Assentamento de Oríxá, Igbá Oríxá, assentamentos de todos Oríxás. Rituais da sasanha Asà Òsányìn ou Sasányìn (Cânticos das Folhas) Sasanha, é um ritual onde se cantam Ófòs (reas de ma!ia) "ara Òs#nyìn com a inten$%o de detonar o asé contido nas folhas e esse ritual "ode ser cantado em &ários momentos do culto à 'riá *sse ritual tem se+u,ncia- e cada folha t,m seu Ófò cantado e relacionado aos 'riás corres"ondentes .m Ófò muito usado é o /sà o er0 a1é (+ue +uer dier2 assim se1a- o escra&o &ai funcionar) 3ode4se o5ser&ar- às &ees- +ue nem todas as es"écies de folhas cantadas se encontram "resentes no momento do ritual 3orém- o fato de lou&á4las fa com +ue as suas su5stitutas eer$am o mesmo "a"el *ste ritual !eralmente é restrito aos mem5ros da casa de asé e constitui um dos mais tocantes e 5elos es"etáculos da comunidade- momento tam5ém "ara transmiss%o do sa5er e +uando se &ai intro1etando- tanto a musicalidade- como o conhecimento a res"eito das 6folhas6 As folha tem caracter7sticas "ela sua for$a de ess,ncia A+ui est%o al!umas folhas +ue s%o cantadas2 4 8elacionadas a Calma (9rò)2 :ro;ò- òdund0n <9rò ìro;ò :ro;ò =,=
4 8elacionadas a A!ita$%o (!0n)2 39r9!0n- >9t9r9!0n 39r9!0n alára !7!0n o 39r9!0n alára !7!0n o '5a ;ò n7 1é o ror# o;án 39r9!0n alára !7!0n o 39r9!0n !5à a!5ára tuntun 39r9!0n 39r9!0n 8ei n%o 39r9!0n 39r9!0n
tem o cor"o ecitado tem o cor"o ecitado deia ter "ro5lemas de cora$%o tem o cor"o ecitado dá no&a for$a
4 8elacionada a >erra (e?é @,@ ou e?é i!5#)2 Ata Ata ;ò A lBlé Ata ;ò A lBlé
@, ;ò @, ;ò
1 @, 1 @,
3imenta n%o ento n%o é 3imenta n%o ento n%o é
e?é o 1ì i!5# òò!n e?é o 1ì i!5# òò!n
é mais forte +ue mais forte +ue a é mais forte +ue mais forte +ue a
a folha floresta de remédios a folha floresta de remédios
4 8elacionada a D!ua (e?é omi)2 Òs75àtà- Ó1u#r# Òs75àtà tBò;é omi Òs75àtà tBò;é odò Òs75àtà tBò;é omi Òs75àtà tBò;é odò A?olé nìdì ò"9 Òs75àtà tBò;é omi Òs75àtà tBò;é òdàn Òs75àtà tBò;é omi Ó1u#r# nii E#;e omi Ó1u#r# nii E#;e omi A?olé nìdì ò"9 Òs75àtà nii E#;e odò Ó1u#r# nii E#;e omi Ó1u#r# nii E#;e omi Òs75àtà fica so5re as á!uas Òs75àtà fica so5re o rio Òs75àtà fica so5re as á!uas Òs75àtà fica so5re o rio Sem"re 1untas est%o Òs75àtà fica so5re as á!uas Òs75àtà fica so5re o 5rilho Òs75àtà fica so5re as á!uas Ó1u#r# so5re a á!ua
Ó1u#r# so5re a á!ua Sem"re 1untas est%o Òs75àtà fica so5re o rio Ó1u#r# so5re a á!ua Ó1u#r# so5re a á!ua 4 8elacionada ao Fo!o (e?é in#n)2 !5á /à1à (/à1à tam5ém é denomina$%o dada a /rònì- com"anheiro de Òs#nyìn) /à1à ?u na !50r0r0 /à1à ?u na !50r0r0 /à1à ?u na ?u in#n /à1à a5re caminho estreito /à1à a5re caminho estreito /à1à de fo!o 4 8elacionada ao Ar2 *?é Gésàn ("ára4raio- folha de 'ya normalmente usada na entrada de locais destinados ao culto aos ante"assados) ante"assados) 4 8elacionada as Dr&ores (!i)2 * ìro;ò H, ;orò o ' i!i eiye ti tB9mi ' i!i eiye ;ò !5ò H, A ìro;ò a;in d9!n * a ìro;ò H, ro;o o A e i!i eiye ti tB9mi ' i!i eiye ìro;ò A ìro;ò a;in d9!n Ie a ìro;ò H, ro;o o A ye i!i eye ti tB9mi ' i!i eiye ;o !5o H, A ìro;ò a;in d9!n a;in d9!n- a;in d9!n A ìro;ò a;in d9!n :ro;ò n%o semeado Dr&ore de "ássaro meu Dr&ore de "ássaro n%o rece5eu chu&a AhJ :ro;ò "oderoso ref0!io :ro;ò n%o semeado Dr&ore de "ássaro meu 'hJ Dr&ore de "ássaro :ro;ò AhJ :ro;ò "oderoso ref0!io Sim- :ro;ò n%o semeado AhJ Sim- ár&ore de "ássaro meu Dr&ore de "ássaro n%o rece5eu chu&a AhJ :ro;ò "oderoso ref0!io "oderoso ref0!io- "oderoso ref0!io AhJ :ro;ò "oderoso ref0!io
4 8elacionada aos Ar5ustos e es"écies rasteiras (;é;éré)2 * omodé ;é;éré 9nyin 9nyin nsé idi nB;an nlá 9nyin nsé idi nB;an nlá KBà?a f0n n?on láse o /?a nsé idi nB;an nlá * omodé ;é;éré 9nyin /?a nsé idi nB;an nlá KBà?a f0n n?on láse o /?a nsé idi nB;an nlá *J crian$as "e+uenas- &oc,s oc,s est%o faendo coisa !rande oc,s est%o faendo coisa !rande L#s damos asé a &oc,s L#s faemos coisa !rande *J crian$as "e+uenas- &oc,s L#s faemos coisa !rande L#s damos asé a &oc,s L#s faemos coisa !rande 4 8elacionada a 3arasitas e 3lantas aéreas (/fòm#n)2 /?a ;òso ;áà5ò lBes7 /?a ;òso ;áà5ò lBes7 /fòm# ti 599r9- a?a ;òso ;áà5ò lBes7 A!9 /?a ;ò sBà!ò M, so- à?a ;ò sBà!ò M, so K;té ti M, ;an- à?a M, sBà!ò M, so A!9 /?a ;ò sBà!àn ol#mo /?a ;ò sBà!àn ol#mo /fòm# ti 5i ;an- à?a ;ò sBà!àn ol#mo A!9 L#s n%o dissemos 5em &indo ano "assado L#s n%o dissemos 5em &indo ano "assado àfòm# "er!untou se n%o dissemos 5em &indo ano "assado a A!ué L%o "edimos licen$a é o +ue dissemos ' toco 5rotou- n#s contamos +ue "edimos licen$aN o +ue dissemos a A!ué L%o seremos estéreis L%o seremos estéreis /fòm# nasceu um- n%o seremos estéreis A!ué 4 A rela$%o do 3ássaro com Òs#nyìn- sendo este seu mensa!eiro e &e7culo de "oder- "ode ser "erce5ida- além de estar "resente na re"resenta$%o deste 'riá (nos assentamentos) na canti!a2 Ò"e9ré Òs#nyìn M, sBi50 K0r0 M,M a;à;à
Ò"e9ré Òs#nyìn O, sBi50 Pà5á K0r0 O,O a;à;à Ò"e9ré de Òs#nyìn &oa "rofundo ' "e+uenino n%o muda a naturea Ò"e9ré de Òs#nyìn &oa "rofundo- 3ai ' "e+uenino n%o muda a naturea 4 *sta é uma "e+uena e"lana$%o so5re este ritual t%o rico em detalhes Gas o +ue n%o "odemos deiar de o5ser&ar é a O,OeOtâncias +ue as folhas desem"enham no culto aos 'riás 'r7n 'sányin Ò"é9ré Òsányìn sQi50 K0r0 O,O a;à;á Ò"é9ré Òsányìn sQi50 Pà5á K0r0 O,O a;à;á Ò"é9ré de Òsányìn &oa "rofundo (na mata) ' "e+uenino n%o muda a naturea Ò"é9ré de Òsányìn &oa "rofundo (na mata)- o "a"ai ' "e+uenino n%o muda a naturea L%o se es+ue$am de +ue muitos de nossos tetos sa!rados s%o "ará5olas e est%o descritos em metáforas J 'r7;ì Òsányìn2 A!5éni!i- òròmodìe a5ìdi s#ns# *sinsin a5edo ;7nn7;7nniR Kòò!o e!5òrò ir7n A;é"9 nì!5à oràn ;ò sun?òn >7ot7o t7n- # !5à aso ò;nrn ta !ì9!ì9 *lés9 ;an 1 elés9 mé1ì lo Aro a5i4o;# li9li9 *?é !5o!5o ;7;i oò!n A!5éni!i- 9sisi ;osn A!o!o nla se er"e a!5ára Ó !5à ?òn là tán- ?òn d0"é téniténi /ròni 1á si ;òtò di oò!n máyà *lés9 ;an ti # lé elés9 mé1i O,Oe 4trad /!5éni!i- +ue &i&e na ár&ore e +ue tem um ra5o "ontudo como um "into A+uele +ue tem o f7!ado trans"arente como o da mosca A+uele +ue é t%o forte +uanto uma 5arra de ferro A+uele +ue é in&ocado +uando as coisas n%o est%o 5em ' es5elto +ue +uando rece5e a rou"a da doen$a se mo&e como se fosse cair ' +ue tem uma s# "erna e é mais "oderoso +ue os +ue t,m duas
' fraco +ue "ossui um ",nis fraco >odas as folhas t,m &iscosidade +ue se tornam remédio A!5éni!i- o deus +ue usa "alha ' !rande sino de ferro +ue soa "oderosamente A +uem as "essoas a!radecem sem reser&as de"ois +ue ele humilha as doen$as Aroni +ue "ula no "o$o com amuletos em seu "eito ' homem de uma "erna +ue incita os de duas "ernas "ara correr 3ara finaliar cantemos2 *?é n1é 'ò!n n1é 'ò!n ti;ò , *?é r9 n7 ;ò "9 As folhas funcionam 's remédios funcionam 8emédios +ue n%o funcionam N +ue tem folhas faltando
IGBÁS A3*>8*CT'S 8>.AES>C'S 4 3A8>* 4 CAPAUAS
VPD W A .>EXAUY' ZA CAPAUA 8>.AE[S>CA2 A ca5a$a é um fruto &e!etal N o fruto da ca5aceira nteira- é denominada ca5a$aR cortada- é cuia ou coitéR e as maiorias s%o denominadas cum5ucas
Los ritos- sua utilia$%o é am"la- tomando nomes diferentes de acordo com o seu uso- ou "ela forma como é cortada 's yoru5as- como todos os outros "o&os- a"ro&eita&am as i!5á (ca5a$as) como &asilhas "ara uso doméstico e ritual7stico As ca5a$as- de"endendo do seu uso- rece5iam nomes diferentes2
A ca5a$a inteira é denominada /;9r9!59\- a
cortada em forma de cuia toma o nome de :!5á]
A cortada em forma de "rato é o :!5á1é H- ou se1a-
o reci"iente "ara a comidaR a cortada acima do meio- forma uma &asilha com tam"a- tomando o nome de :!5aseM ou cuia do Aé- e é utiliada "ara colocar os s7m5olos do "oder a"#s a o5ri!a$%o de sete anos de uma Ià?# como a tesourana&alha- 50ios- contas- folhas- etc +ue "ermitir%o à "essoa ter o seu "r#"rio terreiro Ado O 4 ca5a$as min0sculas s%o colocadas no Sàsàrà (aará) de 'mol0como de"#sito de seus remédios
Lo Ó!# de
masculino- as ca5a$as re"resentam os test7culos
.sa4se uma das "artes da ca5a$a cortada ao meio-
e colocada na ca5e$a das "essoas a serem iniciadas e +ue n%o "odem ser ras"adas "or serem /5ì;0- "ara nela serem feitas as o5ri!a$^es necessárias
Com o corte ao com"rido- torna4se uma &asilha com
um ca5o- chamada de cuia do :"àdé_ e ser&e "ara colher o material de oferecimento ou "ara colher as á!uas do 5anho de folhas maceradas
nteira e re&estida de uma rede de malha será
o A!59 ou `e+uer, - instrumento musical usado "elos '!ansdurante os to+ues e cânticos
.ma ca5a$a com o "esco$o com"rido em forma de
chocalho é a!itada com as suas sementes- faendo assim o som do Séréb- forma reduida de S9;9r9- instrumento "or ecel,ncia de `an!
