UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 11 – Técnicas Técnicas de estabilização estabilização de de encostas - Introdução Introdução
Eng. Civil Augusto Romanini (FACET – Sinop)
Sino Sinop p - MT
AULAS Aula 00 – Apresentação / Introdução
Parte I – Fluxo no solo
Aula 01 – Fluxo no solo
Aula 02 – Redes de Fluxo confinado
Aula 03 – Redes de Fluxo não confinado
Aula 04 – Erosão interna e Ruptura Hidráulica
Aula 05 –
Parte II – Barragens de Terra
Aula 06 – Barragens
Aula 07 – Elementos de Projeto
Aula 08 – Instrumentação de barragens e análises
Aula 09 – Aspectos construtivos
Aula 10 – Pequena Barragem de terra – “Pré Projeto”
Parte III – Taludes e Estruturas de contenção
Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas
Aula 12 – Estruturas de contenções
Aula 13 – Escoramento Provisório
Aula 14 – Cortinas de Contenção
Aula 15 – Cortinas Atirantadas
AULAS Aula 00 – Apresentação / Introdução
Parte I – Fluxo no solo
Aula 01 – Fluxo no solo
Aula 02 – Redes de Fluxo confinado
Aula 03 – Redes de Fluxo não confinado
Aula 04 – Erosão interna e Ruptura Hidráulica
Aula 05 –
Parte II – Barragens de Terra
Aula 06 – Barragens
Aula 07 – Elementos de Projeto
Aula 08 – Instrumentação de barragens e análises
Aula 09 – Aspectos construtivos
Aula 10 – Pequena Barragem de terra – “Pré Projeto”
Parte III – Taludes e Estruturas de contenção
Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas
Aula 12 – Estruturas de contenções
Aula 13 – Escoramento Provisório
Aula 14 – Cortinas de Contenção
Aula 15 – Cortinas Atirantadas
CONCEITOS BÁSICOS ENCOSTAS NATURAIS CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS MÉTODOS DE ESTABILIDADE ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
CONCEITOS BÁSICOS Solos: (CAPUTO, – Materiais que resultam do intemperismo das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química. (CAPUTO, 1988) a) Solos Solos Resid Residua uais is – são são os que que perm perman anec ecem em no loca locall da roch rocha a de orige origem m, observ observan andodo-se se uma uma gradu gradual al tran transiç sição ão do solo solo até até a roch rocha. a. b) Solos Solos Sedim Sediment entare aress – são são os que que sofre sofrem m a ação ação de agen agente tess trans transpo port rtad ador ores, es, pode podend ndo o ser ser aluv aluvio iona nare ress (tra (trans nspo port rtad ados os pela pela água água), ), eólic eólicos os (pelo (pelo vent vento), o), coluv coluvion ionare aress (pela (pela ação ação da gravid gravidade ade)) c) Solos olos de Form Formaç ação ão Orgâ Orgân nica ica – são são os de orig origem em esse essenc ncia ialm lmen ente te orgâ orgâni nica ca,, seja seja de natu naturez reza a vege vegeta tall (pla (plant ntas as,, raíz raízes es), ), seja seja animal animal (conchas). (conchas). Rocha: materia riais is natu naturai raiss cons consoli olida dado dos, s, duro duross e com compact pactos os,, da cros crosta ta terre terrest stre re ou litos litosfe fera. ra. – mate a)
Rochas Magmáticas – são as resultantes do resfriamento e consolidação de material fundido ou “magma”. Se
form formad adas as a gran grand des prof profun und dida idades des são cham hamadas adas de intr intrus usiv ivas as,, e de extr extrus usiv ivas as quan quand do se form formam am na supe superf rfíc íciie atrav através és do resf resfria riam mento ento de “lava” b) Rochas Rochas Sedim Sediment entares ares – – form formadas adas pela pela depo deposi siçã ção o de detri detrito toss oriun oriundo doss da desa desagr greg egaç ação ão de rocha rochass preex preexist istent entes es..
provêm da transf transform ormaçã ação o ou metam metamorf orfism ismo o das rochas rochas magm magmátic áticas as ou sedim sediment entare ares. s. c) Rochas Rochas Metamó Metamórfi rficas cas – – provêm
CONCEITOS BÁSICOS Taludes: Definição (1): Compreende-se quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de terra, de rocha ou de terra e rocha. Podem ser naturais, casos das encostas, ou artificiais, como os taludes de cortes e ater ros. Definição (2) : Talude é a denominação que se dá a qualquer superfície inclinada de um maciço de solo ou r ocha. Ele pode ser natural, também denominado denominado encosta, ou construído pelo homem, homem, como, por exemplo, os aterros e cortes – (Gerscovivh,2012).
