l-llovrur,rDE D E Annrn E.T.A. loffmann
Su ttrrr,ir.r-
nalt.'tt.ro.lt, r, ìo a-rrilliirl.ir rl clc slril irtosterirlrlr.r rdo ripr.ra ro profc5\(,r nte rnuiüls rente nspi_ úé Copélia 'chaikórrki rradiaconr rovamente ìorreu,em Hoffmann Carta, srcra, bebo bourgogne nette',um daquele atos","O atos", "O de seus que nã
De; Nathaniel Para: othaire vocêsdevem estarnervosos estarnervosos or eu não escrever á muito tempo Por certo vocêsdevem M inha mãe, enhecerteza,st enhecerteza, st angada Claradeve Claradeve star -tempo demais.Minha pensando ue estou passandomeu tempo na devassidão, ompletamente esquecido e seu rosto belo e angelical, mpresso ão profundamenteem M as não é o caso.Diariamente,odas D iariamente,odas shoras, rneucoração. rneucoração.Mas shoras, u penso todos; ocês minha adorávelClara adorávelClara surgeem surgeem me us sonhos, orrindopara orrindopara mim com seusolhos seusolhos brilhantes,como brilhantes,como faziaquando fazia quando eu estava om vocês. Mas como conseguir escreverestando escreverestandoeu eu tomado pela perturbaçãoque odosos meus pensamentos?lgo atrapalha odosos pensamentos?lgo terrível cruzou meu caminho. Maus presságiosm presságiosm relaçãoa relaçãoa um tenebrosouturo tenebrosouturo pesam obremim obremim como nuvens arregadas,ue arregadas, ue nenhum raio de sol consegue enetrar.Direi enetrar.Direi que aconteceu. evocontar evo contar percebo poissó poissó de pensar omeço ri como um maluco.Ah, maluco.Ah, meu caro Lothaire, omo posso omeçar? om fazêlo perceber ue qu aconteceu omigohá omigohá algunsdias algunsdiaspode pode realmenteer causado m efeito atalem atal em minha vida?Se vida?Sevocê vocêestivesse estivessequi, qui,poderia poderia er co seus lhos;mas, lhos;mas,pelo pelo queacredito, que acredito, ocêcertamente ocêcertamente ai me considerar um louco quevê que vê antasmas. ara esumir,digo esumir,digo que esse conteciment orrível,a rível,a dolorosampressão dolorosampressão ue em vãocontarei, vão contarei,nã nã nadamais nadamaisqu qu ss que algunsdias alguns diasatrás, atrás,exatamente exatamente dia 30 de outubro ao meio-dia, vendedorde vendedorde barômetros ntrou em meu quarto parâme parâ me oferecer uasmercadorias. u não compreinada, ameacei ogáJoescada baixo, depois disso le saiu saiusozinho. sozinho. Apenas ircunstâncias eculiares, ocêpode ocêpode suspeitar, exercendo rande influência sobre minha v ida,podem ida, podem ter importânciadiante importância diante de um fato desse. lém disso, pessoa aqueleazarado aqueleazarado endedordeve endedordeve erprovocado
efeito uim em mim. Foi o que aconteceu, fato.precisome esforçar 1r.i" me controlar,e controlar,e pacientee calmamente contar sobreminhr sobreminhr ;ut'elltl:l,Ìexplicara explicara situação om bastanteclareza bastanteclareza ara você.como você.como estouprest.. começar, magino que vocêestá vocêestá indo e clara está xclamando, .e,,. lri.l,,_ ri nfantill"Riam nfantill"Riamde de mim, mpÌoro, ia o máximoqu máximoqu puderem. {as. ,i,. Deus!Meus Deus!Meuspêlos pêlos arrepiam, é em meio minha oucuraqu os conr.iri,, ao riso,como riso,como FranzMoor FranzMoor convidavaDaniel na peçade peçade schiller. Mas ohumos minha história. Excetodurante Exceto durante jantar,eu, meus rmãos minhas rmãs costumávarn.. ver meu pai muito poucodurante pouco durante dia.Tâlvez dia.Tâlvezele ele ossemuito ossemuito ocupadoeur se rabalho omum.Depois omum. Depoisdo jantar,qu er servido acordo om o\ velhos ostumes, setehoras setehorasda da noite, odosnós odosnós amos om minha mãe arr escritório e meu pai e nossentávamos nos sentávamos mesa edonda,ondeeìe onde eìe umava bebiaseu bebiaseugrande grande opo de cerveja.Geralmente cerveja.Geralmenteele ele nos contavamaravilhosas contavamaravilhosas históriase ficava ão envolvido ao contálas que seu cachimbo sempresc apagava. ssim,eu ssim,eu tinha de reacendê-lo ovamentecom um palito, algo que eu gostavamuito de fazer.GeraÌmente fazer.GeraÌmenteele também nos dava ivrosdc ivrosdc gravuras sentava-sem sentava-sem suapoltrona, suapoltrona,em silêncio pensativo, oprando uvensgrossas vens grossas e fumaça,de fumaça, de modo que nós parecíamos starnadando star nadandonas nas nuvens.Em Em noites omo essâ,minha m inha mãe icavamuito icavamuito melancólica,e melancólica,e assirn que o relógio ndicava ove horasda horasda noite, eÌadizia: eÌa dizia: Agora,crianças, Agora,crianças, ocês êm de ir para cama.cama! cama.cama! o Homem de fueia está ndo, iá estou endo. E, de fato,eu fato,eu sempreescutava sempreescutava lgocom lgo com urn passo pesado anastado ubindoas ubindoasescadas. escadas. pensava hatardo hatar do Homem deA,reia. de A,reia. certa vez,quando vez,quandooo baruìhodos baruìhodospassos passosoi oi assustador,erguntei minhr mãe enquantoela enquantoela noscoìocava noscoìocava aradormir: ara dormir: Mamãe,Mama, Mamãe,Mama,quem quem essemalvado lomem de Areia,que Areia,que sempre os afasta e papai? om el é? Não existenenhum existenenhum Homem de Areia, meu querido ela respondeu. estáchegando, ó queroclizer Quando digo que Flomem de fueia estáchegando, quero clizerqtre vocês stão onolentos não conseguemmanter conseguemmanter osolhosabertos olhos abertos como se houvesse reiadentro reiadentrodeles. deles. Essa espostaão espostaãome me deixousatisfeito deixousatisfeito
respeitodo Homem de escadas' urioso para conhecermais sribirrdo senhoraque com as crianças'eu' Por firn' perguntei sua -\rcil era' fueia da de minha irmã mais nova como Homem ;"ìJ*" homem mâu' que apaum le ""sabe? não l-r,q'- ela disse r''ocê indanãosabe? punhadode um punhadode ascrianças uandoeÌasnão queremdormir ioga recc arâ ascrianças Ele Ele entãoelas omeçam sangrar cabeça' arcirÌ enbo dos olhosdelas' os carrega lua crescente ara aìimentar saco oscarrega colocaos olhos delasem um bicoscurvados omo ninho sobre la' Eles êm bicoscurvados sc,r, ilhos, que icam em um dascrianças urnanas'travessas' olhosdascrianças osde coruias aÍa que Possam egar em mimais assustadora Homem de fueia ficou Uma image* de tremi noite' -uià barulho na escada nha mente; assim,quando escutei grique eu parasse susto, ,.,inhamãe não conseguiaazercom ,^*,, Depois disso' chorando' "O Homem de fueial Homem de Areia!"' Areia me de Areiame Homem parição corri para meu quarto,onde tenebrosa assustou noite oda' ue enda nfantil sobreele e Eu iá estava em crescidinhoparaperceber mas mesmo assim verdadeira'mas ninho de filhos na lua crescentenao podia ser
ol{omemdefueiacontinuousendoumespectroaterrorizante,eeufuitomavez'não apenas ubindo ma vez'não pelo medo maisprofundo quando escutei do pelomedo de meu pai e entranasviolentamente o'ç"tdo porta do quarto asescadas, asescadas, asviolentamente depoisdesse eríodo suas vezesele ficava onge por muito tempo' mas clo.Às clo.Às vezesele mas eu não consegtliame acostumar ssodurou anos'maseu visitas ram reqüentes'ssodurou omem de A'reianão desacom o tenível monstro; imagem do assustador ada ez mais' parecia. ua elação om meu pai ocupavameusPensamentos me impedia perguntarao meu \Ias, mesmoassim, mesmoassim, medo ncontrolávelme mistério prender pai sobre le.Mas le. Mas alvezeu, eu mesmo' udesse enetrar omou conta de mim duo tenebroso omem de fueia foi esse esefo ue déi'as maravilhas ratrteatros. ratrteatros. ÍIomem de Areia haviame apresentado Eu Eu adoravaer ou ouvir tpe rapidamenteicaramem minha mentede criança' todosera pigmeusetc' mas pior de todosera histórias erríveis obremonstros, ruxas'pigmeus em mecawão giz ou Hornemde Hornem de ueia, quem eu semPre esenhavaom maisestranha assustadora' sas, alcões tt prrad",, da rnaneiramaisestranha das crianças mãe me tirou do quarto dascrianças Quando eu tinha l0 anos,minha perto do corredor um quarto ocalizado em
