DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS Dra. Cristiane Lorenzano Nutricionista – FSP/USP Latus Senso – Fisiologia do Exercí Exercício – EPM/ UNIFESP Pós-Graduada em Nutriç Nutrição Clinica Funcional – UNIB/ VP Depto Fisiologia e Biofí Biofísica - ICB/USP Docente Cursos Pó Pós Graduaç Graduação VP Consultoria www.vponline.com.br
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Magnésio HCl bile secreções intestinais e pancreáticas
Ativo (+) saturável
Íleo/Jejuno Difusão (-) facilitada saturável
Plasma
fezes/urina Mg++
Mg++/proteína ossos (+) músculo (-)
FUNÇ FUNÇÕES Regulador de ++- 300 enzimas dos processos metabs (ananó ananólico e catabó catabólico) lico) Relaxante muscular Antagonista fisioló fisiológico do cá cálcio Necessá Necessário para adequado metabolismo do cá cálcio por meio de aç ação hormonal AMPc (dependente de Magné Magnésio)
Glândulas Paratireó Paratireóides
Secreç Secreção PTH
Hidrolase (dependente de Magné Magnésio)
Vitamina D3 (inativa)
1α,25,25-dihidroxivitamina D3
Necessá Necessário para ativaç ativação da bomba de só sódio e potá potássio (bombeia só sódio para fora da cé célula e potá potássio para o interior) Modula o influxo de Cá Cálcio atravé através de canais de Ca especí específicos, bem como os efeitos intracelulares do Cá Cálcio !!! Deficiência
Potá Potássio intracelular
É um dos principais fatores causadores da cãibra, já já que irá irá prejudicar a aç ação do potá potássio
Por isso a suplementaç suplementação isolada de potá potássio não é suficiente para correç correção de hipocalemia, hipocalemia, sendo necessá necessária suplementaç suplementação conjunta com magné magnésio
Homeostase do Magné Magnésio é controlada pelo rim Quando a ingestão é baixa, o rim conserva os ní níveis de Mg de forma eficiente
ATENÇ ATENÇÃO COM A SUPLEMENTAÇ SUPLEMENTAÇÃO DE MAGNÉ MAGNÉSIO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁ HEPÁTICA OU CARDIOPATAS DESCOMPENSADOS
Um rim com funç função alterada não será será capaz de controlar a homeostase do Magné Magnésio
Humor
Ouvidos
Ansiedade/ Irritabilidade
Zumbido ininterrupto
Nervosismo/ Hiperatividade SNC
Tontura
Confusão mental
Gastrintestinal
Insônia
Falta de apetite
Memó Memória
Náuseas/ vômitos
Convulsão
Intestino
NeuroNeuro-muscular
Dificuldade evacuaç evacuação
Fraqueza, parestesia
CardioCardio-pulmonar
> Irritabilidade muscular
Taquicardia
Cãibra Mialgia Tremores Formigamento
IANNELLO S. BELFIORE F. Hypomagnesemia. A review of pathophysiological, clinical and therapeutical aspects. Panminerva Med, 43(3): 177177-209, 2001.
DEFICIÊNCIA Dores de cabeç cabeça tensionais
Muitas substâncias que promovem dor de cabeç cabeça são excitató excitatórias O magné magnésio tem a capacidade de inibir essa excitaç excitação, principalmente durante crises de abstinência (por ex. na exclusão do café café da dieta)
DEFICIÊNCIA Progressiva vasoconstrição das artérias coronarianas Dos níveis de oxigênio e nutrientes no músculo cardíaco Outros efeitos Cálcio intracelular Formação de radicais de oxigênio, agentes pró-inflamatórios e fatores de crescimento Alterações na permeabilidade das membranas e no processo de transporte das células cardíacas
CHAKRABORTI S. CHAKRABORTI T. MANDAL M. et al. Protective role of of magnesium in cardiovascular diseases: a review. Mol Cell Biochem, 238(1238(1-2): 163163-79, 2002.
Importante para o Metabolismo Ósseo Está envolvido na densidade óssea de mulheres pósmenopausadas ingestão está associada com da reabsorção óssea Sua deficiência está associada com a perda de massa óssea
Indivíduos com deficiência de ingestão de magnésio apresentam densidade óssea 10% menor na crista ilíaca e na cabeça do fêmur RUDE RK. GRUBER HE. WEI LY. Et al. Calcif Tissue Int; Int; 72(1):3272(1):32-41, 2003 SCHAAFSMA A et al. Crit. Crit. Rev Food Sci Nutr., 41: 225, 2001 HANNAN MT et al. J. Bone Miner. Res., 12 (S1): 194, 1997
Acidose Metabólica & Reabsorção Óssea 9 homens saudáveis
Peso corporal médio: 71.5 ± 4.0 kg
Idade Média: 25.7 ± 3.1 anos
•
Período 1: suplementação 0.7mEq NaCl/kg peso durante 6 dias
•
Período 2: suplementação 2.8mEq NaCl/kg peso durante 6 dias
•
Período 3: suplementação 7.7mEq NaCl/kg peso durante 10 dias
•
Período 4: suplementação 0.7mEq NaCl/kg peso durante 6 dias
da excreção urinária de Na e Ca
da excreção urinária dos biomarcadores de reabsorção óssea telopeptídeo terminal N
e C do colágeno tipo 1 da fase 2 para a fase 3 e dos níveis da fase 3 para a fase 4 Não houve mudanças nos níveis de marcadores de formação óssea Níveis de pH sanguíneo
entre as fases 1 e 3.
Na fase 4 os marcadores de reabsorção óssea e as variáveis ácido-base voltaram as suas
concentrações iniciais
A acidose metabólica pode ser a causa de reabsorção óssea induzida pela suplementação de NaCl Frings-Meuthen, P. et al. J Bone Miner Res; 23(4):517-24 , 2008.
DEFICIÊNCIA Conseqüências adversas na doença cardiovascular Estudo de 2003 avaliou a relação entre o consumo de magnésio e o risco cardiovascular 7172 homens Acompanhamento por 30 anos
> Consumo de Mg
<
Incidência de doenças cardiovasculares
ABBOTT RD. ANDO F. MASAKI KH. et al. Dietary magnesium intake and and the future risk of coronary heart disease (the Honolulu Heart Program). Am J Cardiol, 92(6): 665665-9, 2003.
MAGN ÉSIO & DIABETES MAGNÉSIO Indivíduos diabéticos apresentam concentrações de Mg Sensibilidade a insulina Tolerância à glicose
37,6% dos indivíduos diabéticos da Suíça apresentam concentrações de Mg
WÄLTI MK. ZIMMERMANN MB. WALCZYK T. et al. Measurement of magnesium magnesium absorption and retention in type 2 diabetic patients with the use of stable isotopes. isotopes. Am J Clin Nutr, 78(3): 448448-53, 2003. WÄLTI MK. ZIMMERMANN MB. SPINAS GA. HURRELL RF. Low plasma magnesium magnesium in type 2 diabetes. Swiss Med Wkly, 133(19133(19-20): 289289-92, 2003.
MAGNÉSIO & HIPERTENSÃO PEACOCK e colaboradores (1999) determinaram a relação entre o consumo de magnésio e a incidência de hipertensão 7731 participantes saudáveis Idade entre 45 e 64 anos Avaliação dos níveis séricos de Mg e do consumo dietético Acompanhamento por 6 anos Consumo de Mg
Contribuição para o desenvolvimento da hipertensão
PEACOCK JM. FOLSOM AR. ARNETT DK. et al. Relationship of serum and and dietary magnesium to incident hypertension: the Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC) (ARIC) Study. Ann Epidemiol, 9(3): 159159-65, 1999.
CARACTERÍ CARACTERÍSTICAS DA INFLAMAÇ INFLAMAÇÃO INDUZIDA PELA DEFICIÊNCIA DE MAGNÉ MAGNÉSIO Hiperemia de pernas e orelhas
Aumento de baç baço
Hiperlipemia (hipertrigliceridemia) hipertrigliceridemia)
MAZUR, A.; MAIER, J.A.M.; ROCK, E. et al. Magnesium and the inflammatory response: Potential physiopathological implications. Arch Biochem Biophys, Biophys, 458: 48– 48–56, 2007.
MAGNÉ MAGNÉSIO FORMAS DE SUPLEMENTAÇ SUPLEMENTAÇÃO Mg quelado Mg ligado a intermediá intermediários do CK (aspartato (aspartato,, citrato, citrato, malato ou succinato – sais orgânicos)
Melhor absorç absorção, utilizaç utilização e tolerância do que formas cloreto, óxido ou carbonato
Doses muito altas podem conter uma mistura de formas quí químicas (por ex. quelado + ascorbato) ascorbato)
SUPLEMENTAÇÃO - Mg Patologia
Dose
Efeito
Referência
Exercí Exercício Físico
60 a 120 mg
Efeitos sobre cansaç cansaço muscular e melhora na sensaç sensação de fadiga
BOHL, C. H., VOLPE, S.L. Magnesium and exercise. exercise. Crit Ver. Food Sci. . Nutr. V42, n 6, Sci p. 533533-563, 2002
Exercí Exercício físico
420 mg para homens
- Envolvimento do Mg no Mb energé energético celular e mitocondrial
Dominguez LJ et al The InCHIANTI study. Am J Clin Nutr 2006;84:419-26.
320 mg para mulheres
-Depleç Depleção de Mg está está associada à injuria muscular de atletas - Parece que a suplementaç suplementaçao de Mg em adultos jovens pode aumentar a “forç força” - Atenç Atenção para Mulheres pós menopausa
RECOMENDA ÇÕES DI ÁRIAS DE MAGN ÉSIO RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS MAGNÉSIO Faixa Etá Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI 30mg
-----
7 a 12 meses
AI 75mg
-----
1 a 3 anos
65mg
80mg
4 a 8 anos
110mg
130mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
200mg
240mg
Meninos 14 a 18 anos
340mg
410mg
Meninas 14 a 18 anos
300mg
360mg
Homens 19 a 30 anos
330mg
400mg
Mulheres 19 a 30 anos
255mg
310mg
Homens > 30 anos
350mg
420mg
Mulheres > 30 anos
265mg
320mg
TOXICIDADE O consumo excessivo de magnésio proveniente de fontes não alimentares (como sais de magnésio utilizados com propósito farmacológico) pode provocar efeitos adversos. Principal sintoma da hipermagnesemia: DIARRÉIA OSMÓTICA A absorção é mais eficiente quando o magnésio é proveniente da dieta, do que as altas doses das fontes não alimentares FINE KD. SANTA ANA CA. FORDTRAN JS. Diagnosis of magnesiummagnesium-induced diarrhea. diarrhea. N Engl J Med 324:1012– 324:1012–1017, 1991.
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etá Etária Crianç Crianças 0 a 12 meses
UL Não há há
Crianç Crianças 1 a 3 anos
65mg
Crianç Crianças 4 a 8 anos
110mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
350mg
Adolescentes 14 a 18 anos
350mg
Adultos > 19 anos
350mg
Gestantes 14 a 50 anos
350mg
Lactantes de 14 a 50 anos
350mg Valores para suplementaç suplementação
Alimentos “fonte”de MAGNÉSIO
- Oleaginosas
Conté Contém 350 mg de Mg:
- Peixes
- Castanhas --------- 250 g
- Verduras
- Aveia em flocos ------ 250 g - Semente de girassol -------- 75 g - Espinafre -------- 500 g -Carne bovina ----------- 1200 g - Peixe (mé (média) ---------- 1000 g
CÁLCIO Sais de Ca HCl
PTH Cálcio
transcelular ATP saturá saturável Vitamina D
Calcitriol
Jejuno/í Jejuno/íleo
CaBP Ca++ 1% 99%
paracelular não saturá saturável
ATPase Ca++/Mg++ dependente de Vit. Vit. D
CÁLCIO Cálcio intracelular: age como segundo mensageiro permitindo que as células respondam a estimulações Necessita de PO43- para uma boa mineralização óssea Necessário para a ativação das enzimas hidrolíticas, que hidrolisam polissacarídeos, proteínas e fosfolipídios Ativação da proteína quinase (que modula a atividade de enzimas em resposta à ligação de hormônios na superfície das células) Atua na proteína troponina (regula a contratibilidade da actina e miosina)
SILVA AGH. COZZOLINO SFM. Cá Cálcio. In: Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005.
ABSORÇÃO & TRANSPORTE FOS
Produção de butirato
Crescimento e proliferaç proliferação celular
Absorç Absorção de Cá Cálcio Atividade do receptor para 1,25(OH)2D3 PRYDEW SE. et al. FEMS Microbial, 27: 133133-9, 2002. LE BLAY GM. et al. J Nutrt, Nutrt, 129: 22312231-5,1999. SMITH JG. et al. Crit Rev Food Sci, Sci, 38(4): 259259-97, 1998. OHTA A. et al. J Nutr, 128: 934934-9, 1998. ANITA CM. et al. Mol Cell Endocrinol, Endocrinol, 84:9984:99-107,1992.
