História
Sumário O que é a História? .............................................................................................................................3 Pré-História .........................................................................................................................................3 História Antiga ....................................................................................................................................4 História Medieval ..............................................................................................................................10 História Moderna ..............................................................................................................................14 História Contemporânea ...................................................................................................................24 Brasil Colônia ....................................................................................................................................52 Brasil Império ....................................................................................................................................63 Brasil República .................................................................................................................................72
História
O que é a História? Denição de História De acordo com o historiador francês, Marc Bloch (1886-1944), a História “é a ciência dos Homens no tempo”. Isto é, o campo de conhecimento que estuda a trajetória dos homens ao longo do tempo.
Periodização de História Geral Convencionou-se dividir a História em grandes períodos de tempo. A seguir, a divisão tradicional da História humana. Pré-História: do aparecimento do homem até o surgimento da escrita (± 3 500 a.C.). História Antiga: do surgimento da escrita (± 3 500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.). História Medieval: da queda do Império Romano (476) até a queda de Constantinopla (1453). História Moderna: da queda de Constantinopla (1453) até a eclosão da Revolução Francesa (1789). História Contemporânea: da eclosão da Revo-
Tipohumano Homo erectus (1,6 milhão a 100 mil anos atrás). Homo sapiens neandertalensis (de 200 mil a 30 mil anos atrás). Homo sapiens sapiens (há 100 mil
Mododevida fabricava instrumentos e vivia em bandos; domínio do fogo. conviveu com os primeiros homens modernos (H. s. sapiens); ritos de sepultamento dos mortos. espécie atual.
anos).
Processo de Hominização
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Aumento no tamanho e na capacidade do cérebro
Dentes caninos pequenos
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Andar ereto
Mãos liberadas para o uso de artefatos
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Caça
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Construção de artefatos
ia r ó ts i H
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) 4 2 . p . 5 8 9 1 , o çã ca u d E l ri b A : P S l.
a v ie d e M e a g ti n O A L L E M (
lução Francesa (1789) até os dias atuais.
Pré-História Período da História humana anterior ao advento da escrita. Árvore Filogenética da Espécie Humana Tipohumano Mododevida Australopithecus andava nas savanas africanas; (± 5 milhões a bípede, utilizava pedras e paus para se defender e se alimen1,5 milhão de anos atrás). tar.
Interação de fatores que explicam como o homem se tornou o animal que domina a natureza.
Períodos da Pré-História Paleolítico (± 3 milhões-10 mil a.C.): •
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Homo habilis
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(2 milhões a 1,5 fazedor de instrumentos, tais milhão de anos como pedras lascadas. atrás).
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pedra lascada (artefatos de sílex); caçadores e coletores; nomadismo; divisão sexual do trabalho; sem propriedade privada; homem das cavernas; controle do fogo; pinturas rupestres; sentimentos religiosos. 3
História
História Antiga
Mesolítico (transição entre o Paleolítico e o Neolítico): •
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etapa de transição entre o Paleolítico e o Neolítico; micrólitos: lascas de pedra minúsculas e extremamente afiadas, com função cortante, que são produzidas a partir deste momento.
Neolítico ( 10 mil-4 mi l a.C.): •
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pedra polida (artefatos polidos, não apenas lascados – mais resistentes); Revolução Agropastoril ou Revolução Neolítica: domínio do plantio (agricultura) e do pastoreio; primeiro salto produtivo da humanidade; sedentarização. •
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Consequências da Revolução Neolítica: •
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produção de excedentes e comercialização dos mesmos; crescimento populacional; novos utensílios – cerâmica, arado; Revolução Urbana: • •
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primeiras cidades; surgimento da diferenciação entre cidade e campo; diferenciação social – há um grupo que produz (camponeses) e outro que controla a produção (guerreiros, sacerdotes); desigualdade social legitimada pela religião; surgimento do Estado – concentração das decisões políticas em uma ou algumas pessoas e criação de meios para legitimar o poder.
Período da História humana que abarca desde o surgimento da escrita até a queda do Império Romano. Subdivisões: História da Antiguidade oriental – povos do crescente fértil (Mesopotâmia, Egito etc.); História da Antiguidade Clássica – gregos e ro•
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manos.
História da Antiguidade oriental Localização: •
Aspectos ger ais da Mesopotâmia: •
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final do Neolítico; metalurgia – utilização de cobre, bronze e, posteriormente, ferro; Fim da Pré-História – desenvolvimento da escrita (finalidade contábil – controlar o excedente agrícola).
Relação entre o soberano e os Deuses, sendo ele ou um dos Deuses ou representante destes; Império Teocrático de Regadio: Civilizações hidráulicas ou de regadio. Religião politeísta. Exceção: hebreus (monote•
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Idade dos Meta is ( 4 500 a.C-3 500 a. C.) •
Crescente Fértil: região que abarca o Oriente Médio (do Golfo Pérsico ao Egito).
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ísmo); Escrita cuneiforme (sumérios); Criação do sistema sexagesimal; Agricultura (base da economia) e pecuária/pastoreio (grande importância); Comércio feito, a princípio, de troca de produto por produto (moeda após século VII a.C.); Divisão social – basicamente dividida em três camadas: camada superior (aristocracia dirigente/chefes religiosos), camada intermediária (grandes comerciantes) e camada inferior (camponeses) e escravos; Modo de Produção Asiático / Despotismo Oriental.
Povos Mesopotâmicos •
Mesopotâmia – terra entre rios. Uma região, não um império.
História Mapa da Mesopotâmia
. .A S l si a r B E D S IE
Quadro comparativo dos povos da Mesopotâmia Organização Religião política Patesi (denomiSuldaMesopotâmia nação dada ao Politeísta monarca) Toda a Sargão e Naram Sim Politeísta
Escrita cuneiforme
Antigos Babilônios ou Amoritas (1.o Império Babilônico)
Mesopotâmia Hegemonia da Babilônia
da Mesopotâmia Código de Hamurabi
Assírios Neobabilônicos ou Caldeus (2.o Império Babilônico)
Civilização Sumérios Acadianos
Localização
Politeísta
Nínive
Assubanipal
Politeísta
Alistamento militar obrigatório
Hegemonia da Babilônia
Nabucodonosor
Politeísta
Jardins Suspensos
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a) Egípcios:
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Unificação territorial
Hamurabi
Demais povos orientais
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Características
Unificação – rei Menés: Reforma Religiosa de Amenófis IV ou Akhenaton (tentativa monoteísta);
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Renascimento Saíta – tentativa de reestruturação (Baixo Império); Mumificação, medicina e pirâmides (vida após a morte); Derrota perante os persas – Egito perde a independência.
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História Mapa do Egito Antigo Sido Tiro R
Mar Mediterrâneo
Jerusalém
Canopus
Amonium
Mênfis
Jo
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Jericó
o
Damasco SÍRIA
Tanis Gaza Pelúsia
Saís
Nucrafis
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a) Período Pré-Homérico XX a XII a.C.: •
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EGITO ANTIGO N
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Tinis Abidos
Coptos Tebas Luxor
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Creta comércio marítimo (talassocracia); religião – preeminência das divindades femini-
Ikutáton (Tell el Amarna) N
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Karnak Edfu Berenice Siene
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Mar Vermelho
b) Persas: •
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Grécia Antiga Periodização Grega
Heracleópolis
Ri o
História da A ntiguidade clássica
Eziongabar
Heliópolis
L. Moéris
DESERTO DA LÍBIA
. .A S l si a r B E D S IE
atual Irã, Afeganistão, Paquistão, Oriente Médio e Egito; economia – agricultura e comércio; religião – Mazdeísmo/Zoroastrismo; império dividido em Satrapias; moeda – dárico; conquistados por gregos e macedônicos.
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b) Período Homérico XII a VIII a.C.: •
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c) Fenícios: •
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atual Líbano; maiores mercadores e navegadores da Antiguidade; criação do alfabeto; cidades-Estado – Tiro, Sídon, Biblos.
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monoteístas; Livro Sagrado – Torah (Antigo Testamento); Diáspora judaica – expulsão da região da Palestina pelos romanos.
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→
genos fratria tribo demos Acrópole – templo e palácio; Ágora – praça pública.
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pólis;
Esparta:
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base – Ilíada e Odisseia; transição da comunidade gentílica para organização em Pólis; Crise econômica – II Diáspora (Magna Grécia) – início da propriedade privada;
c) Período Arcaico VIII a VI a.C.:
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d) Hebreus:
nas; Minotauro (lenda); Micenas (povo aqueu); sociedade dividida em Comunidade Gentílica (genos); invasão dos Dórios: I Diáspora (ilhas do Egeu e costa da Ásia Menor).
local – Peloponeso (sul); formada na invasão dos Dórios; kleros – terras pertencentes ao Estado distribuídas entre os cidadãos divisão social: Esparciatas (cidadãos)/ Periecos (livres)/ Hilotas (escravos ou servos do Estado); críptios – assassinato de hilotas;
História •
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Drácon: organização de leis escritas (severas); manutenção de privilégios anteriores. Sólon: fim da escravidão por dívidas; divisão social censitária – 4 grupos. Tirania Psistrato: gera empregos com obras públicas; estabilidade.
legislação – Licurgo; cultura – militar e maior valorização da mulher. política – diarquia. Eforato – Executivo. Gerúsia – Legislativo. Ápela – Assembleia Popular.
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Atenas : •
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Local – Ática; Porto Pireu;
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Divisão (agricultores)/ social – Eupátridas (aristocratas)/ Georgóis Demiurgos (artesões)/ Thetes (“marginais”)/ Metecos (estrangeiros) e Escravos; Estrutura Política – Arcontado e Areópago (conselho); Divisão Social – crise social. Reformas Legisladores:
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Hiparco/Hípias: retorno da crise. Clístenes Pai da Democracia: estabilidade social. Cidadão – homem adulto, filho de pai e mãe atenienses. Excluídos – mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos. Ostracismo. •
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Epístrata Arcontes (9)
Arconte Polemarco Estrategos (10)
Tribunal do Areópago (Judiciário)
. .A S l si ra B E D S IE
Pritania (50)
Magistraturas Menores (Sorteios)
Conselho Dos 500 (Bulé)
Magistraturas Maiores (Eletivas)
Assembleia popular (Eclésia)
Colégio dos Estrategas (Executivo) Demos (10)
Regimentos Militares 10
Interior
Cidade
Tribunal Popular Litoral
Esquema das estruturas políticas da Atenas democrática.
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História d) Período Clássico VI a IV a.C.: Péricles: Século de Ouro– apogeu de Atenas; símbolo – Partenon; Guerras Médicas – Gregos X Per sas: Motivo – disputa pelo comércio na Ásia Menor; Formação da Liga de Delos; Vitória dos gregos – hegemonia de Atenas. Guerra do Peloponeso: contra o domínio de
a) Monarquia: •
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fundação – lenda de Rômulo e Remo; governo: rei + conselho de anciãos ; Roma etrusca.
b) República: •
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não há mais um monarca governando; poder nas mãos dos Patrícios (oligarquia).
Senado
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Atenas sobre as demais cidades gregas. Liga do Peloponeso (Espar ta e aliadas) X Liga de Delos (Atenas e aliadas) vitória de Esparta e enfraquecimento dos gregos; Invasão macedônica.
em Roma
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Magistratura
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e) Período Helenístico IV a I a.C.: •
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dominação macedônica – Filipe II e Alexandre Magno; cultura Helenística – fusão das características gregas com as orientais; reinos Helenísticos.
Roma Antiga Localização: Península Itálica (Lácio); Rio Tibre. •
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Periodização Romana: •
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Monarquia (753-509 a.C.); República (509 a.C.-27 a.C.); Império (27 a.C.-476).
Poder
superiores (Patrícios) inferiores (plebeus)
Divisão social: Patrícios (descendentes dos Patres, isto é, senadores); com o fim do domínio etrusco, um grupo de clãs de Patrícios assumiu o poder político, econômico e o controle religioso. Plebeus (coletividade indiferenciada): aqueles que se encontravam fora das famílias que monopolizavam o poder. Clientes: plebeus que pediam proteção/auxílio aos Patrícios; Patrono: patrício que dava proteção a plebeus. Escravos : foram fundamentais em Roma após a conquista do Mediterrâneo. •
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História Dinâmica social da Roma republicana Expansãoterritorial • •
1.a Expansão (Península Itálica V e IV a.C.)
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2.a Expansão (Mar Mediterrâneo) Marco inicial: Guerras Púnicas (Roma X Cartago) Obs.: apogeu do modo de produção escravista.
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Consequênciassociais Afluência de escravos para o trabalho agrícola. Conflitos: Patrícios X plebeus Concessões aos plebeus: Tribunato da Plebe; Lei das 12 Tábuas; Lei Licínia (acesso ao consulado); Lei Canuleia (pe rmissão para casamento com Patrícios); Lei Hortênsia – plebiscito com força de lei. Crise do Final da República: Revolta de Sertório; Revolta de Espártaco; Irmãos Graco ( Tribunos da Plebe); Mário (plebe) X Sila (patrícios); 1.o Triunvirato: Pompeu, Crasso e César: Triunfo de César; 2.o Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido: Triunfo de Otávio.
c) Império: •
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Imperador – concentra os poderes políticos, militares e religiosos em suas mãos. Alto Império I a.C. a III d.C. Apogeu: hegemonia total de Roma.
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Expansão territorial. Pax romana : prosperidade econômica,
estabilidade social, grandes obras artísticas etc. Século de Augusto. Baixo Império III d.C. a V d.C. Decadência. Século III – fim da expansão territorial romana – declínio. Crise do Século III Exército cada vez mais “bárbaro”.
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lecimento do poder do imperador; reformas econômicas (mais tributos); tetrarquia e divisão do Império Romano entre o do Ocidente e o do Oriente; Cristianismo – liberdade de culto em 313 (Edito de Milão) e religião oficial em 392 (Edito de Tessalônica). A queda do Império – o fortalecimento do poder do imperador (e do Estado também) faz com que a população viva em um regime opressivo. O povo vê o Estado como um inimigo: uma fraqueza interna que explica porque •
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Crise do escravismo. Expansão do colonato. Enfraquecimento do poder imperial. Medidas para evitar a crise: Dominato (Imperador Diocleciano) – forta-
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História
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as invasões bárbaras ocorreram sem grande oposição do povo romano. 476 – invasão dos bárbaros e queda do Império Romano do Ocidente.
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Cultura Romana •
Literatura: Ovídio, Cícero, Virgílio, Plauto e Terêncio. Arquitetura: Coliseu e Aquedutos. Religião: politeísta (influência grega): Júpiter (Zeus); Baco (Dionísio). •
Direito Romano.
A formação das estruturas medievais Crise do séc. III manifestação
Aspecto
Recrudescimento de epidemias. Migrações internas.
Fixação da população no campo (colonato).
Econômico
Recuo da mão-de-obra escrava. Queda na produção.
Colonato, tendência à autossuficiência. “Intervenção estatal”, corporações.
Monetário
Inflação.
“Dirigismoestatal”.
Político
Militarizaçãodopoder.
Institucional
Anarquia Militar. Crescente autonomia das províncias.
Cristianização do poder: primeiro Concílio Ecumênico (325). Nova capital (Constantinopla) (330).
Militar
Pressãogermânica.
Contratação de tribos bárbaras (germanização do exército romano).
Demográfico
Social Religioso Psicológico
Ruralização. Enrijecimento das hierarquias.
Fatalismo,desânimo.
Cristianismo: esperança em outra vida.
Período da História humana que abarca desde a queda do Império Romano (476) até a queda de Constantinopla (1453). Subdivisões: Alta Idade Média (sécs. V-X): formação do feudalismo; •
DivisãodoImpério:tetrarquia(284).
Êxodo urbano. Hereditariedade das funções. Fim do assistencialismo (pão e circo). Aumento da descrença. Sucesso dos cultos orientais.
História Medieval
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Estruturas pré-medievais resultante
Cristianismo: permitido (313)/ oficializado (392).
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Baixa Idade Média (sécs. XI-XV): apogeu e decadência do feudalismo.
Alta Ida de Média (sécs. V-X ) Antiguidad e Tardia IV a VII d.C. •
Invasão dos Bárbaros: ostrogodos, visigodos, vândalos, anglos, saxões, pictos, burgúndios, suevos, francos, germanos etc.
a i d é M e d a d IA :
.r J o c n ra F o ri ilá H e d ro ivl o n o d a e s a b o ci t á m e u q s e o r d a u Q
. 9 9 9 1 , e s n e il i s ra B : lo u a P o ã S . te n e id c O o d to n e m csi a n
História . o z o r d e P re d n a x e l A
• Formação dos reinos bárbaros. A Europa no século V – os reinos bárbaros . o z o r d e P re d n a x le A
Império Carolíngio durante Carlos Magno.
• Período de transição entre o mundo antigo e o medieval. • Desenvolvimento das línguas europeias neolatinas. • Ruralização e retração do comércio. • Três matrizes formadoras da Idade Média: • matriz romana – a villae romana e o Patrocínio + colonato; • matriz bárbara – comitatus e direito consuetudinário; • matriz cristã: a influência do cristianismo da Igreja Católica Apostólica Romana.
A Alta Idade Média dos impérios medievais (sécs. VIII-X) O Reino dos Francos • Cristianização dos bárbaros: o batismo de Clóvis (Dinastia Merovíngia V ao VIII d.C). • Carlos Martel: na Batalha de Poitiers (732) deteve a expansão muçulmana sobre a Europa. • Pepino, o Breve: ligações com a Igreja Católica Apostólica Romana. • Início da Dinastia Carolíngia. • Carlos Magno: • expansão territorial;
divisão administrativa do império – condados, • ducados e marcas; • Capitulares (leis escritas); • Renascimento Carolíngio (cultura); • Onda de Invasões Bárbaras (século IX) – normandos, magiares e muçulmanos; • Partilha de Verdun (843) – divisão do Império Carolíngio; • Reforma na educação.
Império Bizantino Origens: • divisão do Império Romano (Teodósio, 395 d.C.) em Império Romano do Ocidente (Roma) e Império Romano do Oriente (Constantinopla). • Destaques do Império Bizantino: • Justiniano (527-565); • consolidação do poder imperial. Busca pela reconstrução do Antigo Império Romano (conquista de territórios na Península Ibérica, na Península Itálica e no Norte da África); • centralização e controle político por parte do imperador; • Corpus Juris Civilis (Código de Justiniano). • Disputas religiosas: monofisismo, questão iconoclasta e Cisma do Oriente (1054) – surgimento da Igreja Ortodoxa Grega; • 1453: conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos (fim do Império Bizantino).
Império Islâmico • Árabe (etnia) ≠ Islâmico (religião). 11
História • Islã: submissão a Deus. • Religião fundada por Muhammad (Maomé): profeta. • Membro do clã dos coraixitas (guardiões da Caaba). • Unificou a Arábia em torno do Islã. • Islamismo: religião monoteísta.
d) Economia • Especiarias. • Comércio no Mediterrâneo (mar “fechado” aos europeus). • Ciências, arquitetura, literatura etc.
Baixa Idade Média sécs. XI a XV d.C.
a) Marcos do Islamismo • 622: Hégira (fuga de Maomé de Meca para Medina).
A Sociedade Feudal /
• Livros sagrados: Corão e Suna (comentários e interpretações ao Corão). • Poligamia. • Proibida reprodução de imagens.
Feudalismo (sécs. XI-XIII) O Feudalismo do século XI foi resultado de um processo que se iniciou no fim do império romano. Vejamos suas srcens. • Ruralização da sociedade. • Enrijecimento da hierarquia social. • Fragmentação do poder central. • Desenvolvimento das relações de dependência pessoal. • Privatização da defesa. • Clericalização da sociedade. • Transformações da mentalidade.
b) Pilares do Islã • Oração ao longo do dia (cinco vezes). • Peregrinação a Meca (uma vez na vida, caso tenha condição). • Jejum no Ramadã (mês sagrado). • Jihad: interna e externa. • Caridade “Zahat”.
c) Império Islâmico
Estruturas econômicas do Feudalismo
• Causas da expansão: • contexto de enfraquecimento dos impérios vizinhos; • busca de rotas mercantis; • expansão da fé islâmica – Oriente Médio, Índia, África e Europa (Península Ibérica). . o z ro d e P e r d n a x e l A
• Senhorio/Feudo: unidade básica de produção. • Divisão interna: manso senhorial(terras da produção para o senhor feudal);manso servil (terras de produção para o servo); terras comunais ( 30%) das terras eram comunais – pastos e bosques para as caçadas do senhor; e afortificação (morada) do senhor. • Servo: homem que está preso a terra na qual trabalha (mas por não “pertencer” a ninguém, não pode ser chamado de escravo).
Obrigações servis Censo – o servo paga uma taxa fixa por usufruto
da terra para o senhor feudal. Corveia – o servo era obrigado a trabalhar nos • Decadência: divisões internas em califados e ações campos do senhor feudal durante alguns dias por de impérios rivais (mongóis, turco-otomanos etc.).semana. Expansão Islâmica.
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História Talha – paga uma parte do que produziu para o senhor feudal. Banalidades – paga para o senhor feudal pelo uso do moinho, do forno, das ferramentas etc. Mão-morta – pagamento ao senhor para poder transmitir o lote hereditariamente. Tostão de Pedro ou Dízimo – paga uma parte da produção (geralmente 10%) para a Igreja. Taxa de justiça – por exemplo, para a realização de casamentos. • Estima-se que cerca de 50% do que o servo
• Laboratores (os camponeses) – sua função é trabalhar para si e para os outros, fazendo com que as outras ordens possam exercer suas funções sem se preocupar com a subsistência. A sociedade na Idade Média . A . S li s a r B E D S IE
O Rei
produzia acabava parando na mão do senhor feudal. Duques, condes, alto clero
Estruturas Sociais do Feudalismo • Sociedade das Três Ordens: • Oratores (os clérigos) – sua função é adorar a Deus, zelando com o lado espiritual da cristandade; • Bellatores (a nobreza guerreira) – sua função é lutar contra os inimigos, dando proteção e segurança à cristandade;
Cavaleiros, senhores, bispos, abades
Soldados, camponeses, servos A pirâmide social do feudalismo.
Evolução Demográfica da Europa na Idade Média (População aproximada em milhões de habitantes)
Ano
200
400
600
800 1000 1100 1200 1300 1400 1500
População 24,1
20,1
16,3 18,0 22,1 25,85 34,65 50,35 35,4 48,45
• Relações entre nobres e servos: obrigações servis (Corveia, Talha, Banalidades etc.). • Relações entre nobres: relações de suserania e vassalagem baseada na concessão de um feudo em troca de fidelidade selada pelo pacto feudo-vassálico .
As Cruzadas fns do séc. XI ao fm do séc. XIII. • Definição: expedições armadas com justificativa religiosa (expedições da cruz, daí o nome cruzadas) em territórios cristãos (Bizâncio/Al-
. rio á il H ., JR O C N A R F (
:i a d é M e d a Id A
o d to n e m i c s a n
: lo u a P o ã S . e t n e d i c O
) 6 8 9 1 , e s n e i ils ra B
bigenses) ou não- cristãos (Oriente Médio). • Motivações: • contexto de expansão demográfica – aumento da nobreza secundogênita; • tentativa de obter terras; • interesses da monarquia; • justificativa mística e religiosa. Interesse dos reis, que poderiam se beneficiar das cruzadas para a centralização política ao adquirirem a função de dirigir os combates de seus vassalos e dos vassalos de seus vassalos além de figurarem como líderes frente à população de sua região.
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História para persegui-los.
Sequências de Cruzadas
Cruzadas para o Oriente Médio
Renascimento urbano-comercial
• Oito expedições oficiais ao Oriente Médio, do fim do século XI ao término do XIII. • Busca pela “Terra Santa” (Jerusalém). • “Deus o quer”. • Principais cruzadas para o Oriente: • Primeira Cruzada (1096-1099): conquista de Jerusalém; • Terceira Cruzada (1189-1192): perda de Je-
• Alta Idade Média: retração das atividades comerciais. • Fechamento do Mediterrâneo ao comércio cristão (domínio muçulmano). • Baixa Idade Média: retomada das atividades comerciais. • Feiras medievais. • Centros comerciais medievais: sul da Europa
rusalém; • Quarta Cruzada (1202-1204): ataque a Constantinopla.
