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Um carro, três cilindros 20:26, 28/11/2012
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Hyundai HB20
Sobre o Blog Durante 40 dias, a equipe Autoesporte e motoristas com diferentes perfis avaliam o carro em condições distintas para ver como (e se) ele atende a variados públicos. Ao final do Quarentena é possível dizer se o modelo é aprovado no nosso teste de longa duração. Nesta edição, você confere Hyundai HB20 Ficha técnica resumida Preços:
Comfort 1.0 - R$ 31.995 Comfort Plus 1.0 - R$ 33.995 Comfort Style 1.0 - R$ 37.995 Comfort 1.6 - R$ 36.995 Comfort Plus 1.6 - R$ 38.995 Comfort Style 1.6 - R$ 42.995 Comfort Style 1.6 - R$ 45.995 Premium 1.6 - R$ 44.995 Premium 1.6 Automático - R$ 47.995 Motores: 1.0 12V DOHC CVVT flex Potência: 75 cv (G)/ 80 cv ( E) a 6.200 rpm Torque: 9,4 kgfm (G)/ 10,2 kgfm (E) a 4.500 rpm Câmbio: manual de cinco marchas
Sou um pouco cético, e desconfio q ue o mundo não vai acabar no mês que vem, ao contrário do que se ouve por aí. Mas, para quem busca sinais para reforçar suas crenças, posso contribuir com um: esta semana chamei mais atenção andando de carro 1.0 do que de Mercedes. Não é estranho? Fim dos tempos? Pr imeiro foi com o Onix. Todo mundo olhando, várias pessoas perguntando. Depois, com o Hyundai HB20. É sobre esse que quero falar. O HB20 chegou e desapareceu. Está nas lojas, mas não tem mais para pronta entrega. Assim, por conta da fase “tem, mas acabou”, nas ruas você passa a ser a atração. E o nosso HB (vou ch amar só de HB a partir de agora) ainda é vermelho. Pronto, ó eu causando! Mas é preciso ter os pés no chão, não deixar o anonimato subir à cabeça. E analisar o carro. Vai que o mund o não acaba, e depois eu serei cobrado por isso. Novidade é coisa efêmera. Foi assim com o Ka, com o Corsa… Daqui a alguns meses, haverá vários HB ao seu lado. Então, vamos analisar a coisa sem s e apegar ao fator exclusividade. Eu já havia gostado bastante do HB 1.6, e estava bem curioso para conhecer a versão mais barata e menos potente. Pois gostei do 1.0, embora dessa vez com ressalvas. O desenho é uma das melhores surpresas dos últimos anos entre os carros nacionais. O HB é a prova de que carro não precisa ser caro para ser bonito. O modelo é moderno e agressi vo, por fora e por dentro. O aca bamento é bom, idem para a posição ao volante. Uma das poucas críticas vai p ara o comportamento do carro nas saídas. O motor 1.0 de três cilindros d o HB 1.0 é um pouco fraco abaixo de 2.000 rpm. Por isso, o ideal é manter a r otação acima disso. Até porque nessa faixa de giro o modelo revela claramente a presença do tricilíndrico: o motor vibra um pouco e emite um ruído em falsete. É como se fosse um carro de quatro cilindros com um deles falhando. Não é nada que deponha contra o carro, mas em baixa rotação eles estão lá, ruído e vibração. Depois de 2.000 giros, esses sintomas d esaparecem, e o motor de 80 cv/10,2 kgfm responde bem. Além disso, quando alcança a faixa de 4.000 rpm o comando de válvulas variável entra na fas e “brava” e as coisas melhoram ainda mais. O motor faz uma boa dupla com o câmbio manual, de engates macios e precisos. Nisso, ele lembra bastante o Gol. Os freios apresentaram bom comportamento. O pedal tem boa progressividade, e o sistema passa confiança. A suspensão também agradou. O hatch é estável e confortável, embora levemente ruidoso. Ela chega a transmitir algum barulho para dentro, quando o carro passa sobre asfalto ondulado ou esburacado, mas nada que incomode. Se o mundo não acabar, este Hyundai vai continuar como u ma de minhas opções na hora d e trocar de carro.
