem ao pono de parda, nem ao gada, gada, para imaar imaar iso iso rapdamene rapdamene para para vocês de monsrase monsrase qe é eqvalene dzer qe o conjno desses espaços aeros se oferece sempre sempre a m s ecormen ecormen de espaços aertos, consindo ma n nitde, iso é, qe a sére dos eemenos constii ma série nita Vocês podem noar noa r qe qe e não e não disse qe eles são contáves contáves E , enretanto enretanto,, é o qe q e implica o ermo finito. Fnamen Fna mene, e, os conamos, conamo s, m a m. Mas, anan tes de chegar a ist, será preciso qe ali se ache ma ache ma ordem, ordem , e devemos dar m tempo antes de spor qe essa ordem orde m seja encontrável Em todo caso, o qe é qe implica a nide demonstrável dos espaços aeros capazes de reco brir o espaço circndado, echado n caso, do gozo eal? eal ? Qe os ditos espaços podem ser oados oados m a m e porq porqee se trat trata a do do otro otro lado, lado, ponh ponham amos os mii ino no a a a. no e no emi gozo É mesm isto qe se prodz no espaço do gozo sexual sexual qe por este este ato ato se veriic veriica a er compacto.
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O ser sexuado sexuado dessas dessas mulheres nãotodas não todas não passa pelo corpo, mas pelo que que resulta de d e uma exigência lógica na fala Com efeio a lógica, a coerência ins cria no fao de exisir a linguagem linguag em e de que ela está fora fora os copos que por ela são agiados, agiados, em suma, o Ouro que se encarna encarna se assim se pode dizer como ser sexuado, sexuado, exige ex ige esse uma a ma. E é aí que que esá o esranho es ranho o fascinante fasc inante é o caso de se se dier dier essa essa exigência exigência do Um, como já o Parnos podia faer prever, é d Ouro que que ela el a mênides nos sai onde esá o ser, há exigência exigência de infiniude Reornarei sobre o que é desse lugar luga r do Outro. Mas, desde agora, para fazer imagem, vou ilusrar iso para vocês Sabemos bastante como os analistas se diveri ram em orno de Do Juan; de quem eles fizeram de tudo, tud o, inclusive, inclusiv e, o que é o cúmulo, cúmulo , um homossexual Mas cenremno sobre o que acabo de imajar para vocês, esse espaço espaç o do goo sexual recoberto po conunos aberos que constituem uma finitude e que, finlmente, se conam cona m Vocês não vêem que que o essen esse n cial n mito feminino fe minino de de Don Don Juan Ju an é que que ele e le as tem t em uma a uma? Aí está o que é outro outr o sexo, o sexo masculino, para as mulheres Nisto a imagem de D on Juan é capital. Das mulheres, a partir do moment mome ntoo em e m que há os nomes, nomes , podese fazer fazer uma lista, e contálas Se h á mille e tre é mesmo porque podemos tomálas um a uma, o que é essencial E é coisa compleamente diferene do Um da fusã universal Se a mulhe não fosse nãooda, se em seu copo copo ela nã o fosse fosse noto noto da como ser sexuado, nada disso diss o se güenaria
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MIS, INDA
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Os ftos de que hes fo fo são sã o ftos ftos e discurs disc urso, o, de discrs discrs do q soictmos, so ictmos, n áse, um sí d, em nom nom do quê quê d se rg rgr rem em os os outros outros dscursos. Peo dscurso ntco o sujeito se mnfest em su hiânc, ou sej, sej , nquo nquo que cus cus o seu de sej se j o Se não houvesse sto, s to, eu não pde me rrn rrn j r com um topoogi que, no entnto, não depende depen de do mesmo recurso, do mesmo discurso, discurso, ms de um um outr ou tr, , tão t ão mis mis uro uro e que qu e torn em ms m s mnies to o fto de qe s há gênese, de dscurso. Que ess topoogi conirj cm noss experiênc experiênc ponto de de nos permit rtcuá, rtcu á, não estrá go que po eri just j ustfcr fcr quo quo que, niso niso que coco, se su port, port , se ouspior, em não n ão recorrer j jis nenhu nen hu m substânci, em e m não se referr jm j mis is nenhum ser, e por estr em ruptur pr com co m o que quer que sej que se enuncie como fiosofi? Tudo que que se s e rticuu sre o ser supõe que se os recusrse o predcdo e dizer o homem é, por exemplo, sem dizer o qu qu O que diz diz respeito o ser está est á estreitmente mrrdo mrrdo ess ess seção do d o predicdo D nd poder ser dito senão por cotornos em impsse, demonstrções de impossibilidde impossibilidde lógi ca, ca , onde nenhum prdicdo bst O que que diz reseito o ser, o ser que se colocri como absoluto absoluto no é j mais senão se não a frtur frtur,, chadura, a interupço d fórmul ser sxuad, n qe o ser s er sxudo sxudo está interessdo no gozo 2 1 de novembro de 9 72 .
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COMPLEMENTO Coeço da sessão seguinte: A BESTIRA
Lacan parece em seu primeiro seminário como chamam dese ano eria falado duvido que vocês adivinhem adivinhem do amor nada menos A novidade se propagou Ela me reornou não de muio longe ceramene ceramene de uma uma cidade zinha da uropa onde a haviam haviam mandado como men sagem Como foi em cima d meu divã d ivã que que iso me reonou não posso crer que a pessoa pessoa que a reporou repor ou a mim enha acrediado verdadeiramen verdadeiramente te niso niso visto que ela bem sabe que o que eu dig do amor é cera cer a mene que não se pde falar falar dele. del e. Fale-me de amor cançãozinha! Eu falei da lera da cara de amor da declaração de amor amor o que não é a mesma coisa que a fala de amor amo r Penso que que é claro mesmo que vocês não enham formulado formulado iso para si si que nesse primeiro seminário seminár io alei da beseira beseira Traase da mesma que cndiciona aquilo de onde irei o ítulo do meu seminário e que se diz mais ind. Vocês vêem o risco risco Só hes digo isto para lhes mosrar o que aqui consiui o peso de mi m i nha pres presen ença ça é que vocês vocês gozam gozam com isto isto Minha Minha só pres presen ença ça pelo pelo menos menos ouso ouso crer assi assim m mi minh nha a só presença em meu discurso minha só presença pre sença minha beseira. Eu deveria saber que que tenho tenho mais o que que fazer do que esar aqui É mesmo por por isso qe posso er vonade de qe ea não hes sej sej a ssera da de quaque quaque maneia Enremenes, Enremen es, é claro qe não posso me coca n poição de encoh de dize qe mis, i e qe isto conti contin n É m besei besei pois qe qe e mesmo mesm o -
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MAIS, INDA
colaboro nsso, evidentemente. Não Não pos posso so senão sen ão m e colocar no camp camp desse mas, mas , desse ainda. Ta Tallvez analítc o até aquilo que o que remontar do discurso analítco condcona s sto to é, esta verdade, a única que pode ser incontestáv incontestável el que ela não o seja, sej a, de d e que não há há relação relação sexu sexual al não me perm permta ta de mdo algum j ulgar o que seja ou ou não sej seja a bestera. bester a. E, no entan entan to, não pode acontecer, vsta a experência, que, a propósito do discurso analítico, qualquer qualquer cosa dexe de ser ser interroga interrogada da este dis discu curs rsoo , não se mantém ele co ser suportado pela pela dmensão dmensão da d a bestera? Por que não se perguntar qual é o estatuto dessa dimensão, no entanto entanto tão presente? presente ? Pos, en m não nã o fo precso precso o dscurso analítco para que í é que que está está a nuan nuance ce fos fosse se anunc anunca ado do como verrelaç ão sexual dade que nã há relação Não ceiam que que eu eu hesito hesito em me molhar Não é de hoj hojee que falo em S ão Paulo Paulo Não é sto que me d á medo, mesmo se me comprometo com pessoas cuj o estatuto e decência nã são, para falar propria mente men te,, os que freqüento freqüento Entrementes, Entrementes, que os homens de um lado as mulheres do outro, tenha sdo a conseqüência da Mensagem, a está algo que no curso das eras teve algumas repercussões Iso Iso não mpedu o mundo de se reprouz reprouzir ir à medda de vocês v ocês A besteira va bem de qualquer qualquer modo. Não é de modo algum assim que se estabelece estabelece o discurso discurs o analítico analít ico que formulei para para vocês com o a minúsculo minús culo e com o� o� que está debaxo, e com aqul que sso nterroga nterro ga o lado do sujeito, sujeit o, para produzir o quê? senão a bestera bestera Mas, depoi depoiss de tudo, em nome do quê é que eu diria dir ia que, se isso cotn cotnua, ua, é stera? ster a? Como Como sair da bestera?
Do Goz
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N ã o é menos menos verdadero verdadero que há um estatuto estatu to a dar a esse esse novo dscurso dscu rso e à sua sua aproximação aproxima ção da bes bes tera Seguramente Seguramente ele cega mas perto, pos, pos , no noss ou tros dscurs, dscurs, a bestera aquilo de que qu e a gente gen te fge. Os dscursos vsam sempre sempre à menr bestera, à bestera sublme, pos sublme quer dzer o ponto mas elevad elevad do que está es tá em e m baxo Onde está, no dscurs analtic, o sublime da bestera? Aí está no que estou a mesm mesm tempo legmado a fazer repousar mna partcpação na bestera, no que ela aqu nos engloba, e a invocar quem pderá, sbre este pnto, pnt o, me trazer traz er a rplca d que, em utros camp, recorta o que eu dgo É isso a que, já j á ao termo do ano passad, ive a felicdade de recolher recolher de de uma boca que hoje vai ser a mesma Tratase Tratas e de algum que aqu me escuta e que, por po r sso, está suficientemente introduzido ao dscurso analtco Desde o começo deste ano entend que ele traz , por seus riscos riscos e pergos, a réplca do que, que , m e traz, num dscurso, nomnalmente o flosófco, conduz sua va, abrndoa abrndoa por certo estatuto estatut o com c om respeito ao mnm de bestera Dou a palavra a François Re canati, que qu e vocês já conhece conhecem m exposição de F. Recanati pode ser lida e Sciicet, revista da Escola Freudiana de Paris * A
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*
de dezembro dezembr o de 1 9 72.
N .O ·1 Paris, Par is, Scul, 973 p 5 a
I
JKOBSO Lingüstera. O sgno de que se troca de dcro signfic âna à beç A signficâna Besa do sgnfcante A bstância gozane.
Parecee Parece e diícil não nã o alr alr bestaente d li uage No entnto, Jkobso, está a você, o que você coseue azer Mais ua u a vez, nas entrevists entrevists que Jakobson nos deu estes últios dias no Colgio de França, pude dirá-lo o bastante para lhe azer agora hoe ae No entato, preciso alientar a besteir Se Se rá que tud que alientamos alientamos é, é , por p or isso eso, es o, bes t? ão eso Mas está deonstrado que alien tar-se az prte da besteira besteira Será que terei que alar alar inda ind a ais sobre sobre isto diante desta sl sl ode, e su , estao no resaurante , e ode ente iagin que se alienta porque não está no restaurante restaurante uni versitário? A diensão iagi�ativa, é disto just ete que ente se alienta. Coni e vocês para lhes lebrar lebrar o que ensin o disurso analtico sobre velh ligação co a se por acso, te utriz, ãe ãe inda por por cia c ia,, coo se o, por trás, históri históri ifenal de seu deseo e tudo
A JKOBSN
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quo que vem em segud. É mesmo dsto que s trt n n lmntço, de lgum espéce d bestr bestr mas que o dscuso dscu so nlítco põe põe assentado em seu dto 1
Um d erceb que er dfícl não nt n lngüístc prtr do momento em qu o ncons cente stv dscoeto Dí fz lgo qu qu m prc, p dze v dde dde únc objção qu u pudess fomul o qu vocês pos posm m ouvdo outo d d d boc Jkobson, sto é, qu udo qu qu é d lngugm lngugm dependepe nde d lngüítc lngüítc qu dz, dz, m últo tmo, do ngst No qu u no lh code muto clment qundo s t d poes, proósto proósto d qul l dntou st gumento gumento s e consdrmo tudo qu pel dfnço d lngugm se segue qunto à fundção do suto to enovd, o subvertd po Feud, qu qu é lá qu se gt gt tdo t do qu d su boc se fmou como o nconscent entã será p cso dex Jobson seu domíno domí no sevdo sevdo forr lgum out lv lv Chme sto de ln l n güste Isto m nteg m pte o lngst n dex d xplc xplc qu qu nts vezs d pt de d e n n os lngüst lngüsts s u sf sf ms de d e um chmd ce mnte no d d Jkobs Jkobson on ms é poque poque ele me m em bo cont, dto de outo outo modo, le me m, m , é o modo mo do como com o expo expo sto sto n ntmdd Mu dze que que nconscente é st s tuturdo co co mo m m lnguge lngugem m no n o é do d o cmpo d lngüístc lngüístc É um port bert pr o qu vocês veão ser co mentado num texto qu sá publcd publcdoo n o póximo póximo
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MAS, INDA
n úme úm e r o do meu bem con co nhec he cido aperió er iód dico c co c o t íí-
tulo tu lo d e l'E 'Eto tou urdit O Aturdito- d i, t, o uma um a p o rt a b e r ta p a r a st sta a fr fra ase que n o ano an o p ss do , p o r vári árias v e zes, ze s, e s c r e vi no quadro s e m ja j amais ai s lh lh e d a r d ese es e nvol nv olv v imen im ento to Q u e se diga f i c a esqueci ecido de-
trás do que e diz no que que se ouve ouve.. No entanto, ent anto, é pelas conseqüências do dito que se j ulga o dizer dize r Mas Mas o que se faz do dito dito resta rest a ber to Pois pode-se fazer dele uma porção de coisas, l como se az, com algum móvel, qund se carreg uma cadeir u um cnhão Há um texto de Rimbad, de qu rtei no passado, que que se cham A Uma Razão, que se que se escan de por esta réplica que termi cada versculo U m novo amor. Já que dizem diz em que da últim últim vez u falei de amor, por que não etomá-lo neste nível nível sempre com a idéia de marcar a distânci ntre lingüstica e lingüstica e a lingüisteria? O mo, nesse texto, é o signo, apontdo omo al, de que se troc de d e razão, razão , e é por isso isso que que poet se dirige a ess rzo. Mdamos Mdamos de razão, razão , quer di zer zer mudamo mudamoss de disur disurso so Lembra Lem brarei rei qui voc vocss s qutro discursos discur sos qu distingui Existem quatro, apenas sobre sobr e o fund ent o desse discurso psicnaltic psicnal tic que que articulo com m ento quatro lugares, cada um deles lugar de apreensão d lgum efeit e feitoo de significante e qe eu eu situo por úl nenhum ness e desenvolvimen desenvolvimento. to. O que, em nenhum timo nesse u ma série de d e mergênci mergênci so, é para ser tomado como c omo uma histórica históricass que que um tenha apare aparecido cido muito tempo tempo outr os, não é o que import qu ;uito depois depoi s dos outros, bem, eu dira gor que desse discurso psicanltico pssagem de há sempre sempre lgum lgum emergência a cda pssagem um discurso outro s i mesms Ao plicr esss ctegoris ctegori s que em si só se estruturm pela pel a existência do discurso discurso psic
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A JAKOBSON
nalíico é reciso resar aenção à colocação e rova dessa dessa verdade de que há eergência do is curs analítico a cada travessia travessia de u discurso a ou ou ro Não é outra coisa que eu digo quando quando digo que o amor é o signo de que trocamos de d e scurso.
Disurso do Snhor
imposibidade
--
- elare elarece ce po po egsão egsão do: do: Dicurso da Histéria
Discurso da Uiversidade 1
a
unpotec1a
se escarece po "prorsso o Dicurso do Alita
ipossibdade
} .
a
-
grs so de o ge
o oro
verdade
a prodção
Os teos são: S1, o sfcate (sêo ) este S2 o sabe $,o sjeto a, o asgoza
Da última últi ma ve ve eu disse que o goo goo do Ouro Ou ro nã nã é o signo signo do amor. E aqui aqui,, digo di go que qu e o amor am or é u signo signo Será Ser á que o amor amor se baseia baseia no fato fato de que o que que aparece não nã o é nada mais d que que o signo? si gno? que a lógica de PortRoyal, evocada ouo uÉ aqui que tro dia di a na exposição exposição de François François Recanati, virá nos dar aj uda O signo signo adia adiana na es essa sa lógica lógica e sempre sempre nos maravilhamos maravilhamos com esses dizeres que s vezes veze s s
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MAIS, NDA
ham peso muito tmp depis de sua em1ssao é aquil que se defne pela dsjunção de duas subsâncias subsâncias que não teriam nenhuma parte em co mum, a saber, por aquil que em nossos dias cha mams de d e interseção interse ção Isto vai nos conduzir a res postas agra mesmo. O que não é signo do amr é goo goo do Outro, o do Outro Outro sex sex e, e , eu cment c mentava, ava, do corpo que o sim boliza Troca Troca de dis discur curso so is isso so mexe, mexe, isso isso os, ss ss os, os, sso se atravessa, ninguém marca a batida Canso de dizer que essa nçã de d e dscur dscurs s deve ser tmada como lame socal, soca l, fundad funda d sbre a linguagem, linguag em, e pa rece então não deixar de ter relação relação co o que na na lingüística se especfica cm gramática, nada pa recend recen d modificarse modificarse cm isto Talvez que ist pna esa questão que nn gum gum levanta le vanta,, de sabe saberr o que que é da noção de informa ç ão, cuj sucesso é tã t ã arrasador arrasador que que pdemos dizer que a ciência ciência ineira vem a se infiltrar infiltrar nela Esta os agora no nvel da informação molecular do gene e ds enrlamentos das núcleprotenas em orno dos troncs de ADN, ees próprios enrolados uns em torn dos outrs, tudo isto ligad por liga ções hormonais hormonais mensa· mensa· e ns que que se enviam, se regstram, etc etc Notems qe qe o suces sucesoo desta fórmula fórmula em origem inconte$ável inconte$ável numa lingüística que que nã n ã é aenas aenas imanente, mas muito be m frmulada frmulada En fim, fim , esta ação se estende até o fundamento mesmo d pensamento cientfico, a se articular como ne guentropia Será isto que eu, de um outr lugar, de minha lingüisteria, colho, colho , quand me sirv da função do significante?
A
JAKOlSON
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O qe é ú significante? signif ific ican ante te tal tal como como o promo promove vem m os rio rioss O sign e ma tradição tradiç ão lingüíst lingüístic ic a qe não é especificamen especif icamen te sassreana mas mas remonta até os estóicos e onde ela se reflete reflete em Santo Santo gostinh gostinh deve ser estr trado em termos topolgicos Com efeito, efeito , o signi sig nifi fi cante é primeiro primeiro aqil qe tem efeito efei to de significasignific ao e importa não elidir elidir qe, entre os ois, há algo e barrad a atravessar atravessa r Esta maneira manei ra de de topologizar topolog izar o qe é a linga am rável pela fgem é ilstrada da maneira mais am nologia, no qe q e ela encarna o signi significante ficante no fonema Mas o significante significante não pode limitarse e modo al gm a esse esse sporte sporte fone fonemát mático ico De novo o qe qe é m significante? J é preciso qe e pare e coloqe a qestã esa forma Urn, posto antes antes do termo e com so e artigo ar tigo ndeteminado. Ele já spõe qe qe o significante pode ser coletivizado, coletiviz ado, qe se pode fazer a coleção, falar dele como de algo qe se totaliza Ora lingüista lingüist a segramente teria teria mita dificldade pareceme , em fndam fndament entr r essa coleção coleç ão em e m fndála sobre m o, porqe não há predicado qe o permita permita Com Jakobson fez fez notar, nominalmente nominalmente n ntem não é a palavra qe q e pode po de fndar o significante signif icante A palavra não tem otro ponto onde fazerse coleção senão o dicionário, onde ela pode ser alistaa alista a Para fazer vocês stirem isto e poderia falar da frase, frase, qe é mesmo aí, também també m ela, a nidade significan te, qe ocasionalmente ocasionalmente se t entará entará car car em ses repreentantes típicos p' ma me� língua, mas
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MAIS, ND
evocarei mis o provérbio, no qual cert pequen pequen ar ar tigo de aulhan, que me caiu recentemente nas m ãs, me fez interessarme mais vivamente. aulhan, nessa espécie de diálgo tão tã o ambíguo que apreende estrangeir de uma certa área de competência lingüsti ling üstica, ca, percebeu que que o prvérbi prvérbi tinha, entre os malgaches, um pes particular, repre sentava um pape especfico. espec fico. Que ele tenha desco berto isto naquela ocasião, não me impedirá de ir mais longe. Com efeito pdems perceber, nas mar gens da funçã proverbial, que a significância é algo que se abre abre em leque, se me permitem o termo, do provérbio provérbio locução locuçã o rocurem , pr exemplo, no dicioná dic ionário, rio, expres expres são à beça, vocês me dirão dirão coisas novas Chegase até a inventar inventa r um sen se nhr chamado Bessa, Bes sa, o qual, qu al, frça de o taxarms de perdulário acabouse acab ouse por se criar o à beça. O que é que isto ist o quer dizer diz er,, à beça? e há bastan bastante te outra outrass lcuçõe lcuçõess tão bem extra extrava va gantes Elas nã querem dizer outra cisa senão is t a subve subvers rsão ão do desejo. desejo. Taí sentid sentid de de à beça Pelo furo do barril em folhaseca do vô da signifi ância corre à beça, beça, um u m caneco, um caneco cheio cheio de significânci O quê que é essa significância? No nível em que estams, é aquilo aquilo que tem efeito de significado. Nã esqueçamos que, de partida, qualificouse erradam err adamente ente,, de arbitrária, a relação d significante significante e do significado. significad o. É assim que se exprime, provavel provavel mente cntra cntra seu coraçã, coraç ã, Saussu Saussure re ele pens pensava ava bem outra cis c isa, a, e bem mais perto do texto do tilo com o demonstra que que há em sua gavetas, isto é esa histórias hist órias de a a s s Ora, Ora , o que passa por aário aário é que s efei d e significad têm o ar de n n terem a ver ve r com que os causa causa
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Só que, se se eles eles têm o ar de nada terem a ver com o que os causa, é poque a gente espera que aquilo que que os causa tenha certa relação relaçã o com co m o real Falo do sério real. O sério é claro que é preciso certa batida para nos apercebermos disso nele é preciso precis o tr seguio um pouco meus meus semnários nã nã pode ser senão sen ão o serial. Isto só se obtém epois de um tempo tem po muito muit o longo longo e extração, extração, de extração para fora da linguagem, linguage m, de algo que lá está est á preso, e do qual, no pot potoo em que estou de minha expo exposiç sição ão,, só idéi a longín longínqu qua a ainda qu que só fosse fosse a temos uma idéia propósito desse um indeterminado, desse logro que não sabemos como fazêlo fazêlo funcionar, em relção ao significan signi ficante te par para a que ele ele o coletiv col etivize. ize. Na verdade, verda de, verems que é preciso reverter e em lugar de u m significante que iterrogamos, iterrogamos, interogar o signi s igniffi cante Um a inda não estamos lá. Os efeitos efei tos de significado têm o ar de naa terem tere m a ver com com o que s causa causa Isto quer dizer que as re r e ferências, as coisas que o significante serve para aproximar, restam justamente aproximativas aproximativas ma croscópicas por exemlo. O que é ipor iporta tant nte e n ão é que isto isto se sejj a imaginário imaginário deois de tudo, se se o signi ficante permitisse aontar a imagem imagem que seria pre c iso iso ara se ser feliz seria ótimo óti mo mas este est e não é o caso caso O que que caracteriza caracteri za no nível a istinção istin ção signi ficante/significado a relação relação o o significado ao que que lá está como com o terceir te rceiroo indisp�nsá vel vel isto é o refe rente é propriamente propriamente que que o significado rateia ratei a O colimaor não funciona. funciona. O cúmulo do cúmulo é que a gente chega mes me s m assim assim a se servir dele no que passano por po r ou tros truques. Para caracterizar a função função o signifi cante para coletivizálo de um moo mo o que pareça predicaç dicação ão temos algo que é aquilo e one parti, a l ó gica de PortRoyal. PortRoyal. Recanati evocou pra vocês ou -
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to a a o adjeto adje toss substantvados A edondeza edon deza ós a extaíos o reono e po que não, não , a justça o j usto usto etc et c É o que va va nos nos pertr avança avança ossa estera estera paa trar que que talvez, eso ela não n ão sej se j oo o o se crê ua ua categora seântca as as u oo e coetv coetvzar zar o sgnfcante s gnfcante Por q ue n ã o ? o sgnfcante é besta Parecee Parece e que sto é de natureza a engendrar engendrar u sorrso u sorrso bsta bsta nauralente U sorsor so so besta coo toos sabe sabe basta r às às catedra catedras s é u sorrs sorrsoo de anjo anjo Taí eso a nca nca j ustustcatva catva do pt pascalno E se se o anjo anj o te u sorso sorso tão esta, é porque ele nada, no sgfcante sgf cante supreo Acharse Achars e novo u pouco a seco he fara be talve talvezz ele não sorrsse sorrsse as as Não qu que eu eu ão ão cr cra a nos nos anjos anjos toos toos sabe sabe que creo neles nel es nextrlhavelent, e es es nextenextehardaente , splesente não ceo que eles traga a ínma ín ma ensag, e é no que els els são verda da eraente sgnfcants sgnfcants Po que é que que daos tanta ênfase à função o sgnfcante? sgnfcante ? Porque Porque é o fundaento fundaento da denão den ão o sbólco, o qual só o dscurso analítco no perte sola co tal. Eu podea ter abordado as a s cosas e outo o o dzen dzendo dolhe lhess co é qu faze faze para vr vre e e e per pe r ua análse, análs e, por explo explo Eu não gostara d ferr ferr sse frescor Há os que que se econhecea econhecea Deus sabe sabe o que que eles imagna a sobre o que que penso Talvez eles acredtasse que e u os acho bestas O que é verdadeiraente a últa déa que e podera pod era v e tal caso. A qustão é d e que o dscurso dscurso analítco anal ítco ntroduz u adjetvo substantvado, a bstera, no que que ela é ua densão e exercío, o sgnfcante A A é precso olhar as a s e perto perto
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Uma vez qu s substantiviza é or s suor uma substância e as substâncias mu Dus nssos dias não as temos aos mntes. mnte s. Temos a substância ensante e a substância xtensa Conviria talvez interrgar arir aí o srá que se pde pd e encaixa encaixarr essa ess a dimensão dimensã o substancia qualquer que que seja sej a a distância a que ea stj a que, até agora, só ns faz faz sinal sinal essa substância exercício essa dimensão que seria rciso srev diz-mensão, para a qua a função da inguagem é primeiro o qu vela antes d e quaqur quaqur uso mais groso? De saída a substânci substânciaa ensante oese oe se izr qu qu de algum mod nós a modificamos sensivelmen te Depois desse penso que ao suporse a s i esmo funda a existncia tivemos que dar dar um asso as so que é o o inconscient Já que stou stou hoj hoj sendo rrastao eas trihas do inconscient estruturado com uma inguagem saibase saibase dist dist sta sta fórmu fórmuaa mu mu tota totamen ment t fução do sujeito cmo existente O sujeito sujeit o não é aquel que pensa O sujeito sujei to é, roriamnt roriamnt aqu qu engajamos não omo izem ize m a ara ncn tá táo o a diz dizrr tud tudo não não se ode ode ize izerr tuo tuo a izer besteiras iss é tudo tudo besteiras que vamos fazr análs É om essas besteiras que entrams ent rams no novo sujito sujit o que é o inonscien ino nscien te É justamnte na meida m qu não qur mesmo mais mais pensar pensar o homenzinho homenzinh o que se saberá saberá ta ta vez um pouc mais dee que se tirará agumas o o seqüências seqüências ds ditos ditos d que que ão odemo nos desdizer é a regra regra o j ogo
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Daí Da í surge um dizer que nã nã chega sempre a p der exsistir a dit Pr P r causa causa daquil daquil que qu e vem a dit cm c m cnseqüê cnseqüência ncia Está aí a r rva va pr p r nde n análise de qualquer qualquer um pr mais besta que que ele e le sea um cert c ert real pde ser atingid atingid Estatu Estatut t d dizer é preci precis s que que eu deixe deixe tud tud ist de lad pr hje hj e Mas pss lhes anunciar anunciar que que vai actecer este an de mais mai s chat é subme er a essa prva um cert númer de dizeres da tra t ra diçã filsófica Felizmente que Parmênides Parmênides escreveu n a realireal idde pemas pemas Nã emprega ele aqui tese tesemu mu nh d lingüist é primrdial aparelhs de linguagem que se precem muit mui t cm a articulaçã ma ma temática, temát ica, alternância depis de sucessã enquadra enquadra prque ment depis de alternância? alternância? Ora é mesm prque ele era pet que Parmênides diz que tem ns dizer da maneira maneira mens besta besta De utr utr md que nãs er nã sea se a nã sei que ist o ser sea e que nãser diz vcês mas quant a mim ach ist ist besta E nã nã creiam que me me divere dizer ist Mesm assi terems este an que precisar d ser d significante Um para qual an passad abri abri via via para para dizer dizer Há Um! É daí que parte o séri séri pr pr mais besta que se se a ar diss diss diss ambém Terem entã algums referênci referências as a mar a tradiçã filsófica filsófica substância extensa cmplemet da A fams substância utra nã ns desembaraçams também ã facil mente dela pis que é espaç mdern. mdern . Subsância de pur espç cm se diz espírit espírit ur Nã Nã se pde pd e dizer que ist ist sea se a prmetedr Pur espaç se funda na nçã de parte cm a cndiçã cndi çã de utar a ist ist seguinte que tdas sã sã externas externa s a tas partes exra pares. Mesm dis
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pudemos chegar extrair algmas coisinhas, s oi preciso dar da r passos passos sérios Para situar, ntes de deixálos, meu me u significante, popoholhes sopesar o que, da últim ez, se inscreveu inscreveu com co m minha primeir frase, o gozar de um corpo, de um corp corpoo que, Outro, Out ro, o simboliza simbol iza,, e que compora tlvez tlvez algo de ntureza nturez a a fazer fazer pôr pôr em unu nço uma outra outra forma for ma de substância sustância go zante No é lá que se se supõe supõe propriam propr iament entee a experiên exper iên ci psican psicanal altica? tica? a subs substâ tâcia cia do corpo com codiçã cod içãoo de que que ela ela se defina apenas coo coo aquilo e que se goza Propriedade do corpo ivo, sem dúvid, mas nós no saemos o que é estar io, senão ape nas isto, que um copo isso se goza. Isso só se goza por corporizálo de maneira signficante nfic ante O que implic impli c algo que no o artes extra artes da substânci substânci extensa Como o sublinh dmiraelmente essa espécie de kantino que er Sade, só se pode gozar de um parte do corpo o Outro pela simples razão de que que j amais se iu u corpo enrolarse copletmente té incluílo e gocitálo, em torno torno do corpo do Outr É por isso que que somos reduzidos a um estreitamentozinho assi, a toarmos um um antebraço, anteb raço, ou não n ão iporta o quê puxa! Gozar te est propriedde fundmental e ser em suma o corpo de um que goz go z de u parte do corpo corpo do Outro Mas esta parte parte tamém tamém goz aqui aquilo lo agrada a grada o Outro mais, mais , ou menos, men os, ms é to que ele no no pode ficar idiferente. idife rente. Acontece mesmo que se produz algo que ultrpassa o que aco aco de descrever, descre ver, e que q ue é arcdo co toda amigüie signifi significante cante pois pois gozar do coro comporta um genitio que te ess e ss not sadia à qual acrescentei uma pincelada, u o contrário,
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u not extátic subjetiv, que diz que e su é o Outro Outro que goz goz N o q u e diz r e s p e i t o o gozo , t em o s a í p e n s u m n í v e l e l e m e n t a r . D ú l t i m v e z pr om o vi q u e e l e n ã o er s i g n o d o m o r É o q u e t e r á q u e s e r su s te nt do e que que nos lev le vrá a nível ve l do gozo fálic li co. Ms o que ch ch m o pro pr opria pr iam men entt e o gozo go zo do O utro, tr o, no que que ele qui
só é sim si m b oli ol i zdo z do,, é ai ai nd nd cois co is inte in teir ira amente en te outr ou tr sb s ber, er , o n ã o - todo to do que que te t e rei re i que que arti rt icul ul r. 4
Só nest ticulção ticulçã o o quê que é significante significante - o signifi significnte cnte por hoje, hoje , e par fechar fechar isto isto istos istos os otivos que tenho? Direi que o significante se situ no nível d substânci gozante. É completment completment diferente d ísic ristotélic ristotél ic que vou vou evar, qul, por pder ser solicitd solic itd como vou fzêlo, nos ostr té que onto er ilusóri er ilusóri O significante signifi cante é cus cus o gozo Sem o signi do corpo? ficnte, como com o mesm bordr bordr quel parte do corpo? Coo , se o significnte centrr esse lgo que, d teri l? Por is desmnchdo gozo é é cus teril? or is is confuso confuso que que isto sej sej é u parte que, que, do do orpo, or po, é significd nesse depósito Irei gor gor direto à cus finl fnl e todos todo s o s sentidos do tero. tero . Nisso que que ele é termo, term o, o signi icnte é quilo que fz lto lt o o gozo ite Depois Depois dos que que se enlç enlç se e perm permite Alá E depois depois dos dos que que estão lssos lssos olá! O utro ólo do significnte o sinal sinal de pre lá está t ão n rige quanto o pode estr o vocti voct ivo do comndo comn do A ef e ficiênci, iciên ci, de que Aristótele Aristóteless nos fz tercei tercei or d cusa não n ão é enfi nd senão esse pro
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j t c qu gz s lta Tds Tds s tps d c sass qu sa qu aparc n rn anal anal sã s ã paródas dss d ss caminh g n sr falant fa lant a s tp qu nlas s sbça funçõs qu partcpa partcpa da s s a g g a ablha ablha transp transprt rtand and póln a a flr flr a s qu ut s s parc parc qu cha à flor fêa s z respt à cuncaçã. cuncaç ã. E stritant strtant cfus ne o goz ta sua causa sua su a últa causa qu é formal nã é l da r a graátca qu a c ana? Nã é pr naa qu Cláudio bate Ciro n prn u qu cp o o prrs xpls d graátca u pr pr qu qu nã nã dzê dzêl l as ass s? ? Cláudio e Cora, p p m ar ar x xp pl l d cn cn unçã só qu é prec precs s prguntar-s prguntar-s pos qu escora qu qu Já gu c st s t há ut tp Poes s dzr qu vrb s dfn df n pr ser u u sgnc sgncant ant nã tã bsta bsta ts ts qu qu s crv crver er numa pal palav avra ra nantambesta quant s u trs, s úva qu qu faz a passag d u su s u à sua prpra prpr a vsã vsã n gzo qu q u l é anda ns quando ssa dvsã dvsã l a trn trna a ds ds nção nç ão ass ass s trna sgn Jogu an passad co lapso rtgráfc qu fz numa numa cart carta a nrç nrça aa a a uma ulhe ulherr jamais saberá saberáss o quanto eu tenh tenho o te amd amda a - a vez d o . Qusera m apntar ps qu aqul qura tlvez zr qu u ra hmsxual. Mas qu ar tcule prcsant prcsan t n n n n passad f qu, quand a gnt gnt ama, am a, nã s traa traa sx Aí stá stá s vcês ass ass qusr and fcr r h 19
d dzbr d 972.
