Grau de MESTRE MAÇOM
RESUMO DOS TRÊS PRIMEIROS GRAUS SEGUNDO ANDRES CASSARD O homem e suas paixões, paixões, desde a época de seu nascimento até sua morte e ainda depois desta, são o objetivo que tiveram em vista os fundadores de nossa Instituição. O edifício maçônico foi fundado sobre essa base essa base moral. vida do homem divide!se, de ordin"rio, em quatro períodos# períodos# a inf$ncia, a juventude, juventude, a maturidade e a velhice. %oder! se!i se!iaa
redu redu&i &i!l !laa,
com
mais ais
propr ropriiedad dade,
's
duas uas
épocas
intermedi"rias# juventude juventude e maturi maturidade dade.. inf$ncia nos aparece como uma terra não cultivada, e a velhice, como uma terra es(otada. %ara o )açom, ou seja, para o fil*sofo, não h" nada perdido perdido na criação. +udo é, para ele, objeto de estudo, tanto em sentido pr*prio pr*prio quanto fi(urado. dmite todas as idades, todos os talentos, mas
estabelece
uma
divisão
a
sua
maneira
como
a
que
apresentamos# juventude, juventude, virilidade e maturidade. a juventude, juventude, fund fundaamenta nta!se !se o -rau rau de prendi endi& & na vir virilidade, o de /ompanheiro na maturidade, o de )estre. 0ejamos a exatidão desta divisão, examinando os tr1s (raus simb*licos. /ada um vai precedi vai precedido do do resumo do (rau e se(uido do correspondente apanhado da vida do homem em sua divisão tern"ria# a juventude juventude que compreende também a inf$ncia a virilidade e a maturidade que abraçam também a velhice. O homem que aspira aos benefí aos benefícios cios da Iniciação )açônica é apresentado no +emplo com uma venda sobre os olhos, sinal da Grau de MESTRE MAÇOM
Grau de MESTRE MAÇOM
RESUMO DOS TRÊS PRIMEIROS GRAUS SEGUNDO ANDRES CASSARD O homem e suas paixões, paixões, desde a época de seu nascimento até sua morte e ainda depois desta, são o objetivo que tiveram em vista os fundadores de nossa Instituição. O edifício maçônico foi fundado sobre essa base essa base moral. vida do homem divide!se, de ordin"rio, em quatro períodos# períodos# a inf$ncia, a juventude, juventude, a maturidade e a velhice. %oder! se!i se!iaa
redu redu&i &i!l !laa,
com
mais ais
propr ropriiedad dade,
's
duas uas
épocas
intermedi"rias# juventude juventude e maturi maturidade dade.. inf$ncia nos aparece como uma terra não cultivada, e a velhice, como uma terra es(otada. %ara o )açom, ou seja, para o fil*sofo, não h" nada perdido perdido na criação. +udo é, para ele, objeto de estudo, tanto em sentido pr*prio pr*prio quanto fi(urado. dmite todas as idades, todos os talentos, mas
estabelece
uma
divisão
a
sua
maneira
como
a
que
apresentamos# juventude, juventude, virilidade e maturidade. a juventude, juventude, fund fundaamenta nta!se !se o -rau rau de prendi endi& & na vir virilidade, o de /ompanheiro na maturidade, o de )estre. 0ejamos a exatidão desta divisão, examinando os tr1s (raus simb*licos. /ada um vai precedi vai precedido do do resumo do (rau e se(uido do correspondente apanhado da vida do homem em sua divisão tern"ria# a juventude juventude que compreende também a inf$ncia a virilidade e a maturidade que abraçam também a velhice. O homem que aspira aos benefí aos benefícios cios da Iniciação )açônica é apresentado no +emplo com uma venda sobre os olhos, sinal da Grau de MESTRE MAÇOM
escuridão em que se encontra todo profano. profano. ão est" nem nu nem vestido, para representar a inoc1ncia. 2espoja!se!lhe dos metais, emblema dos víci vícios os.. %ara %ara que percorra percorra a senda inici"tica, é necess"rio dar!lhe um (uia. 3st" nas trevas. 4usca a 5u&. 3sta a(onia moral termina com sua morte para o mundo profano, profano, a fim de que ressuscite no mundo maçônico. 4em assim, como na reli(ião, se despoja o homem, na hora suprema, de sua forma terrestre, para ascender a ascender a uma vida toda espiritual. 3sta sublime idéia da destruição e re(eneração dos seres, estabelecida pela nature&a e reprodu&ida em todos os anti(os e modernos do(mas reli(iosos, é o objetivo moral que nos propomos propomos a inculcar, princi inculcar, principalme palmente, nte, no prime no primeiro iro (rau. %reparado o aspirante, entre(ue a profundas profundas meditações em meio 's borrascas borrascas que atormentam seu espírito, oscila lon(o tempo entre temores e esperanças. 6e persistir persistir em sua nobre e valorosa resolução, ser" submetido, corporal e espiritualmente, a provas físicas e morais. s primeiras primeiras t1m por objetivo conhecer sua força e sua resist1ncia as se(undas, sondar seu espírito, conhecer o poder de sua alma e penetrar penetrar oo fundo de seu coração por coração por meio meio de impressões instant$neas. ão basta saber que tem a força necess"ria para lutar com um inimi(o, senão que conta também com meios morais para vencer, tendo a cora(em necess"ria para despre&ar os peri(os, peri(os, estimulada a alma por alma por uma uma sublime abne(ação. *s nos fa&emos donos de suas inclinações, de seus (ostos, de seus costumes, de suas doutrinas, tanto em moral natural quanto Grau de MESTRE MAÇOM
em moral especulativa ou sistem"tica. Impomo!nos 's suas idéias
como cidadãos de uma nação e 's suas crenças sobre as relações que os homens devem ter entre si, enquanto cidadãos do mundo.
como cidadãos de uma nação e 's suas crenças sobre as relações que os homens devem ter entre si, enquanto cidadãos do mundo. %or isso não admitimos ' iniciação senão aspirantes livres e de bons costumes que tenham adquirido os rudimentos de uma educação liberal e se proponham a fa&er bom uso de suas faculdades intelectuais. %or isso retificamos suas noções quando são errôneas e as fortificamos quando justas, com o duplo poder do exemplo e dos preceitos. /onhecemo!lo intimamente, e ele nos conhecer" ainda com maior intimidade. O contrato que proporemos, se o aceita, é indissol7vel e reciprocamente obri(at*rio para ambas as partes. dmitido o aspirante ' iniciação, v1, diante de si, um templo material e os primeiros utensílios de que se vai servir. 6e lhe instruiu de que este templo material é o emblema de um templo moral.
%assa a conhecer, lo(o ap*s, o uso dos primeiros
instrumentos da arte.
O PRIMEIRO PERÍODO DA VIDA DO HOMEM: A JUVENTUDE 8ecém saído o homem do plantel onde se lhe instrui a respeito dos primeiros rudimentos da juventude, quando se fixa momentaneamente debaixo do teto paterno sem conhecer qualquer objetivo, então, não se apresenta senão idealmente na (rande cena da sociedade com a simplicidade, a confiança e a boa fé da inf$ncia mas ardendo em desejos que não sabe moderar e cheio de necessidades que sonha satisfa&er. 6em experi1ncia, percorre os caminhos da humanidade, errando, se não for (uiado entre(ar!se!" a todas as paixões, se não Grau de MESTRE MAÇOM
for detido. Ima(ina que a vida é uma realidade afortunada, ainda que não passe de um sonho vão.)as o que é um pra&er sem limites9 /r1 que sempre haver" de ser jovem, cheio de vi(or persuade!se de que pode tudo quanto quer e, se for deixado obrar
sem limites, de tudo abusar".
2epois dos erros, virão os vícios
depois dos vícios, virão os crimes. l(uns homens encontrar" em
sem limites, de tudo abusar".
2epois dos erros, virão os vícios
depois dos vícios, virão os crimes. l(uns homens encontrar" em seu caminho, que lhe aconselharão a prud1ncia, que o chamarão ' ra&ão : dote divino que o jovem desconhece ou conhece pouco. 3sses homens farão despertar na alma do jovem o desejo de instruir!se, ap*s haver!lhe traçado um quadro perfeito. dvertem! no de que nada deve aprender com pressa de que deve jul(ar e falar com circunspeção sobre tudo quanto v1 e ouve que não deve confundir nunca o bem com o mal, nem se afastar da bela senda da virtude. té aqui, tudo é teoria. +udo v1 confusamente em torno de si apenas é visto pelos que o rodeiam mas o que lhe importa, em sua atual posição e em sua posição futura, é haver dado o primeiro passo, adquirindo um título de prendi& no mundo e tomado um posto no primeiro (rau da escada social que, de pronto, haver" de ascender com (l*ria. 3is aqui a juventude# ela é o primeiro período da vida do homem, como o (rau de prendi& é o primeiro da )açonaria.
RESUMO DO SEGUNDO GRAU: COMPANHEIRO 0imos o homem no primeiro (rau deixar o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixar as trevas pela lu&.
Grau de MESTRE MAÇOM
6e foi d*cil aos conselhos, &eloso no trabalho e desejoso de instruir!se, é (uiado, pela mão do )estre, até o lu(ar que ocupam os /ompanheiros.
6e, ao aspirar o termo fixado para sua educação
maçônica, forem feli&es suas disposições, se lhe instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido pr*prio quando simb*lico da forma e da nature&a das pedras da qualidade dos materiais. O
/ompanheiro diri(e e vi(ia os prendi&es e é o auxiliar dos )estres.
/ompanheiro diri(e e vi(ia os prendi&es e é o auxiliar dos )estres. 8ecebe novas palavras, novos sinais, novo sal"rio. 6eu avental, com a beta baixada, anuncia o obreiro laborioso e dili(ente entre(ue com fervor ao estudo e ' pr"tica de sua arte. O trabalho manual cessou# da pr"tica passou ' teoria. 3ncontra!se numa esfera mais elevada e j" não caminha com temor e vacilação# é mais se(ura a senda que percorre e o ponto a que se diri(e est" mais perto. +udo é estímulo, $nimo e esperança para ele. %ossuindo a ci1ncia
das coisas
materiais,
é
instruindo
nas morais. O
/ompanheiro (o&a da satisfação que produ& a combinação de ambas aos olhos de seus irmãos e realça, perante os seus, sua pr*pria import$ncia. partir deste momento, é!lhe permitida uma nova e nobre ambição. O terceiro e 7ltimo (rau da )açonaria 6imb*lica vem a ser então toda a sua esperança. ;m /ompanheiro h"bil ser" sem d7vida um excelente )estre.
A VIRILIDADE espécie de idealidade traçada na primeira fase da vida do homem assume aqui um car"ter de realidade ainda abrasada pelo fo(o da juventude. 6ai o homem do círculo estreito em que Grau de MESTRE MAÇOM
permanecia, entrando no mundo. os estudos que reali&ou, teve a parte elementar de todos os est"(ios mas não possui ainda uma ci1ncia, uma arte ou profissão que lhe asse(ure uma posição social# carece dos conhecimentos necess"rios a respeito dos costumes da sociedade, e é necess"rio que os estude e trace sobre eles um plano de conduta 7til a seus interesses e não prejudicial aos interesses dos demais. profissão a que é chamado pelo voto de seus pais ou por
suas pr*prias inclinações se fa& objeto de profundas meditações. +rabalha unido a seus novos Irmãos, sob a direção de h"beis
suas pr*prias inclinações se fa& objeto de profundas meditações. +rabalha unido a seus novos Irmãos, sob a direção de h"beis )estres.
;ma ve& instruído, lança!se ' carreira dos ne(*cios
p7blicos# che(a a ser homem de estado, jurisconsulto, médico, ma(istrado, literato, ne(ociante, a(ricultor, artista, industrial, etc. +ambém associa seu destino ao de uma mulher e torna!se pai de família. Os novos deveres que contraiu absorvem todo seu tempo. +udo o interessa ardentemente, tudo o encanta, o arrebata mas, dentro em pouco, j" não o satisfa&em seus veementes desejos# sonha, delira, espera, cede 's ilusões e, seja qual for sua sorte, deseja mais... < infeli& por sua louca ambição, e o que foi antes um sentimento nobre vem a ser a(ora uma paixão funesta= /he(amos j" ao se(undo período da vida do homem. < o /ompanheiro que quer ser )estre. Observemos o homem profano e homem maçom e veremos mais justificada ainda a propriedade de nossas observações.
RESUMO DO TERCEIRO GRAU: MESTRE
Grau de MESTRE MAÇOM
;ltrapassado o (rau de /ompanheiro, esforça!se para che(ar ao de )estre, ou seja, pretende exaltar!se ao 7ltimo (rau do simbolismo. /r1 fa&er jus a isso mediante seus trabalhos. 5ouv"vel ambição, se a (uiam sentimentos nobres e ma(n$nimos perniciosa, se é seu m*vel a vã ostentação.
6ão os )estres os chamados a
jul(ar a utilidade desta ambição. O /ompanheiro trabalhou sobre a direção do )estre# adquiriu ci1ncia na pr"tica e na teoria de seu (rau.3st" mais ilustrado e ativo, porque a esperança de uma recompensa pr*xima o en(randece mais h"bil na execução das obras e mais consciente de
seu pr*prio valor, quer che(ar, de improviso, e sem interstício al(um, ' satisfação de seu desejo. )as estes mesmos dotes enchem
seu pr*prio valor, quer che(ar, de improviso, e sem interstício al(um, ' satisfação de seu desejo. )as estes mesmos dotes enchem sua alma de ambição. ão é bastante, para ele, possuir as qualidades que lhe tornarão f"cil a via(em por um caminho re(ular e ordenado, mas lento a seus olhos, e o frenesi de desejos imoderados conturba suas idéias. 8evolta!se contra a re(ularidade que se observa nos trabalhos. ão conse(ue compreender que a multiplicidade destes são as novas e mais severas provas a que lhe submetem os )estres. ão quer venc1!las com const$ncia e labor, mas apela para a viol1ncia. >uer apressar o fim.
6ua aud"cia o
torna suspeito, e torna!se o foco da desconfiança (eral. 3is aqui, em toda sua plenitude, a moral do terceiro (rau da )açonaria. %ara o /ompanheiro s"bio e moderado estas dificuldades são emblem"ticas para o /ompanheiro ambicioso e violento, são realidades. Grau de MESTRE MAÇOM
O homem é fraco, de ordin"rio, em todas as situações da vida. /ede ao temor, ' força, ' perfídia. ?" sabedoria e (enerosidade em seus Irmãos, quando o advertem sobre os erros em que pode incorrer, livrando!o das penas que o podem alquebrar. ;ma lon(a e triste experi1ncia comprovou que o temor fa& réus de (raves faltas também 'queles que pareciam mais fortes e animados, salvando!os hoje, com cora(em, de um peri(o para derrub"!los depois num abismo onde caem por fraque&a. %onhamos a(ora em ação a conduta do /ompanheiro ambicioso. %ara ser )estre, tudo esquece, tudo sacrifica. +rata de obter, empre(ando a ast7cia ou a ameaça, recorrendo até ao crime, aquilo que não pode licitamente alcançar exercitando todas as suas
faculdades, en(ana, despre&a, violenta o )estre. @rustrados todos os
esforços,
v1 uma
espantosa
verdade#
foi temer"rio,
faculdades, en(ana, despre&a, violenta o )estre. @rustrados todos os
esforços,
v1 uma
espantosa
verdade#
foi temer"rio,
comprometeu!se# ao partir, fechou com as pr*prias mãos a porta do arrependimento.
a impossibilidade de voltar atr"s, che(a 's
7ltimas conseqA1ncias do crime# um erro leva a outro : (uardai!vos bem de não cometer o primeiro. @erido o )estre, sucumbe ao impulso dos excessos do /ompanheiro mas (uardou seu se(redo, e o /ompanheiro cometeu um crime in7til. culpado
5o(o se conhecer" sua perfídia. O remorso do
far" triunfar a
ra&ão,
e
a
divindade e
a
virtude,
profundamente ofendidas, serão vin(adas. o -rau de )estre, reaparece o /ompanheiro e se desenvolve perante seus olhos, em toda sua extensão, a idéia matri& dos fil*sofos anti(os e modernos# do seio da morte nasce a vida Grau de MESTRE MAÇOM
ou, de outro modo, se(undo Ovídio# tudo muda de forma, mas nada desaparece. 3sta sublime idéia que al(uns homens sistemati&aram, menos por i(nor$ncia do que por m"!fé, deve nos predispor 's mais sublimes meditações.