1 d 11
HB20 1.6 16V DOHC CVVT flex Potência: 122 cv (G)/ 128 cv (E) a 6.000 rpm Torque: 16 kgfm (G) a 4.500 rpm e 16,5 kgfm (E) a
5.000 rpm Câmbio: manual de cinco marchas ou automático
de quatro marchas
Carros avaliados Chevrolet Agile LTZ 1.4 Chevrolet Captiva 2.4 Ecotec Chevrolet Captiva 2.4 Ecotec Chevrolet Cobalt 1.4 Chevrolet Montana Sport 1.4 Citroën C3 Picasso Citroën C4 GLX 1.6 16V Citroën C4 GLX 1.6 16V Fiat 500 1.4 Fiat Bravo Fiat Linea 1.9 16V Fiat Strada Adventure Cabine Dupla Fiat Uno Attractive 1.4 Fiat Uno Vivace 1.0 Ford EcoSport Ford Focus hatch GLX Ford New Fiesta Sedan 1.6 SE Honda City LX 1.5 16V Honda City LX 1.5 16V Honda Fit EXL 1.5 16V Hyundai HB20 JAC J3 1.4 16V Nissan March Peugeot 207 1.4 XR Sport Peugeot 207 1.4 XR Sport Renault Fluence 2.0 16V Renault Symbol 1.6 16V Privilège
29/11/2012 16 24
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Sem Categoria Toyota Corolla SE-G Volkswagen CrossFox 1.6 Volkswagen Gol 1.0 Volkswagen Gol 1.0 VW Jetta 2.0
Comentários recentes Marcus em Opiniões iguais, visões distintas Fellipe em Um carro, três cilindros Paulo José em E aos olhos de uma designer, como o
Hairton Ponciano Voz é editor de testes. Tem 50 anos e escreve sobre carros desde os t empos
em que o Gol GTI era o máximo. Causa certa inveja quando “tem” de dirigir Porsche ou Ferrari, mas pouca gente sabe que ele também testa carro 1.0 com ar-condicionado desligado e vid ros fechados sob o sol de Tatuí, no interior de São Paulo.
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HB20 se sai? Paulo José em E aos olhos de uma designer, como o HB20 se sai? Sul em Um carro, três cilindros
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HB20 vai bem no teste do espaço para cinco adultos 16:13, 27/11/2012
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Hyundai HB20
Na primeira oportunidade que tive de acelerar uma unidade ainda pré-série do HB20, toda disfarçada e na pista dentro das instalações da Hyundai em Piracicaba, ficou a primeira impressão de um carrinho eficiente. Mas no rápido contato pareceu muito compacto no espaço, especialmente n o banco de trás. Um sanduíche mudou essa impressão. Calma lá, eu explico. Sábado, ruas tranquilas, vamos eu, minha mulher, minha irmã e dois sobrinhos conferir um hambúrguer próximo ao bairro paulistano na Aclimação. As longas ladeiras no trajeto já servem para demonstrar que o motor de três cilindros tem seus méritos. Só tem magrão a bordo, mas ai nda assim são cinco adultos, e o interessante é que o carro consegue, em boa parte do tempo, fazer esquecer que você está dirigindo um 1.0. Os 10,2 quil os de torque e 80 cv de potência dão conta de uma condução agradável com o câmbio de engates f áceis e curtos. Claro que ninguém engordou exageradamente após comer um hambúrguer, mas é hora de lembrar que os dois rapazes têm mais de 1,80 metr o de altura. Ambos conseguiram se acomodar com espaço para as pernas tanto no banco da frente como no traseir o, aquele que havia chamado minha atenção n a pré-apresentação do carro. Uma viagem rodoviária vai demonstrar se esse conforto se mantém após algumas horas. Mas é fato que raros modelos são capazes de manter o bem-estar de motorista e passageiros após longas horas de viagem. Faltou a câmera na hora de r egistrar o momento. Mas o HB20 já passou por uma seção de fotos e amanhã vocês poderão ver detalhes do espaço interno d o hatch. Marcus Vinicius Gasques, escreve sobre carros, pessoas que usam carros e fazem carros há
mais de 20 anos. Dedica seu tempo livre à leitura, corridas de rua e escaladas. Tem 52 anos, é diretor de redação de Autoesporte desde 2000, autor de quatro livros sobre montanhismo e dois infantis.