Expressão calbindina na mucosa intestinal
- HMG CoA Redutase
MECANISMO DE AÇÃO DOS CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS
Fermentação
Produção de AGCC
Solubilidade do mineral Estimula a difusão passiva e ativa
pH luminal
Concentração de minerais ionizados
GREGER JL. J Nutr, 129: 1434S1434S-5S, 1999. VAN DOKKUM W. In: Handbook of Dietary Fiber. Fiber. 2001. BOUGLÉ BOUGLÉ D. et al. Scand J Gastroentero, Gastroentero, 37: 10081008-11, 2002.
SÓDIO
PROTEÍ PROTEÍNA Valores sé séricos de albumina são inversamente relacionados ao risco de fratura. 1g PTN metabolizada, metabolizada, aumenta [ ] uriná urinária de Ca em 1,75mg. PTN + P tb efeito hipocalciú hipocalciúrico. rico.
Cloreto de só sódio tem efeito negativo sobre os ossos; cons. de sal cons. Na em mulheres pós menopausadas Em mulheres adultas cada grama extra de Na /dia = taxa perda óssea de 1% ao ano adicionais.
excreç excreção de cá cálcio (urinaria) 2,3g Na excretados ÁC. FÍ FÍTICO A fermentaç fermentação reduz o ac. Fí Fítico e absorç absorção de cá cálcio. Somente fontes concentradas de fitato (farelo) substancialmente a absorç absorção do Ca. Ca.
2424-40mg Ca excretados junto
FITATOS & OXALATOS NA ABSORÇÃO MINERAL FITATO Só tem aç ação quelante quando tem 55-6 molé moléculas de fosfato O aquecimento destró destrói as ligaç ligações entre as molé moléculas de fosfato inativando sua
ação quelante
OXALATO Na forma solú solúvel é perdido na água de cocç cocção
Conteúdo de fitato em alimentos selecionados Alimentos
Porç Porção (g)
Fitato (g/porç (g/porção)
28
0,8
6 (1 c. sopa)
0,2
AllAll-bran® bran®
28
0,9
Granola
28
0,2
Cereais pré pré-cozidos
28
0,1
Pão branco
27 (1 fatia)
0,01
Pão de trigo integral
28 (1 fatia)
0,1
Farinha de aveia crua
28
0,3
Farinha de milho crua
80 (½ (½ copo)
0,8
Arroz polido branco cru
25 (½ (½ copo)
0,06
Arroz integral cru
25 (½ (½ copo)
0,1
Feijões cozidos
92 (½ (½ copo)
0,3
Feijões verdes cozidos
124 (1 copo)
0,1
Soja crua
0,5 (½ (½ copo)
2,4
Cereais e subprodutos Farelo de trigo cru Gérmen de trigo cru
Desjejum
Leguminosas e subprodutos
Fonte: HARLAND, A.E. OBERLEAS, D. Phytate in foods. foods. Wld Rev Nutr Diet, Diet, Nova York, v.52, p.235p.235-59, 1987.
FONTES ALIMENTARES DE CÁLCIO BIODISPONÍVEL Alimento
Porç Porção (g) Conteú Conteúdo Ca (mg)
Fraç Fração Absorç Absorção (%)
Ca absorví absorvível (mg)
Porç Porções necessá necessárias para igualar 1 copo de leite
Leite
240
300
32,1
96,3
1,0
Feijões secos
177
50
15,6
7,8
12,3
Bró Brócolis
71
35
61,3
21,5
4,5
Repolho
85
79
52,7
41,6
2,3
Couve
65
47
58,8
27,6
3,5
Espinafre
90
122
5,1
6,2
15,5
Tofu
126
258
31
80
1,2
LOPEZ HW. DUCLOS V. COUDRAY C. et al. Making bread with sourdough improves mineral bioavailability from reconstituted whole wheat flour in rats. rats. Nutrition, Nutrition, 19(6): 524524-30, 2003.
ABSOR ÇÃO DAS DIVERSAS FORMAS DE C ÁLCIO ABSORÇÃO CÁLCIO
Percentual (%)
50 44
45 40 35 30 25
27
25
23
20
17
15 10
Carbonato
Leite
Cálcio Quelato
Citrato
Outros
HEANEY RP. RECKER RR. WEAVER CM. Absorbability of calcium sources: sources: the limited role of solubility. solubility. Calcif Tissue Int, 46(5): 300300-4, 1990.
CÁLCIO - DEFICIÊNCIA Humor
Pele
Irritabilidade/ Agitaç Agitação
Seca com descamaç descamação
Nervosismo
Eczema
Humor lábil
Cabelos
SNC
Queda
Insônia
Unhas
Memó Memória
Frá Frágeis e quebradiç quebradiças
Convulsões
Dentes
NeuroNeuro-muscular
Frá Frágeis
Cãibra
Gastrintestinal
Adormecimento/ Formigamento
Vômitos
Contraç Contrações contí contínuas
Cardiopulmonar Taquicardia
Suplementação de Cálcio & Fraturas no Quadril 5500 mulheres realizando suplementação isolada de cálcio
tendência no desenvolvimento de fraturas de quadril (RR: 1.50; 95% CI 1.06-2.12) Estudo “Osteoporotic Fractures” aumento do risco de
fraturas de quadril com o uso da suplementação isolada de cálcio
O estudo conclui que a suplementaç suplementação isolada de cá cálcio, em altas doses, com o objetivo de prevenir fraturas no quadril em idosas não é apropriado
REID, I.R.; BOLLAND, M.J.; GREY, A. Effect of calcium supplementation on hip fractures. Osteoporos Int; Int; 2008 Feb 20 [Epub [Epub ahead of print].
72337 mulheres pós-menopausadas
18 anos de estudo
Avaliaç Avaliação do consumo dieté dietético e de suplementos
Consumo > 12,5mcg vitamina D/d risco reduzido de 37% de fraturas no quadril Consumo de cá cálcio não está está associado com risco reduzido de fratura de quadril (RR = 0.96 para 1200 mg/d, mg/d, em comparaç comparação com consumo <600 mg/d) mg/d) Consumo de leite não está está associado com risco reduzido de fratura de quadril
CÁLCIO X OBESIDADE Cálcio
PTH
[Ca2+] intracelular
dihidroxivit. D lipogênese lipólise Cálcio
PTH dihidroxivit. D
[Ca2+] intracelular
ZEMEL MB. et al. Regulation of adiposity by dietary calcium. calcium. FASEB J, 14: 11321132-8, 2000. SHI H. et al. Role of intracellular calcium in human adipoyte differentiation. differentiation. Physiol Genomics, Genomics, 3: 7575-82, 2000.
Diversos estudos epidemiológicos identificaram o consumo de cálcio como um fator que está associado de forma negativa com o IMC 1.
SKINNER, JD. COLETTA, F. Scand J Nutr, Nutr, 43 (suppl): 45S, 1999.
2.
ZEMEL, MB. SHI, H. GREER, B. et al. FASEB J, J, 14: 11321132-8, 2000.
3.
CARRUTH, BR. SKINNER, JD. Int J Obes Relat Metab Disord, Disord, 25: 559559-66, 2001.
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LOVEJOY, JC. CHAMPAGNE, CM. SMITH, SR. et al. Am J Clin Nutr, Nutr, 74: 9090-5, 2001.
5.
ZEMEL, MB. J Am Coll Nutr, Nutr, 21: 146S146S-51S, 2002.
6.
PEREIRA, MA. JACOBS, DR Jr. VAN HORN, L. et al. JAMA, JAMA, 287: 20812081-9, 2002.
7.
DOWNS, B.W.; BAGCHI, M.; SUBBARAJU, G.V.; et al. Mutat Res; Res; 579(1579(1-2):1492):149-62, 2005.
8.
CAAN, B.; NEUHOUSER, M.; ARAGAKI, A.; et al. Arch Intern Med; Med; 167(9):893167(9):893-902, 2007.
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MAJOR, G.C.; ALARIE, F.; DORÉ DORÉ, J.; et al. Am J Clin Nutr; Nutr; 85(1):5485(1):54-9, 2007.
10. GONZALEZ, A.J.; WHITE, E.; KRISTAL, A.; LITTMAN, A.J. J Am Diet Assoc; 106(7):1066106(7):1066-73; quiz 1082, 2006.
CUIDADO COM A SUPLEMENTAÇÃO ISOLADA DE CÁLCIO 1471 mulheres na pó pós-menopausa 732 recebendo suplementaç suplementação de cá cálcio 739 recebendo placebo
Infarto do miocá miocárdio foi mais comum no grupo recebendo cá cálcio do que no placebo (45 eventos em 31 mulheres vs. 19 eventos em 14 mulheres) Maior incidência també também de derrames e morte sú súbita no grupo suplementado
A suplementaç suplementação de cá cálcio em mulheres saudá saudáveis na pó pós-menopausa está está associada com maior tendência a eventos cardiovasculares
BOLLAND, M.J.; BARBER, P.A.; P.A.; DOUGHTY, R.N.; et al. Vascular events in healthy older women receiving calcium supplementation: supplementation: randomised controlled trial. trial. BMJ published on line 15 Jan 2008.
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE CÁLCIO Faixa Etá Etária
AI
0 a 6 meses
210mg
7 a 12 meses
270mg
1 a 3 anos
500mg
4 a 8 anos
800mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
1300mg
Adolescentes de 14 a 18 anos
1300mg
Adultos 19 a 50 anos
1000mg
Adultos > 50 anos
1200mg
Gestantes 14 a 18 anos
1300mg
Gestantes 19 a 50 anos
1000mg
Lactantes 14 a 18 anos
1300mg
Lactantes 19 a 50 anos
1000mg
TOXICIDADE Os dados referente ao consumo excessivo de cálcio consideram principalmente o consumo de suplementos Há 3 efeitos adversos mais importantes decorrentes do consumo excessivo: Nefrolitíase Síndrome da hipercalcemia e insuficiência renal com ou sem alcalose Interação de cálcio e outros minerais Whiting SJ, Wood RJ. Adverse effects of highhigh-calcium diets in humans. humans. Nutr Rev 55:1– 55:1–9, 1997. GOLDFARB, S. Diet and nephrolithiasis. nephrolithiasis. Ann Rev Med, Med, 45:23545:235-243, 1994. SHILS ME. 1994. Magnesium. Magnesium. In: SHILS ME, OLSON JA, SHIKE M, eds. eds. Modern Nutrition in Health and Disease. Disease. Philadelphia, Philadelphia, PA: Lea & Febiger. Febiger. Pp. 164– 164–184.
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etária
UL
Crianças 0 a 12 meses
Não há
Crianças 1 a 13 anos
2500mg
Adolescentes 14 a 18 anos
2500mg
Adultos > 19 anos
2500mg
Gestantes 14 a 50 anos
2500mg
Lactantes de 14 a 50 anos
2500mg
Alimentos “fonte”de CÁLCIO Conté Contém (mg (mg)) Ca em 100 g: Conté Contém 1000 mg de Ca: Ca:
- Avelã --------- 188 mg
- Bró Brócolis --------- 880 g
- CastanhaCastanha-dodo-Pará Pará ------ 178 mg
- Couve ------ 440 g
- Feijão branco -------- 165 mg
- Soja (grão) -------- 330 g
- Figo seco -------- 160 mg
- Espinafre -------- 880 g
- Agrião cru -------- 160 mg - Pistache --------- 135 mg - Gergelim -------- 150 mg - Semente de girassol – 100mg - Sardinha enlatada ---- 400 mg
Sais de zinco zinco
[Zn] cisteína difusão passiva
histidina zinco
carreador Zn-metalotioneína
ossos
[Zn]
Zn-albumina (57%) a2-macroglobulina (40%) Aminoácidos (3%)
Plasma fezes urina pele
Função Antioxidante: Atua na síntese da enzima SOD, responsável pela destruição dos radicais Superóxido Papel catalítico, estrutural e regulador das metaloenzimas Envolvido em processos bioquímicos: respiração celular, reprodução do DNA, manutenção da integridade da membrana celular, regulação da expressão gênica Necessário para a atividade de 300 enzimas: Pteroilpoliglutamato hidrolase (enzima que converte o folato para sua forma monoglutamato) monoglutamato) Retinal redutase (conversão de betabeta-caroteno a vitamina A) FLORIANCZYK B. Copper and metallothioneins in cancer cells. Ann Univ Mariae Curie Sklodowska [Med], Med], 58(2): 3903903, 2003. MICHELETTI A. ROSSI R. RUFINI S. Zinc status in athletes: athletes: relation to diet and exercise. exercise. Sports Med; Med; 31(8):57731(8):577-82, 2001.
