EXCELSO CONSELHO DA MAÇONARIA ADONHIRAMITA
RITO ADONHIRAMITA
AUGUSTA LOJA DE PERFEiÇÃO
O MESTRE SECRETO GRAU 4 :.
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5f. mais distante meta
é atingúfa por quem tem uma sáEia esperança. Para encontrar o caminfio, 1ÚÚJ
importa tanto onde se esteve, mas sim onde se quer chegar.
T
Indice
o
INI CIADO MESTRE SECRETO ..... .... ........... .. ........ . ..... .... .. 1 NOÇÕES PRELIMINARES .................... y..... ......................... ....... ... .... ... 3 TRABALHO DO MESTRE SECRETO ....................... ............................. 3 INSTRUÇÃO ... ........ ... ... ...................... ... .... ...... ....................... .....; ....... .... 4 O PROFUNDO SIGNIFICADO DO GRAU DE MESTRE SECRETO ....................... .............. .............. ........... 4
.
O T EMPLO DE SALOMÃO .. .................... .. ............. ..... ......... ... 12 CHAV E .. .. .... ......... .. .... .. ...... .. .. .. .. ........ .................... ... .................................. 16 M ESA DOS PÃES DE PR OPOSiÇÃO ...... .. ... .. ............................. ..1 6 AS TÁBU AS DA LEI .... .. .. .......... .. .... .. ............ ......... ............................ 17 CAN DELABRO DE S ET E BRAÇOS .............. .. ...................................... 17 O M ENORAH .. ... .... ........... .. ...... .. ..... ........................................... ... ..... ........ .. 17 A A RCA DA A LI ANÇA ........ .. .... .......... .......... ... .. ........... .. .. ............ ........ 22 A VARA DE AARÃO ............ ........... .. ... .. ................................................ . 22 A URNA DE MANÁ .... .. .. ..... .. ......... .. .. ..................................... .. ............ 23 SANCTU M SANCTO R UM .. ............ ............. .. ...... .................................. .. .... 23 ALTAR DOS PERFUM ES .. .... .... ..... ........ .. ..................................... .... .... 23
.
-
1-. SERIE -INSTRUÇAO PRELIMINAR ............................................. 25 1' . SÉRIE - PRIMEIRA INSTRUÇÃO .................................................. 29 APRESENTAÇÃO ..... .. ... .. ...... .. .... ..... .......... .......... .... ... ...... .. ............ ...... ...... . 30
1'. SÉRIE - SIMBOLISMO DA RECEPÇÃO ................ ............ ....... .. .. 3 1 I. ...... ...... .. .. SIMBOLOGIA .... .... .............................. .. .......... .... .................... .. 3 1 11. .............. . GÊN ESIS (1 :1.2,3 e 4) ...... .... ..... ............. ..... ... ................ ... ...... . 32 111. ............ EMBLEMA DO GRAU .. ...... .. ..... .. ... . ........ .. .......... .. .. 33 IV.............. AS VIAGEN S ........... .... ....... ....... .... .. .... ......... ..... ...... ..... .... .... .. ... 33 PRIMEIRA VIAGEM ................. .... .................... ............... ................. 33 S EGUN DA VIAGEM ... ..... ... ..... .... .................. .... ...... ... .. .... ............... 34 T ERC EIRA VIAGEM ... ................ .. .... ............ ........... ... ... .......... ........ 35 QUARTA VIA GEM ..... ............................... _.......... ........................ .... 36
V. ... .. .. .... .. .. O JURAMENTO .... ........ .. .. ........ .. .. .. .... ... ...... ... ... ........... ....... ... 36 VI. ..... ......... T RANSLADAÇÃO DO CORAÇÃO RESSUSCITADO .. ...... .... 36 VII. .... .... . CONSAGRAÇÃO ...... ... . . . . . . . . . . . . . . ... ...... .. ..... .. 37 VI II. ............ O CETRO .......................... ....... .. ....... ..... ............ .... ...... 37 IX . . .... .. .. .. .. MARCHA DO GRAU ...... ........... .. .... ... ...... ........ ... .. ...... .. . 37 X ... .. SINAIS DO GRAU ........ .. .. ........ ........... ...... .. .. 38 XI. .... .......... O TOQU E .. .............. ....... .. ... .. ............. ............ .... .. ... .. .... . 39 XII. .. .... ... .... PALAVRA DE PASSE ................ ........ .. .... .. .. ................. ........ 39
XIII. .. ........ .. O AVENTAL .... .... .. ............... .... ................................... .... ........ ... 40 XIV........ ..... A JÓiA ......... .... .. ..... ................... .. . ........... ....... .... ....... ... ............. 40 ·XV ....... ...... IDADE DO M:.S ECR: ............... ...... ................... ... ........ ....... ................ .40 XV I. .. ..... .... . CONCLUSÃO .... ...... ... .............. .... .. ............... ... . .... ......... .. ... 41
FILOSOFIA INICIÁ TlCA ........................................................................ 42 APRESENTAÇÃO .. .... ...... ... ........ ...................................... ............................. 42
1'. SÉRIE - FILOSOFIA INICIÁTICA .................................................. 43 I. ..... ............ A IDADE DO M:.SECR:......................................................................... 43 11. .. .. ............ 0 NÚMERO DEZ ........................................................................ 44 111. ............... 0 ZERO .......................................................... ................. ........... 45 IV... .... ........ O OVO ÁURICO OU DE BRAHMA ................ ............... ............. 46 V.... .. .......... 0 PONTO DO CiRCULO ............ ....~ ............................ ....... .. ..... 47 VI. .... ..... ..... ORIGEM DO FALlCISMO ........................... ............... .. ...... ... ..... 47 VII. ............. SIGNIFICADO DUPLO DA SERPENTE .................... ..... ........... 48 VIII. ... ......... O OLHO ............ ... .. ................ .. ....... ............ .............. ..... ....... ...... 49 IX ...... ......... A UNIDADE ............... ............ ............... .. ...................... .............. 50 X............... . 0 NÚMERO 1 ........................... ...................... ............................ 50 XI. ..... ......... A lETRA I ..... .. ............................................................................ 51 XII. ............. A LINHA NO CiRCULO ...... .. .................................................. 51 XIII. ............ A ÁRVORE DOS "SEPHIROTH" ................ ................................ 53 XlV ............ COMBINAÇÕES TERNÁRIAS ................................................. . 54 XV ..... ........ CONCLUSÃO ... ................................................ .......... .. ..... .. ...... 55
RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO -
GR.·.4 - ' N·. 1 ............................. 57
APRESENTAÇÃO ............................................................................. ............. 57 QU ESTIONÁR IO .... .... ... .. ... ............. ...... ... ...................................................... 58
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1111~141.t.
NESTIIE
.1I3~IIII3Tt.
o Grau de Mestre Secreto é o primeiro da série dos graus filosóficos ~ o degrau inicial de uma escada de cujo topo se descortina um vasto horizonte, um horizonte infmito, onde reside a Luz que é o objetivo final do iniciado. A ca racterfsti.ca mais destacada do Mestre Secreto é o siléncio. Por isso, ele, após adentrar ao Templo, tem 05 seus lábios selados. O principal significado desse simbolismo é que o silêncio é o Templo da medita ção. O homem que fa la não pode meditar, não descobre o caminho da verda de e não pode, portanto, iniciar a sua marcha para a perieição. Há seis virtud es principais que são o apanágio do in iciado. O yerdadeiro adepto é:
,---------------------------------------PRIMEIRO: ..................................................................... Inquebrantável diante dos reveses . SEGUNDO: .......... Isento de entusiasmo dos sucessos e de desespero nos insucessos. TERCEIRO: ........................................................ Intenso ao domínio do amor desordenado. QUARTO: ........ Não dominado pela ira, pela cólera, pelo ódio, pelo espírito de vingaça. QUINTO: ...................................................................... Desapegado de riquezas e do poder. SEXTO: .................................................................. Uvre da vaidade, do orgulho e da inveja.
Essas são as mais brilhantes das numerosas virtudes que deve possuir o iniciado. . Para atingir a esse estado de perfeição espiritual, de autodomínio, de superioridade, de paz interna, de autêntica felicidade, há sem dúvida vários caminhos. Todos, entretanto, passam pelo caminho da Meditação.
o Mestre Secreto chama-se mestre Secreto, porque se fecha dentro de si; porque se alheia do mundo, porque se recolhe ao Templo do Silêncio para meditar, a fim de progredir na senda. No terreno iniciático, a sabedoria é representada pela serpente que morde a prôpria cauda e forma assim um círculo, símbolo do infinito. O segredo da Esfinge se vence pela sua interpretação, que se esconde nessas quatro palavras. SABER, QUERER, OUSAR, CALAR. Essa é a ordem verdadeira, a sequéncia natural das quatro palavras cabalísticas do grau de Mestre Secreto, as quatro chaves do poderoso ;, .... ("" nn .
- 1-
-- - --- -- - - -------- - ------ -Primeiro,
devemos saber.
Segundo, Terceiro,
após tomarmos conhecimento, podemos querer, desejar. ambicionar. em seguida. resolvemos conquistar; e a conquista se traduz pela ação que ê a audácia, a ousadia. finalmente, após lermos conquistado o objeto do nosso desejo, devemos desfrutar o seu resu ltado em silencio. sem que os oulros saibam o que temos. o que conseguimos pela nossa inteligência, pelo nosso esforço , pela perseverança .
Qu arto.
Das quatro palavras cabalística do grau, CALAR é a última. Porém, fechado o círcu lo da sabedoria para o mergulho do infinito, isto é chegado o momento em que a serpente morde a própria cauda, a palavra CALAR deixa de ser a última e pode mesmo vir a ser a Então, poderemos dizer: "c.al.a.r" para "s.a.he.r": ".s.a..b..e.r" para "querer" para p,, rimeira. " QJ.ISa!-
Calar sendo a última das quatro palavras, poderá ser também a primeira. Compreendeis agora, porque falamos dela em primeiro lugar e fechamos o nosso comenta rio co m ela . Ainda aqui se manifesta a verdade da afirmação de que os últimos serão os primeiros. Da mesma forma, poderíamos dizer que o menor dos graus filosóficos que o grau de Mestre Secreto, é o maior de todos.
o adepto maçon poderá partilhar de todos os graus até o trigésimo terceiro. Mas,
se ele não estiver envolto nessa aura criada pela Câmara de Mestre Secreto, ele será apenas um homem que usa avental, mas não um iniciado.
-2 -
NOÇÕES PRELIMINARES
o ensinamento alegórico deste Grau está fundamentado no fato de haver SALOMÃO, depois do termino do Templo deJerusalém. reunido os Principes de Israel mais dignos e mais experientes, para escolher sete dentre eles e nomeá-los guardas do SANCTUM SANCTORUM e das jóias e objetos do Templo, temendo que alguns Mestres, c~gados pela inveja, destruíssem tão caros e preciosos objetos; também para guardar o próprio templo as reparações necessárias, que infelizmente não poderiam ser pedidas ao Mestre Hiram, cuja morte tinha enlutado e desolado todos os construtores e conservadores do Templo.
05
Com efeito, foram nomeados MESTRES SECRETOS, e no seu templo, passando para graus superiores, colocavam-se outros no lugar.
O RITUAL deste Grau contém interessantes detalhes, cuja interpretação constitui ampla base de estudos para o MESTRE MAÇON, formando uma magnífica preparação para acometer os trabalhos CAPITULARES e proporciona a instrução de que está necessitando o Maçon que deverá ostentar dignamente o grau que possui, pois as honras e proeminências maçônicas solicitadas com o exclusivo objeto de sa tisfazer o orgulho mal entendido, mais denigrem que e.naltecem o irmão que a possui sem os conhecimentos devidos, pois que, se mostra sempre incapaz de cumprir os deveres impostos. É indispensável, também, que os irmãos . recentemente levados ao grau de MESTRE SECRETO, estudem detidamente e se compenetrem da significação e objeto dos graus superiores,
Os trabalhos deste CAPITuLO não adquirem FORÇA e VIGOR, senão quando se reúnem sete irmãos, três dos quais estejam de posse do grau 18 ,
TRABALHO DO MESTRE SECRETO
O trabalho exigido ao MM .'. Secr,'. está calcado nas conseqüências morais deduzida s do simbolismo do GRAU, a saber: - A maçonaria sendo uma instituição eminentemente fraternal, liberal e progressista não pode precer jamais, porque o PROGRESSO é indefinido; - O Governo de um
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- As pessoas, a quem seja depositado o PODER, devem ser eleitas por todos os governados, atendendo-se uni ca me n te à SABEDORIA e ATITUDES .
.
~~em disso, todas as questões que . são es tudadas na CÂMARA DO MEIO das Lojas
51mbohcas devem ser t rata da s neste CAPITULO com maior amplitude e abso lu ta libe rdade, procurando -se preparar trabalhos important es . que depois de discutidos, podem ser levados como fruto às LOJAS SIMBÓLICAS.
INSTRUÇÃO
o MESTRE SECRETO foi recebido e reconhecido, passando do esquadro ao compa sso por baixo do laurel e do OUVO. (Louro de Olivei ra). . Os caracteres hebra icos do DELTA indicam o nome do GRAU, o qual estava proib ido a Moises pronunciar, perdendo-se, por tal motivo, sua verdad eira pronunciação . A co nsciência é o censor permanente de nossos atos , o Mestre que nos g uia no perigoso cam inh o da vida e nos castiga sem piedade, destroçando o coração com o remorso se desatendemos se us ditames. Esta definição deve ser conservada definitivamente na memóri a dos Mestres Secretos. As palavras sagra da s do grau LI significam três dos vári os nomes que se dava ao
GAOU o povo hebreu, em falta do ve rdadeiro, pOIS dissemos que estava proibido dizê- lo, segundo a lei de Moisés .
A palav ra de PASSE, signifi ca RESPLANDECENTE, e deverá ser pronunciada em voz baixa ao ouvido do Ir :. GUARDA DO TEMPL:. sempre que se entre no CAPITULO, quando estão com eça ndo os trabalhos . A instrução do grau de Mestre Secreto pode completar-s e , compen etrando -se do alca nce qu e encerram as palavras que o Presidente do Cap ítulo dirige aos candidatos 110
ato da INI CIAÇÃO, consignadas no RITUAL, da significação filosófica do trabalno encomendado aos que possuem este GRAU e do estudo detalhado do GRANDE SIM BOLO, que em continuação se reproduz para o ensinamento dos que desejam preparar-se co nvenie ntemente nos CAPITULOS com o fim de alcançar em seus dia s o importante s~au ROSA CRUZ.
o PROFUNDO SIGNIFICADO DO GRAU DE MESTRE SECRETO Certa vez, um professor d e didática e de pedagogia de esco la normal, falando aos se us alunos, futuros preceptores da j uventude, de cla rou: • -4 -
- Quem ensina a u m menino as vinte e três letras do alfabeto e a forma de combiná las para captar o pe nsamento alheio traduzido na escrita e para trans'!'itir o próprio, atra ves da linguagem gráfica, não poderá profetizar o seu futuro. Um menino que aprende a ler poderá ser apenas uma pessoa al fabetizada, mas também poderá vir a ser um expoente do con hecimento humano na ciência ou na filosofia .
Contudo - prosseguiu o mestre pedagogo - o menino que ap rende as primeiras lições do abeçé. nem de leve percebe o alcance, a elevação, a profundidade e a extensão
dos conhecimentos que está recebendo. Nós, dent ro da Maçonaria , podemos dizer a mesma coisa a respeito do reci piendári o dos gra us fi losóficos. O Mestre Maçon que, em companhia do mestre de cerimônias, se apresenta â entrada da Loja de Perfeição e pede ao Guarda do Templo permissão para se r admitido entre os mestres secretos, não imagina nem de leve, a grandiosidade do passo que está dando. E, muitas vezes, anos e anos se passam se m que ele perceba o alcance das lições qu e está recebendo. Entretanto, o fato de não possuir o recipi endário, uma perfeita e clara consciência disso, não impede o seu progresso, se ele se dispuser a ouvir os ensinamentos do grau e meditar sobre esses ensinamentos . .l. A Loja de Perfeição é um sa ntu ário secreto, onde se rea li zam trabalhos cujo fim ê O de pre parar o maçon para uma vitória sobre si mesmo; a segu nda é a vitó ria sobre os se1;'s s.emelhantes, a segunda sendo, necessariamente, a seqüência e a conseqüência da pnmelra.
Numerosos são os ritos existentes na Maçonaria. Conh ecemos de nome nada menos de quarenta e nove. Em todos existem primeiramente os três graus fundamentais do nosso simbolismo. A segui r, existe.o grau do Mestre Secreto, cuja estrutura, em t odos os ritos, é se melhante, embora mude muitas vezes de nom e, co nforme o rito. Ao penetrar numa Loja de Perfeição, o mertre maçon se encontra, por assim dizer, de ntro de um ql.ladrilongo, cujos cantos são enfeitados po r colunas, no alto dos quais há quatro cabalísticas: SABER - QUERER - OUSAR - CALAR, si mbolizando as qua tro di vi ndades, MINERVA que é a Deusa da Sabedoria; HÉRCULES que é o poder do sábio iluminado, APO LO que é o pai da luz, que ilumina o Mestre, para saber ousar e VÊNUS que é a Beleza e o Amor Divino, no Mestre Secreto, que trabalha silenciosamente, nas tre vas da ignorãncia e salva a humanidade . São as quatro chaves que abrem as demais portas do temp lo do Mestre Secreto, e o preparam para mais tarde vir a se r o Mestre Perfeito. O maçon aprende que, no mundo profano, a vanguarda, .a liderança, os primeiros lu gares some nte podem ser di s putados pelos qu e sabem, isto é, pelos que tem cc:mh eci mento. O ignorante, o anatfabeto, o inculto não pode prete nder ocupar os lugares disputados pelos que sabem. Os verdadeiros líderes estão sempre informados de tudo e de todos. . O home m se ndo um ser ~ssencialmente gregário, isto é, incapaz de viver isolado, disputa com o se u semelhante o pão n osso de cada dia. Infe lizme nte, temos que reconh ecer co,:" tristeza, que poucos são os indivídu os de caráter e levado, os quais para conseguir a fat ia desse pão - poucos são - repetimos - os que usam de armas leais, os que respeitam o direito alheio. A maioria se utiliza da força bruta, do poder dado pela posição, para se apoderar da maior porção, da mesma (orma qu e se uti li za dil ci1lú nia , da intriga . dil mentira, da hipocri sia, para derrotar os seus concorrentes.
