APRESENTAÇÃO
Um plano para os seus estudos Este GUIA DO ESTUDANTE ENEM oferece uma ajuda e tanto para as pro vas, mas é claro que um único guia não abrange toda a preparação necessária para o Enem e os demais vestibulares.
É por isso que o GUIA DO ESTUDANTE tem uma série de publicações
que, juntas, fornecem um material completo para um ótimo plano de estudos. O roteiro a seguir é uma sugestão de como você pode tirar melhor proveito de nossos guias, seguindo uma trilha segura para o sucesso nas provas.
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Decida o que vai prestar
O primeiro passo para todo vestibulando é escolhe r com clareza a carreira e a universidade onde pretende cursá-la. Conhecendo o grau de dificuldade do processo seletivo e as matérias que têm peso maior na hora da prova, fica bem mais fácil planejar os seus estudos para obter bons resultados.
O GE PODE PODE AJUDAR VOCÊ O COMO O GE
CALENDÁRIO GE ����
GE PROFISSÕES traz todos os
cursos superiores existentes no Brasil, explica em detalhes as características de mais de 200 carreiras e ainda indica as instituições que oferecem os cursos de melhor qualidade, de acordo com o ranking de estrelas do GUIA DO ESTUDANTE e com a avaliação oficial do MEC.
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CAPA� RODRIGO MAROJA
Revise as matérias-chave
Para começar os estudos, nada melhor do que revisar os pontos mais importantes das principais matérias do Ensino Médio. Você pode repassar todas as matérias ou focar apenas em algumas delas. Além de rever os conteúdos, é fundamental fazer muito exercício para praticar.
AJUDAR VOCÊ Nossa redação produz um guia para cada matéria do Ensino Médio: GE QUÍMICA , Física, Física, Biologia, Biologia, Matemática, História, Geografia, Português e Redação. Todos reúnem os temas que mais caem nas provas, trazem questões de vestibulares para praticar e têm uma linguagem fácil de entender, para você estudar sozinho.
Veja quando são lançadas as nossas publicações MÊS Janeiro Fevereiro
GE HISTÓRIA
Março
GE ATUALIDADES 1
Abril
GE GEOGRAFIA GE QUÍMICA
Maio
GE PORTUGUÊS GE BIOLOGIA
Junho
GE ENEM GE FUVEST
Julho
GE REDAÇÃO
Agosto
GE ATUALIDADES �
Setembro
GE MATEMÁTICA GE FÍSICA
Outubro
GE PROFISSÕES
COMO O GE GE PODE PODE
� Mantenha-se atualizado
PUBLICAÇÃO
Novembro Dezembro
Os nossos guias por matéria repassam o conteúdo do Ensino Médio. Mas é importante lembrar que tanto o Enem como os outros vestibulares tradicionais exigem cada vez mais que os alunos estejam antenados com os principais fatos do mundo. Por isso, o passo final no seu plano de preparação deve ser dedicado ao estudo dos grandes temas de atualidades.
também nas lojas on-line das livrarias Saraiva e Cultura.
COMO O GE PODE AJUDAR VOCÊ Com duas edições no ano, uma em
FALE COM A GENTE �
março e outra em agosto, o GE ATUALIDADES traz fatos do noticiário que podem cair nas provas – tanto em questões como em temas de redação. Escrito com uma linguagem fácil de entender, é ideal para quem não tem o costume de ler jornais nem revistas.
Av. das Nações Unidas, 7221, 18º andar, CEP 05425-902, São Paulo/SP, ou email para:
Os guias ficam um ano nas bancas – com exceção do ATUALIDADES, que é semestral. Você pode comprá-los
guiadoestudante.abril@atleito
[email protected] r.com.br
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APRESENTAÇÃO
Um plano para os seus estudos Este GUIA DO ESTUDANTE ENEM oferece uma ajuda e tanto para as pro vas, mas é claro que um único guia não abrange toda a preparação necessária para o Enem e os demais vestibulares.
É por isso que o GUIA DO ESTUDANTE tem uma série de publicações
que, juntas, fornecem um material completo para um ótimo plano de estudos. O roteiro a seguir é uma sugestão de como você pode tirar melhor proveito de nossos guias, seguindo uma trilha segura para o sucesso nas provas.
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Decida o que vai prestar
O primeiro passo para todo vestibulando é escolhe r com clareza a carreira e a universidade onde pretende cursá-la. Conhecendo o grau de dificuldade do processo seletivo e as matérias que têm peso maior na hora da prova, fica bem mais fácil planejar os seus estudos para obter bons resultados.
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CAPA� RODRIGO MAROJA
Revise as matérias-chave
Para começar os estudos, nada melhor do que revisar os pontos mais importantes das principais matérias do Ensino Médio. Você pode repassar todas as matérias ou focar apenas em algumas delas. Além de rever os conteúdos, é fundamental fazer muito exercício para praticar.
AJUDAR VOCÊ Nossa redação produz um guia para cada matéria do Ensino Médio: GE QUÍMICA , Física, Física, Biologia, Biologia, Matemática, História, Geografia, Português e Redação. Todos reúnem os temas que mais caem nas provas, trazem questões de vestibulares para praticar e têm uma linguagem fácil de entender, para você estudar sozinho.
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Novembro Dezembro
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CARTA AO LEITOR PREPARAÇÃO Abastecer-se de informações e interpretá-las é essencial para construir uma boa argumentação
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. N U J , A R O H O R E Z
O poder da informação
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imagem acima é uma peça publicitária da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que serviu de base para uma das questões do Enem 2015. A mensagem que ela transmite tem tudo a ver com a sua preparação para o exame: “Se a informação não chega, a opiniã o não sai”. Ou seja, para poder expressar um ponto de vista com propriedade, é imprescindível abastecer-se de informações consistentes que fundamentem a sua opinião. Essa capacidade de interpretar os fatos e desenvolver uma voz própria a respeito das principais questões do mundo contemporâneo é justamente uma das principais características que o Enem avalia nos candidatos. Uma das cinco competências exigidas pelos examinadores é bem explícita a esse respeito: “recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade...”. realidade...”. Mas a imagem acima também diz muito sobre a relação entre o GUIA DO ESTUDANTE e você. O objetivo desta edição e de toda a nossa linha de publicações é concentrar um conjunto de informações úteis para facilitar o seu ingresso na vida universitária. Enfim, nossa missão é levar a informação para que você tenha a sua própria opinião e seja capaz de tomar as melhores decisões, seja para decidir sua carreira, seja para se preparar para as provas. Nesta edição do GUIA DO ESTUDANTE ENEM especificamente, explicamos todos os elementos particulares do Enem. Da complexidade do cálculo da nota até as múltiplas funções do exame – para conseguir ingressar em universidades públicas ou obter bolsa de estudos e financiamentos em instituições particulares, por exemplo. Apresentamos Apresentamos também uma extensa análise aná lise do Enem de 2015 para você entender entender o mecanismo da prova, além de um simulado simulado baseado em questões questões dos últimos exames. Por fim, trazemos uma vasta lista de cursos e escolas onde sua nota do Enem vale muito. Esperamos que as informações desta edição possam ser um importante diferenc ial na sua preparação para o maior vestibular do país. Um abraço e sucesso nos exames, Fábio Sasaki , editor. �
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POR DENTRO
POR QUE FAZER
ENTENDA O ENEM Criado em 1998 com o objetivo principal de avaliar o desempenho do estudante ao término do Ensino Médio, o Enem se tornou a principal porta de entrada para o Ensino Superior. Desde 2009 o exame substitui o vestibular na maioria das universidades federais e é cada vez mais utilizado como critério de seleção em outras instituições de Ensino Superior, além de ser requisito necessário para obtenção de financiamento e bolsas dos programas do governo federal.
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AS ÁREAS DO CONHECIMENTO
Para selecionar os milhões de candidatos às universidades públicas, o Enem é uma prova extensa. O exame é composto de uma redação e 180 questões objetivas, divididas em quatro partes. São 45 questões para cada área do conhecimento:
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QUESTÕES
QUESTÕES
QUESTÕES
QUESTÕES
Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
Matemática e Suas Tecnologias
Cobra conhecimentos de língua portuguesa, literatura e língua estrangeira moderna (inglês ou espanhol)
Aborda questões de geografia, história, filosofia e sociologia
Traz perguntas sobre biologia, química e física
Exige conhecimentos sobre matemática e a relação dessa matéria com problemas cotidianos
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PROVA P S / I T L U M / O N N A K O I R A M
5 e 6 de novembro. Sábado (5/11), das 13h30 às 18h. Provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Domingo (6/11), das 13h30 às 19h. Provas de Linguagens e Códigos, Matemática e Redação.
ATENÇÃO� NOS DOIS DIAS OS PORTÕES ABREM ÀS ��H E FECHAM ÀS ��H. NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA APÓS O HORÁRIO ESTIPULADO - Os horários são sempre os de Brasília, mesmo nas regiões do país em que os horários são diferentes. - É importante chegar cerca de uma hora antes do fechamento dos portões. - Nos dois dias, as provas serão realizadas no mesmo local.
Passaporte para a vida universitária O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal porta de entrada para o Ensino Superior � GE ENEM ����
O
fim do Ensino Médio é uma época de importantes decisões. Qual caminho seguir, graduação ou curso técnico?
Bacharelado ou licenciatura? Mudar de cidade ou continuar na casa dos pais?
Essas são algumas das questões com que os estudantes se deparam nesse momento decisivo de escolhas pessoais, educacionais e profissionais. Seja qual for o caminho escolhido, fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é atualmente uma prioridade, pois com o resultado em mãos os estudantes podem abrir portas em diversas frentes no futuro educacional, tanto em universidades como no ensino técnico.
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O QUE O EXAME EXIGE
Desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a prova é fundamentada em cinco capacidades básicas, ou “eixos cognitivos”, definidos pelo MEC: Domínio de linguagens Compreensão e interpretação de fenômenos Solução de problemas Construção de argumentação
PARA QUE SERVE O ENEM
O exame assume um papel cada vez mais importante na educação superior e desde 2009 vem ampliando suas funções: • Servir como vestibular para boa parte das universidades federais, centros federais tecnológicos e algumas universidades estaduais , além de ter seu resultado usado nos processos seletivos de mais de mil faculdades. Para isso, foi instituído o Sistema de Seleção Unificada – o Sisu –, que funciona com as notas do Enem. • Ser a porta de entrada para milhares de estudantes em cursos técnicos subsequentes ao Ensino Médio. Desde 2013, os alunos podem optar pelo ensino técnico a partir do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica, o Sisutec.
Elaboração de propostas
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• Conseguir ajuda financeira ao aluno que estuda em instituições privadas. Desde 2004, o Enem é a forma que os estudantes têm para conseguir uma bolsa para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Em 2010, a participação no Enem passou a ser obrigatória também para a solicitação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Assim, os alunos de baixa renda que quiserem pedir financiamento pelo fundo têm de fazer o exame.