METALOTIONEÍNA Uma proteí proteína de baixo peso molecular (aproximadamente 10 kD) kD) presente no citoplasma do có córtex renal e fí fígado. É rica em resí resíduos cisteí cisteína e não conté contém aminoá aminoácidos aromá aromáticos. Responsá Responsável pela regulaç regulação de ní níveis de metais no organismo (mercú (mercúrio, cá cádmio, zinco e cobre Atua na absorç absorção e distribuiç distribuição celular do zinco A deficiência de nutrientes que comprometem o adequado funcionamento funcionamento da metalotioneí metalotioneína pode impedir a adequada distribuiç distribuição de zinco, promovendo sinais clí clínicos da deficiência de zinco Desequilí Desequilíbrios na metalotioneí metalotioneína estão associados com autismo e TDAH Estão envolvidos no metabolismo da metalotioneí metalotioneína: na: Zinco, Cobre e Cá Cádmio
Cofator enzimático em mais de 200 metaloproteínas e mais de 50 enzimas para: Sintetizar o Heme da hemoglobina Parte do material genético Auxiliar o pâncreas na sua função digestiva Auxiliar no metabolismo geral Co-fator da proteína ligadora de retinol (RBP) Auxilia no reparo de danos causados pelos radicais livres (superóxido dismutase) Participação na ligação do T3 com seu receptor
FUNÇÃO REGULADORA Síntese protéica Replicação de ácidos nucléicos Divisão celular Metabolismo da somatomedina Modulação da prolactina Ação da insulina e de hormônios do timo, tireóide, suprarenal e testículos Funcionamento de linfócitos e fibroblastos (sist. imune)
YUYAMA LKO. et al. Zinco. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005.
Na prá prática Esportiva
Deficiência Zn Na Prá Prática Esportiva Atrofia Linfó Linfóide
Funç Função Imune !!!! !!!!
Produç Produção de IL 2 Prejuí Prejuízo na proliferaç proliferação de Linfó Linfócitos Atividade citotó citotóxica das células NK Pedersen, Pedersen, B. K. et al. Eur J Appl Physiol, Physiol, 82: 9898-102, 2004.
...Um estudo com corredores , verificou que a suplementaç suplementação de 150 mg Zn + 1,5 mg Cu (2 vezes/ dia), durante 6 semanas, foi associada com a reduç redução da resposta de proliferaç proliferação de linfó linfócitos e prejuí prejuízo da atividade fagocitá fagocitária de Neutró ó filos, PORTANTO... Megadoses de Zinco NÃO são recomendadas !! Neutr Chandra, Chandra, R. K. JAMA, 2005.
Humor Irritabilidade/ Hiperatividade
Cabelos
SNC
Queda
Memó Memória
Secos e quebradiç quebradiços
Concentraç Concentração
Calví Calvície precoce
Convulsões NeuroNeuro-muscular
Unhas
Fadiga
Frá Frágeis, quebradiç quebradiças com manchas
Pele
Nariz
Seca Aparecimento de acne LEÕES CUTÂNEAS (má (má absorç absorção)
Olfato Gastrintestinal Apetite
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DEFICIÊNCIA HUMANA GRAVE DE ZINCO Retardo no crescimento Maturaç Maturação sexual retardada e impotência Hipogonadismo e hipospermia Alopecia Lesões cutâneas acroorificiais Outras lesões epiteliais, incluindo glossite, alepcia e distrofia de unha Deficiências imunes Distú Distúrbios do comportamento Cegueira noturna Paladar prejudicado (hipogeusia (hipogeusia)) Cura retardada de feridas, queimaduras e úlceras de decú decúbito Apetite e ingestão alimentar prejudicados Lesões oculares, incluindo fotofobia e falta de adaptaç adaptação à escuridão
ZINCO X SISTEMA IMUNE Curto período de deficiência: Atrofia do timo Involução do baço e linfonodos
O Exercí Exercício Fí Físico Intenso parece aumentar as perdas uriná urinários de Zinco e Ferro !!! !!!
dos fatores tímicos circulantes das células T imaturas
Linfocitopenia
Deficiência prolongada:
Atividade das células CD4 + Resposta mitogênica Responsividade aos testes cutâneos Células T Atividade bactericida e fagocitária dos neutrófilos Citotoxicidade dos monócitos
CARREIRO, D.M. Entendendo a Importância do Processo Alimentar. São Paulo, 2006.
↑ Alimentos ricos: Triptofano Vitamina B6 Magné Magnésio Ácido Fó Fólico
Desequilibro Nutricional
↓ Serotonina
↑ CHO integral
↓ GH
Lipí Lipídios saturados ↑ Somatostatina
↑ Zinco ↑ Selênio
↓ T3 e T4
↑ Compulsão alimentar
Desequilibro Funcional
Se ligam nos receptores dos neurônios de NPY no hipotá hipotálamo
Órgão de choque em indiví indivíduos com predisposiç predisposição gené genética
↑ P450 aromatase
↑ Soja ↑ Estró Estrógeno ↑ Zinco
Resistência à leptina
↑ Zn, Cr, Mg, Va, Ca, ômegaômega-3, ↑ FOS e CHO integral
Tecido Adiposo Dietas Ricas em Lipí Lipídios saturados
↑ Produç Produção de Cortisol
Jejum e intervalo de refeiç refeição > que 3 horas e glicotoxicidade
Inflamaç Inflamação
ILIL-6 e ILIL-1
↑ Da estimulaç estimulação do eixo Hipotá Hipotálamo Adrenal
Resistência à Insulina
↑ Ingestão de ácidos graxos saturados Desequilí Desequilíbrio entre OmegaOmega-6 e 3 ↑ Consumo de Carboidratos refinado ↑ Citocinas pró pró-inflamató inflamatórias ↑ Stress celular ↑ Imunocomplexos alergênos ↑ Receptores de Lipopolissacarí Lipopolissacarídeos
Deficiência de Vit. Liposs.
↑ LPL ↓ HLS
Ativaç Ativação de PPARs = diferenciaç diferenciação adipocitá adipocitária
Ligaç Ligação das catecolaminas aos receptores alfa (lipogênicos) NAVES, A. 2005.
ZINCO & OSTEOPOROSE Papel estrutural na matriz óssea (o osso é composto por cristais de hidroxiapatita que contém zinco) Está envolvido na estimulação da formação óssea pelo osteoblastos e na inibição na reabsorção óssea pela inibição dos osteoclastos Ratos consumindo dietas deficientes em
< Peso corporal 80% do conteú conteúdo de zinco no fêmur
Zinco por 42 dias CEROVIC, A.; MILETIC, .I; SOBAJIC, S.; et al. Effects of zinc on the mineralization of bone nodules from human osteoblastosteoblastlike cells. Biol Trace Elem Res;116(1):61 Res;116(1):61--71, 2007 LOWE NM. FRASER WD. JACKSON MJ. Is there a potential therapeutic value of copper and zinc for osteoporosis? osteoporosis? Proc Nutr Soc, Soc, 61(2): 181181-5, 2002. EBERLE J. SCHMIDMAYER S. ERBEN RG. Et al. Skeletal effects of zinc deficiency in growing rats. rats. J Trace Elem Med Biol, Biol, 13(113(12): 2121-6, 1999.
ZINCO & DIABETES 3575 indivíduos residentes nas áreas rural e urbana do norte da Índia Idade entre 25 e 64 anos Avaliação do consumo dietético de Zinco
Consumo dietético de Zinco Níveis plasmáticos de Zinco
Prevalência de Diabetes de Doenças Cardiovasculares
SINGH RB. NIAZ MA. RASTOGI SS. Et al. Current zinc intake and risk of diabetes and coronary artery disease and factors associated with insulin resistance in rural and urban populations of North India. India. J Am Coll Nutr, Nutr, 17(6): 564564-70, 1998.
SUPLEMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO Condiç Condição
Dose
Efeito
Referência
Exercí Exercício Físico
0,30,330mg
> Forç Força Total
BALTACI AK. et al. Biol Trace Elem Res, Res, 96(196(1-3): 227227-36, 2003.
> Pico O2 e CO2
< Produç Produção do radical superó superóxido com supressão OZTURK A. et al. Biol Trace Elem Res, Res, 94(2): 157157-66, da proliferaç proliferação dos 2003. linfó linfócitos T VAN LOAN MD. et al. Int J < ní nível de lactato Sport Nutr, Nutr, 9(2): 125125-35, < glicemia 1999. > glicogênio hepá hepático SINGH A. et al. J Appl < ní nível de MDA Physiol, Physiol, 76 (6):2298(6):2298-303, > ní nível glutationa 1994.
RECOMENDA ÇÕES DI ÁRIAS DE ZINCO RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS Faixa Etá Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI 2mg
-----
7 a 12 meses
2,5mg
3mg
1 a 3 anos
2,5mg
3mg
4 a 8 anos
4mg
5mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
7mg
8mg
Meninos 14 a 18 anos
8,5mg
11mg
Meninas 14 a 18 anos
7,3mg
9mg
Homens > 18 anos
9,4mg
11mg
Mulheres > 18 anos
6,8mg
8mg
Gestantes 14 a 18 anos
10mg
12mg
Gestantes 19 a 50 anos
9,5mg
11mg
Lactantes 14 a 18 anos
10,9mg
13mg
Lactantes 19 a 50 anos
10,4mg
12mg
RELAÇÃO ZINCO:COBRE Na ingestão adequada de Cu (2 – 3mg/d) não há interferência na absorção e metabolização de Cu se a ingestão de Zn for abaixo de 20mg/d
Cu parece não sofrer alteração numa relação Zn:Cu abaixo de 15:1
Relação Zn:Cu de 15:1 parece ser um limite razoável
COUZY, F. et al. Nutritional implications of the interactions between minerals. Prog Food Nutr Sci; 17(1):65-87, 1993.
Os principais efeitos adversos associados ao consumo crônico de Zinco são: Supressão da resposta imune HDL-colesterol Níveis de Cobre ( Ceruloplasmina e Ferroxidase) Efeitos Agudos Dor epigástrica Diarréia
Doses de 50 a 450mg podem desencadear esses sintomas
Cãibras abdominais Enxaqueca FOSMIRE GJ. 1990. Zinc toxicity. toxicity. Am J Clin Nutr 51:225– 51:225–227.
Resposta Imunológica 300mg/dia
Resposta Imune HDL
CHANDRA RK.Excessive RK.Excessive intake of zinc impairs immune responses. responses. J Am Med Assoc 252:1443– 252:1443–1446, 1984.
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etária
UL
Crianças 0 a 6 meses
4mg
Crianças 7 a 12 meses
5mg
Crianças 1 a 3 anos
7mg
Crianças 4 a 8 anos
12mg
Crianças 9 a 13 anos
23mg
Adolescentes 14 a 18 anos
34mg
Adultos > 19 anos
40mg
Gestantes 14 a 18 anos
34mg
Gestantes 19 a 50 anos
40mg
Lactantes 14 a 18 anos
34mg
Lactantes 19 a 50 anos
40mg
Alimentos “fonte”de ZINCO Conté Contém 10 mg de Zn: Zn: - Carne bovina --------- 160 g - Ostras ------------------- 15 g - Trigo integral -------- 285 g - Aveia em flocos -------- 215 g - Germen de trigo ---------- 70 g - Cereal matinal enriquecido ---- 35 g - Oleaginosas (mé (média) ------ 185 g
MANGANÊS Nutriente essencial envolvido na formação óssea e no metabolismo de aminoácidos, colesterol e carboidratos Uma pequena porcentagem do Mn ingerido é absorvida (<5%) Atua na síntese da enzima antioxidante Superóxido Dismutase Mn2+: encontrado em soluções, metaloenzimas e em complexos de metais-enzimas Mn3+: liga-se à transferrina in vivo e interage com o Fe3+
FINLEY JW. Manganese absorption and retention by young women is associated with serum ferritin concentration. concentration. Am J Clin Nutr, Nutr, 70(1): 3737-43, 1999.
ABSORÇÃO & METABOLISMO Transporte ativo e passivo não-saturável Transporte para os tecidos extra-hepáticos: Transferrina, Albumina e α-macroglobulina Excreção: Bile e sucos pancreáticos (elemento tóxico na alteração da secreção)
SILVA AGH.COZZOLINO SMF. Manganês. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007.
ABSORÇÃO & METABOLISMO Competem com o Mn na absorção: cálcio, cobalto e ferro (se ligam ao mesmo sítio de absorção) Ferritina absorção de Mn Nas células, o Mn é encontrado predominantemente na mitocôndria fígado, rins e pâncreas apresentam maiores concentrações de Mn Quelação com histidina ou citrato: melhor absorção
SILVA AGH. COZZOLINO SMF. Manganês. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007.
MANGANÊS - DEFICIÊNCIA Estudos experimentais em animais indicam que a deficiência de manganês pode resultar em diversas anormalidades bioquímicas e estruturais: Produção de insulina Alterações no metabolismo das lipoproteínas Sistema de defesa oxidante Alterações no metabolismo do fator de crescimento Anormalidades esqueléticas
KEEN CL. ENSUNSA JL. WATSON MH. Et al. Nutritional aspects of manganese from experimental studies. studies. Neurotoxicology, Neurotoxicology, 20(220(2-3): 213213-23, 1999.