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. Por isso, um maçon não pode caminhar no mundo profano de ol hos vendados, de
OUV1~OS fechados. de mão atadas pela ignorância, sem correr- o risco de ser facilmente
venCIdo e posto ã margem. Quando o profano é iniciado no primeiro grau da Maçonaria, .ele faz três viagen s, ~o~ o~ olhos vendados. Isso lhe ensina que as três viagens sâo as idades do homem : a
tnfanc~a, a maturidade e a ve lhi ce: e que ele corre riscos sem conta e que, por isso.
neC~sslta de um guia seguro e no qual pode confiar inteiramente. Seu guia conhece os
pengos e adverte o neófito da existência dos mesmos ou o desvia para uma estrada ma is suave. ~ss~ guia, nas lutas do mundo profano, é o co nhecime nto, o preparo, a cultura . Eis o que Significa a palavra SABER, a primeira colun a do t emplo do Grau de Mestre Secreto. Mas não basta apenas saber. Ninguém abre caminho unicamente pelo conhecimento. O .Home~ poder ser sábio, mas se ele for inerte, for inerme, for preguiçoso, se não for ativo e d1namico, sua sabedoria será completamente inútil. É preciso querer caminhar, querer ava~çar, querer progredir, querer alcançar e ultrapassar o concorrente, e estar entre os ~nmeiros. A vitória depende da vo ntade , mas esta precisa ser forte e não apenas uma veleidade, isto é, um simulacro de vontade. ~~ três graus simbólicos são, a bem dizer, apenas uma preparação para a Escola de Perfelçao, que se inicia no 4·, Grau da série filosófica.
. Iniciamos a nossa ca rreira maçônica na perpendicular, onde subimos até alcançar o nLvel. Depois de passarmos da perpendicular ao nível atingimos o compasso. _ Nos dois primeiros graus, temos que usar dois aparelhos de precisão, para traçar o angulo reto: o fio de prumo e a bolha d'água. Mas quando atingimos o grau de mestre, rec~bemos o compasso. Então aprendemos a traçar a circunferência. O compasso não é um Instrumento de precisão. Podemos traçar a circunferência usando apenas um cipó do mato e dois espinhos de árvore, que são as duas coisas mais rudimentares que a natureza pode nos oferecer. Contudo, na geometria, a circunferência é a mais perfeita figura, a única que, sendo de absol.uta precisão auto máti ca, não exige instrumento de precisão para ser traçada. Construlda a circunferência é fácil tirar o diâmetro, que é uma linha que passa pelo ~entro da mesma e, desta, ainda com o mesmo cipó e os dois espinhos, é fácil levantar o angulo reto por cima do diãmetro e daí, os dois ângulos opostos pelo vértice, que é a cruz, ~m.blema dos iniciados templários-essênios que se reconheciam entre si, pelo desenho de dOIS angulos retos, opostos pelo vértice, que formam a cruz. Do ângulo reto tira -se o tnanguto através do qual se estabelece a geometria no espaço, projetando-se até infinito.
°
. A CirCunferência é pois a realização do mestre maçon, do homem completo, do slmbo lo do infinito, que se apresenta entre os verdadeIros iniciado por uma serpente que morde a própria cauda . .A. circunferência, com seus raios, ê, por outro lado, o símbolo da verdade filosófica e r~hglosa, porque ensina que, em todos os sistemas, quer religiosos, quer filosõficos, resl~e a verdade que camin h a para o mesmo ponto central, qualquer que seja o ponto de p.artlda na periferia do círcu lo. A verdade ê o caminho mais curto entre dois pontos. Na Circunferência, a verdade se localiza no ponto central, e a reta que é o caminho ma is ~urto, é igual para todos os raios, isto f, para todas as religiôes e todas as filosofia s. Por ISSO O maçon sabe que ninguém pode dizer -se dono da verdade, porque ela está col ocada :10 centro do círculo e a humanidade se situa apenas na periferia da circunferência. Ela • - 6-
apenas con segue ver a verdade, mas não atingi -!a _ Po r isso, as lutC:l.s r~h~,osas são ~ão estéreis quanto ;nôcuas. O fan.ãtico é aquele que diZ que a sua crença e a unl ca verdadeLra , porque ele não percebe que a sua vis ão da verdade tem a me sma e.'C t ensão e a mesma retidão da dos seus aclvers.ãrios que estão certos ou tão errados quanto ele . O mestre maçon é su posto ter perguntado a si mesmo e ter respond ido as três perguntas famosas :
- De onde viemos? - Quem somos? - Para onde vamos? Ele foi iniciado apre ndiz, ele foi elevado a com panheiro e ele foi exaltado a mestre . Ele tem uma visão pano râmica da circunferência e pode tolerar a ignorância de todos quantos se dizem possuidores da verdade e do conhecimento completo e perceber o quanto são enormes a presunção, a estupidez e a ignorância dos homens. A diferença que há entre um néscio e u m sábio é que o primeiro ê falador, o tagarela e o segundo é silencioso e reservado. O néscio ignora que tem dois ouvidos, dois olhos e uma só boca e por isso devemos ouvir mais, observar mais e falar menos. O Mestre Secreto deve ser um s.ãbio e não um nescio. Por isso ele usa um avental no centro do qua esta desenhado um olho e tem sua boca selada.
Quando o Poderosíssimo Mestre que dirige os trabalhos no Santo dos Santos pergunta ao In onde fostes rece bido Mestre Secreto; Ele responde sem titubear:
- De baix o do Loureiro e da Oliveira . trazendo em m eus lábios o timb re do selo do s ig i lo c onh eço e pratico o Dever. Poderosíssimo Mestre.
Essa é a primeira lição que aprende o recipiendário do grau de Mestre Secreto. No silêncio existe um a força que em vão procu raríamos nos entrechoques das discussões e das polêmicas. O rio cauda loso e forte corre silencioso e profundo, enquanto o regato impCltente é marulhoso.
o Mestre Secreto aprende a cultivar o silêncio e tudo que se refere aos seus projetos e à sua ação, sendo esse o melhor meio de atingir a meta desejada . Nós, os Mestres Secretos, aprendemos a ficar calados. Devemos nOS calar a respeito do que somos, do que sabemos, do qu e ap ren demos, do que fazemos . Essa ê a condição princi pal para o nosso progresso espiritual e material. O Mestre Secreto deve impor-se o d:ver d~ ser discreto e parcimonioso no emprego do pronome "eu", Deve ser modesto, nao se Citar como exemplo sempre que fizer coment.ãrio. Quando iniciado Mestre Secreto, o mestre maçon que deixa a Câmara do Meio para bater às portas da Loja da Perfeição, ouve o Poderosíssimo Mestre dizer-lhe que a finalidad~ do grau é mostrar-lhe que a Maçonaria procura homens experimentados e espíritos maduros e resolutos, para dar à Humanida d e condutores h.ãbeis. b~.ê:I mel"l ~ c:.LI ~':lnça, cm. 11I"in.lc~I·? lug;Jr, pelo eS ludo , alr'avê. s no C"ju;ll se consegue a sab.edona humanLstlca e a unlverSltana. Devemos não esquecer, co ntudo, que a palavra - 7-
"sabedoria" em várias linguas tem um sinônimo muito interessante: "Prudência", Sabedoria e Prudência tem para o Mestre Secreto um único sentido e abrange um vasto campo. Vai desde a cultura geral, isto é, desde o estudo da ciência e da filosofia, até o conhecimento menos elevado, porém não menos necessário, do que se passa ao seu derredor.
Assim como as nações, através dos seus serviços secretos e dos seus serviços de inteligência, estão alertas sobre o que se passa fora da suas fronteiras, o Mestre Secreto não deve descuidar -se do que ocorre ao redor de si . A leitura dos jornais, das revi stas, dos boletins info rm at ivos ê para ele uma necessidade, diríamos, vital. A visita freqüente aos amigos e a atenção discreta aos comentários nos clubes e nos cafés não deve ser por ele considerada uma perda de tempo. O "saber" do Mestre Secreto não é apenas o saber universitário, mas também o saber social, o saber comercial, o saber político, ou seja o conhecimento de tudo e de todos. O Mestre Secreto não deve faltar às reuniões sociais, sejam de aniversarias, de recepções, de inaugurações, de homenagens, de civismo, e deve estar presente sempre que possível a todas as formas de convívio social. É uma forma de aumentar o seu círculo de amizades, de adquirir prestígio e, ao mesmo tempo, de conseguir essa forma subtil de "saber", necessaria aos que desejam estar nas posições de vanguarda . O homem que fecha os ouvidos e os olhos ao que se passa ao redor de si, assemelhase ao caminhante que somente sai de viagem à noite, procurando sempre estradas desconhecidas e escuras. Naturalmente estará sujeito aos assaltos como também gra nd e é o risco de nun ca atingir a sua meta. O Mestre Secreto tem obrigação de ter o seu serviço secreto como o tem as nações, os governos , as forças armadas, os partidos políticos, as empresas comerciais e industriais, e até mesmo, as simples e modestas entidades de classe e os sindicatos. Não é um luxo, não é um conselho vão, mas é uma questão de sobrevivência. Os maçons experimentados, aqueles que têm um saber de experiências feito, sabem que esse tipo de saber é tão necessário como o saber científico e o filosófico. Quiçá, mais necessário ainda. Passemos agora ã segunda coluna do templo: a coluna do
QUERER.
O querer é a faculdade que , num certo limite, estabelece a diferença entre o homem e o animal. Somente o ser racional é capaz de ter vontade no sentido do que esta é u ma conseqüência de uma determinação. Os animais agem por atos reflexos ou por atos instintivos. O homem antes de agir pensa e decide. O nomem delibera, o animal não. O traço de união entre a deliberaçã o e a execução é a vontade. O homem de vontade fraca não consegue passar da deliberação ã execução. El e tem apenas uma ve leidade, isto é, uma vontade tão fraca que não lhe permite passar da deliberação ã execução. A potência da vontade é que forma a personalidade. Quanto ma is forte for a vontade do indivíd uo, maior ê a s ua personalidade. Os animais não podem ter personalidétde, porque não têm vo ntade , como vimos acima. A vontade nos confe re uma posição de destaque entre os nossos semelhantes próximos a nós. Oaí a importância da segunda coluna desta s quatro que são os esteios da Câ mara do Mestre Secreto. Não confundamos personalidade com caráter. Caráter é coisa diferente. Caráter é o conjunto de qualidades morais que disti ngue m uma pessoa . É bem verdade que há uma certa relação entre o caráter e a personalidade. A personalidade é uma conseqüência da força de vontade. •
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Quanto a palavra caráter significa o modo de agir no melO soci al, ele ê definido como o co njunto de qualidades determinadas pela vontade. Ne::se caso, caráte: significa a forma de conduta que o homem se impõe apôs consultar a '·azão. Personalidade, em tais casos, é a forma como o caráter se manifesta . Divisa-se, então, por trás desse modo de agir, uma vontade forte, um QUERER determinado pelo ccnhecimento, isto e, pelo SABER. Então, após s.a.b.fr. o iniciado resolve q.u.e.r.er.. O quet:.e.r. é, portanto, uma co nseqüência do saber. Esse querere básico, consciente, racional e não apenas um querer determinado pelo apetite dos senti do s, como se dã nos animais e no homem inferior. A seqüência de fenômenos psicolôgicos no nosso caso do SABER, QUERER e OUSAR é a seg uinte:
Pri meiro, su rge o co nh ecimen to; deste nasce a idéia ; da iàei a, nasce a evolução; da evo lução surge a decisão e, finalmente, desta, chama ·se OUSAR. Ousar é executar, é fazer, e passar da idéia à ação. Quando os antigos romanos diziam que a Fortuna ajuda aos audaciosos, queriam dizer que o sucesso cerca o homem de ação, enquanto os inertes se destinam ao fracasso. Se não houver ação, é porque nào houve vo lição, isto e, para haver um qyerer, deve haver a seg uir um a.u.s.a.r. isto é, uma execução. Quem quer e não executa, não chega a qu erer. Pode dar-se que a execução fracasse, mas isso é um capítulo inteiramente dive rso. O quere r sem ousar é apenas intenção ou ve leidade. Falamos sobre o Saber e o Querer. Por força de discorrer sobre o silêncio e a discrição, que são dois preceitos importantíssimos, da Cãmara de Mestre Secreto, muito já dissemos so bre o CALAR. Dissemos igualmente algo sobre o Ous ar, dad o que os quatro preceitos se entrosam intimamente. Digamos algo mais sobre o Ousar. A Audácia é a qualidade predileta dessa deusa ca prichosa que é a Fortuna. Dissemos acima que os antigos romanos afirmavam convictamente qu e a 'Fo rtuna ajuda aos audaciosos. A audácia, contudo, só merece esse nome, quando ê precedida do saber e do querer. Quem não sabe o que quer ou quer o que não sabe, consegue apenas enveredar pela estrada perigosa da temeridade. E sabemos qu e o temerário acaba geralmente se destruindo a si mesmo, pela investida cega contra o perigo. O Maço n deve ser ousado, se m ser temerário. A Prudência e aJustiça, a Temperança e a Fo rta leza são outros quatro degraus da escada que conduz o Mestre Secreto ao,s seus objetivos. O ousado é pruden te. O imprudente é temerário. O g rande iniciado francês, Afonso Luiz Constant, ma is conhecido pelo pseudõnimo Elifas Levy, diz no se u livro, "A Chave dos Grandes Mistérios" , estas palavras interessantes:
"A ousadia unida à inteligência, é a origem de todo o éxito neste mundo. Pa ra e mpreender é preciso saberj para realizar é preciso quererj para querer verdad ei ramente, é preciso ousarj e para colher em paz os frutos da sua ousadia, é pre ciso calar·se".
São essas as palavras do grande autor de "QQgmau...Ri1:u.aJ.da.Alta..M.ag.ia", um dos maiores li vros iniciáticos da atua lidade. O segredo da Esfinge se ve nce pela sua interpretação, que se esco nde nessas quatro • 1'
das quatro palavras cabalísticas do grau de Mestre Secreto, as quatro chaves do poderoso arca no.
Primeiro , Segundo, Terceiro, Quarto ,
devemos saber. apãs tomarmos conhecimento, podemos querer , desejar, ambicionar. em seguida. resolvemos conquistar; e a conquista se traduz pela ação que é a audácia, a ousadia. finalmente, após termos conquistado o objeto do nosso desejo, devemos desfrular o seu resullado em silencio, sem que os outros saibam o que temos, o que conseguimos pela nossa inteligência, pelo nosso esforço. pela nossa perseverança.
É isso o que a Esfinge nos ensina, o Saber é a cabeça humana da figura; o Querer são os flancos do touro; o Ousar são as garras do leão; e o Calar são as asas da águia. Essas quatro figuras si mbólicas adornavam os recessos secretos dos templários essênios e delas se utilizaram os quatro evangelistas, indubitavelmente iniciados na vetusta entidade sediada às margens do mar Morto, nos templ os sagrados e místicos de Engadi.
Finalmente, digamos mais algumas palav ras sobre a última chave do arcano maravilhoso: CALAR. Um dos maiores homens de todos os tempos foi Pitágoras. Tão extraordinário, que por vezes, sua existência foi posta em dúvida, da mesma forma que também alguns dizem que Cristo nunca existiu. Como Jesus que teve por pai o Espírito Santo, baixado na donzela de Nazaré, também Pitágoras teve por genitor o Divino Apolo, deus da luz, e um a virgem. O carpinteiro José, de Nazaré, teve um paralelo no gravador Mnezarco, da cidade de Tiro, pai putativo de Pitágoras. O maior admirador de Pitâgoras foi Arist óteles, o inspirador de Santo Tomás de Aqui no. Tanto o filósofo estagiarista como o dout or angélico disseram e repetiram que a Meditação, (a qua l somente pode ser feita em silêncio), leva à sabedoria. Esse foi o segredo de Pitágoras, que, pela meditação, foi - no terreno da Geometria - da simples linha reta ao teo rema que leva o seu nome . Meditar é estudar, ê considerar, é pensar, é refletir, é medir os prós e os contras, é exa minar o certo e o errado, é ponderar, é sujeitar a um exame interior demorado. A meditação nos leva à descoberta de profundos tesouros de sabedo ria. Se não aprender a meditar, o hom em não progredirá em terreno algum, seja ele negociante, um matemático, um experimentador de laboratório, seja um lavrador de terras. Se não souber meditar, nã o ava nçará sequer uma polegada no terreno da sua atividade profissional ou amadorista. Se isto é uma ve rdade incontestável no terreno das coisas profa nas, que se dirá no terreno iniciático, que é muito mais exte nso do que todos os demais reunidos? O grau de Mestre Secreto e o primeiro da serie dos graus filosóficos e o degrau inicial de uma escada de cujo topo se descortina um vasto hori zonte, um horizonte
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infinito, o nde reside a Lu z q ue
e o objetivo fina l do iniciado.
A característica ma is destacada d o Mestre Secreto é o silencio. Po r isso, ele, após ade ntrar ao Tem plo. tem os seus láb ios selados. O principal significado desse simbolismo é qu e o s il ê n ~io é o Templo da Me_ditação. O homem que fala não pode meditar, não descobre o cammho da ve rdad e e nao pode, portanto, iniciar a sua marcha para a perfeição. Há seis virtudes principais qu e são o apan ágio do iniciado. O verdade iro adepto é: Primeiro : ........... ........... .. ........ ..... .. .. ... ....... .. ... ....... .... Inquebranta vel diante dos reveses. Segundo : .. ... ...... Isento de entusiasmo nos sucessos e de desespero nos insucessos.
Terceiro: ................... ................................... . 1nfenso ao dominio do amor desordenado. Quarto : ........ Não dominado pela ira , pela cólera, pelo ódio, pelo espirito de virt9ança . Quinto : ........... ..................................... ...... ... .......... Desapegado de riquezas e do poder.
Sexto : .......................................... ..... ............ .. . Livre da vaidade, do orgulho e da inveja.
Essas são as mais brilhantes das numerosas virtudes que deve possuir o iniciado. Para atingir a esse estado de perfeição espiritual, de autodomínio, de superioridade, de paz intema, de autêntica felicidade, há sem dúvida vá rios caminhos. Todos, entretanto, passam pelo caminho da Meditação. O Mestre Secreto cham a-se Mestre Secreto, porque se fecha dentro de si; porque se al heia do mundo, porque se recolhe ao Templo do Silencio para meditar, a fim de progredir na senda. No terreno iniciático, a sabedoria é rep rese ntada pela serpente que morde a pró pria cauda e forma assim um círculo, símbolo do infinito. Das quatro palavras cabalísticas do grau, CAiAR é a última. Porém, fechado o círculo da sa bedoria para o mergulho no infinito, isto é, chegado o momento em que a serpente morde a própria cauda, a palavra CALAR deixa de ser a última e pode mesmo vir a ser a primeira. Então, poderemos dizer: "calar" para "saber": "saber" para "querer" para "ousar". Calar sendo a última das quatro pal avras, poderá ser também a primeira. Compreendeis agora, porque falamos dela em primeiro lugar e fec hamos o nosso comentário com ela. Ainda que se manifesta a verdade da afirmação de que os ultimos serão os primeiros. Da mesma forma, pode ría mos dizer que o menor dos graus filosóficos que o g ra u de Mestre Secreto, é o maior de todos. . O adepto maçon poderia partilhar todos os graus escoceses até o trigésimo terceiro. Mas, se ele não estiver envolto nessa aura criada pela Câmara de Mestre Secreto, ele será apenas um homem que usa avental, mas não um in iciado.
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o TEMPLO DE SALOMAO Quando atinge o 3-, Gr ,', da Maçonaria, e, mesmo quando ingressamos. o TEMPLO DE SALO MÃO, é a figura que mais se destaca dentro do Simbolismo. O formato do Templo, as Colunas J e 8. o Santo dos Santos. ou seja, o ar ,',da Loja ; a lenda de híran, enfim, tudo estâ ligado a Construção do Templo.
