Desamassamento de superfícies Amassado positivo Após sua identi identificaçã ficação, o, com o uso de tasso ou encon encontrador trador de mão, utiliza utilizado do na parte intern interna a do amassado com superfície plana e com o auxílio de um martelo de funileiro deve-se abaixálo em seguida, remover a tinta e efetuar a aplicação da lima flexível.
Amassado negativo Após sua identi identificaçã ficação, o, com o uso de tasso ou encon encontrador trador de mão, utiliza utilizado do na parte intern interna a do amassado com a superfície curva e com o auxílio de um martelo de funileiro deve-se executar o pré-desamassamento, em seguida utilizar a abrasadeira ou rebatedeira para executar o acabamento final e em seguida remover a tinta e efetuar a aplicação da lima flexível. Os pontos negativos, quando surgem em uma superfície, pode ser identificado por meio do contato visual, manual e utilizando a lima flexível.
Seqüência da operação: •
Identificar o dano.
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Nivelar a superfície martelo de funileiro, abrasadeira (rebatedeira) e/ou alavanca, executando movimentos em espiral de fora para dentro do amassado e com o auxílio de um tasso ou encontrador de mão utilizando na parte interna da peça amassada.
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Remover a tinta. Aplicar lima flexív flexível. el.
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Remover riscos com lixadeira angular.
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Finalizar com lixadeira orbital.
OPERAÇÕES DE FUNILARIA Desamassamento manual de superfície Ana lilisa sarr um uma a su super perfí fíci cie e am amass ass ada req uer do pro profi fiss ssio ional nal uma gr grand and e ate atenç nção ão e conhecimento, pois é uma atividade artesanal e desenvolvida com poucos recursos, ou seja, não existe nenhuma ferramenta ou máquina capaz de executar uma reparação no veículo sem a presença do homem, portanto a habilidade do profissional é o que garante o sucesso da qualidade do trabalho realizado. Para desamassar uma superfície são necessários cinco passos fundamentais: 1. Análise do dano. 2. Remoção das tensões do amassado - é uma operação que utiliza uma espátula e um martelo, aplicando o martelamento em volta da região danificada. 3. Pré-desamassamento - é uma uma operação inicial que visa a restauração da peça danificada próxima a sua forma original. Pode-se utilizar tasso, martelo, abrasadeira, alavanca e vincadeira. Nos amassados amass ados em regiões com dobras ou vincos deve-se alinhar o vinco ou dobra da chapa com auxílio de uma ferramenta (vincadeira). 4. Nivelamento da superfície - após o pré-desamassamento deve-se alinhar a superfície em relação ao plano original que a peça foi estampada, utilizando martelo, tasso, abrasadeira, espátulas, alavancas e lima flexível. 5. Acabamento com lixadeira.
Antes de iniciar iniciar um trabalho é fundamen fundamental tal que o profissional profissional faça uma uma avaliação avaliação do disco de lixa. Se estiver desgastado deve ser substituído, pois danificará a superfície a ser trabalhada. Após o término do trabalho de reparação de desamassamento, desamassamento, inicie o desbaste entre a chapa metálica e o material de pintura. Recomenda-se iniciar o desbaste com lixa de granulação 40 e 80 removendo os riscos encontrados na superfície da chapa.
Contração metálica Como toda chapa metálica tem a sua limitação quanto à resistência, deve-se tomar cuidado com a pressão exercida pelas alavancas, aplicação de martelo de funileiro e abrasadeira (rebatedeira) para não dilatar a chapa (flambar). Caso isso ocorra, deverá executar uma contração através da máquina de repuxar chapas ou através do maçarico. Utilizando a máquina de repuxar chapas com o dispositivo apropriado execute a contração nos pontos positivos encontrados na superfície. Utilizando o maçarico com um menor bico ou extensão de solda e com a chama neutra, aplique o calor no ponto positivo, aplique golpes de martelo de funileiro em volta do calor aplicado em espiral de fora para o centro da região danificada, danificada, acelere o retorno das moléculas com um choque térmico resfriando com um pano úmido o ponto aonde foi aplicado o calor, em espiral de fora para o centro do ponto.