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HB20 1.0: bom na pista, devagar nas lojas – espera pode chegar a seis meses 19:26, 23/11/2012
2 d 11
Autoesporte
Hyundai HB20
29/11/2012 16 24
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Como mostramos no post de ontem, o HB20 1.6 se mostrou ágil nos t estes de desempenho. Agora, será que o 1.0 foi capaz de repetir o comportamento do irmão? Bem, ele não foi o mais ligeiro entre os rivais, perdeu para o Nissan March, mas superou VW Gol e Fiat Palio no 0 a 100 km/h. Nas retomadas, o líder Gol se mostrou mais ágil no geral. Contudo, o HB mostrou boa disposição. Durante a passagem do HB20 por aqui, mostraremos os números alcançados por outros rivais e apresentaremos embates diretos. Por ora, deixamos vocês com as marcas alcançadas por ele e Gol, Onix, March e Palio. Querem ver algum carro específico nessa comparação? Se o HB20 anda bem na pista, seu caminho na direção das garagens dos consumidores anda bem mais tortuoso. Autoesporte voltou a consultar revendas Brasil afora e encontrou os mais distintos prazos de entrega. O maior foi em São Paulo, onde uma loja da Caoa pediu até 180 dias para disponibilizar o hatch. O menor, em Porto Alegre, onde a vendedora disse que pode conseguir algumas unidades “já” para o início de janeiro. O prazo médio é de três meses – nas duas cidades e em Recife. Além da diferença no tempo de espera, o consumidor encara a necessidade de deixar um sinal de 10%, em média, para assegurar a reserva. Vimos que algumas lojas vinculam a venda à realização do financiamento e da documentação na revenda. Algum de vocês passou por essa situação? A boa notícia é que nenhuma das concessionárias cobrou valores acima dos sugeridos pela Hyundai. O máximo que encontramos foi o arredondamento dos preços, caso da versão de entrada, oferecida por R$ 32.000 em vez dos R$ 31.995 tabelados. O resultado foi uma surpresa para nós. Isso tem sido frequente, também, nas pesquisas feitas por vocês? Chevrolet Onix
Fiat Palio
Hyundai HB20
Nissan March
VW Gol
0 – 100 km/h (s)
15,0
18,5
15,1
13,4
16,3
0 – 400 m (s)
19,5
20,8
19,5
18,8
20,0
0 – 1.000 m (s)
36,5
38,6
-
35,0
37,0
139,8 km/h
131,6 km/h
-
147,6
139,2
40 – 80 km/h (3ª)
9,4
9,7
8,8
9,1
8,4
60 – 100 km/h (4ª)
15,1
14,4
13,5
13,1
13,2
80 – 120 km/h (5ª)
28,1
31,1
21,9
24,1
22,0
100 km/h (m)
46,1
46,6
42,7
47,5 (s/ ABS)
44,7
80 km/h (m)
29,4
28,8
26,6
30,0 (s/ ABS)
26,7
60 km/h (m)
17,3
15,9
14,6
16,3 (s/ ABS)
14,9
Aceleração
Velocidade a 1.000 m Retomada de velocidade
Frenagem
Renata Viana de Carvalho, 30 anos, está na Autoesporte desde 2002. Adora dirigir,
especialmente ao som de boa música! É fascinada pela possibilidade de abordar os diversos assuntos que envolvem automóveis – de cultura e tecnologia a sustentabilidade e segurança.
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HB20 1.0 chega para mostrar se agrada como o 1.6 18:48, 22/11/2012
3 d 11
Autoesporte
Hyundai HB20
Tags: Autoesporte, HB20, Hyundai
29/11/2012 16 24
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O HB20 1.6 chegou ao Blog Quarentena “botando banca”. De cara, o hatch superou os demais rivais em desempenho, cumprindo o 0 a 100 km/h em 9,9 segundos – mais rápido que o ligeirinho Nissan March 1.6, que precisa de 10,1 s. Diogo de Oliveira, que fez o post de estreia, não economizou na análise e disse que o modelo chegava para mudar o panorama do segmento popular. Nos dias seguintes, o HB20 ganhou mais elogios, inclusive no Teste da Oficina, onde sua mecânica foi classificada como simples, bem pensada e b em feita: corrente em vez de correia dentada, boa disposição dos componentes sob o capô etc. E ainda faturou o prêmio de Carro do Ano 2013. O HB20 soma 3.312 unidades vendidas em outubro. Poderia ser mais, não fossem os longos prazos de entrega pedidos nas concessionárias. A gente até mostrou os valores do seguro e da cesta de peças do Hyundai. Mas, quando o assunto é custobenefício, nada como uma versão 1.0 para esq uentar a discussão. E aqui está ela. Nosso pedido havia sido pela versão mais básica, a Comfort 1.0 com preço sugerido em R$ 31.995. A montadora, porém, não tem a configuração disponível na frota de imprensa. Assim, enviou a mais completa, Comfort Style, que custa a partir de R$ 37.995 (na tabela oficial). Já abrimos o consumo do carro com gasolina e, em breve, apresentaremos o resul tado da medição para vocês. Agora, o espaço está aberto para as dúvidas. O que vocês querem saber sobre o HB20 1.0? Aliás, vocês conseguiram encontrar ou encomendar a versão Comfort n as lojas? Outra coisa: quem já conseg uiu levar o HB20 para a garagem quer participar da Avaliação do Dono? Interessados, manifestem-se nos comentários! E tem alguém aí que desistiu da compra por causa da espera? Escrevam para n ós! Renata Viana de Carvalho, 30 anos, está na Autoesporte desde 2002. Adora dirigir,
especialmente ao som de boa música! É fascinada pela possibilidade de abordar os diversos assuntos que envolvem automóveis – de cultura e tecnologia a sustentabilidade e segurança.