nhecidos oavâm osdegraus. osdegraus. e meu pequeno uarto conseguiari ;, cornoele cornoele entrava entrava quartode quartode me pai, então oi aí qu pareci.l.f..r.i, leve vaporcom um levevapor com um odor diferente endoespalhado endoespalhado ela casa.Ca,l., C a,l., ,., mais orte, om minhacuriosidade, minhacuriosidade,umentava umentava inhadecisão inha decisão ", .1 1g,,.,,,:, forma, chegarao chegarao Homem de Areia.Geralmente Areia. Geralmenteeu saíade saíade meu quart. i.1 ao corredordepois corredordepoisque que minha mãe passa'a,mas mas nunca conseguidescu,l,r,ì nada.o nada.o Ftrornem ueiasempre ueia sempreentrava entrava ntes e eu conseguir ,êlo. ,-ilr;ilmente, omadopor omado por uma vontade rresistível, ecidiesconder-me ecidi esconder-me q**riÍ) de meu pai esperar ue Homem de ueia chegasse. Pelosilêncio Pelo silênciode de meu pai e a melancoliade minha mãe,percebi mãe, percebi crtii noiteque noite que Homem deAreia de Areiaestava estava hegando. ssim, imuleiestar imulei estar ansado. deixeio deixeio escritório ntes asnove asnoveda da noite e me escondiem escondiem um canto,pcrtrr da porta.A porta.A portada porta da casa ez um barulho ouviram-se assosentos assosentosatravessandoo sandoo corredorna corredorna direçãoda direçãoda escada.Minha M inha mãe passou or mim com as outrascrianças. outrascrianças.Devagar, Devagar, em devagar, bri porta do quartode quarto de meu pai. Ele estava entado, omo sempre,em sempre,em silêncio,com silêncio,com ascostas as costas iradas ara porta. Não percebeuminha percebeuminha presença eu rapidamente ntreino ntrei no quarto me escondi trás a cortinaque cortinaque cobriaum cobria um armárioaberto armárioabertopróximo próximoda da porta, no qual as roupasdele roupasdeleestavam estavam enduradas. passosoram passosoram ficando cada vez maispróximos mais próximos houveuma houve uma tosseeshanha, tosseeshanha, arranhare arranhare murmúrios do adode adode ora.Meu ora.Meu coração atia ortede orte de ansiedade. passoirme passoirme perto, bem pertoda pertoda porta o rápidovirar rápidovirarda da maçaneta a porta oi abertacom abertacom um estrondo. evandominha evando minha coragemao coragemao extremo,espiei extremo,espieicuidadosamente. cuidadosamente. Homem de Areia estava m pé diantede diante de meu pai no meio do quarto, luz dasvelas das velas rilhavasobre rilhavasobre eu osto. Homem de Areia,o Areia,o tenebrosoHomem de Areia,era Areia,era velhoadvogado velhoadvogado oppelius, que sempre antava onosco. Mas nem mesmo monshomais monshomaisassustador assustadoroderia oderia er me causadomais horrorque horror que o própriocoppeÌius. própriocoppeÌius. magineum homemde homemde ombros argos, om cabeça esproporcionalmenterande, m rostoocre, rostoocre,um um par de sobrancelhas enormes om muitos êlos rancos, obas obasquais quais lhos erdes omo osde osdegatos gatos emitiam olhar maispenetrante, maispenetrante, com um grandenariz grandenarizcurvado curvadosobre eu lábiosuperior. lábio superior. ua bocasempre bocasempre sboçava risomalicioso, risomalicioso, uandoalgumas uandoalgumas marcas ermelhas pareciam sua acee acee um eshanho omsussurrado om sussurradoodia odia ser escutado uandoele uandoele alava. oppelius sempre parecia ajandouma ajando uma camisacinza, misacinza,com com um corteantiquado, corteantiquado, om paletóe paletóe calças a mesma or, e as meias rampretas, ram pretas, seus
acimade cobria cabeça' cachos icavarn em I'ma pequenâPeÍucamal seu vermeìhas rnuitos ios de pêlos mostravam-se gr,"ã"' rr.i'f,", .,,,ì. serclaramente isto' uagravata odiaserclaramente que dobrava uagravata nelcoço' fecho dourado nós' crianças' mais noiento para nós'crianças' e'a horrível repuìsivo' orém ïil;;," nadaque ele Na verdade'não gostávamos corner peludo'' dedos seus er:lln orn um pretextoou haviapercebido sso' aproveitava' i'ï.rt.i"*Uo' Ele iá uerida fatia de bolo ou alguma ruta que'nossa outro,para ocar em 'lg;;; rtrãetivessecolocadosilenciosamenteemno,*,pratos,simplesmentepelo não mais calágrimasnos olhos' com noio ódio' prdzeÍde os ut' uo" to* Ele agiada mesmamaneiraem eriados' iertada'Ele p,rzes aproveitar delícia uva' Então ele gentilnos davauma taça Pequena sucode quandomeu pai nosdava tnentecolocavaamãosobreela,outalvezatéalevasseaseuslábiosazuis,rin. dodemodocruel,esóconseguíamosexPress dodemodocruel,esóconseguíamosexPressarnossaindignaçãoco arnossaindignaçãocomsoluços msoluços de bestinhas; ós não ousávamos izer silenciosos. le s.*pre ,,o, Jh"-rua para não haver risco de xingar resente'para qualquerpalavraquandoele estava aquelehomemfeioerudequesempestanejarestragavanossosprazeres.Mianto quanto nós' uma vez que' ni't, ,na. pareciaodiar repulsivoCoppeÌius receptiva alegredeÌa se ransformava assimque ele chegava, ""*'"'" s€ ele fosseum seÍ Coppelius como s€ele apagada olenidade'út" p'i se dirigia ser olerados quem deveriaagtaàar superior, uios maus*odoì ünham de mínimo sinal seus ratos avoritos ram qualquercusto' EÌe 'O '""i"u" dar vinhos eram servidos' irlp"r"aor, os melhores minha pensamento terrorizadoomou posse um ali, Ao ver Coppelius ali,um Homem Mas delepodiaser Homem de Areia' alma:ninguém mais aìCmdelepodia defueianãoeramaisomonstrodeumahistóriainfanti[,queofereciaos olhosdascriançasaseusfilhotesnoninhoemnoitedeluacrescente.Não. consigoódio' miséria ue Ele era um monstro errível espectral' que surgta' destruição temporais eternas sempre um encanto' Correndo risco de Fiquei prrrti"ao "olugar' to*o 'ã espiando serseveramente unido' continuei serdescoberto ser descoberto como previ' de serseveramente com cerimônia' pelas ortinas'Meu p' "t"b"u CopPelius com umâ voz gÍave rouca' Agora, no,,o t"balhol disseCoppelius "o ao irar seu Paletó' piiama os dois vestiram-se om Calado taciturno meu pai tirou seu do que elesos iraram' Meu pai abriu porta trajespretos.Não vi de onde elesos de via não se ratar um arenseiser um armário' Mas agoraeu
mário,mas, i!n,de ur espaço scurc Coppeliusoi at eÌa, um chama r:.i:::lhavia
os ipos utensírios stavam,,,. ;ï:i
urnapequena areir1.
ff:JdïiïJ:"r,ïït;,ï:;i: ou-se âra rareira' arecia eroutro ho*..nru--il;;;, parecrir istorcer eus raços um contorno iabórico Ã.,ìrr"", norr,r.do_" "sir..a ecido om coppelius, ueagitalz pn,_ pinças ncanaescentes, pegancroìâssrì: riìhantes dentro .rp.rrí fu_rfn rnarteÌando,as. .ive er osros urnanosemoÌhos mas grr.,d"s ""* OÌhos, Ìhos, lhos Coppelius "*tfifï:ïr".:lisse. Tomado or urngrarì,r" "rìoo, gritei caídeonde de ondeme escondia,orano ranno.chão. oppelius segurou "]rnrg"na" osdentes, isse: -Ah' pequenonferiz..-"ç.no inferizl-Agarrou-m. *" revou areia, em qu o fogo omeçou pegar meu-cabeÌo.Agoraternosmuitos m uitos lhos um bero ar de orho, .""ri*" - elesussurrou,pegando rasas ncandescentes da harnas lvrrr .r rrraos uas,estava restes colocálas "o ", *U em meus Meu pai ergueuos braços supìício, gritando: Mestre,mestre, oupe osolhos os olhos de meu NathanieÌ! CoppeÌius espondeu om um gri;, - Bem, deixe_o om seusolhos pãra cumprir seu choro no mundo, mas xaminaremos mecanismo ,urs _ão, de seus és. segurou-mecom tanta força que minhas inhasmãos meus és ecolocando_os articurações stararam, tirou depois, po um - Há aìgoerrado qui ele disse. Ì\4as
- coppeÌiusisse. isse.{as {asudo meuedor:iJ:',ï"#:rïffi:*ï :iJ:',ï"#:rïffi:*ï
meus ossos nervos eu perdi consciência. sopro eve passou obre inha ace; despertei da morte.Azinha rã stava obremim. Ftromem Areiaaindaestá quiZ eu perguntei. - Não' meu irhoquerido, repartiuïa rnuito ernpo, renão vai eri-ro dis_ minha rnãe, eijando-rneornfe.r-r, .rlurnto eu recobrava sentidos. orque eu ico cansáJo,rneu aro ,",ir'*, com detalhe, brbor, quando enho muito mais contar? suficiente ;;,0". fui crescoberto scutando onversa fui martratado or copperitrs. agonia terror causaram ebre delírios, fiquei doentedurante uárir, ,"ì"r,rr. Homem de Áreia aindaestá qui?
atravraso sinalde sinal de rniirha ectiperação. prirneiras atravraso oramminhas oram minhasprirneiras 1,,ssas assrListadorc rninha rnomento rnaisassrListador contar agora respeito o rnomentornais hecontar he iìr..iiiso não de rneusolhos rneusolhos se udo e que é culpa i,,i.ìncia, você se convencerá para mirn. Vocêsaberá, fato, que urna fiatalidadcerrír'el lì.lruccterì cor paramirn. alvez eu só grandemassa e nuvens, ue alvezeu vida como uma grandemassa minha sobre r.ril; issiPar i ssiPar om a morte. ç,r,r,isiga deixado cidade. eìehaviadeixado vistonor,amente; iziam que eìehavia Coppeliusnão o i vistonor,amente; (lerca de um ano deve ter passado cstávamos entados omo antigaentretinhacom V{eupai estava nuito alega-e nos entretinhacom r.1entc mesa edonda. V{eupai relógiomarcou Ìove quandoo relógiomarcou uandoera moço; quandoo lristririas obre uas iagens uandoera rangerao ao ser aberta, scutamos portaranger porta ir
