Gamagrafia A aplicação de radioisótopos mais conhecida na indústria é a radiografia de peças metálicas ou gamagrafia industrial. Gamagrafia significa impressão de radiação gama em filme fotográfico. Os fabricantes de válvulas usam a gamagrafia, na área de Controle da Qualidade, para verificar se há defeitos ou rachaduras no corpo das peças. Usa-se também a gamagrafia para inspecionar a qualidade das soldas, partes de navios, componentes componentes de aviões, como motores, asas, asa s, etc.
As empresas de aviação fazem inspeções freqüentes nos aviões, para verificar se há fadiga nas partes metálicas e soldas essenciais sujeitas a maior esforço (por exemplo, nas asas e nas turbinas) usando a gamagrafia.
Num processo de inspeção radiográfica, radiográfica, a radiação r adiação penetrante, raios-x ou gama, atravessa o espécime em ensaio. Uma parte da radiação é absorvida, e a restante vai impressionar um filme fotográfico, onde se pode visualizar toda a estrutura do corpo de prova ou parte dela.
Instalações
Fechadas
As instalações fechadas de Radiografia Industrial são destinadas a operação em recintos especialmente projetados para essa função ou para locais de armazenamento do inventário de fontes radioativas de empresas prestadoras de d e serviços nessa área. Nesse caso, deve ser requerida a Licença de Construção, a Autorização para p ara Operação - com renovação periódica - e a Autorização para p ara Aquisição de Fonte, conforme a necessidade operacional do requerente. Licença de Construção
·A Licença de Construção é solicitada mediante o preenchimento do formulário eletrônico SCRA.. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado SCRA para a CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável e com o Relatório Preliminar de Análise de Segurança (plano de radioproteção) para Radiografia Industrial que deve ser elaborado seguindo oRoteiro oRoteiro Básico, Básico, atendendo aos requisitos das normas CNEN-NE-6.02 CNEN-NE-6.02,,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04 CNEN-NN-6.04.. Autorização para Modificação
Qualquer modificação da instalação que possa afetar a segurança deve ser submetida à aprovação da CNEN antes de sua realização. O requerente deverá preencher o formulário eletrônico SCRA que, uma vez finalizado, deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com os seguintes documentos: Comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável; Contrato social para o endereço do requerente; Relatório de Análise de Segurança (plano de radioproteção) contemplando as modificações e elaborado seguindo o Roteiro Básico, Básico, atendendo aos requisitos das normasCNEN-NEnormas CNEN-NE6.02,,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04 6.02 CNEN-NN-6.04.. Autorização para Operação
·A Autorização para Operação é solicitada mediante o preenchimento do formulário eletrônico SCRA.. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado SCRA para a CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável e com o Relatório Preliminar de Análise de Segurança (plan o de radioproteção) para Radiografia Industrial que deve ser elaborado seguindo oRoteiro oRoteiro Básico, Básico, atendendo aos requisitos das normas CNEN-NE-6.02 CNEN-NE-6.02,,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04 CNEN-NN-6.04.. As atividades com a fonte radioativa devem ser supervisionadas e executadas pelos Supervisores de Radioproteção e por Profissionais de Nível Médio devidamente qualificados e certificados. Renovação da Autorização para Operação
A Renovação da Autorização para Operação é solicitada mediante o preenchimento formulário eletrônico SCRA identificando a instalação. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para aCGM a CGMI/CNEN juntamente com comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável. Importante:
As atividades devem ser supervisionadas e/ou executadas pelos Supervisores de Radioproteção devidamente qualificados e certificados;
Certifique-se que o serviço tenha respondido aos ofícios de pendências que porventura tenha recebido. Aquisição de Fontes ou Equipamentos Geradores de Radiação Ionizante
Seguir os Procedimentos para Aquisição, Exportação , Importação ou Transferência de Fonte ou Equipamento Gerador de Radiação Ionizante. Alteração de Autorização para Operação
Preencher o formulário eletrônico SCRA identificando a instalação conforme a normaCNEN NE-6.02. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com a complementação ao Relatório de Análise de Segurança (plano de radioproteção) contemplando as alterações solicitadas. Obs.: Certifique-se que o serviço tenha respondido aos ofícios de pendências que porventura
tenha recebido Autorização para Retirada de Operação
Para a Retirada de Operação é necessário que o requerente solicite o cancelamento da Autorização para Operação e demonstre o atendimento aos requisitos das normasCNEN-NE6.02 "Licenciamento de Instalações Radiativas" e CNEN-NN-3.01 "Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica" assim como as normas específicas aplicáveis. O requerente deverá preencher o formulário eletrônico SCRA que, uma vez finalizado, deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com os seguintes documentos: Comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável; Plano de descomissionamento com a seguinte estrutura: Destino a ser dado ao material radioativo e outras fontes de radiação; Destino a ser dado aos registros que devam ser conservados; Folha de papel formato A4, timbrado, rubricado em todas as folhas, datado e assinado pelo diretor da instalação e pelo supervisor de radioproteção; Identificação
da instalação e da sua Direção;
Procedimentos técnicos e administrativos para a descontaminação total da instalação. Instalações
Abertas
As instalações abertas de Radiografia Industrial são destinadas a operação em recintos cujo isolamento de área, e o decorrente controle de acesso, são executados pela própria equipe de radiografia, não requerendo um projeto aprovado pela CNEN. Nesse caso, deve ser requerida apenas a Autorização para Operação - com renovação periódica e a Autorização para Aquisição de Fonte, conforme a necessidade operacional do requerente. Nota: No caso das empresas prestadoras de serviço, a mesma já deve possuir a Licença de
Construção emitida pela CNEN, para garantir o armazenamento seguro do inventário de fontes do requerente. Licença de Construção
A Licença de Construção é solicitada mediante o preenchimento do formulário eletrônicoSCRA . Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a
CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC ou declaração de isenção, conforme aplicável e com o Relatório Preliminar de Análise de Segurança (plano de radioproteção) para Radiografia Industrial que deve ser elaborado seguindo oRoteiro Básico, atendendo ao requisitos das normas CNEN-NE-6.02,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04. Autorização para Operação
A Autorização para Operação é concedida mediante o preenchimento do formulário eletrônico SCRA . Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC ou declaração de isenção, conforme aplicável e com o Relatório Preliminar de Análise de Segurança (plano de radioproteção) para Radiografia Industrial que deve ser elaborado seguindo oRoteiro Básico, atendendo ao requisitos das normas CNEN-NE-6.02,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04. Renovação da Autorização para Operação
A Renovação da Autorização para Operação é solicitada mediante o preenchimento formulário eletrônico SCRA identificando a instalação. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para aCGMI/CNEN juntamente com comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável. Importante:
As atividades devem ser supervisionadas e/ou executadas pelos Supervisores de Radioproteção devidamente qualificados e certificados; Certifique-se que o serviço tenha respondido aos ofícios de pendências que porventura tenha recebido. Aquisição de Fontes ou Equipamentos Geradores de Radiação Ionizante
Seguir os Procedimentos para Aquisição, Exportação , Importação ou Transferência de Fonte ou Equipamento Gerador de Radiação Ionizante. Autorização para Modificação
Qualquer modificação da instalação que possa afetar a segurança deve ser submetida à aprovação da CNEN antes de sua realização. O requerente deverá preencher o formulário eletrônico SCRA que, uma vez finalizado, deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com os seguintes documentos: Comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável; Contrato social para o endereço do requerente; Relatório de Análise de Segurança (plano de radioproteção) contemplando as modificações e elaborado seguindo o Roteiro Básico, atendendo aos requisitos das normasCNEN-NE6.02,CNEN-NN-3.01 e CNEN-NN-6.04. Alteração de Autorização para Operação
Preencher o formulário eletrônico SCRA identificando a instalação conforme a normaCNEN NE-6.02. Uma vez finalizado, o SCRA deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com a complementação ao Relatório de Análise de Segurança (plano de radioproteção) contemplando as alterações solicitadas. Obs.: Certifique-se que o serviço tenha respondido aos ofícios de pendências que porventura
tenha recebido
Autorização para Retirada de Operação
Para a Retirada de Operação é necessário que o requerente solicite o cancelamento da Autorização para Operação e demonstre o atendimento aos requisitos das normasCNEN-NE6.02 "Licenciamento de Instalações Radiativas" e CNEN-NN-3.01 "Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica" assim como as normas específicas aplicáveis. O requerente deverá preencher o formulário eletrônico SCRA que, uma vez finalizado, deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com os seguintes documentos: Comprovante de recolhimento da TLC ou declaração de isenção, conforme aplicável; Plano de descomissionamento com a seguinte estrutura: Destino a ser dado ao material radioativo e outras fontes de radiação; Destino a ser dado aos registros que devam ser conservados; Folha de papel formato A4, timbrado, rubricado em todas as folhas, datado e assinado pelo diretor da instalação e pelo supervisor de radioproteção; Identificação
da instalação e da sua Direção;
Procedimentos técnicos e administrativos para a descontaminação total da instalação. Zonas Urbanas e Afins São instalações abertas de Radiografia Industrial localizadas em áreas habitadas e/ou vias públicas, situadas em zonas urbanas, suburbanas ou rurais, necessitando, portanto, de autorização específica da CNEN. Nesse caso, o requerente já deve possuir a Autorização para Operação geral do Serviço de Radiografia Industrial, antes de solicitar a Autorização Específica para as obras de zonas urbanas e afins, conforme orientações a seguir. Nota 1: A Autorização para Aquisição de fontes deve seguir as mesmas orientações acima para
as instalações abertas. Nota 2: No caso das empresas prestadoras de serviço, a mesma já deve possuir a Licença de
Construção emitida pela CNEN, para garantir o armazenamento seguro do inventário de fontes do requerente. Autorização Específica
A Autorização específica é solicitada mediante o preenchimento do formulário eletrônico OUTROS. Uma vez finalizado, o mesmo deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC ou declaração de isenção, conforme aplicável, e com o Plano de Áreas Restritas com Autorizações Específicas - P.A.R.A.E. ( 1,69 Mb - 51 páginas) - e o Adendo,seguindo a orientação abaixo: No caso específico de serviços de gamagrafia industrial em zonas urbanas e afins, para a emissão de Autorização Específica de Operação, são realizadas tanto atividades relacionadas com requisitos gerais para esse tipo de aplicação de fontes de radiação quanto a atividades relacionadas a requisitos específicos da obra para a qual serão contratados esses serviços. Do primeiro caso (requisitos gerais) fazem parte: avaliação de sistemas de pr oteção física, programa de emergência, procedimentos específicos de proteção radiológica e controles administrativos; constantes do "Plano de áreas Restritas com autorização Específica P.A.R.A.E. e eventuais consultas a Planos de Radioproteção da área de RadiografiaIndustrial,
cujas atividades encontram-se descritas na Norma CNEN-NN-6.04 "Funcionamento de Serviços de Radiografia Industrial". Do segundo caso (requisitos específicos) fazem parte diversas atividades que compõem o Adendo (documento que complementa as informações do P.A.R.A.E., adequadas às características intrínsecas da obra e que deve ser enviado àCGMI/CNEN pelos serviços de radiografia industrial, para avaliação, para cada obra), relacionadas abaixo: Avaliação de classificação geral de áreas da instalação e vizinhanças (segundo critérios de classes de locação, que irão nortear as atividades/ potências máximas das fontes empregadas na obra, bem como as extensões máximas de obra para limitar o escopo do Adendo, conforme previsto no P.A.R.A.E.), mediante informações, documentação fotográfica (víd eos e outras mídias), além de plantas e croquis; Avaliação de compatibilidade/viabilidade das medidas de proteção e segurança adotadas pelo Supervisor de Radioproteção, em confronto com classificação de áreas da Instalação, conforme previsto no P.A.R.A.E., levando-se em conta ainda as características intrínsecas da obra. São avaliados aspectos, tais como: freqüência de acompanhamento da obra pelo Supervisor de Radioproteção e eventual utilização de elementos treinados e orientados pelo mesmo, para reforçar o controle de acesso às áreas da Instalação; necessidade de evacuação de áreas (retirada de moradores, interdição de vias de acesso, etc.) vizinhas à instalação; necessidade de utilização de blindagens adicionais ou alternativas que visem reduzir níveis de radiação; período de execução de serviços (diurno/noturno), considerando-se grau de densidade populacional, natureza de atividades locais (presença de comércios, colégios, etc.; turnos industriais e outros) e segurança local (presença de favelas ou caracterização de pontos muito ermos e isolados); e) compatibilidade da opção técnica de radiografia ("fora da vala" ou "dentro da vala") com características operacionais da obra (manutenção ou construção de dutos subterrâneos ou tubovias de superfície ou áreas). Verificação de compatibilidade do quadro de pessoal técnico e equipamentos em geral com as necessidades da obra e de sua conformidade com o P.A.R.A.E.; Avaliação de itens de segurança, conforme a necessidade da obra e requisitos do P.A.R.A.E. (iluminação, condições e geometria de valas, acessos seguros a operadores e equipamentos, etc.); Avaliação de projetos sob aspectos de segurança radiológica, incluindo cálculo de blindagem e sistema de proteção física, específico para instalações de armazenamento de fontes radioativas, aplicáveis somente nos casos em que as fontes não são armazenadas no próprio Serviço de Radiografia Industrial ou em seus escritórios regionais; Avaliação de cálculos de estimativa de dose para indivíduos do público, decorrente dos serviços de radiografia industrial em zonas urbanas e afins, onde são avaliados aspectos, tais como: adequação à modelagem estabelecida no P.A.R.A.E. ou a uma situação realística de acordo com as características da obra; conformidade dos níveis de dose estimados com aqueles estabelecidos na NormaCNEN-NN3.01 ou com os limites recomendados pelo P.A.R.A.E.