(cidades italianas) e norte da Europa (cidades alemãs – Hansa Teutônica). Cidades medievais. Burgo (cidade protegida por uma muralha). Corporações de ofício: organizações de artesãos responsáveis pela produção nas cidades. Mestre – companheiro/jornaleiro – aprendiz
Mapa das zonas de atuação das cruzadas N
O
L
Paris S
Compostela Toledo
Gênova Toulouse
Veneza
Roma
Constantinopla
. o z o r d e P re d n a x le A
• • • •
A crise do século XIV • Crise geral do feudalismo.
Fatores da crise: Jerusalém Drag Nach Osten
Cruzada Albigense
Reconquista Ibérica
Cruzadas Orientais
Cruzadas no Ocidente • Reconquista da Península Ibérica: expulsão dos muçulmanos da atual região de Espanha e Portugal. • Drang nach Osten (marcha para o Leste): movimento germânico de expansão da cristandade para a Europa Oriental eslava – e, portanto, pagã. Realizada entre os séculos XI e XIII, visava uma conquista de terras e áreas de comércio – legitimada como uma expansão da fé católica. • Cruzada Albigense : cruzada contra cristãos não-católicos, hereges e católicos opostos à política do Papa. • Albigenses ou cátaros: heréticos do século XIII. • Tribunal do Santo Ofício (Inquisição): criado 14
• alterações climáticas e mudança das condições de plantio; • • • • •
hábitos de higiene precários; guerras; fome e peste; abusiva exploração feudal; revoltas camponesas e urbanas ( jacqueries).
História Moderna Período da História humana que abarca desde a queda de Constantinopla (1453) até a eclosão da Revolução Francesa (1789).
Renascimento cultural séc. XIV ao XVI • Movimento cultural do início da Idade Mo-
História derna. • Ruptura com pensamento medieval (teocentrismo). • Itália, Inglaterra, França, Alemanha, Países Baixos, ”Espanha e Portugal”.
Características do Renascimento: • • • • •
Humanismo; Antropocentrismo; Individualismo; Racionalismo; Naturalismo;
Hedonismo; Cientificismo; Empirismo; Experimentalismo; Inspiração na cultura clássica (greco-r omana).
• • • • •
a) Itália: início do Renascimento • Desenvolvimento do comércio e das cidades. • Contato com árabes e bizantinos (retomada das obras clássicas “perdidas” na Idade Média). • Visão de “herdeiros” do Império Romano.
• Mecenato. Fases do Renascimento Italiano Trecento (século XIV)
Arte de transição, surgimento de temas laicos ou antropocentrismo.
Dante: A Divina Comédia. Petrarca: Lírica do Cancioneiro. Boccaccio: Decameron.
Quatrocento (século X V)
Pintura a óleo Florença Família Médici(mecenato) Masaccio: A Expulsão de Adão e Eva do Paraíso. Botticelli: Nascimento de Vênus. Leonardo Da Vinci: Gioconda.
. o c li b ú p io ín m o D
Giotto: A Lamentação.
. o c li b ú p io ín m o D
Leonardo Da Vinci: Gioconda.
b) Ultimo estágio do Renascimento Cultural: • decadência comercial das cidades italianas (quebra do monopólio na venda das especiarias); • perseguições religiosas no contexto da Contrarreforma Católica.
c) Renascimento Cultural fora da Itália: • Inglaterra: • Thomas Morus: Utopia;
Cinquecento (século X VI)
Consolidação Roma Papado (mecenato) Ariosto: Orlando Furioso. Torquato Tasso: Jerusalém Libertada. Nicolau Maquiavel: O Príncipe. Rafael: Escola de Atenas. Michelângelo: Moisés e afrescos da Capela Sistina. . o c li b ú p io ín m o D
Michelangelo: Davi.
• William Shakespeare:Hamlet. • França: • Montaigne: Ensaios; • Rabelais: Gargântua e Pantagruel. • Portugal: • Camões: Os Lusíadas. • Espanha: • Cervantes: Dom Quixote. • Países Baixos (Holanda e Bélgica): 15
História • Hieronymus Bosh: Jardins das Delícias – Pieter Brueghel: O Alquimista. • Erasmo de Roterdam:Elogio da Loucura. Alemanha: • Albrecht Dürer: Natividade.
O desenvolvimento científco na Europa • Copérnico: teoria heliocêntrica. • Johanes Kepler: teoria das órbitas elípticas dos planetas. • Galileu Galilei: defesa da teoria heliocêntrica. • André Vesálio: contribuições no campo da anatomia. • Miguel Servet e William Harvey: descobrimento dos mecanismos de circulação sanguínea. • Giordano Bruno: a Terra não é o centro do universo.
Reformas religiosas • Movimentos religiosos que romperam com a unidade da Igreja Católica na Europa a partir do século XVI. • Centros irradiadores: Alemanha, Cantões Suíços e Inglaterra.
Causas:
busca pela salvação; corrupção do clero; venda de indulgências; venda de relíquias sagradas; fortalecimento da burguesia (Igreja Católica condenava os lucros); • fortalecimento do poder real (Absolutismo); • precursores: Wycliffe e Huss. • • • • •
Luteranismo (Alemanha) • Martinho Lutero: monge agostiniano. • Crítica doutrinal à Igreja Católica. 95 teses (1517). • pela Igreja Católica. • Excomungado • Princípios do luteranismo:
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• Salvação pela fé; • Livre interpretação da Bíblia; • Sacerdócio Universal. • Apoio dos nobres alemães. • Apoio de camponeses (também interessados em terras e no fim dos impostos feudais) – sem reconhecimento de Lutero. Exemplo: os anabatistas de Thomas Münzer. • Fim dos conflitos religiosos: – Paz de Augsburgo (1555).
Calvinismo (Cantões Suíços)
• Zwinglio (precursor). • João Calvino (líder). • Doutrina da Predestinação: Deus escolhe os que viverão ao seu lado. Ética do trabalho. • Apoio da burguesia. p • Valorização do trabalho, do lucro e da oupança.
Anglicanismo (Inglaterr a) • Atrito entre o rei da Inglaterra (Henrique VIII) e o papa. • Ruptura: Ato de Supremacia. • Terras da Igreja confiscadas. • Fortalecimento do poder do rei.
Contrarreforma Católica • Concílio de Trento (1545-1563): • reafirmação dos dogmas; • criação de seminários; • criação do Index (índice dos livros proibidos); • reativação dos Tribunais do Santo Ofício (Concílio de Verona, século XII); • jesuítas (Companhia de Jesus) catequização na América.
Absolutismo Regime político no qual os monarcas concen• tram o poder político durante a Idade Moderna (sécs. XV-XVIII).
História •
Contexto: nobreza em decadência X burguesia em ascendência.
Características •
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Centralização política. Unificaçãopolítico-administrativa. Unificação dos sistemas de pesos e de medidas. Unificação monetária. Justiça real (o rei exerce o poder de fato e de direito divino). Impostos reais. O desenvolvimento desses fatores leva ao Estado Absolutista que concentra os poderes nas mãos do rei.
Natureza do Estado Absolutista •
Centralização do poder no rei.
Monarquias Nacionais Absolutistas: França e Inglaterra a) França Dinastia Valois •
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Dinastia Bourbon: •
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a) Justicativas para o poder absoluto dos reis •
Teoria do Direito Divino dos Reis: Jean Bodin; Jacques Bossuet (Política Tirada das Sagradas Escrituras). Teoria do Contrato Social: Hugo Grotius; Thomas Hobbes (O Leviatã): “o homem é o lobo do homem”; Nicolau Maquiavel (O Príncipe): separação entre ética e política; contrário à moral cristã medieval; “os fins justificam os meios” – a Razão de Estado. •
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Católicos X Huguenotes (calvinistas franceses). Noite de São Bartolomeu (1572): massacre de huguenotes.
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Henrique IV (“Paris bem vale uma missa”). Édito de Nantes – liberdade de culto aos protestantes. Luís XIII (1610-1643). Cardeal Richelieu (1624-1642). Guerra dos Trinta Anos (1618- 1648). França (Bourbons) X Sacro Império + Espanha (Habsburgos). Fim da guerra – Paz de Vestfália – vitória francesa. Luís XIV (1643-1715): . co li b ú p o i n í m o D
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b) Formação de alguns Estados Nacionais •
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Portugal (revolução de Avis). Espanha (Guerra da Reconquista). França (Guerra dos Cem Anos). Inglaterra (Guerra das Duas Rosas). Estados Alemães (desenvolvimento dos principados – descentralização). Luís XIV, o Rei-Sol.
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História apogeu do Absolutismo francês; “Rei-Sol” / “O Estado sou eu”; Cardeal Mazzarino – combate às Frondas (rebeliões dos nobres contra o rei); Ministro Colbert – incentivo às manufaturas de luxo; Palácio de Versalhes; Edito de Fontenebleau – volta a perseguição religiosa. Luís XV (1715-1774): derrota na Guerra dos Sete Anos (17561763). Luís XVI (1774-1792): Guerra de Independência dos EUA (17761783); aumento de gastos (pré-RevoluçãoFrancesa). •
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b) Inglaterra •
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Guerra dos Cem Anos. Guerra das Duas Rosas (1455-1485): formação da dinastia dos Tudor (1485-1603). Henrique VIII: criação do Anglicanismo. Maria I (1553-1558): volta do catolicismo e perseguições religiosas. Elizabeth I (1558-1603): auge econômico; volta do anglicanismo; Colonização da América (Virgínia); Apoio aos piratas (Francis Drake); Vitória sobre a “Invencível Armada” espanhola (1588); Força no comércio e nas atividades burguesas e navais. •
Tipos de mercantilismo Espanha – Metalismo. Inglaterra – Comercialismo. França – Colbertismo. Estados Alemães – Cameralismo.
Grandes Navegações Contexto: crise do século XIV; necessidade de terras e de mercados; busca por novas rotas comerciais; aperfeiçoamento das técnicas de navegação; formação dos Estados Nacionais. •
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Pioneirismo português •
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Mercantilismo •
Conjunto de doutrinas e práticas econômicas de caráter intervencionista adotadas pelos Estados Nacionais europeus no contexto da transição do Feudalismo ao Capitalismo.
Características •
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Metalismo. Balança comercial favorável.
Intervencionismo estatal. Política demográfica favorável. Violento combate ao ócio. Incentivo à produção manufatureira. Incentivo à construção naval. Exploração colonial – colonialismo. Formação das Companhias Privilegiadas de Comércio.
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Formação precoce do Estado Nacional: Revolução de Avis (1383-1385). Formação de uma forte burguesia mercantil litorânea. Posição geográfica favorável. Experiência náutica – “escola de Sagres”.
Consequências: •
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divisão do mundo entre Portugal e Espanha; Bula Intercoetera (1493); Tratado de Tordesilhas (1494); Revolução Comercial; deslocamento do eixo econômico (do Mediterrâneo para o Atlântico); comércio internacional; incorporação da América; fim do monopólio italiano das especiarias; acúmulo de metais – “revolução dos preços”;
História •
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acumulação primitiva de capitais; fortalecimento dos Estados Nacionais; tráfico de escravos África–América; extermínio de tribos indígenas americanas; “europeização” das áreas conquistadas.
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Sistema Colonial
Casa de Contratacão (1503 – Sevilha → 1680 – Cádiz); controle da exploração colonial; Real e Supremo Conselho das Índias (1511 – Sevilha); nomeação dos funcionários coloniais, tutela sobre os índios.
Organização econômica
a) Pacto colonial
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Metrópole
Sistemas de organização da mão-de-obra: mita (trabalho compulsório); encomienda (“troca”). Monopólio (sistemas de portos únicos). Impostos e contribuições forçadas (quinto). •
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produtos manufaturados;
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artigos necessários à produção colonial.
matérias-primas e artigos tropicais;
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metais preciosos.
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Sociedade, cultura e religião: Colônia
b) Tipos de colônia •
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Exploração. Povoamento/enraizamento.
América de Coloniz ação Espanhola Fases: •
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saque inicial (séc. XVI)- conquista; mineração; latifúndios.
Organização política: •
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fase inicial – adelantados - permissão da coroa para explorar, conquistar e povoar terras (cobiça e desmandos); necessidade de efetivar a posse e o domínio nas possessões coloniais; meados do século XVI – criação de vice-reinados e capitanias gerais; formação dasaudiências (função fiscalizadora – ouvidores e vice-rei); administração municipal (cabildos – alcaides e regidores); órgãos metropolitanos: Casa de la Contratación, Real y Supremo Consejo de Indias;
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sociedade estamental e aristocrática; escravos e índios – sustentáculos da empresa colonizadora; mestiços; criollos (proprietários de terras e de minas, profissionais liberais, intelectuais); chapetones (espanhóis nomeados como altos funcionários ou comerciantes privilegiados) – classe dominante; revolta de Tupac Amaru (1780) – Peru; papel relevante da Igreja na colonização; Bartolomé de las Casas – denúncia ao massacre indígena; instalação das universidades (colégios mal-aparelhados controlados pela Igreja); avanço técnico não-uniforme (mais desenvolvidos – México e Peru); barroco mesclado com contribuições indígenas.
Revoluções inglesas (1640 e 1688) Contexto •
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Superação em definitivo do absolutismo na Inglaterra. Liberação de mão-de-obra; transformações das antigas corporações. 19
História
Sociedade pré-Revolução: •
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aristocracia (pares) – grande proprietária de terras, debilitada com as transformações do período de transição; pequena e média nobreza rural ( gentry), principal beneficiária dos cercamentos, com mentalidade burguesa; classe média rural ( yeomen) – granjeiros, pequenos proprietários, lavradores, arrendatários; camponeses; burguesia urbana – necessidade de abertura para o lucro, para a prosperidade e para a ascensão política; mudanças no fabrico das manufaturas e na organização dos artesãos.
c) A República de Cromwell ou República Puritana (1649-1658): •
. o lic b ú p o i ín m o D
Periodização: •
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revolta dos escoceses contra a imposição religiosa e oposição ao “Ship Money”; convocação do Parlamento ( Short Parlament); execução dos ministros Laud e Strafford; dissolução do Parlamento e convocação de outro (Long Parlament).
ascensão de Cromwell ao poder (Lorde Protetor dos Ingleses);
Oliver Cromwell. •
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julgamento e execução de Carlos I; eliminação dos elementos radicais - levellers e diggers; Atos de Navegação (1651); secularização dos bens da Igreja.
d) A Restauração Monárquica (1660-1688): a) A Grande Rebelião (1640-1642): aspirações dagentry e da burguesia: •
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revolta do Parlamento contra a monarquia dos Stuart (Carlos I); disputa pela supremacia do poder político; Tentativa de prisão dos líderes da rebelião contra o Rei; revolta na Irlanda Católica.
b) A Guerra Civil (164 2-1648):
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acirramento do conflito rei – Parlamento (razões políticas, religiosas e ideológicas); relação monarquia e religião, visando aumen-
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tar o poder real; o New Model Army de Oliver Cromwell.
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preocupação do Parlamento com os “excessos” da Revolução; restauração da Monarquia Stuart – Carlos II (1660-1685) e Jaime II (1685-1688); tentativa da burguesia e da gentry de sacralizar a nova ordem social e de eliminar de vez as reivindicações sociais e democráticas das classes inferiores.
e) A Revolução Gloriosa (1688-1689): •
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tentativa de restauração dos poderes do regime absolutista e de reforço do conteúdo católico da religião anglicana; deposição de Jaime II – instalação do regime parlamentarista na Inglaterra e ascensão de Guilherme de Orange ao poder.
História
Declaração de Direitos (1689)
naturais ao Estado que deve tratar de protegê-los.
Bill of Rights: rei subordinado ao Parlamento: eliminação da censura política; c) Voltaire – François-Marie Arouet ( Cartas direito exclusivo do Parlamento em estabelecer Filosócas ou Cartas sobre os Ingleses , 1734) impostos; . o cil o recrutamento e a manutenção do exército sob ú mente seriam admitidos com a aprovação do Parp o i n í lamento; m o D direitos e deveres do homem – o homem é um ser natural, tem direitos iguais, não se fala de cidadão; Ato de tolerância. •
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Iluminismo e Economia Política Iluminismo, Ilustração, Época das Luzes: •
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século XVII – Revolução Científica (Galileu, Newton, Leibniz e Descartes); crítica ao Antigo Regime, defesa da razão e da liberdade – séc. XVIII; a Enciclopédia de Diderot e D’Alembert; Razão e Natureza: as “leis naturais”; crença na razão e no progresso do homem – ideal é a sociedade que visa a felicidade do homem (função do Estado); Deísmo: condenação da Igreja; Ateísmo: Helvetius e Holbach; liberdade e igualdade civil; racionalismo X misticismo, ocultismo, irracionalismo, sobrenatural.
Voltaire. •
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d) Jean-Jacques Rousseau (Contrato Social ou Princípios do Direito Político , 1762) •
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Os pensadores iluministas
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a) René Descartes (Discurso do Método, 1637)
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Racionalismo: contra os sentidos, pró-razão.
b) John Locke ( Dois Tratados de Governo, 1690) •
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Teoria de formação do Estado. Crítico de Hobbes. Estado de natureza: sem lutas e anarquias, prépolítico, mas não pré-social; direitos naturais (vida, liberdade e propriedade). Contrato social: entrega de partes dos direitos
Crítica às instituições políticas do Antigo Regime. Ponto de vista aristocrático, combate ao fanatismo clerical.
O homem naturalmente bom foi corrompido pela sociedade e pela civilização. Da propriedade nasceram os males. “Os homens são maus... mas o homem é naturalmente bom.”. Teoria de Formação do Estado. Estado de natureza: homem bom; direitos naturais. Contrato social: o homem abre mão de suas vontades individuais para defender a vontade de todos.
e) Montesquieu – Charles Louis de Secondat •
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Crítica às instituições e aos costumes de seu tempo (Cartas Persas, 1721). Divisão de poderes: governo fundado na lei (Do Espírito das Leis, 1748). Classificação dos governos: despóticos, monárquicos e republicanos (repúblicas aristocráticas 21
História e democráticas): relação entre condições psicológicas do povo (sentimento) e a forma de governo adotada (soberania).
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Economia •
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Os fisiocratas ou agrarianistas. Leis naturais da economia. Fonte de riqueza: agricultura, natureza; comércio e indústria são estéreis (circulação e transformação). François Quesnay (Tableu Économique, 1758): organismo econômico, “fluxo circular dos bens” (precursor do liberalismo). Gournay: Laissez-faire , laissez-passer liberdade de iniciativa empresarial interna e livre comércio internacional. Economia Política Clássica – o liberalismo econômico. Liberdade de mercado. Individualismo econômico. Livre concorrência e livreiniciativa. Liberdade de contrato. Propriedade privada.
Os pensadores econômicos clássicos a) Adam Smith ( Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações , 1776): •
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leis naturais explicativas dos fenômenos econômicos; trabalho – fonte única de riqueza (trabalho ajudado pelo capital: atividade produtiva); divisão social do trabalho e consequências na produtividade; conceitos de divisão internacional de trabalho; Lei da Oferta e da Procura; Lei da População.
b) Thomas Malthus ( Ensaio sobre os Princípios de População que Afetam o Desenvolvimento da Sociedade , 1798): •
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“o pessimista da Escola Clássica”; desequilíbrio entre produção (P.A.) e população (P.G.);
“austeridade moral” – “restrição moral voluntária”; salários devem ser baixos; oposição à construção de moradia para trabalhadores “para benefício dos trabalhadores”.
c) David Ricardo ( Princípios de Economia Política e Tributação , 1817): •
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teoria da renda agrária; teoria do valor-trabalho; teoria do salário, ou “lei férrea dos salários” – salários devem manter-se baixos para não aumentar a oferta de mão-de-obra; preços dos produtos devem ser altos.
Independência das 13 Colônias (1776) Colonização: •
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1607 – fundação da colônia de Virgínia; Colônias do Norte; Colônias do Centro; Colônias do Sul. A S 13 COLÔNIAS . ai f ra g o t rC a cai t á m eT
História Colônias do Norte •
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Refugiados políticos e religiosos. Condições geoclimáticas semelhantes às da Europa.
Colônias do Sul •
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Agricultura de subsistência – policultura.
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Ingleses interessados na exploração colonial.
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Condições geoclimáticas favoráveis à exploração agrícola.
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Sistema de plantation – unidades latifundiárias monocultoras voltadas para a exportação.
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Mão-de-obra assalariada (Indentured Servants – “servos por contrato”). Desenvolvimento de manufaturas.
Maior diversidade social.
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Mão-de-obra escrava.
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Desenvolvimento da agricultura (anil, arroz, algodão).
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Latifundiários, escravos e poucos assalariados.
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Política de Negligência Salutar no Norte •
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self government; Os triângulos comerciais.
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. .A S l si a r B E D S IE
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Os triângulos comerciais.
O processo de independência: •
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divergências de interesses entre a sociedade colonial e a elite metropolitana; meados do século XVIII – maturidade econômica colonial (concorrência dos artigos do Norte
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com os produtos ingleses); Guerra dos Sete Anos entre França e Inglaterra (1756-1763); experiência militar para os colonos; austeridade fiscal sobre as Colônias (George Greenville); Lei do Açúcar (1764); Lei da Moeda (1764); Lei do Selo (1765); “não à taxação sem representação”; Atos Townshend (1767) – Charles Townshend; Junta Alfandegária; impostos sobre mercadorias importadas; Lei do Chá (1773) – objetivos de benefício à Companhia das Índias Orientais; Boston Tea Party; Leis Intoleráveis (1774); interdição do porto até ressarcimento – pagamento de indenização; ações que privilegiavam os ingleses; aquartelamento de tropas em Boston; I Congresso Continental da Filadélfia (1774); Panfleto de Paine (Bom Senso); II Congresso Continental da Filadélfia separatista; 04/07/1776: Declaração de Independência aludindo aos Direitos dos homens: “Consideramos as seguintes verdades evidentes por si mesmas, a saber, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”; Primeira Guerra de Independência (1776-1783). França, Espanha, EUA X Inglaterra. Tratado de Versalhes (1783) – cessão de territórios ingleses à França e à Espanha; reconhecimento dos EUA como país independente. Primeira ampliação territorial dos EUA. 1787 – Constituição Americana: •
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República presidencialista (mandato de quatro anos); Congresso bicameral (Senado e Câmara dos Deputados). 23
História
História Contemporânea Período da História que abarca desde a eclosão da Revolução Francesa (1789) até os dias atuais.
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Revolução Francesa (1789-1799) Periodização: •
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Assembleia Nacional (1789-1792); Convenção Nacional (1792-1795); Diretório (1795-1799); Era Napoleônica (1799-1815).
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Características: caráter antifeudal e burguês; superação dos entraves feudais e absolutistas que impediam a consolidação do capitalismo no país; contrarrevolução externamente estimulada pela nobreza emigrada e monarcas estrangeiros e internamente estimulada pela aristocracia; participação popular mais intensa nos períodos de maior ameaça à revolução; França pré-revolucionária: sociedade dividida em •
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Etapas da Revolução a) Revolta dos Notáveis ( 1787-1789): •
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três estados ou ordens Alto Clero 130000 1. o Estado Baixo Espada Nobreza 140000 2. o Estado Toga Burguesia 250000 Artesãos 2500000 3.o Estado Camponeses 22 000 000 •
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contradições entre o grau de desenvolvimento das forças produtivas e a permanência de relações sociais de produção predominantemente feudais; práticas mercantilistas; crescimento populacional e crescimento das atividades comerciais; crise no campo – fome; difusão de novas ideias – Iluminismo;
déficit público crônico e caos financeiro da França agravado por guerras (Guerra dos Sete Anos, Guerra de Independência das Treze Colônias); aumento dos impostos com objetivos de resolver a crise – excessiva carga tributária sobre o Terceiro Estado; burguesia excluída do poder político; insatisfação dos camponeses em arcar com as taxas feudais; abertura em 1786 do comércio francês à Inglaterra; péssima colheita de 1788/1789 – fome; inverno rigoroso de 1789; miséria das massas populares urbanas.
fevereiro de 1787 – convocação da Assembleia dos Notáveis (clero e nobreza) visando cobrar impostos dos notáveis – gera insatisfação; convocação da Assembleia dos Estados Gerais (são eleitos 291 deputados do clero, 270 da nobreza e 610 do Terceiro Estado, dos quais a maioria é burguesa). Voto por estado revoltao 3. Estado.
b) Revolta do Terceiro Estado (1789): •
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reunião dos Estados Gerais em Versalhes; exigência, por parte do 3.o Estado, de voto individual; oposição dos notáveis e do rei Luís XVI; 3.o Estado sai dos Estados Gerais e forma uma Assembleia paralela; falta de alimentos, revoltas camponesas e urbanas; rumores de conspiração da nobreza e realeza– tropas em Paris. 14/07/1789 – tomada da Bastilha.
c) Assembleia Nacional (1789-1792): •
Constituição de 1791: monarquia constitucional hereditária – rei (Poder Executivo), Assembleia (Poder Legislativo); voto censitário; supressão da ordem feudal; igualdade civil;
História •
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tentativa de fuga e prisão de Luís XVI; exílio da nobreza, do clero e de alguns setores da burguesia; temor das monarquias absolutistas da Europa; guerra contra a Áustria e a Prússia (início da contrarrevolução, arquitetada pelo rei e pela aristocracia); o exército revolucionário vence os invasores austro-prussianos – início da Convenção; agravamento da crise econômica; eclosão de inúmeras revoltas nos campos; temor do clero, da nobreza e de setores da burguesia; abolição dos privilégios feudais; Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (liberdade, igualdade, inviolabilidade, direito de resistir à opressão); marcha da “Comuna” para obrigar Luís XVI a assinar as medidas; confisco dos bens do clero; Constituição Civil do Clero.