Para podermos fazer uma análise, um estudo mais pormenorizado da Origem, Construção e Destruição do lendário TEMPLO DE SALOMÃO, é preciso, antes de tudo. tecer algumas considerações sobre a origem do povo HEBREU. As tribos de Israel estavam cativas no Eg ito , quando in iciaram a longa e penosa peregrinação pelo deserto. à procura da terra de CANAÃ. Vamos dar como ponto de partida, o Pat riarca Aarão , que viveu 123 anos; Moisés viveu 120 anos e foi quem recebeu das mãos do Senhor as Doze Tábuas da Le i; Josué que lhe sucedeu e que v iveu 110 anos; os Juízes Samuel e Saul e, por fim. DAVID, o GRANDE DAVID que governou o reino de Israel durante 40 anos . Nào coube a este o inicio da construçáo do GRANDE TEMPLO dedicado â. Deus, mas sim, a seu filho SALOMÃO, que reinou também durante 40 anos . Com a morte de Salomão o reino dividiu-se em dois, sendo que o Reinõ de Judá ficou com as suas Tribos e o Reino de Israel, ficou com as outras Tribos restantes; Judá '.icou com Roboão e Israel ficou com Jeroboão. A partir dai segue· se uma longa sucessão de reis e guerras entre esses reis e seus vizinhos, por quase quatrocentos anos .
Roboão deu in icio ao Re ino de Judá, gov ernando durante 17 anos ; Abião reinou durante 3 anos; Asa reinou durante 41 anos; Joselá durante 23 anos ; Jeorão durante 8 anos; Acasias durante 1 ano ; Atalia durante 6 anos ; Joás durante 40 anos; Amazias durante 29 anos; Azarias dura nte 25 anos; Jotão durante 16 anos; Usias du rant e 2 anos ; Amon durante 2 anos ; Josia s durante 31 anos ; Jeocâs durante 3 meses: EliaQu im ou Joaquim , durante 11 anos; Joaqu im du rante 3 meses; ZedeQuias durante 11 anos .
Enquanto isso o Reino de Is rael era governado por Jeroboã o durante 23 anos e loram seus sucessores os seguintes : Baasa , 24 anos; Elá, 2 anos; 2inri, 7 dias; Onri, 12 anos ; Acabe , 22 anos ; Acazias, alguns dias; Jorão, 12 anos, Jéus, 28 anos, Jeocaz, 17 anos; Jeoás, 16 anos ; Jeroboão 41 anos ; Zacarias, 6 meses; Salum, 1 mês; Manaem, 10 anos ; Pecaias, 2 anos; Peca 20 anos e Oséias, poucos anos. Foi no reinado de Oseias nos 3 anos de Governo de Ez equias de Judá, que hou ve o esfacelamento do Reino de Israel. Foi no Gove rno de Matanias ou Zedequias, no 7° . dia do 5° . mês que o TEMPLO foi destruido por NABUCODONOSOR , que governava a Babilônia, há 19 anos. Jerusalém foi destruída no 9°. dia do 4°. mês.
o
que mais interessa à Maçonaria, porém, é a parte que se relere à construção do Templo. Para dar inicio a Grande Obra, Salomão contava com 1.400 carros e 1.200 cavaleiros à sua disposição. Os cavalos vinham do Egito. Fez ele um recenseamento para saber de quantos estrangeiros dispunha ele para a construção do Templo. Apurado o total, ele destinou 70.000 homens para transportar a carga, isto é, as pedras e as madeiras que eram trazidas de mu ito distante e trabalhadas no Rio Jordão, longe do Templo, pois dentro dele não podia produ zir barulho algum . Destinou tamb em, 80.000 homens para trabalharem as pedras nas montanhas e 3.600 para dirigirem a Obra . Poderse-ia dizer sem muito erro que os 70 mil eram os Aprendizes, os 80 mil, eram os Companheiros e os 3.600 eram compostos de Mestres. Salomão pediu ao Rei Hira m de Tiro, madeira de Cedro e um artífice que talhasse em Madeiras , Pedra e Púrpura, além de metais preciosos. O Rei Hiram mandou-lhe o cedro, cipreste e sánda lo do Libano, alêm de Hiram Abif.
o
Templo foi edificado no Monte Mária, fonnado da madeira cipreste e coberto de ouro puro , grav ando-s e nelas, palmas e cadeias , adornando a casa toda de pedras preciosas . Salomã o mandou cobri r a casa de ouro, as traves. os umbrais, as paredes e as portas . Mandou la vrar querubins nas paredes . O Sanctum Sanctorum media 20 x 20 côvados, ou seja, 383 m 2 e era coberto de ouro puro de peso
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de 600 talentos . Foi mandado cobrir de ouro os Cenáculos. No Sanctum Sanctorum mandou-se fazer dois enormes Querubins de Madeira e os cobriu totalmente de ouro. As asas dos querubiris de madeira se estendiam por toda a largura do Sanctum Sanctorum. Estavam eles de pé e os rostos voltados para o Sanctum Sanctorum. Foi colocado, antes dos querubins, um enorme véu de estofo azul, púrpura, carmesim e linho finíssimo, bordado com querubins. Diante do Templo foram colocadas duas enormes colunas. Estas colunas tinham 30 côvados de altura, mais 10 côvados Capitel, perfazendo um total de 26,40 m (vinte e seis metros e quarenta centím etros), tomando-se em consideração que um côvado tem 66 cm. Sobre as colunas haviam cadeias com 100 romãs. Foi construído um Altar de bronze de 20 côvados de comprimento por 20 côvados de largura e 10 côvados de altura e mais um Mar de Fundição, redondo, com 10 côvados de borda a borda, 5 côvado:; de altura e 30 côvados de circunferência. Ao redor e por baixo da borda, foram colocadas figuras de Colocíntidas , 10 em cada côvado, em duas fileiras. Assentava-se o Ma.r de Bronze sobre 12 bois ; 3 olhavam para o OCIdente, 3 p'ara o Oriente, 3 para o Norte e 3 olhavam para o Sul. O mar tinha as partes supe riores ( ou posteriores) convergindo para dentro e a borda comportava 3 mil batos, isto é, u.m as se.is .'oneladas. Haviam ainda 10 pias, cInco à direIta e cinco à·esquerda, para lavarem nela o que pertenciam aos Holocaustos. O mar de Bronze estava aos Sacerdotes que se lavavam nele. Havia, ainda 10 candelabros de ouro; cinco à direita e cinco à esquerda. Cem ~aci.as, também foram colocadas no Templo . HaVIam também, 10 mesas - cinco à direita e cinco à esquerda. Haviam dois pátios enormes, um reservado aos Sacerdotes, que era o menor, e o pátio grande, reservado aos fiéis que ali iam oferecer sacrlHclos . As portas que davam acesso aos pátios eram todas de bronze, o Mar era colocado no lado direito, banda sudoeste . Haviam ainda, panela s, pias e bacias. além de duas enormes redes para cobrir os dois globos de Capitéis das Colunas. Nessas redes foram colocadas 400 romãs.
Átrio onde eram ofereCidos os sacnlicios e. ao Sanctum Sanc torum, sõ tinham Ing res so os Sacerdotes.
o
pôrtico do Templo tinha 20 côvados de largura e 120 de altura. Tinha portanto , o põrtico, uma altura de 79,20 m (setenta e nove metros e vinte centímetros) , isto é, da altura de um edificio de quase 30 andares . Os alice rces do Templo, tinham 60 côvados de fomprimento e 20 de largura, isto é, tinham 39,60 m d e comp rimento e 19,80 m de largura . Os pregos usados na un ião das tábuas eram de ouro de 50 ciclos (ciclo s - moeda dos judeus). Tinham assim, os pregos, 300 gramas de ouro cada um. As asas dos querubins e stendidas: uma das asas ligan do-se a parede e a outra ligandose a asa do outro querubim, unidas perfazia m 20 côvados qu e era a largura do Templo. As asas dos querubins tinham 5 côv ados de comprimento. Calcula-se que o tolal da área construída fosse de cento e cinqüenta e oito metros e quarenta centímetros. O Templo levou 20 anos para ser construído. Segundo o calendário Maçônico, o TEMPLO DE SALOMÃO foi construído 4.000 anos antes de Cristo . Após o término da construção, o Templo durou 43 1 anos até ser destruido pela primeira vez. A propósito é bom observar que o Templo sofreu duas destruições. A definitiva ocorreu co m a destruição de Jerusalém no 7°. dia do 5°. mês do 19°. ano do
Governo de NABUCODONOSOR.
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Por tudo o que foi dito . co ncluI -se da grandiosidade dess a Obra. A mais rica e Majestosa de todas as Obras até ho je construída . Conclui-se também, que pretendend o como pretendemos que nossos Templos sejam a reprodução, tanto quanto seja possivel . fie l àqueles a que nos reportamos , falta-nos muita coisa ainda para que os nossos sejam ao menos uma pálida réplica da grandios idade do Templo de ~alomão . Note-se por exemplo , a ausência de At rio na maioria de nossas Lojas.
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arquitetura. limitamo·nos apenas a um rápido esboço, reproduzir o Templo de Salomão, tal como ele é relatado pelo VELHO TESTAMENTO. havendo portanto, muitas contradições e alguns absu rd os . Para nós entretanto o que importa mesmo é a legenda do GRANDE TEMPLO. Uma das emocionantes ceri m ônias iniciáticas do grau 4, Mestre Secreto, o primeiro chamado Inefável, é o ato de coroação que se faz ao Neófito com os ramos de Loureiro e da Oliveira.
" Eu vos corôo com este Símbolo de Vitória, do Triunfo, da 'Paz e da Esperança. Os que iam consu~ar o Oráculo de EJfos levavam grinaldas de louro e tambem os sacerdotes romanos nos festivais apolíneo. Vós consultais neste momento, um oráculo bem mais apreciável do que o de Delfos - o da Verdade Maçõnica - que não dá respostas ambíguas e equivocas como aquele. A Oliveira é o símbolo da paz, das esperanças, da fru ição dos sucessos". No Avental do Mestre Sec reto existem entrelaçados dois ramos de Louro e de Oliveira. O Louro é o símbolo da vitória e do triunfo. A Oliveira é o símbolo da paz e da vitória, da esperança e da fruição de sucessos ; é também considerado o símbolo da ressurreição e da imortalidade. Os dois ramos recordam ao Mestre Sec reto que ele só alcançará a paz quando conseguir a vitória sobre seus instintos e tendências negativas.
o Loureiro é uma planta verde considerada, em Maçonaria, como símbolo da natureza imortal da Verdade. Por ser sempre verde , o loureiro era, entre os antigos, um símbolo de imortalidade. Os gregos comiam as suas folhas com um processo de purificação. "LAUREL - Coroa de Louro que tem o significado de prêmio, galardão, homenagem e muito apreciada na antiguidade. Segundo Luiz Umben Santos (Porque soy Masóm ? ), aos genera is romanos, voltando vitoriosos de suas ca mpanhas , era concedida uma coroa de Laurel e um ramo . Cingiam a Coroa em sua frente e
levavam na mão o ramo de louro, quando faziam a sua entrada triunfal na cidade . Também se ornamentavam com esta ptanta simbólica as lendas, os feixes e fadas as armas do exército vencido. Os áugures a empregavam também nas cerimônias religiosas. para suas artes e pormenores de adivinhação. Entre as mu itas propriedades atribuídas ao Louro, dizia-se que tinha a propriedade de jamais ser ferido pelo raio. Foi também empregado para a cura de muitas enfermidades, e disto procede, segundo todas as aparências , o costume de ornamentar as estátuas de Esculápio com ramos e coroas de laurel. Esta planta era consagrada a Apolo e a única razão dada pelos mitólogos é que isto era devido ao amor que este deus sentiu por Dafne. nome grego do louro. Em algumas regiôes, é costume coroarse com o Laurel aos novos doutores em medicina, opinando alguns que o nome de bacharel tira sua origem das palavras bacox laurl. Os antigos chegaram a considerar o louro uma panacéia universal. O se u simbolismo é bem conhecido de todos e, na Maçonaria, é o emblema da paz e da união. É a recompensa do mérito. Joaquim Gervásio de Figueiredo em seu "Dicionário de Maçonaria~, à página 289, assim se expressa sobre a Oliveira: "Oliveira - Árvore da familia dos oleáceas, cujo fruto é a azeitona. Na Siblia aparece como prenúncio de vida (Gênesis 8:11), prosperidade (Deuteronômio 8:8) e símbolo das igrejas dos judeus (Jeremias 11 :16) e é significação análoga ao relalo evangélico de que tinha esse nome o monte ao Oriente de Jerusalém, aparentemente preferido por Jesus Crislo para fazer suas orações, instruir seus discípulos e transmitir suas mensagens ao mundo. (Cf. S. Maleus 21 :1· 10; 24:3- e seguintes; e 26:30·35). No rilo Escocês Antigo e Aceito (4°.). o Venerável usa um malhete e uma coroa de Oliveira e de louro pa ra a admissão do Mestre Secreto".
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Na Antiga Grécia os vitoriosos nos grandes
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jogos pan-helén icos recebiam apenas coroas de folhas de Oliveira silvestre nas Ol impíadas, conferiam aos vencedores nos jogos piticos de Delfos, a coroa de Louros ,
o Louro era consagrado a Apolo, deus do Sol e patrono da verdade do lira com arco , da musica, da medicina e da profecia, foi o mais majestoso dos Olímpicos. " OLIVEIRA " - Á rvore em grande veneração entre os povos antigos e que possui várias significações simbólicas. Em um sentido secundário, a Oliveira é o símbolo da paz, da vitória mas, em seu sentido primário, como todas as outras plantas sagradas da antiguidade, era o símbolo da ressurreição e da imortalidade. Por esta razão, nos ant igos Mistérios, era análogo o da Acácia da Maçonaria . A O liveira é o símbolo da Paz, da Caridade , da Abundância, da Fecundidade, da Felicidade e da Recompensa da Fidelidade. A Olive ira foi adotada como símbolo da Paz, porque, segundo se diz, o seu azeite é muito útil de vários modos, em todas as artes manuais, que florescem em tempos de paz. Tampouco deve ser esquecido o poder curativo que ele possui, razão pela qual é um dos e lementos sagrados da liturgia entre muitos povos. A Maçonaria concede à Oliveira um lugar destacado entre os seus emblemas e nos Altos Graus o simbolismo ap resenta o Mestre recebendo a iniciação sob a Oliveira e o Louro . A Oliveira é também o sim bolo da esperança e da f nJição dos sucessos. COROA - Ornato que cinge a cabeça e emblema de realeza. As primeiras coroas foram consagradas às divindades e eram compostas pelas plantas que faziam arte de seus atributos. As de Júpiter eram de carvalho e as vezes de louro. As de Juno, de folhas de marmeleiro; as de Ba co eram de Pâmpano e de Hera; a de Minerva, de Oliveira ou de Louro; a de Vénus, de rosa e de mino; a de Apolo, de caniços ou de louro; a de Flora, de várias flores ; a de Ceres, de espigas ; a de Platão, de ciprestes ; a de Pan , de pinheiro ; a de Hércules, de álamo, etc.
Os sacerdotes e os sacrificados ponavam , durante os sac rilicios, coroas de ol iveira e de louro . O:.; rIlüyi s lratlo::õ . em tlji.J ~ dI! c( : rjfllÔllj
us avam co roas de oliv ei ra e de mino : os embaixadores . de verbena ou de oliv elta . Durante os banquetes. usavam-se coroas de rosas , violetas. de hera . elC. Nos jogos publicos da Grécia. as coroas eram : em Olimp ia , de oliveira selvagem; em Oellos. de louro, nos jogos ístmicos, de pinheiro. Entre os romanos havia coroa s militares com varias denominações. segundo as faça nh as. e coroas civicas , outorgadas a quem tinha salvo a vida de um cidadão: eram de carvalho. as militares eram de metal. Desde Júlio César. os impe radore s romanos usaram a coroa triunfal, que era de louro. Depois da apoteose , recebiâm a coroa radiada ou composta de raios . À partir de Diocleci ano, a coroa foi substituída por um diadema . O Papa usa uma tiara composta de três coroas . A coroa figura nos ritos maçônicos como emblema de majestade, poder, martírio, glória e triunfo .
A COROA de OLIVEIRA e de LOUREIRO. Uma coroa de Louros tinha, na antiguidade , o significado de Prêmio e, por conseguinte, de vitória . A Olive ira era o símbolo da paz e da abundância, é considerada como o emblema da recompensa da fidelidade , sendo também um símbolo da vitó ria e da imortalidade por ser sempre ve rde . Pel as mesmas razões que formam o simbolismo da Oliveira, o Loureiro apresenta simbolismo idêntico. Na antiguidade. os sacerdotes e os sacrificadores portavam coroas de oliveira e de louro durante os sacrifícios. Na Maçonaria. ela é o símbolo da paz e da união que se olerece ao recipiendá rio , quando ele se inicia nos Altos Graus. E a coroa de loureiro é dada àquele que conseguiu uma conquista sobre as suas paixões . Sede benvindos VVen.·. I1r.·. do grau de Mestre Sec reto . Que o poder do emblema da paz, da união, da vitória, do triunfo, das esperanças e da fruição dos sucessos, existentes na coroa do Loureiro e da Oliveira a produza no seu ego toda a gama do altíssimo simbolismo .
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CHAVE
Simbolo muito comum nos Altos Graus Maçônicos . A chave é considerada como símbolo de inteligência. de tesouro e também de prudência e discrição. Na antiguidade, a chave era vista como símbolo do silêncio e da circunspecção . p'or isso, nos mistérios de Elêusis, o hierolante colocava sobre a língua dos iniciados uma chave de ouro, como a lembrar que se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro . A própria palavra MISTERIO significa algo de oculto e secreto, de que não se devia falar. As próprias sacerdotisas de Ceres, e m Elêusis. usavam uma chave como insígnia do seu místico ofício, e nos mistérios de Isis, a chave rep resentava a abertura ou a revelação do coração e da consciência, no reino da morte, para Que fossem submetidas ao juízo final. As Chaves foram ainda, em todos os tempos, símbolos de poder e de predominância. O porta-chaves, entre os gregos, era o título de um cargo elevado . Entre os romanos, no dia do casamento, eram entregues à noiva as chaves da casa, indicando-se desta forma que lhe era confiada a autoridade do mando. Por ocasião do divórcio, retiravam-lhe as chaves como símbolo da privação desse direito: Entre os hebreus, as chaves eram usadas no mesmo sentido. No catolicismo, as chaves são atributo do Papado, e São Pedro, considerado o primeiro Papa, é sempre representado, na iconografia, portando duas chaves, símbolos do poder temporal e do poder espiritual. A chave , tem sido sempre um dos símbolos m ais importantes da Maçonaria. Os rituais do ~ éculo XVIII faziam a lu são a uma chave destinada a guardar os segredos da Instituição. Assim , no Ritual do Mestre Adonhiramila, existe um diálogo em que o Mestre responde ao Venerável que esconde no coração os segredos que lhe são confiados, guardando numa caixa de coral a chave de marfim que abre e fecha. E há um comentaria explicando que a chave é a Ji ngua obed iente a razão, que fala bem na p resença, como na ausência daquele de quem fala , I
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A chave nos Altos Graus Maçônicos, é um símbolo de segredo e, segundo Mackey, em muitas Lojas alemãs. uma chave de marfim faz parte do indumento maçônico de cada irmão, para lembrar-lhe que deverá encerrar ou ocultar os segredos da Maçonaria em seu coração .