III A FUNÇÃ FUNÇÃO O DO D O ESCRITO ES CRITO
inconscente é o que se lê. Do uso d letras Sjs A ontologa, dscurso do enhor Falar de foder O ilegível O
Vou ntrr uo suvente no qu rsv hj hj pr vocês que nts coer p rece re ce qubrr qubrr cr. Trtse ner coo coo o no sc�o nlítco tos que stur funão o scrto Há sobr sobree sto st o um um nedot, ss que um um i i págn e rosto rosto de um u m coletâne coletâne qu eu publn págn cv sse que que eu dg dgoo que que publxo não não ache ache n melhor pr pr escrever escreve r senão sen ão plvr Ecritos. Esses Escritos, é be sabo sabo que eles não se lêe lêe fclmente Posso lhes fzer u pequen confssão utobográfc é ut utoo precs precse ente nte o que que eu pensv Eu pensav, e· e · lvez chegue esmo sso sso u pensv que que eles não er pr ser lo. bo começo começo É u bo ·
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FUNÇÃO DO ESCRITO
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A letra, lêse, como uma crta Parce mesmo feia fei a no no prolongamento prolongamento da palavra Lêse Lê se e iteral mente. Ms não é justmente a mesma mesma cosa ler uma letr, ou bem be m ler É evidente evidente que, no discurso discurso analtico só se trata disto, do que que se lê e mando como o que se lê para além do que vocês ciaram cia ram o sujeio a dizer, que não é tanto, cmo sublinhe da impota ta o ê úlim vez, dizer tudo, ms dizer n o impo sem hesitar em dizer besteiras Iso supõe que desenvolvamos desenvolvamos esta dmensão, dmens ão, o que n ã o se pode fazer sem dizêl diz êla a O quê que é a dimensão da besteira? A besteira, pelo menos esta que se pode prferir, não vi muito longe No dis curso correne, corr ene, seu circuit circuitoo é curto É o de que garanto para mim, quando, o que não fço mais sem tremer, retorn ao que, no proferi Iso me dá sempre um santo san to medo, me do, tempo, eu proferi medo jusamente de er dito besteirs, quer dizer, algo que, em razão do que adinto agora, eu pudesse pudesse considrr considrr como não pdendo se maner Grças a alguém que retoma este est e Seminário o primeiro ano na Escola Norml sirá em breve pude ter ter como que o sentiment sentiment,, que reencontro por vezes em prova, de que o que adiantei aquele ano não era tão besta e, pelo menos, não o era a ponto de me er mpedido de diantar o urs coiss a s quis qu is me prece pr ecem, m, porque porque aí estou gora, gora , que elas e las se günam Não eixa de conecer que esse reler-se re re presnte uma dmensão que tem que ser situada em relção o que é no que diz respeit ao discurso dis curso ana líico a função do que se lê
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MA, INDA
O discrso nlítico tem esse reseito m rivilégio Fi de lá que rti nisso qe me fez dt eo qe ensin ensinoo - não é tlv tlve e tnto tnto sobr sobree o e u que cent deve ser osto ist é, sobre o qe oss roferir ms sobre o de qer dizer, sobre sobre de d e onde vm isso esse ensino de qe so efeito. Deois, fndei discrso nítico or m rticlçã rticlçãoo recis recis qe se escreve no qudro co qtro etrs, ds brrs e inco trçs que ligm cd um desss etrs ds ds ds Um desses desses trços trços - is is hvendo hvendo qut qutro ro et e trs deveri deveri hver hver seis trços trços - ft ft Est escrit é rte e m embrete embrete inici de qe o discrso discrso natico é esse modo nov de reção, reç ão, fnddo fnddo en pelo qe funcion com f, e isto em g qe odemos definir como como m m c . Funçã e camp, e escrevi da fala e d linuaem e terminei em psicanálise, o qe er designr qe cnstiti originlidde desse discrso que nã é homogêneo homogê neo m certo número de otrs o trs qe ofcim ofcim e que, só or este est e fto, distinguimos c discursos oficiis. Trtse de distinguir q é ofício do discurso nítico, nítico, e de tornálo, se não fici, fici, eo menos oficinte. E é neste discso que se trt de precisr q pode ser, se el é esecífic, fnção do escrito no discrs nítico. nític o. Pr ermitir expic a fnções desse des se discur so, dintei o so de um certo númer númer de letrs Pri meiro, o a qe chmo de bjeto ms qe de d e qulqer md nã é nd mis que m etr. Depois o A, que fç funcionr no que pel prosição não tomo fórmul fórmul senão sen ão escrit, es crit, e qe q e prd prdzi ziu u ó gicmtemátic. gicmtemátic . Designo com ele o que de cmeço é um lugr lugr Eu Eu disse disse - lugar do Outr. Pr que pde servir servir um letr o designr um ugr? É cr que í há lgo de busivo. Qundo
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FuNçÃo o EscRITO
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vocês abrem, por exemplo, a primeira página o qu foi enfim reunido, em forma d edição definit com o título de A Teori dos Conjuntos, o égd de um auor fictício com o nome de Nicoa Bourak o que vocês vêem é qu e põe em jogo crto númro de igno lógicos. lógicos . Um entr les deigna função de lugar como tal Ele e crev crev com um quadra quadra inho o . Portant não fiz uo strto da letra quano disse que o lugar do Outro e simbolizava pla letra A Por outro lado eu marquei duplcandoo com esse S que aqui quer dizer significante ign fica icante do A no no qu que el el é ba barr rra ado S (t). Com to ajuntei uma dimensão a ess lugar do A motrao que, como lugar ele não e agüena que al há uma fala, um furo, uma perda O objet vem uncionar m rlação a sa perda A etá algo d ompl mente ssencal à função da nguagm Fiz uso nfim desta letra, < , a ditingur pela funçã unicament significante qu promov na teoria analítca, até então com o termo de alo Tratase aí de algo original qu espeifico oj pr cisare em eu relevo pela scrta mesma S e esas três letra ão frent é qu la no têm a mema funçã. Tratas agora de discernr rtomadose o o do discurso analítico, o qu essas ltra ntroduz na função do gnificante 2 A crta no é modo algum do memo rgisro, a mma pa voês m ptem t xreã qu o gnan
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MAIS, INDA
O sgcae é ua desão que o trodu zda pea güstca A gstca, o capo e que se produz a aa, ão é ago espotâeo U dscurso a suste, que o dscurso cetco Ea trduz na faa ua dssocação graças à qua se uda a dstção do sgcate e d sgcado. Ea dvsa o que o etato parece esptâeo. É que, quado faaos, sso sgca, sso coporta o sgcado e, ada s, até cert poto, sso só se supota pea ução de sgcação Dstgur a desão do sgcate só gaha reevo ao se coocar que o que vocs etede, n o setdo audtvo do tero, nã e nenhua reação co o que ss sgca. Aí está u ato que só se nstu por u dscurso, o dscurso cetco Isso não é espoâeo Isso é eso tão pouco esptâeo que odo dscurso, que ão é de á pea po s que é o Crátilo do chaado Paão, é eo o esorço de motrar que be deve haver ua reação sso, e que o sgncate quer dzer, e s eso, agua csa Esta teatva, que podeos dzer, de ode estaos, desesperada, está arcada de passe, ps, de u outro dscurso, do scurso centíco, de sua stau ração esa, e de ua aera pea qa ão há que se procurar a hsóra, ve o segute, que o gfcate só se cooca coo não tedo nehua relação com o sgnifcado Esses teros de que azeos uso são sepre eles própros escorregados U gsta tão pertnente quato pôde sêlo Ferdad de Saussure aa d e arbtráro. Isto é um deslze, deszaeto para u outro dscurso, o do sehor para chaálo peo noe. O artráro não é o que cové aqu Quando desenvolvemos dscurso, deveo empre tentar e quereo fcar em seu campo, não recar num outro, darlhe sua constênca e só sar
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FUNÇÃO DO ESCRT
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dee com uma boa razão. Esta vigiância é ainda ma necessária quando s trata do que seja um discurso Dizer que o significante é arbitrário não é do mesmo porte que dizer simpesmente qu ee nã tem reação com seu efeito de significad, pois é escorregar pra uma outra referência A paavra referência na ocasião, só se pod si tur peo que constitui cmo ime o discurso. O significan nificante te como ta ta não se refere refere a nada, nada , a não ser que se refira a um discurso, quer dizer, a um mod d funconmento, a uma utiizção da inguagem como ime Ainda temos que precisar nesta ocasião o qu quer quer dizer dizer ess essee iame iame O iam iamee não podemo podemoss fazer fazer outra coisa senão passar imeiatament a isto é um iame entre aquees qu faam Vocês go vêem onde vamos aue auees es que faam, certamnte certamnte não são não importa qum, são sers que samo habi tuados a qualificar de vivos e, tavz, é muito ifícil excuir, daquees que falam, a dmensão da vida Ma log percebemo que ssa dimensão faz nra o mesmo tempo a da morte, e que daí esuta uma adica ambigüdade significante A única função pa qual a vida pode definirse, iso é, a podução e um corpo, cor po, não pode ela própria própr ia intitulars nem n em como co mo vida nem como morte, pois, como a, enquano uada, a comporta as du, via mo Já aqui, po mais nada a não s por avaça mos na correne do disurso analíico, demos ss sato qu se chama concepção d mundo, u dye ntretnto ser para nós o qu há de mais cômico O ermo concepção do mundo põ um dscurso ni ramente outro ue não o nosso, o da filoofia Nada é menos garanid, s símos do dscuso filosófico, do qu a exisncia d um mundo Só h mesmo ocasião para so quand s ouv cooa
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sore o discurso analítico, que ele comporta qual quer coisa da ordem da tl concepção Eu diria diria mesmo mesmo mais colocar colocar tal tal termo para designar o marxismo, faz igualmente sorir O mar ismo não me parece poder passar por concepção do mundo. A isto é contrário, por toda sorte de coordenadas contundentes, enunciado do que diz Marx. É outra coisa, que chmrei um evangelho. É a anunciação de que a história instaura uma outra dimensão de discurso, e abre a possibilidade de subverter completamente a função do discurso como tal e, fa lando propriamente, do discurso filoófico, na medi da em que sore ele repousa uma concepção do mundo De maneira geral, verificase que a linguagem um campo mais rico de recursos do que simplesmente ser aquele onde se inscreve, no curso dos tempos, o discurso ilosófico Porém, desse discurso, certos pon tos de reparo sã enunciados, os quais são difíceis d e eliminar completamente de todo uso da linguagem Por isso, nada mais ácil do que recair no que chamei ironicamente concepção do mundo, mas que tem um nome mais moderado e mais preciso, otologia. A ntologia o que alorizou na linguagem uo d cpula, isolandoa como signiicante Parar no ero se - esse ero que não é nem mesmo, no cmpo complet da diersidade das línguas, de uso que que pudssem pudssemos os qualii qualiicar car e uni unier ersa sall produzi produzilo lo com al eis um ênase chea de riscos Para eorcizála astaria talvez colocar e qando demos, sore o qe quer que seja, que aquilo qu , nad oria, de od aum, isolar o ero ser. Iso se pronuncia é o que é, e poderia muito em screer éoqúé. Não se eia senão ogo nesse uso cpa o se eria seno ogo se m discurso que o iscuro o Senor ar sêlo o usesse u aceo no e s.
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esse algo que Aristóteles olha uas vezes antes e adiantar, pois, para designar o ser que ele opõe a o To TÍ Éan, à quiade, ao que sso é, chega a e pregar o TÓ TÍ � evat o que seria produzido s e tivesse vndo a ser siplesmente, o que era para ser Parece que, aí, o pedículo se conserva, pertindonos situar de onde se prouz esse iscurso o ser é simplesme simplesmente nte o ser à vontad vontade, e, o ser às ordens ordens o que a ser se você tivesse ouvido o que eu an Toda dimensão do ser se produz na corrente o iscurso do senhor, daquele que, proferndo o sign fican ca nte, te , espe es perra pelo el o que é um d e seu se us efei fe itos to s e lia li ame que qu e ã deve deve ser negl eg ligenci ige ncia ado, do , que que se atém ao fato fa to d e que o sig si gnif if cant an te coma co man nda. da . O sgn g n ificant ificantee é, de saída, imperativo. Como retornar se não por u discurso especial a uma realidade prédiscursiva? Aí está o que é sonho sonho o sonho, fndad fndador or de toda déia déia e conhec conhec ment Mas també está aí o que eve ser consie rado coo mítico Não há nenhua realidae prédiscursiva Cada Ca da realidade se funa funa e se ene ene po po um iscurso nsso que importa que perceaos o que é eto o iscurso analítico e que não gnoreos ss que se úvida te nele apenas u lugar lta st é que nele se fala daquilo que o ver oe oe enuncia perfetam perfetamente ente Nele se fala fala e oer veo e nglês nglês to fuck e se z que a csa não va É uma parte portante o que se confa scurso analítc e mporta sulnhar que nã é se prvlégio É tabé o que se expre o que hae h á puco scuso corrente Eseva s: ico -corrente discoente, isco tamé oa e a ora j ogo e qualque scurso apes sc -
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tanto ele ele gra, ele ele corre, ele ele gra gra muto exatamente exatamente para nada O dsco se acha exaamente no camp a partr d qual odos os dscursos se especfcam e onde todos se enlaçam, onde cada um deles é capaz, nteramente também caaz, de enuncar ant quano ouro, mas, or zelo do que chamamos, por razão muto jusa, de decência, o faz, meu Deus, o menos possível. O que, com efeto, constu o fundo da vda, é que, para tud que dz respeo à relação enre os homens e as mulheres o que chamamos colevdade, a ca não va A cosa não va, e todo mundo fala dsto, e uma grade pare de nossa atvdade se passa a dzer isto O que não mede que não haa nada de séro se não for que se ordena de oura manera como dscurso. Até sto nclusve, que essa relação, essa relação sexual, na medda em que a cosa não va, ela va assm assm mesm mesmoo graçs graçs a um cer ceroo número número de convenções, de nterdções de nbções, que são efeos da lguagem e só se devem tomar como dese ofo e dese regsr. Não há a mínma realdade prédscursva, pela smples razão de que o que faz colevdade, e que hame de os homens, as mulheres e as cranças, so não quer dzer nada como realdade préscursva Os homens, as mulheres e as cranças, não ão mas do que snfcantes. Um homem, sto não é outra coisa senão u m gnfcante gnfcante Um hom homem em procura procura um uma a mulh mulher er so va lh parecer parecer curos curosoo a ítulo ítulo do que se se sua pelo dscurso, pos, se o que aqu cooco é verdadero, st é, qe a mulher não é toda , há sempre alguma cosa nela que escapa ao dscuro
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Tratase de saber o quê num discurso se produz por eeito da escrita. Como Como vocês vocês bem bem sabem sabem tve tvezz vocês vocês sabem sabem disso disso de agum modo se se erm o que escrevo escrevo o sgniicnte e o signicd não é penas que a ingüstica os tena distinido Tavez a coisa hes pa reç ser espontânea Mas justamente é por conside rr que as coiss são espontâneas espontâneas que não vemos nda do que no entant temos diante dos oos dinte dos ohos no que concerne à escrita. A ingüís tic não só dtinguiu um do outro o signiicnte o sgniicado. Se há agum coisa que possa os ntroduzr à dimensão d escrita coo t é nos per cebermos de que o signiicdo não tem nada ver com os ouvidos ms somente com a eitura com a eitur do que se ouve de signiicante. O signiicado não é aquio que se ouve O que se uve é signifi cante O signiicado é eeito do signiicante. Distinguese aí go que não passa de eeito do discurso do discurso enquto ta quer dizer de ago que já uncioa como ime Toemos as coiss no níve de um escrito que é e póprio eeito do discurso de discurso cientíico seja a escrita do eita eita para para conotr conotr o ugar do signiicn signiicnte te e d o com co m que se conota o ugar d signiico sta unção de ugar só é criada peo próprio discurso Cada um em seu luar isto só unciona dentro do discurs Muit Muitoo e em m nt ntre re os os dois dois h a arra, � s Parece não ser nada vocês screerem ma arra pra explicar Esta palavra expliar, tem a maior importância pois n meio algum de compreen
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· er um barr, mesmo qundo el se reserv significar negção É muito ifícil compreender o que quer dizer isto, negação Se olhmos um pouco mais de perto, percebemos, em particulr, que há um variedade muit grande de negações, que são bsoluamente impossíveis de reunir no mesmo conceito A negção da existênci, por exemplo, não é de modo lgum mesm cois que negção da totalidde Há um cos cosa a que que é ain ainda da mais cert certa a crescrescent centr r barr barr à not notçã çãoo e s já é algo de supérfluo se nã fútil, n medid em que o que el fz vler já está mrcdo pel distância da escrit. A barr, como tudo que " é d escrita, escrita, só tem suporte nisto o escr escrito ito,, não é lgo para para ser compr compree eend ndid ido o É mesmo por isso que vocês não são forçados compreender os meus Se vocês não os copreendem, tnto melhor, sto lhes dará justmente oortunid e pra explicálos A barra é a mesma cos A brra é precis mente o ponto onde, em qulquer uso da língua, se á a oportundade de que se produz o escrito. Se em Saussure Saussure mesmo mesmo está está acim acim de de s , sobre barr, é porque nad, dos efeitos do inconsciente, tem su orte senão grçs a essa essa barr barra a foi foi o que lhes lhes pude pude Instânci a da Letra, que faz prte emonstrr em A Instânci os meus Escritos, de mner que se escreve nd is Se não houvesse ess brr, com efeito, n poderia ser explicado, d lingugem, pel lingüístic Se não houvesse ess bra br a cima d qual há signi ficante passando, vocês não poderiam ver que há in eção eção e significnte no signific. Se não houvesse discuso nlítico, vocês con tinurim flr como papgios, cntr o disc -cursocorente fazer girar o disco ee dsco que
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gira porque não isto to é uma rrnão h á relação sexual sexual is mla, que só se pode articular graças a toda a construção do discurso analtico, e qe há muito tempo eu lhes ldainh Mas, por lhes ladainhar, ainda teo que explicála el ela a s s tem tem supo suport rtee na na escr escrit ita, a, no que que a re lação sexual nã se pode escrever. Tud que é escrito parte do fato de que será pra sempre mpossvel escrever como tal a reação sexual É daí que há u m certo eeit do discurso que se cham a escrita. Podemos, a rigor, escrever Ry, e dizer que x é o homem, que y é a mulher e R é a relação sexual Po que não? Só que é uma besteira, porque o que qu e se suport sob a unção do significante, de homem, e de mulher, são apenas signiicantes absolutamente ligados ao uso discorrente da linguagem Se há um discurso que lhes demonstre isto, é mesmo o discurso aaltico, ao pôr em jgo o seguinte, que a mulher não será jamais tomada senão quoad matrem. A mu lher s entra em função na relação sexual enquanto ãe Aí estão verdades maciças, mas qe nos levarão mais longe, graças a quê? Graças à ·escrita Ela não ará bjeção a esta primeira aproximação, pois é assim que ela mostrará ser uma splência esse nãotdo sobre o qual repousa o gozo goz o da ulher ulher Paa Paa esse gozo que ela é, nãotoda, quer izer, que a faz em algum lugar ausente de si mesma, ausente enquanto sujeito, ela encontrará, como rolha, esse que será seu filho Do lado do x, quer dizer do que seria o homem se a relaçã sexual pudesse escreverse e maneira sustentável, sustentávl num discurso o homem no é mais que u significante, porque, onde ele enra em jogo com significante, ele s entra uo casrationem quer dizer, enquanto teno relaço com o
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gozo fálico De sorte que foi a partir do moento que um discurso o discurso analtic, aordou esta ques tão seriamente e colocou que a condição da escrita é que ela se sustente po um discuso que tudo escapa e que a relaço sexual vocês ã poderão j amais mais escrev escrevêla êla escrev escrevêl êla a com um u m verda verdade deir iroo escrito enquanto aquele que da linguagem, se con diciona por um discuso 4
A etra, radicalmente é efeio de discurso O que há de bom não é?, no que hes conto, é que é sempre a esma cosa Não que eu me rpita , ão é esta a questão É que, o que u igo aerior mene ganha sentido depis A primeira vez, pelo que me lebro, que faei da etra etra deve deve hav haver er be bem m uns uns quin quinze ze an anos os,, em alguma parte de SainteAnne notei este fato, que todo mundo conhece quando ê um pouc, o que não acntece a todo mundo, que um chamado Sir Flin ders Petrie acreditou ostrar que as etras do alfabeto feníci s achavam, bem antes do tempo da Fenícia, sobre pequenas cerâmicas egípcias, onde elas serviam de marcas de fábrica Isto quer dizer que foi o mrcao, que é tipicamete um feito e discurso, que a etra veio, primeiro, antes de quem quer qu seja ter sonhado usar etras para fazer o quê? algo que não tem nada a ver com a conotaçã o significante, mas que a eabora e a aperfeiçoa Teríamos que tomar as coisas no níve a h tória e caa íngua. É caro que essa tra, que os enouquece tanto que a chamamos eus sabe por quê com um om iferete, caractere, a etra chi esa oinament, saiu do discurso chnês muito antigo e maneira competamente iferete e como
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aparecera nossas etras Por saíre do discurso anatico, as etras que aqui tiro tê aor dierente das que pode sair da teoria dos conuntos. O uso que azeos azeos deas deas diere diere e, no entanto entanto isto é o que ipo iport rta a não deixa deixa de hae haerr certa certa reaç reação ão de con vergêcia Não iporta qua eeito de discuso em isto isto de de bo bo que que ee ee é eito da etra Tuo isto é só u coeço do que terei opotu nidade de desenvoer, distingüindo o uso da ltra a ágebra e o uso da etra na teoria dos conuntos. Por oa, quero sipesente azêo notar isto que o undo, o undo está e decoposição graça a Deu O und, eos que ee não ais se agüenta poi eo no discuro cientíico, é caro que nã há ai o íio undo A partir do oeto que ocês pode auntar aos átoos u troço qu se chaa quark, e que é ali erdadeiro io do dis curso cientíico, ocês tê de quaquer odo que se dar conta de que se trata de outra coisa que não u mundo. É preciso que ocês se ponha esmo a ler u pouco pouco os autores autores não não direi direi do do po po de ocês, não hes direi que eia Phii Phiipe Soers, Soer s, ee é igíel coo eu aliás as cês ode ler Joyce Joyce,, por exepo. Ai ocês erão coo a inguage apereiçoa quando se trata de jogar co a escrita Joyc Joyce, e, acho acho es esoo que que não não sea legí legíe e não é certaent trauzíel e chinês O que é que se assa e Joyce? O signiicante e rechear o signficado. pelo fato de os signiicantes se butir se copore, se engatrem leia Finnegs W ak e - ue se roduz algo que, coo sinificado , poe parecer enigático, as que é eso que há de ais próxio aqio ue nós nalists; raças a discu discurso rso analítico, analítico, teo teo d ler o lso lso a ítlo de lapso que aquilo signiica alga coisa, quer i ·
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zer que aquilo ode ser ido de uma infinidade e aneiras aneir as diferentes Mas é recisamente or isso que aquio se ê ma, ou que se ê de ravés, ou que não se ê Mas esta dimensão do ler-se, não é ea suficiente ara mostrar que estamos no registro do discurso anatico? O de que se trata no discurso anatico é semre ist ao que ist que se enunci enuncia a de de sign signifi ifican cante, te, vcês vcês dão sempre uma eiura utra que não o que ee significa Para me fazer comreender, vou tomar tomar como com o referência o que vocês êem, o grande livro do mundo Veam o vôo de uma abeha. Ela vai de for em fo ela colea O que vocês arendem é que ela vai ra portar, na on de suas atas, o óen de um for ara o pistilo de outra for. Isto é o que vocês lêem o vôo da abeha No vôo de um ássao que voa bao vocês vocês cham chamam am isto isto um vôo vôo mas na realidade realidade é um gruo, num num certo certo nível nível vocês vocês lêem que que va aver temestade Mas será que, eles, êem? Será que a abelha ê que ela serve à rerodução das plantas fanergamas Será que o pássaro lê o augúrio da foruna, como diziam antigamene quer dizer a empesade A é que esá da a quesão Anes de mais ada não está excludo que a andorinha leia a em pesade mas ambém não se esá cero diso No discurso anatico de vocês, o sujeio o cociene vocês supõem que ele sae ler E não é ura coisa essa isria do inconsciene de oês Não s vocês suõem que ele se ler como spõem que ele pode aprender a ler S que o ue vocês o einam a ler ão em o asoluamente, nada a ver em caso agum cm o que ocês possam escree a espeio 9
de ane e 1 7 3 .
V O AMOR E O SIGNIFICANTE
O Outro sexo. Cntingência do significe, rt n do sgnfcd. O fim do mundo e pr-es. O mo upre usênc d elção sexu Os Uns.