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e) Diretório (1795-1799): •
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d) Convenção Nacional (1792-1795): •
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marcada pelo aumento das pressões populares e pelo radicalismo das posições políticas; decreto do fim da monarquia e proclamação da República; Girondinos (alta burguesia – república burguesa, revolução moderada) e Jacobinos/Montanheses (pequena burguesia e camadas pobres sans-culottes – anseio de maior participação política e poder econômico para as classes menos favorecidas); a República Girondina(de setembro de 1792 a junho de 1793); guerras externas, crise econômica; pressão dos sans-culottes; Luís XVI guilhotinado; a República Jacobina (de junho de 1793 a julho de 1794); Robespierre (“governo revolucionário até a paz”);
implantação do Terror; Tribunal Revolucionário; nova Constituição (1793) –sufrágio universal; abolição da escravidão nas colônias; lei do maximum; ensino público gratuito; confisco dos bens dos emigrados; reforma agrária; organização política (Legislativo – Convenção Nacional; Executivo – Comitê de Salvação Pública); eliminação das tentativas de contrarrevolução interna e nova fase da guerra externa; exército revolucionário e popular; deposição de Robespierre pelos girondinos (medo da radicalização do processo) – golpe do 9 do Termidor; abolição das medidas jacobinas.
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retorno girondino; instabilidade política interna; nova Constituição (1795); Conspiração dos Iguais – Gracco Babeuf (1796): Poder Executivo (Diretório dos cinco), Poder Legislativo bicameral; continuação da guerra externa – disseminação das ideias revolucionárias; agravamento da crise econômica e das tensões sociais; Golpe do 18 do Brumário– ascensão de Napoleão ao poder: consolidação dos ideais burgueses da revolução, repressão das ideologias populares e difusão dos ideais er volucionários na Europa.
Ideologias e mentalidades na Revolução Francesa: •
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sans-culottes – proletariado urbano, artesãos,
pequenos lojistas e pequenos proprietários. exigências – leis de máximo; soberania popular; “liberdade, igualdade e fraternidade” (em seus sentidos mais amplos); democracia; não à lei 25
História
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agrária “ninguém deve ter mais de uma oficina ou de uma loja”; educação gratuita; pão barato e democracia direta. “Momento” revolucionário: República Jacobina (1793-1794) – tensões entre jacobinos e sans-culottes – fim do jacobinismo; revoltas no governo termidoriano; golpe definitivo contra os sans-culottes – 9 Termidor; jacobinismo – terror, “a revolução a qualquer custo”, participação dos sans-culottes, ideais republicanos, a necessidade de difundir a revolução; revolução camponesa (1789-1793): fim dos privilégios feudais. alta burguesia – “liberdade, igualdade, fraternidade” (dentro de certos limites – liberdade de mercado, igualdade de direitos entre a nobreza e a classe burguesa, imposição de qualquer regime para controlar a revolução), uso das massas camponesas e urbanas contra o poder monárquico, controle militar do processo revolucionário; Conspiração dos Iguais (1796–1797) – Gracco Babeuf – primeira tentativa de amenizar a miséria do povo com uma revolta visando a
Período napoleônico (1799-1815) . o cil b ú p o i n í m o D
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Napoleão. •
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igualdade social.
Principais consequências da Revolução Francesa: •
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inspiração a todos os movimentos liberais e nacionalistas do século XIX; fim do feudalismo europeu ocidental e ruptura com o absolutismo; ascensão econômica (ainda maior) e política da burguesia; mudança do mapa europeu; independências das colônias latino-americanas; mudança na mentalidade universal; abertura do caminho à revolução industrial em toda a Europa.
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Período de consolidação dos ideais liberais da burguesia e da difusão dos ideais revolucionários pela Europa. Centralização do poder. Consulado (1799-1802). Consulado Vitalício (1802-1804). Império (1804-1814/1815). Fatores: guerras, miséria, levantes das massas, crise financeira. Medidas – Consulado: voto censitário, três cônsules, código napoleônico, guerras, Banco de França, arrecadação de impostos, ensino a cargo do Estado, formação de universidades, Código Civil, paz com a Igreja Católica. Medidas – Império: despotismo, supressão das Assembleias, censura, prisões, privilégios da burguesia, Código Comercial e Código Penal. Crescimento econômico da França. Paz de Amiens – 1802. Guerra contra a Inglaterra.
História •
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1806: Decreto de Berlim – Bloqueio Continental. Campanha da Rússia (1812). Ascensão de Luís XVIII ao poder na França – “restauração do absolutismo”, exílio de Napoleão (1814). Governo dos 100 Dias (1815) – retorno de Napoleão e derrota em Waterloo – exílio em Santa Helena. nova restauração de Luís XVIII. O Congresso de Viena (1815): princípio da
Revoluções de 1848 (Primavera dos Povos) •
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caráter liberal, nacionalista, democrático e socialista. Europa: péssimas colheitas entre 1846 a 1848 – alta dos preços; piora da situação das classes inferiores; crise econômica por volta de 1848 – Itália e Irlanda: crise mais agrária; Inglaterra, França e Estados Alemães, industrial e agrária; difusão das ideias socialistas; na França opositores de Luís Filipe exigem: reforma eleitoral e parlamentar – não-atendidas – início das jornadas de fevereiro. Abdicação e exílio de Luís Filipe e proclamação da Segunda República Francesa (1848-1852); criação das oficinas nacionais (ateliês) e posterior fechamento (revoltas e tentativa de revolução dentro da revolução – massacre de Cavaignac, o “carniceiro”) – nova Constituição e eleição presidencial em novembro (Luís Bonaparte); 1851 – golpe político/1852 – início do Segundo Império (1852–1870) – ditadura, modernização e desenvolvimento econômico, liberdade de impr ensa (1868); •
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“legitimidade” de terras na Eu-a ropa, tentativa –deredistribuição retorno do mapa europeu seu estado em 1792. A Santa Aliança (inicialmente Áustria, Prússia e Rússia) – instrumento político-ideoló gico-militar do absolutismo europeu co ntra as revoluções liberais.
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Europa no século XIX •
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Queda de Napoleão em Waterloo (1815) – restauração dos Bourbons – Luís XVIII. Governo Luís XVIII (1815-1824): ”retorno do absolutismo”, voto censitário, tentativa de eliminação das conquistas liberais. Governo Carlos X (1824-1830): “restabelecimento” do Antigo Regime, restauração dos privilégios do clero e da nobreza; oposição dos liberais e da imprensa.
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Revoluções de 1830 •
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Caráter liberal, antiabsolutista, nacionalista. França: “jornadas gloriosas” de julho (barricadas) – fuga de Carlos X. Ascensão de Luís Filipe (o Rei Burguês ou Rei das Barricadas): definitiva superação do Absolutismo na França; fortalecimento do Legislativo; abolição da censura; manutenção do caráter censitário das eleições. Repercussões na Europa: independência da Bélgica em relação à Holanda e da Grécia frente ao Império Otomano; movimentos nacionalistas na Alemanha, Itália e Polônia.
Guerra da Crimeia (1854-1856), intervenções na unificação italiana, expedição no México, Guerra Franco-Prussiana (1870); repercussões na Europa: Estados Italianos (Constituições impostas aos reis); Estados Alemães (levante liberal); Áustria (revoltas das nacionalidades).
Unicações tardias Unificação italiana •
Em torno do Piemonte-Sardenha (rei Vítor Emanuel II).
Unificação alemã •
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Guerra contra a Áustria.
Em torno do reino da Prússia (rei Guilherme I). Guerra contra a Dinamarca, a Áustria e a França.
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História Unificação italiana •
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Mapa da Unificação Italiana
Unificação alemã
Importância do ministro Benso de Cavour. Completa em janeiro de 1871 com a transferência da capital para Roma.
Importância do chanceler Otto von Bismarck. Completa em janeiro de 1871 com o fim da Guerra Franco-Prussiana.
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Questões não resolvidas (províncias irredentas do Tirol e do Trentino, Questão Romana).
Savóia (A França em 1869)
França
Questões não resolvidas (humilhação francesa – AlsáciaLorena, indenização).
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Lombardia Milão
Turim Piemonte
(Anexado da Áustria em 1866) VENÉCIA Veneza
Parma Bolonha Modena
Gênova
NICE (A França em 1860)
. .A S l si a r B E D S IE
Império Austríaco
Suíça
Florença Pisa TOSCANA Elba
Córsega (França)
Império Otomano
Romanha
Estados Pontifícios
Mar Adriático
Roma
Nápoles
Sardenha Mar Tirreno
Mapa da Unificação Alemã
. .A S l si ra B E D S IE
SUÉCIA
DINAMARCA
Mar Báltico
SCHLESWIG
Mar do Norte
HOLSTEIN OLDEMBURGO
Lipsia Weimar SAXÔNIA
Colônia
BÉLGICA
Bonn Província do Reno LUXEMBURGO
POLÔNIA
Sadowa
BOÊMIA WÜRTTENBERG Stuttgart
BADEN
Nuremberg
EUA no século XIX
MORÁVIA
BAVÁRIA
Características gerais:
Munique
IMPÉRIO AUSTRÍACO SUÍÇA
N
O
• L
FRANÇA ITÁLIA
S
Prússia antes de 1866 Conquistado na Guerra Austro-Prussiana (1866) Territórios Austríacos excluídos da Confederação Germânica (1867) Unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1867) Estados do Sul unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1871) Ganho pela Prússia após a Guerra Franco-Prussiana (1871) Maiores Batalhas
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28
L
Reino do Piemonte-Sardenha até 1859 Conquistado em 1859 Conquistado em 1860 Anexados em 1866 e 1870 (Ao Reino da Itália) Principais Batalhas
IMPÉRIO RUSSO
Vestfália
PRÚSSIA
N
O
PRÚSSIA Berlim
ALSÁCIA
Reino das Duas Sicílias
S
HANÔVER
LORENA
Palermo
MECKLEMBURGO
HOLANDA
Sedan
Mar Mediterrâneo
após a Independência – embrião dos Partidos Republicano (unitarista) eDemocrata (federalista); crescimento demográfico (imigração e conquistas); início da expansão territorial (interior e exterior); Segunda Guerra de Independência (1812-1814) – Paz Eterna de Gand; 1823 – surgimento da Doutrina Monroe; início da marcha para Oeste (“Destino Manifesto”).
História
Expansão territorial •
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1803: compra da Louisiana da França. 1819: compra da Flórida da Espanha. 1836: República da Estrela Solitária (independência do Texas) e admissão nos EUA em 1845. 1848: Guerra contra o México e assinatura do Tratado de Guadalupe-Hidalgo: Califórnia, Novo México, Utah, Arizona, Nevada e Colorado. 1867: compra do Alasca.
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Norte industrializado e progressista; a favor de altas tarifas protecionistas; interesses na eliminação da escravidão; a favor do centralismo (Republicano). •
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1862: Homestead Act.
Guerra de Secessão (1861-1865)
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Sul •
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em 1860: estopim da Guerra Civil. Declaração de Secessão da Carolina do Sul seguida da formação dos 13 Estados Confederados da América (em Secessão). Vantagens do Norte: industrializado, com ampla rede ferroviária, maior contingente populacional, maior poder bélico; telégrafo – vitória. A guerra: tomada do Forte Sumter pelo Sul; primeira guerra técnica; fuzis e trincheiras; imposição de um bloqueio nortista ao Sul; Lee X Grant e Sherman. 1862 – Lincoln decreta abolição no Sul.
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1865 – abolição completa.
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agrário e escravista; contrário a tarifas protecionistas (livre-cambismo); interesses na manutenção da escravidão; a favor de maior autonomia dos Estados (Democrata).
A questão escravista: interrupção do tráfico de escravos em 1815 (início do contrabando); o Acordo de Mississipi (1820) – paralelo do Missouri; 1823 – fundação na África do Estado da Libéria; •
movimento romântico abolicionista (religiosos, estudantes, poetas, pensadores etc.); guerras entre escravistas e abolicionistas. A questão das tarifas: exportações de algodão do Sul crescentes; industrialização crescente do Norte. A questão das terras: expansão territorial e disputa por novos territórios conquistados entre Norte e Sul. A eleição de A braham Lincoln (Republicano) •
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Consequências Aproximadamente 600 000 mortos; consolidação do capitalismo industrial nos estados do Sul; surgimento de grupos racistas no Sul – Ku Klux Klan (os Cavaleiros da Camélia Branca); marginalização do negro na sociedade americana.
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15/04/1865 – assassinato de Lincoln.
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História . .A S l si ra B E D S IE
América La tina no século XI X Independência das Colônias Latino-Americanas •
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Abraham Lincoln.
O imperialismo norte-americano •
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Após a guerra: aumento da produtividade; necessidade de mercados. 1817-1825 – Doutrina Monroe (“a América para os americanos”). Alvo: América Latina (principalmente a Central) pós-independência. 1845-1849: Corolário Polk baseado no “Destino Manifesto”: alvos: Oriente e América Latina (Central): México e Nicarágua. A “busca da fronteira” – o far west (oeste distante). 1897-1901: Doutrina Mahan (poder naval – controle do Caribe, do Golfo do México). Guerra Hispano-Americana (1898): “Independência” de Cuba (1901: Emenda Platt); anexação de Porto Rico; instalação das bases navais de Guantánamo e Viegues; anexação das Fililpinas. O Corolário Roosevelt (Theodore Roosevelt) ou porrete). Big Stick (o grande Início do século XX: Panamá (independente da Colômbia em 1903) e Nicarágua (intervenção 1909-1933).
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Crise do antigo Sistema Colonial, apoiado nos princípios mercantilistas, na segunda metade do século XVIII. Consolidação da Revolução Industrial na Inglaterra. O desenvolvimento das colônias. Rivalidade entre chapetones e criollos. Possível influência das ideias Iluministas. Influência da maçonaria. Influência do movimento de independência dos EUA. A política napoleônica. Invasão da Península Ibérica pelas tropas napoleônicas em 1808. Deposição de Fernando VII e ascensão de José Bonaparte. Declaração de fidelidade dos colonos à Coroa Espanhola (oposição ao governo francês). Exigências dos colonos para fidelidade: liberdade de comércio, igualdade entrecriollos e chapetones, autonomia; na prática – desestruturação da esquadra espanhola e autogoverno dos cabildos. Resistências na Espanha ao governo francês – Juntas de Governo (Cádiz, Sevilha e Central). Formação, na América, a partir dos cabildos, das juntas Governativas com objetivos de completa autonomia – deposição das autoridades metropolitanas e rejeição à subordinação. Início das declarações de independência. Guerra Civil. Duas fases do processo de independência: 1.a fase (1810-1816): grande violência; tentativa de repressão dos focos de revolta após a restauração do governo espanhol, em 1815; •
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a
2. faseapós (1817-1824): tentativas de(restituirecolonização o Congresso de Viena ção do Pacto Colonial); reorganização dos movimentos emancipacionistas, apoio da Inglaterra.
História •
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Organização de repúblicas inspiradas na Constituição Americana de 1787 (exceções: Brasil e México). Líderes: Simón Bolívar (Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Equador), San Martín (Argentina, Chile, Peru), Sucre (Peru) e O´Higgins (Chile). Simón Bolívar (o libertador) – a América unida (Confederação dos Andes). Casos especiais: Haiti, Porto Rico, Cuba e Panamá.
Revolução Processo Industrial de transformações •
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socioeconômicas, caracterizada pela aceleração do processo produtivo e pela consolidação das relações capitalistas. Separação definitiva entre capital e trabalho (consolidação do modo de produção capitalista).
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Início: Inglaterra (fins do século XVIII). Difusão: Europa e América (sécs. XIX e XX).
Características: •
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produção realizada em grandes unidades fabris (divisão de trabalho); uso de máquinas pertencentes ao empresário (maquinofatura); o trabalhador é expropriado definitivamente dos meios de produção e passa a vender sua força de trabalho; cresce produção com aumento da demanda; desenvolvimento da burguesia industrial; concentração da produção industrial em centros urbanos; divisão do processo produtivo e concentração de riquezas nas mãos dos capitalistas – formação da classe operária.
Fases da Revolução 1.af ase(±1760/1780–1860) Principais áreas de concentração industrial
Inglaterra, Bélgica e França.
Materialindustrialbásico ferro. Principal fonte energética Setor industrial predominante Capitalismo
vapor. têxtil (algodão). competitivo ou livre-concorrencial (predomínio do capital industrial).
2.
a
fase (± 1860 – ...)
Alemanha, norte da Itália, Rússia, Estados Unidos, Japão etc. aço,sintéticos. eletricidade(hidroelétrica),petróleo. petroquímico, siderúrgico, eletroeletrônico, automobilismo etc. monopolista ou financeiro (fusão do capital industrial com o capital bancário). progressiva diminuição da jornada de trabalho; regulamentação do trabalho feminino e, em alguns casos, proibição do trabalho infantil; organização dos trabalhadores em Sindicatos; organização da Associação Internacional dos Trabalhadores com o objetivo de unificar a luta operária e o movimento proletário internacional. •
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Condições gerais da classe operária
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exploração em larga escala do trabalho infantil e feminino; jornadas de trabalho de até 16 horas por dia; formação dos subúrbios e pauperização; reações dos trabalhadores por meio do movimento ludista e do cartismo.
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História
O pioneirismo inglês: •
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maior “acumulação primitiva de capital” durante a transição do feudalismo ao capitalismo; expropriação dos camponeses (cercamentos – enclosures); expansão dos mercados consumidores (interno e externo); presença de carvão e ferro; Revolução Inglesa do século XVII; modernização da estrutura de circulação; revolução técnica (máquina de fiar, máquina a vapor, ferrovias); no plano mental, oPuritanismo.
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Crítica ao capitalismo: socialismo s Socialismo e Movimento Operário: •
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Consequências: •
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decadência da indústria doméstica rural e proletarização dos trabalhadores; desemprego dos homens; surgimento das cidades industriais (poluição, aluguéis altos, aglomeração de vários trabalhadores em um só quarto, condições precárias): fome, tuberculose, asma, anemia, deformações da espinha, cegueira, mutilação, envenenamento por chumbo, fósforo etc.; grande expansão do comércio internacional e crescente divisão internacional do trabalho (economias periféricas e economias centrais); revolução nos meios de transporte (locomotiva a vapor, estradas de ferro, navegação a vapor, surgimento da hélice); revolução nos meios de comunicação; mecanização da produção agrícola e consequente êxodo urbano; desenvolvimento cientifico otimiza produção fabril; lutas de classes: burguês X proletário; política imperialista a partir de 1870 (partilha da África e da Ásia – neocolonialismo ou imperialismo do século XIX ); cientificismo; revolução científica de fins do século XIX e início do século XX (darwinismo, eletromagnetismo, eletroquímica, psicanálise, física quântica, relatividade);
a belle-époque; automóvel, avião, máquina de escrever, telégrafo, telefone, cinema, rádio; o realismo-naturalismo nas artes.
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contexto da consolidação da ordem burguesa, industrial e capitalista na Europa do século XIX; precárias condições de vida dos trabalhadores; longas jornadas de trabalho; exploração do trabalho feminino e infantil; baixos salários; ausência de conforto e higiene nos subúrbios; reação aos princípios da economia política clássica e às práticas do liberalismo econômico; burguesia – monopólio dos meios de produção e exploração do trabalho assalariado.
Socialismo Utópico •
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Mudanças visando a uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna; Princípios básicos: crítica ao liberalismo econômico (livre-con•
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corrência); formação de comunidades autossuficientes; organização de cooperativas de trabalhadores em nível nacional; atuação do Estado, com centralização da economia, a fim de evitar os abusos típicos do capitalismo.
Principais pensadores: a) Charles Fourier •
Falanstérios: proprietários, operários e capitalistas poriam suas propriedades e força de trabalho em posse comum.
b) Robert Owen (capitalista, empresário) •
Construção de casas para funcionários; participação dos operários nos lucros das empresas;
História . .A S l si a r B E D S E I
redução da jornada de trabalho; fundação de escolas para crianças; organização da sociedade em cooperativas de operários.
c) Louis Blanc •
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Interferência do Estado para modificar a economia e a sociedade. Criação de “Ateliês” ou “Oficinas Nacionais” – associação de trabalhadores de mesma atividade; apoio do Estado para defesa da produção.
d) Saint-Simon •
Planificação da economia, para benefício dos trabalhadores.
Socialismo Cientíco ou Marxista •
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Julga ideias dos socialistas utópicos como superficiais, românticas e ingênuas. Principais pensadores: Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). Não-preocupação com a sociedade ideal; tentativa de compreensão da dinâmica do capitalismo; importância da conscientização histórica e revolucionária da classe trabalhadora a fim de destruir a ordem capitalista e burguesa. Socialismo: etapa intermediária para alcance
Karl Marx.
Anarquismo •
Princípios básicos: supressão de toda e qualquer forma de governo e do próprio Estado; abolição da propriedade privada; instalação de uma sociedade sem classes; extinção das desigualdades sociais; instauração de uma sociedade sem opressores e sem oprimidos; superação do capitalismo e instalação imediata da sociedade comunista. Principais pensadores: Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) – O que é a propriedade? – um roubo; Mikhail Bakunin (1814-1876) – anarquismo terrorista. •
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da sociedade (ausência de classes comunista sociais, ausência da propriedade privada, ausência do Estado, igualdade entre os homens); primeiro passo – organização da classe trabalhadora. 1848: O Manifesto Comunista. 1867: O Capital. Princípios básicos: teoria da mais-valia; teoria do materialismo dialético; teoria do materialismo histórico; teoria da luta de classes. •
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História
Socialismo Cristão •
Papa Leão XIII – encíclica Rerum Novarum: condenação ao marxismo e ao anarquismo; responsabilidade do Estado pôr fim à exploração dos trabalhadores e dos empresários de dar-lhes dignidade; críticas à injustiça; reforma e justiça social.
Movimento Operário •
Luddismo ou movimento luddita ( Ned Ludd ): Inglaterra (+/- 1810).
1837 – Carta do Povo : Inglaterra – Cartismo •
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Exigências da Carta: sufrágio universal masculino, voto secreto, renovação anual do Parlamento, remuneração dos parlamentares, representação política dos trabalhadores. Greves por toda a década de 1840. 1848 – Primavera dos Povos – exigências dos operários ingleses em Londres para aprovação da Carta. Segunda metade do século XIX (Inglaterra): sindicatos ou trade-unions – trade-unionismo. Reivindicações de ordem econômica. Sindicalismo europeu e norte-americano. Reivindicações de ordem social e econômica (propostas mais amplas; lutas operárias). Fins do século XIX: organização dos operários em torno de partidos políticos. Desenvolvimento dasocial-democracia europeia. Imperialismo europeu (melhoria da qualidade de vida dos operários) – “aristocracia operária” – “aburguesamento” da social-democracia. As Associações Internacionais de Trabalhadores (AITs) ou Internacionais Operárias. 1.a AIT (1864-1876): proudhonismo, (associacionista e educativo); marxismo (revolução operária); bakuninistas (destruição do Estado) – criação das sociais-democracias em cada país europeu (reformistas ou revi•
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sionistas X radicais). 2.a AIT (1889-1914): condenações teóricas ao neocolonialismo (imperialismo ) e as po-
sições belicosas das nações; internacionalismo.
