Osúltimos10anosdehistória Osúltimos10anosdehistóriavêmtestemunhand vêmtestemunhandoumamudança oumamudançaradicalnomo radicalnomodocomoa docomoainformação informação égeradaedistribuída,ecujo égeradaedistribuída,ecujograndepivô grandepivôé,semdúvida, é,semdúvida,aInternet.Are aInternet.Aredeespalhoupe deespalhoupelomundoafora lomundoafora umagamadepossibilidadese umagamadepossibilidadesefacilidadesque facilidadesqueanteseramlimitadas anteseramlimitadasagrandese agrandesempresasougran mpresasougrandes des centrosacadêmicos. Noramodedesenvolvimentodeprogramasdec Noramodedesenvolvimentodeprogramasdecomputador,surgiuainiciativa omputador,surgiuainiciativaquerecebeuonome querecebeuonomede de CódigoAbertoou OpenSource,oqueconsisteembasica ,oqueconsisteembasicamenteemum menteemumtrabalhocoletivoe trabalhocoletivoevoluntário, voluntário, ondeaprogramaçãodosiste ondeaprogramaçãodosistemaéabertap maéabertaparaqualquerp araqualquerpessoamodificar.O essoamodificar.Oconceitomostrou conceitomostrouque que funcionaeseexpandiupar funcionaeseexpandiuparaoutrasáreas, aoutrasáreas,deformaque deformaquehojetemosinic hojetemosiniciativascomoa iativascomoaWikipedia,o Wikipedia,o LinuxeoApache(que LinuxeoApache(quecontrolamaisda controlamaisdametadedosserv metadedosservidoresdeInternet) idoresdeInternet)eseestende eseestendeatémesmo atémesmo paraoconsórciodepaísesquecontrolamaE paraoconsórciodepaísesquecontrolamaEstaçãoEspacialInternac staçãoEspacialInternacional(ISS). ional(ISS). Asiniciativasdecódigoaberto Asiniciativasdecódigoabertodemodoalgum demodoalgumpretendemcompetir pretendemcompetircomainiciativa comainiciativaprivada.Pelo privada.Pelo contrário,códigoabertoecom contrário,códigoabertoecomercialpodemcon ercialpodemconviveremperfeita viveremperfeitaharmonia.Umb harmonia.Umbomexemploé omexemploéoo fórum http://violaobrasileiro.net,queoriginouanossarevista ,queoriginouanossarevistaeletrônica:trata-se eletrônica:trata-sedeumsoftware deumsoftware comercialefechadoquerod comercialefechadoquerodaemcimade aemcimadeumaplataforma umaplataformadecódigoa decódigoabertoegratuito. bertoegratuito.Iniciativascomo Iniciativascomo aBGMsobrevivemdedoaç aBGMsobrevivemdedoações:oscolabora ões:oscolaboradoresdoamseu doresdoamseutempo,energia tempo,energiaetalentoem etalentoemproldealgo proldealgo emqueacreditamedeon emqueacreditamedeondenãoespera denãoesperamobternada mobternadaalémdorecon alémdoreconhecimentoeda hecimentoedasatisfaçãode satisfaçãodeverum verum trabalhobemfeito. Écomesseespíritodedo Écomesseespíritodedoaçãoeentrega açãoeentregaqueestamos queestamosabrindooficialmente abrindooficialmenteoanode oanode2008danossa 2008danossa RevistaEletrônicadoViolãoBrasileiro,tambémconhecidacomoBrazilianGuitarMagazine. Desejamosumaboaleituraatodos!
OeventoaconteceuemNY,noteatro92YemManhattaneabrigouumtotalde17músicos,entre brasileiroseamericanosemdoises brasileiroseamericanosemdoisespetáculosenum petáculosenumtotaldemaisde6 totaldemaisde6horasdemúsic horasdemúsica. a.
AmelhormaneiradeabrirestaresenhadaMaratonatalvezsejacomaspalavras de John locutor r da rádio rádio WNYC WNYC de Nova Nova Iorque Iorque e aprese apresenta ntador dor do John Schaef Schaefer er, locuto espetáculo:“paraaquelesquegostamdeviolão,oBrasilécomoaDisneylândia ”. Essafrase,defato,resumebemoqueseviunoshow:osbrasileirossesentemtão àvontadecomoviolãoqu àvontadecomoviolãoquefazermúsica efazermúsicachegaapa chegaaparecerumabrinca recerumabrincadeira. deira. Os show shows s fora foram m marc marcad ados os pelo pelo clim clima a info inform rmal al e desc descon ontr traí aído do, , onde onde cada cada músi músico co pare parece ceu u esta estar r completamenteàvontadenopalco,cadaumdentrodoseuestilo,mastodoscomaalegriatípicaqueé umadasmarcasdaculturabrasileira. John John Schaef Schaefer er conduz conduziu iu o espetá espetácul culo o aprese apresenta ntando ndo cada cada um dos músico músicos s e, na maioriadoscasos,fazendopequenasentrevistas.Quemprimeiroentrounopalco foi Badi uito simpá impáti tica ca como omo de pra praxe, xe, Badi adi come começçou toca tocand ndo o e Badi Assa Assad d. Muito cantando Joana Joana Francesa Francesa, de Chico Chico Buarqu Buarque, e, brinca brincando ndo com os andame andamento ntos s da música música, , atrave atravessa ssando ndo, , aceler acelerand ando o e atrasa atrasando ndo melodi melodia a e harmon harmonia. ia. Em seguid seguidaa tocou Asa com efeit feitos os per percuss cussiv ivos os de voz voz que hipn hipnot otiz izar aram am o públi úblico co. . Ela fech fechou ou a Asa Bran Branca ca com apresentaçãocantandoABancadoDistinto,deBillyBlanco.Penaqueaapresentaçãodelatenhasido tãocurta. Emseguidavieram SérgioeOdairAssad ,queeramtambémco-curadoresdo espetáculo.Sérgiofaloudoprazerqueeratertantosmúsicosjuntosalinaquela tarde,queelegostariadetertrazidomaispessoas tarde,queelegostariadetertrazidomaispessoas,masqueconseguiure ,masqueconseguiureuniros uniros músicosqueeleconsideravamaisimportantes.AssistiraosAssadsésempre algo algo prazer prazeroso oso e ele abrira abriram m tocand tocando o A Lenda Villa-Lob Lobos, os, Lenda do Cabocl Caboclo o , de Villaseguidapelo ChorosNo5 ,tambémdoVilla.DepoistocaramTomJobimem doisarranjos,umparaAmparo(tambémconhecidacomoOlha,Maria)eoutropara StoneFlower.A . A participaçãofoiencerradacomRadamésGnattaliesuaSuíteRetratos,elestocaramdoismovimentos, a Vals Valsaa-Ch Chor oro, o, dedi dedica cada da a Erne Ernest sto o Naza Nazare reth th e o Cort Cortaa-Ja Jaca ca, , dedi dedica cado do a Chiq Chiqui uinh nha a Gonz Gonzag aga. a. Impecáveis. Nestepontohouveumamodificaçãonoprograma. FábioZanon entrounopalco nolugardeYamanduCosta,quefoirealoca nolugardeYamanduCosta,quefoirealocadoparaseroúltimomúsico doparaseroúltimomúsicodatarde. datarde. Fábio Fábio coment comentousobre ousobre a riquez riqueza a e a divers diversida idadeda deda música música brasil brasileir eira, a, onde onde as fronteiras fronteirasde declássi clássicoepopularseconfund coepopularseconfundem,queVilla-L em,queVilla-Lobostocou obostocouviolãona violãona rua, rua, que músico músicos s de rua estuda estudaram ram clássi clássico, co, mencio mencionou nou o 7 cordas cordas do choro choro como como patr patrim imôn ônio io excl exclus usiv ivo o da músi música ca bras brasil ilei eira ra. . Ao toca tocar, r, a prim primei eira ra peça peça escolh escolhida ida foi o Chor Choros os No 1, de VillaVilla-Lo Lobos bos, , que Zanon Zanon tocou tocou comple completa, ta, na formaA-B-A-C-Aecombastantemolho.EmseguidafoiavezdoEstudoNo 11,tocadacomosdetalhesdomanuscritoecomosomcristalinoepotente.De Fran Franci cisc sco o Mign Mignon one e fora foram m toca tocado dos s os estu estudo dos s No 4 e 6. Para Para fech fechar ar, , Zano Zanon n escolheuRadamésGnattalieexecutoua TocataemRitmodeSambaeo Frevo.