O que é que posso ainda ter para lhes dzer depos de todo o temp qe sto está durando e que não tem todos os efetos que eu gostara? uto bem justamente por causa d que tenho a dizer sto não falta. Entrementes, como não se peria dzer udo e or esta causa estou reduzdo a esta vereda estreta que f cm que, a cda nstante, eu precse me guardar de deslzar de novo para o que já está eto daqulo ue se disse. É por sso que hje vou tentar, mas uma ve mantr essa dc travessa pos emo um or zonte estranho a ser qualfcado dado o meu título por ess Mai, A ina
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MAIS, NDA
Da pimeia vez que lhes falei, enunce que o gozo do Outo, que eu disse simbolizado pelo copo não é signo do amo. Natualmente que isto cola, poque sentimos que é do mesmo nvel do que constituiu o dize pe cedente que ist não cede Há, dento disto alguns temos que mecem se comentados O gozo é mesmo o que tento tona pesente po esse dize mesmo. Esse Outro, ele está mais do que nunca posto em questão questão O Outo dee, por um lado, se novamente ma telado, espedaçado paa que tome seu pleno sentido, sua essonância completa. Po outo lado convém colocá col ocálo lo cmo temo que se aseia n fato de que sou eu que falo que só posso fala de onde stou, identificado a um puo significante O homem, uma mulhe, eu disse da última vez, não são nada mais que significantes. É da do dize enquanto encana ção distinta do sexo, que eles ecebem sua função O Outo, na minha linguagem, só pode se potanto o Outo sexo. O que h com esse Outo? O que há com sua posição em vista desse etono pelo qual se eaiza a elação sexual, isto é, um gozo que o discus analtico decantou como função do Falo, cujo enig ma esta inteio, pis ela só se aticua po fatos de ausência? Contudo é de s dize que a se tata como se acediou pode taduzi depessa demais, do significante daquilo que falta no significante? Aí está o que este ano deve ô u ponto final, e dize, o Falo qual é, no discuso analítico, a função. Diei po oa
0 AMOR
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O SGNFICANTE
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que que eu ruxe da úia ez cm funçã da barra nã deixa de er reaçã cm Fa Resta a segunda pare da frase igada à reira pr um não é não não é o signo signo do do am. am. E erems mes ese an que articuar que ai esá cm pvô de tud que se instiuiu pea experincia anaí ta ta amr. mr. O a há muit ep que só se aa dss Será que preis acenuar que ee está n caçã d disurs fsóc? Está a cm certeza que ns deve ôr em guarda Da útima vez fiz vcs entre eem disus isói m que e é uma va riante d disurs d Senhr Pude iguamente dizer que amr isa ser ist é aqui que na ngua gem gem m mai aiss esc escap apa a ser que que r r um puc puc mais mais ia ser u ser que, jusamene pr ser fez surpresa pude acrescentar que esse ser é aez mui próxm d signiicante sê-lo é avez ser n and e que a há mais estranh ds grs Nã é am bém ara ns cmandar que interrgams n que é que sign se disingue d significane? is is enã enã quatr quatr pn pns s / gz, gz, Ou sign amr Leiams que se emiiu num temp em que discurs d amr se cnfessaa ser d ser abrams ivr de Richard de SainVir sbre a rindade divina É d ser que parims d ser enquan cncebid cebid perdem perdemme me ese ese desiz desizame amen n de esria na minha minha faa faa cm cm é-terno e is depis da eabaçã n enant ã emperada, de Arisees e sb a influência sem dúida da irruçã d sou que sou, que é enunciad da erdade judaica idéia d d er a enã enã só apr aprxi xi Quando a idéia mada mada rçad rçada a em em a culmi culmia arr nesse nesse seu seu i ie en n arrancamen a fnçã d emp pe enunciad o
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MAS, NDA
eterno disso resultam estranhas conseqüências. Há Há diz Richard de SaintVictor SaintVictor o ser que eterno o é pr si mesmo o ser que eterno não o é por si mesmo o ser que nã eterno não tem esse ser frágil se não inexistente não o tem por si mesmo. Mas o ser não etno qe é por si mesmo não existe. Das quatro subdivisões que se produzem pela alternância da afirmação e da ngação do eterno e do por si mesmo, esta última é a única que parece a Richard de SaintVictor em questão dever ser afastada. Não estará aí o de que se trata no que concerne ao significante? Isto é que nenhum significante se produz como eterno É aí sem dvida que antes que qualificálo de arbitrár arbitrário, io, aussu aussure re podia podia ter ter tent tentad adoo formul formular ar o significan ' melhor teria valido colocálo com a ca tegoia de ctingente O significante repudia a categoria de eterno e no entanto singularmente ele é por si mesmo Não é claro para vocês que ele participa para empregar uma abordagem platônica desse nada a partir de onde a idéia criacionista nos diz que algo de absolutamente original foi feito ex nihilo? Não haverá aí algma coisa que lhes apareça se é que a paresia da preguiça de vocês pode ser desp desper erta tada da por algu alguma ma apar apariç ição ão na Gênese Ela não nos conta outra coisa senã senãoo a criação criação de nada nada com com efe efeit itoo do quê? de na nada da ma mais is qu que sig signi ni-icantes Uma vez surgida essa criação ela se articula pela nomeação do que é. Não está aí a criação em sua essência? quando Aristóteles não pode deixar de enunciar que se jamais houve alguma coisa foi desde sempre que ela estava a não se tratará, na idéia criacionista, da criação a partir de nada e otant do significante? �
Ü AMOR E SIGNIFCANTE
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Não está aí o que encontramos naquilo que, ao se refletr numa concepção o muno se enunou como revolução coperncana? 2 Há muto tempo que ponh em úva o que Freu quanto à tal revolução, aretou poer aantar O iscurso a hstéra lhe ensinou essa outra ubsânia que se esteia nteramente no ato e haver signifcte Ao rolher o eeto esse gncante, no scurso a histérica, ele soube fazêlo grar esse quartoevolta que o tornou o scurso analíto A noção mesma e quartoe vlta evoca a re voluçã, mas certamente que não no sento em que revolução é subversão Muto ao contrário o que gra é o que cham chamam amos os revo revolu luçã çãoo está está est estin ina ao o por seu enunciao mesm, a evocar o retorno Com certeza não estamos e moo algum no término esse retorno, pois já é e maneira bem pe nosa · que esse quartevolta se realza r ealza Mas não n ão é demais lembrar que, se houve revoução em algum lugar, não foi certamente no nível de Copérnico Há muito tempo que a hipótese havia so oloaa, e que o so era tavez mesmo o centro em tono o qual s e girava Mas, o que mporta? O que mportav a aos matemáticos era om certeza o ponto e partia iss que gira A eterna viração as estrelas a út ma as eseras supunha seundo Arstóteles, a esera o imóve causa primeira o movmento as ue giram Se as estreas giram é porue a terra gra sobre s mesma. Já é de maravilhar ue desta viraa, desta revoução este irar eterno a esera estear se tenham encontrao homens para forjar outras es
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MAS, IND
feras, coceer o sistema dito ptoloaico, faze girar os platas platas qu se acham em vista da terra nessa ness a posição amgua de va-vem em detes de cro chê, segudo um movmeto oscilatório Ter cgtado o movmento das esferas, ão é uma uma realz rea lzaçã açãoo extraodnára? extraodnár a? A sto sto Copérnco só acrescetou esa nota que talvez o movimto das sferas sferas termediáras pudesse xprmr-se de d e outro modo. Que a terra estvesse estvesse no centro ou ão, no era que que mais lhe importava importava A revolução copercaa copercaa não é d dee modo algum algum uma revolução Se o cetro cetro de d e uma esfera é suposto, suposto, num discurso e é apeas aalógio, consttuir o ponto-chav ponto-cha v o fat fat de trocar ess ponto, d fazêlo fazêl o ser ocuado pela terra ou ou pelo sol sol ão tm ada s i que suverta o que o sigificate centro coserva or s mesmo. mesmo . Loge de o homem o que que se designa com este termo termo que não é senão o que que faz sigficar sigficar ter ter sido j amais sacuddo sacuddo pela pela descoert descoerta a de que que a terra ão ão está e stá centr ele ele a susttuu susttuu mutíssmo em pelo sol Está claro que agora é evidente que o sol ão é, tamém el, um cetr, e que ele el e passea atravé atravéss do espaço, cujo statuto s tatuto é cada vez mais precá precário rio de s taelecer O qu qu resta res ta no cetro cetro é essa ess a oa rotia que faz faz com que o sgfcado sgfcado guarde, no fm das co con n tas, sempre o mesmo sentdo Este Este setdo é dado elo stmet, que que cada um tem, te m, de fazer parte d su udo, qur qur dzer d zer,, de d e sua famliaz famliazha e de tudo que que gra ao redo redor r Cada Cada um de você vocêss falo falo mesmo mesmo ara ara os esquerds esquerdstas tas vocês vocês estão estão lgados lgados nis nisso so mais do qu crêem, e numa medda da qual vocês faram bem em contar contar os pamos Um certo certo núme númer r de precocetos lhes dão asseto lmtam o vulto das nsurrções nsurrçõ es de vocês ao termo mais curto, àqu
Ü AMR E O SIGNFICANTE
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l e , muito ui to prec eciisa sam men entt m qu qu isso nã o lh lhees t rg r ga nenh nhu um in inccômo ôm odo, do , , n nm min ina am men entte, nã o den de ntro tr o d uma c on onc cpç pçã ão d o mun mu ndo qu perm er mane necce, a, a , p erfeirfei tm t mente ent e esfér es fériica. O sign ig nifica ificado acha ach a seu cnt n tro ond quer qu vocês cê s o carre rr egum. um . E , até at é no nova va o r d em, em , não nã o é o dis di scurso urs o an ana alític lítico, to t o d i f íc ícil il d e sus su s ten entta r em seu decentramento, e que ainda nã teve entrada na consciência comum, que pode de modo algum sub verter o que quer que sej No ntanto, s pemitem que u me sirva msmo assim desta referência coernicana , acentuarei o que la la tem de fetivo Não Não é trocar o cntro cntr o Isso gira O fato cotin cotinua ua a manter par nó todo o su vor, por mis reduzido qu sej, no fim das contas, e motivado somente po fto d a terra girar de nos parecer, por isso, que é a sfera ceeste que gira Ela continua, muit bm , girando, tem toda sort de efeitos , por exmpo, o de ser m anos que vocês contam suas idades. A subvrsão, subvrsão, s xistiu em algum lugr e em algum momnto, não é terse trocdo o ponto de rtação do que gira, é terse substituído o isso gra por um sso cai. O ponto vivo, como aguns tivm a idéi d s aperceberem, não é Copérnico, é mais um puc o Kepler, por cusa do fto de, n, isso não gir do mesm mesmoo modo isso isso gira em eips eipse, e, já põe em qus qus centro O ponto pra ode sso ci tão a função do centro em Keper, é um ponto d elips ue se chma foco e, no ponto pont o simétrico, não há nada. Isto seguramente é corretivo corret ivo dessa imgm do centr Mas o isso a só tem peso de subversão subversã o ao chegr a quê? A isto, ist o, nda mis: F
mm'
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MAS, INDA
É ne st e e s cr i to , no que se r esu me nestas nco
l e�ri ri has es esccrtas na palma da m ã o , e mais
u
numero, que cosste o que atribu ib uem ind in devida id amente
Copérn pérnc co o. É ist is t que os arra arrac ca a da fun fu nção ção ima imagnára , e no entanto fundada no real, da rev evooluç lu ção. ão . O que é produzdo na artculação desse novo discur que emerge como dscurso da náls, é que o poto de partda é toado sobre a função do sigicante, bem longe de se admitr , pelo vivido do pró prio fato, o que o . signfcante carregue por seus efei tos de sgnifcado Fo a patir dos efetos de sgnificado que se efcou a estruturaçã que lhes lhes recordei Através Através os tempos pareceu atural que um mundo se ons tituísse e o correlato dsto era o aém, o ser mesmo, eter o Esse mundo, ocebido ocebido o ser tomado como etero como um todo, om tudo aquilo que este termo om porta, qualquer que seja a abertura que lhe êem, e lmta lmtado, do, cotin cotinua ua send send uma uma concep concepção ção é mesmo mesmo esta a palavr palavra a uma uma vista, vista, um mo moo ee olhar, um tomada, tomada, magin maginára ára Do que que resulta resulta isto, que continua estranho, que um alguém, uma parte esse mundo, seja de saída suposto poder tomar o necmeto dele Esse Um aí se acha nesse estao estao que pdemos chamar exstêcia pos como poderia ele ser suporte do tmar cnhecimento, se ão osse existente? Aí é que sempre se marcou o mpsse, a vaclação resultante dessa cosmologa que consste n admissão admissão de um mudo Ao cotrário, nã será que no discurso aalítico há algo com que nos intro uzirmos a que toda subtâca, toda persstêcia o mundo como tal, deve ser abandonada? A lngu lnguage agem m a lígu lígua a forjada forjada do discu discurso rso filosó filosófic ficoo é tal que, a todo nsta nstate, te, como como vocês vocês vêem, nada posso fazer senão torar escorregar
Ü AMOR E O SIGIFICANTE
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para dentr desse mundo desse suposto de uma substânca impregnada da funço do ser 3
Seguir o fo do dscurso analítico no tende para nada menos do d o que reraturar, encurvar, mar car com uma curvatura própra, e por uma curva tura que no poderia nem mesmo ser mantida como sedo com a das lihas de orça, aqulo que produz como tal a falha, a descontinudade. Nosso recurso recur so é a alígua, alígu a, o que a fratura Se bem que que nada pareça melhor consttur o horzonte do discurso ana ltico do que esse emprego que se az da letra em matemátca A letra revela n dscurso o que, no por acaso, no sem necessdade, é chamado de gramática A gramátca é aquilo que, da linguagem, linguage m, só se reela por escrto Para além da lnguagem, este eeto que se pro duz por se suportar somente na escrta, está com cer teza o deal da matemática matemática Ora, recusarse à refe rência à escrta é proibrse aqulo que, de todos efei tos da linguagem, pode chegar a se rticular. Essa articulaço se faz naquio que resulta da lnguagem o que quer que façamos, sto é, um suposto aquém e um além Supor um aquém bem sentmo s que só há isso uma referênca tuitia. tuit ia. E, no entanto , esta suposiço é nelmnável porque a lnguagem, em seu eeo de sgiicado, no é jamas seã lateral ao r eerente eeren te Daí, no no será será verdadeiro verdad eiro que que a linguage nos impõe o ser e nos obrga como tal a admitr que, do ser, jamais temos nada? Ao que temos que os romper, é a substtuir esse ser que fugiria pelo para-esser, digamos, para ser, ser na lateral.
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MAIS, NDA
Digo o para-esser e não o parecer, como sempre se disse o fenômen, aquilo para além do que haveria essa essa coisa, coisa, o noum noumeno eno que, no menos, n n menos menos nos levou a todas as opacificações que se nomeiam ustamente por obscurantismo. É no ponto mesmo de onde brtam os paradoxos de tudo que chega a se formular como efeito da escrita que o ser se apresen ta, se apresenta apresen ta sempre, por paraesser Seria pre ciso aprender aprender a conjugar conjugar como como se se deve eu paapaasou tu paraés, nós parasomos, e assi por diante É mesmo em relação ao paraesser que devemos articular que vem em suplência à relação sexua enquanto inexistente. É claro que, em tudo que disto se aproxima, aproxima, a' linguagem só faz faz manifestar manifestar sua insuficiência O que vem em suplência à relação sexual, é pre cisamente o amor. O Outro o Outro como lugar da verdade, é o único lugar embora rredutível que podemos dar ao term ser divino, Deus, para chamálo daquele nome para chamálo chamá lo por seu nome. Deus é propria mente o lugar onde, se vocs me permitem o ogo se produz o deus-ser o deuzer o dizer. Por um nada, o dizer fa Deus ser E enqua enquanto nto se disser diss er a guma coisa, a hipótese Deus estará aí. É ist que faz com que, em suma não possam existir verdadeiros ateus senão teólogos, quer dizer, aqueles que, de Deus, eles falam. Nenhum outro meio de sêo, senão escondendose a cabeça com os braços em nome de não se que cagaço, coo se alguma vez esse Deus tivesse efetivamene manifestado qualquer presença Por outro lado é impossível dizer o que quer que sea sem ogo faêLo subsistir na forma do Outro -
Ü AMOR E O SIGNIFICANTE
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Cosa que é asoutaete evdete no mor ecamheto dss que eu detesto peas melhores raões sto é a Hstóra A Hstóra é precsaete feta para nos dar a da de que ea te u setdo quaquer Ao cotráro a prera cosa que teos que fazer é partr do segut segutee : que a estaos date de u dzer que é o dzer de u outro que os cota suas besteras seus earaços seus pedetos suas eoções e que é st qe qe se trata trata de er er o quê? quê ? ada seo os efetos desses desses dzeres Esses efetos efet os em e m veos o que é que sto agta coove atormeta os seres faates ates Certo que para qe sto chegue a agua cosa te eso que servr e que servr meu Deus, para que ees se arraje para que ees se acoo de para que acos acado ees cheguem eso assi a dar ua sora de vdha a esse seteto dto de aor É precso é meso precso é precs o que sso ada dure É precso que por terédo desse senteto teto sso chegue o o f das cota cotass coo coo vra muto e pessoas que que e vsta� dsso tudo tudo oo ara suas precauções deao do queramar d a Igrea - à reprodução dos corpos . Mas será que o se podera dar que a guage tvesse outros efetos aé de evar as pessoas pea coera a se reproduzre e corpo ada e m corp a corpo as e as ada e e corpo ecarado ada? De quaquer odo há u outro efeto da guage que é a escrta 4
Da escrta depos que a lguagem exste ns vmos as mutações. O que se escrev escrevee é a letra e a le
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MAIS, INDA
ra ão se fabricou sempre da mesma maeia Sore iso, fazem história a istória da escria, e quebram a cabeça imaginado para o que é que poderiam servir as pictografias maias e ztecas e, um pouco mais mais loge loge os calhaus de Masd'Azi Masd'Azill o que que é que poderia ser auilo aueles dados egraçados o que é que se jogava com eles? Colocar tais uestões é a fução habitual da Histó História ria Seria Seria precis precisoo diz dizer er sobre sobreu udo do ão to quem nessA GAdana inicial da Hisória O q ue seria uma boa maneira de reconduzir as pessoas à priei das letas, auela à ual eu me lii a letra A a l i á s , a Bíblia só começa com a letra B, ela de xou xou a let letra ra A _ para que eu me encarregue Há muito com que se instruir ão em procurar os calhaus de Masd' Mas d' Azil nem mesmo como eu fazia daes para meu público meu público de analistas, ido procurar o entalhe sobre a pedra para explicar raço uári uári isto estava estava à altura altura do ente entedidio raço meo deles mas olhado mais de perto o que fazem os maemáticos com as letras, depois que, des prezado certo úmero de coisas, eles se puseram, da maeira mais fundada com o ome de teoria do cojutos a perceber que se podia abordar o Um de oura maneira, que ão ituitiva fusiva, amorosa Nós dois somos um só Todo mudo sae, com certeza que jamais aconteceu entre dois, que eles sejam só um mas efim nós dois somo s um só. daí que parte a idéia do amor É verdadeiramete a maeira mais grosseira de dar à relação sexual a esse termo que maifestamente escapa o seu sigificado O começo da sabedoria deveria ser começar a perceber que é isso que o vel pai Freud rompeu caminos. Foi daí ue parti pois isto a mi meso, me tocou um pouquiho. Aliás, poderia poderia tocar tocar qual quer um ão é? ao perceber que o amor, se é ver
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dade que ele te relaçã c ,o U nã nã fa ningué ningué sair de si es Se é is só s ó ist ist nada ais d o que iso iso que Freud Freud disse a inrduzir a funçã do do amr am r nar narcsic d undo sene sen e seniu qu e pr blea é de c é que pde haver u ar pr u our. Esse U U de que td und e a bca cheia, é, é, prieir prieir d a naureza dessa irage irage do d o · U que a gene gen e acredita ser ser O que nã é dizer dize r que que o hrinte hrin te seja só ese Há anos Uns quan quan se queira queira que se caraceria cada u deles pr nã nã se parece re em nada ver a prieira hipóese d d Paênides. A teria teria ds cnj cnj uns rpe a clcar clc ar se guine guine fale fale ss d U para cisas que que nã tenha tenha enre si estriaente estriae nte nenhua relação rela ção Pnhaos j unos bjes bj es de pen pensa saen en cm se di di bjes d und un d cada ca da qual qual c ca a c u u Ajunteos esss cisas absoluaene heeróclias e ns des o direio de designar designar esse esse ajuntaen ajuntaen pr ua le l e ra É assi que se exprie e seu se u princípi a teo t eo ria ds cnjunts aquela pr exepl que da últi a vez clquei co títul tít ul de Niclas Burbark Burbark Vocês Você s deixara passar ist que que eu disse que a ltra ltra designa u ajunaeno ajunaen o É que que está es tá press n ex da ediçã definiiva definiiva à qual os autores c vcê vcêss sabe ele eles sã s ã últip últipls ls acabara acabara pr dar asseniento assenien to Eles ta ta eso eso o cuida do de dier que as letras designa aj untaents A A é que que esá es á a tiide deles deles e seu err as letras letras onsituem s ajunaens as leras ão, e nã esses ajunaens elas sã sã oadas co ignam, esses funcinand funcinand c esses ajunaents ajunaent s ess ês vem ue a cservr cservr anda esse es se ro e apeg à rde d que clc quand dig que o incnsciene é estruurad estruurad como ua linguage linguage Eu dig omo p p nã nã dier sempre sempre rern rern a ist ist ue
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MA, INDA
o inconsciene é esruurado pr uma linguagm linguag m O inconsciene é esruurado como os aunamenos de que se raam na eoria d conunos como seno eras Uma vez que ara nós se raa de omar a linguagem como aquilo que funciona em sulência or ausência da única are do real que no ode vir a se formar formar em ser iso iso é a relaço sexual sexual qual qual é o suoe que odemos enconrar ao n lermos se no leras? É no jgo mesmo da escria maemáica que emos de enconrar o ono de orienaço ara o qual no dirigir ara dessa ráica desse liame social novo que eerge e singularmene se esende o discurso analíico irar o que se ode irar quano à funço da linguagem dessa linguagem n a qual temos confiança ara que esse discurso enha efeios medianos sem dúvida mas suficienemene suorá veis ara ara que que esse esse disc discurs ursoo oss ossa a suo suoar ar e comlear os ouros discursos. Há algum emo esá claro que o discurso uni versiário deve ser escrio univercitério, ois devendo exandir a educaço sexual, ele conduz odos undos para o unverso de Citera. Vereos no que iso a ar A so sobreudo no se em que fazer obsá culo. Que desse ono ono do saber que se õe exata mene na siuaço auoriária do semblane algo ossa difundirse que tenha or efeio melhorar a elações dos sexos é co cereza sob medida ara rovocar o sorriso de um analisa Mas deois deois de tudo quem sabe Já dissemos que o sorriso do ano é o mais besa dos do s sorisos n se se deve gabarse amais. Mas é cla o que a idéia mesma de demonsrar no quadro ne gro alguma coisa que se relacione com a educação sexual não arece do pono de visa do discurso da
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SIGNIFCANTE
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análise, ceio de proessas de bon ecoros o felicidade Se h algma coisa qe, nos mes Escritos, mostra que minha boa orienação, pois é aqela com qe eno coecêlos, ão daa de ontem, é mesmo qe logo depos de uma guerra, qando nada evidenemente parecia prometer amanãs dourados, C erteza A n escrevi O Tempo Lógico e a Asserção de Certez tecipada. Podese ler muio bem ali, se se escreve, e não somee se se em bom ouvido, que, a função a pressa, já é esse a minúscu minúsculo lo qe q e a eiza eiza Ali, valo rizei fato de que algo como ma iersubjeividad pode dar com uma saída salutar salutar Mas o que merecemerece ria ser olado de mais perto é o que spora cada um dos sujeios, não em ser m enre os otros, mas em ser, em relação aos dois outros, aquele qu está em jogo n penameno deles Cad a qal só intervindo nesse erno a ítulo desse objeo a qe ele é sob o olhar dos ouros Em outros ermos, eles são rês, mas a realidade, são dois mais a . Esse dois mais a , ono do a, se redz, não aos dois ouros, ms a Um mai a Vocês sabem, alis, qe j usei estas fções para entar represenar para vocês o nadequado da rela çã de Um a Oro, e qe j dei como spre a sse a minúsculo o núme irracional que é o úmero di to de oro. Na medida em que, pelo a minúscl, o s dois são omados como Um mais a, é qe fcioa o qe pode dar com ma saída na pressa Esta identificação, qe se prodz ma ari culação ernári a , fundase o fao de qe, em e nm caso, dois como ais podem se agüear como suporte Entre dois, quaisquer q1e eles sejam, á semre e Otro, o Um e o a minúsculo, e o Outro não deria, em nnum caso, ser se r mado pr um U
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N medda em que na esra esra se g m m algo de brual de mar pr uns ds os uns que e quser quser que s mpasses mpasses que da se s e desam s s pr mesms mesms par nós um aess aess pssel a ser e um redu redu possel d d un un desse ser ser no amr Quer ermnar msrand n que sgn se derena derena do sgnane O sgnane sgn ane eu dsse dsse se araera pr pr re presenar um sue para our our sgnane. Do que que se r raa a a n sgn? Desde sempre a eora csm d emen a nepç do mund vem brandr xempl amos da umaça qu n há em og. E pr que que n ara ara eu aquo que me paree ' A umaa bem pde ser ambm sgn sgn d umane E mesm ea sempre pr essêna. essên a. N á fum�a fum�a sen m m sgn d fumane f umane Todos sabem que se ês ê s vêem uma umaça no mmen em que abrdam uma la la desera vês dem lg para s mesms mesm s que á das as anes de que lá ha algum que sabe faer fg. A n ordem será um mem O sgn no prano sgn de lgum cosa cos a mas de um efeo que é aqul aqul que se supõe, enquano enquano al al de um funnamen funnamen do sgfane. Ese efeo efe o é o que Freud nos ensna e que é o pn de parda do dsurso nalío iso é, o sujeo. su eo eo nã é ur uraa osa quer quer ele enh enhaa O su ou não onsên de que sgnfane ele é efeto senão o que desla num num adea de sgnfanes. Este ef e feo eo suje suj e é o efe nermedár nermedár enre o que araer araer um um sgnane e ur sgnfante s s é ser ada um ser ada qual qual um eemeno. Nã neems neems uro supre pel qual se nr nrduza duza
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no mundo mundo o Um U m se nã o o o sgnifiante sgnifiante enquanto enquanto tal, quer dizer enquanto aqulo que aprendemos a separar de seus eetos de sgnfiado No amor, o que se vsa é o sujeito, o sujeito omo tal enquanto supot supotoo a uma frase frase artulada, artu lada, a ago ue se ordena ou pode se ordenar por uma vda ntera. Um suj suj eto omo tal tal não nã o tem grande oisa a az az com o gozo Mas, por utro lado seu signo é suscvl d provoar o desejo Aí está a mola do amr am r O enaminhamento que que tentaremos ont on tnua nua das próxmas vezes lhs mostrará aonde se reenonreen ontram o amo e o gozo sexual sex ual 1
de janero j anero de
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v
Aristóteles e Fre: OUTRA SATISFAÇ SATISFAÇ
tormento de Aristót�/es. A fl de gozo stisfçã stisfção o do bláb lá-b báb áblá. lá. O desenvolvento, hpóese d estria O gozo não convém à relão se xul O
Todas as neessidades do ser falante estão ontaminada pelo jato de estarem impliadas co u outra satisfação sblinhem as três últimas palavras à qual elas podem faltar. Esta prmea frase qe ao acordar esta manhã, coloqe no papel para qe vocês a escrevessem esta primeira frase leva em si a oposição de ma otr otra a satis satisfaçã façãoo às necess necessidad idades es se é que que est estee termo de recurs comum pode facimente ser apreendido, pois, antes de mais nada nada ee só é apreen apreendid didoo quando fata a essa otra satisfação. A otra satisfação, vocês devem entendêa, é o que se sati satisf sfaz az no nível nível do ino inons nsci cien ente te e na medida em em qe ali ago se s e diz e não se dz, s e é verdade verdade ue ele é estrtrado como ma ingagem. -
RISTÓTELES E REUD:
A
UTRA ATIFAÇÃO
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Retomo com isto aquilo que m e reeri h á pouco, isto é o gozo de que depende ess our a ação, que se baseia na lnguagem 1
Ao tratar, há muto tempo, muto tempo mes m da ética da pscanálise part de nd meno do que da Étca a Ncômaco de Artóte Podese ler sto. Só que, para um certo número aqu infelzmente não se pode ler em frncês. É m nfestamente ntraduzível. Havia n edior Garner antigamente uma cois que pôde me azer crer que avia uma trdução de um camdo Volqun. É um unversitário, evidentemente Não é culp dele se o grego não se raduz em rancê As coss se conden saram de tal moo que não nos dão mais na Garner que ademais se reuniu à Flammarion senão o texto ran rancê cêss devo devo dizer dizer que que os editore editoress me d ão raiva. Vocês percebem então quando lêem qulo sem o grego do lado que vocês não têm sada Para alar com propredade, é nintelgível. T art toda psqusa, assim com toda aão toda delbraão delbraão r rffletda qe reaão enre esses quat quatro ro troç troços os?? tndm ao que parce para algum b. Também s tm tdo às vzs razão em dfnr o bem: aqulo para o qu s tnd m toas as crcunstânas Entrtanto sto sto apa apare rece ce aqu aqu como como um cabelo na opa anda não se alou disto pa ree mesmo que há ua dfernça ntre os fns Desafio qualquer um a poder esclarecer esa massa epessa sem abundantes comentáros que açm referênca ao te�o grego. É , de qualquer modo mpossíel pensar qe é assim smplesmente porque se tratam de notas mal tomadas. De tempo em em
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MAIS, IND
pos, vêm, de epente, algumas lucolas o espito dos comentadoes, vem à idéia deles que, se eles são forçados te tanto tbalho, deve hve talvez m zão paa isto. Não é de modo algum foçoso que, istóteles, isto seja impensável. Retonaei isto Paa mim, o que se encontva escito, datilogafado, pati da estenogafia do que eu havia dito da ética, paeceu mais d que utlizável paa as pessoas que naquele momento se ocupavam de me ponta à tenção da Internaciona de Psicanáise, com o esultado que se sabe. Elas teiam mesmo queid que viessem à tona, mesmo assim, essas efle xões sobe o que a psicanálise compota de ético Isto tei tei sido sido da mio vantag vantagem em eu mesmo, mesmo, eu tei feito plof, e A Ética da Psicanálise tei sobendado í está está um exe exemp mplo lo de de que que o cálcul cálculoo não basta basta e impedi que essa Ética fosse publicada. Recuseime pati da idéia de que as pessoas que nã queem nda comigo, eu, não pocuo convenclas Não se se tem que cãovence O pópio da psicnálise, é de nao vence, cao ou nao Mesmo ssim, quele semináio não ea nda mau, todo ele seve Naquela épca, lguém que não pticipava desse cálculo de que eu falava há pouco o havia edigido, na maio, jgo fanco como dinhei o à vista, de todo o coaão. Havi feit dele um escito, um escito dele Aliás ee não pensava de modo algum em ajeitálo, e o pduzii tal qual se assim eu quisesse. Eu nã quis. talvez hoje de tdos os semináio que algum outo deve publica, o único que eu mesmo eesceveia, e d qual eu faia um escito. Tenho mesmo que faze um, de qualque odo que nã escolhe aquele? Não há azão aa a gente não se coloca à ova, e pa não ve como, esse teen, de que Feud fez seu campo, outs o viam antes dele. É uma outa -
RIÓLS REUD: URA ATFAÇÃO
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maneira de prvar o de que se trata sto é que esse terreno s é peáve graças aos instrumentos com que se opera e que os únicos instrumentos cujo testemunho se veicua são escritos Uma prova muito simpes simpes tor torna ist istoo ses sesíve íve ao êa na na traduçã traduçã francesa a Étia a Nicômao, vcês não compreen derim nada com certeza mas não menos do que o que eu digo ogo, basta assim a ssim mesmo. Aristtees ee não é mas compreensíve do que o que eu hes conto. É ainda menos compreensíve, porque ee remexe mais cosas c osas e cosas que nos são is ongínquas Mas é caro que ess outra satisfação de que eu faav ainda agora é exatamente aque em que se pode reparar pr surgir do quê? muio bem meus bons amigos mpossíve escapar se vocês vocês se coocm coocm ao pé do troç troç de unive univers rsa as s,, do Bem do Verdadeiro do Beo. Que a h essas três especificações dá um speco poítico à abordgem que he fazem certos textos quees que dependem de um pensament autorizado com o sentido entre aspas que dou a este termo to é um pensmento egdo com um nome de autor É o que acontece com certos textos que no vêm do que eu penso duas vezes antes de camar de uma cutu cutura ra muit muitoo anti antiga ga não se trata trata da cutur cutura a A cutura enquanto distinta da sociedade sto não existe A cutura é justamente que aquio nos pega Só a temos agora em nossas costas como pulgas porque não sabemos o que fazer com ea senão catás Quanto a mim aconseho que vocês as guar dem porque aquio futuca e desperta E despertr os sentimentos de vocês que tendem mas a se r narem um puco embrutecdos sob a infuênia das circunstâncis ambientes quer dizer daquio que os outros que virão depois chamrão a cutura e vocês Isto se terá tornado cutura para ees porque
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MAS, INDA
há muio empo que vocs estaão lá embaix e com vocês u que vocês suotam de liame social. No im das contas há apenas isto o liame social. Eu o designo com o emo curo poque não á outo meio de designálo uma vez que se pecebeu que o liame social só se instaua por ancoase na maneia pela qual a linguagem se sita e se impime, se siua sobe aquilo que fomiga isto é o se falante. Não é de espana que discusos aeioes e depois haveá outos não sejam mais pensávei s po nós ou muio dificilmene. Assim como o discus que teno eu taze à luz não les é imediatamente acessível de eende do mesmo modo de onde esta mos não é muo fácil entende o discuso de Aisó eles Mas seá que iso é azão paa que ele não seja pensável? É inteiamente clao que ele é pensável. É simplesmene quando imaginamo que Aistóteles que dize alguma coisa que nos inquieamos com o que ele eca. O que é que le pende em sua mala em sua ede o que é que ele eia e que é que ele manipula com o que é que ele lida com o que é que ele se bae o ue é que ele sustena o que é que ele abalha o que é que ele pesegue? Evidenemene nas quao pimeas linas que acab de le paa vocês voês enendem as palavas e vocês supõem mesmo que iso que dize lguma 1coisa ms você nã sabem o quê natualmene. isto o Toda ate, toda pesquisa, tda ação udo is ue é que que dize? Mas é mesmo poque Aisó eles colocou muita cosa em seguida e poue iso o chega mpesso depoi de e sido eopiado duane muio empo ue e upõe que haja agma oia ue pea o meio isso udo É enão ue o olcamo a ueo a úi úia a o ue ue é ue ue t to satfazia, oço mo te?
ARISTÓTELES E FREUD: A UTR TISÇÃO
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Pouco mporta qual tenha sd eno o se so Sabese que aquilo se veiculava que hava volmes de Aristóteles Isto nos desconcerta, e muto precisa ment mentee n n segu segun nte te a ques quest too n que é que isto o satsfaza? só é traduzível desta maneira - no qu e é que ele tera faltado a um certo goz? Dto de otro modo, por qe por que será que ele se atormeaa ass. m ? Você Vocêss enten entende dera ram m bem bem alta, alta, dee deeto, to, alguma alguma cosa que o va, lguma cosa derrapa o que manifestamene é vsad , e depos começa, de repee� em seguida o bem e a elicd elicdade, ade, o bom óco. óco. O é o bem o eóo! 2 A realdade é a bordaa cm
aparelhos d
gozo.
