GUIA DE INSTRUÇOES Grau de Aprendiz Maçom
INSTRUÇÃO 01 – A Cmara de Re!e"#o Como todos sabem, nós, maçons, no dia da nossa recepção na Ordem, passamos por uma série crescente de eventos durante a cerimônia de Iniciação, que têm por fnalidade excitar nossa imaginação e sentidos predispondoos para a recepção de con!ecimentos não acess"veis ao comum dos !omens# $ara tanto, é necess%rio que nosso ser interior se&a preparado adequadamente para poder entrar em contato com outro n"vel de realidade# O primeiro passo dessa preparação é ser introdu'ido na C(mara C (mara das )e*ex+es# )e*ex+es# C(mara, com seu isolamento, obscuridade e negras paredes, cercada de emblemas representativos da morte, permite, a quem nela adentra uma pausa silenciosa no tumulto da vida e, meditando sobre os s"mbolos ali expostos, darse darse conta da fnitude da vida e como são sem sentido as vaidades e as paix+es !umanas# - por esta ra'ão que se encontram, em suas paredes, inscriç+es destinadas a pôr . prova do postulante a sua frme'a de propósitos e a vontade de progredir, que têm de ser seladas num testamento# o ingressar nesse recinto, o candidato é despo&ado dos metais que porta consigo e que o Irmão /xperto recol!e cuidadosamente# )epresenta ao postulante o retorno ao seu estado de pure'a original a nude' ad(mica despo&andose voluntariamente de todas aquelas aquisiç+es que l!e 0oram 1teis para c!egar até o seu estado atual, mas que constituem outros tantos obst%culos para seu progresso interior interi or## - o cessar de depositar sua confança e cobiça nos valores v alores puramente exteriores do mundo, para poder encontrar em si mesmo, reali'ar e tornar e0etivos os verdadeiros valores, que são os morais e espirituais# - o cessar de aceitar passivamente as 0alsas crenças e as opini+es exteriores, com o ob&etivo de abrir seu próprio camin!o para a verdade# Isto não signifca, absolutamente, que deva abrir mão de tudo o que l!e pertence e adquiriu como resultado de seus es0orços e prêmio de seu trabal!o, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas a import(ncia prim%ria que pode torn%lo escravo ou servidor delas, e que deve pôr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a consideração material ou utilit%ria, a fdelidade aos $rinc"pios e .s ra'+es espirituais# /sse despo&amento tem por ob&etivo tornarnos tornarnos livres dos laços que, de outra 0orma, impediriam todo nosso progresso 0uturo# entrega dos metais simboli'a, assim, o despo&o volunt%rio das qualidades in0eriores, dos v"cios e paix+es, dos apegos materiais que turvam turv am a pura 2u' do /sp"rito# Isso é 3ser livre e de bons costumes4# Como o maçom deve aprender a pensar por si mesmo e, pelo seu es0orço pessoal, ter a certe'a de ter atingindo o con!ecimento direto da 5erdade, o despo&amento ter% que ser total e, portanto, dever% se estender .s crenças, superstiç+es, preconceitos e pre&ulgados, tanto cient"fcos, como flosófcos e religiosos, pois estes bril!am com lu' ilusória na inteligência e impede a visão da 2u' 6aior, a )ealidade que sustenta o 7niverso e o constrói incessantemente#
SIGNI$ICADO DA C%MARA C(mara de re*exão, como o seu nome o indica, representa, antes de tudo, aquele estado de isolamento do mundo exterior que é necess%rio para a concentração ou re*exão re*exão "ntima, com a qual nasce o pensamento independente e é encontrada a 5erdade# 5erdade# quele
INSTRUÇÃO 01 – A Cmara de Re!e"#o Como todos sabem, nós, maçons, no dia da nossa recepção na Ordem, passamos por uma série crescente de eventos durante a cerimônia de Iniciação, que têm por fnalidade excitar nossa imaginação e sentidos predispondoos para a recepção de con!ecimentos não acess"veis ao comum dos !omens# $ara tanto, é necess%rio que nosso ser interior se&a preparado adequadamente para poder entrar em contato com outro n"vel de realidade# O primeiro passo dessa preparação é ser introdu'ido na C(mara C (mara das )e*ex+es# )e*ex+es# C(mara, com seu isolamento, obscuridade e negras paredes, cercada de emblemas representativos da morte, permite, a quem nela adentra uma pausa silenciosa no tumulto da vida e, meditando sobre os s"mbolos ali expostos, darse darse conta da fnitude da vida e como são sem sentido as vaidades e as paix+es !umanas# - por esta ra'ão que se encontram, em suas paredes, inscriç+es destinadas a pôr . prova do postulante a sua frme'a de propósitos e a vontade de progredir, que têm de ser seladas num testamento# o ingressar nesse recinto, o candidato é despo&ado dos metais que porta consigo e que o Irmão /xperto recol!e cuidadosamente# )epresenta ao postulante o retorno ao seu estado de pure'a original a nude' ad(mica despo&andose voluntariamente de todas aquelas aquisiç+es que l!e 0oram 1teis para c!egar até o seu estado atual, mas que constituem outros tantos obst%culos para seu progresso interior interi or## - o cessar de depositar sua confança e cobiça nos valores v alores puramente exteriores do mundo, para poder encontrar em si mesmo, reali'ar e tornar e0etivos os verdadeiros valores, que são os morais e espirituais# - o cessar de aceitar passivamente as 0alsas crenças e as opini+es exteriores, com o ob&etivo de abrir seu próprio camin!o para a verdade# Isto não signifca, absolutamente, que deva abrir mão de tudo o que l!e pertence e adquiriu como resultado de seus es0orços e prêmio de seu trabal!o, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas a import(ncia prim%ria que pode torn%lo escravo ou servidor delas, e que deve pôr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a consideração material ou utilit%ria, a fdelidade aos $rinc"pios e .s ra'+es espirituais# /sse despo&amento tem por ob&etivo tornarnos tornarnos livres dos laços que, de outra 0orma, impediriam todo nosso progresso 0uturo# entrega dos metais simboli'a, assim, o despo&o volunt%rio das qualidades in0eriores, dos v"cios e paix+es, dos apegos materiais que turvam turv am a pura 2u' do /sp"rito# Isso é 3ser livre e de bons costumes4# Como o maçom deve aprender a pensar por si mesmo e, pelo seu es0orço pessoal, ter a certe'a de ter atingindo o con!ecimento direto da 5erdade, o despo&amento ter% que ser total e, portanto, dever% se estender .s crenças, superstiç+es, preconceitos e pre&ulgados, tanto cient"fcos, como flosófcos e religiosos, pois estes bril!am com lu' ilusória na inteligência e impede a visão da 2u' 6aior, a )ealidade que sustenta o 7niverso e o constrói incessantemente#
SIGNI$ICADO DA C%MARA C(mara de re*exão, como o seu nome o indica, representa, antes de tudo, aquele estado de isolamento do mundo exterior que é necess%rio para a concentração ou re*exão re*exão "ntima, com a qual nasce o pensamento independente e é encontrada a 5erdade# 5erdade# quele
mundo interior para o qual devem dirigirse nossos es0orços es0orços e nossas an%lises para c!egar, pela abstração, a con!ecer o mundo transcendente da )ealidade# - o 8gnost!i seautón8 ou o 8con!ecete a ti mesmo8 dos iniciados gregos, como 1nico meio direto e individual para poder c!egar a con!ecer o 9rande 6istério que nos circunda e envolve nosso próprio ser#
INSTRUÇÃO 0& – E'emen(o) da Cmara de Re!e"#o A Cor Ne*ra O negro simboli'a as trevas, a ausência da lu'# O lugar de perpétuo esquecimento para onde nos condu' as paix+es, os v"cios e a ignor(ncia# :ung considera a cor negra como o lado sombrio da personalidade# Crnio e E)+ue'e(o mbos simboli'am o ciclo inici%tico; a brevidade da vida e a morte corporal, prel1dio do renascimento renascimento em um n"vel de vida superior, e condição do reino do esp"rito# <"mbolo da morte 0"sica, o cr(nio corresponde corresponde . putre0ação alqu"mica, assim como a tumba corresponde corresponde . 0ornal!a; o !omem novo sai do cadin!o onde o !omem vel!o se extingue para trans0ormarse# trans0ormarse# Cr(nio e /squeleto representam representam não uma morte est%tica, defnitiva, mas, sim, uma morte din(mica, anunciadora e instrumento de uma nova 0orma de vida# O cr(nio, com seu sorriso irônico e seu ar pensativo, simboli'a o con!ecimento daquele que atravessou a 0ronteira do descon!ecido, daquele que, pela morte, penetrou no segredo do além# O cr(nio é muitas ve'es representado entre entre duas t"bias cru'adas em x, 0ormando uma cru' de
sucederse> !%, portanto, uma passagem do superior ao in0erior, isto é, do celeste ao terrestre terrestre e, em seguida, através da inversão, do terrestre terrestre ao celeste# O flete de areia, que corre de um para outro compartimento, representa as trocas entre o Céu e a =erra; a mani0estação das possibilidades celestes e a reintegração da
mani0estação na ?onte divina# O estrangulamento no meio é a porta estreita por onde se e0etuam as trocas# ampul!eta est% presente na C(mara como que sugerindo ao postulante, que não relegue para o aman!ã o abandono das paix+es, nem a procura da virtude, pois talve' não ven!a a ter mais tempo, &% que o tempo é agora#
-.I.T.R.I.O./. Iniciais de uma 0órmula célebre entre os alquimistas e que condensava a sua doutrina; Visita Iteriorem Terrae Rectifcando Invenies Occultum Lapidem, ou se&a, 5isita ou /xplora o interior da terra# )etifcando, encontrar%s a pedra oculta###o que signifca di'er; @esce ao mais pro0undo de ti mesmo, bem além das aparências exteriores, e encontrar% a pedra oculta Aou o n1cleo indivis"velB, sobre o qual poder%s construir uma nova personalidade, um !omem novo# =ratase da reconstrução de si próprio a partir dos v%rios graus de inconsciência, de ignor(ncia e de preconceitos, em direção . incontest%vel consciência do ser, o que permite ao !omem descobrir a presença imanente e trans0ormadora de @eus nele# O Gr#o de Tri*o O quarto de re*ex+es constitui a prova da terra a primeira das quatro provas simbólicas dos elementos e, através de sua analogia, somos condu'idos aos 6istérios de /lêusis, nos quais o iniciado era simboli'ado pelo grão de trigo atirado e sepultado no solo, para que germinasse> abrisse, por seu próprio es0orço, um camin!o para a lu'# semente, na qual se encontra em estado latente ou potencial toda a planta, representa muito bem as possibilidades latentes do indiv"duo que devem ser despertadas e mani0estadas . lu' do dia, no mundo dos e0eitos# =odo ser !umano é, e0etivamente, um potencial espiritual ou divino, idêntico ao potencial latente da semente, que deve ser desenvolvido ou redu'ido . sua mais plena e per0eita expressão, e este desenvolvimento é compar%vel, em todos os sentidos, ao desenvolvimento natural e progressivo de uma planta# ssim como a semente, para poder germinar e produ'ir a planta deve ser abandonada ao solo, onde morre como semente, enquanto o germe da 0utura planta começa a crescer, assim também, o !omem, para mani0estar as possibilidades espirituais que nele se encontram em estado latente, deve aprender a concentrarse no silêncio de sua alma, isolandose de todas as in*uências externas, morrendo para seus de0eitos e imper0eiç+es a fm de que o germe da ova 5ida possa crescer e mani0estarse# 7ma ve' que o 9erme espiritual, a @ivina na oportunidade e na base para um novo passo adiante#