natoumeu pai! eu gritei, amatrdiçoadolocê natoumeu Coppelius!Demônio Coppelius!Demônio amatrdiçoadolocê sentidos. perdios perdi ossentidos. meu pai estava m seucaixão, seucaixão, eu ostose doisdiasdepois, depois,meu ostose nosQuando,doisdias travanovamente trava novamente ão calmo plácido, como sempre ora em vida. \{inha ue o pactoque pactoque ele ravara om o satânicoCopalmaconfortava-se alma confortava-se saber ueo perdiçãoeterna. peliusnão pelius não o colocaraem colocaraem perdiçãoeterna. cordouosvizinhos, vizinhos,oo episódio oi muito comentado chegol explosão cordouos deseiavancriminar Coppelius.Ele, Coppelius.Ele, no enaosouvidos aosouvidos amagistraturâ, a magistraturâ, ue deseiavancriminar vestígios. tanto, inha desaparecidoem desaparecidoemdeixar deixarvestígios. m eu caro amigo, que o vende dorde dorde barômetros ra Se eu lhe disser,meu não vai me culpar se eu co nsiderar sse maldito Coppeliusem Coppeliusem pessoa,ocê pessoa, ocê nãovai fato presságio e uma calamidadehorrenda. calamidadehorrenda.Ele Ele estava estidode estidode modo raçose a figura de Coppeliusestão Coppeliusestão rofundamente egisdiferente,mes diferente,mesos os raçose tradosem tradosem minha mente para que eu me enganâsse.lém enganâsse. lém disso,Coppelius C oppelius seapresenta, me disseram, omo um oftalmosequermudou sequermudou o nome. Ele seapresenta, logistade logistade Piemonte, afirma sechamar Coppola. sechamarGiuseppe GiuseppeCoppola. Estou determinadoa determinadoa enfrentálo e vingar morte de meu pai, custe que custar. essemonstro. Nao diga nada a minha mãe sobrea sobrea aparição enebrosa essemonstro. Falesobremim sobremim a minha doce Clara, a quem eu escreveÍei uando estiver maiscalmo. maiscalmo.Adeus. A deus. De: Clara Para:Nathaniel N athaniel verdade ue vocênão vocênão me escreve á muito temp o; mas,mesmo assim, mas,mesmoassim, mentee em seuspensamentos. acreditoque acreditoque ainda continuo em sua mentee seuspensamentos. ertauando,prepamentevocê mente vocêestava estava ensando m mim com mais ntensidade uando,prepaaraenviarsua última cartaa rando-se araenviar suaúltima cartaa meu irmão Lothaire,você Lothaire,vocêaa enviou mim, e nãoa nãoa ele. Eu abri a cartacom cartacom muitaalegria, muita alegria, não percebimeu percebimeu erro até er aspalavras aspalavras Ah, meu caro Lothaire". Não, de modo algum eu deveria er continuado a ler, e sim, deveria Apesarde você sempre dizer, de seu ter entregado cartaao carta ao meu irmão. Apesarde modo divertido, divertido, ue eu tenho um modo de agircalmo agircalmo e contido,mesmo contido,mesmo que a casa enha â câir , afirmando ainda que eu certamentealisaria uma certamente alisariauma
hz me deixou chocada' Mal pude respirar .xpressar omo sua carta olhos' .rrr"*".",, diante de meus algo ão horrível pode er cruzadoseu Ah, meu queridoNathaniel' como me atingiu você' sem vêlo novamente idéia c.rminho?Ficar longe de descrição Sua endo' em chamas'Continuei rro peito como uma flecha iquei sabendo respeito maneira repulsivoCoppelius aterrorizante' morto' Meu irmão Lothaire' quem entreguei riolenta com que seu pai foi mas oi em vão' vendedor ataìde barômetros' carta, rocuroume "'l-"' conportoda parte; quase intovergonha ()iuseppeCoppola, ()iuseppeCoppola, '"gt'it'--t aúde meu sono'que costuma er ranqüilo' fessar ue ele estragou-minha eu estava Mas' M as' logo no dia seáui1te'eu conr todosos ipos de visões orríveis' ue, disser se Lothaire he se ofenda,querido,seLothaire mudadade novo. Não seofenda, '.ruito seus ".tio' ãt fe Coppelius ht t'u" mal de alguma maneita' apesar despreocupada semPre' continuo sendo mesmap""o' alegre Devoconfessarhonestamenteque,naminhaopinião,todasascoisasterr sua mente' pouco iveasquais ocê alou ocorreram Penas veissobreasquais velho Coppelius deve er sido epulsivo ram ver com mundo exterior' realmente ausou ódio que mas seu ódio por crianças oi que bastante,masseu vocês, rianças, entiamPor ele' da história nfantil ueia dahistória de criança'o assustador omem de Em suamentedecriança' Afinal, mesmoque vocênãc foi naturalmente ssociado"o v.lho coppelius' ainda eniaparecidoum monsacreditasse,o uo-"* de Areia, coppelius ue ara crianças' terrível assunto tro para você,especialmente erigoso eleabordavaànoitecomseupainãoPassavadisto:elesestavamfazendc, que deixava uamãe muito írritada' experimentos lquímicosem segredo' um de seu pai estava omadaPor além de gastarmuito dinheiro' mente de deixou alienado sua ampla deseiode deseiode alcançaruma sabedoriamais ipos om pessoasue azem esses família como dizem sempreacontecer urn com causou própria morte' de experimento'' "t' pai' sem dúvida' ontem teveculpa' teve culpa' Deixe-mecontar: ato descuidado quaiCoppelius não euperguntei""o"ovizinho'oboticário''"u*'explosãorepentinaefatal podeacontecer pode acontecer tais experimentos' em detalhes de rno
quersinal quer sinaldos dosmistérios mistérios ue geralmenteenl'olvem geralmenteenl'olvemoo homem com braços r;i.i. enxerga superfície ariegada rnundo fica ascinadacll, veis; ue eÌasó eÌasóenxerga urnacriança urna criança iante e uma rutaahaente ruta ahaente uecontérn uecontérnum um venerìomortal. Ah, meu queridoNathaniell queridoNathaniell ocê não acredita ìrcmesÌrìo ìrc mesÌrìo asnnentes asnnentes :.,preocupadas receptivasode receptivasodeviver viveraa suspeita um poderaterrorizante poderaterrorizante trr ameâça osdestruir? osdestruir? erdoe-me eu, uma meninaboba, menina boba,pretendo pretendoapre-ci* tar a você meus meuspensamentos pensamentos respeito e tamanha uta interna. Taìr'ez .rr não encontreas encontreaspalavras palavras ertas, cÌaro,e cÌaro,e 'ocê iráde irá de mim, não porquenÌeu. pensamentosão pensamentosão olos,mas olos,masporque porqueeu eu osexpresso os expressoee modo atrapalhado. Se existe m podersombrio podersombrioee hostilameaçando-nos hostilameaçando-nosom om suas arras, rendendo-nose dendo-nose levando-nos elo caminho do perigo e da destruiçãopelo destruiçãopelo qual não deveríamos eguir; eeu eeu digo queexiste que existe al força,ela força,ela deve ormar- se enho de nós forade fora de nós,de nós,de ato;deve ato;deve ornar-sedêntica ornar-sedêntica nós.Pois nós.Poiséé somentenessa condiçãoque condiçãoque conseguimoscreditar conseguimos creditarneÌa, neÌa, darlhe o espâço e que precisa pararcalizar para rcalizaroo trabalhosecreto. trabalhosecreto.Mas Mas se ivermosuma ivermosuma mente suficientemente firme, suficientemente ortalecidapela ortalecidapela alegriada alegriada vida, sempre reconhecer esse stranhonimigo, stranhonimigo,ee a seguir almamente caminhode caminhode nossanclinação nossanclinação de nosso hamado, ntão podersombrio poder sombrio racassará sua entativade entativade ganharuma ganharuma formaque forma que possa er um reflexode reflexode nós.Lothaire nós.Lothairediz diz que senos se nos rendermos orças ombrias, las urpreenderãoossas urpreenderãoossas entes om as ormas desconhecidas eshanhas ue o mundo externo ançaem ança em nosso aminho; assim, acalmamos espíritocom espíritocom o qual, em nosa estranha lusão,acreditamos lusão,acreditamos estarconversando. estarconversando. o fantasma e nós mesmos, relacionamentontimo relacionamento ntimo que,em que,em suaprofunda suaprofunda çãoem çãoem nossamente, eva-nos nfernoou nferno ou ao céu. Veja você,querido você,queridoNathaniel, Nathaniel, liberdadecom liberdadecom a qual Lothaire e eu damos nossa piniãono pinião no assunto as orças ombrias; ssunto ue, julgar por minhas dificuldades m escrever uasmais uas mais mportantescaracterísticas, mportantescaracterísticas,aareceser rece ser complicado.Não complicado.Não compreendoas compreendoasúltimaspalavras últimas palavras e Lqthaire. Só consigo maginaro maginaro qr-re le querdizer quer dizer e, ainda assim, areceque areceque tudo verdade.Tire dade.Tire de suacabeça suacabeça assustador dvogado oppelius e o vendedorde vendedorde barômetros,GiuseppeCoppola, G iuseppeCoppola,eu eu imploro. Convençaa Convençaa si mesmode mesmo de que esses edosestranhos edosestranhosão êm podersobre podersobre ocê, que apenas ma crença nessanfluência nessanfluênciahostil hostilque que pode ornála hostilde hostil de verdade.Se verdade.Sesua suagrande grande nquietação ão ivesseicado ivesseicadoclara claraem em cada inha de suacarta, sua carta,se sesua suasituação situação não me machucassc, conseglriria ir do Advogado-Flome e Areiae Areia e do
oÌ.:lPeldeseuespíritoguardião.SeohorrendoCoppeliusresolverPerur. Não enho om grandes tal""t de risos'Não assustareiom irrrá b.r-lo rn seus onhos, nunca suasmãosnolentas; le 'Ì rrürnum pouco de medo dele nem de fueia' t'tT *."Ït olhos como Flornrem rricusclireitos omo 'auog'ao 'ir Sempresua' meu queridoNathaniel' -1,;,
f)e: Nathaniel Para:Lothaire diserro causado or minha mente consequência se' muito Por Sinto escreveu rÌe quË enviada você' eu' Ela C lara abriu ;; Eirída,Clara cus"" filosófico'noqual O:"Ï,': qlalquer cnviou um texton'otu"a"*tnte "t que são antasrnas existem minha mente' to, que Coppelius Coppolasó ncrível eu os econh""t' "o-o tais' De fato' rneus que sumirão;i;;t" om lhos pueris'vivos brilhantes que mente que se"U O"tïUt daqueles att' defr"ições rofissiona-isão áf: todo charme d" "-à"ho consiga que voce te- faladosobremim Acredito Ela cita vocês, p"t"t"-""t"' de que ela aprenda separar.e mudar leu ela seus extos ógicos' Para certo9ue o, fruor. Além disso, bem certo9ue assunto orretamen e.lâ êo bastante, oppelius' oppola, não advogado vendedorde barômetros, iuseppe que chegouhá pouco' nome Eu freqüento "uU' io p'of""o' dt lttt:'' ", deleéomesmoa"q*ftf"-o'ofilósofochamadoSpallanzani'eédeorigem sotae, aÌém disso, ica claro por seu italiana.Ele conhece oppola há anos acho pi"-onte' Coppeliusera alemão' mas não que que ele realment" àt
ao stoïtri":utlt:1"1j,::"ii#Ï: que osse alemãoutêntico'ao não constgo
completo' Clrr" me considerarem visionário Coppola er *t t'u'"' Fico feliz impressão ue rostode Coppelius sarão cidade como afirma Spallanzani' um homem gordo com O:lt:::: Ilsse professor um cara estranho proeminentes,narizafilado'lábiosgrossoseolhospenetrantes'![65voce teráumaidéiamelhorarespeitodelecloqueessadescriçãoseolharpaÍao em um dos calendários d esenhado o' Chi*iecki retratode retratode Cagliostro,desenhado strbi om ele. F[á pouco empo de Berlim; Spallanzani Parece xatamente g.rrr**nt" fic'va cornpletaa escada sua casa notei qu" cortirr-"10". vidio, tinha urna Pequena |ertura mente fechada,cobrindo uma porta de