< nesta base que se fundamentam os mais
belos e consoladores princípios morais e os maiores do(mas reli(iosos, i(uais no fundo e na ess1ncia, ainda que variados na forma. +odos os povos da terra não reconhecem outra fonte. 4em!aventurados os homens de virtude e consci1ncia que limitam sua ambição ' pratica da moral= -l*ria e prosperidade aos que, propa(ando esta moral protetora da espécie humana, elevam seu espírito até o -BB2B;∴, implorando (raças aos homens virtuosos de toda a terra e perdão para o delinqAente arrependido.
A MATURIDADE /he(ado o homem ' maturidade, período da vida entre a
juventude e a velhice, aspira obter o pr1mio de seus talentos por meios nobres e decorosos, títulos, honras, (l*ria e felicidade.
juventude e a velhice, aspira obter o pr1mio de seus talentos por meios nobres e decorosos, títulos, honras, (l*ria e felicidade. )oderado e prudente, seria suficiente esperar tudo da apreciação de seu trabalho ao lon(o do tempo. 3ntre(ue a si mesmo, seria a mais inef"vel das sortes, a mais pura das (l*rias, possuir o que nin(uém pode dar ou pa(ar# a tranqAilidade da consci1ncia e lembrança das boas ações. )as, se a ambição o domina, j" não haver" nem prud1ncia, nem meditação, nem freio serão seus pr*prios méritos que o irão en(anar, lon(e de se tornarem o baluarte de sua felicidade. O mérito dos demais não tem brilho a seus olhos e em cada homem v1 um rival que quisera Grau de MESTRE MAÇOM
redu&ir a p*. O pr1mio que lhe est" oferecido se afasta cada ve& mais ante sua inflamada ima(inação, porque não o v1 che(ar velo&mente. >uer arrebat"!lo e não o detém os meios em seus fins# ast7cia, perfídia, cal7nia, fraque&a, crime, tudo acredita bom e le(ítimo. O e(oísmo é seu orte o instinto da usurpação, sua estrela a ambição, sua b7ssola nesse mar bravio, seu juí&o resta perturbado e corrompido seu coração.
Cunta!se com aqueles que
obram como ele e meditam e cometem um crime... desmascarados, acham o suplício na ver(onha. %ara o c7mulo do casti(o, seu coração é torturado pelo remorso sem tré(ua, sem fim é estéril para os demais, porque o exemplo pode horrori&ar por instantes, mas raramente corri(e. s lições que recebemos são in7teis, quando as paixões são superiores ao homem. D6ua ambição não é le(ítimaE : disse o ambicioso diante de um rival. D3levar!me!ei onde ele sucumbiu# não venceu porque as circunst$ncias lhe foram adversas, mas a mim favorecem... a aud"cia ajuda a sorte.E Insensato=
...
credita
ver o
término
feli&
de
esperanças, mas não v1 os peri(os que o rodeiam e, se che(a a enxer("!los, os experimentar", desperdiçando em vão sua aud"cia e
suas
esperanças, mas não v1 os peri(os que o rodeiam e, se che(a a enxer("!los, os experimentar", desperdiçando em vão sua aud"cia e sua fortuna= mbiciosos de todas as épocas e de todas as condições= /ompreendei que a sorte, quando foi filha do crime ou da loucura, por mais brilhante que fosse na apar1ncia, teve sempre cruéis remorsos e recônditos pesares.
>uando vivíeis cheios de poder ,
reinava o silêncio nas abóbadas do Templo mas, uma ve& na
tumba F física ou moral G, a hist*ria ou as tradições vul(ares afastar" Grau de MESTRE MAÇOM
o véu de vossos crimes e vossos nomes ficarão manchados numa eterna afronta. ?onrai a prud1ncia, o talento, a elevada ra&ão dos fundadores da )açonaria que nos le(aram os meios de abater as paixões, sobretudo a ambição, cujo extermínio é um dos mais altos fins do sublime -rau de )estre.
A Lenda Interpretada 2e todas as instituições humana, a @ranco!)açonaria é a 7nica que soube prever sua pr*pria decad1ncia e o modo de remedi"!la. 3la não se fa& ilusões sobre o perigo interior que ameaça os seres vivos, em ra&ão dos (ermens de morte e de dissolução inerentes a todo or(anismo. Os inimi(os exteriores podem entravar e ainda paralisar nossa atividade mas não nos matam senão muito excepcionalmente. 6ão as enfermidades resultantes de perturbações internas as que, mais ami7de, nos condu&em ' tumba. +oda hi(iene previdente levar", pois, em conta, os elementos dissolventes que tendem a nos minar de maneira s*rdida, tendo importante papel em nosso funcionamento vital. %ara resistir ' morte, é preciso conhecer seus a(entes, a fim de neutrali&ar
constantemente sua obra nefasta.
constantemente sua obra nefasta. 3m )açonaria, a solide& do edifício não tem nada a temer da chuva, do vento ou dos furiosos clamores do exterior mas os obreiros
que
trabalham
com
mau
espírito
comprometem
a
corporação e podem mat"!la, se ela não possuir um poder suficiente de resist1ncia contra a dissolução. Grau de MESTRE MAÇOM
;ma instituição indispens"vel ao desenvolvimento da ?umanidade não poderia, de outra parte, desaparecer, porque possui um espírito de 0ida que, do mesmo modo que a @1nix, a fa& renascer perpetuamente de suas cin&as. o instrumento usado ou corrompido que se afasta, este imperecível rcano, o @o(o /onstrutivo, os substitui incessantemente por or(anismos novos mais e mais adaptados ' sua missão. /ada ve& mais, o @ilho da %utrefação sucede mais resplandecente a seu pai assassinado, como ?*rus, o sol da manhã, empreende diariamente a carreira de Osíris que declina a partir do meio!dia, para submer(ir, ' tarde, nas trevas do Ocidente. )as, para ressuscitar mais forte e mais (loriosa, a )açonaria deve precaver!se contra o mal que determina sua perda. +rata!se de uma tríplice pra(a representada pela I(nor$ncia, o @anatismo e a mbição. 3stes são os /ompanheiros indi(nos que acometem ao respeit"vel )estre ?iram, ou seja, a +radição )açônica personificada. /ontanto que os criminosos da lenda sejam obreiros que cooperam conosco para a construção do +emplo, não procuremos fora da )açonaria seus mais temíveis inimi(os. 6e(uramente, os tr1s vícios estendem seus estra(os a toda humanidade, a qual é preciso curar (radualmente da i(nor$ncia, do fanatismo e da superstição. )as antes de nos constituirmos, de
maneira ambiciosa, em curadores dos demais, sejamos modestos e cuidemos, antes de tudo, de nossa pr*pria sa7de.
maneira ambiciosa, em curadores dos demais, sejamos modestos e cuidemos, antes de tudo, de nossa pr*pria sa7de. )açonaria começar", pois, por si mesma, esforçando!se por extirpar de seu pr*prio seio os vícios dissolventes. Grau de MESTRE MAÇOM
ão se achar" verdadeiramente ' altura de sua missão, senão no dia em que seus membros saibam mostrar!se instruídos, tolerantes e desinteressados. 3ntão, mas somente então, sua influ1ncia intelectual e moral afirmar!se!" irresistivelmente. 2esmascaremos a(ora os matadores de ?iram. 6ão numerosos= )as, ami7de, não sabem o que fa&em, encontrando!se submersos na i(nor$ncia maçônica mais deplor"vel. < precisamente porque i(noram tudo em )açonaria que censuram com intransi(1ncia o que ultrapassa sua compreensão impotente. 3m nome de um racionalismo limitado, reclamam a supressão das f*rmulas e dos usos, cuja ra&ão de ser não discernem. 6eu vandalismo inspira!se em uma l*(ica rí(ida e em um do(matismo estreito, cuja ima(em é a 8é(ua que se arroja sobre o ombro de ?iram e paralisa seu braço direito. %rivado de seus sinais materiais de manifestação, o espírito maçônico encontra!se, com efeito, redu&ido ' impot1ncia, em ra&ão das mutilações ou dos transtornos que o simbolismo tradicional tem sofrido. enhum ensinamento inici"tico é possível, se os símbolos sobre os quais se ensina não existem. 8acionali&ada se(undo o (osto dos anti!simbolistas, a @ranco!)açonaria não seria senão uma escola na qual os alunos que não sabem ler houvessem decretado a supressão do alfabeto...
estreite&a do coração, porém, é ainda pior que aquela da inteli(1ncia. )açonaria ensina os homens a se amarem, apesar de tudo que os divide. 2evemos nos elevar acima das divisões, para comun(ar, entre n*s, pelo efeito dessa m7tua toler$ncia, fora da
qual não existe @ranco!)açonaria. O que pensar, depois disto,
qual não existe @ranco!)açonaria. O que pensar, depois disto, Grau de MESTRE MAÇOM
daqueles pretensos )açons que, acreditando!se eles so&inhos na posse da verdade maçônica, tomam *dio a quem quer que não pense como eles9 /omo se houvessem se proclamado infalíveis em suas opiniões, estes pontífices as eri(em em do(mas e fulminam incessantes excomunhões contra os heréticos postos ' sua maneira de ver. 3les tendem a desor(ani&ar a )açonaria, a estreit"!la 's dimensões de uma i(reja restrita, enquanto a 5oja deve estender!se do Oriente ao Ocidente e do )eio!2ia ao orte, para expressar até que ponto essencialmente
se
impõe
a
anti!sect"ria.
universalidade ssim,
'
nossa
infiltrando!se
instituição,
entre
n*s,
debaixo de qualquer disfarce que seja, o espírito de sectarismo redu& a p* os cimentos de nossa fraternidade universal. 2esprende as pedras do edifício, pretendendo voltar a talh"!las com maior exatidão. <, pois, com o 3squadro de sua concepção particular do justo que os intolerantes, os sect"rios e os fan"ticos (olpeiam no coração o )estre ?iram. /omo todos os vícios, o fanatismo resulta, de outra parte, do exa(ero de uma qualidade, porque é preciso formar uma convicção justa para trabalhar. 3minentemente ativo, o /ompanheiro não pode se ater a uma excepcionalidade flutuante# é!lhe de toda necessidade uma base de certe&a, ao menos relativa, para edificar. ceitar", pois, com discernimento, certos princípios, e dar!lhes!" crédito, enquanto (uias de sua conduta. )as, havendo!se determinado livremente, respeitar" a liberdade dos demais, dando!se conta de diver(1ncias de opinião que resultam da complexidade do aspecto das coisas, tanto quanto certos Irmãos, H e com maior ra&ão os profanos, H podem che(ar, com toda sinceridade, a conclusões contradit*rias. Grau de MESTRE MAÇOM
>uando a incompreensão e o sectarismo reali&aram sua obra, não resta a ?iram mais que receber o (olpe de (raça. >uebrantado, cai sob o malhete dos ambiciosos. 3stes não pensam senão em tirar partido, em seu proveito, de uma Instituição falseada em via de deslocamento.
2esviando!a
de seu objetivo elevado, mas
lon(ínquo, assinam um objetivo pr"tico imediato que pode servir aos
seus
desí(nios.
@ranco!)açonaria
torna!se
então
instrumento de uma camarilha política monopoli&adora do poder ou de uma conspiração diri(ida contra o interesse (eral. Isto é a morte do )açonismo se(uida da indiferença pela sorte de seu cad"ver. Osald Jirth
Grau de MESTRE MAÇOM
o
Emua!"# $%#r&'
Grau de MESTRE MAÇOM
Pa(ne d# R(t# at) *+,-
re./p(a SU0SÍDIOS AO ESTUDO DO PAINEL K (uisa de pr*lo(o, convém alertar que o atual %ainel de )estre não é o ori(inal do 8ito 3scoc1s. O deste foi substituído, em LMN, quando adotamos o ritual vi(ente, e com ele o painel do 8ito de PorQ, decorrendo daí al(umas discrep$ncias entre a descrição in(lesa e a nossa ! acrescidas por modificações feitas nas c*pias e rec*pias do painel, pintado pelo Ir#. C. ?arrRs, em LNS, para o 8ito 3mulation FPorQG. o lon(o deste texto, apontaremos tais diferenças, e ! para elucid"!las !, vamos ter que ir e vir entre os dois ritos, o PorQ e o 3scoc1s, mas, como somos do se(undo, al(umas das nossas refer1ncias talve& soem estranhas, e até esdr7xulas, aos c$nones do Grau de MESTRE MAÇOM
primeiro. @eita a ressalva, e sendo o nosso prop*sito o de informar da forma mais sucinta possível, vamos ver somente pontos não enfocados na LT Instrução do 8itual de )estre do 8.U. 3.U. .U. .U. , em vi(or em nossa -rande 5oja. %ortanto, percorrendo o painel de alto abaixo, vejamos#
*1 A #r(enta!"# ! os painéis do prendi& e o do /ompanheiro t1m o topo para o 5este, o de )estre fica ao contr"rio. Isso, di&em uns, decorre da litur(ia reli(iosa, onde os ata7des dos sacerdotes e o dos fiéis são posicionados em direções opostas na nave do templo# os
daqueles, com a cabeceira para o oriente, e os destes, para o ocidente. o primeiro caso, simboli&ando a despedida do padre '
daqueles, com a cabeceira para o oriente, e os destes, para o ocidente. o primeiro caso, simboli&ando a despedida do padre ' par*quia, e, no se(undo, a dos lei(os ' i(reja. Inaplic"vel analo(ia, il*(ica, pois para ser v"lida, teríamos a presença do ata7de também nos demais painéis simb*licos. Isso, sem falar que ! esotericamente !, a orientação do ata7de é inversa, se considerada a paridade di(nit"rio reli(ioso V mestre maçom. %ortanto, não é a presença deste ou daquele símbolo que determina a orientação, e sim a tipificação do trabalho expresso no painel, ou seja, ele fica voltado para o Oriente porque deve ser WdecifradoW pelos mestres no sentido oposto ao do afeiçoamento externo da %edra ! feito no Ocidente, pela WleituraW dos obreiros da oficina. queles laboram sob a 0erdadeira 5u&, a da 5$mpada )ística estes, ' luminosidade do reflexo, ' lu& da @lamí(era. 3m síntese, a orientação dos painéis obedece ao sentido esotérico do trabalho, o da /$mara do )eio em busca do subjetivo o do Ocidente, diri(ido ' objetividade.
,1 O ram# de a.2.(a ! o ato do exaltando se(ur"!lo, detalhe relevante, e que anti(os rituais fa&iam executar, hoje, Grau de MESTRE MAÇOM
inexplicavelmente, desapareceu do texto ritualístico, embora sua lembrança ainda permaneça inserida na NT instrução do mestre. >uanto ao si(nificado mítico, simb*lico, etimol*(ico etc da ac"cia, a literatura maçônica é pr*di(a em informações. ssim, pinçamos somente tr1s t*picos para este sum"rio# aG a f*rmula a a131 m131 ) .131 é oriunda do rito ?éredom Fantecessor do 3scoc1sG bG nos nti(os )istérios, simboli&ando o renascimento ! WO 3terno 8etornoW ! sempre houve a presença de uma planta que, por ve&es, personificava o iniciado, vítima inocente de uma morte violenta que o condu&ia ' imortalidade.
cG se(undo C. /ampbell, em Ws +ransformações do )ito através do +empoW, pode se di&er que o ramo de acácia está plantado acima
cG se(undo C. /ampbell, em Ws +ransformações do )ito através do +empoW, pode se di&er que o ramo de acácia está plantado acima do ataúde, como se W"rvore apotropaicaW fosse, isto é, como meio
de defesa contra presenças malévolas e, através do seu poder re(enerador, também para marcar Wo limiarW...
41 O ata5de ! pintado em ne(ro, que o fundo branco ressalta, propositadamente condu& o raciocínio ' imediata especulação sobre a morte. o caso, a de ?iram Ftal como OsirisG vítima inocente, cad"ver ocultado, exumado e, com os devidos ritos, reenterrado. 6epultar em dois tempos foi, em tempos arcaicos, pr"tica esotérica complexa, imposta ao cad"ver ou aos ossos daqueles di(nit"rios destinados ' perpétua lembrança. 3xpressão alquímica dos est"(ios contí(uos, sucessivos e circulares da -rande Obra# ora em e(ro, ora em 4ranco. mbos necess"rios e complementares ' aproximada compreensão do +odo.
Grau de MESTRE MAÇOM
3m síntese, por não podermos WviverW a morte Fi.é, express"! la em todos os seus momentos e nuancesG, ela somente nos é inteli(ível quando rituali&ada ou simbolicamente expressa, no caso, pelo ata7de contido no painel, mas este, concomitantemente, pela presença da ac"cia, nos acena com a perenidade da vida...