/ssa imper0eição ou limitação que deve ser superada os estreitos limites em que se ac!a enclausurado nosso pensamento e nosso ser espiritual pelos erros e 0alsas crenças assimiladas na educação e na vida pro0ana é o que simboli'a a casca da semente, produ'ida por esta como proteção necess%ria em seu per"odo de crescimento, e inteiramente an%loga . casca mental de nosso próprio car%ter e personalidade#
O #o e a *ua O pão é, evidentemente, s"mbolo do alimento essencial# meio de purifcação e centro de regeneração# s %guas, massa indi0erenciada, representando a infnidade dos poss"veis, contêm todo o virtual, todo o in0ormal, o germe dos germes, todas as promessas de desenvolvimento# 6ergul!ar nas %guas, para delas sair sem se dissolver totalmente, salvo por uma morte simbólica, é retornar .s origens, carregarse de novo, num imenso reservatório de energia e nele beber uma 0orça nova# %gua é s"mbolo da 6ãe ature'a, geradora de 5ida material, mas, também, da vida espiritual e do /sp"rito, o0erecidos por @eus e muitas ve'es recusados pelos !omens# O Sa'2 o En"o3re e o Mer45rio O sal é, ao mesmo tempo, conservador de alimentos e destruidor pela corrosão# O alimento sal, condimento essencial e fsiologicamente necess%rio, é evocado na liturgia batismal> é sal da sabedoria, s"mbolo do alimento espiritual# O sal era, para os !ebreus, um elemento importante de ritual; toda v"tima tin!a de ser consagrada pelo sal# O consumo do sal em comum toma, .s ve'es, o valor de uma comun!ão, de um laço de 0raternidade# Compartil!ase o sal como o pão# Consumir com alguém o pão e o sal signifca uma ami'ade indestrut"vel# O sal simboli'a também a incorruptibilidade# por isso que a aliança do sal designa uma aliança que @eus não pode romper A1meros DE,DD> Crônicas, DF,GB#O sal pode, também, ter outro sentido simbólico e oporse . 0ertilidade# esse caso, a terra salgada signifca terra %rida, endurecida# Os romanos &ogavam sal nas terras que destru"am para tornar o solo para sempre estéril# Os m"sticos .s ve'es comparam a alma a uma terra salgada que dever% ser 0ertili'ada pelo orval!o da graça# =udo que é salgado é amargo, a %gua salgada é, portanto, uma %gua de amargura que se op+e . %gua doce 0ertili'adora# $or fm, o sal é s"mbolo da palavra empen!ada, porque o seu sabor é indestrut"vel# O enxo0re é o princ"pio ativo da alquimia, aquele que age sobre o merc1rio inerte e o 0ecunda, ou o mata# O enxo0re corresponde ao 0ogo, como o merc1rio . %gua# - o princ"pio gerador masculino AHangB# 6ani0esta a vontade celeste e a atividade do /sp"rito Aex#; c!uva de
enxo0re sobre
O Ga'o -, universalmente, s"mbolo solar, porque seu canto anuncia o nascimento do
INSTRUÇÃO 06 – O Te)(amen(o O novo nascimento ou regeneração ideal que indica, em todos seus aspectos, a c(mara de re*ex+es, tem fnalmente o seu selo e concreti'ase por um testamento, que é 0undamentalmente um atestado ou recon!ecimento de seus 8deveres8, ou se&a, de sua tr"plice relação construtiva; com o princ"pio interior Aindividual e universalB da vida, consigo mesmo como expressão individual da 5ida 7na, e com seus semel!antes, como expressão exterior da própria 5ida Cósmica# =ratase de um testamento inici%tico bem di0erente do testamento ordin%rio ou pro0ano# /nquanto este 1ltimo é uma preparação para a morte, o testamento simbólico pedido ao recipiend%rio, antes de sua admissão .s provas, é uma preparação para a vida para a nova vida do /sp"rito para a qual deve renascer# 6orte e nascimento são, na realidade, dois aspectos intimamente entrelaçados e insepar%veis de toda mudança que se verifca na 0orma e na expressão, interior e exterior, da 5ida /terna do
economia cósmica, e da mesma 0orma na vida individual, a morte, cessação ou destruição de um aspecto determinado da existência sub&etiva e ob&etiva, é constantemente acompan!ada de uma 0orma de nascimento# ssim, pois, só em aparência os consideramos como aspectos opostos da 5ida, ou como seu princ"pio e fm, enquanto indicar simplesmente, uma alteração ou trans0ormação, e o meio no qual se e0etua um progresso sempre necess%rio, ainda que a destruição da 0orma não se&a sempre sua condição indispens%vel# Como emblema da morte do !omem pro0ano, indispens%vel para o nascimento do iniciado, o testamento que 0a' o candidato é um testamento do qual ele mesmo ser% posteriormente c!amado a converterse em executor, é um $rograma de 5ida que dever% reali'ar com uma compreensão mais luminosa de suas relaç+es com todas as coisas# primeira relação ou 8dever8 do testamento é a do próprio indiv"duo com o $rinc"pio 7niversal da 5ida, uma relação que tem de recon!ecerse e estabelecerse interiormente, e não sobre a base das crenças ou pre&u"'os, se&am positivos ou negativos# ão se pergunta ao candidato se crê ou não em @eus, nem qual é seu credo religioso ou flosófco> para a 6açonaria todas as 8crenças8 são equivalentes, como outras tantas m%scaras da 5erdade que se encontram atr%s ou sob a super0"cie delas e somente . qual aspira a condu'irnos# O que é de import(ncia vital é nossa "ntima e direta relação com o $rinc"pio da 5ida, qualquer que se&a o nome que l!e dê externamente, e o conceito mental que cada um possa ter 0ormado ou dele ven!a a 0ormar, uma relação que é estabelecida na consciência, além do plano da inteligência ou mentalidade ordin%ria# consciência desta relação, que é 7nidade e Individualidade, tradu' se no sentido da primeira pergunta do testamento; 8Kuais são os vossos deveres para com @eusL8 segunda; 8Kuais são os vossos deveres para com vós mesmosL8 nada mais é do que a conseqMência da primeira# =endose recon!ecido, no "ntimo de seu próprio ser, naquela solidão da consciência que est% simboli'ada pela c(mara de re*ex+es como uma mani0estação ou expressão individual do $rinc"pio 7niversal da 5ida, o candidato é c!amado a recon!ecer o modo pelo qual sua vida exterior se encontra intimamente relacionada com o que ele mesmo é interiormente, e como a compreensão desta relação tem em si o poder de domin%la e dirigila construtivamente# O !omem é como mani0estação concreta, o que ele mesmo se 0e' e 0a' constantemente, com seus pensamentos conscientes e subconscientes, sua maneira de ser e sua atividade#
dois primeiros; tendose recon!ecido como a mani0estação individual do $rinc"pio Nnico da 5ida, e sabendo que ele é por 0ora o que reali'a por dentro, deve acostumarse a ver em todos os seres outras tantas mani0estaç+es do próprio $rinc"pio# @este recon!ecimento, brota como conseqMência necess%ria o seu dever ou relação para com a !umanidade, que não pode ser outra coisa que a própria 0raternidade# compreensão desta tr"plice relação é o princ"pio da iniciação, o in"cio e0etivo de uma nova vida, o testamento ou doação que é 0eita para si próprio, preparandose para execut%lo# - a preparação necess%ria para as viagens ou etapas sucessivas do progresso que o aguardam#
INSTRUÇÃO 07 – De)4ida ao) in3erno)
$ara distinguirse da multidão que permanece supér*ua em sua maneira de pensar, convém aprender a meditar pro0undamente# $ara esse e0eito, o isolamento silencioso imp+ese, porque nós não podemos seguir o curso de nossos pensamentos, senão evitando aquilo que nos distrai>
retirarse para a solidão 0oi, pois, outrora, o primeiro ato do aspirante . sabedoria# ?ugir do tumulto dos vivos para re0ugiarse perto dos mortos, a fm de inspirarse naquilo que eles sabem mel!or do que nós, tal nos parece !aver sido o instinto dos mais antigos adeptos da rte de pensar# deusa da 5ida, a grande Is!tar, instru"a os s%bios por seu exemplo, quando, voltando seu rosto na direção do pa"s sem retorno, ela renuncia aos esplendores do mundo exterior para penetrar nas trevas de ralou# - preciso descer a si para iniciarse# Os !eróis mitológicos, cu&as exploraç+es subterr(neas nos são poeticamente contadas, 0oram Iniciados vitoriosos do ciclo das provas inelut%veis# a realidade, o In0erno dos flóso0os não é outro senão o mundo interior que tra'emos em nós# - o interior da terra, ao qual se reporta o preceito alqu"mico; 5isita Interioria =errae, )ectifcando Invenies Occultum 2apidem, 0rase cu&as palavras têm por inicial as sete letras de 5itriol# /sta subst(ncia devia levar o ermetista a visitar seu próprio interior, a fm de a" descobrir, em retifcando, a $edra escondida dos <%bios# =ratase de uma pedra c1bica que se 0orma no centro do ser pensante, quando ele toma consciência da certe'a 0undamental em torno da qual se reali'ar% a cristali'ação construtiva do =emplo de suas convicç+es# o despo&amento maçônico dos metais corresponde, em lquimia, a limpe'a do indiv"duo, ao qual nada deve aderir que se&a estran!o . sua subst(ncia# =omada tal precaução, o indiv"duo é introdu'ido no Ovo flosófco, onde ele ser% incubado até sua eclosão# /m 6açonaria, o Ovo !ermeticamente 0ec!ado, onde o indiv"duo é c!amado a morrer e a decomporse, toma o aspecto de uma cripta 0uner%ria dita C(mara de )e*ex+es# - de ordin%rio um espaço redu'ido, organi'ado num porão, cu&as paredes negras tra'em, em branco, inscriç+es do gênero das seguintes; aqui não se recon!ece nen!uma delas#
