s o t n e m i c e h n o C s u e Tes t e s
ogi as l o n c e T s a u s e s a n a m Ci ên ci as Hu d r i an o Bezer r a
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f.. A Pr o f
É preciso que a amília, a escola e a comunidade discutam a cultura de massas, tendo em vista a infuência que ela exerce em nossas cabeças.
A Ideologia da Cultura de Massas Nass grandescidades que ficam Na fi cam longe longe do mar e mesmo em lugares onde há opção de praia, um dos programas mais procurados no período de férias é ir ao shopping, nem tanto para comprar, comp rar, maspara encontrar encont rar a turma, turma, aza azarar, rar, ir a um cinema ci nema e depoiss, curtir depoi curti r a praça de alim aliment entaçã açãoo com seusfast-foods . E nos cinemas, a temporada de verão traz sua safra de super-heróis. Fico pensando pensando:: quem são, hoje, os heróis dessa dessa meninada meninada que enche os shoppings nos fins de semana? Temo pela resposta, em razão do bombardeio que sofremos de uma cultura de massas literalmente massacrante, pasteurizante e alienante, com suas raras e preciosas exceções. Passamos horas diante da TV. Temos o rádio, os quadrinhos, a música popular, o cinema, a imprensa, o computador e o milagre da Internet, com seusorkuts , twiters , blogs e messengers . A influência influ ência dess desses veíc veículos ulos é igual ou maior do que toda t oda a cultura transmitida na escola. Crianças, condicionadas pela babá eletrônica, desde cedo já conhecem as celebridades da moda e se identificam com elas. Propagandas inteiras são recitadas por quem ainda mal sabe falar. Milhares de famílias, num Brasil com a TV a cabo mais cara do mundo, dedicam o domi do ming ngoo a Sílvio Sílvio Sant antos, os,Gug ugu, u, Faustão, Faustão, Pânico Pânico ou Fant antás ásttico. Milhões de pessoas se divertem assistindo ao festival de pegadinhas com câmeras escondidas, as videocassetadas, que exploram pl oram as sit situações uações de ridículo ridícul o de de pessoas pessoasanôni anônimas mas e comuns. Ospr prog ogramas ramas polici policias asvespert vespertin inos os (Barra (Barra Pes Pesada, ada, Rot otaa 22, Cid idade ade 190...), o Jornal Nacional e seus genéricos colocam todos os dias em nossas casas, notícias e manchetes escandalosas que destacam incêndios, acidentes e toda sorte de crimes hediondos como se fossem a mais normal das rotinas. Tememos a violência, mas a transformamos em diversão na telinha da TV ou no escurinho es curinho do cinema. A existência destes veículos de cultura de massas não é um mal por si só. É inegável a importância da TV. É divertido ler uma revista em quadrinhos ou ir ao cinema. É importante estar informado sobre os acontecimentos que são notícia pelo mund m undoo e eu não sei sei como cons con seguia trabalhar t rabalhar ant antes es do computador e da Internet. O que precisa ser analisado é o que está por trás de cada uma destas manifestações e afiar nosso “senso crítico” para não sermos ‘engolidos’ pela roda vida da comunicação de massa. A cultura de massa é, quase sempre, produzida pela classe dominante que dela se serve para transmitir os seus valores, a
sua ideologia. No Brasil isso é ainda mais grave, pois os grandes veículos de comunicação, as Redes, estão nas mãos de poucas pessoas pess oas,, a chamada chamada class classe dominant dom inante. e. Equ E quando ando falamos falamos de classe dominante nos referimos àqueles que têm o poder porque tem dinheiro d inheiro e tem dinheiro di nheiro porque tem poder, p oder,num círculo vicios vicioso que que se se perpetua perpetua a parti partirr de valores que normalmente norm almente não int interes eresssam à mass massa.Pelo cont contrário, rário, são são instrumen instrumenttos de dodominação. Eisso já vem de longa data. A Disney, por exemplo, é, há décadas, uma poderosa indústria de entretenimento. Seu fundador, Walt Disney, empresário presá rio america americano no conse conservador, rvador, criou es esssa mult mul t inacional de comunicações e diversão onde a fantasia e o lucro sempre conviveram em perfeita harmonia. Toda a geração que hoje tem acima de 35 anos cresceu sob a influência dos personagens Disney. Milhões de crianças brasileiras assimilaram em doses regulares a ideologia do Tio Patinhas, um de seus personagens mais conhecidos. Nas histórias em quadrinhos que faziam parte do cotidiano de crianças em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, era muito comum o Tio Patinhas descobrir um tesouro em um país distante. Ele então usava sua esperteza para manipular os ‘nativos’ e levar essas riquezas para sua ‘caixa forte’ em Patópolis, onde nadava, literalmente, em dinheiro. Tudo numa boa, sem nenhum questionamento, até porque o Tio Patinhas era sempre assessorado por funcionários sempre conformados confor mados e tinha tinh a aind aindaa a prot proteger eger sua sua riquez riqu ezaa um aparato policial eficient eficientee e fiel. Nessas histórias, as relações pessoais são marcadas pelo individualismo e maquiavelismo e por uma rígida estrutura de poder. Os tios mandam nos sobrinhos que, por sua vez, mandam mand am nos no s seus seus próprio próp rioss sob sobrin rinhos. hos. Não Não há pais. Tod Todos os são são sobrinhos de alguém. Como se reproduzem, então? Negase até o conceito de sexualidade num moralismo hipócrita, preconceituoso e equivocado. Todos vivem a lei da selva, na eterna corrida corrid a ao ao dinheiro di nheiro e à fama. fama. Ninguém gosta de ninguém, o que interessa é o sucesso particular de cada um. Alguém aí lembrou do Big Brot ...? rother her ...?