Verificação de conformidade das medidas de emergência previstas para a obra, com as características da obra e com o Programa de Emergência do P.A.R.A.E. Junto com cada Adendo deve ser apresentado um Termo de Compromisso, assinado pelas partes envolvidas, a saber: o executante dos serviços de radiografia industrial (quem apresenta o Adendo e está licenciado pela CNEN) e seus contratantes, com a atribuição das respectivas responsabilidades em relação à obra, conforme previsto no P.A.R.A.E. Uma vez cumpridos todos os itens acima descritos, a CNEN/CGMI emite uma Autorização de Operação Específica para Serviços de Radiografia Industrial em Zonas Urbanas e Afins, por um prazo mínimo de seis meses, podendo ser renovada conforme solicitação dos Serviços de Radiografia Industrial; caso o Adendo não seja considerado satisfatório, é emitida uma Carta de Solicitação de Revisão, relatando os itens que devem ser revistos e/ou complementados. Renovação da Autorização específica
A Autorização específica é solicitada mediante o preenchimento do formulário eletrônico OUTROS. Uma vez finalizado, o mesmo deverá ser impresso, assinado e obrigatoriamente postado para a CGMI/CNEN juntamente com o comprovante de recolhimento daTLC ou declaração de isenção, conforme aplicável,
GAMAGRAFIA Industrial ,
uma ³radiografia´ com técnica de filme ou digital, utilizando se de um isótopo radiativo como elemento de radiação. Os isótopos são geralmen te de Selênio75 ; Iridio192 ou de Cobalto 60. Aparelhos utilizados são portáteis e utilizados no campo ou canteiros de obras de difícil acesso onde há falta de energia elétrica.
APARELHO DE GAMAGRAFIA INDUSTRIAL GAMMAMAT TSI 5/1 ou 3/1
Opera com isótopos de IRIDIO 192 de até 80 ou 135 Ci, conforme o modelo. O aparelho destaca-se por seu baixo peso (20 e 22 kg respectivamente) e por seu revolucionário sistema de labirinto interno em forma de tubo helicoidal (patenteado). Uma proteção adicional de Tungsteni o mantém os níveis de radiação externa a frente do aparelho em valores menores que 2 mSv/h.
Aparelho extremamente simples de operar , seguro, leve, atende a todas as normas internacionais de segurança (DIN 54115 parte 4 e ISSO 3990 classe P , categoria 2) . Equipamento aprovado para transporte de material radioativo conforme IAEA , tipo B (U).
Porta fonte tipo corrente de Tungstenio com fonte alojada na extremidade com indicador de posicionamento. A manivela acionadora do cabo guia de fonte incorpora um indicador de posição ( opcional ).
Dispositivos de segurança impedem a liberação da fonte sem a perfeita conexão do tubo guia da fonte ou o cabo acionador. Uma extensa série de acessórios facilitam ao operador uma manipulação simples e eficiente.
Dados Técnicos:
Isótopo : Iridio 192 (Ir 192) ± meia vida 73,8 dias ± Energia média 353 KeV. Atividade : máximo 80 ou 135 Ci. Aplicação : 10 a 80 mm em aço. Taxa de dose máxima a superfície do aparelho : 2 mSv/h. Temperatura de utilização: -40° C a +50° C, escedendo a norma ISSO 3999 , 5.1.4. Controle remoto: standart 10 m ; especial até 15 m. Tubo-guia de fonte: standart 3 m ; especial até 10 m. Dimensões: comprimento 350 mm ; largura 132 mm ; altura 222 mm. Peso : 20 kg (80 Ci) ou 22 kg (135 Ci). Peso da proteção de Uranio exaurido : 10,9 kg e 13 kg respectivamente. Material: casca externa de aço CrNi ; peças de aluminio fundido. Proteção : Tungstenio , Uranio exaurido max. 0,4% de U ± 235
SELENIO 75 APARELHO DE GAMAGRAFIA INDUSTRIAL GAMMAMAT SE-
75
Opera com isótopos de Selênio 75 de até 80 Ci ( 3 TBq ) O aparelho destaca-se por seu baixíssimo peso de somente 7,5 kg e por seu revolucionário sistema de porta fonte , tipo corrente , fabricada de Tungstênio . A fonte situada no meio do porta fonte, faz co m que o tugstenio a frente e atráz reduz o nível de radiação na parte frontal e trazeira do equipamento manténdo os níveis de
radiação externa em valores menores que 2 mSv/h. Como não há labirinto, nem fechamento giratório , a proteção de Uranio exaurido é de somente 2,7 kg
Aparelho extremamente simples de operar , seguro, leve, atende a todas as normas internacionais de segurança (DIN 54115 parte 4 e ISSO 3990 classe P , categoria 2). Equipamento aprovado para transporte de material radioativo conforme IA EA , tipo A .
Dispositivos de segurança impedem a liberação da fonte sem a perfeita conexão do tubo guia da fonte ou o cabo acionador.
Uma extensa série de acessórios facilitam ao operador uma manipulação simples e eficiente
Dados Técnicos:
O isótopo de Selênio 75 possui grandes vantagens comparado ao Irídio 192: Vida média do Se-75: 120 dias (Ir-192: 74 dias) Energia média do Se -75: 217keV (Ir-192: 353keV) Aplicação Se-75: 4 a 30mm aço (Ir -192: 10-60mm aço) Área controlada: 50% menor que a do Ir-192 Obedece a norma de irradiadores ISO 3999 - DIS 1997 Já aprovado pela Norma Européia EN 1435 Finalmente: qualidade radiográfica equivalente ao Raio -X
APARELHO DE GAMAGRAFIA INDUSTRIAL GAMMAMAT M tipo CRAWLER
A MDS-Nordion desde a antiga ³Isotop en Technik Dr. Sauerwein´ , da qual é sucessora , fabrica os únicos crawlwers auto ± propolsores que realmente funcionam na construção de Pipelines.
Vários deles foram as vedetes na construção do nosso conhecido GASBOL, contribuindo substancialmente no s ucesso desta grandiosa obra , principalmente na
manutenção do cronograma de ensaios não destrutivos, a que as soldas foram submetidas . Os dois modelos disponíveis , GAMMAMAT M6 e M18 operam em diâmetros de 6 a 18´ e de 18 a 60´ , respectivamente. Os apar elhos avançam e retornam, sozinhos por dentro da tubulação , sendo posicionados por pequenas fontes de Césio , colocados por fora da tubulação. Expõem a fonte que de Irídio 192 por um tempo pré programado, e seguem o caminho até a próxima solda ³cicunferen cial´ que deverá ser radiografada.