A ca5a$a inteira em tamanho !rande su5stitui nos
ritos de /s9s9 (Ae,)- a ca5e$a de uma "essoa +ue morreu e +ue "or al!uns fatores n%o é "oss7&el realiar as o5ri!a$^es de tirar o Òsu ('0) (LA LCAUY' òs é um amal!amado de su5stâncias secretas- al!umas in4naturaoutras secas- al!umas torradas mas tudo isto reduidos a "#- este conhecido como iye *le ser&e de &e7culo "ara transmitir o aé do 'riá a ser consa!rado no futuro iniciado ' òs será formado "elos elementos constituti&os e carre!a n%o somente o aé mas a indi&idualia$%o de cada 'riá- sendo assim há uma e"ressi&a diferen$a entre os òs- cada +ual le&a suas su5stâncias distintas e es"ec7ficas- ou se1a- um diferente do outro N a "re"ara$%o m7stica de uma 5ase a"ta a rece5er o 'riá >utelar +uando ele manifestar4se no iniciado 3ara +ue "ossa &eicular o aé "retendido- de&e ser consa!rado ritualisticamente em um odo (almofari"il%o) de&idamente "re"arado "ara este ti"o de cerimnia ' almofari- onde os remédios e elementos sa!rados s%o triturados é considerado um o51eto sa!rado feito a"enas com determinados ti"os de madeira Sim5olia as duas for$as fundamentais2 o almofari re"resenta o "#lo feminino - en+uanto o "il%o re"resenta o "#lo masculino ' +ue se o5tém destes dois é o terceiro elemento 6' elemento criado- o elemento "rocriado6 ' ritual "ara o "re"aro do òs- onde s%o recitados a cerimnia do Go 5à (in&oca$%o sa!rada) e certos ad0rà (reas) s%o de com"et,ncia 0nica e
eclusi&a dos Pa5aloriá- :yáloriá - :yálaé e Òs"in *m determinado está!io da inicia$%o- a :yálaé trasfere esta massa do almofari e a fia em formato cnico- so5re o crânio ras"ado do no&i$o- mais es"ecificamente em um "e+ueno corte ritual7stico denominado de !5 éré ou se1a Farin- "or intermédio de um ciclo ritual +ue culmina +uando esta "rofere al!umas "ala&ras- afim de consa!rar o ò s *stas "ala&ras s%o conhecidas como ofò .ma &e sacraliado corretamente e "or +uem de direito- o òs fortalece o aé do Òrì sà consa!rado no iniciado e este "assa ser chamado de Adòs ' denomina$%o Adòs - resulta na forma contra7da das "ala&ras2 A g dá g òs- o +ue "oderiamos inter"retar como2 6A+uele +ue carre!a o òs6 ou 6' 3ortador do òs 6Ze suma im"ortante lem5rar- +ue a !ramática Ioru5a na "rática de sua lin!ua!em é comum usar o sinal diacr7tico o 6a"#strofo6 Consiste em +ue- se numa mesma frase a "ala&ra termina com uma &o!al e a "ala&ra se!uinte come$a com uma &o!al- uma destas duas &o!ais sofre su"ress%oent%o duas ou mais "ala&ras tornam4se a"enas uma
3or fim- "ode ser lem5rado +ue a ca5a$a cortada
em forma de &asilha com tam"a é conhecida como :!5ádu ==- a ca5a$a da eist,ncia e contém os s7m5olos dos +uatro "rinci"ais 'd2 N1ì- '!59- Òye;0 Gé1ì- :?òri Gé1ì e Òd7 Gé1ì = 4 A;9r9!59 4 ca5a$a de 5om tamanho H a O cmjser&indo como &asilha "ara l7+uidos
@ 4 !5á 4 ca5a$a cortada em forma de cuia
:VP/ k
assentamento de 'riáR "anela onde se !uardam os o51etos sa!rados dos deuses e se fa o sacrif7cio
H 4 5a1é 4
ca5a$a cortada em forma de "rato
8eci"iente "ara a comida
M 4 :VPAS* 4 Ca5a$a cortada acima do meio- formando uma &asilha com tam"a
O 4 Ddo 4 "e+uena ca5a$a utiliada "ara armaenar "#s ou remédios N a+uela +ue se &, nas fi!uras de *u'saniyn e '5aluaiye
4 Ca5a$a cortada ao meio
_ 4 Ca5a$a do "ade
4 A!5é ou e+uer,4 nteira e re&estida de uma rede
`e+uere instrumento musical b 4 Séré 4 ca5a$a com um lon!o e fino "esco$o uando cortada ao meio- ser&e como uma concha uando inteiraser&e como chocalho ritual7stico "ara anunciar `an!sendo chamada ent%o de SN8N `an!
= 4 Ca5a$a nteira
== 4 !5adu
=@ 4 Ahá 4 "e+uena ca5a$a ser&indo como co"o ou 7cara "ara tomar remédios e 5e5idas
=H 4 At# 4 ca5a$a "e+uena e com"rida- utiliada "ara !uardar remédios
=M 4 3ò;o 4 ou a metade su"erior ou a inferior de uma ca5a$a de forma o&al
=O 4 !5á ;òtò 4 ca5a$a lar!a e alta- usada "ara !uardar <;' um 5olo de milhoj +uente >em uma tam"a +ue "ode ser usada como funil
= 4 Koto 4 ca5a$a !rande e lar!a- semelhante a um cesto em formatoj
APETRECHOS RITUALISTICOS - ASSENTAMENTO-IGBÁ
SIGNIFICADO DE UM IGBÁ
La reli!i%o Ior5á- !5ás (a?n i!5á) s%o assentamentos de oriá (òrìà) .m assentamento é uma re"resenta$%o do oriá (òrìà) no es"a$o f7sico- no mundo- no aìyé So5 o "onto de &ista sacro n%o eistem re"resenta$^es humanas de oriá (òrìà) A reli!i%o Ior5á n%o tem ima!ens "ara re"resentar suas di&indades- o +ue re"resenta uma di&indade é o seu !5á- ao olharmos um !5á é como se esti&éssemos olhando "ara a di&indade Secularmente eistem re"resenta$^es em forma de desenhos e esculturas mas +ue s%o frutos a"enas de criati&idade de artistas e n%o tem uso sacro
's oriás (a?n òrìà) s%o ade+uadamente re"resentados "or s7m5olos e !rafismos "r#"rios de cada um e "or etens%o "or outros elementos como folhas- ar&ores fa&as e contas Gas o !5á é a sua re"resenta$%o mais ade+uada ale refaer a afirma$%o- 1á e"licada em outro material- de +ue o oriá (òrìà) n%o s%o elementos da naturea- assim olharp o &ento n%o si!nifica olhar "ara 'ya- olhar uma "edra n%o si!nifica olhar "ara `an!o (àn!#)- olhar "ara o mar n%o si!nifica olhar "ara Ieman1áetc ' mesmo sentimento +ue um cat#lico tem ao olhar "ara uma ima!em de um santo em sua i!re1a e altar- o "o&o de santo tem ao olhar "ara um i!5á N muito comum as "essoasnos seus +uartos de santo- &estiremp seus !5á com suas rou"as de oriá (òrìà) como se fosse o "r#"rio oriá (òrìà) Contudo- i!5á s%o de acesso muito restrito- de uso eclusi&amente sacro e ritual7stico- n%o tem &isi5ilidade "05lica e ficam !uardados dos olhos de todos Zessa maneira- cada !5á re"resenta uma di&indade atra&és de um continente (aso- inlucro- reci"iente) e seu conte0do- e esse con1unto- continente e conte0do é es"ec7fico de cada di&indade *sses continentes "odem ser de "orcelana (su5stituindo ca5a$as)- 5arro ou madeira e ser%o em"re!ados distintamente "ara cada di&indade +ue ele re"resenta S%o usados elementos f7sicos comuns- como ti!elas- so"eiras- "ratos- 5acias e al!uidares ' iniciado no seu "rocesso de feitura (+ue é distinto de uma inicia$%o mas muitas &ees essas e"ress^es se confundem) "oderá rece5er um ou &ários !5á- de"endendo do seu status na reli!i%o e da "r#"ria tradi$%o da casa em conduir este ritual
Gas o i!5á n%o é o oriá (òrìà) no aìyé *ssa reli!i%o n%o coloca um oriá (òrìà) dentro de uma so"eira- n%o é uma reli!i%o animista ' i!5á re"resenta a"enas a li!a$%o entre os @ es"a$os- o es"a$o f7sico aìyé e o es"a$o es"iritual o 'run (q run) N uma "ontep entre os @ es"a$os Sua fun$%o n%o é traer o oriá (òrìà) "ara o aìyé "or+ue os oriá (òrìà) 1á est%o "resentes em nossa &ida o tem"o todo- n%o eiste secularismo na reli!i%o Sua fun$%o é com"letamente ritual7stica ' i!5á é- de fato- dentro de toda a reli!i%o Ior5á um dos elementos mais im"ortantes e si!nificati&os "or traduir a cont7nua rela$%o entre o 'run (q run) e o aìyé *le re"resenta o reconhecimento da eist,ncia do es"a$o es"iritual- o 'run (q run)- e a li!a$%o "erene +ue eiste entre os @ es"a$os (q run4aìyé) na forma de um cont7nuo du"lamente alimentado e da circula$%o- transforma$%o e re"osi$%o de aé (à) Zessa maneira o seu &alor n%o esta somente na sua eist,ncia como instrumento ritual7stico- como foi ressaltado no in7cio- mas tam5ém no +ue ele re"resenta >oda reli!i%o tem s7m5olos e sim5olismos .ma cru "ara os cat#licos re"resenta muito tam5ém2 todo o si!nificado da "ai%o e do sacrif7cio de esus Assim esse s7m5olo tradu em s7 muito mais do +ue somente a lem5ran$a da crucifica$%o de esus e sim um todo da sua doutrina- "oder7amos falar muito a"enas olhando "ara uma cru ' mesmo &ale "ara um !5á Lada é mais sa!rado "or s7 s# "elo seu uso e nada "ode traduir tanto da doutrina +ue co5re a reli!i%o Ior5á como o entendimento da sua fun$%o ' !5á é uma manifesta$%o de Fé- e "or isso um reconhecimento de nossa Fé na reli!i%o Ze acordo com a
metaf7sica Ior5á- "ara tudo +ue eiste no aìyé eiste um du"lo no 'run (q run) ' !5á é um elemento de li!a$%o entre essas @ "or$^es e um instrumento de concentra$%o de ener!ia N usado "ara nos li!armos às di&indades- li!a o f7sico à dimens%o es"iritual- a dimens%o aìyé à dimens%o 'run (q run) ' o51eti&o de um !5á é "otencialiar a li!a$%o 'run4 aìyé (q run4aìyé) sendo o instrumento +ue no aìyé re"resenta o du"lo do 'run (q run) ' !5á esta &inculado diretamente à uma "essoa no aìyé mas n%o a re"resenta e sim ao du"lo do 'run (q run) Como 1á foi dito ele n%o armaena um oriá (òrìà)- ele n%o é uma lâm"ada má!ica +ue esfre!amos "ara dali sair um oriá (òrìà) *le é a "onte de li!a$%o direta entre o aìyé e o 'run (q run) entre o iniciado no aìyé e suas ener!ias e di&indades no 'run (q run) .m dos "rinci"ais usos +ue se dá a ele é rece5er os *5#s (5)- +ue s%o sacrif7cios de todo o ti"o- entendendo +ue o sentido de sacrif7cio na reli!i%o n%o en&ol&e o uso de san!ue em s7 .m sacrif7cio "or ser +ual+uer oferenda +ue &ai se con&erter em aé (à) .m '5i é um sacrificio- um Aca$a é um sacrif7cio e "ode su5stituir um 5oi *sse as"ecto de "artici"ar ati&amente de *5#s (5) é uma finalidade muito im"ortante- mas n%o im"rescind7&el L%o se "recisa de uma !5á "ara faer uma oferendamas- todo sacerdote tem e usa os seus "ara isso sso tem todo o sentido- sendo o !5á um elemento de li!a$%o ou de
"otencialia$%o dessa li!a$%o como esta sendo dito realiar isso 1unto a eles é faer esse instrumento funcionar *m outro material esta muito 5em e"licado essa +uest%o do *5#s (5) mas é im"ortante lem5rar +ue um *5#s (5)uma oferenda é um "arte de um "rocesso de transmiss%o e re"osi$%o de aé (à) e os elementos utiliados s%o transmutados em ener!ia- em aé (à) Zessa maneira ao se faer isso atra&és de um !5á esta se faendo che!ar ao du"lo do 'run (q run) referenciado "or a+uele !5á a transmuta$%o da ener!ia dos elementos afins a ele +ue foram usados no sacrif7cio ' "onto +ue esta sendo ressaltado é +ue o !5á em um *5# (5) é o instrumento +ue direciona- "otencialia e a!ilia a este ase che!ar ao 'run (q run) ' !5á n%o é um instrumento "ara alimentarp o iniciado no aìyé ' !5á "ode ser coleti&o ou indi&idual uando coleti&a chama4se A1o5# (a15) e li!a uma comunidade a sua comunidade es"iritual- ao coleti&o +ue ela re"resenta e a di&indade +ue a "rote!e uando indi&idual li!a a "essoa ao seu refleo no 'run (q run)