É com a chave que se abrem as portas do conhecimento, chave simbólica que cada um deve forjar para si mesmo, pois, como dizia Louis-Claude de Saint-Martin: "É ao homem que compete subir para ir buscar a chave, pois , com a certeza, ninguém virá depositá-Ia em suas mãos, nesle planeta-o
MESA DOS PÃES DE PROPOSiÇÃO
Deus ordenou a Moisés (Ex. 25:23-29 ) para que mandasse confeccionar uma mesa e deu-lhe instrução sobre os detalhes. No vers o 30, d etermi nou que colocasse os pães de proposição sob re a m esa, fazendo-lhe a oferenda. E em Levitico 24:5-9, Deus instruiu Moisés de que maneira deviam ser feitos os pães e a oferta. Tais pães eram em números de doze e deviam ser oferecidos pelas doze tribos de Israel. Segundo certos oomentaristas, eles constituem uma referência aos doze signos zodiacais, na ordem em que usualmente lhes é reconhecida. Diz-se que os pães eram chatos , cada um de dois ISSARON de farinha fina, colocados em duas pilhas de seis, na mesa de ouro disposta para esse fim. no ~SANCTUM SANCTOAUM" , devendo ser renovado todo sãbado . Em cima de cada pilha, espalhavam-se grãos de incenso.
E curioso que em hebraico existem duas palavras para os pães da proposição: pães de face e pães de pilha. O primeiro nome, sem dúvida se refere ao sentido original desses pã es; são um resto da refeição primitiva de pão e vinho destinada â divindade e colocada diante dela (de sua imagem) daí o termo NPÃO DE FAC E" , isto é, colocado diante dos olhos da divindade
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(panis propositions) . Em Israel deu-se a esse significado original o sentido simbólico . O seg un do nome refe re-se antes à forma da instituição do que â sua finalidade .
AS TÁBUAS DA LEI
Esta mesma Int erpretação se depreende do APOCALIPSE de São João. em que os numeras 7 e 12, números sagrados em todas as teologias, porque exprimem duas grandes divisões do mundo: a do sistema planetário dos antigos e a do zod íaco ou a dos signos, os dois grandes instrumentos da fatalidade , e as duas grandes bases da ciéncia astrológ ic a que presidiu à composição desta obra, segundo A. Vaz de Melo.
o São as tábuas que Deus deu a MOisés e sobre as quai s estavam gravados os mandamentos de sua lei, ou seja o D ECÁLOGO . Código de moral mais do que código Jurídico, as Tábuas da lei ensinavam a Verdade Divina.
CANDELABRO DE SETE BRAÇOS
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em hebraico, MENORAH e no templo de Salomão havia trés MONOROT (p lur al de Menorah ) que os sacerdotes deviam acender nas vésperas de festaS. No segundo templo. porém, havia apenas uma única MENORAH que Tito levou a Roma. após a destruição do Templo . Transportada a Constantinopla por Belisário, desapareceu definitivamente . No sim bolismo judaico, os sete ramos, segundo alguns comenta ristas, indicam os sete planetas clássicos dos antigos; outros, porém, pensam tratar-se dos sete dias da semana . Os primitivos cristãos fizeram do Candelabro de Sete Braços um emblema alusivo ao Cristo, ~ A l u z do Mundo e neste sentido. tomou-se um símbolo favorito da arte primitiva cristã. n
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Segu ndo a B íblia, Deu s mandou q ue Moisés fizesse construir um candelabro pa ra o Tabemáculo, que ficava à esquerda. Era de ouro puro, lavrado a martelo, e com seis bra ços, sendo três de cada lado, que, com o do centro MENORAH formava sete. A descrição desse candelabro com todos os seus detalhes, encontra-se em Êxodo, 25:3 1-4 0 ; e 37:17. Josefo e Filon, ambos escritores judeus, e Clemente, bispo de A l exandria, ~~~~~~~~~~~~-, Dentre as peça s que pretendem que o castiçal de constituem o precioso acervo sete braços representava os do Templo erguido pelo rei sete planetas: Sa fomão, uma das mais
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r
"De cada lado partem trés braços, su p ortando cada um uma lámpada, diz este último; no m eio estava a lâmpada do Sol, centralizando os seus braços porque este astro, colocado no meio do sistema planetario, comunica sua luz aos planetas que estão abaixo e acima, segundo as leis de sua
antigas e de grande significado, é o candelabro de sete braços, tambêm conhecido po r candeeiro das sete luzes, ou. con fo rme 2 fonética hebraica, o Menorah.
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A origem desse castiçal está na mensagem do Senhor ti Moisês. no monle Sinal. e na
,'ÇflO divin<1 e harmônica" .
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visão que teve naquele maciço, e descrito na Blblia é o seguinte (Exodo 25:31-40): ·Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro balido se fara esse candelabro; o seu pedestal, a sua hastea, os seus cálices, as suas maçanetas e suas flores formarão com ele uma sô peça. Seis hasteas sairão dos seus lados; três de um lado, e três do outro. Numa hastea haverá três cá li ces com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma lIor; e três cálices com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim sefáo as seis hásteas que saem do candelabro. . Mas no candelabro mesmo haverá quatro cálices com formato de amêndoas, com suas flores . Haverá uma maçaneta sob duas hásaBas que saem dele; e ainda uma maçaneta sob was outras hásteas que saem dele; e ainda m ais Lma maçaneta sob duas outras hásteas que saem deles; assim se fará com as seis hásteas que saem do candelabro. As suas maçanetas e as suas hasleas serão do mesmo; tudo duma só peça, obra batida de Ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. As suas espe vi tadeiras e os seus apagadores serão de ouro puro.
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o seu povo fundiu um bezerro de Moisés), ouro, como que desejando voltar à era em que a constelação do Touro, à semelhança dum Alei de pedrarias incrustadas no céu, assinalava o ponto vernal na astronomia; e em torno dessa imagem, com as melhores vestes, dançava e festejava, num culto idólatra. (*) Outros autores afirmam que o sitio da revelação é Ras-es-Safat, ou monte da Sarça, mas tambem no maciço Horeb, culminante da península do Sinal.
Cuando o Senhor ordenou que a acaCla fosse recoberta de ouro, (inclusive seus va rais de transporte l, a mesa dos pães da proposição, laborada na mesma madeira, tivesse o mesmo revestimento; quando ordenou que o altar de incenso, de acácia, fosse revestido de ouro, como as peças precedentes, o candelabro fosse de ouro puro, pesando um talento (cerca de 3 1 quilos l, o propiciatório (tampo) da arca tambêm fosse de ouro, adornados por dois serafins, e de ouro tambêm fossem os colchetes para as cortinas de linho do tabernáculo, e nos trajes de linho, estofo, carmesim e púrpur a dos sacerdotes, houvessem placas de pedrarias, correntes de ouro, etc. Ele sabia das reservas do povo de Israel no concernente às madeiras se rradas , bronze, prata, tecidos, incensos, sais, etc. , embora esse povo durante muito tempo viesse quase militarmente, em tendas, na árida e pedregosa península do Sinal. E com rapidez coletou-se a prata, as jóias e peles, os fios bordados, o bronze para a bacia , o ouro para recobrir as colunas de acácia do tabemáculo, as tábuas para o assoalho.
Dê um talento de ouro puro se fatá o candelabro com todos estes uten silios . Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte".
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património dos israelitas, na saída do cativeiro no Egito para o Exodo até a terra da promissão. não era pequeno: _ se bem que a maioria vivia na maio r privação, alguns, que detinham cargos de chefia, possu íam jóias e alfaias, e nos combates com povos que fizeram frente à grande im igração, certamente foram capturados troféus e utensílios de metal e tecido nobre; assim , quando Moisés esteve no monte, hoj e denominado Gebel Musa (Monte de
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Conta a tradição que, embora pare ça estranho , Moisés esqueceu-se da lorma do candelabro que em visão lhe fora mostrado na montanha; chegou mesmo a escalar ma is algumas vezes a encosta do monte, em busca das imagens vistas na primeira subida, para que vendo as imagens e o panorama, reavivasse os pensa mentos e em busca da esperança de lembrar-se das proporções, dos detalhes, da ordem de coloca~ão dos adornos; Bezabel, filho
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de Un e nelo de Hur, da tribo de Judâ , que fora no Egito o ourives do Fa raó, puro porqua nl o jama is se cons purcou lalha n do idolos ou olvidando a fé de Abraão, Izaac e Jacó, foi escolhido para fazer o tabernâculo ; este escolheu Aholiab, da tribo de Oan, para auxiliá to; a eles Moisés confiou os cestos carregados de te cidos azul, púrpura, jóias, tábuas de acácia exaladora de tão delicado perfume que expurgava os maus pensamentos de todos que o asp iravam. E Bezabel soltou as rédeas de sua imaginação disciplinada pelo conhecimento das coisa!> do Senhor, e dum grande bloco de ouro, em batidas firmes de malh ete, modelou o cande labro; diz ainda a tradição que a base e a haste central davam idéia dum tronco de árvore, sobre raizes firmes e espalhadas, e os seis braços, três para t:ada lado, lembravam seus ramos; colocou pequenas taças em forma de amêndoas, cujas bocas pareciam tenros botões, dos quais pend ia uma gota de orvalho, como numa antevisão do salutar orvalho do Hermon no Ca naã promet ida , mas também com~ antevisão das lágrimas que correriam das faces de crianças inocentes ou dos rostos enrugados dos velhos, nas provaÇÕes do exílio, homicídios c saques nos progroms, nas torturas inquisitoriais nas câmaras de gazes dos campos fascistas , tão somente porque amaram o Senhor e eram os portadores dos códigos que ele deu . no Sinal. As flores, as taças, os frutos se iluminariam ta mbém, refletindo lindamente as chamas quando se acendessem as sete luzes nas set~ e~remidades do castiçal; resplandeceria, graças a ISSO, todo o candelabro, irradiando um espírito de pureza que se insinuaria nas células, pulsaria no sangue de todos que desejassem sentir a face do Senhor, pois o candelab ro não tinha só o aspecto duma arvorezinha, mas lembrava também um ser erguendo seus sentidos para captar do alto as forças do Senhor e a comunicar·se com ele pela oração. E ao contemplar o castiça l lavrado por Bezabel , com suas chamas alimentadas com azeite puro de oliveira, Moisés teria exclamado: ~ - Essa é a forma do candelabro que Jeova me mostrou entre as chamas no Monte Sinai ("l . CO) Solem Ash· Moisês.
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Na quinta visão do profela Zacana:; (Zc. 4:2), a este fOI revelado o candelabro, com a mesma forma daquele descnto do Exodo (Cap 25:3 1-40 E 37 : 17-24) ressalvando ainda a exislênc ia dum vaso para con ter azeite no topo de cada braço; sua si gnificação mística se aplicava ao Espirito San to, que iluminava o homem e sua congregação de fé . No Apocalipse (Cap. 1: 12 e 4:5) se fala de sete candelabros vistos por João, representando as sete igrejas da Âsia . Salomão const ruiu para o Templo , dez candelabros de ou ro. cinco para cada lado (Reis, 7:49) . Quando Alexandre da Macedônia e se us invencíveis exércitos arrasaram o Oriente Médio no Século IV a.C., por ordem sua, o Templo foi poupado e os judeus deixados em paz; poré m transco rridos 200 anos, um conquistador sirio. denominado Antíoco Epifanes, proibiu a prática da lei ju daica e profanou o Templo, perm itindo que neJe se celebrassem sacrifícios a deuses gregos; em 167 a.C. um pugilo de rebeldes, liderados por Judas Macabeu, filho dum velho rabi, logrou expulsar os sirios de Jerusalém, malgrado estivessem em inferioridade numérica; ao normalizarem -se os serviços no Templo depois que esse foi purificado -, as sete luzes do Menorah arderam por oito dias seguidos, embora os vasos tivessem provisão de óleo para apenas um dia; em memória desse milagre que infundiu um sentimento de esperança no povo, comemora-se anualmente na comunidade hebraica com- início a 25 do mês de Kislev, a festa das luminárias, denominada Hanucá, e que duram oito dias. Levado a Roma por Tito, após a queda de Jerusalém no linal de demorado cerco. no ano 70 da era atual, o candelabro permaneceu nessa Capital até o ano 534, quando Belisário, general de Justiniano, presenteou-o a esse imperador; rapidamente perdeu·se, sem vestíg ios, essa preciosa peça. Desapareceu, assim, o Menorah ori9inêl: do ouro em que foi lavrado, talvez sobre alguma parcela no revestimento dos delicados aparelhos da nave espacial pousada na Lua ; ou na aliança que o leitor tenha no dedo; algumas gramas dele talvez integrem as barras armazenadas no Fo ne Knox; mas dentro os objetos sagrados do p rimeiro sa ntuário, é a forma do Menorah, o
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candelabro das sete luzes, que 1e m acompanhado os israelitas em suas jornadas milenârias; o Menorah e as Tâbuas da Le i permaneceram para sempre, como símbolos da vontade do Senhor: e por isso, integram o aceNo simbólico dos graus superiores da Maçonaria.
Não é fácil o desenho do Menorah, mesmo com base na descrição blblica (reproduzida nos primeiros parágrafos desse artigo). Para comemorar a tomada de Jerusalém , levantou· se em Roma, no ponto mais alto da Via Sacra, no ano 81, por ordem de Domiciano, um pórtico denominado "Arco de Tito", e em seus relevos figuram a mesa dos pães da proposição, as trombetas e o candelabro, levados como troféus pelos guerreiros romano; durante a Idade Média, esse arco entrou nas fortificações de Frangipani , sendo com eles demolido; mas no ano de 1621 , por ordem do Papa Pio VII, ele foi reconstruído e solenemente abençoado e inaugurado no ano seguinte: esse foi o pontífice que viajou à Paris a fim de coroar Napoleão Bonaparte ( a quem depois excomungou, por razões políti cas ), restabeleceu a ordem dos Jesuítas (1816) e a reconstrução do monumento comemorativo à conquista de Jerusalém ( inaugurado um ano antes da morte do Papa ), fazia parte da sua polrtica anti-semita, que visava mais apropriarse dos recursos financeiros de alguns judeus, do que revoltar-se contra as bases da igreja da qual era chefe. POis bem:- o candelabro constante nos altos-re levos que ainda hoje podem ser contemplados nesse Arco de "Tito, contudo, nos detalhes, não se assemelha ao preceito bíblico, não podendo valer para sua reconstituição. Entre achados arqueológicos diversos, figuram lamparinas, pergaminhos, etc. com desenhos ou entalhaduras do Menorah, mas igualmente os detalhes são invisíveis, pela miniaturização ou desgaste do tempo; outrossim, O desenho e a ordem de colocação dos câlices, frutos, flores, etc ., diverge de um desenho para outro, nos documentos pouco mais recentes.
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Entendemos que o enunciado bíblico da seguinte maneira: da haste central, rol iça, partem três ramos para cada lado, também roliços, pois assim descreveu o profeta Zacarias; em cada um dos ramos, à partir do fuste central, hâ a seguinte ordem, os seguintes adomos : - três câlices de folhas de amendoeira, um fruto dessa planta e finalmente uma flor de cinco pétalas, dispostas horizontalmente: do botão dessas o ramo continua, para ter sua extremidade oca, para o depósito de óleo. No concernente à haste central, parece não haver dúvida que haverá um fruto (maçaneta) sob o ponto em que disparam as hastes; o quarto fruto, porém, parece ficar na parte superior da haste, por simetria; quanto aos câlices, também em número de quatro , certamente ficam sob os frutos. Nos adornos dos braços, achamos prudente guardar uma proporção igual, tendo por foco a lâmpada central. Acerca da forma do pedestal, a divergência é generalizada, dada a omissão bíblica: para alguns , é um tripé; outros querem um círculo; out ros, uma figura geométrica. Não nos filiamos à corrente daqueles que entendem que o Menorah é uma figura de árvore estilizada; por isso repelimos a idéia de manterse o castiçal de pé, graças a pés que surgiram raízes. Ora, como a totalidade dos autores vê no Menorah a representação dos sete céus e dos sete astros visíveis a olho nu, pensamos que o pedestal deve ser hexagonal, recordando o miolo da estrela de Davi ( composta por dois triãngulos entrelaçados ): e arbitrariamente desenhamos três, superpostos, um menor do que o outro, como um · zigurat" ou pirãmide, insistindo na mística interceptação da haste central, pelos três arcos, que formam os seus braços laterais . De qualquer forma, a base, segundo nossa concepção, deve ser vazada ou mais leve, a fim de que o candelabro mantenha o peso de 31 quilos ( um talento ). Também esse peso não nos dâ uma idéia do tamanho que tinha o candeeiro , considerado o alto grau de maleabilidade, ductilidade e
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alguma congregação. mas pelo amor às suas coisas, o prazer de sentir o Seu hálito e ver a Sua Luz ( em hebraico, a palavra hálito inve rtida, é luz; isto é : - aor e roá ). As controvérsias sobre as exteriorizações da vontade do Senhor, fazem parte do jogo; não podem suscitar discórdias; as irregularidades do pavimento de m osaico, as duvidas sobre as dimensões e fonnas dos símbolos, as diferentes versões sobre a palavra de Deus, jamais podem gerar as sangrentas entreve rações de que a história é testemunho, as const rang edo ras discriminaçõe s que são uma constante na história dos povos . Se as dive rgências e duvidas geram antagonismos e desvirtuamento das teses, evidentemente alguém não está sabendo orientar seus estudos e seu culto ao Senhor: - está guerreando ou negociando; assim como os polos dum aparelho elétrico perm item o acio namento da máquina , a pluralidade de solu ções em mat éria espiritual garantem vitalidade na eterna busca do saber. Numa comunidade unida e fraterna, como a Maçonaria, isso s6 pode motivar elevação dos espíritos, harmonia e amor, e conduzir aos sete pontos já referidos, do Torá .
que media 1,75 m de comprimento por 0.80 m de largura, e ra uma reprodução, em ponto pequeno, da Arca de Noé, que a inspirou . e servia como te ste munho da Aliança do Senhor. por intermédio de Moisés. A Arca de Noé é, ~eralmente, representada por baixo de um Arco· lris e as sua se te cores, ao qual estâ indissoluvelmente associada, como um srmboto das relações entre o Homem e o Criador, entre o Céu e a Terra. Segund o Magister, a Arca de Noé MÉ o símbolo da Aliança, isto é, da reciprocidade construtiva entre o Homem e Deus, que tornou possível a salvação do primeiro dos cataclismos naturais em que perecem OS QUE NÃO RECONHECEM A ONIPOTÊNCIA D O PRINCiPIO DIVINO QUE NELES RE SIDE , estabelecendo a Aliança indispensável com este Princípio", Construída de madeira de Acácia e forrada por dentro e por fora de ouro puro, a Arca era o cofre em que os hebreus guardavam os seus maiores tesouros, tesouros místicos, espirituais e morais, pois as Tábuas da Lei que ensinam a Verdade Divina, o Maná e a Vara de Aarão são símbolos da vida eterna . A Acácia, por sua vez. árvore sagrada entre os Egípcios, dos quais os H ebreus acabam de fugi r, era, pel a imputrescibilidade, também um emblema da Vida Eterna e, conseqüentemente, da imorta lidade e ao mesmo tempo da inocência, ao passo que o ouro era o símbolo do Poder e da magnificência .