61
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particularidade de apresentar a seqA1ncia L, N, S, decorrente do mínimo n7mero de marcas que cada um deles pode assinalar sem
particularidade de apresentar a seqA1ncia L, N, S, decorrente do mínimo n7mero de marcas que cada um deles pode assinalar sem descaracteri&ar!se em seus fins# o l"pis, com o ponto o compasso, com a medida e o cordel X, com o $n(ulo. /oincid1ncia ou não, tais n7meros correspondem aos (raus simb*licos que o mestre sinteti&a, expressa e amplia.
91 a 2p(de ! é a placa em forma de cartucho hieroglífico Fsinal de distinção entre os anti(os e(ípciosG, (ravada com caracteres maçônicos e al(arismos ar"bicos, identifica, pelas iniciais, o nome do morto, sua profissão, linha(em e a época do passamento . 2eve ser decifrada da direita para a esquerda, e, na forma in(lesa de expressão, assim#
Grau de MESTRE MAÇOM
nos semicírculos ! Tubal, no primeiro, e Cain, no se(undo F+ubalcaim, o bíblico primeiro artífice ! a %.U.%.U. G no ret$n(ulo : LT linha, Hirão A biff the 0uilder F?.U. .U. , o construtorG Na linha, Anno Lucis SZZZ Fpara n*s, .U. 0.U. 5.U. G. /umpre esclarecer que o sentido da leitura, da direita para esquerda, não decorre da presunção do texto ter sido feito nos moldes das escritas sa(radas, mas sim porque foi (ravado se(undo a ima(em vista num espelho Fanti(a pr"tica de se(redoG, o que se comprova pelo exame do al(arismo 4 dos tr1s mil anos, voltado para a direita Fao contr"rioG, mostrando ser um reflexo. 3 mais, a presença de al(arismos ar"bicos no dístico exclui, por incompatível, ter sido se(uido o modo hier"tico de escrita [. Os tr1s mil1nios transcorridos da criação do mundo até a
morte
de
?iram
são,
evidentemente,
míticos. o
entanto,
historicamente reais, se tomados como tempo começado no I0
morte
de
?iram
são,
evidentemente,
míticos. o
entanto,
historicamente reais, se tomados como tempo começado no I0 mil1nio anterior a nossa 3ra FSZZZ anos antes da construção do +emploG, quando o mundo conhecido se restrin(ia ao )editerr$neo oriental e adjac1ncias ! época dos prim*rdios da escrita, da metalur(ia, da arquitetura etc. ! isso, aliado ' instituição do 3stado e da reli(ião, a(re(ando as comunidades isoladas e as crenças esparsas, fe& sur(ir um mund# n##, não doado, mas (erado pelo trabalho humano e concebido por seu espírito demi7r(ico. %ortanto, nesse nível, aproximadamente, coincidem as datações# a profana, a hebraica e a maçônica. @inali&ando este t*pico, deveríamos, por Grau de MESTRE MAÇOM
certo, fa&er al(umas considerações sobre os artífices nominados na l"pide dispens"vel para com ?iram abiff, pois, em decorr1ncia do contexto da 5enda, est" suficientemente justificada a menção de seu nome no painel. )as, quanto a +ubalcaim, sua inserção necessita ser explicada. 3la advém das nti(as 5endas Operativas, quando os maçons buscaram uma nobiliarquia bíblica, mítica e até hist*rica, que
enobrecesse
a
ori(em
e justificasse
a
anti(Aidade
da
/orporação obreira. )uitos nomes então foram a(re(ados ' Instituição# oé, emrod, 3uclides, %it"(oras, Cabal, 6alomão e outros a maioria não deixou traços nos atuais rituais. )as o de +ubalcain, que manejou o martelo, e foi artífice em toda a qualidade de obras de cobre e de ferro (Gen. .!!", um dos míticos
(rão!mestres e lend"rio ancestral de ?iram biff, ficou na %alavra de %asse. O porqu1 de tal continuidade credita!se ao esoterismo implícito ao ofício de ferreiro, detentor do se(redo do fo(o e da transmutação dos metais, possibilitando a Wpassa(emW do ?omem ' condição ativa de Wposse do mundoW Fdo hebraico, tebel e #anahG, o que nos recondu& e, concomitantemente, reafirma a (1nese dos SZZZ anos.
Grau de MESTRE MAÇOM
;1 <7 #77#7 ! decussados Fcru& de 6anto ndréG são f1mures, e não as tíbias ditas na Instrução tal evid1ncia ainda não sensibili&ou os ritualistas, ape(ados ' letra, e não sensíveis ao símbolo. 3ste, no formato do conjunto Fcaveira e f1muresG, ale(ori&a a fi(ura do atanor alquímico com suas tena&es, simbolicamente pertinente, pois nele se buscava a transmutação do chumbo em metais nobres. o caso, a re(eneração inici"tica do homem através da ultrapassa(em do %ortal da )orte purificadora. )as morte que é vida, pois o voc"bulo (re(o, rai& de atanor, thanatos V morte, antecedido da ne(ação WaW, é não!morte, imortalidade ou a maçônica ressurreição de ?iram no novel mestre. +ambém é v"lido lembrar que, na cabalística \rvore da 0ida, as sefiras ]ether, ?od e et&ach correspondem, na fi(ura humana, respectivamente, ao cr$nio e aos f1mures e, em loja, ao 0en.U. e aos 00i(.U. .
=1 A7 paara7 ! abaixo dos ossos e acima do p*rtico estão as letras maçônicas M0 Finiciais das %%66#. do (rauG. 5idas da mesma forma do dístico, da direita para a esquerda. l(uns desenhos deformaram tais si(nos, deixando!os i(uais 's letras UE do alfabeto profano, dificultando a correta decodificação. ori(em dos voc"bulos provém de uma lenda, posteriormente adaptada ' est*ria de ?iram, se(undo a qual, em busca de um se(redo, o corpo de oé
teria sido exumado por seus filhos 6#./#.C#.. dupla acepção da palavra substituta, M:1 ou M0:1
teria sido exumado por seus filhos 6#./#.C#.. dupla acepção da palavra substituta, M:1 ou M0:1,
decorre do desacordo entre os $odernos e os %ntigos sobre qual teria sido a exclamação pronunciada na mítica exumação derivadas Grau de MESTRE MAÇOM
do hebraico, como querem uns, ou do dialeto (aélico Fuma das vertentes do idioma escoc1sG como postulam outros, o importante não é o si(nificado literal, mas sim a idéia transmitida# o desli(amento do espírito da Wcarne!mortaW e o Wre!nascerW do )estre=
-1 O p/rt(.# ! seu lu(ar central sobre o ata7de est" em conson$ncia com a sua import$ncia esotérica, (eralmente despercebida, pois embora j" o tenhamos visto ' entrada do templo Fna NT instr. de pr.U. e na LT de /omp.U. G, somente o associamos com a utilit"ria idéia de passa(em ou de embele&ado ornamento, e então, não despertamos para ver o seu real e extenso simbolismo, calcado sobre# /entro, -1nese, Início, @undamento. Idéias todas pertinentes ' mítica pr(me(ra #>a que, se(undo anti(os manuscritos, reunia!se no %*rtico do +emplo de 6alomão. lém disso, passa(em e ornamento
si(nificam,
respectivamente,
iniciação
e
lit7r(ica
cobertura. 3, afora isso tudo, ainda temos a acepção do p*rtico
sobre o ata7de representar o N^_ /aminho da \rvore da 0ida Fentre a %orta dos ?omens e a dos 2euses, ou seja, da séfira Pesod V O
sobre o ata7de representar o N^_ /aminho da \rvore da 0ida Fentre a %orta dos ?omens e a dos 2euses, ou seja, da séfira Pesod V O @undamento ' +iphereth V a ?armoniaG, pois cobre, do plexo solar ao baixo ventre do corpo prostrado, em síntese# do 6ol ' 5ua, do Grau de MESTRE MAÇOM
)eio!2ia ' )eia!oite. profundar o estudo de tais idéias fo(e ao escopo do presente trabalho, a di(ressão foi feita somente no sentido de apontar caminhos e, principalmente, de ressaltar o valor esotérico do %*rtico ! o ornamento principal da loja de mestre. Os dois outros ornamentos, o %avimento e a 5$mpada )ística, são a reafirmação esotérica do liame entre terrestre e celeste ! matéria e espírito !, e presentes em todas as lojas simb*licas, expressos pelo %iso e pela 5u&, conexão que, por velada ou compartimentada no estudo de cada um dos (raus, 's ve&es nos escapa... 3speculações ' parte, existem al(uns detalhes importantes a assinalar no p*rtico, tais como#
-1* ! a abób ad a no estilo rom$nico relembra os prim*rdios operativos, anteriores ao advento do (*tico sua superfície interna, ' vista, tem o traçado dos raios solares e, acentuada, a marcação do meridiano Fal(umas versões acrescentam# os tr*picos, o equador, e até (ravam o tetra(ramaG em sua extremidade oriental ! como se fora o 6ol nascente ! est" a trapeira, dando passa(em ' 5u& Fa nossa 5$mpada )ísticaG
-1, ! o dístico em hebraico no frontispício é obra de maçons inventivos, pois não consta do desenho ori(inal dos idos de LNZ Fhoje é aceit"vel di&er!se que expresse 'odesh a)'odashim V 6anto dos 6antos, ou oliness to the *ord V 2eus ltíssimo V -l*ria ao ltíssimo V K -.U. .U. 2.U. ;.U. G.
-14 ! as colunas conservam!se em estilo coríntio desde a primeira estampa, mas o seu n7mero, quantas são, tem sofrido acréscimos ao sabor das prefer1ncias dos copistas, ori(inariamente foram oito,
depois de& e j" existem painéis com do&e colunas. %ortanto, não
depois de& e j" existem painéis com do&e colunas. %ortanto, não Grau de MESTRE MAÇOM
faremos considerações quanto ao simbolismo numérico, pois, se o fi&éssemos, teríamos que especular, e muito, o que nos levaria a ultrapassar os limites desta dissertação. o entanto, quanto ao n7mero ori(inal das colunas, não podemos esquecer que ele est" conforme o espírito bíblico e lend"rio do rito in(l1s, pois quatro pares si(nificam a família de oé, os noaquidas, patronímico que nderson, na se(unda edição de sua /onstituição, di& ter sido o primitivo nome dos maçons. 8eforçando o mítico oito, e li(ando!o ' arquitetura, h" também o aspecto documental In(l1s, o dos anais de construção da abadia de 0ale 8oRal em LN``, quando, pela primeira ve&, historicamente, est" expresso que oito canteiros FartíficesG compõem um (rupo denominado loja. >uanto ao estilo, o coríntio, supomos que sua escolha possa ter sido feita em decorr1ncia de ter sido o 7ltimo, o mais belo e completo, criado pelo (1nio
(re(o, conotações essas, de síntese e pin"culo,
perfeitamente cabíveis ' 5oja de )estre.
-16 ! o pavimento não é o nosso, composto de losan(os, mas sim, o de PorQ, em quadrados. +al diferenciação não encontrou o seu exe(eta final, pois ainda é discutível até a exist1ncia de tal ornamento no +emplo de 6alomão. )açonicamente bi&antina tal pesquisa e discussão, pois é inamovível a tradição de cada um dos ritos a tal respeito Fv.(. o rito 6chroeder não especifica o pavimentoG. < consensual que a disposição e o tamanho dos ladrilhos sejam m*dulos da posição dos pés nos passos re(ulares. O que não elide, e de certa forma até reforça, a reminisc1ncia WoperativaW do (rande quadriculado de medidas, destinado ao corte, talhe, entalhe e ajuste das peças estruturais, possibilitando que, justas e perfeitas, fossem encaixadas na construção. Grau de MESTRE MAÇOM
O pavimento pavimento em exame, tanto pode ser visto como o conjunto de `x`VM ladrilhos, correspondendo assim ao >uadrado )"(ico de 01nus, no caso, simboli&ando a @raternidade, ou, unitariamente tomados como padrão de medida, locali&am o t7mulo de ?.U. .U. no texto PorQ Ftr1s de cada %onto /ardeal, apontando o /entro ! e cinco ou mais de profundidadeG profundidadeG.. 8essalte!se que não h" contradição entre o não sepultar no +emplo e o sepultar sob o %avimento, pois o %*rtico não é o +emplo= ão é o 6anctus 6antorum. 3ste est" ap*s o pavimento pavimento quadran(ular e além do cortinado que deixa entrever a rca da liança. %ortanto, seja o di&er escoc1s Fexceto os n7merosG quanto o in(l1s, ao estabelecerem que ?.U. .U. foi sepultado o mais pr*ximo pr*ximo possível possível do 6.U. 6.U. , são coincidentes na velada alusão ' honrosa inumação do -rande )estre sob o piso da 5oja que diri(iu.
+1 A7 ?erramenta7 ! são as de antanho, do passado Operativo, e que, se(undo o 8ito PorQ, foram empre(adas no mítico homicídio. 3stão empilhadas na seqA1ncia dos (olpes desferidos# primeiro, primeiro, a ré(ua de prumo depois o nível de assentar por 7ltimo, o malho pesado.?oje, pesado.?oje, compreensivelmente, na representação do drama mítico, os IIr#. daquele rito, observando os fins, adequaram!se ao ferramental de uso dos pedreiros pedreiros atuais, ou seja, utili&am a chumbada do prumo, o nível de bolha e o malho. *s, escoceses, empre(amos a ré(ua de NW e o esquadro Fcoincidimos no malhoG, Grau de MESTRE MAÇOM
pois a nossa versão da 5enda nos impõe essas e não aquelas ferramentas.
*<1 O e7@uadr# ! não carece de maiores explicações, pois é sabido que ele representa a 5ei em seu mais amplo aspecto e, no caso, a condição de maestria de ?iram biff.
**1 **1 A tr8ade d#7 9 ! no rito in(l1s, tais n7meros correspondem 's tr1s lojas de /ompanheiros Fcinco em cada umaG, constituídas por 6alomão para pesquisar pesquisar o paradeiro paradeiro do mestre desaparecido, e que partiram partiram das tr1s portas tr1s portas do +emplo. @indas as buscas, as buscas, os L^ obreiros foram honrados com a participaçã participaçãoo nas exéquias de ?.U. .U. . 3ntre n*s, escoceses, tal di&er fica difícil, pois a nossa lenda alude somente a quin&e conspiradores, e não a i(ual n7mero de leais e di(nos //omp.U. . ssim, somente nos ficou a presença presença de um mau companheiro
em
cada porta
Fos
tr1s
facínorasG
ou,
numa
interpretação numerol*(ica# a acepção maléfica do L^ Fo fo(o dos ínferosG. 3, por falar nisso, vamos ao 7ltimo item de nossa complementação.
*,1 O tr(p# 7(na a#7 p)7 d# ata5de ! os copistas fi&eram al(umas estampas apresentar tr1s apresentar tr1s jotas jotas em ve& da tripla repet1ncia da críptica letra WcW Fadiante veremos por qu1G. %ara os ritos in(leses são as iniciais de chal# F(i&G, charcoal FcarvãoG e cla+ Far(ilaG ! ale(oricamente# liberdade, fervor e elo, apan"(ios do perfeito perfeito
Grau de MESTRE MAÇOM
maçom. /ondições essas que, ao lon(o dos rituais, são, juntas juntas ou
separadamente, diversas ve&es mencionadas.
separadamente, diversas ve&es mencionadas. o pre$mbu o pre$mbulo lo deste trabalho aludimos 's mudanças de LMN Frituais e painéisG, painéisG, reali&adas no sentido de marcar diferenciação lit7r(ica entre a ex!obedi1ncia Fo -O4G e as novéis --55, mas feitas,
é
compreensível, no
calor dos
acontecimentos,
daí
decorrendo senões que não foram até hoje sanados. 2entre eles est" a não correspond1ncia pontual pontual entre a 5enda ?ir$mica escocesa e o %ainel de ?arrRs. o sentido de conciliar a tradição escocesa com a mensa(em do PorQ, buscamos buscamos dar aos Wc1sW a interpretação que os nossos desenhistas quiseram ver ao transformarem tais si(nos em WjotasW. ssim, dos Operativos da 3sc*cia trouxemos tr1s .oans ! pedreiros pedreiros (rosseiros ! não possuidores possuidores da %alavra Fmason-s ord G, G, os al(o&es de ?iram, inominados no PorQ, mas personali&ad personali&ados os nos nossos C.U. C.U. C.U. , simbolicamente presos na caverna do remorso e calcados aos pés aos pés da vítima... Iniciamos, com um exí(uo pr*lo(o, pr*lo(o, este trabalho de complementação ' dissertação sobre o %ainel do )estre, é compatível que o finali&emos da mesma forma. /oncluímos, pois, di&endo que o painel da 5enda ?ir$mica, ao apresentar as ferramentas e o esquadro colocados abaixo do %*rtico e acima dos coans, fa& remissão ao justo e perfeito perfeito trabalho de levantar templos e cavar masmorras. cavar masmorras.