Zo +ue é feito um !5á ' !5á é feito usando materiais +ue est%o li!ados à di&indade +ue ele re"resenta Assim o material e o seu conte0do a1udam a esta5elecer a rela$%o- de&endo ser utiliados sem"re elementos com"letamente afins com a di&indade e +ue traduem a matéria ori!inal do 'run (q run) Conhecer essas rela$^es e afinidades é "arte do a"rendiado de um iniciado durante sua &ida e somente a+ueles +ue as conhecem ter%o &erdadeiro sucesso no seu tra5alho ritual7stico ' "rinci"al elemento dentro de um !5á é a "edra- o o;uta o 'tá Acima de todos os demais com"onentes ela rece5erá todo o tra5alho ritual de "re"ara$%o e "or essa ra%o muitos diem +ue é a 0nica coisa im"ortante- todo o demais é a"enas decorati&o A "edra "ara os Ior5á si!nifica a lon!e&idade a eist,ncia "erene 's demais elementos faem "arte do enredo do oriá (òrìà) de maneira +ue n%o s%o a"enas decorati&os *ntretanto muitos itens +ue s%o colocados em um i!5á "ode ser meramente decorati&os 's demais elementos em um !5á &ariam entre metaisfa&as- folhas e outros materiais +ue remetem ao oriá (òrìà) ori!inal ' elemento escolhido "ara o continente do !5á tam5ém terá rela$%o direta com ele >udo dentro de um !5á é feito "ara traduir a matéria ori!inal do 'run (q run) +ue foi materialiada no aìyé atra&és do iniciado ou da comunidade +ue o !5á re"resentará A escolha de cada elemento de"ende de "ara +uem será feita a li!a$%o Cada oriá (òrìà) tem os seus elementos corres"ondentes no aìyé Adornos e enfeites eteriores +ue a"enas a!radam ao e!o de +uem fa n%o a1udam nisso ' im"ortante s%o as folhasas fa&as- os metais e outros elementos !enéricos como os 50ios
*ntendo +ue moedas- muito "resentes- de&eriam ser re"resentadas a"enas "elos 50ios- +ue eram dinheiro- mas muita !ente coloca mais como um dese1o de "ros"eridade do +ue um elemento de li!a$%o de fato ' material do reci"iente eterno é escolhido entre al!umas o"$^es A ca5a$a é su5stitu7da "ela "orcelana 5ranca "ara os oriá (òrìà) fun fun- o 5arro e ece"cionalmente a madeira "ara um oriá (òrìà) es"ec7fico As cores desses materiais e elementos decorati&os &%o com"or esse con1unto de forma harmoniosa 3ara os caso das cores eiste muita criati&ade 's Ior5á reconhecem a"enas H cores- o 5ranco- o &ermelho e o "reto >odas as demais cores s%o elementos de uma dessas @ fam7lias e as re"resentam da mesma maneira Assim o &erde e o aul s%o elementos da cor "reta ' amarelo do &ermelho e "or assim &ai >odo !5á indi&idualiado é com"osto de um reci"iente com tam"a (continente) contendo a "edra- o;uta 'tá- o n0cleo do !5á e os demais elementos com á!ua- #leos e outros elementos l7+uidos ' i!5á sem tam"a s%o usados em assentos coleti&os- n%o indi&idualiados- e&entualmente casas e aé (à) "odem faer &aria$^es disso ' &7nculo run4aìyé .ma +uest%o im"ortante +uando falamos de !5á é o +ue ele tradu de fato e a +uest%o de a +uem "ertence e o +ue ele tradu Como e"licado- 1á etensi&amente- é um elemento de li!a$%o e "ode ser coleti&o ou indi&idualiado- mas- como e"licado nunca é o oriá (òrìà) no aìyé 's as"ecto coleti&o4indi&7duo tam5ém é uma das caracter7sticas marcantes da ritual7stica da reli!i%o *stamos todo o tem"o lidando com essas @ faces do di&ino +ue é coleti&o como todo o di&ino- mas- "ara os
iniciados- os sacerdotes totalmente indi&idualiado em sua manifesta$%o ' eem"lo mais indi&idualiado "oss7&el do di&ino é o do !5á ori Lada é mais "r#"rio- "essoa e indi&idualiado do +ue um !5á 'ri Se!uindo o +ue re"etimos a eaust%o- o !5á é a re"resenta$%o no aìyé do du"lo no 'run (q run)- o ori no 'run (q run) a di&indade "essoal- +ue esta no 'run (q run) e nos "rote!e- !uia nossos "assos- a5re e fecha nossos caminhos e esta acima de +ual+uer oriá (òrìà) em nossa &ida L%o re"resenta o 'ri +ue está no aìyé uma &e +ue esta resida na "r#"ria "essoa .samos o !5á ori "ara che!ar ao 'ri no 'run (q run) o du"lo "or ecel,ncia Lo "rocesso +ue chamamos de Pori a oferenda ao 'ri- o "rocesso de re"osi$%o de aé (à)- duas entidades ser%o alimentadas com aé (à) o du"lo do 'run (q run) e o 'ri +ue esta no aìyé ' !5á 'ri nesse "rocesso e durante o "rocesso- é criado e é "or ecel,ncia o elemento fundamental na eecu$%o de um Pori mas "ode n%o mais eistir a"#s a sua eecu$%o .ma &e realiado o Pori ele "ode ser desfeitodes"achado 1unto com os demais elementos utiliados e oferecidos Contudo nada im"ede- como "ro&a&elmente na maior "arte das &ees- ele ser "reser&ado- o tornando mais "erene e forte o &7nculo 'run4aìyé (q run4aìyé) N claro +ue esse &7nculo n%o se "erde +uando des"achamos o !5á- da mesma forma +ue nenhum &7nculo de desfa +uando des"achamos um !5á ou n%o o temos ' !5á é um instrumento de intensifica$%o disso a ser criado e usado "or +ue sa5e o +ue esta faendo La tradi$%o do Candom5lé onde o culto ao 'ri se mante&e sem"re "resente e im"ortante n%o se fa um Pori sem +ue se1a criada a re"resenta$%o no aìyé do 'ri
Zo coleti&o indi&idual- no caso dos oriá (òrìà)- na feitura de um oloriá o "rocesso de ritual é todo &oltado "ara a indi&idualia$%o Assim- se inicia com o !enérico +ue é o oriá (òrìà) e se fa a indi&idualia$%o deste atra&és da li!a$%o 'run4 aìyé (q run4aìyé) "ara a "essoa- e isso é realiado no momento em +ue se cria a li!a$%o 'run4aìyé (q run4aìyé) atra&és do !5á 's animais +ue ser%o usados- os elementos colocados e dis"ostos- a ritual7stica de ela5ora$%o .ma determinada +ualidade será feita com o o;uta'tá indo ao fo!o- etc A indi&idualia$%o nascerá nesse momento e o !5á "or ecel,ncia é a marca$%o desse caminho- distin!uindo assim um assento coleti&o de um assento indi&idual atra&és da li!a$%o 'ri4'táo;uta ' "rocesso de indi&idualia$%o "assará "ela ritual7stica e tam5ém "or materiais- metais- fa&as e folhas- es"ec7ficos da+uele oriá (òrìà) "ara a+uela "essoa á o oriá (òrìà) !enérico será li!ado atra&és do !5á !enérico a+uele +ue n%o "assará "elo "rocesso de indi&idualia$%o Zito isso &oltamos ao "onto de +ue um !5á òrìà criado dentro do "rocesso de feitura n%o é um !5á !enérico ou coleti&o- ele foi indi&idualiado atra&és da li!a$%o 'ri4 'táo;uta e sem"re estará li!ado a+uele 'ri Zentro da ritual7stica de&emos lem5rar +ue a "essoa é "re"arada "ara ser ele "r#"rio o rece"táculo do oriá (òrìà)- o seu !5á &i&o .m :ya?# é um !5á &i&o do seu oriá (òrìà) ' !5á f7sico com"lementa isso li!ando n%o mais o oriá (òrìà) !enérico mas sim o oriá (òrìà) indi&idualiado no ya?# ao oriá (òrìà) ori!em no 'run (q run) atra&és de uma li!a$%o indi&idualiada- do !5á indi&idualiado *sse a"arato f7sico ritualiado na inicia$%o deia de ser matéria ordinária- 5arro- metal- ou fa&a e "assa a constituir o caminho metaf7sico "ara o oriá (òrìà)
Gas tam5ém n%o é mais uma "onte "ara o aé (à) !enérico do oriá (òrìà) e sim a sua fisicalia$%o indi&idualiada na+uele ya?# Assim temos @ caminhos- o caminho coleti&o e !enérico e o caminho indi&idualiado 's !5á s%o os instrumentos de am"lifica$%o dessa rela$%o entre os @ es"a$os e o acesso ao aé de cada oriá (òrìà) >odo o "rocesso de e+uil75rio e restitui$%o de aé (à) "assara "or eles "ara ir ao du"lo no 'run (q run) e retornar no aìyé "ara +uem necessita .ma "essoa n%o será de"endente de seus !5á Acima de tudo a rela$%o desses es"a$os sem"re eistirá e 1amais estamos n%o assistidos 3odemos n%o ter o instrumento de am"lifica$%o mas sem"re teremos nosso ori e todos os oriá (òrìà) A +uem "ertence um !5á .m !5á ori é t%o "essoal +ue 1amais de&eria ser mantido no le- lon!e de seu dono *sse !5á é com"letamente indi&idualiado uma &e +ue n%o encontraremos no 'run (q run) um 'ri coleti&o mas sem"re indi&idual de forma +ue ele e s# tem sentido e utilidade "elo seu "r#"rio dono Ze&eria assim estar 1unto da "essoa na sua casa Los casos em +ue essa "essoa n%o tem condi$^es de mant,4lo em casa o l, Aé (lé à) é o lu!ar natural ' "ro5lema sem"re sur!e em rela$%o aos !5á de oriá (òrìà) +ue des"ertam !randes "ai^es *sta é uma reli!i%o "raticada em torno dos oriá (òrìà) e seu culto assume demais im"ortância Ze&eria ser um culto ao 'ri- a fam7lia e a ancestralidade mas o culto ao oriá (òrìà) assume "ro"or$^es muito !randes .ma "essoa durante o seu "rocesso de inicia$%o "oderá rece5er um ou muitos !5ás- tudo de"ende da tradi$%o da casa
' m7nimo +ue uma "essoa de&e ter a"#s sua inicia$%o seria- o seu i!5á ori (+ue 1á de&eria eistir 5em antesmuito antes da "essoa se iniciar)- o !5á do seu oriá (òrìà) e o !5á ou assentamento do *u 5ara (9 5ara) do seu oriá (òrìà) *sta con1unto !5á oriá *u 5ara é 5ásico e im"rescind7&el A este con1unto 5ásico outros elementos "odem ser adicionados como o !5á do seu 1unt# +ue é o seu se!undo oriá (òrìà)- e os !5á do seu enredo de oriá (òrìà) Ze&e se entender "or enredo o con1unto de oriá (òrìà) +ue formam sua ener!ia no aìyé e isto esta diretamente li!ado ao "rocesso de indi&idualia$%o Assim a +uantidade e +ualidade dos !5á +ue uma "essoa terá como "arte do seu enredop de"ende da sua +ualidade de oriá (òrìà) e de seu "r#"rio caminho na reli!i%o- coisa +ue s# é determinado durante o "rocesso de feitura e consultas ao 'ráculo Al!umas casas faem todos esses !5á durante o "rocesso de inicia$%o- outras &%o adicionando isso ao lon!o das o5ri!a$^es de =- H e _ anos Se a "essoa terá 'ye de 5a5aloriá (5a5al#rìà)pOyê, um !rande ca5a$a denominada de i!5á- tam5ém chamada de cuia de aé é recheada com &ários o51etos sa!rados- +ue o no&o sacerdote &ai utiliar durante muito tem"o de sua &ida sacerdotal- até mesmo na sua ultima o5ri!a$%o chamada de ae,-contendo o5i- oro5- aridan- e;odidé- na&alha- faca- te 4soura- efun- limo da costa e o im"ortante fio de conta mais co5i$ado)p ou de"endendo o oye +ue essa "essoa &enha a