Os conjuntos são fornecidos completos com vários jogos de baterias e carregadores externos de baterias, permitindo uma operação contínua , a ritmo de 24 horas por dia sem parada. Isto garante um custo ± benefício operacional que nenhum outro sistema do mercado mundial consegue obter.
Para um comprimento de tubo da ordem de 12m , isto é , o ensaio de uma solda ³circunferencial´ a cada 12m , uma carga de baterias permite o ensaio de 2 km de tubulação, antes do retorno do crawler , para troca de baterias.
Dados Técnicos:
Velocidade de avanço : 10 a 14 m/mim Peso : M6 = 36 kg ; M18 = 81 kg Motor elétrico: 24V , de 65 ou 140W, respectivamente Inclinação máxima da tubulação : 45º Precisão de alinhamento com a solda : melhor que +/- 5mm Isótopo : Ir192 de 60 ou 100 Ci , respectivamente. Tempo entre acionamento e inicio da radiação: cerca de 10 segundos Tempo de exposição: de 1 a 1000 segundos Comando com uma fonte de Cs -137 de 100 ou 250 mCi , respectivamente.
AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE RADIOGRAFIA DIGITAL EM GAMAGRAFIA Armando Hideki Shinohara DEPTO DE ENGENHAR IA MECÂNICA-CTG-UFPE, RECIFE-PE Edmundo Acioli ENGENHEIROS & CONSULTORES ASSOCIADOS, LAURO DE FREITAS-BA Helen Jamil Khoury DEPTO DE ENGENHAR IA NUCLEAR-CTG-UFPE, RECIFE-PE Trabalho apresentado na 6a COTEQ Conferência Sobre Tecnologia de Equipamentos Salvador, agosto, 2002. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade dos autores. SI NÓPSE Um dos métodos mais importantes e versáteis de ensaios não-destrutivos utilizado na indústria moderna para inspeção da integridade estrutural de dispositivos e sistema de processo é a radiografia industrial. Em especial, com advento da tecnologia digital, novas gerações de detetores bidimensionais tem sido desenvolvidas tais como filme flexível digital denominado de IP - Imaging Plate, que possui uma série de características próprias tais como altíssima sensitividade, que representa várias dezenas de vezes mais sensitivo que um filme de raios-X convencional, maior faixa dinâmica, linearidade superior, excelente resolução espacial e obtenção de imagens digitais diretamente da leitora permitindo um posterior processamento computacional das imagens. No presente trabalho, visando um estudo de avaliação detalhada do grau de corrosão nos tubos de aço de diferentes diâmetros e sobre a integridade dos isoladores de alta tensão utilizados nas torres de transmissão através de gamagrafia digital, vários testes foram realizados utilizando uma fonte de raios-gama de irídio-192 e um filme IP. Como resultado, imagens radiográficas digitais de excelente nitidez e resolução foram obtidas utilizando uma fonte de Ir-192 com atividade de 1,5 Ci, que corresponde em torno de 10% da intensidade necessária para obtenção de radiografias na gamagrafia convencional. Este fato permite também mostrar uma importância fundamental do ponto de vista de proteção radiológica devido a redução significativa de doses radioativas que os operadores estão sujeitos e necessidade mínima de área de balizamento na realização de ensaios radiográficos com raiosgama. Estes resultados permitem concluir a potencialidade e viabilidade do uso da técnica digital aliada à gamagrafia. 1. Introdução O uso das radiações ionizantes nas indústrias constitui-se num fator fundamental para o desenvolvimento do controle de qualidade em diversos processos industriais. Dentre as técnicas utilizadas, destaca-se o método de inspeção da integridade estrutural dos componentes, dispositivos e equipamentos através de ensaios nãodestrutivos utilizando fontes radioativas. Este método chama-se radiografia industrial com raios-gama, conhecido por gamagrafia, e é amplamente empregado nas siderúrgicas, na indústria do petróleo, nas indústrias aeronaúticas e companhias aéreas. As aplicações da gamagrafia são vitais no caso de inspeção de conjuntos /sistemas complexos, soldas e materiais de fundição, análise de desgaste de peças em decorrência do atrito, redução de espessura das paredes em função da corrosão e erosão, que normalmente não é possível de realizado com raios-X. Na gamagrafia utiliza-se fontes radioativas, emissoras de radiação gama, conjuntamente com detetores com a propriedade de coletar imagens radiográficas de peças e tubulações a serem ensaiadas, com o objetivo de identificar a presença de falhas em soldas, estado de corrosão, bolhas, contrações internas, erosão e etc. As
imagens são coletada num filme radiográfico, que tem características semelhantes aos utilizados em radiologia médica. As fontes usuais na gamagrafia são: isótopos de Cobalto-60, Iridio-192 e Césio-137, com atividades até 3,7 TBq (100 Ci). Os principais parâmetros que interferem na resolução e limite de detecção na técnica de gamagrafia convencional são: o processamento do filme e a sua visualização no negatoscópio, o tempo de exposição e a geometria de irradiação. Segundo os dados da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN (1) existem atualmente cerca de 900 empresas no País que utilizam fontes radioativas em seus procedimentos industriais. A tabela abaixo fornece a distribuição das industrias cadastradas na CNEN em função do tipo de aplicação: Gamagrafia {170}, Medidores Nucleares {329}, Técnicas Analíticas {133}, Perfilagem de Poços de Petróleo {16}, Polimerização, Irradiação de Pedras Preciosas {4}, Esterilização {3}. Com respeito aos equipamentos de radiografia industrial, nos últimos 40 anos, o avanço tecnológico tem possibilitado o desenvolvimento e produção de novos radionuclídeos e o surgimento de equipamentos mais sofisticados para obtenção e diagnóstico de imagens radiográficos. Em termos de detetores de imagens radiográficas, a partir de década de 90, novos detetores digitais foram desenvolvidos e comercializados tais como (i) IP- Imaging Plate e (ii) detetor de tela plana TFT com transistores de silício amorfo que suportam altas doses de radiação para observar imagens radiográficas on-line (2,3). Recentemente, estes equipamentos vem sendo utilizados na radiografia industrial devido uma série de vantagens em relação aos filmes convencionais tais como excepcional sensibilidade, resolução espacial, maior faixa dinâmica e as imagens são digitais e podem ser processadas no computador através de vários softwares de tratamento de imagens. A aplicação da técnica digital na área de gamagrafia industrial é recente, como mostra vários trabalhos, por exemplo, apresentados no 15th WCNDT ± ³World Conference on Nondestructive Testing´, realizado em Roma em 2000 (4-10). No Brasil, a técnica de radiografia industrial digital ainda é pouco conhecida e utilizada em função da falta de descrição de procedimentos experimentais bem como do estabelecimento de requisitos para o controle de qualidade. Para apresentar a potencialidade da técnica de gamagrafia industrial quando aliada à tecnologia digital através do Imagem Plate, selecionamos dois exemplos para este trabalho, os quais estão suscintamente descritos a seguir. Em