Opróximoaserchamadofoiohiperativo ArthurKampela ,queprotagonizou a entrev entrevist ista a mais mais engraç engraçada ada de todas. todas. Ao ser pergun perguntad tado o sobre sobre os elemen elementos tos percu percussi ssivos vos do seu violão violão, , Kampel Kampela a tentou tentou fazer fazer um retros retrospec pecto to do concei conceito to cultural cultural de antropofag antropofagia ia e causou causou espanto espanto quando quando o entrevistad entrevistador or se mostrou mostrou assustadocomaidéiadecanibalismo.Desfeitoomalentendido,Arthursentousecomoviolãoemostrouumestilodemúsica secomoviolãoemostro uumestilodemúsicaquelembraLeoBro quelembraLeoBrouwer, uwer,mas mas levadoapontosaindamaisextremos.Eramos EstudosPercussivos1e2,noqualelefezusoextensivo depercussão,colher,hastes,eextraiusonse depercussão,colher,hastes,eextraiusonsepossibilidadesaparentemen possibilidadesaparentementeimpossíveisnoinstrumento. teimpossíveisnoinstrumento. Nofinal,elepegouumavioladeorquestraetocoucomosefosseumviolão.Segundoele,aviolaé caracterís característicam ticamenteuminstrum enteuminstrumentodemúsica entodemúsicamaislentae maislentae elequisexplorarumtipode elequisexplorarumtipode músicamais músicamais veloz,queerao EstudoPercussivoNo4. foi o próx próxim imo o da list lista a e entr entrou ou brin brinca cand ndo o no palc palco, o, Romero Romero Lub Lubamb ambo o foi dizendoquedepoisdoArthureleficouintimidado,poiselesóusavaasmãos enãopodiacompetircomoArthur.Naentrevista,faloudecomoojazzera importantenasuaformaçãomusical,bemcomoabossanovaeainfluência do clás clássi sico co. . Ele Ele abri abriu u sua sua apre aprese sent ntaç ação ão toca tocand ndo o uma uma comp compos osiç ição ão próp própri riaa chamada ProFlávio,escritaemhomenagemaoseupai,equeeraumbelo baião baião execut executado ado com a veia veia de improv improvisa isação ção e o violão violão forte forte e certei certeiro ro que sempre sempre marcar marcaram am seu estilo estilo. . A música música Influênc Influência ia do Jazz, de Carl Carlos os Lyra Lyra, , foi foi o segu segund ndo o solo solo de Rome Romero ro, , que que logo logo em seguidaconvidouaopalcoasuaesposa seguidaconvidouaopalcoasuaesposaPamelaDriggsparacantar PamelaDriggsparacantar Deixa Deixa(Baden/Vinicius)eminglêse portu portuguê guês. s. Ambos Ambos fechar fecharam am a aprese apresenta ntação ção com Perf Perfum ume e de Ce Cebo bola la, canç canção ão de auto autori ria a de Filó Filó Machado(irmãodeCelsoM Machado(irmãodeCelsoMachado),cantada achado),cantadaemportuguês. emportuguês. foi o conv convid idad ado o segu seguin inte te e fez fez a apre aprese sent ntaç ação ão mais mais brin brinca calh lhon ona, a, Celso Celso Machad Machado o foi divertidaeteatralde divertidaeteatralde todas.Ele todas.Elecome começoucantan çoucantandoumacançãochamad doumacançãochamadaa Poesia.Em seguida,continuouatocarviolãoecomeçouafazerpercussãocomabocaatéoponto em que que ele ele deix deixou ou o viol violão ão de lado lado e come começo çou u a faze fazer r músi música ca com com uma uma garr garraf afaa d’água d’água, , que segund segundo o ele estari estaria a “desaf “desafina inada” da”, , o que serviu serviu de justif justifica icava va para para ele tomar tomar umgole eentãoacha eentãoachara ra afinaç afinação“per ão“perfei feita” ta”.A .A platéi platéiariu ariu muito. muito. Celsofi Celsoficou cou andand andando o pelo pelo palco, palco, usando usando divers diversos os instru instrumen mentos tos de percus percussão são, , imitan imitando do sons sons de pássaros,moscas,trovoadasnafloresta,pareciaassustadoeperdidonaselva.Oclímaxdessapartefoi quando quando ele tirou tirou um macaqu macaquinh inho o de pelúci pelúcia a de dentro dentro deuma mochil mochila a e jogoupara jogoupara a platéi platéia. a. Ele fechoutocando Ponteado,umadesuasbelascomposições,ondeeleusaumaafinaçãoalternativa.No final,tambémtocouapitoeimitou final,tambémtocouapitoeimitouumabateriad umabateriadeescolade eescoladesamba. samba. Parafecharaapresenta Parafecharaapresentaçãodatarde,John çãodatarde,JohnSchaefer Schaeferconvidou convidou Yamandu ,quefoiapresentadocomoumjovemfenô umjovemfenômeno.Elejustifico meno.Elejustificouque uque Costa,quefoiapresentadocomo Yamandufoideixadoporúltimoporque Yamandufoideixadoporúltimoporque nenhumdosoutrosviolonis nenhumdosoutrosviolonistas tas queriasucedê-lonopalco,elesdisseramqueéimpossíveltocardepois do gaúc gaúcho ho. . Yama Yamand ndu u não não é flue fluent nte e em ingl inglês ês e pref prefer eriu iu não não faze fazer r a entrevista entrevista,foidiretoparaopalcoe ,foidiretoparaopalcoe começouatocarsuacomposiç começouatocarsuacomposição ão El Negro Negro delBlanc del Blanco ocomseuconhecidoestiloagressivo.Opúblicoficou
hipnotizadocomoseu7cordas.Emseguida,elefezumalongaimprovisação,misturoualgunsdeseus temas,como Cebolão,atéquefoiinterrompido ,atéquefoiinterrompidoporumcelularquetoco porumcelularquetocounaplatéia. unaplatéia.Yamandu Yamanduparou, parou, riu,tiroua riu,tirouamelod melodiadocelular iadocelularalimesmonahora,falo alimesmonahora,falouumaúnicapala uumaúnicapalavraeminglês vraeminglês,quefoi“off”e ,quefoi“off”e
hipnotizadocomoseu7cordas.Emseguida,elefezumalongaimprovisação,misturoualgunsdeseus temas,como Cebolão,atéquefoiinterrompido ,atéquefoiinterrompidoporumcelularquetoco porumcelularquetocounaplatéia. unaplatéia.Yamandu Yamanduparou, parou, riu,tiroua riu,tirouamelod melodiadocelular iadocelularalimesmonahora,falo alimesmonahora,falouumaúnicapala uumaúnicapalavraeminglês vraeminglês,quefoi“off”e ,quefoi“off”e contin con tinuou uou tocand tocando, o, improv improvisa isando ndo seu tema tema Bonitinha até chegar em Brejeiro, seu seu arra arranj njo o mais mais conhecidoequesetornouassinaturadeseusshows.Opúblicofoiaodelírioeaplaudiudepénofinal daapresentação. JohnSchaefervoltouaopalcoedissequealgunsdosviolonistasestavamtocandonosbastidoreseiam seaventuraraimprovisaralgonopalcoemgrupo.FoiquandovoltaramaopalcoSérgioeOdairAssad acompa acompanha nhadode dode Ro Romer mero oLu Lubam bambo. bo. Otri O trio otoc tocoua oua música música Curumim,deCésarCarmargoMariano. Romer Ro mero o Lubamb Lubambo, o, como como era de se espera esperar, r, estava estava comple completam tament ente e à von vontad tade e nos improv improviso isos s e os Assads Assads também também se aventu aventurar raram am nessa nessa seara. seara. Em seguid seguida, a, veio veio Celso Celso Machad Machado o e o qua quarte rteto to tocou tocou Samba Samba Novo, de Baden, Baden, no arranj arranjo o de Marcus Marcus Tarde Tardelli lli.. Os qua quatro tro tocara tocaram m muito muito bon bonito ito,, Romero Romero Lubambolideravanosimprovisos,CelsoMachadotocouviolãoefezpercussãocomabocaenquanto osAssadsfaziamtodooswing osAssadsfaziamtodooswingdabasee dabaseetambémseav tambémseaventuravamaimpr enturavamaimprovisar. ovisar. Édifícilfazerumresumoefugirdoclichê,masnãorestamdúvidasdequefoiummomentohistórico par para a o viol violão ão bras brasil ilei eiro ro.. O Bras Brasil il é hoje hoje uma uma supe super r potê potênc ncia ia do inst instru rume ment nto o e vem vem tend tendo o um desenvolvimentodiversificadoepujanteaolongodosúltimos100anos.Váriosdosmúsicosquese apresentaramemNYvãocontinuarlevandooe apresentaramemNYvãocontinuarlevandooespetáculoaoredordos spetáculoaoredordosEUAatéoiníciodefevere EUAatéoiníciodefevereiro.A iro.A empreitadajáéumsucesso empreitadajáéumsucessoeomínimoqu eomínimoquepodemosfaz epodemosfazeréaplaudir eréaplaudirdepé. depé.
*EugênioReisébrasileiroradicadonosEUA,ondeéumdosdiretoresdeuma sociedadedeviolãoemNY,evemse sociedadedeviolãoemNY,evemsededicadoadivulg dedicadoadivulgaroviolãobrasileir aroviolãobrasileirode6e ode6e 7cordasemváriasfrentes,escreve 7cordasemváriasfrentes,escrevendoartigoseminglê ndoartigoseminglêseportuguês,pa seportuguês,participando rticipando de conv conven ençõ ções es e fest festiv ivai ais, s, dand dando o reci recita tais is, , tran transc scre reve vend ndo o músi música ca, , prod produz uzin indo do concertos concertos deviolonistas,organ deviolonistas,organizand izandofórunsde ofórunsde debatese debatese tambémrepresen tambémrepresentand tando o doisdosmaisimportanteslu doisdosmaisimportantesluthiersbrasileiros. thiersbrasileiros.