A ARCA DA ALIANÇA
Sêgundo a Bíblia ( Ex. 25 :10 ) e obe decendo ao comando Divino ." Moisés mandou construir uma Arca de acordo com os rla dos minuciosos receb idos , tendo sido o trabalho executado por Bezabel e Aholiabe (Ex. 30: 1-11). Nela deviam ser conservadas as Tâbuas da Lei , a Uma cheia de Maná e a Vara de Aarão. Sob re as duas Tâbuas da Lei estavam gravados os Dez Mandamentos. Na primei ra , estavam consignados os três Deveres do homem para com Deus e na segu nda os Deveres do homem para com os seus semelhantes. Segundo Lenonna nd, a Arca da Aliança .
A VARA DE AARÃO
A Vara de Aarão é o símbo lo da Vida Eterna. Narra a Bíblia ( Num. 17 e 18 ) como Aarão e a tribo de LENi loram escolhidos para o sacerdócio. Deu s mandou por Moisés, que cada tribo entregasse uma Vara e que sobre cada uma se escrevesse o nome da tribo e sobre a Vara da tribo de Levi se escrevesse o nome de Aarão . Estas doze varas foram colocadas no Sanctum Sanctorum do Tabernáculo. No dia seguinte, as va ras foram retiradas e mostradas ao povo .
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Enquanto as da s doze Tr ibos permaneciam secas e murchas, a de Aarão linha germinado, florido e produzido frutos. Na Epistola aos Hebreus ( 9:4 ), consta a Vara de Aarão e o Vaso de Maná, que foram colocados na Arca da Aliança. A Vara de Aarão representa o Poder, recebido do Alto. É também, um emblema do Princípio Criador; o Órgão Sagrado que vitaliza o Sexo.
SANCTUM SANCTORUM
O Sanclum Sanctorum é a parte mais interna e mais Sagrada das três em que Moisés dividiu o Tabernácu lo erigido no deserto e, da do Templo de Jerusalém em que era guardada a Arca da Aliança , separada do Sanctum Sanctorum por um véu. Esta parte era reservada a Deus e nela só pod ia entra r o Grande Sacerdote uma vez por ano. O Sanctum Sanctorum foi considerado o símbolo mais expressivo de perteição pelos Maçons bíblicos , e, especialmente, por aqueles da Escola Salomônica, que o destacam em vários graus dos vários Aitos desse Sistema.
A URNA DE MANÁ
o maná. alimento que. segundo a Bíblia ( Ex. 16:35 • Num. 11:6-9 ), Deus mandou aos Israelitas no deserto, sob forma de chuva. Dizse que, ainda hoje, tais fenõmenos se repetem nessas regiões, como as chuvas de um líquen tran sportado pelo vento ( Lecanora esculenta Eversm ) e que é usado como alimento. Dentro da Arca da Aliança, simbolicamente miniatura do Homem, era guardado um pote, Uma ou Vaso de Mané. É o emblema da Mente e da Graça Divina, como re sl.:lltado da perfeita observância da Lei. O Maná tem sido considerado como um símbolo da Vida, não porém, da Vida Transitó ria, senão da Vida Etema . Diz-se ainda que, na base da narrativa sobre o Maná está um fenômeno natural do deserto do Sinai: uma variedade Tamareira segrega um líqu ido transparente que depois endurece; os beduínos de hoje ainda o chamam de MAN .. .".
Durante a segunda metade do século XVIII , este ideal veio a ser patrimônio de todos os principa is Anos e Sistemas. Sobre ele escreve Mackey: ~Situado na parte mai s Ocidental do templo, separado do resto da construção por uma pesada cortina . e fechado pelos três lados por trés paredes sem qualquer abertura ou janela, continha a Sagrada Arca da Aliança, sendo isolado e preservado de toda intrusão, a não ser a do Sumo Sacerdote que nele entrava somente em certas e solenes circun stâncias. Sendo a mais Sagrada das três partes do Templo, foi considerada o símbolo de uma Loja de Mestres ( Câmara do Meio ), na qual são realizados os mais Sagrados Ritos Iniciáticos da Maçonaria".
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Encontra-se também no Marrocos o chama do fruto do Maná e o nome MAN é explicado . pela pergunta dos Israelitas: - MAN-HU (que é isto?), mas sem dúvida é a mesma palavra que se usa no árabe.
ALTAR DOS PERFUMES
A Bíblia ( Ex. 30: 1- 1O ) refere-se a ordem dada por Deus a Moisés para a confecção de um Altar para nele se queimar incenso. Este Ahar era de forma quadrada, coberto de ouro e com chifres ~que formavam uma só peça com ele". Os Altares dos antigos eram de duas
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cate90(las : para os sacrificios e para o incenso. Os primeiros eram erigidos fora e em frente do Templo, somente os segundos eram perm itidos no imerior. Alguns pesquisadores supõe que o incenso seNia para afugentar os maus odores, sendo usado para corrigir o ar viciado dos templos subterrâneos ; outros, porém, afirmam que o incenso era usado como parte do Culto a Divindade e este costume era comum a todos os povos da antiguidade, Acreditamos, todavia, que uma coisa não exclui a outra; o que de princípio tinha uma finalidade, com o passar do tempo, adquiriu oulro sentido. Em maçanoria eg rém, o incenso queimado é o símbolo da Prece. J . Boucher pondera, entretanto, que O incenso é a fumaça que, possuem ação antiséptica já comprovada, "e esta ação física é aco mp anha da de uma ação psíquica, produzindo um estado de alma prop icio â elevação espiritual".
1.
o Incenso empregado nas Igrejas é uma mistura de várias resinas, na qual, às vezes, não entra nenhum grã o de incenso puro. Esta palavra, incenso, designa "tudo o que queima", sem indicar qualquer material em particular. O verdadeiro incenso é o OUBANO (Oleum Libani), ou 61eo do Llbano. Para as fumigações Maçônicas, Jules Boucher preconiza uma mistura de três partes de Olíbano, duas de Mirra e uma de Benjoin . Esta mistura tem um odor bastante agradável que, na sua opinião, simbolizaria os três mundos: Divino , Humano e Material. E este aut o r acrescenta: "As velas e as fumigações são, em nossa opinião, o coadjuvante indi spe nsá vel das cerimônias Maçônicas, às quais dão aquela nola "sagrada" que deve reinar nos Templos. Dizemos bem um "coadjuvante" pois é evidente que não modificam os Ritos fundamentais da Ordem Maçãnica,
Nas pesquisas, estudos e Bibliografia Agradecemos o AM :.IRM,·,
":francísco ;llssís l!:aT'Oafijo" 2.
(XlCO TROlHA)
Em seguida inserimos todas as instruções constantes em nosso Ritual de Mestre Secr-et o
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Meu AM:.IRM.·,
Ho)e se inicia vosso longo período de aprendizado na filosofia ADONHlRAMITA Juntos Iremos estudar a ciência Maçônica. de tal forma vos seja possível reconstituir n"!uitos dos segredos de nossa Ven.'.Ord:. Iremos, gradualmente, procurar interpreta r não apenas os efeitos externos da simbologia e alegorias que vos cercam, como também fornecer os subsídi os para vossa investigação das causas mais profundas, de cunho mais filosófico e espiritual.
Tentaremos, portanto, trazer a luz as milenares adaptações da cabata hebraica e as tradições gnósticas, mais ou menos modificadas pelos templários. . Como breve recebereis, "Segundo as Lei s Iniciáticas, todos devem praticar em mesmo as sete iniciações para chegar a supremacia, A MAGO". .
SI
Apre ndereis que, na busca a ADONHIRAM o sol espiritual, o mestre perdido par2 chegar a MESTR.·.SECR:., tem co mo objetivo o coração, que se l!ncontra encerrado n2 tumba do ADONHIRAM.
Porem, para isso, o MESTR:.5 ECR :. tem que aprender a entrar no coração atraves - 25 -
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do uso do se u pensamento, utilizando ·se das suas modalidades : MEDITAÇÃO , CONCENTRAÇÃO e • IMAGINAÇÃO.
Nossas instruções tem por objeto fornecer·vos ensinamentos práticos e facilmente acessíveis a vossa compreensão. São, por isso, graduadas de modo a que vos eleveis aos poucos qté o mais alto de senvolvimento mental e psíquico. Ao iniciardes os estudos e práticas que vão sendo indicados, fatalmente surgirão grandes e inumeros obstáculos e empecilhos. Uns e outros desaparecerão, porém , se fechardes os ouvidos às insinuações do seu inferior, do vosso subconsciente. De fato, esta parte do vosso ser procura implantar·vos na mente, as idéias de dificuldades e fracassos, fazendo·as manifestar em vossa vida pela força do pensamento, Seja qual for o obstáculo que surgir, deveis vencê-lo com toda a energia e força de vontade de que fordes capaz. lembrai·vos, constantemente, que vos preparais para vos tornardes senhor das sublimes verdades da vida, que se acham ocultas aos que não têm vontade forte . lembrai-vos sempre que vos preparais para ser MESTR .'. GR:.EL:, e SUB:,MAÇ : .. Mestre do Saber Perfeito, vedado aos que não querem abrir os olhos a luz. Jamais deixeis, portanto, de atender carinhosamente a quem vos solicitar esclarecimentos sobre o caminho que conduz â luz.
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A princípio, será tudo o que podereis fazer, pois os poderes internos de que dispond es, ainda se acham em estado latente. São como a semente que espera ser lançada à terra para começar seu crescimento. Os poderes do espírito são como as flores que desabrocham pela excitação dos raios luminosos; estas se desenvolvem pelo fluxo dos raios solares, aqueles pela influência da luz intelectual e divina. Despertai os vossos poderes internos, dai-lhes os meios de se manifestarem , se quiserdes aprecia r o mínimo das forças que estão a vossa disposição. Se fordes fiel aos ensinamentos que recebereis no decorrer destas instruções, se fordes um convicto e persistente praticante deles, pouco a pouco os vossos sofrimentos, quer físicos, quer morais, se irão eliminando. Os vossos obstáculos irão desaparecend o Como por encanto, a medida que forem surgindo e que a perspectiva mais vos aproxi mar deles .
lembrai·vos sempre do grande princípio, que dependeis, invariavelmente, de vossos prôprios esforços e das faculdades espirituais que residem em vôs, no estado de gérmen , p'0dendo ser considerado morto todo aquele cujas faculdades espirituais ainda não estejam 'despertadas", E este despertamento dos poderes espirituais, chamava o divino mestre Jesus de o segundo nascimento, e o iniciado que conseguia o despertamento completo das força s inter nas, tomava, na india, o nome de DUIDJA, isto é, duas vezes nascido e, no Egito, o de ESCRIBA DAS DUAS VIDAS.
Desenvolveis, pois, as vossas fa culdad es latentes, par"a poderes alcançar" o . 26·
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conhecimento total e a faculdade de despertar as forças de vossos inllãos e de tudo o que vos rodeia. A primeira coisa que deveis fazer é combater, com todas as vossas forças, as tenclencias animalizadas que, em todos nôs, se manifestam. Extrai des sas te nd ências a ma io r quantidade possivel de energia, aplicando o que for preciso às necessidades da vida e armazenando o resto no intimo de vosso ser, para empregá-lo quando seja necessário. Desta forma, a mente e o corpo ficarão intimamente ligados com a alma . Deveis lembrar-vos que, no estudo das verdades ocultas, cada fato apresenta suas dificuldades; porém, uma vez vencidas estas, ficareis senhor do fato em questão, podendo )roduzi-Io a vosso bel prazer. Os obstáculos que mais podem embaraçar-vos são as necessidades de vossa vida material e vossos deveres sociais, que vos impedem de dedica r-vos, completamente, ao vosso de sen vo lvimento espi ritual, contudo, se vos entregardes co m tenacidade c perseverança ao cultivo de vossas faculdades, chegareis, certamente, a conquistar o poder maravilhoso de que dispunham os antigos magos_ Vive i em harmonia com as forças espirituais, observando cuidadosamente a sua lei, se quiserdes tornar-vos logo um centro de irradiação das energias benfazejas. Assim, não só trabalhareis em vosso próprio benefício, mas também no de vossos AAM:.IIRM:. espalhados em todo o orbe terrestre. Não vos impressioneis com as vicissitudes da vida; elàs são sempre para vosso maior bem. Tende confiança nas energias latentes. Se a vossa situação na vida não for das melhores, o lhai para a multidão dos que se acham em condições piores e que lutam contra circunstãncias mais desagradáveis. Este pensamento vos fará apreciar melhor a vossa situação e aliviará vossos sofrimentos. Tende cuidado para não desperdiçares as vossas forças, pondo em dúvida vossa capacidade de aproveitá- Ias. A dúvida atrasará vosso progresso e dificultará a obtenção do fim que tiverdes em vista, pois torna intermitente a emissão de vossas forças men tais e desvia, em grande parte, suas correntes, portanto, não duvideis um só m omento . . Lem brai-vos também que, com as forças que a dúvida vos fará perder, podeis auxiliar a ,mllhares de seres muito mais necessitados do que vós. Lutais com energia contra as tempestades da vida e lemb rai-vos sempre do seguinte: As condições de nossa vida presente tem íntima relação com a existência passada, e os nossos pensamentos e desejos atuais virão a realizar-se, em gra nd e parte , n uma existên.cia futura. Devemos, por consegui nte, aperfeiçoar-nos pela regeneração individu al e coletiva, para alcançarmos melhores condições em nossa existência futura .
Jamais olvideis que, dentro de vós, existe um templo sacratissimo, de cuja fonte pode brotar a vid a eterna e o rejuvenescimento do organismo já gasto. Dividimos estas instruções em sete sé ries, as quais nos ensinarão, gradativamente, a Doutrina Esotérica . Como bem o sabe;s, o número sete tem uma importante significação esotérica, denotando os planos e os principios da natureza, as forças cósmicas em suas sete divisões ou manifest,?ções criadoras, as sete iniciações, etc. - ';7
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Por conseguinte. nesta divisão de nossas instruções, acompanhamos bem de perto a natureza, que ê a expressão das leis estabelecidas pelo criador. Amado IRM :. estudai e meditai os ensinos destas instruções, pondo-os, em seguida, em prática na vossa vida, e vereis que a existência terrestre se vos tornará um jardim de
perfumadas flores e deliciosos frutos . Que a harmonia, a paz e a concórdia sejam o pendão sagrado de vossa vida e de
vossa felicidade .
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- 28-
1 ~ . SÉRIE -
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PRIMEIRA INSTRUÇÃO
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APRESENTAÇÃO
A presente instrução,
e
um resumo adaptado às tradições esotericas d a
MAÇ .".ADONHIRAMITA. Ainda que vós como tv1 :.SECR .", nã o tenhais uma perfei ta e clara consciência do fato, vossa admissão neste 4°. Grau vos abre, por meio dos conhecimentos inerentes a filosofia do ADONH JRAMITA. uma nova etapa de progresso, enquanto, ao
mes mo tempo, demonstra as íntimas e secretas aspirações de vosso coração e daquela vid a elevada, que habita no sa ntu ário do ser e cuja mística presença nos guia e nos impulsiona, constantemente, para frente. Porém, estais no umbral do santu ário secreto, onde se desenvolvem os trahalhos do gra u, no qual fostes admitido exteriormente e cujo real significado devereis buscar no silencio e no iso lamento reinante na tumba aparente de vossa vida superior. O seu deslumbrante esplendor ou "SHEKINAH>t estâ perfeitamente simbolizando pela P:. P:. que vos demos como meio de reconhecimento desta realidade.
A verdadeira qualidade do M:. SECR:. a Sabedoria Onisciente do nosso próprio ser real, se revelará diretamente no "SANCTUMSANCTORUM" da co mpreensão interior, como prêmio da persistência de vossos esforços nesta silenciosa busca .
•
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1a , SÉRIE -
I.
SIMBOLISMO DA RECEPÇÃO
SIMBOLOGIA
Segundo as leis iniciáticas, todos deve m pratica r, em si mesmo, as sete iniciações para chegar a Supremacia, a Mago e, Três e Meio; significa metade do período de iniciação. O número que designa o Grau é 3 %. Joã o, no Apocalipse, cita várias vezes ''Três Anos e Meio e 42 Meses", fazendo alegoria sobre a necessidade do iniciado, em seu mundo interno, chegar a sete anos, idade do M:. M:. da compreensão, da verdade; isto significa o número 3 % do Grau de M:. SECR : .. Que busca
O
mestre perdido para chegar a M:. SECRE :. 7
Busca o ADONHlRAM, ao Sol Espiritual, a "EU SOU", O co ração e o objetivo da busca do M:. SECR :. no se pulcro do GR :. ARQ:. do Templo, que representa o corpo físico. Mas deve entrar ao coração por meio do pensamento e
suas modalidades, como a meditação, a concentraçào e a imaginação.
"Quem consegue dominar a mente pela imaginação, adquire um poder com O qual é capaz de dominar toda as fo rças do universo, e poderá dominar os fen6menos da natureza". A mente divina é soberana do cosmo e quand o o homem ent ra em contato co m essa mente , por meio da imaginaçào, os seus poderes são divinos. Pa ra que os pensamentos se tornem reali dade, necessitam de uma atividade relacionada com certos ciclos cósmicos. Os ciclos cósmicos dependem de leis superiores, as quais nã o podem ser infringidas se m as conseqüências inevitáveis. Por tal motivo, a Maçonaria divide seu s ensina mentos e estudos em Graus que paulatinamente, efetuam seus resultados no homem.
- 31 -
=-'.
11.
GÊNESIS (1 :1,2,3 e 4)
No principio cnou Deus ( o íntimo) o céu e a terra ( Principio) (emanou de si o espírito e o corpo). (1)
A terra, porém, estava infonne e vazia; e as trevas cobdam a face do abismo; e o espírito de Deus movia~se sobre 85 águas. (2) E Deus disse: exista a luz; e a luz existiu. (3) E Deus viu que a luz era boa; e separou a luz das trevas. (4) No pr incípi o, o intimo, ao dividir-se ou fazer -se dois para manifestar-se, eman o u de si o Pensador, Pai Criador, o Modelador. o Grande Arquiteto do Universo.