das trevas, ver%s a lu'# /ncerrado nesse lugar, o recipiend%rio despo&ado de seus metais sentase diante de uma pequena mesa, em em 0ace de uma caveira cercada por duas taças, uma delas contendo sal e outra, enxo0re# 7m pão, um c(ntaro com %gua e material necess%rio . escrita completam as 0erramentas do in pace, onde o prisioneiro deve prepararse para morrer voluntariamente# s 0rases que pode ler e os ob&etos que surpreendem sua visão . lu' de uma l(mpada 0uner%ria levam ao recol!imento# escutemola# Kue responde ela .s três quest+es que se colocam ao 0uturo iniciadoL Kuais são os deveres do !omem em relação a @eus, a ele mesmo e a seus semel!antesL @eus é uma palavra que não poderia ser retirada da linguagem dos s%bios, porque a inteligência !umana se consome em es0orços constantes para conceber o divino# )epresentaç+es grosseiras tem tido lugar, no decorrer de inumer%veis séculos, c!egaram idéias mais sutis, mas o enigma do
trabal!ar !umanamente, cumprindo a tare0a que l!e é assinada# Isso equivale di'er, em linguagem m"stica; meu dever em relação a @eus é o de con0ormarme . sua vontade, em vista de associarme . sua obra de criação que é eterna# /u dese&o ser o agente dócil, enérgico e inteligente do rquiteto que dirige a evolução e assegura o progresso# =en!o, em relação a mim mesmo, o dever de desenvolverme pela instrução e aplicação ao trabal!o> enfm, eu devo a meus semel!antes a&ud%los a instruirse e a bem trabal!ar# Kuando o recipiend%rio est% assim orientado, ele liquida seu passado pro0ano, redigindo seu testamento# @espo&ado de seus metais, ele não possui mais nada que possa legar# @e que pode dispor então, a não ser dele mesmo e de sua energia ativaL /le testa, renunciando aos erros passados, tomando irrevog%veis resoluç+es para o aman!ã# O sal e o enxo0re da c(mara de re*ex+es têm por que intrigar ao recipiend%rio entran!o . lquimia# /ssas subst(ncias 0a'em parte de um tern%rio que se completa pelo merc1rio# =udo, segundo o ermetismo, comp+ese de enxo0re, merc1rio e sal, mas estes três princ"pios 0a'em alusão; DQ# R energia expansiva inerente a toda individualidade> SQ# R esta mesma energia proveniente de in*uências ambientais que se concentram sobre a individualidade> FQ# R es0era de equil"brio resultante da neutrali'ação da ação sul0orosa centr"peta penetrante e compressiva# O isolamento, a subtração .s in*uências exteriores condenam . morte o indiv"duo privado do enxo0re mercurial que mantém a vida# Kuando o enxo0re queima num invólucro de sal tornado impenetr%vel ao ar que mantém o 0ogo vital, tende a extinguirse, redu'ido a incubarse sob as cin'as salinas# =al é precisamente o estado do recipiend%rio que so0re a prova da =erra> ele é enterrado no solo, como o grão c!amado a germinar# - preciso que seu n1cleo espiritual desdobrese interiormente, tomando posse de sua caverna sul0orosa# Comecemos por reinar sobre nosso In0erno, se quisermos sair para conquistar o céu e a terra#
INSTRUÇÃO 08 – O C9'i4e da Amar*ura
vida não é cruel para quem a começa entre os vivos# 6imada por sua mãe, a criança não mani0esta senão a alegria de viver> do instinto, ela reivindica seu direito . vida, que parece não l!e ser dada senão para permitir que go'e dela sem reservas# &uventude ensina, todavia, que nem tudo é encanto na vida que est% longe de nos ser outorgada gratuitamente# necessidade, para cada um, de gan!ar sua vida não tarda a se impor# despreocupação in0antil não dura senão um tempo, porque, rapidamente, a vida nos instrui de suas rude'as e, desde que nos tornemos 0ortes, ela exige que aprendamos a suportar as dure'as da existência; mostrar se covarde diante da dor é con0essarse indigno de viver# Iniciação, T ensinando a rte de 5iver, T concebeu torturas
in*igidas a t"tulo de provas no curso das iniciaç+es primitivas# resistência . dor 0"sica não se imp+e mais no mesmo grau na vida civili'ada, pois o m"stico moderno não est% mais exposto ao menor tratamento cruel> todavia, ele deve esva'iar certo c%lice que l!e é apresentado# /le não contém nem veneno nem droga que provoque perturbaç+es psicofsiológicas, mas %gua 0resca e pura, recon0ortante para o neófto que acaba de so0rer a prova do 0ogo# - a beberagem da vida, doce como o leite materno para quem experimenta seus primeiros goles# 6as de que maneira tal l"quido se torna subitamente amargo, para voltar depois . sua primitiva doçura, quando o bebedor se decide a esva'iar até o fm o c%lice 0atalL eber malgrado a amargura é aceitar estoicamente os rigores da vida# O !%bito nos alivia as penas e as dores que aprendemos a suportar# Kuando o so0rimento nos torna 0ortes, a amargura se nos 0a' doce, pois que ela nos con0ere vigor e sa1de, temperando nosso car%ter# Os ritualistas superfciais imaginaram uma sorte de &ulgamento de @eus relacionado ao &uramento do Iniciado, a amargura a 0a'er alusão ao remorso que dilaceraria seu coração, se ele se tornasse per&uro# Outros se contentam em di'er; 3/ssa bebida, por sua amargura, é o emblema das a*iç+es insepar%veis da vida !umana> a resignação aos decretos da $rovidência unicamente pode abrand%las4# lição é menos elementar# O m"stico purifcado leva aos seus l%bios o c%lice do a re*exão, porém, revelal!e as responsabilidades que ele assume em ra'ão de seu avanço espiritual# O ignorante, que não compreende o sentido da vida, pode abandonarse ao ego"smo> vivendo apenas para si, ele não se coloca a serviço da 9rande Obra, e nada !% a se l!e reprovar, se, respeitando os outros, ele leva uma !onesta existência pro0ana# @e outro
modo exigente mostrase a vida inici%tica; ele imp+e o devotamento, o esquecimento de si, a constante preocupação com o bem geral# preocupação com o outro angustia a alma generosa que so0re as misérias !umanas> querendo alivi%las, o flantropo exp+ese a não ser compreendido# a multidão imputal!e todas as calamidades# /le é então maldito, perseguido, no m"nimo, cruelmente despre'ado; é a amargura que ele bebeu a grandes goles# ingratidão incompreensiva não saberia, porém, desencora&ar o Iniciado> ele a prevê e nem por isso prossegue menos com sua obra de abnegação# cal1nia não o alcança> ele se fxa com perseverança na reali'ação do bem# Kue l!e importam as gritarias maldosas e as cr"ticas in&ustasL
INSTRUÇÃO 0: – O A;en(a' do Aprendiz
O vental, s"mbolo do trabal!o construtor, em seus primórdios tin!a como fnalidade preservar as vestimentas dos oper%rios, e também servia como uma proteção ao indiv"duo que o usava, e apresentava 0ormas variadas, con0orme a 0unção exercida pelo art"fce naquela época# @e certa 0orma, devido . escasse' de matériaprima barata, este era produ'ido com material abundante, como por exemplo, a pele de carneiro ou de ovel!a, que por sua nature'a prevaleciam na cor branca, e por possuir fnalidade para o trabal!o, não era costume levar atributos decorativos, pois deveriam ser simples e barato# Com a transição da 6açonaria Operativa para a 6açonaria /speculativa, !ouve uma mudança em sua ra'ão de uso, inicialmente visto como um adereço sobreposto . roupa, para protegêla no trabal!o di%rio, trans0ormouse em uma grandiosidade simbólica, sendo assim, devese mantêlo limpo para representar a pure'a de car%ter, cu&o aquele que o usa deve ter# o ser iniciado, o prendi' 6açom recebe um vental, sob palavras expressas que re0erenciam sua import(ncia no (mbito 6açônico, tratandose de !onrosa ins"gnia daquele que é 6açom, sendo o vental um s"mbolo do trabal!o em constante evolução na construção de sólidos alicerces na representação de uma sociedade !armoniosa# /sta idéia, é confrmada no trec!o a seguir; 3recebei este vental, é a mais !onrosa ins"gnia do 6açom, pois é o emblema do trabal!o a nos indicar que deveremos ser sempre ativos e laboriosos# @eveis us%lo e !onr%lo, porque &amais ele vos desonrar%#
branca, com sua aba triangular sempre voltada para cima, lembrando um pentagrama, 3que tem como signifcado o dom"nio da ra'ão sobre os sentidos, do esp"rito sobre a matéria4# A2I6> COC/IWXO, SUDS, p# GGB# brancura, por sua ve', representa a pure'a e a inocência> sua aba levantada representa a necessidade de maior es0orço e proteção no desbaste da pedra bruta enquanto indiv"duo em plena evolução# @estacase que o seu uso é obrigatório em 2o&a, e sua retirada só deve ser 0eita após o encerramento da sessão# inda sobre o signifcado da aba levantada, vale mencionar sua explicação esotérica pro&etada na antiguidade, onde, o centro das emoç+es !umanas se dava no epig%strio e, pelo 0ato de que o prendi' ainda não domina suas emoç+es com prima'ia, 0a'se necess%rio cobrir esta região a fm de se proteger para que tais emoç+es não atrapal!em os trabal!os em lo&a# $ara $ara o 6açom, o vental tem como signifcado ativo, a representatividade representatividade do trabal!o desprendido para o aper0eiçoamento dos indiv"duos e da sociedade, 0a'endoo re*etir sobre sobre as 5irtudes da onra,
INSTRUÇÃO 0< – A pedra =ru(a