CONCEITOS BÁSICOS TALUDE NATURAIS
• Materiais
ARTIFICIAIS
muita variabilidade e heterogêneo, sendo necessário várias amostras –
• Fluxo de água é de difícil
determinação, precisando ser instrumentado • Geometria
determinação
de
difícil
• Materiais
em alguns casos, homogêneo –
• Fluxo, geralmente, pode
ser determinado • Geometria predefinida.
CONCEITOS BÁSICOS Quanto ao material:
Rochosos
Quanto a origem:
Naturais
Encostas naturais
As encostas naturais são os taludes que estão em condição natural, ou seja, não sofreram nenhum tipo de intervenção humana. Estes elementos estão sujeitos a situações de escorregamentos naturais ou ocasionados pela ação antrópica. ENCOSTAS
Solos
Artificiais
A causa dos escorregamentos naturais está relacionada devido a tendência da natureza ao processo de peneplanização, este comportamento significa que o solo das encostas tendem a descer até que atinjam o nível da base
ENCOSTAS NATURAIS Os taludes naturais podem ser construídos por solo residual e/ou solo coluvionar , além de rocha. Lembre – se das característica do solo e o que lhe deu origem. Quanto ao formato os taludes podem aproveitar forma de face plana ou face curva, que geram caminhos preferência de fluxo. As encostas naturais estão sempre sujeitas a problemas de instabilidade, por que as forças gravitacionais contribuem naturalmente para deflagrar o movimento, tanto que é comum observar encostas que se mantiveram estáveis por muitos anos sofrerem processos de movimentação. Esta movimentação esta atrelada a situação em que se igualam as tensões da massa com a resistência de cisalhamento do solo.
G e r s c o v i v h ,2 0 1 2
ENCOSTAS NATURAIS
Tipos de movimento
A instabilidade das encostas é consequência da própria dinâmica de evolução das encostas ( Tendência natural a planificação). Com o avanço dos processos físico-químicos de alteração de rochas ( intemperismo), o material torna – se menos resistente e com influencia da topografia, geram – se condições de rupturas. Essas rupturas são denominados de movimentos de massa. O movimento de massa é descrito como qualquer deslocamento de um determinado volume do solo. Em geral, os autores descrevem o movimento de massa com processos associados a problemas de instabilidade de encostas. Isto resultou em diversas classificações , sendo a de Varnes,1978 a mais utilizada internacionalmente.”.
ENCOSTAS NATURAIS
Tipos de movimento
No entanto a maioria das classificações tem caráter regional, em decorrências das características climáticas e geológica. No Brasil, a proposta de Augusto Filho,1992 é apresenta um “síntese” da classificação brasileira e denominações “mais utilizada
ENCOSTAS NATURAIS
Tipos de movimento
No entanto a maioria das classificações tem caráter regional, em decorrências das características climáticas e geológica. No Brasil, a proposta de Augusto Filho,1992 é apresenta um “síntese” da classificação brasileira e denominações “mais utilizada.
ENCOSTAS NATURAIS
Tipos de movimento
ENCOSTAS NATURAIS
Agentes Causadores
ENCOSTAS NATURAIS
Agentes Causadores
ENCOSTAS NATURAIS
Agentes Causadores
Alteração da geometria: alteração do estado de tensões redução da tensão horizontal
Alteração da Geometria
ENCOSTAS NATURAIS
Agentes Causadores
Mudança no estado de tensão
c' ' tan '
c'( u) tan '
Aumento de poro-pressão
ENCOSTAS NATURAIS
Sobrecarga
Agentes Causadores
Outros
Erosão Interna
erosão interna ( piping )
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Rastejo
O rastejo também pode ser chamado de creep e é caracterizado por um movimento lento das camadas superficiais do solo que se acelera em períodos chuvosos e se estabiliza em épocas de seca. Normalmente não causam problemas ou desastres , mas podem geram empuxos em estruturas, como pilares de pontes e viadutos. Nestes casos faz –se estrutura de proteção para garantir que estas ações não previstas no projeto, não ocorram. O movimento pode ser detectado pela inclinação de postes ou árvores na direção do talude. O rastejo pode evoluir para um escorregamento verdadeiro , portanto deve – se monitorar os movimentos anormais.
