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Prolegôinenos à Lógica Pura de Aprimeira edição dos Prolegôinenos de Edmund Husserl data de 1900, e onstitui a primeira parte, publicada em volume independente, das Investigações Investigações Lógicas. is Investigações Lógicas são são historicamente o primeiro texto publicado da Fenomenologia le Husserl que. muitos anos mais tarde, em 1936. continuava a considerá-las como “ainda ioje indispensáveis”. Os Prolegômenos à Lógica Pura são, assim, o texto inaugural da énomenologia.
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Edmund Husserl nasceu em Prossnitz, em 8 de abril de 1859, na região da Morávia, então parte do Império Áustro-Húngaro. De família judaica, Husserl estudou em escola escol a pública na vizinha cidade alemã de Olrnütz. Posteriormente estudou física, matemática, astronomia e filosofia nas universidades de Leipzig, Berlim e Viena. Em Viena doutorou-se em Filosofia em 1882, com uma tese sobre a Teoria da Variação dos Cálculos (Bei- träge zur Theorie der Variationsrechnung). Em 1883, em Viena, Husserl passou a estudar com Franz Bren tano e Carl Stumpf. O ideário de Brentano acerca de uma psicologia descritiva teve significativa abrangência e influência sobre Husserl. No círculo de admiradores de Brentano espargia-se o espírito iluminista da tole rância religiosa e da filosofia racional. Husserl se inscre ve como um dos seus seguidores, e na Viena de 1887 converte-se ao luteranismo e casa-se como Malvine Steinschneider, sua dedicada mulher por toda a vida. Neste período apresentou a sua dissertação de
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INVESTIGAÇÕES LÓ Primeiro Volume Volume
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De acordo com o texto de Husserliana X
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A EDITORA FORENSE se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua edição, aí com preendidas a impressão e a apresentação, a fim de possibilitar ao consumidor bem manuseá-lo e lê-lo. Os vícios relacionados à atualização da obra, aos conceitos doutrinários, às concepções ideológicas e referên cias indevidas são de responsabilidade do autor e/ou atualizador. As reclamações devem ser feitas até noventa dias a partir da compra e venda com nota fiscal (interpretação do art 26 da Lei n. 8.078, de 11.09.1990). Translation from German language edition: LOGISCHE UNTERSUCH UNGEN. ERSTER BAND: PROLEGOMENA ZUR REINEN LOGIK by Edmund Husserl Copyright © 1975 Kluwer Academie Publishers B.V. B.V. Kluwer Academic Publishers B.V.is a part of Springer Science+Business Media All Rights Reserved Com base num convénio com a Springer Verlag e o Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, detentor dos direitos da tradução para língua portuguesa, a qual foi realizada no quadro do Projecto de Investigação “Tradução das Obras de Husserl” da FCT, sob a direcção de Pedro M. S. Alves. ISBN 978-85-309-5033-0 Direitos exclusivos da presente edição para o Brasil Copyright © 2014 by
Apresentação Apresentação da Tradução Portuguesa .................................................... .................................................... ................................. Prefácio ................................. Prefácio à Segunda Edição. .....................................................................
INVESTIGAÇÕES LÓGICAS - PRIMEIRO VO PURA PROLEGOMENOS À LÓGICA
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Introdu ção.................................................................................................. Usefulsobre a definição Notdauseful lógica e 0 conteúdo essencial essencial das § 1A controvérsia Necessidade de uma discussão renovada das questões questões de princípio § 2 Necessidade § 3 As questões controversas. O caminho a tomar ...................................
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Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
índice Geral
§ 22 As leis do pensar como pretensas leis da natureza que causam, em atuação isolada, o pensamento racional ........................................................................ ................................... consequência do psicologismo psicologismo e sua r efutaç ão ........................................... § 23 Uma terceira consequência ....................................................................................................................... § 24 Continuação .......................................................................................................................
Capítulo Capítulo V - AS INTERPRETAÇÕES PSICOLÓGICAS DOS PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS LÓGIC OS.. interpretação psicologista de Mill e Spencer ............ § 25 O princípio da não contradição na interpretação § 26 Da interpretação psicológica do princípio de Mill não resulta nenhuma lei, mas uma proposição de experiência experiência inteiramente inteiramente imprecisa imprecisa e cientifica cientificament mente e não comprovada. .
§ 50 A reformulação equivalente das proposições lógicas como proposiçõ 50
53
§ 27 Objeções análogas contra as restantes interpretações psicológicas do princípio lógico. .......................................................................................... Equívocos como fontes do erro ............................. contradição, segundo a qual ele deve deve ser § 28 A pretensa duplicidade do princípio da não contradição,
59 59 61 53 55
apreendido simultaneamente como lei da natureza do pensar e como lei normativa da sua regulação regulação lóg ica ........................................................................................................... ...........................................................................................................
§ 29 Continuação. A doutrina de Sigwart ................................................................................
ideais da evidência evidência dos juízos. As proposições resultantes resultantes não são
§51 O ponto decisivo nesta controvérsia ................................................
56
Apêndice
aos dois últimos parágrafos - Acerca de algumas falhas principiais do em pirism o................................................................................... .................... ....................... ..
59
Capítulo Capítulo IX - O PRINCÍPIO DA ECONOMIA ECONOMIA DO PENSAR E A LÓ ........................................ .............................................. § 52 Introdução ............................. § 53 O caráter teleológico do princípio de MachAvenarius e o significad mia do pensar
...............................................................................
.
objetivos justificados de uma § 54 Exposição mais por menorizada dos objetivos
principalmente na esfera da metodologia metodologia puramente dedutiva. A nica lógica ............ ........................................................................ ..................
up detosignificado vote on this title da economia do pensa r para a lógica e te § 55Sign A ausência
puras, e a sua relação com a psicolog ia ......................................... .........................................
Useful useful Continuaç ão. O ucrcepovNot np órepov da fundamen tação do dom § 56 Continuação. pela economia do pe ns ar ................................................................
73
Capítulo X - CONCLU SÃO DAS OBSERVAÇÕES CR ÍTI CA S.........
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APRESENTAÇÃO DA TRADUÇÃO PORTUGU
Prolegômenos à Lógica Pur a de A primeira edição dos Prolegômenos de Edm e constitui a primeira parte, publicada em volume independente cuja edição ficou concluída no ano seguinte com um segundo vol tensas investigações lógicas propriamente ditas. As Investigações o texto inaugural da fenomenologia de Husserl que, muito mais t a considerá-las “aindaon hojethis indispensáveis”.1 Sign up como to vote title Dentro das Investigações, os Prolegômenos ocupam um lu mas também largamente independente, como introdução crítica Useful Not useful sumário, também introdução programática à fenomenologia. A temáticas são, por um lado, a apresentação de um programa de uma lógica pura como ciência teorética e, por outro lado, alicerç
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Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
que é a essência da coisa’, processo’, causa’, efeito’, espaço’, ‘tempo’ etc.”.6Assim, “se a ciência constrói teorias para a resolução sistemática dos seus problemas, o filósofo pergunta que é a essência da teoria, o que torna a teoria em geral possível, e outras questões similares”,7e esta será a tarefa da lógica pura como disciplina filosófica projetada a partir da crítica decisiva ao psicologismo e ao relativismo. As Investigações Lógicas foram reeditadas por Husserl em 1913, tendo os Prolegô- menos sofrido algumas alterações, na maior parte dos casos menos importantes. O texto que apresentamos em tradução é o dessa segunda edição, sendo as alterações em relação à primeira coloc adas entre r 1 e explicadas em notas de rodapé numeradas, onde A se refere à primeira edição (1900) e B à segunda (1913) e subsequentes. As notas do autor são indicadas por NA, as escassas notas do tradutor estão assinaladas com NT. A tradução ora apresenta da é do texto do volume XVIII da Husserliana, intitulado Logische Untersuchungen: Untersuchungen: Erster Band: Prolegomena zur Reinen Logik (Text der 1. und der 2. Auflage herausgegeben von Elmar Holenstein, Den Haag, Martinus Nijhoff, 1975), volume a que se refere a paginação indicada no corpo do texto entre < > e a negrito. O volume XVIII da Husserliana poderá ser consultado para o aparato crítico, que renunciamos a incluir nesta tradução. As citações feitas por Husserl em língua alemã surgem traduzidas para o português, as feitas noutras
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< H u a XVIII, 5>
As Investigações Lógicas , cuja publicação teve início com ram de problemas incontornáveis que sempre novamente entrava romperem o curso dos meus esforços de muitos anos visando um da matemática pura. Para além das questões acerca da origem d fundamentais da matemática, esses esforços diziam também resp fíceis questões da teoria e do método matemáticos. Aquilo que tradicional, ou de qualquer modo reformada, deveria ter de apare preensível e transparente, a saber, a essência racional da ciência de formal e método simbólico, apresentava-se-me, no estudo das ciên existentes, existentes, como o bscuro e problemático. Quanto m ais fundo p tomava consciência de que a lógica do noss o tempo não está à altu
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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ou acerca da formação dos métodos práticos, que é, de fato, psicologicamente determinada, o resultado da análise psicológica parecia-me claro e instrutivo. Mas assim que passava das conexões psicológicas do pensar para a unidade lógica do seu conteúdo (a unidade da teo ria), não se deixava evidenciar verdadeira clareza ou continuidade. E tanto mais por isso me inquietava também a dúvida principiai sobre a compatibilidade da objetividade da matemá tica, e de toda a ciência em geral, com uma fundamentação psicológica <7> do [domínio] lógico. Porque deste modo o meu método inteiro, suportado nas convicções da lógica do minante - ou seja, esclarecer logicamente a ciência dada por meio da análise psicológica ficou abalado, vi-me cada vez mais empurrado para reflexões críticas gerais sobre a essência da lógica e, igualmente, sobre a relação entre a subjetividade do conhecer e a objetividade do conteúdo do conhecimento. Totalmente abandonado pela lógica, lá onde dela esperava respostas para as perguntas específicas que lhe tinha para fazer, vi-me por fim obrigado a adiar inteiramente as minhas investigações filosófico-matemáticas, até que conseguisse al cançar uma clareza segura acerca das questões fundamentais da teoria do conhecimento e na compreensão crítica da lógica como ciência. Se publico agora estes ensaios, nascidos de um trabalho de muitos anos, visando conhecimento, nto, faço-o na convicção uma nova fundam entação da lógica pura e da teoria do conhecime
<8>
A questão acerca da forma sob a qual deveria reeditar est série de anos, causou-me não poucos cuidados. As Investigações uma obra de ruptura e, por isso, não um fim, mas um começo. A são, prossegui de imediato com os estudos. Buscava dar-me a mi integral sobre o sentido, o método e o alcance filosófico da feno além em todos os seus aspectos as linhas complexas do problema e e abordar também os problemas paralelos em todos os domínios ô Compreensivelmente, muitas das concepções obtidas no acesso modificaram-se com a ampliação do horizonte assumido na inv mento mais profundo da s ‘ modificações” intencionais, interligad desconcertante, e das estruturas de consciência, tão complexam dades remanescentes foram esclarecidas, ambiguidades desfeita
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Investigações Lógicas - Pro legômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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está sobejamente bem fornecida), mas, sim, ensaios de trabalho fundamental efetivo acer ca das coisas, imediatamente intuídas e apreendidas; e deve-se a que estas considerações, mesmo lá onde procedem criticamente, não se perdem na discussão de pontos de vista, mas deixam a última palavra às coisas mesmas e ao trabalho a elas respeitante. Nos seus resulta dos, as Ideias deveriam deveriam apoiar-se nos das Investigações Lógicas: tendo, tendo, nestas, o leitor estado ocupado com uma investigação explícita acerca de um conjunto de questões fundamentais, <10> então as Ideias, com o seu modo de esclarecer o método a partir das suas fontes últi mas, de traçar as estruturas principais da consciência pura, e de nela exibir sistematicamente os problemas de trabalho, poderiam ser-lhe úteis para um progresso autônomo mais além. A realização da primeira parte do meu plano era relativamente fácil e, embora a extensão inesperada dos dois primeiros livros das Ideias (aqueles (aqueles que para o efeito vinham essencialmente a propósito), esboçados de um só fôlego, tivesse obrigado, já durante a im pressão, a dividir a publicação, o Livro I seria, provisoriamente, por si só suficiente. Muito maior era a dificuldade do meu segundo objetivo. O conhecedor pode verificar sem mais a impossibilidade de elevar plenamente a obra antiga ao nível das Ideias. Tal significaria uma composição inteiramente nova da obra - um adiamento ad kalendas graecas. Tendo em atenção os objetivos que justificavam a nova edição, pareceu-me porém uma decisão
Prefácio à Segunda Edição
na determinação da apreensão dos anteriores. Este caráter da o um modo de reelaboração que leva o leitor conscientemente a a na investigação final, o estádio das Ideias está está essencialmente al obscuridades e insuficiências admitidas aparecem esclarecidas à i Procedi no sentido destas máximas e, no que diz respeito tadas (os Prolegômenos e a primeira parte do segundo volume), o grande esforço empregue não foi em vão. Tive, naturalmente, eliminar, ora de reescrever frases isoladas, parágrafos e capítulo pensamento tornou-se mais denso e extenso, e o tamanho da obra volume - apesar de me ter abstido do acrescento de qualquer last dividido. diavelmente, diavelmente, motivo po r que este volume teve de ser Sign to àsvote on thisparticulares, title e à sua <12> rec Em up relação investigações Prolegômenos à Lógica Pur a são, o seguinte: os Prolegômenos são, quanto ao seu cont Useful Not useful de lições proferidas e reelaboração de duas séries complementares tono de 1896. A isto se deve a maior vivacidade da exposição, qu à sua influência. O escrito é também conc ebido numa só peça, e e dever reelaborá-lo radicalmente. Por outro lado, verifiquei ser pos
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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excluídas excluídas todas as interpretações transcendentes transcendentes dos dados imanentes, imanentes, e mesmo aquelas interpretações que os tomam como “atividades e estados psíquicos” de um eu real. As des crições da fenomenologia, lê-se nessa recensão (p. 399), “não dizem respeito a vivências ou classes de vivências de pessoas empíricas; pois de pessoas, (...) de vivências minhas ou de outros, ela nada sabe nem conjectura coisa alguma; sobre tais vivências, a fenomenologia não levanta questões, não procura determinações nem elabora hipóteses.” A total clarida de reflexiva que, nesses e nos anos seguintes, alcancei sobre a essência da fenomenologia, e que paulatinamente conduziu à doutrina sistemática das “reduções fenomenológicas” (cf. as Ideias I, Seção 2), foi utilizada tanto para a reelaboração da Introdução quanto para o texto de todas as investigações subsequentes e, neste aspecto, a obra inteira foi elevada a um grau de clareza essencialmente superior. Das cinco investigações que preenchem a primeira parte do segundo volume, a pri meira - “Expressão e Significação” - conserva, também na nova edição, o seu caráter “mera mente preparatório”. preparatório”. Ela dá a pensar, dirige o olhar do fenomenólogo principiante para o pr o blema inicial, mas já m uito difícil, da consciência de significado, sem contudo lhe fazer ainda inteira justiça. A maneira como ela lida com as significações ocasionais (às quais, aliás, bem vistas as coisas, pertencem toda s as predicações empíricas) é um ato de violência: violência: a consequên
Prefácio à Segunda Edição
A Quinta Investigação, Sobre as vivências intencionais e o sofrer uma profunda reelaboração. Nela, são abordados problema gia (em particular da doutrina fenomenológica do juízo), <15> e que a estrutura e o conteúdo essencial da investigação tivessem de visar um grau consideravelmente superior de clareza e intelecção. tação ao eu puro; no entanto, deixei ficar, sob uma forma abrevia rada, as afirmações a esse respeito, visto constituírem o substrato d polêmicas de P. Natorp (cf. a sua nova Psicologia Geral, v. I, 1912 o muito citado, pouco claro e, no contexto, inteiramente dispensáv “Delimitação recípro ca entre a psicologia e as ciências d a natureza me contive conservador em ter mantido, uma vez que em geral Sign upoto vote on thisinadequado title de “representaçã antiga da obra, termo inteiramente Está destinada à segunda parte do segundo volume a reel Useful fenomenologicamente Not usefula mais importante. Ne Sexta Investigação, de que não mais me conseguiria desvencilhar somente com um a parágrafo, da exposição original. É certo que, assim como par o seu fundo de problemas deve permanecer normativo; avancei, c
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os» < i9 > I n t r o d u ç ã o
§ 1. A controvérsia sobre a definição da lógica e o conteú doutrinas
“Há uma grande diferença de opiniões tanto em r lógica, quanto ao próprio tratamento dessa ciência. Tal e esperar acerca de um objeto com respeito ao qual a maio nas se serviu para e xpressar pensament Sign updatomesma votepalavra on this title que J. St. Mill introduziu, com estas palavras, o seu valio Useful Not useful significativos, des decorreram várias décadas, pensadores Canal, dedicaram à lógica o melhor das suas forças, e a lit foi permanentemente enriquecida com novas exposições estas palavras podem servir como sinal característico adeq
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§ 2. Necessidade
de uma discussão renovada das questões de princípio
Numa tal situação da ciência, que não autoriza a separar a convicção individual da verdade que a todos obriga, o retorno às questões de princípio mantém-se uma tarefa sempre a retomar de novo. E isto parece ser válido muito especialmente para as questões que desempenham um papel determinante na controvérsia entre as diferentes correntes e, assim, também na controvérsia so bre a correta delimitação da lógica. É certo que o interesse justamente por essas questões arrefeceu de forma visível nas últimas décadas. Elas pareciam estar to talmente resolvidas, depois dos brilhantes ataques de Mill contra a lógica de Ha milton, e depois das não menos célebres, embora não tão frutíferas, investigações lógicas de Trendelenburg. Trendelenburg. Quando então, então, com o grande crescimento dos estudos psicológicos, a corrente psicologista conquistou, também na lógica, a prepond e rância, todos os esforços se concentraram concentraram meramente numa construção geral da disciplina segundo os princípios admitidos como válidos. Entretanto, Entretanto, a circuns
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Introdução
considerado, e só num domínio mais distante convergem maticamente fechada. fechada. Um a tal restrição do h orizonte não desfavoravelmente desfavoravelmente o progresso salutar da ciência. Pode ac se teorético encontre a sua satisfação inicialmente no o trabalho que nele pode ser feito, sem o recurso <22> à mais vastas e profund as, seja, justamente, aquele que faz i Mais perigosa é, entretanto, uma outra imperfeiç domínio, a saber, a confusão de domínios, a mistura do qu pretensa unidade de domínio, especialmente quando se tação totalmente errônea do objeto cuja investigação pr Signdaup to vote onUma thistaltitle essencial ciência visada. jj.exafkxcriç eiç áXXo sultados mais danosos: de objetivos inadequados; Not useful Useful fixação principialmente errados, porque incomensuráveis com o disciplina; confusão dos estratos lógicos, de tal modo que frequentemente sob as roupagens mais extravagantes, des
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
4. Se tem o caráter de uma disciplina apriorística e demonstrativa, ou empírica e indutiva. Todas essas questões controversas estão tão intimamente ligadas entre si que a tomada de posição acerca de uma, pelo menos até certo ponto, ponto, condiciona ou influencia faticamente a tomada de posição sobre as restantes. Os partidos não são propriamente mais que dois. A lógica é uma disciplina teorética, inde pendente da psicologia e, simultaneamente, uma disciplina formal e demons trativa - assim julga um partido. Para o outro, é uma técnica dependente da psicologia, pelo que fica automaticamente automaticamente excluído que possu a o caráter de uma disciplina formal e demonstrativa no sentido da aritmética que, para a outra parte, serve de modelo. Posto que não visamos propriamente tomar parte nessas controvérsias tradicionais, mas antes um esclarecimento das principais diferenças que nelas se jogam e, em última instância, um esclarecimento dos objetivos essenciais de uma lógica pura, achamos por bem tomar o seguinte caminho: admitir, como
I
§4 .A incompletude teorética das ciências particulares
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É uma experiência vulgar que a excelência com que Useful useful seu material, e que o juízoNot certo, e frequentemente frequentemente seguro do seu mister só muito excepcionalmente assenta sobre orético das leis que prescrevem ao curso das atividades p ordenação e que, ao mesmo tempo, determinam a escala
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
os fundamentos da geometria, assim como sobre os fundamentos rjustos“ rjustos“1 12do método do imaginário. Os mesmos investigadores que manuseiam com mestria incomparável os métodos maravilhosos da matemática, e enriquecem-na com novos, mostram-se com frequência inteiramente incapazes de dar razão satis fatória acerca da correção lógica desses mesmos métodos e dos limites da sua aplicação justificada. Não obstante as ciências, apesar desta carência, se terem tornado adultas e nos tenham proporcionado um domínio inimaginável sobre a natureza, não nos podem satisfazer teoreticamente. Elas não são teorias crista linas, nas quais a função de todos os conceitos e teses estivesse completamente concebida, todos os pressupostos rigorosamente analisados, e o todo se tivesse assim elevado acima de qualquer dúvida teorética. teorética.
da ciência
Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa e em Especial como
de uma nova e, como se verá em breve, complexa discipli é a de ser ciência das ciências, disciplina que, precisam designar-se da maneira mais expressiva, doutrina da ciên
§ 6. A possibil idade e justificação de uma lógica como dout
A possibilidade e justificação de uma tal disciplin tiva e prática pertencente à ideia da ciência - pode ser fu considerações. Sign up torefere-se, vote oncomo this otitle A ciência refe re-se, nome [alemão] indic como seUseful ela mesma fosse Not um somatório useful ou tessitura de at só tem consistência objetiva na sua literatura, somente sob critas tem ela uma <28> existência própria, embora signif e as suas atividades intelectuais; sob esta forma, a ciência
§ 5. A completação teorética das ciências particulares pela metafísica ou doutrina
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
juízo idêntico, c om o m esm o conte údo, ac ompan hado de evidê ncia e, em p arti cular, igualmente lá onde a recordação diz respeito a um curso de pensamento demonstrativo, a partir do qual esta evidência se gerou, e que confiamos com certeza poder reproduzir de novo com a mesma evidência. (“Sei que o teorema de Pitágoras é verdadeiro - <29> posso demonstrá-lo”; ora, no lugar desta últi ma afirmação pode também estar: “mas esqueci-me da demonstração”) Apreendemos, assim, o conceito do saber num sentido mais vasto, mas não inteiramente permissivo; separamo-lo do opinar sem fundamento e re ferimo-nos, para essa separação, a algum “sinal distintivo” característico rdo existir^4do existir^4do estado de coisas admitido, e da correção do juízo proferido. O sinal distintivo mais perfeito da correção é a evidência, evidência, que vale para nós como o per ceber imediato da própria verdade. Na esmagadora maioria dos casos, dispen sa mos um tal conhecimento absoluto da verdade, em vez do qual a evidência nos serve (pense-se tão somente na função da memória nos exemplos acima) para a determinação da maior ou menor probabilidade do estado de coisas, à qual
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa e em Especial como D
Ao conceito da ciência e da sua tarefa pertence, co mero saber. saber. Quando vivenciamos ou reconhecemos como internas, isoladamente ou em grupo, temos um saber, ma cia. E não se passa de outro modo com grupos desconexos É certo que a ciência nos pretende dar uma multiplicida uma rsimples ^7multiplicidade. ^7multiplicidade. Mas tampouco o parente já a unid ade caracter ística da ciência na m ultiplic idade conhecimentos químicos isolados não justificaria certam uma ciência química. Algo mais é obviamente requerido, temática em sentido teorético teorético , e aí residem a fundamentaçã Signapropriadas up to vote this title e ordem na on sequência das fundamentações. essência da ciência a unidade d Useful assim, useful Pertence, à Not mentação, na qual recebem unidade sistemática, juntam mentos isolados, também as próprias fundamentações e, c os complexos superiores de fundamentações a que cham
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa e em Especial como D
Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
cepção imediata? Faticamente, porém, a evidência que sela o estado de coisas aprese apr esentad ntad o como rexistente"1,8 rexistente"1,89e o absurdo, absu rdo, qu e o sela como rnão existente"19(e existente"19(e do mesmo modo com respeito a probabilidade e improbabilidade), só se apre senta imediatamente num grupo relativamente relativamente muito restrito de estados de co i sas primitivos; apreendemos inúmeras proposições como verdades somente de pois de serem metodicamente “fundamentadas”, i.e., em tais casos não se apre senta uma evidência à simples consideração do pensamento da frase, embora se apresente, apresente, em geral, uma decisão judicativa; judicativa; ambos se apresentam, porém, uma vez pressupostas certas relações normais, quando partimos de determinados conhecimentos, e tomamos então um determinado curso de pensamento em direção à proposição visada. Pode haver diversas diversas vias de fundamentação para a mesma proposição, decorrendo umas de uns, outras de outros conhecimentos; característica e essencial, essencial, porém, é a circunstância <32> de que há uma dive rsi dade infinita de verdades que, sem tais procedimentos metodológicos, jam ais se poderão transformar num saber.