O simbolismo das $edras e dos metais em geral, é do reino mineral# <ão riqu"ssimos em signifcados, &% que elas são consideradas por todas as tradiç+es como a expressão terrestre das energias celestes# a 6açonaria as pedras têm um simbolismo construtivo, podese citar que o mal!ete é simbolicamente é o martelo AarmaB de =!or# =!or# $odese também citar o simbolismo construtivo, pois a 6açonaria Operativa, era de trabal!adores trabal!adores de canteiros, trabal!adores trabal!adores e 0or&adores de templos que eram constru"dos em pedras# pedra é o ob&eto do trabal!o inicial de qualquer construção# Cada pedra é 1nica e libertase libe rtase da sua 0orma tosca através de um %rduo trabal!o de aper0eiçoamento, polindo as suas 0aces, alisando as suas arestas, para que possa ser uma das peças do edi0"cio# /sse trabal!o de aper0eiçoamento não dilui a sua individualidade, pois consoante a matéria que a constitui ter% um papel di0erente no edi0"cio constru"do# $edra ruta pode ser comparada . 3) 3)oc!a oc!a 6ãe4, termo que designa do ponto de vista pedológico, a roc!a bruta que serve de base para a trans0ormação trans0ormação do solo# 3) 3)oc!a oc!a 6ãe4, por virtude vi rtude de v%rios tipos de aç+es, vai se 0ragmentando em pedaços toscos mais pequenos, que se vão modifcando, refnando e polindo até que o pedaço do pedaço possam construir um solo 0értil onde germinem as sementes# =ambém =ambém !% pedras de de di0erentes materiais materiais e o trabal!ar da $edra $edra ruta também signifca aprender a con&ugar os di0erentes tipos de materiais no verbo 3construir4# Cada 6açom é considerado como uma das pedras que comp+em o =emplo, e cada uma dessas pedras representa o =emplo todo# Os Obreiros, !% de polir cada um a sua pedra, pois basta apenas procurar sua per0eição, construindo seu =emplo =emplo interno e encontrando encontrando sua própria própria essência# $edra ruta é o s"mbolo das imper0eiç+es do esp"rito que o 6açom deve procurar corrigir# ão porque se menospre'e, considerandose imper0eito, mas porque
ambiciona a uma per0eição# /ssa per0eição não é apenas a $edra $olida mas também a participação dessa pedra na construção do =emplo# =emplo# super0"cie de $edra $edra ruta é rugosa e %spera# 2u', ao incidir numa super0"cie deste tipo é absorvida, assim como o prendi' ainda não re*ete a 2u' que recebe da 6açonaria# penas quando a $edra ruta é trabal!ada, trans0ormandose trans0ormandose em $edra $olida, as suas 0aces lisas passam a re*etir a lu' que nela incide# $or tanto, podese afrmar a quem esta dispostos a trabal!ar a bem de todos que a 6açonaria esta aberta para os valentes, que estão dispostos a desbastar a $edra ruta#
INSTRUÇÃO 0> – A) $erramen(a) do Aprendiz O 9@7 em sua imensur%vel bondade concedeu ao omem primitivo uma inteligência capa' de construir, modifcar e destruir componentes dos três reinos da nature'a ao longo dos tempos# 6as, para que o !omem pudesse manipul%los, necess%rio se 0e' que ele inventasse 0erramentas que o a&udasse em seu ob&etivo# 6açonaria através de sua simbologia concebeu no 0erramental de pedreiros uma 0orma inteligente de di0undir sua doutrina flosófca, de tal modo que cada um dos 6açons pudesse entender suas metas, tirar suas conclus+es e usar esses instrumentos de trabal!o na construção de seu =emplo interior# o primeiro 9rau simbólico encontramos o /squadro, a )égua, o Compasso, o "vel, o $rumo, o 6al!o e o Cin'el, utens"lios 0undamentais ao 6açom no seu trabal!o de lavrar, esquadre&ar, medir e polir a $edra ruta com a fnalidade de trans0orm%la trans0orm%la em $edra $olida ou C1bica# O E)+uadro é o <"mbolo da :ustiça e da 9ratidão, seu (ngulo reto simboli'a a conduta irrepreens"vel que o 6açom sempre dever% manter perante a sociedade, pautando todos os seus atos e decis+es dentro da mais absoluta retidão e equidade no trato de seus semel!antes# /m con&unto com o Compasso representa representa o 8/scudo 6açônico8, signo mais con!ecido da 6açonaria# - composto de dois ramos de comprimento igual e provém da metade de um quadrado que é o <"mbolo da =erra onde se desencadeiam as paix+es !umanas e, o verdadeiro verdadeiro 6açom encontrandose entre o /squadro e o Compasso
est% entre o Céu e a =erra, ou ainda, entre a matéria e o esp"rito#
!umano sem as quais não pode !aver ordem# /stas normas constituem o equil"brio de todas as aç+es, assim, elas consubstanciam uma medida que pode ser avaliada pelos módulos da )égua# /m 6açonaria utili'ase a )égua de SV polegadas signifcando as SV !oras do dia, as quais devem ser divididas pelo 6estr de CCer# que porta a ins"gnia da )égua, em espaços iguais destinados ao trabal!o, ao repouso, aos exerc"cios 0"sicos e mentais e . recreação, ou se&a, as !oras não devem ser mal empregadas na ociosidade e em ocupaç+es ego"sticas# O N@;e', como :óia do DQ 5ig# é o emblema da igualdade entre os 6açons# /le lembra aos OObr# da Ordem que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual e que o seu <"mbolo tem como corol%rio noç+es de medida, imparcialidade, toler(ncia, igualdade, além do correto emprego dos con!ecimentos# $rima pelo ideal de que ninguém entre nós deve procurar dominar os outros# $ara )agon é o <"mbolo de igualdade social, base do @ireito atural, ao passo que para $lantagenet corresponde a igualdade original, embora sem nivelamento de valores# o simbolismo o "vel é considerado como uma 0erramenta passiva, é o 8<"mbolo da nossa submissão . 2ei, que impôs a todos e perante . qual somos todos iguais8 AicoIa slanB# O rumo ou a $erpendicular é a ins"gnia do SQ 5ig# e representa a retidão da consciência e procedimento de um Irm da Igualdade e da pro0unde'a na observação# $ara os ntigos é o emblema do equil"brio que simboli'a, ao mesmo tempo, a escada sobre a qual se encontram repartidos, desigualmente, os seres da ature'a# $ara ?rau brines o $rumo é o <"mbolo da estabilidade, da ordem, da &ustiça e da equidade# 6ac\eH analisa esta 0erramenta do ponto de vista geométrico como aquilo que é vertical e ereto, sem inclinação nem para um lado nem para outro, ou se&a, em sentido fgurado signifca;:ustiça é a que não inclina para qualquer lado a não ser a verdade# ?ortale'a aquela que não cede ao des0avor%vel ataque# $rudência aquela que segue sempre o camin!o da integridade# =emperança que não se desvia por apetites e paix+es#
O Ma',o ou Maço un(o 4om o Cinze' e a R?*ua são as 0erramentas imprescind"veis ao pr# de 6açom pois, sem o concurso delas o trabal!o de desbaste da $edra ruta seria imposs"vel# O Ma',o representa a vontade, a energia, a 0orça 0"sica, o aspecto ativo da consciência, necess%rios para vencer os obst%culos, e seu emprego seria nulo se não existisse o Cinze', instrumento passivo que produ' a bele'a fnal de toda a obra e determina a &usta aplicação da sabedoria#
O 6al!o representa a inteligência que permite ao !omem distinguir o em do 6al e avaliar o que é &usto do que é in&usto, mas para tanto necess%rio se torna que o trabal!o se&a dirigido e consciente, da" a import(ncia da )égua no plane&amento e do Cin'el no corte e embele'amento da $edra ruta#
INSTRUÇÃO 0B – A 4orda de >1 n) Inicialmente, vamos defnir a corda# /sta é um elemento que pode ser composto pelos mais di0erentes materiais e que tem a fnalidade de prender, separar, demarcar ou unir#
cercamos o local e estabelecemos o que podemos c!amar de cordão de isolamento# Kuando 0a'emos uma 8sessão esp"rita8, antes de se iniciarem os trabal!os, é 0eita uma preparação na parte externa do local, ocasião em que 8sentinelas espirituais8 estabelecem um 8cordão *u"dico8, que impede a entrada de entidades que possam pertubar os trabal!os com sua baixa vibração, provocando quadros de obsessão ou de discórdia# as reuni+es maçônicas, seguindo o ritual, é pedido ao Irmão 9uarda do =emplo que verifque se o =emplo est% 8a coberto8 das indiscriç+es pro0anas, somente iniciando os trabal!os após a sua confrmação# protetora Corda 6açônica, inicialmente riscada do c!ão, elevouse depois para &unto dos tetos dos =emplos, signifcando a elevação espiritual dos Irmãos, que deixaram de trabal!ar no c!ão com o cimento 0"sico e passaram a trabal!ar no plano superior com o cimento m"stico, que é a argamassa da /spiritualidade# /sta corda o0erecenos a proteção pela 8/manação ?lu"dica8 que abriga e sustenta a 8/grégora8 0ormada durante os trabal!os em =emplo, através da concentração mental dos Irmãos, evitando que nen!uma energia negativa este&a presente no recinto# s borlas separadas na entrada do =emplo 0uncionam como captores da energia pesada dos Irmãos que entram, devolvendol!es esta energia sob 0orma leve e sutil quando de sua sa"da# ^ como a camada de O'ônio impedindo a passagem dos raios ultravioleta, 0avorecendo apenas a penetração do *u"do vital para a energi'ação dos nossos c!a\ras, que giram com seus elétrons em torno do n1cleo, como microuniversos internos# /ncontramos ainda, na estrutura dos laços Anão c!amamos de nósB o s"mbolo do infnito e a perpetuação da espécie, simboli'ada na penetração mac!o_0êmea, determinando que a obra de renovação é duradoura e infnita# /ste é um dos motivos pelos quais os laços são c!amados 82aços de mor8, para demonstrar a din(mica 7niversal do mor na continuidade da vida# Os laços da corda, em 0orma de oito deitado, ou infnito, lembram ao 6açom que estes laços não podem ser apertados, pois isto signifcaria a interrupção e o estrangulamento da 0raternidade que deve existir entre os Irmãos# Os ED laços, por serem em 0orma de infnito, simboli'am também, cada um deles, o 9rande rquiteto do 7niverso# expressão algébrica UU x U ` D o infnito multiplicado pelo 'ero é igual a um signifca que @eus, em sua 0orma din(mica, o Infnito, agindo sobre si mesmo, o ero isto é, @eus em seu estado de inércia produ'iu o 7m, ou se&a, o 7niverso# os =emplos maçônicos, o n1mero ED simboli'a também os princ"pios m"sticos de todas as tradiç+es esotéricas, por ser o ED o quadrado de [, que por sua ve' é o quadrado de F, n1mero per0eito e s"mbolo da @ivindade#
o Oriente, a corda é colocada de modo a que fquem VU laços . direita e outros tantos . esquerda do dossel, fcando o laço central exatamente sobre o dossel, representando o n1mero 76, a unidade indivis"vel# O n1mero VU é apresentado in1meras ve'es no ntigo =estamento, em 9ênesis ];V> xodo FV;SE> 6ateus V;S> tos dos póstolos D;F, etc# O laço central, por simboli'ar também o Criador, é duplamente sagrado# 5oltando ainda .s laterais com VU laços, lembramos que este n1mero marca a reali'ação de um ciclo que leva a mudanças radicais# Kuaresma dura VU dias# inda !o&e temos o !%bito medicinal de colocar pessoas ou locais sob 8quarentena8 com se nela estivesse a purifcação dos males antes existentes# :esus &e&uou por VU dias no deserto, e permaneceu na =erra VU dias após a sua )essurreição# Os ebreus vagaram VU anos no deserto# a Cosmogonia dos @ru"das, as =r"ades dos antigos ardos eram em n1mero de ED e os três c"rculos 0undamentais de que trata esta doutrina têm como valor numérico o [, o S] e o ED, todos m1ltiplos de F# )agon, em seu livro 8 6açonaria ermética8, no rodapé da p%gina F], di' em uma nota, que segundo o /scocês =rinit%rio, o ED é o n1mero misterioso de adoração dos an&os#