Aí está mais uma órmula que lhes proponho se é que podemos covir que, aparelho o há our senão a linguagem É assm que o' ser alae gozo é aparelhado É o que dz Freud se ós corrgrmos nuca do do rncpo do prazer Ele isse assm porque ha ia utros que haviam alado antes dele e poqe ea a maneira que lhe pareca mas audel uo ác de demarcar e a cojução de rsóeles cm re auxla essa demarcação E empurro para mas loge aé em que se está agora dizedo qe o coscee é sr turado como uma linguagem parr a ea guagem se esclarece sem dúa por se clocar cm aparelho do gozo Mas nersame le o mostre que em s mesm ele esá em a os ·
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MIS, AIND
paa que isto isto s sa a assim, é peciso que algma cosa cos a de seu lado, manque. A ealidade é abodada com os apaelh do gozo gozo Isto não que dize que o gozo é anteio anteio ea e a lidade. Isto aí é também m pono em que eud e pesto pesto a malentend mal entendido ido em em alguma alguma pate vocs vocs o encontaã no que é cassicado cassi cado em ancs como Essais de Psyhanay Psyhanayse se [ Enos de Psianáise Psianáise ] falando de desenvolvimento Há, diz ed, um Lust-h antes de um Real Ich. Isto é um deslize desl ize,, um etno etno ao tilho , esse ti lho que chamo de desenvolvmento, e qe é aenas uma hiótese da mestia Dizendo aa si mesma que beb nad na d tem a ve ve com o Rea-h, obe en feite, incapaz da mínima idéia do qe seja o eal Fica esevado às pessoas que conhecemos esses adultos adult os dos quais, ademais, é exessamente exessamente dito que eles n ão odem amais amais chega chega a se desetaem quando acontece no sonh deles alguma coisa qe ameaçaia ameaçaia passa ao ao eal eal isto os enloquec enloquecee de tal manea que imediatamente eles acodam, que d ize ontinuam ontinuam a sonha sonha Basta le basta basta esta aí um pouco, asta vlos vive, basta bast a tlos t los em e m sicaná sicanálise lise paa eebe o que isto que dize, o desenvolviment Quando se diz prim ário e seund áio aa o s pocessos, talvez haj haj a nisso uma um a m aneira de di7e di 7e que cie ilusão D igamos em todo cso que que não é oque um poess poess é dito dito im imá áio io além lém do mais, mais, ode ode mos chamálo chamálo como como quise quisem mos os qe qe ele apa apaec ecee imeio imei o Quanto a mim, mim , jamais j amais hei aa um eê tendo o sentimento de que não houvesse, aa ele ele mndo mn do exteio exteio É absolutame absolutamente nte maniest que ele e le s olha ol ha paa aquil, aquil, e que qu e aquilo o excita, e isto i sto,, eu Deus na exata pooção pooção em q el e ainda aind a não faa faa A pati do momento em que ele fala, a pati desse
ARISTÓEL
E FR UD : A
ÜUR IF.\ÇÃO
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mometo mometo mut mu too exatamete ão ates c ompreed mpreed que há recalque. O processo do LustIch é talvez primáro máro por que que ão ? ee é evdetemete prmáro desde que comecemos a pesar, mas ele ão certacerta mete o prmero prme ro O desevolvmeno se cofunde com o desevol vmeto vmet o da da mestra aí que é precso precso ter um pouco de ouvdo co co o para para a mú músca quado do, o seo do doo do mesre eu vou vou têlo quado �e trata de de eu, m como do uverso u verso É sê-lo eu sêlo: sehor de m dsso mesmo que eu faava ada há pouco o co vencdo. O uverso uver so é uma uma flor flor de retór ret órc ca a Este ec erro podera talvez ajudar ajudar a compreeder compree der que que e u pode ser também flor de retórca que brota d vaso do prcípo do pazer que Freud chama que eu defo como o que qu e se satsfaz sats faz Lusprnzp e que com o blábáblá sto que eu eu dgo dg o quado do que o conscete é esruturad como uma lguagem Teho que botar os pgos os s O uverso você ocês podem talvez do do mesmo mesmo modo se dar cota cot a por casa d a maera maer a como como efat e fatze ze o uso e ertas palavras, o todo tod o e o nãotodo e sua cação c ação dfeete os ds uverso o ele est al ode de dzer dzer tud sexos o uvers tem uceso Ser que vou me meter a me aer de d e Wllam Wllam James? James ? em sucess sucessoo em qu qu ê ? Posso es dar a res posta no poo ode com o e espero acabar por faêlos faêlos chegar chegar em sucesso sucesso em fazer ratear ratear a relaç relaç ão sexual da maera do macho. Normalmete eu deva receber agora algumas algumas gozações gozações ora ora ão aparece aparece ada ada As gozações gozações Ah, então você fo pego, deveram querer dzer -
duas maners de rateálo o negócio a relação se xual assm que que se modul a músca do eptalâm eptal âm O
ept eptal alâ âmo o du du é precs precsoo dsg dsgur ur os do do
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MAIS, ND
lernância a car de amor não são a relaçã sexul Eles giram em orno do fato de não hver relação sexul Há enão a maneira masculin de girr e m orno, e depois oura oura que não designo de outro modo porque é diso que este an estou em processo de elaboração elaboração como como da maneira maneira femin feminina ina isto isto se elbora. Isto se elabora pelo nãotodo Só que como é gora is não foi muio exploado o nãotodo isto me causa evidentemente um pouco de mal Sobre isto vou lhes contar uma boa para distraí los u pouco No meio dos meus esportes de inverno acreditei dever para manr a palavra me locomver de trem aé Milão o que levava um dia ineiro de viagem E suma fui a Milão e como eu não posso ficar no lugar em que que estou estou eu sou assim assim eu disse que que refarei refarei A Ética d Psicanálise, mas é porque eu a reexraio eu havia havia dado ese íulo íulo bso bsolut lutame amente nte luco luco uma conferência para os milaneses que jamais ouvi ram falar nisso A Psicanálise em sua Referência à Relação Sexual. Eles são muito inteligentes Eles enenderam tão bem que imediatamente na mesma noie no jornal estava escrito Para o Doutor Lacan as damas le donne não existem! É verdade o que é que vocês querem? Se a relação sexual não existe não há damas Havia um pessoa que esava furios era uma dama do F de lá. lá . Ela esava verdadeir verdadeiramene amene eu lhe disse Venha amanhã de manhã eu lhe explica explicarei rei do qu q ue e ata Esse negóci da relação sexual se há um pon desde onde isto se poderia esclarecer é justamene do lado ds damas n medida em que é da elaora ço do nãoodo que se rat de romper o camino É meu vrdadeiro em deste no por rás desse -
RISTÓTELES E FREUD: UTRA ATIAÇÃO
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Mais Ainda e é um dos sentidos do meu ulo Tal
vez que assim eu chegue a fazer aparecer algo de ovo sobre a sexualidade feminia Há uma coisa que, desse ãotdo dese ão-tu do, dá um t stemuho esrndoso Vejam como, com uma dessas uaces, dessas oscilações de sigifica ção que se produzem na língua, o ão-todo muda e seido seido quan quando do lhes digo digo nsss clegas as dama s analita, sbre a sexualidade feminina ela s di zem zem alg alg mas mas . . nãtudo absoluamete cotu
dente Elas ão izeram avaça e m eo a que· tão da sexualidade femina Deve haver ma razão iter para isto ligada à estrutura do aparelho do gozo 3
Retorno ao que ainda há pouco eu me levatava como objeções a mim mesmo, muito soziho, isto é que havia uma maeira de ratear a relação sexual, a do macho, e depois uma outra Ess_a rata a úca forma de realização dessa relaçã se, como coloco ão há relação sexual. Portato, dizer tud tem su cess não impede de dizer nã-tud tem scesso por que que é da mesma mesma mane maneira ira isso isso raeia raeia Não se aa aa de aalisar como isso em sucesso Traa-se e is iguir a mais ão poder, por que iso raeia Isso raeia objetio Já insisti isto É mes mo de tal mdo cotudete, que é objeivo que isso mesmo que se em que cera, o discuso aaltco o de que se ata quao ao obje A a, ela o obeo Já isse iso há muio emp o om e o ma obeo o que que eles irem H á o om h á ma ma oaor oa ora! a! Jusaee hoe hoe e e a ai i is
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MAIS, INDA
dsso dss o que tem a ver com o bom o bem e dss d ss que Freud enunca O obj eo é um um rateado rate ado A essênca d objeo obje o é a raa. Vocês noaro que fale da essênca que nem Arsóeles E deos ? Isto quer quer zer zer que que essas velhas velhas alavras so muo bem ulzáves Num tem o e m que eu bata b ata os é s menos do d o que que hoje fo a sto que asse asse logo em segua deos deos de Arsóeles. Arsóeles. Eu dsse que se alguma cosa tnha arejao um ouco a atmos fera deos de o s regos fcare fcarem m baeno os és em vola o eudemonsmo fo mesmo a descobera do ularsmo. Para os ouvnes que eu tnha ento, isto não nã o cherou nem feu orque do ularsmo eles no hava havam m j ama amass ouv ouvoo falar falar e sore sore qu que ele no oam oa m comeer erro e no oam crer que fosse o recurso ao ulár ul áro o Eu lhes exlque exlqu e o que é que era o ularsmo u larsmo no nvel de Benham quer zer de modo agum aqulo que se crê e que que é recso recs o ara ara comreen comr eenêl êlo o ler a Theory of Fctions. O ularsmo ulars mo no quer quer der oura oura coisa sen sen iso iso as velhs velhs alavras alavras as que que já eso em ser vena é no ara o qu elas servem que é recso pensar Naa ms m s E no se espanar com o resul tado quando nos servmos servmos elas Sabese para o quê elas servem para que haja haj a o devdo devdo goo Só que equívoo enre o dever e a dívda- o go go devo é de se raduz ra duzr r pelo pelo gozo que no se deve deve Sm ensno com so algo de posvo Salvo que so se exprme or uma negaç neg aço o E or que so no no sera to t o osvo osvo quno quno ura osa? o sa? O necessáro o que lhes roonho acentuar acentuar dese dese modo modo é aqu aqul loo que que no ára ára de quê quê?? - e se escrever É uma manera muo boa de reartir pelo pel o menos meno s quaro categoas modas modas Eu lhes exl care iso uma outra vez mas lhes dou mas um peda
RISÓELE RISÓELE E REUD:
A
URA ATFAÇÃO
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ciho desta vez O que que não pára de ão s e escrever, escrever, é uma categoria modal que ão ã o é a que vocês terão terã o eserado para opor ao ecessário ecessário que mais teria ter ia sid o cotiget cotiget. Figurem Figu rem que o ecessário eces sário é coj c ojugad ugadoo a o imsível e que esse não pára de não se escrever é a u articulação articulaç ão O que se produz é o gozo que ão se deveria. deveria. Aí está o correlato de não haver relaçã rel açãoo sexual sexua l e o que é o substancial da fução fálica Retoro agora no ível do texto. É o gozo que não se devr devria ia - codicioal codicioal.. O que os sugere para seu emrego a prótase a aódese Se ão houvesse houvesse isso isso seria seria melhor melhor condicio condicioal al a a seguda seguda arte arte Está aí a imlicação material auela que s Estóicos Estóicos perberam que era talvez o que havia havia de mais sólio sól io na lógica. vamos exrimir o ue ão O ozo então como vamos se deveria a seu seu propós propósito ito seão or or isto se hou vesse um outro gzo que ão o fálico ão teria que ser auele É muito boito É preciso preciso usar usar mas usar usar verda deiramete astar até or or coas assim assim bobas boba s como c omo as velhas velha s alavras. alavras. O utilitarismo utilitarismo é st isto er velhas his itiu um um rade asso ara descolar das velhas tórias de uiversa uiversais is em que se estava e stava engajado engajad o deois d Platão e Aristóteles Aristóteles ue se haviam arrastado arrastado du d u rante toda a Idade Méia e que ainda sufocavam Leibi a oto de se poder perguntar como é que ele pôde ser tão iteligete Se houvesse outro ão deveria não teria que ser quele O ue é ue ist desiga auele? Será ue desia desia aui a uio o que qu e na na frase é o outro ou é a uele de ue partimos ara desiar esse outro como outro? O ue dio com com isto se sustenta o nível da imica im icaoo material material or orue ue a primeira prime ira parte desia desia algo algo de fals falsoo - se houvesse outro, mas ão á outro
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MAIS, NDA
gozo gozo ue não não o fálco fálco salv salvoo aque aquele le sobr sobree o qual a mulher não solta nem uma palavra, talvez porque não o conhece, aquele que a faz nãotoda É falso que haja outro, o que não pede que o resto da frase seja verdadeiro, isto é, que não teria que ser aquele. Vocês vêem que é absolutamente correto Quan do o verdadeiro se deduz dedu z do falso, falso, é válido válido A impli impl i cação, ela pega A únca cosa que não se pode admitir é que ao verdadeio siga o falso Nada mal feita, a lógica Que eles tenham percebido isto sozinhos, esses estóicos, já é muito Não é preciso acreditar que eram coisas que não tinham relação com o gozo Basta reabilitar esses termos É falso que haja outro Isto não no impedirá de jogar mais uma vez com o equívoco, a partir e falso, e dizer que não seria preciso que false aquele Supo Su ponh nham am que que haja haja outr outroo mas, mas, justa justame ment nte, e, não há E, ao mesmo tempo, é porque ele não há, e porque é isso que depende o não deveri que a batida não ca menos sobre aquele de que partimos É preciso quee haj qu haj a aquel aquele, e, por por fata fata entendam entendam como culpa culpa bilida bilidade de por falta falta do outro, outro, que que ão há há Isto o abre lateralmente, lhes digo de passagem, uma pequea apercepção que é de todo peso numa metafísica. Podem acontecer casos em que, em vez e sermos nós que vamos buscar um truque para nos serenarmos nessa mangedour da metafísica, nós possamos, tmbém nós, esgueirar alguma coisa para entro ela Muito bem, que o ãser não seja, ão se deve esquecer que isto é levado pela palavra a conta do ser, cuja alta É verdadeiro que é falt sua, porque se o ser ão existisse, estarseia bem mais tranqüilo com essa questão do nãoser, e é então bem merecido que se o reprche e que ele esteja em falta mesmo por po r isso isso também e é isto qu quee m m á mesmo rava ocasoalente, fo e lá ue part alás supo
RISÓELES E FREUD: A TRA ATAÇÃO
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nho nho que que você vocêss não se lem lembra bram m que que quan quando do eu me esqueço, quando eu me lixo, a pono de me esquecer , icar - há udo lá prque publixo, quer dizer, de tudlica dent dentro ro eu mereça mereça engo engoli lirr que que sej sej a de mim que se fale, e não do meu livro Exaamene assim se deu em Milão Não era alvez alvez só de mim mi m de que falavam falavam quando diziam que ara mim as damas não exisem, m não era certaene do que e acabava de dzer Em suma, esse gozo, se ele vem àquele que fala e não por nada, é porque é um prema urozinh urozinh Ele em algo a ver com essa famosa relação sexua l que se em oporunidades demais de perceber que ela não exise. É enão bem mais em segundo que em pri meiro Em Freud há raços disso Se ele falou e Urverdrngung de recalque primordial, é meso poque jusamene o verdadeiro, o bom, o recalque e odos odos os dias, não é primeiro primeiro é segundo. segundo. A gene o recalca, o l gozo, porque não convém que ele sea dio, e so jusamene pela razão senão iso iso como como gozo, gozo, de que dizer não pode ser se r senão ele el e não não convém Já adiane i so há pouco pelo viés v iés de ele não ser aquele que é preciso, as o que ão é preciso O recalque só se produz a aesar em odos os dizeres, no menor dos dizeres, o que imlica esse izer iz er,, que veo de enunciar, enuncia r, de que o gozo ão dec et - à relação sexual. Por caus covém n de de ele falar, o al gozo ela, a relaão sexual, não á É mesmo por so que ele faz melor e e e ·calar, com o resulado e que iso ora ausênci mesma d relaçã exual um poco mais pesaa ainda aind a E é mesmo por sso que, que , o fim das conas, ele não se cala, e que o primeiro efei do reclque é que ee fala de oura cosa. É niso que esá a mola a meáfora.
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MAIS, ND
A í e s t á Vo Você cêss vêe vê e m a re re la çã o d e tu tud do s s c o m ut u t i i d ade ad e . É u t i t á r o . I s s o to torrna v o c s c a D a z e s d e servir para auma coisa e iso por aa de saber gozar de outro modo que não o de ser oza u jogado pois é j ustamente ustamente o ozo que não devera devera que não sera preciso .
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a partr desse passoapass que me fez es candr alo de essencia e ssencia que temos de abordar essa luz que pode um receber rec eber do outro Aristtees e Freud Freud Temos que nterogar como seu dzere bem pode riam encaxarse atravessaremse um pelo outro Arstóte Ars tótees es no lvro sete da tal Ética a Nicômao, cloca a questão do prazer O que lhe parece mais seguro seguro ao se referir referir ao ozo nem mais nem menos menos,, é que que prazer praz er não n ão pode dexar de d e se distinuir das necessdades dessas necessidades de que part em mnha prmera fase e com o que ele enquadra enquadra o de que se se trata na geração As necessdades necessdades se s e reportam ao movmento Arstóteles com efeto colocou no centro do seu mundo mundo esse mund mundoo que agor agora a nvdu para para sempre sempre camp campoo como como uma enchente enchente o motor móvel depos do qual veo medatamente o movmento que ele causa e um pouco mas adante and anda a o que nasce e o que morre morre o que se engendr e se corrompe É aí que as necessdades se stuam As necessdades necessdades elas se satisfazem pelo movmento. Cosa estranha estranh a como é que pode acontecer que nós ncontremos sto na pena de Freud mas na art culação culaç ão do prncípo prncípo do przer Qual será o equívoco que faz com que em Freud o prncípo do prazer s se evoque peo que vem de exctaçã exc tação o e pelo que essa exctaçã exc taçãoo provoque provoque de movimento movimento para aí se furtar? furtar?
RTÓTELE E FREUD: UT STIAÇÃO
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Estranho que esteja a ú que Freud enuna coo c oo prnpo do prazer, ao passo que que e Artóteles to pode ser onsderado onsderado oo ua atenuação de pena prazer e ertaente não o u prazer Se Arstótees ve ve a destaar e e agua parte o que dz respeto ao prnípo do prazer, só podera poder a ser no que ee haa haa ÉvpyELa, ua atvd a tvdade ade Cosa uto estranha, o prero dos xeplos que ee dá, e não se oerêna, é o ver é onde, para ee, resde o prazer supreo, aquele que le dstngue do nve da yh'tr da geração geração de agua osa aquee aquee que se produz desde o oração, do en tro do puro prazer praze r Nenhua Nenhua pena pres a preeder o fato de que nós veo, para que que ver se a u prazer. praze r. que tendo tendo oado ass a quest questão, ão, ee e e É engraçado que teh tehaa tdo que que oo ooar ar à fonte, o quê? aquo que o franês não pode traduzr de outro odo, por falta de paava paava que não seja equvoa, equvoa, seã por odorer, doar. rstótees rstótee s põe põe aqu aqu no eso pano o olfato olfat o e a vsão Por as que este segundo sentdo pareça oposto ao prero, prazer se aha, dz d z ele, suportado nee. Ee aresenta e terer lugar o ouvr Já esta estaos os quase quase e 1 3 h 4 5 . Para earar para voês a va e que avançaos, ebrese ebre se do passo que deos há pouo ao foularos que o gozo se se refere refe re entraente entr aente àquele que não se deve, de ve, que não sera preso para que haja reação sexual, sexual, e resta interaente engatado nsto. Muto be o que surge o o destaque o que Arstótees o desgna é uto eataente o que a eperêna ana ana ta ta nos permte demarar demarar oo sendo ao e nos por u u ado da dentfaçã dent façãoo seul, do ado do maho, o objeto a objeto obje to que se põe no lugar da da quo que do Outro, não podera se r perebdo Na eda ed a e que que o ojeto o jeto a faz e agua parte e o u ponto de partda, u só do aho -
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MAIS, INDA
o ppel do que vem em lugr do prceiro que fl é que se consiui o que cosumamo ve sgir m ém no lugr do rel iso é fnsi Esou quse que lmenndo er des mneir dio o sne o que sempre quer dizer demis. Pois é preciso ver diferenç rdicl do que se produz do ouro ldo prir d mulher D próxim vez enrei enuncir de mneir que se susen susene e e que que sej sej bem bem coplet coplet pr que vocês o possm suportr pelo empo que durrá em seguid seguid etom etomd d quer quer dizer dizer meio meio mês que que do ldo d d mul mulhe herr - ms ms mr mrqu quem em esse esse a com o rço olíquo co com m que que des desig igno no o que se deve brr brrr r do ld de f mulhe, é de outr cois que não do objeo a que se rt no que vem em suplênci ess relção sexul que âo há. 13
de fevereiro de 1 9 7 3 .
VI
DEUS E O GOZO D'. MLER Ler-mr, odir Os materilis. Gozo do ser O mcho perverso polimorfo. Os místicos
Há muito tempo que eu desejaria lhes fala psseando um puco entre vocês Também esperava posso muito bem lhes confessar que a férias ditas escolares tivessem aberto claos a assistêcia de ocês Já que essa satisfação me é eusada, torno a voltar àquilo de que parti a últim vez que chame d e ma otra satisfação, satisfaçã da fala Uma outra satfação, é aquela que orespode ao gozo que seria justo justo para que aquilo se passe etre o que abreiarei chamadoos homem e mulher Quer dizer aquela que corresponde ao go fálic Notem aqu a modificação que troduz est palara - justo. Este jto este justamente é u totalmente justo u m justo totalmente realizado, o que no dá o invers inversoo a rata rat a - aquilo se ealiz ealiz d e modo totalmete justo. Vemos j aí justificado o que Aristóteles traz da oção de jusiça como justo eo alvez agus dete ocês teh ist qua do troduz esse todo qe está e totalmente jsto
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MAIS, INDA
que fz al uma espéce de contorno para evtar a palavra prosdiorismo, que desa esse todo e qu não falta em nenhuma língua Muto bem que seja o prosdorsmo o todo, que venha na ocasão nos fazer escorregar da justça de Arstóteles para a justeza a justeza da realzção aí é que está mesmo o que me legta ter prmero produzdo esta entrada de Arstóteles. Com efeto, não é? não se compreende sto assm de repente. S e não se compreende com preende Arstóteles tão faclmente em razão da dstânca que nos separa dele aí é que está mesmo o qu quee me justfcara quanto a mm mm dzer que ler não nos obrga de modo algum a compreender É precso ler prero
É
o que faz com que hoe e de manera que parecerá talvez a alguns um pradoxo, eu lhes aconselhe ler um lvro do qual o mínmo que se pde dzer é que ele me concerne Esse lvro se chma Le Titre de la Lettre ( O Título Título da Letra Letra ) e fo publcado pelas edções Galilée, na coleção A la Lettre. Não lhes drei seus autores, que me parecem na ocasão estar no papel de bagrnhos Não é com sto dmnur seu trabalho pos dre que quanto a mm, é com a maor satsfção que o li li Desea Des eara ra submeter submet er este este audtóro à prova prova desse vro, escrto com as pores ntenções, como vocês po derão constatar nas trnta últmas págnas págnas Eu não podera senão encoraar dems sua dfusão Posso dzer de certo modo que se se tata de er eu não fu fu amas amas tão tão bem bem ldo ldo com tanto tanto amor assm É claro que, como se verfca com a queda do lvro, é um amor do qual o ínmo que se pode ,
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dizer é que su cotrpre hitul teori lí tic ão pode deixr de ser evocd Ms é dizer muito muito Tlvez mesmo sej sej dizer deis eu colocr lá detro, de um meir qulquer o sujeitos Seri tlvez recohecêlos demis e quto sujeitos, o evocr seus setimetos Digmos etão que é um modelo de bo leitur, ponto de eu poder dizer que lmeto ão er jmis otido, dqueles que me são próximos, d que sej equivlente. Os utore utoress cre credit ditr rm m deve deverr limit limitrse rse e , meu Deus, por que ão cumprimetálos por sso, já que codição de um leitur é evidetemete que el el impo imponh nh limit limites es si mesm mesm um rtigo, re colhido os meus Escritos, que se chm A Instância da Letra.
Prtindo do que me distigue de Sussure e que fz com que eu teh, como eles dizem, me desvido dele, eles coduzem, potiho por pontiho, esse impasse, que eu desigo, cocerete o que é, o discurso lítico, d bordgem d verdde e de seus prdoxos Aí está lgo que, sem dúvid, dúvid , o fm, e ão teho que sondálo de outro modo, escp àqueles que se impuserm esse extrordiário trb lho Tudo se pss como se fosse justmete do i pse ode meu discurso é feio pr leválos que quites,, e qu quee eles eles se declrem declrem ou me eles estejm quites declem, o que dá mesm o poto em que eles cheg chegm m vexdo vexdos s Com Com isto está comple completm tmete ete idicd que vocês defrotem si próprios à cocu são deles, s quis vocês verão que podem ser qui ficdas de semcerimôis Até chegr às suas con clusões, o trblho prossegue de meir ual só posso recohecer um vlor de esclrecimeto iteir ment ment pree pree sivo sivo se qu quil iloo pudess pudessee por cs csoo es crecer um pouc s fileirs de vocês, vocês , eu só veri
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vanagens para mim mas depois de udo não n ão s so o cero cero de que que por que que já que que vocês vocês são são sem sempr pr tão tã o numersos aqui não er confiança em vocês ? da enfim os defase A pare enão essas rina ou vine úlima páginas na verdade foram foram ape apena nass as que que eu li em diago diagoal al as ouras serão serão para vocs vocs de um conforo que, em suma poso lhes desejar 2
Quano a isso prossigo o que enho hoje para les dizer io ; aricular mais longe a conseqün ca desse fao de que enre os sexos no ser falane a relaçã não se dá na medida em que é somene a pair daí que se pode enuciar o que vem a ssa relação em suplncia Há muio empo que escandi com um cero Há U m o que consiui o primeiro passo nee encaminhameno. Esse Há Um não é simple simpless é o caso caso de dizer N psicanálise psicanálise ou mais exaamene exaamene no dicurso d Freud is se anuncia pelo Eros que grão em grão é suposo ender a fazer só um dessa mulidão imensa Mas como é claro que mesmo o dos vocês ano que vocês esão aqui mulidão se guramene não só não fazem um mas nã m menor chance de chegar a iso iso como como se demonsdemonsra demais e odos os dias ainda que fosse só em comungar na minha fala fala é mesmo preciso que Freud faça surgir um ouro faor para fazer obsáculo a sse Ero universal na forma do Tânaos a redução à oei É evidenemene meáfora permiida Freud pela feliz descobera das duas unidades do gérmen o óvulo e o espermaozóide de que se pode dizr grs
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seiramente que é de su fusão que se engendr quê quê um nv nvoo se ser r Só que a cois não não cntee cntee sem meiose, sem um subtração inteirmente mnesta, menos pra um ds dois, justo ntes do mo mento mesmo em que conjunção se produz, um subtração de certos elementos que nã é por nd que não estão n operção fnal Mas metáfor biológic seguramente est qui ind muito mens do que alhures, a que pode bstr pra nos nos confrtar. conf rtar. Se o iconciente é mes m o que eu digo, por ser estruturado omo um linguagem, é no nvel da ígu qu temos que inerrogar esse Um Esse Um série ds sécul lhe ez essonânci infinita infinita Será que preciso evocr evocr qui os neopltônios? Talvez eu ten ten inda que que meniomenionar daqui pouco muito rpidmente ess ventur, pois o que tenho que fazer hoje é muito propriamente designr de nde cis nã só pode ms deve ser tomaa por nosso discurso, e por essa renovçã o que traz pr o domínio d Er s noss experiên É mesmo preciso prtir disto, que esse Há Um é par ser toao com o sotaque de que há Um so zinho É daí que se apreende o nero do que temo mesmo que chamar pelo nome com que ois etie por odo o curs ds séuls, isto é, o mo N nálise nálise , só lidamos com so, e n é por u outra vi que que ela op oper Vi singr, singr, niss niss que s ó el permitiu destacar aquilo que, eu que lhes flo creitei dever suportar transferênci, no que el não nã o se istin istingue gue do mr, mr, com com fórmul fórmul o ujeit o uposto aber.
Não posso deixar e marcar ressnnci nv que pde ter ter pr vocês esse termo de sber. Aquele qum qum eu supnho o saber, eu o am am Há pouco, ocê ocêss me viram viram flutua flutuar, r, recur recur,, hesitr e erter erter num setid ou n outr, do lado do mor ou do da
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quilo que chamamos de ódio, quando o convidaa de maneira maneira pressionane a omar pare numa leitu ra cu cu a ponta foi feita expressamene expressamene para para me des cons consid iderr err o que que cer ceram amen ene e não não é algo diane do que possa poss a recuar alguém algué m que não fala, em sua, se não d a dessideração, e que não visa oura cos cosa. a. É que, que , onde essa essa pona pon a parece aos auores sustenáv sustenável el,, é j usamene usamen e numa numa dessuposi dessuposião ão do me meu u saber Se eu disse disse que eles me odeiam, é porque eles me dessu põem o saber E por que não? or que não, não, se se se verifica verif ica que que deve estar aí a condção do que chamei de leiura? Além do mais, que posso eu presumir do que sabia Arsóele Arsóeles? s? av avez ez eu o lesse mehor na medida medida em que, esse ess e saber, saber , eu lhe supus supusess essee menos Tal é a con con dição de se pôr a leitura esriamene à prova, prov a, e é a da qual qual eu não n ão me esquivo oferecido a ler pelo que, da lingua O que nos é oferecido gem, existe, iso is o é o que vem a se tramar como efeito efeit o de sua erosão erosão - foi foi ass assim im que defin definii a escr escrit ita a - não pode ser ignorado ambém ambé m seria seri a desdenhos desdenhosoo ao menos não nã o faer eco ao que, no curso das das eras se ela oru oru sobre o amor, por um u m pensamento que se cha cha m a - devo devo dizer, improp impropria riame mee e filosó filosófic fico. o. Não vou fazer aqui um reista geral da ques tão. Pareceme que, isto o gênero de cabeas que formar floco, ocês devem eo e o aqu aqu formar deve m ter ouido dizer que, do lad da filosofia, o amor de Deus tem man tido um cero lugar í esá um fao macio o qual, pelo menos lateralmene, o discurs o analíico não pode não te r em conta conta Lemrarei aqui uma u ma palavra palavra que que fo dita di ta depois que eu eu fu, fu , como se exprimem exprime m nesse liret, exclído excl ído e Sant SantAnn Annee - de fao, fao, eu eu não não fui fui excluíd excluído o eu eu me eirei, ei rei, o que que é muio diferene, diferene, mas o ue ue mpo mpora ra?? , não é lá l á que que estamos, tano mais que o termo excluí-
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em e m em nossa nossa topo topologa loga toda a sa mportânca. mportânca. Pessoas Pessoas bem bem te tecona conadas das o que é bem por por d o q e as as qe o so ma fcar fcaram am surp surpres resas as por por hae haerr eco de que eu puha entre o homem e a muher um cero cer o utro que tha mesmo ar de ser o veho om Des De s de sempre sempre Era apeas um eco , do qua eas se fm os beéoos eícos Essas pessoas eram m Des, é msm prec preco o dzer, da pura pura tradção sca, sca, e daqueas daqueas qe se recamam do materas o esmo esmo por sso sso que que e dgo dgo pra, pra, pos pos não não há ada mas fosófco fosófc o do que o ateras a terasmo mo materasmo se crê crê orgado Deus sabe por por ue ue é o co c o de der, a estar em guarda guarda contra esse Deus d o qua qua eu dsse ter te r ee domnado domnado na fosofa fosofa todo o de de bate do amor Tmém, essas pessoas pessoas à tereção ca0rosa das quas eu dea ma pata renoada eas manfestaam manfestaam certo certo maestar ma estar A mm me parec parecee ses se se e que o Outro, Outro , adantado no tempo de A Instância da Lera como ugar da faa faa,, era uma manera, não poss dzer de acza ma de exorczar exorczar o eho bom Deus Depos de tudo tudo há bstante bst ante pessoas que me cumprmenta por er / sabdo sabdo coocar coocar num dos meus útmo út moss semnáros ue Deus não exsta exsta dent dentemen emente, te, ees ouem ouem ees oue ouem m mas, a de de nós ! , ees compreen compreendem, dem, e o que ees compreendem é um pouco precptado O e aez eu ou ou hes mostrar hoj hoj e éé mas no quê quê ee ee exste, esse eho om om Deus modo como ee exste não grdará taez a todo mundo, prn pr n cpmente aos teóogos teóogos ue são já dsse há muto tempo tempo , em mas fortes fort es do que eu e m dspensarem sua sua exstên exstênca ca Infezmente, Infezmente, não estou estou de modo a a gm na mesma psçã ps ção, o, porque tenho ue ue ida ida com co m o Otro. sse Outro, se só há um um apenas, apenas, em ue dee te te aguma ag uma reaçã re açãoo com o que aparece do otro otro sexo do
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Quanto a isto não me recusei naquele no que evoquei da última vez, de A Ética d Psicanálise, a me referir ao amor cortês O que é isto? É uma maneira inteiramente inteiramente ref re finada inada de suprir a ausência de relação sexl, finindo que somos nós que le pomo obstculo É vedadeiramente a coisa mais formidvel formidvel que que j amais amais se tentou Mas como de de nnciar seu fingiento? Em vez de ficar aí boiando no paradoxo de o amor cortês ter aparecido na época feudal os materialistas deveriam ver nele uma ocasião magnífica de mtrar ao contrrio coo ele se enraíza no discurs d fieldade da fidelidde fidelidde à pessoa Em último ter mo, a pessoa sepre sepre o disc discrso rso do Senho Senhor r do Mestre O mor cortês é, pra o mem c dm era inteiramente, no sentid is servil, a sueit, a nica maneira de se sir com eleânci da asênci da relç sexl É nessa via que que eu terei que que tratar tratar mais tar tar de, pois ainda me falt oje roper um certo cmpo da noção noção de ostácl ostáclo o disso disso e, e, em Aris Aristótóeles eles apesar apesar de tudo tudo prefiro prefiro Aristótele Aristóteless a Geo Geo-frey Rdel , se ca stente ostcul a ,
EVCTUCLÇ.