ter- o con1unto de !5ás (a?n i!5á) será distinto de "essoas +ue n%o ter%o oye g car!o sacerdotal Lem todo mundo +ue é iniciado nessa reli!i%o será um 5a5aloriá (5a5al#rìà) ou iyaloriá (ìyal#rìà) A maior "arte será formada de e!5omi- mais &elhos .m iniciado em uma casa terá ent%o uma +uantidade si!nificati&a de !5ás ' Ia?o de&e manter seu res"eito e sua indi&idualidade mas &aidade "or &aidade a sua de&e ser a menor
Zurante uma feitura n%o eiste a"enas um "rocesso de indi&idualia$%o eiste tam5ém um "rocesso de li!a$%o com o aé (à) da casa e do iniciador .m ya?o está fortemente li!ado a casa e a "essoa +ue o iniciou ' "rocesso ritual7stico le&a com"onentes +ue criam essa li!a$%o- assim o iniciador considera +ue a+ueles i!5á n%o s%o inde"endentes- eles adicionaram aé à casa e rece5eram aé da casa ' !5á e a morte- com a morte do iniciado o !5á deia de ter sentido *istem "essoas +ue entendem +ue se de&e consultar o 'ráculo "ara sa5er se o oriá (òrìà) +uer ir em5ora ou n%o- ou se1a- se o !5á &ai ou n%o no carre!o e em &itude dessa consulta muitos !5á ficam no l, Aé (lé à) Tá entendimento de +ue é um forma de &er isso- sendo mais natural +ue tudo se &á- n%o há moti&o "ara se manter um &7nculo 'run4aìyé (q run4aìyé) com um ori +ue n%o mais eiste no aìyé- isso &ai contra o fundamento do aee (aee)- mas- cada um de&e se!uir sua consci,ncia e o +ue a"rendeu
!5á 'r7a- i5á 'r7a ou sim"lesmente i5á é o nome dos assentamentos sa!rados dos 'r7ás na cultura na!o &odunonde s%o colocados a"etrechos e fetiches inerentes a cada um deles na feitura de santo
Ao lado de cada um dos !5ás encontramos talhas+uartinhas e +uarti^es- +ue de&em conter o l7+uido mais "recioso da &ida chamado "elo "o&o do santo de omin (á!ua) Cada !5á 'r7á é uma re"resenta$%o material e "essoalsim5oliando a ca"ta$%o de ener!ia 'r7undo da natureali!ado aos 'r7ás corres"ondentes e sem"re emanando ener!ias "ara seus ade"tos Assentamentos (i!5á 'r7á) no terreiro de 'molo;o !5á eu !5á o!un !5á o#ssi !5á o5aluayeomolu !5á an! !5á 'um !5á yeman1á !5á oyá !5á nan% !5á oa!uian !5á oalufan !5á 'r7
!5á eu ou assentamento de eu como é chamado comumente "elo "o&o de santo- s%o confeccionados de &árias formas- muitos s%o &istos em "anela de ferro- al!uidar"anela de 5arro- muitas &ees modelado com ta5atin!a- em forma humana com"leta- ou a"enas 5usto- com olhos e 5oca feito de 50ios !5á eu tam5ém "ode ser re"resentado "or uma "edra- "referencialmente de laterita ou um mont7culo de terra- contendo &ários elementos do reino animal- &e!etal e mineral .ma mistura es"ecial é feita "elo Pa5al'r7á ou yal'r7á-contendo aeite4de4dend,- mel- &inho- di&ersos ti"os de 5e5ida alco#lica e sal As folhas sa!radas de eu s%o maceradas com enofremerc0rio- car&%o &e!etal- in0meros ti"os de "imentas- n%o "ode faltar2
Atarê
Leleun
-
Begereum
Aridan
Aberê
3elo menos sete ti"os de metais s%o colocados2 'uro"rata- co5re- inco- ferro- n7+uel e estanho- de"ois de ser 5anhado em á!ua sa!rada untando4se tudo a terra de sete encruilhadas e de al!uns esta5elecimentos comerciais e coloca no res"ecti&o reci"iente- ornando com os tridentes e lan$as- moedas anti!as e atuais- e muitos 50ios Ze&e conter no assentamento "elo menos uma +uartinha com +uatro 50ios dentro- "ara faer a consulta em momento o"ortuno Lota2 >odos assentamentos (!5á 'r7á)- de&em ser "re"arados e sacraliados em rituais "r#"rios "or Pa5al'r7as ou yal'r7as
!5á o!un ou assentamento de o!um como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos de &árias formas- se!uindo o mesmo "rinc7"io As &ees s%o &istos em "anela de ferro- al!uidar"anela de 5arro- ou reci"ientes de metal como co5re-alum7nio e 5rone- toda&ia sem"re com artefatos do metal ferro-(martelo- foice- es"ada- tor+u,s- "á- "icaretafac%o)- no m7nimo de sete ferramentas e no máimo de &inte e uma ustificado a mitolo!ia Ioru5a como o 'r7á ferreirosenhor dos metais- caminhos e da a!ricultura La "re"ara$%o de +ual+uer assentamento de 'r7á os rituais da sasanha- folha sa!rada e á!ua sa!rada s%o im"rescind7&eis Zeterminados assentamentos de o!um s%o "re"arados da mesma forma do !5á eu- em5ora o ato de sacralia$%o se1a diferente
!5á oossi ou assentamento de o#ssi como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos de duas formas- toda&ia as duas formas s%o semelhantes no +ue se refere a um artefato de ferro em forma de arco e flecha denominado de ofá e um otá de cor escura Ziferen$a2 ' ofá é fiado numa haste do mesmo metalcom 5ase arredondada "ara +ue o con1unto "ossa ficar em "é dentro de um al!uidar ou +ual+uer outro reci"iente de 5arro A !rande diferen$a é +ue al!uns assentamentos s%o confeccionados com uma mistura es"ecial de ar!amassacontendo &ários elementos do reino animal- &e!etal e mineral como folha sa!rada- o!u,- iruein- ra5o de tatuchifre de &eado e o ofá fiado nesta mistura sa!rada Lota2 La "re"ara$%o de +ual+uer assentamento de 'r7á os rituais da sasanha- folha sa!rada e á!ua sa!rada s%o im"rescind7&eis
!5á ossaim- assentamento de osain ou a!ué- como é chamado "o"ularmente "ela cultura e1e4La!o- s%o constru7dos com reci"ientes de 5arro como al!uidar+uartinha- talha etc Confec$%o2So5re"osto em um al!uidar um &aso de 5arro ou talha de duas ou tr,s al$as- s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados &ários ti"os de 50ios- moedas anti!as de "rata- co5re e n7+uel- &ários ti"os de sementes como aridan olho de 5oi- lelecun- 5e1erecum- ari5é- o5iatar, oro5- miniatura de cachim5o em +uantidade de +uatore (=M) confirmando sua li!a$%o com os odus i;á e uma ar!amassa com &ariado ti"o de folha sa!rada- em es"ecial sete "lantas chamadas !er&%o-a;o;o- ro;ò- Kun;undu;un;u*?, lará- "ere!un- 1i o"é Lesta mistura "erfeita fia um '"osayin 6ferramenta de ossaim6 (uma haste central com um "ássaro na "onta constru7do de ferro- do meio dessa haste saem sete "ontasonde s%o colocados os cachim5os- em 5aio o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá
Veralmente uma talha ou um "ote 5em !rande contendo no m7nimo +uatore (=M) ti"os de folha sa!rada e uma "e+uena ca5a$a cheia de fumo de corda- ser&e de su"orte "ara este "recioso !5á 'r7a
!5á o5aluaye ou assentamento de o5aluaye como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos com dois reci"ientes de 5arros de formas arredondadas- na "arte inferior um al!uidar e na "arte su"erior um cuscueiro- sim5oliando o "laneta terra- em alus%o ao seu nome- '5a (rei)- 'lu (senhor)- Aye (mundo ou 3laneta terra)- 6Peniste 'rum Aye6 Confec$%o2Zentro do al!uidar s%o dis"ostos &ários a"etrechos- de"endendo da +ualidade deste misterioso e com"leo 'r7á S%o encontrados &ários ti"os de 50ios"érola de a!ua doce e sal!ada- moedas anti!as de "rata&ários ti"os de sementes como aridan e olho de 5oiminiatura de aará e uma ar!amassa com &ariado ti"o de folha sa!rada- em es"ecial uma "lanta chamada !er&%o- onde é fiado uma "ena de e;odidé e o sa!rado a"etrcho mais im"ortate de todos os 'r7as- o otá
A "arte su"erior é um cuscueiro de 5arro com sete 'r7f7cios- onde s%o de"ositadas cuidadosamente as sete lan$as chamadas de ch%- ornado com !rande +uantidade de 50io (reli!i%o) e marfim L%o necessariamente das "resas do elefante- sa5endo4se +ue toda a "arte com"acta e 5ranca +ue constitui a maior "arte dos dentes dos mam7feros s%o marfins
!5á an! ou assentamento de an! como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos com reci"ientes de madeira denominado de !amela- "odendo ser de formato arredondadas ou o&aladas S%o utiliadas tr,s ti"os de ár&ores diferentes em sua constru$%o- conhecida no Prasil como 1eni"a"eiro- 1a+ueira e um5a05a Confec$%o2 Zentro da !amela "rinci"al tem dis"ostos &ários a"etrechos- "odemos encontrar &árias moedas de co5re- "ulseiras e "e+uenos machados do mesmo metal- tr,s ti"os de sementes s%o indis"ensá&eis- s%o elas ari5ésoro5s e aridans em +uantidade de em acordo com o odu o5ara ou =@ e1ilae5ora
.m a"etrecho es"ecial- 5em "eculiar a este !rande 'r7á é o mete'r7to- "odendo ser aer#lito- astr#litometeor#lito- uran#lito- "edra4de4raio >oda&ia- muitas "edras (itá) consa!rada ao 'r7á an! tem formato de machado- em "articular uma "edras do "er7odo neol7tico- utiliadas como utens7lios "elos humanos na "ré4 hist#ria faem "arte do !5á 'r7á- tam5ém chamada de Aráodu
!5á oumare- assentamento de oumare- dan- dan!5e- e 5ecem como é chamado "o"ularmente "ela cultura e1e4La!os%o constru7dos com reci"ientes de 5arro como al!uidarcuscueiro- +uartinha- talha etc Confec$%o2 Zentro de um al!uidar ou cuscueiro 6de "é6s%o dis"ostos &ários a"etrechos- de"endendo da +ualidade
deste misterioso e com"leo 'r7á S%o encontrados &ários ti"os de 50ios- "érola de á!ua doce e sal!ada- moedas anti!as de "rata- &ários ti"os de sementes como aridan olho de 5oi- oro5- miniatura de ser"ente em +uantidade de +uatore (=M) confirmando sua li!a$%o com os odus i;á e uma ar!amassa com &ariado ti"o de folha sa!rada- em es"ecial duas "lantas chamadas !er&%o e Kun;undu;un;u- onde é fiado um caduceu e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá Veralmente uma talha ou um "ote 5em !rande é ornada com !rande +uantidade de conchas e 50ios- contendo o l7+uido mais "recioso do uni&erso denominado de 'mim "referencialmente de chu&a- ser&e de su"orte "ara este "recioso !5á 'r7a
!5á 'um ou assentamento de oum como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos com materiais de "orcelana ou lou$a de cores &ariada- mas sem"re com detalhes na cor amarela e dourada- sim5oliando sua li!a$%o e dom7nio com a !ema do o&o Veralmente no centro da terrina sai uma haste com um a5e5é ou um "eie