BIODISPONIBILIDADE Nutriente
Efeito
Referência
Ferro
Consumo dieté dietético: < absorç absorção Mn Ferritina: níveis = da atividade da arginase e < absorç absorção
FINLEY JW. Am J Clin Nutr, Nutr, 70(1): 3737-43, 1999
Histidina, citrato e álcool
Absorç Absorção
SILVA AGH. In: COZZOLINO SMF.São Paulo, 2005.
Ác. Fí Fítico
< absorç absorção
MILLS CF. Ann Rev Nutr, Nutr, 5: 173173-193, 1985.
Ferro e Fósforo
< Absorç Absorção
Cálcio
Adiç Adição Ca no leite: absorç absorção de 4,9 para 3%
DAVIDSSON L. Am J Clin Nutr, Nutr, 54: 1065– 1065–1070, 1991.
RECOMENDA ÇÕES DI ÁRIAS DE MANGANÊS RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS Faixa Etá Etária
AI
0 a 6 meses
0,003mg
7 a 12 meses
0,6mg
1 a 3 anos
1,2mg
4 a 8 anos
1,5mg
Meninos 9 a 13 anos
1,9mg
Meninas 9 a 13 anos
1,6mg
Meninos 14 a 18 anos
2,2mg
Meninas 14 a 18 anos
1,6mg
Homens > 18 anos
2,3mg
Mulheres > 18 anos
1,8mg
Gestantes 14 a 50 anos
2mg
Lactantes 14 a 50 anos
2,6mg
TOXICIDADE A toxicidade tem maior incidência entre indivíduos que aspiram pó de Manganês O principal efeito desta toxicidade se dá sobre o sistema nervoso central Acredita-se que o mecanismo seja pela formação de radicais oxigênio em função do ciclo redox entre íons Mn e catecolaminas As lesões e os sintomas são semelhantes aos da Doença de Parkinson A neurotoxicidade da ingestão oral em baixas doses ainda é controversa
BARCELOUX DG. Manganese. Manganese. J Toxicol Clin Toxicol 37:293– 37:293–307, 1999.
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etá Etária
UL
Crianç Crianças 0 a 12 meses
Não há há
Crianç Crianças 1 a 3 anos
2mg
Crianç Crianças 4 a 8 anos
3mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
6mg
Adolescentes 14 a 18 anos
9mg
Adultos > 19 anos
11mg
Gestantes 14 a 18 anos
9mg
Gestantes 19 a 50 anos
11mg
Lactantes 14 a 18 anos
9mg
Lactantes 19 a 50 anos
11mg
Alimentos “fonte”de MANGANÊS
Conté Contém 3 mg de Mn: Mn: - Pão de centeio --------- 300 g - Arroz ------ 300 g - Milho -------- 150 g - Aveia em flocos ---- 50 g - Gérmen de trigo ----- 30 g - Soja (grão) --------- 100 g - Legumes (mé (média) ---- 100 g
ác. ascó ascórbico ác. cí cítrico ác. lá lático
Fe-heme(-)
Fe-não heme(+)
HCl
café café fitato fosfato de cá cálcio EDTA
< 20%
< 35%
Fe2+ Medula Transferrina
Fígado
MIBP
Fe3+ Transferrina Apo-transferrina Ceruloplasmina (ferroxidase)
Fe3+
Ferritina- Fe3+ Hemosiderina
Apo-ferritina
METABOLISMO Ferro inorgânico: solubilizado e ionizado pelo suco gástrico e reduzido a ferro ferroso Secreções gástricas: apresentam um fator estabilizante que diminui a precipitação do ferro ingerido no pH intestinal Absorção: Mais eficiente no duodeno Fe2+ no plasma é oxidado a Fe3+ pela ceruloplasmina, que facilita a ligação do ferro na transferrina pela atividade ferroxidase na membrana basolateral Excesso: armazenado na ferritina Ferro heme: absorvido diretamente pela mucosa celular após a remoção da globina por enzimas proteolíticas (< 35%)
ABSORÇÃO FERRITINA SÉRICA < 60 mcg/L Correlação inversa entre absorção de ferro e esse níveis de ferritina
FERRITINA SÉRICA > 60 mcg/L Absorção diminui a um nível suficiente para cobrir apenas as perdas basais HENRIQUES GS..COZZOLINO SMF. Ferro. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005.
INGESTÃO DE FERRO O Exercí Exercício Fí Físico Intenso Absorç Absorção mé média de Fe por adultos 2,3 mg/d mg/d parece aumentar as perdas uriná urinários de Ferro e Zinco !!! !!! Dieta ocidental 6mg Fe/1000 Fe/1000 kcal
Ferro no organismo 70% Funcional: hemoglobina, mioglobina, enzimas (citocromo
oxidase) 30% armazenamento: ferritina e hemossiderina
90% do Fe funcional está na hemoglobina
FELIPPE JR, J. O excesso de ferro aumenta a incidência de doenç doenças degenerativas da idade. Rev Med Biomol Radicais Livres; Livres; 2: 66-13, 1996.
DEFICIÊNCIA DE FERRO EM ATLETAS Atletas de Endurance apresentam potencial risco de deficiência de
Ferro devido às perdas desse mineral no suor, urina e fezes 25% dos atletas apresentam deficiência A DEFICIÊNCIA DE FERRO EM ATLETAS PODE OCASIONAR: Diminuiç Diminuição da produç produção de IL1 por macró macrófagos Diminuiç Diminuição da atividade citotó citotóxica de cé células NK Diminuiç Diminuição da respostas tardia às hipersensibilidades (*alimentar)
O Excesso de Ferro tb é deleté deletério e pode comprometer: A razão de linfocitos CD4:CD8 predispondo às doenç doenças infecciosas O Consenso da Literatura é obtenç obtenção de Fe a partir de fontes animais OU Suplementaç Suplementação para corredores de longa distância: 17,5 mg para homens e 23 mg/ mg/ dia para mulheres GLEENSON, M. LANCASTER, G. I. et al. Can J Appl Physiol, Physiol, 26: S23S23-35, 2001
DEFICIÊNCIA DE FERRO Fase Inicial: Mobilizaç Mobilização do Fe estocado no fí fígado, baç baço e medula óssea Produç Produção medular de hemá hemácias e ní níveis circulantes de Fe normais
Segunda Fase: do Fe circulante Eritropoiese não é comprometida
Terceira Fase: Comprometimento da produç produção eritrocitá eritrocitária medular por falta de
substrato
ANEMIA
BRAGA, J.A.P.; BARBORZA, R.Z.S. Anemia Ferropriva. Ferropriva. In: Terapêutica e Prá Prática Pediá Pediátrica. São Paulo: Atheneu, Atheneu, 2000.
FERRITINA Responsá Responsável pelo armazenamento intracelular de ferro Síntese hepá hepática Armazena cerca de 2/3 do mineral estocado no organismo
Apoferritina
Proteína de Fase Aguda
Produção em processos inflamatórios e/ou infecciosos, tanto agudos como crônicos BRAGA, J.A.P.; AMANCIO, O.M.S.; VITALLE, M.S.S. O ferro e a saú saúde das populaç populações. São Paulo: Roca, 2006.
Geral Dor de cabeça
Boca-garganta Boqueira
Tonturas Sensibilidade ao frio
Língua Vermelha, lisa e dolorida
Humor Irritabilidade
Gastrintestinal Dificuldade deglutição
SNC Confusão mental
Apetite Intestino
Neuro-muscular Fadiga
Intestino preso Dificuldade evacuação
Unhas Frágeis
Cardio-pulmonar Taquicardia Inchaço membros inferiores
EFEITOS CLÍNICOS DO CONSUMO INADEQUADO
Capacidade de trabalho Retardo de crescimento Função cognitiva Efeitos negativos na gestação ( mortalidade materna na anemia severa – Hb<40g/L)
ALTERAÇÕES EPITELIAIS NA ANEMIA Alterações do TGI Estomatite
Queilite angular Glossite Dor e odor desagradável da cavidade oral
Alterações nas células de formação das unhas Descamação Deformidade
BRAGA, J.A.P.; AMANCIO, O.M.S.; VITALLE, M.S.S. O ferro e a saú saúde das populaç populações. São Paulo: Roca, 2006.
OUTRAS ALTERAÇÕES NA ANEMIA Pica ingestão de gelo, terra, cabelo, argila ou areia absorção de metais pesados como chumbo ( níveis de
protoporfirina eritrocitária livre e de coproporfirina urinária) e cádmio Cefaléia e tonturas Zumbido no ouvido Alterações da visão Claudicação intermitente
(caimbra) BRAGA, J.A.P.; AMANCIO, O.M.S.; VITALLE, M.S.S. O ferro e a saú saúde das populaç populações. São Paulo: Roca, 2006.
MICRONUTRIENTES & ANEMIA Deficiência
Participaç Participação no desenvolvimento da anemia
Vitamina A
Dano na mobilizaç mobilização do ferro armazenado e na eritropoiese; eritropoiese; > susceptibilidade a infecç infecções
Folato
Dano na sí síntese do DNA com eritropoiese inadequada
Vitamina B12
Dano no metabolismo do folato levando a eritropoiese inadequada
Riboflavina
Dano no metabolismo do ferro, eritropoiese inadequada, capacidade absortiva
Vitamina C
Absorç Absorção e dano na mobilizaç mobilização do Fe armazenado; dano no metabolismo do folato; folato; dano oxidativo ao eritró eritrócito; hemó hemólise; hemorragia
Vitamina E
Dano oxidativo no eritró eritrócito; hemó hemólise
Vitamina B6
Dano na sí síntese do heme e na eritropoiese
Molibdênio
Inativaç Inativação da xantina oxidase; acú acúmulo de ferro no fígado RAMALHO A. Congresso ILSI – Fortificaç Fortificação de Alimentos – São Paulo. Agosto, 2004
FATORES HUMORAIS E DIETÉTICOS QUE AFETAM A BIODISPONIBILIDADE DO FERRO Biodisponibilidade do Ferro Fatores
Dieta
Ác. Ascó Ascórbico
Fitatos ???
Proteí Proteína animal
Polifenó Polifenóis
Peptí Peptídeos que contêm cisteí cisteína
Cálcio
Ác. Orgânicos
Fosfato
Etanol
Oxalato ??? ???
Anemia por deficiência de ferro
Estoques Fe corporal
Estoques de Fe corporal
Acloridria
Secreç Secreção ácida gá gástrica
Ingestão Fe
Ingestão Fe
Infecç Infecção, inflamaç inflamação
Humoral
Eritropoiese Crescimento, gravidez Modificada de FAIRWEATHERFAIRWEATHER-TAIT SJ. 1997
BIODISPONIBILIDADE DOS SAIS DE FERRO
Necessidade diá diária de Fe absorvido
Composto de Fe
% Absorç Absorção
Necessidade
1mg
Sulfato ferroso
5
20mg
1mg
Pirofosfato de ferro
0,5
200mg
1mg
Ferro quelado
25
4mg
A biodisponibilidade do composto de ferro deve determinar a dose a ser suplementada
PRINCIPAIS RADICAIS LIVRES Superóxido Peróxido de Hidrogênio Hidroxila ( + deletério)
REAÇÃO DE FENTON
H2O2 + Fe
Fe3 + - OH + -OH
2
REAÇÃO DE HABER WEISS
H2O2 + O-2+ Cu
O2+ - OH +- OH Al Fe Cd Hg
RECOMENDA ÇÕES DI ÁRIAS DE FERRO RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS Faixa Etá Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI 0,27mg
-----
7 a 12 meses
6,9mg
11mg
1 a 3 anos
3mg
7mg
4 a 8 anos
4,1mg
10mg
Meninos 9 a 13 anos
5,9mg
8mg
Meninas 9 a 13 anos
5,7mg
8mg
Meninos 14 a 18 anos
7,7mg
11mg
Meninas 14 a 18 anos
7,9mg
15mg
6mg
8mg
8,1mg
18mg
Mulheres > 50 anos
5mg
8mg
Gestantes 14 a 18 anos
23mg
27mg
Gestantes 19 a 50 anos
22mg
27mg
Lactantes 14 a 18 anos
7mg
10mg
Lactantes 19 a 50 anos
6,5mg
9mg
Homens > 18 anos Mulheres 19 a 50 anos
SOBRECARGA O Ferro é de difí difícil excreç excreção A sobrecarga pode ser causada por: Suplementaç Suplementação inadequada Problemas hereditá hereditários (incapacidade de absorver o excesso de ferro) A sobrecarga pode causar: Dano hepá hepático Hemocromatose Pigmentaç Pigmentação na pele Suplementos de Ferro são a causa nú número 1 de envenenamento fatal entre crianç crianças nortenorte-americanas menores que três anos – advertência nos rótulos Retarda o crescimento normal em crianç crianças saudá saudáveis e bem nutridas
TOXICIDADE Indivíduos com consumo de suplementos em jejum, podem apresentar sintomas gastrintestinais: Constipação Náuseas e Vômitos Dor abdominal Outros sintomas Absorção de Zinco Risco de doenças cardiovasculares e câncer Sobrecarga sistêmica de ferro FDA (Food (Food and Drug Administration). Administration). 1997. Preventing Iron Poisoning in Children. Children. FDA Backgrounder. ]. Available: Backgrounder. [Online [Online]. Available: http://www.fda.gov/opacom/backgrounders/ ironbg.html
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etá Etária
UL
Crianç Crianças 0 a 12 meses
40mg
Crianç Crianças 1 a 3 anos
40mg
Crianç Crianças 4 a 8 anos
40mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
40mg
Adolescentes 14 a 18 anos
40mg
Adultos > 19 anos
45mg
Gestantes 14 a 50 anos
45mg
Lactantes 14 a 50 anos
45mg
Alimentos “fonte”de FERRO
Conté Contém 50 mg de Fe: Fe: - Farinha integral --------- 300 g - Carne de mú músculo ------ 750 g - Fígado -------- 150 g - Espinafre ------ 400 g - Gérmen de trigo ----- 200 g - Oleaginosas (x) --------- 350 g
SELÊNIO Selenocisteína Selenometionina
Selênio inorgânico 90%
50%
Ativo
Difusão passiva Estômago ((-) Jejuno/Í Jejuno/Íleo (+)
selênio selenometionina selenito selenoproteína P (?) GPx glicosilada
Plasma urina fezes
SELÊNIO Mineral essencial para a síntese da enzima antioxidante Glutationa Peroxidase (GSH-Px) Participa de diversas selenoproteínas envolvidas no sistema antioxidante Presente nos alimentos de origem animal como selenometionina Absorção varia de 50-100%, dependendo da forma (parcial no estômago) Absorção completa: Selenometionina Presente na enzima deiodinase tipo I, responsável pela conversão do T4 em T3 VAN CAMPEN D. MITCHELL EA. J Nutr, Nutr, 86: 120120-4, 1965.