REDAÇÃO
Desenvolver um texto de prosa do tipo dissertativoargumentativo em no mínimo oito linhas
O QUE LEVAR
O QUE NÃO PODE
- Caneta esferográfica de tinta preta fabricada com material transparente é obrigatório. - Cartão de inscrição impresso da internet (ou os dados da sala anotados). - Carteira de identidade (ou outro documento oficial com foto, como a carteira de trabalho, o passaporte e a carteira de habilitação com foto).
- Usar lápis, lapiseira ou borracha. - Consultar livros nem usar calculadoras ou aparelhos eletrônicos. - Usar boné, óculos escuros ou qualquer outro objeto que cubra os cabelos e orelhas, por medida de segurança.
Criado em 1998 pelo Ministério da
Educação (MEC) para avaliar o desempenho dos estudantes ao final do Ensino Médio, o Enem é usado desde então como alternativa ou complemento dos vestibulares por muitas universidades
brasileiras. Em 2015, foram 7,7 milhões de inscritos e 5,7 milhões de participantes. Atualmente, mais de mil faculdades fazem do Enem um instrumento complementar ao vestibular ( veja na pág. 118 ). A adesão das instituições ao pro-
cesso de substituir seus vestibulares
pelo exame é voluntária e incentivada pelo MEC. A vocação do Enem é, no decorrer dos próximos anos, ser utilizado como vestibular por todas as instituições federais de Ensino Superior.
• Ser a prova de conclusão de Ensino Médio. Para prestar a prova com este fim, basta ter 18 anos completos até a data da prova. Para conseguir o certificado, o estudante deve ter a nota mínima de 450 pontos em cada área de conhecimento e o mínimo de 500 pontos na redação. Com a mesma nota do Enem, o aluno pode concluir o Ensino Médio e já obter uma vaga na universidade. • Avaliar o conhecimento dos alunos que encerram o Ensino Médio.
Para ter sucesso no Enem, preparação O Enem também pede aos estudantes é fundamental. É preciso conhecer bem conhecimento de atualidades em diversas o exame e o que será exigido de você. O áreas, como política, economia, situaconteúdo cobrado no exame está des- ção internacional e cidadania. Por isso, é crito na matriz de referência divulgada importante manter-se informado sobre pelo Ministério da Educação (MEC), o que está acontecendo no Brasil e no com base no currículo do Ensino Médio. mundo, por meio da leitura de jornais, A matriz está disponível no site do MEC revistas e sites. O GUIA DO ESTUDANe especifica as competências e habili- TE publica o Atualidades Vestibular (duas dades exigidas na prova (e pedidas nas edições ao ano, em março e agosto), que questões). Vale a pena conferir. explica o contexto dos principais temas O ponto forte da prova é exigir compe- da atualidade para quem está se prepatência leitora, ou seja, medir a capacida- rando para o Enem e para o vestibular. No infográfico acima, você confere de dos alunos para entender o que estão lendo nas perguntas ( veja na pág. 54 ). uma apresentação com as informações Outra exigência é que o aluno consiga básicas sobre o Enem, introduzindo o relacionar conhecimentos de várias ma- tema que será aprofundado nas reportérias – a chamada interdisciplinaridade. tagens das páginas seguintes. GE ENEM ���� �
POR DENTRO
PRINCIPAIS DÚVIDAS
ção. O participante nessa situação tem de possuir documentos que comprovem sua condição. Quem for hospitalizado perto da data da prova não terá como fazer o Enem.
Os dilemas 6. sobre a prova
Quem guarda o sábado por motivos religiosos tem como fazer a prova?
Respondemos aqui às perguntas mais comuns dos alunos que estão se preparando para o Enem
1.
Quem pode pedir isenção da taxa de inscrição?
3.
Vou receber um cartão de confirmação da inscrição?
Todos aqueles que estiverem con-
Não haverá impressão nem envio dos cartões de confirmação. O documento
escola pública são automaticamente isentos. Nos demais casos, o participante pode pleitear isenção de taxa declarando-se pertencente a família
estará disponível para conferência e
cluindo o Ensino Médio em 2016 em
de baixa renda. O pedido de isenção do pagamento da taxa só pode ser solicitado por meio do sistema de inscrição.
2.
Como posso confirmar a minha inscrição?
impressão na página do Enem. O cartão
contém o número de inscrição, data,
hora e local de realização da prova, a indicação dos atendimentos diferen-
ciados ou específicos, a opção de língua estrangeira e a solicitação de certificação (se for esse o caso do candidato). Não é obrigatório levar a impressão no dia da prova, mas fique atento e tenha em mãos as informações sobre o local.
4.
Para os participantes não isentos, a inscrição será considerada válida após a confirmação do pagamento – no valor Há atendimento correto, no prazo estabelecido e com o diferenciado para boleto gerado no sistema de inscrição participantes com e/ou acompanhamento. Para os parti- necessidades especiais? cipantes que declararem carência soSim, desde que o participante nessas cioeconômica, a inscrição só será con- condições informe suas necessidades siderada válida depois de confirmada no ato da inscrição. Ele deverá possuir a carência alegada. Em caso de dúvida documentos que comprovem a sua conse a inscrição foi ou não efetuada, o dição, pois o Inep, que organiza o exame, comprovante do participante estará dis- pode solicitá-los a qualquer momento. ponível no endereço eletrônico http:// enem.inep.gov.br/participante . É de responsabilidade do participante acompanhar passo a passo a situação de sua Estudantes hospitalizados inscrição. Caso não haja confirmação podem fazer o Enem de 2016? Sim, mas para isso é fundamental que no site, entre em contato com o MEC, como indicado no site. essa informação seja dada já na inscri-
5.
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O sabatista terá sua condição religiosa respeitada. Para tanto, é indispensável que solicite, no ato da inscrição, esse atendimento específico. Ele deverá
ingressar no local de prova no mesmo horário de todos os participantes – entre 12h e 13h, pelo horário de Brasília – e vai aguardar em uma sala o início de sua prova, que acontece no fim do dia. Durante todas essas horas, ficará totalmente incomunicável.
7.
Qual a diferença entre as cores das provas do Enem? O Enem é aplicado atualmente em
quatro cores: rosa, amarelo, azul e branco. Não há diferença no conteúdo de uma prova para a outra. As questões de todos os cadernos são idênticas, o que existe é uma alteração na ordem das
questões para dificultar a “cola” durante o exame. Os cadernos são distribuídos pela sala de forma que nenhum aluno fique perto de outro que tenha a mesma cor de prova que a sua para que não haja fraudes. Por isso é importante prestar atenção na hora de preencher o gabarito. Se você errar a cor de sua prova, o sistema irá corrigir as questões com base na ordem de outro caderno.
8.
Como é feita a correção das redações? Diferentemente da parte objetiva
do Enem, a nota da redação varia de 0 a 1.000. Mas a sua correção já causou
confusões em algumas edições do Enem. Para evitar isso, o Inep reformulou os
padrões de correção. Agora, a redação é corrigida por dois especialistas, de forma
independente, sem que um conheça a
nota atribuída pelo outro. Cada corretor atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências, totalizando 1.000 pontos. A nota final
corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso ocorra uma diferença de 100 pontos ou mais entre as duas notas totais (na escala de 0 a 1.000) ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a oitenta (80) pontos (numa escala de 0 a 200), a redação passará por uma terceira correção. A nota atribuída pelo terceiro corretor substitui a nota
dos demais corretores. Caso o terceiro corretor apresente discrepância com os outros dois corretores, a redação será corrigida por uma banca composta de
três corretores, que atribuirá a nota final ao participante.
9.
Em que casos poderá haver nota zero na redação? Os casos em que a redação pode ter
zero são os seguintes: se o texto não atender à proposta solicitada ou se possuir uma estrutura que não seja a da dissertação argumentativa, o que é considerado “fuga ao tema” e “não atendimento ao tipo textual”; se a folha de redação estiver em branco; se o texto apresentar menos de sete linhas, qualquer que seja o conteúdo (caso haja alguma cópia dos textos usados nos enunciados, não será contada no mínimo de linhas); e se o texto contiver desenhos ou outras formas passíveis de anulação ( veja mais na pág. 70 ).
10.
Será que vale a pena “chutar” uma questão que você não saiba?
O aluno que “chuta” não é penalizado. O que ocorre com o sistema de correção do Enem é que esse acerto ao acaso, no entanto, pode não dar uma pontuação tão alta quanto daria a uma pessoa que, pelas outras questões acertadas, mostra um padrão consistente de respostas
corretas. A Teoria da Resposta ao Item (TRI), no qual a prova se baseia, pressupõe que um candidato que acerte as questões difíceis não tenha dificuldade
Se acertar as questões mais difíceis e errar as mais fáceis, a TRI irá considerar seus acertos como casuais em acertar as mais fáceis. É esse tipo de coerência que o Enem identifica e considera no cálculo da nota. Caso o estudante acerte muitas questões difíceis e erre outras fáceis, ele terá a pontuação reduzida nos itens difíceis, pois a TRI irá considerar que há alta probabilidade de esses acertos serem casuais.
11.
Qual é a nota mínima e a nota máxima nas provas objetivas?
Não há mínimo nem máximo preestabelecidos no Enem. A cada edição da prova, os valores dos índices mínimo e máximo de desempenho por disciplina podem se alterar, de acordo com a dificuldade da prova ( veja na pág. 18 os valores de 2015 ). Mesmo que erre
distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio, e estudantes com melhores notas têm mais chances de conseguir a bolsa em sua primeira opção de curso e instituição. Mas não basta fazer o Enem para se candidatar a uma bolsa do ProUni. Além de ter a nota mínima no Enem, o estudante precisa: 1) ter renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos; 2) ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública ou ter cursado parte do Ensino Médio ou ele todo em escola
privada com bolsa integral. Pode ainda se candidatar ao ProUni quem tem deficiência ou for professor da rede pública de Ensino Básico – em efetivo exercício do magistério, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.
13.
Quais as condições para conseguir financiamento pelo Fies? Para os estudantes que pretendem
prestar o Enem e solicitar o financiamen-
to do Fies para estudar em uma insti-
tuição particular, é necessário ter uma média de 450 pontos na prova e não zerar a redação. Além disso, o bolsista parcial do ProUni que usar o Fies para pagar o restante da mensalidade só poderá ter
os dois benefícios se o financiamento for para o mesmo curso e mesma faculdade onde tem a bolsa do ProUni e se a soma dos dois não ultrapassar o valor da mensalidade com desconto. A partir de 2016, só pode se cadastrar no Fies estudantes com renda familiar per capita de até 2,5
todas as questões, o candidato não irá tirar zero. Da mesma forma, ao acertar todos os itens, o estudante não necessa- salários mínimos por mês – este valor riamente terá nota 1.000. Sua nota pode equivale a 2.200 reais em 2016. ser menor ou até superior a este valor, como aconteceu na prova de Matemática da edição do Enem 2015, quando 13 estudantes gabaritaram nesta área e Posso levar o caderno de obtiveram 1.008,3 pontos. provas do Enem? Sim, mas para ficar com o caderno você deverá permanecer na sala até os últimos 30 minutos de prova. Só então poderá leva-lo com você para casa. Vale Qual a relação entre o Enem ressaltar também que o tempo mínimo e o ProUni? Só pode se candidatar ao ProUni quem de permanência no local de prova é de fez Enem. As bolsas do programa são duas horas após o início do exame.