NOTAS X ! nos ritos in(leses, 3mulation FPorQG e outros, o utensílio cordel não é simplesmente um cordão, é um dos instrumentos dos Operativos, o sQirret# carretel com eixo em ponta que, fixado no Grau de MESTRE MAÇOM
solo, permitia permitia desenrolar a linha de marcação da obra e também esquadrejar o canteiro da construção ao formar o tri$n(ulo com lados na ra&ão S!!^ Fteorema de %it"(orasG.
os
! ret$n(ulo com extremidades em oval, dentro do qual se escrevem
nomes
dos
fara*s,
a partir da
T
dinastia.
3xemplos
pormenori&ados mostram que o sinal representa um n/ de .#rda
os
nomes
dos
fara*s,
a partir da
T
dinastia.
3xemplos
pormenori&ados mostram que o sinal representa um n/ de .#rda
.#m a!ada, de modo a não ter fim, simboli&ando o retorno cíclico, possivelmente relacionado com o sol. Os fara*s tinham dois nomes em cartucho, o primeiro era o de sua entroni&ação Fpraenomen V Wnome de tronoWG e o se(undo o pr*prio ! talve& daí tenha se ori(inado o costume do )estre, ao atin(ir a reale&a dos iniciados, fa&er a escolha do seu nome simb*lico F=9G. [ ! copistas WinventivosW colocaram um ponto no críptico A de anno, transformando!o em J outros, da mesma estirpe, fi&eram mais, além da dita inclusão, excluíram o ponto antecedente ao 4, ali aposto para marcar, assinalar, a sin(ularidade de tal al(arismo.
! tais dísticos, em hebr"ico ou em in(l1s, constavam dos brasões das duas primeiras -randes 5ojas 4rit$nicas. ! é possível que a forma do pavimento que adotamos tenha sido escolhida em homena(em a /hristopher Jren, maçom Operativo e
também ceito, arquiteto real e construtor da /atedral de 6. %aulo Fo
seu
pavimento
é
composto
de
ladrilhos
quadrados,
alternadamente pretos e brancos, dispostos dia(onalmenteG no "trio daquele templo reunia!se uma das quatro lojas fundadoras da -rande 5oja de 5ondres e Jestminster. as dimensões do t7mulo PorQ su(erem um ossu"rio ou um t7mulo vertical a primeira hip*tese é con(ruente com o arcaico rito de Grau de MESTRE MAÇOM
sepultar em dois tempos, a Wimpura carneW não ficaria sequer pr*xima ao 66 ! a se(unda, lembra o costume da nti(a )esopot$mia# sepultar seus reis em fossos verticais. ! em ve& de ferramentas, simboli&ando!as, anti(os rituais escoceses determinavam o uso de canudos de cartolina, talve& para evitar acidentes decorrentes de pancadas mais fortes.
ONTES DE CONSULTA Fas b"sicas em neBr(t#G# A Ma!#nar(a Operat(a .slan 3d. urora
ONTES DE CONSULTA Fas b"sicas em neBr(t#G# A Ma!#nar(a Operat(a ! .slan ! 3d. urora Apre.(a!"# Sum2r(a d# Pa(ne de Me7tre ! +rab. do Ir.U. Cosé Jainber( A S(m/(.a Ma!n(.a ! C. 4oucher ! 3d.%ensamento s +ransformações do )ito através do +empo : Coseph /ampbell : /ultrix 2ic. Cud"ico de 5endas e +radições ! . ;nterman ! 3d. C.ahar @erreiros e lquimistas ! ). 3liade ! 3d. 8el*(io dU"(ua
ree Ma7#n at #r& ! ?arrR /arr Fainda não public. em portu(u1sG -rande 2ic. 3nciclop. de )aç. e 6imbolo(ia ! .slan ! 3d. rte ova Instruç. p5oja de )estre ! IIr.U. ssis e @.6. %aschoal ! +rolha Fnota abai/o' )esopot$mia ! 3d. 2el %rado
O Me7tre Ma!#m ! ssis /arvalho ! 3d. +rolha Fnota abai/oG, O )undo 3(ípcio ! 2euses, +emplos e @ara*s ! 3d. 2el %rado Grau de MESTRE MAÇOM
O %ainel nas 55oj. do 8.U. 3.U. .U. .U. ! )odena ! O 0i(ilante, CunMN O %*rtico ! )odena ! 8enascença, (oM
O Temp# de Sa#m"# na Trad(!1Ma!1 ! lex ?orne ! 3d. %ensamento 6entido Oculto dos 8itos )ortu"rios ! C.%.4aRard ! 3d. %aulus Jren ! )ar(aret JhinneR ! +hames and ?udson 5td, 5ondon, LM`L.
NOTA ! tais obras di&em que C.?arrRs fe& um outro %ainel para uma loja hebraica, e no qual deu uma visão mais completa de sua
NOTA ! tais obras di&em que C.?arrRs fe& um outro %ainel para uma loja hebraica, e no qual deu uma visão mais completa de sua concepção acerca do tema. a verdade, tal pintura foi feita pelo Ir.U. 3smond Cefferies para o 8ito 5o(ic, conforme consta de min7scula le(enda ao pé da estampa reprodu&ida e textualmente expressa por ?./arr em W+he @reemason at JorQW. lém disso, seus autores incidem no erro de uma pretensa retificação de SZZZ para NMMN como ori(em da 0.U. 5.U. , quando, na verdade, o que Cefferies apontou, com a se(unda data em hebraico, e sem omitir a primeira em al(arismos ar"bicos, foi o término da obra# mais de sete anos de trabalho. )as, afora isso, nos é particularmente importante assinalar que tal painel fa& constar abaixo das crípticas letras WcesW as iniciais de libert+, fervenc+ e eal ! dispens"veis no nosso entendimento, a não ser que tal redund$ncia seja aparente e, então, a nossa interpretação dando ao triplo WcW V coans, não é s* uma hip*tese, mas assertiva v"lida, pois também est" no contexto maçônico in(l1s.
Grau de MESTRE MAÇOM
N#e E7t2B(#7 d# Grau de Me7tre Ma!#m 7eBund# O7Fad (rt I1 O RETORNO AO PONTO DE PARTIDA Os ensinamentos da vida são de ordem pr"tica.
3les
formam o Obreiro, tendo em vista a tarefa que lhe incumbe, desenvolvendo sua habilidade, esclarecendo!o sobre a especialidade de sua escolha. %or preciosa que seja esta educação, ela não poderia ser considerada como respondendo ao supremo ideal inici"tico. +ornando o Obreiro humanamente s"bio, a educação corresponde ' via média, normal e se(ura que se recomenda aos homens sinceros, fortes em sua boa vontade. )as quem quer a(ir, deve fa&er!se convicto, adotando
hip*teses de trabalho baseadas sobre a fé. Ora, a Iniciação inte(ral esforça!se por discernir a verdade sincera, despojada de tudo aquilo
hip*teses de trabalho baseadas sobre a fé. Ora, a Iniciação inte(ral esforça!se por discernir a verdade sincera, despojada de tudo aquilo que lhe torna comumente aceit"vel. )esmo refu(iada nua no fundo de um poço, a verdade aparece sob formas sedutoras sob as quais se esconde um esqueleto. < até a ossatura da realidade que deve penetrar a visão do pensador. ão lhe é suficiente ver, a(ora, a 3strela @lamí(era, porque ela est" extinta para o /ompanheiro di(no de conquistar o -rau de )estre. +udo se obscurece, com efeito, para o adepto preocupado em examinar a fundo aquilo que acredita saber. %ara repassar em seu espírito as aquisições de sua inteli(1ncia, deve retornar sobre o caminho da Iniciação. +riunfando, ao término do 6e(undo -rau, não pode caminhar em direção ao +erceiro, senão voltando sobre seus passos.
Grau de MESTRE MAÇOM
8econhecendo que, a despeito de seus esforços, não reali&ou a ima(em do homem!tipo fi(urado no %enta(rama, o /ompanheiro retorna ' %edra /7bica atin(ida por numerosas imperfeições mostradas através do controle minucioso da 8é(ua e do 3squadro. 3stes instrumentos lhe permitem reparar as ne(li(1ncias de seu trabalho. 3le retoma a lavanca e censura!se por não a haver manejado escrupulosamente na iniciação.
)uito freqAentemente,
não desejou estar inspirado por motivos ri(idamente direitos, como exi(e a ré(ua. 2eve acabar de disciplinar sua vontade. 6ua ra&ão não foi nunca arrastada para fora dos limites que traça o /ompasso9 3, a seu (overno, foi seu jul(amento sempre aplicado a ele mesmo com severidade9 2iscernindo estas faltas, desembaraçou!se delas sem pena, através de (olpes de )alho assentados com vi(or sobre um cin&el bem diri(ido9 %erscrutando sua consci1ncia, o /ompanheiro reconhece que,
a despeito de sua aplicação ao trabalho, est" lon(e de haver reali&ado a perfeição.
6ua primeira instrução inici"tica deve ser
a despeito de sua aplicação ao trabalho, est" lon(e de haver reali&ado a perfeição.
6ua primeira instrução inici"tica deve ser
retomada, porque se per(unta se a venda da i(nor$ncia profana realmente saiu da frente de seus olhos. 6ão tantos os preconceitos tena&es que o ce(am ainda, que deve, mais do que nunca, lutar para conquistar a lu&. 2epois, deseja o /"lice da mar(ura, que nem sempre teve a cora(em de esva&iar até as fe&es, pois o homem recua perante as crueldades contínuas da vida, ainda que tenha cora(em para lançar!se ao @o(o purificador da (rande prova, porque é mais f"cil consentir em morrer bruscamente por um ideal, do que viver exemplarmente, sem desfalecer, ao curso de peripécias de uma lon(a
e mon*tona exist1ncia renovadas incessantemente por
torturas mesquinhas. const$ncia é a virtude daqueles que a "(ua Grau de MESTRE MAÇOM
fortaleceu, ao mesmo tempo em que os lavou das imundícies contraídas por contatos impuros. )as quem pode (loriar!se de escapar a toda m"cula moral9
)esmo intelectualmente,
conse(uimos nos defender sempre de todo o preconceito9 s discussões
humanas
anta(ônicos9
não
nos
atraem para
um
dos
campos
%ara que o tern"rio discreto se torne verdadeiro, é
indispens"vel que saibamos planar acima do terreno das querelas estéreis, porque dois pontos fi(uram dois contraditores que não conse(uem se ouvir, enquanto um terceiro ponto mediano não se colocar acima deles como "rbitro e conciliador. Síntese, apreciação imparcial
Tese, afirmação
Negação, antítese
3levar!se ao terceiro ponto é fa&er prova de serenidade de jul(amento pr*pria daquele que alcançou o cume da montanha onde foi purificado pelo r. )as uma visão clara não se adquire senão ao preço de um prévio aprofundamento. 2isso resulta que a
elevação do espírito ' sublimação filosofal é acompanhada de um esforço equivalente na descida a si mesmo.
elevação do espírito ' sublimação filosofal é acompanhada de um esforço equivalente na descida a si mesmo. < por esta ra&ão que o /ompanheiro, desejoso de entrar na posse inte(ral dos dois primeiros (raus da rte 8eal, retorna ' /$mara de 8eflexões onde começa por se submeter ' prova da +erra# ei!lo de re(resso ao ponto de partida, chamado, pela se(unda ve&, a morrer voluntariamente. 3m realidade, est" se examinando a ele mesmo, tal e qual na Iniciação e sua incompet1ncia o abate# ele nada sabe e permanece impuro, a despeito das purificações sofridas. +udo est" para Grau de MESTRE MAÇOM
recomeçar, se quer tornar!se )açom, reali&ando o ideal maçônico, ou melhor, ambicionando o )estrado.
II1 A CMARA DO MEIO >uando, voltando sobre seus passos, no aprofundamento dos ensinamentos recebidos, o /ompanheiro che(a ao ponto de partida, não h" lu(ar para mostrar!se or(ulhoso de si mesmo.
3le quer
tornar!se um Iniciado, um homem mais esclarecido que os outros e não se furtar" das penas para instruir!se, praticando a virtude. 6eus estudos o fa&em, finalmente, reconhecer que nada sabe e os esforços consa(rados ' reali&ação do bem o deixam convencido de sua impot1ncia. \tomo perdido na imensidão, é ínfimo. < loucura de sua parte aspirar ao cumprimento da -rande Obra. ão seria mais s"bio resi(nar!se ao inevit"vel e deixar o mundo tal como é, vivendo o menos mal possível encouraçado numa desdenhosa indiferença9 2esencorajado, o pensador se fixa em suas reflexões. Onde elas condu&em9 3le retorna para contemplar o lu(ar onde mer(ulhou em suas meditações. < uma caverna tenebrosa onde não brilha nenhuma claridade. ada se manifesta ' sua vista, mas
escutam!se surdos (emidos que parecem provir de fantasmas. 3sses lamentos são su(estivos, pois evocam ima(ens l7(ubres. O
escutam!se surdos (emidos que parecem provir de fantasmas. 3sses lamentos são su(estivos, pois evocam ima(ens l7(ubres. O /ompanheiro, adepto da vida, tem a impressão de haver descido ao antro da )orte onde esqueletos o rodeiam. 3 ele não se en(ana, porque est" na cripta da segunda morte dos Iniciados, no centro simb*lico da +erra onde tem lu(ar a /$mara do )eio, o santu"rio da desilusão absoluta. %enetrando!o, somos chamados a morrer, não mais simplesmente para as Grau de MESTRE MAÇOM
(rosseiras ilusões do mundo profano, como no começo de nossa iniciação, mas para tudo o que é frívolo e mesquinho. 2esta ve&, não é bastante
se despojar
dos metais,
operação
f"cil
comparativamente ao despojamento inte(ral que exi(e a se(unda morte# trata!se de se pôr a nu além da pele e das carnes, a fim de não ser mais que um esqueleto, porque o futuro )estre deve se identificar com o Ar. an# III do +arot, aquele que corta as cabeças do 8ei 8a&ão e da 8ainha Ima(inação, mas que, ceifando, fa& sur(ir da terra, a cada movimento, mãos para a(ir e pés para caminhar.
Isso si(nifica que ser desencorajado pela desilusão
torna!se fecundo para o homem de ação, discípulo do pro(resso. tarefa é positiva e a evolução vital se afirma como realidade. >ue, ali"s, ensina a -eometria9 O ponto matem"tico sem dimensão nada é, mas, posto em movimento, este nada en(endra a linha, (eradora da superfície, mãe de todos os corpos de tr1s dimensões. ão somos nada enquanto permanecemos im*veis, mas nosso movimento deixa um traçado luminoso, mesmo que não sejamos mais que ef1meras estrelas cadentes. 6e concebermos que tudo não é mais que o nada em marcha, tornamos ativa nossa inação, sem nos en(anarmos sobre nosso pr*prio valor e nossa capacidade.
(imos, sem nos debater em pura perda, porque
vamos construir, porque este é o objetivo da vida.
+odavia, ap*s haver sondado a profundidade de nossa i(nor$ncia, como podemos trabalhar em se(urança, certos de que
+odavia, ap*s haver sondado a profundidade de nossa i(nor$ncia, como podemos trabalhar em se(urança, certos de que não nos en(anaremos em nossa empresa9 Ora, a desilusão paralisa# ela destr*i a confiança adquirida pelo /ompanheiro e a certe&a dos princípios se(undo os quais ele trabalha. %erdendo sua fé ativa, ele Grau de MESTRE MAÇOM
abandona seus utensílios para permanecer desamparado entre aqueles que sucumbem, como ele, na (rande prova da decepção. 3m que o desiludido poria sua confiança9 3st" sem ilusões mesmo quanto ' )açonaria, instituição que formula os bons princípios, mas não os aplica
mesmo em seu pr*prio seio.
Os
maçons pretendem fa&er reinar a harmonia no mundo# ora, eles se a(rupam em or(ani&ações que se opõem umas 's outras e se recusam a confraterni&ar entre elas. s 5ojas recrutam mal e são invadidas por i(norantes
vaidosos,
incapa&es
de
se
iniciar
realmente# também a iniciação é ela fictícia, e a )açonaria ve(eta como um corpo sem alma do qual o espírito foi retirado. +al é, eis, a irrepar"vel cat"strofe prevista pelo 8itual# o 3spírito não mais (overna. O rquiteto do +emplo est" morto, e nin(uém é capa& de substituí!lo.
Os )estres que recebiam suas
instruções estão desamparados. 3stão reunidos na /$mara do )eio, mas avaliam a situação sem saída e se abandonam ' dor de não ter ' sua cabeça o s"bio ?iram, detentor dos supremos se(redos da rte de construir.