dourado na "onta- constru7do de metal amarelo- chamado de ferramenta de oum Confec$%o2Zentro de uma terrina de "orcelana ou lou$a s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de oito () ou deeseis (=) 50ios- cinco (O) "e+uenas 5olas de ouro e co5re- o5is- moedas de co5re e ouroconfirmando sua li!a$%o com o odu v,- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá- tudo isso conser&ado com mantei!a de ;arité chamado de 'r7 ou limo da costa- aeite doce em al!us ti"os de oum aeite de dend, e mel de a5elha A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re dois (@) "ratos +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com 50ios de "raiacolares de ouro- colheres douradas e muitas 1#ias a de"ender da "osse do iniciado >udo colocado cuidadosamente so5re uma talha de 5arro ou "orcelana cheia de á!ua!eralmente com muito "erfume- chamada "elo "o&o de santo de á!ua de cheiro
!5á yeman1á ou assentamento de yeman1á como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos com materiais de "orcelana- lou$a ou cristal- !eralmente na cor 5ranca- mas "odendo ser de cores &ariadas de"endendo da +ualidade Confec$%o2 Zentro de uma terrina de "orcelana- lou$a ou cristal s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de no&e (b) ou deeseis (=)2 50io- "érola de a!ua doce e sal!ada- o5is- fa&a de yeman1a aridan moedas de "rata- confirmando sua li!a$%o com o odu ossá- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7ás- o otá- tudo isso conser&ado com aeite doce- mantei!a de ;arité chamado de 'r7 ou limo da costa e mel de a5elha A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re dois (@) "ratos +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com conchas e &ários cristais +ue termina em "irâmides de seis lados e conser&ados em á!ua dentro do &aso do mesmo material
!5á 'ya ou assentamento de ians% como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo- s%o constru7dos com materiais de "orcelana ou lou$a de cores &ariada- mas
sem"re com detalhes na cor &ermelha ou marron- sim5oliando sua li!a$%o com o fo!o Veralmente no centro da terrina sai uma haste com uma es"ada na "onta- constru7do de metal aco5riado- chamado de ferramenta de 'ya Confec$%o2Zentro de uma terrina de "orcelana ou lou$a s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de no&e (b) ou deesseis (=) 50ios- no&e (b) ou sete (_) "e+uenas 5olas de ouro e co5re- o5is- moedas de co5re e ouro- confirmando sua li!a$%o com o odu ossá e odi- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá- tudo isso conser&ado com aeite de dend,- mel de a5elha e aeite doce A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re um (=) "rato +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com dois (@) o!uesdois (@) eru;eres e no&e (b) idés de co5re ou de ouro a de"ender da "osse do iniciado >udo colocado cuidadosamente so5re uma talha de 5arro ou "orcelana cheia de á!ua- !eralmente de chu&a ou de rio 3eculiaridade no !5á de oya !5ále
Zentro de uma terrina de "orcelana ou lou$a
eclusi&amente na cor 5ranca ou 5ranca e "rateada s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de no&e (b) a one (==) 50ios- no&e (b) ou one (==) "e+uenas 5olas de ouro 5ranco e "rata- o5is- moedas de "rata e ouro 5ranco- confirmando sua li!a$%o com o odu ossá e o?arin- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá- tudo isso conser&ado com mel de a5elha- aeite doce e mantei!a de ;arité chamado de 'r7 ou limo da costa A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re um (@) "rato +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com dois (@) o!uesdois (@) eru;eres- one (==) idés de "rata ou de ouro 5ranco- no&e (b) ich%s e uma !rande ca5a$a- +ue será utiliada nos rituais f0ne5res denominado de aee >udo colocado cuidadosamente so5re uma talha de 5arro ou "orcelana cheia de areia ou terra- sim5oliando sua li!a$%o com mensan orum e os ancestrais (e!uns)
!5á nan% ou assentamento de nan% como é chamado "o"ularmente "elo "o&o de santo na cultura La!4odun- s%o constru7dos com dois reci"ientes diferentes- 5arros e "orcelana
Confec$%o2Zentro de terrina de "orcelana ou de 5arros%o dis"ostos &ários a"etrechos- de"endendo da +ualidade deste misterioso e com"leo 'r7á S%o encontrados &ários ti"os de 50ios- "érola de á!ua doce e sal!ada- "ulseiras de marfim- (sa5endo4se +ue nenhum o51eto de metal "ode com"or este sa!rado !5á 'r7a- "ois é considerado e?o)- 50io- &ários ti"os de sementes como aridan- oro5- o5i e olho de 5oi- miniatura de i5iri e uma ar!amassa com &ariado ti"o de folha sa!rada- em es"ecial uma "lanta chamada !er&%o- onde é fiado uma "ena de e;odidé-
*sta "ena é utiliada nos ritos de "assa!em- na feitura de santo e "or todos ele!uns- +ue carre!am em sua testa ou no centro da ca5e$a- sim5oliando a realea- honra- status ad+uirido "elo fato dele ter se iniciado "ara ser um no&o sacerdote dedicado ao culto da+uele 'riá- "ossi5ilitando a este indi&iduo o dom da "ala&ra e sa5edoria no no&o a"rendiadop- 1untamente com um mont7culo de efun (*f0n é uma es"écie de 5arro !eralmente em cor 5ranco encontrado no fundo dos rios) e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re cinco (O) "ratos +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- (confirmando sua li!a$%o com o odu e1ilo5on- ornados com cascos de !5in utiliados nos sacrif7cios- conchas e o51etos de marfim A "arte su"erior é co5erta com um cuscueiro de 5arro com sete 'r7f7cios- onde s%o de"ositadas cuidadosamente as sete colheres de "au- sim5oliando o i5iri- ornado com !rande +uantidade de 50io e marfim L%o necessáriamente das "resas do elefante- sa5endo4se +ue toda a "arte
com"acta e 5ranca +ue constitui a maior "arte dos dentes dos mam7feros s%o marfins
OS!", #$!" # %Á&I "A '(BA")A O(OLO*O 's0n- *f0n e wa1i s%o "#s ma!isticos
#$!"
*f0n é uma es"écie de 5arro !eralmente em cor 5ranca encontrado no fundo dos rios "elos nossos ancestrais e durante muito tem"o antes da eist,ncia do sal ele foi utiliado como condimento e es"eciaria "elo seu !osto amar!o e ri+uea de s#dio uando ele in!ressou como elemento do Candom5lé- "assou a ser fre+uentemente utiliado em *5#s de 'riás Fun4fun (ou 'riás fundamentais- "rim#rdios) ' *fun re"resenta o dia- "or isso usamos o seu "# "ara e"andir- re&italiariluminar- clarear- re&i&er- etc á o *f0n com á!ua de cachoeira re"resenta uma es"écie de soro5anho cu1o o51eti&o é acalmar- sua&iar- a5randaramansar e re"ousar N comum na reclus%o de Ia?o em al!umas casas a ca5e$a do filho ficar co5erta com "# de *f0n durante o dia e wa1i durante a noite com "ontos 5rancos de *f0n
%A&I
Aro;in- wa1i ou san!ue ne!ro é a tinta aul oriunda de uma ár&ore es"ec7fica +ue sim5olia a idealia$%o- a transforma$%o e o direcionamento N utiliado "ara atrair dinheiro- neutraliar ener!ias ne!ati&as- defesa- afastar *;u4*!uns e es"7ritos "er&ersos *m al!umas casas este "# "ode ser usados em rituais de 'dé ('ossi)- '!um e 'a!ui%
OS!"
's0n tam5ém é etra7do de ár&ores e re"resenta e sim5olia a cor do *1é N comumente utiliado em *5#s de afastamento de &7cios- doen$as e recu"era$%o de &ida Lo Candom5lé ele n%o "ode ser usado em filhos de 'alá Cruar e "rote!er o terreiro2' "# de *f0n +uando adicionado ao "# de "em5a 5ranca ser&e "ara cruar o terreiro com o51eti&o de iluminar- clarear- am"liar a ener!ia do tem"lo ' rito acom"anha o "onto2 Zeus Sal&e a 3em5a- tam5ém sal&e a toalha Zeus Sal&e a 3em5a- tam5ém sal&e a toalha Sal&e a coroaN de nosso Santo é o maior Sal&e a coroaN de nosso Santo é o maior 3ara descarre!o e "rote$%o2 Colocar um "ouco do "# de wa1i na á!ua do Gar ou de cachoeira "ode ser feito 5anho nas linhas de '!um- 'ossi- 'a!ui% e Ieman1á
!5á oa!uian ou assentamento de oa!uian- s%o constru7dos com materiais de "orcelana ou lou$a na cor 5ranca- 5em "arecido com o !5á oalufan- diferenciando4se "or determinados a"etrechos Veralmente com um a!adá 6es"ada6- escudo- m%o de "il%o e "om5os- todos contruidos de "rata- chum5o ou estanho "reso na tam"a +ue co5re uma terrina onde s%o !uardados os o51etos mais &aliosos deste 'r7á Confec$%o2Zentro de uma terrina de "orcelana ou lou$a 5ranca s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de oito () ou deeseis (=)2 50ios- "e+uenas 5olas de chum5o- o5is- moedas de "rata- confirmando sua li!a$%o com os odus e1ionile- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá- tudo isso conser&ado com mantei!a de ;arité chamado de 'r7 ou limo da costa- aeite doce e mel de a5elha A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re dois (@) "ratos +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com cascos de !5in utiliados nos sacrif7cios e o51etos de marfim- colocada cuidadosamente so5re um 3il%o
Igbá oxalu+an - assentamento de oalufan ou oalá- s%o constru7dos com materiais de "orcelana ou lou$a na cor 5ranca- !eralmente com um o"aoro "reso na tam"a +ue co5re uma terrina onde s%o !uardados os o51etos mais &aliosos Confec$%o2Zentro de uma terrina de "orcelana ou lou$a 5ranca s%o dis"ostos &ários a"etrechos- s%o encontrados uma média de de (=) ou deeseis (=)2 50ios- "e+uenas 5olas de chum5o- o5is- moedas de "rata- confirmando sua li!a$%o com os odus fun e ,1i5é- e o sa!rado a"etrecho mais im"ortante de todos os 'r7as- o otá- tudo isso conser&ado com mantei!a de ;arité chamado de 'r7 ou limo da costa A terrina é colocada no centro de uma 5acia- tam5ém de "orcelana- so5re dois (@) "ratos +ue ser&irá de a"oio e mais oito de&idamente e+uili5rados sim5oliando os "ontos cardeais e "ontos colaterais- ornados com cascos de !5in utiliados nos sacrif7cios e o51etos de marfim
!5á 'r7- ou i5á 'r7 o é o nome do assentamento sa!rado da ca5e$a de um indi&idua na cultura na!o &odunidentificado no 1o!o do merindilo!un "elos odu ossá Cada !5á 'r7 é uma re"resenta$%o material e imaterial de um indi&iduo- ca"tando constantemente ener!ias 'r7undo