14.
12.
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COMO É A NOTA
POR DENTRO
VEJA COMO SE CALCULA A NOTA DO ENEM O Enem não é uma prova tradicional, e muitos estudantes ficam inseguros com as notas finais do exame, pois não conseguem entender exatamente como se chega a ela. Isso porque as notas das qu atro grandes áreas – Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática – não representam apenas a proporção de erros e acertos na prova, mas dependem também do grau de dificuldade das questões acertadas e da consistência geral de suas respostas. Saiba aqui como o exame é elaborado e como são calculadas as notas finais dos participantes.
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P S / I T L U M / O N N A K O I R A M
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A nota do Enem é como uma régua feita para medir o grau do conhecimento dos alunos. É uma régua que só tem dois parâmetros:
a) O meio da régua é o número 500. Esse número corresponde à média de acertos na prova de 2009 dos alunos do 3º ano do Ensino Médio. O que isso quer dizer? Que, se você tirar 500 em alguma área no próximo Enem, seu desempenho terá sido semelhante ao daqueles alunos de 2009.
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MONTANDO A RÉGUA
b) Depois, coloca-se na régua os intervalos de 100 pontos para baixo (400, 300...) e para cima (600, 700...). Cada 100 pontos correspondem à diferença média – para cima e para baixo – do desempenho dos alunos de 2009 (isso se chama desvio-padrão). Uma vez feita a régua, a nota pode variar em diferenças ínfimas, como 500,1 ou 489,3. Como o desempenho médio dos alunos é medido por área – Matemática, Ciências Humanas, Linguagens e Códigos e Ciências da Natureza –, cada uma tem sua régua.
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COMO FUNCIONA A RÉGUA
Na régua são colocadas todas as questões, por seu grau de dificuldade. Assim, cada questão ocupa um lugar nela. As mais fáceis ficam para baixo de 500; as médias, por volta de 500; as mais difíceis, para cima: 600, 700, 800. Durante a prova, as respostas às questões vão definindo o grau de conhecimento de cada aluno. Por exemplo, de um aluno com grau de conhecimento 600 em Matemática, espera-se que acerte as questões abaixo de 600 e erre as que estão acima de 600.
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A ELABORAÇÃO DA PROVA
Para montar a prova, o MEC seleciona o conjunto das 45 questões de cada área. Elas têm de medir o domínio das competências, habilidades e conteúdos previstos na matriz de referência do Enem e são compostas equilibrando o grau de dificuldade das questões – fáceis, médias e difíceis. A régua, o pré-teste e o cálculo final da nota são feitos por um método chamado de TRI (Teoria da Resposta ao Item).
M Nota complexa, mas consistente Saiba como o exame é elaborado e como se chega à pontuação de cada área do Enem �� GE ENEM ����
uitos estudantes ficam confusos em relação à nota do Enem. Afinal, por que o número de questões corretas não se reflete diretamente na nota final? Isso ocorre porque o exame não quer medir só os acertos, mas a consistência do conjunto das respostas. O sistema de avaliação do Enem funciona a partir de uma escala criada especialmente para o exame, com o objetivo de medir o conhecimento de cada aluno e do conjunto deles, tendo como base a matriz de competências e o currículo do Ensino Médio. Podemos dizer que a nota do Enem é uma régua e, com base nela, é atribuída a nota de todos os alunos que
� NOTAS GERAIS
� CÁLCULO DAS NOTAS Na nota final, calculada por computador, o Enem considera a consistência das respostas. Dois alunos com cinco questões certas em Matemática, por exemplo, podem ter notas diferentes.
O que acertou as cinco mais fáceis terá uma nota maior, pois seu desempenho é coerente.
EXEMPLO
Maria
João
� ACERTOS
� ACERTOS
Desempenho coerente, nota maior
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Provável “chute”, nota reduzida
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S I E C Í F I D S I A M S I E C Á F S I A M
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A prova do Enem fornece cinco notas , uma para cada área de conhecimento – Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Códigos e Matemática – e mais uma para a redação. Para o cálculo das notas das quatro áreas é usada a metodologia TRI. A nota de redação segue o sistema tradicional: a nota varia de 0 a 1.000.
As cinco notas do Enem O outro, que errou questões fáceis e acertou outras difíceis, terá a sua nota reduzida pelo cálculo da casualidade, ou seja, como sua proficiência foi pequena (cinco questões em 45), a TRI entenderá o acerto nas questões difíceis como “chute” e reduzirá o valor do item certo.
CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS LINGUAGENS E CÓDIGOS MATEMÁTICA
PRÉ�TESTE Para que cada questão seja colocada na régua, ela passa por um pré-teste antes do Enem, organizado pelo MEC. Participam escolas em todo o Brasil. Cada aluno participante do pré-teste recebe um caderno com 48 questões. Assim, são testadas milhares de questões que vão integrar o banco de dados do MEC. Do conjunto de questões do banco, saem as 180 que vão compor o Enem.
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de apurado, o que corresponde a uma posição na régua do Enem. Com base na posição das questões, são avaliadas as respostas dos alunos. Do pré-teste, é formado um banco de dados com milhares de questões, do qual são extraídas as 180 que compõem o exame nacional. O cálculo da nota do Enem é baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI), um conjunto de modelos estatísticos que qualifica as questões de acordo com
três parâmetros: TRI
O primeiro passo para dar forma ao exame é o pré-teste, onde são testadas questões com alunos do Ensino Médio de todo o país. A partir das respostas, cada questão tem seu grau de dificulda-
NOTA GERAL
REDAÇÃO
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prestam o exame ( veja como funciona a nota no infográfico acima ). A montagem das réguas faz com que, nas quatro áreas do conhecimento, não haja nota mínima e máxima pré-definida. Ela varia porque a nota mínima corresponde ao ponto da régua abaixo da questão mais fácil, e a nota máxima, à posição da questão mais difícil. Por isso, ela não é apresentada de uma forma convencional, de 0 a 10 (ou 0 a 100, ou 0 a 1.000).
TRI
poder de discriminação, a capacida-
de da questão de diferenciar os alunos em relação à dificuldade da questão; grau de dificuldade ; possibilidade de acerto ao acaso .
Uma função importante do pré-teste é garantir a qualidade das questões que compõem o exame. Caso uma delas tenha pequeno poder de discriminação, pode ser descartada ou refeita, para garantir que avalie corretamente os alunos. Pela TRI, alunos que tenham acertado o mesmo número de questões podem ter notas diferentes, em razão da coerência das respostas: espera-se que um candidato que acerte questões difíceis também acerte as fáceis. Caso o candidato acerte muitas questões difíceis, mas erre outras fáceis, haverá redução na pontuação dos itens difíceis, pois vai se considerar que há alta probabilidade de acertos casuais. Já a nota da redação é calculada de maneira distinta ( veja mais na pág. 70 ). GE ENEM ���� ��
POR DENTRO
COMO É A NOTA
Acertos versus notas Mesmo depois de compreender na teoria como se chega à nota, todo esse processo pode ainda parecer distante do aluno. Para facilitar a compreensão, trouxemos uma pesquisa realizada com quem fez a prova em 2014 e comparou o número de acertos com a nota do exame. Ainda que não seja relativa ao último Enem, essa análise ajuda o estudante a visualizar como a TRI se transforma, mais tarde, na nota de cada área. A consultoria Evolucional desenvolveu um estudo com estudantes de todo o Brasil em que 100 mil candidatos declararam seus acertos em 2014. Compararam suas notas após a divulgação do boletim de desempenho individual do Inep ( veja os gráficos da pesquisa na pág. ao lado ). Feita com base na declaração dos alunos, a pesquisa pode ter alguma imprecisão devido a erros de contagem. Se o MEC decidisse tornar públicos os dados estatísticos do Enem, esse problema seria superado. Segundo Fred Vilela, cofundador da Evolucional, “o número de acertos tende a ter uma relação direta com a nota final em cada área”, com uma certa margem de variações. Nos gráficos, isso fica expresso pelo fato de que o número de questões certas aumenta, em geral, com a nota, enquanto a largura da mancha mostra as variações. O resultado é um notável exemplo prático de como funciona a relação entre acertos e notas no Enem. Para Fred, o levantamento serve para mostrar que o aluno não precisa ficar preocupado com a TRI e sobre possíveis distorções entre o número de acertos e a nota final. “Independentemente da TRI, o objetivo é acertar o máximo de questões. Se o aluno fizer a prova colocando no papel tudo o que ele aprendeu, o seu desempenho tende a ser coerente com aquilo que ele sabe – e os erros irão mostrar o seu limite”, observa.
A coerência exigida pela TRI Mas podem ocorrer algumas variações entre o número de acertos e a nota. E até inversões. Na prova de 2014, houve casos em que um candidato acertou 20 questões de Matemática e obteve nota 635,7, enquanto outro estudante que acertou 25 questões ficou com uma nota inferior: 594,1. “Este estudante deve ter �� GE ENEM ����
Nota final Após o Enem, o estudante recebe cinco notas: uma para cada área de conhecimento e a da redação. A notas máximas provavelmente correspondem a 45 questões certas na área, e as notas mínimas, a todas as questões erradas. Repare que as réguas são diferentes entre si. A de Matemática teve o ponto máximo mais alto que o da régua de Linguagens e Códigos. O motivo: em 2009, o desempenh o foi melhor em Linguagens, e, assim, o “500” da régua ficou num ponto de maior dificuldade. Em Matemática, o “500” da régua ficou baixo. Quem foi bem em Matemática teve média final ampliada – em 2015, pela primeira vez uma nota superou os 1.000 pontos. NOTAS MÍNIMAS E MÁXIMAS NOTAS MÍNIMAS
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Ciências Humanas e Suas Tecnologias Ciências da Natureza e Suas Tecnologias Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias Matemática e Suas Tecnologias
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NOTAS MÁXIMAS
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acertado questões muito difíceis e errado algumas fáceis, o que a TRI acabou identificando como chute.” A metodologia da TRI faz com que o mesmo número de acertos resulte em notas diferentes para os alunos (dependendo do grau de coerência do conjunto das respostas). A variação entre as notas é menor para os alunos com muitos acertos. Na pesquisa, 13 candidatos que acertaram 42 questões de Ciências Humanas tiraram entre 769,4 e 805,6 pontos. Para os que acertaram menos, há diferenças de notas bem maiores. Tam bém em Humanas, a variação entre os que cravaram 14 questões corretas foi de 371,2 a 561,7 pontos. Com menos acertos, houve mais variação na composição das questões certas, dando mais margem para incoerências. Pela TRI, ganha a nota maior quem acertou, no geral, as 14 questões mais fáceis, tendo um desempenho coerente. Na pesquisa, é possível identificar, ainda, a quantidade mínima e máxima de questões que os candidatos precisaram acertar em cada área para alcançar a média de 450 pontos (nota mínima do ProUni e Fies e a exigência em cada área para a certificação do Ensino Médio). Em Linguagens e Códigos, o número de acertos para obter 450 pontos va-
riou entre 9 e 16; em Matemática ficou entre 5 e 13; em Ciências da Natureza os acertos variaram entre 7 e 16; e em Ciências Humanas entre 8 e 15. “De modo geral, se o candidato acertar 15 questões em cada área, é provável que ele garanta os 450 pontos”, aponta Fred.