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Ossup uper-heró er-heróis is existem existem para p ara pr preencher eencher uma uma necessidade necessidade humana. Diante das nossas fraquezas e limitações, medos e insegurançass, nada melhor que insegurança q ue um de nós nó s, com superpodesuperpod eres capaz capazes es de superar qualquer qu alquer difi d ificuldade. culdade. Nos Estados Unidos os super-heróis surgem em plena Grande Depressão, no início dos anos 30 do século passado como uma injeção de ânimo ânimo num paíseconomicamente falido e mom oralmentee fracas ralment fracasssado. É curioso perceber que todo super-herói normalmente tem duas identidades identi dades.. Como Como pes pesssoa comum ele é frágil e imim potente. Frequentemente faz papel de bobo, como o Clark Kent. Mas quando veste a ‘roupa’ de super-herói é capaz de tud udo, o, graças aos aos seus seus sup superpo erpoderes. deres. A mensagem subliminar na cabeça das pessoas, desde criança, pode ser terrível. Como reagir contra uma situação de injustiça, de opress opressão ão quando quando você é apenas mais uma pes pesssoa comum comum.....? .? Muitos dos personagens que tem sido redescobertos pela geraçãoo atual geraçã atu al atravésda indústria ind ústria cinematográfica, cinemat ográfica, como o Homem-Aranha e outros super-heróis, na verdade fizeram parte do imaginário da infância do pai, do avô e hoje voltam às telas em 3D, dig digititaliza alizados dos e com efeitos efeit os es especiais de última últ ima geração. Lembro alguns dos heróis que voltaram às telas, nos últimos anos. O Fantasma de Bengala, África Negra, é o retrato do colonialismo branco. Sua função, lá nos anos 1960, era legitimar os regimes coloniais racistas na África. A sua arma, no caso, era a mistificação criada em torno de sua própria figura. Os nativos eram considerados um bando b ando de d e debiloi debiloides, des,incapazesde se auautogovernarem. Precisam de brancos. O Fantasma criou a ‘Patrulhaa da Selva’ e acumula lh acumu la riqu riqueza ezassno fun fundo do de sua caverna.Não se se houve falar de uma Frente de Libertação de Bengala. Desmond Tut utuu e Mandela nunca n unca seriam pers p ersonagens onagens do Fantasma antasma..... Nos anos 80 o seriado SWAT, que depois virou filme, inspirava-see e ins va-s inspi pirou rou os esqu esquadrões adrões da morte mort e de vários vários país países es.. A ideologia expansionista americana (que justificou a guerra do Vietnã e justifica o Afeganistão, o Iraque e outras tantas guerras) está presente em seriados aparentemente inocentes como Perdidos no Espaço e Jornada nas Estrelas . Éa conquista do Universo. O Túnel do Tempo é a conquista da História. O cinema tratou de atualiza atuali zarr todas t odas ess essasséries transformando-as transformand o-as em filmes filmes de grang rande sucesso, em especial entre os mais jovens. Osbang-b bang-bangs angsmostr mostrava avam mos osíndi índios oscomomonstros monstrossanguin sanguináários que eram um estorvo à expansão colonialista. Os colonizadores (que se apropriam das terras dos índios) são os mocinhos. Éfamosa a cena da cavalaria americana chegando na última hora para salvar os heróis e destruir os selvagens. Alguém falou em Afeganistão... Iraque...? James Bond surgiu em 1962, época da Guerra Fria Estados Unidos X União União Soviét Soviética. ica. Ele era o “ocident “oci dental” al” lutando lut ando cont con t ra o demônio demôn io comunista. comu nista. Um herói com licença li