INSTRUÇÃO 10 – A A=o=ada Ce'e)(e citadinos, cercados por !ori'ontes edifcados, difcilmente ol!amos para o alto; esquecemos o frmamento inguém mais tem ócio para contemplar# Olvidamos os mitos celestes de antan!o, e o céu passou a texto e vivência da tecnologia# abóbada celeste, palco outrora dos deuses e dos !eróis m"ticos, nada mais tem a di'er ao !omem urbano, pois esse cedeu seu lugar aos especialistas# 5ênusL =rês 6ariasL
$or outro lado, naquelas 2o&as que conservaram os c(nones celestes do )ito, a sóbria abóbada também est% emudecendo calada por 0alta de intérpretes### a verdade, aquém e além do $órtico, a cobertura celeste est% dissociada de nossa vivência, se&a ela maçônica ou pro0ana#
iran 2# occoli, autor da obra 8 bóbada Celeste na 6açonaria8, na qual di' que após examinar divergentes estampas do céu maçônico, con0rontandoas com a diversidade dos tetos existentes, estudou os 0undamentos da stronomia, concluindo pela incompatibilidade da presença concomitante de tais aspectos na abóbada do templo maçônico# @a" apresentar e postular, calcadas em padr+es da stronomia, duas novas abóbadas; uma para as lo&as do emis0ério orte, e outra para as do
=odo prólogo busca cativar o leitor, predispondoo em 0avor da obra que apresenta# $ropositadamente, f'emos o contr%rio; ressaltamos a ignor(ncia que paira sobre o tema em exame, a fm de motivar . ação de con!ecer e de restaurar a nossa tradicional abóbada celeste# essa missão, nos lançamos . condição de palestrante e de articulista# gora, transcorrido um tempo ra'o%vel, constatamos que a palavra ecoou, mas com pouca efc%cia na comunicação escrita> 0altou um texto convincente para ativar a imaginação escocesa, 0a'endoa recordar os porquês de sua ancestral cobertura# =al insig!t é um dos propósitos deste proêmio, quiç% a bem do )ito , ten!amos êxito# té aqui, de di0erentes modos, expressamos a idéia de um painel presente no teto do templo, realmente é isso que l% est%, um grande mural ou um enorme a0resco# Como tal, não pode espel!ar um momento espec"fco ou 1nico do frmamento, mas sim, e simultaneamente, diversos# o m"nimo, tantos quantos são os astros presentes na simbólica e alegórica abóbada arquitetada por ignotos mestres e deixada . deci0ração da posteridade escocesa# Ouvindo amortecidos ecos da linguagem perdida da =radição tradu'imos; meu sobrecéu com os lu'eiros do @ia e da oite, nuvens, planetas e poucas estrelas , cobre do
entre os Operativos Aséc# IB, pois eles, e a maioria dos europeus de então, ainda entendiam a =erra como plana e centrada em :erusalém# a outra, apontando a presença de estrelas bin%rias em <"rius, )égulus e ntares Aocultas . visão desarmadaB, conclui; FUhF`FF### oroastro, no vesta, assim expressa a abóbada; 8!% as estrelas, que são os bons pensamentos> as boas palavras são a 2ua> e o
boas aç+es###8 ós, sem tal expressividade poética, vamos dar continuidade ao nosso périplo celeste, agora en0ocando o a =orre de abel, a Iniciação e a tr"ade eg"pcia em Orion> o Caos, oroastro e o 0éretro de Os"ris na 7rsa 6aior> Cronos e a Idade do Ouro em a régua dos céus, iran de =iro e -racles em )égulus> o tabu do 0erro em ntares> a estrela de cinco pontas em os 6istérios gregos na constelação da 5irgem> os utens"lios do arquiteto, o labirinto e @édalo em rcturus#
/sses t"tulos e outros abrem os trabal!os complementares em torno da bóbada Celeste# $ortanto, ainda temos muito a navegar nos camin!os de nossa &ornada intelectual, que também ser% de auto recon!ecimento, através dos arquétipos evocados### ?inali'ando, !% uma indagação que &% dever"amos ter elucidado quando buscamos conciliar a quantidade de estrelas com os graus do )ito, ou com a seqMência din%stica eg"pcia, pois ali estava o contexto pertinente para mostrar por que só duas constelaç+es são vistas na "ntegra em nosso teto# Ou se&a, todas as constelaç+es estão incompletas, com exceção da 7rsa 6aior e =aurus# $or quêL /videntemente, a resposta não cabe no espaço restrito do 0ec!o deste prólogo# $orém devemos tal como &% f'emos em antecedentes passagens , deix%la, no m"nimo, expressa de uma 0orma tal que permita o sum%rio entendimento do seu arra'oado, o que implica na compreensão, segundo a ótica dos
Concluindo, em nossa abóbada escondemse os princ"pios morais, as leis naturais, os grandes contrastes e trans0ormaç+es que regem o transcurso da vida cósmica e !umana# % em seu contexto um pensamento orientado# um eco da =radição esotérica que nos di' o =ranscendente e o Imanente, enquanto nos passa o sentido dos 6itos
INSTRUÇÃO 11 – A a4'amaç#o /xistem momentos 0ortemente marcantes na Iniciação e nas sess+es maçônicas normais# 7m deles é a aclamação; 3u''é, u''é, u''é4, frmemente pronunciada e três ve'es repetida# clamação e não exclamação de alegria entre os 6açons usual no )#/###, cu&a origem é considerada obscura# clamar ` aplaudir, aprovar bradando, saudar, proclamar, ovacionar# /xclamar ` bradar, gritar# $esquisas 0eitas a esse respeito pelo !istoriador lbert 2antoine, declara em DEDG; 3crescentase a triplice aclamação u''é que deve ser escrita u''a, palavra inglesa que signifca 5iva o )ei e substitui o 5ivat dos latinos4# clamada por três ve'es, u''a Apronunciar !u''éB# /is a causa da di0erença entre a ortografa e a pron1ncia; é empregada em sinal de alegria# Citando o mesmo lbert 2antoine, a palavra u''a Au''éB é simplesmente sinônimo de urra! , aclamação muito con!ecida dos antigos torcedores das partidas de 0utebol, com o ip ip urra### /xiste mesmo na l"ngua inglesa o verbo to !u''a, que signifca aclamar# bateria de alegria era sempre 0eita em !onra a um acontecimento 0eli' para uma 2o&a ou para um Irmão# /ra natural que os 6açons escoceses usassem esta aclamação# O dicion%rio 36ic!aelis4 di'; !u''a, inter Ade alegriaB j v# gritar !urra, aclamar# =radu'indo corretamente do %rabe 3u''a!4 A5ivaB, signifca ?orça e 5igor# u''é era também o nome dado a uma espécie de c%cia consagrada ao
constante para o bem e o belo, 0orma correntes que estabelecem as relaç+es com os planos superiores# esse sentido, a aclamação na abertura do trabal!o o0erece passagem . energia !abilitandonos a bene0"cios Asa1de, 0orça e vigorB bem mais consistentes e duradouros# O importante é que, ao iniciar a a pr%tica da saudação est% arraigada nos ensinamentos maçônicos# consideração da saudação u''é na abertura dos trabal!os est% relacionada ao meiodia, !ora de grande esplendor de iluminação, quando o sol a pino subentende que não !% sombra, tornandose um momento de extrema igualdade j ninguém 0a' sombra a ninguém# 2embra também as benesses da no doniramita é 35ivat, 5ivat, sempre 5ivat4> no rasileiro 39lória, 9lória, 9lória4 / nos ritos de kor\ A/mulationB e
primeira re*exão, portanto, em torno da aclamação sugere que analisemos nossa vida e verifquemos se sustentamos os propósitos de pa' ou espal!amos a agitação# O 6a!atma 9and!i di'ia que alguém capa' de reali'ar a plenitude do amor neutrali'ar% o ódio de mil!+es# Certamente estamos distanciados de suas reali'aç+es# ão obstante, podemos promover a pa' evitando que ressentimentos e m%goas 0ermentem no coração dos que conosco congregam e se trans0ormem nesse sentimento desa&ustante que é o ódio# Certa 0eita o Obreiro de uma 2o&a queixavase do 6estre de Cerimônias ao 5ener%vel por sempre l!e o0erecer, na 0alta dos titulares, os cargos que, segundo ele, eram de mais difcil desempen!o ou de menor evidência# O 5ener%vel, um semeador da pa' o desarmou# /st% enganado, meu Irmão, quanto ao nosso 6estre de Cerimônias# /le o admira muito, sabe que é efciente e digno de confança# $or isso o tem encamin!ado para desempen!o das 0unç+es e encargos onde !% problemas, consciente de que sabe desempen!%los e resolvêlos mel!or que qualquer outro Obreiro do quadro da 2o&a# @esnecess%rio di'er que com sua intervenção pacifcou o Irmão que passou a ver com simpatia as iniciativas a seu respeito# @esarmou, assim, o poss"vel desa0eto passando a idéia de que o 6estre de Cerimônias não tin!a a mesma opinião a seu respeito, 0a'endo prevalecer a sugestão de ?rancisco de ssis; 3Onde !ouver ódio que eu semeie o mor4# /xistem aqueles que entendem !u''é como 0orça poderosa, ou se&a, um mantra, que deve ser com a consciência de quem a emprega direcionada no sentido do bem# $ =/C76 A pa' este&a contigoB# té pelo exemplo citado, 0açamos tudo ao nosso alcance para que reine em nossa 2o&a uma atmos0era de carin!o, a0eição, tranqMilidade, pa', amor e !armonia para nossa constante elevação e glória do 9rande rquiteto do 7niverso#
O emprego da aclamação u''é na 6açonaria tem também o sentido esotérico numa indução moral a que se busque o pra'er no que se pratica, para o bem da !umanidade Aisto no começoB e, no fnal, a mesma alegria pelo bem praticado, não sem também invocar particularmente o duplo sentido do 3/le é ou ele est%###4 Acom todos, evidentementeB# O importante é que, no momento exato, gritemos de alegria sempre que pudermos estar reunidos em =emplo e rendermos graças por estarmos &untos mais uma ve'
INSTRUÇÃO 1& – A E)4ada de a4 /ncontramos no $ainel da 2o&a de prendi'es uma escada, denominada /scada de :acó que simbolicamente representa a ligação entre a =erra e os Céus# origem da introdução do simbolismo da /scada de :acó na 6açonaria /speculativa devese . visão de :acó, registrada no 5el!o =estamento, 9ênesis SE vers#DU,DD,DS, D] e DE# 9ênesis SE DU; 8 / :acó seguiu o camin!o desde ersba e dirigiuse a arã8# 9ênesis DD: 8Com o tempo atingiu certo lugar e se preparou para ali pernoitar , visto que o e eis que an&os de @eus subiam e desciam por ela8# 9ênesis D]; 8:acó acordou do sono e disse 85erdadeiramente, :eov% est% neste lugar e eu mesmo não o sabia8 8# 9ênesis DE; 8/ fcou temeroso e acrescentou> "Kuão aterrori'ante é este lugar8 ão é senão a casa de @eus e este é seu portão de entrada8 8.