Matemática Outra conclusão extraída da pesquisa é que, na comparação entre as áreas, a prova de Matemática garante mais pontos para uma mesma quantidade de acertos. Entre os candidatos que participaram do estudo, quem acertou 20 questões de Matemática obteve uma nota entre 600,8 e 702,9. Já quem computou 20 acertos em Linguagens e Códigos, teve uma nota que variou entre 491 e 554,7. Segundo Fred, isso acontece porque o desempenho dos candidatos em Matemática na prova de 2009, que é usada como referência para a montagem da régua, foi muito baixo. Dessa forma, mesmo um desempenho razoável já pode garantir uma boa nota. Para quem acerta muitas questões, então, as notas costumam ser bastante ele vadas. No Enem de 2015, por exemplo, 13 candidatos acertaram todas as questões de Matemática e obtiveram nota 1.008,3, a maior da história do exame.
VEJA A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ACERTOS E A NOTA DO ENEM Como mostram os gráficos, há uma relação consistente entre o número de questões que o aluno acerta e sua nota final em cada área do Enem 2014. Os gráficos são resultado de uma pesquisa feita com 100.003 alunos pela consultoria em educação Evolucional. Note que há variações da nota entre alunos com o mesmo número de acertos, mas dentro de certos limites � CIÊNCIAS HUMANAS Com 42 acertos em 45, Felipe fez 798,5 pontos e foi um dos melhores da turma. Agora veja o caso de outros dois alunos: ambos acertaram 28 questões; o aluno 1 teve nota 669,5, e o aluno 2 , 595,7. Obteve a nota maior o aluno com o conjunto de respostas mais consistente.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
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LINGUAGENS E CÓDIGOS Vemos aqui dois alunos com notas idênticas e número de acertos diferentes: o aluno 1 teve 450 pontos ao acertar 9 questões. Já o aluno 2 conquistou os mesmos 450 pontos com 16 questões certas. Provavelmente, o segundo acertou questões difíceis e errou fáceis, o que reduziu a nota.
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maior nota: o aluno 1 com 973,6, com 45 acertos. O motivo é
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que o ponto 500 da régua expressa a média de Matemática em 2009, que foi a menor entre as áreas. Assim, há espaço para quem acertar mais ampliar a nota geral.
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A nota da redação vai de 0 a 1.000. Entre os 100.003 candidatos da pesquisa, as notas variaram de 40 a 1.000. A mancha mostra a relação entre o desempenho geral e a redação, que tendem a caminhar juntos. O aluno 1 tirou 1.000 na redação e 718,4 na média das 4 áreas; o aluno 2 , 500 e 635,9.
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SISU
POR DENTRO
COMO FUNCIONA O SISU Instituição
Quantidade de vagas em cada modalidade
Com o sistema, você usa a nota do Enem para se candidatar às vagas SISU E PROUNI Candidatos a bolsas de estudo pelo ProUni (veja na pág. 24) podem se inscrever no Sisu, mas, se forem selecionados, terão de optar pela vaga do Sisu em universidade pública ou pela bolsa do ProUni para uma faculdade privada, já que alunos de universidade pública não podem ser bolsistas do ProUni.
� COMO PARTICIPAR Para inscrever-se no Sisu, o aluno precisa ter prestado o último Enem. O Sisu do início e do meio de 2016 considera a nota do Enem 2015. A inscrição é feita pela internet, no portal do Sisu, abrigado no site do MEC (www.mec.gov.br), que vai ao ar na época da seleção. O aluno deve informar o número de inscrição e a senha cadastrada no Enem – não é necessário nenhum outro dado. Em seguida, é solicitado a criar uma nova senha, exclusiva para o Sisu. Para a inscrição, são três passos.
P S / I T L U M
� PESQUISA DE VAGAS No �� PASSO , é possível pesquisar as vagas por município, instituição ou curso. A lista de cursos e de instituições participantes e o número de vagas em cada curso são divulgados no período de seleção. No Sisu de janeiro de 2016, foram abertas 228.071 vagas em 6.323 cursos de 131 instituições, sendo 22 universidades estaduais, 40 institutos de educação profissionais federais e a Escola Nacional de Ciência Estatística. Com a pesquisa, as opções disponíveis aparecerão.
Sua nota
Menor nota para entrar no curso a a s d i a i ê n c r e z a i ê C i t u N a t
� CONHECENDO AS VAGAS No �� PASSO , clicando nas opções, opções, veem-se os detalhes: a quantidade de vagas em cada modalidade (ampla concorrência e ações afirmativas), a sua nota e a nota de corte (a menor nota para entrar no curso) do dia. É possível verificar as chances de conseguir a vaga comparando a sua nota com a nota de corte do curso escolhido.
M a at t e e - - m á t ti i c c a a
� NOTAS COM PESOS
DIFERENTES Há pesos diferentes para as notas do Enem em alguns cursos. Por exemplo, um curso de Biologia pode dar mais peso à nota do aluno em Ciências da Natureza. Se isso acontecer, o sistema recalcula tudo automaticamente e mostra, quando a opção de curso é clicada, as suas notas para concorrer àquela vaga.
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om o Sistema de Seleção Unificada, chamado de
Inscriçã Inscrição o da sala de casa O Sisu permite o acesso via computador a mais de 228 mil vagas em universidades por todo o Brasil �� GE ENEM ����
Sisu, os estudantes utilizam a nota do Enem para se inscrever em universidades federais e em outras instituições públicas em todo o Brasil. Até 2015, isso acontecia duas vezes por ano: em janeiro e em junho/julho/agosto. Em 2016, o MEC abrirá mais uma oportunidade de inscrição no Sisu, para o preenchimento de 150 mil vagas remanescentes. Para participar do Sisu, é necessário ter feito o último Enem. O sistema transformou-se na prin-
cipal porta de entrada para as universidades públicas – e cresce a cada ano. Em janeiro de 2016, o sistema ofereceu
INSCRIÇÃO GRATUITA A inscrição no Sisu é gratuita, e as instituições participantes não podem cobrar nenhuma taxa dos alunos.
� DIVULGAÇÃO DO RESULTADO No fim do período de inscrição, o sistema seleciona os candidatos conforme a nota, o número de vagas disponíveis e o número de inscritos. O resultado é divulgado no portal do Sisu e pelas instituições participantes. Os alunos aprovados devem dirigir-se à instituição para fazer a matrícula e apresentar os documentos necessários. Quando o aluno não faz isso no prazo estabelecido, seu lugar vira vaga remanescente e é entregue a outro candidato na chamada seguinte.
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CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO
Ao clicar em “Escolher este curso”, uma próxima tela pedirá para assinalar a modalidade. Algumas instituições reservam parte das vagas para políticas afirmativas (afrodescendentes, indígenas, egressos de escolas públicas etc.). Por isso, em certos cursos há mais de uma modalidade de concorrência: “ampla concorrência” e “ações afirmativas”. Então, será informada a documentação exigida para a matrícula. O �� PASSO é clicar em “Confirmar minha inscrição nessa opção”. O sistema informará que você realizou a inscrição com sucesso.
228.071 vagas em 6.323 cursos de 131 instituições de Ensino Superior. Esse número representa um aumento de 11% de vagas abertas em relação ao início iníci o de 2015. O Ministério da Educação (MEC) age para que o conjunto das universidades federais passe a aderir plenamente ao sistema. Com isso, estudantes do Brasil todo estarão disputando vagas em
cursos superiores em qualquer ponto do território nacional. Depois de prestar o exame, com a nota obtida é possível avaliar diversas possi bilidades de inscrição inscrição em vagas, vagas, cursos e instituições por meio do sistema. Confira como isso acontece no infográfico acima. Caso dois candidatos atinjam a mesma pontuação na disputa por uma
� ALTERAÇÕES DURANTE A INSCRIÇÃO No Sisu, o candidato deve escolher duas opções de curso e de instituição por ordem de preferência. preferência. É possível mudar as opções quantas vezes quiser, enquanto as inscrições estiverem abertas. Mas atenção: para efeito de concorrência, o Sisu considera apenas a última inscrição feita.
vaga, o desempate utilizará as notas na seguinte ordem: redação; Linguagens e Códigos; Matemática; Ciências da Natureza; e, por fim, Ciências Humanas. Em janeiro de 2016, o curso de Administração foi o que teve maior procura, com 294,2 mil inscrições – o que confere 34,7 candidatos para cada vaga. Em segundo lugar veio Pedagogia, com 254,8 mil inscrições e 27,6 candidatos por vaga. Em relação às instituições, a Universidade Federal de Minas Gerais foi a mais procurada, recebendo um
total de 195,6 mil inscrições em 2016. A segunda foi a Universidade Federal do Ceará, com 160,5 mil inscritos. Em 2016, pela primeira vez a Universidade de São Paulo (USP) participou do
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ACOMPANHAR DIARIAMENTE
Com as inscrições abertas, o sistema informa, diariamente, na parte inferior da tela, a classificação de cada inscrito. Serão apresentadas as informações relativas às duas opções do candidato e sua classificação nelas. Dessa forma, o aluno pode acompanhar se sua pontuação é ou não suficiente para entrar nos cursos escolhidos. Se não for, pode modificar a escolha antes do fim das inscrições.