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nhecimentos imediatamente dados, quais os pontos de pa tampouco, mais adiante nesse processo, acrescentar ou e mento à vontade: vontade: se a evidência da proposição a fundame te iluminadora, a fundamentação tem de ser uma verdade Advertimos de imediato um segundo ponto. No iníc comparativo sobre os exemplos de fundamentações que n temente de todo o lado, poderia parecer pensável que to fosse inteiramente inteiramente única no seu conteúdo e na sua forma. < natureza - bem poderia um tal pensamento parecer de iní ter configurado a nossa constituição espiritual de maneir Signagora up to vote this titlesobre diversas form discurso, para nós on tão familiar, não tivesse nenhum sentido, e a comparação entre quaisq Useful Not useful apenas permitiria constatar, invariavelmente, invariavelmente, uma única uma proposição S, que por si só não é evidente, recebe prec evidência, evidência, se ocorre em conexão com certos conhecimento jugad definitivamente qualqu er lei ra cio nal Mas
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Investigações Lógicas - Prolegômen os à Lógica Pura •Edmund Husserl
fundamentações, que está em determinada relação com uma lei universal que autoriza, num só golpe, a justificar todas essas fundamentações particulares. É um fato especialmente significativo que nenhuma fundamentação está isolada. Nenhuma fundamen tação liga conhecimentos a outros conhecimentos sem que, seja no modo exterior da ligação, seja nesse mesmo modo e, simultaneamente, na construção interna da frase isolada, esteja caracterizado um tipo determina do, o qual, apreendido em conceitos gerais, remete imediatamente para uma lei universal referente referente a uma infinidade de fundam entações possíveis. Sublinhe-se, Sublinhe-se, por fim, como digno de nota, um terceiro ponto. Inicialmente, i.e., i.e., antes da comparação entre as fundamentações em ciências diferentes, poderia tomar-se como possível o pensamento de que as formas de fundamentação estão vinculadas a domínios de conhecimento. conhecimento. Se as fundamentações apropriadas não mudam, em geral, segundo as classes de objetos, poderia, no entanto, entanto, dar-se que as fundamentações se isolasse m claramente segundo determinados conceitos de classe muito universais, porventura segundo aqueles mesmos que delimitam os diferentes diferentes domínios científicos. científicos. Não se dá o caso de não existir qualquer fund
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Disciplina Normativa e em Especial como
sistematicamente regulado, e todo o progresso seria fru evidência se mostraria corretamente quando, por acaso, coincidissem as proposições P 1P2..., capazes de conferir e S. Não mais seria possível, a partir de uma fundamenta der coisa alguma para o futuro com respeito a novas fun matéria; nenhuma fundamentação teria algo de paradig outra, nenhuma encarnaria um tipo e, assim, tampouco a pensado como sistema de premissas, conteria em si algo d acentuar algum conceito, sem recurso à “forma de inferê impusesse em novos casos e, por ocasião de “matérias” inte Sign up to vote on this title nos pudesse facilitar a aquisição de algum conhecimento quer investigar demonstração Useful useful de uma proposiç sentido aNot deríamos? Deveríamos testar para todos os grupos possív serviam como premissas para a proposição em causa? O m distinguiria aqui do mais obtuso, e é de questionar se, em
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
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bém certo que o pensar matemático predispõe, e m especial medida e extensão, extensão, para o matemático, o físico para o físico etc. O primeiro fato funda-se no con junto de for mas típicas, comuns a todas as ciências , este último, no conjunto de outras formas (eventualmente caracterizáveis como compostos especialmente configurados das primeiras), que têm relação específica com as especificidades das ciências particulares. Disto dependem as propriedades do tato científico, da intuição e da adivinhação antecipadoras. Falamos de um olho e de um tato filológico, matemático etc. E quem os possui? O filólogo, o matemático etc., educados pelo exercício de muitos anos. Enraizadas na natureza geral dos obje tos de cada domínio, residem formas determin adas <37> de conexões objetivas, objetivas, as quais, por sua vez, determinam propriedades típicas das formas de funda mentação predominantes nesse mesmo domínio. Aqui residem as bases para as conjecturas científicas pioneiras. Toda prova, invenção e descoberta assentam, por conseguinte, sobre a regularidade da forma. Se, por tudo isso, a forma regular possibilita possibilita a existência de ciências, e n
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa e em Especial como
tado das fundamentações, embora não o seu conteúdo de tivo; ou <38> <38> que expõem dispositivos auxiliares mais ou que servem para a preparação, simplificação, simplificação, seguran ça ou fundamentações futuras, mas que não pode m reivindicar te e autônomo a par destes processo s científicos fundame Assim, para nos referirmos ao segundo grupo de m é, e.g., e.g., um importante requisito prévio para a segurança d geral, que os pensamentos sejam expressos de maneira ad dio de signos bem diferenciados e unívocos. A linguagem à expre um sistema de signos em larga medida aplicável Sign up to vote on this title mentos, o qual, porém, embora ninguém o possa dispens auxiliar auxili altamente imperfeito a pesq uisa científica useful ar Useful Notpara fluência danosa dos equívocos sobre a solidez dos racioc cauteloso não pode, por isso, empregar a linguagem sem ele tem de definir os termos utilizados, na medida em qu
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levado a cabo cegamente, tem necessariamente de fornecer um juízo singular objetivamente válido. Mas basta de exemplos. Isto é claro: todo progresso efetivo do conheci mento ocorre na fundamentação; a ela se referem todos os dispositivo s e artefa tos metódicos de que trata a lógica, além das próprias fundamentações. A esta referência devem eles também o seu caráter típico, que pertence essencialmente à ideia do método. Por força deste caráter típico estão, de resto, igualmente in cluídos nas considerações do parágrafo precedente precedente..
§ 10. As ideias da teoria e da ciência como problemas da doutrina da ciência Mas é ainda ainda necessário um outro complemento. A doutrina da ciência, conforme resulta daqui, não tem naturalmente que ver só com a pesquisa das formas e regularidades de fundamentações isoladas (e com as disposições auxi
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa Normativa e em Especial como
Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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§ 11. A lógica ou doutrina da ciência como disciplina e co
Em conformidade com o que discutimos até aqu sentido aqui em causa, de uma doutrina da ciência - co mativa. Ciências são criações do espírito que visam um e que devem, por isso, ser julgadas também segundo est é válido para as teorias, as fundamentações e para tudo mamos método. Se uma ciência é verdadeiramente ciê verdadeiramente um método, depende de estarem ou nã pesquisar a o objetivo que perseguem. A lógica pretende Sign upciências, to voteàson this title verdadeiras ciências válidas, ou seja, aquilo da ciência, de modo a que possamos Useful Not usefulavaliar se as ciência tentes correspondem à sua ideia, em que medida dela s pecam contra ela. Assim, a lógica se mostra com o ciência dos modo s de consideração comparativos das ciências hi
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura ® Edmund Husserl Husserl
depende a realização de métodos válidos, e o estabelecimento de regras de pro cedimento para alcançar metodicamente a verdade, de delimitação e construção pertinente da ciência, em particular, particular, de invenção ou aplicação dos dive rsos mé todos nelas exigíveis, e de como nos devemos precaver contra os erros em todos estes aspectos: então, ela torna-se numa técnica para para a ciência. Ê claro que esta última contém em si a doutrin a normativa da ciência rinteira111e, devido a seu valor inquestionável, é inteiramente inteiramente apropriad a a ampliação corresponde nte do conceito da lógica, e a sua definição no sentido desta técnica. ^Definições relevantes112d relevantes112d a Lóg ica § 12. ^Definições
A definição da lógica como uma doutrina técnica é desde há muito so bremaneira apreciada, embora as determinações mais pormenorizadas deixem, regra geral, a desejar. Definições como técnica do juízo, do silogismo, do co
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Cap. I • A Lógica como Disciplina Normativa e em Especial como
Mais próxima da verdade está certamente a defin leiermacher, leiermacher, como técnica do conhecimento científico científico se tem a considerar na disciplina assim delimitada o que cimento científico, e o que o pode promover; deixand prévias mais afastadas que favorecem em geral o êxito d sejam a pedagogia, a higiene etc. Não fica, entretanto, e ramente claro na definição de Schleiermacher que a est belecer as regras segundo as quais as ciências devem ser ídas, enquanto, inversamente, este objetivo inclui o do co Encontram-se Sign up toexcelentes vote onpensamentos this title acerca da delimi na Doutrina da Ciência [ Wissenschaftslehre] de de Bolzano gações prévias do que definição que ele mesmo prefer useful Useful naNot bastante surpreendente: a doutrina da ciência (ou lógica nos instrui co mo deve mos expo r ras“i15ciên i15ciên cias nos man
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TEORÉTICAS COMO FUNDA normativas
§ 13. A controvérsia sobre o caráter prático da lógica
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A legitimidade de uma lógica como técnica resul Useful das últimas considerações, que pode parecer surp nossas Not useful ma vez possa ter havido controvérsia sobre este ponto. para a prática é um um postulado inevitável de todas as ciên responde também que a lógica se originou historicament
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Investigações Lógicas - Prolegô menos à Lógica Pura •Edmund Husserl
frequência - se de uma lógica como doutrina prática da ciência é de esperar al gum proveito significativo para a promoção do conhecimento humano; se, e.g., de uma ampliação da lógica antiga, que apenas pode servir para o exame de co inventiva, uma “lógica da descoberta”, se nhecimentos dados, por uma ars inventiva, se pode prometer uma evolução e um progresso efetivamente efetivamente tão grande quanto Leibniz reconhecidamente acreditou etc. Mas esta controvérsia não diz respeito a ne nhum ponto principialmente significativo, significativo, e decide-se através da máxim a clara de que mesmo uma razoável probabilidade de um fomento futuro das ciências justific a a elabor ação de u ma discipl ina normati va co m este obje tivo; para não falar já em que as regras derivadas nesta disciplina constituem em si mesmas um valioso enriquecimento do conhecimento. conhecimento. A questão controversa, principialmente importante, mas que não foi, in felizmente, <46> precisada com clareza por nenhum dos partidos, encontra-se numa direção totalmente diferente; diferente; ela pergunta se a definição da lógica como técnica atinge o seu caráter essencial. Pergunta-se, por outras palavras, se é so-
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Cap. II •As Disciplinas Teoréticas como Fundamento das
A limitação da lógica ao seu conteúdo de saber teo do a forma predominante na doutrina oposta à de Kant, gicas e, eventualmente, eventualmente, também gramaticais ou outras; lo de ciências de outro modo delimitadas e, além disso, em deparamo-nos antes com um domínio encerrado em si acrescente-se, acrescente-se, apriorístico de verdade teorética, ou seja, c É visível visível que nessas doutrinas se jogam ainda outra vas, a saber, se a lógica tem de valer como uma ciência ap independente ou dependente, demonstrativa ou não de mos estas oposições de parte, como distantes dos no ssos i up to vote on this titlecontroversa acima tos, tos, Sign então resta-nos somente a questão dos, fazemos abstração <47> afirmação de que a toda ló Useful Notdauseful técnica, subjaz uma ciência teorética específica , uma lógic o lado oposto acredita poder subordinar todas as doutrina dem constatar na técnica lógica a ciências teoréticas de ou
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Investigações Lógicas - Prolegô menos à Lógica Pura •Edmund Husserl
em Mill, um mero conjunto de capítulos capítulos psicológicos, tornado s necessários pelo propósito de uma regulamentação prática do conhecimento.9 Nas múltiplas elaborações que a lógica <48> sofreu neste século [XIX], o ponto da divergência aqui em causa não chega quase nunca a um claro realce e a uma consideração atenta. atenta. Porque o tratamento prático da ló gica é compatível com os dois po ntos de vista e, regra geral, geral, foi também admitido pelos d ois lados como útil, pareceu a muitos insignificante toda a controvérsia sobre o caráter (essencialmente) prático ou teorético da lógica. Para muitos, a diferença dos pontos de vista nunca foi clara. Os no ssos objetivos não exigem aprofund ar criticamente criticamente as controvérsias dos lógicos antigos - se a lógica é uma arte ou uma ciência, ciência, ou ambas, ou nenh uma delas; e novamente se, no segundo caso, é uma ciência prática ou especulativa, ou ambas simultaneamente. Sir William Hamilton ajuíza acerca delas e assim, também, acerca do valor das questões, como se segue: “The controversy (...) is perhaps one of the most
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Cap. II •As Disciplina s Teoréticas como Fundamento das
a extensão e o modo de tratamento da lógica eram muito co somente as obras de Hamilton, Bolzano, Mill e Beneke. E, v ças aumentaram desde então. Ponhamos lado a lado Erdman Bergmann, Schupp e e Brentano, Sigwart Sigwart e Überweg - e pergu uma ciência, <49> mas um mero nome. Quase se poderia de tissem aqui e ali grupos mais abrangentes de temas comuns, que, quanto ao conteúdo das doutrinas, e mesmo do questio destes lógicos que se entendam minimamente. Se acrescent sublinhamos na Introdução - que as definições apenas expr da lógic se têm sobre as tarefas essenciais e o caráter metódico Sign up to vote on this title e erros a este respeito podem contribuir, numa ciência tão a pesquisa, desde o seu início, um caminho errado, - en Useful Notpara useful certeza concordar com Hamilton, quando diz : “the decision
the very very smalle st imp ort”.12 ort”.12
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Do lado oposto, dir-se-á: aqui não há nenhuma palavra que Beneke ou Mill não pudessem subscrever e empregar em seu proveito. Se se conceder, conceder, po rém, a identidad e dos conce itos de “disciplina no rma tiva 5e “técn ica5, então, é também óbvio que, assim como para os técnicos em geral, não é a interconexão interconexão objetiva, objetiva, mas o fim diretor o elo que une as verdades lógicas n uma disciplina. E é, por conseguinte, certamente errado traçar para a lógica fronteiras tão estreitas como faz a lógica aristotélica tradicional tradicional - pois a ela se reduz, na verdade, a lógi ca “pura55. É um contr assen so pr opor à lógica um fim e, então, ao mes mo tempo , excluir dela classes de normas e de investigações normativas que pertencem a esse fim. Os defensores da lógica pura estão ainda sob o encanto da tradição; o feitiço feitiço maravilhoso que a canga de fórmulas vazias da lógica escolástica exerceu durante milênios conserva sobre eles o seu poder. Tal é a sequência de argumentos óbvios, inteiramente apropriados para desviar o interesse moderno de uma ponderação mais rigorosa dos motivos que foram declarados por grandes pensadores autônomos em favor de uma lógica
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Cap. II •As Disciplinas Teoréticas como Fundamento das
lógica no sentido prático comum. E assim como os técni ral para a derivação das suas n ormas, por vezes, preferen vezes, contudo, diversas disciplinas teoréticas, então ta tido de uma técnica poderia depender de uma pluralid e logo possuir naquela lógica pura meramente um fun ainda que porventura o mais importante. E, se se mostra que as leis e formas lógicas em sentido pleno pertence encerrado de verdade abstrata, o qual de maneira nenhu entre entre as disciplinas teoréticas até aqui delimitadas e que d precisamente como a lógica pura em Sign up to vote on this titlequestão? Impor-se-i que as incompletudes da determinação conceituai desta d incapacidade na suauseful pureza, e de esclarecer a s Usefulde expô-la Not enquanto técnica, técnica, favoreceu a sua confusão com esta téc a controvérsia sobre se a lógica deve ser delimitada ess ciplina teorética ou prática. Enquanto um partido olhav
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a sobriedade científica da modernidade, nada queria com a perseguição antiaristotélica. Acolheu com palavras calorosas a humilhada lógica aristotélica, tanto mais lhe parecia ela precisamente necessitada de melhoria e ampliação. Em qualquer caso, podemos pôr de lado a censura de que a lógica pura con siste numa renovação da “canga escolástica de fórmulas vazias”, enquanto não estivermos esclarecidos sobre o sentido e o conteúdo da disciplina em causa, e acerca da legitimidade das conjecturas que se nos impuseram. Para examinar essas conjecturas, não temos a intenção de colecionar e submeter eventualmente a uma análise crítica todos os argumentos historica mente apresentados a favor de uma ou de outra concepção da lógica. Este não seria o caminho <53> para conseguir renovar o interesse por uma antiga que rela; os opostos principiais, todavia, que nela não alcançaram uma separação pura, têm o seu interesse próprio, acima dos condicionalismos empíricos dos litigantes, e é este interesse que temos a intenção de perseguir.
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Cap. II •As Di sciplinas Teoréticas como Fundamento da
absolutamente necessário que aqui tenha de fato lugar u um desejo ou exigência. “Um guerreiro deve ser corajoso tes: só um guerreiro corajoso é um “bom” guerreiro, e ist predicados bo m e mau dividem entre si a extensão do con um guerreiro não corajoso é um “mau” guerreiro. Porqu válido, tem razão qualquer um que exija de um guerreiro las mesmas r azões é também desejável, louvável etc., etc., que modo noutros exemplos. “Um homem deve praticar o a quem não o pratica não é um homem “bom” e, então, é este respeito) respeito) “mau”. “Um drama não se deve dividir em e Sign updrama, to vote this é um “bom” umaon obra de title arte “correta”. Em todo assim, aUseful positiva, o reconhecimento de u useful nossa apreciação Not positivo, dependente de uma condição a preencher, cuj acarreta o predicado negativo correspondente. Podemos, parar, ou ao menos tomar como equivalentes as formas:
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
gação de “deve” ou - o que é o mesmo - de “tem de”; “pode”, “pode”, a negação de “não deve” ou - o que é o mesm o - de “não pode”; como se depreende facilmente dos juízo s de v alor a interpretar : “u m A não tem de ser B” = “ um A que não é B não é por isso um mau A” Mas teremos de contar aqui ainda com outras frases. E.g.: “para que um A seja bom, basta-lhe (ou não lhe basta) que seja B”. Ao passo que as frases ante riores dizem respeito, de algum modo, a condições necessárias para para a atribuição ou privação dos predicados de valor positivos ou negativos, trata-se, nestas úl timas, de condições suficientes. Outras frases pretendem, por sua vez, enunciar simultaneamente condições necessárias e suficientes. suficientes. Poderiam estar assim esgotadas as formas essenciais de frases normati vas universais; a elas correspondem naturalmente também formas de juízos de valor particulares e individuais, que não acrescentam à análise nada de signi ficativo, não vindo estes últimos, em qualquer caso, a propósito para os nos sos objetivos; elas têm sempre uma relação mais próxima ou mais distante com
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Cap. II •As Disc iplinas Teoréticas como Fundamento das N
característica B\ incompatível com B, fornece uma frase: deve) ser B 5” etc. No que respeita, finalmente, ao conceito do juízo no gundo as nossas análises, descrevê-lo como se segue: em re runiversal117na sua base, e ao conteúdo do pa r de predicad dentes assim determinado, diz-se normativa toda e qualq quaisquer condições necessárias ou suficientes, ou necessá a posse de um tal predicado. Uma vez adquirida para a apr entre “bom” e “mau” em sentido determinado e, logo, ta nada esfera, estamos <57> naturalmente interessados na Sign up to vote on this title circunstâncias, através de que qualidades, interiores ou ex o ser mau, neste sentido, sentido, está Useful Notassegurado useful ou não assegurad podem faltar para que se po ssa conferir a um objeto desta Onde falamos de bom e de de mau, costumamos tamb ciação comparativa do melhor e e de o melhor de todos,
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
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grupo de frase s normativas que constituem a ética de Kant; Kant; e, do mesmo modo, na ética dos utilitaristas o princípio da “maior felicidade possível para o maior número possível”. <58> A norma fundamental é o correlato da definição do “bom” e do “melhor” no sentido em causa; ela dá o padrão (valor fundamental) pelo qual há que realizar toda a normalização, e não constitui, assim, uma frase n ormativa em sentido próprio. A relação da nor ma fundamental com as frases normativas propriamente ditas é semelhante àquela que existe entre as chamadas definições da série dos números e os teoremas - sempre a ela referidos - sobre as correla ções numéricas na aritmética. Também aqui se poderia designar a norma fun damental como “definição” do conceito conceito padrão do bem - e.g., do bem ético; com o que certamente ser ia abandonado o conceito lógico habitual de definição. definição. Se, com referência a uma tal “definição”, ou seja, com referência a uma valorização fundamental geral, nos propuser mos à finalidade de investigar cien tificamente tificamente a totalidade d as frases normativas entre si interconexas, surge então
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Cap. II • As Disciplinas Teoréticas como Fundamento das N
o de disciplina prática, de técnica. É, contudo, fácil de ver não pode legitimamente subsistir. Para Schopenhauer q da sua doutrina do caráter inato, rejeita fundamentalmen prática, não há nenhuma ética no sentido de uma técnica como ciência normativa, ciência que ele próprio, aliás, el cair, de modo nenhum, as diferenciações morais de val aquele caso particular de uma disciplina normativa, na mental consiste em alcançar algum fim geral prático. É c inclui globalmente em si uma disciplina normativa, que n ma, Sign uma disciplina prática. sua tarefa pressupõe a s up to vote onPois thisa title limitada de, em primeiro lugar, abstraindo de tudo o Useful useful ção prática, fixar as normas as quais pode ser aju Notsegundo fim a realizar ao conceito conceito geral, se poss ui as n otas caracte classe em questão. E, inversamente, amplia-se com uma plina normativa em que a valoração fundamental se tran
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proposição desta última forma é válida, dela resultando como algo de novo a valoração de um C, como um tal que torna desejável uma relação normativa a ele, então a proposição teorética assume a forma normativa: “só um A que é B é bom”, bom”, i.e., “um A deve ser B”. Por isso, também em conexões teoréticas do pensamento podem surgir proposições normativas: em tais conexões, o interesse teorético confere valor à ocorrência de um estado de coisas do tipo M (porventura, (porventura, à ocorrência da equilateralidade de um triângulo a determi nar) e mede por ela outros estados de coisas (e.g., a equiangularidade: se o triângulo deve ser equilátero, então tem de ser equiângulo); esta expressão nas ciências teoréticas é, todavia, um tanto perfunctória e secundária, dado que a intenção última nelas se dirige à conexão teorética própria <61> das coisas; nelas, os resultados permanentes não são, por conseguinte, apreendi dos sob a forma normativa, mas nas formas da conexão objetiva, na forma da proposição universal. É agora claro, conforme se elucidou, que as relações normativas encontra
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Câp. II •As Discipli nas Teoréticas como Fundamento das N
Investigações Lógicas - Prolegômen os à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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tiva.18< tiva.18< 62> N enhuma prop osição relativa à possibilidad afeta o círculo das simples normas da valorização ética. S normas, ou os conhecimentos teoréticos que lhe estão na te qualquer ética; se, por outro lado, forem anuladas as p relativas relativas à possibilidade d a realização prática, é somente a práxis ética, ou de uma técnica da ação ética que desapare É com respeito a tais diferenças que se deve enten sobre os fundamentos essencialmente teoréticos de uma ciê dimos, com isso, às ciências teoréticas absolutamente essen trução e, eventualmente, também os grupos relevantes de Sign up to vote on this title cas, cujo significado seja decisivo para tornar possível a di
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O PSICOLOGISMO, OS SEUS ARGUMENTOS E em relação aos contra -argumentos
§ 17. A controvérsia sobre se os funda mentos teoréticos teoréticos es mativa se encontram na psicologia Sign up to vote on this title
Not useful SeUseful aplicarmos à lógica como disciplina normativa do capítulo anterior, levanta-se, como a primeira e a mai que ciências teoréticas fornecem o fundamento essenci ciência? E a esta acrescentamos de imediato uma outra qu
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Investigações Lógicas - Prol egômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
Cap. II! • O Psicologismo, os seus Argumentos e a sua Posição em Relação ao
precisamente porque a lógica é uma disciplina particular da psicologia que ambas se distinguem de modo suficientemente claro.”2
lógica, lógica, como deve ser. ser. A primeira tem que ver com as leis d com as leis normativas do pensar. Lê-se, assim, na redação Kant sobre a lógica:5“é certo certo que alguns lógicos pr essupõe psicológicos. psicológicos. Trazer tais princípios para a lógica, contudo, retirar a moral a partir da vida. Se tomássemos os princíp das observações acerca do nosso entendimento, então ve o pensar acontece, e como é, submetido aos diferentes o subjetivas; mas isto só conduziria ao conhecimento de le gentes. gentes. Na lógica, porém, a questão não é acerca de regras devemo cessárias não de como pensamos, mas de como Sign up to vote on this title lógica não podem, por isso, ser tomadas do uso continge necessário, <66> seu uso Useful encontra em nós sem qua Notseuseful que queremos saber, na lógica: como é e e pensa o entendimento aqui no pensar, mas: como deveria proceder no pensar. A nos o emprego correto do entendimento, entendimento, i.e., o seu empre
§ 18. As demonstrações dos psicologistas3 Se perguntarmos pela justificação de tais ideias, é-nos oferecida uma argumentação altamente plausível, que parece cortar pela raiz qualquer outra controvérsia. Como quer que se possa definir a técnica lógica - como técnica de pensar, julgar, raciocinar, conhecer, demonstrar, saber, técnica das orienta ções do entendimento na busca da verdade ou na avaliação dos fundamentos das demonstraçõ es etc. - encontramos sempre atividades ou produtos psíquicos indicados como objetos de regulamentação prática. E assim como, em geral, a elaboração artificial de um material pressupõe o conhecimento das suas pro priedades, o mesmo acontece também aqui, onde se trata, em especial, de um
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura ® Edmund Husserl
sequência da natureza do nosso pensar, pensá-las a não ser precisamente desta maneira. Porque não é preciso repetir-se o que já foi dito quanto baste, i.e., que <67> obviamente coisa alguma pode ser pensada por nós ou ser objeto do nosso conhecer, tal como é, abstraindo do modo como a temos de pensar, e que, por isso, quem compara o seu pensamento das coisas com as próprias coisas só pode na verdade medir o seu pensar contingente, contingente, influenciado pelo hábito, a tradição, tradição, inclinações e aversões, com aquele pensar que é livre de tais influências, e não obedece a nenhuma outra voz além da sua própria regularidade.” “Porque as regras segundo as quais se tem de proceder para pensar cor retamente não são mais do que as regras pelas quais se tem de proceder para pensar de modo tal como o exige a natureza própria do pensar, a sua particular regularidade, elas são, em suma, idênticas às leis da natureza do próprio pensar pensar.. A lógica, ou não é absolutamente coisa nenhuma, ou é a física do pensar.”8 pensar.”8 Talvez se diga, do lado antipsicologista:9os diversos gêneros de representa ções, juízos, silogismos etc., enquanto fenômenos e disposições psíquicas perten
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Cap II* * O Psicologismo, os seus Argumentos e a sua Posição em Relação ao
Com essas meias medidas - responderão os psico demos dar por satisfeitos. É certo que a lógica tem uma t ferente da psicologia, quem o negará? Ela é, precisamen pensamento; mas como poderia ela abstrair então da qu causais, causais, como poderia buscar as conexões ideais sem estud se todo o dever-ser não se fu ndasse no ser, e toda a ética n simultaneamente uma física.” 12 “A questão s obre o que s reconduzível reconduzível à questão sobre o que se tem de fazer se u ser atingido; atingido; e esta questão, por sua vez, tem o mesm o sign sobre como é o objetivo objetivo realmente alcançado .”13 ”13 Que a dif deiroSign e o falso não é atendida natitle psicologia “não quer d up to vote on this identifique estes dois fatos psíquicos, mas somente que to Not useful doUseful 4Para síveis síveis mesm o m odo”.1 efeitos teoréticos, a lógica assim como a parte está para o todo. O seu principal fim é proposições da forma: <69> para que os juízos resultante evidência, do conhecimento no sentido pleno da palavra,
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
Cap. III • O Psicologismo, os seus Argumentos e a sua sua Posição em Relação aos
Examinemos mais de perto, porém, em que deve consistir propriamen te o círculo. Consiste ele em que a psicologia pressupõe as leis lógicas como válidas? Mas atente-se nos equívocos do conceito de pressuposição. Que uma ciência pressupõe a validade de certas regras, pode significar que elas são as premissas para as suas fundamentações; mas pode significar também que são as regras segundo as quais a ciência tem de proceder para ser, em geral, uma ciên cia. O argumento confunde os dois significados; inferir segundo regras regras lógicas, e inferir a partir delas delas é, para ele, <70> o mesmo; pois o círculo só existiria se fosse inferido a partir das regras lógicas. Mas, assim como muitos artistas criam obras belas sem nada saberem de estética, assim também um pesquisador pode construir demonstrações sem recorrer jamais à lógica; e, logo, as leis lógicas lógicas não poderiam ser as suas premissas. E o que é válido para demonstrações isoladas, vale também par a ciências inteiras.