OluthiergaúchoEduardoCordeirojáéumnomeconsolidadoentreoscontrutoresbrasileirose seusviolõessãoelogiadoseadotad seusviolõessãoelogiadoseadotadospormuitosmúsicosp ospormuitosmúsicosprofissionais.Nestaentrevis rofissionais.Nestaentrevista,elenosfala ta,elenosfala doseu doseu amorpelaarte amorpelaarte deconstruirvi deconstruirviolões,da olões,das s diversast diversastécnic écnicas as econcepções econcepçõesdispo disponíveisedo níveisedo que esperaparaofuturoda esperaparaofuturodaprofissãod profissãodeluthier. eluthier.
BGM–Eduardo,conte-nosumpoucocomofoioseuinícionaprofissãodeluthier,comquem estudou,etc.
Eu e meu primoCarlo primoCarlos s Cordei Cordeiro rotoc tocáva ávamos mos violão violão e,comomui e,como muitos tos,, não tínham tínhamosum osum instru instrumen mento to razoável.Em1987,aalternativadeconstruirumviolãofoioquenospareceumaisviável,massem nenh nenhum uma a bibl biblio iogr graf afia ia e, prin princi cipa palm lmen ente te,, sem sem cont contat ato o com com nenh nenhum um prof profis issi sion onal al do ramo ramo,, fomo fomoss responsáveisporseraquelesquedevemterfeitoospioresviolõesjáexistidos.Aexperimentaçãofoio noss nosso o cami caminh nho o dura durant nte e os prim primei eiro ros s anos anos,, incl inclus usiv ive e na util utiliz izaç ação ão de made madeir iras as alte altern rnat ativ ivas as às tradiciona tradicionais is (hoje sabidament sabidamente e inadequada inadequadas), s), pois não tínhamos tínhamos acesso acesso sequer sequer aos fornecedor fornecedores es de materiais.Basicamente,fomospelocaminhomaisd materiais.Basicamente,fomospelocaminhomaisdifícilatétermosacessoàIntern ifícilatétermosacessoàInternetetodoouniverso etetodoouniverso deinformaçõesqueelapropic deinformaçõesqueelapropiciou.OCarlos, iou.OCarlos,apesardenu apesardenuncatersea ncaterseafastadodaluteria, fastadodaluteria,seguiuacarr seguiuacarreira eira comomúsico.Euchegueiafreqüentarobachareladoemviolãoetoqueicomafincoaté1995,quando passeiamededicarexclusivamenteàluteria. BGM BGM – Você Você tamb também ém cons constr trói ói viol violõe ões s de 8 cord cordas as e o Mau Mauríci rício o Marq Marque ues s usa usa um dess desses es instrumentos.Esses instrumentos.Essesviolõessãomais violõessãomaistrabalhosos? trabalhosos?
Sim,euachoquesãomaistrabalhosos,principalmenteporquenemsempreessesviolõesseguema lógicadeafinaçãoemquartas.Sepensarmosnoviolãodeoitocomduascordasgraves(SieFá#)fica relati relativam vament ente e fácil fácil equ equilib ilibrárá-lo. lo. Mas freqüe freqüente ntemen mente te essas essas cordas cordas são usadas usadas como como “corin “coringas gas” ” e a variaçãodeafinaçõesgeramodificaçõesnatensãogeralqueoinstrumentoprecisasuportar,oquenos obrigaafortalecê-loumpoucomais.Deformageral,eudiriaqueoprincipalcuidadocomoviolãode oitoéaregiãoaguda.Portersonstãograv oitoéaregiãoaguda.Portersonstãograveselepoder eselepoderá“embola á“embolar”asnotas,fica r”asnotas,ficarcommádefiniçã rcommádefinição. o. Eudefendoatesede Eudefendoatesedequebonsagu quebonsagudosajudama dosajudamadefinirmelhoras definirmelhorasnotasnaregiã notasnaregiãograve. ograve. BGM–NoBrasil,cercade80%dosconstrutoresdeviolãoestãonoRiodeJaneiro,SãoPauloou emMinasGerais.OfatodevocêmorarnoRioGrandedoSuldificultaalgumacoisa?
Dificultoubastantenoinício,masnãoagora.Amaiorpartedosmeusviolõessã Dificultoubastantenoinício,masnãoagora.Amaior partedosmeusviolõessãovendidosaquinoR ovendidosaquinoRio io Grande Grande doSul do Sul ouexp ou export ortado ados. s.A A distân distância cia geo geográ gráfic fica a dificu dificulta lta apenas apenas o relaci relaciona onamen mento tocom com meus meus colegas,pois,lamentavelmente,euconheçoemerelacionomaiscomconstrutoresestrangeirosdoque combrasileiros. BGM – Qual ual a sua sua opin opiniã ião o sobr sobre e made madeir iras as alte alterrnati nativa vas? s? Tem Tem algu alguma ma que que voc você gost goste e em particular?
O que que gera gera som som no viol violão ão é o tamp tampo o e não não vejo vejo alte altern rnat ativ ivas as para para subs substit titui uir r o cedr cedro o e os abet abetos os utilizados.Éfundamentalqueamadeiradotamposejaleve,resistenteeflexível,umacaracterística queseconsegueapenasquandoasárvoressãooriundasdepaísescomperíodosdeclimafrio.Durante operíodofrioasárvoresreduzemometabolismo operíodofrioasárvoresreduzemometabolismoenãoformamcerne.A enãoformamcerne.Aalternânciadecerneea alternânciadecerneealburno lburno (oquecriaaslinhaslongitudinaisquevemosnostampos,quandobemcortados,éclaro!)fazcomque o tampo tamposej seja a flexív flexível elpar para a vibrar vibrar e resist resistent ente e para para suport suportar ara a tração tração das cordas cordas; ; difere diferente ntemen mente tedas das madeirasutiliza madeirasutilizadasnacaixa(fundoelados),quepor dasnacaixa(fundoelados),queporrefle refletiremasondasgerada tiremasondasgeradaspelotampo,devem spelotampo,devem
serbastantedensas,umacaracterísticacomumdasmadeirastropicais. Nós Nós temo temos s um gran grande de núme número ro de made madeir iras as que que cump cumpre rem m bem bem essa essa função,apesardojacarandáse função,apesardojacarandásersempreop rsempreoprimeiroaserlem rimeiroaserlembrado. brado.
serbastantedensas,umacaracterísticacomumdasmadeirastropicais. Nós Nós temo temos s um gran grande de núme número ro de made madeir iras as que que cump cumpre rem m bem bem essa essa função,apesardojacarandáse função,apesardojacarandásersempreop rsempreoprimeiroaserlem rimeiroaserlembrado. brado. Maisdoquemadeiraalternativa,euacreditoemmateriaisalternativos. Eunãoconceboqueumaárvore,quecrescealeatoriamenteedeondeas peçasdemadeiranuncaserepetirão,sejaomelhormaterialparagerar som. som. Evid Eviden ente teme ment nte, e, toda toda a noss nossa a cultu cultura ra e noss nossos os conc concei eito tos s sobr sobree qualidade qualidadedesomestãoligados desomestãoligadosàmadeira,maseuacred àmadeira,maseuacreditoqueamédio itoqueamédio prazooutrosmateriaisserãoutilizadoseaminhaprofissãoentraránorol dasextintas,pois,commateriaissintetizados,osinstrumentospoderão serindustrializadossemperderqualidade. BGM–Amúsicaregionalgaúchavemaospoucossepopularizando pelo pelo Bras Brasil il afor afora a com com o surg surgim imen ento to de músi músico cos s como como o Yama Yamand ndu u CostaeoMaurícioMarques.Osviolõesparatocarmúsicagaúcha teri teriam am algu alguma ma cara caract cter erís ísti tica ca espe especi cial al, , como como os flam flamen enco cos, s, por por exemplo?
Não,osviolõesutiliz Não,osviolõesutilizados adosnanossamúsicar nanossamúsicaregion egional alefolc efolclórica lórica sãoos sãoosmesmo mesmosvio sviolõesutilizado lõesutilizadosnas snas salasdeconcerto.Aquinosulnóstemosaculturadosfestivaiseatodasemanaumacidadepromove um.Emfunçãodasvariaçõesdelocaledeequipamentosdesomcomqualidademuitoduvidosa,é fundamentalutilizarcaptadoresparaamplificarosomdosviolões.Comissoamaiordiferençaque haveriaseriaaadiçãodocaptadoraoviolão,sendoqueamaiorpartedosviolonistasaquipossuibons instrumentosacústicosparagravaçõe instrumentosacústicosparagravaçõeseoutrosa seoutrosamplificados,paraas mplificados,paraasapresentações apresentaçõesnessassituações. nessassituações. BGM BGM – O que que você você pens pensa a sobr sobre e a oper operaç ação ão de apre apreen ensã são o de jacar jacaran andá dá-d -daa-ba baía ía que que levo levou u a políciaabaternaportadeluthiersembuscadess políciaabaternaportadeluthiersembuscadessamadeira? amadeira?E Esobreapolític sobreapolíticadecontroledo adecontroledo jacarandá,nogera jacarandá,nogeral,qualseusentim l,qualseusentimentoarespeitod entoarespeitodoassunto? oassunto?