rnuito alta e rnagra, xtremamente legante bem-vestide, stal'e crrt ,i.. mesasobreaa qual estendera sbraços. salaao ado de umâ mesasobre s braços. .rur, ,ì em uma salaao uma sobrea sobre a outra. Ela mãosunidas, mãosunidas,uma sentava-seo sentava-seo lado oposto portiì. r,, seucontornoangelical. angelical.Não consegui er odo o seucontorno Não me pâreceuque pâreceuque ela ir,. me vistoe vistoe de atohavia ato haviaalgo algo ixo em seuolhar seuolhar como se,posso se,posso izer, eìn rìr, tivesse sentidoda sentidoda visão.Parecia P arecia ormir corn osolhos osolhosabertos. abertos. nlc:tliri muito desconfortável, desconfortável, assim, ntrei nasaÌa nasaÌa e eitura. Depois, iqueisabendo iqueisabendo ue a pessoa ue eu vira eraa eraa filha de Spallarrzarrì. Olívia, a quem ele mantém confinadade confinada de modo bárbaroe bárbaroe muito estraulrr,. ninguémseaproxime aproximedela. Afinal de contas, evehaver paraque paraque ninguémse dela.Afinal evehaveraigurn aigurnprr,blema com ela.Tâlvez ela.Tâlvezela ela não sejamuito sejamuito inteligente, u algo do tipo. Nla, ssoaa você?Eu estotrescrevendosso você?Eu poderia er explicadomelhor por que eu estotrescrevendo pessoalmente. final, pode ser que eu o encontreem encontreem duas semanas. orr poderabraçar poder abraçar ovamenteminha doce e angelicalClara. C lara. Meu mau humor. asdevo tomado contade então,desaparecerá, então,desaparecerá,as devoconfessar confessar ue ele em tomadoconta de minr carta sensata, orém irritante,que irritante, que ela me enviou. P
oderia' sern com algumas inceladas epletas or'lsadia' irrr.rqernntema *"i' vivas' e a viva multidao de formasvariadas hlemaS. dicionar"o"'"' ii assimcomo você' l: {::'ail;ìi""d" seus migos'E entãoeles veriam' assimcomo lìl tt:';:;# você'caÍo você' caÍo conf,essaÍ ra,' q,rrl ru' mente deu corpo' Mas eu J'ìil '-lra5v"'.--L:-lÁ-:^ J^ i^.rem Ncthcnieì masvocê mas você me perguntou históriado iovem Nathaniel' leitor"que ninguém ue, se êm qualquer oisa que eu pertãnço raça de autores ue,se sabcmuito bem que odosos odososque que acabei descrever' entem-se omo se elll mente como nsistentemente deles, mundo todo em volta, estivessem :ii";;"rto amigo"' caro é? Diga-me' meu caroamigo"' "O que é?Diga-me' oïti"",r"*: Assim,sentrumagrande"vontadedelhecontarsobreamomentosavida ist'ória encheu minha ingularidadedessa ist'óriaencheu de Nathaniel. marauilhosa meu cero eitor' eu timesmo motivo e' porque' alrna oda, mas Por esse nhadetorná-loigualmenteinclinadoparaaceitaroincomum'oquenão começar história de Nathaniel de modo pouco, iquei sem saber omo os concomeço de todososcon"Era uma vez" belo começode tipnra"r, original forte' parecia vivia"' "Na Pequena idade de S;;:.r" muitolnfadonho. menos PreParasseârâ clímax' Ou eu um pouco melhor, como se pelo "'Vá para inferno!" gritou estudante deveria omeçaÍ de uma ut' to* modo selvagem' om vendedor de barôNathaniel com raiva horror de sso' quando acreditei queria escrever sso'quando metros,Giuseppe Coppola"'?"' Eu tervistoalgodet"g"çtdonaaparênciadoeshrdanteNathaniel'apesarde Nenhuma forma de linguagemsurgiu essa istórianão er nadade cômica. magem nterna'Decidi em minha mente de modo refletir aparência que não começaria'
CaroÌeitor,considere,portanto'essashêscartas'queoamigoLothaire dar, como esboço magemque eu devo foi bondoso bastante rrr -" com minha narrativa' alvez' colorirde colorir de orma *'i' uìu' conformecontinuo ucesso m traçar perfrl de como um bom pintor de quadros'eu consiga
Nathanieldetalmaneiraquevocêpossaterumaidéiaaseurespeitomesmo om seusprópriosolhos ísisem conhecê-lo, omo se ivesse isto pessoa que nada mais estranho cos.Talvez, cos.Talvez,querido eitor' você acredite ntão só consegue aptríìana orma de um maluco que vida em si; que poetasóconsegue reflexoobscuro reflexoobscuroem um espelhomal polido' Deinício,devemossuplementaressascartascomainformaçãodeque Flhos de urn pâ-
rcntedistante rcnte distante ue igualmentemorrerâ igualmentemorrerâee os deixaraórfãos, deixaraórfãos, orarn recebl<ì pela mãede mãe de NÍathaniel m suacasa. suacasa. lara e Nathaniel passaranì tel ul forte igaçãourn igaçãourn com o outro;e outro; e sendoque sendoque ninguérnno mundo se opÌuì. noivosquando noivosquandoNathaniel Nathanielpartiu partiupara paraestudar estudar G.--. f. esta','ale, esta','a le, de acordocom acordocom sua última carta,assistindo carta,assistindo aulasdo aulasdo conhec;": professore professor e física,Spallanzani. física,Spallanzani. Agora,eu Agora,eu poderiacomeçar poderiacomeçarminha minha históriacom históriacom confiança,mas confiança,mas neste '1r.. ento a imagemde imagemde Clara está ão claradiante claradiantede de mim que eu não consigt continuar; omo sempreacontecia sempreacontecia trandoela me olhavae olhavae abria rrn d. r.tt.. graciosos orrisos.Clara C lara não podia, sob nenhum aspecto, er reconhecicìu comobela,de bela,de acordo om opiniãode opiniãode todosque todosque sediziam se diziam competentesuízesde zesde beleza.Mas M as osarquitetos osarquitetos logiavam exata imetriade imetriade seucorpo, seucorpo, os pintores onsideravameu onsideravam eupescoço, pescoço, mbrose mbrose seiosmodestamenteormados: modestamenteormados: mas odos apaixonavam seusmaravilhosos seusmaravilhososabelos abelos por suacor, parando-a Madalenano Madalenano quadro de Battoni em Dresden.Um Dresden. Um deles,urna deles,urna pessoaantástica pessoaantástica singular, ornparava s olhosde olhosde Claraao Clara ao rio de R.uysdael, no qualse qual se efetem o puro azul-celeste um céu ímpido abeleza a loresta e doscampos doscampos loridos, toda alegre ida da inda paisagem. s poetas oscompositores oscompositoresorammais oram maisalém. além. que é um lagose lagosenão não um espelho!", les diziam. será que podemos lharpara lhar paraesta estagarota garota emque emque uma música inda e celestiallua celestiallua ern nossa ireção, indado indado seuoìhar, seu oìhar,penetrando penetrando ossa lma despertando elaas ela asemoções? emoções? não soubermos antaralgo antaralgode de bom, não há muito de bom em nós, sso o queaprendemos que aprendemos om o delicadosornso delicadosornso ue se forma nos ábiosde ábios de Clara quando tentamosdiante tentamosdiante dela produzir algo quepossa que possa passâr orcanção, or canção,mesmo m esmo endo penas rna confusão e notas." E assim oi. clara tinha a graçavívida graçavívidade de uma criançaaiegre criançaaiegreee desembaraçada; ma disposição rofunda,delicada ferninina;urna nteligência iva e ágil. Sonhadores ão tinham chancecom chance com ela, uma vez !lue, mesmosem mesmo sem nada alar que não condiziacom condiziacom suanatureza sua natureza eservada seu olhar brilhante seu rônicosorriso rônico sorriso iziama iziam a eles: N4eus onsamigos, ons amigos, omo podem imaginarque imaginarque eu confundiriaessas confundiriaessasmagens ombrias om formas eais rnbuÉ dasde das de vida e ação?"Por sso, lara era censurada or muitoscomo muitoscomo fria,scm fria, scm sentimentos prosaica; passo ue outros,que outros,que compreendiam vida de forma mais profunda,amarãm profunda,amarãmaquela aquelagarota garotaesperta esperta om ieito de criança;
coração' quandlm Clara arnava orn odo seu ciência' de arte de írìL rto
;;;" 1,,:** ï," :i:ï",',ï,Lïiï#ïï; Xf expectativ'as entrou,,o ,,",to mãe. lÏi,;""1uru" natal
assimque viu Clara' não rnais foram td"' tu*nridas' pois' he enviara de athaniel nem na carta sensata" ue ela rì:otl no advogadoCoppelius -r esapareceram' 'l Lothairm I,',trr contrariedades razãoquando escreveu seu amlÉ inha entanto' no \athaniel, oppola' havia tidm do uendedoìde barômetro's' aparênti" quc '"p"ì-'-ú primeirosdias'que Na' uia'' Era visível' mesmo nos ern uim cfeito irru ser' "" grandemudança em todo seu ;iì;";"i havia sofridouma modo estranhcr' oturnas se comportavade lile entregava-se fantasias para ele urnt sua vida toda' haviase ornado Tudo' era he não que provavel''''ú' firmavaque homem, apesar r-rristo sonhos perturbações; as orças não passava uma meÍa diversão mcnte se ulgar um ser ivre' esigna -o resistir; homem devería ntregar-se que izia obscuras. "o "'Ot'i de dizer que era boba;gem creditar ue aze' seudestino. h.go., ao ponto ivre vontade; ciênciade acordocom nossa rnosqualque' "oit""*ìit mesrnoc' "' produzir algo não vem de nós pois inspir"çto qt'; no' capacita efeitode um princípio superior' L"r, ,i*, ParaClara,O"tt'"t'"u*"-""ttaúerta'taÌrnist'Lcismoerarepugnant'(" d isse ue Copp Só quandoNathanieldisse mascontradizêlo mas contradizêlo he parecia nútil' *"*:-1tt^:Ï se hauú apodtradodele "" litts era princípio mli'r"o' que esse nllque conversa trásda cottina' que surPreendera"'"tt"'tdo da vida deles' modo' perhrrbar felicidade aÌgum a" iii", epugn,"t" cirpio ,pio Ciara icou muito séria disse: um prlncll maligno, Coppelius razão' em você Sim, Nathaniel' lrostil;eleécapazcleproduzirefeitosterríveis,ComoumpoderdiabóLim quesetornouvisível;masaPenassevocênãotiráloclesuamenteedeseu iir'nelc' ele rcalmenteexistirá pcnsamento'' 4tq;;;;; uocê acr"clitar crença' flucnciará; poder dele estána sua IndignadoporClaranãoadmitiraexistênciadodemônioforadarnenie fon'ças doutrina mística de demônios ocla sobre .ì'r,ã,' Natha.ri"r ãto deie, de assunto, aragrande rritaç mudando *ro*p.u cr"rì'o do mal. u* tão profundo: :t^* vedados rle Nathaniel' Ele acreditava ue '"g"do'