III1 O MESTRE DOS MESTRES 4íblia não fa& alusão a ?iram, o arquiteto do +emplo de 6alomão# artista h"bil em trabalhar os metais, esse fundidor não intervém senão tardiamente para preparar o )ar de 4ron&e, uma espécie de vaso sa(rado, sem esquecer as colunas 0a#in e 1oa que
se desenhavam exteriormente ' direita e ' esquerda da entrada principal do santu"rio.
se desenhavam exteriormente ' direita e ' esquerda da entrada principal do santu"rio.
Grau de MESTRE MAÇOM
enhum escritor judeu fa& alusão ' morte de ?iram, o que fa& supor que retornou a +iro ap*s o término dos trabalhos que aceitara executar em Cerusalém. O que os )açons contam a esse respeito é, pois, pura lenda, um mito que não tomou de empréstimo da 4íblia senão o nome de seu her*i. %ara os iniciados, tornou!se o arquiteto que traçava os planos e diri(ia os trabalhos dos obreiros construtores que dividiu em prendi&es, /ompanheiros e )estres. +odas as classes de obreiros recebiam sal"rios de forma diferente# Os prendi&es, junto ' /oluna 4oa& os /ompanheiros, em CaQin os )estres, na /$mara do )eio. )as cada cate(oria, para esta finalidade, deveria fa&er!se reconhecer pelos mist2rios particulares do (rau. Ora, tr1s /ompanheiros haviam, inutilmente, solicitado o mestrado. @oram jul(ados insuficientemente instruídos pelos )estres que, assim, adiaram sua exaltação. %orém, satisfeitos deles mesmos, os tr1s obreiros acreditaram!se vítimas de uma injustiça e resolveram obter, pela ast7cia, o que lhes fora recusado. 6eu plano era o de constran(er ?iram a comunicar!lhes o se(redo dos )estres. %ostaram!se, então, perto do meio!dia, junto 's tr1s portas do +emplo, porque o trabalho era interrompido nesse hor"rio e o arquiteto tinha o costume de percorrer so&inho o canteiro de obras, a fim de controlar o avanço da construção. +endo acabado sua inspeção, ?iram quis sair pela porta onde espreitava o primeiro dos tr1s conspiradores. ;m di"lo(o se en(aja. O /ompanheiro jul(a!se di(no de passar a )estre e intima ?iram a revelar!lhe imediatamente o se(redo do terceiro (rau. ?iram recusa com indi(nação, daí o furor do /ompanheiro que desfere no )estre
Grau de MESTRE MAÇOM
Grau de MESTRE MAÇOM
um violento (olpe com a 8é(ua. 0isava ' cabeça, mas um movimento de sua vítima desviou o instrumento que se abateu sobre o ombro, perto do pescoço. ?iram retira!se e diri(e!se para outra saída, onde se choca com o se(undo conjurado, mais insolente ainda que o primeiro em suas pretensões. %ermanecendo firme em sua recusa, o )estre é, desta ve&, atin(ido na re(ião do coração com a ajuda de um 3squadro : ou de uma alavanca, se(undo certos 8ituais. /ambaleante, ?iran encontra forças para (anhar a terceira porta que est" (uardada pelo mais exaltado dos tr1s malfeitores. O )estre declara insensatas as suas exi(1ncias, o que lhe vale um mortal (olpe de )alhete sobre a fronte. pavorados com seu in7til crime, os assassinos escondem o corpo de ?iram sob escombros. 2epois, com a vinda da noite, eles o transportam para lon(e, enterrando!o num local pouco propício. O desaparecimento de ?iram consternou a todos os Obreiros, em particular, os )estres que, em seu abatimento, se puseram a (emer,
sentindo!se
incapa&es
de
substituir
o
rquiteto
traiçoeiramente entre(ue ' morte, porque o crime, : isto era evidente, : unicamente maus /ompanheiros o teriam podido perpetrar. 3nquanto os )estres se lamentavam, um /ompanheiro penetrou em seu asilo de luto e recolhimento. ão seria este um dos assassinos de ?iram vindo confessar seu crime movido pelo remorso9
IV1 OS ASSASSINOS DE HIRAM Grau de MESTRE MAÇOM
3xata em seu si(nificado, a lenda é mais verídica, a seu modo, que a ?ist*ria, muito freqAentemente edificada com a ajuda de informações equívocas. O fundidor ?iram dos textos bíblicos, por h"bil que fosse, é um persona(em de muito pouca import$ncia hist*rica, não tendo em comum senão o nome com o )estre ?iram do 8itual maçônico. +odavia, o que personifica esse arquiteto ima(in"rio é uma formid"vel realidade. ão é, pois, de nenhum modo, pueril exi(ir de um candidato a )estre a prova de sua inoc1ncia no assassinato de ?iram. %ara o Iniciado, ?iram não é outro senão o espírito ma34nico. 3nquanto ele vive, a )açonaria persiste em sua tarefa construtiva, o +emplo é construído e, bem inspirados, os maçons trabalham com método, satisfeitos com o pro(resso que constatam. )as trata!se de um período conturbado, em que ?iram não mais diri(e o trabalho maçônico, pois caiu vítima dos conspiradores da lenda que, eles também, não são reais. O primeiro encarna a ignor5ncia. ão mais aquela dos profanos, mas a dos maçons que deveriam ser instruídos em suas qualidades de /ompanheiros, iniciados nos mistérios da 3strela @lamí(era. Infeli&mente, certos portadores de insí(nias i(noram tudo a respeito da )açonaria que eles pretendem, melhor que nin(uém, compreender, pois que foram admitidos entre aquela maioria de obreiros que sabem trabalhar.
/olocando tudo a seu
nível que é, a seus olhos, unicamente a intelectualidade racional, t1m eles por certo que nada poderia ultrapassar sua compreensão, salvo se fosse absurdo. rmados dessa 8é(ua inflexível, (olpeiam
Grau de MESTRE MAÇOM
o )estre. ão o matam imediatamente, mas o paralisam em sua
o )estre. ão o matam imediatamente, mas o paralisam em sua ação Fbra3o direitoG. O candidato ao terceiro (rau nunca pactuou com espíritos superficiais sempre prontos a condenar aquilo que não compreendem9 ão se pronunciou pela supressão daquilo que não se enquadrava em sua l*(ica estreita, muito solícito em atrelar!se ' tradição maçônica9
>ual foi sua atitude em presença de criticas
inconsideradas, formuladas ' vista dos usos pretendidos ridículos ou, no mínimo, ultrapassados9 3st" certo de não haver nunca participado da mentalidade que fe& abater sobre o )estre a pesada 8é(ua do primeiro assassino9 6e pecou, reconhece seu erro e toma a resolução de repar"!lo9 O se(undo assassino representa o fanatismo. ão aquele dos inimi(os exteriores da )açonaria. s or(ani&ações são ameaçadas por maus internos que simboli&am os maus /ompanheiros, promotores da morte de ?iram. 6ão os que medem com o 3squadro, aplicando a outrem este instrumento de controle, quando deveriam servir!se dele para asse(urar o corte correto de sua pr*pria pedra# proclamam!se eles mesmos justos e impec"veis e se impõem como modelo. Infeli& daquele que se recusa conformar!se com sua norma= Os maçons que não partilham de sua opinião são denunciados como heréticos e rejeitados como falsos irmãos. tradição vital da toler$ncia é assim i(norada.
?iram é peri(osamente atin(ido no
coração pelos maçons que tomam *dio de seu contraditor, contestando sua boa fé.
Grau de MESTRE MAÇOM
O futuro )estre admite que al(uém possa pensar e a(ir de outra maneira que ele9 /onsidera como v"lida apenas sua pr*pria
interpretação da lei maçônica9 5e(islando arbitrariamente, se(undo o particularismo de suas estreitas concepções, não espreita ?iram
interpretação da lei maçônica9 5e(islando arbitrariamente, se(undo o particularismo de suas estreitas concepções, não espreita ?iram perfidamente, armado de um 3squadro falseado pela intoler$ncia9 qui, a(ora, a falta deve ser confessada e reconhecida em todas as suas conseqA1ncias e depois expiada por um arrependimento profundo. Isso não é tudo. O pior dos criminosos fi(ura a ambi36o dos exploradores da i(nor$ncia e do fanatismo. 3sses perversos apoderam!se do )alhete que mata ?iram# são os políticos que põem a )açonaria a serviço de sua ideolo(ia particular.
+odos
aqueles que desviam a Instituição de persistir em sua -rande Obra construtiva, tornam!se culpados do crime irrepar"vel contra a tradição simboli&ada por ?iram. i(nor$ncia corri(e!se pela instrução, e a intoler$ncia sect"ria é uma enfermidade cur"vel. )as o e(oísmo que a ambição possui revela!se indi(no da rte 8eal.
O mestrado não convém
senão 'quele que se esquece dele mesmo e não sucumbe ' fascinação de qualquer mira(em de vaidade. O or(ulho de comandar ou brilhar num posto eminente não condu& senão a (rande&as ilus*rias. %ara tornar!se realmente )estre, o indivíduo deve concentrar seus desejos sobre o desenvolvimento de sua capacidade de servir a outrem. 3sforcemo!nos por nos tornar 7teis na medida de nossos talentos e de nossa ener(ia, se quisermos nos elevar.
V1 O CADKVER DA TRADIÇO Grau de MESTRE MAÇOM
imperfeição humana tende a matar continuamente o rquiteto do +emplo humanit"rio. ?iram morre diariamente quando os homens erram, porque os Iniciados t1m por tarefa constante a de ressuscitar. )as, para proceder a uma ressurreição, é indispens"vel encontrar!se em presença do despojo mortal do
defunto. procura do cad"ver de ?iram se impõe, pois, aos adeptos
que a
morte
do )estre mer(ulhou no luto
e
na
defunto. procura do cad"ver de ?iram se impõe, pois, aos adeptos
que a
morte
do )estre mer(ulhou no luto
e
na
consternação. /horando ?iram, rendem em sua alma um culto ao ideal desconhecido e mant1m vivo o espírito que cessou de diri(ir o trabalho maçônico. 3les permanecem fiéis ao sentimento pela tradição que est" intelectualmente perdida. 6ão os bons maçons que fa&em confusamente uma idéia muito alta da )açonaria, instituição (loriosa no passado, mas atualmente enfraquecida, doente e em vias de desor(ani&ar!se. 3les sofrem e choram, porque t1m consci1ncia de uma palavra perdida e do apa(ar das lu&es que esclareceram outrora os verdadeiros iniciados. *s não sabemos mais nada, : di&em eles, : tudo foi esquecido mas restam!nos os vestí(ios mortos do anti(o saber vivente. 3ssas relíquias são sa(radas para n*s, porque, se nada mais subsiste nas ruínas do edifício do qual queremos retomar a construção, como poderemos persistir na eterna -rande Obra9 3is o que resta de pé na tradição morta para compreensão do maçons, uma
conjuntura supersticiosa
da
)açonaria
são
seus
usos
inveterados, os símbolos obri(at*rios e os ritos inici"ticos que a pr"tica impõe. +al é o cad"ver de ?iram que se presta ' evocação de seu espírito animador, se não for subtraído 's homena(ens dos Grau de MESTRE MAÇOM
fiéis ' tradição pelos maus /ompanheiros. 3ncontrar esse cad"ver é, pois, a tarefa que se impõe aos )estres, desde que, dominando sua
dor,
tomem
consci1ncia
daquilo
que
exi(em
deles
as
circunst$ncias. ove )estres se dispersam por (rupos de tr1s, para procurar o corpo de ?iram. Isis, em luto, percorreu toda a terra para descobrir, um a um, os pedaços do corpo de seu esposo, porque
Osiris não pode ser chamado ' vida, se seu cad"ver não for reconstituído em sua inte(ridade. 3m )açonaria, o esoterismo é o
Osiris não pode ser chamado ' vida, se seu cad"ver não for reconstituído em sua inte(ridade. 3m )açonaria, o esoterismo é o mesmo# deve!se restabelecer o simbolismo maçônico em seu conjunto coerente, a fim de tomar sua si(nificação e fa&er reviver o espírito daqueles que praticam apenas uma rotina supersticiosa. seu
/omo o de Osíris, o corpo de ?iram sofreu mutilações. 3m falso racionalismo, os /ompanheiros amputaram!lhe os
membros outros, por sectarismo, enxertaram estranhos ap1ndices aos or(anismo normal do )estre. /onvém restituir aqueles que os primeiros arrancaram, desembaraçando das adjunções heter*clitas dos se(undos o corpo do )estre que vai ressuscitar. 2istin(uir o que é maçônico daquilo que não é : tal deve ser o cuidado dos expertos encarre(ados de encontrar o cad"ver de ?iram.
3les se
diri(em para o Ocidente, Oriente e )eio!2ia, concordando em se reunir ao orte. Isso quer di&er que se informam por tudo o que é universalmente tradicional, fa&endo abstração das fantasias locais e não retendo senão aquilo que é incontestavelmente inici"tico. ;ma ci1ncia positiva não é seu (uia também eles erram muito tempo antes de encontrar indícios satisfat*rios. @inalmente, um deles deita vistas sobre um ramo de c"cia. Grau de MESTRE MAÇOM
%ara se che(ar a compreender o alcance do mito maçônico, é necess"rio lembrar que a planta de que se trata aqui aparece como a 7nica em meio 's areias desérticas. +rata!se de um arbusto espinhoso entre os Orientais que v1em nele um emblema da imortalidade. 3m )açonaria, os adeptos que se (abam de conhecer a c"cia, t1m!se como iniciados nos mistérios do terceiro (rau da rte 8eal. ;ma particular import$ncia li(a!se, então, ao ramo verde que sinala a terra sob a qual se descobrir" o corpo de ?iram. >ue si(nifica esse ramo revelador9 O verde, cor da esperança, fa& alusão ' que subsiste ainda em meio ao desespero.
crença no amanhã reanima a cora(em daqueles que o presente desilude. Ora, esta confiança nasce de um sentimento indestrutível
crença no amanhã reanima a cora(em daqueles que o presente desilude. Ora, esta confiança nasce de um sentimento indestrutível que li(a o homem ' 0ida e ' -rande Obra que ela perse(ue. /onhecer a c"cia é tomar consci1ncia do incessante trabalho vital, é adquirir a certe&a de que esse trabalho necess"rio não sofrer" qualquer interrupção prolon(ada. 6e p"ra momentaneamente, é para ser retomado de imediato com novo vi(or. 2irecionado por um falso caminho, sofre curta interrupção que o obri(a a melhor orientar!se. ?iram não saberia permanecer morto# ele não foi morto senão em vista de sua ressurreição.
VI1 O TMULO DE HIRAM @ixado na terra entre um 3squadro e um /ompasso, o ramo de c"cia revela o lu(ar da sepultura do rquiteto assassinado. ?iram foi enterrado a pouca profundidade e as trolhas postas em ação não tardam em remover a areia que recobria o corpo do )estre venerado.
Grau de MESTRE MAÇOM
3sse trabalho de liberação é efetuado por aqueles maçons que aprofundaram a )açonaria, porque, enquanto ela permanecer incompreendida, não representar" senão o t7mulo da +radição morta, essa colina que se eleva acima da banalidade do deserto humano, mas que o 3squadro e o /ompasso, acompanhando a c"cia, desi(nam ' atenção dos fiéis de ?iram. )açonaria não é, vista do exterior, senão uma coisa muito pobre, um ac7mulo de insi(nificantes (rãos de areia mas o que ela esconde sob essa modéstia é inestim"vel aos olhos dos s"bios, porque a tradição inici"tica est" morta, mas intacta, reconstituída em sua síntese or($nica. 6em d7vida, um (esto de horror escapa daqueles que são postos em presença desse majestoso conjunto. /omo semelhantes
ensinamentos puderam se perder9 >ue perversão ousa matar aquele que, acima de tudo, merece viver9 O crime cometido é abomin"vel
ensinamentos puderam se perder9 >ue perversão ousa matar aquele que, acima de tudo, merece viver9 O crime cometido é abomin"vel e enche de horror aqueles que o avaliam em toda a sua i(nomínia. 6e a )açonaria estivesse viva, se seus adeptos se compenetrassem em tra&1!la ' vida, praticando!a em espírito e verdade, que não seria ela
em
comparação
com
o que
mostra
presentemente9
/ontemplando os traços im*veis do )estre, os adeptos fiéis admiram a +radição, mas desesperam de o fa&er reviver, em presença
das
disposições
refrat"rias
de
muitos
maçons
contempor$neos. +odavia ?iram repousa em tal calma serena, que parece dormir. 2" a ilusão de respirar ainda e de estar prestes a despertar. ;m dos )estres não conse(ue se impedir de tomar a mão direita do morto que pressiona como prendi&, pronunciando a palavra Grau de MESTRE MAÇOM
sa(rada do primeiro (rau. ?iram permanece insensível a esta primeira tentativa que não tem outro resultado senão uma desoladora constatação# a carne se desprende dos ossos. 2eve!se conhecer inte(ralmente a )açonaria, seus usos e seu simbolismo para ressuscitar ?iram, reanimando espiritualmente o cad"ver da +radição morta. 5imitada aos mistérios do primeiro (rau, a Iniciação é impotente para expulsar dele a morte e permitir que fique de pé, caminhe e viva.