Não Não some soment nte e o jaca jacara rand ndá! á! É tris triste te ver ver diar diaria iame ment nte e as imen imensa sas s área áreas s deva devast stad adas as aqui aqui no Bras Brasil il e deveriamsertomadas,lánafloresta,medidasparareprimirisso.Fiqueisatisfeitoquandoosuposto luthie luthier r que con contra traban bandea deava va madeir madeira a foi peg pego. o. Mas fiquei fiquei boq boquia uiaber berto to qua quando ndo soube soube que a políci políciaa federa federal l visito visitou u luthie luthiers rs renoma renomados dos,, princi principal palmen mente te em São Paulo Paulo e apreen apreendeu deu madeir madeiras as que que,, com certez certeza, a, estava estavam m armaze armazenad nadas as há muito muito tempo tempoe e teriam teriam origem origem legal legal e moral. moral. Mais Mais ainda, ainda, qua quando ndo soubedacompetênciadopessoalqueapreendeuatéjacarandáindianocomosendobrasileiro.Oque dizer?NaEuropa,principalmenteemPortugal,épossívelcomprarqualquerquantidadedejacarandá. Eu conh conhec eci i uma uma casa casa no Port Porto o em que que o asso assoal alho ho da pist pista a de danç dança a é feito feito de jaca jacara rand ndá. á. Nu Numa ma madereiraemMatosinhosaproprietáriamedissequetemumirmãonoBrasilqueenviavaasmadeiras “legalmente”,apenasomitindoquenomeiodocedro,ipêeoutrosiaaquelejacarandá.Quandoestive láaúltimavezem2000,eramtoneladasdejacarandá...Eumepergunto,dequemelecompraessa madeira?Virádeáreasdereflorestamento?ExisteaquinoBrasilalguémqueforneçatantojacarandá legalmente? BGM–Qualasualinhapreferidadeconstrução?Preferetécnicasmaismodernas,tradicionais oubuscadesenvolver oubuscadesenvolveralgoalternativo algoalternativoouque ouquemescleidéiasdeambos mescleidéiasdeambososlados? oslados?
Eu sou fascin fascinado ado pela pela histór história ia da luteri luteria, a, assim assim como como sou um coleci coleciona onador dor de planta plantas s de violõe violõess afam afamad ados os pelo pelo temp tempo. o. Mas Mas o viol violão ão não não é, em hipó hipóte tese se algu alguma ma,, um inst instru rume ment nto o defi defini niti tivo vo e ele ele evoluiumuito,principa evoluiumuito,principalmente lmentedepoisdainclusãod depoisdainclusãodemateriaiscompos emateriaiscompostosnaestrutu tosnaestrutura,como ra,como afibrade-carbonoeokevlar.Nuncahouveumareceitadecomosefazerumbominstrumento.Apeçade madeiradeondeseiniciaoinstrumentoéúnicaeeladefiniráseeleseráounãobom.Cabeaoluthier descobrirqua descobrirqualamelhorconstr lamelhorconstruçãopar uçãoparatiraromáximoprov atiraromáximoproveitodaqu eitodaquiloqueelapermi iloqueelapermiteequandose teequandose fala fala em proj projeç eção ão de som, som, é clar claro o que que as técn técnic icas as mode modern rnas as são são mais mais efic eficie ient ntes es.. O viol violão ão é um instrumentocomumaqualidadedesomepossibilidadesfascinanteseaúnicadeficiênciaquepodeter, em rela relaçã ção o aos aos dema demais is,, é a proj projeç eção ão de som. som. Eu sou sou part partid idár ário io de util utiliz izar ar quai quaisq sque uer r meio meios s para para melhor melhorar aress essa a projeç projeção, ão, preser preservan vando, do, é claro, claro, a qua qualid lidade ade desom de som deseja desejada. da. Freqüe Freqüente ntemen mente teeu eume me perguntosegostomesmodemúsica,ousegostodoviolão...
BGM–Comovocêvêaevoluçãotécnicadaluteria no Bras Brasil il? ? E a evol evoluç ução ão do Bras Brasil il como como merc mercad ado o
BGM–Comovocêvêaevoluçãotécnicadaluteria no Bras Brasil il? ? E a evol evoluç ução ão do Bras Brasil il como como merc mercad ado o consumidordeviolõesartesanais? Eu não não poss posso o fala falar r sobr sobre e as técn técnic icas as de cons constr truç ução ão utilizadasaqui,pois,comodisse,nãomerelacionocom meu meus cole colega gas s como como gost gostar aria ia, , em fun função ção da noss nossaa distân distância cia geográ geográfic fica. a. Apenas Apenas conheç conheço o alguns alguns violõe violõess quechegamaquieessesviolõesqueconhecisãobem tradicionai tradicionais, s, ortodoxos ortodoxos eu diria. Evidenteme Evidentemente nte muita coisa coisa deve deve estar estar sendo sendo feita feita em termos termos de pesqui pesquisa sa e experi experimen mentaç tações ões que eu não tenho tenho conhec conhecime imento nto. . No geral,euachoqueosviolõesqueconheço,feitosaqui noBrasil,têmumaboarelaç noBrasil,têmumaboarelaçãocusto/qualidade. ãocusto/qualidade. SetomarmosoRioGrandecomobase,aprocuraporviolõesartesanaisémuitograndeecrescente, tantonomeioacadêmicocomopopulareacreditoquetemospoucosprofissionaisparaatenderaesse púb públi lico co. . Há uns uns dois dois anos anos eu fale falei i com com o Juli Julio o Mala Malari rino no, , luth luthie ier r arge argent ntin ino o pres presid iden ente te de uma uma associaçãodeluterianaArgentinaeelemedissequehaviamaisdecemluthiers(deviolão)inscritos. Secompararmos,veremoscomo Secompararmos,veremoscomosomospoucosn somospoucosnoBrasil,em oBrasil,emrelaçãoaomerc relaçãoaomercadoquetemos. adoquetemos. BGM –Alg – Algumdesejo umdesejo profis profissio sionalainda nalainda não realiz realizado ado? ?Alg Algumprojet umprojeto o emandament emandamento o sobreo sobreo qualgostariadefalar? Desejo Desejo profission profissional al não realizado? realizado? Claro! Claro! Fazer Fazer “aquele” “aquele” violão... violão... Eu venho venho trabalhand trabalhando o há alguns alguns anos anos com violõe violões s detampo duplo duplo e a minha minha intenç intenção ão é passar passar a me dedica dedicar r apenas apenas a esse esse tipo tipo de construção,tãologoatendaàlistadeesperadeviolõestradicionaisquetenho.Euadmiromuitonãosó aprojeção,masaqualidade aprojeção,masaqualidadedesomque desomqueessesinstrumentos essesinstrumentostêm. têm. BGM – Eduard Eduardo, o, gos gostar taríam íamos os de agrade agradecer cer enorme enormemen mente te pela pela sua partic participa ipação ção. . Gostar Gostaria ia de mandaralgumrecadoparaosleitoresdaBGM? Sim.Alémdedeixarumabraçonãosóaosleitores,masavocêstambémeagradecerpelaatençãoque tiveramcomigo,gostariadelembrá-losquequand tiveramcomigo,gostariad elembrá-losquequandoforemcomprarumviolão oforemcomprarumviolãoetiveremapossibilidade etiveremapossibilidade de faze fazer r essa essa esco escolh lha, a, opte optem m pelo pelos s cons constr truí uído dos s aqui aqui no Bras Brasil il, , porq porque ue sant santo o de casa casa tamb também ém faz faz milagres. O luth luthie ier r Edua Eduard rdo o Cord Cordei eiro ro pode pode ser ser cont contat atad ado o pelo pelo tele telefo fone ne (53) (53)30 3025 25-4 -455 553 3 ou pelo pelo e-ma e-mail il
[email protected].
Entrevista Ivan P Paschoito Escreverpartituraséumtrabalhoqueenvolvecriatividadeeatençãoaosmínimosdetalhes.Ivan Paschoitoéumnomeconhecidohádécadasporpraticamentetodososviolonistasbrasileirosque têmohábitosalutardeadquirirpartituras.Suastranscriçõesearranjossãoimpecáveisehámuito jáatravessaramasfronteirasdopaís,hojesuaspublicaçõessãocomercializadaspelomundoafora, com com destaq destaque ue especi especial al para para os EUA. EUA. Nesta Nesta entrev entrevist ista, a, Ivan Ivan nos fala fala de como como se intere interesso ssou u por música,pelomercadoeditorialede música,pelomercadoeditorialedecomoéoseuproc comoéoseuprocessodetrabalho. essodetrabalho.