OBSERVAÇÃO Se necessário, use um projetor de perfil (pente de ângulo) para verificação do formato da superfície reparada, comparando curvas e ângulos em relação à superfície não danificada.
Ferramentas Desempenar uma chapa ou uma peça de pequena espessura é a operação que consiste em torná-la tão plana quanto possível. Para esse trabalho, necessita necessita o chapeador chapeador de uma ferramenta de choque (para bater sobre a chapa sem deformá-la) e uma base plana (sobre a qual se apóia a chapa ou a peça fina), apresentada a seguir. •
Macete
O macete (figs. 1 a 3) é uma ferramenta de choque, servindo não apenas para desempenar chapas mas também dar golpes que não deformem as faces já preparadas de uma peça. face cabeça
cabo
face
Fig. 1 – Macete
É geralmente de madeira, o que apresenta o inconveniente de se gastar rapidamente, mesmo quando ferrado (fig. 2). Há, também, macetes com cabeça de borracha, matéria plástica e couro enrolado (fig. 3).
anel de aço para reforço
Fig. 2 – Macete com anel de aço
anel de aço
Fig. 3 – Macete com cabeça de borracha
É evidente a razão do emprego de materiais macios na cabeça do macete. A sua finalidade é desempenar a chapa, sem deformá-la e sem deixar marcas ou mossas nas superfícies que sofrem os choques. Se o material da cabeça do macete fosse duro, os choques deformariam a chapa. Em chapeamento, usam-se também macetes com cabeça de metais macios como chumbo ou cobre. Mas, até estes não são aconselháveis para desempenar chapas, pois deixam marcas. Servem apenas para bater em peças espessas nas faces já acabadas. –
•
Bloco de ferro fundido
A base plana, adequada para que a chapa seja desempenada, é geralmente um bloco de ferro fundido com a forma de paralelepípedo (fig. 4). Suas dimensões variam conforme a peça por desempenar. face superior
face inferior
Fig. 4 – Bloco de ferro
A face superior é a de desempeno, e a face inferior apóia-se sobre a bancada. São ambas planas por simples operação de plaina. Não há necessidade de retificá-las, porque o desempenamento de chapas não é um trabalho de precisão. As faces laterais podem ser ou não aplainadas.
O desempenamento desempenamento A fig. 5 mostra como se dá o golpe sobre a chapa apoiada no desempeno. Deve-se fazer trabalhar apenas o punho. A amplitude do movimento do macete é de cerca de um quarto de círculo (90º). A articulação do punho é o centro desse movimento. O antebraço somente ajuda o impulso no macete. O modo de segurar a ferramenta é o indicado na fig. 5, ou seja, na extremidade do cabo.
D
Fig. 5 – Desempenamento
Resulta, assim, uma alavanca maior (distância D), que torna o efeito do choque mais eficiente, com menos esforço do que dá o golpe. No desempenamento, a chapa é geralmente segurada com a mão esquerda, e a sua posição freqüentemente mudada, a fim de que a operação se faça em toda a superfície por desempenar.
Corte de chapas Para o corte de chapas de pouca espessura, usa-se a tesoura manual.
Tipos de tesoura
fio ou gume
lâmina
braço articulação
braço
lâmina
Fig. 6 – Tesoura manual reta de lâminas largas (para cortes retos de pequeno comprimento)
Fig. 7 – Tesoura manual reta de lâminas estreitas (para cortes em curva de pequeno comprimento). Pode ser direita ou esquerda
Fig. 8 – Tesoura manual curva (para cortes em curva)
punho articulação
braço lâminas base
Fig. 9 – Tesoura de bancada
Limites do uso da tesoura Usa-se a tesoura manual para chapas finas. O limite para o uso da tesoura de bancada é determinado pelo esforço em aplicar: se a espessura da chapa exigir esforço exagerado, não se deverá cortá-la com a tesoura de bancada.