embora os pensamentos decisivos não tenham sido adeq dos, e estejam obscurecidos por diversas incorreções. <71> Retornemos à questão acima levantada ace essencialmente teoréticos da lógica normativa. Está a que solvida pela argumentação dos psicologistas? Notamos, de fraco. Segundo o argumento, está provado unicamente ticipa na fundamentação da lógica, mas não que particip preferencialmente, não que estabeleça o fundamento esse nós definido (§ 16). 16). Permanece aberta a possibilid ade de q contribua para a sua fundamentação e, talvez, de modo a Sign topoderia vote on this title nificativ nificativo. o. Eup este ser o lugar daquela “lóg ica pura” partido, deve levar a sua existência como uma ciência com Useful Not useful encerrada em si mesma e independente de toda a psico bom grado, que aquilo que foi elaborado pelos kantianos mesmo título não corresponde inteiramente ao caráter qu
§ 20. Uma lacuna na demonstração dos psicologistas
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CONSEQUÊNCIAS CONSEQUÊNCIAS EMPIRISTAS DO PSICOLOG
§21. Caracterização de duas consequências empiristas do p gista e sua refutação refutação
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Situemo-nos por um momento no terreno da lógica Useful Not useful tamos que os fundamentos teoréticos essenciais da então residem na psicologia. Como quer que se defina esta d ciência dos fenômenos psíquicos, ou como ciência dos fat fatos da experiência interior, das vivências na sua depen
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
vagas, alterariam profundamente o seu significado. Estas leis são, manifestamen te, leis genuínas, e não regras “meramente empíricas”, i.e., regras aproximativas. Se a matemática pura, como considerava Lotze, é um ramo da lógica de senvolvido separadamente, então também a riqueza inesgotável das leis pura mente matemáticas pertence à esfera agora ind icada de leis lógicas exatas. E em todas as objeções seguintes poderá também, juntamente com esta, ser conside rada também a esfera do puramente matemático. Em segundo lugar: pouco se ganharia se alguém, com o intuito de esca par à primeira objeção, negasse a inexatidão generalizada das leis psicológicas e quisesse fundar a classe que acabamos de destacar sobre leis naturais do pensar pretensamente exatas. exatas. Nenhuma lei da natureza é rcognoscível a prioru ou fundamentável ela mesma por intelecção1.1O único caminho para fundar e justificar <74> uma tal lei é a indução a partir de fatos particulares da experiência. Todavia, a indu ção não funda a validade da lei, mas apenas a maior ou menor probabilidade
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Cap. IV •Conse quências Empiristas do Psicologism
diferenças nos valores calculados, que não ultrapassam erro das observações. Pode pensar-se uma multiplicidade por isso, sabemos a priori que uma multiplicidade infinit necer, necer, e forçosamente o fariam, o mesm o que a lei da grav apenas se recomenda pela sua particular simplicidade); s demanda da única lei verdadeira seria insensata, dada a observações, que jamais e em caso algum se poderá evita ciências fatuais exatas. Mas de modo nenhum na lógica. é uma possibilidade justificada, transforma-se, nesta, nu Temos aqui uma intelecção não só da mera probabilidad Sign up to vote osonprincípios this title leis lógicas. Inteligimos da silogística, d a ind raciocínios de probabilidade, aritmética geral etc.; i.e. Useful Not da useful própria verdade; e, assim, deixa de ter sentido falar em zo meras aproximações etc. Ora, se as consequências acarre tação psicologista da lógica são absurdas, então ela própri
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§ 22. As leis do pensar como pretensas leis da natureza que causam, em a tuação isolada, o pensamento racional
Aqui é também o lugar para tomar posição sobre uma concepção difun dida das leis lógicas, que define o pensar correto pela s ua adequa ção a certas leis do pensar (como quer que sejam formuladas), mas tende, simultaneamente, a interpretar esta adequação psicologisticamente, com o se segue: posto que as leis do pensar valem para ela como leis da natureza, que caracterizam a especificida de do nosso pensar, pensar, então a essência da adequação que define o pensar correto deve residir na pura atuação destas leis, sem perturbação por nenhuma outra influência psíquica (como o hábito, a inclinação ou a tradição).3 Entre as consequências funestas dessa doutrina refira-se refira-se aqui apenas uma. As leis do pensar, como leis causais causais segundo as quais se originam os conhecimen tos rno contexto mental“1 mental“1,4só poder iam ser da das sob a forma de rprobabilidade1 .56987 Por conseguinte, conseguinte, nenhuma afirmação poderia ser julgada com certeza como um a
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Cap. IV • Consequência s Empiristas do Psicologis
determinaria exclusivamente o curso de causações tais q mento lógico, ao passo que na determinação do pensar também as outras? A aferição de um pensamento pelas mesmo que a demonstração da sua origem causal segun mesmas leis, enquanto leis naturais? Parece que algumas confusões naturais prepararam os erros psicologistas. Em primeiro lugar, confundem-se ju ízo sr, no sentido d e atos de ju ízo,19no s qu ais ela s pod seja, confundem-se as leis como “conteúdos com “conteúdos do juízo ” com tes são acontecimentos reais dotad os de causa s e efeito Sign up to vote on this title de conteúdo legal atuam na maior parte dos casos como Not useful determinam o curso das nossas vivências do pensar, do m Useful precisamente por aquele conteúdo, as leis do pensar. Em e enlace das nossas vivências do pensar é adequada ao no conhecimento legal orientador; ela ela é um caso particula
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
plicação natural de que as leis lógicas, pelas quais é aferida a correção do pensar, determinam simultaneamente, à maneira de leis causais, o curso de c ada pensar, enquanto os desvios isolados da norma seriam facilmente debitados na conta daquelas influências perturbadoras de outras fontes psicológicas. Sobre isso, basta apresentar a consideração seguinte. <79> Imaginemos um homem ideal, no qual todo o pensar acontece de modo tal como o exigem as leis lógicas. É claro que o fato de que assim acontece só pode ter o seu funda mento explicativo em certas leis psicológicas que, a partir de certas “colocações” primeiras, regulam de maneira determinada o processo das vivências psíquicas deste ser. Ora, eu pergunto: de acordo com os pressupostos admitidos, seriam estas leis causais idênticas àquelas leis lógicas? A resposta tem manifestamente de ser negativa. negativa. As leis causais, segundo as quais o pensar teria de decorrer do mo do como poderia ser justificado segundo as normas ideais da lógica, e estas mesmas normas não são de todo a mesma coisa. Dizer que um ser é constituído de tal modo que em nenhuma sequência unificada de pensamentos pode proferir juízos
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Cap. IV • Consequências Empiristas do Psicologis
de Sigwart acredite poder admitir, precisamente em relaç siderada de um ser intelectual ideal que, para um tal ser seria simultaneamente uma necessidade real, que pro utilize o conceito de compulsão do pensar para o escla de “fundam ento lógi co”.11E, novamen te, que 12Wundt en razão suficiente suficiente “a lei fundamental da interdependência d sar” etc. É de esperar que as investigações seguintes con mais prevenido à certeza integral de que a este respeito de erros lógicos fundamentais.
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terceira consequência do psicologismo e sua ref § 23. Uma Useful Not useful
Em terceiro lugar: se se as leis lógicas tivesse m a sua em fatualidades psicológicas, se fossem, e.g., como ensin
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camente necessária, dadas as circunstâncias Uy liga-se a premissas da forma P. Assim, pa ra julgar “corretamente”, “corretamente”, ou seja, para ao julgar se obterem juízos com este caráter especial, tem de se proceder da maneira apropriada, e de cuidar da realização das circunstâncias U e das premissas adequadas. As fatualidades psí quicas aparecem aqui como o regulado, e a existência de tais fatualidades seria então simultaneamente pressuposta na fundamentação das regras, e incluída no seu conteúdo. Mas nem uma única lei do silogismo correspon de a este modelo. Que diz, e.g., o mod us Barb ar a7. De fato, nada mais do que isto: “é, em geral, válido para quaisquer termos de classe A, B, C, que se todos os A são B e e todos os B são C, então também todos os A são C”. E, do mesmo modo, diz o modus ponens , expresso por extenso: “é uma lei válida para quaisquer proposições A e B que, se A é válida, e é além disso válido que, se A, então B é válida, então também B é válida”. Tais leis, e todas as semelhantes, são tão pouco empíricas quanto psicológicas. É certo que foram estabelecidas na lógica tradicional com o fito de normalizar as atividades do juízo. Mas <82> nelas é também afirmada
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Cap. IV • Consequências Empiristas do Psicologism
a partir das quais elas criam a justificação científica, ent que estas fundamentações não podem ser justificadas co formulação nor ma l Não é a lei da gravitação, gravitação, conforme a que está verdadeiramente fundamentada, mas somente u ma: segundo a medida do nosso conhecimento atual, <83 teoreticamente fundada de elevada dignidade que, para o cia alcançável alcançável com os meios auxiliares atuais é válida a lei lei dentre a infinita infinita multiplicidade de leis matematicamen diferir da lei de Newton somente dentro do domínio d observação. Esta verdade está plenamente carregada touma voteleion title porSign isso deup todo no this sentido autêntico da palavra. festamente, festamen te, diversos conceitos de delimitação vaga. E,Useful Not useful assim, todas as leis das ciências exatas sobre fat genuínas mas, consideradas epistemologicamente, são lizadoras - embora ficções cum fundam ento in re. re.
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Investigações Investigações Lógicas - Prolegômenos Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
vale total e completamente; elas mesmas estão, em si, na sua exatidão absoluta, intelectivamente fundadas e não, em seu lugar, certas afirmações de probabilida des com componentes manifestamente vagos. Nenhuma lei aparece como uma possibilidade teorética entre entre inúmeras outras de uma esfera determinada, embo ra objetivamente delimitada. É a verdade única, que exclui qualquer outra possi bilidade e, como regularidade intelectivamente reconhecida, se mantém pura de todos os fatos, tanto no seu conteúdo, quanto na sua fundamentação. Vê-se, a partir dessas considerações, quão intimamente conexas estão as duas metades da consequência psicologística: a saber, que as leis lógicas não só envolvem afirmações sobre fatualidades psíquicas, mas que teriam também de ser leis para tais fatualidades. Começamos por refutar a primeira metade. A refutação da segunda parece estar igualmente decidida, segundo o seguinte argumento: as sim como toda lei que deriva da experiência e da indução a partir de fatos particu lares é uma lei par a fatos, fatos, assim é também, inversamente, toda lei para fatos uma lei retirada a partir da experiência e da indução; e, em consequência, conforme se
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Cap. IV • Consequências Empiristas do Psicologis
do processo lógico que conduz de fatos singulares ou ge de grau inferior até às generalidades legais. Assim, em p são conformes à experiência, embora não indutivas. Na abstraímos dos conceitos lógicos fundamentais e das rel ceituais com eles dadas. Reconhecemos de um só golpe válido aquilo que encontramos no caso particular, por mento apenas nos conteúdos abstraídos. Assim, a experi uma consciência imediata da regularidade do nosso espír necessitamos aqui da indução, tampouco está aqui o con as suas incompletudes, não tem o caráter da mera proba up to this title é de tezaSign apodítica, nãovote de on delimitação vaga, mas rigorosa, e maneiraUseful afirmações de conteúdo existencial. Not useful Nonenhuma, entanto, aquilo que assim se objeta não nos po duvidará de que o conhecimento das das leis lógicas, como a a experiência particular de que esse conhecimento tem o
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Investigações Lógicas - Pro legômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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que a bem familiar generalidade empírica traz consigo, com a clareza intelectiva intelectiva que só no domínio do puramente conceituai vivenciamos. Se um argumento dessa espécie pode não atuar decisivamente é, em todo caso, capaz de aumentar a força de outros argumentos. Acrescente-se aqui ainda um destes. Dificilmente alguém contestará que todas as leis puramente lógicas têm um só e o mesmo caráter; se de algumas pudermos mostrar rque é impossível apreendê-las como leis sobre fatos1,18<8 7> então o mesm o será válido para to das elas. Ora, encontramos entre as leis também aquelas que se referem a ver dades em geral, nas quais, por isso, as verdades são os “objetos” regulados. E.g., para toda a verdade A é válido que o seu oposto contraditório não é uma ver dade. Para qualquer par de verdades A, B é é válido que também os seus enlaces conjuntivo e disjuntivo19 disjuntivo19 são verdades. Se três verdades, A, B e C estão numa relação tal que A é fundamento de 5, e B fundamento fundamento de C, então também A é fundamento de C etc. etc. É, todavia, absurdo design ar leis que valem para verdades
^ < 88 88 > C a p í t u l o ¥
AS INTERPRETAÇÕES
DOS P
LÓGICOS § 25. O princípio da não contradição nainterpret Mill e Spencer Sign up to vote on this title
Useful Not useful Observamos acima que uma concepção consequ
como leis acerca de fatos psíquicos não podia deixar de senciais. Mas, assim como em todos os outros pontos, ta dominante recuou, regra geral, perante as consequências
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próprio espírito. E se dirigirmos a nossa observação para fora, encontramos também aí que a luz e as trevas, som e silêncio, igualdade e desigualdade, pre ceder e seguir-se, sequência e simultaneidade, em suma, todo o fenômeno posi tivo e a sua negação são fenômenos (negativamente) diferentes, diferentes, numa oposição extrema, e que um está sempre ausente onde o outro está presente. “Considero o axioma em questão”, diz, diz, “como uma generalização de tod os estes fatos”. Quando se trata dos fundamentos principiais dos seus preconceitos empiristas, o de resto tão penetrante Mill é como que abandonado por todos os deuses. Uma única coisa é aqui difícil difícil de perceber: como pôde uma tal doutrina persuadir alguém. Salta à vista, em primeiro lugar, a incorreção óbvia da afirmação de que o princípio de que duas proposições contraditórias contraditórias não são verdadeiras simultane amente e, neste sentido, se excluem, seja uma generalizaçã o dos dos “fatos” apresenta dos, de que a luz e as trevas, trevas, o som e o silêncio etc., se excluem, os quais são, no en tanto, tudo menos proposições contraditórias. Não se compreende absolutamente como Mill pretende estabelecer a conexão destes ralegados13fatos da experiência
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investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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Cap. V •As Interpretações Psicológic as dos Princípios L
aquelas que discutem a questão sobre se os três princíp podem valer como “inherent necessities of thought”6 our mental constitution”7 constitution”7 como c omo “laws of our thoughts by the mind”,8 ou se são leis do pensar somente “because w universally universally true of observed phenomena” - 9 coisa que Mi a decidir positivamente. Lemos, em relação a estas leis:
be capable o f alteration by experience, experience, but the conditions o us the experience which would be required to alter them. A - any proposition, which conflicts with one of these laws removed a contradiction, t hough hough it were on a su bject wholly Sign up to vote on this title experience, experience, <9 1> is to us unbelievable. unbelievable. The The belief in suc present constitution Useful of nature, Not impossible useful as a mental fact
Concluímos daí que a inconsistência expressa no pr dição, a saber, a inverdade conjunta de proposições contradi Mill como incompatibilidade de tais proposições no nosso
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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guntar, não podem coexistir os atos de crença opostos? Juízos opostos, como é bem conhecido, podem muito bem coexistir em indivíduos diferentes. Teremos então de dizer mais precisamente, e interpretando simultaneamente o sentido da coexistência real: no mesmo indivíduo, ou ainda melhor, na mesma consci ência, atos de crença contraditórios não podem perdurar, por menor que seja o período de tempo. Mas é isto efetivamente uma lei 7. Podemos, efetivamente, formulá-la com generalidade ilimitada? Onde estão as induções psicológicas que autorizam a sua admissão? Não pode ter havido, e haver ainda homens que ocasionalmente, e.g., confundidos por sofismas, tomaram por verdadeiro simultaneamente juízos opostos? Fizeram-se pesquisas científicas sobre <92> se isto não acontece entre os loucos e, talvez até mesmo para o caso de contra dições manifestas? E o que se passa com os estados de hipnose, de delírio febril etc.? A lei é válida também para os animais? Para fugir a essas objeções, talvez limite o empirista a sua “lei” com acréscimos convenientes, e.g., que ela só reivindica validade para indivíduos
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Cap. V •As Interpretações Psicológicas dos Princípios L
da sua origem, de uma delimitação firme ou sustentável ventura tomados à letra, contêm elementos demonstrave apresentar os fundamentos últimos para a justificação de científico no sentido mais rigoroso do termo. Mas não precisamos aqui de prosseguir mais além. retornar ao erro fundamental da doutrina oposta, com a tão, aquela proposição empírica sobre atos de crença, com é, efetivamente, efetivamente, o princípio de que a lógica faz uso. Ela diz subjetivas X (infelizmente não mais investigadas, nem co áveis), nãoup podem subsistir Sign to vote on conjuntamente this title na mesma con crença opostos como sim e não. É isto que realmente os quando dizem: “duas proposições contraditórias não são Not useful Useful Temos somente de olhar apara os casos onde nos servim gulação das atividades do juízo, para reconhecermos qu inteiramente diferente. Na sua expressão normativa, diz
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Investigações Lógicas - Pr olegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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de a possibilidade de uma lógica, como também a edifica. edifica. Mas, se toda a fundamentação assenta em princípios, segundo os quais ela decorre, e se a sua justificação suprema é feita somente com recurso a estes princípios, então, se os princípios da fundamentação necessitassem sempre novamente de fundamentações, fundamentações, isso is so conduziria ou a um círculo, ou a um regresso infinito. infinito. A um círculo: se os princípios de f undamentação undamentação pertencentes à justificação dos princípios de fundamentação são idênticos a estes mesmos princípios. A um regresso infinito: se uns e outros são sempre novamente diferentes. Logo, é evi dente que a exigência de uma justificação principiai para cada conhecimento conhecimento mediado só pode ter sentido se formos capazes de conhecer certos princípios por intelecção e imediatamente, sobre os quais repousa, em última instância, toda a fundamentação. Todos os princípios justificadores de fundamentações possíveis têm, assim, de se deixar reconduzir dedutivamente a determinados princípios últimos, imediatamente eviden tes, de tal modo que os princípios desta dedução têm, eles mesmos, de ocorrer por completo entre estes princípios. O empirismo extremo, contudo, ao só confiar inteiramente, no fundo, em ju
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Cap. V • As Interpretações Psicológicas dos Princípios L
É digno de nota que a partida não corre porventura rismo moderado de Hume, o qual procura manter puras as matemática (apesar de todo o psicologismo que as embraça pr io ri, e apenas deixa entregue à empiria as ciências fatuais. T vista gnosiológico se revela insustentável, insustentável, aliás, como um con mostra uma objeção semelhante àquela que dirigimos acim extremo. Juízos mediados acerca de fatos - assim poderíam mente o sentido da teoria de Hume - não admitem, e isto de geral, nenhuma justificação racional, mas somente uma explic perguntar, justificação Sign então, up topela vote on thisracional title dos juízos psicoló a associação de ideias etc.) sobre os quais esta mesma teori Useful Notemprega useful- para reconhecer-s rências que ela mesma fatuais entre o sentido da proposição que a teoria pretende demon derivações que ela, para isso, pretende aplicar. As premissas são também juízos mediados sobre fatos, e carecem, por isso
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Investigações Lógicas —Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
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aquela interpretação essencialmente alterada que, uma reflexão posterior, lhes parece poder ser colocada na base das fórmulas das leis. Se em qualquer parte é válido falar-se da intelecção na qual nos apercebemos da própria verdade, isto acontece com certeza na proposição de que duas proposições contraditórias não podem ser ambas verdadeiras; e, mais uma vez: se temos de negar a justificação para este discurso em qualquer lugar, então teremos certamente de fazê-lo em toda a interpretação psicologizante da mesma pro posição (ou de uma equivalente), e.g., que “afirmação e negação se excluem no pensar”, que “em simultâneo, numa consciência, não podem subsistir conjuntamente juízos reconhecidos como contraditórios”,12 contraditórios”,12 <97 > que nos é impossível crer numa contrad ição explícita,13 explícita,13 que ninguém pode a dmitir que algo seja e não seja simultaneamente etc. Para que não reste nenhuma obscuridade, detenhamo-nos no exame dessas versões cambiantes. Numa observação mais próxima, nota-se de ime diato a influência enganadora de certos equívocos, em consequência dos quais
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Cap. V • As Interpretações Psicológicas dos Princípios L
poderia de todo ser apreendido sem recurso a este princí claro que a proposição, assim compreendida, contanto que qualquer hipóstase metafísica, expõe uma reformulação e pio lógico, e nada tem que ver com nenhuma psicologia. Um equívoco semelhante ao da primeira formulação ceira e na quarta. Ninguém pode crer numa contradição, que o mesmo seja e não seja - ninguém racional, como te acrescentar. Esta impossibilidade existe para todo aquele retamente, e para mais ninguém. Ela não exprime, por iss gimento mason a intelecção Signpsicológico, up to vote this titlede rque proposiçõe multaneamente verdadeiras, ou os estados de coisas corres Useful Not 5e useful podem conjuntam entei1 que, assim, quem faz a re existir entei15e corretamente, isto é, de admitir o verdadeiro como verda falso, tem de julgar tal com o essa lei prescreve. No juízo fáti outro modo; nenhuma lei psicológica submete quem julga
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de produzir uma unificação. Eu não posso crer que contradições subsistam conjuntamente - por mais que me esforce, a tentativa fracassa na resistência sentida como inultrapassável. Este não poder crer, poderia argumentar-se, é uma vivência evidente, e vejo então intelectivamente que a crença em algo de contraditório é, para mim, e logo, também para qualquer ser que eu tenha de considerar como análogo a mim, uma impossibilidade; tenho, assim, uma intelecção evidente de uma legalidade psicológica, expressa precisamente no princípio da não contradição. Respondemos o seguinte, atendendo somente ao novo erro na argu mentação: quando nos decidimos a julgar, fracassa, segundo a experiência, toda e qualquer tentativa de abrir mão da convicção de que estamos justamen te imbuídos, e de a substituir pelo estado de coisas contrário; a menos que sur jam novo s moti vos par a pensar , dúvi da retro spec tiva, convi cções anterio res incompatíveis com as atuais, ou muitas vezes apenas um “sentimento” obscu ro de massas de pensamento de sentidos opostos. A tentativa vã, a resistência
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Cap. V •As Interpretações Psicológicas dos Princípios Ló
Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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cia conjunta de estados de coisas op ostos1.19A lei desta i princípio genuíno da não contradição. A evidência apod tão, também a uma aplicação psicológica; temos também dois juízos de de conteúdo contraditório não podem coexisti ambos somente apreendem judicativamente aquilo que é e intuição fundadora. Temos, em geral, a intelecção de que tórica, mas também apoditicamente evidentes de conteúd podem coexistir «"nem numa mesma consciência, nem div cias diversas1.20 Com isto, é dito somente que estados de rem contraditórios, são objetivamente objetivamente incompatíveis, não Sign up to vote on this title faticamente encontrados por alguém, no círculo da sua in como coexistindo absolutamente que po Useful - o que não Notexclui useful coexistindo. Falta-nos, por outro lado, evidência apodítica contraditórios em geral; <101> possuímos somente um s dentro de classes limitadas de casos, conhecidos praticame
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Investigações Investigações Lógicas - Prolegômenos Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
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Especialmente dignas de nota parecem-nos as tentativas de estabelecer para o princípio da não contradição um duplo estatuto, segundo estatuto, segundo o qual ele deve constituir por constituir por um lado, como lei lei da natureza, um natureza, um poder determinante do nosso julg ar efetivo, m as, por as, por outro lado, lado, como como lei lei normativa, normativa, o o fundamento para todas as regras lógicas. De maneira particularmente eloquente defende esta concep ção F. A. Lange nos seus Estudos Lógicos [Logische Studien], um Studien], um escrito inteli gente que, de resto, pretende ser um contributo não para a promoção de uma lógica psicologista ao estilo de Mill, mas para “a refundação da <102> lógica formal”. É certo que, quando se considera esta refundaç ão mais de perto, e lê-se que as verdades da lógica derivam, assim como as da matemática, da intuição do espaço,21 espaço,21 que os fundamentos simples destas ciências, “dado que garantem a correção rigorosa de todo o conhecimento em geral”, “são os fundamentos de toda a nossa organização intelectual”, intelectual”, e que, por isso, “a conformidade à lei que nela admiramos, originase a partir de nós mesmos (...) (...) dos nossos próprios fun damentos inconscientes”22 inconscientes”22 - dificilmente dificilmente se poderá evitar classificar a posição
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Cap. V • As Interpretações Psicológicas Psicológicas dos Princípios L
mo objeto, em conjunto com o seu oposto, então esta capacida ou surge uma incerteza total, ou uma das duas <103> afirmaçõ Ê certo certo que, psicologicamente, esta anulação do contraditório medida em que o recobrimento imediato dos contraditórios profundamente enraizado em domínios diversos do pensar não cilmente sem mais, ao se mostrar, por meio de simples raciocíni É certo que no ponto onde as consequências de uma e outra p imediatamente a um recobrimento, o efeito não deixa de acont se estende através da série inteira do raciocínio até o lugar da Protegem frequentemente o erro dúvidas sobre a concludência upseja to momentaneamente vote on this title mas, Sign ainda que destruído, forma-se de n habitual ligações entre e afirma-se, a meno Not useful deUseful representações do a retirar-se por meio de ataques sucessivos. Não obstante essa pertinácia do erro, a lei psicológic de de contradições imediatas no pensar tem, com o tempo, d