Sisu. A instituição ofereceu 1.499 vagas em 140 cursos. No entanto, 11 cursos não tiveram nenhum candidato aprovado a partir do Sisu e 18 não preencheram todas as vagas. Ao todo, 154 vagas ficaram ociosas. A razão para esse resultado foi a exigência de notas altas – a nota mínima variava entre 650 e 700 por área do conhecimento, dependendo do curso. Até o fechament fechamento o desta desta edição edição,, ainda ainda não haviam sido anunciadas as datas para as inscrições no Sisu do meio de 2016 nem no sistema para o preenchimento das vagas remanescentes – em ambos
os casos são usadas as notas do Enem 2015. Fique ligado no site do sistema,
que possui um cronograma para acompanhamento das próximas inscrições. GE ENEM ���� ��
POR DENTRO
NOTAS NOTAS DE CORTE DO D O SISU
Na porta de entrada Veja as notas de corte para ingressar em faculdades públicas, apuradas no dia de encerramento das inscrições em 2016
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esmo depois de entender como a nota do Enem é calculada e relacionar as questões acertadas às notas obtidas, ainda
Será que eu passo? O MEC NÃO INFORMA AS NOTAS DE CORTE FINAIS PARA TODOS OS CURSOS E INSTITUIÇÕES. TRAZEMOS AQUI AS NOTAS DE CORTE PARA VAGAS EM AMPLA CONCORRÊNCIA E PARA COTAS EM �� CARREIRAS, PESQUISADAS PELA CONSULTORIA DE EDUCAÇÃO EVOLUCIONAL NO DIA DE ENCERRAMENTO DAS INSCRIÇÕES VIA SISU. O SIGNIFICADO DAS SIGLAS DAS INSTITUIÇÕES ESTÁ NA PÁG. ��� MAIOR NOTA DE CORTE NA AMPLA CONCORRÊNCIA PARA OS MELHORES CURSOS SEGUNDO O GUIA DO ESTUDANTE PROFISSÕES ����. A NOTA DE COTA É A MENOR NOTA DE CORTE PARA O MESMO CURSO. MENOR NOTA DE CORTE NA AMPLA CONCORRÊNCIA. A NOTA DE COTA É A MAIOR NOTA DE CORTE PARA O MESMO CURSO
fica a dúvida: será que a minha nota me classificaria para uma vaga no curso que eu quero, por meio do Sisu? Não há uma resposta definitiva Os tipos de cota mencionados na tabela: para essa pergunta, pois a nota de corte de cada curso, no período das inscrições, varia a cada dia, de acordo com o nú- A. Candidatos que, independentemente da renda, tenham mero de vagas oferecidas e com as notas dos candidatos que cursado integralmente o Ensino Fundamental e o Ensino estão pleiteando a vaga ( veja veja como funciona o Sisu na pág. 16 ). Médio em escolas públicas. Olhar a tabela nestas páginas e saber a nota de corte do ano B. Candidatos que cursaram o Ensino Médio integralmente integralmente na anterior, porém, ajuda o estudante a entender qual é o tamarede pública, com renda familiar bruta per capita de até 1,5 nho do desafio que tem pela frente, podendo, assim, planejar salário mínimo. melhor seus esforços. Sem alegar um motivo claro, o MEC não C. Pretos, pardos ou indígenas que cursaram o Ensino Médio divulga as notas de corte por curso após o final da seleção dos integralmente na rede pública, com renda familiar bruta per classificados, nem para as escolas públicas, nem para as bolsas capita de até 1,5 salário mínimo. do ProUni. A redação do GUIA DO ESTUDANTE vê interesse D. Pretos pardos ou indígenas que cursaram o Ensino Médio público nessas informações e contesta a postura do MEC. integralmente na rede pública ou com bolsa integral na Assim, em 2016, o GUIA DO ESTUDANTE fez parceria rede privada. com a consultoria de educação Evolucional, Evolucional, que, por meio E. Candidatos economicamente hipossuficientes. de seus algoritmos, buscou acesso às notas de corte do Sisu no último dia de inscrições. Selecionamos 44 carreiras em universidades públicas
para apurar as notas de corte. Em cada uma, a tabela mostra: os cursos com a maior nota de corte para ampla concorrência em nível nacional, entre os melhores cursos segundo o GUIA DO ESTUDANTE PROFISSÕES 2016; os cursos com a menor nota de corte, ou seja, aquela que garantiria uma vaga na universidade.
ADMINISTRAÇÃO AMPLA CONCORRÊNCIA
Com uma ideia aproximada das notas de corte c orte de janeiro de 2016 e os gráficos da página 15, é possível estimar o número
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INSTITUIÇÃO
uma referência para o estudante avaliar seu desempenho em simulados, mostrando a distância para seus objetivos.
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DESIGN AMPLA CONCORRÊNCIA
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INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO
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COMUNICAÇÃO SOCIAL � JORNALISMO AMPLA CONCORRÊNCIA
INSTITUIÇÃO
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MATEMÁTICA AMPLA CONCORRÊNCIA
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FARMÁCIA
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UFRJ UFCG
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HISTÓRIA AMPLA CONCORRÊNCIA
UFRJ UFCG
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UFRJ IF Catarinense
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COTAS
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INSTITUIÇÃO
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GEOGRAFIA AMPLA CONCORRÊNCIA
UFRJ IF Catarinense
NOTA DE CORTE
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COTAS
ENGENHARIA ELÉTRICA
INSTITUIÇÃO
USP IFPI
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FISIOTERAPIA
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INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO
COTAS
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AMPLA CONCORRÊNCIA
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QUÍMICA AMPLA CONCORRÊNCIA
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MEDICINA
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PEDAGOGIA
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TERAPIA OCUPACIONAL AMPLA CONCORRÊNCIA TOTAL DE VAGAS VAGAS
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PSICOLOGIA
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PUBLICIDADE E PROPAGANDA
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AMPLA CONCORRÊNCIA
INSTITUIÇÃO
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COTAS
ODONTOLOGIA
INSTITUIÇÃO
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SERVIÇO SOCIAL
UFRJ UFPI
INSTITUIÇÃO
VAGAS
AMPLA CONCORRÊNCIA
NOTA DE CORTE
AMPLA CONCORRÊNCIA
INSTITUIÇÃO
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COTAS
NUTRIÇÃO
INSTITUIÇÃO
USP IFPI
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RELAÇÕES INTERNACIONAIS AMPLA CONCORRÊNCIA
INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO
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INSTITUIÇÃO
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POR DENTRO
COTAS
Ações pela inclusão social Com a Lei de Cotas, todas as universidades federais devem reservar metade de suas vagas aos alunos que estudaram na rede pública
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ais da metade das
vagas oferecidas na edição do primeiro semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2016 foram destinadas a estudantes que atendiam aos critérios de cotas raciais e sociais, cumprindo a meta estabelecida pelo Ministério
da Educação. Desde 2012, quando foi sancionada a Lei de Cotas, as instituições federais de Ensino Superior foram obrigadas a aplicar gradativamente a norma até alcançar a oferta de 50% das vagas para estudantes cotistas em 2016. Em linhas gerais, a Lei de Cotas esta belece o seguinte: 50% de todas as vagas dos cursos e turnos das instituições
federais de Ensino Superior devem ser reservadas para estudantes que fizeram o Ensino Médio em escola pública. Entre essas vagas, metade será reservada a alunos com renda familiar igual ou menor do que 1 salário mínimo e meio por pessoa, e uma parte será destinada a pretos, pardos e índios (conforme definição do Censo brasileiro), de acordo com a porcentagem dessa população em cada um dos estados. A lei é válida tanto para as instituições participantes do Sisu quanto para as que ainda utilizam vestibulares próprios ( veja no infográfico ao lado ). A Lei de Cotas pode ser classificada como uma ação afirmativa promovi-
da pelo Estado brasileiro. Esse tipo de iniciativa abrange medidas criadas em �� GE ENEM ����
benefício de pessoas pertencentes a grupos considerados prejudicados e discriminados pela estrutura socio-
econômica do país no passado ou no
presente. O objetivo da Lei de Cotas
estudantes têm, no geral, melhores condições financeiras e de tempo para se dedicar ao estudo, pois a maioria não precisa trabalhar para complementar a renda, como ocorre com muitos alunos da rede pública. Quanto às cotas raciais, há uma questão básica: o fato de que, entre seres
humanos, não existem “raças” – considerando-se nesta definição diferenças genéticas significativas. As diferenças de genes específicas entre um ser humano negro, um branco e um índio são ínfimas. Há, porém, diferenças na cor de pele
entre populações de origens diversas, e distinções econômicas, culturais e sociais significativas entre as populações diferentes engendradas pela história humana. No caso do Brasil, a população indígena foi massacrada e subjugada
pelos colonizadores, e a população negra foi trazida à força da África em regime de escravidão. As consequências dessas situações perduram até hoje – sobretudo na forma de desigualdade de renda e de acesso à educação.
é combater os efeitos da exclusão de certos grupos sociais, aumentando sua participação no acesso à educação. A ideia na base dessas ações é de que Desempenho dos cotistas Já faz mais de dez anos desde a pria desigualdade social não acontece por falta de mérito individual dos que estão meira experiência brasileira com cotas em desvantagem. Não se trata de au- nas universidades públicas, em 2003, sência de esforço ou vontade, mas do na Universidade Estadual do Rio de ponto de partida de cada um, resultado Janeiro (Uerj). Neste período, diversas da história social do Brasil. Ao aprovar pesquisas enterraram o mito de que as a lei, o governo parte do pressuposto cotas poderiam aumentar o número de que é necessário tornar mais justa de alunos mal preparados no Ensino a participação da população pobre, ne- Superior e, como consequência, levar gra e indígena na universidade pública, à queda na qualidade do ensino. ampliando a integração desses setores à Muitos estudos realizados em uniEducação Superior. A política de cotas versidades que adotaram o sistema deve valer por dez anos, quando deverá apontam que não há diferenças consiser avaliada e rediscutida, sob a luz dos deráveis entre os alunos cotistas e não resultados obtidos até lá. cotistas. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, Diferenças socioeconômicas o desempenho acadêmico dos alunos A total vigência da Lei de Cotas, cotistas é igual ou superior ao dos deagora em 2016, deverá alterar grada- mais alunos. Em cursos como História, Ciências da Computação e Medicina, a tivamente o perfil dos estudantes do Ensino Superior público, que possui média das notas de quem entrou pelo as universidades mais conceituadas do sistema de cotas é maior do que a dapaís. Atualmente, a maioria dos alunos queles que entraram pela ampla consão oriundos de escolas particulares. O corrência. Além disso, os cotistas têm Ensino Médio privado, sobretudo nas taxas de evasão escolar muito menores melhores escolas, oferece mais condi- do que os não cotistas – ou seja, uma vez ções para que os alunos enfrentem com na universidade, são mais decididos a sucesso o vestibular. Além disso, esses cursá-la até o final.
COMO FUNCIONA A LEI DAS COTAS
A Lei das Cotas vale por dez anos, em todas as universidades e institutos federais, sejam participantes ou não do Sisu. O objetivo da medida é reduzir a desigualdade social e racial no Ensino Superior. Ao final do prazo, será avaliada a necessidade de manutenção do sistema.
APLICAÇÃO GRADATIVA Desde 2012, a lei foi sendo aplicada gradativamente. Em 2016, metade das vagas deveria ser destinada para esse fim. A meta foi cumprida na edição do primeiro semestre do Sisu: das 228.071 vagas disponíveis, 114.550 era reservadas para os cotistas. O esquema a seguir mostra o funcionamento da lei com 50% das vagas para cotas.
EXEMPLO COM ��� DE COTAS Um curso de ��� vagas
Critério de renda Renda familiar per capita
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Escola pública
Acima de � ,� salário mínimo A renda familiar per capita terá de ser comprovada, com regras estabelecidas pela instituição e documentos mínimos estabelecidos pelo MEC, como declaração de imposto de renda e extrato bancário atualizado dos familiares.
�� vagas Abaixo de � ,� salário mínimo
�� vagas Concorrência normal
Critério de raça Vagas destinadas a pretos, pardos e índios vai obedecer o percentual desses mesmos grupos em cada estado segundo os levantamentos do IBGE
�� vagas
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�� vagas
As vagas de critério racial (cor de pele) serão preenchidas a partir da autodeclaração do candidato: o aluno deve declarar, no momento da inscrição, a que grupo racial pertence, como já ocorre no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
ACOMPANHAMENTO
% de pretos, pardos e índios
São Paulo
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Bahia
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O Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência serão responsáveis pelo acompanhamento e avaliação do programa, em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai).