O monitoramento do rastejo pode ser realizado através da instalação de marcos superficiais ou inclinômetros ou acompanhamento da abertura de uma trinca.
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Rastejo
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Escorregamento Verdadeiro
O escorregamento verdadeiro é o deslizamento de volume de solo ( ou rocha) ao longo de uma superfície de ruptura bem definida que pode ser planar ou circular, ou em cunha.
Este tipo de movimento é o único que pode ser estudado, de maneira rigorosa, a partir da análise de estabilidade utilizando os métodos de equilíbrio limite: Bishop, Fellenius ou Método das cunhas
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Escorregamento Verdadeiro
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Escorregamento Verdadeiro
São causas principais dos escorregamentos verdadeiros: • Alteração na geometria do talude, tais como deslocamentos de pé, escavações, cortes ou retaludamento. Colocação de sobrecarga no topo da encosta. • Infiltração da água da chuva, que diminui a resistência efetiva do solo devi do aumento da poropressão. • Desmatamento dos taludes, causando aumento de escoamento superficial e efeito das raízes. • • Rebaixamento do nível da água. Erosão interna • Plantar vegetação desfavorável. ( Bananeiras) • A NBR 11682/2008 apresenta os termos utilizado para descrever um escorregamento.
G e r s c o v i v h ,2 0 1 2
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Avalanche de detritos.
Também conhecidas como fluxo de detritos, Debris Flows, ou simplesmente “corridas”. São fenômenos classificados como desastres naturais pelo seu alto poder de destruição. Desenvolvem –se em períodos muito curto de tempo, tem elevadas velocidade de 5 a 20 cm/s e alta capacidade de erosão e grandes pressões de impacto. São caracterizados pelo transporte de detritos por grande distâncias, mesmo que a declividade seja baixa. Ocorrem normalmente após grandes períodos chuvosos e se originam a partir de um escorregamento de uma massa de solo e rocha formando um canal com água ( semelhante a um rio), este canal vai sendo ampliado e o teor de sólido aumenta com a evolução da avalanche. Início
2º Estágio
3º Estágio
20% de detritos
50% de detritos
80% de detritos
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Avalanche de detritos.
Corrida de detritos, Rio Vieira - RJ
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Avalanche de detritos.
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Avalanche de detritos.
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Deslizamento de tálus e Erosão
O Tálus é como denomina –se o solo transportado por meio de ação gravitacional e que se concentra no pé de um talude, é composto de solo e bloco de rocha. Esse solo, quando saturado escoa como se fosse um fluido viscoso, sem a existência de uma linha de ruptura definida, esse movimento é associado a altura do talude ( ação gravitacional) e a pressão neutra. Em decorrência das ações antrópicas os processos erosivos tem sido deflagrados , causando alterações nos taludes naturais e movimentando as camadas mais superficiais. No entanto ressalta – se que o processo erosivo pode ocorrer de maneira natural . O processo erosivo é classificado de duas formas: I. Voçoroca – Processo erosivo em que a água proveniente do processo erosivo é subterrânea. II. Ravina - Processo erosivo em que á agua atua como agente de maneira superficial. Nas duas situações existem fatores internos e externos que desenvolvem o processo erosivo.
CARACTERIZAÇÃO DE ESCORREGAMENTOS
Deslocamento de bloco
É a queda livre de um bloco de rocha em razão da erosão e solapamento do apoio da base, pode ser associado ação antrópica.