BGM-Poderianosfalarumpoucodecomocomeçouaestudarmúsica,violão,seusprofessores ? Ouvimúsicapopulardesd Ouvimúsicapopulardesdebempequeno ebempequeno.Meupaiera .Meupaiera meioseresteiro meioseresteiroe e gostavadeouvirosgrandes gostavadeouvirosgrandes ídolosdavelhaguarda.Meuinteressepormúsicacomeçouassim,ouvindoFranciscoAlveseOrlando Silva.Ointeressepeloviolãoveioumpoucodepois,quandoouviDilermandoReis,issonocomeço dosanos60.Meupaimeensinoualgunsacordes,aprendioutrospelométododoCanhoto.Professor, infe infeli lizm zmen ente te, , nunc nunca a tive. tive. Semp Sempre re estu estude dei i sozi sozinh nho: o: viol violão ão, , teor teoria ia musi musica cal, l, harm harmon onia ia. . Conf Confor orme me a nece necess ssid idad ade, e, ia busc buscan ando do info inform rmaç açõe ões, s, semp sempre re nos nos livr livros os. . Prog Progra rama mas s de rádi rádio, o, como como Reci Recita tais is DiGiorgio,oudeTVondeàsvezesapareciamAntonioRagoouSilvioSantistebantambémajudaram. ViDilermandoReisduasvezesnaTV.Nosan ViDilermandoReisduas vezesnaTV.Nosanos70conheciRono os70conheciRonoelSimõeseaprendimuito elSimõeseaprendimuitocomelee comelee comoutrasfigurasimportantesque comoutrasfigurasimportantesqueapareciampor apareciamporlá. lá. BGM-Vocêconsideroudesenvolverumacarreiracomoconcertista? Nun Nunca ca. . Semp Sempre re toqu toquei ei só pelo pelo praz prazer er de toca tocar. r. Talv Talvez ez, , se tives tivesse se tido tido um bom bom prof profes esso sor, r, teri teriaa consideradoapossibilidadedeviverdoviolão,dealgumamaneira.Isso,porém,nãomeincomoda, estouplenamentesatisfeitocomasescolhasquefiznavida,eessaminhapequenacontribuiçãoparao violãobrasileiroéumadelas. BGM-Eo BGM-Eoii nteressepelomercadoeditorial, nteressepelomercadoeditorial,comosurgiu? comosurgiu? Comonuncativeprofessor,omaterialimpressoeraaminhaúnicareferênciaefontedeaprendizagem. Daíaminhacrençanaimportânciadele.Nocomeço,tudoqueeuprecisava,euencontrava.Como tempoe tempoe cadavezmais,aquelasmúsic cadavezmais,aquelasmúsicasqueeuqueriatocarnunca asqueeuqueriatocarnuncahaviamsidopublic haviamsidopublicadas. adas.Comecei Comecei então,somenteparaomeuprópriouso,atentarmeusprimeirosarranjos.Issofoiporvoltade1972. Lembr Lembro o que um dos primei primeiros ros que deram deram relati relativam vament ente e certo certo foi a canção canção “Clai “Clair”, r”, um pop pop hit da época,deGilbertO’Sullivanecujomanuscritocon época,deGilbertO’Sulliva necujomanuscritoconservoatéhoje.Continu servoatéhoje.Continueitentandoeem1983e eitentandoeem1983eufiz ufiz umatranscriçãode TheEntertainer,deScottJoplin,quejulgue ,deScottJoplin,quejulgueideboaqualidad ideboaqualidade.Procu e.ProcureiaCultura reiaCultura Musical,umaeditoranovanaépoca,comumaestruturamenoremaisfácildeabordar.Mesmoassim, forammuitasidasevindasatéassinarumcontrato forammuitasidasevindasatéassinarumcontratocomeles.Ve comeles.Vendi,porpreçofechado,omeu ndi,porpreçofechado,omeuprimeiro primeiro trabal trabalho, ho, que foi public publicado ado noano seguin seguinte. te. Tanto Tanto a empres empresa a quanto quanto a edição edição já desapa desaparec recera eram m há muit muitos os anos anos. . A minh minha a verd verdad adei eira ra esco escola la foi foi o grup grupo o edit editor oria ial l Arle Arlequ quim im, , dirig dirigid ido o na époc época a por por WaldemarMarchetti,percussionistaconhecidonosmeiosmusicaisporCorisco.Tomeicoragemefui
lá(precisavacoragemmesmo,oapelidodohomemnãosurgiudonada...).Oferecitrêsarranjosdo Toqui Toquinho nho, , cuja cuja obra obra ele admini administr strava ava. . Ele topou topou public publicar ar e os três três acabar acabaram am virand virando o mais mais de 30. Foram6volumesealgumaspartiturasavulsas.FiztambémarranjosdeMiltonNascimentoeChico
lá(precisavacoragemmesmo,oapelidodohomemnãosurgiudonada...).Oferecitrêsarranjosdo Toqui Toquinho nho,, cuja cuja obra obra ele admini administr strava ava.. Ele topou topou pub public licar ar e os três três acabar acabaram am virand virando o mais mais de 30. Foram6volumesealgumaspartiturasavulsas.FiztambémarranjosdeMiltonNascimentoeChico BuarqueparaaArlequim BuarqueparaaArlequim.Tudoissotambém .Tudoissotambém,a ,anãoserporpoucos nãoserporpoucosexemplar exemplaresencont esencontrávei ráveisem semuma uma ououtraloja,jáestáforadecatálog ououtraloja,jáestáforadecatálogo.AArlequim o.AArlequimjánãodetémmaisesses jánãodetémmaisesses copyrightsepraticamenteparoudeimprimirpartituras.Osmeusmelhores arranjosdoToquinhoestãohojepublicadosnumúnicovolumepelaIrmãos Vitale.Em1989conheci,naArlequim,oDeanKamei–donodaGSP.Lá mesmodecidimostentarpublicarDilermandoReisnoexterior.Oprimeiro volumefoirelativamentefácil,todosos copyrightssãodaBandeirante.O segu segund ndo o foi foi mais mais difí difíci cil, l, envo envolv lveu eu nego negoci ciaç açõe ões s com com os gran grande des s grup grupos os internacionaisediretamentecomafamília.Masdeu internacionaisediretamentecomafamília.Masdeutudocerto.Gostomuito tudocerto.Gostomuito dosegundovolume,porconterpeçasnuncapublicadasantes.Ovolumedo Paul Paulin inho ho foi foi fáci fácil. l. Ele Ele era era meu meu amig amigo o e auto autori rizo zou u tudo tudo pess pessoa oalm lmen ente te.. Soma Somand ndo o tudo tudo,, são são 18 volu volume mes. s. Este Este ano ano sai sai o déci décimo mo nono nono.. Publ Publiq ique ueii tamb também ém 14 part partitu itura ras s avul avulsa sas, s, que que pouc pouca a gent gente e conh conhec ece, e, incl inclui uind ndo o um arranjodeAsabrancadoqualgostomuito. BGM -Voc - Você êtemum temum trabal trabalhode hode longadataescre longadataescreven vendoarra doarranjo njos s etra e transc nscriç rições ões, ,pod poderi eria a nos falarumpoucosobrecomofuncionaamecânicadomercadoeditorial?
Antesdosomgravado,aspessoasprecisavamcomprarpartiturasparatermúsicaemcasa.Foiaerade ouro ouro das editor editoras, as, que imprim imprimiam iam e ven vendia diam m partitu partituras ras aos milhar milhares. es. Com a chegad chegada a dodis do disco, co, as editorasampliaramseuramodeatividade,tornando-setambémastitularesdosdireitosautoraisdas obrasquepublicavam.Oautorcediaetransferiaàseditorasaadministraçãodaobracomoumtodo.A partirdaí,elaséqueautorizavam,gravações,ediçõesououtrosusosdaobra,ganhavamdinheirocom issoerepassavamparaoautoraporcentagemprevistaemcontrato.Foinessecenárioquesurgiramas grandeseditora grandeseditorasbrasileir sbrasileiras:IrmãosVitale as:IrmãosVitale,Fermata, ,Fermata, Ricordie RicordieMang Mangione, ione, alémdeumainfinidadede alémdeumainfinidadede peq peque uena nas s outr outras as.. O esqu esquem ema, a, em meno menor r esca escala la,, sobr sobrev eviv ive e até até hoje hoje.. Co Com m o temp tempo, o, as gran grande dess gravadorasperceberamquenãoerabomnegóciopagardireitosaterceirosecomeçaramamontarsuas própriaseditoras.Oartista,contratadodagravadora, própriaseditoras.Oartista,con tratadodagravadora,antesdegravarseudisc antesdegravarseudisco,assinavacontratoco o,assinavacontratocoma ma editor editora a da casa. casa. Essas Essas empres empresas as não imprim imprimiam iam música música,, apenas apenas admini administr strava avam m direit direitos os autora autorais. is. Depois,osquatrooucincograndesgruposeconômicosquecontrolamessemercadocompraramtodas as pequ pequen enas as edito editora ras. s. É só pega pegar r qual qualqu quer er songbook do Almi Almir r Ch Ched edia iack ck e dar dar uma uma olha olhada da nos nos copyrightsnopédapágina.Hoje,comhonrosasexceções,sóaRicordi,aVitaleeaLumiarpublicam partituras.Músicaparaviolão,sóasduasprimeiras. BGM-Oqueaconteceentreotérminodapartituraatéchegarnaprateleiraparaomúsico?