Comuna de Paris •
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1870: Guerra Franco-Prussiana – derrota francesa: plena aceitação da derrota por parte da burguesia no poder. Transferência do Governo da França para Versalhes. Resistência do proletariado parisiense às tropas prussianas. Tentativas do governo de desarmar a população de Paris, conforme previsto pelo armistício. Tomada do poder em Paris (1871) com apoio da Guarda Nacional. o Governo dos 72 dias: separação entre o Estado e a Igreja, dissolução dos exércitos permanentes, supressão dos trabalhos noturnos das padarias, reabertura das fábricas, ensino gratuito, absoluta igualdade civil entre homem e mulher, pensões para feridos e viúvas, devolução de penhores de baixo valor. combates contra as tropas do governo – Semana Sangrenta – fim da Comuna em maio.
Imperialismo ou Neocolonialismo (ns do século XIX) Contexto: •
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Europa/EUA/Japão (final do XIX); progressiva superação do capitalismo competitivo ou livre-concorrencial pelo capitalismo financeiro ou monopolista; “Segunda Revolução Industrial”.
Características das transformações: •
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acentuado progresso técnico-científico; desenvolvimento dos meios de transporte; expansão dos meios de comunicação; concentração da produção e do capital; crises periódicas do capitalismo;
História •
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falência e venda de empresas incapazes de concorrer com as maiores; vultosos investimentos na produção e empréstimos bancários; associação do capital bancário com o capital industrial (trustes, cartéis e holdings);
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formação de uma oligarquia financeira; divisão internacional do trabalho (economias centrais e economias periféricas); início da política anexionista na África e na Ásia – Imperialismo ou Neocolonialismo do século XIX.
Quadro comparativo entre o Antigo Sistema Colonial e o Neocolonialismo Época
Antigo Sistema Colonial séc.XV-XVIII
Neocolonialismo séc.XIX-XX
Contexto capitalismo comercial Forma domínio político
capitalismo monopolista domínio político (formal) e domínio econômico (informal)
Região
ÁsiaeÁfrica(formal)eAmérica(informal)
América
Objetivos metais e produtos agrícolas tropicais
mercado consumidor, matérias-primas e campo de investimento de capitais
Fundamentos e justicativas para o Imperialismo: •
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exportação de capitais; necessidade de mercados consumidores para superar as crises de superprodução e as barreiras aduaneiras de outros países; necessidade de matérias-primas; razões de caráter ideológico, ético-religioso e estratégico; a “superioridade do homem branco ” dá-lhe o “direito de exploração”; “o fardo do homem branco” é levar a “civilização” aos povos incultos e atrasados; a “defesa de uma região” leva a se conquistarem outras; desdobramento inevitável do capitalismo.
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potências coloniais (Portugal, Espanha, Países Baixos, Grã-Bretanha e França) além das “atrasadas na corrida” (Alemanha, Itália, EUA, Japão); exemplos:
até 1850 – feudalismo japonês; Príncipe Matsu-Hito – inauguração da Era Meiji; industrialização e modernização; abolição da servidão; igualdade dos súditos; divisão do país em províncias; reestruturação do exército; instituição do iene. Congresso de Berlim (1885) – as “regras do jogo”; China – “tanta rivalidade entre as potências a manteve de pé” – break-up do Império Chinês. •
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Corrida colonial: •
a Welpolitik de Bismarck (Camarões, Togo, sudeste africano), na Ásia: break-up da China e Chantung; Itália (Eritreia, 1896; guerra contra a Turquia pela posse da Líbia); Bélgica (Congo); Japão – Revolução Meiji (1868): •
Tipos de imperialismo: •
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áreas de colonização propriamente dita; áreas de domínio econômico; áreas de protetorado; áreas de influência.
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História . ai f ra g o rt a C cai t á m e T
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Revolta dos Boxers (1900): nacionalistas chineses tentam expulsar os estrangeiros do país – clima xenófobo antiocidental e anticapitalista. Guerra russo-japonesa(1904-1905):disputa da Manchúria e da Coreia. As crises marroquinas (1905 /1911): França e Alemanha disputam o Marrocos. Revolução dos Jovens Turcos(1908). As Guerras Balcânicas (1912 -1913).
A Primeira Guerr a Mundial Contexto: corrida imperialista (fator fundamental); contradições do capitalismo monopolista: concentração de riqueza e superprodução levam a busca de novos mercados (escoar produtos/ captar matérias-primas) e áreas de investimento do capital – expansão imperialista.
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ESTÔNIA
NORUEGA LINHA DE BLOQUEIO BRITÂNICA
O
MAR BÁLTICO
África – mapa do Imperialismo.
HOLANDA
OCEANOATLÂNTICO
Berlim
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UCRÂNIA
Caporetto (1917) TRANSILVÂNIA ROMÊNIA
FRONTE ITALIANO
Saravejo ITÁLIA PORTUGAL
SÉRVIA MONTENEGRO BULGÁRIA
MAR NEGRO
ALBÂNIA
ESPANHA
IMPÉRIOTURCO-OTOMANO Galipolli (1915)
FRONTEBALCÂNICO
GRÉCIA MARMEDITERRÂNEO
Impérios centrais e aliados posteriores Tríplice Entente e aliados posteriores Países Neutros Maiores Batalhas
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mão e francês) X ingleses interessados na extração de ouro e de diamantes no Transvaal e em Orange – vitória inglesa e formação da União Sul-Africana.
POLÔNIA
ÁUSTRIA-HUNGRIA
FRONTE OCIDENTAL SUÍÇA FRANÇA
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S
LINHA DO TRATADO DE BRIEST-LITOVSKI(1918)
BÉLGICA ALEMANHA Luxemburgo Paris
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RÚSSIA
MAIOR AVANÇO RUSSO (1914)
GRÃ-BRETANHA
Incidente de Fachoda. Guerra do Ópio (1839-1842/1856-1860): tentativa britânica de introduzir o ópio indiano na China; grande resistência chinesa; Tratado de Nanquim – ingleses recebem Hong Kong e o direito de abertura de cinco portos chineses ao comércio internacional. a anexação da Bósnia-Herzegovina pela Áustria-Hungria (1878): indisposição da Sérvia e da Rússia. Guerra sino-japonesa(1895): concessão de Formosa ao Japão. Guerra dos Bôeres (1899-1902): descendentes de holandeses estabelecidos há mais tempo no sul da África (bôeres – apoio ale-
LITUÂNIA
L
MAR DO NORTE IRLANDA
Principais guerras e reações imperialistas •
N
SUÉCIA
Jutlândia (1916) DINAMARCA
Mapa da Primeira Guerra Mundial.
Fatores: •
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revanchismo francês (guerra de 1870 contra alemães); rompimento do equilíbrio europeu (entrada principalmente da Alemanha no grupo das potências); a corrida naval e a rivalidade industrial anglo-alemã
. .A S l si a r B E D S IE
História •
a explosão dos nacionalismos (revanchismo Portugal e Romênia (1916), Estados Unidos, francês; “civismo” inglês; “pureza” alemã – panGrécia e Brasil (1917) aderem às tropas aliadas; germanismo; pan-eslavismo russo; irredentismo saída da Rússia – paz em separado com os aleitaliano; problema das inúmeras minorias englomães (paz de Brest-Litovski – devido à Revolubadas pelo império austro-húngaro); ção Bolchevista de outubro 1917). a paz-armada, a corrida armamentista e o Vantagens da Entente: poderio naval britânico. militarismo; Vantagens da Aliança: canhões pesados de longo política de alianças; alcance. Potências Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano); Fases da guerra: Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia); Guerra de Movimento (1914); •
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o incidente do – o de arquiduque 28 de junho de 1914Ferdiassassinato Francisco nando, herdeiro do Império Austro-Húngaro: fator desencadeador da Primeira Guerra Mundial.
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O término do conito •
Da guerra europeia à guerra mundial: •
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Guerra de Posição ou de Trincheiras (19151918).
A Grande Ofensiva (1918).
Tratados do m da Grande Guerra
o Império Austro-Húngaro culpa a Sérvia pelo assassinato, ultimato e mobilização militar; a) Tratado de Versalhes (imposto à Alemanha): Rússia apoia a Sérvia; restituição da Alsácia e da Lorena à França; Alemanha a favor de uma severa punição à Sércessão de territórios à Bélgica, à Dinamarca e via; à Polônia; 28/07 – declaração de guerra à Sérvia pelo Império perda das colônias alemãs na África (controle Austro-Húngaro; anglo-francês) e na Ásia (controle japonês); Alemanha exige a paralisação dos movimentos das tropas russas; concessão da província doanos Sarre– plebiscito à França (direito de exploração por 15 em Sérvia e Rússia X Áustria-Hungria; 1935); 01/08 – Alemanha declara guerra à Rússia; separação da Prússia Oriental em relação ao 03/08 – Alemanha declara guerra à França; resto da Alemanha (corredor polonês); porto de Danzig sob administração da Liga das NaImpério Otomano posiciona-se ao lado dos Imções e sob exploração econômica da Polônia; périos Centrais (rivalidades com a Rússia pela posse dos estreitos); proibição de aviação militar, marinha de guerra, serviço militar obrigatório e exército com no violação da neutralidade belga pelos alemães máximo de cem mil homens; (Plano Schlieffen) – Inglaterra declara guerra à Alemanha; toda a Comunidade Britânica apoia entrega de todos os submarinos, navios mer(caráter mundial da guerra); cantes, marinha de guerra; de 1/8 do gado, de materiais de construção, e de carvão à Grã-BreMontenegro apoia a Sérvia; tanha, Bélgica e França; Japão declara guerra à Alemanha (japoneses reconhecimento da responsabilidade única interessados em Chantung); a China apoia os •
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aliados; 1915 – Bulgária adere aos Impérios Centrais; Itália adere aos aliados;
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pela guerra e vultuosas indenizações; desmilitarização da Renânia; proibição de aliança com a Áustria.
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História b) Tratado de Saint-Germain (assinado com a Áustria): •
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independência da Hungria, da Polônia e da Tchecoslováquia; cessão das províncias irredentistas (Trieste, Trentino e Ístria) à Itália.
c) Tratado de Neuilly (assinado com a Bulgária ): •
perda dos territórios conquistados durante a Primeira Guerra Balcânica (cessão à Romênia, à Iugoslávia e à Grécia).
Revolução Russa Rússia Pré-Revolucionária: •
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d) Tratado de Trianon ( assinado com a Hungria): cessão da Eslováquia à Tchecoslováquia; da Croácia à Iugoslávia; e da Transilvânia à Romênia.
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e) Tratado de Sèvres (assinado com a Turquia): •
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cessão de territórios turcos à Grécia; controle francês da Síria e do Líbano; controle inglês da Mesopotâmia e da Palestina; independência da Armênia; Obs.: rebelião turca – revisão do Tratado de Sèvres em 1923 (Tratado de Lausanne), reconquista de territórios asiáticos e da Armênia pela Turquia.
Consequências da guerra: •
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aumento da dívida e da inflação dos países europeus; altos índices de desemprego; “mentalidade do ex-combatente”; progressiva degradação dos ideais liberais e democráticos; fortalecimento das paixões e dos sentimentos do nacionalismo; Revolução Socialista na Rússia (1917); Segunda Guerra Mundial; morticínio de cerca de 10 milhões de pessoas; início do declínio europeu e da hegemonia mundial norte-americana; mudança de mentalidade.
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absolutismo do czar (Estado autocrático dos Romanov); burocracia corrupta; aristocracia (onipotência e exploração dos trabalhadores); censura na imprensa; ausência de liberdade política; grande apoio da Igreja Ortodoxa; a partir de 1870 – entrada das ideias marxistas e anarquistas – graças à I Internacional; a partir de 1894 – Nicolau II – avanço industrial (desenvolvimento da conscientização operária); fundação do Partido Socialista-Revolucionário (PSR) e do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR); adequação das ideias marxistas à situação russa por Vladimir Illich Ulianov (Lenin); 1903 – cisão do POSDR entre bolcheviques e mencheviques.
“Ensaio geral” de 1904-1905: •
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guerra russo-japonesa (1904-1905): derrota russa; ampla insatisfação social (falta de alimentos, crise de abastecimento); ocorrência de greves por todo o país; protestos de todas as classes, inclusive da burguesia e dos militares; o “domingo sangrento” de 22 de janeiro de 1905; o motim no encouraçado Potemkim; repressão geral dos “cossacos” e concessões do czar – convocação de uma DUMA, ou Assembleia Legislativa; promessa de reformas economica, social e politica (Manifesto de Outubro); exílio dos principais líderes revolucionários; burguesia – Cadete (Constitucional-Democrata) e Outubrista;
História •
. co li b ú p o i n í m o D
surgimento dos sovietes (conselhos de representantes de operários, soldados e camponeses) encarregados de comandar as greves e promover a revolução.
A Rússia e a Primeira Guerra Mundial: •
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entrada da Rússia devido a sua participação na Entente e de sua política pan-eslavista; falta de ferrovias; falta de material bélico; organização falha do exército; seguidas derrotas – oposição social à participação na guerra; inúmeras baixas; inquietação, revolta e deserção; greves; inquietação das minorias submetidas ao domínio czarista (Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia, Bessarábia etc.).
Revoluções de 1917: •
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inflação, deserção, desemprego, fome; adesão das tropas do governo às inúmeras manifestações operárias (Pão; Viva a República; Abaixo a guerra!); revolução de fevereiro-março (27/02 ou 12/03): abdicação do czar; instalação de uma república liberal-burguesa, de acordo com os interesses da Duma (constituída na maioria por membros do Cadete e também pelos mencheviques) e constituição de um Governo Provisório; poder efetivo nas ruas – sovietes; conflito entre os interesses da Duma e os dos sovietes; decisões do Governo Provisório – libertação dos presos políticos ( anistia); planos (sempre adiados) para eleição de uma Assembl eia Constituinte ; decisão de permanência na guerra; retorno de Lenin(Teses de Abril);
Lenin. •
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greves operárias e levantes camponeses; julho – saída do Cadete do governo após mais uma vergonhosa derrota na guerra; ascensão de Kerensky – união entre o governo e o soviete de Petrogrado; novo exílio e retorno de Lenin da Finlândia; mais deserções em massa (pena de morte e outras medidas disciplinares impopulares contra os soldados desertores); agitação popular em Moscou e em Petrogrado: “Todo poder aos sovietes” e “Paz, Terra e Pão”; Trotsky, presidente do soviete de Petrogrado, com apoio dos bolcheviques, atacou o Palácio de Inverno (sede do Governo Provisório); revolução de outubro-novembro (23/10 ou 06/11);
39
História deposição do Governo Provisório e instalação do governo soviético (Conselho de Comissários do Povo); governo bolchevique operário e camponês; abolição do antigo regime; dezembro – armistício em separado com a Alemanha; 03/1918: Tratado de Brest-Litovski (reconhecimento da Polônia, da Letônia, da Lituânia, da Estônia, da Finlândia e cessão de terras aos Impérios Centrais); expropriação das terras e sua distribuição aos camponeses através dos Comitês Agrários; nacionalização dos bancos e dos investimentos estrangeiros; controle operário da produção fabril; organização do Exército Vermelho e da polícia política (Tcheca); Partido Bolchevique – Partido Comunista; os quatro pilares: Partido; Exército; Tcheca (polícia política) e Sovietes. •
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Guerra Civil: •
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1918-1921 – guerra civil: russos brancos X russos vermelhos (vitória do Exército Vermelho); apoio de nações europeias e dos EUA aos brancos, contrarrevolucionários; aplicação do Comunismo de Guerra no período (trabalho forçado e requisição forçada dos produtos agrícolas, além da ampliação das medidas expressas logo acima).
URSS: •
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1921-1928: Nova Política Econômica (NEP) – objetivos – restaurar a economia de mercado (retomar a iniciativa privada; reorganizar a economia; restaurar a confiança): “um passo para trás para seguir adiante”; supressão da requisição forçada dos gêneros agrícolas; restabelecimento da distinção salarial; permissão de contratação de técnicos para setores básicos da economia e inversão de capitais estrangeiros; nacionalização das terras mas permissão de uso aos camponeses; liberdade comercial; 1922 – formação da União das Repúblicas So-
cialistas Soviéticas (URSS ou União Soviética): Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Usbequistão, Cazaquistão, Geórgia, Azerbaijão, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Armênia, Turcomenistão, Estônia, Letônia, Lituânia e Abecásia (entre 1921 e 1956); 1924 – Congresso dos Sovietes; morte de Lenin em 1924 – luta pelo poder entre Stalin e Trotsky – vitória de Stalin e centralização do poder; a partir de 1928 – edificação definitiva do socialismo – fase dos planos quinquenais; desenvolvimento das indústrias de base em detrimento da leve (de bens de consumo); coletivização dos campos; organização da GOSPLAN – comissão estatal que passou a centralizar o planejamento econômico – e da GOSBANK; surgimento das cooperativas (kolkhzes) e das fazendas estatais (sovkhozes); ascesão de Joseph Stálin no comando do Partido Comunista (1928-1953).
Crise de 1929 Contexto: Condições econômicas do mundo pós-guerra: EUA beneficiados durante a guerra (suprimento de manufaturas, matérias-primas e alimentos e expansão na América Latina e na Ásia); alta dívida externa dos europeus com os EUA; prosperidade americana (aumento de mais de 50% na produção); retração das exportações americanas à Europa no pós-guerra; inicial isolacionismo norte-americano em relação à Europa (diminuição dos empréstimos – diminuição de importações). •
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Economia americana: •
american nente: way of life – a prosperidade permaqueda do consumo; necessidade de crédito; •
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História moralização da sociedade (Lei Seca) – criminalidade – Big Jim Colosimo e Al Capone (gângsteres); capitais excedentes particulares – Europa – reorganização das indústrias europeias: concorrência – queda das exportações; retirada do capital americano da Europa – queda ainda maior das exportações americanas. •
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New Deal e o Welfare State •
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a) agricultura: •
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mecanização da agricultura – aumento da produ-
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ção – dívidas dos agricultores; queda do consumo – baixa dos preços agrícolas – hipoteca das fazendas; aumento da produção – despesas com armazenagem e queda dos preços; perda de fazendas e falência de pequenos e médios agricultores.
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b) indústria: •
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aumento da produção e não-acompanhamento do consumo; concorrência da reorganizada economia europeia; necessidade de diminuir a produção – desemprego – queda no consumo – mais desemprego.
Colapso e sua globalização: •
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no período de prosperidade – valorização excessiva dos títulos das grandes companhias norte-americanas; abalo da confiança – colapso dos títulos; Quinta-Feira Negra (24/10):crash da Bolsa de Valores de Nova York; falência de inúmeras empresas e bancos; retirada do capital americano de outros países – globalização da crise; pós- crash: retração na produção, no consumo e aumento do desemprego; necessidade de resolver a crise – maior intervenção
Presidente Franklin Delano Roosevelt (inspirado pelo economista John Maynard Keynes) – New Deal a partir de 1933: início do capitalismo monopolista e estatal “uma nova concepção dos deveres e das responsabilidades do governo com respeito à economia mundial.” Proibição provisória dos créditos bancários e do entesouramento. Incentivo à construção de obras públicas. Criação de um salário-desemprego. Asseguramento de salário mínimo e liberdade sindical (National Industry Recovery Act – NIRA). Criação de um fundo de depósitos. Aumento dos salários dos operários. Fixação dos preços dos produtos básicos. Concessão de empréstimos a fazendeiros arruinados (Agricultural Adjustment Act – AAA).
Fascismos Slogans nazi-fascistas “Mais canhão, menos manteiga!” “Nada jamais foi ganho na história sem derramamento de sangue!” “É melhor um dia de leão do que cem anos de carneiro!” “A guerra é para o homem o que a maternidade é para a mulher!” “Um minuto no campo da batalha vale por uma vida inteira de paz!” “A liberdade é um cadáver em putrefação!” “A guerra regenera.” “A luta é tudo.” “A expansão salva.”
Contexto
do Estado; aumento gastosde públicos; do protecionismo e dedos medidas incentivoadoção às exportações.
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crise do Pós-Primeira Guerra e Grande Depressão (inflação, desemprego em massa, caos econômico, crise comercial e produtiva);
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História •
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abalo da confiança no capitalismo liberal bem como das instituições democráticas; rejeição à democracia, ao marxismo, à luta de classes, ao parlamentarismo, ao pluralismo partidário, ao liberalismo e ao individualismo.
Fascismo italiano Origens: •
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nacionalismo frustrado (anexação da Tunísia pela França, derrota na Abissínia); reflexos da guerra (mobilização humana e financeira, sem “compensações territoriais”); crise do parlamentarismo (rivalidade entre Socialistas e liberais: fascismo 3. a via).
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Benito Mussolini (apoiado pela burguesia industrial e financeira) – criação dos fasci di combattimento e squadri. marcha sobre Roma (outubro de 1922) – “camisas negras”; renúncia do primeiro-ministro e convocação de Mussolini para o gabinete (1922); eleições fraudulentas de 1924 (denúncia de Matteotti e seu posterior assassinato); 1925 – Duce – culto à personalidade (“o Duce é infalível”) e propaganda; slogans “Acredita! obedece! luta!”; “Quem tem aço tem pão”; unipartidarismo “oposiçãoilegal”; supressão da luta de classes através da colocação dos interesses estatais em primeiro plano; 1929 – Tratado de Latrão com o Papa Pio XI (fim da “questão romana”: independência do Vaticano; catolicismo – religião oficial).
Características: •
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militarismo (crescimento das forças paramilitares);
corporativismo.
Nazismo alemão Origens: •
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Ascensão fas cista
desenvolvimento industrial; redução do desemprego e do analfabetismo; aumento dos investimentos em obras públicas X alta nos preços; perseguição aos partidos, líderes e jornais da oposição; censura e preservação do capitalismo italiano; dirigismo estatal;
nacionalismo exaltado (Tratado de Versalhes – Diktat); tradição autoritária; racismo e antissemitismo.
Ascensão na zista: •
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1918 – abdicação de Guilherme II e proclamação da República; Constituição em 1919 – República de Weimar: parlamentarista, federalista (17 estados); Chanceler e Parlamento (Reichstag); 1919 – fundação do Partido Trabalhista Alemão; 1920 – alteração no nome: Partido NacionalSocialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi) – adesão de Hitler; 1923 (ocupação francesa do Vale do Ruhr, instabilidade na Alemanha; hiperinflação) – golpe putsch de Munique prisão de Hitler – Mein Kampf; liberdade de Hitler em 1924/1925: organização do partido e reestruturação das formações paramilitares SS e SA; promessas aos trabalhadores (pontos socialistas no programa do partido); Hitler – o “salvador da Alemanha”, o “líder infalível” (Observação: rejeição ao socialismo marxista e ao liberalismo);
História •
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apoio dos capitalistas alemães; derrota de Hitler nas eleições de 1932 para Hindenburg; 1933 – indicação de Hitler ao cargo de Chanceler (influência dos banqueiros e dos industriais); “Noite dos Longos Punhais” e posterior criação do Terceiro Reich; morte de Hindenburg em 1934 – Hitler assume todos os poderes – Chanceler e presidente; extinção do federalismo alemão, substituição da
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remilitarização da Renânia (1936); Anschluss (1938) – anexação da Áustria; Acordo de Munique (1938) – França e Inglaterra cedem a região dos Sudetos (na Tchecoslováquia) à Alemanha; ocupação do restante da Tchecoslováquia (cessão da Rutênia à Hungria); agosto de 1939 – Pacto de não-agressão, NaziSoviético setembro – invasão da Polônia (início da Segunda Guerra Mundial).
bandeira republicana pela do Partido, proteção às indústrias, perseguição aos judeus, crescimento da indústria bélica e início da expansão nazista, criação da Gestapo(polícia política).
. .A S l si ra B E D S IE
Características: •
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nacionalismo e unitarismo; totalitarismo; controle estatal da imprensa, educação, teatro, cinema, rádio e amplos setores da indústria e do comércio; racismo (“superioridade da raça ariana”); perseguição aos judeus, aos comunistas e aos liberais; militarismo e “espaço vital”; economia dirigida, visando às indústrias de guerra e o fim do desemprego; a mulher no Estado nazista – casa e família; slogan fundamental - “Ein Volk, ein Reich, ein Führer” - “Um povo, um Estado, um Líder”; o antissemitismo – Arbeit macht frei – “O trabalho liberta” – escrito nos campos de concentração; estímulo à construção de obras públicas.