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Os custos do HB20 na ponta do lápis 16:03, 19/11/2012
Autoesporte
Hyundai HB20
Você já viu quanto o Hyundai HB20 consome, como ele se sai na estrada e quanto custa para fazer o seguro do carro, entre outras informações sobre o hatch, aqui no Quarentena. Uma das perguntas que ficam é: ele é um carro barato de manter? Fizemos uma consulta com a Hyundai para saber o preço das principais peças de reposição do carro. A cesta básica do modelo é composta pelos itens abaixo. A título de comparação, fomos atrás dos valores de alguns dos principais concorrentes do carro:
4 d 11
29/11/2012 16 24
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Hyundai HB20 1.6
414,12
Farol
JAC J3
Nissan March 1.6 SR
Chevrolet Agile 1.4 LT
Chevrolet Onix 1.4 LTZ
Renault Sandero GT Line 1.6 8V
495,00
321,55
400,66
454,26
407,59
Retrovisor externo
135,94
230,00
123,47
178,96
258,11
329,94
Para-choque traseiro
178,00
680,00
281,74
491,27
376,00
938,40
Lanterna
197,49
249,15
—
269,42
187,01
266,94
Filtro de ar
27,49
31,90
25,00
16,26
27,00
52,17
Filtro de combustível
12,00
19,97
12,90
24,51
24,51
33,12
Jogo de pastilhas de freio
153,24
148,00
104,68
206,10
179,71
138,41
Par de amortecedores dianteiros
204,35
266,25
284,34
550,24
420,02
218,53
Jogo de velas
47,52
73,00
56,32
69,04
69,04
115,28
Capô
805,31
890,00
883,94
1.163,75
849,99
1.086,06 *Valores em Reais
E as revisões?
No quesito revisões, o HB20 1.6 fará o dono gastar R$ 1.756,37 para rodar 60 mil qui lômetros. A garantia é de cinco anos e as revisões devem ser feitas a cada dez mil quilômetros ou um ano, o que ocorrer primeiro. A título de comparação e levando em conta as revisões até os 60 mil km, o JAC J3 custa R$ 2.604. Já os Chevrolet Agil e e Onix têm suas revisões orçadas em R $ 2.488 e R$ 2.760 respectivamente. As do Nissan March 1.6 SR saem por R$ 1.744. Por fim, o Renault Sandero GT Line é o mais caro da turma: R$ 3.281 em revisões até os 60 mil km. Também entramos em contato com Toyota, Volkswagen e Fiat, para ten tarmos obter essas os preços das peças do Etios XLS 1.5, do Gol 1.6 Power, do Fox 1.6 e do Palio Essence 1.6 16V. Entretanto, não recebemos as informações solicitadas até o momento. Por meio do site dessas fabricantes, conseguimos obter os valores das revisões desses carros até os 60 mil km. São eles: R$ 1.635,60 para o Etios XLS 1.5, R $ 1919,94 para o Gol 1.6 Power, R$ 1980,62 no caso do Fox 1.6 e R$ 1.952 para o Palio Essence 1.6 16V. Pelos valores acima, é simples concluir que o HB20 oferece preços bem competitivos para as peças de reposição. De acordo com a marca, o prazo para a chegada dessas peças em caso de necessid ade emergencial é de 24 horas. Isso é possível graças à instalação de um centro de distribuição de peças em Rio das Pedras, no interior de São Paulo. A garantia de cinco anos também não encarece em excesso o valor necessário para fazer as revisões do HB20. Dos concorrentes citados, apenas o Nissan M arch e o Toyota Etios custam mais b arato do que o Hyundai até os 60 mil quilômetros. Prova de que o coreano também quer conquistar clientes pelo bolso. Tweet
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Opiniões iguais, visões distintas 17:00, 16/11/2012
5 d 11
Autoesporte
Hyundai HB20
29/11/2012 16 24
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Avaliar um carro é, na maioria das vezes, dialogar com o futuro proprietário e principal motorista do veículo. Quando falamos de um carro como o Hyund ai HB20, entretanto, é interessante olhar além do posto de comando do carro. Afinal, na faixa de preço na qual concorre, o hatch acaba sendo opção para diversos perfis de usuários, do universitário que terá no Hyundai o seu primeiro carro até pequenas famílias que buscam um veículo capaz de atender suas necessidades. Para ter uma noção de como é ser passageiro no HB20, resolvi convidar a Michelle Ferreira, estagiária da Au toesporte, para dar uma volta. A ideia era somar o fato de que ela estava ansiosa para dirigir o hatch com a visão detalhista e extremamente útil típica das mulheres. De quebra, eu poderia experimentar o Hyundai sob uma nova perspectiva. Nova motorista na área