Oprocessocomeça Oprocessocomeçaporiniciativ poriniciativadeumadaspartes. adeumadaspartes.Oua Ouaedito editoraencom raencomendaotrabal endaotrabalhoouomúsico hoouomúsico temumaobraqueacreditaserdeboaqualidade,mereçaserpublicadaeprocuraaeditora.Atendência équeaseditorassópubliquemalgumacoisaquetenhamercado,massempreexisteapossibilidadede publicaralgumacoisaquesejadequalidadee,mesmonãovendendomuito,vaienriquecerocatálogo daempresa.Équestãodenegociar.Decididaaedição,assina-seumcontratoonde,tipicamente,cedesedefinitivamenteatitularidadedaobraparaaeditora.Ouseja,aquelaobra–arranjoouoriginal– pertenceàquelaeditoraenãopodeseroferecidapeloautoraoutra.Tambémseestabelecequantoo autorvaiganharecomo.Podeserumaporcentagemdopreçodecapaoudevenda.Podeserumvalor único,queserecebeàvista.Claroqueoscontratospodemserrenegociados.Decididosestesaspectos, começaaprodução.Antigamenteomúsicolevavaummanuscritoàeditora,queseencarregavade elaboraraartefinal.Hoje,comatecnologiadisponível,omúsicoatépodelevaraartefinalpronta, masissonãoéobrigatório;além masissonãoéobrigatório;alémdisso,seess disso,seessaartenãofo aartenãoforboaosufic rboaosuficienteounão ienteounãoatenderapad atenderapadrõesda rõesda editora,vaiprecisarserrefeita.Avantagemdaartefinalfeitapelomúsicoéqueapossibilidadede havererrosémenor.Hojeaseditorasbrasileiraspreferempublicarvolumesapartiturasavulsas.Nesse caso,alémdaspartituras,éprecisopensarnoc caso,alémdaspartituras,éprecisopensarnoconteúdocomoumtodo: onteúdocomoumtodo:páginaderosto,sumário, páginaderosto,sumário,textos textos e capa capa.. Tudo Tudo isso isso prec precis isa a ser ser pagi pagina nado do da melh melhor or mane maneira ira poss possív ível el,, evit evitan ando do vira virada das s de pági página nass desnecessárias.Daíafreqüenteinclusãodepáginasembranconosvolumes.Comtudoissopronto,os arquiv arquivosdigita osdigitais issão são env enviad iadosà osà gráfic gráfica,que a,quefaz faz um boneco(protótipo)eosubmeteàeditoraeao autor. autor. Uma vez aprova aprovado, do, é impres impresso, so, geralm geralment ente e em offset,eestáprontoparairparaaslojas.A , eestáprontoparairparaaslojas.A tira tirage gem m cost costum uma a ser ser de 1000 1000 exem exempl plar ares es O preç preço o de capa capa aque aquele le que que o cons consum umid idor or paga paga é
arquiv arquivosdigita osdigitais issão são env enviad iadosà osà gráfic gráfica,que a,quefaz faz um boneco(protótipo)eosubmeteàeditoraeao autor. autor. Uma vez aprova aprovado, do, é impres impresso, so, geralm geralment ente e em offset,eestáprontoparairparaaslojas.A , eestáprontoparairparaaslojas.A tira tirage gem m cost costum uma a ser ser de 1000 1000 exem exempl plar ares es.. O preç preço o de capa capa – aque aquele le que que o cons consum umid idor or paga paga – é defini definidopela dopela editor editora,quevende a,quevende para parao oloj loja acom com umdescont umdesconto oque que variaconfo variaconforme rme aneg a negoci ociaçã ação.É o.É comp compre reen ensí síve vel l a preo preocu cupa paçã ção o da edit editor ora a com com a rent rentab abili ilida dade de do volu volume me.. O inve invest stim imen ento to numa numa publicaçãopodesergrandeeorotorno,demorado.Umexemplo:hápoucotempovinocatálogoda MusimedumálbumdeArmandoNevespublicadopelaFermataem1970.Quase40anosdepois,a ediçãoaindanãoseesgotou.
BGM-Comovocêelaboraseusarranjos?Quaisfatorespesam maisnahoradearranjarumamúsicaparaviolãosolo? Oidealéfazeramúsicaquevocêgosta,masquandovocêseenvolve comonegócioeditorial,issonemsempreépossível.Fizmuitoarranjo porencomenda,numacertafase.Sãoospio porencomenda,numacertafase.Sãoospiores.Hojetentoconciliaros res.Hojetentoconciliaros meusinteresseseosdaeditora.Quantoàelaboração,qualquerfonte ajuda:gravações,partituras.Paramim,oarranjoquedácertoéaquele ondeseconsegueumasoluçãooriginalequedáresultadonoviolão. Cadaarranjoéúnico;senãofor,nãodeucerto.Háarranjadoresque trat tratam am toda todas s as músi música cas s com com a mesm mesma a abor aborda dage gem m e o resu result ltad ado o é monótonoeprevisível.Nomeucaso,oarranjosófluidepoisqueeu encontroasoluçãoqueconsideroadequadaparaaquelapeça.Nocaso de peças peças transc transcrita ritas s direta diretamen mente te do piano, piano, como como as de Nazare Nazareth th ou Joplin,ooriginaljádefinealgumascoisas.Odesafioétornaramúsica fluentenoviolãosemdescaracterizá-la.Costumotomarumaououtra liberdade,massemprepensandonaobraoriginal.Transcriçõesfiéisdegravações,nãofaçofaztempo. Para Para tran transc scre reve ver r Dile Dilerm rman ando do Reis Reis,, usei usei fita fita cass casset ete, e, lápi lápis s e pape papel. l. Ho Hoje je,, com com o comp comput utad ador or e programasespecíficos,essatarefaseriatremendamen programasespecíficos,essatarefaseriatremendamentemaisfácilecertamentemais temaisfácilecertamentemaisprecisa. precisa. BGM-Algumasdesuaspublicaçõescontinuamemcatálogohádécadasesetornaramreferência deediçõesconfiáveisentreosviolonistasnoBrasilenoexterior,comoéocasodosálbunsde DilermandoReisePaulinhoNogueira.Aqueatribuiessesucesso? Acreditoque,principalmente,porseremúnicos,masnãosóporisso.Claroqueeusabiaqueestava publicand publicandopelaprimeiraveza opelaprimeiravezamúsic músicadeDilermand adeDilermandoe oePauli Paulinhonoexterior nhonoexterior,maseu ,maseuqueri queriaquenão aquenão fosseapen fosseapenasisso. asisso. Que Queria ria também também que fossem fossem boa boas sedi ediçõe çõese se fiz omelhor omelhorque que pud pudena ena épo época(sem ca(sem comp omputad utador or.. ...) .) para ara escre screvver a mús música ica dele deles s da man maneira eira mais mais fiel fiel poss possív íveel, segu segunndo o meu meu entend entendime imento nto do proces processo. so. Resumi Resumindo ndo,, essas essas ediçõe edições s dev devem em o status status que têm talvez talvez a esses esses dois dois fatore fatores: s: pionei pioneiris rismo mo e cuidad cuidado o na produç produção. ão. Perfei Perfeitas tas não são. são. Tudo Tudo sempre sempre pod pode e ser melhor melhorado ado.. Quasevinteanosdepoisdepublicadas,nãoconsigoolharparaelassemquerercorrigiroumelhorar algumacoisa. BGM-Épossívelganhardinheiropublicandopartituras? Compartiturasexatamente,ou seja, arranjosetranscrições,eutenhominhasdú arranjosetranscrições,eutenhominhasdúvidas.Commétodose vidas.Commétodose obra obras s teór teóric icas as,, talv talvez ez seja seja mais mais fáci fácil. l. Diri Diria a que que Carl Carlev evar aro o e He Henr nriq ique ue Pint Pinto o são são bons bons exem exempl plos os.. Acredi Acredito toque que para para umpro um profis fissio sional nal dovio do violão lão,, que tenhauma tenhauma presen presença çamar marcan cante tenocenár nocenário, io, boa boas s e váriasediçõesemcatálogopodemcontribuircomareceitadele,masnuncaserãoaprincipalfontede renda. renda. As ediçõe edições s pod podem em também também ser import important antes es para para o curríc currículo ulo,, princi principal palmen mente te para para esta esta nov novaa geraçãodeviolonistaspesquisadores.Aquestãoéqueescreverepublicardemandamuitotempoe trabal trabalho. ho. Umpro Um profis fissio sional nal dovio do violão lão pod pode e gan ganhar har mais mais dinhei dinheiro roem emmen menos ostem tempo podan dando docon concer certos tos,, aulasougravandodiscos.PergunteiaoFá aulasougravandodiscos.PergunteiaoFábioZanonseeleiap bioZanonseeleiapublicarosarranjosdelede ublicarosarranjosdeledeScarlattieele Scarlattieele medissequetocadiretodosoriginaisparacravoenemrascunhostem.Eprovavelmentenãovalea penaparaele,emtermosfinanceiros,investirtemponisso.Eusófaçopornãodependerdoviolãopara sobrev sobrevive iver. r.O O intere interessa ssante nte é que essa essa opç opção, ão, depub de public licarou arou não não,, tem variad variado o aolon ao longo goda dahis histór tória. ia. Segóvi Segóvia a pub public licou ou muitos muitos dos seus seus trabal trabalhos hos; ; Bream Bream e Willia Williams, ms, qua quase se nad nada. a. Mais Mais recent recenteme emente nte,, Barbosa-LimaeRolandDyen Barbosa-LimaeRolandDyens,alémdee s,alémdeescreveremcomu screveremcomumapuroincomum mapuroincomum,publicammuito. ,publicammuito.