Meus leitor leitores es do doss is, is, eu les les repit repito, o, voc vocês ês todos têm ue ue compr comprrr log o livro livro mes leitores leitores encontrram mesmo isto A instância, eles a interrom co com um um cui cuid ddo do,, a a pr preca ecauçã ução . eu lhes lhes dig ais vi um só dos meus alnos fazer um tra balho semlnte i de nós! nós ! , ning ningé ém m levrá jamis jamis a sério o que eu escrevo, slvo, é claro aeles de em eu disse h poco e eles me odei, cm o pretexto de que e desspõe o saer Eles Eles chega ra té a descorir a Évratç, o "ostáclo lóico aristotélic que eu avia rdado pr comer no fim É verdde que eles não vêem relção rel ção Mas eles
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estão de tl modo hbtudos trblhos, obretudo qudo qudo lgu lgum m cos cos os m m o deseo, deseo, por exem exem-plo, de grrr um dplom de mestre, é o cs de dzer dzer ms do que que u uc c que que zerm zerm precer precer sto, ot d pág 2 8 - 2 9 . Vocês consultar arã ão Arist is tóteles le s e s a b e r ã o t u do
qua qu ando nd o eu ab aboorda rd ar enfi nf i m es esss a his isttóri ór ia da Évracn vracn. . Vocês Vocês pode de ler ler em seg egu uida id a o trecho recho da R et etó órica ic a e os dois tre tr echos cho s das Tóp Tó pica ic as que lhe lhe s pe perr mit mi t irã ir ão saber e m claro o que quer ue ro d izer ze r qua qu ando nd o eu ten te ntar ta r
rein re intt egr eg rar em Aris ri stótel tó telees min mi nhas qua qu atro tr o f órm ór mula la , 3 x. cx e o resto. Efm, pr termnr com sto, por que os m terlsts, como se dz se dgrm por eu colocr, por que ão, Deus em tercero lugr questão do mor humo? Mesmo os mterlsts, co tece eles, mesmo ssm cohecerem um pouco so bre trsção três ão? Agora, tetemos vçr vç r Tetemos vçr sobre o que result dsto, que d testemuh que eu ão s o que teho dzer í, qu ode lhes flo O que bre, desde o começo dess lvro, um des ível e prosseurá té o fm, é que ele supõe em mim e com sto sto pode podes see fz fzer de de tudo tudo um um otolog ou, o que dá mesm, um sstem A hoestdde fz, mesmo ssm, com que, o dgrm crculr, ode, como eles querem, se mrrm o que dto d stâc d letr, é em lhs potl potlhd hds s com com justo motv motvo, o, pos els ão pe sm d que são postos esse lvro lvro todos os meus eucdos evolvedo os oes dos prcps ló sofos em cu otolog gerl eu ser meu pre etto, ão ão de ser mbíguo teso sstem No etto, que o � ser, tl como ele se sustet trdção lsófc, quer dzer, que se sset o própro pesr
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tido po seu coelat eu oponho que nós soos jo gados e gozado s pel gozo. O pensamento é gozo. O que taz o discus analítico é isto, que estava começado na filosofi do se há gozo do do se se Se lhes faei da Ética a Nicômaco, foi j ustamen ustamen-te poque o taço está lá O que busca Aistóteles, e isto abiu a via paa tudo que em seguida se aastou atás dele, del e, é o que sea se a o gozo gozo do do se Um São Tomás não teá em seguida nenuma dificudade em foa com isso a teoia física d amo, como a cham o abade Rousseot, Rousseot, de que que es faei faei da últim últim vez ou sea, que, depois de tudo, o pimeio de que temos mesmo o 'sentimento, é nosso s, e tudo que é paa bem do nosso se seá, po isso, gozo do Se Supemo, Supem o, que dize, dize , Deus Deus Paa dize tudo, amando a Deus é a nós mesmos que amamos, e ao nos amarmos pimei pimeioo a nós nós mesmos mesmos caidad caidadee bem odenada, como se diz fazemos a Deus a homenag homenagem em que convém O se se queem queem a qualq qualque ue peço peço que eu me siv siva a dest destee te temo mo o se se qu quee eu opon oponho ho a is is s o e o que é foçado a testemunha, desde suas pimeias páginas de eitua simpesmente eitua, esse pequeno volume volume é o se se da signi signific ficnc nci i E não ve o n quê é decepcona decepcona os ideais ideais do mateialismo digo digo aos ideais poque está foa dos lmites de sua épua econhece a azão do se da significância no gozo, no gozo do copo Mas um copo em copo, ainda, vocês compeendem, depois de Demócito isso não paece bastante mateiaista É peciso aca os átomos e todo aquee toço, e a visão, a doaçã, e tudo aquilo que se gue Tudo isto é absoutamente absoutame nte soidáio Não é po nada que , ocasionalmente, Aistótees mesmo se ele se faz de desgostoso, cita Demócito
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po o se apóia apó ia nele nele De fato f ato,, o átoo áto o é iple ipleen ente te u eleento de inificância volante, u aroLxúov uito ipleente iple ente Exceto que e te tudo quanto é dficuldade de e air quando ó e reté o que faz o eleento eleento, to é, ele er único, quando eria precio introduir u pouquinho o utro, to é, a dferença Agora, o ozo do corpo, e não há relação sexual, teríao que ve r para o quê io pode ervir 3
Toeo prieiro a coia do lado de todo x é função de
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Contraramente ao que adanta Freud, F reud, é o ho mem quer queroo dzer aque aquee e que se se vê mach machoo sem sa sa ber o que fazer dsto no que sendo ser falante falante que aborda a muher que pode crer que a aborda porque convcçõe s aqueas de que eu com respeto a sto as convcções falava da últma vez as cão-vicções, não faltam S ó q ue o que ee aborda é a causa de seu dese que eu desgne pe objeto a . Aí está o ato de amor Fazer o amor, como o nome o ndca ndc a é poesa Mas há um mundo entre entre a poesia poesi a e o ato O ato de amor amo r é a per versão polmorfa do macho st entre os seres falan coerente , tes Não há nada de mas seguro de mas coerente, de mas estrto quanto ao dscurso freudano Tenho ana mea hora para tentar ntrodu zlos, se ouso me exprmr assm a que e passa do lado da mulher Então Então de duas cosas uma o u o nenhum sentdo, é aás a que eu escrevo não tem nenhum conclusão conclusão do lvrnho e é por sso que eu rogo que você vocêss se rert rerte e a ele ou quando escrevo VX
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seiras a prpósit d Fal, a pass que eu lhes de sign nesse a artig, significante, apesar de tud cerente e mesm mes m indispensável. indispensável. A prva pr va é que, que , ai d a há puc, falei de hmem e a mulher É um sig nificante, este a É pr este a que eu simbliz significante cuj lugar é indispensável marcar, ue n pde pde ser deixad vazi Esse a artig é um sign ficne ficne d qual é rói ser únic que ã pde significar nad, e smente pr fundar estatut d' mulher mulher n que que ela el a ã ã é t ta. a. O que qu e nã nã s permit permitee alar de A mulher Nã há mulher senã excluída pela atureza das · ciss que é a natureza das palavras, e tems mesm que dizer que se há alg de que elas mesmas se lamentam bastante pr hra , é mesm dist simplesmente, elas ã sabem que dizem, é tda a diferença que há etre elas e eu Nem pr iss deixa de acntecer que se ela está excluída pela atureza das cisas, é justmente pel fat de que, pr ser ãtda ela tem, em relaçã ao que designa de gz a funçã fálica, um gz suple entar Vcs tarã que eu disse suplmentar Se estivesse dit complementar, ande é que estaríams! Recairíam td. As mulheres se atêm, qualquer uma se atém pr ser nãtda a gz de que se trata e, meu Deus, d md geral, estaríams bem errads em ã ver que , cntrariamente a que se diz, de qualquer md são elas que ssuem s hmes Os pp ppul ular ares es eu, s che cheç, ç, eles ã estã ecessariamente aqui, mas s cnheç ada mal s ppulares chamam a mulher de a burguesa. É sto que is quer dizer Sã eles que sã as mntes, ã ela O Fal, seu hmem cm ela ela diz, depis de abelais sabese sabe se que ist nã lh é indiferente Só �
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que, a í é que está toda a questão, ela e la tem t em iversos iversos modos de abordálo, abordá lo, esse Falo, Falo , de o guarar guarar para si. si . Não é porque ela é n não ãotoda toda na função fálica fálica que la deixe de estar nela de todo E la não está lá não de too too Ela está lá à t o d a. Mas há há alg algoo a mais mais Esse a mais, prestem atenção atenção , guardemse de t o designá lo mar seus ecos depressa depres sa demais Não posso designálo melhor nem de d e outro mod porque é preciso que que u f a ça um corte, corte , e que eu vá depressa depressa · Há um gozo, já que nos nos atemos a gozo, gozo , go gozo zo do do corpo, que que é se s e posso posso me exprim exprimir ir assim assim por que não fazer fazer disto disto um ttulo de livro?, livro? , é para o próxmo d a coleção Galilée - para para alé do Falo. Seria n graçadinh isso: E daria daria uma outra consistência ao MLF Um gzo zo para alm lm do do fal falo . na Vocês Vocês talve talvezz tenha tenham m se dado dado conta f alo na turalmente aqui a algumas aparências apa rências de homens que vejo aqui e al, felizmente fe lizmente que, na maioria, u a da quanto quanto ão os conheço, conheço, assim não preconcebo ada ao outr outros os assim de tempos em tempos tempos,, entre duas portas, porta s, que há alguma coisa que que as sacode, as mulhmulh es ou que as acode Quando Quand o vocês olharem a t t mologia dessas duas palavras, nesse Bloch e Von minhas as delcias, que stou stou Wartburg de que faço que faço minh mesmo m certo de que cada um de vocês não vocês não o têm mesmo suas biblitecas, biblitec as, vocês vo cês verão a relação que h á ntr las Não é alg algoo que aconteça por acaso , de qualqu modo. Há um gozo dela, desse ela que não existe existe ão ão sob re o qual talve significa nada. Há um g ozo dela sobre la mesma não n ão saiba nada a ão ser ser que o xperimen t a isto ela sabe Ela sabe diss, certamente, qua do isso isso acontece. Isso n ão acontece acontece a elas todas Eu não queria vir a tratar da pretensa frigidz prec iso fazer parte da moda m oda no que que concern concer n mas é preciso
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à relaõe etre o hoe e a ulhere É to portate É claro qe tdo , no dcuro a de ó ó , de Fred coo coo o o aor corts, etá coberto por por idada coideraõe qe exercera eu arraamento. Coideraõe audads obre o gozo cli torida e obre o gozo qe cha coo pode, o outro jtaete, ee qe etou poto de azer você aordare pela via lógica, porque até ova orde ão h otra O qe dá alga chance ao que avao, to é, qe, dee goo, a lher ad abe, é que há tepo qe lhe plicao, qe lhe uplcao de oe lho lho eu falav falavaa da últi últiaa vez da da picaa picaal lta ta mulhere lhere qe tete tete o o dzer, dzer, po be, ne u palavra palavra!! Nca e pôde tirar ada. Etão a gete o chaa coo pode, ee gozo vaginal, alae do pólo poterior do bico do útero e otra babaquice, é o cao de dier. Se ipleete ipleete ela o experienexperientava, ela ão aba ada dele, o qe peritira laçar mita dúvida par o lado da fao frgiez. Aí etá tabé u te, u tea literáro Ito valeria taé a pea que a gee e deorae li Não Nã o a a otra coia coia dede que que z vte ao, filoofia fia ore o tea d o aor Natueplorar a filoo raete e ão cetrei io logo obre a quetão do or, ma io e veo co tepo, jtaete j taete co o aae Relot de qe eu lhe falava há pouco, e eoi da a qerela obre o aor ico e o aor ettico, co die die Copreedo Copreedo que Gilo não a teha acho ito boa, ea opoição opoição Ele peou peou qe Roelot tiee eito eito ali a decobert qe ão o era, poi io aia parte do problea, e o aor é tão ettico e Aritótele quato e São Bernardo, co a codição de qe aibao ler o capítlo ore a qJu, a aizade Há algun aqu qe de de
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vem saber mesmo assim que debce de lteraur se produ produzu zu em torn tornoo disso disso en ens s de Rouge Rougemo mou u ve ve am sto O Am e o Ocdente, sso va longe ! e depois um outro não mais best que qualquer outro que se cama Negrens um protestante Éros e pe. Enfim naturalmente que se acabou a cabou o crsti smo pr ivetarse u eus tal que é ele quem goza! D e qualquer modo á uma pontezina quado vocês lêem pessoas srias como por caso muleres Vou les dar dar de qalquer modo uma idicaçã que getil que ava lido e devo uma uma pessoa muito getil que trouxe trouxe para para mim. Eu me precipite precip ite sobre sobre aqu beata Beguia o que lo É Hadewjc Hadewjc d' Anvers uma beata camamos camamos mais gentilmente uma místic. Eu não emprego o termo místca místca como como o empre gva Pguy Pguy A místca nã de modo algum tudo qulo que não a polític É algo de srio sobre o qual nos nformam algumas pessoas e mais reqüen temente muleres ou bem gente dotad como São oão da da Cruz Cruz orq orque ue não não se fo foçado çado qua quand ndoo se de se mo de se colocar do lado do v x
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como para Sana Tereza Tereza basa qu que você vocêss vão vã o olhar em Roma a esáua de Bernin para compreenderem logo que ela esá gozando, não há dúvid E do que é que ela goza goz a ? _ claro claro que o esemunho esemu nho essencia esse nciall ds mstics é justamete o de dizer que eles o expe rimetm, mas não sabem nada dele Essas jaculações msticas, não é oroa nem só falaço, é em suma o que se pode ler de melhor pem pôr em rodapé rodapé,, noa noa Acrescentar os Escrios de Jacques Lcan, porque é da mesma ordem. Cm o que, aturalmee, vocês vão ficar dos con vecis de que que eu eu creio em Deus Deus Eu creio no gozo da mulher, no que ele é a mais, com a codição de que esse a mais vocês lhe coloquem um aneparo an tes que eu o enha explicad bem O que se enava o fim do século passado, o empo de Freud, o que eles procuravam, oda sore de gete brava n crculo de Charco e dos ouros, era carregar a mísica para as quesões de fda Se vocês vocês har harem em de pert, pert, de modo al gum não é iso iso Esse gozo que se experimena e qual ão se sae ada, no é ele o que nos colca a v da exsisên cia? por que o iterprear iterprear uma face do Ouro, a face Deus, co suporaa pel goz eminino? Como udo isso se produz graças ao ser da significâcia, e cmo esse ser o em ouro lugar seno o lugar do Outr que desigo com o A maiúsculo, envesgamento o que se passa E como é lá vêse o envesgamento amém que se inscreve a fuço do pai, o que é a ela que se remee a castra vêse que isso o faz dis Deuses, mas que isso tamém o faz um só m ouros erms ã foi pr acaso qe Kierke gaard escoriu a exisêcia uma avetraziha de seut É ao se castrar a reuciar a amor qe ele pensa er ido acesso a isso Mas, alvez depois depo is
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e uo r qu não, Rgna, também ela, e)ssse. Ee Ee esejo e um bem ao seguno seguno grau, um bm b m qu cauao por um a mnúsculo, alvez foss po erméo e Regna qu ele nha sua mensão 20
de evereio
1973.
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LETRA DE UMA CARTA DE ALMOR Coalescência e cisão de a e S (q) O Ex-sexo. Falar em pura peda A psicanálise não é uma cosmologia O saber do gozo
:x
cfX
EX
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Vx
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Vx
epoi o que acabo e coloca a oc n quadro voc deiam cre que u É cio que você e guadem io. Vamo hje tentar ala o abe ee ae que, na incrição do quatro icu no quis acrediti pode exemplifica par oc s u o liame ocal imbolze ecreveno S2. alez que
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eu ch gu a fazr vocês sntirm por qu ss 2 va i m a i l o n g e q u m a n d a r i d a d m r l a ç ã o a o s i g n i f i c a n t p u ro q u n c r v c o m o 8 1 . 1
Já toei pario e l ar o por de irião vo oeáa brvet pro Cofo a voê a a ervi n lgar, lgar , e eh eh lgar lga r a rp rparei arei Ela não exeplar ão ão oo oo hábio hábi o para par a proproe par exeplar dir aleido Co fito iro o o aalíio via o stio st io De etio, eti o, é laro ó poo l l ar, ar, a ada ada d voês, o vo vo á á eão aihao aihao para absorver. Iso t liie lii e é ao pl ploo setido e e vês vês vive vive Não é ir io, i o, dier e le ã vai ito long O o diro aa lítio fa rgr, é j staete a idéia de e e sentido é aparênia. Se o diro aalítico iia e es stio é sexal, isto só pode ser para dar raão do se liit Não h, e parte alga, últia palavra, ão or n setido última palavra é nem palavra, c a palavra lda l da já in insi siti s stto. Sem resposta nem palavra diz e alu lgar La Fotaie. O stido dica a deção n qal ele racssa. Isto posto, o qe dee uardlos de copreener depress dmais, toad todas essas precações qe são de prdênia, de
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Prieiro a quatro fórula propocona em cia, dua à equerda dua à direita Que quer que ea er falante e ncreve de um lado ou de outro A equerda, a linha inferir, Vxx indica que é pela funçã fálica que o hoe coo todo toa incrição, exceto que ea função encontra eu limte na extência de u x pelo qual a funçã lx é ne a 3 x < Aí etá o que chaao funçã funçã d pa de ode procede pla negação a ropiçã , o que fuda o exercíco do que upre, pela catração a relação relação exua exuall no que eta eta não é de nen nenu um m oo incritível O todo repoua portanto aqu na exceção colocada, coo tero, obre aqul que, ee < nea nteralente E frente, você tê a ncrição d parte ulher do ere falante A todo er falante falant e coo se forula expreaente na teoria freudana, é peritido, qualquer que ele eja quer ele eja ou n provo provo do atrbuto atrbuto da ac acul uln nda dade de atr atrbu bu ss que que reta reta a dete detern rnar ar crevere crevere net netaa parte Se ele e ncreve ncreve nela, não peritirá ne nen nhuma uveralidade, erá nãotodo, no que> tem a opção de e clocr na lx ou b d não et nela. Tai ão a únca defnçõe oívei da parte dita hoe ou be ulher para o que quer que se encotre na poição de habitar a lnguage. E baixo, ob a barra tranveral onde e cruza a divião vertcal do que chaao propraent a huanidade, no que ela e repartra e entf caçõe exuai, você tê ua ndcaç ecandda do que e trata. Do lad lad do home increv aqu não certaente para privlegiálo de odo algu o $, o que o urta co ignfcnte, o qu em e encarn tabé no St que é, entre todo o sg nifcant ee ignficnt ignficntee do d o qual no há ga d e que, quanto ao entdo boliza seu raaso
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hemisenso, idenso pr exeni, u, se s quisere , reti-senso. Esse assi upi esse signiinte signiinte qua e sum ee ne es epene, ese $ só tem a ver, ver , enquant enquant pareir, bjet a insrit insr it o o utr a a a barr S he é atingir seu prer sexua, sexua , que é Ou tr, pr p r interméi interméi ist e ee ser aus e seu esej esej A este títu, m ndica ndica lhures em meus gráfis njunã pntaa esse � e esse a , t nã é utr is is senã senã fantasia fantasia Essa fantasia, e que sujeit é pres, é, ta, suprte que se ha expressente, n teria freuian, prinípi e reiae. Agr, t tr r a O que eu brd este an é que Freu eixu expressaente e a, Wa wi das Weib? O que quer uma mulher? Freu int int que só á ibi ibi msuin O q que ue quer i i zer zer ist? senã senã ue u u mp mp, , que nem nem pr iss é is gum, g um, se h h ssi ignra ignra Esse Esse p é e s s eres que que assume estatut a a uer se é que que esse esse ser ssue ssue que quer quer que que sej se j pr su nt n t Aém Aé m iss, iss , é imprpriamen imprpriamente te que as a uer, pi, pi , subinhei tim ez, prtir ent e que ee e enuni pe nãt, nã nã pe se eseer Aqui Aqui rtig rtig a só este barr Esse 1 tem reaã, e eu iustrrei ist je par pa r ês, ignifinte A enunt enunt rr O Outr nã é sipesente esse ugar ne erae ui. Ee eree ere e representr aqui aqui ue uer funente funentente nte reã Só te s testemunhs espráis dist, dist , e é pr iss ue eu s tei, úti úti ez, ez, em sua funçã e metá fr Pr ser, ser , n reã sexu sexu,, em reã re ã a que s e pe izer innsie, innsie, raimente Outr
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a mulher é aquilo que tem relação com esse Outo A está o que hoje eu queia tentar articular melhor A mulher tem elação com o significante desse Outo, na medida em que , como Outro ele só pode continuar sendo sempe Outro Aui, só poso supor ue vocês evocaão meu enunciado de que não há Ouo do Outo O Outo Outo esse luga onde vem se inscever tudo que se pode articular de significante é em seu fundamento, radicalmente Outro É por isso que esse sgnficante, co esse paêntese aberto, maca o Outo Outo com com baad baadoo S ( � ) . Como concebe ue o Outro possa ser em algum luga luga aquilo aquilo em elação elação a quê quê uma metad metadee porque também é gosseiamente a poporção biológica uma metade dos seres falantes se refere? É en en tetanto o que está escito lá no uadro com aquela flecha patindo do /. Esse J não se pode dizer. Nada se pode dize da mulhe. A mulher tem relação com S ( � ) , e já é nisso que ela se duplica, ue ela nã é toda ois o outo lado ela pde ter elaçã cm <: (, nós o designamos com esse Falo tal como eu o peciso o se o significante que :ão tem signifi cado, auee que se supota, no homem, elo gozo fálico. O que é is isto to?? se seno no o que a impotân impotância cia da masurbação em nossa pática sublinha suficientemente, o goz do idiota 2
Depois disso, paa endereçálos, não me resta mais senão senão lhes lhes falar de amor O que vou fazer num instante. Mas ue sentido pode haver em u vir lhes falar de mo uando isto é pouco compatíve com essa dieção pela ual o discurso analítico pode aparentar ago que seia ciência?
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Esse seri ciêni vocês estão muito pouco cons cientes dee Cetamente vocês sbem poque eu iz ocês notrem que houve um momento em ue s pôde não sem undmento deszer uea garn ti de ue o discus cientíico estva unddo o ponto de virada gieno. Insisti suicientemente nisto pa supor que peo menos guns de vocês form às fontes ueo dize à obr de Koyé Ttndose do discuso cienico é muito di íci mnter iguamente pesentes ds temos ue vou lhes dize Por um do, esse discuso egendrou todo tipo d e instumento ue pecismos do ponto de vista u ui se tat uiicr de gadget. Desde então vocês são ininitmente muito mis do que pensm os sueito dos instumentos que do micoscópio o ráiotelevisão se tonm eementos d existênci de vocês você s Vocês ne nem m podem podem tumete medir o vuto isso mas isso não z menos pte do que eu chmo o discurso cientíico n medid em que um discus é quio ue detemin um oma de ime soci Por outo do é í que junção não se z há subversão do conhecimeto Até go nd do co nheciment se concebeu que não picipsse d fn tsia de um inscição inscição do ime sexua e ne nem m se pode dizer que os sueitos d teoi ntig do conhe cmento não sbim isso Consideremos pens os temos atvo e pavo, por exemplo que dominm tudo que oi cogit?do so bre a reção da forma com mtéi ess eção tão fundmentl à qul se eere cd psso de P tão e depois de Aristótees no ue concerne ao ue é a nturez ds coiss É visíve tngíve qu esses enuncido só se bseim num ntasia com u les ntrm supir o ue de cet mnei no se o ze ist é , reço exl
LRA DE UMA CARTA DE OR
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O estranh é que nessa grsseira pariae essa que a maéria faz passiv e a frma agene que a anima, alguma cisa, mas alguma cisa e ambíguo, bíguo , e qualquer mo, psou, is i s é ea aima ç ã não é utra utr a cisa cisa senã esse a cuj agene aima ele nã nã am ama a naa, naa, ele ele t ta a o utr utr por o quê? ele sua alma Siam Sia m que progrie n curs curs as eras sobre a iéia ié ia e um um Deus Deus que nã é a fé cris cris mas mas e Aristóteles, mr imóvel a esfera suprema. Que há um ser tal que ts s urs seres mes seres que ele n pem er ura visaa sen e serem mais ser que ees pssam pss am ser aí esá funament ament a iéia Bem nessa éica éi ca e Aristtees Aristtee s qual incitei vocês a se reporarem para sacar seus à qual impasses Se agra ns baserms as scrções esse quar ceramene que se reveará que é lugar, paco paco goz Our esse Our que essse sse a muher que esá ee peria ser ser se ea es situa esse Ser suprem, supre m, manifesam manifesamene ene míi mí ic em Aristteles, Aristteles, essa esfera imóve de ne prceem s mvimens quaisquer quaisquer que �es �e s sejam seja m mu anças gerações, mvimens, raslações cresc ments, etc. É na meia em que seu gz é raicamee Our que a muher muher em ma ma relaç com eus eu s que tu que se pôe izer a especulaç especulaç aga a se seguir a via via que s se aricula aricu la mafesamee cm bem be m mem. mem. O fim ss ensin que ee persegue perse gue que s e poe izer e eunciar scurs aaíc é ssciar a e A reuzin primer a que é maginári e ur, a que é smbc Qe smbic smb ic seja sej a spre qe e eus esá ra r a e úia Que mag ma gr r se base re refex semeae a eme eme e e é que é er
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E n entant a pôde prestar à cnfusã cm o S l ) , abaix d qual ele se s e inscreve quadr e ist pel pel viés da d a funçã funçã d ser. É aqui que uma um a cisã um desclamento, resta a ser feit É neste pnt que a psicanálise é cisa cis a cmpletamente diferene diferene de m psiclogia. Pis a psiclgia psic lgia é essa cisã cisã ã cmpletada 3 Aí, para me repusar repus ar vu me permitir ler ler para
vcs que escrevi para vc s há algum temp eses crit sbre qu? qu? escr escrit it smente smente lá de de nde se pe falar de amr Falar de amr cm efeit efeit nã se faz utra cisa n discurs discurs analític analít ic E c c nã sentir que que em relaçã relaçã a tud tud que se pôde articular depis da descberta d discurs discurs científic tratase pura e simplesperd a de temp? temp ? O que discurs discurs aamente de perda ltic ns traz traz e é esta talvez talvez n fim de tud tud a razã raz ã de sua emergncia num cert cert pnt d discurs cie cient ntíf ífic ic é que que falar falar de amr amr é em si mesm mesm um gz Ist se cnfirma seguramente pr esse efeit efeit tangvel tangvel de que que dizer dizer nã imprta quê o que que cnsigna mesm mesm discurs d analisand - é que leva lev a a Lustprinzip, que leva a ele ele da maeir ma eir mais direta dir eta sem nenhuma necessidade daquele aces s às esferas superires que está está fndament fndament da da éica de Arisóteles Arisóteles O Lustprinzip, cm efeit só s ó se funda a c alescncia d a cm S ( l ) . A é barrad pr ós ós é cert st st ã ã que querr dizer dize r qe basta barrál barrál para que nada mais dele d ele xst xst Se cm esse esse S ( ) e ã design design tra cis cis senã
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mulh r, é crtamnt prqu é qu u o gzo d mulhr, apnt apnt qu qu Dus D us ind não f f su su rtird Aí stá ms ou mnos mnos o qu u scrv pr scrv pr pr vcês quê, quê , m su us d vcês Eu scrv m? únic únic cois qu s s pd fa farr um pouco pouco d séri, ltr d crt d mr A supsiçõs psiclógicas grçs grçs às quas udo sso duru tnt tmp, u su daquls qu nã hs mprestm b rput rputçã ção o Entrtnto, não s vê por qu fat d ter um lma sr um scândlo scând lo pr o pns pnsmn mnto to s ist fss vrdadro S foss vrdad, lm lm s s pdri dizr dizr plo qu prm um sr sr o sr sr fl fln nt t pr pr hmálo hmálo pr su nm nm sup suprt rtr r nto ntol lrá ráv vll do su mund, o qu strangir ir l, quer qu er dizr, fntsística O supõe strang qu, ss ss lm, s s cnsdr cnsdr qur qur dizr, nss mund mundoo pr pr su p pcê cênc nc su cr crg gm m m nnentál Isto s firm firm plo fo fo d, té nossos nossos dis, l não tr, lm, j amis tid utr snido língu, língu língu m frncês, frncês, dv m É í qu língu, darr um juda da juda não, como como cont contc c gu gums ms vs vs,, m frc frcnd nd um hmônmo, do d ' éux ds) co dis , do peut (pd com o peu ouco ouco o deux ( dis vjm st il peut peu (l pd pouco) u st msmo msmo í é para para nos srvir srvir pr gu gum m cos s simplsmnt m prmtindo dizr diz r qu qu gn âme lm ) . Eu lm� u lms, lm (qu gnt lm Aí vocês vêm qu s ns ns pdms pdms srvir srvir d scrt, scr t, jm mi s j á msmo pr ncur o jmis jâmis o j almis)
Su xisênc xisênc portnto, d m, pod sr pos m qustã qustãoo é o rmo rmo prp prpro ro pr pr s prg prgun unt trr s não s rta d um ft do mor Tno u, c fet fet,, lm lm lm lm, nã há sxo s xo n rnso O sxo não con con nst cso. A lborço d qu
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essa transa resulta é homossexual como é pefeita mente egvel a história. O que eu disse há pouco da coragem da pacê pa cê cia da alma em suportar o mundo é o verdadeiro correspodente do que faz um Aristóteles desembocar e sua procura procura do em o seguite seguite : q ue cada um dos sere s que esão o mudo só pode se orietar para o maior dos seres ao confudir su em seu próprio bem, com aquele mesmo com o qual radia o Ser sure s uremo mo que Arstóeles Arstóele s evo como como qnÀ[a, isto é o que represeta a possiildade de um liame de amor entre dois desses seres, pode também ao a o aifesar a ensão para o Ser Supremo, se revirar da mod qu qu exprim exprimii é pela pela coragem coragem em su quele mod portar a relação itolerável i tolerável ao ser supremo que os amigos, os (OL se reconhecem e se escolhem. O exsexo dessa ética é manifesta, a ponto de eu querer Maupassat em algum lugar, lug ar, lhe dar a êfase que dá Mau de anunciar esse estranho estranho termo termo de Horla Hor la O exsexo a está o hoem sobre qual a alma especulou as acontece que as mulheres taém são morosas morosas quer quer dizer que elas almam a alma O e será que pode ser essa alma que eas lmam em seu parceiro pa rceiro no etanto homo até o pescoço d o que elas não sairão? Isto só pode, com efeio, conduzilas conduzilas ão é por por nada nada que chamo isto esse termo útimo e ão do modo que chao vrEpta como se iz e greo a histeria ou seja bancar o hoem como e disse, por por serem por isso hmossexuis ou e ex-sex elas send sendo olh lhes es da difíci ão sentire tmbém elas esmare o impasse que cosste no fato de elas se esmare o o Outro pois enfim ã h ecessidade de se saer Outro ara sêo. Para ue ama consiga ser ete ifere uher de origem que ete d a a ea da uher ferecia A gente d if ama, gete a diz am. .