Sim=o'i)mo da E)4ada de a4 /rguendose a partir do ltar dos :uramentos, sustentada pelo 2## 2## vai em direção ao paraiso# a base da escada, centro e topo encontramos três s"mbolos; a cru' que representa a ?-, a (ncora que representa a /<$/)W e um braço estendido em direção a um c%lice que representa a C)I@@/ e no seu %pice uma estrela de sete pontas# o dicion%rio encontramos um dos signifcados de estrela ` destino, sorte, 0ado, 0ad%rio# estrela de @avi, s"mbolo &udaico tem Y pontas, 0ormada pela interposição, entrelaçamento ou superposição de dois tri(ngulos eqMil%teros# o painel do aprendi', ao lado da estrela de ] pontas encontramos . direita a 2ua rodeada de ] estrelas e . esquerda o
Sim=o'o*ia do n5mero < $rincipio neutro dominando os elementos da nature'a, aliança da idéia e da 0orma> a unidade em equil"brio> paciência desenvolvendo a inteligência# 5itória; ligada . nature'a e ao amor, simboli'a o triun0o do iniciado ao fm da sua busca A entendimento, compreensão e con!ecimentoB $oder espiritual vivifcante, o aconsel!amento 0ornecido ao iniciado por @eus# $oder fnal do esp"rito sobre a matéria# )eintegração da matéria no esp"rito e do tempo na eternidade# 1mero de poder
m%gico com sua 0orça plena, onde estão compreendidos os estados de evolução 0"sica e espiritual que se completam> poder adquirido pelo iniciante nos dois mundos Amaterial e espiritualB# 6isterioso# $ro0undo# /stran!o e indefn"vel aos ol!os do pro0ano# 1mero que representa a energia mais per0eita que @eus concedeu para utili'ação dos iniciados nos rituais# O sete, di' os seguidores de $it%goras, era assim c!amado em 0unção do verbo grego 8sebo8, venerar e deriva do !ebraico
INSTRUÇÃO 16 – O Si'en4io Maçoni4o palavras sempre com signifcado semel!ante### manter o silêncio como sua virtude maior# @esde cedo aprendemos que, em 6açonaria, o silêncio tem um rico signifcado, que incita ao neófto perscrutar os mistérios do seu "ntimo, buscar dentro de si mesmo as suas verdades absolutas, com as quais trabal!ar% de !ora em diante# ?icamos sabendo que o signifcado simbólico do desbastar a pedra bruta signifca lapidar nosso interior, buscando cepil!ar rude'as e aspere'as para que, polidos, se&amos virtuosos e &ustos#
necessidade da exaltação do silêncio, na 6açonaria, remete aos mais antigos con!ecimentos da !umanidade, sendo utili'ado por v%rias religi+es, congregaç+es flosófcas e outras entidades afm# @esde as primeiras civili'aç+es, notadamente as que tin!am sociedades inici%ticas, o silêncio é um importante elemento cultural, imposto drasticamente para salvaguardar seus segredos# <ão exemplos para nós os eg"pcios que, entre magos e sacerdotes, ao serem iniciados assumiam um estado de silêncio total, a fm de se manterem os segredos e incit%los . meditação# Igualmente, o budismo também valori'ava o silêncio como condição para a contemplação# Os essênios tin!am como principais s"mbolos um tri(ngulo contendo uma orel!a e outro contendo um ol!o, signifcando que a tudo viam e ouviam, mas não podiam 0alar, por não terem boca# $ara os tal!adores de pedras, o segredo e o silêncio sobre sua arte eram uma questão de sobrevivência, constituindose inclusive num salvoconduto# Kuando da unifcação, a 9## 2## 7## da Inglaterra adotou a legenda 8audi, vide, tace8 Aouça, ve&a, caleB# /lementos não 0altam na literatura maçônica para salientar a import(ncia do silêncio; as 8Old C!arges8 Antigas Obrigaç+esB, pregavam o silêncio, a circunspeção e a compostura durante os trabal!os# constituição de nderson pregava a prudência e o silêncio, notadamente em relação aos pro0anos# /, nos landmar\s de 6ac\eH, o de nQ SF se re0ere ao sigilo que o 6açom deve conservar sobre todos os con!ecimentos que l!e são transmitidos e dos trabal!os em 2o&a, sendo que as cartas constitutivas de todas as Obediências contêm re0erências com o mesmo sentido# 2ei do
leitura de textos e obras de sapientes irmãos mostra que mesmo que algumas coisas se&am ditas, o pro0ano nunca saber% o real signifcado da flosofa maçônica, uma ve' que ela est% alicerçada no interior de cada maçom# /ntre os próprios irmãos notase que a lin!a divisória do entendimento das bases flosófcas e do simbolismo que rege o processo ritual"stico é muito sutil# O ambiente que criamos, nos compenetrando, antes de iniciarmos os trabal!os em 2o&a nos cria uma condição especial, essencial para que a energia emanada do ritual e dos próprios irmãos sirva de cin'el e nos a&ude a polir nossa pedra bruta interior# s trans0ormaç+es que obtemos, são essencialmente nossas, "ntimas, adquiridas através do incessante desbastar# O silêncio maçônico 0oi entendido durante muito tempo como uma arma de arremesso social; nada se sabia do que se passava ou do que passava pelas lo&as maçônicas# 6as, apesar do temor das sociedades esse silêncio era diretamente correlacionado com a pr%tica ritual"stica# O silêncio, maçônico, certamente, est% na base do entendimento do conceito de segredo# a maçonaria, o segredo é, antes de qualquer coisa, uma pr%tica de !umildade# @i0erentemente do que entenderam muitos governos totalit%rios, e mesmo maçons, especialmente alguns que se tornaram irregulares, o segredo Ae o silêncioB nunca 0oi uma 0orma conspiratória, ou instrumento de sabotagem# -, isso sim, um mecanismo, um instrumento de aprendi'agem# a verdade, é muito mais do que isso; é um ato de !umildade, que o !omem iniciado se permite tra'er de volta depois de têla perdido em algum momento de seu crescimento pessoal# O exerc"cio do silêncio, e da plena consciência de que é preciso manter a boca 0ec!ada, deve ser uma das metas de aprendi'ado mais caras do iniciado, porque quem ostenta publicamente uma regra qualquer de educação e só por isso se sente di0erente dos demais, então é porque considera todos os outros in0eriores a si, o que 0oge totalmente do que se procura ensinar em maçonaria# té porque na maçonaria não deve existir espaço para aqueles que se ostentam di0erentes# @eve existir espaço para os que, pela di0erença e no silêncio dos seus trabal!os, 0a'em o progresso da sociedade# Ou se&a, ao revelar ao pro0ano o que só compete aos iniciados discutir e absorver, nos mostra que não aprendemos nada e que, portanto, não estamos verdadeiramente revelando o que signifca ser um maçom verdadeiro# - por isso que palavras, na grande maioria dos casos, são in1teis para revelar nossas conquistas interiores# Isso é bom, porque mostra e comprova que a discrição e o silêncio continuarão sendo virtudes marcantes para o iniciado# $or outro lado, apresenta alguma difculdade porque não podemos mostrar aos próprios irmãos toda a magnitude de nossas conquistas interiores# $odemos, isso sim, mostrar que somos indiv"duos mel!ores e mais &ustos em 0unção do que aprendemos desta arte real# credito, !o&e, que a preservação dos segredos maçônicos transpassa a simples explicação de que não devemos revelar nossos mistérios# Os mistérios serão sempre revelados aos iniciados, pelo simples 0ato de que a busca interior que temos que 0a'er só 0unciona bem quando
estamos respaldados pelo ambiente altamente energi'ado de uma sessão ritual"stica# =al como nos ensina o ritual, os esp"ritos desatentos encaram as instituiç+es como expedientes imaginados pelo interesse ou pelo capric!o de um !omem ou grupo de !omens# ão dão contas de que o segredo da 6açonaria consiste apenas na existência indispens%vel de um sistema inici%tico, que somente se revela Aao iniciadoB quando o dese&o deste, de aprender e de se aper0eiçoar, 0ar% com que busque a verdadeira concepção das verdades que regem sua 0orça espiritual, e que estar% sempre dentro de si mesmo#
INSTRUÇÃO 17 – O) Car*o) e Sua) oia) -enera;e' Me)(re - o s"mbolo da sabedoria> por conseqMência, tal condição promoveo ao mais alto dirigente da Ofcina, tornandose o respons%vel pela administração geral da 2o&a, por isso é o portador do $rimeiro 6al!ete, sentase no Oriente, na cadeira do centro da mesa,
denominado de 3=rono de a circun0erência marca e delimita o campo onde impera a 2ei e a 5irtude# O /squadro é, também, a representação do "vel A$rimeiro 5igilanteB e do $rumo A II j nomear as dignidades e os ofciais da 2o&a> III j nomear os membros das comiss+es da 2o&a> I5 j representar a 2o&a ativa e passivamente, em :u"'o e 0ora dele, podendo, para tanto, contratar procuradores> 5 j convocar reuni+es da 2o&a e das comiss+es institu"das> 5I j exercer fscali'ação e supervisão sobre todas as atividades da 2o&a, podendo avocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer ocasião> 5II j con0erir os graus simbólicos, solicitados pelos 5igilantes em suas respectivas colunas e satis0eito o seu tesouro> se necess%rio 0or, depois de deliberação da 2o&a 5III j proceder . apuração dos votos, proclamando os resultados das deliberaç+es> I j ler todas as peças recol!idas pelo saco de propostas e