Quando o Pai Criador concebe um pensamento produz o Espírito Santo, o dispensador de vida no seio de Virgem ( matéria primordial ). Esta ação desencadeia o movimento vital dos atomos e dota-se de nova força de atração e repulsão. Na matéria assim vivifica da nasce o filho, segunda pessoa da trindade, faz-se carne, reveste-se de forma, nasce do Espírito Santo e da Virgem e os três formam o "Templo de Deus íntimo", no homem. O íntimo inefável tem na cabeça três pontos de localização com aspectos distintos e particularidades. PAI tem assento no chamado átomo do Pai, que está localizado num ponto impenetrável da raiz do nariz. FILHO tem assento num átomo da glându la pituitária ou hipónse. Esta glãndula atua organicamente no crescimento e no sexo.
O seu reino está no coração. EspiRITO SANTO - tem assento num átomo da glândula pineal ou epínse. Esta glândula atua organicamente na mente e em outras glãndulas sexuais.
O E§pírito Santo domina a mente e o sexo.
A mente tem grande poder de aquisiçâo de conhecimentos quando obedece ao íntimo, governada pelos seus três aspectos; porém quando se sujeita a naturezas inferiores, torna difícil o governo do corpo pelo intimo. Quando a mente só recebe influência do mundo interno, tende a ficar em quietud e e concentração, porém, quando é estimu lada pelo mundo extemo, o organismo composto de musculos e nervos, tende a aceitar os convites de desejos e dessa maneira influencia diretamente a mente, pronta a aliar.-se ao desejo. Quando isso acontece, dificulta o poder de manifestação do íntimo, porque impede
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o cere bra l obedece ao comando voluntário e o sistema simpatico não ( musc ul at ura lisa ). Recurso fina l que resta ao íntimo e domina r o átomo do filho no coração, porque este órgão participa, ao mesmo tempo, dos atos voluntários da mente e dos involuntários do sistema nervoso. Este é o único órgão ·do corpo que poss ui os dois movimentos e é o mais obediente ao íntimo. Quando o pensamento e o amor se reúnem no coração, convidam O homem, por meio dos impulsos intuitivos, a agir e suas obras serã o sempre boas, porque são filhas da sabedoria e do amor cósmico. O reino de Deus está dentro de nós, isto é os três aspectos do íntimo que se manifestam no poder, amor e rea li zação, reúnem -se no coração do homem.
111.
EMBLEMA DO GRAU
O emblema que se relaciona com o grau é a pirâmide do Egito. Este monumento é a cópia científica do co~o humano e do universo com suas leis. ~ um verdadeiro templo de sabedo ria e iniciação. ~ Templo construído sobre o quaternário: os quatro elementos da natureza - terra, água, ar e fogo. Partindo de um princípio ou vértice unitário, por meio de um ternário, manifestase a pirâmide em seu quádruplo aspecto em suas quatro faces, para representar os doze signos zodiacais, ou as doze faculdades do espírito. Partindo do raciocínio que "iguais são a vida e a morte, porque a morte não existe". o M :.SECR :. chega a saber que a morte não pode existir, porque para morrer deve ter nascido e. para nascer deve ter existido ou tido preexistência: logo, o que tem preexistência sobrevém a manifestação erlerior, que é a morte. Assim. o sepulcrQ do GR :.ARQ:. do templo ou o nosso corpo e o Templo da vida una. embora nosso intelecto possa não compreender o que seja a vida, nem sinta sua manifestação.
IV.
AS VIAGENS
PRIMEIRA VIAGEM
Para efetuar o reconhecimento do mundo interno, ou entrar no sepulcro do GR:.ARQ .·. do Templo, deve o M.·. M:. realizar sua primeira viagem , que simboliza o seguinte : · 33 ·
Nesta viagem, examina os quatro ângulos do Templo, onde se vé quatro colunas sustentando as estatuas das quatro divindades, Minerva e Apolo, no Oriente; Hércules e Vênus, no Ocidente. Estas quatro divindades simbolizam: . A Sabedoria, a Iluminação, a Força e a Beleza. Também simbolizam os quatro verbos do Mago: Saber, Ousar, Querer e Calar. Minerva é a Deusa da Sa bedoria, primeira condição do tvI.·.SECR: . . Apolo é
O
Pai da Luz, que illJmina o Mestre, para saber Ousar.
Hércules é o poder do Sábio Iluminado, que trilJnfa sobre suas debilid ades humana s. VenlJS é a Beleza e o Amor Divino, no M.·.SECR:. que trabalha silenciosamente, nas trevas dü ignorância e salva a humanidade.
SEGUNDA VIAGEM
Na segunda viagem, o M:.SECR:. pode entrar no "Sanctum Sanctorum", isto é, no Templo do Deus vivo no coração. Neste Templo, não podem entrar iniciados dos Graus Simbólicos anteriores, porque não triunfam, ainda, sobre si mesmo. Da porta do Templo se irradia luz branca, que demonstra a fusão de todas as cores na unidade: dois pilares delimitam a porta: um tem o número 9 e outro o 10. O número 9 é o princípio da luz criadora, que ilumina o pensamento, o desejo e a Obra do M:.SECR: .. Esta luz está no coração do homem - Deus que, exteriormente, eKpressa a Obra de Deus, no ser que trabalha e adora, silenciosamente, como faz o M:.SECR : .. O Mestre Perdido o encontra, no Oriente, um delta luminoso dentro de um círculo; isto simboliza o infinito, que se manifesta por três aspectos, ou trindade, dentro do próprio homem. Dentro do delta brilha uma estrela resplandecente, símbolo da diferenciaçâo humana de Deus, por sua individualidade. Dentro da estrela, no centro, acha-se um ponto de luz, que interpreta o princípio da manifestação. Neste centro se vê uma serpente, que morde sua própria cauda, símbolo da faixa zodiacal, que envolve nosso sistema solar: No homem, representa as doze faculdades do espírito, vis itad as p'erio~icamente pelo sol interno, para vitalizá-Ias. Esta serpente toma a forma da letra 'G", que por seus torvelinhos de luz, representa o verbo manifestado pela s nove musas ou divindades do homem. A letra "Gil se transforma, dentro de um nimbo azul, em olho divino ou olho interno da vidência no M :.SECR:.. Depois, o olho e o nimbo azul ( religião do Pai ), que se transfonna numa luz amarela ( religião do Filho, que é saber) e a pupila luminosa se manifesta como a décima letra hebraica, que é YOD. Depois, a este YOD se juntam a le tras THET, que indica SHIVA, a mão criadora ou princípio do universo sob o aspecto de BRAHMA, nova letra hebraica, que significa o principio da conser-vação pelo amor, como ato puro e sem desejo e a letra VAU, símbolo de VISHNU, o conser-vado. Aqui termina a visão do Mestre Perdido. Em seguida, o circulo lum inoso se torna ,:.-==--;. -
·34·
•
neg ro ; desapa rece o Delta com a estrela e fi ca no ce nt ro somente uma cha ve branca, que desca nsa sobre a letra "Z"; a chave é a razão, principio da sabed oria infinita e a Letra "z" si mb o liza a arma do poder criador, que é o principio e fim de todas as coisa s.
TERCEIRA VIAGEM
Nesta viagem, o Mestre Perdido tem que descer do aR :. para o sul, isto é, tem que imitar o Pai 501, que derrama sua luz e energia para dar vida a fecundidade. Nesta vi agem aparece a arca da aliança, outro símbolo do homem, na qual estão escritas as Leis Divinas e cujo altar simboliza a mente e o coração, como veremos depois. Em seguida, se vê a chave com a qual se abre a Arca. A Arca tem, também, o símbolo do GR :. ARQ :. do Templo, onde é sepultado o homem em cada vida e onde se acredita que esteja morto o Mestre Interno, quando desaparece da vida eKt:ema, durante o inverno. Mas o M:. 5ECR :. sabe que a morte não existe e assim como a terra volta a vida, na primavera, assim também a semente sagrada, na matriz da natureza, que é o santuário, reverterá a vida.
o
!vi .·. SECR :. tem que semear todo o belo, útil e perfeito.
A Arca da Aliança, na iniciação hebraica, simboliza o homem e a matriz da natureza. Esta Arca está iluminada pelo candelabro de sete luzes, que se referem aos centros vitais luminosos no corpo do homem. O homem é a miniatura da Arca da Aliança. Os dois princípios do poder criador, masculino e feminino no homem - origem da manifestação da vida, estão representados pelos dois Querubins de ouro, ajoelhados em adoração, um em frente ao olJtro, com as asas abertas, encontrando·se sobre suas cabeças. A Coro de Ouro, que adorna a Arca, é o símbolo dos pensamentos, aspirações e idéias elevadas. O M:. 5ECR :. conduz a chave branca, para abrir a Arca e verificar o que ela contém, isto é, trata de penetrar em seu mundo interno para conhecer a si próprio, por meio do conhecimento intelectual. Porém, teme quebrar a chave, devido a fragilidade do material e por isto, é necessário fazê·la de ouro, prata e cobre. Estes três metais representam a fé, a esperança e a caridade . Dentro da Arca, ou homem, encontram-se as duas Tábuas da Lei; no subconsciente do homem estão gravados os seus três deveres para com Deus e, em sua consciênci a o.b jetiva, ou seja para com o seu próximo. Há também, dentro da Arca, um pote de Maná , slmbolo da mente que desceu do céu, do íntimo ao corpo humano, enquanto este se enco ntrava perdido no deserto da matéria. Há, ainda, na Arca, a Vara de Aarão, isto é, o princípio criador, que começa na glãndu la pienal e termina no sacro, ou órgão sagrado. - 35 -
QUARTA VIAGEM
o M:.SECR .',
na quarta viagem, descobre o problema da quadratura do circulo.
A Cruz d os Elementos, com seus quatro braços, e a expressão tetragonas da personali dade . Es ta personalidade cruz, para voltar a unidade com o infinito, que ê o circul o, tem que girar na eternidade da vida; o fogo dos seus braços, em seus movimentos circulatôrios, converte·a em cruz suástica . É a explicação moral da quadratlJra do circulo (destro e sinistro).
A Pedra Cubica, ou perfeição individual, no meio do círculo da vida, é a quadratura do círcu lo. Dentro da pedra se encontra o sepulcro do GR :. ARQUIT:. do Templo, com o seu coração pa lpita nte. É a Arca da Aliança entre Deus e o homem. O Delta com a Estrela, que se encontra acima das asas do Querubins, representa o verdadeiro M:. SECR.·. ou o Homem-Deus.
V.
O JURAMENTO
o M:. SECR :. tem que jurar cumprir as seguintes promessas: l - Não revelar os segredos dos trabalhos do Santuário e os mistérios do Grau.
2· Estudar para con hecer melhor a si me smo. 3· Ratificar sua promessa de trabalho sempre para o bem.
VI. • TRANSLADAÇÃO DO CORAÇÃO RESSUSCITADO
o M:. de CCER :. ou anjo - guia interno, fa-lo voltar (o M:. SECR:. ) sobre o traçado de Sua vi agem precedente e o conduz até o sepulcro que está simbolizado pela pedra cubica , com o ve rtice para ci ma , símbolo do co rpo aperfeiçoado e dominado pelo homem, trindade sobre os quatro ele m entos. Assim, O homem se faz onipotente, com seu coraçã o cheio de amor e justiça. O amor do coração deve manifestar·se no Ocidente, mundo da manifestaçã o material. O Louro ou a Oliveira ( Glória) que o adorna, é a vitó ri a sobre si mesmo e a paz n é. vida espi ritua l e fi sica . .• . . . '. ~
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. 36 -
ADONHIRAM - o Senhor da vida sublime - acompanha ·o com o M:. de CCER :. em sua viagem direta do OC:.ao OR:., enquanto os demais Mestres o defendem dos espiritos perturbadores, com a abóbada de aço. Deposita sobre a Pedra Cübica a Urna de Ouro, que contêm aquele coração p.u ro de GR:.ARQ:. do Templo, isto é, oferece o próprio coração como holocausto, sacrificado sobre a ara do Pai em prol da Obra Divina. A t ransladação deste coração, ou do próprio recipiendário, f~z · se ~m sentido vertical e verifica-se do centro da Pedra Cübica, ou corpo humano, para CIma. E o mesmo sucesso que se produz na iniciação, no mundo interno. O coração eleva-se ao íntimo e convertese em um instrumento obediente a seus mandatos.
VII.
CONSAGRAÇÃO
Colocando o coração sobre o a ltar do íntimo, como holocausto, o M:.SECR:. ajoelhase e estende suas mãos por cima da Uma de Ouro. Aí então, recebe quatro go lpes misteriosos: Ousar, Querer, Saber e Ca la r.
VIII.
O CETRO
o
M:.S ECR:. converte-se em Rei, neste Grau e , ao invés do ma lhete, empunha o
Cetro.
o Cetro representa
IX.
a letra YO D. que ê o poder do Mago.
MARCHA DO GRAU
A Marcha é composta de quatro passos, dados a partir da marcha do GR:. de M:. reprodlJz indo as q ua~ro viagens da pe regri nação, realizados pelo M:.SECR:. de acordo com os ponto cardea IS. . Estes qlJatro passos são a representação das quatro estações do ano, bem como da VIda humana, da iniciação e da qua dra t ura do círcu lo da nossa vida individual. - 37 -
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:c.••
Observa ·se que, em todos os graus, o Maçom avança para o OR :. o lugar da luz, mas em cada grau avança mais que no precedente .
X.
SINAIS DO GRAU
São quatro os sinais do grau: fal~
a SI
1- "O Sinal de ORO:." - significando o CALAR, porque "aquele que sabe, não e aquele que fala, não sabe nada", Quem não dom ina sua língua, não pode d o minar mesmo.
Assim, este sinal mostra o domínio das palavras - que o M:.SECR:. tem que realizar com maior valor que nos Graus Simbólicos, é a virtude e a prudência. Indica, portanto, a prática da meditação e da reflexão silenciosa, a qual é necessária nos acostumar para podermos caminhar e progredir no Mestrado Filosófico ADONHIRAMITA. 2- "A Adoração" - elevando as mãos, por cima da cabeça, para receber, por meio de suas antenas - os dedos - a força divina e, ao mesmo tempo, oferecê-Ia a humanidade. No Quarto Grau, o Mago deve usar esta força ou agente magnético, para dominar seus instintos nas forças criadoras da geração e convertê-los em poder de regeneração, 3- "O Sinal da..Aoa..da Aliança" - que se faz com as duas mãos juntas sobre o epigástro, é O emblema da obediência e fidelidade aos princípios e â Lei reconhecida interiormente . 4- "O Sinal de Reconhecimento" - os pés e os joelhos se juntam; os pés se dirigem para o ideal e os joelhos se dobram em atitude de devoção. O movimento da mão direita demonstra que no coração se encontra a Lei Divina, qu e deve dirigir nossa vida e a mão esquerda elevada e, ainda, a antena receptora da Divina Força.
Os quatro sinais representam: o silêncio do aprendiz; a realização devota do companheiro; a fidelidade e perseverança do Mestre; a expressão da luz pura do coração do M ... SECR ....
Observemos que, ritualisticamente, só são usados os sinais 1 e 4; os sinais 2 e 3, o M:. SECR:. deve praticar para poder usufruir dos benefícios inerentes.
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XI.
o TOQUE o toque deste grau chega ate o cotovelo; simboliza a Arca da Aliança; os dois polegares
levantados representam os dois Querubins, um em frente ao outro e que se tocam, em cima, pelas extremidades de suas asas. O simbolo do toque nos ensina que devemos, como os Querubins, adorar e defender o coração divino, que está no pote de ouro - que é o peito - de todo pensamento e desejo, destruidores de sua pureza. a fim de elevá-lo, verticalmente, ao altar do Eu Sou, que se manifesta em trindade, na cabeça ou ceu.
XII.
PALAVRA DE PASSE
A palavra de passe caracteriza a iluminação interior que o M :.SECR : . experimenta
ao ingressar no santuário da verdade. As letras da palavra passe significam. segundo magia do verbo:
"'Z" - é evocar a espada flamíge ra e desejar que sua v itória seja completa e perfeita, além disso, "z" ou ZAIN, em hebraico, indica pelo seu valor numérico - 7 - a necessidade de realizar filosoficamente a idade simbólica de Mestre, para que nos seja possível aproximarmos do fogo divino que, com sua regeneração, nos fará participes do seu poder criador.
""117 - é a imagem da manifestação potencial, da duração espiritual e da eternidade dos tempos. Associada ao número 10 - de grande importãncia para o M .·.SECR :. - é o número de Adão, é o número e as letras do "EU", é a magia sexual. A exaltação, ou levantame nto, que conduz ao mestrado e a elevação do "I" minúsculo com o "I" maiúsculo, do EU inferior nascido na personalidade humana , ao EU superior.
A terceira letra não é necessária descrever, já que então repete as significações já con hecidas.
"A" - é o homem, a idéia da unidade, o principio, O ser, o Espírito Mago. Identificada co.m ~ letra hebraica, ALEPH, é a exp ressão do principio ativo de todas as coisas, é a cnaçao do ceu, co rrespondendo ã onipotência do verbo.
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- 39 -
XIII.
O AVENTAL
Deve ser branco, forrado de preto, o que significa : "Das trevas à lu z", leva um olho divino bordado nil abeta, que é o despertar do ol h o Inte rno OU sexto sentido, evidente alusão ao principio universal e individual da consciência, cuja unidade o M:. SECR .'. trata de reconhecer.
Leva, também no centro, a letra hebraica ZAIN circulada por uma coroa de Louros e Oliveira, sem fechar: é a auto-superação nos três mundos. O avental é ainda debru ado de ouro e a faixa o é de preto. O preto da faixa e do avental faz referência ao i1 Spccto negativo da vida e da noite , que completa o dia. Em todos os ciclos da natureza; o ouro significa a realeza da corte de Salomão e é o aspecto positivo da vida, o dia; o branco e o negro do avental, assim , refere m-se respectivamente, as dualidades da vida e da morte, do dia e da noite, da lu z do santuário e a obscuridade do sepulcro. Quanto ao ouro, além da riqueza e pureza existentes na corte de Salomão, tem profunda analogia com os mistérios solares, inclusive como o próprio nome Salomão, indica: foneticamente, seria 50L-OM-ON; Sol significa o sol, OM é a palavra sagrada dos hinduístas e ON se deriva do grego TOON, que significa a existênci a absol uta.
Os ramos de Louro e de Oliveira significam a vitória e a paz: ambas devem ser internas e externas, o que se consegue pelo triunfo do espírito sobre a matéria. Também indicado pelo Delta de Ouro, resplandecente, por debaixo do olho divi no da Abeta .
XIV.
AJ ÓIA
É uma medalha que, no meio, leva incrustada a chave de marfim, que abre a Urna de Ou ro e aArca . É o símbolo do poder interno, cuja capacidade dá o privilégio de penetrar no ponto central, entre o esquadro e o compasso, onde se encontra tudo o que foi pe rdido ... O reverso da medalha leva dentro do circulo a letra YOD, cujo significado é mui to misterioso e cujo número 10 se refere a este grau.
XV.
IDADE DO M:. SEC R :.