BGM-Eomercadonoexterior,funcionamelhorquenoBrasil? EstádifícilfalaremmercadonoBrasil,aediçãodepartiturasaquiestá
BGM-Eomercadonoexterior,funcionamelhorquenoBrasil?
EstádifícilfalaremmercadonoBrasil,aediçãodepartiturasaquiestá em vias vias de exti extinç nção ão.. Mas Mas em term termos os de negó negóci cios os,, segu segund ndo o a minh minhaa experiência,éparecido.Sevocêtiverumcontratodeganhoporexemplar vendid ven dido, o, period periodica icamen mente te a editor editora a manda manda uma planil planilha ha e um cheque cheque.. Tant Tanto o lá como como aqui aqui.. A dife difere renç nça a é que que lá fora fora a expo exposi siçã ção o é maio maior. r. Sinto intoma mati tica came mennte, te, depo depois is das das ediç ediçõe ões s do Dile Dilerm rman anddo pela ela GSP GSP, aparec aparecera eram m várias várias gravaç gravações ões de obras obras dele dele no exteri exterior. or. As ediçõe edições s da GSP estã estão o à vend enda no mun mundo todo todo, , enqu nquanto anto as (po (pouca ucas) edit editor oraas bra brasi sile leir iras as aind ainda a acre acredi dita tam m que que pode podem m mant manter er o negó negóci cio o vend venden endo do partit partitura uras s só no Brasil Brasil.. Talve Talvez z por isso isso as editor editoras as estran estrangei geiras ras sejam sejam viáveis.Temos viáveis.Temosgrandes grandeseditoras editorasláfora,alémdaGSP,quesóimprim láfora,alémdaGSP,quesóimprimem em músicaparaviolão:Chanterelle, músicaparaviolão:Chanterelle,GendaiGuitar,Te GendaiGuitar,Tecla. cla. BGM-Vocêpercebehojealgumamelhorianavelhaeviciadaculturadafotocópia?AInternet tevealgumimpactonomercadoeditorial?Vocêarriscariaalgumaprevisãoparaofuturo?
Diriaqueavelhaeviciadaculturadafotocópiafoisubstituídapelanovaeigualmenteviciadacultura do download.Acreditoqueomercadoeditorial,assimcomooutro .Acreditoqueomercadoeditorial,assimcomooutros,sofreusimcomainterne s,sofreusimcomainternet.Masela t.Masela estaaí,éumarealidadeetrouxeumaporção estaaí,éumarealidadeetrouxeumaporçãodefacilidades.Oproblema defacilidades.Oproblemaresidenaspessoasacre residenaspessoasacreditarem ditarem quetodaaproduçãocultura quetodaaproduçãoculturaldevaestardispon ldevaestardisponívelgratu ívelgratuitamen itamentenarede,o tenarede,oque,porenqu que,porenquanto, anto,nãoé nãoé possí possível vel.. Tanto Tanto o trabal trabalho ho intele intelectu ctual al qua quanto nto o editor editorial ial precis precisam am ser remune remunerad rados os para para con contin tinuar uar existindo. existindo. Aindaacredito Aindaacreditoqueoregistrod queoregistrodamúsicaporescr amúsicaporescritoconti itocontinua nuatãoimpor tãoimportante tantequantosempr quantosempree foiparaapreservaçãodaobra,tantonosentidotécnicoquantonohistórico.Aocontráriodoquese imagin imaginava ava,, a tecnol tecnologi ogia a – especi especialm alment ente e a inform informáti ática ca– – não sónão só não elimin eliminou ouo o pap papel elcom como o ainda ainda ajudouaproduzi-lodemaneiranuncavista.Nessenossomundomultimídiadehoje,95%detodaa informaçãodisponíveltemcomosuporteopapel.ÉpossívelcomprarediçõesvirtuaispelaInternet, quevocêpagaedepoistemumtempopar quevocêpagaedepoistemumtempoparaimprimir aimprimiro oseuexem seuexemplar. plar.Ouseja,naprática, Ouseja,naprática,o oresul resultado tado fina final l aind ainda a é o pape papel, l, aque aquele le que que o músi músico co colo coloca ca na esta estant nte. e. Eu sou sou um entu entusi sias asta ta das das nova novass tecn tecnoologi logiaas e o que eu tenh tenho o obse bserva rvado é que, ue, de mane maneir iraa gera geral, l, elas elas se suce ucedem, dem, mas não necessariamenteseexcluem.Eutenhocoleçõesdepartiturashistóricasguardadasemcd-rom.Esses cd-romsaindaserãotecnologiadisponíveldaquia10anos?Serãoaindalegíveis?Éprovávelquenão, mas mas a info inform rmaç ação ão cont contid ida a no pape papel l cont contin inua uará rá lá, lá, tão tão disp dispon onív ível el quan quanto to ante antes, s, sem sem prec precis isar ar de nenhumatecnologiaespecialpara nenhumatecnologiaespecialparaserdecifrada. serdecifrada. BGM-Quedicasouconselhosvocêdariaaquempretendeeditarseusprópriostrabalhos?
Quatrosugestões: 1)Assegure-sedequeseu 1)Assegure-sedequeseutrabalhotenha trabalhotenhaqualidade.Oque qualidade.Oquedizemdeles dizemdeleseuprofessore euprofessorecolegas?Se colegas?Sevocê você não não for for conh conhec ecid ido o porout poroutro ros s meio meios s – como como era era o meu meu caso caso - a prim primei eira ra ediç edição ão éa mais mais difí difíci cil. l. QuandovendimeuprimeirotrabalhoparaaCulturaMusical,lembroqueoeditorpediuqueeutocasse oarranjoparaeleverificaraqualidade. 2)Apresenteseuprojetotãopróximoquantopossíveldaartefinal.Aseditorasnãonegociamidéiasou projetosabstrat projetosabstratos,m os,massimpropo assimpropostascomforma stascomforma definida. definida.Os Osedito editoresq resquere uerem mvera vera qualidaded qualidadedo oseu seu trabalho.HámaisdedezanosfaleiparaaRicordiquetinhatrêsarranjosdeErnestoNazarethpara violão.Elesnãoseinteressaram.Entãoresolvifazeraartefinaldosarranjos,imprimieleveiparaeles. Aopiniãodelesmudoueoálbumfoipublicado.Nãomeçaesforços,façaosempremelhorquepuder: éaúnicaformadegaran éaúnicaformadegarantiralgumapermanê tiralgumapermanênciae,quem nciae,quemsabe,virarrefe sabe,virarreferência. rência. 3)Procureaseditoras, 3)Procureaseditoras,no noBras Brasilouno ilounoexter exterior.Hojeissoébastant ior.Hojeissoébastantefácil.AMel efácil.AMelBay, Bay,porexemplo, porexemplo, publi publica ca muita muita música música para para violão violão.. O sites das editor editoras as geralm geralment ente e têm ospro os proced cedime imento ntos s de como como encaminhartrabalhosparaanálise.
4)Efinalmente,seissoformesmoimportanteparavocê,nãodesista!Oprocessoeditorialéquase sempredemorado.
4)Efinalmente,seissoformesmoimportanteparavocê,nãodesista!Oprocessoeditorialéquase sempredemorado.
BGM-Quaisosseusprojetosemandamento?Vocêtemalgumprojetoqueaindanãorealizoue gostariaderealizar? Tenhoumemfasedeacabamentoecomtítuloaindanãodefinido.Seráumvolumecomoitoobras: três três de Nazare Nazareth th (Odeon, Feitiço e Floraux); duas duas de Chiqui Chiquinha nha Gonzag Gonzaga a (Lua Lua branca branca e Gaúcho); duasdeZequinhadeAbreu(Almaemdelírio e AmandoSobreoMar)eumadeCarlosGomes( )eumadeCarlosGomes( Quem sabe?!...).AstrêsdoNazarethjáforampublicadasnumvolumepelaRicordi.Oálbumseesgotoue resolvemosrevereampliaroconteúdoemvezde,simplesmente,reimprimir.Oprojetodossonhos seriaumvolumecomarranjosdoPaulinhoNogueira,escritostãofielmentequantopossível.Tenho dezbonsmanuscrito dezbonsmanuscritosrevistos srevistose e aprovados aprovadospor porele.Oprojetoémeiocomplic ele.Oprojetoémeiocomplicado, ado,são sãomuito muitosdireitos sdireitos autoraisenegociaçõescomafamília.Nãovejopossibilidade,porenquanto.Talvezfaçaumesforço parapublicarpelomenososeucélebrearranjodeÁrianaquartacorda. BGM - Iva Ivan, n, gos gostar taríamo íamos s imensa imensamen mente te de agrade agradecer cer pela pela sua contrib contribuiç uição. ão. Mandar Mandaria ia algum algum recadoparaosleitoresdaBGM? Se quis quiser ermo mos s boas boas ediç ediçõe ões s semp sempre re disp dispon onív ívei eis, s, prec precis isam amos os fort fortal alec ecer er o proc proces esso so. . As edito editora ras s se mantêmvendendopartituras.Senãovenderem,paramdepublicar.Vendendo,porém,sãoestimuladas apublicarmais,abrindonovas apublicarmais,abrindonovaspossibilidadesaosq possibilidadesaosquequeremse uequeremseiniciarnaarte. iniciarnaarte.