termos de inspeção de tubulações industriais, a detecção de variações na espessura da parede causadas por erosão e/ou corrosão é de vital importância. Geralmente, na inspeção de um sistema de tubulações, um dos principais fatores que onera o trabalho é o alto custo para a remoção dos isolantes térmicos. Portanto, com a utilização da tecnologia radiográfica, os técnicos podem examinar os sistema de tubulações sem retirar as mantas térmicas e ainda, o processo industrial em operação. No sistema de transmissão de energia elétrica de alta tensão, 380 kV e 500 kV, o conhecimento detalhado do grau de integridade dos componentes remanescente nos isoladores danificados por vandalismo é de vital importância quando as linhas permanecem vivas. Neste contexto, a gamagrafia pode fornecer imagens detalhadas aos técnicos para avaliarem o grau de risco que estará sujeito um técnico na execução da troca dos isoladores em linhas vivas. No presente trabalho, imagens radiográficas digitais resultante de ensaios de gamagrafia em tubulações com corrosão, furos e isoladores de alta-tensão danificados por vandalismo foram obtidas com raios-gama de Ir-192 e um sistema digital utilizando Imagem Plate, e são apresentadas e comentadas. 2. Princípio da metodologia do filme digital Imaging Plate Em termos de detetores de radiação ionizante, basicamente existem dois tipos de detetores. Medidores de pulsos tais como contador de cintilação e contador
proporcional, que medem fótons um a um, são altamente sensíveis e possuem o ³dead-time´ da ordem de 1Qs. O ³dead-time´ está intimamente relacionado às características de construção dos detetores e corresponde a um determinado tempo em que o detetor deixa de medir os fótons da radiação que chegam. Outro tipo de detetor é detetor integral tais como filmes de raios-X e câmara de ionização, que fornecem total de fótons coletados durante a exposição às radiações ionizantes através de medidas de outras propriedades físicas tais grau de escurecimento, corrente elétrica. Diferente dos detetores de pulso, os detetores integrais não possuem o problema de ³dead-time´, mas geram relativamente mais ruídos diminuindo a relação S/ N-sinal/ruído do detetor. Na década de 80, visando aplicação médica, a FujiFilm do Japão desenvolveu um detetor inovativo bidimensional denominado de IP ± Imaging Plate (11) para radiografia, que possui mesclas das características dos detetores de pulso e integral. Em 1985, as características do IP foram detalhadamente investigadas e testadas como detetor de raios-X nas técnicas de difração e espalhamento de raios-X com radiação radiação sincrotron (11) e observou-se seguintes características: altíssima sensitividade, atingindo uma até três ordem de grandeza em comparação um filme convencional; faixa dinâmica maior; linearidade superior; excelente resolução espacial da ordem 25 Qm; dados digitais são obtidos diretamente da leitora para o computador para tratamento de imagens. A figura 1 mostra a excepcional linearidade do Imagem Plate em relação o método filme convencional, quando ambos são submetidos a diferentes doses de radiação ionizante. Abscissa corresponde a doses de radiação emitidas por uma amostra padrão de 32P (radiação beta de 1,7 MeV). O eixo da ordenada à esquerda representa a quantidade de radiação luminescente acumulada pelo Imagem Plate. O eixo da ordenada à direita mostra à densidade de escurecimento de um filme de raios-X. O detetor IP mostra uma linearidade excepcional em relação ao filme de raios-X. Estas características são também similares para raios beta de diferentes energias, eletrons, raios-X e -gama. Figura 1. Comparação da linearidade dos detetores IP e filme de raios-X quando expostos à radiação beta de 32P por um período de 18 h (12). EXPOSURE
Unrecorded Imaging Plate Photo-Stimulable Phosphor Layer (BaFBr:Eu2+) Image Recorded Exposure to Laser Beams Extracts Radiographic Image As Light Image Exposure to Visible Light Erases Any Remaining Radiographic Image Radiographic Image Completely Erased and IP is Ready for Reuse Gamma-Ray Photons Protective Layer Laser Beam ScanningLuminescence Visible Light READING
ERASING
Figura 2. Sequência de processamento do Imaging Plate para recuperar imagem digital na gamagrafia, apagarn as informações e a sua reutilização . Laser Beam Scanning - Luminescence Visible Light A tecnologia do IP ± Imaging
Plate baseia-se na habilidade de certos cristais de
fósforos (em média, 5Qm de diâmetro) capturar uma imagem latente. Esta imagem é composta de cristais de BaFBr:Eu+2, nos quais os elétrons são aprisionados num nível de maior energia após ser expostos a radiação ionizante. Este estado dos elétrons pode ser desfeito através de uma estimulação com feixes de laser. O retorno dos elétrons para níveis de energia originais é seguida de emissão de fótons na região de luz visível. Este processo é chamado PSL ( Photo Stimulated Lminescence). Quanto mais radiação chega nos cristais de fósforo, maior é a densidade de aprisionamento, portanto, mais centros PSL são geradas e como consequência, mais luz visíveis será emitida durante a varredura com o feixe de laser. O processo de leitura das informações latentes no filme IP está mostrado esquematicamente na figura 2. Após o processo de ³zerar´ as informações, o filme IP pode-se ser reutilizado e este número de ciclos está em torno de 1.000 vezes. Com respeito a leitura de imagens de radiação num scanner de filme IP, dependendo do objetivo, a densidade de leitura pode ser selecionado entre 5 a 40 pixels /mm. O PSL de 400 nm emitido durante a varredura do laser é coletado por um tubo fotomultiplicador (PMT) é posteriormente convertido em sinais elétricos em ordem cronológico. Subsequentemente, estes sinais elétricos são convertidos em sinais digitais de 8 a 16 bits. 3. Material e Método A metodologia adotada para realizar gamagrafia das tubulações de 25±50 mm de diâmetro e isoladores elétrico de alta-tensão mencionadas acima está mostrada esquematicamente na Fig.3, na qual mostra o posicionamento da fonte radiativa, corpo de prova e o filme IP. Figura 3. Esquema do arranjo utilizado para realizar gamagrafia de corpos de prova utilizando uma fonte radiativa e Ir-912 e um filme de Imaging Plate. O radionuclídeo emissor de raios gama utilizado foi uma fonte radiativa de isótopo de Ir-192 de 1,5 Ci de atividade, produzido pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-IPEN-SP. As radiações da fonte de Ir-192 possuem energias na faixa de 0,46-0,61 MeV e equivale à potência de raios-X de 400 kV. A meia-vida do Ir-192 é de 75 dias, e é adequada para analisar aços com a espessura de 10-40 mm. O filme de IP utilizado para coletar as imagens digitais na gamagrafia foi de fabricação Kodak com a dimensão de 15x30 cm2. A leitura foi realizado com Denoptix da Gendex utilizando o padrão de 16 bits. O presente ensaios foram realizados no Laboratório de Instrumentação Nuclear e Dosimetria do Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. 4. Resultados e Discussão Obtenção de imagens digitais de alta resolução na gamagrafia requer ajustes de vários parâmetros tais como o tempo de exposição, tipo de radiação a ser utilizada, distância entre a fonte-corpo de prova-placa digital IP, tipo de corpo de prova. Para presente ensaio, a distância de 60 cm entre o foco e o filme foi utilizada durante todo os testes. Para controle e o domínio destes parâmetros exige um trabalho sistemático, repetitivos e utilização de equações estabelecidas para agilizar o refinamento dos parâmetros. A Fig.4 mostra uma imagem digital de gamagrafia para uma tubulação que possui defeitos nas paredes externa. Observa-se que o estado de corrosão nas paredes externa e interna é claramente visualizado e a espessura remanescente pode ser mensurada com boa precisão. Ademais, através de tratamento de imagens, tais