cença para mat mat ar com charme, classe classe e cinismo. cin ismo. Rambo amboss...... Exter xtermi minado nadores res do Futuro Fut uro,, Duros de matar, m atar, Máquinas mortíferas... O grande sucesso Avatar leva a epopeia dos heróis para um planeta distante onde os nativos lutam para conservar a natureza ameaçada por mineradores inescrupulosos. Temos,também, também,nos nossosprópri próprios osheróis heróis,nem tãosuperassim assim..... O interminável Sílvio Santos prende milhões de pessoas em casa com sorrisos, carnês, sorteios, jogos e disputas. Com o objeti obj etivo vo aparente de d e divertir divert ir a audiência, audiência, ele, há décadas décadas, mar-
tela a mesma mensagem: “a vida é um jogo, onde se disputa quem vai ficar com o dinheiro. E conclui: no final, o que vale é enfrentar a vida com otimismo, alegria e, claro, individualismo”. Isto sem se tocar na questão ética do Baú da Felicidade (hoje, falido), falid o), um verdadeiro Robi obinn Hood àsave avesssas as,, que tira t ira dinheiro di nheiro dos pobres pob res para para encher ainda mais m ais o cofre cofre dos ricos. As novelas, assistidas por milhões de brasileiros, sempre apresentam apres entam um Bras rasilil de des d esocupados ocupados onde ond e o luxo l uxo serve de referência aos pobres como padrão de vida que se alcança através do individualismo ou da sorte lotérica. A cultura reflete a ideologia do criador de cada manifestação. E nem todos são conservadores. Nos Estados Unidos mesmo temos o “Mago de Id”, “Recruta Zero”, “Mad”, publicações que fazem uma crítica inteligente à sociedade de consumo. Na Europa nasceu “Asterix”, que a despeito de algumas limitações, tem grande riqueza temática como a corrupção do estado, a desobediência civil, a especulação imobiliária destruindo pequenas pequ enascomu comunid nidades ades,, o proces processso de form formaçã açãoo de de uma sociedade capitalista. Tudo isto sem perder a graça. No Brasil diversos autores têm um enfoque bastante progressista nas suas histórias (Henfil, Ziraldo, Jaguar, Millôr Fernandes, Glauco Glauco,, Laert Laerte). e). Eles são apenas exemplos de algumas manifestações culturais progressistas. Temos ainda a poesia, a música, a dança, a propaganda, o jornalismo dos noticiários. Em tudo isso, estamos sempre ensinando e aprendendo alguma coisa. É preciso que a família, a escola e a comunidade discutam a cultura de massas, tendo em vista a influência que ela exerce em nos no ssas cabeças cabeças.. Épr preciso, eciso, também tamb ém des d escob cobrir rir (t(tirar irar a cobertura, cobert ura, desenterrar, desenterrar, dar a conhecer, manifest manifest ar) uma cult ura alternat alt ernativa. iva. Ela é o Grup Grupoo de de Teatro Teatro,, o Cin Cineclub eclube, e, é a PoePoesia e a Literatura, Literatur a,é a produção prod ução de his hi stó tórias rias,, em quadrinho qu adrinhoss ou não, é a programação prog ramação alternati altern ativa va de out outras TVs edu educati cativas vas,, é a música mús ica popular dentro de d e um enfoque libertador. lib ertador. Assim, existem artistas, existe uma cultura em cada bairro, em cada canto, ao nosso nosso lado, lado, em nós.Ea Cult Cultura ura Popu Popular lar derruderruba o mito dos super-heróis ao mostrar que super-heróis somos todos to dos nós, nós, o povo bras brasileiro ileiro em sua luta por po r dignid di gnidade ade,, ética,justitiça ça e qualidade de vida. Os super-heróis que se cuidem. Nós temos a força! Exercitando para o Enem 01.