Características das das lâminas das tesouras As boas tesouras manuais e de bancada são sempre temperadas e revestidas. A têmpera e o revenimento concorrem para que o corte seja melhor e haja desgaste. A fixação das lâminas com parafusos, na tesoura de bancada (fig. 9), permite a sua retirada para a afiação. Para que o corte se faça em boas condições, as lâminas devem estar corretamente afiadas segundo os ângulos nas figs. 10 e 11 (cunha, 70º; folga; f = 1º). Além disso, as lâminas devem trabalhar bem-ajustadas com um mínimo de folga. f = 1º f = 1º c = 76º c = 76º
chapa
chapa
c = 76º c = 76º
f = 1º
f = 1º
Fig. 10 – Seção AB da tesoura manual indicada na fig. 13 posteriormente apresentada
Fig. 11 – Seção CD da tesoura indicada na fig. 12 a seguir
C
articulação chapa
D
Fig. 12 – Tesoura de bancada cortando chapa
A
articulação chapa
B
Fig. 13 – Tesoura manual cortando chapa
Proteção de ferramenta 1. Não se devem cortar chapas de aço duro, para evitar o estrago dos fios da lâmina. 2. Não forçar a tesoura, tentando cortar chapa de espessura superior à que sua capacidade permite. Para esses casos, existem tesouras mecânicas e elétricas de grande capacidade (tesourões).
Princípio de funcionamento A tesoura funciona como um conjunto de duas alavancas articuladas. Em conseqüência, o corte se faz facilmente, quando a chapa é encostada mais próximo da articulação (figs. 12 e 13), caso em que se emprega menos força no braço.
Precauções no uso da tesoura Modo de segurar: a) durante a operação de cortar, deve-se manter manter a tesoura manual afastada do corpo, para evitar beliscões no fechamento dos braços dela; b) deve-se empunhar a tesoura manual de modo correto e com firmeza, para que não ocorram ferimentos na mão.
Cortando e desempenando chapas finas finas à mão Corte Esta operação é muito utilizada na fabricação de peças avulsas de chapa fina de aço de até 1,6mm de espessura, como caixas pequenas, gabaritos, etc. (fig. 19). Para realizar o corte, seguir as instruções adiante.
Fig. 19 – Caixa de ferramentas
Processo de execução 1o passo: traçar as linhas onde deverá ser realizado o corte. 2o passo: selecionar a tesoura de acordo com o corte a realizar. 3o passo: cortar observando o traçado. a) Empunhar a tesoura como mostram as figs. 20, 21 e 22.
Fig.
20
Fig.
21
Fig.
22
b) Abrir a tesoura (fig. 23). gume das lâminas
fechar
abrir
Fig.
23
c) Introduzir a chapa entre os gumes das lâminas. d) Iniciar o corte guiando a lâmina da tesoura na direção do traçado (fig. 24). lâmina superior
traçado
Fig.
24
Afastar os dedos da direção do movimento do pino pino limitador do movimento da tesoura.
Para cortar rigorosamente pela linha, o traçado deve ficar bem visível e a incidência de luz vir pela direita (no caso da tesoura manual fig. 25) ou pela esquerda (no caso de tesoura de bancada fig. 26). –
–
incidência de luz pela esquerda
incidência de luz pela direita
Fig. 25
Fig.
26
Quando se fazem cortes de grande extensão, a tesoura não deve fechar-se de todo, para evitar a formação de dentes no corte (figs. 27 e 28). Fazer cortes de pequena extensão para cada avanço da tesoura.
dentes no corte
Fig. 27
Fig.