da naturea "ara e+uili5rar a mente do seu ade"tos e crentes N considerado o "rimeiro 'r7á da eist,ncia (a ess,ncia real do ser) Ze&e ser assentado e lou&ado antes de +ual+uer outro 'r7á de"ois de eu no ritual de Pori"ois s# 'r7 "ermite a com"reens%o e o transe ' assentamentos de 'r7 s%o sem"re &isto em reci"ientes de2 3orcelana (ariedade de cerâmica dura- 5ranca e transl0cida)- usado "rinci"almente "or iniciantes na feitura de santo aso de cristal (idro muito l7m"ido e "uro)- usado "or Pa5alor7ás- yalor7ás e "essoas de car!o Zentro dos reci"ientes s%o colocados a"etrechos e fetiches inerente a cada 'r7 (Ioru5a)- !eralmente uma "edra de cristal de rocha com lim"ide e trans"ar,ncia- e deesseis 50ios- tudo conser&ado em á!ua de chu&a ou mineral La "re"ara$%o de +ual+uer assentamento de 'riá os rituais da sasanha- folha sa!rada e á!ua sa!rada s%o im"rescind7&eis ' P'8 é o ritual +ue harmonia o '8[- dando assim a "ossi5ilidade de transformar um 6 '8[ P.8.K.6 em 6'8[ 8*8*6 < atra&és do o!o de P0ios +ue o Pa5alor7á rece5e as instru$^es "ara realiar este ato (P'8) ritual7stico +ue "ossi5ilitará n%o s# a mudan$a da
sorte como tam5ém a
manuten$%o da mesma- "ara +ue n%o se a "erca
' P'8 +ue diminui a ansiedade- o medo- a dor e a tristea traendo a es"eran$a- ale!ria e a harmonia Zesta forma- o P'8 é uma das oferendas mais im"ortantes +ue &isa o 5em estar indi&idual da "essoa ' 8itual de Pori é muito sério- com"leo e "rofundo 3or isso- o sacerdote de&e ter !rande conhecimento e res"eito em rela$%o à +uest%o do 'r7 e da e&olu$%o humana 'r7 é o 'riá mais im"ortante na &ida de um homem- uma &e +ue- sem ele- o homem sim"lesmente n%o eistiria 'r7 si!nifica- literalmente- ca5e$a e é- misticamenteo "rimeiro 'riá a ser cultuado N ele o "ortador do destino humano ' 8itual de Pori inde"ende de +ual+uer "rocesso iniciático e inde"ende do culto aos outros 'riás &ariando assim de casa "ara casa-mas-sem fu!ir da finalidade em si- seu o51eti&o é o de alimentar o 'r7- se1a +ual for o seo-ra$a- "rofiss%o- idade- n7&el social da "essoa Com este ritual 5usca4se o e+uil75rio atra&és da a$%o do 'r7- condutor do destino "essoal Guitas &ees se realia um 8itual de Pori com o o51eti&o de afastar o mal do caminho da "essoa- o +ue n%o si!nifica +ue- retirada esta amea$a nenhum outro mal "ossa ocorrer Assim sendo- o 8itual de Pori n%o tem 6"rao de
&alidade6- n%o tem fre+u,ncia determinada (anualsemestral- mensal- etc)- de&endo ser re"etido sem"re +ue se mostre necessário ' 'du manifestado atra&és do6 1o!o6 é +ue determina a necessidade de realia$%o do Pori e indica +uais materiais de&em ser usados Tá dois ti"os de Pori2 A+uele +ue é considerado "ré4 re+uisito "ara uma inicia$%o- ou se1a- "rimeiramente se alimentam o 'r7- di&indade "essoal- "ara de"ois conse!uir alimentar outros 'riás @) A+uele realiado a fim de 5uscar a solu$%o de um "ro5lema +ue afli!e a "essoa atra&és do alimento oferecido ao seu 'r7- sem +ue ha1a necessidade de inicia$%o ' local mais a"ro"riado "ara realia$%o deste 8itual é a casa do sacerdote *ste de&e ter 5om senso +uanto a necessidade de recolhimento Se o Pori for acom"anhado de *1e- é recomendá&el o recolhimento como meio de re"ouso e "rote$%o- "ois o 'r7 +ue está sendo &enerado n%o de&e rece5er ener!ia do sol nem do sereno ' recolhimento e&ita- ainda- +ue a 6som5ra da+uele +ue "assou "elo Pori se1a "isada6 ' sacerdote de&e sa5er +ue durante este 8itual a "essoa somente "oderá entrar em transe no momento +ue seu 'riá for lou&ado
Ze&e conhecer a finalidade e o si!nificado de cada material +ue usa 'mi e '5i- "or eem"lo- s%o elementos indis"ensá&eis indis"ensá&eis no P'8 'mi- a á!ua- re"resenta "a- a5undância e fertilidade en+uanto o '5i é usado "ara a"lacar a f0ria das ad&ersidades- alimentar e a!radar as di&indades ' 1o!o de P0ios determinará- atra&és de 'du- +ue material de&e ser usado no Pori e este material "oderá ser desde a"enas um co"o dQá!ua e um '5i até uma oferenda 5em !rande '8[ 8*8* k '8[ de sorte k Ca5e$a de sorte- ca5e$a iluminada '8[ P.8.K. k '8[ sem sorte k Ca5e$a sem sorte- confusainse!ura '8[ L. k 6Ca5e$a nterna6 N o '8[ L. +ue !erencia a ca5e$a f7sica do homem N o 'riá mais im"ortante do ser humano- "ois ele é xLC'- cada "essoa tem o seu N *le +uem conhece e está li!ado ao destino de cada indi&7duo- conhece e sa5e das suas restri$^es- das suas fra!ilidades - das suas "otencialidades "otencialidades N no '8[ +ue se encontra a ferramenta "ara a solu$%o dos nossos "ro5lemas
uando estamos em harmonia com ele- su"eramos os o5stáculos mais facilmente e assim- certamente conectados à "ositi&idade interna e à dinâmica "erfeita da naturea- encontramos a &it#ria e o sucesso na consecu$%o dos nossos o51eti&os "essoais
O oder e a magia dos ebo. #xistem basiamente eb- om três araterístias di+erentes #b- urati/o 4 *limina a dor- a an!0stia- o "ro5lema e a de"ress%o tanto de 'r7!em mental f7sica +uanto de 'r7!em es"iritual
#b- re/enti/o 4 m"ede +ue os "ro5lemas- sofrimentos e doen$as che!uem até as "essoas- e&itando assim +ue ha1a uma disfun$%o em nosso destino
#b- atrati/o 4 3ossui a ca"acidade de faer che!ar até n#s tudo o +ue está em nosso destino- tirando os o5stáculos e tornando assim nossa &ida mais sim"les A 5ase da "re"ara$%o e o sucesso do e5# est%o interli!ados a "r#"ria forma$%o e ca"acidade do sacerdote na confec$%o do mesmo- "ois +uanto maior for o seu conhecimento e suas "rote$^es maiores será o sucesso do mesmo
O destino dos #b-s ' e5#s "ossui tr,s faes2 Pa5ala?o e5# destino- +ue "ode ser um '1u5# de um 'r7sa rece"tor ' sacerdote "recisa ser iniciado e "re"arado- "ois "assando "or determinados rituais +ue tem "or "rinci"al finalidade "romo&er um aumento do seu Asé e for$a &ital essencialalém é claro de um conhecimento es"ec7fico es"ec7fico "ara "oder direcionar esse Asé de maneira es"ec7fica- ao "onto de
"e!ar um co"o com á!ua ati&á4lo- dar "ara al!uém tomar e ali&iar os seus "ro5lemas e males ' e5# 'r7- o i!5a 'r7 e a inicia$%o contri5uem de forma decisi&a "ara nossa e&olu$%o- "ois atra&és desses rituais !anhamos recursos etras "ara o dom7nio dessa for$as ' sacerdote 5usca atra&és da ma!ia do so5renatural direcionar o e5# "ara "romo&er o crescimento e o "ro!resso de seus su"licantes e filhos Além do +ue- o "oder da ma!ia nos "re&ine de todos os males +ue as ener!ias ne!ati&as "ossam nos causar- "ois nos das condi$^es de n#s sacerdotes nos alinharmos com os 'r7sas e com as for$as consumidoras dos e5#s
O As0 da magia 0 1ue nos +a/oree no eb-. ' sacerdote usa anéis "re"arados +ue o "rote!em na hora do e5#- "atuás- "re"arados má!icos e medicinas "ara +ue seus dese1os se consa!rem e este1a "rote!ido na hora de e5#s .sa Afosés "ara +ue sua manifesta$%o oral se consa!re no astral e se realie na &ida da "essoa *yonus aye- e5os in!eridos- o "re"aro da &ista "ara trans"ortar o e5# Sendo assim "odemos concluir +ue um ser humano "assa "or &árias situa$^es antes de estar a"to a realiar suas fun$^es sacerdotais á em rela$%o aos "oderes so5renaturais do es"a$o ;olé 'run- fa "arte da 5ase de um sacerdote o '1u5# *su- yá mi Aye e '!un- &enerar a terra de maneira correta- Pa5á e!un!un- 'so e outros "actos com ener!ias uteis a um sacerdote
2uanto menos O3ub- ele ossuir mais argas em ima do saerdote. *iste um ditado em Ioru5a +ue di2 A folha é +ue fa fer&er a á!ua dentro do co"oJ Sendo assim "odemos concluir +ue a for$a está dentro do sacerdote e em suas m%os- "ois o Asé está dentro de cada umJ 3ortanto os elementos "resentes em um e5#s nada mais s%o de +ue a!enciadores do e5#- materiais utiliados em sua confec$%o- "ois sem a res"onsa5ilidade e o conhecimento do sacerdote "ara in&ocar suas for$as e ener!ias so5renaturais e direcioná4la da formas correta de nada é &álido 3ara o e5# eistir- é necessário +ue ele tenha um nome- ato do e5# "ra +ual finalidade e um fim- ou se1a- "ra onde realmente ele de&e ir Patiamos o e5#s com um in7cio- "or +ue estou faendo esse e5# e o +ue me le&ou a fa,4lo * um fim +ual a finalidade deste e5#
A ra%o "elo +ual o e5# esta sendo feito- a conscientia$%o do e5# em rela$%o ao seu o51eti&o- de&emos con&ersar com o e5#- "ois é atra&és desse diálo!o +ue damos &ida a ele e mandamo4lo "ara frente e de encontro à solu$%o "ara esta "essoa Lo ato do e5# +uando falamos com cada elemento material faemos com +ue esse elemento manifeste seu asé +ue está dentro dele mesmo e seu se!redo- a for$a desses Asé esta no conhecimento da ener!ia dos elementos 3or isso um e5# "ode curar uma doen$a- "o5rea- tirar o5stáculos e a5rir caminhos "ara as "essoas 3or isso muitas &ees os elementos dos e5#s s%o os mesmos- "ois somos n#s é +ue direcionamos a ener!ia deles ' e5# trás &ários 5enef7cios- além de realiar o o51eti&o es"ec7fico ele trás consi!o um situa$%o de sa0de dinheiro e felicidade L%o eiste um e5# +ue se1a "ara um s# o51eti&o es"ec7fico Cada elemento trás consi!o e in1eta no e5# suas ener!ias +ue ir%o traer "ara o cliente solu$^es A situa$%o é muitas &ees com"lea e sofisticada- o 'r7sa é sofisticado "or +ue ele é muito sim"les- 5asta conhec,4lo
Orixá 0 solu45o e n5o so+rimento6 A"#s a utilia$%o é necessário o "rocesso da rea- onde o cliente ou o filho nos acom"anha atra&és da conscientia$%o do "ro5lema- a "essoa e"ressa sua &ontade e dese1o e nesse momento ela se a5re "ara a ener!ia da &ida- de&endo nesse momento "edir com con&ic$%o "ara con&encer a sorte ' "oder da "ala&ra é muito im"ortante- "ois constr#i e destr#i- "or isso falamos com o e5# e com a "essoa com o "oder claro "ara +ue a "essoa se li&re de todo sofrimento e "ertur5a$%o
Re7a ara onsienti7ar o eb- de sua +un45o, Re7a ara roiiar e enaminhar o eb-. *ssas reas le&am o e5# e com ele o "ro5lema- atraindo no&as "ossi5ilidades ' e5# n%o "ode ter enfo+ue ne!ati&o- "ois a ener!ia é dinâmica e 5ilateral ca"a de enlou+uecer al!uém 3ode se tratar de ener!ias muito com"leas "or isso é necessário termo os '1u5#s 'r7sas "ara su"ortarmos essas ener!ias dinâmicasJ A"#s essa in&oca$%o +ue formamos o e5#- concentramos todos os elementos utiliados no e5# e assim consertamos os "ro5lemas da "essoa numa ener!ia s#- ou se1a- no e5# Ao realiarmos isso tudo damos "ersonalidade e forma ao e5#- "orém isso é s# come$o A "artir da7 a res"onsa5ilidade do sacerdote &ai diminuindo- 1á +ue ele 1o!a a res"onsa5ilidade e os
"ro5lemas nos elementos e no e5# montado- "ara transformar o destino Sendo assim "odemos concluir +ue os sacerdotes nada mais s%o do +ue interlocutores entre o homem e os 'r7sas ' destino de cada e5# "ode ser2 na encruilhada em > no rio no mar na cachoeira na estrada na mata montanha '1u5#