Os se(redos de /ompanheiro
mostram!se, eles também, impotentes, porque ?iram permanece inerte, mesmo quando a palavra sa(rada do se(undo (rau lhe é soprada na orelha e lhe é dado o toque correspondente. 3is# tudo se desune : uma compreensão parcial é insuficiente deve!se tomar em
conjunto o espírito vital da Iniciação, para reanimar o corpo de ?iram. Isso
)açonaria,
si(nifica
tal
/ompanheirismo,
que um conhecimento
como
se pratica,
experimental
: 7ompagnonnage
da
ou
não confere ainda o poder de despertar o
)açonaria,
tal
como
se pratica,
: 7ompagnonnage
ou
/ompanheirismo, : não confere ainda o poder de despertar o )estre. tradição que deve reviver é mais au(usta do que aquela da qual os maçons atuais det1m a herança parcial.
rte 8eal
excede!os em sua insuficiente compreensão inici"tica. 3les possuem os símbolos e os ritos, as exterioridades corporais, mas o espírito animador lhes escapa. 3ste espírito de vida permanece surdo ao apelo do racionalismo dos prendi&es# o raciocínio desa(re(a e os ar(umentos l*(icos não en(endram, em sua frie&a, qualquer calor vital doutra parte, a (alvani&ação sentimental dos /ompanheiros não conse(ue vencer a inércia cadavérica. Grau de MESTRE MAÇOM
<, todavia, possível conjurar a 0ida que circula através da cadeia dos seres viventes. 3la se deixa capturar e diri(ir sobre o or(anismo que merece reviver. 3sta captação se opera pela constituição, em ponto menor, de uma universal cadeia de 0ida. ;nidos por aspirações comuns, os homens de coração tornam!se poderosos, vibram por um 7nico desejo desinteressado. 6e se aproximam
estreitamente, para
formar um
circuito
fechado,
determinam uma corrente indutora na qual a ação vitali&ante se torna real. >uando o valor do simbolismo tradicional reconstituído em seu conjunto é reconhecido, o desejo fervoroso de refa&er!se com vi(or impõe!se aos fiéis de ?iram que, por instinto, procedem aos ritos reanimadores.
3les infundem ao cad"ver a vida intensa
que circula em sua corrente, e o mila(re acontece# a tradição retoma força e vi(or.
VII1 O MESTRADO putrefação ataca o cad"ver de ?iram. +oda esperança de
reanimação parece perdida. +odavia o )estre mais experimentado entre os fiéis ' +radição resiste ao desencorajamento. < ele quem
reanimação parece perdida. +odavia o )estre mais experimentado entre os fiéis ' +radição resiste ao desencorajamento. < ele quem fa& formar a cadeia da qual se destaca, quando ela produ& seu efeito. %ostado aos pés do morto, inclina!se sobre ele, tomando sua mão direita que a(arra até o punho, puxando!o, a se(uir, para si, enquanto dois ajudantes empurram ?iram ' frente pelos ombros e o mantém er(uido, antes de despertar inteiramente. ;m novo esforço põe ?iram de pé, e eis que o contato com o evocador, pelo pé direito, o joelho e o peito, pode assim dar, ao vivente, a firme&a necess"ria para colocar!se na vertical, com flexibilidade nas Grau de MESTRE MAÇOM
articulações e ritmo respirat*rio. 3le vive, mas permanece fraco e crispa sua direita, ainda impotente, naquela que lhe comunica a ener(ia reanimadora. a realidade, ele dorme ainda e recairia por terra, caso seu vivificador não o sustentasse com a mão esquerda que desli&a pelo ombro do desfalecente. esse momento, tr1s sílabas são sopradas na orelha do ressuscitado que permanece inconsciente.
3las si(nificam# 8le vive nos 9ilhos e revificam o
)estre intelectualmente. O que deve reviver em todo /ompanheiro entre(ue ' morte como ?iram e ressuscitado se(undo o procedimento tradicional é o 8spírito $a34nico.
3sse espírito anima o /onstrutor que se
consa(ra ' -rande Obra, quando aplica sua inteli(1ncia em discernir o plano do rquiteto, a fim de consa(rar toda sua ener(ia ' reali&ação desse plano. %ara passar a )estre, deve!se discernir o que se quer fa&er, decifrar o plano se(undo o qual o trabalho da vida universal se concreti&a. 3ste discernimento confere a suprema iniciação, porque n*s não podemos nada ambicionar além de compreender como o ;niverso se constr*i, a fim de podermos nos associar, a se(uir, com todas as nossas forças, ao (rande +rabalho construtivo. ?iram revive em n*s quando o espírito maçônico nos
anima, quando, mortos para tudo o que é mesquinho, consa(ramo! nos sem reserva e com absoluta abne(ação ' -rande Obra do
anima, quando, mortos para tudo o que é mesquinho, consa(ramo! nos sem reserva e com absoluta abne(ação ' -rande Obra do pro(resso humano. O )estre deve estar morto para todo e(oísmo não sonha com a felicidade individual nem com a (l*ria li(ada a seu nome# não é verdadeiramente )estre senão quem se identifica com a Obra. 2iante desta, ele se apa(a e se aniquila, porque não se eleva ao )estrado senão quem é absorvido pela Obra, para morrer a Grau de MESTRE MAÇOM
fim de poder viver. Os mistérios do (rau de )estre são aqueles da 0ida e da )orte, anta(onismo não mais que aparente. O verdadeiro )estre vive em tudo, estando morto.3le permanece afastado de tudo aquilo que torna o homem escravo. 2esiludido, é indiferente a ele mesmo e nada ambiciona, nem a sabedoria, e ainda menos a (l*ria. )orto para ele mesmo, insensível ao que lhe toca, ele matou em seu coração todo desejo e(oísta. 6ua vontade não se torna senão mais potente em seu desinteresse# ele comanda o @uturo, porque, se o %resente escapa ao )estre, tem ele o poder de determinar o manhã. 6eu sonho l7cido é pl"stico seu pensamento fecundante projeta!se na matri& daquilo que deve nascer. 3le é o profeta mudo daquilo que se prepara para se objetivar. < um homem pacífico que observa em sil1ncio e deixa perorar os ener(7menos ele pode passar despercebido, mas sua ação é irresistível, mesmo quando não é mais que metal. O )estre influencia# quando se cala, seu sil1ncio fa& os outros pensarem assim como um orador brilhante, não é, talve&, senão um médium inconsciente, eco retumbante do pensamento do )estre silencioso.
-raças aos iniciados do +erceiro -rau, a
)açonaria reali&a sua obra, a despeito dos ta(arelas superficiais e dos excitados que a comprometem. Onde estaria a instituição sem fiéis discípulos de ?iram que saibam ressuscitar o )estre que maus /ompanheiros não cessam de matar9 +udo é simult$neo em
Iniciação.
Iniciação.
VIII1 OS SUPERIORES DESCONHECIDOS O drama do )estrado se desenrola na obscuridade até o momento em que ?iram, na pessoa do recipiend"rio, er(ue!se Grau de MESTRE MAÇOM
revificado. ;ma cortina se afasta, então, revelando o Oriente, onde a lu& resplandece, como se emanasse de )estres inte(ralmente iniciados reunidos nessa parte da 5oja. 3sses )estres permanecem separados de n*s, enquanto ?iram não for ressuscitado em nossa pessoa. 6em v1!los, podemos compreend1!los# são os inspiradores daqueles que sabem escutar os :uperiores
;esconhecidos,
escondidos
atr"s
da
cortina
das
apar1ncias sensíveis de onde prosse(uem os trabalhos, visando ' plena utili&ação das forças do bem. < esse o sentido que lemos em 6Rmbolum, poesia composta por -oethe ao sair de uma 6essão de )estre# Doch rufen von drüben, Die Stimmen der Geister, Die Stimmen der Meister: ersaümt nicht !u üben Die "r#fte des Guten$
D# a)m .amam a7 #e7 d#7 e7p8r(t#7 a7 #e7 d#7 Me7tre7: n"# neB(Ben.(e(7 de ap(.ar a7 ?#r!a7 d# em1 3sta estrofe assimila os verdadeiros )estres aos espíritos, (1nios invisíveis que entraram na imortalidade. >uando nos debatemos no seio das trevas do canteiro terrestre, não possuímos o )estrado senão na medida em que entramos em comunicação com inteli(1ncias liberadas da prisão do corpo. 6ubmetendo!se '
segunda morte, o )estre se espirituali&a, rechaçando, como indica o símbolo do +erceiro -rau, tudo o que nele subsiste de inferior e de
segunda morte, o )estre se espirituali&a, rechaçando, como indica o símbolo do +erceiro -rau, tudo o que nele subsiste de inferior e de Grau de MESTRE MAÇOM
(rosseiramente animal. 3levando!se acima de sua estreita personalidade, torna!se acessível 's influ1ncias misteriosas. -uardemo!nos aqui de todo materialismo. Os 6uperiores 2esconhecidos não são chefes em carne e osso, como se lhes fi(urou o 4arão de ?und, mal instruído a esse respeito no 6éculo g0III, quando então fundou a 8strita
para instruir ao lon(e seus discípulos, sem precisarem sair materialmente de seu inacessível monastério tibetano. %erturbadora para os (e*(rafos, semelhante locali&ação parece uma infantilidade. O espírito sopra onde quiser, manifestando!se por tudo, sem ter necessidade de um ref7(io onde se prenda. 6e(uramente, a direção superior da )açonaria não pertence aos di(nit"rios que são eleitos anualmente. Os chefes de 5ojas ou de -randes 5ojas diri(em a menor e, muito freqAentemente, com mesquinharia# 's ve&es, manobram mal o )alhete que lhes é confiado a despeito de seus títulos e de seus penduricalhos, não são os 6uperiores efetivos, ou, falando de outro modo, os verdadeiros )estres. O verdadeiro )estre é discreto# indiferente 's honras, ele pode aceit"!las, mas prefere esquivar!se delas. 6ua ação é silenciosa, porque o verdadeiro )estre deixa falar e contenta!se com a(ir ele obra modestamente em sua esfera, sem deixar!se perturbar pela a(itação dos profanos fantasiados de iniciados. @iel a seu ideal, limita!se a viver exemplarmente. plica!se a bem
Grau de MESTRE MAÇOM
Grau de MESTRE MAÇOM
trabalhar, por puro amor ' rte. 3le não est" abandonado a si mesmo. 2esconhecido pelos excitados que se debatem sob o a(uilhão da cobiça e(oísta, ele atrai a atenção e a simpatia dos )estres efetivos, desconhecidos eles também# sua ajuda fraternal não lhe falta ela se tradu& numa colaboração íntima e constante, contanto que o )estre trabalhe superiormente. >uando se inclina sobre a Tábua de ;elinear , não é o 7nico a coordenar o plano se(undo o qual se deve construir o amanhã. 6e est" então l7cido, não é credor da colaboração de inteli(1ncias liberadas do corpo9 6em cair nas puerilidades do espiritismo evocador de fantasmas, lhe é permitido considerar que nada se perde no domínio das idéias. O pensamento vital permanece vivendo, independente de cérebros que vibrem sob sua ação. Inacessível em sua sutile&a transcendente, ele se particulari&a, se condensa e se coa(ula ao apelo dos pensadores meditando, atraímo!lo para n*s, emprestando!lhe uma forma expressiva# tal é o trabalho sobre a Tábua de ;elinear. 3sse trabalho é uno no que tende ' união da individualidade pensante com o %ensamento 6uperior (enerali&ado. 6e o místico se en(aja na via unitiva sentimentalmente, por contemplação passiva, o Iniciado permanece fiel ao método ativo# ele procura a 0erdade com confiança e a extrai de toda parte, porque tem a missão de construir se(undo imut"veis princípios de solide&. /onstrutor pr"tico do futuro pr*ximo, não sonha durante a vida. 3m sua boa fé e fervorosa vontade de reali&ação, merece ser ajudado, quando aspira
a bem
diri(ir seus pr*prios
Grau de MESTRE MAÇOM
esforços
e
o
daqueles
/ompanheiros que se reportam ' sua experi1ncia. +endo carre(ado a alma de ener(ias atuantes, a lu& nutri& lhe é dada. 3la lhe vem muito naturalmente, por um mecanismo de alta psicolo(ia ao qual fa& alusão a teoria dos 6uperiores 2esconhecidos, eni(ma sutil proposto ' sa(acidade dos )estres.
I1 A RESSURREIÇO DOS MORTOS +udo é verdadeiro, com a condição de ser entendido espiritualmente. O or(anismo decomposto não se reconstr*i em seus elementos definitivamente separados e postos na circulação (eral. O morto que ressuscita não é um corpo, mas um espírito não é um espectro ou um fantasma, mas uma ener(ia real e indom"vel. quilo que vive merece reviver e retoma uma nova forma apropriada 's circunst$ncias. < assim que o passado caído no esquecimento sur(e de sua tumba para responder ao apelo do presente.
>uando uma necessidade se fa& sentir, h" : de fato
mesmo : uma evocação, e aquele que espera sobre a terra rejuvenesce então como rebentos primaveris. ?iram revive porque a tradição inici"tica não pode se perder essa lu& que se vela e parece 's ve&es extinta não pode sofrer senão eclipses moment$neos. %resa em lanternas sujas, ela nos foi transmitida apenas reconhecível.
o lon(o de séculos de incompreensão,
?iram dormiu, mas acorda quando seus adeptos prevenidos aproximam!se do t7mulo da letra morta, para atrair a si o corpo inanimado.
quele que compreende d" a vida aos mortos de
espírito, assassinados pela incompreensão. Incompreendida, a Iniciação pode se praticar sob a
forma
de
culto
exterior,
perpetuando ritos e transmitindo símbolos a )açonaria quase nada Grau de MESTRE MAÇOM
fa& melhor que isso# um jo(o inici"tico atraindo crianças (randes que se compra&em em ser postas em cenas das quais não
fa& melhor que isso# um jo(o inici"tico atraindo crianças (randes que se compra&em em ser postas em cenas das quais não adivinhavam senão va(amente o sentido. )as o adolescente p"ra de brincar com o que lhe parece pueril tomando!se a sério, não se abandona mais em infantilidades, desvia!se da +radição que não estiver mais viva e que não subsistiria senão como corpo sem alma. +ornada habit"vel, a habitação solicita um habitante. %raticada corretamente, se(undo a letra, a Iniciação rebela!se e condu& ' reflexão contanto que seja conferida a al(uns iniciáveis, ?iram não permanece morto.
O 4arão von ]ni((e di&ia, j" em
L`L, que melhor vai brincar com imagens da %rte que n6o conhecê)las. quele que brinca pode crescer em espírito e che(ar '
compreensão do esoterismo do jo(o.
%arece, ali"s, que os jo(os
tradicionais (uardem se(redos# um dado marcado por pontos relaciona!se aos mistérios dos n7meros, do mesmo modo que os domin*s, mas nada ultrapassa o +arot nesse sentido. quilo que é precioso se conserva pelo jo(o, como se, por instinto, a inf$ncia se li(asse 's coisas di(nas de sobreviver. )as os anos se sucedem, e n*s deixamos de brincar quando a reflexão nos amadurece a sabedoria consiste então em não despre&ar aquilo que pode divertir!nos, porque o que o tempo se recusa a destruir impõe nosso respeito. ?" um passado misterioso, morto para nossa compreensão, mas susceptível de reviver em nossa inteli(1ncia# é este passado que simboli&a ?iram. 6e não o ressuscitarmos, faltaremos ' nossa missão de /onstrutores, porque a ?umanidade vive uma vida unit"ria# seu amanhã não pode ser senão a reali&ação dos sonhos de Grau de MESTRE MAÇOM
seu passado. >uais foram esses sonhos imortais que anti(amente martelaram a ima(inação dos homens mais nobres pela inteli(1ncia e pelo coração9
ão podemos nos elevar até eles, senão partindo daquilo que
ão podemos nos elevar até eles, senão partindo daquilo que deixaram de objetivo, sob a forma de vestí(ios que caem sob os sentidos. esse título, as instituições inici"ticas, por imperfeitas que elas sejam em seu funcionamento, devem nos ser sa(radas. s reli(iões foram fundadas por Iniciados, mas destinadas ao (rande n7mero, adaptaram!se ' mediocridade das massas. @ora delas, discretas associações de espíritos mais compreensivos que a multidão, constituíram!se em todas as épocas. ão foram talve& senão estreitos cen"culos que não fi&eram falar deles. ?" dois séculos, a Iniciação esforça!se por renascer, sob uma nova forma, baseada em costumes inici"ticos ainda observados na In(laterra pelos 9reemasons. ssim se constituiu a )açonaria moderna, instituição que inicia infantilmente com uma profunda sabedoria. 3la conta, em nossos dias, com milhões de adeptos que aprenderam a brincar com o 8itual, sem penetrar o sentido da cena ' qual se abandonam. 3les aderem aos princípios (erais da )açonaria e acreditam!se iniciados em seus mistérios, na ra&ão daquilo que viram e ouviram. 6eu erro consiste em aterem!se 'quilo que lhes cai sob os sentidos, quando a verdadeira Iniciação não se endereça senão ao espírito.