SELÊNIO - FUN ÇÕES FUNÇÕES Atividade antioxidante Conversão de T4 em T3 Proteção contra ação nociva de metais pesados e xenobióticos Prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis resistência do sistema imune
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
Selenometionina é a única que pode ser incorporada às proteínas corporais Segue a rota das proteínas até ser catabolizada por transulfuração
Rota dependente do status de metionina e vitamina B6
Suplementaç Suplementação de selênio na forma de selenometionina não é a melhor opç opção, pois sua absorç absorção será será prejudicada quando a dieta estiver deficiente em metionina, metionina, como em situaç situações de catabolismo proté protéico Selenito Selenato Selenocisteí Selenocisteína
Catabolizados até até selenido
Pode ser metabolizado para selenofosfonato
Precursor da selenocisteí selenocisteína e outras selenoproteí selenoproteínas HOLBEN, D.H. et al. The diverse role of selenium within selenoproteins: selenoproteins: a review. J Am Diet Assoc; 99:83699:836-43, 1999.
FATORES QUE INFLUENCIAM A BIODISPONIBILIDADE Quantidade de selênio consumida Origem do selênio consumido Interação de outros componentes da dieta e de metais pesados Eficiência de digestão Formação de compostos absorvíveis de selênio Tempo de trânsito intestinal Ingestão prévia de nutrientes (Vit B6, E, A e C, metionina, enxofre) Estado nutricional do organismo em relação ao selênio Doenças do trato gastrointestinal
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
SELÊNIO - DEFICIÊNCIA Condições associadas à deficiência Dores musculares Fadiga Fraqueza muscular Níveis séricos de creatina quinase Principais causas Consumo insuficiente em regiões com solo pobre em Se Síndromes de má-absorção ou uso de nutrição enteral ou parenteral Condições crônicas associadas com estresse oxidativo CHARIOT P. BIGNANI O. Skeletal muscle disorders associated with selenium deficiency in humans. humans. Muscle Nerve, Nerve, 27(6): 662662-8, 2003.
SELÊNIO & CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS Patologias associadas com estresse oxidativo ou inflamação
Sofrem influências dos níveis de selênio
Pacientes com artrite reumatóide suplementados com 200mcg por 3 meses apresentaram dos sintomas RAYMAN, MP. The importance of selenium to human health. health. Lancet, Lancet, 356: 233233-41, 2000. PERETZ, A. NÉ NÉVE, J. DUCHATAEU, JP. FAMAEY, JP. Adjuvant treatment of recent onset rheumatoid arthritis by selelnium supplementation: supplementation: preliminary observations. Br J rheumatol, rheumatol, 31: 281281-86, 1992.
SELÊNIO & CÂNCER Estudos publicados entre 1980 e 1990, envolvendo de 8000 a 1000 indivíduos Níveis de selênio
Significativo do risco de câncer Risco cerca de 2-6x maior com da concentração sérica
RAYMAN, MP. The importance of selenium to human health. health. Lancet, Lancet, 356: 233233-41, 2000
SELÊNIO & ATIVIDADE FÍSICA Referência
Amostra
Efeitos
Bartali B, Semba RD et al, Intern Med. 2006 Nov 27;166(21):2335-40
Mulheres com niveis séricos baixos de B6, B12 e Selenio
- Aumento das citocinas pró pró inflams - Aumento injú injúria muscular - Diminuiç Diminuição da capacidade de atividade física e diá diária
RECOMENDA ÇÕES DI ÁRIAS DE SELÊNIO RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS Faixa Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI 15mcg
-----
7 a 12 meses
AI 20mcg
-----
1 a 3 anos
17mcg
20mcg
4 a 8 anos
23mcg
30mcg
Crianças 9 a 13 anos
35mcg
40mcg
Adolescentes 14 a 18 anos
45mcg
55mcg
Adultos > 18 anos
45mcg
55mcg
Gestantes 14 a 50 anos
49mcg
60mcg
Lactantes 14 a 50 anos
59mcg
70mcg
TOXICIDADE A toxicidade crônica de selênio pode levar a selenose, caracterizada por perda e fragilidade de unhas e cabelo. Outros sintomas são distúrbios gastrintestinais, hálito com odor de alho, fadiga, irritação e anormalidades no sistema nervoso Os efeitos tóxicos ocorrem em pessoas com concentrações plasmáticas > 100µg/dL, que corresponde a um consumo superior a 850µg/dia YANG, GQ. ZHOU, RH. Further observations on the human maximum safe dietary selenium intake in a seleniferous area of China. J Trace Elem Electrolytes Hlth Dis, Dis, 8: 156156-165, 1994.
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etá Etária
UL
Crianç Crianças 0 a 6 meses
45mcg
Crianç Crianças 7 a 12 meses
60mcg
Crianç Crianças 1 a 3 anos
90mcg
Crianç Crianças 4 a 8 anos
150mcg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
280mcg
Adolescentes 14 a 18 anos
400mcg
Adultos > 19 anos
400mcg
Gestantes 14 a 50 anos
400mcg
Lactantes 14 a 50 anos
400mcg
Alimentos “fonte”de SELÊNIO Conté Contém 50 mcg de Se: - CastanhaCastanha-dodo-Pará Pará --------- 4,6 g - Farinha de trigo integr ---- 60 g - Farelo de arroz ------------ 125 g - Aveia flocos ------------ 192 g - Castanha de cajú cajú ------ 217 g - Peixes (*) ------ 200 g - Carnes -------- 250 g - Frutas ------ 1200 g (!!! (!!!))
CROMO Forma biologicamente ativa: Cr3+ Necessário para o metabolismo de carboidratos e lipídios (essencial para o metabolismo normal da glicose – potencializa ação da insulina) Ligação com a molécula CROMODULINA (oligopeptí oligopeptídeo composto por cisteí cisteína, glicina, aspartato e glutamato)
Atua na detoxificação Ativa a tirosina quinase dos receptores insulínicos Ativa fosfatase fosfotirosina na membrana dos adipócitos VINCENT JB. Recent advances in the nutritional biochemistry of trivalent chromium. chromium. Proc Nutr Soc, Soc, 63: 41– 41–47, 2004.
CROMO Conc. Conc. plasmá plasmática de insulina
Insulina + Receptor
Transmissão do sinal da insulina para cé célula
Transporte de cromo do sangue para as cé células sensí sensíveis à insulina
AutoAuto-fosforilaç fosforilação
Ativaç Ativação tirosina quinase
Manutenç Manutenção da atividade do receptor
VINCENT JB. Recent advances in the nutritional biochemistry of trivalent chromium. chromium. Proc Nutr Soc, Soc, 63: 41– 41–47, 2004.
ABSORÇÃO E METABOLISMO A absorção e metabolismo do cromo são dependentes: Estado de oxidaç oxidação do mineral Se está está complexado Conteú Conteúdo intestinal
Absorção do Cromo Composto inorgânico: absorç absorção de 0,4 a 2,5% Nicotinato e picolinato: picolinato: bem absorvidos Ingestão dieté dietética de 10 mcg/d: mcg/d: absorç absorção de 2% Ingestão dieté dietética de 40 mcg/d: mcg/d: absorç absorção de 0,5%
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
ABSORÇÃO E METABOLISMO Cromo + Vitamina C melhora absorção Açúcar aumenta excreção urinária de cromo Carboidratos complexos apresentam maiores concentrações de
cromo Fitatos: absorção cromo Oxalatos: absorção cromo Medicamentos que pH gástrico ou inibidores de prostaglandinas
do TGI: absorção e retenção de cromo Alimentos
Ácidos
acumulam
Cromo
durante
preparo
e
processamento Cocção em panelas de inox: acumulam Cromo DAVIS, M.L. et al. Nutr Res; Res; 15: 201201-210, 1995. KOZLOVSKY, A.S. et al. Metabolism; Metabolism; 35:51535:515-518, 1986.
CROMO & FERRO Lim et al. (1983): Indivíduos com hemocromatose
Distribuiç Distribuição de cromo alterada
Excesso de ferro impede a ligaç ligação do cromo à transferrina
Lukaski et al. (1996)
Suplementaç Suplementação de Cromo saturaç saturação de transferrina
LIM, T.H. et al. Am J Physiol; Physiol; 244: R445R445-454, 1983. LUKASKI, H.C. et al. Am J Clin Nutr; Nutr; 63:95463:954-65, 1996.
Suplementação de Cromo & Estresse Oxidativo Pacientes diabé diabéticos Iní Início do estudo: de 2525-30% nos ní níveis plasmá plasmáticos de cromo e ní níveis de TBARS e do status antioxidante total nos pacientes diabé diabéticos Suplementaç Suplementação de 1000 mcg de cromo/d (como levedura) durante 6 meses ou placebo
Resultados: Apó Após suplementaç suplementação houve significante nos ní níveis de TBARS no grupo suplementado Não foi encontrada diferenç diferença significativa nos ní níveis das enzimas catalase, catalase, superó superóxido dismutase e glutationa peroxidase
A suplementação foi efetiva para reduzir o estresse oxidativo em pacientes com diabetes tipo 2 Porém, no grupo que apresentava normoglicemia, a suplementação de cromo teve efeito pró-oxidante
SUPLEMENTAÇÃO Condiç Condição
Dose
Efeito
Referência
Resistência insulina
Revisão 15 estudos
Melhora da eficiência da insulina em 12 estudos
MERTZ W. J Nutr, Nutr, 123: 626626-33, 1993.
Exercí Exercício Físico
200mcg
Sem efeitos na massa magra e na gordura corporal
HALLMARK MA. et al. Med Sci Sports Exerc, Exerc, 25: 139139-44, 1996. LUKASKI CH. et al. Am J Clin Nutr, Nutr, 63: 954954-65, 1996.
Cromo e Atividade Física
“Atualmente, esse mineral tem sido utilizado como suplemento alimentar no meio esportivo com a proposta de promover maior ganho de massa muscular e maior perda de gordura corporal.”
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico Dentre os métodos que visam aumento de performance permitidos pelo Comitê Olímpico Internacional estão as intervenções nutricionais. Todavia, o uso de suplementos nutricionais por atletas ou indivíduos fisicamente ativos com o objetivo de melhor desempenho esportivo, hipertrofia muscular, imunocompetência, entre outros, desperta na comunidade científica uma busca incessante de evidências biológicas que assegurem o uso e a validade de tais suplementos
Durante o exercício (*) o cromo é mobilizado de seus estoques orgânicos para aumentar a captação de glicose pela célula muscular, mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insulina A população-alvo dos estudos sobre cromo e composição corporal geralmente é a de atletas ou praticantes de atividade de força que buscam potencializar o ganho de massa muscular e diminuir o conteúdo de gordura corporal.
Dentre os suplementos utilizados no meio esportivo, destaca-se o mineral cromo, cuja deficiência na dieta contribui para a intolerância à glicose e alterações prejudiciais relacionadas ao perfil lipídico
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico
CONCLUSÕES “Tanto o exercício físico quanto a ingestão de açúcares podem aumentar a excreção urinária de cromo; mas não há comprovação de deficiência. Cabe ressaltar que não existem evidências...”
“A suplementação com cromo, possivelmente, atua como um fator adicional ao exercício físico na melhora dos quadros de resistência à insulina, mas ainda poucos estudos específicos se encontram na literatura que avaliam a ação conjunta do exercício físico e da suplementação de cromo sobre a sensibilidade à insulina... Mais estudos são necessários...”