ï:':ïì,ï,ï:
elas.E, elas.E, assím, le constanternenteentavaniciá-ra entava niciá-ra rn ais nistérios. c:.i,,rnhã, enquanto lara preparavâ café-da-rnanhã,re icava r", r"a", 1.,,.1'1, todosos iposde iposde ivrosmísticos ivrosmísticos téela té ela gritar: Mas,querido Mas,queridoNathaniel, se eu culpar se princípio nalì$r,, que tem efeitos ostis obremeu obremeu café?Fois café?Foisse, para agradá-r", a"r'i, ,,. ", tudo olharem olhar em seus lhosenquanto ocê ê, ,r" i;;; -., "rfélrrnsbordara e ninguém omaráo café-da-manhã. Nathanieì echouo riwo repentinamente paúiu indignado paraseuqrÌrr_ to. Antes,ele tinha uma admirável apacidade esc.euer istórias racior;r, e vívidas, quais rara escutava om muito praze agora,suas riações !.rìlÌr enfadonhas,ncompreensíveis sem orma,mas,por mas,por pena,clara nadadizia. emboraele sentisse ue eranão era não estavanteressada. estavanteressada. ada era mais nsuportá_ vel paraclara que tédio;seus tédio;seus lhares suas aravras xpressavâmédio, quc ela não conseguia isfarçar. textos e Nathaniel rr-, de ato, muito enfadonhos. ua ndignação om o modo rio prosaico clara sóaumentava; sóaumentava; clara não conseguia uperar ua nsatisfaçãoom o misticismo bscuro, eio maçante Nathaniel, modoque modoquese se ornarammentalmente istantes,em perceber.Nathaniel era orçado admitir que a imagem do feio copperius estava adavez ada vez mais racaem suamemória sua memória geralmente le tinha de sees_ se es_ forçar muito paradescrevêlo para descrevêlo em em suas istórias, asquais as quaisagia agiacomo como monstrodosmaus dos mauspresságios. presságios. Mas lhe ocorreu,por fim, tornar essa erturbação, que CoppeÌiusdes_ CoppeÌiusdes_ truiria sua elicidade, assunto um poema.Ele representou si mesrno clara como unidospelo unidos pelo amor verdadeiro,mas mas às vezes meâçados or uma mão negra'que negra'que aparecia araahaparhar ara ahaparhar vidados vida dosdois, dois, oubandolhes alegria.Por alegria.Por im, quandoestavam altar, terrível oppelius aparecia tocâva olhosamáveis olhosamáveis clara. EIes eluziamno coração Nathaniel, omo faíscas angrando, rranhando queimando, uandocoppelius pegavâ o iogavaem um círculo de fogo,que fogo, que rodavacom a força de uma tempestade, carregando-o enho de si, em meio rugidos. som era como o de um furacãoagitandoondasque se erevavam, omo gigantes egros om cabeças brancas, ara combate urioso.Mas urioso.Mas em meio ao tumulto ele escutara voz de clara: "Vocênão consegueme ver agora? opperius o enganou. Aqueles A queles não eramos eram osmeus meusolhos olhosque que queimaram seupeito seu peito eramgotas eram gotas rdentes do seupróprio seu próprio coração! inda enho meus orhos orhep"r, orhep"r, Nathaniel "lJr!,, pensava:Essa pensava:Essa clara, eu sou deìa
parado' entravano círculo de fogo' que estava iï,,scrlpensarnento de Clara'masera olhos nosolhos nos lhou N athaniel umiano abrsrno scuto'Nathaniel enquanto
illL
iffi
lìÌ:' lq TF
.ii ii1. Lpr
h.rrrrlho lhosdela' fitava om um sorriso' elos lhosdela' ;';;;*" que concenesse oema'estava nuit'ocalrno l'.rrquantoNathaniel compunha se comProÍnetido azê-lo om ada inha' por er secomProÍnetido rneÌhorou eletr Íaclo: melodioso'Quando inalmente té deixálo correto melodioso'Quando rrretrica, ão sossegou um grande orror omou contadele' rrinou ìeu Oot'n" 0"" si' te '"'--[o. voz. errível e'sai ele gritou' Mas logo aquil'o he pareceu tralraìhomuitobom,esentiuquedeveriaabrandaraftiezadeClara'apesar clenãosaberporquemotivoelaficariafeliz,sendoperturbadacomimagens que destruiria amoÍ dos dois' .".,rraraorr, ã" t'* destino uim' ardim N athaniel Clara' estavam entados Pequeno Os dois,ou seia,Nathaniel havia não muito feliz porqueNathaniel .a casa mãe d.1., cl"r" estava urante os rês dlias que Passou irritado com seus onhos perturbações velhos emEle lhe falavade modo alegre'como nos escrevendo ez Clara dizer: por, oUr" ,srrr,,to' divertidos' que Você V ocêpercebe ue afasAgora,pela primeiravezreu tt"ho novamentel
tamos terrívelCoPPelius? seu bolso' que tinha poemaem seubolso' Naquele *o-""to, Nathaniel embrou espeaS olhas começou,enquantoClara, pretendiaêJo. Rapidamente egouaSolhas começou tricotar siÌêncio' randoalgo randoalgo edioso, o-o "'np'ã' "colheu-'e Masconformeanuvemescurafoificandocaà MasconformeanuvemescurafoificandocaàavezmaisneEa,eladeix avezmaisneEa,eladeixouono. ouono. v'elocaireencarouNathaniel.Eleestavairr v'elocaireencarouNathaniel.Eleestavairresistivelmenteerrvol esistivelmenteerrvolvidonoPoema' vidonoPoema' olavamds ssus6lhos' um fogo nterno avermelhavauas aces'ágrimas em um estadode profunda Finalmente, quando erminou' ele gemeu como c omo se estivesseomado exaustão segurando mão de Clara' suspirou' pclo mais nconsolável esar: Oh Claral Clara! mas com seriedade clara encostou-o seu peito disse elicadamente, sinceridade: ogo essa oisamaluca'sem senNathaniel, queridoNathaniel' ogueao tido e nsanal si, gritou: rcou enraivecido afastando llara N athaniel rcouenraivecido Com isso,Nathaniel Oh, malditoautômato sem vida! ofendida'chorou soluçou Com isso,ele partiu; Clara' profundamente
Ah, ele nuncame nuncame arnou,pois arnou,poisnão não rnecornpreende! rne cornpreende! Lothairechegou Lothaire chegouao ao ardìm; clara foi obrigada contar a ere (Nrc r. .i acontecido-Ele acontecido-Ele amavaa amavaa irmã com toda sua alma; cada palavradL .,, queixas racomo racomo uma espada fogoacertando fogo acertando eucoração, eucoração, in.ligo,,,.;,, que ele nutria há muito pelo criativo Nathaniel se transformei.a gorir Ìrì ódio, correu até Nathaniel o confrontoupor confrontou por ter se dirigido srÌaar:rr:rtrri irmã com palar,rasão palar,rasão duras,pela duras,pela condutasem conduta sem sentido,e Nathani.l ou,,i;,, da mesmamaneira. mesmamaneira.Ao Ao ser chamadode chamado de "tolo maluco e perturbado", "tu,',cou com "suieitomiserável sem alento". um dueÌo ez-senevitável. ez-senevitável. ..L, combinaram ue na manhãseguinte, manhãseguinte, egundo costume ocal, duelari.rr. com afiadas spadas jardim. Em silêncioe silêncio e irritados, epararam-se.lar.r haviaescutado haviaescutado brigae, brigae, ao ver o servo razendo espadas manhã,aclivi_ nhou o que estava restes acontecer.Ao Ao chegarao chegarao ocal do combate, thaire e Nathaniel,em Nathaniel,em silêncio enebroso,iraram enebroso, iraramos oscasacos. casacos. om ânsia brigarnos brigar nosolhos, olhos,estavam estavam rontosa rontosa se atracar uandoClara uandoClara correndrr no jardim,gritandoentre gritandoentresoluços: soluços: Homenscruéis! Homenscruéis!Matem-me Matem-meantes antesde de atacarum atacarum ao outro. pois comoeu como eu conseguirei iverse iver se meu amor matar meu irmão, ou se meu irmão matar me amor? Lothairebaixou Lothaire baixousua suaarma arma olhou em silênciopara silêncioparaoo chão;mas chão; mas no coraNathaniel,em meio ao forte pesar, odo o seuamor ção de Nathaniel,em seuamor pela bela clara renasceu, amor que ele sentirano sentirano início de sua eliz juvenfude.A espada caiu de suamão suamão e eÌe ançou-se ospés ospés de Clara. Vocêpode Vocêpodeme me perdoar,minha única...minha única...minhaamada amadaClara? Clara?Você Vocêpodc podc me perdoar,meu meu querido rmão,Lothaire? rmão, Lothaire? Lothaire icou tocado eìaproftinda eìaproftindacomoção comoçãode deseu seuamigo; amigo;os os rêsse rêsseabraçaabraçaram em reconciliaçãom meio ágrimas iurarametemoamor etemoamoree fidelidadc. Nathanielsentiu-se s entiu-se omo se um pesoopressivo pesoopressivoivesse ivesse ido tiradode tirado de seu corpo,conÌo corpo, conÌose secstivesseesistindo forçaobscura força obscura ue prendera que omaraseu mara seu ser nteiro,que nteiro, que inha sido arneaçado ela aniquiÌação. ,lle passou trêsdias trêsdias elizes om seus ueridos migos,e migos,e então oi G_, onclcpretendia icarum icar um arìoe, arìoe, em seguida, etornarà etornarà sua erranatal erranatalpara paraserTlpre. serTlpre. 'lirdo o que se referia coppelius foi mantido em segredodiante segredodiante de sua mãe. Sabiamque Sabiam que ela não conseguiapensar conseguiapensarnele nele sem ficar tão aterrorizada quantoNathaniel, quantoNathaniel, ois ambémculpava ambémculpava oppelius pelamorte pelamortedo do marido.