A expansão na zista: •
Mapa da Expansão Nazista.
Guerra Civil Espanhola (1936-1939): •
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fascistas (Falange), monarquistas, latifundiários e clero X democratas, comunistas, anarquistas e operários; apoio da Itália e da Alemanha – palco de testes para o Eixo das técnicas que seriam usadas na guerra vindoura; Guernica – a arte contra a guerra; assassinato de líderes opositores, intelectuais, crianças, estudantes, idosos.
retorno do Sarre ao controle alemão (1935);
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História
Segunda Guerra Mundial
Crises internacionais:
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crise da Manchúria (invasão da China pelo Japão – 1931); crise da Etiópia (ataque italiano ao país africano – 1935-1936); crise da Renânia (remilitarização alemã – 1936): aliança ítalo-germânica em 1936 (Eixo Roma-Berlim) e Pacto Antikomintern (inicialmente Alemanha e Japão); Guerra Civil Espanhola (1936-1939);
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Contexto: condições dos tratados de paz assinados após a Primeira Guerra; crise do capitalismo internacional (Grande Depressão); desenvolvimento dos governos de tendências fascistas; política de apaziguamento das crises internacionais;
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descrédito da Liga das Nações.
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Anschluss (1938); Acordo de Munique (1938) e posterior desmembramento da Tchecoslováquia.
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Os cenários da guerra A guerra europe ia N
FINLÂNDIA O
L
NORUEGA SUÉCIA
S
OCEANO ATLÂNTICO
Cerco a Leningrado
Mar Báltico Fronte Russo (Primavera de 1944)
Batalha da Bretanha (Outubro de 1940) PAÍSES
BAIXOS
ALEMANHA
BÉLGICA do Reno Invasão da Normandia Batalha do Bulge Cruzada (Mar. 1945) (6 de Junho de 1944) (Dez. 1944) Fronte Oeste (Fev. 1945)
FRANÇA DE VICHY
Fronte Russo (Fev. 1945)
ESLOVÁQUIA HUNGRIA
ITÁLIA
ESPANHA
Centro de Stalingrado (Ago. 1942 - Jan. 1943)
ROMÊNIA
Mar Negro
BULGÁRIA TURQUIA
GRÉCIA SÍRIA
Rommel derrotado na Tunisia (recuo das tropas do Eixo Maio 1943)
Mar Mediterrâneo
TUNÍSIA
ALGÉRIA (França De Vichy)
LÍBIA
A Grande Alemanha do Hitler Aliados à Alemanha Ocupado pela Alemanha (e seus Aliados) Grande aliança Bases neutras Maiores batalhas Mapa da Guerra na Europa.
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Fronte Russo (Dez. 1941)
ALBÂNIA
Aliados invadem a Sicília e a Itália (Jul.-Set. 1942)
MARROCOS FRANCÊS
Fronte Russo (Novembro de 1942)
UCRÂNIA
SUÍÇA
CROÁCIA Tropas do Eixo ocupam IUGOSLÁVIA a França de Vichy (Novembro de 1942) Fronte Italiano Desembarque Aliado (Fev. 1945) (Agosto de 1944)
PORTUGAL
UNIÃO SOVIÉTICA
(Set. 1941 - Jan. 1944)
Mar do Norte DINAMARCA
PALESTINA EGITO
CISJORDÂNIA
. .A S l si ra B E D S E I
História •
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Agosto de 1939: Pacto de não-agressão, NaziSoviético. 01/09/1939: invasão da Polônia pelas tropas nazistas. 03/09/1939: declaração de guerra da Inglaterra e da França contra a Alemanha. Conquista completa da Polônia (blitzkrieg) e ocupação da parte oriental pelos soviéticos, que atacaram também a Finlândia. Invasão da Dinamarca, da Escandinávia, da Holanda e da Bélgica pelos nazistas. Invasão França pelaWehrmacht e conquista de Paris da – estabelecimento de um governo colaboracionista na França não-ocupada, em Vichy, chefiado por Pétain (junho de 1940). Retirada da Inglaterra (retirada de Dunquerque) na França.
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Luta da Resistência na França (Resistência X Colaboracionismo). 1940 – Itália se alia à Alemanha e declara guerra à França e à Inglaterra. Ataque italiano à Grécia e a Suez (apoio alemão). 22 de junho de 1941: invasão da União Soviética pelos nazistas. Outubro de 1942: ofensiva sobre Stalingrado. Tentativa nazista de forçar capitulação inglesa (bombardeios noturnos da Luftwaffe sobre Londres); contenção invasão Wehrmacht graças à RAF britânicada(Royal Airda Force). Tentativa alemã de asfixia econômica da Inglaterra. nova invasão japonesa na China (1937).
A guerra asiáti ca . .A S l si ra B E D S E I
Mapa da Guerra na Ásia.
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História A Guerra Mundi al •
07/12/1941: bombardeio dePearl Harbor pela aviação japonesa (aliado da Alemanha) – entrada dos EUA na guerra contra o Japão:mundialização do conflito.
O desenrolar da guerra: •
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desembarque anglo-americano na África do Norte em 1942 – derrota nazista na África; contraofensiva soviética sobre Stalingrado em 1942-1943 – primeira grande derrota nazista na Europa (ponto de virada da II Guerra europeia); operação aliada na Sicília – vitória, queda de Mussolini do governo italiano; República de Salo no norte da Itália (fascista); primeiras vitórias americanas no Pacífico ( Midway e Coral); contenção do avanço japonês sobre a Austrália e a Índia (Batalha do Coral e de Guadalcanal).
O m da guerra na Europa: •
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difusão das perseguições e execuções pelos nazistas (campos de extermínio); a “solução final” para o “problema judeu”;
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da 101.a divisão americana) – posterior derrota alemã, seguida da entrada das tropas aliadas na Alemanha; assassinato de Mussolini; avanço russo na frente leste; suicídio de Hitler; derrota do III Reich e rendição incondicional em maio de 1945.
O m da guerra na Ásia: •
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atuação dos kamikaze; vitória americana em Okinawa; lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945 – rendição incondicional do Japão.
Os tratados e os acordos diplomáticos •
Carta do Atlântico (1941) – Churchill e Roosevelt (definição dos princípios democráticos do mundo pós-guerra; “ONU”).
Conferência de Teerã (dezembro de 1943): •
divisão da Europa do pós-guerra em zonas de influência capitalista e socialista - saída das tropas inglesas-americanas-soviéticas que ocupavam o Irã.
EUA, Inglaterra e Canadá – Operação Overlord (ataque à Fortaleza Europa): objetivos: libertar a França e ingressar na Conferência de Yalta (fevereiro de 1945): Alemanha; assegurar paz após a guerra e discutir panoramaior operação naval da História. ma europeu. 06/06/1944 – o Dia D (desembarque aliado na Normandia); Conferência de Potsdam (julho de 1945): libertação da França em agosto; divisão da Alemanha em quatro zonas de ocuOperação Market Garden(dominar as pontes pação e de Berlim em quatro setores. na Holanda que davam acesso à Alemanha) – fracasso, mas libertação da Holanda em setembro; Consequências da Guerra: participação da FEB (Força Expedicionária Bramorticínio: aproximadamente cinquenta milhões sileira – “pracinhas” – nas batalhas da Itália – (metade eram soviéticos); Monte Castelo); •
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contraofensiva alemã – dezembro de 1944 (Batalha do Bulge) – última tentativa alemã de mudar o curso da guerra (forte resistência
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desaparecimento de inúmeras cidades importantes; desmonoramento do poderio europeu;
História •
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surgimento das duas superpotências que dividiram o mundo pós-guerra (EUA e União Soviética) – bipolarização ; descolonização afro-asiática; criação da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945 (Conferência de São Francisco, abril de 1945); Conselho de Segurança (quinze membros – cinco permanentes: China, França, Rússia, EUA e Inglaterra); Assembleia Geral; Conselho Econômico e Social (1948: Declaração Universal dos Direitos do Homem); Conselho de Tutela; Corte Internacional de Justiça; Secretariado; Agências especializadas (UNESCO, FAO, OMS, CEPAL, OIT etc.).
Guerra Fria Caracterização: •
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conflito ideológico entre as duas superpotências (EUA e URSS) que emergiram da segunda Guerra Mundial; as superpotências evitam o conflito direto; a propaganda como arma para a formação de áreas de influência e blocos diplomáticos (bipolarização).
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fevereiro de 1947 – os EUA posicionam-se contra o “avanço soviético” no Leste Europeu; criação do Plano Marshall (1947) – objetivo de contenção; recuperar as economias europeias, integrandoas ao sistema capitalista; proibição (por Stalin) da aceitação dos recursos do plano no Leste Europeu – desobediência da Iugoslávia; surgimento do Kominform; criação da OTAN (1949) e, em resposta, do Pac-
to de Varsóvia acentuação da (1955); repressão no Leste Europeu e formação dos sistemas de partido único.
III. Divisão da Alemanha: •
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problemas no leste da Alemanha decorrentes da implantação do Plano Marshall no oeste e da criação do Deutsche Mark; bloqueio soviético aos setores “ocidentais” de Berlim; criação da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) – 1949; criação do Muro de Berlim em 1961. . o cil b ú p o i n í m o D
Fases Fase 1 – a Guerra Fria Clássica (1947-1961) I. Os incidentes da Turquia e da Grécia ( 1946-1947) II. Doutrina Truman (1947): •
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Em 1945, Truman, então presidente, autorizou lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki; o discurso de Churchill em 1946 – a “cortina de ferro” (Fulton, Missouri);
O Muro de Berlim: o muro da vergonha.
IV. Guerra da Coreia (1950-1953): •
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1949 – Revolução Chinesa; divisão da Coreia em zonas de ocupação após a Segunda Guerra: Norte (soviético) X Sul (americano);
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História •
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invasão do Sul pelas tropas do Norte; desembarque das tropas americanas no Sul da Coreia e entrada da China no conflito; paz de Panmunjon – divisão da Coreia pelo paralelo 38 – problemas de fronteiras existentes até hoje.
V. Stal inismo e Maca rthi smo
II. Guerra Civil de Angola (1975) III. A invasão soviética do Afeganistão (1979): •
Fase 3 – a “nova” Guer ra Fria (1980-1989) •
VI. O m da Gue rra Fr ia Clássi ca: •
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morte de Stalin em 1953 – início da desestalinização com a ascensão de Nikita Kruschev (XX Congresso do PCUS – 1956); cisão entre URSS e China devido à autonomia nuclear chinesa e desestalinização – crise sino-soviética de 1960.
VII. Construção do Muro de Berlim em 1961
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VIII. A Re volução Cu bana de 1959
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X. Crise dos Mísseis de Cuba de 1962
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surgimento do “telefone vermelho”.
Fase 2 – a Coexistência Pacíca e a Détente (1961-1979) I. Guerra do Vietnã •
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1954: retirada francesa da Indochina. Instalação de um governo pró-soviético no Vietnã do Norte, liderado por Ho Chi Minh. Início do envolvimento norte-americano no Vietnã – 1960. 1964: início da escalada militar norte-americana no Vietnã. 1970: deflagração da guerra ao Laos e Camboja. 1972: reaproximação entre EUA e China. 1973: derrota americana e saída definitiva das tropas.
Eleição de Ronald Reagan – pedido de aprovação do projeto “guerra nas estrelas” – sistema de defesa orbital contra mísseis. Oposição de Reagan ao governo da FSLN na Nicarágua. Ascensão de Gorbatchev na URSS (reforma econômica e política – Perestroika e Glasnost): “pregação pacifista” e proposta de redução dos arsenais nucleares. Derrubada do Muro de Berlim. Fim dos governos autoritários no Leste Europeu.
Os mitos da guerra fria
IX. A tentati va de invasão da Baía dos Porcos de 1961
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Boicote das Olimpíadas de Moscou em 1980 pelos americanos.
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Mito de que a URSS representa uma ameaça ao Ocidente. Mito da superioridade nuclear americana. Mito da superioridade tecnológica americana incontestável. Mito dente.de que a URSS desejou subverter o Oci-
Descolonizaç ão afro-asiática Fatores: •
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guerras mundiais e consequente enfraquecimento da Europa; defesa da autodeterminação dos povos (ONU); despertar do nacionalismo – vitórias japonesas no início do século e consequente fim do mito da inferioridade oriental; aceitação do socialismo marxista c( ríticas feitas por Lênin ao Imperialismo e direito de autodeterminação dos povos após a Revolução Russa); medo da expansão comunista no contexto da Guerra Fria – EUA forçam com Inglaterra e França uma “independência negociada”;
História •
duas vertentes: 1.a – guerrilheiros lutando pela emancipação – socialismo; 2.a – acordo entre metrópole e colônia.
Descolonização asiática •
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1946: independência das Filipinas. 1947: independência da Índia (luta iniciada após a 1.a GM) Partido do Congresso – Jawaharlal Nehru. A resistência pacífica de Mahatma Gandhi – mobilização espiritual (discordância com o Partido do Congresso). Liga Muçulmana (aliada ao Partido do Congresso até 1921) – Dr. Ali Jinnah. 1947: declaração de independência, cisão da Índia e do Paquistão (este dividido em Ocidental e Oriental). Obs.: na década de 1970, o Paquistão Oriental (com apoio da Índia) entra em guerra com o Ocidental e torna-se independente (Bangladesh). 1948-1949: movimentos revolucionários.
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c) Oriente Médio: •
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a) Indonésia Holandesa: •
Guerra pela independência (1945-1949).
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b) Indochina: •
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colônia francesa até a 2.a GM, quando é dominada pelo Japão; fim da Guerra – nova apropriação francesa sobre a Indochina: Guerra da Indochina (1946-1954); início da luta de Ho Chi Minh contra as tropas francesas até a derrota dos europeus em 1954 (em Dien Bien Phu); acordo de Genebra – divisão do Vietnã em Norte (capital: Hanói – Ho Chi Minh – socialismo) e Sul (capital: Saigon – Ngo Dihn Diem – apoio dos EUA); previsão de eleição para reunificação – desrespeito do Vietnã do Sul (pressões norteamericanas); início da guerra com a formação da FLN (vietcongue) que se prolonga por quase 20 anos – entrada dos EUA no conflito; principalmente após 1968; alastramento do conflito para o Laos e Camboja (Khmer Vermelho);
saída americana em 1973 e queda de Saigon (motivo: interesse americano em relações com a China – Distensão); consolidação do Vietnã socialista em 1976 (norte e sul unificados).
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Iraque, Iêmen, Arábia Saudita e Irã – independentes antes da 2.a GM; 1946 – Síria e Jordânia; década de 1960 – Kuwait e Iêmen do Sul;
1948 – criação do Estado de Israel – com apoio norte-americano; 1a gerra árabe-israelense; 1956 – trama da França, da Inglaterra e de Israel em ocupar o Sinai e o Canal de Suez (nacionalizado pelo presidente do Egito, Nasser) – oposição de russos e de americanos; apoio dos EUA aos israelenses e da URSS aos árabes; guarnecimento do canal de Suez pela ONU; exigência de Nasser pela saída da ONU – Guerra dos Seis Dias (1967) – vitória de Israel (ocupação do Sinai, das colinas Golan e de Jerusalém); 1973 – Guerra do Yom Kippur (primeiro-ministro israelense renuncia): arma dos árabes para pressionar os países que apoiavam Israel (petróleo) – crise do petróleo e discussão da Causa Palestina por todo o mundo; criação da OLP (base no Líbano); invasão do Líbano (1982 e 2006) pelos israelenses; queda do Xá Reza Pahlevi no Irã e ascensão do Aiatolá Khomeini (revolução xiita) de 1979; Guerra Irã-Iraque.
Descolonização africana •
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Egito: nação independente entre as duas GM. após a 2.a GM – eclosão das independências no continente africano. Região do Magreb.
Argélia: criação da FLN – guerrilha no campo e nas cidades pela independência – repressão brutal francesa. Guerra da Argélia (1954-1962). 49
História a) Congo Belga: •
“concessão” da independência e brutal guerra civil entre as tribos que habitavam o país – intervenção da ONU e inserção da guerra civil no conflito leste-oeste.
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b) Angola e demais colônias portuguesas: •
Revolução dos Cravos em Portugal, 1974-1975.
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c) Angola: •
FNLA e UNITA (EUA – por meio da África do Sul) X MPLA (Cuba e URSS); término em 1976: vitória do MPLA.
d) África do Sul: •
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Apartheid (projeto político da minoria branca); divisão do país em onze estados independentes (dez negros – bantustões – e um branco – rico em minérios); criação do CNA (Congresso Nacional Africano), liderado por Nelson Mandela X Partido Conservador e o movimento Afrikaneer.
Conferência de Bandung: •
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1955 – Conferência de Bandung, na Indonésia (Assembleia do Terceiro Mundo); condenação ao colonialismo, à discriminação racial e a corrida armamentista; neutralidade diante das grandes potências; não basta a independência política, deve haver o direito de dispor dos recursos econômicos.
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A expansão do bloco socialista:
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expansão soviética no Leste Europeu durante a 2.a GM; garantia da hegemonia soviética com os acordos de Yalta; criação das “Frentes Patrióticas” (influência soviética) para governar os países após a 2.a GM
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insurreição na Hungria eme1956 – invasão do país pelas tropas soviéticas repressão violenta da resistência operária; Primavera de Praga (1968) – invasão soviética; A Revolução Chinesa de 1949 e a ascensão de Mao Tsé-Tung; posterior rompimento com a URSS devido ao fato de esta se opor à autonomia nuclear chinesa e a desestalinização ameaçar o culto a Mao Tsé-Tung não-concordância chinesa com a “Coexistência Pacífica”; descolonização e novas adesões ao socialismo na Ásia e na África; Cuba na América Latina.
O colapso do modelo socialista – URSS:
Capitalismo e Socialismo pós-45 •
e substituição posterior por governos comunistas – unipartidarismo; Iugoslávia – primeiro rompimento com a URSS no bloco – aceitação dos recursos do plano Marshall; 1953 – morte de Stalin – início da “desestalinização” na URSS; no Leste Europeu discussões acerca dos rumos alternativos para a consolidação do socialismo (Polônia, Hungria, Tchecoslováquia); acordo em 1956 entre Polônia e URSS;
queda de Kruschev – ascensão de Brejnev: agravamento dos problemas econômicos da URSS, auge da burocracia partidária; eliminação dos dissidentes e descrença da população no socialismo real; apoio soviético discreto à ação socialista em Moçambique e em Angola devido à Détente; após Brejnev – Andropov e Tchernenko (governos curtos); 1985 – ascensão de Gorbatchev (ala reformista do PCUS); Perestroika e Glasnost; agravamento da crise econômica; reafirmação do partido comunista no poder – aproximação da economia de mercado;
História •
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insatisfação geral com o desequilíbrio entre O colapso do modelo socialista – produção interna e demanda; alta inflação deLeste Europeu: vido ao fim dos subsídios; atuação do Sindicato Solidariedade na Polônia política externa – fim da Guerra Fria; – liderança de Lech Walesa – a partir do início manifestações das nacionalidades dentro da da década de 1980. URSS; Hungria, Romênia, Bulgária e Albânia – queda independência da Letônia, da Lituânia e da Esda produção industrial, aumento do desempretônia; go, inflação elevada, achatamento salarial e dedentro do PCUS – ala ultrarreformista (Boris pendência de investimentos externos; Yeltsin) X ala ultraconservadora (stalinistas); unificação das duas Alemanhas em 1991 – o tentativa de golpe dos radicais em agosto de problema do nacionalismo exacerbado, do an1991; apoio de Yeltsin a Gorbatchev, comandando a reação popular ao golpe; tissemitismo, do neonazismo; Tchecoslováquia – a “Revolução Risonha” ou perda de poder de Gorbatchev, dissolução do “Revolução de Veludo” de 1989 - plebiscito; PCUS, crescente ascensão de Yeltsin à presidência; Iugoslávia – desmembramento, violência e 08/12/1991 – fim da URSS – formação da CEI; guerra; renúncia de Gorbatchev no Natal; 1991 – criação artificial (seis repúblicas – Sérvia, difícil transição para economia de mercado – Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Maceenriquecimento de poucos e empobrecimento dônia e Montenegro – e duas regiões autônoda maioria. mas sob controle sérvio – Voivodina e Kosovo; . e s se vários povos; quatro idiomas; dois alfabetos; r P e três religiões); c n a rF união – carisma de Tito, líder da Resistência na o çã 2.a GM. Morte de Tito em 1980 – início das rivaa g l u lidades e agravamento com a crise do comunisvi D mo internacional pós-1989; •
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independência da Eslovênia e da Croácia em 1991; guerra da Sérvia contra as duas repúblicas; expansão da guerra com as independências da Bósnia e da Macedônia, também em 1991; atuação da ONU e da Comunidade Europeia.
China
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a ascensão de Mao Tsé-Tung; a Revolução Cultural da década de 1960; a partir da década de 1970 reestruturação econômica não acompanhada de transformações políticas; o massacre da Praça da Paz Celestial em 1989
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(Praça Tian Anmen); socialismo de mercado.
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Populares comemorando o fim da União Soviética na Praça Vermelha, em Moscou (1991).
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História . o cli b ú p o i n í m o D
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Mao Tsé-Tung, líder da Revolução Chinesa.
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As congurações do mundo capi talista: •
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Nova ordem internacional: •
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década de 1980 (a década perdida) – recessão econômica mundial – rediscussão do papel do Estado – adoção do neoliberalismo e fim do Welfare State: EUA (Reagan) e Inglaterra (Margaret Tatcher); formação e expansão dos blocos econômicos com hegemonia das potências capitalistas: Europa (UE), EUA (NAFTA), Japão (Tigres Asiáticos); agravamento das tensões “ricos X pobres”;
Periodização dapode história do em Brasil A História do Brasil ser dividida três grandes períodos: 1500 a 1822: Brasil Colonial (nosso país enquanto colônia de Portugal); 1822 a 1889: Brasil Imperial (início do período independente no qual se manteve o regime monárquico); 1889 aos dias de hoje: Brasil Republicano(período no qual se adotou o regime republicano). •
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Antecedente s da “Descober ta” Grandes navegações Causas: busca por riquezas (metais preciosos); busca de acesso direto ao Oriente. •
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desintegração do comunismo internacional; formação dos megamercados; disparidade Norte–Sul; advento das sociedades pós-industriais; realização da ECO-92 no Rio de Janeiro; aumento do acesso aos conhecimentos e integração cultural com o advento tecnológico (computador, Internet principalmente); Guerra do Golfo (ex-URSS apoia os EUA).
Brasil Colônia
Plano Marshall após a 2.a GM; Alemanha Ocidental e Japão – estrondosa recuperação e aliança com os EUA (Comissão Trilateral – 1970); temor pela OPEP e por outros cartéis do 3. o mundo no início da década de 1970; “Política dos Direitos Humanos” de Jimmy Carter.
Tratado de Maas’tricht (ou Tratado da União Europeia), Holanda – 1992 – Inglaterra, Irlanda, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Dinamarca, Portugal, Espanha, Itália e Grécia; fim das restrições à livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais (a partir de 01/01/1993); adoção do Euro (moeda comum); organização do Banco Central Europeu (BCE); política externa comum;
História Pioneirismo português •
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Precoce centralização. Guerra de Reconquista da Península Ibérica: expulsão dos muçulmanos. Origens: Condado Portucalense. Reino de Portugal: Dinastia de Borgonha. Revolução de Avis (1383-1385): centralização precoce do Estado português com a derrota de Castela (Batalha de Aljubarrota ) e aliança dos comerciantes com o rei D. João, o mestre de Avis. . o cb li ú p o i n í m o D
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Período Pré-Colonial (1500-1530) Período no qual Portugal não empreendeu a colonização efetiva do Brasil. •
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Batalha de Aljubarrota. •
Após a Revolução de Avis: a) incentivo às navegações; b) desenvolvimento das ciências náuticas (Escola de Sagres).