in0ormaç+es, ou pelo modo que o rito determinar, dandol!es o destino devido> j deixar sob mal!ete, quando &ulgar conveniente, pelo pra'o de até um mês, os expedientes recebidos pela 2o&a, exceto os origin%rios da 9rande 2o&a A927<B do @elegado )egional> I j conceder a palavra aos 6açons ou retir%la, segundo o )ito adotado> II j decidir quest+es de ordem, devidamente embasadas e citados nos landmar\s, antigas leis, Constituiç+es, Old C!arges, tos e @ecretos do 9rão 6estre e_ou do /statuto ou )egimento Interno da 2o&a, ouvindo o representante do 6inistério $1blico A OradorB, quando &ulgar necess%rio> III j suspender ou encerrar os trabal!os sem as 0ormalidades do )itual quando não l!e se&a poss"vel manter a ordem> I5 j distribuir, sigilosamente, as sindic(ncias a 6estres 6açons de sua 2o&a> 5 j exercer autoridade disciplinar sobre todos os 6açons presentes .s sess+es> 5I j encerrar o livro de presença da 2o&a> 5II j assinar, &untamente com o =esoureiro, os documentos e papéis relacionados com a administração fnanceira, cont%bil, econômica e patrimonial da 2o&a e os demais documentos com o 5III j autori'ar despesas de car%ter urgente, não consignadas no orçamento, ad re0erendum da 2o&a, até o limite estabelecido em seu /statuto ou )egimento Interno> I j admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da 2o&a> j encamin!ar para a 9rande I j encamin!ar, até UD de março de cada ano, o relatóriogeral das atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo II j recol!er, na 0orma estabelecida na 2ei orçament%ria, as contribuiç+es ordin%rias e extraordin%rias, bem como as taxas de atividade dos 6açons da 2o&a que dirige> III j fscali'ar e supervisionar a movimentação fnanceira, 'elando para que os emolumentos e taxas devidos a 9rande 2o&a se&am arrecadados e repassados dentro dos pra'os legais# rimeiro -i*i'an(e $ortador do segundo 6al!ete, simboli'a a ?orça, do qual se exsurge a energia positiva e o vigor que impulsiona . continuidade dos =rabal!os da 2o&a#
%pice de [UZ, utili'ada tanto para traçar lin!as paralelas na !ori'ontal, como para se verifcar a !ori'ontalidade de um plano# - um instrumento menos completo que o /squadro, porém mais que o $rumo, e, por tal ra'ão, é con0erido ao DZ 5igilante, aquele que naturalmente pode assumir o lugar do 5ener%vel6estre, em caso de sua ausência# Ob&etivamente o "vel é o instrumento destinado a determinar a !ori'ontalidade de um plano# o inserilo na ordem simbólica provoca a re*exão acerca da igualdade, base do direito natural# ão permite aos 6açons deixar esquecer que todos somos irmãos fl!os da mesma ature'a e que devemos nos interagir com igualdade 0raterna# =odos são dignos de igual respeito e carin!o, se&a aquele que ocupa o mais elevado grau da Ordem, se&a o que se ac!a iniciando sua vida maçônica# O "vel lembra que ninguém deve dominar os outros# exemplo da morte, que é a maior e inevit%vel niveladora de todas as e0êmeras grande'as !umanas, redu'indo todos ao mesmo estado, o "vel nos 0a' lembrar que a 0raternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem distinç+es, ainda que estas existam dentro da organi'ação !ier%rquica da Ordem# O DQ 5igilante as seguintes competências# I j substituir o 5ener%vel 6estre> II j instruir os Compan!eiros 6açons sob sua responsabilidade de acordo com o )itual# Competel!e, ainda; anunciar as ordens do 5ener%vel> autori'ar os Obreiros de sua Coluna a 0alarem nos devidos momentos> comunicar ao 5ener%vel que reina silêncio em ambas as Colunas> manter a ordem e o silêncio em sua Coluna> instruir os Obreiros de sua Coluna , propondo o aumento de seus sal%rios> impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo =emplo, sem autori'ação e sem observar as prescriç+es legais, auxiliar o 5ener%vel no acendimento e amorti'ação das 2u'es> pedir o retorno da $alavra diretamente ao 5ener%vel quando solicitado por Obreiros de ambas as Colunas# Se*undo -i*i'an(e
suspenso por um barbante que 0orma a perpendicular# II j instruir os 6açons sob sua responsabilidade de acordo com o )itual# Competel!e, ainda; anunciar as ordens do 5ener%vel em sua coluna> autori'ar os Obreiros de sua Coluna a 0alarem nos devidos momentos> comunicar ao DQ 5igilante que reina silêncio em sua Coluna> manter a ordem e o silêncio em sua Coluna> instruir os Obreiros de sua Coluna Aprendi'esB, propondo o aumento de seus sal%rios> impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo =emplo, sem autori'ação e sem observar as prescriç+es legais, auxiliar o 5ener%vel no acendimento e amorti'ação das 2u'es# pedir o retorno da $alavra ao DQ 5igilante quando solicitado por Obreiros de sua Coluna# Orador - o guardião da lei e, ainda, respons%vel pela expressão da 5erdade, pois é orientado pelo 9@7para ser o portavo' das boasvindas e o dominador das escritas, com escopo de fscali'ar a :usta e $er0eita aplicabilidade das ormas 6açônicas#
escondido ou em d1vida# II j cumprir e 0a'er cumprir os deveres e obrigaç+es a que se comprometeram os 6embros da 2o&a, . qual comunicar% qualquer in0ração e promover% a den1ncia do in0rator> III j ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados> I5 j verifcar a regularidade dos documentos maçônicos que l!e 0orem apresentados> 5 j apresentar suas conclus+es no encerramento das discuss+es, sob o ponto de vista legal, qualquer que se&a a matéria> 5I j oporse, de o0"cio, a qualquer deliberação contr%ria . lei e, em caso de insistência na matéria, 0ormali'ar den1ncia ao 9rão 6estrado diretamente ou ao poder competente> 5II j manter arquivo atuali'ado de toda a legislação maçônica> 5III j assinar as atas da 2o&a, tão logo se&am aprovadas> I j acatar ou re&eitar den1ncias 0ormuladas . 2o&a, representando aos $oderes constitu"dos# /m caso de re&eição, recorrer de o0"cio a Instancia Competente# Se4re(ario - o que re*ete as conclus+es legais do Orador, responsabili'andose para gravar . eternidade dos 0atos acontecidos em 2o&a, de 0orma 0ria e exata, controlando com rigide' a ordem dos processos e 'elando pela documentação dentro das ormas 6açônicas# por essa ra'ão l!e ser confado o dever de lavrar as atas das sess+es da 2o&a nos respectivos livros, manter atuali'ados os arquivos, além de outras atribuiç+es próprias do cargo, que são em grande n1mero# ssim como a lua, um s"mbolo desse cargo, dever% re*etir o que ocorre em lo&a# :óia do re*ete o passado e o presente# / o 0uturoL O 0uturo é o topo da Coluna do orte, onde tomam assento os Irmãos prendi'es# 7ma Coluna do orte c!eia de prendi'es nos da a per0eita noção de como uma lo&a est% se comportanto, progredindo ou ruindo# =ambém por meio destes aprendi'es podemos adivin!ar o 0uturo de
uma 2o&a 6açônica e pro0eti'ar sobre seus destinos# / observandoos podemos pressentir, ver e pro0eti'ar para a 2o&a, um 0uturo rison!o e 0eli', alegre e 0raterno# - um cargo de confança do 5ener%vel 6estre, de sua livre escol!a, eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita sintonia# O os documentos ofciais devem ter a assinatura e rubrica, de quem teve a obrigação de presidir a sessão, ou se&a, documentos devem ser assinados 3por quem tem o dever4# Ordem do @ia j Competel!e &untamente com o 5ener%vel 6estre, prepar%la de tal 0orma que a
esplendor e apra'imento dos trabal!os# O desempen!o de qualquer cargo constitui um relevante serviço prestado . 2o&a ou . Ordem# Compete ao II j manter atuali'ados os arquivos de; aB atos e decretos do 9rão 6estre e das 9randes bB correspondência recebida e expedida> cB membros do quadro da 2o&a, com os dados necess%rios . sua per0eita e exata qualifcação e identifcação> III j receber, distribuir e expedir a correspondência da 2o&a> I5 j manter atuali'ados os 2ivros egro e marelo da $otencia e da 2o&a> 5 j preparar, organi'ar, assinar &unto com o 5ener%vel 6estre e remeter, até DQ de março de cada ano, . 9rande 2o&a e . @elegacia )egional, o Kuadro de 6açons da 2o&a> 5I j comunicar a 9rande 2o&a ou . @elegacia )egional, con0orme a subordinação, no pra'o de DG dias, as in0ormaç+es sobre; aB iniciaç+es, fliaç+es, regulari'aç+es e colaç+es de graus> bB expedição de quite placet ou placet ex ocio> cB suspensão de direitos maçônicos> dB outras alteraç+es cadastrais# Te)oureiro - o que simboli'a a rique'a, tendo como atividade primordial receber os metais e organi'ar o movimento fnanceiro da Ofcina# - um cargo de extrema responsabilidade . vida da 2o&a# II j assinar os papéis e documentos relacionados com a administração fnanceira, cont%bil, econômica e patrimonial da 2o&a> III j manter a escrituração cont%bil da 2o&a sempre atuali'ada> I5 j apresentar . 2o&a os balancetes trimestrais con0orme normas e padr+es ofciais> 5 j apresentar . 2o&a, até a 1ltima sessão do mês de 0evereiro, o balanço geral do ano fnanceiro anterior, con0orme normas e padr+es ofciais> 5I j apresentar, no mês de ovembro, o orçamento da 2o&a para o ano seguinte> 5II j depositar, em banco determinado pela 2o&a, o numer%rio a ela pertencente> 5III j cobrar dos 6açons suas contribuiç+es em atraso e remeter pranc!a com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente !% mais de S AdoisB meses, comunicar a sua irregularidade e cientifcar a 2o&a e a $otência> I j receber e encamin!ar . 9rande
estabelecidos pela tabela de emolumentos> j responsabili'arse pela con0erência, guarda e liberação dos valores arrecadados pela 2o&a# C,an4e'er =ambém denominado de 39uarda dos II j comunicar . 2o&a; aB a quantidade de Irmãos presentes . sessão> bB os Irmãos aptos a votarem e serem votados> cB os Irmãos cu&as 0altas excedam o limite permitido pela lei maçônica AVUB# III j expedir certifcados de presença dos Irmãos visitantes> I5 j anunciar os aniversariantes> 5 j manter atuali'ado os registros de controle da identifcação e qualifcação dos Irmãos do quadro, côn&uges e dependentes> 5I j remeter pranc!a ao 6açom cu&as 0altas excedam o limite permitido por lei e solicitando &ustifcativa por escrito# Fo)pi(a'eiro - o nome dado ao Ofcial da 2o&a 6açônica, que é o encarregado não só da arrecadação dos metais por meio de seu giro lit1rgico, como também de atender aos necessitados# O ospitaleiro recebe atribuiç+es diretamente relacionadas . organi'ação dos atos de benefcência e solidariedade maçônicas em de0esa dos irmãos menos 0avorecidos, passando desde a obrigação de 0a'er circular o =ronco de enefcência durante as sess+es até presidir a Comissão de enefcência# :óia do Cargo do Irmão ospitaleiro simboli'a do o ?arnel do $eregrino, do 5ia&ante, do $edinte# @entro da !ierarquia dos cargos de uma 2o&a, em dos de mais elevada import(ncia é o do ospitaleiro da Ofcina# escol!a do ospitaleiro dever% recair sobre um Irmão din(mico, de moral ilibada, sem m%cula, que con!eça bem todos os Irmãos# j @ever% go'ar da simpatia de todos para poder imiscuirse nos problemas de cada um como se 0ora um parente de sangue, um fl!o da casa#