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Investigações Lógicas - Pro legômenos à Lógica P Pura ura • Edmund Husserl
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mais geral da natureza; nada tem com isso a lógica, que recebe também daqui a origem para a sua lei fundamental da não contradição”25 Estas doutrinas exerceram uma influência visível especialmente sobre Kroman26 Kroman26 e Heymans.27 Heymans.27 A este último devemos uma tentativa sistemática de levar a cabo a teoria do conhecimento com a máxima consistência sobre bases psicológicas. Como uma experiência de pensamento quase pura, isso tem de nos ser particularmente bem-vindo, e teremos em breve a ocasião de nos refe rirmos a ela mais de perto. - Concepções semelhantes encontramos também declaradas por Liebm ann28e, para nossa surpresa, justamente no meio de uma observação que, de m aneira inteiramente inteiramente adequada, atribui à necessidade lógica “validade absoluta par a todo o ser racional pensante”, pensante”, “indiferentemente se a sua restante constituição constituição coincida ou n ão com a nossa”. O que temos a objetar contra essas doutrinas é claro, segundo o que ficou exposto. Não negamos os fatos psicológicos de que se fala na exposição tão pe
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Cap. V • As Interpretações Psicológicas dos Princípios L
não tem a mínima relação, nem direta nem indireta, com a contraditórios no pensar. Esta supressão fatual diz obviam às vivências do juízo de um e do mesmo indivíduo, num e e ato. ato. Para o fatual, fatual, que aqui e stá em causa, vêm essencialm diferenciações, mas a lei lógica não é absolutamente por e samente não fala da luta entre juízos contraditórios, estes determinados de tal e tal maneira, mas da incompatibilida des intemporais ideais a que chamamos proposições contr de que de um par de tais proposições não são ambas verd de qualq nem a sombra de uma afirmação empírica acerca Sign up to vote on this title seus atos de juízo. Penso que é preciso que se esteja seriame ca disto para se inteligir a Not incorreção da concepção critica Useful useful
§ 29. Continuação. A doutrina de Sigwart
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Investigações Lógicas - Prol egômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl
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ciência; no segundo, ao estado ideal de um presente inteiramente imutável131 do conteúdo ordenado completo da representação para uma consciência consciência que, empiricamente, nunca pode ser integralmente preenchido.”3 preenchido.”3 31283074965 Agora, as nossas objeções. Como pode um princípio que (como princípio da não contradição) “estabelece o sentido da negação” ter o caráter de uma lei da natureza? É claro que Sigwart não quer dizer que o princípio dá o sentido da palavra negação à maneira de uma definição nominal. Sigwart só pode ter em vista que ele se funda no sentido da negação, que explicita o que <107> pertence ao significado do conceito da negação, por outras palavras, que por uma renún cia ao princípio também se renunciaria ao significado da palavra negação. Mas é precisamente isto que jamais pode constituir o conteúdo de pensamento de uma lei da natureza e, ainda menos, daquela que Sigwart formula com as pala vras que se seguem: é impossível dizer com consciência, num mesm o momento, A éh e A não é b. Princípios que se fundam em conceitos (e não se limitam a transpor para os fatos o que se funda em conceitos), nada podem dizer acerca da
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Cap. V* As Interpretações Psicológicas dos Princípios Ló
pressuposto da aplicação possível possível a casos particulares dados pressuposição da aplicação de uma lei numérica que nos sã números, e números de uma determinidade tal como ela exp sim também é um pressup osto da lei lógica que nos são dada além disso, requerido explicitamente, que sejam proposições Não posso também considerar muito recomendáve gica com ra consciência em geral1,33conforme geral1,33conforme d escrita por consciência1,35todo s os conceitos (ou melhor, todas as exp zados num significado a bsolutamente idêntico, não haveria as leis ló equívocos e nenhum quaternio terminorum. Mas Signrelação up toessencial vote oncom thiseste title nenhuma ideal, que construímo causa O recurso à consciência ideal su Useful Not useful delas. permanente desconfortável, como se as leis lógicas só tivessem em rig casos ideais fictícios, e não para os casos partic ulares ocorre Acabamos de discutir em que sentido as leis lógicas puras “
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
lógicas que se referem a estes conceitos, formados ora de um modo, ora de ou tro. tro. Mas, aos “conceitos”, “conceitos”, neste sentido de unidades ideais, pertencem também principium contradictionis contradictionis , assim como em geral os “princípios”, de que fala o principium os significados dos sinais gráficos utilizados nas expressões formais das pro posições lógicas. Sempre que se realizam atos de representar conceituai, temos também conceitos; as representações têm o seu “conteúdo”, “conteúdo”, os seus significados ideais, que podemos dominar de maneira abstrata, na abstração ideativa; e te mos assim também sempre dada a possibilidade da aplicação das das leis lógicas. Mas, a validade destas destas leis é inteiramente ilimitada, não depende de se nós ou alguém é alg uma vez capaz de realizar faticamente faticamente representações conceituais, e de mantê-las ou repetir com a consciência de uma intenção idêntica. idêntica.
^ < no > C a p í t u l o VI
O ESCLARECIMENTO DA S FÓRMULAS DE RACIOCÍNIO E FÓRMULAS QU Tentativas de interpretação psicológica dos princípios § 30. Tentativas
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Tomamos preferencialmente o princípio da não co Usefuldo capítulo usefuljustamente porque n Not das explicações anterior, princípios em geral, é muito grande a tentação para uma c ta. Os motivos do pensamento que conduziram a esta co fato, fato, uma forte aparência de óbvio. Mais raramente, po
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claro - pe nse-se tão só na diferença entre incompatibilidade incompatibilidade psic ológica e lógica - que nos enredamos na esfera turva dos equívocos já discutidos. Se se quisesse ainda dizer que é inapropriado falar-se de contradições “inadvertidas” que a falácia conteria, só no decurso da série do pensamento refutador é que a contradição ocorre como algo de novo, ela aparece como con sequência do modo errôneo de raciocínio, e a isto (sempre seguindo a concep ção psicológica) se liga a consequência de que nos vemos também forçados a recusar este modo de raciocínio como errôneo - isto de pouco nos serviria. Um movimento do pensamento tem um resultado, um outro, por sua vez, ou tro resultado. Nenhuma lei psicológica vincula a “refutação” à falácia. De qual quer modo, em inúmeros casos esta última ocorre sem aquela e afirma-se na convicção. Como obtém, então, exatamente este mesmo movimento do pen samento que, sob certas circunstâncias psíquicas, se liga ao sofisma, o direito de lhe imputar simplesmente uma contradição, e de lhe contestar não somente “validade” sob estas circunstâncias, mas validade objetiva e absoluta? Passa-se
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Gap. VI • O Esclarecimento Psicologíst ico da Silogística. Fórmulas de Racioc
de que aqui se fala. Ou é um argumento melhor, se se diz: única razão para condenar como 'incorreta a ligação ent contradizem, a não ser que sentimos instintiva e imedia lidade de afirmar simultaneamente os dois juízos. Tenteindependentemente deste fato, que só é lícito afirmar afirmar o nã poder efetuar a demonstração, terá sempre de se pressupor está a demonstrar” (op. cit., p. 69 e segs.). Reconhece-se s equívocos acima analisados: a intelecção da lei lógica <113 contraditórias não são conjuntamente verdadeiras é ident ao mesmo ção” da incapacidade psicológica de levar a cabo Sign up to vote on this title contraditórios. Confundem-se num só a evidência e a con ralidade exata e a empírica, lógica do useful Useful Nota incompatibilidade a incompatibilidade psicológica dos atos de crença e, log conjuntamente-verdadeiro e o não-se-poder-crer-simultan
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terá então de dizer-se que, em geral, dois juízos das formas Xe M e Me Y “sob as circunstância apropriadas”, produzem na consciência um novo juízo. A analogia com as fórmulas químicas ajusta-se aqui tão bem ou tão mal quanto nos outros casos. É claro que não é neste ponto admissível a réplica que as “cir cunstâncias” num e noutro caso não são iguais. Psicologicamente, têm todas o mesmo interesse, e as proposições empíricas correspondentes têm igual valor. Por que fazemos então esta diferença fundamental entre as duas classes de fór mulas? Se nos fizessem, a nós, esta questão, responderíamos naturalmente: por que em relação a umas ch egamos à intelecção que o que exprimem são são verdades, e em relação às outras, que são falsidades. O empirista não pode, no entanto, dar uma tal resposta. No pressuposto das interpretações por ele admitidas, as pro posições empíricas que correspondem a falácias são válidas da mesma maneira como as correspondentes às restantes conclusões.
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Cap. VI • O Esclarecimento Psicologístico da Silogística. Fórmulas de Racio
tudo quanto se pode simplesmente saber; pois que tem todas as formas de conclusões em geral possíveis (i.e., q das combinações silogísticas), em ligação com as combin causa, forneceriam uma regra de raciocínio falsa; deveria casos, mesmo a um intelecto infinitamente perfeito não um acréscimo de conhecimento. Poderia ligar-se ainda a essas objeções e a outras bora não menos fortes, parecem de menor importância pa saber, indubitável que a analogia com as fórmulas químic ocasião ge, não o bastante, pensoon eu,this paratitle que tivéssemos Sign up to vote leis lógicas, também as empoladas leis psicológicas, com caso química, conhecemos <116> as “circunstâncias” da Useful Not useful as sínteses expostas pelas fórmulas, elas são em consideráv veis exatamente e, precisamente por isso, contamos as fór as mais valiosas induções das ciências da natureza. No ca
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que também uma pr op os içã o da forma “alguns X são não P” seja verdadeira. E assim em todos os casos. Nada se diz sobre uma consciência, atos de juízo ou circunstâncias do julgar etc. <117> Se se mantiver perante os olhos o verdadeiro conteúdo das leis silogísticas, então desaparece também a aparência enganosa de que os pro dutos experimentais do juízo intelectivo, intelectivo, nos quais reconhecemos as leis silogísticas, poderiam significar ou conduzir a uma fundamentação e xpe rimental da própri a lei silogística.
o*
Capítulo
VII VII
O PSICOLOGISMO COMO RELATIVISMO CÉT § 32. As condições
ideais de poss ibilidade de um a teoria em
roso do ceticismo
Sign up to vote on this title A mais grave objeção que se pod e levantar contra u
mente, lógica, consiste em que atenta Usefuluma teoria useful contra Not Apresentar conteúdo, explícita ou implicitamente contradizer as pr do sentido e da reivindicação de justificação de toda a te
po ssi bil ida de evid ent es de um a teo ria em ger al.
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Vê-se que sob condições subjetivas de possibilidade não se devem compre ender aqui condições reais, radicadas no sujeito sujeito particular do juízo ou nas espé cies variáveis do ser que julga (e.g., o ser humano), mas condições ideais, radica das na forma da subjetividade em geral e na sua relação ao conhecimento. Para efeitos de diferenciação, delas queremos aqui falar como de condições noéticas. Num aspecto objetivo, objetivo, o discurso sobre condições de possibilidade para toda a teoria não diz respeito à teoria como unidade subjetiva de conhecimen- tos, mas à teoria como unidade objetiva de verdades e e proposiç ões ligadas ligadas por relações de fundamento e consequência. As condições são aqui todas as leis fundadas puramente no conceito de teoria - ou, mais especificamente, as que se fundam puramente nos conceitos de verdade, proposição, objeto, consti tuição, relação etc., em suma, nos conceitos que constituem essencialmente o conceito da unidade teorética. A negação destas leis é, por conseguinte, si nônimo (equivalente) da afirmação de que todos os termos em causa: teoria, verdade, objeto, qualidade etc. careceriam de um sentido consistente. Uma te
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Cap. VII • O Psicologismo como Relativismo Cético
§ 33. Ceticismo em sentido metafísico
O termo ceticismo usa empregar-se num sentido u abstrair do seu sentido popular, então denomina-se cética que pretende exibir, exibir, por motivos principiais, um a limitaçã nhecimento humano, especialmente especialmente quando po r seu inter domínio do conhecimento possível amplas esferas do ser tendidas como particularmente valiosas (e.g., a metafísica, ou a ética, enquanto ciências racionais). do ceticism <121> essason formas Sign upDentre to vote thisinautênticas title dir-se com o ceticismo propriamente gnosiológico, confor Useful Not useful aquela forma em que se defende a limitação do conhecim quica, e se recusa existência ou cognoscibilidade às “coisa são, contudo, claramente metafísicas; não têm em si nada cismo propriamente dito, a sua tese está livre de qualque
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já pelo conceito da coisa em si, e ntão tam bém o e stá a comp aração das noss as funções da consciência com o ser objetivo das coisas e das suas leis. E, logo, se há coisas em si, delas não podemos saber absolutamente nada.” As questões metafísicas não nos dizem aqui respeito, mencionamo-las para desde o início impedir a confusão entre ceticismo metafísico e ceticismo lógico-noético.
§ 34. O conceito do relativismo e as suas particularizações Com o fito de uma crítica ao psicologismo, temos ainda de discutir os conceitos (que também intervêm nas teorias metafísicas mencionadas) de sub- jetivism o ou ou relativismo. Um conceito conceito originário é delimitado pela fórmula protagórica: “o homem é a medida de todas as coisas”, na medida em que a inter pretamos no sentido que se segue: o homem individual é a medida de toda a
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativismo Cético Cétic
Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
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pode justamente valer como um contrassenso. Tampouc pela objeção habitual de que, pelo estabelecimento da su ca convencer outros, que pressupõe por isso a mesma obj que, in thesi, nega. Ele responderá naturalmente: com a m o meu ponto de vista, que é verdadeiro para mim e não p para mais ninguém. E mesmo o fato do seu opinar subjeti verdadeiro somente para o seu próprio eu, não como verda se trata da possibilidade de convencer pessoalmente o subj admitir o seu erro, mas da possibilidade de refutá-lo de m suas alavan válida. A refutação, contudo, contudo, pressupõ e como Sign up to vote on this title intelectivas intelectivas que, como tal, são universalmente válidas. A malmente, servem-nos para isso estas intelecções triviais p Useful Not useful o ceticismo tem de fracassar, uma vez que por meio del suas doutrinas, no seu sentido mais rigoroso e próprio, são conteúdo das suas afirmações nega aquilo que em geral pe
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(proposição) pode ser verdadeiro para um sujeito, a saber, para um sujeito da espécie homo , e falso para um outro, a saber, para um sujeito de uma espécie constituída de outro modo. Mas o mesmo conteúdo de juízo não pode ser am bos, verdadeiro e falso. Isto reside no mero sentido das palavras verdadeiro e falso. Se o relativista se serve destas palavras com o seu sentido apropriado, então a sua tese diz o contrário do seu próprio sentido. É, obviamente, nulo o subterfúgio de que a letra do princípio da não con tradição alegado, pelo qual explicitamos o sentido das palavras verdadeiro e falso, é incompleta, e que nele se fala precisamente do verdadeiro e do falso humanos. Do mesmo modo poderia também o subjetivismo comum dizer que o discurso do verdadeiro e do falso é impreciso, e que o que se quer dizer é “ver dadeiro ou falso para o sujeito individual”. E, é claro, responder-se-lhe-á: a lei, evidentemente evidentemente válida, não po de significar o que é obviamente um contrassenso; e é, de fato, fato, um con trassenso falar-se de uma verdade pa ra este ou aquele. É um contrassenso manter-se aberta a possibilidade de que o mesmo conteúdo de
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Cap. VII •O Psicologismo como Relativismo Cétic
leis lógicas.) À primeira, contudo, responderíamos simple compreendem as palavras verdadeiro e falso no nosso se pode racionalmente falar de que os princípios não são vá cem ao mero sentido destas palavras e, de fato, fato, conforme nada que infringisse estes princípios chamaríamos, em c ou falso. falso. Ou utilizariam as palavras verdadeiro e falso num e, então, toda disputa é acerca de palavras. Se chamassem nós denominamos proposições, então é claro que os enun endemos princípios não são válidos; mas perdem então que os afirmamos. Assim, o relativismo altera totalment Signreivindicando, up to vote on this title verdade, no entanto, entanto , falar da verdade no se los princípios lógicos, sentido todos nós exclusivame useful Useful Not que se fala da verdade. verdade. Num sentido, há só uma verdade, em se via, naturalmente naturalmente tantas “verdades” quantos equívocos 3. A constituição da espécie é um fato; a partir de
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dado que liga a uma pressuposição de sentido coerente (‘logicamente possível” ) uma consequência sem sentido (“logicamente impossível”). A mesma censura atinge então o antropologismo e transpõe-se naturalmente, mutatis mutandi , para a form a mais geral do relativismo. relativismo. 5. Segundo o relativismo, podería, com base na constituição de uma de terminada espécie, dar-se a “verdade” em si válida de que uma tal constituição não existisse de todo. De vemos então dizer que ela não existiria na realidade, ou que existiria, mas somente para nós homens? E se perecessem todos os homens e todas as espécies de seres que julgam, inclusive inclusive a espécie suposta? É manifes to que lidamos com contrassensos. O pensamento de que a não existência de uma constituição específica tem a sua razão nessa mesma constituição é uma clara contradição; a constituição que fundamenta a verdade, e que, por isso, é existente, existente, deve, além de outras verdades, fundar a da sua própria não existência. existência. - O absurdo não é muito menor se trocarmos a não existência pela existência, e colocarmos no lugar daquela espécie fictícia, mas possível do ponto de vista
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Cap. VII • O Psicologismo como Relativismo Cétic
que julgam fosse por acaso constituída de modo a ter de re de um mundo (e também de si mesma). Se nos ativerm que efetivamente efetivamente conhecemos, as espécies animais, então constituição condicionaria uma alteração do mundo, enq trinas universalmente admitidas, as espécies animais são do mundo. Jogamos, assim, um bonito jogo: o homem des mundo, e o mundo, do homem; Deus cria o homem e o h O cerne essencial dessa objeção consiste em que o em evidente contradição com a evidência da existência ime i.e., i.e., com evidência da “percepção interna” no seu sentid Signa up to vote on this title por isso, indispensável. A evidência dos juízos que assent com razão, contestado, ultrapassam intencional Useful Not useful porquanto údo do dado de consciência fático. São, contudo, efetivame a sua intenção se dirige ao seu próprio conteúdo, e enco mento nele, tal como é. E a imprecisão de todos estes ju
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arbitrária - mas porque se riam em si um contrassenso. E.g., uma afirmação cujo conteúdo entra em conflito com princípios que se fundam no sentido da da verdade como tal “suprime -se a si m esma”. Porque afirmar é enunciar que tal e tal conte údo é verdade. Uma fundamentação que, pelo seu conteúdo, entra em conflito com os princípios que se fundam no sentido da da <130> relação de fundamento e consequência, suprime-se a si mesma. Porque fundamentar significa novamen te enunciar que esta ou aquela relação de fundamento e consequência existe sens o lógico” isto é, etc. Uma afirmação “suprime-se a si mesma”, é um Cícontras senso o seu conteúdo (sentido, significado) particular contradiz o que as categorias de significação a ele pertencentes em geral exigem, o que em geral se funda no seu significado geral. É agora claro que, neste sentido pleno, é um contrassenso lógico toda a teoria que deriva os princípios lógicos de quaisquer fatos. Isto está em conflito com o sentido geral dos conceitos “princípio lógico” e “fato”; ou, para dizê-lo de maneira mais exata e geral: geral: dos conceitos “verdade que se funda no mero conteúdo de conceitos” e “verdade sobre existentes individuais”. É fácil
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Cap. VII •O Psicologismo como Relativismo Cétic
insuportável insuportável de proposições em parte corretas, em part caso, podemos considerar também como relativista medida em que dão espaço a motivos relativistas. É ce parte dos investigadores de pendor kantiano põe de p ções lógicas, enquanto princípios de “juízos analíticos”, relativismo se restringe (sc. ao domínio do conhecime natureza); mas não escapa por isso aos absurdos cético no domínio mais estrito, a derivar a verdade a partir do logo, o ideal a partir do real ou, mais especificamente: a partir da contingência dos fatos. Sign up to vote on this title Aqui, porém, interessa-nos ainda mais a forma e quente do psicologismo, que nada sabe de tais restriçõe useful Useful Not principais representantes dos empiristas ingleses, assim alemã, ou seja, investigadores como Mill, Bain, Wundt Lipps. Tomar criticamente criticamente em consideração to das as ob
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construída a parte legisladora, que tem de estabelecer as ‘ condições e leis do seu exercício normal” 11A “exigência de que que o nosso pen sar seja universal e neces sariamente válido”, “contida na função do juízo, reconhecida segundo todas as suas condições e fatores”, resulta em “normas determinadas que o julgar tem de satisfazer” E, com efeito, estas normas concentram-se em dois pontos: “em pri meiro lugar, que os elementos do juízo sejam inteiramente determinados, i.e., conceitualmente fixos; e, em segundo lugar, que o próprio ato de juízo proceda de maneira necessária a partir dos seus pressupostos. Assim, a doutrina dos conceitos e silogismos, como conteúdo das leis normativas para a construção de juíz os comp letos, cabe nesta parte da lóg ica ”12 ”12 Por o utra s p alavr as, perte ncem a esta parte todos os princípios e teoremas puramente lógicos (na medida em que cabem no campo de visão da lógica tradicional e de Sigwart), e têm por isso realmente, para Sigwart, uma fundação psicológica. Com isso concorda também a exposição pormenorizada. Em par te alguma os princípios e teorias puramente lógicos, e os elementos objetivos
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativismo C
mos declarações como a seguinte: “se se negar (...) a poss algo que é em si; se o ente é somente um dos pensamen então é, ainda assim, válido que atribuímos a objetividade representações que produzimos com a consciência da n logo pomos algo como sendo, afirmamos com isso que pensantes da mesma natureza que nós, e ainda que só hip dos, o terão de produzir com a mesm a necessidade.”17 necessidade.”17 A mesma tendência antropologística estende-se a que se referem aos conceitos lógicos fundamentais e, <134 “uma f ao conceito de verdade. É, e.g., segundo Sigwart, Sign up to vote on this title pudesse ser verdadeiro, fazendo-se abstração de que algum esse juízo”. Só pode falarNot assim quem reinterpreta psico Useful useful dade. Segundo Sigwart, seria então também uma ficção f valem por si e que não são, contudo, conhecidas por ningu que ultrapassam a capacidade cognoscitiva humana. O ate
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alterado, no qual um <135> universal, uma ideia, é uma vivência. Temos cons ciência dela assim como de uma espécie, e.g., “do” vermelho. Temos algo de vermelho perante os olhos. O vermelho, contudo, não é a espécie do vermelho. O concreto não contém tampouco em si a espécie como parte (“psicológ ica”, “metafísica”). A parte, este momento não autônomo de ver melho é, como o todo concreto, um indivíduo, um aqui e agora, que com ele e nele existe e perece, igual, mas não idêntico, em diversos objetos vermelhos. O vermelho, contudo, é uma unidade ideal, em relação ao qual não tem senti do falar-se de gerar-se e perecer. Aquela parte não é o vermelho, mas um caso particular do vermelho. E assim como os objetos são diversos, e os universais diversos dos particulares, assim também são diversos os atos de apreensão. É algo de totalmente diverso, com respeito ao concreto intuitivo, visar o vermelho sentido, este traço particular existente aqui e agora,19 agora,19 ou visar, por seu turno, a espécie do vermelho (como no enunciado: o vermelho é uma cor). E assim como ao olhar para o singular-concreto, visamos, contudo, não este, mas o uni
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Cap. VII VII • 0 Psicologismo como Relativismo Cétic
qual contamos, além disso, também o círculo, que para vago, do que é indireta e indeterminadamente conjectu seja, de que é válido, válido, embora possamos não o ter reconhe venhamos a reconhecer. A esse respeito, quer-me parecer que Sigwart não clara. Ele gostaria de salvar a objetividade da da verdade, e se no fenomenalismo subjetivista. Mas se perguntarmos teoria do conhecimento psicológica de Sigwart acredita p tividade da verdade, deparam-se-nos declarações como a s que um juízo permanecerá, que a síntese é irrevogável, qu Sign up to vote on this title mo20- esta certeza só pode então estar disponível se se rec não assenta em motivos e alteráv psNot icológicos momentâneos e Useful useful psicológicos sobre algo que de cada vez que penso é invariavelmente o qualquer alteração; e isto, por sua vez, é a minha consciê a certeza de que sou e penso, a certeza de que eu sou eu
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fica renunciar ao seu conceito. conceito. Se a verdade contivesse uma referência essencial a inteligências pensantes, às suas funções espirituais e formas de movimentos, então ela se geraria e pereceria com elas, senão com o indivíduo, com a espécie. Como a genuína objetividade da verdade, verdade, perder-se-ia também a do ser, mesmo a do ser subjetivo, a do ser do sujeito. E se, e.g., os seres pensantes foss em total mente incapazes de admitir o se u próprio ser co mo verdadeiramente existente? Então seriam e também não seriam. A verdade e o ser são ambos “categorias” num me smo sentido, e são manifestamente correlativos. correlativos. Não se po de relativizar a verdade e manter a objetividade do ser. ser. A relativização da verdade pressupõe, entretanto, entretanto, certamente de novo, como ponto de referência, referência, um ser objetivo - aí reside a contradição relativista. relativista. <138> Em harmonia com o restante psicologismo de Sigwart, encontra mos a sua doutrina do universal, que pertence aqui, dado que a idealidade da verdade pressupõe absolutamente a idealidade do universal, do conceituai. Le mos, ocasionalmente, a declaração irônica de que “o universal rcomo tal existe
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Cap. VII VII • 0 Psicologismo como Relativismo Cético
esperar outra coisa de um investigador tão significativo gista do seu <139> pensar impede-o de realizar a separa todas, a qual pressupõe precisamente a distinção rigoro Opõe-se ao “fundamento psicológico da certeza” o “fun “fundamento da verdade”, encontra-o, porém, somente geral do representado, “porque apenas este, e não a dispo pode ser um comum a todos”; contra o que não precisa objeções anteriores.