Etapas das Grandes Navegações Portuguesas 1415: Conquista de Ceuta. 1434: Gil Eanes passa o Cabo do Bojador. 1488: Bartolomeu Dias chega ao Cabo das Tormentas. 1493: Bula Inter Coetera. 1494: Tratado de Tordesilhas. 1498: Vasco da Gama passa pelo Cabo da Boa Esperança (antigo Cabo das Tormentas) e chega às Índias. 1500: Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
Tratados entre Portugal e Espanha •
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: produto pelos na portuguePau-Brasil ses (madeira utilizadaexplorado como corante Europa). Extraído na Mata Atlântica entre os territórios atuais do RN ao RJ. Feitorias: entrepostos comerciais fortificados. Serviam tanto de depósito para a madeira extraída como para proteção do território. Escambo: utilização da mão-de-obra indígena para o corte e o transporte da madeira. Em troca, os nativos recebiam produtos como colares, espelhos (“quinquilharias”). A propriedade das terras brasileiras era da Coroa Portuguesa, logo a extração de pau-brasil era monopólio real (estanco).
As primeiras expedições ex ploradoras Objetivo: explorar o território e desalojar invasores estrangeiros (principalmente franceses) da costa do Brasil. Gaspar de Lemos (1501) e Gonçalo Coelho (1503). Cristóvão Jaques (1516 e 1526). •
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A ameaça francesa •
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Bula Inter Coetera (1493): divisão do Oceano
Atlântico a partir de 100seriam léguas da de Espanha Cabo Ver-e de. As terras ocidentais orientais de Portugal. O Papa Alexandre VI foi o
intermediário. Não foi aceito por Portugal. Tratado de Tordesilhas (1494): divisão do Oceano Atlântico a partir de 370 léguas de Cabo Verde. As terras a oeste seriam da Espanha e a leste de Portugal. Por este acordo, parte do território brasileiro (ainda não “descoberto” oficialmente) pertencia a Portugal.
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A França foi a maior ameaça que Portugal e Espanha enfrentaram para consolidar seus domínios no Novo Mundo por não reconhecer o Tratado de Tordesilhas. Os franceses invadiram por diversas ocasiões a área, além de praticarem pirataria no comércio do pau-brasil. 1555 e 1560: Primeira Invasão Francesa. França Antártica, na região do Rio de Janeiro.
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História •
1612 e 1615:Segunda Invasão Francesa. França Equinocial, uma nova invasão foi feita, dessa vez no Maranhão.
Sociedade Indígena •
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Organizados em tribos. Práticas de agricultura e caça. Rituais antropofágicos em algumas tribos indígenas. “Guerra Justa”: sempre que indígenas fizessem resistência ao catolicismo e domínio português, seria justo que houvesse guerra contra estes.
Sistema de Capitanias Hereditárias (1532-1548) •
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Causa: ameaça constante de invasão, sobretudo dos franceses gera a necessidade de proteção ao território. Sistema realizado anteriormente nas Ilhas Atlânticas. Sistema administrativo descentralizado. Donatários: pequenos comerciantes e pequena nobreza. Inicialmente o território deveria ser dividido entre 12 donatários. Brasil foi dividido em 15 capitanias.
(1548-1580)
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Como o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, foi preciso implantar outro mecanismo administrativo. Sistema administrativo centralizado. Recursos para o desenvolvimento da cana-deaçúcar vem de aliança com a Holanda. Holanda ganha o direito de revender o açúcar produzido no Brasil na Europa e em troca financia o início do cultivo na colônia. Mão-de-obra utilizada na produção de açúcar: escravo africano. Razão para o uso de mão-de-obra escrava: alta lucratividade do tráfico negreiro. Governador-geral é escolhido pelo rei. Governador-geral é auxiliado por três funcionários: Ouvidor-Mor (justiça), Capitão-Mor (defesa) e Provedor-Mor (fazenda). Funcionários são escolhidos nas câmaras municipais, que eram compostas pelos chamados “homens bons” (ricos, brancos e cristãos). . co li b ú p o i n í m o D
Carta de Doação: documento no qual o donatário recebia as terras. Sistema de Forais: leis que organizavam a vida na colônia. Sesmarias: o donatário poderia subdividir sua capitania em lotes menores e conceder para terceiros a produção nestas áreas. Pintura de Debret retratando uma pequena moenda no período Sistema fracassou por falta de recursos dos docolonial. natários. Duas capitanias prosperaram: São Vicente Principais Governadores-gerais (Martim Afonso de Souza) e Pernambuco (Duarte Coelho), devido principalmente a um acúmulo prévio de capital destes donatários. a) Tomé de Souza ( 1549-1553)
Sistema de Governos-gerais •
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Causa: início da disputa com outras potências pela posse das Índias, gerou a necessidade de uma nova área a ser explorada.
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Fixou a capital da colônia em Salvador (ponto estratégico geograficamente). Vinda dos jesuítas para o Brasil. Principais objetivos: catequizar os nativos para impedir o avanço do protestantismo na colônia, subordinar e impedir a escravização dos índios.
História b) Duarte da Costa (1553-1558) •
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Conflitos com os colonos sobre a escravização dos índios. Fundação de São Paulo pelos padres José de Anchieta e Manuel da Nóbrega. Invasão dos franceses no Rio de Janeiro (França Antártica).
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b) Algodão •
c) Mem de Sá (1558-1572) •
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Expulsou os franceses da região do Rio de Janeiro. Estácio de Sá fundou o Rio de Janeiro (proteção do território). 1572-1578: Na tentativa de melhorar a administração, Brasil dividido em dois governos gerais; Norte (capital em Salvador) Sul (capital no Rio de Janeiro).
O tráco negreiro •
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O tráfico acontecia através do chamado “Comércio Triangular”. O rei vendia a concessão de tráfico a comerciantes portugueses. Estes vendiam manufaturados no nordeste brasileiro. Levavam tabaco e cachaça do Brasil para a África, onde faziam escambo por escravos. Vendiam estes no nordeste e compravam cana-de-açúcar para levar a Portugal. Origem do tráfico negreiro: Ilhas Atlânticas.
Resistência à escravidão •
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Inúmeras foram as maneiras que os negros encontraram para resistir à escravidão: fugas, suicídios, revoltas, assassinatos de senhores. Mecanismo mais conhecido de resistência: formação de quilombos. Quilombo: sociedade organizada por negros fugidos, podendo contar também com índios e brancos pobres. Maior quilombo: Quilombo de Palmares (Serra da Barriga, Alagoas), organizado durante a invasão holandesa em Pernambuco, líder Zumbi. Palmares foi destruído pelos bandeirantes, sob a liderança de Domingos Jorge Velho.
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c) Gado •
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2.o produto em importância colonial.
Até o século XVII a criação acontecia no engenho (litoral). Usado para alimento e tração. Alvará de 1696: proibia a criação de gado a menos de 100 léguas do litoral. Ajuda na interiorização do território pelos portugueses. Formação do “rio dos currais” (rio São Francisco).
A União Ibérica (1580-1640) •
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Até o século XVIII era produzido apenas para consumo interno. Mão-de-obra utilizada era a indígena. A partir do século XVIII o produto passou a ser exportado para a Inglaterra, tornando-se um produto de alta alucratividade. mão-de-obra utilizada passou ser a escrava Aafricana.
Economias complementares a) Tabaco
Produzido na Bahia. Usado para escambo de escravos africanos. Mão-de-obra utilizada: geralmente escrava africana.
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Período também conhecido como “Domínio Espanhol”, “Domínio Habsburgo” ou “Domínio Filipino”. Morre D. Sebastião (Portugal) na batalha de Alcácer Quibir contra muçulmanos no norte da África. D. Sebastião - rei jovem que não deixa herdeiros diretos. Origem do “Mito do Sebastianismo” – a crença de que D. Sebastião iria retornar. 1578: assume o trono português o cardeal D. Henrique (tio de D. Sebastião). 1580: morte de D. Henrique. Fim da dinastia de Avis. Assume o trono de Portugal Filipe II, rei da Espanha. “Juramento de Tomar”: a Coroa portuguesa seria da Espanha, mas as colônias continuariam sendo governadas por Portugal. 55
História •
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“Derecho/Práctica de Asiento”: direito que os portugueses adquiriram de comercializar nos portos espanhóis. “Ordenações Filipinas”: leis espanholas que valeriam para Portugal. O Brasil foi dividido em: estado do Maranhão (capital São Luís) e em estado do Brasil (capital Salvador).
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As invasões holandesas •
Origem: guerra de independência das Províncias Unidas contra a Espanha.
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Trégua da de independência 12 Anos: na prática foi o reconhecimento da Holanda. Durante a guerra, a Espanha proibiu Portugal de comercializar com a Holanda. Holanda cria duas Companhias de Comércio para invadir novas áreas: Cia. de Comércio das Índias Orientais (1602) e Cia. de Comércio das Índias Ocidentais (1621).
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Liberdade religiosa (vinda de judeus e construção de duas sinagogas em Recife). Empréstimos para senhores reconstruírem os engenhos que haviam sido destruídos durante a guerra de resistência. Isenção de impostos sobre a cana-de-açúcar. Favoreceu a vinda de artistas, naturalistas e letrados para Pernambuco. Construiu a “Cidade Maurícia” (réplica de Amsterdã) Urbanização de Recife (nova capital de Pernambuco). Expande o domínio holandês até o Maranhão. Holanda invade possessões portuguesas na África (Guiné e Angola). Holanda controla o tráfico negreiro, cortando o envio ao Brasil português. Aumento das Bandeiras de Apresamento. . o cil b ú p o i n í m o D
a) Salvador (1624 -1625) •
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Elite colonial não conseguiu resistir ao início da invasão Administração holandesa rígida: proibição do catolicismo, desapropriação de engenhos e cobrança de altos impostos. Guerra contradaa Igreja Holanda: senhores de engenho + membros Católica. “Jornada dos Vassalos”: apoio de esquadra luso-espanhola. Holandeses são expulsos de Salvador.
b) Pernambuco (1630-1654) •
3 fases: 1.a – Guerras de Resistência (1630-1637). Portugueses lutam contra o domínio holandês. “Companhias de Emboscadas”: tropas portuguesas fixas no Arraial do Bom Jesus. Realização de ataques rápidos contra os holandeses. •
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Traição de Calabar. 2.a – Governo de Maurício de Nassau (16371644) Visa conquistar o apoio da elite colonial. •
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Palacete da Boa Vista, construído por Maurício de Nassau. Gravura baseada em desenho srcinal de Frans Post.
3.a – Fim da Invasão Holandesa (1644-1654). Contexto externo: fim da União Ibérica. Trégua de Dez Anos: Portugal e Holanda fazem pacto de não-agressão. Portugal retoma tráfico negreiro com Angola. Holanda se envolve em guerra com a Inglaterra. Necessidade de mais lucros vindos do Brasil. Maurício de Nassau se nega em aumentar exploração, pois acredita que isso colocará a elite colonial contra os holandeses.
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História •
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Nassau é retirado do Brasil e uma nova administração enviada. Novos administradores: proíbem o catolicismo, cobram empréstimos feitos por Nassau e cobram altos impostos. Insurreição Pernambucana: expulsão dos holandeses do Brasil. Holanda vai produzir açúcar nas Antilhas, gerando a 1.a crise açucareira de Portugal.
inimigas de Portugal, em rebeliões e contra formação de quilombos. c) Centralização administrativa colonial •
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Crise comercial portuguesa •
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Guerra de Restauração: guerra contra a Espanha para acabar com a União Ibérica. Início da dinastia de Bragança. Gastos nos conflitos contra a Holanda.
Soluções para a Crise
Economia do ouro no Brasil Colonial (século XVIII) Características •
a) Aliança com a Inglaterra •
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Realização de tratados pelos quais Portugal foi se estabelecendo em uma situação de dependência do capital britânico. Tratado de Methuen ou Tratado de Panos e Vinhos (1703): Portugal concede isenção alfandegária para manufaturas Inglesas e em contrapartida a Inglaterra diminui os tributos para o vinho português.
b) Apoio ao bandeirantismo •
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Bandeirante: colono da região de São Paulo que, por estar em área econômica secundária, busca a sobrevivência por outros meios. As bandeiras aconteciam por diferentes razões: Bandeiras de Apresamento – caça de índios para serem comercializados e utilizados como mão-de-obra escrava, sobretudo durante as invasões holandesas. Bandeiras de Ouro/Prospectores: procura por ouro no território. Foram os responsáveis pelo início da interiorização do domínio português no Brasil. Sertanistas de Contrato: atuavam como mercenários no combate a tribos indígenas •
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Criação do Conselho Ultramarino – órgão situado em Portugal que era encarregado exclusivamente da administração das colônias. Criação das Companhias de Comércio do Maranhão e do Brasil – visavam estabelecer monopólio comercial para aumentar a exploração sobre a colônia.
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Local: região das Minas Gerais. Divisão do território em Datas: fornecidas segundo o número de escravos. Formas de extração: lavra (grande extração) e faiscação (individual, sem escravos). No Brasil, houve a predominância de ouro de aluvião (fácil ex tração, mas esgota muito rápido). Auge da mineração: entre 1720 a 1750. Nova capital: Rio de Janeiro (maior controle sobre o contrabando). Onda migratória para a região das Minas (de Portugal e de outras regiões do Brasil). Formação de um mercado interno articulado (importância da feira de Sorocaba, SP). Escravo de ganho: escravos usados por seus senhores para trabalhos diversos nas vilas. Intendência das Minas: órgão criado para controlar a extração do ouro. Possuía completa autonomia em relação a outras autoridades coloniais. Criação do “Caminho Novo” que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Dragões das Gerais: tropas usadas na segurança da região do ouro.
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História . o cli b ú p o i n í m o D
Distrito Diamantino •
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Região que sofreu a forma mais extrema de opressão colonial. Inicia com o mecanismo de “concessão e contrato”. Marquês de Pombal decreta a área como “monopólio real”.
Declínio da mineração •
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Vila Rica (atual Ouro Preto). •
Formas de cobrança de impostos •
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O Quinto – nas Casas de Fundição o ouro deveria ser fundido, retirado 1/5 para a Coroa, transformado em barra e selado. Taxa de Capitação – imposto cobrado sobre o número de escravos dos mineradores. Sistema de Fintas – pagamento de 30 arrobas por ano (1 arroba = ± 15kg). Sistema Conjugado – Casas de fundição e pagamento anual de 100 arrobas de ouro por vila. Se as cotas não fossem pagas, toda a população ficaria sujeita à derrama (cobrança forçada
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Período de decadência da mineração. Marquês de Pombal foi ministro do rei José I e é considerado um “Déspota Esclarecido”.
Reformas pombalinas •
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Necessidade de maior tecnologia para extração do ouro. Rei volta a fazer investimentos na agricultura. Período conhecido como “renascimento da agricultura”.
Período Pombalino (1750 – 1777)
para completar as 100 arrobas). Imposto criado por Marquês de Pombal.
Extração de ouro de aluvião.
Esgotamento do ouro de aluvião.
Fim da divisão do território em Capitanias Hereditárias. Reunificação administrativa. Diminui o poder do Conselho Ultramarino. Transfere a capital para o Rio de Janeiro. Criação da Cia. Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e da Cia. Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba. Elevou o Brasil a Vice-Reino. Proíbe a escravização indígena (visando consolidar o domínio português nas fronteiras). Incentiva casamentos entre brancos e índios. Expulsa os jesuítas do território português (“Estado dentro do Estado”). Cria o “Subsídio Literário” para sustentar o ensino laico. Libera a produção manufatureira no Brasil e a incentiva em Portugal (autonomia econômica frente à Inglaterra).
História . o cli b ú p o i n í m o D
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Tupinambás se aliam aos franceses (desejavam invadir o Brasil). Resultados: dizimação dos Tamoios e ampliação da escravização indígena.
Guerra dos Bárbaros (1683-1713) •
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Local: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Rebelião indígena contra o domínio português. Combatida por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho e Matias Cardoso de Almeida.
Guerra dos Emboabas (1707-1709) •
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Marquês de Pombal.
Governo de D.a Maria I •
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Conhecida como “A Viradeira” ou “A Louca”. Sucedeu ao rei D. José I.
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Revolta de Beckman (1684) •
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Demitiu Pombal com sua busca de autonomia frenteeàencerrou Inglaterra. Alvará de 1785: anti-industrial. Brasil foi novamente proibido de fazer manufaturas.
Rebeliões coloniais Guerra dos Tamoios (1556-1567) •
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Tamoios: aliança de povos indígenas da região do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Líderes da Confederação dos Tamoios: Tupinambás. Tupinambás lutam contra escravização indígena imposta por Brás Cubas (governante da capitania de São Vicente). Guaianases se aliam aos portugueses na luta contra os tupinambás (rivalidade histórica entre as tribos).
Emboaba: “pés-de-pena”. Forma como os paulistas denominavam aos forasteiros (referência ao uso de sapato). Paulistas X Emboabas Causa: paulistas desejavam obter o controle do comércio na região das Minas. Resultados: paulistas são derrotados e ao partirem descobrem ouro em Goiás e Mato Grosso.
Local: Maranhão. Antecedentes: dificuldade de elite local escoar produção e obter gêneros da Metrópole; criação da Companhia de Comércio traz a elevação dos preços e monopólio na venda de escravos na região. Causa: luta contra a presença da Companhia de Comércio no Maranhão. Líderes: irmãos Beckman (Manuel e Tomás). Resultados: revolta esmagada e líderes executados. •
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Guerra dos Mascates (1710-1711) •
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Local: Pernambuco. Olinda (senhores de engenho) X Recife (comerciantes). Mascate: nome pejorativo dado aos comerciantes. Antecedente: antes da invasão holandesa no Brasil, Recife era subordinado a Olinda. Com 59
História
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as invasões e as modificações trazidas, Recife tornou-se um importante centro comercial. Causa: desejo dos comerciantes de Recife de alcançarem autonomia político-administrativa. Comerciantes recebem apoio de Portugal. Vitória de Recife (elevado à categoria de vila).
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Pontos importantes do programa dos inconfidentes: sentimento anticolonialista (consciência de que estão sendo explorados); proclamação de República; capital: São João del Rei; criação de universidade em Vila Rica; liberação de manufaturas; criação de uma fábrica de pólvora; criação de uma milícia nacional de cidadãos (serviço militar obrigatório); •
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criação de parlamentos locaisno e um central; libertar os escravos nascidos Brasil; Participantes: elite de Minas Gerais, poetas árcades, religiosos e membros da tropa local.
Resultados: •
Representação de um mascate com seus escravos.
Rebelião de Filipe dos Santos (1720) •
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Local: Vila Rica. Causa: revolta contra a cobrança do Quinto e instauração das Casas de Fundição. Líder: Filipe dos Santos. Resultados: repressão ao movimento; esquartejamento do líder Filipe dos Santos.
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participantes são presos antes que a revolta aconteça; todos os membros da revolta são perdoados pela Coroa, com exceção de Tiradentes; execução de Tiradentes: deveria servir de exemplo para os demais. . co li b ú p o i n í m o D
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Incondência Mineira (1789) •
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Antecedente: apesar de haver um total esgotamento do ouro de aluvião, foi o período de maior arrocho da Metrópole sobre a área. Causa: cobrança da Derrama. Influências: Iluminismo e Independência dos Estados Unidos. . co li b ú p o i n í m o D
Bandeira da Inconfidência.
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Representação de Tiradentes comparando-o a Jesus Cristo.
História . o cli b ú p o i n í m o D
Conjuração Carioca (1794) •
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Elite burocrata do Rio de Janeiro organiza encontros para debates políticos na “Sociedade Literária”. Influência: Iluminismo. Resultado: membros da Sociedade Literária são presos, mas não há provas para condená-los. Manuel Faustino.
Incondência Baiana/ Revolta dos Alfaiates (1798) •
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Luís Gonzaga das Virgens.
Líderes da Conjuraçã o
Antecedente: de ideais iluministas pela sociedadedivulgação maçônica “Cavaleiros da Luz”. Influência: Iluminismo e Revolução Francesa.
O processo de independência (1808-1822) . o cil b ú p o i n í m o D
A vinda da Família Real para o Brasil (1808-1821) •
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Antecedente: Bloqueio Continental – qualquer país que comercializasse com a Inglaterra seria invadido por Napoleão Bonaparte. Causa: D. João VI, sob pressão inglesa, rompe com o Bloqueio Continental ocasionando a necessidade de fuga de Portugal. . o cil b ú p o i n í m o D
Bandeira da Conjuração. •
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Participantes: camadas populares. Pontos importantes do programa: liberdade de comércio; proclamação de República; abolição da escravatura; geração de justiça social. Resultado: os participantes são presos antes que o movimento aconteça e muitos são condenados à morte. •
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Fuga da Família Real portuguesa.
Política de D. João VI no Brasil •
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João de Deus.
Lucas Dantas.
Abertura dos Portos às Nações Amigas de Portugal e Algarves (1808). Alvará 1.o de abril (1808) – liberação da produção manufatureira no Brasil. Tratado de Navegação e Comércio (1810) – definição de impostos alfandegários. 61
História •
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Invasão da Guiana Francesa. Anexação da Província da Cisplatina. Criação do Banco do Brasil. Fundação da Biblioteca Nacional. Legalização da imprensa.
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Líderes: Domingos José Martins, Antônio Carlos de Andrada e Silva e Frei Caneca. Adesão da Paraíba, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte. Resultado: tropas reprimiram o movimento. . co li b ú p o i n í m o D
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Bandeira da Revolução Pernambucana.
Revolução do Porto (1820) •
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D. João VI.
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Consequências do Congresso de Viena (1815) •
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Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves. Aumento da oposição da elite portuguesa às práticas de D. João VI no Brasil.
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Revolução Pernambucana (1817) •
Causas: queda do preço do açúcar e do algodão; altos preços das mercadorias vendidas por Portugal na região; luta contra a exploração portuguesa. Influência: Iluminismo. Propagação de ideais: Areópago de Itambé e Seminário de Olinda. Projeto: Proclamação de República (modelo dos Estados Unidos). •
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implementação de monarquia constitucional; recolonização do Brasil. Resultados: devido às pressões das Cortes, D. João volta para Portugal; D. Pedro fica no Brasil como príncipe regente.
A Independência (1822) •
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Elite comercial de Portugal contra as medidas de cunho liberal de D. João VI no Brasil. Demandas: volta imediata de D. João VI a Portugal: criação de uma Assembleia Nacional Constituinte;
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Elite colonial do Brasil + D. Pedro X Cortes de Portugal O Dia do Fico: resposta de D. Pedro diante das pressões das Cortes portuguesas que exigiam seu retorno imediato. O Cumpra-se: considerado como o início da soberania nacional brasileira. Enfrentamento de D. Pedro às ordens das Cortes portuguesas. O Grito do Ipiranga: declaração da Independência do Brasil.
História . o cli b ú p o i n í m o D
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Quadro econômico •
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O Grito do Ipiranga.
Outros países: recebem uma diminuição nos impostos alfandegários para 15% sobre os produtos.
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Período marcado por crise econômica. Independência não alterou a estrutura de produção da época colonial (latifundiária e baseada no uso de mão-de-obra escrava africana). Principais produtos: café – em crescimento. Ainda não é o princi•
Brasil Império
pal produto da pauta de exportação; açúcar – forte concorrência externa (Cuba, Jamaica e produção de açúcar de beterraba na Europa); Tabaco – queda na produção devido às pressões inglesas contra o tráfico negreiro; Pecuária – forte concorrência platina. Auge da crise econômica: falência do Banco do Brasil (fundos saqueados por D. João VI ao voltar para Portugal). •
I Império (1822-1831)
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Quadro político •
Disputas políticas: Partido Português (PP) – elite comercial portuguesa. Deseja que D. Pedro tenha plenos •
Reconhecimento da Independência do Brasil •
Acordos para o reconhecimento da independência do Brasil: Estados Unidos – foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, devido à “Doutrina Monroe” (“América para os Americanos”); Inglaterra – reconheceu a independência por possuir interesses comerciais no país; Portugal – “Tratado de Paz e Amizade” – o
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Brasil deveria pagar uma indenização a Portugal e dar a D. João VI o título honorário de Imperador. Brasil faz dívida com a Inglaterra para poder pagar Portugal;
poderes; Partido Brasileiro (PB) –elite agrária brasileira. Quer limitar os poderes de D. Pedro (apoiam D. Pedro para que a independência seja concretizada); Liberal Radical (LR) – camadas médias. Tem influência de ideais democráticos. Convocação da Assembleia Nacional Constituinte (fazem projeto conhecido como “Constituição da Mandioca”). Principais aspectos da Constituição da Mandioca: voto censitário; soberania nacional; limitações ao Executivo;
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Bandeira do Brasil Império.