Ao volante, Michelle destacou, logo de cara, algumas características do carro. Ao mesmo tempo que elogiou a sensação de guiar o HB20, o peso da direção a incomodou. “Aqui dentro el e parece bem maior do que realmente é. Só achei a assistência da direção muito forte, ao menos de início não me passou tanta firmeza”, disse. De fato, a direção do hatch é mais leve que o habitual e, mesmo ficando mais rígida em velocidades maiores, demanda um tempo de adaptação. Michelle e eu temos apenas sete centímetros de diferença de estatura. E, com seus 1,63 m, ela não teve dificuldades em encontrar uma boa posição de dirigir. Apesar de não ter tido o mesmo problema, me incomodou o tipo de acerto do banco, especialmente do encosto, feito por alavanca e pouco preciso. Os elogios da nova motorista também foram direcionados ao painel e ao conjunto de instrumentos. “É fácil de ler e a porção que tem o rádio e os controles do ar-condicionado é moderna e lembra a de carros mais caros. Gostei!”. Enquanto isso…
Confesso que a sensação de estar como passageiro de um carro é rara pra mim há uns dez anos, quando tirei carteira de habilitação. Não por ter qualquer ojeriza a ocupar o assento do carona, e sim por falta de oportunidade. E, nessa posição, o HB20 me agradou por oferecer uma boa sensação de espaço. A linha de cintura alta do carro, que n a traseira provoca uma certa sensação de claustrofobia, na frente ajuda a transmitir solidez. O silêncio a bordo torna qualquer conversa calma e ajuda no conforto dos ocupantes. Uma boa surpresa foi ver que a suspensão mais firme não transforma a viagem em uma sucessão de sacolejos. Quando foi a minha vez de dirigir, a troca de motoristas fez eu sentir falta de um aviso de faróis acesos quando se abre a porta do motorista. A ess e pequeno problema soma-se o fato de que, ao travar o carro por meio do contr ole remoto, os vidros não sobem automaticamente. Uma vez acomodada no banco do carona, a Michell e teve um acesso de curiosidade e começou a explorar o carro. O primeiro item a passar pelo crivo da moça foi o espelho no verso do para-sol. “Olha, tem iluminação”, me mostrava para, logo em seguida, reclamar. “Pena que a luz não acende automaticamente. Ao menos o tamanho do espelho é bom”. Ela também gostou do porta-luvas. “Tem bastante espaço e a tampa fica em u ma boa posição quando está aberta. Também dá para guardar pequenos objetos em vários lugares”, elogiou. Fim da linha
No final do passeio, perguntei se ela tinha aprovado o HB20. “Sim, gostei bastante. Teria um”, respondeu entusiasmada. Eu também devo dizer que a experiência como passageiro foi bem interessante e sem sobressaltos. O único problema enfrentado a bordo do HB20 foi quando resolvemos ligar o rádio. Não por defeitos no sistema, que foi avaliado há alguns dias. E sim pela discrepância entre as nossas preferências musicais. Nessa hora, quase que o HB20 virou um ringue digno de lutas do UFC. Vendo pelo lad o positivo, ao menos concordamos nas impressões s obre o carro. E, nessa avaliação dupla, dá pra d izer que o pequeno coreano se sa iu bem. Michelle Ferreira, 23 anos, é estagiária da Editora Globo e cursa o último ano de jornalismo (é
quase repórter!). Apesar de não ser fascinada por carros, está cada dia mais envolvida com o tema e quer, definitivamente, tornar-se uma “automaníaca”. Viajar é uma de suas maiores paixões
[email protected] Rodrigo Lara, 28 anos, é jornalista especiali zado em automóveis. Acredita que “carro bom é
carro rápido”, mas não torce o nariz quando precisa dirigir SUVs e modelos com motor 1.0. Ao volante, gosta de duas coisas: uma boa sequência de curvas e um bom rock tocando no rádio. Tweet
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Seguro do HB20: o tira-teima na hora da compra 20:13, 13/11/2012
6 d 11
Autoesporte
Hyundai HB20
29/11/2012 16 24
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Dirigibilidade, desempenho, conforto, espaço interno, itens de série e preço são quesitos muito bem avaliados na hora da compra de qualquer veículo – não necessariamente nesta ordem. Bom, depois d e colhermos todas essas informações primordiais e realizarmos o test-drive, voltamos à mesa do vendedor para perguntar: E aí, quanto é que fica o seguro? A questão, às vezes secundária, pode ser também o tira-teima para fechar o negócio. Fomos, então, dar uma sondada para saber q uanto está saindo o preço do segur o para o HB20. Lembrando que, em setembro, durante o anúncio do i nício da produção do HB20 em sua nova fábrica em Piracicaba, a Hyundai havia divulgado que, para acompanhar o lançamento do hatch, ela ofereceria aos compradores do veículo um seguro próprio, com planos e preços fixos.