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
Recomenda ções Recomendações Di árias de Cromo Diárias
Faixa Etá Etária
AI
0 a 6 meses
0,2mcg
7 a 12 meses
5,5mcg
1 a 3 anos
11mcg
4 a 8 anos
15mcg
Meninos 9 a 13 anos
25mcg
Meninas 9 a 13 anos
21mcg
Meninos 14 a 18 anos
35mcg
Meninas 14 a 18 anos
24mcg
Homens 19 a 30 anos
25mcg
Mulheres 19 a 30 anos
21mcg
Homens 31 a 50 anos
35mcg
Mulheres 31 a 50 anos
24mcg
Homens > 50 anos
30mcg
Mulheres > 50 anos
20mcg
Gestantes 14 a 18 anos
29mcg
Gestantes 19 a 50 anos
30mcg
Lactantes 14 a 18 anos
44mcg
Lactantes 19 a 50 anos
45mcg
TOXICIDADE Cr+3 apresenta baixa toxicidade em função da baixa absorção Altas doses de Cr+3 (100mg/kg dieta) têm sido consideradas seguras Cr+4 é carcinógeno humano, mutagênico e clastogênico Há poucas evidências referentes a carcinogenicidade da ingestão oral de cromo consumo de Cr pode levar ao aparecimento de rabdomiólise (caracterizada pela desintegração de fibras musculares estriadas com excreção de mioglobina na urina) STOECKER BJ. Chromium. Chromium. In: Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. eds. Modern Nutrition in Health and Disease, Disease, 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins. Wilkins. Pp. 281, 1999.
Alimentos “fonte”de CROMO Oleaginosas - Aspargos - Cogumelo
Conté Contém 50 mg de Fe: Fe:
- Ameixa
- Farinha integral --------- 300 g
- Cereais Integrais
- Carne de mú músculo ------ 750 g - Fígado -------- 150 g - Espinafre ------ 400 g - Gérmen de trigo ----- 200 g - Oleaginosas (x) --------- 350 g
COBRE ↑ [cobre]
↓ [cobre] Cobre
ativo saturável
difusão não saturável Via Portal
Albumina (antioxidante) - Cu
transcupreína ceruloplasmina
fígado rins
Metalotioneína bile urina
COBRE Principais características da deficiência Anemia hipocrômica não responsiva à terapia com ferro Neutropenia Osteoporose
MCLAREN, DS. Manifestaç Manifestações clí clínicas de distú distúrbios humanos de minerais e vitaminas: um resumo. In: SHILS, ME. Et al. Tratado de Nutriç Nutrição Moderna na Saú Saúde e na Doenç Doença. 9ed. São Paulo, 2003.
COBRE – PRINCIPAIS FUN ÇÕES FUNÇÕES Principais enzimas que contêm cobre Monoamina Oxidase
Envolvida na inativaç inativação de catecolaminas, reage com substâncias como serotonina, norepinefrina, norepinefrina, tiramina e dopamina
Diamina Oxidase
Inativa a histamina, atuando no intestino delgado, onde a histamina estimula a secreç secreção ácida; inativa poliaminas envolvidas na proliferaç proliferação celular
Lisil Oxidase
Atua sobre as cadeias laterais lisina e hidroxilisina do colá colágeno e da elastina; elastina; atua na formaç formação de tecido conjuntivo
Ceruloplasmina (Ferroxidase I)
Catalisa a oxidaç oxidação de ferro ferroso e desempenha um papel na transferência de ferro do armazenamento para locais de síntese de hemoglobina Ação antiinflamató antiinflamatória e antioxidante de emergência
Tirosinase
Catalisa a conversão de tirosina em dopamina e a oxidaç oxidação de dopamina para dopaquinona; dopaquinona; sua deficiência leva ao albinismo (por formar melanina)
COBRE – PRINCIPAIS FUN ÇÕES FISIOL ÓGICAS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS Formaç Formação de
É essencial para a ligaç ligação cruzada do colá colágeno e da elastina; elastina;
tecido
desempenha um papel na formaç formação óssea, mineralizaç mineralização
conjuntivo
esquelé esquelética e integridade do tecido conjuntivo no coraç coração e sistema vascular
Metabolismo
As ferroxidases I e II oxidam ferro ferroso para que possa ser
do Ferro
transportado do lú lúmen intestinal e locais de armazenamento para os locais de eritropoiese, eritropoiese, fato que explica a relaç relação entre anemia e deficiência de cobre; pode ser necessá necessário para a formaç formação de cé células normais da medula óssea
Sistema
Formaç Formação e manutenç manutenção da mielina, composta por
Nervoso
fosfolipí fosfolipídios, cuja sí síntese depende da atividade da citocromocitocromo-
Central
c-oxidase
Formaç Formação de
O papel do cobre na pigmentaç pigmentação está está relacionado à
pigmento
necessidade de tirosinase na sí síntese de melanina;
melanina
despigmentaç despigmentação de pêlos e pele é observada com deficiência de cobre
EFEITOS DA DEFICIÊNCIA SEVERA DE COBRE NO SISTEMA IMUNE
BONHAM, M.; O’ O’CONNOR, J.M.; HANNIGAN, B.M.; B.M.; STRAIN, J.J. The immune system as a physiological indicator of marginal copper status? Br J Nutr, Nutr, 87: 393– 393–403, 2002.
Suplementaç Suplementação com 10mg não Zn não afetou os ní níveis de Cu (SAZAWAL S. et al. Acta Paediatr, Paediatr, 93 (5): 599599-602, 2004) Cons. Excessivo de Zn (doses 50mg ou +). Em tratamentos de patologias.
abs Cobre
Anemia microcí microcítica e hipocrômica devido á defic. defic. de cobre
Fonte de CHO (amido de milho têm > resistência à deficiência, que frutose e sacarose)
Supl. Supl. Vit.C. Vit.C. (supl (supl.. 1500mg ac. ac.ascorbico atividade da ceruloplasmina) ceruloplasmina)
Defic. Defic. cobre
Excesso de sais de Fe inorg. inorg.
Intox. Intox. molibdênio Excesso de molibdênio na presenç presença de sulfeto
SUPLEMENTAÇÃO Condiç Condição
Dose
Efeito
Referência
Ateroscler ose
0,2% da dieta
Ceruloplasmina Atividade SOD
Área lesão arté artéria
TBARS
ALISSA EM. Int J Exp Pathol, Pathol, 85 (5):265(5):265-75, 2004
Fibrose cística
3mg
Não propocionou um na BEST K. et al. atividade das enzimas Metabolism, Metabolism, 53 dependentes de CU (1):37(1):37-41, 2004 (comum na fibrose cí cística)
Dano 3mg CuSO4 Oxidativo 3-6mg Cu quelato
Não foram observados danos no DNA nem danos hepá hepáticos
O'CONNOR JM. et al. Ann Nutr Metab, Metab, 47 (5):201(5):2016, 2003
Hipertens 5mg ão
Pressão sistó sistólica e diastó diastólica
ALARCÓ ALARCÓN OM. et al. Arch Latinoam Nutr, Nutr, 53 (3):271(3):271-6, 2003.
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE COBRE Faixa Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI = 200µg
-----
7 a 12 meses
AI = 220µg
-----
1 a 3 anos
260µg
340µg
4 a 8 anos
340µg
440µg
Meninos 9 a 13 anos
540µg
700µg
Meninas 9 a 13 anos
540µg
700µg
Meninos de 14 a 18 anos
685µg
890µg
Meninas de 14 a 18 anos
685µg
890µg
Adultos > 18 anos
700µg
900µg
Gestantes 14 a 18 anos
785µg
1000µg
Gestantes 19 a 50 anos
800µg
1000µg
Lactantes 14 a 18 anos
985µg
1300µg
Lactantes 19 a 50 anos
1000µg
1300µg
TOXICIDADE A toxicidade a longo prazo do consumo de cobre não está bem estabelecida em humanos É um fato raro na população geral A homeostase do cobre é afetada pela interação entre Zinco, Cobre, Ferro e Molibdênio. Efeitos Adversos Efeitos Gastrintestinais Consumo de bebida ou água com alto teor de cobre: Dor abdominal, cãibras, náuseas, diarréia e vômitos
N ÍVEIS M ÁXIMOS DE CONSUMO DI ÁRIO - UL NÍVEIS MÁXIMOS DIÁRIO Faixa Etá Etária Crianç Crianças 0 a 12 meses
UL Não há há
Crianç Crianças 1 a 3 anos
1mg
Crianç Crianças 4 a 8 anos
3mg
Crianç Crianças 9 a 13 anos
5mg
Adolescentes 14 a 18 anos
8mg
Adultos > 19 anos
10mg
Gestantes 14 a 18 anos
8mg
Gestantes 19 a 50 anos
10mg
Lactantes 14 a 18 anos
8mg
Lactantes 19 a 50 anos
10mg
Alimentos “fonte”de COBRE
Conté Contém 50 mg de Fe: Fe: - Farinha integral --------- 300 g - Carne de mú músculo ------ 750 g - Fígado -------- 150 g - Espinafre ------ 400 g - Gérmen de trigo ----- 200 g - Oleaginosas (x) --------- 350 g
VANÁDIO Símile da insulina Estimula proliferação e diferenciação celular Inibe enzimas ATPases, fosfatases e fosforil Está presente no plasma nas formas vanadato (+5) e vanadil (+4 – predominante), ligado a proteínas Armazenado principalmente no osso, fígado e rins
VERMA S. CAM MC. McNEILL JH. Nutritional factors that can favorably influence the glucose/ glucose/insulin system: system: vanadium. vanadium. J Am Coll Nutr, Nutr, 17(1): 1111-18, 1998.
DEFICIÊNCIA
Distúrbios fisiológicos: Tireóide Metabolismo lipídico Metabolismo da glicose
MUKHERJEE B. et al. Vanadium-an element of atypical biological significance. Vanadium--an significance. Toxicol Lett, Lett, 150(2): 13513543, 2004.
PRINCIPAIS FONTES Cogumelos Mariscos
Semente de dill
Pimenta preta Salsa
Vinho Cerveja * (em menor quantidade)
SUPLEMENTAÇÃO Sulfato de vanadil
Principais formas utilizadas
Metavanadato sódico
DIABETES Dose
Efeito
Referência
125mg
< necessidade de insulina
GOLDFINE AB. et al. J Clin Endocrinol Metab, Metab, 80: 331133113320, 1995.
100mg
Glicemia jejum e da HbA1c Normalizaç Normalização da glicemia
COHEN N. et al. J Clin Invest, Invest, 95: 25012501-9, 1995. HEYLIGER CE. Science 227:1474– 227:1474–1477, 1985.
Suplementação de Vanádio & Insulina Peróxido de vanadato e vanadil, estimulou significativamente a utilização da glicose in vitro. A estimulação de síntese de glicogênio e formação de lactato pelo peroxivanato (POV) e pelo peroxivanadil (PSV) foi semelhante à estimulação da insulina, reduzindo a glicemia. POV e PSV modulou a fosforilação das Proteínas ERK 1 e ERK 2 envolvidas com a sinalização de insulina nesses ratos diabéticos.
YAMAZAKI, R.K.; HIRABARA, S.M. TCHAIKOVSKI, O.J. et al. The effects of peroxovanadate and peroxovanadyl on glucose metabolism in vivo and identification of signal transduction proteins involved in the mechanism of action in isolated soleus muscle. Mol Cell Biochem. 2005 May;273(1-2):145-50.
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE VANÁDIO
Ainda não há uma função biológica clara estabelecida
Não foram estabelecidos valores para EAR, RDA e AI
Consumo adequado e seguro: 10 – 100 mcg/dia
TOXICIDADE Neurotóxico Nefrotóxico Depressão do crescimento e do consumo alimentar Diarréia Não há estudos com humanos
NÍVEIS MÁXIMOS DE CONSUMO DIÁRIO – UL Faixa Etá Etária
UL
0 a 12 meses *
Não determinado
1 a 3 anos*
Não determinado
4 a 8 anos*
Não determinado
9 a 13 anos*
Não determinado
Adolescentes 14 a 18 anos*
Não determinado
Adultos > 19 anos
1,8mg
Gestantes 14 a 50 anos*
Não determinado
Lactantes 14 a 50 anos*
Não determinado
* Para essas faixas etá etárias recomendarecomenda-se apenas o consumo dieté dietético
CoCo-fator das enzimas que catalisam reaç reações de óxidoxido-reduç redução Sulfito Oxidase (conversão de sulfito a sulfato para destoxificaç destoxificação) ão) Sulfeto oxidase (degradaç (degradação da cisteí cisteína e metionina e catalisa a formaç formação de sulfato a partir do sulfeto, para destoxificaç destoxificação) ão) Xantina Desidrogenase (mb ác.úrico !!! !!!)) Aldeí Aldeído Oxidase
Envolvidas no catabolismo dos aminoácidos sulfurados e de compostos heterocíclicos (purinas e piridinas)
Rápida absorção no estômago e intestino delgado Processo passivo Transporte: α-macroglobulina
Urina
Principal via de excreção
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
DEFICIÊNCIA DE MOLIBDÊNIO Taquicardia Cegueira noturna Taquipnéia Irritabilidade Coma (em casos graves)
Suplementaç Suplementação de molibdato de amônio
Desaparecimento dos sintomas
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
Conteúdo de Molibdênio em alimentos Alimentos
Peso (g)
Molibdênio (mcg)
Lentilha cozida
99
74
Feijão Preto Cozido
86
65
Amêndoa
78
23,1
Amendoim
72
21,2
CastanhaCastanha-dodo-Brasil
72
21,1
Castanha de caju
65
19,1
Pistache
64
18,9
Coco Seco
20
9,6
Coco fresco
33
9,6
Ovo cozido
4848-50
9,0
245
4,9
Leite
Fonte: HANDS, ES. Nutrientes in food. food. Lippincott Williams & Wilkins, Wilkins, 2000, 315p.