defeitos podem ser realçados e quantificados. Por outro lado, a Fig.5 mostra uma imagem digital de gamagrafia de uma tubulação coberto com uma manta térmica e fixada com arame metálico. Através desta imagem observou-se a presença de furos em várias posições da tubulação. Da mesma forma, os defeitos detectados na gamagrafia podem substancialmente realçados após um tratamento de imagens. Para os ambos casos, o tempo de exposição foi da ordem de 180 s. Nota-se que para determinar a espessura real da parede da tubulação na imagem radiográfica, a magnificação geométrica deve ser corrigida. Utilizando a técnica de tomografia computarizada (7), a magnificação pode ser corrigida através da equação 1 realizando-se medidas das espessuras observada nas imagens ( w¶ , w´ ). A espessura real da parede (w) depende da distância entre o filme IP e a fonte radiativa, raio da tubulação (r ) e do raio do isolante térmico ( R) para o caso mostrado na figura 5. Entretanto, na maioria das aplicações prática, a equação [1] pode ser simplificada através da seguinte relação. 2] Verificou-se que o erro decorrente da simplificação da equação [1] é inferior a 1% quando a distância entre o filme e o foco da fonte radiativa é pelo menos seis vezes maior ao diâmetro da tubulação. A Fig.6 mostra a gamagrafia de um isolador de alta-tensão danificado por vandalismo. A constituição de isolador desta natureza é complexo e emprega pelo menos três materiais distintos: aço fundido, vidro e resina de alta performance, para alcançar alto valor da constante dielétrica e suportar uma carga de tração de 1,5 ton. Observa-se que em comparação com um isolador na sua forma integra, o isolador danificado apresentou fraturas no vidro remanescente no interior, indicando que houve uma perda da característica dielétrica. O tempo de exposição foi de 300 s. 5. Conclusões Imagens radiográficas digitais de excelente nitidez e resolução foram obtidas utilizando uma fonte de Ir-192 com atividade de 1,5 Ci, que corresponde em torno de 10% da intensidade necessária para obter radiografias na gamagrafia convencional. Presente trabalho apresentou alguns resultados de gamagrafia digital. Esta iniciativa propõe identificar todos os parâmetros que contribuem na aquisição de uma imagem digital adequada para ensaios de radiografia industriais com raios-gama, além de estabelecer os padrões para a garantia da qualidade das imagens digitais. Vale ressaltar que a nova tecnologia apresentada também irá contribuir para a segurança e a saúde dos técnicos que atuam com a gamagrafia. De fato, um dos grandes problemas da gamagrafia convencional é o risco a radiação que os trabalhadores ficam expostos em virtude da alta atividade da fonte que é utilizada. Além disso, é necessário um isolamento de uma grande área da planta industrial no momento da execução da gamagrafia. Com a tecnologia digital é possível obter uma imagem de excelente qualidade com uma fonte radioativa com atividade em torno de 100 vezes menor do que a usada na gamagrafia convencional devidoa grande sensibilidade dos filmes digital Imaging Plate. Este fato, permite que o ensaio seja realizado sem a interrupção da operação da planta, não requer grande área de isolamento, além de reduzir a dose a que estão sujeitos os trabalhadores. Estes resultados permitem concluir a potencialidade e viabilidade do uso da técnica digital na gamagrafia e enfatizar a necessidade da continuidade de trabalhos sistemáticos objetivando a normatização desta tecnologia no País. 6. Agradecimentos Os autores A.H. Shinohara e H.J. Khoury agradecem ao CNPq, e em particular o AH Shinohara agradece ao Chesf-Aneel, CTPetro/Finep pelo apoio financeiro. 7. Referências
(1) CNEN-Comissão Nacional de Energia Nuclear, http: //www.cnen.gov.br (2) Davis, A.W., Berry, P.C., Claytor, T.N., Fry, D.A., Jones, M.H. e White, S.M, ³An Analysis of Industrial Nondestructive Testing Emplying Digital Radiography as an Alternative to Film Radiography´, LA-UR-00-2560, 2000 (3) Lavayssière, B., Bonin, A., Gautier, S. e France, C., ³New Development in Industrial Radiography at EDF´, Proceedings of DGfP, Berlin, 115-121, 1999. (4) Ewert, U., ³New Trends in Industial Radiography´, NDT.net, 7(2) 1-5 (February) 2002. (5) Redouane, D., Yacine, K., Amal, A., Farid, A., Amar, B., ³Evaluation of Corroded Pipelines Wall Thickness Using Image Processing in Industrial Radiography´, Proceedings of 15th WCNDT, Roma, 1-6, 2000. (6) Onel Y., Ewert, U. e Willems, P., ³Radiographic Wall Thickness Measurement of Pipes by a New Tomographic Algprithm´, Proceedings of 15 th WCNDT, Roma, 1-6, 2000. (7) Zscherel, U., Onel, Y., Ewert, U., ³New Concepts for Corrosion Inspection of Pipelines by Digital Industrial Radiology (D IR)´, Proceedings of 15th WCNDT, Roma, 1-10, 2000. (8) Blettner, A., Chauveau, D., Gresset, F., ³Results of the First Industrial Applications of the New Generation of Imaging Plates´, Proceedings of 15th WCNDT, Roma, 1-6, 2000. (9) Veith, E., Bucherie, C., Lechien, J.L., Jarrousse, J.L., Rattoni, B., ³Inspection of Offshore Flexible Riser with Electromagnetic and Radiographic Techniques´, Proceedings of 15th WCNDT, Roma, 1-9, 2000. (10) Jagannathan, H., Bhaskar, N.P., Sriraman, P.C.N., e Vijay, N.A., ³Step Towards Automatic Defect Pattern Analysis and Evaluation in Industrial Radiography Using Digital Image Processing´, Proceedings of 15th WCNDT, Roma, 1-5, 2000. (11)Amemiya, , Y. ± Aplicações de métodos de Difração de raios-X: parte II Novas técnicas de Medição ± Imaging Plate, Seminário do, 1993. Pp. 59-68. (12) Fuji Photo Film Co, Ltd., Tokyo., http: //www.fujifilm.com. Figura 5. Gramagrafia de tubulação de aço com revestimento de manta térmica fixadas com arame metálico. As setas indicam regiões com furos. Figura 4. Gramagrafia de tubulação de aço que sofreu corrosão/erosão nas superfícies interna e externa da parede. As setas indicam regiões do tubo com problema superficial. Figura6. Imagem digital de gamagrafia de um isolador de alta-tensão danificado por vandalismo. Uma textura sutil no interior do isolador mostra a fratura do vidro remanescente, alterando a propriedade dielétrica.