Animais e Sari+íios .m animal "ode ser utiliado e n%o sacrificado- "orém ao ser sacrificado n#s sacerdotes 5uscamos na &ida desse animal for$a &ital de ener!ia "ara alimentar um filho ou um cliente 's elementos do sacrif7cio s%o de suma im"ortância- "ois &is%o sem"re o 5enef7cio da "essoa O abrito ou a abra 2 >ra5alham "ela resist,ncia- "ela recon+uista da ener!ia &ital em todos os seus as"ectos e dimens^es 3ara a ener!ia &ital "recisamos do e1é "ara manter a &idarefor$á4la im"edindo assim a morte La &erdade +uando sacrificamos um animal encaminhamos seu es"7rito e faemos a troca de ener!ia dando a "essoa à ener!ia &ital necessária Guitas &ees utiliamos à "arte interna dos animais (#r!%os) corres"ondentes a o +ue esta causando mal e doen$as a "essoa 3or e2 ' cora$%o é utiliado "ara le&ar "ro5lemas de cora$%o da "essoa "ara o cora$%o do animal Los e5#s de cura tiramos determinadas "artes do animal e colocamos no e5#- com isso definimos o e5#- traemos assim ener!ia &ital à "essoa a "arte afetada *ste trans"orte !arante assim a so5re&i&,ncia da "essoa
' e1é na "essoa- no *su- no 5anho ou no e5#- tem o "oder de re&italiar a "essoa em ener!ia "ara +ue isso fa$a refleo no f7sico- ou se1a- na sa0de e &ida cotidiana da "essoa Antes de sacrificarmos um animal n#s encostamo4nos à testa e no "eito da "essoa- em caso de doen$a a m%e "ode ser re"resentante da "essoa- encostamos ent%o os elementos no "eito es+uerdo da m%e Se for o "ai encostamos à testa e no "eito L%o eiste distancia "ara o e5# e seus elementos- a "essoa "ode estar do outro lado do mundo ("or+ue em +ual+uer lu!ar do "laneta eistem os elementos fundamentais- á!uaterra- fo!o e ar) '5s "ara doen$a é im"ortante sem"re colocar um "ouco de e1é no '1u5# *su- no e5#- "ara consa!rar o e5#- no 5anho e na "essoa- e a "arte do animal corres"ondente a doen$a da "essoa com 5astante dend,
A o/elha "ossui um ase destinado a5rir caminho e a "rolon!ar a &ida das "essoas O arneiro animal im"ortante +uanto a +uest^es de 1usti$a"erse!ui$^es f7sicas e es"irituais de ener!ia ne!ati&a e trai$^es- "ois com ele faemos "re&alecer à 1usti$a no caminho da "essoa uando for feito um e5# diri!ido a Son!o- =@ edun ara ("edra de San!o) mais todas as comidas de San!o mais a ca5e$a do animal O galo Ser&e "ara alimentar *su com ener!ia "ara al!uém e tam5ém "ara a5sor&er "ro5lemas da "essoa 3ro"icia a "essoa à ener!ia +ue direcionamos no final do e5#- a5re caminhos à "essoa A galinha a5sor&e os "ro5lemas- atrai a esta5ilidade e "reser&a$%o da &ida da "essoa- ao ser oferecido as Iami ela atua em um cam"o de "rote$%o am"la e ilimitada- "rote$%o de eliminar "ro5lemas e in&erter e "re&enir situa$^es '5s as Iami s%o muito li!adas às curas "or serem detentoras da &ida na terra e consumidoras de e5#s O ombo 3ara faer as coisas se tornarem fa&orá&eis as "essoas- a5sor&er e encaminhar um "ro5lema e ati&ar o "oder de 'du fá A )8angola *la "ossui ener!ia dinâmica "ara traer resist,ncia e harmonia$%o à &ida da "essoa 8eduir o cansa$o e es!otamento- estress e "ara a "essoa reno&ar as suas for$as e con+uistas
O Igbin Sua ener!ia trás a "ondera$%o- seu e1é e+uili5ra e harmonia o e5# e tudo o +ue foi feito .sado muitas &ees como com"lemento do e5# N usado "ara "essoas +ue n%o conse!uem a5sor&er o asé +ue está sendo colocado em seu caminho ' i!5in "re"ara a "essoa "ara rece5er tudo a+uilo +ue esta
sendo dado a ela- usado tam5ém "ara "essoas +ue alternam 5ons e maus momentos 3ois ele tem o "oder de colocar o +ue esta ausente na &ida da "essoa 9ee:0 A+uele +ue tem a lon!e&idade- tam5ém utiliado "ara lim"ea na "essoa e "ara +uest^es f7sicas
#lementos Og0d0 ;banana< 3ara sim"lificar e facilitar situa$^es O=o er- 50ios utiliados "ara com"rar o sofrimento das "essoas
(oedas antigas .tiliadas "ara "a!ar os A1#!uns (ener!ias ne!ati&as +ue s%o li!adas com as Iami #bo ;an3ia< "ara "a e harmonia Gr5os s7m5olo de a5undância- multi"lica$%o sem"re torrados Atare .tiliado "ara consa!rar o diálo!o dar for$as as "ala&ras- utiliados em comidas e tam5ém "ara multi"licar os dese1os #>- ;a>asá< 3ara alimentar as ener!ias e acalmá4las #:in adi0 ;o/os de galinha< "ara dar a &ida- "ara faer "re&alecer à sorte e transforma a ne!ati&idade #:in ee:0 ;o/os de ata< lim"ar a ne!ati&idade e re&italiar Obi utiliado com oráculo "ara con&ersar com as ener!ias e os e5#s- a"lacar a ira de ener!ias ne!ati&as e a fruta da &ida onde no momento de comunh%o com os 'r7sas a "essoa se conecta com sua ancestralidade Orogbo utiliado "ara &ida lon!a- aumento de resist,ncia e "erse&eran$a da "essoa- +uando utiliado com casca "ara +ue um se!redo n%o se1a re&elado O:in ;mel< .tiliado "ara ale!ria- 5em estar- harmonia"ros"eridade e "ara +ue al!o ou al!uém nunca se1a des"reado #o ;dendê< *lemento de efeito calmante- trás e+uil75rio e facilidades A:- ;sal< 3ara sorte e "reser&a$%o- "ara +ue a "essoa consi!a manter suas con+uistas #3á ar- "eie defumando utiliado "ara iniciati&a e &encer o5stáculos #3áar- tutu "eie fresco utiliado "ara dar for$a ao 'r7 e +ue essa "essoa nunca 5ata ca5e$a na &ida Il0 ;terra< utiliada "ara a5en$oar a "essoa "ara +ue seu destino se1a o melhor "oss7&el ?arne /ermelha trás !arra Ire>e ;ana de a4@ar< 3ra "ros"eridade e felicidade As- +un+un ;ano brano< .sado como elemento de li!a$%o e trans"orte entre os elementos do e5# e as ener!ias da naturea
Adn )udu *lemento utiliado "ara atrair e ati&ar a ira de ener!ias ne!ati&as (*su- a1o!uns- Iami- etc) Adn +un+un *lemento utiliado "ara cura de es"7rito de uma "essoa- indis"ensá&el no culto a '5atalá Orí ;gordura /egetal< "ara acalmar a dor- neutraliar ne!ati&idades- usado em determinadas medicinas "ara atrair a sim"atia das "essoas #+un "ara atrair o asé- "ara ser "resenteada e !anhar coisas de al!uém- .tiliado tam5ém em rituais de inicia$^es "ara "intar os filhos "ara li&rá4los da morte como '5atalá li&rou a !alinha da an!ola "intando4a Osun usado "ara +ue a ess,ncia &ital o asé e as con+uistas n%o se aca5em Agbe 3ara atrair a sorte e atin!ir o51eti&os dif7ceis sem ter "re1u7os- "ois o "ássaro A!5e ele mer!ulha fundo "ra ca$ar sem se afo!ar Alu>- "ena roa utiliada "ara +ue a "essoas encontre a "r#"ria sorte- sem ter "re1u7os- "ois o "ássaro Alu;o &oa o mais alto "oss7&el sem +ueimar suas asas Le>0le>0 a&e sa!rada tra harmonia le&ea e nitide às "essoas
I>odid0 Sim5olia o nascimento- "ara consa!rar o +ue esta sendo feito traer muita sorte "ara a "essoa Cerosun *lemento sa!rado de fá tem o "oder de transmitir o asé de 'd0 ao +ue esta sendo feito- ati&ar o 'd0 fá #r@ ;in7a< utiliada "ara a"a!ar o sofrimento"erse!ui$%o e morte da &ida da "essoa- e "ara aumentar a ca"acidade de entendimento das "essoas I:e0 o>un ;areia do mar< utiliada "ara traer sortesa5ed'r7a- !randea I:e0 Od- ;areia de rio< "rote$%o e ri+uea de&em ser utiliadas na entrada das casas A>ará e Abará tem o "oder de atrair e neutraliar ener!ias $a/a de Oel0 utiliada "ara e+uili5rar o destino de uma "essoa Aridan "ara atrair 5rilho e sorte a &ida da "essoa Be3ere>un e Lele>un "ara afastar for$as intrusas e sur"resas desa!radá&eis Agb-n bigb0 ;oo seo< usado "ara ali&iar +ual+uer ti"o de "ro5lema e sofrimento #sun Isu ;inhame assado< usado "ara '!un "ara a5ertura de caminhos I:án ;inhame o7ido< usado "ara solu$%o de d0&idas "ara '5atalá- sofrimentos f7sicos de"ress^es e mesmo doen$as !ra&es
Sasanha, Sasanhe, Sasanhain, ?antar +olha, *Orín #=0, $olhas de santo, +olhas de axe, +olhas ara banho, +olhas
de Oríxa, +olha sagrada, +olhas de lime7a. +olha de saudimento, banho de +olha. 3u5licado em =M de fe&ereiro de @_"or toluaye
= otes *m uma casa de candom5lé- um dos elementos "rinci"ais e +ue re+uer !rande sa5ed'r7a s%o as folhas As folhas +uando che!am na casa de&em "rimeiramente descansar "or al!um tem"o- de"ois de&em ser 5em la&adas- s%o colocadas so5re a en7 (esteizra) "ara +ue o Pa5al'r7á ou yal'r7á "ossa reá4las com cânti!as das folhas ou de cada flha es"ecificamente ' Pà5á ou :yá a5rirá um '57- confirmará as folhas escolhidas- masti!ará o o57 es"ar!indo4os so5re as folhas com seu hálito- sua sali&a- seu aé- suas "ala&ras má!icas- "ara lo!o de"ois soltar as folhas "ara macerar ale ressaltar +ue a"#s a massera$%o- o 5anho descansa um "ouco e o +ue so5rou do 5anho- 1á cuado- irá "ara o o105o de Òsanyìn da casa- e todos i!5á 'r7ás "ertinentes a "essoa >odas as o5ri!a$^es- além da inicia$%o- em +ue ti&er sacrif7cio de animais ser%o sem"re "recedidos dessa litur!ia sa!rada sendo um or o5ri!at#rio- sem"re com lou&a$%o a 3ai Òsányìn- no +ual chamamos comumente de Sasányìn ou se1a Asá Òsányìn K'r7n *?ép- isto é- cantar Folhas em lou&ar a Òsányìn- aos Pà5ás- :yás- ancestraisaos 9!5#ns- sua rai e Aé- '!ans e *;edis- aos 'r7ás e o1u5#s da casa- a Òr0nmìlà e "or fim a Òsàlá ' "rimeiro ;or7n e?é entoado é o 39r9!0n ou o A;o;- consideradas as "rimeiras folhas ou as folha ancestraliada e mais &elha2 asà o- er e1é 39r9!0n àlà# titun 3ér9!0n àlà titun Pà5á "9r9!0n àlà o merin 39r9!0n àlà# titun p Airo;ò a;o;o Ará?yé a!uésemin àlàd# i!ue i!ue a;o;o- arái5#5# odéde5an Ara odéde5an- Ara odéde5an Arái5#5# Ará odéde5anSem esse entendimento n%o ha&erá a "resen$a do 'r7á- o &elho "ro&ér5io das casas di2 K# s7 e?é- ;# s7 'r7áJ (Sem folha n%o há 'r7á) Finalia4se o culto com os cânti!os das tr,s á!uas- o omi9rò de Aé- re&erenciando o Gàrì?ò e Òsányìn Piri5iri 57 ti màrì?ò 1é òsányìn málé , màrì?ò Piri5iri 57 t7 màrì?ò Pá ?a tQ#rò ?a se màrì?òp