No momento, as concessionárias Hyundai estão r ealmente oferecendo um preço fixo para o seguro das duas versões disponíveis do hatch. Para o veí culo 1.0, o seguro fica R$1350 e para o modelo 1.6 o valor é R$1650. O convênio da Hyundai é com a empresa Porto S eguro e o plano oferecido é o básico, que garante cobertura em caso d e roubos, danos por terceiros e colisões. O grande diferencial do seguro próprio da Hyundai parece ser o fato de os preços serem fechados, independentemente do perfil do motorista, o que para um jovem de 18 anos, sol teiro, pode ser vantajoso. No entanto, quando comparamos os valores do mercado, inclusive o oferecido individualmente pela própria Porto Seguro, tendo como base o perfil de um homem de 35 anos, casado, morador da Zona S ul de São Paulo e sem bônus, o negócio oferecido pela Hyundai deixa de ser tão atrativo. HB 20 1.0: Porto Seguro HB: R$ 1.350 Porto Seguro: R$ 1.148,00 Azul Seguros: R$ 1.158,00 HB 20 1.6: Porto Seguro HB: 1.650,00 Porto Seguro: R$ 1.390,00 Azul Seguros: R$ 1.387,00 No entanto, quando esses valores são comparados aos dos seguros dos concorrentes cotados, descobrimos q ue o seguro do HB20 pode sair mais em conta, dependendo da seguradora e da versão dos modelos em questão. Modelo
Palio 1.0
Gol 1.0
Etios 1.3
Porto Seguro
R$ 1.230,00
R$ 1.280,00
R$ 1.430,00
Azul Seguro
R$ 1.098,00
R$ 1.180,00
R$ 1.186,00
Modelo
Palio 1.4
Gol 1.6
Etios 1.3
Porto Seguro
R$ 1.340,00
R$ 1.495,00
R$ 1.528,00
Azul Seguro
R$ 1.186,00
R$ 1.368,00
R$ 1.380,00
E aí, automaníacos, o seguro do HB20 está dentro do que vocês esperavam ou não? Acharam justo? Aquirir o seguro oferecido pelas concessionárias Hyundai vale a pena? Tweet
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7 d 11
29/11/2012 16 24
Quarentena
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Hit the road, HB20 – como é o desempenho do coreano na estrada? 16:56, 9/11/2012
Autoesporte
Hyundai HB20
Tags: consumo, Estrada
São vários os filmes e músicas que envolvem o trio “carro”, “motorista” e “estrada”. Admito que um dos programas preferidos é, justamente, encarar algumas centenas de quilômetros ao volante de algum carro. E devo dizer: tenho a sorte de já ter feito isso a bordo de vários tipos de carros, de populares e seus terríveis motores 1.0 até esportivos que fazem você se preocupar em se manter dentro dos limites de velocidade. Dado o porte do Hyundai HB20 e a motorização do modelo, imaginei que ele ficari a em um meio-termo entre o tí pico carro estradeiro e aqueles carros que não deveriam jamais, em hipótese alguma, colocar seus quatro pneus na estrada. Compacto, altinho, leve e potente, a ideia que eu tinha era a seguinte: “ele deve andar bem, ser seguro para ultrapassagens e fácil de manter em velocidade constante, porém o baixo peso deve torná-lo instável em velocidades mais altas”. Digamos que não acertei totalmente em cheio nessa estimativa… A viagem começou com um telefonema: “estamos, na estrada, indo para a fazenda, lá perto de Araraquara. Topa?”. Basicamente a ideia era a de me juntar à família de uma amiga de faculdade, que iria pra lá com o namorado. O programa, tradicionalmente divertido, teria ares práticos: eu precisava medir o consumo rodoviário do carro. “Topo. Saio de casa em meia hora”, respondi. E lá estava eu, o HB20 e a Rodovia dos Bandeirantes. Era hora de ver o que o coreaninho sabia fazer. A viagem, de cerca de 300 km, seria um tranquilo e divertido passeio ou eu chegaria na tal fazenda em crise com o hatch?