Radiologia Industrial entrevista com Ricardo Andreucci O uso das radiações ionizantes nas indústrias constitui-se num fator fundamental para o desenvolvimento do controle de qualidade em diversos processos industriais.
Figura 1 Preparação d o conjunto filme e fonte para ensaio radiográfico de uma secção d o Rotor Peltron (usado em usinas hidrelétricas) por José Geraldo Macieira, técnico nível 2 em radiografia industrial Este método chama-se radiografia industrial com raios-gama, conhecido por gamagrafia, e é amplamente empregado nas siderúrgicas, na indústria do petróleo, nas indústrias aeronáuticas e companhias aéreas.
Figura 2 Monitoração do irradiador industrial de Irídio-192 pelo RIA Renato Malta Junior da empresa VOITH PAPER Máquinas e Equipamentos Ltda. Dentre as técnicas utilizadas, destaca-se o método de inspeção da integridade estrutural dos componentes, dispositivos e equipamentos através de ensaios não destrutivos utilizando fo ntes radioativas. Na gamagrafia utilizam-se fontes radioativas, emissoras de radiação gama, conjuntamente com detectores com a propriedade de coletar imagens radiográficas de peças e tubulações a serem ensaiadas, com o objetivo de identificar a presença de falhas em soldas, estado de corrosão, bolhas, c ontrações internas, erosão entre outros. As imagens são coletadas num filme radiográfico, que tem características semelhantes aos utilizados em radiologia médica. As fontes usuais na gamagrafia são: isótopos de Cobalto-60 e Irídio-192, com atividades até 3,7 TBq (100 Ci). Segundo os dados da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN existem atualmente cerca de 900 empresas no país que utilizam fontes radioativas em seus procedimentos industriais. No Brasil, a técnica de radiografia industrial digital ainda é pouco conhecida e utilizada em função da falta de descrição de procedimentos experimentais bem como do estabelecimento de requisitos para o controle de qualidade, e para falar melhor sobre este assunto convidamos o Físico e Professor Ricardo Andreucci para uma entrevista na revista do CRTR. CRTR Qual a diferença entre Radiologia, Radiografia e Gamagrafia Industrial? Ricardo Andreucci O termo radiologia é uma denominação geral para o uso das radiações ionizantes em processos industriais, a radiografia e a gamagrafia são exemplos desses processos. A radiografia é um processo industrial onde se faz uso de um aparelho gerador de radiação (Raios -X), ao contrário da gamagrafia que se faz uso das radiações gama emitidas por uma fonte radioativa, ou seja, um radioisótopo, principalmente o Irídio -192 e Cobalto-60 CRTR O que é utilização de fontes como medidores nucleares? Onde é utilizada esta técnica? Quem opera estes equipamentos? Ricardo Andreucci Os medidores nucleares são equipamentos que incorporam uma fo nte radioativa com meia vida longa, como Césio-13 7, Cobalto- 60, Promécio-147 e outras, com baixas atividades.
Podem ser fixos e portáteis, destinados ao controle de processos industriais. Os medidores fixos podem ser utilizados como medidores de nível interno de tanques nas indústrias químicas, siderúrgicas ou para controle de espessura de papel ou chapas metálicas finas. Os medidores portáteis se destinam ao controle de densidade da matéria prima para produção de papel e outras aplicações. Os equipamentos medidores nucleares fixos em geral são operados automaticamente sem a necessidade de pessoal especializado, já os medidores portáteis são operados manualmente por pessoal capacitado pela própria empresa e com treinamento em radioproteção.
Figura 3 Posicionamento do filme radiográfico no componente mecânico Rotor Peltron CRTR O que é perfilagem de poços de petróleo? Onde é utilizada esta técnica? Quem opera estes
equipamentos? Ricardo Andreucci A perfilagem de poços de petróleo consiste no estudo do perfil geofísico, geológico e de formação rochosa das paredes do poço de prospecção de petróleo. A perfilagem permite obter informações importantes podendo revelar a existência de óleo e gás suficientes para justificar a completação do poç o. Dentre as técnicas, onde podemos destacar o perfil de raios gama que consiste em detectar e medir a radioatividade natural emitida pelas rochas. Esta radioatividade é emitida pelas argilas existentes no me io poroso. Fontes radioativas de nêutrons também podem ser usa das com o m esmo objetivo. Tais técnicas são aplicadas por empresas terceirizadas com pessoal próprio treinado.
A figura do Supervisor de Proteção Radiológica (SPR) qualificado é um profissional importante nesses processos. CRTR O que é radiografia industrial como técnica de ensaio não destrutivo? Ricardo Andreucci A radiografia industrial é um método de ensaio não destrutivo que serve para verificar falhas internas em componentes metálicos que possam comprometer seu desempenho mecânico quando submetidos a pressão ou esforço. Tais componentes podem ser juntas soldadas ou produtos fundidos. CRTR O que é irradiação de alimentos? Onde é utilizada esta técnica? Quem opera estes equipamentos? Ricardo Andreucci A irradiação de alimentos é um tratamento que usa a radiação gama proveniente de uma fonte radioativa de Cobalto-60 aplicado a certos alimentos com objetivo de reduzir a contagem microbiana, aumento do tempo de prateleira e até esterilizaçã o.