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“Noite da Agonia” (aumento das tensões entre PB e PP). Dissolução da Assembleia Nacional Constituinte. 63
História •
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PB é afastado do poder. Oposição da elite brasileira a D. Pedro I. Predomínio político do PP. . co li b ú p o i n í m o D
Confederação do Equador (1824) •
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Local: Pernambuco. Causas: contra o excesso de centralização política de D. Pedro I dado na Constituição de 1824; contra a indicação do presidente de província. •
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Sede da Assembleia Constituinte (RJ) – cenário da “Noite da Agonia”.
D •
Constituição de 1824: outorgada; voto censitário; existência de 4 poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e Poder Moderador); concentração de poderes nas mãos de D. Pedro I (Executivo e Moderador); criação do Conselho do Estado (órgão de assessoria ao Imperador); catolicismo – religião oficial; presidentes de província indicados pelo imperador. •
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Bandeira da Confederação do Equador. Observe os ramos de algodão e açúcar.
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Poder Moderador Imperador
Poder Legislativo
Assembleia Geral
Poder Executivo
Poder Judiciário
Conselho de Estado
Supremo Tribunal de Justiça
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Câmara dos Deputados
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Presidentes de Províncias
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Conselhos Provinciais Organograma de poder no Brasil.
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Movimento fortemente reprimido pelo poder central.
Guerra da Cisplatina (1825-1828)
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Senado
Líder: frei Caneca. Projeto: desvinculação do poder imperial; governo representativo e republicano; federalismo. Adesões: Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Argentina (“Províncias Unidas do Rio da Prata”) invade a Cisplatina para ajudar levante local (Lavalleja) X Brasil. Brasil X Argentina Intermédio diplomático da Inglaterra. Formação dos 33 Orientales (luta da Cisplatina pela própria independência). Brasil e Argentina concedem a independência para a Cisplatina. Formação da “República Oriental del Uruguay”.
História . o cli b ú p o i n í m o D
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Período de “Avanço Liberal”. Criação da Guarda Nacional: força armada organizada pelas elites locais; srcem do coronelismo. Criação do Código do Processo Criminal: autonomia judiciária aos municípios; ampliação de poderes do juiz de paz. Ato Adicional à Constituição: criação das Assembleias Provinciais; abolição do Conselho de Estado; •
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Juramento dos 33 Orientales.
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Abdicação de D. Pedro I Crise sucessória em Portugal. Assassinato do jornalista de oposição Líbero Badaró. Noite das Garrafadas. Carta de Abdicação de D. Pedro I. Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara. – Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império. Pedro.
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regência trina foi transformada em una e novo regente escolhido pelo voto direto e censitário.
Regência Una (1834-1840) Governo de Padre Diogo Feijó •
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marcado pelo início de diversas rebeliões no Brasil; renuncia devido às pressões dos conservadores. . o cil b ú p o i n í m o D
O período regencial (1831-1840) •
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Elite brasileira chega ao poder pela primeira vez. Governos atuantes até que D. Pedro II atinja a maioridade. Café (Vale do Paraíba, Rio de Janeiro).
Regência Trina Provisória (1831) •
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Duração de 3 meses. Assembleia Geral elege regentes em caráter permanente.
Regência Trina Permanente (1831-1834) •
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Regentes: José da Costa Carvalho, João Bráulio Muniz e Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Maior força política: Ministro da Justiça – padre Diogo Antônio Feijó. Padre Feijó.
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História Governo de Araújo Lima •
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“Recuo Conservador”; fim das reformas que visavam dar maior autonomia para as províncias; busca sufocar as rebeliões; Lei de Interpretação do Ato Adicional – retira atribuições das províncias.
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Participantes: negros, índios e mestiços. Cabano: população ribeirinha. Líderes: Francisco Vinagre e Malcher. Governo cabano em Belém. Movimento esmagado.
A Cabanada (1832-1835) •
Rebeliões Regenciais
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Local: Pernambuco. Movimento popular (índios e escravos foragidos). Objetivo: retorno de D. Pedro I ao poder. Líder: Vicente de Carvalho. Com a morte de D. Pedro I o movimento perde força e é desarticulado.
O levante dos Malês (1835) •
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Local: Bahia. Malê: escravo africano adepto ao islamismo. Projeto: governo malê na Bahia. São denunciados e facilmente a revolta é esmagada. . o cil b ú p o i n í m o
Revoltas no período regencial.
D
A Cabanagem (1835-1840) •
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Local: Grão-Pará. Disputas entre elite local sobre a nomeação do presidente de província abre espaço para uma rebelião popular. . o cil b ú p o i n í m o D
A Revolta dos Malês.
A Sabinada (1837-1838) •
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Representação de um Cabano.
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Local: Bahia. Rebelião contra o poder central. Causa: pobreza e queda do preço do açúcar. Participantes: camadas médias. Líder: Francisco Sabino. Resultado: movimento esmagado.
História . o cli b ú p o i n í m o D
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Causas: insatisfação com a cobrança de impostos na região; insatisfação com a indicação do presidente de província. Líderes: Bento Gonçalves, General Neto e Davi Canabarro. Objetivo: proclamação de República. Resultado: Tratado de Ponche Verde – farrapos ganham benefícios pelos quais lutavam e em troca se rendem. •
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Representação de um membro da camada média baiana.
A Balaiada (1838-1841) •
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Local: Maranhão. Disputas entre elite local abre espaço para uma rebelião popular. Participantes: negros, índios e mestiços.
Carga de Cavalaria. Guilherme Litran. . o clib ú p o i n í m o D
GolpeInterpretação da Maioridade forjada(1840) do Ato Adicional. •
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Golpe: PL (Liberais).
II Império (1840-1889) Modicações Políticas Fabricantes de balaios. •
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Não foi um movimento unificado ideologicamente. Principal líder: Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio. Forte repressão de Luís Alves de Lima e Silva – futuro duque de Caxias.
A Revolução Farroupilha (1835 -1845) •
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Local: Rio Grande do Sul. Participantes: elite RS (charqueadores e pecuaristas).
D. Pedro II.
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História •
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Reforma no Código do Processo Criminal (maior hierarquia jurídica). Restauração do Conselho de Estado. Instauração do Regime Parlamentar – “Parlamentarismo às Avessas”. Possibilidade de alternância no poder entre o PC e o PL.
Modicações Econômicas •
desenvolvimento industrial brasileiro: associado ao capital inglês; Barão de Mauá – investimentos em ferrovias, eletricidade, bancos, Cia. de gás e outros. •
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Modicações sociais Sistema de imigração
Tarifa Álves Branco (1844): aumento das taxas alfandegárias; medida protecionista; aumento no consumo de mercadorias nacionais. Abolição do Tráfico Negreiro: 1822 – Inglaterra exige fim do tráfico para reconhecer a Independência do Brasil; 1831 – tráfico equiparado a ato de pirataria. “Lei pra Inglês Ver”; 1845 – Bill Aberdeen – Inglaterra passa a ter o direito de aprisionar os navios negreiros e julgar os traficantes; 1850 – Lei Eusébio de Queirós – abolição definitiva do tráfico interatlântico de escravos.
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Década de 1850: “Sistema de Parceria”: Cia. de Imigração do Senador Vergueiro; endividamento do imigrante (casa, viagem, comida, ferramentas etc.); Revolta de Ibicaba/Revolta dos Parceiros. Pós-1870: “Imigração Subvencionada/Colonato”: governo provincial de São Paulo paga viagem e hospedagem; imigrante recebe renda fixa e anual e renda pela quantidade de café colhido; imigrante tem a permissão para usar terra para agricultura de subsistência (formação de mercado local).
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Lei deTerras Terrassó(1850) adquiridas pelo título de compra e •
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venda. favorece barões do café.
A Praieira ( 1848 -1850, PE) •
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Navio Negreiro. Repare as péssimas condições as quais as pessoas eram submetidas. •
Consequências: tráfico interno; “crise de Braços” – vinda de imigrantes para Oeste de São Paulo – difusão do trabalho assalariado; transferência de capital para a industrialização. •
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Descontentamento das camadas médias com a concentração de poder PC/Elite PL. Concentração de poder nas famílias Cavalcanti e Rego Barros.
Formação do “Partido Nacional de Pernambuco” / “Partido da Praia”.
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Luta pela imprensa: Diário de Pernambuco (PC) X Diário Novo (Praieiros)
História “Quem viver em Pernambuco Deve estar enganado Que ou há de ser Cavalcanti Ou há de ser cavalgado”.
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Poema popular mostrando o descontentamento com a concentração de poder em Pernambuco. •
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Uruguai: “Grande Guerra”; Blancos X Colorados; Blancos – opositores do Brasil; Colorados – favoráveis a uma aproximação com o Brasil. . o cil b ú p o i n í m o D
Praieiros boicotados por D. Pedro II – Guerra. Projeto: “Manifesto ao Mundo”: Voto livre e universal; •
Liberdade de imprensa; Garantia de trabalho; Parcialmente repúblicana; Influência da Primavera dos Povos (não são socialistas). Não conseguem tomar Recife. Movimento esmagado. •
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Guerra Brasil X Oribe e Rosas •
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Causa: formação dos Estados Nacionais no Prata. Argentina: tentativa de centralização de Rosas (Buenos Aires) .
Oribe.
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descontentamento rientes e Entre Rios. político: províncias de Cor. co li b ú p o i n í m o D
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Oribe (Blanco) vence Rivera (Colorado) – apoio de Rosas. Aliança de Oribe + Rosas. Projeto de unificar Uruguai e Argentina.
Guerra Brasil + Colorados + Artigas + Urquiza. X Oribe e Rosas. Brasil vence. Resultados: retarda em uma década a consolidação política na Argentina; tratados entre Brasil e Uruguai: beneficia Brasil. •
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Rosas.
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Aumento da oposição dos Blancos. Influência na Guerra do Paraguai. 69
História . co li b ú p o i n í m o D
Questão Christie ( 1861-1865) •
Causas: Navio inglês encalha e é saqueado em Rio Grande – RS; Dois oficiais ingleses fazem arruaça e são presos no Rio de Janeiro. •
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João Jorge Maurer e Jacobina.
O embaixador Christie em cima de um barril de pólvora. Publicação: A Semana Ilustrada . •
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Guerra do Paraguai (1865-1870) •
Embaixador Christie exige reparaçõesbrasileiras. Protestos da população do RJ. •
Brasil rompe relações diplomáticas com Inglaterra. Leopoldo I: dá ganho de causa ao Brasil.
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Guerra dos Muckers (1873) •
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Local: Rio Grande do Sul – Morro de Ferrabraz (Sapiranga). Mucker: “santo falso”/“fanático”. Região afastada de imigração alemã. Movimento provocado pelo isolamento e pobreza. Líderes: Jacobina, João Jorge Maurer, João Jorge Klein. Discurso: “colonos seriam escolhidos para salvar outros colonos de um mundo corrompido”. Conflito: duração de aproximadamente 1 mês.
Paraguai: modelo econômico voltado para mercado interno – ameaça de invasão argentina. Pequena propriedade. Estatização das terras. República ditatorial. Governantes paraguaios: Francia (1811-1840); Carlos Antônio López (1840-1862); Francisco Solano López (1862-1870). Antecedentes: Aliança Aguirre (Blanco) + Solano López. •
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Acordo de defesa mútua em caso de ameaça externa. Brasil intervém no Uruguai favorável a Venâncio Flores (Colorado).
História
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Declínio do Império (1870-1889)
Guerra Projeto Paraguai: formação “Grande Paraguai”/ “Paraguai Maior”; expansão territorial; Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai – apoio financeiro Inglaterra). X Paraguai. 1868: Argentina e Uruguai saem da guerra. Profissionalização do Exército brasileiro (Duque de Caxias). Formação dos “Voluntários da Pátria”. Vitória brasileira. Consequências para o Paraguai: perda de aproximadamente 40% do território; pagamento de pesada dívida de guerra; Morte de cerca de 70% da população masculina.
Questão Política
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Questão Religiosa •
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Formação do PRP. Conferência de cafeicultores em Itu (SP). Causa: falta de representação política (SP).
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Bula Sylabus: afastamento de maçons da Igreja Católica. Brasil: Padroado e Beneplácito. D. Pedro II não concede o beneplácito para Bula Papal. Bispos de Olinda e Belém obedecem ao papa (são presos). Ruptura da Igreja com oImperador.
Questão Abolicionista
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Lei do Ventre Livre (1871): Projeto do Visconde de Rio Branco (Partido Conservador); escravos nascido a partir dessa data seriam livres se o proprietário fosse indenizado pelo Estado. Entre 1882 e 1885: CE, AM e RS alforriaram escravos. Lei dos Sexagenários (Saraiva-Cotegipe, 1885): escravos com 60 anos ou mais seriam libertos se o proprietário fosse indenizado pelo Estado. Lei Áurea (1888): abolição definitiva da escravidão; sem proteção social aoescravo; elite escravista do RJ – “Republicanos do Dia Seguinte” / “Republicanos do 14 de maio”. •
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Questão Militar •
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Consequências para o Brasil: • •
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aumento da dívida externa; exército – carreira de prestígio para a classe média; exército – abolicionista e republicano.
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Exército: Positivista. Exército: proibido de fazer oposição pela imprensa ao Império. RS: Jornal A Federação – espaço para oposição do Exército. Deodoro da Fonseca – presidente de Província do RS (“preso”). 71
História •
Constituição de 1891
Aumento da oposição Exército.
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D. Pedro II – perda da base de poder.
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Golpe Militar – Proclamação da República. Bandeira com lema positivista “ordem e progresso”.
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Brasil República •
República da Espada (1889-1894)
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Governo de Deodoro da Fonseca (1889-1891) •
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Governo Provisório (1889-1891).
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Eleição: fraude. Coronelismo. “Voto de cabresto”. “Curral eleitoral”. Domínio político de SP (maior poder econômico) e MG (maior n.o eleitores).
Governo Constitucional (1891)
Política do Encilhamento •
Inspirada no modelo dos EUA. República representativa, federalista e presidencialista. Divisão do território em 20 estados e 1 Distrito Federal. Divisão em 3 poderes. Criação do “Estado de Sítio”. 1.a eleição: indireta. Voto não-secreto – “Descoberto”.
Eleições para presidente: Deodoro (vence). X Prudente de Morais. Eleições vice-presidente: Floriano Peixoto (vence). X Wandenkolk. Crise econômica (Encilhamento) •
Ministro Rui Barbosa. Prática emissionista. “Transformar o Brasil num lugar de negócios”.
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Desvalorização da moeda. Inflação. Crise econômica. . co li b ú p o i n í m o D
Aumento de oposição a Deodoro da F onseca.
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Agitações na Bolsa de Valores.
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Deodoro fecha o Congresso e declara Estado de Sítio.
Rebelião do Almirante Custódio José de Melo.
História •
Revolução Federalista (1893-1895)
Ameaça bombardear RJ.
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Deodoro da Fonseca renuncia.
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Governo de Floriano Peixoto (1891-1894) •
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“Marechal de ferro”. Reabre Congresso. Derruba governadores estaduais que apoiavam Deodoro.
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Controle da especulação financeira – tabelamento. Busca conciliação comoligarquias.
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Exigem novas eleições para presidente. Floriano afasta oficiais.
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Revolta da Armada •
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governo autoritário/centralizado. Constituição Estadual (1891, escrita por Júlio de Castilhos): Legislativo limitado; Executivo forte; permitida a reeleição do Presidente de Província. Congresso de Bagé (1892): contra a Constituição Estadual; contra retorno de Júlio de Castilhos; PL vira PF; estoura a guerra. •
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Manifesto dos 13 Generais (1892) •
Local: Rio Grande do Sul. Durante o II Império, o PL era o partido hegemônico no RS. partido composto por charqueadores e pecuaristas/ descentralização política. PRR – Partido Republicano Rio-Grandense: propagação de ideias: A Federação; novos setores oligarcas; ideologia: Positivismo;
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Revolta na Marinha. Líder: Custódio José de Melo. Exigem novas eleições para presidente. Bombardeio da Bahia da Guanabara (RJ).
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b ú p o i n í m o D
Revolta da Armada. •
Fogem para SC (Ilha do Desterro – Florianópolis).
Júlio de Castilhos.
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História
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Oposição Maragatos; PF; líderes: Gaspar Silveira Martins, Joca Tavares, Gumercindo Saraiva; Gasparistas; parlamentarismo com forte poder central; 1893: união com revoltosos da armada (SC); oposição a Júlio de Castilhos e Floriano Peixoto.
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Situação Pica-paus; PRR; Positivistas; líder: Júlio de Castilhos; castilhistas; presidencialistas; vitória consolida PRR no RS.
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Comissão de Verificação de Poderes: regula resultados das eleições; comissão oficializava resultados. Coronelismo: elite dominante nos municípios; poder sobre os eleitores (curral eleitoral); uso de violência física (jagunços) e de favores (relação de compadrio); maior curral – mais benefícios do governo estadual. Política do Café com Leite: iniciada com Prudente de Morais; alternância SP e MG; não governavam sozinhos, era necessário harmonia entre as oligarquias. •
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Economia
República do Café com Leite (1894-1930) •
Presidentes da República Oligárquica: Prudente de Morais (1894-1898); Campos Sales (1898-1902); Rodrigues Alves (1902-1906);
Funding-Loan (1898): Campos Sales; “empréstimo de consolidação”; acordo com a Inglaterra; garantias: hipoteca da alfândega do RJ, hipoteca Central do Brasil, fim das emissões de moeda;
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Afonso Pena (1906-1909); Nilo Peçanha (1909-1910); Hermes da Fonseca (1910-1914); Venceslau Brás (1914-1918); Delfim Moreira (1918-1919); Epitácio Pessoa (1919-1922); Artur Bernardes (1922-1926); Washington Luís (1926-1930).
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Organização político-econômica •
política dos governadores: criada por Campos Sales; pacto entre o presidente da República e os governadores estaduais para garantir a eleição de um legislativo favorável ao presidente; legislativo e executivo com base política comum.
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novos empréstimos; crise – quebra de bancos e empresas. Estímulo à industrialização: “Imposto de Consumo” para desestabilizar importações; estímulo à produção interna. Convênio de Taubaté (1906, SP): Rodrigues Alves; política de valorização do café; governos estaduais compram excedente de café; não soluciona. Surto Industrial Brasileiro. Antecedentes: Primeira Guerra Mundial: •
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dificuldades de exportação/importação; valorização do café; criação do “Instituto do Café” (SP) – regular escoamento;
História início da política industrial: substituição de importações; governo de Venceslau Brás. Outros produtos: cacau (sul da Bahia): 4% da exportação; pecuária (sul): exportação para Europa na 1.a GM; algodão (1920, SP): mercado externo e interno; açúcar (NE): processo de modernização com as usinas. •
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Acusação: Antônio Conselheiro – monarquista. Forte resistência. População dizimada. Euclides da Cunha: escreve Os Sertões. . o cil b ú p o i n í m o D
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Borracha (Amazonas): – maior exportador do mundo (1890-1913): símbolo da riqueza: Teatro Municipal de Manaus; ocupação do Acre (busca seringueira); conflito com a Bolívia; resolução: Barão de Rio Branco; declínio: Inglaterra e Holanda fazem plantações na Malásia e Indonésia/ criação da borracha sintética. Serviço Nacional de Proteção ao Índio (1910): Nilo Peçanha; criado por Cândido Rondon; •
Ruínas de Canudos.
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Revolta da Vacina (1904) •
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luta pela demarcação de terras indígenas; atual Funai.
Movimentos e rebeliões da República Velha Canudos (1896-1897) •
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Governo Prudente de Morais. Líder: Antônio Conselheiro. Movimento messiânico. Arraial de Canudos (margens do rio Vaza-Barris). Construção da cidade santa de Belo Monte. Comunidade relativamente próspera. Descontentes: Igreja Católica e grandes proprietários. Guerra: Comunidade X Exército.
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governo Rodrigues Alves. Programa do prefeito Pereira Passos: saneamento e melhoramento do porto do RJ. População expulsa para periferia sem auxílio governamental – “Bota abaixo”. Saneamento autoritário. Vacinação contra varíola obrigatória (Oswaldo Cruz). Resultado: revolta dura uma semana – centro do RJ é devastado.
Contestado (1912-1916) •
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Governo Hermes da Fonseca. Contestado: divisa SC e PR. grandes madeireiras expulsam pequenos agricultores. Estopim: construção da estrada de ferro (SP– RS). Líder: monge José Maria. Defesa de uma sociedade igualitária e distribuição de terras. Massacre da população.
Sedição de Juazeiro (1914) •
Governo Hermes da Fonseca. 75
História •
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Ruptura do Café com Leite: Campanha Civilista Rui Barbosa (SP + BA) X Hermes da Fonseca (RS + MG + Exército) Vitória de Hermes da Fonseca. Campanha Salvacionista: derrubada de governadores opositores ao governo de Hermes da Fonseca. Líder: Pe. Cícero (aliado da família Acioly). Pe. Cícero e fiéis organizam uma marcha para o RJ. Revolta esmagada.
Revolta da Chibata (1910) •
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Governo Hermes da Fonseca. Recrutamento para o Exército e Marinha: forçado/população pobre. Condições: péssima alimentação e castigos físicos. Revolta na Marinha. Objetivo: fim dos castigos físicos e melhor alimentação. Tática: ameaça de bombardear o RJ. Punição severa: fuzilamento ou trabalho forçado no Acre. Conquistam alguns benefícios.
O Cangaço •
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Movimento típico da República Velha. “Bandido social”. Não necessariamente contra dominantes ou revolucionários. Lampião (NE, 1920-1938): cangaço ganha forma conhecida.
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O Tenentismo (1922-1927) •
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Governo Epitácio Pessoa. Movimento de cunho ideológico. Contrário a arte tradicional (Parnasianismo e
Eleições de 1922: “Reação Republicana”. Artur Bernardes (SP + MG). X Nilo Peçanha (RS + BA + PE + RJ + Exército). “Episódio da carta falsa”. Carta ofensiva aos militares, atribuída a Artur Bernardes. Manifesto dos Tenentes – contra posse de Artur Bernardes. Tomada Forte de Copacabana (Movimento dos 18 dodoForte). sobreviventes: Siqueira Campos e Eduardo Gomes. Artur Bernardes governou em estado de sítio. “como presidente da República, eu fui apenas um chefe de polícia”.
As Revolt as Tenentist as •
Revolução de 1924 (5 a 27 julho de 1924): tomada do poder na capital de SP; fuga para interior; formação da “coluna paulista”. Rio Grande do Sul: •
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Semana de Arte Moderna (1922) •
Simbolismo) comprometida com oligarquias. Crítica ao Naturalismo: deformação de objetos naturais. Crítica ao Impressionismo. abandono da mimese (imitação). Movimento não se define ideologicamente. Anita Malfati (1917): exposição de pinturas em SP (cubismo e expressionismo); crítica de Monteiro Lobato: artigo “Paranoia ou Mistificação?”; polarização de opiniões; Arte nacional: Antropologismo cultural.
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movimento de oposição líder: Luís Carlos Prestes. ao PRR;
História . o cli b ú p o i n í m o D
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Término do conflito: Pacto de Pedras Altas (1923): Borges de Medeiros pode terminar o mandato, mas não pode mais se reeleger. Obs.: 1928: Getúlio Vargas vence para governador do RS; conciliação da elite gaúcha; formação FUG (Frente Única Gaúcha); apoio a Getúlio Vargas nas eleições de 1930 (Aliança Liberal). •
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Movimento operário no Brasil:
Líderes do Movimento Tenentista. •
União dos tenentes do RS e de SP: formação Coluna Miguel Costa – Luís Carlos Prestes (Coluna Prestes); marcham por 2 anos (Sul para Nordeste)/ exílio; ideais: contra oligarquias dominantes e coronéis – moralização; poder autoritário e centralizado, reforma política (voto secreto); educação para o povo para formar Nação. •
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Anarq uismo: •
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Revolução de 1923 •
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Local: Rio Grande do Sul. Borges de Medeiros: fraudando as eleições se reelege pela 5.a vez Oposição: Assis Brasil. Causas: luta por subsídio na pecuária. Borges: programa de construção de estradas. “Antônio Chimango” (Amaro Juvenal/ Ramiro Barcellos).
O p o s i çã o Maragatos; líder: Assis Brasil; Partido Libertador (PF + Assis Brasil).