S# Òsányìn conhece os se!redos das folhas- s# os of#s entuado "elo 'losányìn- Pa5alosáyìn- o "r#"rio Pa5al'r7á ou yal'r7á cum"rirá a fun$%o de des"ertar o seu "oder e for$a- realiando assim o !rande Aw' (se!redo e mistério)n%o "odendo dele!ar esta fun$%o a nehum outro filhoR o e1é &erde é fundamental em toda litur!ia Zo mesmo modo como no oráculo de fá- os si!nos !eomânticos ('d)s%o or!aniados dentro de um sistema classificat#rioR no culto a 'sanyin- os &e!etais- tam5ém- est%o inseridos nesse sistema A rela$%o folha'r7á se e&idencia com a eist,ncia de +uatro com"artimentos estruturados a "artir de uma conce"$%o de cate!'r7as l#!icas e ordenadas se!undo a &is%o de mundo dos 1,1e g na!s Sendo os 'riás re"resenta$^es &i&as das for$as +ue re!em a naturea- as folhas a eles atri5u7das- no conteto lit0r!ico- associam4seconse+{entemente- a esses elementos Parros (=bbH2)estudando essas classifica$^es- &erificou +ue2 's &e!etais est%o dis"ostos em +uatro com"artimentos45ase diretamente relacionados aos +uatro elementosR as e?é afééfé g folhas de ar ( &ento)R as e?é in#n as e?é omig folha de á!uaR e as lé ou e?é i!5# g folhas da terra ou floresta Lestes +uatro com"artimentos45ase- concentram4se o "ante%o 1,1e g na! Venericamente- &amos encontrar *u e `an! "artici"ando do com"artimento Fo!oR '!un- 'ossi- 'ssain e '5aluaye li!ados ao elemento >erraR eman1á- 'um- '5áLan% e Ie?á associadas as D!uas- e 'alá e 'yá ao Ar >oda&ia- ao "articulariarmos &eremos +ue al!uns 'riás como Eo!unede e 'umare- considerados Geta4Getap- estar%o &inculados a mais de um desses com"artimentos *u está li!ado com "redominância ao elemento Fo!o- "orémcomo cada 'riá "ossui seu *u- com o +ual ele constitui uma unidadep ( Santos- =b_2=H=)- este com"artilhará do mesmo elemento ao +ual o 'riá está associado Assim- os *us das a5ás estar%o li!ados tam5ém - ao elemento D!uaos de '!un e 'ossi ao com"artimento >erra- e assim ocorrendo com os demais *us '!un atua "redominantemente com no com"artimento >erra >oda&ia- na +ualidade warin- encontramos um '!un +ue ha5ita nas á!uas - "ois se!undos os mitos ele &i&e no 8io com 'umR conse+{entemente- estará- tam5ém- li!ado ao com"artimento D!ua á '!un /!59d9 Òrun( Ferreiro do céu)- se li!a- tam5ém- ao elemento Ar1untamente com 'alá 'ossi é li!ado à >erraR mas- nas suas &ariá&eisencontramos nl9- modalidade deste 'riá +ue- como Eo!unede- está associado tanto ao com"artimento D!ua +uanto ao >erraR entretanto- "ara mai'r7a das outras +ualidades de 'ossi "redominam o elemento >erra
Sua doa$%o irá nos a1udar a manter nosso es"a$o 'rossi em funcionamento e torná4la mais 0til "ara &oc, htt"25r!eocitiescomtoluaye '5aluaye- sendo um 'riá da >erra ( '5a k 8ei- Aye k >erra )- mas +ue se relaciona com a fe5re e o sol do meio4 dia- está li!ado- i!ualmente- os com"artimentos >erra e Fo!o *m al!umas ocasi^es ele rece5e o t7tulo de 2 Pa5a !5onan k 3ai da +uenturap ( Santos =b_2_) >7tulo +ue é dado tam5ém a uma +ualidade de `an! Airá- considerado dono do fo!o e cultuado numa fo!ueira 'ssaim- "or ser "atrono dos &e!etais- automaticamente- está li!ado a todos os elementos da natureaR toda&ia- seu com"artimento "rinci"al é o >erra- re"resentado "elas florestas onde nasceu todos os &e!etais 'umare é re"resentado "elo arco47ris +ue se "ro1eta nas á!uas em dire$%o ao céu Ei!a4se- simultaneamente- aos com"artimentos á!ua e ar 3ode ser irm%o de '5aluayeal!umas &ees se relaciona- tam5ém - com o elemento >erra Lana- a ia5a +ue é re"resentada "ela chu&a fertiliando a terra (lama)- tem como com"artimento 5ase a D!ua- mastam5ém- a >erra 'iá- em um de seus di&ersos as"ectos- é cultuada no rio L7!er- na Dfrica- o +ue real$a suas caracter7sticas de deusa da fertilidadep li!ada ao com"artimento D!ua- 5em como á res"onsá&el "elos c'r7scos- tem"estades e &entaniasfato +ue a associa tanto ao elemento Ar +uanto ao elemento Fo!o So5 a denomina$%o de 'ya !5ale- 'riá "atrono dos mortos e dos ancestraisp(Santos =b_2O)- "artici"a- tam5ém do elemento >erra `an! está associado- "redominantemente- ao elemento Fo!oen+uanto +ue ro;o- entidade fitom#rfica cultuada em uma ár&ore- em5ora "ossua muita afinidade com o "rimeiro- está li!ado ao elemento >erra 'um- eman1á e '5a s%o ia5as li!adas- es"ecificamente- ao elemento D!uaR "orém- al!uns de seus as"ectos "oder%o li!á4 las aos demais com"artimentos 5ase 'alá esta li!ado- com "redominância- ao com"artimento Ar >oda&ia- Santos (=b_2Ob) di +ue 'alá está associado à D!ua e ao Dr- 'dudua está associado à D!ua e a >errap Assim como 'dudua- 'r7á ';# tam5ém é um 'r7á funfun ('r7!inal) e- se!undo os mitos- é considerado o "atrono da a!ricultura- "ossuindo estreita li!a$%o com a >erra Lesta &is%o do mundo e1e4na!o- direitomasculino"ositi&o s%o o"ostos a es+uerdofemininone!ati&o- ou se1a- o masculino é "ositi&o e se "osiciona do lado direitoen+uanto o feminino é ne!ati&o e se "osiciona do lado es+uerdo Leste conteto os com"artimentos +ue cont,m as e?é in#n (folhas do fo!o) e e?é afééfé (folhas do ar) est%o associadas ao masculino- elementos fecundantes- en+uanto +ue as e?é omi (folhas da á!ua) e as e?é il9 (folhas da terra) se li!am ao feminino- elementos fecundá&eis
Ao determinar +ue as folhas s%o se"aradas "or "ares o"ostos2 !0n (de ecita$%o) 9rò (de calma)- e?é a"a otun (folhas da direita) e?é a"a osi (folhas da es+uerda)- os e1e4na!o tomam como modelo um sistema da classifica$%o 5aseada em "osi$^es 5inárias >oda&ia- essa n%o é uma condi$%o sine +ua non +uando analisamos mais detalhadamente a utilia$%o dos &e!etais- "ois "erce5emos +ue al!umas folhas "ositi&as se relacionam com o lado es+uerdo ou feminino e &ice4&ersa- da7 encontrarmos folhas femininas usadas com fins "ositi&os- e folhas masculinas consideradas ne!ati&as er!er (=bbO2@O) cita- "or eem"lo- +ue entre as folhas há +uatro conhecidas como (z) as +uatro folhas masculinas ( "or seu tra5alho maléfico) zR e +uatro tidas como ant7dotoszp*ntre estas 0ltimas ele inclui o òd0nd0n (Kalanchoe crenata)- +ue é uma folha feminina- "orém "ositi&a- o +ue nos fa crer +ue as di&ersas condi$^es 5inárias n%o intera!em de modo r7!ido entre si- "ois- como &imos- uma folha masculina "ode estar situada 1unto aos elementos da es+uerda "or ser considerada ne!ati&a Lo sistema de classifica$%o dos &e!etais- a condi$%o "ara +ue uma folha se1a masculina ou feminina é o seu formato"ois- na conce"$%o e1e4na!o- a forma fálica (alon!ada) caracteria o elemento masculino- em contra"artida- a forma uterina (arredondada) determina o elemento feminino *ssa con&en$%o é adotada- tanto com rela$%o as folhas- +uanto aos 1o!os di&inat#rios +ue ti&eram 'r7!em a "artir do oráculo de fá- onde- dos deesseis cauris usados- oito s%o de forma alon!ada e considerados masculinos- e os femininos s%o os oito restantes +ue "ossuem forma arredondada 3or conse!uinte- GachoF,mea formam um "ar de o"osi$%o 5ásico no +ue se refere às es"écies &e!etais- e está diretamente relacionado ao 'riáp (Parros =bbH2H) As folhas consideradas masculinas est%o associadas aos o5or#s ( 'r7ás masculinos)- 5em como as femininas "ertencem às a5as ('r7ás femininos)R toda&ia- e&entualmente encontraremos al!umas folhas femininas associadas aos o5or#s e al!umas masculinas atri5u7das às ia5as- o +ue "arece refletir uma 5i"olaridade caracter7stica de al!uns 'r7ás uando utiliamos nos rituais de inicia$%o ou nos tra5alhos lit0r!icos- os &e!etais classificados como 9rò tem a fun$%o de a5randar o transe- a"ai!uar o 'r7á ou acalmar o iniciadoR contrariamente- os considerados !0n ser&em "ara facilitar a "ossess%o e ecitar o 'r7á Zentro de sua com"leidade- o sistema de classifica$%o dos &e!etais é coerente com a &is%o de ordena$%o do mundoR desse modo- os &e!etais &%o além de suas utilidades "ráticas- "ois est%o diretamente relacionados a uma cosmo&is%o es"ec7fica e s%o constituintes de um modelo +ue ordena a classifica o uni&erso- definindo a "osi$%o do indi&7duo na ordem cosmol#!icap Parros =bbH2bH)
Sua doa$%o irá nos a1udar a manter nosso es"a$o 'rossi em funcionamento e torná4la mais 0til "ara &oc, htt"25r!eocitiescomtoluaye A+ui est%o al!uns dos &e!etais mais utiliados 2 em atualia$%o A5àf9 k 3ata de aca /5ámodá k Folha da Fortuna /5àrà Ò;é k Paunilha de Licuri D5959 Kò k >ira >eima D5959 Òs0n k *r&a Ca"it%o A5éré k 3ic%o 3reto D5it#lá k Cam5ará /fòm#n k *r&a de 3assarinho /!5á k 8omaneiro /!5àd# k Gilho /!5a# k m5a05a A!5éye k Gel%o ZQD!ua /!5on k Co+ueiro /!o!o k Fi!ueira do nferno /1#5i- /1#5i 'ilé- /1#5i 3u"á k Aroeira Comum- Aroeira ermelha /1#5i Funfun k Aroeira Pranca A;an k Cará Goela A;ò;o k Acoco o;oni1e k arrinha Alé;9sì k S%o Von$alinho /l5#sà k Ce5ola /l0;erésé k Zama da Loite /lm#m k Poldo 3aulista /m k Sete San!rias A"áò;á k a+ueira /rìdan k Aridan /rsò k Alfaema do Prasil /s7;tá e *fin k Gal&a Pranca Ata k 3imenta Gala!ueta Ataare k 3imenta da Costa Ato"á Kun k Arruda /tòrìnà k Sa5u!ueiro A?ré"é"é k A!ri%o do 3ara- 3imenta ZQD!ua Pàlá k >aio5a Pala5á k Eirio do Pre1o Pán1#;# k Pem me uer Pàrà k Gelancia Pe1ere;un k 3inda75a Pu19 k eni"a"eiro Zandá k un+uinho Zan;# k Pam5u *f7nf7n k Alfa&aca *f7nr7n Ké;éré k Gan1eric%o da Folha Gi0da- Gan1eric%o
unt0n k Ee&ante Gi0da *r# i!5in k *r&a de Picho a5aco- Fumo Nti"#nlá k *r&a >ost%o *?é Pà5á k Poldo *?é P7yem7 k ue5ra 3edra *?é Poy7 k Pétis Cheiroso *?é V50re k Predo *?é dá 'riá k *s"ada de S%o or!e *?é n#n k Folha Fo!o *?é sinisini k Gastru *?é yá k 3ari"aro5a *?é K0;0ndn;0 k Patata Zocce *?é Eárà Funfun k Gamona *?é Eoro!0n k A5re Caminho *?é Gimolé k Prilhantina *?é Gonán k 3arietária *?é '5aya k Zesata n#- 1a5orandi *?é '5é k Salsa *?é 'fér9 k Cride0&a- "eri+uiteira *?é '!5# k 8oma de leite *?é '10 'm7 k Eá!rimas de nossa senhora *?é '10sá10 k Vuiné- *r&a !uiné *?é Ò"á k >ransa!em *?é Ò?0 k Al!odoeiro *?é Solé k Garia 3reta *?é >0ni k *r&a cidreira do cam"o *?é >utu k 8e"olho *?é w9m# k Cou&e *?éré k Alecrim- rosmarinho Falá;alá k Corredeira- er&a de santa luia Firir7 k >a+uaril- ta+uari Fit75a k Chu&a de ouro- fede!oso V5á!i k 3ata de !alinha- !rama sa"o V59!i k Ca"im de 5urro- !rama seda V59r9f0t k Fruta 3%o V5òrò Aya5a k Salsa da "raia Vòdò!5#dò k >ra"oera5a- olhos de santa luia :5é"e k Gam%o- mamoeiro !5á k Ca5aceira- cueira !i Ò"9 e Gàrì?ò k Zendeeiro *m 5re&e teremos mais e mais er&as dis"on7&eis JJJ Ò!59ri L;o Go Gàrì?òp (' n%o iniciado n%o "ode conhecer o mistério do Gàrì?ò)