Este método é usado em especiarias, algumas frutas e outros. Atualmente no Brasil somente duas empresas operam esses equipamentos através de se u pessoal próprio treinado e capacitado. CRTR O que são traçadores radioativos? Onde é utilizada esta técnica? Quem opera estes equipamentos? Ricardo Andreucci Não tenho n otícias de uso industrial de traçadores radioativos por empresas privadas. CRTR O que são irradiadores de grande porte? Onde são utilizados? Quem opera? Ricardo Andreucci Os irradiadores de grande porte são assim denominados por operarem fontes radioativas, em geral Cobalto-60, com grandes atividades da ordem de milhões de Curies. São utilizados no tratamento de alimentos por irradiação e esterilização de produtos cirúrgicos entre outros. Os irradiadores de grande porte são automatizados operados por pessoal treinado pela própria empresa responsável. CRTR A lei 7394/95 que regulamenta a profissão do técnico em radiologia define como área de atuação a radiologia industrial, porém as normas CNEN para qualificação de operador e RI A não exigem esta formação técnica em nível médio. As atuais exigências destes profissionais garantem uma prestação de serviço adequada e segura? Ricardo Andreucci Sim. A qualificação e certificação dos Operadores e RIAs Responsáveis por Instalação Aberta é administrada pela CNEN através da sua norma NN-6.04 Funcionamento dos Serviços de Radiografia Industrial. Este processo é direcionado para a proteção radiológica que é a principal preocupação da CNEN, e exig e formação de ensino médio para RIA e no mínimo ensino fundamental para operadores, além do treinamento de 80 horas em radioproteção para os dois níveis. Tal requisito consiste num diferencial em relação à área médica onde o técnico egresso do curso de Técnico de Radiologia não necessita de qualquer certificação adicional em radioproteção para atuação profissional.
Figura 4 Acionamento do cabo de comando do irradiador industrial de Irídio-192 sendo operado pelo auxiliar Wanderlei Abreu Paulino CRTR Atualmente existe a formação superior em Tecnologia em Radiologia que de acordo com as normas da CNEN o profissional com esta formação pode exercer a função de Supervisor de Proteção Radiológica (SPR). Quais as atribuições do SPR? Ricardo Andreucci A formação do profissional em Tecnologia ou nível superior é uma condição necessária, mas não suficiente para a função de SP R, pois adicionalmente é requerida a sua certificação de acordo com a norma CNEN NN 3.03. As atribuições do SPR são definidas pela norma CNEN NN 6.04 item 5.1.1 no caso de Radiografia Industrial, para outras práticas, tais como medidores nucleares, aceleradores, suas atribuições estão formalmente estabelecidas na norma CNEM NN -3.01. CRTR Quais as matérias essenciais para uma boa formação do tecnólogo em Radiologia Industrial? Ricardo Andreucci Como disciplinas essenciais, além daquelas que já fazem parte da grade curricular do Tecnólogo, podemos citar como sugestão: tecnologia de fabricação, normas e códigos, radiografia industrial, organização industrial, desenho técnico, sistema da qualidade. CRTR Dentro da radiologia de salvaguardas estão incluídos os aparelhos de inspeção de bagagem em portos, aeroportos e presídios. De acordo com a norma 3.01/001 CNEN a maioria desses aparelhos estão isentos de controle? Ricardo Andreucci Os aparelhos destinados a inspeção de bagagem, presídios, caminhões e containers se difereciam muito entre si, em relação ao tipo do aparelho e inten sidade de radiação emitida. A exclusão, isenção e dispensa de requisitos de radioproteção se aplica a casos em que a CNEN como Autoridade Regulatória, vier a considerar excluídos do seu controle e assi m cabe a ela esta decisão.
CRTR Estes aparelhos não trazem nenhum tipo de problema à população? É necessário ou não uma formação específica para operação destes equipamentos? Ricardo Andreucci Não, pelo contrário. Esses equipamentos trazem solução e aj udam a população à medida que o maior controle é exercido sobre a criminalidade, tráfico de drogas. Uma formação mínima e treinamento específico são requisitos desejáveis para operação dos equipamentos. CRTR Os aparelhos necessitam de inspeção ou manutenção periódica? Se sim, qual o profissional responsável por esta função e qual sua formação? Ricardo Andreucci Em geral, os equipamentos para gamagrafia industrial necessitam de cuidados permanentes, principalmente nas partes das conexões mecânicas que se desgastam com o uso. Tais manutenções são realizadas em geral pelo SPR o u empresa por ele indicado.
Outros equipamentos, tais como aparelhos geradores de radiação (Raios-X) e medidores nucleares, as manutenções são realizadas por pessoal especializado da assistência técnica representante dos aparelhos. CRTR Quais são os riscos e acidentes mais comuns? Ricardo Andreucci Os aparelhos para gamagrafia apresentam risco maior na operação com parativamente aos outros, devido à condição crítica dos locais onde são usados e transportados. Dentre as situações de emergência mais comuns podemos citar: mau funcionamento do cab o de com ando, desconexão da fonte radioativa no interior
do tubo guia e outros, quase sempre relacionados com a falta de manutenção ou negligên cia do técnico. CRTR Qual sua opinião em relação ao mercado de trabalho nesta área? Ricardo Andreucci O mercado de trabalho na área da radiologia industrial é menor que na área médica, em razão que somente alguns processos industriais especiais fazem uso das radiações ionizantes. No entanto, investimentos no setor petróleo e petroquímico tem sido uma constante e irreversível nos últimos anos, garantindo as encomendas às fabricas e conseqüentemente manutenção do mercado de trabalho existente. A área de radiografia industrial é a que emprega maior contingente de pessoal na área da radiologia industrial, mas é também onde é requerido maior qualificação. Para tanto, a ABENDE através do SNQC- Sistema Nacional de Qualificação e Certificação, vem qualificando e certificando profissionais nesta área com reconhecimento nacional, sendo obrigatório este certificado em empresas fornecedoras de componentes para indústria de petróleo.
Figura 5 Atividade de verificação da qualidade radiográfica após revelação do fil me operada pelo Tecnólogo e Supervisor de Radioproteção Carlos Alberto Silva Mayer
Figura 6 Instalação radiográfica para uso de fontes de Cobalto-60 Vista Frontal CRTR Para finalizar, o sr. gostaria de deixar alguma mensagem para os técnicos em radiologia que tem o interesse em trabalhar nessa área de radiologia industrial. Ricardo Andreucci Para aqueles que desejam c onhecer alguns aspectos sobre radiologia industrial e proteção radiológica na indústria, recomendo a leitura de meu material didático que disponibilizo gratuitamente na internet para download, através do site www.abende.org.br opção biblioteca ou Ricardo.
[email protected].
Figura 7 Atividade de laudo radiográfico Ricardo Andreucci
Graduado em Física pela Universidade Mackenzie em 1974, trabalhou com o Técnico em Proteção Radiológica no antigo IE A-Instituto de Energia Atômica em São Paulo, hoje muito conhecido como Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) Em 1987, iniciou na F ATEC-Faculdade de Tecnologia de São Paulo como professor das disciplinas relacionadas com qualidade, no qual permanece até o momento. Atualmente
é colaborador na parte de treinamento de técnicos da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos ( ABEN DE) dividindo o tempo com trabalhos de assessoria pela sua própria empresa ANDREUCCI Assessoria e Serviços Técnicos.
Matéria publicada pela revista CRTR-SP
Conselho Regional de Técnicos em Radiologia 5ª REGIÃO SP CRTR-SP 40ª edição Dez. 08
Fonte: http://www.crtrsp.org.br/Arquivos_Texto/revistas2.pdf Acessado em 21/02/2010 Tags: Radiologia Industrial
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