A idade do M:.SECR:. é de 10 (dez) anos - numero sec reto e sagrado - porq ue está composto do zero, símbolo do ~nfi nito e do um, origem de todos os numeros, letra s, - 40-
ciências, artes e sím bolos, de todo o abstrato e concreto. O número dez encerra os mistérios conhecidos e desconhecidos pode ser considerado composto por 1 + 2 + 3 + 4 e este conjunto constitui a chamada Tetractis, vista na terceira instrução do 2°. Grau e representada no painel do 4°. Grau . Finalmente, a idade do M: .SECR :. ê a expressão aritmêtica da primeira P:.S:.(OÓI) , ou seja, do princi pio criador simbolizado na mão divina - uma mão de dez dedos (os 10 SEPHIROT H), equivalente às duas mãos, dire ita e esquerda, e aos dois aspectos, masculino e feminino da humanidade, que necessitam completar-se, um com O outro, para alcançar a perfeição unitária expressada pelo número 10.
XVI.
CONCLUSÃO
Nesta instrução, o M:.S ECR :. viu as bases mínimas do simbolismo da sua recepção. Escusado dizer que deverá procurar entender seus conhecimentos para realizar o seu próprio caminho, o qua l a AUG :. DE PERF :. pode apenas indicar e evitar os atalhos pengosos.
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FILOSOFIA INICIÁTICA
APRESENTAÇÃO
É, universa lmente, reconhecida a importância que, na filosofia Pitagórica, se atribuia aos números. Ainda que seja difícil dizer que o ponto particular Pitágoras realçasse, sem sombra de dúvida, sabemos com certeza que o poder dos números e suas características serviam de base para explicar a constituição do universo e o processo de sua criação ou formação.
Por tal razão, tanto a Escola Pitagórica como a platônica e todas que as seguiam, co ns ideravam o estudo da matemática como fundamento necessário de todo conhecimento real. E não podemos negar que também ciência moderna, ainda que a base matemática do un ive rso é um fato indiscutível, reconhecido e provado em todos os tempos. Portanto, a filosofia iniciática do M:. SECR : . como verdadeira metafísica, não pode ter outra base senão a dos princípios matemáticos, que é a dos que buscam a essência profunda, o significado e o va lor universal e sendo, ainda, a ciência mora e a ciência exata e absoluta do espírito. O M:.SECR:. não deve esquecer que toda ciência é introdutória e base teóri ca da arte correspondente, ou seja, que o conhecimento especulativo há de ser o princípio e o fundamento de uma atividade e realização operativa.
- 42-
1a • SÉRIE -
I.
FILOSOFIA INICIÁTICA
A IDADE DO M : .SECR :.
Em cada grau Maçônico, a idade representa, por meio de um número determinado, o grau de compreensão individualmente alcançado e sua extensão filosófica: simbolicamente é o fundamento aritmético de uma capacidade geométrica que temos de aplicar harmonicamente em uma perfeita arquitetura, de acoráo com as leis da música e
da astronomia. Depreende-se, então, que a expressão aritméti ca de cada idade deve ser considerada igualmente em suas conseqüências e aplicações geométricas, musicais e astronômicas. Lembremos que a idade do AP:. se aplica, geometricamente ao conhecimento das três dimensões, que ele tem de reconhecere aplicar em cada um dos ângulos das pedras, para realizar a harmonia do conjunto, tocando o acorde fundamental dos três mundos - exterior, interior e transcendental - ou seja, do sol, da lua e do mercúrio individual.
Igualmente, a idade do COMP :. constitui, geometricamente, a estrela de cinco pontas, que é um pentacórdio vibrante com as notas da inteligência, para atingir as seis faces da perfeição filosófica, que constitui o centro da estrela e é, astronomicamente, o princípio da gravitação universal. . A idade do MESTR :. se expressa, geometricamente, como o centrado duplo triângulo, das seis faces do cubo e das direções ou polaridades, das três dimensões. Este centro é a câmara do meio, na qual devem vibrar, harmonicamente, as sete notas ou faculdades ativas do nosso ser, expressando, astronomicamente, nos sete planetas individuais, a inspiração das nove musas e dos nove ciclos e coros angélicos. O MESTR :. tem na sua idade o estudo completo de seu mundo interno, de seus se t e centros vitais, para adquirir as sete virtudes e dominar os sete vicias. Isto acarreta que as seis faces e os oito ângulos da PED .·. CUS :. se .;!levem ao novenário da PED :. CUB :. de PON :. cujo centro ou coração elevado representa o núm ero lO, que é a idade do M:. SECR : . . Este número, considerado secreto e sagrado pe los antigos, se obtém juntando-se ao ternário pr~m i tivo sua expressão setenária. Também é de im,e0rtân cia caeital que o número lO, sendo Igual a 1 + 2 + 3 + 4, constituindo a figura TETRACns , que aparece no - 43-
painel da loja, ja apresentada nas instruções do Grau de COM?:., representa a união da unidade com um binário, um terna rio e um quaternario. Geometricamente, também chegamos a década, através do centro da estrela dentro do quaternário de sua perfeita realização exterior, outro aspecto da quadratura do circulo, que conduz, naturalmente ao número 10. No ca mpo da musica, o numero 10 exprime as notas secretas que se obtém somando e subtraindo das fundamentais e conhecidas os semi tons ( sustenidos e bemóis) e se completam com um duplo quina rio de notas intermediárias, cujo conhecimento é necessário para realizar uma perfeita hannonia. Finalmente, a idade do M:. SECR:. ê a expressão aritmética da mesma PAL:.SAG:. do Grau, ou seja, do princípio criador simbolizado na mào divina - uma mão de dez dedos ( os 10 "SEPHIROTH" ) equivalente às duas, mãos direita e esquerda e aos dois aspectos masculino e feminino da humanidade, que necessitam completar-se, um ao outro, para alcançar il perfeição absoluta pelo núm ero 10, que, pela união do 1 com o "O", representa o filho que se senta à direita do Pai .
11.
O NÚMERO DEZ
o M:. SECR :. completa seus conhecimentos, com a década, os obtidos com os graus simbólicos. A filosofia iniciática do quarto grau Maçônico pode ser sintetizada em três símbolos:
o -
1 -
10
O
E os dois intermediários Q) com os quais se reconhece e se realiza a ordem e a perfeição que surge e se manifestam, gradualmente, no universo e em nosso próprio mundo individual, pelo caos ou potencialidade latente individual. A unidade constitui O principio de todos os números e diversidades; a letra A, ALFA ou ALEPH, permite o desenvolvimento de todas as possibilidades expressas pelas cifras sucessivas ou letras do alfabeto. O "UM" e o poder positivo; o círculo e o passivo. "UM" é masculino; "ZERO" é feminino. São os dois aspectos da divindade que manifestam e expressam a criação. O M:.SECR:. depois de ter conhecimento do significado iniciático dos nove primeiros números, estudados nos graus simbólicos, deve começar a estudar com o "ZERO" o significado do caos, do crono e da divindade latente ou passiva, que devora a seus filhos ou criações.
o numero "la", ou seja, a união da unidade com se u princípio negativo, é uma nova potência unitárua de todas as cifras nascidas do número I , que encerra em si e por meio das quais se acerca, na sucessão lôgica de suas múltiplas combinaçôes, ao (INFINITO)
que matematicame nte, se ide.ntifica com - 44 -
° zero, como os dois aspectos positivo e
negativo da fraternidade.
111.
O ZERO
o
círculo, ou zero, é negação e poténcia latente: multiplica o valor simples das demais cifras, até o infinito. ~ a imagem natural daquele princípio primordia l e indistinto de tudo o que é inefável e indefinível, pois deve ser considerado, ao mesmo tempo, como ausência e va lor infinito de toda qualidade. Astronomicame nte, é o sol obscuro central, cuja luz infinita "origem", manancial e destino de toda irradiação ou manifestação de luz e de vida" é ao mesmo tempo infinita treva. Assim, também aritmeticamente, o zero e o 1 representam, por igual, aquele princípio: algebricamente se identifica A + 1 com "O" . 1. Geometricamente - ou seja, em tennos de espaço - e, ao mesmo tempo, o ponto sem dimensão é a totalidade do espaço que a tudo engendra. Todas as escrituras antigas nos falam deste princípio ou casualidade latente de tudo, em termos mais ou menos misteriosos, simbólicos ou enigmáticos. Nem seria possível expressa r de outra maneira o absoluto imanifestado que é, ao mesmo tempo, essência, raiz, casualidade e atualidade de toda manifestação. A Bíblia - que é, em seu primeiro livro ou "SEPHER" ( Gênesis ), o resumo e a transição simbólica das mais antigas tradições cosmogõnicas - nos diz que:
..~ ~ Ve«4 ""- o da e a. tcv:a.. A tcv:a.. ~.
e lU ~ ~ a. {a.ee átJ aIi4ffl.o: e o ~
~ e4ta..a ~ e <Ú Ve«4 ~-4e ~
(Gen 1:1 e Z ). Isto qu er dizer que o céu e a terra - as duas polaridades - (interior e exterior ) de toda manifestação - foram primeiro criadas "em princípio", como potencialidade latente imanifestada ou caos primordial, segunda explica o segundo versículo. No símbolo do ' círcu lo ou o primordial, o céu representa a superfície C extensão interior) e a terra a circunferência ( delimitação ou expressão exterior) como potencialidades latentes de uma unidade manifestada .
o círculo está desordenado pelo fato de achar·se vazio de toda forma ordenada e definida: pela mesma razão o potencial latente que se acha compreendido no mesmo, é uma treva infinita e poderia ser representado por um ponto sem circulo - ponto idéntico ao infinito ou abismo de toda coisa. Neste abismo se move o espírito ou respiração de Deus com movimento infinito e latente que é. Como já afirmamos, quietude absoluta . Compreendamos que não existiam as noções de espaço ou de tempo, por não haver e achar-se o todo submerso em si próprio ou, em outras palavras, em sua potencialidade --.-
·45·
- . =.
°
latente. Todavia imanifestada como espaço ou tempo. A dificuldade de expressar nada, que e todo latente e onipotente, faz com que não se possa encontrar forma mais satisfatória : o M:.SECR .·. deve meditar e sentir para compreender.
°
IV.
O OVO ÁURICO OU DE BRAHMA
Face a dificuldade expressa anteriormente, toma-se necessario para as inteligências ordinárias, expressar por um símbolo, de uma maneira mais concreta, palpável e evidente, aqueles conceitos iniciais. Assim, o ovo auri co, ou primordial (também encontrado em antigas literaturas, denominado por ovo de BRAHMA, de SEB ou TIEN ) e considerado como princípio simbólico - equivalente ao ZERO e ao círculo - em quase todas as antigas cosmogônicas e, da mesma maneira que o ZERO e o círculo (que representa graficamente) expressa, com claridade, o potencial latente da vida universal e de toda manifestação. O número 10 representa o homem como o número 1 dentro de sua aura ovóide. A origem do 1, no circulo, era um ponto. O circulo representa o símbolo da serpente edênica, que morde sua própria cauda. Uma antiga escritu ra índia nos fala deste ovo nos seguintes termos: "BRAHMA, o auto existente, desejando produzir várias criaturas de seu próprio corpo, primeiro, com um pensamento criou as águas e depositou nelas uma semente. Esta semente se converteu em um ovo de ouro, resplandecente como o sol, nascendo BRAHMA do mesmo, o Pai de todos os mundos".
Por tal razão BRAHMA se chama kalahansa, o "cisne do tempo" que deposita o ovo ou princípio latente ' de toda criação, de cujo ZERO nascem todas as cifras ou "SEPHIROTH". Os
egípcios, igualmente, diziam em seus rituais que SES, o Deus do tempo: "Pôs um ovo concebido na hora do grande ser da dupla força :. Serpiente divinizada hindu
L _____ .._ _ _ _ __ -46 -
•
Os chinese : crêem que o primeirc homem nasceu de um ovo que TlEN fez cair do céu na terra, nas águas, e, nos mistérios gregos, o ovo era considerado e explicava, por sua si mbologia, a origem do universo e nas tradições do mundo cristão, o ovo de pascoa deve se r entendido como resíduo e transmissão desta antiga simbologia .
V.
o
PO NTO DO CiR CULO
Com o simbolo da serpente entendido como força criadora - a capacidade reprodutiva no homem - passa mos do círculo ou o primordial, ao simbolo do circulo com ponto, que corresponde ao ovo com o germen central da vida e ao princi pio da criação, em que se manifestam suas pote ncia lidades latentes. Isto é o pri meiro dia da mesma, rep resentado co mo criação da luz, ou seja, do principio ativo da expa nsão consciente anterior a criação do espaço e do tempo. A luz, que se acha em estado potencial - por não eKistir o espaço e o tempo - em que ma nife sta sua irradiação é. portanto, o centro do círcu lo e, iluminando-p com sua ex.pressão farâ do mesmo o espaço em que se verifica (j cri ação ou se manifesta seu poder criado r, e portanto, a árvore ou círculo criati vo, formado pela mesma serpente - reflexo exterior do ponto. A luz, como princípio da consciê ncia , é também a árvore do bem e do mal e as manifestações inteligentes deste princípio - Adão e Eva . São, assim, ca usas criadoras do bem e do mal, segundo se aproximam e se estabelecem no centro ou na periferia da criação.
•
VI.
ORIGEM DO FALlCISMO
. O df·culo com o po nto, emblema astro lógico e hermético do sol e do princípio da v l ~a, ?~ lu~ e da co ns~iência, represer:'tação do ovo com O gérme n, o u seja, do centro ou pnnc~plo vita l ~ ~onscl ente de todo unive rso e de toda manifestação individua l:· é também um slmboto fa hco, porquanto o rep resenta . Horizonta lmente - assim como a cruz O expressa no seu pP.m l ve rti ca l - a união dos doi s princípios ma sculino e feminino, seja, o
•
· 47 ·
prinCI pio ativo de irrad iação e penetração (o centro do círculo e o poder ativo da serpente) e o princípio passivo da rec epção e absorção (o espaço do círculo que recebe e absorve, por sua vez, a irradiação centra l e seu reflexo periférico ).
- - -- - - ----- - ------------
Materialmente, o ponto no círculo é uma representação gráfica do "UNGAM YONI" ( a rer.resentação do órgão masculino no feminino ), ass im como dos emb lemas equiva entes, espécies de altares ou temp los circulares primitivos. Este cu lto ( originariamente sagr ado como todo culto, cuja finalidade é, constantemente, elevadora ) dos dois principios ou aspectos da divi ndade criadora - o Pai e a Mãe do universo, o sol e a lua, ou seja, a tuz vital e o espaço destinado a co ntê-Ia e expressá -lo - degenerou ma is de uma vez ( pela incompreensão dos hom ens que tomaram o símbolo exterior e material pela realidade interior e espiritual) em um culto dos órgãos geradores e em orgias degradantes pela prostituição de energias e poderes destinados a reproduzir a espécie e eleva r o indivíduo e não fazer do mesmo um escravo do vicio e da ilusão, que conduzem à degeneração.
VIL
SIGNIFICADO DUPLO DA SERPENTE
Este é também o duplo significado da serpente que e nq uanto por um lado representa a própria divindade, seja como principio ou como Deus criador, Lagos 9u Demiurgo, com seus atributos de. Onisciência, Onipresença e ~nipotência - pelo ou.t :.o., indica o gênio do mal ou poder de tlusão, que co ndu z a perversa o dos poderes e posslDlhdades do homem . Este poder de serpente se encontra pois, em cada homem, em cada ser individualizado, como aspecto particular, raio ou mani festação do poder divino que constitui o principio operativo da criação, sendo a força criadora individual que se manifesta, organicamente .
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- 48-
==~===~---
Co m o capacidade reprodutiva o YOD é t ambém conside nld o, cabalisti ca mente, co mo re presenta ção do órgão mas culino e, men t almente, como cri ação ideal. O poder de serpente é denominado, pelos indianos, de "KUNDALlNI" que significa "ENROSCADA" e se põe seu assento na base da espinha dorsal no centro que se chama "MULADHARA", sendo a mesma espinha dorsal o caminho verti cal de sua manifestação que é uma progressiva ascensão. Na YOGA, se considera, praticamente, o desenvolvimento consciente desta força ou poder serpentina, que se necessita fazer ascender de sde o mais baixo até o mais elevado dos centros ou CHAKRAS do organismo psicofísico, no qual se realiza a mística "MAITHUNA" ou conjunção de SHIVA com SHAKTI - o principio do ser, manifesto na consciência e o da energia manifestada pela matéria - SHIVA e SHAKTI são, respectivamente, o centro e a circunferência do círculo da manifestação universal e individual, que hão de uniflCar*se, conscientemente, sendo este o propósito e o objeto final e de toda a manifestação.
VIII.
O OLHO
o círculo corn o ponto é também um símbolo do o lho, ou seja, do centro da consciência e da visão; porém, simboliza também o olho divino - ou olho de SHIVA ou de DANGMA na terminologia Oriental, centro da visão ou percepção espiritual - o olho impar dos ciclopes, que é o duplo órgão da~ visão imaterial. ~ 'b ' 1men t e unttãno .. · e, ass ·im como mostra ( t~e~ ft Este sim ol o 'e essencla a unidade do ser e da vida em sua expressão cêntrica e concêntrica, também representa a visão unitária da realidade, melhor do que . a visão dupla da aparência ilusória. A visão unificada, ou central, é a própria visão criadora que manifesta e eXpressa a luz interior - "A luz verdadeira que ilumina a todo homem que vem a este mundo"· ou seja, de um olho que é, ao mesmo tempo, solou lâmpada do corpo: centro de luz, da vida e de força. A pupila deste olho vem a ser aque le ponto c ~ ntral da consciência na qual se concentra e do qual se expressa a unidade espiritual do ser .
. . ' . P.ortanto, o símbolo do olho divino que encontramos neste grau em uma das viagens Inlclatlcas, no painel da Loja, etc. tem que ser meditado com muita atenção pelo MESTR .'. que aspira ao secreto mestrado da arte. Esta meditação lhe explicará o significado daquelas metamorfoses.
IX.
A UNIDADE
Com o ponto no meio do círculo passamos do zero que simboliza o aspecto negativo do ser, a unidade da sua expressão ativa ou criadora, que manifesta a multiplicidade e diversidade aparente das coisas, ou formas desta expressão. Reconhecer a unidade interior na diversidade e multiplicidade de exterior como realidade Onipresente, Imanente e transcendental e. ao mesmo tempo - "nos graus distintos de sua realização consciente - o princípio e o fim da iniciação. O primeiro vis lumbre desta verdade é a luz simbólica que nos fará os sentidos e que no inicia no conhecimento da verdade ( realidade) e seu pleno domínio em nós, como poder superhumano, nos cond uz ao estado de mestre ou "mais do que homem". Tal conhecimento se consegue abrindo·se o olho interior, o olho da visão central e por conseguinte, unitária. E este olho, por sua vez, se abre por meio daquele mesmo poder da serpe nte que produz, externamente, a ilusão ou tentação o animal (faculdade, força ou poder) sutil "mais que todos os animais do campo ( círculo ou expressão exterior) que JEHOVA (O SER) havia criado". Este poder há de ser elevado ou exaltado. Assim "como Moisés levantou a serpente no deserto" para que a árvore da sabedoria dê seus melhores frutos, insinuando-se como o YOD criador desde as profundezas as sublimidades, ou seja, desde os infernos até os céus. Por esta razão, em toda verdadeira iniciação, precisa-se baixar antes de poder-se subir e a força ascensional que se adquire e nos eleva aos cúmulos das montanhas da abstração, é proporcional â profundidade da queda, ou humilhação, que se ve rifica nas entranhas da manifestação. Com esta alegoria, que se baseia, igualmente, nos símbolos que acabamos de examinar! o ovo místico produzido e incubado pela serpente da ilusão, dará nascimento a pomba . O cisne ou águia - e aqui veja·se o símbolo material da Loja de PERF:. - que nos eleva por cima da mesma ilusão no céu ou domínio da realidade. Assim se abre, individualmente, o olho de DANGMA ou de SHIVA a percepção unitária da realidade e a ilusão tentadora se transmuta no discernimento iniciático e ini ciador. Por esta razão, a serpente é, por sua' vez, um dos símbolos mais freqüente e, universalmente, difundidos da iniciação.