Isso lhes foi mostrado, contanto que o prendi& se
entre(ue ' reflexão, diri(indo!se a um começo de compreensão que lhe permita passar a /ompanheiro. Os que ostentam títulos Grau de MESTRE MAÇOM
maçônicos, mesmo dos mais altos (raus, restam, infeli&mente, quase todos em perpétua aprendi&a(em elementar. 8aros são os Iniciados efetivos do se(undo (rau mais excepcionalmente ainda, aqueles do terceiro. +odavia ?iram ressuscita# os )istérios da rte 8eal não
estão enterrados sob a pedra de um t7mulo cimentado a colina que os recobria foi removida. tradição se oferece doravante '
estão enterrados sob a pedra de um t7mulo cimentado a colina que os recobria foi removida. tradição se oferece doravante ' contemplação daqueles que querem fa&1!la reviver. /adeia se forma e o )estre é chamado ' vida. 3le vive em todo iniciado capa& de evocar nele mesmo o imperecível -1nio reitor do pro(resso humano.
CONCEPÇES ILOSQICAS RELATIVAS AO GRAU DE MESTRE MAÇOM POR OSALD IRTH O7 Super(#re7 De7.#ne.(d#7 Os 6uperiores 2esconhecidos H ascimento H 0ida H )orte. 3ste tern"rio corresponde aos tr1s (raus simb*licos. O prendi& desenvolve!se para nascer para uma vida nova. 3st" em (estação, e não ver" a lu& senão ao final de suas provas intrauterinas, ap*s um parto colocado em cena em al(uns mistérios da nti(uidade.
Grau de MESTRE MAÇOM
O /ompanheiro estar" provido de ferramentas para viver, falando de outro modo, para obrar exteriormente com o objetivo de reali&ar um trabalho em associação com outra pessoa. O )estre viveu, adquirindo experi1ncia, mas declina e deve preparar!se para morrer. Os místicos, cuidadosos em levar uma vida superior,
obri(am!se a se(uir tr1s vias sucessivas. primeira, chamada expiat*ria, tende ' purificação moral Fprendi&a(emG a se(unda,
obri(am!se a se(uir tr1s vias sucessivas. primeira, chamada expiat*ria, tende ' purificação moral Fprendi&a(emG a se(unda, que desenvolve no crente a inteli(1ncia dos mistérios, é desi(nada como iluminativa F/ompanheirismoG e a terceira, no curso da qual o querer individual se confunde com a vontade divina, se fa&, por este fato, unitiva F)estradoG. )as o ideal unitivo do reli(ioso, seja ele um cristão, um muçulmano ou um budista, tende a uma absorção mais ou menos aniquiladora em 2eus. )as os Iniciados tendem ' apoteose por semelhança aos deuses, considerados como inteli(1ncias imateriais que (overnam o mundo acima da humanidade que pulula na superfície do (lobo. < nesse sentido que %it"(oras exorta aos seus discípulos a divini&arem!se# D>uando, enfim, deixando teu corpo aqui embaixo, tomes teu livre vôo até o céu, a partir desse momento, imperecível, ser"s um deus imortal ao abri(o dos (olpes da morteE F. 6iouville,
solidariedade absoluta naquilo que é, de onde a vida não pertencer senão 'quele que trabalha pelo bem do conjunto. O e(oísmo é um erro que condu& necessariamente ' morte, posto que isola da vida universal, cuja corrente corta. 3nquanto a inação é sinônimo de aniquilamento, o repouso definitivo equivale ao ada. estas condições não h" outro recurso, para tornar!se imortal, senão associar!se 's pot1ncias que re(em o mundo. %ara esta finalidade, não é indispens"vel conhecer as pot1ncias que os homens representam ' sua ima(em, chamando!os
deuses, espíritos ou demônios.
deuses, espíritos ou demônios. Os )estres, H porque assim os desi(nam os Iniciados, H estão envoltos num mistério impenetr"vel permanecem invisíveis por tr"s da espessa cortina que nos separa do além. )as se o véu não se er(ue para n*s, é!nos permitido aproximarmo!nos dele e entrarmos em relações com a fonte de nossas mais fecundas inspirações. 6aibamos escutar a vo& dos )estres que não desejam senão nos instruir no sil1ncio e no recolhimento. ão se trata, neste caso, de necromancia ou de evocação dos mortos, se(undo os princípios da anti(a ma(ia ou das pr"ticas correntes do moderno espiritismo. O que sobrevive dos mortos é seu pensamento, é o ideal ao qual consa(raram a sua vida. ossos )estres são todos os m"rtires da idéia, os artesãos do pro(resso humano que existiram e desapareceram. 3ntre eles e n*s, que continuamos sua obra, se estabelecem
misteriosas
comunicações.
6empre
escondidos,
estimulam de maneiro oculta nosso pensamento na busca constante Grau de MESTRE MAÇOM
da 0erdade, e sustentam nossa vontade na luta incessante que nos é imposta. >uando o prendi& submer(e corajosamente nas trevas para buscar a lu&, é um )estre invisível que o (uia de prova em prova, preservando!o do peri(o. O /ompanheiro j" não ser" (uiado da mesma maneira, porque ele deve saber diri(ir!se por si mesmo, aproveitando a experi1ncia dos mais velhos, que se tornam, para ele, os intérpretes da sabedoria dos )estres. )as estes, os verdadeiros )estres, j" não são obreiros que talham blocos de pedra e os ajustam em seu lu(ar no (rande edifício# eles não trabalham senão em planos, quer di&er, intelectualmente, concebendo o que deve ser construído. 3stas são as inteli(1ncias construtivas do
mundo, pot1ncias efetivas para os Iniciados que entram em contato com os :uperiores ;esconhecidos da Tradi36o.
mundo, pot1ncias efetivas para os Iniciados que entram em contato com os :uperiores ;esconhecidos da Tradi36o.
O M(7t)r(# da Ind((dua(dade
parecemos transitoriamente no teatro do mundo, para desempenhar um papel determinado mas não sabemos entrar em cena senão disfarçados em uma personalidade. F =ersona, em latim, si(nifica m"scara e, por extensão, papel, atorG. %edimos emprestado, para esta finalidade, um or(anismo da espécie animal mais refinada deste planeta depois, nascemos com as características de uma raça, para suportar, a se(uir, as influ1ncias do meio nacional e familiar. ssim se constitui o persona(em que representamos. 3ste 7ltimo tem seu nome e acredita reconhecer!se, (raças ao espelho perante o qual se caracteri&a. < um ator sin(ular que desempenha seu papel
Grau de MESTRE MAÇOM
com uma convicção absoluta, posto que se identifica por completo com o persona(em representado. representação, sem embar(o, est" limitada quando cai a cortina, o autor deixa de representar e retorna para sua vida real. %ouco importa então o persona(em que encarnava para as necessidades da obra# rei ou mendi(o, senhor ou lacaio, tudo não era senão convencional. (ora não resta senão um artista mais ou menos satisfeito com sua maneira de representar e de interpretar o pensamento do autor. @ascinado pelo que fere os sentidos, o indivíduo comum coloca em seu papel toda a sua alma e vive!o, como se sua verdadeira vida se desenrolasse sobre o palco. 8aros são os atores da comédia humana que se dão conta de que representam e sabem dedicar!se a desempenhar bem, sem serem en(anados pelo seu
papel.
papel. 3stes s"bios não se iludem nem pelas rique&as das decorações nem com a suntuosidade dos trajes tampouco se comovem fora da ra&ão com as peripécias do drama que se representa. 3stes são os Iniciados que souberam quebrar o encanto das apar1ncias teatrais# sabem que estão disfarçados, se(undo as exi(1ncias do papel, e não se esquecem daquilo que são na realidade da vida. /onhecer!se a si mesmo, sob esse ponto de vista inici"tico, foi o (rande problema de 6*crates. 6e o indivíduo pudesse discernir aquilo que ele é, deteria o rcano dos arcanos de toda a filosofia transcendente.
;m
ator misterioso
tem
o papel
de
nossa
personalidade. >ue artista é este que não se mostra senão em cena, vestido e mascarado9 Grau de MESTRE MAÇOM
6e quisermos sab1!lo, obedeçamos ao 8itual. 0iremos mentalmente as costas ao mundo objetivo ou teatral e entremos em n*s mesmos, para submer(ir na noite do desconhecido. 2esçamos aos infernos, esta escuridão indispens"vel para o bom 1xito da -rande Obra. li, ouçamos as revelações do sil1ncio e da escuridão um deus se manifestar", se realmente houvermos sabido morrer para o mundo exterior, para o fenomenismo que cativa os profanos. 3ste deus nada tem dos ídolos que cria a ima(inação# não est" dentro do domínio das formas, mas é essencialmente vivo e atuante. < o a(ente ou o ator em toda extensão do termo, entidade profundamente real em relação aos fantasmas fala&es das apar1ncias fenomenais.
A D((ndade Humana O pensador que soube discernir a si mesmo sob a m"scara da personalidade entra, por este fato, na vida inici"tica. C" não se
contenta com a exist1ncia fictícia do teatro e, sem descuidar!se de seu papel, preocupa!se com a vida séria do ator que acabou de
contenta com a exist1ncia fictícia do teatro e, sem descuidar!se de seu papel, preocupa!se com a vida séria do ator que acabou de representar. 3sta vida é menos ef1mera que a outra. *s dela não concebemos nem o princípio nem o fim é divina, e divini&amo!nos, participando dela de uma maneira consciente. 2epende de n*s, pois, elevarmo!nos até a divindade, tomando consci1ncia de nossa verdadeira nature&a. iniciação tem sido sempre o caminho do santu"rio do ?omem!2eus. 3la ensina a despir a besta humana aprisionada no campo estreito da sensação material e pretende nos
Grau de MESTRE MAÇOM
liberar, chamando!nos para uma vida superior de uma amplitude ilimitada... O Iniciado possui a vida real e permanente, porque se desprendeu da apar1ncia transit*ria para li(ar!se ' realidade dur"vel. %ouco lhe importa seu destino teatral que subordina ' tarefa mais alta e mais vasta de sua individualidade. +rabalha como obreiro da -rande Obra na transformação eterna das coisas. )uito bem. 3xercer uma função de eternidade, consa(rando a ela toda a sua ener(ia é viver essa vida divina que reali&a o ideal unitivo dos místicos. 3stes se en(anam, quando não compreendem que viver é trabalhar. vida não tem nenhuma exist1ncia por ela mesma# não vivemos por viver, senão que para cumprir uma função do or(anismo universal. O iniciado d"!se conta disso e quer exercer sua missão# aplica toda a sua inteli(1ncia em discernir o que se lhe pediu, de antemão resolvido a tudo afrontar e a não evitar nenhum sacrifício para trabalhar bem.
O )açom que assim trabalha se imortali&a por seu trabalho. 6abe que sua personalidade não é nada e desinteressa!se dela. )as
O )açom que assim trabalha se imortali&a por seu trabalho. 6abe que sua personalidade não é nada e desinteressa!se dela. )as eleva!se até um princípio interior de iniciativa que adivinha sem poder conhec1!lo exatamente, deus desconhecido em sua misteriosa realidade# este é o eu transcendente, possivelmente id1ntico em todos os seres que pensam. 3ste eu não ocupa nenhum lu(ar no espaço nem pode ser delimitado pelo tempo é, pois, de ess1ncia divina. ssim é aos iniciados a quem se diri(e o salmo 5gggII, onde se l1 no versículo Grau de MESTRE MAÇOM