que ela chegar ficou muito suÍPreso uando' ao "Ï 111ï,]]" entre as \athaniel ,ri as paredes azias erguiam que somenteasparedes jli: ,,.,.,;;:;;" incendiada, laboratóriodo boticário il, de incêndio er começadono para i;lìrït'i;";, "0"'"' âssim' er consumido casade baixo .Ë: qrrcuivia no piso. ubterrâneo' de no quarto NaiÌt coraiososinham co-nseguido ntrar amlgos alguns cirrut. instrumentos' parasalvar eus ivros' manuscritos t[.irriel, no piso 't'pt't" para p" outra câsa'na qual seParaÍaÍn -quarto' trrão, ï:; agora fatode fato de "luo, de vez' Ele não achou nteressante orrdeNathaniel mudou+e arnbém pallanzani; oposto do professor c:tJr acomodado "ì O"*" ara de seu quarto desse ista diretamente rriì
seuolharporcimaa"'""livroparaabelaestátua'masnã'opassavadisso' escutou uma leve batida na porta' Estavaescrevendo ara Clara' quando coraçãode de si rosto epulsivo de coppola' euando atendeu,viu diante Nathanieltremeudentrodocorpo',,'"]"'nb"ndo-se Nathanieltremeudentrodocorpo',,'"]"'nb"ndo-sedoqreSpallanzanilhe doqreSpallanzanilhe dapromessa da promessa ue izera ClaseucompatriotaCoppola também rlissera obreseucompatriota sentiu verg'onha seu medo ra respeitode Coppelius, Homem de fueia' dissede modo suave civilizado: infanti] ,..o*po"ão-se com um esforço' ", amigo' Pode r' - Não querocomPrarum barômetro'meu bocarradistorcida um C oppoiaavançou quarto' com suâ Com isso,Coppoia suasgrandes othos brilhando corno fogo sob cstrantrroiro, cstrantrroiro, ,"u,"pl;";t sobrancelhas' quer barômetro"s?.ele disse om I{e, he.', não quer barômetros? ão olhos"' belosolhos! tllÌìa voz grave. E'u ambem enho belos Como pode er olhos?Olhos? Louco! - Nathaniel gritou' horroriz'ado' de lado' colocado mão N{asCoppof" N{asCoppof" ;a t'tuií deixadoseu barômetro tirou binóculos ócuìos'que
Aqui...aqui... cuÌos
nariz,estes ãr
clisse, irando ais nais cuios,té ue;:ïffi::ï"ïï:::,, 'vuaut-rrlrcÇotx (-
,,riÌrÌrrìaÌ
conseguia es'iar rhos *or, ,,d;iü"ri
'ì ì. ,ào
brilharde rnodoextraordinário. Mil olhosolharam remeram, on_r oìh
)"lHïï"
_,_
cada ez mais ócuÌos, todosos u''J",n,,,r,] orhos l;;"#:;:::::ï"'" forma'arn urni cad,a ezmaior, nrrrndo sua uz vermeÌha reiantes coração N'th'ni.l,i"rrtìriào Por irn, tomadode horror, eìe gritou: Pare, are,vocême deixaateirorizadol
;u:i ;:llí",{ru: tro
t'*Ï*u:ffi :l coppora delicadamenteortou-seom -"uma risada ouca repursiva, rizerxro,
Ah nadapara nadaparavocê". ma aqui estão eÌos Ìhos ,":;lh"; tod's os culos'guardou-os do borso se prr.ú tirou muitosbinócur
les pequenos'ssim s sim ue óculosãrrmguardados, r,n"","i rïï.ïllli comodado pensando
cìara, p.r""ü", qu monstro errír,er ra enas ma criação su mente, qu esse opporaer um oftar;oÌogista nã podiase mardito opperius. AÌém disso, ão havianada de ncrum no óculosqu coppora corocava obre mesa,pelo menos na.a estranho; paramerhorar situação, athanier esolveu omprar rÌ oduto'Pegouum binócuÌopequerìo borro oÌhou pera anera ar erimentáJo.Nunca antes avia vistoum entequ mostrasse coisas modo ão claro corretodiante de seus rhos. nvoluntariamente, eì ou paradentrodo quartode Spallanzani; lympia estava entada omcr pequenâmesa,com os braços estendidos obre ela, ,, _aor; i::: Pelaprimeira ez co
to;apenasseusorhos'""'-':ï;:'""-"ïi,',ï,ïili:ï,ffi :"iïT',,ïj,ijil s,quando le olhou
orh oÌy;;; ïï"ïï: ï"ï i:ï:ï ;ï", ffi:*",ï:,:,n peìa primeira vez; seusorhares
brilhavamcom ,ma vida constantcte aumentada' om qu enfeitiçado, athan;"I ..ortou-r" itandosobre encantadora lympir. u* ,"ta" àssuas às suas ostas""rlr""rr. fez de.sar como se estivesseonhando. ìoppolaestara pé atrás ele. Ji zecchini...rê ducatosl
que que he devia" f,r-., üsquecera oftalrnologista, rapidarnente agor-rr urna beÌa ente? C'oppoìa erguntou um beia ente"' urnabeÌa lSt,,o mesÍno cornseu corn seu sorrisomalicioso' ,u.,l 'o rouca repulsiva,
-'it,,r. sirn
Nathaniel espondeu' Adeus' migol
quarto, mas não sem antes ançar onhares stranhos ã"1;O.U" aiu do .,i.,',i"t. F-le escutou ir alto na escada' emdúvida, u "'_';, pensouNathaniel. El está indo de mi porque, emdúvida, ntrito inheiropo este inóculo' nastrci t"_o^o um suspiro rofundoe úgubre ivesse seum ra comose 0,r., essas alavras, racomo Mas perheio de angústia'Mas ele prendeu respiração' heiode ,.or,1,,peìo quarto; .rb.u qu" ele mesmo inha suspirado' vendo como uÍn estou me vendocomo dissea si mesmo -, estoume está certa ele dissea Clara estácerta uepaguet ue paguet pensar oi oucura, qu maisqu mais sonlrador, as ss oucura, ão enconsigoenconsigo ão aindame Pârece stranh,o. muito coppola pelo binóculo aindame tencler motivo. pela anela olharpela masaoolhar clara; masao cartaparaclara; sesentou fim de erminara cartapara Ele sesentou se mpu!omo aindaestava entada li. Levantou-se, ue olympia aindaestava verificou ueolympia sionado or uma força rresistíveì, egou binóculo de Coppola não conobservarOÌympia até que seu amigo irmão' seguiuivrar-se seguiu ivrar-se a atração observarOÌympia Sigismund chamou para rem aula do professor pallanzani.A cortinar mais ver Olympia, nem no dial foi fcchadano fcchadano quarto,e ele não conseguiu maisver da anela constantement# sairda sair seguinte em no outro,apesar outro,apesar e quase ão oihar el binóculode binóculode coppola.No terceiro ia as anelas stavam ompletatnente obertas. total desespero,omadoPo um desejo rdente' l€ ar, mistr-tflutuavadianlte ele no ar,mistr-tcorÍeuportãoafora. imagemde Olympia flutuavadianlte portãoafora. imagemde olhosbrilhantes escuro. imager"rl com olhosbrilhantes riì\.a-sefloresta olhava araeÌe ara eÌecom nada alérn tle Clara sumira completarnente sua mente; não pensava nadaalérn
tìc Olympia, reclamouem um murmúrio: ara sumir rne:'' apare'ceu arasumir amor, vocêapare'ceu estrela meu amor,você -r\h, nobre,sublime nobre,sublimeestrela diatamcnte me deixar a escuridão noite? Ào retornar seu quarto,no entanto, ele percebeuum grande umillt@cl teabertas, odos o't$ rìiìcâsade portasestavam ompletarne teabertas, câsade Spallanzani. portasestavam dentro,asrianelas prirneiru@ tiposde rtensílios stavam endo evadosParadentro,asrianelas artdarestavam endoescancaradas, endoescancaradas, emPregadas arriarn tiravam pttê com arpinteiros estofadores stavam atendo maí''
telando' Nlathaniel errnarÌeceu pé na rua em .m estadode st*.11r.r quandoSigismund quando Sigismund hegouaté hegouaté ele rindo e disse: Agora,o Agora,o que vocêdiz vocêdiz sobreo sobreo nosso elho Spallanzani? Nathanieldisse Nathanieldisse uenada ue nada dizerporque dizerporquenão sabia respcitr,1i,, professor, asque, asque,por por outro ado,observava ado,observavaom om surpresa procedimc:,i, malucosem malucosem uma casa empre ão silenciosa calma.Então, calma. Então, icou sabclr,l., por Sigismund ueSpaìlanzani ue Spaìlanzani retendia ar urnagrande urnagrande estano rliasegrir te um concerto baile e que metadeda metadeda facurdade aviasido aviasido convidilcì.,. Disseque Disseque Spallanzani, ue mantivera ua ilha durante anto tempo esc{Ìrdida dos olhoshumanos, olhoshumanos,agora agorapermitiria permitiria que ela aparecesseela prinrcirrr vez. Nathanieìencontrou Nathanieì encontrou um convite no quarto com coraçãoaos prrÌ., foi, no horárioestipulado, horário estipulado, casa professor, nde ascarruagens ascarruagens estavaur chegando as uzes luminavamos salões ecorados. ìugarestava ìugar estava hci'. olympia apâreceu estida om muito bom gostoe gostoe beleza. eu rosto onno_ samente eìineado ausâva dmiração eral.O eral.O estranho rco de sues ostas e a magÍeza suacintura sua cinturapareciam pareciam erproduzidos erproduzidos ela irmeza de seucorseu corpete.Em pete.Em seucaminhar seu caminhare modode modo de agir haviaaÌgo haviaaÌgode de excessivamenteígido, que parecia esagradável, as sso oi atribuído tensão rovocada or estar em público. o concerto eve nício. olympia tocava espineta om grande destreza, cantouuma cantou uma bela canção,com canção,com umâ voz parecida om o somdc som dc um sino,claro sino, claro quaseestridente. quaseestridente.Nathaniel N athaniel estava xtasiado; le ficou nr fileira de trás não conseguia econheceros traçosde traçosde olympia sob a luz forte. conseqüentemente, emser em ser notado,pegou notado, pegouoo binóculo de coppora olhouna olhou na direção moça.AhlAgora moça.AhlAgora ela he ançavaum Ìongoolhar e toclas asnotas as notasda da canção aíam aqueleamoroso lhar,cujo lhar, cujo fogopenetrava fogopenetrava alma dele.A dele.A música ocada or ela parecia Nathanicl exuÌtação e uma mentc transfigurada elo amor,e amor, e quando,por fim, após cadência, longo garganteio sooupeÌo sooupeÌosalão, salão, le sentiu-se orno seagarrado se agarrado or braçosem braçosem charnas. Não conseguiamaisescapar, maisescapar,nas nascom dor desesperoritou: desespero ritou: Olympia! lbdos olharampara olharamparaele, ele,ee muitos iram.o iram. o pianistada catedralmostrou-se catedralmostrou-se maissério maissérioque que normal, simplesmente isse: Bem,bem. Bem,bem. O concerto inha terminado, o bailecomeçara. baile começara. Dançar
rainha do baile?De qualcoragempara irá-la paradançar' eunir ìorno tr-i.ts dançacomeçou' assim ue dançacomeçou' tl" *t'*o "lJt:?" t"*"-ï:::ceu' danu,i.* *oat, iradapara iradaparadansido ünha ado de Olympia' que aindanão eÌcestava pé ao de rnãode rnão mão dela' a"' Agu*" p"ltut"' segurou mãodela' Quase Q uase c"rr. "o"'"g"i' arrepiopercorrer-lhe arrepiopercorrer-lhe quanto gtú' ele sentiu um terrível ôltrnpia era ão ria de desejo ao amor nos oiho' d"l'lqte brilhavam heios Otnou nosoiho' que seupulsocomeçara bater que o sangue "'."r0". empo pareciammostrarqueseu l1ìcsflÌo alma de Nathaniel para sua mão gelada' na almade correr parasua clcsuavida começava eladanela danmaior; ele segurou bela OÌyrnpia'e com .rlegria amor surgiuainda entrodo ritmo' mas seu modo de dançarestava entrodo ct,u. Ele tinha pensado ue ora do o'mpletamente semovia deixava qu. oly*pia semovia :J;;à.o* teria moça qte'i' dançarcom nenhuma ouha colnpasso.Ma' Nathaiiel nao de iráseaproximasse seaproximasse Olympia com intuito rnatadoqualquerhomem que lympia surPresa' suâsurPresa' suâ duasvezes' para la paradançar.Mas sso aconteceu quando ele não perdeu empo dança' sentadaaté próxima convidou novamente' outro suieito aném bela Olympia' Se ele tivese conseguido er qualquer nevitáveis. ois risada alada diúrtoclos tipos de dir",_rír0", eriam sido os cantos radir'ecionada Olympia' em todososcantos çadaque surgiaenÍe os ovens soubesse motivo' que sesoubesse curiosos sem quese quem obsewavam om olharesmuito do qual partilhava ivremente'Nathaniel Aquecidopela música pelo vinho' deixaradeladosuatípicatimidez'sentou-seaoladodeOlympia'segurandoa ela sobresua eshdo alteradode inspiração' ontou mão da moça' t, ";ï; Mas' talvez' p"t,*"' ;; ;t; ele- em.Olympi' "omp'"tnderam' paixão, "o* claotivesse"o-p""''dido,poiselaoolhavanorost claotivesse"o-p""''dido,poiselaoolhavanorostoesuspiroudiversasve oesuspiroudiversasvezes: zes: - Ah, ah. N athanieldisse: Diante disso,Nathaniel da terraprometida do amor Oh, .rpfe"aiá", telestial moça! Chuva almaprofundanaqualtodoomeuserestárefletido!_commuitomaiscoisas punha suspirar: dorr.ìipo. Mas Olimpia simplesmente - Ah, ah! elo feliz casal sorriaparaeÌes professor pallanzani vezesPassavâ de se sentirem outro com satisfaçãompar' ParaNathaniel' apes"' -i:1:" i cava ada 'ez rìars' Spallanzamiicava profes'or do rosto ,"p""tJquso pareciaa. pareciaa. Florror' ue asduasúltip"'" ao redor'
té o fim e estar,am a[) masvelas mas velasno salão azio inh am queirnado téo terminadohá muito tempo. música e a dança inham terminadohá
r'']"
e paração!elegrito'corn ele grito'corn desespero; beijorr r::r-,,,rle Separação,eparação! boca,quando eu ábios ncontrarar:r olympia, foi em direção su boca,quando lii,i,,. gelo! usim como quando ocou mã gelada ela,ek _, rirrfrioscomo frios como lenda da noivamorta noiva morta passou apidamentc r'ri se omado pelo horror; lendada IìírÌ ma Olympiao Olympiao apertou om força,e força,e seus ábiosparecianr ábiosparecianrr.lr,lr,rr cabeça,ma O professor pallanzani assou elo salão azi6. t.rr, beijo dele.O vida com o beijodele. co, e sua igura, redondacomo redondacomo a sombramostrar"a.irrlu passos ausavam co,e i rrlu uma aparência terrorizante espectral. ama, você me ama, Olympia?Apenas Olympia?Apenasum Você me ama,você um palavral or.i. athaniel;ma quando evantou-se, lympiaapcrÌ;i\ me ama? sussurrou athaniel;ma sussurrou: -Ah. Ah disseNathanicl. Sim, minha graciosa, inha linda estrela e amor disseNathanicl. mim e brilhará,para evantouparamim brilhará,parasempre sempre luminando minhaalmal Vocêse Vocêse evantoupara minha almal Nathaniel a seguiu,e seguiu,e amboi Ah, ahl respondeuOlympia, ao partir. Nathaniela do professor. ficaramdiante ficaramdiantedo conversamuito animada com minha filha - eÌ Você teve uma conversamuito disse, orrindo. Nathaniel,se você senteprazer sso,caro Nathaniel,se senteprazerem em conversar om umil Por sso,caro uas isitas erão em-vindas. moça ngênua, céu brilhando em seucoração. No dia seguintc, seu coração.No Nathaniel partiucom o céubrilhando eraldasconversas. conversas.pesar pesarde de o professor festade festade Spallanzani ra assunto eraldas araparecer ara parecer impático, odos inham algum tipo de defeito ter se esforçado alar.Falarammuito mal em especial a ola estranha lympia, sobre qual alar.Falaram suabelezaexterior,oi oi consideradaompletamente consideradaompletamente stúpida, que,apesar que,apesar e suabelezaexterior, descobrindo divertiram ue sua estupidezeru estupidezeru a razãopela razãopela qrral todosse todos se divertiramdescobrindo não esctttott Spallanzani mantivera scondida or tanto empo. Nathaniel nãoesctttott aíva.De qualquermodo, qualquermodo,mantinha isso em sentircerta sentircerta aíva.De mantinhasua paz. Pois", lc suapaz. seráque de algumavalia algumavaliaconvencer convencer ssesapazes ssesapazes que é estupensou, seráque que os mpedede mpedede reconhecer mentenobre mentenobrede de Ollmpia?" pidezdeles pidezdelesque isse Sigismund ele: dia, Um rmão, diga-me orno um rapazsensato rapazsensato omo você Por avor,meu avor,meu caro rmão,diga-me
.'