X.
O NUMERO 1
o numero 1, como tinha ou força vertical e descendente é um emblema do poder da unidade ou luz cósmica, que resulta em sua manifestação e se expressa como atividade criadora, produzindo ou em.mando de si mesmo as demais cifras idênticas ao "SEPHIROTH" que mais adiante veremos e os numeros (combinações de cifras ou forças primordiais). ~.=
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- 50-
o
número 1 e assim o cri ador do u niverso - verdadei ro Legos ou Demiu rgo co mo o é das de ma is cifras e numeres: o Filho de o que, se ntado à sua direita, no número l O, adquira o poder da década ( os dez "SEPHIROTH ") e manifesta a cria ção nos nove cé us o u mundos através da s potestades angélicas - pensamentos divinos - que exp ressam . e executam seu poder. É um raio de luz -
o ra io da luz da realidade - que des ce nd o do centro da manifestação, vai eKpressar no circu lo da mesma, aquela atividade criadora, que é Gênesis Geométrica e Gênesis Genética de toda coisa. Cada ra io é um número 1, ou seja , um princípio criador divino e produtor que sai do ce ntro para a periferia - a queda de Lú cifer e prometeu - para fazer- a vontade do pai o u re dim ir o circulo da manifestação.
XI.
A lETRA I
Nesta segunda fase da man ife stação do poder da unidade, o número 1 se transforma em letra 1. Nesta última, o ponto coloca-se em cima da linha vertica l ascendente, representa o centro divino original, principio e finalidade da criação, objeto da aspiração e dos esforços .do e u consciente que trata de levantar-se, desde as profundezas da ilusão e m que se encontra e ascender até aquele - "assim também importa que seja levantado o filho do homem - a individualidade consciente nascida nele (João 3:14 )". Este levantamento, ou exaltação, que cond uz ao mestrado e a elevação do I minúsculo ao I maiúsculo, do eu inferior nascido na personalidade humana filho do homem no eu verdadeiro ou superior filho de Deus que reconh ece sua identid ade com o 100 criador (o ponto da letra 1). . No Grau de M:. SECR:. ·o ponto colocado sobre a letra I, representa o coração do GR : .ARQ :. do Templo - nossa vida elevada ou superior - que temos que colocar, ou elevar, por cima do altar do nosso eu, ou da PEO:.CUB :. de nossa personalidade renovada, cujas aspirações produzirão sobre a mesma a pirãmide quadrangular que transforma em PED :. CUB :. de PONT :. a personalidade unificada co m a individualidade e a expressão d.e sta com aqu e la .
XII.
A LINHA NO CíRCULO
o Cetro, reúne e equilibra suas duas possibilidades, ascendente e desce ndente, do poder da unidade na vara mági ca e no bastão pastoral, adjudicados aos patriarcas. Este poder está representado no primeiro e no nono arcano do TAROT: No primeiro, este poder d esce até a sua realização; no nono, a ascensão que realiza com sua extremid ade su perior florescente , apoiando-se a outra extremidade, firmemente, no chão. Um igual progresso se nota nestes dois arC3nos na luz que, no primeiro aparece como uma longínqua • 51 .
e, no segundo. emana de uma lâmpada segura na mão direita, ou seja, a vontade q ue ilumina o caminho da vida, enquanto a inteligência se apóia, firmemente, sobre o poder da unidade em sua perfeita realização individual.
Corresponde este progresso com o crescimento que se verifica dentro do círculo de manifestação, no qual. nascendo a unidade como uma linha reta vertical do ponto original, se produz com sua expansão horizontal a cruz da qual nascem, com a dualidade, todos os
numeroso A linha dentro do círculo é um símbolo muito importante,
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porquanto com a rotação do círculo sobre a mesma, como eixo, se produz a esfera , ou ovo, no qual se angLna toda a
manifestação. O desenvolvimento do gérmen no ovo se produz, pOIS, como uma linha perpendicular, por melO daq u ela segmentação que originará a futura espinha dorsal e igualmente, uma linha vertica l é o homem com seu organismo psicofísico no centro da aura formada por seus veículos superiores. ' -_ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _~J
l
o adepto, na plenitude e perfeição de sua manifestação, e a cr-uz dupla equilibr-ada, que nasce da nucificação e constitui a quadr-atur-a da esfera de sua existência objetiva, transfor-mando-se o poder- da serpente na águia, que sublima e eleva todas as suas faculdades _
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- 52·
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XIII.
A ÁRVORE DOS "SEPHIROTH"
Característica expressão da década é a chamada árvore dos SEPHIROTH que o iniciado pode identificar, praticamente, como a árvore da vida, fundamento essência da Ca bala, resumindo em si, admiravelme nte, a filosofia iniciática dos numeroso
Representa-se, geralmente, os "SEPHIROTH" com a figura, já conhecida desd~ os graus simbólicos. Fo rmada por um quaternário central ( o Tetragrama ) e um tnplo binário colateral que o complementa. Por se tratar de assunto já do conhecimento do M.',SECR :. vamos sinteticamente, dar o valor filosófico destas cifras, que se propõe utilizar na interpretação do .mundo das formas e da aparência visível com os princípios absolutos e essenciais do se,.-: (
i
l 1- "KETHER", a Coroa o u Diadema: e o emblema da unidade ou primeiro princípi o original de manifestação . Pai o u Manancial da vid a, a essência imanente de tudo o que existe. 2- "CHOCKMAN", o princípio da sabedoria, ou seja, da mãe e da lei, essência fe minina e geométrica da criação, a razão suprema ou CHIT, consciência do ser. . . 3- "BINAH", o princípio da inteligência e da compreensão ou consciênci.: md lvidual, o filho nascido do Pai ou Logos Criador, o Demiurgo ou vontade ilumina da , que origin a a m
• - 53-
5- "GEBURAH", O principio da força, da fe e do juízo, da eleição do dever e do liv re arbítrio, a vontade filha da razão que elege e determina a direção individual. 6- "TIPHEREH", o princípio da beleza e da inspiração, do ideal e das aspirações humanas, de sentimento e do amor ou força atrativa que une aos seres. 7- "NETSAH". a vi tória, ou seja o triunfo da vontade e a firmeza que estabelece o domínio do ideal e assegura o progresso evolutivo da manifestação. 8- "HOO",a glól""ia ou esplendor que manifesta a graça do G:. A: .. A coordenação e a lei da justiça que governa todas as coisas e relaciona todo efeito com urna causa e vIce-versa. harmôni~a
9- "YESOO". a fundação, o arquétipo ou base invisível de toda manifestação visível, o pleno do G:. A:. essência e principio profético de tudo o que se pode fazer e se fará, a pote ncialid ade eterna de tudo o que foi e será. 10- "MALKUT", o reino do temário divino e no setenário da perfeição, a clausura do ciclo na co nsecução da obra e se u selo celestial. O estudo destes "SEPHIROTH", em suas relações com os núm eros que lhes correspondem, é muito instrutivo para o M:.SECR:., na compreensão dos primeiros princípios que constituem a base decimal do universo, co mo diz o "SEPHER YETZ IRATH": 'Os SEPH IR OTH são dez como os números, dez e não nove, dez e não onze" .
XIV.
COMBINAÇÕES TERNÁRIAS
Para melhor entendermos os "SEPHIROni", é muito útil sua divisão em três ternários - segundo os numeros objetos do e·s tudo dos três primeiros Graus Maçônicos - devendose considerar o último como uma síntese ciclica que os compreende e ,-esume na perfeição da década .
o primeiro ternário mostra ao ser, que se expressa como sabedoria, refletindo-se na intelikência e, portanto, referindo-se ao saber em seus três aspectos. O segundo temário indica a manifestação harmônica da graça e da força na beleza e corresponde ao querer. No terceiro, a vitória manifesta a glória ou esplendor divino, ou seja, o plano do G:.A:. ex pressando a ousar. E o reino se resume na contemplação silenciosa da perfeição, significando o calar: "E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eram muito boas "CGen, 1:31), ou seja := la. No corpo do homem OLU do grande Adão universal C ADAM KADMON ) o g r ande homem do Oriente, se faz corresponder a coroa co m o vértice da cabeça, a sabedoria e inteligência com o centro e os dois hemisférios cereb rais, a graça e a força com os braços, a beleza com o coração, a vitória ~ a glória com os dois pés, a fundação com a base do corpo e o reino com os órgãos da geração, entendidos como manifestações da força ou poder criativo no homem.
- 54-
r---- ---------- -- -- ------------ ---
1
~
SABER
QUERER
.
,
g ATREVERSE
CALLAR
. ----_&.
.---<
A árvore dos "SEPHIROTH" também pode ser relacionada com os sete centros ou chakras: "Malkut" relacionando-se com o centro "MUU\DHARA", "YESOO" com "SVADHISTANA". "HOD" • "NETSAH" com "MANIPURA". "VIDSHUDHA" • "AJNA" e "KETHER" com a "LÓTUS" de mil peta las_ Se invertermos a árvore dos "SEPHIROTH" teremos a constituição perfeitamente definida de uma Loja o u do Santuário dos MM .-_ SSECR.-_da MAÇ .-_ ADONHlRAMITA, na I
posição original, teremos uma Loja do rito escocês antigo e aceito.
XV_
.
CONCLUSÃO
Voltaremos assim, outra vez, ao ponto de partida: o ou ovo primordia l da manifestação, que simboliza tanto o macrocosmo como o microcosmo e a unidade primordial de ambos; pois, no fundo ambos são idênticos porquanto existe um sô centro e uma sô manifestação e a ilusão de separação cessa quando alcançamos a perfeição do sétimo sentido da ve rdade.
•
_ .:::::-::-==:::._-
Essa instrução é um pequeno resumo da fi losofia iniciática, que o M: .SECR:. tem, não apenas, que saber. ele necessita dominar, pois enquanto c homem ordinário ê uma unidade potencial, porém inconsciente de suas possibilidades ~ poderes latentes, o iniciado que ingressou por seus próprios esforços no Santuario do ser - representado pelo número la e ao qua l chega como conseqüência de um progresso, Ou evolução, na sé ri e numeral - passa a ser uma unidade ativa e consciente, capaz d~ man ifestar estes poderes cuja efetividade tem a sua raiz na íntima realização da co nsciéncié: . Assim, deve ser bem meditado pelo M:.SECR :. a compreensão da PED:.CUB : . - 55-
= = --- -,,--
-~-~=-
, ~ ~-
~ :-
individual como centro de um circulo ou esfera de pensamentos e expressão ativa, do qual e da qual deve fazer a quadratura, manifestando a ordem do plano divino no caos dos erros, imperfeições e fatalidade humanas, isto é, o que efetivamente existe de mais essencial no grau . Digno complemento dós precedentes e preparação dos que o seguem para acabar a obra que aqui, unicamente, se indica e sublime.
- -------_. •
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'I"~ . .. rl l·,1 ...
~ :. ~ : ji:.
RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO -
GR:. 4 -
Nº. 1
APRESENTAÇÃO
o M.". SECR:. para merecer sua elevação dentro da hierarquia ADONHlRAMITA necessitará, além das di sposições regulamentares - Assidl.lidade, interstícios, peças de arquitetura, desempenho em função - demonstrar um certo conhecimento exotérico e esotérico, que serão avaliados através de três relatôrios. Assim, estes constituir-se-ão em peças indispensáveis para aferição do progresso individual do M :.SECR:. e, por tal razão, deverão se r r espo ndid os e rigorosame nte
devolvidos nas datas assinaladas. As respostas, na sua grande m aioria, poderão ser inferidas pela leitura atenta, ~editação do ritual, pela bibliografia e instruções, existentes sob re o Grau.
Esperamos que o M:.SECR.·. procure responder conscienciosament e baseado nas pesquisas e, em caso de qualquer dúvida, comunicar-se com o 1°. VIG:. em tempo hábil, por escrito. Desejando que a sabedo ria e a força sejam constantes durante vosso trabalho, aqu i. permanecemos.
Fraternalmente
01 ·)
POR QUE A IDADE DO M .'.SECR .'. E lO ANOS ?
02· )
POR QUE A PASSAGEM DO TERCEIRO PARA O QUARTO GRAU E REALIZADA ATRAVES DO NUMERO 3 l'.! ?
03· )
O DELTA EXPRESSA A TRiplICE MANIFESTAÇÃO DA LEI OU PRINCiPIO UNIVERSAL. COMENTE ESSA AFIRMATIVA.
04·)
O 3'. GRAU NOS ENSINA QUE TODO MESTRE PERDIDO PODE ENCONTRARSE NOVAMENTE ENTRE O ESQ.'. E O COMP .'. COMENTE ESSA AFIRMATIVA.
05-)
O QUE REPRESENTA O SEPULCRO DO GR.'.ARQ.'. DO TEMPLO?
06-)
A QUE HORAS SE ABRE E FECHA A LOJ.'. DE M :.SECR:. ? POR QUE?
07·)
COMO RELACIONAMOS O CORAÇÃO MISTERIOSO QUE O M:.SECR .'. TEM QUE BUSCAR E ENCONTRAR NA TUMBA DO GR:.ARQ.'. DO TEMPLO ?
08-)
QUAL E A LIGAÇÃO ESOTERICA ENTRE AS PIRÃMIDES EGiPCIAS E O SEPULCRO DO GR :. ARQ DO TEMPLO?
09- )
O QUE REPRESENTA A MORTE E SEUS SíMBOLOS NA MAÇONARIA?
- 58·
10-)
OS ~UATRO PONTOS ~UE CAR ACTERIZAM O M:.SECR :. SÃO RESUM IDOS EM UM OUADRINÔMIO: SABER - OUERER - OU SAR - CALAR. COMENTE ESSA AFIRMATIVA.
11-)
COMO PODEMOS ENTENDER, SIMBOLICAMENTE, O SABER?
12-)
POR ~UE TODA VERDADEIRA CIÊNCIA OU CONHECIMENTO DEVE_E XPRES SAR-SE EM TERMOS MATEMÁTICOS?
13-)
COMO RELACIONAMOS O PROBLEMA DO CíRCULO E A SUA QUADRATURA COM A REALIDADE CENTRAL E A ILUSÃO PERIFERICA ?
14-)
O QUE SIMBOLIZA O MARFIM ?
15-)
O QUE É A VIDA?
16-)
O OU E, SIMBOLICAMENTE, REPRESENTA A COROA DE LOUROS E OLI VEIRA?
17-)
COMO ENTENDEIS O CERIMONIAL DO REAVIVAMENTO DAS LUZES DO CANDELABRO DE SETE VELAS?
- 59 -
18-)
POR QUE DEVEMOS APERFEIÇOAR-NOS ATRAVES DA REGENERAÇÃO IN DIVIDUAL OU COLETI VA?
19-)
OUAL E O PRIMEIRO DEVER DO M.·.SECR:. E COMO ELE SE MANI FESTA?
20-)
COMO COMPREENDE IS A PRIMEIRA VIAGEM INICIÃTI CA DO 49 . GRAU?
21-)
QUAL E A FINALI DADE PRINCIPAL DE UMA AUG. ·. LOJ _·. DE PERF :. ?
22-)
COMO O EspiRITO HUMANO PODE SER LIBERTADO?
23-)
PARA QUE, NO VOSSO ENTENDER , É USADO RITUALlSTICAMENTE EM UMA AUG:.LOJ:.DE PERF:. ?
24-)
O QU E PO DE IS DIZER SOBRE O VERBO?
25- )
O QUE REPRE SEN TA O OLHO GRAVADO NO PAINEL DA LOJ :. ?
26-)
COMO PODEMOS VIS LUMBRAR A UNIDADE INTERIOR INICIÁTI CA ?
- 60 -
O
PERFUME
27-)
O QUE INDICA O SEGUNDO TERNÁRIO DA ÁRVORE DOS "SEPHIROTH" ?
28-)
QUAL E COMO O ILUM :. IR :. ENTENDE A BASE DA FILOSOFIA INI CIÁTICA DO M:.SECR:. ?
29-)
QUAL É A IMAGEM NATURAL DO INEFÁVEL E DO INDEFINivEL ?
30-)
QUAL E COMO O ILUM :.I R :. ENTENDE A EXPRESSÃO GEOMÉTRICA DA IDADE DO M:.SECR:. ?
31-)
O QUE SIMBOLIZA O OVO ÁURICO?
32-)
COMO PODEIS REPRESENTAR O PRIMEIRO DIA DA CRIAÇÃO DA VIDA?
33-)
COMO ENTENDEIS A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO "LlNGAM YONI'" ?
34-)
O QUE É A "CONJUNÇÃO DE "SHIVA" COM "SHAKTI" ?
35-)
O QUE É "CHAKRA"?
'-'= ' : : =:.
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- 61 .
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EA
36-)
COMO ENTENDEIS E QUAL DO SER?
37-)
COMO PODEREMOS ABRIR. INDI VIDUALMENTE. O OLHO DE "DANGAM" OU DE "SHIVA" ?
38-)
O QUE REPRESENTA PARA O M :.SECR :. O PONTO EXISTENTE NA lETRA I MINUSCUlA?
39-)
A LINHA DENTRO POR QUE?
40-)
QUAL
41-)
POR QUE O M :.SECR :. NECESSITA DOMINAR SUA FilOSOFIA INICIÁTICA?
42-)
O CONHECIMENTO ESPECULATIVO EO PRINCíPIO E O FUNDAMENTO DE TODA ATIVIDADE OU REALIZAÇÃO OPERATIVA. POR QUE ?
43-)
COMO PODEMOS REPRE SENTAR OS DOIS ASPECTOS DA DIVIN DADE?
44-)
COMO O M : .SEC R: . PODE ENTENDER O NADA?
"'''-
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REPRESENTAÇÃO POSITI VA OU
DO CíRCULO
E UM
ATIVA
SíMBOLO MUITO IMPORTANTE .
E O PRINCíPIO CABALíSTICO DA SABEDORIA ?
- 62-
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:...,...."::-~~.."..-.,,.=
E A ORIGEM
45-)
QUAL
DO FALlCISMO?
46-)
O QUE QUER DIZER "KUNDALlNI" E O QUE REPRE SENTA ?
47-)
COMO O ILUM:.IR.·. ENTENDE A NUM ERO 1 ?
48-)
O QUE REPRESENTA O SiMBOLO"
- 63-
DIFERENÇA ENTRE A UN IDADE E O
"?