Jogando em casa
Felizmente, o que houve foi a primeira impressão. O primeiro ponto que chamou a atenção foi o vigor do motor. É extremamente tranquilo manter os 120 km/h regulamentares e, nessa velocidade, o silêncio à bordo só era quebrado pelos acordes roqueiros provenientes do bom sistema de som do carro. Pouco se ouve do mundo exterior com o carro em movimento, seja o som do ar sendo cortado pela carroceria do carro, o atri to dos pneus com o solo ou o motor. A estabilidade também é elogiável. E não falo da facilidade para encarar curvas e sim da quase nula flutuação da carroceria do carro em alta velocidade. Ponto para o HB20. Próximo ao meu destino, foi a vez de encarar uma estrada de terra. O ajuste mais firme da suspensão do Hyundai me causou uma certa apreensão para essa parte, enquanto eu já preparava minha coluna para os possíveis solavancos. Ledo engano: o hatch encarou bem essa parte e, fora o som de p edriscos atingindo o assoalho do carro, p oucos eram os indícios de que eu estava percorrendo um trecho sem pavimentação.~
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Quarentena
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E, por falar em terra, a vedação do Hyundai mostrou ser boa. O pó, apesar de acumulado na moldura das portas, n ão passava dali, como pode ser visto n a foto acima. Quero minha comissão, Hyundai!
Já devidamente instalado no local no qual eu passaria os dias seguintes, a turma reunida por lá queria saber sobre o carro. E olha que eu nem comecei o assunto. “Posso dar uma olhada?” e “Quero fazer um test drive” foram frases repetidas mais de uma vez pelos presentes. Entre eles, pessoas que trocariam de carro no próximo ano. Nas primeiras rodadas de cerveja foram, não por iniciativa minha, que fique claro, o assunto foi monopolizado pelo carrinho. Como já escurecia, o “tour” pelo HB20 ficou para o dia seguinte. O primeiro passeio a b ordo do carro, com quatro ocupantes, rendeu elogios ao compacto. “Carrão, hein?”, “Ele é bem bonito”, “Anda bem!” e “Concorre mesmo com o Gol? Parece carro maior” eram as frases da vez. No dia seguinte, foi a vez do “test drive”, que rendeu elogios ao desempenho, ao conforto e, principalmente, aos engates justos e macios do câmbio e ao peso da direção. Pelo visto o hatch ganhou alguns fãs e futuros donos. Alô, Hyundai, cadê minha comissão?
De volta ao mundo
Retornar de uma viagem nem sempre é agradável. Ainda mais qua ndo a vontade era a de não voltar. A o menos o HB20 não tornou esse processo tão desgastante. Foi a hora de notar que os bancos dianteiros são bastante confortáveis e fornecem um bom apoio para o corpo, inclusive nas laterais. O desempenho do carro na estr ada também ajuda a não cansar o motorista. Por ser estável, ele não sujeita o condutor a situações estressantes, como ter que corrigir a trajetória do veículo a cada rajada de vento mais forte ou precisar apelar a entidades superiores durante ultrapassagens. À noite, cenário da volta, os faróis iluminam bem e a iluminação dos mostradores, que mescla azul e branco, não cansa os olhos. O resultado disso foi bem claro: motorista inteiro para encarar uma semana de trabalho duro e carro aprovado para viagens longas. Nesse teste, o HB20 passou. E com louvor.