“[...] uma grande marca enaltece e acrescenta um maior sentido de propósit pro pósitoo à experiênci experiência, a,seja o desafio desafio de dar o melhor melh or de si nos espor espor-tes e nos exercícios exercícios físicos físicos ou a afirmação de que q ue a xícara de café que você bebe realment realmentee importa imp orta [...] Segundo Segundo o velho para paradigm digma, a,tu tudo do o que o marketing vendia era um produt o. De De acordo acordo com o novo n ovo modelo, contudo, contud o, o produto produt o sempre sempre é secundário secundário ao verdadeiro verdadeiro produto, produt o, a marca, e a venda de uma marca adquire um componente adicional que só pode pod e ser ser descrit descritoo como espiritu espiri tual”. al”. Oefeit efeitoo desse desse processo processo pode pode ser observado na fala de um empresário da Internet comentando sua decisão decis ão de tatuar tatu ar o logo da Nike em em seu umbigo: umbig o: “Acordo “Acordo toda t oda manhã, pulo para o chuveiro, olho para o símbolo e ele me sacode para o dia. Épara me lembrar a cada cada dia como tenho de agir, isto isto é, ‘just just do itit’.” ’.” KLEIN, Naomi. Sem Sem logo: lo go: a t ir irania ania das marcas em um u m p lanet a vendido. Rio de Janeir o: Record, Record, 2002, p . 45-76.
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Com base no texto e nos conhecimentos sobre ideologia, é correto afirmar. a) A atual tendência do capit capitalismo alismo glob globalizado alizado é prod produzir uzir marcas marcas que estimulam a conscientização em detrimento dos processos de alienaçã ali enação. o. b) O capit capitalismo alismo glo globali baliza zado, do, ao tornar o se serr hum humano ano desideolo desideologizagizado, aproximou-se dos ideais marxistas quanto ao ideal humano. c) Graçasàsmarcas e àin inflfluênci uênciaa da mídia, mídi a, em sua sua atuação educativa, as pessoas tornaram-se menos sujeitas ao consumo. d) O trtrabalho abalho ideológico ideoló gico em torno tor no das marcassolu oluciono cionouu ascrises vividas desde a década de 1970 pelo capital oligopólico. e) Por meio da ideologia ideolo gia associada associada à mun mundiali dializa zação ção do capital, capit al, ampliou-se o fetichismo das mercadorias, o qual se reflete na resposta social soci al às marcas.
04. Observe os quadrinhos.
Quanto nto ao conceit conceitoo de indústria i ndústria cultural, é correto correto afirma afirmarr que: 02. Qua I. a ind indústria ústria cult cultural ural prod produz uz bens cult culturais urais como mercadorias; II. o objetivo objeti vo da ind indústria ústria cult cultural ural é es estitimul mular ar a capacidade críti crítica ca dos indivíduos; III. a ind indústria ústria cultural cultu ral cria a ilu ilussão de felicidade felicid ade no present presentee e elim elimi-ina a dimensão crítica; IV.. a indústria cultural IV cult ural ocupa o espaço espaço de lazer lazer do trabalhador sem sem lhe dar tempo para pensar sobre as condições de exploração em que vive. Assinale As sinale a alternativa alternat iva correta. corret a. a) II, III e IV estão corret corretas. as. b) I, II e III es esttão corretas. c) I, III e IV estão corret corretas. d) I, II e IV es esttão corretas corret as.. e) II e III es esttão corr corretas. etas.
Com bas b asee nos quadrinhos quadrin hos e nos conhecimentos conheciment os sobre sobre os meios de comun co municaçã icaçãode ode mas masssa (MCM), (MCM), as assinale a alternativa alt ernativa que q ue explicit expl icitaa algumas algum as posições do debate debat e teórico teóri co sobre esse esse tema. a) As refl reflexões exões da personagem Mafalda sob sobre re as as pro propagand pagandas as levam-na a concluir que sua mãe precisa adquirir os produtos, quee ascri qu crianças ançaspo podem dem assisti assistirr TVe brincar, bri ncar, dosando suast arefas diárias, o que revela a pertinência das teorias que veem os MCM como meca m ecanismos nismos de integraçã int egraçãoo social. b) A personag personagem em Mafalda obedece obed ece às às ord ordens ens de sua mãe, as assis sistt e à TV e encanta-se com as promessas das propagandas, corroborando com as teorias pessimistas sobre o papel dos MCM e a passsivid pas ividade ade dos d os teles t elespectador pectadores es.. c) A atit atitude ude da personagem personagem Mafalda Mafalda demonstra a críti crítica ca aos artifícios da propaganda que ressalta a magia da mercadoria, prometendo mais do que ela realmente pode oferecer, e que os sujeitos nem sempre são passivos diante dos MCM. d) Ao sair sair para brincar bri ncar após assis assisttir à TV TV, a personag personagem em Mafalda sente-se mais livre e feliz, pois descobriu o quanto alguns produtos anunciados pelas propagandas melhoram a vida doméstica de sua mãe, reproduzindo aspectos da cultura erudita e do modo de vida sofisticado, como acreditam as teorias “otimistas” sobre os MCM. e) A mãe mãe da personagem Mafalda Mafalda admira-se admira-se da int inteligênci eligênciaa da filha, que compreendeu muito bem os poderes dos objetos anunciados nas propagandas de TV, reforçando as teorias sobre o papel educati educativo vo e de emancipaçã emancip açãoo dos do s MC MCM.
