tmniferência do pecado da pessoa para a vítima. Não só do pecado mesmo, mas da culpa e da penalidade do pecado. Quando o pecador chegava à porta da Tenda da Congregação, o pecado estava no seu próprio coração e a penalidade sobre sua própria cabeça. Mas depois de colocar a mão sobre a cabeça da vitima, seu pecado e a respectiva culpa não mais permaneciam nele, mas sobre a vitima. Para mais clareza sobre isto, veja 16:21, onde se trata do sacrifício do Dia da Expiação. A Morte da Vítima ou Imolação-* Leia a segunda parte do v. 29. Esta parte nos mostra que ó ato sacrificial seguinte era a imolação da vítima. O pecador metia a faca na garganta da vitima, o sangue vivo corria e a vítima caia morta ao solo. Por que a vítima tinha de ser morta? Porque sobre ela repousava a culpa dos pecados daquele que se aproximava de Deus. E a penalidade do pecado é a morte. Desde o jar dim do Eden que Deus vem ensinando claramente este importante princípio: “ A alma que pecar, esta morrerá” . “.O salário dõ pecado é a morte” . É a mensagem que se encontra através de toda a Bíblia., Como um justo Juiz, Deus dava-se por satisfeito ao vér paga a pena do pecado. Assim, a penalidade pode ser paga, ou pelo próprio pecador, ou por um substituto indicado por Deus. E esta vitima inocente é o substituto que Deus indicara para levar o pecado, as culpas do pecador cuja penalidade era paga com a vida. A vítima morria em lugar do pecador. Sua morte era uma morte vicária. A vítima subs tituía o culpado. A Aspersão Do Sangue Leia a primeira parte do v. 30 .0 sacerdote começava aqui o seu trabalho. O pecador realizava os três primeiros passos do ritual, mas agora ele fica de lado e deixa o sacerdote ministrar em seu lugar. E a primeira coisa que o sacer dote fazia era aspergir o sangue nas pontas do altar. Com que fim? O altar tinha sido instituído como o lugar da presença especial de Deus, o lugar para onde Deus descia afim de abençoar o pecador. As pontas do altar constituíam a sua parte mais conspícua. Porisso o sangue era aspergido nas pontas do altar, como pára ter certeza de que Deus o estava vendo. E por que tinha o pecador interesse em que Deus visse o sangue? O sangue representava vida, e aplicado nas pontas do altar era uma prova, para Deus, que a vida já tinha sido tirada, tinha sido oferecida e a penalidade paga. Na instituição da Páscoa, disse Deus: “ Vendo eu sangue, passarei por cima de vós” Ex, 12:13, 23. Deus não pode perdoar o pecado enquanto não é paga a sua penalidade. No caso do sumòsacerdote (4: 6,7) e de toda a congregação (vs. 16 e 17), o sangue era trazido ao lugar santo e aspergido por sete vezes diante do véu do santuário e sobre as pontas do altar de incenso, o qual ficava em frente ao véu. O pecador comum tinha acesso somente ao páteo; desse modo o sangue da oferta pelo pecado era 26