MÉTODOS DE ESTABILIDADE Os métodos de cálculo expeditos para a estabilidade de taludes naturais são aplicados somente para escorregamentos verdadeiros , onde se tem uma superfície de ruptura bem definida. São utilizadas o método de talude infinito e o método de Culmann – Superfícies planares. O método de talude infinito aplica – se a taludes naturais com extensão grande em relação a espessura do solo. A superfície de ruptura ( plana) normalmente é o contato do solo com a rocha ou solo de alteração e paralela ao terreno.
MÉTODOS DE ESTABILIDADE
Talude Infinito
a) Solo não coesivo e não saturado ∙ + ∙ + 0 ∙ ∙ + 0 = = = = = ∙ ∙ ∙
b) Solo não coesivo e saturado =
′ ∙ ( ∙ ℎ ∙ ∙ − ∙ ℎ ∙ ∙ ) ∙ ∙ = = ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ ∙
c) Solo coesivo e não saturado ∙ + ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ = = = + = + = + = + ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
d) Solo coesivo e saturado =
∙ + ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ − ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ + ∙ ∙ ∙ ∙ + = = ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
Superfícies Planares
MÉTODOS DE ESTABILIDADE
=
∙ ∙
Sem tirante =
+ ∙ − − ∙ )∙ ′ + ∙ + ∙ + ∙
Com tirante =
+ ∙ + ∙ ( + ) − − ∙ ) ∙ ′ + ∙ + ∙ + ∙ − ∙ (+ )
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Como estabilizar?
Rataludamento Estudos geológicos - geotécnicos
Diagnóstico
Classificação do movimento
Solução Monitoramento
Investigações
Análise da Estabilidade da Rocha
Estabilização de taludes em rocha
Instrumentação
Análise Estabilidade do Solo
Tipo de Solução
Drenagem e proteção superficial Cortinas Ancoradas Solo grampeado Muros Reforço com geossintéticos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilização de taludes em rocha
Desmonte e Fragmentação Realocação da estrutura
Caracterizar o problema
Ancoragem e chumbadores
Decisão de projeto
Preenchimento de fissuras
Implantação de banquetas
Proteção superficial Eliminação
Com contrafortes Com grelhas
Concreto Projetado
Drenagem
Estabilização Banquetas de redução de energia
Convivência
Barreiras flexíveis
Barreiras e muros de impacto Tela metálica Trincheira para coleta de blocos
Muros rígidos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilizar uma encosta significa: Prevenir, ou seja aumentar o fator de segurança contra possíveis movimentos. Corrigir, ou seja frear o movimento e monitorar os movimentos para evitar o deslizamento. Estabilização de taludes em solo
Suavização Retaludamento Bermas ou Banquetas
Aterro
Cortes
Solo Grampeado Muros
Drenagem e proteção superficial
Reforço com geossintético Cortinas Atirantadas
Estabilização de taludes em rocha
Aula 15
Drenagem superficial
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
O objetivo da drenagem é diminuir a infiltração de águas pluviais, captando as e escoando – as por canaletas dispostas longitudinalmente, na crista do talude e em bermas, e , transversalmente, ao longo de linhas de maior declividade do talude. Para declividades grandes, pode ser necessário recorrer a escadas de água, para minimizar a energia de escoamento das águas. Esta solução é de baixo custo e a mão de obra utilizada não precisa ser especializada.
canaletas Talus
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Drenagem profunda
A ideia principal da drenagem profunda é abaixar o nível do lençol freático e reduzir as pressões neutras que atuam sobre o talude , e assim aumentar a resistência e estabilidade do talude. Os mais utilizados são os DHP , Drenos horizontais profundos.
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Proteção Superficial
Os sistemas de proteção de taludes têm como função reduzir a infiltração e a erosão decorrentes da precipitação de chuva sobre o talude. Em geral os projetos de estabilização combinam aspectos do sistema de drenagem ( superficial ou profundo) com a proteção superficial. Não existe regra para concepção de projetos de proteção superficial. concreto projetado ou geomembrana
• Evita ou minimiza erosão superficial • Evita infiltração • Aumenta a resistência da superfície do talude (raízes).