ScottJoplin,oViolãoeoEstiloRagtime IvanPaschoito
ScottJoplin,oViolãoeoEstiloRagtime IvanPaschoito ScottJoplin ApesardaimportânciadeJoplinparaamúsicaamericana,algunsfatos básic básicos os sobre sobre sua vida, vida, como como local local e data data de nascim nasciment ento, o, ainda ainda não foramesclarecidos.Afreqüentementecitadadatade24denovembro de 1868, 1868, sabe-s sabe-se e hoje, hoje, é incorr incorreta eta. . Docume Documento ntos s existe existente ntes s permit permitem em estabelecerapenasqueScottJoplinnasceuemalgumpontodoTexas entrejunhode1867eja entrejunhode1867ejaneirode1868. neirode1868.
O ragtime, ritm ritmo o sinc sincop opad ado o e envo envolv lven ente te que que infl influe uenc ncia iari ria a toda toda a música música feita feita nos EUA, EUA, era tocado tocado ou improv improvisa isado do por pianeiros pianeiros em salõ salões es e bord bordéi éis. s. Da mesm mesma a form forma a que que Naza Nazare reth th fez fez com com o chor choro, o, Joplin Joplin conferiu conferiu ao ragtimeumrefinamentoeumadignidadequeele nãotinha.Emsuasmãosogêneroseconverteunumaelaboradaforma decomposição decomposição,tendosidochamad ,tendosidochamadode ode reidoragtimeemsuaprópria época.Entre1895e1917,anodesuamorte,publicou53peçaspara piano,dezcançõeseumaópera, Treemonisha.Existeaindaoregistrodeumasegundaópera, AGuest of Honor, que nunca nunca foi encont encontrad rada. a. Dentre Dentre as peças peças para para piano, piano, além além dos rags, que consti constitue tuem m a maiorparte,hátambémvalsasemarchas.Con maiorparte,hátambém valsasemarchas.Constaqueforamvendidos staqueforamvendidoscercade1milhãodeex cercade1milhãodeexemplares emplares dapartituradeMapleLeafRag,umdeseus ragsmaisfamosos.Pelomenosquesesaiba,Joplinnão chegou chegou a gravar gravar sua música música, , mas regist registrou rou uma pequen pequena a parte parte dela dela em rolos rolos de papel papel perfur perfurado adoss (piano piano rolls rolls), disp dispon onív ívei eis s hoje hoje em grav gravaç açõe ões s come comerc rcia iais is. . Jopl Joplin in morr morreu eu em 1° de abri abril l de 1917 1917,, perturbadofísicaementalmenteemconseqüênciadasífilis. Pouco Pouco depois depois da sua morte morte o ragtime saiu saiu do cenári cenário, o, dando dando lugar lugar ao jazz. O ragtime influencio influenciou u autores autores comoDebussy, Stravinsky Stravinsky e Gottschalk, Gottschalk, masficou mas ficou praticamen praticamente te esquecido esquecido até 1973. Nesse ano Marvin Marvin Hamlis Hamlisch ch usou usou a música música de Joplin Joplin como como trilha trilha sonora sonora dofilme Golpe Golpe de Mestre Mestre (The (The Sting)eomundovoltouaseencantar eomundovoltouaseencantarcomomagneti comomagnetismodo smodo ragtime.Amaiorpartedomaterialhoje disponívelsobreJoplin-gravaçõ disponívelsobreJoplin-gravações,edições,mé es,edições,métodos–foipu todos–foipublicadodepoisd blicadodepoisdessadata. essadata. Joplineoviolão Nouniversodasseiscordas,porassimdizer,opessoaldo fingerpicking(ou fingerstyle,ou ragtime guitar), ), que toca toca com instru instrumen mentos tos com cordas cordas de aço, aço, foi o primei primeiro ro a tocar tocar Scott Scott Joplin Joplin. . Stefan Stefan Grossman,num Grossman,numdeseuslivros,dizqueouv deseuslivros,dizqueouviuJoplinnoviol iuJoplinnoviolãopelaprime ãopelaprimeiravezem1961, iravezem1961,tocadopor tocadopor DaveLaibman,pioneiromodernodogênero DaveLaibman,pioneiromodernodogêneroequeinspirouopróp equeinspirouopróprioGrossman,DuckBak rioGrossman,DuckBaker,TonVan er,TonVan Bergeyk,LasseJohanssonemuitosoutros.Assimcomoojazz,o ragtimeguitarhojeétocadoemtodo hojeétocadoemtodo omundo.
Arrisc Arriscari aria a dizerque dizerque o violão violão clássi clássicosó cosó descobriu Joplin Joplin depois depois dosucessodo dosucessodo filme. filme. MarioAbril MarioAbril podetersidoumdosprimeirosviolonistasclássicosagravarJoplin,quando,em1975,incluiuduasde suaspeçasnoLP ClassicsofAmericanMusic.LeoBrowergravou Theentertainernodisco nodiscoDeBacha los Beatles Beatles, de 1981. 1981. Barbos Barbosa-L a-Lima ima dedico dedicou u um disco disco inteir inteiro o a Joplin Joplin em 1983. 1983. O maior maior esforç esforço, o, porém,éode porém,éodeGiova GiovanniDeCh nniDeChiaroque,apartirde iaroque,apartirde 1990,tran 1990,transcreveu,g screveu,gravou ravou epublicou epublicou aintegral aintegral de Joplin Joplin para para pianosolo pianosolo. . O result resultado ado: : 4 CDs e umalentado umalentado volume volume departitur departituraspubl aspublica icadopela dopela Mel Bay. Solace Nesta obra, publicadaem publicadaem abrilde abril de1909, 1909, Joplin Joplin distanciadistancia-se se do ragtime, ragtime, seucampo de ação natural. natural. Classificadapeloautorcomo AMexicanSerenade AMexican Serenade,éaúnicanasuaproduçãoinfluenciadapeloritmo da habanera .Apeçatemoriginalmente4partes,porémcomoofilmeutilizou–ecelebrizou-apenas asduasúltimas,assimelafoidepoismuitasvezesgravadaepublicada.Estemeuarranjobaseou-se
justamentenumadessasprimeirasre-edições.TantoBarbosa-LimaquantoDeChiarogravaramaobra naíntegra.Oandamentoéapenasumasugestão,jáqueJoplinnãoindicavamarcaçõesmetronômicas nassuaspeças.Porémsempr nassuaspeças.Porémsempredeixava edeixavaclaroquesuaspeçasdeveri claroquesuaspeçasdeveriamsertocadas amsertocadaslentament lentamentee eequeé queé
justamentenumadessasprimeirasre-edições.TantoBarbosa-LimaquantoDeChiarogravaramaobra naíntegra.Oandamentoéapenasumasugestão,jáqueJoplinnãoindicavamarcaçõesmetronômicas nassuaspeças.Porémsempr nassuaspeças.Porémsempredeixava edeixavaclaroquesuaspeçasdeveri claroquesuaspeçasdeveriamsertocadas amsertocadaslentament lentamentee eequeé queé erradotocaro ragtimedepressa. Oestiloragtimeguitar
Apesar Apesar de aparen aparentad tado o com o violão violão clássi clássico, co, o estilo estilo ragtime/fingerpicking tem lá suas suas caract caracterí erísti sticas cas própri próprias. as. Um dos mais mais intere interessa ssante ntes s método métodos s do gênerofoiescritoporRichardSaslow: Theartofragtimeguitar.Olivroéum .Olivroéum primo primor r de edição edição, , tudo tudo é explic explicado ado com clarez clareza, a, ilustr ilustrado ado com diagra diagramas mas,, fotografia fotografiastécnica stécnicasedeépoca.Alémdisso sedeépoca.Alémdisso,éimpressotodo ,éimpressotodoemsépia,oque emsépia,oque conf confer ere e um clim clima a espe especi cial al à obra obra. . Publ Public icad ado o em 1974 1974, , hoje hoje está está fora fora de catálogo,sendopossívelencontrá-loapenasemsebosdosEUA,compreços àsvezesbemsalgados.O àsvezesbemsalgados.Oautor,porém,co autor,porém,colocouàdisposiç locouàdisposiçãodosinteressad ãodosinteressados, os, gratui gratuitam tament ente, e, uma versão versão digita digital l do livro livro (pdf), (pdf), bem como como as respec respectiv tivas as gravações(mp3).Ambospodem gravações(mp3).Ambospodemserencontrados serencontradosaqui: aqui: http://www.acoustictruth.com/ragtime.html Ouçamasgravaçõeseresistam, Ouçamasgravaçõeseresistam,sepuderem, sepuderem,àmagiado àmagiadoestilo. estilo.