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O que de mais famoso, na históia, estou das mu lees é, popiamente falando, o que delas se pode dize de infamante É vedade que lhes esta a hona de Conélia, Conélia, mãe dos Gacos Não é pecis fala de Conélia aos analistas, que não pensa mais nisso mas falem a eles de uma Conéla qualque, e eles les dirão que isso não acabaá muito bem paa os filos dela os Gaco Gacoss eles bancaão bancaão os craques até o fi de suas existências stava aí começo da leta de mina cata, u divetimento de alma, um divetialmento Fiz então uma alusão ao amo cotês, que apa ece no ponto em que o divetialmento homossexual avia caído na supema decadência, nessa espécie de mau sono sono impossível dito da feudalidade A este est e ní vel de degeneescência poítica , devia tonase pe ceptível que, do lado da mule, avia alguma coisa que não podia mais de modo algum funciona. A invenção do amo cotês não é de modo algu futo daquilo que se tem o ábito, na históia, d e simbliza pela tese-antítese-síntese. E não houe dep depis is a mín mínim ima a síntese, síntese, é clao clao liá liás, s, não há a mais. mai s. O amo amo cotês bilou na hstóia como u m meteoo, e viuse etona em seguida todo o bicabaque de uma petensa enascença das velaias antigas O amo coês estou enigmático. Aí há um peq pequ ueno eno paên paênte tese se quan quand d um faz dois, não há eto etono no j amais amais Não volta a faze de novo um, mesmo um novo. A Aufhebung é u des ses bonitos sonos de filosofia Depois d meteoo do amo cotês, foi de uma patitua completamente difeente que veio o que o eeitou à sua sua fetilidade pimeia pimei a Fo Foii peciso ada eno do que o discuso científico, ou sea algo qu e o eve nada aos pessupostos da ala antiga
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E é da sot q srg a scaás_ sto a obtaço do ato d q o sr aat assa ada o tmo tmo a aar m ra r a rda rd a E assa ada o tmo tmo a aar aar ara m oco oco dos dos ma mas crto crtoss dos mais crtos digo o ato d q ss oíci ão va mas aém do q star m crso ada qr d zr o tmo cssáro ara q sso m s rso va aí stá stá o q q tm tmoos dia diat t do ari arizz dmo dmo grafcamt D modo agm ão é st q arraará as r açs do homm homm com as mhrs r r s sto to isto é o gêo d Frd Fr d Frd Fr d é m o om m graçado Kraft durch Freud, é todo m programa É o sato as graçado/ graçado/ da sata arsa arsa da hstóra hstóra A gt poda tavz qat sso dra ss daço tr amozho d ago q sra cocrt ao tro, a dda m q é com sso q a mhr t a r. Tago agora m comto ssca ao q j á foi mto bm visto mas q scarcra por ar rcbr or qais vas iss s vi. q s v mas aas do ado do homm foi q aqo co o q tm a vr é co o obto a, q toda a sa razação qato à ração sxual trma fatasia fatasia Vis sto t b a ropósto dos róticos rót icos Como é q os rótcos aa zm amor amor ? Fo daí q s part. part. Não s ôd di xar d rcbr q hava corração com as rvrõs õ s o q vm vm m aoo do m a os a é aqi lo q qaisqr q sam as ditas rvrss está lá como c asa das. O ngraçado é q Frd as atrib rmtvamt à m hr vam os Três Ensaios. É vrdadirat ma cofirmaão d q qado s é ho, vs a arcra aqo m q nos basamos
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ns mesmos, aquil em que a gente se baseia narci sicamente S que a gente teve, na seqüência, oportuniae de perceber que as perversões, tais como a gene crê emrcáls na neurose, não é isto e oo lgum A neurose é mis o sonho sonho o que a perversão. O neuróticos não têm nenhum os caracteres pervers vers Siplesmente sonham com eles eles o que é muito nurl, pois sem isto, como atingir o parceiro? Os perversos a gente começou então a encontrálo , são aqueles que Aristteles não queria ver a nenhum preço. preço . Há nele neless uma subversão a conduta condut a apoi num saberfazer o qual está ligao a um sa ber ao saber sobre a natureza as coisas, há uma embreagem ireta a conuta sexual sobre o que é sua verae ver ae isto é sua amorali amorali e e Ponham alma alm a ns nsoo na parti parti a a lm or a li dad e . . Há ua orali oraliee eis a conseqüê conseqüência ncia a conuta sexual A moraliae a conuta sexual é o subentenio e tuo o que se isse o Bem. Só que, à força e se izer o bem, isso acaba em Knt one a morliae confess o que ela é. É o que eu creditei ever aiantar num artigo Kant c Sde ela con confe fess ssa a que ela é Sae, Sae, a moralidae Vocês Vocês escre escrever verão ão Sae Sae cmo quiserem seja com ua miúscula, para render hoengem a esse pobre iota que nos eu sobre isso intermináveis es cros cros seJ seJ com uma minú minúscu scula la pois no fim as conts é sua maneira, dela e ser agraável, e que em francês antigo é o que ça, isso quer iz er ou seja, elhor, çade para izer que a moaliae, temos mesmo ssim que izer que isso termina no nvel o o isso o que é izer tuo. Dito e outro moo o e que se trata é de o amor ser impossível
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e a relaçã sexua se absmar no nãosenso o qe não minui em nada o nteresse que evemos ter peo Outro. A questão é com eeto saber no que consste o gozo emnno na medda em que ele não está todo ocado com hmem, e mesmo eu da ue en� quanto ta não se oca dele de modo algum a qes tão é sabe o qe é do seu saber Se o nconscente ns esnou alguma cosa o me o segnte qe em algma pate n utro isso sabe. sab e. Isso Isso sabe sab e oqe sso sso se basea j stamente nesses sgnfntes de que o sueto se consttu. a sso se resta a cnfsões oue é dcl ara qem alm não ensa qe td elo mundo sabe sab e o qu l tem a azer azer Se Astóteles Astóteles surta seu Des cm essa esfea móvel c o uso da qual cada m tem que segr seu bem é orque ela é tda or sabe se bem bem Aí está aql aql qe qe a falha falha nduzda elo dscurso centífco nos obga a largar. Não há nehma necssdade de saber o qê. Não temos ma ma s nehma necessdade desse saber de qe Astóteles ate na orgem Não tems nenhuma necessdade ara exlca os eetos da gavtação de mtar à eda que ela sabe luga a que ela deve chega A mutação de m a alma ao anmal faz do sabe o ato excelênca de nada mas do qe o co vocês vêem qe qe Arstó Arstótel teles es ão estava assm tão tão r fa fa só qe o c é et aa uma atvdade uma ÉvpvHa, e que em algma a te a enteléqua desse coo se sorta cm essa substânca que ele chama de alma A análse se esta aqu a essa conusão de nos resttur a causa nal de nos azer dzer que para tudo qe cncee elo menos ao ser alante a realdad é assm que dze de fantasa. Será que st
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é alguma coisa que de alguma maneia possa satis fazer ao discurso científico? Há, segundo o discurso analítico, um animal que se vê falante e para quem por habitar o significante resulta ser sujeito dele dele Da tudo se j oga para ele no nível da fantasia mas de uma fantasia perfeitamente desarticulável de maneira que dê conta do seuinte ue ele sabe muito mais do que crê saber quand age Mas não basta que seja assim para par a que que tenhamos o princípio de uma cosmologia É a eterna ambigüidade do ermo inonsciente. Certamente o inconsciente é suposto pelo fato de que no ser falante há em algum lugar algo que sabe mais do que ele, mas isto ã é um modelo aceitável do mundo A psicanálise, psicanálise, na medida em que sua possibilidade se atém ao discurso da ciência, não é uma cosmologia, se bem que basta que o homem sonhe para ver ressaltar esse intenso bricabraque, esse guardamóveis do qual ele tem que se desvencilhar, e que constitui seguramente uma alma , uma alma ocasionalmente amável quand alguma coisa queira mesmo amála A mulher só pode amar no omem, eu disse, a maneira com que ele enfrena o saber com que ele alma Mas, para o saber cm que que ele ele é, é , a questão se coloca a partir do seguinte, que há algo, o gozo, de que não é possvel dizer se a mulher pode dizer alguma coisa coisa se ela ela pode dizer dizer o que sabe dele Ao termo desta conerncia de hoje, chego en ão como sempre à margem do que polarizav me ema, que é a seguinte, se pode ser clocada a quesão do que que ela sabe disso. Não é outra questão, senão a de saber ·se esse ermo de que ela goza mais além e odo esse jogar que constitui sua relação ao homem me m � e que eu chamo de Outo , sigificado or se esse ero ele ele sabe l l o Ps é
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isso que ela é ela própria sujeia ao Ouro ao quato o homem Será que o Outro sabe? Havia Hav ia um chamado chamado Empédcle Empédcless como como por acas Freud se serve dele de empos em empos como de u sacar sacarolh olhas as de quem só cohe cohece cemo moss sobre isto três versos mas dos quais Arisóeles ira muio bem as coseqüêcas quado eucia que em suma Deus era para Empédocles o mais igorae de odos os seres por ão checer de modo algum o ódio. É o que os crsãos mais arde ransformaram em dlúvios de amor Ifelzmee isto ão co la porue ão cohecer de mdo algum ódio é ão cohecer cohecer de moo algum algum o amor ambém Se Deus ão cohee o ódio é claro para Empédocles que ele sabe meos do que os morais De sore que pderíamos dizer que qao mais o homem se possa prestar para a mulher à cofusão com Deus quer dzer aquilo de que ela goza meos ele ele de dea a e me meos os ele é e uma uma vez vez que que des des de udo, ão há amor sem ódo meos ele ama. 13
de março de
1973.
VIII O SABER A VERDAD A hainamoraton. O saber sore a verdade. Contingêna da função fáica. Caridade de Freud. Gozar d aer. O nconsciene e a mulher.
Imagnáro
S ( Á) verdadero
readade <
Simbóco
Real sembante, aparênia a
Gostaria muito que de tempos em tempos, u tivesse uma resposta até mesmo um protesto. Da última vez saí bastante inquieto, para não dizer ais No entanto acho u auil m minh minh releitura , se verifica para mim mesmo ineiramente
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sotv sotvel el é meu meu modo modo de dize dize que que estav estavaa uito bom Mas não fici descontente se alguém pudesse · me da testemuno de te entendido lguma coisa. Bastaia que uma mão se levantasse pa que a essa mão, se assim posso dize, eu desse a palv Veo que nenuma se levnta, de sorte que te nho então que continua 1
que, paa vocês, eu gostaia de esceve oje como hainamoration, um enamoção feita d e ódio (haine) e e amo, um amódio é o elev que a picanlise soube intduzi pa nele insceve a zona zon a de sua sua expeiência Ea, Ea, de sua sua pate, um tesemuno emun o de boa vontade Se pelo mens mens ela ivess ivessee sabido camlo com outo nome que não esse basado, de ambivalência, talvez ela tivesse tido mais ucesso em evela o context da época em que ela se insee Mas isto talvez talvez sea modési modésiaa de sua ae ae Fiz nota, da última vez, que não é po nda qe Feud se ama com o dito de mpédocles de que Deus deve se o mais ignonte de todos os sees, po não coece coece de modo algum o ódio A questão quest ão do amo amo é ssim ligada à do sabe u cescentava que os cistão tansfomaam esse nãoódio de Deus numa maca de amo É aí que a análise nos incita a esse lembete de que não se conece nenhum amo sem dio Muito bem, se esse conecimento conecimento nos decepciona, que foi fomentad pelo cuso dos séculos, e se pe cisamos oje enova função do sabe é talvez poque o ódio nele não foi, de modo lgum, posto em seu uga É vedade que isto não paece se o mais dese j ável de evca É po isso que eminei com est O
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frase: Poderíamos dier que quant mais hom se possa prstr para a mulher à confusã com Deus quer diz aquilo d que ela goza lemremse o meu esquem a últim vez, menos ele odeia (hai) e , ao mesmo mesmo temp, men en ele é es) s ) , quer izer que esse caso, mens ele aa. Não fiquei muito eli elizz e e ter te r termiao termiao isso, ue o etto é um um verdae o que me fará hoje me terrogr mis um vez sore o que aparetemete apareteme te se cofue o vereivere iro com o real Que o veraeiro vis vis o real, este euciao é frut frut e um log log reção as petesões à vre Por toa toa prte prte oe oe a vere vere se preset, se afirm si mesma como e e um iel o qual p lavr la vr poe ser ser o suporte, suporte , el ão ã o se atige assim as sim tão t ão facilmete facilmete Quato Quato à aálise, se el se coloc por po r um um presu presução ção,, é mesmo por esta es ta,, e que qu e se oss cnstituir, pr sua experiêci, u m ser sore vere N o pequeo egram que lhes ei o iscurso alítico, o a se escreve em cim à esquera, e se sussu steta pelo 82, quer izer pelo ser _o que ele está o lugar verae verae É ali que ele iterpela o S, o que eve eve ar a proução o 81 8 1 o sigifcate pelo qual se poss poss res resol olve verr quê? su relção com vere. a
Esquema Esquema do Dicurso A nalíto
verae, igamos, i gamos, para irmos irmos direto direto ao assuto, é, âe origem, àÃ�0Eta, termo sobre o qual tato especulou Heiegger Emet o termo hereu, tem, tem , co A
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m todos os usos do termo erdade, origem juídica Ainda em nossos dias, à testemunha é solicitado er a erdade, nada mas que a erdade, e ainda ma toda, s ela puder puder como como é, ejam ejam só, que ela po deria? der ia? Reclamase ela oa o a a erd erdade ade sobr sobree o que ela sabe Mas, de fato, o que é proc procur urad adoo , e mais do que qualquer outra coisa no testemunh jurídico, é do que que poder pode r j ulgar o que é do do seu goo O objei obje io é que o gozo se confessa, e justamente, prque ele pode ser inconfessáel A erdade procurada é essa aí, n que diz respeito à lei, que regra o gozo. É ambém no quê, nos termos de Kan, eocae o problema do que dee fazer o homem lire quando se lhe propõe tdos os gozos se ele denuncar o migo que o ran teme ser aquele que lhe disputa o goo goo Desse Des se mperatio, de que que nada nada que que é da ordem do pático dee drigir o testemunho, será que se dee deduir que o homem lre dee er a erdade ao irano, mesmo o rial? A resera que nos nspira a odos a respota de an, que é afirmatia, se pren de ao fato de que, toda a erdade, é o que não se pode dizer É o que s se pode dier com a condição de não leála até o fim, de só se fazer semdiêla Outra coisa ainda nos aa quanto ao que é a erdade : é que goo é um limite limi te Isto se pren prende de à estrutura mesma que eocaam, no temp o em que os constr construí uí para para vocs, vocs, meus meus quadrí quadrípod podes es o gozo gozo só só se interpela, s se eoca, só se saprema, só se elabora a partir de um semblante, de uma aparncia Mesmo o amor, como sublinhe da última e, s e drige ao semblante semblante E, se s e é erdadeiro erdadeiro que Ou ro só se atinge agarrandose, como disse da última e, ao a, causa do desejo, é ambém do mesmo modo à aparência de ser que ele se dirige Esse seraí não é um nada Ee é suposto a esse objeto objet o que é o a .
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N devems reencntrar aqui esse indíci de que enquant tal ele resnde a algum imaginári Esse imaginári eu designei exressamente cm o I aqui islado do term imginári. Nã é seno da vestimenta da imagem de si que vem envlver o objet causa d desej que se sustenta mais reqüen teme tement ntee é mesm mesm a aticu aticulaç laç da anál análs see a rela ojeta A afinidade d a cm seu envolvimento é uma dessas articulaões maires que fram adiantadas pela psicanálise É para nós ponto de suspeiço que ela intrduz essencialmente. É aí que que real se distingue O real só se pde ria inscrever r um imasse imasse da frmalizaçã frmalizaçã Aí é que eu acreditei der desenhar seu modelo a partir da frmaliza matemática n que ela é a elaoraç mais avançada que ns tem sid dad prdzir da significncia Essa frmalizaã frmalizaã matemática d a signifcncia signifcncia se fa fazz a ctr ctrár ári i d sentido eu ia qua qua se dizer a contra-senso O isto não quer dizer nada cncernente às matemáticas é que dizem em nsso tem s filóss das matemáticas matemát icas _ej _ej am eles pró ris matemátics com Russell E, n entan em relaç a uma filsfia cuja pnt pnta a é discurs de Hegel plenitude ds ds cn trastes dialetizads na idéia de uma prgress histórica da qual é precis dizer que nada ns atesta sua substân substância cia a frmal frmalzaç zaç da lógica lógica matemá tica t bem feita para só se asear na escrita n pderá ela ns servir n prcess analític n que ali se desgna iss que invisivemente retém s corps? Se me fsse permitid darlhe uma magem eu a maia facilmente daquil que na natureza mais parece arxmarse dessa reduç às dimensões de suerfíie que a escrita exige e de qu e já se marav
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h a v a S pinoza - e s s e trabalho d e texto que sai do ha v ent en t e da a nha, u a teia te ia.. F u n ção çã o vrda rd adeiaente ila il a g o sa, sa , a se v e r da su pefíc f íciie esa s a u u gindo d e um pont o opaco dess es se se se st st anho d dsn s nha-s a -see
o tra raçç o desse es sess escrito ri tos, s, onde percb rc beer o s lim li mites te s, os on o n t o s de ip i p a sse, ss e, os b bcco s s ee - saí sa í d a qu qu ostra st ra o r e a l a ced ce d e n d o a s i m b ó l ico ic o .
É
aí que eu ão creio vão vã o te cheado à scita do a, do $, do sigificante, do A e do <1, Sua escrita msma constitui u supote qu vai além além da ala e ai dos efeios esmos da linuaem. Isto te te o valo valo de centra siólico, com a condiç con dição ão de sa ber servise servise disso disso paa paa quê? quê? para para eter eter uma uma ve ve dade cônrua, ão a vedade vedade que ptende se oda, as a do semidiz, semidi z, aquela aquela que se s e veifi veifica ca p s uada de i até à confissão, confi ssão, u seia o pio, a veade que se põe em e m uada desde a causa causa do deseo deseo 2
análise pesume do deseo, dese o, qu qu le l e se inscrev inscrev po uma continência corpoal. corpoal. Lebo a vocês a maneira coo dou suporte a esse term de continência. O Falo Falo tal tal como como a anáise o aboda coo co o ponto chave o ponto extrmo do ue se enuncia enuncia como causa causa do desej desej a expe expe analítica páa de nã o escevêlo É nesse pára iência analítica d não se escrever que que eside e side a ponta do que chaei d continência. A experiência analítica encont encon ta aí seu termo, pi udo que ela pode produzi, seundo mu engrama é S . Penso que vocês ainda ainda tê a lebanç lebança a d rumo que consegui produzi da última vez ao ao sinificante ante do designar designar esse significante, S 1 , coo o sinific A
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ozo mesmo ma mais idiota nos dois sentidos do do ter mo, ozo do idiota, que tem tem mesmo aqui aqui sua funão de reerência, gozo também també m o mais sinula necessário, ee nos é introduzido pelo não pá O necessário, ra O não páa do necessário necessá rio é o não pára de s escever. É mesmo a essa necessidade necessidade que nos leva apa rentemente a anáise anáise da referência referência do Falo Fal o párra de não se escrever, em contraposi O não pá def ino peo que ele ã, é o imposíve, ta como o defino não pode, em nenhum caso, escreverse, e é por a que designo designo o que que é da reaão sexual a relaão relaão sexual sexual não pára de n ão se esceve Po este fato, a aparente necessidade da funão fáica se descobre ser apenas contingência É e n qua quao o modo mod o do cotgente cotgente que ea pár pá r de nã o se se escrever A cotinência é aquilo no quê se resume o que submete a reação sexua a ser, para o ser fa lante apenas o regime regime do encontro encontro Só como contin cont in êcia êc ia é que pea psicaái psicaáise se,, o Fao , eservad eservad nos tempos atigos atigos aos Mstérios, Mstéri os, paou de d e não se escre ve Nada mais Ele ão etou o não pára n o campo do do qual depende a necessidade, p p uma par e , mais acima, a impossibiidade que , a pôr O verdadeiro testemuha então aqui que e m guarda guarda,, como ee faz, contra contra o imainário, tem t em muito a ver ver com na tom tomia Esses três termos, os que inscevi com o o S ( � ) e o <>, é, no fim d contas, conta s, sob u ângulo ângulo depreciativo que os trago. Eles se inscrevem sobre esse triânuo triânuo constituído pelo Imainário, Imain ário, pelo pel o Simbóico e peo Real poucarealidade, lidade, e m que se s e baseia A direita, a poucarea esse pricípio pricípio d prazer, praze r, que faz com que tudo que qu e nos é prmitido prmitido abordar de realidad re alidadee reste enraizado enraizado na fantasia
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Por outra pate S ( $ ) , que outra cosa de de se serr senão mpossbldade de dzer toda a verde, d e ue u e eu falav falav há pouco? pouco ? p ra o rel re l no Enfm Enfm o smblco ao se dg pra demonstra a verdadera natureza do objeto a Se há pouco eu o qulfque qulfque de parênca parênca de ser é porque e l e prece nos dar o suporte do ser Em tudo que que s e elborou sobre o se r e mesmo sobre a essênc essênc e m rstóteles por exemplo pdemos ver ao lêlo lê lo partr experênca anlítca que se trt o objeto a. contemplção arstotélc por exemplo, é o fato esse olhar tal como o defn defn em Os Quatro C ceitos Fundamentais d Psicanálise, coo um o utro suporte que consttuem consttue m a causa causa o esejo esejo Por Por tal grafc grafczaç zação ão para não fal falar ar em gráfco pos que é um termo que tem sentdo precso na lgc lgc mtemát mtemátca ca se mostram mostram s corres correspon pon-dêncas que fazem do real uma abertura entre o semsmblco e a realdade t blnte, resultante do smblco como el se bsea b sea no concreto concreto da vda humana nsso que lev os homens nsso nsso que os faz se enfaque faz rem sempre pelos pelos mesmos camnhos nsso que com que j mas se dê cor do que que anda está pr ncer senã senã como em-cor-nado D outro ldo , o a. Este Est e por estar enfm no bom camnho, camnho, ele nos fará tomálo por por um ser, em nome e ser aparentemente aparentemente alguma cosa mesmo Mas ele ó se resolve res olve no fm das contas em seu fracss fracss,, em não poder sustentarse n abordgem do real verdadero , então certamente certamente é sso. Só que O verdadero sso não se tnge tnge j amas senão por camnhos camnhos tortuosos Apelr para o verdadero verdadero como c omo correntemente somos levados levados a fazer, é simplesmente lembrar que não é precso enganarse enganarse e crer que já se está mes mo dentro ayarênca Antes da aparênci aparênci na qul qul to , tudo se basea para para ressaltar ressaltar na fantasa com efe ef eto,
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h á que faer uma dstnço dst nço severa do mgaro e do real Não Nã o devemos cre crerr que sejamo, sejam o, de modo mod o al gum gu m nós mesmos mes mos que suportamos suportamos o sembane Nós nem mesmo mesmo somos sembantes. Somos , ocasonalme ocasonalmen n te, o que pode ocupar seu ugar, ugar , e nele nel e fazer faz er renar o quê? quê? o obeto beto a. anasa , com eet de d e todas todas as ordens de ds O anasa, curso curso que se sustentam sustentam atua atuame mente nte e este termo termo no é um nada se damos ao ato seu pleno sentdo arst arstoté otélco lco é aqu aquele ele que que ao pôr pôr o objeto a no lugar d sembante esá na posção mas convenente para faer o que é justo faer, a saber, nterogar como saer o que é da verdade 3
que é o saber? sabe r? É estranho estranho que, antes de Des cartes, a questão do saber jamas tenha sdo posta Fo precso a análse para que que essa es sa questão ques tão se renovasse A anlse veo nos anuncar qe há h á saber que não se sabe, um saer saer que se asea n sgnfcante como tal Um sonho, sso não ntroduz a nenhuma experênca experênca nsondáve nsondáve a nenhuma místca mís tca sso se lê do que dee se d, e que se poderá r mas longe ao toma r seus equívocos no sentdo sent do mas anagramátc anagramátc do termo É neste ponto da lnguagem que um Saussure se clocava a questão questã o de saber sab er se nos no s versos satunnos, onde ele encontrava as mas estranhas pontuações pontuações de escrta, escrta, sto era era ntencional ntencional ou nã nã É aí que Saussure Sauss ure espera por por Freud Freud E é aí aí que se renova a questão do saber Se vocês qusessem aqu me perdoar perd oar por omar empresado de um regstro competamente dferente d ferente O
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das das virtudes inauradas ina uradas pela religião crist ã, há ali uma espécie de eeito tardio, de rebrotamento da caridade Não é mesmo, e m Freud caridade ter per mitido à miséria dos seres falantes dizerse que há inconsciente iente algo que que transcende, p o is que há o inconsc que transcende transcende verdadeiramente, verdadeirame nte, e que não nã o é outra coisa senão aquilo que ela habita, essa espécie, isto é é linguagem linguagem ? Não é mesm, sim, sim , caridade, anunciarlhe a nova de que, naquio que que é sua vida quotidiana, ela tem, com c om a linguagem, linguagem, um suporte suporte de mior razão r azão do que qu e poderia pode ria parecer e que a saedoria, objeto objet o ina tingível tingível de uma vã perseguição, perseguição, já está nela? nela ? Será Ser á preciso precis o dar toda toda essa essa volt para clocar clocar a questão do sae na forma: quem é que sabe? Será que a gente gente se dá conta conta de que que é o Outro? tal como de começo o coloquei, coloquei, coo o lugar one o sgnifi cante se coloca, e sem o qual nada nos indica que haja em parte alguma uma dimensão de verdade, uma diz-mansão, a residência do dito, dito , desse dito cujo saer põe o Outro Out ro como lugar. lugar. O estatut estatut do saer implica, impli ca, como tal, que já há ser e n Outro, e que ele é a prender, ser tomado É por isso que ele e le é feito feit o de aprender. O sujeito sujeito result de que que ele deve se prendido, esse saber, sabe r, e mesmo me smo ser apreciado, apreci ado, psto a preç, quer dizer, que é seu custo que o avalia, avalia, não como de d e troca, ms como de uso O saber vale justo quanto ele custa, ele é custoso, ou gustoso, pelo que é preciso, par têlo, empenhar empenh ar a própria pele, pois que ele é difícil, difíci l, difícil de quê? quê? menos menos de adquir adquiril iloo do que que de oza ozarr dele Ali, no n o gozar, a conquist conquista a desse saber sabe r s e renov de cada vez que que ele é exercido, exercido, e o poder que ele dá, dá , resta sempre voltado para seu gozo. É estranho que isto j amas amas tenha sido posto post o em reevo que qu e o seido do saer está tod aí, que difi
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cudade cudade d o seu seu exercício exercício é aquilo aquilo mesmo que real a de sua aqui aquisião sião É pelo que se repete, repe te, cada c ada exer cício dess aquis aquisião, ião, que que não importa qual dessas repetiões dee ser pota como primeir no seu prendido Por certo que há coiss que correm cor rem e que têm completamente completamente o ar de funcionarem como maquini nhas nh as ch chm mam amos os a els els computad computadores. ores. Que Que um computador computador pense quanto quanto a mim mi m estou de acordo. Mas que ee saia quem é que ai dizer isto ? Pois a fundção de um ser se r é que o gozo goz o do seu se u exercício é o mesmo mes mo do d sua aquisi aquisião ão Aí se enco encotr tr de modo seguro segur o mais seguro d o que no próprio próprio Marx Marx o de que se trat num num valor d e uso pois pois que que tão em quanto quanto e m Marx Marx ele e le só s ó está í pra constituir constituir ponto idel em e m relão r elão o valor d e troca no qul tudo se resume Flemos desse aprendido que nã repous troca troca Do ser ser de um Ma Marx em política política o qu que não é um um na na d a não não se se fa faz com co márxio, se vocês vocês me per pe r mitem Não mais mai s do qu que não se pode do d o saber sabe r d e Freud fzer fraude. Bsta olhar par ver qe por tod parte ode ão os encontramos, esses saberes, tê-los tê -los feito fei to entrr entrr a própria pele por po r duras experiêncis isto acb seco Não se import nem nem se exporta exporta isso Não há in formaão que fique, senã da medida de alguém for mdo no uso uso Assi se deduz o fato de que o saer está o Outro que que ele não nã o deve nada ao ser não ser que este tenha eiculado sua letra Donde r e sult que o ser ser pode mtr mtr aonde a letra rproduz m mss reproduz rep roduz j amis amis o mesmo jamais o mesmo ser de ser. �nso �nso que vocês sentem sent em aí quanto o saer fun que dou à letra É aquela a propósito· da qul
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eu lhes rogo não não deslizar depressa depr essa demais para o lado l ado das pretensas mensagens É aquela que faz à letra análoga de um gérmen, gérmen que devemos, devemos, se es tamos n a linha da fisiologia moleular, severamente seprar dos orpos unto ao s quais ele veiula vid e more onunmente. onunment e. Mr e Lênin, Freud e Laan não são s ão paelhas n ser. É pela letra que eles aharam no Outro que que , omo seres de saer, eles proedem proedem dois a dois num Outro suposto O novo novo , no saer deles, dele s, é que que não é supo supos s que que o Outr Outroo saia saia nada dele não, por erto erto o ser que que al fez fez let letra ra pos é mesmo mesmo do Outr Outroo que ele fez letra às suas expensas, ao preço do seu ser, meu m eu Deus, ara ada um não é que se trate de oisa alguma, mas, tão pouo, não se trata de muita oa, para dizer a verdade Esses eres de que a letra letra se faz, vou lhes fazer sobre eles uma ofideniazinha. Eu não penso, pesar de d e tudo que se ontou, por exemplo, sobre sobre Lênin, Lêni n, que que nem o ódio nem o amor am or,, que a hai ha inamoation, o amódio da enamoração, enha verdadeiraente sufoado nenhum nenhum deles Que nã me venham com histórias a propósito da Senhra Senhra Freud ! Sore sto, tenho o testemunho testemunho de Jung. Ele dizia a verdade ste ste era mes mesoo o erro erro dele dele ele não não dizia dizia senão senão isso isso Aqueles Aqueles que hegam a fazer esse tipo de rej e ç ão d ser, ainda, são mais os que partiipam do desprezo E u farei voês voês esreverem esreverem desta vez, á que oe o e estou me divertindo, despreço. O que faz preço únio. únio. Estamos nos tems dos Supermarkets, então temos que saer o que somos apazes de produzr mesm em maéria maéria de ser se r O hato hat o é que o Outro, o lugar, luga r, ele , não saia saia nada Não N ão se pode mais odar a Deus se ele próprio não sae nda, nda, notadamente notadamente do ue se passa. Quando
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podíamos odálo, podíamos aredtar que ele nos mava, um vez que que ele não nos retruv. retruv. Não er aparente , pesr pesr de em lguns lguns sos, so s, erem entrdo nessa prá valer Enf, omo om o estou hegndo hegndo o extremo desses dsursos que tenho orgem o rgem de prossegur prossegu r dnte de voês eu queri lhe lhes dzer um dé que que me vem ore sso e na qual eu reflet reflet só s ó um pouqunh pouqunh Ex plam para nós a nfelidade de Cristo por um da de salvr os homens eu aho que se rtv mas era de salvar Deus, dndose de novo um tualdade esse ódio de Deus D eus pouo de presença, de tualdade a respeto do qual nós soos, e por just j ust cus, cus , ms freqüentemete freqüentemete moles. É daí que eu dgo que a mputção do nconsnconscente é um fto de nrível ridde Eles sbem, eles saem os sueitos. Mas enfim, mesmo assi eles não saem saem tudo. No nível nível desse nãoudo nã oudo não h á senão senã o o Outro Outro não sber. É o Outro que fz fz o n ão tudo ustamente ustamente no que ee é part que detodo nãosae nesse nãtudo Agora, momentaneamente, poe ser ômodo torná tornáo o responsável por sso que cheg nálse nál se de anera ms onfessa, só que ninguém perebe per ebe se lido lido é penas penas masul masuln, n, a querid mulher não é senão de lá onde el é tod, quer dizer , lá de onde o homem vê, não é senão de lá que querid muher pode ter um inconscene inconscene E de que lhe serve isto? Iso lhe serve, como todo mund sbe, pr fazer flr o ser flane, qu reduzdo ao homem homem,, quer quer dzer dzer não se se se voês voês chegaram chegaram a ·ntar ·ntar n teora teora analíti analíti só exsir como mãe. Ela em efetos de inonsiente , mas o inse sente nte dela dela no lmit lmitee em que el el não é respon respon svel svel elo nonsente de todo mundo mundo quer dzer, no
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ponto em que o Outro com o qual ela tem ver, o grande Outro Outr o fa fazz com com que ela não n ão saba ada porque porque ele el e o Outr sabe tão menos que que é muto dfícl sus entar·a entar·a exstên exstênca ca esse ncons nconscen cente te o que que dzer dele? senão sus susten tentan tando do com Freu Freud d que que ele não é a sua parte boa Da últma ez, eu e u ogue como me permto com o equoco um pouco forçad forçad entre ele hait ele odea, e ele est, ele é Não gozo com com sto senão em colocar coloca r a questão de que ele sea dgno da tesoura É ustamente o de que se trata na castração castração Qe o ser como com o tal prov provoqu oquee o ódo, ód o, sto não está excluíd excluído. o. Cert�mente Cert�ment e todo tod o o negóco de Arstótees o o ao contráro conceber o ser se r como sendo aqulo pelo que que os seres meno m eno seres partcpam do mas elevad dos seres. E São Tomás conseguu ntroduz sto na tradção rstã rstã o que que não é de d e surpreend surpreender, er, vsto que para terse dssemnado dssemnado entre entre os Gentos, Gentos, era mesmo forços que ela tvesse al se formado de sorte que só bastava um empurrãoznho para pa ra que tor nasse a funconar. Mas será que a gente se dá conta c onta de que toda tradção udac é contrára a sto? Al a ruptura ruptu ra não sa sa entre entr e o mas mas perfeto perfe to e o mas mas ierfeto Al o meno me no erfeo é mut m utoo smlesmente o que que ele ele é quer quer dzer dz er radcalmente mperfeto e não há estrtamente estrtamente nada a fazer fazer senão senã o obedecer ao dedo ol ho se s e assm us usoo me exprmr àquele que tem e ao olho d e Javé alás alás com alguns outros outros nomes ao o nome de redo. Este escolhe escolhe seu povo povo e não há que se r cona Não será que que aí não se desnuda que bem melhor melhor do que atraílo faendoo um serdeódo é traílo ocasonalmente? E é aqulo de de que que muto evdente mente os o s judeus nã se prvaram Eles não tinhm outra outra saída
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Sobre esse tema tema do ódio ódio estamos tã o scados qe m ódio, ó dio, ódio por ele qe ninguém percebe qe sólido, sólido, ele el e se dirige dirige ao ser, ao ser mesmo d e algé algé que não é forçosamente forçosa mente Des A gen gente te fic fica a e é mesm mesm por por so qe qe e disse disse qe o a é ma ap aparência de d e s e r n a n oç oçã ão e aí que a análise, análise , como sempre, m poqinho poqinho anan ca na noção noção de ódio ódiociu ciumen mento to aqele aqele qe qe brota brota d o gozume, o gozo do ciúme, aqele qe qe se s e imagenizara com olhar, em e m Santo Agostinho qe o observa, o homenzinho. Ele está ali como terceiro. Ele El e observa, o homenzinho e, paldus, ele empalidece empalidece com co m aqilo, por observar, apenso à teta, o colactanem suum. Felizmente que o gzo substittivo primeiro, na ennciação frediana, o desejo dese jo evocado evocado de ma meto nmia que que se inscreve por por ma ma demanda sposa, irigida ao Otro, desse núcleo do qe chamei Ding em me seminário sobre A Ética da Psicanálise, o seja, A Cosa Freudana e, em otros termo, o próximo mesmo, qe Fred se recsa a amar a mar além alé m de certos liites. A crinça olhada, ela o tem, o a Será qe ter t er o a é sêlo? sê lo? Aí está a questão na qual qual e os deixo hoje hoj e 20
de março de
1973.