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Grama
Proteção Superficial
Concreto projetado
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Geocélula
Proteção Superficial
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
BioManta
Proteção Superficial
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Proteção Superficial
Fonte: www.proventionconsortium.org
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Retaludamento
Retaludamento – Definição : Intervenções para estabilização de taludes, através da mudança de sua geometria, particularmente através de cortes nas partes mais elevadas, visando regularizar a superfície e, sempre que possível, recompor artificialmente condições topográficas de maior estabilidade para os materiais que as compõem.
Fonte: www.proventionconsortium.org
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Retaludamento
Os retaludamentos consistem em alterar a geometria do talude, quando houver espaço disponível, fazendo – se um jogo de pesos, de forma a alivia-los junto a crista e acrescenta – los junto ao pé do talude. Assim, uma escavação ou corte feito junto a crista do talude diminui uma parcela do momento atuante; analogamente, a colocação de um contrapeso junto ao pé do talude tem um efeito contrário, estabilizador. A técnica possibilita aumentar a estabilidade sem remover e substituir o material que constitui o talude. corte
corte
berma
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Retaludamento
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
Taludes Rochosos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Eliminação
Desmonte e Fragmentação
Taludes Rochosos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilização
Ancoragem e chumbadores
Taludes Rochosos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilização
Ancoragem e chumbadores
Taludes Rochosos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Convivência
Tela metálica
Taludes Rochosos
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
MECÂNISMOS QUE LEVAM A RUPTURA
São aqueles que levam a um aumento dos esforços atuante s ou a uma diminuição da resistência do material que compõe o talude ou do maciço como um todo. O material que compõe um talude tem a tendência natural de escorregar sob a influência da força da gr avidade, entre outras que são suportadas pela resistência ao cisalhamento do próprio material. Causas externas: i. Mudança da geometria do talude (inclinação e/ou altura), devido a cortes ou ater ros, no talude ou em terrenos adjacentes; ii. Aumento da carga atuante ; iii. Atividades sísmicas, e outras... Causas internas: i. i. Variação do nível de água (N.A.), que pode gerar: ii. a) Aumento do peso específico do material; iii. b) Aumento da poro-pressão diminuição da pressão efetiva; iv. c) A saturação em areias faz desaparecer a coesão fictícia; v. d) Rebaixamento rápido do NA; vi. c)Diminuição da resistência do solo.
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
MECÂNISMOS QUE LEVAM A RUPTURA
Cada vez mais, o estudo dos processos de estabilização de taludes e suas formas de contenção tornam-se necessários, devido a desastrosas consequências que os escorregamentos acarretam. Pode-se dizer que a ocorrência dos mesmos deve aumentar, devido principalmente a: i. Aumento da urbanização e do desenvolvimento de áreas sujeitas a escorregamentos; ii. Desflorestamento contínuo destas áreas; iii. Aumento das taxas de precipitação causadas pelas mudanças de clima.
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS
CONSEQUÊNCIAS DE UM ESCORREGAMENTO
É obvio que os escorregamentos geram custos, que podem ser classificados como diretos e indiretos. Os custos diretos correspondem ao reparo de danos, relocação de estruturas e manutenção de obras e instalações de contenção. Pode-se dizer que os custos indiretos são ainda maiores, podendo ser citados: a) Perda de produtividade industrial, agrícola e florestal, bem como potencial turístico devido aos danos locais e interrupção de sistemas de transporte; b) Perda de valor de propriedades, bem como de impostos referenciados por ele; c) Perda de vidas humanas, invalidez física ou trauma psicológico em moradores de locais afetados por escorregamentos.
Exemplo 01 Para o trecho do talude apresentado, defina a posição da linha de ruptura. O talude tem uma superfície extensa e em contato com um superfície rochosa. Solicita – se a análise t na condição saturada da região em questão.
= 21,00 /³ = 18,50 /³ α=15º
=
= ∙ 20º + 15
∙ + ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ − ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ + ∙ ∙ ∙ ∙ + = = ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
Exemplo 02 Para a encosta natural deseja – se saber o fator de segurança. O solo encontra – se saturado, devido a precipitação.
= 19,00 /³ = 17,50 /³ = ∙ 21º + 12
∙ + ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ − ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ + ∙ ∙ ∙ ∙ + = = = ∙ ∙ ℎ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