rapidamentese recompôs prestes atacá-lo' ma stava r.:È'rranieÌ
:';ìï,1;ï
te si mun "':: :.::^: as coisas fiï ascoisas ::t :::"*."""'.ï:: geralmente ercebem ativos'que "i"tigt"tt
oìhos gÍaças Deus'não tenho ^,.r1' lc seus essemesmo clareza?M"''po' uit' -oïiuo' l^,1l ,m de nós sairiamorto! ....,.u. i''al; casocontrário,
'"',ïffi;":::ïïff::ï ;:ï"ï "iii'ïÏ; -,*,:
o,ruml rirert mudou tsse: pensemol mesmo nó pensemos rr.in discutia' , -.-^..L^que muitos dee nós ^r,e rnrriÌoS estranho parece asL)e qualquer modo' me eve mal' irrnão' ela Paranós'por favor'não Ìympia' 5olrre
ì,,,,-*,*"t""'tXï:'ij;*:f;3:"m,t'l L,lapoderia ï::"^ït;, da visão. ruorto sem podt
;i,: iïïïï'i:ï:"il música'
egular, caminhar dela esrranhamente de maneira o, a" um relógio.Sua
vi :ï::ïill**u *erme.e retodese dançar'
mesmopo"dt"' dito de seu eito com de uma caixinha de preferimosnão n1s envolver t'::::'ï Olv*pi'ï"i'"" fulgamos t" assì'm'em algumasesum ser uiuo' *"'' mesmo ela.Ela Parece gt"o*o róprias' que tranhas eculiaridades ao sentiLmento mârgo não;ï*;;completamente Nathaniel sua ndignação pìantavamnele' mas domin'ou aspalavras aspalavras Sigismund modéstia: ì,*pt"r*""te disse om fri, prosatco' .^.o você' rrncê hornem frio esquisitapara poa""-p"'"""r Olympia Paramim' sua semelhança outras' sensível :\penas mente nïui"" conta de minha menott'"' ele tem tomado revelou cla descubromeu '*;;;;-'"t' no amor de Olympia eu pensamentos' tc' de meus fato de ela não se entregar çt "ao the agrade vcr'tladeiro P;;;;' diz poucaspalavras' '"'' as outras n"ïtt' vãs'Flla como núteis a conveÍsas
verdade,t"" pott" palavras amor't.!ffi:n:nïï:*:::ï:ï:ïï tlo mundo nte or' repl tos
":":'ï
:l:":':;;; piritual,.o.t.irpiriuo eterno :tui.ytt-l"-::.1:^" ão núteis Para oce'
;ens
dacle
palavras paranada para nada disso' *it'h"' nao' -Deusoproteia'irmão-Sigi'*"aãì"tde*od"gentil'quasepiedoso' poderácontarcomigo se udo"' não' bem. paÍece me não I4as você não direi mais nada'
Derepente,Nathanie1percebeuqueSigisrnunddese!avasettlrclr..: assirn, pertou uamão ua mão com fervor. Nathanielesquecera e squecera ompletarnente existência clara, queÌÌì .rvi amado; uamãe, ua mãe,Lothaire... Lothaire...odos odos aviam umidode umidode su rernbl.arrr-.1 , ì, viviaapenas viviaapenas araOlympia, araOlympia, com quern icava entado or horas odos . ,li ., dizendo oisas stranhamente stranhamenteantásticasobre antásticasobre eu amor,sobre amor, sobre ,,i,,,,,,r,,, qu haziaà haziaà vida,sobre vida,sobre afinidade asalrnas, asalrnas, olympia escutavaurìr,..,11, urìr, ..,11, grandedevoção. grande devoção.Do Do fundo de sua escrivaninha, le pegou tudo (iÌr\ r.i haviaescrito. haviaescrito.Poemas, Poemas,antasias, antasias, isões, omances, ontos esse stotilrt r.i aumentado iariamente or todosos todosos iposde ipos de sonetos xtravagantes,s{ç:ri1.., s {ç:ri1.., e canções, ele os ia se cansar ar Oìympia, or horas. le nunca iuirrr conhecido lguémqu lguémqu o escutasseãobem. ão bem.Ela Ela nãobordava não bordava em tricot.ir.rjanela," nunca olhavapara olhava para ora da ão tinha pássaroavorito, pássaroavorito, não brincavir com cãesnem cãesnem gatosde gatosde estimação, ão amassava pedaço de papel orr qualquer utracoisa utracoisa m suamão, suamão,nã nã sevi se vi obrigada esconder bocer, com umâ tosseorçada. tosseorçada.Em Em suma,Olympia suma,Olympia ficava entada or horas, lhando diretamente os olhosde olhosde seuamado, seu amado,sem semdesviar desviar olhar, que se orna\.â cadavez cadavez maisvivo maisvivo e animado,Apenas animado,Apenasquando quandoNathaniel Nathaniel evantava-se bcijavasuamão sua mão e seus ábios,ela ábios,ela dizia: Ah ah! e dizia: Bo noite,querido. noite,querido. nobremente gritou Nathanielem Oh, profunda nobremente Nathanielem seu quarto. Você, sóvocê, só você,querida, querida,me me compreende or completo. Ele tremeucom tremeu com êxtase, uandopensou uandopensouna na grandeharmonia grandeharmoniaque que erâ eveladacada ladacada ezmais ezmais odosos odososdias diasentre entresua suamente mente a de Olympia. Pois arecia para eÌe que Olympia falava respeitodele respeitodele e de seu alento poéticopelas poético pelas profundezas e suamente; suamente;como como sea se a vozdela voz delasaísse saísse e dentro dele.Era dele.Era sso que devia acontecermesmo, acontecermesmo,pois pois Olympia nuncadizia nunca dizia nadaalém nada além daquilo que havia ido egistrado. esmo quandoNathaniel, quandoNathaniel,ern ern momentos laros e sóbrios, ornoao ornoao acordarde acordarde manhã, embrava-se completapassividarìc completa passividarìc de Olympiae Olympia e de sua alta de paìavras, le sirnplesmente izia: Palavras,alavras! Palavras,alavras! olhar celestial ue eÌa em falarnais fala rnaisque que qualqucr línguada'tr'erra. língua da'tr'erra. eráquc eráquc uma filha do céu consegue e adaptaraos confins adaptaraosconfins estreitoseshingidos estreitoseshingidos or Ìrmânecessidade Ìrmâ necessidade iserável umana? professor pallanzani areciamuito areciamuito satisfeito om a intimidade entre
tï' tï' o::t-lÏ; esboçou esboçou ,,rrr ,,rrrdo athani ueo(:ffi ;J: rÏlÏilïi"?Ïï observar iluminou seu ora-
rdente 1ï.' :;,"'t" alavraseom um deseio .,..,r-ncentivado .,..,r-ncentivado or essas seguinte ueeladissesse mplorar olrmlil no dia decidiu ueela "1.,'x"thrniel muito ernpo; seja' ueela ca( '--ieu olhardissera ele há dá-Ìo ãt '''ndo:11t" :::.1,, ,n.t que suamãe he derana partida' ara rLrr'rvâ'.Eìe-ï:::iot" de sua devoção' sua idn'que cresciaorte (ìhmpiacomosrmDu':-:"'*:,*;*i^'d. clara de Lothaire urante
;; *ro
ïÌ."' t=
gu cru.o eì'gu
:!'.::',:ï:ï:""ïË:ïl ";; corredor' ìe Olympia' JU'n"' escadas' fo Spallanzani' ,,,nltilso ,,,n ltilso "o "''"o"i"*"barulho' q"" p"""i' vir do qruarto estranho um .r.utou vozes' om gritos palavrões' Não ol Or:r'iu-se '"p'tt'ìo' eu isquei' co'pã ;;ffi]
,,, .. .:?i:5iÍi"5;ï":;ï,:"1Ë::i' solte. solte!