fundament Temos de anotar a ausência da separação
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lógico, e o fundam da verdade, que diz respeito ao puramente puramente lógico, respeito ao lógico Por um lado, (não -normativo. Useful Not useful uma verdade (não
ideal de validade) tem um fundamento, o que significa aqui lar equivalente, que há uma demonstração teorética que a ref (objetivo, teorético). O princípio da razão suficiente refere-se ú
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díticos, que Sigwart considera inessencial, “na medida em que em todo o o juízo, enunciado com consciência plena é coafirmada a necessidade de o enunciar”.28 Carecem de distrinça em Sigwart conceitos totalmente diferentes de necessida de. A necessidade subjetiva, subjetiva, i.e., o constrangimento subjetivo da convicção, que adere a todo o juízo (ou antes, que ocorre em todo o juízo, quando por ela ainda atravessados, tentamos efetivar o seu oposto), não é claramente diferenciada de conceitos inteiramente distintos de necessidade, principalmente da necessidade apodítica, como a consciência, única no seu gênero, na qual se constitui o captar captar intelectivo de uma lei ou ou de uma legalidade. No fundo, este último conceito conceito (na verdade duplo) de necessidade falta inteiramente em Sigwart. E, igualmente, não se apercebe do equívoco fundamental que leva a designar como necessária não somente a consciência da da necessidade apodítica, mas também o seu correla- to objetivo - a saber a lei, ou o valer segundo a lei, de que temos intelecção na quela consciência. Só assim recebem a sua igual validade objetiva as expressões “é uma necessidade” e “é uma lei”, lei”, e igualmente as expressões “é necessário” que
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativismo Cético
- a racionalidade? É novamente certo que nenhuma lei p sem a posse de conceitos universais sobre os quais ela se esta posse, assim como a totalidade do conhecimento de Mas designou Leibniz como necessária esta posse da lei e verdade reconhecida da lei? Não é perfeitamente perfeitamente compat de da vérité de raison a a contingência do ato de juízo, na eventualmente alcançar conhecimento intelectivo? Só por os dois conceitos de necessidade, essencialmente diferente cologismo, e o objetivo, do idealismo leibniziano se chega Sigwart à conclusão de que esta diferenciação de Leibniz “s Sign to vote on this .title respeito ao up caráter da ne cessidade”. cessidade” A esta fundamental entre lei Useful uma diferenç useful e fato corresponde, Notinegavelmente, do vivenciar. vivenciar. Se não tivéssemos jamais a consciência da <14 apodítico, vivido na sua diferencialidade característica em da fatualidade, então não teríamos de todo o conceito de le
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defende o psicologismo de maneira tão original e consequente, inclina-se tão pouco para com promissos, e tão profundamente conduz o psicologismo através de todos os ramos da disciplina, de um modo como dificilmente encontramos igual desde Beneke. <143> A coisa é totalmente diferente diferente com Erdmann. Com uma instrutiva coerência, vem com um a longa exposição decididamente em defesa do relativis relativis-mo e, por meio da referência à possibilidade da alteração das das leis do pensamen to, acredita dever contrariar o 'atrevimento que julga neste ponto ultrapassar os limites do nosso pensar, poder adquirir-nos um ponto de vista exterior a nós mesmo s”.3 s”.33Será útil entrar mais pormenor izadamente na sua doutrina. Erdmann começa com a refutação do ponto de vista oposto. "Foi desde Aristóteles majoritariamente afirmado”, afirmado”, lemos, "que a necessidade destes princí pios lógicos é incondicionada, que a sua validade é, por isso, eterna (...)” "O fundamento decisivo para esta demonstração é buscado na impossibili dade de pensar os juízos que os contradizem. No entanto, dela apenas se segue que
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condições sobre as quais a lei faz uma afirmação geral. Se n de uma relação ideal entre os conteúdos de juízos, aqui se real entre o ato ato de juízo e as s uas condições legais. Se se ad sociação de ideias seriam as leis fundamentais do represe conforme ensina, de fato, a psicologia associativa, não ser sibilidade, reputável reputável de absurdo, que um juíz o que que nega e existência precisamente precisamente a elas? (Cf. p. <78> e segs. supra.) Mas, ainda que o raciocínio fosse correto, falharia n verbo) lógico alvo. Porque o absolutista (sit venia verbo) lógico objetará de que eu pen sar de que fala Erdmann ou não são aquelas Sign up to vote on this title então ele não atinge a minh a tese; ou ele lhes atribui um seu sentido claro. O absolutista lógico objetará novamente Useful Not useful pens ar as as negações destas leis, que delas resulta como cons ma que eu e toda a gente entendem por isso, e então ela f interpretação; interpretação; ou é outra, e então novamente não s ou ating
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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malização do pensar; uma maneira de exprimir que indica desde logo que se trata de uma função prática, de uma maneira de usar, e não de algo que reside no seu conteúdo próprio. Ora, com respeito à sua função normativa, dizer que exprimem a “essência “essência do pensar” poderia também receber receber um sentido bem jus tificado desde que fosse preenchida a condição de que nela fossem dados os cri térios necessários e suficientes pelos quais fosse medida a correção de qualquer juízo. Pode ria então dizer-se qua ndo muito que expr imem a essên cia ideal de de todo o pensar, no sentido eminente do julgar correto. Assim gostaria de tê-los apreendido o racionalismo antigo, o qual não conseguiu perceber que os princí pios lógicos nada mais são do que generalidades triviais com as quais nenhuma afirmação pode contender somente porque, de outro modo, <146> seriam um contrassenso , e que, por isso, inversamente, a harmonia do pensar com estas norma s também não garante mais do que 35serem formalmente coerentes. Seria, de acordo com isto, inteiramente inapropriado falar também ainda hoje, neste sentido (ideal), da “essência do pensar”, e de circunscrevê-la por meio destas
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativismo Cétic
contra ssenso, ma s que ro ato de juízo não 138es tá causalm tudo se torna perfeitamente claro. É certo que no pensar fático do homem normal geral, a negação efetiva de uma lei do pensar; mas dificilm mar que não possa em geral ocorrer no homem, depois como Epicuro e Hegel, terem negado o princípio da não que também a este propósito estejam próximos o gênio e também entre os loucos haja quem negue as leis do pensar de os considerar também como homens. Pondere-se aind dos pri sível de pensar no mesmo sentido que a negação Sign up to vote on this title a negação de todas as suas consequências necessárias. Ma sível o engano a teoremas Usefulem relação usefulsilogísticos ou aritm Not e isto serve então também como argumento inatacável. D questões controversas não tocam no essencial. A impossib contrassenso no conteúdo ideal do juízo, e a impossibilidad
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Cap. VII •O Psicologismo como Relativismo Cético
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juízo, como hipótes es, a inverdade destes princí pios, como tese. Se, por isso, conteúdos de juízos desta espécie são um contrassenso e, como tal, falsos, en tão tem também de ser incorreto rtodo140juízo efetivo, de que são o conteúdo; assim, um juízo diz-se correto se “o que ele julga”, i.e., o seu conteúdo, é verda deiro, e diz-se incorreto, se o mesmo é falso. Acentuo agora todo o juíz o a a fim de chamar a atenção para que o sentido desta rigorosa ge neralidade exclui eo ipso toda toda a restrição e, logo, também a res trição ao ser humano ou a outra espécie diferente de seres capazes de julgar. julgar. Não posso forçar ninguém a inteligir o que eu intelecciono. intelecciono. Mas não posso eu pró prio duvidar de que intelijo que toda a dúvida aqui, onde tenho intelecção, i.e., onde apreendo a própria verdade, seria despropositada; e encontro-me, assim, no ponto que tenho ou de admitir como o ponto arquimediano, e a partir dele retirar dos seus gonzos todo o mundo da irrazão e da dúvida, ou então de abrir mão dele e, juntamente com ele, de toda a razão e de todo o conhecimento. Vejo intelectivamente que isto é assim, e que neste último caso - se se falasse então
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sentido correto da expressão em questão, é claro que apre ções mais abaixo fazem ressaltar ainda mais cruamente) as expressões da essê ncia real do nosso pen sar e, em consequê como se com ela adquiríssemos uma intelecção imediata ral humana, da perspectiva cognoscitiva. Tal não é, infelizm poderia pretender-se que proposições, que nem longinqua real, mas somente esclarecem o que é inseparavelmente p cados de certas palavras ou asserções de espécie muito ger conhecimentos tão importantes, de espécie real, sobre a “es mentais, em suma, da nossa alma” (conforme lemos mais a Sign up tolado, vote title dessas leis, ou d Por outro se on por this intermédio intelecção da essência real do pensar, retiraríamos conseq Useful Not useful te diversas das do distinto investigador. “Sabemos soment Ou dito mais exatamente, sabemos não só do nosso pensar mas, enquanto psicólogos científicos, também um pouco d
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Investigações Lógicas - Prolegô menos à Lógica Pura •Edmund Husserl
Talvez não seja inútil, para uma clarificação, a seguinte observação. Os teoremas da doutrina abeliana dos números transcendentes não têm, para uma criança de colo, e tampouco para o leigo (a criança matemática, como usam dizer, por brincadeira, os matemáticos) nenhum “sentido compreensível”. Isto reside nas condições individuais do seu representar e do seu pensar. pensar. Exatamente do mesmo modo como nós, adultos, estamos para as crianças, ou o matemático para o leigo, assim também poderia uma espécie superior de seres pensantes, digamos, anjos, estar para nós homens. As suas palavras e conceitos não teriam para nós nenhum sentido compreensível, determinadas especificidades da nos sa constituição constituição psíquica não o <1 51> permitiriam. O homem normal precisa, para aceder à teoria das funções abelianas, ou mesmo só para compreender os seus conceitos de, digamos, alguns cinco anos. Poderia dar-se que para compre ender a teoria de certas funções angélicas, dad a a sua constituição, ele precisasse de um milênio, ao passo que, no melhor dos casos, dificilmente alcançará viver um século. Mas esta incompreensibilidade absoluta, dependente das barreiras
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Cap. VII •O Psicologismo como Relativis mo Cétic
<152> E assim, segundo Erdmann, “é inevitável co aquelas proposições, cujos pensamentos contraditórios n veis, só são necessárias sob a pressuposição da constitui que vivenciamos como esta constituição determinada, ma sob quaisquer condições possíveis. Por isso, permanece tam para o pensar, a necessidade dos nossos princípios lógicos; ra mais como absoluta, mas como hipotética [na nossa te Não podemos senão anuir a elas - conforme a natureza d pensar. Elas valem universalmente, sendo pressuposto qu pressuposi manece o mesmo. Porque somente sob a sua Sign up to vote on this titlea essência do nosso são necessárias, enquanto exprimirem Usefulas exposições useful não preciso de d Segundo Notanteriores, recer estas consequências não podem ser válidas. É certo q dade de que haja uma vida mental essencialmente diversa só podemos tomar o nosso pensar tal como é, é certo certo qu
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Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
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contrassensos, entre os quais o do relativismo e, de de fato, provocarem uma ilusão que ofusca mesmo pensadores significativos? Faz sentido rfalar-se rfalar-se dai 45 possibilidade de “leis do pensar” variáveis, como leis psi co lóg ica s do representar e do julgar, que difeririam multiplamente em espécies diversas de seres psíquicos, ou numa e na mesma, consoante o tem po. Porque usamos entender como leis “psicológicas”, “leis empíricas, universa lidades aproximativas da coexistência e da sucessão, respeitante a fatualidades que num caso podem ser assim, noutro, de outro modo. Anuímos também com prazer à possibilidade de leis do pensar variáveis, como leis normativas do re presentar e do julgar. É certo que leis normativas podem ser adaptadas à cons tituição específica dos seres que julgam e serem, assim, alteráveis juntamente com eles. Mas isto diz manifestamente respeito às regras da lógica prática, como doutrina do método, do mesmo modo como também os preceitos metódicos dizem respeito às ciências particulares. Os anjos matemáticos poderiam ter ou tros métodos de cálculo do que nós - mas poderiam ter também outros prin
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativismo Cétic
por conseguinte, tão só que as leis lógicas são exatas e47qu como exatas, e está já excluída a possibilidade da sua altera ser fatual e nas transformações assim admitidas das espéci espirituais e, nestes termos, garantida a sua validade “eterna Alguém, da perspectiva psicologista, psicologista, poderia retorq sição, que, assim como toda a verdade, também a verdade no conhecimento, e que o conhecimento, como vivência mente submetido a leis psicológicas. Mas sem discutir e questão sobre o sentido em que a verdade reside no conh pode que nenhuma alteração de fatualidades psicológicas Sign onconhecimento. this title O gerar-se e o to um erro,up outo do vote erro um mentos Useful dependem, usefulnaturalmente, de co como fenômenos Not assim como o gerar-se e o perecer de outros fenômenos p nômenos sensíveis. Mas assim como nenhum acontecer chegar a fazer com que o vermelho, que precisamente intu
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
sibilidade. Tente-se tão somente pe nsar o que reside na sua doutrina . Existiriam talvez seres de uma outra espécie, por assim dizer, super-homens lógicos, para quem os nossos princípios não seriam válidos, mas antes princípios inteiramen te diversos, de tal modo que toda verdade para nós se torna, para eles, numa falsidade. Para eles é justamente válido que os fenômenos psíquicos que em cada ca so vivenciam não vivenciam. Que nós existimos, e que eles existem, existem, para nós é verdadeiro, para eles é falso etc. É certo que nós, vulgares homens lógicos, ajuizaríamos: tais seres estão insanos, falam da verdade e <156> suprimem as suas leis, afirmam ter as suas próprias leis do pensar, e negam aquilo de que depende a possibilidade das leis em geral. Afirmam e aceitam simultaneamente a negação do que é afirmado. Sim e não, verdade e erro, existência e não exis tência perdem no seu pensar qualquer característica distintiva recíproca. Só que não advertem o contrassenso, ao passo que nós o advertimos, reconhecemo-lo como tal e, aliás, com a mais luminosa das intelecções. - Quem concede uma tal possibilidade só por matizes se diferencia do ceticismo extremo; a subjetividade
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Cap. VII VII • O Psicologismo como Relativlsmo Cético
tremo, mas só o sou em relação aos princípios lógicos; toda podem permanecer incontestadas. Em todo caso, não evi gerais contra o relativismo específico. Quem relativiza as damentais relativiza também toda a verdade em geral. Bast údo do princípio da contradição e daí retirar as consequên O próprio Erdmann mantém-se inteiramente afast cialidades: ele colocou, de fato, na base da sua lógica o co verdade exigida pela sua doutrina. A definição reza: “a v consiste em que a imanência lógica do seu objeto é, subjet predicati pecificamente, objetivamente certo, e a expressão Signaoup to vote on this title necessária pensar.”48Permanecem pensar.”4 8Permanecem os assim, certamente, n lógico. Porquanto é, para Erdmann , o representado useful Useful o objeto Not expressamente identificado com a representação. Do mesm objetiva ou geral só aparentemente é algo de objetivo, objetivo, pos acor do geral dos que j ulga m”5.490É 05É certo que não falta em E
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< 15 1 5 9> 9>
C apítulo
VIII
OS PRECONCEITOS
Preferimos até aqui combater o psicologismo a pa quências. Voltamo-nos Voltamo-nos agora contra os seus próprios identificar como ilusórios Sign up topreconceitos vote on this title as pretensas verd se apoia.
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§ 41. Primeiro preconceito
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Investigações Lógicas - Pro legômenos à Lógica Lógica Pura •Edmund Husserl
característica A tem também a nota característica B, e se um qualquer objeto determinado S tem a nota característica A, então tem também a nota caracterís tica B .” .” Não podemos deixar de contestar decididamente que um tal princípio contenha o mais pequeno pensamento normativo. Podem os certamente aplicáaplicálo para normalização, mas ele não se torna por isso, ele mesmo, uma norma. Podemos fundar sobre ele um 3 explícito, e.g., “sempre que alguém julga que to do o A é tamb ém B, e que um certo S é A, tem (deve) igualmente de julga r que també m este B é A.” A.” Mas qualquer um vê que este não é mais o prin cípio lógico original, mas que apenas derivou dele por intermédio do acréscimo do pensamento normativo. E o mesmo é manifestamente válido para todas as leis silogísticas, bem como rpara todas14 as proposições “puramente lógicas” em geral.5Mas não só para elas. As verdades de outras disciplinas teoréticas têm igualmente a faculda de de formulação normativa, em primeiro lugar as disciplinas puramente mate máticas, que se usa habitualmente separar da lógica.6A conhecida proposição
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas Psicologistas
tração dos seus quad rados” e asserimos então, inversamen e não uma lei teorética. teorética. Também aqui, somente pela introd normativo a lei se transforma na regra, que é a sua conse via, mas que dela é diferente quanto ao conteúdo do seu p Podemos ir ainda mais longe. longe. É claro que, da mesm geral, independentemente independentemente do domínio teorético teorético a que pert a fundamentação de uma norma geral do julgar correto. distinguem de maneira nenhuma a este respeito. Segundo a não são normativas, mas verdades teoréticas e, como tal, tan de qualquer outra disciplina, podem servir para a normaliz Sign up tolado, vote on this Por outro também issotitle é inequívoco: a convic proposições lógicas normas do useful pensar não pode ser inteir Useful Not caráter óbvio com que imediatamente nos ilumina não po no. Um certo privilégio interno em matéria da regulamen pode deixar de distinguir estas regras entre as outras. Mas
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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Os psicolo gistas , por outro lado, incorriam em erro com o seu pretenso axioma, cuja não validade podemos agora mostrar com poucas palavras: se se mostra como puramente óbvio que toda verdade geral, seja de espécie psicoló gica ou não, funda uma regra para o julgar correto, é assim assegurada não só a possibilidade com sentido, mas também a existência de regras do juízo que não se fundam na psicologia. Ora, é certo que nem todas essas regras para o juízo, embora normalizem a correção do juízo, sejam só por isso regras lógicas; mas mas é visível visível que das regras lógicas em sentido próprio, que constituem o domínio específico de uma técni ca do pensar científico, somente um grupo admite e exige também então fun damentação psicológica: a saber, saber, o g rupo do s preceitos técnicos, especialmente especialmente adaptados à natureza humana, para a produção de conhecimento científico e para a crítica de tais produtos. O outro grupo, pelo contrário, o grupo muito mais importante, consiste <163> em expressões normativas de leis, que per tencem à ciência segundo o seu conteúdo objetivo ou ideal. Ao considerarem a
Cap. VIII VIII • Os Preconceitos Psicologistas
que esperamos alcançar unicamente com o seu auxílio. N automática da formulação formulação de todos os conhecimentos teor mas que nos pode servir, mas do que precisamos, para a conhecimentos e dos métodos teoréticos em geral, é de n sua generalidade, se estendem sobre todas as ciências de do mesmo modo, de regras práticas para a sua promoção. A técnica lógica quer fornecer precisamente isso lo como doutrina científica, então tem de pressupor tam mentos teoréticos. Ora, é então desde logo claro que tod que se fundam puramente conceitos Sign up to vote onnos this title de verdade, pro dicado, objeto, propriedade, fundamento, consequência e Useful Not useful têm de ter um valor excepcional para esta técnica. Porq gundo aquilo que ensina ensina (logo, objetiva e teoreticamente) de verdades, verdades, todas as verdades residem em proposições, contêm sujeito e predicado, e se referem, por intermédio
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Soa paradoxal, mas não contém nada de inadmissível, que a mesma ciência que, quanto à sua forma, se refere a todas as ciências, se refira eo ipso a a si. Isto se torna claro pelo exemplo mais simples aqui adequado. O princípio da contradição rege toda a ver dade e, dado ser ele mesmo uma verdade, também se rege a si próprio. Se se considerar o que esta regulação aqui significa, se se formular o princípio da contradição como aplica do a si mesmo, depara-se-nos uma intelecção óbvia, isto é, justamente com o oposto de algo de estranho e suspeito. Assim se passa fem geral19com geral19com a regulação da pura lógica em relação a si mesma. Essa lógica pura é, por conseguinte, o fundamento primeiro e o mais essencial da lógica metodológica. Mas esta tem ainda, naturalmente, um ou tro fundamento totalmente diferente, diferente, conferido pela psicologia. Toda a ciência pode ser considerada num duplo respeito, conforme já discutimos: num, é um conjunto de instituições humanas com vista a aquisição, delimitação sistemá tica e explanação dos conhecimentos deste ou daquele domínio de verdades.
Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologista s
Investigações Lógicas - Prol egômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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des e associações teoréticas de verdades em geral. Por isso diz respeito ao seu lado teorético objetivo, tem de ser ade caráter inteiramente ideal. Essas leis ideais adquirem assim, do mesmo modo, lógico, e possuem-no também porque nas conexões de f na-se evidência mediada, conexões cujas normas não são do que formulações normativas daquelas leis ideais que se nas categorias lógicas. As particularidades características acentuad as no Pr imeiro Capít ulo,11 ulo,112têm 21têm todas a sua fonte intelectiv o seu esclarecimento integral, em que a clareza up to onda this title - no Sign silogismo, na vote conexão demonstração apodítica, n racional, Useful por mais abrangente que seja, mas também na un Not useful tação da probabilidade - não é <167> outra coisa senão a ilegalidade* 12ideal. A reflexão puramente lógica, sur gida história com o gênio de Aristóteles, Aristóteles, faz sobress air abstrativ
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§ 43. Retrospectiva sobre os contraargumentos idealistas. As suas insuficiências e o seu sentido correto
Na controvérsia sobre a fundamentação p sicologista ou objetiva da lógica, situo-me, então, então, na posição intermédia. Os antipsicologistas olhavam preferen cialmente para as leis ideais, que <168> caracterizamos acima como puramen te lógicas, os psicologistas, para as regras metodológicas, que caracterizamos como antropológicas. Os dois partidos não se podiam, por isso, entender. É tanto mais compreensível que os psicologistas se mostrassem pouco inclinados a fazer justiça ao núcleo significativo significativo dos argumentos contrários, quanto nestes últimos estavam também implicados todos os motivos e confusões psicológi cas que acima de tudo tinham de ser evitados. Também o conteúdo efetivo das obras que se apresentavam como exposições da lógica “formal” ou “pura”, só podiam fortalecer os psicologistas na sua postura de recusa, e neles despertar a impressão de que a disciplina proposta trata somente de um fragmento de
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Cap. VIII VIII • Os Preconceitos Psicologistas
Finalmente, na base do último argumento dos também, ao lado do erro, algo de correto. Uma vez que a formal, nem a metodológica, são capazes de fornecer o toda verdade como tal é cognoscível, cognoscível, não reside certamen fundamentação psicologista da lógica. Uma coisa, contud psicológica da lógica (no sentido habitual de técnica), e ção psicológica deste grupo teoreticamente fechado das pr denominamos “puramente lógicas”. Mas, a este respeito grosseira, embora somente nalguns casos uma espécie de posições que se fundam nos constituintes constituintes essenciais de tod Signnaup toavote on this title sistemático e, assim, form conceituai do conteúdo a partir Useful contingente de uma ciência fatual q Not useful do conteúdo mente no princípio da contradição como fundado por alg lar; ou seja, uma verdade que reside no sentido da verdad fundada por verdades acerca de números, extensões, e ou
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Investigações Investigações Lógicas - Prolegômenos Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
tirá então em, por um lado, ascend er analiticamente analiticamente até aos axiomas que, como pontos de partida, são indispensáveis e, sem círculo direto e reflexivo, reflexivo, não mais redutíveis entre entre si; formular e ordenar, além disso, para os teoremas lógico s (dos quais os princípios silogísticos constituem uma pequena parte) deduções, de tal modo que, em cada passo, tanto as premissas quanto quanto os princípios dos dos passos da dedução pertençam quer aos axiomas, quer aos teoremas já demonstrados. preconceito § 44. Segundo preconceito
Como confirmação para o seu primeiro preconceito, segundo o q ual deve ser óbvio que as regras do conhecimento se têm de fundar na psicologia do co nhecimento, o psicologis ta apela20ao apela20ao conteúdo efetivo de toda a lógica. De que se fala nela? Em toda parte, de representações e juízos, de <171 > silog ismos e demonstrações, de verdade e probabilidade, de necessidade e possibilidade, de
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Cap. VIII VIII • Os Preconceitos Psicologistas Psicologistas
como “um ramo da lógica geral que se desenvolveu isolada da lecionação, por razões práticas”, pensa ele, faz “esquecer o matemática no domínio geral da lógica”.21Aliás, segundo R com justiça que a lógica coincide com a parte geral da ma (este conceito tomado <1 72> no sentido de H. Hankel) (...)”. o argumento que era correto para a lógica também tem, sem tido para a aritmética. Ela estabelece leis para os números, p enlaces. Os números, contudo, resultam do coligir e do cont psíquicas. As relações resultam de atos de relacionar, os enla Adicionar e multiplicar, subtrair e dividir - nada mais do qu up to vote on this titlenão acrescenta nada DizerSign que necessitam de apoio sensível válido para todo e qualquer pensar. Também as somas, os pr Not useful Useful os quocientes e o que quer que apareça jamais como regu aritméticas, não são, assim, mais do que produtos psíquicos conseguinte, à legalidade psíquica. É certo que pode ser alta
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
mos o ponto de apoio para poder indicar o erro fundamental da concepção oposta. A comparação da lógica pura com a matemática pura, a disciplina irmã madura, que já não tem de lutar pelo direito direito à existência autônoma, servir-nos-á como motivo cond utor fiável. fiável. Comecemo s por olhar para a matemática. Ninguém concebe as teorias pura mente matem áticas e, em especial, e.g., e.g., a doutrina pura dos números como “parte ou ramo da psicologia”, psicologia”, embo- ra não não tivéssemos número se não contássemos, não tivéssemos soma se não adicionássemos, não tivéssemos produtos se não multiplicássemos etc. Todas as formações aritméticas remetem para certos atos psíquicos do operar arit mético, e só na reflexão sobre eles pode ser “apresentado” o que são número, soma, produto etc. etc. E, apesar desta “origem psicológica” dos conceitos aritmé ticos, qualquer um reconhece como uma errônea jaemfkxaxç dizer que as leis matemáticas devem ser leis psicológicas. Como se explica isto? Só há uma resposta. A psicologia tem naturalmente que ver com o contar e o operar arit méticos enquanto fatos, como atos psíquicos decorrendo no tempo. Pois ela
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas
quaisquer cinco objetos. Nele é dado intuitivamente ro articulação e, assim1,29 um caso par ticular da referida. Com respeito a este particular intuído realizam tração”, i.e., fazemos não só sobressair o momento não da coleção rno intuído como tal1,2390312como 2como nele captamo número cinco co mo espécie rda forma131 ocorre na cons rO que é agora v isado não é este caso p articular 1,334não 43não um todo, nem a forma que nele reside, embora por si espécie da form a 136 visado é, fantes1,353736a respécie 136 ideal que, no s que se pos é rsimplesmente137 uma só, por mais atos rem Signintuitivamente up to vote on this dos1,38<1 title coletivos constituí dos1,38<1 75> e que, po quer participa ção na ^contingência atos1,39 com a Useful Not usefuldos atos1,39 caducidade. Os atos de contar geram-se e perecem; em r não tem sentido falar disso. Ora, as proposições aritméticas, tanto as numérica
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os números aritmeticamente determinados, i.e., as diferenças específicas ínfi mas do gênero número. A elas se referem as proposições aritméticas singulares, singulares, as proposições da ariihmetica numerosa. Elas resultam da aplicação destas leis aritméticas gerais aos números dados aritmeticamente, exprimem o que está contido puramente na essência ideal destes números dados. Nenhuma de entre estas proposições se reduz a uma proposição universal empírica, ainda que esta universalidade seja a máxima possível, i.e., <176> a ausência de exceções na totalidade do domínio do mundo real. O que aqui expusemos a respeito da aritmética pura transpõe-se intei ramente para a lógica pura. Também para esta tomamos como óbvio o fato de que os conceitos lógicos têm uma origem psi cológica, nuas"1 nuas"140 contesta mos também raquT4401 a consequência psicolo gista que se funda sobre este fato. Dada a extensão que concedemos à lógica no sentido de técnica do co nhecimento científico, não pomos naturalmente em dúvida que ela tem que ver em larga medida com vivências psíquicas. É certo que a metodologia da
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Cap. VIII VIII • Os Preconceitos Psicologistas
§ 47. Atestações probatórias pelos conceitos lógicos fundam dos princípios lógicos lógicos
Isso se confirma por um olhar, ainda que breve, sob toricamente disponíveis da lógica, e pelo direcionament atenção para a diferença fundamental entre a unidade do conhecimento e a unidade objetiva ideal do conteúdo equívocos sobressaem então de imediato e esclarecem a que as matérias tratadas sob o título tradicional de “dou psicológica seriam internamente homogêneas e todas elas Sign up to vote on this title Aí, trata-se antes de mais nada das representações também ao modo psicológico; processos aperceptivos n Useful Not osuseful representações são investigados o mais profundamente pos se lida com a diferença entre as “formas” essenciais das se já uma ruptura no modo de consideração, ruptura que p
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como uma unidade de significado gramatical, gramatical, mas ideal. E isto abrange todas as diferenciações de atos e formas de juízo que oferecem a base requerida para as leis puramente lógicas. Juízo categórico, hipotético, disjuntivo, existencial, como quer que se intitulem, na lógica pura não são títulos para classes de juí zos, mas para formas ideais de proposições. O mesmo é válido para as formas de silogismos: o silogismo existencial, o silogismo categórico etc. As análises respectivas são análises de significados e, logo, de modo nenhum análises psi cológicas. Não são analisados fenômenos individuais, mas formas de unidades intencionais, não vivências de inferir, mas silogismos. Quem diz, com intuito lógico-analítico: o juízo categórico “D eus é justo55po ssui a representação do sujeito “ Deu s55, não fala com cer teza do juízo co mo vivênci a psíquic a, que ele ou algum outro indivíduo tem e, por isso, não do ato psíquico aí envolvido e excitad o p ela p alavr a < 179 > r“Deus 55-1;42m ;42m as fala d a pr opos ição “De us é justo55, a qual é só uma, não obstante as múltiplas vivências possíveis, e fala da repre sentaç ão “ De us55, que é ig ualmen te só uma, como não pode deixar de ser tra
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas
ções contraditórias, uma é ver ver dadeir dad eiraa e a outra o utra falsa5 fals a55-1 para compreender o princípio da contradição, <180> não nada além de tornar presente o sentido de significados op Não temos de pensar em juízos como atos reais, e em caso objetos aqui em causa. Basta olhar para isto para inteligir legalidade lógica pertencem somente juízos num sentido id “o55juízo juí zo “2 “ 2 x 2 = 555 555é um juízo, juízo, ao la do “do55juízo juí zo “existem “exis tem princípio da soma dos ângulos etc. - mas, pelo contrário nem um único dos atos de de juízo, efetivos efetivos ou represe ntados O mesm tiplicidade correspondem a estas unidades ideais. Signdaup to vote on this title princípio contradição é também válido para todas as pro lógicas, e.g., as silogísticas.Not useful A Useful diferença entre o modo de consideração psicológ termos como termos de classe para vivências psíquicas e ração objetiva ou ideal, no qual precisamente os mesmos
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1. Há uma diferença simplesmente inultrapassável entre ciências ideais e ciências reais. As primeiras são apriorísticas, estas, empíricas. Se aque las desen volvem as generalidades ideal-legais que se fundam com certeza intelectiva em conceitos genuinamente gerais, estas estabelecem as generalidades real-legais, com probabilidade intelectiva, as quais se referem a uma esfera de fatos. Lá, a extensão do conceito geral é uma extensão de diferenças específicas ínfimas, aqui, uma extensão de indivíduos, de singularidades temporalmente determi nadas; os objetos últimos são, assim, nas primeiras, espécies ideais, nestas, fatos empíricos. Está aqui claramente pressuposta a diferença essencial entre lei da natureza e lei ideal, entre proposições universais sobre fatos (disfarçadas even tualmente como proposições gerais: todos os corvos são negros - o corvo é ne gro) e proposições genuinamente gerais (como o são as proposições gerais da matemática pura), entre conceito conceito de classe empírico e conceito de gênero ideal, e assim po r diante. A avaliação correta desta diferença está inteiramente inteiramente depen dente da renúncia definitiva à teoria empirista da abstração, a qual, hoje domi
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas Psicologistas
ma teoria e disciplina racional, da mesma e e ruma só1, quem A unidade des ta forma é uma unidade de validade legal. As estão ao lado de todas as outras suas semelhantes são as lei as quais abrangem assim toda a ciência e, com efeito, abran seu conteúdo psicológico e objetual, mas ideal. É claro que nadas de conceitos, proposições e verdades, que constituem uma ciência determinada, só há que denominá-las lógicas maneira de casos particulares, pertencem à lógica; lógica; mas nã mesmas parte da lógica lógica como componentes. As três conexões diferentes referem-senaturalmen Sign up to vote on this title à aritmética, bem como a todas as outras disciplinas; só pesquisadas não são, como na física, fatos reais, mas espéci useful Useful Not devido à sua particularidade, dá-se a característica específic enunciada, de que as conexões ideais que constituem a su caem, como caso s especiais, sob as leis que ela me sma estab
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raia já esta concepção quando, com o intuito de delimitar a lógica da psi Mill raia cologia, escreve: “the properties <184> <184> of thought which which concern Logic, are a re some of its contingent properties; properti es; those, namely, on the presence o f which which depends good thinking, as Nas suas explicações subsequentes designa repetidamente a distinguishedfrom ba d”53 Nas lógica como “Theory” ou ou “Philosophy o f Evidence”54 Evidence”54 (a conceber psicologicament e),55
com a qual, todavia, não tinha em vista imediatamente as proposições puramente ló gicas. Na Alemanha, este ponto de vista ocorre ocasionalmente em Sigwart. Segundo ele “nenhuma lógica pode proceder de outro modo além de se tornar consciente das condições sob as quais ocorre este sentimento subjetivo de necessidade (no parágrafo precedente, “o sentimento interior da evidência”), e traz as mesmas à expressão”56Na mesma direção apontam também muitas afirmações de Wundt. Na sua lógica lemos, e.g.: “as propriedades de evidência e validade geral contidas em determinadas ligações do pensar, (...) fazem derivar as leis do pensar lógico das do pensar psicológico”. O seu “caráter normativo está fundado simplesmente em que, dentre as ligações psico lógicas do pensar, algumas possuem de fato evidência e validade geral. Pois só então
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Cap. VIII VIII • Os Preconceitos Psicologistas
todas as manifestações do pensar que efetivamente acontec como possíveis”, a lógica tem “de fazer realçar aquelas espéci mentos às quais ou cabe diretamente a evidência, ou que são para o produzir-se da evidência”.60O quão seriamente isto é ta psicológico, mostram as seguintes explicações. Assim, e.g. na medida em que diz respeito à fundamentação teorética d correto, é designado, a saber, como aquele que a psicologia os fenômenos psíquicos; ela tem de descrever os fenôm todos os pensar correto e, então, tanto quanto possível, reconduzi-los plicar o mais complicado a partir do simples (ibidem, p. 18) Sign up to voteà on thisdo title subsequente, é atribuída doutrina silogismo a tarefa “de sobre que notas características das premissas depende se u Useful serNot useful delas pode com evidência concluído”. Etc.
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que só podem obter esta relação com as vivências de evidência por via da aplicação e redirecionamento, a saber, da mesma maneira como toda lei que se “funda puramente em conceitos” pode ser transposta para o domínio ge ralmente representado dos casos empíricos destes conceitos. As proposições de evidência daí resultantes conservam, porém, antes e depois, o seu caráter apriorístico, e as condições de evidência, que agora asserem, não são de ma neira nenhu ma psicoló gicas nem, por isso, condiçõe s Hreai reais1. s1.665 São, antes, as proposições puramente conceituais que pelo contrário se transformam, aqui e em todos os casos análogos, em asserções sobre incompatibilidades incompatibilidades ou pos sibilidades ideais. Uma reflexão simples será esclarecedora. Em toda lei puramente lógica, por meio de uma reformulação (evidente) a priori possível, possível, pode-se ler certas proposições de evidência ou, se se quiser, condições de evidência. O princípio combinado da contradição e do terceiro excluído é certamente equivalente à proposição: a evidência pode ocorrer ocorrer em um, mas também somente em um só
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas Psicologistas
a ocorrência possível da evidência é posta em relação com cionais dos juízos. Mas a intelecção dessa conexão oferece-nos simultan para a refutação da tentativa de absorver a lógica pura na psic A proposição A é verdadeiro” não diz o mesmo que a sua eq que alguém julgue que A é”. A primeira nada diz de juízos de nem fala, em geral, de ninguém. Passa-se aqui inteiramente o posições matemáticas. matemáticas. A asserção de que a + + b = b + + a diz diz que soma de dois números é independente da sua posição no enlac sobre o contar e o adicionar de quem quer que seja. Isto só ac Sign up toevidente vote on this titleIn concreto (e uma reformulação e equivalente. (e isto e rnão é dado~i68nenhum número sem contar, nenhuma soma Useful Not useful Mas, ainda que abandonemos as formas originárias da mente lógicas e as transformemos nas proposições de evidênci priadas, nad a resulta daí que a psicologia pudesse reivindicar co
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Ao acentuarmos a idealidade das possibilidades que a propósito da evi dência do juízo pode m ser inferidas das leis lógicas, e que com evidência apodítica nos são manifestas como a priori válidas, válidas, não pretendemos de modo algum negar a sua utilidade psicológica. Se a partir da lei de que dentre duas proposi ções contraditórias uma é verdadeira e a outra falsa, derivamos a verdade de que de um par de juízos contraditórios possíveis, um, e só um deles pode ter o caráter da evidência - e esta derivação é feita com evidente justiça, justiça, se defini mos a e vidência como a vivência na qual qualquer um que julga se apercebe da correção <189> do seu juízo, i.e., da sua adequação à verdade - então a nova proposição assere uma verdade acerca da compatibilidade e da incompatibi lidade de certas vivências psíquicas. Mas de igual maneira nos instrui também toda a pro posição puramente matemática acerca de ocorrências possíveis re^7 re^71 impossíveis no domínio psíquico. Nenhuma contagem e cômputo cômputo empíricos, nenhum ato psíquico de transformação algébrica ou de construção geométri ca ré possíve l“!7 l“!722 que rContradi ga“i7 ga“i73 as leis ideais da matem ática. Assi m, estas
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Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologista s
pesquisar as conexões reais nas quais, segundo o testemunho cia, surge e desaparece a evidência. Tais condições naturais s do interesse, uma certa frescura mental, treino etc. A sua inv duz a conhecimentos de conteúdo exato, a generalidades inte genuinamente legal, legal, mas a generalidades em píricas vagas. A porém, não está somente sujeita a tais condições ps ico lóg signar também como externas e empíricas, uma vez que nã mente na forma e na matéria específicas do juízo, mas n a sua na vida mental; está, pelo contrário, sujeita a condições ré180uma unidade ideal de uma multiplicidade segundo a po Sign to votecorretas on this e ilimitada de up proposições dastitle m esmas for ma e maté tivo que multiplicidade ideal preenche, pela s Usefula esta Not useful pertence pela sua matéria, condições ideais de possibilidade da sua evi puramente lógicas são verdades, fundadas puramente no con nos conceitos com ele essencialmente aparentados. Na aplica
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real, como se refere o ideal ao real, como pode ele residir neste, e assim chegar ao conhecimento. A questão fundamental é se os objetos ideais do pensar são efetivamente - para nos exprimirmos de maneira moderna - meras indicações para maneiras de falar abreviadas que relevam da “economia do pen sar”, e que, reduzidas ao seu conteúdo próprio, se resolvem em puras vivência particulares particulares individuais, em puras representações e juízos sobre fatos particulares; ou se o idealista tem razão quando diz que esta doutrina empirista se deixa, com efeito efeito,, dizer numa nebulosa generalidade mas não se deixa pensar; que toda a asserção e, e.g., também toda a asserção pertencente a esta mesma doutrina, reivindica e validade, e que toda a tentativa tentativa de reduzir estas unidades ide ais a singu sentido e laridades reais envolve-se em irremediáveis absurdos; que é impensável a frag mentação do conceito numa qualquer extensão de singularidades, sem qualquer conceito que conferisse no pensar unidade a esta extensão, e assim por diante. Por outro lado, a compreensão dessa s eparação entre a “teoria da evidên cia” real e ideal pressupõe conceitos corretos de evidência e e de verdade. Na li
Cap. VIII • Os Preconceitos Psicologistas
Investigaçõe s Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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se pudesse simplesmente associar arbitrariamente a um q certa classe (sc. os chamado s juízos “verdadeiros”); rde rde tal fenomenológico183 do juízo em questão, considerad o em cesse identicamente o mesmo, esteja este caráter a ele ele asso não se passa do modo como pensamos habitualmente a co da sensação com os sentimentos a eles referidos: <193> mesmas sensações mas, no seu sentimento, são por elas d das. A evidência é, pelo contrário, nada m ais do que a “vi verdade não é vivida naturalmente em nenhum outro sen que algo de ideal pode, em geral, se r ruma vivência18 Signa up to vote onideia, thiscujo titlecaso particular é, no verdade é uma palavras: contudo, uma consciê vivência atual. rO juízo evidente é, contudo, Useful Not useful originária. O juízo não evidente está para ele de modo aná ção qualquer representativa de um objeto está para a sua O que é percebido adequadamente não é algo só de algum
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ratual"191 da asserção e e o estado de coisas rdado rdado em si mesmo"192 é a evidência, e a ^9213 desta consonância, a verdade. A idealidade da verdade constitui a sua Hdeia ^9 objetividade. Não é um fato contingente que o pensamento de uma proposição, aqui e agora, está de acordo com o estado de coisas rdado"1.94A relação diz res peito antes ao significado idêntico da proposição e ao estado de coisas idêntico. A “validade” ou “objetualidade” (ou a “não validade”, “ausência de objeto”) não cabe à asserção com o esta vivência temporal, mas à asserçã o in specie , à asserção (pura e idêntica) idêntica) 2 x 2 são 4, e similar similares. es. Só com essa interpretação está de acordo que vão dar ao me smo95 smo95 um juíz o / (i.e., um ju ízo de cont eúdo significativo /) , rà maneira de um a realiza ção intelectiva, e inteligir que a verdade verdad e / é o caso"1. caso"1.967Só 97Só esta interpretação está de acordo com o fato de que enunciar um juízo / (i.e., um juízo de conteúdo signi ficativo /) à maneira de uma realização intelectiva é o mesmo que inteligir que a verdade / é o caso. E temos, de acordo com isto, também a intelecção de que a intelecção de ninguém pode entrar em conflito com a nossa - até onde uma
<196>
CAPÍTULO IX
O PRINCÍPIO DA ECONOMIA DO P ENSAR E A L § 52. Introdução
Parente próxima do psicologismo, Sign up to vote on this titlecuja refutação nos t do, é uma uma outra forma de fundamentação empírica da lógica Not useful nhecimento, que tem nos anos adquirido uma aceita Useful últimos vasta: a saber, a fundamentação biológica destas disciplinas menor esforço, conforme o denomina Avenarius, ou pelo prin o pensar, segundo Mach. Na “Psicologia” de Cornelius resulta resulta
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§ 53.