Rodrigo Lara, 28 anos, é jornalista especiali zado em automóveis. Acredita que “carro bom é
carro rápido”, mas não torce o nariz quando precisa dirigir SUVs e modelos com motor 1.0. Ao volante, gosta de duas coisas: uma boa sequência de curvas e um bom rock tocando no rádio. Tweet
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Hyundai HB20: O Carro do Ano 2013 13:21, 8/11/2012
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Autoesporte
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Na noite de ontem (7), foram conhecidos os vencedores do Carro do Ano 2013, premiação concedida há 46 anos por Autoesporte e que se tornou o mais cobiçado prêmio da indústria automobilística nacional. Entre as sete principais categorias, a mais aguardada é, com certeza , aquela que dá nome ao evento. E quem levou o título de Carro do Ano foi o nosso hóspede do Quarentena: o HB20. Escolhido por um júri com membros da mídia especializada e profissionais da indústria que levaram em consideração aspectos como: atualidade do projeto, inovação tecnológica, design, economia, segurança (para motorist a, passageiros e pedestres), desempenho, satisfação do motorista, conforto, adequação ao mercado e respeito ao ambiente. O processo de seleção é todo auditado pela empresa Pri cewaterhouse Coopers e o resultado, revelado apenas no momento da premiação. O compacto disputou o primeiro lugar do pódio com Chevrolet Sonic, Citrën C3, Peugeot 308 e Toyota Etios. Mercado em ebulição: HB20 em números
O visual agrada, o preço i nteressa e o desempenho surpreende. A despeito da escolha do Hyndai HB20 como o Carro do Ano 2013, será que já t emos como avaliar o impacto do lançamento do modelo n o mercado nacional? Afinal, ele veio com a missão de revolucionar o segmento de compactos no país. Embora seja cedo p ara avaliar de forma concreta a recepção do mercado à novidade, os n úmeros divulgados pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores e pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores nesta semana sugerem que a Hyundai fez uma aposta certeira e já começa a colher os primeiros frutos de seu trabalho. Segundo as duas associações, foram empl acadas em outubro, primeiro mês de vend as do hatch, 3.312 unidades do modelo, que no ranking dos mais vendidos já figura na 19º posição, logo atrás do Fiat Punto, qu e no período vendeu apenas 3 unidades a mais. Para ter uma ideia do sucesso de vendas dele, o Toyota Etios (hatch) lançado quase simultaneamente com o HB20 e que chegou para concorrer diretamente com ele está na 35º posição na lista dos 50 modelos de automóveis mais vendidos da Fenabrave, com 1.112. Vamos continuar atentos aos movimentos do mercado após a chegada do compacto. E vocês leitores podem continuar acompanhando as avaliações do Quarentena para saber se o modelo realmente segura o t ítulo de Carro do Ano 2 013. Tweet
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E aos olhos de uma designer, como o HB20 se sai? 16:43, 6/11/2012
Autoesporte
Hyundai HB20
Tive meu primeiro contato com o HB20 do Quarentena para fazer uma reportagem, qu e você vai ver em breve nas
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páginas de Autoesporte. Estou retomando o hábito de dirigir e minha experiência, até agora, é mais com carros populares como Gol e Palio, se mpre com câmbio manual. E são esses mesmos que o novo popular da Hyundai quer derrubar em vendas. Como sou designer, a equipe me pediu para fazer uma análise do visual e da funcionalidade do carro. O que mais gostei d o HB20 foi a praticidade para o motorista: ele é leve para acionar os comandos e ergonômico. Não precisei consultar o manual para aplicar funções básicas para dirigir, já que os controles são tão intuitivos. Gostei muito do controle dos espelhos laterais. Fácil de usar e instalado numa ótima posição. Também me agradou o câmbio: suave para engatar ré. Mesmo no trânsito por algumas horas, não senti desconforto com a coluna ou nos ombros. Aliás, câmbio e direção hidráulica servem muito bem, e todos os recursos respondem rapidamente ao comando sem pedir esforço físico. Ao contrário de muitos carros com câmbio manual. As retomadas, trocas de marcha e desaceleração são suaves, não causam ruídos n em truncadas. No começo, não sabia que deveria pisar na embreagem para dar a partida no carro, mas me adaptei com facilidade. Depois, até entendi que é mais seguro.
Já na parte externa, gostei dos detalhes do faróis. As linhas diagonais externas acompanham alguns elementos da parte interna. O painel, por exemplo, se diferencia de formas convencionais para um popular. Costumo gostar mais do design de carros tipo SUV, mas o HB20 me agradou: nem muito grande, nem muito pequeno; bonito, moderno, mas sem exageros. E ainda assi m, não cai na mesmice de u m popular comum, chama o olhar p ara o inusitado.
Fabiane Zambon, 27 anos, é formada em design digital e está na equipe Autoesporte desde
2011. Já tinha carteira de motorista, mas só agora decidiu assumir o volante para dirigir com mais frequência e participar do Quarentena. Tweet
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