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P S / I T L U M / O N N A K O I R A M
PROUNI
POR DENTRO
COMO SE CONSEGUE UMA BOLSA DO PROUNI O Programa Universidade para Todos (ProUni) fornece bolsas de estudo nas faculdades particulares a estudantes carentes. O valor é uma doação e não tem de ser devolvido MAIS DE
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de alunos carentes já foram beneficiados pelo ProUni desde que o programa foi lançado, em 2004.
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PERFIL DOS CANDIDATOS
Para obter uma bolsa de estudo do ProUni, é preciso atender a pelo menos um dos seguintes pré-requisitos:
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PESQUISA DE VAGAS E INSTITUIÇÕES
Ter cursado o Ensino Médio em escola pública Ter cursado escola privada como bolsista integral Ser portador de deficiência física Ser professor da rede pública de Ensino Básico concorrendo a cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia
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O número de faculdades particulares que oferecem vagas para bolsistas do ProUni varia de um processo seletivo a outro. No mais recente, foram 764, incluindo as PUCs de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ( veja mais universidades que participam a partir da pág. 18). O site do MEC (www.mec.gov.br) apresenta, na época das inscrições, a relação das faculdades participantes.
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COMO PARTICIPAR
Clicando nas opções de curso, você vê o detalhe das vagas (quantas para bolsa integral e para bolsa parcial) e a nota de corte de cada uma. Com as inscrições abertas, a nota de corte de cada curso é informada todo dia no site. Assim, é possível saber se a sua nota permite obter a bolsa naquela faculdade e alterar as opções, se você quiser. É preciso escolher, por ordem de prioridade, até dois cursos de seu interesse em uma ou mais instituições e o tipo de bolsa que será pleiteado (integral ou parcial).
As inscrições são feitas pela internet no site siteprouni.mec.gov.br. É preciso informar CPF, número de inscrição no Enem e senha – se tiver efetuado a inscrição no Sisu, deverá usar a mesma senha. Depois, é preciso preencher um formulário com dados sobre onde o candidato cursou o Ensino Médio, assim como dados de renda de cada membro da família.
VOCÊ PRECISA SABER
P S / I T L U M / O N N A K O I R A M
A IMPORTÂNCIA DO ENEM
TIPOS DE BOLSA DE ESTUDO
Para concorrer a uma bolsa do ProUni , é obrigatório participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) anterior ao processo seletivo e obter a nota mínima exigida pelo MEC. No processo seletivo de 2016, o candidato precisava ter ao menos 450 pontos na média das notas das quatro áreas e nota acima de zero na redação do Enem.
Dois tipos de bolsa de estudo são oferecidos pelo ProUni
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INFORMAÇÃO DA NOTA DE CORTE
Bolsa integral, que cobre o valor total da mensalidade Para concorrer à bolsa integral, a renda familiar por pessoa não pode ultrapassar um salário mínimo e meio (1.320 reais).
Bolsa parcial, que paga metade do valor da mensalidade A renda familiar por pessoa não pode passar de três salários mínimos (2.640 reais).
Os candidatos a bolsas parciais podem recorrer ao Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies) para complementar o pagamento da mensalidade. No caso do Fies, o valor é um empréstimo, que tem de ser pago em parcelas depois que o aluno concluir o Ensino Superior.
� MATRÍCULA Após ser pré-selecionado, o aluno deve ir à secretaria da faculdade com os documentos necessários para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição (cédula de identidade e comprovantes de residência e de rendimento do candidato e da família). Depois de confirmadas as informações, o aluno assina o Termo de Concessão e é inserido no programa.
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Para permanecer recebendo a bolsa do ProUni durante todo o curso, o aluno precisa ser aprovado em, no mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo. Caso contrário, perde direito ao auxílio.
PRÉ�SELEÇÃO
Terminado o período de inscrição, é feita uma primeira seleção de aprovados pela nota do Enem. O candidato é pré-selecionado em sua opção por ordem de prioridade. Caso fique fora da primeira opção, é selecionado para a segunda.
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� BOM DESEMPENHO
SEGUNDA CHAMADA
Feita a primeira etapa de pré-seleção, caso restem bolsas de estudo, será aberta uma segunda etapa de inscrições, com os mesmos critérios. Os candidatos reprovados na primeira fase podem inscrever-se novamente.
Estudando de graça em uma faculdade particular Programa federal de bolsas de estudo já colocou mais de 1,7 milhão de estudantes no Ensino Superior
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lém das vagas em universidades públicas, o Enem abre outra possibilidade para quem deseja entrar
no Ensino Superior. O Programa Universidade para Todos (ProUni), criado pelo Ministério da Edu-
NÃO CONFUNDA O PROUNI COM O SISU O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema de seleção para as universidades públicas que usam o Enem como vestibular (veja na pág. 16 ). Já o ProUni dá bolsas de estudo em universidades privadas. Usando a nota do Enem, o candidato pode se inscrever nos dois, mas são sistemas diferentes. Quem conseguir uma vaga pelo Sisu não pode ter uma bolsa do ProUni.
Fonte: Ministério da Educação
cação, já permitiu que mais de 1,7 milhão de estudantes brasileiros de baixa renda tivessem acesso ao curso superior em faculdades particulares através das bolsas de estudos do governo federal. As inscrições para o ProUni são feitas pela internet. Para concorrer, é necessário atingir uma nota mínima de 450 pontos no exame, considerando a média das quatro áreas do conhecimento, e não pode zerar na redação ( veja como funciona o
ProUni no infográfico ao lado ). O estudante escolhe até dois cursos em uma ou mais faculdades cadastradas no programa – no primeiro semestre de 2016, 764 instituições participaram ( veja a lista de instituições a partir da pág. 118 ). Atualmente, as faculdades de São Paulo, Minas Gerais e Paraná são as que mais recebem bolsistas do ProUni, mas existem vagas em todos os Estados do Brasil. No primeiro semestre de 2016, 213 mil estudantes de todo o país conseguiram uma bolsa (total ou parcial) pelo programa.
Nas páginas seguintes, você confere o número de vagas disponíveis e as notas de corte necessárias para obter uma bolsa pelo ProUni em alguns dos principais cursos particulares do Brasil. GE ENEM ���� ��
POR DENTRO
PROUNI
NOTAS PARA A BOLSA
Trazemos aqui as notas de corte das vagas de ampla concorrência para bolsas integrais e parciais no processo seletivo do primeiro semestre de 2016. Em cada carreira, foram selecionados os melhores cursos segundo a avaliação do GUIA DO ESTUDANTE PROFISSÕES 2016. As informações foram consultadas diretamente com as instituições superiores de ensino. Nota de Nota de Total de Bolsas Total de Bolsas corte bolsas corte Instituições bolsas integrais ampla integrais ampla bolsas parciais ampla parciaisbolsas ampla integrais concorrência parciais concorrência concorrência concorrência ADMINISTRAÇÃO Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-Goiás (GO) (matutino) Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-Goiás (GO) (noturno) Faculdade Ibmec-RJ – Ibmec-RJ (RJ) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) (matutino) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) (vespertino) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) (noturno) Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (matutino)* Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (noturno) Universidade Santa Cecília – Unisanta (SP) (matutino) Universidade Santa Cecília – Unisanta (SP) (noturno) Faculdade FIA de Administração e Negócios – FIA (SP) FIAP (SP) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie – São Paulo (SP) (matutino) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie – São Paulo (SP) (noturno) Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Curitiba (PR) Universidade de Caxias do Sul – UCS – Caxias do Sul (RS) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – São Leopoldo (RS)
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ENFERMAGEM Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-Goiás (GO) (matutino) Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-Goiás (GO) (noturno)
PSICOLOGIA Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Curitiba (PR) Universidade de Passo Fundo – UPF (RS) Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc (RS) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – São Leopoldo (RS)
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Faculdade de Direito de Vitória – FDV-ES (ES) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas - Belo Horizonte (MG) (matutino) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas - Belo Horizonte (MG) (vespertino)
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas - Belo Horizonte (MG) (noturno)
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Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (matutino)* Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (noturno)* Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie – São Paulo (SP) (matutino) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie – São Paulo (SP) (noturno) Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Londrina (PR) Centro Universitário de Maringá – UniCesumar (PR) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – São Leopoldo (RS)
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DIREITO
PEDAGOGIA Faculdade � de Setembro – FA� (CE) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas (MG) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (matutino) Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (SP) (noturno) Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unisal - Lorena (SP) Universidade de Sorocaba – Uniso (SP) Universidade de Passo Fundo – UPF – Passo Fundo (RS) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS) �� GE ENEM ����
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Instituições COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO Universidade Católica de Brasília – UCB-DF (DF) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie (SP) Universidade de Caxias do Sul – UCS (RS) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos - São Leopoldo (RS) CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR (PR) ARQUITETURA E URBANISMO Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR (PR) ENGENHARIA CIVIL Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR (PR) CIÊNCIAS CONTÁBEIS Centro Universitário Álvares Penteado – Fecap (SP) (matutino) Centro Universitário Álvares Penteado – Fecap (SP) (noturno) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie (SP) (matutino) Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie (SP) (noturno) Trevisan Escola de Negócios-SP (SP) Universidade Feevale – Feevale (RS) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS) FISIOTERAPIA Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep (SP) EDUCAÇÃO FÍSICA Universidade Católica de Brasília – UCB-DF (DF) ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR - Curitiba (PR) ENGENHARIA MECÂNICA Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) NUTRIÇÃO Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie (SP) AGRONOMIA Universidade de Passo Fundo – UPF (RS) ENGENHARIA ELÉTRICA Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS) ODONTOLOGIA Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR (PR) Universidade da Região de Joinville – Univille (SC) Universidade Potiguar – UnP (RN) Universidade de Passo Fundo – UPF (RS) Universidade do Sagrado Coração – USC (SP) MEDICINA VETERINÁRIA Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU (SP) Universidade Paranaense – Unipar (PR)* Universidade Cruzeiro do Sul (SP) Universidade Vila Velha – UVV (ES)
Nota de Total de Bolsas corte bolsas bolsas integrais ampla integrais ampla integrais concorrência concorrência �
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O programa oferece financiamento de até 100% a estudantes em escolas pagas, e tem de ser devolvido após a conclusão do curso. Veja aqui como obtê-lo
QUANTO É POSSÍVEL FINANCIAR�
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QUEM PODE PEDIR FINANCIAMENTO Estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação privados participantes do programa. O aluno só pode solicitar o financiamento para um único curso. Os cursos devem ser presenciais e ter avaliação positiva feita pelo Ministério da Educação. Os estudantes que tenham bolsa do ProUni podem solicitar o financiamento para o restante da mensalidade do mesmo curso. É obrigatório ter prestado o Enem, e o candidato deve ter no mínimo 450 pontos na média das áreas e não ter zerado a redação. Também é preciso ter uma renda familiar mensal por pessoa de até 2,5 salários mínimos.
� INSCRIÇÃO NO SISFIES O primeiro passo para efetuar a inscrição é acessar o SisFies (http://sisfiesaluno.mec.gov.br) e informar o Cadastro de Pessoa Física (CPF), data de nascimento, endereço de e-mail válido e cadastrar uma senha que será utilizada sempre que o estudante acessar o sistema. Depois, é preciso informar o curso, a instituição e que tipo de financiamento está sendo solicitado para efetivar a inscrição.