Conteúdo de Molibdênio em alimentos Alimentos
Peso (g)
Molibdênio (mcg)
Tomate Fresco
90
4,5
Cenoura crua
72
3,6
Todas as carnes: bovina, porco, presunto, peixe
100
3,4
Alface
56
3,4
CouveCouve-flor crua
40
2,0
Cebola crua
40
2,0
Cebola cozida
53
2,0
Pimentão verde cru
37
1,9
Repolho cru
35
1,75
28,4
1,3
Queijo
Fonte: HANDS, ES. Nutrientes in food. food. Lippincott Williams & Wilkins, Wilkins, 2000, 315p.
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE MOLIBDÊNIO Faixa Etá Etária
EAR
RDA
0 a 6 meses
AI 2mcg
-----
7 a 12 meses
AI 3mcg
-----
1 a 3 anos
13mcg
17mcg
4 a 8 anos
17mcg
22mcg
Adolescentes 9 a 13 anos
26mcg
34mcg
Adolescentes 14 a 18 anos
33mcg
43mcg
Adultos > 18 anos
34mcg
45mcg
Gestantes 14 a 50 anos
40mcg
50mcg
Lactantes 14 a 18 anos
35mcg
50mcg
Lactantes 14 a 50 anos
36mcg
50mcg
TOXICIDADE Apresenta baixa toxicidade em humanos Os sintomas só são observados em animais (< crescimento, falência renal, infertilidade, anemia, diarréia e distúrbios da tireóide) Em humanos, não foram observados efeitos de altas doses de Mo (1,5mg/d) na utilização do cobre
TURNLUND JR. KEYES WR. Dietary molybdenum: molybdenum: Effect on copper absorption, absorption, excretion, excretion, and status in young men. men. In: ROUSSEL AM. ANDERSON RA. FAVIER A. eds. eds. Trace Elements in Man and Animals 10. 10. New York: Kluwer Academic, Academic, 2000.
NÍVEIS MÁXIMOS DE CONSUMO DIÁRIO – UL Faixa Etária
UL
0 a 12 meses
Não determinado
1 a 3 anos
0,3mg
4 a 8 anos
0,6mg
9 a 13 anos
1,1mg
Adolescentes 14 a 18 anos
1,7mg
Adultos > 19 anos
2mg
Gestantes 14 a 18 anos
1,7mg
Gestantes 19 a 50 anos
2mg
Lactantes 14 a 18 anos
1,7mg
Lactantes 19 a 50 anos
2mg
BORO Interage com cálcio, vitamina D e magnésio no metabolismo ósseo Aumenta as concentrações de hormônios esteróides em mulheres na pós menopausa Apresenta propriedades antioxidantes Se acumula no osso DEVIRIAN TA. VOLPE SL. Crit Ver Food Sci Nutr, Nutr, 43(2): 219219-231,2003. NIELSEN FH. HUNT CD. MULLEN LM. HUNT JR. FASEB J, 87: 394394-397, 1987. CHAPIN RE. KU WW. KENNEY MA. MC COY H. Biol Tr Elem Res, Res, 66: 395395-399, 1998.
BORO Atua na regulação da atividade enzimática no metabolismo energético Atua na liberação de insulina (pela alteração do metabolismo do NADPH) Importante para o sistema imune Pode alterar reações metabólicas pela ligação com substratos Inibe a atividade enzimática glicolítica (in vitro) de enzimas envolvidas na Via das Pentoses
HUNT CD. Biol Trace Elem Res, Res, 66: 205205-225, 1998.
BORO Importante para o sistema imune Participa do processo de desenvolvimento embrionário Essencial para o crescimento ósseo Participa do desenvolvimento cognitivo Atua no desenvolvimento das habilidades psicomotoras
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, Manole, 2007.
PRINCIPAIS FONTES Alimento
Quantidade (mg/100g)
Alimento
Quantidade (mg/100g)
Pêssego
7
Gérmen de trigo
1,65
Uva
1,2
Aveia em flocos
0,2
Abacate
0,95
Arroz Integral
0,27
Maç Maçã
0,24
Arroz polido
0,024
Laranja
0,18
Cogumelo
5,4
Mamão
0,16
Pepino
3,63
Melão
0,11
Beterraba
2,10
Banana
0,079
Repolho
0,6
Avelã
2,15
Alho
0,44
Amêndoa
1,4
Cenoura
0,31
Nozes
0,76
Cebola
0,17
Lentilha
0,7
Bró Brócolis
0,16
Feijão
0,43
CouveCouve-flor
0,15
Tomate
0,11
SAUCI, FACHMANN. KRAUT. Food Composition and Nutrition Table, Table, 1989
DEFICIÊNCIA
Excreção urinária de cálcio
SAMMAN S. et al. Biol Trac Elem Res, Res, 66: 227227-235, 1998.
BORO & MICRONUTRIENTES
Nutriente Efeito
Referência
Magné Magnésio
Suplementaç Suplementação de boro diminui os sintomas da deficiência de Mg
HUNT CD. Biol Trace Elem Res, Res, 22: 201201-220, 1989.
Vit. Vit. D
Boro atua na normalizaç normalização do metabolismo energé energético na deficiência de vit. vit. D e melhora o conteú conteúdo mineral ósseo
HUNT CD. et al. J Bone Min Res, Res, 9: 171171-182, 1994.
Cálcio
Suplementaç NIELSEN FH. et al. FASEB Suplementação com 3mg/d diminui significantemente a perda J, 87: 394394-397, 1987. uriná urinária de cá cálcio, principalmente na deficiência de magné magnésio
Recomendações Diárias de Boro Ainda não há uma função biológica clara estabelecida
Não foram estabelecidos valores para EAR, RDA e AI
TOXICIDADE
Não há dados disponíveis sobre os efeitos adversos da elevada ingestão de boro proveniente da água e alimentos
Dose letal de ácido bórico 15 a 20g/dia para adultos 3 a 6g/dia para crianças
HUNT CD. Boron. Boron. In: MACRAE R. ROBINSON RK. SADLER MJ. eds. eds. Encyclopedia of Food Science, Science, Food Technology and Nutrition. Nutrition. London: London: Academic Press, Press, 1993, 440440-447.
BORO FORMAS DE SUPLEMENTAÇÃO
O Boro não tem valência para ser manipulado como quelato Deve ser suplementado na forma:
Aminoá Aminoácido complexo ou Boro complexado
Recomendações Diárias de Boro Faixa Etária
UL
Crianças 0 a 12 meses
Não há
Crianças 1 a 3 anos
3mg
Crianças 4 a 8 anos
6mg
Crianças 9 a 13 anos
11mg
Adolescentes 14 a 18 anos
17mg
Gestantes 14 a 18 anos
17mg
Gestantes 19 a 50 anos
20mg
Lactantes 14 a 18 anos
17mg
Lactantes 19 a 50 anos
20mg
Maior cá cátion intracelular do corpo Concentraç Concentrações mé médias adequadas:
* Fluido intracelular: 145 mmol/L mmol/L * Fluido extracelular: 3,8 a 5,0 mmol/L mmol/L
Alteraç Alterações na concentraç concentração de potá potássio extracelular
Alteraç Alterações na relaç relação K extracelularextracelular-intracelular
Alteraç Alterações da transmissão neural, contraç contração muscular e tônus vascular OH, U. Electrolytes, Electrolytes, water, water, and acidacid-base balance. In: SHILS, M.E. et al. Modern nutrition in health and disease. disease. 9 ed. Williams & Wilkins, Wilkins, 1999.
POT ÁSSIO – ABSOR ÇÃO E EXCRE ÇÃO POTÁSSIO ABSORÇÃO EXCREÇÃO Cerca de 85% do potá potássio ingerido é absorvido Excreç Excreção: 7777-90% na urina Restante é excretado nas fezes e em pequenas quantidades pelo suor
K Plasmá Plasmático
Liberaç Liberação de aldosterina pelo córtex da adrenal Secreção K no ducto coletor cortical e urina
AGARWAL, R. et al. Pathophysiology of potassium absorption and secretion by the human intestine. intestine. Gastroenterol; Gastroenterol; 107: 54854871, 1994.
POT ÁSSIO – ABSOR ÇÃO E EXCRE ÇÃO POTÁSSIO ABSORÇÃO EXCREÇÃO Formas encontradas: Alimentos não processados K conjugados com ânions orgânicos como
o CITRATO Alimentos processados ou suplementos conjugaç conjugação com ânion
CLORETO
Neutraliza ácidos não carbônicos BICARBONATO
da dieta, gerados a partir de aminoá aminoácidos sulfurados
AGARWAL, R. et al. Pathophysiology of potassium absorption and secretion by the human intestine. intestine. Gastroenterol; Gastroenterol; 107: 54854871, 1994.
POT ÁSSIO – ABSOR ÇÃO E EXCRE ÇÃO POTÁSSIO ABSORÇÃO EXCREÇÃO Ingestão de precursores de bicarbonato
Excesso de ácidos são neutralizados por tampões da matriz óssea
Excreç Excreção Ca
DESMINERALIZAÇ DESMINERALIZAÇÃO ÓSSEA
O CONSUMO ADEQUADO DE POTÁ POTÁSSIO EXCREÇ EXCREÇÃO DE CÁ CÁLCIO NA URINA E MELHORA O BALANÇ BALANÇO DE CÁ CÁLCIO
Rafferty, Rafferty, k. et al. Potassium intake and the calcium economy. economy. Am Coll Nutr; Nutr; 24(2):9924(2):99-106, 2005.
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE POTÁSSIO Faixa Etária
AI
0 a 6 meses
0,4 g
7 a 12 meses
0,7 g
1 a 3 anos
3,0 g
4 a 8 anos
3,8 g
Crianças 9 a 13 anos
4,5 g
Adolescentes 14 a 18 anos
4,7 g
Adultos > 18 anos
4,7 g
A UL de Potássio ainda não foi estabelecida
Níveis máximos de Segurança e UL diárias de minerais
Nível máximo segurança1
UL 2
Cálcio
1500 mg
2500 mg
Fósforo
1500 mg
4000 mg
Magné Magnésio
700 mg
350 mg
Ferro
65 mg
45 mg
Flú Flúor
2,9 mg
10 mg
Zinco
30 mg
40 mg
Cobre
9 mg
10 mg mg
Manganês
10 mg
11 mg
Molibdênio
350 µg
2000 µg
Selênio
150 µg
400 µg
Cromo
1000 µg
ND
Iodo
600 µg
1100 µg
Nutriente
Fonte: 1. Portaria nº nº 40 de 13 de Janeiro de 1998 – ANVISA 2. National Academy of Sciences, 2001.