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MAIS, INDA
COMPLEMENTO COMPLEMENT O níco
da
sssão seguinte: A POSIÇÃO DO LINGüSTA LINGüSTA
Quase Quase nunca nun ca falo do que é publicado quando se trata de algo meu, meu, tant tantoo mais que em geral tenho que esperar tant que o ineresse nã o seria mau que Contudo não s e distancia de mim Contudo para par a a próxima vez vocês lessem algo que inti l'Étourdit, que parte da ditância que há tulei l'Étourdit, entre en tre o dizer e o dito. er senão no dito é uma ques Que não haj haj a sser tão que dexarem dexaremos os em suspenso É cert que não há dito senão do do ser mas isto não n ão impõe a recí proca Por outro outro lado o que é meu dizer dize r é que inconsciente nte senão do dito dito Só podemos podemos não há inconscie inconsciente a partir do dito e do dito tratar do inconsciente pelo analisando Isto é um dizer um dizer Como dizer? Esta é a questão questão Não se pode dizer dize r de qualquer qualquer maneira mane ira e este é problema de quem habita a linguagem quer dizer todos nós hojj e a prop propós ósit itoo Por isso mesmo m esmo é que ho dessa hiância que eu quis exprimir um dia a distinuir distinuir da linüística o que eu faço aqui isto é a lin linüi üist ster eria ia eu pei peia a a alguém alguém a quem quem aradeço muito por er querido aceitar que viesse hoj hoj e lhes dizer dizer qual é atualmente a posi ção d l ingüista Ninguém melhor qualiicado para isto do que este que lhes apresnto Jean Jean Claude Milner um linüista
Ü SABER E VDDE Fim d
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essão: AGRADECIMENTOS
No sei o que posso fazer nos quinze mi nutos nutos que me restam restam Eu me guiarei por uma noço tica tica A tica tica - como podem alve alvezz en trever aqueles que me ouviram falar dela em utr utros os tem tempo poss - tem tem a maior maior relação c o m nossa nossa habitaço habitaço da linguagem linguagem,, e amm amm - como nos mostrou um certo autor que evocarei de outr outra a vez vez - da ordem ordem do ges gesto to Quan Quando do se ha bit a linguagem, linguagem, há gestos que se faze fazem, m, gestos de cumprimento, de prosternaço casionamen te, de d e admiraço quando quando se raa de um outro ponto de fuga, o belo Iso implica que no s e vai vai alm alm disso Fazemos um geso, e depois de pois nos conduzimo conduzimo como odo mundo, mundo , quer dizr dizr como o resto da canalha canalha Conud, há gesto e gesto E o primeiro gesto que me literalmente ditado por essa refe rência tica, deve ser o de agradecer a Jean Claude Milner pelo qu qu ele e le nos deu sobre o ponto aual da falha que se abre na pópria lingüís ica. Isto jusifica alvez um certo número de cond condut utas as que que só de deve vemo moss talv talvez ez - falo falo de mim - a uma cera distância em que sávamo dessa ciência em ascenso, quando ela acredi ava poder poder ornarse uma, ciência É cero q nós d a a informaço que ivemos agora era ara nós maior urgência Com efeio, mesmo assm muito difcil não nã o percebermo percebermo que no que oc o c à cnica cnica analtic anal tica, a, se o sujeio sujei o que esá diant dian t e de nós no diz nada, ratase de uma dificul dade da d a qual o mnimo mnim o que se pode dizer é que ela inteiramene especial O qu que eu eu adi adian anta tava va,, ao ao esc escre reve verr alíngua numa só palavra, era mesmo aquilo pelo que eu
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m distingo do estruturalismo na edida em ue l integraria integraria a lin lingu gug ge e à semioogia semioogia ssa m parece ua das nuerosas luzes que projet proj etu u JeanCaude Miner. Coo indica o i Tir e vrinho u u fi fizz vocês lere co o títuo e Tire d la Ltt, é be de ua subordinação do signo para co co o sig signif nifica icante nte ue ue se trata em tudo ue adiantei. É preciso preci so tabé que que eu tenha tempo de nder hoenage a Recanati que , co sua in trvenão trven ão,, sgurament sgurame nt e provu provu que fui be ntndid Podeos ver isto e e todas as questões avanço u e adiantou e ue ue são, são , de agu odo, aqÚeas ea s na quais e rest este fi de ano, ano , forncrlhes o qu qu desde agora tenho coo rspota Que ele tenha terinado com a quesquestão de Kierkegaard de Regina é absoutaent xepar xepar coo coo u só havia havia feito feito sobre sobre isto, até agora, ua breve ausã ausão, o, tratase tr atase meso de algo que é u crê. Não N ão se pode iustrar hr, no ponto e ue estou dessa abertura de cainho ue faço diante de vocês, o efeito efeito d ssonância u é sipesent sipesentee algué sacar o de ue s trata. trata . Pelas questões ue ee e propôs, propô s, serei seguramente auxiliado auxiliado no u tenho a lhes izer ize r m seguida. Eu h peirei seu texto para u possa refrir a e uando uando acontecr u u u possa sponder ue el se tenha referido a Berkeey, no havia nenhua indicaão dto no que enuncii dint d vocês, você s, é nist ue ue he sou ainda mais econhecido Paa lhes dizer tudo, toei msmo cuidado muito recenteente e procurar uma dio original original vocês vocês pode pensar pensar u u u sou bibliófil bibliófil as só os ivros ue eu tenho
o SABER E VERDADE
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vontade vonta de de ler é que eu procuro procur o no orgnal Eu Eu rev rev nessa nes sa ocasão, domngo passado, passado, esse ess e Minute m ínmoo flósofo, Alciphron coco Philosopher, ess mínm mo o chamam tamém. É cert que se s e Berkeley Berkeley não fosse de mnha refeção mas antga, muta cosas cosas provavelmente, provavelmente, nclusve mnha desenvoltura em me servr de referênca lngüístc não teram sdo possíves De qualquer modo, quera dzer alguma cosa concernente ao esquema que Recanat teve que apagar apagar anda há pouco É verdaderament a questão questão ser hstérca hstérca ou não Há Um u u não nã o ? Em outros outros termos, termos, essa nãotoda não toda,, numa ló gca que é a lógca clássca, parece mplcar exstênca do Um que faz faz exceção exceçã o Daí D aí,, ser nsso nsso que que seríamos seríamos o surgmen surgmento to em absmo absmo vocês voc ês vã ver por por que o qual qualf fco co assm assm dessa exstênca, ssa aomenosuma estênca qu com co m vist vista a à função funç ão < se nscreve ara dzêl se r, como e dz nPo Po o própro do dto, é o ser, da há pouco pouco Ma o própro do dzer é de et em relação a qualquer dto qe seja Agora a quetão é saer, com efeto, s de um nãotodo, não todo, de uma objeção objeçã o ao nversa nversal,l, po resultar resul tar to to que se enuncar por uma u ma part cularda culardade de que que se contrad contradz z você êem q u contnuo n nível da d a lgca rt rtt tlca lca S ó que tem o sgunte sgunte : de nós oermos ecrever ão-todo x se inscreve em ( V ) deduzse deduz se,, por por va va de mplcação, mpl cação, ue há um qu qu contradz sto O que é verdadero co um únca condção, de que, no todo ou n nãoo o de que se trata , se trata do fnto Para Para o que é fto, há há não somente soment e mplcação, mplcação , mas equvalênca. Basta hver um que contradga a fór
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ul uversalzante para que que devamos boll boll e trsformla em partcular partcular Esse Es se nãotodo nãot odo se tora equvle equvlete te do que, em e m lógca arstotélca, se euca d partcular Há a eceção Só que que podemos ldar, o contráro, com o nfto. Agora , ão mas é do lado da etensão que deve os tomar o ãotoda ãoto da Quado Quado dg que a mu her é nãotod não tod e que é por sso que não posso dzer a ulher, é precsamente porque porque ponho em questão um gozo que, em vsta de tud que serve serve n fu fução çã o
o SABER E
A VERDADE
poder escrever a mulher sem ter que barrar barrar é no nível em que que,, a mulher , é a verdade por por isso que só podemos semi-dizê semi -dizêa. a.
-
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o
a
E é
0 de abril de 1 9 7 3
Pode-se ler o a rtigo em que se baseia exposição de Jean-Claude Milner em seu livro Arguments Lingutiques Paris Mame 1 9 7 , páginas 1 7 9 a 2 1 7 . O te texto de Lac Lacan , intitulado L'Étourdt está em Scilicet revista da Escola Frediana de Pris número 4 Paris Seuil 1 9 7 páginas 5 a 52.
IX
DO BARROCO A on onde de is iso fala, isso goza e nad abe.
Penso em vocês Isto Isto não não que que dze dze que penso ocs Alguém aqu talvez talvez se lembe do que fale sobe uma lngua na qual se se d d a a am em vocês, no que ela se modelaa modelaa melho do que outas sobe o ca áte ndet desse ataque ataque que se chama chama o amo. amo . tudo Pens em vocês, já é mesmo faze obeção a tudo que pudesse pudesse chamase de ciências humanas numa ceta concepção da cênca, cênca , não essa essa cênca cênca que se f a z há apenas alguns alguns séculos século s mas aquela aquela que se def nu de ceto modo com Arstóteles Donde esulta que é pecso pegunta-se, pegunt a-se, sobe sob e o pncpo d d que nos touxe o dscuso analtco, analt co, po po quas vas pode mesmo passa essa cênca cênca que é a nossa. sto sto mplca que e u fomule pmeo pmeo de onde nós patmos De onde patmo é daqulo que nos dá o dscuso analtco anal tco sto , , o nconscente É po sso que lmae lma e pme algumas fómulas fómulas um u m pou co ceaas concenentes ao que é do nconscen te face à ênca tadconal O que nos faz coloca os a questão questão como é que uma cênc cênca a ainda ainda é possível depos do que podemos dze do nco ncocent cente? e?
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Anunci ogo ogo a vocês que po porr ma surpreende surpreen de parecer isso me conduzirá hoje hoj e a falar e que possa parecer lhes do d o cristianismo cristianismo 1
Começo po minhas fórmuas difíceis ou que suponho suponho deer serem tais o inconsciente no é que o ser pense, como o impica no enanto o que dee se diz na ciência tradicion tradiciona a o inconscente inconscente é que o ser faando goze e acrescento no queira queira saber de ais nada. Acresceno que iso quer dizer não saber de coisa algua Para abater ogo uma carta que poderia fazer ocês ocês esper esperarem arem um pouco pouco no há desejo desejo de saber esse famoso Wissentrieb que Freud aponta em agum ugar Aí, Freud Freud se se conradi conradiz z Tudo Tudo indica indica aí esá esá sentid sentidoo do inc incon onsc scie ient ntee não só que o homem á sabe udo que que tem que saber , mas que esse es se saber é perfeamente imiado a esse esse gozo _insuficiente qu e con co nstitui que ee fae. Vocês bem êem que iso iso comporta uma questão que stão sobre o que é dessa ciência efeia que nós nós possuípossuí mos com o nome de d e física. No que é que essa nova ciência concerne ao rea? O defeio da ciência que quaifico quaifico de tradiciona por ser a que vem v em do pensamento de Arisóees, seu defeito é de implicar que o peado é feito à imagem do pensameno, quer dizer, que o ser pense ara tomar um exempo que sea próximo de vocês, vocês , adiantarei que o que ona ona o que q ue chamamos d e reações uanas vivíel não é o pensar nelas É niso que, em suma, se s e fundu o que chamamoss comicamene mo comicamene behaviourism a con condu dua a a seu seu -
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die odei e obevd de tl ote ue el se eclecei po eu im É nito ue e epeou und ciênci humn envelop todo compotmento não etndo upoto nito intenção de ne nhum ujeito De um finlidde cod com contituindo objeto dee compotmento nd mis fácil ee ojeto tendo u pópi egulção do que imginál o item nevoo O cht é que ele não fz nd mi do ue injet li tudo que se elboou filooficmente istotelicmente obe lm Nd mudou Ito é tngvel pelo fto de que o behaviouris não e ditinguiu ue eu ib po nenhum evivolt d étic ' ue dize do hábito menti do hábito fundamenal. O homem endo pens um objeto erve a m fim. Ele Ele e fund fund o ue ue ue que que e pene del del e e etá etá empe empe lá po po u u cu cu finl finl ul ul é vive ocionlmente, ou mi extmente sobevive que dize potel mote e domin o ivl É clo ue o númeo e penmento implcito num tl concepão do mundo W elanchauung como e diz é popimente inclculável. É sempe d equivlênci o penmento e o pendo ue se tt O que é mi ceto do modo de pen d ciênci tdicionl é o que e chm eu clicimo ou e ejj o ei eino no ito itotéli télico co d cle cle que que dize do gêneo e d epécie dito de outo modo d o indivduo conidedo como epecificdo É etética tmbém ue dí eult e étic ue dí e oden. E étic eu ulificei de mnei imples uit o imple e ue coe o ico de fze você veem estel é o co de die m você etão edos e m veem veem depe depe demi demi o pensaeo está do lado do anche, e o pensado, do ouro lado, o ue se
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lê que o manche é a faa faa só ee expic expica a e dá dá razao Nisto, o behaviourism n ão sa do cássco cássco É o• dzdz-ma mac ce e o domingo da da vda vda como dz d z Queneau, Queneau , não sem ao mesmo tempo revear seu ser de embru em bru tecimento. Não é evidente evidente na primeira abordagem Mas o que r daí daí é que esse esse desma de smanche nche,, esse Domingo, o ido e aproado por aguém que, na hstória h stória do pen pen samento saia um pouco Kojve é seu nome que a recohecia recohecia nada menos que qu e o saber absouto absouto ta como co mo os é pometid pometid por Hege 2
Como aguém perceeu recentemente eu me ainho ainho quem quem me ainha ainha Será que é ee ou será que sou eu Finur Finura a da angua angua eu me ainh ainhoo mas do ado do barroco barroco É um dstaque dstaque emprestado emprestado da d a hstóra da d a arte Como a hisória da arte arte assm como com o hstóra e assm com a arte, são questão não do manche, mas da mancha, mancha, quer quer dizer d e peotca peotcagem gem é precso, antes de continu cont inuar, ar, que eu diga o que entendo ent endo com c om sto o sujeito eu não send mais mais ativo nesse u entedo do que no eu me alino. E é o que va me fa�er merguhar na n a hstór hstó r do cristansmo Vocês Vocês não estavam esperand? esperand? O barroco é, no começo, a hstoreta hstona do Cristo Quero dzer o que conta a htóra de u u homem Não N ão se choquem choquem fo ee mesmo mes mo que se desig d esig nou com com o Fiho do Homem. O que contam quatro quat ro textos textos ditos evangécos, evangécos, por serem não nã o tanto oanova qunto bons anuncadores paa sua sote de noa Podese entender também assm, e assm me
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prece mis proprido propr ido Esse Essess escrevem esc revem de tal tal mm neir que não há um só t t que não poss poss ser con test testd doo Deus Deus sbe que nat natur ur me ment ntee mete meter rm m os cornos cornos no pno vermeho. vermeho. Esses Esses textos textos não nã o vão, vã o, por isso, mens ao corção d verdade, verdade ver dade como t, mesm incusive incusive o fto ft o de eu enunciar que não se pode dizêl snão snão pea metde. uma simpes indicção. indic ção. Ess espntos espntos realização zaç ão impicar imp icaria ia que que eu tomase os texto textoss e hes desse ulas sobre os Evngelhos Evngelhos.. Vocês vêem vêem onde onde é que isto nos levri. levri. Isto pr hes mostrr most rr que ees não se prxi prxi mm bem de perto senão luz das ctegoris que tentei destcar prátic nati na tic, c, nominmente nominmente o Sibóico, Sibóic o, o Imaginário e o Real Par ficarmos n primeir, primeir , enunciei que que vere, e , é diz-mansão, mnsão do ito Neste gênero, os Evngeh Evngeh, , não se pode dizer melhor Nã Nãoo se pode dizer mehor d verdade verdade É aí que resut que que eles sejm evangelhos. evangelhos. Não se pode mesmo fzer funcionr funcionr mehor dimensão d ver ade, quer izer, melhor enfir relidde n fntsi Antes de ms nd, o que vei em segui emons emonstro trou u sufic suficien iente teme mente nte deixo deixo os texto textoss pr pr me pre prend nder er o o efei efeito to que que ess ess iz izma mans nsão ão se se sustent El m ondou o que chmm o muno, reti tuinoo tuin oo à su vere de imundcie. imun dcie. El El constto constto o que o rono, pereiro como ninguém, hvi funo, com um equilbrio migroso, universl, com mis in banhos e gozo que á simbolizm sufi cientemente cientement e esss famosas terms das quais nos res res tm pedços ped ços esmoronados. esmoronados. Não poemo poemo mais fzer menor idéi do qunto, qundo se trta e gozo, significv o pompom. O cristinismo rej eitou tudo isto à bjeçã bje çã considerad considerad como muno muno É assim que
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não nã o é sem s em ntma afindad afindadee com co m o poblema o ve dadeiro que o cristiansmo subsste Que ele seja sej a a verdadeira verdadeira eligião com c omo peten de , não é uma petensão excessia e isto tanto mais que ao examina o edadro de pet é o que se pode die de pior Nesse Nesse egisto o vedadeo quando se enta nele não n ão se sai mais. Para minoza minoza a vedade como ela meece é peciso peciso te entado no discuso discuso anal tico tico O que o discus analtico desloca desl oca põe a verade no seu luga mas ma s não a abala Ela é eduzida mas consolação conta a qual indispensáel Donde sua consolação nada prealece prealeceá á salv o que que subsiste subsiste anda das saedoas saedoa s mas mas que que não n ão se efontaa efontaa com ela el a o taosmo po exempl ou outras outinas e salva ção paa o qual a questão não é a d a veade mas da via como ndca o nome Ta, questão e va e algo que se paeça com co m sso sso chega a polong algo hstoieta d Csto se apesen É vedade que a hstoieta ta não como o empeendmento de salva salva os homens mas como o de sala a Deus É pecso econhece que paa aquele que se encaegou sse empeendi mento mento o Csto nomnalmente nomnalmente ele pagou a peço é o menos que se se pode dize dize O esultao temos mesmo que nos espanta espanta e ele parecer parec er ssatisfaze atisfaze Que Deus seja sej a tês inssoluvel mente men te e qualque modo é e natueza a nos faze prejulga que a conta um-dos-três peeste a ele Das Das duas uma ou Ele Ele só se se leva em conta só-dep só-depos os a eelação cstna cstna e é seu se que fca golpeado com sto sto ou ou se o tê têss lhe é aneo é sua unae unae que fica tngda onde se s e torna t orna concebível qe a salvaçã salvaçã e Deus sea se a peca e entegu em suma à boa vontae os crstãos O engaç engaçad adoo é ed edent entem eme ete te á lhe lhess cco otei tei st, st, mas ocês não ouviram que o ateísmo ateísmo só sea sea
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ustentável ustentável pelos padres Muto mas dfícl entre os legos cuja cuj a noênca noênca na matéra contn total Lembrems Lembr emsee desse pobre Voltare Voltare Era um tpo malcoso coso ágl astucoso, extraordnaramente extraordnaramente salttante, mas nteramente dgn de entrar no portaluvas portaluvas em frente, o Pantheon Freud felzmente nos deu uma nterpretação ne cessá cessár ra a qu quee não pá pára de se se escre escrever ver,, como defn defn o necessáro necessáro do assassíno do flho flho como como fundador fundador da relgão da graça Ele não dsse exatamente exatamente assm assm ma ma marco bem bem que esse assassíno era era um modo mod o de de denegação denega ção que consttu uma forma possível da con so so da verdade verd ade Fr eud salv de novo o Pa. No que É assm qe Freud ele emula Jesuscrsto. Modestamente, em dúvda. Ele não e põe nteramente nsto. nsto. Mas contrbu com ua parteznha, partez nha, como o que ele é, sto é, um bom udeu não nteramente nteramente pr dentro. É excessvamente excessvame nte dvulgado. É prcso reagrupálo para que eles el es retmem a rédes Quanto tempo erá que sso va durar? Mesmo assm exte go que eu gostara de proxmar concernente à essênca do crstansmo Vocês Vocês vão hoje manejar maneja r sto ara t, é precso que eu retorne de a cma 3
alma alma é prec precs soo ler Ar Arstóte tótelles é ev evde de emente no que chega o pensamento do manche É tant tantoo ma ma necess necessár ároo qu quer er diz dizer er não paad adoo de e ecrev ecrever er que o que ele eabo eabora ra obr obree to o penamento em questão ão peento obre o corpo A
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corpo, ele ele deeria deslumbrálos mas De fato, é mesmo mesmo o que deslum deslumbra bra a ciência clás clásiica - como é que ele ele pode funci funcionar onar sim? si m? Um corpo, corp o, o de ocês no importa que outro aliás, copo que que se s e moimenta pra lá e pra cá, é preciso ue ue ele se baste Alguma coisa me fez pensar nist, um sindromezinho que ignorância, e que q ue me fo lembrado sair da minha ignorância, se por acaso as as lágrimas lágrim as paras_ paras_sem sem de corr c orrer er,, o olho ol ho n o funcionaria funcionaria mais muito bem be m o que chamo de milagres do corpo Isto logo se sente se nte Suponham que ela no chore chore mais, que ela não sre mas a glândula lacrma lac rmall - ocês ter teroo aporrin aporrinhaç hações. ões. E pr outro lado, lado , é um fato que ela choramin chor aminga, ga, por que que dia diabo? bo? - uma uma ez ez que, que, corpor corporal almen mente te,, e por imaginariamen imaginariamente te ou simbolicamente, alguém pisa o pé de ocês Chamam a sto afetá-los. Que relação haerá entre esse choramingo choramingo e o fato fa to de aparar aparar o impreist, quer dizer, barrarse? É uma fórmula ulgar, mas que diz bem o que quer dizer porque e reúne exatamente a sujeito barrad b arrado, o, com o qual ocês ouiram aqu alguma consonância O sujeito se barra, com efeito efeito , eu disse, disse , e mais freqüentemente do que deia Constatem a apenas que que há toda antage e e unificar a expresso para o simbólico , o imaginário e o real, real, como - eu lhes lhes digo digo entre entre parênt parênteses eses - o que não distingua o moimento da azia Aristóteles, que aÀÀoíwcnç. A mudança e a moção no espaço eram para para ele ele - mas mas ele não sabia -, que que o suj suj eito s e barra Eidentemen Eidentemente, te, ele el e não nã o possuía possuía as verdaderas verdaderas categorias , mas, mesmo asi asi senta senta bem be m as coisas Em outros teros, o mportante é que tudo sso cola bastante bastante para que o corpo subsista, salo sal o aciden acid en te, como se diz, externo o intern O que quer dier cor po é tomado pel que epresenta epresenta ser, ser , um que o corpo corpo echado O
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Quem não vê v ê que a alma não é outa coisa sese não a identidade suposta a esse copo com tudo o que que se pensa para explicálo? explicál o? Em suma a alma é o que se pensa a prop propós ósit itoo do co copo do lado do manche E a gente se tanqüiliza com pensa que ele pensa igual Donde a divesidade das explicações Quando se supõe que ele pensa seceto ele tem sece ções quando quando se supõe supõe que que ele pensa pensa conc conceto eto ele tem coc coce eçõ ções es quando quando se supõe supõe que que ele ele pensa in fomação fomação ele tem t em hormônios E depois ainda ele se adona pelo ADN pelo Adonis Tud isto paa leválos ao seguinte que de algum mo modo do annciei de saída saída sore o sujeito sujeito do ini nconsc conscien iente te po poq que ue não falo falo un unic icam amen ente te po fala fala como com o se flauteia é verdadeiramente verdadeira mente curioso que n ã o seja post po stoo em causa na psic psicoo oogia gia que a estrutua do pensamento epouse na linguagem. A dita lingua linguagem gem aí está está toda toda a novid novidade ade desse desse temo temo strutura, os outros fazem dele o que querem mas eu o que faço faço nota nota é isto a dita lingu linguag agem em compo compo t uma inécia cosideável, cosideável, o que se vê ao se com co m paa seu funcionamento com os o s signos que chama os de matemáticos mateas unicamente pelo fato de eles se tansmitiem tansmitiem integalmente integalmente Não se sae asolutamnte o que eles queem dize mas eles se tansmitem Nem por isso deixa de acontece que que eles só se tansmitem com o auxílio auxílio da linguagem linguagem e é o que que costitui toda a claudicação claudica ção d neócio Que ja algo que funda o se cetamente que é o copo Soe isto Aistóteles não se enganou Copos ele destinçou destinçou muitos, um por um u m vejam a histia dos animais Mas ele não chega leiamno bem a faze faze unção disto co sua afirma afirmação ção na tualmete v :ês j mais mais leam De Ani, Ani, apesa das minhs min hs súpli súplicas cas de que que o homem homem pensa pensa com
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insr insrum umen enoo sua alma que querr dizer como lhe lhess disse disse há pouco os o s mecanismos supo supoos os que suporam seu corpo Nauralmene prestem atenção atenção Soos nós que nos apegamos apegamos aos mecanismos mecanismos por caua da nossa noss a física físi ca que que já é aiás uma física que que esá indo para a garagem porque depis da física quânica quânica para os mecanismos iso cai fora Aristóteles não enrou nos desfiles do mecanismo. Enã o homm pensa com com a sua alma iso quer dizer que que o homem pensa com o pensamen de Aristóeles Com Co m o que o pen pen samento está nauralmente nauralmente do do lado do manche man che É evidente que mesmo assim, tentouse azer ho. Há ainda outra cisa anes da física fís ica quânmellho. me tica o energetismo e a idéia de homeostase O que chmei de inércia na funçã da linguagem l inguagem faz com que qualquer fala seja uma energia ainda não tomada mad a numa energética energética porque porque essa energéica não ainda cômoda de medi medi A energéica é fazer sair a nergia não n ão quanida quanidades des mas cifras cifras escolhidas e maneira maneira compleam compleamene ene arbitrária com co m as uais uais se se arran arranjj com co m qu e rese sempre sempre em lgu lugar uma consane consane Para a inércia inércia em quesão somos forçados a omála no nível da própria linguagem Que relação poderá haver entre a ariculaço ue constiui a linguagem linguagem e um gozo goz o ue se revela re vela ser a subsância do pensamento pensamento desse ensament ens amento ão ã o facilmene facilmene refleido no muno muno pela ciência trai cionl? cionl ? Esse goz é o que faz com que Deus seja o ser ser supremo e ue ue esse ser supremo não nã o possa poss a ArisAr istóeles dixit, ser outra cosa senão o lugar de d e onde se sabe qual é o bem de todos os outros Isto Isto não n ão tem t em gran grande de relação relação não n ão é? é ? com c om o pensame pensamento nto se s e o consider sider mos dominado dominado anes an es de m nada pela pel a nércia da linguagem linguagem
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o o é uito espantoso espantoso que não se tenha tenha abido coo cercar, agarrar, azer chiar o gozo, servindose do que parece ehor para par a suprt suprtar ar a inércia in ércia da lin guage, a saber, a idéia de cadeia, de pedaços de barbante, dito de outro odo, de pedaços de barbante barbante que aze aze rodinhas rodinhas e qe , não se sabe be coo, se pega u co os outros Já adiantei ua vez, diante de vocês, esta noçã, e tentarei azer ehor Foi então o ano passado passado eu esmo e espanto, à edida que avanço idade, de as coisas do ano anterior me parecere ter ter ce anos anos que que t tei ei por por tea tea a fór fóru ua a que que acreditei poder suporta suportarr com o nó borroe borroeano ano eu lhe peço que você recuse o que lhe oereço porque n é sso É ua órula órula cuidadosamente adaptada a seu efeito, co co todas as que profiro Veja l'Etourdit Eu não disse o dizer ica esquecido, etc eu diss dissee : que se diga Do eso odo, aqui, eu não disse porque apeas sso. grito por onde se distin Não Não é sso sso - a í está grito gue o gozo obtido do goz esperado É onde se especifica o que que se pode dizer na linguage. linguage. A negação ne gação te toda aparência de vir daí Nada as, poré A estrutura, para para se engatar engatar nisso, não nã o deons tra nada, senão que ea é do esmo texto que o gozo na edida e que ao se arcar de que distânca ee fata aquee de que se trataria se fosse sso ee não soente supõe aquee aquee que que seria isso, iss o, ee e e suporta suporta supor, co isto outro Aí está Essa diansão eu e repito, mas estaos nu domíni em que justamente a ei é a epetiã epetiãoo essa dizansão dizansão é o dit dito de Freud. Freud. É eso a prova da existência existência de d e Freud dentro de u ct c t úmero de d e anos anos se será rá preciso uma aproxei ei de u copanheiri Ainda há pouco eu o aprox