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O percentual depende da renda familiar e de quanto o valor da mensalidade compromete essa renda. No site do Fies, você encontra mais informações sobre o cálculo do percentual: http://fiesselecao.mec.gov.br/?pagina=faq Veja abaixo dois exemplos, considerando três faixas de renda e dois valores de mensalidades:
DOIS EXEMPLOS PARA QUE FIQUE MAIS CLARO� Mensalidade do curso: 1.000 reais Renda familiar bruta per capita
Percentual do financiamento
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Mensalidade do curso: 4.000 reais Renda familiar bruta per capita
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� VALIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
� CONTRATAÇÃO DO FINANCIAMENTO
Após concluir sua inscrição no SisFies, o estudante deve validar suas informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), em sua faculdade, em até dez dias corridos, contados a partir da conclusão da inscrição. A comissão é responsável, na instituição de ensino, pela validação das informações apresentadas pelo candidato. Informe-se na secretaria da sua faculdade se ela participa do programa.
Depois de validar as informações, o estudante deverá comparecer em até dez dias corridos (contados a partir do terceiro dia útil seguinte à data da validação das informações pela CPSA) em um dos bancos vinculados ao Fies para formalizar a contratação do financiamento.
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(parte da mensalidade a ser paga pelo aluno)
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ao ano é a taxa de todos os cursos
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(parte da mensalidade a ser paga pelo aluno)
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FINANCIAMENTO
Do aluno (originais e fotocópias) → Regularidade de inscrição (DRI) emitido pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), que deve ser solicitado à instituição de ensino; → Termo de concessão ou de atualização de bolsa parcial do ProUni (se o aluno for bolsista do programa); → CPF próprio e, se menor de 18 anos, CPF do responsável; → Comprovante de residência; → Documento de identificação (RG, carteira de habilitação, identidade militar, passaporte).
Do fiador (originais e fotocópias) no caso da opção por fiança tradicional ou fiança solidária: → Documento de identificação; → CPF; → Certidão de casamento, CPF e documento de identificação do esposo/esposa, se for o caso; → Comprovante de residência; → Comprovante de rendimentos (exceto no caso de fiança solidária).
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TIPOS DE FIADOR
Fiança convencional O estudante apresenta até dois fiadores ao banco. Eles são responsáveis por pagar a dívida caso o estudante não consiga. Os fiadores precisam ter renda mensal de pelo menos o dobro da parcela mensal.
Fiança solidária Garantia oferecida mutuamente por estudantes financiados pelo Fies. Formam-se grupos de três a cinco participantes, da mesma faculdade, em que cada um se compromete a pagar como fiador solidário a dívida de cada um dos demais.
Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo �Fgeduc) Montado pelo governo, garante a fiança a alunos que não possuem fiador. Podem recorrer ao Fgeduc os matriculados em cursos de licenciatura, estudantes que tenham renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo e bolsistas parciais do ProUni.
� PAGANDO O FINANCIAMENTO Durante o curso: deve ser feito o pagamento trimestral de até 150 reais, relativo aos juros. Carência: após acabar o curso, se o estudante não tiver condições, poderá continuar pagando o valor máximo de 150 reais a cada três meses durante 18 meses. Pagamento final: depois do período de carência, o que restar da dívida será parcelado por um prazo de até três vezes o tempo do curso.
ATENÇÃO� Os prazos para a validação da documentação na comissão da faculdade e no banco começam a contar a partir da data de conclusão da inscrição no SisFies. Esse prazo inclui fins de semana e feriados. Caso o fim do prazo caia fora de dia útil, o vencimento vai para o primeiro dia útil seguinte.
* O salário mínimo brasileiro é de 880 reais em 2016
Como financiar a graduação Programa fornece empréstimos a baixos juros, e o estudante só paga após terminar a faculdade
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uem pensa em fazer o curso superior em uma faculdade privada, mas
não está em condições de
e só podem se cadastrar no Fies estudantes com renda familiar per capita mensal de até 2,5 salários mínimos – em 2016 esse valor equivale a 2.200 reais.
pagar, tem outra opção
Antes, o teto era uma renda familiar
além do ProUni: a obtenção de um empréstimo pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Para conseguir o financiamento, também é necessário ter prestado o Enem. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 1.137 instituições privadas de Ensino
Superior participaram da edição do primeiro semestre de 2016 do Fies. O Fies é indicado para alunos que não conseguem pagar as mensalidades durante os estudos, assim como para os que conseguiram uma bolsa
bruta de 20 salários mínimos mensais ( veja mais no infográfico ao lado ). Em 2016, o MEC decidiu priorizar a concessão do financiamento para as áreas de formação de professores, Saúde e Engenharia, que concentram quase dois terços das vagas disponíveis. Além disso, cerca de metade das vagas ofertadas estão nas regiões Norte, Nordeste e CentroOeste (com exceção do Distrito Fede-
de pagar o restante. Mas atenção: não
ral), o que reflete os esforços do MEC em priorizar áreas mais carentes. Com essa mesma finalidade, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – um indicador local de qualidade de vida – também é levado em consideração pelo
é permitido acumular uma bolsa do
MEC na hora de destinar o benefício.
parcial do ProUni (Programa Universidade para Todos) e não dão conta
ProUni e o financiamento pelo Fies em cursos diferentes. Por meio do Fies,
as mensalidades são custeadas pela União, e o estudante paga sua dívida depois de conseguir o diploma. O grande diferencial do Fies é que as taxas de juros do financiamento são mais baixas que as de mercado. O percentual de financiamento varia conforme a renda familiar e o valor da mensalidade, em um percentual que pode chegar a até 100%. Fique atento, porque as regras mudaram para 2016,
Por fim, ainda são priorizados os cursos que tenham conceitos 4 e 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O período de inscrição no Fies é limitado a duas vezes por ano, no primeiro e no segundo semestre. Portanto, fique atento às datas das inscrições. Para quem não for aprovado inicialmente, ainda há a chance de disputar as vagas remanescentes. A partir de 2016, as vagas que não foram ocupadas no processo seletivo
regular poderão ser redistribuídas entre os demais cursos da mantenedora da
instituição de ensino.
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POR DENTRO
MOBILIDADE
COMO OBTER AJUDA PARA VIVER FORA DE CASA Não é fácil chegar a uma cidade desconhecida, longe de casa e da segurança dos pais, carregando uma mala com o que irá ser sua nova vida. Mas, calma, as instituições de Ensino Superior têm obrigação de prover a infraestrutura necessária para que os alunos obtenham condições de continuar estudando. �
INFORME�SE
Como as universidades têm autonomia para gerir seus recursos, cada uma escolhe a maneira como irá distribuir as bolsas de ajuda e seus critérios. Antes mesmo de decidir em qual universidade estudar, é possível pesquisar na internet o que cada uma oferece. D e modo geral, elas seguem padrões. Mostramos a seguir como garantir a ajuda necessária para cursar o Ensino Superior.
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PROCURE A PRÓ� REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS
VOCÊ SE ENCAIXA NOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO� A grande maioria das instituições seleciona os bolsistas por critérios socioeconômicos, como o rendimento da família e as condições para pagar uma moradia e para permanecer estudando.
Normalmente, ela é a encarregada da distribuição de benefícios e auxílios aos estudantes. Dependendo da instituição, pode ser também uma secretaria com o mesmo objetivo.
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Como o critério é socioeconômico, os documentos geralmente são comprovantes de rendimento familiar e o preenchimento de uma ficha de dados pessoais.
CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE AUXÍLIO Os nomes podem variar, mas quase todas as universidades possuem estes auxílios
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Bolsa-permanência ou manutenção
Aos estudantes que não têm como se manter, a instituição oferece uma bolsa em dinheiro. Normalmente, para receber o benefício, o aluno deve – além de frequentar as aulas – exercer um trabalho de apoio às atividades acadêmicas por um período, em média, de 12 horas semanais. O trabalho pode ser em projetos de extensão, secretarias ou unidades administrativas. Valor: entre 200 e 400 reais mensais.
Novos rumos Com o Enem e o Sisu, um número maior de jovens está mudando de cidade ou de estado para cursar a universidade Por Valcir Bellé Junior
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Moradia estudantil
A maioria das universidades possui alojamento no próprio campus destinado a estudantes carentes. Quando não há moradia estudantil, muitas vezes é oferecido o auxílio-moradia, que consiste em uma bolsa para ajudar nas contas com habitação. Os valores variam muito, mas, na maioria dos casos, ficam entre 100 e 500 reais ao mês.
Auxílio-alimentação
Em algumas instituições, essa ajuda é concedida em forma de passes para refeições no restaurante universitário. Em outras, trata-se de um valor em dinheiro, que varia entre 60 e 200 reais, para que o aluno complemente os gastos com comida.
A
o tornar o Enem um vesti bular único para ingresso em universidades públicas de todo o Brasil, em 2009, um dos objetivos do Ministério da Educação (MEC) era favorecer a mobilidade dos estudantes universitários pelo território brasileiro – incentivando os jovens a sair de casa para estudar em outras cidades, estados e regiões do país. Passados sete anos, os números mostram que a estratégia está dando certo: desde o primeiro ano de implementação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que permite o uso da nota do Enem para obter uma vaga no Ensino Superior, houve um grande crescimento na chamada mobilidade acadêmica.
MAIS DE UM AUXÍLIO �
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FIQUE ATENTO AO PERÍODO DE INSCRIÇÕES
NÚMERO DE BOLSAS
Com o Sisu, o número de alunos de outras cidades aumentou nas universidades públicas e, consequentemente, as instituições de ensino viram os pedidos de auxílio crescer muito. Várias universidades passaram a não limitar a quantidade de bolsas oferecidas: se for comprovada a necessidade do estudante, a ajuda é concedida. Mas nem todas adotaram esse padrão e, nessas instituições, ganha quem consegue comprovar que precisa mais.
Em várias universidades, assim que o aluno realiza a matrícula, é possível se inscrever para receber uma bolsa-auxílio. O período de solicitação é normalmente feito no início de cada semestre, mas há instituições que permitem que o estudante faça o pedido em qualquer momento do ano letivo.
As instituições permitem que os alunos obtenham mais de uma bolsa ao mesmo tempo, de acordo com as necessidades de cada um.
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Auxílio-transporte
É oferecido por poucas universidades. A ajuda varia conforme o valor do transporte público da cidade, e também se já há ou não desconto dado pelas prefeituras.
TEMPO DE ESPERA
Depois de realizado o pedido, a ajuda pode demorar um pouco. Algumas instituições esperam até a última chamada do vestibular para selecionar os contemplados. Assim, a espera pode ser de até dois meses. Por isso, algumas instituições decidiram conceder a bolsa de forma retroativa se o pedido for aceito.
RENOVAÇÃO DA BOLSA
Para continuar a receber o auxílio, é necessário renovar o pedido e levar novamente comprovantes de renda. Além disso, muitas universidades exigem que o aluno esteja em dia com suas obrigações acadêmicas, ou seja, que esteja frequentando as aulas e não tenha sido reprovado nas matérias cursadas.