O caráter teleológico do princípio de MachAvenarius e o significado cientí-
fico da economia do pensar
Como quer que o princípio possa ser expresso, ele tem o caráter de um princípio de evolução e adaptação, diz respeito à concepção da ciência como adaptação o mais conveniente (econômica, de menor esforço) possível do pen samento aos diferentes domínios fenomênicos. Avenarius concebe o princípio no Prefácio à sua dissertação de habilitação nos seguintes termos: “a alteração que o espírito comunica às suas representações quando do acréscimo de novas impressões é a menor possível”. Mas lê-se pouco mais abaixo: “na medida em que o espírito está submetido às condições da existência orgânica e às suas exigências de conveniência, o princípio alegado torna-se um princ princípi ípio o de de ev evolu olução: ção: o espírito não aplica para uma apercepção mais força do que a neces sária e, dentre uma diversidade de apercepções possíveis, confere o privilégio àquela que realiza o mesmo
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Cap. IX • 0 P rincípio da Economia do Pensar e a Lógica
fins não estariam adequadamente coordenados - tudo ist média grosseira, no círculo vital do indivíduo em causa e danos que o ameaçam ou às utilidades que lhe são favoráve não seria possível. Um ser de espécie semelhante ao rh nmerosí5conteúdos nmerosí5conteúdos de sensação sem realizar realizar quaisquer construísse nenhum hábito de representação; um ser que a faculdade de interpretar objetivamente conteúdos, de perceb cimentos externos, de os esperar segundo o hábito, ou de no presentes na memória, e que não estivesse seguro de um ê dos estes atos de experiência experiência - como poderia perdurar? Já Sign up to vote espécie on thisdetitle <199> propósito, de “uma harmonia preestabelec da natureza e a sequência das nossas ideias”, e a moderna t Not useful a Useful este conduziu que se seguisse ponto de vista mais além, e s mais pormenor as teleologias respeitantes à constituição men um ponto de vista não menos frutífero para a biologia psíq
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favoráveis à sua autoconservação. Perante quaisquer <200> danos ou benefícios (pertencentes em média a uma determinada esfera e ocorrendo com uma certa frequência) estará mais rapidamente pronto e será melhor sucedido na defesa ou na agressão, e restar-lhe-á tanto mais força excedente para se opor a novos danos ou pa ra alcançar novos benefícios. É claro que se trata aqui de correlações vagas, apenas grosseiramente ajustadas e avaliáveis, mas trata-se, ainda assim, de correlações sobre as quais se pode falar de modo suficientemente determina do e, ao menos dentro de certos domínios, grosso modo instrutivas. O mesmo é certamente válido para o domínio das prestações espiri tuais. Uma vez tendo sido reconhecidas como favoráveis à autoconservação, podem ser consideradas do ponto de vista da economia do pensar, e testarse teleologicamente as prestações efetivamente realizadas pelo homem. Pode também mostrar-se, por assim dizer a priori, que certas realizações são reco mendáveis de acordo com a economia do pensar, e comprovar então que estão realizadas nas formas e modos do nosso proceder mental - seja em geral, geral, seja
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Cap. IX • O Princípio da Economia do Pensar e a Lógica
Deverá aqui considerar-se o seguinte. Se ponderarmo são as forças intelectuais do homem e, ainda mais, o quão rest tro da qual se mantêm as complicações ainda bem compreens abstratos, e como é cansativo já o simples compreender de m tais complicações; se ponderarmos, além disso, como do me limitados na apreensão apropriada do sentido mesmo de con ções moderadamen te complicadas; se ponderar mos, rfmalm zida é afortiori a a esfera na qual se pode originariamente move plenamente intelectiva, e que dirige o seu esforço sempre par samentos: então devote espantar todo existam teorias e Sign upéto onque thisdetitle abrangentes. Assim, e.g., é um problema sério como são po matemáticas, disciplinas em Not que seuseful movem, com enorme libe Useful dos pela pesquisa em complicações sempre crescentes, não tivamente simples, mas verdadeiras torres de pensamentos e pensamentos milhares de vezes entrelaçados.
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
Essa redução alargada dos processos intelectivos a processos mecânicos do pensar por intermédio dos quais são por via indireta dominadas enormes áreas de realizações do pensar, inatingíveis por uma via direta, assenta sobre a natureza psicológica do pensar sígnico-simbólico. Este desempenha um papel incomensurável não só na constituição de mecanismos cegos, à maneira dos preceitos do cálculo para as quatro operações e, igualmente, para operações su periores com números decimais, onde o resultado (eventualmente com a ajuda de tabelas de logaritmos, de funções trigonométricas etc.) surge sem qualquer colaboração do pensar intelectivo - mas também nas conexões da pesquisa e da demonstração intelectivas. Seria aqui de mencionar, e.g., a notável duplicação de todos os conceitos puramente matemáticos, segundo a qual, em particular na aritmética, os <203> signos gerais aritméticos, como signos, no sentido da definição original, começam por estar no lugar dos conceitos respectivos de números, e funcionam então principalmente como puros signos operativos, a saber, como signos cujo significado é determinado exclusivamente pelas formas
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Cap. IX • O Princípio da Economia do Pensar e a Lógica
extensão, a pura doutrina das multiplicidades que, quanto à em si todos os sistemas dedutivos possíveis, e para a qual, po tema das formas da aritmética formal representa um simple <204> A análise desse e de outros tipos de métodos cabal dos seus r esultados constitui talvez o mais belo e, em t explorado explorado campo para uma teoria da ciência, ciência, e sobretud tes e instrutivas teorias da metodologia dedutiva (a metodol seu sentido mais vasto). É claro que isto não se faz com m com um discurso vago sobre a função representativa do si são inv mos de poupança de esforços e outros semelhantes; upaprofundadas, to vote on athis title tem de ser efe sárias Sign análises investigação para cadaUseful useful e o resultado eco método tipicamente Notdiferente, efetivamente comprovado, a par da explicação precisa deste Se se apreendeu o sentido da tarefa aqui a realizar, en blemas a solucionar para o pensar pré e extracientífico adqu
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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Por fim, para que o surgimento natural da maquinaria da economia do pensar não permaneça como um milagre (ou o que é o mesmo: como resultado de um ato particular de criação da inteligência divina), terá de começar-se por uma análise cuidadosa das circunstâncias e motivos naturais predominantes da representação do homem quotidiano (eventualmente do homem selvagem, do animal etc.), e sobre esta base comprovar como pôde e teve de se formar “espontaneamente”, a partir de bases puramente naturais, um procedimento tão bem -suc edi do.17 do.1718 Dessa man eira ficam então, então, julgo, esclarecida com alguma determinidade a ideia justa e frutífera da economia do pensar, e indicados em traços gerais os problemas que ela tem de resolver e as direções principais que deve tomar. A sua relação com a lógica, no sentido prático de uma técnica do conhecimento científico, é compreensível sem mais. É óbvio que ela constitui um fundamen to importante para esta técnica, e que oferece mesmo auxílio essencial para a constituição da ideia dos métodos técnicos do conhecimento humano, para a
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Cap. IX • O Princípio da Economia do Pensar e a Lógic
dos seus pensamentos que partilha com Avenarius e e pelo q ponto, deixar de a ele me opor. A doutrina de Mach da economia do pensar, assim rius, do dispêndio mínimo de energia, refere-se, como v biológicos, tratando-se, pois, de uma ramificação da teo nestes termos, óbvio que pelas pesquisas aqui em causa po lançada luz sobre a doutrina prática do conhecimento, sobr pesquisa científica mas, de modo nenhum, sobre a doutrin mento e, especialmente, sobre as leis ideais da lógica pura. escritos da escola de Mach e Avenarius parece parece buscar-se an Sign up to vote pensa on this title fundada na economia do pensar. r. Contra um a tal concepçã da economia do pensar naturalmente, todo o arse Not useful Useful volta-se, acima preparamos contra o psicologismo e o relativismo. econômica do pensar para teoria do conhecimento conduz à fundamentação psicológica, e <207> não necessita, assim
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O fatual no princípio da economia reduz-se a que há algo como repre sen tações, juízos e restantes vivências do pensar e, em conjunção com eles, também sentimentos que, sob a forma do prazer, favorecem certas direções de forma ção e, sob a forma <208> do desprazer, o recuo perante elas. Constata-se então um processo grosso modo progressivo progressivo de formação da representação e do juízo, pelo qual a partir de elementos originalmente sem significado se formam ini cialmente experiências isoladas, isoladas, resultando então, além disso, a combinação das experiências numa só unidade de experiência, mais ou menos ordenada. Segun do leis psicológicas, com base nas colocações psíquicas primeiras, grosso modo concordantes, ocorre a representação se um só mundo, mundo, comum a todos nós, e a crença empírica cega na sua existência. Mas advirta-se: este mundo não é para todos exatamente o mesmo, só o é no seu todo, só o é até onde a possibilidade de representações e ações comuns é garantida garantida de modo praticamente satisfatório. Ele não é o mesmo para o homem comum e para o pesquisador científico; para aquele é um contexto de regularidades meramente aproximadas, atravessado
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Cap. IX • 0 Pri ncípio da Economia do Pensar e a Lógic
Continuação. o. O uar epo v npórepov d a fundamentaçã § 56. Continuaçã mente lógico lógico pela economia do pensar
A aparência de que, com o princípio de economia, s cípio gnosiológico ou psicológico, reside essencialmente n fatual com o ideal lógico, que lhe é inadvertidamente supo por intelecção intelecção como o objetivo supremo e como tendência cada em toda a explicação que se eleva além da mera descr os fatos em si mesmos “cegos” (em primeiro lugar, os de possível ceitualmente circunscrito) sob leis tanto quanto Sign up to voteracionalmente on this titlepossível. Aqui está tido, os resume o mais o “tanto Usefulpossível” Notresultado useful “resumidor”: é quanto do de abarcante e onicompreensiva. Se todo o fatual se orden de haver um conjunto mínimo de leis tanto quanto possí vamente independentes entre si, ra partir das quais todas
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o nosso pensar fático, precisamente, não decorre segundo ideais - como se os ideais fossem algo como forças da natureza. A tendência ideal do pensar lógico como tal é para a racionalidade. O economista do pensar (sit venia verbo) faz faz dela uma tendência real generalizada generalizada do pensar humano, funda-a pelo princípio vago da poupança de forças e, por fim, pela adaptação; e pretende então ter explicado a norma de que devemos pensar racionalmente, e o valor e sentido gerais da ciência racional. É <21 1> certamente justo o discurso sobre a economia no pensar, sobre a “apreensão conjunta” de fatos por meio de proposições gerais, de generalidades inferio res por generalidades superiores, e etc. Mas só recebe a sua justificação pela comparação do pensar fatual com a norma ideal intelectivamente reconhecida, que é, por conseguinte, o npóxepov tt) cpuaei. cpuaei. A validade ideal da norma é o de todo o discurso com sentido sobre a economia do pensar e, logo, pressuposto de não é um resultado explicativo possível da doutrina desta economia. Medimos pensar empírico pelo ideal e constatamos que o primeiro, até certo ponto, de o pensar
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Cap. IX • 0 P rincípio da Economia do Pensar e a Lógic
atividade natural e cega. Pode, ainda assim, falar-se de como de teorias lógicas, embora isto não esteja inteirament Porque não se pode, entretanto, esquecer que a teoria lógic tido não faz de modo algum o mesmo que a teoria natur algum expoente. Ela não tem o mesmo objetivo - ou melho tivo, ao passo que na “teoria natural” somos nós que o intro se mostrou acima, medimos pelas teorias lógicas, as teorias certos processo s naturais (e isto aqui significa carentes de in que denominamos teorias naturais naturais só porque produzem r cos, que são como se se se originassem em pensar logicamente up toteorias. vote on fossemSign realmente Comthis estatitle denominação caímos, p mente, noUseful as propriedades useful essenciais das v erro de imputar Not tais teorias “naturais”, de projetar nelas, por assim dizer, o teorético. Por mais semelhanças que estas analogias de teo as verdadeiras teorias, delas permanecem, contudo, fundam
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Capítulo
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CONCLUSÃO DAS OBSERVAÇÕES CRÍTICAS § 57.
Objeções relativas a erros de interpretação óbvios dos no
predomina As nossas foram até aqui Sign up toinvestigações vote on this title
Acreditamos ter nelas mostrado a insustentabilidade de q qualquer empirista ou psicologista. A ló Useful da lógica useful espécie, Not uma metodologia científica tem o seu fundamento mais i psicologia. Tem de ser admitida como acertada a ideia de como uma ciência teorética, teorética, independente de toda a em piria
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
<215> Dificilmente se quererá admitir isto. A crítica idealista pode provocar mal-estar na ponderação das questões de princípio; mas o simples olhar para a orgulhosa série de obras significativas, desde Mill até Erdmann e Lipps, será para a maioria suficiente para restabelecer a confiança abalada. Dir-se-á que tem certamente de haver haver meios para de algum modo responder aos argumentos e pô-los de acordo com a ciência florescente florescente e, se não, então poderá tratar-se tratar-se de uma mera reavaliação gnosiológica da ciência <216> que, embora tenha a sua importância, não terá a consequência revolucionária de suprimir o seu con teúdo essencial. Em todo caso, muito haverá que apreender mais exatamente, algumas explicações menos cautelosas haverá que limitar adequadamente, ou que alterar a ordem das investigações. Algo pode, com efeito, falar a favor de reunir puramente os poucos princípios rpuramente rpuramente lógicos12e de de separá-los das explicações empírico -psicológicas da doutrina técnica lógica. M uitos dos que sentem a força da argumentação idealista, mas que não têm o ânimo necessário à coerência, poderiam dar-se por satisfeitos com tais pensamentos.
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Cap. X •Conclusão das Observações Críticas
marcha uma restauração da lógica tradicional; com estas ad dificilmente poderíamos ter demasiadas esperanças em lo desconfiança e prevenir a interpretação errônea das noss
referências a grandes pensadores do passado, pr § 58. As nossas referências
A circunstância de que estamos em posição de invo grand es pen sadore s como Kant, Herbart, Lotze e, antes, já
pode servir de apoio perante os preconceitos dominantes Sign up toantes votepara onfortalecer this titlea desconfiança. mesmo contribuir desconfiança. Encontramo-nos, nas linhas mais gerais, reconduz Useful Not useful Kant entre lógica pura e aplicada. Podemos, de fato, con relevantes das suas afirmações a este respeito. Com as devi to. Não iremos, por exemplo, <217> certamente aceitar no
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Investigações Lógicas - Pr olegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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algumas determinações conceituais festivamente declamadas - este não é um panorama exatamente exatamente animador. A isso replicaríamos, é claro: que nos sintamos mais próximos da con cepção da lógica de Kant do do que porventura da de MUI <218> ou de Sigwart MUI <218> não quer dizer que aprovemos o conteúdo inteiro da mesma, ou a configura ção determinada que conferiu à sua ideia de uma lógica pura. Concordamos com Kant na na tendência principal, mas não achamos que tenha penetrado com clareza a essência da disciplina visada ou que tenha trazido à luz o seu conte údo adequado.
§ 59. Referências a Herbart e a Lotze Estamos, de resto, mais próximos de Herbart do do que de Kant , e isto prin cipalmente porque nele um ponto cardeal encontra um acento mais agudo e é
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Cap. X • Conclusão das Observações Críticas Críticas
significação lógica; ou por meio da qual este último (o que é re mente representado. Assim tomado, cada um tem para si o investigou o seu próprio conceito de círculo, e Newton, do mesm eram dois conceitos em sentido psicológico, não obstante serem ca, um único para todos os matemáticos.” Encontramos explicações similares na Segunda Secção dução à Filosofia [Einleitung in die Philosophie], Logo na prime os nossos pensamentos podem considerar-se sob dois aspectos vidades do nosso espírito, em parte da perspectiva disso que que, ao do. Neste último respeito chamam-se conceitos, palavra Sign up to vote on this title recomenda que se faça abstração da maneira como os possam re">8reproduzir.” No § 35 (op.Not cit.) Herbart nega que dois conce Useful useful nega pletamente iguais; porque então “não difeririam com respeito pensado e então, como conceitos, de todo não difeririam. Em c um e o mesmo conceito pode ser muitas vezes repetido, produ
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Investigaç ões Lógicas - Prolegômenos à Lógica Lógica Pura • Edmund Husserl
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É certo que cabe a Herbart muito muito mérito, em particular no ponto acima citado, por acentuar a idealidade do conceito. Só a sua cunhagem do conceito do conceito é de ter em alta conta, concorde-se ou não com a sua terminolo gia. Quer-me por outro lado parecer, no entanto, que Herbart não não foi além de sugestões meramente isoladas e incompletamente amadurecidas, e estragou as suas melhores intenções por muitos conceitos errôneos, lamentavelmente mui to influentes. Era já danoso que Herbart não se tivesse apercebido dos equívocos de expressões como conteúdo, representado, pensado, pelos quais designam simul taneamente, taneamente, por um lado, o conteúdo significativo significativo ideal idêntico das e xpressões correspondentes e, por outro, o objeto em cada caso representado. Até onde me é dado ver, Herbart não não pronunciou a única palavra esclarecedora para a determinação do conceito, a saber, saber, que o conceito ou repre sentação em sentido lógico não é senão a significação idêntica das expressões correspondentes. Mais importante, contudo, é o mal-entendido fundamental de Her-
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Cap. X • Conclusão das Observações Críticas
Tudo isso é válido também para os lógicos da esfe
e, em especial, também para Lotze, que recebeu m Herbart e, de Herbart, pensou-os com grande argúcia e prosseguiu-o
Devemos-lhe muito; mas achamos também infelizmente suas belas elaborações, pela confusão herbartiana da ideal com a normativa. A sua grande ob ra lógica, apesar de tão r roriginais112dignos do grande pensador, torna-se assim te de lógica p sicologista e pura.13 pura.13
up to votea Leibniz on this title <222> Sign § 60. Referências
Useful Not useful Entre os grandes filósofos a quem a concepção aqui remete, nomeamos acima também Leibniz. É dele que no próximos. E encontramo -nos também mais pró ximos
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investigações Lógicas —Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
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Sigo aqui as indicações nos Nouveaux Essais, L. IV, cap. XVII. Cf. e.g. § 4, Opp. phil, Erdm. 395a, onde a doutrina das formas silogísticas, alargada até uma doutrina inteiramente geral dos <223> “arguments en forme \ é designada como “une spèce de Mathématique universelle, dont l'importance ríest pas assez connue!' “Il fau t savoir", continua, “que pa r les n'entend nd pas seulemen seulement t les arguments en forme je n'ente cette manière scholastique d'argumenter, dont on se sert dans les collèges, mais toute raisonnement qui conclut par la force de la forme, et où l'on n'a besoin de suppléer aucun article; desorte quun sorites, sorites, un autre tissu de syllogisme, qui évite la répéti- tion, même une compte bien dressé, un calcul d'Algèbre, une analyse des infinitésima- les me seront à peu près des arguments en forme, puisque leur forme de raisonner a été prédémontrée, prédémontrée, en sorte qu'on qu'on est sûr de ne s y point tromper."1 tromper."17 A esfera da Mathé- matique universelle aqui aqui concebida seria então muito mais vasta do que a do cálculo lógico, cuja construção muito preocupou Leibniz, sem nunca o conseguir completa univer mente. Sob esta matemática geral, Leibniz teria teria de tratar também a Mathesis univer salis inteira inteira no sentido quantitativo usual (que constitui o conceito mais restrito da da
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Cap. X •Conclusão das Observações Críticas
bra subordinatur Combinatoriae, ejusque regulis continue utit generaliores generaliores sunt, sunt, nec nec in Algebra Algebra tantum sed et in arte deciphra generibus, generibus, in ipsa geometria lineriter lineriter ad veteru veterum m morem morem tracta ubi similitudinis ratio habetur habetu r locum habent."18 As intuições
tadas para o seu tempo, aparecem ao conhecedor da matemát e da lógica matemática como rigorosamente delimitadas e a Isto se aplica, como o faço expressamente notar, também aos f <224> sobre a scientia generalis e e o calculus rationator, dos qu mas superficial, de Trendelenburg tão pouco de útil pôde retir
ge zur Philoso Philosophie phie [Contributos [Contributos Históricos Históricos para a Filosofia]
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aponta ao mesmo tempo, insistente e expr Useful Not useful Leibniz sidade de uma ampliação da lógica por uma teoria da p da matemática uma análise dos problemas que os jogos d espera daí grande progresso para o pensamento empírico
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a aritmética pura, inclui sem mais em si a vocação para a regulação prática do conhecime nto.21 nto.21 <225> § 61. Necessidade Necessidade de investiga investigações ções particulares par a a justificação crítica crítica e gnosiológica da ideia d a lógica pura e a su a realização pa rcia l A autoridade de Leibniz será, será, no entanto, entanto, ainda menos admitida do que a de Kant ou Herbart, posto que não soube conferir aos seus grandes propósitos o peso dos r esultados realizados. Pertence Pertence a uma época passada, da qual a nova ciência acredita ter progredido muito mais além. As autoridades não pesam grande coisa perante uma ciência amplamente amplamente desenvolvida, alegadamente ple na de resultados e segura. E o seu efeito efeito tem de ser muito menor, na m edida em que neles falta um conceito suficientemente esclarecido e positivamente cons truído da disciplina em questão. Tanto é claro: se não queremos ficar a meio do
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Cap. X • Conclusão das Observações Críticas Críticas
Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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gica pura s eja efetivamente efetivamente exposta na sua pureza e auton não poderia ser naturalmente entendida só como uma disci metafísica, ou mesmo que coincide com ela, mas que a prec psicologia e a todas as outras disciplinas. ANEXO Referências a E A. Lange e B. Bolzano
Sign upque to seja vote on thisque title Por maior a distância separa a minha concep E A. Lange,Useful estou com ele deNot acordo e considero proveitoso par useful que, num tempo em que a lógica pura é subestimada, tenha advo a convicção de que “a ciência tem a esperar um impulso essencia
tratamento separ ado dos elementos puramente formai s da lógica”.
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Investigações Lógicas - Pro legômenos à Lógica Lógica Pura ®Edmund Husserl
elevado. Não me refiro, naturalmente, às muitas exposições da lógica formal que sur giram, em especial na escola de Kant e e Herbart, e que rtão pouco correspondiam às pretensões"!27 que apresentavam; ma s à Doutrina da Ciência [Wissenschaftslehre] de Bolzano, de 1837, que no domínio da “doutrina lógica dos elementos” vai muito mais longe do que tudo aquilo que a literatura universal oferece de esboços sistemáticos da lógica. É certo que Bolzano não não discute nem favorece explicitamente uma delimi tação autônoma de uma lógica pura no nosso sentido; mas a expôs, de fato, nos dois primeiros volumes da sua obra, como base para uma doutrina da ciência segundo a sua concepção, com tal clareza e rigor científicos, e com uma tal plenitude de pensa mentos originais, cientificamente seguros e sempre frutíferos, que não pode deixar de ser reconhecido como um dos maiores lógicos de todos os tempos. rHistoricamente rHistoricamente deve ser colocado numa relação bastante estreita com"i28Leibniz, com quem partilha pensamentos e concepções fundamentais importantes, e de quem também está filo soficamente mais próximo. É certo que tampouco esgotou totalmente a riqueza das intuições lógicas de Leibniz, principalmente no que respeita à silogística matemática e à mathesis universalis. No entanto, o conhecimento dos inéditos de Leibniz era era então
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Cap. X • Conclusão das Observações Críticas
os matemáticos constroem com tanto êxito, êxito, sem se preocupar com ca. Porque elas se inserem inteiramente no espírito da lógi ca de prio Bolzano delas delas não tenha tido qualquer noção. Em todo caso, da lógica não mais cometerá o lapso de Ueberweg, de resto tão pro mesmo patamar uma obra do nível da Doutrina da Ciência
Lógica para os Toucadores das Damas [Logikfür Frauenzimmer], Tanto quanto a realização de Bolzano é é moldada numa só
ela ser entendida como conclusiva e definitiva (no sentido deste ín mencionar aqui apenas um ponto, são especialmente especialmente perceptíveis tação gnosiológica. Faltam (ou são inteiramente insuficientes) as Sign up to vote on this title dita dos resultad pósito da compreensão filosófica propriamente e, assim, da apreciação filosófica da própria disciplina lógica. O pe Useful Not o matemático, constrói teoria sobreuseful teoria, em terreno seguram ter de se preocupar muito com questões de princípio, pode, em t questões; mas não quem está perante a tarefa de esclarecer o direi disciplina e a essência dos seus objetos àquele que de todo não vê
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<230
C a p í t u l o XI
A IDEIA DA LÓGICA PURA
Para alcançar uma imagem ao menos provisória, des traços característicos, do objetivo a perseguir nas investigaç guintes, no 2o rVolum rVolume"1 e"1,1 avançaremos com o empre Sign up to vote on this title clareza conceituai conceituai a ideia da lógica pura que de algum mo observações críticas anteriores. anterio Not useful Useful res. § 62. A
unidade da ciência. A conexão das coisas e a conexão
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Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
e das conexões das coisas exprime-se12nas verdades ou conexões de verdades respectivas. As conexões de verdades, contudo, são diversas das conexões das
coisas que nelas são “verdadeiras”; isto se mostra imediatamente em que as ver dades válidas acerca de verdades não coincidem com as verdades válidas acerca das coisas que são postas naquelas verdades. Para prevenir mal-entendidos, faço expressamente sublinhar que as palavras ob jetividad jetividade, e, objeto, objeto, coisa etc. etc. são aplicadas aplicadas sempre no sentido mais vasto, vasto, ou seja, seja, em harmonia com o sentido do termo conhecimento que privilegio. Um objeto (do conhe cimento) pode ser tanto algo de real quanto de ideal, tanto uma coisa ou um processo quanto uma espécie ou uma relação matemática, tanto um ser quanto um dever-ser. Isto se transpõe s em mais para expressões e xpressões como unidade da objetividade, objetividade, conexão das coisas e outras semelhantes.