ND: Não determinado
Desequilíbrios Nutricionais
Atletas Esportistas
Câimbra Piridoxina (ou 5 P Fosfato) Vitamina B1 Ferro Ácido Pantotênico Cálcio Magnésio Postássio
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
Deficiência de contratilidade muscular Fósforo
Dores nas pernas Ácido fólico Omega 3 Cálcio Niacina Vitamina B1 Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
FADIGA/ CANSAÇO Ácido Fó Fólico Ácido Pantotênico Biotina, Niacina, Pirdoxal Fosfato, Vitamina B1, Vitamina B12 Cobre Cromo Ferro Enxofre Fósforo Vitamina A, Vitamina C Zinco Omega 3 Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
DORES NAS PERNAS Ácido Fó Fólico ÁcidoS Graxos Omega 3 Cálcio Niacina Vitamina B1
MOVIMENTO INVOLUNTÁRIO DA MUSCULATURA Magné Magnésio
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
FRAQUEZA MUSCULAR Ácido Fó Fólico Ácido Pantotênico Biotina, Niacina, Pirdoxal Fosfato, Vitamina B1, Vitamina B12 Cobre Selênio Ferro Fósforo Vitamina E, Vitamina C, Vitamina D Omega 3
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
MIALGIA Biotina Niacina Piridoxal Fosfato, Vitamina B1, Vitamina B12 Magné Magnésio Selênio Fósforo Cálcio Vitamina C
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
Alterações Ósseas Cálcio Vitamina C
Para que o Cálcio seja fixado no Osso, são necessários: Mg; Bo; Vit. C; Mn; Zn; Vit D
Cobre Vitamina D
Dores nas Articulações Omega 3 Vitamina C Cobre Piridoxina Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
Arritmias Potássio, Magnésio
Anorexia/ Distúrbios Alimentares Ácido fó fólico Ácido Pantotênico, Pantotênico, Biotina, Niacina, Piridoxina, Vitamina B1, Vitamina B12 Ferro, Fó Fósforo Magné Magnésio, Molibdênnio Cobre, Zinco, Ferro Vitamina C, Vitamina A
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
INSÔNIA Ácido Fó Fólico Ácido pantotênico Vitamina B1, Biotina, Niacina Magné Magnésio Vitamina A Vitamina D Cálcio Vitamina C
Quadro de Consequências das Deficiências e Escessos de vitaminas, minerais, ácidos graxos e elementos traç traços. Nutriç Nutrição Clí Clínica Funcional – dos Princí Princípios à Prá Prática Clí Clínica – VP Editora – 2007
Principais Nutrientes que participam de Reações Antioxidantes
Nutriente
Nível máximo segurança1
Riboflavina
1,2 à 200 mg
Ác. Pantotênico
5,0 à 1000 mg
Piridoxina
1,3 à 200 mg
Tiamina
1,3 a 200 mg
Ácido Fó Fólico
240 à 1000 mcg
Betacaroteno Vitamina E
10 mg à 805 mg
Vitamina B 12
2,4 mcg à 1000 mcg (*)
Cobre quelato
900 mcg à 9 mg (**)
Selênio quelato Manganês quelato Zinco quelato Cromo picolinato
34 a 150 mcg 2,3 a 10 mg 7 a 30 mg 35 a 1000 mcg (*)
Vaná Vanádio Fonte: 1. Portaria nº nº 40 de 13 de Janeiro de 1998 – ANVISA
ND ND: Não determinado
NIEMAN, D.C., 1999.
Principais Nutrientes auxiliam em Imunodepressão
Nutriente
Nível máximo segurança1
Vitamina A
600 a 3000 mcg RE
Betacaroteno
ND
Complexo B
1,2 à 200 mg (verificar cada uma)
Vitamina C
45 a 1000 mg
Vitamina D
5 a 20 mcg
Vitamina E
10 a 805 mg
Zinco quelato
7 a 30 mg
Cobre quelato
900 mcg à 9 mg (**)
Manganês
2,3 a 10 mg
Selênio quelato
34 a 150 mcg
Magné Magnésio quelato
260 a 700 mg
Fonte: 1. Portaria nº nº 40 de 13 de Janeiro de 1998 – ANVISA
ND: Não determinado
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS APLICADAS AO ESPORTE
Estratégia Nutricional para Fase Energética do Exercício
Slide retirado da aula da Profa. Raquel Simões – CIF 2007
Estratégia Nutricional para Fase Energética do Exercício
Slide retirado da aula da Profa. Raquel Simões – CIF 2007
Estratégia Nutricional para Fase Energética do Exercício
Slide retirado da aula da Profa. Raquel Simões – CIF 2007
Estratégia Nutricional para Fase Anabólica
Slide retirado da aula da Profa. Raquel Simões – CIF 2007
Estratégia Nutricional para Fase Anabólica
Slide retirado da aula da Profa. Raquel Simões – CIF 2007
Níveis adequados de nutrientes no sangue e Principais Exames Laboratoriais para avaliação nutricional de micronutrientes
Curiosidades sobre o sangue
É aproximadamente 8% do peso corporal
Se você pesa 84kg, tem 6,72 litros
Se você pesa 50kg, 4 litros (Doação = 10% do volume sangüíneo Assim – 672ml ou 400ml, respectivamente)
Recuperação da medula: 2 a 3 semanas Plasma: parte líquida COM fatores de coagulação Soro: parte líquida SEM fatores de coagulação
Retirado da Aula de Exames Laboratoriais do Prof. Gabriel de Carvalho
Hematócrito = V. sangue/ V. GV V .G.M = Vol. Globular Médio
H.G.M = Hemoglobina Globular Média
R.D.W = Variação do tamanho das hemáceas
C.H.G.M = Concentr. Hemogl. Glob. Média
Ácido Fólico
Ácido Fólico
Preparo: Jejum de 8 horas. Material: 1 ml de plasma. VR: VR: 3 a 17ng/ml Ideal >10ng/ml Deficiência – 0,35 a 3,37 Indeterminado – 3,38 a 5,38 Normal – 5,38 a >24 Interferentes: Hemólise, contraceptivos orais, aspirina, barbitúricos, estrógenos, metais pesados, nitrosaminas e paraldeído Comentários: O teste é útil na detecção de deficiência de vitamina B6, importante em neonatologia por provocar sintomas como cólicas, irritabilidade e convulsões. Em outras faixas etárias, sua deficiência pode causar neuropatia periférica. A deficiência geralmente é decorrente de estados carenciais, como no alcoolismo crônico e síndromes de má absorção, e também associada ao uso de determinados medicamentos, como a isoniazida
Vitamina B 12 Vitamina B12 Preparo: Jejum de 4 horas. Não ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o exame. Informar medicamentos em uso nos últimos 7 dias Material: 1 ml de soro. VR: 270 a 970pg/ml Ideal >500pg/ml Interferentes: Hemólise, lipemia, radioisótopos, methotrexate ou antagonista do ácido fólico Comentários: O teste é útil no diagnóstico da deficiência de vitamina B12, que causa anemia megaloblástica, neuropatia periférica e degeneração da medula espinal. As fontes dietética são exclusivamente de origem animal. Para sua absorção é necessária a presença do fator intrínseco, produzido pela mucosa gástrica. Níveis diminuídos de vitamina B12 são encontrados na deficiência do fator intrínseco (anemia perniciosa), nas síndromes de má absorção, no alcoolismo, na gravidez, em indivíduos em dieta vegetariana
CÁLCIO CÁLCIO Prazo: 1 dia. Preparo: jejum não obrigatório. Realizado diariamente em todas as unidades. Material: 2 ml de soro. VR: 9,0 mg/dl a 10,8 mg/dl Comentários: a dosagem de Cálcio sérico estará elevada no hiperparatireoidismo primário, intoxicação por vitamina D e hipercalcemia maligna e estará diminuída no hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, hiperparatireoidismo secundário (doença renal).
CÁLCIO IÔNICO
CÁLCIO
Prazo: 7 dias. Preparo: jejum não obrigatório. Realizado diariamente em todas as unidades. Material: 3 ml de soro. Interferências: Interferências: aumento: uso de hidroclorotiazida e de lítio. diminuição: danazol, anticonvulsivantes, furosemida e drogas que ligam cálcio (ex.: citrato, oxalato, EDTA). VR: 1.17 a 1.30 mmol/l Comentários: o cálcio iônico e a fração metabolicamente ativa nem sempre se correlacionam com a dosagem do cálcio total, tornando portanto suas dosagens, indicadores mais fidedignos do metabolismo do cálcio.
MAGNÉSIO SÉRICO Prazo: 7 dias. Preparo: jejum de 4 horas Material: 0,5 ml de soro. Interferências: Hemólise (hemácias contêm Mg em concentrações maiores do que o soro) e ácido tricloroacético VR:
Comentários: O teste é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos. A deficiência de magnésio produz espasmos musculares, fasciculações, hiperatividade, fraqueza, zumbidos, tremores, tetania e convulsões. Além disso, essa deficiência tem sido associada ao espasmo corononariano, hipertensão arterial, desenvolvimento de nefrolitíase e arritmias cardíacas. A hipermagnesemia causa diminuição dos reflexos, sonolência e bloqueio atrioventricular. A hipomagnesemia pode ser causada ou estar associada a diversas entidades clínicas: hipocalcemia, hipocalemia, nutrição parenteral prolongada, diabetes melito (especialmente durante o tratamento de cetoacidose), desnutrição, alcoolismo, síndrome do intestino curto, malabsorção, diarréia crônica, hiperparatireoidismo, diálise, gravidez e hiperaldosteronismo. Hipermagnesemia ocorre em pacientes com insuficiência renal crônica, principalmente aqueles em uso de medicações contendo magnésio (como antiácidos), na doença de Addison e em gestantes recebendo sulfato de magnésio como terapêutica para pré-eclâmpsia e eclâmpsia. .
FERRO SÉRICO Prazo: variável Preparo: jejum de 4 horas Material: 1,0 ml de soro. Interferências: Hemólise e lipemia excessivas. Os níveis de ferro apresentam variação circadiana; pela manhã chegam a ser 30% mais altos do que a tarde VR:
Comentários: O teste é útil no diagnóstico diferencial das anemias hipocrômicas e microcíticas, juntamente com a capacidade total de combinação do ferro e a ferritina. Os níveis séricos de ferro estão diminuídos na ingesta e absorção inadequadas, na perda crônica de sangue (incluindo anemias hemolíticas e hemoglobinúria paroxística noturna) e na liberação diminuída de ferro dos estoques orgânicos (anemia da doença crônica). Somente o achado de ferro sérico baixo, saturação de transferrina diminuída e capacidade total de combinação aumentada dão o diagnóstico de deficiência de ferro (a ferritina diminuída confirma o diagnóstico). Ocorre também diminuição do ferro sérico em pacientes submetidos ao tratamento da anemia perniciosa. O ferro sérico está aumentado na hemossiderose, na hemocromatose, em anemias hemolíticas (especialmente na talassemia), nas hepatites, na necrose hepática aguda e na sobrecarga de ferro .
DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE FERRO • Níveis de Hb entre 6 a 10 g/dL g/dL mecanismos compensató compensatórios inibem sintomas • Níveis de Hb < 5g/dL 5g/dL irritabilidade, anorexia, perversão do apetite, dilataç dilatação cardí cardíaca e sopros sistó sistólicos
Lozoff et al. (1991)
Crianç Crianças anêmicas (Hb (Hb < 10g/dL 10g/dL)) entre 12 e 23 meses apresentaram baixa performance nos testes de desenvolvimento
A baixa performance foi encontrada aos 5 anos de idade mesmo após a correção da anemia e crescimento adequado
Vitamina D - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Melhor indicador: 25(OH)D plasmático (Há informações escassas sobre as concentrações ideais para manutenção do ótimo metabolismo do cálcio) Concentração sérica de PTH Ca total e ionizado no soro Fosfato inorgânico no soro Fosfatase alcalina no soro
SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999. COZZOLINO SMF. Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL - VALORES Concentração de 25(OH)D no soro Aceitável/desejável: > 30nmol/L Baixa: < 25 nmol/L Deficiente: < 12 nmol/L Concentração de 1,25 (OH)2D no soro Aceitável/desejável: 48-100 pmol/L Toxicidade da vitamina D Concentração de 25(OH)D no soro > 200 nmol/L SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999. COZZOLINO SMF. Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005.
Vitamina E - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL α-tocoferol soro/plasma
Classificaç Classificação
µmol/L
µg/mL g/mL
Deficiente
< 11,6
< 5,0
Baixo
11,6 – 16,2
5,0 – 7,0
Aceitá Aceitável
>16,2
>7,0
% Hemó Hemólise no eritró eritrócito (H2O2) > 20 10 a 20 < 10
a) α-tocoferol plasma/ lípides totais plasma (µ (µg/mg g/mg)) aceitá aceitável: > 0,8 x103 b) α-tocoferol plasma/razão de colesterol plasma (µ (µg/mg g/mg)) aceitá aceitável: > 2,22 x103 c) α-tocoferol soro/soro/- tocoferol plasma (µ (µmol/L) aceitá aceitável: >11,6
Fonte: SAUBERLICH, H.E. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2.ed. CRC series in modern nutrition. nutrition. CRCCRC-Press, Press, Boca Raton, Raton, 486p.
AVALIAÇÃO DO CORTISOL CORTISOL LIVRE ( Urina ) Prazo: 1 dia. Preparo: fornecer instruções para coleta de urina 24h. Cuidados: com o material coletado: manter em geladeira. Material: Urina de 24h sem conservante. VR: 12,1 a 103,8 mcg/24h Comentários: o cortisol livre urinário é o melhor teste de “screening” para síndrome de Cushing e pode ser utilizado para excluir doença de Addison.
Uma curiosidade...
“O aumento da concentração de proteínas citosólicas na circulação após o exercício reflete a lesão muscular. As proteínas avaliadas freqüentemente são a creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), aspartato aminotransferase e a mioglobina, que, normalmente, são incapazes de atravessar a membrana plasmática.”
“A concentração plasmática do aminoácido 3-metil-histidina também aumenta com a lesão muscular. A presença dessas proteínas e aminoácidos na circulação sanguínea reflete significativa alteração na estrutura e permeabilidade da membrana miofibrilar”
OBRIGADA
Amar a Deus sobre todas as coisas E ao próximo como a si mesmo. Mt 22:36
Dra. Cristiane Lorenzano
[email protected]