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Situação Chimangos; líder: Borges de Medeiros;
Surto Industrial: indústria substitutiva; crescimento: bens de consumo não-duráveis; crescimento do movimento operário – luta por melhores condições de vida e leis trabalhistas.
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predomina até 1922; difusão pelos imigrantes italianos, espanhóis e portugueses; ideais: contra Estado e a favor de sindicatos descentralizados. Lei Adolfo Gordo (1907): expulsão dos operários estrangeiros envolvidos com movimento operário; organização de greves desde 1891; Greves Gerais: 1906 e 1917 – forte repressão.
Comunismo: •
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a partir de 1922; formação do PCB; ideais: pela luta social controlar o Estado; centralização de poder nos sindicatos; PCB – ilegal BOC (Bloco operário-camponês) para concorrer às eleições.
PRR.
77
História
Fim da política do Café com Leite
Era Vargas (1930-1945)
Governo de Washington Luís (1926-1930):
Governo Provisório (1930-1934)
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aparentemente tranquilo; “governar é abrir estradas” (Via Dutra – RJ a SP); Lei Celerada (1927): censura e restrição aos direitos de reuniões. Contra ação dos tenentes e BOC.
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Crise de 1929: •
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Crise política: reestruturação do poder. Intervenção nos estados. Vargas tenta equilíbrio político conciliando tenentes, oligarcas e militares. Crise econômica – crise do café e de importação de industrializados: subsídio econômico para a periferia; •
retração do mercado consumidor; fim do financiamento para a estocagem de café; cobrança de dívidas anteriores; Crise de 1929 – cisão das oligarquias– Revolução de 1930: desgaste das oligarquias tradicionais, ausência de um grupo político proeminente – “Vazio de Poder”.
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subsídio para produção de bens de consumo não-duráveis; leis protecionistas para a indústria nacional. Crise social – pressão dos grupos urbanos: controle do operariado; lei de sindicalização; leis trabalhistas (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, em 1943); repressão policial. Populismo: governo que visa a cooptação das massas populares. •
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Cisão das oligarquias: eleição de 1930 •
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Washington Luís indica Júlio Prestes (SP). Garantir proteção ao café. Ruptura entre SP e MG. Eleição: Aliança Liberal (apoio PD): Antônio Carlos (MG)
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Revolução Constitucionalista (1932) •
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Getúlio Vargas (RS) João Pessoa (PB) X Júlio Prestes. Vitória de Júlio Prestes. Assassinato de João Pessoa. Levante armado depõe Washington Luís.
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São Paulo: PRP + PD + parte do PRR: exigem nova Constituição; repressão violenta (3 meses); Vargas vence, mas se obriga a convocar Assembleia Nacional Constituinte; Vargas rompe com tenentes (pressão do Exército).
Constituição de 1934: . co li b ú p o i n í m o D
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leis trabalhistas (justiça do trabalho, salário mínimo, férias remuneradas); voto secreto; voto feminino; mandato presidencial de 4 anos sem reeleição; fim do cargo de vice-presidente.
Governo Constitucional (1934-1937) AIB: O triunfo da Revolução de 1930.
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governo ditatorial ultranacionalista;
História •
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Plano Cohen (1937):
“fascistas”; presença de antigo membros tenentistas; líder – Plínio Salgado; Vargas usa o grupo para combater os comunistas (grupo paramilitar).
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. et n e rg U l si ra B o t ej o r P o çã a g u vli D
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suposto plano comunista que visava assassinar os principais líderes políticos no Brasil; justificativa para o golpe diante da “ameaça vermelha”. golpe – apoio militar e AIB: decretado estado de sítio; Congresso fechado; anúncio de Nova Constituição; partidos dissolvidos. •
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Estado Novo (1937-1945) Constituição de 1937 – A Polaca: •
Símbolo usado pelos integralistas.
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ANL: •
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3.o Internacional (Komintern); luta contra fascismo; ANL (liderança do PCB); nacionalização econômica; líder de honra – Luís Carlos Prestes.
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Intentona Comunista de 1935: •
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ANL colocada na ilegalidade; rebeliões em Natal, Recife, Olinda e RJ; sem articulação; Vargas decreta repressão indiscriminada; censura e estado de sítio (preparação para golpe).
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outorgada; principal característica – predomínio do Executivo; instituição de estado de emergência; Congresso fechado; partidos políticos extintos; mandato presidencial por 6 anos; fim da imunidade parlamentar; fim da liberdade de imprensa; institui a pena de morte; greves proibidas; permitido prender, exilar e invadir domicílios sem mandato policial.
DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda): . o cil b ú p o i n í m o D
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censura; propaganda do governo – Hora do Brasil , samba; era do rádio; justificativa do regime: “perigo comunista” – gera clima de insegurança.
DOPS : •
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Departamento de Ordem Político-Social; repressão (torturas e assassinatos); chefe – Filinto Müller.
Luís Carlos Prestes e Olga Benário.
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História Conselho de Economia Nacional: •
A queda do Estado No vo
Estado intervém e dirige a economia nacional.
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Modelo econômico: •
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industrialização; estatais; desenvolvimento econômico a partir do capital nacional dirigido pelo Estado; Segunda Guerra Mundial – aumento das exportações – capital utilizado para substituição de importações; indústria de base (estatais) – Usina de Volta Redonda/ Vale do Rio Doce; leis protecionistas; crédito; empréstimos no exterior.
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anistia a partir de 1945; Vargas demite Filinto Müller; Fim do DIP. Reorganização Partidária: PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); PSD (Partido Social Democrático); UDN (União Democrática Nacional); PCB (Partido Comunista Brasileiro). • •
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Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1942): •
1943: fim do prazo colocado para haver um plebiscito que legitimasse a Constituição de 1937. Manifesto dos Mineiros (1943): oligarquia mineira exige participação política. I Congresso Brasileiro de Escritores: exigem redemocratização. Getúlio Vargas inicia o processo de abertura política: eleições marcadas para dezembro de 1945;
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Movimento Queremista
Congresso fechado. . o cli b ú p o i n í m o D
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Diante das pressões para que Vargas não concorresse às eleições de 1945, a população foi às ruas e clamou por Getúlio. o d a vati sli g eL ai el b m sse A rj e l A o çã a g l u vi D
Símbolo usado pela FEB. •
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Ataques a navios brasileiros, em águas nacionais, por submarinos alemães. Criação da FEB (Força Expedicionária Brasileira). Tropas brasileiras enviadas à Itália;
Gera contradição ao governo Vargas (manutenção de autoritarismo interno ao mesmo tempo em que, externamente, luta contra governos autoritários). 80
Manifestação Queremista. •
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Evidenciado o apoio que Vargas recebia da população
Golpe militar depõe Getúlio Vargas. Assume José Linhares (presidente do Supremo Tribunal Federal).
. ro ei n a J e d o i R
História
República Liberal (1945-1964)
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Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
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Criação da Petrobras. Projeto de criação da Eletrobrás. Aumento em 100% do salário mínimo.
Constituição de 1946: •
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presidência da República – 5 anos; criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs); direitos trabalhistas são anexados ao texto constitucional; comparecimento compulsório de ministros no Congresso; ministros são responsáveis pelos atos que referendam.
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Campanha difamatória: Carlos Lacerda (jornal Tribuna da Imprensa). •
Atentado da rua Toneleros: organizado pelo chefe da guarda pessoal de Vargas, Gregório Fortunato. morte do major Rubem Florentino Vaz. Lacerda é ferido. •
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Principais características do Governo Dutra •
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Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia). Alinhamento automático com os EUA. Ruptura com a URSS. Coloca PCB na ilegalidade. Plano TIAR (ajuda militar entre países da América Latina contra ameaças comunistas). Abertura ao capital estrangeiro.
Getúlio Vargas (1951-1954)
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instaurada a Comissão de Inquérito do Galeão.
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articulações golpistas.
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suicídio de Getúlio Vargas (Carta-testamento).
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Comoção Nacional (impedeGolpe Militar).
Eleições de 1950
. ro ei n aJ e d o i R o d a r u it ef e r P o çã a g l vu i D
Cristiano Machado (PSD) X Eduardo Gomes (UDN) X Getúlio Vargas (PTB + PSP) Vitória de Getúlio Vargas. Governo marcado por crise econômica e política. Nacionalismo XInternacionalização . •
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Principais características do Governo Vargas •
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Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico). Campanha: “Petróleo é Nosso”.
Enterro de Getúlio Vargas. À esquerda, em primeiro plano, Tancredo Neves.
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História
Governos Interinos (1954-1956) •
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Jânio Quadros (31/01/1961-25/08/1961) .li s a r B ai c n ê g A
Café Filho (vice-presidente) – afastado por problemas de saúde. Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados). Tentativa de golpe: aliança de Carlos Luz e Carlos Lacerda. Golpe Preventivo: Marechal Lott afasta Carlos Luz, prende Lacerda e não permite que Café Filho retorne ao poder. Nereu Ramos (presidente do Senado) – garante a legalidade.
Juscelino Kubitschek (1956-1961) Plano de Metas •
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Modelo do nacional-desenvolvimentismo. Estímulo às empresas nacionais. Entrada de empresas e de capital estrangeiro. Construção de Brasília (“interiorização do progresso”) – gera grande endividamento externo. Criação da SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). Criação do Grupo de Estudos da Indústria Automobilística (GEIA).
Jânio Quadros. •
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Outras características •
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Criação da Operação Pan-americana. Contenção de duas revoltas militares (Jacareacanga e Aragarças).
Eleições de 1960 •
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Presidente: Henrique Teixeir a Lott (PSD/PTB) X Jânio Quadros (UDN/PTN/PDC) X Ademar de Barros (PSP). Vice-presidente: João Goulart (PSD/PTB) X Milton Campos (UDN/PTN/PDC) X Fernando Ferrari (MTR). Vitória de Jânio (presidente) e Jango (vice).
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Símbolo de governo: vassoura (campanha anticorrupção). Político autoritário e conservador. Proibição do biquíni nos concursos de Miss. Proibição das rinhas de galo. Proibição de lança-perfume em bailes de Carnaval. Política de austeridade (congelamento de salários, restrição ao crédito). Busca de autonomia em política externa (plano de San Tiago Dantas e Afonso Arinos). Fim do alinhamento automático com os EUA. Retorno das relações diplomáticas com a URSS e com a China. Condecoração de Che Guevara com a Ordem Cruzeiro do Sul.
Aumento de oposição.
Jânio Quadros renuncia.
História Campanha da Legalidade •
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Oposição tenta impedir a posse do vice-presidente João Goulart (Exército, UDN, PSD). Leonel Brizola (governador do Rio Grande do Sul) organiza resistência para garantir a posse de Jango. Brizola recebe apoio do III Exército (general Machado Lopes). Brizola organiza uma rádio nos porões do Palácio de Governo e convoca a população para a resistência. Resultado: Jango assume a presidência, mas sob o regime parlamentarista.
Golpe Militar. .T D P o çã a g l u vi D
João Goulart (1961-1964) 1.a Fase: parlamentarista (1961-1963 ) •
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1. Ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima. 1963: Plebiscito – vence o presidencialismo.
2. a Fase: presidencialista (1963- 1964) •
Comício da Central do Brasil.
os
Plano Trienal (reformas de base, controle da inflação, congelamento de preços e salários).
Ditadura militar (1964-1985) Organização do Golpe •
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Boicote do empresariado brasileiro. Crescimento da inflação. Ondas de greve.
Operação Brother Sam (apoio dos EUA ao Golpe Militar); Governadores eleitos desestabilizam governo Jango (Carlos Lacerda, Guanabara/ Magalhães Pinto, Minas Gerais/ Ademar de Barros, São Paulo/ Ildo Menegheti, Rio Grande do Sul). . p m cai n U o çã a g l u vi D
Março de 1964 •
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Comício da Central do Brasil. Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Conflito com as Forças Armadas (Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais).
Jango anistia marinheiros. Tanques chegando ao Rio de Janeiro no Golpe Militar.
Forças Armadas reagem (acusação de Jango estar vinculado aos comunistas).
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História
Castelo Branco (1964-1967) •
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“A Ditadura Envergonhada”. Promessa que após a estabilidade política ser alcançada, os militares sairiam do poder. Ato Institucional n.o 1 (AI-1): oficializava a transferência do poder político para militares, sendo escolhido Castelo Branco para a presidência. Uso de Atos Institucionais (AIs): permitia aprovação de medidas autoritárias. Duas alas dentro do Exército:
Política econômica •
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“Industrialização Excludente” (para o desenvolvimento não seria necessária a distribuição de renda). “Fazer crescer o bolo para depois o dividir”. PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo): corte de gastos públicos; aumento da carga tributária; contração do crédito; controle salarial. Objetivo do PAEG: fornecer confiança aos investidores estrangeiros e atrair seus capitais.
Moderada (Sorbone), da qual Castelo Branco era participante; Radical, chamada de “linha dura”. Outros Projetos AI-2: Conselho Monetário Nacional (CMN): deveExecutivo com poderes excepcionais (cassar ria estabelecer a linha monetária a ser exercida mandatos, decretarestado de sítio, presidentes pelo Banco do Brasil. da República seriam indicados indiretamente). Banco Nacional de Habitação (BNH): emprésinício do bipartidarismo: timo para a construção da casa própria. ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço MDB (Movimento Democrático Brasileiro). (FGTS): fim da estabilidade de emprego proposta por Vargas para pessoas com mais de dez anos de serviço, o que provocou a diminuição Preocupação dos militares em dar apados salários devido a alta chance de perder o rência de democracia para o regime. emprego a qualquer momento. Importância da opinião pública. Castelo termina seu mandato sem maiores pro•
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AI-3: eleições indiretas para governador estadual; indicação dos prefeitos através da aprovação da Assembleia Legislativa. AI-4 : transformou o Congresso em Constituinte para elaborar uma nova Carta para o país. Constituição de 1967: anexação do AI-2 ao texto constitucional; extinção do direito de greve; Lei de Imprensa (oficialização da censura); Lei de Segurança Nacional (prisões e cassações políticas); Presidente pode colocar decretos com força de lei; •
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blemas.
Costa e Silva (1967-1969)
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Presidente da “linha dura”. Impede a transição do poder aos civis e consolida a ditadura. Continuidade dos militares: gera uma série de protestos e articulações para acabar com o regime.
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Institucionalização da Ditadura.
Frente Ampla (a partir de 1966): Jango, JK e Carlos Lacerda organizaram um movimento que pretendia acabar com a ditadura pela via política. Ineficaz. Operação Pintassilgo (descoberta em 1964): Brizola (no Uruguai) organiza reação por via armada – contou, inclusive, com dinheiro de
História
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Cuba para a formação de um grupo armado para depor os militares. Ineficaz. Movimento Estudantil: morte do estudante secundarista Édson Luís.
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Pedido de cassação do deputado: negado.
Congresso fechado. Decretado o AI-5. “Anos de Chumbo”. Após o AI-5: Costa e Silva – afastado por problemas de saúde; Assume a Junta Militar comandada pelo
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Passeata dos Cem Mil . o ri e n aJ e d o i R o d ail e b m se s A o çã a g l vu i D
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general Lira Tavares (Pedro Aleixo, então vice-presidente, não assumiu porque votou contra o AI-5). Junta Militar faz novas medidas re stritoras: fim das imunidades parlamentares; permite a pena de morte e a prisão perpétua (ninguém foi punido por esses meios). Torturas, sequestros. •
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Formação da luta armada
Passeata dos Cem Mil. . e cr A o d a vi t al si g eL a eilb m e ss A a d l at r o P o çã a g l u vi D
Guerrilha urbana •
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Violenta repressão às manifestações de oposição à ditadura militar. •
Movimentos culturais de Contestação •
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Teatro - Arena e Oficina. Cinema Novo (Gláuber Rocha). Música – MPB e Tropicália.
Discurso do Deputado Márcio Moreira Alves : pediu para a população boicotar os desfiles em comemoração ao 7 de setembro e aos militares como um todo.
realização de assaltos para conseguir dinheiro para a compra de armamento; sequestros depor personalidades para trocarem presos políticosimportantes (sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, no qual um dos participantes foi Fernando Gabeira do MR-8/ALN). ALN (Aliança Liber tadora Nacional): Carlos Mariguela, um dissidente do PCB. MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro). VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária): Carlos Lamarca, ex-capitã o do Exército, como líder.
Guerrilha rural •
Guerrilha do Araguaia, região do chamado
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Bico do Papagaio, no Pará. Proximidade entre guerrilheiros e camponeses.
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História •
Exército Brasileiro: reprime o movimento em 1975. •
Reação do governo: “Brasil, ame-o ou deixe-o”: não admite nenhum tipo de contestação ao regime. Ação do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações) – Centro de Operações de Defesa Interna.
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Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) •
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Dois principais marcos do governo: grande crescimento econômico do país; período de maior repressão.
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Ernesto Geisel (1974-1979) •
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Início: 1968 (finanças públicas estavam sendo reequilibradas). Delfim Neto: incentivo ao crescimento através da expansão do crédito. Construção civil: setor que se desenvolveu muito, graças sobretudo, aos recursos dados pelo BNH. Crescimento médio do PIB/ano: 11,2%, tendo um pico em 1973, chegando a 13%. A inflação baixou. Em paralelo, aumento do êxodo rural em busca de empregos nas cidades.
Sentimento de euforia. Brasil: Tricampeão da Copa do Mundo. Slogan: “ninguém segura este país”. Obras Faraônicas: transamazônica, hidrelétrica de Itaipu e ponte Rio–Niterói. 1973: Crise do Petróleo (OPEP).
Fim do “milagre econômico” Causa: “milagre” brasileiro foi assentado em empréstimos externos. Quando esses países
fim do AI-5. Medidas para impedir aumento da oposição: Lei Falcão: ficava proibida a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Visava vencer as eleições municipais de 1976. Pacote de abril (1977): criação do “Senador Biônico”; eleições indiretas para governador; aumento do período da Presidência para seis anos; diminuição do número de deputados estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (maiores focos de ação do MDB) e aumento dos re•
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I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) – “Milagre Econômico” •
entraram em recessão, o Brasil também foi fortemente prejudicado. Consequências: alta dos juros, inflação e aumento do desemprego; declínio da euforia e aumento das contestações ao regime. Sociedade brasileira pedia por mudanças. Soluções: “distensão lenta, segura e gradual” – processo de abertura política;
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presentantes do Norte e Nordeste (maior ação da ARENA). Reações ao Pacote de Abril: onda de protestos exigindo a abertura e a anistia (destaque: Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) liderada por Raymundo Faoro). •
Medidas econômicas de Geisel •
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II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) – não soluciona a cr ise. Programa Pró-Álcool - substituição da gasolina, feita de petróleo, por álcool, fabricado com cana-de-açúcar. – construAcordo Nuclear Brasil/Alemanha ção da Usina Atômica de Angra dos Reis.
História Fatos marcantes •
A redemocrat ização
Morte de Vladimir Herzog (1975) jornalista Vladimir Herzog, diretor da TV Cultura de São Paulo e membro do Partido Comunista; apareceu morto em uma cela depois de depor para o DOI-CODI; até hoje nenhum envolvido foi punido pelo assassinato de Vladimir Herzog. Morte de Manuel Filho (1976)
Pacote de 1979:
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morte do operário Manuel Filho.
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João Baptista Figueiredo (1979-1985) •
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Chefe do SNI (Serviço Nacional de Informação). Onda de greves no ABC paulista: líder sindical Luís Inácio Lula da Silva. Oposição à ditadura por membros da Igreja Católica (liderança de D. Hélder Câmara e D. Evaristo Arns).
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Pacote de novembro (1981) •
Atent ados terrori stas da ext rema direi ta •
retorno do pluripartidarismo. anistia “ampla, geral e irrestrita” (inclusive a militares); retorno dos líderes políticos presos e exilados. Os partidos: ARENA – PDS (Partido Demo crático Social); MDB – PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro); PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); PDT (Par tido Democrático Trabalhista); PP (Partido Popular); PT (Partido dos Trabalhadores); Obs.: a legalização dos Partidos Comunistas fora proibida nesse período.
Aumento da abertura reação da ala mais radical do Exército – atentados terroristas. Ações: colocar fogo em bancas de revistas (venda de publicações “subversivas”); sequestro e espancamento do jurista Dalmo Dallari, que deveria discursar na visita do papa João Paulo II ao Brasil; atentados à bomba – contra o Conselho Federal da OAB do Rio de Janeiro, na sala do já formado PMDB; e o atentado ao Riocentro (fracassado).
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Todos os partidos deveriam lançar candidatos próprios a todos os cargos a serem disputados no ano seguinte (favorece situação). O eleitor deveria votar sempre na mesma sigla, estando proibida qualquer tipo de coligação partidária – “voto casado”.
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Eleições estaduais de 1982:
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. B A O o çã a g l u vi D
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oposição foi vencedora em estados do Sul e Sudeste (São Paulo – Franco Montoro, PMDB; Minas Gerais – Tancredo Neves, PMDB; Rio de Janeiro – Leonel Brizola, PDT); exceção – Rio Grande do Sul – vitória de Jair Soarez (PDS).
Eleições presidenciais •
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Emenda Dante de Oliveira: projeto para a realização de eleições diretas em 1985. Mobilização nacional: Campanha das DIRETAS JÁ! Emenda não foi aprovada – eleições indiretas.
Atentado ao Riocentro.
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História . o cli b ú p o i n í m o D
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Governo marcado por denúncias de corrupção.
Plano Cruzado: •
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ministro Dílson Funaro; nova moeda – cruzado; “gatilho salarial”; congelamento de preços; não funciona; declaração de moratória.
Plano Cruzado II: Campanha das Diretas Já. •
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Eleições de 1985: Tancredo Neves + José Sarney (PMDB) X Paulo Maluf + Flávio Marcílio (PDS) Vitória de Tancredo Neves.
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Nova República (1985 - hoje) •
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liberação dos preços de alguns produtos; elevação dos preços dos automóveis, luz, telefone e correio; aumento de imposto de cigarros e bebidas; não funciona; demissão do ministro Funaro.
Plano Bresser:
Slogan: “Muda Brasil”. Tancredo Neves morreu antes de assumir a presidência.
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José Sarney (1985-1989)
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. R B A zu r C sé o J
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ministro Luís Carlos Bresser Pereira; congelamento dos preços por 2 meses; fim do “gatilho salarial”; aumento de tarifas e impostos; não funciona.
Política “Arroz com Feijão”: •
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ministro Maílson da Nóbrega; política econômica ineficaz para conter inflação; a “tudo pelo social”.
Plano Verão: •
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ministro Maílson da Nóbrega; nova moeda – cruzado novo; congelamento de preços; contenção de gastos públicos; fracasso.
Constituição de 1988: José Sarney. •
Período marcado por grande crise econômica (elevados índices de inflação).
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voto universal e obrigatório; novas leis trabalhistas (Previdência Social); Eleições de 1989:
História
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Itamar Franco (1992-1994)
Lula (PT) X Collor (PRN) Vitória de Fernando Collor de Mello.
.t r e ck u t S o rd cai R
Fernando Collor de Mello (1990-1992) •
Declara que irá derrubar “o tigre da inflação com um só tiro”. .li s a r B ai c n ê g A
Itamar Franco. •
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Collor. •
Plano Collor/ Plano Brasil Novo •
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Bloqueio de dinheiro em contas bancárias. Nova moeda: cruzeiro. Não funciona.
Ministro da Fazenda: Fernando Henrique Cardoso. Plano Real. Eleições de 1994: Lula X Fernando Henrique Cardoso Vitória de FHC.
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) . R B A s ai D n o sil W
Plano Collor II •
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Congelamento de preços e salários. Prefixação de juros. Não funciona. Esquema PC Farias: denúncias de corrupção. Movimento dos Caras Pintadas. Notificação de impeachment. Renúncia de Collor. Assume vice-presidente Franco. Senado omantém processoItamar de impeachment – Collor perde direitos políticos por 8 anos (eleito senador em 2006). Fernando Henrique Cardoso.
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História •
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Consolidação do modelo Neoliberal. Privatizações. Se reelege em 1998. Eleições de 2002: Lula X José Serra Vitória de Lula.
Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) •
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Destaquenonaenfrentamento liderança dos aos países de terceiro mundo subsídios dos países ricos. Se reelege em 2006. . R B A ret ck u t S o rd a ci R
Lula. •
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Políticas Sociais – destaque para o Programa Fome Zero. Projeto de Dese nvolvimento: PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).