" "1*"
""1Li:n"'
Saia! Solte! fã\'as om seu movll Bestado inferno! Farel P"t':"Mtt'n"' C op" errívelCop" l)emônio! ozes Spallanzani do 'fais palavras ram p'oferidas elas nexpres' correu' omadopela mais qu" pclius, ""'u'*';ï,;;';tt;"aniel ombros' srivel ngústia' crìrDode uma mulher peÌos -^----^-Á^ ô crìrDode prãf"rro, estava egurando ::t:lu estavam les uxando puxando,
un'i sta\'ú u.'ï'ndignação' "o 'i:Ïi ff3ïffiï;ff"',flJu!ï "* õlv*pi"' Fervendo
l:orrorizado"""u; l:orrorizado """u; ';;;;t":; prestesaresgataÍ'""-'*"U'daquelest'o*""'furiiosos'Masnaquelenì0 uxou corpod-as to* forçade um gigante' CoppoÌa, C oppoÌa, inento, 'i*""a" alu:"* jU,-;': u1 inãos rofessor' :Ï,ïÏ,:ï:ru1.";;:it:':: crll com Lrnn havia rascos' estiladores naqual na qualhavia corpo obre ombros ,,;.rpedacinho'';;"' coppola "*:l ueo' ésda igtra' tanta api-dez'ue com Itaqucde riso a"'"t"'"'""'d"" fazendo barulhcde mais qre balançau' *"'tira "'n';;:';it-^**t :nacleiramff::rïï:Ïr"do; coÍpopáliüo inhavisto omclareza ue "1" somoceradeolympianãotinhaolhos,m somoceradeolympianãotinhaolhos,masburacosnegro asburacosnegrosemsetl semsetl stavaetorciclo u'd"' SpalÌanzani raços" cìa era,de fato' uma boneca'"*. su" seus eito cort do ""b.rr.. seu chão; s.""o, aïuiãr'J"uir* sua orça' M"'1ogo ele euniu oda a"ìa'ias ontes'M"'1ogo
ou .*llffJJï:'lon'llr' "uo',ï,ï,"Ïït",:ï:ïfi
arma;:':li,-"no,
ï""ïLìÏ,ï;,1.,,,,,,,
aìa"" andar,.rneffi-":; canalha... rr.:'Ït:'o"' ol'mPi ah''estão agora tji"o"'o'd"' tI 'l';; ere; paÌranrrthanieÌì'iJ "i'ï."''tiotgue ".-rï'i.1" deoÌhos star"a châo. trÌuir:ri,, sã osatirou roucurao..lnt o.**, ".;':Ï" ,,,. at x'tr,rii"mâo ,.ïul:.'; "* sombra,"rouo,.Ïnt' '-t' ::' ardenres, seus.s"",,ã"r. :, o.;ij::ìj:,ras Ho, ho do ":;.,,;
q) cspirro disse ssa essoâ erao era o somdo somdo relógioescondido relógioescondido einiciandisso, aziabarulho. azia barulho. E assimpor assim por diante. ilérn /o-s.-. poesiae eloqüênciapegou eloqüênciapegouuma uma pitada de rapé, echou professor e poesiae caixa,pigarreou caixa, pigarreou sua disse olenemente: de prrrp: ocêsnão percebemonde estáo estáo truque? rr-a Se horas senhores, ocêsnão metáforamantida metáfora uma mantida vocêsme vocês me entendem sábios! farrïr:la ficaramsatisfeitos om isso; históriada históriada máquinaaden\lar muitos não ficaramsatisfeitos lmas profundamentee, e, na verdade,uma verdade,uma grandedesconfianç grandedesconfianç trarrr ruâs lmasprofundamente os seres umanos.Muitos umanos. ntreos ntre Muitos namorados, ara erem certezade surgiLr estavamapaixonados or bonecasde bonecasde madeira pediam que suâs qrrc rã estavamapaixonados ançassem cantassem m pouco fora do rikno, que.bordassem darnas brincassem om seus ães, nquanto uviam, ia etc.,e, tricotassem;ue brincassemom etc.,e, tudo, nãoapenas não apenas uvissem, masàs m as àsvezes vezesalassern, acirna alassern, modoesponmodo esponParamuitos,oo elo do amor se ornou mais orte mais envolvente, táueo.Paramuitos, outros,por outro lado, enfraqueceu.Não lras, para outros,por enfraqueceu.Não se pode explicar sso, Nos eventos ociais, s bocejoseram algunsdisseram. algunsdisseram.Nos bocejoseramrnuito rnuito mais comuns, não havia espirros, arâ que qualquersuspeita qualquersuspeita osseevitada. osseevitada. Spallanzacomo iá fo dito, oi obrigado deixara deixara faculdade,'parascapar e urn 'i processoriminoso processoriminoso or licitamente evarum evarum robôpara robôpara iverem iverem sociedade CoppoÌa ambém
F:"ïiï:,:ï:"",J,ïï.lìï #i"';J::Ï;;*ïi#J;; ;ïl le
teria er
,raídc ttma ntttÌir 'ì Ii:ïlï "",,,u.,:" ;:ï:i*1ïï:üix;,r;.;;;';.jit"'^Ì'1"'"0" "' o'"ï
conseguiu "onn1"Of
Ï:Ïi umavoz,-,.;:ï;;;';,*rïil:ï:":ïïï"ï"'"**"ff sritandoc.t'
Gire, boneci deitou-se,r;" força sobreele ;.'r-:", segurando-o. muitos Por irrr. "",no,nr.ï^o-ï,,'adeirat zado er.rrrrdo.llde "";.;;ï"-:e
",",.,À,,,::,H:nll,ff JlïiïiïiË::i:iïï;::tï Antes que €u comeno
rrrui{rlâ'el fo levado ao hospício'
-* :'oï'l,i,iï|]l;J::1,:-'": eu eu ai corre,, (Ì ;1r"1'1''fil:,, do.no-oftalmologista máquinasspallanzanr.
Posso r, izer o. ,u"J*,ãi"ff';'n"nt' t"rrr' "ï:ïsaue ," rrr
fabrica tc
curadrr jïï':ïj:^,l1ï.:""*ï;ï;ï""* p.,.Ì,ì. ''ïï,,i;' i,*ï::ï "ï::*fi eÌ so il;;";,' iïd 4; ;; l: ï"J :iï:ï, ï:"
:ifj: po;,Ìy,fJ'I,,,,. Ìy,fJ'I,,,,. j: ::*##;ï,*';1ï,:'""ff;:_jl:considerararn *,,,,. isto mara*tanto
ais;;i::": qt' t' ;r*1' i;Íi, ::i, ffi ,:: r.,o"rroï nitodos ïii: uerer.* rtos iu ,iot'8o" lloT".r", lïN'ao*J;;ì"m, citan<Ìo j:'^"]io' ffi ;, ge oi ",, ".'"à" :il i:ï ïr'"ï:ï1,:: com expressâo "1ï::rd.i3?fj:: scon
de
Nathaniel acordoude acordou de um sonhopesado sonho pesadoee assustador;uando assustador; uandoabriu os sentiuuma sentiuuma sensaçãondescritível sensação ndescritível prazer rescendo entrodele,de dele,de 'lhos, rnodocelestial.Estava celestial.Estava eitado na cama,em cama,em seu quarto,na quarto,na casa e seu pai, Clara debruçada obredele, obredele,ee Lothaire suamãe sua mãe ao ì.ado. - Finalmente, inalmente, queridoNathaniel, querido Nathaniel, você serecuperoude sua sériadoença.Agora doença.Agoravocê vocêéé todo meu novamente! dtisselara, dtisse lara, com toda su alma,e abraçouNathaniel. abraçouNathaniel. Ibi com pesar alegriaque alegriaque as ágrimas rilhantes olaramdos olaramdosoìhos oìhosdele, dele, c1e espondeu om um suspiro rofundo: Minha...minha Minha...minha Clara! sigismund, que fielmentepermanecera fielmente permanecera om seu arnigonesse arnigonessemomento,
Todosos Todosos traços a loucura de Nathaniel inham sumido el t,_.,,.. cuperou força sob os cuidadosda cuidadosda mãe, de sua amada de ser ambémvisitara câsâ, oisum boa sorte ambémvisitara oisum velho io de quem ,r,il .ïrì ravahavia ravahaviamorrido, morrido,deixando deixando arasua ara suamãe, mãe,além alémde de urnaconsiderár.cr urna considerár.cr :. uma casa casa um agradávelocalperto ocal pertoda da cidade. ara Nathaniel r,",i.,,;, ir, com suaCÌara suaCÌara com quem ele agorapretendia agorapretendia casar conì ,,0,, ,. e Lothaire.Estava Lothaire.Estavamais maisdoce doce e gentil que nuncae nuncae agora, ela primeir.r ,-.7. compreendia celestial urezae urezae a grandeza mentede mente de Clara. {inqrri r, nem de onge, lembrava passado. Apenas uandoSigismund uandoSigismund e despediu,Nathaniel N athanieldisse: d isse: Pelos éus, rmão,eu rmão,eu estava m um estado uim, mas um bom ani
Clara com uma Então' segurando girel aÌguém de madeira' for"ç" "sesperada Gire, boneca "'"o*l t"''to" ãerrubá-la' í,,rc:tflensa' tìt crara
escutouberro agonia
".ï":::;,i:J::=J"'"ï escutou grrtosï'.:;;.,; '.úhri'"
ïìl:;;;""*, ""t
l' ;,"a" :::*:J.:ilï,1;"'"ïi:ïil; ance de es
"octÌndo
., *ri"lto'' Dt"'ffi"
ì:ffiilt:,,
Socorro! Salve-met
""""*' "l
h;;;;e
porta PaÍâ
ada inalue "ri':j.ïvam contraPorta' contraPorta'
mente, eÌe correu'
ar ;::",TÍrer *ï'"::"',ï:ffi:Ï# malucol gritouLothair \Jvrr' -*^,'^
aeuet -oìrrco!
gritou Lothatre'
*;;:í*rHï.,lïi"#Ï ^;;;u,*l.ï,,ìiÏ!;Íjï;;tf Eìa se oi..."*.rri'r,.aì'p.,
ela corn aPenas-ma mão tr''çt a".tu"1:t-:,:rada no ar sobre'g'Ìt'i" um raio' 'ottÏ:t:::::; Clalaestava encu ft"o' napiãocomo ;jJ, mar irincla segurava momentoem queacertoru stta rmã " " nt*otlnil",-t r-n*'*ït:ï: a lva'aom om'"i" esravaalva'
oco,
ffii:::ït" on-Ì irmã desmarat lothaire desceu gritando: itï"ttt' pulando fi"o" thanieÌ "o"t'ldï'"" "'lòir.rto om de fogo,gire!Gire! --itos e, entre eles,proeminente
co
J#: ;' l;:ï'ff;:"" :,ì ,s;i::ireta*""*'Jo*'i!'"'do' Àlgt"'-il;t;11Ï' vindo
a"1"
subir salvar maluco'
ia' dizendo: olhouPara olhouPara masCoppelius penas ^r: vai descer ozïnho. tt-]::"ï; ogo ó"' gr, ir, h", esperem parado'comoseestivesse ãe rep"nte icou"rrru", cirna omo"' "*ï:i;tt'*"r belos gritou: Ah' belosolhos"' t"ï::rïil.ndo abaixou-se eìe coppelius'
t.ôïr;::*n:',fÏl dcsaPareceu multidão'
""
oppertus berta'oppertus ruadepedra om cabeça
foivista'* .Ï]:tï izem i zem epois, Ï'fil:.ït-* nos casâ i,ï"r,ïr."r.ãitr-r* Muitos ::":lï: diante.da ortade uma
dadas om *;;ï;
h"*em
doisesperiosr#;il:;;;."",ry*.i:ffi ï":iïi:ïequada,,:,:* Pouco uncahe daria. ç" tÌ" tenhaenconbadofelicidad.,J;;;o
N,t.haniel