Ambas unidades, pensadas abstrata e separadamente - a unidade da obje
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Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
este meio7a verdade como o correlato ideal do ato fugaz de jetivo, como ra única1 verdade, perante a multiplicidade inc possíveis de conhecimento e de indivíduos cognoscentes. Às conexões cognoscitivas correspondem, correspondem, idealiter, c Adequadamente compreendidas, elas não são somente com mas verdades complexas que estão assim também, e como u no conceito de verdade. Aqui pertencem também as ciênci em sentido objetivo e, logo, no sentido da verdade unificad geral existente entre entre a verdade e a objetividade, à unidade mesma ciência corresponde também uma objetividade un Signdomínio up toda vote on Referidas this titlea esta unidade, toda ciência. do <233> lares da mesma ciência chamam-se materialmente coperten Useful Not useful aparece são que aqui, sem dúvida, conforme veremos mais sentido mais lato do que o usual. (Cf. a conclusão do § 64, p
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Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
Investigações Lógicas - Prol egômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
valente a ter conhecimento do fundamento do do estado de coisas e da sua verdade. <234> Num equívoco natural, usa-se contudo designar também como verdade necessária toda a verdade geral que exprime ela própria uma lei. Conforme o sentido primeiramente definido, haveria que designá-la antes como fundamento legal explicativo, a partir do qual se gera uma classe de verdades necessárias. As verdades dividem-se em individuais e e genéricas. As primeiras contêm (explícita ou implicitamente) afirmações sobre a existência efetiva de singulari dades individuais, enquanto as últimas estão inteiramente livres livres destas, e apenas autorizam concluir a existência possível (puramente a partir de conceitos) de algo individual. Como tal, as verdades individuais são contingentes. Se nelas se fala de explicação por fundamentos, é porque se trata de indicar a sua necessidade sob pressupostas. A saber, se a conexão de de um fato com outros certas circunstâncias pressupostas. fatos é legal, então o seu ser é determinado como ser necessário, com funda mento na lei que rege a conexão da espécie em causa, e sob o pressuposto das
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Observam os ainda a seguinte diferença: toda conex tiva, mas nem toda conexão dedutiva é explicativa. Todo premissas, mas nem todas as premissas são fundamentos. dução é necessária, i.e., submete-se a leis; mas que as con segundo leis leis (as leis da dedução), não quer dizer que se s leis ou que nelas se “fundam” “fundam” em sentido pleno. Costumam nar também toda premissa e, também, uma premissa geral para a consequência” dela retirada - um equívoco a que
up to vote on this title § 64.Sign Os princípios essenciais e não essenciais que confere Ciências abstratas, concretas e normativas
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Estamos agora em posição de responder a questão determina a copertença das verdades de uma ciência, ciência, o qu dade “material”.
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
de ciências explicativas é adequado, adequado, se se pretende acentuar a unidade da da ex plicaç ão, e não o pró prio esclare cer.11 cer.1121 Há, porém, em segundo lugar, pontos de vista rextraordinários1 12p ara a coordenação de verdades numa ciência, ciência, e ao mais óbvio chamamos a unidade da coisa num num sentido mais literal. literal. Ligam-se, <237> por seu intermédio, todas as verdades que quanto ao seu conteúdo se referem a uma e à mesma objetividade individual ou a um e o mesmo gênero empírico. Este é o o caso das ciências concre tas ou, para nos se rvirmos de um termo de v. Kries, ontológicas, como geografia, geografia, história, astronomia, história natural, anatomia etc. etc. As verdades d a geografia são unificadas pela sua referência à Terra, as verdades da meteorologia dizem respei to, de maneira ainda mais restrita, aos fenômenos atmosféricos terrestres etc. etc. Costuma designar-se essas ciências também como descritivas, e pode ria aceitar-se este nome porquanto a unidade da descrição é determinada determinada pela unidade empírica do objeto ou da classe, e é esta unidade descritiva que, nas ciências que pertencem aqui, determina a unidade da ciência. Mas não se pode
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Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
puramente teoréticas e matematizantes, vê a Terra e as estr diferentes dos do geógrafo ou do astrônomo; para ele são tão só como exemplos de massas gravíticas em geral. Temos, por fim, ainda de mencionar um outro prin tífica igualmente não essencial, aquele que resulta de um unitário, e é assim determinado por um valor fundame uma norma fundamental unitária), conforme elucidam Cap. II. Isto constitui, então, nas disciplinas normativas, relativa às coisas das verdades e a unidade do domínio. É da copertença material será será o mais naturalmente entendid Sign up tomesmas; vote on this title funda nas coisas ter-se-á aqui em vista somente legalidade teorética ou a unidade da coisa concreta. concreta. Nesta Not Useful são de normativa e material opouseful stas. Segundo o que discutimos acima, as ciências norma modo das teoréticas - e teoréticas, antes de mais, no sentido cias nomológicas - que podemos dizer que delas retiram, retiram, c
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund HusserI
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todas as condições causais de que no pe nsar estamos dependentes. As condições de possibilidade do conhecimento podem, conforme já explicamos,13ser explicamos,13ser de ideais de duas espécies. <240 > São, a saber, noéticas se se se fundam na ideia do conhecimen to enquanto tal e a priori , sem qualquer relação com a particularidade empírica do conhecer humano no seu condicionalismo psicológico; ou são rpuramente lógicas1, 14 i.e., funda m-se purame nte no ‘ conteúdo” do conhecimento. Quanto à primeira, primeira, é a priori evidente que sujeitos pensantes têm, e.g., em geral de ser capazes de executar todas as espécies de atos nos quais se realiza conhecimento teorético. Como seres pensantes temos, em especial, de ter a capacidade de inteligir proposições como verdades e verdades como consequências de outras verdades; e, igualmente, de inteligir leis enquanto tais, leis como fundamentos explicativos, leis fundamentais como princípios últimos etc. Mas é, por outro lado, também evidente que as próprias verdades e, especialmente, as leis, fundamentos e prin cípios são o que são, quer os intelijamos ou não. Uma vez que não são válidos na medida em que os podemos inteligir, mas que os inteligimos na medida em que
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Cap. XI ®A Ideia da Lógica Pura
mente receber entretanto formulações evidentes pelas explícita explícita ao conhecimento e ao sujeito cognoscitivo e asseri sibilidades reais do conhecer. Aqui, como sempre, por tra ideais (expressas por proposições puramente genéricas) p empíricos,16resultam empíricos,16resultam afirmações apriorísticas sobre possib As condições de conhecimento ideais que, como co renciamos das lógico-objetivas, não são, no fundo, mais do daquelas intelecções legais pertencentes ao puro conteú pelas quais estas se tornam frutíferas precisamente para mento e, por de outras formulações Sign upmeio to vote on this title ainda, também ção prático-lógica. (Posto que incluímos aqui também as das das Useful leis rpuramente lógicas1,1 7de que tanto se falou ac vas Not useful lógicas1,17de § 66. B. A questão referente ao conteúdo do conhecimento
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Investigações Lógicas -Pro legô men os à Lógica Pura • Edmund Husserl
Ora, se referirmos a questão pelas condições de possibilidade diretamente diretamente à teoria neste sentido objetivo, e à teoria em geral, então esta possibilidade não pode ter nenhum outro sentido além do dos outros puros objetos conceitualmente pensados. D os objetos som os então reconduzidos aos conceitos, e “possibilidade” “possibilidade” não significa nada mais do que “validade”, ou melhor, essencialidade do do concei to respectivo. É o mesmo que foi frequentemente designado como a “realidade” do conceito, em oposição à imaginariedade ou, melhor diríamos: ao que é sem essência. Neste sentido fala-se de definições reais que garantem a possibilidade, validade e realidade do conceito definido e, igualmente, da oposição entre núme ros reais e imaginários, figuras geométricas etc. É obviamente uma transposição equívoca falar-se de possibilidade, aplicada aos conceitos. Possível em sentido próprio é a a existência de objetos que caem sob o conceito correspondente. Esta possibilidade é assegurada assegurada apriori pelo pelo conhecimento da essência conceituai, que se nos mostra pela representação intuitiva de um tal objeto. Ora, a essencialidade do conceito é indicada, por transposição, também como possibilidade.
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Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
apriorístico da conexão silogística. silogística. E assim em toda a ded cada que seja e, em particular, também numa teoria. No intelectiv intelectivoo temos intelecção intelecção dos fundamentos do estado com recurso à forma e à lei, bem como às conexões teoré do conhecimento, inteiramente inteiramente diverso, a que pertencem, lecção profunda da essência da própria conexão teorética údo teorético deste pensamento, e dos fundamentos legai <244> O apelo a intelecções intelecções e justificações justificações profund zer ressaltar o valor incomparável das investigações teoré teorias sist a solução do problema suscitado: trata-se das Signdaupteoria, to vote this teorética title nomológica ap essência ciência ou daon rência àUseful ciência enquanto tal e, por cons useful essência ideal daNot conteúdo, a teorias sistemáticas, com exclusão do seu lad lógico; e logo, num sentido profundo: trata-se da teoria d das ciências. Todavia, há naturalmente que distinguir e
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Investigações Lógicas - Prolegô menos à Lógica Pura • Edmund Husserl
tivos da unidade dedutiva das proposições, e.g., o enlace conjuntivo, disjuntivo ou hipotético de proposições em novas proposições. Mas, além disso, também as formas da ligação de elementos de significação inferiores nas proposições sim ples, e isto conduz novamente às formas diversas do sujeito, do predicado r, às forma s da ligação conjuntiva e disjuntiva, à forma plural118etc. Leis rígid as re gem passo a passo as complexificações pelas quais das formas primitivas surge uma multiplicidade infinita de formas sempre novas. Ao círculo de pesquisa aqui considerado19 considerado19 pertencem, naturalmente, naturalmente, também estas leis de complicação que possibilitam a panorâmica combinatória dos conceitos deriváveis deriváveis com base nos conceitos e formas primitivos, e também esta mesma panorâmica combinatória. combinatória. Numa íntima conexão ideal-legal com os conceitos até aqui mencionados, as categorias de significação, significação, estão outros conceitos, deles rcorrelativos1,12 9 1 8025 4 3 6como 1 6como os de objeto, estado de coisas, unidade, pluralidade, número, relação, enlace etc. São as categorias objetivas puras puras ou formais. Também formais. Também estas têm de ser tidas em atenção. atenção. Trata-se em ambos os casos, invariavelment invariavelmente, e, de conceitos que, como função claro, independentes da particularidade de qualquer
Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
Tudo isso são tarefas somente preparatórias e apa Revestem-se necessariamente, em larga medida, da form nológicas e aparecem ao leigo facilmente como mesq uinh de palavras. Mas enquanto os conceitos não estão difere rcom recurso à sua essência numa intuição ideativa12 sequentes são inúteis. Em nenhum domínio de conhec mostra mais funesto, em nenhum a confusão dos conce progresso do conhecimento e, mesmo, o seu começo, e d dos verdadeiros objetivos quanto no domínio da lógica pu análises críticas destes Prolegômenos. Sign up to vote on this title Dificilmente se pode sobrestimar o significado do meiro grupo, se nele não residem pre Usefule é de perguntar Not useful dificuldades da disciplina inteira. inteira.
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Investigações Lógicas - Prole gômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl
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cadas imediatamente nos conceitos categoriais, e (por virtude da sua homoge neidade) têm de fund ar uma teoria generalizada que abrange em si estas teorias particulares como partes constituintes relativamente relativamente encerradas. É aqui visado o domí nio das leis, ràs ràs quais, em virtude da sua generalida de formal, que se estende a todas as significações possíveis e a todos os objetos possíveis, está submetida toda a teoria e ciência particular, segundo as quais toda teoria e ciência particular <248> têm de decorrer, na medida em que são válidas1,33336574Não que cada teoria particular pressuponha como fundamento da sua possibilidade e validade cada uma destas leis particulares. Pelo contrário, estas teorias re leis categoriais134 formam na sua completude ideal o fund o geral a partir do qual cad a teoria rválida determinada135cria determinada135cria os fundame ntos ideais da sua essen cialidade r, pertencentes à sua forma1:36 são as leis segundo as quais decorrem, e a partir das quais podem, a partir de um fundamento último, ser justific adas como teorias válidas. Sendo uma teoria uma unidad e abrang en te construída a partir de verdades e conexões particulares, é óbvio que estão
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Cap. XI •A Ideia da Lógica Pura
Com base na solução levada suficientemente long torna-se então seguramente possível aperfeiçoar, a par mente categoriais, múltiplos conceitos de teorias possív teorias, cuja essencialidade é legalmente demonstrada. não estão, contudo, sem relação entre si. Haverá uma o procedimento pela qual seremos capazes de construir abarcar as suas conexões legais e, assim, também de re tras por variação dos fatores determinantes fundament em geral, certamente para as formas das teorias, gêneros e proposições gerais que regem, na extensão delimitada, Sign upato vote thisatitle umas formas partir dason outras, sua ligação e transform proposições a estabelecer Not useful terão manifesta AsUseful aqui conteúdo e caráter diverso dos princípios e teoremas d grupo, como, e.g., as leis silogísticas, as aritméticas etc. P é desde desde logo claro que a sua dedução (posto que não pod
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl Husserl
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disciplina e se elevado elevado em geral até a abstração abstração suprema de uma teor ia139m ia139m a ximamente abrangente. O rcorrelato objetivo1 40 do conceito da teoria possível, determinada somente pela forma, é o conceito conceito de um domínio de conhecimento possível possível em em geral, geral, dominado por uma teoria de uma uma tal forma. O matemático (no seu círculo) denomina, contudo, um tal domínio como uma multiplicidade. É, por isso, um domínio determinado única e exclusivamente exclusivamente por estar submetido a uma teoria de uma tal forma, ou41 porque para os seus objetos são possíveis certos enlaces, enlaces, que estão submetidos a certas leis leis fundamentais desta e daquela forma determinada (aqui, (aqui, a única forma determinante). Quanto à sua matéria, os objetos permanecem inteiramente inteiramente indeterminados - para indicá-lo, indicá-lo, o matemáti co prefere falar de “objetos do pensar”. Não são determinados nem diretamente, como singularidades individuais ou específicas, nem indiretamente, pelas suas espécies ou gêneros materiais1,3 140942mas 2mas exclusivamente pela forma dos dos enlaces a eles atribuídos. atribuídos. Estas são, então, então, no seu conteúdo, tão pouco determinadas q uan to os seus objetos; só a sua forma é determinada, nomeadamente, rpelas formas
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Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
em formas e classes formais mais gerais. Que aqui reside espantosa técnica metodológica da matemática, mostra n das doutrinas das multiplicidades resultantes das generali forma da teoria geométrica, mas já o primeiro e mais simpl a ampliação do domínio real dos números (sc. das formas dentes, da “teoria formal dos números reais”) pelo domíni nal dos números complexos comuns. Reside, de fato, nest para a única solução possível para o problema que contin bre como, e.g., no domínio dos números, conceitos impos podem ser metodicamente tratados do mesmo modo com todiscutir vote on aqui Sign o lugarup para issothis maistitle de perto. rQuando acima falei de doutrinas das multip Useful useful <252> Not da generalização da teoria geométrica, referia-me naturalm multiplicidades /i-dimensionais, sejam elas euclidianas da doutrina da extensão de Graßmann e às teorias aparen
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Investigações Lógicas - P rolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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trias” destas multiplicidades 'espaciais”. Em todo caso, a doutrina <253> dos “espaços n-dimensionais” realiza uma seção teoreticamente fechada da doutrina das teorias no sentido acima definido. A teoria da multiplicidade euclidiana de três dimensões é uma singularidade ideal última nesta série legalmente conexa de formas de teorias apriorísticas e puramente categoriais (sistemas dedutivos formais). Esta multiplicidade, em relação ao “nosso” espaço, i.e., ao espaço em sentido comum, é ela própria a forma categorial pura a ele ordenada, o gênero ideal do qual, por assim dizer, ele constitui constitui uma singularidade individual, e não porventura uma diferença específica. específica. - Um outro exemplo eloquente é a doutri na dos sistemas complexos de números dentro dos quais a teoria dos números complexos “comuns” é também u ma singularidade única, re nenhuma149 dife rença específica última. última. Em relação às teorias aqui pertencentes, a aritmética do número, do número ordinal, do número cardinal, da quantité dirigée e e outros, são de certo modo puras singularidades individuais. A cada uma corresponde a ideia formal de um gênero, a doutrina do todo absoluto, dos números reais, dos
Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura
mais própria da filosofia, e sofreu nas suas mãos um de imaginado - a silogística, esta teoria pretensamente há mesmo tempo são, por outro lado, descobertas e formul genuinamente matemática, teorias de novos gêneros de tradicional ignorou ou conheceu mal. Ninguém pode im de reivindicar tudo o que há a tratar segundo a forma e Só quem não conhece a matemática como ciência mode a matemática formal e a mede somente por Euclides e A ainda preso ao preconceito de que a essência da matemá e na quantidade. Não é o matemático, mas o filósofo qu Sign up to vote on this title seu direito natural quando este repele as teorias “matem não quer devolver aos pais n aturais a criança de que prov Useful Not useful desprezo com que o lógico filosófico gosta de falar das t raciocínio em nada altera o fato de que a forma matemá única científica, científica, nestas e em todas as teorias (contanto que
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura •Edmund Husserl
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futuro das coisas e reconstruímos o curso p assado; ele quer trazer à luz o que que ré a essência da “coisa”, “processo”, “causa”, “efeito”, “espaço”, “tempo” etc.; e, além disso, que espantosa afinidade tem esta essência com a essência do pensar, tal que pode ser pensada, com a essência do conhecimento, conhecimento, tal que pode ser conhe cida, das sig nificaçõe s, tal que pode ser sig nificada etc.153E se a ciência constrói teorias para a resolução sistemática dos seus prob lemas, o filósofo pergunta que é a essência da teoria, o que torna a teoria em geral possível, e outras questões si milares. Só a pesqu isa filosófica completa completa as realizações científicas científicas do pesquis a dor da natureza e do <2 56> matemático, de modo a completar o conhecimento conhecimento teorético puro e genuíno. A ars inventiva do do pesq uisador específico e a crítica do conhecimento do filósofo são atividades cientificamente cientificamente complementares, pelas quais unicamen te se refetiva15 refetiva154a intelecção teorética integ ralr, que abarca todas as relaçõe s essenci ais1,55 As investigações particulares seguintes, seguintes, de preparação da no ssa disciplina pelo seu lado filosófico tornarão, de resto, manifesto aquilo que o matemático
Cap. XI • A Ideia da Lógica Pura Pura
diversamente se modificaram ao longo do progresso cien modo, < 257> sujeito não só a leis empíricas, mas também Toda a teoria nas ciências empíricas é meramente fornece explicação a partir de leis fundamentais intelect somente intelectivamente intelectivamente p rováveis. Assim, também as pr mente de probabilidade intelectiv intelectiva, a, teorias somente provis O mesmo é de de alguma maneira igualmente válido para reticamente. Deles partimos, valem para nós como dado só “explicá-los”. Mas, ao ascendermos às hipóteses explic dedução - eventualmente Signe verificação up to vote on this titleapós diversas altera como leis prováveis, os próprios fatos não permane cem to Notaouseful tambémUseful eles se transformam longo do processo progres to. Pelo aumento aumento do conhecimento das hipóteses que penetramos sempre mais fundo na “verdadeira essência” d progressivamente a nossa concepção das coisas fenomêni
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
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ção científica desta teoria era necessariamente falsa. No domínio da experiência anterior, a teoria anterior era a “única correta”, no da experiência ampliada, a “única correta” é a nova teoria a fundamentar, a única justificável pela correta ponderação rempírica1 61 Julgamos talvez, inversamente, que uma teoria empí rica está falsamente fundamentada, embora se possa revelar, por uma outra via, objetivamente justificada, que é a única adequada num dado estado do conhe cimento empírico. Daí há que concluir que também no domínio do pens ar empí- rico, rico, na esfera das probab ilidades tem de haver elementos elementos e leis leis ideais, nos quais se funda a priori a possibilidade da ciência empírica rem geral, geral, o conhecimento provável do real"162 Esta esfera da legalidade pura, que não tem relação com a ideia da teoria e, de modo mais geral, com a ideia da verdade, mas com a rideia da u nidade empírica da explicação,63 ou com a ideia da probabilidade, constitui um segundo grande fundamento da técnica técnica lógica e pertence pertence também ao domí nio da lógica pura num sentido a entender com a correspondente amplitude. Nas investigações particulares seguintes limitar-nos-emos, segundo a or
ANÚNCIO DO AUTOR1
HUSSERL, Edmund. Investigações Investigações Lógicas , Primeir à Lógica Pura. Halle: Max Niemeyer,2 1900.
Os Prolegômenos à Lógica Pura, que constituem a Sign upLógicas, to vote on thispreparar title o caminho para pretendem Investigações
e tratamento da lógica. Tentam mostrar que a fundação Nottempo useful da Useful gica lógica, a que o nosso atribui tanto valor, a entre estratos de problemas essencialmente diferentes, diferentes, sobr pialmente errados acerca do caráter e dos objetivos objetivos das ciên psicologia empírica e a lógica Em análises pormenor
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
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A lógica pura é o sistema científico das leis e teorias ideais fundadas pu das categorias ideais de significação, i.e., nos conceitos fun ramente no sentido das damentais que são o patrimônio comum de todas as ciências, posto determi narem o que em geral, num sentido objetivo, faz das ciências ciências , a saber, a unidade da teoria. Neste sentido, a lógica pura é a ciência das “condições de possibilidade” ideais, ciência da ciência em geral, ou do s constituintes ideais da ideia de teoria. Uma elucidação suficiente da da lógica pura, e, logo, uma elucidação dos seus conceitos e teorias essenciais, das suas relações com todas as outras ciências e da maneira como as rege, exige investigações fenomenológicas (i.e., puramen te descritivo-psicológicas, e não genético-psicológicas) e gnosiológicas muito aprofundadas. Pode dizer-se que esta tarefa de um esclarecimento gnosiológico da lógica coincide, no essencial, com o esclarecimento crítico do pensar e do conhecer em geral, ou seja, com a própria teoria do conhecimento. Na 2a Par te seguem-se então investigações particulares fenomenológicas e gnosiológicas
No caso de variação importante de significados, ema i termo privilegiado, sendo os restantes utilizados só subsidia textos onde, por razões estilísticas, de homonímia, ou outras tificável tificável o desvio da termino logia de base.
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura • Edmund Husserl Husserl
- delimitação delimitação - fundamentação fundamentação - legitimidade legitimidade Beschaffenheit Beschaffenheit - qualidade, constituição, constituição, constituição própria, propriedade - consistência, vigência existir, existir, subsistir, ser o caso - determinidade determinidade - operação - juízo - valorização valorização - vivência consciente consciente - configurar - configuração
D
Glossário Alemão-Português
- ciências empíricas captar
- captação, apreensão - preencher - preenchimento - não preenchimento - conhecer, reconhecer - vivência cognitiva - técnica do conhecimento - doutrina do conhecimento Sign up to vote-on this title prático-cognoscitivo -Not teorético-cognosc gnosiológico, Useful useful teorético-cognosci - gnosiologia, teoria do conhecimento - explicação - vivenciar
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Investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
- forma de coleção - colocações - complexo complexo - complexão - complicação complicação - técnica técnica - técnica
Gegenständlichkeit - objetiviualidade Gehalt - conteúdo (v. Inhalt) - mental - genérico, genérico, geral -fechado, encerrado
Gesetzlichkeit - legalidade Gesetzmäßigkeit - legalidade Gestaltung - configuraç configuração ão Grenze - limite, fronteira - fundamentos - fundamento(s), base(s) - fundação
Grundmaß - pa dr ão , medida fundamental - valor fundamental fundamental
M - multiplicidade Sign up to vote on this title
Mannigfaltigkeitslehre - doutrina das multiplicidades
Useful pa drã Not useful o, normativo
- lógica matematizante matematizante visar, significar
- visado
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- ilegítimo ilegítimo - reger
-fatual, efetivo, objetivamente fatualidade
regulamentação, regulação
- o vermelho
U
S
coerência supratemporal extensão, alcance diferencialidade incompleto Sign up to vote on this title incompletude inacabado Useful Not useful intemporal
- coisa - substancial substancial - situação, estado de coisas - material, objetivo, objetivamente, relativa às coisas - materialmente copertencentes - estado de coisas prop osi ção , frase, tese, lei, princípio
Satzform - forma proposiciona proposicionall - avaliação
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investigações Lógicas - Prolegômenos à Lógica Pura Pura • Edmund Husserl
efetividade, realidade
influência
número apreensão conjunta interconexo interconexão conexão, nexo, contexto, aspecto conjunto
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filosofia e da ciê Guerra, Husserl epistemológica d ravante, a par da fundamentação d Fenomenologia à cados do mundo Em 1916 to Breisgau, onde r te a fenomenolo P Primeira (Erste Ph que a Fenomenol é o único meio d a realização da sentido, ele desen cológica e a anál com pesquisas so sua Lógica Form
transzenden chen Vernunft,
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