28
Desempenamento Em trabalhos com chapas finas de pequenas espessura, espessura, o profissional profissional executa esta operação para corrigir pequenos defeitos que possam dificultar a realização de trabalho com excelente acabamento. Para desempenar chapas finas, seguir as instruções adiante. 1o passo: escolher escolher as ferramentas. O macete deve ter o tamanho e peso com a espessura da chapa. 2o passo: Preparar a chapa. a) Retirar a rebarba, se necessário. b) Eliminar óleo ou graxa, se houver. 3o passo: desempenar. a) Determinar os pontos a serem desempenados. Os pontos podem ser identificados através da visão, tato e/ou régua de controle, conforme demonstrado nas figs. 29, 30 e 31.
Fig.
Fig. 30
29
Fig.
31
b) Apoiar a chapa sobre o desempeno. A face a ser corrigida corri gida deve ficar voltada para cima conforme indicado na fig. 32.
Fig.
32
c) Bater sobre os pontos altos. Os golpes devem ser distribuídos de acordo com a fig. 33.
Fig.
33
d) Repetir os passos anteriores tantas vezes quantas forem necessárias, até conseguir c onseguir o alinhamento da chapa. e) Utilizar a régua de controle, para verificar o acabamento final (fig. 34).
Fig.
34
Limagem e dobradura de material material fino à mão Limar Esta operação se faz em metais de pouca espessura e de laminados finos (até 4mm aproximadamente), aproximadamente), diferenciando-se das outras operações de limar pela necessidade de fixar o material por meios auxiliares, tais como calços de madeira, cantoneiras, grampos e pregos. Aplica-se na usinagem de gabaritos, lâminas para ajuste e outros procedimentos. Nesta operação, apresentam-se apresentam-se dois casos: um quando se limam bordas e o outro quando se limam faces.
Processo de execução 1o passo: verificar se o material está desempenado. Se necessário, desempenar, utilizando o macete. 2o passo: traçar. 3o passo: prender a peça, para evitar vibrações ao limar (figs. 35 e 36).
calço
Fig. 35 – Peça presa com cantoneira
Fig. 36 – Peça presa com calço de madeira
4o passo: limar, de modo a evitar vibrações, seguindo as orientações adiante. a) Para eliminar as vibrações que se apresentam ao limar, colocar a lima segundo a fig. 37. b) A lima é deslocada em posição oblíqua à peça (fig. 37). Fig.
37
5o passo: Verificar com a régua a superfície limada, porque, quando se trata de limar as faces da chapa, esta se prende sobre a madeira, conforme mostram as figs. 38, 39 e 40. peça
mordente
madeira de apoio
Fig. 38
Fig.
39
Fig.
40
Curvar e dobrar material fino à mão Tanto nas grandes fábricas como nas pequenas oficinas, chapas e barras de vários perfis são dobradas ou curvadas a fio. Existem máquinas de curvar ou de dobrar, porém há trabalhos que não podem ser feitos nestas máquinas. Somente o artífice experiente, usando ferramentas e acessórios, é capaz de executar dobras ou curvas em peças as mais variadas, tais como braçadeiras, pés para máquinas, cantoneiras, etc.
Processo de execução 1o passo: prender a peça na morsa. a) Observar o traçado (fig. 41) e seguir estas orientações: orientações:
Fig.
41
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•
•
usar mordentes de proteção, quando necessário; utilizar mandril, se for preciso (figs. 42, 43 e 44); usar cantoneiras e calços para maiores que a morsa (figs. 45 e 46).
Fig. 42
Fig. 43
Fig.
Fig. 45
Fig.
44
46
2o passo: dobrar ou curvar. a) Bater com o martelo, quando o acabamento não tiver muita importância (fig. 47). b) Bater com o martelo e usar proteção, para evitar sinais de pancada na peça (fig. 48).
Fig. 47
Fig.
48
c) Usar os estampos apropriados, no caso de se fazerem várias peças (fig. 49). d) Usar o macete no caso de chapa muito fina ou material não-ferroso (fig. 50).
Fig.
49
Fig.
50
e) Usar ferramentas em forma de talhadeira sem corte em casos especiais (fig. 51).
Fig.
51