Concreti'a o verdadeiro s"mbolo do mensageiro do amor 0raterno, sendol!e confada a :óia representada por uma olsa, arte0ato que bem representa o ato de coleta dos óbolos da benefcência# o ospitaleiro compete; I 0a'er circular o =ronco de enefcência> II exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo =ronco de enefcência, o qual se destina, exclusivamente, .s obras benefcentes da 2o&a> III visitar os Obreiros e seus dependentes que este&am en0ermos e ou necessitados, dando con!ecimento . 2o&a, de seu estado e propor, se 0or o caso, os aux"lios que se f'erem necess%rios# I5 propor a manutenção, alteração ou exclusão de qualquer aux"lio benefcente que estiver sendo 0ornecido pela 2o&a> 5 manter sempre atuali'ados os registros de controle da movimentação dos recursos do =ronco de enefcência> 5I apresentar . 2o&a, até a 1ltima sessão dos meses de 0evereiro, maio, agosto e novembro, as prestaç+es de contas alusivas aos trimestres imediatamente anteriores# 5II prestar esclarecimentos relacionados com as suas atividades> 5III presidir a Comissão de enefcência# Me)(re de Cerimnia)- o cargo da ast1cia, pois deve circular pela 2o&a discretamente, sem perturbar os trabal!os, sendo o elemento de ligação entre os Irmãos# - considerado o mensageiro dos dirigentes da 2o&a# II j apresentar aos Obreiros a urna com es0eras brancas e pretas nas votaç+es secretas, e, nas nominais, contar os votos, anunciando o resultado> III recol!er as sobras no /scrut"nio I5 acompan!ar os Obreiros que circulem no =emplo, exceto os que f'erem por dever de o0"cio> 5 dar entrada ao =emplo aos Obreiros do Kuadro ou visitantes Aestes após averiguada sua regularidade e dignidade pelo DQ /xpertoB quando 0orem dar entrada após iniciado os trabal!os con0orme contido no )itual# Dia4ono) =em a missão de comunicar as ordens das 2u'es aos Irmãos, com ob&etivo de que os =rabal!os transcorram com ordem e per0eição# =ambém transmitem a $alavra
e os 5igilantes# @estacase, ainda, que nos Cargos em tela ambos apresentam como :óia uma $omba, sendo a :o"a do DQ @i%cono a que est% dentro de um triangulo# palavra @i%cono deriva do grego e signifca servidor# Os @i%conos, em n1mero de dois no )ito /scocês ntigo e ceito, exercem a 0unção de verdadeiros mensageiros# O DQ @i%cono é encarregado de transmitir as ordens do 5ener%vel 6estre ao DQ 5igilante e a todas as @ignidades e Ofciais, de sorte que os trabal!os se executem com ordem e per0eição> O SZ# @i%cono deve executar a mesma tare0a, sendo que as ordens partirão do DQ 5igilante e serão transmitidas ao SZ# 5igilante, 'elando para que os Irmãos se conservem nas Colunas com respeito, disciplina e ordem# :óia confada aos @i%conos é a $omba, uma alusão . simbologia de mensageira inerente a essa ave# E"per(o) O DQ /xperto na classifcação !ier%rquica, é o sexto ofcial e o primeiro depois das 3Cinco @ignidades4, sendo também con!ecido como 3Irmão =err"vel4# - o substituto do DQ e SQ 5igilante, nos eventuais impedimentos ou ausências# II 0a'er o devido tel!amento con0orme contido no ritual> III 0a'er o devido /xame . Irmãos Con!ecidos ou @escon!ecidos, con0orme contido no )itual, antes ou após o in"cio dos trabal!os> I5 encamin!ar os documentos para a devida averiguação pelo Orador> 5 apresentar o 2ivro de $resença de 5isitantes para ser assinado antes da entrada no =emplo pelos Irmãos visitantes, encamin!ar para averiguação da regularidade, os documentos ao Orador, no caso de visitantes não con!ecidos# s autoridades também assinarão o 2ivro de $resença antes de entrarem no =emplo, com exceção do 9rão 6estre 9eral e 9rão6estre /stadual que assinarão após o 5ener%vel
no 2ivro de $resença de Obreiros do Kuadro> 5I In0ormar aos visitantes que a c!amada para ingresso no =emplo ser% 0eita pelo 6estre de Cerimonias# 5II j 2evar e entregar as intimaç+es, convocaç+es extraordin%rias e todo tipo de correspondência designadas pelo 5ener%vel 6estre aos membros de sua 2o&a> o SQ /xperto compete; I auxiliar o DQ /xperto nas tare0as inerentes ao cargo>
Co=ridor - considerado o <étimo Ofcial e tem como 0unção primordial de evitar . entrada no =emplo, $ro0anos e 6açons irregulares, sendo a sentinela que monta guarda armada em de0esa da 2o&a, a exemplo dos Kuerubins que guarnecem as portas do Céu# /ste cargo deve e tem de ser exercido pelo 6estre mais antigo ou experiente da lo&a, se poss"vel com o 9rau mais alto dentro do )ito /scocês ntigo e ceito, pois é por ele que c!egarão todos os visitantes de uma lo&a quando ela &% estiver iniciado os seus trabal!os, e é dever dele saber, con!ecer e identifcar quem c!ega e recon!ecêlos em todos os graus se necess%rio 0or# Arecomendase um irmão investido no grau FFQ para o cargoB# $ossui as mesmas 0unç+es do guarda do templo, é o guarda contra os maus pensamentos que podem querer invadir a 2o&a# :óia do cobridor externo, é um al0an&e, para proteção contra aproximação dos indiscretos e curiosos# Guarda do Temp'o Ou cobridor externo, na maçonaria operativa, quando um edi0"cio em construção c!egava ao seu fnal, cobriase por tel!as, por analogia, quando se 0ec!a a porta do templo, ele est% coberto# - a terceira e 1ltima ponta do tri(ngulo com o vértice para baixo# O vener%vel e os vigilantes 0ormam o primeiro tri(ngulo com o vértice para cima, o orador secret%rio e guarda do templo, 0ormam o segundo tri(ngulo com o vértice para baixo, quando sobre postos, 0orma o ex%gono, estrela de seis pontas ou
Hi='io(e4ario )espons%vel pela parte cultural da 2o&a e, pelos livros de registros#
!umanidade sempre necessitou de s"mbolo# @esde os mais remotos tempos ela vem usando para representar sua crença ou ideal, partido ou 0am"lia, dignidade ou 0unção, agremiação ou qualidade, cidade ou pais, enfm, s"mbolos de 0orma e denominação v%rias# )espons%vel pela condução do estandarte da 2o&a em todas as cerimônias# Compete o alto encargo de 9uardar e =ransportar o /standarte da 2o&a e as condecoraç+es que l!e 0orem atribu"das, conservandoos em lugar apropriado# sua :óia simbólica é um Colar com um 3/standarte4# Ar+ui(e(o - o encarregado de tudo quanto se re0ere . decoração e ornamentação e conservação dos 7tens"lios da 2o&a# @ever% sempre conservar o =emplo Ornado e $reparado, de acordo com as
INSTRUÇÃO 18 – O) Numero) e a Maçonaria
Os n1meros D, S, e F, além do valor intr"nseco, representam verdades misteriosas e pro0undas, ligadas intimamente . própria
O Sim=o'i)mo do n5mero 1 JO UNOK
O Sim=o'i)mo do n5mero & JO HINRIO OU A DLADAK o aprendi' se ensina que o @OI< pode representar a d1vida, a insegurança de afrmação ou negação# % instruç+es que começam a simboli'ar a d1vida pelo racioc"nio S h S ` V ou S x S ` V, isto é, de como a soma pode ser igual ao produto, embora uma e outra não se&am defnidos como a mesma relação aritmética, ao que se acresce o 0ato de potência, soma e produto se igualarem, quando o dois é parcela, 0ator, base e expoente# flosofa do s"mbolo assim apresentado comera no grua de compan!eiro, no qual se defnirão as aparências, a ambigMidade a que pode c!egar o racioc"nio#, a duplicidade de atitudes de certos indiv"duos par alcançar um só resultado, além de outros ensinamento esotéricos# o )itual prega restriç+es ao estudo pro0undo do bin%rio porque sendo o bin%rio s"mbolo dos contr%rios, da divisão, seria combater uma luta sem fm, . oposição cega# ?icando escravo do principio da divisão, que a ntigMidade bati'ou com o nome de inimigos# Agrarmaniu, C!eetan,
O Sim=o'i)mo do n5mero 6 JO TERNRIOK 3const(ncia do tern%rio4, desde as primeiras crenças e até na ciência, é apontada pela =)I67)=I j C)IWXO @/<=)7IWXO / CO)5WXO j ou ra!ma,
instabilidade da divisão ou da di0erença, aniquilada pelo acréscimo de uma terceira unidade, 0a' com que, simbolicamente, o n1mero se converta também em unidade# nova unidade, porém, não é vaga, indeterminada na qual não !ouve intervenção alguma, não uma unidade idêntica com o próprio n1mero, como se da com a primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a primitiva, verdadeira, defnida e per0eita# ?oi assim que se 0ormou o n1mero =)<, que e tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é per0eito# O =ri(ngulo lembra o tern%rio, a começar de suas relaç+es com os três pontos que c!egam a constar tradicionalmente nas abreviaturas maçônicas e no fm das assinaturas dos maçons, a lembrarem o 6O) Aou sabedoriaB, 5O=@/ e I=/2I9CI bem como os três pontos dos vértices do @elta# /ntendese o =ri(ngulo como o principal dos s"mbolos maçônicos, pôr varias ra'+es, quando tratamos das inscriç+es do =etragrama !ebraico, da letra 394Agott ou godB e do 3Ol!o Kue =udo 5ê4 ao que se acresce o 0ato !istórico e universal de se encontra o tern%rio ou unitern%rio em quase todas as religi+es dos povos que constitu"ram civili'aç+es# o ramanismo encontramos rama, 5isnu, e Civa e ascer, 5iver e 6orrer, :uventude, 6aturidade e 5el!ice# $ai 6ãe e ?il!o# lém das observaç+es exposta, lembrase que pela 9eometria, se aprende que o =ri(ngulo constrói e comp+e todos os pol"gonos e que pela =rigonometria, quanto aos tri(ngulos ret(ngulo !% relaç+es bin%rias e opostas, denominada seno e cosseno, tangente e cotangente, secante e cosecante, pelas quais se conseguem c%lculos importantes, inclusive de altura e distancias imensas# ?inalmente o tri(ngulo é uma fgura plana que representa as três dimens+es cumprimento, largura e altura# as 2o&as 6açônicas uma das mais pro0undas representaç+es do =ern%rio, e o @elta os três 9randes $ilares A 57 cu&o valor numérico é Y indica as Y 0aces do corpo# O =etragrama com suas quatro letras tem afnidade com a 7nidade#, pois V e D são quadrados per0eitos, e pôr fm o =etragrama lembra ao