# D3u disse# v*s sois deuses FelohimG, v*s sois todos filhos do 6oberanoE.
A M#rte >uando termina a representação, o ator abandona a m"scara FpersonaG e volta a ser ele mesmo. 3m que poderia afet"!lo este retorno a si mesmo9 6eria, para ele, um desencanto pela vida real9 Isso não suceder" nunca com o artista consciente de sua arte que não é en(anado por sua pr*pria representação. ;m papel não é, para ele, senão um incidente em sua carreira, e sua ambição ser" desempenhar
honrosamente
m7ltiplos
ofícios, representando
sempre cada ve& melhor. O mesmo acontece com o ator disfarçado em nossa personalidade. 3sta não o interessa senão enquanto proporciona!lhe a ocasião de provar sua arte e de aperfeiçoar!se nela. 6e é artista, vive para a arte e não para o papel que representa FpersonaG, vita brebis, ars longa Fvida breve, arte lon(aG. Isto si(nifica que a vida é
curta, se se limita ' personalidade, mas participa da perman1ncia da arte, desde que se identifique com ela. 3m outros termos# não existe a morte para o rtista. O abandono de um or(anismo usado ou deteriorado que se tornou impr*prio para seu ofício não representa para o obreiro
senão uma troca de ferramenta de bem pouca import$ncia, se souber trabalhar. O bom obreiro não permanece nunca sem ocupação,
senão uma troca de ferramenta de bem pouca import$ncia, se souber trabalhar. O bom obreiro não permanece nunca sem ocupação, ainda que no domínio mesquinho de nossa a(itação planet"ria, com maior ra&ão em uma ordem superior de coisas onde nada se destr*i, como nada se destr*i na física e na química. 6ejamos força criadora e não nos preocupemos com nosso porvir. Grau de MESTRE MAÇOM
>uando nossa personalidade civil se extin(ue, os rastros que deixa não t1m senão um interesse medíocre. %ara ela não é preciso esperar nada depois da morte. =ost mortem nihil> Fada depois da morteG. )as não cabe confundir!se o instrumento com o Obreiro. o mais# que aspira o Iniciado senão a transformar!se9 6endo a(ente de transformação, como temeria ele sua pr*pria metamorfose9 %ara pro(redir e subir é preciso desfa&er!se dos impedimentos. 6aibamos, pois, nos despojar daquilo que nos torna pesados e (anhemos em pot1ncia aquilo que perdemos em densidade. 8enunciemos, de outra parte, a nos fi(urar a vida não! personali&ada, porque neste terreno todas as conjecturas são vãs. 4asta que a c"cia nos seja conhecida, ou seja, que tenhamos consci1ncia da verdadeira vida. +odavia o ramo revelador é insepar"vel do 3squadro e do /ompasso, instrumentos de medida e de positivismo que determinam a estrita equidade de nossos atos e o meticuloso ri(or de nossas concepções te*ricas. ;m )açom, pois, não se perder" jamais no desconhecido. 3le far" judiciosamente a parte do mistério e recusar" sempre eri(ir! se em pontífice capa& de satisfa&er a todas as curiosidades. 6uas convicções pessoais permanecem na ordem pr"tica# não afirma senão na medida em que constata. 2istin(uindo o laço que li(a toda vida a uma vida mais extensa, compara o indivíduo humano a uma célula do (rande or(anismo da ?umanidade. 3ste ser coletivo
corresponde ao -rande dão dos /abalistas vive essa vida superior prometida aos Iniciados que sabem morrer em sua personalidade
corresponde ao -rande dão dos /abalistas vive essa vida superior prometida aos Iniciados que sabem morrer em sua personalidade profana. Grau de MESTRE MAÇOM
A Im#rta(dade 6ob a multiplicidade das apar1ncias exteriores infinitamente variadas, oculta!se uma realidade interior cujo atributo essencial é a unidade. Isso é o que tem feito os anti(os afirmarem um no todo. 3les concebiam uma subst$ncia 7nica dissimulada sob os aspectos constantemente diversificados da matéria. /omo acreditavam, de outra parte, que uma s* e mesma vida circula através de todos os seres vivos, admitiam por analo(ia que uma s* lu& intelectual se manifesta em todas as inteli(1ncias. 6omos mais ou menos imortais, na medida em que nos li(amos ' unidade fundamental dos seres e das coisas. 6e a universalidade repercute em nosso centro animador, participamos do permanente e do imperecível. 6e, ao contr"rio, apenas refletimos o transit*rio em n*s, não h" qualquer ra&ão para sobrevivamos 'quilo que, por sua pr*pria nature&a, é ef1mero e fu(idio, ou temporal, como di&em os místicos. 3m desacordo com os Iniciados, os místicos representam!se uma vida eterna distinta da que levamos neste mundo. 3les não compreendem que a vida é, necessariamente, ;na, e que vivemos, desde j", na eternidade. O que os en(ana é que, com relação ' nossa personalidade, a vida 7nica se desdobra se(undo apareçamos na cena da objetividade ou nos retiremos dele momentaneamente. 3stas fases de retiradas são marcadas pelo sonho e pela morte, estados similares dos quais um não é mais alarmante que o outro. 3nquanto dormimos, o ator que, para desempenhar seu papel, literalmente entrou em nossa pele desprende!se dela e volta a ser,
momentaneamente, o mesmo. )as, ao término de al(umas horas,
momentaneamente, o mesmo. )as, ao término de al(umas horas, Grau de MESTRE MAÇOM
volta ' cena até o dia em que renuncia ao teatro e não reaparece mais. < então que se produ& o que conveio chamar de morte, simples incidente ' vista do princípio que pensa e trabalha em n*s. /omo nada se pode perder ou destruir, toda atividade prosse(ue sob outro modo de aplicação. %or isso a tradição maçônica considera o maçom morto como chamado a trabalhar em um plano superior. ele havia uma ener(ia consa(rada ' -rande Obra, força indestrutível ao mesmo título que qualquer outra força. 3sta ener(ia é independente do instrumento (raças ao qual se manifesta entre n*s. 3la se transforma sem se extin(uir mas, mas se quisermos permanecer no terreno inici"tico, convém não levar mais lon(e a afirmação. 6e nos referimos ao simbolismo do terceiro (rau, estamos separados do mais além por um véu impenetr"vel. 3stamos or(ani&ados para trabalhar no domínio restrito que nos revelam nossos sentidos. 2ediquemo!nos, pois, ' nossa tarefa, sem desejar nos distrair dela por uma curiosidade indiscreta no estado presente de nossa condição. O obreiro Fmer(ulhadorG que se revestiu do escafandro ' vista do trabalho que deve executar debaixo das ondas faria mal em lamentar não ver os vastos hori&ontes da superfície das "(uas. 3le deve contentar!se com o pouco que percebe nas semitrevas do fundo lamacento no qual o ret1m seus pés de chumbo. O aparato de que é prisioneiro lhe permite operar em um meio que não é o seu enquanto est" ali encarcerado, o mer(ulhador abstrai!se de suas recordações do ar livre, a fim de dedicar!se inte(ralmente ao seu trabalho. 3ste é também nosso caso enquanto estamos materiali&ados. < preciso então tirar o melhor partido Grau de MESTRE MAÇOM
possível dos *r(ãos de que dispomos, esforçando!nos por desempenhar conscientemente nosso ofício de mer(ulhadores. 6em embar(o, não se pede ao mer(ulhador que se convença de que toda sua vida se passe no fundo das "(uas. ão desceu aí senão para cumprir uma missão que lhe impôs mais acima. O mesmo não acontecer" ao misterioso ator que, em ra&ão de uma causa elevada, ocultou!se em nossa personalidade9 Os anti(os s"bios não pretenderam jamais ser mais iluminados nesta matéria do que o comum dos mortais. 3les não se van(loriavam de possuir qualquer sensibilidade anormal reveladora dos se(redos do outro mundo ou da outra vida. meditação colocava!os no caminho das suposições ra&o"veis, sobre as quais preferiam (uardar sil1ncio, deixando aos adivinhos e 's pitonisas as diva(ações sobre aquilo que é normalmente inco(noscível. O que subsiste depois da morte é, de outra parte, a 8ecordação. 2eixar atr"s de si uma mem*ria honrada deve ser a ambição de cada um. %or mais humilde que seja o papel, é preciso representa!lo bem, a arte de viver bem é o m"ximo de tudo# é a (rande arte, ou rte 8eal, ' qual se consa(ram os Iniciados. O que viveu bem se imortali&a, ainda que não seja senão sob a forma de uma influ1ncia at"vica feli&, corrente destinada a fortificar!se, sobretudo se a descend1ncia for fiel ao /ulto dos ntepassados. 3ste culto tem suas raí&es num instinto muito se(uro. 2eu lu(ar a pr"ticas pueris, mas é profundamente respeit"vel em seus princípios. 2evemos viver de maneira que deixemos atr"s de n*s um dinamismo do bem, herança mais preciosa que aquela sobre a Grau de MESTRE MAÇOM
qual o fisco percebe seus direitos. 3sta sucessão imaterial se abre, de outra parte, em benefício de todos os que souberam aproveit"!la, sem que nenhum dos interessados possa ser frustrado. influ1ncia benéfica assim exercida não depende do ruído que se pode fa&er ao redor de uma personalidade. O sil1ncio não tarda a se produ&ir sobre aqueles que mais fi&eram falar deles. (l*ria não (era senão uma mísera imortalidade, ima(em caricata da verdadeira. 6aibamos viver bem, e a morte não ser" para n*s senão o meio de viver para sempre.
A S#re(n.(a quele que deixa uma obra tem a sensação de que não morre por completo. 2esde que a humanidade foi capa& de reflexão, o homem que ainda não possuía nem arte nem ind7stria fe& consistir a (rande obra na reprodução da espécie. +udo o que se relaciona ' (eração fe&!se sa(rado. 3ri(ido em forma de menir, a ima(em do *r(ão viril converteu!se no primeiro símbolo do poder criador no seio da família, o pai sentiu!se divini&ado, daí o patriarcado primitivo. )orrer sem posteridade passava então por ser o pior dos infort7nios, como se morresse por completo quem não deixasse nin(uém atr"s de si, para honrar sua mem*ria. )ais tarde, o nômade fe&!se sedent"rio e pareceu participar da vida da "rvore que havia plantado. O fundador de um lar converteu!se num deus doméstico, e o reconhecimento p7blico divini&ou da mesma forma o construtor de uma ponte, de um Grau de MESTRE MAÇOM
aqueduto ou o indivíduo que cavara um poço. Os (randes che(aram
então a desejar imortali&ar!se por formid"veis e indestrutíveis construções que deviam lhes servir de t7mulos. s pir$mides são
então a desejar imortali&ar!se por formid"veis e indestrutíveis construções que deviam lhes servir de t7mulos. s pir$mides são testemunhas desta pueril ambição. )ais nobre é busca do 4elo que obsidiou os humanos desde que se elevaram acima da animalidade. necessidade de ornamentar os objetos, dar!lhes uma forma harmoniosa, manifesta! se nos mais anti(os vestí(ios do trabalho dos primitivos. 3sta necessidade formou artistas enamorados de sua obra, di(na de ser admirada de maneira dur"vel pelas (erações futuras. )uito bem# não est" morto quem reali&ou a bele&a. 3sta revive em todos os que se at1m ao mesmo culto, em todas as almas que a harmonia fa& vibrar e da qual se fa& o intérprete. Ks artes pl"sticas somam!se, sob este ponto de vista, a m7sica e a poesia. uma lin(ua(em rimada que a mem*ria retém com a(rado os rapsodos cantaram as lendas confiadas ' tradição oral. escrita, a se(uir, permitiu fixar a palavra, e a arte de escrever apareceu desde então como um dos ofícios mais se(uro da imortalidade. )as não é senão muito relativo o domínio da sobreviv1ncia baseada em obras objetivas e tan(íveis. s obras!de!arte perecem, e esquecemo!nos de seus autores. O que, ao contr"rio, não perece jamais é a ação boa e (enerosa reali&ada em benefício do (rande n7mero. 3la procede de uma força sem cessar crescente que anima aos indivíduos. >ue estes desapareçam pouco importa, se a ener(ia que obrava neles subsiste= 2esinteressemo!nos, pois, de uma Grau de MESTRE MAÇOM
imortalidade que se nos representaria como individual. ossa personalidade se vai extin(uir e, se mais tarde os evocadores ima(inarem entrar em relação conosco, não constituiriam senão um fantasma semelhante 's noções que eles poderiam ter de n*s.
3xaltando!se, terminariam, talve&, por tornar objetivo aquilo que tem em sua mente, porque toda necromancia não é senão uma
3xaltando!se, terminariam, talve&, por tornar objetivo aquilo que tem em sua mente, porque toda necromancia não é senão uma fantasma(oria na qual o operador fa& seus (astos. ;m Iniciado não evocar", pois, jamais um persona(em, qualquer que seja. O continente, a m"scara F personaG não é nada a seus olhos não se interessar" senão pelo conte7do, pela ener(ia animadora que é a 7nica imperecível. 3sta ener(ia é atraída pelo desejo de trabalhar bem e de consa(rar!se de corpo e alma ' -rande Obra. >uem, pois, trabalha em n*s senão a força que animou aos nossos predecessores9 ?iram que ressuscita é uma realidade. 6aibamos meditar e compreender.
A7 Super7t(!e7 6acudindo o ju(o dos preconceitos, a ra&ão rebela!se contra tudo que não resiste ' prova da crítica. ada melhor. )as o jui& que condena est" certo de encontrar!se inteiramente iluminado9 ada existe sem sua ra&ão de ser. profundemos, pois, antes de rechaçar. 3ste método não é revolucion"rio, mas é inici"tico. juventude impaciente a ele não se conforma, mas a idade madura deve adot"!lo como re(ra. O mestre não jul(a senão com perfeito conhecimento de causa.
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6e penetrarmos naquilo que simboli&a o cad"ver de ?iram, não despre&aremos nada do que é humano. -uardar!nos!emos particularmente de afli(ir com desdém irrefletido tudo aquilo que um racionalismo estreito se apressa demasiado em rechaçar como absurdo. osso raciocínio nada tem de infalível, e sua clare&a alcança
apenas um raio limitado. 2e outra parte, tudo est" muito lon(e de ser explicado, portanto, uma prudente reserva se impõe, sobretudo,
apenas um raio limitado. 2e outra parte, tudo est" muito lon(e de ser explicado, portanto, uma prudente reserva se impõe, sobretudo, a respeito de crenças tena&es que se mant1m h" século, a despeito das reli(iões reinantes e de todas as filosofias dos (randes talentos. 3stas são as superstições. )uito bem# tomado em sua mais ampla acepção, este termo se aplica a tudo aquilo que sobrevive (superstes".
+oda superstição é, pois, uma sobreviv1ncia# a
sobreviv1ncia de um costume ou de uma pr"tica contém a noção do que primitivamente lhe deu nascimento. C" não sabemos por que reali&amos os atos sociais da vida corrente que, sem embar(o, foram lo(icamente determinados em sua ori(em. tualmente, n*s os reali&amos mecanicamente, para obedecer ao costume e sem nos preocupar com sua justificativa racional. ossa vida é, assim, um tecido de superstições, muito inocentes em sua maior parte. Outras o são menos, pois, lon(e de passarem despercebidas, chocam aos ami(os da ra&ão. < aí que o )estre!%ensador se distin(ue do prendi& que se exercita para raciocinar. ;ma superstição chamar" tanto mais a atenção dos espíritos reflexivos quanto mais esparsa, mais anti(a e mais (rosseira ela pareça. < permitido, com efeito, di&er!se a priori que, se a verdade absoluta se nos escapa, não saberíamos, de outra parte, nos encontrar em Grau de MESTRE MAÇOM
presença de um erro total, ampla e duravelmente acreditado entre os homens. 3stes não aderem com obstinação, a despeito de todos os bons raciocínios, senão 's noções que não são inteiramente falsas, mas cuja verdade inicial foi desfi(urada. 2a mesma maneira que imperecíveis pepitas de ouro são carre(adas pelo lodo dos rios, h" verdade em meio ' confusão (rotesca das superstições. 6aibamos, pois, lavar o barro dos tempos, para dele desprender o metal precioso. ão nos esqueçamos de que nossos ritos e nossos símbolos
nos
che(aram
sobreviv1ncias
sob
a
conservadas
forma
de
superstições,
com piedade,
enquanto
ou
seja, nin(uém
de
nos
che(aram
sobreviv1ncias
sob
a
forma
conservadas
de
superstições,
com piedade,
enquanto
ou
seja,
de
nin(uém
conse(uia lhes dar uma interpretação l*(ica. 2e outra parte, o passado ainda não nos entre(ou todos os seus se(redos. )erece ser estudado naquelas
de suas sobreviv1ncias
que mais nos
desconcertam. C", ' lu& de um conhecimento mais profundo das faculdades humanas, não demos de ombros perante a relação dos ensinamentos atribuídos aos feiticeiros. 6abiamente, procuremos deixar de lado a parte das ima(inações exaltadas, esforçando!nos em desprender o verossímil do fictício. s crenças populares recolhidas até entre os selva(ens proporcionam inestim"veis indicações sobre o que se poderia chamar de a revelação natural. 3xiste ali um imenso domínio de investi(ação que o Iniciado não deve descuidar, se quiser realmente recuperar a %alavra %erdida. O cad"ver de ?iram est" diante de n*s# inclinemo!nos sobre ele, er(uemo!lo e tra(amo!lo ' vida, infundindo a nossa naquele deseja somente falar para nos instruir.
A C#n7tru!"# Ind((dua Grau de MESTRE MAÇOM
< comumente admitido que a anti(a iniciação condu&ia, mais particularmente, aos (randes se(redos que se referiam, em primeiro lu(ar, ' exist1ncia de um 2eus 7nico, síntese de todas as divindades adoradas pelo vul(o e, em se(undo lu(ar, ' imortalidade da alma humana. /omo o método inici"tico recusa!se a inculcar o que quer que seja, não é admissível que uma doutrina positiva haja sido ensinada no seio dos )istérios. O adepto tem por missão descobrir por si mesmo o que convém admitir como verdade. 6eus mestres (uardam!se muito de formular do(mas que tenham a pretensão de resolver os problemas
estabelecidos perante a inteli(1ncia humana. O Iniciado consa(ra!se ' perse(uição incessante de uma verdade que sabe que não
estabelecidos perante a inteli(1ncia humana. O Iniciado consa(ra!se ' perse(uição incessante de uma verdade que sabe que não alcançar" jamais. 2eixa, pois, 's reli(iões e aos sistemas filos*ficos o cuidado de satisfa&er os curiosos que, incapa&es de toda investi(ação pessoal, reclamam soluções autori&adas, (arantidas por uma i(reja respeit"vel ou por uma escola que (o&e do prestí(io requerido= 5on(e de evitar o trabalho de pensar, a iniciação incita ' reflexão. 3stabelecer com lucide& os problemas importa!lhe muito mais que resolv1!los. 6em d7vida, interro(ando os n7meros conforme os preceitos pita(*ricos, che(amos a conceber a unidade de um princípio universal ativo e inteli(ente.
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o que concerne ao -rande rquiteto do ;niverso, é preciso dar!se conta de que esta expressão não contém nenhum modo de impor uma crença. Os construtores deveram ser muito naturalmente levados a representar o mundo como uma (rande oficina de construção. /oncluindo do pequeno ao (rande, não demoraram a se persuadirem de que tudo se constr*i o conjunto do trabalho da nature&a não tende senão a construir seres cada ve& mais perfeitos. 3sta concepção considera todo or(anismo como uma construção, e o pr*prio homem, por conse(uinte, como um edifício animado. O simbolismo maçônico coloca ainda mais lon(e a analo(ia, su(erindo que o microcosmo, o mundo a menor, se constr*i a si mesmo, em tudo i(ual ao macrocosmo, o mundo a maior. +eríamos, pois, em n*s, um arquiteto que obra em sua esfera, se(undo a vontade do -rande /onstrutor ;niversal.
Os ?ermetistas, cujas ale(orias se inspiram na química,
Os ?ermetistas, cujas ale(orias se inspiram na química, fa&em residir a ener(ia construtiva de todo indivíduo naquilo que eles chamam de 3nxofre, ardor interno expansivo que determina o desenvolvimento do (érmen, o crescimento e a completa expansão do ser. +al princípio misterioso passa de potencial a atual por efeito da fecundação. 3sta produ& uma r"pida multiplicação da célula fecundada,
cuja
descend1ncia
se
diferencia
cada
ve&
mais,
adaptando!se 's funções complexas da coletividade que se constitui. /ada um de n*s é uma humanidade a menor, descendente de um *vulo ori(inariamente macho e f1mea. < assim mesmo possível encontrar, na vida intrauterina, a fase correspondente ao estado ed1nico da lenda bíblica.
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