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nho, nho , o Crist A prova d a existê existêci cia a de d e Cristo ela é evidete é o cristianismo. O crtianismo de ato s e pendurou pendurou nisso Enim, por enquanto, temos os Três Ensaios Sobre a Sexalidade, aos quai quai lhes rogo rog o que e reporte reportem m porque terei novamente novamente de usálos us álos sobre sobr e o que chamo de deriva para trauzir Trieb, a deriva d gozo. Tudo isto, eu insisto, é piamente o que fo deilitado durante toda a antiguidade antigui dade filosófica pela idia de conhecimento Graças a Deus, Aistóteles era astante inteli gente para isolar no intelectoagente o de d e que se trata na função função simólica. Ele simplesmete simple smete viu que o simsim lico lico,, era ali que o intele intelecto cto devia agir Mas ele n ão ea ea asta astant ntee intelig inteligent entee nã o o basta bastate te porque porque não gozando gozando da da revelaç revelação ão cristã para para pensar pensar que uma fala ainda que fosse a sua, ao designar esse vos que só se aseia na linguagem, concerne ao g o z o o qual entretanto se designa de signa em Aristóteles metaforicamente por toda parte Toda essa história da matéria e da foma, o que é que ist istoo sugere sug ere como com o velha histõria histõria concernente concern ente à copula copulaçã çã o! Isto lhe teria teria permitido ver que que não se tata disso disso de modo algum que o mí mín nmo mo conhecimeno men o não há, mas que que os gozos que suportam sua aparência são algo como o espectro da luz branca. m a única única codição de que se vej vej a que que o gozo goz o d e que s e trata está fora d o campo campo desse espectro espec tro Tratas Tratasee de metáfoa. metáf oa. Para o que que é do gozo g ozo,, é preciso coocar a falsa falsa fnalidade fnalidade como responde respo ndendo ndo ao que apenas pua falácia de um gozo goz o que seria se ria adequado à relação sexual. sexual. A este título todos os gogo mais do d o que rivais rivais da finalidad finalidadee que q ue ha zos não sã mais veria se o gozo tivesse a mínima relação com a re lação sexual
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Fz Fz vocês notare há pouco que bloulação bloulação a trnsforação por dobraento d rodnha de brbante brbante e e duas duas orelhas pode se fazer d e aneia u a estraente sétrca É eso o que se passa ua vez que se chegue o nível de qutro qutro Muto be ! Do eso odo recprocdade recprocdade entre sueto e o o b e t o é totl Pr todo ser flan flante te caus do deseo dese o é estr tente qunto à estrutura equvlente se posso dzer dzer à su dobradura quer dzer ao que chae su dvso de d e sueto suet o É o que nos explc que po tano tano tepo tep o o sueto su eto tenha poddo crer que o undo saba tanto quanto ele O undo und o é sétrco sétr co ao sueo o undo dss ue che da últa vez de pensaento é o equvalente equvale nte a age e espelho espelh o do pensado É eso por sso que nada houve senão fntas quanto quanto ao conhecento até at é o dvento da cênca s oderna Esse funconaento e espelho é eso o que pertu essa escla dos do s seres que supunha nu ser dto ser supreo o be de todos O que é be o equvalente do segunte : que o bj bj eto pode pode ser ser dto dto coo ndca seu noe sexuado O Outro só se presenta pr o sueto nua fora sexuda. Tudo que fo suporte suportesubsttut substtuto do Ouro n fora do ob ob eto do deseo deseo é sexuad sexuado. o. É nsto nsto que que o Outro Outro coo coo tal tal resta resta não se que posa posao oss avan avançar çar u pouco pouco as resta, resta , na teor freudana u prolema aquele que qu e é expres expres so na questão que repeta Freud O que quer mumu ulher sendo sendo no caso o equvalente da lher? ulher verdde É no que essa equvalênca que produz é ustfcad Será que sto esclarece vocês sobre o nteresse que há em se partr partr d rodnha de barbante? A dt dta a rodnh é certaente a as enente representa
RODINHAS DE BNTE
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ç ão do Um Um,, no sentid em em que ela encerra ence rra apenas um furo furo Aliás, é nist nist que uma verdadeira rodinha de barbante é muito difícil difíci l de fabricar fabricar A rodinha de bar mesmo mítica, m ítica, pois não se s e pode fabante que uso é mesmo ricar ricar uma rodinha rodi nha de barbante fechada. Mas, ainda, o que fazer desse nó borromeano? Eu lhes lhes respondo re spondo que ele pode pod e nos nos servir servi r para par a repre rep re sentar para nós essa metáfora tão divulgada divulga da para distingue gue o uso da linguage linguagem m a exprimir o que distin cadeia, precisamente Notemos que, contrariamente às rodinhas de barbante, elements de cadeia, isto se forja No é muito dif difíci ícill im imag agin inar ar como como orce orcese se o metal até momento em que se consegue soldálo Sem dúvida que não é um suporte simples ois ara q possa representar adequadamente o us d a lingua gem, seria preciso fazer, fazer, nessa nessa cadeia, elos que iriam engatarse engatarse a um outro elo um pouco mais distante, com dois ou três três elos flutuantes flutuantes intermediários intermediários Seria preciso preciso também compreender compreender por que uma um a frase frase tem te m duração limitad limitada a Isto, Ist o, a metáfa metáfa não pode pod e nos dar Vocês querem um exemplo que que lhes mostre para essa fileira fileira de nós obrdos que se que pode servir essa tornam tornam independentes independentes com apenas apenas cortarmos um só só?? Não é muito difícil encontrar um exemplo, e não n psicose Lembremse do que povoa alucina alucina à toa, n toriamente a solidão de Schreber Num Will ch mch a go r a e u vo vou me m e . O u ai ai n d a Sie Sollen namli namlich ch . vocês devem, quanto a vocês stas frases interrompidas, que chamei mensagens mensagens de có digo, deixam em suspenso não sei que substância Percebese aí a exigêcia de uma frase, qualquer qu ela seja sej a que seja tal que um de seus elos, or fatar, fatar, libera libera todos o o outros, ou seja, sej a, lhes retira o Um U m No No está est á a o melhor suporte que que podem po demos os dar àquilo pelo pelo que procede a linguagem maemática? maemática ? -
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MAIS, NDA
O próprio da inguagem ma m a temátca, ua vez que ea seja sufcentemente demarcada quanto a suas exigêncas de pura demonstração, é que tudo que dea se adanta, não tanto no coentário faado quanto na manpuação mesma das etras, supõe que basta que uma não se sustente par que todas as ou tras tr as não somente nã consttuam consttuam nada de vád o por seu agencamento, mas ma s se dispersem. É nisto que o nó borromean é a mehor metáfora metáfor a do seguinte : que nós só procedemos do Um O Um engendra engendr a a cência Não no sentido do um da medida Não N ão é o que q ue se mede mede,, na ciência, ciência, contra riamente ao que se crê, que é o importante O que qu e dstingue a cêcia cêcia moderna da ciência antiga, ant iga, a qua se fundava na rec rocidade entre entre o vo�. e o mun d entre o que pensa e o que que é pensado, é justament a função do Um Do Um Um , na medida em que que e a está, est á, podemos supor, apenas para representar representar a so so lidão lidão o fato fato de que o Um Um não se se amar amarra ra verdade verdadeiiramente com nada do que pareça o Outro sexua Competamente em contrário à cadeia, cuo cuo Uns são sã o todos fetos da mesma maneira, de não ser em outra coisa senão Um Quando eu disse Há quando nsist, quando verdadeiramente pisoteei pisotee i isto como como um ee fante durante todo o n pssado, pssado, vocês vêem a o que eu os in trdua Como situar então a função do Outro? Como, se, se , até até certo cer to ponto, ponto , é smpesmente em em nós nós de Um que se basea o que resta de quaquer nguagem quando ea se escreve, como coocar coocar uma diferença? d iferença? Pos é caro que que o Outro não se adcion ao Um O Outro apenas se diferenca Se há ago pelo que ee partpa do Tm não é por adiconáo r s Pos o Outr Outroo como como já já disse, disse, mas não há gar garan ant ta a de que que vocs vocs tenham tenham ouv ouvdo do é o Uma Umame menos nos
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por sso que que em quaquer reaç re ação ão do hoem É por com uma com uma muh muher er - a que que es está tá em ca causa usa - é so so o ânguo do Uma U maam ameno enoss que ea ea deve ser ser tomada. tom ada. Eu hes havia havia indicado isto a propóso de Don Do n Juan j á hes as é caro, há apenas uma só pessoa que percee u mnha iha 4
Não Nã o asa ter ter chado chado uma soução gera para o proema dos dos nó nóss orromeanos, para um número ino de nós orromeanos Seria preciso que tivés semos meos de motrar que é a única soução souç ão ojee não há Ora , esamos no seguinte que aé oj nenuma nenuma eora dos nós Aos nós não se s e apca, até hoje nenhuma nenhuma formazação formazação matemática que permi ta fora agumas faricaçõ faricaçõezinh ezinhas as como com o s que lhes souçã como a que acabe mostrei, prever que uma souçã de dar não seja simpesmente exsstente as neces sári sári que ea ea não pare pare - como defi defi o necess necessário ário - de se escrever escrever Já vou lhes mostrar Basta que eu les faça sto
Passei duas desss rodinhas, uma pea outra de maneira ta que que ea e as fazem aqui aqui não de modo agum
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MAIS, INDA
aquela amaação que lhes moste há puco mas smplesmente um nó de manhero manhero Vocês vêe oo que sem s em nenhuma dfculda dfculdade de posso de um ado ou d e outo posseu posseu a opeação fazendo fazendo antos nó nóss de quanto quea com todas as a s od o dnhas nhas d e manheo quanto babante babante do mundo. Posso Poss o anda and a aqu fecha fecha a cadea cade a ta potanto de seus elementos a sepaabldade que eles até então ent ão consevavam. consevavam. Passo uma tecea odnha conjuanconju ando os dos exteos da cadea.
A está sem nenhuma dúvda dúvda uma souçã ão váda quano quano a pmea O nó oza o za da popeade popeade boom boomean eanaa uma vez qe eu secc seccone one qua qualq lque ue uma das odnhas que tve agencado assm todas t odas as outras outras ao mesmo tempo estarão livres livr es Nenhum do elos é aqu aqu de tpo dfeente do dos outos Não Nã o há nenhum ponto pvleado pvleado e a cadea é esttamente homoênea. Vocês V ocês sentem que n ão há nenhuma nenhum a analoa topológca ente os dos do s modos d e amaa odas de d e babante que lhes mote. Há aqu com os o s nós de manhero, uma topoloa que podeíamos dze de d e toção toçã o em elação à pecedente pecedente
RODINH DE BATE
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que sera sera smplesmente de flexão. Ma não sera otradtór tradtóro o tornar a rodnhas dbrad dbradas as em e m m m e marnhero. Daí, você vêem que a questão se coloca coloca de d e saber com co mo pôr um lmte às soluções soluções do problema borromeano. Dexo De xo a questão aberta. Tratase para ós vcês compreendera, de obter o modelo da formalzação mateátca. A for alzação não é outra coisa senão a substtução substt ução a m número qualqer qualqer de uns dss que que se chama cham a ua u a letra Po que vocês voc ês escrevam escrevam que a nérca é
m v2
o que qu quer dzer sto? senão que que qal qalque querr qe seja o número de d e ns que vocês coloqem sob caa ca a uma dessas letras, cês cê s estão submetds a ero ero número de les, les de grupo adção adção lplaçã etc A estão as a s quesõe quesõess qe e abro qe s ão feas para lhes anuncar o que espero esper o poer lhes tranm t concernente concernente ao que se escreve O que se escreve e suma o que sera sso? As condções do gozo. E o que se coa qe sera? s era? Os Os sexao ao ão será a co esíduos do gozo. os esse sex ugálo com o que ela te e masgoar sedo a Outr Outra a s pde pdend ndoo se ser dta dta Our Our que a lhe oferece a homem homem na espéce espéce o obeo obeo ? o oferece O homem acre acreta ta ca ca ele crêcrê crêcrêcê cê ele el e cracracra. cracracra. Ele El e cracracra cracracra a mlhe. Na eal dade, ele a põe no n o trabalho trabalho e a rabalho do U E é meso nsto que que esse Outro, esse Outro a meda em que aí se nscreve a artclação da lguage lguage quer dzer, dzer , a verdade, o Outro deve ser barrad, barba rrado por sso que qualf qualfqu quei ei há pouco d e maema enos O S ( ) é o que sto quer dzer É no que che
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MAS, INDA
mos m os a colocar a questão de fzer do Um lgo que se sustent quer dizer, que se conta conta sem ser Só a matemtiz matemtizção ção tinge tinge um rea reall - e é nist nist que ela é compatíel compatíel com nosso discurso, o discurso analítico - um real real que que nd tem a ver ver com com o que o conhecimento trdicional suporou e que não é o que ele ele crê, crê , realidde, realid de, mas sim fntsia. O real, rea l, eu diri , é o mistério do corpo falante, é o mistério do inconsciente . 15
de maio de
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RESPOSTAS Tracrevo aqui as respostas de Jacques Lacan a algumas questões que lhe colouei quando do esbelemento do texto desta aula. (J.AM.) É
de se notar que uma uma gura gura tão tã o smples com c omoo boomeano não tenh servdo servdo de partda do nó boomeano para para uma topo topolog loga a Há, com eeto, váras maneras de abordar o espaço A captur captura a pel noção de dmensão, quer dzer dze r caracterologa oga de uma técnic té cnic da serse rpelo corte, é a caracterol ra Ele va s e reflet refletr r na noção de pont, pont, do qual dzdz s e tudo ao qual qualcar car de um o que tem, d dzse zse isto claramente, zero dmensão dmensão , quer dzer, dzer , o que não exste A partr, partr, ao contráro, contráro, de rodnhas de barbante cunhagem, dsso de ser o cruzamento cruzamento de resulta uma cunhagem, duas contnuda contnudades des que que aparam u m terce tercer r Será Ser á que nã se sente que essa e ssa cunhage cunhagem m podera poder a consti tur o enômeno de partda de uma u ma topologa? Aí está um enômeno que tem a seu vor não ser em ponto algum algum localzáve Coderem Codere m só o n ó borrom borromean eanoo salta aos olh olhos os que pdem pdemos os numerar numerar três "regões "regões , est palavra entre entre aspas, onde o nde as rodnhas qe azem nó podem vr a se s e cunhar
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MAI, NDA
Isto Ist o spõe em cada cada cas cas qe qe as duas outras rere giões venham se resumr a essa É de se dizer que h á Certamente qe q e não Um ponto trplo, trplo, somente ma? Certamente ainda qe se emprege esta express expressão, ão, não pderia d e modo algum satsfazer à noção de ponto te onto não é feito aq aq da convergência de três tr ês lnhas S e não por nada, pelo fato fato de d e que há dois diferente diferentess um direito direito e um esque esquerd rd Fco surpreso, quanto a mm, que pareça bastante admtido que n ão poderamos, poderamos, por uma mensagem dita informativa, informativ a, fazer chegar, ao sjeito sjeit o suposto pela linguagem, a noção de dreita e de esuerda. esuerda . Certo que se reconhece qe, sua dstnçã dstnçã odemos certamente co ncála. Mas, a partir partir daí, como eses pecficálas? Isto me parece, de modo contrário a ma certa argumentação, argumentação , completamente possível, e stamente pelo dtame de uma uma planfcação planfcação,, a qual é inteiramente inteira mente concebível a partr partr da experênca experênca do peo, u fato lógco n ó , se o nó é mesmo , como peo, A planifcaço notem bem, bem , é cosa dferente dferente da superfíce Ela supõe ma dzmansão inteiramente dferent e da contnuidade mplícta a espaço E mesmo por isso que uso esta escrta da palavra que consiste em desgnar sua mansão do dto dto O que só se se perm perm te pela pela alín alíngu gua a que que fa falo lo mas is isto to não é feto para que, que , eu, me prve dsto no que falo Bem ao contrávstoo que que penso penso se oso oso dzer dzer ro, vst Dto de outro modo, o mportante não é que haja haj a três dmensões n espaço espa ço O mportnte é o nó borromeano, borromeano , e o por qê qê de acedermos ao real real que ele representa para nós A lsão lsão de d e que no poderíamos nada transmi tr a seres transplanetários transpl anetários sobre s obre a especfcidade d dreta e da esquerda sempre sempre me pareceu feliz , no que
RoDIHAS BANTE
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e a funda a dnão entre o magnáro ea magnáro e o mb co Mas dreta e esquerda nada êm a ver co co o que aprendemo eetcamene, eet camene, o que que quer quer dzer na relaão que funda nosso corpo , de seu dois lados aparente O que demonstra o nó borromeano, não é que elee é feto el feto de uma rodnha rodnha de barbae, barbae, a qua baa ba a que uma outra e dobre em e m ono, ono, como dua orehas, para que uma ercera, amarrando amarrando ua dua voa, voa , não possa, pelo fato de d e haver haver a prmera, e deena ar ar dela, é que, des desa a trê trê rodnh rodnha, a, não mpor mporaa quas deas podem funconar funconar como prmera e úlma úl ma,, a tercera funconando enão com medana, quer dzer, como orehas orehas dobrada dobrada A partr da se deduz que, quaquer que eja o nm nmro ro de medanas, medan as, quer quer dzer, de oreha dupa, dup a, não pora pora quas dessas medana podem pode m funconar funconar como prmera e útma, a oura a acaaando co ua nfndade nfndade de orelhas orelh as As qua qua oreha oreha ão então fea não de u u de fron fronta tame ment ntoo 1 2 , 2 1 , ma, no n neerv rvoo da dua ex remas, de um u m defrona defronamento mento 22 repedo nta nta ve ze quantas quantas rodnhas rodnhas menos trê, ou eja, ej a, número número d e rodinhas do nó borromeano. borromeano . Contudo, é caro que o ame prvlegado, da prmera rodinha com a segunda segunda e d a penúlma penúlma com co m a úlma, connua connuando ndo a valer, val er, a nroduçã d a r mera e da úlma no elo centra acarrea enreda menos nguares Pode-e, querendo, reenconrar entreano a d d sção s ção nca nca O nós, em ua complcação ão bem be m feto ara ara no fazer relvzar a prtena rê denõe denõe d o espaço, espa ço, soen soenee fundadas fundadas na raduão qu e fazemo de nosso corpo num volume o o
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Não que ele não se prese a so anatomamen te Mas é mesmo aí que que esá oda a quesão da revnecessára a so é do or quê ele ele oma essa essa fo são necessár ma apare aparene neme mene ne qu quer dzer ara ara noss nossoo olhar olhar Indco aqu por onde podera enrar a maem ma em ca da cunhagem cunhagem quer quer dzer do nó. n ó. Tomemos um cubo e o decomponhamos em oto, 23, pequenos cubos emplhados regularmene cada um tendo o lado gual à meade do prmeo ubo Retremo os dos pequenos cubos cubo s escolhdos escolh dos por erem como vérces 2 dos vérces deralmente deralmente oposo do grane cubo Há então duas maneras e apenas dua� de auna au narr por uma ace ac e comum os ses pequen pequenos os cubos esantes
Estas duas maneras denem duas dsposções ierentes de acasalar rês exos plenos segundo segundo damos as três dreções do espaço que dsnguem j ustamente ustamente as oordenadas oordenadas caresanas caresanas
ODiNH DE BARAT
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Para cada um destes três ixos os dois cubos vazios , ou seja sej a extraídos extraí dos primeiro primeiro permit permit dfiir dfiir de maneira unívoca a infexão que hs podmos impor É aqua que xige a cunhagem no borro m e a no Mas há mais Podemos exigir exigir a quda do priviégio que constitui a existência existência do primeiro e do úti ú ti-importa a qua qua dls dls podendo podendo tr tr mo círul cír ulo o não import ste ste pape pape no nó nó borr borrom oma ano no ou j j a : que que o pr pr meiro e o último no dito nó sejam sej am constitudos por um desenvovime desenvovimento nto da msma estrutura do o cn tra dit dit d outr outroo modo qu qu a o iam 2 2 sj sj uvoco.
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MAIS, DA
O ixticávl q daí eslta paa qale ttativa ttativa de plaiicação, plaiicaçã o, cotastaá de maeia fe lgâcia da plaiicaç plaiicação ão da apesetação apese tação liz com a lgâcia oigial E, o etato, vocês costataão q q ada é mais ácl do q isola de ovo ali das odin odinha has, s, a msma posiçã posiçã dita d p pei eia a de d e última o oigial. Desta Des ta vz, vz , ão impota qal satisazedo isto d modo absolto, pois que desapaece o privi légio qe, como dizia, dizia, complica complica tato a disposição dos los itmediário s qado s tata do ó ó boomao oig oigal, al, mas levado a m úmeo de mais d qato Esses los los,, com ito, st st caso, caso, ão ão mais são itos da dobada dobada smples smple s d ma odha, odha, aqla a qla q imagi imagiamos amos como das olhas, mas de m d bameto tal qe 4 ios do lo coxo coxo são tomados plas odihas q isolamo isolamoss com os tmos de pi mia última, mas ã d maia eqivalet, simplsmte, a o ma dssas das os pedd simplsmte, ta, po isso divl como diete, segado sss 4 os com ma dpla volta. Po toda pate, o lo ctal, os qato i mtido m cto úmo d teczametos tíicos ssctívis de vaiações Em smo, sm o, sss los são d d compimto compimto qa to vzs mo q o das dihas dihas xtemas. Coclo daí q o spaço ão é itiivo El é m matmá matmático tico o q qe tod todo m mdo pod le le a isti isti da d a ia matmáica Isto q diz q o spaço sab cota, ã mais log log do q s s po so so msmo msmo , pois q ão assa d seis m msmo st. É o isso msmo ms mo q Javé s dstigi dstigi de sa palmatia da smaa
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Certo que a cifragem popular popular onta até 1 , mas é porque porque conta nos dedos. Ela teve depois que rebate isto, isto , com o zero, zero, que querr dizer dizer,, ela está está errad errada a não s e deve contar contar o o m nada nada que que seja sej a do corpo aparente, nem da motricidade anima O engraçado é qe a iência só se destacou dist, dist, de início, às custas e m sistema 6 x 1 , ou seja, seja, sexa sexage gesi sima ma ve abilônios Para retornar ao espaço, ele bem parece aze part partee do in inon onsc scie ient ntee estrutu estruturad radoo como como uma in gagem E se ele el e conta até seis, é porque só s ó ode reen contrar o dos pelo três da revelaçã Mais Mais uma coisa coisa n ão se tem qe nve nvent nta a nada É o que nos ensina a reveaçã reve açãoo do inconsciente Mas nada a fazer fazer é a inve invenção nção que nos coça Pois que é preciso pre ciso é nos desviarmos d rea, e o qe significa a presença do d o número Uma aavra para acabar Pôde-se notar not ar qe a homogeneização dos elos extremos não é a mesm coisa que sua unção de ponta ponta a ponta, ponta , a qa, qa , sin sin gularmente, não tem utro efeito na caeia senão deixáls deixá ls indeendentes, indeendentes, qase ao núme e eos qe ele eduz de m Que resutado resutado então e ntão sperar sperar d cadeia origina e três eos, qando qando também operamos ne? ne ? S e e ção a dois eos, eo s, dos quais é caro que qu e sa t t esltará segramente da secçã de qq ees Mas qa vai ser seu entreaçament?
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S era er a o de u? u ? anel an el smples m oto nteror ; quele com o lzamos u r : tã recon les al al � · � seJa, seJa , da causa caus a o pe u u] se Ientifica com seu seu desejo desejo 2 2 dede outubr o de 1 9 7 3. '
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XI
O RATO NO LABRINTO lnguagem é ua locubração d sab sbre aíngua. A dad d p A hpót lacaniana O m, da cntngênc à ndad A
Graças a alguém ue ue esva be o que lhes conto, eu tive, há uato ou cinco dias, o aiz scovao em minhas elouções deste ano ano Com esse título de Mas, Aind eu não n ão av ava a eto eto ones onesso so,, de estar estar sempr sempree no apo apo que que aanei durne vinte anos, poi o ue ele dizia ea ue isto isto poia dura muio mui o emp empoo ainda. ainda . Ao le a i i meia transrição este Seminrio ahei que que não ea tão uim, e speialmente po po t er partio desta fór ula, ue me arecia tão magra, de ue o gozo do Outo não é sign signoo do ao ao E a um onto de tida, ao ual eu oeria talvez etornar hoje , para feca o que abria ntão Falei um ouo do aor Mas o ontoeixo, a ve ve o que aianei aia nei este ano, an o, conere con ere a que é do do saber, o qual qual acenue acen ueii que que seu exerício exerí cio s odeia ode ia repesenta repesen ta um ozo oz o E é paa o ue u e eu queia hoj hoj e contibuir com uma elexão elexão sobre o que se fa de
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MIS, INDA
tteate tteate o o discuso di scuso cietífico, cietí fico, co vitas ao _que _que se possa proir e saber. 1 Vo direto ao de que Vo que se trata - o saber saber ele ele é eiga Esse eiga os é presetificado pelo iconsci ee tal tal coo se revelou pelo discurso discurso aaítico Ele se ecia ecia assi assi - para o ser falate falate o saber saber é o e se aticl aticla a A gete poderia ter ter percebido isto há bocado de tepo pois, ao traçar traçar os caih caihos os do saber sab er ã ã se fa faZi Ziaa senão se não artic articlar lar coisas e durante durante uito tepo centrálas n ser Ora é evidente que ada é senão a edida em que é dito disso ue isso isso é S: eu chao sso É preciso saber ouvilo será dis o dos ue se fala? É iguaete enciado ue a linguage linguage serve para a comunicação comunicaçã o Com cação - a propósio propósio do quê quê é preci preciso so pergu pergunta ntarse rse a propósito propó sito de que os? A conicaçã conicaçãoo plica a refe rêcia ue ua u a coisa é clara a linguage linguage é ape as aquilo que o discurso cietífico elabora para dar cota do que qu e chao alígua Alígua serve para coisas iteiraen iteiraente te difere tes da conicação conicação É o que a experiêcia d o icos ciete ostru o que ele é feito de alígua essa algua algua que vocês sabe que e a escrev escrevoo ua s s palavra para desig desigar ar o u uee é a ocupação de cada ca da de ns ns alíga alíga dita dit a atera, e ão por ada dita di ta assi. s e aproxia d qe se exerce e a couicação se efetivaete efetivaete o gozo da d a alínga alíng a é que ela ilica a
0 RATO NO LABINTO
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réplca dto de outro od od o dálogo M lgu erá que que el serve serve prero par o dálogo? dálogo ? Coo rcule d e outr vez d eo gardo gardo do que to Tve há pouco s s ãos u lvro ae de u chaado Bateso sobre o qual ver e echer o ouvdos o bta btate te par e rrtr u pouco Devo dzer que que sto e vh vh de d e algu que h h do tocado pela grç de u cert text eu que ele hva rduzdo e ua lígu crecedo lguns coetáros coetáro s e que th acredtado acred tado ecorr ecor r o Baeso e questão lgu cosa que crvelete loge que o inonscite estruturado coo uma linguage. Ora d coscete coscete Bateo por o ber que ele é estruturdo coo coo um lguage ão e e verdade seão u déa medocre Ma ele for for a rtfícos uo boio que ch de metálogos Nad al edd e que esse eálogo coporater dal d al ra, se crer eles algu progreso ter tco tco de só se produzre produzre por terrogar terrogar evolução evol ução do setdo set do de u tero ter o Coo epr epr e fez e udo que se ttulo ttulou u dálogo trte de fazer dzer elo terlocuor terlo cuor suposto o que ova questão es do locuor quer dizer de ecarar ecarar o ouro resres pos que já e te. É o que o dálogo o dálogo clássco cuo cu o exeplo mas belo b elo é reresead elo legado platôco platôco se deostra ão ser u dálogo. Se eu e u dsse que a lguage qulo como o que o cosce coscete te estruturado é esmo porque l guage de coeço el ão exste ex ste A lguge lguge o que se teta sabe r cocereteete à fuço da lígua ertee ert ee é que o própro dcurso dcu rso cc etífco etífco aborda exceo exceo que lhe dfcl relzla
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MAIS, IND
plenamente pos ele não leva em consderaãG o in conscente conscente O nonscente é o testemnho testemnho de m sa ber ber n e em grande gra nde parte par te ele esapa es apa ao ao ser falante falante Este ser dá oportndade oportndade de peeber até onde vo os efetos da alínga pelo segnte qe ele apresenta toda sorte de afetos qe restam engmátcos. Esses afetos são o qe reslta da presença de alínga no no e de d e saber ela rtla osas e vão mto ma longe do e ao qe o ser falante falante spota de sa ber enncado. ennca do. lngagem sem dúvda é feta de alínga É uma um a elobração de saber sobre sobre alínga Ma Mass o n conscente é m m sabe m saber-fazer com alínga alínga E o e se sae fazer com alínga ltrapassa de mto o de e podemos dar conta conta a títlo de lnga gem Alínga nos afeta prmero por tdo qe ela oporta omo efetos qe são afetos Se e pode dzer e o nonsente é estrtrado como ma ln gagem é no e os efeos de alínga e á estão lá como saber vo v o bem aém aém de tdo t do e o ser ser ue fala é ssetível de ennar É nsto qe o nconscente no qe aq e o s s prto om sa s a ragem só pode estrtrarse estrtrarse como ma lngagem ma lngagem sempre hpotétca com relação ao q q e a sstenta sto sto é alínga Aín A ín ga é o qe me permt há poco fazer de me 82 ma qestão e pergntar: será mesmo dos, deles, dois e se trata tra ta na lngagem? Dto de otro otro modo e a lngagem não é so men men e omncaç omn caço o este est e fato se mpõe pelo dscurso dscurso ndo da analíto. Por desconheêlo srg lá no ndo cênca essa es sa caeta e e consste consste em nterrog nterrogar ar como é qe o ser pde saber o qe qe qe sea se a Este ser ser oje o exo a mnha qestão sobre o saber