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“A indústria cultural vende Cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que perturbem, mas deve devolver-lhe, devolver-lh e, com nova aparência, o que ele sabe, já viu, já fez. A ‘média’ é o senso comum cristalizado que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova [...]. Dessa maneira, um conjunto de programas e publicações que poderiam ter verdadeiro significado cultural tornam-se o contrário da Cultura e de sua democratização, pois se dirigem a um público transformado em massa inculta, infantitil,l, des d esinf informada ormada e pas passsiva.” CHAUÍ, Marilena. Filosofia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000. p. 330-333. Com base no texto e nos conhecimentos sobre meios de comunicação e indústria cultural, considere as afirmativas a seguir. I. Por terem mas masssifi ificado cado seu púb público lico por meio da ind indústria ústria cult cultural, ural, os meios de comunicaç comuni cação ão vendem produt prod utos os homogeneizados; homogeneizados; II. Osmeios de comun comunicaçã icaçãoo vendem vendem produtos produt os cult culturais urais des destititu tuídos ídos de matizes ideoló ideológicos gicos e políticos políti cos;; III. No cont contexto exto da ind indústria ústria cultural, cultu ral, por meio de process processos de aliealienação de seu público, os meios de comunicação recriam o senso comum enquanto novidade; no vidade; IV.. Os prod IV produt utos os cult culturais urais com efetiva efeti va capacidade capacidade de democrat democratizaização da cultura perdem sua força em função do poder da indústria cultural na sociedade atual. Estão corret corretas as apenas apenas as afi afirmat rmativas: ivas: a) I e II B) I e III c) II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV
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Não sou – vê lá – anúncio contratado. Eu é que qu e mimos mimo samente pago p ago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva independente, que moda ou suborno algum a compromete. Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma form a universal, universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrina me tiram, recolocam, objeto pulsa pulsante nte mas objeto que se oferece como signo de outros objetos obj etos est est áticos, tarifados. Por me os o stent tentar ar assim, assim, tão orgulho orgu lhosso de ser não eu, mas artigo industrial.
05. Leia atentamente o poema, intitulado “Eu, etiqueta”, de autoria
de Carlos Carlos Drummond de Andrade.
Assinale As sinale a alt alternativa ernativa incorreta. in correta. a) O poema faz referência direta ao conceit conceitoo de cultura cult ura de massa massa,, que segundo Adorno é uma forma de controle da consciência pelo emprego de meios como o cinema, o rádio ou a imprensa. b) De acordo com a Escola de Frankfurt Frankfurt o surgiment surgimentoo da cult cultura ura de mas mas-sa, em meados do século passado, deveu-se em grande parte ao desenvolvimento do projeto projeto ilum iluminista inista que desencadeou desencadeou uma crise crise ética e epistemol epistemológica ógica dando origem orig em por fim fim a já referida referida cultura cultura de mass massa. c) A Revolução Industrial não foi apenas um conjunt conj untoo de inovações técni técnicas cas,, mas mas uma forma de dominaçã domi naçãoo e controle cont role do t empo do trabalhador, essa dominação se dá por meio da disciplina e da indústria cultural. d) O produto da indústria cultural não pode ser ser considerado considerado arte arte em sentido estrito, já que ela tende a padronização, a ausência de conteúdo, e o apelo ao mercado. e) A cult cultura ura de mas masssa tem o papel de dif difundi undirr por meio do mercado mercado ascult culturas urasregionais,contribu contribuindo indo para aemancipaçã emancipaçãoo do homem.
Meu blusão blusão traz t raz lembrete de bebida b ebida que jamais j amais pus na boca, bo ca, nes nesta ta vida. vi da. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha min ha gravata e cinto cint o e escova escova e pente, pent e, meu copo, cop o, minha minh a xícara xícara,, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras letr as falant falantes es,, gritos grit os visuais, visuais, ordens de uso, u so, abuso, abuso, reincidência, reincid ência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem fazem de mim homem-anúncio itinera it inerante, nte, escravo es cravo da matéria m atéria anunciada. anunci ada.
Exercit xercitando ando par para a o Enem Enem
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