Outras possibilidades
Há outros tipos de auxílio, como a bolsa-atleta e a bolsa-creche, além de bolsas de extensão e de pesquisa.
Até 2009, o MEC registrava que o
percentual nacional de universitários recém-ingressos em estados diferentes dos de origem era de apenas 1%. Em 2010 houve um salto: cerca de 10 mil dos quase 40 mil estudantes que se matricularam em um curso superior pelo Sisu foram estudar fora de seu estado de origem, o que representa uma taxa de mobilidade interestadual em torno de 25%. Em 2013 e 2014 a taxa de mo bilidade caiu e se manteve em 13%. Para o MEC, a diminuição do percentual em relação a 2010 se deve à maior oferta de vagas próximas, o que reduz os deslocamentos. Até o fechamento desta edição, o MEC não havia disponibilizado os
dados referentes a 2015.
Longe de casa
rando na Casa do Estudante em Pelotas
A ampliação de vagas para cotistas
e me contaram sobre as assistências
também estimula que alunos vindos
estudantis. Foi então que percebi que dava para ir. Não pensei duas vezes.” Quando chegou em Pelotas, ele logo deu entrada nos pedidos de assistência e passou a receber os auxílios alimentação e transporte. Por estar em situação de vulnerabilidade social, foi imediatamente alocado numa moradia estudantil provisória, onde permaneceu por dois meses. “Então fiz as entrevistas, passei por toda uma burocracia comprobatória, já que entrei como cotista, e consegui ser aceito na Casa do Estudante. Tenho casa e comida, e isso é o essencial.” Como o curso de Letras da UFPel tem carga horária superior a cinco horas diárias,
de escolas públicas e com baixa renda estudem em outros estados. O estudante de 24 anos Naylson Costa é um exemplo dessa mudança de perfil dos ingressos. Natural de São Luís, no Maranhão, sua família migrou para a capital paulista quando ele ainda era adolescente. Em 2014, foi aprovado no curso de Letras da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), no Rio Grande do Sul. A distância e o fator financeiro eram empecilhos a contornar, afinal o emprego de sua mãe como auxiliar de limpeza não seria suficiente para mantê-lo longe de casa. “Mas dois amigos já estavam mo-
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MOBILIDADE
POR DENTRO
NOVOS HORIZONTES Veja para onde foram os quase 68 mil estudantes que se mudaram após garantir uma vaga com o Sisu entre 2010 e 2014 Estudantes fora de sua região
Rondônia teve, proporcionalmente, a maior porcentagem de alunos que saíram para outro estado: 80%.
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SUDESTE O Mato Grosso é o estado do Centro-Oeste que mais recebe alunos de outros estados, ao passo que Goiás é o maior exportador de estudantes da região.
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SUL
No Nordeste, a Bahia é o estado que mais exporta alunos, enquanto que a Paraíba é a unidade da federação que mais recebe estudantes. O Rio de Janeiro recebe muitos estudantes, e o estado tem uma baixa mobilidade: apenas 5% saem de lá. Por outro lado, 39% dos estudantes de São Paulo vão para outros estados. Enquanto 7% dos estudantes paranaenses saem do estado, proporcionalmente o Paraná é a unidade da federação no Sul que mais recebe estudantes de fora: 27%.
��� dos 481 mil matriculados pelo Sisu entre 2010 e 2014 foram estudar fora do estado de origem
Naylson pode requisitar a bolsa-permanência, no valor de 400 reais mensais. Mas, durante o ano, Naylson percebeu que Letras não era seu foco. “Prestei Enem novamente e consegui entrar na licenciatura em Teatro, aqui mesmo na UFPel.” Apesar de ter perdido o benefício, pois o novo curso tem carga horária menor, Naylson acha que fez uma boa escolha: “O teatro está na minha vida desde que saí de São Luís e fui pra São Paulo, ele já me salvou de muita coisa ruim. É isso que quero fazer: atuar e dar aula”. Quando tem condições, sua mãe o ajuda com remessas de 50 ou 100 reais. “Fora isso, não tenho nenhuma outra renda. Se esses auxílios não existissem, eu não estaria aqui.” �� GE ENEM ����
Obtendo os benefícios Quando lançou a proposta de transformar o Enem em vestibular para universidades federais, o MEC sabia que, com o aumento da mobilidade
pelo país, havia a necessidade de ampliar os auxílios moradia, alimentação e transporte aos estudantes vindos de fora. Por isso, aumentou os recursos do Plano Nacional de Auxílio Estudantil (Pnaes) – dinheiro destinado a ajudar na permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de
graduação nas instituições federais de Ensino Superior. Quando lançado, em 2008, o programa recebeu 125 milhões de reais em investimento. Em 2015, o valor alcançou os 895 milhões.
Mesmo havendo mais dinheiro federal, os estudantes têm dificuldades para receber o auxílio. “Para alimentação e transporte o processo foi bem rápido, mas para conseguir a moradia definitiva demorou em torno de quatro meses”, conta Naylson. A assistência demora, em geral, por causa da burocracia. Há diversas etapas no processo de seleção dos estudantes carentes. As universidades alegam que o processo de avaliação dos pedidos leva tempo: envolve o preenchimento de um questionário socioeconômico, apresentação de documentação comprobatória e, em alguns casos, entrevista com um profissional do serviço social. Para que todos os estudantes possam participar da seleção,
MATRICULADOS VIA SISU Total de alunos por estado entre 2010 e 2014 �EXPORTADORES�
DE ALUNOS Número de alunos que saíram de seus estados
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Os paulistas foram os que mais migraram para outros estados, totalizando 22.841 estudantes entre 2010 e 2014. Já os acreanos são os que menos deixaram suas casas: apenas 109 estudantes foram estudar fora do estado no período. �IMPORTADORES�
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Minas Gerais foi o estado que mais recebeu alunos vindos de todas as regiões do Brasil, num total de 9.292, entre 2010 e 2014.
é preciso esperar até a última lista de chamada, que por vezes só é divulgada após o início das aulas. Para evitar a evasão de estudantes em dificuldade desde o primeiro dia
de aula, algumas instituições, como a UFPel, adotaram medidas para ajudar os calouros desde a primeira semana. Os alunos preenchem um questionário socieconômico ao efetuarem a matrícula; se forem enquadrados nos requisitos, recebem um “auxílio emergencial” para se manter. Há universidades que aca baram com a limitação do número de bolsas de auxílio-permanência. A partir da mudança, todos que comprovarem precisar do apoio financeiro passam a receber ajuda da universidade.
Aumento da diversidasde
O aumento da mobilidade acadêmica no período pós-adoção do Sisu mudou a realidade das universidades federais e o perfil de seus alunos. Para a pró-reitora de assuntos estudantis da UFPel, Ediane Sievers Acunha, as universidades ainda estão se adequando, em termos estruturais e humanos, a esse novo perfil de aluno que se configurou a partir do Sisu. Por outro lado, elas já se beneficiam com seus resultados. “A realidade da UFPel hoje é muito mais diversa e muito mais tolerante com a diversidade. Receber pessoas de todo o país mexeu com a cultura da universidade, que deixou de ser tão bairrista e aos poucos está tornando as pessoas mais acolhedoras.”
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Logo que o MEC anunciou o uso do Enem como vestibular unificado, vários reitores expressaram apreensão com a mudança. Eles temiam receber muitos estudantes vindos de locais distantes e também uma invasão oriunda, principalmente, do Sul e do Sudeste, o que poderia comprometer o acesso dos estudantes locais. A realidade, porém, se mostra diferente. Os números evidenciam que a mobilidade apresentada no Sisu ocorreu essencialmente entre locais de distância média. A maioria dos estudantes que
saiu de casa matriculou-se em instituições de estados que fazem fronteira. Só 4% dos candidatos se matricularam em estados sem fronteira com o seu, como foi o caso de Naylson. GE ENEM ���� ��
POR DENTRO
SISUTEC
CURSOS TÉCNICOS� OUTRA ALTERNATIVA PARA O ESTUDANTE Um curso técnico capacita o aluno com conhecimentos teóricos e práticos em diversas atividades e pode ser o caminho mais curto para entrar no mercado de trabalho TIPOS DE CURSOS TÉCNICOS APÓS A FORMATURA DO ENSINO MÉDIO Curso Técnico Subsequente: é realizado após a conclusão do Ensino Médio. É o único contemplado pelo Sisutec , com base na nota do Enem. DURANTE O ENSINO MÉDIO Curso Técnico Integrado: oferecido a quem concluiu o Ensino Fundamental, integra as matérias do técnico às do Ensino Médio regular. É planejado para conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio na mesma instituição de ensino, com matrícula única para cada aluno.
NÃO SE PERCA NAS SIGLAS
Pronatec Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, dedicado a oferecer vagas de ensino profissional e tecnológico. Ele engloba o Sisutec. No site pronatec.mec.gov.br há a lista de todos os cursos técnicos oferecidos no Brasil. É só clicar em Catálogo Nacional.
Sisutec Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica, que ocorre duas vezes ao ano e faz parte do Pronatec. Responsável por distribuir as vagas de cursos técnicos subsequentes. É uma plataforma on-line em que o candidato pleiteia duas opções de curso em ordem de preferência.
Curso Técnico Externo ou Concomitante: oferecido a quem esteja cursando o Ensino Médio. O aluno frequenta o curso paralelamente ao Ensino Médio regular, com duas matrículas distintas. O aluno pode completar a formação neles separadamente.
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CURSOS SUPERIORES TECNOLÓGICOS
COMO PARTICIPAR DO SISUTEC
Não confunda cursos técnicos com cursos superiores tecnológicos, que estão em outra categoria, a do ensino universitário. Os cursos superiores tecnológicos oferecem diploma de tecnólogo aos graduados, têm duração mínima de 1.600 horas e permitem aos estudantes que completam a formação cursar mestrados e pós-graduações. É possível ingressar em um curso superior tecnológico também com o resultado do Enem, por meio do Sisu.
� Requisitos Para se inscrever no Sisutec em 2017, o candidato tem de fazer o Enem 2016 e não pode tirar nota zero na redação. Quem quiser participar do processo seletivo do segundo semestre de 2016 tem de usar a nota de 2015.
O ensino técnico como opção Sisutec utiliza a nota do Enem e dá acesso a cursos técnicos para alunos que concluíram o Ensino Médio �� GE ENEM ����
P
ara prosseguir seus estudos após a conclusão do Ensino Médio, a única opção é ingressar em uma instituição de Ensino Superior, certo? Errado: os cursos de Ensino Técnico também são uma possibilidade. Embora sejam considerados de nível médio, os cursos técnicos são bastante úteis aos estudantes que querem acelerar a formação para ingressar logo no mercado de trabalho. O Ensino Técnico visa a capacitar os alunos de maneira específica, com teoria e prática voltadas ao setor produtivo. Faltam no Brasil profissionais qualificados para ocupar postos de tra balho em setores como construção civil, informática, agroindústria e transportes.